Cenário Minas

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Cenário Minas
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Ano 2 - Edição 4 - Março/Abril 2016
Rolling Stones
Vila Mix ao vivo
Villa Mix BH,
será no dia 09
de abril no
Mega Space. Pag. x
Quem é o juiz
juiz federal
Sérgio Moro
responsável pela
Lava Jato. Pág. 9
Divulgação
o Rock está mais vivo
do que nunca
Pág. 14
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Ano 2016
PitadasGeraldo
com
Pimenta
Félix
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do Jornal Cenário de Minas. A
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Energia Eólica
Felipe de Jesus
da redação: Cenário Minas
Blog O Economista
Fonte representa cerca de 6% da matriz
energética
Com forte abundância de recursos
naturais, o Brasil tem tradição no
aproveitamento de fontes limpas para a
produção de energia elétrica. Elas
representam cerca de 90% do total, com
destaque para as hidrelétricas, (com mais
da metade do percentual), mas também
para a biomassa, utilizada nas
termelétricas. Porém, com o incentivo do
governo federal para a diversificação da
matriz, as energias eólica e solar vêm
surgindo como alternativas.
Atualmente, a energia eólica representa
cerca de 6% da matriz energética brasileira
e a solar chega a 0,02%. Por outro lado, a
fonte proveniente do sol tem um destaque
muito maior na geração distribuída ou
microgeração, que é a energia elétrica
produzida pelos consumidores em casas ou
empresas. Nesse segmento, a eólica ainda
não despontou.
No entanto, ambas possuem forte
potencial de crescimento para os próximos
anos, o que vem desenvolvendo as
empresas que atuam no setor e criando uma
grande cadeia de suprimentos. Com isso,
são milhares de empregos gerados e forte
investimento em novas tecnologias que
tornarão o Brasil uma potência no setor.
A consolidação da energia eólica no Brasil
ganha espaço cada vez mais
no Mercado
Matriz
A matriz energética brasileira conta, hoje, com 9 gigawatts de energia eólica
instalada. Em termos de geração efetiva, corresponde a uma usina de Belo Monte.
Segundo a edição mais recente do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema
Elétrico, do Ministério de Minas e Energia, a capacidade instalada cresceu 56,9%,
considerando o período de 12 meses encerrado em novembro de 2015 ante os 12
meses anteriores.
Em 2014, o Brasil foi o quarto país do mundo que mais expandiu sua capacidade
eólica. As nações que avançaram mais que o Brasil em 2014 foram a China (23.149
megawatts), Alemanha (6.184 MW) e Estados Unidos (4.854 MW).
Empregos
No ano passado, o setor empregou cerca de 40 mil pessoas. Para este ano, a
estimativa é que o número chegue a 50 mil, com um aumento de 32%. Em
investimentos, foram R$ 22 bilhões em 2015, com expectativa de receber outros
R$ 25 bilhões em 2016.
Somente em 2015, foram
inauguradas mais de 100 usinas
eólicas no Brasil, chegando a 361.
Com esses investimentos, o país se
tornou o 10º maior gerador deste
t i p o d e e n e rg i a n o m u n d o ,
superando países como Portugal e
Suécia, segundo Ranking Mundial
de Energia e Socioeconomia.
O conteúdo completo é exclusivo
para usuários do plano Gratuito.
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Ano 2016
VA Models realiza intercâmbio artístico no Rio de Janeiro
O objetivo do projeto é aprofundar os conhecimentos sobre TV, Cinema e
Publicidade de quem já está na área artística, mas também é voltado para quem não é
do setor e deseja apenas conhecer mais sobre esses temas. Durante os dias do
intercâmbio, os participantes participarão de palestras, workshops e poderão figurar
em programas e comerciais de TV. Transporte e hospedagem em hotel de frente para
o mar estão inclusos no pacote.
Para se inscrever, o interessado deverá comparecer à sede da agência onde será
informado o valor para participar do projeto.
da redação
Pacote inclui workshop sobre
TV e Cinema e figuração em
programas de TV
A agência de modelos VA Models
(Avenida do Contorno, 1430,
Floresta) realizará um intercâmbio
artístico e cultural no Rio de
Janeiro.
