III - FFCH

Transcrição

III - FFCH
CI~NCIAS
Al!ESTRADO EM
BORI,
SOCIAIS
tE AL ROSA
Di ssel"t a~e o c ;..r eoen-i=~da a o fileotr~
êc cer.l C i ;nc\ ~ o Ht!t:l~n ~r: cjç_ Un:'i versida cle
Ss lv~clor
-
fecle~~ l
Oehia
·----------·-
-
Ui! I Vi..RS lDA t. DA 2 Ll. d ,
F ACULDADE DE riLt•SO lo' : A
DIB L IOTE.OA
No. de Tomto
h~
ca 8ah~~
t ~12
UNMiii.SIDADE fi IW.OABAHlA
FACULDADE DE Pn.eteftA
- Bl8l.IOTiCA
ftEGISTRO
10 Q.fJ8 Q5
P.\~·!, ~_tQl/.Q!1
SUi.tAR
O
...
lntro.:::Juçoo •••••••••••••••• •,. •·•·•.....
1 -
I·
O He.ndon i smo loc.:1l no . Vi d~ Po I f:t i cc
Necioncl:
t!r.le
srn-::e!ie • •••••••••••••
6
l. O Hc:nclon i smc loca I : Co I;, L - b-
·,c-uo •·· ············
7
2. D~ses To~rico s do A~cio~ •••••••••
11
na-·u''·0 I
., •
parto-~~
li ti n.-::
I.
UJ
C ~ so ••••••••••••••••••••••
...
A R0 Qi o c •••••••••••••••••••••••••
2. A ~osso de Tcrr~·········-·~·····
20
Os Corcn~is • • •••••
27
3. I
..
R-:.:;l.::~c-es
,
intCõ':'\:lS
-:Jc Gr-u:-:.o Do:·Jvs..-
tico •••••••••••••••••••••••••••••
30
-
R o l ~ ç oe~
,.
n e. •s•••••••••••••••••••··~·····••
( o
MI EX OS
Q
WllOGRAF IA
rr
·~ J
INTRODUÇÃO
Ao longo do curso
wA Estrutura Social dos Dois Nor-
destes na Primeira Rep~blica", oferecido pelo Mestrado
cias Humana~, no perfodo 1970/1971, veio
em
Cien-
sendo desenvdlvida
uma
ampla investigaç,;:;o ~ re spei to do fen~meno "'mandonismo loca.!"',
,
(
...
...
em
um n 1 ve I, ate entao, pouco traba I hado: o da investi gaçao emp i r i ca.
"'Certos fen~menos j~ largamente referidos pela I it~
ratura sociol~gica, e mesmo, para-sociol~gica, no Brasil, tai s c,2
mo o privatismo e · o ma ndonismo local -suas decorr~ncias ou mantfestaçbes espacio-tempor ais, c omo o coronelismo, observado
expressao do priva tismo que he rdamos de nossas origens coloniais,
reinterpr etado e manifestado na primeira etapa de nossa Rep~bl , ica
por imposiçao d e inadequaç;es ou contradiç;es no plano d a vida P2
tftica- tais fen~menos n~o t~m tido, quer nos parece r, o n ecess~
r i o tratamento f a ctua I a·o n f ve I de s e t e ntar a construç;o de mo d,i .
(
•
.
A
,
los emp1ricos trabalhados sob o controle das r efere nci as teorica s
j~ elaborados"'. ( * )
Realme nte , embor a ja ex i st indo, uma r e l at ivame nte r1ca bibliografia s;bre assuntos t a is como mandon ismo , f a mil ismo,
privatismo, poder l oca l e coronel ismo sao escassos os
trabalh os
que tratem o fen;me no da inc ur sÕo do poder privado no domfni o publico"', ao nfvel da emp frí e, ao nível do "'caso"'.
Tra ba lhos c l ~ss i cos como os d e Costa Pinto (
luta s
de Famil ias no Bras il), Vftor Nunes l ea l (Corone li s mo , Enxada
Voto), e Maria Isaura Pe r e ira de Queiroz
(O Mandoni smo Loca l
e
na
(*) Z a hid~ Mach ~do Neto - "Nota Pr~via s;bre o Corone l ismo na Ba , .
.
hia da Republ 1ca Vel ha "' - p. I e 2
- 2 Vida Polftica Bro!ileira)- que a~ordam o a~sunto poder local. ,de~
tro de um plano te~rico (embora ppr vezes tragam refer:ncias empl
ricas) - sugerem em momentos div~~sos a necessidade de. se
,
'
rar estudos monograficos a respefto do mandonismo como
elabo-
tentativa
de compreensão total do fen~menQ. · (*)
Por outro lado, o trato empfrico de manifestaç~es ~ir­
cunstanciais do fen~meno •pod~r local", poderia permitir •n;o s~
testar as teorias j~ existcn~~~, atrav~~a aplicaç~o das refer;~
cias te~ricas aos fatos empiricamente observados, como ;
medida
em que os resultados das investigaçÕes sejam suficientemente co~
eietentes, reelabor~-las convenientemente•. (**)
Assim, alguns dos mestrandos; matriculados naquela
di~
ciplina, iniciaram, sob a orientação do professor ~espona~vel p~
lo cut•so, uma investigação de car~ter explorat~rio,
s~bre trt~
•casos• de mandonismo~orridos na Bahia, no perfodo comumente r~
· ferido como "Rep~blica Velha• (1889-1930)~Procurava-se observar,
nessa investigação, o funcionamento de três elementos identific~
dos çQmo condlçionante~
à
persi~tência e permanência de
expres-
&Qe$ d~ mªndonlsmo local na vida pQiftic~ n~cionat·: o latif~ndi~
ft fftmill~ ~rên~~ ~o
i~ol~me.nt9.
O pre~onte trP.balho
,
o r~sultado final de umª .·· des$as
.
lnvestlgaç~es c (***) lnve~tlgação em que se tomou como •ca$o• e
g Coron~l ~or~elq ~e Matos, chefe palftiço na Chapada Ol@m@ntln~
Q
d~rante um longo perfogo (191~~1930), [email protected] de ~ma dª•
moi~
ftntl~as f~mlli~s da regi;o, o~ M~tow da Chapada V~lh~, de gr~ndo
tr~diç~9 ~o mªndo e no exerçlçlo dg pQqer.
autores citados pareçem-nos ser as matrl%eS dos est~
ppder local reali:ado~ no 6~a$i1. Outro~ trabalhos,eA
tretQnto, ~xistem, enríquecen~o o llteratur9 sobre o tema,
(vide bibliografia)
·
(*) Os
tr~s
do~ d~
(**) Zahid~ Machado Neto - op. cit. paa. 2
(***) Um relatorÍQ inicial, apre$ontado como
tr~balho finol
do
curso, serviu de b~ae a a~ta dl•sertaçáo. Tol relatorio ,
~Q lado d~ outros trabalhos de mO.etrandos, comp;e uma co•
let~nea de textos •coronelismo na Bahiaw editado pelo Me~
trado em Ciencias Humanas.
.. 3
A seleção d;ste ~caso•, dentre as alternativas
posai-
ve i s, deveu-se a dois fatores: o primeiro, a possibilidade · de se
acompanhar atrav~s o estudo da famíl i a Matos e do Coronel Hor~ciq
o proc esso de fol"mação e organi~aç~o da fam i lia como um •grupo de
poder", de se proceder a recor. ~truç~o . da velha ordem coronelista;.
a segunda, a exist;ncia de um volumoso arquivo, deixado pelo Cor~
ne I , conte.n do toda documentaç;o qu ~ conseguiu acumu I ar em sua v ida de chefe polftico.
O arquivo do Coronel Hor~cio de Matos, fonte
prim~ria
em nosso trabalho, compreende cerca de 2.000 documentos (carta s ,
telegramas, notas de compras, balancetes, a coleção do jornal ~ O
Sertão", por ;le fundado) cujas datas variam ·entre os anos de 19 l 3
,
8
1931. Tal arquivo tornou-se sumamente importante para nos,
por
ser •capaz: nao apenas de indicar a reco~struÇão hist~rica de toda
uma ~poca, mas de prest.ar' vai io.sa cont.ribuição para a tentativa ,
de testar hip~tes e s te~ricas s~bre o fen~meno do coronelismo, ja
A
.,
,
.
.
que ele pertenceu, e seu conteudo esta estritamente vinculado,
8
um coronel e ao .funcíonamento do sistema do corone l ismo n~ma ~rea
em que ;ste fen~me no se cxpres.s ou. em· t;rmos de uma I arga · r i que za
de relaç~e s, composiç~cs e so:uç;es•~ ( * ).
Não apenas nos documentos do arquivo, se fundamenta ;s{* ) ~ ZahiJ~ Machado Net o - bp. cit. p. 9
O arquivo elo Coronel Hor~cio est~ em Mucug~, antiga cidade
das lavras. Com o objetivo de consult~-lo I~ estivemos
em
viage m promovida pelo f·lestrado, viagem que se estendeu
a
l
,.
en~o• s #
!
Andara•# Xique-Xique de lgatu e Seabra, cidades -
.
onde, ainda hoje, "vivem" os velhos coron~is, recriados atrav~s as hist~rias, casos e l e ndas dos seu$ moradores,mul
tos deles contempor~neos, parentes, amigos ou anamigos
do
Co.-onel Aur~f io, de •seu Douca., ,._lanuel fabricio e Hor~cio.
Recentemente, a i·nda em busca de dados e documentos s~bre os Coron~i· s da Chapada, voltamos
;s
lavras, em pe rcurso s~
melhante, alongado a Palmeiras, a antiga Vila Bela, do
fe Lfdio.
eh~
- 4 se estudo. Tamb~m, em relatos colhidos em entrevistas e conversas
com os antigos habitantes da região, em suas lembranças e memoria.
lndfcios que foram permitindo a reconstrução do universo e
da
teia de relaçÕes em que se formaram e se movimentaram os coron~js
da Chapõda.
A
I
Da pequena, mas minunciosa bibliografia sobre os Chefes
Po I fti cus da Chapada Oi aman..t i na reco I hemos dados di versos, a h ist~ria das suas lutas 1 dos seus feitos, ··as primeiras co~rdenadas -
•
sobre
o assunto.
Como apoio te~rico partimos do conceito de coronelismo,
formulado por Vftor Nunes Leal, em que o fcn~meno ~definido
como •uffia manifestação anacr~nica de poder local, ou
nao
sobr~viv~n­
cia de formas arcaicas de mandonismo e localismo, mas como superposição de formas desenvolvidas do regime representativo a uma e~
trutura social e econ~mica inadequada~~ e do mod;lo de refer;ncia
seguinte:
• I. rarefação do poder p~blico e reciprocidade:
prestigio
proprio do coronel e prestigio de cmpr~stimo, que o P2
der lhe outorga;
2. I iderança do coronel - herdada ou conquistada - e fun-
cionamento de uma.constelaçáo de prestígios entre
co-
ronel/coron~is/lugar-tenentes, entre coronel/doutores;
3. ascend;ncia do coronel resulta~tc do fato d~ ser pro,
,
pr i etar i o
t·Uf'.:i I;
grande prop riedade, gr-an.d<e numero
dependentes (familiares- parentesco de •sansue•,
rente~co
de
pa-
civil c religioso) empregados, parceiros, pe-
quenos proprict~rios.
4.
organização partid~ria -e regime eleitoral compelindo a
ação di reta .do coronel sobfseus I iderados e evidencia.v,
do filhotismo e mandonismo (•para os amigos, pão; para
os inimigos pau•; •para os amigos, tudo; para os iniml
gos, a lei.,.).
S. situacionismo como condição de sobreviv~ia: apoio ao
...
governo, e como contrapartida,
•carta-branca~.
6. assunçao da instituiçÕes sociais pelo coronel: jurisdl
- 5 ção sobre dependentes, funç~es policiais com polfcia
privada (v. g., o jagunço) e autonomia extra-legaiR.
(*)
,.
A partir desse quadro desenvolvemos nossa investi-
gaç;o dando maior ~nfase ao ftem 3 (grande propriedade e
rela--
ç~es dela resultantes), procurando observar as relaç~es que
se
estabelecem dentro do grupo dom~stic,.,, entre as fami I ias dondna.!l
tes, e entre estDs o o poder p~blico, tendo como suportes a gra~
de propriedade e o iso;amento.
Por fim,
queremo~
agradecer ao Coordenador do Mes-
..
~
trado, Prof. Machado Neto, o est1mulo
constante 'a realizaçao
curso e da investigaç~o proposta, aos professores e todos
..
-
do
aque-
les que tornaram possivel a elaboraçao deste trabalho, e em
es-
'
, .
pecial a Professora Zahide Machado Neto, nossa orientadora desde
os primeiros momentos, pelo incentivo, sugest~es e orientação, que conduziram a ;sse estudo, ora apresentado como
dissertação
de Mestrado.
I I I
I I I
{*) - Elaborado pela. Prof. Zahid~ ~~chado Neto, op.cit.pag.5 e 6
- 6 -
I - Q ~~NDONISMO lOCAl NA VIDA POlfTICA NACIONAL:
.!!!!l2, Síntese
•coronelismo", "mandonismo", •privatismo•, •familismo•,
e muitas outras s~o express;es comumente utilizadas para
Á
-
e caracterizar um mesmo fenomeno: o da incursao do poder
definir
privado
no domin io p~bl ico.
Como observou Costa Pinto, ao longo da hist~ria
nac•o-
na I, poder privado c po.d er p~b I i co v i e_r am defrontando-se como ordens antag~nicas e concorre ntes. "A hist~ria do poder polftico no
Bra~il, diz ~te, parece ser a hist~ria da competíç~o entre, de um
lado, os fatores de dispers~o potftica e social que engendram
e
suscitam a formaç~o de ag~nci as privadas de autoridade e podcr, G,
de outro, os fatores de unificaç~o e central izaç~o que l evam
cqnsolídaç~o da ordem estatalw .
a
(I)
De fato, a obse r~aç;o do processo hist~rico de . forma~;o
c evoluç;o da sociedade brasileira leva a tal constataç;o. Percebe-se, cm ~pecas sucessivas e fases diferentes da vida n ac i~na l,a .
exist;ncia de uma estruturn do poder de ca r~ter d~al, expressa em
ordens confl ita ntes - uma p~bl ica, outra privada - que disputaram
e ntre si, ao l ongo da . nossa hist ~ria, o contr~le efctivo do Poder .
\Ness a disputa, o poder- l oca l, cm quase todas as
ocasi-
ocs, afirmo u-se como o poder ma is forte. Entretanto, paralelo
~le veio se desenvo lvendo um pode r central, que n;o ;, sen;o
.a
uma
tentativa na Co l o ni a, confundindo-se, no lmp~rio, com o mandonismo, para j~ na Rep~bl ica, principiar a se desvencilhar do Corone-
li~mo, e a se constituir numa força independente com a qual seria
necess~rio contar.
(I)- Costa Pinto , L.A.- lutas de Famí lias no Brasil - p. 9
- 7 -
I•
...
As origens ou causas do fenomeno "'poder local''
parecem
estar entranhadas nos fundamentos me~mos de nossa formaç;o
sociedade.
.
,
Descoberta a Terra de Santa Cruz, necessareo era
rar-se sua posse. A colonizaç;.::> se faz medida urgente,
como
asseg~
realizada
atrav~s da grande empresa escravocr<'~ta, a "plantation" colonial.
pelo capitalismo
da
Metr~pole, j~ que Portugal- sem condiç~es
1
Ps
ra tomar a si o risco do empreendimento e investimento ·nece~s~rio­
havia transferido para a
inlc1~tiva
particular, a cultura e a de•
fesa da terra.
Com a possibi I idade de exploraç~o e comercializaç~o
do
açucar, valorizam-se as novas terras e incrementa-se o seu proco
.
A(
( .
so de povoament o e co I on1zaçao. 1, nessas zonas prop1c1as
ao
N
plantio e cultivo da cana (o Nordeste, principalmente) vao s~r fl
I
A
(
xados os nucleos sobre os quais se organizaria o Pa1s.
A terra passa a ser o bem econ~mico, por excel;ncia.
propriedade territorial, juntamente com a propriedade de
A
escravo~
constituiria a base e a I inha mestra d a estratificaç~o colonial.
si~
A gra nde propriedade tornava-se o fundame nto de tal
A
.
t e ma economico,
lia
extens~
q~e
-
tinha ainda como iristituiçao central a
fami-
de cunho patriarcal. A grande propriedade t e nderia
. A
a~
"(
sim, a constituir poderosa unidade dom~stica, economica e pol 1tica, gozahdo quase de a utonomia loca !.
Desse modo , a organizaç~o da ·sociedade brasileira
base no latif~ndi o e na "família grande n associada aos
,
com
proprios
fatore s da co I on i zaç~o tornaram poss i v e I o surgimento de um "po-:1-:·
privado, atuante c progressfvamente fortalec~do, em oposiç~o a um
poder p~b I i co r a refeito e sem co.n d i ç~es para impor seu mando e a!:!_
toridede,
A sociedade de parentes , a famil ia patriarcal s~lidamen
te a ssentadri no ai icerce econ~mico da grande propriedade, absorv~
ri a todas as funç~es sociai~, tendo como ·resultante o
Famil ismo,
ou Privat ismo , enfim, -a hipertrofia do poder familiar, a incursao
do poder priv~do
no dominio
Os senhor es
rur~
p~bl ico.
is, domina ndo as terras, e os i n~ i " :
'·
- 8 05
que nele viviom, passavom a exercer tão efetivo autoridade s~­
bre os neg~cios p~blicos, que comentava um representante. do
..
ou sem eles
estatura que, ou se uoverna com
,.,
nao se
Rei:
...
e I es,
uove~na".
Nos municfpios onde esta vom local i zados
os
interesses
imediatos dos propriet~rlos. ~urais ~ que se vai fazer sentir o P2
der e autoridade de s sa ordem extra-I ega I • Assim, enco.n tramos r e l.2,
tos e notfcias ele c;marus f•lunicipais exercendo inteira autoridade'
em seus clomfnios, muita s vezes; i ndo de encontro ~s determinaç~es
emanadas do Reino, e ~s pr:;prios disposiç~es legais
cc·nsideradas
de i nteresse p~blico. (z) ·E assim, agiam e procediam de tül modo ,
convencidos que estavam, de. que o seu inter~sse particular estava
confund ido com o intere sse p~blico.
Não havia separação entre um
e outro, porque a real idode ccon~mica, polftica e sociol da Colonia erom os propri et~rios rura is.
A lndepc nd~nciu vem éonfirmar o status do patriciado r~
ral como ~ lasse d i rige nte.
Com ela o pode r ~~blico deixa
d~ ser
expressoo de alguma coisa colocada acimo e foro do pa fs, paru re-
,
fletir em suo compos ição as forças pol fticüs da propria terra.
7 de Abril assina lo a compl e t a
transfe r~ncia
do
poder
N
màos do senho r i ato r w•a I , que de i xuva , ass í m, de operDr
para
o
as
no pI uno
restrito das muni c ipol ida de s, pél~a proj etur sua import~ncia econ.2,
mica, social e polftica, c m t~da extensão do lmp~rio. (3)
O familismo ante s, .em o posição aberta ao Estado, tornose cqm a
lndepe nd~ncia, sin~nimo de Ddministraç;o p~blica,
indo
impregnar a engrena gem burocr~tica do paternalismo de casa - grau
de. Em lugar d.J centrei iza ção do poder nas m~os do Imperador, cou
. t'
.
(
t_inuou havendo sua fragmcnt~ção nas maos d os proprte
ar1os
agr1c,2
(
las, ficando o Governo ·'d o Pa t s, reduzido a tontas govcrnanços
pa~
(2) - Maria Isaura Pereira de Queiroz e Nunes leal em s e us tra balhos s~bre "ma ndonismo" (vide b i bli~gro~ia) trazem exemplos
diversos, r e lativoo ao func ioname nto independente das C~ma­
ras Municipais na Colonia.
{3) - Nune s Lea l - Corone l ismo, Enxada e Voto - p.
45/t s
9 triarcais, quantos eram os distritos em que ntuavam os mand~es p~
I fticos.
,
•
•
N
Inaugura-se a Republaca. Antes, abolira-se a escrava doo.
Contudo, permancéia sem alteraçÕes a estrutura fundiária do pafs.
libertava-se o homem, mas não se libertava a terra. A propriedade
da te:~ra permanecia em m~os do patriciodo rural, e as exig~ncias
do si s·::ema de produção forçariam, cada vex
mil
is, a concentração -
da proprieqade rural. Substitufa-se o regime de escravidão, mas o
latif~ndio subordinaria o pequeno lavrador sem terras.
A Rep~blica mant~m sem alteráçÕes aquela m~sma estrutura fundada .rto fam i I i a extensa de corater patriarca I e na
gratide
propri~dado. Preservava-se e dava~se condiçÕes de sobreviv;ncia ~
velha estrutura de poder, em vig~ncia desde tempos coloniais, tem
pos em que ordens anta9~nicas coexistiam, lutando ou contempori-zando, pelo exercício do mando.
O Coronel ismo vai se constituir
na
manifestação ropubll
cana do poder privado. Desde a Colonia, os senhores rurais
vinhc~
dominando as terras, e desde o lmp~rio, comandando a polftica.
Rep~blica amplia-lhes o dominio, pois, o voto, institufdo
A
pela
Constituiç~o de 1891, estava a conferir-lhes um instrumento polf-
tico de longo alcance,
que.lh~s permitiria, atrav~s o contr~le d~
municíp i o- sua base do sustentação- intervir no processo polftl
co da tomada de decisÕes.
~·lu i to
,
•
embor<:l o Pocler continuasse nas mesmas maos, a Re..;
publ1ca introduziria,
g~odativamente,
H
,
modificaçoes de conteudo na
vida .pol rtica nociona·l. Os proprie"t~rios rurais continuavam sef'.do
..
,
a c I asse dominante. f:lus, as exigencias do processo historico
ele
transformação da soe i eclode bras i_l eira fariam com que ;sse si stem:l
- fundado no latif~nclio, no trabalho escravo, na monocultura
de
exportaç~o, e tendo a família extensa como instituição central
iniciasse um len-to processo de decomposiç~o.
O Poder que, entre n~s, tinha estado com exclusividade
nas ~âos dos proprietarios ele terras, quando não havia no
t
pa 1 s.-
senao um sistema ganglionur de produção, desarticulado e auto-sy_
ficiente, Pussa a ser . contestado e disputado por outro~
- ·10 -
na medida cm que, fatores como a Aboliç~o, a instituiçGo da Rep~~­
blica, a crise agr~ria, a industrial izaç~o, a urbanizaç~o, a bur2
cratização,
D
secularizaç~o, etc., contribufam decisivamente pnra
a desagregação do antigo sistema de organização social.
Paralela a tais transforma_ç~es levava-se a efeito
a
construção de um poder p~bllco, qua, fortalecendo-se, iria se to~
nar a negaçao do poder privado dos senhores de
Entretanto,
pe~marlecendo
irltocada a
rural, permanecia o trabalhador subordinado c
'
te~ras.
gra~d~
propriedade
de~2ndente
ao lati-
f~nd i o,. e consequentemente, ao Corone I, dono das terras. Por isso
•
A
mesmo, embora a soctedade, como um todo, fosse atingida hD
plüno
dos valores pelo processo de secularizaç~o que se irradiava
centros clin~micos do pafs, a crescente democratização do
-~os
sistema
polftico nacional nao excluiria o Coronel, o chefe local, do processo polftico~ antes se faria com ;lei e s;bre tal manifestação
de mandonismo se refletiria.
O Poder nacional c:ue desde a Colonia vinha sendo
expre~
so naquela dualidade- poder privado/poder p~bl ico- a partir
de
um dado momento (que talvez possa ser situa do nos anos vinte ) e xpressa-se em novos termos. O Estado, a ordem p~blica ass~me
funç~cs de gra nde partido polftico, e com a integraç~o do
· .as ·
Brasil
na economia mundial vai dominar a realida de brasil e ira.
1930- A revolução de Outubro e a consolidação . do Pode r
Central e;o f eitas coma pr; clutos daque la s mod ifi caçoes que vinham
ocorrendo no pQfs, desde o ~ltimo quartel do s~culo XIX,
c
que
possibilit~ram a •uma noç~o essencialme nte aorfcola, ~onstitufda
de g randes fazenda s e~pe cíalizadas no produç~o de uns poucos ar~L
·gos tropicai s , transformar-se numa economi·a industrial, com
mas-
sas considcr~veis de ;opulação concentradas em zonas urbana s."(4)
A Revolução de Trinta nao ;, assim, prod~to de mudanças
r<ldic<lis ocorridns na estrutura social e. econ~micu do Pélfs. ~ pa.!:.
te de uma evoluç;o, c como evoluç~o guardaria cm si, coexistente~
tend~ncias mais novas, entremeadas ~s velhas tend~ncias sobre vi(4) - Ce lso.Furtado - Dial~ticél do Desenvolvimento- p. ~J
- 11 ma~
ventes da Colonia, como por exemplo, a grande propriedade e o
donismo local.
2.
-
A obser'vação do fen;mcno "mandon i smo I oca I n, ·em
(
,
.
hist~ria pol1tica, revela como condiçao necessaria
nossa
par~
sua ocor-
r~ncia, n pr.;-exist~~cia ~e uma ordem social fundada na
famili.:J
extensa de c.:1rater pdtr I af'ca I, na ~r.gn.de pt-.opr i e·dade, tendo
como
corol~rio, o i so lame nto em relação ~os principals centros de pop~
laç~o e comunicação.
De Portuga l veio para o Orasil o tipo Je famil ia patrl
_,_ -- --------
areal que no Reino começara a decair, sob o reinado de D. Manuel,
c que aqui encontrava
diç~es :
~ara
r e vigorar e perdurar
~s
seguintes con-
l atif~ ndi o c escravidão. (5)
Tais co ndiç~es , que tornariam o chefe da f am il ia
se-
nhor s~brc grande extensão de terra maL policiada, c s~brc arando
quantjdade de gente inte ire me nte submissa o si, f a riam da famili~
uma poderosa organização, um grupo capaz de ag ir, como verdadei ro
!Jrupo de ooder.
Diz Nesto r Duarte , est uda ndo a formaç;o da família
na
sociedade bra s il eiro : "••• n~o sendo possível a sobreviv~ncia
de
qualquer forr:-~o de associ açZo sem um principio que a resuma c ex•
,
..,
P 1 tque, claro c de ve r que a Col o nia pe la sua dispcrsao mesma,quc
tanto impres ion a aos seus crfticos e historiador es , pela forma de
(
I os JUr•
. 'd.1cos c po I 't
.
ocupaçao GO so I o com seus v1ncu
1 1cos,
pe I b n~
N
•
turcza de s ua organização eco n~mica - de carater feudal indi scutl
vcl - essa colonia, enfim, porque assim e r a como sociedade, e po~
que
~ssim
devera ser, ha veria de resultar num corpo de
organiza-
(S) - Cf(; ._ :~::r-i u_._boura P. de Queiroz - t•landonismo Local ,!:1él
f_ol ftico..Jl.I:.Ds i I e ira - p. 16
Vid~
12
A
~
•
çao priveda, tendo a família como centro economeco e poletico, em
t~rno a~ qual vinha resumir-se e fixar-se;( ••• ) Tipo de organiz~
ção em c~rrespond~ncia com ~sse meio , t~o disperso, sem densidade,
e com
u~a
-
populaçeo
qu~
zes, se distribufa por
. ' #
.
1
•
j.
.
Â
.
A
dlem dc .ser move i; quase nomade, por
n~clch~ fr~eg~iélres.
falta de grandes vínculos efetivos de
ve•
~
(..;,) Seai uhJdade ,
associDç~o e interc~mbio,
~sse meio s~ poderia favorê cer a grupos fechados, exclusivistas
e
como o grupo familiar, que por sua vez, haveria de dific:.Jitar
i!'l!)ossibil itar todo e qualquer processo de unidade maior· a que P.!:!.
desse propcnder essa orde~ social•. (6)
A Família,
assim formada, nao ficaria limitada aos pais
e . seus filhos. Alongava-se do senhor aos escravos, tendendo a integrar grandes grupos, que juntos constituíam o sistema social, por excel~ncia, do Brasil patriarcal; sistema ~sse fundado na solidarieda de parental.
Tal Família abrangia o casa l branco c seus filhos legftimos, seus parcnt~s (compondo o n~cleo do grupo do~~stico) e uma
periferia mal delineada de escravos, agregados, ofilhados,na qual
ainda se inclufum concubinas e seus filhos ilegftimos,
formando
blócos ajustados c harm~nicamente movidos, em suma, cl;s patriarCOISo
Se o pai de uma dessas fami li as , encabeçava uma unidade
composto de filhos, noras c netos, os c~efes das fomilias es~ovam
ligados uns aos outro s como primos, tios, e sobrinhos, e
outras
rel.oç~es de v<:~rindos grilus, formando podeposo sistema paro a
•
A
•
I( .
.
mennçao cconomlcu e po eteca, e, por conseguinte, paro a
do-
aquisi-
çao e rnanutcnç~o de ~rcstigio e status.
Neste sistema, a Familia assume tcl significado,
que
pcra defender a si mesmo, para prosperar, para produzir o individuo necessitava estar ligado a um grupo, o grupo familiar;
fora
dele n~o teria exist;ncin social.
A
,
,
N
Desse modo, atraves sua participoçao no grupo
e que se iria adquirir
re~rcscntatividade
familiar
c status no comunlcladc.
(6)- A Ordem Privuda c a Organizaçno Polfticn Nocional - p. 65
- 13 A dissoluç~o do individuo n~ familia, se faz de tal modo yadical,
que a atribuiç~o e responsabilidade de um crime, por exemplo, n~o
ficaria restrita ao criminoso, mas, sim, estendida~ família como
I!
t
,
um todo. Sao
1requcntes
no per1odo
colonial, e mesmo na Republ
ice,
os casos de lutas de familia, em qu(;: todo o grupo,
inclusi~e
sua
clientela, se mobilizava para vingar uma afronta, uma ofensa,
ou
defender seus interesses potfticos; a solidariedade entre •paren-
,
tes•, e caracteristicn marcante . dn fami I ia gNJo\de.
~armando um grupo poderoso, ~família patriarcal impor-
tava estabelecer vfnculos que mantivessem est~vel sua situaç;o de
dominaç~o e podór. O casamento seria, nesse contexto, um instru-
mento de eonsotldaç~o e p~eservaç~o dG status, subordinado que e~
tava, n~o aos interesses do individuo, n1as aos do grupo.
Dentro
da perspectiva do interesse do grupo, clava-se preferencia a
uni-
~es endog~micas, ou seja, dentro do mesmo.grupo, visando com iss~
-
A
~
A
gnrantir o noo fracionalilento dos bens economacos e o reforço
·dos
laços de parentesco, ou cnt~o, unioes fora do erupo, que favore-cessem a criaç~o de laços, c o estabelecimento de alianças que a~
montassem o seu prestígio e poder.
Al~lil dos vfnculos surgidos co~ o casamento, outros
ços podiam ser cricclos, como o
·c~o·
la-
"Compadrio", uti I izado como in.§.
trumento pct"a o fortalecimento das rclaç;;es de obrigação c solid~
riedade entre os membros da Fum!li<:!.
O ,. compadrio" pode ser entcncl i do co1no uma espec i c de
e~
per-parentesco, (um pat"entesco espiritual) em que os •compcdresn
n::~o prec i som, necessor i ar:1ente, ser parentes de sangue. A
reI aç;o
~ form~lizada atrav~s um ritual, no qual os pais de uma criançaesco I hcm um cas<> I p<:~ra poclr i nhos do seu fi I h·o, dando-os
como
·seus substitutos junto ao "botizando•. Em funçÕo desse •poren~.::.z;co" estubelece-se um sistema m~tuo de obrigaç~es: os
padrinhos
devem prestar assist~ncia ·.:10s afilhados, e caso necess~rio,
,
ate
mesmo, servir-lhe de pais; ·o afilhado deve, por sua vez aos podrl
n hos ,· obcd i ~nc i a,- am i zadc, · respeito, atitudes some I h ante e a de um
r
fi I ho I eg ti mo. Os compadres . reconhecem-se
tal desempenham seus pap~is.
COr.IO
•parent-: .-",c como
- 14 A rclnç~o de compadrio véli perllíitir ~família
patriar-
.cDl utiliza-lo para criar ou reforçar laços de amizade (quando e~
'
t
,
,.
tabclecida ao ntvel do nucleo, entre seus membros, ou, entre .estes e f-omfl los cle igual status), ou co1~o mecanismo de dominação
polftica (qÜando· fcõ'rr..::c!a entre o n~cleo e membros dn perifer.ia) ,
pelo tipo de comprom(sso
ql~~
implicava, e vincul6s que formaria.
Isolado no grande propriedade, e dependendo, exclusivamente, do clono das terras, o trabalhador tendia a recrutar
seus
,
.,
,.
compadres, entre os membros do nucleo da Familiri, . Ja que este era
...
um dos poucos recursos atrav~s do qual, poderia fazer face
as
prcss~~s dq sistema soctal. Ao Patrão-Compadre recorreria nos momcntos de r.1a I o r di fi cu I dado, na r'eso I ução de seus· prob I cmas.
out~o lado,
b
Por
iraba lhodor de~ci~ia rio soU Co~pad~e, ~amizadcd1 le~
a.ldade, sol iduried.:Jdc. Essns reluç;)cs que se formam com base
no
c , mp~drio, num sistema em que dominam relaçÕes de desigualdade, -
vao permitir co proprict~rio rural exercer um contr~lc cfic6z
s;-
brc sua cli e ntela.
Assim, a
todo um s j stema
f~milia
vai representar na sociedade colonial, .
econ~m·i c o, po I rt
j C<>
e soe i a i , que ne m a
Rep~b I i Cil
co~ as transform~ç;)es que trazia encerradas cm s i, foi ccpaz,pelo
menos nos seus primeiros anos, de modif ica r sensivelmente.
~
familio
patri~rcal
apoiado na grande propriedade
tem
enfim condiçÕes de se t ornar (c otuar) como um grupo de poder.
f
No si steméJ i r.J!) I anta do n·o pa 1 s , a propr i eclode da
terra
estnva bem definido cm meio ~ economiél essencialmente élgricola. Era a instituiç~o b~sica, caracterizando-se pelo l atif~nd i o, mon~
c~Lturo, agricu l tura extensiva, extraç~o, etc.
A propr~cdadc agr~ria tenderia a s e constituir em
Ul"'
,·-L
-·- ~
-'~
uma
auto-suficiente, quase gozando de autonomia local,
o
que juntamente com a lide rança do chefe da familia descnvolveriél
0
espirita local c dirigiria o ·polftica municipal para os intere~
ses privados dos senhores rurais.
Inaugurava-se a RepÚblio- çob o sionn ~o ±r~bAlho l&v"~
- 15 Entretanto, a Abolição c a instituição da Rep~blica nao
modificaç~es scnsfveis, de imediato, a sociedade brasileira. Abo-
lira-se o regime de escravidão, mas o colono (no Sul), e os antigos t::scravos e agregados (no Norcleste), continuavam sob o dom i n i o
do Senhor, presos ao fazendeiro, dono das terras, pelos vales
e
adiantamentos nuncà saldados.
-Tão fundamenta l ~ o papel da terra co~o f~to r de domi•
nação, que poderfamos d~zer corrigindo os termos constit~~ionais,
d~ modo a adequa-los~ real idade , que 'todo poder emana da terra,
e em seu nome ser~ exercido '. (por isso) a libertação do
pduca influ~ncla teria s~bro o sistema social.
