Introdução

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Introdução
Curso de Extensão
Dutos Flexíveis e Umbilicais
INTRODUÇÃO:
O Uso Offshore de Dutos Flexíveis no Brasil
Palestrante: Eder Fachini – Petrobras
Engenheiro de Equipamentos
E&P-SERV/US-IPSUB/ESSUB/EISUB
Novembro de 2014
Um pouco de história…
Duto Flexível – Visão Geral
Umbilical – Visão Geral
Histórico na Petrobras - Estágios no Desenvolvimento de Flexíveis
Duto Flexível na PETROBRAS
Navios PLSV´S
Um Pouco de História
PLUTO – Pipeline Under The Ocean
O projeto PLUTO inicialmente foi projetado como um esforço de
guerra das forças aliadas para o suprimento de gasolina, do tanque
de armazenagem localizado ao sul da Inglaterra até as frentes de
batalha na França, em 1942 (II Guerra Mundial)
PLUTO – Pipeline Under The Ocean
Projeto pioneiro no esforço de guerra
Problemas no projeto dos dutos
PLUTO – Pipeline Under The Ocean
Tubo chumbo de 3" diâmetro, duas camadas de fita de papel, uma
camada de algodão com betume, 4 camadas de fita de aço
maleável, uma camada intermediária de juta, armaduras de arames
de aço e uma camada externa de juta (diâmetro externo 4.5”).
780 milhas de dutos no total
Instalado a uma velocidade média de 5 knots ( 9km/h)
Projetos da indústria offshore, atualmente, instalam dutos a uma
velocidade média de 0,3 km/h
PLUTO – Pipeline Under The Ocean
Um Pouco de História
Após a guerra, na década de 50 o IFP (Instituto Frances de Petróleo)
com apoio do governo russo iniciou a utilização do antecessor dos
atuais dutos flexíveis (flexdrill), no apoio a perfuração de campos de
petróleo da Rússia. Posteriormente o custo e alguns desafios
mecânicos se mostraram intransponíveis, o foco do desenvolvimento
foi redirecionado para aplicações de tubos flexíveis offshore.
A primeira aplicação de patente intitulada “Transporte Submarino de
Fluidos através de Tubo Flexível” foi registrada em 1961.
Em 1972 o IFP fundou a Companhia Coflexip para comercializar a
tecnologia com foco no desenvolvimento de tubos flexíveis na
indústria do petróleo.
A primeira instalação industrial foi em 1973 no campo de Emeraude da
ELF no Congo.
Duto Flexível – Visão Geral
Duto Flexível é o nome dado para um tipo de estrutura tubular, feita pela
disposição concêntrica de várias camadas de diferentes materiais
metálicos e poliméricos, que é usado em larga escala no escoamento de
hidrocarbonetos e água em ambiente oceânico.
Escoamento de Hidrocarboneto
Escoamento de Água
Duto Flexível – Visão Geral
I ) ESTRUTURAS TÍPICAS DE LINHAS FLEXÍVEIS
1 - Classificação dos dutos flexíveis quanto a construção
1.1 - Bonded Pipe ( “Duto Flexível Colado” )
A construção tubular no qual o reforço metálico é integrado e
colado em um processo de vulcanização com materiais
elastoméricos. Material têxtil é incluído na estrutura para obter
reforço estrutural adicional ou separar as camadas elastoméricas.
Duto Flexível – Visão Geral
I ) ESTRUTURAS TÍPICAS DE LINHAS FLEXÍVEIS
1 - Classificação dos dutos flexíveis quanto a construção
1.2 - Unbonded Flexible Pipe ( “Duto Flexível Não-Colado” )
A construção tubular consistindo de camadas poliméricas e
metálicas separadas entre si, permitindo movimentos relativos
entre as camadas e cada camada desempenhando
determinada função mecânica.
