Para fazer cumprir o ACT de 2012

Transcrição

Para fazer cumprir o ACT de 2012
Opinião t
u Esportes
Associado revela suas
impressões sobre a
Festa Literária de
Paraty. Página 2
Finais do Torneio de
Sinuca, sábado, pela
manhã, no Clube da
Barra. Página 8
AFBNDES
22 de agosto de 2013
Ano 44 - nº 1084
Palestra de Carlos Lessa no Ventura
Ação sobre
educação no IR:
Evento promovido pelo Conselho Técnico da AFBNDES será realizado no dia 28 de agosto a hora é esta
(próxima quarta-feira), das 10 às 13h, no Auditório do Edifício Ventura Oeste. Página 3
GEP: 52 DIAS DE ATRASO
Para fazer cumprir o ACT de 2012
Comissão que negociou Acordo Coletivo do ano passado volta a se reunir hoje.
Mobilização para o cumprimento do documento é o principal ponto a ser discutido
E
nquanto o BNDES registra o melhor 1º
semestre de sua história, conforme informou o
“Em Dia” de 16 de agosto
último, o corpo funcional do
Banco – grande responsável
por esta performance – segue
a via crucis do GEP Carreira,
sem data para a apresentação
de seu desenho final e sem a
definição do cronograma de
sua tão esperada implantação.
Ao mesmo tempo, a “rádio-corredor” benedense propaga a informação de que nova reunião de Diretoria do
BNDES dedicada ao Plano de Carreira será realizada no
final deste mês, com provável divulgação do desenho do
projeto após a citada reunião. Como onde há fumaça, há
fogo, é melhor o funcionalismo ficar atento – de ouvidos
bem abertos para as novidades que podem estar por vir.
Cumprimento do Acordo – Diante do atraso do GEP
Carreira, que configura descumprimento de uma questão
fundamental do Acordo Coletivo de Trabalho de 2012 –
ainda em vigor –, a Comissão dos Empregados do Sistema BNDES, que negociou
o ACT, volta a se reunir hoje
(22) à tarde para discutir estratégias de luta e mobilização
para fazer valer o que foi escrito e aprovado pelos empregados em 14 de dezembro
do ano passado.
AGE – Quanto ao posicionamento jurídico do Sindicato
dos Bancários a respeito da
Assembleia Geral Extraordinária do dia 31 de julho,
nenhuma novidade; ou seja:
ainda não temos a posição
oficial da entidade sobre as decisões da AGE, que, num
ato político, preferiu não ratificar a Pré-Pauta de Reivindicações proveniente do Congresso dos Empregados. Também não há posicionamento formal do SeebRio em relação ao pedido de anulação da Assembleia
apresentado pelos aposentados, que não puderam participar da reunião com direito a voto, por decisão da maioria do plenário.
Previdência Complementar foi tema de palestra da AF
Cerca de 30 empregados – a
maioria “porta-joias” – participaram de encontro sobre Previdência Complementar promovido pela AFBNDES na última sexta-feira (16), no Auditório do Ventura, com palestra
do diretor de Assuntos Previdenciários da Associação, Sebastião Bergamini. Na pauta
do encontro: solvência do plano
de benefícios benedense, patrimônio, equilíbrio atuarial, política monetária e a questão da
“joia” cobrada aos novos em-
pregados.
Palestra sobre fundos de
pensão – Está disponível, no
site da AFBNDES, a filmagem
da palestra de Luciano Fazio –
especialista em gestão previdenciária e assessor da Associação Nacional de Participantes
de Fundos de Pensão (Anapar)
– realizada no Congresso dos
Funcionários do BNDES em
junho passado. Caso haja algum
problema para baixar o arquivo,
há cópias do vídeo na Secretaria
da Associação.
wsantos
Está terminando o prazo para
os associados encaminharem o
Termo de Adesão relacionado
ao mandado de segurança impetrado pela AFBNDES com vistas à dedução de despesas relativas à educação, no IRPF, sem
a limitação imposta na legislação pertinente. Mais de 100 associados já encaminharam o documento ao jurídico da AF.
Também há a possibilidade
de ajuizamento de ação buscando tal direito no que se refere a
declarações de rendimentos anteriores, respeitando-se a prescrição de cinco anos. Mais detalhes: afjuridico@afbndes.
org.br.
Plantão – Toda quinta-feira
(hoje, inclusive), das 13 às 17h,
há plantão jurídico na AF (mezanino do Edserj) para orientações aos associados em diversos
ramos do Direito.
SPA na Pousada
Clube Itaipava
Uma nova edição do SPA
da AFBNDES e da APA será
realizada entre os dias 18 e 22
de novembro na Pousada Clube
Itaipava. As inscrições devem
ter início no final de setembro
ou início de outubro. O SPA
está sendo organizado por Regina Guaspari, que foi responsável também pelas edições
anteriores da atividade. Ela está
preparando a configuração do
evento e, em breve, divulgaremos o roteiro e o custo para os
interessados em participar.
Quem quiser saber como foi o
último SPA na Pousada (28 de
maio a 1º de junho de 2012),
pode conferir a matéria que foi
publicada na edição 1030, de 6
de junho de 2012, no link “Edições Anteriores” do VÍNCULO
On Line.
Funcionamento da
AFBNDES amanhã
Bottino, Hélio Tinoco e Bergamini durante o evento
A AF informa que amanhã
(23) o expediente da Sede Administrativa (Edserj e Ventura)
será encerrado às 15h. O Clube
da Barra fechará às 14h30. A
Pousada Clube Itaipava funcionará normalmente.
2
www.afbndes.org.br
OPINIÃO
A minha primeira Flip
RAIMUNDO A. DA SILVA (*)
A
té agora, não caiu minha ficha em razão da
rica experiência que vivi em Paraty, nos dias 3 a 7 de
julho, por ocasião da XI Festa
Literária – Flip. E nem poderia,
por inesquecível. O festival é
para discutir literatura, mas este
ano, como não poderia ser diferente, foi muito mais longe: artes
e política deram o tom dos debates. Além dos temas literários, a festa foi contaminada
pelo espírito das grandes manifestações de rua, que mobilizaram as nossas atenções nos últimos dias, mudando radicalmente o eixo da política brasileira.
Destaque para a mesa “Da
Arquibancada à Passeata”, formada pelo historiador britânico
T.J.Clark, o filósofo Vladimir
Safatle e o psicanalista Tales
Ab’Saber, que analisaram com
ênfase o movimento das ruas e
foram unânimes em afirmar que
o Brasil jamais será o mesmo
após as grandes mobilizações
de sua juventude. Nas palavras
de Safatle, como considerar
conservador um movimento
que coloca como um dos seus
eixos fundamentais a luta contra
a corrupção? Segundo ele, entramos numa crise de representação forte, incluída a grande
mídia, o que vai exigir dos atores
políticos brasileiros resposta
urgente para as demandas que
vieram das ruas. A propósito,
vale registrar o que disse outro
palestrante sintetizando bem o
que permeou os debates: “Não
aceito essa coisa de que o ‘gigante acordou’, pois ninguém
estava dormindo”. Enfim, coisas da Flip e que ficam como
generosas lições para entendermos melhor as vozes que ainda
ecoam das ruas.
E assim, entre a arte e a política, entre prosa e poesia, vários
momentos deram o tom da grande festa literária, a começar por
este: Maria Bethânia e Cleonice
Berardinelli (96 anos) declamando Fernando Pessoa, como
se fossem as autoras dos poemas
do magistral escritor lusitano.
