Educação Global nos Países Lusófonos
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Educação Global nos Países Lusófonos
educação global Centro norte sul Centro Europeu para nos países lusófonos a Interdependência e a Solidariedade Mundiais Conselho da Europa Avenida da Liberdade P-1250-142 Lisboa Tel.: (+351) 21 352 49 54 Fax: (+351) 21 352 49 66 / Tel.: (+351) 21 353 13 29 E-mail: [email protected] Internet: http://www.nscentre.org Algumas experiências e contactos educação global nos países lusófonos Algumas experiências e contactos 2 sumário índice temático educação global nos países lusófonos abrir espaços, destruir paredes introdução notas sobre a apresentação dos projectos I projectos integrados associação cultural e cívica de cabo delgado capacitação de professores e produção de um kit educativo centro de investigação e intervenção educativas (ciie) da escola para o meio escola comunitária de lajedos escola criativa olodum espaço chapitô instituto das comunidades educativas (ice) movimento de intercâmbio artístico cultural pela cidadania projecto axé 5 6 7 8 13 14 15 17 18 20 22 24 26 29 32 direitos humanos / cidadania 2 200 0 3 associação moçambicana de apoio à criança (amac) caderno do imigrante defesa dos direitos da criança divulgação dos direitos humanos educação para a cidadania educação para a paz e desenvolvimento do ensino encontros culturais “primeiros passos” agência de notícias dos direitos da infância conselho português para os refugiados friedrich ebert stiftung união para o desenvolvimento do príncipe (u.d.p.) IGUALDADE DE OPORTUNIDADES / EDUCAÇÃO INTERCULTURAL 52 apoio à autopromoção da mulher no desenvolvimento aprendizagem intercultural centro para a igualdade de oportunidades em educação (cioe) educação não discriminatória educar para a diferença escola áfrica ilimitada escola de todas as cores formação na organização e gestão de campos de férias projecto dominó projecto de educação intercultural “ver para crer” “verão em lisboa” sempreviva organização feminista (sof) 53 55 57 59 61 63 64 66 68 72 75 76 78 34 35 36 37 39 41 43 45 47 48 49 50 51 3 sumário EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO / COOPERAÇÃO 4 ano 2000 – por um mundo mais solidário “aqui ou noutro lugar” confluências formação e capacitação de líderes juvenis formadores e meios para a cooperação e o desenvolvimento o futuro com o sul - que cooperação queremos? portugal / brasil - imagens de uma história programa de apoio às ong angolanas questionar o subdesenvolvimento AMBIENTE / DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 5 escola de verificação ambiental de suzana hortas pedagógicas programa de educação ambiental projecto de educação ambiental palmeirinha sensibilização para a agenda local xxi waakiha – iniciativa para a defesa do meio ambiente de nacala PARTICIPAÇÃO ACTIVA NA SOCIEDADE 6 associação das cidades irmãs de nova prata associação juvenil educativo cultural e recreativa sempre unidos centro cultural de matalana esdime (agência para o desenvolvimento local no alentejo sudoeste) fase - federação de órgãos para assistência social e educacional projecto “orientação não formal” rede europeia anti pobreza / portugal rumo ao terceiro milénio 79 80 82 83 84 86 88 90 91 93 95 96 98 100 102 105 106 109 110 111 112 113 114 115 116 117 APOIO À ALFABETIZAÇÃO / DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA EDUCATIVO 7 formação de educadores das escolas comunitárias programa tep (pacote de emergência para o professor) projecto educação e cidadania acção para o desenvolvimento rural e ambiente centro de estudos para o desenvolvimento educativo (cede) da escola superior de educação de setúbal educação básica rural fundação calouste gulbenkian fundação fé e alegria organização nacional dos professores (o.n.p.) programa de alfabetização de jovens e adultos da associação sedup 118 119 121 123 125 127 128 130 131 132 133 2000 0 5 notas Educação Global nos Países Lusófonos Algumas experiências e contactos A o publicar “Educação Global nos Países Lusófonos - Algumas Experiências e Contactos” o Centro Norte-Sul contribui com um novo título para a sua série de Guias de Boas Práticas em Educação Global. Este manual apresenta experiências educativas desenvolvidas em Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, e São-Tomé e Príncipe. Estas experiências procuram sensibilizar os jovens sobre questões de cidadania e de desenvolvimento sustentável. A especificidade destas experiências reside no facto que a definição das prioridades e a formulação dos programas pedagógicos envolvem, numa acção conjunta, a organização, os jovens e a comunidade na qual se encontram inseridos. E precisamente esta forma de abordagem que achamos oportuno apresentar e divulgar pois a busca de soluções efectua-se conjuntamente com os beneficiários dos programas. Esta concertação limita os riscos de inadaptação dos programas, reduz as situações de abandono escolar e em casos extremos, a de exclusão social dos jovens vivendo em condições economicamente precárias ou jovens vítimas da guerra. diversidade das actividades desenvolvidas nesta área e partilha-las com um maior número de intervenientes na área da educação para a cidadania mundial. No intuito de enriquecer a reflexão sobre as metodologias educativas, o departamento de Educação Global do Centro Norte-Sul protagoniza as seguintes manifestações: a Semana Escolar Europeia (para encorajar as escolas a desenvolverem acções de sensibilização à cidadania mundial, aos Direitos Humanos e desenvolvimento sustentável), a atribuição do prémio “Consciência do Mundo” (recompensando os melhores projectos de sensibilização desenvolvidos em parceria), e a publicação de Guias de Boas Práticas. O Centro Norte-Sul organiza anualmente um seminário internacional sobre a Educação Global com o objectivo de avaliar as acções desenvolvidas durante a Semana Escolar Europeia, preparar a seguinte, e divulgar os materiais pedagógicos criados nesse contexto. Acreditamos que tais experiências possam contribuir para o enriquecimento dos programas de ensino formais. Jos Lemmers Director Executivo do Centro Norte-Sul Infelizmente, na maioria dos casos, estas iniciativas circunscrevem-se à zona onde opera a organização ou o estabelecimento de ensino. Publica-las tem por objectivo facilitar as trocas de experiência, a constituição de redes de cooperação ou parcerias e incentivar outras organizações ou estabelecimentos de ensino a desenvolver experiências inovadoras e metodologias alternativas. Este livro é apenas uma amostra do que existe em termos de Educação Global (ou educação para a cidadania mundial) nos países lusófonos. A ideia é continuar com este tipo de publicação actualizando-a periodicamente para poder ilustrar a 6 notas ABRIR ESPAÇOS, DESTRUIR PAREDES EDUCAÇÃO GLOBAL NO ESPAÇO LUSÓFONO Espaço Lusófono nem sempre tem sabido construir, sobretudo ao nivel Institucional intra e inter-governamental, verdadeiras pontes de cooperação cultural e artística entre as diversas Comunidades Humanas que o integram e constituem a sua principal riqueza. O Sem outra pretensão que não fosse a de apresentar uma alternativa positiva a um estilo por vezes comodamente instalado de não-responsabilização e por, ao nível humano e cultural, o Espaço Lusófono ser tão potencialmente aberto como qualquer outro, a Associação Sons da Lusofonia (ASL) propôs em boa hora a realização deste projecto ao Centro Norte Sul do Conselho da Europa que aceitou levá-lo por diante: um abraço, um agradecimento, em particular ao Jos Lemmers e à Isabel Martinho. É importante criar Comunicação na Era da Comunicação. É importante passar uma boa Imagem do Espaço Lusófono sem recear comparações. É importante trabalhar arduamente para reequilibrar as balanças da Pedagogia e da Cultura. É importante que haja articulação entre políticas e que se invista em eventos com grandes níveis de EXPERIMENTAÇÃO: algo que não se pode fazer atrás de secretárias, mas sim no terreno comum das mulheres, homens e crianças que são essencialmente as pessoas importantes das nossas Comunidades. É importante criar e deixar trabalho para os formadores, artistas e outros indivíduos que saibam transmitir a tradição, a cultura, o interesse pela descoberta e a vontade de partilhar sem condições prévias. É no fundo essencial à construção, das nossas cidadanias alguma clareza de espírito por parte de algumas Organizações para que sejam capazes de remeter ao seu devido lugar alguns indivíduos com vontade de estéreis protagonismos, construindo, em alternativa, os projectos mais corentes com as necessidades das diferentes Comunidades que partilham sentimentos expressos na mesma língua. Os jovens de hoje e os que nos seguirão ficarão certamente muito agradecidos… Com todas as dificuldades enunciadas por Lurdes Júdice, coordenadora deste projecto, conseguimos mesmo assim criar condições para levar a todos os cantos do Espaço Lusófono - assim nos ajudem - uma pequena contribuição, algo palpável para aqueles que, com uma dedicação de louvar, tentam ensinar e partilhar novas ideias para uma vivência plural e aberta através da Educação Global. Fica também uma lista de contactos que serve para atenuar a dificuldade muitas vezes gritante de comunicar com outros parceiros da nossa vizinhança emotiva e cultural. Seria bom que Portugal, como antiga potência administrante, vértice central do triângulo da Lusofonia, pensasse de forma clara na criação de uma entidade para a Cooperação Cultural e Técnica, entidade formada pelo Governo e Organizações da sociedade civil, com pessoas experimentadas e com provas dadas, qualificadas para sugerir novas formas de cooperar nestas matérias. Queria agradecer a todas as pessoas envolvidas neste livro e a todos os que no Espaço Lusófono criam condições e oportunidades para construir novos espaços e destruir umas quantas paredes: a nossa Associação deixa-se inspirar pelo vosso trabalho responsável e tudo fará ao seu alcance para o divulgar ao Mundo. Carlos Martins Associação Sons da Lusofonia 7 notas INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO GLOBAL NO ESPAÇO LUSÓFONO 1. DESCRIÇÃO DO PROJECTO mbora se saiba que têm existido e continuam a existir várias iniciativas ligadas à Educação Global nos países lusófonos, a verdade é que, por várias razões, estas só raramente chegam ao conhecimento da opinião pública, ou mesmo dos investigadores nesta área. E Além disso, a pouca informação disponível está muitas vezes dispersa e é de difícil acesso. Para colmatar estas lacunas, o Centro Norte-Sul do Conselho da Europa e a Associação Sons da Lusofonia tomaram a iniciativa de efectuar um levantamento de experiências pedagógicas no âmbito da Educação Global, desenvolvidas nos sete países de expressão portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. No contexto deste projecto, entende-se por Educação Global: A concretização de programas pedagógicos, destinados a crianças, jovens ou adultos (incluindo professores / formadores), integrados ou não no sistema formal de ensino, que tenham como objectivo desenvolver o espírito de cooperação, tolerância e interdependência e foquem assuntos relacionados com a Defesa dos Direitos Humanos, a Preservação do Meio Ambiente, o Desenvolvimento, a Cooperação, a Defesa da Paz e a Prevenção dos conflitos. A presente publicação é o resultado desse levantamento e inclui: Uma selecção de todas as experiências pedagógicas de que tomámos conhecimento; temas relacionados com o exercício de uma cidadania responsável e participativa e esperamos com esta publicação ter dado um primeiro passo nesse sentido. OBJECTIVOS Nesta publicação pretendemos reunir informações actualmente dispersas, por forma a: Divulgar experiências pedagógicas realizadas nos sete países Divulgar materiais pedagógicos Facilitar a cooperação entre Organizações, favorecendo desta forma a concretização de projectos comuns. METODOLOGIA O projecto Educação Global no Espaço Lusófono - Algumas experiências e contactos foi coordenado e desenvolvido pelo Centro Norte-Sul do Conselho da Europa e pela Associação Sons da Lusofonia, e contou com a participação activa de cerca de 100 Organizações com actividades nas áreas da Educação e do Desenvolvimento. Em termos metodológicos seguiram-se as seguintes etapas de trabalho: 1. Contactos com Organizações para apresentação do projecto e auscultação de opiniões 2. Definição de critérios de selecção das experiênias pedagógicas a apresentar de forma mais detalhada, com auscultação das opiniões de especialistas nacionais e estrangeiros Uma lista das Organizações contactadas. 3. Recolha de informações sobre Organizações e Especialistas de Educação Global, com actividade nos sete países lusófonos. Sabemos como pode ser enriquecedora e estimulante a troca de experiências e ideias sobre os 4. Inquérito às Organizações previamente identifica-das, através do envio de uma carta- 8 notas questionário 5. Compilação e tratamento das respostas 6. Selecção das experiências pedagógicas a incluir na publicação, em função dos critérios previamente definidos 10. Numa segunda fase, prevê-se a recolha e tratamento de comentários, sugestões, ou novos projectos apresentados pelos leitores, a efectuar pelo Centro Norte-Sul do Conselho da Europa e Associação Sons da Lusofonia 7. Redacção do livro e posterior tradução para Francês e Inglês 2. RESULTADOS Guiné-Bissau Moçambique Portugal S. Tomé e Príncipe Envio de carta - questionário Cabo Verde TIPO DE CONTACTO PAÍSES 9. Divulgação do livro Brasil O quadro que se segue sintetiza os resultados do trabalho realizado, no que respeita às Organizações contactadas, respostas recebidas e projectos publicados, bem como a respectiva distribuição pelos sete países de expressão portuguesa. Angola 8. Edição em Português (posteriormente em Francês e Inglês) TOTAL 22 106 27 49 86 136 35 461 Respostas recebidas Projectos publicados 117 3 16 4 2 9 32 2 68 Nota: A diferença entre o número de respostas recebidas e o número de projectos publicados corresponde às seguintes situações: Respostas de Organizações que afirmaram não desenvolver projectos enquadráveis nesta recolha/ Respostas com informação incipiente e não complementada posteriormente / Propostas de projectos não enquadráveis nesta recolha por não se inserirem no âmbito da Educação Global. Na análise do quadro, julgamos que deverão ser tomadas em consideração as seguintes informações: A carta-questionário foi enviada a todas as Organizações identificadas (Listagem completa a partir da pág. 131 ) Infelizmente constatámos que nem todas as cartas-questionário enviadas chegaram ao seu destino. Apesar de ter sido feito um importante trabalho de revisão de endereços nos casos em que se verificou devolução de cor- respondência, não foi possível confirmar as coordenadas das Organizações que nunca responderam, sem que as cartas que lhes foram enviadas tenham sido devolvidas. Para não induzir em erro os leitores, independentemente da nomeação de todas as Organizações que procurámos contactar, decidimos fornecer detalhadamente nesta publicação apenas os endereços confirmados. Para a selecção dos projectos a publicar foi utilizado unicamente o critério de os mesmos 9 notas terem chegado ao nosso conhecimento em tempo útil e inserirem-se no âmbito da Educação Global ou na abordagem dos programas pedagógicos. A realidade de cada país, sugere diferentes eixos na escolha das acções a desenvolver. O estabelecimento de outros critérios de selecção não foi efectuado por duas razões: Em Portugal, onde existe uma percentagem importante de populações originárias das antigas colónias, a maioria dos projectos apresentados incide sobre a tolerância, um melhor conhecimento do outro e da especificidade cultural das diferentes comunidades imigradas. Ausência de resposta (prevista na 2ª etapa de trabalho) dos especialistas nacionais e estrangeiros a quem foi solicitado apoio na definição de critérios de selecção dos projectos. Número não excessivamente elevado dos projectos candidatos. Da análise dos resultados, conclui-se que a taxa de resposta à carta-questionário foi de cerca de 20% - um valor bastante razoável, tendo em conta as condições de realização do projecto e a dificuldade de comunicação com alguns países, nomeadamente os africanos. 3. APRESENTAÇÃO DOS PROJECTOS SELECCIONADOS PARA PUBLICAÇÃO Em linhas gerais, as 68 experiências seleccionadas para publicação e adiante apresentadas podem caracterizar-se como acções que, através de projectos pedagógicos específicos, visam a sensibilização dos jovens para as questões da cidadania, ou a luta contra o processo de ruptura escolar e exclusão social dos jovens pertencentes a meios económicos mais vulneráveis ou vítimas da guerra. A análise que se segue baseia-se unicamente no conjunto de projectos recebidos, de acordo com a descrição deles efectuada pelos seus promotores. Não estamos portanto em condições de saber se a amostra aqui apresentada será ou não representativa da realidade vivida em cada país. Este facto, aliado à não verificação in loco das condições de realização ou resultados das várias experiências retratadas (devida a limitações orçamentais que não permitiram a realização de viagens), recomenda alguma precaução na análise da informação e conclusões. A maioria dos projectos seleccionados para publicação tem em comum o facto de privilegiar a interactividade entre as Organizações, os Jovens e a Comunidade, na formulação de prioridades No Brasil, as ONG parecem dar particular atenção aos jovens das classes mais desfavorecidas, constatando-se um peso importante das iniciativas que privilegiam a reinserção social, através de acções que aliam a aprendizagem e o apoio escolar, com vista a uma eventual reintegração dos jovens marginalizados, no sistema escolar formal. Em Moçambique e em Angola, parece verificar-se uma preocupação para a reabilitação das infra-estruturas escolares e formulação programas pedagógicos que permitam a criação de um clima propício ao desenvolvimento das crianças com insucesso escolar e traumatizadas pela guerra. Na Guiné Bissau, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe, a intervenção das ONG no domínio da Educação Global parece centrar-se essencialmente na sensibilização dos jovens para as questões ambientais. Ao longo deste livro, apresenta-se uma selecção de casos concretos desenvolvidos em cada um dos sete países, incluindo as abordagens metodológicas das respectivas Organizações promotoras. Sempre que possível, referir-se-á ainda o impacto dos programas desenvolvidos na Comunidade. 4. COMENTÁRIO DOS AUTORES Gostaríamos de partilhar com os leitores as dificuldades que sentimos e que foram responsáveis, em maior ou menor grau, pelo atraso de cerca de dois anos, verificado no lançamento desta publicação. Com efeito, para além de problemas graves de saúde da coordenadora inicial do projecto, o presente trabalho foi muito afectado por: Dificuldades em obter informações que permitissem identificar as Organizações a 10 notas contactar nos sete países. A não existência (ou deficiente divulgação) de bases de dados sobre as Organizações com acti-vidade nos domínios da Educação e Desenvolvimento, implicou um alargamento do prazo previsto para identificação de Organizações. Esta identificação acabou, aliás, por ser completada até ao final do projecto, em vez de considerar-se concluída a partir da listagem inicialmente obtida, pois esta não incluía qualquer Organização de alguns dos países. Dificuldades na comunicação com as Organizações (sobretudo fora de Portugal) Verificaram-se, nomeadamente, bastantes casos de extravio de correspondência e de não recepção do primeiro mailing (sem retorno da correspondência enviada), por alterações nas designações ou endereços dos destinatários previamente identificados. Por outro lado, as comunicações por telefone, fax e e-mail revelaram-se muito difíceis, sobretudos com os países africanos. Por todas estas razões, foi necessário efectuar um número de tentativas de contacto muito superior ao inicialmente previsto, com um gasto de tempo adicional muito considerável. Atrasos nas respostas por parte da maioria das Organizações. Raras foram as Organizações que responderam dentro dos prazos solicitados sendo este mais um factor que contribuiu para o atraso do projecto. Dificuldade em obter das Organizações informações complementares sobre algumas componentes dos projectos por elas apresentados. Sempre que a informação sobre os projectos era incompleta, procurámos complementá-la, efectuando pedidos de esclarecimentos adicionais. Foi particularmente difícil obter informações sobre a avaliação dos resultados dos projectos. Mas nem tudo foram dificuldades e, agora que chegámos ao fim deste projecto, não queremos também deixar de exprimir a nossa satisfação com os resultados obtidos, que consideramos o ponto de partida possível para outras investigações ou projectos na área da Educação e Desenvolvi- mento nos países lusófonos. No entanto, trata-se apenas do início do caminho, pelo que é de extrema importância o estabelecimento de uma verdadeira interacção entre os autores e editores deste projecto e os seus leitores. Caso conheça Organizações ou Especialistas que trabalhem na área da Educação Global e tenham desenvolvido iniciativas que lhe pareçam dignas de registo, envie essas informações para o Centro Norte-Sul do Conselho da Europa, ou para a Associação Sons da Lusofonia, para os endereços indicados no final desta Introdução. Para facilitar o registo dessas informações, recomendamos a utilização das fichas de identificação em anexo (a partir da pág. 160). Esperamos sobretudo que o levantamento agora efectuado permita o desenvolvimento de novos laços entre os países de expressão portuguesa, estimulando a realização de novos projectos, a troca de experiências e a criação de novos caminhos de cooperação. CONTACTOS DOS COORDENADORES DESTE PROJECTO CENTRO NORTE-SUL DO CONSELHO DA EUROPA Pessoa a contactar: Miguel Silva ou Mónica Mendes Av. da Liberdade, 229 - 3º - 1250 LISBOA Tel.: (+ 351) 21 352 49 54 Fax: (+ 351) 21 353 13 29 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] ASSOCIAÇÃO SONS DA LUSOFONIA Pessoa a contactar: Lurdes Júdice ou Carlos Martins R. de S. Tomé, n.º 60 - 2º A Tel.: (+ 351) 21 888 15 87 Tel. / Fax: (+ 351) 21 888 15 84 E-mail: [email protected] notas Notas sobre a apresentação dos projectos P artindo do pressuposto d e q u e e s t a o b ra é essencialmente de re-ferência e consulta, procurámos apresentar os diferentes projectos ( e E n t i d a d e s q u e o s promovem) de acordo com uma organização que permitisse uma orientação fácil do leitor, para que este pudesse encontrar facilmente as fontes de inspiração ou os contactos que procura. A opção de apresentar alguns projectos de forma mais detalhada e apenas referenciar outros deveuse à conjugação de vários factores: volume da informação disponível sobre o projecto em causa, limitações de espaço disponível, integração numa temática da Educação Global ou em áreas afins. Assim, os projectos podem ser “descobertos” de acordo com duas lógicas que correspondem aos dois índices que vai encontrar nas páginas seguintes e passamos a especificar. Dentro de cada um dos índices, os projectos são apresentados por ordem alfabética dos seus títulos. Índice temático Como o nome indica, este índice permite localizar os projectos em função do principal tema em que se inserem e corresponde à sequência das páginas da publicação. Os temas seleccionados incluem: Projectos integrados Consideraram-se como integrados os projectos que, através de actividades complementares diversificadas, abarcam diversos temas no âmbito da Educação Global e/ou se dirigem simultaneamente a diversos tipos de destinatários, numa perspectiva de complementaridade, sinergia e continuidade. Direitos Humanos/Cidadania Integram-se neste capítulo os projectos ou Organizações que desenvolvem acções educativas na área dos Direitos Humanos (incluindo acções específicas sobre Direitos das Crianças e Educação para a Paz) e Cidadania. Igualdade de oportunidades / Educação Intercultural Os projectos e Organizações apresentados neste capítulo inserem-se na temática da igualdade de oportunidades e educação intercultural, incluindo áreas como a luta contra a discriminação baseada no género, na raça ou nacionalidade, entre outras. Educação para o desenvolvimento / cooperação Inserem-se neste capítulo os projectos relacionados com a educação para o desenvolvimento e a cooperação, incluindo, entre outras, as questões do Relacionamento Norte-Sul e a formação de quadros das ONG. Ambiente / Desenvolvimento sustentável Reúnem-se neste capítulo os projectos desenvolvidos na área da Defesa do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Participação Activa na Comunidade Neste capítulo são apresentados de forma muito resumida projectos e/ou Organizações que promovem acções de combate à exclusão social ou de apoio ao desenvolvimento de comunidades desfavorecidas, englobando também nas suas acções, de forma mais ou menos directa, temas 11 12 notas do âmbito da Educação Global. Apoio à Alfabetização / Desenvolvimento do Sistema Educativo Consideramos que a realidade sociocultural dos países do espaço lusófono justifica uma breve referência a Organizações que desenvolvem projectos de Apoio à Alfabetização e / ou Desenvolvimento do Sistema Educativo, pela relevância do seu contributo na construção da cidadania, tanto mais que, em muitas destas iniciativas existem acções educativas centradas em temas de Educação Global. Índice “Geográfico” Trata-se de um índice que permite localizar os projectos de acordo com a sua implantação geográfica, em cada um dos sete Países de Língua Portuguesa. 1. projectos integrados associação cultural e cívica de cabo delgado capacitação de professores e produção de um kit educativo centro de investigação e intervenção educativas (ciie) da escola para o meio escola comunitária de lajedos escola criativa olodum espaço chapitô instituto das comunidades educativas (ice) movimento de intercâmbio artístico cultural pela cidadania projecto axé 14 tema I ASSOCIAÇÃO CULTURAL E CÍVICA DE CABO DELGADO dos cidadãos Apresentação e Enquadramento A Associação Cultural e Cívica de Cabo Delgado é uma organização re-cém-criada, de carácter sociocultural, sem objec-tivos lucrativos, que vai funcionar como ONG. Foi criada com a intenção de preencher um vazio resultante do dilaceramento ético-moral em Moçambique provocado pela guerra, em particular na Província de Cabo Delgado, onde não existe qualquer instituição extra-escolar que possa proporcionar aos seus habitantes o desenvolvimento e aprofundamento dos seus conhecimentos científicos ou culturais, ou proporcionar um saudável intercâmbio de experiências ou debate de temas relevantes. Parceiros / Apoios A Associação Cultural e Cívica de Cabo Delgado está ainda a procurar encontrar apoios e parceiros para poder realizar os seus projectos, mantendo para isso contactos com ONG’s Nacionais e Estrangeiras. Objectivos Promover, divulgar e preservar os valores da tradição moçambicana, o seu património cultural e os valores universais, tendo como base as especificidades locais e provinciais. Estimular os cidadãos à participação na vida comunitária e promover o debate de temas teórico-práticos que contribuam para a definição de políticas que visem o desenvolvimento da Província Criar ou apoiar estruturas ou actividades que contribuam para a elevação do nível de conhecimentos técnicos, científicos e culturais, Realizar acções no domínio da educação cívica junto da comunidade, de modo a promover sua intervenção activa na vida comunitária Actividades Planeadas Para realizar os seus objectivos, a ACC / CD pretende realizar diversos projectos, dos quais destacamos: Educação cívica sobre as eleições democráticas Reabilitação e criação de uma biblioteca na cidade de Pemba Realização de concursos literários e de actividades na área do desenho e pintura Realização de programas de alfabetização nas comunidades rurais, nas línguas nacionais mais faladas na Província – Emakua, Chimaconde e Kimuane Música e Teatro nas escolas. Em todos os projectos privilegiar-se-á a intervenção social, como meio de promoção e debate de temas como a defesa dos Direitos Humanos, a Defesa da Paz (hoje vivida em Moçambique após 30 anos de guerra), e a preservação do meio ambiente, entre outros. Contactos úteis Associação Cultural e Cívica de Cabo Delgado – ACC / CD Director Executivo – Virgílio F. Mateus Av. Eduardo Mondlane, Caixa Postal 380 Pemba – Cabo Delgado MOÇAMBIQUE tema I CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E PRODUÇÃO DE UM KIT EDUCATIVO Apresentação e Enquadramento A Redeh foi criada com a missão de fortalecer conceitualmente e na prática a questão de género, através de pesquisas, diagnósticos, informações e educação nas áreas de direitos humanos, geração de renda, saúde, meio ambiente e comunicação. Em 1997, o Governo Brasileiro apresentou à sociedade os novos Parâmetros Curriculares Nacionais. Dentro desses parâmetros, foram adoptados os chamados TEMAS TRANVERSAIS (Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e outros). Diante desse desafio, a Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH), com o apoio da Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação do Brasil, desenvolveu o presente projecto iniciado há dois anos em três etapas. O primeiro projecto - “ALFABETIZAÇÃO, CIDADANIA E GÊNERO” – implementado em 1997, é uma proposta que aborda de maneira lúdica as diferenças de tratamento entre homem e mulher na sociedade e apresenta propostas para uma educação não discriminatória. Mediante o sucesso do projecto, o Ministério da Saúde sugeriu um segundo tema: raça e etnia que foi trabalhado no sub-projecto “POR UMA EDUCAÇÃO NÃO-DISCRIMINATÓRIA”. Com o mesmo bom humor e pesquisa de dados, foi desenvolvida a metodologia de capacitação e o material didáctico. No actual projecto “EDUCAÇÃO PARA UM PLANETA SAUDÁVEL”, os temas da saúde e do m e i o a m b i e n t e c r u z a m - s e p a ra c a p a c i t a r professores(as) a estimularem nos(as) alunos(as) a reflexão e adopção de hábitos que trazem qualidade de vida e desenvolvimento sustentável. No âmbito destes três sub-projectos, foi construído um kit educativo, actualmente utilizado para a capacitação dos(as) professores(as), em todo o Estado do Rio de Janeiro. Este kit é composto por uma cartilha de cassetes áudio com programas de rádio e um vídeo, apresentados dentro de um pequena maleta em papelão. A meta futura é a continuação do desenvolvimento de séries sobre os temas transversais, utilizando a metodologia bem sucedida até agora, e a sua divulgação no resto do país. A força do material produzido e a metodologia de capacitação baseada em dinâmicas de autoconhecimento e de reflexão, foram bem aceites, inclusive em outros países da América Latina. Com pequenos ajustes regionais, o projecto pode, com tranquilidade, ser desenvolvido com sucesso noutras regiões. Parceiros / Apoios A REDEH é membro da REPEM – Rede de Mulheres pela Educação Popular; ABONG – Associação Brasileira de Organizações Nãogovernamentais; Fórum Brasileiro de ONG’s e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento; Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos; Articulação de Mulheres Brasileiras e da América Latina; Ponto Focal da WEDO (Organização das Mulheres para o Meio Ambiente e Desenvolvimento) na América Latina; 15 16 tema Objectivos Os projectos agora desenvolvidos tinham como objectivos específicos: Formar / capacitar professores para desenvolver as suas competências nas áreas temáticas da Educação Global Produzir um kit educativo sobre os mesmos temas I docentes estão ávidos(as) por novas metodologias, mais atraentes não só para eles(as) como para os(as) seus alunos(as). Muitos municípios investiram os seus próprios fundos na capacitação em novos estabelecimentos. Na primeira fase, aderiram ao projecto 400 professores(as) de 10 municípios. Em 1998, o projecto estendeu-se a outros municípios, inclusive noutras regiões do país, o que permitiu avaliar a boa adesão ao projecto. Na segunda fase, quando foi debatido a questão Raça e Etnia, o número de municípios abrangidos pelo projecto passou para 36. Destinatários Professores da rede estadual de ensino do Estado do Rio de Janeiro trabalhando principalmente na área da alfabetização de jovens e adultos Formadores A principal dificuldade encontrada foi a impossibilidade de acompanhamento mais longo dos(as) professores(as) que participam nos cursos. Para remediar a este problema, foram criados núcleos permanentes de avaliação e inovação para permitir o debate das questões que surjam no quotidiano A produção dos materiais didácticos foi feita por uma equipe multidisciplinar formada por jornalistas, antropólogas, educadores(as), pedagogos(as) e, no final do processo, os materiais foram submetido à avaliação de um grupo de professores(as) de renomada experiência e competência. O projecto vem merecendo destaque em vários boletins e foi convidado para se apresentar como umas das experiências de sucesso na área de Educação durante o Seminário Nacional de Educadores, promovido pelo Unicef, Banco Itaú e Cenpec. A equipe de capacitação também é formada por um grupo multidisciplinar que incluí: educadores(as) formais e não formais, escritoras, e especialistas relacionados(as) com os temas em questão. Materiais pedagógicos Actividades e Metodologia Foi delineada uma metodologia específica de capacitação, utilizada como referencia no país inteiro. Avaliação do projecto A avaliação quotidiana, através da opinião dos(as) professores(as), é um dos principais factores que contribui para o bom desempenho do projecto. Os docentes opinam sobre o material didáctico a ser utilizado nas capacitações assim como avaliam os texto dos manuais, os roteiros dos programas de rádio e do vídeo. Os resultados superaram as expectativas, revelando que os(as) Os kits educativo-pedagógicos contêm, cada um, um manual, cassetes áudio com programas de rádio e um vídeo elaborados especialmente para o kit. A produção dos kits estava dentro do orçamento apresentado ao Ministério da Educação, pelo que estes são entregues gratuitamente às pessoas capacitadas. Contactos úteis Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) Principal Responsável pelo projecto: Maria Aparecida Shumacher Endereço: Rua Álvaro Alvim, 21/16º - Centro – Rio de Janeiro – RJ – BRASIL CEP: 20031-010 Tel.: (+55.21) 262 17 04 Fax.: (+55.21) 262 64 54 E-mail: [email protected] tema 17 I Centro de investigação e intervenção educativas (CIIE) Proceder à formação permanente no domínio da educação comunitária Apresentação e enquadramento Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) é um Centro JNICT cuja instituição de acolhimento é a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCE / UP). Prestar serviços à comunidade no âmbito das Ciências da Educação o O âmbito do CIIE é definido pelas Ciências da Educação, tendo em conta: A filosofia e a organização da Licenciatura e do Mestrado em Ciências da Educação e as especialidades de doutoramento da FPCE / UP Projectos desenvolvidos As actividades do CIIE estruturam-se em torno das seguintes linhas de investigação: Estado, Trabalho, Educação e Política Social Formação, Identidades e Práticas Profissionais Cultura(s), Comunicação e Imaginário Educação e Género numa Perspectiva Pluridisciplinar 5. Estudos Etológicos e Educação Ambiental 1. 2. 3. 4. Os recursos humanos e materiais do Centro A concepção das Ciências da Educação que está subjacente à sua criação, isto é, como um conjunto de disciplinas (Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia, etc.) que conduzem a uma multidisciplinaridade de olhares sobre, e abordagens no, campo educativo A especificidade da realidade educativa portuguesa, isto é, um país localizado na periferia da Europa, onde a educação tem atravessado uma fase de rápida evolução Materiais pedagógicos Existe uma abundante produção científica da autoria dos membros do CIIE, traduzida em artigos publicados em diversas revistas especializadas, autoria e co-autoria de obras editadas por diversas entidades e comunicações apresentadas em diversos encontros científicos. Contactos úteis Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) Objectivos As finalidades do CIIE, articuladas através de quatro vectores – investigação, intervenção, formação, divulgação – são as seguintes: Promover e apoiar projectos de investigação na área das Ciências da Educação Promover a formação contínua de Educadores de todos os níveis do sistema educativo Principal Responsável: Stephen R. Stoer Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Rua do Campo Alegre, 1055 – 4150 PORTO Tel.: (+ 351) 22 607 97 00 Fax: (+ 351) 22 607 97 26 E-mail:[email protected] 18 tema I Da Escola para o meio Apresentação e enquadramento nicação dirigidas para a família. A base do trabalho é o livro “A Folha Mágica”, uma história de gnomos que reciclam papel para protegerem a floresta. ideia do projecto “Da Escola para o Meio – Educação para a Cidadania” surgiu como vontade de reforçar os resultados da política de reabilitação de bairros desfavorecidos da cidade do Porto. 2. Raízes A investigação das origens de cada aluno, e dos respectivos antecessores, pretende estabelecer ligações com outras localidades, abrindo a escola para o exterior. Implicando os moradores na definição e implementação dos programas de reabilitação dos seus bairros, pretende-se, através da sua dignificação, estimular uma atitude mais construtiva e participativa na sua relação ao meio envolvente. 3. Direitos da Criança A abordagem deste assunto é proposta como ponto de partida para a percepção do enquadramento em que se desenvolverão as actividades seguintes. A Parceiros / Apoios Programa URBAN Fundação para o Desenvolvimento do Vale de Campanhã Câmara Municipal do Porto 4. A Escola e o Meio Na escola e no exterior há um mundo de possibilidades de actividades práticas, com o objectivo de valorizar o meio e, consequentemente, promover o bem-estar das crianças que defenderão os seus direitos através de uma actuação responsável e consciente. Objectivos Avaliação do projecto Contribuir para que sejam dinamizadas actividades para o conhecimento do meio envolvente da escola e consequente intervenção, tendo como protagonistas prioritários alunos e professores, mas estendendo também à família e à comunidade a oportunidade de participação. O projecto foi inicialmente lançado num bairro social com forte incidência de exclusão social, tendo produzido resultados satisfatórios aos níveis de promoção da auto-estima das crianças e da autoconfiança necessárias à mudança de atitudes e compor-tamentos que pretendíamos no início do projecto. Destinatários Crianças entre o 3º e o 6º ano de escolaridade e respectivos professores. Actividades e metodologia O projecto está estruturado nos seguintes módulos: 1. Criar Laços Pela fantasia, sugere-se uma forma de promover ou relançar o relacionamento entre o professor e os alunos, com pontes de comu- Materiais pedagógicos Pasta Pedagógica, editada em 1996 pela Quercus, Centro de Educação Ambiental do Porto, com o apoio da Fundação para o Desenvolvimento do Vale de Campanhã e do Projecto Urban, incluindo os seguintes fascículos: “Apresentação” “Criar Laços” (incluindo a história “A Folha Mágica” tema I “Raízes – fichas individuais dos alunos” “ Convenção sobre os Direitos da Criança” Contactos úteis “A Escola e o Meio – Fichas de Actividades” QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza “Fichas de desenvolvimento”: 17 fichas destinadas aos professores, com propostas de exploração das actividades previstas em cada um dos módulos, acompanhadas de uma proposta de ficha de avaliação e de uma listagem de Entidades com actividades na área do Ambiente e do Desenvolvimento Centro de Educação Ambiental do Porto Rua da Reboleira, 46 4000 PORTO PORTUGAL Tel.: (+351) 22 208 78 98 Como obter os materiais? Através de pedido expresso para qualquer contacto da Quercus, ou na Loja do Ambiente (Porto). Centro de Educação Ambiental de Matosinhos Rua França Júnior, 1 4450-135 MATOSINHOS PORTUGAL Tel.: (+351) 22 937 55 15 Centro de Educação Ambiental / Monsanto Sítio do Calhau – Parque Florestal de Monsanto 1500 LISBOA PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 778 84 73 Fax: (+ 351) 21 778 84 74 Centro de Educação Ambiental da Mata Municipal de Ourém Apartado 112 2490 OURÉM-codex PORTUGAL Tel.: (+351) 249 544 500 Loja do Ambiente Praça da Ribeira, 23 4050 PORTO 19 20 tema I Escola comunitária de lajedos Apresentação e enquadramento á existia em Lajedos (ilha de Santo Antão, C o n c e l h o d o Po r t o Novo) uma escola frequentada pelas crianças até ao 4º ano de escolaridade. Com a reforma do ensino no país, a escolaridade passou a ser obrigatória até ao 6º ano e passaram a merecer destaque algumas áreas, como as expressões culturais e a participação comunitária na vida da escola. J A primeira etapa de trabalho consistiu na elaboração de um novo projecto educativo para esta escola, que conciliasse as exigências do programa oficial de Ensino Básico Integrado, com as expectativas da população, a inovação pedagógica desejada e a articulação com as actividades do projecto de Desenvolvimento de Lajedos, promovido pelo Atelier Mar e reprogramado em 1993, ganhando assim uma dimensão global. apropriação dos valores a preservar - nomeadamente a tolerância, a entreajuda e a solidariedade - cultivados desde sempre no meio rural desta Ilha tão agreste para o seu povo. Até ao momento é a única escola com este tipo de orientação pedagógica, em Cabo Verde. O Atelier Mar terá muita satisfação em partilhar a sua experiência pedagógica com outros parceiros, noutras regiões do país, ou noutros países. Actualmente está em fase de projecto a criação de uma escola semelhante no Mindelo, em parceria com um grupo de encarregados de educação preocupados com a qualidade do ensino na zona urbana de S. Vicente. Este grupo, organizado em cooperativa e dispondo já de um espaço disponível para instalação da futura escola, está actualmente a procurar os meios para equipar a escola e suportar os custos do seu funcionamento. Parceiros / Apoios A Delegação escolar aderiu à ideia, e as actividades da escola iniciaram-se em 1994. Nesse mesmo ano foi apresentado e aprovado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) um projecto para construção da primeira sala de aulas. Mais tarde, a Escola recebeu uma subvenção da U.E., no âmbito do programa Microrealizações, que permitiu a construção de mais uma sala de aulas, com uma verba complementar do Ministério da Educação. PNUD U.E. - Programa Microrealizações Ministério da Educação Objectivos Com a Escola Comunitária de Lajedos pretende-se: A formação dos professores e monitores comunitários foi feita por elementos do Atelier Mar, com o objectivo de os preparar para uma intervenção criativa e solidária, correspondendo aos objectivos pedagógicos propostos. Conta-se ainda com a participação de um líder comunitário bem aceite por todos, que tem o papel de “guardião” da memória e tradições da comunidade e cujo envolvimento foi muito importante para garantir a adesão comunitária e Complementar o programa oficial com iniciativas pedagógicas que facilitem a cooperação e solidariedade, a defesa do meio ambiente, a igualdade de oportunidades para todos, a valorização cultural endógena, o desenvolvimento local sustentado, como contrapartida à luta constante pela sobrevivência diariamente travada pelo povo cabo-verdiano. tema Destinatários Actualmente a escola tem 65 alunos, do 1º ao 6º ano de escolaridade. Até hoje, passaram pela escola 139 crianças. 