Educação Global nos Países Lusófonos

Transcrição

Educação Global nos Países Lusófonos
educação global
Centro norte sul
Centro Europeu para
nos países lusófonos
a Interdependência e
a Solidariedade Mundiais
Conselho da Europa
Avenida da Liberdade
P-1250-142 Lisboa
Tel.: (+351) 21 352 49 54
Fax: (+351) 21 352 49 66 /
Tel.: (+351) 21 353 13 29
E-mail: [email protected]
Internet: http://www.nscentre.org
Algumas experiências e contactos
educação global
nos países lusófonos
Algumas experiências e contactos
2
sumário
índice temático
educação global nos países lusófonos
abrir espaços, destruir paredes
introdução
notas sobre a apresentação dos projectos
I
projectos integrados
associação cultural e cívica de cabo delgado
capacitação de professores e produção de um kit educativo
centro de investigação e intervenção educativas (ciie)
da escola para o meio
escola comunitária de lajedos
escola criativa olodum
espaço chapitô
instituto das comunidades educativas (ice)
movimento de intercâmbio artístico cultural pela cidadania
projecto axé
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direitos humanos / cidadania
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200
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associação moçambicana de apoio à criança (amac)
caderno do imigrante
defesa dos direitos da criança
divulgação dos direitos humanos
educação para a cidadania
educação para a paz e desenvolvimento do ensino
encontros culturais
“primeiros passos”
agência de notícias dos direitos da infância
conselho português para os refugiados
friedrich ebert stiftung
união para o desenvolvimento do príncipe (u.d.p.)
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES / EDUCAÇÃO
INTERCULTURAL
52
apoio à autopromoção da mulher no desenvolvimento
aprendizagem intercultural
centro para a igualdade de oportunidades em educação (cioe)
educação não discriminatória
educar para a diferença
escola áfrica ilimitada
escola de todas as cores
formação na organização e gestão de campos de férias
projecto dominó
projecto de educação intercultural
“ver para crer”
“verão em lisboa”
sempreviva organização feminista (sof)
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3
sumário
EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO / COOPERAÇÃO
4
ano 2000 – por um mundo mais solidário
“aqui ou noutro lugar”
confluências
formação e capacitação de líderes juvenis
formadores e meios para a cooperação e o desenvolvimento
o futuro com o sul - que cooperação queremos?
portugal / brasil - imagens de uma história
programa de apoio às ong angolanas
questionar o subdesenvolvimento
AMBIENTE / DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
5
escola de verificação ambiental de suzana
hortas pedagógicas
programa de educação ambiental
projecto de educação ambiental palmeirinha
sensibilização para a agenda local xxi
waakiha – iniciativa para a defesa do meio ambiente de nacala
PARTICIPAÇÃO ACTIVA NA SOCIEDADE
6
associação das cidades irmãs de nova prata
associação juvenil educativo cultural e recreativa sempre unidos
centro cultural de matalana
esdime (agência para o desenvolvimento local no alentejo sudoeste)
fase - federação de órgãos para assistência social e educacional
projecto “orientação não formal”
rede europeia anti pobreza / portugal
rumo ao terceiro milénio
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APOIO À ALFABETIZAÇÃO /
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA EDUCATIVO
7
formação de educadores das escolas comunitárias
programa tep (pacote de emergência para o professor)
projecto educação e cidadania
acção para o desenvolvimento rural e ambiente
centro de estudos para o desenvolvimento educativo (cede) da escola
superior de educação de setúbal
educação básica rural
fundação calouste gulbenkian
fundação fé e alegria
organização nacional dos professores (o.n.p.)
programa de alfabetização de jovens e adultos da associação sedup
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2000
0
5
notas
Educação Global nos Países
Lusófonos
Algumas experiências e contactos
A
o publicar “Educação
Global nos Países Lusófonos - Algumas Experiências e Contactos” o Centro Norte-Sul
contribui com um novo título para a sua série de
Guias de Boas Práticas em Educação Global.
Este manual apresenta experiências educativas
desenvolvidas em Angola, Brasil, Cabo-Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, e São-Tomé e
Príncipe. Estas experiências procuram sensibilizar
os jovens sobre questões de cidadania e de
desenvolvimento sustentável.
A especificidade destas experiências reside no
facto que a definição das prioridades e a formulação dos programas pedagógicos envolvem,
numa acção conjunta, a organização, os jovens e
a comunidade na qual se encontram inseridos.
E precisamente esta forma de abordagem que
achamos oportuno apresentar e divulgar pois a
busca de soluções efectua-se conjuntamente com
os beneficiários dos programas.
Esta concertação limita os riscos de inadaptação
dos programas, reduz as situações de abandono
escolar e em casos extremos, a de exclusão social
dos jovens vivendo em condições economicamente precárias ou jovens vítimas da guerra.
diversidade das actividades desenvolvidas nesta
área e partilha-las com um maior número de intervenientes na área da educação para a cidadania
mundial.
No intuito de enriquecer a reflexão sobre as
metodologias educativas, o departamento de
Educação Global do Centro Norte-Sul protagoniza as seguintes manifestações: a Semana
Escolar Europeia (para encorajar as escolas a
desenvolverem acções de sensibilização à cidadania mundial, aos Direitos Humanos e desenvolvimento sustentável), a atribuição do prémio
“Consciência do Mundo” (recompensando os
melhores projectos de sensibilização desenvolvidos em parceria), e a publicação de Guias de
Boas Práticas.
O Centro Norte-Sul organiza anualmente um
seminário internacional sobre a Educação Global
com o objectivo de avaliar as acções desenvolvidas durante a Semana Escolar Europeia, preparar a seguinte, e divulgar os materiais pedagógicos
criados nesse contexto.
Acreditamos que tais experiências possam contribuir para o enriquecimento dos programas de
ensino formais.
Jos Lemmers
Director Executivo do Centro Norte-Sul
Infelizmente, na maioria dos casos, estas iniciativas circunscrevem-se à zona onde opera a organização ou o estabelecimento de ensino. Publica-las tem por objectivo facilitar as trocas de experiência, a constituição de redes de cooperação
ou parcerias e incentivar outras organizações ou
estabelecimentos de ensino a desenvolver experiências inovadoras e metodologias alternativas.
Este livro é apenas uma amostra do que existe em
termos de Educação Global (ou educação para a
cidadania mundial) nos países lusófonos. A ideia
é continuar com este tipo de publicação actualizando-a periodicamente para poder ilustrar a
6
notas
ABRIR ESPAÇOS, DESTRUIR
PAREDES
EDUCAÇÃO GLOBAL NO ESPAÇO LUSÓFONO
Espaço Lusófono nem
sempre tem sabido
construir, sobretudo ao
nivel Institucional intra e inter-governamental,
verdadeiras pontes de cooperação cultural e
artística entre as diversas Comunidades Humanas
que o integram e constituem a sua principal riqueza.
O
Sem outra pretensão que não fosse a de apresentar uma alternativa positiva a um estilo por
vezes comodamente instalado de não-responsabilização e por, ao nível humano e cultural, o
Espaço Lusófono ser tão potencialmente aberto
como qualquer outro, a Associação Sons da
Lusofonia (ASL) propôs em boa hora a realização
deste projecto ao Centro Norte Sul do Conselho
da Europa que aceitou levá-lo por diante: um
abraço, um agradecimento, em particular ao Jos
Lemmers e à Isabel Martinho.
É importante criar Comunicação na Era da Comunicação. É importante passar uma boa Imagem do
Espaço Lusófono sem recear comparações. É importante trabalhar arduamente para reequilibrar as balanças da Pedagogia e da Cultura. É importante que
haja articulação entre políticas e que se invista em
eventos com grandes níveis de EXPERIMENTAÇÃO:
algo que não se pode fazer atrás de secretárias,
mas sim no terreno comum das mulheres, homens
e crianças que são essencialmente as pessoas importantes das nossas Comunidades.
É importante criar e deixar trabalho para os formadores, artistas e outros indivíduos que saibam transmitir a tradição, a cultura, o interesse pela descoberta e a vontade de partilhar sem condições prévias.
É no fundo essencial à construção, das nossas
cidadanias alguma clareza de espírito por parte
de algumas Organizações para que sejam capazes
de remeter ao seu devido lugar alguns indivíduos
com vontade de estéreis protagonismos, construindo, em alternativa, os projectos mais corentes
com as necessidades das diferentes Comunidades
que partilham sentimentos expressos na mesma
língua. Os jovens de hoje e os que nos seguirão
ficarão certamente muito agradecidos…
Com todas as dificuldades enunciadas por Lurdes
Júdice, coordenadora deste projecto, conseguimos mesmo assim criar condições para levar a
todos os cantos do Espaço Lusófono - assim nos
ajudem - uma pequena contribuição, algo palpável para aqueles que, com uma dedicação de
louvar, tentam ensinar e partilhar novas ideias
para uma vivência plural e aberta através da
Educação Global. Fica também uma lista de
contactos que serve para atenuar a dificuldade
muitas vezes gritante de comunicar com outros
parceiros da nossa vizinhança emotiva e cultural.
Seria bom que Portugal, como antiga potência
administrante, vértice central do triângulo da
Lusofonia, pensasse de forma clara na criação de
uma entidade para a Cooperação Cultural e
Técnica, entidade formada pelo Governo e Organizações da sociedade civil, com pessoas experimentadas e com provas dadas, qualificadas para
sugerir novas formas de cooperar nestas matérias.
Queria agradecer a todas as pessoas envolvidas
neste livro e a todos os que no Espaço Lusófono
criam condições e oportunidades para construir
novos espaços e destruir umas quantas paredes: a
nossa Associação deixa-se inspirar pelo vosso
trabalho responsável e tudo fará ao seu alcance
para o divulgar ao Mundo.
Carlos Martins
Associação Sons da Lusofonia
7
notas
INTRODUÇÃO
EDUCAÇÃO GLOBAL NO ESPAÇO LUSÓFONO
1. DESCRIÇÃO DO PROJECTO
mbora se saiba que
têm existido e continuam a existir várias
iniciativas ligadas à Educação Global nos países
lusófonos, a verdade é que, por várias razões,
estas só raramente chegam ao conhecimento da
opinião pública, ou mesmo dos investigadores
nesta área.
E
Além disso, a pouca informação disponível está
muitas vezes dispersa e é de difícil acesso.
Para colmatar estas lacunas, o Centro Norte-Sul
do Conselho da Europa e a Associação Sons da
Lusofonia tomaram a iniciativa de efectuar um
levantamento de experiências pedagógicas no
âmbito da Educação Global, desenvolvidas nos
sete países de expressão portuguesa: Angola,
Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
Portugal e São Tomé e Príncipe.
No contexto deste projecto, entende-se por
Educação Global:
A concretização de programas pedagógicos, destinados a crianças, jovens ou adultos (incluindo professores / formadores), integrados ou não no sistema
formal de ensino, que tenham como objectivo
desenvolver o espírito de cooperação, tolerância e
interdependência e foquem assuntos relacionados
com a Defesa dos Direitos Humanos, a Preservação
do Meio Ambiente, o Desenvolvimento, a Cooperação, a Defesa da Paz e a Prevenção dos conflitos.
A presente publicação é o resultado desse levantamento e inclui:
Uma selecção de todas as experiências pedagógicas de que tomámos conhecimento;
temas relacionados com o exercício de uma
cidadania responsável e participativa e esperamos
com esta publicação ter dado um primeiro passo
nesse sentido.
OBJECTIVOS
Nesta publicação pretendemos reunir informações actualmente dispersas, por forma a:
Divulgar experiências pedagógicas realizadas
nos sete países
Divulgar materiais pedagógicos
Facilitar a cooperação entre Organizações,
favorecendo desta forma a concretização de
projectos comuns.
METODOLOGIA
O projecto Educação Global no Espaço Lusófono
- Algumas experiências e contactos foi coordenado e desenvolvido pelo Centro Norte-Sul do
Conselho da Europa e pela Associação Sons da
Lusofonia, e contou com a participação activa de
cerca de 100 Organizações com actividades nas
áreas da Educação e do Desenvolvimento.
Em termos metodológicos seguiram-se as seguintes
etapas de trabalho:
1. Contactos com Organizações para apresentação do projecto e auscultação de opiniões
2. Definição de critérios de selecção das experiênias pedagógicas a apresentar de forma mais
detalhada, com auscultação das opiniões de
especialistas nacionais e estrangeiros
Uma lista das Organizações contactadas.
3. Recolha de informações sobre Organizações
e Especialistas de Educação Global, com
actividade nos sete países lusófonos.
Sabemos como pode ser enriquecedora e estimulante a troca de experiências e ideias sobre os
4. Inquérito às Organizações previamente
identifica-das, através do envio de uma carta-
8
notas
questionário
5. Compilação e tratamento das respostas
6. Selecção das experiências pedagógicas a
incluir na publicação, em função dos critérios
previamente definidos
10. Numa segunda fase, prevê-se a recolha e tratamento de comentários, sugestões, ou novos
projectos apresentados pelos leitores, a
efectuar pelo Centro Norte-Sul do Conselho
da Europa e Associação Sons da Lusofonia
7. Redacção do livro e posterior tradução para
Francês e Inglês
2. RESULTADOS
Guiné-Bissau
Moçambique
Portugal
S. Tomé e Príncipe
Envio de carta - questionário
Cabo Verde
TIPO DE CONTACTO
PAÍSES
9. Divulgação do livro
Brasil
O quadro que se segue sintetiza os resultados do
trabalho realizado, no que respeita às
Organizações contactadas, respostas recebidas e
projectos publicados, bem como a respectiva
distribuição pelos sete países de expressão
portuguesa.
Angola
8. Edição em Português (posteriormente em
Francês e Inglês)
TOTAL
22
106
27
49
86
136
35
461
Respostas recebidas
Projectos publicados
117
3
16
4
2
9
32
2
68
Nota:
A diferença entre o número de respostas recebidas e o número de projectos publicados corresponde às
seguintes situações: Respostas de Organizações que afirmaram não desenvolver projectos enquadráveis nesta
recolha/ Respostas com informação incipiente e não complementada posteriormente / Propostas de projectos não
enquadráveis nesta recolha por não se inserirem no âmbito da Educação Global.
Na análise do quadro, julgamos que deverão ser
tomadas em consideração as seguintes informações:
A carta-questionário foi enviada a todas as
Organizações identificadas (Listagem completa a partir da pág. 131 )
Infelizmente constatámos que nem todas as
cartas-questionário enviadas chegaram ao seu
destino. Apesar de ter sido feito um importante trabalho de revisão de endereços nos
casos em que se verificou devolução de cor-
respondência, não foi possível confirmar as
coordenadas das Organizações que nunca
responderam, sem que as cartas que lhes
foram enviadas tenham sido devolvidas.
Para não induzir em erro os leitores, independentemente da nomeação de todas as
Organizações que procurámos contactar,
decidimos fornecer detalhadamente nesta
publicação apenas os endereços confirmados.
Para a selecção dos projectos a publicar foi
utilizado unicamente o critério de os mesmos
9
notas
terem chegado ao nosso conhecimento em
tempo útil e inserirem-se no âmbito da
Educação Global
ou na abordagem dos programas pedagógicos.
A realidade de cada país, sugere diferentes eixos
na escolha das acções a desenvolver.
O estabelecimento de outros critérios de selecção
não foi efectuado por duas razões:
Em Portugal, onde existe uma percentagem
importante de populações originárias das antigas
colónias, a maioria dos projectos apresentados
incide sobre a tolerância, um melhor conhecimento do outro e da especificidade cultural das
diferentes comunidades imigradas.
Ausência de resposta (prevista na 2ª etapa de
trabalho) dos especialistas nacionais e
estrangeiros a quem foi solicitado apoio na
definição de critérios de selecção dos projectos.
Número não excessivamente elevado dos
projectos candidatos.
Da análise dos resultados, conclui-se que a
taxa de resposta à carta-questionário foi de
cerca de 20% - um valor bastante razoável,
tendo em conta as condições de realização
do projecto e a dificuldade de comunicação
com alguns países, nomeadamente os
africanos.
3. APRESENTAÇÃO DOS PROJECTOS
SELECCIONADOS PARA
PUBLICAÇÃO
Em linhas gerais, as 68 experiências seleccionadas
para publicação e adiante apresentadas podem
caracterizar-se como acções que, através de
projectos pedagógicos específicos, visam a sensibilização dos jovens para as questões da cidadania,
ou a luta contra o processo de ruptura escolar e
exclusão social dos jovens pertencentes a meios
económicos mais vulneráveis ou vítimas da guerra.
A análise que se segue baseia-se unicamente no
conjunto de projectos recebidos, de acordo com a
descrição deles efectuada pelos seus promotores.
Não estamos portanto em condições de saber se a
amostra aqui apresentada será ou não representativa da realidade vivida em cada país. Este
facto, aliado à não verificação in loco das
condições de realização ou resultados das várias
experiências retratadas (devida a limitações
orçamentais que não permitiram a realização de
viagens), recomenda alguma precaução na
análise da informação e conclusões.
A maioria dos projectos seleccionados para
publicação tem em comum o facto de privilegiar
a interactividade entre as Organizações, os Jovens
e a Comunidade, na formulação de prioridades
No Brasil, as ONG parecem dar particular atenção
aos jovens das classes mais desfavorecidas,
constatando-se um peso importante das iniciativas
que privilegiam a reinserção social, através de
acções que aliam a aprendizagem e o apoio
escolar, com vista a uma eventual reintegração dos
jovens marginalizados, no sistema escolar formal.
Em Moçambique e em Angola, parece verificar-se
uma preocupação para a reabilitação das infra-estruturas escolares e formulação programas
pedagógicos que permitam a criação de um clima
propício ao desenvolvimento das crianças com
insucesso escolar e traumatizadas pela guerra.
Na Guiné Bissau, Cabo Verde e S. Tomé e
Príncipe, a intervenção das ONG no domínio da
Educação Global parece centrar-se essencialmente na sensibilização dos jovens para as
questões ambientais.
Ao longo deste livro, apresenta-se uma selecção
de casos concretos desenvolvidos em cada um
dos sete países, incluindo as abordagens
metodológicas das respectivas Organizações
promotoras. Sempre que possível, referir-se-á
ainda o impacto dos programas desenvolvidos na
Comunidade.
4. COMENTÁRIO DOS AUTORES
Gostaríamos de partilhar com os leitores as
dificuldades que sentimos e que foram responsáveis, em maior ou menor grau, pelo atraso de
cerca de dois anos, verificado no lançamento
desta publicação.
Com efeito, para além de problemas graves de
saúde da coordenadora inicial do projecto, o
presente trabalho foi muito afectado por:
Dificuldades em obter informações que
permitissem identificar as Organizações a
10
notas
contactar nos sete países.
A não existência (ou deficiente divulgação) de
bases de dados sobre as Organizações com
acti-vidade nos domínios da Educação e Desenvolvimento, implicou um alargamento do prazo
previsto para identificação de Organizações.
Esta identificação acabou, aliás, por ser completada até ao final do projecto, em vez de
considerar-se concluída a partir da listagem
inicialmente obtida, pois esta não incluía
qualquer Organização de alguns dos países.
Dificuldades na comunicação com as Organizações (sobretudo fora de Portugal)
Verificaram-se, nomeadamente, bastantes
casos de extravio de correspondência e de
não recepção do primeiro mailing (sem
retorno da correspondência enviada), por
alterações nas designações ou endereços dos
destinatários previamente identificados. Por
outro lado, as comunicações por telefone,
fax e e-mail revelaram-se muito difíceis,
sobretudos com os países africanos.
Por todas estas razões, foi necessário efectuar
um número de tentativas de contacto muito
superior ao inicialmente previsto, com um
gasto de tempo adicional muito considerável.
Atrasos nas respostas por parte da maioria das
Organizações.
Raras foram as Organizações que responderam dentro dos prazos solicitados sendo
este mais um factor que contribuiu para o
atraso do projecto.
Dificuldade em obter das Organizações informações complementares sobre algumas componentes dos projectos por elas apresentados.
Sempre que a informação sobre os projectos
era incompleta, procurámos complementá-la,
efectuando pedidos de esclarecimentos
adicionais. Foi particularmente difícil obter
informações sobre a avaliação dos resultados
dos projectos.
Mas nem tudo foram dificuldades e, agora que
chegámos ao fim deste projecto, não queremos
também deixar de exprimir a nossa satisfação
com os resultados obtidos, que consideramos o
ponto de partida possível para outras investigações
ou projectos na área da Educação e Desenvolvi-
mento nos países lusófonos.
No entanto, trata-se apenas do início do caminho,
pelo que é de extrema importância o estabelecimento de uma verdadeira interacção entre os
autores e editores deste projecto e os seus leitores.
Caso conheça Organizações ou Especialistas que
trabalhem na área da Educação Global e tenham
desenvolvido iniciativas que lhe pareçam dignas
de registo, envie essas informações para o Centro
Norte-Sul do Conselho da Europa, ou para a
Associação Sons da Lusofonia, para os endereços
indicados no final desta Introdução.
Para facilitar o registo dessas informações,
recomendamos a utilização das fichas de identificação em anexo (a partir da pág. 160).
Esperamos sobretudo que o levantamento agora
efectuado permita o desenvolvimento de novos
laços entre os países de expressão portuguesa,
estimulando a realização de novos projectos, a
troca de experiências e a criação de novos
caminhos de cooperação.
CONTACTOS DOS COORDENADORES
DESTE PROJECTO
CENTRO NORTE-SUL DO CONSELHO DA EUROPA
Pessoa a contactar: Miguel Silva ou Mónica Mendes
Av. da Liberdade, 229 - 3º - 1250 LISBOA
Tel.: (+ 351) 21 352 49 54 Fax: (+ 351) 21 353 13 29
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
ASSOCIAÇÃO SONS DA LUSOFONIA
Pessoa a contactar: Lurdes Júdice ou Carlos Martins
R. de S. Tomé, n.º 60 - 2º A
Tel.: (+ 351) 21 888 15 87 Tel. / Fax: (+ 351) 21 888 15 84
E-mail: [email protected]
notas
Notas sobre a apresentação
dos projectos
P
artindo do pressuposto
d e q u e e s t a o b ra é
essencialmente de re-ferência e consulta,
procurámos apresentar os diferentes projectos
( e E n t i d a d e s q u e o s promovem) de acordo
com uma organização que permitisse uma
orientação fácil do leitor, para que este pudesse
encontrar facilmente as fontes de inspiração ou os
contactos que procura.
A opção de apresentar alguns projectos de forma
mais detalhada e apenas referenciar outros deveuse à conjugação de vários factores: volume da
informação disponível sobre o projecto em causa,
limitações de espaço disponível, integração numa
temática da Educação Global ou em áreas afins.
Assim, os projectos podem ser “descobertos” de
acordo com duas lógicas que correspondem aos
dois índices que vai encontrar nas páginas
seguintes e passamos a especificar. Dentro de
cada um dos índices, os projectos são apresentados por ordem alfabética dos seus títulos.
Índice temático
Como o nome indica, este índice permite
localizar os projectos em função do principal
tema em que se inserem e corresponde à
sequência das páginas da publicação.
Os temas seleccionados incluem:
Projectos integrados
Consideraram-se como integrados os projectos
que, através de actividades complementares diversificadas, abarcam diversos temas no âmbito da
Educação Global e/ou se dirigem simultaneamente a diversos tipos de destinatários, numa
perspectiva de complementaridade, sinergia e
continuidade.
Direitos Humanos/Cidadania
Integram-se neste capítulo os projectos ou
Organizações que desenvolvem acções
educativas na área dos Direitos Humanos
(incluindo acções específicas sobre Direitos das
Crianças e Educação para a Paz) e Cidadania.
Igualdade de oportunidades /
Educação Intercultural
Os projectos e Organizações apresentados neste
capítulo inserem-se na temática da igualdade de
oportunidades e educação intercultural, incluindo
áreas como a luta contra a discriminação baseada
no género, na raça ou nacionalidade, entre outras.
Educação para o
desenvolvimento / cooperação
Inserem-se neste capítulo os projectos relacionados com a educação para o desenvolvimento e
a cooperação, incluindo, entre outras, as questões
do Relacionamento Norte-Sul e a formação de
quadros das ONG.
Ambiente / Desenvolvimento
sustentável
Reúnem-se neste capítulo os projectos desenvolvidos na área da Defesa do Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável.
Participação Activa na Comunidade
Neste capítulo são apresentados de forma muito
resumida projectos e/ou Organizações que
promovem acções de combate à exclusão social
ou de apoio ao desenvolvimento de comunidades
desfavorecidas, englobando também nas suas
acções, de forma mais ou menos directa, temas
11
12
notas
do âmbito da Educação Global.
Apoio à Alfabetização /
Desenvolvimento do Sistema
Educativo
Consideramos que a realidade sociocultural dos
países do espaço lusófono justifica uma breve
referência a Organizações que desenvolvem
projectos de Apoio à Alfabetização e / ou
Desenvolvimento do Sistema Educativo, pela
relevância do seu contributo na construção da
cidadania, tanto mais que, em muitas destas
iniciativas existem acções educativas centradas
em temas de Educação Global.
Índice “Geográfico”
Trata-se de um índice que permite localizar os
projectos de acordo com a sua implantação
geográfica, em cada um dos sete Países de Língua
Portuguesa.
1.
projectos
integrados
associação cultural e cívica de cabo delgado
capacitação de professores e produção de um kit educativo
centro de investigação e intervenção educativas (ciie)
da escola para o meio
escola comunitária de lajedos
escola criativa olodum
espaço chapitô
instituto das comunidades educativas (ice)
movimento de intercâmbio artístico cultural pela cidadania
projecto axé
14
tema
I
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E CÍVICA
DE CABO DELGADO
dos cidadãos
Apresentação e
Enquadramento
A
Associação Cultural e
Cívica
de
Cabo
Delgado é uma organização re-cém-criada, de
carácter sociocultural, sem objec-tivos lucrativos,
que vai funcionar como ONG.
Foi criada com a intenção de preencher um vazio resultante do dilaceramento ético-moral em Moçambique provocado pela guerra, em particular na
Província de Cabo Delgado, onde não existe qualquer instituição extra-escolar que possa proporcionar aos seus habitantes o desenvolvimento e aprofundamento dos seus conhecimentos científicos ou
culturais, ou proporcionar um saudável intercâmbio
de experiências ou debate de temas relevantes.
Parceiros / Apoios
A Associação Cultural e Cívica de Cabo Delgado
está ainda a procurar encontrar apoios e parceiros
para poder realizar os seus projectos, mantendo para
isso contactos com ONG’s Nacionais e Estrangeiras.
Objectivos
Promover, divulgar e preservar os valores da
tradição moçambicana, o seu património
cultural e os valores universais, tendo como
base as especificidades locais e provinciais.
Estimular os cidadãos à participação na vida
comunitária e promover o debate de temas
teórico-práticos que contribuam para a
definição de políticas que visem o desenvolvimento da Província
Criar ou apoiar estruturas ou actividades que
contribuam para a elevação do nível de
conhecimentos técnicos, científicos e culturais,
Realizar acções no domínio da educação cívica
junto da comunidade, de modo a promover sua
intervenção activa na vida comunitária
Actividades Planeadas
Para realizar os seus objectivos, a ACC / CD pretende
realizar diversos projectos, dos quais destacamos:
Educação cívica sobre as eleições democráticas
Reabilitação e criação de uma biblioteca na
cidade de Pemba
Realização de concursos literários e de
actividades na área do desenho e pintura
Realização de programas de alfabetização
nas comunidades rurais, nas línguas nacionais mais faladas na Província – Emakua,
Chimaconde e Kimuane
Música e Teatro nas escolas.
Em todos os projectos privilegiar-se-á a intervenção social, como meio de promoção e debate
de temas como a defesa dos Direitos Humanos, a
Defesa da Paz (hoje vivida em Moçambique após
30 anos de guerra), e a preservação do meio
ambiente, entre outros.
Contactos úteis
Associação Cultural e Cívica de Cabo
Delgado – ACC / CD
Director Executivo – Virgílio F. Mateus
Av. Eduardo Mondlane, Caixa Postal 380
Pemba – Cabo Delgado
MOÇAMBIQUE
tema
I
CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES
E PRODUÇÃO DE UM KIT
EDUCATIVO
Apresentação e
Enquadramento
A
Redeh foi criada com
a missão de fortalecer
conceitualmente e na prática a questão de
género, através de pesquisas, diagnósticos,
informações e educação nas áreas de direitos
humanos, geração de renda, saúde, meio
ambiente e comunicação.
Em 1997, o Governo Brasileiro apresentou à sociedade os novos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Dentro desses parâmetros, foram adoptados os
chamados TEMAS TRANVERSAIS (Ética, Saúde,
Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e outros).
Diante desse desafio, a Rede de Desenvolvimento
Humano (REDEH), com o apoio da Secretaria de
Educação Fundamental do Ministério da
Educação do Brasil, desenvolveu o presente
projecto iniciado há dois anos em três etapas.
O primeiro projecto - “ALFABETIZAÇÃO,
CIDADANIA E GÊNERO” – implementado em
1997, é uma proposta que aborda de maneira
lúdica as diferenças de tratamento entre homem e
mulher na sociedade e apresenta propostas para
uma educação não discriminatória.
Mediante o sucesso do projecto, o Ministério da
Saúde sugeriu um segundo tema: raça e etnia que
foi trabalhado no sub-projecto “POR UMA
EDUCAÇÃO NÃO-DISCRIMINATÓRIA”. Com o
mesmo bom humor e pesquisa de dados, foi
desenvolvida a metodologia de capacitação e o
material didáctico.
No actual projecto “EDUCAÇÃO PARA UM
PLANETA SAUDÁVEL”, os temas da saúde e do
m e i o a m b i e n t e c r u z a m - s e p a ra c a p a c i t a r
professores(as) a estimularem nos(as) alunos(as) a
reflexão e adopção de hábitos que trazem
qualidade de vida e desenvolvimento sustentável.
No âmbito destes três sub-projectos, foi construído um kit educativo, actualmente utilizado
para a capacitação dos(as) professores(as), em
todo o Estado do Rio de Janeiro.
Este kit é composto por uma cartilha de cassetes
áudio com programas de rádio e um vídeo,
apresentados dentro de um pequena maleta
em papelão.
A meta futura é a continuação do desenvolvimento de séries sobre os temas transversais,
utilizando a metodologia bem sucedida até agora,
e a sua divulgação no resto do país.
A força do material produzido e a metodologia de
capacitação baseada em dinâmicas de autoconhecimento e de reflexão, foram bem aceites,
inclusive em outros países da América Latina.
Com pequenos ajustes regionais, o projecto pode,
com tranquilidade, ser desenvolvido com sucesso
noutras regiões.
Parceiros / Apoios
A REDEH é membro da REPEM – Rede de
Mulheres pela Educação Popular; ABONG –
Associação Brasileira de Organizações Nãogovernamentais; Fórum Brasileiro de ONG’s e
Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento; Rede Nacional Feminista de
Saúde e Direitos Reprodutivos; Articulação de
Mulheres Brasileiras e da América Latina; Ponto
Focal da WEDO (Organização das Mulheres
para o Meio Ambiente e Desenvolvimento) na
América Latina;
15
16
tema
Objectivos
Os projectos agora desenvolvidos tinham como
objectivos específicos:
Formar / capacitar professores para desenvolver as suas competências nas áreas
temáticas da Educação Global
Produzir um kit educativo sobre os mesmos
temas
I
docentes estão ávidos(as) por novas metodologias,
mais atraentes não só para eles(as) como para
os(as) seus alunos(as). Muitos municípios
investiram os seus próprios fundos na capacitação
em novos estabelecimentos.
Na primeira fase, aderiram ao projecto 400
professores(as) de 10 municípios. Em 1998, o
projecto estendeu-se a outros municípios,
inclusive noutras regiões do país, o que permitiu
avaliar a boa adesão ao projecto. Na segunda
fase, quando foi debatido a questão Raça e Etnia,
o número de municípios abrangidos pelo projecto
passou para 36.
Destinatários
Professores da rede estadual de ensino do Estado
do Rio de Janeiro trabalhando principalmente na
área da alfabetização de jovens e adultos
Formadores
A principal dificuldade encontrada foi a impossibilidade de acompanhamento mais longo dos(as)
professores(as) que participam nos cursos. Para
remediar a este problema, foram criados núcleos
permanentes de avaliação e inovação para
permitir o debate das questões que surjam no
quotidiano
A produção dos materiais didácticos foi feita
por uma equipe multidisciplinar formada por
jornalistas, antropólogas, educadores(as),
pedagogos(as) e, no final do processo, os
materiais foram submetido à avaliação de um
grupo de professores(as) de renomada
experiência e competência.
O projecto vem merecendo destaque em vários
boletins e foi convidado para se apresentar como
umas das experiências de sucesso na área de
Educação durante o Seminário Nacional de
Educadores, promovido pelo Unicef, Banco Itaú e
Cenpec.
A equipe de capacitação também é formada
por um grupo multidisciplinar que incluí:
educadores(as) formais e não formais,
escritoras, e especialistas relacionados(as)
com os temas em questão.
Materiais pedagógicos
Actividades e Metodologia
Foi delineada uma metodologia específica de
capacitação, utilizada como referencia no país
inteiro.
Avaliação do projecto
A avaliação quotidiana, através da opinião dos(as)
professores(as), é um dos principais factores que
contribui para o bom desempenho do projecto.
Os docentes opinam sobre o material didáctico a
ser utilizado nas capacitações assim como
avaliam os texto dos manuais, os roteiros dos
programas de rádio e do vídeo. Os resultados
superaram as expectativas, revelando que os(as)
Os kits educativo-pedagógicos contêm, cada um,
um manual, cassetes áudio com programas de
rádio e um vídeo elaborados especialmente para
o kit. A produção dos kits estava dentro do
orçamento apresentado ao Ministério da
Educação, pelo que estes são entregues
gratuitamente às pessoas capacitadas.
Contactos úteis
Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH)
Principal Responsável pelo projecto:
Maria Aparecida Shumacher
Endereço: Rua Álvaro Alvim, 21/16º - Centro – Rio de Janeiro –
RJ – BRASIL CEP: 20031-010
Tel.: (+55.21) 262 17 04
Fax.: (+55.21) 262 64 54
E-mail: [email protected]
tema
17
I
Centro de investigação e
intervenção educativas (CIIE)
Proceder à formação permanente no domínio
da educação comunitária
Apresentação e
enquadramento
Centro de Investigação
e Intervenção Educativas (CIIE) é um Centro
JNICT cuja instituição de acolhimento é a
Faculdade de Psicologia e de Ciências da
Educação da Universidade do Porto (FPCE / UP).
Prestar serviços à comunidade no âmbito das
Ciências da Educação
o
O âmbito do CIIE é definido pelas Ciências da
Educação, tendo em conta:
A filosofia e a organização da Licenciatura e
do Mestrado em Ciências da Educação e as
especialidades de doutoramento da FPCE / UP
Projectos desenvolvidos
As actividades do CIIE estruturam-se em torno das
seguintes linhas de investigação:
Estado, Trabalho, Educação e Política Social
Formação, Identidades e Práticas Profissionais
Cultura(s), Comunicação e Imaginário
Educação e Género numa Perspectiva
Pluridisciplinar
5. Estudos Etológicos e Educação Ambiental
1.
2.
3.
4.
Os recursos humanos e materiais do Centro
A concepção das Ciências da Educação que
está subjacente à sua criação, isto é, como
um conjunto de disciplinas (Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia,
etc.) que conduzem a uma multidisciplinaridade de olhares sobre, e abordagens no,
campo educativo
A especificidade da realidade educativa
portuguesa, isto é, um país localizado na
periferia da Europa, onde a educação tem
atravessado uma fase de rápida evolução
Materiais pedagógicos
Existe uma abundante produção científica da
autoria dos membros do CIIE, traduzida em
artigos publicados em diversas revistas especializadas, autoria e co-autoria de obras editadas por
diversas entidades e comunicações apresentadas
em diversos encontros científicos.
Contactos úteis
Centro de Investigação e Intervenção
Educativas (CIIE)
Objectivos
As finalidades do CIIE, articuladas através de
quatro vectores – investigação, intervenção,
formação, divulgação – são as seguintes:
Promover e apoiar projectos de investigação
na área das Ciências da Educação
Promover a formação contínua de Educadores
de todos os níveis do sistema educativo
Principal Responsável: Stephen R. Stoer
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade do Porto
Rua do Campo Alegre, 1055 – 4150 PORTO
Tel.: (+ 351) 22 607 97 00
Fax: (+ 351) 22 607 97 26
E-mail:[email protected]
18
tema
I
Da Escola para o meio
Apresentação e
enquadramento
nicação dirigidas para a família. A base do
trabalho é o livro “A Folha Mágica”, uma
história de gnomos que reciclam papel para
protegerem a floresta.
ideia do projecto “Da
Escola para o Meio –
Educação para a Cidadania” surgiu como vontade de reforçar os resultados da política de reabilitação de bairros desfavorecidos da cidade do Porto.
2. Raízes
A investigação das origens de cada aluno, e
dos respectivos antecessores, pretende
estabelecer ligações com outras localidades,
abrindo a escola para o exterior.
Implicando os moradores na definição e implementação dos programas de reabilitação dos seus
bairros, pretende-se, através da sua dignificação,
estimular uma atitude mais construtiva e participativa na sua relação ao meio envolvente.
3. Direitos da Criança
A abordagem deste assunto é proposta como
ponto de partida para a percepção do
enquadramento em que se desenvolverão as
actividades seguintes.
A
Parceiros / Apoios
Programa URBAN
Fundação para o Desenvolvimento do Vale de Campanhã
Câmara Municipal do Porto
4. A Escola e o Meio
Na escola e no exterior há um mundo de
possibilidades de actividades práticas, com o
objectivo de valorizar o meio e, consequentemente, promover o bem-estar das crianças
que defenderão os seus direitos através de
uma actuação responsável e consciente.
Objectivos
Avaliação do projecto
Contribuir para que sejam dinamizadas actividades para o conhecimento do meio envolvente
da escola e consequente intervenção, tendo como
protagonistas prioritários alunos e professores,
mas estendendo também à família e à comunidade a oportunidade de participação.
O projecto foi inicialmente lançado num bairro social
com forte incidência de exclusão social, tendo produzido resultados satisfatórios aos níveis de
promoção da auto-estima das crianças e da
autoconfiança necessárias à mudança de atitudes e
compor-tamentos que pretendíamos no início do
projecto.
Destinatários
Crianças entre o 3º e o 6º ano de escolaridade e
respectivos professores.
Actividades e metodologia
O projecto está estruturado nos seguintes módulos:
1. Criar Laços
Pela fantasia, sugere-se uma forma de promover ou relançar o relacionamento entre o
professor e os alunos, com pontes de comu-
Materiais pedagógicos
Pasta Pedagógica, editada em 1996 pela Quercus,
Centro de Educação Ambiental do Porto, com o
apoio da Fundação para o Desenvolvimento do
Vale de Campanhã e do Projecto Urban,
incluindo os seguintes fascículos:
“Apresentação”
“Criar Laços” (incluindo a história “A Folha Mágica”
tema
I
“Raízes – fichas individuais dos alunos”
“ Convenção sobre os Direitos da Criança”
Contactos úteis
“A Escola e o Meio – Fichas de Actividades”
QUERCUS – Associação Nacional de
Conservação da Natureza
“Fichas de desenvolvimento”: 17 fichas destinadas
aos professores, com propostas de exploração das
actividades previstas em cada um dos módulos,
acompanhadas de uma proposta de ficha de avaliação e de uma listagem de Entidades com actividades na área do Ambiente e do Desenvolvimento
Centro de Educação Ambiental do Porto
Rua da Reboleira, 46
4000 PORTO
PORTUGAL
Tel.: (+351) 22 208 78 98
Como obter os materiais?
Através de pedido expresso para qualquer contacto
da Quercus, ou na Loja do Ambiente (Porto).
Centro de Educação Ambiental de
Matosinhos
Rua França Júnior, 1
4450-135 MATOSINHOS
PORTUGAL
Tel.: (+351) 22 937 55 15
Centro de Educação Ambiental /
Monsanto
Sítio do Calhau – Parque Florestal de Monsanto
1500 LISBOA
PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 778 84 73
Fax: (+ 351) 21 778 84 74
Centro de Educação Ambiental da Mata
Municipal de Ourém
Apartado 112
2490 OURÉM-codex
PORTUGAL
Tel.: (+351) 249 544 500
Loja do Ambiente
Praça da Ribeira, 23
4050 PORTO
19
20
tema
I
Escola comunitária de
lajedos
Apresentação e
enquadramento
á existia em Lajedos
(ilha de Santo Antão,
C o n c e l h o d o Po r t o
Novo) uma escola frequentada pelas crianças até
ao 4º ano de escolaridade. Com a reforma do
ensino no país, a escolaridade passou a ser obrigatória até ao 6º ano e passaram a merecer destaque algumas áreas, como as expressões culturais
e a participação comunitária na vida da escola.
J
A primeira etapa de trabalho consistiu na elaboração de um novo projecto educativo para esta
escola, que conciliasse as exigências do programa
oficial de Ensino Básico Integrado, com as expectativas da população, a inovação pedagógica
desejada e a articulação com as actividades do
projecto de Desenvolvimento de Lajedos, promovido pelo Atelier Mar e reprogramado em 1993,
ganhando assim uma dimensão global.
apropriação dos valores a preservar - nomeadamente a tolerância, a entreajuda e a solidariedade - cultivados desde sempre no meio rural
desta Ilha tão agreste para o seu povo.
Até ao momento é a única escola com este tipo
de orientação pedagógica, em Cabo Verde.
O Atelier Mar terá muita satisfação em partilhar a
sua experiência pedagógica com outros parceiros,
noutras regiões do país, ou noutros países.
Actualmente está em fase de projecto a criação de
uma escola semelhante no Mindelo, em parceria
com um grupo de encarregados de educação
preocupados com a qualidade do ensino na zona
urbana de S. Vicente. Este grupo, organizado em
cooperativa e dispondo já de um espaço
disponível para instalação da futura escola, está
actualmente a procurar os meios para equipar a
escola e suportar os custos do seu funcionamento.
Parceiros / Apoios
A Delegação escolar aderiu à ideia, e as actividades
da escola iniciaram-se em 1994. Nesse mesmo ano
foi apresentado e aprovado pelo PNUD (Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento) um
projecto para construção da primeira sala de aulas.
Mais tarde, a Escola recebeu uma subvenção da
U.E., no âmbito do programa Microrealizações, que
permitiu a construção de mais uma sala de aulas,
com uma verba complementar do Ministério da
Educação.
PNUD
U.E. - Programa Microrealizações
Ministério da Educação
Objectivos
Com a Escola Comunitária de Lajedos pretende-se:
A formação dos professores e monitores comunitários foi feita por elementos do Atelier Mar, com
o objectivo de os preparar para uma intervenção
criativa e solidária, correspondendo aos objectivos pedagógicos propostos.
Conta-se ainda com a participação de um líder
comunitário bem aceite por todos, que tem o
papel de “guardião” da memória e tradições da
comunidade e cujo envolvimento foi muito
importante para garantir a adesão comunitária e
Complementar o programa oficial com iniciativas pedagógicas que facilitem a cooperação
e solidariedade, a defesa do meio ambiente,
a igualdade de oportunidades para todos, a
valorização cultural endógena, o desenvolvimento local sustentado, como contrapartida
à luta constante pela sobrevivência diariamente travada pelo povo cabo-verdiano.
tema
Destinatários
Actualmente a escola tem 65 alunos, do 1º ao 6º
ano de escolaridade. Até hoje, passaram pela
escola 139 crianças.
21
I
Valorização social e profissional dos professores da escola
Taxa de sucesso escolar inédita em relação a
outras escolas, com um único caso de reprovação (por razões de doença), em três anos
de actividade
Formadores
Actualmente participam neste projecto 4 professores (cuja formação de base é o curso de professor
do Ensino Básico do Instituto Pedagógico de Cabo
Verde) e 4 monitoras (seleccionadas entre os
elementos da comunidade directamente envolvidos no Projecto Integrado).
Actividades e Metodologia
Além dos curricula do sistema de ensino formal, a
escola desenvolve uma rede de actividades pluridisciplinares orientadas por membros da comunidade, que funcionam em sintonia com a actuação dos professores.
Os principais assuntos tratados na formação dos
professores e monitores comunitários e directamente com as crianças, incluem:
Igualdade de direitos entre os sexos e a participação da mulher no processo de desenvolvimento de Cabo Verde.
