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104 u:.
----
Novembro/2007
uma mostra da era da competição
e da evolução industrial
D Alexandre Tadeu Simon e Fabio Venturini, de Hannover D
Sistema econômico
cada vez mais
internacionalizado,
concorrência
agressiva e
níveis de exigência
que aumentam a
cada dia tornam o
aperfeiçoamento das
técnicas de manufatura
de uso já bastante
difundido uma opção
mais viável e coerente
do que qualquer idéia
"revolucionária" para
aumentar produtividade.
Este foi o tom da edição de
2007 da Exposição Mundial de
Máquinas-Ferramenta, a EMO,
realizada no último mês de
setembro na cidade de
Hannover, na Alemanha.
O evento mostrou como os
equipamentos e os processos
produtivos no setor
metalmecânico voltam-se para
a consolidação de um período
de evolução tecnológica.
t.
ntre 17 e 22 de setembro, a edição de 2007
da Exposição Mundial
de Máquinas -Fe rra menta (EMO, Exposition Mondiale de la Machine Outil), realizada este ano em
Hannover, na Alemanha, foi visitada por aproximadamente
166 mil profissionais de 80 países, interessados em localizar
inovações na área de processamento de metais e fechar negócios. O evento contou com
2 .118 expositores vindos de 40
países, que ocuparam uma área
de quase 180 mil m 2 distribuídos em 16 pavilhões do maior e
mais bem equipado centro de
exposições do mundo.
A EMO tradicionalmente
apresenta a mais completa gama
de tecnologias para usinagem de
metais. São máquinas, acessó rios, sistemas de produção, ferramentas de precisão, dispositivos para promover o fluxo automatizado de materiais, tecnologias computacionais e recursos
de eletrônica industrial que representam a essência dos processos de manufatura.
Nesta edição da feira, foram
montados grupos de visitação de
acordo com as técnicas pro cu radas, em virtude da ampla va riedade de tecnologias e buscando uma organização que facilitasse o roteiro do visitante dentro do complexo de exposições.
Os principais grupos foram formados por:
• Máquinas -ferramenta de usinagem, conformação, separação e eletroerosão;
;f
Novembro12oon 105
------
Otimismo marcou os seis dias do evento
• máquinas para processar chapas e arames;
• ferramentas para processamento térmico e eletroquímico;
• controladores eletrônicos;
• sistemas de manufatura integrada por computador (CIM,
de computer integrated manufacturing) e componentes para
automação flexível;
• projeto e manufatura assistidos por computador (CAD, de
computer aided design e
CAM, de computer aided ma nufacturing);
• dispositivos de instalação e
manuseio;
• robôs industriais;
• sistemas de movimentação e
estocagem de materiais;
• eletrônica industrial, sensores,
dispositivos para monitoração
e diagnóstico;
• ferramentas de precisão e de
medição;
• instrumentos de medição e
testes;
• abrasivos e lubrificantes para
refrigeração;
• soldagem, corte e tratamento
térmico; e
• sistemas e acessórios mecânicos, hidráulicos, elétricos e
eletrônicos .
Por que visitar a EMO
Especialistas altamente qualificados de todo o mundo estão
em busca de soluções inteli gentes para as cada vez mais
complexas atividades de manufatura. As suas empresas
precisam reagir de maneira flexível aos requisitos do mercado, sempre em constante mutação, se quiserem manter-~e
competitivas dentro de um sistema de produção econômica
de grande diversidade de pro- ~
106 t,.,, Novembro/2007
----
EMO'------- -- - Tabela 1- Países, número de expositores e área de exposição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
PAIS
Alemanha
Itália
Taiwan
Suíça
China
Japão
Espanha
EUA
Turquia
Reino Unido
França
Áustria
Coréia do Sul
Índia
República Tcheca
EXPOSITORES
875
273
156
144
86
79
73
64
44
42
39
34
31
30
28
dutos e em tamanhos de lotes
variados. Há muito tempo os
fornecedores de tecnologias de
manufatura sincronizam os
seus ciclos de inovação com o
maior e mais importante evento desse segmento, que é a
EMO . E é nela que os principais tomadores de decisão pro-
ÁREA DE EXPOSIÇÃO (m2l
75.834
21.765
9.581
12.068
3.332
17.523
7.081
5.038
2.840
2.173
2.310
3.964
4.362
1.330
2.117
curam, avaliam e encontram os
produtos que precisam para os
investimentos planejados.
A manufatura de itens complexos requer processos de
produção multifuncionais, que
combinem economicamente
usinagem e conformação. A
EMO concentra essa gama
completa de máquinas e sistemas de usinagem, além de oferecer um amplo espaço para
tecnologias de processamento
de chapas de aço e conformação de sólidos, não como processos que competem entre si,
mas co mo parceiros complementares de engenharia e eficiência econômica.
Uma das principais razões
para fazer a visitação é a certeza de encontrar o maior número
de expositores, vindos de todos
os cantos do mundo, com as plataformas ideais para comparar
os produtos e serviços de que
muitas empresas necessitam.
Neste particular, sem dúvida, a
EMO é única : é possível testemunhar a nata da oferta mundial em um único recinto.
Com relação aos visitantes
brasileiros, nesta edição houve
uma participação significativa . , .
108 «t. .f Novembro/2007
1--- - -
EMO.______ __
1
Edição 2007 da EMO
não só em quantidade, mas
também em poder de decisão.
Muitos dos profissionais esta vam seguros e decididos, participando do evento só para finalizar a compra, enquanto
outros buscaram soluções tecnológicas, discutiram questões
técnicas e avaliaram os seus
fornecedores. A participação
dos expositores brasileiros está
destacada na página 112.
Clima de otimismo
A economia global está crescendo a uma velocidade jamais alcançada. A Alemanha,
por exemplo , atingiu o seu
maior nível de exportação em
2006. A indústria experimenta um período de intenso crescimento, com índices de alta
registrados pelo quarto ano
consecutivo. Cerca de 10% só ~
11 O •
~ Novembro/2007
EMO~~~~~~~
~
•
em 2006, com expectativas de
atingir um nível ainda maior em
2007, ano em que operou com
95% da capacidade.
O clima motivou previsões e
avaliações extremamente otimistas, que contagiaram organizadores e participantes. Houve até
quem colocasse placas anunciando preços e indicando a venda da máquina, um fato até então inédito na EMO.
Mas sempre tem um mas. Nos
bastidores, um rumor de insatisfação . A redução do período da
feira, de oito para seis dias, gerou descontentamento entre os
expositores, embora os organiza-
Hannover
dores insistissem em dizer o contrário . A reclamação baseava-se
em que, no cômputo geral, o custo relativo cresceu.
Os custos mais significativos,
como preço por metro quadrado, instalação e transporte, foram mantidos. Houve redução
dos custos de estadia e alimen tação do pessoal que trabalha
nos estandes, valores muito inferiores e secundários, se for
considerado que o período para
colocar produtos à mostra e,
eventualmente, vendê-los, foi
reduzido em 25%. Apesar disso,
os números oficiais sinalizaram
vendas de 4 bilhões de euros
nesses seis dias e, comparativamente com o evento de 2005, ve rifica-se que o número de visitantes foi superado em 4%, o de
expositores, em 5% e a área ocupada, em 12%.
Tendências
Nos últimos anos, verificou-se
que a indústria de manufatura
enfrenta uma série de desafios
relacionados, principalmente,
com a crescente diversificação
dos produtos, o encurtamento
dos seus ciclos de vida, a redução dos lotes de fabricação
e a intensa internacionalização
~
CONTROLE DE DIÂMETRO
SEM CONTATO
E~ecutamos serviços de afiação e reafiação de
ferramentas, em aço rápido e metal duro.
• Alargadores
• Fresa Circular
•Machos
• Escariadores
• Brocas Escalonadas
• Embutimento de Cone
•Fresas
• Fresa Caracol
• Brocas em Aço Rápido e
Metal Duro
- verificação de 100% da produção;
- opção para controle automático e acionamento de
dispositivos;
- software de automação e relatórios personalizados;
- spark tester AC, alta e média freqüência;
- produtos nacionais.
• Confecção de fresas, alargadores e broca espada
• Transformação de diâmetro, cônica e cilíndrica
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ltf Novembro/2007 t
da competição. Some-se a isso
o perfil mais sofisticado dos
consumidores, cada vez mais
exigentes, e o movimento eletrônico das informações, o que
confere ainda mais complexidade à manufatura. Para superar tais desafios, é necessário
que a indústria se apóie no desen vol vimen to tecnológico
nesses campos.
Considerando o estágio
avançado da tecnologia voltada
à manufatura e o elevado grau
de internacionalização da competição, vetor de pressão dos
preços de mercado para baixo,
verifica-se que os recentes de-
senvolvimentos tecnológicos
dos processos produtivos, ou
seja, máquinas-ferramenta, ferramentas e sistemas de apoio, ·
restringem-se a um aspecto
muito mais "evolucionário" do
que "revolucionário", que prioriza melhorias de processos e
aumento de produtividade . A
EMO 2007 caracterizou muito
bem essa tendência.
Visitas aos estandes dos fabricantes que ditam o rumo e o nível da evolução tecnológica, aliadas a uma análise detalhada dos
produtos em exposição, permitiram observar que o foco principal dos expositores concentrou-
111
se em um objetivo básico, que
pode ser resumido pela expressão "fazer mais com praticamente o mesmo". Ou seja, melhorar
a produtividade e aumentar avariedade e o tamanho de peças
usando praticamente a mesma
máquina, com o menor acréscimo possível do valor de investimento. Isso significa tomar o projeto de um modelo existente
como base, criar plataformas modulares e explorar ao máximo a
capacidade potencial.
