Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina Veterinária Brasília, Setembro de 2010 1/ 76 UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL - FACIPLAC PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA Comissão Redatora (Portaria FACIPLAC/ FACIPLAC nº 07, de 05/06/2007) Profa. MSc. Elisa de Sousa Faria – Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária/ NDE Profa. MSc. Thelma Maria Saueressig – Comissão Própria de Avaliação/ CPA Prof. MSc. Paulo Cláudio Machado Júnior - Representante Corpo Docente NDE Profa. Margareti Medeiros – Representante Corpo Docente NDE Sr. Joel B. Ribeiro Filho – Representante Corpo Técnico- Administrativo Sr. Reginaldo Bomfim de Azevedo – Representante do Corpo Discente Prof. Dr. Eugênio Gonçalves de Araújo – Consultor Externo UFG/ GO Prof. Dr. Marcos Barcellos Café UFG/ GO – Consultor Externo 2/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina Veterinária SUMÁRIO Título Pág. Apresentação ................................................................................................................................... 7 1. Introdução .................................................................................................................................... 8 2. Missão ......................................................................................................................................... 11 2.1. Missão da União Educacional do Planalto Central............................................................... 11 2.2. Missão do Curso de Medicina Veterinária das FACIPLAC................................................. 11 3. Objetivos ..................................................................................................................................... 11 3.1. Objetivos Gerais .................................................................................................................. 11 3.2. Objetivos Específicos .......................................................................................................... 12 4. Princípios Norteadores para a Formação do Profissional ........................................................... 13 4.1. A Prática Profissional .......................................................................................................... 13 4.2. A Formação Técnica ............................................................................................................ 15 4.3. Articulação entre Teoria/ Prática ......................................................................................... 17 4.4. Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão ................................................................... 18 4.5. O Aluno como Sujeito da Aprendizagem ............................................................................ 19 4.6. A Interdisciplinaridade ......................................................................................................... 19 4.7. A Transdisciplinaridade ....................................................................................................... 20 4.8. A Formação Ética e a Função Social do Aprendizado ......................................................... 21 3/ 76 Sumário – continuação... 5. Expectativa da Formação Profissional ........................................................................................ 21 5.1. Perfil do Egresso .................................................................................................................. 21 5.2. Habilidades do Egresso ........................................................................................................ 22 6. Política de Estágios e Atividades Práticas ................................................................................... 24 6.1. Gestão do Estágio ................................................................................................................ 24 6.2. O Trabalho de Conclusão do Curso ..................................................................................... 25 6.3. Gestão das Atividades Práticas ............................................................................................ 26 7. Avaliação da Aprendizagem ....................................................................................................... 27 8. Atividades Complementares ....................................................................................................... 28 9. Organização Curricular ............................................................................................................... 28 9.1. Quadro Sumário da Distribuição da Carga Horária em Disciplinas .................................... 33 9.2. Relação de Disciplinas Optativas para o Curso de Medicina Veterinária ........................... 33 10. Ementas e Bibliografias ............................................................................................................ 35 1º período .................................................................................................................................... 35 2º período .................................................................................................................................... 38 3º período .................................................................................................................................... 41 4º período .................................................................................................................................... 45 5º período .................................................................................................................................... 49 6º período .................................................................................................................................... 53 7º período .................................................................................................................................... 58 8º período .................................................................................................................................... 61 9º período .................................................................................................................................... 64 10º período .................................................................................................................................. 67 Anexo I - Lista de Instituições Conveniadas com as FACIPLAC para a Realização de Estágios Anexo II – Publicação da Matriz Curricular em Diário Oficial da União Anexo III – Matriz Curricular 02 (em fase de transição) Anexo IV – Plano de Substituição da Matriz Curricular 02 pela a Matriz Curricular 03 4/ 76 Apresentação As Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central – FACIPLAC, consciente do seu papel determinante na qualidade da educação superior e atenta às mudanças ocorridas nos fundamentos da formação profissional e nos processos de ensino aprendizagem, resolveu atualizar o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária (PPC MEDICINA VETERINÁRIA/ FACIPLAC). Reconhecemos o caráter dinâmico e a natureza instigadora de um projeto desse perfil, o que é salutar numa instituição de ensino, centro aglutinador da diversidade e palco da discussão construtiva do futuro. Também reconhecemos que implementá-lo exige esforço coletivo e comprometimento, tanto da esfera acadêmica, quanto da esfera administrativa. Caso contrário, seria letra morta. Em sintonia com este objetivo e também por considerar imprescindível que, após 12 anos do curso de Medicina Veterinária, as FACIPLAC possuam uma referência capaz de consolidar sua identidade institucional, apresentamos à comunidade acadêmica as novas diretrizes norteadoras para a ação institucional conjunta. E, assim, convocamos os atores deste cenário acadêmico para a construção coletiva comprometida socialmente e que objetiva ser reconhecida no cenário nacional e internacional. Elisa de Sousa Faria (Profa. MSc.) Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária - FACIPLAC 5/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 1. Introdução O Brasil é um país em desenvolvimento que apresenta uma notória desigualdade social marcada, entre outras mazelas, pela pequena quantidade de jovens matriculados no ensino superior. Em que pese o esforço desenvolvido pelo Governo Federal nos últimos anos, a realidade é que países como a Argentina e o Chile, citando apenas parceiros do Mercosul, apresentam percentual significativamente mais elevado de matrículas no ensino superior em relação ao total da população, quando comparadas ao nosso país, muito embora estes índices nacionais tenham melhorado a cada período de avaliação. O desafio de expandir a educação superior deve ser enfrentado tanto pelo poder público, por meio de Instituições Federais, Estaduais e Municipais, quanto pela iniciativa privada, em Instituições de Ensino Superior que apresentam qualidade crescente de estrutura e recursos humanos. Nos campos da formação em nível superior, a Medicina Veterinária é uma carreira profissional que se insere de modo estratégico no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Nas últimas décadas do século XX, temos assistido o crescimento da inserção internacional dos produtos de origem animal como frango, carne bovina, leite e derivados, reconhecidos por sua qualidade e por transformar o agronegócio brasileiro no grande sustentáculo desse desenvolvimento. Este setor foi responsável pela geração de milhões de empregos e pelo grande volume de negócios de relevância para o país . Porém, o aspecto mais importante é a elevação do índice de desenvolvimento humano (IDH) das regiões produtoras, o que se reflete em melhoria da saúde, educação, saneamento básico, segurança, lazer, enfim, melhoria da qualidade de vida. O curso de Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central – FACIPLAC, além de contribuir para a economia do país, insere-se fortemente no conceito de responsabilidade social cultivado por esta Instituição de Ensino Superior. Este profissional aqui formado constitui um elo fundamental na cadeia que permite 6/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. que os consumidores dos produtos de origem animal tenham à sua disposição alimento inspecionado quanto à sua qualidade e sanidade, garantindo saúde à população. O Médico Veterinário é, ainda, parte integrante de equipes multidisciplinares de saúde, com participação especial no combate de zoonoses, doenças transmissíveis dos animais ao homem e que podem constituir-se em graves questões de saúde pública, como a tuberculose, a leishmaniose e a raiva, entre outras. Responsabiliza-se com a saúde ambiental, com a redução da contaminação de recursos hídricos e com o comprometimento do equilíbrio dos ecossistemas. Dessa forma, as discussões para a modernização do projeto pedagógico do curso tiveram como uma de suas âncoras a ênfase na responsabilidade social do Médico Veterinário, valor cultivado desde as raízes da implantação do ensino desta carreira nas FACIPLAC. Não se pode desconsiderar a importância social do Médico Veterinário como clínico de animais de companhia. A crescente urbanização do país e o estilo de vida em constante modificação trouxeram, entre outros fenômenos, a intensificação da criação de animais de companhia, os chamados “pets”. Diversos estudos comprovam que os animais de companhia inserem-se no convívio familiar como elementos importantes, contribuindo inclusive para a saúde e o prolongamento da vida das pessoas. O profissional da Medicina Veterinária é cada vez mais requisitado para o cuidado da saúde desses “membros da família”. O Distrito Federal abriga uma população de 3 milhões de pessoas, possuindo uma das maiores rendas per capita do país. O Médico Veterinário é um profissional muito requisitado no DF, na medida em que o Governos Federal e o Distrital absorvem constantemente profissionais da área nos mais diversos campos de atuação. Ainda, a iniciativa privada demanda constantemente Médicos Veterinários qualificados, tanto no setor de Clínica de Pequenos Animais quanto na Clínica de Grandes Animais e na Produção Animal. A União Educacional do Planalto Central propôs e obteve através da Portaria Ministerial nº 2.142/ MEC, de 20/11/1997, a autorização para a criação do curso de Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central – FACIPLAC. O referido curso foi reconhecido através da Portaria Ministerial nº 3.800/ MEC, 7/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. de 12/12/2003. Neste período, a Instituição constituiu, em seu campus do Gama - DF, uma estrutura de alta qualidade para o ensino da Medicina Veterinária, tanto no que se refere às instalações físicas (salas de aula, laboratórios, biblioteca, Hospital Veterinário), quanto de equipamentos e corpo docente, constituído de Doutores, Mestres e Especialistas. Em 2007, a Instituição decidiu reescrever o projeto pedagógico de Medicina Veterinária, já em constante discussão, após quase 10 anos de início do curso. Esta foi a alteração mais substancial deste Projeto Pedagógico, quando o Curso de Medicina Veterinária ainda pertencia à extinta Faculdade de Ciências Agrárias do Planalto Central – AGROPLAC, que foi convertida às Faculdades Integradas pela união das unidades de ensino mantidas pela União Educacional do Planalto Central, aprovadas pela Portaria SESu/ MEC nº 368/2008 de 19/05/2008 (DOU 20/05/2008). Este foi o ápice de um processo de transformações nos cenários externo e interno da