Não
escrpvo
lhe restando-
o~tra olterna~ iva sb~~o coritiHUor no latif~ndio, sua
remune roçao
não ultrap~ssa ria o nfvel de suas necessidades, se estas
sido definidas,
inclu~ive
cm sua
.
proprta
,
do seu stotus de escravo. Nn verdode,
ficç ~o:
ü
.
consctcnc• ~ ,
..
haviam
em
termos
Abolição foi apenas
uma
libcrto va-so o homem, mas n~o se libertava a terra•. {3 )
Permnnecia a propriedade da terra.em mãos do patriciodo
rural; substitufa-se o r egime de escravidão, mDs o latift;ndio .subordinorin o peque no lavrador sem terras, e
perm~neccndo
intocad~
seus ef e itos se irrad i uri am por todos os nfveis do sistema. Assim
,
.
c que• ••• impedindo a mobilidade vert ica l, a grande
propriedade
posse c n;o da r ca liznçno; implicaria, tamb~m, na concentração do
poder institucional c a rbitr~ri o com a exclusão da representação
r
po I ti Cél cb massa dos. produtores , de f orma ta I que o poder p~b I iN
N
~
coe o s ínstituiçocs servissem a intercssês privados e nao o
col~
tividaôe.• ( 9 )
Com a Rcp~blico ~ institufdo o voto dircto c universal,
ao mesmo t empo em que s e incorpora ~ Nação, · c omo cidadãos, grande
qua ntidade de escravos, agr egados, côlonos, imigrant es e seus
(8)
K. \"/oortmon - • A Questno Agr~rin e a Crise Brasileira"
p.
(9)
de~
4
o
5
Idem, idem , p. 6
16
cer.dentes. A extens~o do direito do voto o essa mossa, ot~
exclufda do processo polftico eleitoral, vai dor um novo
ent~o
sentido
~ ~lasse da terra e ~ I i derança I oca I • A si tunç~o de depencl~nc i a e ·
sL•bord i noção do trabo I hador rura I em reI ação ao propr i et~r j·o
t~rras
. .. .
prtnctpats
tem como uma de suas
N
À
.
.
consequenctas,
o
das·
domínio
,
do pntrao sobre gronde numero de e I e i tores, ·a posse de um numeroso •eteito~ado de cabresto•. Por isso o latif~ndio aJ~m de ser um
instrumento de . lucro r~pido, passo o ter uma significaç~o polftica: nÕo ée destina tão somente a produzir bens, dcstina~se a
r:mti-r cl
iente~as
9a-
e I e i tora is.
A fnmilia grande e o
lotif~ndio constituem a base
do
sistema coronclista, reforçado por um outro fotor, o isol<:~mento.
Conquanto suas consequ~ncios se projetem s;bre toda
a
vida polftico do pofs, o Coronelismo otua no reduzido cen~río · do
gov~rno local. Seu habitat são os municlpios do interior,
oue
.l
o
equivale a dizer, os municipios rurai s , ou, predominanteme nte ru-
,
rois; suo vitalidode c inversame nte proporcionnl ao desenvolvime.u
to das ntivid.:ldes urbanos, o com~rcio e a ind~stria, por exemplo. ·
O isolamento torno-se "importante fator na formaç ~o e
A
do fenomcno.
Na medid<:~ em que seu municipio está mais afastado
dos
centros de comunicoç~o c poder, o chefe polÍtico tem molares possibilidades de mante r estovcl seu prestigio, dificultando a
venç~o do Gov~rno nos seus clomfni os, e po~ outro lado,
ínte~
mantendo
maior contr;lc s;bre o ma ss6 de agreuados e clcP.endentes que con$tituem sua clientela.
..
,
•
A orga~Jzaçao agrar1o do
#
• I
A
puts, mantendo a dependencfa -
do trabalhador rural oo proprictario da terra, e o
.
isolamento
I
f~
sico em que se encontravilm, . vivcndo em regiÕes, por vezes, de difícil acesso, distante dos centros urbanos de maior cxprêssão.co.u
tribucm. pnra cri<Jr um tipo de situaçÕo cm que o PatrÕo surge para
o homem do c~""'m
')0 •-·v•·•·-· -- ·~~~~~me
.._ ·· d. ·t ~' ~·· o entre ~i e ~·mundo de fo~ 1
ra•,.
- 17 Dificultacos e miniwizGcloc os contatos extra-locais,
.ampocsr. 'or. I .rte~os
'
•
ae
,
•
.rntcraçao coo o s rsteos
u~s
N
-
•
t
atroves da tntervençao clc ltclcr , o
tr~i:.alhaclor
"'
I
!
•
I d
sao
os moreaorcc
ce
uo d•1str1to,
ou uo aa
o
am
Q
e
s I oba I , a nao ser
rural, e por extc.n
• • •
t
•
·ntctpao,
so, poaert-
conforma r sua viseo de ~undo a partir do relato do Patr~o.
Geralmente an~ lfabetns, e sem condiç~eo de ~or seus pr~
pr i o~; me i o c ati ngi r os ·centroe ele clec i s;o ( ;...o I f J.; i ca c <Õlclw i n i strC"J-
ti v a ) o tr<:~ba I haclor , dc;.;~;~nclcnclo sct:Jl.;re do seu chefe - que per
OC,!:L
par a s poc i ç~es forne is cle I i éer e::1ça e chefia na comun i dacle d.-;ter i i'.l cor.~ exc I uc i v i clacle
c~ I c n .:~c i o na I -
...
e l e,
..
Patrao,
de definir
3
canais de comun i caç~o ent~e
os
ter i e
i s·ter.w !,2
v i sao do mundo oémpre conforr.~acla por
a sua
cor.~o
que agir i a
o c
seu
adequar o s i stema
~ecliador,
~ l o~cl,
como o individuo capaz
o mundo exterior, ao
ma pa rticular, c:: co;:;t:..~r: i dadc l océl l.
A peroanencia comb in ad~ desnea tr~s fatoreo
em
co ~o
·' se
, -'
r csu I ~ance,
Ja
1'
~ •sa e ,
noss~
f él r.li I k.
hiotori a
te~
o Fac 1. I.tomo , ou Pr i v at i sr.1o, ou Cor-!2.
nel i sr.1o , ou l1landon i o:.tc , c n?im, e h i pe d :r of i 21 .elo poder fé!til i I i e r,
incuraao cleoae poder
.
~a~ticu l a r
III
,
.
III
na ordem pub l ice .
III
a
• IJ -
li ...
Q [,!gOdQn i smo, loca I
Jl<l Chap.:;1d9 Di arnqnt i na: Um Caso
I.
A rcgi~o do Chapndn Oi omnntina - uma regi~o do 1"~1ello acentuado, de planaltQs c chapad~es, escarpas, grot~es profundos,
serras c muitos rios - j~ nos fin s do s~culo pa ssado adquiria uma
-
.
-
~
posiçno destaca da na organiznçao poletico
c economica do Estado.
Zona rica cm minerai$, teve o Chapada na mine raç~o de diamante s c
carbonatos , sua ot ividode econ~mico mais express iva, fator
de
-
atraçao para os milhare s de individues que, saindo dos pontos
ma j $ di ver so s do por s, clemnnc.:lmtam as lavras, cm busca do d j amunte
e do rique<:a .
Cr ~nicos datnc.los do s~culo XVII d~o notici as d a possa-
ne m pe l d
Chapod~,
d e bandei r a ntes c serta ni s tos a procura de ouro
e ·peclr os prec i osas . Outras, do s~cu l o XVIII, fazem refer~ncias
-
peque nos ag l omerado s no s c rtao de cimo, o nde
.,
JO
c
~
se cultivovar ce-
r ca is, p l a nta va-se co f~, fumo, a lood~o , cana-dc-o çucar, e
manti-
nha-se uma pc cu~ri o inci p i e nte . (9)
Ao l onoo do s~cul o for a m se form~ n do ocampomcntos, po-voudos , pequ c n .:~ s vil a s. Dessa ~po co <.l.:~tam Pra ia d a s Pn lmo s de Mo.u
t e
sus
Alto, Vil a Ve lho, Chop<:lÚD Ve llw , Desc a nso dos Cri ou l os , Oom
J~
d o s Mo iros , Bom J <:lsu s dos l.im~cs, Nosso Senhora dos Rem~dios,
,
Ge nt i o do Ouro , Cc mpcstrc , 1-lo rro do Chapou, Santa I sabe I do Po r n guoss~, n~ c l oo s otrav~s dos qua is se processou o povoamento
ao
Chopodn Di amantino .
Em princ i p i as do s~ulo XIX, co rrem rumor es cle que num
•
I'
•
s ttio pr ox t mo o Ge nti o do Ouro , um min e iro ha vi a descoberto
a l--
gun s d i.:1m6ntc s . Te mpos clopois, s~o desc obertas as lavr<:ls de Santo
( 9 ) - \1o I fr i c.lo Mornos - J agunços e Her~ is - p. 8
- 19 ln~cio; um pouco mui s tarde, . us da Chnp<:ida Velha. (lO) Acorri a m
~ineiros,
aventurei ros, retirante s, homens os mais diversos.
No-
garimpos eram abertos. ;, mineração começ a va a tomar vu I to.
vos
,
,
Em meados do seculo, lu pelos anos de 1844 , a febri·r di
-
vulgaç~o das descobertas de diamante no rio Mucug~ intensificD ·o
fluxo migrat~rlo para a s lavras. Milhares e milh ares •de individuo~ tom.:vam a rota do di a ma nte, saindo do Grão-Mongo·t, ou do Ti j u-
co, na Provincii'l de Minas .. Gcrais, dél Chapada Velha , do Assuru;;, cln~ ~1i
nas do Ri o de Contós, do Gentio do Ouro, do
...
Rcconc<:~vo,
de
outros centros da Província da Bahia.
muito~~
Diri g iram-se , n principio, para Santa Isabel do Paragu-
,
DSSU,
t
mens{l sesmar i <1 doad<l ~ F<1m i I i n !•lcdrado no s~cu I o XV I I I • De
Santa lzabcl foram se dispersa ndo por ~ roas vizinhas, instalando
nci'Jm.
~mant o s,
a rm<1 ndo b<lrr.:lcaG, f or mando povoados que fl or-escen--
tes estarinm abrignnclo milh<1 rcs de almas, logo trnnsformados ornvi~as,
cidades , sedes de municí pios .
"" Andara (t, Lenço is c PaI me iras s ur•!)cm desse modo :
Mucunc,
bons achamentos r apidnmente d ivul gados, atraindo garimpe iros,
e
logo, doquc l c ag l omerndo infor me nosci o um luoorcj o, um povoado ,
~rn
futur o município.
Conta c tr acl i ç~o que Lenç~ i s, J~ nos fins do s ~cul o XI~
(
-
...
;JOssur o uma popul <:1çao de 30.000 a l mas. Mucuoe, uma dezena ele
lhur es; P(} l me iros c Andürc f, outros t nnto s. Afora o ser tão,
mtz ona
de nado e ! c vou r~. que pr osper a va cm funç~o da mineração . (11)
, .
f·antostrcos
,
.
.
H•rstorrê!s
so..b re o ga r-rmpo
c o d 'rümantc coP-
.
.
r iam ~ so l ta . Cada ve z mots, aume ntava o numero dos que
preten--
di am cnr i queccr- c<ltn ndo o "met<1 1". ( 12) Oc tocla part o, chegavam (I O) - Gonça I o de Ata f de Pcrc i r•n - .,Not ici as s;bre a descoberto
_..__....
..
dos lavras Di amanti nos na Oa hi n., in Revista...,._
do In st it uto
, •
o
,!U.storico c Gco~rof t co d.2._pah_i_g, pan . 75,ma rço l u99 , Ba.
(11)- A Chapndél Di amo ntina compr eende duos zonas distintns: uma ,
a do sert~o , de c ri nção ele gado c agr-icultura; outra,a das
,
lavras, onde a mineraçao e a atividade predomina nte.
(12)-no 'lin!)unjor elo gnri mpe iro o d i amante~ cha mado, de "metnl".
... 2.0 ..
~s lavras.
~Fozi~ mais do seis meses que o~otir~nte Silv~rio
ti-
nh-:1 chegado. Vi era do a I to sertÕo. ( ••• ) Na sua terra, ou v i r a mul
tc'1s vezes falar das lavras, dos
sou~
9-'lrlmpos febu!oso&r ck>s seus
diamantes que oram encontrados at~ na moela das galinhas. Seduzid~ por essas noticias, encheu-se de esperanças, e, seguindo o
c-
.
xemplo de outros sertaneJOs,
tam b'em se decidira a tentar a fortunc em Anduraf. Por prec~uçÕo, doixora ~mulher e os filhos no se.!:
t~o, prometendo voltar logo que fizesse cl~nheiro. ( ••• )
E o reti-
rante juntou-se ~ leva~. (13)
Entre os que migravam seguindo o caminho do dialiKlnte e2_
tavam. ta~, homens abastados, senhores de terras e escravos • . Vinham do Minas Gerais, do Rec~ncavo. Traziam consigo al~m
dos
seus bens c havere~, suas famílias, e uma larga tradição na
arte
do ma ndo e da po lftica.
Eram os Coron~is •elementos mais categorizados e
dota~
dos de costumes outros c de outros princípios• (t4) que vinham
fl
xor-sc nos lavras, onJo os garimpos oram ricos c f~cil sua exp1o•
raçao,
ou,
om
I
pouco m<> í s a I em,
no Sertoo,
onde as terras
er<:~ m
ex-·
cclentes para a noricultura c pastoricio.
Ouose ·to<los·ocumuloram otividades como fazendeiros o d,2
nos de garimpo. Quase todos consolidorcm o é.'lumcntêlrnm o cnpital investi do. Formora m ~I os o cl esse dominante <.la soe i ocl~de que·
orgcniz:avo: o closse cios donos d üs tcrf'ãii e
homens
~uo
i)Oi" ~~s !m di~cr~
se
clos
nolos viviom o trabolhovom.
2.
Os Coronéis chegam o ocupum a Chupada. A~ossam-se
..
dos torras é.'lte ontao
,
das
devolutos, de I ivro gorimpngom. ~lan,
.
p•
d om demcrca-l<>s c p.rovidcnci<>m o seu registro.
I ivrc
ocm f'1m o"
tet"rils;
gorimpagum. G<1r.jmpur e ·pJantor s~ com autorhaçiio do clono da ter-«:SU . .
·~*---------
(t3) - Hc rbc rto Sal~~ - ~ca~h9 - p. 93
(lt,.) - \1. Mo r.:~os - op. cit. I?• 16
- 2! r :: .
• no t cm;:>o
cb s ::·r i me i l'~. s clcs _
c oGcr tas, u que lo c
O
t~s c
~ ~vo trcbc lh =v~
'
süri :.::. c-n
c' vontade, nos
nos scrv i ços C:c ;Jorcu I ho, :.1:-.c I ono veio o Cor~i\c [ J :J c .:: -:~o
Cervel ~c co~ oc s eu s Tf{~lcs ~G Tc r~ a ~ e ~ii\c s, c c~ cs s~~G r c- :;c I t: r,~.:~vorn
. ...
· • I ~c~u t..::.
• ~:• tt g;
Jst- r o!: c:'e t ·
o-ces r :;con.·.\ êc ,· .:;os
o , c e s ·.;.:-:a.:.:c
~
.. i.o
p~r·t:icu ~c: r $o :_~r :;
c
.
vri l ~ . Trc~s·:=~ riclc
o cli,.. o i",;c de
~rc;-..,ri~~;~
é i c -con ...~ov:: ::1 -
....
- Pc,.. ~t.:c ?
- P,:r c:uc :t~G .
E c ri c ?
-
~C·
'
-
Cê.<..fi' ·..! .
C rs• c
~.
•,
?
~cm~0~.
- Sht. O r ic
·C::.
-
•
1
tn ~ agou
! o it o
c~c
ri c .-
roc:"">ondc~
o
:.:;; r.:::;;t~
•
Vcc~ ~<ll! i, s~:·.1 or ~:~ci:-: do c!--.of-e, :--.cu rjnrc ~~~ ~r ~':.;:.;.:: ." ( 15 )
..
c r :.:.t
:... :-~~ :";C i''.:"..
( I ~) - H• Sd c s - c:) . c i t .
,. 2 3
, ..
c o nc ~::... t'...i.:! S J
i.t :: s
- 22 ..:.r·cc: ;.Jc.:n".;c
r~. :u nc.;r.:J ~~.:.. .
f, .')(. QUL:
• :.::
·::o~.- :: ó o z i o·~ or:J() <lc.: r-c Icr;;;cc t~C ·::r.:::_~)~ J r~ ·. .:
,
. --C'"
l
11-:c:.z ...h.Jn -:; .... 1~ c. u ..l,.c: ..... s.•
•·
-
, •-
f""!
t
••
-
f •
I
• , •
I
...
• ,.. c
• · - ·-.;.u
· , _
,.. -, ,).
~ :"'
1~0
~ • ····
··'· ·" ' c. .•<...·,r-,..._.
~..· -. o'~"'r'"".gt..O
r
L! • ..,
pc-
,
li -
,,o I c IV:!"Í.:U I• .:;:::a ·.:r;n -.!c~.c; c i t o o \:r .:-. -
- .. -·,· c c~r~
. ·r
...........··· :.! i
· ·r-t...G ~..
n c r :·r; .::o
,
c ~::i"' ~ ·:: cr
r ic I .
.
•.•o
,
I :-..-::-~C.:0
C CJ:.l, .' ' .)\. 1•-i:
,.~i .~.~. : u n ·:.:o
i ct: r·'":. I' .
o
..
c ,:, h i :, l.::1 i c ..:: :h...:;')tC
r;t· :: l r,t:cl• :;;r or,c ,
i ;,c l t·!::·i v·.)
(:·r i v i I GQ i () r::.. c r.::. I ::.r .:: I•. I i VI' :J:::·..: ;Ti;~ .
. . I, .
.. ,
.:. ..) t~ ~· :l \"J : ::1 t e r ••,-:; ;1r- 1 v 1 o c 1 o !.1.:1n·~ t ,..;.._,
0
._:,,
o
,')
vi r:; l _;:lCÍ<- •
" ( ••• ) Ot:.:.. l, cc •.: T.;;,)J.;.;:" i o ,'\;:., (.:c i ;:.:-.v.:: ., i 11Qlt:.:.:t.~ tõ'.::Jc,-.1bar
,
r. u ~ sou
'. ....
·.:un ~.:..:-::! ~ ~c '-!cntr( .. ':~. c:uc 1c ~-::nu c.~L· ~e f n I !: :-.-<.!c-·~ I :: n·:.! ro~,
co u ::..
rJ
-
.~::~rüo ,
seu cc..:tro c.•c f' ,) j .::: c t.:i:::.::: n-::co .•
c..;:rl:r :: t1dt., c
cr: r i r~.;~ i ,~o
c-:.~1.1
quo
oro
(li')
s eu \:.r.::L:.: I ~10 c c.; c \·... r.1: l r
ot:t i.sco
cJ9
O c i ct'"':.tc d o
(: ~ )
( 1~1 )- 1-f. S .:: l o :; .... · ·~-- c it . ;> . 2 1
- 22 cl~óc
o
em que u::Ja dao pa rtec inve::;tia ccpital, e a outra traoelho .
1
•
G CV I<:lr.l
ser éiviclidas
Cf:l
~ertes igua i s e~t re os o~cios. Da f, ser chamado "meia-praça"
ao
produto final, as pedras cncontradaG,
a~ri npe iro (dono da metade do achcmento) clenominaç~o extensiva ao contrate c!e t r élb<:llho, e •forn ecedor" ao yat rão, pol" seu enca.r.
co de forn ecer o saco sernenat.(l~)
.
,
.
Nessa sociedade , o for"e ceclo r, coc•o-ma1or, tinha .o di
reito de avalier c
eot~~e l ecer
o preço do
ac~ado,
"
e a !')referen-
c i a na com;:J ra da ;-:•eclra. O cer i r.1;:>e iro arca va e: i nele cor.1 o pagamen. t o ao p ro yr .l cto,. ri~
.
•
,...
d
to do qu1n
a~ terra, que era o zeu rornece or.
No acerto
fini;~l
,
clDs contas, apos a venda.cla pedra, ere comum
o
f'?rnecedo,~ •.
car i mpe iro cont i nuz:r devendo ao
Nu~ capftulo de casca lho , Herberto Salco descreve a me
c~n i c<= do ~i c.-temC~ t'eve I ack no r.1oi.1cnto d.;: comere i a I i zaç6o de
pc-
Cra:
(1 2 ) - o "saco" e r a o vnlor es-ti r,wdo c!c. des;.>c sa ser.1a õ1.a: do SJur Í!!,!
pe iro corn a li menteç~o . Pod i e ser forne~ido em. d i nhciro,ou
A
aener os
4
•
•
& ll ~cnt • c • o3 .
I
O aono da serro , o fo r necedor , p r e c~
feri a , e m nere l, fornecer o saco
nantimentoo,visto ser
~ I e, quas·c se:·.1rwe, o dono elo armar.~;:J I oca I, ou ba,~ .~acão
su~ria
que
os ncce.Gs i dades C:os
traSalh~dores .
Emj ur.1 tre-
cho d e Cesc2. l ho{ a situeçiío ~ e>~p rec.sa ele modo ber.1 c l ar·o :
Do is tr~aba i h~:doJl'-!S convot": 5anclo s;.b~o o f~r~0c. i me?~n-t:o : " Voc~ r ecebeu o seu fornec i r.1ento em dinheiro?
iJ~o -: r espondeu Si I v~r i o , Receb i um va I e parC! o borr cc;:;o.
,
Filo c usp iu por entre os dentes
..
Foi t~mb;m o que cu receb i - u 1::;se.
A
Voce bem
s<:~be
que
seu Tcot;n i o ~ corno quelquer out r o clono de serra : forn eci
~ento em d i nhe iro co~ ~ l e s~ no clia de São Nunca de ta rd~
A
A
-
,
Voce acha que e l es tem barracao e p ra enfe ite ?
i.l~s
-
..
os preçoo d : barrccao estao
~uito
2 lterc:;dos •••
- ~ e praxe doo forncce~brcs
Eu sc i •.• M~s co~ os VD ntagens que ; l en j~ l evam - co~t i-­
nuou S il ~~r i o. - oo preços bc~ que pod i am ser oo miamos da
praç a .u - ( • •• ) pag . ~(6
- 21;. -
"( ••• ) Pa ra o senh or qua;rto e l n vale?
Pra mim e l a vale quando ouito uns dez conton (res~on­
deu o ca~~ n gue iro)
-Ser~ que o senhor n~o pode dar qui nze? disse Fil ~.
so1~r
Seu T cot-:H1 i o
Quinz ~? - ~coou• • • • • • • • • r • • •
~ • •
i u co!:> e r ele sur::-resa .
A
,
,
Voce esta sonha ndo , Filo!.
• • • • ,. • .. • • • • • • • •
,
• .. • • • a • • • • •
N
- S0r<:; que o se 1:1or n<Jo acha bom a ge01te correr a proça?
Seu Tcotonio protestou com
i ~p&cicnc i a:
Correr <:: prcç~ ? Voe~ se esquece de que traba I ha c::~
A
cerra ? - Ent~ o vocc <::cha que
cerD0!1aJ:o,
5F.:
f do
er.1 r:l
i n~> <:! s0rre
eu vo <.J corwei1t i r
f':..<:lrar
V êl
ml
que c! i amé:nte ou
n~n maon de outro compr.2,
dor? ( ••• )Tenho e prefe r~nci a , e eota ~~ D e us me tire ." (1 9 )
Out ro trecho de Cascalho:
"( ••• )O Corone l estava na oa l a acerta ndo contes com os
~;::r i ~~e ir on .
Joequ im! chamou - Va m0a ver oua n?ta .
O g ;;! r i <:l;) c i ro 0tr ave ssou o srancle
swu:-:0
fo!~rna clo
n e por:,
t3 d o c~s a , t i rou o che~~u e apre s e nto u - s e . O Ve rho J u~t i no ,
r eco l hera ,
apur~ çao ,
l oc o de pois cla
o d i ama nte que o ceia- -
peaara na tarde a nte ri or , e ntregara - o poucos
- Deu um qui I €!te and~
e
~eclra ~a r & fa~ e r
.
~ntcs
ao chefe .
..
ma i o r l ucro , a crescentou: - 14as e um di<-::-
,
Corcne l?- in s i nuou t irn id Dmente o
,
,
- Me u p r e ço e um so .
ut:la
co i ::; i nha ,
gar i ~~c iro.
Ent~o o z e ~hcr :.Jo0c fa z<:! r a conta .
O Corone l
pr~ça
i nfok'mOLI , cl i t:1 i ;:ui ndo elo i s . e ele ·o p ecJ.
So va l e 350:) 000 .
~
,
,
:l
~ era
que o scn.\or n ~ o pore
men·::e 1:1u i to pontoedo .
q~ e
.
,
gué r d0u o di a ma nt8 no p r cua ,
"" a con-t:a .
fr~.anz i t.: a s s owb rancc I hb n e fez
que em
Depo i s l"' esr.>ondcu:
Ab ate ndo os ~8% ~o qu i nt~ , do ~::l inha parte como d0no
da
zcrr2 1 . fic a m du~e~t o s o o i tenta D i I reio . Dos duzentos c o i tent ~ ,
cbe t c n~o e ~eta 2c l
;
.
Se u soe 1 o
d e min ha pa rte co~o fornec e dor , f i c e m cento c
,
C,S."é éi
2
t
"
•? Cada um ...cem d i r c i to a 70.:,00G .
(I ; )- H. Sa fes - Ce ~c 3 1 ho - p . 3 10 , 3 1 !.
- 25
Hss logo
H
Oí.l
do barracao,
corr~u
linhados em
parc~lac,
cad~rno
seouida, aorinclo o
o dedo ao
,
l~ngo
de papel pardo
•
~
d~
da pagtna cheia
numeres
s
e acrescentou:
Suü conta no barracão ~ de 160~000 Joa~uim.
·Quer
dizer que abatendo os setenta o~ sua parte no cliE.lma.nte, vocÔ fico me dev,mdo novonta".
(?.0)
Como ili_ ...ado (um<:: outra modc:: I i clade de contrato EJcertade entre o do:1o da ter r .::: e o tr<:Óa I hedor), o garimpe iro recebi a -
...
u::1e di ~r i a fi xs suficiente apenas ;Jara sobre'v i ver; sobre as
dr.::s achada o n;o tinha nenhuma . :· art i c i p~ç;o.
, .
, d
t
nSiJvor10
a~~ra
estava
garimpeiros tinhe;;, dc::.cido pare
l as vendas.
Faz i~
entro
SO
éJ
rancho. Oc
QC
pe -
outro c
cidade, foram dar l!m giro
corta de acis mc oeo -
conoidcr~ v~
-
vinh~
pe'tra-
balhando alugado oc v~rios serviços , indo de qui pr'al i, clali ~ r'
·acol ~ , rolano::o
to s;bro
00;:)
oG MUi tos
ser pipa • . ( ••• ) Com-;:, .:dugaclo
tivera clircl
OQO
cl i nnaotes que aj udm•ü a pegar: I i m it~u-se
a
receber e C: i; ,. i a o i n g uad<;:, de €C;rclo cor., a que I a ;->r~t i ca que tan-
to o desorienta ra e principion.( 2 1)
(20) - H. Salez - C~o6a lho - p . (1, (2
( ?.I ) - t-1. Se:.le3 , O:J• cit. · p. ';''l -Outro trBcho de Ca zccl ho :-:lastre
• s ê'" o i:! cxtro:aê) ce;Jenr
'
cl"'
• a co c a r 1J:1pc 1ro co3 sc:J f a' r '1o::; oCOi:1 ~rec 1
enc 1
fcrco:c i dos pc Io Coro:oe I = "Voe~ v a i c<.::-~her do i c .r.1 i I e qu i nh ~ ntos fJCr cl i & SaIu. 5o i ~LI c voe~ ~ bo~.1 de ser v iço.
1
C!ucr di 7.cl~
~l;e e~
•
'
en'tro como e I u z~do? -
res~oncleu
o
~a~ ·i.!!!
~-e iro .
Oxen~3 ! C o~o ~~~o vocc que ria entrar? Como ~eia-praça?
J~ nao tem mais l ~.:gar ;)élra mo i a -praça.
-Eu tenho oito fil~os, Coro~cl - alesou S3 1u.
.
E c que e, que eu te nho com 1sco?retrucou e l e ( ••• ) Foie ~-continuou o Coro~el. -Voe: ~uers~do c"tre como elua~clo.
,... J. , e:: c,,~!'lao
'
• ~::1 CJ• 't :!1, ,~ 1• t::; t.:·~ 1 ;cc"J.? ..ao
••""'
• , •I::..,:1 .1 xa nao.
Tern gen·t.:e .:..s,e
es·t:~ \:é!o
..
t
L
•
'
\
'I c C.;.! 1• :l;)
, ~ rn::c::;. f..:..:1 'I;Ot:so
._
~
Af'\JÜ).
• ,
<:;'.J0 va 1 r;e;~n c r :-:1 1
ceoo, se voe~
rc<u t 7.or, e
,
•
'
{
:·
•
,
'
•
A
c-:, vo I t a r ;.-, e ra 1\:'lt:.ê!l"ê: 1 • '-'i;:c::, c o 1 se , •:>oper;l, I n c aeranto : vocc nao
va i enco~tre r I~ colccsç;o ~e l ~or, que r ficar?
A
( ••• ) Es{:~ certe~ , Cor'one f .
(. , • ) r:: Fi I f:. Fi:-, ~n';;e.
f.:ode ~la r-tclõr ~ csent.s;r
,
cot:.c:1ta v.:: - Ae;u i ao Pa raguessu, al u sofre :'.1·~ i a do. c-ue scr.~~t i nha rJe •.1u I ,-.cr-c~c ma e~ cc ~a ~~- c~ag ~
/. I/?./,)
,.,.
-
ce~s
clo Co r one l:
o ge ri c pe iro
cec~c ,
cer rc , ~e re ~tc s,
f i sc.:. i o C:e
~~~so
nunc.::
c ::. =-t ~ .:.!.r::o~cm i o . ÍariiCJ p ar e i c t: . : r
ce
t:1-: r
A
'
C.
tr.:.~m l~c r
por ~uc c o~c t~ l
gcz~ ri oc­
:::x;n.:.c o qu i ntc
;->eo.:: v ci:i
(jc rticwf.:: r ç.r :. u r.~ p r c r. JC ~.JC:O
fi clo l i d ~~e c
:u :
cc~os -~e-t u r~ = ~
cbt i ~ ~c ?ero i cc ~c ~~ r.:.
c~~o ·~a rt i cu l a r" ~ =c t ~ r~.:: c ~o Cc r c~o :,
:::!
-
ccnC: i ~e:J cle -:>.;: r·;; i ct.:k.r er::. r a :;c r v.:-.::.:. .:::-c hc;:;c::rw C:e c o.J_
t,
~ i :~Ç~
L.;)
.J C
chc -
éct ..:~ r :.l Í .i:CC C
~o
r
l c ~ l ci.:. ~~ c.~ Cc rc ~ c l .
A
•
Fo c~o ~ v 2~ r i D?O
•
ou
~c fc z en~~ ,
o
~c r .:.b c
I hc. C:or
l cb ~.-::: ::. v ::.
ç: , le i s c c'cc i c~ e:c .
c.:: soc ,
c i c!.:.dCos,
er.1
.... :~;,re cc ~o pc l f ·::i c :- .
P~. i'"' ü o
:íC:-.11.) :
c :,:.~tJ :.1 q~ .a. v i v e; :1os cao~c::> , c c::1 r~
I : :r ~ e s (]<:. ·::r ct(: I :1c c~:.. j cd; i v..:.~.1t.::: rr~c Cc-? i :-1 i ~ :. c ,
_ .. J. ,. . _,...c
,":)-.
- v '• r •- ,...'-" '""'.. ..• •lu •'- '• -'· ~r ·• - r . ,,.r ,· -~·. -..1- ~ r
W
-1. .1 ··._, .• C...
-~
..,. - \oo CJ
~ l,;
;,..,
_ .....,
- !... .,r_~._
J4
I •... __
- , t c: r
.... -- .- . ~ , ,_.x:..~
. . r_
~r
...
C::>.f C ..
l:J
c.:e; ~:r'; i no :=;c ssG...:') I CE_
::; c::'...;
n '-'
r . ·•'
,. .
V
, , \,.lõ , t \..o .., ,
~1 : - ·.J'"·I
'• .;.- ·, c :-.
O .-'·,.. c.'·•
-·o
- ...-:~· r -.~ ~-.· ·-'- ~... c
v
_ .
~ w . ·'··
'--· ú
•.. r ._
.-- -.·:'- O . O
:.~.:: c c o :.:Ci
0"<-I '"'' ' Cr
, ,_
"'-;\..~.
·I nc o-·- '....~ I
...,J ._
._ #• .v~
-
OJ V
.:.
~ -
.J "'. r ~ c
-
.
-"'·
"
<- I
•
o
·
----------------------t ~ ') )
I
•
-
'
·~r : -~
I .:;:.'t:.
I •
CC I ~... ' I :": L
,... ....,
....
L- v r .· ..-:- • V·, v ·, .-.
·, .,-: ·, !-"".. .-. . . _
,. - ._
,. c.' ..::· c - ·,
C ,_; .. ;
Ic ,
··-::~ -·· s :o d ,· ,.. .·- ,· a~'·
- ,. , •- ,., . ., f - s --u'"··
'"' ·· -~1· ·. ."·...
-'· -1'-o
, \.. ..,.. -:~ ~-~ - - """'' """' • \,.;-""' · ' ' .' - ..J '•• I
""'
~·· ~""'.
_.I
-
- -·
•
-
• ' 4 .. ,...
.... , ~ -
c ....~ , \,...::· . -- ·
. c 1-
cc ::. ~
-· 27 i~cluiam
,
alem dBs
,
faze~des
ou r.JUn i c i~ i os s;bre
e garimpos, a area dao vilas, cidades
qu;::: I r.>ont i fi cava como autor i clade exc·l us i v a,
2
c Cor-one I.
.
3.
.
ras 1
'
g.~ co,
OU
·
9éll'1r.tpos,
·
VIa
;
.
.
p~0pr1etarsos
Chamava-se "Coronel" aos crandeo
d e regra, _ CI1CtCS
' J:
r, ICOG
·
ro I lf.
onde tir\he:-.1 seuo bens. O tftulo 1:1~ximo er-e concedido
cls ter-
•
·rCCICC
(Jêl
a oo
õ.;pe;'l9C.
"~:~aior-<)is", como oe âizi.:o, então. Expressava o seu [)oclcr- , o doílf
n i o aboo I uto s;bre l.GI~ clad<:~ I oca I i da de. Para I eg i ti mar c cl='lr
cer~ter de I eael i cl.:de
..a
sua
autorié1ade,
u ;.1
a patente cor-
co~pr a v 3 m
respondente na Guarda tlacional: ei"am Coron~is de fato e ele clircJ.
to.
Era o Coroncil, o chefe polftico, o leg islador, o Juiz,
a autoridade em seu tcrritorio .
E~ca rnav~
o poder de fato
I
e
c;JC
direito {tornanclo- ce Intendente ), de legando-se tod~s as suas
a-
.,
fA
I
'
A.
•
(d.
,.
tr 1.::.u
1• çoes
·cssc;:t d c oraer:l
po I'.J..