Escoamento de Hidrocarboneto
Escoamento de Água
Duto Flexível – Visão Geral
Unbonded Pipe
8
1- Carcaça Metálica: colapso
7
6
2- Barreira de Pressão: estanqueidade
5
3- Armadura de Pressão: pressão interna e
resistência mecânica radial
4
3
2
4- Camada anti-atrito
1
5- Armaduras de Tração: resistência
mecânica na direção axial
6- Fitas de Alta Resistência: resistência
mecânica radial impedindo folgas radiais ou
desarranjo das armaduras de tração
7- Camadas Poliméricas Intermediárias
(capa adicional / isolamento térmico)
8- Capa Externa: proteção mecânica e
contra a corrosão das armaduras
Duto Flexível – Visão Geral
Smooth Bore
Duto flexível no qual a barreira de pressão é a primeira camada interna.
Estrutura adotada em poços injetores de água e aquedutos
Duto Flexível – Visão Geral
Rough Bore
Duto flexível no qual a carcaça é a camada mais interna. Estrutura
adotada em poços produtores de óleo, injetores de gás, oleodutos e
gasodutos
Duto Flexível – Visão Geral
Unbonded Pipe
(Permeação)
Duto Flexível – Visão Geral
Flowlines – São denominados os dutos que, depois de instalados, ficam
apoiados no fundo e, portanto não sofrem solicitações cíclicas, além de
possuírem um comportamento considerado basicamente estático. Essas
linhas flexíveis (flowlines), fazem a ligação entre o poço e o manifold, ou
entre o poço e o riser.
Riser - As aplicações dinâmicas de
linhas flexíveis geralmente acontecem
quando estas interligam pontos entre
unidades de produção e equipamentos
submarinos, ou trechos estáticos
Duto Flexível – Visão Geral
Duto Flexível – Visão Geral
Suporte Cônico
I-tube
Suporte Castelo
Duto Flexível – Visão Geral
Configurações dos Risers (Sistemas Acoplados)
Duto Flexível – Visão Geral
Sistemas Desacoplados
Riser Híbrido Auto-Sustentável (RHAS)
Bóia de Sustentação de Risers (BSR)
Duto Flexível – Visão Geral
Processo de Fabricação
Carcaça Intertravada
Extrusão da Camada Plástica
Duto Flexível – Visão Geral
Processo de Fabricação
Espiral intertravada
(por ex. em perfil
Zeta)
Armaduras de Tração
Duto Flexível – Visão Geral
Conector
VAULT
END-FITTING
BODY
Flange
Duto Flexível – Visão Geral
Normas Aplicáveis:
API-RP17B – Recommended Practice for Flexible Pipe
API-SPEC 17J – Specification for Unbonded Flexible Pipe
ISO-13628-2 – Petroleum and Gas Industries- Part 2 – Flexible Pipe
Systems for Subsea Applications
I-ET-3000.00.6500-291-PAZ-038 – FLEXIBLE PIPE (Replacement of
Standard N-2409)
Umbilical de Controle – Visão Geral
É um agrupamento de mangueiras hidráulicas, cabos elétricos, fibras
óticas ou ainda combinação destes entre si, podendo ser armados ou
não e com cobertura polimérica.
Tem como finalidade interligar sistemas de controle entre poços ou
manifolds de produção/injeção e plataformas de produção, etc. O
umbilical permite grandes deflexões sem um aumento significativo na
rigidez ao dobramento.
