Jornal Luta Bancária 2013 - Nº 15

Transcrição

Jornal Luta Bancária 2013 - Nº 15
LB
Bancários aprovaram
algumas moções durante o
Encontro dos Bancários
ocorrido no dia 22:
Nota de
solidariedade
E
m razão dos atos de
agressão e violência
cometidos contra os
militantes de partidos
durante as recentes
manifestações que
sacudiram o país, nos
SOLIDARIZAMOS com
todas as agremiações
partidárias que sofreram
com essa investida fascista
dentro do movimento, ao
mesmo tempo em que
REPUDIAMOS tais atos que
afrontam o direito e a
liberdade de manifestação
política.
Moção de apoio
aos trabalhadores
do Detran
O
s trabalhadores
bancários da base do
Sindicato dos
Bancários do RN apoiam
incondicionalmente a luta
dos trabalhadores do
DETRAN-RN, em greve há
mais de 40 dias.
Toda a nossa solidariedade e
apoio à luta de vocês. Esta
também é nossa luta! Esta
também é uma luta da classe
trabalhadora!
Pegadinhas
Por João Bezerra Castro
da língua portuguesa
FOBIAS
Os prefixos, sufixos e radicais (gregos e latinos) são os elementos constituintes da
maioria dos vocábulos da língua portuguesa.
O estudo dos radicais é fundamental para o melhor conhecimento da formação e do
significado das palavras. Por exemplo, os radicais gregos orto (= direito, correto) e
grafo (= escrita, descrição) formam a palavra Ortografia, que é parte da Gramática que
ensina a escrever corretamente as palavras.
De acordo com a posição que ocupam no composto, há radicais que servem
geralmente de primeiro elemento e outros que funcionam, preferentemente, como
segundo elemento na formação das palavras. O radical grego fobo (do grego phóbos =
inimigo, que odeia, que tem horror, medo ou aversão) entra como segundo elemento de
composição em numerosas palavras da língua portuguesa.
O substantivo feminino fobia (do grego phóbos + ia) é o vocábulo designativo de medo
mórbido, aversão, inimizade, ódio, temor. Não tem a significação de mania.
.
Seguem alguns exemplos de fobias com os correspondentes adjetivos.
.Acrofobia (acro = alto, elevado): Medo mórbido de altura, de lugares elevados.
Acrófobo ou Acrofóbico.
.Aerofobia (aero = ar): Medo mórbido do ar. Aerófobo ou Aerofóbico.
.Agorafobia (agora = lugar aberto): Medo doentio e angustiante de lugares públicos e
grandes espaços descobertos. Agoráfobo ou Agorafóbico.
.Androfobia (andro = homem, macho, elemento masculino): Horror a homens ou ao
sexo masculino. Andrófobo ou Androfóbico.
.Cinofobia (cino = cão): Medo mórbido dos cães. Cinófobo ou Cinofóbico.
.Claustrofobia (claustro = lugar fechado): Medo patológico de permanecer em lugares
fechados. Claustrófobo ou Claustrofóbico.
.Cleptofobia (clepto = furto): Medo de cometer furto, de ser furtado, ou de estar em
débito. Cleptófobo ou Cleptofóbico.
.Ergofobia (ergo = trabalho): Horror ao trabalho. Ergófobo ou Ergofóbico.
.Fotofobia (foto = luz): Aversão à luz. Fotófobo ou Fotofóbico.
.Gimnofobia (gimno = nu, despido): Repulsa, medo, ou aversão ao nu. Gimnófobo ou
Gimnofóbico.
.Ginecofobia/Ginofobia (gino, gineco = mulher): Aversão patológica a convívio com
mulheres. Ginecófobo, ginecofóbico, ginófobo ou ginofóbico.
.Homofobia (homo = semelhante, igual, mesmo): Aversão ao homossexual ou ao
homossexualismo. Homófobo ou Homofóbico.
