edição 111 - Balcão Automotivo
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edição 111 - Balcão Automotivo
Sedãs médios PáG. 30 Para despertarem a atenção do importante consumidor deste setor, Corolla, Fluence e Jetta passaram por modificações de estrutura, estéticas e conteúdo. Missão Las Vegas n o111 | Ano x | DEZEMBRO DE 2015 | R$ 6 ,00 | www.balcaoautomotivo.com.br | Com o objetivo de proporcionar novas experiências e aprendizado aos participantes, cidade recebeu o grupo empresarial formado pelo Sincopeças-SP. PáG. 8 Um ano de oportunidades e profissionalização O cenário adverso da economia faz com que empresas da cadeia de reposição repensem o seu negócio. A queda nas vendas de veículos novos afetará o crescimento da frota nos anos seguintes, que mesmo assim crescerá e puxará a demanda por peças no mercado de reposição nos próximos anos. PáG. 14 3 Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson ANO X - Nº 111 - DEZEMBRO DE 2015 www.balcaoautomotivo.com.br Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha ([email protected]) Redação Simone Kühl ([email protected]) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs/ Edison Ragassi Departamento de Arte ([email protected]) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira ([email protected]) Assistente de Arte - Juan Castellanos Departamento de Audiovisual Vanderlei Vicário ([email protected]) Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta Departamento Comercial ([email protected]) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson ([email protected]) Executivo de Contas Richard Fabro Faria ([email protected]) Marketing / Distribuição ([email protected]) Internet ([email protected]) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá ([email protected]) Financeiro ([email protected]) Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia ([email protected]) Assistente Administrativa Stéphany Lisboa ([email protected]) Impressão Coan Gráfica Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375 Tiragem: 20 mil exemplares Editorial dezEMbrO de 2015 / edição 111 Janela de oportunidades Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação S egundo nosso entrevistado da reportagem de capa desta edição, Martin Bodewig, diretor da Roland Berger, a queda nas vendas de veículos novos irá afetar o crescimento da frota nos próximos anos, que, aliás, será um pouco menor que estimada no estudo apresentado pela consultoria na última Automec, mas mesmo assim ainda irá aumentar e este crescimento será o motor do mercado de reposição nos próximos anos, puxando a demanda por peças. Por outro lado, Martin acredita que 2016 será um ano em que o consumidor estará mais cauteloso, que buscará itens mais econômicos ou irá fazer somente o serviço absolutamente necessário, ao contrário dos anos de 2013 e 2014, em que o consumidor fez mais manutenção preventiva. Mesmo diante deste cenário econômico, ele diz que não haverá queda na reposição e há uma tendência de profissionalização. Para celebrar mais um ano, a Josecar Distribuidora de Autopeças realizou a 6ª edição de sua tradicional festa, no dia 6 de dezembro, no Recanto Serra do Japi, em Jundiaí (SP), reunindo 760 pessoas, entre clientes e colaboradores. Também: na seção De balcão, uma pergunta: você está preparado para 2016? Para alavancar a carreira no próximo ano, especialista destaca três diferenciais: ambição, autoconfiança e audácia. Entre os dias 1º e 6 de novembro, a cidade de Las Vegas, em Nevada, recebeu a Missão Empresarial do Sincopeças-SP, com o objetivo de proporcionar novas experiências e aprendizado aos participantes. O roteiro da viagem incluiu visitas a grandes redes de varejo como Pep Boys, Napa, Autozone e O’Reilly; oficinas mecânicas; às feiras AAPEX e Sema Show, além de passeios turísticos. Corolla, Fluence e Jetta passaram por modificações de estrutura, estéticas e conteúdo para chamar a atenção do importante consumidor deste segmento. Ainda: a mudança do Cobalt. Chevrolet promove modificações visuais no sedã compacto, inclui o OnStar, MyLink de segunda geração e a arquitetura permanece a mesma. A Vito, a nova van da Mercedes-Benz , com três versões para carga e passageiro, motor flex e diesel, e PBT de 3.050 kg. No dia 5 de dezembro a Ford realizou a grande final do GP Motorcraft 2015, no SENAI do Ipiranga, em São Paulo, reunindo centenas de profissionais do setor, entre reparadores, Sindirepas, parceiros, distribuidores e professores da Instituição. Este ano o programa bateu o recorde com o número de 9.400 inscritos de todo o País. O grande vencedor da prova foi Cláudio de Oliveira Carvalho, de Vacaria, Rio Grande do Sul. Boas Festas e até ano que vem! O Editor Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes. Destaques da edição PáG. 37 Cobalt PáG. 34 PáG. 42 PREMIATTA EDITORA LTDA Tel (11): 5677.7773 ou 5084-1090 [email protected] Jornal Balcão Automotivo Rua Engenheiro Jorge Oliva, 111 - Térreo CEP 04362-060 - Vila Mascote - São Paulo - SP Josecar Para encerrar mais um ano, empresa realiza a 6ª edição de sua tradicional festa, no dia 6 de dezembro, no Recanto Serra do Japi, em Jundiaí (SP), reunindo 760 convidados. Vito Com três versões para carga e passageiro, motor flex e diesel, a nova van da Mercedes-Benz tem PBT de 3.050 kg e pode ser dirigida por motoristas com carteira B. Chevrolet promove modificações visuais no sedã compacto, inclui o OnStar, MyLink de segunda geração e a arquitetura permanece a mesma. PáG. 46 Estética automotiva Com o propósito de incentivar e promover ainda mais iniciativas no quesito profissionalização, CTRA realiza treinamento reunindo 22 profissionais da área. 4 economia e gestão dezEMbrO de 2015 / edição 111 Ora, o PIB... Por: Fauzi Timaco Jorge* | Foto: Divulgação P olíticas econômicas são traçadas com base em elementos sólidos de análise. Os Institutos, entidades e órgãos que apoiam tais decisões e que fornecem dados e mesmo sugestões de procedimentos são dotados de recursos humanos e materiais para isso. IPEA, IBGE, Bacen, Ministérios e Autarquias realizam periódica e sistematicamente análises de cunho estrutural e conjuntural, com o apoio de entidades como as Federações de Indústria, Federações de Comércio, Escolas como FGV, Unicamp, USP e tantas outras empenhadas em uma participação ativa no processo de crescimento e desenvolvimento econômico. A produtividade é o elemento essencial neste processo. Isso passa, sim, pela eficiência e, sobretudo, eficácia e efetividade operacional. Não basta “fazer bem”. É preciso estabelecer metas claras e, aí sim, comparar o que se fez bem com o que se precisaria fazer bem. Sobre o processo de industrialização de nossas commodities [mercadorias] é tudo uma questão de soberania. Ao oferecer a opção de sobretaxa à importação de suco de laranja que não fosse para industrialização no território americano, o Governo dos EUA se vincula ao esforço de competitividade do produto daquele próprio país, ante os insumos importados. Com isso, obrigado por tanta gentileza, a indústria extrativa brasileira transporta o suco “a granel” para sua subsidiária naquele território norte–americano e, ali, industrializa o suco de laranja brasileiro, colocando–o na caixinha. Onde ficou o maior valor agregado, na forma de empregos, investimentos em bens de capital e mesmo geração de lucro? Lá, no território norte–americano. Por vezes, a radicalização encontra sua razão de ser. Proibir a exportação de commodities é uma coisa; radicalizar na possibilidade de incentivos à industrialização local é outra. Dotar o país de taxa de câmbio coerente com a preservação do poder aquisitivo da relação de trocas entre as moedas é um primeiro passo. Uma simples tributação que sirva de inibidora de exportação de riquezas fundamentais – e não meros excedentes, como apregoam alguns desavisados – já seria um bom começo. Da mesma forma, uma barreira alfandegária para produtos acabados e favorecimento de importação de partes, peças e componentes é outra forma de promoção de valor agregado em solo tupiniquim. No fundo, você, caro leitor, já notou que é uma questão de soberania? Um aspecto da maior importância relacionado à microeconomia diz respeito à estrutura de mercado. A que predomina nos dias de hoje com ares de universalização é o oligopólio, em que uma pequena quantidade de ofertantes disponibiliza produtos e serviços para uma grande quantidade de demandantes. Desta intensificação decorrem movimentos de concentração de oferta e mesmo a formação de cartéis, que insistem em contornar os regimentos legais e a eles se sobreporem. No Brasil, o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica vem exercendo, a duras penas, um papel de defesa da concorrência e penalizando rigorosamente empresas e indivíduos, como registra nossa história recente. O que não se pode, neste regime capitalista, é afrontar o espírito animal que habita o indivíduo disposto a correr riscos para a obtenção de prestígio, poder, lucros e outros que tais. É daí que decorre a competitividade, elemento vital para o funcionamento do mercado, enquanto regulador da atividade econômica. Vejamos, agora, de que maneira o resultado destes esforços empresariais repercutem sobre a economia. Existem três formas de mensuração da atividade econômica. A primeira delas é a visão da Renda. A remuneração pelos fatores de produção – salários, juros, lucros e aluguéis – constitui uma forma de medir o tamanho de uma economia. A segunda maneira diz respeito à Produção. Refere-se ao suprimento de bens e serviços aos indivíduos e também às empresas, na forma do investimento para reposição do parque industrial e operacional. Finalmente, haverá ainda, para uma contraposição aos dois elementos estimados anteriormente, uma terceira visão: a do Dispêndio, ou Despesa. Tudo o que os indivíduos, as empresas e o Governo gastam é medido e comparado com os demais indicadores, ou seja, com a Renda e com a Produção. Dado que é um fluxo com entradas e saídas, a suposição principal é a de que não exista formação de estoques de forma exagerada, entre um período e outro. Um aspecto relevante na mensuração da atividade econômica diz respeito ao fato de que ela se processa com base em valor adicionado, ou seja, na exclusão do valor das compras e consideração unicamente do valor que foi adicionado no processo produtivo e operacional. Algum dia, com uma base operacional consolidada em aplicativos que possam registrar todas as entradas e todas as saídas de recursos das organizações, tudo ficará muito mais fácil. Teremos a possibilidade de mensurar a atividade econômica em tempo real, ou seja, a qualquer momento, dada a integração dos elementos que oficializam tais entradas e saídas. “Mas... E aqueles que não emitem Notas Fiscais?”. “E os que não emitem recibo quando prestam algum serviço?”. “E os que trabalham e recebem ‘por fora’?”. Estes constituem a “economia oculta” ou “economia informal”. Mesmo existindo estas três formas diferentes de mensuração da atividade econômica, há que se ter noção de tais vazamentos, ou seja, de elementos que estão fora do processo convencional de relacionamento entre as partes envolvidas. Deu pra sentir a tremenda xaropada quando alguém se dispõe a evidenciar, com meses e até mesmo anos de antecedência, qual será o comportamento da Produção Nacional, de onde decorrem os PIBs, PNBs, Renda Nacional e outros que tais? Quando o município de Arapiraca-AL – de infeliz memória para os palmeirenses, diga-se de passagem – tem sua produção e renda locais apresentando uma evolução de 16% ao ano em média, interessa ao povo que lá mora saber que o PIB brasileiro deste ano será 3% menor do que o que aconteceu no ano imediatamente anterior? Até onde os esforços locais de produção e geração de renda devam ser sobrepujados por intenções e ilações de cunho nacional eivadas de viés político? Em sã consciência, ninguém se atreveria a utilizar este tipo de informação se ela não fosse balizada, ou seja, garantida por alguma entidade fidedigna. Cruel, mesmo, é espalhar boatos pelas redes sociais de que a evolução do PIB em determinado ano, quando muito positiva, é balela. E que o decréscimo do PIB no ano corrente é pura verdade, provocando contração da demanda por uma questão de expectativa. A economia tem muito disso: a expectativa provoca variações substantivas para cima ou para baixo nos preços futuros, na quantidade demandada, no volume de investimento e até mesmo na demanda por remédios e... Na demanda por flores! Foi o que aconteceu com a “A Mania das Tulipas”, na Holanda medieval, em que houve um vertiginoso crescimento dos preços deste produto, provocado por uma pura e simples expectativa de demanda! É fato incontestável a mudança no panorama econômico brasileiro dos últimos anos: crescimento do salário real, mudança do perfil de renda de milhões de brasileiros, acesso à educação formal – sobretudo cursos superiores, mas ainda um sonho para 78 de cada 100 matriculados no ensino fundamental, ou seja, apenas 22 de cada 100 chegam aos bancos da universidade –, consolidação das instituições político–legais, ampla disponibilização de recursos financeiros para Pesquisa & Desenvolvimento, financiamento para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos destinados à produção e transporte de cargas via BNDES, financiamento para aquisição de moradia e bens de consumo duráveis e outros programas. Do ponto de vista econômico, o Bolsa Família implica em um efeito multiplicador da renda colossal em determinados bolsões de miséria, constituindo verdadeiro investimento, ao invés de mera assistência social. Porque o que se gasta com o programa contribui para a arrecadação tributária num segundo, terceiro e infinitos momentos que, de per si [por si só] significa uma recuperação do que se gastou de forma acentuada,para todas as esferas de governo,ou seja,governos municipais, estaduais e união, que absorvem mais de um terço de tudo o que se gasta neste país, na forma de tributos sobre a base consumo – muito além do razoável –, sobre a base renda – muito aquém do que poderia e deveria ser –, sobre a propriedade de boa parte dos ativos pessoais – com certas disposições transitórias à espera de definição desde 1988 – e também sobre o uso de certas externalidades positivas proporcionadas pelo poder público. *Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo e-mail [email protected] 8 8 dezEMbrO de 2015 / edição 111 dezEMbrO de 2015 / edição 111 mercado Missão Las Vegas Redes de varejo, profissionais bem preparados e experiência marcante de consumo são os principais diferenciais do mercado americano Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação E ntre os dias 1º e 6 de novembro, a cidade de Las Vegas, do estado americano de Nevada, foi a escolhida para mais uma Missão Empresarial do Sincopeças, com o objetivo de proporcionar novas experiências e um novo aprendizado aos participantes. O roteiro da viagem incluiu visitas a grandes redes de varejo como Pep Boys, Napa, Autozone e O’Reilly; oficinas mecânicas; às feiras AAPEX (no Pavilhão de exposições do Hotel Venetian) e Sema Show (no Centro de Convenções de Las Vegas), além de passeios turísticos. Proposta do Sincopeças-SP De acordo com Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, com as missões empresariais, a entidade visa colocar em contato o varejista com um novo setor, tendências e oportunidades de negócios. “Este ano, com a missão Las Vegas, os profissionais puderam conhecer mercados mais avançados, novas tecnologias e processos”. Carla Loretta Norcia, assessora de Comunicação e Marketing do Sincopeças-SP, emenda: “O objetivo é simples, oferecer a chance para o associado viver uma nova experiência no segmento dele, aprender e trazer para o seu negócio. Nesse contexto, a Missão Empresarial pode ser para qualquer lugar do mundo ou dentro do Brasil, sempre com a proposta de garantir o conhecimento e identificar ações que possam ser utilizadas no dia a dia em todas as áreas do negócio”. E, segundo Norcia, esse é um dos pilares do Sincopeças, promover boas experiências no varejo através de mais conteúdo, acompanhando sempre as novidades e trazendo soluções para melhorar ainda mais o setor. “E as Missões não param por aí”, frisa. “Em abril, realizaremos outra viagem para Berlim, na Alemanha, em um evento de reciclagem automotiva, e temos outros projetos já agendados para 2016 e 2017”, adianta. Visita às feiras Na visita à AAPEX, feira voltada para a área de motores, as indústrias, distribuidores, lojistas e profissionais de serviços automotivos tiveram acesso às mais importantes tecnologias e tendências para se manterem competitivas em seu negócio. La Tôrre comenta que o evento contou com uma presença muito marcante de empresas não só dos Estados Unidos, mas da Ásia e da América Central. E na Sema Show, considerado o maior evento de carros tunados, foram apresentados acessórios de última geração e carros preparados com diversos conceitos e tendências. “Este mercado é bastante atraente para os americanos, existe um público muito grande, e isto nos traz mais que uma relação de negócios, mas uma experiência para quem gosta de automóveis”, reflete o presidente da entidade. Para Norcia, a visita foi surpreendente. “É impressionante ver o que é possível ser feito no quesito de transformação de carros, foi incrível, além disso, também é possível fazer muitos negócios”, completa. Principais diferenças no mercado Com um mercado basicamente voltado para as redes de varejo, de La Tôrre ressalta que a economia americana vive um crescimento consistente e sustentável e os varejos têm acompanhado esse período. “Eu particularmente Empresários participam da Missão Las Vegas entre os dias 1º e 6 de novembro em Houston, Texas, visitei lojas independentes mais firmes, com um bom fluxo de clientes; e as oficinas independentes dessa cidade apresentam um perfil bastante parecido com o que temos no Brasil”, pontua. Entre os diferencias no varejo de Las Vegas, o presidente do Sincopeças-SP destaca a variedade dos itens disponibilizados nas prateleiras e gôndolas, desde um pequeno aromatizante até equipamentos e acessórios para celulares. “Principalmente para o uso do celular no automóvel,e também drones de diversos modelos, tudo isso ofertado dentro de autopeça. Esse fato foi muito marcante, pois eles possibilitam uma experiência agradável de consumo, e através da Missão os profissionais puderam vivenciar e entender mais esse conceito”. Norcia aponta o aprendizado realizado em cada rede de varejo. “Conversamos com os empresários e conseguimos entender como funcionava cada detalhe, desde a fachada, treinamento, logística, reciclagem de produtos, atendimento ao cliente, até os modelos de gestão, inclusive notamos que muitas lojas possuem serviços de aplicação de produtos”, conta. “Também vimos outras características, como a harmonia entre a venda online e a venda no balcão, a tendência da frota americana que está ficando mais europeia em relação aos últimos 10 anos, o distribuidor estar indo mais para o varejo e a relevância do segmento de acessórios”, complementa. E um dos fatores que distinguem o mercado americano do brasileiro é a preparação do profissional. “Para um vendedor assumir a linha de frente de uma loja, ele precisa passar por todos os departamentos e entender todo o funcionamento, então ao falar com qualquer funcionário você pode ver que ele está pronto para responder todas as perguntas, o treinamento é o principal diferencial deles”, realça. 10 mercado dezEMbrO de 2015 / edição 111 Empresários comentam sobre os exemplos e práticas vistos na viagem Cliente mais ativo, cultura de reciclagem e varejo bem preparado Para Pedro Luiz Scopino, da Auto Mecânica Scopino, de São Paulo (SP), além de visitar as duas feiras, pôde conhecer melhor o mercado americano de peças e de oficinas mecânicas, em relação a quem fornece os produtos e organização dos estabelecimentos. “Consegui ter uma boa visão e notei que o segmento específico em Las Vegas está mais difícil, as oficinas estão sofrendo bastante, pois o próprio cliente compra as peças e sobra para a oficina apenas realizar o serviço, no entanto muitas vezes o próprio dono do carro o faz também, como trocas básicas, de filtro, velas e óleo”. Outro fato que o empresário ressaltou é a forte cultura de reciclagem na cidade. “Observei que existem muitos desmanches de veículos, e o cliente, que geralmente é quem compra as peças, tem optado muito mais por peças usadas”, enfatiza. Na análise do varejo, o modelo de negócio mais empregado é o estilo shopping de autopeças. “Claro que ainda existe o balcão, mas é mais para as peças técnicas. Um ponto que eu queria ressaltar é a produtividade deles e a improdutividade do brasileiro, pois no varejo o americano atende, explica como funciona, vende, recebe, embala e leva o cliente até a porta; enquanto que no Brasil são necessárias mais de uma pessoa para cumprir todas essas funções, eles são bem mais preparados”, afirma. mecânicas deveriam ir, o conhecimento é algo valioso e ninguém pode tirar”, finaliza. Educação, organização e conhecimento Já de acordo com Silvio Cândido, da Peghasus Powered Motors de São Paulo (SP), a experiência foi única, da organização até os contatos feitos. “Gostaria de ressaltar a educação, pois em todos os estandes os brindes ficavam em cima das prateleiras e ninguém pegava mais que um, a feira inteira com carpete, as informações claras, produtos e ferramentas que não chegam ao Brasil, empresas que também não exportam para nós, realmente foi um grande aprendizado”. Sobre as lojas de varejo ele destaca: “vimos o que temos aqui, apenas com uma diferença, eles querem vender tudo, do cheirinho a rodas esportivas, na maioria tem oficina conjugada, geralmente só tem uma ou duas peças de cada no estoque, e muitas vezes pegam direto no distribuidor ou fábrica, as entregas são raras, geralmente quem compra as peças é o cliente final não o dono da oficina, esse sim cobra o serviço no ato da execução”. Ele ainda salienta que a feira possibilitou muitas oportunidades de novos negócios até mesmo em outro ramo de atividade. “Conseguimos contatos com fornecedores que não temos no Brasil”, emenda. “E digo que, se possível, todos os donos de autopeças e oficinas Exemplos, oportunidades e muitas novidades E, para Marcos Alessandro Furlan, da Autopeças Furlan, de São José do Rio Preto (SP), que participou também da Missão para Frankfurt na Alemanha, as viagens internacionais abrem muitas portas. “Você conhece pessoas diferentes, que enxergam o mercado de uma outra forma e, conversando com elas, é possível saber o que estão fazendo e quais práticas podem ser trazidas para o seu negócio”. Em termos de feira, comparando à da Alemanha, ele pontua a oportunidade e facilidade de novos negócios que a feira americana oferece. “Percebi que muitos mecânicos trouxeram novidades para o Brasil e, para eles, em cada visita à feira é possível trazer algo diferente”. Sobre as empresas de varejo, ele também comenta a otimização do dia a dia na forma de trabalho e a forte cultura do cliente em comprar e instalar a peça. “Nesse sentido, é importante apontar que o mercado americano se coloca muito no lugar do consumidor e do mecânico para produzir uma ferramenta que facilite ainda mais o serviço de troca, existem muitos produtos na área de ferramentaria que não temos aqui”, completa. 12 mercado dezEMbrO de 2015 / edição 111 AAPEX em destaque Em visita à AAPEX, Flávio Portela, palestrante e Executivo na SK Automotive, destaca que a feira é tida como o principal evento mundial do aftermarket.“Por mais de 25 anos a Automotive Aftermarket Products Expo tem sido o principal evento global que representa a indústria de autopeças para o mercado de reposição”, informa. Para ele, um evento global deste peso, somado ao fato de poder se relacionar com os principais fabricantes mundiais, é o que leva os executivos e comparadores para Las Vegas. “Empresários de todo mundo se encontram nesta cidade ‘mágica’ para desenvolver ações globais, discutir tendências, resolver problemas comuns e fazer conexões com montadoras”. Na AAPEX, os fabricantes automotivos de peças de Flávio Portela, palestrante e Executivo na SK Automotive, em visita à AAPEX 2015 (acervo pessoal) reposição apresentaram seus novos produtos e inovações e os treinamentos realizados abordaram questões e desafios atuais que envolvem o setor automotivo, incluindo negócios, gestão de vendas, tendências tecnológicas, melhores práticas e outros grandes temas vitais para o segmento. “É notório o quanto a reposição automotiva está cada vez mais forte em todo o mundo, deixando bem claro para todos nós, que assim que a nossa economia ‘aquecer’ novamente, teremos novos e importantes ‘players’ da reposição disputando e gerando negócios em solo nacional, principalmente trazidos pelas novas montadoras que iniciam em nosso País, como: Chery, Nissan, MBB, Jeep, Land Rover, BMW, entre outras”, conclui. 14 capa dezEMbrO de 2015 / edição 111 Uma janela de oportunidades De olhos para o futuro, cenário adverso da economia faz com que empresas da cadeia de reposição repensem o seu negócio Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação N a Automec deste ano, a Roland Berger divulgou o “Estudo do Mercado Brasileiro de Reposição Automotiva”, realizado em parceria com as entidades do setor, traçando um cenário do presente e futuro do aftermarket. À época, a previsão era de um crescimento de 4,4% ao ano para este mercado, chegando em 2020 em estimados R$ 104 bilhões, incluindo impostos pagos. Pelo estudo, a frota de veículos, incluindo leves e pesados, passaria de 41,5 milhões de unidades registradas em 2014, para 42,6 milhões neste ano e, em 2020, a quase 50 milhões de veículos. 2015 está terminando, houve queda nas vendas de veículos novos, impactando um pouco as previsões. Segundo Martin Bodewig, diretor da Roland Berger, “a queda de vendas de novos veículos afeta o crescimento da frota nos próximos anos, portanto, ela será um pouco menor que estimamos no estudo. Mas mesmo assim ainda irá crescer e este crescimento será o motor do Martin Bodewig, mercado de reposição nos próximos anos, puxando a diretor da Roland Berger demanda por peças”, diz. Por outro lado, ele acredita que 2016 será um ano em que o consumidor estará mais cauteloso. “Ele buscará itens mais econômicos ou irá fazer somente o serviço absolutamente necessário, ao contrário dos anos de 2013 e 2014, em que o consumidor fez mais manutenção preventiva”, compara. Em sua análise, “mesmo diante deste cenário econômico, a princípio os números são válidos. Acreditamos no mercado de reposição, não prevemos queda, e vemos uma tendência de profissionalização. Aparentemente, algumas empresas que trabalham muito em seu portfólio de produtos e junto a clientes têm um resultado muito melhor; isto é uma janela de oportunidades”, conclui. Coordenador do GMA e conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição, Elias Mufarej diz que as projeções do estudo da entidade indicam que o faturamento nominal dos fabricantes de autopeças Elias Mufarej, coordenador do GMA para o mercado de reposição, de janeiro a agosto, foi 5% e conselheiro do Sindipeças superior ao igual período de 2014. para o mercado de reposição “Isso mostra que a reposição vem se mantendo no ritmo estimado pelo estudo da Roland Berger, que prevê crescimento para o segmento em 4,8% para os próximos anos. Cenário positivo, principalmente se comparado ao canal montadora, onde os fabricantes registraram queda de 22% do faturamento nominal este ano”, avalia. Segundo ele, com a frota em circulação aumentando nos últimos anos, é ela quem gera demanda para o mercado e com mais veículos nas ruas, aumenta também o serviço nas oficinas. “Portanto, para 2016, considerando o estudo realizado pela Roland Berger, a previsão é de reposição natural em função do Ranieri Leitão, presidente do crescimento e com o envelhecimento da frota haverá Sistema Sincopeças Assopeças estabilidade com tendência a um pequeno crescimento”. Ceará e do Sincopeças Nacional Presidente do Sincopeças Nacional e do Sistema Sincopeças Assopeças Ceará, Ranieri Leitão, comenta que até o mês de julho o mercado não apresentou queda nas vendas, cenário que se reverteu a partir de agosto. “O principal agravante é a inadimplência e devemos terminar o ano com um volume de vendas menor do que em 2014”, prevê. Em relação ao próximo ano, ele diz que ainda não há uma previsibilidade certa. “Gostaria muito de dizer que começaríamos muito bem 2016, mas eu peço cautela nesse momento. Se tivermos uma resolução do problema político já ajuda o econômico, acredito que isso acontecerá até março, e em setembro já poderemos ter uma revitalização do nosso mercado”, afirma. Do lado das indústrias, Paulo Butori, à frente do Sindipeças, diz que a reposição, que representa cerca de 18% do faturamento da indústria de autopeças, cresceu aproximadamente 5% até setembro, embora a inflação tenha neutralizado parte desse desempenho positivo. “De outubro a dezembro, nossa previsão é de estabilidade. Porém, temos de considerar que num cenário de tantas dificuldades econômicas, agravadas pela crise política que o País enfrenta, permanecer estável ou crescer um pouco é resultado bastante positivo”, avalia. Paulo Butori, Para 2016, ele comenta que o mercado de reposição presidente do Sindipeças deve ter um leve crescimento, por conta da manutenção dezEMbrO de 2015 / edição 111 15 capa Matéria de capa do carro usado em substituição à compra do veículo novo, e pelo crescimento e diversificação da frota. “Com a queda nas vendas de veículos novos, aumenta o percentual da frota com idade média de 4 ou 5 anos; faixa em que a manutenção feita no mercado independente é maior. Porém, precisamos aguardar os desdobramentos dos problemas na esfera política e econômica para ver se nossas perspectivas se manterão”, pondera. Na reparação, o presidente do Sindirepa Nacional e do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, pontua que 2015 foi um ano bom para o setor de reparação, quando comparado a 2014. “A Copa do Mundo afetou o movimento nas Antonio Fiola, presidente do oficinas, reduzindo muito o serviço naquele período. Sindirepa-SP e do Sindirepa Nacional Já este ano foi bem melhor, principalmente pelo crescimento da frota circulante nos últimos anos”, para exemplificar, ele cita a pesquisa realizada pela Cinau, com