Procura da escola por pais de comunidades
mais distantes, para nela inscreverem os seus
filhos, devido à boa reputação da Escola
Comunitária de Lajedos, em todo o Concelho
do Porto Novo.
Materiais pedagógicos
Não existem materiais pedagógicos específicos.
Recorre-se às tradições, apontamentos elaborados
pelo grupo de formadores, dramatizações,
actividades práticas e livros, relacionados com os
assuntos a tratar.
É reconhecida a necessidade de estes materiais
serem sistematizados e até de se proceder à
publicação de brochuras ou pequenos guias
orientadores, mas os custos implicados têm
limitado esta possibilidade.
Contactos úteis
ATELIER MAR
Solidariedade, cooperação e interdependência
Preservação do Ambiente
Cultura Cabo-verdiana
Avaliação do projecto
O projecto é acompanhado mensalmente por dois
elementos do Atelier Mar com formação pedagógica e artística. No final de cada ano lectivo são
feitos encontros de avaliação que reúnem os professores e monitores locais e a equipa do Instituto
Pedagógico que participa quando o corpo docente
da escola inclui estagiários.
As conclusões da avaliação efectuada apontam
para o sucesso da escola, materializado nos
seguintes indicadores:
Maria Miguel Estrela
Matiota, C.P.: 190 – Mindelo - S. Vicente - CABO VERDE
Tel. / fax: (+238) 31 32 69
22
tema
I
Escola criativa Olodum
Apresentação e
enquadramento
o
Grupo
Cultural
Olodum, fundado em
25 de Abril de 1979, é
uma ONG que desenvolve acções de cultura,
educação, cidadania e lazer, na cidade de
Salvador, no Estado da Bahia e no mundo, e é
r
e
c
o
n
h
e
c
i
d
o
de Utilidade Pública Municipal e Estadual
desde 1984.
homenagem ao actor baiano, pioneiro na defesa da
comunidade negra e também um dos primeiros
professores do Projecto Rufar dos Tambores onde
ensinava dicção e postura.
Parceiros / Apoios
Christian Aid
Doações (nomeadamente de Michael Jackson
e Xuxa Meneguel)
Ford Foundation
Os principais projectos desenvolvidos actualmente pelo Olodum são a Escola Criativa Olodum
e a Fábrica do Carnaval (um programa para a
geração de empregos e rendimentos).
Na opinião deste grupo, a história e a prática do
sistema educacional brasileiro vigente não tratam
da diversidade cultural afro-brasileira e indígena
e ignoram completamente a grandeza da variedade racial do país, apesar do tratamento desses
temas estar oficialmente integrado no currículum escolar.
Para colmatar esta lacuna, o Olodum criou, no
início de 1983, o projecto “Rufar dos Tambores”,
tendo como eixo básico a Banda Mirim do Olodum,
que foi o embrião da Escola Criativa Olodum.
Inicialmente, o trabalho desenvolvido foi direccionado a crianças de 7 a 17 anos, moradoras no
Maciel-Pelourinho e com fracas oportunidades de
integração social.
Em meados de 1993, o Olodum comprou um
prédio em ruínas, localizado no Maciel-Pelourinho,
para aí instalar a Escola Criativa Olodum, cujas
actividades escolares se iniciaram no ano seguinte.
Em 1998, a Escola Criativa Olodum foi frequentada por 216 alunos e tem inscritas 361 crianças e
adolescentes para as actividades de1999.
Em Abril de1999, a Escola passou a ocupar também
o prédio n.º 24 na rua Francisco Muniz Barreto. O
prédio anexo foi baptizado de Mário Gusmão, em
Forum Habitat Berlim
IPAC (Instituto do Património Artístico e
Cultural)
Objectivos
Em termos gerais, a Escola Criativa Olodum pretende desenvolver a formação de crianças jovens
e adultos, fornecendo-lhes conhecimentos adicionais aos adquiridos nas escolas oficiais, possibilitando-lhes assim uma formação cultural básica
mais ampla, que lhes dê condições para exercerem o papel de cidadãos conscientes e aptos a
desempenharem um papel digno na sociedade.
Pretende também estimular o interesse pelo
estudo, através da utilização de métodos pedagógicos alternativos.
Os objectivos específicos deste projecto, são os
seguintes:
Desenvolver actividades sociais, culturais,
pedagógicas, para a melhoria das condições de
vida da população negra e das crianças de rua
no Pelourinho e outros bairros de Salvador.
Desenvolver actividades educacionais que
enfatizem a prática dos direitos humanos e a
defesa dos interesses da população afrobrasileira.
Promover a revisão crítica da história escrita
tema
dos afro-brasileiros.
Combater o racismo, o eurocentrismo e os
problemas originados pela marginalização no
interior da sociedade brasileira, através de
cursos e seminários.
Elaborar novos conceitos com o objectivo de
reconhecer a cultura negra, como uma verdadeira democracia racial, promovendo o
diálogo entre os diversos grupos étnicos.
Destinatários
Crianças, jovens e adultos.
23
I
Percussão e Teatro.
Publicações
“200 anos da Revolta dos Búzios”
“Uma história sobre o Carnaval”
Contactos úteis
ESCOLA CRIATIVA OLODUM
Coordenadora: Simone Magalhães
Rua Francisco Muniz Barreto, n.º 30 e 24, Pelourinho
Salvador, Bahia CEP 40025060 - BRASIL
Tel./Fax: (+ 55.71) 322 80 69
E-mail: [email protected]
site: www.e-net.com.br/Olodum/
CASA DO OLODUM
Actividades e metodologia
Cursos básicos de:
Cidadania
Cultura
Acção Cultural
Organização de Encontros e Seminários, nomeadamente sobre os temas da Educação Intercultural e do Papel da Mulher na Sociedade
Edição
Cooperação Internacional
Exposições de arte sobre a produção artística
dos grupos étnicos discriminados (negros / índios)
Investigação voltada para as culturas negra e
indígena
Biblioteca informatizada Malcolm X, ligada a
outras bibliotecas do mundo através da
Internet
Programa “Conhecendo a Sociedade” (visita
a sectores da comunidade onde a Escola está
situada)
Produção de vídeos sobre as actividades do
Grupo Cultural Olodum e outras
organizações populares.
Oficinas de Canto, Dança, Musicalização,
Rua Gregório de Matos, 22 – Maciel – Pelourinho
Salvador – Bahia — CEP 40025060 – BRASIL
Tel./Fax: (+ 55.71) 321 50 10 / 55-71-321-3208
E-mail: [email protected]
24
tema
I
Espaço chapitô
Apresentação e
Enquadramento
a
Colectividade Cultural e
Recreativa de S.ta Catarina
foi criada em 1981.
Em 1987 inicia neste espaço da Costa do Castelo,
a primeira Escola de Circo, com características invulgares, implementando o projecto “Escola – Espaço
de Animação”.
Na Primavera de 1989 foi aberta a Esplanada e o
restaurante Gargalhada Geral, com que iniciou a
circulação pública do espaço.
O projecto assume-se como inovador:
Na exploração profissional de novos campos
de intervenção e de trabalho no quadro das
chamadas “Animação Urbana” e “Indústrias
Culturais”
Nos processos de intervenção junto a
menores e jovens em risco
Na criação de um novo tipo de equipamento
urbano
Nos processos de gestão e controle
Parceiros / Apoios
O Chapitô – espaço público / centro de actividades
culturais polivalentes, funciona como tal desde 1990.
Este projecto funciona desenvolvendo actividades no
campo da produção e acção cultural, na expressão
circense e na formação de agentes culturais, dando
seguimento ao que, desde 1987 se vinha tecendo e
se encontra hoje montado e em pleno funcionamento, através de uma rede de infra-estruturas, frequentada anualmente por cerca de 150.000 pessoas.
Pela diversidade das suas actividades, o Chapitô é:
Associação de “Manifesto Interesse Cultural”
– reconhecida pela Secretaria de Estado da Cultura
Orgão de Utilidade Pública – reconhecido
pela Presidência do Conselho de Ministros
Para desenvolver as suas diversas actividades, a
Colectividade Cultural e Recreativa de Santa
Catarina conta com os seguintes apoios:
Ministério da Justiça – através de um protocolo de cedência de espaço / Instalações
para o funcionamento da Colectividade na
Costa do Castelo, em contrapartida dos
serviços prestados pela equipa da Colectividade no Centro de Observação e Acção
Social (COAS)
Instituto Português da Juventude
Ministério do Trabalho e Solidariedade –
Instituto do Emprego e Formação Profissional
Ministério da Educação
Escola Profissional de Artes e Ofícios do espectáculo – reconhecida pelo Ministério da Educação
I.P.S.S. – Instituição Privada de Solidariedade
Social – reconhecida pela Segurança Social
O.N.G. – organização Não Governamental
para o Desenvolvimento – membro da Plataforma Portuguesa
Associação Castelo Colina Cultural – sócio
fundador
Câmara Municipal de Lisboa
Objectivos
Com a criação do Espaço Chapitô pretende-se
desenvolver um Projecto autónomo de utilidade
pública no campo da Intervenção sociocultural
nas Áreas do Espectáculo, da Animação e da
Problemática nas Socializações Infanto-Juvenis.
Este objectivo subdivide-se em quatro componentes:
tema
25
I
Criação de um espaço de sociabilidade qualificada, de produção artística e expressão
circense, na zona nobre da cidade de Lisboa
Publicações
Intervenção no âmbito dos menores em risco
e da sociabilização infanto-juvenil
“Funzine”
“Chapitando”
Funcionamento de uma escola para as novas
profissões (artísticas e técnicas) do espectáculo e da animação através do espectáculo
Contactos úteis
Estabelecimento de redes internas e externas
para a obtenção de interligações para as valências do projecto e para o estabelecimento
de parcerias com outras instituições e “agentes”
Principal responsável: Teresa Ricou
Morada: Rua Costa do Castelo, 1 / 7 – 1100 LISBOA – Portugal
Tel.: (+ 351) 21 887 82 25
Fax: (+ 351) 21 886 14 63
Actividades
Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo – com dois cursos: “Artes Circenses” e
“Ofícios do Espectáculo”, com a duração de 3
anos, equivalência ao 12º ano e conferindo
um certificado profissional de nível 3
Tempos Livres / Ludoteca João dos Santos – onde
uma equipa de técnicos trabalha regularmente
com 40 crianças, acolhendo centenas de
crianças ao longo das suas actividades mensais
C.O.A.S. de Lisboa – onde uma equipa de
técnicos trabalha regularmente com uma
média de 35 jovens sob a alçada do Serviço
Tutelar de Menores do Ministério da Justiça,
com o objectivo de reintegrá-los na sociedade
Oficinas de Materiais de espectáculo
(cenografia, costura, adereços, etc.)
Atelier de Artes Gráficas
Estúdio de Audiovisuais para produções
internas e externas
Núcleo de Documentação / Biblioteca
Espaço de Exposições e Bar
Esplanada
Restaurante-Bar
Auditório – espaço de cinema / vídeo e ponto
de encontro de ideias e acontecimentos
Colectividade Cultural e Recreativa de
Santa Catarina
26
tema
I
instituto das comunidades
educativas (ICE)
Apresentação e
Enquadramento
Instituto das Comunidades Educativas (ICE)
foi constituído em Julho
de 1992 e está sediado em Setúbal.
o
ICEA – International Community Education
Association; é Sócio do EFCW – European Forum
Child Welfare e mantém ligações de cooperação
com várias instituições, projectos e programas
europeus e sediados nos Países de Língua
Portuguesa.
Objectivos
É uma associação sem fins lucrativos de âmbito
nacional orientada para e pela sociedade civil.
Resultou da confluência de parcerias construídas
através de vários projectos de intervenção,
nomeadamente o Projecto ECO e as redes de
Pólos de Acção e Formação do Distrito de
Setúbal, bem como da solidariedade de princípio
da Fundação Bernard van Leer e do envolvimento
e articulação com autarquias, instituições
académicas, personalidades ligadas à cultura e
educação e ONG’s.
Parceiros / Apoios
São sócios colectivos do ICE: a ANAFRE (Associação
Nacional de Freguesias), a Associação IN LOCO,
as Câmaras Municipais de Alcácer do Sal, Arraiolos,
Nisa, Oliveira do Hospital, São Brás de Alportel,
São Pedro do Sul e Vinhais; As Escolas Superiores
de Educação de Setúbal, de Bragança e de
Portalegre; o IEC (Instituto de Estudos da Criança,
da Universidade do Minho); o IED (Instituto de
Estudos para o Desenvolvimento; o IIE (Instituto
de Inovação Educacional); a PROF (Associação de
Professores e Educadores de Viseu); a AMDS
(Associação de Municípios do Município do
Distrito de Setúbal; o Museu de Cerâmica das
Caldas da Rainha.
Existem ainda protocolos de colaboração e
colaborações frequentes com um número bastante
vasto de Autarquias, Escolas e outras Organizações.
A nível internacional, o ICE assume a Presidência
da ADELE (Associação para o Desenvolvimento
Educativo Local na Europa); é Correspondente da
O ICE tem como finalidades a organização,
gestão, animação e apoio de projectos de
intervenção, investigação e desenvolvimento de
âmbito educativo, cultural, social e económico
em Portugal.
É considerada parte deste grande objectivo a
solidariedade de princípio com as problemáticas
do desenvolvimento e educação dos países de
expressão portuguesa, bem como o intercâmbio e
articulação com projectos e instituições de
desenvolvimento local e educativo da Europa.
A intervenção do ICE pauta-se por quatro
princípios orientadores essenciais:
Elege, como objecto privilegiado de intervenção a comunidade local, na perspectiva
da sua afirmação e desenvolvimento
Trabalha a dimensão educativa enquanto
vertente de um desenvolvimento que só pode
ser integrado
Entende como dimensão educativa os níveis
de educação formal, não formal e informal,
considerados na sua interdependência, mas
também na sua autonomia relativa
Assume como seu quarto princípio e traço de
especificidade o reconhecimento e a recuperação da diferença que a diversidade implica
tema
Projectos desenvolvidos
O ICE desenvolve ou coordena um amplo leque
de projectos dos quais destacamos:
27
I
projectos, funciona como um espaço de
reflexão e sistematização de conhecimento,
em apoio à intervenção. Estão implicados
neste projecto 50 professores / Educadores e
Animadores
Escolas Isoladas, de Obstáculo a Recurso
Iniciado em 1992, este projecto desenvolvese em 33 Concelhos e 12 Distritos diferentes.
Apoia-se no intercâmbio e solidariedade dos
300 Jardins de Infância e Escolas Primárias
envolvidos, organizados em núcleos permanentes de 5/6 aldeias e que, de forma continuada, desenvolvem projectos educativos e
de animação, de combate ao isolamento e de
promoção da escola e do Mundo Rural.
Rede de Pólos da Península de Setúbal
Estão implicados neste projecto: 400 professores e educadores, 4.500 crianças e 260
aldeias / lugares.
Rede de Recursos da Região Oeste
Do Longe Fazer Perto
Este projecto consiste na promoção da
intercomunicação directa por fax e / ou pela
Internet, entre professores, crianças e
comunidades. Constituído em 1993, o
Projecto envolve escolas de 22 Concelhos
diferentes e está organizado em 6 núcleos
regionais. Estão implicados neste projecto
cerca de 300 professores e 4.200 alunos.
Orienta-se para a estruturação de uma rede
de núcleos de escolas e de comunidades
educativas dos concelhos da Península de
Setúbal. Tem por ponto alto a Animaio, Feira
de Educação organizada rotativamente em
cada um dos Concelhos da Península. Estão
implicados neste projecto 1.200 professores /
Educadores, 30.000 alunos.
Funcionando como uma rede de projectos,
tem como principal traço distintivo a organização, capitalização e revalorização de
recursos existentes e produzidos pelos participantes. Dispõe de 2 Centros de Recursos
(Caldas da Rainha e Marinha Grande) que
apoiam professores de Concelhos da Região
Oeste, perspectivando-se a estruturação de
novos centros em cada um dos restantes
Concelhos. Estão implicados neste projecto
180 professores e 1.500 alunos.
Rede de Recursos da Região Saloia
Nómada
Este projecto procura contribuir para a escolarização / alfabetização / valorização dos ciganos
e / ou dos grupos itinerantes, através da criação
de uma rede integrada por diferentes instituições que trabalham em conjunto com base
no intercâmbio de experiências e de perspectivas e que tem como pólos fundamentais 40
escolas / orgnizações distribuídas por 10
Concelhos.
Estão implicados neste projecto 100 professores, educadores e animadores e mais de
700 crianças, jovens e adultos ciganos e / ou
itinerantes.
Em fase de estruturação
São ainda de destacar as seguintes iniciativas:
Manifesta
Manifestação e festa do Desenvolvimento
Local realizada de dois em dois anos, em
diferentes cidades do país.
Animaio
Festa da Educação organizada anualmente na
Península de Setúbal, num dos seus
Municípios.
Feira das Comunidades Educativas
Feto Rai Timor
Projecto em organização, destinado à promção
das mulheres de Timor imigradas em Portugal
INTERFACE
Programa de Ecoformação e produção de
conhecimentos que rentabiliza, através de
trocas directas, os vários projectos desenvolvidos pelo e com o ICE. Integrado pelas
várias equipas de enquadramento desses
Encontro de aldeias rurais (produtos, culturas
e projectos educativos) da região do Alentejo
Litoral.
Realização de diversos Encontros, Seminários
e Acções de formação
28
tema
Materiais pedagógicos
I
Contactos úteis
ACEInfor – Boletim Informativo trimestral
Instituto das Comunidade Educativas (ICE)
Cadernos ICE (colectâneas de textos
elaborados no âmbito da reflexão produzida
sobre os projectos do ICE ou sobre
problemáticas a eles associados)
Principal Responsável: Rui d’Espiney, Director Executivo
Morada: Rua Nossa Senhora da Arrábida, n.º 3/5, R/C – 2900
SETÚBAL –PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 265 57 35 44 / 265 57 34 62
Fax: (+ 351) 265 57 36 88
E-mail: [email protected]
Vídeos e diaporamas
Diversas produções locais e dos projectos,
incluindo Boletins e brochuras
Apoio a publicações concretizadas por outras
entidades
tema
29
I
Movimento de intercâmbio
artístico cultural pela
cidadania
Apresentação e
enquadramento
Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural
pela Cidadania, proposta que envolve coordenadores, adolescentes e
educadores de organizações governamentais e
não governamentais que trabalham com adolescentes, tendo a arte e a cultura como constituinte dos seus processos pedagógicos, foi construído colectivamente a partir de uma iniciativa
do CRIA - Centro de Referência Integral de
Adolescentes.
o
A efectivação do Movimento realizou-se no dia
24 de abril de 1998, com uma acção de Socialização, Divulgação e Lançamento, com a presença dos parceiros (Projecto POMMAR / Partners
/ USAID e UNICEF), dos parceiros institucionais,
de 77 educadores e 157 adolescentes. Este
encontro caracterizou-se como uma acção
educativa de integração e aprofundamento dos
objectivos do projecto, com ênfase no exercício
da criatividade e consciência crítica.
Parceiros / Apoios
O Movimento conta com o apoio financeiro do
POMMAR/Partners/USAID, Instituto Ayrton Senna,
Fundação Ford e Fundação MacArthur.
As parcerias também se dão a nível do apoio técnico
pedagógico das entidades parceiras no Movimento e
de Professores da Universidade Federal da Bahia.
A Fundação Cultural do Estado da Bahia tem
apoiado o Movimento cedendo espaço para o
desenvolvimento das acções.
Objectivos
O CRIA tem como missão abrir espaços de escuta
para adolescentes, tendo como objectivo a
formação de adolescentes protagonistas, com
visão e intervenção crítica na sua realidade social.
Para isso desenvolve projectos e programas educativos com e para adolescentes, educadores e profissionais da saúde. Os projectos e programas desenvolvidos pelo CRIA visam contribuir para a melhoria
da qualidade de atendimento ao público adolescente, em especial na área da educação, propondo
a incorporação de temas pertinentes ao universo do
adolescente e a questões sociais à metodologia de
educação através da arte que trabalha, na dimensão
do sentir, do pensar e do fazer.
O Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural
pela Cidadania inscreve-se nesta lógica.
Destinatários
Adolescentes e Educadores das Escolas
públicas Municipais e Estaduais e das Escolas
Comunitárias
Grupos artístico-culturais das entidades de
educação complementar, e seus familiares.
Formadores
A coordenação pedagógica das acções do
Movimento é da responsabilidade do CRIA, com
uma equipe formada por uma assistente pedagógica licenciada em História, monitores, educadores da Cipó-Comunicação Interactiva (ONG
que se responsabiliza directamente pela formação
de adolescentes como comunicadores sociais),
30
tema
uma educadora e produtora cultural da equipe do
CRIA além de educadores das entidades parceiras
e da Universidade Federal de Bahia.
Actividades e Metodologia
Todo o trabalho do CRIA articula a instituição, a
família e a escola, buscando a formação integral
destes jovens, estimulando-os a participar na
formulação, gestão e controle de políticas públicas,
divulgando o ECA–Estatuto da Criança e do
Adolescente e o Sistema de protecção à Criança e
ao Adolescente.
Relativamente ao Movimento de Intercâmbio
Artístico Cultural pela Cidadania, as acções
realizaram-se da forma seguinte
1. Reuniões de planeamento, acompanhamento
e avaliação do Projecto
2. Encontros de formação e sensibilização de
educadores e adolescentes das entidades
envolvidas
3. Encontros de Intercâmbio
Trata-se de visitas às instituições parceiras,
durante as quais os grupos de jovens
multiplicadores (o visitante e o visitado),
mostram os seus produtos artísticos (bandas
de percussão, teatro, dança, oficinas de
literatura, artes plásticas etc.) analisando as
experiências desenvolvidas nas suas
instituições assim como os temas abordados
nas sessões de formação e sensibilização
4. Acções de socialização
A primeira acção de socialização ocorreu no
dia do lançamento oficial do Projecto para a
apresentação a todos os educadores, adolescentes, dirigentes das instituições envolvidas
e convidados, da versão final do Projecto e
estratégias para a sua concretização.
A segunda acção de socialização ocorreu no
âmbito do Festival “O Adolescente e a Arte
pelos Direitos Humanos” quando, adolescentes, grupos organizados de música,
grémios escolares, educadores, das instituições parceiras e da rede particular, famílias e outros convidados, avaliaram a experiência dos seis meses do Projecto, através de
diversas actividades artísticas relacionadas
com a Educação.
I
Avaliação do projecto
As metas estabelecidas para este projecto foram
parcialmente alcançadas:
Foram capacitados através das acções de
Capacitação / Sensibilização 132 educadores
e 284 adolescentes (previam-se 84 educadores e 84 adolescentes).
Participaram nas acções de Intercâmbio,
Multiplicação e Socialização, 204 educadores (estavam previstos 257) e 3.363
adolescentes (a previsão inicial era de 4.400)
Estes resultados podem considerar-se bastante
satisfatórios, tendo em conta que algumas
estratégias, em especial as de multiplicação,
precisam ser repensadas, para garantir o
alargamento do público alvo e da implantação de
uma proposta de comunicação.
O Movimento de Intercâmbio Artístico Cultural
pela Cidadania, hoje constitui uma rede formada
por pessoas, ONG’s, escolas públicas municipais,
estaduais e comunitárias, grupos culturais,
movimentos de música, de defesa do meio
ambiente, fundações, pais, mães, adolescentes e
educadores, voltados para a defesa dos Direitos
Humanos através de acções e intervenções, tendo
a ética e a estética como base.
Para o CRIA – Centro de Referência Integral de
Adolescentes, que se responsabilizou pela
representação institucional frente aos parceiros,
pela coordenação geral e produção cultural do
Movimento, houve um avanço significativo na
área da compreensão do trabalho em rede,
articulando o Movimento com as outras acções
desenvolvidas pela instituição, fortalecendo a sua
equipe, e responsabilizando os adolescentes.
O papel do adolescente e o seu potencial foi
revelado e trabalhado, os espaços de formulação,
gestão e controle de políticas públicas, em especial
o Fórum da Criança e do Adolescente, começam a
ser frequentados com participação efectiva dos
adolescentes. As relações entre as instituições
foram fortalecidas em torno de um objectivo comum.
Por todas estas razões pode concluir-se que os
objectivos do Movimento de Intercâmbio Artístico
Cultural pela Cidadania foram alcançado, considerando-se contudo que é preciso continuá-los, no
sentido de realimentar e fortalecer o seu impacto.
tema
Materiais pedagógicos
Embora sejam utilizados diversos materiais –
como artigos de jornais e revistas, livros e vídeos
educativos - o ponto forte do projecto é a
metodologia da Educação pela Arte, com a
utilização de diferentes linguagens artísticas,
estimulando os adolescentes a reflectirem a partir
da confrontação dos seus conhecimentos com
outras visões sobre os temas abordados,
ampliando o seu olhar e estimulando–os para a
busca de novos conhecimentos.
I
Contactos úteis
CRIA – Centro de Referência Integral de
Adolescentes
Principal Responsável: Maria Eugénia Viveiros Milet
Morada: Rua Gregório de Matos, 21 - 1º e 2º andares
Pelourinho Salvador/Bahia CEP.40.025-060
BRASIL
Tel.: (+55.71) 321.3041
Fax: (+55.71) 322.1334
E.mail: [email protected]
31
32
tema
I
Projecto Axé 1
Apresentação e
Enquadramento
Organizações Internacionais (UNICEF, OIT e
União Europeia, entre outras)
Centro Projecto Axé
iniciou as suas actividades em Junho de
1990, na condição de projecto vinculado ao
Movimento Nacional de Meninos e Meninas da
Rua - MNMMR, com apoio da Terra Nuova.
Objectivos
Em 1991 constituiu-se como ONG.
Para concretizar este objectivo, o Axé ocupa-se
também da formação e aperfeiçoamento profissional dos seus educadores e de outros agentes
sociais que actuam em organismos públicos ou
organizações não governamentais .
o
O trabalho do Axé iniciou-se com a identificação
dos locais de maior concentração de meninos de
rua. A partir daí, foram formados educadores e
começou o processo de educação de rua, com a
construção de unidades de cultura, alfabetização,
iniciação ao trabalho, educação para a saúde,
profissionalização e encaminhamento ao
mercado de trabalho.
O Axé tem trabalhado em interacção permanente
com organizações públicas e entidades não
governamentais da área social e conta com o
reconhecimento de organizações internacionais
como a UNICEF e a OIT, constituindo-se como
uma referência para outras instituições que
actuam ou pretendem actuar ao nível da educação de rua, no Brasil e noutros países.
A questão da cidadania e Direitos Humanos
orienta a intervenção deste Projecto, sendo a
partir e em função dela que se desenvolvem as
acções políticas, pedagógicas e de gestão, a nível
interno e externo.
Parceiros / Organismos
financiadores
O Projecto Axé tem como principal objectivo a
educação e defesa dos direitos das crianças e
adolescentes que sobrevivem de actividades nas
ruas da cidade de Salvador-Bahia.
Destinatários
Crianças e adolescentes em circunstâncias
especialmente difíceis e trabalhadores da área
governamental.
Actividades e Metodologia
Para atingir os seus objectivos, o Centro Projecto
Axé desenvolve várias actividades complementares,
das quais se destacam:
Coordenação Pedagógica:
Educação de Rua – base de sensibilização
pedagógica;
Canteiro dos Desejos – para crianças de 5 a
12 anos. Espaço privilegiado para construção
e desenvolvimento dos desejos, das fantasias,
para ampliação do universo cultural;
Diversos Organismos do Governo Federal e
Estadual
Diversas Estruturas integradas na Prefeitura
Municipal de Salvador
Diversas Organizações privadas e ONG
1
AXÉ – No candomblé da Bahia, “axé” é o
princípio, força ou energia que permite que
todas as coisas do mundo tenham um vir a ser.
tema
Empresas Educativas – educação e trabalho;
33
I
OPA - Oficina de papel de arte reciclado;
Casa da Cultura – capoeira, música percussiva (Bandaxé); Música instrumental, canto
coral e individual;
Stampaxé (estampagem com criações individuais e colectivas);
Usina de Dança – Escola de Dança, cursos
livres, probatório e seriado;
Modaxé (criações de moda);
Companhia Jovem de Dança Gicá – formação
profissional em dança;
Área de Acompanhamento Escolar;
Defesa dos Direitos - Advocacia de rua, em
articulação com organizações de defesa dos
direitos;
Cursos de Artes Plásticas, Designer Gráfico e
Artes Gráficas;
Grupo de teatro;
Área de Apoio à Família e Juventude, com
acompanhamento familiar em interligação
social para demandas espontâneas;
Espaço multi-usos com exposições permanentes de colecção de reproduções e exposições temporárias de artistas convidados;
Projecto em andamento: Escola Fundamental
Hé Ori (casa da cabeça) em co-gestão com a
Prefeitura Municipal de Salvador;
Videoteca e biblioteca especializadas.
Publicações
Sistema de Encaminhamento ao Trabalho
(formações e estágios em empresas públicas
e privadas que abrem no seu interior um
espaço para a iniciação profissional dos
adolescentes do Axé, transformando-se,
também elas, em empresas educativas).
Cartilha Sabia Sabiá
Jornal do Centro de Formação
Contactos úteis
Centro de Educação para a Saúde
Centro de Assistência Técnica e de
Formação de Recursos Humanos
Selecção e Formação permanente de educadores e técnicos;
Disseminação dos princípios e metodologia
do Axê, através de seminários, cursos,
estágios, visitas técnicas e assessoria a outras
organizações;
Gestão da biblioteca.
Coordenação de Cultura, Estética e Arte
Formação pedagógica profissionalizante e capacitação em actividades de arte e cultura para educandos, aprendizes e ex-educandos, incluindo:
CENTRO PROJECTO AXÉ DE DEFESA E PROTECÇÃO
À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
Av. Estados Unidos, n°161, 9º e 10º andar, Comércio
Salvador/BA CEP.: 40010-020 - BRASIL
Tel.: (+ 55.71) 242 58 15 (geral) / 242 59 12 (coordenação geral)
Fax: (+ 55.71) 241 31 10
E-mail: [email protected]
34
tema
II
2.
direitos
humanos/
cidadania
associação moçambicana de apoio à criança (amac)
caderno do imigrante
defesa dos direitos da criança
divulgação dos direitos humanos
educação para a cidadania
educação para a paz e desenvolvimento do ensino
encontros culturais
“primeiros passos”
agência de notícias dos direitos da infância
centro nacional de cultura (cnc)
conselho português para os refugiados
friedrich ebert stiftung
união para o desenvolvimento do príncipe (u.d.p.)
tema
II
associação moçambicana
de apoio à criança (amac)
Parceiros / Apoios
a
AMAC está filiada e colabora regularmente com as
seguintes Organizações:
CFD – Associação Criança, Família e
Desenvolvimento
LINK – Fórum de ONG’s
“Caixa Postal” – Iniciativa de troca de informação entre as ONG que trabalham com
crianças, em Moçambique
Objectivos
A missão da AMAC é de reduzir o número de
crianças da rua e na rua em Moçambique, através
de trabalhos de educação comunitária que visem
promover o seu crescimento harmonioso e a sua
integração em actividades escolares e pré-profissionais, com vista à sua reinserção na comunidade
e à satisfação das suas necessidades básicas.
Actividades
Produção e lançamento da colecção “Nossos
Direitos” e o seu respectivo folheto explicativo (divulgação dos direitos da criança no
seio da sociedade moçambicana)
Implementação do projecto “Espaço Criança”
(na base da parceria AMAC / CFD / ADDC)
Promoção de palestras, debates e peças
teatrais sobre direitos da criança, no bairro
de Marraquene, em Maputo
Organização de actividades recreativas e
educativas
Contactos úteis
As s o c i a ç ã o M o ç a m b i c a n a d e A p o i o à
Criança (AMAC)
Principal responsável: Francisco Jaime
Morada: Av. Amílcar Cabral, n.º 445 R/C – C.P.: n.º 2187 –
MAPUTO - MOÇAMBIQUE
Tel.: (+258.1) 49 38 55 /6
Fax: (+258.1) 49 33 45
E-mail: [email protected]
35
36
tema
II
caderno do imigrante
Apresentação e
Enquadramento
ideia deste projecto partiu
da constatação da falta
de informação junto das
comunidades de imigrantes, no que respeita a vários
aspectos essenciais à sua boa integração em Portugal.
a
Para atenuar esta situação surgiu a ideia de criar,
nas instalações do aeroporto de Lisboa, um gabinete
de informação para imigrantes recém-chegados a
Portugal, ou residentes neste país.
Devido aos elevados custos orçamentados para a
execução e desenvolvimento desse projecto, a
Associação Cabojovem decidiu optar pela edição
de um Caderno informativo, destinado aos Imigrantes e demais estrangeiros.
Este Caderno oferece todo o tipo de informação necessária para um bom conhecimento dos Organismos
e Entidades envolvidas na defesa dos direitos dos
estrangeiros e imigrantes residentes em Portugal.
O projecto terá continuidade através da renovação / actualização anual da informação contida
no “Caderno do Imigrante”.
Duração do projecto
Está previsto que o “Caderno do Imigrante” seja
editado e revisto anualmente.
Actividades e Metodologia
Envio de um mailing com pedidos de informação aos Organismos públicos e privados
mais relevantes.
Recolha e tratamento das informações obtidas,
organizando-as por capítulos, dos quais se
destacam os seguintes: Associações de Imigrantes, Educação, Emprego, Habitação, Juventude, Justiça, Organismos Internacionais,
Saúde.
Divulgação do “Caderno do Imigrante”, nas
Associações de Imigrantes, Embaixadas,
Escolas, Universidades, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Instituto da Juventude.
Pretende-se também divulgar este Caderno nos
Centros Culturais, Consulados e Embaixadas
Portuguesas nos Países de Expressão Portuguesa.
Contactos úteis
Parceiros / Apoios
Secretariado Coordenador das Associações para a
Legalização (S.C.A.L.); Alto Comissariado para a
Integração das Minorias Étnicas (A.C.I.M.E.);
Governo Civil de Lisboa
Objectivo
Esclarecer os imigrantes e apoiá-los na defesa dos
seus direitos, através da edição de um Caderno
Informativo a eles destinado.
Destinatários
Imigrantes, Estudantes bolseiros e estrangeiros.
Associação CaboJovem
Pessoa a contactar: Manuela Tavares
Rua Angelina Vidal, n.º 57 – Cv. – Sala 06 - 1170 LISBOA PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 813 14 46
Fax: (+ 351) 21 813 14 46
tema
37
II
defesa dos direitos da
criança
Apresentação e
Enquadramento
Projecto “Defesa dos
Direitos da criança” surgiu em Julho de 1998,
para responder a muitos esforços empreendidos
ao nível dos governos e da sociedade civil, no
âmbito da protecção e advocacia dos direitos da
criança em Moçambique.
o
Estes esforços vão desde a subscrição, ratificação
e adesão a convenções e declarações dos direitos
da criança pelo governo; à realização de conferências, seminários e workshops pelas Organizações
Não-Governamentais nacionais e internacionais,
no intuito de contrariar todo o tipo de exploração e
acções que impeçam o desenvolvimento físico,
mental e psicológico das futuras gerações.
Partindo deste pressuposto, a Kulima concebeu
um programa de formação de activistas (adolescentes e jovens) para a prevenção e advocacia no
âmbito dos direitos da criança em Maputo, especificamente no bairro da Polana Caniço, onde
opera há quatro anos num programa de prevenção educativa das crianças carentes com o
propósito de lutar contra a exclusão social.
Funcionando em articulação com o programa
social de apoio à educação da criança em risco, o
Projecto “Defesa dos Direitos da Criança” - actualmente desenvolvido no bairro da Polana Caniço
“A” e “B” - pode ser considerado permanente no
plano das actividades educativas da Kulima.
Prevê-se que o projecto tenha continuidade através
da incorporação de várias actividades de âmbito
nacional, designadamente: formação dos pais
como suportes importantes para a observância dos
direitos da criança nas famílias, divulgação e
expansão do projecto a outros bairros.
Este programa educativo e de defesa dos direitos é
extremamente simples e engaja todos os membros
da Comunidade de base, o que permite realizar as
mesmas acções em todos os Bairros da Cidade de
Maputo e outras cidades, além de poder ser
introduzido no ensino oficial do Governo através
de livros de educação cívica.
Caso sejam ultrapassadas as necessidades em
recursos financeiros para sustentar a rede de
operadores sociais dedicados à formação dos
grupos activos de defesa dos direitos da criança,
tornar-se-á possível a implementação do
programa a nível nacional.
Parceiros / Apoios
FDC ( Fundação para o Desenvolvimento da
Comunidade);
CFD ( Família, Criança e Desenvolvimento);
Save the Children ( UK);
ARE ( Associação Reconstruindo a Esperança).
Objectivos
Identificação dos adolescentes e jovens
activos capazes de intervirem em casos de
violações dos direitos da criança a partir do
próprio bairro;
Formação de jovens de modo a garantir a
transmissão de informação relativa aos
direitos da criança junto das populações;
Capacitação dos adolescentes e jovens em
matéria dos direitos da criança, por forma a
fazer face aos problema que lhes dizem
respeito, contribuindo com conhecimento de
causa para o melhoramento qualitativo na
tomada de decisões neste domínio
38
tema
Destinatários
Crianças, adolescentes, professores e pais
Formadores
II
Avaliação do projecto
A avaliação do projecto é feito através da consulta
dos próprios adolescentes e jovens em encontros
colectivos no decurso dos quais eles relatam as
suas experiências sobre a formação e o impacto
da divulgação dos direitos da criança no bairro.
Operadores sociais.
Psicopedagogos.
Fazem-se igualmente consultas à comunidade e
às autoridades locais sobre o impacto do projecto
no que se refere a mudança de atitudes das
pessoas em relação à criança.
Actividades e Metodologia
Avaliação do nível de conhecimento dos
direitos da criança por parte dos adolescentes e jovens; recolha de dados que pudessem servir de indicadores gerais a vigorar
no programa de formação dos activistas
dos direitos da criança; identificação das
necessidades formativas de cada uma das
faixas etárias;
Materiais pedagógicos
Livros, folhetos, panfletos
A divulgação das actividades da Kulima efectua-se
através do seu Boletim Informativo e de folhetos.
Contactos úteis
Formação dos adolescentes e jovens para as
actividades que lhes dizem respeito;
Divulgação dos Direitos da criança, nas
escolas e nos bairros através de seminários
com participação das próprias crianças, pais
e professores.
Os temas abordados nas acções de formação e
seminários foram os seguintes:
Direitos e Leis (Definição do que é um
Direito; Leis sobre o trabalho infantil, justiça
juvenil, casamentos prematuros, educação
escolar, trafico de crianças e prostituição
infantil; Leis de carácter cultural e religioso
que afectam os direitos da criança; Direito da
criança a ser ouvida na família, na comunidade, nas escolas e perante a lei)
Discriminação legal, institucional, social,
com base no sexo, propriedade, pobreza,
crenças religiosas, língua, origem étnica, cor,
deficiência física e nascimento. - Implicações
de falta de registo de crianças.
A situação da criança em Moçambique;
Qual deve ser o procedimento das crianças
para exigirem os seus direitos.
KULIMA
Pessoas a contactar:
Senhor Domenico Liuzzi
Senhor Felix Joanete
Av. Karl Marx 1452 - C.P.: 4404 - Maputo –
MOÇAMBIQUE
Tel.: (+258.1) 43 06 65 / 42 16 22
Fax: (+258.1) 42 15 10
E.mail: [email protected]
tema
II
divulgação dos direitos
humanos
Apresentação e
Enquadramento
ideia de organizar em
Cabo-Verde
um
sistema de divulgação
do con-ceito dos Direitos Humanos surge na
sequência de um atelier organizado em Genebra,
no âmbito da CIFEDHOP, e responde ao desejo de
adequar ao contexto nacional metodologias de
ensino sobre a Educação para a Paz e os Direitos
Humanos.
a
O programa visa adaptar à realidade do país
metodologias de ensino nas áreas de educação
ambiental, emigração, cultura, identidade,
orientação vocacional e Direitos do Homem.
Por enquanto, o programa foi implementado na
Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos e
a nível do Instituto Superior de Educação.
Destinatários
Alunos do ensino básico e secundário assim como
estudantes do ensino superior e candidatos
bacharéis a professores do secundário.
Formadores
Professores dos diferentes níveis de ensino,
básico, secundário e superior.
Duração
A implementação deste programa de divulgação
deverá prolongar-se até o ano 2000, com a
publicação de outros dois cadernos e distribuição
do primeiro caderno na totalidade das escolas.
Actividades e Metodologia
Pretende-se divulgar o programa à totalidade das
escolas secundárias através da sua inclusão na
programação curricular, distribuição dos cadernos
e generalização da formação dos professores.
Parceiros / Apoios
Está contemplada a possibilidade de colaboração
com a Televisão Nacional para a realização de
um suporte vídeo do programa.
Foi recolhido material pedagógico para enquadrar
o projecto no currículum escolar e elaboradas
metodologias de ensino apresentadas sob formas
de cadernos, dos quais foi publicado o primeiro,
“Caderno n°1” com o título “Educação para a Paz
e o Desenvolvimento”, propondo jogos didácticos
e trabalhos de reflexão em torno do tema
anunciado e especificamente em torno da noção
de identidade e de pertença cultural .
Avaliação do projecto
Objectivos
Sensibilizar professores e alunos ao ensino-aprendizagem dos Direitos Humanos no intuito de
proporcionar uma melhor percepção da realidade
nacional, desenvolver a consciência cívica do
cidadão e do seu papel na sociedade.
A avaliação do projecto, embora que parcial, foi realizada com base na auscultação das opiniões dos envolvidos, alunos e professores. O sistema de avaliação consistiu na observação directa e indirecta e
sondagem da opinião dos alunos e professores após a
experimentação. A avaliação foi bastante satisfatória.
39
40
tema
Materiais pedagógicos
Brochuras e materiais elaborados especificamente
para se aprofundar as noções de auto-estima,
civismo, respeito e fraternidade ao outro assim como
o amor à natureza e ao trabalho. Está contemplada a possibilidade de se elaborar material
vídeo para divulgação nas escolas.
II
Contactos úteis
Carlos J. R. Spínola
Instituto Superior de Educação
Departamento de Ciências da Educação
C.P.: 279 – Praia
REPUBLICA DE CABO-VERDE
Tel.: (+238) 61 12 68
Fax: (+238) 61 41 89
E-mail: [email protected]
tema
41
II
educação para a cidadania
Apresentação e
enquadramento
e
ste projecto parte do
pressuposto de que a
escola – lugar privile-giado de transmissão de
uma visão nacional das responsabilidades,
direitos e desafios dos cidadãos - detém uma
responsabilidade particular no desenvolvimento
das competências cívicas, quer através do
currículum formal, quer através dos
procedimentos da vida escolar.
Na sequência dos Cursos de Formação para a
Cidadania, ministrados em parceria pelo Instituto
de Defesa Nacional (IDN) e pela Faculdade de
Ciências Humanas da Universidade Católica
Portuguesa (UCP), desde 1994, em Lisboa, Porto e
Viseu, e que abrangeram até 1999, cerca de 180
professores dos Ensinos Básico e Secundário,
parte dos docentes participantes pensaram na
elaboração de um guia escolar que abordasse as
temáticas da cidadania.
O núcleo inicial do Grupo de Reflexão sobre Educação para a Cidadania encontrou-se na UCP a
partir de 1996. Os Serviços de Educação da
Fundação Calouste Gulbenkian concederam um
apoio de investigação no ano de 1997. O núcleo
inicial prosseguiu a sua colaboração com o apoio
logístico do IDN no ano de 1998. Em Maio de
1999 foi lançado o livro Educação para a Cidadania, Lisboa, Plátano, 342 pp. que constitui a
primeira materialização do projecto.
Trata-se da primeira obra escolar do género a ser
lançada em Portugal, visando servir de apoio a
professores e alunos e instituições de formação
nas áreas centradas na cidadania.
A curto prazo o Grupo de Reflexão sobre Educação
para a Cidadania (GRECE) pretende desenvolver
este projecto através de:
Produção de um CD-ROM sobre a mesma
temática
Formação de Professores em Cidadania
Elaboração de materiais pedagógicos em
diversos níveis de aprofundamento – elementar, intermédio e avançado – correspondentes a aprendizagens a realizar ao longo
de todos os níveis de ensino do sistema
educativo formal.