Vinícius Aguiar, diretor da VA Models, ressalta o compromisso da agência em
orientar modelos e atores iniciantes: “esse é o nosso terceiro intercâmbio e sempre
tivemos resultados positivos”. Para ele, esses intercâmbios ajudam os novos
profissionais a se prepararem para o mercado de trabalho, uma vez que eles terão
contato com pessoas experientes dessas áreas. Além disso, é, também, uma ótima
oportunidade para quem não deseja seguir a carreira de ator ou modelo, mas que tem
curiosidade sobre esses temas. “É um momento de aprendizado para todos”, ressalta
Vinícius.
Data:
Local para inscrições: Sede da VA Models – Avenida do Contorno, 1430,
Floresta, Belo Horizonte – Os valores e condições serão informados no local.
Outras informações pelo : (31) 2514-9204.
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Alta da Selic e inflação faz finaciamento de bens
Expectativas
duráveis
despencar
60%
O cenário de
Felipe de Jesus
da redação: Cenário Minas
Blog O Economista
Para
os empresários que esperavam
uma leve melhora na economia em
detrimento ao Dia das Mães e o Dia dos
Namorados, a notícia divulgada pelo
Banco Central (BC) não foi muito
empolgante. No fim de abril, a entidade
revelou que os financiamentos
continuam fracos para os segmentos de
veiculos e habitação, os chamados bens
duráveis. O setor teve uma queda de
60%, mas mesmo assim, existe uma
leve perspectiva de melhoras.
Em entrevista, Reginaldo
Gonçalves, contador, economista e
coordenador do curso de Ciências
Contábeis da Faculdade Santa
Marcelina (FASM), explica que os
últimos acontecimentos na política
envolvendo a corrupção vem freando o
consumo dos brasileiros.
"Os principais motivos são o
encarecimento dos produtos pelo
aumento da inflação, preocupação com
o desemprego e a dificuldade de alguns
consumidores em comprar, por conta de
dívidas anteriores.Os recentes impactos
negativos, no que se refere à política
governamental e a corrupção, vem
gerando também um desânimo, assim
os consumidores estão limitando os
gastos", relata.
Segundo Gonçalves, a alta da
Taxa Selic para 13,25% também ajudou
na baixa dos financiamentos. "Muitos
preços foram inflacionados e,
infelizmente, isso ocorre nitidamente
pelo aumento da Taxa Selic, que foi
majorada novamente em 0,5%. Além
disso, por causa também do aumento
dos preços como o do combustível e o da
energia elétrica", completa.
Medidas paliativas
Questionado sobre quais podem ser as
medidas para alavancar o crédito, o economista
aponta que não basta apenas a redução de juros
proposta pelo governo.
"É necessária uma busca pelo consumidor que
ainda tem a capacidade de compra, através de um
preço que seja justo e encaixe em seu orçamento,
assim como deve-se deixar claro ao consumidor a
qualidade do produto. As indústrias em virtude da
restrição do crédito, têm que buscar criatividade, para
não deixar com que o consumidor se sinta enganado.
É preciso produzir itens com menor valor agregado e
baixo custo para atender os consumidores de renda
mais baixa", indica.
Falha do Governo?
O governo por meio da Caixa Econômica
Federal (CEF) reduziu recentemente o limite de
financiamento de imóveis usados restringindo ainda
mais o poder de compra. Para Gonçalves, esse é um
dos erros 'estratégicos' em busca da redução da
inflação.
"A palavra de ordem no sistema financeiro é
buscar bons pagadores e evitar a venda mais
arriscada, por isso vem se observando que haja
restrição do crédito. Isso prejudica as empresas no
giro dos negócios. A necessidade não é restringir
totalmente o crédito para buscar a redução da
inflação, mas sim estimular a poupança", indica.
Ainda para o especialista, a restrição do
financiamento vem acabando com o mercado. "Essa
pressão na restrição do crédito acaba prejudicando o
próprio mercado, que é pressionado a baixar preços.
Mas os limites existem para cada organização e o
caminho do governo para equilibrio das contas, assim
como redução da inflação, é corte do gasto público,o
que até agora não tem sido feito", ressalta.
financiamentos para os
próximos meses não será
muito agradável, mas o
especialista diz que usar a
criatividade pode ser uma
saída para os empresários.