Nas palavras do moderador,
“duas mulheres unidas por pai-
xões complementares, e ao mesmo tempo paralelas, que norteiam suas vidas: a música para
a mais jovem; e a poesia para a
mais velha”. Flagrei várias vezes olhos marejados, certamente sob o impacto destes versos: “Tenho em mim todos os
sonhos do mundo”; ou este, considerado por Cleonice como um
dos seus preferidos: “Sol nulo
dos dias vãos/ cheios de lida e
de calma/ aquece ao menos as
mãos/ a quem não entra na alma/
Que ao menos a mão, roçando/
a mão que por ela passe/ com
externo calor brando/ o frio da
alma disfarce!/ Senhor já que a
dor é nossa/ e a fraqueza que ela
gundo eles, “empreendiam um
mergulho nas profundezas mais
escuras da alma humana” (o registro está na sua bela biografia,
“O Velho Graça”, de Denis de
Moraes, obra indispensável para se conhecer o grande escritor). Justíssimas as homenagens
ao escritor, autor de obras notáveis de nossa literatura, como o
retrato pungente da seca nordestina em “Vidas Secas”, “Caetés”, “Angústia”, “Memórias do
Cárcere”, “São Bernardo”, dentre outras grandes obras literárias (“Só conseguimos deitar
no papel os nossos sentimentos,
a nossa vida. Arte é sangue, é
carne. Além disso, não há nada.
“A palavra não foi feita para
enfeitar, brilhar como ouro falso;
a palavra foi feita para dizer”.
Graciliano Ramos
tem/ Dá-nos a menos a força/
De a não mostrar a ninguém”.
Encantadores momentos protagonizados “por duas mulheres
e uma só pessoa”.
Assim foi a Flip. Uma rica
diversidade de assuntos. Nelson
Pereira dos Santos, o cineasta
literário, falando sobre a adaptação para o cinema de um dos
clássicos da literatura de Graciliano Ramos, “Vidas Secas”; o
papo descontraído – um deleite
para os amantes do cinema, como eu – com o documentarista
Eduardo Coutinho, autor de
clássicos como “Cabra marcado
para morrer” e “Peões”; e Gilberto Gil e Marina de Mello e
Souza discutindo o conceito
Defeso Cultural – pensado como uma ação política para evitar
que o turismo em cidades com
potencial turístico tenha efeitos
predatórios.
Estes e outros assuntos me
deixaram com a sensação de
quero mais. Mas, a festa, para
mim que sou fã assumido do
escritor alagoano, teve como
seu ponto mais alto as grandes
homenagens que foram prestadas, num tom de reverência, a
Graciliano Ramos, comparado
por alguns críticos ao escritor
russo Dostoiévski. Ambos, se-
As nossas personagens são pedaços de nós mesmos”... “Na
escuridão é que eu percebi o
valor enorme das palavras”).
Destaque-se o que um crítico
literário falou como um recado
para os jovens: “Graciliano é
uma necessidade, sobretudo para as novas gerações”. No que
concordo, acrescentando: Graciliano é clássico e moderno,
sem nenhuma contradição nisto.
Clássico pela riqueza contida
no rigor da linguagem, e moderno porque até hoje nos estimula
a entender as contradições sociais do mundo, na literatura
que ele magistralmente construiu na sua rica trajetória de vida.
E foi assim, revigorado por
esta consciência renovadora
que me foi dada por esta incrível
festa, que me dirigi a uma mesa
que me marcou profundamente:
a conversa-show com Adriana
Calcanhoto chamada “Poesia
Brasileira para Crianças de
Qualquer Idade”, quando ela
interagiu com centenas de crianças numa festa inesquecível. Entrei em êxtase. Ali, percebi com
clareza a importância da literatura, da música e da poesia para
as nossas crianças, como futuras
gerações. Após, pus-me a andar
pelas ruas de pedra de Paraty
numa alegria selvagem por ter
participado desta incrível festa
literária. Era final de tarde e a
cidade estava colorida, belíssima! As pedras, na minha imaginação, formavam um precioso
mosaico humano: centenas de
crianças, jovens e velhos-moços
não falavam de outra coisa: escrever, ler, ler e escrever. Nietzche já falava “que a vida sem
música seria um erro”. Pois, eu
ouso parafrasear o genial filósofo: a vida sem música e sem o
livro seria um erro muito maior.
E sob o encantamento do
clima literário que envolvia a
prazerosa cidade, eu me pus a
sonhar. Sonhei em ver um dia
por lá as Marianas, Sandras e
Gabis; os Joões, Gabriéis e as
Marias Claras; Os Diegos,
Freds e as Polyanas; todos os
Sérgios defensores que são de
um novo mundo; os Rafaéis e
os Cauãs; os Tiagos e Bias; as
Dadás, Lelés, Emarnes e todos
os jovens de minha longínqua
Bacabal; todas as Marias Antonietas, Zés, Paulis, Gigis, Éricas, Iias, Isabéis, Tatás e Fabianos... Enfim, eu, que sou um
portador de sonhos e utopias,
permito-me sonhar que este dia
– o que para mim seria um momento de encantamento, prazer
e gozo – vai acontecer. Eles
irão e verão que aquilo lá, usando uma expressão do Francisco
Bosco, “é o melhor consultório
médico do mundo”. Afinal, segundo ele, “os escritores são os
melhores médicos do mundo”.
Eu concordo e, particularmente,
afirmo: saí dali muito melhor,
já que saí com uma consciência
transformadora e com a convicção de que cultura, leitura e
imaginação na escrita trazem
riquezas infinitas. A Flip foi
uma experiência que ficará para
sempre.
Às crianças acima, na esperança de que elas sejam as construtoras de novos tempos, as
minhas homenagens com este
pequeno texto do Graciliano
Ramos: “A palavra não foi feita
para enfeitar, brilhar como ouro
falso; a palavra foi feita para
dizer”.
(*) Aposentado do BNDES.
Diretoria
Presidente: Mauro Bottino
1º vice-presidente: Hélio Tinoco
2º vice-presidente e Social: Milton
Fonseca Coelho
Financeiro: Carlos Leonardo Delgado
Administrativo: Jorge Henrique de
Souza
Patrimonial, Marketing e
Atendimento: Carlos Germano
Amazonas
Comunicação: Marcelo Valente
Esportes: José André Machado
Barbosa
Cultural: Márcio Verde
Ouvidoria e Controladoria: Elieser
Gorito Silva
Relações Institucionais: Gustavo
Galvão dos Santos
Assuntos Previdenciários: Sebastião
Bergamini Junior
Relações Trabalhistas e Informática:
Luiz Eduardo Moita
Conselho Deliberativo
Alberto Zanini Caixinhas, Alfredo
Gonçalves Nunes, Almir Russ, André
Luis de Oliveira Dantas, Angela Gomes
Moura, Eduardo Kaplan Barbosa,
Fabrício Ferreira Carvalho, Gelcio
Siqueira, Haroldo José de Jesus Cella,
Hélio Pires da Silveira, José Eduardo
Pessoa de Andrade, Luis Carlos
Schwarz, Luiz Alfredo Café, Luiz
Ferreira Xavier Borges, Luiz Gomes
Barcelos, Madeilene Perez de Carvalho,
Marleide Lins Cunha, Monique da Silva
Pinto, Oswaldo Luiz Humbert Fonseca,
Rene Azevedo Monteiro, Ricardo Jorge
da Silva Marques, Roberto Vieira Alves,
Sandro de Souza Couto, Valmir Lopes
de Oliveira, Vera Lucia Martins Barreto
Conselho Fiscal
Titulares: Paulo Henrique Barbosa
Pegas, Carlos Alberto de Souza e
Eduardo da Fonseca Mendes.
