Revista Pneus e Cia nº16
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Revista Pneus e Cia nº16
Ano 2 – Nº 16 – Julho/Agosto 2010 Publicação Bimestral do Sindipneus DE PAI PARA FILHO EMPRESAS FAMILIARES NO SETOR DE PNEUS Serviços Contribuição sindical – Pág. 12 Ecoatividade – Pequenas atitudes, grandes resultados – Pág. 14 Estratégia – O caminho da sucessão familiar – Pág. 22 EXPEDIENTE EDITORIAL Pneus & Cia. – Ano 2 – Nº 16 Órgão Informativo do Sindipneus Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviços de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais Diretoria Sindipneus Presidente Paulo César Pereira Bitarães Secretário geral Gláucio T. Salgado Diretor da câmara de reforma de pneus Arilton S. Machado Diretor da câmara de revenda de pneus Antônio Augusto S. Costa Diretor de tesouraria Dênis Oliveira Conselho fiscal Ana Cristina Schuchter Gatti, Júlio César, Wilson Navarro Delegado junto a Federação do Comércio Estado de Minas Gerais Henrique Koroth Delegado junto a Federação do Comércio Estado de Minas Gerais Aureliano Zanon Amirp Rogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães, Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz Neto Sindipneus Ronaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Morales e Júlio Coelho Lima Filho Gerente executivo Ader de Pádua Consultor técnico Vanderlei Carvalho Analista Financeira Tatiane de Faria Analista de Projetos Eliza Soares Revista Pneus & Cia. Diretora Responsável Mariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MG Editores Mariana Conrado e Ruleandson do Carmo [email protected] Revisão Final José Tarcísio Barbosa Arte e Editoração In Foco Brasil (31) 3226-8463 Impressão Pampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300 Tiragem 5.000 exemplares Sindipneus Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • Funcionários CEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) 3356-3342 / 3213-2909 [email protected] • www.sindipneus.com.br Não é segredo que nós, do Sindipneus, somos grandes entusiastas do desenvolvimento do setor de pneus. Apesar de não ser fácil manter um projeto sindical, somos insistentes. Não pensamos em desistir, pois acreditamos na importância e na potência da atividade que defendemos. E a atual conjuntura do mercado ainda nos incentiva, afinal, o momento está propício para alcançarmos mais crescimento. Mas não devemos nos acomodar, senão o tempo passa. É preciso aproveitar as oportunidades, trabalhar. E para que seja possível que o sindicato promova mais ações em prol do segmento, o bom e velho ditado “a união faz força” continua em nossos discursos. É necessário que os empresários se unam para haver apoio e empenho no avanço do setor. Falamos aqui em união, em um sentido mais amplo da palavra. Não deixe de entender como estar junto, aliado, mas interprete também como ser participativo, colaborador, contribuinte. O Sindipneus é o representante da categoria das empresas de revenda e de prestação de serviços de reformas de pneus e similares, com abrangência estadual em Minas Gerais. Como entidade patronal, o sindicato tem o direito de receber duas contribuições por ano das empresas que atuam com as atividades relacionadas em seu cadastro. Para o Sindipneus ser forte e mais atuante, ele precisa da participação ativa de todos os empresários, mas, para se ter uma ideia, apenas 5% das empresas do ramo de pneus atuantes no estado pagam as contribuições devidas ao sindicato. Diante desse dado, a Pneus & Cia. traz uma matéria esclarecedora sobre o que as leis dizem a respeito das contribuições, no intuito de evitar que essa porcentagem permaneça baixa por falta de informação. No mais, a edição nº. 16 está diversificada. Além das últimas ações promovidas pelo sindicato, você pode conferir também: uma matéria sobre como pequenas atitudes são essenciais para a preservação ecológica, artigos sobre produção industrial com respeito ao meio ambiente, sobre os improvisos feitos nos serviços de transportadores e borracheiros, e outro texto que fala dos cinco passos para alcançar uma meta. Nesta edição de julho/agosto, nem o dia dos motoristas nem o dia pais passariam em branco. A editoria Fazendo a Diferença vai apresentar um motorista exemplar, que, em 46 anos de carteira, nunca cometeu uma infração de trânsito. A matéria de capa é especial sobre empresas familiares, que, inclusive, são a maioria no setor de pneus. Na reportagem, você vai conhecer as histórias de algumas empresas do segmento relatadas por pais e filhos. Para complementar o assunto, confira também um artigo sobre o que deve ser considerado para uma boa sucessão familiar na empresa. Boa leitura! Diretoria Sindipneus 3 | Pneus & Cia. As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores. UM SINDICATO FORTE PRECISA DE VOCÊ 12 SERVIÇOS Contribuição sindical 14 ECOATIVIDADE Pequenas atitudes, grandes resultados 18 CAPA De pai para filho 4 | Pneus & Cia. 22 ESTRATÉGIA O caminho da sucessão familiar Sindipneus em ação Ações do sindicato 8 Cenário Produção com respeito ao meio ambiente 17 Pneus e frotas Improvisos 24 Fazendo a diferença Um motorista calmo faz a diferença nas ruas 26 Viver bem Cinco passos para uma meta 28 Guia dos associados Revendedores e reformadores 30 Leo Burnett Brasil pirelli.com.br NOSSOS CLIENTES LEVAM A PIRELLI A TODOS OS LUGARES. INCLUSIVE À LIDERANÇA. Pirelli, ganhadora do prêmio Os Eleitos da revista 4 Rodas, 7 vezes Top of Mind da Folha de S.Paulo e a marca mais lembrada pelos homens brasileiros. No último ano, a Pirelli ganhou o prêmio Os Eleitos e, pela 7ª- vez, o Top of Mind da Folha de S.Paulo, sendo inclusive, a marca mais lembrada pelos homens. É a líder em pneus no Brasil, escolhida para equipar um em cada dois carros que saem de fábrica e também é a preferida pelos consumidores na hora da reposição. Afinal, a Pirelli tem a linha mais completa de pneus, todos produzidos com alta tecnologia, em cinco fábricas no país. Por isso, quando for trocar pneus, escolha Pirelli. Você vai entender que ninguém é o Nº- 1 por acaso. O Nº- 1 corresponde à posição da Pirelli no setor de pneus e é atestada por informações constantes nos sites da ANIP e ANFAVEA, conforme critério comparativo com dados do setor – dezembro/2008, pela pesquisa Top of Mind do instituto Datafolha (2000 a 2009), pesquisa Autopofmind da revista Autodata, pesquisa Job 200802301 – setembro/2008, realizada pelo instituto IPSOS/Marplan, e estudo Advertising Tracking Trace, realizado pelo instituto Research International – maio/2008. MOMENTO DO LEITOR Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões. Fale com a gente: [email protected] Ano 2 – Nº 15 – Maio Muito pertinente a matéria sobre a “Operação Carcaça”. As pessoas precisam aprender a usar o pneu de forma adequada e ter a consciência de retirá-lo de maneira que proporcione segurança e também condição de ele ser reformado. Você não tem a obrigação de reformar um pneu, mas tem o dever de fazer um bom uso dele, prolongando sua vida útil, contribuindo assim, não só para o setor de reforma, mas também para o meio ambiente. Tudo depende de informação e educação do consumidor. /Junho 2010 us o Bimestral do Sindipne Publicaçã CAÇA ÃO CAR OPERAÇ Pedro Guimarães Juiz de Fora – MG a diferença 28 Fazendo – Pág. m pela paz Eles torce DIFERENÇA Foto: Bruno Cantini/Clu be Atlético Mineiro PERDENDO OU GA ELES TORCEM NHANDO PELA PAZ E m época de Copa do Mundo, não qual país fique importa com a taça, pois, além de ser pentacampeão mundial , o Brasil possui internacional, outro título o do Instituto Brasileiro país do futebol. De acordo com o de Geografia dos aproximadament e Estatística (IBGE), Brasil, o país abriga e 190 milhões de habitant es do dois milhões de futebol registrad e 100 mil jogadore res não registrad os, 11 milhões e 200 mil jogado-s os, 29.208 clubes, jogos profissio e realiza cinco nais por ano. mil E para animar e movimentar o país do futebol, torcedores são parte fundame os ntal gundo o Portal das torcidas organizadessa história. SeBrasil, somente em Minas Gerais das, Organizadas ganizadas, cujo são 42 torcidas único objetivo oré incentivar os se tornar campeõe times a s. No entanto, cidas apenas apoiam seus clubes nem sempre as toralgumas chegam preferidos, e hoje, a ser vistas como violência urbana. um problema de Em Belo Horizont e, de acordo com Santos, assessor a tenente Débora a de comunic ação do Comand Policiamento da Capital da o de Polícia Militar Gerais, isso ocorre de Minas respeitar os direitos quando as torcidas “deixam de as em torcer para do próximo, as opções das pessooutros times, por das ‘massas’ exemplo. O efeito absorve sensação de punidad a vontade pessoal, o medo, e e, muitas se aproveitam vezes, os torcedor a dessa força e do suposto anonima es to por Ruleandson do Carmo para provoca r badernas, agressõe vos e patrimôn s, quebrar coletiios públicos e particulares, ridiculari pessoas, ou seja, praticar crimes zar causam a desordem e contravenções que pública”. Segundo resultado s Campinas (Unicam de pesquisa da Universid ade de p), divulgados terceiro estado em em casos de violência 2009, Minas é o ficando atrás entre torcedor apenas do Rio es, de Janeiro e São No entanto, para Paulo. as torcidas dos dois maiores times Belo Horizonte, a causa para a de violência é social apenas relaciona e não da res que praticam à paixão pelos times. “Há torcedoatos nhando ou perdend de vandalismo o time deles gade casa para quebraro. Quando eles querem, eles saem os ônibus, e não motiva”, analisa é o time que os o presidente da da Galoucura Torcida Organiza (Clube Atlético Mineiro), Ferrugem da . Para o presiden te da Galoucu ra, “geralmente, do uma pessoa quanestá disposta a cometer um não é culpa do ato ilícito segmento que ir a um baile funk, forró, axé frequenta. Ela pode ou a qualque evento e ser r tipo de violenta. Em um estádio por ser frequent de futebol, ado por todas ocorrem vários tipos de violência as classes sociais, tos e arrastõe , s, e essas pessoas desde brigas, furfazem parte das provavelmente nem torcidas organiza que querem ser das, destaque na sociedad elas vão porforma e escolhem e de alguma o futebol como tipos de atos alvo para esses violentos”. Opinião semelha nte é a do gerente Cruzeiro Esporte de marketing Clube, Marcone do vel pelo departam Barbosa. Respons ento que mantém átorcidas do time, Barbosa diz que contato com as veitam das ocasiões “muitos , refletindo exatame se aprocação que têm nte a edu(ou que lhes falta), agindo indevida, como de forma se fosse Foto: Divulgação special E OW USH IR PNECAUFA RE ção evoe constante enimponente segm diversos panhar a E no nos mais ara acom tendências. mercados lução dos o estar atento às diferente. tos é precis não poderia ser borracha os caa claramente r decisões ssante mostr ento intere es empresas a toma que tudo, movim Um rias e, mais levam grand a, minhos que fusões, novas parce ento de reform segm am essen ao implic ade -me que os. Refiro como ativid investiment estar consolidado para chamar a atenapto tanto io. de mais que negóc a cada vez oz do Valle para esse cial, se mostr antes de pneus Araújo Queir Ademar as empresas esse mia que ção dos fabric s de carga da econo movimentam ems dos pneu uma ideia do cifras que nte pelas Para se ter reforma, dois terço a repõe no merca atraentes palme nas a seguindo das princi De olho fazem com