projeto político pedagógico - escola estadual irene g. rickler

Transcrição

projeto político pedagógico - escola estadual irene g. rickler
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FORMOSA DO OESTE
2006/2007
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Projeto
Político
Pedagógico da Escola Estadual
Irene Grimbor Rickler Ensino –
Fundamental – Formosa do Oeste
–
Paraná,
Elaborado
pelos
seguintes proponentes: Diretor
Equipe
Administrativa,
Equipe
Pedagógica, Corpo Docente e
Discente Auxiliar de Serviços
Gerais,
Membros
da
Comunidade,
apresentado
ao
Núcleo Regional de Educação de
Assis Chateaubriand.
FORMOSA DO OESTE
2006/2007
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................8
1 - INTRODUÇÃO....................................................................................................9
1.1 Identificação.....................................................................................................11
1.1.1 Atos Oficiais..................................................................................................11
1.1.2 Atos Oficiais do Quadro Administrativo...................................................11
1.2 Histórico............................................................................................................11
1.2.1 Inventário da Escola.....................................................................................11
1.3 Espaço Físico, Materiais e Equipamentos....................................................12
1.3.1- Espaço Físico...............................................................................................12
1.3.2 - Relação de materiais e equipamentos.....................................................12
1.4 - Biblioteca........................................................................................................13
1.4.1 - Acervo Bibliográfico;.................................................................................13
1.5 Estrutura do Curso..........................................................................................14
A Escola Estadual Irene Grimbor Rickler – Ensino Fundamental de 5ª a 8ª
séries, conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases – L.D.B. (Lei 9394/96
de 20 de dezembro de 1996) organizada da siguinte forma:...........................14
Modalidade de Ensino Regular: gratuito e obrigatório;....................................14
Carga horária anual – 800 horas;.........................................................................14
Efetivo trabalho escolar – 200 dias letivos;........................................................14
Duração – 4 anos...................................................................................................14
Turno – vespertino.................................................................................................14
1.6 Qualificação Profissional
........................................................................14
1.6.1 Setor Administrativo...................................................................................14
1.6.2 Pedagogos ....................................................................................................14
1.6.3 Pedagógico: Docentes.................................................................................15
1.6.4 Auxiliar Serviços Gerais..............................................................................16
1.6.5 Setor Discente.............................................................................................16
2 OBJETIVO............................................................................................................17
2.1 Objetivo Geral..................................................................................................17
2.2 Objetivos Específicos......................................................................................17
3 PRINCIPOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR..................................18
4 PRINCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO................................................20
5 ATO SITUCIONAL...............................................................................................23
5.1 Descrição da Realidade Brasileira, do Estado, do Município e da Escola23
5.1.1 Caracterização da População......................................................................25
6 MARCO CONCEITUAL.......................................................................................27
6.1 Análise das Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente:
Reflexão Teório-Prática.........................................................................................30
6.2 Concepção de Sociedade...............................................................................33
6.3 Concepção de Homem....................................................................................34
6.4 Concepção de Educação................................................................................34
6.5 Concepção de Conhecimento........................................................................35
6.6 Concepção de Escola......................................................................................36
6.7Concepção de Ensino-Aprendizagem............................................................37
6.7.1 Pratica Transformadora...............................................................................38
6.8 Concepção de Avaliação................................................................................41
6.8.1 Praticas Avaliativas .....................................................................................42
6.9 Princípios da Gestão Democrática................................................................48
6.9.1 Trabalho Coletivo..........................................................................................50
6.10 Capacitação Continuada de Educadores....................................................50
6.11 Qualidade do Ensino e Aprendizagem........................................................52
6.12 O Currículo da Escola Pública ..................................................................53
6.13-Dinâmica do Currículo .................................................................................55
6.14 - Reflexão Sobre o Trabalho Pedagógico ..................................................55
6.15 Princípios Curriculares................................................................................57
6.16 O Que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político Pedagógico...........59
7 MARCO OPERACIONAL ....................................................................................63
7.1- Redimensionamento da Organização do Trabalho Pedagógico ..............63
7.2 – Concepção de Gestão..................................................................................64
7.3 Critérios de Organização Interna da Escola.................................................69
7.3.1 Recursos Que a Escola Dispõe Para Realizar Seu Projeto......................70
7.4– Critérios Para Elaboração do Calendário Escolar.....................................71
7.5 Critérios Para Organização e Utilização dos Espaços Educativos ...........72
7.6 Critérios Para Organização de Turmas e Distribuição Por Professor.......72
7.7 Papel das Instâncias Colegiadas?.................................................................73
7.8Plano de Ação da Escola.................................................................................76
7.8.1– Objetivos Gerais.........................................................................................76
1.Consolidar a participação da comunidade no encaminhamento, discussão
e avanços no processo educacional...................................................................76
2.Garantir que a educação fundamental seja pautada como direito de todos;
publica, de qualidade social gratuita,democrática, inclusiva, transformadora
e que respeita a diversidade cultural..................................................................76
3.proporcionar espaços educativos organizados, agradáveis que favoreçam
o convívio social e com matérias disponíveis favorecendo a prática
pedagógica com qualidade...................................................................................76
7.8.2– Ações...........................................................................................................76
1.Esclarecer aspectos legais dos órgãos colegiados quanto ao
funcionamento e atribuições, preparando-os para o desempenho de suas
ações.......................................................................................................................76
2.Possibilitar o acesso as informações, participação, aprovação e execução
do Projeto Político Pedagógico, bem como, da avaliação institucional.........76
3.Manter parcerias com instituições públicas e privadas.................................76
4.Aprimorar continuamente a participação e gestão coletiva assegurando a
decisão colegiadas dos assuntos relevantes a comunidade compartilhando o
conhecimento produzido sobre gestão educacional e escolar........................76
5.Garantir a autonomia política, pedagógica e administrativa da escola na
gestão de seus processos organizacionais, bem como, na aplicação dos
recursos financeiros, conforme a necessidade da escola................................76
6.Estabelecer normas de manutenção e preservação da escola.....................76
7.Redimensionar qualitativamente o funcionamento do Conselho de Classe
no que concerne à analise e tomada a decisão frente aos problemas
enfrentados no processo ensino-aprendizagem, compartilhando
responsabilidades e ações imediatas para solução dos mesmos...................76
8.Participação dos pais na vida escolar dos seus filhos/alunos na condição
de co-responsável. ...............................................................................................76
9.Subsidiar tecnicamente o trabalho do professor quanto a utilização de
metodologia histórico critica, garantindo ao aluno o pleno domínio da leitura,
da escrita, do calculo e demais disciplinas por meio dos conhecimentos
científicos, tecnológicos e culturais....................................................................77
10.Assegurar ao corpo docente apoio técnico nos aspectos pedagógicos
sobre o sistema de avaliação adotado pela escola com ênfase na avaliação
formativa, recuperação paralela de estudos e auto-avaliação.........................77
11.Viabilizar a política de inclusão, através da melhoria qualitativa do
atendimento pedagógico, aos alunos portadores de necessidades
educacionais especiais.........................................................................................77
12.Eliminar práticas educacionais, discriminatórias e segregacionais,
reconhecendo a diversidade cultural e especificidades racionais e étnicas. 77
13.Incentivar o desenvolvimento de atividades culturais, esportivas que
contribuam para a formação do educando e também volorizem a construção
do conhecimento...................................................................................................77
14.Criar mecanismos de divulgação e registro do trabalho pedagógico
desenvolvido à comunidade em que escola está inserida como exposições,
pesquisas e outros................................................................................................77
15.Democratizar as informações sobre as políticas que norteiam o sistema
educacional a todos os profissionais da educação..........................................77
16.Viabilizar a participação dos profissionais da educação em cursos,
seminários, grupos de estudos e projetos.........................................................77
17.Promover a formação continuada...................................................................77
18.manter os espaços educativos limpos, organizados e com materiais
adequados a atividades propostas......................................................................77
7.8.3 Função da Equipe Pedagógica....................................................................78
7.9 Função da Direção...........................................................................................81
8 PROJETOS...........................................................................................................85
9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL............................................................................86
9.1 Avaliação do Projeto Político Pedagógico...................................................86
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................87
APRESENTAÇÃO
Compromissados com a melhoria e a qualidade de ensino, no
sentido de responder ás necessidades sócio-econômico
e culturais
frente á inovações e avanços tecnológicos da época, procuramos
delinear o projeto Político pedagógico da Escola Estadual Irene
Grimbor
Rickler
–
Ensino
Fundamental
como
um
documento
orientador das práticas educativas.
O
nosso
intento
é
esboçar
o
cotidiano
da
escola
que
queremos, estabelecendo diretrizes que sejam capazes de fazer por
competência e atualização, as grandes transformações sociais e os
desafios enfrentados pela sociedade atual são decorrente de práticas
do passado, nem sempre relacionadas ao respeito com o ser humano
e nem para a construção de sua dignidade enquanto cidadão, estas
posturas levam a necessidade de resgatar os valores morais, fazendo
com que a escola assuma um compromisso quanto o direcionamento
do individuo que deseja formar.
Assim cabe a escola questionar e reorientar todo processo
formativo dos educandos, adequando sua estrutura e praticas às
novas exigências sociais, através de debates nos grupos de estudos
de formação descentralizadas dos profissionais da educação e pelo
levantamento
do perfil sócio-econõmico do comunidade, com isso
definindo quais serão as práticas pedagógicas a serem
para
garantir
uma
formação
direcionada
para
utilizadas
os
valores
estabelecidos por esta realidade. No entanto é necessário que haja
um referencial de base para formalizar e orientar os caminhos
percorridos, e que ao mesmo tempo sirva para
prática pedagógica da escola.
a adequação da
1 - INTRODUÇÃO
O presente Projeto político Pedagógico constitui-se em um conjunto de
referências e análise da realidade da Escola Estadual Irene Grimbor Rickler –
Ensino Fundamental, objetivando a execução de práticas educativas de qualidade
que
possam
promover
e
ampliar
as
condições
necessárias
para
o
desenvolvimento das relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual
estão inseridas.
Considerando e respeitando a pluralidade e diversidade da nossa
comunidade e das diversas propostas curriculares, este projeto é uma proposta
interativa, flexível para subsidiar as ações docentes, discentes, administrativas,
pedagógicas e de toda comunidade.
Nessa perspectiva, o uso desse Projeto só tem sentido se traduzir a
vontade dos sujeitos envolvidos, sejam pais, professores, técnicos e funcionários
na prática educacional. Essa relação se define na vivência da escolaridade em
sua forma mais ampla desde a estrutura escolar como se insere e se relaciona
com a comunidade, na distribuição de responsabilidade, nas relações professores
e alunos e no reconhecimento dos educandos como cidadãos conscientes, uma
vez que os temas podem ser priorizados e contextualizados de acordo com as
necessidades surgidas no decorrer do ano letivo.
É um plano de ação voltado verdadeiramente para a formação de
indivíduos independentes e críticos, sem perder de vista as necessidades do meio
em que o aluno vive.
Este
Projeto
Pedagógico
pretende
progressivamente
avançar,
aproveitando todas as experiências positivas adquiridas e, através da construção
desta proposta coletiva garantir o respeito à identidade cultural do aluno; a
apropriação e produção de conhecimentos relevantes e significativos para os
alunos, de forma crítica, na perspectiva
realidade social . Pretende-se
de compreensão e transformação da
ainda estimular a curiosidade e a criatividade dos
educandos; a mudança do que é ensinar e aprender; o desenvolvimento do
trabalho coletivo na escola; a democratização das relações na escola; o resgate
da identidade do educador e a interação comunidade – escola como espaço da
valorização e apreciação da cultura popular.
O Projeto Político Pedagógico serve para direcionar e dar indicações
necessárias à organização do trabalho pedagógico. Com a intenção de conduzir
ações sistemática de contínua reflexão sobre processos da educação e revisão
permanente dos objetivos pretendidos e das práticas em desenvolvimento.
1.1 Identificação
Escola Estadual Irene Grimbor Rickler – Ensino Fundamental,
Estrada Ceará, Bairro Aymorés, Município
e Comarca de
Formosa do Oeste, código 082
Dependência administrativa Estadual, código 0046
Núcleo Regional de Educação de Assis Chateaubriand, código
- 004
Entidade Mantenedora Governo do estado do Paraná
Distante do Núcleo Regional de Educação a 38 Km
1.1.1 Atos Oficiais
Autorização
de
funcionamento:
Res.
3670/82
D.
O.
E.
17/02/83
Reconhecimento da escola: RES> 3609/88 D. O. E. 28/12/88
Reconhecimento do Curso: Res. 3609/88 D. O. E. 28/12/88
Aprovação do regimento Escolar: Res. 3670/82
D. O. E.
17/02/83
1.1.2 Atos Oficiais do Quadro Administrativo
Diretora: Angela Maria Cavalheiro Res. 0058/06 - D. O. E.
16/01/06
Secretária: Osana de Fátima Costa Port. 00202/06–D.O.E.
10/03/06
1.2 Histórico
1.2.1 Inventário da Escola
Escola Estadual Irene Grimbor Rckler – Ensino Fundamental, localizada
na estrada ceará bairro Aymorés, Município e comarca de Formosa do Oeste -
Paraná, tendo como Entidade Mantenedora o Governo do Estado do Paraná. Foi
criada no ano de 1966, no Bairro Aymorés, neste Município, com o nome Escola
Isolada Aymorés. No início de seu funcionamento era uma pequena escola em
madeira, com 1 (uma) sala de aula. No ano de 1980, a mesma foi demolida e
construída em alvenaria em convênio Fundepar /Prefeitura Municipal de Formosa
do Oeste; com o nome de Casa Escolar Irene Grimbor Rickler. Até o ano de 1979,
a Escola ministrou o Ensino de 1ª a 4ª séries, sob a égide da Lei 4..024/61. A
partir do ano de 1980, foi implantada a Lei 5.692/71. Em 1985, foi autorizada a
implantar as séries finais do 1ª Grau no período noturno. Em 1985 através da
Resolução nº 2.050/83 de 06/06/83, a escola passou a ser Escola Estadual Irene
Grimbor Rickler – Ensino de 1º Grau. A partir de 1998, a Escola Estadual Irene
Grimbor Rickler – Ensino de 1º Grau passou a denominar-se, Escola Estadual
Irene Grimbor Rickler – Ensino Fundamental, conforme Deliberação nº 003/98CEE e a Resolução nº 3.120/98
1.3 Espaço Físico, Materiais e Equipamentos.
1.3.1- Espaço Físico.
