Orçamento e Cronograma_Eng Rafael de Almeida

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Orçamento e Cronograma_Eng Rafael de Almeida
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
3ª REVISÃO – Janeiro/2016
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
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MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Material de apoio utilizado no Curso Técnico em
Edificações na Escola Técnica Parobé, situada no
Estado do Rio Grande do Sul
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
CREA 98.679/D PR
Graduado em Engenharia de Produção Civil pela
UTFPR (Curitiba, 2008)
Porto Alegre, Março de 2016
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MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
SUMÁRIO
Capítulo 1: INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO E CRONOGRAMA ............................................................... 7
1.1
DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO .................................................................................................... 7
1.1.1
O que é orçamento? ............................................................................................................. 7
1.1.2
Classificação......................................................................................................................... 8
1.2
TIPOS DE ORÇAMENTOS..........................................................................................................13
1.3
ATRIBUTOS DOS ORÇAMENTOS .............................................................................................14
1.3.1
Aproximação........................................................................................................................14
1.3.2
Especificidade......................................................................................................................14
1.3.3
Temporalidade .....................................................................................................................15
1.3.4
Enfoques do Orçamento ......................................................................................................15
1.4
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ...........................................15
1.5
DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA...........................................................................................17
Capítulo 2: SERVIÇOS, INSUMOS, COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS, LEIS SOCIAIS E BONIFICAÇÕES DE
DESPESAS INDIRETAS (BDI)....................................................................................................................26
2.1
CONCEITOS FUNDAMENTAIS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL .....................................26
2.2
BDI – BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS...........................................................................42
2.2.1 Composição dos elementos do BDI ............................................................................................43
2.2.2
2.3
Tabela de composição do BDI .............................................................................................44
CUSTO DIRETO .........................................................................................................................48
2.3.1 Planilha de Custos Unitários (Orientações conforme Instituto de Engenharia, item 7.2 - 2009) ....48
2.3.2 Insumos que compõem o custo direto unitário (Item 7.2.1.1 do Instituto de Engenharia – 2009)..49
2.3.3 Encargos Sociais sobre a Mão de Obra ......................................................................................49
2.4
CUSTO INDIRETO ......................................................................................................................54
2.5
MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS ........................................................................................56
Capítulo 3: LANÇAMENTO DE GRUPOS DE SERVIÇOS...........................................................................57
3.1 LEVANTAMENTO DE PREÇOS DOS INSUMOS E SERVIÇOS........................................................57
3.2 CÁLCULO DA TAXA DE BDI ............................................................................................................65
3.3 CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO DE SERVIÇOS ...........................................................................67
Capítulo 4: MEDIÇÃO DE SERVIÇOS ........................................................................................................72
Capítulo 5: EXEMPLO DE ORÇAMENTO ...................................................................................................77
5.1
INTRODUÇAO ............................................................................................................................77
5.2
IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS QUE COMPÕEM O PREJETO .............................................85
5.3
ELABORAÇÃO DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA .....................................................................143
5.4
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS...........................................146
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5.4.1
5.4.1.1
5.4.2
Limpeza do terreno e serviços preliminares........................................................................146
Serviço: Raspagem e limpeza manual de terreno .......................................................146
Escavações manuais .........................................................................................................147
5.4.2.1
Serviço: Escavação Manual de vala em solo de 1ª categoria ......................................147
5.4.2.2
Serviço: Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo e lançamento ..................150
5.4.2.3
Serviço: Base de brita graduada .................................................................................150
5.4.3
5.4.3.1
5.4.4
Locação de Obra ...............................................................................................................150
Serviço: Locação da obra, execução de gabarito ........................................................150
Fundações superficiais/rasas .............................................................................................151
5.4.4.1
Serviço: Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos .............................151
5.4.4.2
Serviço: Armadura de aço (bitolas variadas) ...............................................................152
5.4.4.3
Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração,
brita 1 e 2, fck = 20 Mpa ................................................................................................................153
5.4.4.4
5.4.5
5.4.5.1
Serviço: Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura ............154
Concreto Armado ...............................................................................................................154
Serviço: Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos .....................154
5.4.5.2
Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração,
brita 1 e 2, fck = 20 Mpa ................................................................................................................154
5.4.6
Alvenaria de tijolos furados ................................................................................................155
5.4.6.1
Serviço: Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos furados 9 x 19 x 19 cm (furos
horizontais), juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar
traço 1:2:8 – tipo 1.........................................................................................................................155
5.4.6.2
5.4.7
Serviço: Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm
156
Cobertura com telhas cerâmicas ........................................................................................156
5.4.7.1
Serviço: Cobertura com telha cerâmica com argamassa de cimento, cal hidratada e
areia sem peneirar, no traço 1:2:9 .................................................................................................156
5.4.8
Revestimento externo de argamassa .................................................................................156
5.4.8.1
Serviço: Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e
areia sem peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm .....................................................................................156
5.4.8.2
Serviço: Reboco para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e
areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm................157
5.4.9
Forro de plástico ................................................................................................................157
5.4.9.1
Serviço: Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de
madeira (dimensões 200 mm x 6.000 mm) ....................................................................................157
5.5
PREENCHIMENTO DA COLUNA “QTDE” DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E LEVANTAMENTO
DOS CUSTOS DOS INSUMOS ............................................................................................................157
5.6
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................157
Capítulo 6: ELABORAÇÃO DE CRONOGRAMA DE OBRA ......................................................................161
6.1 TIPOS DE CRONOGRAMAS ..........................................................................................................161
6.1.1 Cronograma Físico ...................................................................................................................161
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6.1.2 Cronograma Financeiro ............................................................................................................162
6.1.3 Cronograma Físico-financeiro ...................................................................................................163
6.2 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES DE TRABALHO ...................................................................164
6.3 GRÁFICO (OU DIAGRAMA) DE GANTT .........................................................................................167
6.4 REDE PERT/CPM...........................................................................................................................167
Capítulo 7: EXERCÍCIOS ..........................................................................................................................170
RESPOSTAS DAS QUESTÕES OBJETIVAS ...........................................................................................234
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................................................241
ANEXO I ...................................................................................................................................................243
ANEXO II ..................................................................................................................................................245
ANEXO III .................................................................................................................................................247
ANEXO IV ................................................................................................................................................249
ANEXO V .................................................................................................................................................250
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Capítulo 1: INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
1.1 DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO
1.1.1
O que é orçamento?
Para entender o que é orçamento, vamos analisar um caso hipotético, em que uma pessoa tenha
R$ 10.000,00 disponível na sua conta bancária e que a mesma resolve realizar um investimento em seu
imóvel, utilizando esse recurso financeiro. Ela optou em construir uma parede de alvenaria para dividir um
quarto de dimensões 15,00 m x 10,00 m, pois este é muito grande. Tal indivíduo, chamado Pedro, solicita
informações de quatro empresas para lhe oferecerem um preço para efetuar tal serviço. Sendo assim, os
preços dos serviços foram os seguintes:
Profissional Preço do Serviço (R$)
Empresa A
8.000,00
Empresa B
9.500,00
Empresa C
10.500,00
Empresa D
7.000,00
Tabela 1: Preço dos serviços oferecidos pelos profissionais contratados por um indivíduo. Saliente-se que
são exemplos hipotéticos.
Com base nas informações da proposta de serviços da Tabela 1, a proposta mais vantajosa para
Pedro, aparentemente, é da Empresa D, pois é o valor que mais se adapta ao seu bolso.
Mas como essas entidades chegaram a valores tão diferentes para prestar um serviço de
construção de parede? Para responder a essa pergunta, é necessário compreender o que está “dentro” do
serviço.
O serviço de execução de alvenaria de bloco cerâmico com espessura de 15 cm apresenta várias
peças, elementos ou partes, podendo ser decomposto da seguinte maneira:

Bloco cerâmico de 9 x 14 x 19 cm

Areia média

Cimento

Cal

Pedreiro

Servente
Portanto, podemos definir Orçamento como “o cálculo dos custos para executar uma obra ou um
Empreendimento” (CORDEIRO, 2007); uma “previsão (ou estimativa) do custo ou do preço de uma obra”
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(GONZÁLEZ, 2008); um produto definido que informa valores para a realização de um determinado produto
ou serviço, bem como as condições necessárias para a sua realização (XAVIER, 2008).
Segundo o dicionário Michaelis, orçamento é “Ação ou efeito de orçar; cálculo dos gastos a fazer
com a realização de qualquer obra ou empresa; cálculo prévio da receita e despesa”.
1.1.2
Classificação
O orçamento pode ser dividido em dois grandes grupos: Orçamento Empresarial (ou Privado) e
Orçamento Público. (GOVERNO DA BAHIA, 2012)
Orçamento Empresarial, também denominado de orçamento privado é aquele que visa a obtenção
de lucros mediante um excesso de receitas sobre as despesas.
Orçamento Público é aquele que busca a satisfação das necessidades coletivas (despesas) por
meio de receitas que poderão cobri-las ou não.
Nesse trabalho, nos preocuparemos com o orçamento empresarial, pois é de extrema importância
para o técnico de edificações.
EMPRESARIAL
ORÇAMENTO
PÚBLICO
Figura 1: Classificação do Orçamento
OBSERVAÇÃO: Legislação sobre Orçamento Público
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Seção II
DOS ORÇAMENTOS
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da
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execução orçamentária.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em
consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta
e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre
suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual,
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como
condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando
houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas
anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais
comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na
forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser
aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as
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que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis
com o plano plurianual.
§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos
projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados
pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as
demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem
sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois
décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a
metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 86, de 2015)
§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive
custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento
de pessoal ou encargos sociais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo,
em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no
exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar
prevista no § 9º do art. 165. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução obrigatória nos
casos dos impedimentos de ordem técnica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no §11 deste
artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo
destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa
de pessoal de que trata o caput do art. 169. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma
do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o
Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do
impedimento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao Poder
Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; (Incluído pela Emenda Constitucional
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nº 86, de 2015)
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo encaminhará
projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 86, de 2015)
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Congresso
Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos
previstos na lei orçamentária. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias previstas no § 11 não serão
de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no inciso I do § 14. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira prevista no
§ 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício
anterior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta
de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser
reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma
igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da autoria. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 86, de 2015)
Art. 167. São vedados:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais;
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo
por maioria absoluta;
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da
arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração
tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste
artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos
recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para
outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art.
165, § 5º;
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita,
pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
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1998)
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a
realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos
limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e
urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156,
e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à
União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para
outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os
resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia
autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública,
ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art.
165, § 9º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não
poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e
funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título,
pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos
acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros
ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei
complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes
providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de
confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o
cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo,
desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade
12
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administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um
mês de remuneração por ano de serviço. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação
de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.(Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
1.2 TIPOS DE ORÇAMENTOS
Segundo XAVIER, a elaboração de um orçamento leva em consideração vários níveis de
abordagem para a concepção ou realização de um projeto. Devem ser realizados estudos preliminares,
Anteprojeto e Projeto Executivo.
Ainda de acordo com ilustre autor, Estudo Preliminar se refere à etapa de definições do custo
limite de um empreendimento, ou seja, se a capacidade financeira do investidor contempla o projeto a ser
realizado. Anteprojeto é a etapa de estabelecimento de diretrizes que permitem uma avaliação mais
próxima da realidade futura. Portanto, é o momento que se podem realizar a estimativa de custo. Por fim,
Projeto Executivo é a previsão real do montante (dinheiro) a ser utilizado na construção.
Sendo assim, um orçamento é uma ferramenta que direciona uma empresa para tomar suas
decisões, tais como o momento de aplicação de um recurso financeiro, o momento de gerenciar suas
atividades e análise de viabilidade de dar continuidade a um empreendimento.
Como o estudo de orçamentos na construção civil utiliza conceitos da economia e da contabilidade,
este trabalho se apoiará nos principais tipos de orçamentos existentes. Abaixo, seguem-se alguns tipos de
orçamento:

Orçamento Sumário

Orçamento Detalhado (ou discriminativo)

Orçamento Paramétrico

Orçamento para registro da incorporação em condomínio (NBR 12.721)
Orçamento Sumário: É um método precário de avaliação de custo, onde se considera o preço total da
construção, tomando-se o produto da área construída de um edifício pelo custo da unidade em metros
quadrados, podendo, inclusive, com base nos índices da construção civil (PINI, SINDUSCON, etc), detalhar
o custo por metro quadrado provável, para cada fase de construção. (XAVIER,2008).
Orçamento Detalhado (ou discriminativo): Método que um profissional considera todas as fases do
empreendimento quer na aquisição dos materiais, contratação de mão de obra, administração geral,
pagamento de tributos, definição de BDI (Bonificação de Despesas Indiretas, conceito a ser analisado em
13
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capítulo mais adiante) e formação do Preço Final de Venda (também será estudado em outro momento).
(XAVIER, 2008).
Orçamento Paramétrico: É um orçamento aproximado, adequado às verificações iniciais, como estudos de
viabilidade ou consultas rápidas de clientes. Se os projetos não estão disponíveis, o custo da obra pode ser
determinado por área ou volume construído. Os valores unitários são obtidos de obras anteriores ou de
organismos que calculam indicadores. Por exemplo, o CUB (Custo Unitário Básico), definido pela NBR
12721 e calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de cada estado é um indicador do custo
unitário de construção (ABNT, 2006). Outros exemplos são o SINAPI (CAIXA), os indicadores da Fundação
Getúlio Vargas (coluna 35, por exemplo) e os custos médios publicados pela editora Pini, na revista
Construção e Mercado. O orçamento paramétrico serve como estimativa do custo total. Este valor é
estimativo, e é indicado para a análise inicial de viabilidade, ou seja, permite ao proprietário ou interessado
a verificação da ordem de grandeza, adequação ao seu orçamento, enfim, se deve ou não prosseguir na
análise, já que provavelmente as etapas seguintes necessitarão de dispêndios financeiros (confecção de
anteprojeto, taxas, novos orçamentos, etc.). (GONZÁLEZ, 2008).
Orçamento para registro da incorporação em condomínio (NBR 12.721): A NBR 12721/2006 (Avaliação
de custos unitários e preparo de orçamentos de construção para incorporação de edifício em condomínio),
que substituiu a NBR 12721/1999 e a NB 140/1965, define os critérios para orçamentos de obras em
condomínio. Emprega o CUB para determinar o custo da obra, através de ponderações, de acordo com as
características do prédio. A finalidade do método proposto na norma é o detalhamento do prédio para o
registro em cartório, garantindo a condôminos e construtores um parâmetro de controle para a obra a ser
executada, e facilitando a discussão de eventuais alterações que possam ocorrer durante a obra.
(GONZÁLEZ, 2008).
1.3 ATRIBUTOS DOS ORÇAMENTOS
Os orçamentos devem apresentar atributos (ou qualidades) para que possam retratar a realidade de
um empreendimento (XAVIER, 2008), a saber: Aproximação, Especificidade, Temporalidade e Enfoques do
Orçamento.
1.3.1
Aproximação
Um orçamento deverá se aproximar ao máximo de quanto este irá custar. Portanto, deverá estar
próximo da realidade.
1.3.2
Especificidade
14
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Cada orçamento apresenta sua própria especificidade (característica) do seu projeto. Um orçamento
de uma escola localizada no município de São Paulo não será o mesmo para uma escola no município de
Porto Alegre.
1.3.3
Temporalidade
Um orçamento defasado deverá ser reajustado conforme os parâmetros existentes no mercado.
1.3.4
Enfoques do Orçamento
A busca em atingir as metas em relação ao custo orçado é fundamental para garantir a
sobrevivência da empresa num mercado altamente competitivo.
1.4 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Abaixo, serão fornecidos alguns conceitos fundamentais da contabilidade de custos, conforme
MARTINS, 2003.
GASTO: Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro (desembolso) para a
entidade/empresa, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos
(normalmente dinheiro).
DESEMBOLSO: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou
após a entrada da utilidade comprada.
CUSTO: Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O Custo é
também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores
de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a
matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou
durante o tempo de sua Estocagem; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo
da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já
que fica ativado até sua venda.
DESPESA: É um gasto relativo a um bem ou serviço não utilizado na produção. Também é caracterizado
como um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. A comissão do
vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O equipamento usado na
fábrica, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como
custo, torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. O microcomputador da secretária do diretor
financeiro, que fora transformado em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa
(depreciação), sem transitar por custo.
15
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CUSTO DIRETO (CD): Custo que é diretamente apropriado aos produtos e/ou serviços. Exemplos: matériaprima e embalagens, mão de obra empregada na produção de alvenaria, etc.
CUSTO INDIRETO (CI): Custo que não oferece condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de
alocação deve ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. Exemplo: Aluguel de um prédio,
energia elétrica, salário dos administradores, etc.
CUSTO FIXO (CF): São aqueles que ocorrem todos os meses independente da quantidade produzida.
Exemplo: aluguel da fábrica num determinado mês é de R$ 4.000,00, independentemente de aumentos ou
diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos.
CUSTO VARIÁVEL (CV): são aqueles que ocorrem na proporção da quantidade produzida, ou seja, variam
de acordo com o volume de produção. Exemplo: valor global de consumo dos materiais diretos por mês
depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada maior o seu consumo.
Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia
de acordo com o volume de produção.
PREÇO DE VENDA (PV): É o preço efetivamente disponível no mercado. Segundo MARTINS, para
administrar preços de venda, é necessário conhecer o custo do produto, o grau de elasticidade da
demanda, os preços de produtos dos concorrentes, os preços de produtos substitutos, a estratégia de
marketing da empresa, dentre outros. Para a construção civil, o preço de venda é determinado por uma
equação em função do BDI (Bonificações de Despesas Indiretas).
DIRETO
INDIRETO
CUSTO
FIXO
VARIÁVEL
Figura 2: Classificação dos custos
16
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1.5 DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
A NBR 12.721/2005 apresenta um documento chamado de Discriminação Orçamentária (DO), que
consiste como a relação padronizada dos serviços ou atividades a serem executadas em uma obra. O texto
abaixo é uma íntegra do anexo B da Norma.
B.1 Classificação
A classificação e a discriminação adiante apresentadas dos serviços que podem ocorrer na construção de
uma edificação têm como objetivo sistematizar o roteiro a ser seguido na execução de orçamentos, de
modo que não seja omitido nenhum dos serviços que, em cada caso particular, forem necessários ao pleno
funcionamento e utilização do empreendimento, em obediência ao projeto aprovado e de acordo com o
estabelecido nos memoriais descritivos e suas especificações técnicas.
De acordo com as circunstâncias especiais de cada caso, pode ser adotada e detalhada em seus
pormenores, sempre que necessário.
B.2 Discriminação - Modelo
B.2.1 Serviços iniciais
B.2.1.1 Serviços técnicos
- levantamento topográfico;
- estudos geotécnicos/sondagens;
- consultorias técnicas;
- fiscalização/acompanhamento/gerenciamento;
- projeto arquitetônico;
- projeto estrutural;
- projeto elétrico/telefônico;
- projeto hidrossanitário;
- projeto ar condicionado;
- projeto prevenção contra incêndio;
- projeto luminotécnico;
- projeto som ambiental;
- projeto paisagismo e urbanização;
- maquete/perspectivas;
- orçamento/cronograma; e
- fotografias.
B.2.1.2 Serviços preliminares
- demolições;
- cópias e plotagens;
- despesas legais;
17
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- licenças, taxas, registros;
- seguros; e
- assessorias contábil e jurídica.
B.2.1.3 Instalações provisórias
- tapumes/cercas;
- depósitos/escritórios/proteção transeuntes;
- placa de obra;
- instalação provisória água;
- entrada provisória de energia;
- instalação provisória unidade sanitária;
- sinalização;
- instalação de bombas;
- bandejas salva-vidas; e
- locação da obra.
B.2.1.4 Máquinas e ferramentas
- gruas;
- elevador com torre, cabine, guincho;
- andaimes fachadeiro e suspenso;
- plataforma metálica com torres e engrenagens;
- guinchos; e
- balancins/cadeiras suspensas.
B.2.1.5 Administração da obra e despesas gerais
- engenheiro/arquiteto de obra;
- mestre de obra;
- contra-mestres;
- apontador;
- guincheiro;
- vigia;
- pessoal administrativo;
- consumos combustíveis e lubrificantes;
- consumos água, luz, telefone;
- material de escritório;
- medicamentos de emergência;
- EPI/EPC;
- bebedouros, extintores; e
- PCMAT/PCMSO.
18
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B.2.1.6 Limpeza da obra
- limpeza permanente da obra; e
- retirada de entulho.
B.2.1.7 Transporte
- transporte interno; e
- transporte externo.
B. 2.1.8 Trabalhos em terra
- limpeza do terreno;
- desmatamento e destocamento;
- replantio de árvores;
- escavações manuais;
- escavações mecânicas;
- reaterro;
- compactação de solo;
- desmonte de rocha;
- movimento de terra; e
- retirada de terra.
B.2.1.9 Diversos
- laudos e despesas com vizinhos; e
- outros.
B.3 Infra-estrutura e obras complementares
- escoramentos de terrenos de vizinhos;
- esgotamento, rebaixamento lençol d’água e drenagens;
- preparo das fundações: cortes em rochas, lastros;
- fundações superficiais/rasas;
- fundações profundas;
- reforços e consolidação das fundações;
- provas de cargas em estacas; e
- provas de carga sobre o terreno de fundação.
B.4 Supra-estrutura
- concreto protendido;
- concreto armado;
- estrutura metálica;
- estrutura de madeira; e
- estrutura mista.
19
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B.5 Paredes e painéis
B.5.1 Alvenarias e divisórias
- alvenarias de tijolos maciços;
- alvenarias de tijolos furados;
- alvenarias de blocos;
- paredes de gesso acartonado;
- divisórias leves; e
- elementos vazados.
B.5.2 Esquadrias e ferragens
- esquadrias de madeira;
- esquadrias de ferro;
- esquadrias de alumínio;
- esquadrias plásticas;
- esquadrias mistas;
- persianas e outros;
- ferragens; e
- peitoris.
B.5.3 Vidros
- vidros lisos transparentes;
- vidros fantasia;
- vidros temperados;
- vidros aramados;
- vidros de segurança; e
- tijolos de vidro.
B.5.4 Elementos de composição e proteção fachadas
- brises
B.6 Coberturas e proteções
B.6.1 Cobertura
- estrutura de madeira para cobertura;
- estrutura metálica para cobertura;
- cobertura com telhas fibrocimento
- cobertura com telhas cerâmicas;
- cobertura com telhas plásticas;
- cobertura com telhas de alumínio;
- cobertura com telhas de aço;
- cobertura com telhas sanduíche;
- outros tipos de coberturas; e
20
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- funilaria.
B.6.2 Impermeabilizações
- impermeabilização de fundações;
- impermeabilização de sanitários;
- impermeabilização de cozinhas;
- impermeabilização de terraços e jardins;
- impermeabilização de lajes descobertas;
- impermeabilização de lajes cobertas;
- impermeabilização de lajes de subsolo; e
- juntas de dilatação.
B.6.3 Tratamentos especiais
- tratamento térmico; e
- outros tratamentos especiais.
B-7 Revestimentos, forros, marcenaria e serralheria, pinturas e tratamentos especiais
B-7.1 Revestimentos (interno e externo)
- revestimentos de argamassa ;
- revestimentos cerâmicos/azulejos;
- revestimentos de mármore e granito;
- revestimentos de pastilhas;
- outros revestimentos; e
- peitoris.
B.7.2 Forros e elementos decorativos
- de argamassa;
- forros de gesso em placa;
- forros de gesso acartonado;
- forros de madeira mineralizada;
- forros de alumínio;
- forros de plástico;
- forros de madeira;
- outros tipos de forro; e
- rodaforros e outros complementos.
B.7.3 Marcenaria e serralheria
- fechamento de shafts;
- alçapão;
- corrimão e guarda-corpo;
21
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- escada de marinheiro;
- gradis e grades;
- portões de veículos e de pedestres;
- porta corta-fogo;
- grelhas de piso;
- chaminé metálica;
- coifa;
- balcões de madeira;
- caixa de correio;
- escadas metálicas; e
- outros.
B.7.4 Pintura
- selador paredes;
- selador portas e madeiras;
- massa corrida pva e acrílica;
- pintura PVA;
- pintura acrílica;
- revestimento texturizado;
- pintura a cal;
- pintura esmalte sobre ferro;
- pintura esmalte sobre madeira;
- pintura verniz sobre madeira;
- pintura verniz sobre alvenaria; e
- outros tipos de pinturas.
B.7.5 Tratamentos especiais internos
- tratamento acústico; e
- outros tipos de tratamentos.
B.8 Pavimentações
B.8.1 Pavimentações
- contrapiso;
- pisos cerâmicos;
- pisos de ardósia;
- concreto desempenado;
- cimentados;
- pisos de basalto;
- pisos de madeira;
- pisos de mármore e granito;
- pisos plásticos;
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- carpetes e tapetes;
- pisos de granitina;
- pisos de blocos;
- meio-fio; e
- degraus e patamares.
B.8.2 Rodapés, soleiras
- rodapé cerâmico;
- rodapé cimentado;
- rodapé de ardósia;
- rodapé de madeira;
- rodapé plástico;
- rodapé de granitina;
- rodapés de mármore e granito;
- rodapés de basalto;
- soleira de ardósia;
- soleira de madeira;
- soleira de granitina;
- soleiras de mármore e granito; e
- soleiras de basalto.
B.9 Instalações e aparelhos
B.9.1 Aparelhos e metais
- registros;
- válvulas;
- ligações flexíveis;
- sifões;
- torneiras;
- bacias sanitárias;
- cubas;
- lavatórios;
- tanques;
- mictórios;
- tampos;
- complementos de louça;
- equipamentos sanitários para deficientes;
- saboneteira para líquido;
- secador de mãos elétrico; e
- bebedouros elétricos.
B.9.2 Instalações elétricas
23
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- eletrodutos, conexões, buchas e arruelas;
- fios e cabos;
- caixas e quadros de comando;
- tomadas e interruptores;
- luminárias,acessórios,postes,lâmpadas;
- equipamentos diversos elétricos;
- entrada de energia;
- eletrodutos e conexões telefônicas;
- fios e cabos telefônicos;
- caixas telefônicas;
- equipamentos diversos telefônicos;
- eletrodutos, fios, caixas para lógica e tv a cabo;
- sistema de proteção contra descargas atmosféricas; e
- mão-de-obra.
B.9.3 Instalações hidráulica, sanitária e gás
- tubos e conexões de água fria;
- tubos e conexões de água quente;
- tubos e conexões de esgoto sanitário;
- tubos e conexões de águas pluviais;
- instalações de GLP; e
- mão-de-obra.
B.9.4 Prevenção e combate a incêndio
- tubos e conexões;
- válvulas e registros;
- abrigos, hidrantes, mangueiras, extintores; e
- mão-de-obra.
B.9.5 Ar condicionado
B.9.6 Instalações mecânicas
- elevadores;
- monta-cargas;
- escadas rolantes;
- esteiras e planos inclinados; e
- outras instalações mecânicas.
B.9.7 Outras instalações
B.10 Complementação da obra
B.10.1 Calafete e limpeza
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- limpeza final;
- retirada de entulhos; e
- desmontagem do canteiro de obras.
B.10.2 Complementação artística e paisagismo
- paisagismo;
- obras artísticas e painéis; e
- diversos.
B.10.3 Obras complementares
- complementos, acabamentos, acertos finais
B.10.4 Ligação definitiva e certidões
- ligações de água, luz, telefone, gás, etc; e
- ligações de redes públicas
B.10.5 Recebimento da obra
- ensaios gerais nas instalações;
- arremates; e
- habite-se.
B.10.6 Despesas eventuais
- indenizações a terceiros; e
- imprevistos diversos.
B.11 Honorários do construtor
B.12 Honorários do incorporador
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
25
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Capítulo 2: SERVIÇOS, INSUMOS, COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS, LEIS
SOCIAIS E BONIFICAÇÕES DE DESPESAS INDIRETAS (BDI)
2.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Vamos relembrar os conceitos de CUSTO, DESPESA, PREÇO, INSUMOS e SERVIÇOS:
 CUSTO: É um gasto envolvido nas atividades operacionais de uma empresa. Para as obras, todo
custo é um CUSTO DIRETO.
 DESPESA: É um gasto envolvido nas atividades não operacionais de uma empresa. Para as
obras, toda despesa é uma DESPESA INDIRETA.
 PREÇO: Existem duas modalidades de preços, conhecidos como preço técnico (ou contábil) e
preço de mercado. O Preço de mercado não será estudado no curso de edificações.
 INSUMO: É todo bem ou serviço utilizado na produção de outro bem ou serviço. Na construção civil,
são caracterizados como material, mão de obra e equipamento. Segundo o dicionário Michaelis,
insumos são “todas as despesas e investimentos que contribuem para a obtenção de determinado
resultado, mercadoria ou produto até o acabamento ou consumo final”.
 SERVIÇO: Segundo o dicionário Michaelis, serviço é toda “execução de trabalho ou desempenho
de funções, ordenados ou pagos por outrem”. Grosso modo, um serviço se caracteriza pela
aplicação de materiais, mão de obra e equipamentos para fornecer um bem que, no nosso caso,
será uma edificação.
CUSTO
CUSTO DIRETO
DESPESA
DESPESA INDIRETA
Figura 3: Custo direto x Despesa Indireta
 PREÇO DE VENDA: Segundo o regulamento aprovado pelo Conselho Deliberativo do Instituto de
Engenharia, preço de venda “é o resultado da aplicação de uma margem denominada BDI/LDI
sobre o Custo Direto calculado na planilha de orçamento. Ela é calculada pela seguinte expressão:
=
×( +
)
.
26
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Onde:
PV = Preço de Venda (em R$)
CD = Custo Direto (em R$)
BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) = LDI (Lucro e Despesas Indiretas). (em %).
Observe que o BDI, também denominado LDI, é um percentual que incide sobre o Custo Direto.
O Preço de venda podem ser classificados em 3 tipos:

Preço Unitário

Preço Global

Preço Integral
OBSERVAÇÃO: Legislação Federal sobre Licitações
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Seção II
Das Definições
o
Art. 6 Para os fins desta Lei, considera-se:
I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou
indireta;
II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como:
demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte,
locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;
III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;
IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;
V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e
cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;
VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em
licitações e contratos;
VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;
27
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VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes
regimes:
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;
b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de
unidades determinadas;
c) (Vetado).
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
materiais;
e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as
etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em
condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi
contratada;
IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas
indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do
prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus
elementos constitutivos com clareza;
b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de
reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e
montagem;
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como
suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo
para a sua execução;
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e
condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a
estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;
f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos
propriamente avaliados;
X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de
acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
XI - Administração Pública - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder
público e das fundações por ele instituídas ou mantidas;
XII - Administração - órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua
concretamente;
XIII - Imprensa Oficial - veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a União o Diário Oficial
da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que for definido nas respectivas leis;
(Redação
dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIV - Contratante - é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual;
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XV - Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Administração Pública;
XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela Administração com a função de receber,
examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes.
XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos manufaturados, produzidos no território nacional de acordo com
o processo produtivo básico ou com as regras de origem estabelecidas pelo Poder Executivo federal;
(Incluído pela
Lei nº 12.349, de 2010)
XVIII - serviços nacionais - serviços prestados no País, nas condições estabelecidas pelo Poder Executivo
federal;
(Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
XIX - sistemas de tecnologia de informação e comunicação estratégicos - bens e serviços de tecnologia da
informação e comunicação cuja descontinuidade provoque dano significativo à administração pública e que envolvam
pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados às informações críticas: disponibilidade, confiabilidade, segurança
e confidencialidade.
(Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
XX - produtos para pesquisa e desenvolvimento - bens, insumos, serviços e obras necessários para atividade de
pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento de tecnologia ou inovação tecnológica, discriminados em projeto de
pesquisa aprovado pela instituição contratante.
(Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)
Seção III
Das Obras e Serviços
Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste
artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
III - execução das obras e serviços.
§ 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade
competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser
desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela
Administração.
o
§ 2 As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em
participar do processo licitatório;
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;
III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de
obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art.
165 da Constituição Federal, quando for o caso.
o
§ 3 É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que
seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos
termos da legislação específica.
o
§ 4 É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de
quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.
o
§ 5 É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas,
características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o
29
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no
ato convocatório.
§ 6o A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a
responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.
§ 7o Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços,
a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do
respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.
§ 8o Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de
determinada obra executada.
§ 9o O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de
licitação.
Art. 8o A execução das obras e dos serviços deve programar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus
custos atual e final e considerados os prazos de sua execução.
Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se
existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem
técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei. (Redação dada
pela Lei nº 8.883, de 1994)
Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do
fornecimento de bens a eles necessários:
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da
qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com
direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.
§ 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na
licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou
gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.
§ 2o O disposto neste artigo não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de
projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço previamente fixado pela Administração.
§ 3o Considera-se participação indireta, para fins do disposto neste artigo, a existência de qualquer vínculo de
natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica, e o
licitante ou responsável pelos serviços, fornecimentos e obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços a
estes necessários.
§ 4o O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos membros da comissão de licitação.
Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de
1994)
I - execução direta;
II - execução indireta, nos seguintes regimes: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
a) empreitada por preço global;
b) empreitada por preço unitário;
30
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c) (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
d) tarefa;
e) empreitada integral.
Parágrafo único. (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
Art. 11. As obras e serviços destinados aos mesmos fins terão projetos padronizados por tipos, categorias ou
classes, exceto quando o projeto-padrão não atender às condições peculiares do local ou às exigências específicas do
empreendimento.
Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os
seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
I - segurança;
II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
III - economia na execução, conservação e operação;
IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para
execução, conservação e operação;
V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço;
VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; (Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
VII - impacto ambiental.
Capítulo II
Da Licitação
Seção I
Das Modalidades, Limites e Dispensa
Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de
interesse público, devidamente justificado.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados em
outros locais.
Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e
dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no
mínimo, por uma vez:
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública
Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por
instituições federais;
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por
órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;
(Redação dada pela Lei
nº 8.883, de 1994)
III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município
ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a
Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de
competição.
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
31
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o
§ 1 O aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral
do edital e todas as informações sobre a licitação.
§ 2o O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:
I - quarenta e cinco dias para:
a) concurso;
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
(Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)
b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a
licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";
Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)
II - trinta dias para:
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;
(Incluída pela Lei nº 8.883, de
1994)
b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";
8.883, de 1994)
leilão;
(Incluída pela Lei nº
III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
IV - cinco dias úteis para convite.
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 3o Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior serão contados a partir da última publicação do edital
resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos,
prevalecendo a data que ocorrer mais tarde.
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se
o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das
propostas.
Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação.
o
§ 3 Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou
não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade
que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
o
§ 4 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes
32
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de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis
prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
(Redação dada pela Lei
nº 8.883, de 1994)
§ 6o Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo
convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado,
enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 7o Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção
do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas
no processo, sob pena de repetição do convite.
§ 8o É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.
§ 9o Na hipótese do parágrafo 2o deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado
os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitação compatível com o objeto da licitação, nos
termos do edital.
(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em
função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
I - para obras e serviços de engenharia:
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
9.648, de 1998)
(Redação dada pela Lei nº
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
9.648, de 1998)
(Redação dada pela Lei nº
II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);
9.648, de 1998)
c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).
9.648, de 1998)
(Redação dada pela Lei nº
(Redação dada pela Lei nº
o
§ 1 As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se
comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos
recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.
(Redação
dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a
cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a
modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na
compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e
nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços,
quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver
fornecedor do bem ou serviço no País.
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso,
33
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a concorrência.
§ 5o É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de
uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser
realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de
preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica
que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou
serviço. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
o
§ 6 As organizações industriais da Administração Federal direta, em face de suas peculiaridades, obedecerão
aos limites estabelecidos no inciso I deste artigo também para suas compras e serviços em geral, desde que para a
aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios operacionais bélicos
pertencentes à União.
(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 7o Na compra de bens de natureza divisível e desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo, é
permitida a cotação de quantidade inferior à demandada na licitação, com vistas a ampliação da competitividade,
podendo o edital fixar quantitativo mínimo para preservar a economia de escala.
(Incluído pela Lei nº 9.648, de
1998)
§ 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando
formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número. (Incluído pela Lei nº 11.107,
de 2005)
Art. 24. É dispensável a licitação:
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do
inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e
serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e
concomitantemente;
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II
do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;
(Redação dada pela Lei nº
9.648, de 1998)
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação
dos respectivos contratos;
V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no
mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado
o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou
serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;
(Vide § 3º do art. 48)
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados
por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data
anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;
(Redação
dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em
decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;
(Regulamento)
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X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o
valor de mercado, segundo avaliação prévia;
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual,
desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo
licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;
XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização
dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;
(Redação dada pela
Lei nº 8.883, de 1994)
XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou
do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada
detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de
1994)
XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo
Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder
Público;
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde
que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições
técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por
órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;
(Incluído pela Lei nº
8.883, de 1994)
XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção
de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal
condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;
(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas
ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou
localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a
exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor
não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei:
(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e
administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos
meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;
(Incluído pela Lei nº 8.883,
de 1994)
XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada
idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mãode-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.
(Incluído pela Lei nº 8.883, de
1994)
XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e
serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caputdo art.
23;
(Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)
XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário,
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado
seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no
âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.(Incluído pela Lei nº
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Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
9.648, de 1998)
XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a
transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. (Incluído
pela Lei nº 10.973, de 2004)
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração
indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio
público ou em convênio de cooperação. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)
XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou
reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas
exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde
pública. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007).
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente
designada pela autoridade máxima do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007).
XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças
Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à
escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. (Incluído pela Lei nº 11.783, de 2008).
XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a
prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica
e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. (Incluído pela Lei nº 12.188,
de 2.010) Vigência
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei no 10.973, de 2 de
dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. (Incluído pela Lei nº 12.349, de
2010)
XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único
de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção
nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção
tecnológica. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras
tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais
de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde
produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da
administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à
execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o
Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim
específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no
mercado. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
o
§ 1 Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras,
obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia
ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
§ 2o O limite temporal de criação do órgão ou entidade que integre a administração pública estabelecido no
inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou entidades que produzem produtos estratégicos para o
o
SUS, no âmbito da Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do
SUS. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
§ 3o A hipótese de dispensa prevista no inciso XXI do caput, quando aplicada a obras e serviços de engenharia,
36
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seguirá procedimentos especiais instituídos em regulamentação específica. (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)
§ 4o Não se aplica a vedação prevista no inciso I do caput do art. 9o à hipótese prevista no inciso XXI
do caput. (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa
ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser
feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra
ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
§ 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua
especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento,
equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial
e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento,
respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente
público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de
inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único
do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e
publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. (Redação dada pela
Lei nº 11.107, de 2005)
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será
instruído, no que couber, com os seguintes elementos:
I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;
II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
III - justificativa do preço.
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados. (Incluído pela Lei nº
9.648, de 1998)
________________________________________________________________________________
LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.
Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, modalidade de licitação denominada
pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que
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será regida por esta Lei.
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações
usuais no mercado.
Art. 2º (VETADO)
§ 1º Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos
de regulamentação específica.
§ 2º Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a
participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da
modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.
§ 3º As bolsas a que se referem o § 2o deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins
lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões.
Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:
I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências
de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato,
inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;
II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas,
irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;
III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os
indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão
ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e
IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o
pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a
análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao
licitante vencedor.
§ 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou
emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do
evento.
§ 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser
desempenhadas por militares
Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes
regras:
I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo
ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o
vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;
II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser
lida ou obtida a íntegra do edital;
III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem
o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;
IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e
divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;
V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a
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8 (oito) dias úteis;
VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o
interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para
formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;
VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que
cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço
oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos
estabelecidos no instrumento convocatório;
VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por
cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das
melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os
preços oferecidos;
X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos
máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos
no edital;
XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir
motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;
XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro
contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento
das condições fixadas no edital;
XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda
Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e
Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica
e qualificações técnica e econômico-financeira;
XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou
Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;
XV - verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor;
XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará
as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a
apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;
XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente
para que seja obtido preço melhor;
XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de
recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os
demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr
do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;
XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;
XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a
adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;
XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante
vencedor;
XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato
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no prazo definido em edital; e
XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato,
aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.
Art. 5º É vedada a exigência de:
I - garantia de proposta;
II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e
III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores
ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o
caso.
Art. 6º O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.
Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de
entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto,
não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude
fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado
no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo
prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais.
Art. 8º Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados no
processo respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, nos termos do regulamento
previsto no art. 2º.
Art. 9º Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993.
Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória nº 2.182-18, de 23 de agosto de
2001.
Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de
21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.
Art. 12. A Lei nº 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:
“Art. 2-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, nas licitações de registro de preços
destinadas à aquisição de bens e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio
eletrônico, observando-se o seguinte:
I - são considerados bens e serviços comuns da área da saúde, aqueles necessários ao atendimento dos órgãos que
integram o Sistema Único de Saúde, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no
edital, por meio de especificações usuais do mercado.
II - quando o quantitativo total estimado para a contratação ou fornecimento não puder ser atendido pelo licitante
vencedor, admitir-se-á a convocação de tantos licitantes quantos forem necessários para o atingimento da totalidade do
quantitativo, respeitada a ordem de classificação, desde que os referidos licitantes aceitem praticar o mesmo preço da
proposta vencedora.
III - na impossibilidade do atendimento ao disposto no inciso II, excepcionalmente, poderão ser registrados outros
preços diferentes da proposta vencedora, desde que se trate de objetos de qualidade ou desempenho superior,
devidamente justificada e comprovada a vantagem, e que as ofertas sejam em valor inferior ao limite máximo admitido.”
Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 17 de julho de 2002; 181º da Independência e 114º da República.
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FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Pedro Malan
Guilherme Gomes Dias
________________________________________________________________________________________________
LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997.
Dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de
um órgão regulador e outros aspectos
institucionais, nos termos da Emenda
Constitucional nº 8, de 1995.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO VI
DAS CONTRATAÇÕES
Art. 54. A contratação de obras e serviços de engenharia civil está sujeita ao procedimento das licitações
previsto em lei geral para a Administração Pública.
Parágrafo único. Para os casos não previstos no caput, a Agência poderá utilizar procedimentos próprios de
contratação, nas modalidades de consulta e pregão.
Art. 55. A consulta e o pregão serão disciplinados pela Agência, observadas as disposições desta Lei e,
especialmente: (Vide Lei nº 9.986, de 2000)
I - a finalidade do procedimento licitatório é, por meio de disputa justa entre interessados, obter um contrato
econômico, satisfatório e seguro para a Agência;
II - o instrumento convocatório identificará o objeto do certame, circunscreverá o universo de proponentes,
estabelecerá critérios para aceitação e julgamento de propostas, regulará o procedimento, indicará as sanções
aplicáveis e fixará as cláusulas do contrato;
III - o objeto será determinado de forma precisa, suficiente e clara, sem especificações que, por excessivas,
irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;
IV - a qualificação, exigida indistintamente dos proponentes, deverá ser compatível e proporcional ao objeto,
visando à garantia do cumprimento das futuras obrigações;
V - como condição de aceitação da proposta, o interessado declarará estar em situação regular perante as
Fazendas Públicas e a Seguridade Social, fornecendo seus códigos de inscrição, exigida a comprovação como
condição indispensável à assinatura do contrato;
VI - o julgamento observará os princípios de vinculação ao instrumento convocatório, comparação objetiva e
justo preço, sendo o empate resolvido por sorteio;
VII - as regras procedimentais assegurarão adequada divulgação do instrumento convocatório, prazos razoáveis
para o preparo de propostas, os direitos ao contraditório e ao recurso, bem como a transparência e fiscalização;
VIII - a habilitação e o julgamento das propostas poderão ser decididos em uma única fase, podendo a
habilitação, no caso de pregão, ser verificada apenas em relação ao licitante vencedor;
IX - quando o vencedor não celebrar o contrato, serão chamados os demais participantes na ordem de
classificação;
X - somente serão aceitos certificados de registro cadastral expedidos pela Agência, que terão validade por dois
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anos, devendo o cadastro estar sempre aberto à inscrição dos interessados.
Art. 56. A disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns poderá ser feita em licitação na modalidade de
pregão, restrita aos previamente cadastrados, que serão chamados a formular lances em sessão pública. (Vide Lei nº
9.986, de 2000)
Parágrafo único. Encerrada a etapa competitiva, a Comissão examinará a melhor oferta quanto ao objeto, forma
e valor.
Art. 57. Nas seguintes hipóteses, o pregão será aberto a quaisquer interessados, independentemente de
cadastramento, verificando-se a um só tempo, após a etapa competitiva, a qualificação subjetiva e a aceitabilidade da
proposta: (Vide Lei nº 9.986, de 2000)
I - para a contratação de bens e serviços comuns de alto valor, na forma do regulamento;
II - quando o número de cadastrados na classe for inferior a cinco;
III - para o registro de preços, que terá validade por até dois anos;
IV - quando o Conselho Diretor assim o decidir.
Art. 58. A licitação na modalidade de consulta tem por objeto o fornecimento de bens e serviços não
compreendidos nos arts. 56 e 57. (Vide Lei nº 9.986, de 2000)
Parágrafo único. A decisão ponderará o custo e o benefício de cada proposta, considerando a qualificação do
proponente.
Art. 59. A Agência poderá utilizar, mediante contrato, técnicos ou empresas especializadas, inclusive consultores
independentes e auditores externos, para executar atividades de sua competência, vedada a contratação para as
atividades de fiscalização, salvo para as correspondentes atividades de apoio.
2.2 BDI – BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS
O Instituto de Engenharia de São Paulo define o BDI como “o resultado de uma operação
matemática para indicar a “margem” que é cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos,
etc. e a sua remuneração pela realização de um determinado empreendimento”.
Ainda de acordo com o instituto, o resultado do BDI (ou LDI) depende de uma série de variáveis,
como por exemplo:
- Tipo de obra;
- Valor do Contrato;
- Prazo de execução.
- Volume de faturamento da empresa;
- Local de execução da obra.
Para a execução de obras com projetos especiais, complexos ou de maior porte, é recomendado
calcular o BDI especificamente para cada situação (SINDUSCON PR).
Para determinarmos o BDI, aplica-se a seguinte fórmula:
=
Onde:
( + )×( + )×( + )
−
−( + + + )
×
.
42
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i = taxa de administração central (em %).
r = taxa de risco do empreendimento (em %).
f = taxa de custo financeiro do capital de giro (em %).
t = taxa de tributos federais (em %).
s = taxa de tributos municipais – ISS (em %).
c = taxa de despesas de comercialização (em %).
l = lucro ou remuneração líquida da empresa (em %).
2.2.1 Composição dos elementos do BDI
Para facilitar o entendimento dos itens que compõem o BDI, observe a seguinte tabela
(SINDUSCON PR):
ELEMENTO
TAXA DE
ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL
TAXA DE RISCO DO
EMPREENDIMENTO
DEFINIÇÃO
Despesas claramente definidas para
atender determinadas obras pagas
total ou parcialmente pela
Administração Central
EXEMPLO DE ITENS QUE COMPÕEM O
ELEMENTO
Gerente de Contrato
Consultor Técnico especial
Projetos – Detalhamento
Laudos de Auditoria especial
Despesas de viajem, transporte, refeição, etc.
Consumo de energia elétrica
Água
Luz
Telefone
Taxa na qual se aplica, por preço
unitário, preço fixo, global ou Integral,
para cobrir eventuais incertezas
decorrentes de omissão de serviços,
Aplicável aos contratos de Empreitada por
quantitativos irrealistas ou
Preços Unitários, Preço Fixo, Global ou
insuficientes, projetos mal feitos ou
Integral.
indefinidos, especificações
deficientes, inexistência de sondagem
do terreno,
etc.
É calculado pela seguinte fórmula (Eq. 03):
= (1 + )
TAXA DE CUSTO
FINANCEIRO DO
CAPITAL DE GIRO
O custo financeiro compreende a dois
tipos de gastos: a perda monetária
decorrente da defasagem entre a data
do efetivo desembolso e a data da
receita correspondente; os juros
correspondentes ao financiamento da
obra paga pelo executor.
× (1 + )
−1
f = taxa de custo financeiro
i = taxa de inflação média do mês ou a média
da inflação mensal dos últimos meses. Não é
inflação futura.
J = Juro mensal de financiamento do capital
de giro cobrado pelas instituições financeiras;
TAXA DE TRIBUTOS
São tributos obrigatórios que incidem
n = número de dias decorridos.
PIS – Programa de Integração Social
43
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FEDERAIS
sobre o faturamento ou lucro das
empresas.
COFINS – Financiamento da Seguridade
Social
IRPJ – Imposto de Renda de Pessoas
Jurídicas
CSLL – Contribuição Social para Lucro
Líquido
CPMF – Contrib. Prov. Sobre Mov.Financeira
TAXA DE TRIBUTOS
MUNICIPAIS – ISS
TAXA DE DESPESAS
DE
COMERCIALIZAÇÃO
Trata-se de um tributo municipal
cobrado pela prestação de serviços
no local de execução da obra ou de
serviço.
ISS – Imposto sobre Serviço
É o resultado de todos os gastos não
computados como Custos Diretos ou
Indiretos, referentes a
comercialização do produto mais as
reservas de contingência ocorridas
num determinado período dividido
pelo faturamento global no mesmo
período.
Compras de Editais de Licitação
Preparação de propostas de habilitação e
técnicas
Custos de caução e seguros de participação
Emolumentos
Despesas cartoriais
Despesas com visitas técnicas
Viagens comerciais
Assessorias técnicas e jurídicas
especializadas
Propaganda institucional
Brindes
Comissão de representantes comerciais
Reservas de contingência
Lucro é uma parcela destinada a
remunerar, o custo de oportunidade
do capital aplicado, capacidade
administrativa, gerencial e tecnológico
adquirida ao longo de anos de
experiência no ramo,responsabilidade
LUCRO OU
pela administração do contrato e
REMUNERAÇÃO
LÍQUIDA DA EMPRESA condução da obra através daestrutura
organizacional da empresa e
investimentos na formação
profissional doseu pessoal e criar a
capacidade de reinvestir no próprio
negócio.
2.2.2
-
Tabela de composição do BDI
A seguir, apresentaremos duas tabelas de composição do BDI, segundo o Instituto de engenharia.
Tabela 1 – Tabela de 30/08/2004
TAXAS A CONSIDERAR
NO BDI
PROCEDIMENTO
MÍNIMO
MÁXIMO
6,00
20,00
soma
5,00
15,00
calcular
1,00
5,00
calcular
OBRAS – BDI COM
TAXAS MÍNIMAS
PRESUM.
L. REAL
6,00
6,00
5,00
5,00
1,00
1,00
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
1.1
1.2
Administração Central
Rateio da Adm. Central
Despesas específicas
2
Taxa de risco
1,00
5,00
estimar
1,00
1,00
3
Custo financeiro
2,00
5,00
calcular
2,00
2,00
44
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
5
Tributos
PIS
COFINS
IRPJ
CSLL
CPMF
ISS
Taxa de Comercialização
8,31
0,65
3,00
1,20
1,08
0,38
2,00
2,00
22,31
1,65
7,60
4,80
2,88
0,38
5,00
5,00
soma
definido
definido
definido
definido
definido
estimar
calcular
8,31
0,65
3,00
1,20
1,08
0,38
2,00
2,00
6,04
0,66(*)
3,00
(**)
(**)
0,38
2,00(*)
2,00
6
Lucro
5,00
15,00
expectativa
5,00
7,27(***)
calcular
28,94%
28,94%
BDI – Aplicar a fórmula
OBSERV.:
(*) Considerando 60,0% de materiais e 40,0$ de M.O. aplicado respectivamente sobre 1,65% do PIS,
7,60% do COFINS e 5,00% do ISS.
(**) No Lucro Real, IRPJ e CSLL estão considerados no lucro.
(***) Se forem aplicadas as taxas do L. Real, para um BDI equivalente no Presumido, a taxa do lucro
aumenta para 7,27% para tornar equivalentes entre si
Tendo em vista as mudanças havidas em alguns critérios e nos valores de impostos e tributos, e
também com base na experiência e comentários feitos ao trabalho original, o autor elaborou a presente
revisão e atualização deste Documento Técnico do Instituto de Engenharia. (REVISÃO DO INSTITUTO DE
ENGENHARIA (2009)).
Tabela 2 – Tabela atualizada em 2009
TAXAS A CONSIDERAR
NO BDI
PROCEDIMENTO
MÍNIMO
MÁXIMO
10,00
20,00
soma
9,00
15,00
calcular
1,00
5,00
calcular
OBRAS – BDI COM
TAXAS MÍNIMAS
PRESUM.
L. REAL
10,00
10,00
9,00
9,00
1,00
1,00
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
1.1
1.2
Administração Central
Rateio da Adm. Central
Despesas específicas
2
Taxa de risco
1,00
5,00
estimar
1,00
1,00
3
Custo financeiro
2,00
5,00
calcular
2,00
2,00
4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
5
Tributos
PIS
COFINS
IRPJ
CSLL
CPMF
ISS
Taxa de Comercialização
8,31
0,65
3,00
1,20
1,08
2,00
2,00
22,31
1,65
7,60
4,80
2,88
5,00
5,00
soma
definido
definido
definido
definido
definido
estimar
calcular
7,93
0,65
3,00
1,20
1,08
2,00(*)
2,00
8,05
0,65(*)
3,00(*)
1,5(***)
0,9(***)
2,00(*)
2,00
6
Lucro
5,00
15,00
valor médio
10,00
10,00
calcular
41,50%
41,71%
BDI – Aplicar a fórmula
OBSERVAÇÕES:
(*) ISS de 5% (base S. Paulo) aplicado sobre M.O. de 40,0% do valor da fatura
(**) Até 01.01.10. Depois disso se não forem prorrogadas mais uma vez as taxas passam a ser
respectivamente 1,65% e 7,6 %
45
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(***) Aplicadas respectivamente alíquotas de 15,0% e 9,0% sobre a taxa de 10,0% do Lucro
Os itens que foram marcados com
indicam que sofreram alterações no ano de 2009.
Portanto, passam a vigorar os valores da Tabela de Composição do BDI referente ao ano de 2009
(tabela 2).
Para fins de curiosidade, o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU) firmou, com base no
acórdão 2.369/2011, percentual mínimo e máximo de BDI aplicável em obras públicas. As tabelas
abaixo demonstram as conclusões do tribunal. Note que as tabelas apresentam, respectivamente, valores
mínimos, máximos e medianos.
Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.
BDI PARA OBRAS AEROPORTUÁRIAS - TERMINAL DE PASSAGEIROS
PERCENTUAL
VALOR (EM R$)
MÍNIMO
MÁXIMO
MEDIANO
ATÉ R$ 150.000,00
22,60%
29,20%
25,50%
DE R$ 150.000,01 ATÉ
R$ 1.500.000,00
21,40%
28,00%
24,30%
20,30%
26,80%
23,20%
19,20%
25,70%
22,00%
18,00%
24,50%
20,90%
DE R$ 1.500.000,01
ATÉ R$ 75.000.000,00
DE R$ 75.000.000,01
ATÉ R$
150.000.000,00
ACIMA DE R$
150.000.000,00
Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.
BDI PARA OBRAS PORTUÁRIAS - ESTRUTURAS PORTUÁRIAS
PERCENTUAL
VALOR (EM R$)
MÍNIMO
MÁXIMO
MEDIANO
ATÉ R$ 150.000,00
24,10%
30,20%
27,00%
DE R$ 150.000,01 ATÉ
22,90%
29,00%
25,90%
R$ 1.500.000,00
DE R$ 1.500.000,01
ATÉ R$ 75.000.000,00
DE R$ 75.000.000,01
ATÉ R$
150.000.000,00
ACIMA DE R$
150.000.000,00
21,80%
27,80%
24,70%
20,70%
26,60%
23,50%
19,50%
25,50%
22,40%
46
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.
BDI PARA OBRAS HÍDRICAS - IRRIGAÇÃO E CANAIS
PERCENTUAL
VALOR (EM R$)
MÍNIMO
MÁXIMO
ATÉ R$ 150.000,00
20,60%
28,70%
DE R$ 150.000,01 ATÉ
19,40%
27,60%
R$ 1.500.000,00
DE R$ 1.500.000,01
ATÉ R$ 75.000.000,00
DE R$ 75.000.000,01
ATÉ R$
150.000.000,00
ACIMA DE R$
150.000.000,00
MEDIANO
24,20%
23,00%
18,30%
26,40%
21,90%
17,20%
25,20%
20,70%
16,10%
24,10%
19,60%
Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.
BDI PARA OBRAS DE EDIFICAÇÕES - REFORMA (COM AMPLIAÇÃO DE ATÉ 40%)
PERCENTUAL
VALOR (EM R$)
MÍNIMO
MÁXIMO
MEDIANO
ATÉ R$ 150.000,00
22,40%
31,90%
26,80%
DE R$ 150.000,01 ATÉ
21,30%
30,70%
25,70%
R$ 1.500.000,00
DE R$ 1.500.000,01
ATÉ R$ 75.000.000,00
DE R$ 75.000.000,01
ATÉ R$
150.000.000,00
ACIMA DE R$
150.000.000,00
20,10%
29,60%
24,50%
19,00%
28,40%
23,30%
17,90%
27,20%
22,20%
Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.
BDI PARA OBRAS HÍDRICAS - REDES ADUTORAS E ESTAÇÕES ELEVATÓRIA E DE TRATAMENTO
PERCENTUAL
VALOR (EM R$)
MÍNIMO
MÁXIMO
MEDIANO
ATÉ R$ 150.000,00
22,20%
30,50%
25,80%
DE R$ 150.000,01 ATÉ
21,10%
29,30%
24,60%
R$ 1.500.000,00
DE R$ 1.500.000,01
ATÉ R$ 75.000.000,00
DE R$ 75.000.000,01
ATÉ R$
150.000.000,00
ACIMA DE R$
150.000.000,00
19,90%
28,10%
23,50%
18,80%
26,90%
22,30%
17,70%
25,80%
21,20%
Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.
47
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BDI PARA OBRAS HÍDRICAS - SANEAMENTO BÁSICO
PERCENTUAL
VALOR (EM R$)
MÍNIMO
MÁXIMO
ATÉ R$ 150.000,00
25,30%
31,80%
DE R$ 150.000,01 ATÉ
24,20%
30,60%
R$ 1.500.000,00
DE R$ 1.500.000,01
ATÉ R$ 75.000.000,00
DE R$ 75.000.000,01
ATÉ R$
150.000.000,00
ACIMA DE R$
150.000.000,00
MEDIANO
28,30%
27,10%
23,00%
29,40%
25,90%
21,90%
28,20%
24,80%
20,80%
27,00%
23,60%
2.3 CUSTO DIRETO
Segundo o Instituto de Engenharia “o Custo Direto é resultado da soma de todos os custos unitários
dos serviços necessários para a construção da edificação, obtidos pela aplicação dos consumos dos
insumos sobre os preços de mercado, multiplicados pelas respectivas quantidades, mais os custos da
infra-estrutura necessária para a realização da obra”.
Sendo assim, a referida entidade divide os Custos Diretos em:

Custo Direto propriamente dito, composto pela soma de todos os gastos que serão
incorporadas ao objeto principal do contrato (edificações, estradas, usinas, etc.) representada
pela planilha de custos unitários.