Estudo da implementação deste projecto em
parceria com Entidades com objectivos
semelhantes, nos Países de Língua Portuguesa, em articulação com a Comissão das
Comunidades Lusófonas da Sociedade de
Geografia de Lisboa,
Parceiros / Apoios
Instituto da Defesa Nacional
GEPOLIS - Universidade Católica Portuguesa
Sociedade de Geografia de Lisboa
Fundação Calouste Gulbenkian
Objectivos
Facilitar a compreensão básica de temas da
Cidadania com independência e sem endoutrinamento, levando a conhecer factores
sociais, conceitos teóricos, antecedentes
históricos, e abrindo pistas de pesquisa e de
aprofundamento.
Contribuir para o fortalecimento da consciência das responsabilidades dos cidadãos,
segundo uma tradição que data da introdução
do regime representativo e no quadro das
novas ameaças globais que não respeitam
fronteiras.
Contribuir para ultrapassar diversos obstáculos que se têm colocado à integração do
currículum de cidadania no sistema educativo formal em Portugal (falta de clareza na
definição de conteúdos, parâmetros de exi-
42
tema
gência para formadores especializados,
critérios de avaliação)
Destinatários
São destinatários do projecto Educação para a
Cidadania:
Professores
Famílias e instituições da sociedade civil
Instituições de formação
Cidadãos em geral
II
de formandos e formadores.
A Educação para a Cidadania convoca a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento das
competências necessárias à participação responsável na vida pública. São importantes para tal
finalidade: a capacidade de persuadir através do
discurso e da cooperação; a capacidade de saber
articular interesses e objectivos; a capacidade de
estabelecer consensos que sirvam o bem comum;
a capacidade de gerir conflitos até alcançar um
desenlace positivo. A oportunidade de praticar
estas competências constitui a intenção principal
das boas práticas que finalizam cada um dos
módulos, bem como das sugestões de actividades
de aprofundamento sugeridas aos utilizadores.
Actividades e Metodologia
Uma vez que a Educação para a Cidadania
resulta de um trabalho interdisciplinar, pensou-se
o livro Educação para a Cidadania para o percurso escolar de estudantes e professores em
contextos diversos.
O projecto assume o desafio da inovação,
segundo a experiência e investigação da
comunidade científica e pedagógica na área.
O livro “Educação para a Cidadania” articula-se
em unidades, módulos e secções que ajudam a
compreender a vida pública, local e nacional, e a
avaliar o lugar de Portugal na comunidade
internacional. Cada uma das unidades é formada
por uma sequência de módulos com conteúdos
autónomos. Cada módulo apresenta sumários,
objectivos e conceitos e subdivide-se em secções
que desenvolvem os temas. No início de cada
secção sugere-se como começar a abordagem do
respectivo tema. No final de cada módulo apontase um conjunto de boas práticas e propõe-se um
teste de aplicação dos conhecimentos. A
autonomia dos módulos permite seleccionar
itinerários flexíveis de acordo com os interesses
Contactos úteis
Instituto da Defesa Nacional
Grupo de Reflexão sobre Educação para a Cidadania
Responsável: Mendo Castro Henriques
Cç. Necessidades, 5
1399- 017 LISBOA
Tel.: (+351) 21 392 46 00
Fax: (+351) 21 392 46 58
[email protected]
tema
43
II
educação para a paz e
desenvolvimento do ensino
Apresentação e
e
Enquadramento
m Moçambique, du-rante a guerra, os pro-fessores
foram um dos principais alvos de rapto, por parte
dos militares, tendo sido muitas vezes perseguidos
e mortos, por serem considerados difusores das
políticas do partido no poder.
Nas zonas rurais, os professores confrontam-se
actualmente com situações de extrema dificuldade, pois constituem um grupo vulnerável ao
desenvolvimento de psicopatologias resultantes
da sua exposição à violência militar e carecido de
motivação material e emocional.
Esta situação é agravada com a não adaptação do actual curriculum escolar primário aos factores culturais
característicos das regiões rurais em Moçambique.
Por outro lado, é relativamente frequente os professores recorrerem à violência durante as aulas, para
levarem as crianças a cumprirem as suas ordens.
Tornou-se vulgar, por exemplo, os professores castigarem severamente as crianças quando estas são
encontradas a falar uma língua local, durante os
intervalos das aulas.
As crianças acabam assim por ser as vítimas de todo
este processo e muitas delas não têm quaisquer
experiências ou referências de convivência pacífica,
pois nasceram no tempo da guerra. Para elas a violência tornou-se parte integrante do seu quotidiano.
A ideia deste projecto nasceu assim da necessidade de educar as crianças e os professores
primários para a paz, associando-se às iniciativas do INIDE (Instituto Nacional para o
Desenvolvimento da Educação) quanto à reformulação do curriculum escolar primário em
Moçambique, contribuindo o Circo da Paz com
propostas de técnicas e metodologias de ensino
não formais.
Está subjacente a este projecto a ideia de que a paz
não é apenas a ausência de guerra, mas também a
criação de um clima onde as crianças e os adultos
possam ter a possibilidade de sararem as suas feridas e
desenvolverem novas aptidões, valores e oportunidades que possam contribuir para melhorar as suas vidas.
Foram já abrangidos pelo projecto 58 professores e
cerca de 350 crianças, nos distritos de Manjacaze
(Vila de Machulane – Província de Gaza), Ilha
Josina Machel e bairro do Zimpeto (Província de
Maputo) e bairro da Vila de Catembe.
O Circo da paz pretende desenvolver este
projecto e expandi-lo a todo o país, a partir de
1999. No entanto, a continuidade do projecto
depende também da regularidade da obtenção de
fundos para a realização do mesmo. Neste
momento, o Circo não dispõe de um financiador
para este projecto, executando-o apenas com
base em pequenas doações direccionadas para as
actividades de educação para a paz.
Parceiros / Apoios
Projectos psicossociais do bairro comunal do
Zimpeto (zona suburbana nos arredores da
cidade de Maputo) e da Ilha Josina Machel
(zona rural na província de Maputo)
INIDE - Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação
Objectivos
Pretende-se com este projecto:
Motivar os professores para o desempenho
das suas tarefas, e desenvolver a suas compe-
44
tema
II
tências pedagógicas e criatividade
Formas de comunicação
Sensibilizar os professores para os recursos
materialmente existentes para enfrentar à
grande carência de materiais nas zonas rurais
(como por exemplo: fabrico de ardósias com
barro, para fazer face à falta de cadernos, etc.)
Auto-estima
Destinatários
Professores e crianças nas zonas rurais.
Formadores
Os formadores são professores e arte-educadores
membros do Circo da Paz.
Actividades e Metodologia
Realizaram-se as seguintes actividades:
Workshops de discussão com professores e
animadores sociais, para discussão de temas
propostos.
Seminários de capacitação de professores,
orientados por técnicos do MINED
Visitas a locais de implementação de outros
projectos similares
Actividades práticas com grupos de cerca de
20 crianças, com o objectivo de promover a
sua auto-valorização e favorecer a compreensão dos assuntos tratados, através da sua
participação em actividades artísticas.
Produção de materiais: brinquedos, material
escolar, artigos de cestaria para a venda,
como forma de sobrevivência das escolas e
das crianças.
Os temas abordados nas diferentes actividades
incluíram:
Interajuda e cooperação
Actividades artísticas como dança, jogos,
teatro, música, pintura, etc.
A metodologia educacional usada nas actividades
foi a “construtivista” através da qual o formador
projecta ou estrutura a partir da relação directa
com o participante, baseando-se na construção
conjunta do conhecimento, a partir de situações,
que permitam desenvolver a autonomia dos
participantes.
Avaliação do projecto
Está montado um sistema participativo para
avaliar o desempenho, a metodologia utilizada e
os seus efeitos. Os elementos de avaliação são
recolhidos através da observação permanente, das
respostas a questionários individuais, das reuniões
e encontros informais e de um controle mínimo
da assiduidade, para averiguar o interesse pelas
actividades.
É considerada prioritária a avaliação feita do
ponto de vista do beneficiário, posteriormente
sempre conjugada com os dados obtidos junto
dos formadores.
Materiais pedagógicos
A filosofia do Circo da Paz no que respeita aos
materiais, é a de não criar dependência em
relação a materiais provavelmente provenientes
das cidades. Assim, neste tipo de actividade, optase pelo incentivo ao uso dos materiais existentes
localmente e do desperdício, para fabrico de
objectos úteis ao ensino.
Contudo, o Circo utilizou também alguns materiais
produzidos em experiências anteriores, como os
livrinhos de contos infantis, os manuais de
educadores, etc.
Resolução pacífica de conflitos
A identidade cultural
Contactos úteis
O desenvolvimento infantil
CIRCO DA PAZ
Pessoas a contactar:
Angelina Neves
tema
45
II
encontros culturais
Viriato Castelo Branco
Morada: Av. Francisco O. Magumbwé, 1020 – Maputo
MOÇAMBIQUE
Tel.: (+ 258.1) 49 71 27 - 41 79 49
Fax: (+ 258.1) 49 40 21 - 41
57 36
E-mail: [email protected]
o
Apresentação e
enquadramento
Centro Brasileiro da Infância e Juventude (CEBRIJ)
surgiu em 1993 resultando da iniciativa de
Educadores e Profes-sores do Ensino Básico e
Universitário e cidadãos vinculados às lutas pelos
Direitos Fundamentais da Infância, Adolescência
e Juventude.
A sua acção baseia-se na pesquisa (associando estudantes universitários e professores em Seminários
Temáticos desenvolvidos em instituições de Ensino
Superior) e na formação de jovens e educadores
junto a conselhos locais.
O CEBRIJ subscreveu o Pacto de Araraquara pela
Erradicação do Trabalho Infantil (1996), a carta de
princípios da Marcha Global Contra o Trabalho
Infantil (1997) e tem integrado a agenda deste
movimento internacional.
Intervém em escolas do Ensino Básico, no intuito
de reduzir a violência social contra a infância,
adolescência e juventude, tendo como fundamento as reflexões teóricas dos seus associados
e da Marcha Global Contra o Trabalho Infantil.
Encontra-se em fase final de edição a “Revista de
Formação Cultural”, que apresentará o produto
das actividades desenvolvidas, além de integrar
discussões teóricas sobre esses temas.
O projecto “Encontros Culturais” teve origem na
convicção da existência de um déficit na formação
cultural das crianças e adolescentes, provocado
pelas precárias condições de vida, nos bairros mais
pobres das cidades do interior do Estado de São
Paulo. Um segundo déficit identificado é a carga de
preconceito e baixa auto estima dessas mesmas
crianças e adolescentes e jovens, impedindo-os de
se envolverem, criativa e afectivamente, num
percurso escolar regular e na vida quotidiana.
Para atenuar esta situação o Projecto trabalha a
relação das crianças e adolescentes com as suas
famílias, o bairro onde vivem, a cidade e a escola
onde estudam. Tem por premissa que a vida
escolar é antecedida de uma intensa experiência
cultural das crianças junto às suas famílias, que
deve ser reconhecida como base da sua formação
para a cidadania e a luta pela Paz.
Parceiros / Apoios
ABONG – Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais
Organizações Internacionais (UNICEF, OIT,
UNESCO)
Organizações
locais
(Associação
Educacional da Juventude de Ribeirão Preto,
Fundação de Arte e Cultura de Araraquara
(FUNDART), Colégio Nossa Senhora
Auxiliadora, Escola Estadual Henrique
Scabello; Conselho Municipal de Defesa dos
Direitos da Criança e Adolescente de
Ribeirão Preto)
Objectivos
Envolver os professores das classes mais
problemáticas, do ponto de vista pedagógico,
nas escolas dos bairros com maior índice de
violência, para participarem na formação
cultural das crianças e adolescentes, no
bairro em que vivem e junto de suas famílias;
Integrar as famílias das crianças e adolescentes, participantes dos projectos, nas programações extra escolares com vista ao fortalecimento dos vínculos familiares;
Identificar centros comunitários nos bairros onde
se situam as escolas eleitas para o projecto, com o
objectivo de os transformar em espaços para
desenvolvimento de actividades culturais, organi-
46
tema
zadas com as crianças e adolescentes das entidades educacionais e escolas integradas ao projecto;
II
dramática ou Magistério.
Actividades e Metodologia
Contribuir para o fortalecimento nas cidades,
de uma rede de instituições, governamentais
e não-governamentais empenhadas na defesa
dos direitos das crianças e dos adolescente
Contribuir para a implantação (em conjunto
com as Universidades que se manifestarem solidárias para com a Marcha Global Contra o Trabalho Infantil) de um “Observatório Sobre Situações de Trabalho Infantil”, com base nas directrizes e recomendações da Conferência de Genebra Julho de 1998), sobre a ocorrência de trabalho infantil e adolescente penoso ou insalubre.
Metas até Junho de 2000
Formação de 25 grupos de jovens universitários e de
estudantes do curso do magistério - num total de 100
jovens -, para actuarem em 25 classes, abrangendo
um total de 750 crianças e adolescentes.
Formação de 25 grupos culturais nas escolas e
entidades, nas áreas de teatro, dança, artes
plásticas, canto coral e outras, num total de 250
crianças e adolescentes.
Estabelecimento de acordos de cooperação com
organizações internacionais, organismos governamentais, não-governamentais e movimentos
culturais e de defesa dos Direitos Humanos para
potencializar a expansão do presente projecto.
O trabalho do Cebrij traduz-se por acções de
reflexão e formação e outras intervenções
pedagógicas no meio escolar.
Estas acções pedagógicas traduzem-se na constituição de grupos de crianças e jovens no interior
de cada escola, para desenvolverem actividades
culturais e na produção de um jornal tematizando
aspectos da existência quotidiana dos jovens.
Os recursos pedagógicos para atingir os objectivos do projecto são:
Expressão corporal, actividades lúdicas
grupais, actividades grupais de verbalização
de situações vividas na escola, na família, no
bairro, nas instituições em que se encontram
em aprendizagem profissional e na cidade;
Expressão escrita, de histórias relativas às
experiências paternas, maternas e de irmãos
sobre trabalho ou estratégias de sobrevivência
da família.
O projecto inclui também o envolvimento de estudantes de Pedagogia, Comunicação, Direito, Ciências
Sociais, Arte Dramática e Magistério, em práticas de
estágio participante e supervisionado, na área da
defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
Avaliação do projecto
Publicar a experiência dos encontros culturais, ao
final das actividades, junto a cada escola ou entidade,
num total de 25 Cadernos de Formação Cultural.
A avaliação do projecto é feita regularmente através
de reuniões semanais dos coordenadores do CEBRIJ
com as Direcções das Escolas e Entidades, para
acompanhar o andamento do projecto.
Destinatários
Os grupos constituídos congregam crianças e
adolescentes, na condição de alunos, ou trabalhadores em processo de aprendizado profissional,
ou em situação de risco, decorrente da destruturação familiar, da pobreza em que se encontram e da
precária estrutura educacional com a qual convivem.
Formadores
Os grupos são coordenados por Educadores e
estudantes estagiários dos cursos de Pedagogia,
Comunicação, Direito, Ciências Sociais, Arte
Os coordenadores estimulam a realização de
encontros de familiares a serem promovidos pelas
escolas e entidades educacionais, tendo em vista
a divulgação do conteúdo do projecto;
Contactos úteis:
tema
II
“primeiros passos”
Cebrij – Centro Brasileiro
da Infância e Juventude
Principal Responsável: Augusto Caccia-Bava Júnior
Rua Guaritá, n. 325- Jardim
Recreio –– Ribeirão Preto,
CEP 14040-350 - SÃO PAULO BRASIL
Tel.: (+55.16) 630 78 83
Fax: (+55.16) 630 78 83
E-mail: [email protected]
“p
Apresentação e
Enquadramento
rimeiros passos – um Manual de Iniciação à
Educação Para os Direitos Humanos” é uma
tradução e adaptação para português do manual
“First Steps. A manual for starting human rights
education”, editado pela Amnesty Internacional –
International Secretariat, em 1997 (Londres).
A publicação do livro está prevista para Março de
2000 e a sua divulgação será feita através do Boletim
Informativo da Amnistia Internacional, da comunicação social, e do envio de circulares a todas as escolas
dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Secundário e às
Organizações de Defesa dos Direitos Humanos.
Parceiros / Apoios
Publicação em parceria com a Comissão
Nacional para as Comemorações do 50º
Aniversário da Declaração Universal dos Direitos
do Homem e da Década das Nações Unidas para
a Educação em matéria de Direitos Humanos.
Objectivos
Sistematizar e divulgar conhecimentos na área da
Educação para os Direitos Humanos.
Formadores de professores do ensino básico e
secundário.
Animadores de jovens e activistas de Direitos
Humanos.
Descrição da Publicação
O manual tem cerca de 170 páginas e está
dividido em 6 secções.
1. Primeiros Passos – Reflexão sobre o conceito
de Direitos Humanos e a Educação para os
Direitos Humanos
2. Ferramentas – Análise da percepção dos
Direitos Humanos nas Escolas e sua presença
nos curricula escolares; proposta e avaliação
de metodologias de ensino úteis.
3. 1º Ciclo do Ensino Básico – Propostas de
actividades
4. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino
Secundário – Proposta de actividades
5. Documentos sobre os Direitos Humanos:
Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Convenção dos Direitos da Criança; Versões
simplificadas destes documentos
6. Próximos Passos – A construção de uma rede
de trabalho de Educação para os Direitos
Humanos; Organização, exemplificação e
avaliação de uma acção de Educação para os
Direitos Humanos; Listagem de organizações
que trabalham na área da Defesa dos Direitos
Humanos; Indicações bibliográficas
Contactos úteis
Destinatários
Professores do ensino básico, secundário e
profissional.
SECÇÃO PORTUGUESA
DA AMNISTIA INTERNACIONAL
Responsável: Armando Paulo Borlido (coordenador do
Departamento de Educação para os Direitos Humanos)
47
48
tema
II
agência de notícias dos
direitos da infância
a
Rua Fialho de Almeida, nº13 1º - 1070-128 LISBOA PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 386 16 52 / 64
Fax: (+351) 21 386 17 82
E.mail: [email protected]
Site: www.amnistia-internacional.pt
Agência de Notícias dos Direitos da Infância
(ANDI) vem sendo cons-truída desde 1992 por uma
equipa de jornalistas que investigam as diversas
situações da infância e da adolescência no Brasil.
Organização Governamental sem fins lucrativos,
a ANDI é uma central de informações sobre
projectos e acções sociais que representam
esforços e resultados concretos no resgate da
cidadania de crianças e jovens, assim como de
denúncias de práticas que inibem a plena
tema
II
conselho português para
os refugiados
implementação dos
direitos da infância.
internacionais e reuniões especializadas na área
do direito de asilo.
Através de contactos permanentes com os media,
a ANDI sugere e orienta reportagens que possam
significar visibilidade nacional às buscas de
soluções ou às práticas que bloqueiam o caminho
para um Brasil cidadão.
O CPR é também responsável pela edição de
publicações especializadas nas questões de
refugiados e do direito de asilo.
o
A ANDI apresenta-se também como estimuladora
e facilitadora de acções políticas e pedagógicas,
colocando-se ao serviço do universo não governamental, e em articulação com as instâncias já
existentes, para a consecução desses objectivos.
Contactos úteis
Agência de Notícias dos Direitos da
Infância (ANDI)
Morada: SDS / ED. Conic BI. “A” s/ 101 – BRASÍLIA DF Cep.
70.300-000 – BRASIL
Tel.: (+55.61) 322 65 08
Fax: (+55.61) 322 49 73
Conselho Português para os Refugiados (CPR) é uma
Organização não Governamental sem fins
lucrativos, fundada em Setembro de 1991, que
tem como principal objectivo promover e
defender o direito de asilo em Portugal.
A principal actividade do CPR é o apoio directo
aos refugiados, beneficiários de protecção humanitária e requerentes de asilo, que se encontram
em Portugal.
Outra componente prioritária da actividade do
CPR é a organização de cursos e acções de formação, bem como a promoção de congressos
Em 1996, na sequência de um acréscimo
significativo da documentação e informação
disponível no CPR e perante um número elevado
de pedidos para consulta, surgiu a necessidade da
49
50
tema
II
friedrich ebert stiftung
criação de um Centro
de Documentação
subordinado
à
temática dos Direitos Humanos.
a
Simultaneamente, decidiu-se desenvolver neste
mesmo espaço sessões de sensibilização e
formação destinadas a todos os profissionais
interessados nas questões dos Direitos Humanos
(incluindo temas como Cidadania, Cooperação
para o Desenvolvimento, Desigualdades Sociais,
Multiculturalismo, etc.)
Para além do trabalho intenso ao nível nacional, o
CPR desenvolve também diversas actividades à
escala europeia e internacional.
Contactos úteis
Conselho Português para os Refugiados (CPR)
Principal Responsável: Maria Teresa Mendes
Morada: Bairro do Armador, zona M de Chelas – Lote 764 – Loja Dta
1900 LISBOA – PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 837 50 70 / 71
Fax: (+351) 21 837 50 72
E-mail: [email protected]
Site:http://www.cidadevirtual.pt/cpr
Friedrich Ebert Stiftung (FES) é uma organização
alemã privada sem fins lucrativos, que mantém
mais de 25 representações em África e desenvolve
tema
II
união para o
desenvolvimento do
príncipe (U.D.P.)
projectos de desenvolvimento visando o
fortalecimento
da
democracia social e consolidação do movimento
laboral em mais de 100 países.
a
Em Moçambique, a FES desenvolveu diversas
acções, das quais destacamos a edição de uma
série de publicações sobre as Autarquias Locais, a
Constituição Moçambicana (nas 5 línguas mais
faladas no território) e um Glossário para a
Educação Cívica (nas mesmas 5 línguas), por
ocasião das eleições autárquicas.
Contactos úteis
Friedrich Ebert Stiftung
Av. Tomás Nduda, 1313
C.P.: 3694
MAPUTO
MOÇAMBIQUE
Tel.: (+ 258.1) 49 12 31
Fax: (+ 258.1) 49 02 86
E-mail: [email protected]
União para o Desen-volvimento do Príncipe
(U.D.P.) pretende pro-porcionar a populações
51
3.
igualdade de
oportunidades/
educação
intercultural
apoio à autopromoção da mulher no desenvolvimento
aprendizagem intercultural
centro para a igualdade de oportunidades em educação (cioe)
educação não discriminatória
educar para a diferença
escola áfrica ilimitada
escola de todas as cores
formação na organização e gestão de campos de férias
projecto de educação intercultural
“verão em lisboa”
“ver para crer”
sempreviva organização feminista (sof)
tema
53
III
apoio à autopromoção da
mulher no desenvolvimento
desfavorecidas, particu-larmente aos que não
tiveram acesso à escola-ridade básica, o acesso à
educação e informação, no intuito de lhes
garantir maior autonomia e ca-pacidade de
intervenção perante o
desafio
da
modernização
da
sociedade. A intervenção da U.D.P. visa ainda
atenuar o isolamento da ilha do Prínci-pe e os
seus fracos recursos económicos.
a
Entre outros temas, a U.D.P. tem abordado as
questões da Defesa dos Direitos Humanos, através da realização de campanhas de sensibilização / formação e encontros culturais.
identificados junto das comunidades e o financiamento é negociado na sede, sendo o acompanhamento e avaliação feitos pelas equipas dos
projectos que trimestralmente apresentam relatórios financeiros e de actividades.
De acordo com a sua filosofia de acção, a população, em especial a mulher, é sempre considerada como parceira. Os programas implementados
nas comunidades afectadas pela pobreza são
desenvolvidos de forma a transformar os membros
das comunidades em agentes integrantes e dinâmicos do desenvolvimento.
Além das actividades actualmente em curso,
prevê-se num futuro próximo vir a realizar os
seguintes cursos:
Contactos úteis
União para o Desenvolvimento do
Príncipe (U.D.P.)
Presidente: Luís Cassandra
Secretário: Ambrósio Gil - Tel.: (+239.12) 51053
Cidade de Santo António do Príncipe
Tel.: (+239.12) 51077
Fax: (+239.12) 51077 / 51179
Curso radiofónico sobre Igualdade de Oportunidades;
Curso sobre Identificação de Oportunidades
de Negócios;
Curso sobre Características Empresariais
Pessoais.
Parceiros / Apoios
Apresentação e
Enquadramento
MORABI é uma Orga-nização Não Governamental, criada em 1992, constituída por 220
membros pertencendo a todos os horizontes
sociais e políticos e dispo-nibilizando
conhecimentos e competências diversificadas.
A Morabi intervém nas ilhas de Santiago, Maio,
Santo Antão e São Nicolau a nível das comunidades, tendo como objectivo a luta contra a
pobreza, dotando cada comunidade de meios e
instrumentos capazes de autopromover um
desenvolvimento durável. Os projectos são
Estruturas de Cooperação Internacional,
(Cooperação Espanhola, Francesa, Suíça,
Austríaca, Embaixadas dos Estados Unidos da
América e dos Países Baixos, entre outras)
Organizações internacionais (como a FAO,
Fundação Africana de Desenvolvimento,
Banco Africano de Desenvolvimento / AMINA,
Fundo Canadiano de Apoio a Iniciativas
Locais, IPNUD/UNSO, UNESCO, União
Europeia, UNICEF, entre outras)
Diversas ONG nacionais e Associações.
Estabeleceu-se um quadro de parceria nacional e
internacional através de protocolos assinados
entre as partes. A nível nacional, estes protocolos
54
tema
envolvem entidades públicas e privadas,
autoridades locais, associações e ONG, empresas
privadas e públicas.
III
Desenvolvimento; Gestão e Contabilidade;
Gestão de Crédito;
Actividades e Metodologia
Objectivos
As actividades desenvolvidas abarcam três áreas:
Privilegiar a inserção e a melhoria da posição
social das mulheres cabo-verdianas, promovendo a sua participação no processo de
desenvolvimento económico, social, cultural e
político das suas comunidades e do país, de
modo a melhorar as suas condições de vida e
a das suas famílias
Apoiar a criação e estruturação de grupos
associativos, mediante a realização de
acções de formação técnico-profissional e
assistência nos domínios da organização e
gestão, identificação, implementação e
execução de projectos.
Promover o intercâmbio das experiências das
mulheres no desenvolvimento fora e dentro
do país.
Destinatários
Mulheres e grupos carenciados nos meios rurais
e urbanos.
Formadores
A MORABI tem investido fortemente na formação
do seu pessoal técnico a fim de poder prestar
serviços nas mais variadas áreas e conta com
cerca de 35 formadores e cerca de 70 Monitores,
nas seguintes áreas: Associativismo, Liderança,
Democracia, Participação e Cidadania; Abordagem Participativa; Género; Promoção da Saúde,
Intervenção Técnico-pedagógica; Elaboração,
Gestão, Seguimento e Avaliação de Projectos de
Desenvolvimento Comunitário:
Os Projectos Integrados de Desenvolvimento
Comunitário são definidos após avaliação,
conjuntamente com a população, das suas
necessidades, privilegiando questões relacionadas com a alfabetização, direitos humanos, cidadania, associativismo, liderança,
ambiente ou ainda a troca de experiências
entre as comunidades.
São construídas também infra-estruturas sociais, como unidades de saneamento básico,
ou complexos escolares, por exemplo, com
gestão comunitária, a cargo de comissões de
gestão eleitas democraticamente nas Assembleias comunitárias.
Promoção Económica da Mulher:
Concessão de crédito no intuito de estimular
actividades geradoras de rendimento, e
elevar o nível de instrução e qualificação
profissional dos beneficiários, complementada com acções de formação / capacitação
técnica e de gestão, conservação, transformação e comercialização de pescado, frutas
ou legumes e noções básicas de associativismo, liderança, gestão de micro-empresas e
contabilidade, são exemplos de alguns dos
temas desenvolvidos.
Saúde Reprodutiva.
Mobilização social:
Ateliers dirigidos a mulheres e à sociedade
em geral com o objectivo de sensibilizar os
destinatários para uma participação efectiva
na vida pública e política.
Desenvolvimento institucional:
tema
55
III
aprendizagem intercultural
Desenvolvimento de acções que visam não
só o reforço institucional da MORABI como
também o apoio à criação e estruturação de
g r u p o s
associativos de
desenvolvimento
local
e
profissionais.
a
Contactos úteis
MORABI, Associação de Apoio à
autopromoção da Mulher no
Desenvolvimento
Presidente: Evelyne de Melo Figueiredo
Avenida da OUA - Achada de Santo-António - C.P.: 568 –
PRAIA - CABO-VERDE
Tel.: (+238) 62 17 75
Fax: (+238) 62 17 22
E-mail: [email protected]
Apresentação e
Enquadramento
iniciativa deste projecto partiu da ARCI-Neroenonsolo (Itália) e nas-ceu da pretensão de criar,
através de parcerias nacionais e transnacionais,
uma rede transna-cional de formação anti-racista
e intercultural, na qual estivessem envolvidas
instituições escolares e extra-escolares, a
funcionar on-line.
Esta rede deverá trabalhar no sentido do desenvolvimento, promoção e difusão, a nível europeu,
de uma cultura anti-racista baseada na igualdade
de direitos, no respeito recíproco e na valorização
das diferenças de cada indivíduo.
O projecto prevê o envolvimento de três países
europeus: Alemanha, Itália e Portugal, no âmbito
do Programa Sócrates – Comenius, Acção 2.
A troca e comunicação entre os países serão facilitadas e garantidas pela utilização da formação
permanente à distância, através do uso da Internet
e das novas tecnologias.
Ao longo do desenvolvimento deste projecto
serão acrescentados novos parceiros e serão
apresentados novos projectos complementares.
Parceiros / Apoios
ARCI, Neroenonsolo (Itália - região da
Toscânia), com vários parceiros locais
SOS Racismo (Portugal) (em parceria com 3
Escolas Secundárias)
Universidade de Bremen (Alemanha);
Centro Escolar “Burgermeister Smidt”
(Alemanha – Bremerhaven).
Objectivos
Promover a educação anti-racista e intercultural;
Reforçar o diálogo e o respeito pelo diferente,
56
tema
combatendo comportamentos e preconceitos
xenófobos e racistas;
Trocar, permanentemente, dúvidas e experiências utilizando as novas tecnologias;
Criar novos e adequados instrumentos e materiais didácticos;
III
que se dedicam a actividades de formação;
Elaboração e experimentação de actividades
didácticas nas turmas envolvidas;
Produção e difusão de material didáctico-educativo e de estudo;
Formação permanente a distância on-line.
Contribuir para uma real integração das minorias étnicas na escola e na sociedade;
Avaliação do projecto
Reduzir o insucesso escolar;
A avaliação deste projecto será efectuada:
Promover o melhoramento das relações
escola-família-meio;
Envolver instituições ligadas à educação na
temática da educação anti-racista e intercultural.
No primeiro ano, em cada uma das acções
de formação realizadas, pelos formadores e
pelos formandos;
No final de cada ano lectivo por todos os
envolvidos, de acordo com os objectivos
inicialmente previstos;
Destinatários
Escolas, professores, alunos, famílias, auxiliares
de acção educativa, instituições que trabalham na
área da educação.
No espaço newsgroup concebido na internet
para discussões/troca de saberes e experiências entre todos os envolvidos no projecto a nível internacional;
Na teleconferência de Junho de 1999;
Duração
O projecto tem a duração de 3 anos e será dividido do seguinte modo:
1. Ano lectivo 1998/99 – focalizado sobre a
formação dos professores;
2. Ano lectivo 1999/2000 – centrado sobre os
alunos, pais e encarregados de educação
(observação de comportamentos; dinamização de actividades interculturais; preocupação com as relações escola-família-meio);
3. Ano lectivo 2000/1 – actividades dirigidas às
instituições parceiras voltadas para a
educação (auxiliares de acção educativa,
autarquias, associações, etc.).
Actividades e Metodologia
Pesquisa, sob a forma de uma avaliação comparada das estratégias e experiências didáctico-educativas nos países participantes;
Formação e actualização dos profissionais
tema
57
III
centro para a igualdade de
oportunidaes em educação
(cioe)
No final do projecto, por um avaliador externo.
Os resultados do primeiro ano de desenvolvimento
do projecto serão
publicados quer no
manual final sobre a
formação de professores, quer na Internet, em
português, alemão, italiano e inglês.
E-mail: [email protected]
Site: http//www.sosracismo.pt
http//terravista.pt/nazare/1064
Site: http//www.arcitoscana.org (procurar Projecto Comenius
Educação Intercultural)
o
A avaliação efectuada nos anos seguintes será
também divulgada na Internet.
Material pedagógico
Como produtos materiais, estão previstos:
Uma rede de formação on-line sobre educação intercultural, com um jornal temático
elaborado pelos participantes
A criação de um web-site com uma página
sobre o projecto em cada língua (português,
alemão, italiano e inglês);
Um espaço de newsgroups para discussão
internacional cujo tema proposto é “O
Bilinguismo no Ensino”;
A realização de uma teleconferência sobre o
projecto e seus resultados em Junho de 1999;
Um manual sobre formação anti-racista e
intercultural de professores, na Internet e em
edição em papel, nas 4 línguas previstas.
Contactos úteis
SOS Racismo
Pessoas a contactar: João Antunes / Manuela Oliveira
Morada: Apartado 22508 - 1146 LISBOA CODEX PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 815 32 07 / 14
Fax: (+351) 21 815 32 08
Apresentação e
Enquadramento
Centro para a Igualdade de Oportunidades em
Educação (CIOE), a fun-cionar na Escola Superior
de Educação (ESE) de Setúbal desde 1991, é o
sucessor do Projecto “Igualdade de
Oportunidades em Educação – Formação de
Professores para uma Escola não sexista”,
integrado na rede europeia TENET.
Entre 1988 e 1991, este projecto recolheu, organizou e produziu um conjunto documental (bibliográfico e multimédia), promoveu acções de formação e dinamizou uma série de projectos de escola
centrados no combate ao sexismo e na promoção da
igualdade de oportunidades entre rapazes e raparigas.
O CIOE pretende:
Interrelacionar as temáticas da igualdade de
oportunidades e do multiculturalismo, centradas nas questões de género, raça, etnia,
classe social ou deficiência;
Envolver Educadores, Professores e Investigadores (da ESE de Setúbal e de outras Instituições) de formações e áreas de trabalho
diferenciadas;
Desenvolver a sua acção no campo da investigação, formação, produção de materiais e
assessoria científico-técnica.
As actividades do CIOE centram-se em projectos
58
tema
de investigação e acção desencadeados por
iniciativa dos seus membros ou outras Entidades,
sendo dada prioridade aos projectos concretizados em escolas da rede pública do Ministério
de Educação.
Parceiros / Apoios
Através da ESE de Setúbal, o CIOE procura estabelecer protocolos de colaboração com outras Entidades do Ensino Superior, Básico e Secundário,
assim como da Educação pré-escolar, pretendendo constituir um centro aglutinador de investigação e de acção para as escolas do Distrito e
do resto do país, em benefício dos docentes,
alunos, famílias e outros agentes educativos.
III
necessárias à promoção da igualdade de
oportunidades.
Destinatários
Docentes, agentes educativos na sua globalidade
e jovens escolarizados.
Actividades e metodologia
Organização de acções de formação cujos
principais destinatários são os docentes e
outros agentes envolvidos em projectos
promovidos ou apoiados pelo CIOE;
Recolha e organização de documentação
nacional e estrangeira
Objectivos
Contribuir para a melhoria da qualidade da
educação e do sucesso escolar, pessoal e
social dos alunos, através de uma educação
multicultural, privilegiando as abordagens
multidisciplinares;
Divulgar e ajudar a concretizar nas escolas
os princípios e as orientações legais existentes, favorecendo a promoção da igualdade de oportunidades;
Inventariar situações de discriminação social
e educativa baseadas no género, raça, etnia,
classe social ou deficiência;
Analisar materiais pedagógicos, manuais
escolares e outros materiais difundidos pelos
media, segundo critérios de diversidade
cultural e de igualdade de oportunidades;
Analisar dificuldades e obstáculos na abordagem destas temáticas e nas relações com
as famílias, procurando soluções educacionais alternativas;
Apoiar os professores e outros agentes
educativos (nomeadamente as famílias) com
formação e materiais no intuito de desenvolver conhecimentos, capacidades e atitudes conducentes às mudanças educativas
tema
59
III
educação não
descriminatória 1
Aquisição de material bibliográfico e
multimedia;
Criação de um banco de dados sobre a Igualdade
de
Oportunidades;
o
Edição de brochuras resultantes dos trabalhos
conduzidos pelo CIOE (textos teóricos, relatórios de avaliação, resultados de investigação, catálogos de publicações, etc.);
Elaboração de pareceres e recomendações
decorrentes dos projectos desenvolvidos pelo
CIOE ou a pedido de Organismos e
Entidades exteriores;
Produção de materiais de apoio para os professores em exercício ou em formação, de diferentes níveis de ensino e áreas disciplinares;
Criação de uma rede de profissionais ligados
a estas problemáticas e edição de um boletim
informativo, divulgando as actividades, estudos,
projectos realizados, assim como a listagem
de publicações nacionais ou estrangeiras;
Realização regular de encontros científicos
de profissionais da educação ligados às temáticas desenvolvidas pelo Centro.
Materiais pedagógicos
Textos teóricos, Relatórios de Avaliação, Resultados de Investigação, Catálogos de Publicações
Nacionais e Estrangeiras, Boletim Informativo.
1
Este projecto está intimamente relacionado
com a Capacitação de Professores e produção de um Kit educativo, desenvolvido pela
REDEH (Rede de Desenvolvimento Humano
e apresentado no capítulo “Projectos
Integrados”, da presente publicação).
Contactos úteis
Centro para a Igualdade de
Oportunidades em Educação (CIOE)
Pessoa a contactar : Dr. Carlos Cruz
Escola Superior de Educação de Setúbal
Sítio da Estefanilha
2910 SETÚBAL
PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 265 71 08 00
Fax: (+ 351) 265 71 08 10
E.mail: [email protected]
Apresentação e
Enquadramento
projecto Por uma Edu-cação não Discrimina-tória
de Jovens e Adultos, surgiu da necessidade de
formar os professores da Rede Pública de Ensino
(professores Municipais e Estaduais), de modo a
atender os Parâmetros Curriculares Nacio-nais
estabelecidos pela Lei No 9.394 de 20 de
Dezembro de 1996, que estabelece as Directrizes
e Bases da Educação Nacional.
A afirmação e a valorização da pluralidade
cultural do país e pluralidade da formação étnica
têm sido pontos importante nos currículos
escolares. O Centro de Actividades Culturais,
Económicas e Sociais (CACES), como Coordenador no Brasil da REPEM - Rede de Educação
Popular entre Mulheres da América Latina e
Caribe, pensou ser importante a sua contribuição
também com a educação formal, uma vez que, a
maioria dos professores do ensino público não
está preparada para trabalhar com os seus alunos
as questões de Cidadania/Género, Raça/Etnia.
Na sequência do trabalho realizado, o Ministério
da Educação reproduziu 12 000 exemplares do
caderno “Cidadania, Raça/Etnia” e do vídeo
60
tema
“Quando o Crioulo Dança”, utilizados na capacitação dos professores para serem distribuídos para
todo o Brasil. Existe a ideia de levar este projecto
para todo o país capacitando “professores /
multiplicadores” divididos em pólos regionais.
III
Actividades e Metodologia
Este projecto foi realizado em parceria com a
O.N.G. REDEH e foi divido em duas etapas:
a produção de materiais didático-pedagógicos;
Parceiros / Apoios
a capacitação de professores da rede pública
escolar;
REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano
Coube à REDEH o tema cidadania e género, e ao
Secretarias Municipais de Educação do
Estado do Rio de Janeiro;
Ministério da Educação
Objectivos
Capacitação de professores da rede pública
escolar do Estado do Rio de Janeiro nas questões
de Cidadania / Género, Raça / Etnia.
Destinatários
270 professores do Estado do Rio de Janeiro.
Formadores
A equipe responsável por este projecto é composta
por professores de distintas áreas do conhecimento
que actualmente trabalham em ONGs, em
actividades de capacitação. Não foram formados
especialmente para este trabalho mas trazem
consigo a sua bagagem profissional aplicada na
educação não formal de jovens e adultos com
diversos grupos sociais. São professores de
História, Português, Matemática, Ciências, que
vem trabalhando com o movimento social.
Duração
Os cursos de capacitação têm uma duração de
80 horas.
tema
61
III
educar para a diferença
integrado no projecto “Escola de todas as cores”
CACES o tema cidadania, raça / etnia.
Foram organizados cursos em 9 municípios-pólo
o que possibilitou atingir todas as regiões do
Estado.
e
O material didáctico
produzido foi distribuído às 620 escolas do Estado
que trabalham com educação de jovens e adultos
e a 91 Secretarias Municipais de Educação do
Estado.
Avaliação do projecto
Este projecto foi financiado pelo Ministério de
Educação e, devido à sua qualidade, foram
reproduzidos 12 000 kits para distribuição em
todo o Brasil.
Materiais pedagógicos
O material didáctico constava de um kit contendo:
um manual cidadania-género;
um manual cidadania-raça/etnia, ambos
contendo textos de referência, sugestões para
trabalhos com os alunos e indicações de
bibliografia sobre os temas;
2 cassetes áudio;
2 cassetes vídeo, cada uma abordando um
tema.
Contactos úteis
CACES – Centro de Actividades Culturais,
Económicas e Sociais
Directora Executiva: Maria Cláudia Ferreira da Silva
Morada : Rua Alvares Borgeth, n°26 casa1 - CEP 22270-080 RIO DE JANEIRO
BRASIL
Tel.: (+55.21) 579 34 82
Fax: (+55.21) 579 34 83
E-mail: [email protected]
Apresentação e
Enquadramento
ste projecto nasceu de duas constatações de base:
o aumento das manifestações racistas e xenófobas
por toda a Europa e também em Portugal; a
existência neste país de uma sociedade e escola
multiculturais, em contradição com um sistema
escolar monocultural (programas, manuais,
professores).
Considerando que a diminuição e a prevenção
dos problemas de discriminação devem começar
pela educação – como instrumento privilegiado
no combate a preconceitos e estereótipos - o SOS
Racismo decidiu dinamizar acções de formação
para professores.
Estas acções de formação foram lançadas no ano
lectivo de 1996/97, nos distritos onde o número
de pessoas pertencentes a minorias étnicas era
maior. Posteriormente foram organizadas mais
acções para responder a pedidos específicos e em
98/99 esta formação continua a realizar-se de
Norte a Sul do país, sendo agora acreditada pelo
Conselho Científico de Formação Contínua de
Professores e com o apoio do Instituto Irene Lisboa
e do Sindicato de Professores (Norte, Região
Centro, Grande Lisboa).
O SOS Racismo pretende, nos próximos anos
continuar a apresentar para acreditação este tipo
de acções, a realizar em todo o país
Objectivos
Sensibilizar para realidades culturais e
valores diferentes com os quais convivemos e
contribuir para uma sociedade multi e
intercultural;
Alertar os professores para a realidade multi-
62
tema
cultural da população escolar e para a necessidade da passagem a uma interculturalidade;
Reflectir sobre as dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos provenientes
de comunidades étnicas minoritárias e promover procedimentos pedagógicos mais adequados às especificidades culturais dos alunos;
Consciencializar para a importância de estudar
e experimentar novas metodologias que experimam as necessidades da realidade multicultural da população escolar;
Demonstrar que os temas tratados na acção
de formação “Educar para a Diferença”
podem e devem ser abordados nas diversas
disciplinas, não como algo exterior aos programas curriculares, mas passíveis de perfeito
enquadramento.
Destinatários
Professores desde o ensino pré-escolar até o
ensino secundário.
Formadores
Professores do 3º ciclo do ensino básico e
do secundário e dirigentes do Movimento
SOS Racismo.
Duração
Inicialmente as acções tinham a duração de 12
horas, ou seja dois dias, mas actualmente, na sua
maioria, são de 25 horas.
Actividades
A Acção de formação “Educar para a Diferença” é
fundamentalmente prática e integra actividades
como:
1. Análise de preconceitos racistas e xenófobos,
seguida de debate
2. Busca de conceitos e juízos discriminatórios
nos manuais escolares e materiais de apoio.
3. Dramatização: os formandos têm que representar uma situação de aula, a partir de um
pequeno texto que lhes é entregue e com-
III
binar previamente que solução vão dar aos
obstáculos que aí surgirem. A dramatização é
seguida de uma discussão crítica, a partir da
qual se estabelece uma tábua de valores para
o ensino/aprendizagem intercultural.
