Relatório de Planeamento Estratégico de Sistemas de Informação

Transcrição

Relatório de Planeamento Estratégico de Sistemas de Informação
Início do contrato:
Maio 2004
Duração:
32 meses
Coordenador:
Hospital Infante D. Pedro
Parceiros:
Universidade de Aveiro
Hospital Distrital de Águeda
Sub Região de Saúde de Aveiro
SUMÁRIO EXECUTIVO
Relatório de Planeamento Estratégico
de Sistemas de Informação
HIP
Abstract:
Este sumário executivo sintetiza os pontos principais abordados
no relatório de planeamento estratégico de sistemas de
informação, com destaque para a organização da solução de
software, o desenho da infra-estrutura telemática e a estratégia
para a integração de sistemas na RTS.
Versão:
1.0
Autores:
Carlos Costa, Ilídio Oliveira, Isabel Cruz, Jacek Kustra, João
Paulo Cunha, Jorge Moura e Licínio Mano
Devido em:
-
Data de preparação:
2005-11-08
Circulação:
Pública
O Programa Aveiro Digital 2003 - 2006 é co-financiado pelo FEDER e pelo FSE através do
Programa Operacional Sociedade da Informação – Área de intervenção 5: Serviços de
Saúde.
Sumário Executivo- Relatório de Planeamento Estratégico de Sistemas de Informação
Controlo de Qualidade
Nome do documento
Sumário Executivo- Relatório de Planeamento Estratégico de Sistemas de
Informação
Versão
1.0
Nome do ficheiro
RTS_RT_1_3_1_SumExec_V1_0
Responsável pelo
documento
HIP
Revisor(es)
IEETA
Copyright
Copyright © RTS – Rede Telemática para a Saúde
Comentários
O presente sumário executivo foi extraído do Relatório de Planeamento Estratégico
de Sistemas de Informação, de acesso restrito aos parceiros do projecto.
Historial de documento
Versão
Data
Responsável
Principais alterações
1.0
2005-11-08
Isabel Cruz
Disponibilização do Sumário Executivo, como documento
autónomo do relatório original
Coordenador
Hospital Infante D. Pedro
Morada:
Avenida Doutor Artur Ravara Aveiro
3810-096 Aveiro — PORTUGAL
Telefone:
+ 351 234 378 300
Fax:
+ 351 234 378 395
Informações:
URL: www.hidpedro.min-saude.pt
email: [email protected]
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Acrónimos e Abreviaturas
APPOLO
Sistema de Informação para Laboratório de Análises Clínicas
CLINIDATA XXI
Sistema de Informação para Laboratório de Análises Clínicas
EasyVision
Aplicação de Teleradiologia
GDH
Grupos de Diagnóstico Homogéneos
HDA
Hospital Distrital de Águeda
HIP
Hospital Infante D. Pedro, S.A
IGIF
Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde
PACS
Picture Archiving and Communication System
RIS
Rede de Informação da Saúde
RTS
Rede Telemática da Saúde
SAM
Sistema de Apoio ao Médico
SAPE
Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem
SiiMA
Sistema de Informação para Imagiologia
SINUS
Sistema de Informação para as Unidades de Saúde
SONHO
Sistema de Gestão de Doentes Hospitalares
SRS-A
Sub- Região de Saúde de Aveiro
VPN
Virtual Private Network
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Sumário executivo
O Relatório de Planeamento Estratégico de Sistemas de Informação define o enquadramento
aplicacional e cenário tecnológico para suportar as especificações efectuadas no Relatório de
Especificação Detalhada de Procedimentos. Nele se descreve a organização da solução de
software, o desenho da infra-estrutura telemática e a estratégia para a integração de sistemas
na RTS.
Situação actual dos parceiros de projecto
Relativamente à situação actual das instituições de saúde que integram o projecto RTS,
verifica-se que predominam as aplicações informáticas disponibilizadas pelo IGIF. Para além
do software (ferramentas de apoio à actividade clínica), o IGIF é também a entidade
responsável pela infra-estrutura de comunicações- Rede de Informação para a Saúde (RIS). A
Tabela 1 sintetiza as aplicações implementadas actualmente.
Parceiro
HIP- Hospital Infante
D. Pedro
HDA- Hospital
Distrital de Águeda
SRS- Aveiro
Gestão de doentes
SONHO
SONHO
SINUS
Suporte aos Médicos
SAM
SAM
SAM
Suporte à Enfermagem
SAPE
SAPE
SAPE
MCDTs: Análises
APPOLO
CliniData XXI
-
MCDTs: Imagiologia
EasyVision
SiiMA + PACS
-
Codificação e reembolso
GDH
GDH
-
Área
Tabela 1: Síntese das aplicações existentes nos parceiros RTS
Arquitectura da solução de software
A RTS será constituída por vários módulos de serviços, com especial destaque para os
Portais: Portal do Profissional de Saúde e Portal do Utente. Além destes módulos, a RTS tem
necessariamente de contar com um conjunto de serviços técnicos infra-estruturais que
garantam as operações distribuídas, de forma segura. Na Tabela 2 apresentam-se os principais
serviços a disponibilizar nos módulos RTS:
Módulo
Serviços
Portal do Utente
Ponto de acesso aos serviços da RTS por parte do Utente.