Umbilical de Controle – Visão Geral
Principais Fornecedores de umbilicais para a
Petrobras
Prysmian (ex-Pirelli) (Fábrica no Brasil)
MFX
(Fábrica no Brasil)
Marine
(Fábrica no Brasil)
Flexibras
(Fábrica no Brasil)
Nexans
(Noruega)
Umbilical de Controle – Visão Geral
Umbilicais
Umbilical de Controle – Visão Geral
Umbilicais
Flat Pack
2+3CE
6+4+1CE
Umbilical de Controle – Visão Geral
Umbilicais
9+3+1CE
9f+1CE
Umbilical de Controle – Visão Geral
Umbilicais
Umbilical de Controle – Visão Geral
Normas Aplicáveis:
API-RP17I – Recommended Practice for Flexible
Umbilicals
API-SPEC 17E – Specification for Umbilicals
Histórico na Petrobras
Histórico na Petrobras
Principais Recordes de Perfuração e Produção
1º estágio (1974-1986)
1974
1ª Descoberta da Petrobras no Mar - Campo de
Garoupa
1975
1º Contrato de Lançamento de Flexíveis
(navio Flexservice 1 – FS1)
1º estágio (1974-1986)
1977
Início do Sistema de Produção Antecipada (EPS)
Campos de Garoupa e Namorado (RJS-9A)
– 1º flowline de produção (100m de profundidade)
1978
Campo de Bonito (RJS-38)
– 1º riser de produção
1º estágio (1974-1986)
1978-1985
Desenvolvimentos em profundidades de 100 a 400m
ID das linhas instaladas: 2.5” a 11.5”
1986
Criação da Flexibrás
Fábrica de linhas flexíveis e de umbilicais em Vitória (ES)
1º estágio (1974-1986)
FLEXIBRÁS – Fábrica de Flexíveis
Localização: Vitória (ES)
2º estágio (1987-1990)
As descobertas em águas cada vez mais
profundas aceleraram o desenvolvimento de
novas tecnologias para dutos em aplicações
estáticas e dinâmicas
(camadas com novas funções e camadas mais
resistentes)
2º estágio (1987-1990)
Investimento em Pesquisa
com Suporte técnico da
UFRJ / COPPE
Desenvolvimento de
programas para cálculo de
tensões em linhas flexíveis
2º estágio (1987-1990)
Softwares desenvolvidos pela Petrobras:
FRAES
cálculo de tensões locais em flexíveis:
ANFLEX
cálculo de tensões globais em flexíveis
Objetivos:
– Estimar cargas induzidas nos flexíveis durante as operações de lançamento e de
produção
– Verificar os cálculos realizados pelos fornecedores no projeto do flexível
– Verificação da capacidade estrutural remanescente no flexível após dano em
serviço
2º estágio (1987-1990)
1990
Marlim Pré-Piloto
2 poços
flexíveis: 36km
3º estágio (1991-1995)
Surgimento de novos fornecedores de flexíveis com o incentivo da
Petrobras:
– Wellstream (então com fábricas no Reino Unido e EUA);
– Furukawa (fábrica estabelecida no Japão/tecnologia fornecida para
NKT);
1990
1990 - 1º Fornecimento de flexíveis pela Wellstream
1994
Consolidação da Norma Petrobrás N-2409 aplicável ao projeto de
linhas flexíveis
3º estágio (1991-1995)
Padronização das Especificações Técnicas de Linhas Flexíveis
(até 1000m de profundidade).
Objetivos
– Garantia do desempenho das linhas
– Intercâmbio de linhas flexíveis
3º estágio (1991-1995)
1992
Marlim Piloto
10 poços
flexíveis: 168km
3º estágio (1991-1995)
1992
2º Recorde de instalação de flexível
– Campo de Marlim
– Profundidade: 781 m
1994
3º Recorde de instalação de flexível
– Campo de Marlim
– Profundidade: 1027 m
3º estágio (1991-1995)
1995
Início das atividades do navio Sunrise 2000 (instalação de flexíveis e umbilicais em até
1500m de profundidade)
4º estágio (1995-1998)
Acordos de Cooperação Tecnológica (TCA’s)
– Realização de oito (8) TCA’s com os fornecedores de
linhas flexíveis visando o desenvolvimento de
produtos pioneiros.
4º estágio (1995-1998)
PETROBRAS solicita aos fornecedores a certificação das
ferramentas utilizadas no projeto e dos processos de fabricação .