Suplentes: Adriano Dias Mendes, Fábio
Gomes de Medeiros e Tiago Picarelli
Baratella.
Ouvidoria
Elieser Gorito Silva
E-mail: [email protected]
Sede Administrativa
Av. Chile 100, sobreloja-mezanino,
Centro, Rio de Janeiro, RJ, Caixa Postal
50012, CEP 20050-971. Tel. e Fax
2220-5540 e 2532-0163.
Clube da Barra
Av. Ayrton Senna 550, Barra da Tijuca,
Rio de Janeiro, RJ, CEP 22640-100,
Tels.: 3325-3092, 3325-7559, 36138183 e 3613-8184.
Pousada Clube Itaipava
Estrada Itaipava-Teresópolis 5001, Km
5, Madame Machado, Itaipava,
Petrópolis, RJ, CEP 25745-001, Tel. 24
2222-2579, Fax 24 2222-4987.
Publicação semanal da AFBNDES
Jornalista responsável:Washington
Santos
Repórter: Simone Rangel
Diagramação, ilustração e projeto
gráfico: Fernando Garcia
Publicidade: Ricardo Torregrosa
Redação e publicidade: Av. Chile 100,
sobreloja-mezanino, Centro, Rio de
Janeiro, RJ, Caixa Postal 50012, CEP
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Impressão: 3graf.
Vínculo On Line
Todas as quintas
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As opiniões emitidas nos artigos
assinados são de inteira
responsabilidade de seus autores.
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INSTITUCIONAL
Carlos Lessa fala aos benedenses sobre
Projeto Nacional de Desenvolvimento
Evento promovido pelo Conselho Técnico da AFBNDES será realizado no dia 28 de agosto
(próxima quarta-feira), das 10 às 13h, no Auditório do 8º andar do Edifício Ventura Oeste
“A
Construção de um Projeto Nacional de Desenvolvimento para o
Brasil” é o tema da palestra que o
professor Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES (janeiro/2003 a novembro/
2004), fará na próxima quarta-feira (28), das 10
às 13h, no Auditório do Edifício Ventura Oeste
(Av. Chile 330), a convite do Conselho Técnico
da AFBNDES.
Compromisso de campanha da chapa “Inovação”, vitoriosa na eleição para a Diretoria da
Associação em maio de 2012, o Conselho Técnico da AFBNDES tem como objetivo suscitar
discussões a respeito do desenvolvimento no
interior do Banco. Segundo José Eduardo Pessoa
de Andrade, um dos integrantes do colegiado, o
conteúdo dos eventos realizados pelo Conselho
busca abordar temas diversos relacionando-os
às atividades do BNDES, atuais e futuras, como
história da instituição, inclusão social, desenvolvimento sustentável, desafios setoriais, geopolíti-
“Alguém me disse que, ‘ao
invés dos fogos de artifício de
fim de ano, deveríamos exigir
que esses recursos fossem utilizados para a educação’. Afirmei
que a renovação mágica da esperança é uma aula magna de civilidade que reitera a identidade
nacional brasileira. Como criança, sempre cantei o Hino Nacional, com meus colegas, antes das
aulas diárias. Havia, em qualquer caderno escolar, a letra de
um hino e, quase sempre, o mapa
do Brasil. Aprendi que meu país
tinha uma história impregnada
de problemas e que o presente
estava mergulhado em dificuldades, mas que o Brasil teria um futuro. Assimilei que ser brasileiro
era ter esperança quanto ao futuro e perceber que eu fazia parte
desse povo admirável. Vesti a
camiseta verde-e-amarela de minha vida.
“A preliminar para um projeto nacional de desenvolvimento
civilizado exige a integração de
todos os brasileiros no estilo do
Ano Novo. É necessário reconhecer que, no espírito festeiro está
nosso futuro. É conveniente que,
sem orgulho e mansamente, explicitemos as qualidades de nosso povo como o ingrediente-chave de nosso futuro. A festa não é
um ópio, que retira energia e produtividade de nossa gente; ao
contrário, ela é reposição, reite-
ca, crise mundial e alternativas para o Brasil.
Tendo este norte como base, o Conselho
Técnico da AF organizou, em junho passado, um
seminário sobre “Os Desafios do Setor de Logística e Transporte no Brasil”. Um resumo do
seminário pode ser conferido nas páginas 4 e 5
desta edição. Imagens do evento estão disponíveis
na Fotogaleria do site da Associação (www.
afbndes.org.br).
Carlos Lessa – Carioca, Carlos Lessa formouse em Economia pela Universidade do Brasil em
1959. Doutor em Economia, desde 1978 é professor titular no Instituto de Economia da UFRJ e já
foi professor da COPPE, em 2001. Reitor da
UFRJ em 2002, deixou o cargo para assumir a
Presidência do BNDES em janeiro de 2003 – onde já havia atuado como diretor de 1985 a 1989.
Como docente, pesquisador e economista,
trabalhou em vários órgãos públicos e na iniciativa privada. No exterior, foi professor e pesquisador em universidades e instituições sediadas no
ração e amplificação de nossa
identidade. Foi, historicamente,
o ritual de confirmação da pertinência do brasileiro às vizinhanças de seu lugar de moradia, no
popular que diz ‘lá, todo mundo
me conhece e eu conheço todo
mundo’. É com esta frase que o
popular brasileiro apresenta sua
identidade.
“É um sonho, porém não é
uma utopia, imaginar que o brasileiro, amante de seu lugar de moradia, faça do Brasil o espaço de
sua identidade nacional. Quem
organiza enormes festas, quem
se arregimenta nas esfuziantes
torcidas de futebol, quem (nas
palavras de Nelson Rodrigues)
se converte na ‘Pátria de chuteiras’, tende a evoluir para o projeto civilizatório do futuro desenvolvimento nacional.
“A festa é uma aula sobre a
nação, e a juventude, dela participando, poderá ser a alavanca
do amanhã”. (04.01.2012)
“Obviamente, o Atlântico Sul
passa a ser o oceano geopolítico
estratégico por excelência. Ser
vital para uma superpotência é
um enorme risco para a soberania nacional. Os brasileiros percebem, com preocupação, as atuais
tendências que estão conduzindo o Brasil a exportador de petróleo cru; veem nisso um futuro de
qualidade duvidosa política, social e econômica. Mas outros brasileiros veem no Brasil exportador de petróleo um futuro magnífico e a definitiva superação dos
problemas sociais. Este não é o
ponto para alinhar os argumentos prós e contra; é o momento de
afirmar que são muito poucos os
brasileiros participantes dessa
discussão. A política real se desenvolve na caixa escura de uma
agência reguladora e na ausência
de relatórios divulgados e esquadrinhados pelas mídias.
“O modo como o Brasil encaminhar o pré-sal pode vir a nos
converter num Iraque do futuro
ou numa Noruega, que, apesar
de seu bom senso, perdeu 1/3 das
reservas financeiras que havia
amealhado com a venda de petróleo e gás (...).
“Quando jovem, falávamos
da civilização brasileira como potencialidade – e o pré-sal é o açúcar e o veneno para nossa sociedade. Não pode ser matéria de
um debate apenas de representantes que exercem suas delegações para decidir o futuro da nação, notadamente à mercê daqueles mergulhados em manchas de
corrupção, desacreditados e hostilizados pela opinião pública.