1 ._ 1 ca, econom 1c-~ , JUI" 1 1ca, po 1 -
cial ou militar, apoiado no prestigio e ~a submiss;o e dep ~nd~~­
ci a de "sua Qentc". {23 )
I
•
t as ao
' r1o IJ~ucuge,
, a~ aescooer
Apos
A
A
das notici as das novas Qin as que superavau, ~ela ebundan~is
e
q:.Ja I i cl~!de cl :.s di ~r.Jan·c ec , todc;s <:>s clema is .~t~ cnt.;o surgi d a s, ch2_
..
anvam a
ce ca,
.
rc gt~o
p l ent~nclo
.
.
oo p rtmet r oc
corone1s,
,.
~br indo g~r impos ,
montando
e cri s nclo gado.
Guando se ~~icia a Rep~blica, os Coronc 1s checaaos
'
L~vs'as est
ava~~
I
· c:çnç,o
•
con-:>o I 1
seus Dens
,
C!
•
I
..
as
cJ·om '1r.t· o po r '~
1 c ·1co. 1\ c·
'na-
~õ:cl-::~
Di em~nt i na rcc~wtêva-ne er.l r:1Lin i c i p i os e di str i ·\;os, n€lo apenas em f·unçao de un;:; di v i sao soooraf 1 ca, mas tar.h)Cm, em
N
'•
,
,
d ~s ;re~s cle pocier e zonas de inf l u;ncia estabelec idas entre os
r·
,
~~rc~e is, o s ~jeitas a reneneja~entos, cladao as rotincires ou e r-
(23) - A cxpress~o " gente do Coronel" ere muito comu~ nao lavre~
scrvinclo ~c r ~ i dentificar a que "fe~ il ic" pertencia cacle
!iujeito .
- 28 r~o de conquista.
Um ma::>a polftico da Chapada podia ser delineado,
ano ele
no
1889:
,•
Lenço• s, considerada a Capital das lavras, era e~ 184 ~
u:J ~ftio onde se aglor.1eravem algunc ga ... iwpelros, a catar dlaman-
tes no leito dos seus
rio~,
e
n~s
de~
dobras das suas serras. As
• e SN
co bert as nos r'. os Lenço1s
ao Jane'
_ atraem
u~a
'
I
massa pon d erave
de garimpeiros, e aiQuns homens recursa dos. Os registro~ cls ~pe­
ca relatam a chagada ao então povoado de LençÓis doo Coron~lo F~
... r+o
AuP.u·st~
~:, J ose' t·Jt '1<1s aa
' .•
fl oc h a, J osc
' Cl'
-•· o
'"'"'
v
_
~ c.~~
" ..:
.,_,_
•corau81
ll'e!-.
3o~za Alc~ntsra ; clos Come~dadores An~o ~ io de Souza Spfnola, Antg
nio Uotelho de Andrac'e e ou-tros de patente
O povoaGo
meno~
elevada.
~aoo~ D
vilêJ, cidade, sede de municirio.
,
locsl pertence~ Farnil ia 5~, ~t raves do seu patriarca,
,
Coronel Felisberto Augu~~o de Sa.
[Ja
.
, qunne
h~
U~lt:;G
Cha'J Jc:a v~,
U::l
doe
r.la
o
i c <:S i t i 90C n~c I 00C de. rco i~ ....
po I
-
IO:::I C'i:.S 1
scr.::Jçoen. Er:lm os f:lat<Jc donos de gçr i r.J~oo,
ter rao de l avouro e cri~ç~o. ~'..lê:l inf lu~ncie
,
c
Clc
a·ée Oro-
munici~i~
Oarra do Nc nclcn, antiao distrito do
inclc~c ~~e~tc ~or
A
cto clo Gove rnador
de
Oro-
A~tonia
niz, ficando sob a direçeo do Coronel f!Jilitão l1odpigues Coelh-;:,
ric~ ~ro~r-iet~rio de terras de lavoura , e de gerimpos de ouro
c
.diamante .
CoçhÓ do f'io J ~~o L~, zona de cri eçao elo sado 1 centro
mercial na estrada real d~ sert~o, por onde passavam as
boiadas c as caravanas ru rn0 ao
•
·
' ... • po I rJ
t"r<!l'
I tlnhe
n;;~ C\1CYI.3
J(:;ICé:
Fr~ncioco,
00
co-
3randes
ou eo Planal to Cell
Peu<::
I no\ibelro.
•
O Corone I f· rc;n-
cisco de Paula RibciPo iniciou o clominio da fc.r.1i I i a no Coch~, 51!,
"
o c C I cmcnt i no de t;Ja
cedendo-! he o fi I ho ~lc I i odoro, con·:.:er:~~or2neo
I
toe, de Cha~ecla Velha , do Coronel Fel i~bert o de Si, e do Coronel
~ilit;o Rodrioues Coelho.
A vi la cle
Coch~ do Helheiro seria,
cm
1395, totalmente de&trufda por inimigos polfticos do Coronel HeI i odoro, obr i sa cio a ret i r ::w-sc da Che pada, para outrac propr i c -:-
- 29 -
dades mais distantes (~()
• • •
~'- r •
I
pr1n1t1venen~o r:a~ 1taaa
'·
I
r
,
nnaoret,
arca
pe I os ttndios ca-
rirfs, co~eçe a ser povoada eD 12(5 ou 13(6, por aarimpeircs vin
dos do Santa I Gabe I do Parac~o1ass~. A r i queza das r.1 i néls de
Andél··
r a f torne-se conheci da, <:·:.:ra indo para I~, gente ele outro o gari.,,_
po~. Em 1284 o territ~rio ~elevado a município sob a chefia po·
I ft i ca do Corone I J t.~C·::l de Carvalho, que
indica cooo
oct:J fi I hos
,
seu herdeiro polftico o Coronel Pedro de Jesus. Apos o·Ja
UQ
t~~~a,
seu anti go cabo de
~e
Aureliano
morte,
Gondi~
Jrito
herdeiro e assu~e a clircç~o do município, fato depois ac~ito e
,.
rccon!1ec i do form€' I m0n~.::c pe I :'1 Governo clo E~tado que o presti g ia ,.
~cata~do-o corno intendente clc Andare f.
r:
P~ I rne•rco,
.
. d o ~un .rcrp1o
. ' era
&m
e po I rt
1 .aca
...
~~c
duas ou trec fanil i sa
se
revc za v~~
no
~odcr.
.
-~
or1ent~~a
~or
Grs os Teixaira,
era oa C;;~s~..:ro Lir,Ja r;>rc os Oelo OC'!f.><.~~Lllil n lntcnd~ncio, · cH::ei~:-i~nclo-ne àe
r~oC.:o
~_,a C
r r.
I '( I C:) •
Mucuq~, e e~tiga Desceria de Santa lzabel do Par~guasA
•
su, era par·te elo pa·cr 1 :-.~on 1 o da Für.l i I i c l•ledrado,
J
ele
•
(
é:ll
•
1
nst.::d ada de.:::!
os princípios do s~culo XIX ( 25 ), com o saroe nto-mor F'"e;-tCÍa;..
co elo:!
,
RochD Uedrado, e continuode Republica afora sob o
corr:nnd-J
ele um dos seu c netos, o Ccrone I Douca f.ledrélC:o.
Outros r.~un i c i p i os ( 25) compunharil o r:mpc po I f ti c o da Cha
pada; existi cm di r i 4 i cio c r.; o r chefe o
r.1enorcs Gtõl
gera I
cor••
r;.e·te:lte
(2~) -A dcotruiç~o do Coch~ do t~ lheiro foi ordenada pelo Coronel Felisbert o 5~, com a cobertura do ent;o aovernador lu
iz Vi ano , eo vi nJa~ça con~ra a criaçao dos municípios cle
PaI r.1<:! i t'éiD c Ce~.1;-Y.:.Gtr<:! , ato de l·lc I i oc;oro quanc:o C:epl.!tedo à
Conot i tu i :1te Ue~...;~i en1c.
-
(25) -
E~.l I 0?.2, Sp i X e Vvn nswt i U$ er,1 sua v i é:lQC\:1 pc I~' Provi nc i '~
"' contato com o carsento-rnor Francinco ~cela Dahia, ~a~tcn
dl,ac.c, 1 nYorí:1Ci1(.;o-o aa ex 1 a-cene 1.:::: ele d 1<Jmc:::ntcs c r,·; SLJ~!l
terras de So:1t<l lzabc l. Cfe. ~"! • .r·lor.:Jco, Op. ci·L P• 12.
•
(25) -
-
•
I"'
'
•
•
I
A
•
•
- 30 IJ:j ::r . cJ~ Gu{lrcló ~!a c i Ó:-voll .
I
~ubord i :i~(loo coe Coronc i~.
seus
COr.lO
tribu t~rios e companhe iros nos te~pos de s ue rr a e de elei ç;es(27 )
3. I
As femi I ies d c:n inc:v t: ;:"J a vid.:. ;:>olftice da Chapadai Ge r E,
çoes de une ~esma f em fl ia sucediam-se no ~ando p~! 1tico do " seu"
• rIPIO
• , VI. I ~ , Clu6
. • G~
• , ou di st ri to .- Tr~ n sm i tíe -ne a chefi a l omuniC
ca l, como se
.
.,
trz~sM i t i ac
as propr i eda des, os negoctos da fam i li a ;
era e l a parte do l eaedo , pacsado ele pai pa r a fi lho , o fi l ho maio
ve lho sempre que pocs ive l.
""
As ve~e~
, acontec .
i a quebrar-se a tracliça o .
-
~m
cebo
de
turma , um luoa r-tenente rebe la va - se c expu l sava o antigo cen hor
,
da t err a , ou enteo, c~os a ~o rt c do chefe , i ~ped ia ~ i nvest i dura
do s e u
~orde i ro .
(
,
.
O caso de Andar a • e exemp l o c l a ro dessa
O coctume , no
ent ~ nto ,
e r a a Fam il i a conservar sua c P2
s i ç;;es ; como e~1 f.lu ct.! g~ , onde ao ~ucenso.::::; f az i a n- se pac i f i céS'!men te .
Af,
t i nh D~ eotedo sem~ re o~ ~cdradoo , c ~ega dos com o Sa r gen-
t o i.·1or F,~ênc i :::co do Roch;) j·,le clraclo , c ri a do r a f 7.es cor.1 o ~ eu f i I ho.
Re0 i na I elo ne dr·a clo , conoo I i cl,:Jd.::lc pe I o neto (fi I ho ·ele Roo i na I do ) ,
Cbr onc l Douca Medrado .
. , em Lcnço'·t o e Chapada Ve l ha
Ta nDem
rn~nt i nhe -s e ~ tr~cl i-
çao ; e r a m clorni ~ i os t r ad i ci ona i s dos S~ s c Moto::;, r ~opect i v~mcntc.
O Cor one l Fe l i sbcrto Au g~sto de S~ vi era do Gr~o Mogo ~
Pr ovinci .:~ de Minas Gcre i n, pa r a l cnç;; i o, no in f c i o
.
~
gens. u Honen de i notruçao
,
secund~ ri a ,
cava l he iro d e f ino
trato ,
tinha s ob suas orden cr centena s de traba l hado r e s nos ga ri cpos
d iama nte ; e r a tambcrn u m doo chefes do Pa r t ido Fede r a li sta
de
(che-
cou e ser e l e i to senador estadua l, e~bo re n~o t ornacse poaoe ). A
..
Sot;7.8 ; Cê r ::1c ,-: =: ,
do
Co ro ~ e l,
N
;.. ~.~· j or c~ :tc.' i ,_;o Leê!c , "t:.ocios I i s.~clos ~o C~1C -
r of l étia - se no doa
~CGue noc
chef ec l oca i s .
- 31 sua
.
,
.
,
influ~nc ia e r a eno r~o, na o co no s eu n un1 c 1p ro,
cntr ~
•
•
•
d
!
nu n i c i ~ 1 os v 1 z 1n n~s ,
os
co n~ava
cn e
(
,
~ a s ta~bem
,
n~~er o
com gra nde
de
scleptos ." ( 28)
t~o Gr~o f,Jogc I de i xar a b-; ns oob o s cu i dados de pa r ent(~ ~
e
·
;:;r.~agos
'·t
• "'
..:. 111 L enç.o
~
J.:~ r:1 c-se
'
•
l
aos
ma •t z rtcoo
p r o:->rt• e t'
a rt· os ae
G~
rÍr.lf'OS e t e rras de l a vour a . Eram s e us os fa:.~osos ga rimpos d o Oa,r.
r o Dr anc o , c ome
tanb~o
oo dos
Hoc~c .
5err6s e r ios f he pe r tenc i-
Si.1 .
Atrav~s do cese~ento li ga- se a Fam íl ia Uote lh o de
-An-
clr e de , fo r tc l ecendo l aços po lft i coa, e cri a ndo v fnc ul os econ ~mi ­
coo. Ao r.~:;rrer e;,1 18':17 C:c i xa ao ceu fi I ho , Co r one I C~ oa r de A ndr~
... aos
'
' ~a~
,. .• I .Ja e c c 'n e ~'=' .aa po I(_,
cle Sa' c a. .rrcçeo
negoc1. oo ~e
JCt• ca
do
mm i cic; i o .
Vier an os
g •N
aao de Ti juco.
,
M~tos , tanbcm
'
Chega r2~ ~
da Pr oví nc i a do Minao , de
re-
Chaf)ada Ve l ha , c a (r r~·r xe r am- sc ,
em
I C~ 3, ocupa n2o- se co~ e ga ri n~aaem cl~ ouro u cli e mante , ~
vo u r~ c cri sç~o clc oado , c ·a po lf t i c~ l o c c l, g ui ados pe l o
F.~m i
da
,
-.
I ;;;
chefe
I h , o Alferon Jose Pe r ei r a de natos .
1-lor renclo o A I feren ( n.;o ne sabe c:uanclo ) aosume a I i de·fe~ i
r a nça inter no d3
,
I i a c dos seus ncccc i os o f i l ho nc i s
no
d i ~er
de Wa l friclo de
vel ho
-
~o rccs ," const i
.
tui - se n u ~ pate r-fanil i e n per feito e acaba~o ; ( ••• ) dota d o de -~~
;::recs i o;-,a ntc capac i C:ac~e de
r a l rnente,
r espc~d~
,..,
pcr z~e 8t:! G
pe l cc scuc nos
,
,.,
(
'
per i ~GO~
g~
d e .Jcronqu•• I.1oaoe,
I
'
ou ,
,
•
.
nas epocas
oe
con(.r. I .• ~os
,
p r ojctenclo- se , aclcrne i s , na
en que v i v e , como
,._
e eQ I ut i naçé:.o e e I e quem,
-
co~u~ i d acle
C: os
u~:l
cloo . Por tant~s c t~n~ n~an qu~ l i cl~dcc , po i o , de sf r u~a de co~ce it~ ~ l eno ,
faz c l icnte le
,
~urnerooa
no ceio de fsrni l·ia e f o r a
de l a~
A
c e s o li c it cclo ,
ve ~ eo ~~ o
:~~n j ciem o i c~at i a s
Com
ra r as, pera c a rgos ele c omando que
l he
e
C l ecent i ~o
c
Fe~ il
i c Gatoo
v~ i
d~r c ~utor i cla clc ~o d i stri to que I r1c caoe por
t
I't ;:1 ~~
, -I c~ O h :?..7,~-S ~
(1.2 )
{:;.; ) - ~·J. (:lorac s , o t:. . cit. p • .3~ ,
-
~-
po-
fo r ts l ece r neu
~
t •
,..,
~raoJçco ,
-~
•
e auqu 1-
32
Conno I i d~ -oc
o
fu:;, i I i a como
ca~a~ento une~- se ~ fe~ il
do
c o~
vizinhas. Cesam-se
u r.1
Atr av~~
grupo de ::>ode r.
i as abastedas c trad i cionais de Dreas
"senhoras de uma outra
irrn~ndsde ,
cle una famí l ia Ouei r oz , gente regw l ~ rmP.nte r ecursada, e
,
...
( 20 )
o~e , de Assurue , rco 1ao p r oxima a Crotas" .
.
De seu caaaí.1c :1to, t e r.1 C I ement i no, ele fi I ho
fi I has
~uito
home~.1 ,
brl '
cpena G
um , que n~o era consid~ redo a~to ::>ara o exer cício clo chefi a do~c~
tica, c do rnancio ::>o lftico na zon~ de infl u~~ci o do fúD flía. Fa?. ia
DC
pr ob l ema m sucessio da I i del~onça fam i I i a r. Per
,
~
raz~c!;
e cr it e-
I
I he , Hor~ci o , fi lhó
r ·.1 o~ ::.rc' ."Jr ·1 o c , c1 cnent- 1· ' )O esc o 1r1e ;:;a r e sucec;er-
do seu irn;o, Qui nt il i a~c clc ~~tos , (3 1) ~u e assune
da
fa~ i
I i~,
seg u ndou ~
.
tloré:c 1 o
· ~e.ndo
,
'
I ide r ença
o isn ificot ivo ri tua l d0 i nvestidura :
:-.~ Ch~ ;mcl-:1
Vc I h<:~ , s r.d ta na
fe oupr erno de sua tr i bo , c entra
tio: ( ••• )Chegam oo
a
p~ rentea .
var.::;"~cl.3
port~ nde~tro ,
Oi
" chc -~
do so I o:: r rJo c hc -
,
ate
amigoa . A oe l a , o
o c;ua r to
C:o
corredor ,
o
qua r~.:o
se e n chem de sente . O v e I ho fa Ia ao sobrinho . • • Faz
um
•
d
L.
I
I
'
.
.
..
~rotor r co , re~assaoo
o scn~a~e ntoa, aas utss , aas l nJUS~ t çac
I
•
,
•
cles ~ersegu i ç~eo e d~o tra i ç~cs sofr i das por ~ l c , e pe l os ir ~~oo ,
e
~os
c ombates que fora m
for ç~clos
a e nfrenta r, quase
c
pe r antes e
a~ i gos ~ue 8orr a r~~
sc~pr e
t ~ ntos
sem
outroa
heroicamente , c , afina l c otreaa n -
C:o ao r:JOÇC que c at~ Gl.~ ::;eu I aç;o, r.1~o e r.1 sua s m;os , o ba trl:.;o
(30)- O . D a rGos-:~ - !l cr~c i ·:J de fhtoo ,
SuD
de
Vide c Sue:> Lutas p . 6
(31) - ''L~ na Cha:-;~d"' Vc I he , terra nata I de l·lo•·~c i o, de onde ~ I c
.l él as
....
,..
ve zeo, cm vi si ·::a
en.J;e
C5t é'! V él
ecuo , oeu t io C I e~.1cnt i no de lllatoo , ve l ho e <1,9.
60S
no fi ::l clc v ida e , cm tr· i ztcs convcro.::s co:n seus
rentes , extcrnou- s e apreens iva, porqu e d i z i a - estava
'çl'.z
1~10rtc e :1;0
V
i <:.: <:::-~t;"C 'JS SCUO U::l car;a;'. do
..
as
pa -
portas
SUbst j tu f - 1O né:l eh c
fi e de fam il io , que oe~~ rc f~ra vft i ca de tantnc pcrseauiç;cc . [
.
a c r ecccnt.~ vc:: !:]:..' C
t ento ser o
o;:> .
c it . p .
I
s o e;;,
,
Bo ro~ i o ~ocle r
n~c~o a in d~ re l at ive ~e ntc
3
N
i a co:1f í a r para í aso n.::o o!:>E_
cuito jovcc". O. Uarbcce ,
33
~~~
tribo
aa~errida
cone sccpre coube Ger a sua tribo, poe co re-
l ~vo o C~cligo de Honra , q ue se~pr e foi o seu ~elhor a~an~sio.(3~)
(por fi rn) ••• o ve I ho acena par~ !·lol"'~ci o e I hc manda üpanhar e.
r.~::t~l"' i a . O ool:,r i nho obedece: Oeterr.d na c:;, segui da 1 que
o~cl~
ceme
formcr.-~ Ur.l
s!:.br í nhoo, ::.r i i.IOS e af i I hados
demo:: is
repousa, e que o novo
,
dG bo los
~nD du z i~
c~efe
bc~
P"'!
to C: .::>s
.
c 1 r cu I o
(
os
....
Ci:l
,,;orno
da tribo ap li q ue, em
puxados, a fim de que
'
<..
cacle
passem
a
T~J cerim~nia ere expr e nzco dircte cle oodo cle cer da a n
. .
.
c1p
1oo - r-~ar.l •t I 1e
ext e ~oa ,
.
,
-
.
~tercrqu • co ,
clc dcte rni~cdoo orin
.
.d '
.
a~tor • s oo cen~reda no p a -
ter, so lider i eclade d e ~~ rentesco, suborcli n ~ çio dos membr~ o
oais
aos r.1.s ia ve lhoo , culto de fa :.1i. l i.::, cle tr<:.diç;es, de
i:lOÇOO
honro
que ragu I avc::1 a s rc I a:s;e::; ~;1tre o o parentes, cm su:-.1a , a v i cl~
:iii I i 5r r.
Assim, com base nessas
dom~st i co dever i a
r.1 i
pr inc ipies, cada
mc~bro
·~ ~I c corrc oponden-i::e ,· de c o n·r-o,ê
aacum i r ó pape I
clacle cor:1 ~C'..l ::;t~·i::;;o n a oraan i r.~ç~o fc:n i I i a I, e be;;,
cx~ectctivac
l o, set iofeze nclo as
( 3~)
.
do grupo
dccer.lf) enh êJ -
do grupo •
-A s Fa~i li ~ s reg i a m-se por ce rtoz principies comuns a
, .
todo
"Cod JQO de
Honra ", uo conjunto do normas que dever iam pautar a oç;o ~ o funcione~snto i ntorn o do s rupo . Dizi a o "C~ cliao":
-
" t.fco ~ ·.um i I t-.er n i
i.lÍ
,
nguei:l - ma s ta r:tb cr.l nunc.:!! se de i xar
hu-
I ha r;
H;o roub~ ~ jsc2 i s , sej a ~ qucis forem ~ s circunat~nci o c . .
- nem perm 1tcr
~uc
I
, .
s cuc o roube c f i que i rn) unc;
3cr le a l com
~migoc
Ser lca I c o :-.1 os
~a z
e
en frenta~clo-oc
on
ten~o
n c~.l
~rot ecen do -oc
e parentes ,
• 11J
respe1~ a n ~ o - 0 s
•
•
•
tn1 m 1go ~ ,
de
em
tcr.~po
de
~u G rra;
,.
es roc r r
;..
-
se f o r
f?lélS
ofc~ci i clo,
co loca r
c:: · honr.~ e c 1na de ·t:.!do, o r Ga9 i r na me I ho1 cxton::;âo d& paI avf'.:: , por:
1
que de nnda
odi a ~t ~
a
v i ~n se~ di c nidacle"~
p.
r~ e s -
o~ . · c i t.
(32)
H. j,fo r (} c c - op .
. .. .
C ; -~-
.,.,
I. u i
Citado por VE i f,.. i do No
- 3t!- Ao che f e da fe~il i a , corno lfdcr c rcspons~vel pe lo g ru,
•
•
•
•
l
•
'.
• ... ,
do;:-Jes-t 1 co, ce:.:; 1 -=::r.~ ce·.teres os r.1a 1 s a 1 versos : e ::;pcra va -::;e c...c e a
!'O
•
•
ae Ysxe r a guerra e
J. .
'
1 n1c~a~•va
,.
r.
Co:no c -i1ecc
po I~.
d ; 1co,
O
•• •
Y lrm~r
~
.. e5
'
a paz; de r ao I u~co
qu~s-
N
a
c..en~o2
e i)rot e çeo elos ;..e rentes e ar.1 i-
4.
~
~
ma nutençao
Gas posiçoes
pol•ticc::;s
a i-
ca nçeda s; a re solu ç~o d oa probl ema s dos seus "juri sdicionedoo", ~
erbitragem nes quer e las locai s , o aplic~ç;o de Justiça, e tc.
c i-:efe, clev i ar.1 seus
p~:a-e:Yí:ca,
~r.1 i !:JOO
ho
e suí.)orcl i na dos, I eo I daóe,
ob~
( 2f.. )
O mondo f~m ili D r i np li cova e m c~ltipl a c atribuiç;e s, em
e xi s ;ncies a
sat isfeita::; . M;:, ;,tin!Ja-ce a uni cla~e , a coc s~o
f:l C r
t:Jcd it::r~
2rupo , na
e;:1 que , ca cla
UD
do
elos aeL•;; r:Jel.lb r os,
bem c cc ;..~ rnpe I •
A
-
~ err.d !"I&ÇOCS
c l iente la , rncsrJo
.
c e su.::l
-
~~e
"'
~ o [;.c cli c nci a a o su.:::n d~
O respei to e:o c hefe ela f.;:r.1 i I i ':} ,
...
t a i s cle t c r rn inaçocs fossem de e nc ontro
~oc
t e r esGe s clé10 ;Je~soa s e nv o I v ·i d aG nõ quc ~Yi:;;o . C'='r.lo e x enp I o de~ze-.
·~
nl
"Ecjt,;OU
A
-
c!e a-::o :--do
N
,
<:l i z i c o t:lajor Jose de f:l~{:c s é .O Í!:_
I
rncu quer o utao , ent ret a ~~D cotou corren -
C 'Y;1 ~ u ;:;s ;.>o:t~c r ~ ço(: s ,
•
rn~c H c r~ c1 o ,
H
neo
do dos Coroe~ c
( .... ) Ain.d~ nê:o
r:10 t
,
•
•
~C OCJ O
e~ • oos c~ ioreo ~er sco~ i çoeo e vfo l ~nci az .
.seus
(
r c~s 1
por oua ca us e . ( ••• )Sou seu iroco, por cu j o
i vo te:1ho s i"r.:!o oof r cóor po c i e nte . ( ••• )Po r l he a t e nde r
t e n ho
pI CD .,,
Por o utro I :::do, eoper é! Vc.- sc do chefe C:.:;
( 3~) -
9
fa~J r
: i c que t o -
r c cpc ito c ~b cd i ~:1c i e de f a rn i I i ~ go chefe e r a tri buto
c x i s i do
,
00 ~oc ce~broo
,
r.:c is i doooo. I coo ecta
,
oa ic j ovens, corno tarnbern
Jc;;;lOi!str<:o;~S.dc.-
d e r.J':)do c I e r o , nê: ccr -
rco~oncl;~c i a ~rocecla e nt r e o Co r o n e l H or~c i o c ocu o p erc;n t
c c nc I t' 1
cor.: a
cx~ r csc .;:;o:
" Do
35
ou a c ada un elo::;
" I o~,
ge-
.
sc~; c ~er.ó ros
'' I os ,
C J ua~-
1r
oot~
e:":l
e m par-ti cu I a r. Era seu dever protesocorr o quando
~-:;llcaclos ,
ou em pe.r i-
co . l·lenr i c;uc 2c f:bccdo f;Jatos, en cl i fi cu I dacle::; con un inimigo pes"'
soei, aco l h i do ~or un Corc~e l da r cg:ao, escreve ao Coronef Hor~c i o de
Vcl~
f4a tos, pedi nclo-1 he "... co::!o :')a rente e a;;r í go [)ara
se
d~ ~lgw~ j e ito no sentido de ~c tra ~c;u ili za r".
QL!C
A fami I i a fé!z-sc ·::~c imp. )rt~ntc no sister:te es·i:abclecido
1
.•n d .
. cl un coe
'
.J..•
cle I a a~~u
'
t uo e rcpresenta~tvt~
' ..
1v1
per~•r
•r~ s t a·
O
~ refunda .
Atinoiclo
u~
~uscand o
sua c a u sa ,
.....
,
oa outroa se mobilfza van
,
ce es ,
o agr eocor,
~rocurando
ceo{; i ge-l o,
r:t,2_
elo r e ste urc. r o equ i I i cr i o interno a bal-'ldo. Ca cti2o que ;~.; o ficav.;!
r estr i to ao cw I pé:lclo ,
estencl i elo ;:,
r.K .s
tod<:~a
as outras peonoas
c;ue
fezieo par te da fsmili~ clo ae r eDoor. ( 35 ) ha l utas de família v~o
funci onar, necse contexto , como meca:-: i cí.lo ele ref~rço ela solióeri~
c!acle parentél I, e i nctr umento re.::;tén..trado r clt.: D€:9ürunçe e
ofer ec i de u :')e la Fani I ia
2
proteç.io
seus í.lenbros .
Te m;:•os depo is 0e ha ver assuc1 i c;o a chcf i é:l da fa~ili a ,
( 3~ )
-
u~
documento e ncontrado no a rqu ivo do Corone l
1-!or~cio
o
de
~
f,Jetoo r efere- se c ccsa "I e i n i nterna clo grupo ·?ami I i a r.
uma c €i rt<:: de l·k,;,oe I Ql.ce ntr.: r .:l c o Cor one I llor~c i o
de 6 de
n~io
..
de 1?20 ), ne qua l escreve: "Ho j e pe l a
o Gene r o l A o ~iar ( ~ o Gene r a l Al berto Cerdoso de
r e i ra e doo ir8~oc do Fl or~ncio
A
wenhe ,
1\ ~y~
iar ,
A
que todos c l co
ga rant idos e res~c i ta clos . ( • •• )~c o Sr. Flor~nci o p r ece"'
,
deu na l, cej a e l e C wn i co pun ido, í.l8S . C inju sto ~UC OD nc2
~t'· <"-· .,-:~r.1
~1 t·, ,-_.. sc~r
,. a~ a s conseq uenc
A
•r es ao
'
· 1ng
·
b ro ~_ ,.•e
w
~
a t·o cr 1n
so e
i rref ! ct i cl~
que conc teu ."
Te~~~rn Joo ~ clc K~toc , ccc r e vc ao i rne o,
I
.d
~ c rC CQU I Ç O C C e V I O e~C i úS ú C qwe ~ em S I O
O
o f e to a" su<'l
A
O
••
l'i
a
'
,
COrlú i Ç êlO OC
de 0 1 de ebri l
~ e 1 ~2Z ).
~
..
Vl~lõilél 1
i r~~o elo Coron e l Hor~c i o •
atr i bu i
(ca rt ~
- 36 Hor~r: i o de r:Lõ:tos
Chefe
• vcndctt.s",
.
,
u~1:::
cx iaido _: e los seus a organiza r ur.1a
?e lo a::;sass inato de seu irr.t.::.o Vito r. Ps:,
vingtS:1~<"
r a vinoa-lo, a fami li a inicia uma " gue rra "
,
se~
~m
t r eguas contra
Corone I, c hefe po I ft i co ele r.~un i c i-p i o pr~;..:i mo , cons i dcrado co-reE,
, I n<- f.lssess .1 nato , J·él' que ao dar abP i go ao cri r.1 i nooo
ponsave
te se u), homi z ian do-o c~ suas terras ,
(pare.:2
depoi~, neoando-se a en-
é
treg~- l o ~ Ju st i ça , e~t~va a decl a rar seY compromet i mento
COl:J
CJ
acus-s do. ( 35)
A "Fam ilie"
clo Coro~ u l
nao pa r ent es , todos que
D
cornprccn~ i a
o::;
seus parentes c
~le est i vcss~~ vinc ul ados, ·pe l o3 l aços
{2t5 ) - Qu.:mc.lo da r.õor{;.~ do i r ::1;;c. V i tor,
c. Corone I Hor~c i o
;,ao r cÊ
gc c omo espercvam oc parentes . Todos aouc rdam a sua decis~o de vi ~~ar o mort o .
l nc lu c ive os cu l pados : "( ••• )
Oc
inimi oos dos Matos, cônhecoodo n'pcrtin~cia · cla fa:.1fl i c:s
na o
que
~e
i Xéll~ k
(
ele v·i ngar a r:1ortc cle V1 ter,
a nte~~ o o ~e~ cxtcro f n i o ."
,
•
'
u ,
, . 1\ f
(I .
r ec10 ~ ~~ - p . v-'~·
u rn t 1a presoiona -o
scgunclo o cos·:; .J::1c . Oo
r<;~
Cl
CI:J
de
trc::m<õlra :-.1
r~re
ej ~
que
i GO!; I hc c :c; crcvc;:J i :-.c i -tando- o t:a-
I u-t.:: . Di ?. uo c!c I e a: "Te nho e :::·t;ado co1:-t o j u f r.o e o
ae
CE_
cJcu
aqu i cor.1 -se u i r~:J!:lv , n osco or.: i go Vitor , c onfor•:)e j ~ deve G,él
ber , cutando os hab it antes d;ste l u9a r assombrecl i ss i mos
coo tento horr or e i nfc l i c i d~dcs •••
co nfi o e;;; vossa r--oessoe
Oc
o~tr~
fe i t a ,
cor:~o
Ge~do
~bs ab~ixo
de De uc
homc;;1 ve rda de i r o c ;:.ens.:!cor. "
a c:::aos inado ,
Ur.J ~r i mo
clo Cor2
ne l HM, f il ho ~c "ve l ha " Ca socm i ra r~tos , o m;~ , conta
a li ~ent e r
r cu~ i u
e f am il i a , e a v i s ou que o'='· vo 1 -'c~ ,... i e
qu~ndo
l ha trouxcscem a o r e l ha do assass i no
ne l Dc uca Weclrudo ,
ao, mota- lo,
1•
que a 1zcn ter
f il ho f o i
r.:eooo
e ~s
•
t~,
conscgu~ndc
,
a
,
traze~Jo
os
•
1 r~
~et0s ao~ rrar
ceç.=ec:c
•
de
'
. ~u -
o crimi na
sue ore l hc Dera a ve l ha Casoeoir~ ,
" Iicor e c .• ~ , J. S, ~osso cor.1e r, rn3u
t
. •
cxc . n~aG o :
vi ~ ~~2o. "
•
1
Ui:1a v c poae:c
êl
- 37 c!e sélngue, d e
élli1 i
cc
zaàe,
parentesco ecp i r i ·tl.~ a I ( on cor:1padreo, :-Jcr
exer,)P I o) oz que depenC:csncr.1 ele c i :J<::ra soSrev i ve r, da sua prote -
ç;o, d~s c ous ernpr~oos, garantidos ~o l r posse ( C;uase que) exc l ucl
A
"'
(
va da terra, e pelo controle das pos içoeo pol1ticas do município .
('Jarac t . e r•t s~' •tc a oa
•
f·~c .• I• 1• a pe ~r1arca
'
•
I 1 a , parc n t·e I a H a r"
e~;; torno <l.O
r anja va -se
#>
:1uc
I co p r i nc i pe I, prestanclo-1 he
epoiando suas açoes , fu~ ci onando cow~ seus canais
. !lo chefe c::o gr u po ,
:;>a snanoo
ou s e j a ,
~i ii ~ ;
e~
suoa , csnt in hao o
ou
Coro~e l,
ae rv i ços ,
de informaç~o ,
,
.
seus parc•r'ces prox 1r.10s ,
ô
Fam íli a bem inforrnedos . Um
!
t e Icar ai':la ec Corone I ;-) . i.i. c:.~ con·ta do tom clesern::,.e!"lho ele:::!".::
J.;a r e -
fa: "Depo i s c CQt!rO,c ='eCCJt! Ísc s trc::ns\:Ji~~c- l he n inhé op ini ~o . l nfor-
• V1cor
• ~. ' 1o
• ~' t• '·~u I o
me nac
'
nar '1 m~~r mente~
'
aqu1• Oa rrcnco c garimpo
Onça
,.
l eonc io Li DD f::C:JU i Pam Ca h i a mi f:; -
c er-ca cem honcns . l"Jc: ~1oc I Si I v a ,
N
sao
~ese ~vada
tocloG poderen
~t i t:Kle
Pror.1otor
ce~ rla~o .