Realização de testes para qualificação de linhas flexíveis
– Garantia da confiabilidade do produto final
– Testes realizados em laboratório: estáticos e cíclicos
– “DIP” teste – teste em escala real para a avaliação do
desempenho de flexíveis em águas profundas
4º estágio (1995-1998)
Testes para Qualificação de Linhas Flexíveis
– Teste de tração;
– Teste de colapso;
– Teste de resistência à compressão radial;
– Teste de tração combinada com flexão;
– Teste de tração combinada com pressão interna;
– Teste de fadiga;
– Teste de fixação da capa externa;
– Teste de estanqueidade da capa externa;
– Teste de ciclagem da pressão interna;
– Teste de válvulas de “vent”;
– Teste de campo (“Dip Test”).
4º estágio (1995-1998)
–
–
–
–
Padronização dos dados ambientais por região da costa;
Padronização de flexíveis por parâmetros pré-definidos;
Sistema de gerenciamento de obstáculos submarinos;
Uso de estacas de ancoragem (torpedos) para controle de tensão no
flowline;
– Plano de inspeção preventiva;
– Sistema de reparo de risers.
4º estágio (1995-1998)
Parâmetros Padronizados em flexíveis:
– Faixas de profundidade
• Para risers, flowlines e umbilicais:
0-500m; 500-1000m; 1000-1500m
• Para flowlines e umbilicais:
1500-2000m
– Utilização por função e tipo de fluido
• Poços de produção e manifolds
• Serviço e Gas Lift
• Injeção de Água
• Exportação de Óleo e Gás
– Diâmetros
• 2,5” até 14,5”
4º estágio (1995-1998)
EHC 6+4+CE
Production Manifolds
EHC 9+3+CE
Production Wells
EHC 5+CE
Injection Wells
4º estágio (1995-1998)
Padronização dos Flanges
ID da linha
2 1/2”
4”
6”
8” to 9”
9.5” to 10.5”
11” to 12”
>12”
Umbilicais
Especificação do Flange
Flange 29/16” - API Type 17SS-5000# Spec 17D Tab. 901.2 - BX-153
Flange 41/16”- API Type 17SS-5000# Spec 17D Tab. 901.2 - BX-155
Flange 71/16” - API Type 17SS-5000# Spec 17D Tab. 901.2 - BX-156
Flange 9” - API Type 17SS-5000# Spec 17D Tab. 901.2 - BX-157
Flange 11” - API Type 17SS-5000# Spec 17D Tab. 901.2 - BX-158
Flange 135/8” - API Type 6B-3000# Spec 6A Tab. 901.3 - BX-160 (instead of RX57)
Flange 163/4” – API Type 6B-2000# Spec 6A Tab. 901.2 - BX-161 (instead of RX65)
Flange 5 1/8” - API Type 6B-2000# Spec 6A Tab. 901.2 Flat face
4º estágio (1995-1998)
Especificação para Boca de Sino
ID
Diâmetro da Bôca de Sino & I-tubo
Umbilicais (todos)
18”
2 1/2”
18”
4”
18”
6”
22”
8”
26”
10”
30”
12”
30”
14,5
34”
ISU (2 ½”ID+ 8x ½”)
26”
4º estágio (1995-1998)
Isolamento Térmico
– Faixas padronizadas para o coeficiente de troca térmica (TEC)
WAX DEPOSITS
HYDRATE PLUG
4º estágio (1995-1998)
Padronização das condições ambientais de projeto
(meteocean data);
– Dados ambientais referentes a duas décadas de operações na
Bacia de Campos são registrados em um banco de dados .