reformados. A reform da linha caminhão/ desembolsa os fabricantes estão de produs repõe mercado, es de pneu em uso são s novos transporte, ampliar sua oferta nove milhõ indústria de pneu de presas de com a remais de a. tendência anto a mais além, esse m a reform uma forte ônibus, enqu Indo só um pouco ao fato de que que inclue os, além, es. ece tos e serviç a, reduzinnte agrad serviço, vai decinco milhõ vender o m meio ambie final da carcaç poluia apenas forma, o s que acaba tudo destinação é uma atividade implic a a etitiva não s retard Vale s comp Mas isso ntais. Não reciclados por outra processo fidelização. ndo oferta tos ambie são até o camiproporciona em estratégias de o ecológico, do os impac resíduos sólidos o marca. Vale empresas ica, asfalt soes sembocand o cliente ligado à dora e seus como, massa asfált s de cimenteiras), das maior r tais para mante trilhado por uma a, a Vipal, que anun-a atividades, alternativo (em forno o, l nho invers artigos para reform égica selada com combustíve s. da de estrat brasileiras u todo esse te parceria exportadora de pneusação lados e outra reuni temen tro integr e encon ciou recen pal fabricante e Recaufair progressiva nte, um grand a Pneushow- Pneus e Fate – princi avançando em uma Recenteme franca ebulição: al de – em uras. Internacion Comércio e Argentina mercado ções e estrut e Convenção lagem, na ndo, e de suas opera 2010 – Feira - Reforma, Recic evento do setor e do está muda tos que o merca ganha é quem comEquipamen considerada o maior u 105 empresas s mostra já Isso apena Nessa ciranda, quem O consumidor, final-o edição reuni ção, comercialiServiços, a. r! Latina. Esta e um pedaç com a produ de carga, repara melho m opta pela reform América com a faca is envolvidos ortadoras mipra, e tambécomeçando a ficar profissiona do pneu – transp tria automotiva, de mente, está mãos! zação e uso borracharias, indús transportadoras nas , iais, mundial. distrido queijo vendedores mercado ortes espec os, truck centers, usido com transp lar, é o segun sas e neradoras, centros de serviç nte popu pouco a no Brasil e agroempre foram à s, minanteme A reform passageiro de logística ade predo ão. Nesse segmento, ntes que tonempresas É uma ativid 10.500 visita agregados, ia des, tendê buidores, anos de tradiç serviços tro atraiu oportunida celebração mais de 60 empresas geram esas, a maior a nas. O encon de negócios, É empr etc. mil busca mais de três mil microde serviço. s, parcerias feira em r. cerca de zação, fusõe de cresce dores talizando cias, atuali do que não para porte, presta os eno do para de pequ de um merca grande mercado custo do executivo orte é o o segun – diretor de transp do o pneu é empresas, o reforO setor oz do Valle ras de Pneus tria s, já que e ao essas Araújo Queir sas Reformado reformadore semelhant da Indús iário. Para Ademar Empre ato étrico s rodov das Sindic do transporte i rendimento quilom Em média, os pneu Paulo (Sindi da Associação Paulo (Aresp), r. o de São São tos três vidas mado possu custo 70% meno Estado de de Borracha do Estad Indústria de Artefa , gerando proda tos duas vezes novo, com isso, ainda Brasileira de Artefa o reformados de tudo Associação o o retorn podem ser E, além bor) e da rb) carcaça. maximizand ”éo cha (Abia para cada custo/km, s. Que “negocião de Borra 57% no porciona to em pneu timen sobre o invesado! pneu reform P 16 | Pne us & Cia. setor de 6 | Pneus & Cia. MELHOR! Foto: divulga DO PARA MUDAN Gostei do artigo “Mudando para melhor” veiculado na Revista Pneus & Cia. n° 15. O senhor Ademar Araújo falou com conhecimento, atento às evoluções e demandas do mercado de reforma de pneus no Brasil. Compreendemos que a indústria não abastece o setor com agravo ao de transporte, favorecendo o investimento. O Brasil é um mercado emergente nessa atividade popular com muitos anos de tradição. O processo representa rendimento quilométrico significativo a custo muito menor, e, em média, os pneus podem ser reformados duas vezes, garantindo três vidas para cada carcaça. A economia das empresas ao fazer a reforma é um estímulo ao investimento e ainda mais considerando a redução dos impactos ambientais, pois os seus resíduos sólidos são reciclados por outras atividades, como combustível alternativo em fornos de cimenteiras, solados, asfalto ecológico entre outras. Martha Soares Lajinha – MG /Vipcomm vandalismo de ônibus, palestras ganizamos doação sobre de mantimentos, roubos, orde samba, time temos escola de sociais”, destaca jiu-jitsu, dentre outros trabalho Ferrugem. s em nome do Segundo o presiden violência deve futebol. te da Galoucu ser coibida de minuiu os casos ra, forma firme, onde Toda que seja. Se a de violência ligados o trabalho dipessoa percebe quer dastrado que a torcedores catende a ser menos está s na torcida em violenta”, avalia. sendo vigiada, 90%. “As nossas sevem para cada reuniões torcedor passar novato para o componente Entretanto, as a importância torcidas organiza de levar a paz qualquer lugar, aos estádios e forma de conscien das podem ser visto que todas a uma tizar os as lhadas torcedor nossas diferença na pelo Brasil têm filiais espaes e de fazer conquista pela o compromisso a de desenvolver paz e violência entre e a obrigação esses projetos as torcidas. “Quand na diminuição da comunitários Esse tipo de ação organizam em e sociais. tem nos ajudado grupos com intuito o os torcedores se muito”. seu time e até de torcer, apoiar realizar ações Além das ações comunitárias como das, escolas de sociais fora dos samba, aulas de banCruzeiro também campos, o time lutas marciais, cidas organiza do se preocupa as tordas data em que, com integrando pessoassão um bem para a coletivid geralmente, ocorrem o dia do jogo, ade, e criando espaços cia. “O futebol os atos de violênpara todos”, pondera de é um esporte a tenente Débora. convivência que mexe com ção dos torcedor a emoes, e isto se intensific Por isso, fazemos No time do Cruzeiro dos jogos do Cruzeiroa nos estádios. , o trabalho ro dia de festa, buscand minimizar a social é o lema um verdadeiviolência para o torcer sem sário”, conta o a cantar as músicas . “Incentivamos o torcedor gerente de marketin ofender o adverque enalteça g do time celeste. uso de palavrõe m o Cruzeiro s ou insultos sem A participação aos a isso, temos da também a atuação adversários. Aliado violência é feita PMMG na luta pela torcida Raposão, que sem com a promoçã faz visitas periódica de nosso mascote os líderes das o para as crianças s a escolas e ensina torcidas organiza de reuniões entre a importância das e represen do poder público. de respeitar os dores rivais. É tantes preciso torcer, torceideia do estatuto “Foi dessas reuniões que surgiu mas com respeito” plica Barbosa. do , exdeveres dos torcedor torcedor, que prevê direitos a e es e o agravam praticados pelas A preocupação torcidas organiza ento de crimes é semelhante da das. importan com a da presidên da Galoucura. Outra medite foi “Focamos na cia de bebidas alcoólicaa proibição de venda e consumo questão social te todo o ano, s nas dependê duranpois acreditamos conta ncias a tenente Débora. de amenizar ser o melhor do estádio”, a violência e modo coibir o mau adentrar as torcidas torcedor Unidos, poder ra. Fazemos campan organizadas, como a Galoucua público, torcidas ha do agasalho mes, indepen organizadas to para doação dentemente e tide medula óssea, , cadastramendo marca placar ponto é a paz, final, quem campanha contra e o troféu fica torcer sem violência para quem . Cia. Maria Monteiro de Barros Rio de Janeiro – RJ FAZENDO A 29 | Pneus & Parabéns à equipe da revista Pneus & Cia. pela matéria da editoria Fazendo a Diferença: “Perdendo ou ganhando eles torcem pela paz”. Já a princípio gostei muito das fotos, mostrando o fervor das torcidas pelos seus times, nos convidando à leitura. Para nós, pessoas que anseiam por paz, termos que aturar casos de violência e ato de vandalismo de alguns torcedores insanos é inadmissível. Cabe à sociedade refletir e mudar de posição, assim será possível reverter a realidade atual. Faça a sua parte, assim estará contribuindo consigo, com a sociedade, com os poderes públicos, marcando ponto com a paz, troféu desejado por toda a humanidade. Cia. frotas Pneus e Pág. 22 pneus – gem de Ressulca 28 | Pneus & – Especial 12 us em ação Sindipne /Recaufair – Pág. Pneushow Conheça nossa tecnologia e surpreenda-se com os resultados Rentabilidade, performance e respeito ao meio ambiente Série H - linha exclusiva de bandas pré-moldadas com menor peso e alta performance MTA - banda pré-moldada para o segmento fora-de-estrada Ligação MAC - perfeita adesão da banda de rodagem ao pneu raspado sem utilizar cola líquida MAC - controle e monitoramento do processo de vulcanização em autoclave que dá segurança e confiabilidade à reforma Consulte nossa rede credenciada www.moreflex.com A SOLUÇÃO PARA O SEU PNEU SINDIPNEUS EM AÇÃO A diretoria do Sindipneus promoveu em sua sede, no dia 11 de maio, um encontro com os empresários do setor. Na reunião, o novo presidente eleito do sindicato, Paulo Bitarães, e o gerente executivo, Ader de Pádua, apresentaram as últimas ações do Sindipneus. Outro assunto importante foi sobre a atual conjuntura do mercado de reforma de pneus. Segundo informações levantadas pela equipe do sindicato, as atualizações de preços de matéria-prima e outras despesas inerentes à prestação de serviços de reforma de pneus se encontram em vigor desde maio. “Identificamos que há reajustes de preços nas matérias-primas dos fabricantes devidos à atualização das planilhas de custos dessas empresas pelo fato da alta das commodities internacionais e da falta de produtos no mercado”, explica Ader de Pádua. Segundo o executivo, a matéria-prima teve um acréscimo de 12,00% em média. Já a mão de obra de 2008 para 2009 teve um reajuste na casa de 12,05%, e de 2009 para 2010, esse reajuste foi de 9,68%. Para os custos indiretos do processo, tais como os de energia elétrica, já está definido um aumento de 9,42% em média para o setor industrial neste ano. Os combustíveis utilizados para o transporte tiveram um acréscimo de 15,5%, e os insumos em geral foram atualizados em 14,90%. No total, calcula-se que o impacto desses reajustes nos custos dos serviços de reforma de pneus (pneu padrão) fique em 12,33%. Composição do custo da reforma % de aumento % de impacto no reajuste do custo final (pneu padrão) 6,60 % Matéria-prima 55,00 % 12,00 % Mão de obra 20,00 % 22,90 % 4,58 % Energia 4,00 % 9,42 % 0,37 % Transporte 3,00 % 15,5 % 0,48 % Insumos 2,00 % 14,97 % 0,30 % 16,00 % 0,00 % 0,00 % 100,00 % ___ 12,33 % Outras despesas TOTAL 8 | Pneus & Cia. % em relação ao custo total da reforma Ader de Pádua pediu atenção aos empresários para eventuais acréscimos relativos às outras despesas, como salários da administração, despesas financeiras e bancárias, material de escritório, aluguéis, sistemas, cobranças e demais custos da administração da empresa. Outro ponto importante são os índices de inflação acumulada do ano, que servem de base de reajuste para outras despesas e insumos de uma empresa. Diante da planilha de composição dos custos de um “pneu padrão”, o Sindipneus, junto aos empresários presentes na reunião, sugeriu que o percentual de reajustes de preços seja em torno de 15,00% (quin- Foto: arquivo Sindipneus MERCADO: REAJUSTES NO SETOR ze por cento) a partir do dia 1º de junho