"Infelizmente a
perspectiva não será a mais
esperada. O setor de
a u t o m ó v e i s v e m
apresentando redução em
suas vendas e está sentindo
o mesmo drama do
mercado. O consumidor
sumiu, por isso, as empresas
terão que usar a criatividade
e o baixo custo para se
manterem vivas no
mercado", conclui.
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Ano 2016
Rolling Stones desembarcam no Brasil
e mostram que o "Rock" está mais vivo do que nunca
Felipe de Jesus
da redação Especial: Cenário Minas
Mais de 66 mil
pessoas prestigiaram
o Show dos Stones
no Rio de Janeiro
De lá para cá a banda teve rumores de um possível fim
marcados por desentendimentos entre os integrantes, no
entanto, tudo não passou de rumores e de coletâneas em
coletâneas musicais lançadas, a banda, mesmo não
lançando um álbum de inéditas desde 2005, ainda animam o
público. Os fãs são a grande prova de que Mick Jagger,
Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood mesmo
setentões, conseguem agitar bem mais a mocidade do que
muitas bandas novas por ai.
Assistir ao show de um cantor ou mesmo de uma
banda preferida pela Internet ou mesmo pela TV, já
traz uma grande emoção e euforia. Agora, imagine
ver de perto uma das maiores bandas de Rock do
mundo, há poucos metros de distância e poder cantar
com eles os seus maiores sucessos, com certeza uma
emoção indescritível.
Foi assim que muitos fãs se sentiram nos shows dos
Rolling Stones que aconteceram recentemente no
Brasil, no Maracanã no Rio e no Morumbi em São
Paulo. A turnê "Olé" dos Stones emocionou os fãs
com grandes sucessos como (I Can't Get No)
Satisfaction, Brown Sugar, Gimme Shelter, Love
Strong e outros vários sucessos que marcam os mais
de 50 anos de carreira. Os shows atrairaram mais de
40 mil pessoas.
Essa é a terceira vez que os Stones desembarcam no
Brasil. A primeira visita ao país foi com a turnê
"Bridges to Babylon", show realizado também no Rio
e São Paulo em 1998. Já o segundo desembarque da
banda no país aconteceu quase 10 anos depois, em
2006, mas não em um local fechado, como num
estádio, mas de graça e nas belas areias de
Copacabana no Rio de Janeiro.
29,90
(31) 99126-5236
(31) 99126-5236
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Fãs mineiros marcam presença
na turnê dos Stones
e assistem de perto as
performances
do eterno Mick Jagger
Fãs comprovam
Para entender um pouco mais do que
sentiram os fãs ao ver de perto os Stones,
o jornal "Cenário Minas" conversou com
alguns fãs que estiveram presentes nas
apresentações. A mineira Andréa Quintela
disse em entrevista que estar perto de uma
das maiores bandas de Rock do mundo foi
uma das maiores emoções de sua vida.
"Uma emoção total, sempre quis ir ao
show do Rolling Stones, mas, nunca dava e
dessa vez eu disse: ou vejo eles pela
primeira e última vez ou nunca mais, pois
não acredito que eles voltem, já que esse
show foi a comemoração dos 50 anos de
formação da banda e pela idade de seus
integrantes, não sei se terão pique para
mais uma turnê. O local também contribuiu
para essa emoção, o maior estádio com a
maior banda e o palco maravilhoso, a
energia do lugar, o calor, as pessoas, enfim,
foi incrível", disse.
Segundo Quintela, ouvir suas canções
favoritas no show foi uma emoção especial.
"Amo todas as músicas, mas, em especial:
(I Can't Get No) Satisfaction, Sympathy For
The Devil, Start Me Up, Miss You, Angie,
Paint It Black, Wild Horses, It's Only Rock
'n Roll (But I Like It), Brown Sugar, Don’t
Stop, Like a Rolling Stones e Let's Spend
The Night Together", comentou.
Ela disse que infelizmente, não tinha
como eles tocarem todas as canções que
ela gosta, mas valeu a pena. "Não tinha
como eles tocarem todas as músicas que
eu queria ouvir, simplesmente por quê
gosto de todas as músicas de todos os
álbuns", completou.
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Andrea Quintela, BH
Vitalidade
Em relação a performance de Mick Jagger no palco, ela
disse que sua energia, mesmo tendo 72 anos impressiona.
"Fiquei impressionada com a performance de todos em
especial do Mick e do Keith. Impressionante o tanto que eles
dançaram, correram o palco e a passarela que ia na pista.
