III - FFCH
Transcrição
III - FFCH
CI~NCIAS Al!ESTRADO EM BORI, SOCIAIS tE AL ROSA Di ssel"t a~e o c ;..r eoen-i=~da a o fileotr~ êc cer.l C i ;nc\ ~ o Ht!t:l~n ~r: cjç_ Un:'i versida cle Ss lv~clor - fecle~~ l Oehia ·----------·- - Ui! I Vi..RS lDA t. DA 2 Ll. d , F ACULDADE DE riLt•SO lo' : A DIB L IOTE.OA No. de Tomto h~ ca 8ah~~ t ~12 UNMiii.SIDADE fi IW.OABAHlA FACULDADE DE Pn.eteftA - Bl8l.IOTiCA ftEGISTRO 10 Q.fJ8 Q5 P.\~·!, ~_tQl/.Q!1 SUi.tAR O ... lntro.:::Juçoo •••••••••••••••• •,. •·•·•..... 1 - I· O He.ndon i smo loc.:1l no . Vi d~ Po I f:t i cc Necioncl: t!r.le srn-::e!ie • ••••••••••••• 6 l. O Hc:nclon i smc loca I : Co I;, L - b- ·,c-uo •·· ············ 7 2. D~ses To~rico s do A~cio~ ••••••••• 11 na-·u''·0 I ., • parto-~~ li ti n.-:: I. UJ C ~ so •••••••••••••••••••••• ... A R0 Qi o c ••••••••••••••••••••••••• 2. A ~osso de Tcrr~·········-·~····· 20 Os Corcn~is • • ••••• 27 3. I .. R-:.:;l.::~c-es , intCõ':'\:lS -:Jc Gr-u:-:.o Do:·Jvs..- tico ••••••••••••••••••••••••••••• 30 - R o l ~ ç oe~ ,. n e. •s•••••••••••••••••••··~·····•• ( o MI EX OS Q WllOGRAF IA rr ·~ J INTRODUÇÃO Ao longo do curso wA Estrutura Social dos Dois Nor- destes na Primeira Rep~blica", oferecido pelo Mestrado cias Humana~, no perfodo 1970/1971, veio em Cien- sendo desenvdlvida uma ampla investigaç,;:;o ~ re spei to do fen~meno "'mandonismo loca.!"', , ( ... ... em um n 1 ve I, ate entao, pouco traba I hado: o da investi gaçao emp i r i ca. "'Certos fen~menos j~ largamente referidos pela I it~ ratura sociol~gica, e mesmo, para-sociol~gica, no Brasil, tai s c,2 mo o privatismo e · o ma ndonismo local -suas decorr~ncias ou mantfestaçbes espacio-tempor ais, c omo o coronelismo, observado expressao do priva tismo que he rdamos de nossas origens coloniais, reinterpr etado e manifestado na primeira etapa de nossa Rep~bl , ica por imposiçao d e inadequaç;es ou contradiç;es no plano d a vida P2 tftica- tais fen~menos n~o t~m tido, quer nos parece r, o n ecess~ r i o tratamento f a ctua I a·o n f ve I de s e t e ntar a construç;o de mo d,i . ( • . A , los emp1ricos trabalhados sob o controle das r efere nci as teorica s j~ elaborados"'. ( * ) Realme nte , embor a ja ex i st indo, uma r e l at ivame nte r1ca bibliografia s;bre assuntos t a is como mandon ismo , f a mil ismo, privatismo, poder l oca l e coronel ismo sao escassos os trabalh os que tratem o fen;me no da inc ur sÕo do poder privado no domfni o publico"', ao nfvel da emp frí e, ao nível do "'caso"'. Tra ba lhos c l ~ss i cos como os d e Costa Pinto ( luta s de Famil ias no Bras il), Vftor Nunes l ea l (Corone li s mo , Enxada Voto), e Maria Isaura Pe r e ira de Queiroz (O Mandoni smo Loca l e na (*) Z a hid~ Mach ~do Neto - "Nota Pr~via s;bre o Corone l ismo na Ba , . . hia da Republ 1ca Vel ha "' - p. I e 2 - 2 Vida Polftica Bro!ileira)- que a~ordam o a~sunto poder local. ,de~ tro de um plano te~rico (embora ppr vezes tragam refer:ncias empl ricas) - sugerem em momentos div~~sos a necessidade de. se , ' rar estudos monograficos a respefto do mandonismo como elabo- tentativa de compreensão total do fen~menQ. · (*) Por outro lado, o trato empfrico de manifestaç~es ~ir cunstanciais do fen~meno •pod~r local", poderia permitir •n;o s~ testar as teorias j~ existcn~~~, atrav~~a aplicaç~o das refer;~ cias te~ricas aos fatos empiricamente observados, como ; medida em que os resultados das investigaçÕes sejam suficientemente co~ eietentes, reelabor~-las convenientemente•. (**) Assim, alguns dos mestrandos; matriculados naquela di~ ciplina, iniciaram, sob a orientação do professor ~espona~vel p~ lo cut•so, uma investigação de car~ter explorat~rio, s~bre trt~ •casos• de mandonismo~orridos na Bahia, no perfodo comumente r~ · ferido como "Rep~blica Velha• (1889-1930)~Procurava-se observar, nessa investigação, o funcionamento de três elementos identific~ dos çQmo condlçionante~ à persi~tência e permanência de expres- &Qe$ d~ mªndonlsmo local na vida pQiftic~ n~cionat·: o latif~ndi~ ft fftmill~ ~rên~~ ~o i~ol~me.nt9. O pre~onte trP.balho , o r~sultado final de umª .·· des$as . lnvestlgaç~es c (***) lnve~tlgação em que se tomou como •ca$o• e g Coron~l ~or~elq ~e Matos, chefe palftiço na Chapada Ol@m@ntln~ Q d~rante um longo perfogo (191~~1930), [email protected] de ~ma dª• moi~ ftntl~as f~mlli~s da regi;o, o~ M~tow da Chapada V~lh~, de gr~ndo tr~diç~9 ~o mªndo e no exerçlçlo dg pQqer. autores citados pareçem-nos ser as matrl%eS dos est~ ppder local reali:ado~ no 6~a$i1. Outro~ trabalhos,eA tretQnto, ~xistem, enríquecen~o o llteratur9 sobre o tema, (vide bibliografia) · (*) Os tr~s do~ d~ (**) Zahid~ Machado Neto - op. cit. paa. 2 (***) Um relatorÍQ inicial, apre$ontado como tr~balho finol do curso, serviu de b~ae a a~ta dl•sertaçáo. Tol relatorio , ~Q lado d~ outros trabalhos de mO.etrandos, comp;e uma co• let~nea de textos •coronelismo na Bahiaw editado pelo Me~ trado em Ciencias Humanas. .. 3 A seleção d;ste ~caso•, dentre as alternativas posai- ve i s, deveu-se a dois fatores: o primeiro, a possibilidade · de se acompanhar atrav~s o estudo da famíl i a Matos e do Coronel Hor~ciq o proc esso de fol"mação e organi~aç~o da fam i lia como um •grupo de poder", de se proceder a recor. ~truç~o . da velha ordem coronelista;. a segunda, a exist;ncia de um volumoso arquivo, deixado pelo Cor~ ne I , conte.n do toda documentaç;o qu ~ conseguiu acumu I ar em sua v ida de chefe polftico. O arquivo do Coronel Hor~cio de Matos, fonte prim~ria em nosso trabalho, compreende cerca de 2.000 documentos (carta s , telegramas, notas de compras, balancetes, a coleção do jornal ~ O Sertão", por ;le fundado) cujas datas variam ·entre os anos de 19 l 3 , 8 1931. Tal arquivo tornou-se sumamente importante para nos, por ser •capaz: nao apenas de indicar a reco~struÇão hist~rica de toda uma ~poca, mas de prest.ar' vai io.sa cont.ribuição para a tentativa , de testar hip~tes e s te~ricas s~bre o fen~meno do coronelismo, ja A ., , . . que ele pertenceu, e seu conteudo esta estritamente vinculado, 8 um coronel e ao .funcíonamento do sistema do corone l ismo n~ma ~rea em que ;ste fen~me no se cxpres.s ou. em· t;rmos de uma I arga · r i que za de relaç~e s, composiç~cs e so:uç;es•~ ( * ). Não apenas nos documentos do arquivo, se fundamenta ;s{* ) ~ ZahiJ~ Machado Net o - bp. cit. p. 9 O arquivo elo Coronel Hor~cio est~ em Mucug~, antiga cidade das lavras. Com o objetivo de consult~-lo I~ estivemos em viage m promovida pelo f·lestrado, viagem que se estendeu a l ,. en~o• s # ! Andara•# Xique-Xique de lgatu e Seabra, cidades - . onde, ainda hoje, "vivem" os velhos coron~is, recriados atrav~s as hist~rias, casos e l e ndas dos seu$ moradores,mul tos deles contempor~neos, parentes, amigos ou anamigos do Co.-onel Aur~f io, de •seu Douca., ,._lanuel fabricio e Hor~cio. Recentemente, a i·nda em busca de dados e documentos s~bre os Coron~i· s da Chapada, voltamos ;s lavras, em pe rcurso s~ melhante, alongado a Palmeiras, a antiga Vila Bela, do fe Lfdio. eh~ - 4 se estudo. Tamb~m, em relatos colhidos em entrevistas e conversas com os antigos habitantes da região, em suas lembranças e memoria. lndfcios que foram permitindo a reconstrução do universo e da teia de relaçÕes em que se formaram e se movimentaram os coron~js da Chapõda. A I Da pequena, mas minunciosa bibliografia sobre os Chefes Po I fti cus da Chapada Oi aman..t i na reco I hemos dados di versos, a h ist~ria das suas lutas 1 dos seus feitos, ··as primeiras co~rdenadas - • sobre o assunto. Como apoio te~rico partimos do conceito de coronelismo, formulado por Vftor Nunes Leal, em que o fcn~meno ~definido como •uffia manifestação anacr~nica de poder local, ou nao sobr~viv~n cia de formas arcaicas de mandonismo e localismo, mas como superposição de formas desenvolvidas do regime representativo a uma e~ trutura social e econ~mica inadequada~~ e do mod;lo de refer;ncia seguinte: • I. rarefação do poder p~blico e reciprocidade: prestigio proprio do coronel e prestigio de cmpr~stimo, que o P2 der lhe outorga; 2. I iderança do coronel - herdada ou conquistada - e fun- cionamento de uma.constelaçáo de prestígios entre co- ronel/coron~is/lugar-tenentes, entre coronel/doutores; 3. ascend;ncia do coronel resulta~tc do fato d~ ser pro, , pr i etar i o t·Uf'.:i I; grande prop riedade, gr-an.d<e numero dependentes (familiares- parentesco de •sansue•, rente~co de pa- civil c religioso) empregados, parceiros, pe- quenos proprict~rios. 4. organização partid~ria -e regime eleitoral compelindo a ação di reta .do coronel sobfseus I iderados e evidencia.v, do filhotismo e mandonismo (•para os amigos, pão; para os inimigos pau•; •para os amigos, tudo; para os iniml gos, a lei.,.). S. situacionismo como condição de sobreviv~ia: apoio ao ... governo, e como contrapartida, •carta-branca~. 6. assunçao da instituiçÕes sociais pelo coronel: jurisdl - 5 ção sobre dependentes, funç~es policiais com polfcia privada (v. g., o jagunço) e autonomia extra-legaiR. (*) ,. A partir desse quadro desenvolvemos nossa investi- gaç;o dando maior ~nfase ao ftem 3 (grande propriedade e rela-- ç~es dela resultantes), procurando observar as relaç~es que se estabelecem dentro do grupo dom~stic,.,, entre as fami I ias dondna.!l tes, e entre estDs o o poder p~blico, tendo como suportes a gra~ de propriedade e o iso;amento. Por fim, queremo~ agradecer ao Coordenador do Mes- .. ~ trado, Prof. Machado Neto, o est1mulo constante 'a realizaçao curso e da investigaç~o proposta, aos professores e todos .. - do aque- les que tornaram possivel a elaboraçao deste trabalho, e em es- ' , . pecial a Professora Zahide Machado Neto, nossa orientadora desde os primeiros momentos, pelo incentivo, sugest~es e orientação, que conduziram a ;sse estudo, ora apresentado como dissertação de Mestrado. I I I I I I {*) - Elaborado pela. Prof. Zahid~ ~~chado Neto, op.cit.pag.5 e 6 - 6 - I - Q ~~NDONISMO lOCAl NA VIDA POlfTICA NACIONAL: .!!!!l2, Síntese •coronelismo", "mandonismo", •privatismo•, •familismo•, e muitas outras s~o express;es comumente utilizadas para Á - e caracterizar um mesmo fenomeno: o da incursao do poder definir privado no domin io p~bl ico. Como observou Costa Pinto, ao longo da hist~ria nac•o- na I, poder privado c po.d er p~b I i co v i e_r am defrontando-se como ordens antag~nicas e concorre ntes. "A hist~ria do poder polftico no Bra~il, diz ~te, parece ser a hist~ria da competíç~o entre, de um lado, os fatores de dispers~o potftica e social que engendram e suscitam a formaç~o de ag~nci as privadas de autoridade e podcr, G, de outro, os fatores de unificaç~o e central izaç~o que l evam cqnsolídaç~o da ordem estatalw . a (I) De fato, a obse r~aç;o do processo hist~rico de . forma~;o c evoluç;o da sociedade brasileira leva a tal constataç;o. Percebe-se, cm ~pecas sucessivas e fases diferentes da vida n ac i~na l,a . exist;ncia de uma estruturn do poder de ca r~ter d~al, expressa em ordens confl ita ntes - uma p~bl ica, outra privada - que disputaram e ntre si, ao l ongo da . nossa hist ~ria, o contr~le efctivo do Poder . \Ness a disputa, o poder- l oca l, cm quase todas as ocasi- ocs, afirmo u-se como o poder ma is forte. Entretanto, paralelo ~le veio se desenvo lvendo um pode r central, que n;o ;, sen;o .a uma tentativa na Co l o ni a, confundindo-se, no lmp~rio, com o mandonismo, para j~ na Rep~bl ica, principiar a se desvencilhar do Corone- li~mo, e a se constituir numa força independente com a qual seria necess~rio contar. (I)- Costa Pinto , L.A.- lutas de Famí lias no Brasil - p. 9 - 7 - I• ... As origens ou causas do fenomeno "'poder local'' parecem estar entranhadas nos fundamentos me~mos de nossa formaç;o sociedade. . , Descoberta a Terra de Santa Cruz, necessareo era rar-se sua posse. A colonizaç;.::> se faz medida urgente, como asseg~ realizada atrav~s da grande empresa escravocr<'~ta, a "plantation" colonial. pelo capitalismo da Metr~pole, j~ que Portugal- sem condiç~es 1 Ps ra tomar a si o risco do empreendimento e investimento ·nece~s~rio havia transferido para a inlc1~tiva particular, a cultura e a de• fesa da terra. Com a possibi I idade de exploraç~o e comercializaç~o do açucar, valorizam-se as novas terras e incrementa-se o seu proco . A( ( . so de povoament o e co I on1zaçao. 1, nessas zonas prop1c1as ao N plantio e cultivo da cana (o Nordeste, principalmente) vao s~r fl I A ( xados os nucleos sobre os quais se organizaria o Pa1s. A terra passa a ser o bem econ~mico, por excel;ncia. propriedade territorial, juntamente com a propriedade de A escravo~ constituiria a base e a I inha mestra d a estratificaç~o colonial. si~ A gra nde propriedade tornava-se o fundame nto de tal A . t e ma economico, lia extens~ q~e - tinha ainda como iristituiçao central a fami- de cunho patriarcal. A grande propriedade t e nderia . A a~ "( sim, a constituir poderosa unidade dom~stica, economica e pol 1tica, gozahdo quase de a utonomia loca !. Desse modo , a organizaç~o da ·sociedade brasileira base no latif~ndi o e na "família grande n associada aos , com proprios fatore s da co I on i zaç~o tornaram poss i v e I o surgimento de um "po-:1-:· privado, atuante c progressfvamente fortalec~do, em oposiç~o a um poder p~b I i co r a refeito e sem co.n d i ç~es para impor seu mando e a!:!_ toridede, A sociedade de parentes , a famil ia patriarcal s~lidamen te a ssentadri no ai icerce econ~mico da grande propriedade, absorv~ ri a todas as funç~es sociai~, tendo como ·resultante o Famil ismo, ou Privat ismo , enfim, -a hipertrofia do poder familiar, a incursao do poder priv~do no dominio Os senhor es rur~ p~bl ico. is, domina ndo as terras, e os i n~ i " : '· - 8 05 que nele viviom, passavom a exercer tão efetivo autoridade s~ bre os neg~cios p~blicos, que comentava um representante. do .. ou sem eles estatura que, ou se uoverna com ,., nao se Rei: ... e I es, uove~na". Nos municfpios onde esta vom local i zados os interesses imediatos dos propriet~rlos. ~urais ~ que se vai fazer sentir o P2 der e autoridade de s sa ordem extra-I ega I • Assim, enco.n tramos r e l.2, tos e notfcias ele c;marus f•lunicipais exercendo inteira autoridade' em seus clomfnios, muita s vezes; i ndo de encontro ~s determinaç~es emanadas do Reino, e ~s pr:;prios disposiç~es legais cc·nsideradas de i nteresse p~blico. (z) ·E assim, agiam e procediam de tül modo , convencidos que estavam, de. que o seu inter~sse particular estava confund ido com o intere sse p~blico. Não havia separação entre um e outro, porque a real idode ccon~mica, polftica e sociol da Colonia erom os propri et~rios rura is. A lndepc nd~nciu vem éonfirmar o status do patriciado r~ ral como ~ lasse d i rige nte. Com ela o pode r ~~blico deixa d~ ser expressoo de alguma coisa colocada acimo e foro do pa fs, paru re- , fletir em suo compos ição as forças pol fticüs da propria terra. 7 de Abril assina lo a compl e t a transfe r~ncia do poder N màos do senho r i ato r w•a I , que de i xuva , ass í m, de operDr para o as no pI uno restrito das muni c ipol ida de s, pél~a proj etur sua import~ncia econ.2, mica, social e polftica, c m t~da extensão do lmp~rio. (3) O familismo ante s, .em o posição aberta ao Estado, tornose cqm a lndepe nd~ncia, sin~nimo de Ddministraç;o p~blica, indo impregnar a engrena gem burocr~tica do paternalismo de casa - grau de. Em lugar d.J centrei iza ção do poder nas m~os do Imperador, cou . t' . ( t_inuou havendo sua fragmcnt~ção nas maos d os proprte ar1os agr1c,2 ( las, ficando o Governo ·'d o Pa t s, reduzido a tontas govcrnanços pa~ (2) - Maria Isaura Pereira de Queiroz e Nunes leal em s e us tra balhos s~bre "ma ndonismo" (vide b i bli~gro~ia) trazem exemplos diversos, r e lativoo ao func ioname nto independente das C~ma ras Municipais na Colonia. {3) - Nune s Lea l - Corone l ismo, Enxada e Voto - p. 45/t s 9 triarcais, quantos eram os distritos em que ntuavam os mand~es p~ I fticos. , • • N Inaugura-se a Republaca. Antes, abolira-se a escrava doo. Contudo, permancéia sem alteraçÕes a estrutura fundiária do pafs. libertava-se o homem, mas não se libertava a terra. A propriedade da te:~ra permanecia em m~os do patriciodo rural, e as exig~ncias do si s·::ema de produção forçariam, cada vex mil is, a concentração - da proprieqade rural. Substitufa-se o regime de escravidão, mas o latif~ndio subordinaria o pequeno lavrador sem terras. A Rep~blica mant~m sem alteráçÕes aquela m~sma estrutura fundada .rto fam i I i a extensa de corater patriarca I e na gratide propri~dado. Preservava-se e dava~se condiçÕes de sobreviv;ncia ~ velha estrutura de poder, em vig~ncia desde tempos coloniais, tem pos em que ordens anta9~nicas coexistiam, lutando ou contempori-zando, pelo exercício do mando. O Coronel ismo vai se constituir na manifestação ropubll cana do poder privado. Desde a Colonia, os senhores rurais vinhc~ dominando as terras, e desde o lmp~rio, comandando a polftica. Rep~blica amplia-lhes o dominio, pois, o voto, institufdo A pela Constituiç~o de 1891, estava a conferir-lhes um instrumento polf- tico de longo alcance, que.lh~s permitiria, atrav~s o contr~le d~ municíp i o- sua base do sustentação- intervir no processo polftl co da tomada de decisÕes. ~·lu i to , • embor<:l o Pocler continuasse nas mesmas maos, a Re..; publ1ca introduziria, g~odativamente, H , modificaçoes de conteudo na vida .pol rtica nociona·l. Os proprie"t~rios rurais continuavam sef'.do .. , a c I asse dominante. f:lus, as exigencias do processo historico ele transformação da soe i eclode bras i_l eira fariam com que ;sse si stem:l - fundado no latif~nclio, no trabalho escravo, na monocultura de exportaç~o, e tendo a família extensa como instituição central iniciasse um len-to processo de decomposiç~o. O Poder que, entre n~s, tinha estado com exclusividade nas ~âos dos proprietarios ele terras, quando não havia no t pa 1 s.- senao um sistema ganglionur de produção, desarticulado e auto-sy_ ficiente, Pussa a ser . contestado e disputado por outro~ - ·10 - na medida cm que, fatores como a Aboliç~o, a instituiçGo da Rep~~ blica, a crise agr~ria, a industrial izaç~o, a urbanizaç~o, a bur2 cratização, D secularizaç~o, etc., contribufam decisivamente pnra a desagregação do antigo sistema de organização social. Paralela a tais transforma_ç~es levava-se a efeito a construção de um poder p~bllco, qua, fortalecendo-se, iria se to~ nar a negaçao do poder privado dos senhores de Entretanto, pe~marlecendo irltocada a rural, permanecia o trabalhador subordinado c ' te~ras. gra~d~ propriedade de~2ndente ao lati- f~nd i o,. e consequentemente, ao Corone I, dono das terras. Por isso • A mesmo, embora a soctedade, como um todo, fosse atingida hD plüno dos valores pelo processo de secularizaç~o que se irradiava centros clin~micos do pafs, a crescente democratização do -~os sistema polftico nacional nao excluiria o Coronel, o chefe local, do processo polftico~ antes se faria com ;lei e s;bre tal manifestação de mandonismo se refletiria. O Poder nacional c:ue desde a Colonia vinha sendo expre~ so naquela dualidade- poder privado/poder p~bl ico- a partir de um dado momento (que talvez possa ser situa do nos anos vinte ) e xpressa-se em novos termos. O Estado, a ordem p~blica ass~me funç~cs de gra nde partido polftico, e com a integraç~o do · .as · Brasil na economia mundial vai dominar a realida de brasil e ira. 1930- A revolução de Outubro e a consolidação . do Pode r Central e;o f eitas coma pr; clutos daque la s mod ifi caçoes que vinham ocorrendo no pQfs, desde o ~ltimo quartel do s~culo XIX, c que possibilit~ram a •uma noç~o essencialme nte aorfcola, ~onstitufda de g randes fazenda s e~pe cíalizadas no produç~o de uns poucos ar~L ·gos tropicai s , transformar-se numa economi·a industrial, com mas- sas considcr~veis de ;opulação concentradas em zonas urbana s."(4) A Revolução de Trinta nao ;, assim, prod~to de mudanças r<ldic<lis ocorridns na estrutura social e. econ~micu do Pélfs. ~ pa.!:. te de uma evoluç;o, c como evoluç~o guardaria cm si, coexistente~ tend~ncias mais novas, entremeadas ~s velhas tend~ncias sobre vi(4) - Ce lso.Furtado - Dial~ticél do Desenvolvimento- p. ~J - 11 ma~ ventes da Colonia, como por exemplo, a grande propriedade e o donismo local. 2. - A obser'vação do fen;mcno "mandon i smo I oca I n, ·em ( , . hist~ria pol1tica, revela como condiçao necessaria nossa par~ sua ocor- r~ncia, n pr.;-exist~~cia ~e uma ordem social fundada na famili.:J extensa de c.:1rater pdtr I af'ca I, na ~r.gn.de pt-.opr i e·dade, tendo como corol~rio, o i so lame nto em relação ~os principals centros de pop~ laç~o e comunicação. De Portuga l veio para o Orasil o tipo Je famil ia patrl _,_ -- -------- areal que no Reino começara a decair, sob o reinado de D. Manuel, c que aqui encontrava diç~es : ~ara r e vigorar e perdurar ~s seguintes con- l atif~ ndi o c escravidão. (5) Tais co ndiç~es , que tornariam o chefe da f am il ia se- nhor s~brc grande extensão de terra maL policiada, c s~brc arando quantjdade de gente inte ire me nte submissa o si, f a riam da famili~ uma poderosa organização, um grupo capaz de ag ir, como verdadei ro !Jrupo de ooder. Diz Nesto r Duarte , est uda ndo a formaç;o da família na sociedade bra s il eiro : "••• n~o sendo possível a sobreviv~ncia de qualquer forr:-~o de associ açZo sem um principio que a resuma c ex• , .., P 1 tque, claro c de ve r que a Col o nia pe la sua dispcrsao mesma,quc tanto impres ion a aos seus crfticos e historiador es , pela forma de ( I os JUr• . 'd.1cos c po I 't . ocupaçao GO so I o com seus v1ncu 1 1cos, pe I b n~ N • turcza de s ua organização eco n~mica - de carater feudal indi scutl vcl - essa colonia, enfim, porque assim e r a como sociedade, e po~ que ~ssim devera ser, ha veria de resultar num corpo de organiza- (S) - Cf(; ._ :~::r-i u_._boura P. de Queiroz - t•landonismo Local ,!:1él f_ol ftico..Jl.I:.Ds i I e ira - p. 16 Vid~ 12 A ~ • çao priveda, tendo a família como centro economeco e poletico, em t~rno a~ qual vinha resumir-se e fixar-se;( ••• ) Tipo de organiz~ ção em c~rrespond~ncia com ~sse meio , t~o disperso, sem densidade, e com u~a - populaçeo qu~ zes, se distribufa por . ' # . 1 • j. .  . A dlem dc .ser move i; quase nomade, por n~clch~ fr~eg~iélres. falta de grandes vínculos efetivos de ve• ~ (..;,) Seai uhJdade , associDç~o e interc~mbio, ~sse meio s~ poderia favorê cer a grupos fechados, exclusivistas e como o grupo familiar, que por sua vez, haveria de dific:.Jitar i!'l!)ossibil itar todo e qualquer processo de unidade maior· a que P.!:!. desse propcnder essa orde~ social•. (6) A Família, assim formada, nao ficaria limitada aos pais e . seus filhos. Alongava-se do senhor aos escravos, tendendo a integrar grandes grupos, que juntos constituíam o sistema social, por excel~ncia, do Brasil patriarcal; sistema ~sse fundado na solidarieda de parental. Tal Família abrangia o casa l branco c seus filhos legftimos, seus parcnt~s (compondo o n~cleo do grupo do~~stico) e uma periferia mal delineada de escravos, agregados, ofilhados,na qual ainda se inclufum concubinas e seus filhos ilegftimos, formando blócos ajustados c harm~nicamente movidos, em suma, cl;s patriarCOISo Se o pai de uma dessas fami li as , encabeçava uma unidade composto de filhos, noras c netos, os c~efes das fomilias es~ovam ligados uns aos outro s como primos, tios, e sobrinhos, e outras rel.oç~es de v<:~rindos grilus, formando podeposo sistema paro a • A • I( . . mennçao cconomlcu e po eteca, e, por conseguinte, paro a do- aquisi- çao e rnanutcnç~o de ~rcstigio e status. Neste sistema, a Familia assume tcl significado, que pcra defender a si mesmo, para prosperar, para produzir o individuo necessitava estar ligado a um grupo, o grupo familiar; fora dele n~o teria exist;ncin social. A , , N Desse modo, atraves sua participoçao no grupo e que se iria adquirir re~rcscntatividade familiar c status no comunlcladc. (6)- A Ordem Privuda c a Organizaçno Polfticn Nocional - p. 65 - 13 A dissoluç~o do individuo n~ familia, se faz de tal modo yadical, que a atribuiç~o e responsabilidade de um crime, por exemplo, n~o ficaria restrita ao criminoso, mas, sim, estendida~ família como I! t , um todo. Sao 1requcntes no per1odo colonial, e mesmo na Republ ice, os casos de lutas de familia, em qu(;: todo o grupo, inclusi~e sua clientela, se mobilizava para vingar uma afronta, uma ofensa, ou defender seus interesses potfticos; a solidariedade entre •paren- , tes•, e caracteristicn marcante . dn fami I ia gNJo\de. ~armando um grupo poderoso, ~família patriarcal impor- tava estabelecer vfnculos que mantivessem est~vel sua situaç;o de dominaç~o e podór. O casamento seria, nesse contexto, um instru- mento de eonsotldaç~o e p~eservaç~o dG status, subordinado que e~ tava, n~o aos interesses do individuo, n1as aos do grupo. Dentro da perspectiva do interesse do grupo, clava-se preferencia a uni- ~es endog~micas, ou seja, dentro do mesmo.grupo, visando com iss~ - A ~ A gnrantir o noo fracionalilento dos bens economacos e o reforço ·dos laços de parentesco, ou cnt~o, unioes fora do erupo, que favore-cessem a criaç~o de laços, c o estabelecimento de alianças que a~ montassem o seu prestígio e poder. Al~lil dos vfnculos surgidos co~ o casamento, outros ços podiam ser cricclos, como o ·c~o· la- "Compadrio", uti I izado como in.§. trumento pct"a o fortalecimento das rclaç;;es de obrigação c solid~ riedade entre os membros da Fum!li<:!. O ,. compadrio" pode ser entcncl i do co1no uma espec i c de e~ per-parentesco, (um pat"entesco espiritual) em que os •compcdresn n::~o prec i som, necessor i ar:1ente, ser parentes de sangue. A reI aç;o ~ form~lizada atrav~s um ritual, no qual os pais de uma criançaesco I hcm um cas<> I p<:~ra poclr i nhos do seu fi I h·o, dando-os como ·seus substitutos junto ao "botizando•. Em funçÕo desse •poren~.::.z;co" estubelece-se um sistema m~tuo de obrigaç~es: os padrinhos devem prestar assist~ncia ·.:10s afilhados, e caso necess~rio, , ate mesmo, servir-lhe de pais; ·o afilhado deve, por sua vez aos podrl n hos ,· obcd i ~nc i a,- am i zadc, · respeito, atitudes some I h ante e a de um r fi I ho I eg ti mo. Os compadres . reconhecem-se tal desempenham seus pap~is. COr.IO •parent-: .-",c como - 14 A rclnç~o de compadrio véli perllíitir ~família patriar- .cDl utiliza-lo para criar ou reforçar laços de amizade (quando e~ ' t , ,. tabclecida ao ntvel do nucleo, entre seus membros, ou, entre .estes e f-omfl los cle igual status), ou co1~o mecanismo de dominação polftica (qÜando· fcõ'rr..::c!a entre o n~cleo e membros dn perifer.ia) , pelo tipo de comprom(sso ql~~ implicava, e vincul6s que formaria. Isolado no grande propriedade, e dependendo, exclusivamente, do clono das terras, o trabalhador tendia a recrutar seus , ., ,. compadres, entre os membros do nucleo da Familiri, . Ja que este era ... um dos poucos recursos atrav~s do qual, poderia fazer face as prcss~~s dq sistema soctal. Ao Patrão-Compadre recorreria nos momcntos de r.1a I o r di fi cu I dado, na r'eso I ução de seus· prob I cmas. out~o lado, b Por iraba lhodor de~ci~ia rio soU Co~pad~e, ~amizadcd1 le~ a.ldade, sol iduried.:Jdc. Essns reluç;)cs que se formam com base no c , mp~drio, num sistema em que dominam relaçÕes de desigualdade, - vao permitir co proprict~rio rural exercer um contr~lc cfic6z s;- brc sua cli e ntela. Assim, a todo um s j stema f~milia vai representar na sociedade colonial, . econ~m·i c o, po I rt j C<> e soe i a i , que ne m a Rep~b I i Cil co~ as transform~ç;)es que trazia encerradas cm s i, foi ccpaz,pelo menos nos seus primeiros anos, de modif ica r sensivelmente. ~ familio patri~rcal apoiado na grande propriedade tem enfim condiçÕes de se t ornar (c otuar) como um grupo de poder. f No si steméJ i r.J!) I anta do n·o pa 1 s , a propr i eclode da terra estnva bem definido cm meio ~ economiél essencialmente élgricola. Era a instituiç~o b~sica, caracterizando-se pelo l atif~nd i o, mon~ c~Lturo, agricu l tura extensiva, extraç~o, etc. A propr~cdadc agr~ria tenderia a s e constituir em Ul"' ,·-L -·- ~ -'~ uma auto-suficiente, quase gozando de autonomia local, o que juntamente com a lide rança do chefe da familia descnvolveriél 0 espirita local c dirigiria o ·polftica municipal para os intere~ ses privados dos senhores rurais. Inaugurava-se a RepÚblio- çob o sionn ~o ±r~bAlho l&v"~ - 15 Entretanto, a Abolição c a instituição da Rep~blica nao modificaç~es scnsfveis, de imediato, a sociedade brasileira. Abo- lira-se o regime de escravidão, mas o colono (no Sul), e os antigos t::scravos e agregados (no Norcleste), continuavam sob o dom i n i o do Senhor, presos ao fazendeiro, dono das terras, pelos vales e adiantamentos nuncà saldados. -Tão fundamenta l ~ o papel da terra co~o f~to r de domi• nação, que poderfamos d~zer corrigindo os termos constit~~ionais, d~ modo a adequa-los~ real idade , que 'todo poder emana da terra, e em seu nome ser~ exercido '. (por isso) a libertação do pduca influ~ncla teria s~bro o sistema social. Não escrpvo lhe restando- o~tra olterna~ iva sb~~o coritiHUor no latif~ndio, sua remune roçao não ultrap~ssa ria o nfvel de suas necessidades, se estas sido definidas, inclu~ive cm sua . proprta , do seu stotus de escravo. Nn verdode, ficç ~o: ü . consctcnc• ~ , .. haviam em termos Abolição foi apenas uma libcrto va-so o homem, mas n~o se libertava a terra•. {3 ) Permnnecia a propriedade da terra.em mãos do patriciodo rural; substitufa-se o r egime de escravidão, mDs o latift;ndio .subordinorin o peque no lavrador sem terras, e perm~neccndo intocad~ seus ef e itos se irrad i uri am por todos os nfveis do sistema. Assim , . c que• ••• impedindo a mobilidade vert ica l, a grande propriedade posse c n;o da r ca liznçno; implicaria, tamb~m, na concentração do poder institucional c a rbitr~ri o com a exclusão da representação r po I ti Cél cb massa dos. produtores , de f orma ta I que o poder p~b I iN N ~ coe o s ínstituiçocs servissem a intercssês privados e nao o col~ tividaôe.• ( 9 ) Com a Rcp~blico ~ institufdo o voto dircto c universal, ao mesmo t empo em que s e incorpora ~ Nação, · c omo cidadãos, grande qua ntidade de escravos, agr egados, côlonos, imigrant es e seus (8) K. \"/oortmon - • A Questno Agr~rin e a Crise Brasileira" p. (9) de~ 4 o 5 Idem, idem , p. 6 16 cer.dentes. A extens~o do direito do voto o essa mossa, ot~ exclufda do processo polftico eleitoral, vai dor um novo ent~o sentido ~ ~lasse da terra e ~ I i derança I oca I • A si tunç~o de depencl~nc i a e · sL•bord i noção do trabo I hador rura I em reI ação ao propr i et~r j·o t~rras . .. . prtnctpats tem como uma de suas N À . . consequenctas, o das· domínio , do pntrao sobre gronde numero de e I e i tores, ·a posse de um numeroso •eteito~ado de cabresto•. Por isso o latif~ndio aJ~m de ser um instrumento de . lucro r~pido, passo o ter uma significaç~o polftica: nÕo ée destina tão somente a produzir bens, dcstina~se a r:mti-r cl iente~as 9a- e I e i tora is. A fnmilia grande e o lotif~ndio constituem a base do sistema coronclista, reforçado por um outro fotor, o isol<:~mento. Conquanto suas consequ~ncios se projetem s;bre toda a vida polftico do pofs, o Coronelismo otua no reduzido cen~río · do gov~rno local. Seu habitat são os municlpios do interior, oue .l o equivale a dizer, os municipios rurai s , ou, predominanteme nte ru- , rois; suo vitalidode c inversame nte proporcionnl ao desenvolvime.u to das ntivid.:ldes urbanos, o com~rcio e a ind~stria, por exemplo. · O isolamento torno-se "importante fator na formaç ~o e A do fenomcno. Na medid<:~ em que seu municipio está mais afastado dos centros de comunicoç~o c poder, o chefe polÍtico tem molares possibilidades de mante r estovcl seu prestigio, dificultando a venç~o do Gov~rno nos seus clomfni os, e po~ outro lado, ínte~ mantendo maior contr;lc s;bre o ma ss6 de agreuados e clcP.endentes que con$tituem sua clientela. .. , • A orga~Jzaçao agrar1o do # • I A puts, mantendo a dependencfa - do trabalhador rural oo proprictario da terra, e o . isolamento I f~ sico em que se encontravilm, . vivcndo em regiÕes, por vezes, de difícil acesso, distante dos centros urbanos de maior cxprêssão.co.u tribucm. pnra cri<Jr um tipo de situaçÕo cm que o PatrÕo surge para o homem do c~""'m ')0 •-·v•·•·-· -- ·~~~~~me .._ ·· d. ·t ~' ~·· o entre ~i e ~·mundo de fo~ 1 ra•,. - 17 Dificultacos e miniwizGcloc os contatos extra-locais, .ampocsr. 'or. I .rte~os ' • ae , • .rntcraçao coo o s rsteos u~s N - • t atroves da tntervençao clc ltclcr , o tr~i:.alhaclor "' I ! • I d sao os moreaorcc ce uo d•1str1to, ou uo aa o am Q e s I oba I , a nao ser rural, e por extc.n • • • t • ·ntctpao, so, poaert- conforma r sua viseo de ~undo a partir do relato do Patr~o. Geralmente an~ lfabetns, e sem condiç~eo de ~or seus pr~ pr i o~; me i o c ati ngi r os ·centroe ele clec i s;o ( ;...o I f J.; i ca c <Õlclw i n i strC"J- ti v a ) o tr<:~ba I haclor , dc;.;~;~nclcnclo sct:Jl.;re do seu chefe - que per OC,!:L par a s poc i ç~es forne is cle I i éer e::1ça e chefia na comun i dacle d.-;ter i i'.l cor.~ exc I uc i v i clacle c~ I c n .:~c i o na I - ... e l e, .. Patrao, de definir 3 canais de comun i caç~o ent~e os ter i e i s·ter.w !,2 v i sao do mundo oémpre conforr.~acla por a sua cor.~o que agir i a o c seu adequar o s i stema ~ecliador, ~ l o~cl, como o individuo capaz o mundo exterior, ao ma pa rticular, c:: co;:;t:..~r: i dadc l océl l. A peroanencia comb in ad~ desnea tr~s fatoreo em co ~o ·' se , -' r csu I ~ance, Ja 1' ~ •sa e , noss~ f él r.li I k. hiotori a te~ o Fac 1. I.tomo , ou Pr i v at i sr.1o, ou Cor-!2. nel i sr.1o , ou l1landon i o:.tc , c n?im, e h i pe d :r of i 21 .elo poder fé!til i I i e r, incuraao cleoae poder . ~a~ticu l a r III , . III na ordem pub l ice . III a • IJ - li ... Q [,!gOdQn i smo, loca I Jl<l Chap.:;1d9 Di arnqnt i na: Um Caso I. A rcgi~o do Chapndn Oi omnntina - uma regi~o do 1"~1ello acentuado, de planaltQs c chapad~es, escarpas, grot~es profundos, serras c muitos rios - j~ nos fin s do s~culo pa ssado adquiria uma - . - ~ posiçno destaca da na organiznçao poletico c economica do Estado. Zona rica cm minerai$, teve o Chapada na mine raç~o de diamante s c carbonatos , sua ot ividode econ~mico mais express iva, fator de - atraçao para os milhare s de individues que, saindo dos pontos ma j $ di ver so s do por s, clemnnc.:lmtam as lavras, cm busca do d j amunte e do rique<:a . Cr ~nicos datnc.los do s~culo XVII d~o notici as d a possa- ne m pe l d Chapod~, d e bandei r a ntes c serta ni s tos a procura de ouro e ·peclr os prec i osas . Outras, do s~cu l o XVIII, fazem refer~ncias - peque nos ag l omerado s no s c rtao de cimo, o nde ., JO c ~ se cultivovar ce- r ca is, p l a nta va-se co f~, fumo, a lood~o , cana-dc-o çucar, e manti- nha-se uma pc cu~ri o inci p i e nte . (9) Ao l onoo do s~cul o for a m se form~ n do ocampomcntos, po-voudos , pequ c n .:~ s vil a s. Dessa ~po co <.l.:~tam Pra ia d a s Pn lmo s de Mo.u t e sus Alto, Vil a Ve lho, Chop<:lÚD Ve llw , Desc a nso dos Cri ou l os , Oom J~ d o s Mo iros , Bom J <:lsu s dos l.im~cs, Nosso Senhora dos Rem~dios, , Ge nt i o do Ouro , Cc mpcstrc , 1-lo rro do Chapou, Santa I sabe I do Po r n guoss~, n~ c l oo s otrav~s dos qua is se processou o povoamento ao Chopodn Di amantino . Em princ i p i as do s~ulo XIX, co rrem rumor es cle que num • I' • s ttio pr ox t mo o Ge nti o do Ouro , um min e iro ha vi a descoberto a l-- gun s d i.:1m6ntc s . Te mpos clopois, s~o desc obertas as lavr<:ls de Santo ( 9 ) - \1o I fr i c.lo Mornos - J agunços e Her~ is - p. 8 - 19 ln~cio; um pouco mui s tarde, . us da Chnp<:ida Velha. (lO) Acorri a m ~ineiros, aventurei ros, retirante s, homens os mais diversos. No- garimpos eram abertos. ;, mineração começ a va a tomar vu I to. vos , , Em meados do seculo, lu pelos anos de 1844 , a febri·r di - vulgaç~o das descobertas de diamante no rio Mucug~ intensificD ·o fluxo migrat~rlo para a s lavras. Milhares e milh ares •de individuo~ tom.:vam a rota do di a ma nte, saindo do Grão-Mongo·t, ou do Ti j u- co, na Provincii'l de Minas .. Gcrais, dél Chapada Velha , do Assuru;;, cln~ ~1i nas do Ri o de Contós, do Gentio do Ouro, do ... Rcconc<:~vo, de outros centros da Província da Bahia. muito~~ Diri g iram-se , n principio, para Santa Isabel do Paragu- , DSSU, t mens{l sesmar i <1 doad<l ~ F<1m i I i n !•lcdrado no s~cu I o XV I I I • De Santa lzabcl foram se dispersa ndo por ~ roas vizinhas, instalando nci'Jm. ~mant o s, a rm<1 ndo b<lrr.:lcaG, f or mando povoados que fl or-escen-- tes estarinm abrignnclo milh<1 rcs de almas, logo trnnsformados ornvi~as, cidades , sedes de municí pios . "" Andara (t, Lenço is c PaI me iras s ur•!)cm desse modo : Mucunc, bons achamentos r apidnmente d ivul gados, atraindo garimpe iros, e logo, doquc l c ag l omerndo infor me nosci o um luoorcj o, um povoado , ~rn futur o município. Conta c tr acl i ç~o que Lenç~ i s, J~ nos fins do s ~cul o XI~ ( - ... ;JOssur o uma popul <:1çao de 30.000 a l mas. Mucuoe, uma dezena ele lhur es; P(} l me iros c Andürc f, outros t nnto s. Afora o ser tão, mtz ona de nado e ! c vou r~. que pr osper a va cm funç~o da mineração . (11) , . f·antostrcos , . . H•rstorrê!s so..b re o ga r-rmpo c o d 'rümantc coP- . . r iam ~ so l ta . Cada ve z mots, aume ntava o numero dos que preten-- di am cnr i queccr- c<ltn ndo o "met<1 1". ( 12) Oc tocla part o, chegavam (I O) - Gonça I o de Ata f de Pcrc i r•n - .,Not ici as s;bre a descoberto _..__.... .. dos lavras Di amanti nos na Oa hi n., in Revista...,._ do In st it uto , • o ,!U.storico c Gco~rof t co d.2._pah_i_g, pan . 75,ma rço l u99 , Ba. (11)- A Chapndél Di amo ntina compr eende duos zonas distintns: uma , a do sert~o , de c ri nção ele gado c agr-icultura; outra,a das , lavras, onde a mineraçao e a atividade predomina nte. (12)-no 'lin!)unjor elo gnri mpe iro o d i amante~ cha mado, de "metnl". ... 2.0 .. ~s lavras. ~Fozi~ mais do seis meses que o~otir~nte Silv~rio ti- nh-:1 chegado. Vi era do a I to sertÕo. ( ••• ) Na sua terra, ou v i r a mul tc'1s vezes falar das lavras, dos sou~ 9-'lrlmpos febu!oso&r ck>s seus diamantes que oram encontrados at~ na moela das galinhas. Seduzid~ por essas noticias, encheu-se de esperanças, e, seguindo o c- . xemplo de outros sertaneJOs, tam b'em se decidira a tentar a fortunc em Anduraf. Por prec~uçÕo, doixora ~mulher e os filhos no se.!: t~o, prometendo voltar logo que fizesse cl~nheiro. ( ••• ) E o reti- rante juntou-se ~ leva~. (13) Entre os que migravam seguindo o caminho do dialiKlnte e2_ tavam. ta~, homens abastados, senhores de terras e escravos • . Vinham do Minas Gerais, do Rec~ncavo. Traziam consigo al~m dos seus bens c havere~, suas famílias, e uma larga tradição na arte do ma ndo e da po lftica. Eram os Coron~is •elementos mais categorizados e dota~ dos de costumes outros c de outros princípios• (t4) que vinham fl xor-sc nos lavras, onJo os garimpos oram ricos c f~cil sua exp1o• raçao, ou, om I pouco m<> í s a I em, no Sertoo, onde as terras er<:~ m ex-· cclentes para a noricultura c pastoricio. Ouose ·to<los·ocumuloram otividades como fazendeiros o d,2 nos de garimpo. Quase todos consolidorcm o é.'lumcntêlrnm o cnpital investi do. Formora m ~I os o cl esse dominante <.la soe i ocl~de que· orgcniz:avo: o closse cios donos d üs tcrf'ãii e homens ~uo i)Oi" ~~s !m di~cr~ se clos nolos viviom o trabolhovom. 2. Os Coronéis chegam o ocupum a Chupada. A~ossam-se .. dos torras é.'lte ontao , das devolutos, de I ivro gorimpngom. ~lan, . p• d om demcrca-l<>s c p.rovidcnci<>m o seu registro. I ivrc ocm f'1m o" tet"rils; gorimpagum. G<1r.jmpur e ·pJantor s~ com autorhaçiio do clono da ter-«:SU . . ·~*--------- (t3) - Hc rbc rto Sal~~ - ~ca~h9 - p. 93 (lt,.) - \1. Mo r.:~os - op. cit. I?• 16 - 2! r :: . • no t cm;:>o cb s ::·r i me i l'~. s clcs _ c oGcr tas, u que lo c O t~s c ~ ~vo trcbc lh =v~ ' süri :.::. c-n c' vontade, nos nos scrv i ços C:c ;Jorcu I ho, :.1:-.c I ono veio o Cor~i\c [ J :J c .:: -:~o Cervel ~c co~ oc s eu s Tf{~lcs ~G Tc r~ a ~ e ~ii\c s, c c~ cs s~~G r c- :;c I t: r,~.:~vorn . ... · • I ~c~u t..::. • ~:• tt g; Jst- r o!: c:'e t · o-ces r :;con.·.\ êc ,· .:;os o , c e s ·.;.:-:a.:.:c ~ .. i.o p~r·t:icu ~c: r $o :_~r :; c . vri l ~ . Trc~s·:=~ riclc o cli,.. o i",;c de ~rc;-..,ri~~;~ é i c -con ...~ov:: ::1 - .... - Pc,.. ~t.:c ? - P,:r c:uc :t~G . E c ri c ? - ~C· ' - Cê.<..fi' ·..! . C rs• c ~. •, ? ~cm~0~. - Sht. O r ic ·C::. - • 1 tn ~ agou ! o it o c~c ri c .- roc:"">ondc~ o :.:;; r.:::;;t~ • Vcc~ ~<ll! i, s~:·.1 or ~:~ci:-: do c!--.of-e, :--.cu rjnrc ~~~ ~r ~':.;:.;.:: ." ( 15 ) .. c r :.:.t :... :-~~ :";C i''.:".. ( I ~) - H• Sd c s - c:) . c i t . ,. 2 3 , .. c o nc ~::... t'...i.:! S J i.t :: s - 22 ..:.r·cc: ;.Jc.:n".;c r~. :u nc.;r.:J ~~.:.. . f, .')(. QUL: • :.:: ·::o~.- :: ó o z i o·~ or:J() <lc.: r-c Icr;;;cc t~C ·::r.:::_~)~ J r~ ·. .: , . --C'" l 11-:c:.z ...h.Jn -:; .... 1~ c. u ..l,.c: ..... s.• •· - , •- f""! t •• - f • I • , • I ... • ,.. c • · - ·-.;.u · , _ ,.. -, ,). ~ :"' 1~0 ~ • ···· ··'· ·" ' c. .•<...·,r-,..._. ~..· -. o'~"'r'"".gt..O r L! • .., pc- , li - ,,o I c IV:!"Í.:U I• .:;:::a ·.:r;n -.!c~.c; c i t o o \:r .:-. - - .. -·,· c c~r~ . ·r ...........··· :.! i · ·r-t...G ~.. n c r :·r; .::o , c ~::i"' ~ ·:: cr r ic I . . •.•o , I :-..-::-~C.:0 C CJ:.l, .' ' .)\. 1•-i: ,.~i .~.~. : u n ·:.:o i ct: r·'":. I' . o .. c ,:, h i :, l.::1 i c ..:: :h...:;')tC r;t· :: l r,t:cl• :;;r or,c , i ;,c l t·!::·i v·.) (:·r i v i I GQ i () r::.. c r.::. I ::.r .:: I•. I i VI' :J:::·..: ;Ti;~ . . . I, . .. , .:. ..) t~ ~· :l \"J : ::1 t e r ••,-:; ;1r- 1 v 1 o c 1 o !.1.:1n·~ t ,..;.._, 0 ._:,, o ,') vi r:; l _;:lCÍ<- • " ( ••• ) Ot:.:.. l, cc •.: T.;;,)J.;.;:" i o ,'\;:., (.:c i ;:.:-.v.:: ., i 11Qlt:.:.:t.~ tõ'.::Jc,-.1bar , r. u ~ sou '. .... ·.:un ~.:..:-::! ~ ~c '-!cntr( .. ':~. c:uc 1c ~-::nu c.~L· ~e f n I !: :-.-<.!c-·~ I :: n·:.! ro~, co u ::.. rJ - .~::~rüo , seu cc..:tro c.•c f' ,) j .::: c t.:i:::.::: n-::co .• c..;:rl:r :: t1dt., c cr: r i r~.;~ i ,~o c-:.~1.1 quo oro (li') s eu \:.r.::L:.: I ~10 c c.; c \·... r.1: l r ot:t i.sco cJ9 O c i ct'"':.tc d o (: ~ ) ( 1~1 )- 1-f. S .:: l o :; .... · ·~-- c it . ;> . 2 1 - 22 cl~óc o em que u::Ja dao pa rtec inve::;tia ccpital, e a outra traoelho . 1 • G CV I<:lr.l ser éiviclidas Cf:l ~ertes igua i s e~t re os o~cios. Da f, ser chamado "meia-praça" ao produto final, as pedras cncontradaG, a~ri npe iro (dono da metade do achcmento) clenominaç~o extensiva ao contrate c!e t r élb<:llho, e •forn ecedor" ao yat rão, pol" seu enca.r. co de forn ecer o saco sernenat.(l~) . , . Nessa sociedade , o for"e ceclo r, coc•o-ma1or, tinha .o di reito de avalier c eot~~e l ecer o preço do ac~ado, " e a !')referen- c i a na com;:J ra da ;-:•eclra. O cer i r.1;:>e iro arca va e: i nele cor.1 o pagamen. t o ao p ro yr .l cto,. ri~ . • ,... d to do qu1n a~ terra, que era o zeu rornece or. No acerto fini;~l , clDs contas, apos a venda.cla pedra, ere comum o f'?rnecedo,~ •. car i mpe iro cont i nuz:r devendo ao Nu~ capftulo de casca lho , Herberto Salco descreve a me c~n i c<= do ~i c.-temC~ t'eve I ack no r.1oi.1cnto d.;: comere i a I i zaç6o de pc- Cra: (1 2 ) - o "saco" e r a o vnlor es-ti r,wdo c!c. des;.>c sa ser.1a õ1.a: do SJur Í!!,! pe iro corn a li menteç~o . Pod i e ser forne~ido em. d i nhciro,ou A aener os 4 • • & ll ~cnt • c • o3 . I O aono da serro , o fo r necedor , p r e c~ feri a , e m nere l, fornecer o saco nantimentoo,visto ser ~ I e, quas·c se:·.1rwe, o dono elo armar.~;:J I oca I, ou ba,~ .~acão su~ria que os ncce.Gs i dades C:os traSalh~dores . Emj ur.1 tre- cho d e Cesc2. l ho{ a situeçiío ~ e>~p rec.sa ele modo ber.1 c l ar·o : Do is tr~aba i h~:doJl'-!S convot": 5anclo s;.b~o o f~r~0c. i me?~n-t:o : " Voc~ r ecebeu o seu fornec i r.1ento em dinheiro? iJ~o -: r espondeu Si I v~r i o , Receb i um va I e parC! o borr cc;:;o. , Filo c usp iu por entre os dentes .. Foi t~mb;m o que cu receb i - u 1::;se. A Voce bem s<:~be que seu Tcot;n i o ~ corno quelquer out r o clono de serra : forn eci ~ento em d i nhe iro co~ ~ l e s~ no clia de São Nunca de ta rd~ A A - , Voce acha que e l es tem barracao e p ra enfe ite ? i.l~s - .. os preçoo d : barrccao estao ~uito 2 lterc:;dos ••• - ~ e praxe doo forncce~brcs Eu sc i •.• M~s co~ os VD ntagens que ; l en j~ l evam - co~t i- nuou S il ~~r i o. - oo preços bc~ que pod i am ser oo miamos da praç a .u - ( • •• ) pag . ~(6 - 21;. - "( ••• ) Pa ra o senh or qua;rto e l n vale? Pra mim e l a vale quando ouito uns dez conton (res~on deu o ca~~ n gue iro) -Ser~ que o senhor n~o pode dar qui nze? disse Fil ~. so1~r Seu T cot-:H1 i o Quinz ~? - ~coou• • • • • • • • • r • • • ~ • • i u co!:> e r ele sur::-resa . A , , Voce esta sonha ndo , Filo!. • • • • ,. • .. • • • • • • • • , • .. • • • a • • • • • N - S0r<:; que o se 1:1or n<Jo acha bom a ge01te correr a proça? Seu Tcotonio protestou com i ~p&cicnc i a: Correr <:: prcç~ ? Voe~ se esquece de que traba I ha c::~ A cerra ? - Ent~ o vocc <::cha que cerD0!1aJ:o, 5F.: f do er.1 r:l i n~> <:! s0rre eu vo <.J corwei1t i r f':..<:lrar V êl ml que c! i amé:nte ou n~n maon de outro compr.2, dor? ( ••• )Tenho e prefe r~nci a , e eota ~~ D e us me tire ." (1 9 ) Out ro trecho de Cascalho: "( ••• )O Corone l estava na oa l a acerta ndo contes com os ~;::r i ~~e ir on . Joequ im! chamou - Va m0a ver oua n?ta . O g ;;! r i <:l;) c i ro 0tr ave ssou o srancle swu:-:0 fo!~rna clo n e por:, t3 d o c~s a , t i rou o che~~u e apre s e nto u - s e . O Ve rho J u~t i no , r eco l hera , apur~ çao , l oc o de pois cla o d i ama nte que o ceia- - peaara na tarde a nte ri or , e ntregara - o poucos - Deu um qui I €!te and~ e ~eclra ~a r & fa~ e r . ~ntcs ao chefe . .. ma i o r l ucro , a crescentou: - 14as e um di<-::- , Corcne l?- in s i nuou t irn id Dmente o , , - Me u p r e ço e um so . ut:la co i ::; i nha , gar i ~~c iro. Ent~o o z e ~hcr :.Jo0c fa z<:! r a conta . O Corone l pr~ça i nfok'mOLI , cl i t:1 i ;:ui ndo elo i s . e ele ·o p ecJ. So va l e 350:) 000 . ~ , , :l ~ era que o scn.\or n ~ o pore men·::e 1:1u i to pontoedo . q~ e . , gué r d0u o di a ma nt8 no p r cua , "" a con-t:a . fr~.anz i t.: a s s owb rancc I hb n e fez que em Depo i s l"' esr.>ondcu: Ab ate ndo os ~8% ~o qu i nt~ , do ~::l inha parte como d0no da zcrr2 1 . fic a m du~e~t o s o o i tenta D i I reio . Dos duzentos c o i tent ~ , cbe t c n~o e ~eta 2c l ; . Se u soe 1 o d e min ha pa rte co~o fornec e dor , f i c e m cento c , C,S."é éi 2 t " •? Cada um ...cem d i r c i to a 70.:,00G . (I ; )- H. Sa fes - Ce ~c 3 1 ho - p . 