Caderno de imprensa - Câmara Municipal do Seixal

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Caderno de imprensa - Câmara Municipal do Seixal
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caderno de imprensa seixaljazz 2015
ÍNDICE
3 _ Introdução
4 _ Programa
5 _ Os artistas
10 _ A Escola Vai ao SeixalJazz
11 _ Bilheteira
12 _ O site do SeixalJazz
13 _ Apoio aos jornalistas
14 _ Historial
17 _ Como chegar ao Seixal
18 _ O SeixalJazz em cartaz
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caderno de imprensa seixaljazz 2015
INTRODUÇÃO
Nos dias 16, 17, 22, 23 e 24 de outubro, a edição de 2015 do
carreira, marcada por colaborações com músicos tão brilhantes
SeixalJazz apresenta um cartaz multifacetado e marcado pelo
como Miles Davis, Art Blakey ou Max Roach, Gary Bartz dispen-
cruzamento improvável de várias linguagens jazzísticas. A
sa grandes apresentações. Desde muito cedo apontado como um
iniciativa tem lugar no Auditório Municipal do Fórum Cultural do
dos saxofonistas soprano mais entusiasmantes desde Cannon-
Seixal.
ball Adderley, experimentou variados estilos, mergulhou no jazz
elétrico, passou pelo free-jazz, pelo funk-jazz, pelo pós-bop e no
Pela primeira vez, o festival recebe um concerto de jazz manouche,
caminho venceu um Grammy. No SeixalJazz apresenta-se no seu
protagonizado pelo trio do holandês Paulus Schäfer. O gipsy jazz
quarteto com Barney McAll, James King e Greg Bandy.
deste exímio guitarrista, em estreia em Portugal, abre de forma
inédita o SeixalJazz e traz ao Auditório Municipal do Seixal o
No final dos espetáculos os artistas estarão disponíveis para dar
estilo jazzístico introduzido por Django Reinhardt na década de
autógrafos e falar com o público, no Espaço Momentos SeixalJazz.
1930.
Neste espaço será ainda possível adquirir fotografias do concerto
e ficar assim com uma recordação deste momento.
No dia 17 de outubro, atua no SeixalJazz uma das maiores
referências do jazz nacional e, certamente, um dos músicos de jazz
Paralelamente, um concerto comentado do quinteto do
portugueses com maior projeção internacional. O contrabaixista
trompetista Gonçalo Marques, no dia 21 de outubro, quarta-feira,
Carlos Bica sobe ao palco para liderar o seu projeto mais notável
marca o início do projeto pedagógico A Escola Vai ao SeixalJazz.
e inconfundível, o Trio Azul. A sonoridade e a história deste grupo
A atividade é dirigida a alunos e professores das escolas básicas
confundem-se com a do próprio Carlos Bica que, com Frank
do concelho do Seixal.
Möbus e Jim Black, forma um trio definido pela originalidade e
longevidade.
A segunda semana do festival começa no dia 22 de outubro com o
quarteto do saxofonista Jerome Sabbagh. Nascido em França, mas
radicado em Nova Iorque, Sabbagh tem entusiasmado o público e
a crítica com os seus registos discográficos originais e ecléticos.
Suportado pela energia incomparável de Ben Monder, Joe Martin
e Mark Ferber, o saxofone inebriante de Jerome Sabbagh promete
um concerto surpreendente.
No dia seguinte, volta o jazz nacional e um dos seus melhores
intérpretes e criadores: o saxofonista Rodrigo Amado traz-nos o
seu Motion Trio, com Gabriel Ferrandini, Miguel Mira e um convidado especial no piano, Rodrigo Pinheiro. Assim, o SeixalJazz
prepara-se para acolher um concerto com músicos verdadeiramente inventivos, que seguem convictamente o caminho da livre
improvisação.
No último dia, o SeixalJazz 2015 apresenta outro saxofonista ilustre, o norte-americano Gary Bartz. Dono de uma extensa e prolífica
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PROGRAMA
PAULUS SCHÄFER TRIO
16 de outubro – 22 horas
Paulus Schäfer – guitarra solo
Romino Grünholz – guitarra ritmo
Noah Schäfer – contrabaixo.