Foram mais de 2 horas de intenso show sem parar um minuto.
Eu fiquei esgotada de tanto que dancei e cantei junto",
revelou.
Já sobre os demais músicos da banda, ela disse que eles
são extremamente profissionais. "O Charlie Watts deu show
na bateria. Posso afirmar foi um dos maiores shows da minha
vida. No entanto, como uma boa roqueira não posso deixar de
citar os shows do Black Sabath e David Gilmour, dentre outros
que já assisti também", completou.
Para o mineiro Paulo Siqueira, 38, os Stones são
empolgantes e faz falta não existir bandas atuais como eles.
"Não dá para falar muito de uma banda que tem mais de 30
discos gravados e várias turnês de sucesso. Gosto muito de
música e sei bem que pouquissimas bandas ou quase
nenhuma tem a energia que eles tem. É algo impressionante",
comentou.
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Ano 2016
Novo disco?
Para Siqueira, os Stones tem energia para
gravar uns cinco novos discos e ainda realizar
novas turnês. "O que vi no palco foi algo
memorável. O Mick parece que está ligado no 330
W, pois pulou de um lado para o outro como
nenhum outro cantor. O cara é demais. Quanto a
musicalidade, acho que eles tem cabeça para
compor muita coisa boa e acho que dá para lançar
pelo menos uns cinco discos novos e se dermos
sorte, mais turnês em terras latinas. Eles são em
minha opinião, o que há de melhor no Rock antigo
e atual. Estão demais. Viva os Stones", concluiu.
Na estrada
Além do Brasil, os Rolling Stones passaram
por Santiago, no Chile e ainda visitaram Buenos
Aires. Os fãs argentinos ainda foram presenteados
com três shows em Montevidéu, no Uruguai. A
turnê ainda rodará por algumas cidades e daqui do
Brasil esperamos que os Stones ainda voltem para
alegrar os seus fãs eternos.
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juiz Sérgio Moro
Sérgio Fernando Moro, natural de Maringá, nascido em
1972, filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro, exprofessor de geografia da Universidade Estadual de Maringá,
formou-se em direito pela Universidade Estadual de Maringá em
1995, tornando-se juiz federal um ano após, em 1996. Cursou o
programa para instrução de advogados da Harvard Law School
em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem
de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos
Estados Unidos. É Mestre e Doutor em Direito pela Universidade
Federal do Paraná. Juiz Federal da 13.ª Vara de Curitiba.
Ministra aulas de processo penal na Universidade Federal do
Paraná e comanda a operação "Lava Jato". Casado, tem dois
filhos.
Além da Operação Lava Jato, o juiz também conduziu o caso
Banestado, que resultou na condenação de 97 pessoas, atuou
na Operação Farol da Colina, onde decretou a prisão temporária
de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro . No caso do Escândalo do
Mensalão, a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber
convocou o juiz Sergio Moro para auxiliá-la, devido sua
especialização em crimes financeiros e no combate à lavagem
de dinheiro.
Foi indicado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil para
concorrer a vaga deixada por Joaquim Barbosa no STF. Eleito o
"Brasileiro do Ano de 2014" pela Revista "Isto É". Um dos 100
mais influentes do Brasil em 2014 pela Revista "Época". Na
décima segunda edição do Prêmio Faz Diferença do jornal O
Globo, foi eleito a "Personalidade do Ano" de 2014 por seu
trabalho frente às investigações da Lava Jato.
Sugiro àqueles que desejam conhecer os posicionamentos de
Sérgio Moro, não de hoje, mas de 11 anos passados, que leiam e
releiam na íntegra o seu artigo, em que fala sobre uma das
maiores faxinas ocorridas na Europa, intitulado "Considerações
sobre a Operação Mani Pulite" (Operação Mãos Limpas),
publicado na época, na Revista do Conselho da Justiça Federal.
Está tudo lá. Na Operação Mãos Limpas, 6 mil pessoas foram
investigadas, três mil mandados de prisão, com 872
empresários, muitos ligados a petroleira italiana e 438
parlamentares enrolados nesta rede, inclusive, com alguns
suicídios.
