Revista Pneus e Cia nº16

Transcrição

Revista Pneus e Cia nº16
Ano 2 – Nº 16 – Julho/Agosto 2010
Publicação Bimestral do Sindipneus
DE PAI PARA FILHO
EMPRESAS FAMILIARES
NO SETOR DE PNEUS
Serviços
Contribuição sindical – Pág. 12
Ecoatividade – Pequenas atitudes,
grandes resultados – Pág. 14
Estratégia – O caminho da
sucessão familiar – Pág. 22
EXPEDIENTE
EDITORIAL
Pneus & Cia. – Ano 2 – Nº 16
Órgão Informativo do Sindipneus
Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviços
de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais
Diretoria Sindipneus
Presidente
Paulo César Pereira Bitarães
Secretário geral
Gláucio T. Salgado
Diretor da câmara de reforma de pneus
Arilton S. Machado
Diretor da câmara de revenda de pneus
Antônio Augusto S. Costa
Diretor de tesouraria
Dênis Oliveira
Conselho fiscal
Ana Cristina Schuchter Gatti, Júlio César, Wilson Navarro
Delegado junto a Federação do
Comércio Estado de Minas Gerais
Henrique Koroth
Delegado junto a Federação do
Comércio Estado de Minas Gerais
Aureliano Zanon
Amirp
Rogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,
Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz Neto
Sindipneus
Ronaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Morales
e Júlio Coelho Lima Filho
Gerente executivo
Ader de Pádua
Consultor técnico
Vanderlei Carvalho
Analista Financeira
Tatiane de Faria
Analista de Projetos
Eliza Soares
Revista Pneus & Cia.
Diretora Responsável
Mariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MG
Editores
Mariana Conrado e Ruleandson do Carmo
[email protected]
Revisão Final
José Tarcísio Barbosa
Arte e Editoração
In Foco Brasil (31) 3226-8463
Impressão
Pampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300
Tiragem
5.000 exemplares
Sindipneus
Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • Funcionários
CEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG
Tel: (31) 3356-3342 / 3213-2909
[email protected] • www.sindipneus.com.br
Não é segredo que nós, do Sindipneus, somos grandes
entusiastas do desenvolvimento do setor de pneus. Apesar de
não ser fácil manter um projeto sindical, somos insistentes. Não
pensamos em desistir, pois acreditamos na importância e na
potência da atividade que defendemos. E a atual conjuntura
do mercado ainda nos incentiva, afinal, o momento está
propício para alcançarmos mais crescimento. Mas não devemos
nos acomodar, senão o tempo passa. É preciso aproveitar
as oportunidades, trabalhar. E para que seja possível que o
sindicato promova mais ações em prol do segmento, o bom e
velho ditado “a união faz força” continua em nossos discursos.
É necessário que os empresários se unam para haver apoio
e empenho no avanço do setor. Falamos aqui em união, em
um sentido mais amplo da palavra. Não deixe de entender
como estar junto, aliado, mas interprete também como ser
participativo, colaborador, contribuinte.
O Sindipneus é o representante da categoria das empresas
de revenda e de prestação de serviços de reformas de pneus
e similares, com abrangência estadual em Minas Gerais.
Como entidade patronal, o sindicato tem o direito de receber
duas contribuições por ano das empresas que atuam com as
atividades relacionadas em seu cadastro. Para o Sindipneus
ser forte e mais atuante, ele precisa da participação ativa de
todos os empresários, mas, para se ter uma ideia, apenas 5%
das empresas do ramo de pneus atuantes no estado pagam
as contribuições devidas ao sindicato. Diante desse dado, a
Pneus & Cia. traz uma matéria esclarecedora sobre o que as leis
dizem a respeito das contribuições, no intuito de evitar que essa
porcentagem permaneça baixa por falta de informação.
No mais, a edição nº. 16 está diversificada. Além das últimas
ações promovidas pelo sindicato, você pode conferir também:
uma matéria sobre como pequenas atitudes são essenciais
para a preservação ecológica, artigos sobre produção industrial
com respeito ao meio ambiente, sobre os improvisos feitos nos
serviços de transportadores e borracheiros, e outro texto que
fala dos cinco passos para alcançar uma meta.
Nesta edição de julho/agosto, nem o dia dos motoristas nem o
dia pais passariam em branco. A editoria Fazendo a Diferença
vai apresentar um motorista exemplar, que, em 46 anos de
carteira, nunca cometeu uma infração de trânsito. A matéria de
capa é especial sobre empresas familiares, que, inclusive, são a
maioria no setor de pneus. Na reportagem, você vai conhecer
as histórias de algumas empresas do segmento relatadas por
pais e filhos. Para complementar o assunto, confira também um
artigo sobre o que deve ser considerado para uma boa sucessão
familiar na empresa.
Boa leitura!
Diretoria Sindipneus
3 | Pneus & Cia.
As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a
reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição
impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.
UM SINDICATO FORTE
PRECISA DE VOCÊ
12
SERVIÇOS
Contribuição sindical
14
ECOATIVIDADE
Pequenas atitudes, grandes resultados
18
CAPA
De pai para filho
4 | Pneus & Cia.
22
ESTRATÉGIA
O caminho da sucessão familiar
Sindipneus em ação
Ações do sindicato
8
Cenário
Produção com respeito
ao meio ambiente
17
Pneus e frotas
Improvisos
24
Fazendo a diferença
Um motorista calmo faz
a diferença nas ruas
26
Viver bem
Cinco passos para uma meta
28
Guia dos associados
Revendedores e reformadores
30
Leo Burnett Brasil
pirelli.com.br
NOSSOS CLIENTES LEVAM A PIRELLI
A TODOS OS LUGARES. INCLUSIVE À LIDERANÇA.
Pirelli, ganhadora do prêmio Os Eleitos da revista 4 Rodas, 7 vezes Top of Mind
da Folha de S.Paulo e a marca mais lembrada pelos homens brasileiros.
No último ano, a Pirelli ganhou o prêmio Os Eleitos e, pela 7ª- vez, o Top of Mind da Folha de S.Paulo, sendo
inclusive, a marca mais lembrada pelos homens. É a líder em pneus no Brasil, escolhida para equipar um em
cada dois carros que saem de fábrica e também é a preferida pelos consumidores na hora da reposição. Afinal,
a Pirelli tem a linha mais completa de pneus, todos produzidos com alta tecnologia, em cinco fábricas no país.
Por isso, quando for trocar pneus, escolha Pirelli. Você vai entender que ninguém é o Nº- 1 por acaso.
O Nº- 1 corresponde à posição da Pirelli no setor de pneus e é atestada por informações constantes nos sites da ANIP e ANFAVEA, conforme critério comparativo com dados do setor – dezembro/2008, pela pesquisa Top of Mind do instituto Datafolha
(2000 a 2009), pesquisa Autopofmind da revista Autodata, pesquisa Job 200802301 – setembro/2008, realizada pelo instituto IPSOS/Marplan, e estudo Advertising Tracking Trace, realizado pelo instituto Research International – maio/2008.
MOMENTO DO LEITOR
Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.
Fale com a gente: [email protected]
Ano 2 –
Nº 15 – Maio
Muito pertinente a matéria sobre a “Operação Carcaça”. As pessoas precisam
aprender a usar o pneu de forma adequada e ter a consciência de retirá-lo de
maneira que proporcione segurança e também condição de ele ser reformado.
Você não tem a obrigação de reformar um pneu, mas tem o dever de fazer
um bom uso dele, prolongando sua vida útil, contribuindo assim, não só para
o setor de reforma, mas também para o meio ambiente. Tudo depende de
informação e educação do consumidor.
/Junho 2010
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Gostei do artigo “Mudando para melhor” veiculado na Revista Pneus &
Cia. n° 15. O senhor Ademar Araújo falou com conhecimento, atento
às evoluções e demandas do mercado de reforma de pneus no Brasil.
Compreendemos que a indústria não abastece o setor com agravo ao de
transporte, favorecendo o investimento. O Brasil é um mercado emergente nessa atividade popular com muitos anos de tradição. O processo
representa rendimento quilométrico significativo a custo muito menor, e,
em média, os pneus podem ser reformados duas vezes, garantindo três
vidas para cada carcaça. A economia das empresas ao fazer a reforma é
um estímulo ao investimento e ainda mais considerando a redução dos
impactos ambientais, pois os seus resíduos sólidos são reciclados por outras atividades, como combustível alternativo em fornos de cimenteiras,
solados, asfalto ecológico entre outras.
Martha Soares
Lajinha – MG
/Vipcomm
vandalismo de
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torcer sem violência
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Cia.
Maria Monteiro de Barros
Rio de Janeiro – RJ
FAZENDO A
29 | Pneus &
Parabéns à equipe da revista Pneus & Cia. pela matéria da editoria Fazendo a Diferença: “Perdendo
ou ganhando eles torcem pela paz”. Já a princípio
gostei muito das fotos, mostrando o fervor das torcidas pelos seus times, nos convidando à leitura. Para
nós, pessoas que anseiam por paz, termos que aturar casos de violência e ato de vandalismo de alguns
torcedores insanos é inadmissível. Cabe à sociedade
refletir e mudar de posição, assim será possível reverter a realidade atual. Faça a sua parte, assim estará contribuindo consigo, com a sociedade, com os
poderes públicos, marcando ponto com a paz, troféu
desejado por toda a humanidade.
Cia.
frotas
Pneus e
Pág. 22
pneus –
gem de
Ressulca
28 | Pneus &
– Especial
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Sindipne /Recaufair – Pág.
Pneushow
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A SOLUÇÃO PARA O SEU PNEU
SINDIPNEUS EM AÇÃO
A diretoria do Sindipneus promoveu em sua sede,
no dia 11 de maio, um encontro com os empresários do setor. Na reunião, o novo presidente eleito
do sindicato, Paulo Bitarães, e o gerente executivo,
Ader de Pádua, apresentaram as últimas ações do
Sindipneus. Outro assunto importante foi sobre a
atual conjuntura do mercado de reforma de pneus.