21 I Valorização social e profissional dos professores da escola Taxa de sucesso escolar inédita em relação a outras escolas, com um único caso de reprovação (por razões de doença), em três anos de actividade Formadores Actualmente participam neste projecto 4 professores (cuja formação de base é o curso de professor do Ensino Básico do Instituto Pedagógico de Cabo Verde) e 4 monitoras (seleccionadas entre os elementos da comunidade directamente envolvidos no Projecto Integrado). Actividades e Metodologia Além dos curricula do sistema de ensino formal, a escola desenvolve uma rede de actividades pluridisciplinares orientadas por membros da comunidade, que funcionam em sintonia com a actuação dos professores. Os principais assuntos tratados na formação dos professores e monitores comunitários e directamente com as crianças, incluem: Igualdade de direitos entre os sexos e a participação da mulher no processo de desenvolvimento de Cabo Verde. Procura da escola por pais de comunidades mais distantes, para nela inscreverem os seus filhos, devido à boa reputação da Escola Comunitária de Lajedos, em todo o Concelho do Porto Novo. Materiais pedagógicos Não existem materiais pedagógicos específicos. Recorre-se às tradições, apontamentos elaborados pelo grupo de formadores, dramatizações, actividades práticas e livros, relacionados com os assuntos a tratar. É reconhecida a necessidade de estes materiais serem sistematizados e até de se proceder à publicação de brochuras ou pequenos guias orientadores, mas os custos implicados têm limitado esta possibilidade. Contactos úteis ATELIER MAR Solidariedade, cooperação e interdependência Preservação do Ambiente Cultura Cabo-verdiana Avaliação do projecto O projecto é acompanhado mensalmente por dois elementos do Atelier Mar com formação pedagógica e artística. No final de cada ano lectivo são feitos encontros de avaliação que reúnem os professores e monitores locais e a equipa do Instituto Pedagógico que participa quando o corpo docente da escola inclui estagiários. As conclusões da avaliação efectuada apontam para o sucesso da escola, materializado nos seguintes indicadores: Maria Miguel Estrela Matiota, C.P.: 190 – Mindelo - S. Vicente - CABO VERDE Tel. / fax: (+238) 31 32 69 22 tema I Escola criativa Olodum Apresentação e enquadramento o Grupo Cultural Olodum, fundado em 25 de Abril de 1979, é uma ONG que desenvolve acções de cultura, educação, cidadania e lazer, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia e no mundo, e é r e c o n h e c i d o de Utilidade Pública Municipal e Estadual desde 1984. homenagem ao actor baiano, pioneiro na defesa da comunidade negra e também um dos primeiros professores do Projecto Rufar dos Tambores onde ensinava dicção e postura. Parceiros / Apoios Christian Aid Doações (nomeadamente de Michael Jackson e Xuxa Meneguel) Ford Foundation Os principais projectos desenvolvidos actualmente pelo Olodum são a Escola Criativa Olodum e a Fábrica do Carnaval (um programa para a geração de empregos e rendimentos). Na opinião deste grupo, a história e a prática do sistema educacional brasileiro vigente não tratam da diversidade cultural afro-brasileira e indígena e ignoram completamente a grandeza da variedade racial do país, apesar do tratamento desses temas estar oficialmente integrado no currículum escolar. Para colmatar esta lacuna, o Olodum criou, no início de 1983, o projecto “Rufar dos Tambores”, tendo como eixo básico a Banda Mirim do Olodum, que foi o embrião da Escola Criativa Olodum. Inicialmente, o trabalho desenvolvido foi direccionado a crianças de 7 a 17 anos, moradoras no Maciel-Pelourinho e com fracas oportunidades de integração social. Em meados de 1993, o Olodum comprou um prédio em ruínas, localizado no Maciel-Pelourinho, para aí instalar a Escola Criativa Olodum, cujas actividades escolares se iniciaram no ano seguinte. Em 1998, a Escola Criativa Olodum foi frequentada por 216 alunos e tem inscritas 361 crianças e adolescentes para as actividades de1999. Em Abril de1999, a Escola passou a ocupar também o prédio n.º 24 na rua Francisco Muniz Barreto. O prédio anexo foi baptizado de Mário Gusmão, em Forum Habitat Berlim IPAC (Instituto do Património Artístico e Cultural) Objectivos Em termos gerais, a Escola Criativa Olodum pretende desenvolver a formação de crianças jovens e adultos, fornecendo-lhes conhecimentos adicionais aos adquiridos nas escolas oficiais, possibilitando-lhes assim uma formação cultural básica mais ampla, que lhes dê condições para exercerem o papel de cidadãos conscientes e aptos a desempenharem um papel digno na sociedade. Pretende também estimular o interesse pelo estudo, através da utilização de métodos pedagógicos alternativos. Os objectivos específicos deste projecto, são os seguintes: Desenvolver actividades sociais, culturais, pedagógicas, para a melhoria das condições de vida da população negra e das crianças de rua no Pelourinho e outros bairros de Salvador. Desenvolver actividades educacionais que enfatizem a prática dos direitos humanos e a defesa dos interesses da população afrobrasileira. Promover a revisão crítica da história escrita tema dos afro-brasileiros. Combater o racismo, o eurocentrismo e os problemas originados pela marginalização no interior da sociedade brasileira, através de cursos e seminários. Elaborar novos conceitos com o objectivo de reconhecer a cultura negra, como uma verdadeira democracia racial, promovendo o diálogo entre os diversos grupos étnicos. Destinatários Crianças, jovens e adultos. 23 I Percussão e Teatro. Publicações “200 anos da Revolta dos Búzios” “Uma história sobre o Carnaval” Contactos úteis ESCOLA CRIATIVA OLODUM Coordenadora: Simone Magalhães Rua Francisco Muniz Barreto, n.º 30 e 24, Pelourinho Salvador, Bahia CEP 40025060 - BRASIL Tel./Fax: (+ 55.71) 322 80 69 E-mail: [email protected] site: www.e-net.com.br/Olodum/ CASA DO OLODUM Actividades e metodologia Cursos básicos de: Cidadania Cultura Acção Cultural Organização de Encontros e Seminários, nomeadamente sobre os temas da Educação Intercultural e do Papel da Mulher na Sociedade Edição Cooperação Internacional Exposições de arte sobre a produção artística dos grupos étnicos discriminados (negros / índios) Investigação voltada para as culturas negra e indígena Biblioteca informatizada Malcolm X, ligada a outras bibliotecas do mundo através da Internet Programa “Conhecendo a Sociedade” (visita a sectores da comunidade onde a Escola está situada) Produção de vídeos sobre as actividades do Grupo Cultural Olodum e outras organizações populares. Oficinas de Canto, Dança, Musicalização, Rua Gregório de Matos, 22 – Maciel – Pelourinho Salvador – Bahia — CEP 40025060 – BRASIL Tel./Fax: (+ 55.71) 321 50 10 / 55-71-321-3208 E-mail: [email protected] 24 tema I Espaço chapitô Apresentação e Enquadramento a Colectividade Cultural e Recreativa de S.ta Catarina foi criada em 1981. Em 1987 inicia neste espaço da Costa do Castelo, a primeira Escola de Circo, com características invulgares, implementando o projecto “Escola – Espaço de Animação”. Na Primavera de 1989 foi aberta a Esplanada e o restaurante Gargalhada Geral, com que iniciou a circulação pública do espaço. O projecto assume-se como inovador: Na exploração profissional de novos campos de intervenção e de trabalho no quadro das chamadas “Animação Urbana” e “Indústrias Culturais” Nos processos de intervenção junto a menores e jovens em risco Na criação de um novo tipo de equipamento urbano Nos processos de gestão e controle Parceiros / Apoios O Chapitô – espaço público / centro de actividades culturais polivalentes, funciona como tal desde 1990. Este projecto funciona desenvolvendo actividades no campo da produção e acção cultural, na expressão circense e na formação de agentes culturais, dando seguimento ao que, desde 1987 se vinha tecendo e se encontra hoje montado e em pleno funcionamento, através de uma rede de infra-estruturas, frequentada anualmente por cerca de 150.000 pessoas. Pela diversidade das suas actividades, o Chapitô é: Associação de “Manifesto Interesse Cultural” – reconhecida pela Secretaria de Estado da Cultura Orgão de Utilidade Pública – reconhecido pela Presidência do Conselho de Ministros Para desenvolver as suas diversas actividades, a Colectividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina conta com os seguintes apoios: Ministério da Justiça – através de um protocolo de cedência de espaço / Instalações para o funcionamento da Colectividade na Costa do Castelo, em contrapartida dos serviços prestados pela equipa da Colectividade no Centro de Observação e Acção Social (COAS) Instituto Português da Juventude Ministério do Trabalho e Solidariedade – Instituto do Emprego e Formação Profissional Ministério da Educação Escola Profissional de Artes e Ofícios do espectáculo – reconhecida pelo Ministério da Educação I.P.S.S. – Instituição Privada de Solidariedade Social – reconhecida pela Segurança Social O.N.G. – organização Não Governamental para o Desenvolvimento – membro da Plataforma Portuguesa Associação Castelo Colina Cultural – sócio fundador Câmara Municipal de Lisboa Objectivos Com a criação do Espaço Chapitô pretende-se desenvolver um Projecto autónomo de utilidade pública no campo da Intervenção sociocultural nas Áreas do Espectáculo, da Animação e da Problemática nas Socializações Infanto-Juvenis. Este objectivo subdivide-se em quatro componentes: tema 25 I Criação de um espaço de sociabilidade qualificada, de produção artística e expressão circense, na zona nobre da cidade de Lisboa Publicações Intervenção no âmbito dos menores em risco e da sociabilização infanto-juvenil “Funzine” “Chapitando” Funcionamento de uma escola para as novas profissões (artísticas e técnicas) do espectáculo e da animação através do espectáculo Contactos úteis Estabelecimento de redes internas e externas para a obtenção de interligações para as valências do projecto e para o estabelecimento de parcerias com outras instituições e “agentes” Principal responsável: Teresa Ricou Morada: Rua Costa do Castelo, 1 / 7 – 1100 LISBOA – Portugal Tel.: (+ 351) 21 887 82 25 Fax: (+ 351) 21 886 14 63 Actividades Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo – com dois cursos: “Artes Circenses” e “Ofícios do Espectáculo”, com a duração de 3 anos, equivalência ao 12º ano e conferindo um certificado profissional de nível 3 Tempos Livres / Ludoteca João dos Santos – onde uma equipa de técnicos trabalha regularmente com 40 crianças, acolhendo centenas de crianças ao longo das suas actividades mensais C.O.A.S. de Lisboa – onde uma equipa de técnicos trabalha regularmente com uma média de 35 jovens sob a alçada do Serviço Tutelar de Menores do Ministério da Justiça, com o objectivo de reintegrá-los na sociedade Oficinas de Materiais de espectáculo (cenografia, costura, adereços, etc.) Atelier de Artes Gráficas Estúdio de Audiovisuais para produções internas e externas Núcleo de Documentação / Biblioteca Espaço de Exposições e Bar Esplanada Restaurante-Bar Auditório – espaço de cinema / vídeo e ponto de encontro de ideias e acontecimentos Colectividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina 26 tema I instituto das comunidades educativas (ICE) Apresentação e Enquadramento Instituto das Comunidades Educativas (ICE) foi constituído em Julho de 1992 e está sediado em Setúbal. o ICEA – International Community Education Association; é Sócio do EFCW – European Forum Child Welfare e mantém ligações de cooperação com várias instituições, projectos e programas europeus e sediados nos Países de Língua Portuguesa. Objectivos É uma associação sem fins lucrativos de âmbito nacional orientada para e pela sociedade civil. Resultou da confluência de parcerias construídas através de vários projectos de intervenção, nomeadamente o Projecto ECO e as redes de Pólos de Acção e Formação do Distrito de Setúbal, bem como da solidariedade de princípio da Fundação Bernard van Leer e do envolvimento e articulação com autarquias, instituições académicas, personalidades ligadas à cultura e educação e ONG’s. Parceiros / Apoios São sócios colectivos do ICE: a ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias), a Associação IN LOCO, as Câmaras Municipais de Alcácer do Sal, Arraiolos, Nisa, Oliveira do Hospital, São Brás de Alportel, São Pedro do Sul e Vinhais; As Escolas Superiores de Educação de Setúbal, de Bragança e de Portalegre; o IEC (Instituto de Estudos da Criança, da Universidade do Minho); o IED (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento; o IIE (Instituto de Inovação Educacional); a PROF (Associação de Professores e Educadores de Viseu); a AMDS (Associação de Municípios do Município do Distrito de Setúbal; o Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha. Existem ainda protocolos de colaboração e colaborações frequentes com um número bastante vasto de Autarquias, Escolas e outras Organizações. A nível internacional, o ICE assume a Presidência da ADELE (Associação para o Desenvolvimento Educativo Local na Europa); é Correspondente da O ICE tem como finalidades a organização, gestão, animação e apoio de projectos de intervenção, investigação e desenvolvimento de âmbito educativo, cultural, social e económico em Portugal. É considerada parte deste grande objectivo a solidariedade de princípio com as problemáticas do desenvolvimento e educação dos países de expressão portuguesa, bem como o intercâmbio e articulação com projectos e instituições de desenvolvimento local e educativo da Europa. A intervenção do ICE pauta-se por quatro princípios orientadores essenciais: Elege, como objecto privilegiado de intervenção a comunidade local, na perspectiva da sua afirmação e desenvolvimento Trabalha a dimensão educativa enquanto vertente de um desenvolvimento que só pode ser integrado Entende como dimensão educativa os níveis de educação formal, não formal e informal, considerados na sua interdependência, mas também na sua autonomia relativa Assume como seu quarto princípio e traço de especificidade o reconhecimento e a recuperação da diferença que a diversidade implica tema Projectos desenvolvidos O ICE desenvolve ou coordena um amplo leque de projectos dos quais destacamos: 27 I projectos, funciona como um espaço de reflexão e sistematização de conhecimento, em apoio à intervenção. Estão implicados neste projecto 50 professores / Educadores e Animadores Escolas Isoladas, de Obstáculo a Recurso Iniciado em 1992, este projecto desenvolvese em 33 Concelhos e 12 Distritos diferentes. Apoia-se no intercâmbio e solidariedade dos 300 Jardins de Infância e Escolas Primárias envolvidos, organizados em núcleos permanentes de 5/6 aldeias e que, de forma continuada, desenvolvem projectos educativos e de animação, de combate ao isolamento e de promoção da escola e do Mundo Rural. Rede de Pólos da Península de Setúbal Estão implicados neste projecto: 400 professores e educadores, 4.500 crianças e 260 aldeias / lugares. Rede de Recursos da Região Oeste Do Longe Fazer Perto Este projecto consiste na promoção da intercomunicação directa por fax e / ou pela Internet, entre professores, crianças e comunidades. Constituído em 1993, o Projecto envolve escolas de 22 Concelhos diferentes e está organizado em 6 núcleos regionais. Estão implicados neste projecto cerca de 300 professores e 4.200 alunos. Orienta-se para a estruturação de uma rede de núcleos de escolas e de comunidades educativas dos concelhos da Península de Setúbal. Tem por ponto alto a Animaio, Feira de Educação organizada rotativamente em cada um dos Concelhos da Península. Estão implicados neste projecto 1.200 professores / Educadores, 30.000 alunos. Funcionando como uma rede de projectos, tem como principal traço distintivo a organização, capitalização e revalorização de recursos existentes e produzidos pelos participantes. Dispõe de 2 Centros de Recursos (Caldas da Rainha e Marinha Grande) que apoiam professores de Concelhos da Região Oeste, perspectivando-se a estruturação de novos centros em cada um dos restantes Concelhos. Estão implicados neste projecto 180 professores e 1.500 alunos. Rede de Recursos da Região Saloia Nómada Este projecto procura contribuir para a escolarização / alfabetização / valorização dos ciganos e / ou dos grupos itinerantes, através da criação de uma rede integrada por diferentes instituições que trabalham em conjunto com base no intercâmbio de experiências e de perspectivas e que tem como pólos fundamentais 40 escolas / orgnizações distribuídas por 10 Concelhos. Estão implicados neste projecto 100 professores, educadores e animadores e mais de 700 crianças, jovens e adultos ciganos e / ou itinerantes. Em fase de estruturação São ainda de destacar as seguintes iniciativas: Manifesta Manifestação e festa do Desenvolvimento Local realizada de dois em dois anos, em diferentes cidades do país. Animaio Festa da Educação organizada anualmente na Península de Setúbal, num dos seus Municípios. Feira das Comunidades Educativas Feto Rai Timor Projecto em organização, destinado à promção das mulheres de Timor imigradas em Portugal INTERFACE Programa de Ecoformação e produção de conhecimentos que rentabiliza, através de trocas directas, os vários projectos desenvolvidos pelo e com o ICE. Integrado pelas várias equipas de enquadramento desses Encontro de aldeias rurais (produtos, culturas e projectos educativos) da região do Alentejo Litoral. Realização de diversos Encontros, Seminários e Acções de formação 28 tema Materiais pedagógicos I Contactos úteis ACEInfor – Boletim Informativo trimestral Instituto das Comunidade Educativas (ICE) Cadernos ICE (colectâneas de textos elaborados no âmbito da reflexão produzida sobre os projectos do ICE ou sobre problemáticas a eles associados) Principal Responsável: Rui d’Espiney, Director Executivo Morada: Rua Nossa Senhora da Arrábida, n.º 3/5, R/C – 2900 SETÚBAL –PORTUGAL Tel.: (+ 351) 265 57 35 44 / 265 57 34 62 Fax: (+ 351) 265 57 36 88 E-mail: [email protected] Vídeos e diaporamas Diversas produções locais e dos projectos, incluindo Boletins e brochuras Apoio a publicações concretizadas por outras entidades tema 29 I Movimento de intercâmbio artístico cultural pela cidadania Apresentação e enquadramento Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural pela Cidadania, proposta que envolve coordenadores, adolescentes e educadores de organizações governamentais e não governamentais que trabalham com adolescentes, tendo a arte e a cultura como constituinte dos seus processos pedagógicos, foi construído colectivamente a partir de uma iniciativa do CRIA - Centro de Referência Integral de Adolescentes. o A efectivação do Movimento realizou-se no dia 24 de abril de 1998, com uma acção de Socialização, Divulgação e Lançamento, com a presença dos parceiros (Projecto POMMAR / Partners / USAID e UNICEF), dos parceiros institucionais, de 77 educadores e 157 adolescentes. Este encontro caracterizou-se como uma acção educativa de integração e aprofundamento dos objectivos do projecto, com ênfase no exercício da criatividade e consciência crítica. Parceiros / Apoios O Movimento conta com o apoio financeiro do POMMAR/Partners/USAID, Instituto Ayrton Senna, Fundação Ford e Fundação MacArthur. As parcerias também se dão a nível do apoio técnico pedagógico das entidades parceiras no Movimento e de Professores da Universidade Federal da Bahia. A Fundação Cultural do Estado da Bahia tem apoiado o Movimento cedendo espaço para o desenvolvimento das acções. Objectivos O CRIA tem como missão abrir espaços de escuta para adolescentes, tendo como objectivo a formação de adolescentes protagonistas, com visão e intervenção crítica na sua realidade social. Para isso desenvolve projectos e programas educativos com e para adolescentes, educadores e profissionais da saúde. Os projectos e programas desenvolvidos pelo CRIA visam contribuir para a melhoria da qualidade de atendimento ao público adolescente, em especial na área da educação, propondo a incorporação de temas pertinentes ao universo do adolescente e a questões sociais à metodologia de educação através da arte que trabalha, na dimensão do sentir, do pensar e do fazer. O Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural pela Cidadania inscreve-se nesta lógica. Destinatários Adolescentes e Educadores das Escolas públicas Municipais e Estaduais e das Escolas Comunitárias Grupos artístico-culturais das entidades de educação complementar, e seus familiares. Formadores A coordenação pedagógica das acções do Movimento é da responsabilidade do CRIA, com uma equipe formada por uma assistente pedagógica licenciada em História, monitores, educadores da Cipó-Comunicação Interactiva (ONG que se responsabiliza directamente pela formação de adolescentes como comunicadores sociais), 30 tema uma educadora e produtora cultural da equipe do CRIA além de educadores das entidades parceiras e da Universidade Federal de Bahia. Actividades e Metodologia Todo o trabalho do CRIA articula a instituição, a família e a escola, buscando a formação integral destes jovens, estimulando-os a participar na formulação, gestão e controle de políticas públicas, divulgando o ECA–Estatuto da Criança e do Adolescente e o Sistema de protecção à Criança e ao Adolescente. Relativamente ao Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural pela Cidadania, as acções realizaram-se da forma seguinte 1. Reuniões de planeamento, acompanhamento e avaliação do Projecto 2. Encontros de formação e sensibilização de educadores e adolescentes das entidades envolvidas 3. Encontros de Intercâmbio Trata-se de visitas às instituições parceiras, durante as quais os grupos de jovens multiplicadores (o visitante e o visitado), mostram os seus produtos artísticos (bandas de percussão, teatro, dança, oficinas de literatura, artes plásticas etc.) analisando as experiências desenvolvidas nas suas instituições assim como os temas abordados nas sessões de formação e sensibilização 4. Acções de socialização A primeira acção de socialização ocorreu no dia do lançamento oficial do Projecto para a apresentação a todos os educadores, adolescentes, dirigentes das instituições envolvidas e convidados, da versão final do Projecto e estratégias para a sua concretização. A segunda acção de socialização ocorreu no âmbito do Festival “O Adolescente e a Arte pelos Direitos Humanos” quando, adolescentes, grupos organizados de música, grémios escolares, educadores, das instituições parceiras e da rede particular, famílias e outros convidados, avaliaram a experiência dos seis meses do Projecto, através de diversas actividades artísticas relacionadas com a Educação. I Avaliação do projecto As metas estabelecidas para este projecto foram parcialmente alcançadas: Foram capacitados através das acções de Capacitação / Sensibilização 132 educadores e 284 adolescentes (previam-se 84 educadores e 84 adolescentes). Participaram nas acções de Intercâmbio, Multiplicação e Socialização, 204 educadores (estavam previstos 257) e 3.363 adolescentes (a previsão inicial era de 4.400) Estes resultados podem considerar-se bastante satisfatórios, tendo em conta que algumas estratégias, em especial as de multiplicação, precisam ser repensadas, para garantir o alargamento do público alvo e da implantação de uma proposta de comunicação. O Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural pela Cidadania, hoje constitui uma rede formada por pessoas, ONG’s, escolas públicas municipais, estaduais e comunitárias, grupos culturais, movimentos de música, de defesa do meio ambiente, fundações, pais, mães, adolescentes e educadores, voltados para a defesa dos Direitos Humanos através de acções e intervenções, tendo a ética e a estética como base. Para o CRIA – Centro de Referência Integral de Adolescentes, que se responsabilizou pela representação institucional frente aos parceiros, pela coordenação geral e produção cultural do Movimento, houve um avanço significativo na área da compreensão do trabalho em rede, articulando o Movimento com as outras acções desenvolvidas pela instituição, fortalecendo a sua equipe, e responsabilizando os adolescentes. O papel do adolescente e o seu potencial foi revelado e trabalhado, os espaços de formulação, gestão e controle de políticas públicas, em especial o Fórum da Criança e do Adolescente, começam a ser frequentados com participação efectiva dos adolescentes. As relações entre as instituições foram fortalecidas em torno de um objectivo comum. Por todas estas razões pode concluir-se que os objectivos do Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural pela Cidadania foram alcançado, considerando-se contudo que é preciso continuá-los, no sentido de realimentar e fortalecer o seu impacto. tema Materiais pedagógicos Embora sejam utilizados diversos materiais – como artigos de jornais e revistas, livros e vídeos educativos - o ponto forte do projecto é a metodologia da Educação pela Arte, com a utilização de diferentes linguagens artísticas, estimulando os adolescentes a reflectirem a partir da confrontação dos seus conhecimentos com outras visões sobre os temas abordados, ampliando o seu olhar e estimulando–os para a busca de novos conhecimentos. I Contactos úteis CRIA – Centro de Referência Integral de Adolescentes Principal Responsável: Maria Eugénia Viveiros Milet Morada: Rua Gregório de Matos, 21 - 1º e 2º andares Pelourinho Salvador/Bahia CEP.40.025-060 BRASIL Tel.: (+55.71) 321.3041 Fax: (+55.71) 322.1334 E.mail: [email protected] 31 32 tema I Projecto Axé 1 Apresentação e Enquadramento Organizações Internacionais (UNICEF, OIT e União Europeia, entre outras) Centro Projecto Axé iniciou as suas actividades em Junho de 1990, na condição de projecto vinculado ao Movimento Nacional de Meninos e Meninas da Rua - MNMMR, com apoio da Terra Nuova. Objectivos Em 1991 constituiu-se como ONG. Para concretizar este objectivo, o Axé ocupa-se também da formação e aperfeiçoamento profissional dos seus educadores e de outros agentes sociais que actuam em organismos públicos ou organizações não governamentais . o O trabalho do Axé iniciou-se com a identificação dos locais de maior concentração de meninos de rua. A partir daí, foram formados educadores e começou o processo de educação de rua, com a construção de unidades de cultura, alfabetização, iniciação ao trabalho, educação para a saúde, profissionalização e encaminhamento ao mercado de trabalho. O Axé tem trabalhado em interacção permanente com organizações públicas e entidades não governamentais da área social e conta com o reconhecimento de organizações internacionais como a UNICEF e a OIT, constituindo-se como uma referência para outras instituições que actuam ou pretendem actuar ao nível da educação de rua, no Brasil e noutros países. A questão da cidadania e Direitos Humanos orienta a intervenção deste Projecto, sendo a partir e em função dela que se desenvolvem as acções políticas, pedagógicas e de gestão, a nível interno e externo. Parceiros / Organismos financiadores O Projecto Axé tem como principal objectivo a educação e defesa dos direitos das crianças e adolescentes que sobrevivem de actividades nas ruas da cidade de Salvador-Bahia. Destinatários Crianças e adolescentes em circunstâncias especialmente difíceis e trabalhadores da área governamental. Actividades e Metodologia Para atingir os seus objectivos, o Centro Projecto Axé desenvolve várias actividades complementares, das quais se destacam: Coordenação Pedagógica: Educação de Rua – base de sensibilização pedagógica; Canteiro dos Desejos – para crianças de 5 a 12 anos. Espaço privilegiado para construção e desenvolvimento dos desejos, das fantasias, para ampliação do universo cultural; Diversos Organismos do Governo Federal e Estadual Diversas Estruturas integradas na Prefeitura Municipal de Salvador Diversas Organizações privadas e ONG 1 AXÉ – No candomblé da Bahia, “axé” é o princípio, força ou energia que permite que todas as coisas do mundo tenham um vir a ser. tema Empresas Educativas – educação e trabalho; 33 I OPA - Oficina de papel de arte reciclado; Casa da Cultura – capoeira, música percussiva (Bandaxé); Música instrumental, canto coral e individual; Stampaxé (estampagem com criações individuais e colectivas); Usina de Dança – Escola de Dança, cursos livres, probatório e seriado; Modaxé (criações de moda); Companhia Jovem de Dança Gicá – formação profissional em dança; Área de Acompanhamento Escolar; Defesa dos Direitos - Advocacia de rua, em articulação com organizações de defesa dos direitos; Cursos de Artes Plásticas, Designer Gráfico e Artes Gráficas; Grupo de teatro; Área de Apoio à Família e Juventude, com acompanhamento familiar em interligação social para demandas espontâneas; Espaço multi-usos com exposições permanentes de colecção de reproduções e exposições temporárias de artistas convidados; Projecto em andamento: Escola Fundamental Hé Ori (casa da cabeça) em co-gestão com a Prefeitura Municipal de Salvador; Videoteca e biblioteca especializadas. Publicações Sistema de Encaminhamento ao Trabalho (formações e estágios em empresas públicas e privadas que abrem no seu interior um espaço para a iniciação profissional dos adolescentes do Axé, transformando-se, também elas, em empresas educativas). Cartilha Sabia Sabiá Jornal do Centro de Formação Contactos úteis Centro de Educação para a Saúde Centro de Assistência Técnica e de Formação de Recursos Humanos Selecção e Formação permanente de educadores e técnicos; Disseminação dos princípios e metodologia do Axê, através de seminários, cursos, estágios, visitas técnicas e assessoria a outras organizações; Gestão da biblioteca. Coordenação de Cultura, Estética e Arte Formação pedagógica profissionalizante e capacitação em actividades de arte e cultura para educandos, aprendizes e ex-educandos, incluindo: CENTRO PROJECTO AXÉ DE DEFESA E PROTECÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE Av. Estados Unidos, n°161, 9º e 10º andar, Comércio Salvador/BA CEP.: 40010-020 - BRASIL Tel.: (+ 55.71) 242 58 15 (geral) / 242 59 12 (coordenação geral) Fax: (+ 55.71) 241 31 10 E-mail: [email protected] 34 tema II 2. direitos humanos/ cidadania associação moçambicana de apoio à criança (amac) caderno do imigrante defesa dos direitos da criança divulgação dos direitos humanos educação para a cidadania educação para a paz e desenvolvimento do ensino encontros culturais “primeiros passos” agência de notícias dos direitos da infância centro nacional de cultura (cnc) conselho português para os refugiados friedrich ebert stiftung união para o desenvolvimento do príncipe (u.d.p.) tema II associação moçambicana de apoio à criança (amac) Parceiros / Apoios a AMAC está filiada e colabora regularmente com as seguintes Organizações: CFD – Associação Criança, Família e Desenvolvimento LINK – Fórum de ONG’s “Caixa Postal” – Iniciativa de troca de informação entre as ONG que trabalham com crianças, em Moçambique Objectivos A missão da AMAC é de reduzir o número de crianças da rua e na rua em Moçambique, através de trabalhos de educação comunitária que visem promover o seu crescimento harmonioso e a sua integração em actividades escolares e pré-profissionais, com vista à sua reinserção na comunidade e à satisfação das suas necessidades básicas. Actividades Produção e lançamento da colecção “Nossos Direitos” e o seu respectivo folheto explicativo (divulgação dos direitos da criança no seio da sociedade moçambicana) Implementação do projecto “Espaço Criança” (na base da parceria AMAC / CFD / ADDC) Promoção de palestras, debates e peças teatrais sobre direitos da criança, no bairro de Marraquene, em Maputo Organização de actividades recreativas e educativas Contactos úteis As s o c i a ç ã o M o ç a m b i c a n a d e A p o i o à Criança (AMAC) Principal responsável: Francisco Jaime Morada: Av. Amílcar Cabral, n.º 445 R/C – C.P.: n.º 2187 – MAPUTO - MOÇAMBIQUE Tel.: (+258.1) 49 38 55 /6 Fax: (+258.1) 49 33 45 E-mail: [email protected] 35 36 tema II caderno do imigrante Apresentação e Enquadramento ideia deste projecto partiu da constatação da falta de informação junto das comunidades de imigrantes, no que respeita a vários aspectos essenciais à sua boa integração em Portugal. a Para atenuar esta situação surgiu a ideia de criar, nas instalações do aeroporto de Lisboa, um gabinete de informação para imigrantes recém-chegados a Portugal, ou residentes neste país. Devido aos elevados custos orçamentados para a execução e desenvolvimento desse projecto, a Associação Cabojovem decidiu optar pela edição de um Caderno informativo, destinado aos Imigrantes e demais estrangeiros. Este Caderno oferece todo o tipo de informação necessária para um bom conhecimento dos Organismos e Entidades envolvidas na defesa dos direitos dos estrangeiros e imigrantes residentes em Portugal. O projecto terá continuidade através da renovação / actualização anual da informação contida no “Caderno do Imigrante”. Duração do projecto Está previsto que o “Caderno do Imigrante” seja editado e revisto anualmente. Actividades e Metodologia Envio de um mailing com pedidos de informação aos Organismos públicos e privados mais relevantes. Recolha e tratamento das informações obtidas, organizando-as por capítulos, dos quais se destacam os seguintes: Associações de Imigrantes, Educação, Emprego, Habitação, Juventude, Justiça, Organismos Internacionais, Saúde. Divulgação do “Caderno do Imigrante”, nas Associações de Imigrantes, Embaixadas, Escolas, Universidades, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Instituto da Juventude. Pretende-se também divulgar este Caderno nos Centros Culturais, Consulados e Embaixadas Portuguesas nos Países de Expressão Portuguesa. Contactos úteis Parceiros / Apoios Secretariado Coordenador das Associações para a Legalização (S.C.A.L.); Alto Comissariado para a Integração das Minorias Étnicas (A.C.I.M.E.); Governo Civil de Lisboa Objectivo Esclarecer os imigrantes e apoiá-los na defesa dos seus direitos, através da edição de um Caderno Informativo a eles destinado. Destinatários Imigrantes, Estudantes bolseiros e estrangeiros. Associação CaboJovem Pessoa a contactar: Manuela Tavares Rua Angelina Vidal, n.º 57 – Cv. – Sala 06 - 1170 LISBOA PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 813 14 46 Fax: (+ 351) 21 813 14 46 tema 37 II defesa dos direitos da criança Apresentação e Enquadramento Projecto “Defesa dos Direitos da criança” surgiu em Julho de 1998, para responder a muitos esforços empreendidos ao nível dos governos e da sociedade civil, no âmbito da protecção e advocacia dos direitos da criança em Moçambique. o Estes esforços vão desde a subscrição, ratificação e adesão a convenções e declarações dos direitos da criança pelo governo; à realização de conferências, seminários e workshops pelas Organizações Não-Governamentais nacionais e internacionais, no intuito de contrariar todo o tipo de exploração e acções que impeçam o desenvolvimento físico, mental e psicológico das futuras gerações. Partindo deste pressuposto, a Kulima concebeu um programa de formação de activistas (adolescentes e jovens) para a prevenção e advocacia no âmbito dos direitos da criança em Maputo, especificamente no bairro da Polana Caniço, onde opera há quatro anos num programa de prevenção educativa das crianças carentes com o propósito de lutar contra a exclusão social. Funcionando em articulação com o programa social de apoio à educação da criança em risco, o Projecto “Defesa dos Direitos da Criança” - actualmente desenvolvido no bairro da Polana Caniço “A” e “B” - pode ser considerado permanente no plano das actividades educativas da Kulima. Prevê-se que o projecto tenha continuidade através da incorporação de várias actividades de âmbito nacional, designadamente: formação dos pais como suportes importantes para a observância dos direitos da criança nas famílias, divulgação e expansão do projecto a outros bairros. Este programa educativo e de defesa dos direitos é extremamente simples e engaja todos os membros da Comunidade de base, o que permite realizar as mesmas acções em todos os Bairros da Cidade de Maputo e outras cidades, além de poder ser introduzido no ensino oficial do Governo através de livros de educação cívica. Caso sejam ultrapassadas as necessidades em recursos financeiros para sustentar a rede de operadores sociais dedicados à formação dos grupos activos de defesa dos direitos da criança, tornar-se-á possível a implementação do programa a nível nacional. Parceiros / Apoios FDC ( Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade); CFD ( Família, Criança e Desenvolvimento); Save the Children ( UK); ARE ( Associação Reconstruindo a Esperança). Objectivos Identificação dos adolescentes e jovens activos capazes de intervirem em casos de violações dos direitos da criança a partir do próprio bairro; Formação de jovens de modo a garantir a transmissão de informação relativa aos direitos da criança junto das populações; Capacitação dos adolescentes e jovens em matéria dos direitos da criança, por forma a fazer face aos problema que lhes dizem respeito, contribuindo com conhecimento de causa para o melhoramento qualitativo na tomada de decisões neste domínio 38 tema Destinatários Crianças, adolescentes, professores e pais Formadores II Avaliação do projecto A avaliação do projecto é feito através da consulta dos próprios adolescentes e jovens em encontros colectivos no decurso dos quais eles relatam as suas experiências sobre a formação e o impacto da divulgação dos direitos da criança no bairro. Operadores sociais. Psicopedagogos. Fazem-se igualmente consultas à comunidade e às autoridades locais sobre o impacto do projecto no que se refere a mudança de atitudes das pessoas em relação à criança. Actividades e Metodologia Avaliação do nível de conhecimento dos direitos da criança por parte dos adolescentes e jovens; recolha de dados que pudessem servir de indicadores gerais a vigorar no programa de formação dos activistas dos direitos da criança; identificação das necessidades formativas de cada uma das faixas etárias; Materiais pedagógicos Livros, folhetos, panfletos A divulgação das actividades da Kulima efectua-se através do seu Boletim Informativo e de folhetos. Contactos úteis Formação dos adolescentes e jovens para as actividades que lhes dizem respeito; Divulgação dos Direitos da criança, nas escolas e nos bairros através de seminários com participação das próprias crianças, pais e professores. Os temas abordados nas acções de formação e seminários foram os seguintes: Direitos e Leis (Definição do que é um Direito; Leis sobre o trabalho infantil, justiça juvenil, casamentos prematuros, educação escolar, trafico de crianças e prostituição infantil; Leis de carácter cultural e religioso que afectam os direitos da criança; Direito da criança a ser ouvida na família, na comunidade, nas escolas e perante a lei) Discriminação legal, institucional, social, com base no sexo, propriedade, pobreza, crenças religiosas, língua, origem étnica, cor, deficiência física e nascimento. - Implicações de falta de registo de crianças. A situação da criança em Moçambique; Qual deve ser o procedimento das crianças para exigirem os seus direitos. KULIMA Pessoas a contactar: Senhor Domenico Liuzzi Senhor Felix Joanete Av. Karl Marx 1452 - C.P.: 4404 - Maputo – MOÇAMBIQUE Tel.: (+258.1) 43 06 65 / 42 16 22 Fax: (+258.1) 42 15 10 E.mail: [email protected] tema II divulgação dos direitos humanos Apresentação e Enquadramento ideia de organizar em Cabo-Verde um sistema de divulgação do con-ceito dos Direitos Humanos surge na sequência de um atelier organizado em Genebra, no âmbito da CIFEDHOP, e responde ao desejo de adequar ao contexto nacional metodologias de ensino sobre a Educação para a Paz e os Direitos Humanos. a O programa visa adaptar à realidade do país metodologias de ensino nas áreas de educação ambiental, emigração, cultura, identidade, orientação vocacional e Direitos do Homem. Por enquanto, o programa foi implementado na Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos e a nível do Instituto Superior de Educação. Destinatários Alunos do ensino básico e secundário assim como estudantes do ensino superior e candidatos bacharéis a professores do secundário. Formadores Professores dos diferentes níveis de ensino, básico, secundário e superior. Duração A implementação deste programa de divulgação deverá prolongar-se até o ano 2000, com a publicação de outros dois cadernos e distribuição do primeiro caderno na totalidade das escolas. Actividades e Metodologia Pretende-se divulgar o programa à totalidade das escolas secundárias através da sua inclusão na programação curricular, distribuição dos cadernos e generalização da formação dos professores. Parceiros / Apoios Está contemplada a possibilidade de colaboração com a Televisão Nacional para a realização de um suporte vídeo do programa. Foi recolhido material pedagógico para enquadrar o projecto no currículum escolar e elaboradas metodologias de ensino apresentadas sob formas de cadernos, dos quais foi publicado o primeiro, “Caderno n°1” com o título “Educação para a Paz e o Desenvolvimento”, propondo jogos didácticos e trabalhos de reflexão em torno do tema anunciado e especificamente em torno da noção de identidade e de pertença cultural . Avaliação do projecto Objectivos Sensibilizar professores e alunos ao ensino-aprendizagem dos Direitos Humanos no intuito de proporcionar uma melhor percepção da realidade nacional, desenvolver a consciência cívica do cidadão e do seu papel na sociedade. A avaliação do projecto, embora que parcial, foi realizada com base na auscultação das opiniões dos envolvidos, alunos e professores. O sistema de avaliação consistiu na observação directa e indirecta e sondagem da opinião dos alunos e professores após a experimentação. A avaliação foi bastante satisfatória. 