USO DE BIORREGULADORES EM LIMA ÁCIDA `TAHITI`
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USO DE BIORREGULADORES EM LIMA ÁCIDA `TAHITI`
FISIOLOGIA USO DE BIORREGULADORES EM LIMA ÁCIDA ‘TAHITI’ CHRYZ MELINSKI SERCILOTO (1) e PAULO ROBERTO DE CAMARGO E CASTRO (2) RESUMO O uso de biorreguladores é uma prática agrícola que vem ganhando grande espaço na citricultura brasileira. Na lima ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifolia Tanaka) essas substâncias visam obter a produção de mudas por estacas, inibição e indução do florescimento, aumento da frutificação e do tamanho do desbaste, prolongamento da vida útil dos frutos, colheitas extemporâneas e frutos de melhor qualidade. Algumas informações a respeito, porém, variam entre as diferentes regiões, necessitando de estudos específicos, principalmente para localidades distintas. Termos de indexação: Citrus latifolia Tanaka, fitorreguladores, desenvolvimento, florescimento, frutificação, produção. (1) Departamento de Ciências Biológicas, ESALQ-USP, Caixa Postal 9, 13418-900 Piracicaba (SP). Bolsista Fapesp. E-mail: [email protected] (2) Departamento de Ciências Biológicas, ESALQ-USP. E-mail: [email protected] ARTIGO TÉCNICO 3 8 4 CHRYZ MELINSKI SERCILOTO e PAULO ROBERTO DE CAMARGO E CASTRO SUMMARY USE OF BIOREGULATORS ON ‘TAHITI’ LIME (CITRUS LATIFOLIA TANAKA) The use of bioregulators is a horticultural practice that has been increasing in the Brazilian citrus industry. For ‘Tahiti’ limes, these substances have been used with the objective to solve some problems that occur throughout the tree growth cycle, like as production of off-season fruits with superior quality. This has the purpose to obtain better prices during commercialization of fruits. Regulators are mainly used for cuttings propagation, decrease and increase of flowering, increase of fruit-set, thinning, increase of fruit growth, and shelf life prolongation of fruits. However, some effects of bioregulators use may change depending on site characteristics what brings the need for studies in different regions. Index terms: growth substances, lemon, development, flowering, fruit-set, fruit production. 1. INTRODUÇÃO Entre os cultivares cítricos explorados comercialmente em nossas condições, a lima ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifolia Tanaka) exige práticas culturais diferenciadas durante o seu manejo. Entre estas, o uso de biorreguladores vem, a cada dia, ganhando mais espaço. Tais substâncias têm sido utilizadas em diferentes etapas do processo produtivo (enraizamento de estacas para a propagação vegetativa, inibição e promoção de florescimento, aumento da fixação dos frutos, atraso da maturação, desbaste dos frutos, etc.). Todavia, o número de informações sobre seu uso encontra-se ainda escasso e pouco divulgado em nossas condições, em comparação a outros países, como Espanha e EUA. LARANJA, Cordeirópolis, v.22, n2, p. 383-394, 2001 USO DE BIORREGULADORES EM LIMA ÁCIDA ‘TAHITI’ 385 Este trabalho teve como objetivo apresentar breve revisão sobre o assunto e tentar esclarecer, de maneira prática e objetiva, as várias formas de utilização de biorreguladores na lima ácida ‘Tahiti. 2. ENRAIZAMENTO DE ESTACAS A produção de mudas da lima ácida ‘Tahiti’, por meio da propagação por estacas, embora pouco difundida, vem sendo empregada por alguns viveiristas, já que pode apresentar algumas vantagens em relação à propagação por enxertia, como resistência ao declínio e maior precocidade. Para aumentar a uniformidade e a quantidade de estacas enraizadas, têm-se utilizado alguns biorreguladores pertencentes ao grupo das auxinas. O ácido indolbutírico (IBA) promove maior enraizamento em estacas com 30 cm de comprimento e com folhagem completa submetidas à imersão por 45 minutos em solução aquosa de IBA (250 mg L -1 ), segundo PALMA et al. (1992). SANTOS et al. (1988) conseguiram resultados eficientes mediante o uso de biorreguladores com as respectivas