.Nictofobia (nicto = noite): Medo doentio da noite, da escuridão. Nictófobo ou
Nictofóbico.
.Nosofobia (noso = doença): Medo patológico de adoecer. Nosófobo ou Nosofóbico.
.Pirofobia (piro = fogo): Horror doentio ao fogo. Pirófobo ou Pirofóbico.
.Talassofobia (talasso = mar): Medo patológico do mar. Talassófobo ou Talassofóbico.
.Tanatofobia (tanato = morte): Temor mórbido da morte. Tanatófobo ou Tanatofóbico.
.Taurofobia (tauro = touro): Aversão, medo mórbido de touros. Taurófobo ou
Taurofóbico.
.Teofobia (teo = Deus, divindade): Horror à divindade, a Deus, às coisas divinas.
Teófobo ou Teofóbico.
.Xenofobia (xeno = estrangeiro): Aversão a pessoas e coisas estrangeiras. Xenófobo
ou Xenofóbico.
.Zoofobia (zoo = animal): Medo mórbido a qualquer animal. Zoófobo ou Zoofóbico.
CORREIOS
9912170537 - DR/RN
SINDICATO DOS
BANCÁRIOS - RN
Impresso
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06
www.bancariosrn.com.br
LB
Juntos pra enfrentar os ataques
LUTA BANCÁRIA
Jornal do Sindicato
dos Bancários do RN
Ano XXVIII
Nº 15
1º a 07 de julho de 2013
O
SEJA
SÓCIO
www.bancariosrn.com.br
Independente e de luta
Av. Deodoro da Fonseca, 419, - Natal/RN - CEP: 59020-025
s bancários do RN se reuniram em
Encontro no dia 22 de junho, para
debater a Campanha Salarial 2013.
Quem não compareceu ao Encontro, seja
qual for o motivo, perdeu um excelente
debate. Ainda mais em um momento em que
os jovens, a sociedade brasileira, e tantos se
levantam contra tantas mazelas que nos
oprimem. Ainda mais num momento em que
os jovens retomam a capacidade de protestar,
lutar e reivindicar tantos direitos!
Nossa Campanha Salarial começou
em meio a um verdadeiro levante da
juventude, das entidades, da sociedade, dos
trabalhadores explorados e cansados de
esperar por dias melhores.
Discutimos a conjuntura
internacional, a nacional, a política
econômica, as lutas e o ascenso da classe
trabalhadora, a realidade dos bancários.
Tivemos conosco outros lutadores, de outras
categorias, que contribuíram para o debate.
O bancário Matheus Crespo,
integrante da Frente Nacional de
Oposição Bancária (FNOB) fez uma
excelente explanação sobre os motivos e
efeitos da crise econômica mundial que
está baseada na decadência do sistema:
o capitalismo. Sistema este que há
tempos apresenta ciclos de decadência e
prosperidade, sendo que o primeiro tem
ocupado cada vez mais tempo e criado
problemas cada vez mais difíceis de
resolver.
A participação dos bancários foi
positiva, mesmo em se tratando de um
sábado bastante chuvoso e com jogo da
seleção brasileira pela Copa das
Confederações.
O momento é efervescente, é
sério, é propício.... É agora que temos,
mais do que nunca, que entrar na luta:
POR SALÁRIOS, POR DIGNIDADE E
CONDIÇÕES DE TRABALHO, CONTRA
O ASSÉDIO MORAL, CONTRA A MESA
ÚNICA, PELA ISONOMIA, PELA NOSSA
SAÚDE... Contra a criminalização do
movimento, por concurso público e pela
contratação dos trabalhadores
aprovados...
Deixemos de ser números,
passemos a ser sujeitos da história!
Telefone: 3213.0394 / Fax: 3213.5256
LEIA NESTA EDIÇÃO
Movimento unificado
Trabalhadores precisam
se unir para enfrentar os
patrões.