Segundo informações levantadas pela equipe do sindicato, as atualizações de preços de matéria-prima e
outras despesas inerentes à prestação de serviços de
reforma de pneus se encontram em vigor desde maio.
“Identificamos que há reajustes de preços nas matérias-primas dos fabricantes devidos à atualização das
planilhas de custos dessas empresas pelo fato da alta
das commodities internacionais e da falta de produtos
no mercado”, explica Ader de Pádua.
Segundo o executivo, a matéria-prima teve um acréscimo de 12,00% em média. Já a mão de obra de
2008 para 2009 teve um reajuste na casa de 12,05%,
e de 2009 para 2010, esse reajuste foi de 9,68%.
Para os custos indiretos do processo, tais como os
de energia elétrica, já está definido um aumento de
9,42% em média para o setor industrial neste ano.
Os combustíveis utilizados para o transporte tiveram
um acréscimo de 15,5%, e os insumos em geral foram atualizados em 14,90%. No total, calcula-se que
o impacto desses reajustes nos custos dos serviços de
reforma de pneus (pneu padrão) fique em 12,33%.
Composição do
custo da reforma
% de aumento
% de impacto
no reajuste
do custo final
(pneu padrão)
6,60 %
Matéria-prima
55,00 %
12,00 %
Mão de obra
20,00 %
22,90 %
4,58 %
Energia
4,00 %
9,42 %
0,37 %
Transporte
3,00 %
15,5 %
0,48 %
Insumos
2,00 %
14,97 %
0,30 %
16,00 %
0,00 %
0,00 %
100,00 %
___
12,33 %
Outras despesas
TOTAL
8 | Pneus & Cia.
% em relação
ao custo total
da reforma
Ader de Pádua pediu atenção aos empresários para
eventuais acréscimos relativos às outras despesas,
como salários da administração, despesas financeiras e bancárias, material de escritório, aluguéis,
sistemas, cobranças e demais custos da administração da empresa. Outro ponto importante são os
índices de inflação acumulada do ano, que servem
de base de reajuste para outras despesas e insumos
de uma empresa.
Diante da planilha de composição dos custos de um
“pneu padrão”, o Sindipneus, junto aos empresários
presentes na reunião, sugeriu que o percentual de
reajustes de preços seja em torno de 15,00% (quin-
Foto: arquivo Sindipneus
MERCADO: REAJUSTES NO SETOR
ze por cento) a partir do dia 1º de junho de 2010.
“Indicamos esse percentual para compensar as perdas provocadas pela recente crise mundial que prejudicou o setor durante os últimos anos”, justifica o
gerente executivo.
ENCONTRO DO SETOR
NO SUL DE MINAS
O proprietário da Tyresul Renovadora de Pneus,
Aureliano Zanon, juntamente com o Sindipneus,
promoveu uma reunião com os empresários do
setor de reforma de pneus do sul de Minas. O
encontro foi realizado no dia 27 de maio, na
sede da Associação Comercial de Varginha.
O consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei
Carvalho, apresentou os trabalhos que estão
sendo desenvolvidos pelo sindicato. Na oportunidade, o consultor enfatizou o discurso de união
e reforçou o convite aos empresários que ainda
não são associados ao sindicato a se unir com a
entidade mineira representante do ramo. “A participação de todos é muito importante para o fortalecimento do setor”, ressalta Carvalho.
Na reunião, foram tratados também assuntos
relativos ao mercado de reforma de pneus. Os
empresários do sul de Minas se inteiraram do
aumento dos preços da matéria-prima dos fabricantes e do cálculo do impacto total dos reajustes nos custos dos serviços de reforma de
pneus (pneu padrão), que ficou em 12,33%.
Diante desse dado, Vanderlei Carvalho informou também a decisão aprovada em reunião
de que a atualização do preço final do pneu
reformado padrão frente aos reajustes seja de
15,00% a partir do dia 1º de junho de 2010.
Para Vanderlei Carvalho, os encontros regionais
devem se tornar cada vez mais constantes na
agenda do sindicato.
REUNIÃO DO SETOR DE REFORMA DO BRASIL
Foto: arquivo Sindipneus
Para o gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua, o PL beneficiará o setor, pois o ramo passará a ter
um arcabouço jurídico para defender sua atividade. Na
ocasião, Ader apresentou sugestões de ações para a
melhoria do setor de reforma e ressaltou a importância
de todos participarem ativamente e falarem sobre as
particularidades da região na qual cada um atua, para
que o PL favoreça a todos.
No dia 28 de maio, o Sindipneus promoveu um encontro com empresários do setor de reforma de pneus de
todo o Brasil. Realizada em Belo Horizonte, a reunião
teve o intuito de apresentar as propostas para o Projeto de Lei (PL) federal que vai favorecer o setor. O
intuito é que os representantes dos estados conheçam
as propostas e opinem para que o PL de fato defenda
os interesses do segmento em todo o país.
Em fase de criação, o PL para a reforma de pneus é uma
iniciativa do deputado federal José Fernando Aparecido
de Oliveira, do Partido Verde (PV), em parceria com o
Sindipneus. Representando o deputado na reunião, seu
assessor especial, Rafael Corradi, enfatizou o interesse
do José Fernando no setor, ressaltando a disposição para
proteger e incentivar o desenvolvimento do segmento
de reforma.
PL – propostas para o setor de reforma de pneus
A voz dos presentes
A maior parte dos empresários presentes concordou
com o que estava sendo exposto na reunião. Compartilhando a visão da equipe do Sindipneus, o presidente
do Sindicato da Indústria da Borracha e da Recauchutagem de Pneus no Estado do Espírito Santo (Sindibores),
Rogério Pereira, sugeriu que cada um trabalhe em seu
estado para conscientizar e levar ao conhecimento do
poder público local as propostas do PL. Na opinião do
diretor executivo da Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp), do
Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha do Estado de São Paulo (Sindibor) e da Associação Brasileira
da Indústria de Artefatos de Borracha (Abiarb), Ademar
Araújo, é interessante que haja representações regionais para discutir os pontos do PL com todo o país. O
representante do Sindicato das Indústrias de Artefatos
de Borracha do Estado do Paraná (Sindbor PR), Luiz Colombo Júnior, deu seu total apoio a tudo o que foi apresentado, argumentando que todos serão beneficiados.
Para os representantes do estado de Goias, é preciso discutir todos os detalhes para que o PL saia com o mínimo
de margem de erro possível. O diretor de tesouraria do
Sindipneus, Dênis Oliveira, acredita que se deve formar
uma comissão para discutir os pontos do PL, e esse trabalho deve ser realizado de forma rápida.
Entre os tópicos do PL comentados, destacou-se a
questão dos lucros reais e presumidos e dos pontos
de coletas para pneus inservíveis e servíveis. No âmbito do meio ambiente, o diretor técnico da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus
(ABR), Alexandre Moreira, e o presidente da ABR,
Henrique Pena, lembraram o Selo Verde, um projeto
da associação nacional que visa a certificar as empresas que obedecem aos critérios de promoção da
sustentabilidade ambiental.
9 | Pneus & Cia.
• Aprovação da Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 571/06.
• Eliminação da Taxa do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental.
• Definição em lei pela retirada do valor dos materiais da base de cálculo do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISSQN).
• Alterar a resolução do Conselho Nacional de Trânsito
(Contran), permitindo a utilização de pneus reformados na dianteira de ônibus.
• Permitir a certificação por meio de órgãos autorizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
• Criar incentivos para empresas que reformam pneus
(financeiros e tributários).
• Reduzir a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para zero nos casos dos pneus
remold’s.
• Incluir na resolução 416 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (Conama) as reformadoras como
agentes de recolhimento de pneus inservíveis.
• Regulamentação dos pneus de moto reformados.
O presidente do sindicato, Paulo Bitarães, destacou a
necessidade de todos os empresários do país se unirem
para haver apoio e empenho no avanço do setor no
país. “O segmento de pneus está em um ótimo momento para alcançar mais desenvolvimento, não podemos deixar passar. Por isso, vamos trabalhar, vamos
nos unir”, discursa Bitarães.
Foto: Ascom CMRR
CADEIA DE VALORES DOS
RESÍDUOS PNEUMÁTICOS
O consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, abriu a sessão de palestras apresentando as ações
do sindicato voltadas para a preocupação ambiental.
Nesse sentido, o consultor destacou o Projeto TWI,
que consiste em curso sobre o índice que mede o desgaste da banda de rodagem do pneu. O consultor
explica que obedecer ao TWI, além de ser uma atitude a favor da segurança no trânsito, sendo que evita
que o pneu circule em más condições, é também uma
forma de preservar o meio ambiente, “pois aumenta
a possibilidade de prolongar a vida útil dos pneus utilizando o serviço de reforma”.
O engenheiro civil da Superintendência de Limpeza
Urbana (SLU) da Prefeitura de Belo Horizonte, Heuder Batista, falou sobre o recolhimento de pneus na
capital mineira. O engenheiro falou sobre os benefícios socioambientais que os ecopontos promovem,
enfatizando a questão de evitar que os pneus se
transformem em focos de mosquitos transmissores de
doenças. O tema de reciclagem de pneus no Brasil foi
apresentado pelo gerente geral da Reciclanip, César
Faccio. A Reciclanip é uma instituição que cria pontos
com o objetivo de coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis. “Uma
alternativa para os pneus que não podem mais ser
reformados é a sua utilização como combustível para
os fornos das cimenteiras, e em seguida, vem a preocupação para destruição dos resíduos”, diz o diretor superintendente da empresa do setor cimenteiro
Lafarge, Francisco Leme. No final da palestra, Leme
declarou que “o Brasil dá um exemplo fantástico de
co-processamento de resíduos”.
Após as palestras, o presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), José Cláudio Junqueira
Ribeiro, fez a mediação dos debates, em que a plateia
tirou dúvidas com os conferencistas. Um dos temas
apresentados foi sobre a importância de conscientizar
a sociedade quanto à preocupação com os resíduos.
10 | Pneus & Cia.
