7 - Fundamentos de T.I
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7 - Fundamentos de T.I
Fundamentos de T.I Kelly Alves Martins de Lima Arch Arch Linux é desenvolvido de forma independente para i686 e x86_64 a distribuição otimizada que foi originalmente baseada em idéias de CRUX. O desenvolvimento está focado em um equilíbrio de simplicidade, elegância e correção de código- para o software de borda. O seu design leve e simples faz com que seja fácil de estender e moldar o sistema da forma que desejar. O Arch Linux é considerada para usuários mais avançados, por conta de sua filosofia de desenvolvimento. Ou seja, o Arch Linux é simples, flexível e considerada UNIX-like; definindo simplicidade como oferecer um ambiente sem complementos adicionais que permite ao usuário mudar o sistema de acordo com suas necessidades. Ela é uma distribuição fundada por Judd Vinet, em meados de 2002, e é otimizada para processadores i686/x86-64. Arch é uma distribuição rolling release, ou seja, o sistema é atualizado continuamente. Você obterá acesso às novas versões simplesmente mantendo o sistema atualizado através do gerenciador de pacotes. Utiliza o Pacman (Package manager gerenciador de pacotes) que torna fácil a tarefa dos usuários personalizarem o sistema. O número de fiéis usuários tem crescido devido as suas inúmeras qualidades e sua filosofia de desenvolvimento. CentOs O CentOS é uma distribuição Linux Enterprise derivada de códigos fonte gratuitamente distribuídos pela Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e mantida pelo CentOS Project, proporcionando um grande acesso aos softwares padrão da indústria, incluindo total compatibilidade com os pacotes de softwares preparados especificamente para os sistemas da RHEL. Isso lhe dá o mesmo nível de segurança e suporte, por conta dos updates, que outras soluções Linux Enterprise, porém sem custo. Como o RHEL, CentOS tem suporte de no mínimo 5 anos de atualizações de segurança. Devido estas características empresariais, o CentOS é muito utilizado em ambientes de servidores Linux - em empresas de médio a grande porte. Em resumo, mesmo tendo disponível ambiente Desktop em sua lista de downloads; o CentOS é mais recomendado para ambientes servidores. O Red Hat Enterprise possui um ciclo de desenvolvimento mais lento (que prioriza a estabilidade) e tem suas versões suportadas por um período de nada menos do que 7 anos após o lançamento. Para quem está acostumado com o rápido ritmo de desenvolvimento das distribuições Linux domésticas, um sistema que é suportado por 7 anos pode soar estranho, mas dentro do ramo corporativo este é um diferencial importante, já que atualizar os desktops e os servidores é sempre um processo arriscado e caro (devido à mão de obra necessária, necessidade de treinar os funcionários, etc.), de forma que ciclos de desenvolvimento mais lentos e previsíveis são preferidos. Veja o caso do Windows, por exemplo, muitas empresas ainda usam servidores com o 2000 Server, ou mesmo com o NT 4. O CentOS nada mais é do que um Red Hat Enterprise compilado a partir do código fonte disponibilizado pela Red Hat, com os logotipos as marcas registradas removidas. Isso garante que os dois sistemas sejam binariamente compatíveis (ou seja, um software compilado para rodar no Red Hat Enterprise roda também na versão correspondente do CentOS sem precisar de modificações) e todos os passos de instalação e configuração dos dois sistemas são idênticos, o que faz com que toda a documentação do Red Hat Enterprise se aplique também ao CentOS. Debian Debian é uma das distribuições Linux mais antigas e populares. A primeira vez anunciada, foi em 1993 por Ian Murdock. Ele começou como um grupo pequeno de desenvolvedores de Software Livre e cresceu gradualmente para se tornar uma comunidade grande e bem organizada de desenvolvedores e usuários. Sua popularidade se deu devido a alguns números: vem com mais de 37.500 pacotes (softwares pré-compilados e empacotados em um formato amigável, o que faz com que sejam de fácil instalação em sua máquina) e deu base para mais de 100 novas distribuições Linux (como o Ubuntu). Sua versão estável é exaustivamente testada, o que o torna ideal para servidor (segurança e estabilidade). Além dessa versão, existem versões unstable e testing. Debian é simultaneamente o nome de uma distribuição não comercial livre (gratuita e de código fonte aberto) de GNU/Linux e de um grupo de voluntários que o mantém à volta do mundo. Uma vez que o Debian se baseia fortemente no projeto GNU (é a distribuição oficial do Projeto GNU), é usualmente chamado Debian GNU/Linux. O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente fáceis a partir de versões realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos. O projeto Debian é mantido por doações por meio da organização sem fins lucrativos Software in the Public Interest (SPI). Fedora O Fedora é uma das mais