“Fosse o Brasil a Atenas dos
períodos clássicos, convocaría-
prodrigues/arquivo 2003
Chile, Nicarágua, El Salvador, Argentina, Venezuela, México e Espanha.
A seguir, alguns pensamentos de Lessa extraídos de artigos publicados no jornal Valor Econômico, em 2012:
mos todos os cidadãos para a
Ágora e, em praça pública, todos
com direito a voz e voto, decidiríamos o que fazer com o pré-sal.
É, obviamente, impossível a democracia direta, porém um instrumento moderno que se assemelha é o plebiscito nacional (...).
(06.06.2012)
“O Brasil percorreu mais de
um século em busca do sonho da
industrialização, percebida como
ação coordenada de instalação
de setores e complexos industriais que se integravam à economia nacional e articulavam cadeias produtivas com as atividades agropecuárias e de prestação
de serviços.
“Finda essa trajetória, haveria, no Brasil, um tripé capitalista, com uma perna formada pelas
filiais de multinacionais estrangeiras, outra formada por grandes empresas nacionais em alguns setores industriais chaves e
dominantes não só na engenharia pesada, mas também no comércio atacadista e de varejo com
autosserviço.
“Uma terceira perna era constituída por gigantescas empresas
estatais de capital público dominantes nas infraestruturas. Hoje,
o tripé está estilhaçado, pois o
capital estrangeiro desnacionalizou a indústria privada nacio-
Lessa, em
evento da
AFBNDES,
quando
presidia o
Banco
nal e, pelo processo de privatização, abocanhou peças fundamentais de infraestrutura (...).
“Nesse cenário, a proposta de
um projeto nacional exige focalizar as grandes frentes de expansão industrial. A primeira delas
é, certamente, a economia do petróleo, que pode, mal dirigida,
converter o Atlântico Sul num
novo Oriente Médio, ou permitir
a restauração de forças do sistema industrial sob controle de empresários nacionais. Não há maldição mais assustadora que converter o Brasil em exportador de
petróleo cru; por outro lado, há
um futuro científico e tecnológico
brilhante associado ao desenvolvimento da economia brasileira
de petróleo.
“No passado, nosso povo via
na indústria a afirmação da capacidade brasileira e a oportunidade de melhores empregos, mas
aprendeu que quem emprega também desemprega e que os preços
se reajustam com muito mais
velocidade e facilidade que os
salários – e já não percebe afetuosamente a industrialização.
Continua com objetos de desejo,
tendo sido abundantemente servido pelos últimos governos mediante expedientes de aumento
do endividamento familiar e do
prolongamento do débito”.
(07.11.2012)
4
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INSTITUCIONAL
O evento sobre logística e transporte, relatado abaixo, retomou, em 2013, as atividades do
Conselho Técnico da AFBNDES iniciadas em novembro do ano passado, com o painel “BNDES e
sua história: anos dourados, década perdida e desafios contemporâneos”, com o ex-senador
Roberto Saturnino Braga, o conselheiro do Clube de Engenharia Sebastião Soares (ex-funcionários
do BNDES) e pesquisadores convidados, que participaram de relatório publicado pelo Centro
Celso Furtado, organizado pela professora Maria da Conceição Tavares, sobre “O papel do
BNDES na industrialização do Brasil – Os anos dourados do desenvolvimentismo, 1952-1980”.
Irresponsabilidade logística?
A
“O estado crítico
da logística no
Brasil requer
lógica de guerra,
e a análise de
custo-benefício,
conforme os
princípios
empresariais,
deve ceder lugar
à urgência
determinada pela
precariedade do
serviço”
(Márcio D’agosto)
AFBNDES, no âmbito dos ciclos de
palestras promovidos pelo seu Conselho Técnico, realizou, no dia 17 de
junho, o seminário “Os Desafios do Setor de
Logística e Transporte no Brasil”, e convidou
para falar três especialistas do setor, os professores Fernando MacDowell1 e Márcio
D’agosto2 e o especialista Saul Quadros3. O
BNDES foi representado no evento pelo gerente do DELOG Dalmo dos Santos Marchetti.
A logística e o transporte de cargas constituem parte essencial do sistema econômico
de qualquer país. Esse setor é responsável por
operacionalizar o fluxo e a movimentação de
toda a carga produzida e consumida no país,
conectando as unidades produtoras aos centros
consumidores.
Além disso, o setor de transporte cumpre o
papel de integrar o espaço urbano e o território
nacional, bem como induzir o desenvolvimento
econômico em regiões periféricas. Por essa
vinculação tão forte entre o setor de logística
e transporte e a organização produtiva dos
países, gargalos em infraestrutura de logística
e transporte, além de encarecerem a economia,
inviabilizam potenciais projetos industriais.
A situação crítica em que se encontra o setor
logístico brasileiro está entre as principais
causas do Custo Brasil. Segundo o professor
Márcio D’agosto, “o custo com logística representa de 10 a 13% do PIB nos países desenvolvidos e, no Brasil, está em cerca de 20% do
PIB”.
O professor D’agosto chamou atenção para
o fato de que a logística da soja brasileira,
principal produto de exportação do país, utiliza
o modo “mais caro, mais difícil de operar, que
tem problemas de escala, de conexão, sem
contar todos os problemas ambientais, por ser
o modo que mais consome energia e o que
mais polui”.
Segundo o professor Fernando MacDowell,
o gasto com demurrage nos portos brasileiros
representa despesas de cerca de US$ 2,3 bilhões por ano. Além das despesas com sobrestada, o professor MacDowell também destacou
outros prejuízos associados, como, por exemplo, a danificação do pavimento das rodovias
provocada pelas enormes filas de caminhões
nos acostamentos das estradas de acesso aos
portos. Segundo o professor, “observa-se, frequentemente, nos portos brasileiros, taxas de
ocupação dos berços de 100%, ao mesmo
tempo em que se verificam enormes filas de
navios em espera (...). Isso significa que o país
vai mal”.
O professor Marcio D’agosto fez um convite à reflexão ao analisar a evolução da matriz
de transporte brasileira a partir da década de
50. De acordo com o professor, a matriz desejada para 2025, com maior equilíbrio entre
os modos rodoviário, ferroviário e hidroviário,
conforme orientação do Plano Nacional de
Logística e Transporte – PNLT (2007), possui
a mesma participação relativa entre modos da
matriz brasileira dos anos 50. Segundo o professor D’agosto, “nós andamos para trás, e
agora queremos andar para frente de novo;
caminhamos durante 60 anos numa direção
mais fácil, e a gente precisa, em 15 anos, ir na
direção contrária, como se estivéssemos remando contra a maré”.
Nesse sentido, o professor D’agosto ressaltou o papel do BNDES na transformação da
matriz de transporte brasileira: “O financiamento dessa mudança requer que a gente
mude a nossa forma de pensar, e comecemos
a ver que nós temos um problema e precisamos
trabalhar nesse sentido”.
Ainda segundo o professor D’agosto, o
estado crítico da logística no Brasil requer
lógica de guerra, e a análise de custo-benefício,
conforme os princípios empresariais, deve ceder lugar à urgência determinada pela precariedade do serviço. “A gente precisa de tudo,
‘investimentos básicos’ são tudo; se o projeto
der retorno, ótimo, mas nós precisamos fazer
(...). Talvez em 2050, se continuarmos no
passo em que estamos, nós poderemos atingir
a matriz desejada pelo PNLT”.