Disponibilização de conteúdos públicos de interesse geral para os Utentes da Região.
Acesso controlado a partes seleccionadas da informação clínica pessoal (disponível nas
Instituições da Região).
Pedidos aos Centros de Saúde.
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Módulo
Serviços
Portal do Profissional
Ponto de acesso aos serviços da RTS para os Profissionais de Saúde.
Acesso controlado ao Processo Clínico Regional do Utente.
Colaboração entre profissionais na discussão de casos.
RTS Assistant
Alertas ao utilizador para a existência de novas mensagens ou de eventos que
requerem atenção.
Armazenamento seguro credenciais que permitam a autenticação automática em
sistemas externos (funções de key-chain).
RTS Registry
Registo das fontes de dados acessíveis na rede.
Registo dos objectos de dados fornecidos por cada fonte.
RTS Data
Transformation
Services
Conjunto de serviços de mediação para coordenar o acesso e unificação de dados
distribuídos, disponíveis em várias fontes de dados.
Funções de conversão de dados.
RTS Directory &
Authority Services
Definição e armazenamento das políticas de acesso aos serviços e dados.
Emissão de autorizações mediante os contextos de utilização e credenciais dos
utilizadores.
RTS Monitor
Acompanhamento da qualidade de serviço da RTS e operações em curso.
Estatísticas de utilização.
RTS Administration
Acções de supervisão e configuração da rede (controlo de utilizadores, configuração,
etc.).
Tabela 2: Síntese das funcionalidades dos módulos RTS
Arquitectura de rede e sistemas da RTS
A arquitectura proposta tenta explorar o melhor possível a actual realidade tecnológica das
instituições clínicas que participam no projecto RTS, tendo em consideração, desde logo, que
os hospitais e centros de saúde se encontram ligados à RIS (Rede de Informação da Saúde).
Assim, a infra-estrutura proposta contempla várias fases de implementação:
1. Implementação do Data Center da RTS. Esta primeira fase permitirá a interligação dos
dois hospitais (HIP e HDA) com os Centros de Saúde.
2. Acesso aos serviços disponibilizados pela RTS através da Internet. Este acesso
destina-se a utilizadores RTS que já acedem a esta plataforma via RIS e/ou respectiva
rede hospitalar.
3. Interacção com parceiros externos via Internet (e.g. laboratórios ou farmácias). Estes
últimos parceiros poderão enviar dados para a plataforma RTS de acordo com
protocolos definidos entre ambas as partes (RTS – Entidades Externas).
A Figura 1 apresenta a infra-estrutura prevista, na sua globalidade:
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Figura 1: Arquitectura de rede da RTS
Serviços básicos de segurança
No desenho do Data Center, consideram-se diversos serviços que permitem garantir a
segurança electrónica da solução, nomeadamente:
•
Autenticidade;
•
Integridade;
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•
Confidencialidade;
•
Identificação e Autenticação;
•
Não repúdio;
•
Auditoria.
Integração com sistemas existentes
Tendo por base os pilotos seleccionados para implementação da rede, verifica-se a
necessidade de integração da RTS com os seguintes sistemas:
•
Sonho/Sinus e SAM/SAPE
•
SiiMA
•
Appolo
•
Clinidata XXI
Considerando os sistemas acima indicados, a RTS tem como objectivos:
•
Adicionar funcionalidades que não estão implementadas no Sonho/Sinus e torná-las
acessíveis a estes sistemas independentemente da sua localização;
•
Consultar informação residente noutros sistemas (Appolo, SiiMA, Clinidata XXI);
•
Permitir a comunicação entre Sonho/Sonho, Sonho/Sinus e Sinus/Sinus de instituições
distintas para consulta de informação;
•
Possibilitar o acesso a informação através dos Portais;
•
Garantir a integridade dos dados.
Ameaças à implementação da RTS
A implementação da RTS é um processo complexo que não está isento de riscos. A Figura 2
apresenta os principais riscos identificados:
Indefinição do
papel do IGIF nos
SI da Saúde
Dependência de
fornecedores
externos
Dependência da
disponibilidade
da RIS
Trade-Off entre
segurança e
flexibilidade
N.º limitado de
pontos de acesso
ao exterior
Resistência à
mudança dos
profissionais
Figura 2: Síntese de ameaças à implementação da RTS
A monitorização dos riscos é fundamental para antecipar acções que permitam minimizá-los.
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