Custo indireto composto por serviços auxiliares (infra-estrutura) para possibilitar a
execução do objeto do contrato (canteiro de obras, alojamentos, administração local,
mobilização e desmobilização, etc.).
PLANILHA DE CUSTOS
UNITÁRIOS (CUSTO DIRETO)
CUSTOS
SERVIÇOS AUXILIARES
(CUSTO INDIRETO)
2.3.1 Planilha de Custos Unitários (Orientações conforme Instituto de Engenharia, item 7.2 - 2009)
Planilha de custo é uma forma simplificada de representação dos serviços que compõe custos de
uma obra. Na planilha de custos deve conter a lista de todos os serviços a serem executados numa
determinada obra.
De posse de todos os projetos (implantação, arquitetônico, instalações elétricas, hidráulicas,
paisagismo, ar-condicionado, etc.) faz-se a listagem ordenada de todos os serviços necessários para a
48
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execução deste objeto (obra) e os respectivos custos unitários desses serviços, de acordo com as
especificações que devem acompanhar esses projetos.
Em seguida, deve-se levantar as quantidades de cada um desses serviços, para obter os custos
parciais que serão somados aos demais itens que compõe a planilha de custos unitários.
NOTA:
1 - Serviço é o resultado da conjugação de materiais, mão de obra e equipamentos, de acordo com
Composição de Custos Unitários de cada um desses serviços.
2 - Não confundir Composição de Custos Unitários com Composição de Preços Unitários. Os
Custos Unitários só se transformam em Preços Unitários, depois de obtido o BDI e adicionado aos
Custos.
2.3.2 Insumos que compõem o custo direto unitário (Item 7.2.1.1 do Instituto de Engenharia – 2009)
Mão de Obra – são representados pelo consumo de horas ou fração de horas de trabalhadores qualificados
e/ou não qualificados para a execução de uma determinada unidade de serviço multiplicados pelo custo
horário de cada trabalhador. O custo horário é o salário/hora do trabalhador mais os encargos sociais
e complementares.
Materiais – são representados pelo consumo de materiais a serem utilizados para a execução de uma
determinada unidade de serviço, multiplicados pelo preço unitário de mercado.
Equipamentos – são representados pelo número de horas ou fração de horas necessárias para a execução
de uma unidade de serviço, multiplicado pelo custo horário do equipamento.
OBS.: Os consumos dos insumos são obtidos pela experiência de cada uma das empresas do ramo da
construção ou através da Tabela de Composição de Custos de Orçamentos, sendo a mais conhecida a
TCPO da Editora PINI.
MÃO DE OBRA
INSUMOS QUE
COMPÕEM O CUSTO
DIRETO
MATERIAIS
EQUIPAMENTOS
2.3.3 Encargos Sociais sobre a Mão de Obra
49
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Segundo o item 7.2.2 do Instituto de Engenharia (2009), os Encargos Sociais sobre a Mão de Obra
são encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou resultante de Acordos
Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores.
Os Encargos Sociais dividem-se em três níveis:

Encargos Básicos e obrigatórios

Encargos Incidentes e reincidentes

Encargos Complementares
Baseando-se nas informações do SINDUSCON SP, os encargos sociais de 2004 foram:
ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS:
ITEM
DESCRIÇÃO
A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A
PREVIDÊNCIA SOCIAL
FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)
SALÁRIO-EDUCAÇÃO
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI)
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI)
SERVIÇO DE APOIO A PEQUENA EMPRESA E MÉDIA EMPRESA (SEBRAE)
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA)
SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO (INSS)
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONTR. E MOBILIÁRIO (SECONCI)
TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS
HORISTA
(%)
20,00
8,50
2,50
1,50
1,00
0,60
0,20
3,00
1,00
38,30
MENSAL
(%)
20,00
8,50
2,50
1,50
1,00
0,60
0,20
3,00
1,00
38,30
MENSAL
(%)
ENCARGOS SOCIAIS INCIDENTES E REINCIDENTES:
B1
B2
B3
B4
B5
B
REPOUSO SEMANAL E FERIADOS
AUXÍLIO-ENFERMIDADE
LICENÇA PARTERNIDADE
13º SALÁRIO
DIAS DE CHUVA / FALTA JUSTIFICADA / ACIDENTE DE TRABALHO
TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS QUE RECEBEM INCIDÊNCIAS DE A
HORISTA
(%)
22,90
(*) 0,79
(*) 0,34
10,57
(*) 4,57
39,17
C1
C2
C3
C
DEPÓSITO POR DESPEDIDA INJUSTA 50% SOBRE [A2 + (A2 + B)]
FÉRIAS (INDENIZADAS)
AVISO-PRÉVIO (INDENIZADO)
TOTAL ENCARGOS QUE NÃO RECEBEM INCIDÊNCIAS GLOBAIS DE A
5,91
14,06
(*) 13,12
33,09
4,60
10,93
(*) 10,20
25,73
D1
D2
D
REINCIDÊNCIA DE A SOBRE B
REINCIDÊNCIA DE A2 SOBRE C3
TOTAL DAS TAXAS DAS REINCIDÊNCIAS
15,00
1,11
16,12
3,15
0,87
4,02
TOTAL DAS TAXAS INCIDENTES E REINCIDENTES
SUB-TOTAL
88,38
126,68
37,97
76,27
ITEM
DESCRIÇÃO
8,22
8,22
50
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
ENCARGOS COMPLEMENTARES:
ITEM
E1
E2
E3
E4
E5
E6
E
DESCRIÇÃO
VALE TRANSPORTE (APLICAR A FÓRMULA)
REFEIÇÃO MÍNIMA (APLICAR A FÓRMULA)
REFEIÇÃO (ALMOÇO) (APLICAR A FÓRMULA)
REFEIÇÃO (JANTAR) (APLICAR A FÓRMULA)
EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (APLICAR A FÓRMULA)
FERRAMENTAS MANUAIS
TOTAL DAS TAXAS COMPLEMENTARES
PERCENTAGEM TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS
HORISTA
(%)
7,93
6,60
27,87
5,00
2,00
49,40
MENSAL
(%)
7,93
6,60
27,87
5,00
2,00
49,40
176,08
125,67
CÁLCULO DOS ENCARGOS COMPLEMENTARES – FÓRMULAS BÁSICAS
VALE TRANSPORTE (VT):
=
2×
×
− ( × 0,06)
Onde:
VT = Vale×Transporte
(em %);4
100
. 04
C1 = Tarifa de transporte urbano (em R$);
N = Número de dias trabalhados no mês ;
S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).
VALE CAFÉ DA MANHÃ (VC):
=
×
− (0,033 × × 22) × 0,01
× 100
. 05
Onde:
VC = Vale Café da manhã (em %);
C2 = Custo do café da manhã (em R$);
N = Número de dias trabalhados no mês;
S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).
VALE ALMOÇO OU JANTAR:
=
×
× 0,95
× 100
. 06
Onde:
C3 = Vale Refeição – Definido em acordo sindical (em R$);
N = Número de dias trabalhados no mês;
S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI):
51
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Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
∑
=
Onde:
× 100
. 07
Pn = Custo de cada um dos EPI (em R$);
Fn = Fator de utilização do EPI, calculado pela Eq. 09;
S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).
FERRAMENTAS MANUAIS (FM):
∑
=
× 100
. 08
Onde:
Pn = Custo de cada uma das ferramentas manuais (em R$);
Fn = Fator de utilização das ferramentas manuais, calculado pela Eq. 09;
S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).
FATOR DE UTILIZAÇÃO (F):
=
. 09
12 ×
Onde:
F = Fator de Utilização;
t = Tempo de permanência do EPI ou da Ferramente à disposição da obra;
VU = Vida útil do EPI ou Ferramenta manual (em meses).
Por outro lado, baseando-se nas informações do SINDUSCON SP, os encargos sociais de 2009
foram:
ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS:
ITEM
DESCRIÇÃO
A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A
PREVIDÊNCIA SOCIAL
FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)
SALÁRIO-EDUCAÇÃO
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI)
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI)
SERVIÇO DE APOIO A PEQUENA EMPRESA E MÉDIA EMPRESA (SEBRAE)
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA)
SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO (INSS)
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONTR. E MOBILIÁRIO (SECONCI)
TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS
HORISTA
(%)
20,00
8,00
2,50
1,50
1,00
0,60
0,20
3,00
1,00
37,80
MENSAL
(%)
20,00
8,00
2,50
1,50
1,00
0,60
0,20
3,00
1,00
37,80
HORISTA
(%)
22,90
(*) 0,79
MENSAL
(%)
ENCARGOS SOCIAIS INCIDENTES E REINCIDENTES:
ITEM
B1
B2
DESCRIÇÃO
REPOUSO SEMANAL E FERIADOS
AUXÍLIO-ENFERMIDADE
52
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Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
B3
B4
B5
B
LICENÇA PARTERNIDADE
13º SALÁRIO
DIAS DE CHUVA / FALTA JUSTIFICADA / ACIDENTE DE TRABALHO
TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS QUE RECEBEM INCIDÊNCIAS DE A
(*) 0,34
10,57
(*) 4,57
39,17
C1
C2
C3
C
DEPÓSITO POR DESPEDIDA INJUSTA 50% SOBRE [A2 + (A2 + B)]
FÉRIAS (INDENIZADAS)
AVISO-PRÉVIO (INDENIZADO)
TOTAL ENCARGOS QUE NÃO RECEBEM INCIDÊNCIAS GLOBAIS DE A
5,57
14,06
(*) 13,12
32,74
4,33
10,93
(*) 10,20
25,46
D1
D2
D
REINCIDÊNCIA DE A SOBRE B
REINCIDÊNCIA DE A2 SOBRE C3
TOTAL DAS TAXAS DAS REINCIDÊNCIAS
14,81
1,05
15,86
3,11
0,82
3,92
TOTAL DAS TAXAS INCIDENTES E REINCIDENTES
SUB-TOTAL
88,38
125,58
37,97
75,40
HORISTA
(%)
10,34
8,42
31,75
5,00
2,00
57,51
MENSAL
(%)
10,34
8,42
31,75
5,00
2,00
57,51
183,09
132,91
8,22
8,22
ENCARGOS COMPLEMENTARES:
ITEM
DESCRIÇÃO
E1
E2
E3
E4
E5
E6
E
VALE TRANSPORTE (APLICAR A FÓRMULA)
REFEIÇÃO MÍNIMA (APLICAR A FÓRMULA)
REFEIÇÃO (ALMOÇO) (APLICAR A FÓRMULA)
REFEIÇÃO (JANTAR) (APLICAR A FÓRMULA)
EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (APLICAR A FÓRMULA)
FERRAMENTAS MANUAIS
TOTAL DAS TAXAS COMPLEMENTARES
PERCENTAGEM TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS
Os itens que foram marcados com
indicam quais foram os valores dos encargos sociais
que sofreram alterações.
Por fim, o SINDUSCON PR apresentou a seguinte tabela de Encargos Sociais (Mês de outubro de
2014):
Tabela de Encargos Sociais (Folha de salários) - SEM DESONERAÇÃO (SINDUSCON PR)
Grupo I
INSS
20,00%
FGTS
8,00%
Salário Educação
2,50%
SESI
1,50%
SENAI
1,00%
SEBRAE
0,60%
INCRA
0,20%
Seguro Acidente
3,00%
SECONCI
Total Grupo I
1,00%
37,80%
Grupo II - encargos com incidência do Grupo I
53
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Repouso semanal remunerado
17,76%
Férias + bonificação de 1/3
14,80%
Feriados
4,07%
Auxilio enfermidade e faltas justificadas
1,85%
Acidente de trabalho
0,15%
Licença Paternidade
0,04%
13º Salário
11,10%
Adicional noturno
0,54%
Total Grupo II
50,30%
Incidência do GRUPO I sobre o GRUPO II
19,01%
Grupo III
Aviso prévio
18,16%
Demissão sem justa causa
5,06%
Indenização adicional
1,43%
Incidência do GRUPO I no aviso prévio (sem FGTS e SECONCI)
5,23%
Total Grupo III
29,87%
Grupo IV
EPI - Equipamentos de Proteção Individual
3,49%
Seguro de vida
0,69%
Vale transporte
3,18%
Vale compras
25,18%
Café da manhã
5,95%
Total Grupo IV
38,48%
SUBTOTAL
175,47%
Grupo V
ISS e COFINS
8,70%
Total Grupo V
8,70%
TOTAL
190,73%
2.4 CUSTO INDIRETO
Segundo o Instituto de Engenharia “Os Custos Indiretos (não confundir com despesas indiretas) são os
gastos de infra-estrutura necessários para a consecução do objetivo que é a realização física do objeto
contratado”.
Para facilitar o entendimento dos custos diretos em uma edificação, foi elaborada uma planilha que
contêm os componentes desse custo.
54
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SERVIÇO
ADMINISTRAÇÃO
LOCAL
DEFINIÇÃO
EXEMPLO DE ITENS QUE COMPÕEM O
ELEMENTO
Chefia da obra – engenheiro responsável
Outros engenheiros de obra
Engenharia e Planejamento de obra
Medicina e Segurança do Trabalho
É um componente do Custo Direto
Produção – mestre de obra e encarregados
constituído por todas as despesas
incorridas na montagem e na
Manutenção dos equipamentos
manutenção da infra-estrutura da obra Manutenção do Canteiro
necessária para a execução da
Consumos de energia,água e telefone fixo e
edificação. Esses gastos farão parte
móvel
da Planilha de Orçamento em itens
independentes da composição de
Gestão da qualidade e produtividade
custos unitários, especificados como
Gestão de Materiais
Administração Local.
Gestão de Recursos Humanos;
Administração da obra – todo o pessoal do
escritório local;
Seguro de garantia de execução, ART, etc
Preparação do terreno para instalação do
canteiro
Cerca ou muro de proteção e guarita de
controle de entrada do canteiro
CANTEIRO DE OBRA
Canteiro de Obra é um componente
do Custo Direto necessário para a
construção da obra. Da mesma forma
como no cálculo da despesa de
Administração Local, deverá constar
num item independente da
composição de custos unitários,
lançados na planilha, compostos
analiticamente, como custo
reembolsável, como verba ou como
módulo de verba.
Construção do escritório técnico e
administrativo da obra constituídos por sala
do engenheiro responsável, sala de reunião,
sala do assistente administrativo,
sala dos engenheiros, sala de pessoal e
recrutamento, sala da fiscalização, etc
Sala de enfermaria, almoxarifado, carpintaria,
oficina de ferragem, etc
Vestiários, sanitários, cozinha e refeitório
Oficina de manutenção de veículos e
equipamentos
Alojamento para os empregados
Placas obrigatórias da obra
MOBILIZAÇÃO E
DESMOBILIZAÇÃO
É componente do Custo Direto
constituído por despesas incorridas
para a preparação da infra-estrutura
operacional da obra e a sua retirada
no final do contrato. Essa despesa
deve compor a planilha de orçamento
como item independente podendo ser
calculada analiticamente ou por verba
Transporte, carga e descarga de materiais
para a montagem do canteiro de
obra. Montagem de desmontagem de
equipamentos fixos de obra
Transporte, hospedagem, alimentação e
despesas diversas do pessoal próprio
ou contratado para a preparação da infraestrutura operacional da obra
55
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2.5 MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS
PLANILHA DE ORÇAMENTO
OBRA:
CLIENTE:
ITEM
1.
DESCRIÇÃO
REBOCO ARGAMASSA FINA CA-AF 1:3+
5%CI-7MM(EXTERNO)
COBERTURA COM TELHA FIBROCIMENTO
6MM
ESTRUTURA MADEIRA-TELHA
FIBROCIM,ALUMINIO OU PLAST
DEMOLICAO DE COBERTURA COM TELHAS
FIBROCIMENTO
ALVENARIA TIJ.6FUROS-DE 20CM-J15MM CICA-AR 1:2:8
REMOCAO E AMONTOAMENTO DE
ENTULHO DENTRO DA OBRA
QTDE
DATA:
ENDEREÇO:
CUSTO UNITÁRIO (R$)
UN.
MATERIAL
M.O
CUSTO TOTAL (R$)
MATERIAL
M.O
27,00
m2
0,97
4,25
26,19
114,75
150,00
m2
23,04
2,32
3.456,00
348,00
150,00
m2
24,33
8,77
3.649,50
1.315,50
150,00
m2
0,00
1,82
0,00
273,00
27,00
m2
40,91
15,60
1.104,57
421,20
1,35
m3
0,00
14,40
0,00
19,44
CINTA DE CONCRETO (0,20 X 0,15M)
PINTURA ACRILICA SOBRE REBOCO-2
DEMAOS
ALGEROZ CHAPA GALVANIZADA CORTE 25FIXO ALVENARIA
35,00
m
34,84
7,41
1.219,40
259,35
27,00
m2
3,85
4,02
103,95
108,54
13,50
m
25,67
1,75
346,55
23,63
10.
CAIXA D'AGUA FIBROCIMENTO 500 L
1,00
un
224,41
31,08
224,41
31,08
11.
ISOLAMENTO TERMICO/MANTA FIBRA
VIDRO ENSACADA
150,00
m2
15,96
0,52
2.394,00
78,00
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
TOTAL SEM BDI
BDI (30%)
TOTAL COM BDI
TOTAL DO ORÇAMENTO (R$)
12.524,57
2.992,49
3.757,37
897,75
16.281,93
3.890,23
20.172,17
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
56
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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Capítulo 3: LANÇAMENTO DE GRUPOS DE SERVIÇOS
3.1 LEVANTAMENTO DE PREÇOS DOS INSUMOS E SERVIÇOS
Os capítulos 1 e 2 apresentam os principais conceitos utilizados na elaboração de um orçamento de
uma obra. No presente capítulo, serão efetuados os lançamentos dos grupos de serviços, que estão
discriminados no anexo B da NBR 12.721/2005.
Antes de adentrar no lançamento de grupos de serviços, devemos entender de onde surgem os
preços de cada insumo e cada serviço. Portanto, as fontes de levantamento de preços de materiais,
serviços e equipamentos poderão ser:

Folhetos;

Telefone e emails;

Internet;

SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil);

SICRO (Sistema de Custos Rodoviários);

Análise por meio da contabilidade de custos;