Descrição
Sala Direção/Secretaria
Sala Professores
Banheiros Professores/Alunos
Sala de aula
Cozinha
Sala de manutenção de merenda
Quadra esportiva aberta
Quantidade
01
01
04
10
01
01
01
1.3.2 - Relação de materiais e equipamentos
MATERIAIS
Armários
Estantes
Arquivos de aço
Mesa de leitura
Escrivaninhas
QUANTID ADE
04
02
02
02
03
Geladeira
Maquina de datilografia
Frízer
Aparelho de DVD
Vídeo cassete
Televisores
Planetário
Retroprojetor
Pitógrafo
Cadeiras estofadas
Liquidificador
Batedeira
Ventiladores
Mesa de computador
02
01
01
01
01
02
01
01
01
02
01
01
04
01
1.4 - Biblioteca
1.4.1 - Acervo Bibliográfico;
DISCRIÇÃO
Língua portuguesa
Matemática
História
Geografia
Inglês
Ciências
Educação Física
Atlas geográficos
Dicionários de Português
Dicionários de Inglês
Diversos
VOLUMES
270 volumes
17 volumes
78 volumes
35 volumes
11 volumes
29 volumes
08 volumes
02 volumes
08 volumes
06 volumes
82 volumes
1.5 Estrutura do Curso
A Escola Estadual Irene Grimbor Rickler – Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries,
conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases – L.D.B. (Lei 9394/96 de 20 de
dezembro de 1996) organizada da siguinte forma:
• Modalidade de Ensino Regular: gratuito e obrigatório;
• Carga horária anual – 800 horas;
• Efetivo trabalho escolar – 200 dias letivos;
• Duração – 4 anos
• Turno – vespertino.
1.6 Qualificação Profissional
1.6.1 Setor Administrativo
NNOME
FUNÇÃO
GRAU DE INSTRUÇÃO
Nº
0Angela Maria
1
Cavalheiro
Diretora
Secretária
2
0Osana de Fátima
Costa
CARGA
HOR ÁRIA
Superior
Habilitação: Licenciatura
em Pedagogia,
20 horas
Especialização em
Psicopedagogia,
Educação Infantil e
Processo Ensino
Aprendizagem
Adicional em Ed.
Especial (DM).
Superior
Habilitação: Pedagogia
Especialização em
Psicopedagia
20 horas
1.6.2 Pedagogos
N
Nº
NOME
FUNÇÃO
GRAU DE INSTRUÇÃO
CARGA
HORÁRIA
0Lourdes
1
Cardoso Billó
Professor
Superior
Pedagogo
Habilitação: Pedagogia,
20 horas
Especialização
:Psicopedagogia
1.6.3 Pedagógico: Docentes
Nº
NOME
FUNÇÃO
GRAU DE INSTRUÇ ÃO
Superior
0 Alcioneide Piovan Carreta
Professora
Habilitação: Matemática
Pós Graduação –Educação
1
Matemática
Superior
0 Arlete Marrafon Lima
Professora
2
Pós Graduação – Didática e
Metodologia de Ensino
0
Juvenal Marques Mendonça Professor
3
Superior
Habilitação: Geografia em
curso
0
4
Habilitação: Artistica
Luiz Carlos Domingos de
Professor
Aguiar
Superior
Habilitação: Educação Física
Superior
0 Maria de Fátima Gozzi
5
Habilitação: Estudos Sociais
Professora
Pós Graduação- Processo
Ensino Aprendizagem
Superior
0 Marlene Aparecida Parrales Professora
Habilitação: Letras
Bilo
Pós Graduação – processo
6
Ensino Aprendizagem
0 Maryneide de Souza Pinto
Professora
0 Nélida Mara Guerreiro
Professora
7
8
Superior
Habilitação: português – Inglês
Superior
Habilitação: Ciência – Biologia
Superior
0
9
1
Sergio Schimidt de Souza
Professor
Habilitação: Educação Física
Pós Graduação
Superior
Vera Lucia Varaschin
Professora
10
Habilitação: Biologia,
Pós Graduação
1.6.4 Auxiliar Serviços Gerais
NOME
01
FUNÇÃO
Orlanda Regina
Auxiliar de Serviços
Pinto
Gerais
GRAU DE
CARGA
INSTRUÇ ÃO
HORÁRIA
2ºGrau
20 Horas
1.6.5 Setor Discente
Período Vespertino
Série
Nº de Turmas
Total de Alunos
5ª
00
00
6ª
01
05
7ª
01
06
8ª
00
00
2 OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
Melhorar a qualidade da educação, de forma a promover uma
formação
integral
do
individuo,
buscando
estratégias
para
que
desenvolvam a criticidade que emana do pensamento reflexivo, bem
como, garantir o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na
escola
2.2 Objetivos Específicos
a) Incentivar a colaboração com o poder público na solução
dos problemas locais, objetivando o desenvolvimento da comunidade;
b) Solicitar e viabilizar a formação continuada dos profissionais
da educação em parceria com mantenedora;
c)
Atender
alunos
que
apresentam
dificuldades
de
aprendizagem de forma diferenciada;
d) Contribuir para tornar a Agenda 21 Escolar, uma prática
efetiva na escola
e) Garantir o ensino de história e da Cultura afro-brasileiras e
africanas interdisciplinarmente;
f) Incentivar a Educação do Campo e o Estudo sobre o Paraná.
3 PRINCIPOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR
Para nortear as decisões desta proposta efetuou-se pesquisa
na qual se pretendeu delinear o perfil do aluno, do professor e da
equipe pedagógica desta escola. Este será o norte. A partir dele
delinear-se-á
a
ação
da
escola,
seus
rumos,
objetivos,
sistematizações contínuas e reflexivas no processo educativo, com
vistas á formação do cidadão participativo.
A escola deve propiciar oportunidades para que o aluno seja
valorizado na sua individualidade como agente potencial e autônomo
do conhecimento, com capacidade de construí-lo e construir-se
através de atos reflexivos e contínuos. Os objetivos serão alcançados
pelo estímulo e abertura da escola às iniciativas nas quais os sujeitos
do conhecimento (professor e aluno), possam exercitar uma postura
autônoma frente a ele, percebendo-se como sujeitos que aprendem
constantemente.
Portanto faz-se necessário que os professores tenham perfis
que correspondam ao aluno que se pretende formar. Assim como o
aluno, o professor é um agente de conhecimento em contínua
formação. Deve ter por principio fundamental uma prática pedagógica
embasada
em
conhecimento
interdisciplinaridade,
a
cientifico,
contextualização,
voltada
a
para
a
sensibilidade,
a
solidariedade com os alunos, respeito à heterogeneidade que seja
estimulador e mediados do conhecimento autônomo e reflexivo do
aluno para que este alcance a formação do pensamento crítico e
independente.
Estas perspectivas de aluno e professor, de comunidade que
gera seu próprio fazer histórico, só poderão realizar-se dentro de um
ambiente escolar que privilegie a prática da democracia que é a
condição essencial para que se alcance a verdadeira promoção de
uma política educativa voltada para a busca de solução dos reais
problemas da comunidade escolar.
Embasados no conhecimento de que o homem é um ser social
que se individualiza, a pratica filosófica deverá ser o exercício
constante
de
todo
individuo,
com
o
objetivo
comum
do
seu
desenvolvimento integral.
Toda ação da escola deverá permitir que o desenvolvimento se
faça de forma democrática agradável e responsável entre os agentes
do processo educativo ao possibilitar a transformação da sociedade,
cuja ação tenha uma educação permanente e inserção no mundo do
trabalho.
4 PRINCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A escola como espaço democrático e privilegiado do saber, a
partir dos pressupostos da Lei de Diretrizes e Bases, vem incorporar
um novo paradigma no qual o centro é o direito de aprender. Esta
visão tem seus princípios descritos no Art. 3º e na Constituição
federal o Art. 206, no que se refere às bases do ensino:
Art. 206. o ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo
de idéia e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV
–
gratuidade
do
ensino
público
em
estabelecimentos
oficiais;
V – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na
forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso
salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público
de provas e títulos; (redação dada pela emenda Constitucional nº 19,
de 04/06/1998).
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade. (Constituição Federal,
1988)
Art. 3º
Igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
Liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber;
Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
Respeito á liberdade e apreço á tolerância;
Coexistência de instituições públicas e privadas do ensino;
Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
Valorização do profissional da educação escolar;
Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistema de ensino;
Garantia de padrão de qualidade, valorização da experiência
extra-escolar;
Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais;
No que se refere ao papel do docente este terá a função
primordial de zelar pela aprendizagem dos alunos. Esta incumbência
vem melhor especificada no Art. 13 da lei que reza:
Os docentes incumbir-se-ão de:
Participar
da
elaboração
da
proposta
pedagógica
do
estabelecimento de ensino;
Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
Zelar pela aprendizagem dos alunos;
Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de
menor rendimento;
Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, á
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade. (LDBEN, 1996).
Com ênfase no direito de aprender por meio da qualidade do
ensino, esta proposta tem por preocupação básica o desenvolvimento
de ações reflexivas para que o aluno possa exercer sua autonomia,
compromisso, responsabilidade e criticidade. Partindo do pressuposto
que
o
conteúdo
científico,
o
saber
sistematizado
e
acumulado
historicamente apropriado é de muita importância para a atuação na
prática social.
As ações estarão voltadas para a construção de uma prática
contextualizada
e
vinculação
conhecimentos
dos
interdisciplinaridade
intercumunicação
interdisciplinar.
como
efetiva
á
o
entre
A
vida
contextualização
real
do
cidadão,
estabelecimento
de
disciplinas,
meio
por
como
e
a
uma
do
enriquecimento das relações entre elas, e para que se concretize na
prática é preciso que os conteúdos contribuem para a formação
crítica do educando.
Tais pressupostos exigem um currículo que proporcionem ao
educando a oportunidade de aprender, a fazer, a conviver, a ser e a
transformar com responsabilidade e autonomia, para tanto é preciso:
Domínio da leitura e da escrita;
Capacidade de analisar, sistematizar e interpretar dados, fatos
e situações;
Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas;
Capacidade de compreender e atuar em seu convívio social;
Receber criticamente os meios de comunicação;
Capacidade
para
localizar,
acessar
e
usar
melhor
a
informação acumulada;
saber planejar, trabalhar e decidir em grupo.
Ao educador caberá, a mediação, construção e reconstrução
dos conhecimentos científicos junto aos educando.
5 ATO SITUCIONAL
5.1 Descrição da Realidade Brasileira, do Estado, do Município e da Escola
No século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a
urgente necessidade de mudar a realidade da educação do pais, fato
que
mostra
essa
necessidade
conforme
consta
nos
cadernos
temáticos do PEE (Plano Estadual de Educação), é a persistência do
índice de analfabetismo, repetência e evasão. Isso explica o atraso
do Brasil na área
educacional, pois há um numero expressivo de
brasileiros que se encontram a margem da sociedade, mesmo tendo
uma das maiores
economias do
mundo. Temos
uma economia
consolidada, aberta ao mercado internacional, com um grande parque
industrial
e
uma
fabulosa
produtividade
no
campo,
mas
contraditoriamente existem milhões de pessoas vivendo na mais
absoluta miséria resultado da absurda concentração de renda á uma
minoria e a globalização da economia que acabou favorecendo os
grandes investidores de capital.
Em todo o mundo, o desempenho da educação/escolaridade
depende em parte das características da família, da escola, dos
professores, do ensino que os alunos recebem e das condições de
vida,
pois
esse
desempenho
só
irá
atingir
um
patamar
mais
democrático se houverem políticas públicas preocupadas com os
interesses da classe trabalhadora e de um sistema mais justo.
A responsabilidade da mudança do quadro atual da educação
brasileira depende em parte dos educadores e da família, mas com
maior grau cabe a responsabilidade dos governos em relação a
situação econômico social em que vivem a maioria dos brasileiros
Nos últimos anos houve reformas na educação brasileira,
entretanto estas reformas não foram feitas com a participação efetiva
da
sociedade,
sem
envolver
os
grupos
que
atuam
nas
bases
educacionais, não chegou a se solidificar por não atender ao
desenvolvimento necessário á população
marginalizada e excluída
dos bens materiais e sócio-culturais produzidos pelos homens no
decorrer de sua história.
As organizações curriculares e pedagógicas (proposto pelo
Plano Curricular Nacional – PCN’s) não atenderam
prioritários
da
educação
no
Brasil,
tanto
nos
aos objetivos
estados
como
municípios. Pelo resultados de pesquisas, discussões e reflexões
com educadores, vêem-se na escola hoje alunos terminando o ensino
fundamental e médio sem aprenderem os conteúdos necessários para
prosseguirem
seus
estudos.
Ao
invés
de
solucionar
questões
pendentes da escolaridade como índice de evasão e repetência,
distorção
de
idade
série,
aprendizagem
com
qualidade,
houve
maiores preocupações em demonstrar índice favoráveis a empréstimo
junto às organizações internacionais.
Vemos
hoje alunos chegando a 5ª série, sem conhecimentos
básicos de leitura, escrita e cálculo, acarretando sérias dificuldades
no
processo
de
ensino
e
aprendizagem.
Existe
atualmente
a
possibilidade em oferecer a sala de apoio e de recursos para os
alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem, no entanto,
ainda não é realidade em todas as escolas. Entretanto entendemos
que este é um recurso paliativo , há necessidade de se refletir e
investigar as práticas dos primeiros
anos do Ensino Fundamental.
Questionamos como é possível para uma criança ou adolescente dar
prosseguimento a seus estudos sem o domínio básico da leitura,
escrita e calculo.
Essa realidade é devido a um conjunto complexo de fatores a
serem considerados, desde as condições de trabalho, formação e
remuneração
dos
professores,
a
difusão
pedagógicas com precário vínculo com
de
teorias
e
práticas
as necessidades e demanda
da realidade escolar, a falta de participação efetiva da família na vida
escolar dos filhos, apesar desse último fator pouco aparece nas
pesquisas.
5.1.1 Caracterização da População
A Escola Estadual Irene Grimbor Rickler Ensino Fundamental
atende a uma população de nível sócio econômico média/baixa com
predominância na agricultura, sendo moradores em terras próprias,
arrendatários,
diaristas e costureiras.a escolaridade dos pais dos
alunos na maioria não concluíram o Ensino Fundamental, sendo que
somente 2% dos pais concluíram o Ensino Médio.
O baixo poder aquisitivo da maioria das famílias, juntamente
com o alto nível de desemprego no país e no município, desenvolve
um elevado grau de descrença íntima motivando a inconstância e
desmotivação da dos educandos
na escola. Fato este que ocorre
devido á maioria destes terem que ajudar no orçamento domestico,
mesmo que com trabalhos pequenos
de pouco rendimento, pois as
vezes torna-se a única fonte de renda. Nestes casos ocorrem mais na
época do plantio e da colheita, estas atividades geralmente são
desenvolvidas
no
horário
oposto
de
seus
estudos,
acarretando
prejuízo e desânimo no avanço da aquisição do saber. A escola é
composta por alunos da zona rural, filhos de
os costumes da região,
agricultores e mantém
este estabelecimento atende os alunos no
período vespertino.
Neste processo a escola terá como uma de suas funções
primordiais
harmonizar
desenvolvendo
a
comunidade
em
seu
contexto
familiar
projetos inovadores como estímulo na participação
dos pais no processo educacional de seus filhos. Levando em conta
que a maioria da famílias são composta de 04 a 05 integrantes onde
a maioria ganham menos de um a dois salários e a minoria ganham
de três a sete salários. Observando estatística do desenvolvimento do
bairro em que se encontra localizada a escola, nota-se uma evasão
da população para os centros maiores devido a falta de trabalho no
local.