oficinas na Grande São Paulo, que registrou aumento de 11,9% este ano no movimento de serviços em relação a 2014. De acordo com ele, “a reposição sempre reage quando há queda nas vendas de veículos novos. Do total de 41,5 milhões de veículos que compõem a frota circulante brasileira, mais de 80% têm entre 4 e 15 anos de idade, justamente o período que frequentam a oficina independente. Em 2016, mais de 3,6 milhões de veículos devem sair do período de garantia de fábrica e começar a frequentar o mercado de reposição, o que é muito positivo”, estima. No varejo paulista, Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, avalia que apesar de 2015 ter sido um ano difícil, comparado a outros setores as autopeças tiveram um desempenho melhor. “Graças ao aumento da frota circulante, veículos que saem da garantia e a dificuldade para a troca do veículo usado por um novo”, atribui, acrescentando que o mercado conta com gradativo aumento de potenciais clientes, pois o consumidor deixa Francisco de La Tôrre, de frequentar as concessionárias após o fim do período presidente do Sincopeças-SP de garantia que dura, em média, dois anos. Nas palavras do executivo, as expectativas são que 2016 mantenha o ritmo, acompanhado a evolução da frota. “As dificuldades persistirão, mas é o momento de apurarmos a gestão do negócio, melhorarmos a logística de nossos estoques, prepararmos a equipe por meio de treinamento para o desafio de fazermos melhor tudo o que a empresa faz em seu dia a dia. A crise que está aí é também um momento de ajustes de nossas empresas. Quando sairmos dela, estaremos adequados para a melhoria da rentabilidade”. Da indústria à reparação, confira a seguir as análises e previsões dos players do setor. A começar pelas indústrias... “Para 2015, a divisão de Automotive Aftermarket da Bosch no Brasil estima um crescimento em torno de 7% em relação a 2014. Resultado que podemos atribuir à nossa estratégia de longo prazo e ao contínuo investimento, o que proporciona à Bosch colher os frutos das medidas implementadas nos últimos anos, como foco na melhoria da eficiência logística, constante investimento nos programas de geração de demanda na cadeia de distribuição, expansão do portfólio de produtos com foco em competitividade e lançamentos, bem como do gerenciamento dos canais de distribuição focado na capilaridade. O segmento automotivo está enfrentando os reflexos do atual cenário econômico e político no Brasil, que deverá continuar em 2016. Mesmo com o crescimento da frota, não será possível para todos os players da cadeia de distribuição acompanharem o desenvolvimento do segmento, somente os mais bem preparados sobreviverão a esta etapa”. “Apesar das incertezas políticas,da expressiva queda nos volumes de produção e vendas na indústria automobilística, e da consequente retração na economia nacional, a Fras-le prevê para o último trimestre de 2015 a manutenção dos resultados obtidos até o momento, graças às ações realizadas internamente, como melhor utilização do parque fabril e do potencial de recursos disponíveis para atender as demandas do mercado, bem como uma melhor administração de nosso portfólio de produtos. Com as unidades no exterior se consolidando nesta estratégia global, a triangulação fabril Brasil, Estados Unidos e China, e também as unidades de distribuição e escritórios regionais intensificando a aproximação com os clientes, aprimorando dessa forma os níveis de relacionamento através da presença global e atuação local, é possível acreditar em uma tendência de avanços contínuos na performance da companhia. E estamos prevendo um ano de 2016 muito parecido com o ano de 2015. Não há perspectivas de crescimento significativo”. “Apesar de 2015 ter sido um ano de ajustes no mercado financeiro do nosso País, podemos dizer que a Takao continuou crescendo. Ampliamos nossa rede de distribuição com um novo centro de distribuição nacional no Espírito Santo, e um novo CD também regional em São Paulo, e aumentamos nossa participação no mercado com presença expressiva em todas as feiras do setor. A crise para a Takao foi uma enorme oportunidade de crescer e mostrar que com foco, dedicação e qualidade podemos ir em frente, e terminamos o ano comemorando cinco anos da empresa. Com o aumento de vendas de carros usados no mercado, o mercado de reposição tornou-se o caminho lógico para um consumidor que lá na ponta teve que arrumar seu carro com investimentos menores do que um carro novo. Para 2016, o mercado espera um crescimento expressivo na venda de carros usados e as empresas que estiverem prontas para atender esta demanda sairão ganhando”. Carlos Alberto Barbosa, diretor de Vendas da Divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch Brasil Paulo Barbosa Gomes, diretor Comercial do Mercado de Reposição da Fras-le Cassiano Braccialli, diretor Executivo da Takao 16 capa dezEMbrO de 2015 / edição 111 “Mesmo com toda a dificuldade do mercado,com queda de vendas de veículos novos, o mercado de reposição não sofreu pela crise que estamos passando. A NGK, em função do nosso reforço de portfólio, o lançamento de bobina de ignição para completar a nossa linha como especialista de sistema de ignição, e também de vela incandescente para motores a diesel, reforçou o seu portfólio em relação à sua linha tradicional. Devemos terminar o ano calendário de 2015 com um crescimento médio de 3% em volume de vendas. Já o próximo ano está condicionado ao que irá ocorrer com a parte política. A incerteza, infelizmente, terá consequência na economia do País. Porém, baseado no histórico de vendas de veículos novos em anos anteriores, este parque ainda vai continuar entrando no mercado de reposição”. “Para uma melhor análise, vou dividir a TMD do Brasil em duas áreas distintas: na de mercado de equipamento original, 2015 está sendo um ano muito difícil com retração de mais de 25% nos volumes de vendas, diretamente impactados pela retração da economia e consequente queda nos volumes de vendas de carros novos. Já no mercado de reposição, embora com dificuldade para atingir os valores orçados para este ano, a comparação com 2014 projeta um crescimento de aproximadamente 15%, resultante da maior manutenção do parque circulante, uma vez que não está sendo substituído por veículos novos, assim como pelo aumento das exportações. Quando olhamos a empresa de forma consolidada, o crescimento em 2015 está estimado em 6%. Já 2016 será um ano de muitos desafios e provavelmente muito difícil no primeiro semestre. Embora a perspectiva não seja positiva para o próximo ano, entendemos que novas oportunidades possam surgir no segundo semestre”. “O ano foi parecido com 2014 em termos de faturamento, porém os volumes físicos ficaram levemente para baixo. Mas tivemos outros resultados importantes, como por exemplo, 5% do nosso faturamento foram de novos produtos lançados com menos de dois anos, com destaque para as linhas de cubos de roda e bandejas. E a Affinia desenvolveu um planejamento de trabalho em longo prazo que envolve maior cobertura da frota, considerando as linhas existentes, e lançamentos de novas linhas, visando melhor atender o mercado, considerando cada plataforma de serviços. Para o nosso negócio, 2016 será um ano promissor e um divisor de águas, com a consolidação das novas linhas lançadas em 2014/2015 e lançamentos previstos para 2016 da Nakata e Spicer. Além disso, devido ao cenário econômico (dólar e taxa de juros em alta), quem tem marca consolidada e estrutura para atender o mercado estará mais preparado para enfrentar esse momento complexo e desfavorável”. “Certamente 2015 foi um ano desafiador e bem difícil para todo o setor. Para a Schaeffler não foi diferente, mas temos conseguido manter a sustentabilidade dos nossos negócios e nos adaptar às demandas do mercado. Somos uma empresa global, presente em cerca de 50 países, o que nos permite fazer negócios intercompany, pois há países que estão indo muito bem e precisam que forneçamos produtos para eles, e o nosso aftermarket também colabora para os nossos resultados, afinal no Brasil temos uma frota circulante de cerca de 41,5 milhões de veículos na rua e eles precisam de manutenção. Para o próximo ano, na economia geral, sabemos que o cenário não vai ser muito melhor que em 2015, mas já estamos entrando no novo ano sabendo disso, preparados para esse tempo difícil. Para o aftermarket, vejo que temos bastante oportunidade, diante do número de veículos que circulam no País”. “Embora 2015 tenha sido de altos e baixos em todos os mercados, a Ampri terminará o ano com um crescimento de 14%, o que nos fortaleceu em meio à crise. Este resultado se deve à ampliação do portfólio e às novas alianças que foram acordadas. Em termos de crescimento e consolidação da marca, 2015 foi melhor que o ano anterior. Além de expandirmos o portfólio de produtos, foi um momento em que não pausamos o trabalho de marketing na marca, o que tem nos ajudado a consolidar ainda mais a marca. Também foi um ano em que as empresas buscaram se reinventar, atiçando a criatividade em ações de fidelização ao cliente tanto na ponta, varejo e cliente final, como o próprio atacadista, e nós tivemos que procurar alternativas para continuar atendendo com excelência nossos clientes melhorando os custos. A frota brasileira supera a marca de 42 milhões de veículos, o que consequentemente impactará no aftermarket. Em 2016 teremos muitas oportunidades”. “Os números de 2015 foram de acordo com o planejado, cumprimos todos os objetivos e expectativas. Ano em que fizemos grandes investimentos em desenvolvimento de produtos, novas tecnologias e lançamos duas novas linhas: a do sensor de nível de combustível e o inovador refil para o pedal do acelerador. E com a queda nas vendas de veículos novos, o mercado de aftermarket reagiu de forma positiva e orgânica em relação às nossas linhas de produtos. Estamos otimistas para 2016, pois devido ao cenário econômico do País, nossos produtos por serem nacionais estarão ainda mais competitivos”. Edson Miyazaki, diretor Comercial da NGK do Brasil Marcoabel Moreira, diretor Geral da TMD Cobreq Sérgio Montagnoli, diretor de Vendas e Marketing da Affinia Rubens Campos, vice-presidente Sênior Aftermarket Automotivo da Schaeffler América do Sul Jane de Castro, gerente de Marketing da Ampri Higor Mattos, coordenador de Marketing da DS Schiavetto 18 capa dezEMbrO de 2015 / edição 111 “Ao longo de 2015 nós nos mantivemos estáveis, apesar da retração do mercado, e com boas perspectivas para o próximo ano. O mercado de reposição ainda continua aquecido, pois o segmento automobilístico continua em níveis do ano anterior, somando as vendas de veículos usados. E a crise econômica freou a compra de veículos zeros, o que aumentou a demanda na manutenção dos seminovos e usados. Com isso, a procura por produtos de alta qualidade que auxiliam na conservação e desempenho do motor fez com que a Motul tivesse sua fatia garantida no mercado. Acreditamos que 2016 será um ano com ambiente econômico mais claro para as vendas e negócios, devido aos grandes eventos que ocorrerão no ano, como a MotoGP na Argentina, onde somos patrocinadores do evento, e com resoluções no ambiente político e econômico que permitirão melhor performance”. “Este ano de 2015 com muito esforço e trabalho, conseguimos um excelente resultado com crescimento de 30%. Os principais fatores que contribuíram para este crescimento foram a ampliação de itens novos em diversas linhas de produtos, estar presente fortemente juntos aos clientes dando suporte rapidamente, e produção sem faltas em estoque. As principais oportunidades para o mercado de reposição este ano foi a diminuição da venda de veículos novos para o aumento das vendas de veículos seminovos e da manutenção preventiva e corretiva executada nos veículos usados. As expectativas para 2016 são desafiadoras, visto a atual situação política brasileira. Temos em vista que teremos que superar ainda mais os resultados de 2015, será um ano de muitas conquistas mas também de muitos desafios. O que temos que fazer é trabalhar com os pés no chão”. “O ano da Dayco vai de março a fevereiro, portanto ainda não o encerramos, mas posso adiantar que os objetivos estão de acordo com as metas, apesar do ano difícil, pela força da marca que tem a preferência dos mecânicos e o portfólio de produtos que é bem amplo, somados a uma equipe de mais de 20 pessoas em todo o Brasil, oferecendo soluções a todos os participantes da cadeia automotiva. 2015 foi melhor que o ano anterior, pois implementamos uma nova estratégia, bem como uma nova gestão para a toda América do Sul, que tem se mostrado acertada e vencedora. Esperamos para 2016 um ano de início de recuperação da economia, a partir do segundo semestre, quando as decisões na área política começarem a ser tomadas”. “Diante do cenário econômico, o mercado de reposição, especificamente o de veículos leves, sofreu menos que os demais setores. Para o segmento de pesados os desafios foram maiores, pois menos caminhões circulando com o desaquecimento da economia, há menos manutenção. Em relação a 2016 há muitas coisas acontecendo no cenário macroeconômico, o que dificulta fazermos uma previsão exata para a reposição, até porque todas feitas em 2014 para 2015 não se confirmaram.A única certeza que temos é o cuidado necessário com os custos internos de cada empresa, e se o mercado seguir a tendência dos últimos cinco meses, ele será morno em 2016. Há mais veículos nas ruas, mas se o consumidor não tem dinheiro no bolso, não há muito o que fazer. Não vejo um cenário muito diferente em 2016. Porém, caso haja mudança no cenário político, o mercado deve ter alguma melhora”. “Nós tivemos alguns desafios em 2015, mas também bons resultados. Pudemos perceber um crescimento maior em algumas linhas e queda em outras, entretanto, mesmo sendo um ano com um cenário econômico desfavorável, mudamos a forma de encarar tudo isso e focamos nas metas e objetivos que havíamos estabelecido e conseguimos grandes resultados. Com a queda de vendas de veículos novos e o crescimento do mercado de usados, o aftermarket ganhou mais espaço com as manutenções que fazem parte do ciclo de qualquer veículo, beneficiando os distribuidores, lojistas e oficinas do segmento. 