Outros
De acordo com o Decreto nº 7.983 de 08/04/2013, os órgãos públicos federais e administrações que
estejam utilizando recursos federais DEVERÃO utilizar, obrigatoriamente, o SINAPI e o SICRO para a
obtenção de custos, ipsis litteris:
“Art. 3º. O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte,
será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à
mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de
construção civil.
Parágrafo único. O Sinapi deverá ser mantido pela Caixa Econômica Federal - CEF, segundo definições técnicas de engenharia da
CEF e de pesquisa de preço realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Art. 4º. O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura de transportes será obtido a partir das composições dos
custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários
de referência do Sistema de Custos Referenciais de Obras - Sicro, cuja manutenção e divulgação caberá ao Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes - DNIT, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser
considerados como de infraestrutura de transportes.
Art. 5º. O disposto nos arts. 3o e 4o não impede que os órgãos e entidades da administração pública federal desenvolvam novos
sistemas de referência de custos, desde que demonstrem sua necessidade por meio de justificativa técnica e os submetam à
aprovação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
57
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Parágrafo único. Os novos sistemas de referência de custos somente serão aplicáveis no caso de incompatibilidade de adoção dos
sistemas referidos nos arts. 3o e 4o, incorporando-se às suas composições de custo unitário os custos de insumos constantes do
Sinapi e Sicro.
Art. 6º. Em caso de inviabilidade da definição dos custos conforme o disposto nos arts. 3º, 4º e 5º, a estimativa de custo global poderá
ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da
administração pública federal em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pes quisa de
mercado.
Art. 7º. Os órgãos e entidades responsáveis por sistemas de referência deverão mantê-los atualizados e divulgá-los na internet.
Art. 8º. Na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão adotar
especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a
pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional hab ilitado.
Parágrafo único. Os custos unitários de referência da administração pública poderão, somente em condições especiais justificadas
em relatório técnico elaborado por profissional habilitado e aprovado pelo órgão gestor dos recursos ou seu mandatário, exced er os
seus correspondentes do sistema de referência adotado na forma deste Decreto, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle,
dispensada a compensação em qualquer outro serviço do orçamento de referência.
Art. 9º. O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que
deverá evidenciar em sua composição, no mínimo:
I - taxa de rateio da administração central;
II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o
contratado;
III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e
IV - taxa de lucro.
§ 1º. Comprovada a inviabilidade técnico-econômica de parcelamento do objeto da licitação, nos termos da legislação em vigor, os
itens de fornecimento de materiais e equipamentos de natureza específica que possam ser fornecidos por empresas com
especialidades próprias e diversas e que representem percentual significativo do preço global da obra devem apresentar incidência de
taxa de BDI reduzida em relação à taxa aplicável aos demais itens.
§ 2º. No caso do fornecimento de equipamentos, sistemas e materiais em que o contratado não atue como intermediário entre o
fabricante e a administração pública ou que tenham projetos, fabricação e logísticas não padronizados e não enquadrados como itens
de fabricação regular e contínua nos mercados nacional ou internacional, o BDI poderá ser calculado e justificado com base na
complexidade da aquisição, com exceção à regra prevista no § 1o.
Art. 10. A anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de
licitação, inclusive de suas eventuais alterações.
Art. 11. Os critérios de aceitabilidade de preços deverão constar do edital de licitação para contratação de obras e serviços de
engenharia.
Art. 12. A minuta de contrato deverá conter cronograma físico-financeiro com a especificação física completa das etapas necessárias à
medição, ao monitoramento e ao controle das obras.”
58
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______________________________________________________________________________________
OBSERVAÇÃO 1: Decisões do Tribunal de Contas da União (TCU)
Súmula 222 – TCU: As Decisões do Tribunal de Contas da União, relativas à aplicação de normas gerais
de licitação, sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem ser acatadas pelos administradores
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Súmula 254 – TCU: O IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica - e a CSLL - Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido - não se consubstanciam em despesa indireta passível de inclusão na taxa de Bonificações e
Despesas Indiretas - BDI do orçamento-base da licitação, haja vista a natureza direta e personalística
desses tributos, que oneram pessoalmente o contratado.
______________________________________________________________________________________
Ao se observar os preços do SINAPI, encontraremos relatório de insumos com desoneração e
sem desoneração.
Segundo a Receita Federal, desonerar a folha de pagamentos é a mesma coisa que
Desoneração da folha, e a última alteração da legislação ocorreu por intermédio da Medida Provisória 540,
de 02 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e ampliada por
alterações posteriores (Lei nº 12.715/2012, Lei nº 12.794/2013 e Lei nº 12.844/2013).
Ainda de acordo com as informações da Receita Federal do Brasil, “esta medida consiste na
substituição da base de incidência da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamentos,
prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei n° 8.212/1991, por uma incidência sobre a receita bruta.”
Em outras palavras, insumos e serviços com desoneração indicam que obtiveram subsídios do
governo federal, enquanto insumos e serviços sem desoneração são aqueles que não apresentaram
subsídios do ente público.
COM DESONERAÇÃO
INSUMOS E
SERVIÇOS
SEM DESONERAÇÃO
OBSERVAÇÃO 2: O SINAPI
Fonte: Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas
Disponível em http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2675808.PDF
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), por força de
seguidas Leis de Diretrizes Orçamentárias, assim como do Decreto 7.983/2013, é o sistema de referência
de custos oficial para a orçamentação de obras com recursos federais. Assim, o Sinapi é utilizado por
diversos órgãos e entidades da administração pública federal, bem como pelas demais esferas de governo
que empregam recursos oriundos do OGU, para obter preços confiáveis para os orçamentos de obras
públicas e serviços de engenharia, que futuramente balizarão os orçamentos de referência nas licitações e
59
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serão utilizados como critérios de aceitabilidade dos preços, quando apresentadas as propostas por
licitantes.
O sistema informa mensalmente os preços de insumos (materiais, mão de obra e equipamentos),
custos de serviços e projetos e índices da construção civil. A Caixa Econômica Federal e o IBGE são as
entidades responsáveis pela divulgação oficial dos resultados, manutenção, atualização e aperfeiçoamento
do cadastro de referências técnicas, métodos de cálculo e do controle de qualidade dos dados
disponibilizados.
O IBGE pesquisa mensalmente preços de materiais de construção, equipamentos e salários das
categorias profissionais, junto, respectivamente, a estabelecimentos comerciais, industriais e sindicatos da
construção civil nas 27 capitais brasileiras.
É de competência da CEF a manutenção da base técnica de engenharia, bem como a especificação
dos métodos de produção e dos coeficientes e insumos utilizados nas composições de custo unitário do
Sinapi. Os projetos, a relação de serviços, as especificações e as composições de custos constituem a base
técnica de engenharia do sistema.
O Sinapi também calcula custos e oferece orçamentos referenciais para projetos residenciais,
comerciais, equipamentos comunitários e saneamento básico. Para alguns tipos de construções, também
fornece o custo por m² nacional e por estados.
Os principais relatórios gerados pelo Sinapi são (i) relatório de preços de insumos; (ii) relatório
sintético dos custos de serviços; (iii) relatório de composições analíticas com a discriminação dos insumos
utilizados e das quantidades previstas por unidade de produção; (iv) conjuntura - evolução de custo e
indicadores da construção civil; e (v) custos de projetos - residenciais, comerciais, equipamentos
comunitários e saneamento básico.
A Caixa Econômica Federal, uma das instituições mantenedoras do sistema, contratou instituição
para aferir composições de custos unitários do banco referencial Sinapi. Assim, o Sinapi está estruturado
em cadernos técnicos de famílias de serviços avaliados, composto pelas composições de custo unitário
propriamente ditas, critérios de aferição, regras de quantificação dos serviços e normas de execução.
No processo de apropriação dos coeficientes das composições do Sinapi foram observados e
registrados os fatores que impactam na produtividade do serviço e nos consumos de materiais.
OBSERVAÇÃO 3: O SICRO
Fonte: Manual de Custos Rodoviários – Volume 1 – Metodologias e Conceitos – 2003 - DNIT
http://189.9.128.64/download/servicos/sicro/manual-de-custos-rodoviarios/Volume1_Un_2003.pdf
3.1 O SISTEMA SICRO2 DE COLETA DE PREÇOS
Apresentam-se, a seguir, as principais características do PEP - Sistema de Pesquisa de Preços de
Equipamentos, Materiais e Mão-de-obra, parte integrante do SICRO2 - Sistema de Custos Rodoviários. O
PEP é o sistema responsável pela coleta e manutenção dos preços dos insumos utilizados no cálculo das
composições de serviços rodoviários do DNIT.
O PEP mantém cadastro de estabelecimentos onde são pesquisados, periodicamente, os preços
praticados para venda à vista, de equipamentos e materiais contidos no Sistema de Cadastramento de
Dados do SICRO2. Para cada estabelecimento participante da pesquisa são identificados, dentro do
60
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
cadastro de equipamentos e materiais, os itens por eles comercializados. A cada ciclo de pesquisa de
preços, o PEP emite questionários contendo a solicitação de informações aos estabelecimentos.
Para pesquisar custos com mão-de-obra, o PEP registra as informações levantadas junto a
sindicatos e órgãos envolvidos regionalmente com obras rodoviárias, de acordo com os perfis profissionais
previamente definidos no Sistema de Cadastramento de Dados do SICRO2.
3.1.1 CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA
A pesquisa de preços para o SICRO2 é executada, a nível estadual, em estabelecimentos situados
nas capitais dos estados, naquelas unidades da federação onde as UNITs dispõem de recursos dedicados
ao apoio do sistema. Nos demais estados, onde a pesquisa de preços não é realizada diretamente, são
considerados os preços selecionados de suas regiões geográficas.
Os preços coletados junto aos estabelecimentos são criticados, no sentido de se aprimorar a
qualidade da informação utilizada. Cada preço pesquisado é comparado com os respectivos valores
informados pelos estabelecimentos nos três meses anteriores ao da pesquisa. Caso a variação no valor não
esteja situada no intervalo definido para aceitação, o valor coletado sofre nova verificação. A segunda crítica
executada, a crítica interestadual, consiste em comparar o menor valor obtido num estado, para
determinado item, com os menores valores levantados em outros estados, visando verificar distorções
regionais de preços. Variações nos preços consideradas como distorções regionais poderão ser corrigidas
com a atribuição do preço unitário vigente em outro estado.
O preço unitário dos itens, equipamentos e materiais, é definido, a priori, pela seleção do melhor
preço pesquisado no estado. O PEP permite intervenção sobre o processo de definição do preço unitário,
assistindo, de forma automática ou manual, o processo de aceitação dos valores.
3.1.2 COBERTURA DA PESQUISA
Nos estados onde se realizam pesquisas, são coletados informações de preço para cada material,
em pelo menos três estabelecimentos. São considerados como informantes os estabelecimentos comerciais
credenciados, preferencialmente atuando no comércio atacadista, que comercializem regularmente os
materiais pesquisados e que sejam expressivos para o comércio local. Para a pesquisa de preço de
equipamentos, são considerados, preferencialmente, os representantes autorizados e, quando possível, são
pesquisados preços, em pelo menos, três estabelecimentos. Caso não exista representação local, são
considerados os preços cobrados pelos fabricantes, ou seus distribuidores nacionais, para fornecimento do
equipamento, acrescido do respectivo custo de frete até a capital do estado. Para os estados onde não seja
possível a pesquisa de um item, equipamento ou material, será considerado o preço unitário estimado para
a região.
3.1.3 CICLO DE ATUALIZAÇÃO
Os ciclos de pesquisa de preços são mensais. Os preços estimados para um mês têm origem nas
coletas feitas no mês imediatamente anterior. As pesquisas de preços junto aos estabelecimentos são
realizadas entre os dias 05 e 15 de cada mês para a estimativa dos preços unitários utilizados no mês
subseqüente.
61
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
O ciclo de pesquisa de preços pode ser alongado para períodos múltiplos do mês, seja devido à
estabilidade nos preços dos itens pesquisados seja por motivos operacionais. Assim, o PEP é capaz de
imputar preços, para o grupo de itens não pesquisados (equipamentos, materiais e mão-de-obra), nos
meses em que a coleta de informações não for realizada. A decisão de alongar o ciclo de atualização de
valores poderá ser tomada a nível estadual, não obrigando igual tratamento aos demais estados onde a
pesquisa seja praticada.
3.2 PROCESSAMENTO DA PESQUISA
A pesquisa de preços é processada para ciclos mensais de atualização, tendo como referência num
mês, os preços coletados ou imputados no mês anterior. Sempre que a pesquisa de um grupo de
informações não for realizada num mês para um determinado estado, os preços unitários para o mês serão
imputados. O processamento do PEP será executado em quatro fases distintas:
a) preparação dos questionários: onde são identificados os itens comercializados pelos estabelecimentos
cadastrados no PEP e emitidos os questionários para a coleta de informações;
b) pesquisa de preços: realizada através das UNITs que apóiam o SICRO2, no período de 05 a 15 de cada
mês;
c) transcrição e crítica da informação: realizada pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários, com
a colaboração das UNITs, visando transcrever para meio legível por processamento eletrônico de dados e
submeter a informação a testes que assegurem sua qualidade;
d) seleção do preço de referência: seleção do menor preço unitário informado, entre os preços pesquisados
para cada estado, ou imputação de seu valor, quando necessário.
3.2.1 PREPARAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS
O PEP mantém cadastro de estabelecimentos onde serão identificados os estabelecimentos e as
formas de acesso às suas informações, como telefone, fax ou e-mail. O cadastro é mantido em nível
estadual pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários, com o apoio das UNITs.
Com base neste cadastro e nos dados mantidos pelo Sistema de Cadastramento de Dados do
SICRO2, são elaborados os questionários para coleta de informações, através da identificação dos itens
comercializados pelos estabelecimentos cadastrados no PEP; equipamentos ou materiais. Periodicamente,
de acordo com o ciclo de pesquisa de preços adotado, o PEP emitirá os questionários de pesquisa de
preços, personalizados por estabelecimento participante da pesquisa.
3.2.2 PESQUISA DE PREÇOS
Os questionários preparados pelo PEP são submetidos aos estabelecimentos participantes da
pesquisa para informação direta ou assistida. Conforme a disponibilidade de pessoal nas UNITs, os
questionários podem ser: levados em mãos, por funcionário do DNIT, até os estabelecimentos; preenchidos
pelo pessoal da UNIT através de entrevista efetuada por telefone com o funcionário do estabelecimento; ou
enviados pelo correio, e-mail ou fax, para serem preenchidos pelo próprio informante e posterior devolução
à UNIT.
62
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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A UNIT zela pelos prazos da pesquisa de preços, do dia 05 a 15 de cada mês, mantendo contato
permanente com os estabelecimentos e fornecendo subsídios necessários a uma boa coleta de
informações.
• Mão-de-obra: A pesquisa de custo com mão-de-obra é efetuada junto aos sindicatos regionais que
representem as categorias profissionais registradas no Sistema de Cadastramento de Dados. Serão
acompanhados os dissídios profissionais que poderão vir alterar o padrão de remuneração da mão-de-obra
registrada no sistema. Os dados de mão-de-obra serão registrados em nível estadual, tomando como
referência os valores acordados com os sindicatos da capital, registrando-se o padrão da remuneração em
salários mínimos e a taxa de encargos trabalhistas aplicáveis a cada categoria profissional. O valor da
remuneração é o da jornada normal de trabalho, sem a inclusão de qualquer adicional, encargos ou
vantagens.
• Equipamentos: A pesquisa de preços é efetuada junto aos fabricantes ou seus concessionários
autorizados para equipamentos novos, sem uso. São pesquisados equipamentos, devidamente descritos no
Sistema de Cadastramento de Dados, conforme ficha técnica padronizada para cada classe de
equipamento, elaborada com as especificações obtidas em manuais e folhetos dos fabricantes. Caso o
equipamento necessite de acessórios ou partes componentes, estes serão pesquisados a parte, para
posterior montagem do equipamento e cálculo do respectivo preço. O PEP deverá considerar como preço
do equipamento o seu valor unitário para venda a vista, acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e
embalagem. Serviços extras como supervisão de montagem, garantia, assistência técnica, peças de
reposição, etc, não deverão ser incluídos no preço dos equipamentos. Eventuais bonificações praticadas
pelo fabricante ou distribuidor autorizado, como desconto por quantidade ou qualquer outra mensurável em
dinheiro, deverão ser utilizadas visando melhor aproximar o preço coletado pelo PEP com o realmente
cobrado pelo estabelecimento.
• Materiais: A pesquisa de preços é efetuada junto aos fabricantes, revendedores regionais, grandes
distribuidores, estabelecimentos comerciais atacadistas e junto aos estabelecimentos que comercializem
regularmente os materiais pesquisados e que sejam expressivos para o comércio local, nessa ordem de
prioridade. Os materiais a serem pesquisados são devidamente descritos no Sistema de Cadastramento de
Dados, visando eliminar qualquer ambigüidade na sua caracterização. Deve ser considerado como preço do
material seu valor unitário para venda a vista, acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e embalagem. Caso
existam diferenças de qualidade para o material pesquisado, deverá ser sempre considerando o de melhor
qualidade para uma mesma especificação. Custos extras como embalagem especial, quantidades mínimas,
lotes, etc, não devem ser incluídos no preço dos materiais. Eventuais bonificações praticadas pelos
estabelecimentos, como desconto por quantidade ou qualquer outra mensurável em dinheiro, devem ser
utilizadas, de forma a melhor aproximar o preço coletado pelo PEP do realmente cobrado.
Em geral, os preços dos materiais coletados no mercado se referem a unidades de
acondicionamento comercial que não correspondem às unidades técnicas com que estes figuram nas
composições. É o caso, por exemplo, do cimento cujo preço é cotado em sacos quando sua unidade técnica
é o kg. Em todos as oportunidades em que isto possa ocorrer, o próprio Sistema dispõe dos fatores de
conversão, que serão acionados automaticamente, de tal sorte que os preços dos materiais serão sempre
referidos às unidades adequadas ao seu emprego.
63
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
3.2.3 TRANSCRIÇÃO E CRÍTICA DOS VALORES
Os questionários preenchidos são conferidos, para verificar se os preços informados correspondem
aos itens pesquisados e se a discriminação do preço está de acordo com o preço final de venda. Nesta
fase, são introduzidos descontos ou acréscimos no preço, conforme as informações complementares
obtidas. A transcrição dos preços informados é efetuada no PEP pela Equipe técnica do Sistema de Custos
Rodoviários, com apoio das UNITs, após a aceitação preliminar dos questionários.
A Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários poderá utilizar dois tipos de crítica para as
informações: crítica de preços dos estabelecimentos e crítica interestadual de preços. A primeira, tem por
objetivo verificar eventuais distorções de preços no nível individual do estabelecimento. A segunda, visa a
verificar distorções existentes nos menores preços estaduais, entre si. A crítica de preços dos
estabelecimentos é executada por comparação do preço informado no mês com o preço informado, pelo
mesmo estabelecimento, nos três ciclos anteriores. A taxa de variação é comparada com o padrão de
aceitação estabelecido pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários e, caso esteja fora da faixa
de aceitação, é emitido aviso da ocorrência.
A crítica de preços interestadual é feita por comparação do menor preço de um estado com o menor
preço dos demais estados da pesquisa. São computadas as taxas de variação do estado em análise, em
relação aos preços considerados para os demais estados. Caso alguma, dentre estas taxas, esteja fora do
padrão de aceitação definido pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários, é emitido aviso
específico da ocorrência.
Durante o processo de crítica, os preços registrados no PEP podem ser corrigidos visando obter o
melhor padrão possível de qualidade para a base de cálculos do SICRO2.
3.2.4 SELEÇÃO DO PREÇO DE REFERÊNCIA
Uma vez aceitos os preços informados pelos estabelecimentos, o PEP seleciona os preços unitários
a serem considerados para as diversas unidades da federação. A seleção de preços é baseada no menor
valor informado para o estado. Caso não exista valor informado para determinados itens, a Equipe técnica
do Sistema de Custos Rodoviários deverá imputar um valor, optando entre repetir o adotado no mês
anterior, utilizar os valores selecionados para outro estado ou definir individualmente os valores a serem
utilizados.
Para definição do preço unitário adotado pelo sistema, os materiais, cujas unidades de
acondicionamento comercial forem diferentes da unidades de trabalho no SICRO2, terão seus valores
pesquisados convertidos automaticamente, com a divisão do preço informado pelo fator de conversão
definido no Sistema de Cadastramento de Dados, para aquele tipo de material.
Hoje, está disponibilizado o SICRO 3, o qual é mais abrangente que o SICRO 2. Enquanto este está
voltado principalmente para a área rodoviária, aquele abrange áreas rodoviárias, ferroviárias, aquaviárias e
de
edificações.
(Disponível
em:
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/104/entrevista-dnit-renova-indice-de-custos-299017-1.aspx)
As edificações no SICRO 3 são citadas quando integrarem os projetos de infraestrutura de
transportes, como retroportos e prédios de apoio. Além disso, os índices de edificações do SICRO 3 são
diferentes dos custos do SINAPI. Portanto, não podem haver conflitos com os índices do SINAPI (Disponível
64
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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em:
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/104/entrevista-dnit-renova-
indice-de-custos-299017-1.aspx)
3.2 CÁLCULO DA TAXA DE BDI
Exemplo 1: Calcular a taxa de BDI, sabendo-se que:
TAXAS
CONSIDERADAS
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
Administração Central
1.1
Rateio da Adm. Central
8,00%
1.2
Despesas específicas
4,00%
2
Taxa de risco
3,00%
3
Custo financeiro
2,00%
4
Tributos Federais
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
5
6
7
PIS
COFINS
IRPJ
CSLL
CPMF
Tributo Municipal - ISS
Taxa de Comercialização
Lucro
PRESUM.
1,65%
7,60%
5,18%
2,88%
0,00%
5,00%
3,00%
10,00%
Solução: A tabela indica todos os elementos que compõem o BDI. Portanto:
i = 8,00% + 4,00% = 12,00% = 0,12
r = 3,00% = 0,03
f = 2% = 0,02
t = 1,65% + 7,60% + 5,18% + 2,88% + 0,00% = 17,31% = 0,1731
s = 5,00% = 0,05
c = 3,00% = 0,03
l = 10,00% = 0,10
A equação do BDI é:
BDI =
(1 + i) × (1 + r) × (1 + f)
− 1 × 100
1 − (t + s + c + l)
Logo:
BDI =
(1 + 0,12) × (1 + 0,03) × (1 + 0,02)
− 1 × 100
1 − (0,1731 + 0,05 + 0,03 + 0,10)
BDI =
(1,12) × (1,03) × (1,02)
− 1 × 100
1 − (0,3531)
BDI =
1,176672
− 1 × 100
0,6469
BDI = {1,818939558 − 1} × 100
BDI = {0,818939558} × 100
65
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=
,
%(
)
Exemplo 2: Calcular a taxa do IRPJ, sabendo-se que o BDI é de 49%. Dados:
TAXAS
CONSIDERADAS
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
Administração Central
1.1
Rateio da Adm. Central
5,75%
1.2
Despesas específicas
1,25%
2
Taxa de risco
1,30%
3
Custo financeiro
2,15%
4
Tributos Federais
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
5
6
7
PIS
COFINS
IRPJ
CSLL
CPMF
Tributo Municipal - ISS
Taxa de Comercialização
Lucro
PRESUM.
1,65%
7,60%
x
2,48%
0,00%
2,00%
2,48%
6,50%
Solução: A tabela indica todos os elementos que compõem o BDI. Portanto:
i = 5,75% + 1,25% = 7,00% = 0,07
r = 1,30% = 0,013
f = 2,15% = 0,0215
t = calcular
s = 2,00% = 0,02
c = 2,48% = 0,0248
l = 6,50% = 0,065
A equação do BDI é:
BDI =
(1 + i) × (1 + r) × (1 + f)
− 1 × 100
1 − (t + s + c + l)
Logo:
49 =
(1 + 0,07) × (1 + 0,013) × (1 + 0,0215)
− 1 × 100
1 − (t + 0,02 + 0,0248 + 0,065)
0,49 =
(1,07) × (1,013) × (1,0215)
−1
1 − (t + 0,1098)
0,49 =
1,107214065
−1
1 − t − 0,1098
0,49 =
1,107214065
−1
−t + 0,8902
0,49 + 1 =
1,49 =
1,107214065
−t + 0,8902
1,107214065
−t + 0,8902
66
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1,49 × (−t + 0,8902) = 1,107214065
−1,49 t + 1,326398 = 1,107214065
−1,49 t = −0,219183935
t = 0,1471
t = 14,71% (Total de Tributos Federais)
Então:
t = 1,65% + 7,60% + x + 2,48% + 0,00%
14,71% = x + 11,73%
x = 2,98% (VALOR DO IRPJ CALCULADO)
3.3 CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO DE SERVIÇOS
Exemplo 1: Determine o custo unitário do serviço abaixo:
Serviço: Chapisco com Cimento e areia 1:3 7mm
Insumo
Consumo
unidade
Cimento
Areia Média
Pedreiro
Servente
3,033
0,009
0,200
0,250
kg
m3
h
h
Custo Unitário (R$)
Mão de Obra com
Material
encargo social
0,48
55,00
a
b
SUBTOTAL
TOTAL
Custo Total (R$)
Mão de Obra com
Material
encargo social
c
d
e
f
g
h
i
Dados:
Leis sociais  157,52%
Piso Salarial  Oficial – R$ 5,27 por hora
Auxiliar – R$ 3,71 por hora
Solução:
Devemos encontrar os valores de “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, e “h” para determinar o valor de “i”. Portanto:
a = valor do pedreiro (oficial) + [valor do pedreiro (oficial) x encargo social]
b = valor do servente (auxiliar) + [valor do servente (auxiliar) x encargo social]
c = consumo x custo unitário de material
d = consumo x custo unitário de material
e = consumo x a
f = consumo x b
g=c+d
h=e+f
i=g+h
Logo:
a = R$ 5,27 + R$ 5,27 x 1,5752 = R$ 13,57
b = R$ 3,71 + R$ 3,71 x 1,5752 = R$ 9,55
67
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c = 3,033 x 0,48 = R$ 1,46
d = 0,009 x 55,00 = R$ 0,50
e = 0,200 x R$ 13,57 = R$ 2,71
f = 0,250 x R$ 9,55 = R$ 2,39
g = R$ 1,46 + R$ 0,50 = R$ 1,96
h = R$ 2,71 + R$ 2,39 = R$ 5,10
i = R$ 1,95 + R$ 5,10 = R$ 7,05
Logo, preço do serviço = R$ 7,05
Serviço: Chapisco com Cimento e areia 1:3 7mm
Custo Unitário (R$)
Insumo
Consumo
unidade
Cimento
Areia Média
Pedreiro
Servente
3,033
0,009
0,200
0,250
kg
m3
h
h
Material
0,48
55,00
-
Mão de Obra com
encargo social
13,57
9,55
SUBTOTAL
TOTAL
Custo Total (R$)
Material
Mão de Obra
com encargo
social
1,46
0,50
1,95
2,71
2,39
5,10
7,05
Outra forma de se representar a tabela de serviço é:
Serviço: Chapisco com Cimento e areia 1:3 7mm
Custo Unitário (R$)
Insumo
Consumo
unidade
Cimento
Areia Média
Pedreiro
Servente
3,033
0,009
0,200
0,250
kg
m3
h
h
Material
Mão de Obra
sem encargo
social
0,48
55,00
5,27
3,71
Encargo Social Pedreiro (157,52 %)
Encargo Social Servente (157,52 %)
Total Encargo Social (157,52 %)
SUBTOTAL
TOTAL
Custo Total (R$)
Material
Mão de Obra
sem encargo
social
1,46
0,50
1,95
1,05
0,93
1,66
1,46
3,12
5,10
7,05
Observação 1:
Encargo Social Pedreiro = R$ 5,27 x 0,200 x 1,5752 = R$ 1,66
Encargo Social Servente = R$ 3,71 x 0,250 x 1,5752 = R$ 1,46
Observação 2:
Total Encargo Social = Encargo Social Pedreiro + Encargo Social Servente
Total Encargo Social = R$ 1,66 + R$ 1,46 = R$ 3,12
Observação 3:
TOTAL DE MÃO DE OBRA = SOMA DA MÃO DE OBRA SEM ENCARGO + ENCARGOS SOCIAIS TOTAIS
Total de Mão de Obra = R$ 1,05 + R$ 0,93 + R$ 3,12 = R$ 5,10
68
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Observação 4: Resumo para cálculo do custo direto e dos Encargos Sociais
i)
Determinação do Custo Direto (CD):
(+) Custo total dos Materiais
(+) Custo total dos Equipamentos
(+) Custo total da Mão de Obra sem Encargo Social
(+) Total do Encargo Social
_
(=) Custo Direto
ii)
Determinação da Mão de Obra sem Encargo Social:
Mão de Obra sem Encargo Social = Preço Mão de Obra x Coeficiente de Consumo
iii)
Determinação do Encargo Social (ES):
ES = Preço Mão de Obra x Coeficiente de Consumo x Alíquota
iv)
Determinação da Mão de Obra com Encargo Social:
Mão de Obra com Encargo Social = Preço Mão de Obra x Coeficiente de Consumo + ES
Exemplo 2: (ESAF/MTur – 2014): Para a composição abaixo, indique o preço aproximado para executar
110 m2 considerando as leis sociais de 87% e BDI de 37%:
Descrição
un. class. Qtd/Coef. Preço Unit (R$) Preço Total (R$)
CONTRAPISO em concreto com seixo, e=5 cm
Consumo
1,00
Pedreiro
h
M.O
0,313
5,90
1,85
0,313
Serveinte
h
M.O
1,13
4,85
5,48
1,13
Seixo rolado ou cascalho rolado fino
m3
MAT.
0,0439
97,33
4,27
0,0439
Areia lavada tipo média
m3
MAT.
0,0338
102,48
3,46
0,0338
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32)
kg
MAT.
110
0,44
48,40
110
Total s/ Taxas (Unit.):
A)
R$ 12.000,00
B)
R$ 9.500,00
C)
R$ 10.500,00
D)
R$ 11.500,00
E)
R$ 11.000,00
63,46
Solução:
Para resolver a questão, é necessário determinar o total de encargos sociais que incidem sobre o serviço.
Base de Cálculo Encargos Sociais = Soma do preço total da mão de obra do serviço
Base de Cálculo Encargos Sociais = R$ 1,85 + R$ 5,48
Base de Cálculo Encargos Sociais = R$ 7,33
69
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Encargos Sociais = Base de Cálculo Encargos Sociais x Percentual de Encargos Sociais
Encargos Sociais = R$ 7,33 x 0,87
Encargos Sociais = R$ 6,38
Custo Total Unitário do Serviço = Preço Total + Encargos Sociais
Custo Total Unitário do Serviço = R$ 63,46 + R$ 6,38
Custo Total Unitário do Serviço = R$ 69,84 (esse é o custo para executar 1 m2 do serviço)
Custo do Serviço = Custo Total Unitário do serviço x Área medida
Custo do Serviço = R$ 69,84 x 110 m 2
Custo do Serviço = R$ 7.682,40 (esse é o custo para executar todo o serviço)
PV = CD x (1 + BDI)
PV = 7.682,40 x (1 + 0,37)
PV = 7.682,40 x 1,37
PV = R$ 10.524,89 (preço de venda calculado)
Portanto, o preço aproximado é de R$ 10.500,00 (Alternativa C)
CONSIDERAÇÔES FINAIS:
Abaixo, é apresentado um resumo dos principais tributos existentes no Brasil, conforme definidos na
constituição federal de 1988, código tributário nacional, constituições estaduais, leis orgânicas municipais e
demais leis complementares e ordinárias:
TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO
IPI
Imposto sobre produtos industrializados
IE
Imposto de Exportação
IR
Imposto sobre a renda e proventos de
qualquer natureza
II
Imposto de Importação
ITR
Imposto Territorial Rural
Imposto sobre Operações de Crédito,
IOF
Câmbio e Seguro, ou relativas a títulos ou
valores Mobiliários
IGF
Imposto sobre Grandes Fortunas
IEG
Imposto Extraordinário de Guerra
IRe
Impostos Residuais
Exemplos: Taxa de Utilização do
TAXAS
SISCOMEX; Taxas de Utilização do
MERCANTE; Taxas Judiciárias; Anotações
de Responsabilidade Técnica (ART); etc.
70
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CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
-
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Exemplos: Contribuições sobre Intervenção
de Domínio Econômico (CIDE –
combustíveis); Contribuições ao Serviço
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
Social da Indústria (SESI); Contribuições ao
Serviço Social do Comércio (SESC);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL); etc.
TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DO DF
IPVA
ITCMD
Imposto sobre Propriedade de Veículos
Automotores
Imposto de Transmissão Causa Mortis e
Doações
Imposto sobre operações relativas à
circulação de Mercadorias e sobre
ICMS
prestações de Serviços de Transporte
Interestadual, Intermunicipal e de
comunicação
TAXAS
Exemplos: Taxas Judiciárias
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
-
TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DF
IPTU
ITBI
Imposto sobre produtos industrializados
Imposto sobre transmissão de Bens Inter
Vivos
ISS
Imposto sobre serviços
TAXAS
Exemplos: Taxas Judiciárias
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
-
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
71
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Capítulo 4: MEDIÇÃO DE SERVIÇOS
Não existe uma norma específica em como realizar uma medição de um serviço, mas há critérios
usualmente utilizados e reconhecidamente aceitos pelas empresas brasileiras. A TCPO (Tabela de
Composição de Preços para Orçamentos) é um documento elaborado pela editora PINI no qual apresenta
os possíveis serviços dentro de uma obra de construção civil. Portanto, o orçamentista poderá utilizar as
informações da TCPO para efetuar o levantamento dos serviços existentes em uma construção e levantar o
critério de medição a ser utilizado.
Em órgãos públicos, poderão ser utilizados outros critérios de medição. Nesses casos, o profissional
deverá se informar dos regulamentos e leis utilizadas pelo referido ente público.
Nesse material, optou-se em apresentar os critérios utilizados pela apostila da empresa FRANARIN,
que desenvolveu o software PLEO (Planilha Eletrônica de Orçamentos):
A. DEMOLIÇÕES

Devem ser medidas conforme a natureza do serviço a demolir, ou seja, paredes, pisos, coberturas,
concretos, retirada de entulhos, escoramentos, andaimes, etc., adotando-se as mesmas unidades
empregadas para medições dos referidos serviços quando tratar-se de execução, excluindo-se
vãos, aberturas, etc.

Nas remoções e transportes deverão ser considerados incrementos de volume conforme a origem
de cada material.
B. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Administração da Obra (Pessoal) - Engenheiro, Mestre, Apontador, Vigia e outros, mede-se por mês
onde se considera 220 Horas/mês.

Limpeza Permanente da Obra - Mede-se por metro quadrado de área construída.

Tapume - Mede-se por metro quadrado de superfície vertical ou por metro em projeção para uma
altura definida e constante.

Telheiros, Galpões, Escritórios - Por metro quadrado de área construída, medida em projeção,
tomando-se os alinhamentos externos das paredes, ou pela área de cobertura em projeção quando
não houver paredes.

Torre para Guincho - Medir por metro de altura. A base do guincho deve ser medida conforme os
serviços que a compõem, escavações, concreto, forma, etc.

Redes Diversas - Medir por metro conforme o comprimento executado.
72
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
Bandejas Salva-vidas - Medir por metro de acordo com a extensão executada considerando-se
largura constante.

Encaixotamento de Prédios (fechamento com tela ou madeira) - Medir por metro quadrado de
superfície executada.
C. TRABALHOS EM TERRA

Limpeza do Terreno - Por metro quadrado de superfície executada. Corte limpeza e destocamento
de árvores, medir a parte por unidade retirada.

Escavações em Geral - Medir por metro cúbico de material escavado no local.

Aterros e Reaterros - Medir por metro cúbico no local de execução do serviço. Outro critério é medir
o volume, calculando pela planta de formas, respeitando as normas vigentes no tocante ao tipo de
solo e profundidade da escavação.

Retirada e Transporte - Tanto nas escavações, quanto nos aterros e reaterros, deve-se acrescer o
empolamento no volume total.

Escoramento de Valas ou Superfícies Verticais - Por metro quadrado de superfície escorada.

Esgotamento com Bombas - Por hora de bomba em operação caso não esteja incluso no preço da
escavação.
D. FUNDAÇÕES EM GERAL

Fundação Rasa de Pedra - Podem ser medidas por metro de fiada, por metro quadrado de
superfície ou por metro cúbico de fundação executada.

Fundação Direta - São medidas pelos serviços que as constituem, ou seja, concreto, armadura,
forma, escavações, etc.

Estacas - Mede-se por metro de profundidade observando-se normalmente o mínimo de 06 (seis)
metros. Cortes de estacas, emendas, solidarização de perfis são cobrados a parte por unidade
executada. As despesas de instalação e transporte são cobradas pelo valor global, à parte dos
demais serviços.

Tubulões - Medição por metro cúbico, volume calculado nas plantas de formas.
E. ESTRUTURAS

Concreto - É medido por metro cúbico moldado conforme projeto de formas, computando-se
volumes de peças que se cruzam uma só vez. Em lajes e painéis não descontar vãos de até
2
2,00m .

Formas - Por metro quadrado de superfície real coberta pela forma (superfície de concreto em
contato com a madeira de vedação). No caso de escoramento de superfícies horizontais, medir por
metro cúbico obtido pela multiplicação da superfície escorada pela altura média de escoramento.
73
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
Armadura - Mede-se por quilograma colocado na forma, ou seja, conforme projeto estrutural sem
acréscimo de perdas ou outros. Armadura em tela soldada, mede-se por metro quadrado.

Lajes Pré-Fabricadas - Mede-se por metro quadrado.
F. ALVENARIAS

Por metro quadrado de superfície executada descontando-se os vãos conforme os seguintes
critérios:
*** Vãos até 2,00m2 - não descontar;
*** Vãos de 2,00 a 4,00m 2 - descontar 2,00m2, acrescendo 50% da área que superar a
2,00m2;
*** Vãos acima de 4,00m 2 - descontar 100% e pagar a parte por metro, golas a 50% do
preço do metro quadrado de alvenaria;
*** Nos vãos acima de 2,00m2 - acrescer o valor da verga;

Vãos de esquadrias fixados entre vigas e pilares - tendo alvenaria somente no peitoril, devem ser
totalmente descontados;

Cunhamento de alvenarias - deve ser medido por metro, de acordo com a espessura da parede.

Outra forma de medir alvenaria - descontando apenas a área que exceder, em cada vão, a 2,00m 2.
Vãos com área igual ou inferior a 2,00m 2 não são descontados, bem como eventuais elementos
estruturais de concreto inclusos na alvenaria. Este critério deve-se ao trabalho de requadração dos
vãos ou a execução do encontro da alvenaria com os elementos estruturais.
Exemplo:
1) Vãos com 6,00m2: descontar 4,00m2;
2) Vãos com 1,50m2: considerar cheio.
Para compra de material ou para cálculo exato de seu consumo, os vãos e os volumes inclusos são
descontados.

Alvenaria com Blocos de Vidro - Medição pela área efetiva, não descontando vãos.

Placas Divisórias Pré-Fabricadas - Medição por metro quadrado considerando apenas as áreas de
painéis. Os vidros serão orçados isoladamente por metro quadrado e as portas serão orçadas por
unidade.
G. REVESTIMENTOS

Chapisco, Emboço, Reboco e Reboco Único - Utilizar para medição os mesmos critérios das
alvenarias.

Azulejos, Cerâmicas, Pedras Decorativas, Mármore e Revestimentos com Placas em geral - São
medidos por metro quadrado de superfície executada seguindo-se o critério de descontos de vãos e
medindo-se em separado o comprimento das tiras menores que 1 (um) metro de largura ao preço
do metro quadrado do revestimento. Os cantos serão medidos em metro ao preço do metro
quadrado. No caso do revestimento tipo Fulget mede-se a superfície descontando-se os vãos. As
faixas (iguais ou menores que 60 cm de largura), golas e cantos mede-se por metro linear ao preço
74
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do metro quadrado de superfície, sendo que as juntas de separação e filetes mede-se por metro
linear e considera-se ao preço de 15% (quinze por cento) do metro quadrado de superfície.

Outra forma de medir Revestimentos de Paredes (emboço, reboco) - Descontar apenas à área que
exceder, em cada vão, a 2,50m 2.
Exemplo: Vão com 6,00m 2 descontar apenas 3,50m 2. Superfícies salientes acima de 5 cm
(beirais, borduras, pilares, espaletas, etc.) são medidas em desenvolvimento.

Pérgolas - Multiplica-se por três a área desenvolvida.

Pilares Redondos - Multiplica-se por 1,5 sua área. Existindo elemento decorativo, multiplica-se por
dois sua área.

Mosaicos e Pastilhas - Medir a área efetiva de revestimento, descontando vãos e considerando
faixas por comprimento real.

Mosaicos e Pastilhas em faixas - Considerar a faixa pelo comprimento real.

Mármores e Granitos - Medir a área efetiva do revestimento descontando os vãos.
H. FORROS

Mede-se por metro quadrado de superfície executada.

Forro de Gesso - Considera-se a área total sem desconto de furos para luz, mas somando todos os
complementos necessários: moldura (m), copos (un), etc.
I.
ESQUADRIAS

São medidas por unidade (madeira) ou por metro quadrado de superfície (metálicas) considerandose um lado.

Elementos lineares como grades, parapeitos, etc., por metro de comprimento executado.

Normalmente as portas metálicas são comercializadas já com as ferragens completas,
diferentemente das portas de madeira.
J. VIDROS

São medidos por metro quadrado colocados nas esquadrias, o que é a melhor situação, pois, deixa
para o fornecedor todos os eventuais do serviço.

Encontra-se no mercado os vidros lisos e fantasia com múltiplos de 5 cm, os aramados com
múltiplos de 25 cm e os especiais pela medida exata do caixilho.
K. PINTURAS

Paredes e Forros - Por metro quadrado de superfície pintada, descontando-se todos os vãos.

Esquadrias - Por metro quadrado de acordo com os seguintes critérios a seguir:

Portas em geral - Consideram-se 3 (três) vezes a superfície de uma das faces;
75
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
Caixilhos de Ferro e Grades em geral - Consideram-se 2 (duas) vezes a superfície de uma das
faces;

Janelas de Madeira com venezianas - Considera-se 5 (cinco) vezes a superfície do vão;

Caixilhos de Madeira sem venezianas - Considera-se 3 (três) vezes a superfície do vão;

Telhamento - Mede-se pela área real pintada em metro quadrado.

Outra forma de medir as pinturas seria:

Pintura em Estruturas Metálicas

Estrutura Metálica Plana - Multiplicar a área de projeção horizontal por 2 (dois).

Estrutura Metálica em Arco - Acrescer 30% a área de projeção horizontal e multiplicar por 2 (dois).

Pintura em Forros e Paredes (Caiação) - Não descontar vãos de até 4,00m2, deduzir apenas o que
exceder a esta área.

Pintura em Forros e Paredes (PVA, Óleo e Epóxi) - Não descontar vãos até 2,00m 2; para vãos
superiores a 2,00m 2 deduzir apenas o que exceder a esta área.

Pintura de Telhas - Medir a área de projeção no plano horizontal.

Pintura em Esquadrias de Madeira

Esquadrias com batente - Multiplicar a área do vão-luz por 3 (três).

Esquadrias sem batente - Multiplicar a área do vão-luz por 2 (dois).

Caixilhos com venezianas - Multiplicar a área do vão-luz por 5 (cinco).

Pintura em Esquadrias Metálicas
Caixilhos de Ferro - Multiplicara área do vão-luz por 2 (dois).
Calhas e Condutores - Medir o comprimento efetivamente pintado.
L. IMPERMEABILIZAÇÕES

São medidas por metro quadrado de superfície executada.
M. PAVIMENTAÇÕES

Mede-se por metro quadrado de superfície executada.

Rodapés, soleiras, peitoris e degraus por metro de elemento executado, sendo que para os rodapés
não se desconta os vãos menores de que 1 (um) metro e, acima disso, desconta-se integralmente.
N. COBERTURAS

Telhamento e Madeiramento - Mede-se por metro quadrado de superfície real coberta, incluindo
cumeeira se esta constar na composição do telhamento.

Calhas e Algerozas - Por metro de comprimento executado.

Cumeeira e Outros - Por metro de serviço executado, caso não esteja inclusa no telhamento.