Quanto ao Corpo Docente e funcionários é constituído por
pessoas,
qualificadas
desenvolvimento
e
e
habilitados,
atendimento
da
possibilitando
filosofia
proposta,
bom
o
que
possibilita a Escola a ter um perfil definido, visando a formação de
um indivíduo crítico e consciente, voltado para o desenvolvimento da
sociedade. A função da escola é conhecer seus alunos, responder
positivamente as suas esperanças, ansiedades e voltar-se a ele, ter
consciência
que
a
participação
dos
pais
ou
responsáveis
nas
atividades escolares é de suma importância.
6 MARCO CONCEITUAL
Deparamos-nos
desigualdades
processo
sociais,
histórico
com
um
Brasil
econômicas
de
disputa
e
de
que
enfrenta
culturais.
vários
profundas
Vivenciando
interesses
um
sociais
divergentes e contraditórios. O processo educacional sofre alterações
à medida que o conhecimento e a tecnologia transformam as relações
sociais.
Diante deste quadro encontra-se a escola pública que tem por
função social formar o cidadão, isto é construir conhecimentos,
atitudes e valores que o tornem um
ser solidário, crítico, ético e
participativo.
Portanto é indispensável socializar o saber sistematizado,
historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade,
fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos
estudantes, que trazem consigo o saber popular, o saber do meio em
que vivem e atuam. A apropriação deste saber é um elemento
decisivo para o processo de democratização da própria sociedade.
Enfrentar o desafio de constituir uma gestão democrática que
contribua
efetivamente
para
a
construção
de
uma
cidadania
emancipadora requer autonomia e participação coletiva.
Há a necessidade de investir na luta contra a seletividade, á
discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares, a
marginalidade através da escola a engajar-se no esforço para garantir
a todos um ensino da melhor qualidade possível, nas condições
históricas atuais, entendendo que duas coisas devem andar juntas na
educação: a melhoria da prática pedagógica e o compromisso social.
A população atendida pela escola pública deve fazer jus aos
seus direitos junto ao estado, fazendo garantir uma educação pública
gratuita e de qualidade para todos, independentes das características
sócio-culturais e econômicas, a qual está inserida.
A inserção do aluno na escola por si só não garante os seus
direitos,
o
preocupação
que
por
garante
parte
seus
dos
direitos
governantes
enquanto
quanto
cidadão
ao
é
a
acesso
e
permanência na escola, gratuidade do ensino, formação de qualidade
que
lhe
possibilite
a
inserção
no
mundo
social
do
trabalho,
prosseguimento aos seus estudos, avançando de uma modalidade á
outra sem rupturas, além de poder compreender, e interagir na
sociedade em que vive.
A preocupação atual é continuar trabalhando para diminuir os
índices em relação á evasão e repetência, como também melhorar a
qualidade do ensino oferecido.
A
educação
paradigmas
inclusiva,
especial,
está
consolidando-se
sobre
novos
que sinalizam para a construção de uma sociedade
orientada
por
relações
de
acolhimento
á
diversidade
humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo
na
equiparação
qualidade.
A
de
oportunidades
educação
inclusiva
de
é
desenvolvimento,
anunciada
como
com
forma
recomendável de atendimento educacional para alunos. É identificada
como caminhos eficiente para
a construção da cidadania e da
participação social em consonância com a perspectiva da educação
para todos e com todos ( Deliberação 020/86, constituição Federal –
1988 e a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96).
Quanto a educação do Campo, partimos da idéia que é
compromisso
interdisciplinar
de
todos
por
meio
os
educadores
de
projetos,
trabalharem
visando
á
de
forma
formação
de
conceitos, bem como, mudanças de atitudes em relação ao meio. O
tema esta integrado à Agenda 21 Escolar, realizado em parceria com
a comunidade.
Visando atender ao proposto pela Lei nº 10.639/03
para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana, buscamos a
partir de novos conceitos em relação a diversidade cultural existente
no país, sendo que o Brasil possui a maior população negra da
América, tendo muita de suas conquistas às custas do trabalho
escravo, gerando ainda a necessidade de discutir cotas.
Diante dessa e outras situações temos que valorizar a
diversidade cultural , sabendo que no mundo de hoje as ciências
caminha a passos largos, não é possível continuar cultivando a
discriminação. Queremos que o direito dos negros na cultura nacional
seja
reconhecida
e
que
este
expresse
no
contexto
brasileiro,
autonomia individual e coletiva, na busca de uma cidadania plena e
pautada
em
oportunidades
iguais,
em
todos
os
aspectos:
social,religioso, político, econômico e cultural
A História do Paraná nos apresenta um processo histórico
riquíssimo desde sua ocupação até hoje, pensando neste contexto os
conteúdos sobre o Paraná tem por objetivo passar às crianças e
adolescentes um conhecimento maduro e amplo, de forma simples e
descritivo, na disciplina de história edificando assim um povo com
espírito patriota e que preserve o espaço ao seu redor e constroem
grandes perspectivas para o futuro.
6.1 Análise das Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente:
Reflexão Teório-Prática
Viver e desenvolver-se implica em transformações continuas
que se realizam através da interação dos indivíduos entre si e entre
os indivíduos e o meio no qual se inserem. Entretanto a produção e a
apropriação do conhecimento como partes integrantes na formação
de todo educador, interessa-nos refletir sobre a forma como o
educador
participa
do
processo
de
produção,
apropriação
e
expropriação dos saberes produzidos pela humanidade no decorrer
da historia, assim como, entender sua relação com a história atual,
construída no cotidiano, no contexto educacional, político, social, a
maneira como ocorre a articulação do conhecimento historicamente
acumulado com o conhecimento trazido pelo aluno.
Importa
tornar
a
escola
como
local
de
apropriação
do
conhecimento cientifico, por parte de todos que dela participam. É
urgente, portanto pensar uma educação que venha de encontro com
os interesses da população da escola pública, com as condições reais
de trabalho, pois na maioria das vezes os projetos educacionais são
articulados
pela
mantenedora,
sem
a
participação
efetiva
dos
educadores e comunidade escolar. Alguns projetos não condizem
com a realidade social da qual a escola está inserida, não considera
suas características as dificuldades apresentadas, quanto acabam
depositando toda responsabilidade nos educadores, quanto aos altos
índices de evasão e repetência. Além disso, outros projetos que
poderiam contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, acabam
esbarrando na burocracia e na falta de recursos.
A participação política dos educadores na discussão das
políticas
publicas,
gestão
democrática
e
cursos
de
formação
continuada não atendem a contento a todos os que trabalham pela
educação do Estado do Paraná , pois na maioria das vezes restringese aos professores efetivos. É necessário que todos tenham acesso
ás informações, à participação, condições de trabalho e salários
dignos,
para
que
possam
sentir-se
confortáveis,
respeitados
e
valorizados no seu trabalho.
A reflexão teórico-prático, da prática pedagógica é uma tarefa
difícil, tendo em vista as condições concretas do trabalho presentes
na escola hoje, sabemos que muitas coisas precisam ser feitas em
nível de ensino e aprendizagem, ressaltamos a importância do papel
da família para o sucesso e permanência do aluno na escola, um dos
maiores desafios da prática escolar.
Partindo do pressuposto de que o educador tem consciência do
seu papel na sociedade, faz-se necessário refletir no coletivo escolar
sobre a prática docente, tendo como ponto de partida a possibilidade
de torna-la mais autônoma, ou seja, menos submetida aos interesses
sócios-políticos onde predomina a competitividade, o individualismo,a
submissão e a obediência irrefletida.
Há ainda,
a dificuldade em lidar com a prática real, no
cotidiano da escola (alunos sem limites e sem consciência do porquê
estar na escola, falta de respeito com professores , colegas e
servidores em geral, salas numerosas, falta de material didático e
para uso contínua, entre outros), a alienação do trabalho, que em
grande
parte
é
fragmentado,
devido
a
pouca
oportunidade
de
interação entre os professores o que, acaba interferindo de tal forma
no movimento, na possibilidade de intervir, caindo na obscuridade,
ressaltando de forma consciente e muitas vezes inconsciente a
passividade, entre próprios educadores e até mesmo em relação ao
educando.
Portanto,
necessário
para
possibilitar
questionar
mudança
profundamente
sobre
nessa
as
situação
nossas
é
próprias
posições filosóficas, epistemológicas, políticas e ideológicas, que
perpassam a pratica escolar com o intuito de interferir positivamente
no curso da educação como um todo. Há uma distância bastante
acentuada entre teoria e prática, os educadores de maneira geral
assinalam dificuldades em transpor a teoria para a prática, pois
esbarra no aluno real, com o ideal de aluno que todos gostaria de ter
na
escola
(críticos,
responsáveis,
colaboradores,
disciplinados,
desejosos em aprender entre outros adjetivos). Ao trabalhar com o
aluno “real”, esses problemas, precisam ser enfrentados e resolvidos
no coletivo.
A escola precisa dar conta dessas questões se quiser ter uma
sociedade melhor e não se deparar com a vergonha que se vê hoje
quanto a corrupção permeia a vida do brasileiro em todos os níveis.
O Projeto Político Pedagógico é concebido aqui como práxis –
uma práxis refletida. A prática como ponto de partida para a produção
de novos conhecimentos
Para termos a compreensão sobre a práxis educativa, bem
como, cumprir os objetivos e metas estabelecidas neste projeto,
precisamos
ter
clareza
das
concepções:
sociedade,
homem,
educação, conhecimento, escola, ensino-aprendizagem e avaliação
na
construção
comunidade.
de
uma
educação
de
qualidade
para
a
nossa
A
partir
do
momento
que
temos
conhecimento
do
que
queremos – uma educação pública de qualidade a todos que a ela
procurarem, serão possível intervirmos conscientemente nas práticas
sociais a fim de que torna-la mais justa, democrática e igualitária.
6.2 Concepção de Sociedade
Por mais que a escola se esforce em dar um retorno plausível
à sociedade, ainda se depara nas dificuldades que aparecem ser
intransponíveis como: preconceito, individualismo (provocado pelo
capitalismo desenfreado), conformismo tanto em relação a si como
em relação ao problema do outro, falta de segurança, competividade
exagerada e temor em manifestar-se, expressar seu pensamento.
O modo como funciona a sociedade não pode estar nas
aparências, é necessário compreender as leis que regem o seu
desenvolvimento, as leis históricos, ou seja que as constituíram
historicamente. Vivemos numa sociedade heterogênea e fragmentada,
marcada por profundas desigualdades sociais de: classe, etnia,
gênero, religião, entre outras. Essa crescente fragmentação do
social, potencia políticas conservadoras que interferem na política
educacional fazendo prevalecer os interesses da classe dominante.
Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual,
queremos pensá-la e reconstruí-la de forma diferente, por meio de
ações que contribuam
para o pleno desenvolvimento dos cidadãos,
viabilizando as informações para
torná-los mais esclarecidos, que
tenham conhecimento de sua história e compreenda que as relações
que
ocorrem
construídas
entre
os
indivíduos
historicamente.
não
são
Uma sociedade
naturais
que
busca
mas
sim
construir
oportunidades de participação efetiva de todos os indivíduos que a
compõem. E ainda, uma sociedade que combata o individualismo,
gerador do conformismo, onde o ser seja mais importante que o ter,
que a consciência da preservação ambiental, seja mais estimulada e
fortalecida do que a idéia do
pregresso acima de tudo, que as
diferenças individuais e coletivas sejam respeitadas e aceitas como
parte integrante de todo social.
6.3 Concepção de Homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza
transformando-a segundo suas necessidades e para além delas.
Nesse processo de transformação ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim acumula experiências e em
decorrência desta, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional
e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e nãomateriais que são apropriados pelo homem de diferentes formas.
O homem com ser social, que atua e interfere na sociedade, e
se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias,
produtivas e também na organização política, garantindo assim sua
participação ativa e criativa nas diversas esferas do mundo social.
A escola precisa preparar um homem transformador da
realidade na qual está inserido, partindo do pressuposto que ele é um
ser histórico, possibilitando-lhe
à apropriação
do conhecimento,
dando-lhe condições para reescrever a sua história de uma maneira
crítica, construtiva, traçando metas e buscando alcança-las, cuidando
do
meio
em
que
vive,
tendo
consciência
da
importância
do
desenvolvimento social e ambiental sustentável e do respeito as
diferenças individuais e coletivas.
6.4 Concepção de Educação
A escola, como espaço privilegiado, deve primar pela ação
educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a
construção do conhecimento. Entendemos, também, que a educação
não se restringe ao âmbito escolar, mas que se realiza num contexto
mais abrangente envolvendo todos os segmentos ( família, sociedade,
mundo do trabalho, meio ambiente...).
Há, então, que se repensar a ação da escola que não pode
mais ficar restrita a trabalhar o conhecimento elaborado alheia às
transformações pelas quais passa o mundo, porém deve canalizar as
experiências vivenciadas nos diversos segmentos (especialmente o
do mundo do trabalho), as quais irão contribuir para a reelaboração
do
conhecimento
e
sua
aplicabilidade
no
cotidiano
e
para
o
crescimento do homem como cidadão.
A educação é uma pratica social, uma atividade específica dos
homens situando-se dentro da história, ela não muda o mundo mas o
mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas
relações de trabalho.
Pretendemos uma educação voltada para formação de um
individuo
crítico,
participativo,
responsável,
consciente
de
seus
direitos e deveres , preparado para a vida, capaz de interagir com o
outro e com o meio ambiente de forma equilibrada. Uma educação
voltada para a transformação social, sendo esta libertadora, critica e
humanitária,
que
oportunize
ao
educando
apropriação
do
conhecimento cientifico, político, filosófico e artístico.
É por meio da educação que o homem adquire conhecimentos
necessários para fazer a leitura da realidade do mundo, bem como,
agir sobre ela de forma consciente e responsável.
6.5 Concepção de Conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as
relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento
é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de
mundo e das condições sociais que geram configurando as dinâmicas
históricas que
representam as necessidades do homem a cada
momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,
novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando,
portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz
conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização
do conhecimento .
Diante disso a escola busca um conhecimento dinâmico, que
desperte no educando a necessidade de trocas de experiências, que
o
leve
a
historicamente
buscar
inovações
relacionando
o
conhecimento
acumulado com as práticas sociais, instigando-o a
ousar e por em pratica os conhecimentos adquiridos, reconstruí-los
se necessário for, exercitando o senso crítico e autonomia, para
tomar decisões e interferir no meio em que vive.
É importante lembrar que o acesso ao conhecimento é direito
de todos, cabe a escola oportunizar situações de aprendizagem que
leve o educando a apropriar-se do saber historicamente acumulado
pela humanidade, por meio de ações que atendam a todos que a ela
procuram.
A ciência é resultado de fatos, conceitos e generalizações,
sendo objeto de trabalho do educador. À apropriação, reconstrução e
construção do conhecimento é percebido quando há manifestação de
atitudes e comportamentos, frente às situações vividas na prática
social, não ocorre individualmente acontece no social, gerando
mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo
sempre uma intencionalidade. Nunca está pronto e acabado, e sim em
processo de reflexão-construção-reflexão
6.6 Concepção de Escola
A escola é uma das instâncias, que tem por função a elevação
cultural
dos
seus
educandos.