4. Concepção e produção de material didáctico
para aplicação a audiovisuais: os formandos,
em grupos, procedem à visualização/audição
de vídeos, cassetes, diaporamas, canções,
poemas, diapositivos e filmes de vários autores.
Cada grupo produz material didáctico (ficha,
plano de aula, actividade extracurricular, etc.)
para aplicação aos audiovisuais de forma a
abordar a temática do racismo, da xenofobia, e
da relação entre culturas diferentes.
6. Jogos pedagógicos vários com o objectivo de
explorar estereótipos e preconceitos, limites
de tolerância, anedotas; fazer as pessoas
sentirem-se na pele de excluído/minoria;
compreender a origem e forma de transmissão
dos preconceitos; aprender a resolver conflitos
culturais; levar os formandos a perceber os
mecanismos que mantêm as minorias em
situação desfavorecida, a perceber qual o tipo
de relações entre o Norte e o Sul, etc.
tema
63
III
escola áfrica ilimitada
Avaliação
A avaliação dos
resultados é feita
através do tratamento
dos questionários preenchidos pelos participantes.
o
A avaliação do conjunto das acções é positiva.
Os formandos:
Acham a pedagogia interactiva utilizada
muito mais interessante que a exposição;
Tomam consciência da existência de preconceitos tão enraizados que são transmitidos sem qualquer reflexão crítica e da
importância de estar atento para evitar essa
circunstância;
Embora possam adquirir mais informação
sobre diferentes áreas relacionadas com o
tema através da aquisição das publicações do
SOS Racismo, uma pequena minoria acha
que deveria ser transmitida na acção mais
informação teórica.
Pessoas a contactar: João Antunes / Manuela Oliveira
Morada: Apartado 22508 - 1146 LISBOA CODEX PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 815 32 07 / 14
Fax: (+351) 21 815 32 08
E-mail: [email protected]
Site: http//www.sosracismo.pt
http//www.terravista.pt/nazare/1064
Apresentação e
Enquadramento
Voluntariado Interna-cional para o Desenvolvimento Africano (V.I.D.A.) trabalhou desde
sempre na área da educação. Este projecto surgiu
na sequência de um experiência piloto de recolha
de livros nas escolas, realizada no início de 1996.
A divulgação dos resultados das intervenções tem
sido feita nas escolas, através da DREL.
O projecto vai ter continuidade e pretende-se vir a
editar anualmente um vídeo e material formativo
sobre diversos temas (país, ambiente, etc.)
Parceiros / Apoios
Ministério da Educação e DREL (Direcção Regional
de Educação de Lisboa)
Materiais Pedagógicos
Objectivos
Vídeos, cassetes, diaporamas com textos, canções,
poemas, diapositivos e filmes de vários autores, a
partir dos quais os participantes elaboram planos
de exploração pedagógica.
Contactos úteis
SOS RACISMO
Dar a conhecer a Guiné-Bissau e demonstrar a
proximidade humana e cultural entre este país
e Portugal.
64
tema
III
escola de todas as cores
fichas didáticas e exposição
Propor às crianças gestos quotidianos a favor do
desenvolvimento das culturas e dos povos na luta
contra o racismo.
a
Destinatários
Crianças dos 7 aos 14 anos.
Formadores
Professores.
Duração
O projecto tem a duração de 1 ano.
Actividades
A actividade central do projecto é a familiarização
dos alunos com a língua e a leitura.
Complementarmente, foram instaladas duas
bibliotecas na Guiné-Bissau (em Mânsoa e Farim)
Materiais Pedagógicos
Cassete editada pelo V.I.D.A.
Contactos úteis
Apresentação e
Enquadramento
primeira fase deste projecto, iniciada em
Novembro de 1993, consistiu no envio a todas as
escolas do 3º ciclo e do Secundário de 7
concelhos do distrito de Lisboa, de uma carta de
apresentação do projecto, acompanhada de um
questionário de avaliação da situação da escola
relativamente ao racismo, a preencher e devolver
pelos Conselhos Directivos.
Paralelamente, foi feita uma análise dos programas
dos diferentes anos de diversas disciplinas, no
sentido de determinar com quais se poderia mais
fácil e eficazmente articular o tratamento da
problemática do racismo e da xenofobia.
Com base no tratamento da informação recolhida,
foi elaborado um conjunto de fichas didácticas.
Em Janeiro de 1994, o projecto foi alargado a
mais dois concelhos.
Em Março do mesmo ano, foi enviado às escolas
que tinham manifestado interesse em integrar o
Projecto, um conjunto de fichas, uma bibliografia
sobre racismo e xenofobia e um questionário para
avaliação da aplicação das fichas didácticas junto
dos professores e alunos.
Foi concebida uma exposição de 9 cartazes, que
foi enviada às escolas em questão ainda no ano
lectivo de 93/94.
V.I.D.A.
Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano
Pessoa a Contactar: Maria da Luz Vasconcellos e Souza
Calçada do Combro 61, 1º
1200-111 LISBOA
PORTUGAL
Telefone: (+ 351) 21 343 30 22
Fax: (+ 351) 21 342 20 21
E-mail: [email protected]
Foi efectuada uma avaliação da primeira fase do
projecto, que terminou em Outubro de 1994.
A segunda fase do projecto integrou actividades
que visavam essencialmente o seu desenvolvimento
e alargamento. Os materiais pedagógicos foram
divulgados a nível nacional e internacional. Foi solicitado o apoio da Secretaria de Estado da Juventude e do Instituto Português da Juventude, para a
reedição e envio das fichas a todas as escolas do
tema
3º ciclo e secundário, do continente e ilhas, com sugestões quanto à forma de divulgação dentro da escola.
Na primeira fase o projecto foi divulgado essencialmente através do SOS Racismo e da Imprensa
Nacional, directamente junto das escolas.
65
III
cas, onde se descrevem os objectivos gerais e específicos, sugestões de actividades, textos, imagens e
esclarecimentos sobre a estrutura da ficha.
As disciplinas e anos onde se podem integrar as
actividades sugeridas nas fichas são os seguintes:
Na segunda fase, o projecto tem sido divulgado pelo
SOS Racismo no decorrer de diversas actividades
organizadas nas escolas (debates, exposições, semanas culturais, festas, etc.); nas bancas para venda
realizadas nos mais variados locais e na imprensa.
Direito
Prevê-se que o Projecto continue e se estenda a um
número cada vez maior de professores e alunos.
Biologia (11º ano)
Introdução à Filosofia (10º ano)
Francês (10º, 11º e 12º anos)
Inglês (10º, 11º e 12º anos)
Objectivos
Português e Literatura Portuguesa (11º e 12º anos)
Sensibilizar a comunidade escolar para a
adopção de atitudes de respeito, abertura e
capacidade de diálogo face a valores, saberes
e culturas diferentes dos seus;
Geografia ( 10º e 11º anos)
Sociologia
História (7º, 8º, 9º e 10º anos)
Promover a compreensão, solidariedade e
cooperação para com povos, grupos e pessoas,
valorizando as diferenças culturais e a denúncia
de atitudes e situações discriminatórias;
Contribuir para a consciencialização relativamente à crescente interdependência e necessária
solidariedade entre todos os povos do mundo;
Estimular o relacionamento multicultural e
desenvolver o gosto pelo conhecimento de
outras culturas;
Facultar à comunidade escolar meios que lhe
permitam actuar como promotora de acções,
para acabar com a discriminação racial e/ou
xenófoba.
Destinatários
Professores e alunos do 3º ciclo e ensino secundário.
Formadores
Professores.
Actividades
As actividades a desenvolver estão descritas de
forma detalhada em cada uma das fichas didácti-
66
tema
III
formação na organização
e gestão de campos
de férias
Avaliação
Na primeira fase do
projecto, que terminou
em Outubro de 1994,
a avaliação foi feita através de um questionário
que pretendia verificar o grau de utilização e a
utilidade das fichas didácticas junto dos alunos e
professores.
o
A difusão do projecto fora da área da Grande
Lisboa, ultrapassou as expectativas.
A segunda fase do projecto, que teve início no ano
lectivo de 1997/98, com o envio a todas as escolas
do 3º Ciclo e Secundário do país das Fichas Didácticas, não foi bem sucedida, na medida em que a
maior parte dos professores não teve conhecimento dessa divulgação. Concluiu-se que, por razões
desconhecidas as fichas não chegaram de facto ao
seu destino ou que a divulgação nesses estabelecimentos não foi convenientemente efectuada.
Materiais Pedagógicos
Um conjunto de fichas didácticas direccionadas para os professores e alunos do 3º ciclo
e ensino secundário, nas disciplinas referidas
anteriormente.
Um conjunto de 9 cartazes para exposição
Contactos úteis
SOS RACISMO
Pessoas a contactar: João Antunes / Manuela Oliveira
Morada: Apartado 22508 - 1146 LISBOA CODEX PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 815 32 07 / 14
Fax: (+ 351) 21 815 32 08
E-mail: [email protected]
Site: http//www.sosracismo.pt
http//www.terravista.pt/nazare/1064
tema
Apresentação e
Enquadramento
projecto “Formação na Organização e Gestão de
Campos de Férias”, desenvolvido em Bula, Guiné
Bissau, pretende criar referências comuns entre os
jovens de Portugal e da Guiné Bissau e incentivar
o associa-tivismo juvenil.
Num país onde se regista um aumento notável do
número de associações juvenis desde o início da
década de 90, torna-se agora importante dotar as
associações existentes de meios que lhes permitam
concretizar o trabalho associativo. Entendemos
como pressuposto essencial, a sensibilização
daqueles que, mais tarde ou mais cedo, farão parte
integrante desse movimento.
Verificada a inexistência de campos de férias e,
sendo estes um espaço privilegiado para o
incremento da actividade associativa, desenvolvemos este projecto em duas fases distintas. Uma
primeira fase profundamente estrutural – formação/sensibilização de monitores de campos de
férias e, numa segunda fase, de cariz mais prático,
o acompanhamento daquele que será o primeiro
campo organizado de forma a assegurar a continuidade e o sucesso deste projecto.
III
O projecto foi desenvolvido através de uma
parceria entre “Aldeia Global – uma Associação
Juvenil sediada em Lisboa e o Conselho Nacional
de Juventude, responsável pela coordenação de
acções comuns das Associações Juvenis, na
Guiné Bissau.
A 1ª fase do projecto realizou-se em Abril de 1998
A 2ª fase estava prevista também para 1998, para
o mês de Setembro, mas não pôde ser concretizada, devido à guerra civil que surgiu na
Guiné Bissau em Junho do mesmo ano. Assim
que estiverem reunidas as condições necessárias,
será dada continuidade ao projecto.
O projecto foi divulgado através de uma exposição
de fotografias e materiais utilizados durante a
67
68
tema
III
PROJECTo D0MINó
Aprendizagem Intercultural e Participação Activa
na Sociedade
APRESENTAÇÃO E
ENQUADRAMENTO
Intercultura trabalha
na área da Educação
não formal para a
Aprendizagem Intercultural e Educação Global,
promovendo desde 1956 intercâmbios nacionais
e internacionais envolvendo jovens, famílias,
professores e escolas.
a
É uma associação juvenil de voluntariado, sem
fins lucrativos, e está associada a organizações internacionais como a “AFS Intercultural
Programs”, “Federação Europeia para Aprendizagem Intercultural” – EFIL e “Experiment in
International Living”.
O projecto nasceu a partir de um contacto da
Câmara Municipal de Oeiras, que pretendia
dinamizar um Clube de Jovens num bairro social
do Concelho – Outurela – e pediu apoio a várias
organizações juvenis com trabalho no Concelho.
Dado que o Bairro concentra pessoas de várias
etnias, era pertinente dinamizar actividades de
Aprendizagem Intercultural.
O objectivo do projecto era o de criar uma
dinâmica junto dos jovens do bairro, para que
pudessem constituir um grupo local de voluntários para dinamizar actividades de interesse
para os jovens do bairro. Para tal organizaram-se formações no âmbito da Aprendizagem
Intercultural para esses grupos de voluntários.
PARCEIROS
Os principais parceiros foram a Interculture
Irlanda e a Câmara Municipal de Oeiras.
DESTINATÁRIOS
Jovens com idades entre os 13 e os 22, habitantes
do Bairro da Outurela. Cerca de 30 jovens
beneficiaram do programa..
FORMADORES
Os Formadores são voluntários da Intercultura,
com formação dada pela Intercultura e pela sua
plataforma Europeia – European Federation for
Interculural Learning. São jovens estudantes com
idades entre os 20 e os 26
ACTIVIDADES E METODOLOGIA
Setembro de 1998
Inicialmente um grupo de voluntários da
Inter-cultura começou por se reunir
semanalmente com jovens do bairro, fazendo
uma série de jogos e de actividades que
fossem apelativas para os jovens do bairro
e que os levasse a procurar-nos todas
as semanas.
tema
Quando já existia um grupo com participação
regular nas actividades, iniciou-se um intercâmbio bilateral com um grupo de jovens Irlandeses
com o apoio do Programa “Juventude para
a Europa”, o qual daria a este jovens uma
abertura para outras realidades culturais e
os levaria a compreender e aceitar melhor
diferentes culturas.
Março de 1999
Para a preparação deste intercâmbio fez-se
uma acção de formação durante três dias
com todos os jovens que iriam participar no
intercâmbio, com o objectivo de incrementar
a coesão de grupo, ajudá-lo a trabalhar em
equipa para preparar o programa de
acolhimento dos jovens Irlandeses, e para o
sensibilizar um pouco mais para as questões
da Aprendizagem Intercultural.
Posteriormente, o grupo reuniu-se semanalmente
para preparar as várias actividades que formariam
o programa de acolhimento do intercâmbio.
Abril de 1999
1ª fase do Intercâmbio – Acolhimento em
Portugal. Os jovens passaram por várias fases
ao longo dos 10 dias do intercâmbio.
No entanto, o resultado final foi de grande
êxito, criando-se boas amizades entre os
j ove n s , u m a p a r t i l h a d e e x p e r i ê n c i a s
importante e a compreensão de que,
apesar das diferentes realidades culturais,
estes jovens se debatiam com problemas
semelhantes.
69
III
Maio de 1999
A partir deste momento o grupo estava ainda
mais unido sendo então oportuno começar a
preparar a segunda fase do intercâmbio com
a Irlanda. O grupo teria de preparar uma
apresentação sobre Portugal para partilhar
com os jovens na Irlanda.
Foi também necessário angariar dinheiro para
pagar algumas despesas relacionadas com o
intercâmbio. Este trabalho foi importante pois
fortaleceu a coesão do grupo e suscitou o apoio de
outras pessoas e instituições do bairro: organizaram-se festas, venderam-se bolos e comidas,
lavaram-se carros, e outras iniciativas para juntar
o dinheiro necessário.
Foi também solicitado apoio à Junta de Freguesia,
à Câmara Municipal, a empresas com sede no
bairro assim como ao pequeno comércio.
Julho de 1999
O resultado deste empenho foi excelente. O
grupo conseguiu o dinheiro suficiente para ir
à Irlanda e estava tudo preparado para a
apresentação sobre Portugal.
Agosto de 1999
2ª fase do intercâmbio – Acolhimento na
Irlanda. O grupo agora já se conhecia e tudo
correu bastante bem. Os jovens portugueses
puderam conhecer outro ambiente e compreender um pouco melhor o porquê de alguns
hábitos culturais dos Irlandeses.
Outubro de 1999
Nova acção de formação por 3 dias. O
objectivo era agora fazer com que o grupo
pudesse avaliar tudo o que já tinha aprendido.
70
tema
Era também intenção desta formação que o
grupo sentisse que poderia agora trabalhar
sozinho e escolher as actividades para 2000,
e não apenas trabalhar para as actividades
propostas por outros.
O grupo, motivado pela ideia, definiu um
calendário de actividades para realizar ao
longo de 2000, no seu bairro.
III
A Intercultura integra ainda muitos deste jovens
em várias das suas actividades nacionais e internacionais e tem, como intenção, que este Núcleo
seja cada vez mais autónomo, mas que possa pertencer a uma realidade maior do que a do seu
bairro. Gostaríamos que cada vez mais se integrassem na dinâmica nacional da nossa associação.
AVALIAÇÃO
Novembro de 1999 a Abril de 2000
O grupo continuou a reunir-se semanalmente
para preparar as actividades escolhidas.
Realizaram um torneio de futebol seguido por
várias sessões de criação de máscaras interculturais e preparação de um “sketch” para a festa de
Carnaval do bairro. Em Março fizeram actividades
relacionadas com o dia da árvore e da Floresta,
para a consciencialização ambiental.
Abril 2000
Neste momento, o grupo de monitores da
Intercultura que trabalha com os jovens do
Bairro da Outurela já está a preparar uma
nova acção de formação, mas desta feita ela
é aberta à participação de todos os
voluntários da Intercultura, a nível nacional,
e o principal objectivo é dar instrumentos de
trabalho aos novos voluntários para
trabalharem em projectos de intervenção
comunitária, nas áreas da Aprendizagem
Intercultural e da Educação Global.
O calendário de actividades do grupo de jovens já
está definido até ao final do ano 2000. No
entanto, a Intercultura tem a intenção de continuar a apoiar as actividades dos jovens do Bairro
da Outurela, agora denominado como Núcleo
Dominó, durante tantos anos como os jovens
assim o quiserem.
A avaliação tem sido continua, uma vez que o
projecto não tem um fim delimitado. Essencialmente vão se avaliando as várias fases, actividade
por actividade.
A avaliação global é muito encorajadora, pois há
dois anos, o bairro era quase impenetrável aos
voluntários da Intercultura e agora há já um grupo
de jovens que se identifica e que quer ser também
um voluntário da Intercultura participando no
Núcleo Dominó.
Esta experiência demonstrou ser tão positiva que,
noutras regiões do país, se pretende implementar
projectos semelhantes. E possível dinamizar o
projecto noutras regiões do país ou do globo.
Neste momento já se está a trabalhar no sentido
de dar início a um projecto semelhante em
Castelo Branco.
MATERIAIS PEDAGÓGICOS
São utilizados materiais pedagógicos já publicados por outras entidades, tais como o “Education Pack” do Conselho da Europa, bem como
materiais produzidos pela própria organi-zação a
nível internacional e nacional, tais como “Manual
de Educação Global” – Intercultura Espanha – o
qual está agora a ser editado em Português pela
Intercultura Portugal. “O mundo é azul como uma
laranja” – Intercultura Portugal (autores: Luis e
Sophie Arnaut) está agora ser editado, entre outros.
tema
DIVULGAÇÃO
O projecto tem sido divulgado através do boletim
interno e através de um Boletim da Câmara de
Oeiras. Pretende-se divulgá-lo na página Internet
da organização.
III
Contactos úteis
Intercultura Portugal
Pessoa a contactar : Tereza Fragoso
Rua Joaquim António Aguiar, nº 43, cave esq.
1070 – 150 LISBOA
Tel.: (+351) 21 3845750
Fax: (+351) 21 3845759
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
71
72
tema
III
Projecto de educação
intercultural
primeira fase do projecto e também através do site
da Aldeia Global na Internet.
t
Parceiros /
Apoios
Aldeia Global – Portugal
Conselho Nacional de Juventude - Guiné Bissau
seriam os responsáveis pelo campo de férias.
A estratégia seguida dividiu-se em duas vertentes:
uma com o objectivo de preparar os monitores
para situações práticas, com as quais se iriam
confrontar ao longo do campo de férias, e outra de
carácter teórico numa vertente lúdico-pedagógica.
Muitas das actividades desenvolvidas tiveram
como base um maior conhecimento e intercâmbio
entre as culturas portuguesa e guineense.
Objectivos
Avaliação do projecto
Criar referências comuns entre os jovens de
Portugal e da Guiné Bissau
Incentivar o associativismo juvenil
Assegurar a criação de um campo de férias na
Guiné Bissau, através da formação e acompanhamento no terreno de jovens pertencentes a diversas organizações juvenis
deste país.
Devido à guerra civil, foi-nos completamente
impossível desenvolver e realizar a 2ª fase do
projecto naquele país. Daí que os objectivos
iniciais do projecto não foram alcançados. No
entanto a 1ª fase decorreu dentro da normalidade.
Contactos úteis
Aldeia Global
Destinatários
O público-alvo da 1ª fase são 21 jovens (com
idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos)
provenientes de diversas associações juvenis e de
todas as regiões da Guiné Bissau.
O público-alvo da 2ª fase seriam os 60 jovens
que iriam participar no campo de férias, com
idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos,
também provenientes de todas as regiões da
Guiné Bissau.
Formadores
3 Animadores culturais membros da Aldeia Global.
Actividades e Metodologia
Na primeira fase do projecto, pretendeu-se
sensibilizar e preparar aqueles que, em Setembro,
Presidente da Associação e responsável pelo projecto:
Inês Soeiro Mendes
Av. de Roma N.º 133, 3º Esq.
1700-346 Lisboa PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 716 83 82
Fax: (+351) 21 716 83 82
E-mail: [email protected]
Internet: www.aldeiaglobal.org
Conselho Nacional de Juventude
Presidente do C.N.J.: Fernando Saldanha
C.P.: 436, Bissau
GUINÉ-BISSAU
Tel.: (+245) 20 23 28
Fax: (+245) 20 14 42
tema
Apresentação e
Enquadramento
rata-se de uma inicia-tiva do Ministério da
Educação, concretiza-da em 1991, com a criação
do Secretariado Coordenador dos Programas de
Educação Multi-cultural (mediante Despacho
normativo n.º 63 /91, de 18 de Fevereiro,
publicado
no
Diário
da República.
O lançamento do Secretariado e do respectivo
projecto de Educação Intercultural é apresentado
no texto do Despacho normativo acima referido
como uma resposta às “manifestações de
intolerância e, em alguns casos, de violência
física e psicológica, exercidas sobre minorias
étnicas, fruto da exacerbação de doutrinas
redutoras e de grupos extremistas que têm de ser
energicamente contrariados” não apenas através
de um “comportamento mera ou predominantemente punitivo, mas sobretudo de uma actuação que vise incentivar a educação cívica e
contribuir para um clima de aceitação, solidariedade, tolerância e respeito pelo direito à diferença que deve envolver toda a acção educativa.”
O Projecto de educação Intercultural desenvolveu-se em 49 escolas do ensino básico
situadas em zonas residenciais de populações
pertencentes a minorias étnicas e com elevada
percentagem de insucesso escolar.
Parceiros / Apoios
Secretariado Coordenador dos Programas de
Educação Multicultural
73
III
Incentivar uma educação intercultural que
permita desenvolver atitudes de maior
adaptação à diversidade cultural da sociedade
portuguesa;
Dinamizar as relações entre a escola, as
famílias e as comunidades locais;
Incrementar a igualdade no acesso e usufruto
dos benefícios da educação, da cultura e da
ciência;
Considerar e valorizar os diferentes saberes e
culturas das populações servidas pelas
escolas abrangidas neste projecto;
Criar ou intensificar a oferta de, pelo menos,
um ano de pré-escolaridade às crianças da
área servida pelas escolas;
Apoiar, social e psicologicamente, os alunos
e suas famílias;
Promover a qualificação do pessoal docente
e não docente no âmbito da educação
intercultural;
Criar um sistema permanente de apoio aos
órgãos de direcção e de gestão pedagógica
das escolas para o diagnóstico, concepção,
realização e avaliação dos projectos de
intervenção intercultural.
Destinatários
O conjunto dos alunos das escolas do projecto,
em especial as minorias culturais/étnicas;
Professores e outros funcionários dessas escolas
As famílias e comunidades envolvidas.
Inspecção Geral da Educação
Direcções Regionais de Educação
Escolas do 1º e 2º ciclo e respectivos professores;
Associações de Pais e Encarregados de Educação;
Formadores
Especialistas em diversas áreas relacionadas com
a Educação Intercultural e o desenvolvimento de
projectos pedagógicos nas escolas.
Autarquias
Actividades e Metodologia
Instituições locais
Objectivos
A base do projecto foi um programa de formação
de professores que, por sua vez, desenvolveram
projectos pedagógicos específicos nas suas
respectivas escolas.
74
tema
Para atingir os objectivos do projecto, e para
além do programa de formação de professores,
foram lançadas uma série de medidas complementares como a fixação dos professores nas
escolas durante o projecto e a atribuição de diversos tipos de apoios aos professores, às escolas e às
famílias, bem como a articulação com outras
Entidades como a Inspecção Geral da Educação,
as Direcções Regionais de Educação, as Autarquias e as Associações de Pais e Encarregados
de Educação.
O método de trabalho proposto assentou na
interacção entre os módulos de formação teórica,
os encontros periódicos de coordenação, planeamento, e avaliação e a experimentação de práticas
inovadoras estabelecidas a partir de situações
concretas e significativas.
A coordenação do projecto é da competência do
Secretariado Coordenador dos Programas de
Educação Multicultural, passando a sua estrutura
organizativa por três níveis de intervenção:
Conjunto dos professores e órgãos das 30
escolas seleccionadas;
Equipas de coordenação local, constituídas
por representantes dos professores e das
Direcções Regionais de Educação, apoiados
por assistentes sociais e psicólogos;
Equipa central, que assegura a direcção
técnica do projecto, constituída por um
III
Coordenador indicado pelo Presidente do
Secretariado, um Director científico e três
Técnicos Superiores e vários profissionais
com formação e experiência, nomeadamente
nas áreas da investigação multicultural, formação de professores, avaliação e projectos
de intervenção nas escolas.
Avaliação do projecto
O projecto de educação Intercultural terminou a
31 de Agosto de 1997.
Alguns dos seus apoios continuam a ser
garantidos através das Direcções regionais de
Educação.
tema
75
III
“ver para crer”
prias instituições.
O “Verão em Lisboa” já vai na sua sétima edição.
Os resultados são
bastantes satisfatórios e
já é uma referência do
ILAC-CT no meio estudantil, principalmente entre
os africanos. A convivência e o funcionamento
em grupo durante três semanas leva-os a
compreender melhor as dificuldades de cada um e
em que contexto estão inseridos no dia a dia
universitário. É também uma oportunidade que
lhes é oferecida para revelarem a sua cultura aos
restantes participantes do projecto.
O
A avaliação é feita de forma contínua pelos animadores, e no final, em conjunto com os participantes,
sendo o decorrer de todo o processo analisado
colectivamente com o objectivo de melhorar as
actividades para o ano seguinte.
Há uma forte possibilidade (ainda em estudo) de
desenvolver o projecto em Moçambique e São
Tomé e Príncipe, em parceria com associações
juvenis e ONGD locais.
Parceiros / Apoios
Instituto de Cooperação Portuguesa
Instituto Português da Juventude
Fundação Luso Americana para o
Desenvolvimento
Animadores socioculturais para acompanharem
os grupos e especialistas para apresentar os temas
abordados durante os debates.
Duração
O projecto está inscrito no Plano de Actividades
Anual do ILAC-CT e tem a duração de três semanas,
realizando-se anualmente, durante o mês de Agosto.
Actividades e Metodologia
Cursos de Inglês e/ou Informática; actividades
culturais diversas e abrangentes aos países
lusófonos; festival gastronómico; workshops de
danças africanas; passeios a cidades património
da UNESCO; idas à praia; debates sobre temas
diversos e à escolha do grupo.
Contactos úteis
Instituto Luso Africano para a
Cooperação Científica e Tecnológica
Responsáveis pelo Projecto: Helena Thadeu / Bernardino dos Santos
Rua Augusto Machado n°4, 1° Dto.
1900 LISBOA –
PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 847 22 83 / 21 846 53 40
Fax: (+351) 21 846 53 39
E-mail: [email protected]
Gabinete de Relações Internacionais do
Ministério da Cultura
Caixa Geral de Depósitos
Câmara Municipal de Lisboa
Fundação Calouste Gulbenkian.
Destinatários
Estudantes universitários lusófonos.
Formadores
Apresentação e
76
tema
III
“verão em lisboa”
Encontram-se em fase de elaboração relatórios de
avaliação interna e externa em ordem à disseminação das intervenções avaliadas positivas e actuais.
O
Caderno de Formação 2 – Cooperação
Escola/Família, Guia do Facilitador;
Materiais
pedagógicos
Cassete de vídeo - Educação Intercultural.
Colecção História e histórias:
Base de dados:
Base de Dados I (Ano lectivo 1992/93) até
Base de Dados VII (Sucesso escolar/Grupos
culturais – Ano lectivo1996/97);
Nº1
No Arquipélago das Maravilhas;
Nº2
Histórias de Longe e de Perto;
Nº3
Entre dois Mundos;
Nº4
Vamos conhecer Cabo-Verde;
Indicadores para o Ensino (2ª edição revista).
publicações
Colecção Interface:
Colecção Educação Intercultural:
Nº3
Os Ciganos da Índia ao Mediterrâneo;
Nº8
Os Ciganos sob Domínio da Suástica.
Nº1
Escola e Sociedade Multicultural;
Nº2
Guia do Professor;
Nº3
Abordagens e Perspectivas;
Nº4
Concepções e Práticas em Escolas
Portuguesas;
Materiais Didácticos:
Nº5
Educação para a Tolerância;
Nº6
Relatos de Experiências;
Educação Intercultural – dois puzzles (20/60 peças);
Brincando na Quinta – dominó;
Escola: O Desafio da Diferença – cassete de vídeo.
Contactos úteis
Apologia do Intercultural (tradução do
original de António Perotti);
Nº8 Projecto de Educação Intercultural –
Relatório de Execução;
Nº7
Nº9
Projecto de Educação Intercultural –
Relatório de Avaliação Externa;
Maleta Pedagógica – Materiais de
Formação;
Caderno de Formação 1 – Educação
Intercultural, Guia do Facilitador;
ENTRECULTURAS – Secretariado
Coordenador dos Programas de
Educação Multicultural
Presidente: Vítor Feytor Pinto
Travessa das Terras de Sant’Ana, n°15,1° 1250 LISBOA - PORTUGAl
Tel.: (+ 351) 21 389 52 49 / 389 51 00
Fax: (+ 351 21 389 52 53
Apresentação e
Enquadramento
“Verão em Lisboa” articula-se em duas partes,
tema
a primeira com-preendendo uma formação
técnica complementar (curso linguístico e/ou de
informática), a segunda para proporcionar uma
convivência sociocultural através da divulgação
da língua, cultura e história portuguesa assim
como
a
dos
representantes
dos restantes países lusófonos, com o objectivo
final de criar uma dinâmica diferente em tempos de férias.
III
Este projecto pretende assim facilitar o intercâmbio entre os estudantes bolseiros lusófonos
que contactam o Instituto Luso Africano para a
Cooperação Científica e Tecnológica (ILAC),
desenvolvendo, através de actividades organizadas durante o mês de Agosto, uma sinergia
entre os bolseiros e as instituições e entre as pró-
77
78
tema
III
sempreviva organização
feminista (sof)
a
Enquadramento
projecto “Ver para Crer” integra-se nas activi-dades
do Centro Inter-nacional de Arte e Cultura (CIAC) –
uma Associação Cultural com sede na Roça de S.
João, antiga roça colonial que se está a
transformar na primeira Roça turística e cultural
de S. Tomé e Príncipe.
Este Centro tem como objectivo a realização de
actividades artísticas e culturais, referenciado a
Angolares, mas aberto ao mundo através da
cooperação com pessoas e organizações que
prossigam objectivos semelhantes, em particular
as dos países de língua portuguesa.
Fomenta-se o intercâmbio e a promoção da
cultura santomense no espaço lusófono e a
formação artística e de ofícios adequados à
realidade de S. Tomé e Príncipe.
O programa “Ver para Crer” proporciona aos
jovens artistas plásticos, escritores, jornalistas,
fotógrafos, realizadores, actores, investigadores,
dos países de língua portuguesa e cidades
portuguesas geminadas com cidades e vilas
santomenses, estadia, alojamento e deslocações
internas, no CIAC – Roça S. João.
Objectivos
O programa tem como objectivos:
Conhecimento da realidade historico-cultural
de S. Tomé e Príncipe
Troca de experiências entre artistas do espaço
lusófono
Investigação, formação e realização de
trabalhos nas respectivas áreas artísticas
Aprofundamento dos laços históricos e culturais que unem os povos de língua portuguesa
Destinatários
Pessoas com idade compreendida entre os 18 e os
40 anos.
Duração
As estadias na Roça S. João no âmbito do
Programa “Ver para Crer” têm geralmente uma
duração de dois meses.
Actividades e Metodologia
O trabalho, as obras e as acções desenvolvidas
pelos participantes no programa destinam-se a ser
divulgadas em S. Tomé e Príncipe e nos países e
cidades de origem, ficando o Centro com algumas
obras (livros, colecções de fotografias, quadros,
etc.) para a sua biblioteca e futuro museu.
Como participar
Os interessados em participar neste programa
4.
educação
para o
desenvolvimento/
cooperação
ano 2000 – por um mundo mais solidário
“aqui ou noutro lugar”
confluências
formação e capacitação de líderes juvenis
formadores e meios para a cooperação e o desenvolvimento
o futuro com o sul
que cooperação queremos?
portugal / brasil - imagens de uma história
programa de apoio às ong angolanas
questionar o subdesenvolvimento
80
tema
IV
ano 2000 - por um mundo
mais solidário
deverão enviar ao CIAC os seus processos de
candidatura (incluindo curriculum-vitae,
identificação e endereços, e apresentação das
obras publicadas).
e
Contactos
úteis
CIAC – Centro Internacional de Arte e
Cultura
Pessoa a contactar: João Carlos Silva
Caixa Postal nº14 - Roça S. João
S. TOMÉ
Tel.: (+239.12) 61 140 / 22 573
Fax: (+239.12) 21 333
Sempreviva Organi-zação Feminista (SOF) é uma
Associação civil brasileira que pretende contribuir
na formulação e processos organizativos e de luta
para a cons-trução de uma política feminista que
transforme as relações de género e favoreça a
autodeterminação das mulheres.
Está filiada na Associação Brasileira de Organizações não Governamentais, na Rede Nacional
Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos e na
Rede Mundial de Saúde da Mulher.
As actividades desenvolvidas pela SOF, incluem:
Assessoria a grupos organizados de mulheres
urbanas e rurais, do movimento popular
e sindical
Cursos de formação de multiplicadoras em
actividades de sensibilização ao tema género
Produção de análises e informação, através
de publicações, vídeos, programas de rádio.
Em matéria de publicações periódicas, a SOF
edita um Boletim Trimestral sobre Mulher e
Saúde. Publicou também uma série de cadernos e
vídeos sobre a Saúde da Mulher.
Contactos úteis
SEMPREVIVA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA (SOF)
Principal Responsável: Nalu Faria
Morada: Rua Ministro Costa e Silva, n.º 36 – Pinheiros –
SÃO PAULO –
SP BRASIL 05417-080
Tel. / Fax.: (+55.11) 870 38 76
E-mail: [email protected]
tema
Apresentação e
Enquadramento
m 1997 foi efectuada uma avaliação das actividades realizadas pela OIKOS na área da
Educação ao Desenvolvimento nos passados 9
anos com vista a preparar o trié-nio 1998-2000.
Essa avaliação permitiu constatar um interesse
crescente pelas actividades de Educação para o
Desenvolvimento nas escolas, grupos e
associações, não obstante ser cada vez mais
difícil para a OIKOS dar resposta e participar em
todas as acções de formação e informação para
alunos e professores. Daí a necessidade de
multiplicar os recursos disponíveis.
A partir desta constatação, decidiu-se incluir no
leque de temas para reflexão e debate, assuntos que
se tornaram prioritários no virar de século, produzir
e divulgar materiais e processos pedagógicos, assim
como reforçar os recursos humanos por via da
formação e da dinamização do voluntariado para a
Educação para o Desenvolvimento.
Em Maio de 1999 concluiu-se a formação de mais
um grupo de NEDOIKOS (Núcleos de Educação ao
desenvolvimento da OIKOS), constituído por quatro
núcleos, um relativo ao mundo universitário e os
restantes às regiões do Oeste, Chelas e Lourosa.
Até o final do ano lectivo 1998-99, outros
três grupos terminaram a sua formação, o que
proporciona um aumento da capacidade de
resposta às solicitações que com frequência
chegam à OIKOS, contribuindo para uma franca
melhoria nos trabalhos de Educação para o
Desenvolvimento.
No lectivo de 1999-2000 prevê-se uma ligeira
alteração relativamente ao funcionamento dos
grupos de formação, já que se aponta para uma
formação por área / região.
Assim. Deslocar-se-à a equipa de formadores ao
local onde existirem grupos manifestando interesse
em vir a constituir NEDOIKOS. Para tal, basta constituir um grupo de três a seis pessoas da mesma área
81
IV
geográfica (podendo ser um grupo multidisplinar e
de sectores diferentes da sociedade, mundo escolar,
mundo associativo, jornalismo, etc.) para, com a
OIKOS, trabalhar as questões que se prendem com
a Educação para o Desenvolvimento.
Objectivos
Consolidar o programa de Educação para o
Desenvolvimento de modo a que as actividades propostas atinjam o maior número possível
82
tema
IV
“aqui ou noutro lugar”
de pessoas;
Identificar temas significativos para os programas
de Educação para o Desenvolvimento nos próximos anos; Estes
temas
podem
resultar da experiência dos últimos anos, da situação internacional
ou das propostas aprovadas as conferências
temáticas das Nações-Unidas da última década;
o
Produzir e divulgar novos materiais pedagógicos sobre temas seleccionados para cada ano;
Identificar novos meios e estruturas para consolidar e alargar o trabalho da Educação para o
Desenvolvimento a novas zonas e novos sectores da população. A criação e dinamização
dos “Núcleos Multiplicadores” parece ser o
meio adequado para atingir esses objectivos.
com grupos, para dar prioridade aos mecanismos
de multiplicação tais como a formação, a produção de materiais e guiões complementares,
acções de lobbying, etc.
Os temas abordados no projecto são:
A convenção de Lomé: perspectivas para
uma nova solidariedade entre os povos e
para novas políticas de cooperação entre a
Europa e os ACP;
História das políticas de cooperação ACP-CEE;
Os novos acordos de Lomé: princípios e
estratégias para a cooperação ACP-UE após o
ano 2000;
Cooperação regional, o novo modelo para a
cooperação ACP-UE, o caso da SADEC;
Segurança alimentar e luta contra a pobreza
como primeiro passo para o desenvolvimento
e dignidade humana;
Destinatários
Os grupos alvos do projecto Ano 2000 são as
escolas, os grupos e associações, os mass-média
e os decisores.
Dívida externa, causas e consequências:
como e quando furar o círculo;
Formadores
organização internacional do trabalho e o
futuro dos países em vias de desenvolvimento,
Técnicos da OIKOS e voluntários.
Duração
Projecto trienal 1998-2000
Actividades e Metodologia
Será dada prioridade às acções que visem a multiplicação de Recursos Humanos como a formação
de animadores e professores que possam fazer o
trabalho de terreno e dar continuidade ao trabalho inicial.
Nesse sentido, serão reduzidas gradualmente as
acções de sensibilização à Educação para o
Desenvolvimento pontuais em salas de aula ou
Contactos úteis
OIKOS
Pessoa a contactar: Cristina Peixinho
Rua de Santiago, n9 - 1100-493 LISBOA PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 882 36 30
Fax: (+351) 21 882 36 35
E-mail: [email protected]
web site: www.oikos.pt
Apresentação e
Enquadramento
Instituto Luso Africano para a Cooperação
tema
IV
confluências
Científica e Tecnológica (ILAC-CT) é uma
associação inscrita na Rede Nacional de
Associações de Juventude (RNAJ) e, como tal,
trabalha também a
nível do associativismo juvenil.
o
Sendo a cooperação e o desenvolvimento áreas
de acção prioritárias para as associações por
incentivo das comunidades onde estão situadas, o
ILAC-CT pretende com este projecto sensibilizar
os animadores das associações para questões
relacionadas com o desenvolvimento, através de
um ciclo de workshops.
dores de associações juvenis
Formadores
Os formadores são técnicos que trabalham
directamente em cada temática abordada
Duração
De Abril a Setembro de 1999, um dia por mês.
Actividades e Metodologia
Pretende-se igualmente incentivar as associações
portuguesas e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a promoverem intercâmbios associativos através de uma série de programas
tais como “Jovens para a Europa” e “Lusíadas”.
Está projectado o desenvolvimento destes workshops
em Moçambique e São Tomé e Príncipe para
associações juvenis locais, com vista à criação de
uma rede de associações juvenis lusófonas.
O projecto consiste em seis workshops relacionados com a temática da Educação e Cooperação
para o Desenvolvimento.
Avaliação do projecto
A avaliação dos workshops é contínua.
Materiais pedagógicos
Jogos e actividades de cooperação editados
pela OIKOS.
Parceiros / Apoios
Secretaria do Estado da Juventude.
Objectivos
Iniciar animadores associativistas à Educação
para o Desenvolvimento, criando uma sinergia
entre as associações dos PALOPs.
Estimular o conhecimento, a compreensão, a
escolha e as tomadas de decisão, criar alianças,
assumir compromissos e avaliar acções, realçando o papel e a responsabilidade de cada
um na cooperação entre os jovens lusófonos.
Destinatários
Jovens com idades compreendidas entre os 16 e
os 30 anos, com prioridade para os que desempenham funções como Dirigentes e/ ou Anima-
Contactos úteis
Instituto Luso Africano para a
Cooperação Científica e Tecnológica
(ILAC – CT)
Responsáveis pelo Projecto: Helena Thadeu / Bernardino dos Santos
Rua Augusto Machado n°4, 1° Dto. - 1900 Lisboa –
PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 847 22 83 / 21 846 53 40
Fax: (+351) 21 846 53 39
E-mail: [email protected]
83
84
tema
IV
formação e capacitação de
líderes juvenis
Apresentação e
Enquadramento
projecto Confluências
surgiu da constatação
da falta de informação
sobre a realidade africana em geral e, mais particularmente, a realidade das crianças africanas
que frequentam ou virão a frequentar as escolas
portuguesas, assim como do interesse em introduzir de algum modo uma perspectiva de educação para o desenvolvimento na formação de
professores.
a
Esta situação tornou-se explícita aquando de uma
acção desenvolvida pelo CIDAC na região de
Leiria - o projecto “O Futuro com o Sul” - em que
a Escola Superior de Educação de Leiria participou (em 1995). Surgiu então a ideia de
adquirir e organizar materiais que pudessem ser
postos à disposição de professores e alunos, não
só da ESEL, mas também da comunidade escolar
da região.
Com o apoio do CIDAC, um grupo de alunos e
professores candidatou-se em Maio de 1995 ao
Programa Multiprojectos, da Direcção Geral de
Desenvolvimento da União Europeia, tendo
recebido a respectiva comparticipação em
Fevereiro de 1996.
Os materiais adquiridos estão integrados
actualmente no centro de Recursos da Escola.
Organizar um centro de Recursos com informação escrita e audiovisual sobre relações
Norte / Sul, para colmatar a falta de informação existente na região de Leiria, sobre a
realidade africana.
Destinatários
Professores e alunos da ESEL e da comunidade escolar da região de Leiria
Duração
O projecto teve a duração de cerca de 1 ano,
tendo decorrido de Outubro de 1995 a Setembro
de 1996.
Actividades
Levantamento de necessidades
Colóquio sobre o Centro de Recursos e sua
utilidade
Aquisição e catalogação de materiais
Processamento de informação escrita e
audiovisual
Boletim de divulgação do Centro de Recursos
Contactos úteis
CIDAC
Parceiros / Apoios
ESEL - Escola Superior de Educação de Leiria
Objectivos
Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq.
1069-069 LISBOA PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 317 28 60
Fax: (+ 351) 21 317 28 70
E.mail: [email protected]
URL:homepage.esoterica.pt/~cidac
Grupo de Professores e Alunos da ESEL
tema
Pessoa a contactar: Isabel Kowalski
Rua João Gomes - 2400 LEIRIA PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 24 482 94 00
Apresentação e
Enquadramento
realização deste pro-jecto de formação e
capacitação de líderes juvenis responde à
necessidade de fortalecer e de fomentar o
associativismo juvenil em Moçam-bique a nível
das províncias, distritos e locali-dades do país.
Esta necessidade surgiu como cumprimento do
Plano Estratégico Trienal do Conselho Nacional
da Juventude (CNJ), aquando da sua constituição
oficial em Dezembro de 1997 durante a Conferência Nacional e Constitutiva envolvendo 50
associações de todo o país.