39 40 tema Materiais pedagógicos Brochuras e materiais elaborados especificamente para se aprofundar as noções de auto-estima, civismo, respeito e fraternidade ao outro assim como o amor à natureza e ao trabalho. Está contemplada a possibilidade de se elaborar material vídeo para divulgação nas escolas. II Contactos úteis Carlos J. R. Spínola Instituto Superior de Educação Departamento de Ciências da Educação C.P.: 279 – Praia REPUBLICA DE CABO-VERDE Tel.: (+238) 61 12 68 Fax: (+238) 61 41 89 E-mail: [email protected] tema 41 II educação para a cidadania Apresentação e enquadramento e ste projecto parte do pressuposto de que a escola – lugar privile-giado de transmissão de uma visão nacional das responsabilidades, direitos e desafios dos cidadãos - detém uma responsabilidade particular no desenvolvimento das competências cívicas, quer através do currículum formal, quer através dos procedimentos da vida escolar. Na sequência dos Cursos de Formação para a Cidadania, ministrados em parceria pelo Instituto de Defesa Nacional (IDN) e pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (UCP), desde 1994, em Lisboa, Porto e Viseu, e que abrangeram até 1999, cerca de 180 professores dos Ensinos Básico e Secundário, parte dos docentes participantes pensaram na elaboração de um guia escolar que abordasse as temáticas da cidadania. O núcleo inicial do Grupo de Reflexão sobre Educação para a Cidadania encontrou-se na UCP a partir de 1996. Os Serviços de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian concederam um apoio de investigação no ano de 1997. O núcleo inicial prosseguiu a sua colaboração com o apoio logístico do IDN no ano de 1998. Em Maio de 1999 foi lançado o livro Educação para a Cidadania, Lisboa, Plátano, 342 pp. que constitui a primeira materialização do projecto. Trata-se da primeira obra escolar do género a ser lançada em Portugal, visando servir de apoio a professores e alunos e instituições de formação nas áreas centradas na cidadania. A curto prazo o Grupo de Reflexão sobre Educação para a Cidadania (GRECE) pretende desenvolver este projecto através de: Produção de um CD-ROM sobre a mesma temática Formação de Professores em Cidadania Elaboração de materiais pedagógicos em diversos níveis de aprofundamento – elementar, intermédio e avançado – correspondentes a aprendizagens a realizar ao longo de todos os níveis de ensino do sistema educativo formal. Estudo da implementação deste projecto em parceria com Entidades com objectivos semelhantes, nos Países de Língua Portuguesa, em articulação com a Comissão das Comunidades Lusófonas da Sociedade de Geografia de Lisboa, Parceiros / Apoios Instituto da Defesa Nacional GEPOLIS - Universidade Católica Portuguesa Sociedade de Geografia de Lisboa Fundação Calouste Gulbenkian Objectivos Facilitar a compreensão básica de temas da Cidadania com independência e sem endoutrinamento, levando a conhecer factores sociais, conceitos teóricos, antecedentes históricos, e abrindo pistas de pesquisa e de aprofundamento. Contribuir para o fortalecimento da consciência das responsabilidades dos cidadãos, segundo uma tradição que data da introdução do regime representativo e no quadro das novas ameaças globais que não respeitam fronteiras. Contribuir para ultrapassar diversos obstáculos que se têm colocado à integração do currículum de cidadania no sistema educativo formal em Portugal (falta de clareza na definição de conteúdos, parâmetros de exi- 42 tema gência para formadores especializados, critérios de avaliação) Destinatários São destinatários do projecto Educação para a Cidadania: Professores Famílias e instituições da sociedade civil Instituições de formação Cidadãos em geral II de formandos e formadores. A Educação para a Cidadania convoca a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento das competências necessárias à participação responsável na vida pública. São importantes para tal finalidade: a capacidade de persuadir através do discurso e da cooperação; a capacidade de saber articular interesses e objectivos; a capacidade de estabelecer consensos que sirvam o bem comum; a capacidade de gerir conflitos até alcançar um desenlace positivo. A oportunidade de praticar estas competências constitui a intenção principal das boas práticas que finalizam cada um dos módulos, bem como das sugestões de actividades de aprofundamento sugeridas aos utilizadores. Actividades e Metodologia Uma vez que a Educação para a Cidadania resulta de um trabalho interdisciplinar, pensou-se o livro Educação para a Cidadania para o percurso escolar de estudantes e professores em contextos diversos. O projecto assume o desafio da inovação, segundo a experiência e investigação da comunidade científica e pedagógica na área. O livro “Educação para a Cidadania” articula-se em unidades, módulos e secções que ajudam a compreender a vida pública, local e nacional, e a avaliar o lugar de Portugal na comunidade internacional. Cada uma das unidades é formada por uma sequência de módulos com conteúdos autónomos. Cada módulo apresenta sumários, objectivos e conceitos e subdivide-se em secções que desenvolvem os temas. No início de cada secção sugere-se como começar a abordagem do respectivo tema. No final de cada módulo apontase um conjunto de boas práticas e propõe-se um teste de aplicação dos conhecimentos. A autonomia dos módulos permite seleccionar itinerários flexíveis de acordo com os interesses Contactos úteis Instituto da Defesa Nacional Grupo de Reflexão sobre Educação para a Cidadania Responsável: Mendo Castro Henriques Cç. Necessidades, 5 1399- 017 LISBOA Tel.: (+351) 21 392 46 00 Fax: (+351) 21 392 46 58 [email protected] tema 43 II educação para a paz e desenvolvimento do ensino Apresentação e e Enquadramento m Moçambique, du-rante a guerra, os pro-fessores foram um dos principais alvos de rapto, por parte dos militares, tendo sido muitas vezes perseguidos e mortos, por serem considerados difusores das políticas do partido no poder. Nas zonas rurais, os professores confrontam-se actualmente com situações de extrema dificuldade, pois constituem um grupo vulnerável ao desenvolvimento de psicopatologias resultantes da sua exposição à violência militar e carecido de motivação material e emocional. Esta situação é agravada com a não adaptação do actual curriculum escolar primário aos factores culturais característicos das regiões rurais em Moçambique. Por outro lado, é relativamente frequente os professores recorrerem à violência durante as aulas, para levarem as crianças a cumprirem as suas ordens. Tornou-se vulgar, por exemplo, os professores castigarem severamente as crianças quando estas são encontradas a falar uma língua local, durante os intervalos das aulas. As crianças acabam assim por ser as vítimas de todo este processo e muitas delas não têm quaisquer experiências ou referências de convivência pacífica, pois nasceram no tempo da guerra. Para elas a violência tornou-se parte integrante do seu quotidiano. A ideia deste projecto nasceu assim da necessidade de educar as crianças e os professores primários para a paz, associando-se às iniciativas do INIDE (Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação) quanto à reformulação do curriculum escolar primário em Moçambique, contribuindo o Circo da Paz com propostas de técnicas e metodologias de ensino não formais. Está subjacente a este projecto a ideia de que a paz não é apenas a ausência de guerra, mas também a criação de um clima onde as crianças e os adultos possam ter a possibilidade de sararem as suas feridas e desenvolverem novas aptidões, valores e oportunidades que possam contribuir para melhorar as suas vidas. Foram já abrangidos pelo projecto 58 professores e cerca de 350 crianças, nos distritos de Manjacaze (Vila de Machulane – Província de Gaza), Ilha Josina Machel e bairro do Zimpeto (Província de Maputo) e bairro da Vila de Catembe. O Circo da paz pretende desenvolver este projecto e expandi-lo a todo o país, a partir de 1999. No entanto, a continuidade do projecto depende também da regularidade da obtenção de fundos para a realização do mesmo. Neste momento, o Circo não dispõe de um financiador para este projecto, executando-o apenas com base em pequenas doações direccionadas para as actividades de educação para a paz. Parceiros / Apoios Projectos psicossociais do bairro comunal do Zimpeto (zona suburbana nos arredores da cidade de Maputo) e da Ilha Josina Machel (zona rural na província de Maputo) INIDE - Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação Objectivos Pretende-se com este projecto: Motivar os professores para o desempenho das suas tarefas, e desenvolver a suas compe- 44 tema II tências pedagógicas e criatividade Formas de comunicação Sensibilizar os professores para os recursos materialmente existentes para enfrentar à grande carência de materiais nas zonas rurais (como por exemplo: fabrico de ardósias com barro, para fazer face à falta de cadernos, etc.) Auto-estima Destinatários Professores e crianças nas zonas rurais. Formadores Os formadores são professores e arte-educadores membros do Circo da Paz. Actividades e Metodologia Realizaram-se as seguintes actividades: Workshops de discussão com professores e animadores sociais, para discussão de temas propostos. Seminários de capacitação de professores, orientados por técnicos do MINED Visitas a locais de implementação de outros projectos similares Actividades práticas com grupos de cerca de 20 crianças, com o objectivo de promover a sua auto-valorização e favorecer a compreensão dos assuntos tratados, através da sua participação em actividades artísticas. Produção de materiais: brinquedos, material escolar, artigos de cestaria para a venda, como forma de sobrevivência das escolas e das crianças. Os temas abordados nas diferentes actividades incluíram: Interajuda e cooperação Actividades artísticas como dança, jogos, teatro, música, pintura, etc. A metodologia educacional usada nas actividades foi a “construtivista” através da qual o formador projecta ou estrutura a partir da relação directa com o participante, baseando-se na construção conjunta do conhecimento, a partir de situações, que permitam desenvolver a autonomia dos participantes. Avaliação do projecto Está montado um sistema participativo para avaliar o desempenho, a metodologia utilizada e os seus efeitos. Os elementos de avaliação são recolhidos através da observação permanente, das respostas a questionários individuais, das reuniões e encontros informais e de um controle mínimo da assiduidade, para averiguar o interesse pelas actividades. É considerada prioritária a avaliação feita do ponto de vista do beneficiário, posteriormente sempre conjugada com os dados obtidos junto dos formadores. Materiais pedagógicos A filosofia do Circo da Paz no que respeita aos materiais, é a de não criar dependência em relação a materiais provavelmente provenientes das cidades. Assim, neste tipo de actividade, optase pelo incentivo ao uso dos materiais existentes localmente e do desperdício, para fabrico de objectos úteis ao ensino. Contudo, o Circo utilizou também alguns materiais produzidos em experiências anteriores, como os livrinhos de contos infantis, os manuais de educadores, etc. Resolução pacífica de conflitos A identidade cultural Contactos úteis O desenvolvimento infantil CIRCO DA PAZ Pessoas a contactar: Angelina Neves tema 45 II encontros culturais Viriato Castelo Branco Morada: Av. Francisco O. Magumbwé, 1020 – Maputo MOÇAMBIQUE Tel.: (+ 258.1) 49 71 27 - 41 79 49 Fax: (+ 258.1) 49 40 21 - 41 57 36 E-mail: [email protected] o Apresentação e enquadramento Centro Brasileiro da Infância e Juventude (CEBRIJ) surgiu em 1993 resultando da iniciativa de Educadores e Profes-sores do Ensino Básico e Universitário e cidadãos vinculados às lutas pelos Direitos Fundamentais da Infância, Adolescência e Juventude. A sua acção baseia-se na pesquisa (associando estudantes universitários e professores em Seminários Temáticos desenvolvidos em instituições de Ensino Superior) e na formação de jovens e educadores junto a conselhos locais. O CEBRIJ subscreveu o Pacto de Araraquara pela Erradicação do Trabalho Infantil (1996), a carta de princípios da Marcha Global Contra o Trabalho Infantil (1997) e tem integrado a agenda deste movimento internacional. Intervém em escolas do Ensino Básico, no intuito de reduzir a violência social contra a infância, adolescência e juventude, tendo como fundamento as reflexões teóricas dos seus associados e da Marcha Global Contra o Trabalho Infantil. Encontra-se em fase final de edição a “Revista de Formação Cultural”, que apresentará o produto das actividades desenvolvidas, além de integrar discussões teóricas sobre esses temas. O projecto “Encontros Culturais” teve origem na convicção da existência de um déficit na formação cultural das crianças e adolescentes, provocado pelas precárias condições de vida, nos bairros mais pobres das cidades do interior do Estado de São Paulo. Um segundo déficit identificado é a carga de preconceito e baixa auto estima dessas mesmas crianças e adolescentes e jovens, impedindo-os de se envolverem, criativa e afectivamente, num percurso escolar regular e na vida quotidiana. Para atenuar esta situação o Projecto trabalha a relação das crianças e adolescentes com as suas famílias, o bairro onde vivem, a cidade e a escola onde estudam. Tem por premissa que a vida escolar é antecedida de uma intensa experiência cultural das crianças junto às suas famílias, que deve ser reconhecida como base da sua formação para a cidadania e a luta pela Paz. Parceiros / Apoios ABONG – Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais Organizações Internacionais (UNICEF, OIT, UNESCO) Organizações locais (Associação Educacional da Juventude de Ribeirão Preto, Fundação de Arte e Cultura de Araraquara (FUNDART), Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Escola Estadual Henrique Scabello; Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente de Ribeirão Preto) Objectivos Envolver os professores das classes mais problemáticas, do ponto de vista pedagógico, nas escolas dos bairros com maior índice de violência, para participarem na formação cultural das crianças e adolescentes, no bairro em que vivem e junto de suas famílias; Integrar as famílias das crianças e adolescentes, participantes dos projectos, nas programações extra escolares com vista ao fortalecimento dos vínculos familiares; Identificar centros comunitários nos bairros onde se situam as escolas eleitas para o projecto, com o objectivo de os transformar em espaços para desenvolvimento de actividades culturais, organi- 46 tema zadas com as crianças e adolescentes das entidades educacionais e escolas integradas ao projecto; II dramática ou Magistério. Actividades e Metodologia Contribuir para o fortalecimento nas cidades, de uma rede de instituições, governamentais e não-governamentais empenhadas na defesa dos direitos das crianças e dos adolescente Contribuir para a implantação (em conjunto com as Universidades que se manifestarem solidárias para com a Marcha Global Contra o Trabalho Infantil) de um “Observatório Sobre Situações de Trabalho Infantil”, com base nas directrizes e recomendações da Conferência de Genebra Julho de 1998), sobre a ocorrência de trabalho infantil e adolescente penoso ou insalubre. Metas até Junho de 2000 Formação de 25 grupos de jovens universitários e de estudantes do curso do magistério - num total de 100 jovens -, para actuarem em 25 classes, abrangendo um total de 750 crianças e adolescentes. Formação de 25 grupos culturais nas escolas e entidades, nas áreas de teatro, dança, artes plásticas, canto coral e outras, num total de 250 crianças e adolescentes. Estabelecimento de acordos de cooperação com organizações internacionais, organismos governamentais, não-governamentais e movimentos culturais e de defesa dos Direitos Humanos para potencializar a expansão do presente projecto. O trabalho do Cebrij traduz-se por acções de reflexão e formação e outras intervenções pedagógicas no meio escolar. Estas acções pedagógicas traduzem-se na constituição de grupos de crianças e jovens no interior de cada escola, para desenvolverem actividades culturais e na produção de um jornal tematizando aspectos da existência quotidiana dos jovens. Os recursos pedagógicos para atingir os objectivos do projecto são: Expressão corporal, actividades lúdicas grupais, actividades grupais de verbalização de situações vividas na escola, na família, no bairro, nas instituições em que se encontram em aprendizagem profissional e na cidade; Expressão escrita, de histórias relativas às experiências paternas, maternas e de irmãos sobre trabalho ou estratégias de sobrevivência da família. O projecto inclui também o envolvimento de estudantes de Pedagogia, Comunicação, Direito, Ciências Sociais, Arte Dramática e Magistério, em práticas de estágio participante e supervisionado, na área da defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Avaliação do projecto Publicar a experiência dos encontros culturais, ao final das actividades, junto a cada escola ou entidade, num total de 25 Cadernos de Formação Cultural. A avaliação do projecto é feita regularmente através de reuniões semanais dos coordenadores do CEBRIJ com as Direcções das Escolas e Entidades, para acompanhar o andamento do projecto. Destinatários Os grupos constituídos congregam crianças e adolescentes, na condição de alunos, ou trabalhadores em processo de aprendizado profissional, ou em situação de risco, decorrente da destruturação familiar, da pobreza em que se encontram e da precária estrutura educacional com a qual convivem. Formadores Os grupos são coordenados por Educadores e estudantes estagiários dos cursos de Pedagogia, Comunicação, Direito, Ciências Sociais, Arte Os coordenadores estimulam a realização de encontros de familiares a serem promovidos pelas escolas e entidades educacionais, tendo em vista a divulgação do conteúdo do projecto; Contactos úteis: tema II “primeiros passos” Cebrij – Centro Brasileiro da Infância e Juventude Principal Responsável: Augusto Caccia-Bava Júnior Rua Guaritá, n. 325- Jardim Recreio –– Ribeirão Preto, CEP 14040-350 - SÃO PAULO BRASIL Tel.: (+55.16) 630 78 83 Fax: (+55.16) 630 78 83 E-mail: [email protected] “p Apresentação e Enquadramento rimeiros passos – um Manual de Iniciação à Educação Para os Direitos Humanos” é uma tradução e adaptação para português do manual “First Steps. A manual for starting human rights education”, editado pela Amnesty Internacional – International Secretariat, em 1997 (Londres). A publicação do livro está prevista para Março de 2000 e a sua divulgação será feita através do Boletim Informativo da Amnistia Internacional, da comunicação social, e do envio de circulares a todas as escolas dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Secundário e às Organizações de Defesa dos Direitos Humanos. Parceiros / Apoios Publicação em parceria com a Comissão Nacional para as Comemorações do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem e da Década das Nações Unidas para a Educação em matéria de Direitos Humanos. Objectivos Sistematizar e divulgar conhecimentos na área da Educação para os Direitos Humanos. Formadores de professores do ensino básico e secundário. Animadores de jovens e activistas de Direitos Humanos. Descrição da Publicação O manual tem cerca de 170 páginas e está dividido em 6 secções. 1. Primeiros Passos – Reflexão sobre o conceito de Direitos Humanos e a Educação para os Direitos Humanos 2. Ferramentas – Análise da percepção dos Direitos Humanos nas Escolas e sua presença nos curricula escolares; proposta e avaliação de metodologias de ensino úteis. 3. 1º Ciclo do Ensino Básico – Propostas de actividades 4. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário – Proposta de actividades 5. Documentos sobre os Direitos Humanos: Declaração Universal dos Direitos Humanos; Convenção dos Direitos da Criança; Versões simplificadas destes documentos 6. Próximos Passos – A construção de uma rede de trabalho de Educação para os Direitos Humanos; Organização, exemplificação e avaliação de uma acção de Educação para os Direitos Humanos; Listagem de organizações que trabalham na área da Defesa dos Direitos Humanos; Indicações bibliográficas Contactos úteis Destinatários Professores do ensino básico, secundário e profissional. SECÇÃO PORTUGUESA DA AMNISTIA INTERNACIONAL Responsável: Armando Paulo Borlido (coordenador do Departamento de Educação para os Direitos Humanos) 47 48 tema II agência de notícias dos direitos da infância a Rua Fialho de Almeida, nº13 1º - 1070-128 LISBOA PORTUGAL Tel.: (+351) 21 386 16 52 / 64 Fax: (+351) 21 386 17 82 E.mail: [email protected] Site: www.amnistia-internacional.pt Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) vem sendo cons-truída desde 1992 por uma equipa de jornalistas que investigam as diversas situações da infância e da adolescência no Brasil. Organização Governamental sem fins lucrativos, a ANDI é uma central de informações sobre projectos e acções sociais que representam esforços e resultados concretos no resgate da cidadania de crianças e jovens, assim como de denúncias de práticas que inibem a plena tema II conselho português para os refugiados implementação dos direitos da infância. internacionais e reuniões especializadas na área do direito de asilo. Através de contactos permanentes com os media, a ANDI sugere e orienta reportagens que possam significar visibilidade nacional às buscas de soluções ou às práticas que bloqueiam o caminho para um Brasil cidadão. O CPR é também responsável pela edição de publicações especializadas nas questões de refugiados e do direito de asilo. o A ANDI apresenta-se também como estimuladora e facilitadora de acções políticas e pedagógicas, colocando-se ao serviço do universo não governamental, e em articulação com as instâncias já existentes, para a consecução desses objectivos. Contactos úteis Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) Morada: SDS / ED. Conic BI. “A” s/ 101 – BRASÍLIA DF Cep. 70.300-000 – BRASIL Tel.: (+55.61) 322 65 08 Fax: (+55.61) 322 49 73 Conselho Português para os Refugiados (CPR) é uma Organização não Governamental sem fins lucrativos, fundada em Setembro de 1991, que tem como principal objectivo promover e defender o direito de asilo em Portugal. A principal actividade do CPR é o apoio directo aos refugiados, beneficiários de protecção humanitária e requerentes de asilo, que se encontram em Portugal. Outra componente prioritária da actividade do CPR é a organização de cursos e acções de formação, bem como a promoção de congressos Em 1996, na sequência de um acréscimo significativo da documentação e informação disponível no CPR e perante um número elevado de pedidos para consulta, surgiu a necessidade da 49 50 tema II friedrich ebert stiftung criação de um Centro de Documentação subordinado à temática dos Direitos Humanos. a Simultaneamente, decidiu-se desenvolver neste mesmo espaço sessões de sensibilização e formação destinadas a todos os profissionais interessados nas questões dos Direitos Humanos (incluindo temas como Cidadania, Cooperação para o Desenvolvimento, Desigualdades Sociais, Multiculturalismo, etc.) Para além do trabalho intenso ao nível nacional, o CPR desenvolve também diversas actividades à escala europeia e internacional. Contactos úteis Conselho Português para os Refugiados (CPR) Principal Responsável: Maria Teresa Mendes Morada: Bairro do Armador, zona M de Chelas – Lote 764 – Loja Dta 1900 LISBOA – PORTUGAL Tel.: (+351) 21 837 50 70 / 71 Fax: (+351) 21 837 50 72 E-mail: [email protected] Site:http://www.cidadevirtual.pt/cpr Friedrich Ebert Stiftung (FES) é uma organização alemã privada sem fins lucrativos, que mantém mais de 25 representações em África e desenvolve tema II união para o desenvolvimento do príncipe (U.D.P.) projectos de desenvolvimento visando o fortalecimento da democracia social e consolidação do movimento laboral em mais de 100 países. a Em Moçambique, a FES desenvolveu diversas acções, das quais destacamos a edição de uma série de publicações sobre as Autarquias Locais, a Constituição Moçambicana (nas 5 línguas mais faladas no território) e um Glossário para a Educação Cívica (nas mesmas 5 línguas), por ocasião das eleições autárquicas. Contactos úteis Friedrich Ebert Stiftung Av. Tomás Nduda, 1313 C.P.: 3694 MAPUTO MOÇAMBIQUE Tel.: (+ 258.1) 49 12 31 Fax: (+ 258.1) 49 02 86 E-mail: [email protected] União para o Desen-volvimento do Príncipe (U.D.P.) pretende pro-porcionar a populações 51 3. igualdade de oportunidades/ educação intercultural apoio à autopromoção da mulher no desenvolvimento aprendizagem intercultural centro para a igualdade de oportunidades em educação (cioe) educação não discriminatória educar para a diferença escola áfrica ilimitada escola de todas as cores formação na organização e gestão de campos de férias projecto de educação intercultural “verão em lisboa” “ver para crer” sempreviva organização feminista (sof) tema 53 III apoio à autopromoção da mulher no desenvolvimento desfavorecidas, particu-larmente aos que não tiveram acesso à escola-ridade básica, o acesso à educação e informação, no intuito de lhes garantir maior autonomia e ca-pacidade de intervenção perante o desafio da modernização da sociedade. A intervenção da U.D.P. visa ainda atenuar o isolamento da ilha do Prínci-pe e os seus fracos recursos económicos. a Entre outros temas, a U.D.P. tem abordado as questões da Defesa dos Direitos Humanos, através da realização de campanhas de sensibilização / formação e encontros culturais. identificados junto das comunidades e o financiamento é negociado na sede, sendo o acompanhamento e avaliação feitos pelas equipas dos projectos que trimestralmente apresentam relatórios financeiros e de actividades. De acordo com a sua filosofia de acção, a população, em especial a mulher, é sempre considerada como parceira. Os programas implementados nas comunidades afectadas pela pobreza são desenvolvidos de forma a transformar os membros das comunidades em agentes integrantes e dinâmicos do desenvolvimento. Além das actividades actualmente em curso, prevê-se num futuro próximo vir a realizar os seguintes cursos: Contactos úteis União para o Desenvolvimento do Príncipe (U.D.P.) Presidente: Luís Cassandra Secretário: Ambrósio Gil - Tel.: (+239.12) 51053 Cidade de Santo António do Príncipe Tel.: (+239.12) 51077 Fax: (+239.12) 51077 / 51179 Curso radiofónico sobre Igualdade de Oportunidades; Curso sobre Identificação de Oportunidades de Negócios; Curso sobre Características Empresariais Pessoais. Parceiros / Apoios Apresentação e Enquadramento MORABI é uma Orga-nização Não Governamental, criada em 1992, constituída por 220 membros pertencendo a todos os horizontes sociais e políticos e dispo-nibilizando conhecimentos e competências diversificadas. A Morabi intervém nas ilhas de Santiago, Maio, Santo Antão e São Nicolau a nível das comunidades, tendo como objectivo a luta contra a pobreza, dotando cada comunidade de meios e instrumentos capazes de autopromover um desenvolvimento durável. Os projectos são Estruturas de Cooperação Internacional, (Cooperação Espanhola, Francesa, Suíça, Austríaca, Embaixadas dos Estados Unidos da América e dos Países Baixos, entre outras) Organizações internacionais (como a FAO, Fundação Africana de Desenvolvimento, Banco Africano de Desenvolvimento / AMINA, Fundo Canadiano de Apoio a Iniciativas Locais, IPNUD/UNSO, UNESCO, União Europeia, UNICEF, entre outras) Diversas ONG nacionais e Associações. Estabeleceu-se um quadro de parceria nacional e internacional através de protocolos assinados entre as partes. A nível nacional, estes protocolos 54 tema envolvem entidades públicas e privadas, autoridades locais, associações e ONG, empresas privadas e públicas. III Desenvolvimento; Gestão e Contabilidade; Gestão de Crédito; Actividades e Metodologia Objectivos As actividades desenvolvidas abarcam três áreas: Privilegiar a inserção e a melhoria da posição social das mulheres cabo-verdianas, promovendo a sua participação no processo de desenvolvimento económico, social, cultural e político das suas comunidades e do país, de modo a melhorar as suas condições de vida e a das suas famílias Apoiar a criação e estruturação de grupos associativos, mediante a realização de acções de formação técnico-profissional e assistência nos domínios da organização e gestão, identificação, implementação e execução de projectos. Promover o intercâmbio das experiências das mulheres no desenvolvimento fora e dentro do país. Destinatários Mulheres e grupos carenciados nos meios rurais e urbanos. Formadores A MORABI tem investido fortemente na formação do seu pessoal técnico a fim de poder prestar serviços nas mais variadas áreas e conta com cerca de 35 formadores e cerca de 70 Monitores, nas seguintes áreas: Associativismo, Liderança, Democracia, Participação e Cidadania; Abordagem Participativa; Género; Promoção da Saúde, Intervenção Técnico-pedagógica; Elaboração, Gestão, Seguimento e Avaliação de Projectos de Desenvolvimento Comunitário: Os Projectos Integrados de Desenvolvimento Comunitário são definidos após avaliação, conjuntamente com a população, das suas necessidades, privilegiando questões relacionadas com a alfabetização, direitos humanos, cidadania, associativismo, liderança, ambiente ou ainda a troca de experiências entre as comunidades. São construídas também infra-estruturas sociais, como unidades de saneamento básico, ou complexos escolares, por exemplo, com gestão comunitária, a cargo de comissões de gestão eleitas democraticamente nas Assembleias comunitárias. Promoção Económica da Mulher: Concessão de crédito no intuito de estimular actividades geradoras de rendimento, e elevar o nível de instrução e qualificação profissional dos beneficiários, complementada com acções de formação / capacitação técnica e de gestão, conservação, transformação e comercialização de pescado, frutas ou legumes e noções básicas de associativismo, liderança, gestão de micro-empresas e contabilidade, são exemplos de alguns dos temas desenvolvidos. Saúde Reprodutiva. Mobilização social: Ateliers dirigidos a mulheres e à sociedade em geral com o objectivo de sensibilizar os destinatários para uma participação efectiva na vida pública e política. Desenvolvimento institucional: tema 55 III aprendizagem intercultural Desenvolvimento de acções que visam não só o reforço institucional da MORABI como também o apoio à criação e estruturação de g r u p o s associativos de desenvolvimento local e profissionais. a Contactos úteis MORABI, Associação de Apoio à autopromoção da Mulher no Desenvolvimento Presidente: Evelyne de Melo Figueiredo Avenida da OUA - Achada de Santo-António - C.P.: 568 – PRAIA - CABO-VERDE Tel.: (+238) 62 17 75 Fax: (+238) 62 17 22 E-mail: [email protected] Apresentação e Enquadramento iniciativa deste projecto partiu da ARCI-Neroenonsolo (Itália) e nas-ceu da pretensão de criar, através de parcerias nacionais e transnacionais, uma rede transna-cional de formação anti-racista e intercultural, na qual estivessem envolvidas instituições escolares e extra-escolares, a funcionar on-line. Esta rede deverá trabalhar no sentido do desenvolvimento, promoção e difusão, a nível europeu, de uma cultura anti-racista baseada na igualdade de direitos, no respeito recíproco e na valorização das diferenças de cada indivíduo. O projecto prevê o envolvimento de três países europeus: Alemanha, Itália e Portugal, no âmbito do Programa Sócrates – Comenius, Acção 2. A troca e comunicação entre os países serão facilitadas e garantidas pela utilização da formação permanente à distância, através do uso da Internet e das novas tecnologias. Ao longo do desenvolvimento deste projecto serão acrescentados novos parceiros e serão apresentados novos projectos complementares. Parceiros / Apoios ARCI, Neroenonsolo (Itália - região da Toscânia), com vários parceiros locais SOS Racismo (Portugal) (em parceria com 3 Escolas Secundárias) Universidade de Bremen (Alemanha); Centro Escolar “Burgermeister Smidt” (Alemanha – Bremerhaven). Objectivos Promover a educação anti-racista e intercultural; Reforçar o diálogo e o respeito pelo diferente, 56 tema combatendo comportamentos e preconceitos xenófobos e racistas; Trocar, permanentemente, dúvidas e experiências utilizando as novas tecnologias; Criar novos e adequados instrumentos e materiais didácticos; III que se dedicam a actividades de formação; Elaboração e experimentação de actividades didácticas nas turmas envolvidas; Produção e difusão de material didáctico-educativo e de estudo; Formação permanente a distância on-line. Contribuir para uma real integração das minorias étnicas na escola e na sociedade; Avaliação do projecto Reduzir o insucesso escolar; A avaliação deste projecto será efectuada: Promover o melhoramento das relações escola-família-meio; Envolver instituições ligadas à educação na temática da educação anti-racista e intercultural. No primeiro ano, em cada uma das acções de formação realizadas, pelos formadores e pelos formandos; No final de cada ano lectivo por todos os envolvidos, de acordo com os objectivos inicialmente previstos; Destinatários Escolas, professores, alunos, famílias, auxiliares de acção educativa, instituições que trabalham na área da educação. No espaço newsgroup concebido na internet para discussões/troca de saberes e experiências entre todos os envolvidos no projecto a nível internacional; Na teleconferência de Junho de 1999; Duração O projecto tem a duração de 3 anos e será dividido do seguinte modo: 1. Ano lectivo 1998/99 – focalizado sobre a formação dos professores; 2. Ano lectivo 1999/2000 – centrado sobre os alunos, pais e encarregados de educação (observação de comportamentos; dinamização de actividades interculturais; preocupação com as relações escola-família-meio); 3. Ano lectivo 2000/1 – actividades dirigidas às instituições parceiras voltadas para a educação (auxiliares de acção educativa, autarquias, associações, etc.). Actividades e Metodologia Pesquisa, sob a forma de uma avaliação comparada das estratégias e experiências didáctico-educativas nos países participantes; Formação e actualização dos profissionais tema 57 III centro para a igualdade de oportunidaes em educação (cioe) No final do projecto, por um avaliador externo. Os resultados do primeiro ano de desenvolvimento do projecto serão publicados quer no manual final sobre a formação de professores, quer na Internet, em português, alemão, italiano e inglês. E-mail: [email protected] Site: http//www.sosracismo.pt http//terravista.pt/nazare/1064 Site: http//www.arcitoscana.org (procurar Projecto Comenius Educação Intercultural) o A avaliação efectuada nos anos seguintes será também divulgada na Internet. Material pedagógico Como produtos materiais, estão previstos: Uma rede de formação on-line sobre educação intercultural, com um jornal temático elaborado pelos participantes A criação de um web-site com uma página sobre o projecto em cada língua (português, alemão, italiano e inglês); Um espaço de newsgroups para discussão internacional cujo tema proposto é “O Bilinguismo no Ensino”; A realização de uma teleconferência sobre o projecto e seus resultados em Junho de 1999; Um manual sobre formação anti-racista e intercultural de professores, na Internet e em edição em papel, nas 4 línguas previstas. Contactos úteis SOS Racismo Pessoas a contactar: João Antunes / Manuela Oliveira Morada: Apartado 22508 - 1146 LISBOA CODEX PORTUGAL Tel.: (+351) 21 815 32 07 / 14 Fax: (+351) 21 815 32 08 Apresentação e Enquadramento Centro para a Igualdade de Oportunidades em Educação (CIOE), a fun-cionar na Escola Superior de Educação (ESE) de Setúbal desde 1991, é o sucessor do Projecto “Igualdade de Oportunidades em Educação – Formação de Professores para uma Escola não sexista”, integrado na rede europeia TENET. Entre 1988 e 1991, este projecto recolheu, organizou e produziu um conjunto documental (bibliográfico e multimédia), promoveu acções de formação e dinamizou uma série de projectos de escola centrados no combate ao sexismo e na promoção da igualdade de oportunidades entre rapazes e raparigas. O CIOE pretende: Interrelacionar as temáticas da igualdade de oportunidades e do multiculturalismo, centradas nas questões de género, raça, etnia, classe social ou deficiência; Envolver Educadores, Professores e Investigadores (da ESE de Setúbal e de outras Instituições) de formações e áreas de trabalho diferenciadas; Desenvolver a sua acção no campo da investigação, formação, produção de materiais e assessoria científico-técnica. As actividades do CIOE centram-se em projectos 58 tema de investigação e acção desencadeados por iniciativa dos seus membros ou outras Entidades, sendo dada prioridade aos projectos concretizados em escolas da rede pública do Ministério de Educação. Parceiros / Apoios Através da ESE de Setúbal, o CIOE procura estabelecer protocolos de colaboração com outras Entidades do Ensino Superior, Básico e Secundário, assim como da Educação pré-escolar, pretendendo constituir um centro aglutinador de investigação e de acção para as escolas do Distrito e do resto do país, em benefício dos docentes, alunos, famílias e outros agentes educativos. III necessárias à promoção da igualdade de oportunidades. Destinatários Docentes, agentes educativos na sua globalidade e jovens escolarizados. Actividades e metodologia Organização de acções de formação cujos principais destinatários são os docentes e outros agentes envolvidos em projectos promovidos ou apoiados pelo CIOE; Recolha e organização de documentação nacional e estrangeira Objectivos Contribuir para a melhoria da qualidade da educação e do sucesso escolar, pessoal e social dos alunos, através de uma educação multicultural, privilegiando as abordagens multidisciplinares; Divulgar e ajudar a concretizar nas escolas os princípios e as orientações legais existentes, favorecendo a promoção da igualdade de oportunidades; Inventariar situações de discriminação social e educativa baseadas no género, raça, etnia, classe social ou deficiência; Analisar materiais pedagógicos, manuais escolares e outros materiais difundidos pelos media, segundo critérios de diversidade cultural e de igualdade de oportunidades; Analisar dificuldades e obstáculos na abordagem destas temáticas e nas relações com as famílias, procurando soluções educacionais alternativas; Apoiar os professores e outros agentes educativos (nomeadamente as famílias) com formação e materiais no intuito de desenvolver conhecimentos, capacidades e atitudes conducentes às mudanças educativas tema 59 III educação não descriminatória 1 Aquisição de material bibliográfico e multimedia; Criação de um banco de dados sobre a Igualdade de Oportunidades; o Edição de brochuras resultantes dos trabalhos conduzidos pelo CIOE (textos teóricos, relatórios de avaliação, resultados de investigação, catálogos de publicações, etc.); Elaboração de pareceres e recomendações decorrentes dos projectos desenvolvidos pelo CIOE ou a pedido de Organismos e Entidades exteriores; Produção de materiais de apoio para os professores em exercício ou em formação, de diferentes níveis de ensino e áreas disciplinares; Criação de uma rede de profissionais ligados a estas problemáticas e edição de um boletim informativo, divulgando as actividades, estudos, projectos realizados, assim como a listagem de publicações nacionais ou estrangeiras; Realização regular de encontros científicos de profissionais da educação ligados às temáticas desenvolvidas pelo Centro. Materiais pedagógicos Textos teóricos, Relatórios de Avaliação, Resultados de Investigação, Catálogos de Publicações Nacionais e Estrangeiras, Boletim Informativo. 