Os resultados refletem-se em
ações como:
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- - - -112
- -4 ~ 'f.!I Novembro/2007
•
•
•
•
projeto original de determinados
tornos por torres com maior número de posições;
aumento do número de torres;
incorporação de ferramentas
rotativas a uma máquina que
não dispunha desse recurso;
integração de mais eixos-árvore;
aumento do curso de deslocamento de um eixo para acomodar uma peça maior, permitindo que sejam atendidos outros
segmentos além daqueles para
o qual a máquina foi originalmente concebida;
• ampliação da área de trabalho
da máquina com o uso de sistemas de acionamento mais
compactos e de mesma ou
maior capacidade;
• adição de magazine porta ferramentas a uma máquina
que ainda não dispunha desse recurso;
• expansão da capacidade de um
magazine já existente;
• adição de eixos à máquina, incorporando, por exemplo, uma
mesa rotativa basculante (tipo
trunnion) ou funções como
uma mesa trunnion com placa rotativa com capacidade
para torneamento;
• combinação de mais operações
na mesma máquina, como corte a laser, corte de engrena - ~
Otimismo também entre expositores brasileiros
Muito mais do que uma feira
de efetivação de vendas, a EMO
é um encontro internacional de
intercâmbio tecnológico. A participação de empresas de fora da
Europa, portanto, é buscada
principalmente para fechar parcerias e se preparar para concorrer com mais competência no
mercado internacional. Sete fabricantes brasileiras ganharam
esse espaço em 2007: Arthur
Klink, Boneli, Ergomat, Implemac, Romi, Taurus Wotan e
Zema Zselics .
Segundo avaliou Sérgio Cruz,
diretor comercial da fabricante de
retificadoras CNC centerless Boneli, este é um evento imperdível para quem quer se tornar um
player no mercado mundial de
máquinas-ferramenta, e também
fundamental para verificar as tendências de fabricação de máquinas. Um dos principais objetivos
da empresa foi estabelecer parcerias com companhias internacio nais, e saiu de Hannover com re presentantes em toda a Europa,
na Índia, na Turquia, nos Estados Unidos e no México. "Tivemos um número satisfatório de visitantes . É impressionante como
os contatos são sérios e têm continuidade, ou seja, quem visita a
feira realmente é tomador de decisões. Foram gerados cerca de 30
orçamentos, que estão sendo conduzidos pelos nossos novos representantes", revela.
Alfredo Ferrari, diretor de vendas da Ergomat, fabricante de tornos automáticos a carnes, tornos
CNC e centros de torneamento,
verificou um grande desenvolvimento na área de automação das
máquinas-ferramenta em geral,
com destaque para o aumento de
número de eixos controlados, sistemas de carga/descarga de peças e a evolução nos sistemas de
programação . "A Ergomat obteve
um excelente resultado, tanto nas
vendas realizadas, como na pro jeção de seu nome nos mercados
internacionais", avalia.
A Implemac, fabricante de
retificadoras centerless, debutou
em uma feira de máquinas -ferramenta fora do Brasil com empolgação. Cerca de 100 visitantes passaram pelo estande e deixaram uma impressão positiva.
"Pessoas bastante técnicas e realmente interessadas em nossas
máquinas. Além disso, foi possível estreitar relação com nossos
parceiros comerciais, bem como ~
r. 't:f Novembro/2007 t 113
-----
gens, retificação, fresamento e
torneamento;
• aumento da capacidade do co mando numérico;
• integração de sistemas automáticos de carga e descarga de
peças; e
• sistemas de paletes.
O envolvimento dos fornecedores de peças, componentes,
módulos ou ferramentas é de
com clientes cujas matrizes encontram-se na Europa", comemora Gustavo Azeve do , que re presentou a empresa na feira .
Mais experiente nesses eventos, a Romi, que inclusive possui
uma subsidiária na Europa, usou
a oportunidade para apresentar o
torno CNC Romi C 420 (o mesmo
que no Brasil chama-se CNC
Universal Centur 30D), montado
especificamente para o mercado
fundamental importância já na
fase de concepção da máquina,
pois permite aperfeiçoar o projeto e encurtar os ciclos. O resultado são custos mais baixos de
projeto e fabricação.
Em linhas gerais, as novas
configurações de máquinas podem ser resumidas como:
• estão cada vez mais rápidas e
precisas;
• possuem recursos e software
europeu com comando Siemens .
Os profissionais da área de engenharia de produto e produção
da empresa aproveitaram, como
de costume, para verificar as tendências tecnológicas e conhecer
novos parceiros com o objetivo de
aumentar a produtividade, re duzir custos e ganhar conhecimento para desenvolver produtos.
Na Taurus Wotan, a impressão
também foi bastante positiva. Segundo Luís Sigot, gerente-geral de
exportações da empresa, verificouse que o mercado mundial de
máquinas-ferramenta está bastante aquecido, e a sua empresa está
reconquistando espaço no merca do europeu de mandriladoras. A
companhia teve consultas para
realização de aproximadamente
70 projetos, com possibilidades de
•
•
•
•
que as tornam mais inteligentes e fáceis de operar;
contam com alto nível de automação e recursos de medição
em processo;
executam maior número de
operações distintas;
executam operações simultâneas;
possuem estruturas mais rígidas, com maior grau de amortecimento de vibrações e com ~
fechar negócios da ordem de 12
milhões de euros.
A Zema Zselics, fabricante de
retificadoras, aproveitou o fácil
acesso aos países vizinhos da
Alemanha possibilitado pela fei ra para estabelecer contatos com
agentes de diversas nações do
bloco europeu, o que deve render negócios futuramente. A empresa registrou também um bom
número de visitantes de outros
países, em busca de parcerias
para representação mútua.
A Arthur Klink, fabricante de
máquinas e ferramentas para
brochamento, ficou no pavilhão
2 com o grupo de máquinas para
furação, tornos, fresadoras, bro chadoras e máquinas de acabamento de engrenagens.
•
114 U~ :1 Novembro/2007
------
EMOHannover
•
•
•
•
sistemas de compensação de
dilatação térmica;
possuem eixos-árvore mais rígidos e com maior capacidade
de refrigeração, permitindo torques e rotações maiores;
são projetadas para facilitar a
manutenção;
apresentam sistemas para prevenir colisão; e
permitem tempos de posicionamento, deslocamento
dos eixos, troca de ferramenta e de preparação cada vez
mais curtos.
Sem dúvida, também é necessário o avanço simultâneo dos
materiais, dos processos e das
ferramentas para fechar o ciclo
e, assim, atender às exigências
do mercado em relação a custos,
qualidade ou questões ambientais. Novos ma te riais, revestimentos, geometrias e classes de
ferramentas surgem a cada dia,
assim como desenvolvimentos
em sistemas de fixação, refrigeração, troca e maneiras de utilizar as ferram entas.
Máquinas de
construção modular
A construção modular permite
adaptar as máquinas à sua aplicação específica, pois são concebidas para obter diversas configurações . Esse tipo de construção confere ao fabricante os benefícios atribuídos ao conceito
de manufatura postergada (postponed manufacturing), possibilitando atingir escala de produção e trabalhar com estoques reduzidos. Isso significa adiar o
máximo possível a finalização
da máquina. Os módulos são fabricados, mas a máquina só é
completamente montada depois
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A retificadora centerless inteligente.
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que o cliente define o que realmente quer.
Já é comum o uso de uma
mesma base para diferentes tipos de máquinas. A partir dessa plataforma modular, o fabricante constrói a máquina de
acordo com o pedido. Por exemplo, as mesas podem ser escolhidas entre diferentes tamanhos, tipos e quantidades; o
número de eixos pode ser definido no momento em que o pedido é colocado; pode-se escolher entre uma variedade de torres e magazines porta-ferramentas; pode-se optar por um, dois
ou mais eixos-árvore com diferentes rotações e potências;
pode-se incorporar sistemas de
carga e descarga de peças, capacidade para usinagem a seco,
sistema para uso de mínima
quantidade de refrigerante ou
refrigeração em abundância e .,.
[!J.aNELI / ..
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Com projeto inovador, a retificadora centerless
Smart 10 da BONELI é insuperável em performance. Projetada
para atingir um novo padrão na indústria, simplificou operações
antes complexas. O resultado é uma máquina de precisão muito
maior, fácil operação, enxuta, de pouca e fácil manutenção e,
ainda, com um custo final muito menor. É uma máquina
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116 4 t:,
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r Novembro/2007
EMO~-----
integrar diferentes tipos de operações na máquina.
Um dos exemplos práticos do
conceito de modularidade foi
apresentado pela DMG (Alemanha), com a Série CTX de máquinas montadas sobre plataformas modulares, que abrangem
desde tornos universais até centros de fresamento e torneamento. São três plataformas usadas
em 10 diferentes modelos de
máquinas (das linhas alpha, beta
e gamma), que se expandem
para um total de 24 diferentes
configurações.
O modelo CTX alpha 300 tem
comprimento máximo de torneamento de 310 mm, diâmetro máximo torneável de 200 mm (pode
trabalhar barras de até 51 mm),
cursos X e Z de 190 e 335 mm,
respectivamente. A versão básica é equipada com torre para 12
ferramentas acionadas padrão
VDI 30. Tem velocidade de deslo camento rápido em X, Y e Z de
30 m/min, e o eixo -árvore tem
potência de 20 kW e rotação de
6.000 rpm. Pode ser fornecida
com eixo Y com deslocamento de
±40 mm, ou com eixo Y e mais
um eixo-árvore.