CARLOS BICA TRIO AZUL
17 de outubro – 22 horas
Carlos Bica – contrabaixo
Frank Möbus – guitarra
Jim Black – bateria
JEROME SABBAGH NEW YORK QUARTET
22 de outubro – 22 horas
Jerome Sabbagh – saxofone tenor
Ben Monder – guitarras
Joe Martin – contrabaixo
Mark Ferber – bateria
RODRIGO AMADO MOTION TRIO + RODRIGO
PINHEIRO
23 de outubro – 22 horas
Rodrigo Amado – saxofone
Gabriel Ferrandini – bateria
Miguel Mira – violoncelo
Rodrigo Pinheiro – piano
GARY BARTZ QUARTET
24 de outubro – 22 horas
Gary Bartz – saxofone alto, soprano e clarinete
Barney McCall – piano
James King – contrabaixo
Greg Bandy – bateria
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Os artistas
PAULUS SCHÄFER TRIO
16 de outubro – 22 horas
Paulus Schäfer – guitarra solo
Romino Grünholz – guitarra ritmo
Noah Schäfer – contrabaixo
Paulus Schäfer nasceu na Holanda, em 1978, no seio de uma
comunidade cigana sinti e roma. É considerado um dos mais
talentosos intérpretes do estilo manouche (gipsy jazz ou jazz
cigano).
Guitarrista exímio, compositor e professor, aprendeu a tocar muito
cedo, enquanto ouvia os discos do ídolo Django Reinhardt, o
criador do jazz manouche na década de 1930.
No entanto, os seus maiores mestres foram Wasso Grünholz, uma
espécie de lenda na comunidade onde nasceu, e o sobrinho deste,
Stochelo Rosenberg.
Não precisou de muito tempo para formar a Paulus Schäfer
Gipsy Band e lançar o primeiro trabalho discográfico, Into The
Light (2002). Com esse registo na bagagem, atuou em inúmeros
festivais de jazz: Sziget Festival Budapest (HUN), Khamoro Prague
(RC), International Gypsy Guitar Festival, Gossington (RU),
Django Reinhardt Festival, Samois-sur-Seine (FR), Gipsy Swing
Festival, Anger (FR), International Gypsy Festival (HOL), Kaluga
Festival (RUS), Djangofollies (BEL), Django Liberchies (BEL),
Djangofest (EUA), Transform – Trondheim (NOR), Amersfoort Jazz
(HOL), Haarlem Jazz (HOL), entre outros.
Conta já com uma extensa discografia em nome próprio e a
acompanhar outros músicos. Entre esses registos encontram-se
Desert Fire (2006) e Live at the NWE Vorst (2006), Twelfth Year
(2012), Rock Django (2012), com o violinista Tim Kliphuis, ou
Rocky (2014), com o acordeonista Dominique Paats.
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Os artistas
CARLOS BICA TRIO AZUL
17 de outubro – 22 horas
Carlos Bica – contrabaixo
Frank Möbus – guitarra
Jim Black – bateria
Entre os vários projetos musicais que o contrabaixista Carlos Bica
Superior de Música de Würzburg, na Alemanha. Foi membro
lidera e para além das suas participações em áreas como o teatro,
da Orquestra de Câmara de Lisboa, assim como de diversas
a dança e o cinema, o trio Azul é a sua imagem de marca.
orquestras de câmaras alemãs, como a Bach Kammerorchester e
a Wernecker Kammerorchester.
Foi com o guitarrista Frank Möbus e o baterista Jim Black, que já
fazem parte da personalidade musical do projeto, que Bica inau-
Fez muita música improvisada, durante anos tocou com Maria
gurou a sua discografia pessoal, em 1996. O álbum chamou-se
João, trabalhou e gravou na área da música popular portuguesa
Azul e o grupo também.
com Carlos do Carmo, José Mário Branco, Janita Salomé, Camané
e participou em inúmeros festivais de jazz internacionais em
A formação nunca se desfez e amadureceu uma identidade musical,
colaboração com músicos como Kenny Wheeler, Ray Anderson,
que se confunde já com a do próprio Carlos Bica. Foi através dela
Aki Takase, Alexander von Schlippenbach, Lee Konitz, Mário
que o contrabaixista voltou a expor notáveis resultados com Twist
Laginha, Albert Mangelsdorff, João Paulo, Matthias Schubert,
(1999), Look What They’ve Done To My Song (2003) e Believer
Paolo Fresu, António Pinho Vargas, Steve Arguelles, John
(2006). Pelo meio, editou outros álbuns que contribuíram para o
Ruocco, entre outros.
enriquecimento da discografia nacional, tais como Diz, A Chama
do Sol ou Single.