A intervenção do Conselho Nacional da Juventude manifesta-se através de cursos de formação e
capacitação em liderança juvenil; projectos de
formação em matéria de Cultura de Paz e Direitos
Humanos; sensibilização a questões tais como
prostituição infantil; abuso sexual de menores;
prevenção e protecção contra as doenças de
transmissão sexual, e toxicodependência.
IV
O conselho Nacional da Juventude está empenhado
num projecto de dimensão regional através da
criação de Conselhos Regionais da Juventude nas
três regiões do país (Sul, Centro e Norte).
O projecto de Formação e Capacitação de Líderes
Juvenis foi executado nas regiões Norte (em
Nampula)e Centro (Beira), com resultados
encorajadores considerando o surgimento de
85
86
tema
IV
formadores e meios para a
cooperação e o
desenvolviment0
várias associações juvenis no país como resultado
do programa de formação.
Está prevista a realização de um curso para a
região Sul do país, na
de
província
Inhambane.
i
O Projecto pretende ser de longa duração
considerando as consequências desastrosas e
traumáticas da guerra a nível da educação.
Entre outros aspectos, é oportuno lembrar que,
segundo as estatísticas do Ministério da Saúde de
1997, o analfabetismo atinge 97 % da população
moçambicana, dos quais 35 % são jovens.
Em futuras edições deste curso, será dada prioridade
às regiões ainda não beneficiadas pelo mesmo.
Actividades e Metodologia
Parceiros / Apoios
Conselho Nacional da Juventude da
Dinamarca
As actividades desenvolvidas consistem em acções
de formação onde são abordados os seguintes
temas:
Elaboração, planificação e gestão de projectos;
Conselho Nacional de Portugal
Dinâmica de grupo;
Conselho Nacional da Irlanda
Tomada de decisão;
Juventude da CPLP
Liderança juvenil;
Conselhos da Juventude da Região da África
Austral.
Destinatários
Os Cursos de Formação e Capacitação de Líderes
Juvenis destinam-se aos Adolescentes e jovens
associados do CNJ.
Relações públicas/protocolo;
Prevenção e combate às doenças de transmissão sexual (HIV), e à toxicodependência
Materiais pedagógicos
Formadores
Brochuras, livros e, quando as condições
técnicas o permitem, utilizam-se também
vídeos ou transparências.
Psico-pedagogos, sociólogos, jovens formados em
cursos de liderança juvenil.
Boletim Informativo Juvenil bimensal A Voz
da Juventude.
Duração
Contactos úteis
tema
Conselho Nacional da Juventude (CNJ)
Pessoa a contactar: Senhor Chenco Manuel Sendi
Avenida de Angola, n° 593/611 - 1° andar
MAPUTO – MOÇAMBIQUE
Tel.: (+258.1) 40 06 60
Fax: (+258.1) 30 71 56
E-mail: [email protected]
Enquadramento e
objectivos
nformar melhor os cida-dãos portugueses sobre os
problemas de desen-volvimento e de cooperação
e sensibilizar para as acções de solidariedade é
um trabalho que requer bons conhecimentos,
competências pedagógicas e disponibilidade.
Apesar de organizar pontualmente iniciativas de
solidariedade, o movimento sindical português
não sistematizou ainda a sua abordagem nestas
questões.
O Instituto de Investigação Bento de Jesus Caraça
IV
(IBJC) intervém plenamente neste campo
de acção.
É neste quadro que se baseia o interesse em
constituir um grupo de animadores / formadores
especializado nestas problemáticas, disponíveis
para uma intervenção em iniciativas de informação e sensibilização.
O trabalho deste grupo será orientado não só
para o amplo movimento sindical com o qual o
87
88
tema
IV
o futuro com o sul
que cooperação queremos?
IBJC colabora, como para outras associações e
organismos.
c
Parte destes formadores
deverão comprometerse a tomar a responsabilidade desta acção no
quadro do Instituto para, em conformidade com o
res-pectivo plano anual, organizarem actividades
de sensibilização, informação e formação no meio
associativo e sindical.
Um objectivo secundário deste projecto será a
elaboração de manuais temáticos com as intervenções feitas nos seminários.
O Instituto Bento de Jesus Caraça procurou
estabelecer parcerias com diversas Entidades para
que intervenham na realização deste projecto quer
como entidades formadoras e participando nas
quatro reuniões de coordenação alargadas
previstas, quer propondo participantes para os
Seminários, quer apresentando as suas experiências
de acção em matéria de cooperação.
Os Seminários incidirão sobre temas diversificados,
dos quais se destacam:
Sistema Económico Mundial e problemáticas
associadas
Destinatários
Desenvolvimento Sustentável
A acção é dirigida prioritariamente a Jovens (20 a
30 anos) dirigentes ou técnicos de organizações
sindicais ou outras associações com actividade no
âmbito da cooperação e desenvolvimento,
oriundos de várias regiões do território português.
Será dada particular atenção aos jovens activos
nos sindicatos ou associações de imigrantes
originários dos Países de língua Portuguesa.
Direitos Humanos, cidadania e participação
Políticas de Cooperação para o desenvolvimento
Especificidades regionais: África, América
Latina, Sul mediterrâneo
PALOP / CPLP e Lusofonia
Será ainda garantida a igualdade de participação
de mulheres nestas acções de formação.
Outro critério de acesso a esta acção será o de ter
adquirido já experiência como formador ao nível
do associativismo social e de juventude ou ao
nível da formação sindical ou profissional.
Organizações da sociedade civil: ONG,
Organizações Sindicais
Objectivos e planos de acção do IBJC
Contactos úteis
Dos 15 participantes previstos, o IBJC será responsável pela selecção de cerca de um terço, sendo os
restantes lugares postos à disposição de outras
associações.
Duração
Serão organizados seis seminários temáticos com a
duração de dois dias e meio cada, a realizar de dois
em dois meses, durante um período de um ano.
Actividades e metodologia
Instituto de Investigação para o
Desenvolvimento Cooperação e Formação
Bento de Jesus Caraça (IBJC)
Principal Responsável: Florival Lança
Morada: Rua Víctor Cordon, nº 1 – 2º - 1294 LISBOA
Tel.: (+351) 21 323 65 00
Fax: (+351) 21 323 66 95
tema
89
IV
Parceiros / Apoios
o l a b o r a r a m c o m o CIDAC no âmbito deste
projecto, entre outras:
Organizações com actividades na área da
Cooperação e Desenvolvimento (TINIGUENA,
Guiné-Bissau, AMDU, Moçambique, D.G.
Promoção Social, Cabo Verde, A.J.P.A.S.,
OIKOS, Frente Anti-Racista)
Meios de Comunicação Social (TVI, TSF,
Diário de Notícias, Jornal “O Ribatejo”,
Jornal “Região de Leiria”, “Notícias da Amadora” “Grande Amadora”)
Câmaras Municipais da Amadora e de Lisboa
Proporcionar o contacto directo entre
agentes de desenvolvimento do Sul e a sociedade portuguesa, assim como entre jovens
po r t u g u e se s e e x p e r i ê n c i a s c o n c r e t a s
de Cooperação para o Desenvolvimento
em África
Contribuir para o reforço das ONG portuguesas, para a sua capacidade de assumirem
um papel específico e para o reconhecimento da sua intervenção
Destinatários
As actividades desenvolvidas destinam-se aos
seguintes grupos-alvo:
Universidade Católica
Instituto Português de Medicina Preventiva
Jornalistas, professores e outros formadores
de opinião
Assembleia da República
Agentes políticos e económicos
Instituto Português da Juventude; Gabinete
das Comunidades Europeias; ESE de Santarém e de Leiria; ISSS de Lisboa
ONG
Objectivos
Em termos gerais, o projecto visa os seguintes
objectivos:
Sensibilizar para as perspectivas do relacionamento Norte / Sul e para as opções e as
práticas das ONGD
Contribuir para tornar os cidadãos interessados e com vontade de intervir na sociedade
em que vivem
Contribuir para tornar a sociedade civil activa e exigente para com os poderes políticos e
económicos
Os objectivos específicos do projecto são os
seguintes:
Sensibilizar os quadros médios e superiores e,
em particular, os decisores políticos e económicos para as questões do desenvolvimento,
da interdependência Norte-Sul e da APAD,
através do fornecimento de informação de
qualidade
Jovens
90
tema
IV
portugal / Brasil - imagens de uma história
Duração
Materiais editados
e
O projecto teve a
duração de 4 anos, de
Março de 1994 a
Março de 1998.
Actividades
Publicação de quatro estudos e de artigos de
opinião na imprensa nacional e regional
Realização de três seminários e dois colóquios
para sectores específicos
“Visitas de sensibilização” protagonizadas
por agentes africanos de desenvolvimento,
em diferentes pontos do país
Concurso subordinado ao tema “O Futuro
com o Sul: que cooperação queremos?”,
dirigido a estudantes universitários das áreas
de Comunicação Social e Jornalismo, cujos
prémios são visitas a projectos de desenvolvimento em África; registo das visitas em três
pequenos vídeos e divulgação
Jornada de encerramento multidisciplinar, para
todos os grupos-alvo das acções específicas
Realização do vídeo “História de um Projecto”
(de Cooperação para o Desenvolvimento) e
de uma brochura complementar
Contactos personalizados com agentes políticos e económicos, para sensibilização e
discussão de questões pertinentes
Avaliação do projecto
O CIDAC considera que os objectivos foram
plenamente alcançados.
“O potencial das Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento” - Mário
Ribeiro (dissertação de mestrado, apresentada no ISCTE, em Lisboa)
“Cooperação para o Desenvolvimento: características, evolução e perspectivas futuras” Maria Manuela Afonso
“As ONG na Política Comunitária de Cooperação para o Desenvolvimento” - Inês Alves
(dissertação de Mestrado)
“Cooperação Descentralizada: o caso dos municípios portugueses” – Maria Manuela Afonso
“Desenvolvimento e Poder Local nos Países
da CPLP” – Intervenções do encontro
“Cooperação Intermunicipal no quadro da
Cooperação Descentralizada” – Intervenções
tema
91
IV
programa de apoio às ong
angolanas
do Seminário
“Cooperação para o Desenvolvimento, Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa e
Minorias Étnicas –
Guia Bibliográfico
de Teses não
editadas”
e
Duração
O projecto teve a duração de 1 ano e decorreu de
Janeiro a Dezembro de 1994.
Actividades e Metodologia
Vídeo “História de um Projecto” (de Cooperação para o Desenvolvimento) com brochura
complementar.
Produção do vídeo Portugal/Brasil - Imagens
de uma História. Acerca da história do Brasil
colonial até fins do séc. XVIII, tem a duração
de 20 min.
Contactos úteis
Produção de uma brochura complementar ao
vídeo
CIDAC
Pessoa a contactar: Luísa Teotónio Pereira
Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq. - 1069-069 LISBOA PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 317 28 60
Fax: (+ 351) 21 317 28 70
E.mail: [email protected]
URL:homepage.esoterica.pt/~cidac
Apresentação e
Enquadramento
ste projecto foi desen-volvido com o objec-tivo de
reforçar a proxi-midade entre os povos brasileiro e
português, como parte da solidariedade Norte /
Sul, dando a conhecer um pouco da história do
Brasil, na época colonial.
Sessão de apresentação do vídeo a professores e entidades
Materiais produzidos
Vídeo “Portugal e Brasil - Imagens de uma
História”
Brochura “Portugal e Brasil - Imagens de uma
História” (texto do vídeo, apresentado por
Jorge Couto)
Contactos úteis
CIDAC
Parceiros / Apoios
Casa do Brasil de Lisboa (CBL)
Banco do Brasil
Pessoa a contactar: Luísa Teotónio Pereira
Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq. - 1069-069 LISBOA - Portugal
Tel.: (+ 351) 21 317 28 60
Fax: (+ 351) 21 317 28 70
E.mail: [email protected]
URL:homepage.esoterica.pt/~cidac
CASA DO BRASIL DE LISBOA
Destinatários
Jovens.
Pessoa a contactar: Virgínia de Freitas
Rua de S. Pedro de Alcântara, 63 - 1º Dto. 1250 LISBOA - PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 347 15 80
92
tema
Fax: (+ 351) 21 347 15 80
Apresentação e
Enquadramento
m 1990, foi publicada a lei de multipartida-rismo
em Angola e, em 1991, a lei 14/91, conhecida
como a lei das associa-ções, que permitiu o
surgimento de milhares de ONG.
A falta de preparação estrutural, formação e
especialização, foram as razões que motivaram as
ONG a fundarem o Fórum das Organizações Não
Governamentais Angolanas (FONGA), com a
missão fundamental de dar capacidade institucional ou enquadrar e formar os responsáveis das
ONG locais, para dinamizar a sociedade civil
angolana.
As etapas percorridas até agora foram as seguintes:
1991-1992
estudo de diagnóstico e identificação
das fragilidades das ONG.
1993-1994
Início das primeiras acções de formação:
palestras, seminários e debates.
IV
1994-1997
Implementação de cursos básicos de
especialização
Passaram já 2000 formandos por este programa de
formação, realizado em Luanda, Benguela,
Negage, Bailundo e Huambo.
Para o período de 1997 a 2000, espera-se desenvolver e alargar o programa de formação / especialização, em termos dos conteúdos a abordar,
do número de participantes nas acções de formação e da extensão do programa a todo o território
nacional.
Parceiros / Apoios
AIA (Acção das Igrejas em Angola)
Christian Aid
ICCO
ICI/ALEA
D.W.
tema
93
IV
questionar o
subdesenvolvimento
a educação na áfrica sub-sahariana
- estudo do caso da guiné-bissau
INF
Gestão prática de uma ONG
UNICEF
Gestão financeira das ONG locais
a
Objectivos
Os resultados esperados deste projecto são os
seguintes:
Melhoria da capacidade de intervenção das
ONG nos seus projectos dentro das
comunidades
Aquisição e desenvolvimento da capacidade
de as ONG mobilizarem as comunidades
onde se inserem, a ponto de estas exigirem
prestação de contas aos seus gestores
Identificação e gestão de micro-projectos
comunitários
Formação de Educadores urbanos
Formação de activistas urbanos para enquadramento de crianças de rua
Formação de monitores de ensino básico das
escolas das ONG membros do FONGA
Identificação do diagnóstico rural participativo
Destinatários
Entre os assuntos abordados, destacam-se os seguintes: Liderança, Gestão, Planeamento, Controle,
Estudo do Meio, Contexto, Negociação, Mediação,
Identificação, elaboração e gestão de micro-projectos.
Líderes, coordenadores de projectos, gestores e
outros colaboradores de ONG.
Materiais pedagógicos
Formadores
Fascículos
Cassetes
Consultores, colaboradores, executivo do
secretariado, quadro das ONG com especialidades por ramo.
Manual
Outras publicações
Duração
Boletim Informativo “Ecos do FONGA”
Este projecto enquadra-se no programa de reforma
institucional, com duração de 1995 a 2000.
Actividades e Metodologia
Em termos de actividades, foram lançados os
seguintes cursos:
Contactos úteis
FÓRUM DAS ONG ANGOLANAS (FONGA)
Secretário Geral: Francisco Tunga Alberto
Director da Área de Formação / Capacitação: Lucau Luansi
Morada: Rua D. Manuel I, n.º 35, Apto. F
94
tema
B.º Maculusso (em frente ao Hospital Central de Luanda)
C.P.: 10.797
LUANDA - ANGOLA
Tel.: (+244.2) 322 637
E.mail: [email protected]
Apresentação e
Enquadramento
Associação para a Cooperação entre os Povos
(ACEP) iniciou a sua intervenção no domínio da
educação para o desenvolvimento com um
investimento parti-cularmente importante no
sector da educação - professores e alunos - dos
níveis primário e secun-dário e, em particular, em
ligação com os pro-blemas das comunidades
onde o peso dos imi-grantes africanos é
significativo. O estabele-cimento de uma ligação
clara entre este trabalho - com a escola e as
comunidades africanas em Portugal – e os
contextos de origem que produ-ziram, em grande
medida, as vagas migratórias para países do
Norte, foi uma das preocupações centrais.
Por outro lado, a ACEP tem procurado colectivizar experiências individuais dos seus membros
e colaboradores, tanto no que se refere a
experiências no domínio da educação para o
desenvolvimento, como de acção de desenvolvimento nos países do Sul.
Por essa razão, entre outras, nos pareceu oportuno verificar o que se passa com o sector de
educação de um dos países de origem dos
imigrantes africanos em Portugal e pensar em
conjunto com estudantes - em particular com os
futuros professores, que são os actuais alunos das
Escolas Superiores de Educação (ESE´s) e com
professores e estudantes interessados nos estudos
africanos - os problemas actuais e futuros da
educação em África, enquanto componente
fundamental de um processo de desenvolvimento
que mobilize os seus cidadãos e de que ele sejam
os principais beneficiários.
Parceiros / Apoios
A ACEP não estabeleceu acordos formais de
colaboração com parceiros em Portugal ou em
países do Sul. No entanto, já no processo de
concepção do projecto estiveram presentes pessoas
com uma intervenção significativa no domínio do
desenvolvimento e da procura de respostas para os
IV
problemas da educação de base - técnicos de
educação, investigadores portugueses e guineenses, responsáveis de projectos de desenvolvimento da educação da Guiné-Bissau após a
Independência, antigos cooperantes portugueses,
responsáveis de ONG´s guineenses.
A nível institucional, a ACEP contou com o apoio
da ONG guineense AD (Acção para o
Desenvolvimento) para as actividades de terreno
na Guiné-Bissau, necessárias à produção dos
materiais pedagógicos e de comunicação.
Objectivos
Despertar um maior interesse dos públicosalvo pelas temáticas abordadas
Contribuir para o desenvolvimento de uma
atitude de questionamento das situações ligadas
ao subdesenvolvimento e às relações Norte/Sul
Divulgar uma imagem real de África junto de
um público importante
Incentivar ao estudo dos problemas do desenvolvimento e a uma atitude de abertura perante a diferença e a complexidade e de valorização das experiências de outros
Contribuir para a compreensão das causas
dos fluxos migratórios Sul/Norte.
Destinatários
O grupo-alvo prioritário da acção é formado
por estudantes universitários e os professores
dos últimos anos do secundário, sendo dada
prioridade aos que estejam numa das
seguintes situações: alunos a frequentar as
Escolas Superiores de Educação, ou D.E.A.´s
de Estudos Africanos
Existe, em paralelo, um público que poderá
vir a ser abrangido a partir de um trabalho da
ACEP de divulgação dos materiais produzidos - os candidatos a cooperantes do
Estado, de ONG e de outras instituições,
interessados nos processos de desenvolvimento da educação em África.
Finalmente, a possibilidade de divulgar
vídeo, com debate, através da televisão abrirá perspectivas de um efeito de sensibiliza-
5.
ambiente /
desenvolvimento
sustentável
escola de verificação ambiental de suzana
hortas pedagógicas
programa de educação ambiental
projecto de educação ambiental palmeirinha
sensibilização para a agenda local xxi
waakiha – iniciativa para a defesa do meio ambiente de nacala
96
tema
V
escola de verificação
ambiental de suzana
ção de um \ mais alargado.
do país. Igualmente foi feita uma reflexão sobre a
história recente e a situação actual de forma a
permitir identificar pistas para o futuro da
educação de base.
e
Intervenientes no projecto
Os instrumentos produzidos incluem um
documentário-vídeo, uma bibliografia seleccionada e uma exposição fotográfica, com
características itinerantes.
Participaram neste projecto técnicos de educação,
investigadores, responsáveis de projectos de
desenvolvimento da educação da Guiné-Bissau,
antigos cooperantes portugueses, responsáveis de
ONG guineenses na formulação das questões a
tratar e na procura de respostas para os problemas
da educação na Guiné-Bissau.
Estava previsto também lançar um concurso de
trabalhos sobre o tema junto dos estudantes das
Escolas Superiores da Educação e dos DEA de
Estudos Africanos, mas, por razões de ordem
financeira, tal não foi possível.
Materiais pedagógicos
Duração
Filme vídeo
2 anos
Exposição fotográfica (63 fotografias organizadas por 6 temas)
Actividades e Metodologia
Bibliografia seleccionada
Foi concretizada a produção de um pacote de
materiais pedagógicos e de comunicação,
elaborados na base de um processo de pesquisa /
desenvolvimento, em apoio de um trabalho de
informação / reflexão / debate, a levar a cabo com
professores e estudantes de determinados níveis
de ensino - professores do ensino secundário e
estudantes das Escolas Superiores de Educação e
de algumas Universidades, nomeadamente os
estudantes dos D.E.A. de Estudos Africanos.
Partindo do tema genérico da Educação na África
Sub-sahariana, o projecto propunha um estudo de
caso - o da Guiné-Bissau. Depois de uma
contextualização da educação na história do país
e no processo de desenvolvimento, fez-se uma
caracterização da situação actual para, a seguir,
se interrogar sobre as razões - endógenas e
exógenas - dessa situação, enquanto forte
condicionante do processo de desenvolvimento
Contactos úteis
ACEP - Associação para a Cooperação
Entre os Povos
Pessoa a contactar – Fátima Sangreman Proença
Rua Castilho, 61 – 2º Dto.
1250-068 LISBOA
Tel.: (+351) 21 386 52 78
Fax: (+351) 21 386 36 99
E-mail: [email protected]
tema
Apresentação
e Enquadramento
m 1995, um grupo de professores da Escola de
Ensino Elementar e Complementar de Suzana
decide iniciar uma colaboração com a AD, no
sentido de melhorar as condições locais de ensino
e reforçar a componente ambiental no programa
oficial de ensino em vigor na Guiné-Bissau.
Em colaboração com os pais e as autoridades
locais, procedem à reconstrução física da Escola,
recorrendo a material local.
V
Segue-se a reciclagem dos professores em temas
ligados ao Ambiente e a criação de uma estação
meteorológica “artesanal” (quase todo o equipamento foi feito com material local).
Os professores iniciam a publicação de um jornal
de escola, o “Pó di Carbon”, retratando questões
culturais e ambientais da comunidade local. A
pesquisa de terreno entretanto iniciada conduzirá
à publicação de uma pequena edição sobre
“Plantas Medicinais”.
Em princípio pensa-se que este projecto possa ter
continuidade, desde que sejam asseguradas fontes
de financiamento que o permitam.
97
98
tema
V
hortas pedagógicas
Reciclagem de professores
Parceiros / Apoios
Campo hortícola com irrigação solar
d
UICN
UNICEF
Objectivos
Promover a descoberta da natureza, por parte
dos alunos
Contribuir para uma melhor compreensão
do meio ambiente e sensibilizar os participantes para uma gestão durável dos recursos
naturais
Introduzir mudanças nos programas das várias
disciplinas, para uma maior incorporação de
conceitos ambientais
Visitas de estudo de professores, pais e
alunos ao Senegal (mangal e outros ecossistemas)
Início da criação da “Casa do Ambiente e da
Cultura”
Estabelecimento da cooperação com a Paraescolar da municipalidade de Uccle, na
Bélgica, assegurando uma assistência técnica
à formação de professores em métodos pedagógicos, técnicas didácticas e definição do
conteúdo das matérias a tratar com os alunos.
Materiais pedagógicos
Excertos de documentos e livros
Destinatários
Manual a editar pela AD
14 Professores
Contactos úteis
Formadores
Escola de Verificação Ambiental de Suzana
Professores e especialistas ambientais
Pessoa a contactar : Domingos Fonseca
C.P.: 606, BISSAU
GUINÉ-BISSAU
Telefone / Fax:(+ 245) 251 365
Duração
AD – Acção para o Desenvolvimento
2 anos
Pessoa a contactar: Carlos Schwarz
C.P.: 606 – BISSAU
GUINÉ-BISSAU
Telefone / Fax:(+ 245) 251 365
Actividades e Metodologia
Construção de 10 salas de aula
Edição do jornal “Pó di Carbon”
Instalação de uma pequena estação meteorológica no recinto da escola
Apresentação e
Enquadramento
a iniciativa da Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental (DDSA) da Câmara
tema
Municipal
de
Lisboa
(CML),
o projecto “Hortas Pedagógicas” surgiu em 1992,
na sequência das solicitações das escolas no
sentido de verem melhorado o arranjo dos
espaços exteriores.
Na base do projecto está a ideia de sensibilizar a
comunidade escolar para a recuperação e preservação das áreas verdes da escola, através da
criação de um espaço privilegiado de aprendizagem dos alunos, em articulação com os domínios integrados nos curricula escolares.
O projecto iniciou-se com acções de formação
preparatórias da implementação das hortas
pedagógicas e integra actualmente 50 escolas,
abrangendo mais de 4.000 alunos.
99
V
dade dos alunos e motivação para a vida escolar.
O projecto “Hortas Pedagógicas” vai ter continuidade, alargando-se a várias escolas e apresentando as seguintes inovações:
Constituição de uma pequena biblioteca de
apoio à horta
Realização de visitas a locais de interesse
ambiental
Salienta-se que este projecto mereceu à CML a atri.buição da 1a Menção Honrosa do Prémio Nacional
de Ambiente patrocinado pelo Banco Totta & Açores.
Parceiros / Apoios
De acordo com os dados disponíveis, o projecto
tem tido uma boa aceitação e muitas escolas
referem ter contribuído para uma maior assidui-
Escolas do Ensino Básico e do Ensino Secundário
100
tema
V
programa de educação
ambiental
Objectivos
As actividades desenvolvidas são as seguintes:
Promover comportamentos de respeito pelo
meio envolvente e pela cidade e a sua preservação, a partir
da transformação
de
pe-quenos
espaços verdes escolares desaprovei-tados,
em locais de aprendizagem ambiental e
comunitária.
a
Promover a participação das crianças e jovens
nas várias operações de cultivo de produtos
hortícolas e florícolas, visando a recuperação de
práticas agrícolas tradicionais, a aplicação dos
princípios da agricultura biológica e o intercâmbio de conhecimentos entre as diversas gerações.
Promover a interdisciplinaridade através da
articulação das temáticas ambientais com os
domínios curriculares.
Destinatários
Este projecto tem como destinatários os alunos do
Ensino Básico e do Ensino Secundário, ensino
especial e Centros de Segurança Social.
Visitas às escolas, com a participação de
vários técnicos
Definição individualizada do projecto em
cada escola
Distribuição de materiais de apoio pedagógico e cedência de equipamentos de jardinagem, sementes e plantas hortícolas
Cultivo e manutenção das hortas e realização
das actividades pedagógicas
Reuniões de avaliação no final de cada ano
lectivo
Avaliação do projecto
A avaliação tem sido efectuada através de questionários, reuniões no final de cada ano e do
acompanhamento permanente às escolas.
Materiais pedagógicos
“Caderno de Campo” da Horta
Formadores
Professores de cada turma, nas Escolas do 1º
ciclo
“Manual do Professor”
Folhetos relativos a cada estação do ano
Vídeo sobre o trabalho desenvolvido
Professores do 2º e 3º Ciclos do Ensino
Básico, do Ensino Secundário, normalmente
com formação na área de Biologia
Contactos úteis
2 Técnicos de Educação Ambiental
Câmara Municipal de Lisboa
Agricultor
Actividades
DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental
Pessoa a contactar: Dra Tereza Barreiros
Av. 24 de Julho, 171 C
1399-021 LISBOA - PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 396 15 70
Fax: (+351) 21 395 89 33
tema
Apresentação e
Enquadramento
preservação do meio ambiente tem vindo a
assumir-se como uma preocupação central na
prática pedagógica das escolas e na intervenção
da Câmara Municipal de Oeiras (C.M.O.).
Esta Câmara Municipal tem vindo a introduzir uma
série de procedimentos para a recolha selectiva de
resíduos, através da instalação de contentores
especiais para o vidro e o papel, e através do
projecto “Compostagem na sua moradia”.
101
V
Este Programa é da responsabilidade da Divisão
de Educação, Saúde e Acção Social e da Divisão
de Resíduos Sólidos Urbanos, exigindo um
estreito e articulado trabalho de equipa entre estas
duas Divisões da Câmara Municipal de Oeiras.
Objectivos
O principal objectivo do programa consiste em
garantir a adesão das populações escolares ao Programa de Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos,
através de sessões de sensibilização nas Escolas.
Destinatários
Em 1993, a C.M.O. aderiu a uma iniciativa
europeia, surgindo assim o Projecto Piloto de
Recolha Selectiva multi-material e triagem de
embalagens usadas para reciclagem.
O Programa de Educação Ambiental define-se
como um conjunto diversificado de acções de
sensibilização desenvolvidas junto das escolas do
Concelho, para complementar e tornar mais
eficazes as restantes iniciativas.
Parceiros / Apoios
Docentes e alunos das escolas do Concelho
de Oeiras.
Formadores
102
tema
V
projecto de educação
ambiental palmeirinha
Técnicos da Divisão de Educação, Saúde e Acção
Social e da Divisão de Resíduos Sólidos Urbanos,
da Câmara Municipal de Oeiras.
e
Actividades
e
Metodologia
As primeiras sessões de sensibilização realizaram-se em 1994 e foram dirigidas aos professores
do 1º Ciclo e às Escolas do 2º e 3º Ciclos e Escolas Secundárias. A campanha então lançada
consistiu na proposta de recolha selectiva de
resíduos sólidos urbanos, disponibilizando a
Autarquia os meios necessários à concretização
das acções. Desta forma, após inscrição das
escolas através do preenchimento de uma ficha
elaborada para o efeito, foram distribuídos às
escolas inscritas contentores para embalagens,
contentores para o papel, vidrões e kits de compostagem para resíduos orgânicos. Foi objectivo
da C.M.O. que as escolas entendessem estes
materiais como instrumentos pedagógicos de
suporte para os conteúdos curriculares desenvolvidos e outras acções complementares orientadas pela Autarquia.
Em Novembro de 1995, realizaram-se novas
sessões dirigidas aos professores, desta vez
alargadas aos Jardins de Infância da rede pública
e particulares. Estas acções de sensibilização
foram complementadas com visitas de estudo
para os alunos e professores, à estação de compostagem de Trajouce e à estação de triagem de
Vila Fria, onde puderam assistir a uma exposição
ilustrativa dos processos de triagem e posterior
reciclagem dos materiais.
Com base na política de gestão de resíduos, foi
ainda lançado um conjunto de suportes pedagógicos, uma história infantil e outros materiais, ilustrando o processo de reciclagem.
Avaliação do projecto
Desde o seu início, já aderiram a este programa
mais de metade das escolas do Concelho
de Oeiras.
Com base no contacto mantido com as escolas, e
em termos globais, constata-se uma alteração de
comportamento no que diz respeito á reutilização
de materiais, sendo notória uma maior consciencialização para esta questão.
Materiais pedagógicos
Boletim informativo “Reciclar”
Trata-se de uma publicação camarária periódica, dirigida à população de Queijas e distribuída também por todas as escolas do
Concelho. Existe neste caderno um espaço
preenchido por trabalhos dos alunos, sob a
forma de textos, desenhos, ou outros modos
de expressão.
Minibiblioteca do Ambiente
Foi criada pelos Serviços da Câmara Municipal de Oeiras uma caixa-arquivo decorada
com elementos alusivos ao Concelho e à protecção do ambiente. Esta caixa foi distribuída
a todas as escolas que aderiram ao programa.
A continuidade do projecto é assegurada
anualmente, através da actualização do Boletim
Informativo “Reciclar” e do enriquecimento da
minibiblioteca com novo material pedagógico.
Contactos úteis
Programa de Educação Ambiental: Rita Rocha
Câmara Municipal de Oeiras
Largo Marquês de Pombal
2780 OEIRAS
Tel.: (+351) 21 440 83 00
Fax: (+351) 21 440 85 64
tema
Apresentação e
Enquadramento
m 1 9 9 2 , a P. E . A . – Palmeirinha Educação
Ambiental, em parceria com o UICN, decide
completar o seu dispositivo de apoio e gestão dos
recursos naturais das zonas costeiras do país com
uma acção de Educação ambiental destinada aos
jovens, dado o sucesso obtido por projectos
similares desenvolvidos sob a égide da UICN
noutros países da sub-região (como o Mali, o
Burkina Faso, o Níger e o Senegal)
A originalidade desses programas residia na
adopção de objectivos e de instrumentos comuns
e adaptados as situações locais.
O programa Palmeirinha nasceu em Outubro de
1992 após uma missão de identificação ter
chegado a conclusão da real possibilidade de um
programa similar na Guiné-Bissau. A primeira fase
experimental foi de 2 anos: o parceiro institucional da UICN para esse programa foi a Editora
Escolar, departamento editorial encarregado de
concepção e da realização de livros escolares
directamente ligado ao Ministério da Educação.
Após 2 anos de funcionamento, Palmeirinha apresentava as características seguintes:
uma zona de intervenção alargada no conjunto da zona costeira, contando 15 escolas e
12.000 alunos;
um boletim com uma tiragem de 6.000
exemplares;
uma rede de 16 professores-colaboradores do
Programa assegurando a difusão do boletim e
uma grande parte das animações nas aulas.
Desde 1993 esses professores beneficiavam de
instrumentos de formação contínua sob a forma
de guias pedagógicos de animação e, a partir de
1994, de reuniões de informação e formação na
área das técnicas de animação.
Nos finais de 1994, Palmeirinha foi reconhecido
como um programa completo da UICN dispondo
de um orçamento para 3 anos suplementares de
funcionamento. O ano de 1995 conhece a partida
da responsável do projecto e do representante da
103
V
UICN. Apesar de tudo, Palmeirinha prossegue a
sua expansão. Se o ano de 1995 é considerado
como de transição, no ano seguinte o Programa
conhece o reforço da sua implantação regional e
alargamento do seu campo de actividades.
Destaquemos em particular:
A intervenção em todos os estabelecimentos
do Ensino Básico Complementar das zonas
costeiras, o que representa 22 escolas e
aproximadamente 16 000 alunos em 1996, e
mais de 17 000 actualmente;
O alargamento da rede de colaboradores
para 33 professores que beneficiam de
dispositivos de formação reforçados;
O enquadramento de actividades concretas
de valorização e de protecção do meio
ambiente realizados por jovens voluntários,
sobretudo nas regiões;
A criação, em Junho de 1996, de emissões
radiofónicas bimensais difundidas nas antenas
das rádios comunitárias e da rádio nacional;
A realização de um guia pedagógica de
direcção do Projecto, permitindo à equipa do
PEA assegurar a auto-formação mas igualmente destinado, num futuro próximo, às
pessoas que desejam lançar-se na aventura
da Educação ambiental.
Não obstante as potencialidades do Programa em
termos da capacidade e experiência da equipa
neste domínio, é de salientar que existem alguns
obstáculos que há que ter em conta para a implementação das actividades nomeadamente, financiamentos para aumentar a tiragem do boletim, a
falta de recursos humanos para a redacção do
boletim, o nível académico/pedagógico dos
professores.
No futuro, o programa Palmeirinha pretende:
Consolidar a sua posição junto do público
escolar, nomeadamente através da integração
da educação ambiental no currículo escolar;
104
tema
Prosseguir a sua abertura aos grupos não
escolares; tais como os grupos das paróquias
ou as associações dos bairros;
Reforçar as parcerias com outros actores da
Educação ambiental.
Parceiros / Apoios
UICN
Editora Escolar.
Objectivos
V
Os objectivos do programa da educação
tema
105
V
sensibilização para a
agenda local xxi
ambiental da UICN são os seguintes:
Dar aos jovens uma informação concreta e
fiável sobre o seu meio ambiente;
Estimular a sua
curiosidade face a
esse
meio
ambiente;
a
Incitá-los a modificar os seus comportamentos no sentido de uma melhor gestão dos recursos naturais;
Encorajá-los a difundir os conhecimentos
adquiridos junto dos adultos.
Destinatários
Desde o seu arranque, Palmeirinha apresentava
sinais distintivos fortes:
Qualidade gráfica do boletim superior à de
outros da região, devido à parceria com a
Editora Escolar, que dispunha de recursos sem
igual no país;
Animações realizadas em crioulo e não em português, favorecendo a livre expressão dos alunos;
Implicação concreta imediata dos professores
no Programa.
Esses pontos fortes permitiram à equipa
do PEA lançar as bases daquilo que ainda
hoje constitui a identidade do Programa
Palmeirinha.
Alunos de escolas do ensino básico.
Avaliação do projecto
Formadores
Professores do ensino básico .
Tanto para o boletim como para as animações, o
sucesso foi vibrante, como atesta a própria
evolução do projecto acima descrita.
Actividades e Metodologia
Materiais pedagógicos
Um boletim de Educação ambiental e animações
junto dos jovens constituíam os instrumentos
essenciais de acção.
Um boletim de Educação ambiental.
Contactos úteis
O primeiro número do boletim Palmeirinha foi
publicado em Fevereiro de 1992. Uma tiragem de
3.000 exemplares foi distribuída aos alunos do
Ensino Básico Complementar (EBC) de Bissau e
do Arquipélago dos Bijagós, nas escolas de
Bubaque, Uno e Bolama. Concretamente, 10
escolas e 9.000 alunos aproximadamente
constituíam no momento o grupo alvo do PEA. A
distribuição do boletim coincidiu com as primeiras animações nas aulas.
P.E.A.-Palmeirinha / UICN
Pessoa a contactar: Deodata Medina
Apartado 23 - 1031 codex Bissau
GUINÉ-BISSAU
Tel.: (+245) 20 12 30 / 20 32 64
Fax: (+245) 20 11 68
E-mail: [email protected]
EDITORA ESCOLAR
Pessoa a contactar: Mariano S. Cordeiro
Apartado 1305, Bissau
GUINÉ-BISSAU
Fax: (+245) 201 877
106
tema
V
waakiha - iniciativa para a
defesa do meio ambiente de
nalaca
Formadores
Especialistas nas diferentes temáticas.
Professores
a
Apresentação e
Enquadramento
Actividades e Metodologia
O Projecto desenrola-se de acordo com as seguintes fases:
ideia nasceu da iden-tificação da necessi-dade de
divulgar junto dos jovens a Agenda Local XXI.
Após a aceitação por parte de outras cidades
europeias, iniciou-se a divulgação desta iniciativa.
Parceiros / Apoios
1ª fase: Entrega de materiais às escolas
2ª fase: Realização de sessões nas escolas, por
especialistas das várias temáticas
3ª fase: Identificação de situações problemáticas
a nível local e apresentação de soluções
Comissão de Ambiente das Eurocities
4ª fase: Elaboração e apresentação de trabalhos
Peace Child International
5ª fase: Exposições locais
Outras cidades participantes: Leipzig, Bradford,
Eindhoven, Antuérpia, Amsterdão, Gotemburgo, Estocolmo, Plymouth.
6ª fase: Exposição europeia
7ª fase: Edição do Manual de Boas Práticas
Objectivos
Avaliação do projecto
O principal objectivo do Projecto é sensibilizar os
jovens para a Agenda Local XXI, de forma a que
se tornem cidadãos mais conscientes e activos na
defesa do Ambiente.
Destinatários
Alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e
ensino secundário.
A avaliação do projecto será feita através de
questionários, da análise do número e qualidade
dos trabalhos realizados, do acompanhamento
permanente do desenvolvimento do projecto e de
reuniões finais de avaliação.
Materiais pedagógicos
Dossiers temáticos
tema
Contactos úteis
107
V
Apresentação e
Enquadramento
Câmara Municipal de Lisboa
DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental
Pessoa a contactar: Dra Tereza Barreiros
Av. 24 de Julho, 171 C
1399-021 LISBOA - PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 396 15 70
Fax: (+351) 21 395 89 33
cidade de Nacala, no norte de Moçambique, foi
construída no final dos anos 60, princípio dos
anos 70, numa zona de confluência das correntes
quentes do Índico e da corrente fria de Benguela.
Esta localização torna esta cidade vulnerável a
chuvas torrenciais e ventos fortes que podem
ocorrer de forma impre-vista, situação esta
agravada pela constituição e relevo do solo.
Para proteger o solo da acção das águas da chuva,
foram definidas áreas onde a construção e a
agricultura eram proibidas.
Contudo, o crescimento galopante da população
desta cidade nos últimos 10 a 15 anos, tornou
impossível a manutenção destas áreas protegidas.
Proliferou por toda a parte a construção de palhotas
para a habitação e o cultivo de terras restantes
para assegurar a subsistência das populações
deslocadas e sem outras fontes de sobrevivência.
Em 1982 o espaço urbano encontrava-se largamente desprotegido e as consequências das
fortes chuvas desse ano foram catastróficas
para Nacala.
As autoridades locais começaram então a
proceder ao reassentamento da população em
áreas piloto consideradas seguras. Mas estes
esforços não foram muito bem aceites pelos
habitantes e a tensão entretanto surgida levou à
utilização de mecanismos coercivos no processo
de reassentamento das populações.
Foi neste quadro que se concebeu, em 1989, o
Projecto Integrado de Desenvolvimento urbano de
Nacala (PIDUN), com financiamento do Governo
de Moçambique e da Agência Finlan-desa para o
Desenvolvimento Internacional (FIINIDA), que
estava já a reabilitar o porto de Nacala desde
1983.
Em 1990/91, novas chuvadas torrenciais agravaram ainda mais o fenómeno de erosão e todos
os esforços foram concentrados na construção de
sofisticados sistemas de drenagem, no reassentamento das populações para um bairro piloto
(Matthapwe) e na disseminação da ideia de reflorestamento e proibição de construção e cultivo,
que passaram a ser declarados ilegais nas áreas
vulneráveis à erosão.
108
tema
No entanto, estas medidas continuavam a deparar
com a resistência das populações, principalmente
por não haver uma consciencialização dos
perigos ambientais que a erosão pode trazer a
Nacala a curto e longo prazo. Os técnicos nacio-
V
nais e estrangeiros consideram que actualmente,
no que respeita às obras de engenharia, a erosão
encontra-se controlada em cerca de 75% e o
maior problema reside no facto de as comunidades não participarem de forma consciente e
activa na aplicação das medidas de combate e
controlo da erosão. Por isso, nesta terceira fase, o
PIDUN definiu como uma grande prioridade a
participação comunitária. Confrontando-se com o
problema do analfabetismo quase total da população, foi decidido o lançamento de campanhas
de sensibilização orientadas por extensionistas do
Conselho Municipal ligados à secção de Educação Ambiental.
A iniciativa “WAAKIHA” surgiu assim como um
esforço para realizar campanhas de educação e
sensibilização ambiental sistemáticas e foi for-
6.
participação
activa na
sociedade
associação das cidades irmãs de nova prata
associação juvenil educativo cultural e recreativa sempre unidos
centro cultural de matalana
esdime (agência para o desenvolvimento local no alentejo sudoeste)
fase - federação de órgãos para assistência social e educacional
projecto “orientação não formal”
rede europeia anti pobreza / portugal
rumo ao terceiro milénio
110
tema
VI
associação das cidades de
nova prata
malmente apresentada
aos líderes e activistas
comunitários de todos
os bairros e sectores sociais de Nacala, e por eles
aprovada, num seminário onde ficaram
estabelecidas as seguintes reco-mendações:
o
Institucionalização da educação em língua
local (Emakhuwa), comum aos cerca de
200.000 habitantes de Nacala;
Sensibilizar e consciencializar a população
de Nacala para a defesa do Meio Ambiente,
nomeadamente através da aplicação das
medidas de combate à erosão.
Contribuir para a eliminação do analfabetismo
(uma vez que a formação inclui a aprendizagem da leitura e escrita em língua local).
Destinatários
Criação de núcleos de amigos do ambiente, nos
bairros e outros centros culturais (como mesquitas, igrejas, e clubes culturais de tufo e teatro)
Está actualmente prevista a continuidade desta
iniciativa.
Os técnicos de Nacala foram já solicitados para
darem apoio a Angoche e à Ilha de Moçambique. A
cidade de Nampula está também a considerar positivamente a aplicação da experiência de Nacala.
Esta iniciativa tem como destinatária a população
de Nacala, em geral (cerca de 200.000 pessoas),
mas começou por intervir junto de grupos
de mulheres integradas em Associações culturais (tufo), existentes em cada bairro e com
grande aceitação.
Têm sido também encorajados os grupos teatrais,
existindo já dois com produções itinerantes
sobre educação ambiental, igualmente com
grande aceitação.
Parceiros / Apoios
Formadores
População de Nacala
1 funcionário do Ministério da Administração Estatal
FIINIDA
1 Técnica da Faculdade de Agronomia e Engenharia
Florestal, da Universidade Eduardo Mondlane.