2016 também será um ano desafiador e teremos que ter uma gestão diferenciada para alcançar as novas metas propostas. É um ano marcante na história da Eletropar e esperamos manter o embalo nas linhas que crescemos e retomar as que tiveram queda. Mesmo com os desafios que virão, continuamos com a mesma ideia de vislumbrar as oportunidades, manter nossas ações de Marketing e Vendas para buscarmos o crescimento esperado e estamos otimistas quanto a isso”. “Em 2015 nós tivemos um pequeno crescimento no faturamento. Para nós importadores foi um ano de grandes dificuldades com a variação constante da taxa cambial, o que nos forçou a reajustar os preços. A confiança dos agentes econômicos está em níveis muito baixos, fazendo com que os clientes não invistam em estoque. Também neste ano de crise, a Isapa se mostrou um parceiro confiável para os nossos clientes com campanhas de incentivos a vendas, palestras comerciais e, principalmente, mantendo as importações estáveis, ampliando as linhas de produtos. Para 2016, não vemos perspectivas de crescimento de mercado, no entanto, continuaremos investindo no relacionamento com o cliente com as campanhas de vendas e em nossa equipe de vendas (representantes/televendas). Continuaremos mais fortes com nossa política de expansão das linhas de produtos”. Pedro Gurgel, diretor Geral Brasil e América do Sul da Motul Rodrigo Manzini, gerente Comercial da Valclei Silvio Ricardo Alencar de Almeida, diretor Comercial para América do Sul da Dayco Gerson Prado, diretor Comercial da SK Automotive Décio Bubiniak, diretor Comercial da Eletropar Autopeças Roland Setton, diretor da Isapa 20 capa dezEMbrO de 2015 / edição 111 “Apesar de 2015 ser um ano em que a economia esteve o tempo todo em turbulência (inflação, alta do dólar, política, instabilidade econômica), nós conseguimos fechar com crescimento razoável. Os principais fatores que contribuíram para este resultado foram: investimentos em mão de obra e em estoque, com novas marcas e maiores quantidades, melhoria nas negociações com fornecedores, maior exigência em relação a crédito visando diminuir o índice de inadimplência e cobrança de devedores feita de maneira mais acirrada. Acho que a crise foi a maior oportunidade que tivemos, enquanto muitos reclamavam e seguravam as negociações, nós trabalhávamos ainda mais, para fugir dela. Estamos confiantes para o próximo ano, temos que ser e sempre somos otimistas e trabalharmos duro para alcançar os resultados”. “Houve uma retração muito grande no comércio, isso comprometeu, fez com que repensássemos a questão das nossas compras, o planejamento de estoque e tivemos particularmente por aqui a abertura de mais concorrentes, comprometeu ainda mais, pois quando o movimento está retraído e entra a concorrência vai se dividir o bolo, as vendas. Tivemos de repensar algumas estratégias nossas em relação a marketing. O que observamos que temos que ficar nos reinventando, repensando os nossos negócios o tempo todo, pois um dia é diferente de outro. Foi o que buscamos em relação a esta situação. 2015 não vai deixar saudades e no próximo ano estaremos muito mais focados em nosso negócio”. “Neste ano vamos vender 22% a mais que em 2014, sem levar em conta a inflação ou 15% levando em conta a inflação. A principal oportunidade que vi neste ano foi ver muitas indústrias que vendiam mais ou apenas para as montadoras, mudarem o foco e começarem a ver o mercado de reposição como uma oportunidade para elas. A minha expectativa é que 2016 continue da forma que foi este ano: mais indústrias focando no aftermarket, a venda de carros novos ainda em baixa e, consequentemente, a venda de peças de reposição em alta. Porém, devemos ficar atentos e tomar cuidado com investimentos arriscados, pois nunca sabemos o que vem de Brasília para nos atrapalhar”. “Muitos fatores externos influenciaram diretamente o nosso negócio neste ano e muitos clientes em potencial não têm definição de como será seu planejamento, o que atrapalhou diretamente na manutenção dos veículos. O fato de os clientes terem que manter o veículo por mais um tempo ao invés de trocá-lo, possibilita maior relacionamento comercial entre a oficina e o cliente. Espero que o poder aquisitivo da população melhore em 2016, que o dinheiro circule e com isso a manutenção dos veículos aconteça com maior frequência como era para ser”. “2015 foi um ano de aprendizado, bastante difícil, muitos empresários que investiram não tiveram o retorno esperado, com exceção de algumas empresas que estão em regiões com um melhor poder aquisitivo. Mas este não é um momento de se apavorar, mas sim de refletir e repensar o seu negócio. Na questão das montadoras não estarem vendendo tanto carros é uma ilusão acharmos que mais carros nas ruas significam mais movimento nas oficinas. Está todo mundo fazendo o básico do básico e 2016 será um ano para manter o que se tem e estruturar-se”. “Visivelmente em 2015 as empresas que estavam um pouco mais organizadas no quesito cuidado com a inadimplência e que têm um fluxograma de trabalho e procedimentos de aplicação de peças e de atendimento não sofreram nada. Ao contrário, tiveram até crescimento, mas não tão expressivo. Os clientes preferiram ficar com seus veículos do que trocarem por novos, e os que saíram da garantia já estão chegando nas oficinas. Acredito que 2016 será um bom ano para a reparação, principalmente para as empresas mais organizadas. É preciso passar por uma reestruturação, desde a maneira de atendimento à questão de crédito. Reestruturação é bom para as empresas”. Alair Júnior, diretor da Jaicar Auto Peças Dionísio Gobbi, empresário do Grupo Motocap Moisés Sirvente, diretor Executivo da Jocar Alyson José Nogueira, diretor Técnico Comercial da Menno Centro Automotivo Edson Roberto de Ávila, proprietário da Mingau Automobilística Roberto Turatti (Billy), coordenador do NEA-SC, grupo que reúne cerca de 440 oficinas 22 dezEMbrO de 2015 / edição 111 premiação GP Motorcraft 2015 Ford premia melhor reparador independente de automóveis do Brasil Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação N o dia 5 de dezembro, a Ford realizou a grande final do GP Motorcraft 2015, no SENAI do Ipiranga, em São Paulo (SP), reunindo centenas de representantes do setor, entre reparadores, Sindirepas, parceiros na distribuição e professores da Instituição. Este ano, o programa bateu o recorde com o número de 9.400 inscritos de todo o País. Na primeira etapa os profissionais passaram por um prova online com 30 perguntas e os 10 finalistas com a maior quantidade de acertos no menor espaço de tempo foram classificados. Para determinar o vencedor, todos os participantes foram submetidos a uma prova prática onde demonstraram todo seu conhecimento e técnica sob a avaliação de um professor do SENAI. E o grande vencedor da prova neste ano foi Cláudio de Oliveira Carvalho, de Vacaria, Rio Grande do Sul, que realizou em menor tempo o reparo de um veículo, recebendo o título de melhor reparador independente e um automóvel 0 km, o New Fiesta Hatch. O vencedor do GP Motorcraft 2015 também foi finalista da prova no ano passado. “Percebi que se quisesse ganhar tinha de estudar muito. Foi o que fiz este ano e venci. A Motorcraft é uma marca de qualidade e a única que vem fazendo esse trabalho de aproximação com os mecânicos”, frisa. Carvalho terminou a prova em 1h31, dez minutos à frente do segundo colocado. O programa Este é o segundo ano do programa criado pela Ford em parceria com o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios – Sindirepa, SENAI, Bosch e Grupo Oficina Brasil para a valorização dos reparadores independentes, um segmento importante do mercado automotivo que conta com cerca de 200 mil profissionais. “O objetivo do GP Motorcraft é reconhecer a importância do reparador independente no mercado. Com essa e outras ações, queremos também facilitar o acesso a peças originais de reposição, por meio da linha Motorcraft e, principalmente, contribuir para a capacitação técnica desses profissionais”, diz Rodolfo Possuelo, gerente de Serviço ao Cliente da Ford. “O crescimento de mais de 68% no número de participantes comparado à primeira edição do GP Motorcraft prova o sucesso dessa iniciativa”, completa. Sobre a participação, Possuelo ressalta que as inscrições vieram de todo o Brasil. “Sabemos que as regiões sudeste e sul concentram 70% das oficinas independentes, portanto é natural que tenhamos uma inscrição maior desse público”. No entanto, ele comenta que a parceria com o Sindirepa tem promovido cada vez mais o programa e as iniciativas da Motorcraft em todas as regiões do País. Ricardo Cramer, da oficina Aires e Filhos, em Santos (SP), vencedor da edição de 2014, conta que o prêmio deu um novo impulso ao negócio da família.“Deixo como lição a mensagem que estudar é preciso sempre, seja apaixonado pelo que faz e nunca desista”. Incentivo à capacitação De acordo com Fábio Rocha, diretor do SENAI de São Paulo, estar comprometido com a capacitação faz parte dos objetivos da Instituição.“Trabalhamos com o conceito de que não temos um problema e sim um desafio, assim tratamos a educação profissional, é claro que temos dificuldades e tecnologias novas a todo instante, mas mostramos que é possível superar os desafios através da capacitação e esse projeto da Ford é muito importante neste sentido”. Ricardo Cramer, da oficina Aires e Filhos, em Santos (SP), vencedor da edição de 2014 Cláudio de Oliveira Carvalho, de Vacaria (RS), e Rodolfo Possuelo, gerente de Serviço ao Cliente da Ford Além de reconhecer e valorizar os reparadores independentes, a Ford busca um relacionamento contínuo com esse público. Mensalmente, também promove a divulgação de dicas técnicas Motorcraft no site www.reparadormotorcraft.com.br para auxiliar no trabalho desses profissionais. Motocraft no mercado Possuelo enfatiza que a Motorcraft é a divisão de peças originais da Ford e tem mais de 40 anos de existência no mundo. “As peças são utilizadas junto aos nossos distribuidores (concessionárias) e temos também distribuidores especializados, com diferentes logísticas, e que conversam diretamente com o reparador independente, estes que somam um número entre 30 a 35 e tiveram um aumento na ordem 40% nesse ambiente econômico que estamos vivendo”, pontua. Para a Ford, é muito importante que o cliente esteja satisfeito, independentemente se ele tem um veículo novo ou usado. “Buscamos essa aproximação com os reparadores para transferirmos o conhecimento, neste contexto o SENAI e o Sindirepa têm nos ajudado com um trabalho em conjunto”, comenta Guy Rodriguez, diretor de Vendas, Marketing e Serviços da Ford. “Sabemos que os reparadores independentes são a maioria, os grandes formadores de opinião, nossa estratégia é se aproximar desse público e garantir que tenham qualidade e eficiência na aplicação das peças. O GP é mais um reforço dessa estratégia que valoriza o profissional, a marca e fideliza o cliente”, finaliza o gerente de Serviço ao Cliente da montadora. Guy Rodriguez, diretor de Vendas, Marketing e Serviços da Ford, Rodolfo Possuelo (Ford) e Fábio Rocha, diretor do SENAI de São Paulo balcão automotivo / dezEMbrO de 2015 / edição 111 Aos amantes de carros mais antigos que têm dificuldade em encontrar peças de reposição, a Sabó disponibiliza para o mercado a sua nova linha de produtos: a “Série Clássicos”. Nessa linha, o colecionador pode encontrar jogos de junta com a mesma tecnologia original aplicada, aliada à segurança e qualidade tradicionais da Sabó! As peças podem ser localizadas nas lojas revendedoras dos produtos Sabó e são identificadas com um selo da “Série Clássicos” na embalagem. Magneti Marelli Aftermarket amplia portfólio da Linha Moto Com o objetivo de manter o crescimento contínuo de seu portfólio de produtos para o segmento de duas rodas, que registrou um aumento de 223% na frota nacional entre 2004 e 2014, segundo dados da Abraciclo, a Magneti Marelli Aftermarket, divisão de negócios focada no mercado de reposição de autopeças e segunda maior empresa do segmento no Brasil, anuncia o lançamento de kits de transmissão Cofap para os modelos Honda Pop 100 e Dafra Speed 150, além de bielas Magneti Marelli para a Suzuki Yes 125. CURTAS Anfavea e Fenabrave divulgam seus resultados de novembro Consumidor Mobil tem chance de concorrer a quatro supermáquinas O balanço da indústria automobilística apontou uma diminuição de 25,2% no licenciamento de autoveículos no acumulado do ano com 2,34 milhões de unidades em 2015 e 3,12 milhões no ano passado. Os dados são da Anfavea. O setor automotivo também apresentou queda de 33,8% nas vendas em novembro contra o mesmo período do ano passado. De acordo com a Fenabrave, o total de emplacamentos foi 6,38% maior que em outubro. Ao todo, foram comercializadas 311.477 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, contra as 292.791 unidades em outubro. A Mobil lança a promoção “Troca Premiada”, que dá ao consumidor a chance de concorrer a quatro supermáquinas em sorteio a ser realizado em janeiro. Ao trocar o óleo com um dos produtos participantes, o cliente ganha um código que deve ser cadastrado no site da promoção. Ao realizar o cadastro, o cliente escolhe qual veículo deseja ganhar: Toyota Corolla, Honda CB1000R, Massey Ferguson ou Mercedes-Benz Acello. MAHLE Metal Leve: realidade virtual no desenvolvimento dos seus produtos O consumidor final quando se depara com um pistão do motor do seu carro não tem a mais remota noção de todo o caminho que foi percorrido antes daquela peça ser produzida. A partir da solicitação do cliente para o desenvolvimento de componentes para um novo motor, iniciam-se no Centro Tecnológico da MAHLE Metal Leve, em Jundiaí (SP), os projetos de desenvolvimento desses componentes. Após o recebimento dos requisitos básicos desse motor, a área de engenharia de produto do Tech Center da MAHLE desenhará um pistão que respeitará todas as necessidades solicitadas pelo fabricante para essa aplicação. Laboratório Químico do IQA amplia oferta de análises em aditivo para radiador Fotos: divulgação Sabó lança linha de produtos “Série Clássicos” 26 O IQA, Instituto da Qualidade Automotiva, ampliou a oferta de análises em aditivo para radiador de veículo no Laboratório Químico do Instituto, localizado no Parque Tecnológico de Sorocaba-SP (PTS). A entidade também oferece ensaios em Arla 32 e fluidos para freios, assim como análises para diversos tipos de amostras com a perspectiva de atingir indústrias de diferentes segmentos. DPK reúne fornecedores, apresenta inovações e renova parceria para 2016 Sob o tema:“Como você se vê em 2020?”, a DPK reuniu fornecedores em um café da manhã, em que apresentou dados que mostram a consolidação do Sistema de Informação Integrado e a eficácia na operação. Os fornecedores também conheceram sua nova logomarca, que reflete a história da empresa:Velocidade, Inovação, Interatividade e Solidez. A DPK mostrou aos seus fornecedores números significativos de clientes com frequência de compras, de redução de venda perdida e aumento da média de venda diária, números que possibilitaram a abertura de uma nova distribuidora DPK, na cidade de São José do Rio Preto (SP). Delphi celebra marca de 30 milhões de bicos injetores produzidos no Brasil A Delphi realizou no dia 25/11, na fábrica de Piracicaba (SP), cerimônia para celebrar os 30 milhões de bicos injetores produzidos na unidade brasileira desde o início da década de 90. “Esta conquista está sendo celebrada pela Delphi no mundo todo. Nós temos muito orgulho de nossa história e dos funcionários que fazem parte dessa conquista”, declarou Lupércio Zanardo, diretor Adjunto de Operações da divisão Powertrain da Delphi. “A qualidade de nossos produtos é reconhecida pelo mercado e esse trabalho de excelência só é possível com a dedicação e o comprometimento de nossa equipe”, completou. Pioneer lança Media Receiver e novos CD players A Pioneer apresenta três lançamentos exclusivos. Um deles é o novo modelo de Media Receiver MVH-288BT, ideal para aqueles que abandonaram os CDs e DVDs e preferem a reprodução de músicas gravadas em dispositivos como pen-drives, iPods, iPhones e outros celulares, através das tecnologias Bluetooth e USB. As outras duas novidades são para a linha de CD Players, o DEH-X1880UB e DEH-X4880BT. balcão automotivo / dezEMbrO de 2015 / edição 111 Salão Moto Brasil 2016 movimenta mercado duas rodas e traz novidades para o Rio de Janeiro O Salão Bike Show cresceu e virou Salão Moto Brasil. 