3 10 , 3 1 !. - 25 Hss logo H Oí.l do barracao, corr~u linhados em parc~lac, cad~rno seouida, aorinclo o o dedo ao , l~ngo de papel pardo • ~ d~ da pagtna cheia numeres s e acrescentou: Suü conta no barracão ~ de 160~000 Joa~uim. ·Quer dizer que abatendo os setenta o~ sua parte no cliE.lma.nte, vocÔ fico me dev,mdo novonta". (?.0) Como ili_ ...ado (um<:: outra modc:: I i clade de contrato EJcertade entre o do:1o da ter r .::: e o tr<:Óa I hedor), o garimpe iro recebi a - ... u::1e di ~r i a fi xs suficiente apenas ;Jara sobre'v i ver; sobre as dr.::s achada o n;o tinha nenhuma . :· art i c i p~ç;o. , . , d t nSiJvor10 a~~ra estava garimpeiros tinhe;;, dc::.cido pare l as vendas. Faz i~ entro SO éJ rancho. Oc QC pe - outro c cidade, foram dar l!m giro corta de acis mc oeo - conoidcr~ v~ - vinh~ pe'tra- balhando alugado oc v~rios serviços , indo de qui pr'al i, clali ~ r' ·acol ~ , rolano::o to s;bro 00;:) oG MUi tos ser pipa • . ( ••• ) Com-;:, .:dugaclo tivera clircl OQO cl i nnaotes que aj udm•ü a pegar: I i m it~u-se a receber e C: i; ,. i a o i n g uad<;:, de €C;rclo cor., a que I a ;->r~t i ca que tan- to o desorienta ra e principion.( 2 1) (20) - H. Salez - C~o6a lho - p . (1, (2 ( ?.I ) - t-1. Se:.le3 , O:J• cit. · p. ';''l -Outro trBcho de Ca zccl ho :-:lastre • s ê'" o i:! cxtro:aê) ce;Jenr ' cl"' • a co c a r 1J:1pc 1ro co3 sc:J f a' r '1o::; oCOi:1 ~rec 1 enc 1 fcrco:c i dos pc Io Coro:oe I = "Voe~ v a i c<.::-~her do i c .r.1 i I e qu i nh ~ ntos fJCr cl i & SaIu. 5o i ~LI c voe~ ~ bo~.1 de ser v iço. 1 C!ucr di 7.cl~ ~l;e e~ • ' en'tro como e I u z~do? - res~oncleu o ~a~ ·i.!!! ~-e iro . Oxen~3 ! C o~o ~~~o vocc que ria entrar? Como ~eia-praça? J~ nao tem mais l ~.:gar ;)élra mo i a -praça. -Eu tenho oito fil~os, Coro~cl - alesou S3 1u. . E c que e, que eu te nho com 1sco?retrucou e l e ( ••• ) Foie ~-continuou o Coro~el. -Voe: ~uers~do c"tre como elua~clo. ,... J. , e:: c,,~!'lao ' • ~::1 CJ• 't :!1, ,~ 1• t::; t.:·~ 1 ;cc"J.? ..ao ••""' • , •I::..,:1 .1 xa nao. Tern gen·t.:e .:..s,e es·t:~ \:é!o .. t L • ' \ 'I c C.;.! 1• :l;) , ~ rn::c::;. f..:..:1 'I;Ot:so ._ ~ Af'\JÜ). • , <:;'.J0 va 1 r;e;~n c r :-:1 1 ceoo, se voe~ rc<u t 7.or, e , • ' { :· • , ' • A c-:, vo I t a r ;.-, e ra 1\:'lt:.ê!l"ê: 1 • '-'i;:c::, c o 1 se , •:>oper;l, I n c aeranto : vocc nao va i enco~tre r I~ colccsç;o ~e l ~or, que r ficar? A ( ••• ) Es{:~ certe~ , Cor'one f . (. , • ) r:: Fi I f:. Fi:-, ~n';;e. f.:ode ~la r-tclõr ~ csent.s;r , cot:.c:1ta v.:: - Ae;u i ao Pa raguessu, al u sofre :'.1·~ i a do. c-ue scr.~~t i nha rJe •.1u I ,-.cr-c~c ma e~ cc ~a ~~- c~ag ~ /. I/?./,) ,.,. - ce~s clo Co r one l: o ge ri c pe iro cec~c , cer rc , ~e re ~tc s, f i sc.:. i o C:e ~~~so nunc.:: c ::. =-t ~ .:.!.r::o~cm i o . ÍariiCJ p ar e i c t: . : r ce t:1-: r A ' C. tr.:.~m l~c r por ~uc c o~c t~ l gcz~ ri oc :::x;n.:.c o qu i ntc ;->eo.:: v ci:i (jc rticwf.:: r ç.r :. u r.~ p r c r. JC ~.JC:O fi clo l i d ~~e c :u : cc~os -~e-t u r~ = ~ cbt i ~ ~c ?ero i cc ~c ~~ r.:. c~~o ·~a rt i cu l a r" ~ =c t ~ r~.:: c ~o Cc r c~o :, :::! - ccnC: i ~e:J cle -:>.;: r·;; i ct.:k.r er::. r a :;c r v.:-.::.:. .:::-c hc;:;c::rw C:e c o.J_ t, ~ i :~Ç~ L.;) .J C chc - éct ..:~ r :.l Í .i:CC C ~o r l c ~ l ci.:. ~~ c.~ Cc rc ~ c l . A • Fo c~o ~ v 2~ r i D?O • ou ~c fc z en~~ , o ~c r .:.b c I hc. C:or l cb ~.-::: ::. v ::. ç: , le i s c c'cc i c~ e:c . c.:: soc , c i c!.:.dCos, er.1 .... :~;,re cc ~o pc l f ·::i c :- . P~. i'"' ü o :íC:-.11.) : c :,:.~tJ :.1 q~ .a. v i v e; :1os cao~c::> , c c::1 r~ I : :r ~ e s (]<:. ·::r ct(: I :1c c~:.. j cd; i v..:.~.1t.::: rr~c Cc-? i :-1 i ~ :. c , _ .. J. ,. . _,...c ,":)-. - v '• r •- ,...'-" '""'.. ..• •lu •'- '• -'· ~r ·• - r . ,,.r ,· -~·. -..1- ~ r W -1. .1 ··._, .• C... -~ ..,. - \oo CJ ~ l,; ;,.., _ ....., - !... .,r_~._ J4 I •... __ - , t c: r .... -- .- . ~ , ,_.x:..~ . . r_ ~r ... C::>.f C .. l:J c.:e; ~:r'; i no :=;c ssG...:') I CE_ ::; c::'...; n '-' r . ·•' ,. . V , , \,.lõ , t \..o .., , ~1 : - ·.J'"·I '• .;.- ·, c :-. O .-'·,.. c.'·• -·o - ...-:~· r -.~ ~-.· ·-'- ~... c v _ . ~ w . ·'·· '--· ú •.. r ._ .-- -.·:'- O . O :.~.:: c c o :.:Ci 0"<-I '"'' ' Cr , ,_ "'-;\..~. ·I nc o-·- '....~ I ...,J ._ ._ #• .v~ - OJ V .:. ~ - .J "'. r ~ c - . -"'· " <- I • o · ----------------------t ~ ') ) I • - ' ·~r : -~ I .:;:.'t:. I • CC I ~... ' I :": L ,... ...., .... L- v r .· ..-:- • V·, v ·, .-. ·, .,-: ·, !-"".. .-. . . _ ,. - ._ ,. c.' ..::· c - ·, C ,_; .. ; Ic , ··-::~ -·· s :o d ,· ,.. .·- ,· a~'· - ,. , •- ,., . ., f - s --u'"·· '"' ·· -~1· ·. ."·... -'· -1'-o , \.. ..,.. -:~ ~-~ - - """'' """' • \,.;-""' · ' ' .' - ..J '•• I ""' ~·· ~""'. _.I - - -· • - • ' 4 .. ,... .... , ~ - c ....~ , \,...::· . -- · . c 1- cc ::. ~ -· 27 i~cluiam , alem dBs , faze~des ou r.JUn i c i~ i os s;bre e garimpos, a area dao vilas, cidades qu;::: I r.>ont i fi cava como autor i clade exc·l us i v a, 2 c Cor-one I. . 3. . ras 1 ' g.~ co, OU · 9éll'1r.tpos, · VIa ; . . p~0pr1etarsos Chamava-se "Coronel" aos crandeo d e regra, _ CI1CtCS ' J: r, ICOG · ro I lf. onde tir\he:-.1 seuo bens. O tftulo 1:1~ximo er-e concedido cls ter- • ·rCCICC (Jêl a oo õ.;pe;'l9C. "~:~aior-<)is", como oe âizi.:o, então. Expressava o seu [)oclcr- , o doílf n i o aboo I uto s;bre l.GI~ clad<:~ I oca I i da de. Para I eg i ti mar c cl='lr cer~ter de I eael i cl.:de ..a sua autorié1ade, u ;.1 a patente cor- co~pr a v 3 m respondente na Guarda tlacional: ei"am Coron~is de fato e ele clircJ. to. Era o Coroncil, o chefe polftico, o leg islador, o Juiz, a autoridade em seu tcrritorio . E~ca rnav~ o poder de fato I e c;JC direito {tornanclo- ce Intendente ), de legando-se tod~s as suas a- ., fA I ' A. • (d. ,. tr 1.::.u 1• çoes ·cssc;:t d c oraer:l po I'.J.. 1 ._ 1 ca, econom 1c-~ , JUI" 1 1ca, po 1 - cial ou militar, apoiado no prestigio e ~a submiss;o e dep ~nd~~ ci a de "sua Qentc". {23 ) I • t as ao ' r1o IJ~ucuge, , a~ aescooer Apos A A das notici as das novas Qin as que superavau, ~ela ebundan~is e q:.Ja I i cl~!de cl :.s di ~r.Jan·c ec , todc;s <:>s clema is .~t~ cnt.;o surgi d a s, ch2_ .. anvam a ce ca, . rc gt~o p l ent~nclo . . oo p rtmet r oc corone1s, ,. ~br indo g~r impos , montando e cri s nclo gado. Guando se ~~icia a Rep~blica, os Coronc 1s checaaos ' L~vs'as est ava~~ I · c:çnç,o • con-:>o I 1 seus Dens , C! • I .. as cJ·om '1r.t· o po r '~ 1 c ·1co. 1\ c· 'na- ~õ:cl-::~ Di em~nt i na rcc~wtêva-ne er.l r:1Lin i c i p i os e di str i ·\;os, n€lo apenas em f·unçao de un;:; di v i sao soooraf 1 ca, mas tar.h)Cm, em N '• , , d ~s ;re~s cle pocier e zonas de inf l u;ncia estabelec idas entre os r· , ~~rc~e is, o s ~jeitas a reneneja~entos, cladao as rotincires ou e r- (23) - A cxpress~o " gente do Coronel" ere muito comu~ nao lavre~ scrvinclo ~c r ~ i dentificar a que "fe~ il ic" pertencia cacle !iujeito . - 28 r~o de conquista. Um ma::>a polftico da Chapada podia ser delineado, ano ele no 1889: ,• Lenço• s, considerada a Capital das lavras, era e~ 184 ~ u:J ~ftio onde se aglor.1eravem algunc ga ... iwpelros, a catar dlaman- tes no leito dos seus rio~, e n~s de~ dobras das suas serras. As • e SN co bert as nos r'. os Lenço1s ao Jane' _ atraem u~a ' I massa pon d erave de garimpeiros, e aiQuns homens recursa dos. Os registro~ cls ~pe ca relatam a chagada ao então povoado de LençÓis doo Coron~lo F~ ... r+o AuP.u·st~ ~:, J ose' t·Jt '1<1s aa ' .• fl oc h a, J osc ' Cl' -•· o '"'"' v _ ~ c.~~ " ..: .,_,_ •corau81 ll'e!-. 3o~za Alc~ntsra ; clos Come~dadores An~o ~ io de Souza Spfnola, Antg nio Uotelho de Andrac'e e ou-tros de patente O povoaGo meno~ elevada. ~aoo~ D vilêJ, cidade, sede de municirio. , locsl pertence~ Farnil ia 5~, ~t raves do seu patriarca, , Coronel Felisberto Augu~~o de Sa. [Ja . , qunne h~ U~lt:;G Cha'J Jc:a v~, U::l doe r.la o i c <:S i t i 90C n~c I 00C de. rco i~ .... po I - IO:::I C'i:.S 1 scr.::Jçoen. Er:lm os f:lat<Jc donos de gçr i r.J~oo, ter rao de l avouro e cri~ç~o. ~'..lê:l inf lu~ncie , c Clc a·ée Oro- munici~i~ Oarra do Nc nclcn, antiao distrito do inclc~c ~~e~tc ~or A cto clo Gove rnador de Oro- A~tonia niz, ficando sob a direçeo do Coronel f!Jilitão l1odpigues Coelh-;:, ric~ ~ro~r-iet~rio de terras de lavoura , e de gerimpos de ouro c .diamante . CoçhÓ do f'io J ~~o L~, zona de cri eçao elo sado 1 centro mercial na estrada real d~ sert~o, por onde passavam as boiadas c as caravanas ru rn0 ao • · ' ... • po I rJ t"r<!l' I tlnhe n;;~ C\1CYI.3 J(:;ICé: Fr~ncioco, 00 co- 3randes ou eo Planal to Cell Peu<:: I no\ibelro. • O Corone I f· rc;n- cisco de Paula RibciPo iniciou o clominio da fc.r.1i I i a no Coch~, 51!, " o c C I cmcnt i no de t;Ja cedendo-! he o fi I ho ~lc I i odoro, con·:.:er:~~or2neo I toe, de Cha~ecla Velha , do Coronel Fel i~bert o de Si, e do Coronel ~ilit;o Rodrioues Coelho. A vi la cle Coch~ do Helheiro seria, cm 1395, totalmente de&trufda por inimigos polfticos do Coronel HeI i odoro, obr i sa cio a ret i r ::w-sc da Che pada, para outrac propr i c -:- - 29 - dades mais distantes (~() • • • ~'- r • I pr1n1t1venen~o r:a~ 1taaa '· I r , nnaoret, arca pe I os ttndios ca- rirfs, co~eçe a ser povoada eD 12(5 ou 13(6, por aarimpeircs vin dos do Santa I Gabe I do Parac~o1ass~. A r i queza das r.1 i néls de Andél·· r a f torne-se conheci da, <:·:.:ra indo para I~, gente ele outro o gari.,,_ po~. Em 1284 o territ~rio ~elevado a município sob a chefia po· I ft i ca do Corone I J t.~C·::l de Carvalho, que indica cooo oct:J fi I hos , seu herdeiro polftico o Coronel Pedro de Jesus. Apos o·Ja UQ t~~~a, seu anti go cabo de ~e Aureliano morte, Gondi~ Jrito herdeiro e assu~e a clircç~o do município, fato depois ac~ito e ,. rccon!1ec i do form€' I m0n~.::c pe I :'1 Governo clo E~tado que o presti g ia ,. ~cata~do-o corno intendente clc Andare f. r: P~ I rne•rco, . . d o ~un .rcrp1o . ' era &m e po I rt 1 .aca ... ~~c duas ou trec fanil i sa se revc za v~~ no ~odcr. . -~ or1ent~~a ~or Grs os Teixaira, era oa C;;~s~..:ro Lir,Ja r;>rc os Oelo OC'!f.><.~~Lllil n lntcnd~ncio, · cH::ei~:-i~nclo-ne àe r~oC.:o ~_,a C r r. I '( I C:) • Mucuq~, e e~tiga Desceria de Santa lzabel do Par~guasA • su, era par·te elo pa·cr 1 :-.~on 1 o da Für.l i I i c l•ledrado, J ele • ( é:ll • 1 nst.::d ada de.:::! os princípios do s~culo XIX ( 25 ), com o saroe nto-mor F'"e;-tCÍa;.. co elo:! , RochD Uedrado, e continuode Republica afora sob o corr:nnd-J ele um dos seu c netos, o Ccrone I Douca f.ledrélC:o. Outros r.~un i c i p i os ( 25) compunharil o r:mpc po I f ti c o da Cha pada; existi cm di r i 4 i cio c r.; o r chefe o r.1enorcs Gtõl gera I cor•• r;.e·te:lte (2~) -A dcotruiç~o do Coch~ do t~ lheiro foi ordenada pelo Coronel Felisbert o 5~, com a cobertura do ent;o aovernador lu iz Vi ano , eo vi nJa~ça con~ra a criaçao dos municípios cle PaI r.1<:! i t'éiD c Ce~.1;-Y.:.Gtr<:! , ato de l·lc I i oc;oro quanc:o C:epl.!tedo à Conot i tu i :1te Ue~...;~i en1c. - (25) - E~.l I 0?.2, Sp i X e Vvn nswt i U$ er,1 sua v i é:lQC\:1 pc I~' Provi nc i '~ "' contato com o carsento-rnor Francinco ~cela Dahia, ~a~tcn dl,ac.c, 1 nYorí:1Ci1(.;o-o aa ex 1 a-cene 1.:::: ele d 1<Jmc:::ntcs c r,·; SLJ~!l terras de So:1t<l lzabc l. Cfe. ~"! • .r·lor.:Jco, Op. ci·L P• 12. • (25) - - • I"' ' • • I A • • - 30 IJ:j ::r . cJ~ Gu{lrcló ~!a c i Ó:-voll . I ~ubord i :i~(loo coe Coronc i~. seus COr.lO tribu t~rios e companhe iros nos te~pos de s ue rr a e de elei ç;es(27 ) 3. I As femi I ies d c:n inc:v t: ;:"J a vid.:. ;:>olftice da Chapadai Ge r E, çoes de une ~esma f em fl ia sucediam-se no ~ando p~! 1tico do " seu" • rIPIO • , VI. I ~ , Clu6 . • G~ • , ou di st ri to .- Tr~ n sm i tíe -ne a chefi a l omuniC ca l, como se . ., trz~sM i t i ac as propr i eda des, os negoctos da fam i li a ; era e l a parte do l eaedo , pacsado ele pai pa r a fi lho , o fi l ho maio ve lho sempre que pocs ive l. "" As ve~e~ , acontec . i a quebrar-se a tracliça o . - ~m cebo de turma , um luoa r-tenente rebe la va - se c expu l sava o antigo cen hor , da t err a , ou enteo, c~os a ~o rt c do chefe , i ~ped ia ~ i nvest i dura do s e u ~orde i ro . ( , . O caso de Andar a • e exemp l o c l a ro dessa O coctume , no ent ~ nto , e r a a Fam il i a conservar sua c P2 s i ç;;es ; como e~1 f.lu ct.! g~ , onde ao ~ucenso.::::; f az i a n- se pac i f i céS'!men te . Af, t i nh D~ eotedo sem~ re o~ ~cdradoo , c ~ega dos com o Sa r gen- t o i.·1or F,~ênc i :::co do Roch;) j·,le clraclo , c ri a do r a f 7.es cor.1 o ~ eu f i I ho. Re0 i na I elo ne dr·a clo , conoo I i cl,:Jd.::lc pe I o neto (fi I ho ·ele Roo i na I do ) , Cbr onc l Douca Medrado . . , em Lcnço'·t o e Chapada Ve l ha Ta nDem rn~nt i nhe -s e ~ tr~cl i- çao ; e r a m clorni ~ i os t r ad i ci ona i s dos S~ s c Moto::;, r ~opect i v~mcntc. O Cor one l Fe l i sbcrto Au g~sto de S~ vi era do Gr~o Mogo ~ Pr ovinci .:~ de Minas Gcre i n, pa r a l cnç;; i o, no in f c i o . ~ gens. u Honen de i notruçao , secund~ ri a , cava l he iro d e f ino trato , tinha s ob suas orden cr centena s de traba l hado r e s nos ga ri cpos d iama nte ; e r a tambcrn u m doo chefes do Pa r t ido Fede r a li sta de (che- cou e ser e l e i to senador estadua l, e~bo re n~o t ornacse poaoe ). A .. Sot;7.8 ; Cê r ::1c ,-: =: , do Co ro ~ e l, N ;.. ~.~· j or c~ :tc.' i ,_;o Leê!c , "t:.ocios I i s.~clos ~o C~1C - r of l étia - se no doa ~CGue noc chef ec l oca i s . - 31 sua . , . , influ~nc ia e r a eno r~o, na o co no s eu n un1 c 1p ro, cntr ~ • • • d ! nu n i c i ~ 1 os v 1 z 1n n~s , os co n~ava cn e ( , ~ a s ta~bem , n~~er o com gra nde de scleptos ." ( 28) t~o Gr~o f,Jogc I de i xar a b-; ns oob o s cu i dados de pa r ent(~ ~ e · ;:;r.~agos '·t • "' ..:. 111 L enç.o ~ J.:~ r:1 c-se ' • l aos ma •t z rtcoo p r o:->rt• e t' a rt· os ae G~ rÍr.lf'OS e t e rras de l a vour a . Eram s e us os fa:.~osos ga rimpos d o Oa,r. r o Dr anc o , c ome tanb~o oo dos Hoc~c . 5err6s e r ios f he pe r tenc i- Si.1 . Atrav~s do cese~ento li ga- se a Fam íl ia Uote lh o de -An- clr e de , fo r tc l ecendo l aços po lft i coa, e cri a ndo v fnc ul os econ ~mi coo. Ao r.~:;rrer e;,1 18':17 C:c i xa ao ceu fi I ho , Co r one I C~ oa r de A ndr~ ... aos ' ' ~a~ ,. .• I .Ja e c c 'n e ~'=' .aa po I(_, cle Sa' c a. .rrcçeo negoc1. oo ~e JCt• ca do mm i cic; i o . Vier an os g •N aao de Ti juco. , M~tos , tanbcm ' Chega r2~ ~ da Pr oví nc i a do Minao , de re- Chaf)ada Ve l ha , c a (r r~·r xe r am- sc , em I C~ 3, ocupa n2o- se co~ e ga ri n~aaem cl~ ouro u cli e mante , ~ vo u r~ c cri sç~o clc oado , c ·a po lf t i c~ l o c c l, g ui ados pe l o F.~m i da , -. I ;;; chefe I h , o Alferon Jose Pe r ei r a de natos . 1-lor renclo o A I feren ( n.;o ne sabe c:uanclo ) aosume a I i de·fe~ i r a nça inter no d3 , I i a c dos seus ncccc i os o f i l ho nc i s no d i ~er de Wa l friclo de vel ho - ~o rccs ," const i . tui - se n u ~ pate r-fanil i e n per feito e acaba~o ; ( ••• ) dota d o de -~~ ;::recs i o;-,a ntc capac i C:ac~e de r a l rnente, r espc~d~ ,.., pcr z~e 8t:! G pe l cc scuc nos , ,., ( ' per i ~GO~ g~ d e .Jcronqu•• I.1oaoe, I ' ou , , • . nas epocas oe con(.r. I .• ~os , p r ojctenclo- se , aclcrne i s , na en que v i v e , como ,._ e eQ I ut i naçé:.o e e I e quem, - co~u~ i d acle C: os u~:l cloo . Por tant~s c t~n~ n~an qu~ l i cl~dcc , po i o , de sf r u~a de co~ce it~ ~ l eno , faz c l icnte le , ~urnerooa no ceio de fsrni l·ia e f o r a de l a~ A c e s o li c it cclo , ve ~ eo ~~ o :~~n j ciem o i c~at i a s Com ra r as, pera c a rgos ele c omando que l he e C l ecent i ~o c Fe~ il i c Gatoo v~ i d~r c ~utor i cla clc ~o d i stri to que I r1c caoe por t I't ;:1 ~~ , -I c~ O h :?..7,~-S ~ (1.2 ) {:;.; ) - ~·J. (:lorac s , o t:. . cit. p • .3~ , - ~- po- fo r ts l ece r neu ~ t • ,.., ~raoJçco , -~ • e auqu 1- 32 Conno I i d~ -oc o fu:;, i I i a como ca~a~ento une~- se ~ fe~ il do c o~ vizinhas. Cesam-se u r.1 Atr av~~ grupo de ::>ode r. i as abastedas c trad i cionais de Dreas "senhoras de uma outra irrn~ndsde , cle una famí l ia Ouei r oz , gente regw l ~ rmP.nte r ecursada, e , ... ( 20 ) o~e , de Assurue , rco 1ao p r oxima a Crotas" . . De seu caaaí.1c :1to, t e r.1 C I ement i no, ele fi I ho fi I has ~uito home~.1 , brl ' cpena G um , que n~o era consid~ redo a~to ::>ara o exer cício clo chefi a do~c~ tica, c do rnancio ::>o lftico na zon~ de infl u~~ci o do fúD flía. Fa?. ia DC pr ob l ema m sucessio da I i del~onça fam i I i a r. Per , ~ raz~c!; e cr it e- I I he , Hor~ci o , fi lhó r ·.1 o~ ::.rc' ."Jr ·1 o c , c1 cnent- 1· ' )O esc o 1r1e ;:;a r e sucec;er- do seu irn;o, Qui nt il i a~c clc ~~tos , (3 1) ~u e assune da fa~ i I i~, seg u ndou ~ . tloré:c 1 o · ~e.ndo , ' I ide r ença o isn ificot ivo ri tua l d0 i nvestidura : :-.~ Ch~ ;mcl-:1 Vc I h<:~ , s r.d ta na fe oupr erno de sua tr i bo , c entra tio: ( ••• )Chegam oo a p~ rentea . var.::;"~cl.3 port~ nde~tro , Oi " chc -~ do so I o:: r rJo c hc - , ate amigoa . A oe l a , o o c;ua r to C:o corredor , o qua r~.:o se e n chem de sente . O v e I ho fa Ia ao sobrinho . • • Faz um • d L. I I ' . . .. ~rotor r co , re~assaoo o scn~a~e ntoa, aas utss , aas l nJUS~ t çac I • , • cles ~ersegu i ç~eo e d~o tra i ç~cs sofr i das por ~ l c , e pe l os ir ~~oo , e ~os c ombates que fora m for ç~clos a e nfrenta r, quase c pe r antes e a~ i gos ~ue 8orr a r~~ sc~pr e t ~ ntos sem outroa heroicamente , c , afina l c otreaa n - C:o ao r:JOÇC que c at~ Gl.~ ::;eu I aç;o, r.1~o e r.1 sua s m;os , o ba trl:.;o (30)- O . D a rGos-:~ - !l cr~c i ·:J de fhtoo , SuD de Vide c Sue:> Lutas p . 6 (31) - ''L~ na Cha:-;~d"' Vc I he , terra nata I de l·lo•·~c i o, de onde ~ I c .l él as .... ,.. ve zeo, cm vi si ·::a en.J;e C5t é'! V él ecuo , oeu t io C I e~.1cnt i no de lllatoo , ve l ho e <1,9. 60S no fi ::l clc v ida e , cm tr· i ztcs convcro.::s co:n seus rentes , extcrnou- s e apreens iva, porqu e d i z i a - estava 'çl'.z 1~10rtc e :1;0 V i <:.: <:::-~t;"C 'JS SCUO U::l car;a;'. do .. as pa - portas SUbst j tu f - 1O né:l eh c fi e de fam il io , que oe~~ rc f~ra vft i ca de tantnc pcrseauiç;cc . [ . a c r ecccnt.~ vc:: !:]:..' C t ento ser o o;:> . c it . p . I s o e;;, , Bo ro~ i o ~ocle r n~c~o a in d~ re l at ive ~e ntc 3 N i a co:1f í a r para í aso n.::o o!:>E_ cuito jovcc". O. Uarbcce , 33 ~~~ tribo aa~errida cone sccpre coube Ger a sua tribo, poe co re- l ~vo o C~cligo de Honra , q ue se~pr e foi o seu ~elhor a~an~sio.(3~) (por fi rn) ••• o ve I ho acena par~ !·lol"'~ci o e I hc manda üpanhar e. r.~::t~l"' i a . O ool:,r i nho obedece: Oeterr.d na c:;, segui da 1 que o~cl~ ceme formcr.-~ Ur.l s!:.br í nhoo, ::.r i i.IOS e af i I hados demo:: is repousa, e que o novo , dG bo los ~nD du z i~ c~efe bc~ P"'! to C: .::>s . c 1 r cu I o ( os .... Ci:l ,,;orno da tribo ap li q ue, em puxados, a fim de que ' <.. cacle passem a T~J cerim~nia ere expr e nzco dircte cle oodo cle cer da a n . . . c1p 1oo - r-~ar.l •t I 1e ext e ~oa , . , - . ~tercrqu • co , clc dcte rni~cdoo orin . .d ' . a~tor • s oo cen~reda no p a - ter, so lider i eclade d e ~~ rentesco, suborcli n ~ çio dos membr~ o oais aos r.1.s ia ve lhoo , culto de fa :.1i. l i.::, cle tr<:.diç;es, de i:lOÇOO honro que ragu I avc::1 a s rc I a:s;e::; ~;1tre o o parentes, cm su:-.1a , a v i cl~ :iii I i 5r r. Assim, com base nessas dom~st i co dever i a r.1 i pr inc ipies, cada mc~bro ·~ ~I c corrc oponden-i::e ,· de c o n·r-o,ê aacum i r ó pape I clacle cor:1 ~C'..l ::;t~·i::;;o n a oraan i r.~ç~o fc:n i I i a I, e be;;, cx~ectctivac l o, set iofeze nclo as ( 3~) . do grupo dccer.lf) enh êJ - do grupo • -A s Fa~i li ~ s reg i a m-se por ce rtoz principies comuns a , . todo "Cod JQO de Honra ", uo conjunto do normas que dever iam pautar a oç;o ~ o funcione~snto i ntorn o do s rupo . Dizi a o "C~ cliao": - " t.fco ~ ·.um i I t-.er n i i.lÍ , nguei:l - ma s ta r:tb cr.l nunc.:!! se de i xar hu- I ha r; H;o roub~ ~ jsc2 i s , sej a ~ qucis forem ~ s circunat~nci o c . . - nem perm 1tcr ~uc I , . s cuc o roube c f i que i rn) unc; 3cr le a l com ~migoc Ser lca I c o :-.1 os ~a z e en frenta~clo-oc on ten~o n c~.l ~rot ecen do -oc e parentes , • 11J respe1~ a n ~ o - 0 s • • • tn1 m 1go ~ , de em tcr.~po de ~u G rra; ,. es roc r r ;.. - se f o r f?lélS ofc~ci i clo, co loca r c:: · honr.~ e c 1na de ·t:.!do, o r Ga9 i r na me I ho1 cxton::;âo d& paI avf'.:: , por: 1 que de nnda odi a ~t ~ a v i ~n se~ di c nidacle"~ p. r~ e s - o~ . · c i t. (32) H. j,fo r (} c c - op . . .. . C ; -~- .,., I. u i Citado por VE i f,.. i do No - 3t!- Ao che f e da fe~il i a , corno lfdcr c rcspons~vel pe lo g ru, • • • • l • '. • ... , do;:-Jes-t 1 co, ce:.:; 1 -=::r.~ ce·.teres os r.1a 1 s a 1 versos : e ::;pcra va -::;e c...c e a !'O • • ae Ysxe r a guerra e J. . ' 1 n1c~a~•va ,. r. Co:no c -i1ecc po I~. d ; 1co, O •• • Y lrm~r ~ .. e5 ' a paz; de r ao I u~co qu~s- N a c..en~o2 e i)rot e çeo elos ;..e rentes e ar.1 i- 4. ~ ~ ma nutençao Gas posiçoes pol•ticc::;s a i- ca nçeda s; a re solu ç~o d oa probl ema s dos seus "juri sdicionedoo", ~ erbitragem nes quer e las locai s , o aplic~ç;o de Justiça, e tc. c i-:efe, clev i ar.1 seus p~:a-e:Yí:ca, ~r.1 i !:JOO ho e suí.)orcl i na dos, I eo I daóe, ob~ ( 2f.. ) O mondo f~m ili D r i np li cova e m c~ltipl a c atribuiç;e s, em e xi s ;ncies a sat isfeita::; . M;:, ;,tin!Ja-ce a uni cla~e , a coc s~o f:l C r t:Jcd it::r~ 2rupo , na e;:1 que , ca cla UD do elos aeL•;; r:Jel.lb r os, bem c cc ;..~ rnpe I • A - ~ err.d !"I&ÇOCS c l iente la , rncsrJo . c e su.::l - ~~e "' ~ o [;.c cli c nci a a o su.:::n d~ O respei to e:o c hefe ela f.;:r.1 i I i ':} , ... t a i s cle t c r rn inaçocs fossem de e nc ontro ~oc t e r esGe s clé10 ;Je~soa s e nv o I v ·i d aG nõ quc ~Yi:;;o . C'='r.lo e x enp I o de~ze-. ·~ nl "Ecjt,;OU A - c!e a-::o :--do N , <:l i z i c o t:lajor Jose de f:l~{:c s é .O Í!:_ I rncu quer o utao , ent ret a ~~D cotou corren - C 'Y;1 ~ u ;:;s ;.>o:t~c r ~ ço(: s , • rn~c H c r~ c1 o , H neo do dos Coroe~ c ( .... ) Ain.d~ nê:o r:10 t , • • ~C OCJ O e~ • oos c~ ioreo ~er sco~ i çoeo e vfo l ~nci az . .seus ( r c~s 1 por oua ca us e . ( ••• )Sou seu iroco, por cu j o i vo te:1ho s i"r.:!o oof r cóor po c i e nte . ( ••• )Po r l he a t e nde r t e n ho pI CD .,, Por o utro I :::do, eoper é! Vc.- sc do chefe C:.:; ( 3~) - 9 fa~J r : i c que t o - r c cpc ito c ~b cd i ~:1c i e de f a rn i I i ~ go chefe e r a tri buto c x i s i do , 00 ~oc ce~broo , r.:c is i doooo. I coo ecta , oa ic j ovens, corno tarnbern Jc;;;lOi!str<:o;~S.dc.- d e r.J':)do c I e r o , nê: ccr - rco~oncl;~c i a ~rocecla e nt r e o Co r o n e l H or~c i o c ocu o p erc;n t c c nc I t' 1 cor.: a cx~ r csc .;:;o: " Do 35 ou a c ada un elo::; " I o~, ge- . sc~; c ~er.ó ros '' I os , C J ua~- 1r oot~ e:":l e m par-ti cu I a r. Era seu dever protesocorr o quando ~-:;llcaclos , ou em pe.r i- co . l·lenr i c;uc 2c f:bccdo f;Jatos, en cl i fi cu I dacle::; con un inimigo pes"' soei, aco l h i do ~or un Corc~e l da r cg:ao, escreve ao Coronef Hor~c i o de Vcl~ f4a tos, pedi nclo-1 he "... co::!o :')a rente e a;;r í go [)ara se d~ ~lgw~ j e ito no sentido de ~c tra ~c;u ili za r". QL!C A fami I i a fé!z-sc ·::~c imp. )rt~ntc no sister:te es·i:abclecido 1 .•n d . . cl un coe ' .J..• cle I a a~~u ' t uo e rcpresenta~tvt~ ' .. 1v1 per~•r •r~ s t a· O ~ refunda . Atinoiclo u~ ~uscand o sua c a u sa , ..... , oa outroa se mobilfza van , ce es , o agr eocor, ~rocurando ceo{; i ge-l o, r:t,2_ elo r e ste urc. r o equ i I i cr i o interno a bal-'ldo. Ca cti2o que ;~.; o ficav.;! r estr i to ao cw I pé:lclo , estencl i elo ;:, r.K .s tod<:~a as outras peonoas c;ue fezieo par te da fsmili~ clo ae r eDoor. ( 35 ) ha l utas de família v~o funci onar, necse contexto , como meca:-: i cí.lo ele ref~rço ela solióeri~ c!acle parentél I, e i nctr umento re.::;tén..trado r clt.: D€:9ürunçe e ofer ec i de u :')e la Fani I ia 2 proteç.io seus í.lenbros . Te m;:•os depo is 0e ha ver assuc1 i c;o a chcf i é:l da fa~ili a , ( 3~ ) - u~ documento e ncontrado no a rqu ivo do Corone l 1-!or~cio o de ~ f,Jetoo r efere- se c ccsa "I e i n i nterna clo grupo ·?ami I i a r. uma c €i rt<:: de l·k,;,oe I Ql.ce ntr.: r .:l c o Cor one I llor~c i o de 6 de n~io .. de 1?20 ), ne qua l escreve: "Ho j e pe l a o Gene r o l A o ~iar ( ~ o Gene r a l Al berto Cerdoso de r e i ra e doo ir8~oc do Fl or~ncio A wenhe , 1\ ~y~ iar , A que todos c l co ga rant idos e res~c i ta clos . ( • •• )~c o Sr. Flor~nci o p r ece"' , deu na l, cej a e l e C wn i co pun ido, í.l8S . C inju sto ~UC OD nc2 ~t'· <"-· .,-:~r.1 ~1 t·, ,-_.. sc~r ,. a~ a s conseq uenc A •r es ao ' · 1ng · b ro ~_ ,.