de 2010. “Indicamos esse percentual para compensar as perdas provocadas pela recente crise mundial que prejudicou o setor durante os últimos anos”, justifica o gerente executivo. ENCONTRO DO SETOR NO SUL DE MINAS O proprietário da Tyresul Renovadora de Pneus, Aureliano Zanon, juntamente com o Sindipneus, promoveu uma reunião com os empresários do setor de reforma de pneus do sul de Minas. O encontro foi realizado no dia 27 de maio, na sede da Associação Comercial de Varginha. O consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, apresentou os trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelo sindicato. Na oportunidade, o consultor enfatizou o discurso de união e reforçou o convite aos empresários que ainda não são associados ao sindicato a se unir com a entidade mineira representante do ramo. “A participação de todos é muito importante para o fortalecimento do setor”, ressalta Carvalho. Na reunião, foram tratados também assuntos relativos ao mercado de reforma de pneus. Os empresários do sul de Minas se inteiraram do aumento dos preços da matéria-prima dos fabricantes e do cálculo do impacto total dos reajustes nos custos dos serviços de reforma de pneus (pneu padrão), que ficou em 12,33%. Diante desse dado, Vanderlei Carvalho informou também a decisão aprovada em reunião de que a atualização do preço final do pneu reformado padrão frente aos reajustes seja de 15,00% a partir do dia 1º de junho de 2010. Para Vanderlei Carvalho, os encontros regionais devem se tornar cada vez mais constantes na agenda do sindicato. REUNIÃO DO SETOR DE REFORMA DO BRASIL Foto: arquivo Sindipneus Para o gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua, o PL beneficiará o setor, pois o ramo passará a ter um arcabouço jurídico para defender sua atividade. Na ocasião, Ader apresentou sugestões de ações para a melhoria do setor de reforma e ressaltou a importância de todos participarem ativamente e falarem sobre as particularidades da região na qual cada um atua, para que o PL favoreça a todos. No dia 28 de maio, o Sindipneus promoveu um encontro com empresários do setor de reforma de pneus de todo o Brasil. Realizada em Belo Horizonte, a reunião teve o intuito de apresentar as propostas para o Projeto de Lei (PL) federal que vai favorecer o setor. O intuito é que os representantes dos estados conheçam as propostas e opinem para que o PL de fato defenda os interesses do segmento em todo o país. Em fase de criação, o PL para a reforma de pneus é uma iniciativa do deputado federal José Fernando Aparecido de Oliveira, do Partido Verde (PV), em parceria com o Sindipneus. Representando o deputado na reunião, seu assessor especial, Rafael Corradi, enfatizou o interesse do José Fernando no setor, ressaltando a disposição para proteger e incentivar o desenvolvimento do segmento de reforma. PL – propostas para o setor de reforma de pneus A voz dos presentes A maior parte dos empresários presentes concordou com o que estava sendo exposto na reunião. Compartilhando a visão da equipe do Sindipneus, o presidente do Sindicato da Indústria da Borracha e da Recauchutagem de Pneus no Estado do Espírito Santo (Sindibores), Rogério Pereira, sugeriu que cada um trabalhe em seu estado para conscientizar e levar ao conhecimento do poder público local as propostas do PL. Na opinião do diretor executivo da Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp), do Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha do Estado de São Paulo (Sindibor) e da Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha (Abiarb), Ademar Araújo, é interessante que haja representações regionais para discutir os pontos do PL com todo o país. O representante do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Paraná (Sindbor PR), Luiz Colombo Júnior, deu seu total apoio a tudo o que foi apresentado, argumentando que todos serão beneficiados. Para os representantes do estado de Goias, é preciso discutir todos os detalhes para que o PL saia com o mínimo de margem de erro possível. O diretor de tesouraria do Sindipneus, Dênis Oliveira, acredita que se deve formar uma comissão para discutir os pontos do PL, e esse trabalho deve ser realizado de forma rápida. Entre os tópicos do PL comentados, destacou-se a questão dos lucros reais e presumidos e dos pontos de coletas para pneus inservíveis e servíveis. No âmbito do meio ambiente, o diretor técnico da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), Alexandre Moreira, e o presidente da ABR, Henrique Pena, lembraram o Selo Verde, um projeto da associação nacional que visa a certificar as empresas que obedecem aos critérios de promoção da sustentabilidade ambiental. 9 | Pneus & Cia. • Aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 571/06. • Eliminação da Taxa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental. • Definição em lei pela retirada do valor dos materiais da base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). • Alterar a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), permitindo a utilização de pneus reformados na dianteira de ônibus. • Permitir a certificação por meio de órgãos autorizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). • Criar incentivos para empresas que reformam pneus (financeiros e tributários). • Reduzir a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para zero nos casos dos pneus remold’s. • Incluir na resolução 416 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) as reformadoras como agentes de recolhimento de pneus inservíveis. • Regulamentação dos pneus de moto reformados. O presidente do sindicato, Paulo Bitarães, destacou a necessidade de todos os empresários do país se unirem para haver apoio e empenho no avanço do setor no país. “O segmento de pneus está em um ótimo momento para alcançar mais desenvolvimento, não podemos deixar passar. Por isso, vamos trabalhar, vamos nos unir”, discursa Bitarães. Foto: Ascom CMRR CADEIA DE VALORES DOS RESÍDUOS PNEUMÁTICOS O consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, abriu a sessão de palestras apresentando as ações do sindicato voltadas para a preocupação ambiental. Nesse sentido, o consultor destacou o Projeto TWI, que consiste em curso sobre o índice que mede o desgaste da banda de rodagem do pneu. O consultor explica que obedecer ao TWI, além de ser uma atitude a favor da segurança no trânsito, sendo que evita que o pneu circule em más condições, é também uma forma de preservar o meio ambiente, “pois aumenta a possibilidade de prolongar a vida útil dos pneus utilizando o serviço de reforma”. O engenheiro civil da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) da Prefeitura de Belo Horizonte, Heuder Batista, falou sobre o recolhimento de pneus na capital mineira. O engenheiro falou sobre os benefícios socioambientais que os ecopontos promovem, enfatizando a questão de evitar que os pneus se transformem em focos de mosquitos transmissores de doenças. O tema de reciclagem de pneus no Brasil foi apresentado pelo gerente geral da Reciclanip, César Faccio. A Reciclanip é uma instituição que cria pontos com o objetivo de coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis. “Uma alternativa para os pneus que não podem mais ser reformados é a sua utilização como combustível para os fornos das cimenteiras, e em seguida, vem a preocupação para destruição dos resíduos”, diz o diretor superintendente da empresa do setor cimenteiro Lafarge, Francisco Leme. No final da palestra, Leme declarou que “o Brasil dá um exemplo fantástico de co-processamento de resíduos”. Após as palestras, o presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), José Cláudio Junqueira Ribeiro, fez a mediação dos debates, em que a plateia tirou dúvidas com os conferencistas. Um dos temas apresentados foi sobre a importância de conscientizar a sociedade quanto à preocupação com os resíduos. 10 | Pneus & Cia. CURSO TWI PARA PM DE GOVERNADOR VALADARES No dia 1º de junho, o Sindipneus realizou mais um Projeto TWI. O consultor técnico do sindicato, Vanderlei Carvalho, ministrou o curso TWI para cerca de 40 policiais do 8º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais de Governador Valadares. O evento foi iniciativa do proprietário da Reformadora Belo Vale, Iranelson Coelho. “O curso foi muito proveitoso, dinâmico – tivemos sorteios de tapetes de material reciclável – e também houve interatividade, todos estavam interessados e participaram”, conta Carvalho. Foto: arquivo Sindipneus No dia 25 de maio, o Sindipneus participou do evento “Diálogos Minas Recicla - Cadeia de Valores dos Resíduos Pneumáticos”, promovido pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR). Segundo a diretora executiva do CMRR, Denise Bruschi, “o Centro é um espaço de referência na gestão de resíduos, e nosso conhecimento é construído a partir de eventos como este”, ressalta. Por meio de palestras e debates, conferencistas, estudantes e representantes de empresas e instituições públicas, como o diretor executivo da Associação Brasileira de Reciclagem de Borracha e Pneus (Arebop), José Carlos Arnaldi, trocaram experiências e conhecimentos sobre a correta gestão de resíduos de pneus. ASSOCIADOS SINDIPNEUS Foto: arquivo Sindipneus FAÇA PARTE DESTE TIME Como faço parte da direção de uma empresa no segmento de pneus com mais de 45 anos atuando deste mercado, vejo como fundamental a nossa participação no Sindpneus. O sindicato é o fórum onde se concentram todas as informações inerentes ao nosso mercado, dando horizontes, fornecendo informações e apoio aos mais diversos assuntos, dando tranquilidade para tomar decisões dentro da empresa. Que a união faz a força, todos sabemos. Unir é muito difícil, mas essa missão o Sindipneus está conseguindo, com muito trabalho, dedicação e profissionalismo. Desde a sua fundação, a Rede Recap, com a visão deste ideal de fortalecimento do setor, se afiliou a este propósito. O Sindipneus vem agregando valor junto aos reformadores e revendedores de pneus de Minas Gerais. Seu foco de atuação vem se estendendo ao longo dos anos, proporcionando maior acessibilidade a todos os associados. Atualmente disponibiliza consultoria especializada nas áreas jurídicas, técnicas, administrativas e contábeis, além de estar levando aos associados notícias e novidades do setor. É com satisfação que a Rede Recap faz parte deste crescimento e conta com o apoio indispensável do Sindipneus para garantir a qualidade dos serviços prestados. Cristiano Scoralick Rodrigues Rede Recap Renovadora e Comércio de Pneus Ltda. Foto: arquivo pessoal Antônio Augusto da Silva Costa Pneusola BALANCEAMENTO INTELIGENTE Conheça as vantagens: • Elimina as vibrações na direção/volante e suspensão; • Evita o desgaste irregular dos pneus; • Aumenta a vida útil do pneu e o balanceamento é constante; • Melhora a durabilidade do conjunto de suspensão do veículo; • Produto atóxico e não polui o ambiente; • Instalação fácil, rápida, prática e sem chumbo; • A carcaça tem melhor aproveitamento para recapagem. R. Itália Pontelo, 100 • Telefax: (31) 3773 0654 / 4062-7761 Chácara do Paiva • CEP 35.700-170 • Sete Lagoas • MG [email protected] www.counteractbalancing.com SERVIÇOS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL E CONFEDERATIVA O QUE DIZ A LEI SOBRE A QUEM SE DEVE PAGAR por Ruleandson do Carmo S 12 | Pneus & Cia. egundo levantamento realizado pelo