4º estágio (1995-1998)
1997
4º Recorde de instalação de flexível
– Marlim Sul 3
– Profundidade: 1709 m
5º estágio (1999-2003)
1999
Contratos para lançamento de linhas flexíveis e de umbilicais em até
2000m de profundidade
5º Recorde de instalação de flexível
– Campo de Roncador
– Profundidade: 1883 m
5º estágio (1999-2003)
2001
1º fornecimento de linhas flexíveis pela NKT
( 4 e 6” para o campo de Marlim)
6º estágio (2004- 2006)
2004
Novas ETs de Fadiga
– Requisito de dimensionamento das linhas flexíveis
considerando alagamento do anular em parte da vida útil
– Acréscimo dimensional dos Enrijecedores de Curvatura)
Revisão da N2409
Inclusão de cladeamento em INCONEL nos acessórios
(conectores);
6º estágio (2004- 2006)
Especificação para Boca de Sino:
Os diâmetros das bocas de sinos aumentaram de tamanho em face dos
novos requisitos de projeto
ID
Diâmetro da Bôca de Sino & I-tubo
Umbilicais (todos)
22”
2 1/2”
22”
4”
24”
6”
32”
8”
34”
10”
38”
12”
40”
14,5
44”
IPU (2.5”)
26”
IPU (4 1/16”
30”
6º estágio (2004- 2006)
2005
Elaboração de novos requisitos técnicos para aquisição visando
a padronização de Dutos Flexíveis e Umbilicais.
2006
Discussões realizadas com os fornecedores visando a
implementação de melhorias nos projeto e processo de
montagem dos conectores devido a não-conformidades
detectadas em operação.
Inauguração da fábrica da Wellstream em Niterói
7º estágio (2007- 2010)
2007 - 2008
Assinatura de Contratos de Fornecimento de Dutos Flexíveis
em grandes “pacotes” – Frame Agreement, onde há uma
extenso catálogo de estruturas.
2009 - 2010
Qualificação de dutos flexíveis para LDA 2500m para os
projetos do Pré-sal.
Estágio atual (2011- 2014)
Discussão e implementação de novos critérios de padronização
de Dutos Flexíveis para a área do Pós-sal e Pré-sal
Inclusão de requisitos para cálculo de vida útil considerando o
espaço anular alagado durante toda a vida útil
Assinatura de contratos (qualificação e fornecimento de dutos
flexíveis) do tipo Frame Agreement para a área do Pré-sal (LDA
2500m)
Integridade: implementação de sistemas de monitoramento do
riser de topo (duto flexível) e de testes após o pull-in.
Duto Flexível na PETROBRAS
A Petrobrás é o maior usuário de dutos flexíveis no
mundo.
Por que não usar dutos rígidos?
Por que usar dutos flexíveis?
Duto Flexível na Petrobras
Por que não usar dutos rígidos?
Projeto de dutos rígidos necessita ter um empreendimento bem
consolidado em termos de arquitetura submarina para que o projeto
seja viável. É um projeto dedicado para uma determinada aplicação.
Por que usar dutos flexíveis?
Duto Flexível na Petrobras
Por que não usar dutos rígidos?
Projeto de dutos rígidos necessita ter um empreendimento bem
consolidado em termos de arquitetura submarina para que o projeto
seja viável. É um projeto dedicado para uma determinada aplicação.
Por que usar dutos flexíveis?
Permite aplicação em cenários diversificados com a vantagem da
reutilização em mais de um projeto respeitando os limites das
especificações técnicas do fornecimento.
Duto Flexível na Petrobras
É possível colocar dutos rígidos no arranjo submarino abaixo?
Duto Flexível na Petrobras
Alguns modos de falha em linhas flexíveis
(fases de instalação e de operação)
1. Ruptura / desconexão do enrijecedor de curvatura;
2. Corrosão dos acessórios ;
3. Desgaste das proteções anti-abrasão de risers na região do TDP;
4. Colapso de linhas de injeção de água;
5. “Loop" das linhas durante a instalação ou excursão da UEP;
6. Dano na capa externa ;
7. Flambagem lateral e radial das armaduras de tração
8. Corrosão-fadiga e corrosão sob tensão das armaduras de tração;
9. Falhas na “ancoragem” do duto no conector (risers);
10. Falha no MCV durante CVD
11. Trinca das armaduras de pressão
Duto Flexível na Petrobras
Casos de falha em linhas flexíveis (fases de instalação e de operação)
Duto Flexível na Petrobras
Principais Desafios
DFs trabalhando com fluidos corrosivos (H2S ,CO2, etc);
DFs para altas temperaturas e altas pressões.