•e w ~ a t·o cr 1n so e i rref ! ct i cl~ que conc teu ." Te~~~rn Joo ~ clc K~toc , ccc r e vc ao i rne o, I .d ~ c rC CQU I Ç O C C e V I O e~C i úS ú C qwe ~ em S I O O o f e to a" su<'l A O •• l'i a ' , COrlú i Ç êlO OC de 0 1 de ebri l ~ e 1 ~2Z ). ~ .. Vl~lõilél 1 i r~~o elo Coron e l Hor~c i o • atr i bu i (ca rt ~ - 36 Hor~r: i o de r:Lõ:tos Chefe • vcndctt.s", . , u~1::: cx iaido _: e los seus a organiza r ur.1a ?e lo a::;sass inato de seu irr.t.::.o Vito r. Ps:, vingtS:1~<" r a vinoa-lo, a fami li a inicia uma " gue rra " , se~ ~m t r eguas contra Corone I, c hefe po I ft i co ele r.~un i c i-p i o pr~;..:i mo , cons i dcrado co-reE, , I n<- f.lssess .1 nato , J·él' que ao dar abP i go ao cri r.1 i nooo ponsave te se u), homi z ian do-o c~ suas terras , (pare.:2 depoi~, neoando-se a en- é treg~- l o ~ Ju st i ça , e~t~va a decl a rar seY compromet i mento COl:J CJ acus-s do. ( 35) A "Fam ilie" clo Coro~ u l nao pa r ent es , todos que D cornprccn~ i a o::; seus parentes c ~le est i vcss~~ vinc ul ados, ·pe l o3 l aços {2t5 ) - Qu.:mc.lo da r.õor{;.~ do i r ::1;;c. V i tor, c. Corone I Hor~c i o ;,ao r cÊ gc c omo espercvam oc parentes . Todos aouc rdam a sua decis~o de vi ~~ar o mort o . l nc lu c ive os cu l pados : "( ••• ) Oc inimi oos dos Matos, cônhecoodo n'pcrtin~cia · cla fa:.1fl i c:s na o que ~e i Xéll~ k ( ele v·i ngar a r:1ortc cle V1 ter, a nte~~ o o ~e~ cxtcro f n i o ." , • ' u , , . 1\ f (I . r ec10 ~ ~~ - p . v-'~· u rn t 1a presoiona -o scgunclo o cos·:; .J::1c . Oo r<;~ Cl CI:J de trc::m<õlra :-.1 r~re ej ~ que i GO!; I hc c :c; crcvc;:J i :-.c i -tando- o t:a- I u-t.:: . Di ?. uo c!c I e a: "Te nho e :::·t;ado co1:-t o j u f r.o e o ae CE_ cJcu aqu i cor.1 -se u i r~:J!:lv , n osco or.: i go Vitor , c onfor•:)e j ~ deve G,él ber , cutando os hab it antes d;ste l u9a r assombrecl i ss i mos coo tento horr or e i nfc l i c i d~dcs ••• co nfi o e;;; vossa r--oessoe Oc o~tr~ fe i t a , cor:~o Ge~do ~bs ab~ixo de De uc homc;;1 ve rda de i r o c ;:.ens.:!cor. " a c:::aos inado , Ur.J ~r i mo clo Cor2 ne l HM, f il ho ~c "ve l ha " Ca socm i ra r~tos , o m;~ , conta a li ~ent e r r cu~ i u e f am il i a , e a v i s ou que o'='· vo 1 -'c~ ,... i e qu~ndo l ha trouxcscem a o r e l ha do assass i no ne l Dc uca Weclrudo , ao, mota- lo, 1• que a 1zcn ter f il ho f o i r.:eooo e ~s • t~, conscgu~ndc , a , traze~Jo os • 1 r~ ~et0s ao~ rrar ceç.=ec:c • de ' . ~u - o crimi na sue ore l hc Dera a ve l ha Casoeoir~ , " Iicor e c .• ~ , J. S, ~osso cor.1e r, rn3u t . • cxc . n~aG o : vi ~ ~~2o. " • 1 Ui:1a v c poae:c êl - 37 c!e sélngue, d e élli1 i cc zaàe, parentesco ecp i r i ·tl.~ a I ( on cor:1padreo, :-Jcr exer,)P I o) oz que depenC:csncr.1 ele c i :J<::ra soSrev i ve r, da sua prote - ç;o, d~s c ous ernpr~oos, garantidos ~o l r posse ( C;uase que) exc l ucl A "' ( va da terra, e pelo controle das pos içoeo pol1ticas do município . ('Jarac t . e r•t s~' •tc a oa • f·~c .• I• 1• a pe ~r1arca ' • I 1 a , parc n t·e I a H a r" e~;; torno <l.O r anja va -se #> :1uc I co p r i nc i pe I, prestanclo-1 he epoiando suas açoes , fu~ ci onando cow~ seus canais . !lo chefe c::o gr u po , :;>a snanoo ou s e j a , ~i ii ~ ; e~ suoa , csnt in hao o ou Coro~e l, ae rv i ços , de informaç~o , , . seus parc•r'ces prox 1r.10s , ô Fam íli a bem inforrnedos . Um ! t e Icar ai':la ec Corone I ;-) . i.i. c:.~ con·ta do tom clesern::,.e!"lho ele:::!".:: J.;a r e - fa: "Depo i s c CQt!rO,c ='eCCJt! Ísc s trc::ns\:Ji~~c- l he n inhé op ini ~o . l nfor- • V1cor • ~. ' 1o • ~' t• '·~u I o me nac ' nar '1 m~~r mente~ ' aqu1• Oa rrcnco c garimpo Onça ,. l eonc io Li DD f::C:JU i Pam Ca h i a mi f:; - c er-ca cem honcns . l"Jc: ~1oc I Si I v a , N sao ~ese ~vada tocloG poderen ~t i t:Kle Pror.1otor ce~ rla~o . ( ••• ) ~ co~nt itt;c dos N r eluçco just i ça ho:::t i I ;:.a r eceõlclo p r ec i !J i ta r exceçao accn./~ec i r:1cntoc Outro r e lata : ."Tive certa de meu filho obecís; em Jc- qui~ , comunicando cct t:H• 2 lf Ti G~r· io, gen r o FabJ"icio ( 37) que :·,, ~n clot! r ccuclo por b r otc:1GC ncgoc i onte .J • ' , oo oegú i a qL!arem:"l r:ec·c· 3 co:·.1 :Jr.1c certe continha : " Pot~ 2q;.; fur.1~ r.~e. r o Pe dro camc ~ aclas cntr~ r i, -Fc I i :-:r.1 entc, r~le. r i <::no di zcn- L enço'·· •' . •. ,, 1 o sem auv 1oc:: • neste c ~ I t i õ:tos d i c: o tem se ~eosa d~ oeo oc fuch i coor est~o c a l mos n;o se i se dev i do prcso~9~ do J u i 7 qv~, creio a ped i do elo pessoa l, a inda se e a cha e nt r e n ~ é , o qua l pretc~~c se ret i r a r no d i a 16 d~s~e • l he cor:1un i care i l !1e : "Tenho a co~u~ ic ~ r-l hc ... ceu governo ••• " dcstac6m~nto do n i o vapor de c i Ma , vi ndo do norte , Dr~nco nos d i soc te r Po lf ci~ pensado uo te l esr~~a , ~m ra seguir - tec~De n"-:.o pCJre F~~ ~ ,..~ac de ( 2'1 ) - Um outro escr e ve- que cctanc!c eu aqui com o nosso am i go p~soanclo u~ Corone l Orax i l i no e so l dado do pa t~;:. Dr otoG , o Chefe u~ I c. e 5 sc l cladoc do cl i to cles- A i !r\;o cou1 ur ocnc i e. ; e nteo ·tor.1ou 1'1-õ~:-:oe I F aLr i c i o e;~-:; o <::; ;-,{:i S!J chefe e,;o r;1un i c i pi o cle Cê!mpestre, ; . i~ini so clo Coronel H o r~c i o ~c ~ktos , c por ~ l e afe ot~ ço & s '' . , ~ .'") ~ ,_. , A c:. e l<~ecl i da de .zv i z .::- 1o p.::ra o A~ i go ·i;o~1e r e:s !)rov i de;,c i , g·i r o caso ; ~erece ~ue o cEso e pE ch~ dos ~e lo co~endante c os di ~s estare~ clevem , . ; la . Do que ex.!. soldados I ~ ficsr~o des- sert~, destaca~ento, do as - q~e vo~~ecc .. tanto que por entes pour eso lver nos faça - cie~te. A Outros dcio te l e r~ r Qmaa passaclos por ~knoel AlcantEr.::, cm i go , pr oxi~o do Ce l. ~ ~ . ~cen-no a par de p l anos de asse:osine:to , . e tocEde cle le~~o i o ~c r a eu s i~i rn i cos : ~ A c ~bo ser ;nfor~~clo Dessoa i~t eir e confian~~ ex i ~t ir p l e~o aeu Qssese inato . Pro ~ure c erc2r - se 0ente noaoa tt.r todc prece ~r~o ••• " , , , ""S_ ( 16/ 5/ ;Z0) "Cesar ~a ec~a p r e~erando ·re vol u~ao Len~o i s ( • • • ) Dr . Secbr~ ~iz ~o~cr vo s e e~pr ~g c r todoc os meios re?el ir t2 da te~tativ~ ~e rtr~~&çao d~ o r cle m ( ••• ) hcabo ser i ~for~aclo Tene nte Cl f nio n;o ucr e ce confi ~ n~D . Antc c ~e seg air ps r e e f te ve v~ri cs co~fer;~c i as C~oer S~." ( 5/2/;~o) • ,. Do u~ snu co~,2~ro, ~ore~or e~ Qrotes ~e t~a cau~~o , o Coro nel H.~. rec ebe lo~8~ car~3 , com not f c i e ~ l oca i s : ''Vcc~) j ~ c e v o '.;e.- cabido que c Le~ r.:.:. to;.! o compedre L:Jc i dio dcofec ~e~clo c~ntr ~ ~ste ~tiros cle ~ isto l a ... Consta qu e Pi l 2o hr c~~o e s te em foso , nao s e i se sere ex~to". ( 2/ S/ ;•12 ) :..:r,1::: cé: :~ ti'. c!e 2 r.1 iç::c res i c;c :-.te 01:1 Le nç~ i ~ , aco~oeN · , N , 1 c '--,..,'-, _,. ..,; C-- c .._; , .._ l·'-<>!cc:: o 1 ,c-1 r o'• ' c ~ -=-·~ e r""r.:l ,'-· - ,~ 1'--a v c:"' - o ·• , ,-..) • w t...-• v v Jc· o ..1··•'-" ...., ~·clo ~~c os ec ~:-.tcc l ~e nto o cen~~e hso de . l hc ~ r opor c i o~ ~ r a v i ·Cor~ i r;J . r::.: c,:::·:j~.;ostr' e DC cs·ê ~ -t-~Ze:-120 ~t::1 f·o r·~~ I che:g..:: _r ~::1 u1:1Í 2co c..~0 i.l i I it .;_:-:.- ( chefe de Q e: ,~r á cJo i1le:1cec, i~i :·.1 i go de ( Hí-1) , ~1a ~ c l: ~., ~ ;y_, Euu~bi o c!:;-t~ c i c~·::e ." ( carta se~.1 d.:.·;; =.: ). · ~ ''"~ 1;;.;11 I~::~a • p e:-;c;.:.s.. f •J S <..,;-. G' ~,""" , .....h.! ' •t L:o '... ~C ~' ..··~:..:.; 1 r~J ,.., ' •s · ·':)- eo , .._. _~,. , Co r~nc I 'cd1 ' !j e !'"\va, e - n egw i rrte ~.1enc~:;e::; : " Cc:-.10 s ebe , ·\;a::->~~::, n a o s ou :,o::-:<:..(.1 ,._ I ?Or 1oto De r cce ~ o0a ~e o q ue vou nc:r;.... .::. r . ~ c~ r:1 c. ~Jé:>c. i ~.1e cer~t e:?.c:: Ct~e o V i ·\:.or i G!'1 0 cl\~ i;1at~ , ta~ r eceb i cio ~ ru~s c ~un i çoe c , t e ~cio t ~ ~b e~ ce ~t o c t sn~oa 1 he ç o • cl ~s ~ r • ~ e • r ~c e - • ~for ~e 7 ~ec , • - 1 I . hc ~ c nc n~ a cu sa ri ~~o de o~~e •• • " ( ~'l /'l/?2 ) ~ ' ~e o~~ oc ~ a G~cs ' ' .1 c .1 ~ en c~ ' po I (' ,. nte ~2 r~ 1 ~ .1 c a I oca I 1 ~or I . D D ' (' ' 1' . , . • nenac =o 30~ o oc ~ ~ r o ~e • o . o . acr e ~arrt ~ o , va ae rt o ce Ur o'ééio de bk. c .:. ~ ::.,c.s receb o ~, Ce I. :·1i.'i c~ rtc . ú i z ;_ I e : " i-l a 03 ~i e a r ece~ f c s ~~ ~ cle ~~ton i o c~ rri l~ o e 2o Dr . Les3 ~ .::~bos r.1endç ~.:o 2 i z.::: r c;:.:o o Dr . Cova ( cr<~ c c:-.efe ce Fel i c i -~ ) ,<;. i!).. . I .. J ~ré~- o , oI•1 v 1• r,..~I 1• :..., c.~ I c•a t e:.·t.:. ~.i C·:Y'- ê. ~ I:J a '\:.::c .::o pê. t"' 'S.! 1• z::.'J c 1 r.1u~ i c ir-.-io. I " '· O Go v er' :rc:.éo r :;ê r a:--:ti u ç-; o A;;J~ :-:~ Lo n ao fã z e r i :;so, C-o:-;{-: u~~v , ü l -3cs..:. .:.co:~ce ; :·l2 c !'JO Vc c:e J o:>r~ ~.o· f < :::zer' :...sr.1 ,:-: ~;~ i ;.~o ~: c::; i !··h~ ,:; 0 d i r· ~ ~ i ~c .~o G ,:, vG. l"n eé~r ! f-:e a~ re sc:."~ê :-; Cc co;::.:i .Ch e f a . { •.• ) Se ~~ r ece~te , noc cl i Ds ~e ~ i ce ~ ~3 r c ir t ooa ndo2 l g~G~ S e$S i , ~ ~ ~ r ~ s . ( ••• )" - 3:1 hs r e l eç~es e~tre o Co ro~e l e sue pe r ente 16 e r am r e l a çoes de reci p r oc i dGde , ou c oco d i z i a , uo a~ i go da F e~ ili a Metas , -u~a n;o l a ve a outr a , e ecbao o r osto• . Ao rel eç;es de obri cacio t , 'd . d I I I J d I t . . .. .. , de sn I 1 a r1 e Doe e ea ~e e , de e~oio ~o 1 ~ 1 co te~ esse ca r ater de ~~tu a li dade: as pesoces envo l vidas davam e receb i a~ : clavem a~oi o , e r am so l i d~ri e o e l ee is ao chefe, em troca r eceb i am oesu- r 5nçe , proteç;o , atenç;ó aos seus pecl i doc . Co~f i ante neose sisterne , um agr egado esc r e vi a ac Coro- ne I Hl.l ::>ed i ndo-1 ;,e" ••• p roteç;o por ceu oe C:e aDsass i ;,at <:: o corri. dos por João Oosco " bem c: ssesD i nados" a oa:'lcio do kla jor Pedro de ... 5 ouze Se ntos e Cep . J o;o Pedro de Souza Sentoo. "Ainda sob r e pr2 t eç;o escr e vi a -l he u~ co r edor do J ord~o : "Te~ a p r esente por f i e , , mes~o ::>cd ir- l he o obsequi o de proteser o por tador deota ••• " Ate um J u i z de l·lc rD c~ s escreve ao Ccro:1e.l peé indo !)e I o fi I ho , Ua c ha r e l, que so~re pe r c eg~ i ç;es: " Peço-l ~e que o tenha sob c u ide doc , ga ra~tindo -o os s e uo e aDoegurando- o . Cooo sabe eu sou uo ve - l ho eo i go d e ou = fa~ i I i a . Conf iado nessas r e leç;es de ou itoo e . . . ' · , ou , ·.. os e nos, ~ue nesceu em l~ce ubeo , esper o que o meu arn i 9o f ara por meu f i l ho o çue ~a ri a seu pa i . Entrego ceu f i lho aos seu c cu i da -:loo." l!r.~ .::r.1 i go da f é'lw i I i D f,Jz.·t oc ezt.:::1do f ora ela s l a vra o -te Ig grafe ao Cor one l 1114, i nfor r.1a:1c!o- o J.;er r eceb i do ce rta ce uma i r m; , chZlr.ta ndo-o D l cnç:> i c ; Ír.J?Oss i b il i t edo ele atende r eo char.~aclo , cc?n fi a vs " no pre cedo Eo igo ( ~ue cow ) seu va i i ozo ~ r ect i g i o reco lve- , - r a quectoez , i ~v e nt a r i o cer.~ r.~ i n~e p r eDença". , Ua , de Jeca r ec f, d i z : "Fa r a pr ezado ar.~ i go grande favor tc l e grafa ~do Ri o Pa rdo, ped in do I i berd~de Ange l o Te i xe ira v ft i ~a ouoiJe i t a cr i ::1e". a scunto de vasta . ,... eorrcc?on~enc t a ent ~e o Coro 1e l e oe u= " jur icd i c i onadoow. Os ~ed i dos de co l ocaç;o para oo c a r goo ~~b li cos er ~ o fe itos , nccess~ ri e~cnt e , at r a v~s do Co rg ne l, che fe ~o lf ~ ico , ~u e oo ut il i zeve cone i notrucento h~ b i I pa r a o · contr~ l o po l fticc - e l e itore l do s e u município . J u i zeo, p r o~oto ., r eo, ~e f eg~dos , te leor ef i cteo , todos os ac? ira nte s e un c a r go , p~ b l i ce , ou e trcnsfer~nc i a cl~ u~ l oca l pa r e outro, procuravaw, ou o Cor one l c~Jo ~ed i ador ~c - , a uas oo l i c it açoe s . Jose de Ma- t os pede ao i rr.~~o H~ " t ooa r v ivo i :1teresse a f ie obter as nomec- ç~ec que l he te l egra fe i c ~tem , pa r a cu ~ l e~t eG jui z d ire i t o". Uo pr or:to\.:or exoner ado e o t,Jaca ~ba s : "Acabo ser exone r ado ppror:1o t o r i a f:lé; ca •~bas parél oat i cfaçZo c hef e I oca I • Go v~ rno.• Um Ju i z M~~ i c i ~e l : J~ p r oteste i a t o a le ga ndo "Checou me u conhe c i oento J u i z mcn ac i gos d~ste trab~ l ham vo l ta oe~e Cor:ta r ca Dr. Phil ~ Seab r c , ~eço no~re a migo i nter ceder s e u a lto , r e ctfg io junto Governador Intendente Sil v ino c cn - o~ i s am i soo Coe~ ~ Pe:Jél estélrcc c.::t i of e i-i: Õo mi :1ha pessoa cergo Jui z f.1un i c i pél l, pode,!! do a mi go ped i r i nfo r oaç:;eo r.1c s no s . Aou a r do r esposta ••• " De um chefe po lfti co" ..• est ando fo r a ~o lf t i ca , peço a mi go C,2i te(egrafa r l ~ i nist ro Mi Gue l Ca loo ~ pccl i~do noneaç;o o eu f i l ho Ezc ~ui c l Dur- gos l uga r aux ili a r esta ç;es servir eo Oah i c ou CDchoe ire ••• ". Ai nda um ju i z : "J u i z Di re i t o Lcnç~ i s vago . Te nho desej o se r r e~~ vi de Lenç~ is i nvoco ve l ~a an i zode me u c c ioo pa r o· ~ c lcgr a fe r Sea ~ ~r a . . peG• .in d o m1nne r ecoç:e- o . , At~ mesmo cobr anças de d fvides at r asadas e r a m f e i tas , at r a ves do Cor one l. Cocer c iantes da Dah i a ape l a vam para o Co r o ~e l, coo o seu ~lt i mo r ecurso junto aos de ve dor es oo i ssos . fir ma e scr e vi a a o Co r one I 111-i, e nca rrega ndo- o de f aze r u rnê:l çe ; d i z ia - l he : "I ~ d irij o hoj e ao meu am i ~o nuo co~ ra!!. assunto o qua l s~ o s e ~ hor pode r eso l ve r , ~ o i s , trate - s e de uo f rcgu ~s meu ' ~re Ju . (l zo , or e n~e me quer úor uo ' a I eganoo ~u e . sempr e r o uJOG co I ossa 1s I , c justo que ne su j e i t e ao pouco eocr~ ~u l o e ~ o~ vonta de de meu ~ rcgu;s , ,.. ( r ecorr o e sue pe ssoa p~ ra me I iv r a r de sse ~reju1 z o". Uma d r ogc , . ri o da Dah ia : " Sem obze~u 1 o a l gun a que ~e va mos r espocta , vi mo s conf i rma r o ped i do fê i to ao em i go rJe I o rt./rer.;resent.:: :r<:.c , Sr . S i 1vin o Fra nco , no oent i C.: o do ao i so noo a ux i I i a r no r e ceb i rKm-to da conte do nosno de~edor r er.1 i s s o Jo r ge J oão l(a r a og l a n". Um cooe rcJ. ante de Pa l me i r a s quer i c r e so l ver oem br i ga s a conta de un da do Cor one l e él v ioa v.n ~ Hl1l : " •••••••• na o oe 1 se a .1 n~' a oer a, prec i so va l er do seu va i i oso ~ r c st i g i o . Ca s o n~o qu e ira paoar - oe as co n t es a1:1 i gwve l1:1en-'ce :-~Õo ;.>osso ele i xe r de novor:lcn-'ce OCl.!pa r -1 h e . A-'cen, to e ob r igé:ldo". Uma o~t rc f i r oe bah ia na fa z uce l onao c u r ta ao Corone l - ~- 1 B. M: "Cor.. o ;.. re~e!"lte , per r.l i ·:: i ::10-noc a I i ber cbcle de pesca r Ds r.1aos V.S., e conta i nc l uca , no i mpor te de Rc. ~e nos e' deve d or o ~"' ~r ••••• , 2~:(30~(00 , _ que f 0 1' ne8oci ante cu~p rir ( • •• )O Sr • •••• s e re cu s a a de que Ee t 1va ' · . de Lenço' 1s e~ to~e - a sua pa l a vra , pel o que mos a ~a i i ber eç;o de no s di r i2 ir a V.5., co::1o a ~nica pe ssoa ~e z mo ve r a I oo p r e ~ ~~ t• c ·• o ' 1' do d e, pe I o s eu r aconncc I A N i~u i d~ çeo ~esse n~goc io, I • ~ossos • J o 1r a t ~os , c:~ ul he dos L que e s ~a~os ' e 1ce • · fi ~en c1 a , e b c n e~ 1n· A • ~ora l, ai.!pD r ando c om o seu valor cer tos ca- v•.~J., nao con s e ~t tre N • , pe r uo deve~or, ~ue nQO que r nos paga r, a l es~ ndo · ter ~i elo N d:.ado ne r c v0 I uç~o.. Conhecedor cone ~ V. 5. ele· I onoe ~ue L em uoa ~ortn nt o ~o re , cw e a devi da que I ~A Tor a N co~cliçces ju~t i ~E , zcna , . N co~fi e da a s uG c ri teri osa j u riscliçao , de poder ~g ir U i11CO i np~ r c i a l i ~ade - cor.1 e pr ec i ca que ce r acteri zan o noce de V. S., V. 3. nao se nege r~ d nos p r cster o .obc~qu i o que l he pecl i oos.n A Fazer •Justiçen, ha r woni zar inte rcsces, r e s o lver ~uc c- t;es de fa n i I i s este vam entre as obr i aaç~cs do lfder de g rupo f an i I i ar pare. cor.1 nous ct:bo r C: i r.edos . Di z i<>:.~ e~., u::Ja c e rt.::l (.:::o Coro..:.. ne I H1.1): ". • • espet>e:r.;cs a j ustiça ;J~ Nl ·crenqu i I i ela de de Pe r ;::::-: i r i m, szs i r.1 ecoo t o oé:!z i n·i:er venç;cs dos :1ocsos ã r.J i sos f.!a·i:os de ... .-.,oordo J~ct i çc ec cos b i ncç ;o cor.1 o of i c ia l e t odoc n~c ·. De La goa do Uo i ( povoa clc da Che~ada J i ~~e ni ina ) escrevi a~-lhe: " •• • La nço r.;ao 6" • A # pena pa r a da r - lhe o s r.1e us s1n ce ~ os pa r abens por se r e s vosmece u nl c:o e 130peranç5 de noos .:: far.1 fl i a desun i de e desgosta da pe l o band i- do lila nue I Fe1br f c i o de OI i v e i r a ; l"ogo a um De u o On i poton·~e que co.u oagl"e Ge r.1p r o ~s ua el e v.::da inte l ig~nc i a pa r a o a~paro da pobreza e pez da zonél se r tD ne j B. Rogo ao /d t f ssir.~o execute r cor.l a le i ;tC E_ te de s membrado mu :1 i c i p i o os que fo r em ocr e codor es o com especi a l! c!adc .... desvent uroso chef e J.1a nue I Fab rici o do OI i v e i N o . un1 co , . assass ino, . cor.~o que a ssa ss in ou e nossa fem ill a bem . Outro : a scu!1tc , j ~ oc i be:.~ por s e r ~ I e l l he i nfe r na r com a r..::1 todos sa - .. . quectõ::o o a o Es- tive . O Sen ho r f a ç e J uct i çe ". N:. G r c I .:J~;c o c :.·::: r e o {;or o no I c s c:..!c " sw·t~ I i t oe" (i :-a c i - v i cluoo I i gedos a fa ~i I ic pr i nc i ~c l, - por l c ço s de r.! :: :t i -~ c c~~ aç c cc clc A p~rcntcoco obcd i o ~c i c , e ce s - r espe i t o - c N ..... . <:J t:C) .-:: (.) o v I o (.) o IJ e> I o. C) .. (') l1 ·o C) o. o u -o > () t.. C) ~, o C) ·v l1 ::J (J (J :J I) " ..l I .~ I Cti C) o ·v c ·- ~1 0 r: 0 _r: (!) ·!"' o· (!) ::J ú) IJ ·-u > o o. t. r: c C () c o c.> -u ·-u Q) -o o ·~ u- t oJ o t.. fi) u C) ü (J c: c: ú) lJ C) n. I 1'.: -o o o é & 1) \) • ::J o :J ...,t. ro. o ·u ~1 ~ o ü t I) c.. q o -C \) -I,J é) ~ o I ' lõJ -{.> :J o o o o -o o IJ o. "J oJ IJ (.) o Q. 8 t. t. Q. o _...... C) .p - lü o o l) o c o v r.: o l) IJ -1,) l1 L!.J t. IJ 'J G C) C IJ -a r; o O r. r; ~ ( j) t. o :J l~~ :J c: o ·- ~ t.. t. -l1 ' 'J (!) o o l') C> - ,, li :J t) o o I v ·- o ,, () -a c: - _-:_ t lõ) o) :J t. c () .-; -:J t. o) o a. -~ ' I) c: () -r.r· IJ IJ (.) "\) t. o -{.> :.J o I] ü o c "() ·o ' :0-.._, () o c c.. •::. - r:; < o L: :..:J I) ('A ~ I .J C) ~1 .. u o -:.> o]) () o• IJ -:> loJ l ~ r) fJ u !"". j;j t. C) 0 t e> I o t1 o L: Q Ü" CJ r.. t. o (!) ~ c :J IJ ~ - r: (J 4J l) rJ ~ (j t. 01 t _...... o •J I t. () ·o (!) c; (!) -.., t. l1 f·J I~ IJ I ~) t. (J .. I ., ~? o t. •tl C) o ·!.l t. C!) ,.._ C) C) ,, :;:, Q. C) ·-,_ o í) :J o ,., o -;; X t1 C) ~~ r_ t. () íj :J Q. fD t. ((l C'. :: .• o o~? ..;.>r: o ··o ·c .. (!) C) ~ 0 o I r: rJ úl t. () o ~~ v o {) t. o l) ..D <O o· :'] ::: :: t. (!) OO:.J C) tl.. o _o r. li) r: ~· -.: t. ( :l I) l) c: t. t> o r.;; (!) :J &J -o o c: l) t) u l) l) IJ o -:.> ·- t) O" fi) "'c: 0 t. o o o I I -o t. o - t. M ~ o > t1 l) "' c o t) l) - C> ll C:J G C) o L) ..;.> r: C) () fJ I o t) C) ~ ti () C) t) ''- o ~, c: t o Ü" to CJ () .:.) t. C!) 'U () Q. rJ CJ C•> I<.I o ü .. o. :J Q. -ü (> c ..<.:: CJ o· o .c o o D ·- t. o rj ti) o ü ot. (J ·:-> e> c 'ü .._, - l! IJ t. C) '\.' tJ tl t) (i~ C) ·.; o -lJ "' r: r: liJ o oCl• (,I C) o t. o IJ ü C'. o.) o : 1 f.) u· ·v r,; o c: 113 t) .•J ·v ~~ C) o (o 0 r. r~ ll .. ~ c: ~.) () ·v .. :J -oo () c; o o -u () t. .p !.. r: 1) li) ·u i) o I) o '1- b) .. c.. l) tl ::J r_ t1 C) l) ::l c .. ol ) ( t. > o o C'. ·v o -o o t I) r.. o r.. o c \) o (!) -u ......... o 0 C) J) ::J o t. IJ .J) -:.> t. o -v c: f'J (j (i ê.l X ..., C) o :;:! I lu o:s -o .;.> ...1) :J t. -v ("\ N o 1.) o ·-, :J ~< o G o IJ l) ..::. ::t: c: o > ··P o G C) L) t) ( C) (.'l c: t. u o I IV . l) L o ·v o 'o· o u• .. L> c.. O) r: o .. ::J > l iJ ..;.> ... ~) .. o a. Q (.) () ~) l f') C'. [. o .;.J () t) (,) :J > o _I) t1 C) uo ::J CJ o- ·o t. l~ .r. u l) ll o r. o t. G 0 "- u ~J lõ) 0 I() ·v o t:.. () ((i t. o o{) r.. 0 > ·v '-'> r.. o o c: •J l) f'. --- ( t iJ ·u v C'. {) o t. o c; c :J íJ o o _ o (J o o -{.l > IJ o r: t. o -:J 1\) t. .p Q. o " o (I) o v c:>. -c.-. ·- ~ • ,-.. C'') o '-" ·- r: c ::l '-" .. C:l n o ·u o o I) .i ) o c. r; t. .....:.J ( ."- l O 11) r: o t Q .:.> o V" rJ -v [.. o o o'-" o o (' , . •) ' :I c: t. fj .,t) o :J I) o.) -:.> t. ·~ oo ' > o (!) '" ~ v ·-l l) - o o o o ·- ,, :J t) r.. ' rJ c o úl (j o ·u ' (!) o o c o :-..::: - :;:: C) oc: t. o~1 r; t. o t. [.. o u o C) > o c u o o o - ·.:. G t. (:) l? n C'l o -o ..!) Q. li) N ·- t. IJ .1; o .. {) t. t!- j: o .•) o l) C) t) :s C:'. ... t. 0 I) u ...c ~ l!- C) c. ::: o -:.> .,.._ o o c o o ·- (,) o o •Ü I) :J c..· o t. o() C) r.: t. -u o (.) r.: C) IJ c; t. o ü {) (j \ .· ·- ::.> :J .;.J o :s c: IJ "J::; o u c (.) o fJ O" :;:! ,,v C) -v ·:> o :..; li l o) ') l) d ((l -o . !.) ·v (.J o t. c: o ·oo(o) v ~) c.. t. (;) C o o r.; (!) o ·v ..r: :J t? C) t. t. l.!Q ~? ~ t. C) l) t? f:) o liJ ·~1 l~ L) ru r.o. c: t. o o c ti- ,, (!) ::J ~1 o.J ·t> -! . l r J O C J o r.; o -u u •ii :; í) 4-1 t. o c. -r; IJ t. Iii í.'. ::: l) o ·- t? o -:.) o c: C) (!) .o· C) t. l) Q; ::'l c; c.:: ü ' <!> o r: o o o til o o. t. o t. c: > () u r.. o C) -~ 1.• ~ '.) t. ~: •v > C) r.. (.) o t. o C) r: o t . o o t i) Ü" r: [.. () ·e: - t. ..!1 ... _ ll o o o (.) .<; (!) ~ u C/) I') t.: ·:-> t•j I l) :I O' IJ > o r= [.. o C> o t. ~': C) fJ "> o.) (J -v ü o > o :l ~) o l? o r~ o o -v r. o c. o :J c ..;.> rJ r. o r. c;) t. -ü ~1 ' IJ ·-, o [; o o v l) l1 o cC) o ':J c u o c: o IJ o -o ·u C'. N -,J () r: o 4-1 c: ·o o C) 4-1 t. o c (!) c; o o c ' ::J IJ o a t1 :J > (J o. 4-1o =' (j o "'ou .._, > r: ::I (J t. t C) .:.J :J o . (.') r; > o o () o ,, o u t. u r. ::::: o...... o > o f,J ' 0 C) ' C C) ~ oo1: í) t. r) .p o iJ -o G :J ",J o C' c t. o .. (I 4-1 v liJ C;) o '-' ::J C) -{.> t) t. Q. o v {"' o o o c "":J C) t. {.)" t rJ o <!> IJ u o í) t. o o t. o(.) c: (,) c: o t. ~- l) .. C) L; r) ...,o ._,•J l1 oJ ~ t. IJ o ü c: t. o l' ·c: .. o o ~~ c o -o t. o ~ <( o ;::; t? :J •J t.. .. () :J t) 0 r. c ·o $! .: o o -v C:\ CJ C) .. o -;:; UI c.> :J C.,I ·v I C') C'.. n l) fJ o :J r.. .... " (.I UJ () :9 ·u t1 <J ... o_ o -: J "'""' ('h C'1 .._, - 43 psr ~~ out r o ru~o . ( ••• )Ponde r e i a nec ezGi d ade cle ~~ raon i a e~t~e ~nbec a5 pe rtes , · a centua ndc a d ificul dade inve nc fve l, c ~ que 00 teva , de ~e dec i d ir ? Dr ~~ eu ~ra doD do ia, vist o que, ci uo ~eu e~l i r r.1eo e co:-tt r e o que I cu nélo de vi a C:cf i n i r-ae , o ou·cro era o ~o c 1 :.~e eu houver a i ncl i c éldo r--e r a u1:1 r:.osto i r:l!JCr-êante . ( ••• ) tei muito e chogélr e Cus- , u~ r esu ltado satisféltor io , que .::finei obt i- ve, Dina o c or.1 co:-ttente~ent o f nt i mo da s pe rteo d i oputanteo, Po r ou·tro I e:.éo , . e d e pene , e , o ~ ac c ma o - nu::1 tem;:-o cm qce e s c I c i çÕe!l .oe -faz i arn ' sus·en·oçao t t - ?O I'" erü a b ece ae r ~ ·l- . . . ounr c1 ~ 1 0 ce do Co rone l, os c hefes aenorec , d i otr i bu f doc eotr ateg ica aente , pel e c vil ao e ci decles da sue zona de i nf l uênci a , cled ic8 vc~- oe r... e I oc i nte r e c sec ze I e r vil a de Gua r ~ cy de. cl:efc oe i o r r~o p r oc.; soo e I e i tc;--o I • a vi ceo e o a Da HM: " ••• j unta a esta uma I ia- Cc r or~e l t a C:and o o r e su lt cdo da E l e i ç~o de equ i q~ e o meu bow am i go pocl~ A I insr e ver i f i ca r e ve r ~ue e u DE IS ou Qenos f i z de acor do sua c ).