CURSO TWI PARA PM DE GOVERNADOR VALADARES
No dia 1º de junho, o Sindipneus realizou mais um
Projeto TWI. O consultor técnico do sindicato, Vanderlei Carvalho, ministrou o curso TWI para cerca de
40 policiais do 8º Batalhão da Polícia Militar de Minas
Gerais de Governador Valadares. O evento foi iniciativa do proprietário da Reformadora Belo Vale, Iranelson Coelho. “O curso foi muito proveitoso, dinâmico
– tivemos sorteios de tapetes de material reciclável – e
também houve interatividade, todos estavam interessados e participaram”, conta Carvalho.
Foto: arquivo Sindipneus
No dia 25 de maio, o Sindipneus participou do evento “Diálogos Minas Recicla - Cadeia de Valores dos
Resíduos Pneumáticos”, promovido pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR). Segundo
a diretora executiva do CMRR, Denise Bruschi, “o
Centro é um espaço de referência na gestão de resíduos, e nosso conhecimento é construído a partir de
eventos como este”, ressalta. Por meio de palestras e
debates, conferencistas, estudantes e representantes
de empresas e instituições públicas, como o diretor
executivo da Associação Brasileira de Reciclagem de
Borracha e Pneus (Arebop), José Carlos Arnaldi, trocaram experiências e conhecimentos sobre a correta
gestão de resíduos de pneus.
ASSOCIADOS SINDIPNEUS
Foto: arquivo Sindipneus
FAÇA PARTE DESTE TIME
Como faço parte da direção de uma empresa no segmento de pneus
com mais de 45 anos atuando deste mercado, vejo como fundamental a nossa participação no Sindpneus. O sindicato é o fórum onde se
concentram todas as informações inerentes ao nosso mercado, dando
horizontes, fornecendo informações e apoio aos mais diversos assuntos, dando tranquilidade para tomar decisões dentro da empresa.
Que a união faz a força, todos sabemos. Unir é muito difícil, mas essa
missão o Sindipneus está conseguindo, com muito trabalho, dedicação e
profissionalismo. Desde a sua fundação, a Rede Recap, com a visão deste
ideal de fortalecimento do setor, se afiliou a este propósito. O Sindipneus
vem agregando valor junto aos reformadores e revendedores de pneus
de Minas Gerais. Seu foco de atuação vem se estendendo ao longo dos
anos, proporcionando maior acessibilidade a todos os associados. Atualmente disponibiliza consultoria especializada nas áreas jurídicas, técnicas,
administrativas e contábeis, além de estar levando aos associados notícias
e novidades do setor. É com satisfação que a Rede Recap faz parte deste
crescimento e conta com o apoio indispensável do Sindipneus para garantir a qualidade dos serviços prestados.
Cristiano Scoralick Rodrigues
Rede Recap Renovadora e Comércio de Pneus Ltda.
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Conheça as vantagens:
• Elimina as vibrações na direção/volante e suspensão;
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SERVIÇOS
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
E CONFEDERATIVA
O QUE DIZ A LEI SOBRE A
QUEM SE DEVE PAGAR
por Ruleandson do Carmo
S
12 | Pneus & Cia.
egundo levantamento realizado pelo Sindipneus,
apenas cerca de 5% das empresas do ramo de
pneus atuantes no estado de Minas Gerais pagam as contribuições devidas à entidade. Muitas vezes, parece que as contribuições não são pagas por
falta de informação dos empresários. Como entidade
patronal, um sindicato tem a garantia legal de receber
duas contribuições anuais das empresas que exercem
atividades relacionadas a seu campo de atuação.
Segundo o consultor sindical da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas
Gerais (Fecomércio Minas), Júlio Linhares, é preciso
esclarecer as nomenclaturas e em que consistem as
contribuições devidas às entidades patronais: “há a
Contribuição Sindical, prevista na Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), com vencimento em 31 de
janeiro, e a Contribuição Confederativa, prevista na
Constituição Federal, que tem seu vencimento em 31
de maio a priori, ou em data a ser definida em Assembleia Extraordinária pela categoria econômica. É importante frisar que essas duas contribuições derivam
de legislação específica e são comuns a todas as entidades sindicais. As demais contribuições, como, por
exemplo, a assistencial, podem ou não ser instituídas,
padecendo de necessária autorização dos órgãos colegiados de cada entidade e deverão ter aprovação
em Assembleia Extraordinária com o quórum exigido
no estatuto ”. O consultor alerta que por se tratar
de contribuições sindicais instituídas na forma da Lei
e do Estatuto da Entidade, ambas têm recolhimento
obrigatório e não facultativo, por isso é preciso ficar
atento para evitar problemas legais para a empresa
pelo não pagamento.
O gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua,
diz que somente com as contribuições sindicais compulsórias o sindicato consegue manter sua estrutura
e ações em prol do setor de pneus em Minas Gerais,
pois todos os trabalhos e serviços que o Sindipneus
executa demandam recursos financeiros para serem
realizados. “O sindicato tem capacidade técnica de
fazer muito mais para os empresários do setor. Não
avançamos muito mais ainda devido à pouca disponibilidade financeira, mas ainda assim levamos nossos
serviços a todo o estado. No entanto, nossos projetos
e atuais serviços ainda demandam um aporte mais
relevante para melhor atender as necessidades do
empresariado mineiro”, diz Pádua.
Sobre a dúvida comum entre muitos empresários
sobre a qual sindicato devem pagar a Contribuição
Sindical, o consultor sindical da Fecomércio Minas,
Júlio Linhares, diz que o Artigo 581 da CLT, em seus
parágrafos primeiro e segundo, é claro em relação
a essa problemática. De acordo com o texto de tais
parágrafos, na redação incluída pela Lei nº 6.386,
de 9.12.1976, “Quando a empresa realizar diversas atividades econômicas, sem que nenhuma delas
seja preponderante, cada uma dessas atividades será
incorporada à respectiva categoria econômica, sendo a contribuição sindical devida à entidade sindical
representativa da mesma categoria, procedendo-se,
em relação às correspondentes sucursais, agências
ou filiais, na forma do presente artigo”, de acordo
com o primeiro parágrafo. O segundo versa sobre a
atividade preponderante e diz que “Entende-se por
atividade preponderante a que caracterizar a unidade
de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão funcional”.
Quando a empresa não tem uma atividade preponderante, Linhares observa que o empresário deve estar
atento, pois “caso a empresa exerça várias atividades, sem que alguma delas seja preponderante, deve-
rá atribuir parte de seu capital às diversas atividades
exercidas, com base no movimento econômico, destinando assim um percentual de seu capital a cada uma
das atividades, e sobre esse capital atribuído deverá
necessariamente incidir a Contribuição Sindical”.
Para as contribuições compulsórias ao sindicato, até
mesmo o valor a ser pago pelas empresas é definido pela Lei. Segundo Linhares, “a Contribuição
Sindical é calculada com base na tabela da Confederação Nacional do Comércio (CNC), ratificada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, incidirá no
capital social atribuído à atividade correspondente,
nos exatos termos do Contrato Social registrado na
Junta Comercial ou no respectivo Cartório, ou ainda seguindo a regra do movimento econômico. Já
a Contribuição Confederativa é calculada com base
no número de empregados da empresa contribuinte
e seu valor atribuído em Assembleia Extraordinária,
especificamente convocada para tal objetivo. As
demais contribuições são também arbitradas pelas
Assembleias e têm seu valor estipulado conforme
sugestão da diretoria da entidade”.
Apesar de a lei ser clara, dúvidas podem surgir.
“Todo sindicalizado deve procurar informações junto à sua entidade representativa. As questões relativas ao enquadramento sindical, quando geram
dúvidas, carecem da um acurado estudo dos documentos, especialmente quando os dados fornecidos
à junta comercial não condizem com a realidade
das atividades desempenhadas pela empresa, para
tanto, além de consultarmos a legislação pertinente,
também solicitamos à Comissão de Enquadramento Sindical (CERSC) da CNC parecer sobre o tema”,
orienta Linhares.
Reconhecendo a importância do pagamento das contribuições, o gerente executivo do Sindipneus faz um
chamado a todos do ramo de pneumáticos atuantes
em Minas Gerais: “é preciso que o empresário contribua para ter uma entidade que o represente de forma
séria e profissional. Assim, convidamos a todos que
conheçam o Sindipneus e os trabalhos que realizamos
e peço que contribuam para a verdadeira entidade
que o representa, elabora projetos, presta serviços e
divulga a imagem do setor para o consumidor”.
ECOATIVIDADE
PEQUENAS ATITUDES
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FAÇA SUA PARTE E AJUDE A SALVAR O PLANETA
14 | Pneus & Cia.
por Mariana Conrado
C
onsiderando as inúmeras e crescentes ocorrências de inundações, secas, catástrofes naturais,
falta de alimento e de combustível, previsões
pessimistas e demais consequências de um meio ambiente agredido, é de se entender o porquê de tantos
discursos sobre a preservação do planeta. Mas você
pode ainda se perguntar: “o que eu, único indivíduo,
tenho a ver com o futuro do mundo? De que adianta
eu não deixar meu pneu usado em qualquer lugar, se
todo mundo deixa? De que adianta eu separar os li-
xos, se quase ninguém separa? Faz diferença?” Faz! E
quem afirma é a pedagoga Poliana França, especialista em educação ambiental. Mudanças individuais parecem insignificantes, mas multiplique-as por bilhões
de pessoas e avalie.
Em sua casa, na rua, no seu trabalho, seja lá onde
estiver, “você pode contribuir para um mundo melhor”, diz Poliana. Segundo a especialista, é preciso
que as pessoas tenham mais o hábito de economizar,
reciclar e sejam sempre conscientes, inclusive na hora
de consumir: “a população deve buscar o equilíbrio
entre a satisfação de suas necessidades e o impacto
de seus costumes no meio ambiente”.