Sindipneus, apenas cerca de 5% das empresas do ramo de pneus atuantes no estado de Minas Gerais pagam as contribuições devidas à entidade. Muitas vezes, parece que as contribuições não são pagas por falta de informação dos empresários. Como entidade patronal, um sindicato tem a garantia legal de receber duas contribuições anuais das empresas que exercem atividades relacionadas a seu campo de atuação. Segundo o consultor sindical da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Júlio Linhares, é preciso esclarecer as nomenclaturas e em que consistem as contribuições devidas às entidades patronais: “há a Contribuição Sindical, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com vencimento em 31 de janeiro, e a Contribuição Confederativa, prevista na Constituição Federal, que tem seu vencimento em 31 de maio a priori, ou em data a ser definida em Assembleia Extraordinária pela categoria econômica. É importante frisar que essas duas contribuições derivam de legislação específica e são comuns a todas as entidades sindicais. As demais contribuições, como, por exemplo, a assistencial, podem ou não ser instituídas, padecendo de necessária autorização dos órgãos colegiados de cada entidade e deverão ter aprovação em Assembleia Extraordinária com o quórum exigido no estatuto ”. O consultor alerta que por se tratar de contribuições sindicais instituídas na forma da Lei e do Estatuto da Entidade, ambas têm recolhimento obrigatório e não facultativo, por isso é preciso ficar atento para evitar problemas legais para a empresa pelo não pagamento. O gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua, diz que somente com as contribuições sindicais compulsórias o sindicato consegue manter sua estrutura e ações em prol do setor de pneus em Minas Gerais, pois todos os trabalhos e serviços que o Sindipneus executa demandam recursos financeiros para serem realizados. “O sindicato tem capacidade técnica de fazer muito mais para os empresários do setor. Não avançamos muito mais ainda devido à pouca disponibilidade financeira, mas ainda assim levamos nossos serviços a todo o estado. No entanto, nossos projetos e atuais serviços ainda demandam um aporte mais relevante para melhor atender as necessidades do empresariado mineiro”, diz Pádua. Sobre a dúvida comum entre muitos empresários sobre a qual sindicato devem pagar a Contribuição Sindical, o consultor sindical da Fecomércio Minas, Júlio Linhares, diz que o Artigo 581 da CLT, em seus parágrafos primeiro e segundo, é claro em relação a essa problemática. De acordo com o texto de tais parágrafos, na redação incluída pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976, “Quando a empresa realizar diversas atividades econômicas, sem que nenhuma delas seja preponderante, cada uma dessas atividades será incorporada à respectiva categoria econômica, sendo a contribuição sindical devida à entidade sindical representativa da mesma categoria, procedendo-se, em relação às correspondentes sucursais, agências ou filiais, na forma do presente artigo”, de acordo com o primeiro parágrafo. O segundo versa sobre a atividade preponderante e diz que “Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão funcional”. Quando a empresa não tem uma atividade preponderante, Linhares observa que o empresário deve estar atento, pois “caso a empresa exerça várias atividades, sem que alguma delas seja preponderante, deve- rá atribuir parte de seu capital às diversas atividades exercidas, com base no movimento econômico, destinando assim um percentual de seu capital a cada uma das atividades, e sobre esse capital atribuído deverá necessariamente incidir a Contribuição Sindical”. Para as contribuições compulsórias ao sindicato, até mesmo o valor a ser pago pelas empresas é definido pela Lei. Segundo Linhares, “a Contribuição Sindical é calculada com base na tabela da Confederação Nacional do Comércio (CNC), ratificada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, incidirá no capital social atribuído à atividade correspondente, nos exatos termos do Contrato Social registrado na Junta Comercial ou no respectivo Cartório, ou ainda seguindo a regra do movimento econômico. Já a Contribuição Confederativa é calculada com base no número de empregados da empresa contribuinte e seu valor atribuído em Assembleia Extraordinária, especificamente convocada para tal objetivo. As demais contribuições são também arbitradas pelas Assembleias e têm seu valor estipulado conforme sugestão da diretoria da entidade”. Apesar de a lei ser clara, dúvidas podem surgir. “Todo sindicalizado deve procurar informações junto à sua entidade representativa. As questões relativas ao enquadramento sindical, quando geram dúvidas, carecem da um acurado estudo dos documentos, especialmente quando os dados fornecidos à junta comercial não condizem com a realidade das atividades desempenhadas pela empresa, para tanto, além de consultarmos a legislação pertinente, também solicitamos à Comissão de Enquadramento Sindical (CERSC) da CNC parecer sobre o tema”, orienta Linhares. Reconhecendo a importância do pagamento das contribuições, o gerente executivo do Sindipneus faz um chamado a todos do ramo de pneumáticos atuantes em Minas Gerais: “é preciso que o empresário contribua para ter uma entidade que o represente de forma séria e profissional. Assim, convidamos a todos que conheçam o Sindipneus e os trabalhos que realizamos e peço que contribuam para a verdadeira entidade que o representa, elabora projetos, presta serviços e divulga a imagem do setor para o consumidor”. ECOATIVIDADE PEQUENAS ATITUDES GRANDES RESULTADOS FAÇA SUA PARTE E AJUDE A SALVAR O PLANETA 14 | Pneus & Cia. por Mariana Conrado C onsiderando as inúmeras e crescentes ocorrências de inundações, secas, catástrofes naturais, falta de alimento e de combustível, previsões pessimistas e demais consequências de um meio ambiente agredido, é de se entender o porquê de tantos discursos sobre a preservação do planeta. Mas você pode ainda se perguntar: “o que eu, único indivíduo, tenho a ver com o futuro do mundo? De que adianta eu não deixar meu pneu usado em qualquer lugar, se todo mundo deixa? De que adianta eu separar os li- xos, se quase ninguém separa? Faz diferença?” Faz! E quem afirma é a pedagoga Poliana França, especialista em educação ambiental. Mudanças individuais parecem insignificantes, mas multiplique-as por bilhões de pessoas e avalie. Em sua casa, na rua, no seu trabalho, seja lá onde estiver, “você pode contribuir para um mundo melhor”, diz Poliana. Segundo a especialista, é preciso que as pessoas tenham mais o hábito de economizar, reciclar e sejam sempre conscientes, inclusive na hora de consumir: “a população deve buscar o equilíbrio entre a satisfação de suas necessidades e o impacto de seus costumes no meio ambiente”. Preocupações ambientais Nunca se falou tanto em preservação ambiental como nos dias de hoje. “E não é para menos, a natureza está sofrendo por causa da ação do homem, e os efeitos dos desgastes já podem ser percebidos no nosso dia a dia”, ressalta a pedagoga Poliana França. Entre os desafios mais urgentes para a preservação do meio ambiente, Poliana destaca a preocupação com os recursos naturais (principalmente poluição do ar e da água) e com os resíduos. Para a especialista, a pressão exercida pelos homens sobre os recursos naturais vai além das necessidades básicas de sobrevivência, e o fator mais alarmante é que “a degradação e a extração dos recursos vêm sendo superiores à capacidade de renovação do planeta”. A poluição atmosférica – resultada, principalmente, pela queima de carvão, de combustíveis fósseis e do lançamento de poluentes industriais – além de prejudicar a saúde humana, também pode ocasionar, entre outros incidentes, reversões climáticas, superaquecimento da terra e até mesmo o descongelamento das geleiras. Segundo Poliana, a destruição da camada de ozônio é outro fator preocupante, pois o ozônio é o gás responsável por proteger a Terra, retendo cerca de 95% da radiação solar ultravioleta. “A intensa utilização dos clorofluorcarbonetos (CFC) em aerosóis e sistemas de refrigeração é o responsável por essa perda, que, além de vários outros efeitos, vem aumentando o índice de câncer de pele nos seres humanos”, complementa a especialista. A especialista em educação ambiental lembra que o humano é o único ser que gera lixo, e até pouco tempo não havia preocupação com o seu descarte. “Mas hoje já não é assim, as pessoas precisam se conscientizar quanto à disposição adequada desses materiais”, afirma, ressaltando que se os A especialista dá algumas dicas gerais para preservar o meio ambiente • Economize energia, aproveite a claridade e a luz do sol. • Evite manter equipamentos ligados na tomada mesmo desligados. • Compre eletroeletrônicos com selo de eficiência energética. • Use lâmpadas fluorescentes. • Use o ar condicionado com moderação. • Evite usar aparelhos elétricos ou eletrônicos em horário de pico. • Conserte os vazamentos em tubulações, torneiras e vasos sanitários. • Seja rápido no banho. • Sempre que possível, utilize o balde no lugar da mangueira. • Priorize a compra de produtos ambientalmente corretos. • Evite sacolas plásticas. • Economize papel e use o verso das folhas. • Recicle! Separe os materiais recicláveis, principalmente pilhas, baterias, pneus, e encaminhe-os aos locais de reciclagem. Guarde o óleo de cozinha em garrafas pet e entregue-o também em pontos de coleta. Perceba o quanto você é importante no desafio de preservar o planeta Segundo Poliana França, no Brasil, apenas 2% de todo o resíduo é reciclado. “Daí a importância de cada um neste processo, pois só assim haverá mudanças da realidade”, afirma. • A reciclagem de uma lata de alumínio (350 ml) economiza energia o suficiente para manter uma televisão ligada por quatro horas consecutivas. • A reciclagem de uma tonelada de papel evita o corte de, aproximadamente, 30 árvores e 98 mil litros de água. • A reciclagem de 100 toneladas de plástico evita a utilização de uma tonelada de petróleo. • Uma gota de óleo contamina mil litros d’água. • Um banho de 15 minutos consome, em média, 60 litros de água. • Se durante um ano forem desligados dez computadores pessoais, à noite e durante os fins de semana, poupa-se, em energia, o equivalente ao preço do computador. 