Têm
uma
função
importante
e
significativa dentro da sociedade, pois é um lugar privilegiados onde
ocorre
troca
de
experiências
entre
seus
componentes:
alunos,
professores, funcionários, direção e comunidade
escolar. É
um
ambiente pedagógico que tem como um de seus objetivos favorecer o
processo de ensino e aprendizagem, através da ação pedagógico
intencional e planejada por todos os integrantes que dela fazem
parte.
Precisamos
ver a escola como uma instância de ação,
surgida das necessidades de ações, necessidades históricas da
humanidade,
uma
instância
social
que
tenha
como
finalidade
educativa garantir ao educando á apropriação dos conhecimentos
científicos, artísticos, políticos e filosóficos, o acesso, permanência e
sucesso dos alunos, a formação continuada dos trabalhadores da
educação, o trabalho coletivo e a gestão educacional democrática.
6.7Concepção de Ensino-Aprendizagem
No processo de ensino-aprendizagem é imprescindível falar da
necessidade
de
se
cultivar
uma
relação
sadia,
comprometida,
responsável, afetiva e autônoma na relação professor- aluno . o
professor deverá ter autoridade pedagógica para conduzir o trabalho
com
seus
alunos.
À
relação
do
aluno-professor,
na
escola,
é
mediada, então pelo conhecimento formal. O professor detém o
conhecimento
formal
que
o
educando
deverá
apropriar-se
e
a
interação entre ambos deve ser ativa e participativa que permita e
promova a apreensão do conhecimento.
Quando o educando começa a fazer parte da instituição
educativa, o que lhe é ensinado torna-se construtivo . isto significa
que todo o processo de ensino-aprendizagem se insere num contexto
mais amplo da construção do ser humano, porque a aprendizagem na
escola se efetua como um processo dinâmico, interligado a outras
instâncias
de
apreensão
e
compreensão
da
realidade.
As
experiências vividas na escola e fora dela são constituídas por ações
e interações que participam da formação
e do desenvolvimento do
educando.
Para que ocorra de fato o ensino e a aprendizagem e que o
conhecimento se construa nessa relação, são necessárias duas
condições: primeira que a nova informação
seja passível de ser
compreendida pelo aluno, ou seja, precisa haver uma ligação possível
entre aquilo que o aluno já conhece com o que irá aprender. Em
segundo lugar, que estabeleça uma relação ativa do aluno com o
conteúdo a ser aprendido.
A ação
pedagógica implica portanto, numa relação especial
em que o conhecimento é construído, para tanto, exige do professor
uma
ação
adequada
às
possibilidades
de
desenvolvimento
e
aprendizagem de seus educandos.
É igualmente importante que o professor não perca de
vista
que a interação com o educando tem um objetivo especifico que é
possibilitar-lhe apropriação do conhecimento. E isto, só pode ser
realizado
pela
ampliação
de
conceitos
significados que o educando traz
e
transformação
de
da prática social por meio de
experiências extra e intra-escolares anteriores.
Assim, é nesta perspectiva que se dá a apropriação do
conhecimento na escola. A vivencia do aluno na escola atende a
objetivos específicos, mas as experiências ai adquiridas são parte
integrante na vida do individuo, possibilitando uma atuação mais
efetiva na prática social.
6.7.1 Pratica Transformadora
Partimos da idéia que a função social da educação escolar e a
formação do cidadão participatvo, responsável, critico e criativo,
através
da
apropriação,
produção
e
socialização
acumulados historicamente pela humanidade.
de
saberes
Os conteúdos a serem ensinados precisam ser integrados e
aplicas teórica e praticamente no contexto social do educando. Desta
forma a responsabilidade do educador é grande, assim com a do
aluno. Ambos são co-autores do processo de ensino–aprendizagem.
Juntos devem descobrir para que servem os conteúdos científicoculturais eleitos pela escola. O conhecimento escolar apresenta um
caráter teórico-pratico. Implica que seja apropriado teoricamente
como um elemento fundamental na compreensão e na transformação
da sociedade.
Numa perspectiva de educação pratica transformadora implica
trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas
do conhecimento humano, isso possibilita evidenciar aos alunos que
os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os homens
conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho e em cada modo
de produção.
O fazer pedagógico nessa perfectiva é visto como uma forma
que permite compreender os conhecimentos nas diversas faces que
apareça dentro do social.
“Os conhecimentos científicos necessitam, hoje, ser
reconstruídos em suas pluriderteminações, dentro das
novas condições de produção da vida humana,
respondendo, quer de forma teórica, que de forma
pratica aos novos desafios propostos” (Gasparim, 2002,
p 3;)
Essa nova
contradição
e
a
forma pedagógica de agir exige que privilegiem a
duvida,
o
questionamento;
que
se
valorize
a
diversidade, e a divergência; que se interroguem as certezas e
incertezas, desvelando os conteúdos de sua forma naturalizada,
pronta e acabada.
O ponto de partida para abordagem pedagógica é a realidade
social mais ampla. Aprender a fazer a leitura critica dessa realidade
torna possível apontar um novo pensar e agir pedagógicos.
Para o desenvolvimento dessa proposta pedagógica, torna-se
como marco referencial epistemológico a teoria do conhecimento,
tanto para fundamentar os pressupostos teóricos metodológicos e
planejamento
de
ensino-aprendizagem,
como
a
ação
educador-
educando.
A
proposta
pedagógica,
derivada
da
teoria
dialética
do
conhecimento segundo Gasparin (p.6,2003):
Tem como primeiro passo ver a pratica social dos
sujeitos da educação. A tomada de consciência
sobre essa pratica deve levar o professor e os
alunos à busca do conhecimento teórico que
ilumine e possibilite refletir sobre o fazer pratico
cotidiano. A pratica é aqui também uma expressão
da pratica social geral, da qual o grupo faz assim
como da pratica social global.
Gasparim (2003, p.3,)diz que:
“o processo pedagógico deve possibilitar aos
educandos, através do processo de abstração, a
compreensão da essência dos conteúdos a serem
estudados, a fim, de que sejam estabelecidas as
ligações internas específicas desses conteúdos
com a realidade global, com a totalidade da pratica
social e histórica”.
Este é o caminho que propicia aos alunos a passarem do
conhecimento senso comum para o conhecimento teórico-científico,
levando a compreensão da realidade em todas as suas dimensões.
A finalidade do ensino nessa concepção metodológica é de que
ensino é retorno a prática para transformá-la.O conhecimento teórico
adquirido pelo educando devera retornar a pratica social de onde se
originou, visando agir sobre ela com entendimento mais critico,
elaborado e consciente, intervindo em sua transformação.
Para que essa pratica de ensino se efetive é primordial que os
educadores compreendam o seu papel na sociedade, assim como a
especificidade de sua profissão, que é
trabalhar conhecimentos
historicamente acumulados com a participação dos educandos, a fim
de que possam entender, agir e interferir de forma positiva na
sociedade para que possa torná-la democrática.
6.8 Concepção de Avaliação
Partimos da idéia que a avaliação é um processo amplo da
aprendizagem, que
envolve responsabilidade do professor e do
aluno, pensar avaliação no âmbito da educação escolar, no campo da
Educação de direitos, nos leva a pensar a sua função, o papel social
do professor, a razão
sobre
a
inclusão
obrigações,
que
e
da existência da escola. Traz a discussão
exclusão,
alunos
privilégios
queremos
formar,
e
direitos,
que
direitos
escola
e
estamos
construindo e para qual sociedade.
Pensar na prática avaliativa significa questionar a educação
desde as suas concepções, seus fundamentos, sua organização, suas
normas burocráticas, significa mudanças conceituais, redefinição
de
conteúdos, das funções dos docentes, entre outros.
Propõe-se uma reestruturação interna na escola quanto à sua
forma
de
avaliação.
Necessita-se,
sobretudo
de
uma
avaliação
continua, formativa e emancipatória, na perspectiva do envolvimento
integral do aluno. O importante é estabelecer um diagnóstico
para
cada aluno identificando as causas de seus fracassos ou dificuldades
visando uma maior qualificação e não somente uma quantificação na
aprendizagem.
Pensamos que a avaliação processual e formativa - no sentido
de melhoria do processo de ensino- aprendizagem deveria ser inicial,
para conhecer melhor o aluno, contínua para ajudar o aluno durante
o processo de ensino e final para julgar globalmente o resultado do
processo como todo, em função dos objetivos previstos e conduzi-los
de acordo com os resultados apresentados.
A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou
selecionar o aluno. Fundamenta-se no processo de aprendizagem, em
seus aspectos cognitivos, afetivos e sociais, fundamenta-se em
aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos
contextos e se atualizam o quanto for preciso para que continue a
aprender.
Se
a
avaliação
contribuir
para
o
desenvolvimento
das
capacidades dos alunos, pode-se dizer que ela se converte em
ferramenta
pedagógica,
em
um
elemento
que
melhora
a
aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.
Precisamos trabalhar a avaliação numa visão emancipatória
que visa a emancipação, voltada para a construção do sucesso
escolar e inclusão como principio e compromisso social.
6.8.1 Praticas Avaliativas
Os mecanismos de avaliação permitem constatar, compreender, estudar,
interpretar, acompanhar, aperfeiçoar e intervir nos processos de construção do
conhecimento, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos
qualitativos
sobre
os
quantitativos
da
aprendizagem.
Considerada
a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, de acordo como
currículo e os objetivos propostos pela escola.
A nota do bimestre e / ou semestre será resultado da somatória dos
valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos
em varias aferições na seqüência e ordenação dos conteúdos.
A recuperação de estudos será de forma paralela ao longo da série e do
período letivo ofertada aos alunos de baixo rendimento escolar. Constituindo-se
num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às
dificuldades dos discentes.
O professor devera oportunizar a recuperação de estudos através de
pesquisas, dissertações, provas, trabalhos individuais ou grupos atividades extra
classe e outras.
Cabendo também a escola oferecer oportunidade de participação em
atividades realizadas em contra turno com os projetos desenvolvidos em
diferentes áreas do conhecimento, alem de freqüentar as salas de apoio e /ou
salas de recursos com materiais e metodologias diferenciadas que atendam as
necessidades de cada aluno.
As
normativas
regimentais,
no
que
se
refere
ao
rendimento
compreendendo avaliação escolar, não são suficientes para atender aos direitos
educacionais de oportunizar o acesso, terminalidade, continuidade e uma
educação da qualidade social a todos. O ponto de partida e a reflexão coletiva
sobre que tipo de escola quer construir? Para que sociedade? Para que camada
da população vai trabalhar? Qual a concepção de homem? Qual a concepção de
cultura? Quem a avaliação beneficia? A quem interessa? Qual a concepção de
resultados? Traz que tipos de resultado? Quem e reprovado tem as suas
condições melhoradas? Quais as alternativas para quem supostamente não
mostre condições? O que representa a nota mínima? Os instrumentos permitem
um diagnostico efetivo da aprendizagem?
Essas concepções permeiam o presente Projeto Político Pedagógico,
levam-nos a estabelecer alternativas na busca por uma educação de qualidade e
conseqüentemente com uma pratica avaliadora emancipadora.
Neste sentido identificamos alguns atributos da escola, a qual oferecerá
uma educação de qualidade resultante das praticas avaliativas emancipadoras,
tais como:
Ser pluralista, porque admite correntes de pensamento divergente com
respeito à diversidade, ao diferente;
Ser humanista, por identificar o homem como foco do processo educativo;
Ter consciência de seu papel político como instrumento para a
emancipação,
combate
as
desigualdades
sociais
e
desalienação
dos
trabalhadores;
Desenvolver o ser social em todas as suas dimensões: no econômico
(inserção no mundo do trabalho e da produção de bens e serviços); no cultural
(apropriação, desenvolvimento e sistematização da cultura popular e universal); no
político (emancipação do cidadão, tornando-o dirigente do seu destino e participe
ativo na construção do destino do grupo social ao qual pertence).
Ao focalizar o processo ensino-aprendizagem como o eixo do trabalho
numa educação emancipadora, que busca a transformação da realidade, o
conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e assim, o aluno e
professor ensinam e aprendem num movimento de troca e crescimento mútuo.
Nessa percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo ensinoaprendizagem é uma seta de mão dupla : de um lado, o professor ensina e
aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é
permeado de contradições e de mediações.
Nessa perspectiva, transformar a pratica avaliativa é responder as
questões educacionais em suas concepções, seus fundamentos, sua organização,
suas normas burocrática, mudanças conceituais, redefinindo os pressupostos
teóricos e metodológicos dos conteúdos, das funções docentes entre outras.
Sendo assim, a avaliação contínua formativa deve prevalecer no processo
ensino-aprendizagem, visando o desenvolvimento integral do aluno, vislumbrando
um diagnostico individual de cada um identificado seus sucessos, possíveis
fracasso e / ou dificuldades como meio de visualização qualitativa e não somente
quantitativa.
A analise qualitativa na avaliação formativa leva em consideração os
aspectos cognitivos, afetivos e relacionais os quais permeiam as aprendizagens
significativas possibilitando que o aluno continue a aprender.
Avaliação como parte do processo ensino-aprendizagem significa
conhecer o aluno melhor e ensinar melhor. Observando e registrando os dados
diante de atividades pedagógicas inovadoras, relevantes e significativas,
considerando o tempo efetivo para que a aprendizagem possa ocorrer.
Dar sentido a avaliação formativa é convertê-la em uma ferramenta
pedagógica, contribuindo para o desenvolvimento das capacidades dos alunos e
da qualidade do ensino.
Dessa forma, as finalidades da avaliação são:
Conhecer o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de
aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho;
Constatar o que esta sendo aprendido: o docente faz registros do
acompanhamento do estudante ou do grupo, de forma continua e com diversos
procedimentos metodológicos, julgando o grau de aprendizagem considerando os
conhecimentos, as atitudes e valores, as aprendizagens sócio afetivas e culturais;
Adequar o processo de ensino; de acordo com os objetivos propostos ao
aluno como ao grupo e aqueles que apresentam dificuldades;
Julgar, globalmente, o processo de ensino-aprendizagem; o docente
realizará análise e reflexão ao termino de cada unidade sobre o sucesso
alcançando em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os
resultados apresentados e se for o caso redirecionar sua própria pratica.
A avaliação será continuada e integrada ao fazer diário do professor,
realizada em situações normais, evitando a exclusividade de rotina das provas na
qual o aluno é medido somente naquela situação específica, abandonando-se
tudo que foi realizado em sala e / ou outro espaço educacionais antes da prova.
A postura avaliativa continuada do docente deve compreender as várias
áreas de capacidade do aluno, como a cagnitiva, motora, de ralações
interpessoais, de atuação, ética nos vários componentes do currículo. A avaliação
formativa e concebida como meio pedagógico para ajustar o aluno em seu
processo educativo.
Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma e dinamizar
oportunidades de ação – reflexão, num acompanhamento permanente do
professor e este devem propiciar ao aluno em seu processo de aprendizagem,
reflexão acerca do mundo, formando seres libertários e participativos na
construção de verdades formuladas e reformuladas.