( ••• )
~
co~nt itt;c dos
N
r eluçco just i ça
ho:::t i I ;:.a r eceõlclo p r ec i !J i ta r
exceçao
accn./~ec i r:1cntoc
Outro r e lata : ."Tive certa de meu filho
obecís;
em
Jc-
qui~ , comunicando cct t:H• 2 lf Ti G~r· io, gen r o FabJ"icio ( 37) que :·,, ~n clot! r ccuclo por b r otc:1GC ncgoc i onte
.J
•
'
,
oo
oegú i a qL!arem:"l
r:ec·c·
3 co:·.1
:Jr.1c
certe continha : " Pot~
2q;.;
fur.1~ r.~e. r o
Pe dro
camc ~ aclas cntr~ r
i,
-Fc I i :-:r.1 entc,
r~le. r
i <::no di zcn-
L enço'··
•' . •. ,,
1 o sem auv 1oc:: •
neste c
~ I t i õ:tos
d i c: o
tem se ~eosa d~ oeo oc fuch i coor est~o c a l mos n;o se i se dev i do
prcso~9~
do J u i 7
qv~,
creio a ped i do
elo pessoa l, a inda
se
e
a cha
e nt r e n ~ é , o qua l pretc~~c se ret i r a r no d i a 16 d~s~e •
l he cor:1un i care i
l !1e : "Tenho a
co~u~ ic ~ r-l hc
...
ceu governo ••• "
dcstac6m~nto
do n i o
vapor de c i Ma , vi ndo do norte ,
Dr~nco
nos d i soc te r
Po lf ci~ pensado uo te l esr~~a , ~m ra seguir
-
tec~De n"-:.o pCJre F~~ ~ ,..~ac de
( 2'1 ) -
Um outro escr e ve-
que cctanc!c eu aqui com o nosso am i go
p~soanclo u~
Corone l Orax i l i no e
so l dado do
pa t~;:.
Dr otoG ,
o Chefe
u~
I
c. e
5 sc l cladoc do cl i to cles-
A
i !r\;o cou1 ur ocnc
i e. ; e nteo
·tor.1ou
1'1-õ~:-:oe I F aLr i c i o e;~-:; o <::; ;-,{:i S!J chefe e,;o r;1un i c i pi o cle Cê!mpestre,
;
.
i~ini so clo Coronel H o r~c i o ~c ~ktos , c por ~ l e afe ot~
ço & s '' .
,
~ .'")
~ ,_.
,
A
c:. e l<~ecl i da de .zv i z .::- 1o p.::ra o A~ i go ·i;o~1e r e:s !)rov i de;,c i
,
g·i r o caso ;
~erece
~ue
o cEso e
pE ch~ dos ~e lo co~endante
c os
di ~s
estare~
clevem
,
.
;
la . Do
que ex.!.
soldados I ~ ficsr~o des-
sert~,
destaca~ento,
do
as
-
q~e vo~~ecc
..
tanto que por entes pour eso lver nos faça
-
cie~te.
A
Outros
dcio te l e r~ r Qmaa passaclos por ~knoel AlcantEr.::, cm i go
,
pr oxi~o do Ce l. ~ ~ . ~cen-no a par de p l anos de
asse:osine:to
,
.
e tocEde cle le~~o i o ~c r a eu s i~i rn i cos : ~ A c ~bo ser ;nfor~~clo
Dessoa i~t eir e confian~~ ex i ~t ir p l e~o aeu Qssese inato . Pro
~ure c erc2r - se 0ente
noaoa
tt.r todc prece ~r~o
••• " ,
,
,
""S_
( 16/ 5/ ;Z0)
"Cesar ~a ec~a p r e~erando ·re vol u~ao Len~o i s ( • • • )
Dr . Secbr~ ~iz ~o~cr vo s e e~pr ~g c r todoc os meios re?el ir t2
da te~tativ~ ~e rtr~~&çao d~ o r cle m ( ••• ) hcabo ser i ~for~aclo
Tene nte Cl f nio n;o ucr e ce confi ~ n~D . Antc c ~e seg air
ps r e
e f te ve v~ri cs co~fer;~c i as C~oer S~." ( 5/2/;~o)
•
,.
Do u~ snu co~,2~ro, ~ore~or e~ Qrotes ~e t~a cau~~o ,
o
Coro nel H.~. rec ebe lo~8~ car~3 , com not f c i e ~ l oca i s :
''Vcc~) j ~ c e v o '.;e.- cabido que c Le~ r.:.:. to;.! o compedre L:Jc i dio dcofec ~e~clo c~ntr ~ ~ste ~tiros cle ~ isto l a ...
Consta
qu e Pi l 2o hr c~~o e s te em foso , nao s e i se sere ex~to".
( 2/ S/ ;•12 ) :..:r,1::: cé: :~ ti'. c!e 2 r.1 iç::c res i c;c :-.te 01:1 Le nç~ i ~ , aco~oeN
·
,
N
,
1 c '--,..,'-,
_,. ..,; C-- c .._;
, .._ l·'-<>!cc::
o 1 ,c-1 r o'• ' c ~ -=-·~ e r""r.:l ,'-·
- ,~
1'--a v c:"' - o ·• , ,-..)
• w
t...-•
v v Jc· o
..1··•'-"
...., ~·clo ~~c os ec ~:-.tcc l ~e nto o cen~~e hso de . l hc ~ r opor c i o~ ~ r
a
v i ·Cor~ i r;J .
r::.: c,:::·:j~.;ostr' e DC cs·ê ~ -t-~Ze:-120 ~t::1 f·o r·~~ I
che:g..:: _r ~::1
u1:1Í 2co c..~0 i.l i I it .;_:-:.- ( chefe de Q e: ,~r á cJo i1le:1cec, i~i :·.1 i go de
( Hí-1) , ~1a ~ c l: ~., ~ ;y_, Euu~bi o c!:;-t~ c i c~·::e ." ( carta se~.1 d.:.·;; =.: ).
· ~
''"~
1;;.;11
I~::~a
•
p e:-;c;.:.s..
f •J S <..,;-. G' ~,""" , .....h.!
' •t L:o
'...
~C
~' ..··~:..:.;
1
r~J ,..,
'
•s
· ·':)-
eo ,
.._. _~,. ,
Co r~nc I 'cd1 ' !j e !'"\va, e -
n egw i rrte ~.1enc~:;e::; :
" Cc:-.10 s ebe , ·\;a::->~~::, n a o s ou :,o::-:<:..(.1 ,._ I
?Or 1oto De r cce ~ o0a ~e o
q ue
vou nc:r;.... .::. r . ~ c~ r:1 c. ~Jé:>c. i ~.1e cer~t e:?.c:: Ct~e o V i ·\:.or i G!'1 0 cl\~
i;1at~
,
ta~ r eceb i cio ~ ru~s c ~un i çoe c , t e ~cio t ~ ~b e~ ce ~t o c t sn~oa
1 he ç
o
•
cl ~s ~ r • ~ e • r ~c
e
-
• ~for ~e 7 ~ec ,
•
-
1
I
.
hc ~ c nc n~ a cu sa ri ~~o de o~~e •• • " ( ~'l /'l/?2 )
~ ' ~e o~~ oc ~ a G~cs
'
' .1 c .1 ~ en c~
' po I ('
,. nte
~2 r~
1 ~ .1 c a I oca I 1 ~or
I
.
D
D
'
('
'
1'
.
,
.
•
nenac =o 30~ o oc ~ ~ r o ~e • o . o . acr e ~arrt ~ o , va ae rt o
ce
Ur o'ééio de bk. c .:. ~ ::.,c.s receb o ~, Ce I. :·1i.'i c~ rtc . ú i z ;_ I e : " i-l a 03
~i e a r ece~ f c s ~~ ~ cle ~~ton i o c~ rri l~ o e 2o Dr . Les3 ~ .::~bos
r.1endç ~.:o 2 i z.::: r c;:.:o o Dr . Cova ( cr<~ c c:-.efe ce Fel i c i -~ ) ,<;. i!).. . I .. J ~ré~- o , oI•1 v 1• r,..~I 1• :..., c.~
I
c•a t e:.·t.:. ~.i C·:Y'- ê. ~
I:J a '\:.::c .::o
pê. t"' 'S.! 1• z::.'J c
1
r.1u~ i c ir-.-io.
I
"
'·
O Go v er' :rc:.éo r :;ê r a:--:ti u ç-; o A;;J~ :-:~ Lo n ao fã z e r i :;so,
C-o:-;{-: u~~v , ü l -3cs..:. .:.co:~ce ; :·l2 c !'JO Vc c:e J o:>r~ ~.o· f <
:::zer' :...sr.1 ,:-: ~;~ i ;.~o
~: c::; i !··h~ ,:; 0 d i r· ~ ~ i ~c .~o G ,:, vG. l"n eé~r ! f-:e a~ re sc:."~ê :-; Cc co;::.:i .Ch e f a . { •.• ) Se ~~ r ece~te , noc cl i Ds ~e ~ i ce ~ ~3 r c ir t ooa ndo2 l g~G~ S e$S i , ~ ~ ~ r ~ s . ( ••• )"
- 3:1 hs r e l eç~es e~tre o Co ro~e l e sue pe r ente 16 e r am r e l a çoes de reci p r oc i dGde , ou c oco d i z i a , uo
a~ i go
da
F e~ ili a
Metas ,
-u~a n;o l a ve a outr a , e ecbao o r osto• . Ao rel eç;es de obri cacio
t
,
'd
.
d
I
I
I
J
d
I
t
.
.
..
..
,
de sn I 1 a r1 e Doe e ea ~e e , de e~oio ~o 1 ~ 1 co te~ esse ca r ater
de
~~tu a li dade:
as pesoces envo l vidas davam
e
receb i a~ :
clavem
a~oi o , e r am so l i d~ri e o e l ee is ao chefe, em troca r eceb i am oesu-
r 5nçe , proteç;o , atenç;ó aos seus pecl i doc .
Co~f i ante
neose sisterne , um agr egado esc r e vi a ac Coro-
ne I Hl.l ::>ed i ndo-1 ;,e" ••• p roteç;o por ceu oe C:e aDsass i ;,at <:: o corri.
dos por João Oosco " bem c: ssesD i nados" a oa:'lcio do kla jor Pedro
de
...
5 ouze Se ntos e Cep . J o;o Pedro de Souza Sentoo. "Ainda sob r e pr2
t eç;o escr e vi a -l he u~ co r edor do J ord~o : "Te~ a p r esente por f i e
,
,
mes~o
::>cd ir- l he o obsequi o de proteser o por tador deota ••• " Ate
um J u i z de l·lc rD c~ s escreve ao Ccro:1e.l peé indo !)e I o fi I ho , Ua c ha r e l, que so~re pe r c eg~ i ç;es: " Peço-l ~e que o tenha sob
c u ide doc ,
ga ra~tindo -o
os
s e uo
e aDoegurando- o . Cooo sabe eu sou uo
ve -
l ho eo i go d e ou = fa~ i I i a . Conf iado nessas r e leç;es de ou itoo
e
.
.
.
'
·
,
ou , ·.. os e nos, ~ue nesceu em l~ce ubeo , esper o que o meu arn i 9o f ara
por meu f i l ho o çue
~a ri a
seu pa i . Entrego ceu f i lho aos
seu c
cu i da -:loo."
l!r.~
.::r.1 i go da f é'lw i I i D f,Jz.·t oc ezt.:::1do f ora ela s l a vra o -te Ig
grafe ao Cor one l 1114, i nfor r.1a:1c!o- o J.;er r eceb i do ce rta ce uma i r m; ,
chZlr.ta ndo-o
D
l cnç:> i c ; Ír.J?Oss i b il i t edo ele atende r eo char.~aclo , cc?n
fi a vs " no pre cedo Eo igo ( ~ue cow ) seu va i i ozo ~ r ect i g i o reco lve-
,
-
r a quectoez
,
i ~v e nt a r i o cer.~ r.~ i n~e
p r eDença".
,
Ua , de Jeca r ec f, d i z : "Fa r a pr ezado
ar.~ i go
grande favor
tc l e grafa ~do Ri o Pa rdo, ped in do I i berd~de Ange l o Te i xe ira v ft i ~a
ouoiJe i t a cr i ::1e".
a scunto de vasta
.
,...
eorrcc?on~enc t a ent ~e
o Coro 1e l e oe u= " jur icd i c i onadoow. Os ~ed i dos de co l ocaç;o
para
oo c a r goo ~~b li cos er ~ o fe itos , nccess~ ri e~cnt e , at r a v~s do Co rg
ne l, che fe ~o lf ~ ico , ~u e oo ut il i zeve cone i notrucento h~ b i I pa r a
o · contr~ l o po l fticc - e l e itore l do s e u município . J u i zeo, p r o~oto­
.,
r eo,
~e f eg~dos ,
te leor ef i cteo , todos os ac? ira nte s e un c a r go
,
p~
b l i ce , ou e trcnsfer~nc i a cl~ u~ l oca l pa r e outro, procuravaw, ou
o Cor one l
c~Jo ~ed i ador ~c
-
,
a uas oo l i c it açoe s . Jose de Ma-
t os pede ao i rr.~~o H~ " t ooa r v ivo i :1teresse a f ie obter as nomec-
ç~ec
que l he te l egra fe i
c ~tem ,
pa r a
cu ~ l e~t eG
jui z d ire i t o".
Uo
pr or:to\.:or exoner ado e o t,Jaca ~ba s : "Acabo ser exone r ado ppror:1o t o r i a
f:lé; ca •~bas parél oat i cfaçZo c hef e I oca I •
Go v~ rno.•
Um Ju i z
M~~ i c i ~e l :
J~ p r oteste i a t o a le ga ndo
"Checou me u conhe c i oento J u i z
mcn ac i gos d~ste trab~ l ham vo l ta oe~e Cor:ta r ca Dr.
Phil ~
Seab r c ,
~eço
no~re a migo i nter ceder s e u a lto , r e ctfg io junto Governador
Intendente Sil v ino
c cn -
o~ i s am i soo
Coe~ ~
Pe:Jél estélrcc c.::t i of e i-i: Õo mi :1ha pessoa cergo Jui z f.1un i c i pél l, pode,!!
do a mi go ped i r i nfo r oaç:;eo r.1c s no s . Aou a r do r esposta ••• " De um
chefe po lfti co" ..• est ando fo r a ~o lf t i ca , peço a mi go
C,2i
te(egrafa r
l ~ i nist ro Mi Gue l Ca loo ~ pccl i~do noneaç;o o eu f i l ho Ezc ~ui c l
Dur-
gos l uga r aux ili a r esta ç;es servir eo Oah i c ou CDchoe ire ••• ".
Ai nda um ju i z : "J u i z Di re i t o Lcnç~ i s vago . Te nho desej o se r r e~~
vi de Lenç~ is i nvoco ve l ~a an i zode me u c c ioo pa r o· ~ c lcgr a fe r Sea ~
~r a
. .
peG• .in d o m1nne
r ecoç:e- o . ,
At~ mesmo cobr anças de d fvides at r asadas e r a m
f e i tas
,
at r a ves do Cor one l. Cocer c iantes da Dah i a ape l a vam para o Co r o ~e l, coo o seu ~lt i mo r ecurso junto aos de ve dor es
oo i ssos .
fir ma e scr e vi a a o Co r one I 111-i, e nca rrega ndo- o de f aze r u rnê:l
çe ; d i z ia - l he :
"I ~
d irij o hoj e ao meu
am i ~o
nuo
co~ ra!!.
assunto o
qua l
s~ o s e ~ hor pode r eso l ve r , ~ o i s , trate - s e de uo f rcgu ~s meu
' ~re Ju
. (l zo ,
or e n~e
me quer úor uo
'
a I eganoo
~u e
.
sempr e r o uJOG co I ossa 1s
I
,
c
justo
que ne su j e i t e ao pouco eocr~ ~u l o e ~ o~ vonta de de meu ~ rcgu;s ,
,..
(
r ecorr o e sue pe ssoa p~ ra me I iv r a r de sse ~reju1 z o". Uma d r ogc , .
ri o da Dah ia : " Sem obze~u 1 o a l gun a que ~e va mos r espocta , vi mo s
conf i rma r o ped i do fê i to ao em i go rJe I o rt./rer.;resent.:: :r<:.c , Sr . S i 1vin o Fra nco , no oent i C.: o do ao i so noo a ux i I i a r no r e ceb i rKm-to
da
conte do nosno de~edor r er.1 i s s o Jo r ge J oão l(a r a og l a n". Um cooe rcJ.
ante de Pa l me i r a s quer i c r e so l ver oem br i ga s a conta de un da do
Cor one l e él v ioa v.n ~ Hl1l : " •••••••• na o oe 1 se a .1 n~' a oer a, prec i so
va l er do seu va i i oso ~ r c st i g i o . Ca s o n~o qu e ira paoar - oe as co n t es a1:1 i gwve l1:1en-'ce :-~Õo ;.>osso ele i xe r de novor:lcn-'ce OCl.!pa r -1 h e . A-'cen,
to e ob r igé:ldo".
Uma
o~t rc
f i r oe bah ia na fa z uce l onao c u r ta ao Corone l
- ~- 1 B. M: "Cor.. o ;.. re~e!"lte , per r.l i ·:: i ::10-noc a I i ber cbcle de pesca r Ds r.1aos
V.S., e conta i nc l uca , no i mpor te de Rc.
~e
nos e' deve d or o ~"'
~r ••••• ,
2~:(30~(00 , _
que f 0 1' ne8oci ante
cu~p rir
( • •• )O Sr • •••• s e re cu s a a
de
que
Ee t 1va
'
· .
de Lenço' 1s
e~
to~e -
a sua pa l a vra , pel o que
mos a ~a i i ber eç;o de no s di r i2 ir a V.5., co::1o a ~nica pe ssoa
~e z
mo ve r a I
oo
p r e ~ ~~ t• c ·• o
'
1' do
d e, pe I o s eu r aconncc
I
A
N
i~u i d~ çeo ~esse n~goc io,
I •
~ossos
• J
o 1r a t ~os ,
c:~ ul he dos
L
que e s ~a~os
' e 1ce
•
· fi ~en c1 a ,
e b c n e~
1n·
A
•
~ora l,
ai.!pD r ando c om o seu valor
cer tos
ca-
v•.~J.,
nao
con s e ~t tre
N
•
,
pe r uo deve~or, ~ue nQO que r nos paga r, a l es~ ndo · ter
~i elo N d:.ado ne r c v0 I uç~o.. Conhecedor cone ~ V. 5. ele· I onoe
~ue
L
em uoa
~ortn nt o
~o re ,
cw
e a devi da
que
I
~A
Tor a
N
co~cliçces
ju~t i ~E ,
zcna
, .
N
co~fi e da
a s uG c ri teri osa j u riscliçao ,
de poder
~g ir
U i11CO
i np~ r c i a l i ~ade -
cor.1 e pr ec i ca
que ce r acteri zan o noce de V. S.,
V. 3. nao se nege r~
d
nos p r cster o .obc~qu i o que l he pecl i oos.n
A
Fazer •Justiçen, ha r woni zar inte rcsces, r e s o lver
~uc c-
t;es de fa n i I i s este vam entre as obr i aaç~cs do lfder de g rupo f an i I i ar pare. cor.1 nous ct:bo r C: i r.edos . Di z i<>:.~ e~., u::Ja c e rt.::l (.:::o Coro..:..
ne I H1.1): ". • • espet>e:r.;cs a j ustiça ;J~ Nl ·crenqu i I i ela de de Pe r ;::::-: i r i m,
szs i r.1 ecoo t o oé:!z i n·i:er venç;cs dos :1ocsos
ã r.J
i sos f.!a·i:os
de
...
.-.,oordo
J~ct i çc ec cos b i ncç ;o cor.1 o of i c ia l e t odoc n~c ·. De La goa do Uo i
( povoa clc da Che~ada J i ~~e ni ina ) escrevi a~-lhe: " •• • La nço r.;ao 6"
•
A
#
pena pa r a da r - lhe o s r.1e us s1n ce ~ os pa r abens por se r e s vosmece u nl
c:o e 130peranç5 de noos .:: far.1 fl i a desun i de e desgosta da pe l o band i-
do lila nue I Fe1br f c i o de OI i v e i r a ; l"ogo a um De u o On i poton·~e que co.u
oagl"e Ge r.1p r o ~s ua el e v.::da inte l ig~nc i a pa r a o a~paro da
pobreza
e pez da zonél se r tD ne j B. Rogo ao /d t f ssir.~o execute r cor.l a
le i
;tC E_
te de s membrado mu :1 i c i p i o os que fo r em ocr e codor es o com especi a l!
c!adc .... desvent uroso chef e J.1a nue I Fab rici o do OI i v e i N
o
.
un1 co
,
.
assass ino,
.
cor.~o
que a ssa ss in ou e nossa fem ill a
bem . Outro : a scu!1tc , j ~ oc i
be:.~
por s e r ~ I e
l
l he i nfe r na r com a
r..::1
todos
sa -
.. .
quectõ::o o a
o
Es-
tive . O Sen ho r f a ç e J uct i çe ".
N:. G r c I .:J~;c o c :.·::: r e o {;or o no I c s c:..!c " sw·t~ I i t oe" (i :-a c i -
v i cluoo I i gedos a
fa ~i
I ic
pr i nc i ~c l,
-
por l c ço s de
r.! :: :t i -~ c c~~ aç c cc
clc
A
p~rcntcoco
obcd i o ~c i c ,
e ce s -
r espe i t o -
c
N
.....
.
<:J
t:C)
.-::
(.)
o
v
I
o
(.)
o
IJ
e> I
o.
C)
..
(')
l1
·o
C)
o.
o u
-o
>
()
t..
C)
~,
o
C)
·v
l1
::J
(J
(J
:J
I)
" ..l
I
.~
I
Cti
C)
o ·v
c ·-
~1
0
r:
0
_r:
(!)
·!"'
o·
(!)
::J
ú)
IJ
·-u
>
o
o.
t.
r: c
C () c o
c.> -u
·-u
Q)
-o
o ·~
u-
t oJ
o
t..
fi)
u
C)
ü
(J
c:
c:
ú)
lJ
C)
n.
I
1'.:
-o
o
o
é
&
1)
\)
•
::J
o
:J
...,t.
ro.
o
·u
~1
~
o
ü
t
I)
c..
q
o
-C
\)
-I,J
é)
~
o
I
' lõJ
-{.>
:J
o
o
o
o -o
o
IJ
o.
"J
oJ
IJ
(.)
o
Q.
8
t.
t.
Q.
o
_......
C)
.p
-
lü
o
o
l)
o
c
o
v
r.:
o
l)
IJ
-1,)
l1
L!.J
t.
IJ
'J
G
C)
C IJ
-a
r;
o
O
r.
r;
~
( j)
t.
o
:J
l~~
:J
c:
o
·-
~
t..
t.
-l1
' 'J
(!)
o
o
l')
C>
-
,,
li
:J
t)
o
o
I
v
·-
o ,,
()
-a
c:
-
_-:_
t
lõ)
o)
:J
t.
c ()
.-;
-:J
t.
o)
o
a.
-~
' I)
c:
()
-r.r·
IJ
IJ
(.)
"\)
t.
o
-{.>
:.J
o
I]
ü
o
c
"()
·o
' :0-.._,
()
o
c
c..
•::.
-
r:; < o
L:
:..:J
I)
('A
~
I .J
C)
~1
..
u
o
-:.>
o])
()
o•
IJ
-:>
loJ
l
~
r)
fJ
u
!"".
j;j
t.
C)
0
t
e> I
o
t1
o
L:
Q
Ü"
CJ
r..
t.
o
(!)
~
c
:J
IJ
~
-
r:
(J
4J
l)
rJ
~
(j
t.
01
t
_......
o
•J
I
t.
()
·o
(!)
c;
(!)
-..,
t.
l1
f·J
I~
IJ
I
~)
t.
(J
..
I
.,
~?
o
t.
•tl
C)
o
·!.l
t.
C!)
,.._
C)
C)
,,
:;:,
Q.
C)
·-,_
o
í)
:J
o
,.,
o
-;;
X
t1
C)
~~
r_
t.
()
íj
:J
Q.
fD
t.
((l
C'.
::
.•
o
o~? ..;.>r:
o
··o ·c
.. (!)
C)
~
0
o
I
r:
rJ
úl
t.
()
o
~~
v
o
{)
t.
o
l)
..D
<O
o·
:']
:::
::
t.
(!)
OO:.J
C)
tl..
o
_o
r.
li)
r:
~·
-.:
t.
( :l
I)
l)
c:
t.
t>
o
r.;;
(!)
:J
&J
-o
o
c:
l)
t)
u
l)
l)
IJ
o
-:.>
·-
t)
O"
fi)
"'c:
0
t.
o
o
o
I
I
-o
t.
o -
t.
M
~
o
>
t1
l)
"'
c
o
t)
l)
-
C>
ll
C:J
G
C)
o
L)
..;.>
r:
C)
()
fJ
I
o
t)
C)
~
ti
()
C)
t)
''-
o
~,
c: t o
Ü"
to
CJ
()
.:.)
t.
C!)
'U
()
Q.
rJ
CJ
C•>
I<.I
o
ü
..
o.
:J
Q.
-ü
(>
c
..<.::
CJ
o·
o
.c
o
o
D
·-
t.
o
rj
ti)
o
ü
ot.
(J
·:->
e>
c
'ü
.._,
-
l!
IJ
t.
C)
'\.'
tJ
tl
t)
(i~
C)
·.;
o
-lJ
"'
r:
r:
liJ
o
oCl•
(,I
C)
o
t.
o
IJ
ü
C'.
o.)
o
: 1 f.)
u· ·v
r,;
o
c:
113
t)
.•J
·v
~~
C)
o
(o
0
r.
r~
ll
..
~
c:
~.)
()
·v
..
:J
-oo
()
c;
o
o
-u
()
t.
.p
!..
r:
1)
li)
·u
i)
o
I)
o
'1-
b)
..
c..
l)
tl
::J
r_
t1
C)
l)
::l
c
..
ol )
(
t.
>
o o
C'. ·v
o
-o
o
t I)
r..
o
r..
o
c
\)
o
(!)
-u
.........
o
0
C)
J)
::J
o
t.
IJ
.J)
-:.>
t.
o
-v
c:
f'J
(j
(i
ê.l
X
...,
C)
o
:;:!
I
lu
o:s -o
.;.>
...1)
:J
t.
-v
("\
N
o
1.)
o ·-,
:J
~<
o
G
o
IJ
l)
..::.
::t:
c:
o
>
··P
o
G
C)
L)
t)
( C)
(.'l
c:
t.
u
o
I IV
. l)
L
o ·v
o
'o·
o
u•
..
L>
c..
O)
r:
o
..
::J
>
l iJ
..;.>
...
~)
..
o
a.
Q
(.)
()
~)
l f')
C'.
[.
o
.;.J
()
t)
(,)
:J
>
o
_I)
t1
C)
uo
::J
CJ
o- ·o
t.
l~
.r.
u
l)
ll
o
r.
o
t.
G
0
"-
u
~J
lõ)
0
I()
·v
o
t:..
()
((i
t.
o
o{)
r..
0
>
·v
'-'>
r..
o
o
c:
•J
l)
f'.
---
(
t iJ
·u
v
C'.
{)
o
t.
o
c;
c
:J
íJ
o
o
_
o
(J
o
o
-{.l
>
IJ
o
r:
t.
o
-:J
1\)
t.
.p
Q.
o
"
o
(I)
o
v
c:>. -c.-.
·-
~
•
,-..
C'')
o '-"
·-
r:
c
::l
'-"
..
C:l
n
o
·u
o
o
I)
.i )
o
c.
r;
t. .....:.J
( ."-
l O
11)
r:
o
t Q
.:.>
o
V"
rJ
-v
[..
o
o
o'-"
o
o
(' ,
. •)
' :I
c:
t.
fj
.,t)
o
:J
I)
o.)
-:.>
t.
·~
oo ' >
o
(!)
'"
~
v ·-l l)
- o
o o
o ·- ,,
:J
t)
r..
' rJ
c
o
úl
(j
o ·u
'
(!)
o
o
c
o
:-..:::
-
:;::
C)
oc:
t.
o~1
r;
t.
o
t.
[..
o
u
o
C)
>
o
c u
o
o o
- ·.:.
G
t.
(:)
l?
n
C'l
o
-o
..!)
Q.
li)
N
·-
t.
IJ
.1;
o
..
{)
t.
t!-
j:
o
.•)
o
l)
C)
t)
:s
C:'.
... t.
0
I)
u
...c
~
l!-
C)
c. :::
o
-:.>
.,.._
o
o
c
o
o
·-
(,)
o
o
•Ü
I)
:J
c..·
o
t.
o()
C)
r.:
t.
-u
o
(.)
r.:
C)
IJ
c;
t.
o
ü
{)
(j
\ .· ·-
::.>
:J
.;.J
o
:s
c:
IJ
"J::;
o
u
c
(.)
o
fJ
O"
:;:!
,,v
C)
-v
·:>
o
:..;
li
l o)
')
l)
d
((l
-o
. !.)
·v
(.J
o
t.
c:
o
·oo(o)
v
~)
c..
t.
(;)
C
o
o
r.;
(!)
o
·v
..r:
:J
t?
C)
t.
t.
l.!Q
~?
~­
t.
C)
l)
t?
f:)
o
liJ
·~1
l~
L)
ru
r.o.
c:
t.
o
o
c
ti-
,,
(!)
::J
~1
o.J
·t>
-! . l r J O C J
o
r.;
o
-u
u
•ii
:;
í)
4-1
t.
o
c.
-r;
IJ
t.
Iii
í.'.
:::
l)
o
·-
t?
o
-:.)
o
c:
C)
(!)
.o·
C)
t.
l)
Q;
::'l
c;
c.::
ü
' <!>
o
r:
o
o
o
til
o
o.
t.
o
t.
c:
> ()
u
r..
o
C)
-~
1.•
~
'.)
t.
~:
•v
>
C)
r..
(.)
o
t.
o
C)
r:
o
t
.
o
o
t i)
Ü"
r:
[..
()
·e:
-
t.
..!1
... _
ll
o
o
o
(.)
.<;
(!)
~
u
C/)
I')
t.:
·:->
t•j
I
l)
:I
O'
IJ
>
o
r=
[..
o
C>
o
t.
~':
C)
fJ
">
o.)
(J
-v
ü
o
>
o
:l
~)
o
l?
o
r~
o
o -v
r.
o
c.
o
:J
c
..;.>
rJ
r.
o
r.
c;)
t.
-ü
~1
' IJ
·-,
o
[;
o
o
v
l)
l1
o
cC)
o
':J
c
u
o
c:
o
IJ
o
-o
·u
C'.
N
-,J
()
r:
o
4-1
c: ·o
o C)
4-1
t.
o
c
(!)
c;
o
o
c
' ::J
IJ
o
a
t1
:J
>
(J
o. 4-1o
='
(j
o
"'ou
.._, >
r:
::I
(J
t.
t
C)
.:.J
:J
o
.
(.')
r;
>
o
o
()
o
,,
o
u
t.
u
r.
:::::
o......
o
>
o
f,J
' 0
C) ' C C)
~
oo1:
í)
t.
r)
.p
o
iJ
-o
G
:J
",J
o C'
c
t.
o .. (I
4-1
v
liJ
C;)
o
'-'
::J
C)
-{.>
t)
t.
Q.
o
v
{"'
o
o
o
c
"":J
C)
t.
{.)"
t rJ
o
<!>
IJ
u
o
í)
t.
o
o
t.
o(.)
c:
(,)
c:
o
t.
~-
l)
..
C)
L;
r)
...,o ._,•J
l1
oJ
~
t.
IJ
o
ü
c:
t.
o
l'
·c:
..
o
o
~~
c
o
-o
t.
o
~
<( o
;::;
t?
:J
•J
t..
..
()
:J
t)
0
r.
c
·o
$!
.:
o
o
-v
C:\
CJ
C)
..
o
-;:;
UI
c.>
:J
C.,I
·v
I
C')
C'..
n
l)
fJ
o
:J
r..
....
"
(.I
UJ
()
:9
·u
t1
<J
... o_
o
-: J
"'""'
('h
C'1
.._,
- 43 psr ~~ out r o ru~o . ( ••• )Ponde r e i a nec ezGi d ade cle ~~ raon i a e~t~e
~nbec a5 pe rtes , · a centua ndc a d ificul dade inve nc fve l, c ~ que
00 teva ,
de
~e
dec i d ir ? Dr
~~
eu
~ra
doD do ia, vist o que, ci uo
~eu
e~l
i r r.1eo e co:-tt r e o que I cu nélo de vi a C:cf i n i r-ae , o ou·cro era o
~o c 1 :.~e eu houver a i ncl i c éldo r--e r a u1:1 r:.osto i r:l!JCr-êante . ( ••• )
tei muito e chogélr e
Cus-
,
u~
r esu ltado satisféltor io , que .::finei obt i-
ve, Dina o c or.1 co:-ttente~ent o f nt i mo da s pe rteo d i oputanteo,
Po r ou·tro I e:.éo ,
.
e
d e pene , e , o
~ ac c
ma o -
nu::1 tem;:-o cm qce e s c I c i çÕe!l .oe -faz i arn
' sus·en·oçao
t t - ?O I'"
erü a b ece ae
r ~ ·l-
. . .
ounr c1 ~ 1 0
ce do Co rone l, os c hefes aenorec , d i otr i bu f doc eotr ateg ica aente ,
pel e c vil ao e ci decles da sue zona de i nf l uênci a , cled ic8 vc~- oe
r... e I oc i nte r e c sec
ze I e r
vil a de
Gua r ~ cy
de. cl:efc oe i o r r~o p r oc.; soo e I e i tc;--o I •
a vi ceo e o
a
Da
HM: " ••• j unta a esta uma I ia-
Cc r or~e l
t a C:and o o r e su lt cdo da E l e i ç~o de equ i q~ e o meu bow am i go pocl~
A
I
insr e ver i f i ca r e ve r ~ue e u DE IS ou Qenos f i z de acor do sua c
).~r uço e s , ac ho que v o c ~e c e ne o t e r e que o_I r• zer por qucncc
./
4lf
,
J
•
eu ~re~e1
A
cle ze l c r s e us
- "•
e I e ·1çeo
-
,
i:-ttere scas ; quél l quer hora l he rcce t o
oe ·t
( c unr• cr• p 1o
·
~ag ne r
•
a~
c·na paca· o·
e t az
as
" · ),
1 e m o ~~1n a
uo
da
.::r.1 i 9c
clizi a -l he: " Rec c~ f c w~ ~ re z~da ca rte c fi7. o ~ue ~e orde n o~
co-
bre e c l e i ç~ o ••• •. Entret6 nto , por vezes, o esquer.1e monta do , por
~e sc u i éo ou trc i ç~ o , f e l ha ve , e e f era o Coron~l quem escr ev i a ,
r eferi ndo-ce" ••• a p er ~ s de e l e i ~ io C:e ps: r e nte a ,
t io
Cl e ~ nt i no
c
f e. l t a do
é.
A
e mi nha c n·tre voccc ••• n
IJa per i f e ri é. C: o
o r ~.:.:,o
fcm i I i a r ea·i:;e v ü e r.r.o: oca · cle trs:b,g_
l hcdore s , c ub or cl i nacl~ e cle~c ~cl~ nto , que e rnpunhs va o cnxacio~ o t f
tu f o , ou o
fu ~ i
A pence
A
depe ~cler
I él
•
d~
que nc 1u c , o dor.r i n i o
(~ O )
das ne cezsi cladeo do Co r one l.