NORAD
Foram também estabelecidos laços de cooperação com:
15 extensionistas do Conselho Municipal de Nacala
Técnicos da Secção Ambiental de Nacala
Centro de Estudos Ambientais (em formação
em Nampula)
Actividades
Ministério de Coordenação da Acção
Ambiental (MICOA).
Objectivos
Formação de Formadores
Formação das populações (sobre a erosão em
Nacala e as formas de a combater, incluindo
o papel a desempenhar pela comunidade)
tema
VI
associação juvenil
educativo cultural e
recreativa sempre unidos
a
Concursos
desenho
de
Palestras nas escolas
Avaliação do projecto
De acordo com os responsáveis do projecto têm
sido efectuadas avaliações sistemáticas à medida
que as acções se vão realizando. De acordo com
os dados destas avaliações, a iniciativa está a ter
uma boa aceitação e há cada vez mais pessoas
envolvidas no combate à erosão.
Materiais pedagógicos
“Osoma ni Olepa Emakhuwa” – manual de
leitura e escrita em Emakhuwa
“Naakihe Nakhala” (“Vamos salvar Nacala”)
– Manual de Educação Ambiental, da autoria
de Francisco Ussene Mucanheia (no prelo).
Videocassetes produzidas pelos técnicos do
Conselho Municipal de Nacala
Desdobráveis e folhetos
Contactos úteis
CONSELHO EXECUTIVO DE NACALA
Pessoa a contactar: Francisco Ussene Mucanheia
Conselho Executivo de Nacala
Nacala - MOÇAMBIQUE
Telefone em Maputo: (+ 258.1) 49 68 82
E-mail: [email protected]
111
112
tema
VI
centro cultural de
matalana
Município de Nova
Prata situa-se na Encosta Superior do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, colonizado
por imigrantes europeus que se estabeleceram na
região no final do século passado.
e
A cidade passou rapidamente da fase agrícola,
caracterizada pelos cultivos do trigo e do milho,
para a fase industrial com o surgimento de um
parque fabril com rápido desenvolvimento.
Com o crescimento rápido da população urbana,
actualmente da ordem dos 16.000 habitantes,
surgiram inúmeros problemas, entre eles a
marginalização das crianças, ou seja o fenómeno
das crianças da rua.
A Associação das Cidades Irmãs de Nova Prata
desenvolveu, em parceria com diversas Entidades
(nomeadamente a Prefeitura Municipal, a
Secretaria da Habitação e Bem Estar Social, o
Ministério Público e o Ministério do Meio
Ambiente, o programa “Pequeno Jardineiro” ,
com o objectivo de criar oportunidades e oferecer
condições para que as crianças e adolescentes de
baixos rendimentos aprendam uma profissão e
fortaleçam os seus laços com a comunidade.
Este programa cria, acima de tudo, uma alternativa pré-profissionalizante para jovens com idades
entre os 13 e 16 anos, desenvolvendo nos mesmos noções de trabalho útil, responsabilidade e
sociabilidade, integrando-os no sector produtivo da
comunidade e minimizando os seus problemas sociais, evitando desta forma a sua marginalização.
Além deste Programa, esta Associação desenvolve
também outras iniciativas que visam a melhoria
das condições de vida das populações, nomeadamente o “Programa de Alfabetização Massiva
de Jovens e Adultos”.
Contactos úteis
Associação das Cidades Irmãs de Nova Prata
Pessoa a contactar: Lauda Pletsch Dilda
Av. Borges de Medeiros, n°500
CEP 95320-000 Nova Prata
RS BRASIL
Tel.: (+55.54) 242 23 50
Fax: (+55.54) 242 25 90
tema
113
VI
esdime (agência para o
desenvolvimento local no
alentejo sudoeste)
A s s o c i a ç ã o Ju ve n i l
Educativo-Cultural e
R e c r e a t i va S e m p r e
Unidos foi fundada em 1980 e, embora lutando
com algumas dificuldades financeiras, tem desenvolvido desde então as suas actividades, com os
seguintes objectivos:
a
Contribuir para a educação, formação profissional, cívica e social dos jovens
Contribuir para a inserção sócio-profissional
dos jovens desempregados ou à procura do
primeiro emprego
Reflectir e debater assuntos ligados à problemática da saúde reprodutiva, drogas, alcoolismo,
doenças sexualmente transmissíveis, etc.
Estabelecer relações de amizade e cooperação com Associações congéneres – nacionais e estrangeiras
Apoiar com meios materiais os jovens estudantes do Ensino Básico Integrado mais
carenciados da comunidade
Promover e participar em acções que visem
melhoraras condições de vida das populações
Tendo como destinatários privilegiados as crianças
e os jovens, esta Associação, desenvolveu já os
seguintes projectos:
Projecto de Educação Infantil – Educação
Esperança, destinado a 60 crianças carenciadas da comunidade (duração: 2 anos)
Palestra e debate sobre a problemática do
desemprego, Sida, droga e saúde reprodutiva
Realização de torneios de futebol masculino
e feminino e andebol masculino
114
tema
VI
fase - federação de orgãos
para assistência social e
educacional
a
Intercâmbio
e
cultural
recreativo com Asso-ciações congéneres das
Ilhas do Maio e Tarrafal (Cabo Verde)
Apresentação de dança e peças teatrais sobre a
vida comunitária , a solidariedade social, etc.
A Associação tem na forja um projecto de Educação Cívica e Formação Profissional de Jovens
que aguarda financiamento dos parceiros internacionais.
Está filiada na Federação Nacional da Juventude
de Cabo Verde e no Conselho da Juventude do
Município da Praia e colabora pontualmente com
várias Instituições Nacionais congéneres.
Contactos úteis
Associação Juvenil, Educativo Cultural e
Recreativa SEMPRE UNIDOS
Principal Responsável: Fernando Lopes Robalo (Presidente do
Conselho Directivo)
Morada: Terra Branca – Praia – Cabo Verde
Endereço alternativo: Fernando Robalo (projecto FENU) – C.P.:
567 – Chão de Areia – PRAIA –
CABO VERDE
Tel.: (+238) 61 60 00
Fax: (+238) 61 30 47
m Matalana, locali-dade próxima de Ma-puto, na
década de 50, as autoridades coloniais fecharam a
escola primária. A população reagiu exigindo a
sua reabertura e este movimento alastrou e, com a
ajuda de médicos amigos, abriu-se um pequeno
Centro de Saúde. Em paralelo com artistas locais,
fizeram-se exposições de pintura e escultura e
peças de teatro e animaram-se grupos de dança e
de canto. Esta dinâmica educativa e cultural levou
mais tarde à formação da Associação Cultural de
Matalana e ao surgimento de homens como
Malangatana (que, com a sua obra se projectou
no mundo da pintura) e de Oblino Mayaya (no
campo da escultura), Lindo Hlongo (no campo do
teatro) e Filipe Maxiyana (no campo da música).
São estes homens e outros que “voltam” a
Matalana, retomam a mesma dinâmica e, trazem
um sonho para realizar: O Centro Cultural de
Matalana, um Centro de educação escolar; de
educação profissional, de educação cultural e
artística e de educação sanitária, onde serão
construídas escolas, oficinas, dormitórios, habitações tradicionais, um centro de saúde, uma
biblioteca e um museu. Criado em 1960, o Centro
Cultural de Matalana assenta a força do seu
projecto em dois pilares essenciais: o respeito
pela dimensão global do ser humano e o
enraizamento na cultura originária.
Entre outras actividades desenvolvidas neste
Centro Cultural, realizou-se um Seminário de Formação Pedagógica dirigido a Professores do
Ensino Básico, e Jovens Animadores Pedagógicos
e Lúdicos e orientado por Formadores do Instituto
Superior de Psicologia Aplicada (ISPA).
A avaliação deste o seminário foi efectuada por
todos os professores, animadores e Director
Distrital de Educação de Marracuene, que avaliaram a acção como fundamental para o
desenvolvimento do sistema educativo Moçam-
tema
115
VI
Projecto “orientação não
formal”
bicano, tendo sido
solicitada a realização
de novas edições do
Seminário, em acções futuras.
a
Para além das actividades já desenvolvidas, o
Centro Cultural de Matalana tem uma série de
projectos de desenvolvimento que se revestem de
bastante interesse.
Contactos úteis
Centro Cultural de Matalana
Pessoa a contactar: Malangatana
MARRACUENE
MOÇAMBIQUE
Fax (de Malangatana, em Maputo): (+258.1) 46 52 86
Instituto Superior de Psicologia Aplicada
(ISPA)
Pessoa a contactar: Carlos Simões
R. Jardim do Tabaco, n.º 34 1149-041 LISBOA PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 881 17 72
Fax: (+351) 21 886 09 54
ESDIME é uma Agência Técnica de Desenvolvimento Local que desenvolve actividades na
região do Alentejo Sudoeste, desde 1989.
Esta Organização desenvolve actividades nas
seguintes áreas:
Fomento da cultura empreendedora dos
Jovens
116
tema
VI
rede portuguesa
anti pobreza / portugal
a
aos órgãos governamentais;
Animação SocioEconómica das
Comuni-dades Locais
Apoio às Actividades Empresariais
Promoção da Investigação e Experimentação
para a Inovação e a Criação de Alternativas
Uma das suas principais linhas de intervenção
estratégica é o fomento da cultura empreendedora
dos jovens, consubstanciada em diversos
projectos em parceria com escolas e/ ou outras
Entidades (como o Instituto das Comunidades
Educativas, com quem foi desenvolvido o
projecto Gira Escolas – Gira Local, em alguns
concelhos do distrito, com o objectivo de atenuar
o isolamento das escolas primárias rurais, envolvendo alunos, professores, pais e comunidade).
Contribuir para impedir a deterioração das
condições de trabalho e renda dos assalariados e o e aumento da exclusão social. Trabalhar com associativismo e cooperativismo;
Promover o debate público sobre temas relacionados com o poder local, através de projectos demonstrativos, urbanos e rurais, e da
organização da população.
A estratégia da Fase visa fortalecer a capacidade de
actuação de organizações populares e estabelecer
articulações, sob a forma de redes, fóruns, movimentos, permitindo uma intervenção social mais eficaz,
seja no sentido de mudanças nas realidades locais,
seja na definição de políticas públicas e na afirmação
de direitos concretos na sociedade brasileira.
A intervenção da Fase privilegia as seguintes áreas:
Contactos úteis
ESDIME - Área Jovens / Educação
Pessoas a contactar:
António Alberto Alves
Paula Martins Monteiro
Morada: Rua do Engenho, n.º 10 – 7600 MESSEJANA –
PORTUGAL
Tel.: (+351) 284 65164 / 284 65344
Fax: (+351) 284 65274
Federação de Orgãos para Assistência Social e
Educacional, congre-ga uma grande diversidade
de organismos muni-cipais e intermunicipais,
estaduais e interesta-duais, nacionais e
internacionais, com os seguintes objectivos:
Promover a cidadania lutando por melhores
condições de participação dos cidadãos na
vida social, política e económica;
Promover melhores políticas públicas mediante intervenção junto à opinião pública e
1. Desenvolvimento e sustentabilidade do meio
rural e da produção agrícola
tema
VI
rumo ao terceiro milénio
o
2.
Po l í t i c a s
Públicas Urbanas
3. Plataformas de Direitos Económicos e Sociais
Contactos úteis
Federação de Órgãos para a Assistência
Social e Educacional (FASE)
Principal responsável:
Jorge Eduardo Saavedra Durão (Director Executivo)
Morada: Rua das Palmeiras, n.º 90, Botafogo
Rio de Janeiro - RJ - CEP. 22270-070
BRASIL
Tel.: (+55.21) 286 14 41
Fax: (+55.21) 286 12 09
E-mail: [email protected]
nível nacional, o pro-jecto “Orientação Não
Formal” é coordenado pela secção de Ciências de
Educação da Facul-dade de Ciências e Tecnologia
(FCT) da Univer-sidade Nova de Lisboa e conta
com a colabo-ração da Câmara Municipal de
Almada (CMA), Instituto de Reinserção Social
(IRS), Centro Social Paroquial do Cristo Rei
(CSPCR), Santa Casa da Misericórdia de Almada
(SCM) e Assistência Médica Internacional (AMI).
Enquadrada inicialmente no Programa PETRA
(1994-1995), a implementação deste projecto
respondeu à necessidade de apoiar jovens em
117
7.
apoio à
alfabetização/
desenvolvimento
do sistema
educativo
formação de educadores das escolas comunitárias
programa tep
(pacote de emergência para o professor)
projecto educação e cidadania
acção para o desenvolvimento rural e ambiente
centro de estudos para o desenvolvimento educativo (cede) da escola superior de educação de setúbal
educação básica rural
fundação calouste gulbenkian
fundação fé e alegria
organização nacional dos professores (o.n.p.)
programa de alfabetização de jovens e adultos da associação sedup
tema
119
VII
formação de educadores
das escolas comunitárias
risco de exclusão social, através de uma orientação não formal.
No decorrer do projecto foi revelada a necessidade
de
se
estabelecer
um
modelo de formação
adequado a orientadores não formais, que os
dotasse de competências que lhes viessem a
permitir uma intervenção eficaz junto de jovens
em risco.
n
O projecto prosseguiu no âmbito do Programa
“Leonardo”, envolvendo quatro Estados membros
da Comunidade Europeia: Holanda, Irlanda,
Inglaterra e Portugal, constituindo-se desta forma
uma equipa transnacional.
O programa dos Orientadores Não formais incluiu,
entre outros temas, os do Trabalho com famílias,
Interculturalismo, Animação Sociocultural de
Jovens e Projectos de Intervenção.
Trata-se de um projecto considerado inovador na
sua área.
Contactos úteis
Promover acções que aumentem a eficácia
dos programas de luta contra a pobreza e
exclusão social e incentivar acções inovadoras neste campo
Estabelecer / dinamizar uma interacção (rede)
entre as instituições, grupos e pessoas que trabalham no terreno da luta contra a pobreza e
a exclusão social
Colaborar na concepção / definição de programas de acção e políticas sociais
Garantir a função de “grupo de pressão” para
os menos favorecidos
Promover junto das pessoas ou grupos que se
encontram em situação de pobreza / exclusão, por um lado, e junto dos agentes de
intervenção, por outro, a integração social e
a organização de serviços e outras actividades que visem principalmente o desenvolvimento cultural, económico, moral e físico
das pessoas que se encontram em situação
de pobreza / exclusão.
Entre os projectos desenvolvidos pela REAPN /
Portugal, destacam-se os seguintes:
Câmara Municipal de Almada
Pessoa a contactar: Dra. Sofia Ambrósio
Largo Luís de Camões
2800 ALMADA
Tel.: (+351) 21 272 40 00
Fax: (+351) 21 274 49 57 / 65
-Pobreza / Portugal
Rede Europeia Anti(REAPN) representa em Portugal a European Anti
Poverty Network (EAPN), desde a sua fundação
em 1990 – a EAPN é uma associação sem fins
lucrativos sediada em Bruxelas e representa-se em
cada Estado-membro por Redes Nacionais.
Enquadrados pelos objectivos da EAPN, constituem objectivos gerais da REAPN:
Projecto PUZZLE “Centro de Atendimento
para a Inserção Socio-profissional e cultural
da Comunidade Cigana”
Projecto GIIF – Gabinete de Investigação e
Formação
Projecto SIFAT – Sistemas de Informação,
Formação e Apoio Técnico
Uma grande diversidade de Seminários nacionais e internacionais, acções de sensibilização e grupos de discussão e de trabalho,
120
tema
bem como o desenvolvimento de vários projectos e investigação.
Contactos úteis
REDE EUROPEIA ANTI POBREZA / PORTUGAL
(REAPN)
Presidente da Direcção: Agostinho Jardim Moreira
Rua de Costa Cabral, 2368 – 4200 PORTO –
PORTUGAL
Tel.: (+351) 22 540 32 67
Fax: (+351) 22 540 32 50
E-mail: [email protected]
Projecto Rumo ao Ter-ceiro Milénio consiste na
formação de jovens na área da informática,
associada a uma formação básica de preparação
para o exercício da cidadania.
O projecto surgiu a partir da solicitação de uma
liderança comunitária, Mãe Beata de Iemanjá, do
Município de Nova Iguaçu, localizado na área
Metropolitana do Rio de Janeiro. Mãe Beata, líder
religiosa do candomblé (religião provinda dos
escravos trazidos para o Brasil), além de participar
em vários movimentos contra a fome ou de apoio
a seropositivos, organiza em seu “terreiro” (espaço destinado às práticas religiosas), encontros
entre mulheres e cursos profissionalizantes para
mulheres (como culinária, cabeleireiro, manicura,
artesanato, etc.). A escolha do curso para informática para os jovens deu-se pelo facto desta profissionalização ser fundamental para o ingresso no
mercado do trabalho de prestação de serviços.
O projecto foi desenvolvido em parceria com a
Associação de Apoio ao Programa Comunidade
Solidária.
Entre os materiais pedagógicos utilizados, destacam-se vídeos e textos abordando as questões de
género, raça / etnia, sexualidade e cidadania.
VII
E-mail: [email protected]
Apresentação e
Enquadramento
a região Metropolitana de Salvador constata-se
uma grande carência de escolas públicas. Dados
oficiais das Secretarias de Educação do Estado e
do Município indicaram, no ano de 1995, a
existência de 151.000 crianças e adolescentes em
idade escolar obrigatória, que se encontravam
fora da escola. Além disso, o ensino ministrado
nas escolas públicas existentes é considerado de
baixa qualidade, descontextua-lizado e
tradicional. Todos estes factores acarre-tam um
baixo índice de escolarização, com ele-vado
índice de abandono escolar, repetência e
analfabetismo, entre as crianças e adolescentes
dos bairros populares.
Para enfrentar estes problemas, os grupos populares e as organizações comunitárias começaram a
construir há quinze anos as escolas que hoje constituem a rede de Escolas Públicas Comunitárias,
legitimadas nas Constituições Federal e Estadual, e
na Lei Orgânica do Município de Salvador.
As Escolas Comunitárias existem em quase todos
os bairros da periferia, sendo em muitos deles a
única alternativa de escolarização.
Além de possibilitarem o acesso à escolarização,
as Escolas Comunitárias pretendem oferecer um
ensino que leve em conta o contexto sócioeconómico, político e cultural das comunidades
onde estão inseridas, procurando contribuir para
o exercício da cidadania e a mobilização e organização das comunidades.
Estas escolas enfrentam algumas dificuldades,
com destaque para a deficiência na formação dos
educadores, o que levou o CECUP a planear e
implementar este projecto.
Contactos úteis
CACES – Centro de Actividades Culturais,
Económicas e Sociais
Directora Executiva: Maria Cláudia Ferreira da Silva
Rua Alvares Borgeth, n.º 26 casa1
Botafogo - Rio de Janeiro
CEP 22270-080
BRASIL
Tel.: (+55.21) 579 34 82
Fax: (+55.21) 579 34 83
Até ao início do ano 2000, o Projecto será apoiado
pela União Europeia, através do PIDMU – Programa Infância Desfavorecida no Meio Urbano.
Dentro desse Programa, foi incluída outra área de
trabalho do CECUP, o Programa Políticas Públicas
e Direitos Humanos, que tem como objectivos
principais a articulação da sociedade civil em
fóruns (de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos
da Criança e do Adolescente, Entidades Negras,
tema
121
VII
programa tep
(pacote de emergência para
o professor)
entre outros) e a participação nos Conselhos da
Defesa dos Direitos (Humanos, da Criança e do
Adolescente, da Cidadania Negra, entre outros).
o
Parceiros /
Apoios
Salvador, onde habita a população com baixos rendimentos, com prioridade para os Educadores que
actuam nas classes de pré-escola e alfabetização.
Actualmente são abrangidos directamente pelo
projecto 25 coordenadores e 106 professores. O
número de alunos abrangidos indirectamente pelo
projecto é de 2.700.
O projecto de formação de Educadores Comunitários tem o apoio das seguintes Organizações:
Actividades e Metodologia
SAVE THE CHILDREN FUND
IAF - INTER AMERICAN FOUNDATION
O programa de formação dos educadores inclui
os seguintes temas:
IYF - INTERNATIONAL YOUTH FOUNDATION
Língua Portuguesa
UNIÃO EUROPEIA, através do PIDMU –
Programa Infância Desfavorecida no Meio
Urbano.
Matemática
Ciências Sociais
Ciências Naturais
Objectivos
Metodologia da Alfabetização
O principal objectivo do projecto é contribuir
para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas comunitárias, através da formação dos educadores nelas integrados:
Psicologia do Desenvolvimento Infantil
Planejamento e Avaliação
levando-os a efectuar uma releitura dos
conhecimentos teórico-práticos e a reflectirem sobre a sua actuação na escola;
Estatuto da Criança e do Adolescente
possibilitando a realização de estudos sobre
o desenvolvimento infantil.
História, Cultura e Religiosidade Indígena
História, Cultura e Religiosidade Negra
Questões de Género
Destinatários
directos e indirectos
Coordenadores, professores e alunos das Escolas
Comunitárias, moradores dos bairros periféricos de
As principais actividades desenvolvidas incluem:
Cursos de férias nos meses de Janeiro, Fevereiro e Julho
Encontros mensais
122
tema
Visitas de acompanhamento e orientação
técnico-pedagógica (quinzenais)
Produção de textos para subsídio e orientação
aos educadores
Avaliação do projecto
O projecto foi avaliado pela primeira vez em 1994,
culminando esta avaliação na realização de um
Seminário que contou com a participação da
consultora que orientou a avaliação, dirigentes do
SAVE THE CHILDREN FUND, técnicos do CECUP,
professores e coordenadores das Escolas, professores das Universidades existentes no Estado,
técnicos das Secretarias Estadual e Municipal de
Educação. Como resultado, foi elaborado um
Relatório Final, com os resultados da avaliação e as
recomendações apresentadas pela Consultora.
Uma outra avaliação, efectuada pela IAF - INTER
AMERICAN FOUNDATION e pela IYF INTERNATIONAL YOUTH FOUNDATION,
considerou este projecto um modelo de programa
de educação para crianças e adolescentes das
populações de baixa renda, aprovando a sua
integração na YOUTH NET.
Materiais pedagógicos
O CECUP integra:
Videoteca Popular Zumbi dos Palmares
Biblioteca Paulo Freire
Além destes centros de recursos, o CECUP edita
várias publicações, com destaque para os
“Cadernos de Educação Popular”, que tratam
vários temas de interesse para a temática da
Educação Global.
Contactos úteis
CECUP - Centro de Educação e Cultura
Popular
Principal Responsável (CECUP):
Normando Batista Santos
Responsável (Projecto de Formação):
Ivone de Araújo Brito Meireles de Souza
R. Chile 22, Ed. Bráulio Xavier, S / 1506 - Centro
CEP 40020-000 Salvador-BAHIA
BRASIL
Tel.: (+55.71) 322 04 12
VII
Fax: (+55.71) 321 26 04
E-mail: [email protected]
tema
123
VII
projecto educação e
cidadania
Apresentação e
Enquadramento
TEP (“Teatcher’s Emergency Package”) é um
programa de alfabetização ou de educação não formal, desenvolvido
pela UNESCO, que começou por ser introduzido nos campos de refugiados na Somália e no
Ruanda, antes da sua introdução em Angola, em
Julho de 1996, tendo sido devidamente adaptado
e modificado, para dar resposta às especificidades
deste país.
o
O Conselho Norueguês para Refugiados (NRC),
colaborou com a UNESCO-PEER e o Ministério
de Educação de Angola, na adaptação linguística
e educacional do TEP à realidade angolana e
financiou esta iniciativa com fundos da NORAD.
como o Jesuit Refugee Services (JRS), a Congregação dos Missionários do Verbo Divino, o Instituto
de Cooperação Internacional da Associação Alemã
para a Educação de Adultos (ICI / ALEA), etc.
Antes da sua retirada de Angola, depois da finalização do programa de repatriamento (com
duração de 5 anos), o NRC, entregará ao Ministério de Educação de Angola as escolas do TEP,
que passarão a integrar o sistema formal de ensino deste país.
Parceiros / Apoios
UNESCO-PEER
Ministério da Educação de Angola (MED)
Objectivos
Este programa de emergência e apoio ao sistema
educacional é ministrado em escolas simples,
com apenas duas salas de aula, construídas
especificamente em aldeias onde não existem
outras estruturas escolares. A construção destas
escolas é comunitária e em colaboração com as
delegacia municipais da Educação.
Até o fim do ano de 1998, o NRC construiu 77
escolas na Província do Uíge e 15 na Província
do Zaíre. 375 professores completaram cursos
básicos para professores de 5 semanas. Devido à
situação actual em Angola, o NRC já não está
restringido a operar nestas províncias. Existem
equipes móveis de professores instrutores para dar
cursos em várias províncias, em cooperação com
outras organizações, entre elas a UNICEF.
O NRC trabalha em estreita colaboração com o
Ministério da Educação no desenvolvimento de
material didáctico adicional para a capacitação
dos professores.
Como agência principal do TEP em Angola, o NRC
ajuda outras organizações que queiram implementar este projecto dentro dos seus programas,
O principal objectivo do TEP é preparar os alunos
para, no final do programa, poderem ser integrados no sistema formal de ensino
Destinatários
Crianças regressadas, deslocadas e todas as
não abrangidas pelo ensino formal, na província
do Uige.
Formadores
Os formadores são, preferencialmente, professores
com um mínimo de 6 anos de escolaridade e 3
anos de experiência profissional especificamente
formados para desenvolverem este programa
e seleccionados pela Delegação Municipal
da Educação
Duração
124
tema
Em Angola, o TEP tem a duração de 1 ano.
VII
coisas, cadernos de exercícios grandes, para
o professor, calendário numérico, relógio,
tinta para o quadro e cubos educativos.
Actividades e Metodologia
O projecto inicia-se com a formação dos professores, efectuado num seminário de 5 semanas
de duração, ministrado pelo NRC que utiliza
técnicas participativas de formação. Estes seminários estão estruturados de forma a permitirem
aos professores praticarem na sua formação
o método de “Aprender fazendo”, procurando
criar neles o hábito de o utilizarem com os seus
futuros alunos.
Para o trabalho dos professores com as crianças,
existem dois instrumentos fundamentais:
1. O Guia do Professor
Dividido em três partes (Metodologia e
Pedagogia Geral; Lições modelo de Matemática (22 lições) e Língua Portuguesa (13 lições);
Lições modelo sobre as ciências (ecologia, educação física, saúde, higiene, nutrição); educação cívica (direitos das crianças e comportamento cívico); e os valores culturais.
Este guia contém ainda ilustrações, testes e
pequenas composições, para apoiar o professor no seu trabalho.
2. O manual do Formador e do Professor (desde
Janeiro de 1999)
O professor recebe o material depois de frequentar o curso básico para professores.
O NRC estabeleceu um grupo de supervisores do
TEP em cada município, para fazerem o acompanhamento de cada escola do TEP. Os supervisores,
sendo também professores e conhecendo o TEP no
seu todo, são parte integral do programa e funcionam como elo de ligação entre o NRC e as comunidades, com a vantagem de, por serem oriundos
dos municípios que supervisionam, dominarem não
só o português, mas também a língua local.
Avaliação do projecto
A monitorização e avaliação do TEP é feita através
de relatórios escritos submetidos à organização
pelas Delegações Municipais da Educação; visitas
efectuadas pelos supervisores do NRC; visitas
periódicas efectuadas pelo Coordenador deste
Programa de Educação ou por um Adjunto;
Estão a ser desenvolvidos pelo NRC indicadores
quantitativos e qualitativos, que permitirão no
futuro, uma avaliação mais precisa deste projecto.
Outros materiais pedagógicos
Canções;
Matemática, 1a classe;
O manual apresenta a história e o conteúdo
do programa TEP, mas também dá informação
prática sobre como preparar cursos, construir
escolas simples em cooperação com autoridades locais e com os grupos de parentes.
3. O Kit
O Kit é uma caixa metálica com material
didáctico suficiente para dois professores e 50 alunos por ano (25 alunos/
professor, sendo esta limitação do número de
alunos considerada essencial para o sucesso
do TEP).
O material mais importante dentro do Kit são
as ardósias e o giz, pois é em torno deles que
se organiza quase todo o trabalho durante o
ano escolar, considerando que os alunos
recebem apenas dois cadernos de exercícios,
cada. O Kit contém ainda, entre outras
Folhetos sobre Saúde, Agricultura e Ecologia
Contactos úteis
Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC)
Responsável pelo CNR: Carl Von Seth
Coordenador do projecto: Goldnar Wendem
Coordenador da Educação: Sveinung Flogstad
Rua Joaquim Figueiredo “Ernesto”, n.º 34 - 1º andar
LUANDA - ANGOLA
Tel.: (+ 244.2) 334 509
Fax: (+ 244.2) 333 859
E-mail: [email protected]
Apresentação e
Enquadramento
CAC - Centro Alterna-tivo de Cultura mantido pela
Sociedade Nacio-nal de Instrução, tem como
tema
125
VII
acção para o
desenvolvimento rural e
ambiente
objectivos contribuir
para a socialização do
saber e a tomada de
consciência, por parte dos intelectuais, da sua
responsabilidade social.
momento, duas entidades mantêm três escolinhas
localizadas na periferia de Manaus (Amazonas) e
uma em Salvador (Bahia), todas inspiradas na
experiência do CAC.
No âmbito das suas actividades, este Centro
desenvolveu em 1992 e 1993 uma ampla pesquisa sobre o quotidiano dos professores. A partir
das conclusões desta pesquisa, o CAC iniciou em
Agosto de 1994 uma reflexão sobre as causas da
repetência e abandono escolar detectadas nas
escolas pesquisadas. Surgiu a ideia de realizar
acções experimentais nalguns bairros, com a finalidade de questionar a sua prática pedagógica e o
tipo de relacionamento com a comunidade e as
famílias dos alunos.
Objectivos
a
A partir de Setembro de 1994, iniciaram-se
trabalhos na Comunidade de N. Sra. De Guadalupe, no bairro da Sacramenta, com a criação
de uma sala de leitura e aulas de reforço. Paralelamente, o CAC iniciou uma campanha de
apoio ao projecto.
Em 1999, o CAC mantém três “escolinhas” de
reforço nos bairros da Sacramenta, do Juruanas e
da Marambaia, totalizando 450 crianças, e
contando com a colaboração dos estagiários do
IEP - Instituto de Educação do Pará, desde 1995.
Este projecto pretende demonstrar através
de experiências concretas que, mesmo com
parcos recursos, é possível reverter a situação
educacional actual e abrir caminhos para a
cidadania. Assim, o projecto define-se mais como
um movimento de mobilização dos vários
sectores da sociedade em prol da cidadania,
contra a exclusão social - uma luta sem prazo
para acabar.
O trabalho desenvolvido pelo CAC tem suscitado
um interesse crescente em Belém, no interior do
Estado do Pará, noutros Estados do Brasil. No
O Projecto Educação e Cidadania pretende
contribuir para:
A permanência das crianças nas escolas, fornecendo-lhes as condições indispensáveis para
alcançarem um rendimento escolar satisfatório
e conquistarem um espaço como cidadãos;
A formação de profissionais da educação, para
actuarem junto de populações de baixa renda;
A efectivação de mudanças qualitativas no
sistema escolar, para que este se venha a
tornar num espaço onde a solidariedade,
a dedicação, a competência, o respeito pelas
diferenças, a criatividade, o carinho, se
constituam num acto político questionador
da actual estrutura educacional excludente e
antidemocrática.
Destinatários
O público alvo deste projecto são as crianças
da 1ª à 4ª série em situação crítica (fase de
dificuldade escolar prolongada, repetência,
faltas frequentes, desânimo, envolvimento com
gangas, etc.).
Actualmente são atendidos 450 alunos, dos quais
33 são alunos de 5ª e 6ª série que participam no
projecto desde 1994.
Estes últimos alunos recebem um tratamento diferenciado e actuam como auxiliares dos monitores.
126
tema
VII
Formadores
A equipa do CAC é composta por 11 pessoas
fixas, 40 voluntários e 15 estagiários, directamente envolvidos neste projecto, com diversas
habilitações escolares e profissionais.
Actividades e Metodologia
Neste projecto, o CAC desenvolve actividades
compensatórias e complementares à escola,
dirigidas às crianças e suas famílias.
O CAC ocupa-se também da formação de futuros profissionais aptos a lidar com crianças de
baixa renda, desenvolvendo um programa de
estágios supervisionados, dirigidos a estudantes
de pedagogia, letras, bibliotecnia, jornalismo e do
magistério.
Para apoiar as suas actividades, o CAC integra
ainda uma biblioteca e um núcleo de documentação.
A metodologia de intervenção pedagógica do
CAC, assenta nos seguintes princípios:
Ponto de partida: Todos podem aprender
com êxito
O clima de liberdade deve ser a tónica do
processo educativo
Deve ser valorizada a criatividade individual
e incentivado o respeito pelas diferenças
Devem ser estabelecidas normas de convivência, definidas pelos alunos entre si e com
o(s) acompanhante(s)
Em termos de postura, o acompanhante deve
redescobrir que o saber é adquirido pela
experiência, empatia, emoções, alegria, sofrimento, movimento, dança, sensações, actividade, intercâmbio criativo com o mundo, o
jogo. O estudo exige empenho, esforço, dedicação, mas essas exigências não excluem
um ambiente alegre e descontraído.
Avaliação do projecto
Verificou-se uma melhoria geral no rendimento
escolar das crianças. A maioria dos alunos
apresenta esta melhoria apenas depois de permanecer pelo menos seis meses na escolinha do
CAC. No final de 1998, mais de 90% das crianças
passaram de ano.
Os contactos com as famílias, valorizando-as
como parceiros do processo educativo, revela-
tema
VII
centro de estudos para o
desenvolvimento
educativo (cede) da escola
superior de educação de
setúbal
ram-se
bastante
i m p o r t a n t e s ,
verificando-se ainda
sinais evidentes de melhoria do espírito comunitário no bairro, com maior integração entre
famílias e crescente participação em iniciativas
que visam resolver problemas do bairro.
o
Materiais pedagógicos
Além de manter uma biblioteca especializada, o
CAC edita:
Boletim Informativo Estalo que trata de
assuntos ligados à educação, cultura e direitos
humanos, divulgando ainda especificamente o
desenvolvimento do projecto. Este boletim é
enviado gratuitamente a mais de 900 pessoas
e organizações ligadas à educação no Brasil e
no estrangeiro.
Vídeo de 19 minutos de duração, sobre a
situação escolar das escolas públicas de
Belém, o projecto e actuação do CAC e os
seus resultados.
Contactos úteis
CAC - Centro Alternativo de Cultura
Pessoa a contactar: Freddy Servais
Trav. D. Romualdo de Seixas, 1905 Altos
66055-220 - BELÉM - PARÁ
BRASIL
Tel.: (+ 55.91) 222 18 83 / 223 57 28
Fax: (+ 55.91) 241 40 26
127
128
tema
VII
educação básica rural
partir de 1998, devido
ao reacender do conflito armado em Angola
e particularmente na província de Malanje, milhares de pessoas voltaram a abandonar as suas áreas
de origem procurando refúgio naquelas localidades que oferecem maior tranquilidade. Este
fenómeno não atingiu directamente as aldeias
apoiadas pela Acção para o Desenvolvimento
Rural e Ambiente (ADRA), mas verificou-se
nestas a chegada de centenas de famílias deslocadas que passaram a ser acolhidos e organizados
pelas próprias populações locais. Com o apoio do
Projecto de reinstalação as comunidades estão a
criar condições de reinserção e de trabalho para
os novos deslocados.
o
população eminentemente rural, que tem a
produção agrícola familiar como principal fonte
de subsistência.
Em termos gerais a estimativa é de 15.000 crianças
e 10.000 adultos, entre mulheres e homens.
Foram desenvolvidas actividades nas seguintes
áreas:
Produção agro-pecuária
Infra-estruturas
Saúde e Saneamento
Educação
O principal objectivo preconizado pela Organização é apoiar a reinstalação das populações do
Oeste da cidade de Malanje, no troço Malanje –
Luanda, em cerca de 53 aldeias. Parte desta
população é grupo alvo da ADRA nos centros de
deslocados existentes na Sede da província. Para
isso, as principais linhas de acção desenvolvidas
têm sido:
Após dois anos e meio de intervenção no âmbito
da reinstalação foram obtidos os seguintes
resultados:
a. Relançamento da actividade agrícola e
pecuária para, no mais curto espaço de
tempo, atingir a auto-suficiência alimentar;
Aumento da estabilidade socio-psicológica
das populações fortemente traumatizadas
pelas sucessivas guerras;
b. Reabilitação de infra-estruturas sociais; postos
de saúde, escolas, pequenas estradas; em
parceria com os órgãos locais do governo;
Reactivação da produção familiar com culturas diversas (milho, feijão, amendoim e
batata doce) estando hoje as famílias a sobreviverem do seu cultivo sem dependência da
ajuda alimentar externa;
c. Apoio à desminagem dos campos e vias de
acesso, articulado com outras organizações
vocacionadas para o efeito;
d. Apoio à reactivação e funcionamento das
escolas;
e. Promoção de acções de saúde preventiva e
de saneamento básico;
f. Apoio à organização comunitária como forma
de capacitação e de reconquista da auto-estima.
O grupo alvo do Projecto são cerca de 25.000
pessoas, reinstaladas a partir de 1996. É uma
Organização comunitária
Micro-realizações
Relançamento da cultura da mandioca tendo
sido implantados 4 000 ha;
Incremento da produção de hortícola e melhoria da dieta alimentar;
As famílias fazem hoje três refeições diárias;
Algum nível de sustentabilidade em sementes:
cada família em 1997 conseguiu suprir 20%
das suas necessidades;
Repovoamento animal em algumas aldeias
tema
com a introdução de um sistema de distribuição rotativo (galinhas e cabras);
Reactivação do ensino em todas as aldeias
onde a maioria das crianças já frequentam as
escolas;
Melhoria da organização comunitária e envolvimento efectivo da comunidade no trabalho
desenvolvido;
Melhoria das condições de saneamento
básico e da qualidade da água potável;
Aumento e melhoria da participação das
mulheres na tomada de decisão na comunidade;
129
VII
Comissões existentes nas comunidades (saúde, educação, agricultura) melhor capacitadas e mais actuantes;
Regresso da algumas famílias que se encontravam em Luanda para as suas áreas de origem.
O novo desafio que se coloca no âmbito deste projecto é reforçar a autonomia das comunidades nele
envolvidas, e levá-las a negociar os seus problemas
e necessidades directamente com as autoridades
comunais e municipais, ou seja, levá-las, gradualmente, a actuar independentemente do projecto.
130
tema
VII
fundação
calouste gulbenkian
a
A ADRA tem actuado
em parceria com
diferentes instituições nacionais e estrangeiras, e é
membro do FONGA (fórum das ONG Angolanas).
Contactos úteis
ADRA – associação para o
Desenvolvimento Rural e Ambiente
Fernando Augusto Pacheco dos Santos – Presidente do Conselho
Directivo e Director Geral.
Praceta Farinha Leitão n.º 27, 1.° direito
C.P.: 3788
LUANDA - ANGOLA.
Tel./Fax: (+244.2) 396 683 / 395 132
E-mail: [email protected]
Centro de Estudos para o desenvolvimento Educativo (CEDE) é uma associação privada sem fins
lucrativos criada pelos docentes da Escola
Superior de Educação de Setúbal, destinada à
Gestão de projectos nacio-nais ou internacionais,
com especial incidência nos europeus e africanos.
O Centro tem estabelecido parcerias com diversas
Entidades, de acordo com as especificidades de
cada um dos projectos desenvolvidos.
Os objectivos do CEDE, são os seguintes:
Promover o estudo e a investigação nos
domínios da educação e da formação
Contribuir para o desenvolvimento educativo,
social, artístico e cultural das regiões
Conceber, implementar e avaliar projectos
nos domínios da Educação e formação, em
articulação com as dinâmicas de desenvolvimento regional e nacional
Promover a cooperação internacional em particular com instituições, docentes e investigadores dos países da União Europeia e
PALOP.
O CEDE desenvolveu e está a desenvolver uma
série de projectos de cooperação em Portugal e
com diversos países Africanos (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau), onde tem
assegurado uma ou mais das seguintes funções:
Coordenação técnica e / ou pedagógica dos
projectos
Formação de professores do Ensino Básico
tema
131
VII
fundação fé e alegria
Concepção
e
adaptação
de
Programas,
Módulos e / ou Disciplinas em várias áreas
a
Concepção de Manuais escolares destinados
a alunos, professores e formadores
Apoio à restruturação curricular
Formação de quadros Pedagógicos com actividade ligada à Educação
Estudos de caso para avaliação do impacto
do Prodep na melhoria da qualidade do sistema educativo português
Desde o início, o Programa vem sendo desenvolvido numa base de parceria que envolve o poder
público municipal, a Universidade Estadual de
Feira de Santana e o MOC e que se fundamenta
numa filosofia de profundo respeito e interacção
com a realidade rural em que está inserida a
escola. Baseado nos ensinamento de Paulo Freire,
busca-se desenvolver no aluno uma consciência
crítica da realidade, para, a partir daí, construir-se
novos conhecimentos.
O MOC está filiado em diversas redes Brasileiras
e Internacionais, colabora regularmente com
muitas Organizações Internacionais e desenvolve
actividades nas seguintes áreas:
Educação Rural - Capacitação de Professores
Contactos úteis
Programa de Género Programa Agrícola
Centro de Estudos para o
Desenvolvimento Educativo (CEDE)
Presidente da Direcção: Luísa Solla
Escola Superior de Educação de Setúbal
Sítio da Estefanilha
2910 SETÚBAL
PORTUGAL
Tel.: (+351) 265 71 08 00
Movimento de Organi-z a ç ã o C o m u n i t á r i a
(MOC) trabalha na área de alfabetização de jovens
e adultos rurais desde 1987. Constatou, que
grande parte do seu público alvo já havia
frequentado alguma escola quando criança, mas
continuava analfabeto, vítima de um sistema
escolar ineficiente, de má qualidade e ina-dequado
à realidade rural. É a partir desta consta-tação que
surge o Programa de Capacitação de Pro-fessores
Rurais (CAT), inspirado em experiências similares
desenvolvidas pelo SERTA (Serviço de Tecnologia
Alternativa) em Pernambuco.
O principal objectivo deste Programa é contribuir
para o desenvolvimento social, económico e sustentável da região semi-árida da Bahia, através da
capacitação da sua população, especialmente a
mais excluída, para desenvolver projectos modelo
e interferir em políticas públicas que tragam
benefícios para os mais pobres.
Movimentos Sociais
De acordo com a avaliação efectuada, estão a ser
progressivamente atingidos os objectivos
previamente definidos para o projecto. Os dados
indicadores são os seguintes:
a progressão e expansão do projecto demonstram sua aceitação tanto pela Universidade e
Prefeituras, quanto pelo movimento popular
e professores. Como se trata de um projecto
cuja adesão é voluntária (nenhum professor é
obrigado a participar) demonstra sua alta
aceitabilidade;
realizou-se uma sondagem de opinião com
pais, alunos e professores. Os resultados
exprimem uma motivação pelo projecto e
apreço pelo seu significado humano, político
e comunitário;
vários grupos de Universidades e movimentos populares, foram recebidos para se
inteirarem sobre o projecto, e os resultados
positivos.
as solicitações manifestadas de várias partes
do Brasil indicam, igualmente, que a ex-
132
tema
VII
organização nacional
dos professores (o.n.p.)
periência é bem
sucedida, apesar
das
suas
solicitações para capacitar grupos que trabalhem
e difundem esta metodologia foram exprimidas
pelo Estado de Minas Gerais e pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Agricultura,
O projecto concorreu com 404 outras experiências nacionais de acções complementares à
Escola pública, em concurso promovido pelo
Banco Itáu e pelo UNICEF Nacional do Brasil,
tendo sido classificado em terceiro lugar. Foi
divulgado nacionalmente, por rádio, TV e jornal,
assim como no meio das ONGs. nas Prefeituras e
entidades sindicais.
Divulgá-lo e difundi-lo, fazendo seu crescimento
funcionar em escala, sem no entanto perder
a qualidade e suas características, é o principal desafio.
a
limitações.
Organizaram-se reuniões e encontros para apresentação desta experiência.
A partir destas intervenções, o MOC tem sido
solicitado, de vários lugares, para prestar assessoria na implementação do projecto em várias
localidades.