Preocupações ambientais
Nunca se falou tanto em preservação ambiental
como nos dias de hoje. “E não é para menos, a
natureza está sofrendo por causa da ação do homem, e os efeitos dos desgastes já podem ser percebidos no nosso dia a dia”, ressalta a pedagoga
Poliana França. Entre os desafios mais urgentes
para a preservação do meio ambiente, Poliana
destaca a preocupação com os recursos naturais
(principalmente poluição do ar e da água) e com
os resíduos.
Para a especialista, a pressão exercida pelos homens sobre os recursos naturais vai além das necessidades básicas de sobrevivência, e o fator mais
alarmante é que “a degradação e a extração dos
recursos vêm sendo superiores à capacidade de
renovação do planeta”.
A poluição atmosférica – resultada, principalmente, pela queima de carvão, de combustíveis fósseis
e do lançamento de poluentes industriais – além
de prejudicar a saúde humana, também pode ocasionar, entre outros incidentes, reversões climáticas, superaquecimento da terra e até mesmo o
descongelamento das geleiras. Segundo Poliana,
a destruição da camada de ozônio é outro fator
preocupante, pois o ozônio é o gás responsável
por proteger a Terra, retendo cerca de 95% da radiação solar ultravioleta. “A intensa utilização dos
clorofluorcarbonetos (CFC) em aerosóis e sistemas
de refrigeração é o responsável por essa perda,
que, além de vários outros efeitos, vem aumentando o índice de câncer de pele nos seres humanos”, complementa a especialista.
A especialista em educação ambiental lembra que
o humano é o único ser que gera lixo, e até pouco
tempo não havia preocupação com o seu descarte. “Mas hoje já não é assim, as pessoas precisam
se conscientizar quanto à disposição adequada
desses materiais”, afirma, ressaltando que se os
A especialista dá algumas dicas gerais para preservar o meio ambiente
• Economize energia, aproveite a claridade e a
luz do sol.
• Evite manter equipamentos ligados na tomada
mesmo desligados.
• Compre eletroeletrônicos com selo de eficiência energética.
• Use lâmpadas fluorescentes.
• Use o ar condicionado com moderação.
• Evite usar aparelhos elétricos ou eletrônicos
em horário de pico.
• Conserte os vazamentos em tubulações, torneiras e vasos sanitários.
• Seja rápido no banho.
• Sempre que possível, utilize o balde no lugar
da mangueira.
• Priorize a compra de produtos ambientalmente corretos.
• Evite sacolas plásticas.
• Economize papel e use o verso das folhas.
• Recicle! Separe os materiais recicláveis, principalmente pilhas, baterias, pneus, e encaminhe-os aos locais de reciclagem. Guarde o
óleo de cozinha em garrafas pet e entregue-o
também em pontos de coleta.
Perceba o quanto você é importante
no desafio de preservar o planeta
Segundo Poliana França, no Brasil, apenas 2%
de todo o resíduo é reciclado. “Daí a importância de cada um neste processo, pois só assim haverá mudanças da realidade”, afirma.
• A reciclagem de uma lata de alumínio (350
ml) economiza energia o suficiente para manter uma televisão ligada por quatro horas
consecutivas.
• A reciclagem de uma tonelada de papel evita
o corte de, aproximadamente, 30 árvores e
98 mil litros de água.
• A reciclagem de 100 toneladas de plástico
evita a utilização de uma tonelada de petróleo.
• Uma gota de óleo contamina mil litros d’água.
• Um banho de 15 minutos consome, em média, 60 litros de água.
• Se durante um ano forem desligados dez
computadores pessoais, à noite e durante
os fins de semana, poupa-se, em energia, o
equivalente ao preço do computador.
15 | Pneus & Cia.
Poliana não deixa de citar também outro importante recurso natural, a água. De acordo com ela,
estima-se que 74% da superfície terrestre é composta por água, mas, por mais abundante que pareça ser, apenas 0,8% é própria para o consumo
humano. “E as atividades humanas vêm contaminado os recursos hídricos por meio dos efluentes,
do lançamento de agrotóxicos e da disposição inadequada dos resíduos”, conta.
Seja consciente!
produtos forem segregados corretamente, podem
ser reutilizados ou reciclados.
Motorista, você também
pode preservar o planeta
Pneu – uma questão ambiental
Outro fator ambiental em evidência é a preocupação com os pneus, que, descartados de modo impróprio constituem passivo ecológico. “A questão
mais subjacente ao problema da destinação final dos
pneus inservíveis tem sido como fazê-la de modo
adequado e sem agredir o meio ambiente”, comenta a especialista em educação ambiental, Poliana.
Os pneus são produtos de degradação lenta e,
quando abandonados em locais impróprios, podem, entre outros problemas, agredir a natureza
e causar danos à saúde pública, pois eles emitem
poluentes tóxicos se queimados a céu aberto, e
podem também se transformar em focos de mosquitos transmissores de doenças, como a febre
amarela e a dengue.
“Outro aspecto controverso, também crucial, é a
reciclagem dos pneus sem condições de uso, reaproveitando todo seu conteúdo de materiais e potencial energético”, explica a pedagoga ambiental.
Os pneus têm várias possibilidades de serem reutilizados. Dentre elas, Poliana cita a aplicação em
obras de contenções, a construção de quebra-mares, de equipamentos como tapetes automotivos,
correias, estofados e outros objetos. A especialista aponta também a utilização dos pneus como
combustível em fábricas de celulose e papel, em
fornos de cimento e em usinas termelétricas.
Por iniciativa da Reciclanip, entidade criada pela
Associaçâo Nacional da Industria de Pneumáticos
(Anip), há mais de 10 anos funciona o Programa
Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Em parceria com as prefeituras, a Reciclanip
tem 441 pontos de coleta distribuídos pelo país.
Dos ecopontos, os pneus são encaminhados para
as empresas de trituração ou de reaproveitamento.
16 | Pneus & Cia.
Pontos de coleta
Os pontos de coleta são locais reservados para
a entrega voluntária dos pneus inservíveis, o
que possibilita a destinação ambientalmente
correta desse material. Faça a sua parte. Evite o
despejo dos pneus em lugares impróprios e dê
a eles destinação final ambientalmente correta.
Consulte a lista com todos os pontos de coleta
no site: www.reciclanip.com.br
A especialista dá algumas dicas gerais para preservar o meio ambiente
• Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a
pé). Se você deixar o carro em casa duas vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos
de poluentes por ano.
• Não coloque bagagem em cima do carro.
Peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro cheio
gasta 10% a mais de combustível, devido ao
seu peso e aumento da resistência do ar.
• Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente, como carros menores e
de motor 1.0, por exemplo.
• Poupe combustível.
• Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos
poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido
pela sua queima é reabsorvida pela própria
cana-de-açúcar plantada.
• Limpe ou troque os filtros do ar-condicionado.
• Lave o carro a seco. Existem diversas opções
de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem.
• Faça uma revisão completa a cada seis meses,
pelo menos. Carros regulados poluem menos.
A manutenção de apenas 1% da frota mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.
• Calibre os pneus a cada 15 dias e utilize-os
até o limite indicado marcado no produto
(TWI – indicador de segurança). Pela legislação brasileira, a profundidade mínima dos
sulcos deve ser de 1.6mm em toda a extensão
da banda de rodagem. Evite ultrapassar essa
marca, garantindo a sua segurança.
• Quando um pneu chega ao fim de sua vida útil
– não podendo mais rodar e nem mesmo ser
reformado – encaminhe-o ao local apropriado
para dar a ele a destinação final ambientalmente correta, evitando o descarte impróprio
na natureza.
CENÁRIO
PRODUÇÃO COM RESPEITO
AO MEIO AMBIENTE
O
s impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento industrial e econômico do mundo atual são um grande problema mundial.
Por isso, a ISO (International Organization for Standardization) – entidade que congrega os grêmios de
padronização/normalização de 170 países – viu a
necessidade de criar normas que tratassem a questão ambiental, com o intuito de padronizar os processos de empresas que utilizam recursos tirados da
natureza ou que pudessem causar algum dano ambiental decorrente de suas atividades.
Para alcançar a certificação, a empresa deve investir
em diversos treinamentos com o objetivo de prevenir a poluição e minimizar os impactos ambientais. É preciso também fazer a coleta seletiva, enviar
resíduos para empresas que possuem licenciamento
ambiental e destinação adequada. Papelão e plástico
também devem receber uma destinação adequada,
e, no caso da Marangoni, eles são doados para a
Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis
de Lagoa Santa (MG), cidade onde fica nossa sede
na América Latina.
Assim, ser certificada com a ISO 14001 é uma prova
de que a empresa está comprometida com o meio
ambiente e de que possui uma gestão eficaz dos recursos naturais. E é o que as indústrias do mundo
inteiro deveriam buscar.
Para eliminar qualquer risco de contaminação, os resíduos da borracha são direcionados a uma empresa
de reciclagem especializada. Nosso foco são os três
Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. Ações que visam não
só a beneficiar a Marangoni, mas a ajudar a toda
comunidade onde a empresa está inserida.
Para o setor de reforma de pneus, então, conquistar este certificado é uma obrigação. Basta lembrar
que desde a entrada do serviço no Brasil em 1950, o
pneu reformado passou a representar não só qualidade e economia, como também um produto intrinsecamente ligado à questão ambiental.
A Marangoni Tread Latino América é uma das empresas que se conscientizou e conquistou recentemente a ISO 14001 depois de pouco mais de um ano
da implantação do Sistema de Gestão Integrado, um
amplo e ousado projeto que busca integrar a gestão
do meio ambiente e da qualidade na empresa.
Preservar o meio ambiente é uma responsabilidade
de todos e demanda ações individuais. É o que estamos fazendo e acreditamos, sinceramente, que o
setor de reforma de pneus tem um papel relevante
para com a sociedade e para o mundo que queremos deixar para as próximas gerações.
Gian Piero Zadra
Superintendente da Marangoni Tread Latino America
E-mail: [email protected]
Site: www.marangonidobrasil.com.br
17 | Pneus & Cia.