·t e r r~ t e.:1 cor.1o
cl~ ~atrto
-
~.: r.1e
de
::;~.:as
cono~
pr i no i rJa i o
• 1v
• 1d
' uos ,
coGr e gr él nde nur.1e ro d e 1nd
A
,
- H . ~atoc , op . ci t . ~ · ~/ 3 - A atE do E c~rdo ve i tr~ nncr i ta
:10 c:l õleXO ) 2
1 ~.
hin~E
A
de Or ot o::; escr e vi a .so Ce I. ll .
do
A
(
A
n ~::J .~ co r C:o · . !:: o~ r. ü
vos ze r r ernet i Ga ,
I.
A
.
,
.
s cbr e c c o r doc , ur.1 corre IQI Ona riO o uso ele
1~ ,
i nfor ma :-~do-o tercr.1
t.:r.IE
I Dgoa
)
,
"c ~t r~
cu j a cop i c
~ cc i n acl~ ~e l os re c l ao~ ntas ."
ve i
.. ' I 'l d z ,.I_e de
rep i ~a~e ~te ~ob il
C f.~ OC!j i O I
ce~t e neo
i zer
~c r s
de honcn o
e l uta , p e r a g~ ra ntir c def e nde r ~ue o . pos i ç;es po lft i c as
(d~ l o ,
c;-, 0 f e I oca I ) •
Os
rnernb ro ~
da f co i I i e
f~ too,
qua s e t odos ,
~er~~
l eve ~ta r
te~po c ~e
p r oprl
ct~ r io s de t e rra o e de sa r i m~o ~ . ( ~ I)
Da s s ua s p r o?r i cdades
~~ 0 ,
200 a 500
home~s
ped i ~c
nos
~ r ov 1 ooe~ ,
cm a r cas , e com
c o nfor oe
da Cap i·;;ãõ J on~ Pin he i ro a o Co r one l rH,J ( da t é. doa 1:;- 17)
Cr.l
I~
ce r t a
::~e cl i 7.:
•( •• • ) e e u j ~ dis se ao Gov~ rn o que j u nt e e s i tenho g r a nde
J n-
f lu ~ncia e V. cl i s:;>Õc C:c c l er.tentos , e s e ~ l o qt.: i ser ~ de r os e l e -
,
.
nonto~ ne ce ~sa r i os
pa r a
t r ~ n spor tcc ,
,
V. e
~cm
I
t
•
• g 1t
I os
c i a s oer
c o n' ce Ge
uns 600 a ">Q"
o ~ 'tiOmcns e aI 1r1
~ue r g~ne ra l de c e c penha .
~m
po u co s
cooo
qua l-
c e::>az de
( ••• )"
flu r.1a cl i s::>u ....:t: I ~ c c ! crn que s e t ent a o a s sass i nc:'to de C,2
r one I l~ia noe I A I c~n'o::a re ,
.
2o
Co r ~ n e l
. cl "'
p r i ~e ira
HM, s ua
• ••• a rreba nha r o
I n·;;e nc!cnt c d~ lenç~ i s , c
,
mex i ~o
.
a mi go
chegado
,
pr ov 1 c nc 1a c ordena r
ho~en s
de
nossos que e s t i ve r pe l e
C.:e . Mé1:1cla ·t -=::1b~o acor a " rJoo i t i voe " ~o Oarr o Dr e nco ( onde
c i ~s -
t i nha
sa ri rnpos ) , e eos Ce~~ os de S ~o J o s~ ( onC:e e s t a va:;, a ~ f azendc s) ,
,
• .
.
,
b. ..
bws ce r oo c;ue c s t i vc r e:71 por I a . tlao oc 1 xcs n 1ng~ Gi:l su 1 r a ~e r ra
de hoje at~ s~e :1 h; , ~o i s e~ cre i o ~ue va~oc ter s e r v i ço dur o ~ ( ~2 )
A nesoa de t r a ba l hado r es cot a va t ~o I i oada a o
Cor one l
que o i ~d i v i du o ct ~ ~esco , pe r d i e cus i de nt i da de . N~o e r a
~a s
clc t e l, s i cre no ou be l trano,
co~for~e
e s ncceso i cleclec do
e lgo que ce
co~e nt o .
us~ va ,
se
f u l an o
~ i c~u~~ t ,
Era sente do Cc r o :1e i X ou Y
e r a ur.t " t,Je r cc li no de Cec s r" ( do Co rone l Ccsa r S~ ), etc . O c eu s_2
bre~oce co~tu~a vc ~ oer o n o~e cio Corone l a ~uem oc r v i a .
E
(
p r e st ~ va ~
t 1tu l o , s t r oco do
t a i c ocrv i ço o, com a e nxada , o fuz i I, ou o
~ i re i to
de
tr~~e l har
nQ t e rra do
Coro~e l ,
~e
oe re ~t i r o c f n i c o necess~ ri o ~ cobre v: v~n c i a .
(~ I)- Po osu i ~m sar i m~os na C~ap~~e Ve l ha , mu i t a s fa~enda o eope-
l ha de s pe l o cert~o , c!e o ~dc pod i e~ l cvo~t~r , ec t c8po mf n i co , c entcnss de hooens .
(~~ ) - Ci t~do pe r V. Mor ~cs , c~ . c i t . p . 136
- t:.s cs~~c ,
l co l eclo nc
.. : s I cb·-, I, c
,
n: <:,r ea
.
c.e
!Jél
I
•
aqueles qua
I •,
•
s ist~
v i v i ~~
qe fo -
~ ~~e r ~ BO I D ri O p~ r a
se~
exterior
r e c ursos , des conhecendo o mundo
o~tr os
do Estado,
~a is
rn ·:nic i p i os
de
desenvo l vido s,
I 1. 0 1
. t·.:c.:cs
'
' r 1' o s c::; c ·1 ae
' n '.:e ::; r-·
;.>c I os ;:>r o::;.
.- 1 s 1• c os
i o r popu I aça- o ) ,
re~ i élc ,.
e~tensa o to~os
e per
J
•
~ ~ IC O
Ana l fa betos e
ca~ i~al
(E
d iret a coc o
•
i ~f ~ ~~nci ~ ~e u ~ dedo c hefe ~o lfticc , c : ~te v~ ~ co~ ~ ~ ~
p ~ ~ r Cv 1 COr.t0
re ~.
i nt e r eç~o
N
t rab~ l ~a~cr ,
,_
O
u~e
oec
de ci i f ic i I a c ess o , o ho:.teo
~c r mc:: ncci ~
L:: vr.: o
G<:!S
ri -..c.
,: ?""e c o cn
t r~ os li ~ites ~as s e rres do S i nco r~ , c!a Aroc ira , co Ve nen~ ,e ~ul
tes :,utra s, de I egonc!o ao Pc:tr~o .::; t u r e·?a de s e r v ; r de r.:cd i eclor e!.!.
t ra
s~a
pe ssoa c o
~undo
de f o r a , de def i n ir e conforoar sua
sao d e mundo . Eo cusa , ~e ro iti e ao Co r o ne l ecent ua r
I
os v (t nc u I os ua
..
-
S~ J e • ç~c
VI-
orc cer~a r
e
c
que se
e
1o r ~c va~
o se~ patr;c , c hefe ~c !f~ i co l o =a l.
3. 2
.
;.>c I t1,_.: 1c
o s, eo
~
.
·.-ê ~.l J
I
,, ca s , ue
f
Re I Eçoe~
pc ,(1 ~1
t
~ r 0eo
A
,
1
econoo tcc ae
•
•
e
c::~ • ~ac.e
( e..
oo bens da
he ra ~ ça
f em i I i a r,
e
A
c o~ r c
as qua i s
se
1
._.,
•1
cor.~ )
funda ria ~
c::s
eç~e$ do s Cor o~~ in, ~ s a i i ~ ~çes , cs ~a ctoc , c ~ ~gr~Doce o .
ce
Oue:-tclo o C~rone I H or~ c i c ele i.iatc3 c: ::; :Jt:me a chef i éi
~ ii
1:-ti ~i -
i e he r da do t i o C l eoent in o susc ao i zadcs c i n i c i z ccles .
gc::; trad ici onél io erc:~.1 o Co rcne l r•;i I i t.;o ,
de :.:c. rra do l~encie s ,
,
,
(
Ses , clc Lenço i n , os Fab ri c i o do 0 1 i veire , do Campe stre q~e
s creo ~o i no s ~~ s
s;c,
f~
os
por.
tor~ eu - sé i ~ i o i gos doe M~tos ); e ntre os em •
:os co~,-:: c: v am - se , o s · P2 :-~ l c Ri be iro , do Cod;Ó do fr1éll<:c ii~o ,
o
Co r o -
ne l Aurc l i ~ ~o G c:1~ i ~ , C3 A ~ ~s r ~ f (i ~ i r.~ i zen~o - s e co~ os G~c , p~soc:
_<J
ser
é'-!
i gc C:os f'l<::t-::s ,
i :-te I ~c i vc CO::l;-Jc::;clr e do Corc:1e I H. I!:. ) , o C\~
f e Lf ~ i o Oe ! o , de P3 ! ~e ir~s .
Co~
::,élce nos
a~ i zecle s
c i n i 1;, i z c:,ces de far.: i I i .: , i)ecl i 2.::1-
se f a vores , trocevso - s e acnt i l ezas . Do
::1eco~ oo~o
s ue rr eevem- c c .
- ~.6 u~
;:1 i
ec i go de uca ec i zacic
;o:e rJc p a r a ::>c.j i r ·· I hc uc fevo r
Cor o7lc I H. !i . , ve:. l a - sc
j u :-~t :;
decza
:1~0
élo Co r oõle I. Oi z: "Eu
c.2
nheço !)e COOõl h e nte o Co r o:lc I Hor~c i o , !)Or~r.l C0:1 hec r \:ode ;) fer:l i tA
•
•
I i e , e o ;:.e i oc le f or um e~ t go ~ue de i xei na Chapeda
1Cü2, qua ndo I ~ e ot ive ••• •.
, . " .
Cra ul1 o A~ v• e r, o
•um a::u. 8o cr.:ot ., .:;~,
H. i·l:
~o
te l egr afa
me pede p a r a pecJ i r-I he
:::;ue otão Cece r Pi n hc i r o
=~rad~ ce re i
decembe rga ~or,
em
..
r1eo
c:ue
inte rvenha
c om Au guo·:;o F~gur1de o c.lo Oon i Jco . ,,;ui to I he
pe~ i do ~te~~e r.•
O Co r one l A ~ r~!i o Goncl i c , com!)ad r e
c e~ igo
clo
Hl~ te I ccr a f a v.:. -1 hc ,..fu~ taro ::>r eto, co;,ncc i do de 14cy z~s
f ez
~o ubo a~u i.
Pre:-~~c n~o
m:,
~o
Goye z.
Of i ve iro "
i/o I ney , d e O.:. rre i r ec pede ejucle o...o Cc-
at ra v~c t e I cs r.;.!:'l~ : "Fui nova ce:rte a rr ~ ::;tc do I u·ca Ech.1a rocr·c ~ ;, ej o".
Peço v e I i ::.oo epo i c; b r a vo :;,e;,era I
clc nat ure z a ~o lft ice ~so li c i tado ?e l o J u i z de Dire i to
~o
/\rcsdo
Co r one l
rnenclc c oe f eG ili e pD r e dccc:1 r 6 l élr" .
/,r.:. r i i o
O Corone I
r ene I
Coru~e l
Co r o;, e I lior .:. c i 0 de /.1e tos , ·ce I csrafan c:io-1 :,e
élr.~ i so ?r'Oenc:~ i ~cr\tO
ele - Lc:;;br a r :;:..r czaco
cen~e~c~~c n o~c
~ecl i cado
3eu
. .
~
prc~'\: I :) I C
~::1 i so
c oa c c:;
te:. i a
a~~o flite ".
O
ch~·fe
U!'il
f cnvo r
de
P i l~o
oe nt i do
no
v age c!cp u·cado e~erta
ac i nc Corone l
Fre n~ li n .
.
.>e
,...
rc-
c;:ue
I
i nconteste vc l pc~cr~ i nflu ir pa r t i do corde
Sa n·~Dna
ele c Or e jos cnv i a c ,;; r.l.::e ao Co-
ro~ e l HM · ?~ r E so l i c i t e r o seu a po i o e~ u~ n og~c i o ~o lr t i co
c i o clc
~ren de
o
,.
i mpor~a n c i a .
par a
~ cla ca nd i cle~u r a clo me u oo.:..l"l nnc
I
Fr a nc i sco Fl ore~ . Conf i a nte nc ucu grancc
t
t
t
•
~
.
~ r es~ • aro
Dr .
o
.
pc-
po l 1t i cc
ço .•• "
O
c i i e v .::;
a.
ao
C ~-:c (c
-:lo Gun nélnoy , Cc r ono I De o c I cc; a no T c i xe ira oo I i-
Cor c~o l
A
I!1.1 i :-~te r.v i r j u:oto ao Gove r no c v i t.:lndo
u ::1~
"i r.1 -
fo2uc i r e ."
Os Corcn~ i c trocavc!:'l ent r a
s 1
info r caçoes vise ndo e ~u ~
~c~u re nç~ pec~oel e estab il i ~Edc de s ua chcf i ~ po tf ~ i co .
Di z
o
Ce l , Aure l i eno Gc~cl i ~ eo Cc l . H~ : " Ar i st i cl~ s Oélrbcss a me u c~e::lél ­
cc.
err:..~ ~qu i n;o en c he !:.oe s H.::.~ : ç.;o La:-~ço i c ·::or,lo ::>r o v i é~nc i e. c ". Ou
c::nt;o , " ••• ct.: i cl.:.~~
co:.~ c~
c.c. i coe
:-~o~ co~ ~ue s~
c;;;o
~J?c;::>ccu I F..Cf~C.
bo::1 qu e cc r:l i r-c
- !;7 -
en,~c l no . Co~~t~ ~or ~qu i c..•ue o Vi t~r i o sub i u o S. Fr5~c i_
o
l:lC U
eo
co~ ara n~e
pa r~
cetcr ia l ele a uc rrc
a li c i a r j agunçon ••• "
Enfor ç.:-.vac-oe ~or 1:1e:1·::er r e Ieç;es cord ia i s
p r ocurando
i ocfczer oue l qucr ci~ vi ~~ ou desco~f i a n çe qce pudcoae. turva r
r o j ~çÕe a de
~~
I~ i nda , o Cor one I llur~ : i o e ocrevendo ao Co r~
ar:: i zadc. •
not f c i a s e co~ s e r il:1 i c!:~de I
r.
, ,. •
i fls r".lçcoc uenm- 1cé. o que tom er.t;:>r eo'"'do dontro
eefc-
c!'3
r ! ~~r o~cle tec e ndaclo . ( ••• ) ~uito cc desvc necc o seu intcr eo oe
e I c i ç,;;o C:o
rJc I a
i ::e q:.:e
gr.::!;-~de
r:ICU
êi:l
i ~o Ar I i nclo l con i • • • E;~cu sa do c! i ZC!:,
cor.1o a i i, co:nc e co l a , scr.1~re ~~sue :; or de:1s".
DC,t.: l
E diri r.~ in do rumo r es de amb i çeo do Ca l.
~oc ini oo ~o
llu r~ l i o
,
.
escr e ve ao u I t1r:to,
H~ u~ e~ i go co~uo
Co r one l
pe los
7.e:1do o::; boc too e prc~e r va n-:.o Do boa s r e I eçÕes que u~ i er:1 on r~o i n
chefen . Di z ~ l o : "Pooco l he e ::>::>ccura r que ~ l o (Aur~ l i o Go:-td i ~ ) ~
c i nte ir e i f ir ~c ••• Quanclo voe~ sa ir nc::o
cor.1~ l eto
.::ciso
ele r.Je:1der
u r.~c
,
~o
c a rta
(!l:e V. corre or.>onéa e
,_
Au.r c l i o clc::;:;>cd i ndo- se de le .
A
~oe vo:1te<:.~e
, .
ne cesnar1 o
A
~.: e~
que e I e
t:.
enCjucça
iJara cor.1 voce . Pl.: r a
i sco voe~ deve constantemente escr ever a ~ l e comu:1 i can2o o c~rco
da s co i saa . Oc ho~cno bo~o e de prec~ f c i o deve~ r.1~nte r ent r e
~arwo~ i ~
-
~ o o~ ~o
e fi e de que
bocs i ntençoec dern r eou l taclos
t i ~fat~ ri oo . " O pr~~r i o A~r e li o faz q~e ot; o ~c
A
eles i ntcr eose
.
!)C J élS
,
•
V• d 1go com r.tê:;: 1r.v;
•
•
L
CIOS I nter nos
~O~
,.,
i ÇOeo d'o
I
•
~C i 90 :·l o re~c I 0
fr e~q~eza ne~hume
,.
1
sa-
escl e.r ecer
seu
e scr e vendo- J he :
n f"'
i ntervcnçê.o quo r o ter ncco-
Guer o epcn~n que lenç~ i s vo lt e sua
CnÇO IOo
0 1
...
v i da
norma I fi c a nclo t r Gnc;u i I c \:oC:a !)Opu I a :=_;o , isto de!)cndendo e;~ c I uol
...
veaentc de vocc , Cr.l cuja s i ncer i dare
conf i e r.
f s zer
N~~~c
d i zer urscnte ao seu ve l ho
;:>a r él i :.·!:o .
tk
oe~pr e
Espc 1~o
sue.
confiei e
a~ i go
re~poc·t<J ~a r a r.~eu
c r cicm v i 9e:1J.;e , hc v
r
:lr.100
co:1t i ~u o
,
o que e
...
e
prec i so
covc rno ."
cl i to r.;o r .;sr ofo cJ.: r~o , o i n-
cl iv f cluo ~ il ~ i ~ - sc no s rupc far.1i I i ~ r; que se q~e ~ard i a suõ i dcntl
cladc , pa r e asour.~ i r e ~c cor.1pcnc nte, ~a mcr.1t r~ de u~e d<Jcls
li ~ . D i z f a~o s ~uo c c ri ~e , por exemp l o , i r.tpu.tave.-se
00
nao
f ar.l fapenas
çr i r.1 i noso . ncc~ons~ ~ ~~ i z~Vê! - SC ~~ l o e t~~b~m eOO q ue l he ec-
~Evmc
li s s doa por
l ~ çoo
de f ar.1 i l i a .
-
' a~ i za des co i os neme l hente se passav~ . As
Cor.1 r c l a ç~o as
I
Pcoooe o I .1gaceo
e
u~
•
-
c~c ~c. ~o
1'1 -'-~ '1 co
,.
L.
~a n~ 1 n11élC
I
r c I açooa
oe
•
eu 1 z~ -
- ~-8 ;.>.õ:r é· J C k .c
..
.
c r c::.
d o c e :J
.õ. C
e.r.: I 20 C
l!r.1 i r r.1;c r.!o Cc I. :·lo r~ c i o cc crev i c -1 :·:e d i zc ndo e c-'..:c: r s_2
f r end o c c enclo ~er oegu i ~~ pe ! c f=to do c e r ceu iro~o . Ccocrc i ~~ ,•
{ec ele L enc;o•a
•(,,,} Tendo c i ~c s o l i ~~ ri os c oo V. Exe .
qwc oe
.. .
c 1 ~~ ~2 ,
ope r o~ n co~~
,
ncc ncc
~c l~~ i co
no movioent o
.
c 1 nt~~o c
oen
asr ccooE:c
.
ge r an ~1 e s
c cu -
(' •
!=>O I I ·~ I C O O
~C
I
v•
Ex~ ., ~ue hoj e sec nocs?c ~ c~b~n pe l o s i ~~ l es feto dó t c r~os f i-
ere~.l
i r. i n i z acJeo
conuns c os
Ir::: o, m: i t as V~7.cc torn .':\VéJG- oc ~õ1 i cc-c . Ur:: ~n i so c.!o Ce !. l-11.1 ecct~c­
vc -l hc u8c l on~c cD r t 2 :
uo
~ort~~o r cleot e ~ uom ~e o v ft i o =s
c~
P il ~o Arcc~o da quc2ri ~ ~~ M il it ;o - F ro~~ ~ i ~ . El e l he conte r ~
ce f; o r o de ~~ ~ I Ene no cc~ ~~c o~ i tc t c ri c co~corr; ~0 ~era a
•
""
t
•
,..
I 1c
. .rGace
' 1 q~o r c •r no nc.c c c r~oes . (
)
~ ~ n ~çco üe
1 n~ ~
·-
...
H
A
,
~i n
t er
a f r:. vo r elos no o s oo i n·éc r cosc;;s . I .....
·~
~ete::::'c-11c
pr e es·:.:ado nel C. r i g2
c
H
e que
cc~
~ rranje i
e sfo r ços
.. I (1 c:l .1 r::~
.
a ;.>r o b ao r
I
'
o
~uc
clo
Cc: c~e l
:c
c
....
sovc r nc r
c:·~: --. r1o , "C
"' r;._ ._~
.".rJ -~~- o r:~--~~
_ '·,,,...,.,
-~ ·I -,~ '1 C-
Céne r
~co icoao
::..!: ...eu
v; :11'.J ':l
,
o
s e r e de
~
· ,...
H
C l ~ ucçcv
e ~ or oc
~o
p r ove i t o
c
'
•
~e~~
• r o so
~e re
e poz
~e r v c r o o
cico
vol t o
' (1, r.1.::s e :.:
ç.::: c.e:
ze r c
~o
~eosoa l ~e~~c
apo i e doe
~euo e~ : goo ,
......
.I ,-.-'·~
;::or
e~ore ".
Ur, cu-:; r o , (;ccr ev i e1 .::o ·Cc I. fif,J, c:rJe i >~c: :-~do-c e
"
...
cont r a ri ~ do
pe l e
8c~ ivo
clo6
oc ~ c
puGcr
elc i gcc
ele
~ i :-~do
a t:e, hoj e
n~ o ~ c r f~r ç~ of i c i ~ l.
Adr i a no
.!:
~J i n
~u~ nto ~o r cs~o
A
Vc.ce
cGtr!l r
,
d~ cont~ ,
..
-
:-~ n o
c ~~e
,.. , . . ·,
, .
c o vc.ccs . ( • , • ) ....c 1r e 1 c 1 r.1eu l.o r c: c 1v
~uc
- .!!.9 -
,
~ ivc r o r ~e~ cx~ r csoe ,
r c~n i doc
e r. o c
.
~
,
junto com C~s~ r S~ .
~uc aq~e l c t1 ~o
( ... ) So ri ~ eu vi tot• i ozo
.
c i ni r.: i c o elos 11w'.:os ), r a t o ,
c o~
.
...
gc:7. e tece r ._.'::)3C , r:: o 1 s c o
t~ r
a rra s a r
...
c c: r 1 C:.Je , r o poca ,
es
forte l cze ~
de
~er oce ,
r cpugnento
em l e va r ~o ~eu ~~ i-
f i :-~a;rnen te
I i qu i .::lc. vf_
s e oo c:~ i soo d o c l ~c i o ."
Ce de Cor one l ~cscu f e ~o~c rcc e d i r e i t os 6bso l.utoc o;~ r o
clc:-.1 h i os . Conc i de r eve - cc ~Q r tc elo s e;.; pa t :-- i r.1~01 i o ,
' A
•
.
' · I .I C éJ , neoso contox·::o , i ncx i ot i c: , O ~ue ti nha ex 1• s·ccnc
1a
c :::.:sa
puo
::;eus
e r a o sent i do cl0
"c~ü "
s eu
. .
oun 1c 1::;. 1o ,
(
~~ rt i cu l ~r ,
" sua"
O oc nco
g~do .
~ ri v a ~ o .
do
sc~to ,
coco f o l a v on elas suas
~o ~ r c~ri c~adc prive~a
r c cpe i ·i:a ~, ::;.e l o ncnc. ::; ,
quir i dos . U:-.1 de l e s ,
era
•
""
A
i ~?or ~ a :-~c i e ,
...
u~
I
J
I.
~ i r c i to c
oeu
•
•
~ a . · ~ 1 r c l ~c ,
q~c
ex i g i a
•
e a 1r.veca0
.
~c
o
•
rcc~e i to ss ern ;
(
•
nun 1 c 1 ~ 1 0
.1
f
•
t
za•
o r e o d o noni Z IO• .
ce
va l c :1do
o clcGr cs;:>c i ·co
de i'IUcugc... , 0::1
•
•
Coe-
d 1re 1~ os
csta v ~
ele
c. o
bc~ .:l c cr.tu~~o .
o n 1soc , coc e s
cl~ fu n2c~ cnta f
.
~crrac
c a ç~
ao
c: sc6~
c i nc ~c ~ ::1 c c~ ~ ri ~c. v c o cu s t e r GO Cc l H ~ , oc~; o a i n i n i zeclc , ~e l o
,
'
, .
nc;oc , e ::1c vo nt.;:uc c.o Co r o~' "' i ::>oL! CC eu r c I eç.::::o c:oc cc t!c ilccoc 1 o c
,
-
e ; ou~ pecooc . (f3 )
Gu~ :-~to
a oc
i ~ ini coc
-
~ r oc i 3o cot~r
ore
c i ~ua~ao r o~ i ~o lrc
sempr e
nss Le v r e o ,
ou nc l ho r t oDo s~~c ~r oY i cl~nc i e o "l " :-~ a u i n~ a op i n i ~o V.
Con~~ d r e
crc vo r ao
,
Ezequ i e l
~a r €
v i o il ~ nt c .
deve eG-
De ve ccc r cvor
t e ~-
f i m de eceba r
da
~ C~ c rra GD s ur ~ i na ,
un
ao ? r cvcn i r .
ben a oo c n i coc ~e Cr otac ,
gente ,
•
~~ : r.do co~~ rc
((3 ) - O Coronc :
·~ i
I h.:.
A
a l ce
Dc~ca
f: u~:.:c·::e ,
co~ t o~~
c no r a i c c
l o v~ ~ ncc ~e ~ e ~cr o i ~ ir o c c ce ncnt o ~c sue
co::;
r;,
Cc I . 1·1. l·i.
- :o
i nimiso . ~ d i f r ci! a n eutr~l idade . (~( ) Oc chef es po lrticoc
Cn~peda ,
d~
um crodo ow de o utro
ac~ba~
envolvidos ,
..
L
for~ecendo
(r..-evorec c;o
I
:::;ove:- no ) ,
err:1as, mun 1 çao, nomens, apo 1 o ::>o I t1 t • .1 co
•
2e
•
quen~c não pa rtici p~ndo d ir etamen~c dos c o~bates , ao l aclo do
ea i 3o em GWCr ra .
Durante u~a dessac l utPa, o chefe de Lap;o oanda
ao Ce l. HW:
~ ir
~a n d3 r ~ c~ uzer
per a nos
w •••
~wn içao
com
p~ ra
oanu li cha , por aqu i n;o ce encontr a e~ l ugar nenhum . ( ••• )
.. noc fa I t e r
d i cos n~o
oG
co~
?e-
. - , ; e .t nrorca
,.
e c zrr:1e c e cuntçoes
.
peAb
s~~ re
r esu lt ados da beta l h~ ": o~ mosquitos (j Gsu nços do Coronel S~)
~u i toc
equi tiveram
,
()Cr er:~
p~ssoa l
,
A
•
so tres fer1doc ,
cü lvos ."
De Andar<:l
teonte ~
r
diz i a o Cor onc I llur~ I i o: " Chcsue i ec;u i a.o.
I
o r ~e~c
oige Horccio
r e: fere
" •••
? r e j u i sos , no nosso
de l e vou
,
,
j1aceubc:.c ,
~ande-oc
duas
com~çar
Jose f;~~d:os epe l çvc. ~a r a O
J-.
r e pe~ 1 çoes
•
cooec
novas
.1.
·-
deitar mosqu ito
•
~0 1 0
ponoe
•'
':lél
Í riilÇlO !
-
'
po~e
car Oa rr o Ve rr:1el ho ."
Em 191 3,
esta~do
o Co ronel HM
~repa rando- se
pzre
a
t
guer ra pede üjudD ao ir~ao J oc~ , que l he r esponde : " Receb i
cu a
,
cer te vr tudo que nto e le me d i sce ; quanto a oun i ç;o aqu i
un pouco d i f ic il, oas co~segu r
eo
este
ba l ~ s de conb l eo a l ~ooo ,
IOO · oau ze r e 7 00 r~ic e ~ scirn mecco ~oc se pode co~pra r; eu fu i
a Deh i e c a c n~o compre i ~or ca usa do Governo p~o i b ir por
cauoa
d3 revo l uç~o qu3 ect~v~ nc ~t ~ oc~aiio. " De un a~ i go de povoado-
c1e fi~ de Serra ! "IJeote mo~ento acabo ele I er a carta que r eceb
r de
V. S . 2 qua l r eopondo ; clecde o d iB que recebi a pr i oe ira trate i
(/.I
.- .- )
-
... .l é:r:l po I 1r·c• 1ca
•
e I •1an d o-se a uma f a m..!...
AJ.;e' r>Je cr.Jo os pa cl reo r.:l?:
I ia,
~ u~ Coron c !, qwe~do
..
nac ocu?ando o
,
.
prop r 1 ~
post o
ele
a fao fl i a Le~o dom i navc o c~
n i c i p i c, c ceu chefe era ur.1
~r.:clre ,
l~oncenhor
Herr.1e l i no
Lc,i;o . Pe . Ca 1~r i I ho , c:Je Orote o de l~e cc::~be o , e re perc i e I i d~
ele dos
39
l~tos
e
tra~ccreve p
tr ~~e l ha va
pe le cauca cios
c~ i gos .
t exto de urna carta ouc a o Ce l.
t e n~ o ele ~ucct~eo d~ po lf t i cc
I OCQ I.
H . ~.
tre --
- 51 clo to~s r ~r ovi d~ n c i c , c ao J êJ na o fiz v i sita a o J oao
,
•
,
N
ce u:>a G-. r.1U:1 i Çt=:O .
H~nde i
Tiriri c~ ,
d ia~oot o cc~ cuit~
e estou
ve r ~
~~ro
por
elo r.1i lesr c ,
gente ma i s
fa l t~
~
mun i ça o
p~re cu da r co~oço . Em q~~ :1to a li atn n;o poaso r c~et~ r os :1omeo
,
cgor a , r e meto o nur.ts r o c;;o 131 homens
a r r.1a s, esper o -:;
arn
;nc
is
b r~
posaive l a r.tun i çao e cor.teç~ r e i c nt;o e l uta".
ve
::>o a I i aGo
r.t~
,
ia
~ r o;~
.r r.iO ,
Cor one l hure l i o
Hor~c i o ele ~at oo not f ci n clo que : "Ar r!1eo r.te l ho r e a
Gon~i~,r eceb l c
poczue
p oeler
nc aoo a n l g o Lf d i o ( c hefe ele Pa I r.te ires ). 1Auõ1 i ç e o ex i di e p r eÇél·
(
d~ ra 1
todo
co~pr eda ~~ r quco
c i 9n i f i ~a nte ~ua nti a a u~ s
ma i o ar.t i soc cewa
l
, .
e:1ço •c . Tenho
Ar:.
in-
o r dene ••• ".
O r ecrutamento de
ho~e ~o ?~ r a
ac l utea ce
fez i ~
ent re
cc p r ~prios t r aba l ~o~o r c s GO Co r o ne l, e , s e ndo nece=~~ r i o , ent r e
'
I ,
. ...
It, .
os ceua er.t l z oc , t c rn0cr.t
c ~ e res
po
• ~ • coo .
Wac l utaa do C oc h~ do Ma l hoi r o ( fevereiro ~
I C9~ )
de
A
o Corone l Fe l i abert o " cpe lava ?are oo em i Qoo cic lo:12e c cl~
l e o r eceb i a aux i I i o
c~
homens , s r n=s e
~un i çoes .
Juca de Cé: r va - .
l ~o , do Ancle r~ f, ~e ndo u -l he um r e~o r ço clc 100 homens , comen~sel . s
r
o I i o no de :Jr; t o Go!lcJ i 1'.1 , o c~ r ebr e ILure i o á.:. Pt:: S!;é:92~ . De
. Il~Ga
' r ~ tl,
LCnÇO, .I G1 ~e
de 500
por
III..; r
:-.or.l0:1C forc.r.1 ecao;- :. r na EG-t i V .:l pa r e
!;C
j un·ca r co:; de F-edr o lile r i!:,
no . Por t~~~ ~a rte m~~a vc~ o aado que enco ntra vo~ , i ncl i st i ntcmen
te , de zm i co= ou cle i n i o i 9oo . A orde o e r a f azer a ~u c rr a ~ cuota
•
:~o
c .t n 1. m .t soa ,
r.~
, ,
. .
a o O:J élr.t .l goc ...t.a::me1.1
Ciev
101:1 au;; 1. I.1a r a c>:r:eoI .1r,;·;-;!O
((S )
Oo ncutro o cof ri ~~ se~ rec l a mc. r " .
O Sor one ! i·lf·j esc r ov i .::
6o s sc:.w
pe r e nteo n.::: Chapada Vc -
l ~a : " ~ p rc c ioo que cu aa i ~a ~c . c~ i tude áou neua an i zoc da f,
se t orn e
~ r ec i oo
...
p~ r Z! t
que cleoê?a r eçe csoo pavor que
zeo -:la s c o 1oe:o c c nc::o c;;c Deua ,
:. .::ats~ pe~ r .::
(
co
~,
o
:'\O !:;SOC
me~o
de
b r i oG
dc rro~a ,
c;0
o , c 0c
cc ~ t~i"le j oc
~
~'
ro no
f iv r eG .
r c.!.
:1os elar c or<:ce m. Nc.:!
t~ l uta qucn oc i r~ ~~ 1 ac r ~ c ec~ore ciclo . R e~ n.::c .::: h on r~ da
• I •
f.l l • I
e
~ut~ro ,
fe çL~
Eu este~ Gec i d i d.:.. ,
fa-
l e va nta r
c c :71Gt
e~
- 57. -
G'J
,
,
!i regUê:!C
~)
(/
•
A I utél c ~eaa v.:.
t.-?~ ~,
.:.
fi r.1, cor:1 .:: re ndi 'ião ele u~E. c!.:::: o
ê:O
per-
isto c i gn i fi C<i:VL ~c r.::. o ve:1C i cio :;>erd.3r ct:<::.G r,JO::: i 'Coes
::.t~. :-, clo
-eoa
t
N
~a rég 1eo
a
'
'
,._
h~~ ~~ ~~ç~o
der~c~~ ;
cla
de
ofost~
,
o u, str e vec
1-.c-nros.:..
Ou.:!ndc
c.:: o
I utes C:c r..:.cf-1~ elo 1'1w I hc i rc -
mYtre o::: Co rc.-
n;. i o Fc I i o ber ·:::c S~ e C I e r.; e:1t i nc. 1.1.;;~.;c.c - o u·éroc .:he·?es ::~uni c i ;:..:. i c,
e~iocc
cle
ao~oc
oc I iticontec,
for~~ co~vocDdcc p~ra
i ~terv i r
conf I H:o , ?onr~o tcr::1o ~!: hoc·:: i I i cle.C:e::; . De PaI r.1c;; i r .;. c, vei o
no
/\:Ttc-
/.fc,:1oc Te l;~c i rc; -Je i:lucuc~, o Cc,roile I Dou cê:: i:ieC.:reC.:o e s eu i.!:.
!1 i.:;
,
~e
de Gueren i, o Ccrone! J c co
3ou zz
Guecle::: , c~efe
do
,.
Ec~s cooicsa~
..
u~e e~ rc.xics~2~ co~ Cle~c;;~tinc ~e ~~too ,
"co noesue
,
,
,
I'
I ,
•
n:J Ccc~...o Go ::c..nz, •r-o , o_n.
tac vo lta r aco a fazercc ~r of icci c.:1a ic. ( ••• ) Ect~b elec i cl~
ce
ter
.
co~·tr<:: 01
.
to ~o c ~o
"' .t ~
I . .1:10 I e~enc
out r oc
co~
.