Instituição formulado a partir da experiência de docentes do curso, entre os quais alguns egressos, bem como das opiniões de ex-professores que participaram do início das atividades didático-pedagógicas da Medicina Veterinária. Externamente, o principal fator desencadeador desta alteração foi a implementação das novas diretrizes curriculares dos cursos de graduação em Medicina Veterinária pelo MEC (Resolução CNE/CES 01, de 18 / 02/ 2003). O projeto do curso, que se iniciou em 1998, foi elaborado a partir dos antigos currículos mínimos, e obviamente considerava apenas experiências externas de outras instituições públicas e privadas, por tratar-se de um projeto inicial. A partir do estabelecimento das diretrizes curriculares, que introduziram conceitos e visões de inter e transdisciplinaridade, este projeto inicial do curso, ainda que sólido e coerente em relação aos princípios que fundamentaram sua elaboração, tornou-se inadequado não apenas em relação à legislação, mas também na perspectiva de uma realidade em constante transformação que exige mobilidade. Considerando-se o cenário interno, a motivação das mudanças curriculares foi a própria experiência dos docentes e da coordenação do curso, no dia-a-dia do processo ensinoaprendizagem, desde a implantação do curso de Medicina Veterinária nas FACIPLAC. A necessidade apontada pelos discentes em proporcionar uma experiência mais participativa na 8/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. construção de seu conhecimento encontrou ampla ressonância entre coordenação e docentes, que perceberam a necessidade de flexibilizar a estrutura curricular, agregando a predominância de atividades práticas e estabelecendo a interdisciplinaridade entre os conteúdos, procurando fazer do aluno sujeito e não objeto do ensino através do “saber fazer”. O projeto apresentado aqui, nada mais é do que uma atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária elaborado em 2007, na perspectiva de dinamicidade do ensino em se ajustar às prerrogativas legais que o regem e às novas necessidades do mercado de trabalho. 2. Missão 2.1. Missão das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central FACIPLAC Transmissão da cultura, como instituição formadora de profissionais universitários, produzindo e disseminando o saber universal, contribuindo para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a cidadania. Cabe à FACIPLAC, a formação profissional e a prestação de serviços à sociedade mediante o desenvolvimento de atividades extensionistas. 2.2. Missão do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central - FACIPLAC O desenvolvimento de padrões de excelência no exercício da Medicina Veterinária, formando Médicos Veterinários que trabalhem em equipes multiprofissionais e 9/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. interdisciplinares; capazes de integrar habilidades, tecnologias e práticas humanísticas comprometidas com a ética, a democracia e a justiça social. 3. Objetivos 3.1. Objetivos Gerais O curso de Medicina Veterinária das FACIPLAC tem por objetivo principal formar profissionais generalistas, com sólida formação científica e tecnológica, que atuem como agentes transformadores da realidade, dotados de visão crítica e capacidade empreendedora, conscientes de sua responsabilidade como profissionais e cidadãos, e que contribuam com o desenvolvimento social e econômico do estado e do país. Para cumpri-lo, um pressuposto importante neste projeto é insurgir-se contra o aspecto passivo do processo ensino-aprendizagem, tanto por parte dos docentes quanto (e principalmente) do corpo discente. Há uma preocupação ao início do curso de contextualizar o aluno, estimulando-o a reforçar a aprendizagem de conteúdos porventura deficientes em sua formação fundamental, por meio de disciplinas de nivelamento. Ainda, é introduzido um conteúdo optativo nos últimos semestres do curso, o que proporciona ao estudante o aprofundamento em temas que lhe sejam mais afins, garantindo uma visão mais personalizada do curso e flexibilizada da sua formação. Nessa visão, a contrapartida do corpo docente deverá ser estimulada, sugerindo a adoção de metodologias mais instigantes, que exijam mais participação e engajamento do aluno, tais como atividades em grupo e utilização freqüente de situações-problema discutidas em sala de aula. 3.2. Objetivos Específicos 10/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. Entre os objetivos específicos do curso, destacamos o desenvolvimento de movimentos para a construção, conceitual e teórica, de marcos alinhados à realidade nacional à educação ambiental e sanitária, com o enfoque de família e coletividade, em que a relação saúdedoença, o contexto social e o desenvolvimento humano, a ética, o humanismo e a participação social sejam os pilares fundamentais; habilitando o aluno para: Identificar problemas prevalentes de saúde humana e animal e situações de risco às quais a população está exposta e atuar em sintonia com o perfil epidemiológico regional; Realizar os procedimentos necessários à promoção da saúde humana e animal e à prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças de maior prevalência epidemiológica e importância social; Exercer a medicina veterinária com postura ética e visão humanística, visando o bem do paciente e da comunidade; Exercitar o “aprender a aprender”, analisando criticamente o conhecimento e participando da educação permanente e da educação em saúde em sua forma mais ampla; Dominar o embasamento científico e as práticas investigativas; Desenvolver projetos de extensão e pesquisa com ênfase na investigação das necessidades da comunidade e sua organização; Ter capacidade de gestão de acordo com os princípios de universalidade, equidade, integralidade e racionalidade das ações; Formar outros profissionais e estabelecer relações de ensino-aprendizagem construtivistas; Trabalhar diferentes valores culturais, respeitando os direitos das pessoas, orientado por uma conduta ética e compromissada com a melhoria de qualidade de vida. 11/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 4. Princípios Norteadores para a Formação do Profissional 4.1. A Prática Profissional O diploma de Médico Veterinário é um dos que concede a seus portadores maior grau de versatilidade de atuação profissional dentre as carreiras conhecidas. A Lei Nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, abaixo transcrita, dispõe sobre o exercício da profissão de Médico Veterinário e relaciona como competências do profissional: “Art. 5º É da competência privativa do Médico Veterinário o exercício das seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Municípios, dos Territórios Federais, entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista e particular: a) a prática da clínica em todas as suas modalidades; b) a direção dos hospitais para animais; c) a assistência técnica e sanitária aos animais sob qualquer forma; d) o planejamento e a execução da defesa sanitária animal; e) a direção técnica sanitária dos estabelecimentos industriais e, sempre que possível, dos comerciais ou de finalidades recreativas, desportivas ou de proteção onde estejam permanentemente em exposição, em serviço ou para qualquer outro fim, animais ou produtos de sua origem; f) a inspeção e a fiscalização sob o ponto-de-vista sanitário, higiênico e tecnológico dos matadouros, frigoríficos, fábricas de conservas de carne e de pescado, fábricas de banha e gorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fábricas de laticínios, entrepostos de carne, leite, peixe, ovos, mel, cera e demais derivados da indústria pecuária e, de um modo geral, quando possível, de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização; g) a peritagem sobre animais, identificação, defeitos, vícios, doenças, acidentes, e exames técnicos em questões judiciais; h) as perícias, os exames e as pesquisas reveladoras de fraudes ou operação dolosa nos animais inscritos nas competições desportivas ou nas exposições pecuárias; 12/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. i) o ensino, a direção, o controle e a orientação dos serviços de inseminação artificial; j) a regência de cadeiras ou disciplinas especificamente médico-veterinárias, bem como a direção das respectivas seções e laboratórios; l) a direção e a fiscalização do ensino da Medicina Veterinária, bem como do ensino agrícola médio, nos estabelecimentos em que a natureza dos trabalhos tenha por objetivo exclusivo a indústria animal; m) a organização dos congressos, comissões, seminários e outros tipos de reuniões destinados ao estudo da Medicina Veterinária, bem como a assessoria técnica do Ministério das Relações Exteriores, no país e no estrangeiro, no que diz com os problemas relativos à produção e à indústria animal. Art. 6º Constitui, ainda, competência do Médico Veterinário o exercício de atividades ou funções públicas e particulares, relacionadas com: a) as pesquisas, o planejamento, a direção técnica, o fomento, a orientação e a execução dos trabalhos de qualquer natureza relativos à produção animal e às indústrias derivadas, inclusive às de caça e pesca; b) o estudo e a aplicação de medidas de saúde pública no tocante às doenças de animais transmissíveis ao homem; c) a avaliação e peritagem relativas aos animais para fins administrativos de crédito e de seguro; d) a padronização e a classificação dos produtos de origem animal; e) a responsabilidade pelas fórmulas e preparação de rações para animais e a sua fiscalização; f) a participação nos exames dos animais para efeito de inscrição nas Sociedades de Registros Genealógicos; g) os exames periciais tecnológicos e sanitários dos subprodutos da indústria animal; h) as pesquisas e trabalhos ligados à biologia geral, à zoologia, à zootécnica, bem como à bromatologia animal em especial; i) a defesa da fauna, especialmente a controle da exploração das espécies animais silvestres, bem como dos seus produtos; j) os estudos e a organização de trabalhos sobre economia e estatística ligados à profissão; 13/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. l) a organização da educação rural relativa à pecuária.” Diante dessa plêiade de atividades, o desafio enfrentado pelo curso de Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central é capacitar o futuro profissional a desempenhar com competência quaisquer das atividades que a lei lhe faculta. Para tanto, as disciplinas apresentam um forte componente prático, dentro de suas características peculiares, cujo exercício será efetivado através de atividades supervisionadas de atendimento ao público, visitas técnicas a propriedades, práticas profissionais específicas (cirurgias, necropsias, realização de exames laboratoriais), práticas in loco (indústrias e grandes empresas de comercialização) de inspeção e tecnologia de alimentos de origem animal e demais atividades inerentes à profissão. Para o cumprimento dessa meta, é essencial a eficiência do acompanhamento por parte dos docentes, orientando o aluno em direção à sua autonomia na formação pessoal. O aluno será sempre incentivado e até mesmo compelido e avaliado por sua participação direta, interesse e habilidade desenvolvidos ao longo do curso. 4.2. A Formação Técnica É de domínio geral que as sociedades vivem a época da informação disseminada e cada vez mais tangível. A rede mundial de computadores proporciona um acesso ágil a uma quantidade cada vez maior de fatos, técnicas, publicações, notícias, enfim, do que se costuma denominar conhecimento. O conhecimento científico e tecnológico da humanidade alarga-se de forma avassaladora a cada década. Nesse contexto, a tarefa do educador torna-se paradoxalmente mais fácil e mais complexa, ao procurar formar o profissional que “aprende a aprender”. A facilidade de acessar informações atualizadas permite ao docente e ao discente munirem-se de um conteúdo didático com agilidade impensável há uma década. Hoje se pode facilmente reunir informações atualizadas sobre qualquer assunto em questão de minutos, e repassá-las de forma igualmente ágil através de projetores de multimídia, sítios na internet e mídia magnética. No entanto, a complexidade dessa situação sobrevém ao analisar-se o 14/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. aspecto de que o processo ensino - aprendizagem deve enfocar não apenas o repasse, mas o questionamento, a interpretação, as discussões das informações pesquisadas. Embora em menor escala, a tendência do docente em considerar uma boa aula como sendo aquela que mais reúne informações ainda persiste. No entanto, se há duas décadas a única fonte de informação eram as apostilas do professor, livros em inglês ou versões mal traduzidas para espanhol e as anotações na lousa, em tempos presentes não há como reunir em uma aula de 50 minutos, ou 2 horas, ou 1 semana, o conhecimento sobre qualquer assunto hoje disponível e acessível ao toque de um botão. Percebe-se que o desafio da formação técnica profissional perpassa muito mais pelo desenvolvimento de uma postura crítica e racional diante do que se sabe e do que ainda será descoberto e inventado do que por infindáveis palestras e monólogos recheados de conceitos nem sempre atualizados. É claro que não se pretende afirmar que a exposição de conteúdo é estratégia ultrapassada; porém, a formação técnica deve buscar formar um aluno mais amadurecido e ativo, que saiba onde buscar informações e possua as ferramentas adequadas para melhor interpretá-las. Nesse pensamento, o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária privilegia os chamados conteúdos básicos e essenciais. Com pequenas reduções em sua carga horária em relação ao projeto anterior, estes conteúdos, pilares da formação de um profissional, deverão deter os conceitos fundamentais da profissão em constante atualização com um mundo em transformação vertiginosa. A formação técnica voltada mais especificamente para as habilidades profissionais não foi negligenciada no projeto. Os conteúdos foram divididos de forma mais articulada e lógica, conferindo ao curso um forte viés de interdisciplinaridade (abaixo detalhado). Foram incluídos todos os conteúdos estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares para a Medicina Veterinária (Resolução CNE/CES nº 1, de 18 de fevereiro de 2003). 