Tabela 2 - Número de expositores e área de exposição por tipo de produto
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
TIPO DE PRODUTO
Ferramentas de precisão
Fresadoras, centros de usinagem e sistemas flexíveis de manufatura
Retificadoras eagentes abrasivos
Tornos, centros de torneamento e máquinas para rosqueamento
Componentes mecânicos e acessórios
Sistemas de fixação de peças eferramentas
Equipamentos para testes, medição e controle da qualidade
Máquinas para corte de chapas por cisalhamento, alaser e puncionadeiras
Serras alternativas, de fita e de disco
Eletrônica industrial, sistemas de controle e acionamento
Tecnologia de descarte, segurança e meio ambiente
Sistemas de refrigeração, lubrificação, lavagem e limpeza de peças
Sistemas de processamento de dados, hardware esoftware
serviços, editoras, órgãos de financiamento e leasing
Brunidoras, lapidadoras, politrizes e rebarbadoras
Máquinas de eletroerosão e usinagem eletroquímica
Máquinas e equipamentos para tratamentos de superfícies
Máquinas para corte e acabamento de engrenagens
Máquinas para processamento de barras, tubos e perfis
Furadeiras e mandriladoras
Afiadoras de ferramentas
Equipamentos para montagem, manuseio e robôs
Prensas e máquinas de forjamento
Máquinas para marcação e gravação
Máquinas transfer, unidades de usinagem e máquinas especiais
Máquinas para tratamento térmico e endurecimento
Sistemas para automação de armazenagem, transporte efluxo de materiais
Materiais
Máquinas para corte, corte agás e soldagem
Moldes e matrizes
Plainas, brochadeiras e chaveteiras
Microusinagem
Máquinas para dobrar arames, fabricar parafusos, porcas e rebites
Prototipagem rápida
Total
1-
-
11-
EXPOSITORES
365
260
150
146
135
126
99
. 64
63
62
62
57
56
51
43
42
38
33
33
33
31
31
27
21
17
17
11
11
10
9
7
4
2
2
2.118
ÁREA DE EXPOSIÇÃO (m 2l
21.720
54.559
10.608
22.042
6.086
5.372
5.322
6.239
5.294
6.573
2.510
1.988
2.501
1.624
2.229
2.658
1.471
4.717
3.216
1.319
3.172
1.927
1.378
956
1.559
546
742
382
306
208
352
110
108
49
179.843
118 f t.
------
r Novembro/2007
Centro de torneamento/fresamento crx gamma 2000 TC, com e sem carenagem
O modelo CTX 1250 tem comprimento máximo de torneamento de 1.250 mm, diâmetro máximo torneável de 410 mm e, também na versão básica, é equipado com ferramentas acionadas
padrão VDI 40 . Pode ser fornecido com eixo Y ou com eixo Y e
mais um eixo-árvore. Adicionalmente, a máquina pode ser equipada com um eixo -árvore para
fresamento e magazine com capacidade para 24 ferramentas
(CTX 1250 TC).
O modelo CTX 2000 tem
comprimento máximo torneável de 2.000 mm, diâmetro má -
ximo torneável de 700 mm e é
equipado com ferramentas
acionadas VDI 50 (versão básica). Pode ser fornecido com
eixo Y. Adicionalmente, a máquina pode ser equipada com
eixo-árvore para fresamento e
magazine com capacidade
para 36 ferramentas.
As máquinas da linha CTX
têm CNC com tela de 482,5 mm
e estrutura hierarquizada de
acesso. O sistema tem uma entrada para cartões com circuito
integrado, que contêm os dados
do usuário e o nível de autorização de que ele dispõe para aces -
so aos dados de operação e à programação da máquina.
Além de possibilitar que um
supervisor, por exemplo, acesse
informações como tempos de
operação, descrição e quantidade de peças produzidas, e
transfira programas diretamente
na máquina, o dispositivo restringe o acesso à programação
somente a pessoas autorizadas,
identifica os operadores responsáveis pela atividade e os usuários responsáveis pelas alterações
dos parâmetros de processo.
A japonesa Mori Seiki acrescentou à série NMV de centros
de usinagem verticais de cinco
eixos os modelos NMV8000
DCG/40 e NMV8000 DCG/50,
que utilizam a mesma plataforma
e se diferenciam das versões an teriores pela potência e rotação do
eixo-árvore e pela capacidade do
magazine porta-ferramentas.
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119
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'M Novembro/2007 t
A máquina possui as já conhecidas tecnologias construtivas da empresa, como a cons trução box-in-box; o acionamento no centro de gravidade
(DCG, de driven at the center oi
gravity), que permite o controle das vibrações da máquina; o
motor de acionamento direto
(DDM, de direct drive motor)
nos eixos rotativos B e C da
mesa basculante , que garante
uma velocidade mais alta e me lhor precisão de indexação da
mesa e apresenta menor demanda por manutenção; e oram octogonal (ORC, de octagonal ram
construction), que possui carac-
Acionamento no centro de gravidade do eixo Z
Construção box-in-box
-Ram octogonal (ORC)
EixoZ
Motor de
acionamento
direto (DOM)
EixoB--~;a
Motor de
acionamento
direto (DOM)
EixoC
Acionamento no centro de gravidade do eixo Y
Série NMV com e sem carenagem
terísticas de amortecimento,
controla a dilatação térmica e
permite avanços de elevada precisão e alta velocidade .
Na nova concepção de máquina, a mesa basculante é
apoiada apenas no lado posterior, o que propicia livre acesso
~
]
OXICORTE
corte de chapas grossas e extra-grossas
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Novembro/2007
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pelo lado frontal. O ram oc togonal opera como se fosse
a coluna do centro de usinagem e responde pelo deslocamento vertical da mesa
(eixo Z). Esse conjunto des loca-se em X apoiado sobre
um travessão que, por sua
vez, desloca-se em Y sobre
duas guias (no conceito de
máquina gantry).
Os cursos X, Y e Z são de
1.200, 920 e 610 mm, respectivamente, com velocidade de
deslocamento de 40 m/min, e
a mesa rotativa tem diâmetro
de 800 mm e capacidade de
carga de 1.000 kg. Trabalha
com peças de 1.000 mm de
diâmetro e 500 mm de altura.
O eixo B indexa um ângulo de
até 340º e o C, de 360°.
O modelo NMV8000
DCG40 é equipado com eixoárvore com rotação de 12.000
rpm e potência de 18,5 kW,
com opção para 20.000 rpm e
potência de 15 kW O magazine porta-ferramentas tem 31
posições, com opção para 61,
91, 121ou181.
Com a adoção do conceito
enough is better than too
much, algo como "o suficiente é melhor do que o excessivo" a Heller (Alemanha)
apresentou a sua linha de
centros de usinagem horizontais da série H, de construção
modular e compacta, fornecida em quatro modelos básicos (H 1000, H 2000, H 3000
e H 4000). Combinando os
vários módulos, é possível
obter configurações para
centro de usinagem H 2000
atender às necessidades e estratégias de usinagem específicas de cada aplicação.
A empresa oferece opções
de eixos-árvore, cones do
eixo-árvore (SK 40, HSK 63
e BT 40), magazines portaferramentas (do tipo corrente com 54, 80 ou 160 posições
ou do tipo rack com mais de
400 posições). Também podem ser fornecidas versões
para usinagem a alta velocidade (speed pack, com rotação do eixo -árvore de 16.000
rpm e opção para 24.000 rpm)
ou usinagem pesada (power
pack, com rotação de 10 .000
rpm e potência de 38 kW), em
operações com mínima quantidade de fluido refrigerante
ou a seco.
Todos os modelos são fornecidos com acionamento
duplo no eixo Z, para dar
maior estabilidade ao processo, e equipados com a mesma cabine de controle, de concepção compacta. Possuem todas as unidades e componentes periféricos totalmente integrados à estrutura da máquina, e dispensam chumbadores, o que garante flexibi-
~
122 • ~ .r Novembro/2007
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EMO~~~~~~~
Hannover
lidade e facilidade de instalação. As opções de comando
numérico são o Sinumerik 840D
ou Fanuc 310i-A.
O modelo H 2000 possui cursos X, Y e Z de 630 mm, com deslocamento rápido de 60 m/min
(aceleração de 0,8 G). na versão
padrão, e 90 m/min (aceleração de
1 G), na versão para HSC. Pode
ser incorporado eixo-árvore com
rotação de 10.000 rpm e 17 kW,
10.000 rpm e 38 kW, 16.000 rpm e
40 kW ou 24.000 rpm e 25 kW A
mesa tem 400 x 500 mm.
A Perfect J et (Taiwan) enfatizou as várias possibilidades de
configuração da máquina a par-
Estrutura básica
sem carenagem do
centro de usinagem MH 206
tir da mesma base, com a apresentação do centro de usinagem horizontal modelo MH
206. A sua coluna executa mo vimentos em X, Y e Z com acio namento por fusos de esferas .
A máquina pode ter uma mesa
simples ou em diferentes configurações ou ainda uma divisória na área de trabalho.
Quando a primeira operação
de usinagem é encerrada, por
exemplo, a coluna se recolhe, desloca-se lateralmente e posiciona o
eixo-árvore para iniciar a usinagem da outra peça, na seção ao
lado, enquanto a que já foi trabalhada pode ser removida ou reposicionada. Também podem ser instaladas placas rotativas e placas
rotativas basculantes, permitindo
a usinagem em quatro ou cinco
eixos, respectivamente.