Diante desse panorama avaliativo, a escola valorizará nas experiências
educativas, o processo de aprender a aprender, a formação das capacidades, o
desenvolvimento da criatividade pessoal e do reconhecimento do outro como
sujeito a criação de atividades que privilegiem o conhecimento e por fim, a
possibilidade de verificar o desempenho dos alunos, nas diversas praticas
escolares, para corrigir rumos e replanejar.
Importante também destacar que não existe processo avaliativo
desvinculado da afetividade, porque há uma dialética entre o afetivo e o cognitivo.
Os indicadores de afetividade permeiam a relação do aluno com seu desempenho.
Cabe enfatizar que na prática o professor devera observar o aluno quanto
a:
O nível de aprendizagem;
A qualidade do conteúdo elaborado, da linguagem utilizada;
A sistematização o ordenação das partes, relacionadas à produção
individual;
A qualidade da elaboração em conjunto com outros alunos;
A capacidade crítica, indicando a criatividade;
A capacidade de reconstrução própria e de relacionar os conteúdos das
diversas áreas do conhecimento;
As condições e opiniões dos próprios alunos.
Dada a forma dinâmica e interdependente do trabalho educativo, não
podemos
esquecer
que
os
resultados
do
processo
avaliativo,
interessam:
Ao Aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de
aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
Aos pais co-responsáveis pela educação dos filhos;
Ao professor, que precisa avaliar a própria pratica;
A equipe docente que deve garantir terminalidade e continuidade do
percurso escolar do aluno;
As instancias colegiadas co-responsáveis pela concretização das metas
do Projeto Político Pedagógico.
Em coerência com essa pratica deve-se primeiramente informar o porquê
e para que estudar determinado conteúdo, estabelecendo normas de conduta na
sala de aula.
Definindo as condutas os alunos terão condições de acompanharem seu
próprio desenvolvimento. Sugerindo então a auto-avaliação, devendo o professor
explicar porque e para que realizar essa pratica, e determinando em que aspectos
cada um deve se avaliar. As auto-avaliações podem ser orais ou escritas, onde o
aluno expõe sua analise, discute com os colegas, relata suas dificuldades e aquilo
que não aprendeu.
A auto-avaliação é mais um instrumento para melhorar o trabalho docente
e promover a autonomia do aluno. Esse processo democrático coloca o aluno
como sujeito da própria educação, dando maior segurança ao professor que teme
ser injusto ou tendencioso.
Compreendendo
a
educação
como
pratica
social
que
visa
o
desenvolvimento de cidadãos consciente, autônomos e emancipados, a avaliação
e fundamental como um processo dialógico, interativo tornando o aluno também
um ser critico, criativo e participativo.
6.8.2 Registros Utilizados dos resultados dos trabalhos escolares
Os registros de avaliação são feitos inicialmente no conselho de classe em
um parecer descritivo feito pelo Professor Pedagogo que conduz os trabalhos.
Posteriormente, este parecer é repassado aos pais ou responsáveis em
encontros individuais, procedendo da mesma forma com os alunos. Este trabalho
e feito bimestralmente.
O registro formal e feito através do Boletim de notas bimestrais, entregue
aos Pais ou Responsáveis através de reuniões bimestrais, reuniões estas que
culminam com palestras educativas ou alguma comemoração festiva, de acordo
com a data comemorativa próxima ao evento.
As intervenções pedagógicas é uma pratica constante que se concretiza
através de:
─ Recuperação paralela;5
─ Atendimento individualizado.
Quanto a progressão Parcial gradativamente esta sendo excluído, pois em
nossa escola, foi uma pratica que não proporcionam os resultados satisfatórios
6.8.3 Atividades de Recuperação
Essas atividades são organizadas para aqueles alunos que tem maiores
dificuldades na aprendizagem aos conteúdos de sua série. A recuperação é feita
ao mesmo tempo que os assuntos nos quais o aluno apresenta dificuldade de
aprendizagem são estudas pelo restante da turma. Trata-se de atividades extras
destinadas aquelas alunos que não alcançam pleno êxito no tempo normal das
aulas.
A recuperação pode assumir varia formas, como:
- Módulos de ensino
- Tarefas diversificadas
-estudos em grupo
6.9 Princípios da Gestão Democrática
Algumas características da gestão escolar democrática são: o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com
qualidade da educação e com a relação
transparência (capacidade de deixar
custo - beneficio, a
clara para a comunidade como
são usados os recursos da escola, inclusive o financeiro).
Compartilhar
decisões
significa
envolver
pais,
alunos,
professores, funcionários e outras pessoas da comunidade
administração
escolar.
Quando
as
decisões
são
tomadas
na
pelos
principais interessados na qualidade da educação na escola, a
chance de dar certo é bem maior.
Os conselhos escolares, como mecanismo de participação da
comunidade na escola, já estão presentes em muitas escolas no país.
A função dos conselheiros é orientar, opinar e decidir sobre tudo o
que tem a ver com a qualidade da escola assim como participar da
construção do projeto político
pedagógico e dos planejamentos
anuais, avaliar os resultados da administração na busca de meios
para solucionar os problemas administrativos e pedagógicos, decidir
sobre os investimentos prioritários. Reuniões pedagógicas, festas,
exposições
e
apresentações
representantes
são
momentos
em
que
familiares,
e associações locais devem estar presente. Com a
democracia também se aprende na escola, a participação deve se
estender a todos. Como cidadãos, eles tem direito de opinar sobre o
que é melhor.
Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é
preciso lidar com conflito e diferentes opiniões. O conflito faz parte
da vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam
deferentes de nós e, juntos negociar.
A
gestão
democrática
e
um
principio
consagrado
pela
constituição vigente e abrange dimensões: pedagógica, administrativa
e financeira. Exige a compreensão em profundidades dos problemas
postos pela pratica pedagógica. Visa romper com a separação entre
concepção e execução entre o pensar e o fazer, entre teoria e
prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do
trabalho pelos educadores. A socialização do poder propicia a prática
da
participação
coletiva,
o
que
atenua
o
individualismo;
da
reciprocidade; que supera a opressão; da autonomia, que anula a
dependência
de
órgãos
intermediários
que
elaboram
políticas
educacionais da quais a escola é mera executora.
A
gestão
participação
dos
democrática
inclui,
representantes
dos
necessariamente,
diferentes
a
ampla
seguimentos
da
escola nas decisões, ações administrativa pedagógicas que nela são
desenvolvidas.
Para garantir o acesso e permanência do aluno na escola é
preciso ter clareza a respeito das diversidades da comunidade
escolar, oferecer ambiente adequado para a inclusão dos alunos com
necessidades educacionais especiais, atender a todos, respeitando
as diferentes formas de aprender priorizar o conhecimento como
forma
de
emancipação,
através
de
praticas
pedagógicas
que
contemple
o
aluno
como
centro
do
processo
educativo.Criar
estratégias de inclusão para que todos que procuram a escola se
sintam nela integrados.
6.9.1 Trabalho Coletivo
As relações de trabalho na escola deverão ser firmadas nas
atitudes de solidariedade, de reciprocidade e participação coletiva,
por isso o esforço de se criar e aprimorar uma nova organização deve
levar em consideração as condições concretas presentes na prática
educacional. Precisamos pensar e agir de forma a criar formas e
relações de trabalho com espaços abertos a reflexão o dialogo, a
comunicação horizontal entre os diferentes segmentos que compõem
o universo escolar.
Os trabalhos coletivos pressupõem a participação de todos os
protagonistas da educação: alunos, família, funcionários e demais
forcas sociais. A autonomia social e política são construídas, pela
interação dos deferentes sujeitos envolvidos no processo educativo.
O
conhecimento
é
visto
como
processo
de
construção
permanente; interdisciplinar e contextualizado fruto da ação individual
e coletiva dos sujeitos.
Pressupõe-se que para interferir e agir de forma critica na
construção do conhecimento é preciso respeitar e acolher a todos
aqueles que ficam a margem da escola.
A escola tem como função proporcionar uma educação de
qualidade para todos, preparando-os para o exercício da cidadania,
para o prosseguimento aos estudos e melhor formação para o mundo
de trabalho, bem como agir na sociedade de forma critica e ativa a
fim de torná-la mais democrática.
6.10 Capacitação Continuada de Educadores
Garantir os princípios e fins da educação nacional no art.3º da
L.D.B 9394/96 “valorização do profissional da educação escolar”, a
formação continuada é um direito de todos os profissionais que
trabalham na escola, uma vez que
ela possibilita a progressão
funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos
profissionais,
mas
desenvolvimento
também
profissional
propicia,
dos
fundamentalmente
professores
articulado
com
o
as
escolas e seus projetos.
Compete a escola:
a) proceder ao levantamento de necessidade de formação
continuada de seus profissionais;
b) Elaborar seu programa de formação, contando com a
participação e o apoio dos órgãos centrais no sentido de fortalecer
seu papel na concepção, na execução e na avaliação do referido
programa.
A formação continuada não deve se limitar aos conteúdos
curriculares, mas se estender à discussão da escola como um todo e
suas relações com a sociedade.
Todos os profissionais da escola são importantes para a
realização
dos
objetivos
do
projeto
político
pedagógico.
Os
professores são responsáveis por aquilo que os especialistas em
educação chamam de transposição didática, ou seja concretizar os
princípios político-pedagogicos em ensino aprendizagem. Cada um
dos demais profissionais
tem um papel
fundamental no processo
educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas
também
da
vivência
e
da
observação
de
atitudes
corretas
e
respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha responsabilidade exige
boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto, é
importante que se garanta formação continuada aos profissionais e
também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o
que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de
aprendizagem.
6.11 Qualidade do Ensino e Aprendizagem
A qualidade do processo ensino aprendizagem não depende
apenas da escola, mas principalmente de políticas públicas voltadas
para a qualidade da Escola Publica. Entendemos que para termos
uma educação com qualidade é preciso que se garanta o acesso–
permanência do aluno na escola e a valorização dos profissionais da
educação através de uma remuneração digna e da oferte de formação
continuada.
Enquanto escola há necessidade de se colocar o aluno como
centro do processo educativo, oferecendo um ensino que promova a
interação entre o aluno e o conhecimento, de modo a possibilitar o
acesso a e incorporação de elementos culturais essenciais a sua
transformação
Compreendê-lo
enquanto
como
síntese
um
das
processo
múltiplas
sistemático
relações
de
sociais.
continuas
e
cumulativas mediações sociais, promovendo atividades que conduzem
a reflexão-ação sobre a realidade, possibilitando um processo mais
significativo de apropriação-socialização-produção do saber.
Precisamos compreender a aprendizagem como: um processo
dinâmico,
cumulativo
e
permanente
de
subjetivação
do
mundo
objetivo produzido cultural e historicamente, processo continuo de
apropriação do mundo pelo sujeito, por meio de suas múltiplas
interações, processo intra e intersubjetivo de apropriação de saberesobjeto,
de
domínio
de
atividades
“engajadas”
no
mundo
e
de
regulação de suas relações com os outros e com sigo mesmo.
A aprendizagem ocorre pelo processo de interação e mediação
entre sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento.
Destacamos
a
idéia
básica
de
aprendizagem
como
um
processo em construção que se dá por inteiração permanente do
sujeito com o
meio que o cerca.l meio esse expresso pela família,
depois pelo acréscimo da escola, ambos permeados da sociedade.
Uma educação com qualidade tem como objetivo diminuir e
combater a evasão e repetência, através de professores capacitados,
valorizados e estimulados, cumprindo sua nobre missão de educar,
dando
especial
indisciplinados
aprendizado
atenção
aqueles
e
apresentam
que
exercendo
sua
alunos
que
se
maiores
autoridade,
mostram
mais
dificuldades
estabelecendo
limites
no
e
responsabilidades, sem jamais deixar de respeitá-los; conselhos
escolares realmente participativos, representativos e atuantes; com
instalações adequadas, asseio, organização em fim que haja um
ambiente propicio ao estudo e a aprendizagem, no qual o alunos se
sinta estimulado a permanecer e a aprender.
6.12 O Currículo da Escola Pública
Pensando como uma construção histórica e social, o currículo
traduz
os
diferentes
interesses
em
disputa,
produzindo
e
reproduzindo as relações sociais, desiguais, que caracterizam as
saciedades
contemporâneas.
Através
dele
e
possível
produzir,
reafirmar, negar ou silenciar identidades e diferenças sociais. Nesse
sentido, o currículo se transforma igualmente em um importante
instrumento de negociação política entre os diferentes envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem.
Pensar currículo como resultado e cominho para o trabalho
coletivo, implica percebê-lo como praticas sociais vivas, dinâmicas e
processuais traduzidas, pelo conjunto de experiências produzidas e
vividas por professores e alunos.
A valorização dos saberes sociais traduzido do meio familiar e
social não devem ser confundidas como homogeneização dos papéis
sociais, atribuídos à família e à escola. A escola e um espaço
especifico de produção e transmissão de conhecimento. Um espaço
que estabelece relações privilegiadas com o saber. Um espaço, onde
é
possível
para
o
educador
e
para
o
educando
estruturar
e
sistematizar os saberes plurais criados em outros lugares.
O
currículo
é
percebido
assim
como
o
conjunto
de
representações que se organizam em torno do conhecimento escolar.
Conhecimento esse produzido num espaço social com funções sociais
formativas
e
normativas,
que
precisam
ser
devidamente
consideradas.
À
escola e ao professor compete organizar, sistematizar e
ensinar esse conhecimento. Facilitar aos alunos a construção de
novas formas de leitura do mundo, no sentido de permitir a esses
alunos
se situarem em
um
mundo por
definição
extremamente
complexo e dinâmico.
Partimos da idéia que o currículo escolar é o resultado de
escolhas intencionais que fazemos dentro do imenso conjunto de
conhecimentos produzidos pela humanidade, e que contem princípios
gerais que norteiam as nossas escolhas, compreendendo que há
limites e possibilidades para a escola na construção da sociedade
que sonhamos.
O currículo engloba um conjunto de experiências coletivamente
organizadas pela escola e pelas quais a escola se responsabiliza e
disponibiliza aos alunos como objetivo de que o aluno aprenda algo.
O eixo do currículo em torno do qual ele gira é o conhecimento
escolar. A centralidade do currículo é o conhecimento, pois a escola
deve ensinar e ensinar com qualidade, este e um pressuposto do qual
partilhamos.
O currículo deve apresenta às seguintes características:
- É um instrumento sistematizador, organizador do processo
educativo. É através dele que materializa a ação educativa.
- Envolve ao mesmo tempo intenções (é um projeto político
cultural para as jovens gerações ) é prática, colocadas em ação para
concretizar as intenções. Ele tem um caráter, um futuro imaginado, os
ideais políticos se expressam em cada decisão tomada.
-
Como intenção ele é um conjunto de escolhas que ocorrem
nas Secretarias de Educação, nas escolas e vão ate a sala de aula,
em cada aula que se dá.
- O currículo gera efeitos, contribui para a construção de
identidades, deixa marcas. A marca da instituição, do professor, do
conhecimento apropriado por cada aluno, que ira lidar com suas
marcas de maneira diferente, mas que estão presentes.