A Operação Mãos Limpas, momento
extraordinário na história contemporânea do
judiciário, iniciou-se em meados de fevereiro de
1992, redesenhando o quadro político, talvez
não encontrando paralelo de ação judiciária
com efeitos tão incisivos na vida institucional de
um país. Em 2004, Sérgio Moro falava em seu
artigo: "Encontram-se presentes várias
condições institucionais necessárias para a
realização de ação semelhante no Brasil", mas
enquanto Sérgio Moro liberava seu escrito, os
políticos e seus representantes encomendados,
"metiam a mão", sem dó, no dinheiro brasileiro,
transferindo-o para o exterior e para suas contas
pessoais, em quantidades incalculáveis.
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A Operação Mãos Limpas, momento extraordinário na história contemporânea do judiciário, iniciou-se em meados de
fevereiro de 1992, redesenhando o quadro político, talvez não encontrando paralelo de ação judiciária com efeitos tão
incisivos na vida institucional de um país. Em 2004, Sérgio Moro falava em seu artigo: "Encontram-se presentes várias
condições institucionais necessárias para a realização de ação semelhante no Brasil", mas enquanto Sérgio Moro liberava
seu escrito, os políticos e seus representantes encomendados, "metiam a mão", sem dó, no dinheiro brasileiro, transferindoo para o exterior e para suas contas pessoais, em quantidades incalculáveis.
O Moro de 2004, que é o mesmo de hoje, bem mais aperfeiçoado, em seu artigo afirma, "é ingenuidade pensar que
processos criminais eficazes contra figuras poderosas como autoridades governamentais ou empresários, possam ser
conduzidos normalmente, sem reações. Um judiciário independente, tanto de pressões externas, como internas, é condição
necessária para suportar ações desta espécie. Entretanto, a opinião pública, como ilustra o exemplo italiano, é também
essencial para o êxito da ação judicial".
"Na Itália uma nova geração dos assim chamados "giudici ragazzini" (jovens juízes), sem qualquer senso de deferência em
relação ao poder político, iniciou uma série de investigações sobre a má conduta administrativa e política.»
Acrescenta: "talvez, a lição mais importante de todo episódio seja a de que a ação judicial contra a corrupção se mostra eficaz
com o apoio da democracia. É esta quem define os limites e as possibilidades da ação judicial. Enquanto ela contar com o
apoio da opinião pública, tem condições de avançar e apresentar bons resultados".
Embora estejamos em momento triste, dolorido, com desemprego avançando em números jamais vistos, é muito positivo
sentir que o Ministério Público, Polícia Federal, Imprensa, todos vivem o momento da verdade. Concluo com três frases
significativas de compromisso.
A primeira, do ministro Celso de Mello: "É preciso esmagar, sim. É preciso destruir, esmagar com todo o peso da lei,
respeitada sempre a garantia constitucional do devido processo, esses agentes criminosos que atentaram contra as leis
penais da República e contra o sentimento de moralidade e de decência do povo brasileiro".
A segunda, da ministra Carmem Lúcia: "Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós,
brasileiros, acreditou que a esperança tinha vencido o medo. Depois, descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela
esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo. O crime não vencerá a justiça".
Por último, do juiz Sérgio Moro: "O político corrupto, por exemplo, tem vantagens competitivas no mercado político em
relação ao honesto, por poder contar com recursos que este não tem. O corrupto costuma enxergar o seu comportamento
como um padrão e não a exceção. A corrupção envolve quem paga e quem recebe. Se eles se calarem não vamos descobrir
jamais. A corrupção política italiana assemelha-se bastante à brasileira na amplitude, na naturalidade com que era praticada
e até mesmo na aura protetora e fatalista que parecia torná-la invulnerável".
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os reis do Samba
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Alcione & Raça Negra
animam fãs no Expominas com grandes sucessos.
Felipe de Jesus
Já a cantora Alcione pisou no palco as 1h, conforme figurino e
além de agradecer a presença de todos, pediu desculpas pelo
pequeno e quase imperceptível atraso. “Gente, muito obrigado
por tudo, pelo carinho de sempre. O atraso foi pequeno e vou
compensar com muita música”, disse Alcione que também falou
sobre a vitória da Escola de Samba – Mangueira. “Depois de 14
anos, ver a Mangueira vitoriosa é algo maravilhoso. Gritei muito
na hora que fiquei sabendo e me emocionei demais. Uma vitória
inesquecível vocês não acham?”, completou.