Quando analisamos o setor de transporte
de passageiros, urbano e interurbano, segundo
o professor D’agosto, “a situação é ainda pior
porque o modo rodoviário é totalmente dominante, com 92% da matriz de transporte de
passageiros, sendo que o transporte urbano é
dominado pelo transporte individual por meio
de automóveis e motocicletas”. O professor
D’agosto defendeu a necessidade de se investir
pesadamente no modo ferroviário para o transporte urbano de passageiros.
O especialista Saul Quadros falou sobre os
avanços trazidos pelo PNLT, destacando a
sua contribuição como ferramenta de suporte
ao planejamento público, capaz de auxiliar na
indicação de projetos e investimentos a serem
priorizados, e fornecendo, ainda, subsídios
para a tomada de decisão pela autoridade executiva. Segundo Saul, uma importante contribuição do PNLT foi incluir a dimensão territorial ao planejamento, mapeando os principais
vetores logísticos do país. Como exemplo,
Saul Quadros citou a indicação do PNLT para
a inversão do vetor logístico do Centro-Oeste
brasileiro, direcionando o escoamento da sua
produção para os portos do Norte do país, reservando os portos do Sudeste e do Sul para o
transporte de carga por contêiner.
Segundo Saul, a avaliação feita pelo Ministério dos Transportes, em 2012, sobre a eficácia
do PNLT, apontou como principal dificuldade
para a implementação de projetos, pelos governos federal e estaduais, o “elevado tempo para
se concluir as fases executivas exigidas, começando com a inserção do projeto no órgão executivo, passando pelos estudos preparatórios,
anteprojeto, estudo de viabilidade, cadastramento ambiental e obtenção de todas as licenças – para de três a quatro anos depois iniciar
o processo licitatório para a execução das
obras”. Segundo Saul, “tem que se repensar o
que é política de governo e política de Estado,
porque o tempo necessário para cumprir todas
as etapas exigidas até a conclusão do projeto
é maior do que o tempo de um governo”.
Saul Quadros criticou o fato de a retomada
dos investimentos públicos, verificada a partir
de 2006, não ter sido acompanhada de uma
melhor capacitação da burocracia governamental. “Hoje existem recursos privados e públicos. Nas duas décadas e meia anteriores
não havia recursos públicos. Só que a execução
orçamentária federal, hoje, não consegue fazer
mais de 20% ao ano, considerando o ‘restos a
pagar’ dos períodos anteriores. Se você põe
R$ 30 bilhões num órgão executivo, ele faz R$
6 bilhões, a cada ano que passa e essa deficiência não é corrigida, e não é culpa do corpo
técnico dessas instituições. Atrasa mais um
ano o problema do custo logístico, da armazenagem, da integração modal, o porto que não
funciona, isso vai se acumulando a tal grau
que chega uma hora que é como se diz no exército, terra arrasada, ou seja, tem que começar
do zero”.
Com a crise fiscal do Estado brasileiro nos
5
www.afbndes.org.br
INSTITUCIONAL
wsantos
A partir da
esquerda;
Fernando Mac
Dowell, José
Eduardo Pessoa
de Andrade,
Dalmo Marchetti,
Mauro Bottino,
Márcio D'agosto,
Saul Quadros e
Thiago Mitidieri
anos 80 e a opção por privatizar o setor, nos
anos 90, com a marcha do Plano Nacional de
Desestatização e a reforma do Estado levada
a cabo desde o governo Collor, as estruturas
executivas do Estado foram desmobilizadas.
O modelo de privatizações atribuiu ao Estado
outro papel, o de agente regulador e financiador
das concessionárias privadas, principalmente,
por meio do BNDES.
O gerente do DELOG Dalmo Marchetti falou sobre o crescimento do apoio financeiro
recente do BNDES aos investimentos das
concessionárias privadas de serviços logísticos
e de transporte, e destacou que “a questão dos
operadores logísticos é fundamental para o
Banco no longo prazo e o desenvolvimento de
capacidade técnica dos operadores para prestar
serviços logísticos”. Dalmo chamou atenção
para a baixa confiabilidade das informações
do PNLT no que diz respeito à estrutura ideal
da matriz de transporte e aos custos dos projetos, o que, segundo ele, “põe um ponto de
interrogação sobre o plano”.
Por outro lado, como contraponto, o professor MacDowell ressaltou, com base na sua
experiência profissional no GEIPOT e no Metrô do Estado do Rio de Janeiro, a importância
histórica do planejamento público e da empresa
pública como mecanismos eficazes para o desenvolvimento dos transportes de cargas e de
passageiros. O professor D’agosto questionou
se estamos “trabalhando o desenvolvimento
socioeconômico como indutor da oferta de
transportes ou os transportes como indutor do
desenvolvimento socioeconômico?”. Segundo
o professor, “a maioria das coisas que temos
visto é quando nós já temos um entrave e precisamos resolvê-lo (...). Mas será que já não
chegou a hora de pensarmos como desejaríamos estar no futuro, em 2050, em 2100?”
O professor Márcio D’agosto destacou a
importância de se pensar a estratégia para o
setor de logística e transporte de forma sistêmica e integrada, e alertou “que um plano de
logística não é a mesma coisa que um plano de
transportes, e que o PNLT é um bom plano de
transporte, mas não de logística”.
O transporte de cargas é um dos elementos
da logística, que envolve, além do transporte,
a gestão de estoque e o fluxo de informações.
Nesse sentido o professor D’agosto questiona
“qual é o papel do setor público, a quem ele
deve atender?”. “É preciso conhecer o problema, saber da necessidade do usuário; pode ser
que ele não precise de mais transporte e sim de
mais estoque, ou, então, que ele precise mandar
a carga para outro lugar, que necessite de um
novo vetor logístico”. Porém, dada a situação,
continua o professor D’agosto, “se o usuário
não tem opção para embarcar, então, ele vai
fazer no modo mais fácil que é o rodoviário”.
O professor D’agosto defendeu que os
investimentos em logística e transporte estejam
articulados com a política industrial, buscando
a valorização dos recursos humanos e materiais
disponíveis internamente, ao invés de se recorrer a importações. Segundo o professor, “precisamos fazer com nossos recursos; se somos
capazes de produzir aeronaves, podemos fazer
qualquer coisa”.
Os três especialistas defenderam a priorização do investimento nos modos ferroviário e
hidroviário, de forma a reequilibrar a matriz
de transportes brasileira, com a redução da
participação relativa do modo rodoviário, o
estímulo ao desenvolvimento da multimodalidade, com investimentos em conexões, armazéns e terminais, e a racionalização da operação
logística pela aplicação das modernas tecnologias da informação.
Questionados sobre a razão do setor de
transportes se encontrar numa situação crítica
há décadas, os especialistas apontaram razões
de cunho político e aspectos ligados às resis-
tências levantadas pelo status quo beneficiário
do estado crítico observado no setor de logística
e transportes do país.
Nesse aspecto, fica claro que os técnicos e
especialistas que trabalham com o desenvolvimento de soluções técnicas e sistêmicas para
os problemas logísticos do país não possuem
peso político para fazer valer suas posições
em prol de um sistema logístico e de transportes
eficaz, adequado à estrutura produtiva do país
e posto a serviço, estrategicamente, do desenvolvimento econômico e social brasileiro. No
sistema político vigente, prevalecem os interesses constituídos das corporações, nacionais e
estrangeiras, que lucram na atual ineficiência
sistêmica, em detrimento dos interesses mais
amplos de toda a sociedade em dotar o país de
um sistema logístico e de transportes à altura
da expressão econômica do Brasil.
