4o Trimestre

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4o Trimestre
Perspectica Macroeconômica
O que devemos esperar de 2011?
Marcelo Nazareth | 03/02/11
NetQuant | Tecnologia Financeira
1
Pontos Chaves de 2011
 Recuperação econômica americana
 Ambiente de feroz batalha política
 Crise dos PIIGS
 Paciência dos eleitores alemães
 Mix da política monetária e fiscal brasileira
 Corte de gastos é para valer?
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2
Desemprego EUA em recessões do pós-guerra
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3
Dívida total dos consumidores e sua composição
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4
Preços de imóveis desabam
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5
Lista de bancos americanos com problemas
de solvência chega à 937
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6
Recuperação econômica americana
 Em contraste às inúmeras previsões, a crise tem se
mostrado resiliente


Desemprego elevadíssimo
Embora, tecnicamente a recessão já tenha passado
 Mercado imobiliário não reage

Problemas jurídicos com papelada das hipotecas
 Feroz batalha política



“Tea Party” parece pensar que quanto pior melhor
EUA correm o risco de entrar em default em abril,
atingindo o teto constitucional para sua dívida
Solução seria desfazer o “quantitative easing”.
 Não será um ano insosso!
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7
Taxa do título Grego de 10 anos
Crise dos PIIGS
Fonte: Bloomberg
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Crise dos PIIGS
 Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha parecem pensar que o
acordo de Maastrich era uma piada


Limite de déficit fiscal do acordo é de 2,5% e não 12,5%
Perigo: eleitor alemão passar a achar que é de fato uma piada
 Ausência do mecanismo de desvalorização cambial congela as
perspectivas de recuperação rápida da economia


Aponta para necessidade de default (“reestruturação”) das
dívidas
Para a Grécia, nem os mais otimistas acreditam em uma saída
limpa
 Portugal e Irlanda seguem o mesmo rumo


Crise toma contornos dramáticos se a dívida espanhola entrar
em colapso
Cenário no qual o Euro provavelmente deixa de existir
 Não será um ano insosso!
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Mix da política monetária e fiscal brasileira
 Armadilha do câmbio flutuante



Gastos elevados obrigam a adoção de política monetária
restritiva
Juros altos e “doença holandesa” atraem forte fluxo de capitais
pressionando o câmbio
Acumulação recorde de reservas à custo elevadíssimo
 Única via de reversão: corte de gastos


Problema: política anti-cíclica / eleitoral feita via aumento de
gastos de custeio
Difícil reversão
 Mais perigoso que uma redução de gastos modesta é uma
maquiagem de redução de gastos


Saída inicial do “smart money” contrabalançada por fluxo
positivo de capitais
Seguida de forte crise quando os números reais vierem à tona
 2011 ainda deve ser um ano insosso
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