Outra forma de medir Coberturas - É considerando a área do telhado em projeção horizontal.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
76
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Capítulo 5: EXEMPLO DE ORÇAMENTO
5.1 INTRODUÇAO
A seguir, serão apresentados os seguintes projetos de uma casa Popular, com o intuito de elaborar
um orçamento de construção civil:
 Projeto Arquitetônico
o
Planta Baixa
o
Corte A-A
o
Corte B-B
o
Vista Lateral
o
Vista Frontal
 Projeto Elétrico
 Estereograma Projeto Hidráulico
77
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PROJETO ELÉTRICO - CONTINUAÇÃO
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ESTEREOGRAMA PROJETO HIDRÁULICO
83
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Após a leitura de todos os projetos, o orçamentista deverá optar em elaborar um dos dois tipos de
planilha orçamentária: Orçamento com insumos ou orçamento com serviços.
A elaboração de orçamento com insumos é mais trabalhosa, uma vez que a identificação de todos
os insumos da obra depende da vasta experiência do elaborador de orçamentos. Para facilitar a
compreensão dos insumos existentes de uma obra, recomenda-se utilizar o orçamento com serviços, pois
ele permite a visualização completa de todos os insumos. A partir do levantamento quantitativo de serviços,
é possível optar por um dos orçamentos.
Analisando nosso projeto em estudo, devemos identificar todos os serviços existentes dessa obra.
Como roteiro de estudo, devemos elencar os serviços a serem realizados, com base na NBR 12.721/2005,
anexo B. Assim, nossa casa popular apresentará os seguintes serviços:
1. Limpeza do terreno e serviços preliminares
2. Escavações Manuais
3. Locação de Obra
4. Fundações superficiais / rasas
5. Concreto Armado
6. Alvenaria de tijolos furados
7. Esquadrias de madeira
8. Vidros lisos transparentes
9. Estrutura de madeira para cobertura
10. Cobertura com telhas cerâmicas
11. Impermeabilização de fundações
12. Impermeabilização de sanitários
13. Impermeabilização de cozinhas
14. Revestimento interno de argamassa
15. Revestimento externo de argamassa
16. Revestimento interno com cerâmica/azulejo
17. Forro de plástico
18. Pintura PVA
19. Pintura acrílica
20. Pintura esmalte sobre madeira
21. Pavimentação – contrapiso
22. Pavimentação – piso cerâmico
23. Pavimentação – piso de madeira
24. Rodapé de madeira
25. Instalações Hidráulicas
26. Instalações Sanitárias
27. Instalações Elétricas
Sabemos que uma obra é composta de um conjunto de serviços. Portanto, o profissional apresenta
três ferramentas para efetuar esses levantamentos:
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1. Utilização de softwares, tais como: Empresa Franarin, com o uso do sistema PLEO, VOLARE;
Empresa TOTVS, com uso do sistema PROTHEUS; SIENGE; NOVENTA; ARQUIMEDES; etc.
2. Utilização de tabelas, como a TCPO (Tabela de Composição de preços para Orçamento).
3. Pesquisa com fornecedores e elaboração da tabela de insumos e composições.
No nosso projeto, utilizaremos a TCPO versão 13 como base de levantamento dos serviços. Através
desse documento, é possível listar todos os materiais e serviços nos quais serão utilizados no projeto
apresentado:
5.2 IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS QUE COMPÕEM O PREJETO
1. Limpeza do terreno e serviços preliminares
a) Limpeza do terreno
SERVIÇO
ITEM
01.
Raspagem e limpeza manual de terreno
COMPONENTES
Servente
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,25
CONTEÚDO DO SERVIÇO
Considera mão-de-obra para capinagem da vegetação, roçagem de arbustos com foice,
retirada de tocos e raízes de árvores.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Área do terreno.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
O mato deverá ser cortado, juntado, removido e queimado.
b) Ligação provisória de água
Ligação provisória de água para obra e
SERVIÇO
instalação sanitária provisória, pequenas obras
- instalação mínima
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de encanador
02.
Carpinteiro
03.
Encanador
04.
Pedreiro
05.
Servente
06.
Areia lavada tipo média
Tijolo maciço cerâmico 57 x 9 x 19 (comprimento:
07.
190,00 mm / largura: 90.00 mm / altura: 57.00 mm)
Prego 15 x 15 com cabeça (comprimento: 34,5 mm
08.
/ diâmetro da cabeça: 2,4 mm)
Pontalete 3ª construção (seção transversal: 3" x 3"
09.
/ tipo de madeira: cedro)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura: 300
10.
mm)
Unidade:
un
UNIDADE CONSUMO
h
4,00
h
8,00
h
8,00
h
8,00
h
8,12
m3
0,0189
un
30,00
kg
1,00
m
25,00
m
8,00
85
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11.
12.
13.
14.
15.
Hidrômetro multijato para medição de água
residencial (diâmetro da seção: 3/4" / vazão: 3.00
m3/h)
Tubo de aço galvanizado com costura
água/gás/fluidos não-corrosivos ao aço e zinco
(diâmetro da seção: 3/4")
Tubo cerâmico para esgoto sanitário (diâmetro da
seção: 100 mm)
Bacia de louça turca
Reservatório d' água de fibra de vidro (forma:
cilíndrica / capacidade: 1.0001)
un
1,00
m
30,00
m
5,00
un
1,00
un
1,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Destina-se a pequenas obras residenciais, que normalmente não possuem esses itens
definidas em projeto. Para obras em situação diversa da considerada, as ligações provisórias
de água e energia elétrica deverão ser objeto de projetos e quantificação específico
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Por unidade
c) Ligação de energia
Ligação provisória de luz e força para obra SERVIÇO
instalação mínima
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de eletricista
02.
Eletricista
Fio isolado em PVC (encordoamento: classe 1 /
03.
tensão: 750,00 V / seção transversal: 6,00 mm2)
Unidade:
un
UNIDADE CONSUMO
h
24,00
h
24,00
h
27,00
04.
Caixa em chapa de aço de entrada de energia para
dois medidores externa tipo K (largura: 600 mm /
altura: 500 mm / profundidade: 270 mm / padrão:
Eletropaulo)
un
1,00
05.
Poste de aço para entrada de energia (espessura:
5,00 mm / comprimento: 6,00 m / diâmetro da seção:
4" / referência de mercado:
Eletropaulo/Bandeirantes/Elektro/CPFL / tipo de
acabamento: galvanizado a fogo)
un
1
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Destina-se a pequenas obras residenciais, que normalmente não possuem esses itens definidos
em projeto. Para obras em situação diversa da considerada, as ligações provisórias de água
e energia elétrica deverão ser objeto de projetos e quantificação específico.
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Por unidade
2. Escavações Manuais
a) Escavações manuais
Escavação Manual de vala em solo de
SERVIÇO
1ª categoria
ITEM
COMPONENTES
Unidade: m3
UNIDADE
CONSUMO
86
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01.
Servente
h
PROFUNDIDADE (m)
DE 2 A DE 4 A DE 6 A
ATÉ 2
4
6
8
4,00
4,50
5,00
5,50
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera escavação em situação de escoramento e material depositado ao lado da vala; os
coeficientes de consumo não incluem o transporte do material escavado e o escoramento da vala.
2) Escavação de material de l 1 categoria (qualquer tipo de solo, exceto rocha)
executada manualmente.
3) Em presença de água, considera aumento nos coeficientes de consumo de até 20%
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Volume medido no corte.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Executar escoramento para contenção das paredes da vala escavada.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 12266 - Projeto e execução de vaias para assentamento de tubulação de água, esgoto
ou drenagem urbana
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBR 9061 - Segurança de escavação a céu aberto
b) Lastro de concreto
Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo
SERVIÇO
e lançamento
ITEM
COMPONENTES
01.
Pedreiro
02.
Servente
03.
Concreto não estrutural, preparo com betoneira
Unidade: m3
UNIDADE CONSUMO
h
2,00
h
6,00
m3
1,00
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Por volume de concreto.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento Procedimento
c) Concreto estrutural
SERVIÇO Concreto estrutural fck = 20 MPa
ITEM
01.
02.
03.
03.
03.
03.
COMPONENTES
Servente
Areia lavada tipo média
Pedra Britada 1
Pedra Britada 2
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa)
Betoneira, elétrica, potência 2HP (1,5 kW), capacidade
400 l - vida útil 10.000 h
Unidade: m3
UNIDADE CONSUMO
h
2,00
m3
6,00
m3
1,00
m3
2,00
kg
3,00
h produt
4,00
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por volume de concreto.
87
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NORMAS TÉCNICAS
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento Procedimento
d) Base de brita graduada
SERVIÇO
Base de brita graduada
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante
02.
Pedra britada graduada
Unidade: m3
UNIDADE CONSUMO
h
0,20
h
1,30
3. Locação de Obra
Locação da obra
SERVIÇO
Locação da obra, execução de gabarito
Unidade:
m2
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Carpinteiro
h
0,13
02.
Servente
h
0,13
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3.4
03.
kg
0,0120
mm / comprimento: 62.1 mm)
04.
Arame galvanizado (bitola: 16 BWG)
kg
0,02
Pontalete 33 construção (seção transversal: 3" x 3" /
05.
m
0,04
tipo de madeira: cedro)
Tábua 3ª construção (seção transversal: 1" x 9" / tipo
06.
m2
0,09
de madeira: cedrinho)
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para locação da obra e execução de gabarito de madeira
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Área de projeção horizontal da edificação.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Construir o gabarito formado por guias de madeira, devidamente niveladas, pregadas a uma
altura mínima de 60 cm, em caibros, afastados convenientemente do prédio a construir.
2) Mediante pregos cravados no topo dessas guias, por meio de coordenadas os
alinhamentos são marcados com linhas esticadas, essas linhas marcarão os cantos ou os
eixos dos pilares assinalados com piquetes no terreno, por meio de fio de prumo.
4. Fundações Superficiais/rasas
a) Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
Forma de madeira para fundação, com
tábuas e sarrafos
COMPONENTES
Ajudante de carpinteiro
Carpinteiro
Unidade:
UNIDADE
h
h
m2
CONSUMO
APROVEITAMENTO
1
3
5
0,80
0,458
0,39
3,20
1,835
1,562
88
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
03.
04.
05.
06.
07.
08.
Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da
cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25
mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura:
300 mm)
Desmoldante de fôrmas para concreto
Barra de aço CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm /
massa linear: 0,617 kg/m)
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento: 62,1 mm / diâmetro da
cabeça: 3,0 mm)
kg
0,180
0,06
0,036
m
3,75
1,249
0,75
m2
1,30
0,433
0,26
l
0,10
0,10
0,10
kg
0,11
0,11
0,11
kg
0,10
0,10
0,10
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de travamentos)
e desenforma.
2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma:
- fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 2,05 h / ajudante: 0,512 h;
- fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,683 h / ajudante: 0,171 h;
- fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,410 h / ajudante: 0,102 h;
- montagem: carpinteiro: 0,806 h / ajudante: 0,202 h;
- desmontagem: carpinteiro: 0,346 h / ajudante: 0,086 h.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o
concreto).
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas.
2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de
cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma.
3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno.
4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes
da concretagem). Evitar a utilização de pé-de-cabra.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11700 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento para uso geral
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada
b) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm,
corte e dobra na obra
COMPONENTES
Ajudante de armador
Armador
Unidade: kg
UNIDADE CONSUMO
h
0,08
h
0,080
03.
Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas,
lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm)
un
11,40
04.
Barra de aço CA-50 5/16" (bitola: 8,00 mm / massa linear: 0,395 kg/m)
kg
1,10
89
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Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
05.
Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG)
kg
0,02
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas.
2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora,
dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas
possam variar de 4% a 16%
3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas per laminação a quente de tarugos de
lingotamento continuo. Resistência característica de escoamento (f yk) 500 MPa.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois
essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras
maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra.
2) Obedecer rigorosamente ao projeto.
3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial á aderência do
concreto, remover também as costas da ferragem e ferrugem.
4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as
bitolas mais comercializadas do aço CA-50.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto
NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação
(válida a partir de 03/03/2008)
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de
altura
c) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0
mm, corte e dobra na obra
COMPONENTES
Ajudante de armador
Armador
Unidade: kg
UNIDADE CONSUMO
h
0,10
h
0,100
03.
Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas,
lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm)
un
1,82
04.
Barra de aço CA-50 3/4" (bitola: 20,00 mm / massa linear: 2,466 kg/m)
kg
1,10
05.
Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG)
kg
0,03
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas.
2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora,
dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas
possam variar de 4% a 16%.
3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas por laminação a quente de tarugos de
lingotamento contínuo. Resistência característica de escoamento (f yk) 500 MPa.
90
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois
essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras
maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra.
2) Obedecer rigorosamente ao projeto.
3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial a aderência do
concreto, remover também as crostas da ferragem e ferrugem.
4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as
bitolas mais comercializadas do aço CA-50.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação
(válida a partir de 03/03/2008)
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
d) Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa
COMPONENTES
Servente
Areia lavada tipo média
Pedra britada 1
Pedra britada 2
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa
Betoneira, elétrica, potência 2 HP (1,5 kW), capacidade 400 l - vida útil
10.000 h
Unidade: m3
UNIDADE CONSUMO
h
6,00
h
0,901
m3
0,209
m3
0,627
kg
306,00
h prod.
0,3060
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera materiais e mão-de-obra para dosagem, preparo e mistura de concreto virado
em obra com betoneira.
2} Não estão considerados nessa composição o transporte, lançamento, adensamento e
acabamento do concreto. Esses itens estão considerados na composição 03310.8.13.1.
(* *) Esse(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22).
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Volume de concreto.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Mistura: a seqüência da colocação dos materiais na betoneira deve ser a seguinte: brita,
água com eventuais aditivos líquidos, cimento e, por último a areia, que devem ser colocados
com a betoneira girando e o amassamento deve durar o tempo necessário para permitir a
homogeneização da mistura de todos os elementos.
2) Ensaios: programar a moldagem de corpos-de-prova para cada etapa construtiva, no
máximo a cada 25 m3 a 30 m3 de concreto amassado e pelo menos uma vez por dia e sempre
que houver alteração de traço, mudança de agregados ou marcas de cimento. Realizar
ensaios de resistência dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A resistência alcançada
deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto aos 28 dias.
91
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NORMAS TÉCNICAS
NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova
NBR 12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento
NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto
NBR NM67 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência
e) Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
02.
Lançamento, adensamento e
acabamento do concreto em estrutura
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1
HP (0,75 kW) - vida útil 20.000 h
Unidade:
m3
UNIDADE
h
h
CONSUMO
1,65
4,50
h prod.
0,200
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) O coeficiente de produtividade apresentado é um dado médio de mercado e para obtê-lo
considerou-se o transporte do concreto até o andar da concretagem por elevador de obras, e
os esforços demandados desde o descarregamento do concreto do caminhão-betoneira (ou
(**) Este(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22).
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Volume calculado na planta de fôrmas computando uma só vez o volume referente à
interseção de pilares, vigas e lajes.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento
da nata de cimento.
2)TRANSP0RTE: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de
mão (com pneus de borracha) somente para pequenas distância». Prever rampas de
acesso às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante.
3) LANÇAMENTO: deverá ser feito logo após o amassamento. nas farras previamente
molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já impermeada. A altura
de lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas. 2 m. Nas peças com altura maiores
que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas na parte
lateral das fôrmas. Em alturas de quedas menores, usar tubos ou trombas.
4) ADENSAMENTO / VIBRAÇÃO: começar a vibrar logo após o lançamento Evitar vibrar a
menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior
do que o comportamento da agulha de vibração.
O processo de vibração deve sei cuidadoso, introduzindo
e retirando a agulha, de forma que a cavidade formada se feche naturalmente.
5) ACABAMENTO: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio
posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira,
formando as guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível
das mestras com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as
mestras e executar o acabamento final com desempenadeira de
madeira
6) CURA: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto
92
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a
superfície concretada com material que possa manter-se úmido (serragem, sacos
de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma.
NORMAS TÉCNICAS
NBR5738 • Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova
NBR126S4 - Controle tecnológico de materiais componentes do
concreto
NBR12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento
NBR611S - Projeto de estruturas de concreto
NBRNM67 - Concreto • Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
NR1S - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBRS953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência
5. Concreto Armado
a) Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos
SERVIÇO
Forma de madeira maciça para pilares,
com tábuas e sarrafos
Unidade:
m2
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
Ajudante de carpinteiro
Carpinteiro
Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da
cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm)
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00 mm / largura:
75,00 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25
mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura:
300 mm)
Desmoldante de fôrmas para concreto
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento: 62,1 mm / diâmetro da
cabeça: 3,0 mm)
Arame galvanizado (bitola: 12 BWG)
h
h
CONSUMO
APROVEITAMENTO
1
3
5
0,64
0,367
0,312
2,562
1,468
1,25
kg
0,15
0,05
0,03
m
3,20
1,066
0,64
m
2,70
0,899
0,54
m2
1,45
0,483
0,29
l
0,10
0,10
0,10
kg
0,20
0,20
0,20
kg
0,18
0,18
0,18
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de
contraventamentos/travamentos) e desenforma.
2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma:
* fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 1,64 h / ajudante: 0,41 h;
* fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,546 h / ajudante: 0,137 h;
* fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,328 h / ajudante: 0,082 h;
* montagem: carpinteiro: 0,645 h / ajudante: 0,161 h;
* desmontagem: carpinteiro: 0,277 h / ajudante: 0,069 h.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o
93
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
concreto).
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas.
2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de
cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma.
3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno.
4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado um3 hora antes
da concretagem). Evitar a utilização de pé-de-cabra.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11700 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento para uso geral
NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada
b) Forma de madeira maciça para vigas, com tábuas e sarrafos
Forma de madeira maciça para vigas, com
SERVIÇO
Unidade:
tábuas e sarrafos
m2
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
Ajudante de carpinteiro
Carpinteiro
Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da
cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25
mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura:
300 mm)
Desmoldante de fôrmas para concreto
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento: 62,1 mm / diâmetro da
cabeça: 3,0 mm)
h
h
CONSUMO
APROVEITAMENTO
1
3
5
0,64
0,367
0,312
2,562
1,468
1,25
kg
0,20
0,067
0,04
m
3,60
1,199
0,72
m2
1,25
0,416
0,25
l
0,10
0,10
0,10
kg
0,20
0,20
0,20
03.
04.
05.
06.
07.
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de
contraventamentos/travamentos) e desenforma.
2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma:
* fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 1,64 h 7 ajudante: 0,41
h;
* fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,546 h / ajudante: 0,137 h;
* fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,328 h / ajudante: 0,032 h;
* montagem: carpinteiro: 0,645 h / ajudante: 0,161 h;
* desmontagem: carpinteiro: 0,277 h / ajudante: 0,069 h.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da forma em contato com o
concreto)
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas.
94
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de
cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma.
3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno.
4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes
da concretagem), Evitar a utilização de pé-de-cabra.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11700 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reitor estamento para uso geral
NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada
c) Forma de madeira maciça para lajes, com tábuas e sarrafos
Forma de madeira maciça para lajes, com
SERVIÇO
Unidade:
tábuas e sarrafos
ITEM
01.
02.
03.
04.
COMPONENTES
Ajudante de carpinteiro
Carpinteiro
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00 mm / largura:
75.00 mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura:
300 mm)
05.
Desmoldante de fôrmas para concreto
06.
Prego 17x21 com cabeça (comprimento: 48.3
mm / diâmetro da cabeça: 3.0 mm)
m2
h
h
CONSUMO
APROVEITAMENTO
1
3
5
0,54
0,309
0,263
2,158
1,238
1,054
m
2,000
0,666
0,40
m2
1,45
0,483
0,29
l
0,10
0,10
0,10
kg
0,10
0,10
0,10
UNIDADE
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem e desenforma da fôrma.
Não inclusos material e mão-de-obra para o escoramento das lajes.
2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma:
- fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 1,38 h / ajudante: 0,346 h;
- fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,461 h / ajudante: 0,115 h;
- fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,276 h / ajudante: 0,069 h;
- montagem: carpinteiro: 0,545 h / ajudante: 0,136 h;
-desmontagem: carpinteiro: 0,233 h / ajudante: 0,058 h.
(•) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o
concreto).
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas.
2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de
cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma.
95
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno.
4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes
da concretagem). Evitar a utilização de pé-de-cabra.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11700 - Madeira serrada de coniferas provenientes de reflorestamento para uso geral
NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada
Para Procedimento Executivo, consultar também a seguinte literatura:
A Técnica de Edificar, item 6.1.9.2.1.
d) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm,
corte e dobra na obra
COMPONENTES
Ajudante de armador
Armador
Unidade: kg
UNIDADE CONSUMO
h
0,08
h
0,080
03.
Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas,
lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm)
un
11,40
04.
Barra de aço CA-50 5/16" (bitola: 8,00 mm / massa linear: 0,395 kg/m)
kg
1,10
05.
Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG)
kg
0,02
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas.
2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora,
dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas
possam variar de 4% a 16%
3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas per laminação a quente de tarugos de
lingotamento continuo. Resistência característica de escoamento (f yk) 500 MPa.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois
essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras
maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra.
2) Obedecer rigorosamente ao projeto.
3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial á aderência do
concreto, remover também as costas da ferragem e ferrugem.
4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as
bitolas mais comercializadas do aço CA-50.
NORMASTÉCNICAS
NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto
NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação
(válida a partir de 03/03/2008)
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 96
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Medidas de proteção contra quedas de
altura
e) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0
mm, corte e dobra na obra
COMPONENTES
Ajudante de armador
Armador
Unidade: kg
UNIDADE CONSUMO
h
0,10
h
0,100
03.
Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas,
lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm)
un
1,82
04.
Barra de aço CA-50 3/4" (bitola: 20,00 mm / massa linear: 2,466 kg/m)
kg
1,10
05.
Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG)
kg
0,03
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas.
2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora,
dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas
possam variar de 4% a 16%.
3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas por laminação a quente de tarugos de
lingotamento contínuo. Resistência característica de escoamento (f yk) 500 MPa.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois
essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras
maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra.
2) Obedecer rigorosamente ao projeto.
3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial a aderência do
concreto, remover também as crostas da ferragem e ferrugem.
4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as
bitolas mais comercializadas do aço CA-50.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação
(válida a partir de 03/03/2008)
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
f) Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
04.
Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa
COMPONENTES
Servente
Areia lavada tipo média
Pedra britada 1
Pedra britada 2
Unidade: m3
UNIDADE CONSUMO
h
6,00
h
0,901
m3
0,209
m3
0,627
97
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
05.
06.
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa
Betoneira, elétrica, potência 2 HP (1,5 kW), capacidade 400 l - vida útil
10.000 h
kg
306,00
h prod.
0,3060
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera materiais e mão-de-obra para dosagem, preparo e mistura de concreto virado
em obra com betoneira.
2} Não estão considerados nessa composição o transporte, lançamento, adensamento e
acabamento do concreto. Esses itens estão considerados na composição 03310.8.13.1.
(* *) Esse(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22).
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Volume de concreto.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Mistura: a seqüência da colocação dos materiais na betoneira deve ser a seguinte: brita,
água com eventuais aditivos líquidos, cimento e, por último a areia, que devem ser colocados
com a betoneira girando e o amassamento deve durar o tempo necessário para permitir a
homogeneização da mistura de todos os elementos.
2) Ensaios: programar a moldagem de corpos-de-prova para cada etapa construtiva, no
máximo a cada 25 m3 a 30 m3 de concreto amassado e pelo menos uma vez por dia e sempre
que houver alteração de traço, mudança de agregados ou marcas de cimento. Realizar
ensaios de resistência dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A resistência alcançada
deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto aos 28 dias.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova
NBR 12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento
NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto
NBR NM67 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência
g) Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura
Lançamento, adensamento e
SERVIÇO
Unidade: m3
acabamento do concreto em estrutura
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Pedreiro
h
1,65
02.
Servente
h
4,50
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1
02.
h prod.
0,200
HP (0,75 kW) - vida útil 20.000 h
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) O coeficiente de produtividade apresentado é um dado médio de mercado e para obtê-lo
considerou-se o transporte do concreto até o andar da concretagem por elevador de obras, e
os esforços demandados desde o descarregamento do concreto do caminhão-betoneira (ou
(**) Este(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22).
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Volume calculado na planta de fôrmas computando uma só vez o volume referente à
interseção de pilares, vigas e lajes.
98
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento
da nata de cimento.
2)TRANSP0RTE: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de
mão (com pneus de borracha) somente para pequenas distância». Prever rampas de
acesso às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante.
3) LANÇAMENTO: deverá ser feito logo após o amassamento. nas farras previamente
molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já impermeada. A altura
de lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas. 2 m. Nas peças com altura maiores
que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas na parte
lateral das fôrmas. Em alturas de quedas menores, usar tubos ou trombas.
4) ADENSAMENTO / VIBRAÇÃO: começar a vibrar logo após o lançamento Evitar vibrar a
menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior
do que o comportamento da agulha de vibração.
O processo de vibração deve sei cuidadoso, introduzindo
e retirando a agulha, de forma que a cavidade formada se feche naturalmente.
5) ACABAMENTO: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio
posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira,
formando as guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível
das mestras com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as
mestras e executar o acabamento final com desempenadeira de
madeira
6) CURA: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto
úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a
superfície concretada com material que possa manter-se úmido (srew, serragem,
sacos
de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma.
NORMAS TÉCNICAS
NBR5738 • Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova
NBR126S4 - Controle tecnológico de materiais componentes do
concreto
NBR12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento
NBR611S - Projeto de estruturas de concreto
NBRNM67 - Concreto • Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
NR1S - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NBRS953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência
h) Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto
(Diâmetro = 10 cm) para altura entre 2,20 m e 3,00 m
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
04.
Escoramento em madeira para vigas de
edificação, com escoras em eucalipto
(Diâmetro = 10 cm) para altura entre 2,20 m
e 3,00 m
COMPONENTES
Ajudante de carpinteiro
Carpinteiro
Prego 17 x 21 com cabeça (comprimento: 48,3
mm /
diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Pontalete 3" x 3" (altura: 75.00 mm / largura:
75,00 mm)
Unidade:
m2
UNIDADE
h
h
CONSUMO
0,215
0,225
kg
0,050
m
1,10
99
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
05.
06.
07.
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm / espessura: 25
mm)
Tábua 1" x 6" (espessura: 25 mm / largura:
150 mm)
Escora de madeira (diâmetro da seção: 100.00
mm /
tipo de madeira: eucalipto)
m
1,00
m
2,00
m
3,40
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem e desenforma de
escoramento (cimbramento) das vigas.
2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de escoramento:
* fabricação: carpinteiro: 0,225 h / ajudante: 0,056 h;
* montagem: ajudante: 0,111 h;
* Desmontagem: ajudante: 0,048 h.
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Área em projeção a ser cimbrada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Nos apoios das escoras sobre o terreno utilizar uma tábua para distribuir a carga que o
pontalete está transmitindo, evitando o recalque do terreno.
2) Prever cunhas de duplas nos pés das escoras para facilitar a desenforma.
NORMASTÉCNICAS
NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra quedas de altura
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção - 1 8 7 - Carpintaria
i) Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5 cm)
para pé-direito de 2,70 m a 3,00 m
Escoramento em madeira para lajes de