Sucessos
Durante o show, Marron como é conhecida, alegrou os fãs com
sucessos inesquecíveis e alguns tocados em novelas como Meu
Ébano, Tem Que Me Prender e relembrou alguns sucessos do
inicio de sua carreira como Não Deixe o Samba Morrer. No fim do
show, ela agradeceu os presentes deixando um gostinho de
quero mais. “Muito obrigado pelo carinho de todos e nos vemos
breve”, disse a cantora.
Uma noite inesquecível marcada por duas grandes
apresentações: Alcione e o grupo Raça Negra. Assim foi o dia 20
de fevereiro para os cerca de 4 mil fãs que estiveram presentes
no Expominas embalados pelo som dos novos e antigos hits da
eterna “Marrom” e do Raça Negra. Os shows, que juntos tiveram
quase 4 horas de duração alegraram os mineiros do início ao fim
deixando um gostinho de quero mais. O tradicional e cotado
grupo de samba e pagode Raça Negra, iniciou o show
impreterivelmente as 23h e animou os fãs com alguns dos hits
que compõe o novo disco do grupo intitulado por “Rei Do Baile”.
De acordo com o cantor Luiz Carlos, em entrevista a imprensa, o
disco faz uma homenagem para renomados artistas brasileiros.
“Tivemos a ideia de reviver nesse novo álbum algumas músicas
que marcaram época, como por exemplo, Tão Seu, do grupo
Skank, Maysa e outros artistas brasileiros. Quanto ao nome do
disco, não tem nada a ver com Bailes, na verdade, Rei Do Baile
reafirma a força que algumas canções tem na música brasileira.
Uma homenagem justa”, comentou o cantor que além de tocar
sucessos do novo CD, relembrou grandes hits do Raça, como por
exemplo, Maravilha. O show do Raça Negra terminou às 0h50 e
no fim Luiz Carlos disse. “Obrigado pelo carinho de todos vocês e
fiquem agora com nossa rainha do Samba, Alcione”.
Fã na pista
Para a fã Mariana Lima, ver de perto dois grandes
ícones do samba e pagode foi algo memorável.
“Gosto muito do Raça Negra e poder ver de perto
esses dois artistas foi demais. O novo disco do
Raça mostra que eles estão cada vez mais
antenados”, comenta. Sobre Alcione ela diz.
“Gosto muito da cantora e o que dizer sobre ela?
Nada não é mesmo. Ela é demais”, concluiu.
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Cenário
Ano 2016
Franquia de educação carioca
apresenta projeto
de expansão para Minas Gerais
A Leader Kids, rede de franquia carioca especializada em
Programas Educacionais - estimula o desenvolvimento das
competências sócio emocionais voltada para crianças de 2 a
10 anos de idade - , pioneira no setor no Rio de Janeiro, e
com 11 unidades pelos Estados do Rio de Janeiro, Santa
Catarina, Belém e Recife registrou um crescimento de 20%
no inicio deste ano em seu faturamento. O sucesso se deu
pelo fato da rede ter apostado no decorrer do ano de 2015
em algumas estratégias para dinamizar os serviços, como
flexibilidade de negociação, que inclui o parcelamento do
investimento inicial e custos fixos.
Para 2016, a empresa foca seu crescimento no Estado de
Minas Gerais explorando o conceito home based, que
requer um investimento inicial de R$ 16 mil e um rendimento
mensal a partir de R$ 29 mil. A outra modalidade de negócio
é o espaço de desenvolvimento leader kids, que requer um
investimento de R$40mil e rendimento mensal de
aproximadamente R$60mil. Esta modalidade geralmente é
implantada por pessoas que já são franqueados da marca e
podem ser inseridos em escolas, sítios ou espaços outros
espaços.
Até junho, a rede espera chegar à marca de 20
unidades entre os bairros da região metropolitana
de Belo Horizonte. O objetivo é atrair profissionais
da área educacional como professores, psicólogos
e pedagogos para serem franqueados da marca.
Os interessados em serem um franqueado Leader
Kids deve se identificar com o negócio, além do
comprometimento exclusivo com a marca. O
investimento inicial é a partir de R$ 100 mil. Após o
início de uma unidade franqueada, o investidor
conta com supervisão periódica de campo, apoio
na gestão empresarial, ações de marketing e
suporte de consultoria do franchising.