A sociedade brasileira, nas últimas duas
décadas, institucionalizou alguns tipos de
“responsabilidade” em seus anseios por um
país mais justo e equilibrado. Desejamos que
as empresas conduzam seus negócios com
responsabilidade social e ambiental, e que os
governos tenham responsabilidade fiscal na
programação e execução de seus orçamentos.
Considerando a situação crítica em que se encontra, há décadas, o setor de logística e
transportes no Brasil, será que já não chegou
a hora da sociedade brasileira reclamar também
por responsabilidade logística?
Professor emérito da COPPE e do IME.
Coordenador do Programa de Engenharia de
Transporte da COPPE/UFRJ.
3
Pesquisador da Fundação Marechal
Trompowsky e coordenador dos estudos para
a elaboração do PNLT.
1
2
(*) Texto elaborado pelos integrantes do Conselho
Técnico da AFBNDES.
“Tem que se
repensar o que é
política de
governo e
política de
Estado, porque o
tempo
necessário para
cumprir todas as
etapas exigidas
até a conclusão
do projeto é
maior do que o
tempo de um
governo”
(Saul Quadros)
6
www.afbndes.org.br
u Serviços
Vem aí a Festa
Mineira da
Pousada
A AF vai realizar um evento
inédito na Pousada Clube Itaipava: a Festa Mineira, em 26 de
outubro, com cardápio de delícias típicas e atração musical
temática. O pacote incluirá a
reserva do dia 27, com direito
ao almoço. Não haverá sorteio;
as reservas serão abertas no dia
12 de setembro, a partir das
10h30, no Atendimento da AF
(Edserj). Cada sócio, no primeiro dia de reserva, poderá alugar
três quartos. Depois, não haverá
mais limite.
• Festa Portuguesa – As reservas para a Festa Portuguesa na
Pousada (28 de setembro) continuam abertas no Atendimento
da AF. O evento, que foi sucesso
em 2011, vai contar com cardápio de delícias lusitanas, música
ao vivo e muito mais.
Resultado do
Consórcio da AF
As assembleias do Consórcio AFBNDES foram realizadas segunda-feira (19), na sobreloja do Edserj, com os seguintes resultados: Palio 10
(45ª) – Valdete Silveira (sorteio); e Trio Eletro 2 (33ª) –
Cristina Manso, Walter Krull,
Lea Kauffmann e Ricardo Lobato (sorteio).
Exposição na
AFBNDES
Os corretores William Pinheiro e Cirlene Maria, do grupo imobiliário Brasil Brokers,
estarão na AF/Edserj, de 26 a
30 deste mês, divulgando o
empreendimento Design Hotel,
no Recreio. Quem fizer o cadastro no estande da corretora
participará do sorteio de um
mini Ipad da Apple com teclado. Também estarão na AF a
representante de joias Eneida
Thomaz (peças artesanais em
ouro, prata e pedras naturais) e
o Curso de Idiomas EF (pacotes
de cursos no exterior).
Atendimento AFBNDES – Edserj:
Av. República do Chile 100,
sobreloja/mezanino, de 2ª a 6ª,
das 10 às 17h. Tels. 25320163, 2532-0704; fax 22205540; Ventura (Oeste): Av.
República do Chile 330, 6º
andar, das 13 às 17h; e-mail:
[email protected].
EVENTOS
PROJETO SÁUDE
Aulas de teatro para não atores
Projeto “Gente em Cena” – aulas de teatro voltadas à desinibição – com
os professores Daniela Tibau e Humberto Holanda, agora, no Edserj
A
novidade que promete agitar o Projeto Saúde coordenado pela Cipa/BNDES é o
lançamento das aulas de teatro para não atores. O Projeto
“Gente em Cena” tem como
objetivo promover ações de
integração, socialização e
desinibição. O trabalho desenvolvido pelo professores
Daniela Tibau e Humberto
Holanda (ver apresentação
dos dois atores a seguir) estimula a criatividade, a coordenação motora e melhora a
capacidade de concentração,
memorização e oratória,
através da aplicação de técnicas teatrais.
Metodologia – A oficina
é desenvolvida por meio da
associação de diversos métodos
de interpretação, baseados em
grandes pensadores do teatro
universal, como Stanislasvski e
seu estudo sobre a memória
emotiva e afetiva na construção
do personagem; Brecht e seu
distanciamento das emoções da
poesia dramática como uma nova maneira de expressar consciência sobre atos e fatos; Grotowski e seu teatro físico, sua
intensa observação sobre a repetição e exaustão física como
caminho para atingir as emoções; e, também, a partir dos
fichários elaborados por Viola
Spolin.
Recursos utilizados – Durante as aulas, os professores
trabalharão a criatividade e a
consciência proporcionando integração e maior confiança ao
grupo. As técnicas teatrais e de
arteterapia compõem uma série
fotos de divulgação
A professora Daniela Tibau
O ator Humberto Holanda
de exercícios, entre eles:
interpretação, sensibilização, concentração, improvisação, expressão corporal
(autoconhecimento corporal, elasticidade, equilíbrio e etc.), expressão vocal
(imagem das palavras,
consciência da respiração,
higiene vocal, projeção e
etc.), memória (visual, espacial, auditiva) e oratória.
Inscrições abertas – A
oficina será realizada às
segundas-feiras, a partir das
18h30, no espaço do Projeto
Saúde na sobreloja do Edserj. Os professores oferecerão uma aula experimental
no dia 2 de setembro. Os interessados deverão se inscrever através dos e-mails
[email protected] ou
[email protected]; ou
pelos tels. 7719-3607 (Daniela)
e 8103-5417 (Humberto). O
custo da oficina é de R$ 120
por mês. As aulas são abertas
aos funcionários e aposentados
do Sistema BNDES.
Os professores – Daniela
Tibau é formada pela Escola
Técnica de Teatro Martins Pena
e estudou no Tablado, CAL,
Escola SEC (Gestão de Cultura), SEEDUC e UERJ. Participou de workshops com Fátima
Toledo, Antonio Amâncio,
Ajax Camacho, Domingos de
Oliveira, entre outros. É atriz
premiada em diversos festivais
de teatro, atuou em TV (novelas
e programas da Rede Globo),
cinema e teatro.
Humberto Holanda é licenciado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(português-hebraico) e pós-graduado pela Universidade Cândido Mendes em “Arteterapia
em Educação e Saúde”. Sua
formação como ator é do “O
Tablado”.
Fez cursos de Interpretação
para TV e Cinema, Assistência
de Direção, Direção de Atores,
Interpretação para TV, Direção
para TV e Cinema, Produção e
Direção para TV. É professor
de teatro e de teatroterapia, e
também diretor.
Oficina de
Percussão está
de volta
simone rangel
D
evido às obras que estão
sendo realizadas no Edserj, a Oficina de Percussão do
Projeto Saúde estava sem local
para os encontros semanais.
Pois agora o professor Mateus
Xavier (foto) informa: “Alô Bateria, achamos um novo lugar!”.
As aulas acontecerão no espaço
Maracatu Brasil (Rua do Ipiranga 49, Laranjeiras, pertinho
do metrô do Largo do Machado). E, para facilitar a saída
do BNDES, houve mudança no
horário das aulas: 19 às 20h30,
às sextas-feiras.
Ainda há vagas disponíveis
e os interessados deverão entrar
em contato pelo e-mail
[email protected].