PÁG. 03
Apoio
Dia de Luta
BNB é fechado por duas horas
no dia 27 na luta contra a
reestruturação.
PÁG. 05
Bancários aprovam moções
de apoio e solidariedade
durante Encontro.
PÁG. 06
LB
03
SOLIDARIEDADE ENTRE OS
Satãder ataca novamente
TRABALHADORES
A
s relações trabalhistas
são pontuadas por dois
polos opostos: o dos
trabalhadores (polo mais fraco) e
dos patrões (polo mais forte).
Para defender o lado
patronal existem os três
poderes, os representantes dos
patrões (trabalhadores bemremunerados) e outros que
assumem várias funções:
sindicalistas pelegos e traidores,
capangas, capitães do mato,
inocentes úteis que pensam que
são patrões, a imprensa venal e
outros tipos.
O polo mais fraco é
defendido pelos sindicatos de
luta, e em alguns casos por
membros do judiciário que têm
consciência de classe e não se
corrompem.
O exposto acima, que é
fato real e não criação nossa,
torna-se necessário para
esclarecer matéria de capa do
Luta Bancária nº 13 (3 a 9/6/13),
com o título ABSURDO, que
trata da demissão da bancária
do BB Andreza Guedes de
Moura.
O Banco se negou a
entregar documento exigido pelo
INSS que comprova a demissão
d a b a n cá ri a . D i re to re s d o
Sindicato foram à GEPES
(Unidade do BB que deveria dar
apoio aos funcionários) e esta
também se recusou a entregar
tal documento.
Entendemos que o
patrão tenha esse tipo de
comportamento. O que nos
causa estranheza é saber que
existem trabalhadores que se
posicionam favoravelmente ao
lado do mais forte, dizendo que o
Sindicato está mentindo.
Para ficar claro, é bom
esclarecer que a nossa defesa
está baseada em laudo médico
constatando que a bancária
sofre de uma doença psíquica e
que até a CASSI atestou a
inaptidão de Andreza. Portanto,
não estamos mentindo nem
fantasiando.
Dia 18/6/13, o caixa do
BB que atua no Posto da
Assembleia Legislativa do RN foi
humilhado, ameaçado e
agredido verbalmente pelo
deputado do DEM José Adécio.
Não é a primeira vez que esse
deputado truculento tem esse
tido de comportamento e se
apoia na frase medieval: "Você
sabe com quem está falando?".
O Sindicato e o deputado
l e v a r a m o c a s o à
Superintendência do BB. Não
nos surpreenderemos se, mais
uma vez, o lado mais forte fique
do lado do agressor, porque,
para os patrões, os poderosos
sempre têm razão e o
trabalhador é apenas um
detalhe, é carne a ser açoitada.
Os que se consideram
imunes aos ataques e injustiças
dos banqueiros tomam para si a
defesa do patrão. Felizmente,
diminui a cada dia os que
assumem essa atitude, fruto do
trabalho de denúncias feito por
este Sindicato rotineiramente.
O Sindicato fica sempre
do lado dos injustiçados, e
e s p e r a m o s q u e o s
trabalhadores bancários
também, porque ninguém, do
mais alto ao mais baixo posto,
está livre das arbitrariedades. E
nossas portas estão sempre
abertas para quem for vítima dos
poderosos.
Vamos construir a greve geral!
11/7 - todos juntos
LB
04
Sobre a substância das manifestações
Júlio Ramon Teles da Ponte
Funcionário do BB e Dr. em Ciências Sociais pela UFRN
N
B
anco espanhol figura pelo quarto
mês consecutivo no topo do ranking
de reclamações do BC; nos últimos
meses, centenas foram demitidos pela
instituição em Natal. Mera coincidência? O
Santander continua demitindo funcionários
e terceirizando atividades-fim e, mais uma
vez, lidera o ranking de reclamações do
Banco Central (BC) dentre as instituições
com mais de um milhão de clientes.