SERVIÇO
edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5
Unidade:
m2
cm) para pé direito de 2,70 m a 3,00 m
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
01.
Ajudante de carpinteiro
h
0,080
02.
Carpinteiro
h
0,320
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento:
03.
kg
0,040
62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3.0 mm)
diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Pontalete 3" x 3" (altura: 75.00 mm / largura:
04.
m
2,50
75,00 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm / espessura: 25
05.
m
0,36
mm)
Tábua 1" x 8" (espessura: 25 mm 7 largura:
06.
m
1,30
200 mm)
CONTEÚDO DO SERVIÇO
100
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem e desenforma de
escoramento (cimbramento) das lajes.
2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de escoramento:
- fabricação: carpinteiro: 0,205 h / ajudante: 0,051 h;
- montagem: carpinteiro: 0,115 h /ajudante: 0,020 h;
- desmontagem: ajudante: 0,009 h.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Área em projeção a ser cimbrada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Nos apoios dos pontaletes sobre o terreno utilizar uma tábua para distribuir a carga que o
pontalete está transmitindo, evitando o recalque do terreno.
2) Prever cunhas de duplas nos pés dos pontaletes para facilitar a desenforma.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
NR-18 - Condições e me;0 ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra Quedas de altura
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.7 – Carpintaria
j) Montagem de escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto
Montagem de escoramento em madeira
SERVIÇO
para vigas de edificação, com escoras em
Unidade:
m2
eucalipto
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
01.
Ajudante de carpinteiro
h
0,111
k) Montagem de escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes
Montagem de escoramento em madeira
SERVIÇO
Unidade:
m2
para lajes de edificação, com pontaletes
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
01.
Ajudante de carpinteiro
h
0,020
02.
Carpinteiro
h
0,115
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
03.
(comprimento:
kg
0,01
62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
l) Desmontagem de escoramento em madeira de vigas de edificação
SERVIÇO
ITEM
01.
Desmontagem de escoramento em madeira
de vigas de edificação
COMPONENTES
Ajudante de carpinteiro
Unidade:
m2
UNIDADE
h
CONSUMO
0,053
m) Desmontagem de escoramento em madeira de lajes de edificação
101
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
SERVIÇO
ITEM
01.
Desmontagem de escoramento em madeira
de lajes de edificação
COMPONENTES
Ajudante de carpinteiro
Unidade:
m2
UNIDADE
h
CONSUMO
0,009
6. Alvenaria de tijolos furados
a) Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais),
juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar
traço 1:2:8 - tipo 1
Alvenaria de vedação com blocos cerâmico
furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais), juntas
SERVIÇO
Unidade:
m2
de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1
CONSUMO
Espessura da Parede
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
(cm)
9
19
01.
Pedreiro
h
1,00
1,50
02.
Servente
h
1,135
1,920
03.
Areia lavada tipo média
m3
0,01647
0,05124
04.
Cal hidratada CH III
kg
2,457
7,644
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00
05.
kg
2,457
7,644
MPa)
Bloco cerâmico furado de vedação 9 x 19 x 19
06.
(altura: 190 mm / comprimento: 190 mm / largura: 90
un
25,70
51,00
mm)
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Consideram-se material e mão-de-obra para preparo da argamassa, marcação e execução
da alvenaria. Excetos serviços de fixação (encunhamento) da alvenaria.
2) Perda adotada para os blocos cerâmicos: 5%.
3) Perda considerada para a argamassa: 30 % .
( * ) Este(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a
produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 n J . Vãos com área
superior a 2 m7, descontar apenas o que exceder a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os blocos dos cantos, em
seguida, fazer a marcação da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada de
argamassa previamente estendida, alinhados pelo seu
comprimento.
2) Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento,
perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para
a construção em si.
3) Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.
4) Verificar o prumo de cada bloco assentado.
5) As juntas entre os blocos devem estar completamente cheias, com espessura de 12 mm.
6) As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas continuas, de modo a garantir a
amarração dos blocos.
102
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
NORMAS TÉCNICAS
NBR15270-1 • Componentes cerâmicos • Parte 1 - Blocos cerâmicos para alvenaria de
vedação • Terminologia e requisitos
NBR15270-2 - Componentes cerâmicos • Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural
Terminologia e requisitos
NBR15270-3 - Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural
e de vedação • Método de ensaio
NBR8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos
NR18 • Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 • Medidas
de proteção contra quedas de altura
b) Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm
Encunhamento de alvenaria com espuma de
SERVIÇO
Unidade:
m
poliuretano expansiva, e = 2 cm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
01.
Pedreiro
h
0,176
Espuma de poliuretano expansiva (densidade:
02.
h
0,192
20,00 kg/m1)
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para aplicação e corte da espuma de poiiuret3no
expansiva
2) Perda adotada 2%
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
1) Metro linear.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A alvenaria deve estar executada até 2 cm da estrutura onde será aplicado o encunhamento.
2) Com local de aplicação limpo, envolver com espuma tod3 a área de contato entre a
alvenaria e a estrutura
3) Esperar pelo menos 30 minutos para cortar as bordas e dar o acabamento final.
c) Argamassa de cal hidratada e areia sem peneirar
ARGAMASSA de cal
SERVIÇO hidratada e areia sem
peneirar traço
Unidade:
m3
CONSUMO
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
02.
Servente
Areia lavada tipo média
Cal Hidratada CH III
h
m3
kg
1:2
8,00
1,22
365,00
1:3
8,00
1,22
243,00
Traço
1:4
8,00
1,22
182,00
1: 4,5
8,00
1,22
162,00
1:6
8,00
1,22
122,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por volume de argamassa preparada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) O amassamento manual é feito em masseiras, tabuleiros ou superfícies planas
impermeáveis e resistentes.
103
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
2) Misturam-se normalmente a seco os agregados, revolvendo-se os materiais com pá, até
que a mistura adquira coloração uniforme.
3) O amassamento é processado com o devido cuidado para se evita- perda de água ou
segregação dos materiais, até obter-se uma massa homogênea de aspecto e consistência
plástica uniforme.
4) Preparar as quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços 3 serem
feitos em cada etapa, evitando-se, assim, o endurecimento antes do uso.
5) Não utilizar argamassa que apresente vestígios de
endurecimento.
NORMAS TÉCNICAS
N8R13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos
NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de arg3m0SS3S inorgâmc3S Procedimento
7. Esquadrias de madeira
a) Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma
folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 80 cm x 210 cm
Porta interna de madeira, colocação e
SERVIÇO acabamento, de uma folha com batente,
Unidade:
guarnição e ferragem, dimensão 80 cm x 210 cm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
Ajudante de carpinteiro
h
02.
Carpinteiro
h
03.
Pedreiro
h
04.
Servente
h
05.
Areia lavada tipo média
m3
06.
Cal hidratada CH III
kg
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00
07.
kg
MPa)
Prego 16 x 24 com cabeça (comprimento: 55,2 mm /
08.
kg
diâmetro da cabeça: 2,7 mm)
Parafuso madeira cabeça chata fenda simples 09.
zincado branco (comprimento: 90 mm / diâmetro
un
nominal: 6,10 mm)
10.
11.
12.
13.
14.
Taco de madeira para instalação de portas e janelas
(espessura: 15,00 mm / largura: 50,00 mm / altura:
60,00 mm / tipo de madeira: peroba)
Batente de madeira para porta de uma folha - vão de
até 0,90 m x 2,10 m (espessura: 35,00 mm / largura:
140,00 mm / tipo de madeira: peroba / perímetro:
5,40 m)
Guarnição de madeira para porta uma folha - vão de
até 0,90 m x 2,10 m (tipo de madeira: peroba /
largura:
50,00 mm / espessura: 10,00 mm)
Porta lisa de madeira encabeçada (espessura: 35
mm / largura: 0,80 m / altura: 2,10 m / tipo de
madeira: imbuia)
Fechadura completa para porta interna em latão
(encaixe: 40 mm / extremidades testa e contratesta:
retas / tipo de fechadura: gorge / tipo de guarnição:
espelho / tipo de maçaneta: alavanca)
un
CONSUMO
3,75
3,75
1,40
1,40
0,0106
1,72
1,72
0,25
8,00
un
6,00
un
1,00
un
2,00
un
1,00
un
1,00
104
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
15.
Dobradiça de ferro para porta - leve pino solto
(largura: 21/2" / altura: 3")
un
3,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa, chumbamento do batente
na parede, colocação das ferragens, guarnição e fixação da folha de porta no batente.
2) Porta lisa semi-oca com acabamento para receber verniz ou
tinta.
3) Argamassa para chumbamento do batente: cimento e areia traço 1:3.
4) Não inclui soleira, pintura e impermeabilização do batente.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por unidade.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Verificar se o tamanho do batente confere com a medida da
porta
2) Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato com a alvenaria.
3) Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilizar duas réguas de
madeira para manter o esquadro.
4) Na alvenaria chumbar dois tacos em cada lateral e dois acima.
5) Colocar o batente no local, ajustar em relação ao nível, prumo e esquadro.
6) Entre o taco e o batente use calço na espessura exata, não utilizai cunhas, atenção pois o
parafuso deverá penetrar no taco no mínimo 2 cm de profundidade.
7) Fixar o batente com os parafusos em todos os tacos.
8) Antes de colocar a folha, verificar o alinhamento e prumo das dobradiças para evitar que a
folha fique torta. Não tentar corrigir as arestas da folha com plaina. Instalar a folha da porta
somente depois de terminar os serviços de revestimentos de
parede.
9) Observar o correto alinhamento e prumo das dobradiças para que a suspensão da folha
da porta não fique fora de linha. Os parafusos para fixação das dobradiças não devem ser
batidos com o martelo.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 8037 - Porta de madeira de edificação
NBR 8052 - Porta de madeira de edificação - Dimensões
b) Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma
folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 90 cm x 210 cm
Porta externa de madeira, colocação e
SERVIÇO acabamento, de uma folha com batente,
Unidade:
guarnição e ferragem, dimensão 90 cm x 210 cm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
Ajudante de carpinteiro
h
02.
Carpinteiro
h
03.
Pedreiro
h
04.
Servente
h
05.
Areia lavada tipo média
m3
06.
Cal hidratada CH III
kg
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00
07.
kg
MPa)
Prego 16 x 24 com cabeça (comprimento: 55,2 mm /
08.
kg
diâmetro da cabeça: 2,7 mm)
un
CONSUMO
3,75
3,75
1,40
1,40
0,0106
1,72
1,72
0,25
105
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
09.
Parafuso madeira cabeça chata fenda simples zincado branco (comprimento: 90 mm / diâmetro
nominal: 6,10 mm)
un
8,00
10.
Taco de madeira para instalação de portas e janelas
(espessura: 15,00 mm / largura: 50,00 mm / altura:
60,00 mm / tipo de madeira: peroba)
un
6,00
un
1,00
un
2,00
un
1,00
un
3,00
un
1,00
11.
12.
13.
14.
15.
Batente de madeira para porta de uma folha - vão de
até 0,90 m x 2,10 m (espessura: 35,00 min / largura:
140,00 mm / tipo de madeira: peroba / perímetro:
5,40 m)
Guarnição de madeira para porta uma folha - vão de
até 0,90 m x 2,10 m (tipo de madeira: peroba /
largura:
50,00 mm / espessura: 10,00 mm)
Porta almofadada de madeira duas faces trabalhada
(espessura: 35 mm)
Dobradiça de ferro para porta - leve pino solto
(largura: 2 1/2" / altura: 3")
Fechadura completa para porta externa em latão
(encaixe: 40 mm / extremidades testa e contratesta:
retas / tipo de fechadura: cilindro / tipo de guarnição:
espelho / tipo de maçaneta: alavanca)
c) Janela de madeira colocação e acabamento, de abrir, com batente e caixilhos
para vidro
Janela de madeira colocação e acabamento,
SERVIÇO
Unidade:
m2
de abrir, com batente e caixilhos para vidro
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
01.
Ajudante de carpinteiro
h
5,15
02.
Carpinteiro
h
5,15
03.
Pedreiro
h
2,00
04.
Servente
h
2,00
05.
Areia lavada tipo média
m3
0,01
Cimento portland CP II-E-32 (resistência: 32,00
06.
kg
1,11
Mpa)
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça:
07.
kg
0,13
3,4 mm / comprimento: 62,1 mm)
Janela de madeira de abnr com batente e
08.
caixilhos
m2
1,00
para vidro
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa, chumbamento do batente,
montagem dos caixilhos e folhas, colocação das ferragens e guarnições.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por unidade colocada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato
com a alvenaria.
2) Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilizar duas réguas de
madeira para manter o esquadro.
3) Na alvenaria chumbar dois tacos em cada lateral, dois acima e dois abaixo.
106
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
4) Colocar o batente no local, ajustar em relação ao nível, prumo e esquadro.
5) Entre o taco e o batente use calço na espessura exata, não utilizar cunhas, pois o prego
deverá penetrar no taco no mínimo 2 cm de profundidade.
6) Fixar o batente em todos os tacos.
7) As guarnições devem ser cortadas em meia esquadria para o perfeito encaixe
na porte superior.
8) Juntar as peças cortadas e pregá-las no batente, utilizar pregos sem
cabeça.
9) Montar as folhas e os caixilhos com as ferragens.
10) As folhas de janela devem, entre si, conter uma folga de 2 mm e as folhas em relação
aos batentes 1 mm, estes servem para dilatação.
11) A janela guilhotina utiliza borboletas para mantê-las abertas, estas devem ser instaladas
nas duas laterais.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 10320 - Caixilhos para edificação - Janela
NBR 10321 - Caixilhos para edificação - Janela
NBR 10831 - Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e comercial
Janela
8. Vidros lisos transparentes
a) Vidro cristal comum liso, colocado em caixilho comum ou sem
baguetes, duas demãos de massa, e = 4 mm
Vidro cristal comum liso, colocado em
SERVIÇO caixilho comum ou sem baguetes, duas
Unidade:
demãos de massa, e = 4 mm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
Mão-de-obra especializada
01.
para colocação de vidro,
m2
instalação com massa
02.
Vidro cristal comum liso
m2
03.
Massa para vidro comum
kg
m2
CONSUMO
1,00
1,00
2,00
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área efetiva, arredondando para mais as medidas em múltiplos de 5 cm.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11706-Vidros na construção civil
NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil
b) Vidro comum fantasia, colocado em caixilho com ou
sem
baguetes, duas demãos de massa e = 4 mm
Vidro comum fantasia, colocado em caixilho
SERVIÇO com ou sem baguetes, duas demãos de
massa e = 4 mm
ITEM
COMPONENTES
Mão-de-obra especializada
01.
para colocação de vidro,
instalação com massa
Vidro cristal comum fantasia (espessura: 4,00
02.
mm /
cor: incolor / tipo de acabamento: cortado
Unidade:
m2
UNIDADE
CONSUMO
m2
1,00
m2
1,00
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MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
03.
Massa para vidro comum
kg
2,00
9. Estrutura de madeira para cobertura
Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de concreto
Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de
SERVIÇO
concreto (vão de 7 a 10 metros)
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de Carpinteiro
02.
Carpinteiro
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro: 3,40 mm /
03.
comprimento: 62,1 mm)
04.
05.
Ferragem para telhados tipo chapa de emenda de
ferro (largura: 4 M / peso: 0,57 kg / comprimento: 500
mm / espessura: 1/4")
Madeira (tipo de madeira: peroba)
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
2,31
h
2,31
kg
0,18
kg
0,35
m3
0,04
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera cortes, montagem, contraventamentos, fixação de tesouras, terças, caibros,
pontaletes e ripas.
2) A madeira utilizada é peroba aparelhada ou outra de qualidade equivalente.
3) Considera que as madeiras são adquiridas nas bitolas comerciais, não incluindo serviço
de serraria.
4) Dimensões comerciais das peças (seção transversal):
A) Vigas: 6 x 12 cm e 6 x 16 cm.
B) Caibros: 5 x 6 cm.
C) Ripas 1 x 5 cm.
D) Pranchas 5 x 30 cm.
E) Colunas 15 x 15 cm e 30 x 30 cm.
F) Pontalete 7,5 x 7.5 cm.
5) Comprimento: de 2,0 a 6,0 m variando de 0,5 em 0,5 m.
6) Foi adotado para fins de orçamento, um tipo de ferragem mais representativa, embora
sejam utilizados vários tipos de ferragem.
7) O mesmo ocorre com os pregos. São utilizados várias bitolas.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área de projeção horizontal do telhado.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) As superfícies do topo das peças de madeira da estrutura do telhado ou cobertura,
expostas ao ambiente exterior, devem ser impermeabilizadas.
2) As ligações presas nas tesouras devem ser feitas pelo menos com quatro pregos em cada peça.
3) Ligações de peças sujeitas a esforços de tração devem ser efetuadas com o auxilio de
cobre-juntas metálicos, fixados com parafusos.
4) As ligações de apoio de peças de madeira derem ser feitas por encaixe, podendo ser reforçadas
com talas laterais de madeira, fitas metálicas ou chapas de aço focadas com parafusos.
5) Os apoios das vigas principais das tesouras não devem apoiar-se diretamente sobre a
alvenaria, mas sim sobre coxins: peças de reforço de alvenaria, antas de amarração do
concreto ou frechais (vigas de madeira).
6) As terças podem ser apoiadas nos oitões em alvenaria através de um reforço na região
do apoio com dois ferros de 5 ou 6,3 mm na última junta horizontal e acima da última fiada,
dentro de uma camada de reboco.
7) As emendas dos pontaletes devem ser asseguradas pelos do«s lados com duas talas de
108
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
madeira presas ou com duas chapas de aço parafusadas.
8) Os encaixes nas pernas devem ser fetos per entalhes, chamados sambladuras. com dentes
simples ou dentes duplos em caso de afastamento. Outros encaixes podem ser feitos com estribos,
Cobre-juntas de madeira e cantoneiras metálicas nas extremidades e partes centrais da tesoura.
9) As tesouras devem ser contraventadas. O contraventamento pode ser realizado com
mão francesa e diagonais cruzadas entre as tesouras centrais e somente mão francesa nas
outras tesouras, entre as pendurais no telhado de duas águas.
10) As terças nas coberturas com telhas cerâmicas e similares devem ser apoiadas nos nós
das tesouras.
11) A fixação das terças e pernas nas coberturas com telhas cerâmicas pode ser feita por
meio de chapas de madeira, pedaço triangular da mesma espessura da perna, pregadas
com o lado do ângulo menor à perna e com lado do ângulo maior à terça, ou através de uma
cantoneira metálica.
12) As emendas das terças devem ser feitas sobre os apoios ou aproximadamente 1/4 do
vão, com chanfros de 45 no sentido da parte mais curta da terça.
13) Reforçar as emendas com cobre-juntas de madeira em ambas as faces laterais da terça,
pregadas em fileiras horizontais
NORMAS TÉCNICAS
NBR7190 - projeto de estruturas de madeira
NR18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.7 Carpintaria
NBR7203 • Madeira serrada e beneficiada
NR18 - Condições e meio do trabalho na indústria da construção • 18.18 - Telhados e
coberturas
10. Cobertura com telhas cerâmicas
Cobertura com telha cerâmica
Cobertura com telha cerâmica com argamassa de
SERVIÇO cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, no
Unidade:
m2
traço 1:2:9, inclinação 35 %
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Ajudante de telhadista
h
2,03
02.
Telhadista
h
1,50
03.
Areia lavada tipo média
m3
0,0038
04.
Cal hidratada CH III
kg
0,486
05.
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa)
kg
0,486
06.
Telha cerâmica paulista
un
25,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa, emboçamento e colocação
das telhas.
2) Não inclusos os serviços de transporte do material e madeiramento.
3) O peso aproximado de cada peça é de 1,5 kg para telha tipo paulista e 1.9 kg para colonial.
4) O consumo de telhas calculado foi para um telhado com inclinação de 3Kó.
Se a inclinação de projeto for diferente da adotada, utilizar um consumo de 26 un/m*, multiplicado
pelo fator de correção da tabela prática, conforme inclinação correspondente.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área medida em projeção horizontal.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A colocação das telhas deve ser feita por fiadas, iniciando-se pelo beiral e prosseguindo-se
109
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Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
em direção à cumeeira.
2) As telhas da fiada seguinte são colocadas de forma a se encaixarem perfeitamente
naquelas da fiada anterior.
3) Inicia-se pela colocação dos canais, que devem ser emboçados, posicion3ndo-se com sua
parte mais larga em direção à cumeeira.
4) Espaçar os canais o máximo possível dentro da largura das capas.
5) Os canais das fiadas superiores devem ser posicionados sobre aqueles das fiadas
inferiores, conforme as saliências e reentrâncias eventualmente existentes, observando-se
sempre um cobrimento longitudinal mínimo de 6 cm entre eles.
6) Para a execução de telhados "seiados" (tipo chinês) deve ser observada a inclinação
mínima no ponto do telhado de menor caimento.
7) Posicionar simultaneamente as telhas em todas as águas do telhado, para que seu peso
seja distribuído uniformemente sobre a estrutura de madeira.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 15310 - Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio
NR-18 - Condições e meio de trabalho na indústria da construção -18.18 -Telhados e coberturas
11. Impermeabilização de fundações
Impermeabilização de alicerce
Impermeabilização de alicerce com tinta
SERVIÇO
betuminosa em parede de 1 1 / 2 tijolo
ITEM
COMPONENTES
01.
Servente
02.
Tinta betuminosa
Unidade:
m
UNIDADE CONSUMO
h
0,40
kg
0,50
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de duas demãos de tinta betuminosa
em baldrame.
2} Não considera serviço de regularização de superfície.
3) Aplicar somente em baldrame seco, se estiver úmido usar emulsão
asfáltica.
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Por comprimento do baldrame.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Aplicar com broxa ou vassourão uma demão de forma que haja boa penetração do
material, a próxima camada é de cobertura.
2) Tempo de secagem entre as demãos: 24 horas.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 9574 - Execução de impermeabilização
NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto
NBR 96S6 - Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de imprimação na
impermeabilização
Para procedimento executivo, consultar também a seguinte literatura:
A Técnica de Edificar, item 10.13.
Caderno de Encargos, item P0S.AAA.1.
12. Impermeabilização de sanitários
110
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
a) Impermeabilização de parede
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
Impermeabilização de parede sujeita à umidade de solo
Unidade:
com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Areia lavada tipo média
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa)
Aditivo hidrófugo
Tinta asfáltica
Emulsão adesiva para argamassa
m2
UNIDADE CONSUMO
h
1,60
h
0,90
m3
0,0265
kg
11,00
l
0,56
l
0,60
l
0,30
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra par3 preparo e aplicação da argamassa de chapisco,
preparo e adição de argamassa impermeável e aplicação de tinta asfáltica.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área desenvolvida impermeabilizada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Aplicar a argamassa de chapisco de cimento e areia traço 1:3, com emulsão adesiva
adicionada à água de assentamento. espessura 5 mm.
2) Após 24 horas da aplicação do chapisco, aptor a argamassa de regularizado com aditivo
hidrófugo, em três camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, perfazendo um total de 3
cm.
3) A aplicação da argamassa é feita com desempenadeira cu colher de pedreiro,
apertando-a bem contra o substrato. A última chapada deve ser desempenada. Nunca
queimar, nem mesmo alisar com desempenadeira de aõ ou colher de pedreiro.
4) Após a secagem da argamassa impermeável, aplicar três demãos de tinta asfáltica sobre
a superfície desempenada, sempre após a secagem da demão anterior.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 9574 - Execução de impermeabilização
NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto
b) Impermeabilização de piso
Impermeabilização de piso com três demãos de
SERVIÇO
emulsão asfáltica
ITEM
COMPONENTES
01.
Servente
02.
Emulsão asfáltica elastomérica
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,40
kg
2,30
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de três demãos de emulsão asfáltica.
2) Não inclui serviços de preparo e regularização.
3) Membrana liquida para impermeabilização composta por emulsão asfáltica modificada
com elastômeros.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área real desenvolvida impermeabilizada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A superfície deve estar limpa, seca, áspera e desempenada.
2) A aplicação é feita com broxa ou vassourão.
3) A primeira demão de penetração deve ser diluída em 10% de água, esfregada bem sobre
111
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
a superfície e em pouca quantidade.
4) Para aplicação de cada demão aguardar a secagem da demão anterior.
5) A emulsão deve ser aplicada no piso e fazer uma "virada" na parede com altura
aproximada de 20 cm.
6) Áreas sujeitas â movimentação tais como lajes pré, juntas e rincas, devem receber um
reforço entre a primeira e a segunda camada utilizando-se tecido de fibra de vidro ou tela
de poliéster.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 9574 - Execução de impermeabilização
NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto
13. Impermeabilização de cozinhas
Impermeabilização de parede
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
Impermeabilização de parede sujeita à umidade de solo
Unidade:
com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Areia lavada tipo média
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa)
Aditivo hidrófugo
Tinta asfáltica
Emulsão adesiva para argamassa
m2
UNIDADE CONSUMO
h
1,60
h
0,90
m3
0,0265
kg
11,00
l
0,56
l
0,60
l
0,30
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra par3 preparo e aplicação da argamassa de chapisco,
preparo e adição de argamassa impermeável e aplicação de tinta asfáltica.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área desenvolvida impermeabilizada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Aplicar a argamassa de chapisco de cimento e arei3 traço 1:3, com emulsão adesiva
adicionada à água de assentamento. espessura 5 mm.
2) Após 24 horas da aplicação do chapisco, aplicar a argamassa de regularizado com aditivo
hidrófugo, em três camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, perfazendo um total de 3
cm.
3) A aplicação da argamassa é feita com desempenadeira cu colher de pedreiro,
apertando-a bem contra o substrato. A última chapada deve ser desempenada. Nunca
queimar, nem mesmo alisar com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro.
4) Após a secagem da argamassa impermeável, aplicar três demãos de tinta asfáltica sobre
a superfície desempenada, sempre após a secagem da demão anterior.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 9574 - Execução de impermeabilização
NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto
14. Revestimento interno de argamassa
a) Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de
112
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
cimento e areia sem peneirar traço 1:3 e = 5 mm
Chapisco para parede interna ou externa com
SERVIÇO argamassa de cimento e areia sem peneirar traço
1:3, e= 5 mm
ITEM
COMPONENTES
01.
Pedreiro
02.
Servente
03.
Areia lavada tipo média
04.
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa)
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,10
h
0,15
m3
0,0061
kg
2,43
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa.
2) O chapisco é empregado como base para outros revestimentos, quando a superfície
for muito lisa ou pouco aderente, ou ainda quando apresentar áreas com diferentes graus
de absorção.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área. Considerar cheios os vãos com área menor ou igual a 2 m2. Vãos com área
superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos,
eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a aderência.
2) Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação.
3) A aplicação do chapisco deverá ser realizada por aspersão vigorosa da argamassa,
continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos
NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 Alvenaria, revestimentos e acabamentos
b) Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia sem peneirar e = 20 mm, traço 1:2:8
Emboço para parede interna com
SERVIÇO
argamassa mista de cimento, cal hidratada
Unidade:
e areia sem peneirar e = 20 mm, traço 1:2:8
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
Pedreiro
h
02.
Servente
h
03.
Areia lavada tipo média
m3
04.
Cal hidratada CH III
kg
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32
05.
kg
Mpa)
m2
CONSUMO
0,60
0,80
0,0244
3,64
3,64
c) Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e
areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso,
e = 5 mm
113
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Reboco para parede interna, com argamassa de
SERVIÇO cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo
impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm
ITEM
COMPONENTES
01.
Pedreiro
02.
Servente
03.
Areia média - secagem e peneiramento
04.
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa)
Aditivo impermeabilizante e plastificante em pó para
05.
argamassas
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,80
h
0,85
m3
0,003625
kg
3,765
kg
0,10
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para execução das mestras, preparo e aplicação da
argamassa.
2) Amassamento da argamassa feito manualmente.
3) Não considera ferramentas e andaimes.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 m2 . Vãos com área
superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) O reboco deverá ser iniciado somente 21 dias após a conclusão do emboço, se a
argamassa for de cal, e sete dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento.
2) A superfície de aplicação deve ser emboço sarrafeado, rústico, seco e limpo ou concreto
rústico e curado.
3) Essas superfícies devem estar firmes e isentas de qualquer substância que impeça a
completa aderência da argamassa.
4) Misturar a argamassa conforme o traço.
5) Antes de iniciar a aplicação, umedecer a superfície para que ocorra uma perfeita aderência.
6) Aplicar a argamassa com desempenadeira de madeira sobre o emboço, numa camada de
até 5 mm de espessura, em panos não superiores a 5 m2.
7) Fazer o acabamento da argamassa ainda úmida, utilizando uma desempenadeira de madeira.
8) Utilizar, para efeito final, uma desempenadeira de espuma ou feltro, para obter uma
superfície camurçada.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos
NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 Alvenaria, revestimentos e acabamentos
15. Revestimento externo de argamassa
a) Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de
cimento e areia sem peneirar traço 1:3 e = 5 mm
Chapisco para parede interna ou externa com
SERVIÇO argamassa de cimento e areia sem peneirar traço
Unidade:
m2
1:3, e= 5 mm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
114
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
01.
02.
03.
04.
Pedreiro
Servente
Areia lavada tipo média
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa)
h
h
m3
kg
0,10
0,15
0,0061
2,43
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa.
2) O chapisco é empregado como base para outros revestimentos, quando a superfície
for muito lisa ou pouco aderente, ou ainda quando apresentar áreas com diferentes graus
de absorção.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área. Considerar cheios os vãos com área menor ou igual a 2 m2. Vãos com área
superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos,
eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a aderência.
2) Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação.
3) A aplicação do chapisco deverá ser realizada por aspersão vigorosa da argamassa,
continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos
NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 Alvenaria, revestimentos e acabamentos
b) Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento,
cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm
Emboço para parede externa com argamassa
SERVIÇO
mista de cimento, cal hidratada e areia sem
Unidade:
peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
Pedreiro
h
02.
Servente
h
03.
Areia lavada tipo média
m3
04.
Cal hidratada CH III
kg
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32
05.
kg
Mpa)
m2
CONSUMO
0,82
0,66
0,0305
6,075
6,075
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa.
2) O consumo de argamassa considera perda de 25% baseado nos dados de consumo
variável de materiais (mediana).
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 m2. Vãos com área
superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
115
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
A forma de executar o revestimento de fachadas com argamassa varia de construtora para
construtora Contudo, segue uma sugestão de sequência de execução para esse serviço em edifícios:
1) Preparação da superfície: balancim sobe focando a alvenaria, limpando pedaços de
ferro,
pregos, etc, desce largando arame e medindo a distância até a superfície da fachada e
sobe
taliscando, se for prática da empresa (existem empresas que trabalham sem o taliscamento).
2} Chapiscar a base: chapisco comum sobre blocos e com desempenadeira dentada sobre as
superfícies de concreto.
3) lançar a argamassa entre as taliscas (formando as mestras), esperar a argamassa
puxar um pouco e sarrafear de baixo para cima.
4) Lançar a argamassa entre as mestras uniformemente, obedecendo a espessura final
desejada. Esperar a argamassa "puxar" para depois sarrafear.