6.13-Dinâmica do Currículo
Currículo é um importante elemento constituído da organização
escolar implica necessariamente a interação entre sujeito que têm um
mesmo objetivo, e a opção por um referencial teórico que o sustente.
É
uma
construção
social
do
conhecimento,
pressupondo
a
sistematização dos meios para que esta construção se efetive;
transmissão de conhecimentos historicamente produzidos e as formas
de
assimilá-los.
apropriação
são
Portanto,
processos
produção,
que
transmissão,assimilação,
compõe
uma
metodologia
de
construção coletiva do conhecimento escolar.
O currículo não é um elemento neutro, expressa uma cultura, a
determinação do conhecimento escolar, portanto implica fazer uma
análise, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular. Deve
estar inserido no contexto social,uma vez que ele é historicamente
situado
e
culturalmente
determinado.
É
organizado
de
forma
disciplinar, no entanto visa reduzir o isolamento das disciplinas
curriculares,
procurando
agrupa-las
num
trabalho interdisciplinar.
6.14 - Reflexão Sobre o Trabalho Pedagógico
todo,
possibilitando
o
“Ensinar
não
e
transferir
conhecimentos,
mas
criar
as
possibilidades para a sua produção ou a sua construção (Freire,
1996)”
O
trabalho
pedagógico
é
uma
atividade
eminentemente
humana, que ocorre no interior da escola, mas também fora dela,
onde sujeitos com história diferentes se interagem e inter-relacionam,
buscando
a
ampliação
e
a
apropriação
de
conhecimentos
e
experiências significativas para a vida social e política.
A escola é vista como uma instituição social que concretiza as
relações entre educação, sociedade e cidadania , sendo responsável
pela formação de novas gerações.
A prática pedagógica constitui-se permanentemente, nunca
está pronta e acabada, constrói-se e reconstrói-se pela formação
inicial e continua dos profissionais da educação. Podemos defini-la
como uma prática social específica, de caráter histórico e cultural.
Vai além da prática docente, das atividades didáticas dentro da sala
de aula, abrangendo os diferentes protagonistas e aspectos do
projeto
pedagógico
da
escola,
bem
como,
as
relações
com
comunidade e a sociedade em geral.
È
preciso
criar
espaços
e
momentos
que
garantam
as
condições necessárias para se trabalhar a relação entre aspectos
teóricos e práticas de ação docente, (exemplo: a avaliação), de modo
que o professor desenvolva a formação necessária relacionada aos
seus instrumentos de trabalho, em articulação com seus fundamentos
pedagógicos.
Nesta perspectiva propõe-se um fazer pedagógico voltado para
a construção do conhecimento no contexto escolar, feito do encontro
de diferentes saberes, saber do cotidiano que alunos e professores
trazem de suas vivencias familiares e sociais, conceitos científicos,
filosóficos e políticos que são construídos a partir do contato do
aluno com o conhecimento pela ação do professor.
E nessas condições que o fazer pedagógico implica e exige a
presença dos educadores e educandos como criadores, instigadores,
inquietos,
rigorosamente
curiosos
humildes
e
persistentes.
As
experiências de aprendizagem dos educandos vão transformado-os
em
reais
sujeitos
da
construção
e
da
reconstrução
do
saber
ensinando, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Daí
a importância do papel do educador, conforme coloca freire, “O mérito
da paz que viva a certeza de que faz parte de sua tarefa docente não
apenas ensinar conteúdos, mas também ensinar a pensar certo”.
6.15 Princípios Curriculares
Uma concepção de currículo comprometida com melhoria da
educação publica do Estado do Paraná, deve estabelecer princípios
que:
 Propiciem ferramentas teóricas e praticas, através dos conteúdos
das diversas áreas do conhecimento, que capacitem não apenas
os
educadores
(discentes,
como
também
funcionários
e
os
demais
comunidade)
sujeitos
a
ler
a
escolares
realidade,
interpretar, se posicionar e influenciar sobre ela.
 Respeite e incentive a liberdade do pensamento, a discussão, a
capacidade
argumentativa,
o
gosto
e
o
reconhecimento
da
importância do debate na escola.
 Organize
os
programas
através
de
conteúdos
socialmente
significativos, permitindo compreender a dinâmica e as relações
existentes entre os diversos aspectos da realidade, numa visão
dialética do conhecimento.
 Possibilite praticar a resistência a sociedade capitalista e aos seus
valores desumanizadores de consumo, competição, desrespeito a
vida
e
a
natureza.
Que
possibilite
reconhecer
a
pratica
resistência aos valores dos paises imperialistas e hegemônicos.
a
 Coloque
os
sujeitos
escolares
em
movimento,
mostrando
a
necessidades de participar dos movimentos sociais e políticos,
para além dos muros escolares.
 Crie o entendimento sobre a necessidade de estudo permanente e
de formação contínua e atualizações, o gosto e o habito de
pesquisar e aprender, para desenvolver a autonomia intelectual e
superar a dependência das informações e das elaborações da
dominação cultural burguesa.
 Permita aos sujeitos escolares o domínio do conhecimento, o
acesso e a fruição das conquista da humanidade, no campo das
artes, das ciências, das letras e das tecnologias.
 Permita
aos
vivenciarem
sujeitos
as
escolares
manifestações
conhecerem,
populares,
valorizarem
compreendendo
e
as
relações de interdependência entre as culturas e sem qualificar
uma delas como superior.
 Traga para a sala de aula os conhecimentos e as experiências
vividas pelas populações do campo, das comunidades indígenas,
das
populações ribeirinhas e outras, rompendo com
a falsa
dicotomia entre o popular e o erudito.
 Possibilite a pratica da solidariedade, respeitando e incentivando a
diversidade cultural, para lutar contra a discriminação de raça,
gênero, geração, orientação sexual, contra os portadores de
necessidades especiais, entre outras.
 Incentive a auto-organização dos sujeitos escolares, trabalhando a
participação coletiva nos processos de estudo, trabalho e gestão
da
escola,
incentivando
os
órgãos
de
representação
e
a
participação efetiva de todos.
 Assegure as alegrias do presente ( e não apenas pensar nas
promessas do futuro), pois quando a escola consegue proporcionar
o prazer de se aprender no momento atual, as crianças
jovens irão pressentir o prazer de aprender sempre.
e os
6.16 O Que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político Pedagógico.
A escola e um espaço de transmissão, criação e recreação do
conhecimento e também um espaço político que tem como meta
prepara o aluno através da instrumentalização filosófica, artística e
cientifica para agir em sociedade.
A escola pretende do ponto de vista pedagógico:
 Fazer, refazer, refletir, realimentar no coletivo o Projeto Político
Pedagógico.
 Desenvolver nas horas atividades uma pratica de integração e troca
experiências.
 Proporcionar momento de reflexão aos profissionais da educação
no coletivo e estudar temas pedagógicas das áreas do saber.
 Priorizar o pedagógico do que o administrativo – aluno como centro
do processo – qualidade na educação para todos.
 Reflexão sistemática da prática educativa como ponto de chagada.
 Auxiliar os docentes na sua pratica, bem como orientá-los sobre os
procedimentos
teóricos
metodológicos
indicados
na
matriz
curricular e sobre as vantagens do plano de trabalho docente:
 Apresentar aos alunos o roll dos conteúdos programáticos, para
que possam preparar-se com antecedência para as aulas.
 Aulas dinâmicas e com metodologias e recursos variados. Além dos
recursos
metodológicos
diferenciados
há
necessidade
de
estabelecer o vinculo afetivo/emocional.
 Auxilio na definição dos conteúdos para tratamento diferenciado
quando necessário;
 Reflexão permanente no coletivo sobre: o que, como e porque se
ensina determinado conteúdo.
 Proporcionar um ambiente de vivência onde se busca a coerência
do saber e do fazer, da teoria e da pratica, avaliação e auto-
avaliação, do que deve ser e do que a realidade do trabalho
permite fazer.
 Trabalhar com as crises e conflitos de forma positiva buscando
compreender e conhecer suas causas, para ressignificação da vida,
das praticas e das lutas, que afirme o direito e o dever de
transformar o mundo, contra forma de desigualdade – compreender
e partilhar as praticas, os desafios e
dificuldades concretas, é
condição para intensificar a luta pela superação das crises e
conflitos que encontramos no interior da escola e fora dela.
 Gestão democrática e participativa;
 Superação do autoritarismo, com exercício permanente do dialogo.
 Organização
coletiva
do
trabalho
pedagógico,
através
da
socialização de pratica e saberes.
 Formação continuada que propicie a reflexão teórico-partica sobre
o todo da escola e sua relação com a sociedade;
 Estimular uma relação de companheirismo entre educadores e
alunos.
 Praticar a avaliação diagnostica, formativa continua e critica que
contribua para a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
 Estabelecer
construção
uma
do
avaliação
sucesso
emancipatória,
escolar
e
inclusão
voltada
como
para
a
principio
e
compromisso social.
 Garantir que todos os alunos que nela ingressem tenham sucesso,
oferecendo
tratamento
pedagógico
diferenciado
para
os
que
apresentam maiores dificuldades.
 Refletir e rever o Conselho de Classe, partindo do pressuposto que
o mesmo deve constituir-se num espaço privilegiado de reflexão
pedagógica avaliativa, cuidando para que a reflexão pedagógica
prevaleça sobre qualquer outro aspecto.
 Trabalhar a diversidade cultural, diferenças étnico-racial, numa
perspectiva de respeito a singularidade do ser humano;
 Favorecer a inserção critica de todas as camadas sociais durante o
processo, vê-las como pessoa e estar a disposição, antes de tudo
ouvi-las
na
parceria
desejada,
pois
a
relação
recíproca
de
reconhecimento constrói a confiança mutua entre pais, professores,
direção alunos e funcionários.
 Melhorar a estrutura física com recursos públicos, pleiteados junto
ao governo com a participação da comunidade bem como recursos
pedagógicos para atendimento de todos alunos, inclusive os que
apresentam necessidades educacionais especiais.
 Formar
cidadãos
ativos,
capazes
de
apropriar-se
dos
conhecimentos científicos e tecnológicos, para agir na realidade
social, dar sentido as vidas individuais e coletivas, conscientes das
necessidades do respeito mutuo, solidariedade, responsabilidade,
quanto ao equilíbrio ecológico do planeta, capaz de recriar a paz,
para reduzir a violência e agir na construção de um projeto de viver
coletivo atuando na sociedade a qual vive.
Para valorização do espaço publico (escola) preservando as instalações físicas e
mobiliarias, alem de cultivar a qualidade dos relacionamentos estabelecidos com
seus professores e colegas.
7 MARCO OPERACIONAL
7.1- Redimensionamento da Organização do Trabalho Pedagógico
Redimensionar a organização do trabalho pedagógico significa fazer a
escola diferente, que contemple um fazer didático-pedagógico que promova a de
satisfação de aprender e a ruptura com a mesmice e a exclusão social.
O fazer didático-pedagógicos nos leva a compreender o currículo não só
como elemento organizador das praticas escolares, mas num sentido mais amplo,
como elemento mediador entre escola e a sociedade, aquele que possibilita a
construção da ação pedagógica através de interpretação entre os conhecimentos
construídos na pratica social e transmitidos, organizados e transformados na
pratica escolar.
O currículo é marcado pela visão de mundo de uma determinada
sociedade, a pratica escolar reflete essa visão, expressando-a idealmente
(currículo formal), por meio das formas concretas da ação dos agentes escolares
(currículo em ação), das regras e normas explicitadas que governam as relações
que são restabelecidas em sala de aula.
Pensar na escola e unir o projeto político e o projeto pedagógico.
Pensando pedagógico, tem-se o saber do professor, determinador de sua
identidade, que parte da integração curricular, das disciplinas, da formação
reflexiva profissional, suas experiências, sua cultura pessoal e a observação do
contexto ao qual esta inserida a escola. Essa identidade deve estar de acordo com
a função da escola, que seria selecionar, separar e incorporar certos saberes
sociais, que são transformados ou adaptados às formas e os objetos do ensino em
conformidade com os agentes escolares (projeto Político), e a clientela. Sendo
refletido na representação do professor sobre o currículo.
O reflexo do currículo dependera inicialmente de respondermos qual e a
finalidade social dos conteúdos escolares? Os conteúdos deveram ser integrados
a aplicados na teoria a na pratica no dia-a-dia do educador. O professor e aluno
são co-autores do processo ensino-aprendizagem. Descobrimos para que servem
os conteúdos científicos e culturais propostos pela escola, obtendo assim, um
novo indicador da aprendizagem escolar, demonstrando o domínio teórico do
conteúdo e no seu uso pelo aluno, em função das necessidades sociais,
compreendendo as transformações sociais.
Os conteúdos trabalhados de forma de forma contextualizada são
analisados em suas múltiplas dimensões como: conceituais , científicas, históricas,
política e artísticas, são explicitadas e aprendidas no processo ensinoaprendizagem. Significando a compreensão dos conhecimentos em suas múltiplas
faces dentro do todo social.
Esta forma de fazer o pedagógico apresenta-se como novo desafio o qual,
privilegia contradições, duvidas, questionamentos e diversidade, tornando os
conteúdos, saberes em construção. Resultado da produção histórica de como os
homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modo de
produção. Desse modo, a leitura critica dessa realidade torna possível apontar um
novo pensar e agir pedagógico. Tendo como base o processo dialético de trabalho
pedagógico o qual, fundamenta a teoria da pedagogia historico-critico-social.
Neste contexto, a educação escolar, exige esforços redobrados e maior
organização do trabalho educacional, assim como, a participação efetiva da
comunidade. Não basta apenas preparar o alunos para níveis mais elevados de
escolaridade, uma vez que ele precisa aprender para compreender a vida, a si
mesmo e a sociedade, como condição para ação competente na pratica da
cidadania (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a
ser).
7.2 – Concepção de Gestão
A escola não e tão somente democrática pela sua ação administrativa, ela
torna-se democrática pôr sua ação pedagógica e essencialmente educativa
O processo educacional tendo como base a democracia implica na cogestão ligada ao principio da co-decisão.
O sentido democrático empregado para qualificar a condução de um
processo de gestão esta intimamente ligada aos valores da sociedade, da cultura
da escola e , fundamentalmente, à concepção de cidadania e do saber que se
promove para o exercício de transformação da escola e da sociedade. Não se
pode desvincular a gestão democrática do processo democrático mais amplo. A
escola educa e forma o cidadão para suas relações pedagógicas.
No campo educacional, o sentido da democracia é social, todos tem direito
ao acesso; igualdade de oportunidades e que seja oferecida uma educação de
qualidade visando a formação do cidadão como ser social-historico e sujeitados
relações. Nesta perspectiva a escola é concebida como instância de articulação
de projetos pedagógicos partilhados pela direção, pedagogos, docentes,
discentes, funcionários e comunidade, ou seja todos os cidadão participantes do
processo coletivo de fazer educação. Assim, a dimensão política e pedagógica do
projeto são indissociáveis como um processo permanente de reflexão e discussão
dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua
intencionalidade.
