Relato do trabalho entre os SABANÊ/TAWANDÊ.

Transcrição

Relato do trabalho entre os SABANÊ/TAWANDÊ.
RELATO DO TRABALHO ENTRE OS SABANÊ/TAWANDÊ
Julho - 2016
Nas tardes de quartas-feiras na aldeia Serradinho, ao
ouvirem o som dos carros chegando, as crianças
correm para debaixo do telhado de palha e se
acomodam nos bancos de madeira feitos por Moises e
Fernando.
A história que começou
lá na aldeia linda do
Pai (Éden), agora fala
do filho de Deus que
veio nos mostrar um caminho de volta. Contamos a
crucificação e a ressurreição de Jesus. Era notório os
olhos emocionados, sorrisos e assombros. Na semana
seguinte o filme contando a vida, morte e ressurreição
de Jesus prendeu a atenção de todos por mais de duas
horas. Claro com intervalos para pipoca! O burburinho
apontando dedos para a TV quando a cena era de uma
história conhecida como Zaqueu, a cura da filha de
Jairo, a multiplicação dos pães e a mais comentada: o
gadareno.
No final a surpresa: alguns adolescentes disseram que querem se batizar. Dona
Antonia é pajé casada com sr. Mundico também pajé. Ela quer “viver de verdade no
caminho de Jesus”. Palavras dela.
Toda segunda feira temos culto na CASAI – um tipo
de hospital para os indígenas tanto da reserva onde
trabalhamos como de outros lugares. Oportunidade
única, porta de Deus para nós e não desperdiçamos.
Temos um convite esporádico na rádio, pelos irmãos
da Assembléia de Deus. Com isso alcançamos aldeias
distantes que não podemos visitar de carro. Moises
está tentando um horário semanal para que possamos
ter programado um tempo de estudo e pregação da
palavra. O indígenas ouvem todos os dias a radio
evangélica.
Orem conosco urgente por:
1. Troca do carro (nosso e do Fernando), muita manutenção, muito gasto.
2. Conversão de adultos. Crianças já se decidiram por Jesus, querem o caminho
estreito.
3. O fim da era “cachaça”. Ela tem causado destruição nas famílias. Os homens
não plantam mais, crianças passam fome. Todos os homens e adolescentes
bebem muito. Precisamos de um milagre, sabedoria e até casa de recuperação.
4. Sr. Mundico e dona Antonia – líderes espirituais e anciãos da aldeia Serradinho
5. Davi e Leonel – Chefe e vice-chefe da reserva. Ambos querem conhecer Jesus.
Leonel quer estudo bíblico toda semana à noite. Davi não consegue parar de
beber.
6. Oremos contra os espíritos malígnos que atuam para que nada funcione ou dê
certo nessa reserva. Outras organizações como OPAN (católica) já fizeram
projetos, mas desanimam porque tudo se quebra, se desfaz. Até o poço que
furaram....não tem água. Oremos para que o Senhor encha o poço de água.
Que o solo fique fértil, pois é arenoso demais.
7. Por nossa proteção, sabedoria e discernimento. Eles nos pedem muito. As vezes
ficamos em conflito, pois fazemos além do que podemos.
Obrigada pelas orações, eu Sandra estou melhorando aos poucos. Percebo que é uma
batalha espiritual, pois nas quartas feiras sempre fico com dor forte de estômago!
Irmãos, apesar de toda luta contra a cachaça, nunca vimos o trabalho entre os
indígenas progredir tão rapidamente. Entendemos que isso é por causa da volta do
Senhor.
Olhemos ao nosso redor e reconheçamos que os sinais nos céus e na terra se cumprem
os noticiários parecem profecias se desenrolando diante de nossos olhos. O cenário do
final dos tempos já está pronto isso significa que o arrebatamento da igreja está às
portas. Levantemos nosso cabeça, pois nossa redenção está perto.
E para aqueles que quiserem saber mais detalhes do nosso ministério aqui em
Vilhena, mandaremos com prazer, pois não queremos fazer uma carta muito
extensa.
Obrigado a todos que fazem parte desse chamado que cooperam nessa obra
de alguma forma. A recompensa virá das mãos do Senhor.