,
.
oro~ e t~rcoo
o .:n .• ~ .r gc
'
2
~~z ,
que
.
I
c~ rr o~acc
,
-:-:- a o!:,je·:;o -:;e
1::· e, ~ c ,n0~...c ~0 I1 t•~r cc . D .r z o
o
,
•
,
ec c~ rte que rece~e
.
"D • .
,
I....
•
g~ r ~o :
e v J u O z~~ ccn~e cc e~ce~c • a
Ce3er s~ , ~utr o s ini ~ i c~o CC~e l hsn que 6qu i
( ,~. : )
i"/c. lf ri do
{t:!)
h:.:~ r i co C'i ,6:Jf". C . . -
(,jc,r,:.co
-
O;... • cit . ;.> .
o~.., .
..
c n:.
:~.
I ::J, '}~
56
,
( e~ Lenç~is)
V.
co~
n~o
- 53 pode do~iner; El e~ento ~;le revoltado dizendo cotar de pos3e
de
Estiva , Car:1pcat r e , Ag '.J.:l Negra , Or:sco!Jerto, c mui tos outros I ~gõl res e que a po lfci a a f ezt ~ de a ~~rdo com ~le ••• Se
V. n~o tomar
s~rias provi d~nci as pode f ica r c e rto have~os de é nfrentar
g r a n-
des diflculdacleo . Pode p revenir- se , porque h~ planoo t e nebrosos
contra n~s, con s~an do j~ r:1a ndar~:~ pessoas incubidas seu aosa ss ina to. Se não se dP.c i ê ir as ir com energi a pode considera r
tudo
perdido, e arniaoe s e ua sacrifica dos.n (~O )
A h i st~r i a r~o c Co'r · n~ i s da Cha ~ada e sua c Farn fI i e s
toc a c I e, u~a hist~ri a de lutas, de vio~;n cias, de dis~utas
...
I
mortes. Pega r em armas
~a ra defc~ de r
,
e
e
o que cons ide r avar:1 seuo d i-
reito s , c sua hon r a , os seus intcr ;sscs e r a o comum, na vi da
da
Chapada , a inda q~e o f i zessem ~ s custas da v i da de pa rentes, aml
so~,
da sua aent e .
Ta l h i st~r i a se desenro l ava no cen~rio polftico da Pr_L
meira Rep~b l i ca , ente ur:1 poder p~b l ico fr aco, sem c ondi ç Ões de impor sua autoridade , e fazer checar at~ a i i, s ua Ju s tiça e decl
soes. limita va- se a a ss iotir a s dioputao , ou a intervir , particl
psndc do confli to a o l ado de ur:1a das facçÕes .
(4Q ) - Da nj ust i ça" d o s i n i r:1 i gos ner:1 os pa dres escapava m. Quando
..
,
(
o
Cor o :-~ e l
Hf:J c onqu i s ·ta as po s i çoe o po l1 t i cas de f.1ac aubas ,
CD
I oca e m
D'.!!!l
chf'·f i .;:: o cm i =o Ce I. Fra:1C i oco Oor ges ele Fi-
Quc r cdo F i I ho , aendo c br i QEJdo
5
re'.: ira r -se da r eg i ão o all
ti go c hefe, IJio:1scnhor Hermc I i no lc~ô , que t er:1pos de po i s ,
'centanclo vo I t a r ao ::~un i c i ::> i o ~ i mped i do por homens do Ce I.
C:orges .
O Pe . Jo;o Anton io da Si l v~ , nc r:1 con oequ;nc ia da qu ed~ do
oeu
~a rti do
,
e de outr os i nc i dentes pa rt i de ri os , foi obr i-
uado a , t~~s v~~co , re~ i r a r-ze desta Freaues i a (Lenç~io),
ela qua l, a I i ~"s erD Vi gcr i o Co I a do" - O. Da r bosa - Peque:1o
A l b u ~ de lenç ~is - p . ( 0
- 54 -
3.3
Com .:s P.epGo lic~ , o pc-der ce:1tral, at~ então, confunc; ido
cc~ e orden ~rivade, começ~ a s e desvencilhar do n~ndonlcoo l cca ~
e~ oc conct~ tu ir numE forçe independente , e mbora não tivcoc ~ e in
I• da conctçocs
•·
ctc::>enoE
r,
·'
~e
·
proceooo po I'~
t~tco
•
~o
.
nacton~
I , o Cn~o-
ne I.
Ao rclaç~ec entre ~oder ~~blico e poder priva~o vao
fundaoent~r nesta aes~ente contrcdiç~o: se por u c
lado,
ce
:> cicte::~a
por outro,
exigi e o presen ça do Coronel no processo po:ftico,
~
conoo li daç;o do s e u poder i op lic~ ri e na sup rescio ou diminuiç;o
do poder clo Coronel. Du r a nte e Pri~eira Rep~blic~, Eotaclo c Co ro,
A
•
ne l, Ordem Puo lics e Priveda e x ist iriam como ordens antcsonacc c e
para l elas
çoes , e
~ue
se
c ontest a ri a~ e
he r~on iz~ r
terminc ri en por conciliar
situa-
i ntereosec.
, I I .tce .anc~ tcut
~t , co I oca nao'
o voto d .arc·o
em
A Re?u~
I
•
•
wa os
t'
dos pro~ ri et~rioo de tcrrao, un inotrumcnto do lonoo alcbnce po l.!.
tico, pe l o co nt r~le que e xerci a , ecoo dono da terra, s;bre o elej_
'
tore do oe
se ~ o
.
.
'(
Dependenéo dos votos control edos pel o
ao::J t~t os .
C~
rone l, o Gov~r no entra v2 eo ac;rdo co::~ os c hefe& l oc a is,
l ~e c
~e ~ a
c erta- Gr a nce
sg irern cu meu s
~un i c i pioo ,
e recebendo, en
troca , apo i e po lft ic~ c e ; ei torc l. ~ a faoosa "Polftica dos Go ve~
na ~orcs", e n ~ fve l ~un ic : ~~ l.
Cont~.: do ,
:-.~e r
~Jode r
:. oo!:. r e •t i ver cowo
i ncle;Je:ldcn"i;e, nc oe2,
si ta v~ o Gov~r ~o do~ i~a r o Coro~e l. Se~ r ccw rsos
•
,
1 soe ,
•
;..o r s e;us propr·: o o
•
~.;e 1 o c,
disputas e vcl hss
as
.\.
~c: r~es,
c o~
o
I
q~e i ~~s e~t r e
•
•
•
OC Je~tvo
,
tenta venc e -I o a-trc:ve s cle expccl i en
t es ouJ.: r os , c one ~s de -?ome:-~tc: r as I u·:.:a ~ de
~s
consegt: ir
A
fam1r i a s,
e c i rra :1éo
os c hefes l ocais, e r c e r
I t: • •
J
,~ ~~ tct ~o ae cesgas.:a r os c s e ,
•
I
I
a~ba s
'
•
,
Go~ a~ a -
lo s e co:-~vert~-loo e~ " ::~~o mo r te".
Per isso
o~
ce ngr entos
c~ ~ f l
it oc
po~ i arn a cont&c~ r
f~equ~nc i é e regul c r i d~~e co~ ~ue s a cla ve:~ . Uma eç;o
,
•
•
e ne rg•cc , por
~a rte
~o
A
A
•
com a
ioe~ i at~
Gove r no, per a conter o s a n1moo e pun ir
c
os
- 55 gr upos ec conflito er5 quase
i~p occ ive l.
A
cl i f i cu l ~ade
de acesso
. .. o ( a, .• s~e~te
,
' Cap1te
.
I , terreno de serras, onde os s o l d.olr eg 1e
oe
0
A
doe do Gove r no l everi a m ce~~re, clecvanta~e~ di a nte dos jagu nçoo
conhecedores de zo~a ) e a li mite ç~o , mes~o, ec homens
e
armas
força s do Estado r cduz irl a~ de ~ru i t o a efic~cia das ordens e
dss
decis~e c que porvent ura tomasse .
Sua autoridade f iceva ,
r e str ita ~queles loc a i s , aonde pudGsse enviar a fo r ça
assim:
p~ lici a l,
~a nde .
ger a nti ndo seu
Eo I ;zo, o Corone I llo r~c i o de Matos , recent E ~ente esc,2
Jh i do De fecado Reg i ona l de Cha pada Di a o a nt irie , teleg r cf e va e o Cg
r one l Al berto Ca r d oso de Agu i a r, Co~a~da nte d a Região
W I itar ,
da ndo-l ho not f ci ns de t u rbu l ~ n c i es ·p r~ t i ca das pe los S~s e co~pa ­
~heiros, e d i z ia: "Cc nfo r oe j~ t e l eg rafe i Vosce nc i e e Dr. Gove r -
.
,
,
or~~os
naclor va r1os
a r cados perte ncentes a o s Sa s e Ma noe l Fab rifir~ado ~or
cio apro veit a ndo a co r do
,
•
vo s cenc •t a ,
I
sar 1os oe
surpresa
,
pr os~ero
I
•
~~ i ~
mi m, uauc aoi gos com os
I
certo oepos t çao o e nossa s a r~ a s at ac a ran d e
,... s r-r orncc •t aa
'
po voa do d e Est •tva . Arma s e mun •t çoe
o
N
eos a ssa l ·:.: on·c~ s rJe I 0 C~ sa r S~ e seus a;;, i a oo . J~ pr ovi cle nc i o i man
dac!o o Ca p i t,;:;o Ta va r e s com fo r ~e po li ci a l fica r sob as mi·nheG or:.
u~a
de ns"; e , f a z
cons u lta a o Gene r a l: " Pe r s unto s e posao
de novo ~cu ~ovo pa r a u~a r eaç,;:;o ef i c az e i med i atc ~ o u
e~~ r ega r ap ena~
A.s
r e~ resoau
na
,
•
prc~r : e c
band iti s8o ,
forças po l i c i a i s
c l e~e nto
a~e l am
a rcar
se
of i c ia l".
,
pa ra o s Cor onc i s
O Ccp i t ã o l·lo·::c Coe I i~ o ( acd i ado et:1 lenç~ i s ) t e;: I eorafa va ao
:w I f-lf,J,
Co r o f e >1e l on
i nforoan-Jo- o : " Aca bo r eceber t e I enr ar.la Te ne nt e
,
C: i zcndo est e r e1:1 Pc::r ar.; i r i 1:1 ce rcado 0 r andc nur.1e r o j agu nços .
A
o~ i go t o~a r ~ r ov i denc i a s
,
s asci !!!lclo . "T ar.1bc1.1
c,
e~ i ta r
j unto ac i cos a i i
.
Che·Pe
oesmo s e j a
~
C:c Po I t c i u do Estado , a i nda
do Te nent e Fe ne l on , te l ecr sfa va a o Co r one l
d e vo
e~
Pe~ o
a ofa vor
H ~, pec! i n ~ o-lhe
co~ urc;nc iQ ~a ndar ve ri f i car, ga r ant i ndo - o : "
O
di ~ia:
,
Pro~otor Pu~ l
" ~D
nooc
,
cornc ~c i o ,
,
le ~ço i c ,
eo nome
em te legr ama a o Co r one l
fs~ i
I ia le nçoense , ec nor.1c
, .
~a~ 1 na
ur-
Ai ;1cla o C hef~ de Po l fe i a ec 1920 eo Cor o ne l ll . t.-1.,
pe -
soc i edac!e inte ira juct i ç5
.
genc i a
i ce c!e
i c~ l oro
vossa p r esença c oe
este c i ciecle."
- 56 '
. ,.. .
cl indo- l he ~o~a
r p rov1 denc•es quento e
f D V él
u~
coso de r apto. T c I egra -
~ I e : "Receb f t e I ecr af.l:: J u Í z Oire i to 1.1\acG ~bas d i zendo r oce •-
Dr conf li tos em ReRed ios virtude Dr . Dr ter raptado f il ha
correio e q ue de l ega do Tertu li ano ne o
i ns~ ira
confi a nça.
~gente
Devefs
to~ar devidas provid~nciao."
Va l fri do
t~r aes re l at~
urn fato ccontcc i do
,.
e~
LC:1ÇOI C
( er:J 192?.) q:.~e c i ntet i ze , ba::t ·:l s H:uoç.;;o do poder p~b I i ~o e doe C,2
, l ice . Escreve ~ l o :
r one'·1o, na Chapado D i a ~ant ina , na Ve l ha Repub
ha-
"0 Cor o;,c I Manue I 1\ I c.;ntara de Carva I ho, clep:..:"'.;êlclo e::;ta dua I,
vi e sofrido umc
da o!)oo i ç.;;o .
.
,
te nt ~t ive
de asca sc ina to, p l a ne j ada por ini rn i ooc
Convoce a o au"'.;or i C:ocles da t c rrêi pa r a pr encler e n
r esponsave 1s :'e I o a t e :1tcdo.
o
Pro~ot or
e
ll í.l
Ate~ d en
i n!i i ~te ne ::>r ese:1çe
alme ntc a sua
"
ao 3e u c har.1a co o I nte nc.ie:1"'.;e ,
O:: o
<::o t
Coc~a nh i e
O Conand a nte de
dent i ot r:. , s ou cr.1i go .
Reg i o na I e o Ju i z de Cor.1e r c.;: , no
a n"'..:o, se or.1i t e o .
O depu"'..::ado
i:lc:G i ctr e:do, c o che -í-c c!c coou na v a i peoz.,2
~ rocura ,
trczcndo-0 .
Uou·Cot" -
ci i z - I he (.)a nue I A I c~i1tü t' O
C: e
c cabo
-
~ i scrave l c t~c i çoe ir c~ent c ooredi clo pe l os o i c~ rioc elo
Cesar S~, e quero que Vossa Ex cc l ~nci a expeçc , a oor a
Cêindado de busca e ~ prcc ;, s; o de ~ r rna a e feri dos
ne uo ini o i goc , o
l ~ vc
a b?e ito
i gua l me~té
urna
do da
Cornpa~hi a
z i ~do
o band i do Caboc l o Vi ana e outr os c.ue
n h~ra~
contr a rninho
,
- Depu-tado , e:;pero ate
ser'
Se:-: ~ do r
c c coo,
uo
.
nas
úO~
vcrific~ ço o
Reg i cne l, a f io do cv i denc i c r se e l i
ccprc i ta~a
na
os
p or vc~t ur ~
eot~
o
~c -
nc
,
ho~ i e co m~e ­
v i ~a .
.. ;?O r G que
ao~ n!:o
;JOss~oos
i n i-
ci a r o coo~ote ntc i nq~~ rito . Vossa E xcc l ~nc i a h~-dc convir o ~eri go que
reprccen~o ~E ra
mim, -soo
forç~~
suf i c ie nte::: , proceder a
ensa s d i I i s;nc i a n, sobr e tudo tontr a e s autori dades ~o l ici s i n •••
- Os ne us ho~ens l he d a r;o cober tu r a ! •••
- r.Jos !"l.;O i.le f i ca bem cor.10 J u i z , Deputado , f azer- me
acor.:~a nha r
ele J aounços p<: r a i !"lvacl ir u
Cor.~pa :1h i o
Reg i ona l •••
-r~
tru cou o Ua g i otrado .
- Po i s aoan h; cedo, e e u ~autor - gri to l~ nuc l Al c;~tc ­
r o, o senho r dever~ est a r vi a j ando para a ~ch i a c om o Cep i t;o L~
ta Coe I ho , ou v i u ccu doutor li i co I Eu .
~one ~c e~ ~ ~ ~~ c ~ ~~ nó~ ?c wp~ r
1; ,
""'
ce~;.. r
a sc~ r.1 i c
c
"segur e nçe c
t ec
a rre~ ce r
c
de
~ f orç c o je eu ~ço Ca ~o c l 0 V i a ~ =n· ( (~ )
~e
Has occ oi oes
se
Co~~~ nt~ i ~ P.cg i o~ a l
c
p~ re
ur.1
,
p.::pe I -:lc
•
Co r o n~ 1c 1
lutac entre o c
cs~ect ~ cl or.
A
Gove r n~
o
Ao vcncec!0r 0f e r e c i .:: c::. c
swa a :.1i z.:: ôen . Ot.it r <:l o vezes , fiõ'la ·,ci a va
de
fo r nc ce~~o-l ~e e r~o c ,
a l ut.:: ,
'"'LI
'-j -O
~cnt i ~e nt o c,
é ;;:: s ~<:.!:,
Ui:lC:
e no l cladoo •
As o i n , e gc o Gov~r n0 G( ec 1 3 ) ~ ), qu e~clo c!e s l ute c do Coch~ d~ ~a ­
l he iro , cn~r c Cl eoe ~~ i ~ o de ~bt o s e f e l i cbc rt ~ A UG U3t~ ~c s~ .
Ao
Co r o ~ c l Fe li sber to , o G ~v~rno do Con ce l he iro Lu f o Vi a~o oe nc a ~Q O
::a r~
h::-::1anc s ob o c or.l.õ. r.clc cio Cc r o:1e:: I Pc I i c é: r ;=lo ,
,
.
~t ua r
t .::~L e~ ,
l·lo o ,
~cd i ~c!or,
c oc o
!:.. =:te r o Chefe C I!:.
~z r ~
r e sta be l e ce r
a
pez e nt r e oc cc l • gcre ~ ~ec , e r a ~~ pe l ~ c ve z c o , ~ascmpo n h ~G~
t
Gcv~rno .
•
,
•
a n 1o o c e
•
t
•
,
(
htr~ vc c
c!c C~cfc de Po lc c i c , cl~ 3c cr ct~ ri o de 3c su r~ n ç a ,
( ~O ),
"
A
'
I
...
i ~t e rvinh~ ,
o Gove r no
t c ~t e n~c
c o õ'l -
I
c n~ e r eo oeo .
O Che fe ~e Po I f c i a flilt oi1 i c Se.sb r D (er.~ 19;;, I) t d e8 r~-fé: ve
,
.
p
co . Cor one l HM, D c l es~ c!o Reg i o~ c l, a vi ss~ do-lh c : nor ~e o ~u~ l ICa a
.
.
,
.
.
,.
r {.r.1i r i r.1 e I t c r c .Ju . C-:.::·{ i o q t: e: a:;11co <mpr ega r e t oo:Jo e oYor ç o c
t e s e uc
~~ i g oz Pe r co iri ~
:;JB r .!:n
no oe nt i clo cle por te r mo e e soa 2coor deo ,
a c o:-aoe l hr.: ndo e ~ l e c ~ uos contr~ ri o o "" ne. o c o nt i nua r er.1 . Eotou c e.!:.
cu a
1' d a !6'
1~ uco
I
t
co~~ l emc:-a~ r.: r
• •
" c oo
c cn s ecu 'cre
•
~~~•e:
,..
" Go vc rn :
~e ': o c
•
,
f a c~ ra
'rc
' oo .
s ~a a o
A
'
t
oe acc r Go
n
co~
c~
~u~
•e
~
f cs r~
I
o que r e so -
ve r des c o:.1 Cor o :-te I Dc uc2 c;!Jr c Pe r.:l ~.1 i r i r,, . F é. ÇO v o~co s pa r a q u e oc j ~ v~ rde.dc i ra
Oo
e
pc~ ."
..
Co r on ~ i o gwcr r ce.ve r.J, o ~ t r G c ve r.c s , c o :-.tra o
(~· r) ) - I. r:. ú c I c..::.z..-: i ~ c P.ec i o :-.é: i c e r c ~.l ocw:.~c. 'b o , en cera I,
,
.
propr1 o
p~ I :.> c :·.e -
fe ~0 1 f ~ 1 cc ~a ~~ i o r ~ r c ct i c i o ~e. r eQ Í60 1 ~~ a ~a OOE V2
c o~.l e Pv l f c i é. ::lo
E
E:.: 1920 os Co ron~ i s de Chepeda i n i c i~ :-:;
U í.l.:l
I u'i;a contra o r.-o~e r p~
b li co , ~or n~o accite ra~ oa reou l t~ doa da ela i ç;o h~ pouco r ea l iA
-
,zada , e que trazi a de vol ~a ao Gove r no do Eotedo , J.J.Seabr e . Ra,
,
b~lam-oe la no serteo , aceeçcndo descer a te e Cap ita l,
i mped indo
a p~soe do Gove r nador e!c itG . A pa ~ ~ conaegu i da , com a interve n.. ~o
• Gova... rno F·eGar
• a I 1 que r:·
A
çao
~ •r ~a
com os c 'ne r:rcs re b- c l d e~ ~ m acorA
,
do cle paz , o •convan i o
~e
,
l e nçois", a tre ves do qua l comprometiam-
se os Coron~ is a a ca t a r e apo ia r o novo Gova r ~ado r, r e c ebando 1 por
outro l ado , do Gove r no , ut:1a seri a de f avor es c priv .i l~gics . ( 5 1)
Aos ve~ceclords todos oo favor es e prlvil~gios; aos derr otado s , pcr seoui çoas , o esquec imento of ici a l. SDo aosas a s ba s es
s;bre eo quais def i n i a m- s e a s r c l aç~es Est odo - Corone l.
Ap~s a ass i natura do "C onv~n i o da lenç~ i s , o Co r one l
HM
passa a t e r i nf l u~nci a nos nu~ici p i os de "lcnç~ic, Se a b r a , Gua r a ,
I •
ny, Waonc r, Orotao , Rcoca t os, PaI r.1e i l'es , 01 iva ira
r.kcaubas , Dom J e sus c.io R i o rJe Contas , u·(o r.:l
rne
co:1su I ti'Jr.l,
U>IS
~os Urej i nh ~s
v i nte outr o c
1
que
i nc I us i ve Cc;,et i t~ cor.1 c '..l j a o f-:> rça s e I e i tore:: i s J.;enho
e ntend i me nto a ssinado ." ( 52 )
t
o vencedor, o ho~e m forte da r eg i-
ao , e o Gov~rn o faz ~uest;o d e m5ntcr c ons i go Loas rcl cç~cs .
Entre o Govc rna.dor c o Coro;-,e I
(i(.j
ass f dua
tr-:>ca - se uma
e a f etuosa c o rrespond~~c i a . Escre ve o Governador Seab r a ( em 1920 )
" Mu ito Qr <Jto ao bom em i so pe lo seu te l egr ama . l nfc l i zmcntc po r
~ ivo
-
,
que j a deva
s~bc r ~ao
fni pn oRivc l vo lta r pe l o S .
&~
Fra ncisco
!)a r <J ter s :: t i sfação eb raç~r a1.1 i gos cor.1o t .:l nto desejevo . Espero P.!2.
,
A
A
r em e m b r e ve f a?.e- 1o . t1!u i t o agradeço i ncor.1odo i r e :õJa 1 s am i gos c_g_
pe r a r- r,e . Peço quer i do
.!li:l
i :::;o ·todo cu i dado p Ic i to para e v i ta r nu ll
dadco em 12 de mo~ço . Conf i o que mu i to se i nte ressa r~
ca ndidatos
r caç;o r epub l iea na , se~ quebra I i bcr dade deve ha ve r urnas. Receba
me u afctuoco ebraço
be~ co~o
nossos bons an igos dessa zona ."
( ~ I)
Vide oa tcr cos ~o Conv~n i o cm anexo (n2 I ~ )
( 52 )
Entr ev i st~ co nced i do ~e lo Cor one l H or~c i o de l~otos
ao
O i f r io de t!ct f c i as , R i o de Je:1c ir o, t r anacr i to r>e I o " O
Sert;;-;:> 11 de ?.0/ '//1 ;-?.t: .
- 59 O Corone l dev i a aos seus corr e li ~ íon~ rios a~e nçÕeo ; por
exern::> I o, conscgu i r-I hes em::>regos, nomeaçÕe~ , enf im, sa.t i s·fazer
a
clien~e la. Estar nas booe g r aças do Gcv~rno e cla Si ~uaç~o e r a
um
ma i o de so I u c i 0:1er ~ssc seu p rob I er:1a i tiled i ato .
O Col"one l HM faz ao Go v;rno i n ~mero s pedidos r!-;: no:neé1-
ç;o para os seus ar.t i goo. ~ pr on~amen~e atend ido; o Govenn aclo r(Sc~
bra , e r;1 192 1 ) t e I e s r .:.-fa-1 h e : "'Receb f t e I egr.-st:~a prezado ao i go: Ma!!.
C:ei nomea r vosso Promo~ or P~bl ico pa ra cor.1a r ca Dr.Seabro . l.pcr~a do Abr aço"; "' ••• t!'la ncle; fazer t r ansfer~n c i a Cc: "'l r ca .
s audaçÕes c aperta do a b raç~"; "'nande i fa zer nomeaçoes so li citadas
ped indo ao
q~e ri do a~ i oo
favo r
e~pe~ i e l
~ r ocura r con~ il
de modo a n;o criar ~ ~ritos com noss0 am i go Dorges Pilho
acho bom c onser var chef ia "; " ••• mande i f aze r nomeaç Ões
t:udo
iar
quem
a
ped i das -
por ce r~a"; " Reccb f te legr a ma p r ezado am i go e mandei p rovi denciar
a r cspc i~ c "; cm carta do seu p r~::>r i o punho , d i z o Governador:
"'Prezado am i go Ccrone I t·lor~c i o de r'lc~ os , Afetuosas Sa udaçÕes . Ac !;!
so sua carta e agr cdeço, QU i to ~enhorado suas atençÕes.
Conforme
seus desejos, mande i f azer as noneaçoes que me pedi u, cont i nuando
aqu i no seu dispor. Mando-l he as ::;egura nças de minha esti ma e amJ.
zade e ass ino -me aQ i go afatuo sc".
Por outro r ado, ;:r estava o
Co.r o~1e I
favores ao Govern.o . •
Por e~~emp I o, i ncent i vanclo o a I i stamen~o c I c i tora I c
s~bre
i sso ,
diz Senbr a : · "P.eceb f t e l egr a ma pr ezado am i go e muito agr a deço
es-
f orço er.1pr egado a i i stamento que deve es~a r e ncerrado desde :?.C cor.
r ente".. /\po i anelo os cand i datoo i nc..! i codos pe I o Gover no
n1s e I e i -
ç;es, ou peaando em armas cont r a seu~ opos i tores . Quando da pass~
gem cla Co l una Pr estes
, s:
cne
. es
'
po , (• ~, .•
cos
~ela ~ah i a ,
o Governo do Estado convoca
d o s e rGao
o~ "'
I
pGra oorcm
•
H
t
"
c or.1~c·e o
I
co I u na .
os
Os Coro-
,
ne t s formam seus " bata l hoes patr i ot i cos", r e crutando os cont i gen
t es ent r e seu s gar i m::>e i r os,
~ r abe l ha dores ,
empr egados ; o Governo
f c rnece o trans,orte e mant i nentos .
O
a~o i o
ofe r ec i do pe l o Corone l a o Governo e r a aoraclec i•
,
nento cle mo cJ os cl t ver sos ã atraves cJo atc~d i mer.to dos ::;eus ped i dos
de nor.1eaçocz
,
DO
A
transfe~enc i as ,
ou como escr eve o Gove rnaôor Seabra
Corone I IL r~ . (en 192 1) "Prec i so d ar essa der.1onst r aç~o a pr eço ~
- 60 conside r aç;o que rido am 1go cc l oc a ndv-o no se~ado do Estado, onde
.
Recco
'~a s e u te I egrama , mas
pre s t a r a' s e rv1ço
a noooa c auoa • •
tenha
...
,
,
paci enc ia sera l a nçada sua candida tura que ser a muito b em ace ita
pelo Estado. Afe tuoso Ab r aço ."
O Gov~rno p rocura va n~o intervir nos assuntos internos
do municí p io subordi~a~o a o Coron ~ l com quem estava em L~u s r e l a .. . Aos1m,
•
çoes
c:ot .s ulta va -o s e mpre q~:e U1!'1 dado negocio dizia respel
...
to a' sua zona de infl 1.enci
a ; num telegrama passado pe lo Che fe
de
Polfci a ao Coronel II. M. isso fica bem d efinido . O texto r e fere-se
a intenç~o de um anti gv inimi co do Co rone l, volt a r~ Lenç~is, di z
o
t~l esra ma :
n •••
Corone l Fab rici o 3qui Cap ita l a legando
es·tar
com abso l uta fa lta r ecursvs que r ir pa r a L cnç~ i s tr a~a lha r em ga rimpo par a obte r r ecur soo pa r a su s tentar fam il ia . Prome t e u nao se
envolver abso l utamente em movime ntou s ubve r s ivos e s ome nte
t rabal~a r
que o d e ixem
pede
em paz. Respond i-lhe que i a a vi sar o
ami-
go." Um o ut r o , do Secret~ri o Landu l pho Medr ado diz : nGo vcrno esp~
..
...
r a sua pa l a vra sobre p r e tensao J ui z Alva ro
Oa rbosa
r eferente -
tra n sfer~nc i a L enç~ i s".
E o G o ver ~o cuida va e m p r eserva r s uas boas r e l aç~e~ coo
os chef es po lft i cos l oca i s , esc la r ecendo cl~vidas que pudcooem por
em pe ri go ~soe r e l ac i o name nto . Do Go ve rn ador Seab r a , ao Coro n e l (
HM. nRe ceb 1
telegra~a
p r ezado bom am i so . Grandes t em s ido e xp l o-
ra ç~cs f e itas nossoo i n i mi gos, e m torno seu nome , ~as os t e nho desr r ~ z ado todos , ·tan·to que nem uma r>a I a vra di r i af ao a i mao a r e~
pe i to ta l conf i an:a
quanto em mi m
mes~o .
depcs i t ~
Pe lo
s ua pessoa cn que m confi o c omo t a nto
te l egr~ma
r e cebeu Mesquita e Urau l i o
p~
de b e~ a va l i a r r ecu r sos l ençam m~o pa r a engana r os incautos . Con~
f i amo s no~sa extrQo rdi n~r i a vi t~ ri a . Receba afetuoso abr aço." Ain
clll do Seabra:
nren!lO
:-.ot f c i a ele um moço sem c r i t~r i o cham.:::do L i b~
ri o e por i nte rcooc D sube l te rnos te l egr afou
~ r ezado
amigo intuito
i not i ga r para f in s ~o lf t i cos . P~ev i no bom am i ao estar
p r eca vi do
cont r c esncs i ntr i oa s po tfticas , ve rdade iras armad ilhas para p l an
t .:1 rem a .: nal' qu i a c cleso r der.1 nosso Estado . Esper o e m breve
-'cel~
pr,2
zer conversarmvs . Afc tuosos abr aços .n
.r.: 1
• so •1oné: 1
• s e Corone
' 1. s cu I·(: 1. va vam, tar.1oe
'- m
Po I (1t · .1 co::; p r o,re l eç ~eo de ~m i zadc . Dependendo o po lft i co, do voto do
Co r one l -
- 61para se elcacr, ncccnoi~~va ~lc cnt~r Gc~ co~ ~ chofc lo~l. ~ora
gar~ntir seu ret;rno ao Senado, ou. a C~r.Jêlr u dos De;:>utadoc.
At~
mesmo porque , muitos dos senadores e deputados estavam ocupando aquele& cargos, por indicaç~o do Coronel, como seuG representantes. Pe I o Co;w~n i o de lei1Ç~ is, o cor-one I Hor~c i o ele t:lato&
ficado com direito e duas
v~gas
havia
...
no Senado da Cama ra, e para pre0n
chcr taiG vagas, a cada legislatura enviava ar.1igon seus
•firm~
1.!
leais."
Por isso, co po lfticos nao descuidavam
seus
ccntatos
com o chefe dan suas baseG e lei tor a is. O Deputado Fede r a l
Frenei~
co Rocha, despe dindo- se telegrafa ao Coronel HM: •sigo hoje
Rio
onde tenho prazer recebe r order.1 ilustre am i go . Sentirei s at i sfa··
,
. t
..
, .I
çao pode ndo se r ut1 zona ilustre amigo e re presenta n t e mun1c1De Frederico Conta , Presidei1te d~ Com i sc~o
pios."
Exe cutiva
do
Parti do Repub I i cano De:nocra·t a segue ;:>ara o Ce I • HM o segui n·::e t e-
legrar.~a : "Coi1g ratulo-~e i lustre amigo pela a lmejada conci I iaç;o dos vai iosos e l ementos dessa importante comarcü obtida
...
pela
sua
intel i genci a ii'liciativa certo de que o p l e ito primeiro de
março
Chamo atenç~o caro
amigo
yenha corresponder nossa expectat iva.
para pleito em l enç~i s contando seu gra nde prest fgio consiga evitar abandono p l e ito a li."
Do
mesr.~o
Frederico Costa: "Acusando r ecebimento
vosso
tele grama qu e me participa estar em abandono chefia polftica Dom
Jesus Rio de Contas, c omunico-voz que o Corone l Jo s~ ~a rtins r e side nte aque le mun i c f p io ter.~ se entendido co~ o ~overno a respel
to cla organ i 7.ução de un di ret~r i o I oca I. Agradeço, entre·tanto voE.
..
so so I (1c1~0
proposta qu e
C$
f orço e
.,
Ja
,
-
~ ao
este em
d'1spensare 1
. se por ventura fr a cassa r
a
~ nd amento."
E da Com i ss~ o Exe cutiva do Pé:l r t i de Repub I i ca no Der:tocra-
t e r ecebe o Ce l HM te l eorama em que ~ informado de que " a Comi s s~o hoje reuni da de i i berou por unanimidade votos ap r esentar o no-
me do pr exa~o corr e li g i on~r io c ar.~igo ca ndidato a vaga do Ce l. C~
sar S~ no Se nado Est aque i, cuja e l eiç~o s e realizará no dia
sete
de outubro pr~x i mo . Que ira ~ce i tor nosoes s incer a s saudaç;e s".
A Co~ is s~o Execut iva do Pcrti do De mocrata a trav~s
oe u
- 62 secr e t a r i o Pe r e i ra l.ioac yr e nvi a ao Ce I .
e r.1 que w•••
recomen~ê
~!j,) u m
mi nuci os o te I egr er.1a
coo abzo luto inte r esse ao dedicado c orre li-
, . o ~ a mi. 80 nosso mu n .•c•( ~ •• o a a ca na''l cl a t uras
o•• onar1
dos
em ine ntes
doutores Nilo Peçanha e Jos~ Joaqu i m Seabra~ presid~n ci a e v 1ce-
,
~
pre ::d c!encia da Repub li ca no
,
prox i r.~o ~ l e ito
de pri mei r o
-:e
ma r ço
(ref~re- se ~s e l e i ç~es de 1922 ) no qua l os estados dissi dentes
e
a Ca p ita l Feder a l i nte r p r etando l eg f t i ma asp iração do povo b r as i-
1e i r o fazem qu e st~o ele honr a pe I a v H:~r i a dos seus ca nd i C:a:i:os .
O
c omp rom i sso do Pa r t i d o Democr ata nesta causa Reaç;o Re~ u b li cana ~
.tna'a
b ,,
. I '•~ a
ave I e esta, r~·1rma cl o com a ga r ant .•a da I ea l daoe e d'1sc 1p
I
de todos o s c or r e l i g i on~r i os nos qua i s a com i ssão executiva so l i . . ...
I
,
,
ci ta com ans 1ctenci e o compa ~ec me nto do me l hor numer o poss&ve l de
.
'
é l e 1 to~es DS
A v i t~r i a
~
urna s sem que haja de modo a lgum d i cper soo
vot o s .
a bso l uta da cha .Da Ni l c - Seabra c m todo o Ectad o ~ e oa
·-
l a~ r a clec i s~o da po lft i ca bahiana u ~i da e forte".