Passados 15 anos desde a edição do primeiro álbum, Carlos Bica
reuniu em estúdio os seus companheiros de longa data e gravou
o notável Things About (2011), o quinto álbum do trio.
Carlos Bica é um dos poucos músicos portugueses que alcançou
projeção internacional, tendo-se tornado uma referência no
panorama do jazz europeu.
Na sua música há referências de vários universos, da música
erudita contemporânea à folk, ao rock, ao jazz e às músicas
improvisadas. Aprendeu a tocar contrabaixo na Academia dos
Amadores de Música, nos Cursos de Música do Estoril e na Escola
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Os artistas
JEROME SABBAGH NEW YORK QUARTET
22 de outubro – 22 horas
Jerome Sabbagh – saxofone tenor
Ben Monder – guitarras
Joe Martin – contrabaixo
Mark Ferber – bateria
O saxofonista Jerome Sabbagh nasceu em França, em 1973, mas
Mark Ferber já tocou com Lee Konitz, Don Byron, Fred Hersch,
vive em Nova Iorque desde 1995. Este quarteto é um dos três projetos
Norah Jones, Steve Swallow, Jack Wilkins e com Alan Ferber, seu
em que trabalha atualmente e baseia-se em composições originais.
irmão gémeo. É ainda membro do grupo This Against That, de
Ralph Alessi.
O New York Quartet apresenta uma sonoridade moderna, capaz de
apelar a audiências normalmente mais afastadas do género, sem
A este trio aventureiro, o saxofone de Jerome Sabbagh acrescenta
nunca deixar de atrair os habituais amantes do jazz.
uma emoção quase inebriante, dando textura, profundidade e
equilíbrio ao som do projeto. As suas maiores referências no
Com este grupo, Jerome Sabbagh já editou três álbuns de
saxofone são Sonny Rollins, Joe Henderson e Stan Getz.
originais, todos muito bem recebidos pela crítica especializada.
São eles, North (2004), Pogo (2007) e The Turn (2014). No
SeixalJazz, o trio apresenta-se com Mark Ferber na bateria. Nos
discos o lugar é ocupado por Ted Poor.
No registo mais recente, Sabbagh demonstra a sua excelente
capacidade em mesclar o jazz moderno mainstream com as
sonoridades mais periféricas. The Turn é um disco eclético e
entusiasmante, suportado por um elenco de inquestionável
talento e em completa sinergia.
De Ben Monder diz-se que «toca a guitarra jazz de forma quase
insuperável» (Ben Ratliff, New York Times). Tem no seu currículo
parcerias com nomes como Lee Konitz, Paul Motian, Tim Berne e
Jack McDuff. Monder já participou em cerca de 90 discos como
sideman e em 4 enquanto líder.
O contrabaixista Joe Martin tem também um currículo invejável.
Kurt Rosenwinkel, Mark Turner e Art Farmer são alguns dos
músicos com quem já tocou.
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Os artistas
RODRIGO AMADO MOTION TRIO
+ RODRIGO PINHEIRO
23 de outubro – 22 horas
Rodrigo Amado – saxofone
Gabriel Ferrandini – bateria
Miguel Mira – violoncelo
Rodrigo Pinheiro – piano
Em 2009, o saxofonista português Rodrigo Amado criou o Motion
Trio, com Miguel Mira no violoncelo e Gabriel Ferrandini na
bateria. Este projeto viria a contribuir em muito para a afirmação
crescente de Amado e para o seu reconhecimento por parte da
crítica nacional e internacional.
Recentemente, juntou ao Motion Trio o piano de Rodrigo Pinheiro
e é com ele nas teclas que o grupo se apresenta no SeixalJazz.
A inclusão deste músico vem reforçar a abordagem musical quase
libertária deste projeto. É que, como Rodrigo Amado, Miguel
Mira e Gabriel Ferrandini, também Rodrigo Pinheiro dispensa
composições e estruturas rígidas, definidas previamente.
O SeixalJazz prepara-se, assim, para acolher um grupo
verdadeiramente inventivo e que continua a seguir o caminho da
livre improvisação.
Foi há mais de uma década que Rodrigo Amado iniciou a sua
carreira discográfica, que se tem confirmado como uma das mais
sólidas do jazz português. Antes dos discos, já levava perto de 20
anos dedicados à música.