4.3. Articulação entre Teoria/Prática 15/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. O Médico Veterinário é um profissional cuja atuação diária poucas vezes acontece em um escritório, em frente a um computador. Suas atividades são eminentemente práticas, como atendimentos, consultas, cirurgias, visitas técnicas a propriedades rurais, inspeção de alimentos de origem animal em indústrias, aplicação de técnicas de inseminação artificial e concepção assistida, entre outros. Portanto, a atividade prática intensa e efetiva durante a Graduação é mister para a formação profissional. O Projeto Pedagógico do curso de Medicina Veterinária enfoca atenção especial à prática. Para confirmar essa premissa, pode-se lançar mão dos seguintes números extraídos da tabela de distribuição das cargas horárias das disciplinas do curso: a) Número de horas/aula teóricas – 2.232 b) Número de horas/aula práticas – 2.088 c) Número de horas para execução de atividades complementares - 180 O que os números traduzem é que a carga horária prática do curso corresponde a mais de 46% da carga horária total das aulas formais. Esses números representarão um desafio à estrutura da IES, pois as atividades práticas são extremamente onerosas ao necessitarem do dispêndio de material de consumo em quantidades elevadas. No entanto, o desafio posto é que a qualidade do profissional deve ser priorizada, e para tal a carga horária prática das disciplinas é dimensionada para o melhor possível em qualidade. Além da carga horária prática formal, a estrutura do projeto foi concebida para permitir ao acadêmico maior disponibilidade para atividades práticas extracurriculares. No curso de Medicina Veterinária são, constantemente, apoiadas e estimuladas a realização de estágios, atividades de pesquisa, na forma de iniciação científica, e extensão, complementando a formação acadêmica e efetivamente contribuindo para a formação prática do aluno. O Diretório Acadêmico do Curso está institucionalizado e é parceiro incondicional na viabilização dessas ações e na criação de novas alternativas para a aprendizagem. 4.4. Articulação entre Ensino, Pesquisa (na forma de iniciação científica) e Extensão 16/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. O Ensino Superior é uma instituição secular que, ao longo de sua história, vem contribuindo para o progresso da humanidade ao mesmo tempo em que procura vencer os desafios que se renovam constantemente. Se em seus primórdios caracterizava-se por gerar e transmitir conhecimentos para poucos privilegiados, a evolução da sociedade criou uma nova demanda: que a interação entre o conhecimento gerado pela IES e o contexto social onde a instituição estivesse situada, fosse mais próxima, mais constante, mais direta. Nasce a visão de uma “Instituição de Saber” que se insere na comunidade de modo presente, por meio da extensão universitária. Ao longo do tempo, a congregação de nível superior percebe que o contato direto é uma via de mão dupla, ao bafejar a Instituição com o frescor da realidade e do reconhecimento de sua importância pelo conjunto da sociedade. Assim, o ensino e a pesquisa que originaram as primeiras academias se fazem acompanhar da extensão, tripé indissociável na Instituição de Ensino Superior moderna e socialmente referenciada. No curso de Medicina Veterinária da FACIPLAC existe a consciência e a vivência do ensino, pesquisa (na forma de iniciação científica) e extensão como característica indeléveis da práxis acadêmica. Para tal, a instituição conta com um dos melhores Hospitais Veterinários do país em estrutura, bem como de um corpo docente e de técnicos qualificados para que funcione adequadamente estabelecendo o contato direto com a comunidade. Além de atender os que procuram o Hospital Veterinário em busca de assistência a seus animais, procura-se exercitar nos alunos, que participam dos atendimentos, o raciocínio crítico, as relações interpessoais, a compaixão pelos animais e a importância de seu futuro papel profissional para a sociedade. Ainda, incentiva-se a participação em campanhas de saúde pública, como vacinação antirábica, visitas comunitárias, além de atendimento a produtores rurais, sempre acompanhados de um professor da área. Destaca-se aí o convênio de parceria de cooperação técnica com a EMATER/ DF e com a Fundação Pólo Zoológico de Brasília. Outro passo de grande relevância nesta caminhada rumo à qualidade foi estabelecido desde 2007, com a assinatura do contrato de parceria e colaboração técnica com a Fort Dodge Animal Health Ltda. A Fort Dodge é uma empresa multinacional de origem americana, fabricante de produtos farmacêuticos para a saúde animal. A empresa é líder mundial no desenvolvimento, fabricação e venda 17/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. de produtos biológicos, sendo a quinta maior fabricante de produtos de saúde animal do mundo, estando presente em 146 países. A Fort Dodge Animal Health é a divisão veterinária de um grande grupo farmacêutico de atuação mundial, a Wyeth, líder na pesquisa, desenvolvimento, fabricação e vendas de produtos de saúde humana, recentemente incorporada à Pfizer Saúde Animal Ltda. Nas FACIPLAC, o convênio de parceria com a empresa foi assinado com duração inicial de 5 (cinco) anos, e tem por objetivos o desenvolvimento de projetos de controle químico e biológico de parasitos em propriedades rurais por meio da produção e doação de casais de besouros coprófagos para controle biológico da “Mosca dos Chifres”. O Digitonthophagus gazella, popularmente conhecido como besouro “Rola-Bosta” africano foi importado pela EMBRAPA, em 1989, para fazer parte de um projeto de controle biológico de pragas. A empresa transferiu a parceria no projeto da EMBRAPA/ DF para o campus II das FACIPLAC no ano de 2007. Inclui-se neste acordo a realização do monitoramento da verminose em bovinos (com a construção, em 2007, de laboratório específico), com suporte técnico e científico das FACIPLAC, nas ações em propriedades assessoradas pela Fort Dodge Ltda. em todo o país, além de oferecer treinamento aos alunos e egressos do curso, através de monitorias e estágios, com a oferta anual de vagas remuneradas. Espera-se com esta iniciativa incentivar o interesse e a participação dos discentes em projetos de iniciação científica e extensão universitária. Nesse sentido, às atividades de iniciação científica e atendimento à comunidade poderão amadurecer com uma forte tendência de se tornarem mais freqüentes, tendo em vista a qualificação do corpo docente e a melhoria constante da estrutura de apoio na faculdade, além do estreitamento das parcerias com grandes empresas. 4.5. O Aluno como Sujeito da Aprendizagem Como mencionado anteriormente, o grande desafio do corpo docente das FACIPLAC é formar profissionais que aprendam a aprender, ou seja, que se tornem aprendizes autônomos, dotados de capacidade crítica e reflexiva para transformar realidades. Para tal, procura-se estimular as atividades práticas, as discussões em grupo e a resolução de problemas em estudos de casos reais. Ainda que os professores encontrem-se atualizados, não há uma preocupação em apenas “formar para o mercado”, pois as aspirações e expectativas dos 18/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. empregadores e da própria sociedade em relação aos egressos podem ser extremamente voláteis. Um exemplo típico é a migração das agroindústrias de aves e suínos para o CentroOeste brasileiro na última década; um profissional graduado há dez anos atrás em IES que oferecessem curso de Medicina Veterinária da região certamente estaria fora do interesse de tais empregadores se não fosse capaz de amplificar, com a autonomia prática e a constante atualização, o restrito cabedal de informações que provavelmente adquirira durante sua graduação. Com uma visão de futuro, o curso de Medicina Veterinária das FACIPLAC tem buscado e continuará na trilha de formar profissionais independentes, de sólida formação científica, com ampla visão de um mundo globalizado e procurando constantemente atualização sobre temas gerais e específicos, que contribuam para seu desempenho como profissional e sua responsabilidade como cidadão. 4.6. A Interdisciplinaridade Muitas são as esperanças e anseios quando um novo Projeto Pedagógico é discutido, concebido e elaborado em uma IES. Procura-se projetar uma perspectiva de futuro em um projeto que enfrenta o desafio de acompanhar as vertiginosas transformações da sociedade. Dentro das expectativas abraçadas por este projeto, talvez a maior delas seja o avanço no quesito interdisciplinaridade. A liberdade concedida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES 01, de 18 / 02/ 2003) permite agora a construção de currículos nas quais os conteúdos podem e devem se inter-relacionar, objetivando a formação global e generalista. Um exemplo característico é o sétimo semestre, onde se avizinham as disciplinas de Produção de Bovinos (Corte e Leite), a Reprodução Animal (ministrada com enfoque em animais de produção e a Clínica Cirúrgica de Grandes Animais, o que deverá proporcionar ao aluno a visualização global da cadeia produtiva e da medicina veterinária na cadeia do Agronegócio. Há outros exemplos dentro da matriz curricular de preocupação com a interdisciplinaridade, trabalhada na rotina em aulas compartilhadas entre as turmas e 19/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. exercitada nas disciplinas especiais de Tópicos Integradores, distribuídos em momentos estratégicos no curso e na avaliação multidisciplinar semestral . Outrossim, é oportuno enfatizar que a matriz curricular sugerida foi efetivamente ponderada e refletida entre os membros do corpo acadêmico, não constituindo apenas um arranjo de pré-requisitos mas, preponderantemente, um encaixe de peças que procuram se complementar e dar uma seqüência lógica ao curso. 4.7. A Transdisciplinaridade Muitos conteúdos podem ser trabalhados de forma transversal perspassando as diferentes disciplinas. Temas como: bem estar animal, ética profissional, conservação e preservação do meio ambiente, empreendedorismo, comunicação pessoal, marketing, trabalho em equipe e outros temas da formação humanística, não devem ser tratados em disciplinas isoladas e específicas e sim como conteúdo de várias disciplinas harmonizado os objetivos do Projeto Pedagógico do Curso. O presente projeto contempla essa vertente na medida em que inserem nos conteúdos das disciplinas clássicas temas relacionados a essas questões. 4.8. A formação ética e a função social do profissional O presente projeto apresenta conteúdos distribuídos em disciplinas que procuram enfatizar os aspectos sociais e éticos da Medicina Veterinária. Os aspectos sociais são apresentados principalmente nas disciplinas Sociologia Rural e Extensão Rural, enquanto que os conteúdos de ética são apresentados na disciplina Deontologia e Medicina Veterinária Legal. Por fim, acredita-se que a ética profissional se ensina mais com exemplos e ações do que com palestras e monólogos, se consolida na prática diária e no convívio saudável norteado pelo respeito mútuo. A Coordenação do Curso de Medicina Veterinária das FACIPLAC incentivará o bom exemplo e procurará sempre condenar e coibir as atitudes falaciosas, torpes e antiéticas que tome conhecimento. 20/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 5. Expectativa da Formação do Profissional 5.1. Perfil do Egresso O perfil do Egresso de Medicina Veterinária da FACIPLAC é aquele que é definido pela Resolução CNE/CES 1, de 18 de fevereiro de 2003: Do Médico Veterinário egresso espera-se que possua formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com relação às atividades inerentes ao exercício profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação em saúde animal e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva, saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal; zootecnia, produção e reprodução animal e ecologia e proteção ao meio ambiente. O egresso deverá ainda ter conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos da economia e da administração agropecuária e agroindustrial, capacidade de raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem como dos conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária para identificação e resolução de problemas. 