Ruy Darbosa "ag radece , mu ito pe nhorado, ao ceu
d i st~n to
am i go o Cor one I Hor~ c i o de J,iat os as s auclaç;;es , com que por
e Ie
fo i hon r ado, e espera de S. Exa . o seu va l ios f ssimo aux i fi o
no
p l e i to e leitora l a que vamos entra r e Z9 clo corrente , pe lo r e stabe l ec i me nto das instit~ i ~es con st ituc i ona is nest e i nfe l i z
do" , escreve o
~cn ado r
H
o
Est~
,
em 19 19. J oao Hangabe 1ra tambem escreve eo
Cor one l (e~ 1922 ) d i zendo- l he : "• • • mande -me s uas notfc i as, e
(
qua l que r coisa ou
no~eaçao
que
p rec i s~
para
a1
,
c
,
manda r
se
suas orde ns". Or~u li o Xa v ie r ( em 1 ~2 1) escr eve- l he
.
de
aE;
r efer i ndo-s e
-
" a tra i çao e degol a que cofr eu por ter s i do candidato dos
n~ i s do s e rtão", e l he d i z " •• • estare i na Oah i a ,
coro-
i rr'.::e i ra~ente
~ s suas or de ns; que r receb~-l a s e cump r i - l as , contendo sempr e
o
am i go co~ a minha cled i ceç;o ao s e u l ado" .
Do deputado Xa vi e r Marques r ece beu o Co r one l Hor~cio uma I onga carta na que I I he ~ ped i da " a honra ele re :10vaç~o d o ma.!!
-
•
,
•
dato de deput a do fed e ra l na e le i çao Go l 'l de feve re •ro prox1 mo
( 53)
•
f
.
po I (1t 1cos
e corcne 1s , Governo c Ch e-es
Ass 1m,
I
•
conv i vi am em e str e ita da;.;,en cl~nciu. Pa r a sobr e v i ver em
n
l oca i s
como ta l ,
ne ces sit ~vam- se un s cos outros . A Revo l uç~o de Tr i nta pro~oe-sc
( 53 ) - Vi de e m anexo ( n2 12) o t exto da carta.
-53 c l~cr= r
.
orcle~ ,
a velha
tra nsfo r~a r
o esqueoa de poder,
,
~te
...
ent:.:::o
...
v1 aern:e.
Vi tori osas Revo luç;o, seus lfcle r e s provide~ci am e oc~
paçeo dP Chapada Di ama ~tin a e o seu contr~le po lftico e milita r,
conse3uindo elos chefes l ~ca is, o co~p r co isso
ce
desa rma rem
os
scrt;es . Íqil ha r es cle e r mas s;o entre~ues em nome da Revcluçeo .
Os cor~n~ ic est;o desa r ~cdos . O ~ocler p~bl ico ~er~
se
tornar fo r çc independente er. i 2e a su~resseo do poder pr iva do, do
. a' r1o
• s)supon~o
' esta r o
po d e r cl c~ corone'·1s . Os tenentes r evo I uc1on
re~ resentante s-
sistece cor o ne li ota ce lcecio neo figuras dos seus
e que por i ssc
dessrme ~~o
e ve l ha orC::er.1 s e
e r etirando de cena os c hef es l oce is ,
e;~\: i n3u i r
N
i a l da o or cie m
r-v
~er.::1 / p r
N
,
i s e o dos corone i s .
El as se sucede~ : Coro~c l Fra ~~ li~, ce Pi l ~o Arcado, Jo;o Du que,
de Ca r i nhanh a , l/iê r c i on fI i o de Souza, de Ma r a c~s, Ab i I i o l'/o I ;)ay ,
de Je rre irao e c Corone l Hor~c i o de M~tos, da Cha~eda Di ame ~t ina .
Pa r e os (l!.~ tos , a Rcvo I uç;o c •1gn 1•.t:.- 1· ca o fim de uo l on go
.
d oo t1n 1o
~o
1 rr ~. .r cc , uc
,
r .
com r ~ r o
, t. r o"' e
ce
- -
e G
Oesaor cs~ ÇCO
..
corone I i sta , en·;;r et.:.:-rco, a Revc I uç :: o :;eo c ;1egar i a a ser te a r ecll
J
'I :~e V él
•1:1'COCCO:.O
'
'
' cl'10 1 cont i nue va o tro:...e l hC!cor pr_g,
c e I } ~C
v I él'·. ; 'l f \..::1
...
co c te rr~ , e pe ro~:1cc i a o Co ro ne l , t c lvez com ~e :1 os fo r ça , mas ,
a i nela , e m cone! i ç;2 o C:c usur 1::5 vc I hes p r ~t i ces que por -ta:1·to ·(;en
po l he
as5e3ura rc ~ ~ ~oder.
III
III
III
*-
Os docuMentos ap r ecentecloc ec e ne xc, c~ l vo indice ç;o
,
.
er.1 contra r 1 o , per·cencer.1 ao
ele f.:lato!;;.
éit'CJt: i
,
vc cio Corono I Hor é:.c i o
.. 64 -
Oc::cos Oi oqr~f i ccs elo Chefe lio r~c i o c!c l.l~tos
A f a mi I i o r.ier::os c!-ieQé:l r é; '<1
C he!")~aa
Oi cr.wnt i na, c;uanco cl i
era~ acncobcr tos oc p ri ~e iroc 2i~ma~tes . Fi ;: ar a ~-se na r es i ;o
Chapacle Ve l ha, c a i s tarde c!ictr ito do
c!e Or ott.s ~e 1·1aca~::.c:: c.
,.,JI') 1
.,'-J'a not (1 c .1 as J· C' ao I vr;./,
quo viri ~
a ser o
1 0~3 c!c:: ~ r escnça
cle
rnun ici ~ i o
do hlfe r es J o-
cio, na 3cr r n cle c Ar oe iras - O Alferes fo r me fom i li o nu ~eroaa , ae'.
,,
'
~Jca ~o o - se c:: m 1 ncrcç~o , c ta~~cm a cri oçao de gado, e a l avoura •
-
.
A tred iç~o
• , o
t1no
or a l conse rv ou o no~e de sete dos seus filhos : Cleoe n-
r erc
~
c~
' rco
~
'I
' epos
'
oa
1 1a
e oorte d o A ! fe r es ,
... .
I nocenc 1o, Glu i·r:,
tili ano, J oa~ Joe~u i o , Ccnuto, Ren~rio e Ma noe l.
A~r cv~c do ca ae~e~to de seus meobr os, e feoi l i a
itlatos
I i ~a - se a • uo~ feoil i ~ t e~b~o recursedc e bri oso do Assuru~" ,
~ue ir oz . Cl e~entin o , Qu i ntrl i a no e J os; Jo~c;u i o h~v i ao se
os
ccsa2o
com coças Q~c iro~ , estendendo a inf l u:nci c doo Matos a l ~m doo I icites de
C ha~~dc
Vc l hc .
Em 10Ü2 (1 0 clc oarço) , ncscc Hor~c i o , uo 2os 15 f i lhos
C{lf) i~
Ouro , e!:l ·::er.
' C'~cpc~~
' Vc I ~c . L:,
ras ao
~ se cr ia , l onge c!e esco l as,
~rofcssorcs ,
de Qu i :-r!; ili ano J.1 ntos , nc fa7.enc!c ,
d~
'cle g ran d c , e oco
'
contato coo s c1' oe
comba~.; es
e mortea c;uo
~
fcm ili e ,
' .1~ o
p r ox
c!as I ute s ,
d i s~·.:t e s,
frequ é nteme nte envo I v i c:m s ua fam i I i o .
Jovem , c i ncl~ , Hor~c i o c!c i xa e Ch a~ada , indo pa r a Mor r o
G'o
Ct....~pct:
' ,
Coel~o ,
~un i c i pio
onde
'cn~ ificav a
O i ~s
o Corone l FrQõtcisco
de quem r ecebe a patente de Co r one l da Gucrc!c Nac i onc l
Af e~ l.~orro do Cha;.>~w tr~i:..c I :,~vc Hor~c i o, como cepcnguc iro ( co-ccr ci ~ntc
de dia~a:tcs), vol~c ~do vez por outra a' C hc~~da Vc l~a ,
em visi te
~ os ~erc ntco .
Ec 19 10 ou 19 12, o ve l ho Cl ec ont i no sent i ndo-se
ve l ho
e cloc~tc , i nc icc o so~r i nho H o r~ci o pc ro a chef i a de f~m i I i a
e
- GS -
. ..
,tt ica a,
~~ D ~~$ tçoeo ~o l
fe~ e ndo-o
seu sucessor, oegundo a t r ad i-
ç;o. Morto o tio Cl q~~ntino, Hor~ cio volta e~ definitivo pe r a
Ch~ pada,
asn u~ in do
f
de f e to a lrde r ança do grupo
Em 191 /'..,
fami~iar.
em nome de fam il i a , pressionado pe l as .exig:ncias
ma ndo, que s e e nvolve
e~
a
lonGas luta s com outros chefes
I uta contra o Chefe elo Campestre, v i nga ndo a
do
loca is.
~o r-te
u~ s eu irmão; c~ 19 16, cc::1 o Corone l Mil itão, de Oarra do
de
Me n-
, .
eles, ~o ~ moti vos polfticos ; 1?20, luta contra o proprto Governo
do EGt ~do; vencedor, ~ r e conhec i do che f e polftico de 12 muni c i '·
ptos
cl~ Chapada Diamant ina . A f~~ ilia Matos que ate, entao, d iri-
-
gia os destinos de uo pequeno d i ntri to I ~ no sertão da Bah ia ,com
..
.
,
Hor a cto passe a dom ina r toda a r ec ieo da Chapada Di cmanti ne .
1"'cau
' u;. e ...
1..<--·-c...
_, .., v, 0..,r:l. f··-
~~
.. J .2.
ceu .trmEO
s; divide a c~e~ie co~ u~ vel ho auico da femilia, o Cel.
, .
L c~~otn,
•
ç_ J t~CIO ~... o
t
,
e
e~trecua ~c
So r ge s
,..
hlcantLr a ,
I ,t"Ctco;
..
..
I
.
,
d
I ('I ,. L,tCitO
I •
•
I o,prJ.
.
r~ ::-~e tre: ::;, e otrtgt a pe o . . na·.-c
L.ic
I -
,
~ca i ::1
ao d-:. Corc.;,el l·!or.'.:cio, r::
cc::-~o
Me~oel
Corone l
Os
Delegado 2ecionEI,
•
•
.
,
r;or cli e nte. O Coronel Hcr.;.ct o ,
a~ ~ervisione
todc a
Ch~~ads .
l·lor~cio de r.i~;:t -: c fa?--ne um chefe r-esr.;eiteC:o e te;.~ i do ,
~m I i ~e r ecet~ ~Q , cio~o ~e ceus direitos cle chefe. H;o ecl~iti c e
.tn~tccl)
,.
. , .• ~~ , o r o~~o
... , ~ v1o
. I"
.
5 uo ,. JUC~IÇ
...... G ,
enct ~ ccrn c ause .
.
I
st~? 90
" .
c surnarte:
.I
" ~ ren ~c ~
•
•
f u z i I ~m esse
,.
o SUJ&Ito,
L
110~e~,
,
ou,
"ju ~t ic g~ o ccSr c ".
Ç u ltiv ~v€
com cu i dado sue i oagem , f ezendo distri buir -
e'ltre pe. r ent e o, ar.t i gos e "j ur i s.d i c i on a~os " r et r atos seus , mense gens , vi s i ta n~o co~ ce r t a co,st~n c i a a s ~reas sob sua inf l u~ncla .
Um dos seus
..
missoes :
" ~sse ssor es",
,..
"De ec orclo
co~
escr eve-l he
dan~o
conta de urna clesse o
o que rne incub iu de d i stri bu ir e l suns
c~ rt;es e r etrato$ , o que f~ra s ab i do , a l guno t:~ me pr oc ur ado".
Out r o l he d i z: "1--!o l <.!r udo e ntr-e:;;ou-me 6 r et r ctos da ~1 -Gima c ncornende . De l e s t ire i os
"I
e c
,
ent r c~ou -ce tcm bc ~
g~ r c ~
?era as
~zssoac
seQu i n~ cs :
pa r a fu l ano, I pa r a be l trano.
, .
..
2 duz tas de mi niatures , oas e l as na o c he•
•
que ceseJcve
r.t w •
r~uan
.
..-1
t
w o sa 1a
' ·t
em v1s1
~
eos
- 66~unici p ios sob os çuais tinha jurisdiç~o dcdiceva-se e ouvir
~s
queixes, resolver clic;Juta s, distribuir justiço •. Como Chefe, mentin ha -~e
sempr e
prese~ta
entre seus subordinados.
Conto e trad içeo que Hor~cio era, ape rentemen~e, um cs
r~ter introvert i do , quase tfmido, embora no comQate, transfo rma~
se-se num indivi duo
a~rojaclo,
cora joso, um líde r clestimeclo,
lu-
tando e comandondo seus homens, a nima ndo-os e encorajando-os
no
"
ao l ado deles,
pa recendo estar em toda parte ao mesmo
trinch~ire
tempr, .
Ami90D e inimi gos diziam ter ~lo o cor~o fechado, porque eAmpre seguindo ~ frente dos sc~ s homens nunca ora ferido, A
f c ssc num
corp~
a corpo
u~ando
o pur.ha l,
A
fo~se
num coo0ate usan-
do e r epet i ç~o , o " papo amarelo", a me u?.er, a combJ~m.
O pr~prio Co r o ne l Hor~cic se nao era ua crist~o fervo,
roso , acre dita va na s coisas do ceu, e no poder das oraçoes.
Ea
se~
de
arquivo,
encon tr B~o s
ma nu s crJ....
"Co ,
c ar--a (Jr et c: ,
seu livre clc oraçoe s:
ele pag ina s solte s e
.,
Jél
~m
Muitas tr azem como t1tulo
tem~o s
com
desbotadas,
(
os
livrin~o
H
-
Oreçao
:x: ra
de g ue rrE", out r a s sao i nvocaçocz a santos diversos. Uma desse s o reç ~es par a os te~;Jos de ~uerre d i z : •sa l-
ve
r c i nha f orte e forte -e r~ eu fo r te e forte . As a r mas
ini~i aos
ci~c
por ba i xo de mim e eu por
da s
a r ma~
de meus
de meus iniQi•
goo. ~ e l a~ por a i m e nao c o :-~tre r.: irn; neus ini ~ i oos e r.linha s inl
misa s ass im c omo meo Se~~o~ Jccua Cristo fo i o Qelhor e pac i f i c o
.... .
t"•ss 1ma
.
cr uz , a ssJQ
. s er a, rneus .tn1.~.1 gcs e
cor ~e tr o ;
no fJe, d e c:~a n
minhac ini nioos, (J~ re ai~ ho j e neste d ia ama nh; todo dia.
Se
~lh o tenhe , n~o me veja , se boco tenha n;o me fale n;o; oc
H
tenho noo me
pra n cl~
poderes de De us e
~a
N
,
nao ; se pes
N
·~enha
na o
~e
ma o
H
.:J icança r ao, :Je l os -
Vi r gem t.1ar i a . Fo r te rne de i t o, forte me a I e -
ve nto , fo r te sou cle J esus Cristo ,
~e l a
p i a de agua b enta
Senhor
S ~o Jo; o pe lo Ri o clc J or d;o , pe l e ba rca de No~ , pe l a chave
do
ca lv~ ri o e u c0~ e l c =c destr a nco o com ~oto credo me tra nco•.
Ap~o
CJ
movi 1\la n·í;o de 1920, o Corone I Hor~ci o foi i ncl i c~
co par e ocupa r
u~a c~ cle ir c
' r a q ue
So a~
·
qu~ r• e
•
~ss 1m
'
~a r
no Senado Estccluc l, pelo Gove rna do r ,.prova s
' r I ·t ca s
pu ~
do a preço e c ons 1· d~
- 67 raç~o• em que o tinhz . Entret~ nto, o Coronel HM pouco tempo p a ssa na Cnpit~l;
prcferi c a
Cha pa~a ,
e
a
chefia direta dos seus
rn~
nicipi os.
Ea 1923, case-se com uma f!lhe do Coronel Douce Medrado, de Mucu g~.
se
Em 30 ~ pre oo pel~ P.evoluç~o, muito c~bora tive~
ent1•ndo er:1 entendi r:1c;::1tos cor:1 o I ntervcntor,
desarr.~ondo o o o e
.c
t;e s cm troce d~ :~z e tr~ n quilidadc nas lavras. Em maio do 1931,
,. .
I e' assessi
continuando c~ Sa lve dor, j a' er:1 lib~rdadc con~1c1ona,
ne do.
I I I
I I I
I I I
- óC -
Anexo
Municipios que
n2
2
forma v~m c
ne Rep~bl ica Velha : I. Andarar,
Barra ela Estiva ,
pe,
3. lenç~ is,
Drejinhos,
Cem;:>cst re),
(*)-Fonte :
~
r egieo da Chapada Di ement ine
S. Oro~.:.::s de i~e ce~bes ,
,
3. Aeua Quente, 4o
6. !tuaçu, 7. Juosi e -
2. Abafro,
'i . ltlec.::ubc a, I O. Mucusc" , I I • OI i ve i I"<: doo
12. Pc l mei rcs, 13. Poram irim, 1 ~.• Seabra (an"!=iso1~.
Wcgner. (* )
Recer.cce~e ni o Ge r ~ l
clo Orc c il - 1920
- 6? -
A carta aba ixo t r a nscrita (dat~da de
~de um
4/ 5/921)
ck c I i ente I a da F.:: :-:1 i I i a ftlatos , di r i 9 i da a o Corone I Hor~­
m2::1br-':>
ci o , i nf orma ndo- o do s i ~ ua ç~o l oca l , dos seus inimigos polfti-c.~ rta :
cos. Di z o· texto da
"(.1 i nhas
rélÇDO
c ons i der .:.ç;;es com voJco!> de fe I i c i dados , de c_2
r o go a D9 us t odo s os d i as .
~o
~'õ'l"-" e_u;olt~l!l as êir'ÍI s ;e ~
-48ieiiÍII'N
Fe<e!!li•OI!tiilllfiocos:~J&=. Ca da vez c:Jur.;anta-se er.1 Deus a ~i nha f~ v isto
cor.;o
pa r e ce-me que os meus r oges a ~l e s;bre a s~a fe lici dade e triunfo em sua s lute s s~o ser.;pre coroados dos me l hore a resultados .
E par a i stc , ve nho da r - l he o meu abraço de par abens por toda s as fe l i c i d~ée s po r vo e~ a l c a nç ~das . Aqui se acha
t c. l de Se rjeo, j ~ f o i
.
qu t zer ~m
c
.
equ;
&
u~
Ri o Or e nco, onde tem perantes , I ~ nao o
,
cs~c ~c rc
que
e~cost e-s e
ao ta l f abric io
junto
ao Sr. Do udo u t:lo re irc:: , qu e ~ vaque iro elo pr ocurador do Ce l. Tel
•
'
xe 1rc c
aqu i
,
•
,
esta mu 1to cont r a o me u gosto
p~ r e
chenar uma de s 9 r aç e
~o r em
H
como nao q uero
esta t e rra s ofr o cor.; n inha fam il i a tu-
do c a l ado pa r a neo a l a rma r o coisa . Cr e i o que ~ l e s na de
r ao pe l o
que
.,
eu JE
,.
Ç f !::;.S~r
t e nta -
e ~l en cs·::~o c ; c n .... es que no mor.;cnto
•
.A.
qu e eu :;>resse ntir a j u n ·~cDento de gente aqu i , com p l e nos
-
contra
A
A
voc e que no mesr.;o cl i a. o po rte dor s egue a voce, porta nto esper ,;:Jmos ma is a l guns d i e s . Co~tem -me ~ue o Serj~ o vende u a armo
traz ia ao Cor.1pe . Oe7. i nha , o
,
ca ca íra clc. qu i co i ce
e l cu~~
l~e l.
que
Fab ric i o prome-ta que de la mm,.
c on-tra voca
~u e
,
•
E
~ ·
que r e v 1ver . nr 1m,
t emos ~ bo ns fisca i s pe r~ tudo chesar co seu co~hec imento .
Os
-ta i s f eb ri cios n~ o f a l a m c or.; i Go, s omente o Mcnuc l f abricio como
mac a co r.;a i s ve lh o, i s~o tu clo s omado ao que n6o de i xo ~ l o s fc l ~ ­
r em cont r a s ::a pessoa c omo a ;->rinc i ;::>i o qu ise r em fazer. ( ••• )n
III
III
III
- 70 -
A:1e xo n2
1
Um.:: outrél ce rtél de •c I i en\;e• do Cor one I Hor ~ci o de f~o~
~ os ,
·,~.
.foftm~
. . - n~o
- -o r.o
_ "~,r
- e a
··
H
s •~u o ç ao
·
·
po lt~
•~•ce
em Parél~l· rt~,
a s di~
p~ta s l oca i s , e pedindo-lhe intervir no municí p io. A c a r ta ~ c!a t odD de 7.91611 922, da fozen ~o An9 ico, rnunici ~ i o de Agua Quente :
•( ••• ) A q~ i as c o i s e s n ~ o v~o bem , o dese ssoc~go
t ern
si do extr aorcl in~ ri o . Vo csos e oioc~ rios a qui c hegndos ccolrnora m um ~o~ co as ~ xc l tcç; z s. O ~ovo na sua rn~ i ori a i ns iste ~e l e pe ro~
oc nci e
,
~o
Me j o r Fe l i pe Ca r doso, o qua l est e sendo a sere nti e
,
atu a I • O povo esta jurado
chefi a
e~
~as
vi gor,
cl~ s
ma i o r es
• -
po rs eautç oe ~
por
pa~tc
a esper a nça de que hcveis de intervir,
nosso d i reito , do nosso bern e s ta r e clc nossa p r ospe ridade ,
ela
cln
elo
no s
c o nfo rta . Todos est~o co~ os o l ho s vo lt ado s ~c ~o a vossa aç~o e m
nosso a uxili o c conf i e~os co v~s.
O
M~ j c r
.
pode deixar; COSO se
..
de t r cs
~u c r to s
·
~c
,
Fc I t pc Cardoso e sta c om o povo , e o
.. a
GC
po~ u
r et irada CO
raçao
-
,
f~ j or C
t arnb cm
'
se r c t ·tre ,
~ovo
.
p r e CISO que
~o ·1s
os
noo o
mais
n eso ct· o~ -
t es do com~rci o, os p ro/ ri ct~ ri oo dos a rrc~a l cc s e t odos os a miGO S
clo Sr. Fe l i pc est;o juredos ~e l o chefe ctua l c s e us j asunço ~
~~s m~ i o r es per sC;!!JU i 'i(;co , c or.to s e j tJut
ro;..:bo e atc:t r::ue ; s su e s
~ r o­
pr i ec!ccles ;:.a ra o fi o ~ :; i co de f azer e m s cbcço . "I zt;o :=>ar ece i ncrl
,
vel, mas e pr opc l ado em voz a lto e o toda
I I I
I I I
I I I
hor~ w.
- 7t -
Ane ;.co n2 5
Car~o (dat ~ca
cll
de Jo r clco 21/1 0/ 922) de u ~ menbr o de
ente io doo t-1elt os , info rma ndo ~ c Co ro :-~e l HM s~b re o os u;'lto s l ocais:
nprezo~ f ss i r.ao J;m igo Co r ône l Ho r é c i o do l..tottos
Minha s saude ç~e s, c om vot os er dc nt e s co e rtissi mo
por
vos s o sa~ce: e f e I i c i c!eele . Hoj e ei.1 minha s r.~Gos vo ssa es·t i ocelc ca,e
t o ele 14
~o cxp ir a ~te
o que a l esr ou-rne
odor.a?an hc do de 22 r e tratos de vossa pess oc t
in~ u s i a stice mc ntc ,
cur.aprindo o s e u pi d i do , p rin
ci p i e i hoj e ~esmo e d i st ri bui ç~o co~ os nos s os a mi gos da~ui, e na
circunvi z in ~c nça . Com ~ ~ i gos de a r t e con s i de r ~ç~o c re ope i ~~bi
ll
dode . Achi o mor.~ent o s er.~ o lte r c ç;o , sec~r e cont inuc nelo ~ o r dem •
Junto o est ~ , cop i a da ca r t c que l he c s cre vf am r espos t a do
de 3 1
ego:.to ;-... p , e ser i t o de Í~UCU:;}~ ~u e tlr cmet i
ce
? C
Io
s ua
c o rre i o
ds Dah i a . ~ por t ador dest a o sr. France l i no Oo r r ctto , ~u e va i
vos
cor.~u n
•
C
,.,
i ca r de cc r ·c<:l s 1m
or me çoes
? r OJ• Ctcêlo.::t s CJC
I
I
or ot a s . Os
no§;
s os a oi gos elo J or el;o cc ser e i inc lu s ive o s ele sua cir c u~ v i z in hc~
ç o ~the l·tlor!J•:l r~ a I r:1ej a r.~
C:c s I i s e me nto do mun i c i p i o de ua rr c
0
14cndes elo C.:(;$ G 1~o ::c::; , l ::·;; '.) ~~
ter c or
~u!
vo:-~taele com ~I es n; o r.~o s-\:ra1:1 -
it i cc c s 1m e r.1 vi sto de j c oe oche r cm t oelos em
l a vour as , trctondo
~ a ga rc ~~ i aG ,
bo m Ac i go ;
0 9-i:a
~e
seus
t r abo l ~o s ,
e de cu j c o go r o nt i e o
co a i ~ cor.~o ,
~e i s
em fin s c obertos
elo
r~
ovo cm mc o oc COr.! O
dc s c j or:1 que
-
e ste c.:; i n iao , e o
l c m~ ra do
cu j ~
s e us
edm in i st r c~o r es ,
t ocla s
i s~o
d i r i g i r cr.~- se
ao
ume ve z r e a l i zeelo C r.l
virt uGe
e r.lÍ m oa n i f c ste nc!o
r.~c n i f os ·;;açc o e s enpr e pe l o sofri do povo
o vosco e l e vado
Sem r.1ot ivos
cl i s oc ,
~o
s:..aa s
agrc de ce~ e xc lu s ivor.~c nt e
s e j a e n Jo r -:l;o a se ele de Vi li e . Foço- l hc est o . .••...
.,
JO
do
n on~ .
~a ro ~~ i s
~u dendo
~cu s ~e~~o~oG prcst i co~ .
,
c
pcrr.1a n i ce nclo aqu i, c omo umc ve z
c oe tode f r a nqueza ut i li zcr do s
Como sc:..a A2
III
g r ~to ,
/JI
Obr 2 . Ab r a ç o- l he
o
- 72 -
Anexo nR .6
Corto do Podre Ca rrilho (datado do Orotas
171101191 6),
Vi gér i o cle Fr ogues i ê: do ::!rotos do Mo cc~ben, pore i o I i dede dos 14atos, e infor~o n clo o Cor one l Hor~ci o s~b re o po lfticc clo
Corone l
Mil ltão Rodri gue s Coe lho , s eu inimi go t
·H~ tr:n d i a s r eccb f corta do Anton i o Corrilho
Dr. Le os o ambos
rn~ ndondc
d ize r que o DrJ Cova , a inda tente
c
do
man-
t e r o Mi l itÕo no J ordÕo, dividindo ~o re i sso c município. O Govc rnodor ga r c ~t iu ao Antoni o, n~o faz e r i sto , Co~tu do , o
Lessa
a conse lho o povo do J or dÕo fazer u~ aba i xo ensinado lhe apresentando cooo Chefe , sendo ~ste a bmixo ass ina do d iri g i do ao Gove rn!2.
dor .
Co~o no doc i nso e u ce l eb r o na Go ~e l c ir a e ~§ f e iro ( 23)
,..
.. e, oe op 1n 1ao que v• ao e~ rcsc nt o na Gameno J or cao , o J o oc, J ooo
I
l e ira
c
•
• ..
n~ J o rd~o nesses do i s 2 i as de Mi ssa e f i m de
do e r e un i ~o , t ornar a l suces ass i natura s . ( ••• )w
III
III
III
ap rove i t~n -
- 7j -
Ane xo n2 7
,,
Ca rta do Co r one l fr Dncisco Bo r cos, (de
,
~
23151921)
c hef e
de Mecaube s ;:;or incJ icaçao do Co r one l Hor e ci o d e Matos. O Coro ne l
Oo rges
h avi ~
imped i do a ent r ada na
ci da d ~
dos antigo s chef e s l o-
c~ •s, Monse nho r Hcrm~ lino Le; o e s e u :rm; o. lnterrocado s~bre
o
fato, o Cor one l Oor ges jus tifi ca- se lec brando a HM a ~emcl~a nçe " 1
dec.~c
•
ca s o c e m os de Lc nço' •s
e
j_
Ccmpe s~re
1
qua ndo Ho r a ci o
e xige
c omo uma da s cl ~u sw i ~ G do c~nv~ni o de Lenç~ is, a retlreda d~sses
mu ~ici p i o s
do s s eu s a nt i gos chefes. Di z o Cor o ne l Oor g es:
•Ami 3o n~o deve i g no r a r f e itos fac ili a Lc~o t o rnou-a
viri a
odiada de t e st ade no mun i c í p i o ; vindo hoj e Ped r o Ma r q ue s
erna nh; :~ erme I i no . Pc vo i s s o cocpr ee:lclencb
I e va nt ou i r.~:,ed i r
s e efetuas se . Provi denc i e i quanto p ude e vi t a r ma l ma i or e
e Ia
Pedr o
fl~e rques cor.J,")r eonÔ::!nclo s i tuaç;;o r eso I vc u fi c a r Urubu par a o i1de s~
g uiu em i s s~ ri o r ea li za r compr a s &us have r es •••
,.
-
Ca mpes t r e , Le nço es neo
~ic~ r
III
III
Caso quase i gua l
c ontr a ac i gos l ea is pa r a
III
fa vor e ce r
- 74 -
Ane xo n2 Ü
A c~ rta seguinte ( düt~do de Se nto ln~ci o , 23/2/129 ) r~
ferc-ca e uo ped i do ~c no~caç~o fei to eo Co rone l M.A.C. por
um
membr o de sue cl i e nte i a :
"11 m2 Snr . Ce l.
,
"Saude
Tom
.
dos~JO
~sta
a
M. A. C.
V.
ExA o mui tas felicidades.
por f i m ped ir- l he c oco am i go o obsequio
de
consegu ir ürra nj o r par a mi o nomeaçÕo par o agente do Corr ei o
des -
te
l oca li cl~dc ,
em vista do
fa l ec i ~ento
do Agente Sr •••••
Port anto, ::;.cço-1 he que V. Ex!! escre va a O i rc·tor i a
me
apresenta ndo o obtenha ~ara mi~ ecta co l oc aç;o •
desde
.,
Ja
.::o que
s::
·
1 I
7.er
por mi m.
CG s.) Ma ri e •••••
(*)
( * )-Carta pe r tenc ente eo ar~u ivo do Ce l.
No ve rso da ca r t a o Cor o ne l cnotou a
M.A. C., em Le nç~1~.
det~
e um r esumo
suo ros~o sta: r espondeu ; l o que iri a escrever a um
pr cviée.,c i c nclo.
da
amigo
- 15 -
Os
cliente!~ GO chefe ~olftico loca l, rrc-
morn~ros
quantcmentc, recorriar.1 o ~le pedindo f a vores, col ncaç~ce"* p rot~
v i d:: :::r :;·( i ss i c:1.:: I, no c.:: so C:.l se:--a;.1
~~c
, 1'acos, ~ dvoa~clos. A c~rt~ q ue tr~nscrevc~oo faz , arto clo
r.1ac
quivo clo
n~ l
Cc l. ~.A. C. (; d ot adc cl ~ 2/I/1 9Z; ); J~r~~c~i clc
H.t.i., c
t_!_
"'~rC 7. i: do
Arni Q O
Cc I.
s.
il .
r•• c.
I ••
~ =r
I
-
Cord i ü i s s u u~z çc cs c vo..-~o s ~c l>cn s festcs c de
rrl \..:
i-
t co foficidc~es, i n clusiva vanclos~ s ca?~ng~s (*) (n~o ~cl cnt~ ~~
~ pc r ·\;aaor c!es·;; ~ o ;:1cu fi I :1o Dyd i c c;:.J c h~ u ;:l L :tn::. s ..::
f c r mcu er;: i-led i c i na . H~ .
ç c -l ho
acol~~l-o so~
=
l ! ..l
su ~
(.:: )
~,,~z o I I o nc;u i c:,ccc!.! c cle I i ~cr eu c I i-
,.
•
~ r o n c os.::
-,_
! """' .
;->.
•
c cu~ r c ,
c
•
f
~u u · ~ ua ~c
- 76 -
Anexo nR 10
O chefe de família DDeumio obris~ ç~eo dive rsa s c om
ou
s eus de ~e n dent e s, e n·l:re c s c:;ua i o as de assisti r-1 hes n.ss suas
ficuldadec, ne reso luç~o d os seus ~ rob lemos. Os par~grafos
dl
que
se seGue m s~o trecho s de dua s c a rta s r e c eb ida s pe lo Corone l M.A.C
C en~inho ,
da r eceber
s obrinho seu, e ence rrcga r-oe da sua
çoo e educaç~o , c omo s e f~sse s e u pr ~p rio filho,
dos os dire itos c deve r e s de ur.1
cri o -
isto~' c om to-
~at er-fo mili a .
"S.1nho"" ,
Segue amanh~ o meu fi lho De m: i nho que vae fica r
,
voce"" , nado t e nho u I he r ecor.1enda r, v oco"" o cns inaru no luta
pe l ~
vida , como s e f;oce s e u fi I ho, isto t e nho ce rte za . (
Voe~
t ome conta , quando ~or aca s o n~o t e s ervir
c o:;,
... )
escrcva-r.1e ou
de m-o, cu sou c te s e r e i cer.1pr e mu i t o gra to , tu hoje , ~ 5
r.1an-
pruL
~
pode s ova li c r a gretid~o çue no s fica n 1 al o o ? Or a qucl l eque nos
aux ili e cri a r os no osos fil~o s ( ••• )n
( ••• ) Sooe~tc hoj e , nosto sexta -fe iro pudcr.1os
d espa-
cha r o Oc nz inho GWe est~ mui to a l egr e c or.1 a no va vida que
vae
encet~ r. Eu tcn~ o c e r teza que o l l a s e da r~ bem c or.1 o Senhor ,
~o i s ,
(
... )
~e lo
r.1eno s ,
.
,
er.1o I ~e r a
. .
c on o seu co nvev1 o, o modo de vive r.
N~o seja o Sen~o r pa r a e ll e ca i s ne r.1 me no s do que f o i
c omm i go .
Is to ~ o bo st e ~te .
Penso que e r a excusodo papae
cle l~
- 11-
ger-lha o direito •de viclo o morta•, como o r~no entigo s~bra
ofilhc.•
III
Certas dateclas
Lenç~is
d~
III III
31/illi29 a 1/211929; arquivo do Coronel M.A.C.
-
7~
-
Anexo nS2 li
O Co rone l M. A.C. c o nservou crn s e u a r q ••vo
se segue. (*)
~ corte
que
~ .de u~ bac hare l ern Direito , ao igo s e u e do Coro-
na I H. M. , que est;::mdo s e ndo pr ocessado por cri .Ja de mort 3,
no
Reo~ucovo·, . hew i .:J se homi z i o do no Chapada O i amant i n.:J. Escre vi o
;la:
" Mau caro A. ,
Fel i ci dade s
,
..
"Estou <.: c;u i em Lenç~ ia, ho quase 30 O I 0 !: 1 e devo
,..