O setor de reforma é responsável por uma economia anual de aproximadamente cinco bilhões de
reais no ramo de transporte e de 500 milhões de
litros de petróleo, segundo a Associação Brasileira
do Segmento de Reforma de Pneus (ABR). Reformar
é também uma forma de evitar o descarte de pneus
no meio ambiente.
E estamos indo além com o lançamento este ano de
um Plano de Educação Ambiental (PEA), cujo objetivo
é estimular, sensibilizar e mobilizar pessoas, promovendo o conhecimento sobre as questões ambientais,
além de contribuir para a disseminação de práticas
que possam resultar em atitudes e comportamentos
adequados à preservação do meio ambiente.
CAPA
DE PAI PARA FILHO
EMPRESAS FAMILIARES NO SETOR DE PNEUS
por Ruleandson do Carmo
D
izem que filho de peixe, peixinho é. Entretanto, nadar pelas mesmas águas que os
pais pode não ser tarefa fácil para os filhos, principalmente, no mundo corporativo. No
Brasil, segundo estimativa do Serviço de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Minas
Gerais, existem aproximadamente dez milhões
de empresas e cerca de 90% delas são familiares.
Em se tratando do ramo de pneus, a forte presença das empresas geridas pela família também
é realidade. No entanto, é preciso planejamento
para o êxito de uma empresa com essa formação, principalmente na sucessão familiar. Estimase que 80% das empresas familiares encerrem as
atividades após o primeiro dono sair do negócio,
segundo o Sebrae Minas.
18 | Pneus & Cia.
Com a proximidade de agosto, o mês dos pais,
a Pneus & Cia. traz algumas histórias de sucesso
de empresários que atuam em Minas Gerais no
ramo de pneus. Aqui eles falam sobre o trabalho
em família e sobre como conciliar a vida profissional e familiar.
De pai para filho, de avô para netos
Foi conciliando os papéis de filho e funcionário
que o administrador de empresas Wesley Robson
Fernandes começou a trabalhar na reformadora
de pneus do pai, Lauro Fernandes, há 20 anos:
“Eu tinha 12 anos e comecei de forma eventual,
pois meu pai sempre dizia que devíamos trabalhar
desde cedo para sermos pessoas de bem. Quando
completei 15 anos, estudava na parte da manhã,
trabalhava em meia jornada atendendo clientes e
depois em tempo integral por já ter terminado o
segundo grau e iniciado a faculdade à noite”. Na
empresa do Sr. Lauro, a PneuBrasa, fundada em
1982, além de Wesley, outro filho também participa do negócio, a vendedora Vanessa Fernandes:
“Comecei aos 14 anos, fazendo serviços de banco,
logo em seguida fui para o atendimento ao público
e depois comecei a vender”. Apesar de hoje serem
experientes no ramo, Vanessa e Wesley ainda estão
longe da experiência do pai, que começou no setor
de pneus há mais de quatro décadas, em 1964, na
extinta Tyresoles.
Um filho, uma filha e o pai à frente do negócio são
uma realidade comum também a outra empresa
mineira do ramo de pneus, a revendedora Pneus
Nacional. Fundada em 1961 por Júlio Coelho de
Lima, juntamente com os filhos Maria José Martins Lima e Júlio Coelho de Lima Filho, o Sr. Júlio, como é mais conhecido. E é o Sr. Júlio quem
conta como a Pneus Nacional atravessa gerações e
continua um negócio de família: “Quando meu pai
fundou a empresa ele contou com a colaboração
minha e de minha irmã, Maria José. Em 1989, aos
83 anos, meu pai resolveu se aposentar e minha
irmã o acompanhou. A partir de 1990, meus filhos
Júlio César Gonçalves de Lima e Angélica Gonçalves de Lima passaram a colaborar efetivamente. Em
1996 minha outra filha Ana Caroline ingressou na
empresa, gerenciando a primeira filial”.
Outra empresa mineira de pneus, fundada no fim
da década de 1960, e que também passou de avô
para filhos e netos é a reformadora Belo Vale. Hoje,
quatro filhos e três netos do Sr. Nelson Nunes Coelho administram a empresa. Segundo Iranelson Nunes Coelho, um dos administradores, é um desafio
uma empresa permanecer a cada geração.
Lidando com a família, lidando com o negócio
Se para quem lê a história de uma família que por
décadas trabalha unida é bela, para quem vivencia podem surgir conflitos. “No trabalho, há certos
erros que qualquer pessoa cometeria, mas, é mais
fácil para o funcionário aceitar esses erros de um
colega do que aceitar do ‘filho do dono’”, explica
Luciana. No caso da psicóloga, o dono, de quem
ela era filha, seu pai Henrique Koroth, também diz
ter vivenciado o mesmo problema: “A maior dificuldade é o estigma de ‘filho do dono’. E filho do
dono não pode errar! Isso é muito pesado para os
dois lados, tanto para o da família, quanto para o
dos colegas de trabalho”.
Para Júlio César, trabalhar em família pode provocar o medo de não conseguir o mesmo êxito que os
antepassados: “O avô tinha aberto, o filho consolidado, e o neto iria dar conta do recado? E como
complemento, a formação empresarial do meu pai
foi baseada na gestão militar, portanto, as regras na
empresa eram rígidas”. Wesley Fernandes compartilha com Júlio César da mesma postura de um pai
rígido à frente de um negócio no ramo de pneus:
“Trabalhar com meu pai sempre trouxe mais responsabilidades e maiores exigências, por ele mesmo corrigir de forma enérgica nossa conduta e
comportamento no trabalho”.
No entanto, também há aspectos mais positivos
ou prazerosos ao se trabalhar com o pai. Segundo
Henrique Koroth, “há vários benefícios. Quando
era época de prova na faculdade, tinha o privilégio
de estudar durante o dia, para fazer a prova à noite. Costumava conciliar as férias da faculdade com
as férias do trabalho etc.”. Júlio César é outro que
se lembra de algumas vantagens: “As regalias se
resumiam à possibilidade de emendar alguns finais
19 | Pneus & Cia.
Dentre os filhos do Sr. Júlio, o primeiro a colaborar com o pai foi Júlio César: “Iniciei na empresa
informalmente – aos 15 anos, quando os estudos
permitiam. Aos 18 anos passei a trabalhar de forma contínua e trabalhei com meu avô até ele se
aposentar. Foi um período muito gratificante, pois
somente assim foi possível ter uma relação bem
próxima com ele”.
Mas parece que muitas empresas do ramo estão
aceitando o desafio, pois os filhos e netos trabalhando na empresa do fundador parecem uma
constante no setor mineiro de pneus. Na Minas
Pneus, fundada em 1959, um dos filhos do fundador Anatólio Koroth, o administrador de empresas
Henrique Koroth, iniciou a carreira como estoquista, passando ainda pelas funções de balconista,
cadastro, office-boy, cobrador, e entregador de
pneus, até chegar ao cargo de gerente, em 1973.
Há cerca de 15 anos, a psicóloga Luciana Koroth,
filha de Henrique e neta do fundador, também começou a trabalhar na empresa: “Eu estava na faculdade e fiz estágio na área de Recursos Humanos
(RH). A empresa já tinha uns 35 anos na época e
não tinha RH. Foi uma oportunidade pra mim, uma
forma de contribuir para a empresa trazendo um
diferencial que na época poucas empresas tinham”.
de semana, mas que no ano não passavam dos
próprios 30 dias a que qualquer funcionário tem
direito”. Mas, para Júlio, o principal de se trabalhar com o pai e o avô foi o conhecimento adquirido: “O acesso mais livre à informação e a transmissão de know how são aspectos fundamentais,
entretanto, é preciso ter interesse em absorver o
conhecimento”.
tomar uma decisão “impessoal, quando ocorrem
opiniões distintas a respeito do trabalho”. Para o
pai de Wesley, Sr. Lauro, vale a pena enfrentar o
desafio: “Comecei minha empresa antes de meus
filhos nascerem, e eles seguirão o meu caminho da
mesma forma como comecei”.
Se os filhos se lembram das cobranças e de alguns
benefícios por serem da família, os pais falam de
aspectos da administração. “O maior benefício de
se trabalhar em família é a confiança”, explica o
Sr. Júlio. A confiança também é um fator destacado pelo Sr. Lauro: “Agora, a maior dificuldade
é que nós levamos muito a sério o trabalho e que
divergimos em alguns pontos, pois pensamos de
forma diferente”.
O desejo do Sr. Lauro é o mesmo da maioria dos
empresários que trabalham com os filhos, o de que
a família dê continuidade aos negócios. No entanto, é preciso um trabalho árduo para que se conquiste tal objetivo.
Família ou empresa?
20 | Pneus & Cia.
O Sr. Júlio aponta o que considera não uma dificuldade, mas um desafio: “Já vivi situações em que
me dividi entre o empresário e o pai. Há momentos
em que os filhos decidem arriscar uma cartada e
o pai não desejando desestimular o filho, mesmo
sentindo como empresário o perigo, aceita o risco”.
De acordo com o Sr. Lauro, se divididir entre pai e
empresário é ainda mais difícil quando há mudanças de humor: “Diversas vezes me dividi, pois meus
filhos são temperamentais”. Segundo Vanessa, filha do Sr. Lauro, “o segredo nesses momentos é
manter o profissionalismo”, agindo como se agiria
com qualquer funcionário.
O conflito entre ser pai e ser chefe, é visto por Henrique Koroth como uma vivência que promove “um
aprendizado constante até nas pequenas situações.
Por exemplo, a forma conforme eu me dirigia ao
meu pai, ou, ao Sr. Anatólio. Algumas colocações
que eu queria fazer saíam como um pedido do filho
e não do profissional”. E se Henrique Koroth enfrentou esse dilema ao trabalhar com o pai Anatólio
Koroth, parece não ser diferente com sua filha Luciana. Segundo ela, “é muito difícil separar as coisas o
tempo inteiro. Já aconteceram e acontecem sempre
situações em que estamos conversando sobre algum
assunto importante e que se eu estivesse falando
com outro diretor que não fosse meu pai, não teria a
liberdade de dizer algumas coisas. É um crescimento
constante. Muitas vezes em casa, ou em algum almoço de fim de semana nos vemos trabalhando, nos
reunindo. Acontecem situações em que a profissional atua no lugar da filha, e em outros casos a filha
atua no lugar da profissional”.
