filosofia alemã: idealismo e romantismo

Transcrição

filosofia alemã: idealismo e romantismo
filosofia alemã: idealismo e romantismo
Idealismo
1. sentido comum da palavra
2. refutação cínica
3. idealismo e imateralismo
4. idealismo e realismo
Antístenes 445-365 BC
Samuel Johnson 1709-1784
idealismo clássico ou platónico
idealismo empírico ou subjectivo
idealismo transcendental ou crítico
idealismo absoluto ou objectivo
Dodecaedro - Sólidos Platónicos
“Platão servia-se da palavra ideia de tal modo que bem se vê
que por ela entendia algo que não só nunca provém dos
sentidos, mas até mesmo ultrapassa largamente os conceitos do
entendimento de que Aristóteles se ocupou, na medida em que
nunca na experiência se encontrou algo que lhe fosse
correspondente. As ideias são, para ele, arquétipos das próprias
coisas e não apenas chaves de experiências possíveis, como as
categorias. Em sua opinião derivam da razão suprema, de onde
passaram à razão humana, mas esta já se não encontra no seu
estado originário e só com esforço pode evocar pela
reminiscência (que se chama a filosofia) essas antigas ideias
agora muito obscurecidas. Não pretendo aqui empreender uma
investigação literária para apurar o sentido que o sublime
filósofo atribuía à sua expressão. Observo apenas que não raro
acontece, tanto na conversa corrente, como em escritos,
compreender-se um autor, pelo confronto dos pensamentos
que expressou sobre o seu objecto, melhor do que ele mesmo
se entendeu, isto porque não determinou suficientemente o
seu conceito e, assim, por vezes, falou ou até pensou contra a
sua própria intenção.”
Kant KrV B370
Idealismo Platónico e Metafísica
“Sabemos que as aparências podem ser enganadoras. Isto é,
sabemos que o modo como as coisas aparecem (ou soam, ou
se sentem, ou cheiram, ou sabem) podem enganar-nos acerca
do modo como essas coisas são. Sabemos que Jane pode
parecer saudável e contudo estar a morrer. [...] Pensemos por
uns momentos nas duas palavras, «realmente» e
«aparentemente». Estas duas palavras têm pouco significado
isoladas uma da outra. Quando dizemos que qualquer coisa é
realmente verdadeira deduzimos que qualquer outra coisa é
aparentemente verdadeira. [...] Será que a realidade por detrás
de toda a aparência é apenas mais uma aparência? Se a
resposta a esta pergunta é Não, então há uma realidade que
não é simultaneamente uma aparência. Esta realidade final ou
«última» é o objecto da metafísica.“
Peter van Inwagen. Metaphysics. Cambridge, Mass.: Westview. 20022,1-2
“Suponham que a vossa amiga Jane lhe tentasse dizer que não
havia uma realidade última. «É tudo apenas aparências», diz
Jane, «sempre que pensas que encontraste a realidade aquilo
que encontraste é apenas outra aparência. Examinemos
cuidadosamente a declaração de Jane de que não há nenhuma
realidade última [...] Parece razoavelmente evidente que Jane
parece estar a dizer-nos como é que as coisas realmente são.
Paradoxalmente, ao dizer-nos que não existe uma realidade
última, Jane está a dizer-nos que a realidade última consiste
numa série infinita de aparências. Por outras palavras, a
declaração de que não há nenhuma realidade última é, por
assim dizer, auto-refutante porque é uma declaração acerca da
realidade última e, se for verdadeira, é uma declaração
verdadeira acerca da realidade última...Mas, claro, temos que
admitir que nada do que dissemos tende a mostrar que a
metafísica tenha muito mais para dizer: talvez nada mais possa
ser descoberto acerca da realidade última excepto de que
existe.”
Peter van Inwagen. Metaphysics. 2002:3.
"Considere-se em primeiro lugar a existência das coisas –
de seres humanos, por exemplo. Se Sally, um ser humano
absolutamente normal, dissesse ‘Poderia não ter sido’,
quase todos diriam que ela tinha enunciado uma verdade
óbvia. (...) E se o que ela diz é, com efeito, verdade, então
ela existe contingentemente. Quer isto dizer, que ela é um
ser contingente: um ser que poderia não ter existido. E se
existe uma ideia como a do ser contingente – se ‘ser
contingente’ é uma frase significativa -, então parece
existir uma ideia como o complemento desta ideia, a ideia
de ser necessário, a ideia de ser que seria falso se não
existisse.”
Peter van Inwagen. Stanford Encyclopedia of Philosophy. 2007: 3.1 Metaphysics
3.1 Modality
“Caspar David Friedrich [1774/1840]” de Gerhard von Kügelgen
Der Wanderer über dem Nebelmeer - O Viajante acima das Brumas 1817-18 - Kunsthalle Hamburg
Gebirgslandschaft mit Regenbogen - Paisagem montanhosa com arco-íris - 1810 - Essen - Museum Folkwang
Paisagem com arco-íris - Landschaft mit Regenbogen - 1810 - desapareceu em 1945
Abtei im Eichwald - Abadia na floresta de carvalhos - 1809-10 - Berlim - Alte Nationalgalerie
Litoral com naufrágio ao luar - 1825/30 - Berlim - Alte Nationalgalerie
Das Eismeer (Die gescheiterte Hoffnung) - O Ártico (a esperança estilhaçada) - 1824 - Hamburgo - Kunsthalle Hamburg
Mondaufgang am Meer - Nascer da Lua sobre o Mar - 1821 - S.Petersburgo - Hermitage
Paisagem nocturna com dois homens - 1830-35 - S.Petersburgo - Hermitage
Mann und Frau in Betrachtung des Mondes - Homem e Mulher contemplando a Lua - 1824 - Berlim - Alte Nationalgalerie
Der Mönch am Meer - O Monge junto ao Mar - 1809 - Berlim - Alte Nationalgalerie
Nebel - Nevoeiro - 1807 - Viena - Kunsthistorisches Museum
Gräber gefallenere Freiheitskrieger -Túmulos dos lutadores da liberdade caídos - - 1812 -Hamburgo - Kunsthalle
Kreidefelsen auf Rügen - Penhascos de greda em Rügen - 1818 - Winterthur - Stiftung Oskar Reinhart