5.2. Habilidades do Egresso Ainda de forma coerente com a Resolução supracitada, o egresso de Medicina Veterinária das FACIPLAC deverá apresentar habilidades comuns à área dos profissionais de saúde e específicas da profissão. Com relação às habilidades requeridas dos profissionais de saúde, o Médico Veterinário formado pela FACIPLAC deverá possuir: 21/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo; II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo/efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos 22/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem ser autônomos na busca do conhecimento e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais. Ainda, devem prover condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. O Curso de Graduação em Medicina Veterinária deve assegurar, também, a formação de profissional nas áreas específicas de sua atuação: sanidade e produção animal, saúde pública, biotecnologia e preservação ambiental, com competências e habilidades específicas para: I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; II - interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações morfo-funcionais; III - identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que acometem os animais; IV - instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas, individuais e populacionais; V - elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à profissão; 23/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. VI - desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção e reprodução animal; VII - planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde pública e de tecnologia de produtos de origem animal; VIII - executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal; IX - planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos; X - planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais; XI - realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos de conhecimento da Medicina Veterinária; XII - planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários e do agronegócio; XIII - relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes multidisciplinares da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social; XIV - exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social; XV - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; 24/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. XVI - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentada no contexto mundial; XVII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a graduação e no exercício profissional. 6. Política de Estágios e Atividades Práticas 6.1. Gestão do Estágio O Estágio deverá ser administrado por uma Coordenação de Estágio, subordinada administrativamente à Coordenação de Graduação. Deverá possuir um espaço próprio e servidor técnico-administrativo exclusivamente dedicado a essa tarefa. O Coordenador de Estágio deverá ser um docente dos quadros da FACIPLAC. A Coordenação de Estágio encarrega-se fundamentalmente dos Estágios de Final de Curso dos alunos das FACIPLAC e administra também os estágios de alunos de outras faculdades realizados no âmbito da Instituição. A ampla e variada relação dos convênios mantidos pela Instituição para o estágio de seus alunos (ANEXO I) demonstra a seriedade com a qual as FACIPLAC considera esta etapa da formação de seus estudantes. O Estágio Final de Curso no curso de Medicina Veterinária é considerado parte integrante e fundamental do elenco de disciplinas do curso. É notória sua importância como elemento de formação do profissional, especificamente no que se refere ao amadurecimento emocional e técnico do estudante durante sua realização. Esse amadurecimento pode ser visto subjetivamente neste e em outros Cursos de Medicina Veterinária na ocasião da defesa dos relatórios finais, onde os acadêmicos externam suas dúvidas e preocupações, mas freqüentemente também sua confiança no futuro em função do cabedal de conhecimentos que adquiriram durante o curso. 25/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. O Estágio se continua nesse projeto, com maior importância ainda que a concedida pelo projeto anterior, ao aquinhoar 450 horas/aula de atividades, estando inserido na disciplina “Estágio Curricular Supervisionado.” 6.2. O Trabalho de Conclusão de Curso Um dos aspectos importantes deste projeto é a associação entre o trabalho de conclusão de curso (TCC) e o estágio curricular obrigatório. O TCC constitui-se em uma oportunidade para o concluinte do curso de Medicina Veterinária debruçar-se, sob orientação de um docente, sobre um assunto que julgue interessante pesquisar a fundo, de preferência que colabore no estabelecimento da área de trabalho que venha a desenvolver após a conclusão de seu curso. Optou-se por formatar o TCC neste projeto em duas disciplinas, TCC I e TCC II, a serem cursadas no nono e décimo semestres, respectivamente. No TCC I, aluno e orientador escolherão, em comum acordo, tema que será objeto de revisão bibliográfica e redação do projeto de monografia a ser entregue ao final do nono período. Já no TCC II, o trabalho ganhará forma final e será apresentado pelo aluno, perante banca examinadora constituída para tal fim. Há dois motivos que contribuíram para a adoção desta metodologia de TCC, dividido entre duas disciplinas, nos dois últimos semestres do curso. O primeiro é que permite que o acadêmico e seu orientador disponham do tempo necessário para a escolha e a redação inicial do trabalho antes da realização do estágio, período que o aluno pode estar fora da Instituição. O segundo, não menos importante, é estabelecer uma interação entre o TCC e o estágio curricular, de forma que o último possa complementar, com a vivência prática, a abordagem do tema. 6.3. Gestão das atividades práticas 26/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. Como já enfatizado anteriormente, a atividade prática é inerente ao ensino da Medicina Veterinária e está amplamente contemplada no presente projeto. A gestão das atividades cabe aos coordenadores de disciplina, administrados pelo Coordenador da Graduação. Vale salientar que as aulas práticas desenvolvem- se nos diversos setores de produção, laboratórios de apoio, e Hospital Veterinário, e nas propriedades e empresas conveniadas através de contratos de cooperação técnica, regularmente renovados. As aulas práticas das disciplinas ligadas à produção e reprodução animal e à qualidade de alimentos são complementadas com visitas técnicas nas propriedades parceiras da EMATER - DF, nas instalações da EMBRAPA, ASA Alimentos, Zoológico de Brasília, laboratórios credenciados, propriedades particulares cadastradas, entre outras. As aulas de campo oportunizam ao aluno a vivência prática e a visão global em situações analisadas “in loco” enquanto, através de atividades extensionistas, permitem a contribuição da FACIPLAC para o desenvolvimento sócio-econômico regional. A razão da criação e existência desse aparato é a ministração de aulas de Graduação, mas as atividades ali realizadas poderão constituir-se em serviços especializados prestados à população, realizando importante atividade de extensão enquanto arrecada fundos para manter o funcionamento adequado dos laboratórios. 7. Avaliação da Aprendizagem Avaliar a aprendizagem é tarefa complexa e desafiadora. Como um curso de caráter técnico-científico, o ensino da Medicina Veterinária é tradicionalmente avaliado através de provas escritas, onde se exige do aluno demonstrar conhecimentos teóricos e eventualmente práticos sobre determinado assunto, técnica ou procedimento. São freqüentes também as avaliações de cunho prático, onde se julga conhecimento específico e habilidade em realizar procedimentos rotineiros da profissão, tais como cirurgias, exames clínicos, colheita de 27/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. material para exames laboratoriais, necropsias, exame de alimentos de origem animal, dentre outros. São ainda utilizadas atividades de grupo onde os alunos procuram decifrar situaçõesproblema resolvendo casos clínicos, definindo a melhor ração para determinado tipo de criação animal, ou estabelecendo padrões técnicos de criação e produtividade animal. Este projeto pedagógico traz peculiaridades que poderão alterar essa visão tradicional. A revolução inicial dos procedimentos de avaliação poderá surgir das novas disciplinas interrelacionadas. Nessas disciplinas, os docentes poderão trabalhar situações práticas em uma visão mais global, fazendo da avaliação parte do aprendizado.Será incentivada a realização conjunta de avaliações finais entre disciplinas relacionadas realizadas no mesmo semestre. É importante que também sejam realizados seminários periódicos de avaliação. Ainda que a maioria dos futuros docentes do curso venha a ter preocupação em avaliar os conteúdos ministrados de forma justa, adequada e que contribua para o crescimento intelectual do aluno, a formação do docente da Medicina Veterinária e outras áreas afins é quase que exclusivamente técnica, agregando limitados conhecimentos de didática, incluindo aí a avaliação. Um novo projeto pedagógico trará o frescor da novidade e certamente contribuirá para uma sensibilização do corpo docente quanto à preocupação constante em melhorar a qualidade do processo de avaliação. 28/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 8. Atividades Complementares Serão consideradas como atividades complementares a participação em congressos, simpósios, jornadas, semanas de iniciação científica, cursos de aperfeiçoamento, estágios extracurriculares com supervisão de profissional de área específica ou afim, monitorias voluntárias, campanhas de saúde e outros que a coordenação do curso julgar cabíveis, desde que devidamente comprovados. A fim de distribuir uniformemente as atividades complementares dos alunos, essas serão divididas em três ciclos ao longo do curso, de modo que o aluno tenha que cumprir essas atividades durante todo o curso não podendo concentrálas no início ou final do curso. Com isso, permite-se que as atividades complementares cumpram seu papel de estimular o aluno, ao longo de todo o seu curso, de ampliar sua formação acadêmica e cultivar o hábito da constante atualização técnica, científica e cultural. Cumprindo integralmente essa premissa, a FACIPLAC tem a satisfação de apoiar a Semana Acadêmica de todos os seus cursos de graduação, eventos que envolvem todo o corpo discente, docente e a comunidade em geral. Durante os eventos, são promovidas palestras, cursos e seminários, ministrados por profissionais capacitados da própria Instituição ou, como é freqüente, de expoentes da área externos à FACIPLAC. A Semana Acadêmica do curso de Medicina Veterinária da FACIPLAC já se encontra em sua IX edição, o que revela a importância dada ao evento promovido por um curso que se iniciou em 1998. 9. Organização Curricular A Matriz Curricular, conforme tabela de disciplinas do curso, encontra-se a seguir, sendo descrita inicialmente a distribuição das disciplinas em semestres letivos e posteriormente suas respectivas ementas. Os alunos deverão seguir um fluxo semestral, matriculados por período e não por disciplinas isoladas, caracterizando um curso seriado semestral. A distribuição dos conteúdos em disciplinas e o arranjo das disciplinas nos 29/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. respectivos períodos, longe de ser aleatória, procurou estabelecer uma seqüência lógica e coerente na construção e solidificação do conhecimento, privilegiando a interdisciplinaridade. Outro aspecto a ser ressaltado é que procurou-se manter o número de horas-aula por semana em até 25, com exceção do 10º período.. Essa medida visa tornar o aluno mais disponível para atividades como estágios, monitorias, estudo em grupo, e demais atividades extra-classe, incentivando metodologias didático-pedagógicas que permitam ao acadêmico ser efetivamente o sujeito de sua aprendizagem. 1º Período Disciplina Créditos 2 3 3 CH Total 36 54 54 CH Teórica 20 26 42 CH Prática 16 28 12 1. Introdução à Medicina Veterinária 2. Comunicação Profissional 3. Química aplicada à Medicina Veterinária 4. Metodologia Científica 5. Citologia, Histologia Geral e Embriologia Geral 6. Anatomia Veterinária I TOTAL 2 4 36 72 20 42 16 30 7 21 126 378 54 204 72 174 Créditos CH Total 36 90 36 36 54 72 72 396 CH Teórica 26 60 26 26 36 18 18 210 CH Prática 10 30 10 10 18 54 54 186 2º Período Disciplina 7. Ciências do Ambiente 8. Bioquímica 9. Biofísica 10. Bioestatística 11. Fisiologia Animal I 12. Anatomia Veterinária II 13. Histologia Veterinária TOTAL 2 5 2 2 3 4 4 22 30/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 3º Período Disciplina 14. Fisiologia Animal II 15. Imunologia Veterinária 16. Parasitologia Veterinária 17. Microbiologia Veterinária 18. Genética e Evolução 19. Zootecnia Geral TOTAL Créditos 5 3 5 6 3 3 25 CH Total 90 54 90 108 54 54 450 CH Teórica 54 36 54 90 36 36 306 CH Prática 36 18 36 18 18 18 144 CH Total 72 90 54 72 90 72 450 CH Teórica 18 54 36 54 72 36 270 CH Prática 54 36 18 18 18 36 180 CH Total 90 54 108 90 36 36 36 450 CH Teórica 54 36 72 72 18 18 18 288 CH Prática 36 18 36 18 18 18 18 162 4º Período Disciplina 20. Semiologia Animal 21. Patologia Geral Veterinária 22. Epidemiologia 23. Melhoramento Genético Animal 24. Nutrição Animal 25. Patologia Clínica Veterinária TOTAL Créditos 4 5 3 4 5 4 25 5º Período Disciplina 26. Patologia Especial Veterinária 27. Doenças Parasitárias 28. Doenças Infecciosas 29. Farmacologia Veterinária 30. Anestesiologia 31. Toxicologia Veterinária 32. Diagnóstico por Imagem TOTAL Créditos 5 3 6 5 2 2 2 25 31/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 6º Período Disciplina Créditos 33. Clínica Médica de Pequenos Animais 34. Técnicas Cirúrgicas 35. Produção de Aves e Suínos 36. Forragicultura 37. Planejamento e Administração Rural TOTAL 7 3 6 3 5 24 CH Total 126 54 108 54 90 432 CH Teórica 72 36 72 36 72 288 CH Prática 54 18 36 18 18 144 CH Teórica 54 36 CH Prática 54 36 7º Período Disciplina Créditos 38. Clínica Médica de Grandes Animais 39. Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais 40. Produção de Bovinos 41. Fisiopatologia da Reprodução 42. Bioética e Bem Estar Animal TOTAL 6 4 CH Total 108 72 5 5 3 23 90 90 54 414 54 54 30 228 36 36 24 186 Disciplina Créditos 43. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais 44. Obstetrícia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução 45. Tecnologia e Inspeção de leite e produtos lácteos 46. Sociologia e Extensão Rural CICLO OPTATIVO* TOTAL 4 4 CH Total 72 72 CH Teórica 36 36 CH Prática 36 36 6 108 54 54 5 6 25 90 108 450 50 54 230 40 54 220 8º Período 32/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 9º Período Disciplina Créditos 4 3 6 CH Total 72 54 108 CH Teórica 0 36 54 CH Prática 72 18 54 47. Clínica Ambulatorial 48. Saúde Pública e Ambiental 49. Tecnologia e Inspeção de carne, pescado, ovos e produtos apícolas 50. Deontologia e Medicina Veterinária Legal 51. Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) CICLO OPTATIVO* TOTAL 2 36 10 26 2 36 18 18 6 23 108 414 54 172 54 242 Disciplina Créditos 52. Estágio Curricular Supervisionado 53. Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) TOTAL 25 2 CH Total 450 36 CH Teórica 0 36 CH Prática 450 0 27 486 36 450 10º Período * A definir, conforme a disciplina oferecida. Atividades Complementares – 180 h Divididas em três ciclos: 1º CICLO = Devem ser realizadas entre o 1º ao 3º Período = 30 h 2º CICLO = Devem ser realizadas entre o 4º ao 6º Período = 60 h 3º CICLO = Devem ser realizadas entre o 7º ao 10º Período = 90 h Estágio Curricular Supervisionado – 450 h/a (10,00% da carga horária total) CARGA HORÁRIA TOTAL – 4.500 h/a 33/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 9.1. Quadro Sumário da Distribuição da Carga Horária em Disciplinas Período Créditos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL 21 22 25 25 25 24 23 25 23 27 240 Carga Horária Total 378 396 450 450 450 432 414 450 414 486 4.320 Carga Horária Teórica 204 210 306 270 288 288 228 230 172 36 2.232 Carga Horária Prática 174 186 144 180 162 144 186 220 242 450 2088 9.2. Relação de Disciplinas Optativas para o Curso de Medicina Veterinária A oferta da disciplina estará condicionada à formação de turma com pelo menos 15 alunos inscritos. A inscrição na optativa implica em obrigatoriedade de cursá-la para fins de integralização curricular, não sendo permitido troca de opção após efetivada a inscrição inicial. DISCIPLINAS IES CURSO CH Total CH Semanal 1. Bioclimatologia Aplicada à Medicina Veterinária FACIPLAC Medicina Veterinária 54 03 2. Biotecnologia da Reprodução aplicada a grandes animais FACIPLAC Medicina Veterinária 36 02 3. Biotecnologia da Reprodução aplicada a pequenos animais FACIPLAC Medicina Veterinária 36 02 4. Clínica Ambulatorial II FACIPLAC Medicina Veterinária 72 05 5. Clínica Ambulatorial III FACIPLAC Medicina Veterinária 72 05 6. Comportamento Animal FACIPLAC Medicina Veterinária 36 02 7. Doenças de Suínos FACIPLAC Medicina Veterinária 36 03 8. Emergência em Clínica Médica FACIPLAC Medicina Veterinária 54 05 9. Formulação de Rações FACIPLAC Medicina Veterinária 54 03 10. Medicina Veterinária Alternativa FACIPLAC Medicina Veterinária 72 03 34/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 11. Legislação e Conservação Ambiental DISCIPLINAS (cont.) FACIPLAC IES Medicina Veterinária CURSO 36 03 CH Total CH Semanal 12. Nutrição de Bovinos de Corte FACIPLAC Medicina Veterinária 54 03 13. Nutrição de Bovinos de Leite FACIPLAC Medicina Veterinária 54 03 14. Ornitopatologia FACIPLAC Medicina Veterinária 36 03 15. Produção de Ovinos e Caprinos FACIPLAC Medicina Veterinária 36 02 16. Produção e Clínica de Equinos FACIPLAC Medicina Veterinária 54 05 17. Tópicos Avançados em Medicina Veterinária – resolução de questões de concursos. FACIPLAC Medicina Veterinária 72 04 18. Saúde Ambiental – DCBA10* FENPLAC Enfermagem 54 03 19. Empreendedorismo – ADC03* CIGEPLAC Administração Empresas 72 04 20. Língua Portuguesa I – ADC01* CIGEPLAC Administração Empresas 72 04 21. Língua Portuguesa II – ADC02* CIGEPLAC Administração Empresas 72 04 22. Direito Ambiental – DDP31* JURPLAC Direito 36 02 23. Bromatologia e Tecnologia de Alimentos – DCF21* FARMPLAC Farmácia 54 03 24. Saúde Pública e Farmacoepidemiologia – DCF07* FARMPLAC Farmácia 36 02 25. Espanhol – CCT53* FACIPLAC Sist. de Informação 36 02 26. Inglês Instrumental – CCT50* FACIPLAC Sist. de Informação 72 04 * A inscrição depende da disponibilidade de vagas na Faculdade de Origem da disciplina e autorização do Diretor do Curso após análise do Histórico Escolar do solicitante. 35/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 10. Ementas e Bibliografias 1º Período Introdução à Medicina Veterinária EMENTA: Abrangência da área de atuação do profissional da Medicina Veterinária. Demonstração da importância da profissão na preservação do Ambiente e Saúde Pública. Produção Animal na Economia. Saúde Animal como medida individual, na clínica e cirurgia e nas ações de medicina veterinária preventiva. BIBLIOGRAFIA: Anais do I Forum brasileiro de dirigentes de faculdades e escolas de Medicina Veterinária: valorizando o ensino: anais. Belo Horizonte: CFMV, 2000. Conselho Federal de Medicina Veterinária: História da Medicina Veterinária no Brasil. Brasília 2002. 228p. Conselho Federal Medicina Veterinária: Contribuição para o delineamento do perfil do mercado de trabalho do médico veterinário e do zootecnista no Brasil. Brasília: CFMV, 99 Diretrizes Curriculares para o Curso de Medicina Veterinária e Zootecnia. Brasília: CFMV, 1999. DUBOIS, R. MELLO, M.T. & FREIRE, A.P. Rastreabilidade – Pilar da Saúde Pública e Passaporte para Exportação. Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, 2003. 206 p. DUBOIS, R. MELLO, M.T. & HATSCHBACH,P.I. Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária – Trajetória 80 anos.. Brasília: Ideal, Sociedade Brasileira de Medicina veterinária, 2001. 260p. MELLO, M. T. Discursos, Relatórios, Resumos. Brasília: Comunicação Gráfica, 1999. MELLO, M.T. Animais Ameaçados de Extinção. Associação Mundial de Veterinária – Comitê Brasileiro, Brasília. 1996. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária. Revista do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Comunicação Profissional EMENTA: Leitura e análise de textos. Níveis de comunicação verbal. Fonética e Fonologia. Morfologia. Comunicação e transferência de tecnologia. Meios de comunicação e barreiras. As novas funções da Comunicação. Comunicação das inovações e suas tecnologias. 36/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. BIBLIOGRAFIA: BLIKSTEINS, I., Técnica de comunicação escrita. 20 ed. São Paulo: Ática, 2000. FREIRE, P. Extensão ou Comunicação?: Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. 93p. GARCIA, O.M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 17ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. HATSCHNACH, PERCY INFANTE.; MELLO, MILTON THIAGO.; DUBOIS, RENE. Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária: trajetória de 80 anos Brasília : Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, 2001. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária. Revista do Conselho Federal de Medicina Veterinária. SAMPAIO, ANITA ALVES. Dicionário de termos técnicos em Medicina Veterinária e Biologia inglês=português/ português=inglês São Paulo : Andrei, 1992 Seminário Nacional do Ensino da Medicina Veterinária (6 .: 1997 : Recife/PE) Anais : VI Seminário Nacional do Ensino da Medicina Veterinária, 06 a 09 de maio de 1997 Recife : CFMV, 1997. Seminário Nacional do Ensino da Medicina Veterinária (7. : 1998 : Campo Grande). Anais: VII Seminário Nacional do Ensino da Medicina Veterinária, 18 a 21 de maio de 1998 Brasília : Conselho Federal de Medicina Veterinária, 1998. Seminário Nacional do Ensino da Medicina Veterinária (8.: 1999 : Rio de Janeiro). Anais do VIII Seminário Nacional do Ensino de Medicina Veterinária, 12 a 14 maio de 1999. Rio de Janeiro: C. F. M. V., 1999. Química Aplicada à Medicina Veterinária EMENTA: Abordagem conceitual de princípios fundamentais da Química e suas aplicações no contexto da Química Geral e Química Orgânica. Composição da matéria. A ligação química. Ácidos, bases e sais. Química orgânica. Grupos funcionais. Hidrocarbonetos. Compostos orgânicos oxigenados. Compostos orgânicos nitrogenados. BIBLIOGRAFIA: BROWN, T. L. LEMAY JUNIOR, EUGENE, H., BURSTEN, B.E. Química: ciência central. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. BURTIS, C.A., ASHWOOD, E. R. Tietz Guanabara Koogan, 1998. fundamentos de química clínica. Rio de Janeiro: EBBING, D.D. Química geral. Rio de Janeiro: LTC, RUSSELL, J. B., Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2006. 2v. 1998. 2v. 37/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. JONES, L.., ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. JONES, L.., ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MASTERTON, W. L., SLOWINSKI, E. J. e STANITSKI, C. L. Principios de química. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 1990. SACKHEIM, G. I., LEHMAN, D. D., Química e bioquímica para ciências biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. UCKO, D. A., Química para as ciências da saúde: uma introdução à química geral, orgânica e biológica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. Metodologia Científica EMENTA: Filosofia da ciência. Conhecimento humano x saber científico. Elementos da metodologia científica. Elementos de informática. Métodos e técnicas de pesquisa. Documento científico. Natureza da vida universitária. Normas técnicas. BIBLIOGRAFIA: ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de citação em documentos. Rio de Janeiro, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências-elaboração. Rio de Janeiro, 2000. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde: como planejar, analisar e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Roca, 2004. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. MARTINS, R.B. Metodologia científica: como tornar mais agradável a elaboração de trabalhos acadêmicos. Curitiba: Juruá, 2007. MATTAR NETO, J.A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva 2002. SEVERIANO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. Citologia, Histologia e Embriologia Geral 38/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. EMENTA: Estudo morfológico e funcional da célula eucariótica. Organização celular. A formação e o desenvolvimento embrionário: origem de cada célula. Estrutura e natureza microscópica dos tecidos. BIBLIOGRAFIA: ALMEIDA, J.M. de. Embriologia veterinária comparada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. BACHA, L. M.; BACHA JUNIOR. William J. Atlas colorido de histologia veterinária. 2. ed. Roca, 2003. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. DE ROBERTIS, E.D.P.; DE ROBERTIS, E.M.F. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GARCIA, S.M.L. de. et al. Embriologia: estudos dirigidos para aulas práticas. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997. HIB, J. Di Fiori Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Anatomia Veterinária I EMENTA: Estudo comparativo da organização macroscópica do corpo dos animais domésticos, por meio de peças isoladas previamente dissecadas, com ênfase em anatomia sistêmica e morfofuncional. BIBLIOGRAFIA: DONE, S.H., et al. Atlas colorido de anatomia veterinária. : o cão e o gato. São Paulo: Manole, 2002. DYCE, K.M. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro: Elsiever, 2004. SISSON, Septimus.; GETTY, Roberto. Anatomia dos Animais Domésticos – Getty. 5. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1986. 2v. POPESKO, P. Atlas de anatomia topográfica dos animais domésticos. São Paulo: Manole, 1997. 3v. BOYD, Jack S.; PATERSON, C.; MAY, A.H. Atlas colorido de anatomia clinica do cão e do gato 2. ed. São Paulo : Manole, 1996. 39/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. CLAYTON, H. M. Atlas colorido de anatomia aplicada de grandes animais. São Paulo: Manole, 1997. EVANS, H.E.; DELAHUNTA, A Guia para dissecação do cão. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. HABEL, Robert E. Anatomia veterinária. Zaragoza: Acribia, 1988. KONIG, H.E.; LIEBCH, H-G. Anatomia dos animais domésticos. Porto Alegre: Artmed, 2002. SCHALLER, O. Nomenclatura anatômica veterinária ilustrada. São Paulo: Manole, 1999. SCHEBITZ, H. Atlas de anatomia radiográfica do cão e do gato. 5. ed. São Paulo: Manole, 2000. 2º Período Ciências do Ambiente EMENTA: Conceitos. Fatores. Sucessão Ecológica. Cadeia Alimentar. Inter-relacionamento Animal x Planta. Introdução à Dinâmica de Populações. BIBLIOGRAFIA: BEGON, M.; HARPER, J.L. & TOWNSEND, C.R. 1996. Ecology.: Individuals, populations and communities. Blackwell , London,. CASTAGNOLLI, N. & CYRINO, J.E.P. 1986. Psicultura nos trópicos, Edit. Manole. DAJOZ, R. 1971. Ecologia Geral. Edit. Vozes Ltda., Rio de Janeiro. ODUM, E. P.; BARRETT, G. W. Fundamentos de Ecologia. Thomson Learning, São Paulo, 1a ed., 632p, 2007. Bioquímica EMENTA: Biomoléluclas: aminoácidos, proteínas, carboidratos, lipídeos, nucleotídeos e ácidos nucléicos, membranas biológicas, vitaminas e coenzimas. Bioenergética: Aspectos cinéticos e metabólicos das enzimas. Metabolismo: de carboidratos, de lipídeos, de compostos nitrogenados; regulação e integração metabólicas. BIBLIOGRAFIA: BACILA M. Bioquímica Veterinária. Robe, São Paulo, 2ª ed., 583p. 2003. 