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Os artistas
GARY BARTZ QUARTET
24 de outubro – 22 horas
Gary Bartz – saxofone alto, soprano e clarinete
Barney McCall – piano
James King – contrabaixo
Greg Bandy – bateria
Ao longo da sua prolífica carreira, Gary Bartz alcançou feitos
assinaláveis: gravou mais de quarenta discos a solo, cerca
de duzentos enquanto artista convidado e foi premiado com
um Grammy, em 2005, pela participação no disco de McCoy
Tyner, Illuminations. Soma já quase 60 anos enquanto músico
profissional.
Com pouco mais de 20 anos de idade, começou a tocar com Max
Roach e Abbey Lincoln, afirmando-se rapidamente como um dos
saxofonistas soprano mais entusiasmantes desde Cannonball
Adderley.
Gary Bartz percorreu os caminhos do post-bop, do jazz-funk e do
free jazz, sempre num registo emotivo muito característico que o
coloca na galeria dos grandes.
Foi também muito cedo que se juntou aos Jazz Messengers de
Art Blakey, depois de ter impressionado toda a gente quando
participou num concerto que o grupo de Blakey deu no clube de
jazz do pai de Bartz, o North End Lounge, em Baltimore.
Pouco depois, em 1965, estreava-se nos discos em Soulfinger,
de Art Blakey. No início da década de 1970, trabalhou com Miles
Davis, iniciando assim as incursões pela música elétrica.
Depois, trilhou uma carreira que já o fez percorrer os caminhos do
post-bop, do jazz-funk e do free jazz, sempre num registo emotivo
muito característico que o coloca na galeria dos grandes.
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Atividades Complementares
A ESCOLA VAI AO SEIXALJAZZ
21 de outubro – 15 horas
Auditório Municipal – Fórum Cultural do Seixal
QUINTETO GONÇALO MARQUES
Gonçalo Marques – trompete
César Cardoso – saxofone
Ana Araújo – piano
João Hasselberg – contrabaixo
João Rijo – bateria
Paralelamente, um concerto comentado do quinteto do
trompetista Gonçalo Marques, no dia 21 de outubro, quarta-feira,
marca o início do projeto pedagógico A Escola Vai ao SeixalJazz.
A atividade é dirigida a alunos e professores das escolas básicas
do concelho do Seixal.
Informações sobre a iniciativa:
M/ 6 anos
Entrada livre para alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico das
escolas que participam no projeto.
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BILHETEIRA
Bilhete individual:
10 euros
Assinatura para os 5 dias:
40 euros
(25 % de desconto para jovens até 25 anos, reformados
e trabalhadores das autarquias do Seixal)
Os bilhetes encontram-se à venda no Auditório Municipal
e na agência ABEP dos Restauradores, em Lisboa.
Horários da bilheteira do Auditório Municipal:
Quarta e quinta-feira, das 15 às 17 horas;
Sexta-feira, das 14 às 17 horas;
Sábados, 18 e 25 de outubro, das 15 às 17 horas.
Nos dias de espetáculo, os bilhetes podem ser adquiridos
a partir das 20.30 horas até 15 minutos depois do início
do espetáculo.
Reservas:
Segunda a sexta-feira, das 10 às 12 e das 14.30 às 16
horas.
Tel.: 210 976 103 | 915 635 090
Email: [email protected]
Email: [email protected]
As reservas de bilhetes individuais são válidas até 1 hora
antes do espetáculo.
Agência ABEP:
Praça dos Restauradores
Pavilhão ABEP
1250-188 Lisboa
Aberta todos os dias, das 9 às 20 horas.
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O SEIXALJAZZ NA INTERNET
O site do SeixalJazz 2015 está online em http://srviis.cm-seixal.
pt/seixaljazz2015 com informação sobre a 16.ª edição do festival.
Lá pode conhecer alguns detalhes biográficos e vídeos dos artistas
que vão subir ao palco do Auditório Municipal, ver as galerias
fotográficas das noites de concertos e as entrevistas aos músicos.
Até ao final do festival, o site promove ainda passatempos com
ofertas de bilhetes.
O site está construído tendo como base o freeware Drupal e
foi pensado numa lógica que privilegia o acesso a partir de
plataformas móveis.
O SeixalJazz continua a marcar presença nas redes sociais, entre
as quais o Facebook; Twitter; Instagram; Youtube; Flickr e, a partir
deste ano, também no Deezer. Estes continuam a ser os locais
certos para receber as novidades mais atuais e para interagir com
outros amantes do jazz e com o próprio festival.