1 Este projecto está intimamente relacionado com a Capacitação de Professores e produção de um Kit educativo, desenvolvido pela REDEH (Rede de Desenvolvimento Humano e apresentado no capítulo “Projectos Integrados”, da presente publicação). Contactos úteis Centro para a Igualdade de Oportunidades em Educação (CIOE) Pessoa a contactar : Dr. Carlos Cruz Escola Superior de Educação de Setúbal Sítio da Estefanilha 2910 SETÚBAL PORTUGAL Tel.: (+ 351) 265 71 08 00 Fax: (+ 351) 265 71 08 10 E.mail: [email protected] Apresentação e Enquadramento projecto Por uma Edu-cação não Discrimina-tória de Jovens e Adultos, surgiu da necessidade de formar os professores da Rede Pública de Ensino (professores Municipais e Estaduais), de modo a atender os Parâmetros Curriculares Nacio-nais estabelecidos pela Lei No 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, que estabelece as Directrizes e Bases da Educação Nacional. A afirmação e a valorização da pluralidade cultural do país e pluralidade da formação étnica têm sido pontos importante nos currículos escolares. O Centro de Actividades Culturais, Económicas e Sociais (CACES), como Coordenador no Brasil da REPEM - Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e Caribe, pensou ser importante a sua contribuição também com a educação formal, uma vez que, a maioria dos professores do ensino público não está preparada para trabalhar com os seus alunos as questões de Cidadania/Género, Raça/Etnia. Na sequência do trabalho realizado, o Ministério da Educação reproduziu 12 000 exemplares do caderno “Cidadania, Raça/Etnia” e do vídeo 60 tema “Quando o Crioulo Dança”, utilizados na capacitação dos professores para serem distribuídos para todo o Brasil. Existe a ideia de levar este projecto para todo o país capacitando “professores / multiplicadores” divididos em pólos regionais. III Actividades e Metodologia Este projecto foi realizado em parceria com a O.N.G. REDEH e foi divido em duas etapas: a produção de materiais didático-pedagógicos; Parceiros / Apoios a capacitação de professores da rede pública escolar; REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano Coube à REDEH o tema cidadania e género, e ao Secretarias Municipais de Educação do Estado do Rio de Janeiro; Ministério da Educação Objectivos Capacitação de professores da rede pública escolar do Estado do Rio de Janeiro nas questões de Cidadania / Género, Raça / Etnia. Destinatários 270 professores do Estado do Rio de Janeiro. Formadores A equipe responsável por este projecto é composta por professores de distintas áreas do conhecimento que actualmente trabalham em ONGs, em actividades de capacitação. Não foram formados especialmente para este trabalho mas trazem consigo a sua bagagem profissional aplicada na educação não formal de jovens e adultos com diversos grupos sociais. São professores de História, Português, Matemática, Ciências, que vem trabalhando com o movimento social. Duração Os cursos de capacitação têm uma duração de 80 horas. tema 61 III educar para a diferença integrado no projecto “Escola de todas as cores” CACES o tema cidadania, raça / etnia. Foram organizados cursos em 9 municípios-pólo o que possibilitou atingir todas as regiões do Estado. e O material didáctico produzido foi distribuído às 620 escolas do Estado que trabalham com educação de jovens e adultos e a 91 Secretarias Municipais de Educação do Estado. Avaliação do projecto Este projecto foi financiado pelo Ministério de Educação e, devido à sua qualidade, foram reproduzidos 12 000 kits para distribuição em todo o Brasil. Materiais pedagógicos O material didáctico constava de um kit contendo: um manual cidadania-género; um manual cidadania-raça/etnia, ambos contendo textos de referência, sugestões para trabalhos com os alunos e indicações de bibliografia sobre os temas; 2 cassetes áudio; 2 cassetes vídeo, cada uma abordando um tema. Contactos úteis CACES – Centro de Actividades Culturais, Económicas e Sociais Directora Executiva: Maria Cláudia Ferreira da Silva Morada : Rua Alvares Borgeth, n°26 casa1 - CEP 22270-080 RIO DE JANEIRO BRASIL Tel.: (+55.21) 579 34 82 Fax: (+55.21) 579 34 83 E-mail: [email protected] Apresentação e Enquadramento ste projecto nasceu de duas constatações de base: o aumento das manifestações racistas e xenófobas por toda a Europa e também em Portugal; a existência neste país de uma sociedade e escola multiculturais, em contradição com um sistema escolar monocultural (programas, manuais, professores). Considerando que a diminuição e a prevenção dos problemas de discriminação devem começar pela educação – como instrumento privilegiado no combate a preconceitos e estereótipos - o SOS Racismo decidiu dinamizar acções de formação para professores. Estas acções de formação foram lançadas no ano lectivo de 1996/97, nos distritos onde o número de pessoas pertencentes a minorias étnicas era maior. Posteriormente foram organizadas mais acções para responder a pedidos específicos e em 98/99 esta formação continua a realizar-se de Norte a Sul do país, sendo agora acreditada pelo Conselho Científico de Formação Contínua de Professores e com o apoio do Instituto Irene Lisboa e do Sindicato de Professores (Norte, Região Centro, Grande Lisboa). O SOS Racismo pretende, nos próximos anos continuar a apresentar para acreditação este tipo de acções, a realizar em todo o país Objectivos Sensibilizar para realidades culturais e valores diferentes com os quais convivemos e contribuir para uma sociedade multi e intercultural; Alertar os professores para a realidade multi- 62 tema cultural da população escolar e para a necessidade da passagem a uma interculturalidade; Reflectir sobre as dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos provenientes de comunidades étnicas minoritárias e promover procedimentos pedagógicos mais adequados às especificidades culturais dos alunos; Consciencializar para a importância de estudar e experimentar novas metodologias que experimam as necessidades da realidade multicultural da população escolar; Demonstrar que os temas tratados na acção de formação “Educar para a Diferença” podem e devem ser abordados nas diversas disciplinas, não como algo exterior aos programas curriculares, mas passíveis de perfeito enquadramento. Destinatários Professores desde o ensino pré-escolar até o ensino secundário. Formadores Professores do 3º ciclo do ensino básico e do secundário e dirigentes do Movimento SOS Racismo. Duração Inicialmente as acções tinham a duração de 12 horas, ou seja dois dias, mas actualmente, na sua maioria, são de 25 horas. Actividades A Acção de formação “Educar para a Diferença” é fundamentalmente prática e integra actividades como: 1. Análise de preconceitos racistas e xenófobos, seguida de debate 2. Busca de conceitos e juízos discriminatórios nos manuais escolares e materiais de apoio. 3. Dramatização: os formandos têm que representar uma situação de aula, a partir de um pequeno texto que lhes é entregue e com- III binar previamente que solução vão dar aos obstáculos que aí surgirem. A dramatização é seguida de uma discussão crítica, a partir da qual se estabelece uma tábua de valores para o ensino/aprendizagem intercultural. 4. Concepção e produção de material didáctico para aplicação a audiovisuais: os formandos, em grupos, procedem à visualização/audição de vídeos, cassetes, diaporamas, canções, poemas, diapositivos e filmes de vários autores. Cada grupo produz material didáctico (ficha, plano de aula, actividade extracurricular, etc.) para aplicação aos audiovisuais de forma a abordar a temática do racismo, da xenofobia, e da relação entre culturas diferentes. 6. Jogos pedagógicos vários com o objectivo de explorar estereótipos e preconceitos, limites de tolerância, anedotas; fazer as pessoas sentirem-se na pele de excluído/minoria; compreender a origem e forma de transmissão dos preconceitos; aprender a resolver conflitos culturais; levar os formandos a perceber os mecanismos que mantêm as minorias em situação desfavorecida, a perceber qual o tipo de relações entre o Norte e o Sul, etc. tema 63 III escola áfrica ilimitada Avaliação A avaliação dos resultados é feita através do tratamento dos questionários preenchidos pelos participantes. o A avaliação do conjunto das acções é positiva. Os formandos: Acham a pedagogia interactiva utilizada muito mais interessante que a exposição; Tomam consciência da existência de preconceitos tão enraizados que são transmitidos sem qualquer reflexão crítica e da importância de estar atento para evitar essa circunstância; Embora possam adquirir mais informação sobre diferentes áreas relacionadas com o tema através da aquisição das publicações do SOS Racismo, uma pequena minoria acha que deveria ser transmitida na acção mais informação teórica. Pessoas a contactar: João Antunes / Manuela Oliveira Morada: Apartado 22508 - 1146 LISBOA CODEX PORTUGAL Tel.: (+351) 21 815 32 07 / 14 Fax: (+351) 21 815 32 08 E-mail: [email protected] Site: http//www.sosracismo.pt http//www.terravista.pt/nazare/1064 Apresentação e Enquadramento Voluntariado Interna-cional para o Desenvolvimento Africano (V.I.D.A.) trabalhou desde sempre na área da educação. Este projecto surgiu na sequência de um experiência piloto de recolha de livros nas escolas, realizada no início de 1996. A divulgação dos resultados das intervenções tem sido feita nas escolas, através da DREL. O projecto vai ter continuidade e pretende-se vir a editar anualmente um vídeo e material formativo sobre diversos temas (país, ambiente, etc.) Parceiros / Apoios Ministério da Educação e DREL (Direcção Regional de Educação de Lisboa) Materiais Pedagógicos Objectivos Vídeos, cassetes, diaporamas com textos, canções, poemas, diapositivos e filmes de vários autores, a partir dos quais os participantes elaboram planos de exploração pedagógica. Contactos úteis SOS RACISMO Dar a conhecer a Guiné-Bissau e demonstrar a proximidade humana e cultural entre este país e Portugal. 64 tema III escola de todas as cores fichas didáticas e exposição Propor às crianças gestos quotidianos a favor do desenvolvimento das culturas e dos povos na luta contra o racismo. a Destinatários Crianças dos 7 aos 14 anos. Formadores Professores. Duração O projecto tem a duração de 1 ano. Actividades A actividade central do projecto é a familiarização dos alunos com a língua e a leitura. Complementarmente, foram instaladas duas bibliotecas na Guiné-Bissau (em Mânsoa e Farim) Materiais Pedagógicos Cassete editada pelo V.I.D.A. Contactos úteis Apresentação e Enquadramento primeira fase deste projecto, iniciada em Novembro de 1993, consistiu no envio a todas as escolas do 3º ciclo e do Secundário de 7 concelhos do distrito de Lisboa, de uma carta de apresentação do projecto, acompanhada de um questionário de avaliação da situação da escola relativamente ao racismo, a preencher e devolver pelos Conselhos Directivos. Paralelamente, foi feita uma análise dos programas dos diferentes anos de diversas disciplinas, no sentido de determinar com quais se poderia mais fácil e eficazmente articular o tratamento da problemática do racismo e da xenofobia. Com base no tratamento da informação recolhida, foi elaborado um conjunto de fichas didácticas. Em Janeiro de 1994, o projecto foi alargado a mais dois concelhos. Em Março do mesmo ano, foi enviado às escolas que tinham manifestado interesse em integrar o Projecto, um conjunto de fichas, uma bibliografia sobre racismo e xenofobia e um questionário para avaliação da aplicação das fichas didácticas junto dos professores e alunos. Foi concebida uma exposição de 9 cartazes, que foi enviada às escolas em questão ainda no ano lectivo de 93/94. V.I.D.A. Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano Pessoa a Contactar: Maria da Luz Vasconcellos e Souza Calçada do Combro 61, 1º 1200-111 LISBOA PORTUGAL Telefone: (+ 351) 21 343 30 22 Fax: (+ 351) 21 342 20 21 E-mail: [email protected] Foi efectuada uma avaliação da primeira fase do projecto, que terminou em Outubro de 1994. A segunda fase do projecto integrou actividades que visavam essencialmente o seu desenvolvimento e alargamento. Os materiais pedagógicos foram divulgados a nível nacional e internacional. Foi solicitado o apoio da Secretaria de Estado da Juventude e do Instituto Português da Juventude, para a reedição e envio das fichas a todas as escolas do tema 3º ciclo e secundário, do continente e ilhas, com sugestões quanto à forma de divulgação dentro da escola. Na primeira fase o projecto foi divulgado essencialmente através do SOS Racismo e da Imprensa Nacional, directamente junto das escolas. 65 III cas, onde se descrevem os objectivos gerais e específicos, sugestões de actividades, textos, imagens e esclarecimentos sobre a estrutura da ficha. As disciplinas e anos onde se podem integrar as actividades sugeridas nas fichas são os seguintes: Na segunda fase, o projecto tem sido divulgado pelo SOS Racismo no decorrer de diversas actividades organizadas nas escolas (debates, exposições, semanas culturais, festas, etc.); nas bancas para venda realizadas nos mais variados locais e na imprensa. Direito Prevê-se que o Projecto continue e se estenda a um número cada vez maior de professores e alunos. Biologia (11º ano) Introdução à Filosofia (10º ano) Francês (10º, 11º e 12º anos) Inglês (10º, 11º e 12º anos) Objectivos Português e Literatura Portuguesa (11º e 12º anos) Sensibilizar a comunidade escolar para a adopção de atitudes de respeito, abertura e capacidade de diálogo face a valores, saberes e culturas diferentes dos seus; Geografia ( 10º e 11º anos) Sociologia História (7º, 8º, 9º e 10º anos) Promover a compreensão, solidariedade e cooperação para com povos, grupos e pessoas, valorizando as diferenças culturais e a denúncia de atitudes e situações discriminatórias; Contribuir para a consciencialização relativamente à crescente interdependência e necessária solidariedade entre todos os povos do mundo; Estimular o relacionamento multicultural e desenvolver o gosto pelo conhecimento de outras culturas; Facultar à comunidade escolar meios que lhe permitam actuar como promotora de acções, para acabar com a discriminação racial e/ou xenófoba. Destinatários Professores e alunos do 3º ciclo e ensino secundário. Formadores Professores. Actividades As actividades a desenvolver estão descritas de forma detalhada em cada uma das fichas didácti- 66 tema III formação na organização e gestão de campos de férias Avaliação Na primeira fase do projecto, que terminou em Outubro de 1994, a avaliação foi feita através de um questionário que pretendia verificar o grau de utilização e a utilidade das fichas didácticas junto dos alunos e professores. o A difusão do projecto fora da área da Grande Lisboa, ultrapassou as expectativas. A segunda fase do projecto, que teve início no ano lectivo de 1997/98, com o envio a todas as escolas do 3º Ciclo e Secundário do país das Fichas Didácticas, não foi bem sucedida, na medida em que a maior parte dos professores não teve conhecimento dessa divulgação. Concluiu-se que, por razões desconhecidas as fichas não chegaram de facto ao seu destino ou que a divulgação nesses estabelecimentos não foi convenientemente efectuada. Materiais Pedagógicos Um conjunto de fichas didácticas direccionadas para os professores e alunos do 3º ciclo e ensino secundário, nas disciplinas referidas anteriormente. Um conjunto de 9 cartazes para exposição Contactos úteis SOS RACISMO Pessoas a contactar: João Antunes / Manuela Oliveira Morada: Apartado 22508 - 1146 LISBOA CODEX PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 815 32 07 / 14 Fax: (+ 351) 21 815 32 08 E-mail: [email protected] Site: http//www.sosracismo.pt http//www.terravista.pt/nazare/1064 tema Apresentação e Enquadramento projecto “Formação na Organização e Gestão de Campos de Férias”, desenvolvido em Bula, Guiné Bissau, pretende criar referências comuns entre os jovens de Portugal e da Guiné Bissau e incentivar o associa-tivismo juvenil. Num país onde se regista um aumento notável do número de associações juvenis desde o início da década de 90, torna-se agora importante dotar as associações existentes de meios que lhes permitam concretizar o trabalho associativo. Entendemos como pressuposto essencial, a sensibilização daqueles que, mais tarde ou mais cedo, farão parte integrante desse movimento. Verificada a inexistência de campos de férias e, sendo estes um espaço privilegiado para o incremento da actividade associativa, desenvolvemos este projecto em duas fases distintas. Uma primeira fase profundamente estrutural – formação/sensibilização de monitores de campos de férias e, numa segunda fase, de cariz mais prático, o acompanhamento daquele que será o primeiro campo organizado de forma a assegurar a continuidade e o sucesso deste projecto. III O projecto foi desenvolvido através de uma parceria entre “Aldeia Global – uma Associação Juvenil sediada em Lisboa e o Conselho Nacional de Juventude, responsável pela coordenação de acções comuns das Associações Juvenis, na Guiné Bissau. A 1ª fase do projecto realizou-se em Abril de 1998 A 2ª fase estava prevista também para 1998, para o mês de Setembro, mas não pôde ser concretizada, devido à guerra civil que surgiu na Guiné Bissau em Junho do mesmo ano. Assim que estiverem reunidas as condições necessárias, será dada continuidade ao projecto. O projecto foi divulgado através de uma exposição de fotografias e materiais utilizados durante a 67 68 tema III PROJECTo D0MINó Aprendizagem Intercultural e Participação Activa na Sociedade APRESENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO Intercultura trabalha na área da Educação não formal para a Aprendizagem Intercultural e Educação Global, promovendo desde 1956 intercâmbios nacionais e internacionais envolvendo jovens, famílias, professores e escolas. a É uma associação juvenil de voluntariado, sem fins lucrativos, e está associada a organizações internacionais como a “AFS Intercultural Programs”, “Federação Europeia para Aprendizagem Intercultural” – EFIL e “Experiment in International Living”. O projecto nasceu a partir de um contacto da Câmara Municipal de Oeiras, que pretendia dinamizar um Clube de Jovens num bairro social do Concelho – Outurela – e pediu apoio a várias organizações juvenis com trabalho no Concelho. Dado que o Bairro concentra pessoas de várias etnias, era pertinente dinamizar actividades de Aprendizagem Intercultural. O objectivo do projecto era o de criar uma dinâmica junto dos jovens do bairro, para que pudessem constituir um grupo local de voluntários para dinamizar actividades de interesse para os jovens do bairro. Para tal organizaram-se formações no âmbito da Aprendizagem Intercultural para esses grupos de voluntários. PARCEIROS Os principais parceiros foram a Interculture Irlanda e a Câmara Municipal de Oeiras. DESTINATÁRIOS Jovens com idades entre os 13 e os 22, habitantes do Bairro da Outurela. Cerca de 30 jovens beneficiaram do programa.. FORMADORES Os Formadores são voluntários da Intercultura, com formação dada pela Intercultura e pela sua plataforma Europeia – European Federation for Interculural Learning. São jovens estudantes com idades entre os 20 e os 26 ACTIVIDADES E METODOLOGIA Setembro de 1998 Inicialmente um grupo de voluntários da Inter-cultura começou por se reunir semanalmente com jovens do bairro, fazendo uma série de jogos e de actividades que fossem apelativas para os jovens do bairro e que os levasse a procurar-nos todas as semanas. tema Quando já existia um grupo com participação regular nas actividades, iniciou-se um intercâmbio bilateral com um grupo de jovens Irlandeses com o apoio do Programa “Juventude para a Europa”, o qual daria a este jovens uma abertura para outras realidades culturais e os levaria a compreender e aceitar melhor diferentes culturas. Março de 1999 Para a preparação deste intercâmbio fez-se uma acção de formação durante três dias com todos os jovens que iriam participar no intercâmbio, com o objectivo de incrementar a coesão de grupo, ajudá-lo a trabalhar em equipa para preparar o programa de acolhimento dos jovens Irlandeses, e para o sensibilizar um pouco mais para as questões da Aprendizagem Intercultural. Posteriormente, o grupo reuniu-se semanalmente para preparar as várias actividades que formariam o programa de acolhimento do intercâmbio. Abril de 1999 1ª fase do Intercâmbio – Acolhimento em Portugal. Os jovens passaram por várias fases ao longo dos 10 dias do intercâmbio. No entanto, o resultado final foi de grande êxito, criando-se boas amizades entre os j ove n s , u m a p a r t i l h a d e e x p e r i ê n c i a s importante e a compreensão de que, apesar das diferentes realidades culturais, estes jovens se debatiam com problemas semelhantes. 69 III Maio de 1999 A partir deste momento o grupo estava ainda mais unido sendo então oportuno começar a preparar a segunda fase do intercâmbio com a Irlanda. O grupo teria de preparar uma apresentação sobre Portugal para partilhar com os jovens na Irlanda. Foi também necessário angariar dinheiro para pagar algumas despesas relacionadas com o intercâmbio. Este trabalho foi importante pois fortaleceu a coesão do grupo e suscitou o apoio de outras pessoas e instituições do bairro: organizaram-se festas, venderam-se bolos e comidas, lavaram-se carros, e outras iniciativas para juntar o dinheiro necessário. Foi também solicitado apoio à Junta de Freguesia, à Câmara Municipal, a empresas com sede no bairro assim como ao pequeno comércio. Julho de 1999 O resultado deste empenho foi excelente. O grupo conseguiu o dinheiro suficiente para ir à Irlanda e estava tudo preparado para a apresentação sobre Portugal. Agosto de 1999 2ª fase do intercâmbio – Acolhimento na Irlanda. O grupo agora já se conhecia e tudo correu bastante bem. Os jovens portugueses puderam conhecer outro ambiente e compreender um pouco melhor o porquê de alguns hábitos culturais dos Irlandeses. Outubro de 1999 Nova acção de formação por 3 dias. O objectivo era agora fazer com que o grupo pudesse avaliar tudo o que já tinha aprendido. 70 tema Era também intenção desta formação que o grupo sentisse que poderia agora trabalhar sozinho e escolher as actividades para 2000, e não apenas trabalhar para as actividades propostas por outros. O grupo, motivado pela ideia, definiu um calendário de actividades para realizar ao longo de 2000, no seu bairro. III A Intercultura integra ainda muitos deste jovens em várias das suas actividades nacionais e internacionais e tem, como intenção, que este Núcleo seja cada vez mais autónomo, mas que possa pertencer a uma realidade maior do que a do seu bairro. Gostaríamos que cada vez mais se integrassem na dinâmica nacional da nossa associação. AVALIAÇÃO Novembro de 1999 a Abril de 2000 O grupo continuou a reunir-se semanalmente para preparar as actividades escolhidas. Realizaram um torneio de futebol seguido por várias sessões de criação de máscaras interculturais e preparação de um “sketch” para a festa de Carnaval do bairro. Em Março fizeram actividades relacionadas com o dia da árvore e da Floresta, para a consciencialização ambiental. Abril 2000 Neste momento, o grupo de monitores da Intercultura que trabalha com os jovens do Bairro da Outurela já está a preparar uma nova acção de formação, mas desta feita ela é aberta à participação de todos os voluntários da Intercultura, a nível nacional, e o principal objectivo é dar instrumentos de trabalho aos novos voluntários para trabalharem em projectos de intervenção comunitária, nas áreas da Aprendizagem Intercultural e da Educação Global. O calendário de actividades do grupo de jovens já está definido até ao final do ano 2000. No entanto, a Intercultura tem a intenção de continuar a apoiar as actividades dos jovens do Bairro da Outurela, agora denominado como Núcleo Dominó, durante tantos anos como os jovens assim o quiserem. A avaliação tem sido continua, uma vez que o projecto não tem um fim delimitado. Essencialmente vão se avaliando as várias fases, actividade por actividade. A avaliação global é muito encorajadora, pois há dois anos, o bairro era quase impenetrável aos voluntários da Intercultura e agora há já um grupo de jovens que se identifica e que quer ser também um voluntário da Intercultura participando no Núcleo Dominó. Esta experiência demonstrou ser tão positiva que, noutras regiões do país, se pretende implementar projectos semelhantes. E possível dinamizar o projecto noutras regiões do país ou do globo. Neste momento já se está a trabalhar no sentido de dar início a um projecto semelhante em Castelo Branco. MATERIAIS PEDAGÓGICOS São utilizados materiais pedagógicos já publicados por outras entidades, tais como o “Education Pack” do Conselho da Europa, bem como materiais produzidos pela própria organi-zação a nível internacional e nacional, tais como “Manual de Educação Global” – Intercultura Espanha – o qual está agora a ser editado em Português pela Intercultura Portugal. “O mundo é azul como uma laranja” – Intercultura Portugal (autores: Luis e Sophie Arnaut) está agora ser editado, entre outros. tema DIVULGAÇÃO O projecto tem sido divulgado através do boletim interno e através de um Boletim da Câmara de Oeiras. Pretende-se divulgá-lo na página Internet da organização. III Contactos úteis Intercultura Portugal Pessoa a contactar : Tereza Fragoso Rua Joaquim António Aguiar, nº 43, cave esq. 1070 – 150 LISBOA Tel.: (+351) 21 3845750 Fax: (+351) 21 3845759 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] 71 72 tema III Projecto de educação intercultural primeira fase do projecto e também através do site da Aldeia Global na Internet. t Parceiros / Apoios Aldeia Global – Portugal Conselho Nacional de Juventude - Guiné Bissau seriam os responsáveis pelo campo de férias. A estratégia seguida dividiu-se em duas vertentes: uma com o objectivo de preparar os monitores para situações práticas, com as quais se iriam confrontar ao longo do campo de férias, e outra de carácter teórico numa vertente lúdico-pedagógica. Muitas das actividades desenvolvidas tiveram como base um maior conhecimento e intercâmbio entre as culturas portuguesa e guineense. Objectivos Avaliação do projecto Criar referências comuns entre os jovens de Portugal e da Guiné Bissau Incentivar o associativismo juvenil Assegurar a criação de um campo de férias na Guiné Bissau, através da formação e acompanhamento no terreno de jovens pertencentes a diversas organizações juvenis deste país. Devido à guerra civil, foi-nos completamente impossível desenvolver e realizar a 2ª fase do projecto naquele país. Daí que os objectivos iniciais do projecto não foram alcançados. No entanto a 1ª fase decorreu dentro da normalidade. Contactos úteis Aldeia Global Destinatários O público-alvo da 1ª fase são 21 jovens (com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos) provenientes de diversas associações juvenis e de todas as regiões da Guiné Bissau. O público-alvo da 2ª fase seriam os 60 jovens que iriam participar no campo de férias, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, também provenientes de todas as regiões da Guiné Bissau. Formadores 3 Animadores culturais membros da Aldeia Global. Actividades e Metodologia Na primeira fase do projecto, pretendeu-se sensibilizar e preparar aqueles que, em Setembro, Presidente da Associação e responsável pelo projecto: Inês Soeiro Mendes Av. de Roma N.º 133, 3º Esq. 1700-346 Lisboa PORTUGAL Tel.: (+351) 21 716 83 82 Fax: (+351) 21 716 83 82 E-mail: [email protected] Internet: www.aldeiaglobal.org Conselho Nacional de Juventude Presidente do C.N.J.: Fernando Saldanha C.P.: 436, Bissau GUINÉ-BISSAU Tel.: (+245) 20 23 28 Fax: (+245) 20 14 42 tema Apresentação e Enquadramento rata-se de uma inicia-tiva do Ministério da Educação, concretiza-da em 1991, com a criação do Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multi-cultural (mediante Despacho normativo n.º 63 /91, de 18 de Fevereiro, publicado no Diário da República. O lançamento do Secretariado e do respectivo projecto de Educação Intercultural é apresentado no texto do Despacho normativo acima referido como uma resposta às “manifestações de intolerância e, em alguns casos, de violência física e psicológica, exercidas sobre minorias étnicas, fruto da exacerbação de doutrinas redutoras e de grupos extremistas que têm de ser energicamente contrariados” não apenas através de um “comportamento mera ou predominantemente punitivo, mas sobretudo de uma actuação que vise incentivar a educação cívica e contribuir para um clima de aceitação, solidariedade, tolerância e respeito pelo direito à diferença que deve envolver toda a acção educativa.” O Projecto de educação Intercultural desenvolveu-se em 49 escolas do ensino básico situadas em zonas residenciais de populações pertencentes a minorias étnicas e com elevada percentagem de insucesso escolar. Parceiros / Apoios Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural 73 III Incentivar uma educação intercultural que permita desenvolver atitudes de maior adaptação à diversidade cultural da sociedade portuguesa; Dinamizar as relações entre a escola, as famílias e as comunidades locais; Incrementar a igualdade no acesso e usufruto dos benefícios da educação, da cultura e da ciência; Considerar e valorizar os diferentes saberes e culturas das populações servidas pelas escolas abrangidas neste projecto; Criar ou intensificar a oferta de, pelo menos, um ano de pré-escolaridade às crianças da área servida pelas escolas; Apoiar, social e psicologicamente, os alunos e suas famílias; Promover a qualificação do pessoal docente e não docente no âmbito da educação intercultural; Criar um sistema permanente de apoio aos órgãos de direcção e de gestão pedagógica das escolas para o diagnóstico, concepção, realização e avaliação dos projectos de intervenção intercultural. Destinatários O conjunto dos alunos das escolas do projecto, em especial as minorias culturais/étnicas; Professores e outros funcionários dessas escolas As famílias e comunidades envolvidas. Inspecção Geral da Educação Direcções Regionais de Educação Escolas do 1º e 2º ciclo e respectivos professores; Associações de Pais e Encarregados de Educação; Formadores Especialistas em diversas áreas relacionadas com a Educação Intercultural e o desenvolvimento de projectos pedagógicos nas escolas. Autarquias Actividades e Metodologia Instituições locais Objectivos A base do projecto foi um programa de formação de professores que, por sua vez, desenvolveram projectos pedagógicos específicos nas suas respectivas escolas. 74 tema Para atingir os objectivos do projecto, e para além do programa de formação de professores, foram lançadas uma série de medidas complementares como a fixação dos professores nas escolas durante o projecto e a atribuição de diversos tipos de apoios aos professores, às escolas e às famílias, bem como a articulação com outras Entidades como a Inspecção Geral da Educação, as Direcções Regionais de Educação, as Autarquias e as Associações de Pais e Encarregados de Educação. O método de trabalho proposto assentou na interacção entre os módulos de formação teórica, os encontros periódicos de coordenação, planeamento, e avaliação e a experimentação de práticas inovadoras estabelecidas a partir de situações concretas e significativas. A coordenação do projecto é da competência do Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural, passando a sua estrutura organizativa por três níveis de intervenção: Conjunto dos professores e órgãos das 30 escolas seleccionadas; Equipas de coordenação local, constituídas por representantes dos professores e das Direcções Regionais de Educação, apoiados por assistentes sociais e psicólogos; Equipa central, que assegura a direcção técnica do projecto, constituída por um III Coordenador indicado pelo Presidente do Secretariado, um Director científico e três Técnicos Superiores e vários profissionais com formação e experiência, nomeadamente nas áreas da investigação multicultural, formação de professores, avaliação e projectos de intervenção nas escolas. Avaliação do projecto O projecto de educação Intercultural terminou a 31 de Agosto de 1997. Alguns dos seus apoios continuam a ser garantidos através das Direcções regionais de Educação. tema 75 III “ver para crer” prias instituições. O “Verão em Lisboa” já vai na sua sétima edição. Os resultados são bastantes satisfatórios e já é uma referência do ILAC-CT no meio estudantil, principalmente entre os africanos. A convivência e o funcionamento em grupo durante três semanas leva-os a compreender melhor as dificuldades de cada um e em que contexto estão inseridos no dia a dia universitário. É também uma oportunidade que lhes é oferecida para revelarem a sua cultura aos restantes participantes do projecto. O A avaliação é feita de forma contínua pelos animadores, e no final, em conjunto com os participantes, sendo o decorrer de todo o processo analisado colectivamente com o objectivo de melhorar as actividades para o ano seguinte. Há uma forte possibilidade (ainda em estudo) de desenvolver o projecto em Moçambique e São Tomé e Príncipe, em parceria com associações juvenis e ONGD locais. Parceiros / Apoios Instituto de Cooperação Portuguesa Instituto Português da Juventude Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento Animadores socioculturais para acompanharem os grupos e especialistas para apresentar os temas abordados durante os debates. Duração O projecto está inscrito no Plano de Actividades Anual do ILAC-CT e tem a duração de três semanas, realizando-se anualmente, durante o mês de Agosto. Actividades e Metodologia Cursos de Inglês e/ou Informática; actividades culturais diversas e abrangentes aos países lusófonos; festival gastronómico; workshops de danças africanas; passeios a cidades património da UNESCO; idas à praia; debates sobre temas diversos e à escolha do grupo. Contactos úteis Instituto Luso Africano para a Cooperação Científica e Tecnológica Responsáveis pelo Projecto: Helena Thadeu / Bernardino dos Santos Rua Augusto Machado n°4, 1° Dto. 1900 LISBOA – PORTUGAL Tel.: (+351) 21 847 22 83 / 21 846 53 40 Fax: (+351) 21 846 53 39 E-mail: [email protected] Gabinete de Relações Internacionais do Ministério da Cultura Caixa Geral de Depósitos Câmara Municipal de Lisboa Fundação Calouste Gulbenkian. Destinatários Estudantes universitários lusófonos. Formadores Apresentação e 76 tema III “verão em lisboa” Encontram-se em fase de elaboração relatórios de avaliação interna e externa em ordem à disseminação das intervenções avaliadas positivas e actuais. O Caderno de Formação 2 – Cooperação Escola/Família, Guia do Facilitador; Materiais pedagógicos Cassete de vídeo - Educação Intercultural. Colecção História e histórias: Base de dados: Base de Dados I (Ano lectivo 1992/93) até Base de Dados VII (Sucesso escolar/Grupos culturais – Ano lectivo1996/97); Nº1 No Arquipélago das Maravilhas; Nº2 Histórias de Longe e de Perto; Nº3 Entre dois Mundos; Nº4 Vamos conhecer Cabo-Verde; Indicadores para o Ensino (2ª edição revista). publicações Colecção Interface: Colecção Educação Intercultural: Nº3 Os Ciganos da Índia ao Mediterrâneo; Nº8 Os Ciganos sob Domínio da Suástica. Nº1 Escola e Sociedade Multicultural; Nº2 Guia do Professor; Nº3 Abordagens e Perspectivas; Nº4 Concepções e Práticas em Escolas Portuguesas; Materiais Didácticos: Nº5 Educação para a Tolerância; Nº6 Relatos de Experiências; Educação Intercultural – dois puzzles (20/60 peças); Brincando na Quinta – dominó; Escola: O Desafio da Diferença – cassete de vídeo. Contactos úteis Apologia do Intercultural (tradução do original de António Perotti); Nº8 Projecto de Educação Intercultural – Relatório de Execução; Nº7 Nº9 Projecto de Educação Intercultural – Relatório de Avaliação Externa; Maleta Pedagógica – Materiais de Formação; Caderno de Formação 1 – Educação Intercultural, Guia do Facilitador; ENTRECULTURAS – Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural Presidente: Vítor Feytor Pinto Travessa das Terras de Sant’Ana, n°15,1° 1250 LISBOA - PORTUGAl Tel.: (+ 351) 21 389 52 49 / 389 51 00 Fax: (+ 351 21 389 52 53 Apresentação e Enquadramento “Verão em Lisboa” articula-se em duas partes, tema a primeira com-preendendo uma formação técnica complementar (curso linguístico e/ou de informática), a segunda para proporcionar uma convivência sociocultural através da divulgação da língua, cultura e história portuguesa assim como a dos representantes dos restantes países lusófonos, com o objectivo final de criar uma dinâmica diferente em tempos de férias. III Este projecto pretende assim facilitar o intercâmbio entre os estudantes bolseiros lusófonos que contactam o Instituto Luso Africano para a Cooperação Científica e Tecnológica (ILAC), desenvolvendo, através de actividades organizadas durante o mês de Agosto, uma sinergia entre os bolseiros e as instituições e entre as pró- 77 78 tema III sempreviva organização feminista (sof) a Enquadramento projecto “Ver para Crer” integra-se nas activi-dades do Centro Inter-nacional de Arte e Cultura (CIAC) – uma Associação Cultural com sede na Roça de S. João, antiga roça colonial que se está a transformar na primeira Roça turística e cultural de S. Tomé e Príncipe. Este Centro tem como objectivo a realização de actividades artísticas e culturais, referenciado a Angolares, mas aberto ao mundo através da cooperação com pessoas e organizações que prossigam objectivos semelhantes, em particular as dos países de língua portuguesa. Fomenta-se o intercâmbio e a promoção da cultura santomense no espaço lusófono e a formação artística e de ofícios adequados à realidade de S. Tomé e Príncipe. O programa “Ver para Crer” proporciona aos jovens artistas plásticos, escritores, jornalistas, fotógrafos, realizadores, actores, investigadores, dos países de língua portuguesa e cidades portuguesas geminadas com cidades e vilas santomenses, estadia, alojamento e deslocações internas, no CIAC – Roça S. João. Objectivos O programa tem como objectivos: Conhecimento da realidade historico-cultural de S. Tomé e Príncipe Troca de experiências entre artistas do espaço lusófono Investigação, formação e realização de trabalhos nas respectivas áreas artísticas Aprofundamento dos laços históricos e culturais que unem os povos de língua portuguesa Destinatários Pessoas com idade compreendida entre os 18 e os 40 anos. Duração As estadias na Roça S. João no âmbito do Programa “Ver para Crer” têm geralmente uma duração de dois meses. Actividades e Metodologia O trabalho, as obras e as acções desenvolvidas pelos participantes no programa destinam-se a ser divulgadas em S. Tomé e Príncipe e nos países e cidades de origem, ficando o Centro com algumas obras (livros, colecções de fotografias, quadros, etc.) para a sua biblioteca e futuro museu. Como participar Os interessados em participar neste programa 4. educação para o desenvolvimento/ cooperação ano 2000 – por um mundo mais solidário “aqui ou noutro lugar” confluências formação e capacitação de líderes juvenis formadores e meios para a cooperação e o desenvolvimento o futuro com o sul que cooperação queremos? portugal / brasil - imagens de uma história programa de apoio às ong angolanas questionar o subdesenvolvimento 80 tema IV ano 2000 - por um mundo mais solidário deverão enviar ao CIAC os seus processos de candidatura (incluindo curriculum-vitae, identificação e endereços, e apresentação das obras publicadas). e Contactos úteis CIAC – Centro Internacional de Arte e Cultura Pessoa a contactar: João Carlos Silva Caixa Postal nº14 - Roça S. João S. TOMÉ Tel.: (+239.12) 61 140 / 22 573 Fax: (+239.12) 21 333 Sempreviva Organi-zação Feminista (SOF) é uma Associação civil brasileira que pretende contribuir na formulação e processos organizativos e de luta para a cons-trução de uma política feminista que transforme as relações de género e favoreça a autodeterminação das mulheres. Está filiada na Associação Brasileira de Organizações não Governamentais, na Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos e na Rede Mundial de Saúde da Mulher. As actividades desenvolvidas pela SOF, incluem: Assessoria a grupos organizados de mulheres urbanas e rurais, do movimento popular e sindical Cursos de formação de multiplicadoras em actividades de sensibilização ao tema género Produção de análises e informação, através de publicações, vídeos, programas de rádio. Em matéria de publicações periódicas, a SOF edita um Boletim Trimestral sobre Mulher e Saúde. Publicou também uma série de cadernos e vídeos sobre a Saúde da Mulher. Contactos úteis SEMPREVIVA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA (SOF) Principal Responsável: Nalu Faria Morada: Rua Ministro Costa e Silva, n.