Serviço:
Leader Kids – Educação e franquia em escolas,
clubes, condomínios, academias.- Telefone Rosy
Alvarez: (21) 24373774/ (21) 2431-7711 / (21)
81154710/ Email:[email protected] e
[email protected]/
www.leaderkids.com.br
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Cenário Vale do Aço
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Direito do Idoso
Facilidade no transporte intermunicipal gratuito
Fabriciano - A partir do último dia 1º de março ocorreu uma mudança na forma de acesso do idoso maior
de 65 anos ao transporte intermunicipal gratuito. Agora, para que o idoso possa viajar de graça bastará
apresentação de documento de identidade com foto, comprovando a idade, e uma comprovação de renda
individual de até dois salários mínimos.
A informação foi repassada ontem pelo vereador Marcos da Luz (PT), membro da comissão de Direitos
Humanos da CMCF, que destacou a maior facilitação para a garantia do direito legal à pessoa idosa. Ele
obteve a informação oficial através do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado
de Minas Gerais (Sindpas), em Belo Horizonte. “A partir de agora não precisará mais de emitir ou renovar a
carteira Sindpasse para o idoso ter acesso ao transporte intermunicipal gratuito”, diz.
Segundo o parlamentar, o idoso que já possui a carteira Sindpasse deverá apresentá-la até o término da
validade, juntamente com o documento de identidade com foto, perante a empresa de ônibus, para a
reserva da passagem e para o embarque.
Idoso sem a carteira Sindpasse deverá portar o de documento de identidade com foto e um dos seguintes
documentos atualizados para comprovar renda de até 02 salários mínimos: Carteira de Trabalho com
anotações atualizadas; contracheque de pagamento ou documento expedido pelo empregador, carnê de
contribuição para o INSS; contracheque de vencimentos ou benefícios pagos por órgãos e entidades
públicas ou privadas (Beneficiários do INSS deverão apresentar o DBC - Demonstrativo de Crédito de
Benefício); declaração escrita, assinada pelo declarante ou por pessoa que se responsabilize pela
informação.
O comprovante de renda deverá ser emitido nos últimos três meses da data de sua apresentação. A
reserva de assento nas bilheterias das empresas deve ser feita com, no mínimo, 12 horas de
antecedência do horário previsto de partida do veículo do ponto inicial da linha. São garantidos dois
assentos por viagem, para idoso acima de 65 anos e pessoa com deficiência, disponibilizados pelo critério
exclusivo de precedência na solicitação da reserva, na forma da legislação estadual (Lei n° 21.121/14 e
Decreto n° 46.434/14).
Deficientes
A emissão de novas carteiras para idosos está suspensa
por prazo indeterminado. Os pedidos de emissão ou
renovação enviados pelos Correios e ainda não
respondidos não serão analisados. O acesso ao
transporte intermunicipal gratuito seguirá a orientação
acima, com a apresentação do documento de identidade
e comprovante de renda individual. No caso de pessoa
com deficiência continuará sendo emitida a carteira da
mesma forma anterior e ela é obrigatória para o acesso
gratuito ao transporte intermunicipal.
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Cenário
Camarote Sense confirma
sua segunda edição no
Villa Mix Festival BH
Ano 2016
O Villa Mix Festival Belo Horizonte, que será realizado no
sábado, 9 de abril, no Mega Space (Av. das Indústrias,
3000, Santa Luzia), contará, pelo segundo ano
consecutivo, com o Camarote Sense. O espaço, que a
cada ano conquista mais foliões, é destaque no Brasil
inteiro não só pelo atendimento, mas por contar com
outros diferenciais. É o único a contar com grandes
atrações ao vivo no intervalo dos shows, DJs, decoração
diferenciada, welcome drinks, caneca personalizada, bar
de shots, e muitas outras intervenções.
Esta edição do Villa Mix Festival Belo Horizonte contará
com shows de grandes artistas, como Jorge e Matheus,
Wesley Safadão, Simone e Simaria, Matheus e Kauan, e o
DJ internacional Alok. E para quem estiver no Camarote
Sense, a diversão será dobrada, pois o espaço contará
com o tema especial Welcome to Las Vegas, que traz a
sensação de que todos os seus sonhos podem ser
realizados.