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APOIO AOS JORNALISTAS
O apoio aos jornalistas durante o SeixalJazz é feito pela Divisão de
Comunicação e Imagem da Câmara Municipal do Seixal.
Tel.: 212 276 700 (dias de semana, até às 17.30 horas)
Email: [email protected]
Acreditações:
Os jornalistas que queiram assistir aos espetáculos devem fazer
a respetiva acreditação para os contactos referidos, indicando os
seguintes dados:
- Nome;
- Órgão de comunicação social;
- Número de carteira profissional;
- Data e hora do concerto;
- Contacto.
Normas para recolha de imagens:
Os repórteres de imagem – fotógrafos e operadores de câmara
– podem captar imagens durante os espetáculos mediante o
cumprimento das seguintes normas:
- Respeitar o período estabelecido para captação de imagens;
- Circular pelas áreas indicadas pela organização;
- Não tapar a visibilidade ao público;
- Não utilizar flash;
- Evitar qualquer ruído que possa prejudicar o espetáculo.
A recolha de imagens está sempre condicionada pela autorização
dos músicos e da organização.
Disponibilização de fotografias
As fotografias dos concertos podem ser obtidas no site do
SeixalJazz ou solicitadas à Divisão de Comunicação e Imagem.
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HISTORIAL
O Seixal assume-se como um concelho que aposta num programa
tabela, e com descontos consideráveis para jovens. As atividades
cultural de qualidade. O SeixalJazz é um dos exemplos. Atualmente,
paralelas, em que se incluíram exposições, feiras de discos e
este evento é uma referência incontornável no panorama nacional
workshops, fizeram com que durante uma semana o Seixal se
de festivais e encontros desta área da música, apresentado um
tornasse na capital do jazz em Portugal.
elevado padrão de qualidade que já cativou um público próprio
e procura agora não só mantê-lo como atrair apreciadores de
Apesar de tudo, persistia uma dúvida: seria possível manter um
outras áreas musicais. Este ano, o festival apresenta-se com cinco
nível tão elevado nas edições seguintes?
espetáculos no Auditório Municipal do Seixal.
Dúvida essa que foi dissipada no final do verão de 1997,
Em meados da década de 90, a Câmara Municipal do Seixal
quando a câmara municipal apresentou a segunda edição do
decidiu apostar numa iniciativa que colocasse o concelho no
SeixalJazz. Benny Golson, Bob Nieske, Kenny Garret, Bernardo
roteiro cultural da Área Metropolitana de Lisboa, e que a médio
Sasseti, Carlos Martins, Joe Lovano, Billy Kilson e Larry Coryell,
prazo se pudesse tornar uma referência no país. O objetivo era
formaram um cartaz de luxo. Apenas com dois anos de existência,
claro: criar uma nova centralidade, tendo em conta o Fórum
o SeixalJazz voltava a surpreender pela positiva. No final desta
Cultural, recentemente inaugurado, e dar visibilidade à intensa
segunda edição até os mais céticos começaram a acreditar que
atividade cultural desenvolvida pela autarquia.
o Seixal se iria impor como uma referência no panorama dos
festivais nacionais.
Mas a forte oferta que chegava de Lisboa tornava a tarefa
no mínimo difícil. Só um acontecimento «fora de série» e
Em 1998, voltou a apostar-se em nomes consagrados. Chick
com grande qualidade artística poderia conquistar espaço na
Corea, John Mclaughlin, Brad Mehldau, Tomás Pimentel,
programação da área metropolitana.
Danillo Perez, Ravi Coltrane e Chico Freeman compuseram um
dos melhores programas da história do SeixalJazz. Com apenas
Após contacto com o produtor Paulo Gil, foi sugerida a produção
três anos de existência e experiência, o «jovem» festival era
de um festival de jazz diferente de tudo o que se tinha feito em
aclamado pela crítica, e comparado aos melhores festivais da
Portugal até então. Foram os primeiros passos do SeixalJazz.
Europa. A partir de então, em outubro, o Seixal passou a ser local
de passagem obrigatória para todos os amantes do jazz.