º 36 – Pinheiros – SÃO PAULO – SP BRASIL 05417-080 Tel. / Fax.: (+55.11) 870 38 76 E-mail: [email protected] tema Apresentação e Enquadramento m 1997 foi efectuada uma avaliação das actividades realizadas pela OIKOS na área da Educação ao Desenvolvimento nos passados 9 anos com vista a preparar o trié-nio 1998-2000. Essa avaliação permitiu constatar um interesse crescente pelas actividades de Educação para o Desenvolvimento nas escolas, grupos e associações, não obstante ser cada vez mais difícil para a OIKOS dar resposta e participar em todas as acções de formação e informação para alunos e professores. Daí a necessidade de multiplicar os recursos disponíveis. A partir desta constatação, decidiu-se incluir no leque de temas para reflexão e debate, assuntos que se tornaram prioritários no virar de século, produzir e divulgar materiais e processos pedagógicos, assim como reforçar os recursos humanos por via da formação e da dinamização do voluntariado para a Educação para o Desenvolvimento. Em Maio de 1999 concluiu-se a formação de mais um grupo de NEDOIKOS (Núcleos de Educação ao desenvolvimento da OIKOS), constituído por quatro núcleos, um relativo ao mundo universitário e os restantes às regiões do Oeste, Chelas e Lourosa. Até o final do ano lectivo 1998-99, outros três grupos terminaram a sua formação, o que proporciona um aumento da capacidade de resposta às solicitações que com frequência chegam à OIKOS, contribuindo para uma franca melhoria nos trabalhos de Educação para o Desenvolvimento. No lectivo de 1999-2000 prevê-se uma ligeira alteração relativamente ao funcionamento dos grupos de formação, já que se aponta para uma formação por área / região. Assim. Deslocar-se-à a equipa de formadores ao local onde existirem grupos manifestando interesse em vir a constituir NEDOIKOS. Para tal, basta constituir um grupo de três a seis pessoas da mesma área 81 IV geográfica (podendo ser um grupo multidisplinar e de sectores diferentes da sociedade, mundo escolar, mundo associativo, jornalismo, etc.) para, com a OIKOS, trabalhar as questões que se prendem com a Educação para o Desenvolvimento. Objectivos Consolidar o programa de Educação para o Desenvolvimento de modo a que as actividades propostas atinjam o maior número possível 82 tema IV “aqui ou noutro lugar” de pessoas; Identificar temas significativos para os programas de Educação para o Desenvolvimento nos próximos anos; Estes temas podem resultar da experiência dos últimos anos, da situação internacional ou das propostas aprovadas as conferências temáticas das Nações-Unidas da última década; o Produzir e divulgar novos materiais pedagógicos sobre temas seleccionados para cada ano; Identificar novos meios e estruturas para consolidar e alargar o trabalho da Educação para o Desenvolvimento a novas zonas e novos sectores da população. A criação e dinamização dos “Núcleos Multiplicadores” parece ser o meio adequado para atingir esses objectivos. com grupos, para dar prioridade aos mecanismos de multiplicação tais como a formação, a produção de materiais e guiões complementares, acções de lobbying, etc. Os temas abordados no projecto são: A convenção de Lomé: perspectivas para uma nova solidariedade entre os povos e para novas políticas de cooperação entre a Europa e os ACP; História das políticas de cooperação ACP-CEE; Os novos acordos de Lomé: princípios e estratégias para a cooperação ACP-UE após o ano 2000; Cooperação regional, o novo modelo para a cooperação ACP-UE, o caso da SADEC; Segurança alimentar e luta contra a pobreza como primeiro passo para o desenvolvimento e dignidade humana; Destinatários Os grupos alvos do projecto Ano 2000 são as escolas, os grupos e associações, os mass-média e os decisores. Dívida externa, causas e consequências: como e quando furar o círculo; Formadores organização internacional do trabalho e o futuro dos países em vias de desenvolvimento, Técnicos da OIKOS e voluntários. Duração Projecto trienal 1998-2000 Actividades e Metodologia Será dada prioridade às acções que visem a multiplicação de Recursos Humanos como a formação de animadores e professores que possam fazer o trabalho de terreno e dar continuidade ao trabalho inicial. Nesse sentido, serão reduzidas gradualmente as acções de sensibilização à Educação para o Desenvolvimento pontuais em salas de aula ou Contactos úteis OIKOS Pessoa a contactar: Cristina Peixinho Rua de Santiago, n9 - 1100-493 LISBOA PORTUGAL Tel.: (+351) 21 882 36 30 Fax: (+351) 21 882 36 35 E-mail: [email protected] web site: www.oikos.pt Apresentação e Enquadramento Instituto Luso Africano para a Cooperação tema IV confluências Científica e Tecnológica (ILAC-CT) é uma associação inscrita na Rede Nacional de Associações de Juventude (RNAJ) e, como tal, trabalha também a nível do associativismo juvenil. o Sendo a cooperação e o desenvolvimento áreas de acção prioritárias para as associações por incentivo das comunidades onde estão situadas, o ILAC-CT pretende com este projecto sensibilizar os animadores das associações para questões relacionadas com o desenvolvimento, através de um ciclo de workshops. dores de associações juvenis Formadores Os formadores são técnicos que trabalham directamente em cada temática abordada Duração De Abril a Setembro de 1999, um dia por mês. Actividades e Metodologia Pretende-se igualmente incentivar as associações portuguesas e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a promoverem intercâmbios associativos através de uma série de programas tais como “Jovens para a Europa” e “Lusíadas”. Está projectado o desenvolvimento destes workshops em Moçambique e São Tomé e Príncipe para associações juvenis locais, com vista à criação de uma rede de associações juvenis lusófonas. O projecto consiste em seis workshops relacionados com a temática da Educação e Cooperação para o Desenvolvimento. Avaliação do projecto A avaliação dos workshops é contínua. Materiais pedagógicos Jogos e actividades de cooperação editados pela OIKOS. Parceiros / Apoios Secretaria do Estado da Juventude. Objectivos Iniciar animadores associativistas à Educação para o Desenvolvimento, criando uma sinergia entre as associações dos PALOPs. Estimular o conhecimento, a compreensão, a escolha e as tomadas de decisão, criar alianças, assumir compromissos e avaliar acções, realçando o papel e a responsabilidade de cada um na cooperação entre os jovens lusófonos. Destinatários Jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos, com prioridade para os que desempenham funções como Dirigentes e/ ou Anima- Contactos úteis Instituto Luso Africano para a Cooperação Científica e Tecnológica (ILAC – CT) Responsáveis pelo Projecto: Helena Thadeu / Bernardino dos Santos Rua Augusto Machado n°4, 1° Dto. - 1900 Lisboa – PORTUGAL Tel.: (+351) 21 847 22 83 / 21 846 53 40 Fax: (+351) 21 846 53 39 E-mail: [email protected] 83 84 tema IV formação e capacitação de líderes juvenis Apresentação e Enquadramento projecto Confluências surgiu da constatação da falta de informação sobre a realidade africana em geral e, mais particularmente, a realidade das crianças africanas que frequentam ou virão a frequentar as escolas portuguesas, assim como do interesse em introduzir de algum modo uma perspectiva de educação para o desenvolvimento na formação de professores. a Esta situação tornou-se explícita aquando de uma acção desenvolvida pelo CIDAC na região de Leiria - o projecto “O Futuro com o Sul” - em que a Escola Superior de Educação de Leiria participou (em 1995). Surgiu então a ideia de adquirir e organizar materiais que pudessem ser postos à disposição de professores e alunos, não só da ESEL, mas também da comunidade escolar da região. Com o apoio do CIDAC, um grupo de alunos e professores candidatou-se em Maio de 1995 ao Programa Multiprojectos, da Direcção Geral de Desenvolvimento da União Europeia, tendo recebido a respectiva comparticipação em Fevereiro de 1996. Os materiais adquiridos estão integrados actualmente no centro de Recursos da Escola. Organizar um centro de Recursos com informação escrita e audiovisual sobre relações Norte / Sul, para colmatar a falta de informação existente na região de Leiria, sobre a realidade africana. Destinatários Professores e alunos da ESEL e da comunidade escolar da região de Leiria Duração O projecto teve a duração de cerca de 1 ano, tendo decorrido de Outubro de 1995 a Setembro de 1996. Actividades Levantamento de necessidades Colóquio sobre o Centro de Recursos e sua utilidade Aquisição e catalogação de materiais Processamento de informação escrita e audiovisual Boletim de divulgação do Centro de Recursos Contactos úteis CIDAC Parceiros / Apoios ESEL - Escola Superior de Educação de Leiria Objectivos Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq. 1069-069 LISBOA PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 317 28 60 Fax: (+ 351) 21 317 28 70 E.mail: [email protected] URL:homepage.esoterica.pt/~cidac Grupo de Professores e Alunos da ESEL tema Pessoa a contactar: Isabel Kowalski Rua João Gomes - 2400 LEIRIA PORTUGAL Tel.: (+ 351) 24 482 94 00 Apresentação e Enquadramento realização deste pro-jecto de formação e capacitação de líderes juvenis responde à necessidade de fortalecer e de fomentar o associativismo juvenil em Moçam-bique a nível das províncias, distritos e locali-dades do país. Esta necessidade surgiu como cumprimento do Plano Estratégico Trienal do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), aquando da sua constituição oficial em Dezembro de 1997 durante a Conferência Nacional e Constitutiva envolvendo 50 associações de todo o país. A intervenção do Conselho Nacional da Juventude manifesta-se através de cursos de formação e capacitação em liderança juvenil; projectos de formação em matéria de Cultura de Paz e Direitos Humanos; sensibilização a questões tais como prostituição infantil; abuso sexual de menores; prevenção e protecção contra as doenças de transmissão sexual, e toxicodependência. IV O conselho Nacional da Juventude está empenhado num projecto de dimensão regional através da criação de Conselhos Regionais da Juventude nas três regiões do país (Sul, Centro e Norte). O projecto de Formação e Capacitação de Líderes Juvenis foi executado nas regiões Norte (em Nampula)e Centro (Beira), com resultados encorajadores considerando o surgimento de 85 86 tema IV formadores e meios para a cooperação e o desenvolviment0 várias associações juvenis no país como resultado do programa de formação. Está prevista a realização de um curso para a região Sul do país, na de província Inhambane. i O Projecto pretende ser de longa duração considerando as consequências desastrosas e traumáticas da guerra a nível da educação. Entre outros aspectos, é oportuno lembrar que, segundo as estatísticas do Ministério da Saúde de 1997, o analfabetismo atinge 97 % da população moçambicana, dos quais 35 % são jovens. Em futuras edições deste curso, será dada prioridade às regiões ainda não beneficiadas pelo mesmo. Actividades e Metodologia Parceiros / Apoios Conselho Nacional da Juventude da Dinamarca As actividades desenvolvidas consistem em acções de formação onde são abordados os seguintes temas: Elaboração, planificação e gestão de projectos; Conselho Nacional de Portugal Dinâmica de grupo; Conselho Nacional da Irlanda Tomada de decisão; Juventude da CPLP Liderança juvenil; Conselhos da Juventude da Região da África Austral. Destinatários Os Cursos de Formação e Capacitação de Líderes Juvenis destinam-se aos Adolescentes e jovens associados do CNJ. Relações públicas/protocolo; Prevenção e combate às doenças de transmissão sexual (HIV), e à toxicodependência Materiais pedagógicos Formadores Brochuras, livros e, quando as condições técnicas o permitem, utilizam-se também vídeos ou transparências. Psico-pedagogos, sociólogos, jovens formados em cursos de liderança juvenil. Boletim Informativo Juvenil bimensal A Voz da Juventude. Duração Contactos úteis tema Conselho Nacional da Juventude (CNJ) Pessoa a contactar: Senhor Chenco Manuel Sendi Avenida de Angola, n° 593/611 - 1° andar MAPUTO – MOÇAMBIQUE Tel.: (+258.1) 40 06 60 Fax: (+258.1) 30 71 56 E-mail: [email protected] Enquadramento e objectivos nformar melhor os cida-dãos portugueses sobre os problemas de desen-volvimento e de cooperação e sensibilizar para as acções de solidariedade é um trabalho que requer bons conhecimentos, competências pedagógicas e disponibilidade. Apesar de organizar pontualmente iniciativas de solidariedade, o movimento sindical português não sistematizou ainda a sua abordagem nestas questões. O Instituto de Investigação Bento de Jesus Caraça IV (IBJC) intervém plenamente neste campo de acção. É neste quadro que se baseia o interesse em constituir um grupo de animadores / formadores especializado nestas problemáticas, disponíveis para uma intervenção em iniciativas de informação e sensibilização. O trabalho deste grupo será orientado não só para o amplo movimento sindical com o qual o 87 88 tema IV o futuro com o sul que cooperação queremos? IBJC colabora, como para outras associações e organismos. c Parte destes formadores deverão comprometerse a tomar a responsabilidade desta acção no quadro do Instituto para, em conformidade com o res-pectivo plano anual, organizarem actividades de sensibilização, informação e formação no meio associativo e sindical. Um objectivo secundário deste projecto será a elaboração de manuais temáticos com as intervenções feitas nos seminários. O Instituto Bento de Jesus Caraça procurou estabelecer parcerias com diversas Entidades para que intervenham na realização deste projecto quer como entidades formadoras e participando nas quatro reuniões de coordenação alargadas previstas, quer propondo participantes para os Seminários, quer apresentando as suas experiências de acção em matéria de cooperação. Os Seminários incidirão sobre temas diversificados, dos quais se destacam: Sistema Económico Mundial e problemáticas associadas Destinatários Desenvolvimento Sustentável A acção é dirigida prioritariamente a Jovens (20 a 30 anos) dirigentes ou técnicos de organizações sindicais ou outras associações com actividade no âmbito da cooperação e desenvolvimento, oriundos de várias regiões do território português. Será dada particular atenção aos jovens activos nos sindicatos ou associações de imigrantes originários dos Países de língua Portuguesa. Direitos Humanos, cidadania e participação Políticas de Cooperação para o desenvolvimento Especificidades regionais: África, América Latina, Sul mediterrâneo PALOP / CPLP e Lusofonia Será ainda garantida a igualdade de participação de mulheres nestas acções de formação. Outro critério de acesso a esta acção será o de ter adquirido já experiência como formador ao nível do associativismo social e de juventude ou ao nível da formação sindical ou profissional. Organizações da sociedade civil: ONG, Organizações Sindicais Objectivos e planos de acção do IBJC Contactos úteis Dos 15 participantes previstos, o IBJC será responsável pela selecção de cerca de um terço, sendo os restantes lugares postos à disposição de outras associações. Duração Serão organizados seis seminários temáticos com a duração de dois dias e meio cada, a realizar de dois em dois meses, durante um período de um ano. Actividades e metodologia Instituto de Investigação para o Desenvolvimento Cooperação e Formação Bento de Jesus Caraça (IBJC) Principal Responsável: Florival Lança Morada: Rua Víctor Cordon, nº 1 – 2º - 1294 LISBOA Tel.: (+351) 21 323 65 00 Fax: (+351) 21 323 66 95 tema 89 IV Parceiros / Apoios o l a b o r a r a m c o m o CIDAC no âmbito deste projecto, entre outras: Organizações com actividades na área da Cooperação e Desenvolvimento (TINIGUENA, Guiné-Bissau, AMDU, Moçambique, D.G. Promoção Social, Cabo Verde, A.J.P.A.S., OIKOS, Frente Anti-Racista) Meios de Comunicação Social (TVI, TSF, Diário de Notícias, Jornal “O Ribatejo”, Jornal “Região de Leiria”, “Notícias da Amadora” “Grande Amadora”) Câmaras Municipais da Amadora e de Lisboa Proporcionar o contacto directo entre agentes de desenvolvimento do Sul e a sociedade portuguesa, assim como entre jovens po r t u g u e se s e e x p e r i ê n c i a s c o n c r e t a s de Cooperação para o Desenvolvimento em África Contribuir para o reforço das ONG portuguesas, para a sua capacidade de assumirem um papel específico e para o reconhecimento da sua intervenção Destinatários As actividades desenvolvidas destinam-se aos seguintes grupos-alvo: Universidade Católica Instituto Português de Medicina Preventiva Jornalistas, professores e outros formadores de opinião Assembleia da República Agentes políticos e económicos Instituto Português da Juventude; Gabinete das Comunidades Europeias; ESE de Santarém e de Leiria; ISSS de Lisboa ONG Objectivos Em termos gerais, o projecto visa os seguintes objectivos: Sensibilizar para as perspectivas do relacionamento Norte / Sul e para as opções e as práticas das ONGD Contribuir para tornar os cidadãos interessados e com vontade de intervir na sociedade em que vivem Contribuir para tornar a sociedade civil activa e exigente para com os poderes políticos e económicos Os objectivos específicos do projecto são os seguintes: Sensibilizar os quadros médios e superiores e, em particular, os decisores políticos e económicos para as questões do desenvolvimento, da interdependência Norte-Sul e da APAD, através do fornecimento de informação de qualidade Jovens 90 tema IV portugal / Brasil - imagens de uma história Duração Materiais editados e O projecto teve a duração de 4 anos, de Março de 1994 a Março de 1998. Actividades Publicação de quatro estudos e de artigos de opinião na imprensa nacional e regional Realização de três seminários e dois colóquios para sectores específicos “Visitas de sensibilização” protagonizadas por agentes africanos de desenvolvimento, em diferentes pontos do país Concurso subordinado ao tema “O Futuro com o Sul: que cooperação queremos?”, dirigido a estudantes universitários das áreas de Comunicação Social e Jornalismo, cujos prémios são visitas a projectos de desenvolvimento em África; registo das visitas em três pequenos vídeos e divulgação Jornada de encerramento multidisciplinar, para todos os grupos-alvo das acções específicas Realização do vídeo “História de um Projecto” (de Cooperação para o Desenvolvimento) e de uma brochura complementar Contactos personalizados com agentes políticos e económicos, para sensibilização e discussão de questões pertinentes Avaliação do projecto O CIDAC considera que os objectivos foram plenamente alcançados. “O potencial das Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento” - Mário Ribeiro (dissertação de mestrado, apresentada no ISCTE, em Lisboa) “Cooperação para o Desenvolvimento: características, evolução e perspectivas futuras” Maria Manuela Afonso “As ONG na Política Comunitária de Cooperação para o Desenvolvimento” - Inês Alves (dissertação de Mestrado) “Cooperação Descentralizada: o caso dos municípios portugueses” – Maria Manuela Afonso “Desenvolvimento e Poder Local nos Países da CPLP” – Intervenções do encontro “Cooperação Intermunicipal no quadro da Cooperação Descentralizada” – Intervenções tema 91 IV programa de apoio às ong angolanas do Seminário “Cooperação para o Desenvolvimento, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Minorias Étnicas – Guia Bibliográfico de Teses não editadas” e Duração O projecto teve a duração de 1 ano e decorreu de Janeiro a Dezembro de 1994. Actividades e Metodologia Vídeo “História de um Projecto” (de Cooperação para o Desenvolvimento) com brochura complementar. Produção do vídeo Portugal/Brasil - Imagens de uma História. Acerca da história do Brasil colonial até fins do séc. XVIII, tem a duração de 20 min. Contactos úteis Produção de uma brochura complementar ao vídeo CIDAC Pessoa a contactar: Luísa Teotónio Pereira Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq. - 1069-069 LISBOA PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 317 28 60 Fax: (+ 351) 21 317 28 70 E.mail: [email protected] URL:homepage.esoterica.pt/~cidac Apresentação e Enquadramento ste projecto foi desen-volvido com o objec-tivo de reforçar a proxi-midade entre os povos brasileiro e português, como parte da solidariedade Norte / Sul, dando a conhecer um pouco da história do Brasil, na época colonial. Sessão de apresentação do vídeo a professores e entidades Materiais produzidos Vídeo “Portugal e Brasil - Imagens de uma História” Brochura “Portugal e Brasil - Imagens de uma História” (texto do vídeo, apresentado por Jorge Couto) Contactos úteis CIDAC Parceiros / Apoios Casa do Brasil de Lisboa (CBL) Banco do Brasil Pessoa a contactar: Luísa Teotónio Pereira Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq. - 1069-069 LISBOA - Portugal Tel.: (+ 351) 21 317 28 60 Fax: (+ 351) 21 317 28 70 E.mail: [email protected] URL:homepage.esoterica.pt/~cidac CASA DO BRASIL DE LISBOA Destinatários Jovens. Pessoa a contactar: Virgínia de Freitas Rua de S. Pedro de Alcântara, 63 - 1º Dto. 1250 LISBOA - PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 347 15 80 92 tema Fax: (+ 351) 21 347 15 80 Apresentação e Enquadramento m 1990, foi publicada a lei de multipartida-rismo em Angola e, em 1991, a lei 14/91, conhecida como a lei das associa-ções, que permitiu o surgimento de milhares de ONG. A falta de preparação estrutural, formação e especialização, foram as razões que motivaram as ONG a fundarem o Fórum das Organizações Não Governamentais Angolanas (FONGA), com a missão fundamental de dar capacidade institucional ou enquadrar e formar os responsáveis das ONG locais, para dinamizar a sociedade civil angolana. As etapas percorridas até agora foram as seguintes: 1991-1992 estudo de diagnóstico e identificação das fragilidades das ONG. 1993-1994 Início das primeiras acções de formação: palestras, seminários e debates. IV 1994-1997 Implementação de cursos básicos de especialização Passaram já 2000 formandos por este programa de formação, realizado em Luanda, Benguela, Negage, Bailundo e Huambo. Para o período de 1997 a 2000, espera-se desenvolver e alargar o programa de formação / especialização, em termos dos conteúdos a abordar, do número de participantes nas acções de formação e da extensão do programa a todo o território nacional. Parceiros / Apoios AIA (Acção das Igrejas em Angola) Christian Aid ICCO ICI/ALEA D.W. tema 93 IV questionar o subdesenvolvimento a educação na áfrica sub-sahariana - estudo do caso da guiné-bissau INF Gestão prática de uma ONG UNICEF Gestão financeira das ONG locais a Objectivos Os resultados esperados deste projecto são os seguintes: Melhoria da capacidade de intervenção das ONG nos seus projectos dentro das comunidades Aquisição e desenvolvimento da capacidade de as ONG mobilizarem as comunidades onde se inserem, a ponto de estas exigirem prestação de contas aos seus gestores Identificação e gestão de micro-projectos comunitários Formação de Educadores urbanos Formação de activistas urbanos para enquadramento de crianças de rua Formação de monitores de ensino básico das escolas das ONG membros do FONGA Identificação do diagnóstico rural participativo Destinatários Entre os assuntos abordados, destacam-se os seguintes: Liderança, Gestão, Planeamento, Controle, Estudo do Meio, Contexto, Negociação, Mediação, Identificação, elaboração e gestão de micro-projectos. Líderes, coordenadores de projectos, gestores e outros colaboradores de ONG. Materiais pedagógicos Formadores Fascículos Cassetes Consultores, colaboradores, executivo do secretariado, quadro das ONG com especialidades por ramo. Manual Outras publicações Duração Boletim Informativo “Ecos do FONGA” Este projecto enquadra-se no programa de reforma institucional, com duração de 1995 a 2000. Actividades e Metodologia Em termos de actividades, foram lançados os seguintes cursos: Contactos úteis FÓRUM DAS ONG ANGOLANAS (FONGA) Secretário Geral: Francisco Tunga Alberto Director da Área de Formação / Capacitação: Lucau Luansi Morada: Rua D. Manuel I, n.º 35, Apto. F 94 tema B.º Maculusso (em frente ao Hospital Central de Luanda) C.P.: 10.797 LUANDA - ANGOLA Tel.: (+244.2) 322 637 E.mail: [email protected] Apresentação e Enquadramento Associação para a Cooperação entre os Povos (ACEP) iniciou a sua intervenção no domínio da educação para o desenvolvimento com um investimento parti-cularmente importante no sector da educação - professores e alunos - dos níveis primário e secun-dário e, em particular, em ligação com os pro-blemas das comunidades onde o peso dos imi-grantes africanos é significativo. O estabele-cimento de uma ligação clara entre este trabalho - com a escola e as comunidades africanas em Portugal – e os contextos de origem que produ-ziram, em grande medida, as vagas migratórias para países do Norte, foi uma das preocupações centrais. Por outro lado, a ACEP tem procurado colectivizar experiências individuais dos seus membros e colaboradores, tanto no que se refere a experiências no domínio da educação para o desenvolvimento, como de acção de desenvolvimento nos países do Sul. Por essa razão, entre outras, nos pareceu oportuno verificar o que se passa com o sector de educação de um dos países de origem dos imigrantes africanos em Portugal e pensar em conjunto com estudantes - em particular com os futuros professores, que são os actuais alunos das Escolas Superiores de Educação (ESE´s) e com professores e estudantes interessados nos estudos africanos - os problemas actuais e futuros da educação em África, enquanto componente fundamental de um processo de desenvolvimento que mobilize os seus cidadãos e de que ele sejam os principais beneficiários. Parceiros / Apoios A ACEP não estabeleceu acordos formais de colaboração com parceiros em Portugal ou em países do Sul. No entanto, já no processo de concepção do projecto estiveram presentes pessoas com uma intervenção significativa no domínio do desenvolvimento e da procura de respostas para os IV problemas da educação de base - técnicos de educação, investigadores portugueses e guineenses, responsáveis de projectos de desenvolvimento da educação da Guiné-Bissau após a Independência, antigos cooperantes portugueses, responsáveis de ONG´s guineenses. A nível institucional, a ACEP contou com o apoio da ONG guineense AD (Acção para o Desenvolvimento) para as actividades de terreno na Guiné-Bissau, necessárias à produção dos materiais pedagógicos e de comunicação. Objectivos Despertar um maior interesse dos públicosalvo pelas temáticas abordadas Contribuir para o desenvolvimento de uma atitude de questionamento das situações ligadas ao subdesenvolvimento e às relações Norte/Sul Divulgar uma imagem real de África junto de um público importante Incentivar ao estudo dos problemas do desenvolvimento e a uma atitude de abertura perante a diferença e a complexidade e de valorização das experiências de outros Contribuir para a compreensão das causas dos fluxos migratórios Sul/Norte. Destinatários O grupo-alvo prioritário da acção é formado por estudantes universitários e os professores dos últimos anos do secundário, sendo dada prioridade aos que estejam numa das seguintes situações: alunos a frequentar as Escolas Superiores de Educação, ou D.E.A.´s de Estudos Africanos Existe, em paralelo, um público que poderá vir a ser abrangido a partir de um trabalho da ACEP de divulgação dos materiais produzidos - os candidatos a cooperantes do Estado, de ONG e de outras instituições, interessados nos processos de desenvolvimento da educação em África. Finalmente, a possibilidade de divulgar vídeo, com debate, através da televisão abrirá perspectivas de um efeito de sensibiliza- 5. ambiente / desenvolvimento sustentável escola de verificação ambiental de suzana hortas pedagógicas programa de educação ambiental projecto de educação ambiental palmeirinha sensibilização para a agenda local xxi waakiha – iniciativa para a defesa do meio ambiente de nacala 96 tema V escola de verificação ambiental de suzana ção de um \ mais alargado. do país. Igualmente foi feita uma reflexão sobre a história recente e a situação actual de forma a permitir identificar pistas para o futuro da educação de base. e Intervenientes no projecto Os instrumentos produzidos incluem um documentário-vídeo, uma bibliografia seleccionada e uma exposição fotográfica, com características itinerantes. Participaram neste projecto técnicos de educação, investigadores, responsáveis de projectos de desenvolvimento da educação da Guiné-Bissau, antigos cooperantes portugueses, responsáveis de ONG guineenses na formulação das questões a tratar e na procura de respostas para os problemas da educação na Guiné-Bissau. Estava previsto também lançar um concurso de trabalhos sobre o tema junto dos estudantes das Escolas Superiores da Educação e dos DEA de Estudos Africanos, mas, por razões de ordem financeira, tal não foi possível. Materiais pedagógicos Duração Filme vídeo 2 anos Exposição fotográfica (63 fotografias organizadas por 6 temas) Actividades e Metodologia Bibliografia seleccionada Foi concretizada a produção de um pacote de materiais pedagógicos e de comunicação, elaborados na base de um processo de pesquisa / desenvolvimento, em apoio de um trabalho de informação / reflexão / debate, a levar a cabo com professores e estudantes de determinados níveis de ensino - professores do ensino secundário e estudantes das Escolas Superiores de Educação e de algumas Universidades, nomeadamente os estudantes dos D.E.A. de Estudos Africanos. Partindo do tema genérico da Educação na África Sub-sahariana, o projecto propunha um estudo de caso - o da Guiné-Bissau. Depois de uma contextualização da educação na história do país e no processo de desenvolvimento, fez-se uma caracterização da situação actual para, a seguir, se interrogar sobre as razões - endógenas e exógenas - dessa situação, enquanto forte condicionante do processo de desenvolvimento Contactos úteis ACEP - Associação para a Cooperação Entre os Povos Pessoa a contactar – Fátima Sangreman Proença Rua Castilho, 61 – 2º Dto. 1250-068 LISBOA Tel.: (+351) 21 386 52 78 Fax: (+351) 21 386 36 99 E-mail: [email protected] tema Apresentação e Enquadramento m 1995, um grupo de professores da Escola de Ensino Elementar e Complementar de Suzana decide iniciar uma colaboração com a AD, no sentido de melhorar as condições locais de ensino e reforçar a componente ambiental no programa oficial de ensino em vigor na Guiné-Bissau. Em colaboração com os pais e as autoridades locais, procedem à reconstrução física da Escola, recorrendo a material local. V Segue-se a reciclagem dos professores em temas ligados ao Ambiente e a criação de uma estação meteorológica “artesanal” (quase todo o equipamento foi feito com material local). Os professores iniciam a publicação de um jornal de escola, o “Pó di Carbon”, retratando questões culturais e ambientais da comunidade local. A pesquisa de terreno entretanto iniciada conduzirá à publicação de uma pequena edição sobre “Plantas Medicinais”. Em princípio pensa-se que este projecto possa ter continuidade, desde que sejam asseguradas fontes de financiamento que o permitam. 97 98 tema V hortas pedagógicas Reciclagem de professores Parceiros / Apoios Campo hortícola com irrigação solar d UICN UNICEF Objectivos Promover a descoberta da natureza, por parte dos alunos Contribuir para uma melhor compreensão do meio ambiente e sensibilizar os participantes para uma gestão durável dos recursos naturais Introduzir mudanças nos programas das várias disciplinas, para uma maior incorporação de conceitos ambientais Visitas de estudo de professores, pais e alunos ao Senegal (mangal e outros ecossistemas) Início da criação da “Casa do Ambiente e da Cultura” Estabelecimento da cooperação com a Paraescolar da municipalidade de Uccle, na Bélgica, assegurando uma assistência técnica à formação de professores em métodos pedagógicos, técnicas didácticas e definição do conteúdo das matérias a tratar com os alunos. Materiais pedagógicos Excertos de documentos e livros Destinatários Manual a editar pela AD 14 Professores Contactos úteis Formadores Escola de Verificação Ambiental de Suzana Professores e especialistas ambientais Pessoa a contactar : Domingos Fonseca C.P.: 606, BISSAU GUINÉ-BISSAU Telefone / Fax:(+ 245) 251 365 Duração AD – Acção para o Desenvolvimento 2 anos Pessoa a contactar: Carlos Schwarz C.P.: 606 – BISSAU GUINÉ-BISSAU Telefone / Fax:(+ 245) 251 365 Actividades e Metodologia Construção de 10 salas de aula Edição do jornal “Pó di Carbon” Instalação de uma pequena estação meteorológica no recinto da escola Apresentação e Enquadramento a iniciativa da Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental (DDSA) da Câmara tema Municipal de Lisboa (CML), o projecto “Hortas Pedagógicas” surgiu em 1992, na sequência das solicitações das escolas no sentido de verem melhorado o arranjo dos espaços exteriores. Na base do projecto está a ideia de sensibilizar a comunidade escolar para a recuperação e preservação das áreas verdes da escola, através da criação de um espaço privilegiado de aprendizagem dos alunos, em articulação com os domínios integrados nos curricula escolares. O projecto iniciou-se com acções de formação preparatórias da implementação das hortas pedagógicas e integra actualmente 50 escolas, abrangendo mais de 4.000 alunos. 99 V dade dos alunos e motivação para a vida escolar. O projecto “Hortas Pedagógicas” vai ter continuidade, alargando-se a várias escolas e apresentando as seguintes inovações: Constituição de uma pequena biblioteca de apoio à horta Realização de visitas a locais de interesse ambiental Salienta-se que este projecto mereceu à CML a atri.buição da 1a Menção Honrosa do Prémio Nacional de Ambiente patrocinado pelo Banco Totta & Açores. Parceiros / Apoios De acordo com os dados disponíveis, o projecto tem tido uma boa aceitação e muitas escolas referem ter contribuído para uma maior assidui- Escolas do Ensino Básico e do Ensino Secundário 100 tema V programa de educação ambiental Objectivos As actividades desenvolvidas são as seguintes: Promover comportamentos de respeito pelo meio envolvente e pela cidade e a sua preservação, a partir da transformação de pe-quenos espaços verdes escolares desaprovei-tados, em locais de aprendizagem ambiental e comunitária. a Promover a participação das crianças e jovens nas várias operações de cultivo de produtos hortícolas e florícolas, visando a recuperação de práticas agrícolas tradicionais, a aplicação dos princípios da agricultura biológica e o intercâmbio de conhecimentos entre as diversas gerações. Promover a interdisciplinaridade através da articulação das temáticas ambientais com os domínios curriculares. Destinatários Este projecto tem como destinatários os alunos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, ensino especial e Centros de Segurança Social. Visitas às escolas, com a participação de vários técnicos Definição individualizada do projecto em cada escola Distribuição de materiais de apoio pedagógico e cedência de equipamentos de jardinagem, sementes e plantas hortícolas Cultivo e manutenção das hortas e realização das actividades pedagógicas Reuniões de avaliação no final de cada ano lectivo Avaliação do projecto A avaliação tem sido efectuada através de questionários, reuniões no final de cada ano e do acompanhamento permanente às escolas. Materiais pedagógicos “Caderno de Campo” da Horta Formadores Professores de cada turma, nas Escolas do 1º ciclo “Manual do Professor” Folhetos relativos a cada estação do ano Vídeo sobre o trabalho desenvolvido Professores do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, do Ensino Secundário, normalmente com formação na área de Biologia Contactos úteis 2 Técnicos de Educação Ambiental Câmara Municipal de Lisboa Agricultor Actividades DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental Pessoa a contactar: Dra Tereza Barreiros Av. 24 de Julho, 171 C 1399-021 LISBOA - PORTUGAL Tel.: (+351) 21 396 15 70 Fax: (+351) 21 395 89 33 tema Apresentação e Enquadramento preservação do meio ambiente tem vindo a assumir-se como uma preocupação central na prática pedagógica das escolas e na intervenção da Câmara Municipal de Oeiras (C.M.O.). Esta Câmara Municipal tem vindo a introduzir uma série de procedimentos para a recolha selectiva de resíduos, através da instalação de contentores especiais para o vidro e o papel, e através do projecto “Compostagem na sua moradia”. 