15 | Pneus & Cia. Poliana não deixa de citar também outro importante recurso natural, a água. De acordo com ela, estima-se que 74% da superfície terrestre é composta por água, mas, por mais abundante que pareça ser, apenas 0,8% é própria para o consumo humano. “E as atividades humanas vêm contaminado os recursos hídricos por meio dos efluentes, do lançamento de agrotóxicos e da disposição inadequada dos resíduos”, conta. Seja consciente! produtos forem segregados corretamente, podem ser reutilizados ou reciclados. Motorista, você também pode preservar o planeta Pneu – uma questão ambiental Outro fator ambiental em evidência é a preocupação com os pneus, que, descartados de modo impróprio constituem passivo ecológico. “A questão mais subjacente ao problema da destinação final dos pneus inservíveis tem sido como fazê-la de modo adequado e sem agredir o meio ambiente”, comenta a especialista em educação ambiental, Poliana. Os pneus são produtos de degradação lenta e, quando abandonados em locais impróprios, podem, entre outros problemas, agredir a natureza e causar danos à saúde pública, pois eles emitem poluentes tóxicos se queimados a céu aberto, e podem também se transformar em focos de mosquitos transmissores de doenças, como a febre amarela e a dengue. “Outro aspecto controverso, também crucial, é a reciclagem dos pneus sem condições de uso, reaproveitando todo seu conteúdo de materiais e potencial energético”, explica a pedagoga ambiental. Os pneus têm várias possibilidades de serem reutilizados. Dentre elas, Poliana cita a aplicação em obras de contenções, a construção de quebra-mares, de equipamentos como tapetes automotivos, correias, estofados e outros objetos. A especialista aponta também a utilização dos pneus como combustível em fábricas de celulose e papel, em fornos de cimento e em usinas termelétricas. Por iniciativa da Reciclanip, entidade criada pela Associaçâo Nacional da Industria de Pneumáticos (Anip), há mais de 10 anos funciona o Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Em parceria com as prefeituras, a Reciclanip tem 441 pontos de coleta distribuídos pelo país. Dos ecopontos, os pneus são encaminhados para as empresas de trituração ou de reaproveitamento. 16 | Pneus & Cia. Pontos de coleta Os pontos de coleta são locais reservados para a entrega voluntária dos pneus inservíveis, o que possibilita a destinação ambientalmente correta desse material. Faça a sua parte. Evite o despejo dos pneus em lugares impróprios e dê a eles destinação final ambientalmente correta. Consulte a lista com todos os pontos de coleta no site: www.reciclanip.com.br A especialista dá algumas dicas gerais para preservar o meio ambiente • Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa duas vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano. • Não coloque bagagem em cima do carro. Peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro cheio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar. • Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente, como carros menores e de motor 1.0, por exemplo. • Poupe combustível. • Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana-de-açúcar plantada. • Limpe ou troque os filtros do ar-condicionado. • Lave o carro a seco. Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. • Faça uma revisão completa a cada seis meses, pelo menos. Carros regulados poluem menos. A manutenção de apenas 1% da frota mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera. • Calibre os pneus a cada 15 dias e utilize-os até o limite indicado marcado no produto (TWI – indicador de segurança). Pela legislação brasileira, a profundidade mínima dos sulcos deve ser de 1.6mm em toda a extensão da banda de rodagem. Evite ultrapassar essa marca, garantindo a sua segurança. • Quando um pneu chega ao fim de sua vida útil – não podendo mais rodar e nem mesmo ser reformado – encaminhe-o ao local apropriado para dar a ele a destinação final ambientalmente correta, evitando o descarte impróprio na natureza. CENÁRIO PRODUÇÃO COM RESPEITO AO MEIO AMBIENTE O s impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento industrial e econômico do mundo atual são um grande problema mundial. Por isso, a ISO (International Organization for Standardization) – entidade que congrega os grêmios de padronização/normalização de 170 países – viu a necessidade de criar normas que tratassem a questão ambiental, com o intuito de padronizar os processos de empresas que utilizam recursos tirados da natureza ou que pudessem causar algum dano ambiental decorrente de suas atividades. Para alcançar a certificação, a empresa deve investir em diversos treinamentos com o objetivo de prevenir a poluição e minimizar os impactos ambientais. É preciso também fazer a coleta seletiva, enviar resíduos para empresas que possuem licenciamento ambiental e destinação adequada. Papelão e plástico também devem receber uma destinação adequada, e, no caso da Marangoni, eles são doados para a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Lagoa Santa (MG), cidade onde fica nossa sede na América Latina. Assim, ser certificada com a ISO 14001 é uma prova de que a empresa está comprometida com o meio ambiente e de que possui uma gestão eficaz dos recursos naturais. E é o que as indústrias do mundo inteiro deveriam buscar. Para eliminar qualquer risco de contaminação, os resíduos da borracha são direcionados a uma empresa de reciclagem especializada. Nosso foco são os três Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. Ações que visam não só a beneficiar a Marangoni, mas a ajudar a toda comunidade onde a empresa está inserida. Para o setor de reforma de pneus, então, conquistar este certificado é uma obrigação. Basta lembrar que desde a entrada do serviço no Brasil em 1950, o pneu reformado passou a representar não só qualidade e economia, como também um produto intrinsecamente ligado à questão ambiental. A Marangoni Tread Latino América é uma das empresas que se conscientizou e conquistou recentemente a ISO 14001 depois de pouco mais de um ano da implantação do Sistema de Gestão Integrado, um amplo e ousado projeto que busca integrar a gestão do meio ambiente e da qualidade na empresa. Preservar o meio ambiente é uma responsabilidade de todos e demanda ações individuais. É o que estamos fazendo e acreditamos, sinceramente, que o setor de reforma de pneus tem um papel relevante para com a sociedade e para o mundo que queremos deixar para as próximas gerações. Gian Piero Zadra Superintendente da Marangoni Tread Latino America E-mail: [email protected] Site: www.marangonidobrasil.com.br 17 | Pneus & Cia. O setor de reforma é responsável por uma economia anual de aproximadamente cinco bilhões de reais no ramo de transporte e de 500 milhões de litros de petróleo, segundo a Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR). Reformar é também uma forma de evitar o descarte de pneus no meio ambiente. E estamos indo além com o lançamento este ano de um Plano de Educação Ambiental (PEA), cujo objetivo é estimular, sensibilizar e mobilizar pessoas, promovendo o conhecimento sobre as questões ambientais, além de contribuir para a disseminação de práticas que possam resultar em atitudes e comportamentos adequados à preservação do meio ambiente. CAPA DE PAI PARA FILHO EMPRESAS FAMILIARES NO SETOR DE PNEUS por Ruleandson do Carmo D izem que filho de peixe, peixinho é. Entretanto, nadar pelas mesmas águas que os pais pode não ser tarefa fácil para os filhos, principalmente, no mundo corporativo. No Brasil, segundo estimativa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Minas Gerais, existem aproximadamente dez milhões de empresas e cerca de 90% delas são familiares. Em se tratando do ramo de pneus, a forte presença das empresas geridas pela família também é realidade. No entanto, é preciso planejamento para o êxito de uma empresa com essa formação, principalmente na sucessão familiar. Estimase que 80% das empresas familiares encerrem as atividades após o primeiro dono sair do negócio, segundo o Sebrae Minas. 18 | Pneus & Cia. Com a proximidade de agosto, o mês dos pais, a Pneus & Cia. traz algumas histórias de sucesso de empresários que atuam em Minas Gerais no ramo de pneus. Aqui eles falam sobre o trabalho em família e sobre como conciliar a vida profissional e familiar. De pai para filho, de avô para netos Foi conciliando os papéis de filho e funcionário que o administrador de empresas Wesley Robson Fernandes começou a trabalhar na reformadora de pneus do pai, Lauro Fernandes, há 20 anos: “Eu tinha 12 anos e comecei de forma eventual, pois meu pai sempre dizia que devíamos trabalhar desde cedo para sermos pessoas de bem. Quando completei 15 anos, estudava na parte da manhã, trabalhava em meia jornada atendendo clientes e depois em tempo integral por já ter terminado o segundo grau e iniciado a faculdade à noite”. Na empresa do Sr. Lauro, a PneuBrasa, fundada em 1982, além de Wesley, outro filho também participa do negócio, a vendedora Vanessa Fernandes: “Comecei aos 14 anos, fazendo serviços de banco, logo em seguida fui para o atendimento ao público e depois comecei a vender”. Apesar de hoje serem experientes no ramo, Vanessa e Wesley ainda estão longe da experiência do pai, que começou no setor de pneus há mais de quatro décadas, em 1964, na extinta Tyresoles. Um filho, uma filha e o pai à frente do negócio são uma realidade comum também a outra empresa mineira do ramo de pneus, a revendedora Pneus Nacional. Fundada em 1961 por Júlio Coelho de Lima, juntamente com os filhos Maria José Martins Lima e Júlio Coelho de Lima Filho, o Sr. Júlio, como é mais conhecido. E é o Sr. Júlio quem conta como a Pneus Nacional atravessa gerações e continua um negócio de família: “Quando meu pai fundou a empresa ele contou com a colaboração minha e de minha irmã, Maria José. Em 1989, aos 83 anos, meu pai resolveu se aposentar e minha irmã o acompanhou. A partir de 1990, meus filhos Júlio César Gonçalves de Lima e Angélica Gonçalves de Lima passaram a colaborar efetivamente. Em 1996 minha outra filha Ana Caroline ingressou na empresa, gerenciando a primeira filial”. Outra empresa mineira de pneus, fundada no fim da década de 1960, e que também passou de avô para filhos e netos é a reformadora Belo Vale. Hoje, quatro filhos e três netos do Sr. Nelson Nunes Coelho administram a empresa. Segundo Iranelson Nunes Coelho, um dos administradores, é um desafio uma empresa permanecer a cada geração. Lidando com a família, lidando com o negócio Se para quem lê a história de uma família que por décadas trabalha unida é bela, para quem vivencia podem surgir conflitos. “No trabalho, há certos erros que qualquer pessoa cometeria, mas, é mais fácil para o funcionário aceitar esses erros de um colega do que aceitar do ‘filho do dono’”, explica Luciana. No caso da psicóloga, o dono, de quem ela era filha, seu pai Henrique Koroth, também diz ter vivenciado o mesmo problema: “A maior dificuldade é o estigma de ‘filho do dono’. E filho do dono não pode errar! Isso é muito pesado para os dois lados, tanto para o da família, quanto para o dos colegas de trabalho”. Para Júlio César, trabalhar em família pode provocar o medo de não conseguir o mesmo êxito que os antepassados: “O avô tinha aberto, o filho consolidado, e o neto iria dar conta do recado? E como complemento, a formação empresarial do meu pai foi baseada na gestão militar, portanto, as regras na empresa eram rígidas”. Wesley Fernandes compartilha com Júlio César da mesma postura de um pai rígido à frente de um negócio no ramo de pneus: “Trabalhar com meu pai sempre trouxe mais responsabilidades e maiores exigências, por ele mesmo corrigir de forma enérgica nossa conduta e comportamento no trabalho”. No entanto, também há aspectos mais positivos ou prazerosos ao se trabalhar com o pai. Segundo Henrique Koroth, “há vários benefícios. Quando era época de prova na faculdade, tinha o privilégio de estudar durante o dia, para fazer a prova à noite. Costumava conciliar as férias da faculdade com as férias do trabalho etc.”