DFs de grandes diâmetros para LDA > 2000 m;
DFs para LDA até 2500m;
Desenvolvimento de novos produtos para aplicação em águas
ultra-profundas
Duto Flexível na Petrobras
Qual o limite do uso de dutos flexíveis?
-P-52: dutos flexíveis de coleta até 2000m (estáticos) e 1800m
(dinâmicos)
-Projetos atuais:
- Teores elevados de H2S e CO2 H2S
- Aumento considerável das pressões e temperaturas de projeto e de
operação
- LDA: 2250m (riser) / 2500m (flowline)
Duto Flexível na Petrobras
Qual o limite do uso de dutos flexíveis?
Problemas e soluções
–Cálculo da vida útil dos risers e dos conectores considerando o anular
alagado com água do mar desde o início da operação e durante toda a
vida;
–Necessidade de aprimoramento das metodologias utilizadas pelos
fornecedores, principalmente as utilizadas nos cálculos de fadigacorrosão das estruturas, no dimensionamento dos conectores e nos
cálculos para definição das pressões parciais ou fugacidade de
contaminantes no espaço anular;
-Necessidade de utilização de sistemas complacentes ou desacoplados
tendo como consequência o aumento do tempo de instalação (riser em
Lazy Wave com flutuadores);
-Interferência entre risers e de risers com a plataforma (estrutura e
sistema de ancoragem
Duto Flexível na Petrobras
Qual o limite do uso de dutos flexíveis?
Problemas e soluções
- Aumento das cargas de instalação com a necessidade de definir
restrições de estado de mar
-Conector: possibilidade de fragilização dos conectores devido à
despressurização de gás rico em CO2, com a necessidade de
adequação do materiais das terminações dos conectores para suportar
temperaturas muito baixas;
-O CO2 em estado supercrítico (altas pressões) pode causar o
inchamento (swelling) e o empolamento (blistering) na barreira de
pressão implicando na necessidade de testes e de limitação na taxa de
despressurização;
Duto Flexível na Petrobras
Qual o limite do uso de dutos flexíveis?
Problemas e soluções
- Necessidade de desenvolvimento de materiais metálicos e poliméricos
adequados aos elevados teores de contaminantes, às elevadas
temperaturas e pressões;
-Limitações das estruturas com relação ao colapso curvo e à flambagem
lateral na LDA de instalação e de projeto implicando na necessidade de
restrição do Raio Mínimo de Curvatura.
-Monitoramento do rompimento dos arames e do momento de
alagamento do anular;
-Otimização das estruturas com a utilização do conceito de pressão
diferencial
Duto Flexível na Petrobras
Qual o limite do uso de dutos flexíveis?
Problemas e soluções
Necessidade de um extenso programa de qualificação:
- Testes de curta duração em escala real (colapso, colapso curvo,
crushing, explosão, etc);
- Testes de longa duração em escala real (tração-flexão, traçãotração, teste cíclico de pressão e temperatura de acordo com o
apêndice B da API-RP-17B, fadiga da armadura de pressão, etc);
- Testes de materiais metálicos (corrosão, fadiga-corrosão, corrosão
sob tensão, corrosão em escala real, etc);
- Testes de materiais poliméricos (testes de descompressão, longa
exposição, permeação, etc)
- DIP Test.
Duto Flexível na Petrobras
Qual o limite do uso de dutos flexíveis?