Maio foi o quarto mês seguido em que
o banco espanhol figurou no topo da lista. A
instituição registrou um índice de 1,78,
número que considera as reclamações
procedentes divididas pela quantidade de
clientes multiplicada por 100 mil.
Esse resultado mostra que a política
adotada pelo banco, de redução de custos
para aumentar o lucro através da demissão
de funcionários e consequente piora dos
serviços prestados aos clientes, só tem
piorado a imagem da instituição perante o
povo brasileiro que é explorado todos os
dias e paga os juros mais altos do país.
Prática nova utilizada pelo banco é, ao
demitir trabalhador, levar o médico para
fazer o exame demissional no horário do
expediente, na frente de clientes e colegas
de trabalho, uma prova que não há limites
para exploração e o constrangimento
causados pelo Satã.
a condição de um expectador quase
insignificante ante os recentes atos e
manifestações perpetrados pelo povo
brasileiro, tive a tentação de esboçar algumas
reflexões que estão longe de abarcar a totalidade do
presente e rico momento histórico que ora
experimentamos no Brasil e no Mundo. Para tanto,
tentei recorrer às categorias clássicas do marxismo
– meu ponto maior de referência. Encontrei no 18
Brumário de Napoleão Bonaparte, texto magistral
escrito por Karl Marx em meados do século XIX
objetivando analisar as convulsões sociais da
França daquele período histórico, um excelente
fragmento que me serviu como ponto de partida
para minha parcial análise.
Nas palavras de Marx: “as revoluções
burguesas como as do século XVIII precipitaram-se
rapidamente de sucesso, um efeito dramático e
suplantado pelo próximo, pessoas e coisas passam
a refulgir como brilhantes, respira-se diariamente o
êxtase, porém, elas têm vida curta, logo atingem o
seu ponto alto e uma longa ressaca toma conta da
sociedade”.
É certo que a “história recente da
humanidade tem mostrado um percurso cultivado
de ameaças e temores, prevalecendo uma espécie
de insegurança social planetária. No lugar de
trabalhadores do mundo inteiro, uni-vos, a
competição entre eles se impõe no afã de cada um
'ganhar a vida'. O cenário parece muito mais
propício a um convite para que os não-rentáveis e
excedentes sistêmicos do capital se unam. Com a
força de trabalho excedente para as necessidades
do capital, que se junta ao temor da perda do
trabalho e às formas de controle a que são
submetidos os 'párias da modernidade', avolumamse e se ampliam problemas de todas as ordens e
que exigem respostas urgentes dos
administradores da crise, em face da tendência de
avanço do contingente de supérfluos que insistem
em sobreviver às agruras impostas pela ordem
vigente”, como escrevemos eu e o meu mestre,
Aécio Alves de Oliveira, num recente capítulo
publicado no livro Ser bancário: viver o esplendor
social ou o trabalho precário?.
No mesmo capítulo, concluímos que “têm-se
fortes indícios de que o sistema de trabalho
assalariado confere demonstrações de
esgotamento como organizador de mediações
sociais. Inúmeros são os problemas com os quais se
defronta a humanidade e que estão a exigir uma
crítica cada vez mais profunda ao progresso e ao
modo de crescimento e de apropriação da riqueza.
Acumulam-se denúncias acerca dos problemas
ecológicos; amplia-se a luta pela igualdade de
oportunidades e de tratamento para todas as
pessoas. Ao mesmo tempo, cresce o
descontentamento com as várias formas de
trabalho e com as escalas de valorização social
existentes. Do mesmo modo, acentua-se o
desconforto com o avanço da contenção da
liberdade, da repressão institucional legalizada e da
perda de credibilidade”.