Quando em 1996 a Câmara Municipal do Seixal tornou público o
programa do primeiro SeixalJazz, a reação da crítica foi positiva
Depois do êxito de 1998, criou-se uma enorme expectativa em
mas cautelosa. Até então nunca nenhuma autarquia em Portugal
relação à edição de 1999. Tudo levava a crer que seria o ano da
tinha apresentado um festival tão ambicioso.
consagração. E assim foi. Assistiram aos espetáculos mais de
sete mil pessoas, um número impressionante para um festival
Do cartaz de estreia faziam parte alguns dos maiores nomes do
que ia na sua quarta edição.
jazz mundial: John Abercrombie, Dave Holland, Jack DeJohnette,
Steve Coleman, John Scofield, Michael Brecker e os portugueses
Nesta altura, juntar na mesma semana, no mesmo palco, nomes
Laurent Filipe e Carlos Barreto.
como Joe Lovano, Jim Hall, Dave Holland, Cindy Blackman,
John Patitucci, Myra Melford e Carlos Bica já não era surpresa
Mas não foi só o ambicioso programa que causou surpresa. O
para ninguém. Era apenas SeixalJazz.
modelo também foi novidade. No SeixalJazz, cada grupo atuava
duas vezes por noite – às 21.30 horas e às 23.30 horas – um
Em 2000, o festival tornara-se já uma referência cultural
conceito novo nos festivais portugueses, e bastante elogiado.
incontornável. Ironicamente foi nesse mesmo ano que perdeu
o apoio do Ministério da Cultura. Numa decisão polémica, o
Outro dos atrativos foi o preço dos bilhetes, muito abaixo da
ministro José Sasportes cortou o subsídio estatal, argumentando
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HISTORIAL
com o «excesso de projetos» e as «dificuldades orçamentais».
pelo palco do SeixalJazz Clube passaram algumas das melhores
Apesar deste revés, a autarquia conseguiu manter a qualidade
formações jazzísticas nacionais.
dos anos anteriores. Em 2000 passaram pelo palco do Fórum
Cultural do Seixal Mark Shim, Stefon Harris, Santi Debriano,
Entre as iniciativas paralelas, destaque para a exposição
Maria João e Mário Laginha e Paul Motian.
CF051Ks, uma mostra sobre os quatro anos da Editora Clean
Feed, o Workshop de Saxofone realizado pelo saxofonista e
O SeixalJazz 2001 fica marcado pelo início do SeixalJazz Clube
compositor George Garzone, o lançamento do livro Jazz com
(SJC), um espaço localizado na antiga fábrica Mundet, em que se
fotografias, de Rosa Reis, e O SeixalJazz Vai à Escola, iniciativa
recriou um antigo clube de jazz. No palco do SJC, atuaram mais
em estreia nesta edição, constituída por sessões pedagógicas
de uma dezena de músicos portugueses. Passou a ser um ponto
de divulgação do jazz nas escolas nas quais os alunos puderam
de encontro entre o público do festival. Dave Douglas, Carla
aprender e experimentar este estilo musical.
Cook, René Marie, Abraham Burton, Sam Rivers, Tom Varner,
Fredie Hubbard e os guitarristas portugueses Mário Delgado e
Depois de 2 anos de ausência, o SeixalJazz voltou em força em
Nuno Ferreira, com o projeto Filactera, completaram o programa
2008, com um programa de referência. O contrabaixista britânico
principal.
Dave Holland abriu esta edição, que contou também com a
presença de Cindy Blackman Quartet, The Leaders e Guy Barker
Em 2002, e devido às fortes restrições financeiras de que
Jazz Orchestra. Pelo palco do SeixalJazz Clube passaram nomes
foram alvo as autarquias e à falta de apoio do Estado, a câmara
como Marta Hugon Quarteto, Escola Moderna de Jazz do Seixal,
municipal teve de fazer uma opção difícil: manter o festival,
Ridd Quartet, The Electrics, BRP (Inglaterra) e The Fringe.
baixando a qualidade do programa, ou passar a fazer o SeixalJazz
de dois em dois anos, mantendo a qualidade a que habituou o
Em 2009, assinalou-se a 10.ª edição do festival que voltou a
seu público. Preferiu-se a segunda hipótese e a sétima edição
ser um grande sucesso e que contou com a presença de alguns
ficou agendada para 2003.
artistas já conhecidos do SeixalJazz, tais como Joe Lovano, que
subiu ao palco com o quinteto US Five, Kenny Werner; a Mingus
Em outubro de 2003, o jazz regressou ao Seixal. E apesar dos
Big Bang e o George Colligan Trio.