. Júlio César é outro que se lembra de algumas vantagens: “As regalias se resumiam à possibilidade de emendar alguns finais 19 | Pneus & Cia. Dentre os filhos do Sr. Júlio, o primeiro a colaborar com o pai foi Júlio César: “Iniciei na empresa informalmente – aos 15 anos, quando os estudos permitiam. Aos 18 anos passei a trabalhar de forma contínua e trabalhei com meu avô até ele se aposentar. Foi um período muito gratificante, pois somente assim foi possível ter uma relação bem próxima com ele”. Mas parece que muitas empresas do ramo estão aceitando o desafio, pois os filhos e netos trabalhando na empresa do fundador parecem uma constante no setor mineiro de pneus. Na Minas Pneus, fundada em 1959, um dos filhos do fundador Anatólio Koroth, o administrador de empresas Henrique Koroth, iniciou a carreira como estoquista, passando ainda pelas funções de balconista, cadastro, office-boy, cobrador, e entregador de pneus, até chegar ao cargo de gerente, em 1973. Há cerca de 15 anos, a psicóloga Luciana Koroth, filha de Henrique e neta do fundador, também começou a trabalhar na empresa: “Eu estava na faculdade e fiz estágio na área de Recursos Humanos (RH). A empresa já tinha uns 35 anos na época e não tinha RH. Foi uma oportunidade pra mim, uma forma de contribuir para a empresa trazendo um diferencial que na época poucas empresas tinham”. de semana, mas que no ano não passavam dos próprios 30 dias a que qualquer funcionário tem direito”. Mas, para Júlio, o principal de se trabalhar com o pai e o avô foi o conhecimento adquirido: “O acesso mais livre à informação e a transmissão de know how são aspectos fundamentais, entretanto, é preciso ter interesse em absorver o conhecimento”. tomar uma decisão “impessoal, quando ocorrem opiniões distintas a respeito do trabalho”. Para o pai de Wesley, Sr. Lauro, vale a pena enfrentar o desafio: “Comecei minha empresa antes de meus filhos nascerem, e eles seguirão o meu caminho da mesma forma como comecei”. Se os filhos se lembram das cobranças e de alguns benefícios por serem da família, os pais falam de aspectos da administração. “O maior benefício de se trabalhar em família é a confiança”, explica o Sr. Júlio. A confiança também é um fator destacado pelo Sr. Lauro: “Agora, a maior dificuldade é que nós levamos muito a sério o trabalho e que divergimos em alguns pontos, pois pensamos de forma diferente”. O desejo do Sr. Lauro é o mesmo da maioria dos empresários que trabalham com os filhos, o de que a família dê continuidade aos negócios. No entanto, é preciso um trabalho árduo para que se conquiste tal objetivo. Família ou empresa? 20 | Pneus & Cia. O Sr. Júlio aponta o que considera não uma dificuldade, mas um desafio: “Já vivi situações em que me dividi entre o empresário e o pai. Há momentos em que os filhos decidem arriscar uma cartada e o pai não desejando desestimular o filho, mesmo sentindo como empresário o perigo, aceita o risco”. De acordo com o Sr. Lauro, se divididir entre pai e empresário é ainda mais difícil quando há mudanças de humor: “Diversas vezes me dividi, pois meus filhos são temperamentais”. Segundo Vanessa, filha do Sr. Lauro, “o segredo nesses momentos é manter o profissionalismo”, agindo como se agiria com qualquer funcionário. O conflito entre ser pai e ser chefe, é visto por Henrique Koroth como uma vivência que promove “um aprendizado constante até nas pequenas situações. Por exemplo, a forma conforme eu me dirigia ao meu pai, ou, ao Sr. Anatólio. Algumas colocações que eu queria fazer saíam como um pedido do filho e não do profissional”. E se Henrique Koroth enfrentou esse dilema ao trabalhar com o pai Anatólio Koroth, parece não ser diferente com sua filha Luciana. Segundo ela, “é muito difícil separar as coisas o tempo inteiro. Já aconteceram e acontecem sempre situações em que estamos conversando sobre algum assunto importante e que se eu estivesse falando com outro diretor que não fosse meu pai, não teria a liberdade de dizer algumas coisas. É um crescimento constante. Muitas vezes em casa, ou em algum almoço de fim de semana nos vemos trabalhando, nos reunindo. Acontecem situações em que a profissional atua no lugar da filha, e em outros casos a filha atua no lugar da profissional”. De acordo com Wesley Borges, acaba sendo difícil, em muitas situações em uma empresa familiar, O desafio da sucessão familiar Segundo Iranelson Nunes Coelho, da Belo Vale Reformadora, “fazer uma empresa familiar chegar à terceira geração não é fácil, mas nós podemos chegar aonde quisermos. Quem falou que em outro tipo de empresa é fácil? Não é mesmo”. Para o analista de finanças do Sebrae MG, Arnou dos Santos, “as empresas familiares necessitam de informações especializadas para a sua realidade, para administrar o negócio, para o desenvolvimento do planejamento sucessório em função das implicações da tributação do patrimônio, para o acordo judicial de acionistas e para a legislação do inventário extrajudicial”. Diante dessas realidades, o analista destaca ser importante a definição das estratégias administrativas para minimizar os problemas desse processo e garantir o fortalecimento do patrimônio de uma companhia, preservando a expansão dos negócios e o retorno financeiro aos herdeiros. Para Santos, na maioria das empresas familiares o dono é o próprio administrador, o que torna necessária a clara diferenciação dos objetivos da família com os dos negócios, evitando conflitos. “É preciso que a empresa tenha critérios claros e transparentes, fundamentos direcionais para orientar as decisões dos administradores e sucessores da organização, pois sem um plano de sucessão familiar a empresa não sobrevive muito tempo”, afirma o analista. O conselho final do analista para as empresas familiares é a administração eficaz: “A administração familiar eficaz tem que alcançar sempre a boa reputação para trazer retorno para o negócio em função do fortalecimento da sua rede de contato na busca da satisfação dos clientes para construir e perpetuar uma marca forte e desejada, então deverá desenvolver os talentos dos familiares e seus colaboradores para que o negócio seja admirado e reconhecido até mesmo em outros setores que estejam fora de sua área de atuação”. Fotos: arquivo pessoal Sr. Júlio, Angélica e Júlio César Lima Pneus Nacional Iranelson Nunes e seus irmãos Reformadora Belo Vale Henrique Koroth e sua filha Luciana Koroth Minas Pneus Pelo lado dos pais, Henrique Koroth parece ter entendido o conselho do analista do Sebrae MG sobre a importância de preparar a si e aos filhos para a sucessão familiar. ”Quando vejo, diante de uma situação de decisão na diretoria da empresa ou em casa, meus filhos conseguindo decidir, na minha ausência, como se eu estivesse presente, aí sim, eu me sinto realizado como pai”, relata Koroth. 21 | Pneus & Cia. Se a admiração que os filhos entrevistados nesta matéria nutrem pelos pais auxiliar no processo, a sucessão pode estar no caminho certo. “Quando olho para trás vejo que construímos uma relação de confiança que só foi possível por estarmos trabalhando juntos, passando por situações diversas que nos ensinaram muito sobre o trabalho e sobre nós mesmos”, conta Luciana Koroth. “Meu pai é o meu exemplo maior de vida. Tudo o que sou devo a ele”, diz Vanessa Fernandes. Vanessa, Sr. Lauro e Wesley Fernandes Pneubrasa ESTRATÉGIA O CAMINHO DA SUCESSÃO FAMILIAR O processo de sucessão e a busca de um novo desafio capaz de revigorar as empresas familiares demandam planejamento e amadurecimento. Quando conduzida de maneira equivocada, a sucessão pode representar fracasso absoluto para o fundador e isso dificultará ainda mais o processo de transição. Para evitar o desespero e facilitar a vida das empresas familiares, quero compartilhar a experiência de vivenciar e estudar vários processos de sucessão, dentre eles os do Grupo Pão Açúcar, Grupo Gerdau, Grupo Votorantim, Grupo Klabin e O Boticário. 22 | Pneus & Cia. Veja alguns passos importantes tomados pelas empresas que tornaram a transição bem-sucedida: • Estimule a nova geração a empreender: não dê o peixe, mas ensine a pescar; apoie a iniciativa de um novo empreendimento, moral e psicologicamente, em vez de empurrar filhos e parentes para dentro da empresa. • Defina as regras de participação da família na empresa: como será o processo de sucessão, sob que condições, em quais circunstâncias, por quanto tempo. • Elabore um plano de desenvolvimento profissional para os membros da família: estimule-os a estudar, cursar MBA no exterior; capacite-os para assumir cargos e funções estratégicas na empresa. • Fortaleça o Planejamento Estratégico: descuidarse da estratégia, do crescimento sustentado, da visão e da missão familiar é um dos pecados capitais das empresas familiares. • Estabeleça o Plano de Aposentadoria: busque um novo desafio, uma nova missão de vida, uma for- ma digna de passar o comando com o sentimento da vitória; a sucessão é apenas um passo para uma nova etapa da vida, comum a todas as empresas e empresários. • Crie um Conselho de Administração: se os membros da família não demonstram interesse nem condições de assumir a empresa, seja rápido, entregue o comando para um profissional do mercado e crie um Conselho de Administração ativo que inclua membros do Conselho de Família e assessores experientes e de confiança. As medidas adotadas foram fundamentais para evitar o caos, entretanto, cada empresa apresenta suas particularidades. Aliado a isso, a consciência de que os sucessores, filhos ou não, poderão administrar ainda melhor se houver desapego e entrega consciente das obrigações, tende a facilitar o processo. Depois de um tempo, a continuidade dos negócios passa a não depender mais da exclusiva vontade do empresário. Decisões mais estratégicas dependerão sempre do Conselho e do consenso. Esse simples fato mexe com o coração e a mente dos fundadores, portanto, precisa ser absorvido rapidamente. Por fim, mais importante do que insistir no comando da empresa, por vezes de maneira equivocada, é ter a humildade para retirar-se enquanto ainda existe predisposição suficiente para uma transição amigável e segura. Jerônimo Mendes – administrador, escritor e palestrante Site: www.jeronimomendes.com.br Pediu, chegou. In Foco Brasil Produtos, ferramentas e acessórios para reformadoras, lojas de pneus e borracharias. www.gebor.com.br (31) 3291-6979 Rua Cassia, 26 lj.01 - Bairro Prado - Belo Horizonte - MG [email protected] PNEUS E FROTAS IMPROVISOS N as minhas primeiras colaborações para a Pneus & Cia. comentei sobre a importância de investir no treinamento do borracheiro (edição 4) e nos equipamentos e instalações da borracharia (edição 5). Nas duas ocasiões, tratei do assunto citando como deveriam ser as instalações adequadas e os equipamentos corretos a utilizar. Mas, lamentavelmente, o mais comum de vermos por aí são os improvisos, as adaptações, o famoso jeitinho brasileiro. Esse tal jeitinho tem aspectos positivos. Demonstra a iniciativa e a criatividade que o brasileiro tem, seu empreendedorismo, sua capacidade de se adaptar, de procurar alternativas. Mas passa a ser negativo quando essas improvisações têm resultados negativos e, pior ainda, quando colocam vidas em risco. Sim, porque um pneu mal montado ou uma roda mal fixada podem, na melhor das hipóteses, causar danos aos pneus e os consequentes prejuízos ao transportador ou dono do pneu. E, nos piores casos, acidentes durante a viagem. E aquele borracheiro que lá atrás improvisou, se torna responsável pela morte que ele mesmo causou, mesmo que involuntariamente. O mais triste nessa história é que essas situações são as mesmas, seja na borracharia da esquina ou de beira de estrada e também nas das frotas. É raro encontrar uma empresa que dê o valor devido e necessário às práticas corretas. 