dosagens e tempos de imersão: IBA (2.000 mg L -1) por 20 segundos; IBA (10.000 mg L -1 ) por 5 segundos; ácido naftalenacético (NAA) (500 mg L -1) por 10 minutos; NAA (10.000 mg L-1) por 5 segundos; ácido 2,4diclorofenoxiacético (2,4-D) (100 mg L-1) por 10 minutos. PRATI et al. (1999), utilizando estacas semilenhosas de 10 cm, sem as três últimas folhas, sob nebulização, testaram o efeito do IBA e do NAA em várias concentrações e obtiveram 96% de enraizamento no controle, sendo superior à utilização dos biorreguladores. Portanto, o melhor efeito do biorregulador no processo depende de vários fatores envolvidos, como época de coleta das estacas, vigor e idade da planta-matriz, idade e posição dos ramos, relação carboidratos/nitrogênio, presença ou ausência de folhas, que também devem ser considerados no processo. LARANJA, Cordeirópolis, v.22, n.2, p. 383-394, 2001 3 8 6 CHRYZ MELINSKI SERCILOTO e PAULO ROBERTO DE CAMARGO E CASTRO Diante disso, o viveirista deve realizar testes com suas plantas-matrizes a utilizar, visando a dispensar ou não os biorreguladores no seu processo produtivo (Tabela 1). Tabela 1. Esquema das possíveis formas de utilização de biorreguladores na lima ácida ‘Tahiti’ Propagação vegetativa Enraizamento de estacas IBA 250 mg L -1 (imersão por 45 min) Controle do florescimento Controle da frutificação Conservação pós-colheita Inibição GA3 40 mg L-1 (3 x, a cada 7 dias, a partir de julho) Fixação GA3 10 mg L-1 (após a antese) Indução ethephon 500 mg L-1 + uréia 1% (40 dias antes da floração) Desbaste ethephon 250 mg L-1 (frutos com 1,0 a 1,5 cm de diâmetro) GA3 20 mg L-1 (imersão por 15 seg) 3. CONTROLE DO FLORESCIMENTO A lima ácida ‘Tahiti’ pode florescer várias vezes durante o ano, suportando frutos de várias idades. Seu pico máximo de florada, porém, ocorre entre agosto e novembro, resultando na colheita entre dezembro e abril, quando os preços são mínimos, chegando apenas a R$1,50/cx. de 27,7 kg contra R$20,00/cx. de 27,7 kg em outubro–novembro, época de maior escassez dos frutos. Para tentar contornar tal situação, vários tipos de biorreguladores têm sido utilizados como inibidores de florescimento, na época mais propícia à florada, ou como promotores do florescimento, visando à produção extemporânea dos frutos. LARANJA, Cordeirópolis, v.22, n2, p. 383-394, 2001 USO DE BIORREGULADORES EM LIMA ÁCIDA ‘TAHITI’ 387 3.1. Inibição do florescimento Essa prática visa tentar reduzir a quantidade de flores formadas na época normal, a fim de a árvore não produzir frutos, diminuindo, dessa forma, o consumo de substâncias envolvidas no florescimento na tentativa de obter uma florada extemporânea abundante. Sabe-se que as giberelinas, além de promover o crescimento vegetativo de muitas espécies vegetais, têm efeito inibitório sobre a diferenciação floral, evitando ou diminuindo a produção de flores (LETHAM et al., 1978). Três pulverizações com ácido giberélico (GA3) (100 a 200 mg L-1) em intervalos semanais entre o início e meados de inverno (julho até início de agosto), quando as gemas estão iniciando o seu desenvolvimento, sem, no entanto, estar visível a sua transformação em ramo vegetativo ou floral, reduzem significativamente o número de flores por árvore, resultando em uma diminuição até em 75% no número de frutos provenientes da florada principal (BARROS e RODRIGUES, 1992). Em estudos realizados em outros países, verificou-se que a aplicação de GA3 (40 mg L-1) + uréia (1%), duas vezes, em intervalos quinzenais, a partir do início do inverno (junho-julho), reduz significativamente o florescimento normal (ROJAS e CAMPBELL, 1995) e GA3 (40 mg L-1), duas vezes, em intervalos mensais, a partir do início do verão (dezembro) seguido de uma aplicação do ácido 2-cloroetil-fosfônico (ethephon) (500 mg L -1 ) + uréia (1%) no outono (abril–maio), reduzem o florescimento 40 dias após a aplicação de GA3 e promovem, no início do inverno (junho), o florescimento da lima ácida ‘Tahiti’ (ESPINOZA JUNIOR e ALMAGUER, 1991). A uréia parece não ter função estimuladora e, sim, de aumentar a absorção do biorregulador aplicado em conjunto. 