~r uço e s , ac ho que v o c ~e c e ne o t e r e que o_I r• zer por qucncc ./ 4lf , J • eu ~re~e1 A cle ze l c r s e us - "• e I e ·1çeo - , i:-ttere scas ; quél l quer hora l he rcce t o oe ·t ( c unr• cr• p 1o · ~ag ne r • a~ c·na paca· o· e t az as " · ), 1 e m o ~~1n a uo da .::r.1 i 9c clizi a -l he: " Rec c~ f c w~ ~ re z~da ca rte c fi7. o ~ue ~e orde n o~ co- bre e c l e i ç~ o ••• •. Entret6 nto , por vezes, o esquer.1e monta do , por ~e sc u i éo ou trc i ç~ o , f e l ha ve , e e f era o Coron~l quem escr ev i a , r eferi ndo-ce" ••• a p er ~ s de e l e i ~ io C:e ps: r e nte a , t io Cl e ~ nt i no c f e. l t a do é. A e mi nha c n·tre voccc ••• n IJa per i f e ri é. C: o o r ~.:.:,o fcm i I i a r ea·i:;e v ü e r.r.o: oca · cle trs:b,g_ l hcdore s , c ub or cl i nacl~ e cle~c ~cl~ nto , que e rnpunhs va o cnxacio~ o t f tu f o , ou o fu ~ i A pence A depe ~cler I él • d~ que nc 1u c , o dor.r i n i o (~ O ) das ne cezsi cladeo do Co r one l. ·t e r r~ t e.:1 cor.1o cl~ ~atrto - ~.: r.1e de ::;~.:as cono~ pr i no i rJa i o • 1v • 1d ' uos , coGr e gr él nde nur.1e ro d e 1nd A , - H . ~atoc , op . ci t . ~ · ~/ 3 - A atE do E c~rdo ve i tr~ nncr i ta :10 c:l õleXO ) 2 1 ~. hin~E A de Or ot o::; escr e vi a .so Ce I. ll . do A ( A n ~::J .~ co r C:o · . !:: o~ r. ü vos ze r r ernet i Ga , I. A . , . s cbr e c c o r doc , ur.1 corre IQI Ona riO o uso ele 1~ , i nfor ma :-~do-o tercr.1 t.:r.IE I Dgoa ) , "c ~t r~ cu j a cop i c ~ cc i n acl~ ~e l os re c l ao~ ntas ." ve i .. ' I 'l d z ,.I_e de rep i ~a~e ~te ~ob il C f.~ OC!j i O I ce~t e neo i zer ~c r s de honcn o e l uta , p e r a g~ ra ntir c def e nde r ~ue o . pos i ç;es po lft i c as (d~ l o , c;-, 0 f e I oca I ) • Os rnernb ro ~ da f co i I i e f~ too, qua s e t odos , ~er~~ l eve ~ta r te~po c ~e p r oprl ct~ r io s de t e rra o e de sa r i m~o ~ . ( ~ I) Da s s ua s p r o?r i cdades ~~ 0 , 200 a 500 home~s ped i ~c nos ~ r ov 1 ooe~ , cm a r cas , e com c o nfor oe da Cap i·;;ãõ J on~ Pin he i ro a o Co r one l rH,J ( da t é. doa 1:;- 17) Cr.l I~ ce r t a ::~e cl i 7.: •( •• • ) e e u j ~ dis se ao Gov~ rn o que j u nt e e s i tenho g r a nde J n- f lu ~ncia e V. cl i s:;>Õc C:c c l er.tentos , e s e ~ l o qt.: i ser ~ de r os e l e - , . nonto~ ne ce ~sa r i os pa r a t r ~ n spor tcc , , V. e ~cm I t • • g 1t I os c i a s oer c o n' ce Ge uns 600 a ">Q" o ~ 'tiOmcns e aI 1r1 ~ue r g~ne ra l de c e c penha . ~m po u co s cooo qua l- c e::>az de ( ••• )" flu r.1a cl i s::>u ....:t: I ~ c c ! crn que s e t ent a o a s sass i nc:'to de C,2 r one I l~ia noe I A I c~n'o::a re , . 2o Co r ~ n e l . cl "' p r i ~e ira HM, s ua • ••• a rreba nha r o I n·;;e nc!cnt c d~ lenç~ i s , c , mex i ~o . a mi go chegado , pr ov 1 c nc 1a c ordena r ho~en s de nossos que e s t i ve r pe l e C.:e . Mé1:1cla ·t -=::1b~o acor a " rJoo i t i voe " ~o Oarr o Dr e nco ( onde c i ~s - t i nha sa ri rnpos ) , e eos Ce~~ os de S ~o J o s~ ( onC:e e s t a va:;, a ~ f azendc s) , , • . . , b. .. bws ce r oo c;ue c s t i vc r e:71 por I a . tlao oc 1 xcs n 1ng~ Gi:l su 1 r a ~e r ra de hoje at~ s~e :1 h; , ~o i s e~ cre i o ~ue va~oc ter s e r v i ço dur o ~ ( ~2 ) A nesoa de t r a ba l hado r es cot a va t ~o I i oada a o Cor one l que o i ~d i v i du o ct ~ ~esco , pe r d i e cus i de nt i da de . N~o e r a ~a s clc t e l, s i cre no ou be l trano, co~for~e e s ncceso i cleclec do e lgo que ce co~e nt o . us~ va , se f u l an o ~ i c~u~~ t , Era sente do Cc r o :1e i X ou Y e r a ur.t " t,Je r cc li no de Cec s r" ( do Co rone l Ccsa r S~ ), etc . O c eu s_2 bre~oce co~tu~a vc ~ oer o n o~e cio Corone l a ~uem oc r v i a . E ( p r e st ~ va ~ t 1tu l o , s t r oco do t a i c ocrv i ço o, com a e nxada , o fuz i I, ou o ~ i re i to de tr~~e l har nQ t e rra do Coro~e l , ~e oe re ~t i r o c f n i c o necess~ ri o ~ cobre v: v~n c i a . (~ I)- Po osu i ~m sar i m~os na C~ap~~e Ve l ha , mu i t a s fa~enda o eope- l ha de s pe l o cert~o , c!e o ~dc pod i e~ l cvo~t~r , ec t c8po mf n i co , c entcnss de hooens . (~~ ) - Ci t~do pe r V. Mor ~cs , c~ . c i t . p . 136 - t:.s cs~~c , l co l eclo nc .. : s I cb·-, I, c , n: <:,r ea . c.e !Jél I • aqueles qua I •, • s ist~ v i v i ~~ qe fo - ~ ~~e r ~ BO I D ri O p~ r a se~ exterior r e c ursos , des conhecendo o mundo o~tr os do Estado, ~a is rn ·:nic i p i os de desenvo l vido s, I 1. 0 1 . t·.:c.:cs ' ' r 1' o s c::; c ·1 ae ' n '.:e ::; r-· ;.>c I os ;:>r o::;. .- 1 s 1• c os i o r popu I aça- o ) , re~ i élc ,. e~tensa o to~os e per J • ~ ~ IC O Ana l fa betos e ca~ i~al (E d iret a coc o • i ~f ~ ~~nci ~ ~e u ~ dedo c hefe ~o lfticc , c : ~te v~ ~ co~ ~ ~ ~ p ~ ~ r Cv 1 COr.t0 re ~. i nt e r eç~o N t rab~ l ~a~cr , ,_ O u~e oec de ci i f ic i I a c ess o , o ho:.teo ~c r mc:: ncci ~ L:: vr.: o G<:!S ri -..c. ,: ?""e c o cn t r~ os li ~ites ~as s e rres do S i nco r~ , c!a Aroc ira , co Ve nen~ ,e ~ul tes :,utra s, de I egonc!o ao Pc:tr~o .::; t u r e·?a de s e r v ; r de r.:cd i eclor e!.!. t ra s~a pe ssoa c o ~undo de f o r a , de def i n ir e conforoar sua sao d e mundo . Eo cusa , ~e ro iti e ao Co r o ne l ecent ua r I os v (t nc u I os ua .. - S~ J e • ç~c VI- orc cer~a r e c que se e 1o r ~c va~ o se~ patr;c , c hefe ~c !f~ i co l o =a l. 3. 2 . ;.>c I t1,_.: 1c o s, eo ~ . ·.-ê ~.l J I ,, ca s , ue f Re I Eçoe~ pc ,(1 ~1 t ~ r 0eo A , 1 econoo tcc ae • • e c::~ • ~ac.e ( e.. oo bens da he ra ~ ça f em i I i a r, e A c o~ r c as qua i s se 1 ._., •1 cor.~ ) funda ria ~ c::s eç~e$ do s Cor o~~ in, ~ s a i i ~ ~çes , cs ~a ctoc , c ~ ~gr~Doce o . ce Oue:-tclo o C~rone I H or~ c i c ele i.iatc3 c: ::; :Jt:me a chef i éi ~ ii 1:-ti ~i - i e he r da do t i o C l eoent in o susc ao i zadcs c i n i c i z ccles . gc::; trad ici onél io erc:~.1 o Co rcne l r•;i I i t.;o , de :.:c. rra do l~encie s , , , ( Ses , clc Lenço i n , os Fab ri c i o do 0 1 i veire , do Campe stre q~e s creo ~o i no s ~~ s s;c, f~ os por. tor~ eu - sé i ~ i o i gos doe M~tos ); e ntre os em • :os co~,-:: c: v am - se , o s · P2 :-~ l c Ri be iro , do Cod;Ó do fr1éll<:c ii~o , o Co r o - ne l Aurc l i ~ ~o G c:1~ i ~ , C3 A ~ ~s r ~ f (i ~ i r.~ i zen~o - s e co~ os G~c , p~soc: _<J ser é'-! i gc C:os f'l<::t-::s , i :-te I ~c i vc CO::l;-Jc::;clr e do Corc:1e I H. I!:. ) , o C\~ f e Lf ~ i o Oe ! o , de P3 ! ~e ir~s . Co~ ::,élce nos a~ i zecle s c i n i 1;, i z c:,ces de far.: i I i .: , i)ecl i 2.::1- se f a vores , trocevso - s e acnt i l ezas . Do ::1eco~ oo~o s ue rr eevem- c c . - ~.6 u~ ;:1 i ec i go de uca ec i zacic ;o:e rJc p a r a ::>c.j i r ·· I hc uc fevo r Cor o7lc I H. !i . , ve:. l a - sc j u :-~t :; decza :1~0 élo Co r oõle I. Oi z: "Eu c.2 nheço !)e COOõl h e nte o Co r o:lc I Hor~c i o , !)Or~r.l C0:1 hec r \:ode ;) fer:l i tA • • I i e , e o ;:.e i oc le f or um e~ t go ~ue de i xei na Chapeda 1Cü2, qua ndo I ~ e ot ive ••• •. , . " . Cra ul1 o A~ v• e r, o •um a::u. 8o cr.:ot ., .:;~, H. i·l: ~o te l egr afa me pede p a r a pecJ i r-I he :::;ue otão Cece r Pi n hc i r o =~rad~ ce re i decembe rga ~or, em .. r1eo c:ue inte rvenha c om Au guo·:;o F~gur1de o c.lo Oon i Jco . ,,;ui to I he pe~ i do ~te~~e r.• O Co r one l A ~ r~!i o Goncl i c , com!)ad r e c e~ igo clo Hl~ te I ccr a f a v.:. -1 hc ,..fu~ taro ::>r eto, co;,ncc i do de 14cy z~s f ez ~o ubo a~u i. Pre:-~~c n~o m:, ~o Goye z. Of i ve iro " i/o I ney , d e O.:. rre i r ec pede ejucle o...o Cc- at ra v~c t e I cs r.;.!:'l~ : "Fui nova ce:rte a rr ~ ::;tc do I u·ca Ech.1a rocr·c ~ ;, ej o". Peço v e I i ::.oo epo i c; b r a vo :;,e;,era I clc nat ure z a ~o lft ice ~so li c i tado ?e l o J u i z de Dire i to ~o /\rcsdo Co r one l rnenclc c oe f eG ili e pD r e dccc:1 r 6 l élr" . /,r.:. r i i o O Corone I r ene I Coru~e l Co r o;, e I lior .:. c i 0 de /.1e tos , ·ce I csrafan c:io-1 :,e élr.~ i so ?r'Oenc:~ i ~cr\tO ele - Lc:;;br a r :;:..r czaco cen~e~c~~c n o~c ~ecl i cado 3eu . . ~ prc~'\: I :) I C ~::1 i so c oa c c:; te:. i a a~~o flite ". O ch~·fe U!'il f cnvo r de P i l~o oe nt i do no v age c!cp u·cado e~erta ac i nc Corone l Fre n~ li n . . .>e ,... rc- c;:ue I i nconteste vc l pc~cr~ i nflu ir pa r t i do corde Sa n·~Dna ele c Or e jos cnv i a c ,;; r.l.::e ao Co- ro~ e l HM · ?~ r E so l i c i t e r o seu a po i o e~ u~ n og~c i o ~o lr t i co c i o clc ~ren de o ,. i mpor~a n c i a . par a ~ cla ca nd i cle~u r a clo me u oo.:..l"l nnc I Fr a nc i sco Fl ore~ . Conf i a nte nc ucu grancc t t t • ~ . ~ r es~ • aro Dr . o . pc- po l 1t i cc ço .•• " O c i i e v .::; a. ao C ~-:c (c -:lo Gun nélnoy , Cc r ono I De o c I cc; a no T c i xe ira oo I i- Cor c~o l A I!1.1 i :-~te r.v i r j u:oto ao Gove r no c v i t.:lndo u ::1~ "i r.1 - fo2uc i r e ." Os Corcn~ i c trocavc!:'l ent r a s 1 info r caçoes vise ndo e ~u ~ ~c~u re nç~ pec~oel e estab il i ~Edc de s ua chcf i ~ po tf ~ i co . Di z o Ce l , Aure l i eno Gc~cl i ~ eo Cc l . H~ : " Ar i st i cl~ s Oélrbcss a me u c~e::lél cc. err:..~ ~qu i n;o en c he !:.oe s H.::.~ : ç.;o La:-~ço i c ·::or,lo ::>r o v i é~nc i e. c ". Ou c::nt;o , " ••• ct.: i cl.:.~~ co:.~ c~ c.c. i coe :-~o~ co~ ~ue s~ c;;;o ~J?c;::>ccu I F..Cf~C. bo::1 qu e cc r:l i r-c - !;7 - en,~c l no . Co~~t~ ~or ~qu i c..•ue o Vi t~r i o sub i u o S. Fr5~c i_ o l:lC U eo co~ ara n~e pa r~ cetcr ia l ele a uc rrc a li c i a r j agunçon ••• " Enfor ç.:-.vac-oe ~or 1:1e:1·::er r e Ieç;es cord ia i s p r ocurando i ocfczer oue l qucr ci~ vi ~~ ou desco~f i a n çe qce pudcoae. turva r r o j ~çÕe a de ~~ I~ i nda , o Cor one I llur~ : i o e ocrevendo ao Co r~ ar:: i zadc. • not f c i a s e co~ s e r il:1 i c!:~de I r. , ,. • i fls r".lçcoc uenm- 1cé. o que tom er.t;:>r eo'"'do dontro eefc- c!'3 r ! ~~r o~cle tec e ndaclo . ( ••• ) ~uito cc desvc necc o seu intcr eo oe e I c i ç,;;o C:o rJc I a i ::e q:.:e gr.::!;-~de r:ICU êi:l i ~o Ar I i nclo l con i • • • E;~cu sa do c! i ZC!:, cor.1o a i i, co:nc e co l a , scr.1~re ~~sue :; or de:1s". DC,t.: l E diri r.~ in do rumo r es de amb i çeo do Ca l. ~oc ini oo ~o llu r~ l i o , . escr e ve ao u I t1r:to, H~ u~ e~ i go co~uo Co r one l pe los 7.e:1do o::; boc too e prc~e r va n-:.o Do boa s r e I eçÕes que u~ i er:1 on r~o i n chefen . Di z ~ l o : "Pooco l he e ::>::>ccura r que ~ l o (Aur~ l i o Go:-td i ~ ) ~ c i nte ir e i f ir ~c ••• Quanclo voe~ sa ir nc::o cor.1~ l eto .::ciso ele r.Je:1der u r.~c , ~o c a rta (!l:e V. corre or.>onéa e ,_ Au.r c l i o clc::;:;>cd i ndo- se de le . A ~oe vo:1te<:.~e , . ne cesnar1 o A ~.: e~ que e I e t:. enCjucça iJara cor.1 voce . Pl.: r a i sco voe~ deve constantemente escr ever a ~ l e comu:1 i can2o o c~rco da s co i saa . Oc ho~cno bo~o e de prec~ f c i o deve~ r.1~nte r ent r e ~arwo~ i ~ - ~ o o~ ~o e fi e de que bocs i ntençoec dern r eou l taclos t i ~fat~ ri oo . " O pr~~r i o A~r e li o faz q~e ot; o ~c A eles i ntcr eose . !)C J élS , • V• d 1go com r.tê:;: 1r.v; • • L CIOS I nter nos ~O~ ,., i ÇOeo d'o I • ~C i 90 :·l o re~c I 0 fr e~q~eza ne~hume ,. 1 sa- escl e.r ecer seu e scr e vendo- J he : n f"' i ntervcnçê.o quo r o ter ncco- Guer o epcn~n que lenç~ i s vo lt e sua CnÇO IOo 0 1 ... v i da norma I fi c a nclo t r Gnc;u i I c \:oC:a !)Opu I a :=_;o , isto de!)cndendo e;~ c I uol ... veaentc de vocc , Cr.l cuja s i ncer i dare conf i e r. f s zer N~~~c d i zer urscnte ao seu ve l ho ;:>a r él i :.·!:o . tk oe~pr e Espc 1~o sue. confiei e a~ i go re~poc·t<J ~a r a r.~eu c r cicm v i 9e:1J.;e , hc v r :lr.100 co:1t i ~u o , o que e ... e prec i so covc rno ." cl i to r.;o r .;sr ofo cJ.: r~o , o i n- cl iv f cluo ~ il ~ i ~ - sc no s rupc far.1i I i ~ r; que se q~e ~ard i a suõ i dcntl cladc , pa r e asour.~ i r e ~c cor.1pcnc nte, ~a mcr.1t r~ de u~e d<Jcls li ~ . D i z f a~o s ~uo c c ri ~e , por exemp l o , i r.tpu.tave.-se 00 nao f ar.l fapenas çr i r.1 i noso . ncc~ons~ ~ ~~ i z~Vê! - SC ~~ l o e t~~b~m eOO q ue l he ec- ~Evmc li s s doa por l ~ çoo de f ar.1 i l i a . - ' a~ i za des co i os neme l hente se passav~ . As Cor.1 r c l a ç~o as I Pcoooe o I .1gaceo e u~ • - c~c ~c. ~o 1'1 -'-~ '1 co ,. L. ~a n~ 1 n11élC I r c I açooa oe • eu 1 z~ - - ~-8 ;.>.õ:r é· J C k .c .. . c r c::. d o c e :J .õ. C e.r.: I 20 C l!r.1 i r r.1;c r.!o Cc I. :·lo r~ c i o cc crev i c -1 :·:e d i zc ndo e c-'..:c: r s_2 f r end o c c enclo ~er oegu i ~~ pe ! c f=to do c e r ceu iro~o . Ccocrc i ~~ ,• {ec ele L enc;o•a •(,,,} Tendo c i ~c s o l i ~~ ri os c oo V. Exe . qwc oe .. . c 1 ~~ ~2 , ope r o~ n co~~ , ncc ncc ~c l~~ i co no movioent o . c 1 nt~~o c oen asr ccooE:c . ge r an ~1 e s c cu - (' • !=>O I I ·~ I C O O ~C I v• Ex~ ., ~ue hoj e sec nocs?c ~ c~b~n pe l o s i ~~ l es feto dó t c r~os f i- ere~.l i r. i n i z acJeo conuns c os Ir::: o, m: i t as V~7.cc torn .':\VéJG- oc ~õ1 i cc-c . Ur:: ~n i so c.!o Ce !. l-11.1 ecct~c vc -l hc u8c l on~c cD r t 2 : uo ~ort~~o r cleot e ~ uom ~e o v ft i o =s c~ P il ~o Arcc~o da quc2ri ~ ~~ M il it ;o - F ro~~ ~ i ~ . El e l he conte r ~ ce f; o r o de ~~ ~ I Ene no cc~ ~~c o~ i tc t c ri c co~corr; ~0 ~era a • "" t • ,.. I 1c . .rGace ' 1 q~o r c •r no nc.c c c r~oes . ( ) ~ ~ n ~çco üe 1 n~ ~ ·- ... H A , ~i n t er a f r:. vo r elos no o s oo i n·éc r cosc;;s . I ..... ·~ ~ete::::'c-11c pr e es·:.:ado nel C. r i g2 c H e que cc~ ~ rranje i e sfo r ços .. I (1 c:l .1 r::~ . a ;.>r o b ao r I ' o ~uc clo Cc: c~e l :c c .... sovc r nc r c:·~: --. r1o , "C "' r;._ ._~ .".rJ -~~- o r:~--~~ _ '·,,,...,., -~ ·I -,~ '1 C- Céne r ~co icoao ::..!: ...eu v; :11'.J ':l , o s e r e de ~ · ,... H C l ~ ucçcv e ~ or oc ~o p r ove i t o c ' • ~e~~ • r o so ~e re e poz ~e r v c r o o cico vol t o ' (1, r.1.::s e :.: ç.::: c.e: ze r c ~o ~eosoa l ~e~~c apo i e doe ~euo e~ : goo , ...... .I ,-.-'·~ ;::or e~ore ". Ur, cu-:; r o , (;ccr ev i e1 .::o ·Cc I. fif,J, c:rJe i >~c: :-~do-c e " ... cont r a ri ~ do pe l e 8c~ ivo clo6 oc ~ c puGcr elc i gcc ele ~ i :-~do a t:e, hoj e n~ o ~ c r f~r ç~ of i c i ~ l. Adr i a no .!: ~J i n ~u~ nto ~o r cs~o A Vc.ce cGtr!l r , d~ cont~ , .. - :-~ n o c ~~e ,.. , . . ·, , . c o vc.ccs . ( • , • ) ....c 1r e 1 c 1 r.1eu l.o r c: c 1v ~uc - .!!.9 - , ~ ivc r o r ~e~ cx~ r csoe , r c~n i doc e r. o c . ~ , junto com C~s~ r S~ . ~uc aq~e l c t1 ~o ( ... ) So ri ~ eu vi tot• i ozo . c i ni r.: i c o elos 11w'.:os ), r a t o , c o~ . ... gc:7. e tece r ._.'::)3C , r:: o 1 s c o t~ r a rra s a r ... c c: r 1 C:.Je , r o poca , es forte l cze ~ de ~er oce , r cpugnento em l e va r ~o ~eu ~~ i- f i :-~a;rnen te I i qu i .::lc. vf_ s e oo c:~ i soo d o c l ~c i o ." Ce de Cor one l ~cscu f e ~o~c rcc e d i r e i t os 6bso l.utoc o;~ r o clc:-.1 h i os . Conc i de r eve - cc ~Q r tc elo s e;.; pa t :-- i r.1~01 i o , ' A • . ' · I .I C éJ , neoso contox·::o , i ncx i ot i c: , O ~ue ti nha ex 1• s·ccnc 1a c :::.:sa puo ::;eus e r a o sent i do cl0 "c~ü " s eu . . oun 1c 1::;. 1o , ( ~~ rt i cu l ~r , " sua" O oc nco g~do . ~ ri v a ~ o . do sc~to , coco f o l a v on elas suas ~o ~ r c~ri c~adc prive~a r c cpe i ·i:a ~, ::;.e l o ncnc. ::; , quir i dos . U:-.1 de l e s , era • "" A i ~?or ~ a :-~c i e , ... u~ I J I. ~ i r c i to c oeu • • ~ a . · ~ 1 r c l ~c , q~c ex i g i a • e a 1r.veca0 . ~c o • rcc~e i to ss ern ; ( • nun 1 c 1 ~ 1 0 .1 f • t za• o r e o d o noni Z IO• . ce va l c :1do o clcGr cs;:>c i ·co de i'IUcugc... , 0::1 • • Coe- d 1re 1~ os csta v ~ ele c. o bc~ .:l c cr.tu~~o . o n 1soc , coc e s cl~ fu n2c~ cnta f . ~crrac c a ç~ ao c: sc6~ c i nc ~c ~ ::1 c c~ ~ ri ~c. v c o cu s t e r GO Cc l H ~ , oc~; o a i n i n i zeclc , ~e l o , ' , . nc;oc , e ::1c vo nt.;:uc c.o Co r o~' "' i ::>oL! CC eu r c I eç.::::o c:oc cc t!c ilccoc 1 o c , - e ; ou~ pecooc . (f3 ) Gu~ :-~to a oc i ~ ini coc - ~ r oc i 3o cot~r ore c i ~ua~ao r o~ i ~o lrc sempr e nss Le v r e o , ou nc l ho r t oDo s~~c ~r oY i cl~nc i e o "l " :-~ a u i n~ a op i n i ~o V. Con~~ d r e crc vo r ao , Ezequ i e l ~a r € v i o il ~ nt c . deve eG- De ve ccc r cvor t e ~- f i m de eceba r da ~ C~ c rra GD s ur ~ i na , un ao ? r cvcn i r . ben a oo c n i coc ~e Cr otac , gente , • ~~ : r.do co~~ rc ((3 ) - O Coronc : ·~ i I h.:. A a l ce Dc~ca f: u~:.:c·::e , co~ t o~~ c no r a i c c l o v~ ~ ncc ~e ~ e ~cr o i ~ ir o c c ce ncnt o ~c sue co::; r;, Cc I . 1·1. l·i. - :o i nimiso . ~ d i f r ci! a n eutr~l idade . (~( ) Oc chef es po lrticoc Cn~peda , d~ um crodo ow de o utro ac~ba~ envolvidos , .. L for~ecendo (r..-evorec c;o I :::;ove:- no ) , err:1as, mun 1 çao, nomens, apo 1 o ::>o I t1 t • .1 co • 2e • quen~c não pa rtici p~ndo d ir etamen~c dos c o~bates , ao l aclo do ea i 3o em GWCr ra . Durante u~a dessac l utPa, o chefe de Lap;o oanda ao Ce l. HW: ~ ir ~a n d3 r ~ c~ uzer per a nos w ••• ~wn içao com p~ ra oanu li cha , por aqu i n;o ce encontr a e~ l ugar nenhum . ( ••• ) .. noc fa I t e r d i cos n~o oG co~ ?e- . - , ; e .t nrorca ,. e c zrr:1e c e cuntçoes . peAb s~~ re r esu lt ados da beta l h~ ": o~ mosquitos (j Gsu nços do Coronel S~) ~u i toc equi tiveram , ()Cr er:~ p~ssoa l , A • so tres fer1doc , cü lvos ." De Andar<:l teonte ~ r diz i a o Cor onc I llur~ I i o: " Chcsue i ec;u i a.o. I o r ~e~c oige Horccio r e: fere " ••• ? r e j u i sos , no nosso de l e vou , , j1aceubc:.c , ~ande-oc duas com~çar Jose f;~~d:os epe l çvc. ~a r a O J-. r e pe~ 1 çoes • cooec novas .1. ·- deitar mosqu ito • ~0 1 0 ponoe •' ':lél Í riilÇlO ! - ' po~e car Oa rr o Ve rr:1el ho ." Em 191 3, esta~do o Co ronel HM ~repa rando- se pzre a t guer ra pede üjudD ao ir~ao J oc~ , que l he r esponde : " Receb i cu a , cer te vr tudo que nto e le me d i sce ; quanto a oun i ç;o aqu i un pouco d i f ic il, oas co~segu r eo este ba l ~ s de conb l eo a l ~ooo , IOO · oau ze r e 7 00 r~ic e ~ scirn mecco ~oc se pode co~pra r; eu fu i a Deh i e c a c n~o compre i ~or ca usa do Governo p~o i b ir por cauoa d3 revo l uç~o qu3 ect~v~ nc ~t ~ oc~aiio. " De un a~ i go de povoado- c1e fi~ de Serra ! "IJeote mo~ento acabo ele I er a carta que r eceb r de V. S . 2 qua l r eopondo ; clecde o d iB que recebi a pr i oe ira trate i (/.I .- .- ) - ... .l é:r:l po I 1r·c• 1ca • e I •1an d o-se a uma f a m..!... AJ.;e' r>Je cr.Jo os pa cl reo r.:l?: I ia, ~ u~ Coron c !, qwe~do .. nac ocu?ando o , . prop r 1 ~ post o ele a fao fl i a Le~o dom i navc o c~ n i c i p i c, c ceu chefe era ur.1 ~r.:clre , l~oncenhor Herr.1e l i no Lc,i;o . Pe . Ca 1~r i I ho , c:Je Orote o de l~e cc::~be o , e re perc i e I i d~ ele dos 39 l~tos e tra~ccreve p tr ~~e l ha va pe le cauca cios c~ i gos . t exto de urna carta ouc a o Ce l. t e n~ o ele ~ucct~eo d~ po lf t i cc I OCQ I. H . ~. tre -- - 51 clo to~s r ~r ovi d~ n c i c , c ao J êJ na o fiz v i sita a o J oao , • , N ce u:>a G-. r.1U:1 i Çt=:O . H~nde i Tiriri c~ , d ia~oot o cc~ cuit~ e estou ve r ~ ~~ro por elo r.1i lesr c , gente ma i s fa l t~ ~ mun i ça o p~re cu da r co~oço . Em q~~ :1to a li atn n;o poaso r c~et~ r os :1omeo , cgor a , r e meto o nur.ts r o c;;o 131 homens a r r.1a s, esper o -:; arn ;nc is b r~ posaive l a r.tun i çao e cor.teç~ r e i c nt;o e l uta". ve ::>o a I i aGo r.t~ , ia ~ r o;~ .r r.iO , Cor one l hure l i o Hor~c i o ele ~at oo not f ci n clo que : "Ar r!1eo r.te l ho r e a Gon~i~,r eceb l c poczue p oeler nc aoo a n l g o Lf d i o ( c hefe ele Pa I r.te ires ). 1Auõ1 i ç e o ex i di e p r eÇél· ( d~ ra 1 todo co~pr eda ~~ r quco c i 9n i f i ~a nte ~ua nti a a u~ s ma i o ar.t i soc cewa l , . e:1ço •c . Tenho Ar:. in- o r dene ••• ". O r ecrutamento de ho~e ~o ?~ r a ac l utea ce fez i ~ ent re cc p r ~prios t r aba l ~o~o r c s GO Co r o ne l, e , s e ndo nece=~~ r i o , ent r e ' I , . ... It, . os ceua er.t l z oc , t c rn0cr.t c ~ e res po • ~ • coo . Wac l utaa do C oc h~ do Ma l hoi r o ( fevereiro ~ I C9~ ) de A o Corone l Fe l i abert o " cpe lava ?are oo em i Qoo cic lo:12e c cl~ l e o r eceb i a aux i I i o c~ homens , s r n=s e ~un i çoes . Juca de Cé: r va - . l ~o , do Ancle r~ f, ~e ndo u -l he um r e~o r ço clc 100 homens , comen~sel . s r o I i o no de :Jr; t o Go!lcJ i 1'.1 , o c~ r ebr e ILure i o á.:. Pt:: S!;é:92~ . De . Il~Ga ' r ~ tl, LCnÇO, .I G1 ~e de 500 por III..; r :-.or.l0:1C forc.r.1 ecao;- :. r na EG-t i V .:l pa r e !;C j un·ca r co:; de F-edr o lile r i!:, no . Por t~~~ ~a rte m~~a vc~ o aado que enco ntra vo~ , i ncl i st i ntcmen te , de zm i co= ou cle i n i o i 9oo . A orde o e r a f azer a ~u c rr a ~ cuota • :~o c .t n 1. m .t soa , r.~ , , . . a o O:J élr.t .l goc ...t.a::me1.1 Ciev 101:1 au;; 1. I.1a r a c>:r:eoI .1r,;·;-;!O ((S ) Oo ncutro o cof ri ~~ se~ rec l a mc. r " . O Sor one ! i·lf·j esc r ov i .:: 6o s sc:.w pe r e nteo n.::: Chapada Vc - l ~a : " ~ p rc c ioo que cu aa i ~a ~c . c~ i tude áou neua an i zoc da f, se t orn e ~ r ec i oo ... p~ r Z! t que cleoê?a r eçe csoo pavor que zeo -:la s c o 1oe:o c c nc::o c;;c Deua , :. .::ats~ pe~ r .:: ( co ~, o :'\O !:;SOC me~o de b r i oG dc rro~a , c;0 o , c 0c cc ~ t~i"le j oc ~ ~' ro no f iv r eG . r c.!. :1os elar c or<:ce m. Nc.:! t~ l uta qucn oc i r~ ~~ 1 ac r ~ c ec~ore ciclo . R e~ n.::c .::: h on r~ da • I • f.l l • I e ~ut~ro , fe çL~ Eu este~ Gec i d i d.:.. , fa- l e va nta r c c :71Gt e~ - 57. - G'J , , !i regUê:!C ~) (/ • A I utél c ~eaa v.:. t.-?~ ~, .:. fi r.1, cor:1 .:: re ndi 'ião ele u~E. c!.:::: o ê:O per- isto c i gn i fi C<i:VL ~c r.::. o ve:1C i cio :;>erd.3r ct:<::.G r,JO::: i 'Coes ::.t~. :-, clo -eoa t N ~a rég 1eo a ' ' ,._ h~~ ~~ ~~ç~o der~c~~ ; cla de ofost~ , o u, str e vec 1-.c-nros.:.. Ou.:!ndc c.:: o I utes C:c r..:.cf-1~ elo 1'1w I hc i rc - mYtre o::: Co rc.- n;. i o Fc I i o ber ·:::c S~ e C I e r.; e:1t i nc. 1.1.;;~.;c.c - o u·éroc .:he·?es ::~uni c i ;:..:. i c, e~iocc cle ao~oc oc I iticontec, for~~ co~vocDdcc p~ra i ~terv i r conf I H:o , ?onr~o tcr::1o ~!: hoc·:: i I i cle.C:e::; . De PaI r.1c;; i r .;. c, vei o no /\:Ttc- /.fc,:1oc Te l;~c i rc; -Je i:lucuc~, o Cc,roile I Dou cê:: i:ieC.:reC.:o e s eu i.!:. !1 i.:; , ~e de Gueren i, o Ccrone! J c co 3ou zz Guecle::: , c~efe do ,. Ec~s cooicsa~ .. u~e e~ rc.xics~2~ co~ Cle~c;;~tinc ~e ~~too , "co noesue , , , I' I , • n:J Ccc~...o Go ::c..nz, •r-o , o_n. tac vo lta r aco a fazercc ~r of icci c.:1a ic. ( ••• ) Ect~b elec i cl~ ce ter . co~·tr<:: 01 . to ~o c ~o "' .t ~ I . .1:10 I e~enc out r oc co~ . , . oro~ e t~rcoo o .:n .• ~ .r gc ' 2 ~~z , que . I c~ rr o~acc , -:-:- a o!:,je·:;o -:;e 1::· e, ~ c ,n0~...c ~0 I1 t•~r cc . D .r z o o , • , ec c~ rte que rece~e . "D • . , I.... • g~ r ~o : e v J u O z~~ ccn~e cc e~ce~c • a Ce3er s~ , ~utr o s ini ~ i c~o CC~e l hsn que 6qu i ( ,~. : ) i"/c. lf ri do {t:!) h:.:~ r i co C'i ,6:Jf". C . . - (,jc,r,:.co - O;... • cit . ;.