24 | Pneus & Cia. Mas vamos lá, aos casos. São todas situações reais que já presenciei. - Cortar o talão de pneu sem câmara para montar em roda com câmara: Para começar, qualquer alteração nos talões, inclusive consertos, são proibidos pela norma NBR NM 225 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Comete-se esse crime com os pneus para que os talões, que no caso dos pneus sem câmara possuem a extremidade – também chamada de unha – inclinada, possam ser assentados no flange do aro de uma roda com câmara, em que a superfície é plana na região de contato com o talão. Eu não consigo entender a lógica dessa adaptação. Um pneu sem câmara é mais caro que outro, com câmara. Para o transportador, sai mais barato comprar o pneu correto. Pneus com os talões cortados devem ser recusados para reforma, como determinado na norma acima citada. - Soldar o rasgo da válvula para montar pneus sem câmara numa roda de pneu com câmara: É um absurdo enorme. O peso do pedaço de metal utilizado para tampar o rasgo da válvula mais a solda empregada geram um acréscimo de peso localizado que balanceamento algum será capaz de resolver. Com isso, além de os pneus irem mais cedo para a sucata por causa dos desgastes irregulares que irão sofrer, todo o sistema de suspensão do veículo será comprometido devido às enormes vibrações transferidas pelo conjunto pneu/roda para os componentes mecânicos. - Colocar gasolina no interior de pneus sem câmara e atear fogo para montar: Além do risco iminente de acidente com o borracheiro e qualquer outra pessoa que esteja por perto, o calor gerado na explosão resseca a borracha. Como se sabe, a resistência a solventes da borracha que serve para fazer pneus é zero. Ao colocar gasolina no interior do pneu, a borracha do liner será contaminada e começa a se degradar. Um assentador de talões custa em torno de R$ 500,00. Se acha caro, use um anel de borracha para vedação do talão e do flange do aro. - Lubrificar os talões com vaselina, sabão ou outros materiais: Só existem dois produtos corretos e adequados para passar nos talões: pasta de montagem (de base vegetal) e grafite. A pasta é feita a base de óleo vegetal ao qual é adicionado um produto emulsificante que inibe a ação do óleo sobre a borracha e torna o produto obtido solúvel em água. Usar óleo de soja ou outro no lugar da pasta, nem pensar. Isso é muito comum em locais onde se faz o esmagamento de grãos para fabricar óleo de cozinha. Aliás, nada mais fácil: o borracheiro pega óleo com balde, à vontade. Mas o óleo, da forma como está, tem o mesmo efeito da vaselina que, sendo um derivado de petróleo, ataca a borracha dos talões. Num primeiro momento, a borracha amolece e, depois, começa a ressecar. E cuidado com algumas enganações por aí. Leia sempre a composição descrita na embalagem. Tem quem venda vaselina dizendo que é pasta de montagem, assim como tem muito comprador que pede vaselina porque custa menos que a pasta. Para saber a diferença e comprar o produto correto, é fácil: coloque um pouco na palma e esfregue as mãos. Depois lave na água corrente. Se dissolver e sair, é pasta. Se as mãos ficarem engorduradas, é vaselina. Não se deixe enganar por conversa de vendedor nem por rótulos de embalagem Numa frota no interior de São Paulo era constante o arrancamento de um pedaço da borracha do talão. Quando estivemos lá e vimos que na oficina havia um balde de pasta de montagem, pedimos ao borracheiro para desmontar como fazia normalmente. Ele pegou uma garrafa plástica com água e sabão e que tinha um furo na tampa, e de pé mesmo espirrou a mistura por toda a volta do talão. Desmontou usando ferramentas adequadas e quando o pneu saiu da roda, lá estava um pedaço do talão arrancado. Para montar, aplicou pasta nos flanges da roda e montou normalmente. Pegamos um segundo conjunto de pneu e roda, aplicamos pasta na área entre talão e roda e pedimos que desmontasse. Resultado: saiu com facilidade e sem nenhum dano. Quando perguntamos a razão de usar o sabão na desmontagem, respondeu que era porque não precisava se abaixar para aplicar, ao contrário da pasta. O borracheiro sempre teve os materiais e as condições para fazer da forma correta. O que não tinha era informação e supervisão, pois a empresa permitia que adotasse uma prática incorreta. - Usar prancha com graxa para remover o rodado duplo: Poucos dias atrás vi numa frota um balde de 18 litros de graxa, comprado só para essa finalidade. A Eccox fez parceria com o Sindpneus para regularização ambiental dos reformadores e revendedores de pneus. Agilidade de processos, compromisso técnico e custos reduzidos são nossos diferenciais na busca da sustentabilidade das empresas do setor. ECCOX. CUIDANDO DA SUA EMPRESA E DA SUSTENTABILIDADE DO PLANETA. Av. Governador Valadares, 471 • Sala 301/302 CEP 32510-010 • Tel (31) 3591-1050 www.eccoxambiental.com.br Assim como a vaselina ataca o talão, a graxa acaba com a banda de rodagem na área em que houve o contato, amolecendo a borracha. Depois, durante o uso, ao rodar pelo asfalto, aquela região vai se desgastar mais rapidamente e de tal forma que o conjunto pneu e roda começa a vibrar, resultando em desgaste irregular por toda a circunferência do pneu. Digo sempre que, se eventualmente a empresa tem mecânicos em seu quadro, um dia em sua vida eles já trocaram rolamentos. É só pegar quatro deles e fazer um carrinho para retirar o duplo, facilitando seu trabalho sem condenar os pneus. A mesma norma ABNT citada acima determina que pneus contaminados por derivados de petróleo não podem ser reformados e devem ser recusados. - Uso de marreta ou picareta para montar e desmontar pneus: Um bom jogo de ferramentas adequadas para fazer esse trabalho custa em torno de R$800,00, e um kit completo, que, além das chaves, possui destalonador e assentador de talões, não chega a R$1.500,00. Se for responsável com a segurança adicione uma gaiola de segurança e chegará a R$ 2.300,00. Se achou caro, lembre-se de que esse investimento será feito uma única vez e utilizado em todos os pneus. Usando a ferramenta adequada, tanto a desmontagem quanto a montagem serão fáceis e rápidos de serem feitos e sem causar danos a nenhum componente. Admite-se no máximo o uso de um martelo de madeira ou borracha. A pancada sofrida pelo pneu ao usar uma marreta ou uma picareta pode causar danos na sua estrutura, e, por acontecerem nas camadas internas, não serão visíveis. À medida que o pneu rodar pode ocorrer uma separação entre as camadas de lonas, e o pneu acaba estourando no caminho. E tem mais: picareta é ferramenta de borracheiro picareta. Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-Sul E-mail: [email protected] Nossos serviços: • Licenciamento ambiental; • Gestão da sustentabilidade; • Consultoria para destinação de resíduos; • Projeto de arquitetura; • Projeto de prevenção e combate a incêndio; • Gestão ambiental (ISO 14001); • Gestão da qualidade (ISO 9001); • Regularização de alvará; • Assessoria ambiental para certificação do INMETRO e obtenção de financiamentos. Foto: arquivo Sindipneus FAZENDO A DIFERENÇA UM MOTORISTA CALMO FAZ A DIFERENÇA NAS RUAS por Mariana Conrado Q 26 | Pneus & Cia. uem enfrenta o trânsito no dia a dia sabe: o volume crescente de veículos, as obras nas vias, as eventuais manifestações populares, os acidentes, entre outros fatores, têm saturado o tráfego tanto nas capitais quanto nas cidades interioranas de todo o mundo. Os congestionamentos estão cada vez mais intensos e não há muita solução a curto prazo. A máxima válida para motoristas, passageiros e pedestres é simples: é de que é preciso ser paciente, ter bom senso, respeitar o trânsito (o que inclui sinais, faixas, placas regulamentadoras e tudo o que o código envolve). E algo a mais ainda faz a diferença: ser educado e gentil com as pessoas que você encontra ao seguir seu trajeto todos os dias. Além de praticar a gentileza a todo o momento, no dia 25 de julho, em especial, ao entrar no ônibus, pegar um táxi, ou parar ao lado de um caminhoneiro, dê um sorriso para quem está no volante. Acene, faça um gesto de “parabéns”. É que neste dia é comemorado o dia do motorista. E se você é um deles, olhe-se pelo próprio retrovisor e sinta-se parabenizado. Afinal, ser motorista é uma importante função – ainda mais em países onde o transporte rodoviário predomina, como o Brasil. E se enfrentar o trânsito já é desgastante durante um único trajeto para os passageiros e para quem está a pé, imagine para quem trabalha o dia todo dirigindo? Paciência é a palavra chave na vida do taxista Belmiro Costa. Com 75 anos de idade, 46 deles vividos como motorista profissional, Belmiro inspira dedicação e boa conduta. E não é só pelo fato de em todo o tempo de carreira, ele nunca ter cometido uma infração, nunca ter sido multado, nunca ter se envolvido em acidentes e nunca ter recebido reclamações de seus clientes. E também não é apenas por ele ter conquistado, no ano passado, o primeiro lugar do prêmio “Motorista padrão”, na categoria táxi, promovido pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG) – anualmente, esse o órgão avalia os motoristas que não tiveram nenhuma anotação no prontuário e que fizeram cursos de reciclagem. O bom exemplo de Belmiro, segundo o próprio taxista, é devido à sua tranquilidade e consciência: “o trânsito exige muita paciência, pois o tráfego é grande e há pessoas de todos os jeitos: irritadas, atrasadas, outras são calmas demais. É preciso simplesmente entender as condições das ruas e fazer a sua parte para conviver bem com a situação, dirigindo com responsabilidade e ter respeito a todos”. O taxista compreende que por diversas vezes o aborrecimento é inevitável, mas ele insiste que não adianta ficar nervoso e, para ele, a pressa só atrapalha. “Se irritar não melhora o trânsito, só rende um dia cansativo e estressante”, diz e, em tom bem humorado, ainda fala: “quem tem pressa deveria sair mais cedo”, brinca. Apaixonado pela profissão, Belmiro, que já trabalhou dirigindo também caminhões, reboques e ônibus lotação, conta que, como taxista, o que ele mais gosta é de conhecer pessoas. “Acho muito interessante conversar com gente de vários lugares, de diversos tipos. Eu gosto de ver e ouvir histórias”, diz o taxista, que, com todos os anos de profissão, coleciona “milhares de casos”. “Tenho passageiros que contam de suas vidas e até me pedem opinião. Já atendi pessoas tristes, enfermos a caminho do hospital, pessoas alegres, saindo felizes da maternidade com o filho nos braços, inclusive, duas passageiras já até deram à luz aos bebês dentro do meu táxi”, relata Belmiro, lembrando também que já levou uma mulher para adotar duas crianças, e que tem notícia da família até nos dias de hoje. Gratificação Se precisar carregar uma cadeira de rodas, seu Belmiro carrega. Se a corrida for longa demais, ele faz. Se for curta também. Para ele, não há prejuízo. “Eu tenho prazer em levar as pessoas, em atendê-las. Elas fazem parte do meu dia a dia. Para mim, ser motorista é muito gratificante, eu aprendo muito com a convivência com os clientes. Muitos dizem que sou uma pessoa calma demais para quem enfrenta o trânsito diariamente, mas eu acho que minha tranquilidade é o reflexo do que muitos dos meus clientes me transmitem”, afirma. Defensor não só de seus passageiros, mas também de seus colegas, o