A máquina é fornecida com
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ferentes de mesa, tem cu rsos X, Y
e Z de 2.000, 550 e 600 mm, respectivamente, distância do nariz
do eixo-árvore até a mesa entre
125 e 685 mm, eixo-árvore com
rotação de 6.000 rpm (8.000 opcional), mesa com capacidade para
1.000 kg (duas peças de 500 kg).
avanço rápido de até 12 m/min e
magazine porta-ferramentas de
até 40 posições.
Mais recursos nas
mesmas máquinas
A incorporação de mesas do
tipo trunnion em centros de u sinagem foi a coque lu che d a
Mesa rot ativa basculante: uma das principais tendências da feira
EM O. A maioria dos fabricantes , principalmente de centros
de u sinage m verticais , passou
a oferecer essa opção nas su as
máquinas . O objetivo principal
da a d oção é con ferir mais dois
eixos aos centros de u sinagem,
e levando-os à categoria de m á quina de cinco eixos.
A capacidade de usinagem
com cinco eixos simu ltâneos é
a d equ ad a à fabric a ção d e p eças
complexas , u ma dem anda cres cente nos segmentos automobilístico , aeroespacia l, de e n ergia, produtos para u so m édico
e m oldes. As mesas bascula ntes , com elevada rigidez, permi- ~
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124
4
~ Novembro/2007
EMO,_____ __ __
tem que mesmo peças complexas sejam completamente usinadas em uma única máquina,
com apenas uma fixação e uma
preparação. O resultado é uma
peça de melhor qualidade,
quando comparada com a atin gida no processamento em várias máquinas.
Adicionalmente, deve-se
considerar que os tempos de
preparação e processamento são
mais curtos, a quantidade de
dispositivos de fixação necessários é reduzida, são utilizadas
menos máquinas (o que, além
de implicar investimento mais
baixo, significa demanda menor
por espaço no chão de fábrica) r
necessita-se de menos operado res, o gerenciamento e o monitoramento do processo são simplificados, e diminui-se a quantidade de etapas de manuseio e
movimentação de peças.
Esse recurso também ampliou a oferta de centros de torneamen to/fre samen to, pois
pode-se incorporar placas rotativas com capacidade de torneamento às mesas basculantes. Os centros de torneamento/fresamento são projetados
para a usinagem completa de
peças complexas e tolerâncias
apertadas, com o objetivo de
aumentar a precisão, reduzir os
tempos de usinagem e baixar
os custos.
As peças a serem produzidas nessas máquinas podem
ser rotacionais ou prismáticas,
ou ainda combinar ambas as
formas. Podem ser usinadas a
partir de barras, na placa ou
entre centros. São máquinas
adequadas para peças cujos
processos de produção requerem operações pesadas de torneamento e fresamento e, segundo os fabricantes, podem
reduzir o tempo de usinagem
em até 70%.
A Yamazaki Mazak (Japão),
por exemplo, apresentou a
nova geração de centro de usinagem vertical de cinco eixos
modelo Nexus 5 lOC-II 5X,
uma evolução do modelo VCN
510C, de quatro eixos. A nova
versão recebeu uma mesa rotativa basculante de dois eixos
e teve o comando numérico
atualizado, para adquirir capacidade de usinar com cinco eixos simultâneos como característica de máquina básica. A
mesa, que mede 1.300 x 1.500
mm e suporta até 1.200 kg,
pode ser facilmente removida,
o que aumenta o envelope da
máquina e permite usinar peças maiores .
O modelo Nexus 510C-II 5X
possui cursos X, Y e Z de 1.050,
510 e 510 mm, respectivamente,
com avanço rápido de 36 m/min
nos três eixos, mesa rotativa com
centro de usinagem
vertical Nexus 510C-ll 5X
diâmetro de 205 mm para cargas
de até 200 kg, eixo-árvore com
rotação máxima de 12.000 rpm e
magazine com 30 posições.
Centro de usinagem
vertical Nexus 7000-11
Dentro da série Nexus II, a
empresa lançou também o modelo 700D-II, com mesa de
1.740 x 700 mm que suporta até
2.000 kg . A máquina é adequada para usinagem pesada de
desbaste, quando equipada
com o eixo-árvore de elevado
torque, usinagem a alta velocidade de acabamento de grandes matrizes e moldes e usinagem de múltiplas peças em uma
única fixação. Possui cursos X,
Y e Z de 1.530, 700 e 650 mm,
respectivamente, com avanço
rápido de 30 m/min nos três,
eixo-árvore com rotação máxima de 8.000 rpm e magazine
com 24 posições.
Desde 2002, a alemã Ixion
Auerbach fabrica os centros de
usinagem de cinco eixos IA3
TLF, que também executam furação profunda. A empresa incorporou às máquinas desta série um sistema de troca rápida
de ferramenta. A troca de uma
fresa para uma broca é realizada em 1 minuto, o que aumenta
o tempo de operação sem super-
~
126 • UM Novembro/2007
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EMO~~~~~~~
-~
Hannover
~
visão na usinagem de quatro
lados da peça .
O novo modelo, batizado de
IA3 TLF-U, executa furos com
profundidade de até 1.200 mm
em curso único, ou o fresamento em cinco eixos. A mesa rota tiva tem dimensão de 1.500 x
1.000 mm e suporta peças de
até 7 .000 kg, com opção para
10.000 kg. O cabeçote é instalado em uma coluna móvel, o
eixo-árvore tem potência de 13
kW, rotação de 6.000 rpm
(10 .000 rpm opcional) e cone
Centro de usinagem IA3 TLF-U
executa furação profunda
SK 40 (HSK 63 opcional). Tem
curso X de 1.800 mm e curso Y
de 1.200 mm, que também pode
ser indexado na faixa de -25° a
+15°. O curso Zé de 1.700 mm
e o curso W (eixo de furação),
de 1.675 mm.
Nos tornos CNC da série
NL, modelos 1500 e 2000, ajaponesa Mori Seiki introduziu
uma torre porta-ferramentas
com 20 estações praticamente
Máquina da série NL...
sem prejuízo da área de trabalho . Originalmente, essas máquinas eram construídas com
torres de até 16 posições. Apenas o curso Z foi reduzido em
10 mm, passando de 590 para
580 mm . As demais características foram mantidas.
Na nova versão, a contraponta passa a ser acionada por
servomotor, o que reduz os
tempos de preparação. A par-
...e sua torre com 20 posições
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r. .r Novembro/2007t 127
tir da combinação dos módulos de quatro modelos básicos,
é possível construir máquinas
da série NL em 36 variações.
Os tornos podem ser fornecidos com eixo C, eixo Y, eixoárvore adicional e/ou com combinações de todos eles . O modelo NL 1500 tem diâmetro
máximo torneável de 278 mm,
comprimento máximo de torneamento de 515 mm, cursos
X e Z de 260 e 580 mm, respectivamente, com velocidade
de deslocamento rápido de 30
m/min, e curso Y de ±50 mm,
com velocidade de deslocamento de 10 m/min.
Afiadora
TX7 + Xchanger
Na área de afiação de ferramentas, a australiana Anca atualizou a máquina CNC TX7 +. O
modelo-base tem dois conjuntos com quatro rebolos cada,
enquanto a sua evolução , denominada TX7 + Xchanger, tem
16 conjuntos com sistema de re-
trigeração e quatro rebolas em
cada um, e sistema de troca automática de rebolas . O projeto
modificado resultou no aumento do comprimento da máquina de 2.520 para 3.523 mm, mas
elevou de oito para 64 o número de rebolas prontos para o
uso, que podem ter diâmetro de
até 202 mm.
A Walter (Alemanha), do
grupo Schleifring, apresentou
a nova versão da afiadora de
ferramentas Helitronic Power
Diamond, que combina duas
operações (retificação e eletroerosão rotativa) em um único
eixo-árvore horizontal. Em ..,.
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cada extremidade são insta lados um rebolo ou um eletrodo rotativo.
A versão mostrada na última edição da feira foi aperfeiçoada com a incorporação de
um trocador automático de ferramentas (tanto para o rebolo
quanto para o eletrodo) e um
novo comando. Com os recursos adicionados, passou a ter
capacidade para produzir tam bém ferramentas de diamante
policristalino (PCD), nitreto
cúbico de boro (CBN), metal
duro e aço-rápido, que podem
ter diâmetros de 3 a 320 mm.
A configuração desta máquina possibilita realizar
tanto a eletroerosão quanto
a retificação com uma única
preparação.
A Okuma (Japão) também
aumentou a capacidade de alguns modelos, mantendo o
projeto básico anterior. A empresa incorporou ao centro de
torneamento LB 300 recursos
como contraponta comandada
pelo CNC, modificou o sistema de transmissão para elevar
o torque das ferramentas acionadas e também aumentou o
número de ferramentas na torre de 16 para 20.
A versão aperfeiçoada foi
denominada LB 3000, que,
assim como o modelo anteces sor, possui o barramento inclinado construído em dois blocos (bed-in-bed). O bloco superior (que sofre influência da
temperatura) é paralelo (dilata-se por igual), e o bloco inferior é inclinado.
A máquina foi construída
dentro do conceito TFC (do
inglês thermo friendly concept), que consiste na combinação de sensores, controladores de temperatura e software para compensar a dilatação das partes fundidas da
máquina, especialmente do
bloco superior do barramento. Assim, a dilatação causada na estrutura da máquina
pelo aumento da temperatu ra no ambiente de trabalho
ocorre sem alteração das proporções geométricas e inclinação da área de trabalho.