40/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. KANEKO, J.J. Clinical Biochemistry of Domestic Animals. Academic Press, New York, 1998. LEHNINGER, AL.L. Princípios de Bioquímica. Sarvier Editora de Livros Médicos Ltda. São Paulo, 1995. Tradução do Principles of Biochemistry. Worth Publichers, Inc., New York, 1993. STRYER, L. Bioquímica. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 1996. (Tradução do Biochemistry - W.H. Freeman, Inc - New York, 1995). TORRES, B.B; MARZZOCO, A. Bioquímica Básica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1 a ed., 338p, 2007. VOET, D.; VOET J. G. Bioquímica. Artmed, Porto Alegre, 3ª ed.,1616p, 2006. Biofísica EMENTA: A água, o pH, e os sistemas tampões. Termodinâmica. Transporte através de membranas. Bioeletricidade. Estudos biofísicos de sistemas e funções. regulação e controle em um organismo biológico. A radioatividade, os efeitos das radiações sobre os seres vivos. BIBLIOGRAFIA: GARCIA, E. A. C. Biofísica., Sarvier, São Paulo, 1a ed., 388p, 2002. NELSON, P. Física Biológica - Energia, Informação, Vida. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1a ed., 502p, 2006. HENEINE, Biofísica Básica, 2ª edição, Atheneu, 1996. OKUNO, CALDAS, CHOW, Física para Ciências Biológicas e Biomédicas, 1ª edição, Harbra, 1982. Bioestatística EMENTA: Estatística descritiva, tabelas, gráficos, parâmetros, probabilidade e distribuições. Inferência Estatística: incluindo testes de hipótese paramétricos e não-paramétricos. Delineamento e montagem de experimentos com material biológico. BIBLIOGRAFIA: COSTA NETO, P.L.O. Estatística, Edgard Blucher, São Paulo, 1977. DIAZ F. R.; LOPEZ, F. J. B. Bioestatística. Thomson Learning, São Paulo, 1a ed., 304p, 2006. DORIA FILHO, U. Introdução à bioestatística para simples mortais., Negócio, São Paulo, 1 a ed., 152p, 1999. FERREIRA, D. F.; Estatística básica. Lavras/MG: Editora UFLA, 2005. 41/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. HOEL, P.G. Estatística Elementar. Editora Atlas, São Paulo, 1977. MAGALHÃES, M.N.; PEDRO DE LIMA, A. C. Noções de Probabilidade e Estatística, 4ed. - São Paulo: Editora da USP, 2002. TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 7ed. – Rio de Janeiro: LTC, 1999. Fisiologia Animal I EMENTA: Mecanismos de funcionamento, coordenação, integração e regulação dos diversos tecidos e suas funções. O transporte através da membrana; o funcionamento do sistema nervoso central e periférico; a contração dos músculos esquelético e liso; a termorregulação; o funcionamento do coração; a hemodinâmica; o aparelho circulatório; a hemostasia; a ventilação pulmonar, as trocas gasosas e a regulação da respiração. BIBLIOGRAFIA: CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 3a ed., 596p, 2004. ENGELHART, W.; LEONHARD-MAREK, S.; BREVES, G.; GIESECKE, D. Rumunant Physiology: digestion, metabolism, growth and reproduction. Ferdinand Enke Verlag, 1995. 634p. GONONG, W.F. Review of medical physiology. Appleton & Lange. 829p. GÜNTLER, H.; KETZ, H.A.; KOLB, L SCHRÖDER, H.; SEIDEL, H. Fisiologia Veterinária. Guanabara Koogan, 1980, 612p. LAWRECE, T.J.; FOWLER, V.R. Growth of farm animal. Cab International. 1995. 330p. MARTINET, J.; HOUBEDINE, L.M. Biologie de la lactation. INRA Editions, 1993. 252p. REECE, W.O. DUKES fisiologia dos animais domésticos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 12a ed., 946p, 2007. RUCKEBUSH, Y.; PHANEUF, L-P; DUNLOP, R. Physiology of small and large animals. B.C. Decker Inc., 1991, 672p. Anatomia Veterinária II EMENTA: Estudo comparativo da organização macroscópica do corpo dos animais domésticos, por meio de dissecação, com ênfase em anatomia sistêmica e topográfica. BIBLIOGRAFIA: DONE, S. H.; GOODY, P.C.; EVANS, C.A.; et al. Atlas colorido de anatomia veterinária do cão e do gato. Manole, São Paulo, 1a ed., 450p, 2002. 42/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 5 a ed., 2048p, 1986. 2v. POPESKO, P. Atlas de anatomia topográfica dos animais domésticos. Manole, São Paulo, 1a ed., 616p, 1997.3v. Histologia Veterinária EMENTA: Estrutura microscópica e correlações funcionais dos órgãos que compõem os sistemas tegumentar, nervoso, circulatório, hemocitopoético, respiratório, urinário, digestivo, genital masculino, genital feminino, endócrino e sensorial. BIBLIOGRAFIA: BACHA Jr, W. J.; BACHA, L. J. Atlas colorido de histologia veterinária. Roca, São Paulo, 2 a ed., 472p., 2003. BANKS, H.W.J. Histologia veterinária aplicada. 2º ed. São Paulo. Ed. Manole. 1992. DELLMANN, H.D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária. Rio de janeiro. Guanabara Koogan, 1982. DI FIORI, M.S.H. Atlas de Histologia 7ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1986. GEORGE, L.L. et al. Histologia comparada. São Paulo, 1985. JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica, 10ª ed. Rio de Janeiro, 2004. ROSS, J. Histologia 2ª ed. Interamericana, Rio de Janeiro, 1993. SOBOTTA, J. Atlas colorido de citologia, histologia e anatomia e microscópica humana. 5. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999. STEVEN, A. Histologia. Ed. Manole, São Paulo, 1995. 3º Período Fisiologia Animal II EMENTA: A formação da urina e o controle da composição e da osmolaridade do líquido extracelular pelos rins; o equilíbrio ácido básico; a motilidade gastrointestinal, a secreção gastrointestinal, a digestão nos monogástricos, a digestão nos ruminantes e a regulação das funções gastrointestinais; o metabolismo após a absorção; o sistema endócrino. 43/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. BIBLIOGRAFIA: CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 3a ed., 596p, 2004. ENGELHART, W.; LEONHARD-MAREK, S.; BREVES, G.; GIESECKE, D. Ruminant Physiology: digestion, metabolism and reproduction. Ferdinand Enke Verlag, 1995. 634p. GONONG, W.F. Review of medical physiology. Appleton & Lange. 829p. GÜNTLER, H.; KETZ, H.A.; KOLB, L SCHRÖDER, H.; SEIDEL, H. Fisiologia Veterinária. Guanabara Koogan, 1980, 612p. LAWRECE, T.J.; FOWLER, V.R. Growth of farm animal. Cab International. 1995. 330p. MARTINET, J.; HOUBEDINE, L.M. Biologie de la lactation. INRA Editions, 1993. 252p. REECE, W.O. DUKES fisiologia dos animais domésticos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 12a ed., 946p, 2007. RUCKEBUSH, Y.; PHANEUF, L-P; DUNLOP, R. Physiology of small and large animals. B.C. Decker Inc., 1991, 672p. Imunologia Veterinária EMENTA: Introdução à imunologia. Resposta inflamatória. Células do sistema imune. Antígenos. Imunoglobulina. Sistema complemento. Interação Antígeno-Anticorpo. Imunidade celular. Imunidade humoral. Regulação da Resposta Imune. Tolerância Imunológica. Hipersensibilidade. Imunoprofilaxia e Imunoterapia. Interpretação de testes de Imunodiagnóstico. Hemaglutinação e Inibição da Hemaglutinação. Soroneutralização. Imunofluorescência. Imunodifusão. Imunoeletroforese. ELISA; Fixação de complemento. BIBLIOGRAFIA: AMOS, G.M.W. “Imunologia Básica”, 1981 Ed. Acribia BELANTI, J. A. “Imunologia” 2º Ed. 1980 DIAS DA SILVA, W.; MOTA, I. Bier imunologia básica e aplicada. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 5a ed., 400p, 2005. FUDENBERG, H. “Imunologia Básica e Clínica” 2º Ed. 1980 TIZARD, I.M. Imunologia veterinária - uma introdução. Roca, São Paulo, 6a ed., 472p, 2002. UNANUE, R. E. et. al. “Imunologia” 2º Ed. 1986 Parasitologia Veterinária EMENTA: Sistemática e nomenclatura dos principais parasitas. Estudo dos principais helmintos, protozoários e artrópodes causadores de prejuízos nos animais domésticos: morfologia, biologia, relação parasito-hospedeiro, diagnóstico, tratamento e controle. Principais técnicas de diagnóstico em Parasitologia Veterinária. Outras zoonoses parasitárias. 44/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. BIBLIOGRAFIA: FLECHTMANN, C.H.W. Ácaros de importância médico-veterinária. Nobel, São Paulo, 1973, 192p. FOREYT, W.J. Parasitologia veterinária - manual de referência. Roca, São Paulo, 5a ed., 248p, 2005. 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Microbiologia Veterinária EMENTA: Noções básicas sobre morfologia, citologia, biologia, estrutura, fisiologia, metabolismo e genética de microorganismos; classificação dos agentes microbianos; ação de agentes físicos e químicos sobre os microorganismos; relação parasito - hospedeiro; microbiota normal do organismo animal. Estudo de algumas características de bactérias, fungos e vírus causadores de doenças em animais. Introduzir aos alunos algumas práticas laboratoriais para isolamento e identificação de agentes microbianos e/ou sua resposta no organismo animal. BIBLIOGRAFIA: CARTER, G.R. Fundamentos de Bacteriologia e Micologia Veterinária. Roca. FENNER, F. et al. Virologia Veterinaria. Editorial Acribia. HIRSH, D. C. ; ZEE, Y. C. Microbiologia veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1a ed., 464p, 2003. HIRSH, D. ZEE, Y.C. Veterinary Microbiology. Blackwell Science. PELCZAR, M., REID, R., CHAN, E.C.S. Microbiologia. McGraw-Hill QUINN, B.J.; MARKEY, B. K; CARTER, M.E. et al. Microbiologia veterinária e doenças infecciosas. Artmed, Porto Alegre, 1a ed., 512p, 2005. TRABULSI, L.R. Microbiologia. Atheneu 45/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. Genética e Evolução EMENTA: A genética na Agropecuária. Genética molecular. Bases citológicas da Herança e Gametogênese. Mendelismo. Ligação. Permuta. Mapas Genéticos e Pleitropia. Efeito do Ambiente na Expressão Gênica. Genética Quantitativa. Genética de Populações e Evolução. Biotecnologia. BIBLIOGRAFIA: BASILE, R.; MAGALHÃES, L.E. Citologia e genética. São Paulo, Cultrix. 227p., 1977. BOURDON, R. M. Undestanding Animal Breeding. Upper Saddle River, Prentice Hall, 523p., 1997. CRUZ, C.D.; VIANA, J.M.S; CARNEIRO, P.C.S. Genética. Volume 2. GBOL. Viçosa, Editora UFV., 475p., 2001. FALCONER, D.S. Introduccion a la genetica cuantitativa. Barcelona, Co. Edit. Continental, 429p., 1981. GAMA, L.T. da. Melhoramento Genético Animal. Lisboa, Escolar Editora, 306p., 2002. 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Características dos bovinos de corte, de leite, eqüinos, aves e suínos. Estudo do exterior das espécies. Estudo dos aprumos. Cronometria dentária. Pelagem dos animais domésticos. 46/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. BIBLIOGRAFIA: A Evolução da Profissão - Conselho Federal de Medicina Veterinária, Ano 5, n. 15, SBZ/JAN/FEV/1998/1999. ALDERTON, D. Cães – Um guia ilustrado com mais de 300 raças de cães de todo o mundo. São Paulo: Ediouro, 2002. 304 p. CARNEIRO, O. Construções Rurais. Ed. São Paulo, 1972. CAVALCANTI, S.S. Produção de suínos. Instituto Campineiro do Ensino Agrícola, 1984. Código de Deontologia e de Ética Profissional: Médico Veterinário e Zootécnico, CRMV - SP, São Paulo, 1992. DOMINGUES, O. Elementos da Zootecnia Tropical. Livraria Nobel S, 1974. ENGLERT, S. Avicultura - Tudo sobre raças, manejo e alimentação. São Paulo, Agropecuária, 1998 - 238 páginas. MARQUES, D. Criação de Bovinos. 7ª ed, CVP. Consultoria Veterinária e Publicações, 2003. 586p. NAAS, I.A. Princípios de conforto térmico na produção animal. Ícone, São Paulo, 1989. PEREIRA, J.C.C. Melhoramento genético aplicado aos animais domésticos. Escola de Veterinária da UFMG. Belo Horizonte, 430 p., 1983. TORRES, A. P.,G., JARDIM, W. R. Criação de cavalos e outros eqüinos. São Paulo: Nobel, 854p.1998. ZAVA, M.A.R. Produção de búfalos. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 256 p., 1984. 4º Período Semiologia Animal EMENTA: Introdução à semiologia animal. Métodos de exploração clínica. Termometria clínica. Avaliação da pele e anexos. Avaliação das mucosas aparentes. Avaliação do sistema linfático. Avaliação do sistema cardiovascular. Avaliação do sistema respiratório. Avaliação do sistema urinário. Avaliação do sistema reprodutivo masculino e feminino. Avaliação do sistema digestório. Avaliação do sistema nervoso. Avaliação dos órgãos dos sentidos e anexos. BIBLIOGRAFIA: FEITOSA, F. L. F. Semiologia veterinária - a arte do diagnóstico. Roca, São Paulo, 1a ed., 824p, 2004. 47/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. RADOSTITS, O. M.; MAYHEW, I. G.; JOE-HOUSTON, D.M. Exame clínico e diagnóstico em veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1a ed., 604p, 2002. ROSEMBERGER, G. Exame clínico dos bovinos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 3a ed., 448p, 1993. JACKSON, P.; COCKCROFT, P. Exame clínico dos animais de fazenda. Andrei, São Paulo, 1a ed., 444p., 2003. Patologia Geral Veterinária EMENTA: A patologia como ciência. Patologia e outras áreas. Definições, métodos de estudo e sistemas de avaliação. Morte celular e somática. Alterações cadavéricas. Doenças: causas, patogênese e a relação entre o agente agressor e o hospedeiro. Distúrbios do desenvolvimento, crescimento e diferenciação celular. Processos degenerativos intracelulares e intersticiais. Pigmentações e calcificações patológicas. Alterações circulatórias. Inflamação e reparação. Imunopatologia. Técnicas de necropsia. Colheita, conservação e envio de material para laboratório. BIBLIOGRAFIA: CHEVILLE, N.F. Introdução à patologia veterinária. Roca, São Paulo, 2a ed., 344p, 2004. COELHO, H.E. Patologia veterinária aplicada. Manole, São Paulo, 2a ed., 234p., 2002. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo patologia geral. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 3 a ed., 380p, 2004. Epidemiologia EMENTA: Introdução à Epidemiologia. Evolução histórica do processo saúde/doença. Conceitos/definições básicos de termos epidemiológicos. Epidemiologia descritiva: indicadores de saúde animal e saúde pública; estimativa de população e métodos epidemiológicos. Índice e curva endêmica. Séries cronológicas. Componentes e mecanismos determinantes de enfermidades. Métodos de controle e erradicação de enfermidades transmissíveis. Epidemiologia analítica. Validação de testes diagnósticos. Análise de risco. Vigilância epidemiológica. BIBLIOGRAFIA: ALMEIDA FILHO, N. ; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 4a ed., 296p, 2006. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. Roca, São Paulo, 2a ed., 572p, 2004. 48/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. Melhoramento Genético Animal EMENTA: Introdução ao Estudo do melhoramento genético. Modos de ação gênica. Efeito Aditivo e Não Aditivo dos Genes. Herdabilidade. Repetibilidade e Correlações genéticas, fenotípicas e ambientes. Seleção. Diferencial de Seleção. Ganho Genético. Intervalo de gerações. Seleção pelo desempenho. Seleção pela progênie. Seleção pela genealogia. Endogamia ou consangüinidade. Heterose e cruzamentos. Diferença Esperada na Progênie. Interpretação e uso dos resultados das avaliações genéticas. BIBLIOGRAFIA: BORDON, R. M. Underatanding Animal Breeding. Prentice Hall, Upper Saddle River, NJ. 523p., 1997. DUARTE, R. C. Considerações para Melhoramento em Bovinos de Corte. São Paulo, Agropecuária, 2ª Ed.2000. 148 p. FALCONER, D.S. Introduction to Quantitative Genetics. Longman Group Limited, 1981. LASLEY, J.F. Genetics of Livestock Improvement. 3° edição. Prentice hall, New Jersey, 1978. NICHOLAS, F.W. Veterinary Genetics. Claredon Press, Oxford, 578 p., 1987. PEREIRA, J.C.C. Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal. Belo Horizonte: FEPMVZ Editora, 4ª ed. 2004. TORRES, P.A. Melhoramento dos Rebanhos. São Paulo, Nobel, 4ª ed, 1981. 399 p. VAN VLECK, L.D. Selection Index and Introduction to Mixed Model Methods. CRC Pres. Boca Raton, Fl., 1987. VAN VLECK, L.D.; POLLAK, E.J.; OLTENACU, E.A.B. Genetics for the Animal Sciences. Freeman and co., New York. 391 p, 1987. WARWICK, E.J. & LEGATES. Breeding and Improvement of Farm Animals. 7° edição. McGraw-Hill, 1979. Nutrição Animal EMENTA: Importância da nutrição e alimentação animal. O estudo dos nutrientes e suas funções. Exigências nutricionais. Determinação da composição e do valor nutritivo dos alimentos. Classificação dos alimentos. Aplicação dos princípios nutritivos dos alimentos para as principais espécies de ruminantes e monogástricos. Reconhecimento dos principais alimentos volumosos utilizados nos sistemas de produção animal. Reconhecimento dos principais alimentos concentrados utilizados nos principais sistemas de produção animal. Princípios de processamento, preparo e controle de qualidade dos alimentos. Suplementos e aditivos alimentares. Formulação de rações. BIBLIOGRAFIA: 49/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. AEC. Nutrition Guide: Feed Formulation With Digestible Amino Acids. 1 ed. Rhone-Poulenc Animal Nutrition. Commentry. 1989. ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrição animal, vols. 1 e 2, São Paulo: Nobel, 1991 ARC - AGRICULTURAL RESEARCH COUNCIL - The nutrient requirements of ruminant livestock. Supplement nº 1, Commonwealth Agricultural Bureaux, Farnham Royal, London, 1984. 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D.; KING, N. W. Patologia veterinária. Manole, São Paulo, 6a ed., 1415p., 2000. THOMPSON, R.G. Patologia veterinária especial. São Paulo: Manole, 1990. 753 p. Doenças Parasitárias EMENTA: Doenças parasitárias dos animais causadas por protozoários, helmintos e artrópodes. Etiologia susceptibilidade, transmissão, distribuição geográfica, patogenia, diagnóstico clínico e laboratorial, prognóstico, tratamento profilaxia e controle. Importância econômica e social. BIBLIOGRAFIA: FOREYT, W.J. Parasitologia veterinária - manual de referência. Roca, São Paulo, 5a ed., 248p, 2005. FORTES, E. Parasitologia veterinária. Ícone, São Paulo, 4a ed., 607p, 2004. URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L. et al. Parasitologia veterinária. Guanabara Koogan, 2a ed., Rio de Janeiro, 292p, 1998. Doenças Infecciosas EMENTA: Principais doenças infecciosas dos ruminantes, eqüinos, caninos, felinos, aves e suínos. Etiologia susceptibilidade, transmissão, distribuição geográfica, patogenia, diagnóstico 52/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. clínico e laboratorial, prognóstico, tratamento profilaxia e controle. Importância econômica e social. BIBLIOGRAFIA: BALOWS. Manual of Clinical Microbiology. 6 ed., 1955. BIER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos. Roca, São Paulo, 1a ed., 398p, 2005. BROCK, T. D.; MADINGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Biology of Microorganisms, 7 ed., Prentice Hall International, Inc. Nova Jersey, 1994. CARTER, G. R., CHENGAPPA, M. M. Essentials of Veterinary Bacteriology and Mycology. Lea & Febiger, Filadelfia, 1991. CARTER, G. R.; COLE JR., J. R. Diagnostic Procedures in Veterinary Bacteriology and Mycology. Academic Press. San Diego, California, 1990. CORRÊA, W.M., CORRÊA, C.N.M. Enfermidades infecciosas dos mamíferos domésticos. 2ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1992. 843 p. ELSE, K., MEYER, H., STEIBACH, G. 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BOOTH, MACDONALD: Farmacologia e terapêutica em veterinária, 6a Edição. Editora Guanabara koogan. PENILDON SILVA: Farmacologia, 5a Edição. Editora Guanabara koogan. SPINOSA, H. S. ; GÓRNIAK, S. L. ; BERNARDI, M. M. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 4a ed., 918p, 2006. WEBSTER, C. R. L. Farmacologia clínica em Medicina Veterinária. Roca, São Paulo, 1a ed., 155p, 2005. Anestesiologia EMENTA: Principais grupos farmacológicos utilizados em anestesia. Ações das drogas préanestésicas. Procedimentos anestésicos em pequenos e grandes animais. Associações medicamentosas e técnicas anestésicas na Medicina Veterinária. BIBLIOGRAFIA: MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária - Farmacologia e Técnicas. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 4a ed., 344p, 2003. NATALINI, C. C. Teoria e técnicas em anestesiologia veterinária. Artmed, Porto Alegre, 1ª ed., 296p, 2007. SLATER, D. Manual de cirurgia em pequenos animais. Manole, São Paulo, 3a ed., 2896p, 2007. 2v. Toxicologia Veterinária 54/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. EMENTA: Diagnóstico, tratamento e prevenção das intoxicações mais freqüentes dos animais domésticos. Plantas tóxicas de interesse veterinário. Reconhecimento e identificação de serpentes, aranhas e outros animais peçonhentos de interesse veterinário. BIBLIOGRAFIA: BUCK et al. Toxicologia Veterinária Clínica e Diagnóstica. Zaragoza, Acribia. 1983. CASARETT and DOULL'S Toxicology: The basic science of poisons. London, Collier Macmillan Inc., 3a ed., 1986. FOWLER, J. Plant poisoning in small compaining animals. GFELLER, R. W. ; MESSONNIER, S. P. Manual de toxicologia e envenenamentos em pequenos animais. Roca, São Paulo, 2a ed.,392p, 2006. KLASSEN, C.D. et alii. Toxicology: the basic science of poisonous. 5ª ed., New York, MacMillan, 1996. LOOMIS, T.A. Fundamentos de Toxicologia. Zaragoza, Editorial Acribia, 1988. PETERSON, M. E.; TALCOTT, P.A. Small animal toxicology. W. B. 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Roca, São Paulo, 1a ed., 256p, 2006. 55/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 6º Período Clínica Médica de Pequenos Animais EMENTA: Diagnóstico e tratamento de enfermidades dos sistemas: cardiovascular, respiratório, nervoso, digestório, urinário, endócrino e músculo-esquelético; enfermidades do sangue e dos órgãos hematopoiéticos, enfermidades da pele e anexos, oculares e otológicas, carrenciais e metabólicas em caninos e felinos. BIBLIOGRAFIA: BLOOD, D.C., RADOSTITIS, O.M. Clinica Veterinária. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 1263 p. CHANDLER, E.A., THOMPSON, D.J., SUTTON, J.A. Medicina e Terapêutica de Caninos. São Paulo: Manole, 1989. 610 p.. DUNN, J. K. Tratado de medicina em pequenos animais. Roca, São Paulo, 2a ed., 1808p, 2001. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Tratado de medicina interna veterinária - doenças do cão e do gato. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 5a ed., 2256p, 2004.2v. FRENER, W.R. 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Nomeclatura, sufixação cirúrgica e técnicas básicas de cirurgia veterinária. 56/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. BIBLIOGRAFIA: BOJRAB, M.J. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. Roca, São Paulo, 3a ed., 896p, 2005. SLATER, D. Manual de cirurgia em pequenos animais. Manole, São Paulo, 3a ed., 2896p, 2007. 2v. TURNER, S. ; MCILWRAITH, W. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. Roca, São Paulo, 1a ed., 354p, 2004. Produção de Aves e Suínos EMENTA: Importância econômica e características básicas da indústria avícola e suinícola. Sistema de produção de frango de corte e aves de postura; manejo e alimentação de aves. Sistema de produção dos suínos; manejo e alimentação dos suínos. Evolução genética e desenvolvimento de híbridos comerciais de aves e suínos. Biossegurança da Granja de aves e suínos. Projetos de criação de aves e suínos. BIBLIOGRAFIA: ALBINO, L.F.T.; BARRETO, S.L.T. Criação de codornas para produção de ovos e carne, 2003, 268p. Aprenda Fácil Editora BELL, D.D.; WEAVER JR., W.D.; NORTH, M.O. Commercial chicken meat and egg production, fiftth edition, 2001, 1416p. Kluwer Academic Publishers. C.T. WHITTEMORE Elements PIG SCIENCE.. AGRICULTURE. 1987. ISBN 0-582-45599-5. LONGMAN HANDBOOKS IN Curso de NUTRIÇÃO DE SUÍNOS E AVES. EMBRAPA. 1996. D.J. A. COLE, W. HARESGN, P. C. GARNSWORTHY.Recent Developments in PIG NUTRITION 2. NOTTINGHAM University Press. Loughborough, England. 1993. ISBN 1897676-41-7. DAGHIR, N.J. Poultry production in hot climates, 1994, 450p. WattPublishing Company KORNEGAY, E.T. (ed..) Nutrient management of food animals to enhanceand protect the environment, 1996, 368p. CRC Press LEESON, S.; DIAZ, G.; SUMMERS, J.D. Poultry metabolic disorders &mycotoxins, 1995. 350p. Watt Publishing Company LEESON, S.; SUMMERS, J.D. Broiler breeder production, 2000, 329p. University Books. LEESON, S.; SUMMERS, J.D. 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ROSEMBERGER, G. Exame clínico dos bovinos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 3a ed., 448p, 1993. SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais. Manole, São Paulo, 3a ed., 1784p., 2006. Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais EMENTA: Traumatologia, próteses, distrofia cirúrgica, heteropatias, ectopias, enfermidades cirúrgicas da cabeça e pescoço, cavidade abdominal, aparelho locomotor e genital. BIBLIOGRAFIA: BOJRAB, M. J. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. Roca, São Paulo, 3 a ed., 896p, 2005. FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. Roca, São Paulo, 2a ed., 1408p, 2005. HARARI, J. Segredos em cirurgia de pequenos animais. 1a ed., Artemed, São Paulo, 472p, 2004. SLATER, D. Manual de cirurgia em pequenos animais Manole, São Paulo, . 3a ed.,2896p., 2007. 2v. Produção de Bovinos EMENTA: Situação da Pecuária (Regional, Brasileira e Mundial), Noções sobre Cadeia Agroindustrial da Carne Bovina, Sistemas de Produção, Manejo Reprodutivo de Machos e Fêmeas, Manejo Nutricional de Acordo com as Categorias, Seleção e Cruzamentos como Métodos de Melhoramento Genético em Bovinos de Corte, Instalações e Equipamentos, Rastreabilidade, Planejamento, Gerenciamento e Evolução de Rebanhos. Conceito gerais aplicados a bovinocultura leiteira. Produção e mercado do leite. Aspectos associados a escolha de vacas leiteiras. Planejamento da produção racional de leite. Manejo de vacas leiteiras no pré-parto. Manejo de vacas leiteira no pós-parto. Manejo da ordenha. Manejo de bezerras até o desmame. Manejo de novilhas. Construções para vacas leiteiras. BIBLIOGRAFIA: BATTISTON, W. Gado Leiteiro. São Paulo, 1974, p.404. EUCLIDES FILHO, K. O melhoramento genético e os cruzamentos em bovino de corte. Campo grande:EMBRAPA-CNPGC, 1996. 35 P. (Documento 63) FORBES, J.M. 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Regulação neuro-endócrina e produção hormonal do testículo e do ovário. Aspectos estruturais, produção e patologia do espermatozóide. Exame clínico-andrológico das espécies domésticas. Citologia vaginal. Avaliação ginecológica e andrológica. Estação de monta. Monta natural e Inseminação artificial. Sincronização de estros e de ovulação. BIBLIOGRAFIA: ALLEN, W. E. Fertilidade e obstetrícia no cão. Varela, São Paulo, 1a ed., 200p, 1995. DERIVAUX, J. Reprodução dos animais domésticos. Editorial Acribia, Zaragoza, Espanha, 1980. 446p. HAFEZ, E. S. E; HAFEZ, B. Reprodução animal. Manole, São Paulo, 7a ed., 530p, 2003. 62/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. MAULE, J.P. The semen of animals and artificial insemination. England, Farham Royal Bucks, 1962. MIES FILHO, A. Reprodução dos animais e inseminação artificial. 4.ed, Sulina, 1977. 2º volume. NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da reprodução dos animais domésticos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2a ed., 156p, 2003. SORRIBAS, C. E. Atlas de reprodução canina. Interbook, São Paulo, 1a ed., 350p, 2006. Bioética e Bem Estar Animal EMENTA: Noções gerais de ética na utilização e manejo de animais na Medicina Veterinária e Produção Animal. O bem estar dos animais de companhia e de produção. BIBLIOGRAFIA: ARNOLD, G.W., DUDZIINSKI, M.L. ScientificPublishing Company. 