populares e estáveis distribuições Linux que existem atualmente. O Projeto Fedora é patrocinado pela Red Hat (RHEL), a mais confiável provedora de tecnologia de código aberto do mundo. Era mantido pela gigante Red Hat até 2004, quando surgiu o Fedora Core, pois na época a Red Hat estava fechando seu sistema e concentrando-se no mercado corporativo. Isso significa que, desde o princípio, o Fedora já contava com o que há de mais moderno em tecnologia de software, assim como também contava com uma das mais competentes e dedicadas equipes em seu desenvolvimento. A Red Hat investe no Fedora para encorajar a colaboração e é incubadora de novas e inovadoras tecnologias de software livre. Por isto, o Fedora é considerado uma distro robusta. O Fedora é uma distribuição Linux gratuita e livre para uso, compartilhamento e estudo feito pela comunidade Projeto Fedora. O sistema operacional Fedora é patrocinado pela Red Hat, que fornece tecnologias de código aberto. Novas versões do Fedora são lançadas aproximadamente a cada seis meses, com o padrão de três versões de teste para correção de erros e validação. De codnome Lovelock, o Fedora 15 é a versão mais atual da distribuição (lançada em 24 de maio de 2011) e algumas de suas principais novidades são a interface gráfica GNOME 3 e o LibreOffice, no lugar do OpenOffice. Aprenda a instalar o sistema operacional em Como instalar o Fedora 15. Mint Linux Mint, uma distribuição baseada na distro Ubuntu (com o qual é totalmente compatível e partilha os mesmos repositórios), foi liberada pela primeira vez em 2006 por Clement Lefebvre, um francês que vive na Irlanda. Considerado por muitos como um "Ubuntu melhorado" ou o "Ubuntu perfeito"; por incluir drivers e codecs proprietários por padrão e por alguns recursos que permitem fazer em modo gráfico configurações que no Ubuntu são feitas de modo texto. Contudo, o Mint não é apenas um "Ubuntu melhorado" - difere na adição de novas ferramentas, como: mintDesktop = um utilitário para configuração do ambiente da Área de Trabalho, mintMenu = um novo e elegante menu para facilitar a nevegação, mintInstall = um facilitador de instalação de novos programas e o mintUpdate = um gerenciador de atualizações de software. Em resumo, o principal objetivo da distribuição é oferecer um sistema Linux que funcione 'completamente' logo após a instalação, sem precisar instalar mais nada. Mesmo tendo diversos benefícios, e ainda ser oferecido gratuitamente, o projeto é mantido por doações e publicidades, principalmente. Não existe um calendário definido de lançamentos (como o Ubuntu - semestralmente). Atualmente (2013), oferece uma versão baseada no Debian Testing. Linux Mint, a distribuição mais popular do sistema operacional open-source, segundo o DistroWatch, é a nova febre da vez. Linux Mint superou distribuições mais famosas, como Ubuntu e Fedora. Mas como, e por que, isso aconteceu? Será que estamos tratando de uma reviravolta importante no mundo Linux? Tudo começou com a insatisfação de muitos com o novo Ubuntu. A interface Unity, de fato, não fez sucesso entre boa parte dos usuários, apesar de tornar a navegação mais fácil. Enquanto isso, no Mint, o Gnomefoi mantido. Portanto, ganhou pontos com os fãs do Linux mais tradicional, que logo fizeram o download e se surpreenderam positivamente com o funcionamento da distro. Há até uma nova versão, chamada Gnome 3, no recém-lançado Mint 12, totalmente customizada com diversos scripts. Além disso, os usuários do Windows também se acostumam mais rápido com o Mint, já que seu visual se assemelha bastante ao da versão mais recente do sistema operacional da Microsoft, o Windows 7. E não é só a isso. A versão 12 do Mint vem ainda com Linux Kernel 3.0, Mozilla Firefox 7.0, Mozilla Thunderbird 7.0, Instalador de um clique para codecs multimídia e aplicativos extras, LibreOffice 3.4 e Gerenciador de logins LightDM. Mageia O Maegeia é a distribuição Linux mais nova desta lista, formada em 2010. Contudo, vem com um slogan "Mude sua perspectiva". É uma distribuição de origem francesa criada por ex-funcionários e colaboradores da Mandriva Linux. Ao contrário do Mandriva, que é uma entidade comercial, o projeto Mageia é um projeto da comunidade e uma organização sem fins lucrativos. OpeSuse O openSUSE é um projeto comunitário patrocinado pela Novell - em contraponto a versão Enterprise do Suse. Possui como diferencial o famoso YaST (Yeah Another Setup Tool), um software que centraliza todo o processo de instalação, configuração e personalização do sistema OpenSuse. Por outras características, o OpenSuse é uma ferramenta de configuração completa e intuitiva; tem um grande repositório de pacotes de software e excelente documentação oficial. Em contrapartida, a sua versão desktop é muitas vezes vista com recursos pesados e utilitários gráficos lentos. A distribuição Linux openSUSE é patrocianada pela empresa Novell e dirigida pela