De acordo com Wesley Borges, acaba sendo difícil, em muitas situações em uma empresa familiar,
O desafio da sucessão familiar
Segundo Iranelson Nunes Coelho, da Belo Vale Reformadora, “fazer uma empresa familiar chegar à
terceira geração não é fácil, mas nós podemos chegar aonde quisermos. Quem falou que em outro
tipo de empresa é fácil? Não é mesmo”.
Para o analista de finanças do Sebrae MG, Arnou
dos Santos, “as empresas familiares necessitam de
informações especializadas para a sua realidade,
para administrar o negócio, para o desenvolvimento do planejamento sucessório em função das
implicações da tributação do patrimônio, para o
acordo judicial de acionistas e para a legislação
do inventário extrajudicial”. Diante dessas realidades, o analista destaca ser importante a definição das estratégias administrativas para minimizar os problemas desse processo e garantir o
fortalecimento do patrimônio de uma companhia,
preservando a expansão dos negócios e o retorno
financeiro aos herdeiros.
Para Santos, na maioria das empresas familiares
o dono é o próprio administrador, o que torna
necessária a clara diferenciação dos objetivos da
família com os dos negócios, evitando conflitos.
“É preciso que a empresa tenha critérios claros
e transparentes, fundamentos direcionais para
orientar as decisões dos administradores e sucessores da organização, pois sem um plano de
sucessão familiar a empresa não sobrevive muito
tempo”, afirma o analista.
O conselho final do analista para as empresas familiares é a administração eficaz: “A administração familiar eficaz tem que alcançar sempre a boa
reputação para trazer retorno para o negócio em
função do fortalecimento da sua rede de contato
na busca da satisfação dos clientes para construir e
perpetuar uma marca forte e desejada, então deverá desenvolver os talentos dos familiares e seus
colaboradores para que o negócio seja admirado
e reconhecido até mesmo em outros setores que
estejam fora de sua área de atuação”.
Fotos: arquivo pessoal
Sr. Júlio, Angélica e Júlio César Lima
Pneus Nacional
Iranelson Nunes e seus irmãos
Reformadora Belo Vale
Henrique Koroth e sua filha Luciana Koroth
Minas Pneus
Pelo lado dos pais, Henrique Koroth parece ter entendido o conselho do analista do Sebrae MG sobre
a importância de preparar a si e aos filhos para a
sucessão familiar.
”Quando vejo, diante de uma situação de decisão
na diretoria da empresa ou em casa, meus filhos
conseguindo decidir, na minha ausência, como se
eu estivesse presente, aí sim, eu me sinto realizado
como pai”, relata Koroth.
21 | Pneus & Cia.
Se a admiração que os filhos entrevistados nesta
matéria nutrem pelos pais auxiliar no processo, a
sucessão pode estar no caminho certo. “Quando
olho para trás vejo que construímos uma relação de
confiança que só foi possível por estarmos trabalhando juntos, passando por situações diversas que
nos ensinaram muito sobre o trabalho e sobre nós
mesmos”, conta Luciana Koroth. “Meu pai é o meu
exemplo maior de vida. Tudo o que sou devo a ele”,
diz Vanessa Fernandes.
Vanessa, Sr. Lauro e Wesley Fernandes
Pneubrasa
ESTRATÉGIA
O CAMINHO DA
SUCESSÃO FAMILIAR
O
processo de sucessão e a busca de um novo
desafio capaz de revigorar as empresas familiares demandam planejamento e amadurecimento. Quando conduzida de maneira equivocada,
a sucessão pode representar fracasso absoluto para o
fundador e isso dificultará ainda mais o processo de
transição.
Para evitar o desespero e facilitar a vida das empresas
familiares, quero compartilhar a experiência de vivenciar e estudar vários processos de sucessão, dentre eles
os do Grupo Pão Açúcar, Grupo Gerdau, Grupo Votorantim, Grupo Klabin e O Boticário.
22 | Pneus & Cia.
Veja alguns passos importantes tomados pelas empresas que tornaram a transição bem-sucedida:
• Estimule a nova geração a empreender: não dê o
peixe, mas ensine a pescar; apoie a iniciativa de um
novo empreendimento, moral e psicologicamente,
em vez de empurrar filhos e parentes para dentro
da empresa.
• Defina as regras de participação da família na empresa: como será o processo de sucessão, sob que
condições, em quais circunstâncias, por quanto tempo.
• Elabore um plano de desenvolvimento profissional para os membros da família: estimule-os a
estudar, cursar MBA no exterior; capacite-os para
assumir cargos e funções estratégicas na empresa.
• Fortaleça o Planejamento Estratégico: descuidarse da estratégia, do crescimento sustentado, da visão e da missão familiar é um dos pecados capitais
das empresas familiares.
• Estabeleça o Plano de Aposentadoria: busque um
novo desafio, uma nova missão de vida, uma for-
ma digna de passar o comando com o sentimento
da vitória; a sucessão é apenas um passo para uma
nova etapa da vida, comum a todas as empresas e
empresários.
• Crie um Conselho de Administração: se os membros da família não demonstram interesse nem condições de assumir a empresa, seja rápido, entregue o
comando para um profissional do mercado e crie um
Conselho de Administração ativo que inclua membros do Conselho de Família e assessores experientes e de confiança.
As medidas adotadas foram fundamentais para evitar o caos, entretanto, cada empresa apresenta suas
particularidades. Aliado a isso, a consciência de que os
sucessores, filhos ou não, poderão administrar ainda
melhor se houver desapego e entrega consciente das
obrigações, tende a facilitar o processo.
Depois de um tempo, a continuidade dos negócios
passa a não depender mais da exclusiva vontade do
empresário. Decisões mais estratégicas dependerão
sempre do Conselho e do consenso. Esse simples fato
mexe com o coração e a mente dos fundadores, portanto, precisa ser absorvido rapidamente.
Por fim, mais importante do que insistir no comando da empresa, por vezes de maneira equivocada, é
ter a humildade para retirar-se enquanto ainda existe
predisposição suficiente para uma transição amigável
e segura.
Jerônimo Mendes – administrador, escritor e palestrante
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PNEUS E FROTAS
IMPROVISOS
N
as minhas primeiras colaborações para a Pneus
& Cia. comentei sobre a importância de investir no treinamento do borracheiro (edição 4) e
nos equipamentos e instalações da borracharia (edição
5). Nas duas ocasiões, tratei do assunto citando como
deveriam ser as instalações adequadas e os equipamentos corretos a utilizar. Mas, lamentavelmente, o
mais comum de vermos por aí são os improvisos, as
adaptações, o famoso jeitinho brasileiro.
Esse tal jeitinho tem aspectos positivos. Demonstra
a iniciativa e a criatividade que o brasileiro tem, seu
empreendedorismo, sua capacidade de se adaptar,
de procurar alternativas. Mas passa a ser negativo
quando essas improvisações têm resultados negativos e, pior ainda, quando colocam vidas em risco.
Sim, porque um pneu mal montado ou uma roda mal
fixada podem, na melhor das hipóteses, causar danos
aos pneus e os consequentes prejuízos ao transportador ou dono do pneu. E, nos piores casos, acidentes
durante a viagem. E aquele borracheiro que lá atrás
improvisou, se torna responsável pela morte que ele
mesmo causou, mesmo que involuntariamente.
O mais triste nessa história é que essas situações são
as mesmas, seja na borracharia da esquina ou de beira de estrada e também nas das frotas. É raro encontrar uma empresa que dê o valor devido e necessário
às práticas corretas.
24 | Pneus & Cia.
Mas vamos lá, aos casos. São todas situações reais
que já presenciei.
- Cortar o talão de pneu sem câmara para montar
em roda com câmara: Para começar, qualquer alteração nos talões, inclusive consertos, são proibidos pela
norma NBR NM 225 da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas). Comete-se esse crime com os pneus
para que os talões, que no caso dos pneus sem câmara
possuem a extremidade – também chamada de unha
– inclinada, possam ser assentados no flange do aro de
uma roda com câmara, em que a superfície é plana na
região de contato com o talão. Eu não consigo entender
a lógica dessa adaptação. Um pneu sem câmara é mais
caro que outro, com câmara. Para o transportador, sai
mais barato comprar o pneu correto. Pneus com os talões cortados devem ser recusados para reforma, como
determinado na norma acima citada.
- Soldar o rasgo da válvula para montar pneus
sem câmara numa roda de pneu com câmara: É
um absurdo enorme. O peso do pedaço de metal utilizado para tampar o rasgo da válvula mais a solda
empregada geram um acréscimo de peso localizado
que balanceamento algum será capaz de resolver.
Com isso, além de os pneus irem mais cedo para a
sucata por causa dos desgastes irregulares que irão
sofrer, todo o sistema de suspensão do veículo será
comprometido devido às enormes vibrações transferidas pelo conjunto pneu/roda para os componentes
mecânicos.
- Colocar gasolina no interior de pneus sem câmara e atear fogo para montar: Além do risco iminente de acidente com o borracheiro e qualquer outra
pessoa que esteja por perto, o calor gerado na explosão resseca a borracha. Como se sabe, a resistência
a solventes da borracha que serve para fazer pneus
é zero. Ao colocar gasolina no interior do pneu, a
borracha do liner será contaminada e começa a se
degradar. Um assentador de talões custa em torno
de R$ 500,00. Se acha caro, use um anel de borracha
para vedação do talão e do flange do aro.
- Lubrificar os talões com vaselina, sabão ou outros materiais: Só existem dois produtos corretos e
adequados para passar nos talões: pasta de montagem (de base vegetal) e grafite. A pasta é feita a
base de óleo vegetal ao qual é adicionado um produto emulsificante que inibe a ação do óleo sobre a
borracha e torna o produto obtido solúvel em água.