101 V Este Programa é da responsabilidade da Divisão de Educação, Saúde e Acção Social e da Divisão de Resíduos Sólidos Urbanos, exigindo um estreito e articulado trabalho de equipa entre estas duas Divisões da Câmara Municipal de Oeiras. Objectivos O principal objectivo do programa consiste em garantir a adesão das populações escolares ao Programa de Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos, através de sessões de sensibilização nas Escolas. Destinatários Em 1993, a C.M.O. aderiu a uma iniciativa europeia, surgindo assim o Projecto Piloto de Recolha Selectiva multi-material e triagem de embalagens usadas para reciclagem. O Programa de Educação Ambiental define-se como um conjunto diversificado de acções de sensibilização desenvolvidas junto das escolas do Concelho, para complementar e tornar mais eficazes as restantes iniciativas. Parceiros / Apoios Docentes e alunos das escolas do Concelho de Oeiras. Formadores 102 tema V projecto de educação ambiental palmeirinha Técnicos da Divisão de Educação, Saúde e Acção Social e da Divisão de Resíduos Sólidos Urbanos, da Câmara Municipal de Oeiras. e Actividades e Metodologia As primeiras sessões de sensibilização realizaram-se em 1994 e foram dirigidas aos professores do 1º Ciclo e às Escolas do 2º e 3º Ciclos e Escolas Secundárias. A campanha então lançada consistiu na proposta de recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos, disponibilizando a Autarquia os meios necessários à concretização das acções. Desta forma, após inscrição das escolas através do preenchimento de uma ficha elaborada para o efeito, foram distribuídos às escolas inscritas contentores para embalagens, contentores para o papel, vidrões e kits de compostagem para resíduos orgânicos. Foi objectivo da C.M.O. que as escolas entendessem estes materiais como instrumentos pedagógicos de suporte para os conteúdos curriculares desenvolvidos e outras acções complementares orientadas pela Autarquia. Em Novembro de 1995, realizaram-se novas sessões dirigidas aos professores, desta vez alargadas aos Jardins de Infância da rede pública e particulares. Estas acções de sensibilização foram complementadas com visitas de estudo para os alunos e professores, à estação de compostagem de Trajouce e à estação de triagem de Vila Fria, onde puderam assistir a uma exposição ilustrativa dos processos de triagem e posterior reciclagem dos materiais. Com base na política de gestão de resíduos, foi ainda lançado um conjunto de suportes pedagógicos, uma história infantil e outros materiais, ilustrando o processo de reciclagem. Avaliação do projecto Desde o seu início, já aderiram a este programa mais de metade das escolas do Concelho de Oeiras. Com base no contacto mantido com as escolas, e em termos globais, constata-se uma alteração de comportamento no que diz respeito á reutilização de materiais, sendo notória uma maior consciencialização para esta questão. Materiais pedagógicos Boletim informativo “Reciclar” Trata-se de uma publicação camarária periódica, dirigida à população de Queijas e distribuída também por todas as escolas do Concelho. Existe neste caderno um espaço preenchido por trabalhos dos alunos, sob a forma de textos, desenhos, ou outros modos de expressão. Minibiblioteca do Ambiente Foi criada pelos Serviços da Câmara Municipal de Oeiras uma caixa-arquivo decorada com elementos alusivos ao Concelho e à protecção do ambiente. Esta caixa foi distribuída a todas as escolas que aderiram ao programa. A continuidade do projecto é assegurada anualmente, através da actualização do Boletim Informativo “Reciclar” e do enriquecimento da minibiblioteca com novo material pedagógico. Contactos úteis Programa de Educação Ambiental: Rita Rocha Câmara Municipal de Oeiras Largo Marquês de Pombal 2780 OEIRAS Tel.: (+351) 21 440 83 00 Fax: (+351) 21 440 85 64 tema Apresentação e Enquadramento m 1 9 9 2 , a P. E . A . – Palmeirinha Educação Ambiental, em parceria com o UICN, decide completar o seu dispositivo de apoio e gestão dos recursos naturais das zonas costeiras do país com uma acção de Educação ambiental destinada aos jovens, dado o sucesso obtido por projectos similares desenvolvidos sob a égide da UICN noutros países da sub-região (como o Mali, o Burkina Faso, o Níger e o Senegal) A originalidade desses programas residia na adopção de objectivos e de instrumentos comuns e adaptados as situações locais. O programa Palmeirinha nasceu em Outubro de 1992 após uma missão de identificação ter chegado a conclusão da real possibilidade de um programa similar na Guiné-Bissau. A primeira fase experimental foi de 2 anos: o parceiro institucional da UICN para esse programa foi a Editora Escolar, departamento editorial encarregado de concepção e da realização de livros escolares directamente ligado ao Ministério da Educação. Após 2 anos de funcionamento, Palmeirinha apresentava as características seguintes: uma zona de intervenção alargada no conjunto da zona costeira, contando 15 escolas e 12.000 alunos; um boletim com uma tiragem de 6.000 exemplares; uma rede de 16 professores-colaboradores do Programa assegurando a difusão do boletim e uma grande parte das animações nas aulas. Desde 1993 esses professores beneficiavam de instrumentos de formação contínua sob a forma de guias pedagógicos de animação e, a partir de 1994, de reuniões de informação e formação na área das técnicas de animação. Nos finais de 1994, Palmeirinha foi reconhecido como um programa completo da UICN dispondo de um orçamento para 3 anos suplementares de funcionamento. O ano de 1995 conhece a partida da responsável do projecto e do representante da 103 V UICN. Apesar de tudo, Palmeirinha prossegue a sua expansão. Se o ano de 1995 é considerado como de transição, no ano seguinte o Programa conhece o reforço da sua implantação regional e alargamento do seu campo de actividades. Destaquemos em particular: A intervenção em todos os estabelecimentos do Ensino Básico Complementar das zonas costeiras, o que representa 22 escolas e aproximadamente 16 000 alunos em 1996, e mais de 17 000 actualmente; O alargamento da rede de colaboradores para 33 professores que beneficiam de dispositivos de formação reforçados; O enquadramento de actividades concretas de valorização e de protecção do meio ambiente realizados por jovens voluntários, sobretudo nas regiões; A criação, em Junho de 1996, de emissões radiofónicas bimensais difundidas nas antenas das rádios comunitárias e da rádio nacional; A realização de um guia pedagógica de direcção do Projecto, permitindo à equipa do PEA assegurar a auto-formação mas igualmente destinado, num futuro próximo, às pessoas que desejam lançar-se na aventura da Educação ambiental. Não obstante as potencialidades do Programa em termos da capacidade e experiência da equipa neste domínio, é de salientar que existem alguns obstáculos que há que ter em conta para a implementação das actividades nomeadamente, financiamentos para aumentar a tiragem do boletim, a falta de recursos humanos para a redacção do boletim, o nível académico/pedagógico dos professores. No futuro, o programa Palmeirinha pretende: Consolidar a sua posição junto do público escolar, nomeadamente através da integração da educação ambiental no currículo escolar; 104 tema Prosseguir a sua abertura aos grupos não escolares; tais como os grupos das paróquias ou as associações dos bairros; Reforçar as parcerias com outros actores da Educação ambiental. Parceiros / Apoios UICN Editora Escolar. Objectivos V Os objectivos do programa da educação tema 105 V sensibilização para a agenda local xxi ambiental da UICN são os seguintes: Dar aos jovens uma informação concreta e fiável sobre o seu meio ambiente; Estimular a sua curiosidade face a esse meio ambiente; a Incitá-los a modificar os seus comportamentos no sentido de uma melhor gestão dos recursos naturais; Encorajá-los a difundir os conhecimentos adquiridos junto dos adultos. Destinatários Desde o seu arranque, Palmeirinha apresentava sinais distintivos fortes: Qualidade gráfica do boletim superior à de outros da região, devido à parceria com a Editora Escolar, que dispunha de recursos sem igual no país; Animações realizadas em crioulo e não em português, favorecendo a livre expressão dos alunos; Implicação concreta imediata dos professores no Programa. Esses pontos fortes permitiram à equipa do PEA lançar as bases daquilo que ainda hoje constitui a identidade do Programa Palmeirinha. Alunos de escolas do ensino básico. Avaliação do projecto Formadores Professores do ensino básico . Tanto para o boletim como para as animações, o sucesso foi vibrante, como atesta a própria evolução do projecto acima descrita. Actividades e Metodologia Materiais pedagógicos Um boletim de Educação ambiental e animações junto dos jovens constituíam os instrumentos essenciais de acção. Um boletim de Educação ambiental. Contactos úteis O primeiro número do boletim Palmeirinha foi publicado em Fevereiro de 1992. Uma tiragem de 3.000 exemplares foi distribuída aos alunos do Ensino Básico Complementar (EBC) de Bissau e do Arquipélago dos Bijagós, nas escolas de Bubaque, Uno e Bolama. Concretamente, 10 escolas e 9.000 alunos aproximadamente constituíam no momento o grupo alvo do PEA. A distribuição do boletim coincidiu com as primeiras animações nas aulas. P.E.A.-Palmeirinha / UICN Pessoa a contactar: Deodata Medina Apartado 23 - 1031 codex Bissau GUINÉ-BISSAU Tel.: (+245) 20 12 30 / 20 32 64 Fax: (+245) 20 11 68 E-mail: [email protected] EDITORA ESCOLAR Pessoa a contactar: Mariano S. Cordeiro Apartado 1305, Bissau GUINÉ-BISSAU Fax: (+245) 201 877 106 tema V waakiha - iniciativa para a defesa do meio ambiente de nalaca Formadores Especialistas nas diferentes temáticas. Professores a Apresentação e Enquadramento Actividades e Metodologia O Projecto desenrola-se de acordo com as seguintes fases: ideia nasceu da iden-tificação da necessi-dade de divulgar junto dos jovens a Agenda Local XXI. Após a aceitação por parte de outras cidades europeias, iniciou-se a divulgação desta iniciativa. Parceiros / Apoios 1ª fase: Entrega de materiais às escolas 2ª fase: Realização de sessões nas escolas, por especialistas das várias temáticas 3ª fase: Identificação de situações problemáticas a nível local e apresentação de soluções Comissão de Ambiente das Eurocities 4ª fase: Elaboração e apresentação de trabalhos Peace Child International 5ª fase: Exposições locais Outras cidades participantes: Leipzig, Bradford, Eindhoven, Antuérpia, Amsterdão, Gotemburgo, Estocolmo, Plymouth. 6ª fase: Exposição europeia 7ª fase: Edição do Manual de Boas Práticas Objectivos Avaliação do projecto O principal objectivo do Projecto é sensibilizar os jovens para a Agenda Local XXI, de forma a que se tornem cidadãos mais conscientes e activos na defesa do Ambiente. Destinatários Alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário. A avaliação do projecto será feita através de questionários, da análise do número e qualidade dos trabalhos realizados, do acompanhamento permanente do desenvolvimento do projecto e de reuniões finais de avaliação. Materiais pedagógicos Dossiers temáticos tema Contactos úteis 107 V Apresentação e Enquadramento Câmara Municipal de Lisboa DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental Pessoa a contactar: Dra Tereza Barreiros Av. 24 de Julho, 171 C 1399-021 LISBOA - PORTUGAL Tel.: (+351) 21 396 15 70 Fax: (+351) 21 395 89 33 cidade de Nacala, no norte de Moçambique, foi construída no final dos anos 60, princípio dos anos 70, numa zona de confluência das correntes quentes do Índico e da corrente fria de Benguela. Esta localização torna esta cidade vulnerável a chuvas torrenciais e ventos fortes que podem ocorrer de forma impre-vista, situação esta agravada pela constituição e relevo do solo. Para proteger o solo da acção das águas da chuva, foram definidas áreas onde a construção e a agricultura eram proibidas. Contudo, o crescimento galopante da população desta cidade nos últimos 10 a 15 anos, tornou impossível a manutenção destas áreas protegidas. Proliferou por toda a parte a construção de palhotas para a habitação e o cultivo de terras restantes para assegurar a subsistência das populações deslocadas e sem outras fontes de sobrevivência. Em 1982 o espaço urbano encontrava-se largamente desprotegido e as consequências das fortes chuvas desse ano foram catastróficas para Nacala. As autoridades locais começaram então a proceder ao reassentamento da população em áreas piloto consideradas seguras. Mas estes esforços não foram muito bem aceites pelos habitantes e a tensão entretanto surgida levou à utilização de mecanismos coercivos no processo de reassentamento das populações. Foi neste quadro que se concebeu, em 1989, o Projecto Integrado de Desenvolvimento urbano de Nacala (PIDUN), com financiamento do Governo de Moçambique e da Agência Finlan-desa para o Desenvolvimento Internacional (FIINIDA), que estava já a reabilitar o porto de Nacala desde 1983. Em 1990/91, novas chuvadas torrenciais agravaram ainda mais o fenómeno de erosão e todos os esforços foram concentrados na construção de sofisticados sistemas de drenagem, no reassentamento das populações para um bairro piloto (Matthapwe) e na disseminação da ideia de reflorestamento e proibição de construção e cultivo, que passaram a ser declarados ilegais nas áreas vulneráveis à erosão. 108 tema No entanto, estas medidas continuavam a deparar com a resistência das populações, principalmente por não haver uma consciencialização dos perigos ambientais que a erosão pode trazer a Nacala a curto e longo prazo. Os técnicos nacio- V nais e estrangeiros consideram que actualmente, no que respeita às obras de engenharia, a erosão encontra-se controlada em cerca de 75% e o maior problema reside no facto de as comunidades não participarem de forma consciente e activa na aplicação das medidas de combate e controlo da erosão. Por isso, nesta terceira fase, o PIDUN definiu como uma grande prioridade a participação comunitária. Confrontando-se com o problema do analfabetismo quase total da população, foi decidido o lançamento de campanhas de sensibilização orientadas por extensionistas do Conselho Municipal ligados à secção de Educação Ambiental. A iniciativa “WAAKIHA” surgiu assim como um esforço para realizar campanhas de educação e sensibilização ambiental sistemáticas e foi for- 6. participação activa na sociedade associação das cidades irmãs de nova prata associação juvenil educativo cultural e recreativa sempre unidos centro cultural de matalana esdime (agência para o desenvolvimento local no alentejo sudoeste) fase - federação de órgãos para assistência social e educacional projecto “orientação não formal” rede europeia anti pobreza / portugal rumo ao terceiro milénio 110 tema VI associação das cidades de nova prata malmente apresentada aos líderes e activistas comunitários de todos os bairros e sectores sociais de Nacala, e por eles aprovada, num seminário onde ficaram estabelecidas as seguintes reco-mendações: o Institucionalização da educação em língua local (Emakhuwa), comum aos cerca de 200.000 habitantes de Nacala; Sensibilizar e consciencializar a população de Nacala para a defesa do Meio Ambiente, nomeadamente através da aplicação das medidas de combate à erosão. Contribuir para a eliminação do analfabetismo (uma vez que a formação inclui a aprendizagem da leitura e escrita em língua local). Destinatários Criação de núcleos de amigos do ambiente, nos bairros e outros centros culturais (como mesquitas, igrejas, e clubes culturais de tufo e teatro) Está actualmente prevista a continuidade desta iniciativa. Os técnicos de Nacala foram já solicitados para darem apoio a Angoche e à Ilha de Moçambique. A cidade de Nampula está também a considerar positivamente a aplicação da experiência de Nacala. Esta iniciativa tem como destinatária a população de Nacala, em geral (cerca de 200.000 pessoas), mas começou por intervir junto de grupos de mulheres integradas em Associações culturais (tufo), existentes em cada bairro e com grande aceitação. Têm sido também encorajados os grupos teatrais, existindo já dois com produções itinerantes sobre educação ambiental, igualmente com grande aceitação. Parceiros / Apoios Formadores População de Nacala 1 funcionário do Ministério da Administração Estatal FIINIDA 1 Técnica da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal, da Universidade Eduardo Mondlane. NORAD Foram também estabelecidos laços de cooperação com: 15 extensionistas do Conselho Municipal de Nacala Técnicos da Secção Ambiental de Nacala Centro de Estudos Ambientais (em formação em Nampula) Actividades Ministério de Coordenação da Acção Ambiental (MICOA). Objectivos Formação de Formadores Formação das populações (sobre a erosão em Nacala e as formas de a combater, incluindo o papel a desempenhar pela comunidade) tema VI associação juvenil educativo cultural e recreativa sempre unidos a Concursos desenho de Palestras nas escolas Avaliação do projecto De acordo com os responsáveis do projecto têm sido efectuadas avaliações sistemáticas à medida que as acções se vão realizando. De acordo com os dados destas avaliações, a iniciativa está a ter uma boa aceitação e há cada vez mais pessoas envolvidas no combate à erosão. Materiais pedagógicos “Osoma ni Olepa Emakhuwa” – manual de leitura e escrita em Emakhuwa “Naakihe Nakhala” (“Vamos salvar Nacala”) – Manual de Educação Ambiental, da autoria de Francisco Ussene Mucanheia (no prelo). Videocassetes produzidas pelos técnicos do Conselho Municipal de Nacala Desdobráveis e folhetos Contactos úteis CONSELHO EXECUTIVO DE NACALA Pessoa a contactar: Francisco Ussene Mucanheia Conselho Executivo de Nacala Nacala - MOÇAMBIQUE Telefone em Maputo: (+ 258.1) 49 68 82 E-mail: [email protected] 111 112 tema VI centro cultural de matalana Município de Nova Prata situa-se na Encosta Superior do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, colonizado por imigrantes europeus que se estabeleceram na região no final do século passado. e A cidade passou rapidamente da fase agrícola, caracterizada pelos cultivos do trigo e do milho, para a fase industrial com o surgimento de um parque fabril com rápido desenvolvimento. Com o crescimento rápido da população urbana, actualmente da ordem dos 16.000 habitantes, surgiram inúmeros problemas, entre eles a marginalização das crianças, ou seja o fenómeno das crianças da rua. A Associação das Cidades Irmãs de Nova Prata desenvolveu, em parceria com diversas Entidades (nomeadamente a Prefeitura Municipal, a Secretaria da Habitação e Bem Estar Social, o Ministério Público e o Ministério do Meio Ambiente, o programa “Pequeno Jardineiro” , com o objectivo de criar oportunidades e oferecer condições para que as crianças e adolescentes de baixos rendimentos aprendam uma profissão e fortaleçam os seus laços com a comunidade. Este programa cria, acima de tudo, uma alternativa pré-profissionalizante para jovens com idades entre os 13 e 16 anos, desenvolvendo nos mesmos noções de trabalho útil, responsabilidade e sociabilidade, integrando-os no sector produtivo da comunidade e minimizando os seus problemas sociais, evitando desta forma a sua marginalização. Além deste Programa, esta Associação desenvolve também outras iniciativas que visam a melhoria das condições de vida das populações, nomeadamente o “Programa de Alfabetização Massiva de Jovens e Adultos”. Contactos úteis Associação das Cidades Irmãs de Nova Prata Pessoa a contactar: Lauda Pletsch Dilda Av. Borges de Medeiros, n°500 CEP 95320-000 Nova Prata RS BRASIL Tel.: (+55.54) 242 23 50 Fax: (+55.54) 242 25 90 tema 113 VI esdime (agência para o desenvolvimento local no alentejo sudoeste) A s s o c i a ç ã o Ju ve n i l Educativo-Cultural e R e c r e a t i va S e m p r e Unidos foi fundada em 1980 e, embora lutando com algumas dificuldades financeiras, tem desenvolvido desde então as suas actividades, com os seguintes objectivos: a Contribuir para a educação, formação profissional, cívica e social dos jovens Contribuir para a inserção sócio-profissional dos jovens desempregados ou à procura do primeiro emprego Reflectir e debater assuntos ligados à problemática da saúde reprodutiva, drogas, alcoolismo, doenças sexualmente transmissíveis, etc. Estabelecer relações de amizade e cooperação com Associações congéneres – nacionais e estrangeiras Apoiar com meios materiais os jovens estudantes do Ensino Básico Integrado mais carenciados da comunidade Promover e participar em acções que visem melhoraras condições de vida das populações Tendo como destinatários privilegiados as crianças e os jovens, esta Associação, desenvolveu já os seguintes projectos: Projecto de Educação Infantil – Educação Esperança, destinado a 60 crianças carenciadas da comunidade (duração: 2 anos) Palestra e debate sobre a problemática do desemprego, Sida, droga e saúde reprodutiva Realização de torneios de futebol masculino e feminino e andebol masculino 114 tema VI fase - federação de orgãos para assistência social e educacional a Intercâmbio e cultural recreativo com Asso-ciações congéneres das Ilhas do Maio e Tarrafal (Cabo Verde) Apresentação de dança e peças teatrais sobre a vida comunitária , a solidariedade social, etc. A Associação tem na forja um projecto de Educação Cívica e Formação Profissional de Jovens que aguarda financiamento dos parceiros internacionais. Está filiada na Federação Nacional da Juventude de Cabo Verde e no Conselho da Juventude do Município da Praia e colabora pontualmente com várias Instituições Nacionais congéneres. Contactos úteis Associação Juvenil, Educativo Cultural e Recreativa SEMPRE UNIDOS Principal Responsável: Fernando Lopes Robalo (Presidente do Conselho Directivo) Morada: Terra Branca – Praia – Cabo Verde Endereço alternativo: Fernando Robalo (projecto FENU) – C.P.: 567 – Chão de Areia – PRAIA – CABO VERDE Tel.: (+238) 61 60 00 Fax: (+238) 61 30 47 m Matalana, locali-dade próxima de Ma-puto, na década de 50, as autoridades coloniais fecharam a escola primária. A população reagiu exigindo a sua reabertura e este movimento alastrou e, com a ajuda de médicos amigos, abriu-se um pequeno Centro de Saúde. Em paralelo com artistas locais, fizeram-se exposições de pintura e escultura e peças de teatro e animaram-se grupos de dança e de canto. Esta dinâmica educativa e cultural levou mais tarde à formação da Associação Cultural de Matalana e ao surgimento de homens como Malangatana (que, com a sua obra se projectou no mundo da pintura) e de Oblino Mayaya (no campo da escultura), Lindo Hlongo (no campo do teatro) e Filipe Maxiyana (no campo da música). São estes homens e outros que “voltam” a Matalana, retomam a mesma dinâmica e, trazem um sonho para realizar: O Centro Cultural de Matalana, um Centro de educação escolar; de educação profissional, de educação cultural e artística e de educação sanitária, onde serão construídas escolas, oficinas, dormitórios, habitações tradicionais, um centro de saúde, uma biblioteca e um museu. Criado em 1960, o Centro Cultural de Matalana assenta a força do seu projecto em dois pilares essenciais: o respeito pela dimensão global do ser humano e o enraizamento na cultura originária. Entre outras actividades desenvolvidas neste Centro Cultural, realizou-se um Seminário de Formação Pedagógica dirigido a Professores do Ensino Básico, e Jovens Animadores Pedagógicos e Lúdicos e orientado por Formadores do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). A avaliação deste o seminário foi efectuada por todos os professores, animadores e Director Distrital de Educação de Marracuene, que avaliaram a acção como fundamental para o desenvolvimento do sistema educativo Moçam- tema 115 VI Projecto “orientação não formal” bicano, tendo sido solicitada a realização de novas edições do Seminário, em acções futuras. a Para além das actividades já desenvolvidas, o Centro Cultural de Matalana tem uma série de projectos de desenvolvimento que se revestem de bastante interesse. Contactos úteis Centro Cultural de Matalana Pessoa a contactar: Malangatana MARRACUENE MOÇAMBIQUE Fax (de Malangatana, em Maputo): (+258.1) 46 52 86 Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) Pessoa a contactar: Carlos Simões R. Jardim do Tabaco, n.º 34 1149-041 LISBOA PORTUGAL Tel.: (+351) 21 881 17 72 Fax: (+351) 21 886 09 54 ESDIME é uma Agência Técnica de Desenvolvimento Local que desenvolve actividades na região do Alentejo Sudoeste, desde 1989. Esta Organização desenvolve actividades nas seguintes áreas: Fomento da cultura empreendedora dos Jovens 116 tema VI rede portuguesa anti pobreza / portugal a aos órgãos governamentais; Animação SocioEconómica das Comuni-dades Locais Apoio às Actividades Empresariais Promoção da Investigação e Experimentação para a Inovação e a Criação de Alternativas Uma das suas principais linhas de intervenção estratégica é o fomento da cultura empreendedora dos jovens, consubstanciada em diversos projectos em parceria com escolas e/ ou outras Entidades (como o Instituto das Comunidades Educativas, com quem foi desenvolvido o projecto Gira Escolas – Gira Local, em alguns concelhos do distrito, com o objectivo de atenuar o isolamento das escolas primárias rurais, envolvendo alunos, professores, pais e comunidade). Contribuir para impedir a deterioração das condições de trabalho e renda dos assalariados e o e aumento da exclusão social. Trabalhar com associativismo e cooperativismo; Promover o debate público sobre temas relacionados com o poder local, através de projectos demonstrativos, urbanos e rurais, e da organização da população. A estratégia da Fase visa fortalecer a capacidade de actuação de organizações populares e estabelecer articulações, sob a forma de redes, fóruns, movimentos, permitindo uma intervenção social mais eficaz, seja no sentido de mudanças nas realidades locais, seja na definição de políticas públicas e na afirmação de direitos concretos na sociedade brasileira. A intervenção da Fase privilegia as seguintes áreas: Contactos úteis ESDIME - Área Jovens / Educação Pessoas a contactar: António Alberto Alves Paula Martins Monteiro Morada: Rua do Engenho, n.º 10 – 7600 MESSEJANA – PORTUGAL Tel.: (+351) 284 65164 / 284 65344 Fax: (+351) 284 65274 Federação de Orgãos para Assistência Social e Educacional, congre-ga uma grande diversidade de organismos muni-cipais e intermunicipais, estaduais e interesta-duais, nacionais e internacionais, com os seguintes objectivos: Promover a cidadania lutando por melhores condições de participação dos cidadãos na vida social, política e económica; Promover melhores políticas públicas mediante intervenção junto à opinião pública e 1. Desenvolvimento e sustentabilidade do meio rural e da produção agrícola tema VI rumo ao terceiro milénio o 2. Po l í t i c a s Públicas Urbanas 3. Plataformas de Direitos Económicos e Sociais Contactos úteis Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (FASE) Principal responsável: Jorge Eduardo Saavedra Durão (Director Executivo) Morada: Rua das Palmeiras, n.º 90, Botafogo Rio de Janeiro - RJ - CEP. 22270-070 BRASIL Tel.: (+55.21) 286 14 41 Fax: (+55.21) 286 12 09 E-mail: [email protected] nível nacional, o pro-jecto “Orientação Não Formal” é coordenado pela secção de Ciências de Educação da Facul-dade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Univer-sidade Nova de Lisboa e conta com a colabo-ração da Câmara Municipal de Almada (CMA), Instituto de Reinserção Social (IRS), Centro Social Paroquial do Cristo Rei (CSPCR), Santa Casa da Misericórdia de Almada (SCM) e Assistência Médica Internacional (AMI). Enquadrada inicialmente no Programa PETRA (1994-1995), a implementação deste projecto respondeu à necessidade de apoiar jovens em 117 7. apoio à alfabetização/ desenvolvimento do sistema educativo formação de educadores das escolas comunitárias programa tep (pacote de emergência para o professor) projecto educação e cidadania acção para o desenvolvimento rural e ambiente centro de estudos para o desenvolvimento educativo (cede) da escola superior de educação de setúbal educação básica rural fundação calouste gulbenkian fundação fé e alegria organização nacional dos professores (o.n.p.) programa de alfabetização de jovens e adultos da associação sedup tema 119 VII formação de educadores das escolas comunitárias risco de exclusão social, através de uma orientação não formal. No decorrer do projecto foi revelada a necessidade de se estabelecer um modelo de formação adequado a orientadores não formais, que os dotasse de competências que lhes viessem a permitir uma intervenção eficaz junto de jovens em risco. n O projecto prosseguiu no âmbito do Programa “Leonardo”, envolvendo quatro Estados membros da Comunidade Europeia: Holanda, Irlanda, Inglaterra e Portugal, constituindo-se desta forma uma equipa transnacional. O programa dos Orientadores Não formais incluiu, entre outros temas, os do Trabalho com famílias, Interculturalismo, Animação Sociocultural de Jovens e Projectos de Intervenção. Trata-se de um projecto considerado inovador na sua área. Contactos úteis Promover acções que aumentem a eficácia dos programas de luta contra a pobreza e exclusão social e incentivar acções inovadoras neste campo Estabelecer / dinamizar uma interacção (rede) entre as instituições, grupos e pessoas que trabalham no terreno da luta contra a pobreza e a exclusão social Colaborar na concepção / definição de programas de acção e políticas sociais Garantir a função de “grupo de pressão” para os menos favorecidos Promover junto das pessoas ou grupos que se encontram em situação de pobreza / exclusão, por um lado, e junto dos agentes de intervenção, por outro, a integração social e a organização de serviços e outras actividades que visem principalmente o desenvolvimento cultural, económico, moral e físico das pessoas que se encontram em situação de pobreza / exclusão. Entre os projectos desenvolvidos pela REAPN / Portugal, destacam-se os seguintes: Câmara Municipal de Almada Pessoa a contactar: Dra. Sofia Ambrósio Largo Luís de Camões 2800 ALMADA Tel.: (+351) 21 272 40 00 Fax: (+351) 21 274 49 57 / 65 -Pobreza / Portugal Rede Europeia Anti(REAPN) representa em Portugal a European Anti Poverty Network (EAPN), desde a sua fundação em 1990 – a EAPN é uma associação sem fins lucrativos sediada em Bruxelas e representa-se em cada Estado-membro por Redes Nacionais. Enquadrados pelos objectivos da EAPN, constituem objectivos gerais da REAPN: Projecto PUZZLE “Centro de Atendimento para a Inserção Socio-profissional e cultural da Comunidade Cigana” Projecto GIIF – Gabinete de Investigação e Formação Projecto SIFAT – Sistemas de Informação, Formação e Apoio Técnico Uma grande diversidade de Seminários nacionais e internacionais, acções de sensibilização e grupos de discussão e de trabalho, 120 tema bem como o desenvolvimento de vários projectos e investigação. Contactos úteis REDE EUROPEIA ANTI POBREZA / PORTUGAL (REAPN) Presidente da Direcção: Agostinho Jardim Moreira Rua de Costa Cabral, 2368 – 4200 PORTO – PORTUGAL Tel.: (+351) 22 540 32 67 Fax: (+351) 22 540 32 50 E-mail: [email protected] Projecto Rumo ao Ter-ceiro Milénio consiste na formação de jovens na área da informática, associada a uma formação básica de preparação para o exercício da cidadania. O projecto surgiu a partir da solicitação de uma liderança comunitária, Mãe Beata de Iemanjá, do Município de Nova Iguaçu, localizado na área Metropolitana do Rio de Janeiro. Mãe Beata, líder religiosa do candomblé (religião provinda dos escravos trazidos para o Brasil), além de participar em vários movimentos contra a fome ou de apoio a seropositivos, organiza em seu “terreiro” (espaço destinado às práticas religiosas), encontros entre mulheres e cursos profissionalizantes para mulheres (como culinária, cabeleireiro, manicura, artesanato, etc.). A escolha do curso para informática para os jovens deu-se pelo facto desta profissionalização ser fundamental para o ingresso no mercado do trabalho de prestação de serviços. O projecto foi desenvolvido em parceria com a Associação de Apoio ao Programa Comunidade Solidária. Entre os materiais pedagógicos utilizados, destacam-se vídeos e textos abordando as questões de género, raça / etnia, sexualidade e cidadania. VII E-mail: [email protected] Apresentação e Enquadramento a região Metropolitana de Salvador constata-se uma grande carência de escolas públicas. Dados oficiais das Secretarias de Educação do Estado e do Município indicaram, no ano de 1995, a existência de 151.000 crianças e adolescentes em idade escolar obrigatória, que se encontravam fora da escola. Além disso, o ensino ministrado nas escolas públicas existentes é considerado de baixa qualidade, descontextua-lizado e tradicional. Todos estes factores acarre-tam um baixo índice de escolarização, com ele-vado índice de abandono escolar, repetência e analfabetismo, entre as crianças e adolescentes dos bairros populares. Para enfrentar estes problemas, os grupos populares e as organizações comunitárias começaram a construir há quinze anos as escolas que hoje constituem a rede de Escolas Públicas Comunitárias, legitimadas nas Constituições Federal e Estadual, e na Lei Orgânica do Município de Salvador. As Escolas Comunitárias existem em quase todos os bairros da periferia, sendo em muitos deles a única alternativa de escolarização. Além de possibilitarem o acesso à escolarização, as Escolas Comunitárias pretendem oferecer um ensino que leve em conta o contexto sócioeconómico, político e cultural das comunidades onde estão inseridas, procurando contribuir para o exercício da cidadania e a mobilização e organização das comunidades. Estas escolas enfrentam algumas dificuldades, com destaque para a deficiência na formação dos educadores, o que levou o CECUP a planear e implementar este projecto. Contactos úteis CACES – Centro de Actividades Culturais, Económicas e Sociais Directora Executiva: Maria Cláudia Ferreira da Silva Rua Alvares Borgeth, n.º 26 casa1 Botafogo - Rio de Janeiro CEP 22270-080 BRASIL Tel.: (+55.21) 579 34 82 Fax: (+55.21) 579 34 83 Até ao início do ano 2000, o Projecto será apoiado pela União Europeia, através do PIDMU – Programa Infância Desfavorecida no Meio Urbano. Dentro desse Programa, foi incluída outra área de trabalho do CECUP, o Programa Políticas Públicas e Direitos Humanos, que tem como objectivos principais a articulação da sociedade civil em fóruns (de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Entidades Negras, tema 121 VII programa tep (pacote de emergência para o professor) entre outros) e a participação nos Conselhos da Defesa dos Direitos (Humanos, da Criança e do Adolescente, da Cidadania Negra, entre outros). o Parceiros / Apoios Salvador, onde habita a população com baixos rendimentos, com prioridade para os Educadores que actuam nas classes de pré-escola e alfabetização. Actualmente são abrangidos directamente pelo projecto 25 coordenadores e 106 professores. O número de alunos abrangidos indirectamente pelo projecto é de 2.700. O projecto de formação de Educadores Comunitários tem o apoio das seguintes Organizações: Actividades e Metodologia SAVE THE CHILDREN FUND IAF - INTER AMERICAN FOUNDATION O programa de formação dos educadores inclui os seguintes temas: IYF - INTERNATIONAL YOUTH FOUNDATION Língua Portuguesa UNIÃO EUROPEIA, através do PIDMU – Programa Infância Desfavorecida no Meio Urbano. Matemática Ciências Sociais Ciências Naturais Objectivos Metodologia da Alfabetização O principal objectivo do projecto é contribuir para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas comunitárias, através da formação dos educadores nelas integrados: Psicologia do Desenvolvimento Infantil Planejamento e Avaliação levando-os a efectuar uma releitura dos conhecimentos teórico-práticos e a reflectirem sobre a sua actuação na escola; Estatuto da Criança e do Adolescente possibilitando a realização de estudos sobre o desenvolvimento infantil. História, Cultura e Religiosidade Indígena História, Cultura e Religiosidade Negra Questões de Género Destinatários directos e indirectos Coordenadores, professores e alunos das Escolas Comunitárias, moradores dos bairros periféricos de As principais actividades desenvolvidas incluem: Cursos de férias nos meses de Janeiro, Fevereiro e Julho Encontros mensais 122 tema Visitas de acompanhamento e orientação técnico-pedagógica (quinzenais) Produção de textos para subsídio e orientação aos educadores Avaliação do projecto O projecto foi avaliado pela primeira vez em 1994, culminando esta avaliação na realização de um Seminário que contou com a participação da consultora que orientou a avaliação, dirigentes do SAVE THE CHILDREN FUND, técnicos do CECUP, professores e coordenadores das Escolas, professores das Universidades existentes no Estado, técnicos das Secretarias Estadual e Municipal de Educação. Como resultado, foi elaborado um Relatório Final, com os resultados da avaliação e as recomendações apresentadas pela Consultora. Uma outra avaliação, efectuada pela IAF - INTER AMERICAN FOUNDATION e pela IYF INTERNATIONAL YOUTH FOUNDATION, considerou este projecto um modelo de programa de educação para crianças e adolescentes das populações de baixa renda, aprovando a sua integração na YOUTH NET. Materiais pedagógicos O CECUP integra: Videoteca Popular Zumbi dos Palmares Biblioteca Paulo Freire Além destes centros de recursos, o CECUP edita várias publicações, com destaque para os “Cadernos de Educação Popular”, que tratam vários temas de interesse para a temática da Educação Global. Contactos úteis CECUP - Centro de Educação e Cultura Popular Principal Responsável (CECUP): Normando Batista Santos Responsável (Projecto de Formação): Ivone de Araújo Brito Meireles de Souza R. Chile 22, Ed. Bráulio Xavier, S / 1506 - Centro CEP 40020-000 Salvador-BAHIA BRASIL Tel.: (+55.71) 322 04 12 VII Fax: (+55.71) 321 26 04 E-mail: [email protected] tema 123 VII projecto educação e cidadania Apresentação e Enquadramento TEP (“Teatcher’s Emergency Package”) é um programa de alfabetização ou de educação não formal, desenvolvido pela UNESCO, que começou por ser introduzido nos campos de refugiados na Somália e no Ruanda, antes da sua introdução em Angola, em Julho de 1996, tendo sido devidamente adaptado e modificado, para dar resposta às especificidades deste país. o O Conselho Norueguês para Refugiados (NRC), colaborou com a UNESCO-PEER e o Ministério de Educação de Angola, na adaptação linguística e educacional do TEP à realidade angolana e financiou esta iniciativa com fundos da NORAD. como o Jesuit Refugee Services (JRS), a Congregação dos Missionários do Verbo Divino, o Instituto de Cooperação Internacional da Associação Alemã para a Educação de Adultos (ICI / ALEA), etc. Antes da sua retirada de Angola, depois da finalização do programa de repatriamento (com duração de 5 anos), o NRC, entregará ao Ministério de Educação de Angola as escolas do TEP, que passarão a integrar o sistema formal de ensino deste país. Parceiros / Apoios UNESCO-PEER Ministério da Educação de Angola (MED) Objectivos Este programa de emergência e apoio ao sistema educacional é ministrado em escolas simples, com apenas duas salas de aula, construídas especificamente em aldeias onde não existem outras estruturas escolares. A construção destas escolas é comunitária e em colaboração com as delegacia municipais da Educação. Até o fim do ano de 1998, o NRC construiu 77 escolas na Província do Uíge e 15 na Província do Zaíre. 375 professores completaram cursos básicos para professores de 5 semanas. Devido à situação actual em Angola, o NRC já não está restringido a operar nestas províncias. Existem equipes móveis de professores instrutores para dar cursos em várias províncias, em cooperação com outras organizações, entre elas a UNICEF. O NRC trabalha em estreita colaboração com o Ministério da Educação no desenvolvimento de material didáctico adicional para a capacitação dos professores. Como agência principal do TEP em Angola, o NRC ajuda outras organizações que queiram implementar este projecto dentro dos seus programas, O principal objectivo do TEP é preparar os alunos para, no final do programa, poderem ser integrados no sistema formal de ensino Destinatários Crianças regressadas, deslocadas e todas as não abrangidas pelo ensino formal, na província do Uige. Formadores Os formadores são, preferencialmente, professores com um mínimo de 6 anos de escolaridade e 3 anos de experiência profissional especificamente formados para desenvolverem este programa e seleccionados pela Delegação Municipal da Educação Duração 124 tema Em Angola, o TEP tem a duração de 1 ano. VII coisas, cadernos de exercícios grandes, para o professor, calendário numérico, relógio, tinta para o quadro e cubos educativos. Actividades e Metodologia O projecto inicia-se com a formação dos professores, efectuado num seminário de 5 semanas de duração, ministrado pelo NRC que utiliza técnicas participativas de formação. Estes seminários estão estruturados de forma a permitirem aos professores praticarem na sua formação o método de “Aprender fazendo”, procurando criar neles o hábito de o utilizarem com os seus futuros alunos. Para o trabalho dos professores com as crianças, existem dois instrumentos fundamentais: 1. O Guia do Professor Dividido em três partes (Metodologia e Pedagogia Geral; Lições modelo de Matemática (22 lições) e Língua Portuguesa (13 lições); Lições modelo sobre as ciências (ecologia, educação física, saúde, higiene, nutrição); educação cívica (direitos das crianças e comportamento cívico); e os valores culturais. Este guia contém ainda ilustrações, testes e pequenas composições, para apoiar o professor no seu trabalho. 2. O manual do Formador e do Professor (desde Janeiro de 1999) O professor recebe o material depois de frequentar o curso básico para professores. O NRC estabeleceu um grupo de supervisores do TEP em cada município, para fazerem o acompanhamento de cada escola do TEP. Os supervisores, sendo também professores e conhecendo o TEP no seu todo, são parte integral do programa e funcionam como elo de ligação entre o NRC e as comunidades, com a vantagem de, por serem oriundos dos municípios que supervisionam, dominarem não só o português, mas também a língua local. Avaliação do projecto A monitorização e avaliação do TEP é feita através de relatórios escritos submetidos à organização pelas Delegações Municipais da Educação; visitas efectuadas pelos supervisores do NRC; visitas periódicas efectuadas pelo Coordenador deste Programa de Educação ou por um Adjunto; Estão a ser desenvolvidos pelo NRC indicadores quantitativos e qualitativos, que permitirão no futuro, uma avaliação mais precisa deste projecto. Outros materiais pedagógicos Canções; Matemática, 1a classe; O manual apresenta a história e o conteúdo do programa TEP, mas também dá informação prática sobre como preparar cursos, construir escolas simples em cooperação com autoridades locais e com os grupos de parentes. 3. O Kit O Kit é uma caixa metálica com material didáctico suficiente para dois professores e 50 alunos por ano (25 alunos/ professor, sendo esta limitação do número de alunos considerada essencial para o sucesso do TEP). O material mais importante dentro do Kit são as ardósias e o giz, pois é em torno deles que se organiza quase todo o trabalho durante o ano escolar, considerando que os alunos recebem apenas dois cadernos de exercícios, cada. O Kit contém ainda, entre outras Folhetos sobre Saúde, Agricultura e Ecologia Contactos úteis Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC) Responsável pelo CNR: Carl Von Seth Coordenador do projecto: Goldnar Wendem Coordenador da Educação: Sveinung Flogstad Rua Joaquim Figueiredo “Ernesto”, n.º 34 - 1º andar LUANDA - ANGOLA Tel.: (+ 244.2) 334 509 Fax: (+ 244.2) 333 859 E-mail: [email protected] Apresentação e Enquadramento CAC - Centro Alterna-tivo de Cultura mantido pela Sociedade Nacio-nal de Instrução, tem como tema 125 VII acção para o desenvolvimento rural e ambiente objectivos contribuir para a socialização do saber e a tomada de consciência, por parte dos intelectuais, da sua responsabilidade social. momento, duas entidades mantêm três escolinhas localizadas na periferia de Manaus (Amazonas) e uma em Salvador (Bahia), todas inspiradas na experiência do CAC. No âmbito das suas actividades, este Centro desenvolveu em 1992 e 1993 uma ampla pesquisa sobre o quotidiano dos professores. A partir das conclusões desta pesquisa, o CAC iniciou em Agosto de 1994 uma reflexão sobre as causas da repetência e abandono escolar detectadas nas escolas pesquisadas. Surgiu a ideia de realizar acções experimentais nalguns bairros, com a finalidade de questionar a sua prática pedagógica e o tipo de relacionamento com a comunidade e as famílias dos alunos. Objectivos a A partir de Setembro de 1994, iniciaram-se trabalhos na Comunidade de N. Sra. De Guadalupe, no bairro da Sacramenta, com a criação de uma sala de leitura e aulas de reforço. Paralelamente, o CAC iniciou uma campanha de apoio ao projecto. Em 1999, o CAC mantém três “escolinhas” de reforço nos bairros da Sacramenta, do Juruanas e da Marambaia, totalizando 450 crianças, e contando com a colaboração dos estagiários do IEP - Instituto de Educação do Pará, desde 1995. Este projecto pretende demonstrar através de experiências concretas que, mesmo com parcos recursos, é possível reverter a situação educacional actual e abrir caminhos para a cidadania. Assim, o projecto define-se mais como um movimento de mobilização dos vários sectores da sociedade em prol da cidadania, contra a exclusão social - uma luta sem prazo para acabar. O trabalho desenvolvido pelo CAC tem suscitado um interesse crescente em Belém, no interior do Estado do Pará, noutros Estados do Brasil. No O Projecto Educação e Cidadania pretende contribuir para: A permanência das crianças nas escolas, fornecendo-lhes as condições indispensáveis para alcançarem um rendimento escolar satisfatório e conquistarem um espaço como cidadãos; A formação de profissionais da educação, para actuarem junto de populações de baixa renda; A efectivação de mudanças qualitativas no sistema escolar, para que este se venha a tornar num espaço onde a solidariedade, a dedicação, a competência, o respeito pelas diferenças, a criatividade, o carinho, se constituam num acto político questionador da actual estrutura educacional excludente e antidemocrática. Destinatários O público alvo deste projecto são as crianças da 1ª à 4ª série em situação crítica (fase de dificuldade escolar prolongada, repetência, faltas frequentes, desânimo, envolvimento com gangas, etc.). Actualmente são atendidos 450 alunos, dos quais 33 são alunos de 5ª e 6ª série que participam no projecto desde 1994. Estes últimos alunos recebem um tratamento diferenciado e actuam como auxiliares dos monitores. 