5) Depois de sarrafear, desempenar com desempenadeira de madeira. Para um melhor
acabamento, passar ainda a desempenadeira de espuma.
6) Prever sempre juntas de dilatação utilizando ferramentas adequadas do tipo frisador.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos
NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 Alvenaria, revestimentos e acabamentos
c) Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e
areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso,
e = 5 mm
Reboco para parede interna, com argamassa de
SERVIÇO cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo
Unidade:
m2
impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Pedreiro
h
0,80
02.
Servente
h
0,85
03.
Areia média - secagem e peneiramento
m3
0,003625
04.
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa)
kg
3,765
Aditivo impermeabilizante e plastificante em pó para
05.
kg
0,10
argamassas
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para execução das mestras, preparo e aplicação da
argamassa.
2) Amassamento da argamassa feito manualmente.
3) Não considera ferramentas e andaimes.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 m2 . Vãos com área
superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) O reboco deverá ser iniciado somente 21 dias após a conclusão do emboço, se a
argamassa for de cal, e sete dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento.
2) A superfície de aplicação deve ser emboço sarrafeado, rústico, seco e limpo ou concreto
116
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
rústico e curado.
3) Essas superfícies devem estar firmes e isentas de qualquer substância que impeça a
completa aderência da argamassa.
4) Misturar a argamassa conforme o traço.
5) Antes de iniciar a aplicação, umedecer a superfície para que ocorra uma perfeita aderência.
6) Aplicar a argamassa com desempenadeira de madeira sobre o emboço, numa camada de
até 5 mm de espessura, em panos não superiores a 5 m2.
7) Fazer o acabamento da argamassa ainda úmida, utilizando uma desempenadeira de madeira.
8) Utilizar, para efeito final, uma desempenadeira de espuma ou feltro, para obter uma
superfície camurçada.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos
NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 Alvenaria, revestimentos e acabamentos
16. Revestimento interno com cerâmica/azulejo
Azulejo assentado com argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia peneirada traço 1:2:8 (juntas a prumo)
Azulejo assentado com argamassa mista de cimento,
SERVIÇO cal hidratada e areia peneirada traço 1:2:8 (juntas a
prumo)
ITEM
COMPONENTES
01.
Azulejista
02.
Servente
03.
Areia média - secagem e peneiramento
04.
Cal hidratada CH III
05.
Cimento branco não estrutural
06.
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
07.
Azulejo cerâmico esmaltado liso (comprimento: 150 mm /
largura: 150 mm)
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
2,00
h
0,75
m3
0,0187
kg
3,64
kg
0,25
kg
3,64
m2
1,10
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa e
assentamento do azulejo, exceto rejuntamento.
2) Considerou-se 10% de perda dos azulejos
3) A mão-de-obra de assentamento dos azulejos é normalmente, empreitada ao azulejista,
ficando a cargo da obra a execução do chapisco e do emboço e o fornecimento dos azulejos,
molduras e demais terminações, além da argamassa de assentamento, andaimes e serventia.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Área efetiva do revestimento, desenvolvendo-se áreas de espaletas, faixas, etc.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Certificar-se que a superfície está limpa, regularizada e aprumada.
2) Colocar argamassa no tardoz da peça cerâmica, de modo que toda a superfície fique
coberta.
117
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
3) O volume de argamassa, colocada no tardoz da peça, deve ser o suficiente para produzir
unia camada de no máximo 15 mm.
4) 0 excesso deve ser removido com a colher de pedreiro e o azulejo deve ser colocado com
argamassa sobre o emboço e pressionado uniformemente contra a parede.
5) 0 excesso de argamassa extravasado das juntas deve ser removido.
6) Para manter o espaçamento das juntas deverão ser utilizadas peças plásticas, em forma
de cruz, na dimensão mínima de 2 mm.
7) Em panos com área superior a 32 m? ou que um dos lados tenha mais de 8 m, deverão ser
feitas juntas de movimentação.
8) As juntas devem estar bem alinhadas, permitindo-se apenas, no máximo, 2 mm de desvio
entre as bordas de azulejos.
9) Verificar se há peças que apresentam falha de aderência, se houver, removê-las e
assentá-las novamente.
NORMAS TÉCNICAS
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 Alvenaria, revestimentos e acabamentos
NBR 8214 - Assentamento de azulejos
17. Forro de plástico
Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados
em estrutura de madeira (dimensões 200 mm x 6.000 mm)
Forro de PVC em painéis lineares encaixados
SERVIÇO entre si e fixados em estrutura de madeira
Unidade:
m2
(dimensões 200 mm x 6.000 mm)
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Ajudante
h
0,75
02.
Montador
h
0,75
Pino liso de aço (comprimento: 25,00 mm
03.
un
0,25
/diâmetro nominal: 1/4")
04.
Arame galvanizado (bitola: 18 BWG)
kg
0,40
Prego 10 x 10 com cabeça (diâmetro da
05.
kg
0,007
cabeça: 1,5 mm / comprimento: 23,0 mm)
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da
06.
kg
0,014
cabeça: 3,4 mm / comprimento: 62,1 mm)
Sarrafo aparelhado (seção transversal:
07.
m
0,90
1" x 2" / tipo de madeira: cedro)
Sarrafo aparelhado (seção transversal:
08.
m
0,45
1" x 4" / tipo de madeira: pinho)
09.
Arremate para forro de PVC - perfil "U"
m
0,40
10.
Lamina de PVC para forro
m2
1,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para instalação de forro.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área efetiva do forro.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) O tarugamento deve ser feito com sarrafos.
2) Nos sarrafos devem ser grampeados os painéis do forro.
3) O comprimento dos painéis de PVC deve ser, aproximadamente, 0,5 cm menor do que o
118
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
vão a ser forrado, para permitir a livre dilatação do material.
4) Dimensões das lâminas:
a) 100 x 6.000: comprimento - 6.000 mm, espessura - 8 mm, largura - 100
mm;
b) 200 x 6.000: comprimento - 6.000 mm, espessura -10 mm, largura - 203
mm.
NORMASTÉCNICAS
NBR 14285 - Perfil de PVC rígido para forros - Requisitos
NBR 14371 - Forros de PVC rígido para instalação em obra - Procedimento
18. Pintura PVA
a) Emassamento de parede interna com massa corrida à base de
PVA com duas demãos, para pintura látex
Emassamento de parede interna com massa
SERVIÇO corrida à base de PVA com duas demãos, para
Unidade:
pintura látex
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
Ajudante de pintor
h
02.
Pintor
h
03.
Massa corrida base PVA
kg
04.
Lixa para superfície madeira / massa grana 100
un
m2
CONSUMO
0,20
0,30
0,70
0,40
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de massa corrida em parede interna.
Não inclui o serviço de fundo preparador do selador.
2) Massa corrida á base de PVA: indicada para nivelar e corrigir imperfeições
de
superfícies internas de alvenaria, proporcionando acabamento liso e de boa aderência
Para as tintas de acabamento.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área, não descontar vãos até 2,00 m2. Para vãos superiores a 2,00 m2, descontar
apenas o que exceder, em cada vão, a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A superfície deve estar firme, coesa, Iimpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.
2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias.
3) Concreto, gesso ou blocos de concreto aplicar previamente fundo
preparador.
4) Intervalo de 2 horas sobre as demãos.
b) Pintura com tinta látex PVA em parede interna, com duas
demãos, sem massa corrida (3 demãos)
Pintura com tinta látex PVA em parede interna, com
SERVIÇO
duas demãos, sem massa corrida (3 demãos)
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de pintor
02.
Pintor
03.
Selador base PVA para pintura látex
04.
Lixa para superfície madeira/massa grana 1(X)
05.
Tinta látex PVA (tipo de acabamento: fosco)
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,40
h
0,50
l
0,12
un
0,25
l
0,24
CONTEÚDO DO SERVIÇO
119
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
1) Considera material e mão-de-obra para lixar a superfície, aplicação de liquido preparador
(selador) e pintura de parede interna com látex PVA. Não inclui serviço de emassamento.
2) Látex PVA: indicado para pintura de superfícies de alvenaria, concreto ou blocos de
cimento.
3) Recomenda-se utilizar em ambientes internos.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área, não descontar vãos até 2,00 m2. Para vãos superiores a 2,00 m2, descontar
apenas o que exceder, em cada vão, a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.
2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias.
3) Concreto, gesso ou blocos de concreto, aplicar previamente fundo preparador.
4) Aplicar com rolo de lã.
5) Intervalo entre as demãos de quatro horas.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11702 - Tintas para edificações não industriais
NBR 15079 - Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de
desempenho de tintas para edificações não industriais -Tinta látex econômica nas
cores claras
NBR 15381 -Tintas para construção civil
NBR 15382 - Tintas para construção civil
19. Pintura acrílica
a) Emassamento de parede externa com massa acrílica com duas
demãos, para pintura látex
Emassamento de parede externa com massa
SERVIÇO
Unidade:
acrílica com duas demãos, para pintura látex
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
Ajudante de pintor
h
02.
Pintor
h
03.
Massa acrílica para pintura látex
kg
04.
Lixa para superfície madeira / massa grana 100
un
m2
CONSUMO
0,25
0,35
0,70
0,50
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de massa acrílica em parede externa.
Não inclui o serviço de fundo preparador ou selador.
2) Massa acrílica: indicada para nivelar e corrigir imperfeições rasas de superfícies externas
e internas do reboco, gesso , massa fina, fibrocimento, concreto, blocos de concreto e
paredes pintadas com látex PVA ou acrílico.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área, não descontar vãos até 2,00 m2. Para vãos superiores a 200 m2, descontar
apenas o que exceder, em cada vão, a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.
2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias.
3) Concreto, gesso ou blocos de concreto aplicar previamente fundo
preparador.
4) Intervalo de 2 horas sobre as demãos.
120
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
b) Pintura com tinta látex acrílica em parede externa, sem
massa corrida (3 demãos)
Pintura com tinta látex acrílica em parede
SERVIÇO
externa, sem massa corrida (3 demãos)
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de pintor
02.
Pintor
03.
Líquido preparador de superfícies lata 18 l
04.
Lixa para superfície madeira / grana 100
05.
Tinta látex acrílica (tipo de acabamento: fosco)
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,40
h
0,50
l
0,12
un
0,25
l
0,240
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para lixar a superfície, aplicação de líquido preparador
(selador) e pintura de parede externa com látex acrílico. Não inclui serviço de emassamento.
2) Látex acrílico: indicado para o revestimento (pintura, decoração e proteção) de superfícies
externas e internas de alvenaria, concreto, massa acrílica ou corrida telhas e blocos de
cimento e PVC.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área, não descontar vãos até 2,00 m7. Para vãos superiores a 2,00 m2, descontar
apenas o que exceder, em cada vão, a essa área.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.
2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias.
3) Concreto, gesso ou blocos de concreto, aplicar previamente fundo preparador.
4) Aplicar com rolo de lã.
5) Intervalo entre as demãos de quatro horas.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11702 -Tintas para edificações não industriais
NBR 15079 - Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de
desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex econômica nas
cores claras
NBR 15381 - Tintas para construção civil
NBR 15382 - Tintas para construção civil
NBR 12311 - Segurança no trabalho de pintura
NBR 13245 - Execução de pinturas em edificações não industriais
20. Pintura esmalte sobre madeira
Pintura com tinta óleo em esquadria de madeira, com duas
demãos, sem massa corrida
Pintura com tinta óleo em esquadria de madeira,
SERVIÇO
com duas
ITEM
demãos, sem massa corrida
01.
Ajudante de pintor
02.
Pintor
03.
Fundo nivelador para madeira (cor: branco fosco)
04.
Aguarrás mineral (solvente)
05.
Lixa para superfície madeira/massa grana 100
06.
Tinta óleo brilhante
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,35
h
0,40
l
0,13
l
0,04
un
0,40
l
0,16
121
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
1) Portas ou janelas guilhotina com batente: multiplicar a área do vão luz por
3.
2) Portas ou janelas guilhotina sem batente: multiplicar a área do vão luz por
2.
3) Caixilhos com veneziana: multiplicar a área do vão luz por 5.
4) Se a estrutura de madeira for em arco acrescer 30%.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 11702 -Tintas para edificações não industriais
NBR 15381 -Tintas para construção civil
NBR 15382 -Tintas para construção civil
21. Pavimentação – contrapiso
Regularização sarrafeada de base para revestimento de
piso com argamassa de cimento e areia sem peneirar e = 3 cm (traço 1:4)
Regularização sarrafeada de base para
SERVIÇO revestimento de piso com argamassa de
Unidade:
m2
cimento e areia sem peneirar e = 3 cm (traço 1:4)
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Pedreiro
h
0,25
02.
Servente
h
0,55
03.
Areia lavada tipo média
m3
0,0366
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00
04.
kg
10,95
MPa)
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo, aplicação, sarrafeamento da argamassa
de regularização de piso, obtendo-se uma superfície áspera.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
A produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área de piso.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) A laje ou lastro deverá ser molhado por 24 horas antes da aplicação da camada de
regularização, porém sem água livre quando iniciada a operação.
2) Aplicar a argamassa sobre o lastro ou laje, estendendo-a com auxilio de régua e
deixando-a completamente alinhada e uniforme.
3) Para uma boa adesão do cimentado sobre um lastro ou laje existente, é necessário limpar
e picotar a superfície da base antes de aplicar o cimentado.
4) Não permitir que se pise sobre o cimentado, durante dois dias no mínimo, após a
execução do piso.
5) A cura será feita conservando-se a superfície úmida durante sete dias.
22. Pavimentação – piso cerâmico
Piso cerâmico esmaltado 30 cm x 30 cm, assentado com
argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço
1:0,5:5, e=2,5 cm
SERVIÇO Piso cerâmico esmaltado 30 cm x 30 cm,
Unidade:
m2
122
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
assentado com argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:5, e=2,5
cm
COMPONENTES
Ladrilhista
Servente
Areia lavada tipo média
Cal hidratada CH III
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
Piso cerâmico esmaltado liso brilhante (resistência à
abrasão: 3 / espessura: 8 mm/ largura: 300 mm /
comprimento: 300 mm)
UNIDADE CONSUMO
h
1,50
h
1,35
m3
0,0305
kg
1,825
kg
8,60
m2
1,19
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa e assentamento das peças,
exceto serviços de rejuntamento e regularização da b3se.
2) Considerou-se consumo de cimento para pasta sobre a base antes da aplicação da
argamassa de assentamento, para melhorar a aderência.
3) Considerou-se perda de 19% para o material cerâmico, podendo essas perdas variar
de 4% a 27% de acordo com características apresentadas na seção de produtividade e
consumos variáveis.
(•) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área de piso.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) As superfícies das peças deverão estar livres de quaisquer impurezas como pó ou outras.
2) Espalhar a argamassa na base com uma colher e regularizar com uma desempenadeira de
madeira, observando-se o nivelamento e a espessura.
3) Assentar as peças cerâmicas (que devem estar secas) sempre pressionando com a mão
ou batendo levemente com um martelo de borracha e retirando o excesso de argamassa.
4) O rejuntamento pode ser executado 12 horas após o assentamento.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 13816 - Placas cerâmicas para revestimento -Terminologia
NBR 13817 - Placas cerâmicas para revestimento - Classificação
NBR 13818 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios
NBR 9817 - Execução de piso com revestimento cerâmico
23. Pavimentação – piso de madeira
Taco de madeira, assentado com argamassa de cimento e
areia peneirada traço 1:4, inclusive desbastamento da superfície de base
Taco de madeira, assentado com argamassa de
SERVIÇO cimento e areia peneirada traço 1:4, inclusive
Unidade:
m2
desbastamento da superfísice de base
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Servente
h
1,30
02.
Taqueiro
h
1,00
03.
Areia média - Secagem e peneiramento
m3
0,02805
04.
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00MPa)
kg
10,95
123
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
05.
Taco de madeira (espessura: 20,00 mm / comprimento:
400,00 mm / largura: 100,00 mm / tipo de madeira: ipê)
m2
1,05
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa e assentamento dos tacos
de madeira. Não inclui o serviço de regularização de base, raspagem e calafetação do taco
de madeira.
2) Considerou-se 5% de perda dos tacos de madeira.
(*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo
a produção de insumos".
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pela área de taco colocado.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 6451 - Taco de madeira para assoalho
24. Rodapé de madeira
Rodapé de madeira de 7 cm de altura, lixado sobre tacos
embutidos na parede, espaçados de 50 cm
Rodapé de madeira de 7 cm de altura, lixado
SERVIÇO sobre tacos embutidos na parede, espaçados de Unidade:
m
50 cm
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
01.
Ajudante de carpinteiro
h
0,30
02.
Carpinteiro
h
0,40
Prego 16 x 24 com cabeça (comprimento: 55,2 mm /
03.
kg
0,006
diâmetro da cabeça: 2,7 mm)
Taco de madeira para instalação de portas e anelas
04.
(espessura: 15,00 mm / largura: 50.00 mm /altura:
un
2,00
60,00 mm / tipo de madeira: peroba)
Rodapé de madeira (espessura: 20,00 mm / altura:
05.
m
1,03
70,00 mm / tipo de madeira: ipê)
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera perda de 3% dos rodapés de madeira.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Pelo comprimento do rodapé.
25. Instalações Hidráulicas
a) Tubo PVC água fria DN = 20 mm e DN = 25 mm - Rosqueável
Tubo PVC água fria SERVIÇO
Unidade:
Rosqueável
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
1/2"
01.
Ajudante de encanador
h
0,11
m
CONSUMO
DIÂMETRO (POLEGADA)
1
1
3/4"
1"
1/4"
1/2"
0,15 0,16
0,24
0,29
2"
0,36
124
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
02.
03.
04.
Encanador
Tubo de PVC branco rosqueável
Fita de vedação para tubos e
conexões rosqueáveis (largura:
18 mm)
h
m
0,11
1,01
0,15
1,01
0,16
1,01
0,24
1,01
0,29
1,01
0,36
1,01
m
0,35
0,40
0,50
0,65
0,80
0,95
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para corte, abertura da rosca, Iimpeza e encaixe da
tubulação, exceto conexões.
2) Cor branca (tubos e conexões).
3) Pressão máxima de serviço: 7,5 kgf/cm2 (75 mca/metros de coluna da água ou 750 kPa) para
os diâmetros até 2", acima deste, pressão até 4,0 kgf/cm7.
4) Temperatura da água até 20°C.
5) Tubos (barras) com 6 m com rosca nas duas extremidades.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por comprimento de tubo instalado.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Fixar o tubo, evitando que ele seja ovalizado pela morsa, o que resultaria numa rosca
imperfeta.
2) Cortar o tubo no esquadro e remover as rebarbas, medindo em seguida o comprimento
máximo da rosca a ser feita para evitar abertura em excesso.
3) Empregar sempre tarraxas para tubos de PVC. os cossinetes usados para tubos de
aço
não devem ser utilizados nos tubos de PVC.
4) Encaixar o tubo na tarraxa pelo lado da guia, girando uma volta para a direita e 1/4 de volta
para a esquerda, repetindo a operação até obter a rosca no comprimento
desejado.
5) Fazer a limpeza do tubo e aplicar fita veda-rosca sobre os filetes, em favor da rosca, de tal
modo que cada volta trespasse a outra em 0,5 cm. num total de três a quatro voltas.
6) Aplicar fita veda-rosca em quantidade suficiente para conseguir vedação. Não use em
excesso, pois causa ruptura da conexão.
7) Não faça aperto excessivo, isto não garante vedação e rompe a conexão.
8) Não utilize adesivo de PVC nas roscas.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5048 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com
junta soldável - Requisitos
b) Joelho PVC 90° água fria DN = 20 mm e DN = 25 mm - Rosqueável
Joelho PVC 90º água fria
SERVIÇO
Unidade:
Rosqueável
ITEM
COMPONENTES
h
h
0,22
0,22
CONSUMO
DIÂMETRO (POLEGADA)
1
1
3/4"
1"
1/4"
1/2"
0,22 0,22
0,34
0,34
0,22 0,22
0,34
0,34
m
0,62
0,78
1,00
1,26
1,58
1,88
un
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
UNIDADE
1/2"
01.
02.
03.
04.
Ajudante de encanador
Encanador
Fita de vedação para tubos e
conexões rosqueáveis (largura:
18 mm)
Joelho 9 0 de PVC branco
rosqueável
un
2"
0,34
0,34
125
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para instalação da conexão na tubulação.
2) Cor branca.
3) Pressão máxima de serviço: 7,5 kgf/cm7 (75 mca/metros de coluna de água ou 750 kPa)
para os diâmetros até 2". acima deste, pressão até 4.0 kgf/cm2.
4) Temperatura da água até 20ºC.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5648 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6.3, PN 750 kPa, com
junta soldável - Requisitos
c) Tê 90º de PVC branco DN = 20 mm e DN = 25 mm - Rosqueável
Tê 90º de PVC branco SERVIÇO
Unidade:
Rosqueável
ITEM
COMPONENTES
h
h
un
0,23
0,23
1,00
CONSUMO
DIÂMETRO (POLEGADA)
1
1
3/4"
1"
1/4"
1/2"
0,23 0,23
0,36
0,36
0,23 0,23
0,36
0,36
1
1,00
1,00
1,00
m
0,93
1,17
UNIDADE
1/2"
01.
02.
03.
04.
Ajudante de encanador
Encanador
Tê 90º de PVC branco rosqueável
Fita de vedação para tubos e
conexões rosqueáveis (largura:
18 mm)
un
1,50
1,89
2,37
2"
0,36
0,36
1,00
2,82
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para instalação da conexão na tubulação.
2) Cor branca.
3) Pressão máxima de serviço: 7,5 kgf/cm? (75 mca/metros de coluna de água ou 750 kPa) para
os diâmetros até 2", acima deste, pressão até 4,0 kgf/cm7.
4)Temperatura da água até 20:,C.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5648 - Sistemas prediais de água fria -Tubos e conexões de PVC 6.3. PN 750 kPa, com
junta soldável - Requisitos
d) Tê 90º de redução de PVC branco rosqueável (25mm x 20mm)
Tê de redução de PVC branco
SERVIÇO
Unidade:
rosqueável
ITEM
01.
02.
03.
04.
COMPONENTES
Ajudante de encanador
Encanador
Tê 90 de redução de PVC branco
rosqueável
Fita de vedação para tubos e
conexões rosqueáveis (largura:
18 mm)
UNIDADE
h
h
COMPONENTES
CONSUMO
DIÂMETRO (POLEGADA)
3/4" x 1/2"
1" x 3/4"
1 1/2" x 3/4"
0,23
0,23
0,36
0,23
0,23
0,36
un
1,00
1,00
1,00
m
1,09
1,39
1,97
e) Registro de gaveta de 3/4" e de 1" (manutenção)
SERVIÇO Registro de gaveta bruto
Unidade:
ITEM
un
UNIDADE
un
CONSUMO
DIÂMETRO (POLEGADA)
126
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
01.
02.
03.
04.
Ajudante de encanador
Encanador
Registro de gaveta (tipo de
acabamento: bruto)
Fita de vedação para tubos e
conexões rosqueáveis (largura:
18 mm)
0,54
0,54
1
1/4"
0,85
0,85
1
1/2"
0,85
0,85
0,85
0,85
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
0,94
1,20
1,50
1,88
2,26
1/2"
3/4"
1"
h
h
0,54
0,54
0,54
0,54
un
1,00
m
0,56
2"
f) Registro de pressão bruto com adaptador soldável para PVC (de 3/4" - Chuveiro)
Registro de pressão bruto com
SERVIÇO
Unidade:
un
adaptador soldável para PVC
CONSUMO
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE DIÂMETRO
1/2" 3/4"
01.
Ajudante de encanador
h
0,54 0,54
02.
Encanador
h
0,54 0,54
Registro de pressão para encaixe
em tubo de PVC/CPVC soldável
03.
un
1,00 1,00
(diâmetro da seção: 1/2" - 3/4" /
tipo: bruto)
Solução limpadora para PVC
04.
l
0,006 0,008
rígido
Adaptador soldável de PVC
05.
marrom para água fria (diâmetro
un
2,00
da seção: 20 mm)
06.
07.
Adaptador soldável de PVC
marrom para água fria (diâmetro
da seção: 25 mm)
Adesivo para tubo de PVC
un
kg
-
2,00
0,005 0,006
g) Registro de esfera em PVC roscável para caixa da água de 1"
Registr de esfera em PVC
SERVIÇO
Unidade:
roscável
ITEM
COMPONENTES
h
h
0,25
0,25
CONSUMO
DIÂMETRO (POLEGADA)
1
1
3/4"
1"
1/4"
1/2"
0,25 0,25
0,25
0,25
0,25 0,25
0,25
0,25
un
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
m
0,94
1,20
1,50
1,88
2,26
2,82
UNIDADE
1/2"
01.
02.
03.
04.
Ajudante de encanador
Encanador
Registro de esfera de PVC
roscável
Fita de vedação para tubos e
conexões roscáveis (largura: 18
mm)
h) Reservatório d'água de polietileno de alta densidade,
cilíndrico (500 litros)
Unidade:
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
Ajudante de encanador
Encanador
un
h
h
2"
0,25
0,25
un
CAPACIDADE (LITROS)
7,70
7,70
7,70
7,70
127
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
03.
Massa para vidro comum
kg
0,10
0,10
04.
Adaptador soldável de PVC
marrom com flanges e anel para
caixa d'água para água fria
(diâmetro da parte soldável: 20.00
mm / diâmetro da parte roscável:
1/2")
un
2,00
2,00
05.
Adaptador soldável de PVC
marrom com flanges e anel para
caixa d'água para água fria
(diâmetro da parte soldável: 25,00
mm / diâmetro da parte roscável:
3/4")
un
2,00
2,00
06.
Adaptador soldável de PVC
marrom com flanges e anel para
caixa d'água para água fria
(diâmetro da parte soldável: 50,00
mm / diâmetro da parte roscável:
11/2")
un
4,00
4,00
07.
Fita de vedação para tubos e
conexões roscáveis (largura: 18
mm)
m
3,03
3,03
08.
Reservatório d' água de polietileno
de alta densidade com tampa
un
1,00
1,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
Considera material e mão-de-obra para instalação do reservatório.
Não considera a execução da base onde o reservatório está apoiado.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por unidade colocada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Assentamento: a caixa d'água deverá ter toda a área de sua base assentada em superfície
horizontal plana, isenta de qualquer irregularidade. Tenha o cuidada de não colocá-la
sobre
pedras, pedaços de madeira, ferro etc., para não danificar o fundo da
caixa.
2) Furação: os furos para a colocação dos adaptadores (entrada, saída, limpeza e extravasor/
ladrão) deverão ser feitos nos rebaixos planos do lado de fora da Caixa,
preferencialmente
com serra copo ou broca. Se usar broca. trace uma circunferência e picote uma série de furos
ao seu redor, retirando então o pedaço inteiro. Dê acabamento com uma Lima.
3)Tubulação: as tubulações de entrada e saída de água deverá estar localizadas nos
rebaixos planos da caixa d'água.
4) Fixação: a) tampa: a caixa já vem com furos no corpo e na tampa, acompanhada de quatro
parafusos para fixação, b) corpo: se a caixa d'água for instalada ao ar livre, em regiões de fortes
ventos, perfure suas aletas laterais e fixe-as por meio de cabos à base de assentamento. Faça
orifícios de 2 mm a 6 mm de diâmetro e utilize no mínimo quatro cabos.
i) Torneira de Bóia de 1"
SERVIÇO Torneira de bóia
ITEM
COMPONENTES
Unidade:
UNIDADE
3/4"
un
CONSUMO
DIÂMETRO (POLEGADA)
1"
1
1
2"
128
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
01.
02.
03.
04.
Ajudante de encanador
Encanador
Fita de vedação para tubos e
conexões roscáveis (largura: 18
mm)
Torneira de bóia em latão e
bóia plástica para caixa d'água
h
h
0,28
0,28
0,34
0,34
1/4"
0,40
0,40
1/2"
0,45
0,45
0,54
0,54
-
m
0,47
0,60
0,75
0,94
1,13
-
un
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
-
26. Instalações Sanitárias
a) Tubo PVC esgoto DN (40, 50, 75 e 100 mm)
Tubo de PVC branco, sem
SERVIÇO
Unidade:
conexões, ponta, bolsa e virola
m
CONSUMO
DIÂMETRO (MM)
75
100
0,48
0,52
0,48
0,52
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
Ajudante de encanador
Encanador
Solução limpadora para PVC
rígido
Adesivo para tubo de PVC
Tubo PB soldável de PVC branco
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 40 mm)
h
h
40
0,24
0,24
50
0,30
0,30
l
0,0075
-
-
kg
0,0044
-
m
1,01
03.
04.
05.
150
0,56
0,56
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
06.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 50.00 mm)
un
-
0,33
-
-
-
-
07.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 75.00 mm)
un
-
-
0,33
-
-
-
08.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 100.00 mm)
un
-
-
-
0,33
-
-
un
-
-
-
-
0,33
-
kg
-
0,003
0,005
0,008
0,009
-
m
-
1,01
1,01
1,01
1,01
-
09.
10.
11.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 150.00 mm)
Pasta lubrificante para tubo de
PVC
Tubo PBV de PVC branco para
esgoto Série normal
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para corte, limpeza, encaixe e instalação da tubulação,
não incluso as conexões.
2) Cor branca.
3) Projetados para trabalhar como conduto livre (sem pressão).
4) Os tubos são fabricados em barras de 3 m e 6 m.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por comprimento de tubulação instalada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Limpar a ponta e a bolsa do tubo e acomodar o anel de borracha na virola da bolsa.
129
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
2) Marcar a profundidade da bolsa na ponta do tubo.
3) Aplicar a pasta lubrificante no anel e na ponta do tubo. Não usar óleo ou graxa, que
poderão atacar o anel de borracha.
4) Encaixar a ponta chanfrada do tubo no fundo da bolsa, recuar 5 mm no caso de
canalizações expostas e 2 mm para canalizações embutidas, tendo como referência a marca
previamente feita na ponta do tubo.
5) Esta folga se faz necessária para a dilatação da junta.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5688 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação -Tubos e
conexões de PVC, tipo DN - Requisitos
b) Joelho PVC esgoto 90º (DN de 40 e 50 mm)
Joelho 90º de PVC branco,
SERVIÇO
Unidade:
ponta, bolsa e virola
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
COMPONENTES
Ajudante de encanador
Encanador
Solução limpadora para PVC
rígido
Adesivo para tubo de PVC
Joelho 45 PB soldável de PVC
branco para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 40,00 mm)
un
UNIDADE
CONSUMO
DIÂMETRO (MM)
75
100
0,36
0,45
0,36
0,45
h
h
40
0,28
0,28
50
0,28
0,28
150
0,53
0,53
-
l
0,015
-
-
-
-
-
kg
0,0088
-
-
-
-
-
un
1,00
-
-
-
-
-
06.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro de seção: 50,00 mm)
un
-
1,00
-
-
-
-
07.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 75,00 mm)
un
-
-
1,00
-
-
-
08.
Anel de borrada para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção: 100,00 mm)
un
-
-
-
1,00
-
-
09.
Anel de borrada para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção: 150,00 mm)
un
-
-
-
-
1,00
-
un
-
1,000
1,000
1,000
1,000
-
kg
-
0,010
0,015
0,023
0,028
-
150
0,53
0,53
-
-
10.
11.
Joelho 90 PBV de PVC branco
para esgoto série normal
Pasta lubrificante para tubo de
PVC
c) Joelho PVC esgoto 45º (DN de 40 e 50 mm)
Joelho 45º de PVC branco,
SERVIÇO
Unidade:
ponta, bolsa e virola
ITEM
01.
02.
03.
COMPONENTES
Ajudante de encanador
Encanador
Solução limpadora para PVC
un
UNIDADE
h
h
l
40
0,28
0,28
0,015
50
0,28
0,28
-
CONSUMO
DIÂMETRO (MM)
75
100
0,36
0,45
0,36
0,45
-
130
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
04.
05.
rígido
Adesivo para tubo de PVC
Joelho 45 PB soldável de PVC
branco para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 40,00 mm)
kg
0,0088
-
-
-
-
-
un
1,00
-
-
-
-
-
06.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro de seção: 50,00 mm)
un
-
1,00
-
-
-
-
07.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 75,00 mm)
un
-
-
1,00
-
-
-
08.
Anel de borrada para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção: 100,00 mm)
un
-
-
-
1,00
-
-
09.
Anel de borrada para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção: 150,00 mm)
un
-
-
-
-
1,00
-
un
-
1,000
1,000
1,000
1,000
-
kg
-
0,010
0,015
0,023
0,028
-
10.
11.
Joelho 90 PBV de PVC branco
para esgoto série normal
Pasta lubrificante para tubo de
PVC
d) Junção 45º de PVC branco 50 x 50
Junção 45° de PVC branco,
SERVIÇO
ponta, bolsa e virola
ITEM
COMPONENTES
Unidade:
un
UNIDADE
CONSUMO
DIÂMETRO (MM)
75x75
100x100
0,37
0,46
0,37
0,46
01.
02.
Ajudante de encanador
Encanador
h
h
50x50
0,29
0,29
150x150
0,46
0,46
03.
Anel de borracha para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção:
50.00 mm)
un
2,00
-
-
-
04.
Anel de borrada para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção:
75,00 mm)
un
-
2,00
-
-
05.
Anel de borracha para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção:
100,00 mm)
un
-
-
2,00
-
06.
Anel de borracha para tubo PVC
para
esgoto série normal (diâmetro da
seção:
150.00 mm)
un
-
-
-
2,00
131
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
07.
08.
Junção 45° PBV de PVC branco
para
esgoto série normal
Pasta lubrilicante para tubo de
PVC
un
1,00
1,00
1,00
1,00
kg
0,0198
0,03
0,045
0,05
e) Junção 45º de PVC branco com redução, ponta, bolsa e virola (Junção invertida de 100 x 50)
Junção 45° de PVC branco com
SERVIÇO
Unidade:
un
redução, ponta, bolsa e virola
CONSUMO
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
DIÂMETRO (MM)
75x50 100x50
100x75
150x100
01.
Ajudante de encanador
h
0,37
0,46
0,46
0,46
02.
Encanador
h
0,37
0,46
0,46
0,46
03.
Anel de borrada para tubo PVC
para esgoto
série normal (diâmetro da seção:
50,00 mm)
un
1,00
1,00
-
-
04.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto
série normal (diâmetro da seção:
75,00 mm)
un
1,00
-
1,00
-
05.
Anel de borracha para tubo PVC
paraesgoto série normal
(diâmetro da seção:100,00 mm)
un
-
1,00
1,00
1,00
un
1,00
1,00
1,00
1,00
kg
0,03
0,04
0,04
0,05
06.
07.
Junção 45° PBV de PVC branco
com
redução para esgoto série normal
Pasta lubrificante para tubo de
PVC
f) Tê 90º de PVC branco, ponta, bolsa e virola
Tê 90° de PVC branco, ponta,
SERVIÇO
Unidade:
bolsa e virola
ITEM
01.
02.
03.
COMPONENTES
Ajudante de encanador
Encanador
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 50,00 mm)
un
UNIDADE
CONSUMO
DIÂMETRO (MM)
50x50 75x75 100x100 150x150
0,29
0,37
0,46
0,54
0,29
0,37
0,46
0,54
h
h
40x40
0,29
0,29
-
un
-
1,00
-
-
-
-
04.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 75,00 mm)
un
-
-
1,00
-
-
-
05.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 100,00 mm)
un
-
-
-
1,00
-
-
06.
Anel de borracha para tubo PVC
para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 150,00 mm)
un
-
-
-
-
1,00
-
132
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
07.
08.
09.
10.
11.
Pasta lubrificante para tubo de
PVC
Tê 90° PBV de PVC branco para
esgoto Série normal
Solução limpadora para PVC
rígido
Adesivo para tubo de PVC
Tê 90º PB soldável de PVC
branco para esgoto série normal
(diâmetro da seção: 40 mm
0,0198 0,0300