2016 começa com o tradicional evento carioca de motos. Com 80 expositores e mais de 120 marcas, esta edição reunirá expositores como a Harley Davidson, BMW, Triumph, Honda, Yamaha, Dafra, Suzuki; além de toda a cadeia produtiva do setor, apresentando os lançamentos, as novas tecnologias e facilidades para quem vive em duas rodas. O evento acontece de 28 a 31/01, no Riocentro, e pretende reunir mais de 100 mil visitantes. Mercedes-Benz promove Tech Day para demonstrar sistemas de assistência de direção Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação Encerrando o ano, a Mercedes-Benz promoveu no dia 11 de dezembro o Tech Day, para demonstrar suas tecnologias de assistência de direção relacionadas à segurança ativa e passiva para automóveis de passeio, o Classe C e GLA, como o Active Lane Keeping Assist, Active Blind Spot Assist, Collision Prevention Assist Plus, Pre-Safe® Brake com reconhecimento de pedestre e o Distronic Plus com Steering Assist. Os modelos leves utilizados durante o evento foram o Classe C e GLA, duas das principais plataformas do atual portfólio da Mercedes-Benz. A marca aproveitou a oportunidade também para mostrar que, assim como os automóveis, os caminhões também estão cada vez mais recebendo os recursos tecnológicos que garantem a segurança nas cidades e estradas. Nesse contexto, o extrapesado Actros foi apresentado para demonstrar as tecnologias, destacando o elevado nível de segurança e conforto. Um milhão de sistemas Flex Start® produzidos no Brasil Abrafiltros apresenta programa Descarte Consciente no Sincopeças-SP O presidente do Sincopeças-SP, que representa 25 mil lojas, Francisco de La Tôrre, se reuniu com a equipe da Abrafiltros - Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais para que o comércio varejista de autopeças conheça o trabalho desenvolvido pela entidade desde 2012, com o programa de Descarte Consciente dos filtros usados do óleo lubrificante automotivo, que está presente nos Estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo. Uma grande marca a se comemorar: um milhão de veículos flex fuel no mercado brasileiro já contam com o sistema Flex Start® da Bosch. Esta tecnologia proporciona mais conforto ao motorista, já que dispensa o reservatório auxiliar de gasolina em veículos bicombustíveis. Outros benefícios são desempenho e dirigibilidade, pois o Flex Start® é um sistema de gerenciamento eletrônico para aquecimento do combustível, que entra em operação na partida e também na fase fria de funcionamento do motor. A tecnologia permite que a partida do motor em baixas temperaturas, quando abastecido entre 85% e 100% com etanol, ocorra de forma precisa. Abraciclo prevê estabilização do mercado de duas rodas em 2016 Para o próximo ano, o setor espera o fim da queda do mercado de motocicletas, de acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo. Entre janeiro e novembro de 2015 foram produzidas 1.212.075 motocicletas, volume 15% inferior ao apresentado em igual período de 2014 (1.432.842). Na comparação mensal, a queda foi de 28,2%, passado de 104.388 em outubro para 74.972 unidades em novembro. A retração com relação ao mesmo mês de 2014 (121.719) foi de 38,4%. No quesito Ação Social a equipe da Perfect é nota 11 12 colaboradores da Perfect participaram da Corrida pela Vida, projeto realizado pelas Secretarias Municipal de Esporte e Lazer e Saúde e Fundo Social de Solidariedade de Mogi das Cruzes (SP). O objetivo da ação foi promover a conscientização através da prática do esporte sobre a prevenção do câncer de mama e de próstata. Cerca de 2 mil pessoas participaram da prova que arrecadou mais de 1 (uma) tonelada de suplemento vitamínico e leite em pó, que serão doados a entidades que cuidam de pacientes com câncer. A Perfect também disponibilizou Kits para contribuir com a campanha. 28 CURTAS Triade fecha novo contrato de fornecimento de polias para montadoras A Triade Peças Automotivas fechou recentemente mais um novo contrato de fornecimento de polias para montadoras. Desta vez, as polias antivibratórias (dampers) Triade foram aprovadas nos testes de qualidade e começarão a ser fornecidas ainda este ano nas concessionárias de todo o Brasil. Goodyear lança campanha que levará consumidores brasileiros para a Nascar® Começou a promoção “Corrida para NASCAR®”, que será realizada pela Goodyear até 29 de fevereiro de 2016 e premiará três pessoas com uma viagem com direito a acompanhante para assistir a uma corrida da NASCAR®, na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, com pacote que inclui passagens aéreas, hotel, alimentação, transporte terrestre e os ingressos para assistir à corrida. www.goodyear.com.br/promonascar Ampri realiza palestras técnicas a jovens aprendizes Sempre preocupada com a evolução do mercado em que atua, a Ampri tem realizado palestras técnicas profissionalizantes ETEC – Jorge Street, em projetos sociais e em São Caetano do Sul (SP) escolas técnicas com o intuito de capacitar o jovem aprendiz não somente na parte teórica, mas também passar a realidade do mercado atual de reposição, com uma linguagem mais dinâmica para que possam sair do seu habitar natural e vivenciar tirando suas dúvidas com o auxílio direto da indústria. Obra Social Dom Bosco, zona leste de São Paulo 30 30 dezEMbrO dezEMbrOde de2015 2015/ /edição edição111 111 comparativo A renovação dos sedãs médios Corolla, Fluence e Jetta passaram por modificações de estrutura, estéticas e conteúdo para chamar a atenção do importante consumidor deste segmento Por: Edison Ragassi | Fotos: Estúdio Premiatta O segmento de sedãs médios é muito disputado no Brasil, pois os consumidores deste tipo de modelo têm bom poder aquisitivo, assim as fabricantes investem nestes veículos para atrair os clientes. A Toyota, que comercializa no País com muito sucesso o Corolla, mudou o sedã em 2014. Ele passou a ser feito em uma nova arquitetura, além do novo visual, recebeu equipamentos como a nova central multimídia, sistema de partida a frio sem reservatório de gasolina e câmbio automático CVT. A carroceria tem comprimento de 4.620 mm, distância entreeixos de 2.700 mm, largura de 1.775 mm e altura de 1.475 mm. O porta-malas tem capacidade de 470 litros. Construído com bloco e cabeçote de alumínio, o motor 2.0L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, entrega 143 cv (G) de potência a 5.600 rpm e 154 cv (E) a 5.800 rpm. O torque máximo é de 19,4 kgfm a 4.000 rpm (G) e 20,3 kgfm (E) a 4.800 rpm. Neste segmento a Renault tem o Fluence, o modelo 2015 passou por atualização visual, tanto na dianteira como na traseira. E este ano incluíram o câmbio CVT na opção GT Line, com visual esportivo. O sedã médio da Renault fabricado na Argentina tem comprimento de 4.620 mm, para uma distância entre os eixos de 2.700 mm.A largura é de 1.810 mm e altura de 1.470 mm.No compartimento traseiro a capacidade é de 530 litros. Seu propulsor é o 2.0 16V Hi-Flex DOHC CVVT, o qual entrega potência de 143 cv (E) / 140 cv (G) a 6.000 rpm e torque de 20,3 kgfm (E) / 19,9 kgfm (G) a 3.750 rpm. Motor Os três sedãs são equipados com motor 2.0, o Toyota entrega potência de 154 cv, o Renault tem 143 cv e o Volkswagen chega a 120 cv A Volkswagen também disputa o segmento dos três volumes médios com o Jetta. Este ano ele passou a ser fabricado no Brasil, recebeu atualização visual, nova opção de acabamento e continuou com a mesma arquitetura. O comprimento do modelo é de 4.644 mm, entre-eixos de 2.651 mm, largura de 1.778 mm e altura de 1.473 mm. No porta-malas a capacidade é de 510 litros. Com motor 2.0L Total Flex, a potência é de116 cv (G)/120 cv (E) a 5.000 rpm e torque de 17,7 kgfm (G)/18,4 kgfm (E) a 4.000 rpm, a transmissão é AQ250 Tiptronic de segunda geração com 6 marchas. No carro da Toyota e no da Renault a direção utiliza assistência elétrica, enquanto que no da VW é hidráulica. Em comum, estes sedãs têm os freios a discos nas quatro rodas. A suspensão dianteira dos três é do tipo independente McPherson. Na traseira, o Corolla e Fluence têm eixo rígido com barra estabilizadora e no Jetta independente do tipo multibraço. Na versão XEi com motor 2.0L e câmbio automático CVT, o Toyota Corolla tem preço sugerido de R$ 89.490, entre os itens de série é equipado com ar-condicionado digital, vidros e retrovisores elétricos, sistema de som multimídia com rádio, CD Player MP3 USB e iPod, bancos de couro, faróis de neblina. Chave com keyless integrado, comandos do som no volante, controlador de velocidade, sensores de estacionamento, câmera de ré, computador de bordo, paddle-shift, entre outros. O Renault Fluence versão Dynamic com câmbio automático CVT tem preço sugerido de R$ 76.900. Traz entre os itens de série o ar-condicionado Dual Zone, sensor de chuva e luz, vidros elétricos, dezEMbrO de 2015 / edição 111 31 Matéria de capa comparativo chave-cartão hands free e travamento automático, luz de posição em LED, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sistema multimídia R-Link com navegação GPS integrada, tela touchscreen 7’’ e reconhecimento de voz, entre outros e a opção esportiva GT Line custa R$ 81.990. Já o Jetta Trendline sai por R$ 73.890, entre os itens de série ele tem o ar-condicionado Climatic, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e alarme com comando remoto “keyless”, saída de arcondicionado para o banco traseiro, porta-luvas refrigerado, sistema de som com CD Player, entrada USB, conexão Bluetooth, iluminação da placa de licença em LED e volante com ajustes de altura. Filtro de óleo O motor do sedã Toyota utiliza elemento filtrante de óleo do tipo ecológico, já no Renault e no Volkswagen é convencional Suspensão traseira O sistema de suspensão traseira do Corolla e Fluence tem eixo rígido, enquanto que no Jetta é independente 32 comparativo Custos de peças e serviços dezEMbrO de 2015 / edição 111 Amortecedor e freio Toyota Corolla XEi Peças Serviços Amortecedor dianteiro :.......................................................................R$ 689,52...........................................R$ 261,33 Amortecedor traseiro:............................................................................R$ 292,35......................................... R$ 254,70 Disco de freio dianteiro + pastilhas:...............................................R$ 708,00......................................... R$ 196,20 Disco de freio traseiro + pastilhas:...................................................R$ 663,88......................................... R$ 137,27 Óleo + filtro de óleo: ..............................................................................R$ 211,20.............................................R$ 34,05 Filtro de ar:.....................................................................................................R$ 71,00................................................R$ 19,60 Filtro de combustível:.............................................................................R$ 29,30................................................R$ 39,25 Filtro anti-pólen:.........................................................................................R$ 78,00................................................R$ 39,30 Velas (jogo):..................................................................................................R$ 427,76 ............................................R$ 78,00 Novo Jetta 2.0 Total Flex Trendline Peças Serviços Amortecedores dianteiros:..................................................................R$ 755,94 – cada ..........................R$ 385,00 Amortecedores traseiros:.....................................................................R$ 433,26- cada .......................... R$ 280,00 Disco de freio dianteiro:.........................................................................R$ 379,07- cada .......................... R$ 157,50 Jogo de pastilhas dianteiras:..............................................................R$ 260,99 ..........................................R$ 122,50 Disco de freio traseiro:............................................................................R$ 296,92- cada ............................R$ 157,50 Jogo de pastilhas traseiras:..................................................................R$ 350,60 ..........................................R$ 105,00 Óleo/ litro: .....................................................................................................R$ 43,14 ...............................................R$ 87,50 Filtro de óleo:...............................................................................................R$ 39,29 ..............................................R$ 52,50 Filtro de ar:.....................................................................................................R$ 64,82 ...............................................R$ 35,00 Filtro de combustível:.............................................................................R$ 112,80 ............................................R$ 52,50 Filtro anti-pólen:.........................................................................................R$ 70,26................................................R$ 52,50 Velas (cada):..................................................................................................R$ 41,00 .............................................R$ 140,00 * Renault Fluence Peças Amortecedor dianteiro:.........................................................................R$ 1.034,90 Amortecedor traseiro:............................................................................R$ 589,90 Pastilha dianteira:......................................................................................R$ 329,90 Óleo + Filtro: ................................................................................................R$ 271,00 Filtro de ar:.....................................................................................................R$ 119,00 Filtro de combustível:.............................................................................R$ 84,00 Filtro anti-pólen:.........................................................................................R$ 109,00 Velas:.................................................................................................................R$ 477,00 *A Renault oferece o ‘Pacote preço fechado’ que inclui no preço peças e serviços Corolla, Fluence e Jetta utilizam amortecedores hidráulicos e molas helicoidais. Os freios são a discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira Colaboraram: VW do Brasil, Toyota do Brasil, Renault do Brasil e Concessionária Toyota Grand Motors- Nações Unidas capa 34 Vito, a nova van da Mercedes-Benz Com três versões para carga e passageiro, motor flex e diesel, a nova van tem PBT de 3.050 kg e pode ser dirigida por motoristas com carteira B Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação E m São Paulo, dia 26/11, a Mercedes-Benz lançou a linha de vans Vito. Ela tem 1.910 mm de altura, 5.140 mm de comprimento, 2.249 mm de largura e 3.200 mm de distância entre os eixos. Para carga e descarga, a porta traseira é de abertura vertical com vão livre de 1,26 m de altura e 1,39 m de largura. O veículo é baixo em relação ao solo, oferece também porta lateral de 1,25 m de altura e 961 mm de largura. O furgão Vito 111 CDI tem preço inicial de R$ 104.990, ao acrescentar o ar-condicionado chega a R$ 109.990, ele é equipado com propulsor 1.6L diesel de 114 cv e 27,5 kgfm de torque. Entre os equipamentos de série, traz direção com assistência elétrica, rádio de conexão Bluetooth, entrada USB, controles de tração, estabilidade, assistente de monitoramento de cansaço, partida em rampa e vento lateral. E a versão mais recente do Programa Eletrônico de Estabilidade, ESP Adaptativo 9.1, ABS, ASR, BAS e EBV. O modelo de passageiro, Vito Tourer 119 Comfort (8+1) custa R$ 129.990 e R$ 139.990 para 8 pessoas, ambos com propulsor 2.0 turbo flex de 184 cv. Eles são equipados com ar-condicionado frontal e traseiro, assentos com fixação Isofix e cintos de três pontos. A opção mais luxuosa tem os bancos revestidos em courino com inclinação individual, volante multifuncional, farol de neblina, rodas de liga leve e para-choque na cor do veículo. A Mercedes-Benz direciona a Vito para uso corporativo no transporte executivo e turístico. FIQUE DE OLHO Santos Futebol Clube escolhe ônibus Mercedes-Benz para as próximas temporadas O Santos Futebol Clube, atual campeão paulista de futebol, definiu o seu ônibus para as próximas duas temporadas. O novo “Baleião”, nome popularizado pelo clube e a torcida, é um chassi de ônibus rodoviário O 500 RS da Mercedes-Benz, com customização especial da carroçaria da Marcopolo. A Mercedes-Benz entregou a dirigentes do time paulista, uma das agremiações brasileiras mais conhecidas mundialmente, o ônibus oficial que será utilizado por atletas e comissão técnica nos próximos dois anos. Dayco lança catálogo de correias da linha industrial na América do Sul Dayco, líder em engenharia de produtos e sistemas de acionamento no fornecimento para as indústrias automotivas, reposição industrial e de pósvenda, anuncia sua linha de correias industriais na América do Sul. Variando de baixa potência para máquinas de alta produção de equipamento agrícola, o catálogo abrange quase todas as aplicações que utilizam correias de transmissão de força na indústria, agricultura, frota, gramado e jardim geral, mineração, construção e indústrias de campos de petróleo. Caminhões Volvo transportam a magia do Natal Pelo segundo ano, os caminhões Volvo ganham iluminação e decoração especial e levam a magia do Natal a milhares de pessoas. Os veículos da marca transportam a Caravana Iluminada da CocaCola, levando a bordo Papai Noel e personagens dos contos de Natal. Até o dia 20 de dezembro, sempre aos sábados e domingos, a Caravana Iluminada vai partir de diferentes pontos da cidade de São Paulo, tendo como destino final a Árvore do Parque Ibirapuera. O roteiro completo está no site: https://natal.cocacola.com.br/ dezEMbrO de 2015 / edição 111 Agrale exportará 156 tratores para o Zimbábue A Agrale fornecerá mais 156 tratores do modelo 575.4 para o governo do Zimbábue. O acordo entre os dois países foi realizado por intermédio do programa Mais Alimentos Internacional e irá beneficiar a agricultura familiar daquele país africano. O primeiro lote, com 66 máquinas, embarcou no final de novembro, e as unidades restantes serão entregues este mês. Este é o terceiro grande contrato de exportação firmado pela Agrale pelo programa Mais Alimentos Internacional. Federal-Mogul conquista o Prêmio Autodata 2015 melhor em peças, partes e componentes A Federal-Mogul, divisão Motorparts, foi a vencedora da 16ª edição do Prêmio AutoData 2015, promovido pela AutoData Editora. O prêmio foi obtido na categoria Peças, Partes e Componentes, pelas ações desenvolvidas para compensar a queda de produção de veículos no País, que envolveram a reformulação das linhas de produção, o lançamento de novos produtos, a redução do consumo de energia e de outros custos de fabricação, e a ênfase aos segmentos de reposição e de exportação. como a MWM Motores Diesel homenageia melhores fornecedores A MWM Motores Diesel, fabricante independente de motores diesel líder no Mercosul, realizou na tarde de sexta-feira, 11, a premiação dos seus fornecedores com melhor desempenho no ano de 2014. A terceira edição do evento, nomeado Supplier Award, foi realizada na unidade industrial da companhia em São Paulo no bairro de Santo Amaro e contou com a presença de executivos da fabricante de motores e de representantes que fazem parte da cadeia de suprimentos da companhia. Fotos: divulgação 36 dezEMbrO de 2015 / edição 111 37 lançamento Matéria de capa O Cobalt mudou Chevrolet promove modificações visuais no sedã compacto, inclui o OnStar, MyLink de segunda geração e a arquitetura permanece a mesma Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação A Chevrolet reuniu no Rio de Janeiro, dia 03/12, a imprensa especializada e lançou o Cobalt 2016. O sedã compacto recebeu na dianteira um novo capô com vincos superiores, a grade utiliza duas aberturas e o logo Chevrolet no centro. Os faróis estão mais afilados e trazem uma armação cromada na parte interna que demarca a área específica das lâmpadas, ganharam ainda projetores de dupla parábola. O para-choque recebeu vincos, novas molduras nas lâmpadas auxiliares e entrada de ar inferior. Na traseira, adotaram linhas curvilíneas nas lanternas, elas agora invadem a tampa do porta-malas, que também foi redesenhada. Incluíram um aerofólio na parte superior. No interior, novos materiais de acabamento, opções de cores bicolor, de acordo com a versão. O painel de instrumentos continua com velocímetro digital, o qual teve o desenho inspirado nos utilizados em motos. Apesar das modificações visuais, o sedã compacto manteve a característica de amplo espaço interno e grande porta-malas. Também traz a segunda geração do sistema multimídia MyLink, o qual permite espelhar o celular na tela do painel, e o de conectividade OnStar, o qual oferece vários serviços através de uma central de atendimento. Entre os equipamentos de série traz o ar-condicionado, direção hidráulica, conjunto elétrico das travas, portas e vidros, chave tipo canivete com controle remoto de abertura inclusive da tampa do porta-malas, bancos e volante com regulagem de altura. Com motor 1.4L o qual entrega potência de 102 cv (E)/ 97 cv (G) e torque de 13 kgfm (E)/ 12,5 kgfm (G) a 3.200 rpm, ele é comercializado nas versões LT (R$ 52.690) e LTZ (R$ 57.590). O propulsor 1.8L oferece 108 cv (E)/ 106 cv (G) a 5.400 rpm e torque de 17,1 kgfm (E)/ 16,4 kgfm (G) a 3.200 rpm. Com acabamento LTZ e transmissão manual, o custo é de R$ 59.900. Ao adicionar o câmbio automático de 6 velocidades, vai a R$ 65.990. O topo de linha é o Elite que sai por R$ 67.990, só com transmissão automática. Como o trem de força e a arquitetura do modelo não sofreram alterações, compartilha peças de reposição com o modelo de primeira geração. 38 fabricante dezEMbrO de 2015 / edição 111 Uma marca diferenciada e um portfólio completo Takao chega ao quinto aniversário com uma proposta muito bem definida conquistando cada vez mais espaço Por: Karin Fuchs | Foto: Divulgação Cassiano Braccialli, diretor Executivo da Takao, fala aos presentes no evento de cinco anos da empresa H á cinco anos nascia a Takao, fabricante de peças para motor, com uma proposta diferenciada. O primeiro passo, recorda-se Cassiano Braccialli, diretor Executivo da empresa, foi fazer uma ampla avaliação do mercado, um planejamento e definição do portfólio. “No ano seguinte, definimos toda a questão de assistência técnica, garantia e os parceiros comerciais”, acrescenta. Em 2013, a Takao faz a sua estreia na Automec mostrando que veio para ficar, como diz Bracialli, “com espírito inovador”. E foi na feira que a empresa levou o seu portfólio e aproximou-se dos aplicadores. “O objetivo foi mostrar para eles a segurança que sempre quiseram e, na última edição da Automec (2015), marcamos presença como um grande player, uma marca com qualidade e com um portfólio ímpar no mercado”, diz. Com mais de dez centros de distribuição nos principais estados do País, incluindo o do Espírito Santo que ocupa uma área de 20 mil metros quadrados, uma operação totalmente informatizada com estoque para atender todo o Brasil. “Fazia parte do nosso projeto estarmos em todo o território nacional, presente com o máximo do nosso portfólio, o que fez com que consolidássemos a nossa imagem”, comenta o executivo. Segundo ele, a Takao tem o maior portfólio de peças de motor do mercado nacional. “São mais de 17 mil itens cadastrados e 12 mil em estoque que atendem mais de 1.200 motores”, pontua. A linha da Takao abrange motores da linha leve, vans, picapes e empilhadeiras. Em constante inovação, Braccialli cita que somente neste ano foram lançados mais de 250 componentes compatíveis com motores em linha, 170 novos itens desenvolvidos, acompanhando o mercado que, também em 2015, presenciou o lançamento de 46 novos veículos, sendo 30 motores modificados. “A empresa continua investindo fortemente, esta é a única forma de crescer”, afirma. Retaguarda A Takao tem como foco ter uma retaguarda diferenciada. “A nossa equipe é composta por especialistas em motor que falam a linguagem do aplicador. Na questão da garantia foram meses de pesquisa junto a este público para entendermos as suas necessidades. A frota que atendemos vai de A a V, de Alfa Romeo ao Volvo e estamos fazendo este trabalho com o aplicador de conscientização, um trabalho conjunto”, informa. Outras frentes da empresa incluem uma biblioteca sobre motores, o Clube Takao, que oferece várias facilidades aos reparadores, e a TV Takao, com informações e entrevistas do setor. “Diferenciais que levamos para o mercado com o objetivo de marcar um novo começo, o futuro. A Takao é uma marca que vem investindo muito em infraestrutura e pessoas”, afirma Braccialli. Inclusive, ele enfatiza que o grande diferencial da empresa são as pessoas, além da estrutura de negócio. “Desde que iniciamos, fomos entender como cada um trabalha e se o aplicador era bem atendido, e foi então que começamos a investir fortemente em pessoas, treinamento e principalmente no pós-venda para que a equipe fizesse parte do cotidiano do aplicador. Hoje, o aplicador pede a marca Takao graças à nossa equipe que faz uma venda ativa.” Tendo como principal distribuidora a Goop, Braccialli destaca a importância desta parceria. “Ela trouxe um grande avanço nas nossas operações, na marca e no desenvolvimento de produtos, como também na parte logística e de vendas da Goop, pois temos um parceiro que investe em marca e tem os mesmos valores que os nossos: respeito ao cliente, ao reparador e disponibilidade de estoque a pronta entrega”. Para finalizar, o diretor Executivo comenta a parceria com o Instituto Ayrton Senna. “Desde que começamos a desenhar a Takao já havia o desejo de ter uma parceria com uma instituição e firmamos um compromisso com o Instituto Ayrton Senna que tem foco em educação, assim como nós, na educação dos aplicadores”, conclui. dezEMbrO de 2015 / edição 111 39 distribuidora Matéria de capa Festa de confraternização CHG Encerrando mais um ano, distribuidora promove encontro com representantes de fábricas na empresa Por: Redação | Fotos: Divulgação C omo é de costume, o tradicional encontro de final de ano já é uma data marcada no calendário da CHG Automotiva. Em sua 19ª edição, o evento aconteceu no dia 27 de novembro, nas dependências da empresa, na cidade de Campinas (SP), em uma área exclusiva para momentos de lazer. De acordo com o supervisor de Marketing, Edivaldo Garcia, este ano estiveram presentes aproximadamente 400 pessoas. “Este encontro é uma forma de agradecimento ao A 19ª edição do evento reuniu mais uma vez representantes de fábricas nas dependências da empresa profissionalismo e dedicação dos representantes das fábricas que nos atendem durante o ano. Oferecemos um delicioso churrasco, com petiscos, bebidas e muita música”. Perspectivas Assim como para o mercado em geral, o ano foi de dificuldades, devido à atual situação econômica e política. Para a CHG, o ano também foi difícil, contudo foi de muitas conquistas e comemorações. A empresa, que está no mercado desde 1985, completou trinta anos de atividades. Para Garcia, o ano de 2016 trará muitos desafios e quem estiver preparado conseguirá se manter e alcançar bons resultados. “Certamente as empresas que executarem um trabalho sério, profissional e com ética irão superar os desafios”, finaliza. Com um portfólio em torno de 60 mil itens, a distribuidora de autopeças e acessórios atende todo o segmento automotivo, entre lojas de autopeças em geral, autocenters e concessionárias, com o objetivo de prestar sempre um atendimento diferenciado e fornecer produtos de qualidade. 40 De balcão para balcão dezEMbrO de 2015 / edição 111 Você está preparado para 2016? Para alavancar a carreira no próximo ano, especialista destaca três diferenciais: ambição, autoconfiança e audácia Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação C omo acontece em toda época de final de ano, muitas pessoas analisam suas conquistas e colocam objetivos para o próximo ano, seja na área pessoal ou profissional. Em um ano ainda de incertezas econômicas e políticas, é necessário estar muito bem preparado e planejar com cautela os passos seguintes para alcançar o sucesso e alavancar a carreira em 2016. Planeje-se Pensando nisso, Alexandre Slivnik, palestrante e autor de livros, reflete sobre a frase do filósofo Mário Sergio Cortella: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. “Para mim, essa frase traduz muito sobre o que penso em termos de planejamento. Quem não planeja suas ações, ficará muito próximo de se perder no caminho. Ter metas e objetivos são combustíveis para as pessoas que almejam sucesso”, explica. Ele aponta que as metas muitas vezes servem de motivação para que o profissional supere os obstáculos no caminho. “Quando eu comecei a trabalhar, eu adorava colocar no papel meus objetivos palpáveis para o próximo ano. Uma TV nova, um computador, um carro novo, um barco e assim por diante. Colocava a foto e o valor a ser alcançado, nessa ordem, do mais ‘fácil’ para o mais ‘difícil’. A partir daí, traçava planos do que eu precisaria fazer para alcançar aqueles objetivos”. Desta maneira, Slivnik acredita que é mais difícil se desmotivar. “É preciso colocar os primeiros dois ou três degraus como perfeitamente alcançáveis, mas os próximos devem ser mais desafiadores”, orienta. “Assim, caso não os alcance, já estará feliz por ter alcançado alguns objetivos menores e os mais almejados e difíceis podem ficar para o próximo ano, com o aprendizado do que será preciso fazer a mais para conquistá-los. O mesmo vale para metas e objetivos dentro da sua empresa. Troque o ‘bem material’ por projetos e alcance o topo”, emenda. Alexandre Slivnik, palestrante e autor de livros Seja e faça a diferença Com o planejamento feito, o profissional ainda deve buscar se destacar e se reinventar para alavancar sua carreira em 2016, neste sentido o especialista aponta que é preciso ter 3 A’s. “Ele precisa ser AMBICIOSO, para querer ir mais longe. Ele precisa ser AUTOCONFIANTE para entender que ele pode ir mais longe. E precisa ser AUDACIOSO para dar um passo além daquele que seria a sua zona de conforto”. Outro fator que ele frisa é que também é preciso ser diferente para fazer a diferença. “Não adianta fazer mais do mesmo. É necessário fazer mais e melhor. O colaborador deve olhar para o seu trabalho como uma oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas. Se o trabalho e os projetos que você trabalhará em 2016 trarão satisfação pessoal, vá em frente. O dinheiro será uma consequência dessa sua escolha, afinal, quando se trabalha com paixão, o resultado aparece”, afirma. Seis passos para construir sua “marca pessoal” e alavancar a carreira em 2016 O especialista em Vendas, Ricardo Noronha, também cita seis passos para o sucesso desse processo: 1) Identifique os seus pontos fortes e trabalhe com inteligência para maximizá-los: É um grande desperdício de tempo focar em seus pontos fracos, pois eles nunca se transformarão nos diferenciais competitivos que o tornarão único no mercado. Caso você ainda não tenha identificado seus pontos fortes, peça feedback aos seus colegas, líderes e familiares sobre as competências únicas que eles enxergam em você. 2) Conecte os talentos e dons à sua “marca pessoal”: Suas principais características precisam estar expostas nas principais redes sociais e nos mais importantes serviços de busca. Faça uma pesquisa aprofundada na Internet para ver se as mensagens e atributos conectados à sua imagem estão de acordo com os seus objetivos de construção da sua marca, que deve ser absolutamente única e memorável. 