126 tema VII Formadores A equipa do CAC é composta por 11 pessoas fixas, 40 voluntários e 15 estagiários, directamente envolvidos neste projecto, com diversas habilitações escolares e profissionais. Actividades e Metodologia Neste projecto, o CAC desenvolve actividades compensatórias e complementares à escola, dirigidas às crianças e suas famílias. O CAC ocupa-se também da formação de futuros profissionais aptos a lidar com crianças de baixa renda, desenvolvendo um programa de estágios supervisionados, dirigidos a estudantes de pedagogia, letras, bibliotecnia, jornalismo e do magistério. Para apoiar as suas actividades, o CAC integra ainda uma biblioteca e um núcleo de documentação. A metodologia de intervenção pedagógica do CAC, assenta nos seguintes princípios: Ponto de partida: Todos podem aprender com êxito O clima de liberdade deve ser a tónica do processo educativo Deve ser valorizada a criatividade individual e incentivado o respeito pelas diferenças Devem ser estabelecidas normas de convivência, definidas pelos alunos entre si e com o(s) acompanhante(s) Em termos de postura, o acompanhante deve redescobrir que o saber é adquirido pela experiência, empatia, emoções, alegria, sofrimento, movimento, dança, sensações, actividade, intercâmbio criativo com o mundo, o jogo. O estudo exige empenho, esforço, dedicação, mas essas exigências não excluem um ambiente alegre e descontraído. Avaliação do projecto Verificou-se uma melhoria geral no rendimento escolar das crianças. A maioria dos alunos apresenta esta melhoria apenas depois de permanecer pelo menos seis meses na escolinha do CAC. No final de 1998, mais de 90% das crianças passaram de ano. Os contactos com as famílias, valorizando-as como parceiros do processo educativo, revela- tema VII centro de estudos para o desenvolvimento educativo (cede) da escola superior de educação de setúbal ram-se bastante i m p o r t a n t e s , verificando-se ainda sinais evidentes de melhoria do espírito comunitário no bairro, com maior integração entre famílias e crescente participação em iniciativas que visam resolver problemas do bairro. o Materiais pedagógicos Além de manter uma biblioteca especializada, o CAC edita: Boletim Informativo Estalo que trata de assuntos ligados à educação, cultura e direitos humanos, divulgando ainda especificamente o desenvolvimento do projecto. Este boletim é enviado gratuitamente a mais de 900 pessoas e organizações ligadas à educação no Brasil e no estrangeiro. Vídeo de 19 minutos de duração, sobre a situação escolar das escolas públicas de Belém, o projecto e actuação do CAC e os seus resultados. Contactos úteis CAC - Centro Alternativo de Cultura Pessoa a contactar: Freddy Servais Trav. D. Romualdo de Seixas, 1905 Altos 66055-220 - BELÉM - PARÁ BRASIL Tel.: (+ 55.91) 222 18 83 / 223 57 28 Fax: (+ 55.91) 241 40 26 127 128 tema VII educação básica rural partir de 1998, devido ao reacender do conflito armado em Angola e particularmente na província de Malanje, milhares de pessoas voltaram a abandonar as suas áreas de origem procurando refúgio naquelas localidades que oferecem maior tranquilidade. Este fenómeno não atingiu directamente as aldeias apoiadas pela Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), mas verificou-se nestas a chegada de centenas de famílias deslocadas que passaram a ser acolhidos e organizados pelas próprias populações locais. Com o apoio do Projecto de reinstalação as comunidades estão a criar condições de reinserção e de trabalho para os novos deslocados. o população eminentemente rural, que tem a produção agrícola familiar como principal fonte de subsistência. Em termos gerais a estimativa é de 15.000 crianças e 10.000 adultos, entre mulheres e homens. Foram desenvolvidas actividades nas seguintes áreas: Produção agro-pecuária Infra-estruturas Saúde e Saneamento Educação O principal objectivo preconizado pela Organização é apoiar a reinstalação das populações do Oeste da cidade de Malanje, no troço Malanje – Luanda, em cerca de 53 aldeias. Parte desta população é grupo alvo da ADRA nos centros de deslocados existentes na Sede da província. Para isso, as principais linhas de acção desenvolvidas têm sido: Após dois anos e meio de intervenção no âmbito da reinstalação foram obtidos os seguintes resultados: a. Relançamento da actividade agrícola e pecuária para, no mais curto espaço de tempo, atingir a auto-suficiência alimentar; Aumento da estabilidade socio-psicológica das populações fortemente traumatizadas pelas sucessivas guerras; b. Reabilitação de infra-estruturas sociais; postos de saúde, escolas, pequenas estradas; em parceria com os órgãos locais do governo; Reactivação da produção familiar com culturas diversas (milho, feijão, amendoim e batata doce) estando hoje as famílias a sobreviverem do seu cultivo sem dependência da ajuda alimentar externa; c. Apoio à desminagem dos campos e vias de acesso, articulado com outras organizações vocacionadas para o efeito; d. Apoio à reactivação e funcionamento das escolas; e. Promoção de acções de saúde preventiva e de saneamento básico; f. Apoio à organização comunitária como forma de capacitação e de reconquista da auto-estima. O grupo alvo do Projecto são cerca de 25.000 pessoas, reinstaladas a partir de 1996. É uma Organização comunitária Micro-realizações Relançamento da cultura da mandioca tendo sido implantados 4 000 ha; Incremento da produção de hortícola e melhoria da dieta alimentar; As famílias fazem hoje três refeições diárias; Algum nível de sustentabilidade em sementes: cada família em 1997 conseguiu suprir 20% das suas necessidades; Repovoamento animal em algumas aldeias tema com a introdução de um sistema de distribuição rotativo (galinhas e cabras); Reactivação do ensino em todas as aldeias onde a maioria das crianças já frequentam as escolas; Melhoria da organização comunitária e envolvimento efectivo da comunidade no trabalho desenvolvido; Melhoria das condições de saneamento básico e da qualidade da água potável; Aumento e melhoria da participação das mulheres na tomada de decisão na comunidade; 129 VII Comissões existentes nas comunidades (saúde, educação, agricultura) melhor capacitadas e mais actuantes; Regresso da algumas famílias que se encontravam em Luanda para as suas áreas de origem. O novo desafio que se coloca no âmbito deste projecto é reforçar a autonomia das comunidades nele envolvidas, e levá-las a negociar os seus problemas e necessidades directamente com as autoridades comunais e municipais, ou seja, levá-las, gradualmente, a actuar independentemente do projecto. 130 tema VII fundação calouste gulbenkian a A ADRA tem actuado em parceria com diferentes instituições nacionais e estrangeiras, e é membro do FONGA (fórum das ONG Angolanas). Contactos úteis ADRA – associação para o Desenvolvimento Rural e Ambiente Fernando Augusto Pacheco dos Santos – Presidente do Conselho Directivo e Director Geral. Praceta Farinha Leitão n.º 27, 1.° direito C.P.: 3788 LUANDA - ANGOLA. Tel./Fax: (+244.2) 396 683 / 395 132 E-mail: [email protected] Centro de Estudos para o desenvolvimento Educativo (CEDE) é uma associação privada sem fins lucrativos criada pelos docentes da Escola Superior de Educação de Setúbal, destinada à Gestão de projectos nacio-nais ou internacionais, com especial incidência nos europeus e africanos. O Centro tem estabelecido parcerias com diversas Entidades, de acordo com as especificidades de cada um dos projectos desenvolvidos. Os objectivos do CEDE, são os seguintes: Promover o estudo e a investigação nos domínios da educação e da formação Contribuir para o desenvolvimento educativo, social, artístico e cultural das regiões Conceber, implementar e avaliar projectos nos domínios da Educação e formação, em articulação com as dinâmicas de desenvolvimento regional e nacional Promover a cooperação internacional em particular com instituições, docentes e investigadores dos países da União Europeia e PALOP. O CEDE desenvolveu e está a desenvolver uma série de projectos de cooperação em Portugal e com diversos países Africanos (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau), onde tem assegurado uma ou mais das seguintes funções: Coordenação técnica e / ou pedagógica dos projectos Formação de professores do Ensino Básico tema 131 VII fundação fé e alegria Concepção e adaptação de Programas, Módulos e / ou Disciplinas em várias áreas a Concepção de Manuais escolares destinados a alunos, professores e formadores Apoio à restruturação curricular Formação de quadros Pedagógicos com actividade ligada à Educação Estudos de caso para avaliação do impacto do Prodep na melhoria da qualidade do sistema educativo português Desde o início, o Programa vem sendo desenvolvido numa base de parceria que envolve o poder público municipal, a Universidade Estadual de Feira de Santana e o MOC e que se fundamenta numa filosofia de profundo respeito e interacção com a realidade rural em que está inserida a escola. Baseado nos ensinamento de Paulo Freire, busca-se desenvolver no aluno uma consciência crítica da realidade, para, a partir daí, construir-se novos conhecimentos. O MOC está filiado em diversas redes Brasileiras e Internacionais, colabora regularmente com muitas Organizações Internacionais e desenvolve actividades nas seguintes áreas: Educação Rural - Capacitação de Professores Contactos úteis Programa de Género Programa Agrícola Centro de Estudos para o Desenvolvimento Educativo (CEDE) Presidente da Direcção: Luísa Solla Escola Superior de Educação de Setúbal Sítio da Estefanilha 2910 SETÚBAL PORTUGAL Tel.: (+351) 265 71 08 00 Movimento de Organi-z a ç ã o C o m u n i t á r i a (MOC) trabalha na área de alfabetização de jovens e adultos rurais desde 1987. Constatou, que grande parte do seu público alvo já havia frequentado alguma escola quando criança, mas continuava analfabeto, vítima de um sistema escolar ineficiente, de má qualidade e ina-dequado à realidade rural. É a partir desta consta-tação que surge o Programa de Capacitação de Pro-fessores Rurais (CAT), inspirado em experiências similares desenvolvidas pelo SERTA (Serviço de Tecnologia Alternativa) em Pernambuco. O principal objectivo deste Programa é contribuir para o desenvolvimento social, económico e sustentável da região semi-árida da Bahia, através da capacitação da sua população, especialmente a mais excluída, para desenvolver projectos modelo e interferir em políticas públicas que tragam benefícios para os mais pobres. Movimentos Sociais De acordo com a avaliação efectuada, estão a ser progressivamente atingidos os objectivos previamente definidos para o projecto. Os dados indicadores são os seguintes: a progressão e expansão do projecto demonstram sua aceitação tanto pela Universidade e Prefeituras, quanto pelo movimento popular e professores. Como se trata de um projecto cuja adesão é voluntária (nenhum professor é obrigado a participar) demonstra sua alta aceitabilidade; realizou-se uma sondagem de opinião com pais, alunos e professores. Os resultados exprimem uma motivação pelo projecto e apreço pelo seu significado humano, político e comunitário; vários grupos de Universidades e movimentos populares, foram recebidos para se inteirarem sobre o projecto, e os resultados positivos. as solicitações manifestadas de várias partes do Brasil indicam, igualmente, que a ex- 132 tema VII organização nacional dos professores (o.n.p.) periência é bem sucedida, apesar das suas solicitações para capacitar grupos que trabalhem e difundem esta metodologia foram exprimidas pelo Estado de Minas Gerais e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, O projecto concorreu com 404 outras experiências nacionais de acções complementares à Escola pública, em concurso promovido pelo Banco Itáu e pelo UNICEF Nacional do Brasil, tendo sido classificado em terceiro lugar. Foi divulgado nacionalmente, por rádio, TV e jornal, assim como no meio das ONGs. nas Prefeituras e entidades sindicais. Divulgá-lo e difundi-lo, fazendo seu crescimento funcionar em escala, sem no entanto perder a qualidade e suas características, é o principal desafio. a limitações. Organizaram-se reuniões e encontros para apresentação desta experiência. A partir destas intervenções, o MOC tem sido solicitado, de vários lugares, para prestar assessoria na implementação do projecto em várias localidades. No que respeita aos materiais pedagógicos, além dos construídos no decorrer do Programa, foi editado um Livro de Textos. Este livro tem centrado as suas atenções na fundamentação teóricometodológica do processo, com algumas incursões no campo prático, a título de exemplo, no intuito de guiar as acções dos professores. O projecto funciona, actualmente, em 9 municípios do Estado da Bahia, com solicitações de mais quatro municípios da mesma região. O projecto foi exposto no Mato Grosso do Sul, a pedido da Federação de Trabalhadores na Agricultura e Prefeituras Municipais daquele Estado; tema 133 VII programa de alfabetização de jovens e adultos da associação sedup a Elaboração de Guias para os professores Contactos úteis MOC- Movimento de Organização Comunitária Pessoas a contactar: Naidison de Quintella Baptista - Secretário Executivo Francisca Maria Carneiro Baptista - Coordenadora do Projecto. Rua Pontal, 61- Cruzeiro Feira de SantanaBAHIA-BRASIL. Tel.: (+55.75) 221 13 93 Fax: (+55.75) 22116 05 E-mail: [email protected] F u n d a ç ã o C a l o u s t e Gulbenkian tem vindo a apoiar diferentes pro-jectos na área da Educação, no âmbito da coope-ração com os Países Africanos de Língua Portu-guesa e por solicitação dos governos dos países Estão em andamento ou concluíram-se já projectos em S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola, Moçabique e Guiné. Elaboração de testes de conhecimentos No que respeita à concepção de Manuais, é de salientar que os mesmos são sempre elaborados de raiz para o contexto de cada país envolvido. Os projectos foram desenvolvidos em parceria com os Ministérios da Educação dos diferentes países e com o apoio do Banco Mundial Os consultores envolvidos, por parte da Fundação, são professores e autores de manuais escolares em Portugal, com uma larga experiência de desenvolvimento de projectos em África. A coordenadora dos projectos é doutorada em Ciências da Educação e tem vindo a coordenar projectos da Fundação nos PALOPs desde há mais de 10 anos. Os resultados dos diferentes projectos são avaliados através de estratégias convergentes: No que respeita aos três primeiros países, os projectos desenvolvidos dizem respeito a reformas de Sistemas Educativos /Ensino Básico e Secundário) com especial ênfase nas componentes de reforma curricular e formação de professores. Experimentação (e reformulação) de todos os materiais elaborados Foram desenvolvidas uma ou várias das seguintes actividades: Inquéritos de opinião a pais, professores e alunos Elaboração / Renovação de Planos curriculares e programas Formação de Professores Elaboração de Manuais para os alunos Aplicação de testes, a nível nacional, para verificar os resultados da aprendizagem Avaliação contínua dos alunos Os projectos têm sido divulgados apenas no âmbito dos países em que decorrem, através da imprensa, rádio e televisão e exposições dos materiais produzidos. Além dos projectos atrás referidos, foi ainda 134 tema desenvolvidos nos 5 países um Projecto de Expansão e Melhoria Qualitativa do Ensino da Língua Portuguesa. Contactos úteis VII FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Serviço de Cooperação para o Desenvolvimento Responsável pelos projectos: Lucie Carrilho Ribeiro Responsável pelo Projecto relativo à Língua Portuguesa: Aldónio Gomes Av. De Berna, 45 A – 1067 LISBOA CODEX PORTUGAL Tel.: (+351) 21 793 51 31 Fax: (+351) 21 782 30 21 135 contactos ANGOLA Brasil Cabo Verde giné-bissau moçambique portugal S. TOMÉ E PRÍNCIPE Nota: Independentemente da nomeação de todas as Organizações que procurámos contactar, decidimos fornecer detalhadamente nesta publicação apenas os endereços confirmados. 136 contactos contactos ANGOLA AAD – Associação Angolana para o Desenvolvimento Tel.: (+244.2) 345 825 Fax: (+244.2) 354 709 E.mail: [email protected] ABC – Grémio para o Ambiente Beneficência e Cultura ACJ – Associação Cristã da Juventude ACORD ADPP – Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo Tel.: (+244.2) 395287 / 338781 / 382151 Fax: (+244.2) 338762 / 395287 ADRA – Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente Praceta Farinha Leitão n.° 27, 1.° direito C.P.: 3788 - LUANDA Tel./Fax: (+244.2) 396 683 / 395 132 Email: [email protected] Conselho Norueguês para os Refugiados Rua Joaquim Figueiredo “Ernesto”, n.º 34 - 1º andar LUANDA Tel.: (+ 244.2) 334 509 Fax: (+ 244.2) 333 859 E.mail: [email protected] CREA Angola - Creative Associates International C.P.: 2119 - LUANDA Tel.: (+244.2) 320416 FONGA - Fórum das ONG Angolanas Rua D.Manuel I, 35, apt.f - Bairro de Maculusso C.P.: 10 797 – LUANDA Tel.: (+ 244.2) 322637 Fax: (+ 244.2) 322637 E.mail: [email protected] Friedrich Ebert Stiftung INIDE – Ministério da Educação C.P.: 1281 - LUANDA Tel./fax: (+244.2) 321 592 ANS – Action Nord Sud Instituto Nacional Democrático Associação Angolana dos Direitos do Homem Largo Praceta Farinha Leitão, 81 LUANDA CBA – Convenção Baptista de Angola C.P.: 5129 - LUANDA Tel.: (+244.2) 344028 Fax: (+244.2) 362065 CCF – Christian Children’s Found Ministério da Juventude e do Desporto OIKOS Secretaria de Estado para a Promoção da Mulher Tel: (+244.2) 323598 E.mail: [email protected] UNACA – União Nacional dos Camponeses Angolanos Centre for Common Ground in Angola Rua Major Kanyangulo, Prédio 146 1 C.P.: 2465 - LUANDA Tel.: (+244.2) 393137 C.P.: 1542 - LUANDA CICA – Congregação das Igrejas Cristãs de Angola Rua Amílcar Cabral,182, 1º andar C.P.: 1659 - LUANDA Tel.: (+244.2) 330415/402 Fax: (+244.2) 393743 CIES – Centro Informazione e Educazione allo Sviluppo UTA/EMERGÊNCIA Av. Manuel Van-Dunen, 326-328 LUANDA Tel.: (+244.2) 343801 / 341226 Vogal da Ordem dos Engenheiros de Angola a/c: SONANGOL Tel.: (+244.2) 362529 E.mail: [email protected] Rua 1 Congresso do MPLA, 8, 16C C.P.: 1316 - LUANDA COFDES Conjunto Fraterno para Desenvolvimento da Sociedade World Learning Rua Comandante Gica, prédio 49, apartamento 21 LUANDA Tel.: (+244.2) 323432 Fax: (+244.2) 323808 Largo Praceta Farinha Leitão, 81 LUANDA contactos BRASIL Associação SEDUP Tel.: (+55.11) 822 66 04 Fax: (+55.11) 822 66 04 C.P.: 17 58.200.000 – Centro – GUARABIRA – PB Tel.: (+55.83) 271 12 31 Fax: (+55.83) 271 12 31 E.mail: [email protected] Acção Cristã Pró Gente AXÉ – Centro de defesa e protecção à criança e ao adolescente QNN 31, módulos E e F, área especial 72.225-310 Ceilândia DF Tel.: (+55.61) 585 37 11 Fax: (+55.61) 348 80 33/581 33 99 Av. Estados-Unidos, n°161, 9º e 10º andar, Comércio SALVADOR/BA CEP.: 40010-020 Tel.: (+ 55.71) 242 58 15 (geral) / 242 59 12 (coordenação geral) Fax: (+ 55.71) 241 31 10 E.mail: [email protected] ABONG – Associação Brasileira de ONG’s Acção Educativa Avenida Higienópolis, 901 01238-001 – Higienópolis – SÃO PAULO –SP Tel.: (+55.11) 825. 5544 Fax: (+55.11) 825.7861 E.mail: [email protected]. CAC – Centro Alternativo de Cultura ACOTIRENE CAC/PA ADI CACES – Centro de Actividades Culturais, Económicas e Sociais Rua Capote Valente, 432 CEP 05490-001 – SÃO PAULO – SP Tel.: (+55.11) 814 43 63 Fax: (+55.11) 853 38 61 Rua Alvares Borgeth, n°26 casa1 CEP 22270-080 RIO DE JANEIRO Tel.: (+55.21) 579 34 82 Fax: (+55.21) 579 34 83 E.mail: [email protected] ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância SDS / Edifício Conic Bloco “A” s/ 101 Cep. 70.300-000 - BRASILIA DF Tel.: (+55.61) 322 65 08 Fax: (+55.61) 322 49 73 AMEPPE Av. Amazonas, 641 - 8 andar, conj. B, C e D 30.180.00 – Centro – BELO HORIZONTE – MG – Tel.: (+55.31) 201 44 66 Fax: (+55.31) 201 94 85 ANAÍ/BA Rua Borges dos Reis, 46, sl.5 H 40.223-000 Rio Vermelho – SALVADOR BA Tel.: (+55.71) 247 04 64 / 371166 Fax: (+55.71) 235 58 36 Trav. D. Romualdo de Seixas, 1905 Altos 66055-220 – BELÉM - PARÁ Tel.: (+ 55.91) 222 18 83 / 223 57 28 Fax: (+ 55.91) 241 40 26 CAMP Rua Villamil, 98 90.840.190 – Santa Teresa – PORTO ALEGRE – RS – Tel: (+55.51) 233 4101/231 75 23 Fax: (+55.51) 233 41 01 E.mail: [email protected] CAMPO Rua Paulino Fernandes, 77 22.260-050 – Botafogo – RIO DE JANEIRO – RJ – Tel: (+55.21) 275 40 37 Fax: (+55.21) 275 47 93 CAPC Cada da Mulher do Nordeste ASPLANDE Rua Machado de Assis, 24, sl.105 – 22.220-060 Flamengo – RIO DE JANEIRO – RJ Tel./Fax : (+55.21) 225.0259 E.mail : [email protected] ASSESSORIA 5 R. Dr. Napoleão Laureno, 40 cC 50.720.020 – Madalena – RECIFE –PE Tel.: (+55.81) 227 05 31 Casa de Passagem Rua Ambónio Marques, 432.50.100.130 – RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 222 14 71 / 222 38 49 Fax: (+55. 81) 231 14 49 Associação das Cidades Irmãs de Nova Prata Av. Borges de Medeiros, n°500 CEP 95320-000 NOVA PRATA-RS Tel.: (+55.54) 242 23 50 Fax: (+55.54) 242 25 90 CCLF Rua 27 de Janeiro n181 53.020-020-CARMO-OLINDA-PE Tel.: (+55.81) 429 34 44 Fax: (+55.81) 429 48 81 E.mail: [email protected]. 137 138 contactos CDDH CECOPS Rua Monsenhor Bacelar, 400 25.685.110 – Centro – PETRÓPOLIS – RJ Tel.: (+55.242) 422 462 / 434 156 Fax: (+55.242) 430 772 C.P.: 90.581 Cep: 25.621.970 Rua Sete de Setembro, 289 29.015.000 – Centro – VITORIA – ES Tel.: (+55.27) 223 78 71 Fax: (+55.27) 222 52 76 E.mail: [email protected] CECUP – Centro de Educação e Cultura Popular Av. beira Mar, 216 – Sala 701 20.201.060 – Centro – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 262 34 06 Fax: (+55.21) 262 35 36 R. Chile 22, Ed. Bráulio Xavier, S / 1506 - Centro CEP 40020-000 SALVADOR-BAHIA Tel. (+ 55.71) 322 04 12 Fax: (+55.71) 321 26 04 E.mail: [email protected] CDHMP CEDAC Rua Vigário Bartolomeu, 635, sl.606 / 607 59.023.900 – Centro – NATAL – RN Tel.: (+55.84) 221 59 32 Rua Benjamim Costant, 108 217.241 – 150 – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 242 96 93 / 231 02 63 Fax: (+55.21) 222 25 27 E.mail: [email protected] CDDHBR CEAP/RS Rua Senador Pinheiro, 304 3 andar C.P.: 576 99.070.220 – Rodrigues – PASSO FUNDO – RS Tel. : (+55.54) 313 63 25 Fax: (+55.54) 313 63 25 CEAS/BA Rua Aristides Novis, 101 40.210.630 – Federação – SALVADOR – BAIA Tel.: (+55.71) 247 12 32 CEDAP Rua José de Alencar, 713 13.013.040 – Centro – CAMPINAS SP C.P.: 1768 Cep: 13.001.970 Tel.: (+55.192) 322 528 Fax: (+55.192) 322 528 E.mail: [email protected] CEDEC Praça Marechal Deodoro, 38 59.014.520 – Tirol – NATAL – RN Tel.: (+55.84) 221 47 11 Fax: (+55.84) 211 21 28 Rua Airoso galvão,64 05.002.070 – Água Branca – SÃO PAULO Tel.: (+55.11) 871 29 66 Fax: (+55.11) 871 21 23 E.mail: [email protected] CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planeamento CEDENPA Rua Morgado de Mateus, 615 Cep 04015 902 – SÃO PAULO Tel.: (+55.16) 574 03 99 Fax: (+55.16) 574 5928 E.mail: [email protected] Rua dos Timbira – Passagem Paulo VI, 244 C.P.: 947 66.045.520 – Cremação – BELÉM PARÁ Tel.: (+55.91) 224 32 80 CEBRAIOS CEMPLA CEBRIJ – Centro Brasileiro da Infância e Juventude Rua Guaritá, n. 325- Jardim Recreio –– RIBEIRÃO PRETO, CEP 14040-350 - São Paulo Tel.: (+55 16) 630 78 83 Fax: (+55 16) 630 78 83 E.mail: [email protected] CECA Centro Ecuménico de Evangelização Capacitação e Assessoria Rua Paraná , n° 818 - Bairro Scharlau – SÃO LEOPOLDO – RS CEP: 93 121 970 Tel.: (+55.51) 568 25 48 Fax: (+55.51) 568 35 65 E.mail: [email protected] CECIP Lgo. De S. francisco de Paula, 34, 4 andar 20051-070 – Centro – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 224 38 12 / 224 45 65 Fax: (+55.21) 224 38 12 / 224 45 65 E.mail: [email protected] Av. N. Sra. Copacabana, 920 – Apto. 602 22.060.000 – RIO DE JANEIRO – Rj Tel.: (+55.21) 235. 7538 CENAP Rua Henrique Dias, 105 50.070.140 – Boa Vista – RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 231 74 08 Fax: (+55.81) 222 27 99 E.mail: [email protected] CENDHEC Rua Gervásio Pires, 740 50.050.070 – Boa Vista – RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 231 36 54 / 222 03 78 Fax: (+55.81) 22 61 77 E.mail: [email protected] contactos CENTRAC CESEP Rua Getúlio Vargas, 431 58.101-200 – Centro – CAMPINA GRANDE – PB C.P.:151 Tel: (+55.83) 341 28 00 E.mail: [email protected] Rua São Cristóvão, 586 49.010.380 – Centro – ARACAJU – SA Tel.: (+55.79) 211 41 63 Fax: (+55.79) 224 74 29 CIDADE Centro de Formação do Educador Popular Rua da Conceição, 100 CEP 52060- 130 – RECIFE – PE Rua Vieira de Castro, 141 90.040-320 Santana – PORTO ALEGRE – RS Tel. / Fax: (+55.51) 330 67 56 E.mail: [email protected] Centro de Pesquisa Vergueiro Rua Professor Sebastião Soares da Faria, 27- 2 01.317.010 – Bela Vista – SÃO PAULO – SP C.P.: 65.107 Cep: 01390.970 Tel.: (+55.11) 285 62 88 CIFICA Rua Trombos, 17 78.058.470 – Planalto – CUIABÁ – MT BRASIL CISMOP CECUNE – Centro Ecunumênico de Cultura Negra C.P. :2695 CEP 90001 – 970 – PORTO ALEGRE – RS Tel.: (+55.51) 224 91 54 Fax: (+55.51) 221 98 86 Rua Dr. Quirino, 1733 B 13.015.082 – Centro – CAMOINAS – SP Tel.: (+55.192) 349 611 / 236 52 32 Fax: (+55.192) 349 611 CJC CENTRU Rua Rio Jabotão, 102 50.721.520 – Torrões – RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 228 49 92 Fax: (+55.81) 228 54 21 Rua Dom Bosco, 779 50.070.070 – Boa Vista –RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 423 28 00 Fax: (+55.81) 423 52 42 Comunicação e Cultura CEPAC Rua Olavo Billac, 1048/SUL C.P.: 394 64.001/280 – Centro – TERESINA – PI Tel.: (+55.86) 223 74 00 / 223 12 57 Fax: (+55.86) 222 26 20 CEPAMI Rua das Pedras, 229 C.P.: 131 78.958.000 – Migrante – Ji- PARANÁ – RO Tel.: (+55.69) 421 18 35 Fax: (+55.69) 421 18 35 CEPEL Rua Uranos, 1496, Salas 401 e 402 21.060.070 – Olaria – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 590 19 98 Fax: (+55.21) 590 19 98 CEPEPO Travessa 25 de Junho, 215 A 66.075.510 – Guamá – BELÉM – PA Tel.: (+55.91) 249 27 20 Fax: (+55.91) 249 22 46 C.P.: 0301 Cep: 66.017.970 E.mail: [email protected] Rua Castro e Silva, 121 sl. 110 60.030.010 – Centro – FORTALEZA – CE Tel.: (+55.85) 231 60 92 Fax: (+55.85) 231 60 92 Comunicação Mulher Rua Rocha , 292 sl. 20 01.330.000 – Bela Vista – SÃO PAULO – SP CRIA – Centro de Referência Integral de Adolescentes Rua Gregório de Matos, 21 - 1º e 2º andares Pelourinho SALVADOR/BAHIA CEP.40.025-060 BRASIL Tel.: (+55.71) 321.3041 Fax: (+55.71) 322.1334 E.mail: [email protected] Defensores da Terra Rua Senador Dantas, 84, sl. 1211 20.031.201 – Centro – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 240 30 29 Fax: (+55.21) 533 93 53 Dinâmica e Comunicação – DIC C.P.: 1061 – Ag. Centro CEP: 50001.970 – RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 222 10 61 EQUATORIAL CEPO Rua Espírito santo, 164 C.P.: 941 99.700.000 – Centro – ERECHIM – RS Tel.: (+55.54) 522 15 04 Fax: (+55.54) 522 15 04 Rua Conselheiro Tristão, 174 04.805.100 – Ciadde Dutra – SÃO PAULO – SP Tel.: (+55.85) 221 52 24 Fax: (+55.85) 221 50 48 E.mail: [email protected] 139 140 contactos EQUIP Grupo Cultural Afro Reggae Rua Inajá, 117 50.791.060 – Coqueiral – RECIFE –PF Tel.: (+55.81) 455 25 17 / 25104 25 Fax: (+55.81) 455 25 17 Rua general Rocca, 818 sl. 301, Tijuca CEP 200521 – 070 – RIO DE JANEIRO –RJ Tel.: (+55.21) 228 54 87 Fax: (+55.21) 232 62 49 ESPAÇO IBASE Rua Nossa Senhora da Nazaré, 174 04.805.100 – Cidade Dutra- SÃO PAULO-SP Rua Vicente de Sousa, 12 22.251.070 – Botafogo – RIO DE JANEIRO –RJ – Tel.: (+55.21) 537 82 28 Fax: (+55.21) 537 91 85 E.mail: [email protected] ESPLAR Rua Princesa Isabel, 1271 60.015.061 – FORTALEZA – CEARÁ Tel.: (+55.85) 221 13 24 / 252 24 10 Fax: (+55.85) 252 24 10 E.mail: [email protected] ETAPAS Rua dos Médicis, 67 C.P.: 1510 50.070.290 – Boa Vista – RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 231 07 45 Fax: (+55.81) 221 06 89 FASE Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional IBASP Rua da Aurora, 295, sl. 808 C.P.: 1296 50.050.000 – Boa Vista – RECIFE – PE Tel.: (+55.81) 222 21 87 Fax: (+55.81) 222 21 87 IBRACE Rua 240, Quadra 93, lote 19, n549 74.605.170 – Sector Universitário – GOIÂNIA – GO Tel.: (+55.62) 225 28 01 Fax: (+55.62) 212 17 38 Rua das Palmeiras, n.º 90, Botafogo RIO DE JANEIRO - RJ - CEP. 22270-070 Tel.: (+55.21) 286 14 41 Fax: (+55.21) 286 12 09 E.mail: [email protected] IDA Fé e Alegria IDAC Rua São Clemente, 226, sala 212 22.260.000 – Botafogo – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 286 27 25 Fax: (+55.21) 537 26 21 E.mail: [email protected] Rua Lopes Quintas, 211 22.460.010 – Jardim Botânico – RIO DE JANEIRO – Tel.: (+55.21) 511 01 42 Fax: (+55.21) 511 02 94 E.mail: [email protected] FIDENE IDACO Rua das Palmeiras, 90 C.P.: 560 e 146 22.270.070 – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 332 61 00 – Ramal 411 Fax: (+55.21) 332 37 17 E.mail: [email protected] Travessa de São Pedro, 566 – conj. 1005 66.0023.570 – Batista Campos – BELÉM – PA Tel.: (+55.91) 223 89 08 Fax: (+55.91) 222 77 86 IMOPEC Avenida Dom Manuel, 1197 60.060.091 – Centro – FORTALEZA – CE Tel.: (+55.85) 226 19 47 INAC GAIPA BR 367, KM 51 – 45.820.000 – PORTO SEGURO – C.P.: 78 Tel.: (+55.73) 288 20 75 Fax: (+55.73) 288 20 75 R. Académico Hélio Ramos s/n 50.740.530 – Cidade Universitária – RECIFE PE Tel.: (+55.81) 271 83 20 / 271 83 21 Fax: (+55.81) 271 83 20 / 271 83 34 GAMBÁ INESC Av. Juracy Magalhães Jr., 768 / 1andar 41.940.060 – Rio Vermelho – SALVADOR –BA Tel.: (+55.71) 240 68 22 Fax: (+55.71) 240 68 22 E.mail: [email protected] SCS, Q8, BI. B, n50, Sl. 44 – Supercenter Venâncio 2000 70.333 – 970 – Brasília – DF Tel.: (+55.61) 226 80 96 Fax: (+55.61) 226 80 42 E.mail: [email protected] Green Peace Brasil Instituto Civitas e Desenvolvimento Rua dos Pinheiros, 250/32 – 05422.00 – Pinheiros SÃO PAULO Tel.: (+55.11) 851 29 72 / 853 95 45 Fax: (+55.11) 881 49 40 Rua Buenos Aires, 2 sl.1303 –Centro CEP 20070.020 – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 253 40 80 contactos Instituto de Ecologia e Desenvolvimento RECONSTRUÇÃO – Educação, Assessoria e Pesquisa Rua da Assembleia, 10 sala 816 – Centro CEP 20119 .900 – RIO DE JANEIRO – RJ Fax: (+55.21) 531 29 48 E.mail: [email protected] Rua Braulio Gomes, 107#52 C.P. : 191 CEP 01059.970 – SÃO PAULO Tel/Fax: (+55.11) 257 35 02 Instituto de Estudos da Cidadania Rede Mulher Rua Viscondessa do Livramento, 54-4andar sl. G-Derby CEP 52010-060 – RECIFE PE Tel.: (+55.81) 231 51 29 Fax: (+55.81) 222 36 53 Rua João Ramalho, 991 05.008.002 – Perdizes – SÃO PAULO – SP Tel.: (+55.11) 873 28 03 Fax: (+55.11) 627 050 C.P.: 1803-Cep.01051 E.mail: [email protected] Instituto Socio-Ambiental Av. Higienopólis – SÃO PAULO – SP IPCN REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano Rua de Sá, 208 20.230.152 – Centro – RIO DE JANEIRO –RJ Tel.: (+55.21) 252 66 83 / 252 42 37 Rua Álvaro Alvim, 21/16º - Centro – RIO DE JANEIRO – RJ – BRASIL CEP: 20031-010 Tel.: (+55.21) 262 17 04 Fax: (+55.21) 262 64 54 E.mail: [email protected] ISER Ladeira da Glória, 98 C.P.: 1611 CEP.: 22.211.120 – Glória – RIO DE JANEIRO –RJ Tel.: (+55.21) 265 57 47 Fax: (+55.21) 205 47 96 E.mail: [email protected] SACI R. João Pessoa – Edifício Cidade de Aracaju, 320, sala 405 49.019.900 – Centro – ARACAJU – SE Tel.: (+55.79) 222 82 02 Fax: (+55.79) 222 82 02 MAIORIA FALANTE Rua da Lapa, 200 sl. 808 20.021.180 – Lapa – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 224 20 34 MOC - Movimento de Organização Comunitária Rua Pontal, 61- Cruzeiro 44.017.170 - Feira de Santana-BAHIA-BRASIL. Tel.: (+55.75) 221 13 93 Fax: (+55.75) 22116 05 E.mail: [email protected] NOVA Rua Barão de Flamengo, 22, sl. 803 22.220.080 – Flamengo – RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 205 62 19 Fax: (+55.21) 205 62 19 SAPÉ Rua Evarito da Veiga, 55, 24andar 20.031.040 RIO DE JANEIRO – RJ Tel.: (+55.21) 220 45 80 Fax : (+55.21) 220 16 16 E.mail: [email protected] SOF Rua Ministro Costa e Silva, n.º 36 – Pinheiros – SÃO PAULO SP BRASIL 05417-080 Tel. / Fax: (+55.11) 870 38 76 E.mail: [email protected] SPDDH OLODUM (escola criativa Olodum) Rua Francisco Muniz Barreto, nº 30 e 24, Pelourinho SALVADOR, BAHIA CEP 40025060 Tel./Fax: (+ 55.71) 322 80 69 E.mail: [email protected] Www.e-net.com.br/Olodum Casa do Olodum Rua Gregório de Mattos, nº 22, Pelourinho SALVADOR, BAHIA CEP 40025060 Tel./Fax: (+ 55.71) 321 50 10 E.mail: [email protected] Www.e-net.com.br/Olodum Travessa Barão do Triunfo, 2129 66.087.270 – Pedreira – BELÉM – PA Tel.: (+55.91) 246 06 77 Fax: (+55.91) 246 06 77 União Cristã Brasileira de Comunicação Social Av. Jabaquara, 2400, coj.3 CEP 04046.400 – SÃO PAULO Tel.: (+55.11) 579 20 50 UNIPOP Av. Senador Lemos, 557 C.P. : 1098 66.050.000 – Umarizal – BELÉM – PA Tel.: (+55.91) 224 90 74 / 220 0141 Fax: (+55.91) 225 16 68 E.mail: [email protected]. 141 142 contactos Universidade Aberta Delegação Escolar (da Brava) Rua Progresso, 51, Largo das Neves – STA. TERESA CEP 20240.060 – Rio de Janeiro –RJ C.P.:57 Vila Nova de Sintra - BRAVA Tel./Fax: (+238) 851 162 Universidade Popular Baixada R. Tuiuti, 173 – Anexo – Bairro 25 de Agosto CEP 25070.390 – DUQUE DE CAXIAS – RJ Tel: (021) 671.7865 Fax: (021) 772.2716 CABO VERDE DGEX – Direcção-Geral de Educação extra-escolar C.P.: 11 - PRAIA Direcção de Imigração e Fronteiras C.P.: 67 - PRAIA Tel.: (+238) 611 845 Fax: (+238) 611 073 / 615 868 Escola Ensino Básico Complementar Associação Juvenil Sempre Unidos Tira Chapéu Terra Branca – Praia Tel./Fax: (+238) 613 047 / 621 352 Endereço alternativo: Fernando Robalo (projecto FENU) – C.P.: 567 – Chão de Areia – PRAIA – CABO VERDE Tel.: (+238) 61 60 00 Fax: (+238) 61 30 47 Chãzinha - S. NICOLAU Tel.: (+238) 351 114 Igreja Adventista Igreja - MOSTEIROS Tel.: (+238) 831 027 Igreja de Jesus Cristo C.P.: 4 - SÃO VICENTE Igreja - MOSTEIROS Tel.: (+238) 831 096 Associação Regional de Futebol do Fogo INC - Instituto Nacional das Cooperativas S. FILIPE – FOGO Tel.: (+238) 811 666 Lém meio – FOGO Tel.: (+238) 811 249 / (casa: 811239) Fax: (+238) 811 435 Associação dos Amigos da Natureza ATELIER MAR Matiota, C.P. 190 - MINDELO S. VICENTE República de Cabo-Verde Tel. / fax: (+238) 31 32 69 Instituto Pedagógico do Mindelo Irmãs Franciscanas S. FILIPE Tel.: (+238) 811 159 Câmara Municipal de Mosteiros MOSTEIROS Tel.: (+238) 831 040 / 831 169 / 831 038 / 831 039 Câmara Municipal de S. Nicolau Delegação Municipal (Vila) Irmãs Missionarias do Espírito Santo Igreja - MOSTEIROS Tel.: (+238) 831 062 ISE – Instituto Superior de Educação da Praia S. NICOLAU Tel.: (+238) 361 162 Secretário: Tel.: (+238) 351 242 Fax: (+238) 351 195 Departamento de Ciências da Educação C.P. 279 – PRAIA REPUBLICA DE CABO-VERDE Tel.: (+238) 61 12 68 Fax: (+238) 61 41 89 E.mail: [email protected] CITTI HABITAT Centro de Investigação Tecnológica Intermediária Liga Cabo-verdiana dos Direitos do Homem PONTA D’ ÁGUA C.P.: 124 – Praia C.P.: 508 - PRAIA Ministério da Coordenação Económica Comissão Nacional dos Direitos do Homem Av. Che Guevara C.P.: 63 - Praia A/c: Centro de Documentação e Informação para o Desenvolvimento. Praça Luís de Camões C.P.: 120 - PRAIA Tel.: (+238) 613 969 Delegação Escolar SAL REI - BOA VISTA Tel.: (+238) 511 118 Delegação Escolar R. Unidade Luta MAIO Tel.: (+238) 551 206 Ministério da Juventude e Promoção Social Av. Amílcar Cabral C.P.: 453 - PRAIA Tel.: (+238) 615 775 / 611 849 Ministério da Saúde A/c: Gabinete de Estudos e Planeamento Tel.: (+238) 610 111 / 2 / 6 contactos MORABI - Associação de Apoio à autopromoção da Mulher no Desenvolvimento Avenida da OUA Achada de Santo-António C.P. 568 - PRAIA REPUBLICA DE CABO-VERDE Tel.: (+238) 62 17 75 Fax: (+238) 62 17 22 E.mail: [email protected] AMIC - Associação dos Amigos das Crianças C.P.:43 – BISSAU Antula B. Antula - BISSAU Tel.: (+245) 221 594 Associação “SOL BOÉ” OMCV Organização das Mulheres de Cabo Verde Apartado 1000 1011 Codex – BISSAU Tel.: (+245) 201311 / 203 375 Fax: (+245) 201 452 Rua 5 de Julho - Sal Rei BOA VISTA Associação da Escola Francesa PAM - Programa Mundial de Alimentação (WFP Cape Verde – 9 Estr. Plubá - BISSAU Tel.: (+245) 214 357 The Food Aid Organisation of the United Nations) Rua 19 de Setembro, 9, r/c MINDELO Tel.: (+238) 314 889 Fax: (+238) 314 889 Associação da Escola Portuguesa da Guiné Bissau R. UNIDADE AFRICANA Tel.: (+245) 213 404 Fax: (+245) 202 502 Plataforma das ONG’s de Cabo Verde Fazenda C.P.: 76 – PRAIA Tel.: (+238) 617 843 Fax : (+238) 617 845 E.mail: [email protected] Associação Estudos Guineenses B. Belém – BISSAU Tel.: (+245) 251 307 Associação Italiana Secretaria de Estado da Juventude e Promoção Social Amigos de Raoul Follereau Av. 14 Novembro - BISSAU Tel.: (+245) 251 015 Comissão Instaladora da Condição Feminina C.P.: 317 - PRAIA CECI - Centre d’Etudes et de Coopération Internationale Unicoop Bairro de Brá Apartado 39 – Codex 1031 – BISSAU Lém meio – FOGO Tel.: (+238) 811 249 Fax: (+238) 811 435 Centro Cultural Franco-Guineense Pç. Che Guevara - BISSAU Tel.: (+245) 201 609 Verde Família Associação caboverdiana para a protecção da família Centro de Medicina Tropical Av. Amilcar Cabral C.P.: 503 - PRAIA Tel.: (+238) 612 063 / 612 042 E.mail: [email protected] C.P.:376 - BISSAU Tel.: (+245) 201 541 Fax: (+245) 201 541 E.mail: [email protected] Centro de Reabilitação Motora GUINÉ BISSAU AD - Acção para o Desenvolvimento C.P.: 606 – BISSAU Tel./Fax: (+245) 251 365 Conselho Nacional da Juventude C.P.: 436, BISSAU GUINÉ-BISSAU Tel.: (+245) 20 23 28 Fax: (+245) 20 14 42 Direcção Geral de Saúde Pública AGUIBEF Apartado 2 - 1041 Codex Bissau Cupelon de Baixo – BISSAU Tel.: (+245) 213 582 ALTERNAG Av. 14 de Novembro C.P.: 343 – BISSAU Tel.: (+245) 252 097 Av. Unidade Africana - BISSAU Tel.: (+245) 211 465 EDITORA ESCOLAR Apartado 1305, BISSAU Fax: (+245) 201 877 143 144 contactos Escola de Verificação Ambiental de Suzana P.E.C.A. - Palmeirinha Educação Ambiental C.P. 606, BISSAU Telefone / Fax:(+ 245) 251 365 ICAP Igreja de Cristo Agricultural e Projecto UICN – apartado 23 1031 codex BISSAU Tel.: (+ 245) 20 12 30 / 20 32 64 Fax: (+245) 20 11 68 E.mail: [email protected] C.P.: 12 – FARIM Tel.: (+245) 351 206 PAM – Programa Mundial para a Alimentação INEP Rua S. Tomé - BISSAU Tel.: (+245) 201 108 C.P.: 212 – BISSAU Tel.: (+245) 211 715 Fax: (+245) 201 465 PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Instituto da Juventude B. Ajuda - BISSAU Tel.: (+245) 252 448 A/c: Gab. Bolsas Conferências R. Justino Lopes – BISSAU Tel.: (+245) 201 362 Programa Nacional da Luta Contra a Sida Instituto de Apoio aos Emigrantes Av. Unidade Africana - BISSAU Tel.: (+245) 201 851 Rua 13 - BISSAU Tel.: (+245) 211 645 INEC - Instituto Nacional de Estatística e Censos Projecto Appui au Développement Culturel et Sportif St. Luzia - BISSAU Tel.: (+245) 222 054 Bairro da Ajuda - BISSAU Tel.: (+245) 252 651 Ministério dos Assuntos Sociais e Promoção Feminina Projecto Área de Comunicação R. Dr. Severino G. Pina - BISSAU Tel.: (+245) 213 015 Fax: (+245) 201 197 Av. Unidade Africana – BISSAU Tel.: (+245) 201 701 Projecto Assistência Técnica Missão Católica R. Eng. Quinhones – BISSAU Tel.: (+245) 201 698 Av. Domingos Ramos - BISSAU Tel.: (+245) 201 669 Fax: (+245) 202 282 Projecto de Abastecimento de Águas Bairro St. Luzia - BISSAU Tel.: (+245) 221 192 Missão Católica de Cuntum Av. Domingos Ramos C.P.: 15 - 1001 BISSAU CODEX Tel.: (+245) 201 669 Fax: (+245) 202 282 Projecto de Melhoramento dos Bairros de Bissau Missão Ceci Projecto de Reabilitação e Infra-estruturas Av. 14 de Novembro - BISSAU Tel.: (+245) 252 135 Bairro Brá - BISSAU Tel.: (+245) 251 090 Missão de Cooperação Francesa Projectos Fertilidade FAO Res. 27 – A Bairro St. Luzia – BISSAU Tel.: (+245) 221 032 Granja Pessubé - BISSAU Tel.: (+245) 211 025 Av.14 Novembro – Bairro Brá - BISSAU Tel.: (+245) 215 250 Rede Nacional de Organizações de Juventude Missão Evangélica Bairro Sudjá - BISSAU Tel.: (+245) 411 374 Secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Desporto Movimento Bafatá – RGB Av. 14 de Novembro - BISSAU Tel.: (+245) 272 734 Av. Pansau N’Isna - BISSAU Tel.: (+245) 221 633 Organização Internacional dos Bons Templários C.P.: 10029-1601 codex – BISSAU Serviço QUAKER Apartado 100044 / 1601 – BISSAU contactos Solidami – Solidariedade e Amizade ADAPO – Associação dos Deficientes Moçambicanos Ger 4 Av. Francisco Mendes C.P.: 549 - BISSAU Tel.: (+245) 201 670 / 211 644 Fax: (+245) 201 670 / 245 201 Rua dos pioneiros, 415 Aeroporto DU no. 2 C.P. 415 – MAPUTO Swiss-Aid C.P.: 33 – BISSAU Tel.: (+245) 211 183 ADAS Associação para o Desenvolvimento e Assistência Sanitária Bairro 25 de Junho, Rua D, 523 MAPUTO Tel.: (+258.1) 428740 TINIGUENA