Usar óleo de soja ou outro no lugar da pasta, nem
pensar. Isso é muito comum em locais onde se faz
o esmagamento de grãos para fabricar óleo de cozinha. Aliás, nada mais fácil: o borracheiro pega óleo
com balde, à vontade. Mas o óleo, da forma como
está, tem o mesmo efeito da vaselina que, sendo um
derivado de petróleo, ataca a borracha dos talões.
Num primeiro momento, a borracha amolece e, depois, começa a ressecar.
E cuidado com algumas enganações por aí. Leia sempre
a composição descrita na embalagem. Tem quem venda
vaselina dizendo que é pasta de montagem, assim como
tem muito comprador que pede vaselina porque custa
menos que a pasta. Para saber a diferença e comprar o
produto correto, é fácil: coloque um pouco na palma
e esfregue as mãos. Depois lave na água corrente. Se
dissolver e sair, é pasta. Se as mãos ficarem engorduradas, é vaselina. Não se deixe enganar por conversa de
vendedor nem por rótulos de embalagem
Numa frota no interior de São Paulo era constante o
arrancamento de um pedaço da borracha do talão.
Quando estivemos lá e vimos que na oficina havia um
balde de pasta de montagem, pedimos ao borracheiro
para desmontar como fazia normalmente. Ele pegou
uma garrafa plástica com água e sabão e que tinha
um furo na tampa, e de pé mesmo espirrou a mistura
por toda a volta do talão. Desmontou usando ferramentas adequadas e quando o pneu saiu da roda, lá
estava um pedaço do talão arrancado. Para montar,
aplicou pasta nos flanges da roda e montou normalmente. Pegamos um segundo conjunto de pneu e
roda, aplicamos pasta na área entre talão e roda e
pedimos que desmontasse. Resultado: saiu com facilidade e sem nenhum dano. Quando perguntamos a
razão de usar o sabão na desmontagem, respondeu
que era porque não precisava se abaixar para aplicar,
ao contrário da pasta. O borracheiro sempre teve os
materiais e as condições para fazer da forma correta.
O que não tinha era informação e supervisão, pois a
empresa permitia que adotasse uma prática incorreta.
- Usar prancha com graxa para remover o rodado
duplo: Poucos dias atrás vi numa frota um balde de
18 litros de graxa, comprado só para essa finalidade.
A Eccox fez parceria com o Sindpneus para
regularização ambiental dos reformadores e
revendedores de pneus. Agilidade de processos,
compromisso técnico e custos reduzidos
são nossos diferenciais na busca da
sustentabilidade das empresas do setor.
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Assim como a vaselina ataca o talão, a graxa acaba
com a banda de rodagem na área em que houve o
contato, amolecendo a borracha. Depois, durante o
uso, ao rodar pelo asfalto, aquela região vai se desgastar mais rapidamente e de tal forma que o conjunto pneu e roda começa a vibrar, resultando em
desgaste irregular por toda a circunferência do pneu.
Digo sempre que, se eventualmente a empresa tem
mecânicos em seu quadro, um dia em sua vida eles já
trocaram rolamentos. É só pegar quatro deles e fazer
um carrinho para retirar o duplo, facilitando seu trabalho sem condenar os pneus. A mesma norma ABNT
citada acima determina que pneus contaminados por
derivados de petróleo não podem ser reformados e
devem ser recusados.
- Uso de marreta ou picareta para montar e desmontar pneus: Um bom jogo de ferramentas adequadas
para fazer esse trabalho custa em torno de R$800,00, e
um kit completo, que, além das chaves, possui destalonador e assentador de talões, não chega a R$1.500,00.
Se for responsável com a segurança adicione uma gaiola
de segurança e chegará a R$ 2.300,00. Se achou caro,
lembre-se de que esse investimento será feito uma única vez e utilizado em todos os pneus.
Usando a ferramenta adequada, tanto a desmontagem quanto a montagem serão fáceis e rápidos de
serem feitos e sem causar danos a nenhum componente. Admite-se no máximo o uso de um martelo de
madeira ou borracha. A pancada sofrida pelo pneu ao
usar uma marreta ou uma picareta pode causar danos
na sua estrutura, e, por acontecerem nas camadas internas, não serão visíveis. À medida que o pneu rodar
pode ocorrer uma separação entre as camadas de lonas, e o pneu acaba estourando no caminho. E tem
mais: picareta é ferramenta de borracheiro picareta.
Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-Sul
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Foto: arquivo Sindipneus
FAZENDO A DIFERENÇA
UM MOTORISTA CALMO FAZ
A DIFERENÇA NAS RUAS
por Mariana Conrado
Q
26 | Pneus & Cia.
uem enfrenta o trânsito no dia a dia sabe: o
volume crescente de veículos, as obras nas
vias, as eventuais manifestações populares,
os acidentes, entre outros fatores, têm saturado o
tráfego tanto nas capitais quanto nas cidades interioranas de todo o mundo. Os congestionamentos estão
cada vez mais intensos e não há muita solução a curto
prazo. A máxima válida para motoristas, passageiros
e pedestres é simples: é de que é preciso ser paciente,
ter bom senso, respeitar o trânsito (o que inclui sinais,
faixas, placas regulamentadoras e tudo o que o código envolve). E algo a mais ainda faz a diferença: ser
educado e gentil com as pessoas que você encontra
ao seguir seu trajeto todos os dias.
Além de praticar a gentileza a todo o momento, no
dia 25 de julho, em especial, ao entrar no ônibus,
pegar um táxi, ou parar ao lado de um caminhoneiro, dê um sorriso para quem está no volante. Acene, faça um gesto de “parabéns”. É que neste dia
é comemorado o dia do motorista. E se você é um
deles, olhe-se pelo próprio retrovisor e sinta-se parabenizado. Afinal, ser motorista é uma importante
função – ainda mais em países onde o transporte
rodoviário predomina, como o Brasil. E se enfrentar
o trânsito já é desgastante durante um único trajeto
para os passageiros e para quem está a pé, imagine
para quem trabalha o dia todo dirigindo?
Paciência é a palavra chave na vida do taxista Belmiro
Costa. Com 75 anos de idade, 46 deles vividos como
motorista profissional, Belmiro inspira dedicação e boa
conduta. E não é só pelo fato de em todo o tempo de
carreira, ele nunca ter cometido uma infração, nunca
ter sido multado, nunca ter se envolvido em acidentes e nunca ter recebido reclamações de seus clientes.
E também não é apenas por ele ter conquistado, no
ano passado, o primeiro lugar do prêmio “Motorista
padrão”, na categoria táxi, promovido pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG)
– anualmente, esse o órgão avalia os motoristas que
não tiveram nenhuma anotação no prontuário e que
fizeram cursos de reciclagem.
O bom exemplo de Belmiro, segundo o próprio taxista, é devido à sua tranquilidade e consciência: “o
trânsito exige muita paciência, pois o tráfego é grande e há pessoas de todos os jeitos: irritadas, atrasadas, outras são calmas demais. É preciso simplesmente entender as condições das ruas e fazer a sua parte
para conviver bem com a situação, dirigindo com
responsabilidade e ter respeito a todos”. O taxista
compreende que por diversas vezes o aborrecimento
é inevitável, mas ele insiste que não adianta ficar nervoso e, para ele, a pressa só atrapalha. “Se irritar não
melhora o trânsito, só rende um dia cansativo e estressante”, diz e, em tom bem humorado, ainda fala:
“quem tem pressa deveria sair mais cedo”, brinca.
Apaixonado pela profissão, Belmiro, que já trabalhou
dirigindo também caminhões, reboques e ônibus lotação, conta que, como taxista, o que ele mais gosta é de
conhecer pessoas. “Acho muito interessante conversar
com gente de vários lugares, de diversos tipos. Eu gosto de ver e ouvir histórias”, diz o taxista, que, com
todos os anos de profissão, coleciona “milhares de casos”. “Tenho passageiros que contam de suas vidas e
até me pedem opinião. Já atendi pessoas tristes, enfermos a caminho do hospital, pessoas alegres, saindo felizes da maternidade com o filho nos braços, inclusive,
duas passageiras já até deram à luz aos bebês dentro
do meu táxi”, relata Belmiro, lembrando também que
já levou uma mulher para adotar duas crianças, e que
tem notícia da família até nos dias de hoje.
Gratificação
Se precisar carregar uma cadeira de rodas, seu Belmiro carrega. Se a corrida for longa demais, ele faz.
Se for curta também. Para ele, não há prejuízo. “Eu
tenho prazer em levar as pessoas, em atendê-las. Elas
fazem parte do meu dia a dia. Para mim, ser motorista
é muito gratificante, eu aprendo muito com a convivência com os clientes. Muitos dizem que sou uma
pessoa calma demais para quem enfrenta o trânsito
diariamente, mas eu acho que minha tranquilidade é
o reflexo do que muitos dos meus clientes me transmitem”, afirma.
Defensor não só de seus passageiros, mas também de
seus colegas, o taxista acredita que, geralmente, não
há maus condutores profissionais por aí. Claro que há
quem poderia dirigir melhor, mas ele culpa o tráfego: “é o trânsito pesado que faz com que as pessoas
se irritem e aí muitas ficam sem paciência e não têm
boa conduta”. E a mesma palavra que Belmiro mais
exercita em seu trabalho, ele usa para aconselhar seus
amigos de profissão: “os motoristas devem ter paciência”, exclama. O taxista lembra em seguida que
responsabilidade também é fundamental: “o correto
é dirigir sempre em boas condições físicas e psicológicas, respeitar as leis do trânsito e, claro, cuidar do
carro”. Belmiro ressalta a importância da manutenção
preventiva do carro, incluindo os cuidados necessários com os pneus, que deve ser uma rotina. “Eu, pelo
menos, faço isso com gosto, pois sem meu carro em
bom estado não é possível trabalhar”, diz.
E é com satisfação e tranquilidade que Belmiro faz a
diferença rodando pelas ruas da capital mineira com
seu táxi. Mesmo passados 46 anos como motorista,
Belmiro não tem previsão de deixar o volante. “Enquanto tiver condições, eu vou levando, sempre com
calma e paciência”.