Assumir coletivamente o fazer educação, significa conquistar a autonomia
da escola como um exercício da democratização de um espaço publico. Delegado
ao diretor e aos demais agentes pedagógicos a possibilidade de dar respostas ao
cidadão (aluno e responsável) a quem serve. A autonomia coloca na escola a
responsabilidade de prestar contas do que faz ou deixa de fazer, sem repassar
para outro setor essa tarefa, é capaz de permitir uma participação realmente
efetiva da comunidade, o que caracteriza como uma categoria eminentemente
democrática, exigida de todos, compromissos de estar condicionado a um
permanente desejo de renovação.
Todavia, o Projeto Político Pedagógico ganha legitimidade quando é
pensado, refletido, rascunhado, analisado, criticado, revisto e rescrito por muitos,
gerando
reconhecimento
por
uma
comunidade
escolar
em
que
há
necessariamente conflito de opiniões, divergências e interesses em confronto.
Desta maneira, o presente Projeto Político Pedagógico, ao se constituir
um processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de
organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as
relações competitivas, corporativas e autoritárias.
A administração democrática, ao se afirmar na decisão coletivas
educacional,
constitui-se
em
efetivo
espaço
de
comprometimento
dos
representantes da comunidade externa com o projeto político elaborado de forma
compartilhada.
Neste sentido; o Regimento Escolar diz que a Gestão
Escolar é o
processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tormada de
decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das
questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda
comunidade escolar.
A comunidades escolar e o conjunto constituído pelos profissionais da
educação, aluno, pais ou repensáveis e funcionários que protagonizam a ação
educativa de cada categoria,as quais estão descritas no regimento escolar .
Sob a ótica da democracia participativa, o projeto e um meio de
engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de
buscar soluções, alternativas para diferentes momento do trabalho pedagogicoadministrativo, mobilizando os protagonistas à explicação de objetivos comuns
definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de
uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus
efeitos.
A legitimidade do projeto político pedagógico esta estreitamente ligada ao
grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o processo educativo, o
que requer reflexão, pesquisa e pensar o cotidiano e na continuidade da ação.
Isso implica compromisso político, administrativo, pedagógico, pessoal e afetivo
onde o grupo possa traduzir seus anseios em situações reais. Significa resgatar a
própria escola como espaço político, lugar de debate, de dialogo, fundando na
reflexão, na participação individual e coletiva de todos os seus membros,
conferindo-lhe o poder de decisão.
No poder de decisão e/ou no exercício do poder esta à essência da
democracia. A qualidade do exercício do poder esta referida ao espaço de
autonomia que fundamenta o ser cidadão e a finalidade da instituição educacional.
O poder e exercido por todos os atores sociais em todas as suas ramificações da
estrutura organizacional.
Na concepção democrática cidadã, a participação dos atores sociais deixa
de
ser mera colaboração para tornar-se exercício de poder sobre aquilo que
pertence a todos, onde todos que são designados para um cargo não são “donos
do poder”, mas servidores da cidadania.
Em coerência com esse fundamento democrático participativo do exercício
do poder. Os poderes representantes do Conselho de Classe, Conselho Escolar,
Associação de Pais, Mestre e Funcionários e Grêmio Estudantil exercem suas
atribuições como “delegação de serviços aos interesses coletivos e de
responsabilidade social”.
Destacamos que a autonomia da escola para experimentar uma gestão
participativa esta prevista no art.17 da L.D.B. (Lei de diretrizes e bases da
Educação Nacional), que afirma:
“ os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares
publicas de educação básica que os integram progressivos
graus da autonomia pedagógicas e administrativas e de
gestão financeiras observada as normas gerais de direito
financeiros públicos”.
A L.D.B. ( Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional ) é mais precisa
ainda nesse sentido, no seu art.14, quando afirma que:
“Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática de ensino publico na educação básica de
acordo com as suas peculiaridades conforme os seguintes
princípios.
I – participação dos profissionais da educação na elaboração
do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolares local em
conselho escolar ou equivalentes”.
Neste sentido, o conselho de classe e um órgão de natureza consultiva e
deliberativa em assunto didáticos-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
do Estabelecimento de Ensino, tendo pôr objetivo avaliar o processo ensinoaprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada
caso. A composição, finalidades e atribuições estão descritas no Regimento
Escolar (em anexo).
O Conselho Escolar é também um órgão colegiado composta pôr
representantes da comunidade escolar e local que tem como atribuição deliberar
sobre questões politicos-pedagógicas, administrativas, financeiras no âmbito da
escola .
A associação de Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de
ensino busca integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutir a política educacional representando os interesse da comunidade,
com estatuto definido sua composição, finalidades e atribuições.
A lei Federal nª 7398 de 04/11/85 assegura aos estudantes do Ensino
Fundamental a organização de Grêmios Estudantis como entidades autônomas
representativas dos interesses dos Estudantes, com finalidades educacionais,
culturais, cívicas, desportivas e sociais com estatuto determinando as normas de
funcionamento, composição de suas atribuições .
Lembramos que a atuação consiste de diferentes instâncias colegiadas
ocorre quando buscamos construir na escola um processo de participação,
baseado nas relações de cooperação, no trabalho coletiva e no partilhamento do
“poder” e por isso precisamos exercitar a pedagogia do dialogo, do respeito as
diferenças, garantindo a liberdade de expressão, a vivencia de processos de
convivências democrática, a serem efetivados no cotidiano, em busca da
construção e concretização das metas estabelecidas nesse Projeto Político
Pedagógico.
As participações das instancias colegiadas colaboram efetivamente para
que a escola cumpra sua função na formação das pessoas. Todos os membros
são co-responsáveis pelo respeito e pela valorização do saber do estudante e do
patrimônio cultural da comunidade e, ao mesmo tempo, pela construção coletiva,
solidária e co-responsável desse respeito e dessa valorização.
Trabalhar o saber nesta perspectiva fundamenta o compartilhamento a
democracia e a construção de um mundo justo, de qualidade de vida digna para
todas as pessoas. As instâncias colegiadas devem zelar por esta educação
básica, publica, gratuita, universal e de qualidade social.
Nesse cenário. Indagamos de que modo a escola pode se organizar para
atender ao direito do estudante de ter acesso a uma educação de qualidade?
É função da escola, formar o cidadão, assegurando o acesso e a
apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um
ambiente propício a aprendizagem significativa e as praticas de convivência
democrática. Dentre as ações próprias dessa função, estabelecemos meios que
garantam o desenvolvimento de atividades, em nível de escola, e o cumprimento
das tarefas decentes consideradas prioritárias, as quais viabilizem a execução
desse projeto.
A execução do projeto, inicialmente depende de um conjunto de recursos
que favoreçam o acesso, permanência e desempenho, permitindo garantir um
serviço educacional de qualidade.
7.3 Critérios de Organização Interna da Escola
A escola oferta ensino fundamental no período diurno (a tarde)
a direção conta com um professor pedagogo e uma secretária, que
atende também no trabalho de biblioteca.
Para os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem
é feito um atendimento individualizado com a ajuda da professora
pedagoga.
Para que o Projeto Político Pedagógico se torne uma prática social e
se efetive de fato é necessário propiciar situações que permitam
aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.
Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da
intencionalidade
da
escola,
pelo
incentivo
da
autonomia
dos
trabalhadores da educação a fim de que seja possível contribuir para
a
formação
de
cidadãos
compromissados, críticos e criativos.
participativos,
responsáveis,
7.3.1 Recursos Que a Escola Dispõe Para Realizar Seu Projeto
Os recursos disponibilizados atualmente pela escola:
Espaço físico adequado para alunos e professores nas salas de aula;
Mobiliário para os ambientes;
Material didático, pedagógico esportivos recursos tecnológicos e acervo
bibliográfico para uso dos alunos e professores
Os docentes com formação na área de atuação
Professores em números suficientes para atender as necessidades do
currículo e das turmas;
Aos profissionais da educação, formação continuada ofertada pela
mantenedora ao longo do período letivo;
Possui uma auxiliar de serviços gerais e uma Técnico Administrativa;
As instâncias colegiadas instituídas e em funcionamento ;
Recursos financeiros do fundo rotativo (Governo Federal) Programa
Dinheiro Direto na Escola ( Governo Federal) recursos próprios Projeto Escola
Cidadã.
Além dos recursos humanos, físicos, materiais, financeiros e participação
da comunidade, outros mecanismos e instrumentos asseguram a qualidade de
ensino, tais como: calendário escolar, a organização e utilização dos espaços
físicos educativos
7.3.2 Recursos não disponibilizados pela Escola
Espaço físico para reuniões com professores e para hora atividade;
Instalações hidráulica e sanitários em bom estado de conservação;
Área para atividades culturais;
Espaço físico para direção e equipe pedagógica;
Espaço específico para biblioteca, laboratório de informática, laboratório
de ciências e sala de vídeo;
Refeitório;
Mobiliário para todos os ambientes;
7.4– Critérios Para Elaboração do Calendário Escolar
Na elaboração do calendário escolar devemos levar em consideração a
L.D.B.
( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) a qual, prescreve.
O calendário sempre que possível,deve atender as condições de ordem
climáticas, econômicas ou outras que justifique a medidas, sem redução de carga
horária de 800 (oitocentas) horas amuais;
Obriga o mínimo de 800 (oitocentas) horas distribuídas por um mínimo de
200(duzentos) dias efetivos de trabalho escolar;
No ensino fundamental determina que a jornada escolar de pelo menos 4
(quatro) horas de trabalho efetivo de aula;
As horas-aula programadas deverão ser cumpridas, pela escola e pelo
professor (art. 12,III e 13, V);
Ano letivo são todos os dias de funcionamento da escola;
Dia de efetivo trabalho escolar aquele de atividades pedagógicas, isto é,
de trabalho em sala de aula ou em ambiente equivalente envolvendo aluno e
professores.
É indispensável, na elaboração do calendário escolar, levar em
consideração o período de férias do corpo docente, de acordo com o Estatuto do
Magistério em vigência.
A entidade mantenedora da escola possibilita a escolha do calendário de
acordo com as peculiaridades do município, da região e questões de ordem
administrativas.
Ressaltamos a necessidade da inclusão no calendário escolar de períodos
reservados especificamente para reuniões pedagógica/administrativas as quais,
viabilizariam acompanhamento, controle e avaliação da execução desse projeto.
O calendário escolar é o instrumento que marca o ritmo das atividades, da
organização e das condições para garantir de acordo com a lei o tempo de
aprendizagem do estudante.
A partir do calendário escolar, como a escola organizará as atividades
escolares?
Primeiramente, as atividades desenvolvidas ao longo do período letivo
não se realizam exclusivamente em sala de aula. Outros locais além dos
oferecidos pela instituição de ensino, dependendo do contexto, poderão realizar o
trabalho pedagógico de natureza teórica e /ou pratica.
Considerando que todas as atividades exigem a freqüência do estudante e
do(s) professore(s), será caracterizada como atividade escolar.
7.5 Critérios Para Organização e Utilização dos Espaços Educativos
A utilização dos espaços educativos será de acordo com os critérios
abaixo descritos:
Atender a proposta curricular
Implementação de projetos;
Horário dos professores
Rendimento escolar dos estudantes
Disponibilidades dos agentes colaboradores
Elaboração de calendário interno definindo as atividades da escola
A utilização dos espaços é um incentivo às formas democráticas de
convivência escolar. Tendo por premissa o estabelecimento de condutas
construídas coletivamente que auxiliem a efetivação de praticas pedagógicas e
considerando o ritmo individual do estudante para aprendizagem intelectual, sócio
cultural, afetiva e ética.
7.6 Critérios Para Organização de Turmas e Distribuição Por Professor
A organização das turmas e distribuição por professor(s), leva em
consideração os fatores descritos a seguir;
As modalidades de ensino ofertadas no período vespertino, determinando
uma carga horária para cada disciplina (base nacional comum e parte
diversificada), a ser cumprida no decorrer do ano letivo;
A entidade mantenedora da escola definiu que o Ensino Fundamental (5ª
a 8ª série) será ofertado em series anuais;
A organização do horário será pontos de reflexão constante sobre os
resultados obtidos com essa prática pedagógica. Devemos considerar que a
mesma favoreça as articulações das atividades curriculares em relação ao tempo
e ao espaço escolar. Garantindo um tratamento igualitário a todos aos alunos
considerando suas diferenças, bem como, as situações inclusivas (a escola possui
uma aluno portador de necessidade educativa especial ).
Atender as diferenças individuais é assegurar o tempo pedagógico,
definindo o currículo, no qual, o estudante tem direitos à continuidade e
terminalidade de estudos. Respeitando o ritmo e o tempo e as condições dos
alunos. Afirma Freitas:( não basta dar mais tempo para o aluno aprender. E
preciso exercer uma ação eficaz no tempo adicional que ele passa na escola. A
mera passagem de tempo não gera aprendizagem”.(2004. p. 156). O tempo na
escola devera ser dedicado à socialização e construção do conhecimento.
O maior desafio para a escola ao organizar as situações de aprender, e
sem duvida, considerar a heterogeneidade dos alunos frente a garantia de acesso,
permanência, continuidade e terminalidade.
7.7 Papel das Instâncias Colegiadas?
7.7.1 O Conselho Escolar
O conselho escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscalizadora, com o objetivo de estabelecer sua ação, organização,
funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em
vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
O conselho Escolar da Escola Estadual Irene Grimbor Rickler - Ensino
Fundamental é um órgão importante para sua organização e funcionamento e
conta com a participação de educadores, educando, pais, funcionários e outros
membros da comunidade, promovendo a articulação entre os vários segmentos
organizados da sociedade e os setores da escola, garantindo sua participação nas
decisões relativas ao trabalho escolar, decisões essas que ao serem
implementadas, todos estarão comprometidos com ela.
7.7.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de pais –mestres e funcionários têm como objetivo traçar
ações de assistência ao educando de aprimoramento do ensino e integração
família-escola-comunidade.
Ela é regida por estatuto próprio, e são estimulada a colaborar para que a
escola atinja os objetivos educacionais .
A
APMF pode e deve participar da própria formulação dos
objetivos
educacionais, devem discutir tais objetivos, para que a escola realmente tenha
condições de trabalho em consonância com a comunidade.
7.7.3-Conselho de classe
O conselho de classe da Escola Estadual Irene Grimbor Rickler – Ensino
Fundamental
é um órgão colegiado composto pelos professores, equipe
pedagógica e direção. É a instância que permite o acompanhamento dos alunos,
visando a um conhecimento mais minucioso da turma e de cada um e análise do
desempenho do professor com base nos resultados alcançados.
Tem a responsabilidade de formular propostas referentes a ação
educativa e didática, facilitar e ampliar as relações mútuas entre os professores,
pais e alunos, e incentivar projetos de investigação que tem como objetivo:
-Identificação de progresso e mudanças de comportamento de alunos.
-Obtenção de informação para facilitar o aconselhamento ao aluno.
-Aprimoramento do diagnostico dos problemas e dificuldades.
- Elaborar programas de recuperação.
- Reformular o plano de ensino.