O modelo LB 3000 EX
possui avanço rápido de 20
m/min no curso X e 30 m/min
em Z, tempo de início/parada do eixo-árvore de 3,4 s
(em rotação de 5.000 rpm) e
tempo de troca das ferramentas acionadas de 1 ,45 s.
Para operações de torneamento, possui eixo-árvore
com rotação de 5.000 rpm,
potência de até 22 kW e torque de 350 Nm. Nas operações com ferramentas acionadas, a rotação é de 6 .000
rpm, a potência de até 7r1
kW e o torque máximo é de
40,4 Nm.
~
130 t :r Novembro/2007
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EMO~-----
Modelo Microdrill
VDM para furação profunda
Com a instalação de uma
mesa opcional, a Microdrill
VDM, furadeira vertical fabricada pela Mollart Microdrill
(Alemanha), pode executar furos profundos de diferentes dimensões na mesma fixação. As
brocas tipo canhão são posicionadas na parte inferior da má quina, e uma contra ponta hi-
dráulica para fixação de até
quatro peças é posicionada na
parte superior. Quando é adicionada uma mesa superior
para movimentação das peças,
é possível fixar brocas diferentes e executar furos distintos em
uma mesma peça, com a mes ma fixação e preparação.
A Microdrill VDM executa
furos de O, 7 a 8 mm de diâme tro e até 350 mm de profundidade, possui de um a quatro
eixos-árvore com rotação de
25.000 rpm e potência de kW.
cursos X, Y e Z de 280, 150 e
400 mm, respectivamente, sistema para monitoração e pro gramação do padrão dos furos.
Um contador de rotação na contra ponta facilita o controle da
precisão do processo.
A alemã SHW mostrou o
centro de usinagem de grande
porte modelo Uniforce 7, que
Centro de usinagem
Uniforce 7
teve o curso Z aumentado para
1.800 mm, agora pode usinar
peças maiores do que aquelas
da versão original. Adicionalmente , foi incorporado à máquina um novo sistema de troca de ferramentas mais adequado às máquinas que possuem
grandes cursos de deslocamen to, o que permite obter menores tempos de troca, independentemente do curso.
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MÁQUINAS DE CORTE • SERRAS AUTOMÁTICAS
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13 2 t
.r Novembro/2007
EMO-
A máquina é equipada com
cabeçote universal com 60 kW
de potência e 64.800 posições,
e tem curso X de 3.000 até
40.000 mm e curso Y de 3.100 a
5.300 mm. A velocidade de des locamento rápido em X, Y e Z é
de 36 m/min com aceleração de
2 G. Trabalha com mínima
quantidade de lubrificação interna ao eixo-árvore . O magazine aloja até 120 ferramentas.
Centros de
torneamento/fresa menta
A Stama (Alemanha) apresentou
o seu centro vertical de torneamento/fresamento modelo MC
726/MT-2C, para a usinagem
completa dos seis lados da peça
em, no máximo, duas fixações.
A máquina possui duas colunas
que se deslocam com movimentos independentes sobre um barramento comum. Cada coluna é
um sistema separado com seu
próprio eixo-árvore de elevada
potência, magazine porta-ferramentas de grande capacidade e
unidade de torneamento formada por uma mesa basculante
com eixo-árvore integrado, operando como duas estações de
trabalho independentes.
A parte anterior da peça é
usinada por completo (cinco lados) em uma única fixação na
estação 1. Em seguida, a peça é
fixada pela placa da estação 2,
que se desloca até a estação 1 e
retorna à sua posição original,
para que a parte posterior da
peça seja terminada e colocada
na esteira de descarga. No momento em que a peça começa a
ser transferida para a estação 2,
a estação 1 já inicia a usinagem
de outra peça.
Essa máquina é adequada
para a usinagem de grandes
lotes (de 1 mil a 1 milhão de
peças). Os eixos-árvore de fresamento têm potência de 30
kW e rotação máxima de
15.000 rpm, e os de torneamento, 42 kW e até 5.000 rpm. Os
cursos X, Y e Z são de 500, 400
e 360 mm para cada estação,
com velocidade de deslocamento rápido de 60 m/min e
aceleração de até 1,2 G.
Cada magazine tem capacidade para 42 ferramentas com
cone HSK A 63 e o tempo de
cavaco -a-cavaco é de 2, 1 s. Ela
trabalha com barras de 15 a 65
mm de diâmetro (com opção
para 102 mm) e peças de até
240 mm de comprimento, e
As duas estações de trabalho do MC 726/ MT-2C <à esquerda! e
usinagem completa dos seis lados da peça <à direita!
-
- - --
pode ser equipada com comando numérico Siemens 840D ou
Fanuc 31iMA/5.
variaxis 630-SX li T
A Yamazaki Mazak acres centou o centro vertical de torneamento/fresamento Variaxis
630-5X II T à sua série de máquinas com cinco eixos Variaxis.
O modelo apresentado na feira
possui uma mesa rotativa basculante com motor de acionamento direto, que permite torneamento (eixo A) com rotação
de 1.100 rpm de peças de até
730 mm de diâmetro e comprimento de 500 mm .
A operação de torneamento
pode ser executada com a mesa
na posição horizontal (Oº) ou vertical (90°). A máquina é equipada com eixo-árvore dentro de um
cabeçote de construção compacta com cone 40, rotação de 18.000
rpm e potência de 30 kW Possui
cursos X, Y e Z de 639, 765 e 600
mm, respectivamente, curso A de
+30° a -120° e curso c de ±360°,
mesa com 630 mm de diâmetro
e capacidade de carga de até 500
kg, avanço rápido de 52 m/min .,.
134 4 t,• .r Novembro/2007
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nos eixos X, Y e Z, de 50 rpm no
eixo A e de 100 rpm no eixo C. O
magazine tem 30 posições.
Centros de usinagem com
dois eixos-árvore
A Chiron (Alemanha) mostrou
os centros de usinagem verticais de construção modular,
para usinagem pesada e usinagem a alta velocidade, que podem ser fornecidos em 20 combinações diferentes incluindo:
um eixo -árvore (série FZ 18),
dois eixos -árvore (série DZ 18),
mesa fixa, mesa rotativa basculante, barramento estendido,
DZ 18
= 320/400/600 mm
centro de usinagem vertical
DZ 18 tem três distâncias
possíveis entre os eixos-árvore
magazine porta-ferramentas
acoplado ao cabeçote do eixo árvore com capacidade para 20
ferramentas ou magazine do
tipo corrente com capacidade
para 40 e 60 ferramentas.
Em todos os modelos, o movimento do eixo vertical é realizado pelo deslocamento do cabeço -
te sobre a coluna. Podem ter refrigeração de alta pressão até 120
bar ou realizar usinagem a seco.
No modelo com mesa esten dida, é possível usinar peças longas ou dividir a área de trabalho
em duas partes. No modelo DZ
18, os eixos-árvore têm potência
de 14 kW (opção para 18 kW) e
rotação de 10.500 rpm (opção
para 12.000 rpm). A máquina tem
cursos X e Y de 400 mm e Z de
630 mm, com velocidade de deslocamento rápido de 40 m/min
(opção para 60 m/min) e aceleração de 0,5 G em X e Y, e 0,7 G
em Z. O tempo de troca de ferramentas é de 1,0 s.
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135
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l!ft.f Novembro/2007t
A SW (Alemanha), subsidiária da Emag, apresentou também
o centro de usinagem vertical
modelo BA S03. A máquina é
equipada com mesa giratória
basculante para duas peças e
opera em cinco eixos simultâneos, com dois eixos-árvore que
trabalham sincronizados . Por
isso, segundo a fabricante, fornece o dobro da produtividade e o
tempo de preparação é reduzido
pela metade, em comparação com
modelos com apenas um eixo-árvore e/ou mesa convencional.
O comando desse modelo
possui o sistema RealNC, que
faz a simulação da usinagem,
Estrutura monobloco e a área de trabalho do BA 503
além de análise e prevenção de
colisão. A base é de construção
do tipo monobloco e o cabeçote
se desloca na vertical (eixo Z)
sobre um conjunto que se des loca em X apoiado sobre um tra-
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conceito de máquina gantry. O
seu deslocamento rápido em X,
Y e Z é de 7 5 m/min, com aceleração de 1 G.
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136 u: ,f Novembro/2007
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Área de trabalho do centro
de usinagem BA 321
Na área de centros de usinagem horizontal, a SW apresentou
o modelo BA 321 com mesa rotativa e eixo horizontal de 850 mm
de comprimento, que permite fixação de peças nos quatro quadrantes. Com divisórias que isolam a área de trabalho, permite
que a fixação das peças possa ser
realizada pela parte frontal, ao
mesmo tempo em que outra peça
está sendo trabalhada.
Esse modelo tem avanço rápido de 60 m/min no eixo X e de
70 m/min em Y e Z, aceleração
de 10 m/s 2 em X e Z e 8 m/s2 em
Y, potência de 32 kW e torque de
72 Nm. O magazine é montado
acima dos eixos-árvore, para proteção contra cavacos, e possui
alojamentos para 20 ferramentas
para cada eixo-árvore (32 posições opcionalmente).
Recursos inteligentes
As máquinas estão se tornando
mais inteligentes e têm recursos
para manutenção preditiva, que
contam com sensores instalados,
por exemplo, no eixo-árvore para
monitorar temperatura, vibração e
dilatação. Como esses recursos fornecem informações úteis para prevenir a ocorrência de problemas,
conseqüentemente aumentam a
disponibilidade da máquina.