Com efeito, considero que as atuais
manifestações são reflexos da crise geral do
moderno sistema produtor de mercadorias (Kurz) e
de suas formas de heterodeterminação das práticas
sociais, cuja base segue tendo como tentáculo
maior o fetichismo da mercadoria, em que as
pessoas são medidas pelo seu poder aquisitivo e
não por suas virtudes/habilidades. Tal situação
impele que a sociedade lance suas respostas de
protesto e insatisfação, mesmo que de forma
desordenada e difusa, características incontestes
presentes nas atuais manifestações. Constata-se,
então, que, apesar do mérito fabuloso da presente
mobilização social, há uma notável carência de
substância teórica crítica e anticapitalista aos
manifestantes e às próprias reivindicações. O que
leva à difusão quase que completa da força
adquirida pela massa enquanto grupo, redundando
em condenações e atos desfocados, tais como a
criminalização dos partidos de esquerda e do
próprio movimento sindical, bem como as
condenáveis práticas de violência sem propósito
aparente. Temo, então, que as pessoas e as coisas
que ora refulgem como brilhantes logo atinjam o seu
ponto alto e uma longa ressaca tome conta da
sociedade, como atestou Marx sobre as convulsões
sociais dos séculos XVIII e XIX.
LB
02
Editorial
ESTÁ CHEGANDO A HORA
C
ompanheiros bancários,
está chegando a hora! A
campanha salarial 2013
está começando.
Neste ano a novidade no
cenário nacional são as grandes
mobilizações desencadeadas
no início de junho e o estopim
foi o aumento do preço das
passagens do transporte
coletivo, bem como a luta para
melhorá-lo.
Que esta efervescência,
esta energia e esta insatisfação
diante dos ataques à classe e
aos serviços públicos, a
indignação contra da corrupção
e a explosão das lutas, sirvam
de combustível para as
campanhas salariais do
segundo semestre de 2013. É
preciso o engajamento de todos
na campanha salarial. Este é o
melhor momento para
reivindicar nossas pautas.
Historicamente a categoria
bancária luta pela garantia de
emprego, jornada de 6 horas,
reajuste salarial, saúde,
contratação de mais bancários,
concurso público. Chegou a
hora! Não deixe para os outros!
“Vem, vamos embora, que
esperar não é saber, quem sabe
faz a hora não espera
acontecer”.
SEEB RN devolve o imposto sindical a todos os bancários
Os sindicatos devem ser financiados pelos próprios trabalhadores
O
Sindicato dos Bancários do RN está
fazendo a devolução do dinheiro
recolhido com o Imposto Sindical. A
devolução é feita por este Sindicato desde 2007
conforme compromisso assumido durante a
campanha eleitoral.
O Imposto Sindical ou Contribuição
Sindical é a contribuição anual equivalente a um
dia de trabalho, que todo trabalhador, filiado ou
não, paga por ano ao sindicato de sua categoria.
O desconto é feito na folha de pagamento.
O valor recolhido é dividido entre o
Amâncio
Sindicato (60%), Federação (15%),
Confederação (5%), Ministério do Trabalho
(10%) e Centrais (10%). O valor devolvido é a
parte que cabe ao Sindicato.
Acreditamos que a luta do sindicato deve
ser feita com recursos próprios, oriundos das
filiações que ocorrem por vontade própria de
pessoas que acreditam na luta que está sendo
feita pela entidade. O Imposto Sindical serve
para alimentar sindicatos pelegos, biônicos e
corruptos, que não conseguem conquistar suas
bases pela luta.
EXPEDIENTE
Conselho Editorial
Marcos Tinôco
Beatriz Paiva
Marta Turra
Jornalista
responsável
Ana Paula Costa
(1235 JP/RN)
Ilustração
Amâncio
Tiragem
3.800 exemplares
Impressão
Unigráfica
Contatos
[email protected]
[email protected]
LB
05
Dia de Luta no BNB
N
Dia 27 as agências da Prudente e a Super foram fechadas por duas horas
ão somos linha de
produção de geladeiras e
fogões. Trabalhamos com
crédito especializado e o conceito
de “Esteira” é um estupro ao papel
desenvolvimentista do Banco do
Nordeste.