No que respeita aos materiais pedagógicos, além
dos construídos no decorrer do Programa, foi
editado um Livro de Textos. Este livro tem centrado as suas atenções na fundamentação teóricometodológica do processo, com algumas incursões no campo prático, a título de exemplo, no
intuito de guiar as acções dos professores.
O projecto funciona, actualmente, em 9 municípios do Estado da Bahia, com solicitações de
mais quatro municípios da mesma região. O projecto foi exposto no Mato Grosso do Sul, a pedido da Federação de Trabalhadores na Agricultura e Prefeituras Municipais daquele Estado;
tema
133
VII
programa de alfabetização
de jovens e adultos da
associação sedup
a
Elaboração de Guias para os professores
Contactos
úteis
MOC- Movimento de Organização
Comunitária
Pessoas a contactar:
Naidison de Quintella Baptista - Secretário Executivo
Francisca Maria Carneiro Baptista - Coordenadora do Projecto.
Rua Pontal, 61- Cruzeiro
Feira de SantanaBAHIA-BRASIL.
Tel.: (+55.75) 221 13 93
Fax: (+55.75) 22116 05
E-mail: [email protected]
F u n d a ç ã o C a l o u s t e Gulbenkian tem vindo a
apoiar diferentes pro-jectos na área da Educação,
no âmbito da coope-ração com os Países
Africanos de Língua Portu-guesa e por solicitação
dos governos dos países
Estão em andamento ou concluíram-se já projectos em S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola,
Moçabique e Guiné.
Elaboração de testes de conhecimentos
No que respeita à concepção de Manuais, é de
salientar que os mesmos são sempre elaborados
de raiz para o contexto de cada país envolvido.
Os projectos foram desenvolvidos em parceria
com os Ministérios da Educação dos diferentes
países e com o apoio do Banco Mundial
Os consultores envolvidos, por parte da Fundação,
são professores e autores de manuais escolares
em Portugal, com uma larga experiência de
desenvolvimento de projectos em África.
A coordenadora dos projectos é doutorada em
Ciências da Educação e tem vindo a coordenar
projectos da Fundação nos PALOPs desde há mais
de 10 anos.
Os resultados dos diferentes projectos são avaliados através de estratégias convergentes:
No que respeita aos três primeiros países, os projectos desenvolvidos dizem respeito a reformas de
Sistemas Educativos /Ensino Básico e Secundário)
com especial ênfase nas componentes de reforma
curricular e formação de professores.
Experimentação (e reformulação) de todos os
materiais elaborados
Foram desenvolvidas uma ou várias das seguintes
actividades:
Inquéritos de opinião a pais, professores e
alunos
Elaboração / Renovação de Planos curriculares e programas
Formação de Professores
Elaboração de Manuais para os alunos
Aplicação de testes, a nível nacional, para
verificar os resultados da aprendizagem
Avaliação contínua dos alunos
Os projectos têm sido divulgados apenas no
âmbito dos países em que decorrem, através da
imprensa, rádio e televisão e exposições dos
materiais produzidos.
Além dos projectos atrás referidos, foi ainda
134
tema
desenvolvidos nos 5 países um Projecto de
Expansão e Melhoria Qualitativa do Ensino da
Língua Portuguesa.
Contactos úteis
VII
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
Serviço de Cooperação para o Desenvolvimento
Responsável pelos projectos: Lucie Carrilho Ribeiro
Responsável pelo Projecto relativo à Língua Portuguesa:
Aldónio Gomes
Av. De Berna, 45 A – 1067 LISBOA CODEX PORTUGAL
Tel.: (+351) 21 793 51 31
Fax: (+351) 21 782 30 21
135
contactos
ANGOLA
Brasil
Cabo Verde
giné-bissau
moçambique
portugal
S. TOMÉ E PRÍNCIPE
Nota:
Independentemente da nomeação de
todas as Organizações que procurámos
contactar, decidimos fornecer detalhadamente nesta publicação apenas os
endereços confirmados.
136
contactos
contactos
ANGOLA
AAD – Associação Angolana para o Desenvolvimento
Tel.: (+244.2) 345 825
Fax: (+244.2) 354 709
E.mail: [email protected]
ABC – Grémio para o Ambiente Beneficência e Cultura
ACJ – Associação Cristã da Juventude
ACORD
ADPP – Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo
Tel.: (+244.2) 395287 / 338781 / 382151
Fax: (+244.2) 338762 / 395287
ADRA – Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente
Praceta Farinha Leitão n.° 27, 1.° direito
C.P.: 3788 - LUANDA
Tel./Fax: (+244.2) 396 683 / 395 132
Email: [email protected]
Conselho Norueguês para os Refugiados
Rua Joaquim Figueiredo “Ernesto”, n.º 34 - 1º andar
LUANDA
Tel.: (+ 244.2) 334 509
Fax: (+ 244.2) 333 859
E.mail: [email protected]
CREA Angola - Creative Associates International
C.P.: 2119 - LUANDA
Tel.: (+244.2) 320416
FONGA - Fórum das ONG Angolanas
Rua D.Manuel I, 35, apt.f - Bairro de Maculusso
C.P.: 10 797 – LUANDA
Tel.: (+ 244.2) 322637
Fax: (+ 244.2) 322637
E.mail: [email protected]
Friedrich Ebert Stiftung
INIDE – Ministério da Educação
C.P.: 1281 - LUANDA
Tel./fax: (+244.2) 321 592
ANS – Action Nord Sud
Instituto Nacional Democrático
Associação Angolana dos Direitos do Homem
Largo Praceta Farinha Leitão, 81
LUANDA
CBA – Convenção Baptista de Angola
C.P.: 5129 - LUANDA
Tel.: (+244.2) 344028
Fax: (+244.2) 362065
CCF – Christian Children’s Found
Ministério da Juventude e do Desporto
OIKOS
Secretaria de Estado para a
Promoção da Mulher
Tel: (+244.2) 323598
E.mail: [email protected]
UNACA – União Nacional dos Camponeses Angolanos
Centre for Common Ground in Angola
Rua Major Kanyangulo, Prédio 146 1
C.P.: 2465 - LUANDA
Tel.: (+244.2) 393137
C.P.: 1542 - LUANDA
CICA – Congregação das Igrejas Cristãs de Angola
Rua Amílcar Cabral,182, 1º andar
C.P.: 1659 - LUANDA
Tel.: (+244.2) 330415/402
Fax: (+244.2) 393743
CIES – Centro Informazione e Educazione allo Sviluppo
UTA/EMERGÊNCIA
Av. Manuel Van-Dunen, 326-328
LUANDA
Tel.: (+244.2) 343801 / 341226
Vogal da Ordem dos Engenheiros de Angola
a/c: SONANGOL
Tel.: (+244.2) 362529
E.mail: [email protected]
Rua 1 Congresso do MPLA, 8, 16C
C.P.: 1316 - LUANDA
COFDES
Conjunto Fraterno para Desenvolvimento da Sociedade
World Learning
Rua Comandante Gica, prédio 49, apartamento 21
LUANDA
Tel.: (+244.2) 323432
Fax: (+244.2) 323808
Largo Praceta Farinha Leitão, 81
LUANDA
contactos
BRASIL
Associação SEDUP
Tel.: (+55.11) 822 66 04
Fax: (+55.11) 822 66 04
C.P.: 17
58.200.000 – Centro – GUARABIRA – PB
Tel.: (+55.83) 271 12 31
Fax: (+55.83) 271 12 31
E.mail: [email protected]
Acção Cristã Pró Gente
AXÉ – Centro de defesa e protecção à criança e ao adolescente
QNN 31, módulos E e F, área especial
72.225-310 Ceilândia DF
Tel.: (+55.61) 585 37 11
Fax: (+55.61) 348 80 33/581 33 99
Av. Estados-Unidos, n°161, 9º e 10º andar, Comércio
SALVADOR/BA CEP.: 40010-020
Tel.: (+ 55.71) 242 58 15 (geral) / 242 59 12 (coordenação geral)
Fax: (+ 55.71) 241 31 10
E.mail: [email protected]
ABONG – Associação Brasileira de ONG’s
Acção Educativa
Avenida Higienópolis, 901
01238-001 – Higienópolis – SÃO PAULO –SP
Tel.: (+55.11) 825. 5544
Fax: (+55.11) 825.7861
E.mail: [email protected].
CAC – Centro Alternativo de Cultura
ACOTIRENE
CAC/PA
ADI
CACES – Centro de Actividades Culturais, Económicas e Sociais
Rua Capote Valente, 432
CEP 05490-001 – SÃO PAULO – SP
Tel.: (+55.11) 814 43 63
Fax: (+55.11) 853 38 61
Rua Alvares Borgeth, n°26 casa1
CEP 22270-080
RIO DE JANEIRO
Tel.: (+55.21) 579 34 82
Fax: (+55.21) 579 34 83
E.mail: [email protected]
ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
SDS / Edifício Conic Bloco “A” s/ 101
Cep. 70.300-000 - BRASILIA DF
Tel.: (+55.61) 322 65 08
Fax: (+55.61) 322 49 73
AMEPPE
Av. Amazonas, 641 - 8 andar, conj. B, C e D
30.180.00 – Centro – BELO HORIZONTE – MG –
Tel.: (+55.31) 201 44 66
Fax: (+55.31) 201 94 85
ANAÍ/BA
Rua Borges dos Reis, 46, sl.5 H
40.223-000 Rio Vermelho – SALVADOR BA
Tel.: (+55.71) 247 04 64 / 371166
Fax: (+55.71) 235 58 36
Trav. D. Romualdo de Seixas, 1905 Altos
66055-220 – BELÉM - PARÁ
Tel.: (+ 55.91) 222 18 83 / 223 57 28
Fax: (+ 55.91) 241 40 26
CAMP
Rua Villamil, 98
90.840.190 – Santa Teresa – PORTO ALEGRE – RS –
Tel: (+55.51) 233 4101/231 75 23
Fax: (+55.51) 233 41 01
E.mail: [email protected]
CAMPO
Rua Paulino Fernandes, 77
22.260-050 – Botafogo – RIO DE JANEIRO – RJ –
Tel: (+55.21) 275 40 37
Fax: (+55.21) 275 47 93
CAPC
Cada da Mulher do Nordeste
ASPLANDE
Rua Machado de Assis, 24, sl.105 – 22.220-060
Flamengo – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel./Fax : (+55.21) 225.0259
E.mail : [email protected]
ASSESSORIA 5
R. Dr. Napoleão Laureno, 40 cC
50.720.020 – Madalena – RECIFE –PE
Tel.: (+55.81) 227 05 31
Casa de Passagem
Rua Ambónio Marques, 432.50.100.130 – RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 222 14 71 / 222 38 49
Fax: (+55. 81) 231 14 49
Associação das Cidades Irmãs de Nova Prata
Av. Borges de Medeiros, n°500
CEP 95320-000 NOVA PRATA-RS
Tel.: (+55.54) 242 23 50
Fax: (+55.54) 242 25 90
CCLF
Rua 27 de Janeiro n181
53.020-020-CARMO-OLINDA-PE
Tel.: (+55.81) 429 34 44
Fax: (+55.81) 429 48 81
E.mail: [email protected].
137
138
contactos
CDDH
CECOPS
Rua Monsenhor Bacelar, 400
25.685.110 – Centro – PETRÓPOLIS – RJ
Tel.: (+55.242) 422 462 / 434 156
Fax: (+55.242) 430 772
C.P.: 90.581
Cep: 25.621.970
Rua Sete de Setembro, 289
29.015.000 – Centro – VITORIA – ES
Tel.: (+55.27) 223 78 71
Fax: (+55.27) 222 52 76
E.mail: [email protected]
CECUP – Centro de Educação e Cultura Popular
Av. beira Mar, 216 – Sala 701
20.201.060 – Centro – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 262 34 06
Fax: (+55.21) 262 35 36
R. Chile 22, Ed. Bráulio Xavier, S / 1506 - Centro
CEP 40020-000 SALVADOR-BAHIA
Tel. (+ 55.71) 322 04 12
Fax: (+55.71) 321 26 04
E.mail: [email protected]
CDHMP
CEDAC
Rua Vigário Bartolomeu, 635, sl.606 / 607
59.023.900 – Centro – NATAL – RN
Tel.: (+55.84) 221 59 32
Rua Benjamim Costant, 108
217.241 – 150 – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 242 96 93 / 231 02 63
Fax: (+55.21) 222 25 27
E.mail: [email protected]
CDDHBR
CEAP/RS
Rua Senador Pinheiro, 304 3 andar
C.P.: 576
99.070.220 – Rodrigues – PASSO FUNDO – RS
Tel. : (+55.54) 313 63 25
Fax: (+55.54) 313 63 25
CEAS/BA
Rua Aristides Novis, 101
40.210.630 – Federação – SALVADOR – BAIA
Tel.: (+55.71) 247 12 32
CEDAP
Rua José de Alencar, 713
13.013.040 – Centro – CAMPINAS SP
C.P.: 1768
Cep: 13.001.970
Tel.: (+55.192) 322 528
Fax: (+55.192) 322 528
E.mail: [email protected]
CEDEC
Praça Marechal Deodoro, 38
59.014.520 – Tirol – NATAL – RN
Tel.: (+55.84) 221 47 11
Fax: (+55.84) 211 21 28
Rua Airoso galvão,64
05.002.070 – Água Branca – SÃO PAULO
Tel.: (+55.11) 871 29 66
Fax: (+55.11) 871 21 23
E.mail: [email protected]
CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planeamento
CEDENPA
Rua Morgado de Mateus, 615
Cep 04015 902 – SÃO PAULO
Tel.: (+55.16) 574 03 99
Fax: (+55.16) 574 5928
E.mail: [email protected]
Rua dos Timbira – Passagem Paulo VI, 244
C.P.: 947
66.045.520 – Cremação – BELÉM PARÁ
Tel.: (+55.91) 224 32 80
CEBRAIOS
CEMPLA
CEBRIJ – Centro Brasileiro da Infância e Juventude
Rua Guaritá, n. 325- Jardim Recreio –– RIBEIRÃO PRETO,
CEP 14040-350 - São Paulo
Tel.: (+55 16) 630 78 83
Fax: (+55 16) 630 78 83
E.mail: [email protected]
CECA
Centro Ecuménico de Evangelização Capacitação e Assessoria
Rua Paraná , n° 818 - Bairro Scharlau – SÃO LEOPOLDO – RS CEP: 93 121 970
Tel.: (+55.51) 568 25 48
Fax: (+55.51) 568 35 65
E.mail: [email protected]
CECIP
Lgo. De S. francisco de Paula, 34, 4 andar
20051-070 – Centro – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 224 38 12 / 224 45 65
Fax: (+55.21) 224 38 12 / 224 45 65
E.mail: [email protected]
Av. N. Sra. Copacabana, 920 – Apto. 602
22.060.000 – RIO DE JANEIRO – Rj
Tel.: (+55.21) 235. 7538
CENAP
Rua Henrique Dias, 105
50.070.140 – Boa Vista – RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 231 74 08
Fax: (+55.81) 222 27 99
E.mail: [email protected]
CENDHEC
Rua Gervásio Pires, 740
50.050.070 – Boa Vista – RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 231 36 54 / 222 03 78
Fax: (+55.81) 22 61 77
E.mail: [email protected]
contactos
CENTRAC
CESEP
Rua Getúlio Vargas, 431
58.101-200 – Centro – CAMPINA GRANDE – PB
C.P.:151
Tel: (+55.83) 341 28 00
E.mail: [email protected]
Rua São Cristóvão, 586
49.010.380 – Centro – ARACAJU – SA
Tel.: (+55.79) 211 41 63
Fax: (+55.79) 224 74 29
CIDADE
Centro de Formação do Educador Popular
Rua da Conceição, 100
CEP 52060- 130 – RECIFE – PE
Rua Vieira de Castro, 141
90.040-320 Santana – PORTO ALEGRE – RS
Tel. / Fax: (+55.51) 330 67 56
E.mail: [email protected]
Centro de Pesquisa Vergueiro
Rua Professor Sebastião Soares da Faria, 27- 2
01.317.010 – Bela Vista – SÃO PAULO – SP
C.P.: 65.107
Cep: 01390.970
Tel.: (+55.11) 285 62 88
CIFICA
Rua Trombos, 17
78.058.470 – Planalto – CUIABÁ – MT
BRASIL
CISMOP
CECUNE – Centro Ecunumênico de Cultura Negra
C.P. :2695
CEP 90001 – 970 – PORTO ALEGRE – RS
Tel.: (+55.51) 224 91 54
Fax: (+55.51) 221 98 86
Rua Dr. Quirino, 1733 B
13.015.082 – Centro – CAMOINAS – SP
Tel.: (+55.192) 349 611 / 236 52 32
Fax: (+55.192) 349 611
CJC
CENTRU
Rua Rio Jabotão, 102
50.721.520 – Torrões – RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 228 49 92
Fax: (+55.81) 228 54 21
Rua Dom Bosco, 779
50.070.070 – Boa Vista –RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 423 28 00
Fax: (+55.81) 423 52 42
Comunicação e Cultura
CEPAC
Rua Olavo Billac, 1048/SUL
C.P.: 394
64.001/280 – Centro – TERESINA – PI
Tel.: (+55.86) 223 74 00 / 223 12 57
Fax: (+55.86) 222 26 20
CEPAMI
Rua das Pedras, 229
C.P.: 131
78.958.000 – Migrante – Ji- PARANÁ – RO
Tel.: (+55.69) 421 18 35
Fax: (+55.69) 421 18 35
CEPEL
Rua Uranos, 1496, Salas 401 e 402
21.060.070 – Olaria – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 590 19 98
Fax: (+55.21) 590 19 98
CEPEPO
Travessa 25 de Junho, 215 A
66.075.510 – Guamá – BELÉM – PA
Tel.: (+55.91) 249 27 20
Fax: (+55.91) 249 22 46
C.P.: 0301
Cep: 66.017.970
E.mail: [email protected]
Rua Castro e Silva, 121 sl. 110
60.030.010 – Centro – FORTALEZA – CE
Tel.: (+55.85) 231 60 92
Fax: (+55.85) 231 60 92
Comunicação Mulher
Rua Rocha , 292 sl. 20
01.330.000 – Bela Vista – SÃO PAULO – SP
CRIA – Centro de Referência Integral de Adolescentes
Rua Gregório de Matos, 21 - 1º e 2º andares
Pelourinho SALVADOR/BAHIA CEP.40.025-060
BRASIL
Tel.: (+55.71) 321.3041
Fax: (+55.71) 322.1334
E.mail: [email protected]
Defensores da Terra
Rua Senador Dantas, 84, sl. 1211
20.031.201 – Centro – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 240 30 29
Fax: (+55.21) 533 93 53
Dinâmica e Comunicação – DIC
C.P.: 1061 – Ag. Centro
CEP: 50001.970 – RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 222 10 61
EQUATORIAL
CEPO
Rua Espírito santo, 164
C.P.: 941
99.700.000 – Centro – ERECHIM – RS
Tel.: (+55.54) 522 15 04
Fax: (+55.54) 522 15 04
Rua Conselheiro Tristão, 174
04.805.100 – Ciadde Dutra – SÃO PAULO – SP
Tel.: (+55.85) 221 52 24
Fax: (+55.85) 221 50 48
E.mail: [email protected]
139
140
contactos
EQUIP
Grupo Cultural Afro Reggae
Rua Inajá, 117
50.791.060 – Coqueiral – RECIFE –PF
Tel.: (+55.81) 455 25 17 / 25104 25
Fax: (+55.81) 455 25 17
Rua general Rocca, 818 sl. 301, Tijuca
CEP 200521 – 070 – RIO DE JANEIRO –RJ
Tel.: (+55.21) 228 54 87
Fax: (+55.21) 232 62 49
ESPAÇO
IBASE
Rua Nossa Senhora da Nazaré, 174
04.805.100 – Cidade Dutra- SÃO PAULO-SP
Rua Vicente de Sousa, 12
22.251.070 – Botafogo – RIO DE JANEIRO –RJ –
Tel.: (+55.21) 537 82 28
Fax: (+55.21) 537 91 85
E.mail: [email protected]
ESPLAR
Rua Princesa Isabel, 1271
60.015.061 – FORTALEZA – CEARÁ
Tel.: (+55.85) 221 13 24 / 252 24 10
Fax: (+55.85) 252 24 10
E.mail: [email protected]
ETAPAS
Rua dos Médicis, 67
C.P.: 1510
50.070.290 – Boa Vista – RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 231 07 45
Fax: (+55.81) 221 06 89
FASE
Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional
IBASP
Rua da Aurora, 295, sl. 808
C.P.: 1296
50.050.000 – Boa Vista – RECIFE – PE
Tel.: (+55.81) 222 21 87
Fax: (+55.81) 222 21 87
IBRACE
Rua 240, Quadra 93, lote 19, n549
74.605.170 – Sector Universitário – GOIÂNIA – GO
Tel.: (+55.62) 225 28 01
Fax: (+55.62) 212 17 38
Rua das Palmeiras, n.º 90, Botafogo
RIO DE JANEIRO - RJ - CEP. 22270-070
Tel.: (+55.21) 286 14 41
Fax: (+55.21) 286 12 09
E.mail: [email protected]
IDA
Fé e Alegria
IDAC
Rua São Clemente, 226, sala 212
22.260.000 – Botafogo – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 286 27 25
Fax: (+55.21) 537 26 21
E.mail: [email protected]
Rua Lopes Quintas, 211
22.460.010 – Jardim Botânico – RIO DE JANEIRO –
Tel.: (+55.21) 511 01 42
Fax: (+55.21) 511 02 94
E.mail: [email protected]
FIDENE
IDACO
Rua das Palmeiras, 90
C.P.: 560 e 146
22.270.070 – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 332 61 00 – Ramal 411
Fax: (+55.21) 332 37 17
E.mail: [email protected]
Travessa de São Pedro, 566 – conj. 1005
66.0023.570 – Batista Campos – BELÉM – PA
Tel.: (+55.91) 223 89 08
Fax: (+55.91) 222 77 86
IMOPEC
Avenida Dom Manuel, 1197
60.060.091 – Centro – FORTALEZA – CE
Tel.: (+55.85) 226 19 47
INAC
GAIPA
BR 367, KM 51 – 45.820.000 – PORTO SEGURO –
C.P.: 78
Tel.: (+55.73) 288 20 75
Fax: (+55.73) 288 20 75
R. Académico Hélio Ramos s/n
50.740.530 – Cidade Universitária –
RECIFE PE
Tel.: (+55.81) 271 83 20 / 271 83 21
Fax: (+55.81) 271 83 20 / 271 83 34
GAMBÁ
INESC
Av. Juracy Magalhães Jr., 768 / 1andar
41.940.060 – Rio Vermelho – SALVADOR –BA
Tel.: (+55.71) 240 68 22
Fax: (+55.71) 240 68 22
E.mail: [email protected]
SCS, Q8, BI. B, n50, Sl. 44 – Supercenter Venâncio 2000
70.333 – 970 – Brasília – DF
Tel.: (+55.61) 226 80 96
Fax: (+55.61) 226 80 42
E.mail: [email protected]
Green Peace Brasil
Instituto Civitas e Desenvolvimento
Rua dos Pinheiros, 250/32 – 05422.00 – Pinheiros
SÃO PAULO
Tel.: (+55.11) 851 29 72 / 853 95 45
Fax: (+55.11) 881 49 40
Rua Buenos Aires, 2 sl.1303 –Centro
CEP 20070.020 – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 253 40 80
contactos
Instituto de Ecologia e Desenvolvimento
RECONSTRUÇÃO – Educação, Assessoria e Pesquisa
Rua da Assembleia, 10 sala 816 – Centro
CEP 20119 .900 – RIO DE JANEIRO – RJ
Fax: (+55.21) 531 29 48
E.mail: [email protected]
Rua Braulio Gomes, 107#52
C.P. : 191
CEP 01059.970 – SÃO PAULO
Tel/Fax: (+55.11) 257 35 02
Instituto de Estudos da Cidadania
Rede Mulher
Rua Viscondessa do Livramento, 54-4andar sl. G-Derby
CEP 52010-060 – RECIFE PE
Tel.: (+55.81) 231 51 29
Fax: (+55.81) 222 36 53
Rua João Ramalho, 991
05.008.002 – Perdizes – SÃO PAULO – SP
Tel.: (+55.11) 873 28 03
Fax: (+55.11) 627 050
C.P.: 1803-Cep.01051
E.mail: [email protected]
Instituto Socio-Ambiental
Av. Higienopólis – SÃO PAULO – SP
IPCN
REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano
Rua de Sá, 208
20.230.152 – Centro – RIO DE JANEIRO –RJ
Tel.: (+55.21) 252 66 83 / 252 42 37
Rua Álvaro Alvim, 21/16º - Centro – RIO DE JANEIRO – RJ –
BRASIL CEP: 20031-010
Tel.: (+55.21) 262 17 04
Fax: (+55.21) 262 64 54
E.mail: [email protected]
ISER
Ladeira da Glória, 98
C.P.: 1611
CEP.: 22.211.120 – Glória – RIO DE JANEIRO –RJ
Tel.: (+55.21) 265 57 47
Fax: (+55.21) 205 47 96
E.mail: [email protected]
SACI
R. João Pessoa – Edifício Cidade de Aracaju, 320, sala 405
49.019.900 – Centro – ARACAJU – SE
Tel.: (+55.79) 222 82 02
Fax: (+55.79) 222 82 02
MAIORIA FALANTE
Rua da Lapa, 200 sl. 808
20.021.180 – Lapa – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 224 20 34
MOC - Movimento de Organização Comunitária
Rua Pontal, 61- Cruzeiro
44.017.170 - Feira de Santana-BAHIA-BRASIL.
Tel.: (+55.75) 221 13 93
Fax: (+55.75) 22116 05
E.mail: [email protected]
NOVA
Rua Barão de Flamengo, 22, sl. 803
22.220.080 – Flamengo – RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 205 62 19
Fax: (+55.21) 205 62 19
SAPÉ
Rua Evarito da Veiga, 55, 24andar
20.031.040 RIO DE JANEIRO – RJ
Tel.: (+55.21) 220 45 80
Fax : (+55.21) 220 16 16
E.mail: [email protected]
SOF
Rua Ministro Costa e Silva, n.º 36 – Pinheiros – SÃO PAULO
SP BRASIL 05417-080
Tel. / Fax: (+55.11) 870 38 76
E.mail: [email protected]
SPDDH
OLODUM (escola criativa Olodum)
Rua Francisco Muniz Barreto, nº 30 e 24, Pelourinho
SALVADOR, BAHIA
CEP 40025060
Tel./Fax: (+ 55.71) 322 80 69
E.mail: [email protected]
Www.e-net.com.br/Olodum
Casa do Olodum
Rua Gregório de Mattos, nº 22, Pelourinho
SALVADOR, BAHIA
CEP 40025060
Tel./Fax: (+ 55.71) 321 50 10
E.mail: [email protected]
Www.e-net.com.br/Olodum
Travessa Barão do Triunfo, 2129
66.087.270 – Pedreira – BELÉM – PA
Tel.: (+55.91) 246 06 77
Fax: (+55.91) 246 06 77
União Cristã Brasileira de Comunicação Social
Av. Jabaquara, 2400, coj.3
CEP 04046.400 – SÃO PAULO
Tel.: (+55.11) 579 20 50
UNIPOP
Av. Senador Lemos, 557
C.P. : 1098
66.050.000 – Umarizal – BELÉM – PA
Tel.: (+55.91) 224 90 74 / 220 0141
Fax: (+55.91) 225 16 68
E.mail: [email protected].
141
142
contactos
Universidade Aberta
Delegação Escolar (da Brava)
Rua Progresso, 51, Largo das Neves – STA. TERESA
CEP 20240.060 – Rio de Janeiro –RJ
C.P.:57
Vila Nova de Sintra - BRAVA
Tel./Fax: (+238) 851 162
Universidade Popular Baixada
R. Tuiuti, 173 – Anexo – Bairro 25 de Agosto
CEP 25070.390 – DUQUE DE CAXIAS – RJ
Tel: (021) 671.7865
Fax: (021) 772.2716
CABO VERDE
DGEX – Direcção-Geral de Educação extra-escolar
C.P.: 11 - PRAIA
Direcção de Imigração e Fronteiras
C.P.: 67 - PRAIA
Tel.: (+238) 611 845
Fax: (+238) 611 073 / 615 868
Escola Ensino Básico Complementar
Associação Juvenil Sempre Unidos Tira Chapéu
Terra Branca – Praia
Tel./Fax: (+238) 613 047 / 621 352
Endereço alternativo: Fernando Robalo (projecto FENU) – C.P.:
567 – Chão de Areia – PRAIA – CABO VERDE
Tel.: (+238) 61 60 00
Fax: (+238) 61 30 47
Chãzinha - S. NICOLAU
Tel.: (+238) 351 114
Igreja Adventista
Igreja - MOSTEIROS
Tel.: (+238) 831 027
Igreja de Jesus Cristo
C.P.: 4 - SÃO VICENTE
Igreja - MOSTEIROS
Tel.: (+238) 831 096
Associação Regional de Futebol do Fogo
INC - Instituto Nacional das Cooperativas
S. FILIPE – FOGO
Tel.: (+238) 811 666
Lém meio – FOGO
Tel.: (+238) 811 249 / (casa: 811239)
Fax: (+238) 811 435
Associação dos Amigos da Natureza
ATELIER MAR
Matiota, C.P. 190 - MINDELO
S. VICENTE
República de Cabo-Verde
Tel. / fax: (+238) 31 32 69
Instituto Pedagógico do Mindelo
Irmãs Franciscanas
S. FILIPE
Tel.: (+238) 811 159
Câmara Municipal de Mosteiros
MOSTEIROS
Tel.: (+238) 831 040 / 831 169 / 831 038 / 831 039
Câmara Municipal de S. Nicolau
Delegação Municipal (Vila)
Irmãs Missionarias do Espírito Santo
Igreja - MOSTEIROS
Tel.: (+238) 831 062
ISE – Instituto Superior de Educação da Praia
S. NICOLAU
Tel.: (+238) 361 162
Secretário:
Tel.: (+238) 351 242
Fax: (+238) 351 195
Departamento de Ciências da Educação
C.P. 279 – PRAIA
REPUBLICA DE CABO-VERDE
Tel.: (+238) 61 12 68
Fax: (+238) 61 41 89
E.mail: [email protected]
CITTI HABITAT
Centro de Investigação Tecnológica Intermediária
Liga Cabo-verdiana dos Direitos do Homem
PONTA D’ ÁGUA
C.P.: 124 – Praia
C.P.: 508 - PRAIA
Ministério da Coordenação Económica
Comissão Nacional dos Direitos do Homem
Av. Che Guevara
C.P.: 63 - Praia
A/c: Centro de Documentação e Informação para o Desenvolvimento.
Praça Luís de Camões
C.P.: 120 - PRAIA
Tel.: (+238) 613 969
Delegação Escolar
SAL REI - BOA VISTA
Tel.: (+238) 511 118
Delegação Escolar
R. Unidade Luta
MAIO
Tel.: (+238) 551 206
Ministério da Juventude e Promoção Social
Av. Amílcar Cabral
C.P.: 453 - PRAIA
Tel.: (+238) 615 775 / 611 849
Ministério da Saúde
A/c: Gabinete de Estudos e Planeamento
Tel.: (+238) 610 111 / 2 / 6
contactos
MORABI - Associação de Apoio à autopromoção da
Mulher no Desenvolvimento
Avenida da OUA
Achada de Santo-António
C.P. 568 - PRAIA
REPUBLICA DE CABO-VERDE
Tel.: (+238) 62 17 75
Fax: (+238) 62 17 22
E.mail: [email protected]
AMIC - Associação dos Amigos das Crianças
C.P.:43 – BISSAU
Antula
B. Antula - BISSAU
Tel.: (+245) 221 594
Associação “SOL BOÉ”
OMCV
Organização das Mulheres de Cabo Verde
Apartado 1000
1011 Codex – BISSAU
Tel.: (+245) 201311 / 203 375
Fax: (+245) 201 452
Rua 5 de Julho - Sal Rei
BOA VISTA
Associação da Escola Francesa
PAM - Programa Mundial de Alimentação (WFP Cape Verde –
9 Estr. Plubá - BISSAU
Tel.: (+245) 214 357
The Food Aid Organisation of the United Nations)
Rua 19 de Setembro, 9, r/c
MINDELO
Tel.: (+238) 314 889
Fax: (+238) 314 889
Associação da Escola Portuguesa da Guiné
Bissau
R. UNIDADE AFRICANA
Tel.: (+245) 213 404
Fax: (+245) 202 502
Plataforma das ONG’s de Cabo Verde
Fazenda
C.P.: 76 – PRAIA
Tel.: (+238) 617 843
Fax : (+238) 617 845
E.mail: [email protected]
Associação Estudos Guineenses
B. Belém – BISSAU
Tel.: (+245) 251 307
Associação Italiana
Secretaria de Estado da Juventude e
Promoção Social
Amigos de Raoul Follereau
Av. 14 Novembro - BISSAU
Tel.: (+245) 251 015
Comissão Instaladora da Condição Feminina
C.P.: 317 - PRAIA
CECI - Centre d’Etudes et de Coopération Internationale
Unicoop
Bairro de Brá
Apartado 39 – Codex 1031 – BISSAU
Lém meio – FOGO
Tel.: (+238) 811 249
Fax: (+238) 811 435
Centro Cultural Franco-Guineense
Pç. Che Guevara - BISSAU
Tel.: (+245) 201 609
Verde Família
Associação caboverdiana para a protecção da família
Centro de Medicina Tropical
Av. Amilcar Cabral
C.P.: 503 - PRAIA
Tel.: (+238) 612 063 / 612 042
E.mail: [email protected]
C.P.:376 - BISSAU
Tel.: (+245) 201 541
Fax: (+245) 201 541
E.mail: [email protected]
Centro de Reabilitação Motora
GUINÉ BISSAU
AD - Acção para o Desenvolvimento
C.P.: 606 – BISSAU
Tel./Fax: (+245) 251 365
Conselho Nacional da Juventude
C.P.: 436, BISSAU
GUINÉ-BISSAU
Tel.: (+245) 20 23 28
Fax: (+245) 20 14 42
Direcção Geral de Saúde Pública
AGUIBEF
Apartado 2 - 1041 Codex Bissau
Cupelon de Baixo – BISSAU
Tel.: (+245) 213 582
ALTERNAG
Av. 14 de Novembro
C.P.: 343 – BISSAU
Tel.: (+245) 252 097
Av. Unidade Africana - BISSAU
Tel.: (+245) 211 465
EDITORA ESCOLAR
Apartado 1305, BISSAU
Fax: (+245) 201 877
143
144
contactos
Escola de Verificação Ambiental de Suzana
P.E.C.A. - Palmeirinha Educação Ambiental
C.P. 606, BISSAU
Telefone / Fax:(+ 245) 251 365
ICAP
Igreja de Cristo Agricultural e Projecto
UICN – apartado 23
1031 codex BISSAU
Tel.: (+ 245) 20 12 30 / 20 32 64
Fax: (+245) 20 11 68
E.mail: [email protected]
C.P.: 12 – FARIM
Tel.: (+245) 351 206
PAM – Programa Mundial para a Alimentação
INEP
Rua S. Tomé - BISSAU
Tel.: (+245) 201 108
C.P.: 212 – BISSAU
Tel.: (+245) 211 715
Fax: (+245) 201 465
PNUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Instituto da Juventude
B. Ajuda - BISSAU
Tel.: (+245) 252 448
A/c: Gab. Bolsas Conferências
R. Justino Lopes – BISSAU
Tel.: (+245) 201 362
Programa Nacional da Luta Contra a Sida
Instituto de Apoio aos Emigrantes
Av. Unidade Africana - BISSAU
Tel.: (+245) 201 851
Rua 13 - BISSAU
Tel.: (+245) 211 645
INEC - Instituto Nacional de Estatística e Censos
Projecto Appui au Développement Culturel
et Sportif
St. Luzia - BISSAU
Tel.: (+245) 222 054
Bairro da Ajuda - BISSAU
Tel.: (+245) 252 651
Ministério dos Assuntos Sociais e
Promoção Feminina
Projecto Área de Comunicação
R. Dr. Severino G. Pina - BISSAU
Tel.: (+245) 213 015
Fax: (+245) 201 197
Av. Unidade Africana – BISSAU
Tel.: (+245) 201 701
Projecto Assistência Técnica
Missão Católica
R. Eng. Quinhones – BISSAU
Tel.: (+245) 201 698
Av. Domingos Ramos - BISSAU
Tel.: (+245) 201 669
Fax: (+245) 202 282
Projecto de Abastecimento de Águas
Bairro St. Luzia - BISSAU
Tel.: (+245) 221 192
Missão Católica de Cuntum
Av. Domingos Ramos
C.P.: 15 - 1001 BISSAU CODEX
Tel.: (+245) 201 669
Fax: (+245) 202 282
Projecto de Melhoramento dos Bairros de
Bissau
Missão Ceci
Projecto de Reabilitação e Infra-estruturas
Av. 14 de Novembro - BISSAU
Tel.: (+245) 252 135
Bairro Brá - BISSAU
Tel.: (+245) 251 090
Missão de Cooperação Francesa
Projectos Fertilidade FAO
Res. 27 – A
Bairro St. Luzia – BISSAU
Tel.: (+245) 221 032
Granja Pessubé - BISSAU
Tel.: (+245) 211 025
Av.14 Novembro – Bairro Brá - BISSAU
Tel.: (+245) 215 250
Rede Nacional de Organizações de Juventude
Missão Evangélica
Bairro Sudjá - BISSAU
Tel.: (+245) 411 374
Secretaria de Estado da Juventude,
Cultura e Desporto
Movimento Bafatá – RGB
Av. 14 de Novembro - BISSAU
Tel.: (+245) 272 734
Av. Pansau N’Isna - BISSAU
Tel.: (+245) 221 633
Organização Internacional dos Bons
Templários
C.P.: 10029-1601 codex – BISSAU
Serviço QUAKER
Apartado 100044 / 1601 – BISSAU
contactos
Solidami – Solidariedade e Amizade
ADAPO – Associação dos Deficientes Moçambicanos
Ger 4 Av. Francisco Mendes
C.P.: 549 - BISSAU
Tel.: (+245) 201 670 / 211 644
Fax: (+245) 201 670 / 245 201
Rua dos pioneiros, 415
Aeroporto DU no. 2
C.P. 415 – MAPUTO
Swiss-Aid
C.P.: 33 – BISSAU
Tel.: (+245) 211 183
ADAS
Associação para o Desenvolvimento e Assistência Sanitária
Bairro 25 de Junho, Rua D, 523
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 428740
TINIGUENA
C.P.: 667 – BISSAU
ADEC
Associação Para o Desenvolvimento, Educação e Cultura
UDEMU - União Democrática das Mulheres
Av. Eduardo Mondlane, 3116
MAPUTO
Rua Bolama - BISSAU
Tel.: (+245) 214 081
UICN - União Internacional da Conservação da Natureza
15, Rua 10 - BISSAU
Tel.: (+245) 201 230 / 202 054
Fax: (+245) 201 168 /202 054
ADECOMA
Associação para o desenvolvimento e a cooperação
Moçambique-Alemanha
Escola Secundária Francisco Manyanga
MAPUTO
UNTG - União Nacional dos Trabalhadores da Guiné
ADECUMO
Av. Osvaldo Vieira - BISSAU
Tel.: (+245) 212 349
Fax: (+258.4) 212 323
USAID
Agência Americana p/ o Desenvolvimento Internacional
Av. Domingos Ramos – BISSAU
Tel.: (+245) 201 807
E.mail: [email protected]
ADESSO
Associação para o Desenvolvimento Social de Sofala
Av. 24 de Julho, 2021, r/c - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 430466
Fax: (+258.1) 423506
ADPP – Ajuda e Desenvolvimento de Povo para Povo
MOÇAMBIQUE
Acção Agrária Alemã
Rua Francisco Barreto, 191
C.P.: 1363 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 492880 / 492602
Fax: (+258.1) 492880
Acção Contra a Fome
Rua Sá de Miranda, 64
C.P.: 1506 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 426319
Fax: (+258.1) 426319
Acção Cristã Interdiocesana de Saúde
Av. Julius Nyerere , 360 -121 D
C.P.: 6564 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 741754 / 492961
Fax: (+258.1) 422961
Actionaid
Av. 24 de Julho 431
C.P.: 2608 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 493641 / 42
Fax: (+258.1) 493638
ACUZA - Associação Cultural de Zavala
Bairro do Benfica
Av. Moçambique, 6510, casa 8, Q.11
MAPUTO
Av. de Angola, 1837
C.P.: 489 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 466039 / 465538
Fax: (+258.1) 465267
AJAM – Associação dos Jovens Agricultores de Moçambique
Av. Lucas Luali, 475, 1esq.
Bairro do Alto Mae
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 400699 /4 00997
AMAC - Associação Moçambicana de Apoio à Criança
Av. Amílcar Cabral, 445, r/c
C.P.: 2187 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 49 38 55 /6
Fax: (+258.1) 49 33 45
AMDU
Associação Moçambicana para o Desenvolvimento Urbano
Av. Julius Nyerere, 562 r/c - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 491551
Fax: (+258.1) 416139
AMME - Associação Moçambicana da Mulher e Educação
Av. Eduardo Mondlane, 130 A
Praceta Heróis de Mocuba
C.P.: 2678 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 423375
Fax: (+258.1) 423375
145
146
contactos
AMODEFA
Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família
Av. Armando Tivane, 890
C.P.: 1535 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 741003 / 493864
Fax: (+258.1) 491236
AMRU - Associação Moçambicana da Mulher Rural
Av. Eduardo Mondlane, 130 A
Praceta Heróis de Mocuba
C.P.: 2678 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 422809 /429405
Fax: (+258.1) 422893
ARECIM – Associação Moçambicana de Reabilitação dos
Valores Cívicos e Morais
Av. Ahmed Sekoou Touré, 690
MAPUTO
Austral, Consultoria e Projectos, Lda
C.P.2242 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 42 27 80 / 43 01 45
Fax: (+258.1) 42 34 14
E.mail: [email protected]
C.P.1938 – Beira
Tel.: (+258.3) 32 45 06
Fax: (+258.3) 32 74 85
Austrian North South Institute for
Cooperation
Rua Rádio Moçambique, 2, 4andar
C.P.:2597 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 422354
Fax: (+258.1) 422354
BATSIRANAI
Centro de Formação para o Desenvolvimento Rural
Localidade de Mavalane, MANICA
ARO JUVENIL
A/c Ass. Escritóres Moçambicanos
C.P.: 4187 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 428016
Fax: (+258.1) 344338
Associação Cívica e Cultural de Pemba
Direcção Provincial do Plano
Pemba - CABO DELGADO
Tel.: (+258.72) 2256
CEMIRDE – Comissão Episcopal para os migrantes,
refugiados e deslocados
Av. Eduardo Mondlane, 1448
C.P.: 258 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 426965
Fax: (+258.1) 20327
Centro Cultural Franco Moçambicano
Associação Cultural da Casa Velha
Av. Samora Machel - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 420286 / 7
Fax : (+258.1) 420781
C.P.: 136 - LICHINGA
Tel: (+258.71) 2619
Centro Cultural Português
Associação Cultural e Civil de Cabo-Delgado
Tel.: (+258.1) 490316/9
Fax: (+258.1) 491172
Associação Cultural Missava
C.F.D. - Associação Criança, Família e Desenvolvimento
Av. Marien Ngouabi, 1483, r/c
MAPUTO
Av. Armando Tivane 1608
Caixa Postal 4150 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 493855 / 498961
Fax: (+258.1) 493345
E.mail: [email protected]
Associação de Estudantes de Relações
Internacionais
Av. Julius Nyerere, 1109 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 491109 / 491179
Fax: (+2581.1) 491179 / 492134
Associação de Jovens para o
Desenvolvimento
Av. Francisco Orlando Magumbwe, 6, 6 Dt.