VIVER BEM
CINCO PASSOS
PARA UMA META
V
ocê decide ir ao cinema. Sai de casa e, quando
percebe, imerso em seus pensamentos, está fazendo o caminho convencional para ir ao trabalho – que, por sinal, é diametralmente oposto. Depois
de enfrentar um belo trânsito, acerta o passo e chega ao
shopping. Vasculha os três pisos de estacionamento para
obter uma vaga. Logo mais, encontra uma agradável fila
para comprar os ingressos. Na boca do caixa descobre
que a sessão está esgotada. A próxima, somente em
duas horas e quinze minutos.
Impossível? Improvável? Com você não? Pense bem antes de responder. Se você ainda não passou pelo ciclo
completo descrito acima, uma boa parte dele já o visitou
em um final de semana destes. O mal é o mesmo que
afeta profissionais e empresas no mundo corporativo: a
ausência de metas definidas.
28 | Pneus & Cia.
Vamos partir de um pressuposto. Você sabe o que quer,
para onde deseja ir. Se vende apenas para o varejo, pode
postular atender também o comércio atacadista. Se atua
apenas na região sudeste, pode planejar filiais ou representações em todo o país.
Uma meta, qualquer seja ela, só pode ser assim conceituada quando traçada segundo cinco variáveis. A primeira delas é a especificidade. Seu objetivo deve ser muito
bem definido. Assim, é inútil declamar aos quatro cantos
do mundo: “Quero ser a maior revendedora de pneus
do mercado”. Em que medida você quer ser o maior?
Em volume de vendas, em market share ou em rentabilidade? E a qual mercado você se refere? Local, regional,
estadual ou nacional? O fato é que quanto mais específica for a definição de seu propósito, mais direcionado
estará seu caminho.
A segunda variável é a mensurabilidade. Sua meta deve
ser quantificável, tornando-se objetiva, palpável. Uma
situação bem ilustrativa desta variável é a aquisição de
bens materiais. “Pretendo comprar uma montadora/
desmontadora de pneus de moto”, é um desejo. “Vou
comprar uma montadora/desmontadora de pneus de
moto da marca X, funcionamento manual, atendendo
aro 8 a 21 para rodas de aço ou liga leve e com valor
estimado de até R$ 2.000,00”, é uma quase-meta.
A próxima variável é a exequibilidade. Uma meta tem
que ser alcançável, possível, viável. Voltando ao exemplo
inicial, o objetivo de atingir a liderança de mercado não
será plausível se a sua empresa não estiver bem estruturada, com bons sistemas de gestão, um time de profissionais competentes e gozando de boa saúde financeira.
Chegamos à relevância. A meta tem que ser importante, significativa, desafiadora. Você decide como meta
anual elevar o faturamento da empresa em 5% acima da
inflação. Entretanto, o mercado está aquecido, o Brasil já
ocupa a segunda posição no ranking mundial de recauchutagem de pneus, de modo que este índice tem sido
superado sistematicamente ao longo dos últimos anos.
Logo, é preciso ousadia e coragem para determinar um
percentual superior a este, capaz de motivar a equipe em
busca do resultado. Lembre-se de que o bom não é bom
onde o ótimo é esperado.
Finalmente, o aspecto mais negligenciado: o tempo.
Muitas metas são bem específicas, mensuráveis, possíveis e importantes, porém não definidas em um horizonte de tempo. Aquela oportunidade de negócio tem
que ser concretizada até uma data limite. Determinada
reunião deve ocorrer entre oito e nove horas. Certo filme
no cinema sairá de cartaz na sexta-feira próxima.
Por isso, evite procrastinar, nome feio dado à mania de
adiar compromissos. Este pode ser um golpe fatal em
qualquer meta proposta.
Tom Coelho – consultor, professor e palestrante
E-mail: [email protected]
Site: www.tomcoelho.com.br
GUIA DOS ASSOCIADOS
LEGENDA
REFORMADORA
REVENDEDORA
ALFENAS
RECALFENAS
JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400
ANDRADAS
RECAUCHUTAGEM ANDRADENSE
CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414
ARAXÁ
PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.
VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571
ARAGUARI
PNEUSOLA
ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742
AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774
AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733
BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767
CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714
FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731
JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522
LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771
LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745
MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761
NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741
RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751
SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784
SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721
VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781
FÁBIO PNEUS LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - (34) 2109-8000
RECAPE PNEUS LTDA.
NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778
BARBACENA
ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUS
CAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227
BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.
PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988
BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVO
PONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000
TC PNEUS
BARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030
CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848
GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878
SANTA EFIGÊNIA – TEL.: (31) 3225-7575
BELO HORIZONTE
UNIQUE PNEUS LTDA.
CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3369-9000
FON FON PNEUS
CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909
ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344
POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544
SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066
SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166
VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000
BETIM
JAC PNEUS LTDA.
JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553
MINAS PNEUS LTDA.
CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488
GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929
PNEUBRASA LTDA.
GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578
30 | Pneus & Cia.
RODAR PNEUS LTDA.
CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065
PNEUPAM LTDA.
PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000
PNEUS NACIONAL LTDA.
BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155
FLORESTA - TEL.: 3273-5590
FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029
PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907
AD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.
JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100
REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.
JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335
TREVISO/RECAMIC
BETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200
TC PNEUS
CENTRO - TEL.: (31) 3531-2547
CAMPO BELO
RECABEL LTDA.
ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770
CAPELINHA
PNEUS CAP LTDA.
PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512
CONTAGEM
DIAMANTINA
PNEUSHOPPING LTDA.
CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407
ARAÚJO PNEUS LTDA.
JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840
DIVINÓPOLIS
PNEUMAC LTDA.
ORION - TEL.: (37) 3229-1111
GAMA PNEUS & CIA.
CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000
GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700
LUMA PNEUS LTDA.
JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400
PNEUSOLA
CENTRO - TEL.: (37) 3212-0777
RECAMAX MÁXIMA LTDA.
RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000
MINAS PNEUS LTDA.
CEASA - TEL.: (31) 3394-2559
PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.
COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924
RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.
BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565
PNEUS AMAZONAS LTDA.
VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320
FORMIGA
PNEUSOLA
CEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789
ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779
JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723
RECAPAGEM SANTA HELENA
ÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869
AD PNEUS
MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441
RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.
VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239
UNICAP
MARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822
GOVERNADOR VALADARES
RECAPE PNEUS LTDA.
VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765
REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.
RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999
SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.
RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758
TC PNEUS
CINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001
CORONEL FABRICIANO
REFORMADORA BELO VALE
IPÊ - TEL.: (33) 3278-1508
GUAXUPÉ
RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOS
VILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205
IGARAPÉ
RECAPAGEM CAMPOS
BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552
ITABIRITO
RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.
CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050
RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.
AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272
31 | Pneus & Cia.
AUTORECAPE LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900
RECAPAGEM VALADARES LTDA.
VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160
ITAMARANDIBA
MURIAÉ
BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.
SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185
RECABOM PNEUS
UNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042
JOÃO MOLEVADE
RG PNEUS LTDA.
CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033 / 3851-6404
JUIZ DE FORA
NANUQUE
CACIQUE PNEUS LTDA.
CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924
NOVA LIMA
AM COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400
FON FON PNEUS
POSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727
PNEUSOLA
AV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677
AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741
INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094
RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042
RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004
TREVISO/RECAMIC
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313
LAVRAS
LAVRAS RECAP
AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308
RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.
JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294
PARÁ DE MINAS
AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.
CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270
PATOS DE MINAS
AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.
IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500
RECALTO PNEUS LTDA.
PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979
RECAPAGEM SANTA HELENA
CRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599
JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020
MATIAS BARBOSA
PATROCÍNIO
PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.
CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622
ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUS
INDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599
MONTES CLAROS
32 | Pneus & Cia.
PNEUSOLA
CENTRO - TEL.: (38) 3221-6070
ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874
RECAPAGEM SANTA HELENA
AV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945
CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051
JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940
RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220
TREVISO/RECAMIC
ANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (38)3222-8800
AUTOMOTIVA PNEUS LTDA.
MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366
PITANGUI
SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.
CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444
POÇOS DE CALDAS
POÇOS CAP LTDA.
CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237
POUSO ALEGRE
AD PNEUS
JARDIM CAMPOS ELÍSEOS - TEL.: (35) 3713-9293
TREVISO/RECAMIC
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3422-7020
SANTA LUZIA
UBERABA
DURON RENOVADORA E COM. DE PNEUS
CRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688
FON FON PNEUS
BOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789
BANDA 1000 RESSOLAGEM DE PENEUS LTDA.
JARDIM MARACANÃ - TEL.: (34) 3316-1000
RECAPAGEM SANTA HELENA
JARDIM INDUBERABA - TEL.: (34) 3336-6615
SÃO BENEDITO - TEL.: (34) 3336-8822
SÃO DOMINGOS DO PRATA
UBERLÂNDIA
DPASCHOAL
DISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020
RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.
BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724
SÃO LOURENÇO
RECAPAGEM SANTA HELENA
CUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300
BRISA PNEUS LTDA.
CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333
VARGINHA
SETE LAGOAS
AD PNEUS
PARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886
RECAPAGEM CASTELO LTDA.
UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099
RECAPAGEM SANTA HELENA
AV. RAQUEL TEIXEIRA VIANA - TEL.: (31) 3773-0639
CENTRO - TEL.: (31) 3771-2491
ELDORADO - TEL.: (31) 3772-2869
R. CARLOS ANTÔNIO GIORDANI - TEL.: (31) 2106-6000
TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.
SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511
VISCONDE DO RIO BRANCO
RECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUS
BARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017
TIMÓTEO
REFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.
NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3847-3154
PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEM
TORQUE DIESEL LTDA.
CACHOEIRA DO VALE - (31) 3845-4300
BELO HORIZONTE
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GEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOS
PRADO - TEL.: (31) 3291-6979
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CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8600
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