O Banco propõe que cada
funcionário seja fiscal de si
mesmo, abolindo as Centrais de
Controle Interno locais, e usando
o Código de Conduta Ética como
“ A l c o r ã o ” , p a r a a s s e d i a r,
perseguir e punir funcionários, por
uma política de consequências
sem paralelo - e cujas regras
ainda são um mistério.
O BNB não foi criado pra
isso. Estamos assistindo a
centenas de profissionais
qualificados, de diversas áreas
específicas, serem reduzidos a
analistas de esteiras de crédito,
desrespeitando suas formações e
perfis de competências técnicas
(ex.: engenheiros, arquitetos,
técnicos de campo...) – sem suas
vantagens salariais asseguradas.
Sabe-se que TODOS os
atos administrativos designando
os funcionários para os novos
espaços são RETROATIVOS A
03/06/2013, e não vimos uma
palavra referente às implicações
JURÍDICAS dos atos praticados
por eles nesse período. Que pena
pode ser imposta a quem, no
exercício de uma função já
extinta, vier a cometer um
deslize?
Não houve uma única
reunião com as Entidades
representativas de classe para
discutir a reestruturação, e o
respeito à DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA não está
assegurado. Pais e mães de
famílias estão vivendo dias de
terror, pânico e incerteza do
amanhã, tendo por único alento
serem AGRACIADOS com um
cantinho pra trabalhar - certo de
que muitos estão "sobrando" na
conta que não fecha.
Ta l v e z d e f o r m a n ã o
inocente, não tem se discutido
PROCESSOS (Como menos
pessoas vão abarcar mais
funções?), e há um silêncio
sepulcral acerca das inúmeras
denúncias de desvios feitos ao
longo dos últimos 2 anos, cujos
protagonistas continuam
disputando e ocupando espaços
organizacionais na alta cúpula.
A propósito, em recente
processo de concorrência interna,
85% dos candidatos selecionados
para vagas são da Direção Geral,
incluindo selecionadores que se
autosselecionaram para a lista de
candidatos escolhidos...
Como o Banco pode falar
em lisura, transparência e ÉTICA,
num contexto desses?
Sindicato repudia
agressão feita por
deputado a bancário
na Assembleia Legislativa
O
Sindicato dos Bancários do
RN realizou no dia 20 de
junho um Ato Público em
repúdio à conduta do deputado José
Adécio (DEM), que no dia 18
ameaçou e agrediu verbalmente um
bancário. O fato ocorreu na agência
do Banco do Brasil da Assembleia
Legislativa quando o bancário se
negou a trocar um cheque de uma
agência do interior do estado e foi
coagido pelo deputado.
No mesmo dia do Ato o
Sindicato divulgou a seguinte nota de
repúdio:
O Sindicato dos Bancários do
Rio Grande do Norte repudia
veementemente a atitude do
deputado estadual José Adécio
(DEM) que na manhã desta terçafeira (18/6) agrediu verbalmente,
humilhou e ameaçou um bancário na
agência do Banco do Brasil da
Assembleia Legislativa. O deputado,
que se diz um representante do povo,
chegou a dizer que iria “acabar com a
vida” do trabalhador porque o caixa
não aceitou descumprir as normas do
Banco. O ataque do deputado não foi
apenas contra um homem, e sim
contra toda uma categoria que preza
pelo trabalho que faz e, ao contrário
do deputado, cumpre com as regras
éticas de seu trabalho.
O Sindicato dos Bancários
acompanhou o registro de um
Boletim de Ocorrência e
acompanhará todo o processo junto
ao funcionário. A Entidade também
pediu à Superintendência do Banco
do Brasil a transferência do bancário
para outra unidade do BB na cidade
por entender que não há condições
do trabalhador permanecer no local.

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