Testes de qualificação (Colapso Curvo e Dip Test)
DIP TEST
Flambagem Radial
Colapso Curvo
Flambagem Lateral
Duto Flexível na Petrobras
Qual o limite do uso de dutos flexíveis?
Testes de qualificação (Teste dinâmico de fadiga)
Duto Flexível na Petrobras
Fornecedores de dutos flexíveis
Technip – duas fábricas no Brasil (Vitória, ES) e Porto do Açu (RJ)
- Fornecimento de dutos flexíveis para as áreas do Pós-sal e Pré-sal em LDA
até 2500m
GE-Wellstream – fábrica no Brasil (Niterói, RJ)
-
Fornecimento de dutos flexíveis para as áreas do Pós-sal e Pré-sal em LDA
até 2500m
NOV – fábrica no Brasil Porto do Açu (RJ)
- Fornecimento de dutos de produção e gas lift para LDA de 1500, 1800 e
2000m (Pós-sal)
- Em qualificação: dutos para a área do Pré-sal em LDA de 2500m
Prysmian – fábrica no Brasil em Vila Velha (ES)
- Fornecimento de flowlines de produção sem isolamento térmico e serviço
para LDA até 1500m (Pós-sal)
- Em negociação: Programa de Qualificação para o Pré-sal (flowline).
Duto Flexível na Petrobras
Total de Linhas na Bacia de Campos
Quantidade total de linhas flexíveis e de umbilicais em
operação na PETROBRAS (risers e flowlines)
Duto Flexível na Petrobras
Apesar do duto flexível ser um produto de grande confiabilidade,
as condições mais críticas de escoamento verificadas nos projetos
atuais fazem com que aprimoramentos sejam necessários nas
seguintes áreas:
– Qualificação e implementação dos métodos de monitoramento
dos risers;
– Desenvolvimento de novos produtos para aplicação em águas
ultra-profundas;
– Aprimoramento
das
metodologias
utilizadas
pelos
fornecedores, principalmente as utilizadas no cálculo da vida
útil dos risers
Duto Flexível na Petrobras
– Desenvolvimento de novos materiais com o objetivo de reduzir os
teores de contaminantes no espaço anular dos risers;
– Melhoria contínua das proteções anti-corrosivas ou da seleção
dos materiais resistentes à corrosão;
– Melhoria contínua
conectores
nos
procedimentos
de
montagem
dos
Embarcações para a instalação de dutos
flexíveis e umbilicais
PLSV – PIPE Laying SUPPORT VESSEL
Contratos atuais na PETROBRAS:
- SEVEN CONDOR (SUBSEA 7)
- SEVEN PHOENIX (SUBSEA 7)
- SEVEN MAR (SUBSEA 7)
- SEVEN SEAS (SUBSEA 7)
- SEVEN WAVES (SUBSEA 7)
- NORMAND SEVEN (SUBSEA 7)
- K3000 (SUBSEA 7)
- DEEP CONSTRUCTOR (TECHNIP)
- SKANDI VITÓRIA (TECHNIP)
- SKANDI NITERÓI (TECHNIP)
- SUNRISE (TECHNIP)
- CORAL DO ATLÂNTICO (TECHNIP)
- ESTRELA DO MAR (TECHNIP)
- AGILE (MC DERMOTT)
- NO102 (MC DERMOTT)
- NO105 (MC DERMOTT)
- SAPURA DIAMANTE (SAPURA)
- SAPURA TOPÁZIO (SAPURA)
- SAPURA ESMERALDA (SAPURA)
- POLAR ONYX (ODEBRECHT)
- DEEP ENDEAVOUR (DEEP OCEAN)
PLSVs
SEVEN PHOENIX
SEVEN CONDOR
SUNRISE
K 3000
PLSVs
SKANDI VITÓRIA
NORMAND SEVEN
SKANDI VITÓRIA
SEVEN SEAS
“FIM”
Eder Fachini
[email protected]

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