3) Tenha consistência: As mensagens transmitidas por você precisam ser consistentes e aderentes às suas crenças, princípios e valores. 4) Tenha autenticidade: Seja sempre você mesmo. Não crie uma imagem que não retrate exatamente quem você é. 5) Use o poder de influência: Saiba influenciar de forma positiva a vida das pessoas que conhece e use o seu networking com inteligência. Mas cuidado: seja sempre interessante, sem ser interesseiro. 6) Exponha-se: Torne a sua marca conhecida ao participar de forma ativa de eventos, congressos e blogs. Isso dará mais força a você e pode abrir portas inimagináveis. O processo de criação e fomento da sua marca pessoal tem um objetivo ainda maior: cuidar do seu principal ativo, que se chama credibilidade. Portanto, não perca mais tempo. Comece hoje mesmo a investir na principal e mais importante marca do mundo: você mesmo! 42 varejo dezEMbrO de 2015 / edição 111 6º Encontro de clientes e amigos Josecar Empresa celebra término do ano e apresenta sua nova logomarca Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação Rogério e Ricardo Carnevale com sua equipe de líderes P ara encerrar mais um ano em clima de muita alegria, a Josecar Distribuidora de Autopeças realizou a 6ª edição de sua tradicional festa, no dia 6 de dezembro, no Recanto Serra do Japi, em Jundiaí (SP), reunindo 760 pessoas, entre clientes e colaboradores para um agradável dia, que contou com músicas, um delicioso churrasco e entrega de muitos brindes, além da presença de mais de 35 empresas parceiras que patrocinaram o evento. Ricardo Carnevale e Marcos Vinícius (Sabó) Rogério Carnevale, Márcia Basso (gerente administrativa da Josecar) e Wilton Martins de Oliveira (Magneti Marelli – Cofap) acreditamos que o próximo ano será muito positivo. Estamos prontos para continuar crescendo, pois vemos muitas oportunidades que aparecem no mercado”, pontua. Rogério e Ricardo Carnevale, diretores do Grupo Josecar O diretor Comercial do Grupo Josecar, Ricardo Carnevale, ressaltou que nos últimos quatro anos clientes de outras lojas têm sido convidados para o evento. “A adesão está sendo cada vez maior e preparar esta festa é muito importante, é um momento para comemorarmos os frutos que colhemos em 2015 e entrar em 2016 com força total”. Para ele, apesar das dificuldades econômicas do País, o ano foi de muitas conquistas. “Abrimos mais uma unidade, a filial em Osasco, que está sendo um grande sucesso, e Nova logomarca Aproveitando o evento e a presença dos convidados, o Grupo Josecar apresentou a nova logomarca que reflete o novo momento da Josecar. “Queremos destacar e explorar mais essa ideia de uma nova etapa, mostrando uma marca mais moderna, aprimorando mais a imagem da Josecar”, completa. Carnevale ainda aponta que o consumidor está muito mais exigente e é preciso estar bem preparado, com marcas de qualidade, um atendimento diferenciado, produtos em estoque, além de sempre acompanhar as tendências e novidades do mercado, diferenciais estes que fazem parte do trabalho da Josecar. dezEMbrO de 2015 / edição 111 43 artigo Matéria de capa Jovens talentos e indústria automotiva Por: Ingo Pelikan| Foto: Divulgação N o início de sua história, entre 1960 e 1970, a indústria automotiva brasileira possuía forte atratividade para a contratação de jovens profissionais. Era a preferida de todo recém-formado em engenharia mecânica, que por via de regra desejava ingressar numa montadora ou grande autopeças. Eram outros tempos, é claro, de enorme crescimento na cadeia automotiva. Com o passar dos anos, outros setores começaram a crescer no Brasil, apresentando novas formas de trabalho, e os engenheiros, que até então só miravam a indústria automotiva, perceberam que eram portfólio de muitas outras oportunidades. Hoje a cadeia automotiva enfrenta concorrências pesadas na disputa por mão de obra especializada, como as empresas de tecnologia da informação, as companhias da área de negócios e as próprias redes bancárias. Enquanto montadoras e sistemistas apresentam um modelo clássico de gestão, com passagem de responsabilidades dentro de uma estrutura hierárquica, outros setores têm dinâmicas de trabalho que são consideradas mais atrativas pelos jovens. Na área de tecnologia da informação, por exemplo, empresas oferecem comodismos como trabalhar home office ou usufruir de espaços abertos dentro dos escritórios para a troca de ideias. Fato é que hoje os jovens querem ter mais liberdade e facilidade de comunicação. Eles não buscam obrigatoriamente uma carreira vertical, mas experiências diferentes e novos desafios, ou seja, oportunidades de trabalho mais dinâmicas e criativas, que combinem desenvolvimento profissional com perspectiva de crescimento. Vale lembrar que há cerca de 10 anos o perfil do jovem já não era se manter no mesmo posto de trabalho por longos períodos, mas trocar de emprego para aprender o máximo possível. O setor precisa voltar a ser atrativo para trazer ou, mesmo, reter esses talentos. Cientes de que novas demandas aparecem em cada geração, montadoras e sistemistas já avançam alguns passos nesse sentido. Além de oferecer planos de carreira e programas de trainees, na busca de talentos em universidades e escolas técnicas, a indústria começa a mudar a sua forma de gestão e suas estruturas organizacionais. Hoje, por exemplo, um engenheiro não precisa só trabalhar numa área de engenharia, mas pode contribuir em diversos setores como produção, tecnologia, vendas e comercial. A indústria automotiva também já oferece outros chamarizes. O setor passa por uma revolução em termos de conhecimento e informática. Hoje a palavra que mais está em voga é conectividade; o sonho de consumo de parcela considerável dos brasileiros é apertar um botão que faça tudo sozinho. Nesse sentido, vários aplicativos surgem no setor, o que demonstra uma aproximação cada vez maior entre a indústria automotiva e o mundo da informática, um universo pelo qual os jovens têm alto grau de interesse. Neste caso, une-se o útil ao agradável: o perfil de inovação e criatividade com a necessidade do setor automotivo. Outro atrativo para os jovens são os esforços da nossa indústria para a preservação do meio ambiente, refletidos no desenvolvimento de tecnologias que são capazes de atender as metas de melhoria da eficiência energética dos veículos. Existem cada vez mais legislações, que obrigam o setor – que por sua vez também se compromete – a desenvolver carros cada vez mais econômicos e menos poluentes. Neste contexto de transformações, tanto tecnológicas quanto legais, o equilíbrio dos experientes e a expertise dos jovens para a inovação são fundamentais para alavancar o processo de aprimoramento da qualidade na indústria. Dessa forma, a indústria automotiva já caminha para ser tão atrativa como era lá no começo, o que deve ocorrer gradativamente nos próximos anos. Embora agora esteja enfrentando momento difícil, de adequação aos volumes de produção e venda, o setor tem espaço de crescimento, que se dará não só em volume, mas em diversidade de produtos em função das novas demandas por conectividade e preservação ambiental. Independentemente de quanto tempo vai durar essa fase de incerteza, devemos apostar que a indústria vai retomar e quem se preparar agora sairá na frente. *Presidente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva 44 sindicato dezEMbrO de 2015 / edição 111 Sincopeças-SP fecha acordo com comerciários de Franco da Rocha Por: Redação Assinada em 01 de dezembro de 2015, a Convenção Coletiva de Trabalho, firmada entre o Sincomerciários de Franco da Rocha e região e SINCOPEÇAS, SICAP e SICOP, terá vigência até 31 de outubro de 2016. A CCT, fruto de intensa negociação entre empregadores e empregados, abrange os municípios de Franco da Rocha, Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Jordanésia, Mairiporã, Pirapora do Bom Jesus e Santana do Parnaíba. Os principais efeitos da CCT são aludidos nas cláusulas econômicas, como a cláusula 1ª, denominada “Reajuste Salarial”, que manteve a data-base da categoria como sendo 01 de novembro de 2015 e autorizou o pagamento das diferenças salariais até janeiro de 2016, prevendo reajuste, para empregados admitidos até 31/10/2014, nos seguintes termos: I. Aplicação do percentual de 10,33% sobre os salários, até o limite de R$ 6.500,00; II. Para salários maiores que R$ 6.500,00, reajuste mediante concessão de parcela fixa no importe de R$ 671,00. Ou, no caso de opção das empresas pelo parcelamento do reajuste, mediante pagamento de R$ 100,00, a título de abono, na folha de maio de 2016, da seguinte forma: I. Reajuste de 6,20%, a partir de novembro, para salários até o limite de R$ 6.500,00 ou acréscimo de R$ 403,00 para salários acima do limite; II. Reajuste de 10,33%, a partir de abril de 2016, para salários até o limite de R$ 6.500,00 ou acréscimo de R$ 671,00 para salários acima do limite. No caso de empregados admitidos de 01/11/2014 até 31/10/15, foram disponibilizadas tabelas com alíquotas para cálculo de reajuste progressivo (cláusula 2ª), para aplicação a partir de novembro de 2015, com aumento a partir de abril de 2016, assim como os pisos salariais(cláusulas 4ª e 5ª). Quanto à quebra de caixa, o valor foi reajustado para R$ 66,00 (cláusula 14). A contribuição assistencial dos empregados (cláusula 18) deverá ser descontada em 6% sobre salário de dezembro, e 1,5% sobre os demais meses, salvo aquele que incida a contribuição sindical ou o empregado apresente a carta de oposição em até 10 dias, contados da assinatura da CCT. Quanto à contribuição assistencial patronal (cláusula 19), serão encaminhados boletos para recolhimento pelas empresas, ressaltando a inovação por parte do SINCOPEÇAS-SP, que adicionou alíquotas diferenciadas às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, proporcionado o recolhimento de valores compatíveis à sua estrutura organizacional, em atenção à isonomia que fazem jus, ficando a cobrança da seguinte forma: FAIXAS DE CAPITAL SOCIAL..............................................................................................................................................VALOR 0,01 até 250.000,00.......................................................................................................................................................R$ 173,00 250.000,01 até 2.500.000,00......................................................................................................................................R$ 363,00 2.500.000,01 até 999.999.999.999,99......................................................................................................................R$ 725,00 MEI - Microempreendedor com faturamento anual de até R$ 60.000,00.........................................................Isento ME - Microempresas com faturamento anual de até R$ 360.000,00...........................................................R$ 173,00 EPP - Empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 3.600,00......................................R$ 250,00 Confira a íntegra da CCT no Portal da Autopeça (http://portaldaautopeca.com.br/convencoes/) Fonte: Assessoria Jurídica - SINCOPEÇAS-SP O empresário varejista tem linha direta com a Presidência do Sincopeças-SP, no Portal da Autopeça. A íntegra das notícias e legislações citadas abaixo pode ser encontrada em www.portaldaautopeca.com.br Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP Foto: Divulgação Fale com o Presidente Convenção Coletiva firma aplicação do percentual de 10,33% sobre os salários, até o limite de R$ 6.500,00 Governo institui Programa de Parcelamento de Débitos Lei 16.029 institui o Programa de Parcelamento de Débitos 2015 (PPD 2015) no Estado de São Paulo Foi aprovada, no dia 3 de dezembro do corrente ano, a Lei nº 16.029/2015, que dispõe sobre o Programa de Parcelamento de Débitos 2015 (PPD 2015), elaborado pelo Governador Geraldo Alckmin. O Programa de Parcelamento de dívida ativa ajuizada ou não no Estado de São Paulo concede desconto para pagamento à vista de até 75% do valor da multa punitiva e moratória e de 60% do valor dos juros sobre o tributo e sobre a multa punitiva. O PPD 2015 poderá ser pago em até 24 parcelas mensais, com redução de 50% do valor da multa punitiva e moratória e de 40% do valor dos juros sobre o imposto e sobre a multa punitiva, incidindo acréscimo financeiro de 1% ao mês. Para os débitos não tributários, bem como para multas impostas decorrentes de processo criminal, incidirá uma redução de 75% para recolhimento à vista ou de 50% na hipótese de parcelamento aplicada apenas nas atualizações dos encargos moratórios. De acordo com o artigo 2º, os contribuintes paulistanos poderão incluir no PPD os débitos de natureza tributária decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2014 e os de natureza não tributária vencidos até 31 de dezembro de 2014. Serão incluídos no parcelamento débitos dos seguintes tributos: Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD); taxas de qualquer espécie e origem; taxa judiciária; multas administrativas de natureza não tributária de qualquer origem; multas contratuais de qualquer espécie e origem; multas impostas em processos criminais; reposição de vencimentos de servidores de qualquer categoria funcional; e ressarcimentos ou restituições de qualquer espécie e origem. A