Sensores e sistemas também
são incorporados para compensar as dilatações térmicas na es trutura da máquina, decorrentes
da variação da temperatura ambiente e da geração de calor durante o processo de usinagem.
Esse é um fantasma que assombra as operações de precisão.
Até há bem pouco tempo, podia-se dizer que existiam dois tipos de operadores de máquinasferramenta CNC: aqueles que já
colidiram a máquina e aqueles
que ainda iriam colidir. Hoje,
com a ampla utilização dos sistemas para prevenir colisõ es,
essa classificação sarcástica já
começa a perder o sentido.
Os sistemas de simulação,
utilizados como apoio ao conjunto máquina-ferramenta-programa CNC-ferramenta-fixação peça podem propiciar uma redução significativa dos tempos mortos como, por exemplo, tempos
de deslocamento, posicionamento, preparação e troca de ferramentas. Também com base nes ses sistemas, alguns fabricantes
já simulam a usinagem da peça
na fase de pré-venda, com testes
de programas, processos e preparações, para que o cliente tome
a decisão de compra mais acertada. Esse método é denomina do "usinagem virtual".
Outros sistemas utilizam câmeras CCD na área de trabalho
da máquina que, a partir das imagens captadas, criam um modelo
digital idêntico ao da preparação
real. A partir desse modelo, são
verificadas as interferências e é
feita a simulação da usinagem.
Os comandos das máquinas
começam a oferecer estrutura hierarquizada de acesso. São criadas
a utoriza ções individualizadas
para usuários de níveis diferen tes, eliminando o sistema tradicional de bloqueio do comando
com chave . Um dispositivo similar a um cartão de memória contém os dados do usuário e o nível
de autorização que ele dispõe
para acesso aos dados e à opera ção e programação da máquina.
A qualquer momento, por exemplo, o supervisor pode acessar, na
própria máquina, informações
sobre tempos de operação, descrição e quantidade de peças produzidas, transferir programas etc.
A empresa alemã Spinner desenvolveu um sistema de amortecimento de vibrações em tornos.
Denominado PSD (de passive
structure damping, ou amortecimento passivo da estrutura), ele
é formado por amortecedores instalados nas torres porta-ferramentas, de modo a evitar que as
vibrações causadas pelo processo de usinagem sejam transmitidas para a estrutura da máquina.
Ainda no primeiro semestre de
2008, a empresa pretende oferecer este recurso na maioria dos
modelos que fabrica.
Até a realização do evento, o
PSD havia sido incorporado aos ~
138 4 r.
------
Novembro/2007
Torno CNC TO 42 Triplex com sistema
de amortecimento nas torres
tornos CNC da série TD, que possuem duas ou três torres porta-ferramentas (TD Duplex/Triplex) e
dois eixos-árvore com acionamen to independente. No caso das versões Triplex, as torres podem ser
usadas também como contraponta ou luneta para fixar peças longas . Na EMO, a empresa apresentou o modelo TD 42 Triplex, que
possui eixos-árvore com rotação
de 5 .000 e 7 .000 rpm, 12 posições
em cada torre e cursos de 180 mm
em X, ±45 mm em Y e 704 mm
em Z nas torres 1 e 3. Na torre 2,
os cursos são de 180 e 620 mm em
X e Z, respectivamente.
A Gleason (EUA) apresentou
a máquina modelo 150 SPH,
para acabamento de engrenagens endurecidas de dentes retos ou helicoidais por brunimento rotativo. Nesta nova versão,
com arquitetura otimizada e cabeçote de brunimento rotativo de
acionamento direto (que atinge
rotação de até 3 .000 rpm) são
atingidos novos patamares de
qualidade e economia.
A máquina é adequada para
o acabamento de engrenagens
cujas aplicações exigem qualidade elevada e baixos níveis de ruído. Pode ser equipada com sis-
VENHA CONHECER A
•
tema de carga e descarga automatizado e tem capacidade para
processar engrenagens com até
150 mm de diâmetro, módulos de
0,5 a 4 mm e largura de 50 mm.
Sistema modular
porta-paletes da Fastems
Para viabilizar o melhor uso
dos recursos inteligentes em todo
o chão de fábrica, a Fastems
(Finlândia) apresentou o sistema modular porta-paletes
(FPM, de flexible pallet maga-
MANSFER
~
l:llCf Novembro12oon
zine) . Ele aumenta o nível de
Operações combinadas
automação de máquinas e de
células de manufatura, possibilita a operação sem supe rvisão e
aumenta o índice de utilização.
O menor modelo, com área
para armazenar até 12 paletes,
pode atender uma máquina-ferramenta e uma estação de carga/descarga. Com a adição de
módulos, a sua capa c idade
pode ser aumentada para trabalhar com até 10 estações e
100 paletes (10 por máquina) .
O FPM possui dispositivo com
interface gráfica para controle
do sistema modular e sele ção
de paletes.
A alemã Emag mostrou o torno
vertical modular VTC 315 DS,
para trabalho entre pontas de eixos, que exige menos área para
instalação, reduz investime ntos
com sistema de alimentação e
combina várias operações. A máquina utiliza princípio similar ao
dos tornos de placa invertida para
carga e descarga de peças e, por
isso, dispensa sistema de alimentação externo . Com isso, propicia redução de aproximadamente 15 mil euros no investimento.
Uma garra alojada na torre
pega a peça bruta e a transfere para
-139
----
Sistema de carga e descarga
de peças do VTC 315 DS
a posição de trabalho, onde é fixada pela placa e pela contraponta.
Depois de usinada, a peça é transferida para fora da máquina da
mesma forma . Devido à sua concepção vertical, o torno necessita
de área menor para instalação do
que os modelos equivalentes. Além .,..
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tt.&7 Novembro/2007
EMO'------- --
do torneamento tradicional, ele
executa retificação com rebolo
de CBN, torneamento de peças
endurecidas e, segundo a fabricante, pode trabalhar apenas
como retificadora ou como torno vertical ou, ainda, com uma
combinação de ambos os processos. Portanto, dependendo do
trabalho a ser executado, é preciso analisar o processo e selecionar a técnica mais adequa da, considerando o ciclo e o custo com as ferramentas.
A máquina é adequada para
produção de médios a grandes
lotes de componentes de alta
qualidade, como eixos de engrenagens, rotores, eixos de
bombas, eixos cardã ou eixos
para motores. É possível incorporar à máquina módulos para
execução de operações diferentes, de acordo com o tipo de
peça, o que inclui recursos para
fresamento, furação, corte de
engrenagens com fresa caracol
e retificação de peças não-cilíndricas, que podem ser utilizados isoladamente ou combinados . A sua base é construída em
concreto polimérico.
Para combinar operações
em máquinas que processam
engrenagens, a Hõfler Maschinenbau (Alemanha) desenvolveu a retificadora modelo
Rapid 1250 MFM, que executa
retificação do flanco dos den tes, retificação cilíndrica e de
superfícies planas . Com essas
características, a máquina pode
ser usada não apenas para os
flancos dos dentes da engrena gem, mas também para o diâ-
Retificação
dos flancos dos
dentes, do
diâmetro interno
e do diâmetro
externo da engrenagem
metro interno do furo, das fa ces e do diâmetro externo. Com
isso, executa a retificação completa da peça em uma única fixação. Isso reduz o ciclo e os
tempos de preparação, além de
garantir melhor precisão .
A máquina tem capacidade
para retificar engrenagens com
até 1.250 mm de diâmetro, módulo de 0,5 a 35 mm e ângulo
de hélice de -45a+120º. A mesa
tem diâmetro de 930 mm e capacidade de carga de 8.000 kg.
No centro de usinagem horizontal modelo MA-600HB, a
japonesa Okuma incorporou
recursos para corte de engrenagens (gear shapping) ou
mandrilamento interno com
interpolação circular dos eixos, controle da rotação e dos
ângulos do eixo-árvore.
A máquina, renomeada de
modelo MA-600HB Multi,
centro de
usinagem com recursos para corte
de engrenagens ou mandrilamento
.,_
Novembro/2007
, EMO'
---------Hannover
possui sistema anticolisão, cursos X e Z de 1.000 mm, curso Y
de 900 mm, eixo-árvore com rotação de 6.000 rpm, avanço rápido de 60 m/min e sistema de
troca automática para operar
com até 40 ferramentas em versão padrão, ou até 400 ferramen tas opcionalmente.
A empresa alemã Klingelnberg-Oerlikon apresentou a cortadora de e ngrenagens cônicas
helicoidais modelo C50, que possui recurso para rebarbação. A
máquina é de concepção vertical e a ferramenta fica localizada em cima da peça, o que permite que o cavaco caia direta-
Área de trabalho da cortadora de engrenagens Oerlikon e 50
mente sobre um transportador e
seja rap idamente retirado da
área de trabalho.
O eixo-árvore da peça pode
trabalhar na posição vertical,
horizontal ou qualquer outra
intermediária.
O cabeçote universal de rebarbação é montado de forma a ga rantir elevada flexibilidade no processo . A máquina trabalha com
corte a seco e possui acionamento
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;r
Novembro/2007t
ção das guias. Corta engrenagens
de até 500 mm de diâmetro, largura de 90 mm, módulo de 1,5 a 11
mm e ângulo de hélice de O a 60º.