> . o~.., . .. c n:. :~. I ::J, '}~ 56 , ( e~ Lenç~is) V. co~ n~o - 53 pode do~iner; El e~ento ~;le revoltado dizendo cotar de pos3e de Estiva , Car:1pcat r e , Ag '.J.:l Negra , Or:sco!Jerto, c mui tos outros I ~gõl res e que a po lfci a a f ezt ~ de a ~~rdo com ~le ••• Se V. n~o tomar s~rias provi d~nci as pode f ica r c e rto have~os de é nfrentar g r a n- des diflculdacleo . Pode p revenir- se , porque h~ planoo t e nebrosos contra n~s, con s~an do j~ r:1a ndar~:~ pessoas incubidas seu aosa ss ina to. Se não se dP.c i ê ir as ir com energi a pode considera r tudo perdido, e arniaoe s e ua sacrifica dos.n (~O ) A h i st~r i a r~o c Co'r · n~ i s da Cha ~ada e sua c Farn fI i e s toc a c I e, u~a hist~ri a de lutas, de vio~;n cias, de dis~utas ... I mortes. Pega r em armas ~a ra defc~ de r , e e o que cons ide r avar:1 seuo d i- reito s , c sua hon r a , os seus intcr ;sscs e r a o comum, na vi da da Chapada , a inda q~e o f i zessem ~ s custas da v i da de pa rentes, aml so~, da sua aent e . Ta l h i st~r i a se desenro l ava no cen~rio polftico da Pr_L meira Rep~b l i ca , ente ur:1 poder p~b l ico fr aco, sem c ondi ç Ões de impor sua autoridade , e fazer checar at~ a i i, s ua Ju s tiça e decl soes. limita va- se a a ss iotir a s dioputao , ou a intervir , particl psndc do confli to a o l ado de ur:1a das facçÕes . (4Q ) - Da nj ust i ça" d o s i n i r:1 i gos ner:1 os pa dres escapava m. Quando .. , ( o Cor o :-~ e l Hf:J c onqu i s ·ta as po s i çoe o po l1 t i cas de f.1ac aubas , CD I oca e m D'.!!!l chf'·f i .;:: o cm i =o Ce I. Fra:1C i oco Oor ges ele Fi- Quc r cdo F i I ho , aendo c br i QEJdo 5 re'.: ira r -se da r eg i ão o all ti go c hefe, IJio:1scnhor Hermc I i no lc~ô , que t er:1pos de po i s , 'centanclo vo I t a r ao ::~un i c i ::> i o ~ i mped i do por homens do Ce I. C:orges . O Pe . Jo;o Anton io da Si l v~ , nc r:1 con oequ;nc ia da qu ed~ do oeu ~a rti do , e de outr os i nc i dentes pa rt i de ri os , foi obr i- uado a , t~~s v~~co , re~ i r a r-ze desta Freaues i a (Lenç~io), ela qua l, a I i ~"s erD Vi gcr i o Co I a do" - O. Da r bosa - Peque:1o A l b u ~ de lenç ~is - p . ( 0 - 54 - 3.3 Com .:s P.epGo lic~ , o pc-der ce:1tral, at~ então, confunc; ido cc~ e orden ~rivade, começ~ a s e desvencilhar do n~ndonlcoo l cca ~ e~ oc conct~ tu ir numE forçe independente , e mbora não tivcoc ~ e in I• da conctçocs •· ctc::>enoE r, ·' ~e · proceooo po I'~ t~tco • ~o . nacton~ I , o Cn~o- ne I. Ao rclaç~ec entre ~oder ~~blico e poder priva~o vao fundaoent~r nesta aes~ente contrcdiç~o: se por u c lado, ce :> cicte::~a por outro, exigi e o presen ça do Coronel no processo po:ftico, ~ conoo li daç;o do s e u poder i op lic~ ri e na sup rescio ou diminuiç;o do poder clo Coronel. Du r a nte e Pri~eira Rep~blic~, Eotaclo c Co ro, A • ne l, Ordem Puo lics e Priveda e x ist iriam como ordens antcsonacc c e para l elas çoes , e ~ue se c ontest a ri a~ e he r~on iz~ r terminc ri en por conciliar situa- i ntereosec. , I I .tce .anc~ tcut ~t , co I oca nao' o voto d .arc·o em A Re?u~ I • • wa os t' dos pro~ ri et~rioo de tcrrao, un inotrumcnto do lonoo alcbnce po l.!. tico, pe l o co nt r~le que e xerci a , ecoo dono da terra, s;bre o elej_ ' tore do oe se ~ o . . '( Dependenéo dos votos control edos pel o ao::J t~t os . C~ rone l, o Gov~r no entra v2 eo ac;rdo co::~ os c hefe& l oc a is, l ~e c ~e ~ a c erta- Gr a nce sg irern cu meu s ~un i c i pioo , e recebendo, en troca , apo i e po lft ic~ c e ; ei torc l. ~ a faoosa "Polftica dos Go ve~ na ~orcs", e n ~ fve l ~un ic : ~~ l. Cont~.: do , :-.~e r ~Jode r :. oo!:. r e •t i ver cowo i ncle;Je:ldcn"i;e, nc oe2, si ta v~ o Gov~r ~o do~ i~a r o Coro~e l. Se~ r ccw rsos • , 1 soe , • ;..o r s e;us propr·: o o • ~.;e 1 o c, disputas e vcl hss as .\. ~c: r~es, c o~ o I q~e i ~~s e~t r e • • • OC Je~tvo , tenta venc e -I o a-trc:ve s cle expccl i en t es ouJ.: r os , c one ~s de -?ome:-~tc: r as I u·:.:a ~ de ~s consegt: ir A fam1r i a s, e c i rra :1éo os c hefes l ocais, e r c e r I t: • • J ,~ ~~ tct ~o ae cesgas.:a r os c s e , • I I a~ba s ' • , Go~ a~ a - lo s e co:-~vert~-loo e~ " ::~~o mo r te". Per isso o~ ce ngr entos c~ ~ f l it oc po~ i arn a cont&c~ r f~equ~nc i é e regul c r i d~~e co~ ~ue s a cla ve:~ . Uma eç;o , • • e ne rg•cc , por ~a rte ~o A A • com a ioe~ i at~ Gove r no, per a conter o s a n1moo e pun ir c os - 55 gr upos ec conflito er5 quase i~p occ ive l. A cl i f i cu l ~ade de acesso . .. o ( a, .• s~e~te , ' Cap1te . I , terreno de serras, onde os s o l d.olr eg 1e oe 0 A doe do Gove r no l everi a m ce~~re, clecvanta~e~ di a nte dos jagu nçoo conhecedores de zo~a ) e a li mite ç~o , mes~o, ec homens e armas força s do Estado r cduz irl a~ de ~ru i t o a efic~cia das ordens e dss decis~e c que porvent ura tomasse . Sua autoridade f iceva , r e str ita ~queles loc a i s , aonde pudGsse enviar a fo r ça assim: p~ lici a l, ~a nde . ger a nti ndo seu Eo I ;zo, o Corone I llo r~c i o de Matos , recent E ~ente esc,2 Jh i do De fecado Reg i ona l de Cha pada Di a o a nt irie , teleg r cf e va e o Cg r one l Al berto Ca r d oso de Agu i a r, Co~a~da nte d a Região W I itar , da ndo-l ho not f ci ns de t u rbu l ~ n c i es ·p r~ t i ca das pe los S~s e co~pa ~heiros, e d i z ia: "Cc nfo r oe j~ t e l eg rafe i Vosce nc i e e Dr. Gove r - . , , or~~os naclor va r1os a r cados perte ncentes a o s Sa s e Ma noe l Fab rifir~ado ~or cio apro veit a ndo a co r do , • vo s cenc •t a , I sar 1os oe surpresa , pr os~ero I • ~~ i ~ mi m, uauc aoi gos com os I certo oepos t çao o e nossa s a r~ a s at ac a ran d e ,... s r-r orncc •t aa ' po voa do d e Est •tva . Arma s e mun •t çoe o N eos a ssa l ·:.: on·c~ s rJe I 0 C~ sa r S~ e seus a;;, i a oo . J~ pr ovi cle nc i o i man dac!o o Ca p i t,;:;o Ta va r e s com fo r ~e po li ci a l fica r sob as mi·nheG or:. u~a de ns"; e , f a z cons u lta a o Gene r a l: " Pe r s unto s e posao de novo ~cu ~ovo pa r a u~a r eaç,;:;o ef i c az e i med i atc ~ o u e~~ r ega r ap ena~ A.s r e~ resoau na , • prc~r : e c band iti s8o , forças po l i c i a i s c l e~e nto a~e l am a rcar se of i c ia l". , pa ra o s Cor onc i s O Ccp i t ã o l·lo·::c Coe I i~ o ( acd i ado et:1 lenç~ i s ) t e;: I eorafa va ao :w I f-lf,J, Co r o f e >1e l on i nforoan-Jo- o : " Aca bo r eceber t e I enr ar.la Te ne nt e , C: i zcndo est e r e1:1 Pc::r ar.; i r i 1:1 ce rcado 0 r andc nur.1e r o j agu nços . A o~ i go t o~a r ~ r ov i denc i a s , s asci !!!lclo . "T ar.1bc1.1 c, e~ i ta r j unto ac i cos a i i . Che·Pe oesmo s e j a ~ C:c Po I t c i u do Estado , a i nda do Te nent e Fe ne l on , te l ecr sfa va a o Co r one l d e vo e~ Pe~ o a ofa vor H ~, pec! i n ~ o-lhe co~ urc;nc iQ ~a ndar ve ri f i car, ga r ant i ndo - o : " O di ~ia: , Pro~otor Pu~ l " ~D nooc , cornc ~c i o , , le ~ço i c , eo nome em te legr ama a o Co r one l fs~ i I ia le nçoense , ec nor.1c , . ~a~ 1 na ur- Ai ;1cla o C hef~ de Po l fe i a ec 1920 eo Cor o ne l ll . t.-1., pe - soc i edac!e inte ira juct i ç5 . genc i a i ce c!e i c~ l oro vossa p r esença c oe este c i ciecle." - 56 ' . ,.. . cl indo- l he ~o~a r p rov1 denc•es quento e f D V él u~ coso de r apto. T c I egra - ~ I e : "Receb f t e I ecr af.l:: J u Í z Oire i to 1.1\acG ~bas d i zendo r oce •- Dr conf li tos em ReRed ios virtude Dr . Dr ter raptado f il ha correio e q ue de l ega do Tertu li ano ne o i ns~ ira confi a nça. ~gente Devefs to~ar devidas provid~nciao." Va l fri do t~r aes re l at~ urn fato ccontcc i do ,. e~ LC:1ÇOI C ( er:J 192?.) q:.~e c i ntet i ze , ba::t ·:l s H:uoç.;;o do poder p~b I i ~o e doe C,2 , l ice . Escreve ~ l o : r one'·1o, na Chapado D i a ~ant ina , na Ve l ha Repub ha- "0 Cor o;,c I Manue I 1\ I c.;ntara de Carva I ho, clep:..:"'.;êlclo e::;ta dua I, vi e sofrido umc da o!)oo i ç.;;o . . , te nt ~t ive de asca sc ina to, p l a ne j ada por ini rn i ooc Convoce a o au"'.;or i C:ocles da t c rrêi pa r a pr encler e n r esponsave 1s :'e I o a t e :1tcdo. o Pro~ot or e ll í.l Ate~ d en i n!i i ~te ne ::>r ese:1çe alme ntc a sua " ao 3e u c har.1a co o I nte nc.ie:1"'.;e , O:: o <::o t Coc~a nh i e O Conand a nte de dent i ot r:. , s ou cr.1i go . Reg i o na I e o Ju i z de Cor.1e r c.;: , no a n"'..:o, se or.1i t e o . O depu"'..::ado i:lc:G i ctr e:do, c o che -í-c c!c coou na v a i peoz.,2 ~ rocura , trczcndo-0 . Uou·Cot" - ci i z - I he (.)a nue I A I c~i1tü t' O C: e c cabo - ~ i scrave l c t~c i çoe ir c~ent c ooredi clo pe l os o i c~ rioc elo Cesar S~, e quero que Vossa Ex cc l ~nci a expeçc , a oor a Cêindado de busca e ~ prcc ;, s; o de ~ r rna a e feri dos ne uo ini o i goc , o l ~ vc a b?e ito i gua l me~té urna do da Cornpa~hi a z i ~do o band i do Caboc l o Vi ana e outr os c.ue n h~ra~ contr a rninho , - Depu-tado , e:;pero ate ser' Se:-: ~ do r c c coo, uo . nas úO~ vcrific~ ço o Reg i cne l, a f io do cv i denc i c r se e l i ccprc i ta~a na os p or vc~t ur ~ eot~ o ~c - nc , ho~ i e co m~e v i ~a . .. ;?O r G que ao~ n!:o ;JOss~oos i n i- ci a r o coo~ote ntc i nq~~ rito . Vossa E xcc l ~nc i a h~-dc convir o ~eri go que reprccen~o ~E ra mim, -soo forç~~ suf i c ie nte::: , proceder a ensa s d i I i s;nc i a n, sobr e tudo tontr a e s autori dades ~o l ici s i n ••• - Os ne us ho~ens l he d a r;o cober tu r a ! ••• - r.Jos !"l.;O i.le f i ca bem cor.10 J u i z , Deputado , f azer- me acor.:~a nha r ele J aounços p<: r a i !"lvacl ir u Cor.~pa :1h i o Reg i ona l ••• -r~ tru cou o Ua g i otrado . - Po i s aoan h; cedo, e e u ~autor - gri to l~ nuc l Al c;~tc r o, o senho r dever~ est a r vi a j ando para a ~ch i a c om o Cep i t;o L~ ta Coe I ho , ou v i u ccu doutor li i co I Eu . ~one ~c e~ ~ ~ ~~ c ~ ~~ nó~ ?c wp~ r 1; , ""' ce~;.. r a sc~ r.1 i c c "segur e nçe c t ec a rre~ ce r c de ~ f orç c o je eu ~ço Ca ~o c l 0 V i a ~ =n· ( (~ ) ~e Has occ oi oes se Co~~~ nt~ i ~ P.cg i o~ a l c p~ re ur.1 , p.::pe I -:lc • Co r o n~ 1c 1 lutac entre o c cs~ect ~ cl or. A Gove r n~ o Ao vcncec!0r 0f e r e c i .:: c::. c swa a :.1i z.:: ôen . Ot.it r <:l o vezes , fiõ'la ·,ci a va de fo r nc ce~~o-l ~e e r~o c , a l ut.:: , '"'LI '-j -O ~cnt i ~e nt o c, é ;;:: s ~<:.!:, Ui:lC: e no l cladoo • As o i n , e gc o Gov~r n0 G( ec 1 3 ) ~ ), qu e~clo c!e s l ute c do Coch~ d~ ~a l he iro , cn~r c Cl eoe ~~ i ~ o de ~bt o s e f e l i cbc rt ~ A UG U3t~ ~c s~ . Ao Co r o ~ c l Fe li sber to , o G ~v~rno do Con ce l he iro Lu f o Vi a~o oe nc a ~Q O ::a r~ h::-::1anc s ob o c or.l.õ. r.clc cio Cc r o:1e:: I Pc I i c é: r ;=lo , , . ~t ua r t .::~L e~ , l·lo o , ~cd i ~c!or, c oc o !:.. =:te r o Chefe C I!:. ~z r ~ r e sta be l e ce r a pez e nt r e oc cc l • gcre ~ ~ec , e r a ~~ pe l ~ c ve z c o , ~ascmpo n h ~G~ t Gcv~rno . • , • a n 1o o c e • t • , ( htr~ vc c c!c C~cfc de Po lc c i c , cl~ 3c cr ct~ ri o de 3c su r~ n ç a , ( ~O ), " A ' I ... i ~t e rvinh~ , o Gove r no t c ~t e n~c c o õ'l - I c n~ e r eo oeo . O Che fe ~e Po I f c i a flilt oi1 i c Se.sb r D (er.~ 19;;, I) t d e8 r~-fé: ve , . p co . Cor one l HM, D c l es~ c!o Reg i o~ c l, a vi ss~ do-lh c : nor ~e o ~u~ l ICa a . . , . . ,. r {.r.1i r i r.1 e I t c r c .Ju . C-:.::·{ i o q t: e: a:;11co <mpr ega r e t oo:Jo e oYor ç o c t e s e uc ~~ i g oz Pe r co iri ~ :;JB r .!:n no oe nt i clo cle por te r mo e e soa 2coor deo , a c o:-aoe l hr.: ndo e ~ l e c ~ uos contr~ ri o o "" ne. o c o nt i nua r er.1 . Eotou c e.!:. cu a 1' d a !6' 1~ uco I t co~~ l emc:-a~ r.: r • • " c oo c cn s ecu 'cre • ~~~•e: ,.. " Go vc rn : ~e ': o c • , f a c~ ra 'rc ' oo . s ~a a o A ' t oe acc r Go n co~ c~ ~u~ •e ~ f cs r~ I o que r e so - ve r des c o:.1 Cor o :-te I Dc uc2 c;!Jr c Pe r.:l ~.1 i r i r,, . F é. ÇO v o~co s pa r a q u e oc j ~ v~ rde.dc i ra Oo e pc~ ." .. Co r on ~ i o gwcr r ce.ve r.J, o ~ t r G c ve r.c s , c o :-.tra o (~· r) ) - I. r:. ú c I c..::.z..-: i ~ c P.ec i o :-.é: i c e r c ~.l ocw:.~c. 'b o , en cera I, , . propr1 o p~ I :.> c :·.e - fe ~0 1 f ~ 1 cc ~a ~~ i o r ~ r c ct i c i o ~e. r eQ Í60 1 ~~ a ~a OOE V2 c o~.l e Pv l f c i é. ::lo E E:.: 1920 os Co ron~ i s de Chepeda i n i c i~ :-:; U í.l.:l I u'i;a contra o r.-o~e r p~ b li co , ~or n~o accite ra~ oa reou l t~ doa da ela i ç;o h~ pouco r ea l iA - ,zada , e que trazi a de vol ~a ao Gove r no do Eotedo , J.J.Seabr e . Ra, , b~lam-oe la no serteo , aceeçcndo descer a te e Cap ita l, i mped indo a p~soe do Gove r nador e!c itG . A pa ~ ~ conaegu i da , com a interve n.. ~o • Gova... rno F·eGar • a I 1 que r:· A çao ~ •r ~a com os c 'ne r:rcs re b- c l d e~ ~ m acorA , do cle paz , o •convan i o ~e , l e nçois", a tre ves do qua l comprometiam- se os Coron~ is a a ca t a r e apo ia r o novo Gova r ~ado r, r e c ebando 1 por outro l ado , do Gove r no , ut:1a seri a de f avor es c priv .i l~gics . ( 5 1) Aos ve~ceclords todos oo favor es e prlvil~gios; aos derr otado s , pcr seoui çoas , o esquec imento of ici a l. SDo aosas a s ba s es s;bre eo quais def i n i a m- s e a s r c l aç~es Est odo - Corone l. Ap~s a ass i natura do "C onv~n i o da lenç~ i s , o Co r one l HM passa a t e r i nf l u~nci a nos nu~ici p i os de "lcnç~ic, Se a b r a , Gua r a , I • ny, Waonc r, Orotao , Rcoca t os, PaI r.1e i l'es , 01 iva ira r.kcaubas , Dom J e sus c.io R i o rJe Contas , u·(o r.:l rne co:1su I ti'Jr.l, U>IS ~os Urej i nh ~s v i nte outr o c 1 que i nc I us i ve Cc;,et i t~ cor.1 c '..l j a o f-:> rça s e I e i tore:: i s J.;enho e ntend i me nto a ssinado ." ( 52 ) t o vencedor, o ho~e m forte da r eg i- ao , e o Gov~rn o faz ~uest;o d e m5ntcr c ons i go Loas rcl cç~cs . Entre o Govc rna.dor c o Coro;-,e I (i(.j ass f dua tr-:>ca - se uma e a f etuosa c o rrespond~~c i a . Escre ve o Governador Seab r a ( em 1920 ) " Mu ito Qr <Jto ao bom em i so pe lo seu te l egr ama . l nfc l i zmcntc po r ~ ivo - , que j a deva s~bc r ~ao fni pn oRivc l vo lta r pe l o S . &~ Fra ncisco !)a r <J ter s :: t i sfação eb raç~r a1.1 i gos cor.1o t .:l nto desejevo . Espero P.!2. , A A r em e m b r e ve f a?.e- 1o . t1!u i t o agradeço i ncor.1odo i r e :õJa 1 s am i gos c_g_ pe r a r- r,e . Peço quer i do .!li:l i :::;o ·todo cu i dado p Ic i to para e v i ta r nu ll dadco em 12 de mo~ço . Conf i o que mu i to se i nte ressa r~ ca ndidatos r caç;o r epub l iea na , se~ quebra I i bcr dade deve ha ve r urnas. Receba me u afctuoco ebraço be~ co~o nossos bons an igos dessa zona ." ( ~ I) Vide oa tcr cos ~o Conv~n i o cm anexo (n2 I ~ ) ( 52 ) Entr ev i st~ co nced i do ~e lo Cor one l H or~c i o de l~otos ao O i f r io de t!ct f c i as , R i o de Je:1c ir o, t r anacr i to r>e I o " O Sert;;-;:> 11 de ?.0/ '//1 ;-?.t: . - 59 O Corone l dev i a aos seus corr e li ~ íon~ rios a~e nçÕeo ; por exern::> I o, conscgu i r-I hes em::>regos, nomeaçÕe~ , enf im, sa.t i s·fazer a clien~e la. Estar nas booe g r aças do Gcv~rno e cla Si ~uaç~o e r a um ma i o de so I u c i 0:1er ~ssc seu p rob I er:1a i tiled i ato . O Col"one l HM faz ao Go v;rno i n ~mero s pedidos r!-;: no:neé1- ç;o para os seus ar.t i goo. ~ pr on~amen~e atend ido; o Govenn aclo r(Sc~ bra , e r;1 192 1 ) t e I e s r .:.-fa-1 h e : "'Receb f t e I egr.-st:~a prezado ao i go: Ma!!. C:ei nomea r vosso Promo~ or P~bl ico pa ra cor.1a r ca Dr.Seabro . l.pcr~a do Abr aço"; "' ••• t!'la ncle; fazer t r ansfer~n c i a Cc: "'l r ca . s audaçÕes c aperta do a b raç~"; "'nande i fa zer nomeaçoes so li citadas ped indo ao q~e ri do a~ i oo favo r e~pe~ i e l ~ r ocura r con~ il de modo a n;o criar ~ ~ritos com noss0 am i go Dorges Pilho acho bom c onser var chef ia "; " ••• mande i f aze r nomeaç Ões t:udo iar quem a ped i das - por ce r~a"; " Reccb f te legr a ma p r ezado am i go e mandei p rovi denciar a r cspc i~ c "; cm carta do seu p r~::>r i o punho , d i z o Governador: "'Prezado am i go Ccrone I t·lor~c i o de r'lc~ os , Afetuosas Sa udaçÕes . Ac !;! so sua carta e agr cdeço, QU i to ~enhorado suas atençÕes. Conforme seus desejos, mande i f azer as noneaçoes que me pedi u, cont i nuando aqu i no seu dispor. Mando-l he as ::;egura nças de minha esti ma e amJ. zade e ass ino -me aQ i go afatuo sc". Por outro r ado, ;:r estava o Co.r o~1e I favores ao Govern.o . • Por e~~emp I o, i ncent i vanclo o a I i stamen~o c I c i tora I c s~bre i sso , diz Senbr a : · "P.eceb f t e l egr a ma pr ezado am i go e muito agr a deço es- f orço er.1pr egado a i i stamento que deve es~a r e ncerrado desde :?.C cor. r ente".. /\po i anelo os cand i datoo i nc..! i codos pe I o Gover no n1s e I e i - ç;es, ou peaando em armas cont r a seu~ opos i tores . Quando da pass~ gem cla Co l una Pr estes , s: cne . es ' po , (• ~, .• cos ~ela ~ah i a , o Governo do Estado convoca d o s e rGao o~ "' I pGra oorcm • H t " c or.1~c·e o I co I u na . os Os Coro- , ne t s formam seus " bata l hoes patr i ot i cos", r e crutando os cont i gen t es ent r e seu s gar i m::>e i r os, ~ r abe l ha dores , empr egados ; o Governo f c rnece o trans,orte e mant i nentos . O a~o i o ofe r ec i do pe l o Corone l a o Governo e r a aoraclec i• , nento cle mo cJ os cl t ver sos ã atraves cJo atc~d i mer.to dos ::;eus ped i dos de nor.1eaçocz , DO A transfe~enc i as , ou como escr eve o Gove rnaôor Seabra Corone I IL r~ . (en 192 1) "Prec i so d ar essa der.1onst r aç~o a pr eço ~ - 60 conside r aç;o que rido am 1go cc l oc a ndv-o no se~ado do Estado, onde . Recco '~a s e u te I egrama , mas pre s t a r a' s e rv1ço a noooa c auoa • • tenha ... , , paci enc ia sera l a nçada sua candida tura que ser a muito b em ace ita pelo Estado. Afe tuoso Ab r aço ." O Gov~rno p rocura va n~o intervir nos assuntos internos do municí p io subordi~a~o a o Coron ~ l com quem estava em L~u s r e l a .. . Aos1m, • çoes c:ot .s ulta va -o s e mpre q~:e U1!'1 dado negocio dizia respel ... to a' sua zona de infl 1.enci a ; num telegrama passado pe lo Che fe de Polfci a ao Coronel II. M. isso fica bem d efinido . O texto r e fere-se a intenç~o de um anti gv inimi co do Co rone l, volt a r~ Lenç~is, di z o t~l esra ma : n ••• Corone l Fab rici o 3qui Cap ita l a legando es·tar com abso l uta fa lta r ecursvs que r ir pa r a L cnç~ i s tr a~a lha r em ga rimpo par a obte r r ecur soo pa r a su s tentar fam il ia . Prome t e u nao se envolver abso l utamente em movime ntou s ubve r s ivos e s ome nte t rabal~a r que o d e ixem pede em paz. Respond i-lhe que i a a vi sar o ami- go." Um o ut r o , do Secret~ri o Landu l pho Medr ado diz : nGo vcrno esp~ .. ... r a sua pa l a vra sobre p r e tensao J ui z Alva ro Oa rbosa r eferente - tra n sfer~nc i a L enç~ i s". E o G o ver ~o cuida va e m p r eserva r s uas boas r e l aç~e~ coo os chef es po lft i cos l oca i s , esc la r ecendo cl~vidas que pudcooem por em pe ri go ~soe r e l ac i o name nto . Do Go ve rn ador Seab r a , ao Coro n e l ( HM. nRe ceb 1 telegra~a p r ezado bom am i so . Grandes t em s ido e xp l o- ra ç~cs f e itas nossoo i n i mi gos, e m torno seu nome , ~as os t e nho desr r ~ z ado todos , ·tan·to que nem uma r>a I a vra di r i af ao a i mao a r e~ pe i to ta l conf i an:a quanto em mi m mes~o . depcs i t ~ Pe lo s ua pessoa cn que m confi o c omo t a nto te l egr~ma r e cebeu Mesquita e Urau l i o p~ de b e~ a va l i a r r ecu r sos l ençam m~o pa r a engana r os incautos . Con~ f i amo s no~sa extrQo rdi n~r i a vi t~ ri a . Receba afetuoso abr aço." Ain clll do Seabra: nren!lO :-.ot f c i a ele um moço sem c r i t~r i o cham.:::do L i b~ ri o e por i nte rcooc D sube l te rnos te l egr afou ~ r ezado amigo intuito i not i ga r para f in s ~o lf t i cos . P~ev i no bom am i ao estar p r eca vi do cont r c esncs i ntr i oa s po tfticas , ve rdade iras armad ilhas para p l an t .:1 rem a .: nal' qu i a c cleso r der.1 nosso Estado . Esper o e m breve -'cel~ pr,2 zer conversarmvs . Afc tuosos abr aços .n .r.: 1 • so •1oné: 1 • s e Corone ' 1. s cu I·(: 1. va vam, tar.1oe '- m Po I (1t · .1 co::; p r o,re l eç ~eo de ~m i zadc . Dependendo o po lft i co, do voto do Co r one l - - 61para se elcacr, ncccnoi~~va ~lc cnt~r Gc~ co~ ~ chofc lo~l. ~ora gar~ntir seu ret;rno ao Senado, ou. a C~r.Jêlr u dos De;:>utadoc. At~ mesmo porque , muitos dos senadores e deputados estavam ocupando aquele& cargos, por indicaç~o do Coronel, como seuG representantes. Pe I o Co;w~n i o de lei1Ç~ is, o cor-one I Hor~c i o ele t:lato& ficado com direito e duas v~gas havia ... no Senado da Cama ra, e para pre0n chcr taiG vagas, a cada legislatura enviava ar.1igon seus •firm~ 1.! leais." Por isso, co po lfticos nao descuidavam seus ccntatos com o chefe dan suas baseG e lei tor a is. O Deputado Fede r a l Frenei~ co Rocha, despe dindo- se telegrafa ao Coronel HM: •sigo hoje Rio onde tenho prazer recebe r order.1 ilustre am i go . Sentirei s at i sfa·· , . t .. , .I çao pode ndo se r ut1 zona ilustre amigo e re presenta n t e mun1c1De Frederico Conta , Presidei1te d~ Com i sc~o pios." Exe cutiva do Parti do Repub I i cano De:nocra·t a segue ;:>ara o Ce I • HM o segui n·::e t e- legrar.~a : "Coi1g ratulo-~e i lustre amigo pela a lmejada conci I iaç;o dos vai iosos e l ementos dessa importante comarcü obtida ... pela sua intel i genci a ii'liciativa certo de que o p l e ito primeiro de março Chamo atenç~o caro amigo yenha corresponder nossa expectat iva. para pleito em l enç~i s contando seu gra nde prest fgio consiga evitar abandono p l e ito a li." Do mesr.~o Frederico Costa: "Acusando r ecebimento vosso tele grama qu e me participa estar em abandono chefia polftica Dom Jesus Rio de Contas, c omunico-voz que o Corone l Jo s~ ~a rtins r e side nte aque le mun i c f p io ter.~ se entendido co~ o ~overno a respel to cla organ i 7.ução de un di ret~r i o I oca I. Agradeço, entre·tanto voE. .. so so I (1c1~0 proposta qu e C$ f orço e ., Ja , - ~ ao este em d'1spensare 1 . se por ventura fr a cassa r a ~ nd amento." E da Com i ss~ o Exe cutiva do Pé:l r t i de Repub I i ca no Der:tocra- t e r ecebe o Ce l HM te l eorama em que ~ informado de que " a Comi s s~o hoje reuni da de i i berou por unanimidade votos ap r esentar o no- me do pr exa~o corr e li g i on~r io c ar.~igo ca ndidato a vaga do Ce l. C~ sar S~ no Se nado Est aque i, cuja e l eiç~o s e realizará no dia sete de outubro pr~x i mo . Que ira ~ce i tor nosoes s incer a s saudaç;e s". A Co~ is s~o Execut iva do Pcrti do De mocrata a trav~s oe u - 62 secr e t a r i o Pe r e i ra l.ioac yr e nvi a ao Ce I . e r.1 que w••• recomen~ê ~!j,) u m mi nuci os o te I egr er.1a coo abzo luto inte r esse ao dedicado c orre li- , . o ~ a mi. 80 nosso mu n .•c•( ~ •• o a a ca na''l cl a t uras o•• onar1 dos em ine ntes doutores Nilo Peçanha e Jos~ Joaqu i m Seabra~ presid~n ci a e v 1ce- , ~ pre ::d c!encia da Repub li ca no , prox i r.~o ~ l e ito de pri mei r o -:e ma r ço (ref~re- se ~s e l e i ç~es de 1922 ) no qua l os estados dissi dentes e a Ca p ita l Feder a l i nte r p r etando l eg f t i ma asp iração do povo b r as i- 1e i r o fazem qu e st~o ele honr a pe I a v H:~r i a dos seus ca nd i C:a:i:os . O c omp rom i sso do Pa r t i d o Democr ata nesta causa Reaç;o Re~ u b li cana ~ .tna'a b ,, . I '•~ a ave I e esta, r~·1rma cl o com a ga r ant .