adesão ao parcelamento implica na confissão dos débitos fiscais, bem como o contribuinte deverá manifestar expressamente sua renúncia a qualquer defesa ou recurso administrativo ou judicial em andamento. As desistências nas ações judiciais deverão ser comprovadas no prazo de 60 dias, contados da data do recolhimento da primeira parcela ou do pagamento à vista, mediante cópia das petições devidamente protocolizadas, que devem ser entregues na Procuradoria Estadual. A efetivação do pagamento do PPD 2015 depende do pagamento da primeira parcela dentro do prazo fixado. Caso o contribuinte não efetue o pagamento, será passível de rompimento do benefício. O contribuinte que aderir ao parcelamento deverá pagar as custas das despesas judiciais e dos honorários advocatícios dos débitos ajuizados, porém reduzidos para 5% do valor do débito fiscal. Os débitos inscritos na dívida ativa decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2014 estão cancelados, quando o valor total por certidão de dívida ativa for igual ou inferior a 50 UFESPs, vigentes da data do fato gerador. A FecomercioSP alerta os contribuintes para que antes de aderirem ao parcelamento façam o seu planejamento, a fim de saber os riscos e os benefícios que estão sendo concedidos pelo Governo Estadual. Contudo, na maioria dos casos, o parcelamento dos débitos contribui para que a empresa possa resolver o seu passivo tributário. Caberá ao Poder Executivo fixar por meio de Decreto o prazo para adesão ao PPD 2015. Esta Assessoria ficará atenta caso haja a publicação do Decreto a ser expedido pelo Governador Geraldo Alckmin. Mais informações no Portal da Autopeça (http://portaldaautopeca.com.br/noticias/governoinstitui-programa-de-parcelamento-de-debitos/) Acordo Setorial para Implantação de Logística Reversa - Obrigações para o Comércio A Assessoria Técnica da FecomercioSP esclarece o papel do comércio no Acordo Setorial para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral (SLREG), assinado em 25/11/2015. Primeiro, é importante destacar que o referido Acordo contempla as embalagens que compõem a fração seca dos resíduos sólidos urbanos ou equiparáveis, feitas de papel, papelão, plástico, alumínio, aço, vidro e embalagem cartonada longa vida. As exceções ficam por conta daquelas classificadas como perigosas pela legislação brasileira. A Cláusula 6.4 do Acordo determina que os comerciantes e distribuidores disponibilizem o material recolhido aos fabricantes e importadores de produtos comercializados em embalagens, por meio das ações a seguir relacionadas: 1. Cessão não onerosa de espaço para implantação de Ponto de Entrega Voluntária (PEV), mediante a celebração de contratos com fabricantes, importadores e/ou suas associações; 2. Divulgação, junto aos consumidores, de instruções para Sincopeças na Rede a separação das embalagens e de informações sobre os procedimentos a serem seguidos para a devolução do material; 3. Disponibilização das informações relacionadas à implantação do SLREG; 4. Participação, por meio de suas associações, de ações que sensibilizem e estimulem a cadeia de abastecimento a implantar e realizar o SLREG. Os comerciantes e distribuidores que realizem o comércio por meio de plataforma eletrônica, e-commerce, venda a distância e venda por catálogo deverão investir na instalação de PEVs. Já os comerciantes e distribuidores que possuam modelos de negócios sem acesso do consumidor final estão excluídos da responsabilidade definida acima. Contudo, ficam obrigados a articular, com os pequenos e médios varejistas, estratégias que facilitem a cessão dos espaços para a instalação dos PEVs pelos fabricantes e importadores de produtos comercializados em embalagens. Cumpre informar ainda que a Confederação Nacional do Comércio (CNC), interveniente anuente do Acordo Setorial, assumirá o papel de acompanhamento do cronograma de implantação dos PEVs do Acordo Setorial. Quando requisitada, a CNC mediará, junto às Federações do Comércio e a outras entidades representativas de comerciantes e distribuidores, a identificação das empresas que se enquadram nos critérios para fins de implantação dos PEVs. Nesse sentido, segue indicação de material de consulta elaborado pela CNC, intitulado Descarte de embalagens em geral: Orientações para a logística reversa, disponível para downloadem http://www.cnc.org.br/sites/ default/files/arquivos/descarte_de_embalagens_em_ geral_orientacoes_para_a_logistica_reversa.pdf A FecomercioSP entrará em contato com a CNC solicitando esclarecimentos sobre quais são os critérios para implantação dos PEVs do SLREG no Estado de São Paulo, bem como o cronograma de implantação destes. Para finalizar, a Federação solicita que os filiados divulguem as informações contidas neste informativo aos seus representados, principalmente àqueles que comercializam as embalagens foco do Acordo Setorial ou produtos acondicionados nesses tipos de embalagens. Mais informações sobre o papel a ser desempenhado pelos demais envolvidos, as fases de implantação do sistema e suas metas podem ser obtidas nos arquivos “Acordo Setorial - Disposições Gerais” (anexo I) e “Acordo Setorial - Íntegra” (anexo II). Fonte: Assessoria Técnica - FecomercioSP [1] Este material foi elaborado antes da assinatura do Acordo Setorial, por isso alguns aspectos relacionados a datas podem estar divergentes. Veja a íntegra do acordo (http://portaldaautopeca.com.br/noticias/logisticareversa-de-embalagens-obrigacoes-para-o-comercio/) O Sincopeças-SP está na rede mundial. - Acesse: - facebook.com/sincopecas - twitter.com/sincopecas - youtube.com/portaldaautopeca.com.br dezEMbrO de 2015 / edição 111 45 Matéria de capa artigo Economizar tem custo Por: Fernando Calmon* | Foto: Divulgação O Inovar-Auto é o exemplo puro de excesso de intervenção governamental em geral e na indústria automobilística em particular. Pode ter havido intenção de fortalecer o setor ao criar obstáculos para quem não produz localmente, mas a estratégia acabou por produzir uma legislação complexa e difícil de implementar. O marco legal começou em 2011 e incluiu incentivos para inovação. Foi preciso editar duas leis, quatro portarias e um decreto ao longo de quatro anos para um programa que teoricamente termina em 2017. Apesar do viés protecionista e questionado por organismos internacionais, sempre é bom lembrar que o México tem uma lei mais direta: só pode importar quem produz localmente. Mas se sabe que o “jeitinho” mexicano também apareceu por lá e o número de acordos comerciais multilaterais ajudaram. Aos poucos atraiu várias fabricantes – a última foi a Kia – para se tornar o maior produtor de veículos da América Latina. Em razão da crise atual, o Brasil verá o México (com o mercado dos EUA escancarado para eles) ainda mais à frente por muitos anos, apesar de nosso grande mercado interno potencial. Exigência de eficiência energética, embutido no Inovar-Auto, é realmente um ponto indiscutivelmente positivo. Os fabricantes terão que demonstrar, a partir de outubro de 2016, que atendem à meta mínima de redução de 12,08% no consumo de etanol e gasolina sobre a média dos veículos à venda de cada marca, tendo como referência 2011. As multas em caso de descumprimento são altíssimas e, assim, todos deverão se ajustar. Com a fase atual de preços altos de combustíveis, essa é boa vantagem para os consumidores na hora de abastecer. Também exigirá das fábricas, especialmente as que produzem modelos de maior porte (picapes e SUVs médios), um acerto fino da produção para se manterem dentro da média obrigatória de economia. Vendas adicionais de modelos menores terão que compensar eventuais desajustes. Talvez signifique um crescimento na procura por motores de 1 litro de cilindrada. Há um problema adicional nessa adequação. A indústria domina várias tecnologias para menor consumo, mas tem que manter preço competitivo em momento de forte recessão no mercado. A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) apresentou um estudo recente, feito na Austrália, que compara os valores de custo de cada recurso técnico com o respectivo potencial de economia de combustível. A análise inclui não somente motores, mas itens de carroceria (aerodinâmica, peso), acessórios (direção, pneus) e tipos de caixas de câmbio. A pesquisa demonstra uma equação bastante complexa e cada fabricante monta um verdadeiro quebra-cabeça. Considera o dólar australiano em R$ 2,67, a preço de custo (sem impostos ou margem de lucro) e não de venda. Um veículo híbrido consegue 45% de economia por menos de R$ 10.000. Um elétrico compacto economiza 100% de combustível, mas seu custo é de R$ 35.000 ou 250% mais caro de produzir sem incentivo fiscal. Esta é uma das maiores dificuldades para aceitação do carro elétrico. A diferença de custo entre um motor turbo simples com 7% de economia e um turbo com todos os recursos para economizar 20% chega a 450%. RODA VIVA FORD prepara ampliação da família de motores de três cilindros no Brasil, segredo bem guardado. Inteiramente novo e batizado de Dragon, tem 1,5 litro de cilindrada e se destaca pela economia. Estreia aqui (sem versão turbo, de início) na renovação do EcoSport em novembro de 2016. Já o motor de 1 litro turbo para o Fiesta deve sofrer atraso pelas condições atuais. SITE inglês just-auto.com antecipou: fabricante indiano Mahindra acertou a compra de uma das casas de estilos mais importantes, a Pininfarina. Nada de oficial ainda se anunciou. Ícone italiano do desenho automobilístico (Ferrari e outras marcas), fundado em 1930, venderá 76% de seu capital. Tata, também indiana, é dona da Jaguar Land Rover desde 2008. RENAULT Duster Oroch começa a ultrapassar Montana para garantir o terceiro lugar em venda entre as pequenas compactas. Espaço interno, acesso por quatro portas e comportamento exemplar (suspensão traseira independente) são pontos fortes. Motor 1,6 L até vai bem no uso urbano, mas o de 2 L aproveita melhor todo seu potencial, apesar do consumo elevado. SUPERDOSE de crossovers anunciada pela Chery. Além do Tiggo 5 e sua geração anterior Tiggo 3 para produção em Jacareí (SP), a marca chinesa também produzirá o Tiggo 1, baseado na arquitetura do compacto Celer. Os planos são para 2016 e 2017. Antes, chega o subcompacto QQ em março próximo. É preciso fôlego para manter uma linha tão diversificada. LOBBY dos extintores de incêndio para automóveis tenta reverter decisão correta tomada pelo Contran. Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados deu apoio ao decreto legislativo que traz de volta os extintores sob argumento falacioso de 40.000 desempregados. Falta passar por outra comissão e pelo Plenário. Assim, ainda há esperança de rejeição. ____________________________________________________ *Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultor técnico, de comunicação e mercado. www.facebook.com/fernando.calmon2 46 mercado dezEMbrO de 2015 / edição 111 Estética automotiva Em constante transformação, mercado exige profissionais com experiência e conhecimento teórico Por: Redação | Fotos: Divulgação H á pouco tempo, os produtos, equipamentos e maquinários destinados à estética automotiva eram uma adaptação de produtos de limpeza de uso comum (saneantes) que, para atender o mercado automotivo, receberam modificações nas essências, coloração, embalagens e rotulações, como também, adaptações nos equipamentos e reajustes nos maquinários. No entanto, conforme explica Alexandre Pochini, diretor da Sec Way Estética Automotiva, o segmento de estética automotiva passa por mudanças significativas nos conceitos de limpeza, polimento, proteção e manutenção de superfícies que compõem um automóvel. “Com a globalização e a Alexandre Pochini, diretor da Sec Way Estética Automotiva Odilio Ferreira, da Sonax & Mills aprimoramento dos equipamentos, métodos de análise e dos profissionais envolvidos nestes processos”. Sobre este aspecto, a demanda científica e tecnológica por novos materiais tem provocado uma síntese nos conhecimentos relacionados a todas as áreas de materiais e a todos os produtos destinados à estética automotiva, incluindo ciência dos materiais, química, física, biologia e engenharias. “Há, portanto, uma necessidade crescente da formação de profissionais em serviços especializados, Pablo Vispo, da Alcance Química integração mundial, foram apresentados novos compósitos químicos e bioquímicos, equipamentos específicos e maquinários desenvolvidos para serem utilizados em cada parte de um automóvel. Por meio de pesquisas de mercado, houve uma significativa mudança nos produtos destinados à estética automotiva”. Novas tecnologias Segundo Pochini, com o atual avanço da tecnologia é possível a previsão teórica do comportamento e das propriedades dos novos materiais aliados ao equilíbrio da solução química de produtos com alto desempenho. “Para tanto, porém, os dados e as informações que alimentam Caio Rebello, da Atodovapor Brasil quanto para uma boa execução dos serviços, como na interpretação dos resultados obtidos nestas caracterizações”. Edsilvio Tomaz, da Excellence Produtos Automotivos Juliano Miotto, da Nobre Online Produtos Automotivos os modelos propostos devem ter a maior exatidão possível, fazendo com que haja uma maior necessidade no Capacitação e legalização da profissão Com tantas inovações na área, Pochini afirma que foi introduzido no mercado um novo conceito de profissionais aptos a cuidar de um automóvel. “Hoje, pelo nível de conhecimento nos serviços, produtos e equipamentos, exige-se dos profissionais cada vez mais desempenho, levando os fabricantes, formulistas e fornecedores a uma frenética busca de tecnologia para atender às necessidades em capacitação”. Contudo, no que diz respeito à mão de obra, o diretor comenta que infelizmente não existe uma definição quanto à qualificação e denominação a esta nova profissão. “E isto leva uma desunião da categoria impedindo que se legalize a profissão e que haja um reconhecimento legislativo. No Brasil as instituições financeiras ainda identificam profissionais em estética automotiva como trocadores de óleo, frentistas, lavadores de carros, etc., e quando este profissional se torna pessoa jurídica a atividade da empresa não se enquadra em um CNAE específico para atividade, com isto, os bancos não promovem valores reais às necessidades de investimento para uma complexa corporação destinada à estética automotiva”, lamenta. Numa reflexão sobre o ano de 2015, Pochini destaca que a crise no País tem apresentado novas oportunidades na área de estética automotiva, o que fez com que pessoas apaixonadas por carros, que perderam o emprego, buscassem cursos para se profissionalizar e ingressar nesse mercado atendendo a delivery. Evento no CTRA Neste sentido, com o propósito de incentivar e promover ainda mais iniciativas no quesito profissionalização, o CTRA – Centro de Treinamento da Reposição Automotiva, localizado na zona sul de São Paulo (SP), realizou treinamento no dia 29 de novembro, em parceria com Alexandre Pochini, reunindo em seu espaço 22 profissionais. O evento também contou com a participação das empresas: Alcance Química; Atodovapor Brasil; Excellence Produtos Automotivos, Nobre Online Produtos Automotivos e Sonax & Mills.