A alemã Monforts apresentou
na feira o torno modelo UniCen
504, resultado de um projeto em
parceria com o Instituto Fraunhofer de Tecnologia de Produção
(Alemanha) e as empresas alemãs Laserline (fabricante de fontes), Exapt (desenvolvedora de
software CAD/CAM), Sempell
(fornecedora de dispositivos de
segurança) e Precitec (fabricante de cabeçotes) . Além de realizar as operações básicas de torneamento, a nova máquina exe-
Torno UniCen 504 com
laser para têmpera e revestimento
cuta revestimentos (cladding) e
têmpera com cabeçotes laser.
Esses cabeçotes são posiciona dos na torre, como uma ferramenta convencional, fixados com cone
HSK 63. As vantagens dessa combinação de processos incluem redução dos tempos de preparação,
do número de máquinas necessá-
rias para processamento de uma
peça e da quantidade de dispositivos de fixação. A máquina possui diâmetro máximo de volteio de
600 mm, diâmetro máximo torneável de 490 mm e comprimento máximo torneável de 900 mm. O eixoárvore tem rotação máxima de
12.000 rpm, torque de até 76 Nm,
potência de 16 kW e ângulo de indexação de +95°.
Custos menores em EDM
Nos últimos anos, a indústria
metalmecânica discute as vantagens e desvantagens dos processos de usinagem a alta velocida-
Depois da Lavagem
Antes da lavagem
O sistema Jet Clean da Sugino utiliza jatos
de água com pressões de 5.000 ou 10.000
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144 t t,
------
'f.11
Novembro/2007
EMO~-----
de em comparação com a eletro erosão (EDM, de electrical dis charge machining) na fabricação
de moldes. Existem fabricantes
que já fornecem os dois tipos de
máquinas e sugerem a aplicação
desses processos de forma "complementar", e não "concorrente".
Nesse caso, as máquinas a
alta velocidade realizariam o
desbaste da maior parte da peça,
enquanto os detalhes mais "finos" seriam executados por eletroerosão. Esse procedimento
alia a vantagem da maior remo ção de material em um tempo
significativamente mais curto,
proporcionado pela alta velocidade, antes do acabamento mais
preciso da EDM.
A principal desvantagem é a
necessidade de dispor de duas
máquinas, além das conseqüentes movimentações de peças, fixa ções e preparação das máquinas.
Nessa área de atuação, a empresa suíça Agie Charmilles mostrou preocupação em baixar os
custos das máquinas, uma decorrência da pressão dos competidores chineses. Prova disso foi o lançamento da máquina de eletroerosão a fio modelo CUT 20, com
interface gráfica amigável, conceito plug-and-play, baixos custos
operacionais e alto desempenho.
A máquina prioriza velocidade e
custo de aquisição, fornecendo
um nível de precisão e acabamento superficial padrão para as situações nas quais os custos de
produção são mais críticos do que
a precisão extrema.
A CUT 20 é equipada comes calas de vidro de precisão em to-
Máquina de eletroerosão
a fio modelo CUT 20
dos os eixos, permite fácil acesso
à área de trabalho, preparação
rápida e programação simplificada e flexível. A sua operação é tão
simplificada que com apenas 2
horas de treinamento o operador
está apto a utilizar todas as funções e capacidades. Os cursos X,
Y e Z são de 350, 250 e 250 mm,
respectivamente, e trabalha com
fios de 0, 15 a 0,30 mm. A mesa
tem 700 x 480 mm e suporta peças de até 400 kg. O preço da
máquina completa, no mercado,
europeu é de 80 mil euros.
Na mesma linha de raciocínio,
a Sodick Europe (Reino Unido)
apresentou a nova "fonte de energia Zero -wear" modelo SGF, para
Máquina de eletroerosão com
"fonte de energia zero wear"
equipar as suas máquinas de eletroerosão por penetração. Com esse
sistema, a empresa promete taxa
de desgaste do eletrodo menor do
que 0,06% durante a operação.
Com apenas um eletrodo, conforme a divulgação do produto,
pode-se executar a usinagem completa de uma peça, do desbaste ao
acabamento, reduzindo o custo de
produção de eletrodos, o tempo de
preparação da máquina, avarias e
erros decorrentes de manuseio de
grandes eletrodos. Também é possível substituir os caros eletrodos
de cobre. O sistema foi incorporado à máquina de eletroerosão por
penetração modelo AQ55L
Ferramentas
Maior vida
As fabricantes Mori Seiki (de
máquinas) e Kennametal (EUA,
de ferramentas de corte) desenvolveram uma pastilha redonda
para torneamento, a Spinning
Tool, que gira a uma velocidade
sincronizada com a rotação do
eixo-árvore à medida que realiza
a usinagem. O giro contínuo da
ferramenta faz com que a aresta
de corte não se sobreaqueça durante o processo, mesmo a seco.
Pastilha redonda para
torneamento Spinning Toai
146 4 1&'1 Novembro/2007
----
Em comparação com as pastilhas convencionais para tornea mento, de acordo com as empresas, a Spinning Tool permite atingir velocidade de corte três vezes
mais alta, eleva em até 20 vezes
a vida da ferramenta e favorece o
aumento d.a produtividade em até
cinco vezes. O sistema é adequado para materiais difíceis de usinar e ligas resistentes ao calor.
A Seco Tools (Suécia) apresentou a pastilha produzida com
o revestimento Duratomic, cuja
Pastilha TP2500 com
revestimento Duratomic
/\
EFIGON
I
\
estrutura é controlada em nível
atômico para melhorar propriedades mecânicas e, assim, aumentar a vida e as possibilidades de
uso de ferramentas. A pastilha
TP2500 foi desenvolvida para
combinar altos níveis de tenacidade e dureza, devido à estabilidade estrutural dos materiais utilizados na sua fabricação incluindo aí o revestimento de óxido
de alumínio (Al 2 0 3 ), o que lhe
confere boa resistência térmica e
mecânica. Segundo a fabricante,
pastilhas com esse revestimento
podem ser utilizadas no torneamento de aço ISO P 15-30, aço
inoxidável e ferro fundido .
A austríaca Boehlerit, do grupo LMT, apresentou as pastilhas
para torneamento Steeltec, que
possuem uma camada nanoestruturada de carbonitreto de titânio
(TiCN) para promover a adesão
entre o corpo de metal duro e o
/lustração de
pastilha com a camada
nanoestruturada de TiCN
revestimento cerâmico, como mostra a ilustração da figura acima.
A camada de adesão, chamada Nanolock, é aplicada por
deposição química a vapor
(CVD, de chemical vapour dep osition) em temperatura de 900
a 1.1 OO º C, formando cristalitos
aciculares de 50 a 25 nm. De vido à boa ligação resultante
entre as diferentes camadas, li>
ur.r Novembro/2007t 147
em testes realizados pela empresa, uma pastilha que ope rou a uma velocidade de corte
de 300 m/min teve um aumen to da vida de aproximadamente 50%, em comparação com
pastilhas convencionais.
A japonesa Kyocera apre sentou as pastilhas cerâmicas
da série Cell Fiber, destinadas
à usinagem de ligas com alta
resistência térmica. Elas têm
alta resistência ao trincamento
como resultado da sua estrutura. Um componente fibroso incluído no substrato do corpo
converte-se em um material policristalino, com células agru-
padas em forma de cascas, de
alta tenacidade.
Assim, eventuais microtrincas
não se propagam além das cascas, e previnem-se conseqüentes
fraturas de maiores dimensões.
Essa estrutura possibilita alcançar bom desempenho a altas temperaturas na usinagem de mate riais com dureza de até 50 HRC.
Corte mais eficiente
A Fette (Alemanha), também
do grupo LMT. apresentou a fre sa de topo esférica Flatball, des tinada especialmente à usinagem
a alta velocidade . As duas arestas de corte periféricas da ferra-
Afiaçao e Fabrtcaçao de Ferramenta6
de corte para usinagem com
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Fresa de topo esférica Flatball
menta formam dois semicírculos
arranjados de forma que o menor
círculo do diâmetro de corte é
sempre de 2 mm. Quando a fresa
gira, o círculo formado por essas
duas arestas apresenta uma geometria aparentemente plana, que
alivia a tensão no centro da ponta da ferramenta e reduz o seu
desgaste. Elas são fornecidas com
diâmetro de 6 a 12 mm.
~
148 t r.
f Novembr o/ 2007
EMO'------
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Fresa caracol
com duas entradas de corte
Na área de fabricação de engrenagens, a Fette desenvolveu
algumas ferramentas que, ao
incorporar novos recursos, aiudam a aumentar a produtividade e a qualidade do processo.
Um exemplo é uma fresa caracol com duas entradas para corte de engrenagens. Comparada com as versões anteriores,
co.m apenas uma entrada, o
novo modelo, além de remover
maior quantidade de material
com a mesma rotação, obtém
peças de melhor qualidade superficial, uma vez que deixa um
número menor de marcas causadas pelo seu avanço, além de
reduzir o tempo de ciclo .
A empresa também mostrou uma fresa para corte de
engrenagens involutas com
canais internos para passagem de ar ou para processos
--
com mínima quantidade de
l ubrificação (MQL). A sua
configuração possibilita resfriar as arestas de corte diretamente na área de contato
das pastilhas com a peça. O
fluxo de ar ajuda a expulsar o
cavaco, a obter baixo índice de
aquecimento da ferramenta e
a aumentar a sua vida.
Recursos eletrônicos
Assim como as máquinas
tornam-se mais inteligentes, as
ferramentas ganham uma certa autonomia e aumento de eficiência devido à integração de
recursos eletrônicos. O cabeçote laminador de rosca ES, por
exemplo, desenvolvido pela
Fette, foi construído com sistema de comunicação sem fio
(bluetooth) para troca de dados
com o comando da máquina.