Houve alteração no valor da
mensalidade: R$ 120. Quem
optar pelo “Plano Completo”,
pagará R$ 680.
Vem que eu Te Banco – O
bloco “Vem que Eu Te Banco”,
formado por benedenses da Oficina de Percussão, se apresentou na sexta-feira do Carnaval
de 2013, na hora do almoço,
bem em frente ao Edserj. Os
quase 30 integrantes do bloco,
que também contou com a
participação de músicos do
“Pipoca e Guaraná”, apresentou
um repertório com temática de
trilhas cinematográficas e de
desenhos animados. Foi um
sucesso!
7
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u NÃO
CULTURAL
Ecléticos, festeiros e profissionais
Banda formada só por benedenses conta como foi realizar o sonho de se
apresentar para o público da casa em grande evento, promovido pela AF
A
banda Rock Eclético,
que foi atração no
palco principal da festa de 59 anos da AFBNDES,
no Botafogo Futebol e Regatas,
em 11 de julho passado, ainda
comemora o sucesso da apresentação. Formada exclusivamente por funcionários do
BNDES e com pouco mais de
um ano de trabalho, a banda
tinha como principal objetivo
se apresentar em um grande
evento da casa. E esse sonho
foi concretizado na festa da
Associação, em meio a amigos,
convidados, sócios e muitos
benedenses.
Do ano passado para cá, a
Rock Eclético vem construindo a sua história, consolidando
seu repertório e amadurecendo. A AFBNDES tem feito
parte dessa bonita trajetória,
pois além da última apresentação, o grupo também participou do projeto “Hora Feliz” –
série de happy hour promovida
pela Associação no Centro
Cultural Carioca em agosto de
2012. O show foi um dos mais
aplaudidos, com público entusiasmado e vibrante.
Os músicos Patrícia Trindade e Fabrício Oliveira (vocais),
Lucas Euphrásio (bateria), Izio
Ajdelsztajn (baixo), Rogério
Bandeira (guitarra), Felipe Noronha (guitarra) e Gaspar Giacomini (teclados) vivenciaram
a experiência de um grande
show pela primeira vez. “Foi
nosso maior público e, também, o show mais longo que
fizemos... foram 29 músicas!”,
comenta Lucas. Gaspar complementa, contando que apesar
de todo o profissionalismo na
apresentação para a AF, o show
teve caráter intimista e que
PERCA
Peça teatral “O
Submarino” em
cartaz na Gávea
reprodução
fotos de paulo rodrigues
D
A banda, após o término da apresentação na festa de 59 anos da AF, em 11 de julho
Patrícia Trindade e Fabrício Oliveira no auge do show
todos eles conseguiram se divertir no palco.
Destaques do show – Para
a banda, além da concretização
de uma meta, a apresentação
contou com alguns momentos
memoráveis. Entre eles, a performance irretocável de Patrícia ao interpretar a difícil “Titanium”(David Gueta), eletrônica que ganhou roupagem rocker; e dois improvisos que
funcionaram lindamente, Fa-
brício em “Enter Sandman”
(Metallica) e “Someone like
you” (Adele). Três lances do
show, que poderiam ser antagônicos, mas que na mistura
“eclética” da banda viraram
antológicos.
Nome e repertório novos
– Os integrantes da Rock Eclético pretendem mudar o nome
da banda e querem a participação de todos nesse processo.
Em setembro, os músicos rece-
berão sugestões de nomes
pelo e-mail recletico@
yahoo.com.br. Depois de
uma triagem, será realizada
uma enquete na FanPage
da banda para eleger (de
três a cinco opções) a nova
“marca” do grupo. Nesse
período, as pessoas também
poderão enviar sugestões
para o novo repertório, que
os músicos começarão a
trabalhar nos próximos meses. “A nossa característica
é trazer a roupagem do rock
para músicas incomuns, não
usuais”, segundo Gaspar.
Então... fica a dica.
Lançamento este ano – A
grande novidade que a banda
está preparando é o lançamento
de clipes do show em ambiente
on-line. Durante a apresentação na festa de aniversário da
AFBNDES, o grupo contratou
sete profissionais que filmaram tudo de ângulos diferentes.
Agora, a banda começa a trabalhar a edição deste material
para lançar os clipes.
iz o ditado popular que
“casamento é como submarino: até flutua, mas foi feito
para afundar”. Apoderando-se
dessa máxima, a comédia escrita por Miguel Falabella e Maria
Carmem Barbosa, em cartaz no
Teatro das Artes (Rua Marquês
de São Vicente 52, Shopping
da Gávea, 2º piso, tel. 25406004), mostra as águas nada
mansas enfrentadas pelo casal
Rita e César. Exatamente 15
anos depois da primeira montagem, com Zezé Polessa e Miguel Falabella nos papéis principais, “O submarino” agora traz
como tripulantes Luciana Braga
e Marcius Melhem (foto), conduzidos por Victor Garcia Peralta. Até 29 de setembro; sextas
e sábados, às 21h30; domingos, às 20h30. R$ 70 (sexta e
domingo) e R$ 80 (sábado).
“Os Fulanos” – A dupla “Os Fulanos”, formada pelos humoristas
Dedé e Pul, é considerada a nova
sensação do humor popular brasileiro. Os números trabalham
personagens de criação própria e
imitações de personalidades controversas do cenário brasileiro. Para
sócios da AFBNDES, desconto
especial de 60% no valor integral
do ingresso (dois por associado,
que deverão ser retirados com 30
minutos de antecedência na bilheteria do teatro). De 23 de agosto a
19 de outubro, às 23h, no Teatro do
Leblon (Rua Conde Bernadotte 26,
tel. 2529-7700).
Exposição fotográfica – O associado Marcio RM convida para a sua
49ª exposição individual, “Batalhão de Ouro”, no SESC Duque de
Caxias (Rua General Argolo 47,
tel. 3659-8412). O ensaio faz parte
do Recorte Popular, um mapeamento de festas populares que Marcio
realiza pelo Brasil. São 24 fotos
coloridas do Boi de Maracanã (São
Luís/MA), um dos mais tradicionais e populares Bumba Boi de todo o estado do Maranhão. A mostra
poderá ser visitada até 28 de
setembro, de terça a sábado, das 9
às 17h. Entrada franca.
Mais Não perca no VÍNCULO On Line.
8
www.afbndes.org.br
ESPORTES
Finais de sinuca
agitam Clube
neste sábado
Os jogos semifinais do Torneio de Sinuca da AFBNDES
serão disputados neste sábado
(24), pela manhã, no Clube da
Barra. João Carlos Branco (1º
colocado na chave A) enfrentará
Raimundo Prachedes (2º colocado na chave B); e Lucas Turano (1º da chave B) pegará Paulo
Altomar (2º da chave A). Os jogos finais acontecerão em seguida, com os vencedores disputando o troféu de campeão; e os
derrotados, a terceira posição.
A etapa classificatória foi
realizada no último final de semana, com nove sinuqueiros
divididos em duas chaves: A –
João Carlos Branco (12 pontos),
Paulo Altomar (9), Hélio Augusto (3), João Roberto (3) e
Paulo César Barcelos (0); B –
Lucas Turano (9 pontos/saldo
8), Raimundo Prachedes (9/6),
Rui Barbosa (9/6) e Joel Gonçalves (3). Prachedes conquistou a classificação para a semifinal no confronto direto com
Rui Barbosa.
• Vôlei de praia no domingo –
Terminam amanhã (23), às 15h,
no Edserj e no Ventura, as inscrições para o 3º Torneio de
Vôlei de Praia, que será realizado domingo, 25 de agosto,
na sede social. No Clube da
Barra, as inscrições seguem
até sábado.