receios de que o festival pudesse baixar de qualidade, tal não
aconteceu. Jason Moran, Sam Rivers, Kenny Werner, Ted Nash,
Charlie Haden, Dave Holland, Steve Wilson, David Murray com
The Schulldogs, Andrew Hill e o guitarrista português Pedro
o octeto de Odean Pope, Ken Vandermark, Tony Malaby, Carlos
Madaleno foram os cabeças de cartaz de um festival que mais
Barretto, Júlio Resende, João Firmino, João Paulo e David
uma vez se apresentava acima da média. Importa ainda referir
Ferreira lideraram os grupos que atuaram na 11.ª edição do
que o SeixalJazz Clube recebeu nomes consagrados como
Festival Internacional SeixalJazz, em 2010. O Auditório Municipal
Carlos Barretto, Mário Delgado, José Salgueiro, Zé Soares,
do Seixal e o SeixalJazz Clube receberam 15 concertos em 10
Massimo Cavalli, Guto Lucena, Filipe Melo, Nelson Cascais
noites com alguns dos nomes mais importantes do jazz atual,
e Nuno Ferreira. Um programa paralelo que reuniu na Mundet
tanto a nível interno como no panorama internacional.
muito público.
Em 2011, nomes emergentes do panorama nacional e internacional
A edição de 2005 do SeixalJazz apostou em nomes menos
cruzaram-se com músicos conceituados no palco instalado nos
conhecidos, mas que a crítica considera como sonantes para o
antigos refeitórios da Mundet, confirmando o SeixalJazz como
futuro. O Auditório Municipal recebeu, ao longo de seis noites, a
evento único de aposta no jazz de vanguarda e no cruzamento
música de Wayne Escoffery Quintet, Quinteto Laurent Filipe, Kurt
das linguagens musicais europeias e norte-americanas. Houve
Rosenwinkel Quintet, David Binney Sextet, Miguel Zénon Quartet
casa cheia em todos os concertos e viveu-se um espírito de
e Mike Fahn & Mary Ann McSweeney Quintet, enquanto que
clube de jazz, transformando aquele emblemático espaço num
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HISTORIAL
palco privilegiado para a boa música e convívio animado. Ches
Smith’ These Arches, Carlos Bica Azul, Paradoxical Frog, Hugo
Carvalhais Quarteto e os L.U.M.E (Lisbon Underground Music
Ensemble) foram os grupos que subiram ao palco neste ano.
Em 2012, a 13.ª edição do Festival Internacional SeixalJazz
contou com um cartaz que levou ao Auditório Municipal, de 24 a
27 de outubro, os portugueses Jazzafari Unit, o quarteto liderado
pelos americanos Ray Anderson e Marty Ehrlich, a multinacional
Tora Tora Big Band, com a participação especial de Mariana
Norton, e o sexteto nórdico Angles.
Durante o festival decorreram também diversas atividades
paralelas ao cartaz: uma exposição sobre o jazz nas coletividades
do concelho nos anos 1950 e 1960, espaços reservados à
venda de discos e materiais promocionais, bem como uma área
reservada ao contacto mais próximo com os músicos.
A 14.ª edição do Festival Internacional SeixalJazz decorreu nos
dias 17, 23, 24, 25, 26 e 29 de outubro de 2013, no Auditório
Municipal. A apresentação do festival teve lugar no dia 17 de
outubro, com a estreia do documentário «A Tensão Jazz»,
da autoria do realizador Paulo Seabra e do crítico de jazz Rui
Neves, seguida de um concerto com o pianista argentino Pablo
Lapidusas. Neste ano subiram ao palco o projeto do saxofonista
americano Tim Berne, que regressou ao SeixalJazz como líder
para apresentar Snakeoil, considerado um dos melhores registos
discográficos de 2012, editado pela etiqueta alemã ECM; The
Mingus Project, coletivo português, liderado pelo contrabaixista
Nelson Cascais; o alemão Joachim Kühn, pianista intimamente
ligado ao jazz francês, apresentou-se em trio e o encerramento
coube a Donny McCaslin Quartet, Casting for Gravity, considerado
uma das novas tendências do jazz americano.
Em 2014, os trios liderados por Craig Taborn, Mário Laginha,
Louis Sclavis, Carlos Barretto e o quinteto de Ambrose Akinmusire
foram as formações que subiram ao palco do Auditório Municipal
para celebrar a música e o jazz no ano em que o festival atingiu a
marca assinalável das 15 edições.