MAPUTO
Circo da Paz
Av. Francisco O. Magumbwé, 1020
MAPUTO
Tel.: (+ 258.1) 49 71 27 - 41 79 49
Fax: (+ 258.1) 49 40 21 - 41 57 36
E.mail: [email protected]
Clube da Juventude da Cidade de Maputo
Associação dos Amigos do Meio Ambiente
Av. Zedequias Mangahela, 91
C.P.: 2242 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 417108 / 33445 / 33456
Fax: (+258.1) 423414
Associação Nacional para o
Desenvolvimento Auto-sustentado
C.P.: 111- CHIMOIO
Tel.: (+258.51) 62164
Associação de Estudantes Universitários
Rua Pedro Alenquer, 1254
MAPUTO
Av, Patrice Lumumba, 580
MAPUTO
Clube de Juventude
Av. Patrice Lumbumba,572
C.P.: 2998 – MAPUTO
CNR
Conselho Norueguês para Refugiados
Rua D. João IV, 163
C.P: 2465 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 492425 / 741089
Fax: (+258.1) 492421
contactos
Comissão Nacional da Unesco
FOC – Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade
Rua Egas Moniz, 45
C.P.: 3674 – MAPUTO
Av. Eduardo Mondlane 1160/ 70 r/c - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 430430
Fax: (+258.1) 422595
Concern Worlwide
Rua Tomás Ribeiro, 48
Bairro da Coop
C.P.: 2233 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 417948
Fax: (+258.1) 416060
Fundação Friederich Ebert
Av. Tomás Nduda, 1313
C.P.: 3694 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 491231
Fax: (+258.1) 490286
E-mail: [email protected]
Conselho Executivo de Nacala
NACALA
Telefone em Maputo: (+ 258.1) 49 68 82
E-mail: [email protected]
Conselho Nacional da Juventude
Avenida de Angola, n° 593/611 - 1° andar
Maputo – MOÇAMBIQUE
Tel.: (+258.1) 40 06 60
Fax: (+258.1) 30 71 56
E-mail: [email protected]
Conselho Norueguês para África
Av. Vladimir Lenine, 3112, 3 E
C.P.: 1138 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 416409
Fax: (+258.1) 416409
CRIAA – Centro de Pesquisa, Informação, Acção para o
Desenvolvimento
Av. 25 de Setembro, 1817
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 423856 / 422291
Fax: (+258.1) 421680
Departamento Cristão para o
Desenvolvimento e a Paz
Av. Maguiguana, 386
C.P.: 852 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 426854
Diname EE
Av. Zedequias Mangahela, 1275
MAPUTO – MOÇAMBIQUE
Tel.: (+258.1) 426884 / 306038
Ebano Multimedia
Rua Pereira Marinho, 80
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 493084
Fax: (+258.1) 493082
Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa
Tel.: (+258.1) 42 95 31 / 2
GRUMEC - Associação Moçambicana da Mulher para o
Desenvolvimento Rural
Av. 25 de Setembro - XAI-XAI
Tel.: (+258.1) 450013 / (+258.22) 22488
Grupo Batik Tritik
Rua Ntomuni, 57
C.P.: 108 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 491022
Fax: (+258.1) 421968
Grupo Cultural e Teatral Mbhuri Ya
Timbhuri
Faculdade de Economia da UEM
Bairro 25 de Junho, B
C.P.: 257 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 741301 / 490081/9
Fax: (+258.1) 422592
GTA – Grupo de Trabalho Ambiental
Av. Tomás Nduda, 1288
C.P.: 2775 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 493102
Fax: (+258.1) 493049
Helder Elias Mongujo
Universidade Eduardo Mondlane
Faculdade de Direito
C. P.: 257 – MAPUTO
IBIS Dinamarca
Av. Kim II Sng, 245
C.P.: 1049 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 492694 / 493902
Fax: (+258.1) 492759
Instituto Nacional do Livro e do Disco
Av. Eduardo Mondlane, 360 - MAPUTO
ECON
Escritório de Consultoria para as ONG’S
Av. Samora Machel, 11, Prédio fonte Azul, 3
C.P.: 1903 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 420951 / 421902
Fax: (+258.1) 420951
Escolinhas da Machava
Tel.: (+258.1) 751139
Fax: (+258.1) 750132
Liga Moçambicana dos Direitos do Homem
Av. de Angola 2990
C.P.: 1028 – MAPUTO
Ou,
Av. Maguiguana, 1042
MAPUTO – MOÇAMBIQUE
Ou
Av. 24 de Julho,776 r/c
Tel.: (+258.1) 423017 / 430705
Fax: (+258.1) 430706
147
148
contactos
Jovens para o Desenvolvimento
Ministério da Cultura Juventude e Desporto
Residência Universitária, 7
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 426666 / 423335
Av. Patricio Lumumba,1217 - MAPUTO
Ou
Rua Capitão Henrique de Sousa , 15, Casa de Ferro
C.P.: 2702 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 427306
Fax: (+258.1) 425125
Juventude Moçambicana da Social
Democracia
Av. Vladimir Lenine, 2816
Bairro da cooperação
MAPUTO
Juventude Nacional Democrática
Av. do Trabalho 1412, 3
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 401731
Fax: (+258.1) 401937
Kamba Simango
Associação Juvenil e Cultural
Faculdade de Direito UME
Campus Universitário
C.P.: 257 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 430665
Fax: (+258.1) 421510
KARIBU
Associação de Educação de Adultos e de Desenvolvimento
Comunitário
Rua das Flores, 52 r/c esq.
NAMPULA
Tel.: (+258.6) 215862
Fax: (+258.6) 215696
Movimento pela Paz
A/c: Departamento da Cultura, Juventude e Desportos
QUELIMANE
Tel.: (+258.1) 212042
Fax: (+258.1) 422269
MS/ADCI
Associação Dinamarquesa para Cooperação Internacional
Rua John Issa, 288
C.P.: 1409 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 420346 / 431192
Fax: (+258.1) 422269
NAADI
Núcleo Associativo Anti-Droga
Av. Maguiguena, 602, r/c
MAPUTO
NDYOKO Recreação Infantil
Rua Mtomoli, 57
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 491022
OIKOS
Cooperação e Desenvolvimento
KULIMA
Organização para o Desenvolvimento Sócio-Económico
Integrado
Rua Comandante Augusto Cardoso , 344
C.P.: 1032 - MAPUTO
Av. Karl Marx, 1452
C.P.: 4404 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 430665 / 421622
Fax: (+258.1) 421510
OJM
Organização da Juventude Moçambicana
Liga da Juventude do Partido Trabalhista
Av. agostinho Neto, 1790, r/c 1
MAPUTO
Liga Moçambicana dos direitos humanos
Av. 24 de Julho, 776, r/c - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 423017 / 430705
Fax: (+258.1) 430706
Link – Fórum das ONG’s Moçambicanas
Rua Dr. António José de Almeida, 191
C.P.: 2187 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 496279 / 80
Fax: (+258.1) 4963 04 / 06
E.mail: [email protected]
MBEU
Associação para a Promoção do Desenvolvimento
Económico e Sociocultural da Mulher
Rua Comandante Moura Braz, 31
C.P.: 668 – MAPUTO
Tel.: (+258.1) 401194 / 5
Fax: (+258.1) 401194
Rua Pereira do Lago, 147 - 3andar
C.P.: 2998 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 490164 / 492541
Fax: (+258.1) 490161
ONP
Organização dos Professores
AV. Eduardo Mondlane, 49
C.P.:4643 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 490600
Fax: (+258.1) 490400
ONJ
Organização da Juventude Moçambicana
Rua Pereira do Lago, 147, 3andar
C.P.: 2998 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 490164 / 492541
Fax: (+258.1) 490161
Progresso
Av. Ahmed Sekou Touré, 1957
C.P.: 2223 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 430486
Fax: (+258.1) 423140
E.mail: [email protected]
contactos
Sawa Moçambique
Aldeia Global
Av. 24 de Julho, 3260
C.P.: 2062 - MAPUTO
Av. de Roma N.º 133, 3º Esq.
1700-346 LISBOA
Tel.: (+351) 21 716 83 82
Fax: (+351) 21 716 83 82
E.mail: [email protected]
Internet: www.aldeiaglobal.org
Serviço de Cooperantes Filandeses
Av. Ho Chi Min, 594
C.P.: 4441 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 425757 / 59
Fax: (+258.1) 425755
SOSAMO
Sociedade Salesiana de Moçambique
Rua João Molungo, 14
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 731074
Terre des Hommes
Rua Pedro de Anaia, 7
MAPUTO
Tel.: (+258.1) 742065
Fax: (+258.1) 495051
Alto Comissariado Para as minorias étnicas
Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 86,8Dto.
1070 LISBOA
Tel.: (+351) 21 7210210
Fax: (+351) 21 7271143
AMI- Assistência Médica Internacional
R. José do Patrocínio, 49
Marvila
1900 LISBOA
Tel.: (+351) 21 837 16 92 / 837 15 63
Fax: (+351) 21 859 23 62
Amnistia Internacional - Secção Portuguesa
Terre des Hommes Lausanne
Rua “E”, 27, Coop
C.P.: 850 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 415882
Fax: (+258.1) 415882
Rua Fialho de Almeida, nº13 - 1º andar
1070-128 LISBOA
Tel.: (+351) 21 386 16 52 / 64
Fax: (+351) 21 386 17 82
E.mail: [email protected]
www.amnistia-internacional.pt
WFD
Weltfriedensdienst e.v.
AMU - Acções para um Mundo Unido
Av. 24 de Julho 129, 17 esq.
C.P.: 538 - MAPUTO
Tel.: (+258.1) 742599
Fax: (+258.1) 491628
Av. da República, 109- 1º Dtº
1495 ALGÉS
Tel.: (+351) 21 410 95 78
Fax: (+351) 21 410 95 78
ANIMAR
Associação Portuguesa para o Desenvolvimento em meio Rural
PORTUGAL
ACEP - Associação para a Cooperação Entre os Povos
Rua Castilho, 61 – 2º Dto.
1250-068 LISBOA
Tel.: (+351) 21 386 52 78
Fax: (+351) 21 386 36 99
E.mail: [email protected]
Rua do Engenho, 10
7600 MESSEJANA
Tel.: (+351) 284 65164 / 65344
Fax: (+351) 284 65274
Associação África Solidariedade
R. Aníbal Cunha, 193
4000 PORTO
Tel.: (+351) 22 20 86 84
Fax: (+351) 22 21 20 86 84
ACM - YMCA
R. da Beira, 11
Carcavelos
2775 PAREDE
Tel.: (+351) 21 457 05 21
Associação Cristã da Mocidade (ACM)
ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola
Associação de beneficência Luso-Alemã
Largo Vasco da Gama
7750 MÉRTOLA
Tel.: (+351) 286 61000
Qta. da Junqueira, Carcavelos
Apartado 1073
2725 PAREDE
Tel.: (+351) 21 456 65 41
Aparatado 64
2780 OEIRAS
Tel.: (+351) 21 443 29 90
Agenda XXI
Câmara Municipal de Lisboa
DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental
Av. 24 de Julho, 171 C
1399 LISBOA
Tel.: (+351) 21 396 81 12
Fax: (+351) 21 395 89 33
Associação Escuteiros de Portugal
Tv. Galeotas, 1
1300 LISBOA
149
150
contactos
Associação Moinho da Juventude
Travessa do Outeiro, 1
Alto da Cova da Moura
2720 BURACA
Tel.: (+351) 21 497 10 70
Fax: (+351) 21 497 40 27
E.mail: [email protected]
www.terravista.pt/ancora/1839
Câmara Municipal de Almada
Programa Leonardo (orientação não formal para jovens em
risco de exclusão social)
Largo Luís de Camões
2800 ALMADA
Tel.: (+351) 21 272 40 00
Fax: (+351) 21 274 49 57 - 65
Câmara Municipal de Aveiro
Associação Portuguesa Amigos de Raoul
Foullerau
R. da Rosa, 177 - 2º Esq.
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 342 83 37 / 21 342 99 14
Fax: (+351) 21 342 83 37
Associação Portuguesa de Consultores Séniores
Praça das Indústrias
1399 LISBOA CODEX
Tel.: (+351) 21 362 01 00
Fax: (+351) 21 363 56 08
Associação Regresso das Caravelas
Av. António José de Almeida, n 32 – 2 esq.
1700-044 LISBOA
Tel.: (+351) 21 793 37 73
Fax: (+351) 21 794 20 58
E.mail: [email protected]
Associação Cultural dos Novos Artistas
Africanos
Clube Português das Artes e Ideias
Rua do Sol ao Rato, 73, 1
1250 LISBOA
Tel.: (+351) 21 387 66 67
Fax: (+351) 21 928 07 28
Departamento de Educação e Juventude
Praça da República
3800 AVEIRO
Tel.: (+351) 234 24081 ext:175
Câmara Municipal de Braga
Departamento de Educação e Juventude
Praça do Município
4700 BRAGA
Câmara Municipal de Cascais
Departamento de Educação e Juventude
Praça 5 de Outubro
2750 CASCAIS
Tel.: (+351) 21 484 08 61
Fax: (+351) 21 486 61 83
Câmara Municipal de Castelo Branco
Departamento de Educação e Juventude
Paços do Concelho
6000 CASTELO BRANCO
Tel.: (072) 330330
Câmara Municipal de Coimbra
BIBLIONEF
Departamento de Educação e Juventude
Praça 8 de Maio
3000 COIMBRA
Tel.: (+351) 239 857 500
Fax: (+351) 239 702 496
Doca do Poço do Bispo
LISBOA
Câmara Municipal de Évora
Cabojovem
Rua Angelina Vidal, n57 – c/v, sala 06
1170 LISBOA
Tel.: (+351) 21 813 14 46
Fax: (+351) 21 813 14 46
Departamento de Educação e Juventude
Praça do Sertório
7000 ÉVORA
Tel.: (+351) 266 704 101
Fax: (+351) 266 700 969
Câmara Municipal de Faro
Câmara Municipal da Amadora
Departamento de Educação e Juventude
Av. Movimento das Forças Armadas
2700 AMADORA
Tel.: (+351) 21 436 90 00
Departamento de Educação e Juventude
Largo da Sé
8000 FARO
Tel.: (+351) 289 802 751
Fax: (+351) 289 997 287
Câmara Municipal da Guarda
Câmara Municipal de Lisboa
Departamento de Educação e Juventude
Praça do Município
6300 GUARDA
Tel.: (+351) 271 220 220
Gabinete de Sensibilização para o Ambiente
Av. 24 de Julho, 191 C
1300 LISBOA
Tel.: (+351) 21 322 70 00
Câmara Municipal da Moita
Câmara Municipal de Lisboa
Departamento de Educação e Juventude
Praça da República
2860 MOITA
Tel.: (+351) 21 289 45 40
Departamento de Educação e Juventude/
Departamento de informação e Relações Públicas.
R. dos Sapateiros, 30 - 3º
1100 LISBOA
Tel.: (+351) 21 274 72 63
Fax: (+351) 21 273 22 80/2
contactos
Câmara Municipal de Lisboa – Hortas Pedagógicas
Câmara Municipal do Barreiro
DMAEV – Divisão de Divulgação e Sensibilização Ambiental
Av. 24 de Julho, 171 C
1399-021 LISBOA
Tel.: (+351) 21 396 15 70
Fax: (+351) 21 395 89 33
Departamento de Educação e Juventude
Largo Miguel Bombarda
2830 BARREIRO
Tel.: (+351) 21 206 80 00
Câmara Municipal do Funchal
Câmara Municipal de Matosinhos
Departamento de Educação e Juventude
Av. D. Afonso Henriques
4450 MATOSINHOS
Tel.: (+351) 22 938 20 31
Fax: (+351) 22 937 22 88
Câmara Municipal de Oeiras
Departamento de Educação e Juventude
Largo Marquês de Pombal
2780 OEIRAS
Tel.: (+351) 21 440 83 00
Fax: (+351) 21 440 85 64
Câmara Municipal de Oeiras – Educação Ambiental
Largo Marquês de Pombal
2780 OEIRAS
Tel.: (+351) 21 440 83 00
Fax: (+351) 21 440 85 64
Câmara Municipal de Ponta Delgada
Departamento da Cultura
Praça da República (R. Santa Luzia)
9500 PONTA DELGADA
Tel.: (+351) 296 22366
Fax: (+351) 296 22366
Departamento de Educação e Juventude
9000 FUNCHAL
Tel.: (+351) 291 220 064
Fax: (+351) 291 226 343
Câmara Municipal do Montijo
Departamento de Educação e Juventude
R. Manuel N. N. Ameida
2870 MONTIJO
Tel.: (+351) 21 231 09 62
Câmara Municipal do Porto
Departamento de Educação e Juventude
Praça General Humberto Delgado
4000 PORTO
Tel.: (+351) 22 200 98 71
Câmara Municipal do Seixal
Departamento de Educação e Juventude
Largo dos Restauradores
2840 SEIXAL
CARITAS Portuguesa
Estrada do Forte da Ameixoeira, 19
1700 LISBOA
Tel.: (+351) 21 759 60 46
Fax: (+351) 21 759 62 40
Câmara Municipal de Santarém
Departamento de Educação e Juventude
Praça do Município
Av. 5 de Outubro,1,
2000 SANTARÉM
Tel.: (+351) 243 333 071 / 391 513
CASA DO BRASIL DE LISBOA
Câmara Municipal de Setúbal
CEMRI
Centro de Estudos de Migrações e de Relações Interculturais
Departamento de Educação e Juventude
Praça do Bocage
2900 SETÚBAL
Tel.: (+351) 265 522 105
Câmara Municipal de Sintra
Departamento de Educação e Juventude
Largo Dr. Virgílio Horta
2710 SINTRA
Tel.: (+351) 21 923 27 50 / 923 40 21
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Departamento de Educação e Juventude
Rua Álvares Cabral
4400 VILA NOVA DE GAIA
Tel.: (+351) 22 370 25 59
Fax: (+351) 22 370 25 54
Câmara Municipal de Loures
Departamento de Educação e Juventude
Praça da Liberdade
2670 LOURES
Tel.: (+351) 21 982 98 00
Fax: (+351) 21 982 00 84
Rua de S. Pedro de Alcântara, 63 - 1º Dto. 1250 LISBOA - PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 347 15 80
Fax: (+ 351) 21 347 15 80
Centro de Estudos Africanos
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Cidade Universitária
1600 LISBOA
Tel.: (+351) 21 795 51 62
Centro de Estudos da Cultura e Ensino dos
Países de Expressão Portuguesa
CEDE - Centro de Estudos para o Desenvolvimento Educativo
Escola Superior de Educação de Setúbal
Sítio da Estefanilha
2910 SETÚBAL
Tel.: (+351) 265 71 08 00
Centro Internacional para a Cooperação
e Desenvolvimento
151
152
contactos
Centro para a Igualdade de
Oportunidades em Educação
Escola Superior de Educação de Setúbal (CIOE)
Sítio da Estefanilha
2910 SETÚBAL
PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 265 71 08 00
Fax: (+ 351) 265 71 08 10
E.mail: [email protected]
Centro Nacional de Cultura
Rua António Maria Cardoso, 68
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 346 67 22 / 342 38 29
Comité Português para a UNICEF
R. António Augusto de Aguiar, 56, 3º Esq.
1000 LISBOA
Tel.: (+351) 21 354 78 43
Conselho Nacional de Juventude
R. Forno do Tijolo, 73 - 2º Dto.
1170 LISBOA
Tel.: (+351) 21 814 45 53 / 814 45 74
Conselho Português de Intercâmbio de
Serviços Sociais
Lg. Trindade Coelho
1200 LISBOA
CESA - Centro de Estudos Sobre África e Desenvolvimento
Conselho Português para a Paz e Cooperação
ISEG / Universidade Técnica de Lisboa
Rua Miguel Lupi, 20, gab. 60
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 392 59 83
Fax: (+351) 21 396 64 07
E.mail: [email protected].
R. Rodrigo da Fonseca, 56 - 2º
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 386 33 75/6
Fax: (+351) 21 386 32 21
CGTP / Interjovem
Rua Vítor Cordon, 1- 3º
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 347 21 81
CHAPITÔ
Colectividade Cultural e Recreativa de
Sta. Catarina
Rua Costa do Castelo, n.º 1
1100 LISBOA
Tel.: (+351) 21 887 82 25
Fax: (+351) 21 886 14 63
Conselho Português para os Refugiados
Bairro do Armador, Zona M , Chelas,
Lote 764, loja Direita
1900 LISBOA
Tel.: (+351) 21 8375970/71
Fax: (+351) 21 8375072
E-mail: [email protected]
Site:http://www.cidadevirtual.pt/cpr
COOPAFRICA
Associação para a Cooperação e Desenvolvimento
Rua Maria Pia, 445
1350 LISBOA
Tel.: (+351) 21 387 00 84
Fax: (+351) 21 387 00 84
CIC - Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura
Rua de S. Filipe Nery, nº 59, Bloco 1 -4ºF
1250 LISBOA
Tel.: (+351) 21 385 71 41
Fax: (+351) 21 385 81 51
Cruz Vermelha Portuguesa
Rua Jardim 9 de Abril, 1 a 5
1293 LISBOA CODEX
Tel.: (+351) 21 396 21 27 / 395 28 08
Fax: (+351) 21 395 10 45
CIDAC – Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral
Rua Pinheiro Chagas, 77 - 2º Esq.
1069-069 LISBOA
Tel.: (+ 351) 21 317 28 60
Fax: (+ 351) 21 317 28 70
E.mail: [email protected]
URL:homepage.esoterica.pt/~cidac
CULTIVAR
Associação de Técnicos de Culturas Tropicais
Rua Visconde de Setúbal, 242, 1Fte.
4000 PORTO
Tel.: (+351) 22 59 09 28
Embaixada da República da Guiné Bissau
CIIE – Centro de Investigação e Intervenção Educativas
Faculdade da Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade do Porto
Rua do Campo Alegre, 1055 PORTO
Tel.: (+351) 22 607 97 00
Fax: (+351) 22 607 97 26
E-mail: [email protected]
Rua de Alconena, 17
1400 LISBOA
Embaixada da República de Cabo Verde
Av. do Restelo, 33
1400 LISBOA
Embaixada da República de Moçambique
Comissão Nacional da UNESCO
Av. Infante Santo, 42 - 5º
1300 LISBOA
Tel.: (+351) 21 396 90 62 / 60 49 42
Fax: (+351) 21 396 90 64
Av. de Berna, 7
1000 LISBOA
Embaixada da República Democrática de
São Tomé e Príncipe
Rua da Junqueira, 2
1300 LISBOA
contactos
Embaixada da República Federativa do Brasil
Quinta das Mil Flores
Estrada das Laranjeiras, 144
1600 LISBOA
Escola Superior de Educação de Viana do
Castelo
Av. Capitão Gaspar Castro
4900 VIANA DO CASTELO
Embaixada da República Popular de Angola
Av. da República, 68
1000 LISBOA
ENTRECULTURAS – Secretariado Coordenador dos
Programas de Educação Multicultural
Travessa das Terras de Sant’Ana, n°15, 1°
1250 LISBOA
Tel.: (+ 351) 21 389 52 49 / 21 389 51 00
Fax: (+ 351) 21 389 52 53
Escola Superior de Educação da Madeira
Castanheiro
9000 - FUNCHAL
Escola Superior de Educação de Bragança/
Instituto Politécnico de Bragança
BRAGANÇA 5300
Tel.: (+351) 273 313 137
Fax: (+351) 273 311 557
Escola Superior de Educação de Castelo
Branco
R. Prof. Dr. Faria de Vasconcelos
6000 CASTELO BRANCO
Escola Superior de Educação de Leiria
Rua João Gomes - 2400 LEIRIA
PORTUGAL
Tel.: (+ 351) 21 244 82 94
Escola Superior de Educação de Viseu
Av. Visconde Guedes Teixeira
5100 LAMEGO
Escola Superior de Educação do
Porto/Instituto Politécnico do Porto
Av. Guerra Junqueiro, 597
4100 PORTO
ESdImE
Agência para Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste
Rua do Engenho, n.º 10 – 7600 MESSEJANA – PORTUGAL
Tel.: (+351) 284 65164 / 284 65344
Fax: (+351) 284 65274
Etnia
Calçada Marquês de Abrantes, 10, 3esq.
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 395 14 15
Fax: (+351) 21 396 13 55
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Universidade Nova de Lisboa
Av. de Berna, 26,C
1250 LISBOA
Tel.: (+351) 21 793 35 19
Fax: (+351) 21 795 40 33
Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação
Escola Superor de Educação de Lisboa
Tel.: (+351) 22 607 97 00
R. Carolina Michaelis de Vasconcelos
1500 LISBOA
Tel: (+351) 21 714 19 20
Fax: (+351) 21 715 34 74
Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação
Universidade de Coimbra
COIMBRA
Escola Superior de Educação de Portalegre
Praça da República
7300 PORTALEGRE
Tel.: (+351) 245 24498
Fax: (+351) 245 24619
FunDação Antero de Quental
Av. das Descobertas, 17
1400 LISBOA
Tel.: (+351) 21 301 35 34
Fax: (+351) 21 301 59 57
Escola Superior de Educação de Santarém
Complexo Andaluz
2000 SANTARÉM
Tel.: (+351) 243 28850
Fundação Calouste Gulbenkian
Escola Superior de Educação de Setúbal
Av, de Berna, 45A
1067 LISBOA CODEX
Tel.: (+351) 21 793 51 31
Fax: (+351) 21 782 30 21
Estrada das Santas
2900 SETÚBAL
Fundação Cidade de Lisboa
Escola Superior de Educação de Setúbal
Rua Sítio Estefanilha
2910 SETUBAL
Tel.: (+351) 265 710 800
Fax: (+351) 265 710 810
E.mail: [email protected]
Av. Miguel Bombarda, 36-9ºF
1050 LISBOA
Tel.: (+351) 21 793 73 28
Fax: (+351) 21 797 40 22
GRAAL
Rua Luciano Cordeiro, 24 - 6- AO - 1100 LISBOA
Tel.: (+351) 21 354 68 31
Fax: (+351) 21 314 25 14
153
154
contactos
IDL- Instituto Amaro da Costa
R. de S. Marçal, 79
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 346 16 27
Fax: (+351) 21 346 42 14
ILAC-CT – Instituto Luso Africano para a Cooperação
Cientifica e Tecnológica
Rua Augusto Machado n°4, 1° Dto
1900 LISBOA
Tel.: (+351) 21 847 22 83 / 846 53 40
Fax: (+351) 21 846 53 39
E.mail: [email protected]
Instituto Luso-Africano para o
Desenvolvimento a Actividades da
População
R. Coronel Ribeiro Viana, 15-4º Dto.
1300 LISBOA
Tel.: (+351) 21 395 28 87
Fax: (+351) 21 60 94 91
Instituto Marquês de Valle Flor
Rua de S. Nicolau, 105
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 347 08 45 / 342 60 39
Fax: (+351) 21 346 59 73
ISCSP
IBJC - Instituto Bento de Jesus Caraça
Instituto de Investigação para o Desenvolvimento Cooperação e
Formação Bento de Jesus Caraça
Rua Víctor Cordon, nº 1 – 2º
1294 LISBOA
Tel.: (+351) 21 323 65 00
Fax: (+351) 21 323 66 95
Instituto da Defesa Nacional
Grupo de Reflexão sobre Educação para a Cidadania
Cç. Necessidades, n°5
1399-015 LISBOA
Tel.: (+351) 392 46 00
Fax: (+351) 392 46 58
E.mail: [email protected]
Rua da Junqueira, 86
1300 LISBOA
Tel.: (+351) 21 363 71 21
Fax: (+351) 21 364 20 81
ISCTE
Av. das Forças Armadas,
1600 LISBOA
Tel.: (+351) 21 790 30 48
Fax: (+351) 21 796 47 10
ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada
Rua Jardim do Tabaco, 34
1149-041 LISBOA
Tel.: (+351) 21 881 17 72 / 21 886 31 84
Fax: (+ 351) 21 886 09 54
Instituto das Comunidades Educativas
R. Nª Srª da Arrábida, nº 3/5- R/C
2900 SETÚBAL
Tel.: (+351) 265 573 544
Fax: (+351) 265 573 688
E.mail: [email protected]
Intercultura
Rua Joaquim António Aguiar, 43, Cave Esq.
1070-150 LISBOA
Tel.: (+351) 21 384 57 50
Fax: (+351) 21 384 57 59
E.mail: [email protected]
Instituto de Apoio à Criança
Lg. Memória, 14 (à Cç. do Galvão)
1300 LISBOA
Tel.: (+351) 21 362 17 93
Fax: (+351) 21 362 47 56
JCP
R. Sousa Martins, 8
1050 LISBOA
Tel.: (+351) 21 355 73 49
Fax: (+351) 21 353 09 44
Instituto de Estudos Estratégicos e
Internacionais
Juventude Socialista
Largo de S. Sebastião, 8
Paço do Lumiar - 1600 LISBOA
Tel.: (+351) 21 757 27 01 / 758 27 05
Fax: (+351) 21 759 39 83
R. do Laranjal, 25
1300 LISBOA
Tel.: (+351) 21 364 58 55
Fax: (+351) 21 364 85 00
Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento
Leigos para o Desenvolvimento
R. S. Domingos à Lapa, 111- 3º
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 609 96 38 / 69
Fax: (+351) 21 395 15 70
Estrada da Torre, 26
1700 LISBOA
Tel.: (+351) 21 362 17 93
Fax: (+351) 21 362 47 56
Liga dos Africanos e Amigos de África
Instituto de Solidariedade e Cooperação
Universitária
Tv. do Possolo, 11 - 3º
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 60 72 06 / 395 78 31
Fax: (+351) 21 397 96 81
R. Forno do Tijolo, 46 - 2º Dto.
1170 LISBOA
Tel.: (+351) 21 814 53 94
Fax: (+351) 21 814 53 94
contactos
Liga Permanente Internacional de
Combate à Fome
Rua da Constituição, 656 - 2º (s/216)
4200 PORTO
Ministério da Educação
Departamento do Ensino Secundário
Av. 24 de Julho, 138 / 10 - 3º
1391 LISBOA CODEX
Ministério da Educação
Programa Dimensão Europeia na Educação
Av. 5 de Outubro, 107, 7
1050 LISBOA
Ministério da Educação
Gabinete de Assuntos Europeus e Relações Internacionais (Gaeri)
Av. 5 de Outubro, 107, 7º
1050 LISBOA
Tel.: (+351) 21 793 12 91
Fax: (+351) 21 797 89 94
Ministério da Educação
Secretaria de Estado da Educação e Inovação
Av. 5 de Outubro, 107
1050 LISBOA
Tel.: (+351) 21 793 29 76
Missão de Estudos para o
Desenvolvimento e Cooperação
Obra Pontifícia da Propagação da Fé
Rua da Ilha do Príncipe, 19
1100 LISBOA
Tel.: (+351) 21 814 84 28
OIKOS
Rua de Santiago, n9
1100-493 LISBOA
Tel.: (+351) 21 882 36 30
Fax: (+351) 21 882 36 35
E.mail: [email protected]
Internet: www.oikos.pt
OMAS – Obra Missionária de Acção Social
Rua Bem Postinha, 30
1150 LISBOA
Tel.: (+351) 21 885 15 46 / 885 07 47
Fax: (+351) 21 885 02 58
PSR/Juventude
Rua da Palma, 268
1100 LISBOA
Tel./Fax: (+351) 21 888 27 36
Quercus
R. Bernardo Santareno, lote 10 - 1º Esq
7800 BEJA
QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza
Centro de Educação Ambiental do Porto
Rua da Reboleira, 46
4000 PORTO
Tel.: (+351) 22 208 78 98
Fax: (+351) 22 200 33 90
Centro de Educação Ambiental de Matosinhos
Rua França Júnior, 1
4450-135 MATOSINHOS
Tel.: (+351) 22 937 55 15
Centro de Educação Ambiental / Monsanto
Sítio do Calhau – Parque Florestal de Monsanto
1500 LISBOA
Tel.: (+ 351) 21 778 84 73
Fax: (+ 351) 21 778 84 74
Centro de Educação Ambiental da Mata Municipal de Ourém
Apartado 112
2490 OURÉM-CODEX
Tel.: (+351) 24 954 45 00
Loja do Ambiente
Praça da Ribeira, 23
4050 PORTO
REAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza - Portugal
Rua Costa Cabral, 2368
4200 PORTO
Tel.: (+351) 22 540 32 67 / 69
Fax: (+351) 22 540 32 50
E-mail: [email protected]
SAOM – Sociedade de assistência Organizações de Maria
Rua das Virtudes,11
4050 PORTO
Tel.: (+351) 22 200 24 24
Fax: (+351) 22 996 45 88
Saúde em Português
Av. Elisio de Moura, 417, 1E
3030 COIMBRA
Tel.: (+351) 239 702 723
Fax: (+351) 239 702 723
SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social
Rua Duque de Palmela, 1 - 4º Dto.
1250 LISBOA
Tel.: (+351) 21 354 38 30
Fax: (+351) 21 354 38 30
Sol Sem Fronteiras
Associação Solidariedade Jovem sem Fronteiras
Estrada de Benfica, 470, 1
1500 LISBOA
Tel.: (+351) 21 7167458
Fax: (+351) 21 3953121
SOS RACISMO
Apartado 22508
1146 LISBOA CODEX
Tel.: (+ 351) 21 815 32 07 / 14
Fax: (+ 351) 21 815 32 08
E.mail: [email protected]
http//www.sosracismo.pt
http//www.terravista.pt/nazare/1064
SUL- Associação de Cooperação para o Desenvolvimento
Centro Cultural e de Congressos de Aveiro
3800 AVEIRO
Tel.: (+351) 234 23676 / 315292
Fax: (+351) 234 22787
155
156
contactos
UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa
Rua de São Bento, 640
1200-222 LISBOA
Tel.: (+ 351) 21 384 56 00
Fax: (+ 351) 21 385 25 96
E.mail: [email protected]
Associação Amizade e Solidariedade entre
os Povos
Av. 12 de Julho
Tel.: (+239.12) 21539
SÃO TOMÉ
Associação de Animadores Juvenis
UGT – Comissão de Juventude
Rua de Buenos Aires, 11
1200 LISBOA
Tel.: (+351) 21 397 65 03
Fax: (+351) 21 397 46 12
Rua de Moçambique
SÃO TOMÉ
Associação dos Agricultores
Praia da Nazaré - ST. AMARO
Tel.: (239) 20258
UN (Nações Unidas)
Rua Latino Coelho, 1
Ed. Aviz - Bloco A 1 - 10º
1000 LISBOA
Tel.: (+351) 21 3529232
União das Misericórdias Portuguesas
Calçada das Lages, nº 12 A
1900 LISBOA
Tel.: (+351) 21 813 50 59 / 811 05 40
Fax: (+351) 21 812 13 24
Associação dos Amigos das Crianças
C.P.:111 - SÃO TOMÉ
Associação dos Jovens do Príncipe
Cidade de Sto. António
REGIÃO DO PRINCIPE
Associação École Française
Bairro 3 de Fevereiro
SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22004
Universidade Aberta
Rua Escola Politécnica, 147
1250 LISBOA
Tel.: (+351) 21 3922334
Associação Guias de São Tomé e Príncipe
Universidade Católica
Associação Qua-Non
Rua Palma de Cima,
1600 LISBOA
Tel.: (+351) 21 721 40 00
Fax: (+351) 21 727 17 00
C.P.: 138 – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21 579
Fax: (+239.12) 23 408
C.P.: 507
São-Tomé
Associação Santomense Adventista 7 Dia
Universidade de Aveiro
Campus Universitário Santiago
3800 AVEIRO
Tel.: (+351) 234 370 200
R. Barão Água Izé
C.P.: 268 – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22270 / 22987
Fax: (+239.12) 21365
Universidade Nova de Lisboa
CIAC
Av. Berna, 26-C
1050 LISBOA
Tel.: (+351) 21 793 35 19
C.P.: nº14 - Roça S. João
SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 61 140 / 22 573
Fax: (+239.12) 21 333
V.I.D.A. – Voluntariado Internacional para o
Desenvolvimento Africano
Calçada do Combro, 61 - 1º Esq.
1200-111 LISBOA
Tel.: (+ 351) 21 343 30 22
Fax: (+ 351) 21 342 20 21
E.mail: [email protected]
S. TOMÉ E PRÍNCIPE
A.S.A. - Associação para a Saúde dos Adolescentes
Rua Patrice Lumumba, n°1
CP 821 – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21429
Fax: (+239.12) 21306
Diocese de São Tomé e Príncipe
Av. Conceição – SÃO TOMÉ
Tel./fax: (+239.12) 21408 / 234555
Fundo Africano para o Desenvolvimento
R. Barão Água Izé – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21514
Fax: (+239.12) 22782
Gabinete de Apoio à Juventude
C.P.: 138 – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21 579
Fax: (+239.12) 23 408
Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento da
Mulher e da Família
Av. Kwame Nkrume, 23, SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21227 / 22740 / 21200
contactos
Instituto Camões
Av. 12 de Julho – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 23377
Organização das Mulheres de
São Tomé e Príncipe
Av. Kwame N’Kruma – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21174
Instituto de Segurança Social
Departamento de Acção Social
C.P.: 445 – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22677 / 22032 / 21382
Fax: (+239.12) 421382
Organização de Juventude Santomense
Instituto Diocesano F J Paulo II
PNUD - Programa das Nações Unidas
Largo da Conceição – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21194
Av. das Nações Unidas – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21947 / 21122 / 21123 / 22562
Instituto Sociedade Val Flôr
Projecto Centro de Formação
profissional/Agrária
R. Caixa
Tel.: (+239.12) 22382
SÃO TOMÉ
C.P.: 821 - SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22290 / 21429
Fax: (+239.12) 21306
St. Amaro
C.P.:47 – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 23324
Irmãs Canossianas Missionárias
Av. da Independência – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22010
Irmãs F. Hospitaleiras da Imaculada
Conceição
Bairro do Hospital
Tel.: (+239.12) 22604
Juventude da Cruz Vermelha
Rua ex-Gago Coutinho
SÃO TOMÉ
Liga Ecológica São Tomense
Boa Horta
SÃO TOMÉ
Ministério da Cooperação
Departamento das ONG’s
C.P.: 111
SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22105
Ministério da Educação, Juventude e
Desportos
Projecto Culturas Alimentares de
Mesquita
Roça Mesquita – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21552
Projecto de Desenvolvimento de
Artesanato Bambu e Palha
R. Caixa
Recinto do Liceu Nacional
SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22779
Secretaria de Estado da Agricultura e
Desenvolvimento Rural
Direcção Estudos e Planeamento
av. 12 de Julho – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21292
Secretaria de Estado do Emprego e
Formação Profissional
Departamento de Acção Social
R. Município – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22677
Gabinete de Apoio à Juventude
C.P.: 41
SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22861 / 21466
Sociedade Neo-Bambú, Lda
Ministério da Saúde
UDP – União para o Desenvolvimento do Príncipe
SÃO TOMÉ
Ministério do Equipamento Social e Ambiente
Tel.: (+239.12) 51077 / 51053
Fax: (+239.12) 51077 / 51179
PRINCIPE
Av. 12 de Julho – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 23375 / 21636 / 22824
UNICEF
Missionário Coração de Maria
R. Damião – SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 22477
Madre Deus
SÃO TOMÉ
Tel.: (+239.12) 21477
Fax: (+239.12) 21477
Organização da Juventude do Lembá
SÃO TOMÉ
Av. Kwame Nkrume
C.P.: 548
SÃO TOMÉ
157
158
índice
geográfico
índice geográfico
país
angola
brasil
projecto / organização
programa de apoio às ong angolanas
121
acção para o desenvolvimento rural e ambiente
125
agência de notícias dos direitos da infância
48
capacitação de professores e produção de um kit educativo
15
educação não discriminatória
59
encontros culturais
45
formação de educadores das escolas comunitárias
movimento de intercâmbio artístico cultural pela cidadania
projecto axé
29
32
123
associação das cidades irmãs de nova prata
110
educação básica rural
128
fase - federação de órgãos para assistência social e educacional
114
fundação fé e alegria
131
pajas - programa de alfabetização de jovens e adultos da associação sedup
133
rumo ao terceiro milénio
117
sempreviva organização feminista (sof)
78
apoio à autopromoção da mulher no desenvolvimento
53
divulgação dos direitos humanos
39
escola comunitária de lajedos
20
escola de verificação ambiental de suzana
projecto de educação ambiental palmeirinha
moçambique
22
119
projecto educação e cidadania
associação juvenil educativo cultural e recrativa sempre unidos
guiné-bissau
91
programa tep
escola criativa olodum
cabo-verde
pág.
111
96
102
associação moçambicana de apoio à criança (amac)
35
associação cultural e cívica de cabo delgado
14
defesa dos direitos da criança
37
índice
educação para a paz e desenvolvimento do ensino
43
formação e capacitação de líderes juvenis
84
waakiha - iniciativa para a defesa do meio ambiente de nacala
106
centro cultural de matalana
112
friedrich ebert stiftung
organização nacional dos professores (o.n.p)
portugal
159
geográfico
50
132
ano 2000 - por um mundo mais solidário
80
aprendizagem intercultural
53
“aqui ou noutro lugar”
82
caderno do imigrante
36
centro de investigação e intervenção educativas (ciie)
17
centro para a igualdade de oportunidades em educação (cioe)
57
confluências
83
conselho português para os refugiados
49
da escola para o meio
18
educação para a cidadania
41
educar para a diferença
61
escola áfrica ilimitada
63
escola de todas as cores
64
espaço chapitô
24
formação na organização e gestão de campos de férias
66
formadores e meios para a cooperação e o desenvolvimento
86
hortas pedagógicas
98
instituto das comunidades educativas (ice)
26
o futuro com o sul
88
portugal / brasil - imagens de uma história
90
“primeiros passos”
47
programa de educação ambiental
100
projecto de educação intercultural
72
questionar o subdesenvolvimento
93
sensibilização para a agenda local XXI
“verão em lisboa”
105
76
centro de estudos para o desenvolvimento educativo (cede)
são tomé
da escola superior de educação de setúbal
127
esdime (agência para o desenvolvimento local no alentejo sudoeste)
113
fundação calouste gulbenkian
130
projecto “orientação não formal”
115
rede europeia anti pobreza / portugal
116
“ver para crer”
75
união para o desnvolvimento do príncipe (u.d.p.)
51
160
DESCRIÇÃO DO PROJECTO
Tema do Projecto
História
Parceiros
Objectivos
Destinatários
Actividades e Metodologia
Avaliação do Projecto
Materiais Pedagógicos
Como Obter os Materiais ?
Perspectivas de Futuro
Contactos Úteis
Formadores
Duração
161
IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
Pode juntar documentos de divulgação que considere úteis
Nome
Natureza Jurídica
Principal Responsável
Morada
Telefone
Fax
Email
Objectivos da Organização (descreva resumidamente a missão da Organização
Actividades desenvolvidas pela Oganização
Publicações editadas pela Organização
Organizações, instituições, ou redes com as quais colabora regularmente ou em que está filiada
Comentários / Observações
162
tema
I
tema
I
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem a colaboração das seguintes Organizações:
Associação Sons da Lusofonia
Centro Norte-Sul do Conselho da Europa
CIDAC (Portugal)
Circo da Paz (Moçambique)
Instituto de Cooperação Português
Agradecem ainda em particular o apoio de algumas pessoas cujo contributo
foi particularmente importante para a realização deste trabalho, nomeadamente:
Adelina
Rosário Advirta
Filomena Covas
José Maria
Isabel Martinho
Carlos Martins
Mónica Mendes
Luísa Teotónio Pereira
Margarida Praça
Maria João Ruas
Marcos Vazirna
Vera Vilhena
163
164
tema
I
ficha técnica
Co-autores
Lurdes Júdice (Associação Sons da Lusofonia)
Miguel Silva (Centro Norte-Sul - Programa Educação)
Editor
Sophie Nick (Centro Norte-Sul - Responsável das Publicações)
Colaboradores
Claudia Wittenburg
Mónica Mendes
Design Gráfico
Carlos Luís - Design de Comunicação
André Sancho/Carlos Luís
impresssão
Aço Irmãos Lda.
Miguel Silva
[email protected]
Centro Norte Sul
Av. da Liberdade, 229 - 4º
1250-142 Lisboa
Portugal
Tel.: (+351) 21 352 49 54
Fax: (+351) 21 352 49 66
http://www.nscentre.org
Centro norte sul
Centro Europeu para
a Interdependência e
a Solidariedade Mundiais
Conselho da Europa
Avenida da Liberdade
P-1250-142 Lisboa
Tel.: (+351) 21 352 49 54
Fax: (+351) 21 352 49 66 /
Tel.: (+351) 21 353 13 29
E-mail: [email protected]
Internet: http://www.nscentre.org

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