• Oficina de futebol infantil –
Já estão abertas as inscrições
para a oficina de futebol infantil que acontecerá na sede social nos dias 8 e 22/9, dirigida a
crianças de 6 a 14 anos.
• Torneio de Futevôlei – Será
realizado no dia 14 de setembro, no Clube da Barra, o 2º
Torneio de Futevôlei da AFBNDES. As inscrições podem
ser feitas de 26/8 a 13/9. Mais
informações: athos@afbndes.
org.br.
• Circuito das Estações – A
próxima corrida de rua que terá
o apoio da AFBNDES e da
L’Équipe será a Prova da Primavera do Circuito das Estações (5 e 10 Km), marcada para
o Aterro do Flamengo em 29 de
setembro. As inscrições podem
ser feitas no Edserj e no Ventura até o dia 13 do mesmo mês.
Almoço no Clube
El Niño vence líder e
melhora colocação no Ouro
Na Taça de Prata, Pressão Alta continua passeio; e na
Taça de Bronze, quatro equipes se destacam
N
o retorno do 36º Campeonato Principal, o
líder da Taça de Ouro,
SPB/Arte, sofreu um revés frente ao El Niño, perdendo o jogo
por 1 a 0, gol de Rafael Oliveira
(que brilha como nunca no Clube da Barra). Sandolin e Independente empataram em 1 a 1 –
gols de Erik Soares e Diego
Carvalho, respectivamente. O
Pressão Alta folgou.
A Taça de Prata segue sob
a liderança do Pressão Alta,
que folgou na rodada. O Independente Prata, que ocupa a
segunda colocação, goleou o
Nova Pressão por 8 a 1, com
gols de Pedro Alex (4), Márcio
Iório (2), Fininho e Paulinho.
Alexandre Sacramento descontou. Na outra partida da competição, a AF União venceu seu
primeiro jogo no campeonato –
um sensacional 4 a 1 sobre o
SPB/Harmonia – gols de Elias
(3) e Wilson, com Márcio Ramos descontando.
Já a Taça de Bronze segue
paulo rodrigues
Rafael: gols na Taça de Ouro e no Campeonato Interno
equilibrada, com um grupo de
quatro times em destaque: Pressão Alta Diamante (16 pontos),
Independente (15), SPB/Atitude (12) e SPB/Alegria (10). O
Pressão Alta derrotou o Independente Master por 3 a 1 –
gols de Gilberto Costa, José
Carlos da Silva e Orlando Aragão, com Carlos Magno descontando; o Independente derrotou
o SPB/Alegria por 2 a 1, gols de
Panela, À Bangu e Peladeiros
empatados no topo do Interno
T
rês equipes estão na liderança do 10º Campeonato
Interno de Futebol Soçaite da
AFBNDES, após a segunda rodada realizada no último final
de semana: Panela, À Bangu e
Peladeiros – todas com seis pontos ganhos. O Panela chegou à
sua segunda vitória na competição, em partida contra o Jabulani, por 5 a 2 – gols de André
Gustavo, Rafael Oliveira (3) e
Rodrigo Santos. Arthur Resende e Leonardo Turano descontaram. O À Bangu derrotou o
San Remo por 4 a 2 – gols de
Alexander Rezende (2), Márcio
Rocha e Yuri Miyahira. Daniel
Nunes e Gustavo Piciara descontaram; e o Peladeiros venceu o Inacreditável por 2 a 0,
gols de Luiz Carlos Melo (2).
Logo abaixo na tabela estão
Chapolin e Vingadores, com
quatro pontos ganhos. O Cha-
polin, depois de sensacional
empate na rodada anterior, por
4 a 4, em jogo contra o Jabulani,
derrotou a forte equipe do Suor
& Cerveja por 1 a 0, gol de
Eduardo Costa. Já o Vingadores venceu o Tostime também
por 1 a 0, com Vinicius Silva
fazendo o único tento da partida.
Quem também se deu bem
na rodada foi o Bola Murcha,
que acumulou seus primeiros
três pontos depois de bater o
Natureza por 2 a 0, com gols
de Vicente Silveira.
Classificação – Panela (6
pontos/12 gols de saldo), À
Bangu (6/7), Peladeiros (6/4),
Chapolin (4/1), Vingadores (4/
1), Suor & Cerveja (3/3), Bola
Murcha (3/-3), San Remo (1/2), Jabulani (1/-3), Tostime (0/
-3), Inacreditável (0/-6) e Natureza (0/-11). Artilheiro: Rafael
Oliveira (Panela), com 8 gols.
Luiz Fernando e Paulinho, com
Vitor Lúcio descontando; e o
SPB/Atitude goleou o SPB/Força por 4 a 1, gols de Fernando
Costa (3) e Ney Alberto, com
Mário Augusto descontando. O
Sandolin folgou.
Classificação – Taça de Ouro: SPB/Arte (19 pontos/8 jogos), Sandolin (17/7), El Niño
(16/7), Independente (16/8) e
Pressão Alta (10/7). Taça de
Prata: Pressão Alta (13 pontos/
7 jogos), Independente (5/7),
SPB/Harmonia (4/8), AF União
(3/7) e Nova Pressão (2/8). Taça
de Bronze: Pressão Alta D (16
pontos/7 jogos), Independente
(15/7), SPB/Atitude (12/7),
SPB/Alegria (10/7), Sandolin
(8/6), Independente M (4/7/-11
gols de saldo) e SPB/Força (4/
7/-19 gols).
PRÓXIMA RODADA
Sábado – 24 de agosto
9h:
AF/União X Indep. (P/1)
9h:
Panela X Suor & Cerveja (I/2)
10h30: Tostime X San Remo (I/1)
10h30: À Bangu X Natureza (I/2)
11h45: Peladeiros X Chapolin (I/1)
11h45: Vingadores X Inacredit. (I/2)
13h: Bola Murcha X Jabulani (I/1)
13h: P. Alta X Harmonia (P/2)
Domingo – 25 de agosto
9h:
9h:
10h30:
10h30:
11h45:
SPB/Alegria X Atitude (B/1)
Sandolin X Independ. (B/2)
Força X Independ. M (B/1)
SPB/Arte X P. Alta (O/2)
Sandolin X El Niño (O/1)
* Folgam: Independente (O), Nova
Pressão (P) e Pressão Alta (B).
* O (Ouro), P (Prata), B (Bronze) e I
(Interno); Campos 1 e 2.
Dia 24 (sábado): carré com couve e tutu de
feijão; dia 25 (domingo): escondidinho de carne seca. Churrasqueira
amarela (sábado e domingo): churrasquinho
de carne, frango, misto e
salsichão.
u Convênios
Bar Gaspar – desconto de
10% em todos os produtos do
cardápio mediante apresentação da carteira social. Desconto
não-acumulativo, concedido
apenas ao associado identificado. Praça Tiradentes 18, Centro. Tel.: 3529-0038. Site: www.bargaspar.com.br.
Casa Mia – desconto de
15% sobre o valor do projeto
ou móveis prontos. Estrada dos
Bandeirantes 15.076, loja108,
Vargem Pequena. (Tel.: 35795040). Site: www.
casamiamoveis.com.br.
LOOXX – desconto de 5%
em camisas femininas, bolsas,
sapatilhas, bijuterias, nécessaires, carteiras, cintos, óculos,
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Gonçalves Dias 16, loja A,
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