3.2. Indução do florescimento Essa técnica visa promover uma floração extemporânea e conseqüente produção de frutos na entressafra. Na região paulista, ela é reaLARANJA, Cordeirópolis, v.22, n.2, p. 383-394, 2001 3 8 8 CHRYZ MELINSKI SERCILOTO e PAULO ROBERTO DE CAMARGO E CASTRO lizada comumente mediante irrigação, após um período de estresse hídrico e da aplicação de biorreguladores associados à adubação nitrogenada. Entre os biorreguladores mais utilizados na citricultura, o ethephon vem apresentando os melhores resultados para a indução do florescimento em lima ácida ‘Tahiti’. Vários trabalhos têm confirmado, mesmo em locais sem a ocorrência de estresse hídrico, que a aplicação de ethephon (200 mg L-1 a 500 mg L-1), combinado com uréia via foliar (1%), promove um aumento e adiantamento no florescimento da ordem de 50% em relação à sua época de ocorrência normal, os quais se iniciam aproximadamente 40 dias após a aplicação, sendo esse florescimento associado a certo desfolhamento da planta proporcional à concentração de ethephon aplicada (COTTIN, 1989; ESPINOZA JUNIOR e ALMAGUER, 1991; ROJAS e CAMPBELL, 1994, 1995). Outro biorregulador que também induz o florescimento é o Paclobutrazol (125 mg L-1), um inibidor da síntese de giberelinas e que promove a diferenciação floral 100 dias após sua aplicação (ESPINOZA JUNIOR e ALMAGUER, 1991). Recentes estudos têm demonstrado que a cianamida hidrogenada (Dormex) 3% também promove o florescimento, porém associada à desfolha parcial das árvores (ROJAS, 1998). Tem-se, ainda, que levar em consideração a época ideal da realização dessa prática, já que o período correspondente entre o florescimento e a maturação dos frutos, que é função do total de graus-dia (GD) acumulados, varia entre as regiões paulistas, sendo de 187 dias para Mogi-Mirim; 177 para Araraquara, 152 para Bebedouro e 221 para Itapetininga, considerando a obtenção da maturação dos frutos em 15/10 (SENTELHAS et al., 1999). Desse modo, a aplicação do biorregulador deve ser realizada com maior antecedência a esse período, na época correta da indução floral. Esses resultados devem ser mais bem avaliados, já que alguns deles foram obtidos em condições diferentes das encontradas em nossa re- LARANJA, Cordeirópolis, v.22, n2, p. 383-394, 2001 USO DE BIORREGULADORES EM LIMA ÁCIDA ‘TAHITI’ 389 gião, onde, em alguns locais, há necessidade, principalmente, de complementação hídrica, pois o período entre o florescimento e a maturação dos frutos na entressafra irá coincidir com a estação seca (Figura 1). Indução floral Fim da queda fisiológica Florescimento Maturação floração ethephon desbaste GA 3 GA3 ethephon GA3 floração fixação dos frutos vida útil dos frutos Figura 1. Épocas de utilização dos biorreguladores de acordo com as fases fenológicas da lima ácida ‘Tahiti’. 4. FIXAÇÃO DOS FRUTOS A abscisão de flores e frutos que ocorre logo após o florescimento é resultado, principalmente, da competição destes por água, carboidratos e outros metabólitos, sendo esse processo regulado também pelo balanço hormonal da planta (POWELL e KREZDORN, 1977). O número de frutos colhidos não supera 10% das flores formadas, alcançando valores entre 0,1 e 3,5% (AGUSTÍ et al., 1982; MONSELISE, 1986). As giberelinas são substâncias promotoras de crescimento responsáveis pelo aumento de fixação dos frutos, em vista do aumento na capacidade de dreno por fotoassimilados e minerais (MONSELISE, 1977; TALÓN et al., 1997). LARANJA, Cordeirópolis, v.22, n.2, p. 383-394, 2001 3 9 0 CHRYZ MELINSKI SERCILOTO e PAULO ROBERTO DE CAMARGO E CASTRO Em floradas de entressafra (março), o aumento no número de frutos fixados e, posteriormente, colhidos, pode ser uma solução altamente viável ao produtor no manejo do pomar, promovendo maior renda ao citricultor, aliado também a maior dificuldade em determinar o momento ideal da prática da indução de florescimento extemporâneo. A aplicação de GA3 (10 mg L-1) após a antese (abertura total das flores) chega a aumentar até 25 vezes a fixação de frutos de lima ácida ‘Tahiti’ (SPÓSITO, 1999). 