taxista acredita que, geralmente, não há maus condutores profissionais por aí. Claro que há quem poderia dirigir melhor, mas ele culpa o tráfego: “é o trânsito pesado que faz com que as pessoas se irritem e aí muitas ficam sem paciência e não têm boa conduta”. E a mesma palavra que Belmiro mais exercita em seu trabalho, ele usa para aconselhar seus amigos de profissão: “os motoristas devem ter paciência”, exclama. O taxista lembra em seguida que responsabilidade também é fundamental: “o correto é dirigir sempre em boas condições físicas e psicológicas, respeitar as leis do trânsito e, claro, cuidar do carro”. Belmiro ressalta a importância da manutenção preventiva do carro, incluindo os cuidados necessários com os pneus, que deve ser uma rotina. “Eu, pelo menos, faço isso com gosto, pois sem meu carro em bom estado não é possível trabalhar”, diz. E é com satisfação e tranquilidade que Belmiro faz a diferença rodando pelas ruas da capital mineira com seu táxi. Mesmo passados 46 anos como motorista, Belmiro não tem previsão de deixar o volante. “Enquanto tiver condições, eu vou levando, sempre com calma e paciência”. VIVER BEM CINCO PASSOS PARA UMA META V ocê decide ir ao cinema. Sai de casa e, quando percebe, imerso em seus pensamentos, está fazendo o caminho convencional para ir ao trabalho – que, por sinal, é diametralmente oposto. Depois de enfrentar um belo trânsito, acerta o passo e chega ao shopping. Vasculha os três pisos de estacionamento para obter uma vaga. Logo mais, encontra uma agradável fila para comprar os ingressos. Na boca do caixa descobre que a sessão está esgotada. A próxima, somente em duas horas e quinze minutos. Impossível? Improvável? Com você não? Pense bem antes de responder. Se você ainda não passou pelo ciclo completo descrito acima, uma boa parte dele já o visitou em um final de semana destes. O mal é o mesmo que afeta profissionais e empresas no mundo corporativo: a ausência de metas definidas. 28 | Pneus & Cia. Vamos partir de um pressuposto. Você sabe o que quer, para onde deseja ir. Se vende apenas para o varejo, pode postular atender também o comércio atacadista. Se atua apenas na região sudeste, pode planejar filiais ou representações em todo o país. Uma meta, qualquer seja ela, só pode ser assim conceituada quando traçada segundo cinco variáveis. A primeira delas é a especificidade. Seu objetivo deve ser muito bem definido. Assim, é inútil declamar aos quatro cantos do mundo: “Quero ser a maior revendedora de pneus do mercado”. Em que medida você quer ser o maior? Em volume de vendas, em market share ou em rentabilidade? E a qual mercado você se refere? Local, regional, estadual ou nacional? O fato é que quanto mais específica for a definição de seu propósito, mais direcionado estará seu caminho. A segunda variável é a mensurabilidade. Sua meta deve ser quantificável, tornando-se objetiva, palpável. Uma situação bem ilustrativa desta variável é a aquisição de bens materiais. “Pretendo comprar uma montadora/ desmontadora de pneus de moto”, é um desejo. “Vou comprar uma montadora/desmontadora de pneus de moto da marca X, funcionamento manual, atendendo aro 8 a 21 para rodas de aço ou liga leve e com valor estimado de até R$ 2.000,00”, é uma quase-meta. A próxima variável é a exequibilidade. Uma meta tem que ser alcançável, possível, viável. Voltando ao exemplo inicial, o objetivo de atingir a liderança de mercado não será plausível se a sua empresa não estiver bem estruturada, com bons sistemas de gestão, um time de profissionais competentes e gozando de boa saúde financeira. Chegamos à relevância. A meta tem que ser importante, significativa, desafiadora. Você decide como meta anual elevar o faturamento da empresa em 5% acima da inflação. Entretanto, o mercado está aquecido, o Brasil já ocupa a segunda posição no ranking mundial de recauchutagem de pneus, de modo que este índice tem sido superado sistematicamente ao longo dos últimos anos. Logo, é preciso ousadia e coragem para determinar um percentual superior a este, capaz de motivar a equipe em busca do resultado. Lembre-se de que o bom não é bom onde o ótimo é esperado. Finalmente, o aspecto mais negligenciado: o tempo. Muitas metas são bem específicas, mensuráveis, possíveis e importantes, porém não definidas em um horizonte de tempo. Aquela oportunidade de negócio tem que ser concretizada até uma data limite. Determinada reunião deve ocorrer entre oito e nove horas. Certo filme no cinema sairá de cartaz na sexta-feira próxima. Por isso, evite procrastinar, nome feio dado à mania de adiar compromissos. Este pode ser um golpe fatal em qualquer meta proposta. Tom Coelho – consultor, professor e palestrante E-mail: [email protected] Site: www.tomcoelho.com.br GUIA DOS ASSOCIADOS LEGENDA REFORMADORA REVENDEDORA ALFENAS RECALFENAS JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400 ANDRADAS RECAUCHUTAGEM ANDRADENSE CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414 ARAXÁ PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA. VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571 ARAGUARI PNEUSOLA ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742 AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774 AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733 BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767 CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714 FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731 JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522 LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771 LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745 MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761 NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741 RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751 SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784 SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721 VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781 FÁBIO PNEUS LTDA. DISTRITO INDUSTRIAL - (34) 2109-8000 RECAPE PNEUS LTDA. NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778 BARBACENA ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUS CAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227 BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA. PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988 BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVO PONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000 TC PNEUS BARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030 CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848 GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878 SANTA EFIGÊNIA – TEL.: (31) 3225-7575 BELO HORIZONTE UNIQUE PNEUS LTDA. CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3369-9000 FON FON PNEUS CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909 ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344 POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544 SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066 SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166 VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000 BETIM JAC PNEUS LTDA. JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553 MINAS PNEUS LTDA. CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488 GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929 PNEUBRASA LTDA. GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578 30 | Pneus & Cia. RODAR PNEUS LTDA. CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065 PNEUPAM LTDA. PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000 PNEUS NACIONAL LTDA. BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155 FLORESTA - TEL.: 3273-5590 FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029 PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907 AD PNEUS E SERVIÇOS LTDA. JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100 REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA. JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335 TREVISO/RECAMIC BETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200 TC PNEUS CENTRO - TEL.: (31) 3531-2547 CAMPO BELO RECABEL LTDA. ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770 CAPELINHA PNEUS CAP LTDA. PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512 CONTAGEM DIAMANTINA PNEUSHOPPING LTDA. CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407 ARAÚJO PNEUS LTDA. JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840 DIVINÓPOLIS PNEUMAC LTDA. ORION - TEL.: (37) 3229-1111 GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000 GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700 LUMA PNEUS LTDA. JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400 PNEUSOLA CENTRO - TEL.: (37) 3212-0777 RECAMAX MÁXIMA LTDA. RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000 MINAS PNEUS LTDA. CEASA - TEL.: (31) 3394-2559 PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA. COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924 RENOVADORA SEGURANÇA LTDA. BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565 PNEUS AMAZONAS LTDA. VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320 FORMIGA PNEUSOLA CEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789 ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779 JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723 RECAPAGEM SANTA HELENA ÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869 AD PNEUS MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441 RENOVADORA SEGURANÇA LTDA. VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239 UNICAP MARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822 GOVERNADOR VALADARES RECAPE PNEUS LTDA. VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765 REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA. RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999 SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA. 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DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400 FON FON PNEUS POSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727 PNEUSOLA AV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677 AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741 INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094 RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA. DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042 RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA. DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004 TREVISO/RECAMIC DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313 LAVRAS LAVRAS RECAP AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308 RENOVADORA DE PNEUS OK S/A. JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294 PARÁ DE MINAS AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA. CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270 PATOS DE MINAS AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA. IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500 RECALTO PNEUS LTDA. PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979 RECAPAGEM SANTA HELENA CRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599 JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020 MATIAS BARBOSA PATROCÍNIO PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA. 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