Um sensor radial no interior da ferramenta detecta se
a peça a ser laminada está corretamente posicionada . Em
caso positivo, a informação é
passada para o coman do da
máquina, que aciona três laminadores para conformação
da rosca. Depois, os sensores
avaliam se o processo foi completado e se a rosca atende aos
e
(
Fresa com canais internos para passagem de ar refrigerante
(
(
r
150 t
'' Novembro/2007
Cabeçote para
laminação de rosca
com comunicação sem fio
requisitos de qualidade. Somente após a verificação, a peça é
removida. O cabeçote possui
uma bateria integrada de longa
duração para alimentação dos
sensores, dos acionadores e do
dispositivo de comunicação .
A alemã Mapal apresentou,
em conjunto com sua compatriota Aradex, fabricante de controladores e servomotores eletrônicos, o sistema para fixação de
ferramentas Clamp-by-Wire, desenvolvido por ambas. O recurso alia dispositivos mecânicos e
controle eletrônico para fixação
de ferramentas em eixos-árvore .
O sistema mecatrônico possibilita ao comando da máquina
monitorar o aperto e a liberação
da ferramenta, a precisão de fixação da haste, eventuais desgastes da haste e identifica possíveis
sujeiras neste ponto. Também verifica desvios de tolerância do diâ-
Módulo
Tooltronic
realiza interface de dados
entre CNC e ferramenta
metro do cone e imprecisão das
suas referências de fixação.
A Mapal mo s trou ainda o
módulo de transmissão de dados
Tooltronic, que é instalado entre
o eixo-árvore de centros de usinagem e a ferramenta . O dispositivo é acionado por transmissão indutiva e se comunica com
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o CNC, que comanda movimentos adicionais da ferramenta. Ou
seja, um eixo é adicionado ao
processo, interpolado com os eixos da máquina. Desse modo, é
possível usinar geometrias com plexas em furos (inclusive não cilíndricos) e rebaixas.
Exemplos típicos de aplicação
deste recurso são mandrilamento,
torneamento de perfil para desbaste ou acabamento de peças,
como juntas homocinéticas e sedes de válvulas, além de rasgos.
Ele pode operar com ferramentas
excêntricas ou que se movimentam em guias lineares. A companhia alemã Uraca, por exemplo,
151
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Novembro/2007 t
utiliza um módulo Tooltronic para
produção de carcaças de aço inoxidável para bombas e válvulas.
Acessórios inteligentes
A Hainbuch (Alemanha)
apresentou a placa TOPlus IQ,
que possui sensores para detectar diferenças na força de fixa ção de 1 kN em uma força radial de fixação de 120 kN. A sua
aplicação é adequada para usinagem a altas rotações de peças com paredes finas. Embora
a força de fixação radial nas
placas possa ser de fato calculada por um mecanismo do sistema de fixa ção , a condição de
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f Novembro/2007
EMO----Hannover
rados no cálculo. Estes dois fatores influenciam sobremaneira o resultado.
A placa TOPlus IQ determina a situação real da fixação e
define se a sua correção é ne cessária. O sistema regula o aumento ou a diminuição da força
de fixação sem a necessidade de
soltar a peça. O sensor da pl?-ca
mede o valor da força de fixa ção e um transmissor sem fio co munica o valor à estação de recepção do sinal ou a um computador, que, se necessário, faz
a análise e ordena a correção.
O transmissor no corpo da pla ca gera a própria energia de mandada pelo sistema com a ro tação da placa.
Desenvolvido e apresentado
pela suíça Tetras, o sistema óptico Sypoo é utilizado para facilitar o posicionamento de ferra mentas em tornos. Ele consiste
no uso de uma câmera de vídeo
CCD encapsulada, instalada na
contra ponta. A imagem capturada é enviada para um aparelho
de monitoramento, pelo qual o
operador identifica a posição da
primeira ferramenta em função
do ponto zero da máquina.
O Sypoo calcula as posições
de acordo com a imagem capturada, e confronta esses valores
com a preparação do torno.
Eventuais correções são enviadas para o CNC da máquina, que
altera os valores para os parâmetros de processo relacionados
com a posição da ferramenta.
O processo de identificação,
de correção e de posicionamento das ferramentas com
auxílio deste recurso é iterativo (após o ajuste da primeira
ferramenta, a rotina é replicada para as demais). Este dis positivo evita eventuais impre cisões decorrentes de ajustes
feitos por presetters.
.
geometria do rebolo, identificação da máquina, rotação máxima que o rebolo deve executar,
número de peças trabalhadas ,
distância de dressagem (dressing
distance) e tempo de vida da ferramenta . Caso o rebolo não alcance a sua distância total de
dressagem antes de se desgastar, os dados armazenados pos sibilitam determinar as causas
da falha e tomar as medidas corretivas apropriadas . O anel de
armazenamento de dados é resistente à ação de líquido refrigerante e não se desgasta durante a operação.
Velocidade máxima
Anel para
armazenamento
de dados de operação
Também com o objetivo de
melhorar o processo com a co leta e o processamento eletrônico de dados, a Dittel (Alemanha) desenvolveu um dispositivo em forma de anel para ser
instalado em rebolas de retificação e de dressagem. No anel são
gravadas informações como
A ZF Friedrichshafen (Ale ma nha) apresentou a nova gera ção
de caixa de engrenagens para
máquinas -ferramenta, o modelo ZF-Duoplan 2K 150, de duas
velocidades. Nas caixas tradicionais, em altas rotações o óleo
é aquecido até a temperatura de
70ºC, o que prejudica as suas
propriedades básicas e características específicas. Esses fato res e aumentam as vibrações e
impedem que se tire o máximo
da máquina.
Operação a 18.000 rpm
Tempo (h)
1
2
- - Temperatura da carcaça do motor (ºC)
- - Temperatura da caixa d: e_ngrenagens (ºC)
Caixa de engrenagens em corte ...
1
.. .e gráfico temperatura versus tempo
~
- - - -154
- -•
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Com as novas caixas de velocidade, a rotação pode atingir até
20 .000 rpm sem o aquecimento
excessivo do óleo (a temperatura
não passa de 37ºC) . Desse modo,
tem -se níveis mais baixos de vibração, vida mais longa do conjunto como um todo e maiores torques são atingíveis . A caixa apresenta um nível de vibração abaixo de 1 mm/s a 18.000 rpm. A figura da página 152 mostra a foto
da caixa em corte e o gráfico ao
seu lado mostra o desenvolvimento da temperatura em função
do tempo na carcaça do motor e
na caixa de engrenagens .
A italiana lemca mostrou o
alimentador de barras de pequeno diâmetro (de 0,8 a 12,7 mm),
modelo Elite 112, para tornos
com rotação do até 18.000 rpm.
Segundo a fabricante, as versões
anteriores desse tipo de equipamento operavam com máquinas
Hannover
Novos materiais
Sistema de avanço do
alimentador de barras
de, no máximo, 8.000 rpm, o que
era um problema no trabalho
com peças pequenas .
Para operar a 18.000 rpm, o alimentador tem sistema de avanço
formado por canais fechados com
seção circular, que sincronizam a
inércia da barra com os movimentos realizados pela placa e pela torre porta-ferramentas do torno. Assim, é garantida a precisão de usinagem e os refugos de barras gerados são relativamente pequenos.
As barras são alimentadas com um
avanço de até 1.000 mm/s.
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A e mpresa suíça Tapmatic apresentou os cabeçotes para ros queamento Synchroflex, utilizados em máquinas CNC, que
possuem uma seção que se movimenta radial e axialmente,
para compensar a vibração da
ferramenta nesses sentidos. O
dispositivo evita, assim, discrepâncias entre parâmetros de
usinagem programados (rotação da ferramenta e avanço) e
confere exatidão de passo da
rosca e na localização correta
do furo.
Sistema de
compensação de vibração axial e
radial para cabeçote de rosqueamento ll>
um Novembro12oon 155
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Os cabeçotes são produzidos
em uma liga especial que dispensa o uso de amortecedores plásticos, os quais normalmente se deformam e deixam de cumprir sua
função após um determinado
tempo de uso. São fornecidos
para a maioria dos padrões de
cone de mercado, até HSK 100 A,
com altura de 51a159 mm e diâmetro de 19 a 63 mm.
Preparação simplificada
Os tornos da série Speedline A,
fabricados pela lndex-Werke
(Alemanha), têm abertura na
parte frontal para facilitar a pre-
Tornos com
abertura frontal modelos A100 e A200
paração da máquina e a carga/
descarga de peças . Destinados à
usinagem em placa de peças
com geometria simples ou de
média complexidade, esses tornos têm quatro dispositivos para
fixação dos porta-ferramentas
instalados ao lado da placa, para
se movimentar nos eixos X e Z.
O eixo-árvore tem rotação de
7.000, 6.000 ou 3.500 rpm, para
operação com barras de 42, 65
ou 90 mm de diâmetro, respectivamente. A placa tem diâmetro
de 130 ou 160 mm (95 ou 130 mm
no caso de uso de eixo-árvore
sincronizado). O curso do eixo X
é de 62 ou 72 mm e do eixo Z, de
85 ou 120 mm (os primeiros valores são relativos ao modelo
AlOO e os últimos, ao A200).
Como opcional, as máquinas
podem ser equipadas com sistema automático para carga, descarga ou troca de ferramentas. •

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