C.P.: 667 – BISSAU ADEC Associação Para o Desenvolvimento, Educação e Cultura UDEMU - União Democrática das Mulheres Av. Eduardo Mondlane, 3116 MAPUTO Rua Bolama - BISSAU Tel.: (+245) 214 081 UICN - União Internacional da Conservação da Natureza 15, Rua 10 - BISSAU Tel.: (+245) 201 230 / 202 054 Fax: (+245) 201 168 /202 054 ADECOMA Associação para o desenvolvimento e a cooperação Moçambique-Alemanha Escola Secundária Francisco Manyanga MAPUTO UNTG - União Nacional dos Trabalhadores da Guiné ADECUMO Av. Osvaldo Vieira - BISSAU Tel.: (+245) 212 349 Fax: (+258.4) 212 323 USAID Agência Americana p/ o Desenvolvimento Internacional Av. Domingos Ramos – BISSAU Tel.: (+245) 201 807 E.mail: [email protected] ADESSO Associação para o Desenvolvimento Social de Sofala Av. 24 de Julho, 2021, r/c - MAPUTO Tel.: (+258.1) 430466 Fax: (+258.1) 423506 ADPP – Ajuda e Desenvolvimento de Povo para Povo MOÇAMBIQUE Acção Agrária Alemã Rua Francisco Barreto, 191 C.P.: 1363 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 492880 / 492602 Fax: (+258.1) 492880 Acção Contra a Fome Rua Sá de Miranda, 64 C.P.: 1506 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 426319 Fax: (+258.1) 426319 Acção Cristã Interdiocesana de Saúde Av. Julius Nyerere , 360 -121 D C.P.: 6564 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 741754 / 492961 Fax: (+258.1) 422961 Actionaid Av. 24 de Julho 431 C.P.: 2608 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 493641 / 42 Fax: (+258.1) 493638 ACUZA - Associação Cultural de Zavala Bairro do Benfica Av. Moçambique, 6510, casa 8, Q.11 MAPUTO Av. de Angola, 1837 C.P.: 489 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 466039 / 465538 Fax: (+258.1) 465267 AJAM – Associação dos Jovens Agricultores de Moçambique Av. Lucas Luali, 475, 1esq. Bairro do Alto Mae MAPUTO Tel.: (+258.1) 400699 /4 00997 AMAC - Associação Moçambicana de Apoio à Criança Av. Amílcar Cabral, 445, r/c C.P.: 2187 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 49 38 55 /6 Fax: (+258.1) 49 33 45 AMDU Associação Moçambicana para o Desenvolvimento Urbano Av. Julius Nyerere, 562 r/c - MAPUTO Tel.: (+258.1) 491551 Fax: (+258.1) 416139 AMME - Associação Moçambicana da Mulher e Educação Av. Eduardo Mondlane, 130 A Praceta Heróis de Mocuba C.P.: 2678 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 423375 Fax: (+258.1) 423375 145 146 contactos AMODEFA Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família Av. Armando Tivane, 890 C.P.: 1535 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 741003 / 493864 Fax: (+258.1) 491236 AMRU - Associação Moçambicana da Mulher Rural Av. Eduardo Mondlane, 130 A Praceta Heróis de Mocuba C.P.: 2678 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 422809 /429405 Fax: (+258.1) 422893 ARECIM – Associação Moçambicana de Reabilitação dos Valores Cívicos e Morais Av. Ahmed Sekoou Touré, 690 MAPUTO Austral, Consultoria e Projectos, Lda C.P.2242 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 42 27 80 / 43 01 45 Fax: (+258.1) 42 34 14 E.mail: [email protected] C.P.1938 – Beira Tel.: (+258.3) 32 45 06 Fax: (+258.3) 32 74 85 Austrian North South Institute for Cooperation Rua Rádio Moçambique, 2, 4andar C.P.:2597 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 422354 Fax: (+258.1) 422354 BATSIRANAI Centro de Formação para o Desenvolvimento Rural Localidade de Mavalane, MANICA ARO JUVENIL A/c Ass. Escritóres Moçambicanos C.P.: 4187 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 428016 Fax: (+258.1) 344338 Associação Cívica e Cultural de Pemba Direcção Provincial do Plano Pemba - CABO DELGADO Tel.: (+258.72) 2256 CEMIRDE – Comissão Episcopal para os migrantes, refugiados e deslocados Av. Eduardo Mondlane, 1448 C.P.: 258 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 426965 Fax: (+258.1) 20327 Centro Cultural Franco Moçambicano Associação Cultural da Casa Velha Av. Samora Machel - MAPUTO Tel.: (+258.1) 420286 / 7 Fax : (+258.1) 420781 C.P.: 136 - LICHINGA Tel: (+258.71) 2619 Centro Cultural Português Associação Cultural e Civil de Cabo-Delgado Tel.: (+258.1) 490316/9 Fax: (+258.1) 491172 Associação Cultural Missava C.F.D. - Associação Criança, Família e Desenvolvimento Av. Marien Ngouabi, 1483, r/c MAPUTO Av. Armando Tivane 1608 Caixa Postal 4150 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 493855 / 498961 Fax: (+258.1) 493345 E.mail: [email protected] Associação de Estudantes de Relações Internacionais Av. Julius Nyerere, 1109 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 491109 / 491179 Fax: (+2581.1) 491179 / 492134 Associação de Jovens para o Desenvolvimento Av. Francisco Orlando Magumbwe, 6, 6 Dt. MAPUTO Circo da Paz Av. Francisco O. Magumbwé, 1020 MAPUTO Tel.: (+ 258.1) 49 71 27 - 41 79 49 Fax: (+ 258.1) 49 40 21 - 41 57 36 E.mail: [email protected] Clube da Juventude da Cidade de Maputo Associação dos Amigos do Meio Ambiente Av. Zedequias Mangahela, 91 C.P.: 2242 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 417108 / 33445 / 33456 Fax: (+258.1) 423414 Associação Nacional para o Desenvolvimento Auto-sustentado C.P.: 111- CHIMOIO Tel.: (+258.51) 62164 Associação de Estudantes Universitários Rua Pedro Alenquer, 1254 MAPUTO Av, Patrice Lumumba, 580 MAPUTO Clube de Juventude Av. Patrice Lumbumba,572 C.P.: 2998 – MAPUTO CNR Conselho Norueguês para Refugiados Rua D. João IV, 163 C.P: 2465 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 492425 / 741089 Fax: (+258.1) 492421 contactos Comissão Nacional da Unesco FOC – Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade Rua Egas Moniz, 45 C.P.: 3674 – MAPUTO Av. Eduardo Mondlane 1160/ 70 r/c - MAPUTO Tel.: (+258.1) 430430 Fax: (+258.1) 422595 Concern Worlwide Rua Tomás Ribeiro, 48 Bairro da Coop C.P.: 2233 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 417948 Fax: (+258.1) 416060 Fundação Friederich Ebert Av. Tomás Nduda, 1313 C.P.: 3694 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 491231 Fax: (+258.1) 490286 E-mail: [email protected] Conselho Executivo de Nacala NACALA Telefone em Maputo: (+ 258.1) 49 68 82 E-mail: [email protected] Conselho Nacional da Juventude Avenida de Angola, n° 593/611 - 1° andar Maputo – MOÇAMBIQUE Tel.: (+258.1) 40 06 60 Fax: (+258.1) 30 71 56 E-mail: [email protected] Conselho Norueguês para África Av. Vladimir Lenine, 3112, 3 E C.P.: 1138 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 416409 Fax: (+258.1) 416409 CRIAA – Centro de Pesquisa, Informação, Acção para o Desenvolvimento Av. 25 de Setembro, 1817 MAPUTO Tel.: (+258.1) 423856 / 422291 Fax: (+258.1) 421680 Departamento Cristão para o Desenvolvimento e a Paz Av. Maguiguana, 386 C.P.: 852 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 426854 Diname EE Av. Zedequias Mangahela, 1275 MAPUTO – MOÇAMBIQUE Tel.: (+258.1) 426884 / 306038 Ebano Multimedia Rua Pereira Marinho, 80 MAPUTO Tel.: (+258.1) 493084 Fax: (+258.1) 493082 Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa Tel.: (+258.1) 42 95 31 / 2 GRUMEC - Associação Moçambicana da Mulher para o Desenvolvimento Rural Av. 25 de Setembro - XAI-XAI Tel.: (+258.1) 450013 / (+258.22) 22488 Grupo Batik Tritik Rua Ntomuni, 57 C.P.: 108 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 491022 Fax: (+258.1) 421968 Grupo Cultural e Teatral Mbhuri Ya Timbhuri Faculdade de Economia da UEM Bairro 25 de Junho, B C.P.: 257 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 741301 / 490081/9 Fax: (+258.1) 422592 GTA – Grupo de Trabalho Ambiental Av. Tomás Nduda, 1288 C.P.: 2775 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 493102 Fax: (+258.1) 493049 Helder Elias Mongujo Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Direito C. P.: 257 – MAPUTO IBIS Dinamarca Av. Kim II Sng, 245 C.P.: 1049 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 492694 / 493902 Fax: (+258.1) 492759 Instituto Nacional do Livro e do Disco Av. Eduardo Mondlane, 360 - MAPUTO ECON Escritório de Consultoria para as ONG’S Av. Samora Machel, 11, Prédio fonte Azul, 3 C.P.: 1903 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 420951 / 421902 Fax: (+258.1) 420951 Escolinhas da Machava Tel.: (+258.1) 751139 Fax: (+258.1) 750132 Liga Moçambicana dos Direitos do Homem Av. de Angola 2990 C.P.: 1028 – MAPUTO Ou, Av. Maguiguana, 1042 MAPUTO – MOÇAMBIQUE Ou Av. 24 de Julho,776 r/c Tel.: (+258.1) 423017 / 430705 Fax: (+258.1) 430706 147 148 contactos Jovens para o Desenvolvimento Ministério da Cultura Juventude e Desporto Residência Universitária, 7 MAPUTO Tel.: (+258.1) 426666 / 423335 Av. Patricio Lumumba,1217 - MAPUTO Ou Rua Capitão Henrique de Sousa , 15, Casa de Ferro C.P.: 2702 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 427306 Fax: (+258.1) 425125 Juventude Moçambicana da Social Democracia Av. Vladimir Lenine, 2816 Bairro da cooperação MAPUTO Juventude Nacional Democrática Av. do Trabalho 1412, 3 MAPUTO Tel.: (+258.1) 401731 Fax: (+258.1) 401937 Kamba Simango Associação Juvenil e Cultural Faculdade de Direito UME Campus Universitário C.P.: 257 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 430665 Fax: (+258.1) 421510 KARIBU Associação de Educação de Adultos e de Desenvolvimento Comunitário Rua das Flores, 52 r/c esq. NAMPULA Tel.: (+258.6) 215862 Fax: (+258.6) 215696 Movimento pela Paz A/c: Departamento da Cultura, Juventude e Desportos QUELIMANE Tel.: (+258.1) 212042 Fax: (+258.1) 422269 MS/ADCI Associação Dinamarquesa para Cooperação Internacional Rua John Issa, 288 C.P.: 1409 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 420346 / 431192 Fax: (+258.1) 422269 NAADI Núcleo Associativo Anti-Droga Av. Maguiguena, 602, r/c MAPUTO NDYOKO Recreação Infantil Rua Mtomoli, 57 MAPUTO Tel.: (+258.1) 491022 OIKOS Cooperação e Desenvolvimento KULIMA Organização para o Desenvolvimento Sócio-Económico Integrado Rua Comandante Augusto Cardoso , 344 C.P.: 1032 - MAPUTO Av. Karl Marx, 1452 C.P.: 4404 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 430665 / 421622 Fax: (+258.1) 421510 OJM Organização da Juventude Moçambicana Liga da Juventude do Partido Trabalhista Av. agostinho Neto, 1790, r/c 1 MAPUTO Liga Moçambicana dos direitos humanos Av. 24 de Julho, 776, r/c - MAPUTO Tel.: (+258.1) 423017 / 430705 Fax: (+258.1) 430706 Link – Fórum das ONG’s Moçambicanas Rua Dr. António José de Almeida, 191 C.P.: 2187 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 496279 / 80 Fax: (+258.1) 4963 04 / 06 E.mail: [email protected] MBEU Associação para a Promoção do Desenvolvimento Económico e Sociocultural da Mulher Rua Comandante Moura Braz, 31 C.P.: 668 – MAPUTO Tel.: (+258.1) 401194 / 5 Fax: (+258.1) 401194 Rua Pereira do Lago, 147 - 3andar C.P.: 2998 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 490164 / 492541 Fax: (+258.1) 490161 ONP Organização dos Professores AV. Eduardo Mondlane, 49 C.P.:4643 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 490600 Fax: (+258.1) 490400 ONJ Organização da Juventude Moçambicana Rua Pereira do Lago, 147, 3andar C.P.: 2998 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 490164 / 492541 Fax: (+258.1) 490161 Progresso Av. Ahmed Sekou Touré, 1957 C.P.: 2223 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 430486 Fax: (+258.1) 423140 E.mail: [email protected] contactos Sawa Moçambique Aldeia Global Av. 24 de Julho, 3260 C.P.: 2062 - MAPUTO Av. de Roma N.º 133, 3º Esq. 1700-346 LISBOA Tel.: (+351) 21 716 83 82 Fax: (+351) 21 716 83 82 E.mail: [email protected] Internet: www.aldeiaglobal.org Serviço de Cooperantes Filandeses Av. Ho Chi Min, 594 C.P.: 4441 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 425757 / 59 Fax: (+258.1) 425755 SOSAMO Sociedade Salesiana de Moçambique Rua João Molungo, 14 MAPUTO Tel.: (+258.1) 731074 Terre des Hommes Rua Pedro de Anaia, 7 MAPUTO Tel.: (+258.1) 742065 Fax: (+258.1) 495051 Alto Comissariado Para as minorias étnicas Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 86,8Dto. 1070 LISBOA Tel.: (+351) 21 7210210 Fax: (+351) 21 7271143 AMI- Assistência Médica Internacional R. José do Patrocínio, 49 Marvila 1900 LISBOA Tel.: (+351) 21 837 16 92 / 837 15 63 Fax: (+351) 21 859 23 62 Amnistia Internacional - Secção Portuguesa Terre des Hommes Lausanne Rua “E”, 27, Coop C.P.: 850 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 415882 Fax: (+258.1) 415882 Rua Fialho de Almeida, nº13 - 1º andar 1070-128 LISBOA Tel.: (+351) 21 386 16 52 / 64 Fax: (+351) 21 386 17 82 E.mail: [email protected] www.amnistia-internacional.pt WFD Weltfriedensdienst e.v. AMU - Acções para um Mundo Unido Av. 24 de Julho 129, 17 esq. C.P.: 538 - MAPUTO Tel.: (+258.1) 742599 Fax: (+258.1) 491628 Av. da República, 109- 1º Dtº 1495 ALGÉS Tel.: (+351) 21 410 95 78 Fax: (+351) 21 410 95 78 ANIMAR Associação Portuguesa para o Desenvolvimento em meio Rural PORTUGAL ACEP - Associação para a Cooperação Entre os Povos Rua Castilho, 61 – 2º Dto. 1250-068 LISBOA Tel.: (+351) 21 386 52 78 Fax: (+351) 21 386 36 99 E.mail: [email protected] Rua do Engenho, 10 7600 MESSEJANA Tel.: (+351) 284 65164 / 65344 Fax: (+351) 284 65274 Associação África Solidariedade R. Aníbal Cunha, 193 4000 PORTO Tel.: (+351) 22 20 86 84 Fax: (+351) 22 21 20 86 84 ACM - YMCA R. da Beira, 11 Carcavelos 2775 PAREDE Tel.: (+351) 21 457 05 21 Associação Cristã da Mocidade (ACM) ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola Associação de beneficência Luso-Alemã Largo Vasco da Gama 7750 MÉRTOLA Tel.: (+351) 286 61000 Qta. da Junqueira, Carcavelos Apartado 1073 2725 PAREDE Tel.: (+351) 21 456 65 41 Aparatado 64 2780 OEIRAS Tel.: (+351) 21 443 29 90 Agenda XXI Câmara Municipal de Lisboa DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental Av. 24 de Julho, 171 C 1399 LISBOA Tel.: (+351) 21 396 81 12 Fax: (+351) 21 395 89 33 Associação Escuteiros de Portugal Tv. Galeotas, 1 1300 LISBOA 149 150 contactos Associação Moinho da Juventude Travessa do Outeiro, 1 Alto da Cova da Moura 2720 BURACA Tel.: (+351) 21 497 10 70 Fax: (+351) 21 497 40 27 E.mail: [email protected] www.terravista.pt/ancora/1839 Câmara Municipal de Almada Programa Leonardo (orientação não formal para jovens em risco de exclusão social) Largo Luís de Camões 2800 ALMADA Tel.: (+351) 21 272 40 00 Fax: (+351) 21 274 49 57 - 65 Câmara Municipal de Aveiro Associação Portuguesa Amigos de Raoul Foullerau R. da Rosa, 177 - 2º Esq. 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 342 83 37 / 21 342 99 14 Fax: (+351) 21 342 83 37 Associação Portuguesa de Consultores Séniores Praça das Indústrias 1399 LISBOA CODEX Tel.: (+351) 21 362 01 00 Fax: (+351) 21 363 56 08 Associação Regresso das Caravelas Av. António José de Almeida, n 32 – 2 esq. 1700-044 LISBOA Tel.: (+351) 21 793 37 73 Fax: (+351) 21 794 20 58 E.mail: [email protected] Associação Cultural dos Novos Artistas Africanos Clube Português das Artes e Ideias Rua do Sol ao Rato, 73, 1 1250 LISBOA Tel.: (+351) 21 387 66 67 Fax: (+351) 21 928 07 28 Departamento de Educação e Juventude Praça da República 3800 AVEIRO Tel.: (+351) 234 24081 ext:175 Câmara Municipal de Braga Departamento de Educação e Juventude Praça do Município 4700 BRAGA Câmara Municipal de Cascais Departamento de Educação e Juventude Praça 5 de Outubro 2750 CASCAIS Tel.: (+351) 21 484 08 61 Fax: (+351) 21 486 61 83 Câmara Municipal de Castelo Branco Departamento de Educação e Juventude Paços do Concelho 6000 CASTELO BRANCO Tel.: (072) 330330 Câmara Municipal de Coimbra BIBLIONEF Departamento de Educação e Juventude Praça 8 de Maio 3000 COIMBRA Tel.: (+351) 239 857 500 Fax: (+351) 239 702 496 Doca do Poço do Bispo LISBOA Câmara Municipal de Évora Cabojovem Rua Angelina Vidal, n57 – c/v, sala 06 1170 LISBOA Tel.: (+351) 21 813 14 46 Fax: (+351) 21 813 14 46 Departamento de Educação e Juventude Praça do Sertório 7000 ÉVORA Tel.: (+351) 266 704 101 Fax: (+351) 266 700 969 Câmara Municipal de Faro Câmara Municipal da Amadora Departamento de Educação e Juventude Av. Movimento das Forças Armadas 2700 AMADORA Tel.: (+351) 21 436 90 00 Departamento de Educação e Juventude Largo da Sé 8000 FARO Tel.: (+351) 289 802 751 Fax: (+351) 289 997 287 Câmara Municipal da Guarda Câmara Municipal de Lisboa Departamento de Educação e Juventude Praça do Município 6300 GUARDA Tel.: (+351) 271 220 220 Gabinete de Sensibilização para o Ambiente Av. 24 de Julho, 191 C 1300 LISBOA Tel.: (+351) 21 322 70 00 Câmara Municipal da Moita Câmara Municipal de Lisboa Departamento de Educação e Juventude Praça da República 2860 MOITA Tel.: (+351) 21 289 45 40 Departamento de Educação e Juventude/ Departamento de informação e Relações Públicas. R. dos Sapateiros, 30 - 3º 1100 LISBOA Tel.: (+351) 21 274 72 63 Fax: (+351) 21 273 22 80/2 contactos Câmara Municipal de Lisboa – Hortas Pedagógicas Câmara Municipal do Barreiro DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental Av. 24 de Julho, 171 C 1399-021 LISBOA Tel.: (+351) 21 396 15 70 Fax: (+351) 21 395 89 33 Departamento de Educação e Juventude Largo Miguel Bombarda 2830 BARREIRO Tel.: (+351) 21 206 80 00 Câmara Municipal do Funchal Câmara Municipal de Matosinhos Departamento de Educação e Juventude Av. D. Afonso Henriques 4450 MATOSINHOS Tel.: (+351) 22 938 20 31 Fax: (+351) 22 937 22 88 Câmara Municipal de Oeiras Departamento de Educação e Juventude Largo Marquês de Pombal 2780 OEIRAS Tel.: (+351) 21 440 83 00 Fax: (+351) 21 440 85 64 Câmara Municipal de Oeiras – Educação Ambiental Largo Marquês de Pombal 2780 OEIRAS Tel.: (+351) 21 440 83 00 Fax: (+351) 21 440 85 64 Câmara Municipal de Ponta Delgada Departamento da Cultura Praça da República (R. Santa Luzia) 9500 PONTA DELGADA Tel.: (+351) 296 22366 Fax: (+351) 296 22366 Departamento de Educação e Juventude 9000 FUNCHAL Tel.: (+351) 291 220 064 Fax: (+351) 291 226 343 Câmara Municipal do Montijo Departamento de Educação e Juventude R. Manuel N. N. Ameida 2870 MONTIJO Tel.: (+351) 21 231 09 62 Câmara Municipal do Porto Departamento de Educação e Juventude Praça General Humberto Delgado 4000 PORTO Tel.: (+351) 22 200 98 71 Câmara Municipal do Seixal Departamento de Educação e Juventude Largo dos Restauradores 2840 SEIXAL CARITAS Portuguesa Estrada do Forte da Ameixoeira, 19 1700 LISBOA Tel.: (+351) 21 759 60 46 Fax: (+351) 21 759 62 40 Câmara Municipal de Santarém Departamento de Educação e Juventude Praça do Município Av. 5 de Outubro,1, 2000 SANTARÉM Tel.: (+351) 243 333 071 / 391 513 CASA DO BRASIL DE LISBOA Câmara Municipal de Setúbal CEMRI Centro de Estudos de Migrações e de Relações Interculturais Departamento de Educação e Juventude Praça do Bocage 2900 SETÚBAL Tel.: (+351) 265 522 105 Câmara Municipal de Sintra Departamento de Educação e Juventude Largo Dr. Virgílio Horta 2710 SINTRA Tel.: (+351) 21 923 27 50 / 923 40 21 Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia Departamento de Educação e Juventude Rua Álvares Cabral 4400 VILA NOVA DE GAIA Tel.: (+351) 22 370 25 59 Fax: (+351) 22 370 25 54 Câmara Municipal de Loures Departamento de Educação e Juventude Praça da Liberdade 2670 LOURES Tel.: (+351) 21 982 98 00 Fax: (+351) 21 982 00 84 Rua de S. Pedro de Alcântara, 63 - 1º Dto. 1250 LISBOA - PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 347 15 80 Fax: (+ 351) 21 347 15 80 Centro de Estudos Africanos Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Cidade Universitária 1600 LISBOA Tel.: (+351) 21 795 51 62 Centro de Estudos da Cultura e Ensino dos Países de Expressão Portuguesa CEDE - Centro de Estudos para o Desenvolvimento Educativo Escola Superior de Educação de Setúbal Sítio da Estefanilha 2910 SETÚBAL Tel.: (+351) 265 71 08 00 Centro Internacional para a Cooperação e Desenvolvimento 151 152 contactos Centro para a Igualdade de Oportunidades em Educação Escola Superior de Educação de Setúbal (CIOE) Sítio da Estefanilha 2910 SETÚBAL PORTUGAL Tel.: (+ 351) 265 71 08 00 Fax: (+ 351) 265 71 08 10 E.mail: [email protected] Centro Nacional de Cultura Rua António Maria Cardoso, 68 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 346 67 22 / 342 38 29 Comité Português para a UNICEF R. António Augusto de Aguiar, 56, 3º Esq. 1000 LISBOA Tel.: (+351) 21 354 78 43 Conselho Nacional de Juventude R. Forno do Tijolo, 73 - 2º Dto. 1170 LISBOA Tel.: (+351) 21 814 45 53 / 814 45 74 Conselho Português de Intercâmbio de Serviços Sociais Lg. Trindade Coelho 1200 LISBOA CESA - Centro de Estudos Sobre África e Desenvolvimento Conselho Português para a Paz e Cooperação ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Rua Miguel Lupi, 20, gab. 60 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 392 59 83 Fax: (+351) 21 396 64 07 E.mail: [email protected]. R. Rodrigo da Fonseca, 56 - 2º 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 386 33 75/6 Fax: (+351) 21 386 32 21 CGTP / Interjovem Rua Vítor Cordon, 1- 3º 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 347 21 81 CHAPITÔ Colectividade Cultural e Recreativa de Sta. Catarina Rua Costa do Castelo, n.º 1 1100 LISBOA Tel.: (+351) 21 887 82 25 Fax: (+351) 21 886 14 63 Conselho Português para os Refugiados Bairro do Armador, Zona M , Chelas, Lote 764, loja Direita 1900 LISBOA Tel.: (+351) 21 8375970/71 Fax: (+351) 21 8375072 E-mail: [email protected] Site:http://www.cidadevirtual.pt/cpr COOPAFRICA Associação para a Cooperação e Desenvolvimento Rua Maria Pia, 445 1350 LISBOA Tel.: (+351) 21 387 00 84 Fax: (+351) 21 387 00 84 CIC - Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura Rua de S. Filipe Nery, nº 59, Bloco 1 -4ºF 1250 LISBOA Tel.: (+351) 21 385 71 41 Fax: (+351) 21 385 81 51 Cruz Vermelha Portuguesa Rua Jardim 9 de Abril, 1 a 5 1293 LISBOA CODEX Tel.: (+351) 21 396 21 27 / 395 28 08 Fax: (+351) 21 395 10 45 CIDAC – Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq. 1069-069 LISBOA Tel.: (+ 351) 21 317 28 60 Fax: (+ 351) 21 317 28 70 E.mail: [email protected] URL:homepage.esoterica.pt/~cidac CULTIVAR Associação de Técnicos de Culturas Tropicais Rua Visconde de Setúbal, 242, 1Fte. 4000 PORTO Tel.: (+351) 22 59 09 28 Embaixada da República da Guiné Bissau CIIE – Centro de Investigação e Intervenção Educativas Faculdade da Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Rua do Campo Alegre, 1055 PORTO Tel.: (+351) 22 607 97 00 Fax: (+351) 22 607 97 26 E-mail: [email protected] Rua de Alconena, 17 1400 LISBOA Embaixada da República de Cabo Verde Av. do Restelo, 33 1400 LISBOA Embaixada da República de Moçambique Comissão Nacional da UNESCO Av. Infante Santo, 42 - 5º 1300 LISBOA Tel.: (+351) 21 396 90 62 / 60 49 42 Fax: (+351) 21 396 90 64 Av. de Berna, 7 1000 LISBOA Embaixada da República Democrática de São Tomé e Príncipe Rua da Junqueira, 2 1300 LISBOA contactos Embaixada da República Federativa do Brasil Quinta das Mil Flores Estrada das Laranjeiras, 144 1600 LISBOA Escola Superior de Educação de Viana do Castelo Av. Capitão Gaspar Castro 4900 VIANA DO CASTELO Embaixada da República Popular de Angola Av. da República, 68 1000 LISBOA ENTRECULTURAS – Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural Travessa das Terras de Sant’Ana, n°15, 1° 1250 LISBOA Tel.: (+ 351) 21 389 52 49 / 21 389 51 00 Fax: (+ 351) 21 389 52 53 Escola Superior de Educação da Madeira Castanheiro 9000 - FUNCHAL Escola Superior de Educação de Bragança/ Instituto Politécnico de Bragança BRAGANÇA 5300 Tel.: (+351) 273 313 137 Fax: (+351) 273 311 557 Escola Superior de Educação de Castelo Branco R. Prof. Dr. Faria de Vasconcelos 6000 CASTELO BRANCO Escola Superior de Educação de Leiria Rua João Gomes - 2400 LEIRIA PORTUGAL Tel.: (+ 351) 21 244 82 94 Escola Superior de Educação de Viseu Av. Visconde Guedes Teixeira 5100 LAMEGO Escola Superior de Educação do Porto/Instituto Politécnico do Porto Av. Guerra Junqueiro, 597 4100 PORTO ESdImE Agência para Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste Rua do Engenho, n.º 10 – 7600 MESSEJANA – PORTUGAL Tel.: (+351) 284 65164 / 284 65344 Fax: (+351) 284 65274 Etnia Calçada Marquês de Abrantes, 10, 3esq. 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 395 14 15 Fax: (+351) 21 396 13 55 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa Av. de Berna, 26,C 1250 LISBOA Tel.: (+351) 21 793 35 19 Fax: (+351) 21 795 40 33 Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação Escola Superor de Educação de Lisboa Tel.: (+351) 22 607 97 00 R. Carolina Michaelis de Vasconcelos 1500 LISBOA Tel: (+351) 21 714 19 20 Fax: (+351) 21 715 34 74 Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação Universidade de Coimbra COIMBRA Escola Superior de Educação de Portalegre Praça da República 7300 PORTALEGRE Tel.: (+351) 245 24498 Fax: (+351) 245 24619 FunDação Antero de Quental Av. das Descobertas, 17 1400 LISBOA Tel.: (+351) 21 301 35 34 Fax: (+351) 21 301 59 57 Escola Superior de Educação de Santarém Complexo Andaluz 2000 SANTARÉM Tel.: (+351) 243 28850 Fundação Calouste Gulbenkian Escola Superior de Educação de Setúbal Av, de Berna, 45A 1067 LISBOA CODEX Tel.: (+351) 21 793 51 31 Fax: (+351) 21 782 30 21 Estrada das Santas 2900 SETÚBAL Fundação Cidade de Lisboa Escola Superior de Educação de Setúbal Rua Sítio Estefanilha 2910 SETUBAL Tel.: (+351) 265 710 800 Fax: (+351) 265 710 810 E.mail: [email protected] Av. Miguel Bombarda, 36-9ºF 1050 LISBOA Tel.: (+351) 21 793 73 28 Fax: (+351) 21 797 40 22 GRAAL Rua Luciano Cordeiro, 24 - 6- AO - 1100 LISBOA Tel.: (+351) 21 354 68 31 Fax: (+351) 21 314 25 14 153 154 contactos IDL- Instituto Amaro da Costa R. de S. Marçal, 79 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 346 16 27 Fax: (+351) 21 346 42 14 ILAC-CT – Instituto Luso Africano para a Cooperação Cientifica e Tecnológica Rua Augusto Machado n°4, 1° Dto 1900 LISBOA Tel.: (+351) 21 847 22 83 / 846 53 40 Fax: (+351) 21 846 53 39 E.mail: [email protected] Instituto Luso-Africano para o Desenvolvimento a Actividades da População R. Coronel Ribeiro Viana, 15-4º Dto. 1300 LISBOA Tel.: (+351) 21 395 28 87 Fax: (+351) 21 60 94 91 Instituto Marquês de Valle Flor Rua de S. Nicolau, 105 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 347 08 45 / 342 60 39 Fax: (+351) 21 346 59 73 ISCSP IBJC - Instituto Bento de Jesus Caraça Instituto de Investigação para o Desenvolvimento Cooperação e Formação Bento de Jesus Caraça Rua Víctor Cordon, nº 1 – 2º 1294 LISBOA Tel.: (+351) 21 323 65 00 Fax: (+351) 21 323 66 95 Instituto da Defesa Nacional Grupo de Reflexão sobre Educação para a Cidadania Cç. Necessidades, n°5 1399-015 LISBOA Tel.: (+351) 392 46 00 Fax: (+351) 392 46 58 E.mail: [email protected] Rua da Junqueira, 86 1300 LISBOA Tel.: (+351) 21 363 71 21 Fax: (+351) 21 364 20 81 ISCTE Av. das Forças Armadas, 1600 LISBOA Tel.: (+351) 21 790 30 48 Fax: (+351) 21 796 47 10 ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada Rua Jardim do Tabaco, 34 1149-041 LISBOA Tel.: (+351) 21 881 17 72 / 21 886 31 84 Fax: (+ 351) 21 886 09 54 Instituto das Comunidades Educativas R. Nª Srª da Arrábida, nº 3/5- R/C 2900 SETÚBAL Tel.: (+351) 265 573 544 Fax: (+351) 265 573 688 E.mail: [email protected] Intercultura Rua Joaquim António Aguiar, 43, Cave Esq. 1070-150 LISBOA Tel.: (+351) 21 384 57 50 Fax: (+351) 21 384 57 59 E.mail: [email protected] Instituto de Apoio à Criança Lg. Memória, 14 (à Cç. do Galvão) 1300 LISBOA Tel.: (+351) 21 362 17 93 Fax: (+351) 21 362 47 56 JCP R. Sousa Martins, 8 1050 LISBOA Tel.: (+351) 21 355 73 49 Fax: (+351) 21 353 09 44 Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais Juventude Socialista Largo de S. Sebastião, 8 Paço do Lumiar - 1600 LISBOA Tel.: (+351) 21 757 27 01 / 758 27 05 Fax: (+351) 21 759 39 83 R. do Laranjal, 25 1300 LISBOA Tel.: (+351) 21 364 58 55 Fax: (+351) 21 364 85 00 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Leigos para o Desenvolvimento R. S. Domingos à Lapa, 111- 3º 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 609 96 38 / 69 Fax: (+351) 21 395 15 70 Estrada da Torre, 26 1700 LISBOA Tel.: (+351) 21 362 17 93 Fax: (+351) 21 362 47 56 Liga dos Africanos e Amigos de África Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária Tv. do Possolo, 11 - 3º 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 60 72 06 / 395 78 31 Fax: (+351) 21 397 96 81 R. Forno do Tijolo, 46 - 2º Dto. 1170 LISBOA Tel.: (+351) 21 814 53 94 Fax: (+351) 21 814 53 94 contactos Liga Permanente Internacional de Combate à Fome Rua da Constituição, 656 - 2º (s/216) 4200 PORTO Ministério da Educação Departamento do Ensino Secundário Av. 24 de Julho, 138 / 10 - 3º 1391 LISBOA CODEX Ministério da Educação Programa Dimensão Europeia na Educação Av. 5 de Outubro, 107, 7 1050 LISBOA Ministério da Educação Gabinete de Assuntos Europeus e Relações Internacionais (Gaeri) Av. 5 de Outubro, 107, 7º 1050 LISBOA Tel.: (+351) 21 793 12 91 Fax: (+351) 21 797 89 94 Ministério da Educação Secretaria de Estado da Educação e Inovação Av. 5 de Outubro, 107 1050 LISBOA Tel.: (+351) 21 793 29 76 Missão de Estudos para o Desenvolvimento e Cooperação Obra Pontifícia da Propagação da Fé Rua da Ilha do Príncipe, 19 1100 LISBOA Tel.: (+351) 21 814 84 28 OIKOS Rua de Santiago, n9 1100-493 LISBOA Tel.: (+351) 21 882 36 30 Fax: (+351) 21 882 36 35 E.mail: [email protected] Internet: www.oikos.pt OMAS – Obra Missionária de Acção Social Rua Bem Postinha, 30 1150 LISBOA Tel.: (+351) 21 885 15 46 / 885 07 47 Fax: (+351) 21 885 02 58 PSR/Juventude Rua da Palma, 268 1100 LISBOA Tel./Fax: (+351) 21 888 27 36 Quercus R. Bernardo Santareno, lote 10 - 1º Esq 7800 BEJA QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza Centro de Educação Ambiental do Porto Rua da Reboleira, 46 4000 PORTO Tel.: (+351) 22 208 78 98 Fax: (+351) 22 200 33 90 Centro de Educação Ambiental de Matosinhos Rua França Júnior, 1 4450-135 MATOSINHOS Tel.: (+351) 22 937 55 15 Centro de Educação Ambiental / Monsanto Sítio do Calhau – Parque Florestal de Monsanto 1500 LISBOA Tel.: (+ 351) 21 778 84 73 Fax: (+ 351) 21 778 84 74 Centro de Educação Ambiental da Mata Municipal de Ourém Apartado 112 2490 OURÉM-CODEX Tel.: (+351) 24 954 45 00 Loja do Ambiente Praça da Ribeira, 23 4050 PORTO REAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza - Portugal Rua Costa Cabral, 2368 4200 PORTO Tel.: (+351) 22 540 32 67 / 69 Fax: (+351) 22 540 32 50 E-mail: [email protected] SAOM – Sociedade de assistência Organizações de Maria Rua das Virtudes,11 4050 PORTO Tel.: (+351) 22 200 24 24 Fax: (+351) 22 996 45 88 Saúde em Português Av. Elisio de Moura, 417, 1E 3030 COIMBRA Tel.: (+351) 239 702 723 Fax: (+351) 239 702 723 SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social Rua Duque de Palmela, 1 - 4º Dto. 1250 LISBOA Tel.: (+351) 21 354 38 30 Fax: (+351) 21 354 38 30 Sol Sem Fronteiras Associação Solidariedade Jovem sem Fronteiras Estrada de Benfica, 470, 1 1500 LISBOA Tel.: (+351) 21 7167458 Fax: (+351) 21 3953121 SOS RACISMO Apartado 22508 1146 LISBOA CODEX Tel.: (+ 351) 21 815 32 07 / 14 Fax: (+ 351) 21 815 32 08 E.mail: [email protected] http//www.sosracismo.pt http//www.terravista.pt/nazare/1064 SUL- Associação de Cooperação para o Desenvolvimento Centro Cultural e de Congressos de Aveiro 3800 AVEIRO Tel.: (+351) 234 23676 / 315292 Fax: (+351) 234 22787 155 156 contactos UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa Rua de São Bento, 640 1200-222 LISBOA Tel.: (+ 351) 21 384 56 00 Fax: (+ 351) 21 385 25 96 E.mail: [email protected] Associação Amizade e Solidariedade entre os Povos Av. 12 de Julho Tel.: (+239.12) 21539 SÃO TOMÉ Associação de Animadores Juvenis UGT – Comissão de Juventude Rua de Buenos Aires, 11 1200 LISBOA Tel.: (+351) 21 397 65 03 Fax: (+351) 21 397 46 12 Rua de Moçambique SÃO TOMÉ Associação dos Agricultores Praia da Nazaré - ST. AMARO Tel.: (239) 20258 UN (Nações Unidas) Rua Latino Coelho, 1 Ed. Aviz - Bloco A 1 - 10º 1000 LISBOA Tel.: (+351) 21 3529232 União das Misericórdias Portuguesas Calçada das Lages, nº 12 A 1900 LISBOA Tel.: (+351) 21 813 50 59 / 811 05 40 Fax: (+351) 21 812 13 24 Associação dos Amigos das Crianças C.P.:111 - SÃO TOMÉ Associação dos Jovens do Príncipe Cidade de Sto. António REGIÃO DO PRINCIPE Associação École Française Bairro 3 de Fevereiro SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22004 Universidade Aberta Rua Escola Politécnica, 147 1250 LISBOA Tel.: (+351) 21 3922334 Associação Guias de São Tomé e Príncipe Universidade Católica Associação Qua-Non Rua Palma de Cima, 1600 LISBOA Tel.: (+351) 21 721 40 00 Fax: (+351) 21 727 17 00 C.P.: 138 – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21 579 Fax: (+239.12) 23 408 C.P.: 507 São-Tomé Associação Santomense Adventista 7 Dia Universidade de Aveiro Campus Universitário Santiago 3800 AVEIRO Tel.: (+351) 234 370 200 R. Barão Água Izé C.P.: 268 – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22270 / 22987 Fax: (+239.12) 21365 Universidade Nova de Lisboa CIAC Av. Berna, 26-C 1050 LISBOA Tel.: (+351) 21 793 35 19 C.P.: nº14 - Roça S. João SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 61 140 / 22 573 Fax: (+239.12) 21 333 V.I.D.A. – Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano Calçada do Combro, 61 - 1º Esq. 1200-111 LISBOA Tel.: (+ 351) 21 343 30 22 Fax: (+ 351) 21 342 20 21 E.mail: [email protected] S. TOMÉ E PRÍNCIPE A.S.A. - Associação para a Saúde dos Adolescentes Rua Patrice Lumumba, n°1 CP 821 – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21429 Fax: (+239.12) 21306 Diocese de São Tomé e Príncipe Av. Conceição – SÃO TOMÉ Tel./fax: (+239.12) 21408 / 234555 Fundo Africano para o Desenvolvimento R. Barão Água Izé – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21514 Fax: (+239.12) 22782 Gabinete de Apoio à Juventude C.P.: 138 – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21 579 Fax: (+239.12) 23 408 Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento da Mulher e da Família Av. Kwame Nkrume, 23, SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21227 / 22740 / 21200 contactos Instituto Camões Av. 12 de Julho – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 23377 Organização das Mulheres de São Tomé e Príncipe Av. Kwame N’Kruma – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21174 Instituto de Segurança Social Departamento de Acção Social C.P.: 445 – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22677 / 22032 / 21382 Fax: (+239.12) 421382 Organização de Juventude Santomense Instituto Diocesano F J Paulo II PNUD - Programa das Nações Unidas Largo da Conceição – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21194 Av. das Nações Unidas – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21947 / 21122 / 21123 / 22562 Instituto Sociedade Val Flôr Projecto Centro de Formação profissional/Agrária R. Caixa Tel.: (+239.12) 22382 SÃO TOMÉ C.P.: 821 - SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22290 / 21429 Fax: (+239.12) 21306 St. Amaro C.P.:47 – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 23324 Irmãs Canossianas Missionárias Av. da Independência – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22010 Irmãs F. Hospitaleiras da Imaculada Conceição Bairro do Hospital Tel.: (+239.12) 22604 Juventude da Cruz Vermelha Rua ex-Gago Coutinho SÃO TOMÉ Liga Ecológica São Tomense Boa Horta SÃO TOMÉ Ministério da Cooperação Departamento das ONG’s C.P.: 111 SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22105 Ministério da Educação, Juventude e Desportos Projecto Culturas Alimentares de Mesquita Roça Mesquita – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21552 Projecto de Desenvolvimento de Artesanato Bambu e Palha R. Caixa Recinto do Liceu Nacional SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22779 Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural Direcção Estudos e Planeamento av. 12 de Julho – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21292 Secretaria de Estado do Emprego e Formação Profissional Departamento de Acção Social R. Município – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22677 Gabinete de Apoio à Juventude C.P.: 41 SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22861 / 21466 Sociedade Neo-Bambú, Lda Ministério da Saúde UDP – União para o Desenvolvimento do Príncipe SÃO TOMÉ Ministério do Equipamento Social e Ambiente Tel.: (+239.12) 51077 / 51053 Fax: (+239.12) 51077 / 51179 PRINCIPE Av. 12 de Julho – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 23375 / 21636 / 22824 UNICEF Missionário Coração de Maria R. Damião – SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 22477 Madre Deus SÃO TOMÉ Tel.: (+239.12) 21477 Fax: (+239.12) 21477 Organização da Juventude do Lembá SÃO TOMÉ Av. Kwame Nkrume C.P.: 548 SÃO TOMÉ 157 158 índice geográfico índice geográfico país angola brasil projecto / organização programa de apoio às ong angolanas 121 acção para o desenvolvimento rural e ambiente 125 agência de notícias dos direitos da infância 48 capacitação de professores e produção de um kit educativo 15 educação não discriminatória 59 encontros culturais 45 formação de educadores das escolas comunitárias movimento de intercâmbio artístico cultural pela cidadania projecto axé 29 32 123 associação das cidades irmãs de nova prata 110 educação básica rural 128 fase - federação de órgãos para assistência social e educacional 114 fundação fé e alegria 131 pajas - programa de alfabetização de jovens e adultos da associação sedup 133 rumo ao terceiro milénio 117 sempreviva organização feminista (sof) 78 apoio à autopromoção da mulher no desenvolvimento 53 divulgação dos direitos humanos 39 escola comunitária de lajedos 20 escola de verificação ambiental de suzana projecto de educação ambiental palmeirinha moçambique 22 119 projecto educação e cidadania associação juvenil educativo cultural e recrativa sempre unidos guiné-bissau 91 programa tep escola criativa olodum cabo-verde pág. 111 96 102 associação moçambicana de apoio à criança (amac) 35 associação cultural e cívica de cabo delgado 14 defesa dos direitos da criança 37 índice educação para a paz e desenvolvimento do ensino 43 formação e capacitação de líderes juvenis 84 waakiha - iniciativa para a defesa do meio ambiente de nacala 106 centro cultural de matalana 112 friedrich ebert stiftung organização nacional dos professores (o.n.p) portugal 159 geográfico 50 132 ano 2000 - por um mundo mais solidário 80 aprendizagem intercultural 53 “aqui ou noutro lugar” 82 caderno do imigrante 36 centro de investigação e intervenção educativas (ciie) 17 centro para a igualdade de oportunidades em educação (cioe) 57 confluências 83 conselho português para os refugiados 49 da escola para o meio 18 educação para a cidadania 41 educar para a diferença 61 escola áfrica ilimitada 63 escola de todas as cores 64 espaço chapitô 24 formação na organização e gestão de campos de férias 66 formadores e meios para a cooperação e o desenvolvimento 86 hortas pedagógicas 98 instituto das comunidades educativas (ice) 26 o futuro com o sul 88 portugal / brasil - imagens de uma história 90 “primeiros passos” 47 programa de educação ambiental 100 projecto de educação intercultural 72 questionar o subdesenvolvimento 93 sensibilização para a agenda local XXI “verão em lisboa” 105 76 centro de estudos para o desenvolvimento educativo (cede) são tomé da escola superior de educação de setúbal 127 esdime (agência para o desenvolvimento local no alentejo sudoeste) 113 fundação calouste gulbenkian 130 projecto “orientação não formal” 115 rede europeia anti pobreza / portugal 116 “ver para crer” 75 união para o desnvolvimento do príncipe (u.d.p.) 51 160 DESCRIÇÃO DO PROJECTO Tema do Projecto História Parceiros Objectivos Destinatários Actividades e Metodologia Avaliação do Projecto Materiais Pedagógicos Como Obter os Materiais ? Perspectivas de Futuro Contactos Úteis Formadores Duração 161 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO Pode juntar documentos de divulgação que considere úteis Nome Natureza Jurídica Principal Responsável Morada Telefone Fax Email Objectivos da Organização (descreva resumidamente a missão da Organização Actividades desenvolvidas pela Oganização Publicações editadas pela Organização Organizações, instituições, ou redes com as quais colabora regularmente ou em que está filiada Comentários / Observações 162 tema I tema I AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a colaboração das seguintes Organizações: Associação Sons da Lusofonia Centro Norte-Sul do Conselho da Europa CIDAC (Portugal) Circo da Paz (Moçambique) Instituto de Cooperação Português Agradecem ainda em particular o apoio de algumas pessoas cujo contributo foi particularmente importante para a realização deste trabalho, nomeadamente: Adelina Rosário Advirta Filomena Covas José Maria Isabel Martinho Carlos Martins Mónica Mendes Luísa Teotónio Pereira Margarida Praça Maria João Ruas Marcos Vazirna Vera Vilhena 163 164 tema I ficha técnica Co-autores Lurdes Júdice (Associação Sons da Lusofonia) Miguel Silva (Centro Norte-Sul - Programa Educação) Editor Sophie Nick (Centro Norte-Sul - Responsável das Publicações) Colaboradores Claudia Wittenburg Mónica Mendes Design Gráfico Carlos Luís - Design de Comunicação André Sancho/Carlos Luís impresssão Aço Irmãos Lda. Miguel Silva [email protected] Centro Norte Sul Av. da Liberdade, 229 - 4º 1250-142 Lisboa Portugal Tel.: (+351) 21 352 49 54 Fax: (+351) 21 352 49 66 http://www.nscentre.org Centro norte sul Centro Europeu para a Interdependência e a Solidariedade Mundiais Conselho da Europa Avenida da Liberdade P-1250-142 Lisboa Tel.: (+351) 21 352 49 54 Fax: (+351) 21 352 49 66 / Tel.: (+351) 21 353 13 29 E-mail: [email protected] Internet: http://www.nscentre.org