•a da I ea l daoe e d'1sc 1p I de todos o s c or r e l i g i on~r i os nos qua i s a com i ssão executiva so l i . . ... I , , ci ta com ans 1ctenci e o compa ~ec me nto do me l hor numer o poss&ve l de . ' é l e 1 to~es DS A v i t~r i a ~ urna s sem que haja de modo a lgum d i cper soo vot o s . a bso l uta da cha .Da Ni l c - Seabra c m todo o Ectad o ~ e oa ·- l a~ r a clec i s~o da po lft i ca bahiana u ~i da e forte". Ruy Darbosa "ag radece , mu ito pe nhorado, ao ceu d i st~n to am i go o Cor one I Hor~ c i o de J,iat os as s auclaç;;es , com que por e Ie fo i hon r ado, e espera de S. Exa . o seu va l ios f ssimo aux i fi o no p l e i to e leitora l a que vamos entra r e Z9 clo corrente , pe lo r e stabe l ec i me nto das instit~ i ~es con st ituc i ona is nest e i nfe l i z do" , escreve o ~cn ado r H o Est~ , em 19 19. J oao Hangabe 1ra tambem escreve eo Cor one l (e~ 1922 ) d i zendo- l he : "• • • mande -me s uas notfc i as, e ( qua l que r coisa ou no~eaçao que p rec i s~ para a1 , c , manda r se suas orde ns". Or~u li o Xa v ie r ( em 1 ~2 1) escr eve- l he . de aE; r efer i ndo-s e - " a tra i çao e degol a que cofr eu por ter s i do candidato dos n~ i s do s e rtão", e l he d i z " •• • estare i na Oah i a , coro- i rr'.::e i ra~ente ~ s suas or de ns; que r receb~-l a s e cump r i - l as , contendo sempr e o am i go co~ a minha cled i ceç;o ao s e u l ado" . Do deputado Xa vi e r Marques r ece beu o Co r one l Hor~cio uma I onga carta na que I I he ~ ped i da " a honra ele re :10vaç~o d o ma.!! - • , • dato de deput a do fed e ra l na e le i çao Go l 'l de feve re •ro prox1 mo ( 53) • f . po I (1t 1cos e corcne 1s , Governo c Ch e-es Ass 1m, I • conv i vi am em e str e ita da;.;,en cl~nciu. Pa r a sobr e v i ver em n l oca i s como ta l , ne ces sit ~vam- se un s cos outros . A Revo l uç~o de Tr i nta pro~oe-sc ( 53 ) - Vi de e m anexo ( n2 12) o t exto da carta. -53 c l~cr= r . orcle~ , a velha tra nsfo r~a r o esqueoa de poder, , ~te ... ent:.:::o ... v1 aern:e. Vi tori osas Revo luç;o, seus lfcle r e s provide~ci am e oc~ paçeo dP Chapada Di ama ~tin a e o seu contr~le po lftico e milita r, conse3uindo elos chefes l ~ca is, o co~p r co isso ce desa rma rem os scrt;es . Íqil ha r es cle e r mas s;o entre~ues em nome da Revcluçeo . Os cor~n~ ic est;o desa r ~cdos . O ~ocler p~bl ico ~er~ se tornar fo r çc independente er. i 2e a su~resseo do poder pr iva do, do . a' r1o • s)supon~o ' esta r o po d e r cl c~ corone'·1s . Os tenentes r evo I uc1on re~ resentante s- sistece cor o ne li ota ce lcecio neo figuras dos seus e que por i ssc dessrme ~~o e ve l ha orC::er.1 s e e r etirando de cena os c hef es l oce is , e;~\: i n3u i r N i a l da o or cie m r-v ~er.::1 / p r N , i s e o dos corone i s . El as se sucede~ : Coro~c l Fra ~~ li~, ce Pi l ~o Arcado, Jo;o Du que, de Ca r i nhanh a , l/iê r c i on fI i o de Souza, de Ma r a c~s, Ab i I i o l'/o I ;)ay , de Je rre irao e c Corone l Hor~c i o de M~tos, da Cha~eda Di ame ~t ina . Pa r e os (l!.~ tos , a Rcvo I uç;o c •1gn 1•.t:.- 1· ca o fim de uo l on go . d oo t1n 1o ~o 1 rr ~. .r cc , uc , r . com r ~ r o , t. r o"' e ce - - e G Oesaor cs~ ÇCO .. corone I i sta , en·;;r et.:.:-rco, a Revc I uç :: o :;eo c ;1egar i a a ser te a r ecll J 'I :~e V él •1:1'COCCO:.O ' ' ' cl'10 1 cont i nue va o tro:...e l hC!cor pr_g, c e I } ~C v I él'·. ; 'l f \..::1 ... co c te rr~ , e pe ro~:1cc i a o Co ro ne l , t c lvez com ~e :1 os fo r ça , mas , a i nela , e m cone! i ç;2 o C:c usur 1::5 vc I hes p r ~t i ces que por -ta:1·to ·(;en po l he as5e3ura rc ~ ~ ~oder. III III III *- Os docuMentos ap r ecentecloc ec e ne xc, c~ l vo indice ç;o , . er.1 contra r 1 o , per·cencer.1 ao ele f.:lato!;;. éit'CJt: i , vc cio Corono I Hor é:.c i o .. 64 - Oc::cos Oi oqr~f i ccs elo Chefe lio r~c i o c!c l.l~tos A f a mi I i o r.ier::os c!-ieQé:l r é; '<1 C he!")~aa Oi cr.wnt i na, c;uanco cl i era~ acncobcr tos oc p ri ~e iroc 2i~ma~tes . Fi ;: ar a ~-se na r es i ;o Chapacle Ve l ha, c a i s tarde c!ictr ito do c!e Or ott.s ~e 1·1aca~::.c:: c. ,.,JI') 1 .,'-J'a not (1 c .1 as J· C' ao I vr;./, quo viri ~ a ser o 1 0~3 c!c:: ~ r escnça cle rnun ici ~ i o do hlfe r es J o- cio, na 3cr r n cle c Ar oe iras - O Alferes fo r me fom i li o nu ~eroaa , ae'. ,, ' ~Jca ~o o - se c:: m 1 ncrcç~o , c ta~~cm a cri oçao de gado, e a l avoura • - . A tred iç~o • , o t1no or a l conse rv ou o no~e de sete dos seus filhos : Cleoe n- r erc ~ c~ ' rco ~ 'I ' epos ' oa 1 1a e oorte d o A ! fe r es , ... . I nocenc 1o, Glu i·r:, tili ano, J oa~ Joe~u i o , Ccnuto, Ren~rio e Ma noe l. A~r cv~c do ca ae~e~to de seus meobr os, e feoi l i a itlatos I i ~a - se a • uo~ feoil i ~ t e~b~o recursedc e bri oso do Assuru~" , ~ue ir oz . Cl e~entin o , Qu i ntrl i a no e J os; Jo~c;u i o h~v i ao se os ccsa2o com coças Q~c iro~ , estendendo a inf l u:nci c doo Matos a l ~m doo I icites de C ha~~dc Vc l hc . Em 10Ü2 (1 0 clc oarço) , ncscc Hor~c i o , uo 2os 15 f i lhos C{lf) i~ Ouro , e!:l ·::er. ' C'~cpc~~ ' Vc I ~c . L:, ras ao ~ se cr ia , l onge c!e esco l as, ~rofcssorcs , de Qu i :-r!; ili ano J.1 ntos , nc fa7.enc!c , d~ 'cle g ran d c , e oco ' contato coo s c1' oe comba~.; es e mortea c;uo ~ fcm ili e , ' .1~ o p r ox c!as I ute s , d i s~·.:t e s, frequ é nteme nte envo I v i c:m s ua fam i I i o . Jovem , c i ncl~ , Hor~c i o c!c i xa e Ch a~ada , indo pa r a Mor r o G'o Ct....~pct: ' , Coel~o , ~un i c i pio onde 'cn~ ificav a O i ~s o Corone l FrQõtcisco de quem r ecebe a patente de Co r one l da Gucrc!c Nac i onc l Af e~ l.~orro do Cha;.>~w tr~i:..c I :,~vc Hor~c i o, como cepcnguc iro ( co-ccr ci ~ntc de dia~a:tcs), vol~c ~do vez por outra a' C hc~~da Vc l~a , em visi te ~ os ~erc ntco . Ec 19 10 ou 19 12, o ve l ho Cl ec ont i no sent i ndo-se ve l ho e cloc~tc , i nc icc o so~r i nho H o r~ci o pc ro a chef i a de f~m i I i a e - GS - . .. ,tt ica a, ~~ D ~~$ tçoeo ~o l fe~ e ndo-o seu sucessor, oegundo a t r ad i- ç;o. Morto o tio Cl q~~ntino, Hor~ cio volta e~ definitivo pe r a Ch~ pada, asn u~ in do f de f e to a lrde r ança do grupo Em 191 /'.., fami~iar. em nome de fam il i a , pressionado pe l as .exig:ncias ma ndo, que s e e nvolve e~ a lonGas luta s com outros chefes I uta contra o Chefe elo Campestre, v i nga ndo a do loca is. ~o r-te u~ s eu irmão; c~ 19 16, cc::1 o Corone l Mil itão, de Oarra do de Me n- , . eles, ~o ~ moti vos polfticos ; 1?20, luta contra o proprto Governo do EGt ~do; vencedor, ~ r e conhec i do che f e polftico de 12 muni c i '· ptos cl~ Chapada Diamant ina . A f~~ ilia Matos que ate, entao, d iri- - gia os destinos de uo pequeno d i ntri to I ~ no sertão da Bah ia ,com .. . , Hor a cto passe a dom ina r toda a r ec ieo da Chapada Di cmanti ne . 1"'cau ' u;. e ... 1..<--·-c... _, .., v, 0..,r:l. f··- ~~ .. J .2. ceu .trmEO s; divide a c~e~ie co~ u~ vel ho auico da femilia, o Cel. , . L c~~otn, • ç_ J t~CIO ~... o t , e e~trecua ~c So r ge s ,.. hlcantLr a , I ,t"Ctco; .. .. I . , d I ('I ,. L,tCitO I • • I o,prJ. . r~ ::-~e tre: ::;, e otrtgt a pe o . . na·.-c L.ic I - , ~ca i ::1 ao d-:. Corc.;,el l·!or.'.:cio, r:: cc::-~o Me~oel Corone l Os Delegado 2ecionEI, • • . , r;or cli e nte. O Coronel Hcr.;.ct o , a~ ~ervisione todc a Ch~~ads . l·lor~cio de r.i~;:t -: c fa?--ne um chefe r-esr.;eiteC:o e te;.~ i do , ~m I i ~e r ecet~ ~Q , cio~o ~e ceus direitos cle chefe. H;o ecl~iti c e .tn~tccl) ,. . , .• ~~ , o r o~~o ... , ~ v1o . I" . 5 uo ,. JUC~IÇ ...... G , enct ~ ccrn c ause . . I st~? 90 " . c surnarte: .I " ~ ren ~c ~ • • f u z i I ~m esse ,. o SUJ&Ito, L 110~e~, , ou, "ju ~t ic g~ o ccSr c ". Ç u ltiv ~v€ com cu i dado sue i oagem , f ezendo distri buir - e'ltre pe. r ent e o, ar.t i gos e "j ur i s.d i c i on a~os " r et r atos seus , mense gens , vi s i ta n~o co~ ce r t a co,st~n c i a a s ~reas sob sua inf l u~ncla . Um dos seus .. missoes : " ~sse ssor es", ,.. "De ec orclo co~ escr eve-l he dan~o conta de urna clesse o o que rne incub iu de d i stri bu ir e l suns c~ rt;es e r etrato$ , o que f~ra s ab i do , a l guno t:~ me pr oc ur ado". Out r o l he d i z: "1--!o l <.!r udo e ntr-e:;;ou-me 6 r et r ctos da ~1 -Gima c ncornende . De l e s t ire i os "I e c , ent r c~ou -ce tcm bc ~ g~ r c ~ ?era as ~zssoac seQu i n~ cs : pa r a fu l ano, I pa r a be l trano. , . .. 2 duz tas de mi niatures , oas e l as na o c he• • que ceseJcve r.t w • r~uan . ..-1 t w o sa 1a ' ·t em v1s1 ~ eos - 66~unici p ios sob os çuais tinha jurisdiç~o dcdiceva-se e ouvir ~s queixes, resolver clic;Juta s, distribuir justiço •. Como Chefe, mentin ha -~e sempr e prese~ta entre seus subordinados. Conto e trad içeo que Hor~cio era, ape rentemen~e, um cs r~ter introvert i do , quase tfmido, embora no comQate, transfo rma~ se-se num indivi duo a~rojaclo, cora joso, um líde r clestimeclo, lu- tando e comandondo seus homens, a nima ndo-os e encorajando-os no " ao l ado deles, pa recendo estar em toda parte ao mesmo trinch~ire tempr, . Ami90D e inimi gos diziam ter ~lo o cor~o fechado, porque eAmpre seguindo ~ frente dos sc~ s homens nunca ora ferido, A f c ssc num corp~ a corpo u~ando o pur.ha l, A fo~se num coo0ate usan- do e r epet i ç~o , o " papo amarelo", a me u?.er, a combJ~m. O pr~prio Co r o ne l Hor~cic se nao era ua crist~o fervo, roso , acre dita va na s coisas do ceu, e no poder das oraçoes. Ea se~ de arquivo, encon tr B~o s ma nu s crJ.... "Co , c ar--a (Jr et c: , seu livre clc oraçoe s: ele pag ina s solte s e ., Jél ~m Muitas tr azem como t1tulo tem~o s com desbotadas, ( os livrin~o H - Oreçao :x: ra de g ue rrE", out r a s sao i nvocaçocz a santos diversos. Uma desse s o reç ~es par a os te~;Jos de ~uerre d i z : •sa l- ve r c i nha f orte e forte -e r~ eu fo r te e forte . As a r mas ini~i aos ci~c por ba i xo de mim e eu por da s a r ma~ de meus de meus iniQi• goo. ~ e l a~ por a i m e nao c o :-~tre r.: irn; neus ini ~ i oos e r.linha s inl misa s ass im c omo meo Se~~o~ Jccua Cristo fo i o Qelhor e pac i f i c o .... . t"•ss 1ma . cr uz , a ssJQ . s er a, rneus .tn1.~.1 gcs e cor ~e tr o ; no fJe, d e c:~a n minhac ini nioos, (J~ re ai~ ho j e neste d ia ama nh; todo dia. Se ~lh o tenhe , n~o me veja , se boco tenha n;o me fale n;o; oc H tenho noo me pra n cl~ poderes de De us e ~a N , nao ; se pes N ·~enha na o ~e ma o H .:J icança r ao, :Je l os - Vi r gem t.1ar i a . Fo r te rne de i t o, forte me a I e - ve nto , fo r te sou cle J esus Cristo , ~e l a p i a de agua b enta Senhor S ~o Jo; o pe lo Ri o clc J or d;o , pe l e ba rca de No~ , pe l a chave do ca lv~ ri o e u c0~ e l c =c destr a nco o com ~oto credo me tra nco•. Ap~o CJ movi 1\la n·í;o de 1920, o Corone I Hor~ci o foi i ncl i c~ co par e ocupa r u~a c~ cle ir c ' r a q ue So a~ · qu~ r• e • ~ss 1m ' ~a r no Senado Estccluc l, pelo Gove rna do r ,.prova s ' r I ·t ca s pu ~ do a preço e c ons 1· d~ - 67 raç~o• em que o tinhz . Entret~ nto, o Coronel HM pouco tempo p a ssa na Cnpit~l; prcferi c a Cha pa~a , e a chefia direta dos seus rn~ nicipi os. Ea 1923, case-se com uma f!lhe do Coronel Douce Medrado, de Mucu g~. se Em 30 ~ pre oo pel~ P.evoluç~o, muito c~bora tive~ ent1•ndo er:1 entendi r:1c;::1tos cor:1 o I ntervcntor, desarr.~ondo o o o e .c t;e s cm troce d~ :~z e tr~ n quilidadc nas lavras. Em maio do 1931, ,. . I e' assessi continuando c~ Sa lve dor, j a' er:1 lib~rdadc con~1c1ona, ne do. I I I I I I I I I - óC - Anexo Municipios que n2 2 forma v~m c ne Rep~bl ica Velha : I. Andarar, Barra ela Estiva , pe, 3. lenç~ is, Drejinhos, Cem;:>cst re), (*)-Fonte : ~ r egieo da Chapada Di ement ine S. Oro~.:.::s de i~e ce~bes , , 3. Aeua Quente, 4o 6. !tuaçu, 7. Juosi e - 2. Abafro, 'i . ltlec.::ubc a, I O. Mucusc" , I I • OI i ve i I"<: doo 12. Pc l mei rcs, 13. Poram irim, 1 ~.• Seabra (an"!=iso1~. Wcgner. (* ) Recer.cce~e ni o Ge r ~ l clo Orc c il - 1920 - 6? - A carta aba ixo t r a nscrita (dat~da de ~de um 4/ 5/921) ck c I i ente I a da F.:: :-:1 i I i a ftlatos , di r i 9 i da a o Corone I Hor~ m2::1br-':> ci o , i nf orma ndo- o do s i ~ ua ç~o l oca l , dos seus inimigos polfti-c.~ rta : cos. Di z o· texto da "(.1 i nhas rélÇDO c ons i der .:.ç;;es com voJco!> de fe I i c i dados , de c_2 r o go a D9 us t odo s os d i as . ~o ~'õ'l"-" e_u;olt~l!l as êir'ÍI s ;e ~ -48ieiiÍII'N Fe<e!!li•OI!tiilllfiocos:~J&=. Ca da vez c:Jur.;anta-se er.1 Deus a ~i nha f~ v isto cor.;o pa r e ce-me que os meus r oges a ~l e s;bre a s~a fe lici dade e triunfo em sua s lute s s~o ser.;pre coroados dos me l hore a resultados . E par a i stc , ve nho da r - l he o meu abraço de par abens por toda s as fe l i c i d~ée s po r vo e~ a l c a nç ~das . Aqui se acha t c. l de Se rjeo, j ~ f o i . qu t zer ~m c . equ; & u~ Ri o Or e nco, onde tem perantes , I ~ nao o , cs~c ~c rc que e~cost e-s e ao ta l f abric io junto ao Sr. Do udo u t:lo re irc:: , qu e ~ vaque iro elo pr ocurador do Ce l. Tel • ' xe 1rc c aqu i , • , esta mu 1to cont r a o me u gosto p~ r e chenar uma de s 9 r aç e ~o r em H como nao q uero esta t e rra s ofr o cor.; n inha fam il i a tu- do c a l ado pa r a neo a l a rma r o coisa . Cr e i o que ~ l e s na de r ao pe l o que ., eu JE ,. Ç f !::;.S~r t e nta - e ~l en cs·::~o c ; c n .... es que no mor.;cnto • .A. qu e eu :;>resse ntir a j u n ·~cDento de gente aqu i , com p l e nos - contra A A voc e que no mesr.;o cl i a. o po rte dor s egue a voce, porta nto esper ,;:Jmos ma is a l guns d i e s . Co~tem -me ~ue o Serj~ o vende u a armo traz ia ao Cor.1pe . Oe7. i nha , o , ca ca íra clc. qu i co i ce e l cu~~ l~e l. que Fab ric i o prome-ta que de la mm,. c on-tra voca ~u e , • E ~ · que r e v 1ver . nr 1m, t emos ~ bo ns fisca i s pe r~ tudo chesar co seu co~hec imento . Os -ta i s f eb ri cios n~ o f a l a m c or.; i Go, s omente o Mcnuc l f abricio como mac a co r.;a i s ve lh o, i s~o tu clo s omado ao que n6o de i xo ~ l o s fc l ~ r em cont r a s ::a pessoa c omo a ;->rinc i ;::>i o qu ise r em fazer. ( ••• )n III III III - 70 - A:1e xo n2 1 Um.:: outrél ce rtél de •c I i en\;e• do Cor one I Hor ~ci o de f~o~ ~ os , ·,~. .foftm~ . . - n~o - -o r.o _ "~,r - e a ·· H s •~u o ç ao · · po lt~ •~•ce em Parél~l· rt~, a s di~ p~ta s l oca i s , e pedindo-lhe intervir no municí p io. A c a r ta ~ c!a t odD de 7.91611 922, da fozen ~o An9 ico, rnunici ~ i o de Agua Quente : •( ••• ) A q~ i as c o i s e s n ~ o v~o bem , o dese ssoc~go t ern si do extr aorcl in~ ri o . Vo csos e oioc~ rios a qui c hegndos ccolrnora m um ~o~ co as ~ xc l tcç; z s. O ~ovo na sua rn~ i ori a i ns iste ~e l e pe ro~ oc nci e , ~o Me j o r Fe l i pe Ca r doso, o qua l est e sendo a sere nti e , atu a I • O povo esta jurado chefi a e~ ~as vi gor, cl~ s ma i o r es • - po rs eautç oe ~ por pa~tc a esper a nça de que hcveis de intervir, nosso d i reito , do nosso bern e s ta r e clc nossa p r ospe ridade , ela cln elo no s c o nfo rta . Todos est~o co~ os o l ho s vo lt ado s ~c ~o a vossa aç~o e m nosso a uxili o c conf i e~os co v~s. O M~ j c r . pode deixar; COSO se .. de t r cs ~u c r to s · ~c , Fc I t pc Cardoso e sta c om o povo , e o .. a GC po~ u r et irada CO raçao - , f~ j or C t arnb cm ' se r c t ·tre , ~ovo . p r e CISO que ~o ·1s os noo o mais n eso ct· o~ - t es do com~rci o, os p ro/ ri ct~ ri oo dos a rrc~a l cc s e t odos os a miGO S clo Sr. Fe l i pc est;o juredos ~e l o chefe ctua l c s e us j asunço ~ ~~s m~ i o r es per sC;!!JU i 'i(;co , c or.to s e j tJut ro;..:bo e atc:t r::ue ; s su e s ~ r o pr i ec!ccles ;:.a ra o fi o ~ :; i co de f azer e m s cbcço . "I zt;o :=>ar ece i ncrl , vel, mas e pr opc l ado em voz a lto e o toda I I I I I I I I I hor~ w. - 7t - Ane ;.co n2 5 Car~o (dat ~ca cll de Jo r clco 21/1 0/ 922) de u ~ menbr o de ente io doo t-1elt os , info rma ndo ~ c Co ro :-~e l HM s~b re o os u;'lto s l ocais: nprezo~ f ss i r.ao J;m igo Co r ône l Ho r é c i o do l..tottos Minha s saude ç~e s, c om vot os er dc nt e s co e rtissi mo por vos s o sa~ce: e f e I i c i c!eele . Hoj e ei.1 minha s r.~Gos vo ssa es·t i ocelc ca,e t o ele 14 ~o cxp ir a ~te o que a l esr ou-rne odor.a?an hc do de 22 r e tratos de vossa pess oc t in~ u s i a stice mc ntc , cur.aprindo o s e u pi d i do , p rin ci p i e i hoj e ~esmo e d i st ri bui ç~o co~ os nos s os a mi gos da~ui, e na circunvi z in ~c nça . Com ~ ~ i gos de a r t e con s i de r ~ç~o c re ope i ~~bi ll dode . Achi o mor.~ent o s er.~ o lte r c ç;o , sec~r e cont inuc nelo ~ o r dem • Junto o est ~ , cop i a da ca r t c que l he c s cre vf am r espos t a do de 3 1 ego:.to ;-... p , e ser i t o de Í~UCU:;}~ ~u e tlr cmet i ce ? C Io s ua c o rre i o ds Dah i a . ~ por t ador dest a o sr. France l i no Oo r r ctto , ~u e va i vos cor.~u n • C ,., i ca r de cc r ·c<:l s 1m or me çoes ? r OJ• Ctcêlo.::t s CJC I I or ot a s . Os no§; s os a oi gos elo J or el;o cc ser e i inc lu s ive o s ele sua cir c u~ v i z in hc~ ç o ~the l·tlor!J•:l r~ a I r:1ej a r.~ C:c s I i s e me nto do mun i c i p i o de ua rr c 0 14cndes elo C.:(;$ G 1~o ::c::; , l ::·;; '.) ~~ ter c or ~u! vo:-~taele com ~I es n; o r.~o s-\:ra1:1 - it i cc c s 1m e r.1 vi sto de j c oe oche r cm t oelos em l a vour as , trctondo ~ a ga rc ~~ i aG , bo m Ac i go ; 0 9-i:a ~e seus t r abo l ~o s , e de cu j c o go r o nt i e o co a i ~ cor.~o , ~e i s em fin s c obertos elo r~ ovo cm mc o oc COr.! O dc s c j or:1 que - e ste c.:; i n iao , e o l c m~ ra do cu j ~ s e us edm in i st r c~o r es , t ocla s i s~o d i r i g i r cr.~- se ao ume ve z r e a l i zeelo C r.l virt uGe e r.lÍ m oa n i f c ste nc!o r.~c n i f os ·;;açc o e s enpr e pe l o sofri do povo o vosco e l e vado Sem r.1ot ivos cl i s oc , ~o s:..aa s agrc de ce~ e xc lu s ivor.~c nt e s e j a e n Jo r -:l;o a se ele de Vi li e . Foço- l hc est o . .••... ., JO do n on~ . ~a ro ~~ i s ~u dendo ~cu s ~e~~o~oG prcst i co~ . , c pcrr.1a n i ce nclo aqu i, c omo umc ve z c oe tode f r a nqueza ut i li zcr do s Como sc:..a A2 III g r ~to , /JI Obr 2 . Ab r a ç o- l he o - 72 - Anexo nR .6 Corto do Podre Ca rrilho (datado do Orotas 171101191 6), Vi gér i o cle Fr ogues i ê: do ::!rotos do Mo cc~ben, pore i o I i dede dos 14atos, e infor~o n clo o Cor one l Hor~ci o s~b re o po lfticc clo Corone l Mil ltão Rodri gue s Coe lho , s eu inimi go t ·H~ tr:n d i a s r eccb f corta do Anton i o Corrilho Dr. Le os o ambos rn~ ndondc d ize r que o DrJ Cova , a inda tente c do man- t e r o Mi l itÕo no J ordÕo, dividindo ~o re i sso c município. O Govc rnodor ga r c ~t iu ao Antoni o, n~o faz e r i sto , Co~tu do , o Lessa a conse lho o povo do J or dÕo fazer u~ aba i xo ensinado lhe apresentando cooo Chefe , sendo ~ste a bmixo ass ina do d iri g i do ao Gove rn!2. dor . Co~o no doc i nso e u ce l eb r o na Go ~e l c ir a e ~§ f e iro ( 23) ,.. .. e, oe op 1n 1ao que v• ao e~ rcsc nt o na Gameno J or cao , o J o oc, J ooo I l e ira c • • .. n~ J o rd~o nesses do i s 2 i as de Mi ssa e f i m de do e r e un i ~o , t ornar a l suces ass i natura s . ( ••• )w III III III ap rove i t~n - - 7j - Ane xo n2 7 ,, Ca rta do Co r one l fr Dncisco Bo r cos, (de , ~ 23151921) c hef e de Mecaube s ;:;or incJ icaçao do Co r one l Hor e ci o d e Matos. O Coro ne l Oo rges h avi ~ imped i do a ent r ada na ci da d ~ dos antigo s chef e s l o- c~ •s, Monse nho r Hcrm~ lino Le; o e s e u :rm; o. lnterrocado s~bre o fato, o Cor one l Oor ges jus tifi ca- se lec brando a HM a ~emcl~a nçe " 1 dec.~c • ca s o c e m os de Lc nço' •s e j_ Ccmpe s~re 1 qua ndo Ho r a ci o e xige c omo uma da s cl ~u sw i ~ G do c~nv~ni o de Lenç~ is, a retlreda d~sses mu ~ici p i o s do s s eu s a nt i gos chefes. Di z o Cor o ne l Oor g es: •Ami 3o n~o deve i g no r a r f e itos fac ili a Lc~o t o rnou-a viri a odiada de t e st ade no mun i c í p i o ; vindo hoj e Ped r o Ma r q ue s erna nh; :~ erme I i no . Pc vo i s s o cocpr ee:lclencb I e va nt ou i r.~:,ed i r s e efetuas se . Provi denc i e i quanto p ude e vi t a r ma l ma i or e e Ia Pedr o fl~e rques cor.J,")r eonÔ::!nclo s i tuaç;;o r eso I vc u fi c a r Urubu par a o i1de s~ g uiu em i s s~ ri o r ea li za r compr a s &us have r es ••• ,. - Ca mpes t r e , Le nço es neo ~ic~ r III III Caso quase i gua l c ontr a ac i gos l ea is pa r a III fa vor e ce r - 74 - Ane xo n2 Ü A c~ rta seguinte ( düt~do de Se nto ln~ci o , 23/2/129 ) r~ ferc-ca e uo ped i do ~c no~caç~o fei to eo Co rone l M.A.C. por um membr o de sue cl i e nte i a : "11 m2 Snr . Ce l. , "Saude Tom . dos~JO ~sta a M. A. C. V. ExA o mui tas felicidades. por f i m ped ir- l he c oco am i go o obsequio de consegu ir ürra nj o r par a mi o nomeaçÕo par o agente do Corr ei o des - te l oca li cl~dc , em vista do fa l ec i ~ento do Agente Sr ••••• Port anto, ::;.cço-1 he que V. Ex!! escre va a O i rc·tor i a me apresenta ndo o obtenha ~ara mi~ ecta co l oc aç;o • desde ., Ja .::o que s:: · 1 I 7.er por mi m. CG s.) Ma ri e ••••• (*) ( * )-Carta pe r tenc ente eo ar~u ivo do Ce l. No ve rso da ca r t a o Cor o ne l cnotou a M.A. C., em Le nç~1~. det~ e um r esumo suo ros~o sta: r espondeu ; l o que iri a escrever a um pr cviée.,c i c nclo. da amigo - 15 - Os cliente!~ GO chefe ~olftico loca l, rrc- morn~ros quantcmentc, recorriar.1 o ~le pedindo f a vores, col ncaç~ce"* p rot~ v i d:: :::r :;·( i ss i c:1.:: I, no c.:: so C:.l se:--a;.1 ~~c , 1'acos, ~ dvoa~clos. A c~rt~ q ue tr~nscrevc~oo faz , arto clo r.1ac quivo clo n~ l Cc l. ~.A. C. (; d ot adc cl ~ 2/I/1 9Z; ); J~r~~c~i clc H.t.i., c t_!_ "'~rC 7. i: do Arni Q O Cc I. s. il . r•• c. I •• ~ =r I - Cord i ü i s s u u~z çc cs c vo..-~o s ~c l>cn s festcs c de rrl \..: i- t co foficidc~es, i n clusiva vanclos~ s ca?~ng~s (*) (n~o ~cl cnt~ ~~ ~ pc r ·\;aaor c!es·;; ~ o ;:1cu fi I :1o Dyd i c c;:.J c h~ u ;:l L :tn::. s ..:: f c r mcu er;: i-led i c i na . H~ . ç c -l ho acol~~l-o so~ = l ! ..l su ~ (.:: ) ~,,~z o I I o nc;u i c:,ccc!.! c cle I i ~cr eu c I i- ,. • ~ r o n c os.:: -,_ ! """' . ;->. • c cu~ r c , c • f ~u u · ~ ua ~c - 76 - Anexo nR 10 O chefe de família DDeumio obris~ ç~eo dive rsa s c om ou s eus de ~e n dent e s, e n·l:re c s c:;ua i o as de assisti r-1 hes n.ss suas ficuldadec, ne reso luç~o d os seus ~ rob lemos. Os par~grafos dl que se seGue m s~o trecho s de dua s c a rta s r e c eb ida s pe lo Corone l M.A.C C en~inho , da r eceber s obrinho seu, e ence rrcga r-oe da sua çoo e educaç~o , c omo s e f~sse s e u pr ~p rio filho, dos os dire itos c deve r e s de ur.1 cri o - isto~' c om to- ~at er-fo mili a . "S.1nho"" , Segue amanh~ o meu fi lho De m: i nho que vae fica r , voce"" , nado t e nho u I he r ecor.1enda r, v oco"" o cns inaru no luta pe l ~ vida , como s e f;oce s e u fi I ho, isto t e nho ce rte za . ( Voe~ t ome conta , quando ~or aca s o n~o t e s ervir c o:;, ... ) escrcva-r.1e ou de m-o, cu sou c te s e r e i cer.1pr e mu i t o gra to , tu hoje , ~ 5 r.1an- pruL ~ pode s ova li c r a gretid~o çue no s fica n 1 al o o ? Or a qucl l eque nos aux ili e cri a r os no osos fil~o s ( ••• )n ( ••• ) Sooe~tc hoj e , nosto sexta -fe iro pudcr.1os d espa- cha r o Oc nz inho GWe est~ mui to a l egr e c or.1 a no va vida que vae encet~ r. Eu tcn~ o c e r teza que o l l a s e da r~ bem c or.1 o Senhor , ~o i s , ( ... ) ~e lo r.1eno s , . , er.1o I ~e r a . . c on o seu co nvev1 o, o modo de vive r. N~o seja o Sen~o r pa r a e ll e ca i s ne r.1 me no s do que f o i c omm i go . Is to ~ o bo st e ~te . Penso que e r a excusodo papae cle l~ - 11- ger-lha o direito •de viclo o morta•, como o r~no entigo s~bra ofilhc.• III Certas dateclas Lenç~is d~ III III 31/illi29 a 1/211929; arquivo do Coronel M.A.C. - 7~ - Anexo nS2 li O Co rone l M. A.C. c o nservou crn s e u a r q ••vo se segue. (*) ~ corte que ~ .de u~ bac hare l ern Direito , ao igo s e u e do Coro- na I H. M. , que est;::mdo s e ndo pr ocessado por cri .Ja de mort 3, no Reo~ucovo·, . hew i .:J se homi z i o do no Chapada O i amant i n.:J. Escre vi o ;la: " Mau caro A. , Fel i ci dade s , .. "Estou <.: c;u i em Lenç~ ia, ho quase 30 O I 0 !: 1 e devo ,.. ., guir pa ro J e1cobino, por e s sas <1 ou 5 di a s. Co nfo r ma J O l he por t.m<~ n i 1:1 i cada de votos; o Prc..mot or, abso lvi ~o se i, fui seavi - , porm:1 e ped ido do Dr. r~oclu r e ir o de Pinho ( oclvogado elo f a:;, i I ic ) e do SE'! naclor Pedre iro Te i xe ira ~~ i a (~ente ~ da po lftico de Sa nto ni c ) ap~e l ou . - N~o ~ --~- , . . cre io, po r v~r1os rnot 1vos, que o Tri bu na l l eve em c onsi de r a ção sua ap~e l oç;o . NÕo h~ provas contra mim, po r o o is empenho que ni oso tiv e ~sem os meos ini mi gos ; depois , a pe rseg ui- ção contra mi m f o i t remad.::~ , c or.1o todos scber.1, ch eg~ nclo , eu e mul t os, a t e r a oinhe conclenoçÕo corno uo f acto . Mesmo o ssi~, apenas recuse i ~ j urados e meos i n i rnisos esootar e m o mesmo . Acresce elo , c omo ~ o;:d n i Õc.. ger a l, c:;ue elo:; f!. j u r ados que r ecuse i, a i~ do i c eram am i scs neos . Para que ~rovo ma i or ele que a op ini ao p~b l ica estaw:: co~igo ? Neo ve j o, por conccgu i ~te , r ep ito , r az~o par a que o Tri- buna l neo c onf irme a àecisÕo do J ur y . Mesmo assim, esper o voe~ escreva c todos o s aos Ba rretton, par a q~e !:e OS que amigos inc l us ive o Dr. Cordeiro se inte r essem ?Or mi m junto aos D escmbo~ oadores . Co nfi o cm cua açGo . Ur.1 ~ecl iclo ~o Dr. Vito l (Go vernador do Estedo, na ~?oca ) - 7.9 ~ de um veIo r e'~tre~orci i n~ r i o. Outr€1 cousa : cst.