comunidade openSUSE Project, programa que tem o objetivo de promover o uso do Linux. Aproximadamente a cada oito meses, a openSUSE é atualizada e no dia 10 de março de 2011 a comunidade openSUSE lançou a versão openSUSE 11.4. A distribuição traz novidades como melhorias na infraestrutura e no gerenciamento de pacotes, além das mais de 1.000 aplicações de código aberto. Alguns destaques da versão openSUSE 11.4 são as atualizações da interface gráfica: KDE Plasma 4.6, GNOME 2.32, LXDE 0.5 e o XFCE 4.8; o LibreOffice 3.3.1. A nova versão do Kernel 2.6.37 da nova versão do openSUSE melhora o gerenciamento de memória virtual e separação de tarefas executadas pelos usuários, o que proporciona um desempenho melhor, com menos interferência entre tarefas. Slack O Slackware é uma das distribuições mais antigas de todas as outras. Deu origem a diversas outras, igualmente ao Debian e o Red Hat. Foi idealizada por Patrick Volkerding, tem como características principais leveza, simplicidade, estabilidade e segurança. Possui a mesma filosofia de desenvolvimento que do Arch Linux. Para muitos, é considerada uma distribuição difícil de se usar, voltada para usuário avançados. Por outro lado, o Slackware possui um sistema de gerenciamento de pacotes simples, assim como sua interface de instalação, que é uma das poucas que continua em modo-texto (Unix-like). Slackware é um sistema conservador. O que isso significa? Bem, significa que o sistema não receberá mudanças ou inovações desnecessárias, apenas para estar na moda ou para parecer legal. Se o sistema de inicialização de scripts está funcionando, não é necessário alterá-lo. Se o servidor gráfico está funcionando, também não há motivos para trocá-lo por outro. Se o instalador do sistema (embora, bem elementar) funciona, não precisa ser modificado! De fato, um dos lemas do Slackware é: "if it ain’t broken, don’t fix it!". Sendo assim, em um sistema conservador, apenas mudanças realmente necessárias são realizadas. O foco não é a novidade, e sim o bom funcionamento. Dentre as consequências de ter um sistema conservador, uma delas é que, mesmo após várias versões, as diferenças entre as versões são bem pequenas, fazendo o usuário se sentir sempre em casa. Outra vantagem de um sistema conservador é o impacto que esse modelo tem sobre a estabilidade do mesmo. Quanto mais conservador, teoricamente, mais seguro e confiável o sistema será. Isso se dá devido ao uso daquilo que comprovadamente funciona, o invés de testar novas soluções para o mesmo problema, como se o sistema fosse um laboratório ou uma eterna versão Beta, aumentando o risco de problemas para o usuário. Usuários de sistemas modernos, como Arch Linux, sabem bem disso. Muitas mudanças no sistema podem criar problemas, gerando assim um sistema menos estável. Mas atenção, sistema conservador não é um sistema que deixa de usar softwares atualizados! Isso seria uma falha de segurança, pois atualizações, normalmente corrigem falhas. O sistema Slackware acompanha bem as atualizações dos softwares, apenas não recebe modificações desnecessárias em sua estrutura, nem realiza modificações para seguir uma determinada tendência (moda) ou para parecer legal. Patrick Volkerding e seu time, esforçam-se para garantir a inclusão apenas de softwares estáveis, bem testados e comprovadamente eficazes, ao Slackware, com o mínimo de modificações possíveis. Isso faz do Slackware um sistema conservador, sólido e apreciado. Esse é o trunfo do Slackware, e é por isso que muitos usuários o adoram. Ubuntu Originalmente baseada no Debian, foi anunciada a primeira vez em 2004. Posteriormente, o Ubuntu cresceu e se tornou a mais popular distribuição Linux desktop; e isso se deve ao fato dela se preocupar muito com o usuário final (desktop). Basicamente um dos motivos para tanta popularidade se deve a que o projeto foi criado por Mark Shuttleworth, um multimilionário Sul-Africano; ex-integrante do projeto do Debian. Inovador e desfiador, o Ubuntu foi criado para evitar os erros dos outros projetos semelhantes - ele criou uma excelente infraestrutura com uma documentação no estilo Wiki, criativo mecanismo de relatório de bug, e uma abordagem profissional para os usuários finais. E, o Projeto Ubuntu foi capaz de inovar; enviando CDs gratuitos a todos os usuários interessados, contribuindo assim para a rápida disseminação da distribuição ;) O Projeto do Ubuntu, se destaca perante a comunidade Linux por sempre inovar e empreender. Mantém um calendário fixo de publicações de novas releases (semestralmente), sendo algumas delas com suporte prolongado; de 3 a 5 anos (LTS version). Atualmente (2012-2013) inova na criação do Ubuntu Phone para smartphones e Ubuntu TV para televisores. E possui diversas edições, tais como: LUbuntu, Ubuntu Studio, Edubuntu e outros. Além disso, possui um ambiente de desktop diferenciado, o Unity.
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