5. DESBASTE DOS FRUTOS O desbaste ou raleio dos frutinhos é uma técnica muito utilizada que visa à obtenção de frutos de maior tamanho, de maior valor comercial e, sobretudo, reduzir o número de frutos da época de safra normal, proporcionando a floração e produção mais expressivas na entressafra. O ethephon (250 a 500 mg L-1) vem-se mostrando um eficiente promotor da queda de frutos jovens da lima ácida ‘Tahiti’, chegando a levar à queda até 95% deles, quando aplicado em árvores com frutos entre 1 e 1,5 cm de diâmetro (CAETANO et al., 1981; COELHO e MASCARENHAS, 1990). A uréia (1%) ou óleo mineral (2%) tem a função de aumentar a absorção do biorregulador e, desse modo, permitir uma redução na dosagem de ethephon na promoção da queda dos frutos jovens e, portanto, diminuir o custo da prática (CAETANO et al., 1981). 6. TAMANHO DO FRUTO Na comercialização da lima ácida ‘Tahiti, bem como de outros frutos cítricos, quer seja no mercado interno, quer externo, seu valor se baseia na qualidade dos frutos, sendo um dos principais fatores envolvidos LARANJA, Cordeirópolis, v.22, n2, p. 383-394, 2001 USO DE BIORREGULADORES EM LIMA ÁCIDA ‘TAHITI’ 391 na sua qualidade o seu tamanho. Algumas auxinas sintéticas, muito utilizadas em várias regiões do mundo, promovem diretamente o aumento no tamanho dos frutos. Estas auxinas: 2,4-DP - ácido 2,4diclorofenoxipropiônico (50 mg L -1); Fenotiol - ácido 4-o-tolioxiacético (20 mg L -1) e 3,5,6-TPA - ácido 3,5,6-tricloro-piridil-oxiacético (15 a 20 mg L-1) são aplicadas após o final da queda fisiológica dos frutos (entre 1,5 e 2,0 cm de diâmetro): promovem um aumento significativo no tamanho médio dos frutos e diminuem o número de frutos de menor diâmetro e de menor valor de mercado. Alguns estudos estão sendo iniciados em nossas condições e brevemente serão divulgados os efeitos que os novos biorreguladores apresentam na lima ácida ‘Tahiti’ e em outras variedades cítricas. 7. CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DOS FRUTOS Tratamentos com reguladores vegetais em frutos recém-colhidos conservam a qualidade dos frutos por maior período e podem amenizar os problemas enfrentados pelos citricultores, como o tempo de transporte gasto com as exportações e o maior tempo de armazenamento, podendo conservar seus frutos para comercializá-los em épocas de melhores preços. A imersão de frutos recém-colhidos em solução de GA3 (20 mg L-1) por 15 segundos e mantidos sob temperatura ambiente conserva a coloração verde da casca até por 50 dias em comparação com frutos não tratados (BARROS et al., 1990, 1991). O 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) é outro biorregulador que atrasa a maturação dos frutos recém-colhidos, que, imersos em soluções de 2,4-D (30 mg L -1) conservam o verde da casca até por 35 dias (BARROS et al., 1990). A aplicação de GA3 (10 mg L-1) em frutos via imersão, seguida da aplicação de cera (1 L.t -1), retarda a mudança da cor da casca e não modiLARANJA, Cordeirópolis, v.22, n.2, p. 383-394, 2001 3 9 2 CHRYZ MELINSKI SERCILOTO e PAULO ROBERTO DE CAMARGO E CASTRO fica as qualidades internas de limas ácidas ‘Tahiti’ durante o seu armazenamento a 11o C e 90-95% UR por 45 dias (SPÓSITO et al., 2000). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUSTÍ, M.; GARCIA MARI, F.; GUARDIOLA, J.L. The influence of flower intensity on the shedding of reproductive structures in sweet orange. Scientia Horticulturae, v.17, p.343-352, 1982. BARROS, S.A.; RODRIGUES, J.D. Efeito do ácido giberélico (GA 3 e GA4+7) no controle da floração de primavera da limeira ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifolia Tanaka). 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