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COMO CHEGAR AO SEIXALJAZZ
O concelho do Seixal tem o privilégio de ser um dos municípios
ribeirinhos do Tejo e a ele deve grande parte da sua fisionomia
e património naturais. Os moinhos de maré, as embarcações
tradicionais, os núcleos urbanos antigos e a gastronomia
são parte do património existente no Seixal e revelam a sua
importância na história de gerações ligadas ao mar e, mais tarde,
às indústrias.
O Seixal possui uma vasta oferta de eventos e iniciativas,
que conduzem a um forte dinamismo social e de elevada
expressividade junto da comunidade local, responsável pela
integração de vários recursos e eventos nas áreas da cultura,
lazer e recreio.
De carro
De Lisboa
Ponte 25 de Abril > A2 Sul > Saída Fogueteiro/ Seixal
Ponte Vasco da Gama > IC 32 > A2 Sul (sentido Almada/Lisboa)
> Saída Fogueteiro/ Seixal
Do Sul
A2 Sul > Setúbal > A2 Sul > Saída Fogueteiro/ Seixal
De comboio
De Lisboa (22 min)
Estação de Entrecampos > Estação do Fogueteiro > Autocarro
para o Seixal
De Setúbal (29 min)
Estação de Setúbal > Estação do Fogueteiro > Autocarro para o
Seixal
Para conhecer os horários consulte o endereço fertagus.pt
De barco
De Lisboa (10 min)
Terminal Fluvial do Cais do Sodré-Terminal Fluvial do Seixal
Para conhecer os horários consulte o endereço transtejo.pt
GPS: N 38.6388º | W 9.1027º
17
caderno de imprensa seixaljazz 2015
O SEIXAlJAZZ EM CARTAZ
17 out a 1 nov
FÓrum Cultural Do seiXal
antiGos reFeitÓrios Da munDet
www.Cm-seiXal.pt
19 20 out 4.ª / 5.ª feira
/
Ches smith’
these ArChes
21 22 out 6.ª feira / sábado
/
CArlos biCA
Azul
27 out 5.ª feira
pArAdoxiCAl
frog
29 Out
Dave HollanD Quintet
www.cm-seixal.pt
Chris POtter / rObin eubanks / steve nelsOn
Dave hOllanD / nate smith
30 Out
CinDy BlaCkman Quartet
J.D. allen / CarltOn hOlmes
GeOrGe mitChell / CinDy blaCkman
joe lovano us fIve
RoBeRT GlasPeR TRIo
KennY WeRneR QuaRTeT
MInGus BIG BanD
21
ouT > 7 nov
fórum cultural do seixal
31 Out
tHe leaDers
bObby WatsOn / ChiCO Freeman / ray anDersOn
FreD harris / buster Williams / miChael baker
1 nOv
Guy Barker Jazz
orCHestra
produção artística
PrODuÇÃO artÍstiCa
apoios
organização
8/5/09 11:21 AM
JAZZAFARI UNIT
RAY ANDERSON/
/MARTY EHRLICH QUARTET
TORA TORA BIG BAND
ANGLES
24 > 27 out
fórum cultural do seixal
TELA-FÓRUM_3x1.9.indd 1
l.u.m.e.
exposições
aPOiOs
CARTAZ_50X70.indd 1
29 out sábado
lisbon underground
music ensemble
good grACious
ColeCtâneA
portugAl JAzz
sOm Da surPresa,
lDa.
8/7/08 1:50:20 AM
espaço de animação,
com dois concertos por noite,
às 23 e às 0 horas, exposições,
feira do disco e serviço de bar,
das 22 às 2 horas
entrada livre
produção
SOM DA SURPRESA, LDA
OrGaniZaÇÃO e PrODuÇÃO Geral
28 out 6.ª feira
hugo CArvAlhAis
quArteto
ZÉ eDuaRDo unIT
antigos refeitórios da mundet
WWW.cM-seIxal.PT
Paula sousa QuaRTeTo
jÚlIo ResenDe QuaRTeTo
luís loPes HuManIZaTIon QuaRTeT
caRlos BaRReTTo
organização e produção geral
CARTAZ 50X70.indd 1
19/29 out
seixaljazz clube
20 DE OUT > 6 DE NOV
FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
ANTIGOS REFEITÓRIOS DA MUNDET
CINEMA S. VICENTE
www.cm-seixal.pt
exposição de fotografia
Damas ao bufete, memórias do jazz no Seixal
venda de discos e materiais promocionais
9/26/12 1:46 PM
18
apoios
organização
produção
apoios
caderno de imprensa seixaljazz 2015

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