7.8 Plano de Ação da Escola
7.8.1 – Objetivos Gerais
1. Consolidar a participação da comunidade no encaminhamento, discussão e
avanços no processo educacional.
2. Garantir que a educação fundamental seja pautada como direito de todos;
publica, de qualidade social gratuita,democrática, inclusiva, transformadora
e que respeita a diversidade cultural.
3. proporcionar espaços educativos organizados, agradáveis que favoreçam o
convívio social e com matérias disponíveis favorecendo a prática
pedagógica com qualidade.
7.8.2 – Ações
1. Esclarecer aspectos legais dos órgãos colegiados quanto ao funcionamento
e atribuições, preparando-os para o desempenho de suas ações.
2. Possibilitar o acesso as informações, participação, aprovação e execução
do Projeto Político Pedagógico, bem como, da avaliação institucional.
3. Manter parcerias com instituições públicas e privadas.
4. Aprimorar continuamente a participação e gestão coletiva assegurando a
decisão colegiadas dos assuntos relevantes a comunidade compartilhando
o conhecimento produzido sobre gestão educacional e escolar.
5. Garantir a autonomia política, pedagógica e administrativa da escola na
gestão de seus processos organizacionais, bem como, na aplicação dos
recursos financeiros, conforme a necessidade da escola.
6. Estabelecer normas de manutenção e preservação da escola.
7. Redimensionar qualitativamente o funcionamento do Conselho de Classe
no que concerne à analise e tomada a decisão frente aos problemas
enfrentados
no
processo
ensino-aprendizagem,
compartilhando
responsabilidades e ações imediatas para solução dos mesmos
8. Participação dos pais na vida escolar dos seus filhos/alunos na condição de
co-responsável.
9. Subsidiar tecnicamente o trabalho do professor quanto a utilização de
metodologia histórico critica, garantindo ao aluno o pleno domínio da leitura,
da escrita, do calculo e demais disciplinas por meio dos conhecimentos
científicos, tecnológicos e culturais.
10. Assegurar ao corpo docente apoio técnico nos aspectos pedagógicos sobre
o sistema de avaliação adotado pela escola com ênfase na avaliação
formativa, recuperação paralela de estudos e auto-avaliação.
11. Viabilizar a política de inclusão, através da melhoria qualitativa do
atendimento
pedagógico,
aos
alunos
portadores
de
necessidades
educacionais especiais.
12. Eliminar
práticas
educacionais,
discriminatórias
e
segregacionais,
reconhecendo a diversidade cultural e especificidades racionais e étnicas.
13. Incentivar o desenvolvimento de atividades culturais, esportivas que
contribuam para a formação do educando e também volorizem a
construção do conhecimento.
14. Criar mecanismos de divulgação e registro do trabalho pedagógico
desenvolvido à comunidade em que escola está inserida como exposições,
pesquisas e outros.
15. Democratizar as informações sobre as políticas que norteiam o sistema
educacional a todos os profissionais da educação.
16. Viabilizar a participação dos profissionais da educação em cursos,
seminários, grupos de estudos e projetos.
17. Promover a formação continuada.
18. manter os espaços educativos limpos, organizados e com materiais
adequados a atividades propostas.
7.8.3 Função da Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é aquela que deve lançar novos desafios
e colaborar na concretização de uma escola pública democrática e de
qualidade social.
A equipe pedagógicadeve ser competente, flexível, criativa,
crítica, conhecedora das novas tecnologias, que saiba compreender
processos e incorpore idéias novas , habilidades de gestão, auto
estima etc.
A
equipe
pedagógica
deve
ser
articuladora
do
processo
ensino-aprendizagem, atuando em sintonia com os profissionais da
educação e comunidade escolar na discussão, elaboração, execução
e avaliação do projeto Político Pedagógico.
7.8.4Objetivo
A- Oportunizar a participação dos profissionais da educação
em debates e reflexões permanentes sobre as políticas que norteiam
o
sistema
educacional
como
estudos
e/ou
capacitação
descentralizada.
Detalhamento
- .incentivar e promover a formação continuada em serviço dos
profissionais da educação;
-
Solicitar
providenciando
com
antecedência
o
material
a
ser
utilizado
as cópias, preparando o espaço físico, recursos
tecnológicos e cronograma.
- Viabilizar a participação dos profissionais da educação em
seminários e cursos mantendo-os informados sobre a realização dos
mesmos.
B- Garantir a hora atividade do corpo docente, visando o
aperfeiçoamento profissional e o trabalho pedagógico:
Detalhamento
- Manter o espaço físico destinado a realização da horaatividade agradável, mantendo a disposição livros, revistas, textos e
outros;
- Viabilizar a troca de informações, planejamento e análise do
rendimento escolar dos alunos entre os docentes;
- Acessar o corpo docente, quanto á elaboração de planos de
recuperação paralela e metodologias a serem utilizadas;
-Articular a elaboração do calendário interno objetivando a
realização dos projetos propostos no projeto político pedagógico;
- Assegurar o acesso e o fluxo de informações relativas ao
trabalho em andamento;
C- Buscar permanentemente a “qualidade de ensino” e de
valorização dos profissionais de educação, desenvolvida por um
processo critico, discussão de problemas e possibilidades de solução,
definindo de forma participativa as responsabilidades pessoais e
coletivas,
garantindo
o
compromisso
com
a
aprendizagem
o
funcionamento
e
a
permanência do educando na escola.
Detalhamento
-
Redimensionar
qualitativamente
do
Conselho escolar no que concerne a analise e tomada de decisões
frente aos problemas enfrentados no processo ensini-aprendizagem,
compartilhando
responsabilidades
coletivas
para
solução
dos
mesmos;
- Analisar permanentemente o rendimento escolar visando o
atendimento das necessidades individuais do educando;
- Buscar em conjunto com as equipes escolares, soluções e
formas adequadas aos aprimoramento do trabalho pedagógico e a
consolidação da identidade da escola;
-
Analisar
os
impactos
pedagógicas implantadas;
das
medidas
administrativas
e
- Documentar todas as ações educativas visando preservar a
história da instituição de ensino, e também como subsídio aos
avanços pedagógicos;
- Acompanhar o período de adaptação dos alunos da 5ª séries
com os colegas,professores, horários, utilização do material escolar,
uso dos espaços educativos e normas regimentais;
Realizar
os
estudos
e
pesquisas,
trocando
experiências
profissionais, aprendendo e ensinando com atitudes participativa e de
trabalho coletivo compartilhado;
D- Garantir
direito
de
que a Educação básica seja
todos,
públicas,
gratuitas,
pautada como
democráticas,
inclusiva,
transformadora que respeita a divisibilidade cultural.
Detalhamento
-
Incentivar
e
colaborar
na
realização
de
atividades
pedagógicas que contribuam para eliminar as práticas educativas
elitistas,
preconceituosas;
discriminatórias,
segregacionistas,
reconhecendo a diversidade cultural e especificidades raciais e
étnicas;
- Viabilizar a política de inclusão prestando assessoramento
técnico ao corpo docente para melhoria qualitativa do atendimento
pedagógico dos alunos portadores de necessidades educacionais
especiais.
E-
Consolidar
encaminhamento,
a
participação
discussão,
da
avanço
comunidade
execução
e
escolar
no
avaliação
do
processo educacional.
Detalhamento
- Coordenar reuniões com a comunidade escolar para estudos
sobre o Regimento Escolar;
- Compartilhar com os pais e alunos a responsabilidade na
conservação
e
preservação
dos
espaços
físicos,
equipamentos da escola, livros didáticos e paradidáticos;
mobiliários,
-
Participar,
subsidiar
colaborar
democraticamente
suas
práticas na realização das avaliações institucional;
- Assegurar aos pais dos alunos informações sobre o processo
e resultados escolares de seus filhos;
Viabilizar
o
fortalecimento
de
canais
de
participação
da
comunidade no espaço escolar;
O
plano
de
ação
da
equipe
pedagógica
será
avaliado
bimestralmente em reunião especifica.
7.9 Função da Direção
7.9.1Objetivos Gerais:
A realidade social vive um permanente processo de transformação, e
a escola deve ser agente de transformação social,política, pedagógica e
administrativa, contribuindo assim para a melhoria do ensino.
Toda ação metodológica exige conhecimentos, reflexões e recursos
a
serem
utilizados
para
o
desenvolvimento
do
educando,
deve
estar
contextualizada com a realidade do aluno e os acontecimentos social e mundial.
Nessas condições é fundamental que a comunidade contribua para a
consolidação do Plano Escolar envolvendo-se em discussões com diretor,
professores, professor pedagogo para que coletivamente, assumam a proposta
da ação mantenedora, porque educação é uma ação coletiva.
Este plano de ação se fundamenta nos seguintes focos de atenção
prioritários, a permanência do aluno na escola, o desenvolvimento continuo da
competência do professor e o envolvimento da comunidade.
Garantir permanência dos alunos na escola tendo em vista avanços na
direção de um ensino de boa qualidade; visando um trabalho em conjunto Escola/
Comunidade;
Estimular a participação dos alunos e professores na construção do saber
crítico no mundo em que estão inserido, incentivando a sensibilidade da política,
da igualdade e a auto-estima para a formação de um aluno ativo e participativo do
seu conhecimento, a procura de caminhos adequados para a realização pessoal e
o direito a uma vida com dignidade, participação, respeito e cidadania;
Desenvolver integração entre alunos, professores, professor pedagogo,
visando a melhoria do rendimento escolar;
Dar assistência aos professores, pais, alunos, professor pedagogo e
funcionários na realização do processo educativo, visando o desenvolvimento
integral do aluno, Proporcionar aos professores momentos que permitam a
reflexão da pratica do trabalho escolar, possibilitando aos mesmos uma
concepção mais clara dos conteúdos.
7.9.2 Ações:
Este plano visa um trabalho em conjunto Escola e Comunidade com
o objetivo de caminharmos com a participação e no desempenho de todos
priorizando:
Oferecer ao educando um clima escolar que favoreça o seu aprendizado
de forma critica sistemática e progressiva;
Integrar as atividades extra-curriculares
ao currículo com atividades
esportivas, gincana cultura, artística, além de exposições (interesse de globalizar o
conhecimento), produção de testos analisados em sala de aula e publicados;
Promover exposições no mês de julho de trabalhos realizados pelos
alunos para que a comunidade tome conhecimento e valorize-os;
Promover a formação do Grêmio estudantil, (para o inicio de 2006);
Aprimorar o Conselho de classe;
Respeitar o Calendário escolar aprovado pelo N.R.E.;
Acatar as normas estabelecidas pela SEED;
Procurar o N.R.E. para sanar quaisquer duvidas, sejam de ordem
pedagógica
ou administrativa, (ao longo de 2006/2007);
Divulgar cursos, reuniões e demais documentos, visando a interação dos
professores e funcionários;
Apoiar a divisão de responsabilidades com a atuação de representantes
de turmas, (inicio de 2006/2007);
Incentivar o trabalho de unidades professor pedagogo, administrativo e
docentes;
Valorizar a figura do professor e funcionários junto à comunidade;
Incentivar os grupos de estudos, visando o aperfeiçoamento da
competência dos professores do estabelecimento;
Estimular para que nos anos 2006/2007 todos os professores, equipe e
funcionários participem da formação continuada através de grupos de estudos,
trocas de experiências, projeto Folhas, etc...
Articulação ao longo dos dois anos com setores públicos e comunidade
desenvolvendo parcerias que resultem na melhoria de ensino em beneficio aos
educandos;
Promover reuniões bimestrais com os pais, informando-os sobre o
funcionamento da escola e rendimento escolar dos seus filhos;
Manter o trabalho em harmonia com Conselho Escolar e A.P.M.F.
( Associação de Pais, Mestres e Funcionários), visando a integração da escola e
comunidade;
Planejar cronograma escolar, datas comemorativas Escola/Comunidade,
no inicio do período letivo;
Juntamente Escola e Comunidade no primeiro semestre de 2006,
desenvolver o paisagismo e colocar lixeiros no pátio do estabelecimento de
Ensino, bem como a conscientização dos educandos no uso dos mesmos;
Promover em parceria Escola/Comunidade, promoções culturais e sociais
objetivando a integração entre os mesmos e angariar fundos para aquisição de
materiais necessários no dia-a-dia da escola, (com cronograma no primeiro
bimestre de 2006 para os dois anos);
Continuar trabalhando junto à comunidade, para conseguirmos a
realização dos projetos já encaminhados à FUNDEPAR;
Conseguir junto aos órgãos competentes a reforma do prédio e quadra
esportiva;
O referencial aqui exposto aponta para uma proposta de ação que
privilegia
o
trabalho
escolar,
tendo
como
núcleo/base
a
integração
Escola/Comunidade.
Ao assumirmos esta proposta devemos ter clareza da concepção que a
educação nos orienta em nosso trabalho.
7.8.3RESPONSÁVEL:
Direção, Professor Pedagogo, Professores, Conselho Escolar, A.P.M.F.,
Pais, Alunos e Funcionários
Cronograma:
Ações a serem desenvolvidas ao longo dos dois (02) anos.
Avaliação Do Plano De Ação:
A avaliação será na sua totalidade, com a finalidade de rever os
objetivos que não foram alcançados e quais as razões de não serem atingidos, e
os que venham a serem incluídos como momento de repensar, discutir, analisar,
aprimorar e ampliar.
Cabe a este momento assegurar, garantir e ampliar o conhecimento
de cada um, visando a criação de novos valores, da exposição clara das idéias de
mundo, do raciocínio correto, que tornam os modos de pensar de maneira critica
com poder de argumentação
e participação da construção de uma cidadania
melhor, para seu desenvolvimento dentro da sociedade.
A avaliação é compreendida com um conjunto de atuação que tem a
função de alimentar, sustentar e orientar o trabalho.
8 PROJETOS
A escola desenvolverá projetos em diferentes áreas do conhecimento,
com conjunto de ações contínuas e interligadas, voltadas para um objetivo de
caráter educativos, social, cultural, afetivo e cientifico.
Em cada projeto consta as idéias, as intenções, as metodologias, os
recursos e avaliação.
Os projetos que serão desenvolvidos são:
Agenda 21 –
Incentivando a leitura e a oralidade
Sexualidade e adolescentes
Valorização da vida da criança e do adolescente
Drogas- prevenção, tratamento e desafios para a escola.
9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
9.1 Avaliação do Projeto Político Pedagógico.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico será feita ao final de cada ano
letivo, com a participação de todos os envolvidos na sua elaboração.
Serão analisados todos os itens do projeto Político Pedagógico a fim de
verificar se os objetivos propostos foram alcançados ou não e qual a razão de não
terem sido atingidos. Esse será o momento de repensar, discutir e direcionar
novas ações administrativas e pedagógicas, para soluções dos mesmos.
A avaliação terá como principal objetivo, garantir e assegurar a filosofia da
Escola que é o de estabelecer entre professores e alunos,
excelente
relacionamento afetivo e de confiança, que permita conhecer a história e
personalidade de cada um, para que então sejam auxiliados na aprendizagem de
conteúdos e valores éticos, como motivação ideal para que superem dificuldades,
formando assim, pessoas conscientes, críticas e voltadas para o desenvolvimento
da sociedade.
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