.,
guir pa ro J e1cobino, por e s sas <1 ou 5 di a s. Co nfo r ma J O l he
por t.m<~ n i 1:1 i cada de votos; o Prc..mot or,
abso lvi ~o
se i, fui
seavi -
,
porm:1
e ped ido do Dr. r~oclu r e ir o de Pinho ( oclvogado elo f a:;, i I ic ) e do SE'!
naclor Pedre iro Te i xe ira ~~ i a (~ente ~ da po lftico de Sa nto
ni c )
ap~e l ou .
-
N~o
~ --~-
, .
.
cre io, po r v~r1os rnot 1vos, que o Tri bu na l l eve
em c onsi de r a ção sua ap~e l oç;o . NÕo h~ provas contra mim, po r o o is
empenho que ni oso
tiv e ~sem
os meos ini mi gos ; depois , a pe rseg ui-
ção contra mi m f o i t remad.::~ , c or.1o todos scber.1, ch eg~ nclo , eu e mul
t os, a t e r a oinhe conclenoçÕo corno uo f acto . Mesmo o ssi~, apenas
recuse i
~
j urados e meos i n i rnisos esootar e m o mesmo . Acresce
elo , c omo ~ o;:d n i Õc.. ger a l, c:;ue elo:; f!. j u r ados que r ecuse i,
a i~
do i c
eram am i scs neos .
Para que ~rovo ma i or ele que a op ini ao p~b l ica
estaw::
co~igo ? Neo ve j o, por conccgu i ~te , r ep ito , r az~o par a que o Tri-
buna l neo c onf irme a àecisÕo do J ur y . Mesmo assim, esper o
voe~ escreva c todos o s
aos Ba rretton, par a
q~e
!:e OS
que
amigos inc l us ive o Dr. Cordeiro
se inte r essem ?Or mi m junto aos
D escmbo~
oadores . Co nfi o cm cua açGo .
Ur.1 ~ecl iclo ~o Dr. Vito l (Go vernador do Estedo, na ~?oca )
- 7.9 ~ de um veIo r e'~tre~orci i n~ r i o. Outr€1 cousa : cst.-:ve edvogcnc!o
h ~ton i o ,
Sento
cousa .
l~e: s,
em
c~ cGe nco
mesoo , cm pouc os dias, a ga nha r c lgumc
..
cor.1o voce Gc;;1 ::>ode c om;:>rchonccr, por enqua nto,
o
advoc?cia de I ~ n;o me conv~rn. Poderi a fazer e iQU~€1 c ousa
por
ahr?
Escreve-me ;:>.:~ ra Ja c ob i na e d i svonha do oeo c <:li go
(* )
~ss)
,,~r i o •••••
III
III
III
Ca r ta clat oda de 1 ~ /3/923 ,• a r qu•'uo
,.
ÇOI S o
"
y
Ci'o Co r one l
r•' lo A•C• ,
l en-
- 80 -
Anexo
:1º 1?.
-
Curto de u :.~ deputa do ao Cor one I ~br~c i o de t.latos (da t n
.
de ele Oa hie 1 ~/1/1 92~ ) co licita n ~o-lhe voton :
"li r.1g /.o-:;2 Sr. Co r onc I H or~c i o da Mcltos
Ect i i:1U I uco pe I os si r.1::-eth i a s c oo c:ue me honralil no
d o Camnr a , ind ictintar.1entc
o~
r epr e s c ntEntes de toda s a s
se i o
oposi-
ç;ec polft icc c, pe l o s c ~~ l a usos dos r:~eus conterra ne os em ge ral e
a confiança do
su ~
que no va mente me apresentou aos
in de~endc nt~ c l e i torQ ~o
gios do
da
~a rti do
reconncci da e l eg itir.1a
do
~2 di ~trict o ,
,..
i nfl~e nci o
suffra-
ve nho sol icito r
e d oe oeu c
~ o igo s,
c l el
tore s desse circu nscri ç~o a ho nra da r en ovuç~o do r:~c ndeto cle cle- cl e I'/ ~c
' revc
"
puta clo f-e de r a I nc c I c .aç ao
r e .aro
Nc
Co~~ r e
' x .ar:~ o .
~ ro
elos Deputado s j ac e is cb ct r a h i doe inte r esdc s
da llaç.;o , ccr.1 c s que ce r-r.te dos necc sc i dode s i mr.1ed i etas do
Esta0o
especi e lmcnte desse J i s tricto , confo r~ e cttc cto, cl~ r.1 de
o ut r ao
inici c t iva s o ninha c o nct ant c c o l ebo r aç;o no o r çamento da cles ?es a a ut ori za ndo o con st ru ç~o de linha o t c l c~ r ~f ico c que I i gasse entro o i c com a r~cle gcr o l o s d iversos c entro o pop~ loso o e p r oduct o r c s c c oca v= ot ~ zona do sc rt~o beh i c ~o .
Ass im e o?cro que os r.1eus di g nos c ontc rre ne os e om ioos,
ou vindo
r.u: i c ume
~
s ue co nsc i e nci a e no I i vr e enercici o de s e u d ire ito, V·~:~:
me
pro~JCJrc i"o nom
ci o ne l co pr ogr ec co e
ci da
o
e:~ ccj o
c n a r o n dec i ~ento
0-::! h i ~ .
III
III
/I/
ele ce rv i r no Co ng r e !lso N.9,
d6 nCJc oo gr a nde c est r eme -
- Ül
Ane xo
13
n2
Ca r~e
do Ge ne r a l Al be rto Ca r doso de Agui a r, Co~~ nda nte
... , ;:o cor o ne I HOt'El, c 1
• o Ge
' ftbto ~ ( dct e c!a de 12I 2I i 20 ) , s o.. e:.::: I'\eg •1ao
I
b r e o a c~r~o qu e eot ove oe ndo f irmcdo e nt r e o o coron~ i G rebe l ~-­
do o
cont r ~
c Go ve rno do Estoclo e o Go ve r no Fe der a l , med iador.
" I I ::12 Sr . Co r c ;-ae I
Te nho e
~lo r ~ c
vo s
i o ele Ma tto o
e~ r e oe nt o r
.
,
.
o s meos e m1ssc r1 o s
Cüp i i co F e li n~o Cezc r Sa mpa io e Dr . Jooqu in Ce ri b~ ela Ro cha q u e vao confe r e nc i a r co nvo oco
ça o de zono
d~ s
ef i ~
d e c osent a r e m o s bc s c o de pacifi c2
l a vre s .
F i co ce r to ée que concorre r e is
e
patr i ot i orno of i m ele qu e s e no rr.1a I i ze
Reg i ~c , tento ma i s
~uento
s o is o
.
untco
,
é:!
co~
a
voss~
boa vo nt a de
v i ela c o t r .o be I ho ne osc.
~u e
cindo nao co r r c spon--
deu ao me u appc (o ele co nc i l i eç~o c ha r moni a .
Con ~co e s em i os~ r i os ~ode io co~abe l eccr a o cl ; us u l a a A
do a co r de que ser a o deoue l oao f or madas , de ntro dos
l e i e da J ust i ça .
é) ) ......
III
III
III
li ~1 i te3
da
- 82 -
Em 1920, os c ?ron~ i s do sc rt~o da Oohio ra~ e l e~-se na o
~ cc i t~nclo
e pooco do Gove rna dor c:e it0
pe r ~
(
1 9~0-1 92( ,
o pcr1 odo
e~ s ubst i tu i ç;o o Anto ~ i o Mun ix . O Go ve r no Feder a l int ervea
no
Estodo (ot rav~s do De c r eto Pr es i denc i a l n2 1 ~ . 0 7 7 de 23 de fever e iro de 1:/,0) n0~oo ndo cooo interve ntor o Co~e ndontc de Reg i ~o ,
Gene r a l Co r doco ~c Acuiar. ~ o I nte rventor que pr opoe eo noao do
Governo GC Un i ão o e ss i natura de
A
•
~a convc~ 1 o ~u e
• se
t rad u z~
em
negoc i e ç;es de um.:: rJ~ Z ho nrosa•. ~ o t exto d~ase oc~rclo , fi r i':la do
entre o Cor o ne l Ho r ; c i 0 de Wot os e o Gov~rn o Fe dere i ,
co nhe ci do
c oao •conv;n i o ~c Lenç~ i s •, que t r a nscrevemos abaixo :
•1 ntcn d~nc i a r>iu n i c i .'a I de lenç~ i s , em v i ntc e t r r: s
março de
~i i
do
,
no vece ntos e vinte , ne ste ci docle de l a nça i s , couo r-
ce de l a vre o Di .::r.1a n\: i nc s , Estaclo f e de r a cio de Oo h i a no s a I co
no-
bre do Poç o ~~ n ici pc l, ~s qu 1nzc hor as , r e un ira m- s e os Exce l e n-tiscimos Se n:1o r es C.::~p iJ.; ,~ o C:o E x~rc i t o Do u-\;o r Fe l i nJ.:o Co s e r Sc ~­
~o i o e Doutor Joequ i m Cwr i b~ de Rocha , cm i sG~r i o s r epre s e nta ntes
do Exce le nt i ss i oo Se nh o r Gene ra l Al ber t o Ca r dos o de Agui a r,
Co-
manda nt e de Qu i nte Reg i ;o Mi I it a r, e Exce l ent i oc i oos Se nh or e s
Douto r Ze co r Io n P i n·\;o Oc !'rcto, Pr of c sno r Antoni o Cc r I os de h s e i s,
Cor o:1e I Fa:.:nJ.: i no Gor.1e s úe Cf.ls·i: r o , Co r one I Pe dr o Por e ire Oa sto s e
Cor onc r r.1c:"lu e I A I c'~n'.;c r c Ge C- r vc r r.o , cm i ss~ r i 0 5 d0 Excc I e nt i ssl
mo
Se :-~:·,rj r
,
Co r o!"\ c I i-lo r ·:. c i o cie Que iroz l:klt os , c : .efe c!o mo v i monto ,
r o vc l ~c i onc r i o
s ob o
..
A
•
,
•
de zona cc r t Dne j a Cent r o-Oeste , e ste c em 1os.:::r 1os ,
~ren i denc i c
2o Doutor Zc cor l os P i nt? Oo r r ct o , e c ow
~
as-
o i DJ~~nc i a do Co r o ne l Ho r ~ c i o de Ouc i r oz 14atos e mo i s a i nc.!e o c E~
ce l oõl ·é i s o i ~o n Sc n ~o r ec
Co rone l
Fr c :-~ c i sco
Oo r ges de figue ire do
l ~o , r o~ r e cc~to õ~te 2o n unici p i o de Mc cc u~o s o Co rc n~ i s
, r c ~I 0 D.1 r c~o
. , r1• o po I (1 ~' .1 co ~J c Le nço, .1o o Ro~o
J
If o
P .1 n ~ , ~c~~
Fl
Vi cc:1to
I
~o s
,..
~ :. :1 -
- 83 -
~ r ~u e s,
t o s I~c
I i n·::c Ce s a r
J
to~o
~
S.:: ::~~a
e s tes
~ob
e
• do cep •1t~ o oa utor
'A
~ r e s1• Ge nc1 a
H
f c-
A
i o , ;;,ar a fi r r.1e r em o ccor clo em v i rt ude c:o c;ua I
e cos~ , desde j;, o r e f e ri do movimento re vo fuci o n ~ ri o , chef i ado -
:-~e I o Co r o ne I l-: o r~c i o c!e i:k:·:::os. E c!epo i s de r e j e i toca e p r e L i mi -
ne- r c!e se a nu I o rer:~
<J S
o I e i çê;e s u H: i m3me:1tc p r oceel i eles per a p r ec.u
c :~ime~t c elo c ~ rgo de G ov~ r n~clor do Estado, no qu adri ~ni o ele
mil
n ~v e cento s
e vinte c mi I no ve cent o s e vinte e qua tro, p r e l imi ~a r
. , .
f ortemcnte clefcnd i c!e pe l os em iG ~~ r• o s do Cor one l H or~ ci o cie
e~ trc
t os, ficou
A
•
,
•
este e os em •soa r1 os c!o Ge ne r a l Ca r doso de A·~-=-u-i
ar asoentec!o que o Co r one I H o r~c i o
1-1-:::tos e seus
C:e
or.1 i 90s
'ter mi-
n e ri a~ por comp leto o mov imento revo luci on~ri o , med i a nte a s
se-
Quintes cl á usu l a s que foram ace itas de pa r te a parte :
Pri ~e ire - Abso l uta ise nçQo ele r o spo nsab il i dades civi s
,
r evo fu c i o~a ri os
ou cri mi nois , por a t a s pr.e ti ceclos pe l os
desta z2
n ~ ou fatos decorrente s da eção dos mesmos .
Segu:1da - Pera p r o vime nto dos ca r gos de nomeoçao
nos
'·
· ' o s segu 1n
" t es c hro ne
r1 os , o Governo o uv1ra
e1es
municí p i o s r ú vo I uc•.
po l f-t i cos: Em Lenç; i s , o Cor o ne l Me n~e l Alc;ntarc de Carva l ho;~m
Orote s de Mace ~ be s, o M~ j o r J o~o Arco nj o Ri be iro; em WeQner,
o
Maj or Jo~o ele Souza ; em R em~d i os , o Cor o nel Lconfd i o Amb r os i o de
Ab r eu ; em Gucran i, o Co r o ne l Jo s~ ele So u xa Guedes ; em Maco ~bc s ,
o Co r one l Fra nc i sco Do r geo de Fi 9uer cdo Fi l ho ; e m Orejinho, o C2
r one l Francisco Te i xe i ra ; cabend o ~o~ dir et~r i o s po lfti c os a indlcaç;o do~ nomez pcre os cargos e l et ivos .
Te rce iro - O Gove rno
s eu
o lc ~nce
co r ~or açoo
a sup r ccsoo do
,
~roc~ve r a ,
~un ici p i o
por t odos os ma i os
ele Oor r a do Mendes e sua
,
ao
Í,!l
co municí p i o de·O r ote s ele Mocaubas ;
r.
~ u artc
·
' · o b z o I uto clc t1.onoe I Fcor1c1
' · · o cla po I (•- Ret 1r.::úa
ci e do municíp i o de Campestre , f azendo - se , depo i s , a r e uni ão elos
hab i ta~tes
do ncs~o mun i c í p i o pa r o e sco l he elos seus r epr esenta n-
t es .
Qu i n~ ~ - Nos mun i c í p i o s de lt aber obc , Or ob~ c Cap iva r~
f azer- s e ur.1o po lft i c c de ap r ove ita me nto Jos ~o l ha r e s homens
d i st in ç~o de p~ r cio l i dade de po l ft i ce .
sem
Sexta - O Go v~rn o e nvi dar; t odos o s meios pc r a t o rna r
efet iv~ a pc rma n ~nci a da s a utori da des jud i c i a ri as na s s edeG do s
c oma r cas e t~rmos .
S~t i me - Na s p r ~x i mo s e l e i ç~es estadua i s , o pa rti do -
situc ci o ni sta r ecornc n ~a r~ par o a s cade ira s ~ Asse~b l ~ i a um Se n~
dor c um Deputado ind ica dos pe l os chef es po lfti cos e co nstc ntes
da cl ~us ul a segu nda .
Oi ta va - Fica r ~ deb e i xo da s ga r a nt i a s e do patro cíni o
do Se nho r G ene rc i-Coma ~ d a nte da Quinte Reg i ;o Milita r o cump ri me nto de {!odns é)S cl~usu l a s é)pr e s e nt oda s .
Nona - Confiantes nas
equ i dade , of e r e c i do s
~e l o
~a r a nt i as ~e
comp l eta j usti ço e
Se nho r Ge ne r a l Al berto Ce r doso
de
Ag ui a r, Coma ndante da Quint ~ Reg i;o Mi I itor , o Co r one l H o r ~c i o
de Matos e seus a mi gos d o s
mun i ci ~ i o s
c i t a do o, e m oendo a c e i t e s
a s c I ~u s u I a s d~sJce e c~rdo , pr e sta r ; ·o p I e:1o o ~o i o a o futur o
Go-
~:rn ado r da Ge hi a , r ec o nhec i do o p r o cl a mado pe l o poder Po l f t ico
competente .
E, por nado ma i s have r o tre ta r, o Senhor Pre s i dente de u por fin do o s t r e bc l ho s e , mo ndou lo vrc r a p r e s e nte Ata ,
que
depo i s de I i da e achada confo rme , va i a ss ina da por todos . Eu , An
,
.
e~
du-
p i iccta , uma pa r a s e r e ntregue aos Exce l ent í ss i mos Se nho r e s
re-
toni o Ca r l os de Ass i s , servindo de Secr e t a rr o , c escr e vi
p r esentant es do Exce l e nt í ssimo Se nho r Ge ne r a l-Coma nda nte de Qu in
ta Reg i; o Mil it c r , e ou t r a pa r a ser e ntregue aos r epr ese nta ntes
do Excc l e nt i ss i ~o Se nho r Cor o ne l H o r ~ c i o de Matos . ( ~ss i nados
Cap i t;o do E x~ r c i to Fe l i nto C~·sa r Sa mpa i o , h oquim Ca r i b~ da Ro cha , Engenhe iro Ze ca rl os Ba rre t o , Anton io Ca r l o s de Assi~ , Fc ust i no Go me s de Ca n·c r c , Pe d r o Pa r e i r a Ba stos , t4an ue I AI c~nt:ara
ele
Ca rvo l ho , H o r ~c i o de Ou e iroz Me t as , Fr o nc i oco Bor ges de Fi guer e do Fi l ho , Vi c e nte Pino e Rodo l f o dos Sa ntos ~a r qu eG . " (* )
{* ) - Docume ntoz Pa r l amenta r es - lnt c rv e nç~o no s Estados - XIV v2
l u ~e , ~ag s . 506 a 600 , Ti pogr a f i a Jo rna l do Com~ r c i o , R i o , 9~ 1
- 85 -
Ane xo n2
15
A c a rt a q u e se segue ( datada de Lenç~is,
,
31/3/?20)
e
cl i r i g i da pe I o Corone I HI~ ao Dese1nba r gado r Or ~ u I i o Xe v i e r, Pres.t
d e nte do S upe ri o r Tri b una l de Ju st i ça d a Ba hi a , c xp l icando -l he
os motivo s que o l evar a m a firma r o ac~ rdo c om o Go ve rno Fede-ral:
nExce l e ntissimo S e nho r Do utor Br~ul i 0 Xavi e r
da
Si Ivo Pe r e ira :
Tive o g r ato p r azer ele r eceber a voose am isto s a e co~
f o rtedor o c a r ta , cujas honrosas refe r ~nc i as a me u respe i to mui to me penho ra r a~ . Gua r do-a c omo u ma l e mbrança , sen;o c omo o melhor r e c ompensa aos me us esfor ços na c ampcn ha que travemos
em
pro l da r e ivi nd i caç;o d os nossos sagr ados dire i tos . S e est a l u ~
t e g l o ri o s a não chego u ao fim a l me j ado por todos n ~s , n ~o
porqu e , d i a nte das q~ase
foi
ins upe rave i s d ifi cu l dade s que nos as-
sober ba r am no s ~l t i mo~ mome ntos , s e me ent ivi asse o ~nimo c aos
meus l ea i s comp~nheiros do sert~o . Ced i ao i~p~ ri o dos circuns... e os omb ros o peso
...
' s res pon sab~
.
tanc i as . T a nho sobr
fo r mida, v e I oa
A
I i da d e s q ue assumi c om a
f~ mi
I i a s e rta n e j a que t udo e spe r a
de
mtm. E e u n;o pod i a s ubmet~-l a aos ho rro r es de uma g uerra de§ ig ual
~a ra
a qua l, s e a cor agem nos s ob r ava , fa l t a va-no s o s me i-
os , os r ecursos ma i o in s i gn i f i cantes .
La nça r-me
co~
oo meu s am i gos c m uma luta c o ntra
t odo
o Ex~ rci to "oc i cna l , seri a um crime i mpe r do~ve l.
Mesmo a ss i m, nao r e cue i um passo seque r. A minha at it u de fo i ~ ma i s d i g na possíve l at~ o ~ l t i mo momento .
N~ o ace i te i c o nd i çÕes nem me c o ns i der e i ve nci do .
Pe l a l e itura do a c~rclo que f irme i com o Exmº Sr.
Dr.
- 86 Presi dente da Rep~bl icu, na pessoa do s e u r epr e sentante l ega l,
o Sr. Ge ne r a l Comandante c a Reg ião , cuja c~p i a r emet i ao Dr.Sl
m;es Filho , vereis que o s baionetas c os ca nh;es do Exer cito da Rep~b l ica n~o ~e at e rro riza r am ao ponto de me f a ze r esque-cer que. a cima de vi dD , e u e os meus am i go s, pr c cise va mos co l2
cor e hon r a .
Estou em pa z com o m i ~ha co nsci~nci a , certo
de
ter
cumpri do o meu dever. Muito me co nfo r tari a o esp frit o , assedi~
do pe l e s atri bul açÕes do ~ome nto , se a min ha at itude mer ecer a
V 03 S.::l apr OVé:lÇllO .
•oc Vossll Exce l enc ill , patr íci o, a migo e a dmirador.
a ) Ho r~ c i o de 1·1ot osn
III
III
III
C a rt~ tr a n s cri t~ por W~ l f ri do Mornos em Jagunços o H e r ~ is p . 105
- U7 -
Anexo n2 15
Intervindo nu~a d i s put e po lftica e ntre o Cor o ne l Oorccs F' i I ho e l~ajor J o o~ f_.b t o s , pe I o co ntr~ I c do muni c i pi o d e Ma-
ca~ba s o Co r one l Hor~ ci o de Ma tos, atua co~o me diador, p r e pondo
o seg u int e a c~rclo:
• Acta elo a cco r ::lo r.~o I f ti co propost o pe I o Co r o ne I ~for~ c i o de Queiro z Matt os e
~ cce
i-to ;..c I os Co r o nc is Fra nc i aco Do r sos
de Fi guc i r &elo Filho e J o s~ de Que iro z Mattos . Ao s 12 di a s do
ma z de No·.-or.1c r o d o a nno de 192 1, no Puço do Conce I ho Mun i c i pa i •
Ãs 12 ho r a s, a h i ~ r e sente s o Cor one I H o r~c i o de Qu e iroz t-1ctto s ,
Da l egado Re g iona l e int e r oed i a ri o clo Governo pa r a a consecuçao
deu~ acco rclo po lftico, o Dr. J os~ Ma rt in s ele Al ~e i da , Jui z
de
Direi t o da Coma rcc , o Dr. Lu i z de Fra nça Agui a r, o Corone l Jos~
Ca ndido de
~~ttos ,
o Re vc doo . Padre Durva l do Ca rmo Soares ,
o
Co r one l Fra~ cicc o Bor ge s d e Fi gue ired o Fi l ho , o Co r one l J o s~ de
Que i r cz M•• t t os, c va r i os o utro s c i ckd.;os , cuj a !J c ss i g na tu r a s f l
g uro r ao no fim de st e a cta ,
ex~o z
a que li e p r i 1.10 iro ca va I he i r o
o
inter esse que t in ha o Go ve rno de h o rmon i zaç~ o do s e l emento s d i-
r
vc r gen·::e s de po I t i C êl ck:st c i4un i c i p i o de Ma ca ubos que
obe dc ca r.:-
a o ri antaçco do s Sr s . Co r o ne is Frcncisco Oo r ges de Fi gue ired o Fil ho e Jos ~ da Que i r o z M.:.tto s . Po nde r ou
0c
benef i ci e s de c o rre.!!
tes de u~a uni ~o cle v i stas enir c todos os nunici ~ i o s, ha ve ndo tro ca de i cl~a s e nt r e os p r e sentes tcnclo- se , a fin a l, chegado
o
um o c~r do estcbe l c ci cl j so~ a s s c gu i nt e c ba s e s: - 12 - O I nte n-dente Munic i pa l se r~ o Dr. Lui z de Fra nça Agui a r, in d icado pe l o
Dr. Jui z do Direito , se~ I i ga ç; c s pa rti d~ ri as ,
s os po lftico s n~ aclm inistraçÕo .
,
ne m co~p r omic- -
2 2 - O Co ncel ho Munic i pa l com-
po r - s e - e de t r c s wmic o s do Co r o ne l Fra nc i s co Gor cc s de
F iau e ir~
do Fil ho, t res am i co s elo Co r o ne l J o s~ clc Que ir o z Ma t tos e
do i s
- D8 elementos neutros ind icados pe l o Co rone l Ho~~ci o cle Que irc z Mctt os, que s ao o Reve~mo . P~ dre Durvcl Soa res e Coronel Jos~ Candl
,
32- O Directori a Po litico s e ra composto de
do de Motos.
membros, tendo
co~o
oau
p re~ide nte
nove
o Cor o nel Francisco Oorgos da
Fi gue i i"ado Fi I ho , que ~ o chefe I c eai, o qua l a;:. re~en·tar~
nome s
de mais tr~s a minos s e us; ter~ como Vico-Prcs i dente o Co r onel Jo
,
,
,
se de Que iroz Mottos, que, por ouc vez , dar a tomba m os no litos
de
tres amigos seus senóo o novo lega r preenchido pel o Coro na l Jos~
Ca ncl i do c!e Mattos. Este Di r e ctc r i o possue a·ttr i bu i ç;;eD para
r e-
so I ver os Cé:lsos po I i ti oos d a i ntc r esse do Pa rt .i do e do Muni c i p i o
obri ga ndo- s e a minori a ,
s e~
pa l a vra de ho nro ossi gna r as resolu-
ç~es da m~ i ori ~ , competin do-lhe t cmb~m f azer os inc! icaç~es
os di ferente~ er.1p regos do Muni c i ~ i o .
~. 2 -
para
Na posse do novo Co n-
celho, e sta e o s cava l he iro s ma is r epr e s e ntat ivo s do Municipio ,
N
•,
serao c onvi dado s, bem como o Dire ctori a , caso J él
encontr3
definitiva m~nt e o rge~ i za2o ,
se
fi e l
c ompr ometa rse - oo a o
cump rime nto desta o cco r do, ossinno ndo d ist o um termo especial
52 - lavra -se do resultaJo desta
reuni ~o o presente a cta na qua l
se acha in scr i pto o po eto c!e honra celebroc!o pa r a a unificaç~ c de polftica l ocal, assim como o solemne empenho da palavra
do
Coronel Hor a ci o da Que iroz Ma tto s envi a do ao Governo , no s d ntido de fi e l execuç~o do accor do, ~ando ao ca s o, cm t odo e qua l-quer
te m~o ,
o seu apo i o off ici a l o mo r a l.
E desta f orma
e stab~
l ecicla e a cco r dado e unificc ç~o do s e l e mento s l ocao s, fo i pedido a m•m Ida I ino d o s Sa nt o s Ros a ,
pa r ~
l e vra r a presente
actà
e m que todo s ass i gna re~ e que de i I ~ t irasse ta nta s copias quan t as ncc e ss a ri a s f oss em
~a ra
e nv i 3r as a utoridades supe riore z do
Estoclo e a o chef e cio Pa rti do Demo c r e t a .
Outrossim: no acto
de
I e vrcr-se es·t ·:l a c t a f o i d i t o í)e I o Co r o ne I J o s~ de Que iro z Ma t-t os que inél icava os
n or.~es
do s Srs. Mcj o r
J csuino Ma rques d e
Al
meida Se i xa s, Ma j o r Res ino l do Jos~ de Souza e J oaquim Anton i o d o Rego par a , como
a ~ i sos
s e us, f a ze r e m pa r te do Direct o ri a .
E ~ e ste o t r cn s unto fi e l do a cco r do . (Ass i gnados) - Horaci o de
Queiroz l~o-!:tos, Jos~ r.k r-!: i ns ele AI me i da , Or. lu i z de Françc
Aguiar, Jos~ Candido de Mottos, Padr e Ourvc l do Ca rmo Socrcs ,
Jos~ ela Queiroz Metto:;, Fra ncisco Oorge:; de Figuei r edo Filho ,
Jesui no Mcrquea de Almeida Sc ixas , Rcginaldo J o s~ de Souza •
( ••• )•
(*)
III
anexo
:1º
I
III
III
:J ICLIOGRAf IA
I.
BASDAUM, Leonci o
Hist ~ ri a Since r a da Rep ~ b l ice ( da
1339
1963
2.
DARBOSA,
Ol y~p i o
o
Pequeno
1930)
A l bu~
S~o Pa ul o, ed . Ful gor,
,•
de Lc~ço •s - Ti pog r a -
fi a d ' O Sert~o , Le~çpo is, 1946
Hor~c i o d e lilctos, Sue Vi do, Sua s Lu-
3.
~
4.
CARONE, Edacr d
= Oc h i a , 1955
h Rcp~b li c~ Ve l ha (l nstitui ç;cs
c
Cl asses Soci a is) - s ;o Pa ul o , Di fus ão Eu ro~~ i o do Li vr o - 1)70
5.
CHAGAS, Am~ri co
l·lonto I v~ o - S~o P.::~ u Io, 1956
6.
Rcgu i zcdo - SÕo Pa ul o , 1956
7.
O Che f e Ho r~ci c de Motos , S~o Pau l o ,
196 1
8.
COSTA PINTO, Lu i z Agu i a r - Lutes de Fcm ili a no Oras i I,SÕo
P~ul o ,
Co~po nhi a
Ed it or a
Na ci o n .::~ l,
-
1956
9.
DEOR UN , Mi chc l
O Fato PO I
~.....
I ... 1 C 0
1
R.I 0
1
Ft: n (JélÇaO
-' .. GC t . U ...
I i·o Vor oo s , 196t:.
10.
nUh RTE,
H cs~o r
h Ordem Pr i vcd~ c o Orgo niz o ç~ o Po lf
ti c c lk'lc i on.:-. 1r ~ Pô41 1o T C.cn:tpan h i o
Ed it o r ~ ria c i onc r, r i 66
I I.
FAORO,
Roymu~ ~o
Os Go;os de Pode r - f o r moç~o do Pet r o:-~oto ·- Po I f t i c o 3r as i rc iro , Por-
t o 1\ l cor c , Ed . Gl obo, f 95C
12.
FURT~ DO ,
Ce l s o
Oi a l ~t i ca do Ocsc:-~vo lvi mcn~o , Ri o -
ée Ja ne iro, Ed itor a Fundo de Cu ltura
13.
1-Jf,RRIS. tb r v i n
T6wn and Count r y i n Or o z il, Ncw York,
Co l urnb i a
1~.
H l!TC Htr~Sotl ,
Press , 1956
U~ i ve r sity
Coroc li tc Junc:ue i r a Ayre s - " Not a s Pr e l i"mi nar c s ao Estu do do Fa oil i a no Orcs i I"
in Ana i s do 11§ Rc uni ~o Or as il e iro de
Antror.;o I08 i o
I S.
JAGUARIBE, lie l i o - De scnvo lvi r.~cn-to Eco n ~m i co e Desenvo lvir.1e nto Po l ft ico, Ri o , Ed itare Fundo
16.
de
CuH:ur::. , 1962
LEAL, Vitor Nuncc - Cor one l i sr.~o , Enxada e Vot o - Ri o , f or e i\ se , I )(C
17.
W\CI-IADO llcto , An·i:on i o l uis - O
Ma ~ don
i soo Loca I na C i v i I i -
zcçao do Rec~n ca vo , Confc r~nc i a pronu~
ci ~cla
no
l ~stituto
de Estuàos Or os i lcl
r os , S~o Pau l o , cgosto 19 70
13.
M~CHADO Net o, Zoh i cl~ ct . a i I i. -O Cor one l i smo no Da h ia
Cade rn o ~
éc Pesqu i so n2 3, Uni vc r s i C:.:: -
de FedcNl l da O.:: h i a - Mestr ado
ci os
19.
Hur.~o na s,
....
er.1 t; 1e.!!
Oah io , 1972
MElLO E SOUZh , Antoni o C~nd i clo de - nr he Dreyclcn Preso
lk y York 195 1
20 .
f~ORIIES \'la If r i do - Jagunços c He r ~ i s - R i o , Ed i t~r.:l C i v i I izcç~ o Ora~ il e iro ,
7. 1.
1 ~53
I~OTIA , A l b~ ri c o - Cl asocs Sac i a i ~ e Poder Po l ft ico , So lva -
'or , Inst ituto ce Ci ~nci os Soc i a i s
UFOa ., 19Só
22 .
P/\ ll iE IRA , l~oo"c i r - ntlor clcsto : lt.uc!anços Po lft i cas no S~cu l o
XXw i n
S c~ i n~ ri o da A é~ ini stroç~o S~pc-
;Jeri or, l;"lst i tuto c.lc Se rvi ço P~ b l i co , Cc h i a , s . d.•
23 .
PER EI RA , Gonça l o du Ata fclc - n ~ot ici e s s~b re o descober ta
dos l a vr as Di amc ntinos do Ooh i o" i n ~­
vi sta do Inst i tuto Hist~ ri co a G oodr ~f i­
c o ela Oc h ia ,
~o rço
de 1099 , Oa hi o
- Mcm~ ri c Hi st~r i ca e Descrrtiva do Muni c i p i o de Lenç~is, Ba h ia , 1; 10
25.
PEREIRA DE QUEIROZ, Mar i a l sa uro - O Ma ndonismo l oca l
no
,
Vi da Po lft i ca Brasileira, São Pa ul o
Inst ituto de Estudos Brasileiros , t969
26.
PRADO J~ni o r, Ca i o - Evc luçDo Po lfti ca do Br as il c outro s
estudos- SDo Pa ul o, Edit ora Brasil i e n
27.
se , 1957
__________________f or maçDo do Orasi I Contempo ran eo ,
S~o Pa~
l o , Edi t or a Or as i I i e nse , 1961
Hi st~t· i 6 ~ co n ~mí ca do Gros i I I s;;o Pa u I :':)
28.
Editor a
~ras il
i e nse , 196 1
29 .
RAMOS, Al bert o Guerre iro - O Pr obl ema Na ciona .l do Bras i I -
30.
Ri o , Za ha r Ed i tor~s , 196 1
A Cri se do Poder no Br as il -Ri o, Za ha r
Editores , 196 1
.31.
RAMOS, Albe r to Gu e rre ir o - lnt r oduÇao Crft ica ~Sociolog i a
Brasi fe ir a - Ri o , Ed it or a Civi 11 zação
Or as i I e ira - 1965
32.
SA LES, He r bcr to -
Gell' impos da Oa hi a - Se rviço de fnfor ma.ç ão . Agr í co l e do Mini st~ri o da Agri cu lt ura·, R i o , 1955
33.
Casca lho - Ri o , Ecl i ç~e s "O Cruze iro"
1956
3~- ·
SILVERMAN N, Sycle l F.- Pa·é r onage a np Community- Nati on
Re lat i ons hi p rn Centra l lta l y"
in
Ethno l ogy , vo l. 14, 1965
35.
SOUZA, Ma ri a do Ca rmo Campc l o de - "O Processo Po lft i co Pa rt i d~ ri o na Prime irc R ep ~ b l ica"
ln
Gras i I e m Pe r spect i ve , S~ o Pa ul o , Difusão Europe i a elo Livro, 1968
36 .
VILA ÇA , Ma r cus Vini c i us e ALOUQUERQUE , Rober t o C.
de
Cor one l, Coron~ i s , Ri o , Ed it or a Tempo
Orasileiro, 1965
..
, .
37. WOORTMMm, Kl aa s - A Qucsteo Agror ta c a Crise Orasi I e ira
Salvador, 1966,
33.
~--------------
mim~ografoclo
- Grupo Oom~stico e d~ Pare ntesco num Vale do Amaz~nio, separata da Revista do
Muse u Pau lista , vor. XVII, São Peulo
1967
III
III
.- -...,..
r
•~ ->:. }
III
#