1978 Ethology of free-ranging domestic animals, Elsevier FRASER, D. Animal ethics and animal welfare science: bridging the two cultures, Applied Animal Behaviour Science, 65, 171-189. 1999 FRASER, A F., BROOM, D.M. Farm Animal Behaviour and Welfare, CAB INTERNAT., N.Y. 1997 GRANDIN, T. Livestock Handling and Transport, CAB INTERNATIONAL, New York. 1997 ODENDAAL, J.S.J. Animal welfare in practice, Applied Animal Behaviour Science, 59, 93-99. 1998 SHORT, C.E. (1998), Fundamentals of pain perception in animals, Applied Animal Behavior Science, 59, 125-133. 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Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. Varela Editora, São Paulo, Brasil, 2002. 340p. HAFEZ, E.S.E. Reprodução Animal. São Paulo, Manole, 1982. 720p. MAULE, J.P. The semen of animals and artificial insemination. England, Farham Royal Bucks, 1962. MIES FILHO, A. Reprodução dos animais e inseminação artificial. 4.ed, Sulina, 1977. 2º volume. PRESTES, N. C.; LANDIM-ALVARENGA, F. C. Obstetrícia veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1a ed., 272p, 2006. ROBERTS, S.J. Veterinary obstetrics and genital diseases. New York, Ithaca, 2.ed., 1971. TONIOLLO, G. H. ; VICENTE, W. R. R. Manual de obstetrícia veterinária. Varela, São Paulo, 2a ed.,124p, 2003. 64/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. Tecnologia e Inspeção de leite e produtos lácteos EMENTA: A importância da higiene do leite e o seu controle de qualidade. Padronização, classificação, beneficiamento, conservação, armazenamento e transformação do leite. Legislação, condições higiênicas e sanitárias da obtenção e processamento do leite e derivados. Condições de funcionamento dos estabelecimentos; rotina de inspeção e julgamento de leite e produtos lácteos BIBLIOGRAFIA: BEHMER, M.L.A. Tecnologia do Leite. Nobel, São Paulo, 14ª ed.,320p, 1996. BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA. Brasília, 1997. FURTADO, M. M. A arte e a ciência do queijo. Globo, Rio de Janeiro, 1ª ed., 297p, 1991. ORDOÑEZ, J. A. Tecnologia de Alimentos - Vol. 2 - Alimentos de Origem Animal. Artmed, Porto Alegre, 1ª ed.,280p, 2005. ROBINSON, R. K. M. A. Microbiología lactológica Volumen I. Microbiología de la leche. Acribia, Zaragoza, 1ª ed., 230p,1987. ROBINSON, R. K. M. A. Microbiología lactológica Volumen II. Microbiología de los productos lácteos. Acribia, Zaragoza, 1ª ed., 298p, 1987. TRONCO, V. M. 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Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 5a ed., 2256p, 2004.2v MACINTIRE, D. K.; DROBATZ, K. J.; HASKINS, S. C., et al. Emergência e cuidados intensivos em pequenos animais. Manole, São Paulo, 1a ed., 552p, 2007. RADOSTITS, O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C. et al. Clínica veterinária - um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 9a ed., 1770p, 2002. SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais. Manole, São Paulo, 3a ed., 1784p, 2006. Saúde Pública e Ambiental EMENTA: Interface Medicina Veterinária e Saúde Pública. O papel do Médico Veterinário na saúde pública. Programas oficiais de controle de enfermidades. Zoonoses. Doenças transmitidas por animais de estimação e sinantrópicos. Posse responsável de animais de estimação. Biologia e controle de vetores de vetores, de quirópteros, de ofídios, de aracnídeos, de escorpionídeos. Princípios de Saneamento. Desinfecção e desinfetantes. Doenças de veiculação hídrica. Tratamento das águas de abastecimento. Destino e tratamento de efluentes. Destino e tratamento dos resíduos sólidos no meio urbano e no meio rural. Resíduos de antimicrobianos e quimioterápicos. Anabolizantes. Produtos geneticamente modificados (transgênicos). Guerra biológica e saúde pública. Sistema Único de Saúde. Doenças emergentes. BIBLIOGRAFIA: ACHA, P., ZSYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmisibles a hombres y animales. OPAS: Publicação Científica n° 2, 2ªed., 1986. 989p. CORREA, W.M., CORREA, C.M. Enfermidades infecciosas dos animais domésticos. São Paulo: MEDSI, 2ª ed., 1992. 843p. CORTES, J.A. Epidemiologia – conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. 227p. FMC. Manual de produtos agrotóxicos. São Paulo: Andef, 1987. 67/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. FORATINNI, O.P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. São Paulo: EDUSP, 1992. 529p. JAYME, V.S. Termos e definições usualmente empregados na Medicina Veterinária Preventiva/Epidemiologia. 1996. 25p. (Apostila) PEREIRA, C.A. Plantas tóxicas e intoxicações na veterinária. Goiânia: CEGRAF, 1992. 279p. ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia & Saúde. São Paulo: HUCITEC, 1988. 492p. SEBILIA, A.S.C. Animais perigosos ao homem: guia preventivo e terapêutico. São Paulo: Nobel, 1989. 99p. THRUSFIELD, M.V. Epidemiologia Veterinária. Zaragoza: Acribia, 1990. 339p. Tecnologia e Inspeção de carne, pescado, ovos e produtos apícolas EMENTA: Composição química e valor nutricional da carne, do ovo e do mel. Aspectos microbiológicos. Processamento de produtos e subprodutos. Aspectos higiênico-sanitários da obtenção de carnes, peixes, ovos e mel. Equipamentos. Legislação, inspeção em estabelecimentos e no consumo. Critérios de julgamento de carne, pescado, ovos e mel. BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA. Brasília, 1997. GIL, J. I. Manual de inspecção sanitária de carnes. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 3ª ed.,661p., 2005. 2v. HALL, G. M. Tecnología del procesado del pescado. Acribia, Zaragoza, 1ª ed., 320p.,2001. LAWRIE, R. A. Ciência da carne. Artmed, Porto Alegre, 6ª ed.,384p, 2005. ORDOÑEZ, J. A. Tecnologia de Alimentos - Vol. 2 - Alimentos de Origem Animal. Artmed, Porto Alegre, 1ª ed.,280p, 2005. PARDI, M.C.; SANTOS, I. F.; SOUZA, E. R., et al. Ciência, higiene e tecnologia da carne. UFG, Goiânia, 2ª ed.,624 p, 2006. PARDI, M.C.; SANTOS, I. F.; SOUZA, E. R., et al. Ciência, higiene e tecnologia da carne. UFG, Goiânia, 2ª ed.,624p, 2006. PRICE, J. F. ; SCHWEIGERT, B. S. Ciencia de la carne y de los productos cárnicos. Acribia, Zaragoza, 2ª ed., 592p,1994. Deontologia e Medicina Veterinária Legal EMENTA: Legislação e regulamentação da profissão do Médico Veterinário. Atribuições profissionais e aplicação das leis nos fenômenos médico-biológicos. 68/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. BIBLIOGRAFIA: D´ÁVILA RL. É possível ensinar Ética Médica em um curso formal curricular? Bioética. 2002. 10(1): 115-26. DOM PADIM C. Ética e cidadania. In: Queiroz JJ org. Ética no mundo de hoje. São Paulo: Edições Paulinas ;1985. p.9-12. MORIN E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8 ed. São Paulo: Cortez; 2003. PAARMANN, K Medicina Veterinária Legal. 2ª ed. São Paulo:Varela, 178 p. 2006. PEGORARO OA. Ética e ciência: fundamentos filosóficos da Bioética. In: Palácios M, Martins A, Pegoraro AO org. Ética, ciência e saúde: desafios da Bioética. 1ª. ed., Petrópolis (RJ): [s.n.]; 2002. p. 46-61 REGO S. A formação ética dos médicos: saindo da adolescência com a vida (dos outros) nas mãos. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; 2003. Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) EMENTA: Escolha do tema e orientador da monografia de conclusão do curso. Elaboração do Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso Já no TCC II, o trabalho ganhará forma final e será apresentado pelo aluno, perante banca examinadora constituída para tal fim BIBLIOGRAFIA: Sem bibliografia definida. 10º Período Estágio Curricular Supervisionado EMENTA: Atividade desenvolvida em colaboração com empresas, instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, cooperativas e profissionais liberais, de caráter público ou privado, sob condições programadas previamente, com a orientação de um docente e a supervisão de um profissional habilitado. Elaboração de relatório de estágio. BIBLIOGRAFIA: 69/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. Sem bibliografia definida. Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) EMENTA: Formatação final do trabalho de monografia e apresentação/defesa do aluno perante banca examindadora constituída para tal fim. BIBLIOGRAFIA: Sem bibliografia definida. Coordenação do Curso de Medicina Veterinária / FACIPLAC Brasília, DF – Setembro / 2010. ANEXO I 70/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. LISTA DE INSTITUIÇÕES CONVENIADAS COM A FACIPLAC PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS 71/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. Instituição Conveniada 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 ABIEC – Associação Brasileira de Indústria Exportadoras de Carnes. Agropecuária Palma Ltda. Asa Alimentos Ltda Arca de Noé Veterinária Banco Real Baratudo (Supermercado) Cães e Cia Casec – Centro de Apoio a Atividades Sociais Educativas e Culturais CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE Centro Odontológico Veterinário – ODONTOVET Clínica Veterinária BOV e DOG Clínica Veterinária Inacan Criadouro Apoena Cruza Prestadora de Serviços Agropecuários CEDEP-Centro de Desenvolvimento Profissional CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba Emater-DF Embrapa Cenargem (Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnoliga) Embrapa Cerrados Empório do Avestruz Empório dos Bichos – Clínica Veterinária Ltda. Estudantil – Serviços Educacionais Ltda. Fazenda Haras Claro – Criadouro Comercial e Conservacionista Fazenda Tamoio Fazenda Trombas FOCO – Integração Empresa Escola Futura (Agência de Integração Empresa-Escola) Frigorífico Bertin Gatos e Gatos Clínica Veterinária Hospital de Clínicas Veterinárias Hospital Veterinário Antônio Clemenceau INSIGHT – Consultores Associados S/C Instituto Nacional do Cavalo Data da assinatura 05/01/07 U.F Validade Forma de Estágio SP Jan/12 Estágio 22/04/03 03/04/02 18/03/02 02/05/06 24/11/05 09/06/04 08/09/05 DF DF DF DF DF DF DF Abr/08 Indeter Set/12 Indeter Nov/10 Jun/09 Indeter Estágio Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio 14/08/02 DF Ago/12 Estágio 15/04/99 12/04/02 DF SP Indeter Set/12 Estágio Estágio Curricular 04/09/07 26/03/02 19/09/02 05/04/02 03/11/05 DF DF DF DF SP Set/12 Abr/12 Set/08 Jun/12 Indeter Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio 10/08/05 DF Ago/10 Estágio 2001 04/02/00 DF DF Dez/07 Jun/10 Estágio Estágio 27/06/00 15/07/02 22/06/07 02/08/04 25/07/07 DF DF DF DF CE Jun/10 Jul/08 Jun/12 Ago/09 Jul/12 Estágio Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular 27/05/03 14/10/02 DF MG DF DF DF DF DF DF DF DF Mai/08 Out/08 Indeter Indeter Jul/12 Set/12 Fev/10 Jul/08 Indeter Set/09 Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Estágio Curricular 21/09/05 18/07/07 10/07/02 02/02/05 08/07/02 22/11/02 04/02/05 72/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. 35 I.F. Estágio (Instituto Fé-comércio de Pesquisa e Desenvolvimento) 36 IEL / GO 37 Inst. Brasileiro de Estudos e Pesq. Agrop. – TECSA 38 Lagoa da Serra Ltda. 39 Máster Vet – Assessoria Veterinária 40 Nova Índia Genética S/A 41 Novos Amigos – Petshop e comércio de artigos animais 42 NUBE – Núcleo Brasileiro de Estágios 43 Perdigão Agroindustrial S/A. 44 Prenhez Positiva Repres. E Assistência Técnica 45 PROE (Programa de oportunidades) 46 Produtora Avícola e Agrícola S/A 47 Produção Consultoria Rural S/C Ltda. 48 Prontovet Clínica Veterinária Park Way 49 Rebanho Assistência Veterinária Ltda. 50 Secretaria de Agricultura do Distrito Federal 51 STGA – Centro de Estágio Ltda. 52 TECSA Laboratórios (Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas no agronegócio Ltda.) 53 TREDF – Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal 54 TRT – Tribunal Regional do Trabalho 55 TSE – Tribunal Superior Eleitoral 56 TST – Tribunal Superior do Trabalho 57 TECFARM Assistência Agropecuária Ltda. 58 UnB – Universidade de Brasília 59 Universidade Federal de Santa Maria 60 Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE 61 Vet Line produtos Agropecuários 62 Universidade Federal de Viçosa *** 63 Zootrack Rastreabilidade e Tecnologia Rural Ltda. 64 Fishtec Consultores Associados 65 Golden Horse Clínica Veterinária 03/03/05 DF Indeter Estágio Dez/06 30/08/02 GO DF Indeter Ago/08 Estágio Estágio Curricular Mai/07 04/09/07 14/10/02 04/09/07 SP GO DF DF Mai/09 Set/12 Out/07 Set/12 Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular 05/08/04 26/03/02 10/01/03 16/09/05 14/10/02 23/07/02 2006 17/07/02 04/11/99 15/07/03 30/08/02 SP SC DF DF DF MS DF MS DF DF DF Indeter Mar/12 Jan/08 Set/10 Out/08 Jul/08 2011 Jul/08 Indeter Indeter Ago/08 Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Estágio Estágio curricular 05/04/06 DF Indeter Estágio 18/08/05 2002 26/05/04 25/04/03 11/11/05 25/06/07 2006 DF DF DF DF DF SC PE Abri/10 2007 Jun/08 Abr/08 Nov/07 Jun/12 2011 Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio Curricular Estágio 19/09/02 Mai/07 01/07/07 DF MG GO Set/08 Mai/12 Jul/12 Estágio Curricular Estágio Estagio Curricular 03/06/02 03/06/02 DF DF Set/12 Set/12 Estágio Curricular Estágio Curricular 73/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. ANEXO II MATRIZ CURRICULAR PUBLICADA EM DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO – D.O.U., 05 DE NOVEMBRO DE 2007 74/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. ANEXO III MATRIZ CURRICULAR 02 (em fase de transição) 75/ 76 Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária Setembro de 2010. ANEXO IV PLANO DE SUBSTITUIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR 02 PELA MATRIZ CURRICULAR 03 76/ 76