-:ve edvogcnc!o h ~ton i o , Sento cousa . l~e: s, em c~ cGe nco mesoo , cm pouc os dias, a ga nha r c lgumc .. cor.1o voce Gc;;1 ::>ode c om;:>rchonccr, por enqua nto, o advoc?cia de I ~ n;o me conv~rn. Poderi a fazer e iQU~€1 c ousa por ahr? Escreve-me ;:>.:~ ra Ja c ob i na e d i svonha do oeo c <:li go (* ) ~ss) ,,~r i o ••••• III III III Ca r ta clat oda de 1 ~ /3/923 ,• a r qu•'uo ,. ÇOI S o " y Ci'o Co r one l r•' lo A•C• , l en- - 80 - Anexo :1º 1?. - Curto de u :.~ deputa do ao Cor one I ~br~c i o de t.latos (da t n . de ele Oa hie 1 ~/1/1 92~ ) co licita n ~o-lhe voton : "li r.1g /.o-:;2 Sr. Co r onc I H or~c i o da Mcltos Ect i i:1U I uco pe I os si r.1::-eth i a s c oo c:ue me honralil no d o Camnr a , ind ictintar.1entc o~ r epr e s c ntEntes de toda s a s se i o oposi- ç;ec polft icc c, pe l o s c ~~ l a usos dos r:~eus conterra ne os em ge ral e a confiança do su ~ que no va mente me apresentou aos in de~endc nt~ c l e i torQ ~o gios do da ~a rti do reconncci da e l eg itir.1a do ~2 di ~trict o , ,.. i nfl~e nci o suffra- ve nho sol icito r e d oe oeu c ~ o igo s, c l el tore s desse circu nscri ç~o a ho nra da r en ovuç~o do r:~c ndeto cle cle- cl e I'/ ~c ' revc " puta clo f-e de r a I nc c I c .aç ao r e .aro Nc Co~~ r e ' x .ar:~ o . ~ ro elos Deputado s j ac e is cb ct r a h i doe inte r esdc s da llaç.;o , ccr.1 c s que ce r-r.te dos necc sc i dode s i mr.1ed i etas do Esta0o especi e lmcnte desse J i s tricto , confo r~ e cttc cto, cl~ r.1 de o ut r ao inici c t iva s o ninha c o nct ant c c o l ebo r aç;o no o r çamento da cles ?es a a ut ori za ndo o con st ru ç~o de linha o t c l c~ r ~f ico c que I i gasse entro o i c com a r~cle gcr o l o s d iversos c entro o pop~ loso o e p r oduct o r c s c c oca v= ot ~ zona do sc rt~o beh i c ~o . Ass im e o?cro que os r.1eus di g nos c ontc rre ne os e om ioos, ou vindo r.u: i c ume ~ s ue co nsc i e nci a e no I i vr e enercici o de s e u d ire ito, V·~:~: me pro~JCJrc i"o nom ci o ne l co pr ogr ec co e ci da o e:~ ccj o c n a r o n dec i ~ento 0-::! h i ~ . III III /I/ ele ce rv i r no Co ng r e !lso N.9, d6 nCJc oo gr a nde c est r eme - - Ül Ane xo 13 n2 Ca r~e do Ge ne r a l Al be rto Ca r doso de Agui a r, Co~~ nda nte ... , ;:o cor o ne I HOt'El, c 1 • o Ge ' ftbto ~ ( dct e c!a de 12I 2I i 20 ) , s o.. e:.::: I'\eg •1ao I b r e o a c~r~o qu e eot ove oe ndo f irmcdo e nt r e o o coron~ i G rebe l ~- do o cont r ~ c Go ve rno do Estoclo e o Go ve r no Fe der a l , med iador. " I I ::12 Sr . Co r c ;-ae I Te nho e ~lo r ~ c vo s i o ele Ma tto o e~ r e oe nt o r . , . o s meos e m1ssc r1 o s Cüp i i co F e li n~o Cezc r Sa mpa io e Dr . Jooqu in Ce ri b~ ela Ro cha q u e vao confe r e nc i a r co nvo oco ça o de zono d~ s ef i ~ d e c osent a r e m o s bc s c o de pacifi c2 l a vre s . F i co ce r to ée que concorre r e is e patr i ot i orno of i m ele qu e s e no rr.1a I i ze Reg i ~c , tento ma i s ~uento s o is o . untco , é:! co~ a voss~ boa vo nt a de v i ela c o t r .o be I ho ne osc. ~u e cindo nao co r r c spon-- deu ao me u appc (o ele co nc i l i eç~o c ha r moni a . Con ~co e s em i os~ r i os ~ode io co~abe l eccr a o cl ; us u l a a A do a co r de que ser a o deoue l oao f or madas , de ntro dos l e i e da J ust i ça . é) ) ...... III III III li ~1 i te3 da - 82 - Em 1920, os c ?ron~ i s do sc rt~o da Oohio ra~ e l e~-se na o ~ cc i t~nclo e pooco do Gove rna dor c:e it0 pe r ~ ( 1 9~0-1 92( , o pcr1 odo e~ s ubst i tu i ç;o o Anto ~ i o Mun ix . O Go ve r no Feder a l int ervea no Estodo (ot rav~s do De c r eto Pr es i denc i a l n2 1 ~ . 0 7 7 de 23 de fever e iro de 1:/,0) n0~oo ndo cooo interve ntor o Co~e ndontc de Reg i ~o , Gene r a l Co r doco ~c Acuiar. ~ o I nte rventor que pr opoe eo noao do Governo GC Un i ão o e ss i natura de A • ~a convc~ 1 o ~u e • se t rad u z~ em negoc i e ç;es de um.:: rJ~ Z ho nrosa•. ~ o t exto d~ase oc~rclo , fi r i':la do entre o Cor o ne l Ho r ; c i 0 de Wot os e o Gov~rn o Fe dere i , co nhe ci do c oao •conv;n i o ~c Lenç~ i s •, que t r a nscrevemos abaixo : •1 ntcn d~nc i a r>iu n i c i .'a I de lenç~ i s , em v i ntc e t r r: s março de ~i i do , no vece ntos e vinte , ne ste ci docle de l a nça i s , couo r- ce de l a vre o Di .::r.1a n\: i nc s , Estaclo f e de r a cio de Oo h i a no s a I co no- bre do Poç o ~~ n ici pc l, ~s qu 1nzc hor as , r e un ira m- s e os Exce l e n-tiscimos Se n:1o r es C.::~p iJ.; ,~ o C:o E x~rc i t o Do u-\;o r Fe l i nJ.:o Co s e r Sc ~ ~o i o e Doutor Joequ i m Cwr i b~ de Rocha , cm i sG~r i o s r epre s e nta ntes do Exce le nt i ss i oo Se nh o r Gene ra l Al ber t o Ca r dos o de Agui a r, Co- manda nt e de Qu i nte Reg i ;o Mi I it a r, e Exce l ent i oc i oos Se nh or e s Douto r Ze co r Io n P i n·\;o Oc !'rcto, Pr of c sno r Antoni o Cc r I os de h s e i s, Cor o:1e I Fa:.:nJ.: i no Gor.1e s úe Cf.ls·i: r o , Co r one I Pe dr o Por e ire Oa sto s e Cor onc r r.1c:"lu e I A I c'~n'.;c r c Ge C- r vc r r.o , cm i ss~ r i 0 5 d0 Excc I e nt i ssl mo Se :-~:·,rj r , Co r o!"\ c I i-lo r ·:. c i o cie Que iroz l:klt os , c : .efe c!o mo v i monto , r o vc l ~c i onc r i o s ob o .. A • , • de zona cc r t Dne j a Cent r o-Oeste , e ste c em 1os.:::r 1os , ~ren i denc i c 2o Doutor Zc cor l os P i nt? Oo r r ct o , e c ow ~ as- o i DJ~~nc i a do Co r o ne l Ho r ~ c i o de Ouc i r oz 14atos e mo i s a i nc.!e o c E~ ce l oõl ·é i s o i ~o n Sc n ~o r ec Co rone l Fr c :-~ c i sco Oo r ges de figue ire do l ~o , r o~ r e cc~to õ~te 2o n unici p i o de Mc cc u~o s o Co rc n~ i s , r c ~I 0 D.1 r c~o . , r1• o po I (1 ~' .1 co ~J c Le nço, .1o o Ro~o J If o P .1 n ~ , ~c~~ Fl Vi cc:1to I ~o s ,.. ~ :. :1 - - 83 - ~ r ~u e s, t o s I~c I i n·::c Ce s a r J to~o ~ S.:: ::~~a e s tes ~ob e • do cep •1t~ o oa utor 'A ~ r e s1• Ge nc1 a H f c- A i o , ;;,ar a fi r r.1e r em o ccor clo em v i rt ude c:o c;ua I e cos~ , desde j;, o r e f e ri do movimento re vo fuci o n ~ ri o , chef i ado - :-~e I o Co r o ne I l-: o r~c i o c!e i:k:·:::os. E c!epo i s de r e j e i toca e p r e L i mi - ne- r c!e se a nu I o rer:~ <J S o I e i çê;e s u H: i m3me:1tc p r oceel i eles per a p r ec.u c :~ime~t c elo c ~ rgo de G ov~ r n~clor do Estado, no qu adri ~ni o ele mil n ~v e cento s e vinte c mi I no ve cent o s e vinte e qua tro, p r e l imi ~a r . , . f ortemcnte clefcnd i c!e pe l os em iG ~~ r• o s do Cor one l H or~ ci o cie e~ trc t os, ficou A • , • este e os em •soa r1 os c!o Ge ne r a l Ca r doso de A·~-=-u-i ar asoentec!o que o Co r one I H o r~c i o 1-1-:::tos e seus C:e or.1 i 90s 'ter mi- n e ri a~ por comp leto o mov imento revo luci on~ri o , med i a nte a s se- Quintes cl á usu l a s que foram ace itas de pa r te a parte : Pri ~e ire - Abso l uta ise nçQo ele r o spo nsab il i dades civi s , r evo fu c i o~a ri os ou cri mi nois , por a t a s pr.e ti ceclos pe l os desta z2 n ~ ou fatos decorrente s da eção dos mesmos . Segu:1da - Pera p r o vime nto dos ca r gos de nomeoçao nos '· · ' o s segu 1n " t es c hro ne r1 os , o Governo o uv1ra e1es municí p i o s r ú vo I uc•. po l f-t i cos: Em Lenç; i s , o Cor o ne l Me n~e l Alc;ntarc de Carva l ho;~m Orote s de Mace ~ be s, o M~ j o r J o~o Arco nj o Ri be iro; em WeQner, o Maj or Jo~o ele Souza ; em R em~d i os , o Cor o nel Lconfd i o Amb r os i o de Ab r eu ; em Gucran i, o Co r o ne l Jo s~ ele So u xa Guedes ; em Maco ~bc s , o Co r one l Fra nc i sco Do r geo de Fi 9uer cdo Fi l ho ; e m Orejinho, o C2 r one l Francisco Te i xe i ra ; cabend o ~o~ dir et~r i o s po lfti c os a indlcaç;o do~ nomez pcre os cargos e l et ivos . Te rce iro - O Gove rno s eu o lc ~nce co r ~or açoo a sup r ccsoo do , ~roc~ve r a , ~un ici p i o por t odos os ma i os ele Oor r a do Mendes e sua , ao Í,!l co municí p i o de·O r ote s ele Mocaubas ; r. ~ u artc · ' · o b z o I uto clc t1.onoe I Fcor1c1 ' · · o cla po I (•- Ret 1r.::úa ci e do municíp i o de Campestre , f azendo - se , depo i s , a r e uni ão elos hab i ta~tes do ncs~o mun i c í p i o pa r o e sco l he elos seus r epr esenta n- t es . Qu i n~ ~ - Nos mun i c í p i o s de lt aber obc , Or ob~ c Cap iva r~ f azer- s e ur.1o po lft i c c de ap r ove ita me nto Jos ~o l ha r e s homens d i st in ç~o de p~ r cio l i dade de po l ft i ce . sem Sexta - O Go v~rn o e nvi dar; t odos o s meios pc r a t o rna r efet iv~ a pc rma n ~nci a da s a utori da des jud i c i a ri as na s s edeG do s c oma r cas e t~rmos . S~t i me - Na s p r ~x i mo s e l e i ç~es estadua i s , o pa rti do - situc ci o ni sta r ecornc n ~a r~ par o a s cade ira s ~ Asse~b l ~ i a um Se n~ dor c um Deputado ind ica dos pe l os chef es po lfti cos e co nstc ntes da cl ~us ul a segu nda . Oi ta va - Fica r ~ deb e i xo da s ga r a nt i a s e do patro cíni o do Se nho r G ene rc i-Coma ~ d a nte da Quinte Reg i ;o Milita r o cump ri me nto de {!odns é)S cl~usu l a s é)pr e s e nt oda s . Nona - Confiantes nas equ i dade , of e r e c i do s ~e l o ~a r a nt i as ~e comp l eta j usti ço e Se nho r Ge ne r a l Al berto Ce r doso de Ag ui a r, Coma ndante da Quint ~ Reg i;o Mi I itor , o Co r one l H o r ~c i o de Matos e seus a mi gos d o s mun i ci ~ i o s c i t a do o, e m oendo a c e i t e s a s c I ~u s u I a s d~sJce e c~rdo , pr e sta r ; ·o p I e:1o o ~o i o a o futur o Go- ~:rn ado r da Ge hi a , r ec o nhec i do o p r o cl a mado pe l o poder Po l f t ico competente . E, por nado ma i s have r o tre ta r, o Senhor Pre s i dente de u por fin do o s t r e bc l ho s e , mo ndou lo vrc r a p r e s e nte Ata , que depo i s de I i da e achada confo rme , va i a ss ina da por todos . Eu , An , . e~ du- p i iccta , uma pa r a s e r e ntregue aos Exce l ent í ss i mos Se nho r e s re- toni o Ca r l os de Ass i s , servindo de Secr e t a rr o , c escr e vi p r esentant es do Exce l e nt í ssimo Se nho r Ge ne r a l-Coma nda nte de Qu in ta Reg i; o Mil it c r , e ou t r a pa r a ser e ntregue aos r epr ese nta ntes do Excc l e nt i ss i ~o Se nho r Cor o ne l H o r ~ c i o de Matos . ( ~ss i nados Cap i t;o do E x~ r c i to Fe l i nto C~·sa r Sa mpa i o , h oquim Ca r i b~ da Ro cha , Engenhe iro Ze ca rl os Ba rre t o , Anton io Ca r l o s de Assi~ , Fc ust i no Go me s de Ca n·c r c , Pe d r o Pa r e i r a Ba stos , t4an ue I AI c~nt:ara ele Ca rvo l ho , H o r ~c i o de Ou e iroz Me t as , Fr o nc i oco Bor ges de Fi guer e do Fi l ho , Vi c e nte Pino e Rodo l f o dos Sa ntos ~a r qu eG . " (* ) {* ) - Docume ntoz Pa r l amenta r es - lnt c rv e nç~o no s Estados - XIV v2 l u ~e , ~ag s . 506 a 600 , Ti pogr a f i a Jo rna l do Com~ r c i o , R i o , 9~ 1 - 85 - Ane xo n2 15 A c a rt a q u e se segue ( datada de Lenç~is, , 31/3/?20) e cl i r i g i da pe I o Corone I HI~ ao Dese1nba r gado r Or ~ u I i o Xe v i e r, Pres.t d e nte do S upe ri o r Tri b una l de Ju st i ça d a Ba hi a , c xp l icando -l he os motivo s que o l evar a m a firma r o ac~ rdo c om o Go ve rno Fede-ral: nExce l e ntissimo S e nho r Do utor Br~ul i 0 Xavi e r da Si Ivo Pe r e ira : Tive o g r ato p r azer ele r eceber a voose am isto s a e co~ f o rtedor o c a r ta , cujas honrosas refe r ~nc i as a me u respe i to mui to me penho ra r a~ . Gua r do-a c omo u ma l e mbrança , sen;o c omo o melhor r e c ompensa aos me us esfor ços na c ampcn ha que travemos em pro l da r e ivi nd i caç;o d os nossos sagr ados dire i tos . S e est a l u ~ t e g l o ri o s a não chego u ao fim a l me j ado por todos n ~s , n ~o porqu e , d i a nte das q~ase foi ins upe rave i s d ifi cu l dade s que nos as- sober ba r am no s ~l t i mo~ mome ntos , s e me ent ivi asse o ~nimo c aos meus l ea i s comp~nheiros do sert~o . Ced i ao i~p~ ri o dos circuns... e os omb ros o peso ... ' s res pon sab~ . tanc i as . T a nho sobr fo r mida, v e I oa A I i da d e s q ue assumi c om a f~ mi I i a s e rta n e j a que t udo e spe r a de mtm. E e u n;o pod i a s ubmet~-l a aos ho rro r es de uma g uerra de§ ig ual ~a ra a qua l, s e a cor agem nos s ob r ava , fa l t a va-no s o s me i- os , os r ecursos ma i o in s i gn i f i cantes . La nça r-me co~ oo meu s am i gos c m uma luta c o ntra t odo o Ex~ rci to "oc i cna l , seri a um crime i mpe r do~ve l. Mesmo a ss i m, nao r e cue i um passo seque r. A minha at it u de fo i ~ ma i s d i g na possíve l at~ o ~ l t i mo momento . N~ o ace i te i c o nd i çÕes nem me c o ns i der e i ve nci do . Pe l a l e itura do a c~rclo que f irme i com o Exmº Sr. Dr. - 86 Presi dente da Rep~bl icu, na pessoa do s e u r epr e sentante l ega l, o Sr. Ge ne r a l Comandante c a Reg ião , cuja c~p i a r emet i ao Dr.Sl m;es Filho , vereis que o s baionetas c os ca nh;es do Exer cito da Rep~b l ica n~o ~e at e rro riza r am ao ponto de me f a ze r esque-cer que. a cima de vi dD , e u e os meus am i go s, pr c cise va mos co l2 cor e hon r a . Estou em pa z com o m i ~ha co nsci~nci a , certo de ter cumpri do o meu dever. Muito me co nfo r tari a o esp frit o , assedi~ do pe l e s atri bul açÕes do ~ome nto , se a min ha at itude mer ecer a V 03 S.::l apr OVé:lÇllO . •oc Vossll Exce l enc ill , patr íci o, a migo e a dmirador. a ) Ho r~ c i o de 1·1ot osn III III III C a rt~ tr a n s cri t~ por W~ l f ri do Mornos em Jagunços o H e r ~ is p . 105 - U7 - Anexo n2 15 Intervindo nu~a d i s put e po lftica e ntre o Cor o ne l Oorccs F' i I ho e l~ajor J o o~ f_.b t o s , pe I o co ntr~ I c do muni c i pi o d e Ma- ca~ba s o Co r one l Hor~ ci o de Ma tos, atua co~o me diador, p r e pondo o seg u int e a c~rclo: • Acta elo a cco r ::lo r.~o I f ti co propost o pe I o Co r o ne I ~for~ c i o de Queiro z Matt os e ~ cce i-to ;..c I os Co r o nc is Fra nc i aco Do r sos de Fi guc i r &elo Filho e J o s~ de Que iro z Mattos . Ao s 12 di a s do ma z de No·.-or.1c r o d o a nno de 192 1, no Puço do Conce I ho Mun i c i pa i • Ãs 12 ho r a s, a h i ~ r e sente s o Cor one I H o r~c i o de Qu e iroz t-1ctto s , Da l egado Re g iona l e int e r oed i a ri o clo Governo pa r a a consecuçao deu~ acco rclo po lftico, o Dr. J os~ Ma rt in s ele Al ~e i da , Jui z de Direi t o da Coma rcc , o Dr. Lu i z de Fra nça Agui a r, o Corone l Jos~ Ca ndido de ~~ttos , o Re vc doo . Padre Durva l do Ca rmo Soares , o Co r one l Fra~ cicc o Bor ge s d e Fi gue ired o Fi l ho , o Co r one l J o s~ de Que i r cz M•• t t os, c va r i os o utro s c i ckd.;os , cuj a !J c ss i g na tu r a s f l g uro r ao no fim de st e a cta , ex~o z a que li e p r i 1.10 iro ca va I he i r o o inter esse que t in ha o Go ve rno de h o rmon i zaç~ o do s e l emento s d i- r vc r gen·::e s de po I t i C êl ck:st c i4un i c i p i o de Ma ca ubos que obe dc ca r.:- a o ri antaçco do s Sr s . Co r o ne is Frcncisco Oo r ges de Fi gue ired o Fil ho e Jos ~ da Que i r o z M.:.tto s . Po nde r ou 0c benef i ci e s de c o rre.!! tes de u~a uni ~o cle v i stas enir c todos os nunici ~ i o s, ha ve ndo tro ca de i cl~a s e nt r e os p r e sentes tcnclo- se , a fin a l, chegado o um o c~r do estcbe l c ci cl j so~ a s s c gu i nt e c ba s e s: - 12 - O I nte n-dente Munic i pa l se r~ o Dr. Lui z de Fra nça Agui a r, in d icado pe l o Dr. Jui z do Direito , se~ I i ga ç; c s pa rti d~ ri as , s os po lftico s n~ aclm inistraçÕo . , ne m co~p r omic- - 2 2 - O Co ncel ho Munic i pa l com- po r - s e - e de t r c s wmic o s do Co r o ne l Fra nc i s co Gor cc s de F iau e ir~ do Fil ho, t res am i co s elo Co r o ne l J o s~ clc Que ir o z Ma t tos e do i s - D8 elementos neutros ind icados pe l o Co rone l Ho~~ci o cle Que irc z Mctt os, que s ao o Reve~mo . P~ dre Durvcl Soa res e Coronel Jos~ Candl , 32- O Directori a Po litico s e ra composto de do de Motos. membros, tendo co~o oau p re~ide nte nove o Cor o nel Francisco Oorgos da Fi gue i i"ado Fi I ho , que ~ o chefe I c eai, o qua l a;:. re~en·tar~ nome s de mais tr~s a minos s e us; ter~ como Vico-Prcs i dente o Co r onel Jo , , , se de Que iroz Mottos, que, por ouc vez , dar a tomba m os no litos de tres amigos seus senóo o novo lega r preenchido pel o Coro na l Jos~ Ca ncl i do c!e Mattos. Este Di r e ctc r i o possue a·ttr i bu i ç;;eD para r e- so I ver os Cé:lsos po I i ti oos d a i ntc r esse do Pa rt .i do e do Muni c i p i o obri ga ndo- s e a minori a , s e~ pa l a vra de ho nro ossi gna r as resolu- ç~es da m~ i ori ~ , competin do-lhe t cmb~m f azer os inc! icaç~es os di ferente~ er.1p regos do Muni c i ~ i o . ~. 2 - para Na posse do novo Co n- celho, e sta e o s cava l he iro s ma is r epr e s e ntat ivo s do Municipio , N •, serao c onvi dado s, bem como o Dire ctori a , caso J él encontr3 definitiva m~nt e o rge~ i za2o , se fi e l c ompr ometa rse - oo a o cump rime nto desta o cco r do, ossinno ndo d ist o um termo especial 52 - lavra -se do resultaJo desta reuni ~o o presente a cta na qua l se acha in scr i pto o po eto c!e honra celebroc!o pa r a a unificaç~ c de polftica l ocal, assim como o solemne empenho da palavra do Coronel Hor a ci o da Que iroz Ma tto s envi a do ao Governo , no s d ntido de fi e l execuç~o do accor do, ~ando ao ca s o, cm t odo e qua l-quer te m~o , o seu apo i o off ici a l o mo r a l. E desta f orma e stab~ l ecicla e a cco r dado e unificc ç~o do s e l e mento s l ocao s, fo i pedido a m•m Ida I ino d o s Sa nt o s Ros a , pa r ~ l e vra r a presente actà e m que todo s ass i gna re~ e que de i I ~ t irasse ta nta s copias quan t as ncc e ss a ri a s f oss em ~a ra e nv i 3r as a utoridades supe riore z do Estoclo e a o chef e cio Pa rti do Demo c r e t a . Outrossim: no acto de I e vrcr-se es·t ·:l a c t a f o i d i t o í)e I o Co r o ne I J o s~ de Que iro z Ma t-t os que inél icava os n or.~es do s Srs. Mcj o r J csuino Ma rques d e Al meida Se i xa s, Ma j o r Res ino l do Jos~ de Souza e J oaquim Anton i o d o Rego par a , como a ~ i sos s e us, f a ze r e m pa r te do Direct o ri a . E ~ e ste o t r cn s unto fi e l do a cco r do . (Ass i gnados) - Horaci o de Queiroz l~o-!:tos, Jos~ r.k r-!: i ns ele AI me i da , Or. lu i z de Françc Aguiar, Jos~ Candido de Mottos, Padr e Ourvc l do Ca rmo Socrcs , Jos~ ela Queiroz Metto:;, Fra ncisco Oorge:; de Figuei r edo Filho , Jesui no Mcrquea de Almeida Sc ixas , Rcginaldo J o s~ de Souza • ( ••• )• (*) III anexo :1º I III III :J ICLIOGRAf IA I. BASDAUM, Leonci o Hist ~ ri a Since r a da Rep ~ b l ice ( da 1339 1963 2. DARBOSA, Ol y~p i o o Pequeno 1930) A l bu~ S~o Pa ul o, ed . Ful gor, ,• de Lc~ço •s - Ti pog r a - fi a d ' O Sert~o , Le~çpo is, 1946 Hor~c i o d e lilctos, Sue Vi do, Sua s Lu- 3. ~ 4. CARONE, Edacr d = Oc h i a , 1955 h Rcp~b li c~ Ve l ha (l nstitui ç;cs c Cl asses Soci a is) - s ;o Pa ul o , Di fus ão Eu ro~~ i o do Li vr o - 1)70 5. CHAGAS, Am~ri co l·lonto I v~ o - S~o P.::~ u Io, 1956 6. Rcgu i zcdo - SÕo Pa ul o , 1956 7. O Che f e Ho r~ci c de Motos , S~o Pau l o , 196 1 8. COSTA PINTO, Lu i z Agu i a r - Lutes de Fcm ili a no Oras i I,SÕo P~ul o , Co~po nhi a Ed it or a Na ci o n .::~ l, - 1956 9. DEOR UN , Mi chc l O Fato PO I ~..... I ... 1 C 0 1 R.I 0 1 Ft: n (JélÇaO -' .. GC t . U ... I i·o Vor oo s , 196t:. 10. nUh RTE, H cs~o r h Ordem Pr i vcd~ c o Orgo niz o ç~ o Po lf ti c c lk'lc i on.:-. 1r ~ Pô41 1o T C.cn:tpan h i o Ed it o r ~ ria c i onc r, r i 66 I I. FAORO, Roymu~ ~o Os Go;os de Pode r - f o r moç~o do Pet r o:-~oto ·- Po I f t i c o 3r as i rc iro , Por- t o 1\ l cor c , Ed . Gl obo, f 95C 12. FURT~ DO , Ce l s o Oi a l ~t i ca do Ocsc:-~vo lvi mcn~o , Ri o - ée Ja ne iro, Ed itor a Fundo de Cu ltura 13. 1-Jf,RRIS. tb r v i n T6wn and Count r y i n Or o z il, Ncw York, Co l urnb i a 1~. H l!TC Htr~Sotl , Press , 1956 U~ i ve r sity Coroc li tc Junc:ue i r a Ayre s - " Not a s Pr e l i"mi nar c s ao Estu do do Fa oil i a no Orcs i I" in Ana i s do 11§ Rc uni ~o Or as il e iro de Antror.;o I08 i o I S. JAGUARIBE, lie l i o - De scnvo lvi r.~cn-to Eco n ~m i co e Desenvo lvir.1e nto Po l ft ico, Ri o , Ed itare Fundo 16. de CuH:ur::. , 1962 LEAL, Vitor Nuncc - Cor one l i sr.~o , Enxada e Vot o - Ri o , f or e i\ se , I )(C 17. W\CI-IADO llcto , An·i:on i o l uis - O Ma ~ don i soo Loca I na C i v i I i - zcçao do Rec~n ca vo , Confc r~nc i a pronu~ ci ~cla no l ~stituto de Estuàos Or os i lcl r os , S~o Pau l o , cgosto 19 70 13. M~CHADO Net o, Zoh i cl~ ct . a i I i. -O Cor one l i smo no Da h ia Cade rn o ~ éc Pesqu i so n2 3, Uni vc r s i C:.:: - de FedcNl l da O.:: h i a - Mestr ado ci os 19. Hur.~o na s, .... er.1 t; 1e.!! Oah io , 1972 MElLO E SOUZh , Antoni o C~nd i clo de - nr he Dreyclcn Preso lk y York 195 1 20 . f~ORIIES \'la If r i do - Jagunços c He r ~ i s - R i o , Ed i t~r.:l C i v i I izcç~ o Ora~ il e iro , 7. 1. 1 ~53 I~OTIA , A l b~ ri c o - Cl asocs Sac i a i ~ e Poder Po l ft ico , So lva - 'or , Inst ituto ce Ci ~nci os Soc i a i s UFOa ., 19Só 22 . P/\ ll iE IRA , l~oo"c i r - ntlor clcsto : lt.uc!anços Po lft i cas no S~cu l o XXw i n S c~ i n~ ri o da A é~ ini stroç~o S~pc- ;Jeri or, l;"lst i tuto c.lc Se rvi ço P~ b l i co , Cc h i a , s . d.• 23 . PER EI RA , Gonça l o du Ata fclc - n ~ot ici e s s~b re o descober ta dos l a vr as Di amc ntinos do Ooh i o" i n ~ vi sta do Inst i tuto Hist~ ri co a G oodr ~f i c o ela Oc h ia , ~o rço de 1099 , Oa hi o - Mcm~ ri c Hi st~r i ca e Descrrtiva do Muni c i p i o de Lenç~is, Ba h ia , 1; 10 25. PEREIRA DE QUEIROZ, Mar i a l sa uro - O Ma ndonismo l oca l no , Vi da Po lft i ca Brasileira, São Pa ul o Inst ituto de Estudos Brasileiros , t969 26. PRADO J~ni o r, Ca i o - Evc luçDo Po lfti ca do Br as il c outro s estudos- SDo Pa ul o, Edit ora Brasil i e n 27. se , 1957 __________________f or maçDo do Orasi I Contempo ran eo , S~o Pa~ l o , Edi t or a Or as i I i e nse , 1961 Hi st~t· i 6 ~ co n ~mí ca do Gros i I I s;;o Pa u I :':) 28. Editor a ~ras il i e nse , 196 1 29 . RAMOS, Al bert o Guerre iro - O Pr obl ema Na ciona .l do Bras i I - 30. Ri o , Za ha r Ed i tor~s , 196 1 A Cri se do Poder no Br as il -Ri o, Za ha r Editores , 196 1 .31. RAMOS, Albe r to Gu e rre ir o - lnt r oduÇao Crft ica ~Sociolog i a Brasi fe ir a - Ri o , Ed it or a Civi 11 zação Or as i I e ira - 1965 32. SA LES, He r bcr to - Gell' impos da Oa hi a - Se rviço de fnfor ma.ç ão . Agr í co l e do Mini st~ri o da Agri cu lt ura·, R i o , 1955 33. Casca lho - Ri o , Ecl i ç~e s "O Cruze iro" 1956 3~- · SILVERMAN N, Sycle l F.- Pa·é r onage a np Community- Nati on Re lat i ons hi p rn Centra l lta l y" in Ethno l ogy , vo l. 14, 1965 35. SOUZA, Ma ri a do Ca rmo Campc l o de - "O Processo Po lft i co Pa rt i d~ ri o na Prime irc R ep ~ b l ica" ln Gras i I e m Pe r spect i ve , S~ o Pa ul o , Difusão Europe i a elo Livro, 1968 36 . VILA ÇA , Ma r cus Vini c i us e ALOUQUERQUE , Rober t o C. de Cor one l, Coron~ i s , Ri o , Ed it or a Tempo Orasileiro, 1965 .. , . 37. WOORTMMm, Kl aa s - A Qucsteo Agror ta c a Crise Orasi I e ira Salvador, 1966, 33. ~-------------- mim~ografoclo - Grupo Oom~stico e d~ Pare ntesco num Vale do Amaz~nio, separata da Revista do Muse u Pau lista , vor. XVII, São Peulo 1967 III III .- -...,.. r •~ ->:. } III #