0,0450
0,0550
-
1,00
1,00
1,00
-
-
-
-
-
-
0,0132
-
-
-
-
-
1,00
-
-
-
-
-
un
-
un
-
1,00
l
0,0225
kg
un
g) Caixa sifonada 7 entradas 150 x 150 x 50 com tampa
Caixa sifonada de PVC com
SERVIÇO
Unidade:
grelha branca
ITEM
01.
02.
03.
COMPONENTES
Ajudante de encanador
Encanador
Caixa sifonada de PVC para
esgoto sanitário
un
UNIDADE
h
h
100x150x50
0,40
0,40
un
1,00
CONSUMO
DIMENSÕES (MM)
150x150x50
150x185x75
0,40
0,40
0,40
0,40
1,00
1,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera instalação de caixa sifonada branca série normal até 45º C.
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Por unidade instalada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Para a abertura dos furos de entrada das caixas, utiliza-se uma furadeira elétrica, fazendo
furo ao lado de furo.
2) O arremate final é feito com uma lima meia-cana ou rasqueta ou com uma serra copo.
(Não se deve abrir os furos dando pancadas com martelo ou usando fogo.)
h) Caixa de gordura simples
Caixa de gordura de
SERVIÇO
polietileno, DN 50 x 100 mm
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de encanador
02.
Encanador
Pasta lubrificante para tubo de
03.
PVC
Unidade:
un
UNIDADE
h
h
CONSUMO
0,45
0,45
un
0,095
04.
Caixa de gordura de polietileno
(diâmetro de entrada: 50 mm /
diâmetro de saída: 100 mm /
forma: cilíndrica
un
1,00
05.
Tampa para caixa de
inspeção/gordura de polietileno
(comprimento: 350 mm / largura:
350 mm)
un
1,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Não inclui a escavação do solo para a instalação da caixa.
2) Incluso material e mão-de-obra para instalação da
133
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
caixa
3) Junção elástica com anel de borracha, entrada diâmetro 50 mm e saída diâmetro 100.
4) A caixa de gordura cilíndrica inclui os anéis de borracha para entrada e saída.
5) As peças que compõem o produto (corpo e tampa) são adquiridas separadamente.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por unidade instalada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Preparar a base de assentamento da caixa, lançando uma camada de areia (ou solo
granular sem elementos pontiagudos) no fundo da vala. Observação: não deve ancorar a
caixa em base de concreto.
2) Assentar a base da caixa no fundo da vala e nivelar.
3) Montar as partes do corpo com juntas elásticas, da seguinte forma:
a) limpar a canaleta de alojamento do anel na extremidade inferior da peça e a bolsa a ser encaixada;
b) montar o anel de borracha na canaleta, evitando
torções;
c) aplicar a pasta lubrificante na face externa do anel e encaixar os manualmente as partes,
empurrando até encostar no fundo da bolsa.
4) Executar a ligação dos tubos na caixa através de juntas elásticas com os anéis fornecidos.
5) Executar o reaterro, compactando o solo no entorno da caixa em camadas.
6) Colocar o porta-tampa na cama, ajustando o nivelamento e instalar e fixar a tampa.
i) Ralo de PVC rígido seco DN = 40 mm
Ralo de PVC rígido seco, 100
SERVIÇO
mm x 50 mm x 40 mm
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de encanador
02.
Encanador
03.
Ralo seco de PVC com grelha de
PVC branco(formato da seção
transversal: quadrada /altura:
50,00 mm / diâmetro de
entrada:40,00 mm / lados do
quadrado: 100,00 mm)
j) Bacia de louça sifonada (Vaso sanitário)
Bacia de louça sifonada, com
SERVIÇO
tampa e acessórios
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de encanador
02.
Encanador
Parafuso cromado (comprimento:
03.
2 1/2" / diâmetro
nominal: 1/4")
04.
Massa para vidro comum
Bucha de náilon para fixação de
parafusos/pregos
05.
em alvenaria (diâmetro nominal
da bucha: 8,00 mm)
Unidade:
un
UNIDADE
h
h
CONSUMO
0,40
0,40
un
1,00
Unidade:
un
UNIDADE
h
h
CONSUMO
3,30
3,30
un
2,00
kg
0,25
un
2,00
134
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
06.
Joelho 90 PBV de PVC branco
para esgoto série
normal (diâmetro da seção:
100,00 mm)
un
1,00
07.
Anel de vedação para saída de
vaso sanitário
(diâmetro da seção: 100,00 mm)
un
1,00
08.
Bolsa de ligação de borracha
para vaso sanitário
(diâmetro da seção: 11/2")
un
1,00
un
1,00
un
1,00
un
1,00
09.
10.
11.
Assento plástico para bacia padrão popular
Bacia de louça sifonada
convencional - padrão popular
Tubo de ligação de latão com
canopla para bacia
sanitária (diâmetro da seção:
11/2" / comprimento:
250,00 mm / tipo de acabamento:
cromado)
k) Lavatório de louça de embutir (cuba), com torneira de pressão e acessórios
Lavatório de louça de embutir
SERVIÇO (cuba), com torneira de
Unidade:
un
pressão e acessórios
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
01.
Ajudante de encanador
h
1,50
02.
Encanador
h
1,50
Fita de vedação para tubos e
03.
conexões rosqueáveis
m
0,84
(largura: 18 mm)
04.
Sifão metálico para lavatório (tipo
de acabamento: cromado /
diâmetro de entrada: 1" / diâmetro
de saída: 11/2")
un
1,00
05.
Válvula de escoamento metálica
para lavatório / bidê (diâmetro de
entrada: 1")
un
1,00
06.
Engate flexível de PVC para
entrada de água (comprimento:
300,00 mm / diâmetro da seção:
1/2")
un
1,00
un
1,00
un
1,00
07.
08.
Lavatório de louça de embutir
(cuba) - padrão popular
Torneira de pressão para
lavatório de mesa - padrão médio
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera a mão de obra e materiais para a instalação da cuba e dos metais na
bancada. A instalação da bancada propriamente dita está considerada em uma outra
composição em separado.
2) Podem ser encontradas no mercado outras opções de válvula de Escoamento e sifão, por
exemplo, válvula de escoamento e sifão de plástico, cromados ou não.
135
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por unidade instalada.
NORMAS TÉCNICAS
N BR 15093 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Procedimento para instalação
NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução
l) Pia de cozinha de aço inoxidável, cuba dupla, 2,00 m x 0,54 m
Pia de cozinha de aço
SERVIÇO inoxidável, cuba dupla, 2,00 m
Unidade:
un
x 0,54 m
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
01.
Ajudante de encanador
h
4,00
02.
Encanador
h
4,00
Fita de vedação para tubos e
03.
conexões rosqueáveis (largura:
m
2,26
18 mm)
04.
Sifão metálico para pia americana
(tipo de acabamento: cromado /
diâmetro de entrada: 1 1/2" /
diâmetro de saída: 2")
un
2,00
05.
Válvula de escoamento metálica
para pia de cozinha (americana)
(diâmetro de entrada: 3 1/2" / tipo
de acabamento: cromado)
un
2,00
06.
Pia de aço inoxidável cuba dupla
(comprimento: 2,00 m / largura:
0,54 m)
un
1,00
Unidade:
un
UNIDADE
h
h
CONSUMO
0,50
0,50
m
0,28
un
1,00
m) Chuveiro metálico com articulação
Chuveiro metálico com
SERVIÇO
articulação
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de encanador
02.
Encanador
Fita de vedação para tubos e
03.
conexões rosqueáveis (largura:
18 mm)
04.
Chuveiro ducha (bitola: 1/2" / tipo
de
acabamento: cromado)
27. Instalações Elétricas
a) Cabo isolado em PVC (diâmetros de 1,5; 4,0; 6,0 e 10,0 mm2)
Cabo flexível isolado em PVC
SERVIÇO
Unidade:
450V/750 V - 70º C baixa tensão
ITEM
01.
02.
COMPONENTES
Ajudante de eletricista
Eletricista
UNIDADE
h
h
1,5
0,10
0,10
m
CONSUMO
SEÇÃO (mm2)
2,5
4,0
6,0
0,11
0,12
0,13
0,11
0,12
0,13
10,0
0,14
0,14
16,0
0,16
0,16
136
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
03.
Cabo flexível isolado em PVC 450
V/750 V - 70º C baixa tensão
m
1,02
1,02
1,02
1,02
1,02
1,02
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para limpeza e secagem dos eletrodutos, preparo,
corte do cabo e enfiação em eletroduto.
2) Os coeficientes de consumos incluem as perdas relativas ao corte do cabo.
3) Cabo para uso em instalações internas fixas de luz e força em prédios residenciais,
comerciais e industriais, em circuitos de distribuição e terminais, em redes aéreas internas
e também em redes subterrâneas de distribuição.
4) Classificação 5 encordoamento: condutores encordoados, flexíveis.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por comprimento de cabo instalado.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
A instalação consiste na passagem dos cabos utilizando arame guia através de eletrodutos.
conexões e caixas de passagem existentes entre os pontos de ligação. Deverão ser
respeitados o número máximo de condutores por duto, as tensões de tracionamento e os
raios de curvatura admissíveis.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 13249 - Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V - Especificação
NBR NM247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até
450 V/750 V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas
(IEC 60227-3, MOD)
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 Medidas de proteção contra Quedas de altura
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 Instalações elétricas
b) Disjuntor monopolar termomagnético (1 x 30 A e 1 x 15 A)
Disjuntor monopolar
SERVIÇO termomagnético em quadro de
Unidade:
distribuição
un
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
Ajudante de eletricista
Eletricista
Disjuntor para sistemas prediais e
comerciais padrão europeu monopolar
h
h
CONSUMO
CORRENTE ELÉTRICA (AMPÉRE)
10,0
16,0
20,0
25,0
32,0
40,0
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
0,30
un
1,00
03.
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para instalação de disjuntor termomagnético em
quadros elétricos.
2) Características de disparo "C" adequadas a circuitos com aparelhos de natureza indutiva,
tais como lâmpadas fluorescentes, máquinas de lavar roupa ou louças, geladeiras, motores
de bombas e tomadas de áreas de serviços. Em ambos os casos, os disjuntores protegem
integralmente os condutores elétricos da instalação contra curtos-circuitos e sobrecargas.
3) Disjuntor termomagnético padrão Europeu (NEMA).
137
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por unidade instalada, porém, algumas empresas medem os disjuntores juntamente
com os quadros.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Fazer a montagem mecânica do disjuntor, onde os disjuntores são fixados á placa de
montagem através de trilho adequado que acompanha o barramento correspondente e em
seguida fazer a ligação elétrica.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5361 - Disjuntores de baixa tensão
NBR NM60898 - Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e
similares (IEC 60893:1995, MOD)
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 Instalações elétricas
c) Disjuntor bipolar termomagnético (2 x 40 A e 2 x 60 A)
Disjuntor bipolar
SERVIÇO termomagnético em quadro de
Unidade:
distribuição
un
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
Ajudante de eletricista
Eletricista
Disjuntor para sistemas prediais e
comerciais padrão europeu bipolar
h
h
CONSUMO
CORRENTE ELÉTRICA (AMPÉRE)
10,0
16,0
20,0
25,0
32,0
40,0
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
un
1,00
03.
1,00
d) Eletroduto PVC flexível para rede elétrica DN = 25 mm
Eletroduto de PVC flexível
SERVIÇO
Unidade:
corrugado
ITEM
01.
02.
03.
COMPONENTES
Ajudante de eletricista
Eletricista
Eletroduto de PVC flexível
corrugado amarelo
1,00
1,00
1,00
1,00
-
-
-
-
m
h
h
16,0
0,15
0,15
CONSUMO
DIÂMETRO (mm)
20,0
25,0
32,0
0,15
0,15
0,15
0,15
0,15
0,15
un
1,10
1,10
UNIDADE
1,10
1,10
CONTEÚDO DO SERVIÇO
1) Considera material e mão-de-obra para corte, limpeza e encaixe do eletroduto.
2) Peças completares (não inclusas no serviço): conjunto de caixas de embutir, espaçadores
de laje e luvas de pressão, os quais se interligam aos eletrodutos pelo sistema de
simples encaixe.
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Por comprimento de eletroduto instalado.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Não usar eletroduto de PVC flexível em instalações embutidas em concreto armado,
bem como em instalações onde a temperatura ambiente no momento da instalação for
superiora +40ºC.
138
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
2) A interligação entre dois eletrodutos é feita com um sistema específico de simples
encaixe por pressão, através das luvas de pressão.
3) Os eletrodutos são conectados às caixas de luz (ou caixas de derivação) e quadros
de distribuição, por simples encaixe, bastando para isto que se retirem da caixa as
zonas circulares enfraquecidas, nos pontos desejados.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 6689 - Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 Instalações elétricas
e) Caixa de ligação de PVC para eletroduto flexível (octogonal 4")
Caixa de ligação de PVC para
SERVIÇO
Unidade:
eletroduto flexível
ITEM
01.
02.
03.
COMPONENTES
Ajudante de eletricista
Eletricista
Caixa de ligação de PVC para
eletroduto flexível corrugado de
embutir (profundidade: 46 mm)
UNIDADE
h
h
un
un
CONSUMO
DIMENSÕES (POL)
4" x 2"
4" x 4"
0,15
0,15
0,15
0,15
1,00
1,00
CONTEÚDO DO SERVIÇO
Não inclusos: abertura dos rasgos em alvenaria, fixação de espelhos, interruptores, tomadas
ou acessórios elétricos.
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
Por caixa instalada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
1) Devem ser empregadas caixas de
passagem:
a) em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação, exceto nos pontos de
transição ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes casos,
devem ser arrematadas com buchas;
b) em todos os pontos de emenda e derivação de condutores;
c) para dividir a tubulação em trechos.
2) Conectar os eletrodutos às caixas de ligação, por simples encaixe.
3) As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampa.
4) As caixas para interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas por
placas ou espelhos.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 Instalações elétricas
f) Ponto de telefone
Ponto de telefone - tubulação
SERVIÇO
seca - diâmetro 3/4"
ITEM
COMPONENTES
01.
Ajudante de eletricista
Unidade:
un
UNIDADE
h
CONSUMO
5,00
139
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
02.
03.
Eletricista
Curva 90º de PVC rígido
rosqueável para eletroduto
(diâmetro da seção: 3/4")
h
5,00
un
1,00
04.
Eletroduto de PVC rígido
rosqueável (diâmetro da
seção: 3/4")
m
20,00
05.
Luva de PVC rígido rosqueável
para eletroduto
(diâmetro da seção: 3/4")
un
1,00
06.
Caixa "estampada em chapa de
aço esmaltada de embutir 4" x 2"
(formato da seção transversal:
retangular / Chapa: 18)
un
1,00
07.
Tomada de embutir de telefone
quatro pólos (padrão: Telebrás)
un
1,00
g) Interruptor e tomada
Interruptor e tomada 10 A - 250
SERVIÇO
V
Unidade:
un
CONSUMO
TIPO
ITEM
01.
02.
03.
COMPONENTES
Ajudante de eletricista
Eletricista
Interruptor e tomada de
embutir (tensão: 250 V /
corrente elétrica: 10 A)
uma
tecla
simples
e uma
tomada
dois
pólos
universal
uma
tecla
paralelo
e uma
tomada
dois
pólos
universal
uma
tecla
simples,
uma
tecla
paralelo
e uma
tomada,
dois
pólos
duas
teclas
simples
e uma
tomada
dois
pólos
duas
teclas
paralelo
e uma
tomada
dois
pólos
-
h
h
0,37
0,37
0,45
0,45
0,61
0,61
0,53
0,53
0,69
0,69
-
un
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
-
UNIDADE
h) ENTRADA DE ENERGIA em caixa de chapa de aço, dimensões 500 mm x 603 mm x 270 mm
Entrada de energia em caixa de
SERVIÇO chapa de aço, dimensões 500
mm x 603 mm x 270 mm
ITEM
COMPONENTES
Unidade:
un
UNIDADE
até 5
01.
02.
03.
04.
Ajudante de eletricista
Eletricista
Conector de aço para haste terra
(bitola: 3/4" / tipo de acabamento:
cromado)
Haste de aterramento Copperweld
(bitola: 3/4" / comprimento: 3,048
m)
CONSUMO
POTÊNCIA (KW)
10 a
15 a
20 a
5 a 10
15
20
25
4,40
4,80
6,00
6,50
4,40
4,80
6,00
6,50
25 a
30
8,00
8,00
h
h
4,00
4,00
un
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
un
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
140
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
05.
Cabo de cobre nu (seção
transversal: 25,00 mm2)
m
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
06.
Fio isolado em PVC
(encordoamento: classe 1 /
tensão: 750,00 V / seção
transversal: 6,00 mm2)
m
1,00
-
-
-
-
-
07.
Fio isolado em PVC
(encordoamento: classe 1 /
tensão: 750,00 V / seção
transversal: 10.00 mm2)
m
-
1,00
-
-
-
-
un
3,00
-
-
-
-
-
un
-
3,00
-
-
-
-
un
3,00
-
-
-
-
-
un
-
3,00
-
-
-
-
un
-
-
3,00
-
-
-
m
1,50
1,50
1,50
1,50
1,50
1,50
un
1,00
1,00
1,00
1,00
-
-
15.
Chave geral tipo faca reforçada
com
porta-fusível cartucho - tripolar
(corrente elétrica: 100,00 A /
tensão: 250 V)
un
1,00
1,00
1,00
-
-
-
16.
Arruela em zamak (diâmetro da
seção: 11/4")
un
-
-
3,00
-
-
-
m
-
-
1,00
-
-
-
un
-
-
-
-
1,00
1,00
un
-
-
-
1,00
1,00
1,00
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
17.
18.
19.
Arruela em zamak (diâmetro da
seção: 3/4")
Arruela em zamak (diâmetro da
seção: 1")
Bucha em zamak para eletroduto
(diâmetro da seção: 3/4")
Bucha em zamak para eletroduto
(diâmetro da seção: 1")
Bucha em zamak para eletroduto
(diâmetro da seção: 1 1/4")
Eletroduto de PVC rígido
rosqueável
(diâmetro da seção: 1/2")
Caixa em chapa de aço de
entrada
de energia para dois medidores
externa tipo K (largura: 600 mm /
altura: 500 mm / profundidade:
270
mm / padrão: Eletropaulo)
Cabo isolado em PVC 450
V/750 V-70 C-baixa tensão
(encordoamento: classe 2 / seção
transversal: 16,00 mm')
Caixa em chapa de aço de
entrada de energia para quatro
medidores externa tipo L (largura:
603 mm / atura: 500 mm /
profundidade: 270 mm / padrão:
Eletropaulo)
Chave geral tipo faca reforçada
com
porta fusível cartucho - tripolar
(corrente elétrica: 200,00 A /
tensão: 250 V)
141
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
Cabo isolado em PVC 450
V/750 V - 7 0 C-baixa tensão
(encordoamento: classe 2 / seçáo
transversal: 70,00 mm2
Bucha em zamak para eletroduto
(diâmetro da seção: 2 1/2")
Arruela em zamak (diâmetro da
seção: 2 1/2")
Cabo isolado em PVC 450
V/750 V - 70 C-baixa tensão
(encordoamento: classe 2 / seção
transversal: 25.00 mm2)
Arruela em zamak (diâmetro da
seção: 1 1/2")
Bucha em zamak para eletroduto
(diâmetro da seção: 1 1/2")
Bucha em zamak para
eletroduto(diâmetro da seção: 2")
Arruela em zamak (diâmetro da
seção: 2")
Cabo icolado om PVC 450
V/750 V - 70'C - baixa tensão
(encordoamento: classe 2 / seção
transversal: 35,00 mm')
m
-
-
-
-
-
1,00
un
-
-
-
-
-
3,00
un
-
-
-
-
-
3,00
m
-
-
-
1,00
-
-
un
-
-
-
3,00
-
-
un
-
-
-
3,00
-
-
un
-
-
-
-
3,00
-
un
-
-
-
-
3,00
-
m
-
-
-
-
1,00
-
CONTEÚDO DO SERVIÇO
Considera material e mão-de-obra para instalação de caixa de entrada, incluindo acessórios
conforme o padrão exigido no Estado de São Paulo, de acordo com as normas das
companhias de energia local.
CRITÉRIO DE MEDIÇAO
Por caixa instalada.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
A montagem deverá obedecer ao projeto da instalação, as normas ABNT e aos padrões da
concessionária.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 Instalações elétricas
i) Cabo telefônico
Cabo telefônico Cl, diâmetro do
SERVIÇO
condutor 0,50 mm
ITEM
01.
02.
03.
COMPONENTES
Ajudante de eletricista
Eletricista
Cabo telefônico Cl (diâmetro do
condutor: 0,50 mm)
Unidade:
m
h
h
10,0
0,12
0,12
CONSUMO
QUANTIDADE DE PARES
20,0
50,0 100,0
0,13
0,16
0,21
0,13
0,16
0,21
-
-
m
1,02
1,02
-
UNIDADE
1,02
1,02
-
142
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
5.3 ELABORAÇÃO DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
Após a identificação dos serviços que compõem nossa obra, devemos elaborar a nossa planilha
orçamentária. O modelo que será apresentado pode sofrer variações de empresa para empresa. Lembre-se
que o modelo apresentado pela NBR 12.721/2005 é uma recomendação para elaboração de orçamentos.
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
PROJETO: EXEMPLO XX
NOME DA EMPRESA:
ELABORADO POR: ENG. FULANO DE TAL
ITEM/DESCRIÇÃO
1. Limpeza do terreno e serviços preliminares
1.1 Raspagem e limpeza manual de terreno
DATA:
xx/xx/20xx
CNPJ:
FONTE
ORÇAMENTÁRIA
QTDE
UNID
CUSTOS UNITÁRIOS
MÃO DE
OBRA
MATERIAL
CUSTOS TOTAIS
MÃO DE
OBRA
R$
R$
-
TOTAL
MATERIAL
m2
R$
-
R$
-
R$
R$
1.2 Ligação provisória de água para obra e instalação
sanitária provisória, pequenas obras - instalação mínima
un
R$
-
R$
-
R$
-
R$
1.3 Ligação provisória de luz e força para obra instalação mínima
un
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
m3
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
m3
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
m3
m3
R$
R$
-
R$
R$
-
R$
R$
-
R$
R$
-
R$
R$
-
R$
-
R$
-
R$
R$
-
m2
-
R$
R$
-
R$
R$
R$
-
R$
-
R$
-
m2
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
kg
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
kg
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
4.4 Concreto estrutural virado em obra, controle "A",
consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa
m3
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
4.5 Lançamento, adensamento e acabamento do
concreto em estrutura
m3
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
m2
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
m2
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
m2
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
kg
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
kg
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
5.6 Concreto estrutural virado em obra, controle "A",
consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa
m3
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
5.7 Lançamento, adensamento e acabamento do
concreto em estrutura
m3
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
2. Escavações Manuais
2.1 Escavação Manual de vala em solo de 1ª categoria
2.2 Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo e
lançamento
2.3 Concreto estrutural fck = 20 Mpa
2.4 Base de brita graduada
3. Locação de Obra
3.1 Locação da obra, execução de gabarito
4.Fundações Superficiais/rasas
4.1 Forma de madeira para fundação, com tábuas e
sarrafos
4.2 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50,
diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra
4.3 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50,
diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra
5. Concreto Armado
5.1 Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e
sarrafos
5.2 Forma de madeira maciça para vigas, com tábuas e
sarrafos
5.3 Forma de madeira maciça para lajes, com tábuas e
sarrafos
5.4 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50,
diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra
5.5 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50,
diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra
R$
-
R$
R$
-
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
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-
-
R$
-
-
143
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
5.8 Escoramento em madeira para vigas de edificação,
com escoras em eucalipto (Diâmetro = 10 cm) para altura
entre 2,20 m e 3,00 m
5.9 Escoramento em madeira para lajes de edificação,
com pontaletes (7,5 cm x 7,5 cm) para pé direito de 2,70
m a 3,00 m
5.10 Montagem de escoramento em madeira para vigas
de edificação, com escoras em eucalipto
5.11 Montagem de escoramento em madeira para lajes
de edificação, com pontaletes
5.12 Desmontagem de escoramento em madeira de
vigas de edificação
5.13 Desmontagem de escoramento em madeira de lajes
de edificação
6. Alvenaria de tijolos furados
6.1 Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9
x 19 x 19 cm (furos horizontais), juntas de 12 mm com
argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem
peneirar traço 1:2:8 - tipo 1
6.2 Encunhamento de alvenaria com espuma de
poliuretano expansiva, e = 2 cm
7. Esquadrias de madeira
7.1 Porta interna de madeira, colocação e acabamento,
de uma folha com batente, guarnição e ferragem,
dimensão 80 cm x 210 cm
7.2 Porta externa de madeira, colocação e acabamento,
de uma folha com batente, guarnição e ferragem,
dimensão 90 cm x 210 cm
7.3 Janela de madeira colocação e acabamento, de abrir,
com batente e caixilhos para vidro
8. Vidros lisos transparentes
8.1 Vidro cristal comum liso, colocado em caixilho
comum ou sem baguetes, duas demãos de massa, e = 4
mm
8.2 Vidro comum fantasia, colocado em caixilho com ou
sem baguetes, duas demãos de massa e = 4 mm
9. Estrutura de madeira para cobertura
9.1 Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de
concreto (vão de 7 a 10 metros)
10. Cobertura com telhas cerâmicas
10.1 Cobertura com telha cerâmica com argamassa de
cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, no traço
1:2:9, inclinação 35 %
11. Impermeabilização
11.1 Impermeabilização de fundação
11.1.1 Impermeabilização de alicerce com tinta
betuminosa em parede de 1 1 / 2 tijolo
m2
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R$
R$
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11.2.1 Impermeabilização de parede sujeita à umidade
de solo com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica
m2
R$
-
R$
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R$
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R$
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R$
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11.2.2 Impermeabilização de piso com três demãos de
emulsão asfáltica
m2
R$
-
R$
-
R$
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R$
-
R$
-
11.3 Impermeabilização de cozinha
11.3.1 Impermeabilização de parede sujeita à umidade
de solo com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica
12. Revestimento interno de argamassa
12.1 Chapisco para parede interna ou externa com
argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=
5 mm
12.2 Emboço para parede interna com argamassa mista
de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar e = 20
mm, traço 1:2:8
12.3 Reboco para parede interna, com argamassa de
cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo
impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm
R$
m2
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R$
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-
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R$
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-
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-
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R$
R$
R$
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m
11.2 Impermeabilização de sanitário
R$
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R$
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R$
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m2
R$
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R$
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R$
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R$
-
R$
-
144
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
13. Revestimento externo de argamassa
13.1 Chapisco para parede interna ou externa com
argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=
5 mm
13.2 Emboço para parede externa com argamassa mista
de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço
1:2:6, e = 20 mm
13.3 Reboco para parede interna, com argamassa de
cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo
impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm
14. Revestimento interno com cerâmica/azulejo
14.1 Azulejo assentado com argamassa mista de
cimento, cal hidratada e areia peneirada traço 1:2:8
(juntas a prumo)
15. Forro de plástico
15.1 Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre
si e fixados em estrutura de madeira (dimensões 200 mm
x 6.000 mm)
16. Pintura
16.1 Paredes internas
16.1.1 Emassamento de parede interna com massa
corrida à base de PVA com duas demãos, para pintura
látex
16.1.2 Pintura com tinta látex PVA em parede interna,
com duas demãos, sem massa corrida (3 demãos)
R$
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m2
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R$
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R$
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16.2 Paredes externas
R$
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16.2.1 Emassamento de parede externa com massa
acrílica com duas demãos, para pintura látex
m2
R$
-
R$
-
R$
-
R$
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R$
-
16.2.2 Pintura com tinta látex acrílica em parede externa,
sem massa corrida (3 demãos)
m2
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
m2
R$
-
R$
-
16.3 Esquadrias
16.3.1 Pintura com tinta óleo em esquadria de madeira,
com duas
17. Pavimentação
17.1 Contrapiso
17.1.1 Regularização sarrafeada de base para
revestimento de piso com argamassa de cimento e areia
sem peneirar e = 3 cm (traço 1:4
R$
R$
R$
m2
R$
-
R$
-
17.2 Piso cerâmico
17.2.1 Piso cerâmico esmaltado 30 cm x 30 cm,
assentado com argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:5, e=2,5 cm
R$
-
R$
-
17.3 Piso de madeira
17.3.1 Taco de madeira, assentado com argamassa de
cimento e areia peneirada traço 1:4, inclusive
desbastamento da superfísice de base
m2
R$
-
R$
-
18.1 Rodapé de madeira de 7 cm de altura, lixado sobre
tacos embutidos na parede, espaçados de 50 cm
19. Instalações Hidrossanitárias
19.1 Água fria
19.1.1 Tubo PVC água fria - Rosqueável
19.1.2 Joelho PVC 90º água fria Rosqueável
19.1.3 Tê 90º de PVC branco - Rosqueável
19.1.4 Tê de redução de PVC branco rosqueável
19.1.5 Registro de gaveta bruto
19.1.6 Registro de pressão bruto com adaptador soldável
para PVC
19.1.7 Registro de esfera em PVC roscável
19.1.8 Reservatório d'água de polietileno de alta
densidade, cilíndrico (500 litros)
19.1.9 Torneira de bóia
m
R$
-
R$
-
-
-
R$
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-
-
-
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R$
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-
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R$
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R$
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R$
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-
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18. Rodapé
-
R$
R$
R$
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R$
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m2
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m
un
un
un
un
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un
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-
145
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
19.2 Esgoto Sanitário
19.2.1 Tubo de PVC branco, sem conexões, ponta, bolsa
e virola
R$
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R$
-
R$
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m
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19.2.2 Joelho 90º de PVC branco, ponta, bolsa e virola
un
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-
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R$
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19.2.3 Joelho 45º de PVC branco, ponta, bolsa e virola
un
R$
-
R$
-
R$
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R$
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R$
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19.2.4 Junção 45° de PVC branco, ponta, bolsa e virola
un
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R$
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R$
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un
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un
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R$
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19.2.8 Caixa de gordura de polietileno, DN 50 x 100 mm
un
R$
-
R$
-
R$
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R$
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R$
-
19.2.9 Ralo de PVC rígido seco, 100 mm x 50 mm x 40
mm
un
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R$
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R$
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R$
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R$
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un
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R$
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un
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un
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R$
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R$
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R$
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R$
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un
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-
R$
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R$
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R$
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R$
19.2.5 Junção 45° de PVC branco com redução, ponta,
bolsa e virola
19.2.6 Tê 90° de PVC branco, ponta, bolsa e virola
19.2.7 Caixa sifonada de PVC com grelha branca
R$
19.3 Equipamentos Sanitários
19.3.1 Bacia de louça sifonada, com tampa e acessórios
19.3.2 Lavatório de louça de embutir (cuba), com torneira
de pressão e acessórios
19.3.3 Pia de cozinha de aço inoxidável, cuba dupla, 2,00
m x 0,54 m
19.3.4 Chuveiro metálico com articulação
R$
R$
-
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un
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un
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R$
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m
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20.5 Caixa de ligação de PVC para eletroduto flexível
un
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R$
-
R$
-
R$
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R$
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20.6 Ponto de telefone - tubulação seca - diâmetro 3/4"
un
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
20.7 Interruptor e tomada 10 A - 250 V
20.8 Entrada de energia em caixa de chapa de aço,
dimensões 500 mm x 603 mm x 270 mm
un
R$
-
R$
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R$
-
R$
-
R$
-
un
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
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20.9 Cabo telefônico Cl, diâmetro do condutor 0,50 mm
un
R$
-
R$
-
R$
-
R$
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R$
-
R$
R$
R$
-
R$
-
-
-
-
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
m
40,00%
-
-
20. Instalações Elétricas
20.1 Cabo flexível isolado em PVC 450V/750 V - 70º C
baixa tensão
20.2 Disjuntor monopolar termomagnético em quadro de
distribuição
20.3 Disjuntor bipolar termomagnético em quadro de
distribuição
20.4 Eletroduto de PVC flexível corrugado
TOTAL GERAL
BDI
TOTAL DO ORÇAMENTO
R$
-
R$
R$
R$
-
-
5.4 LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS
Nesta seção, será apresentado o levantamento quantitativo dos principais serviços da obra.
5.4.1
Limpeza do terreno e serviços preliminares
5.4.1.1 Serviço: Raspagem e limpeza manual de terreno
Unidade de medida do serviço: metro quadrado
Memória de cálculo: De acordo com a planta baixa, podemos estimar a limpeza do terreno como a
área da projeção do terreno (8,45 m x 7,65 m). Assim, o total de serviço a ser executado será:
Área = 8,45 m x 7,65 m
2
Área = 64,64 m
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
146
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
SERVIÇO Raspagem e limpeza manual de terreno
ITEM
COMPONENTES
01.
Servente
Nesse sentido, o total do insumo SERVENTE será de:
Unidade:
m2
UNIDADE CONSUMO
h
0,25
SERVENTE: 64,64 m2 x 0,25 = 16,16 horas
5.4.2
Escavações manuais
5.4.2.1 Serviço: Escavação Manual de vala em solo de 1ª categoria
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Deve-se atentar ao que a NBR 9061/85 (Segurança de escavação a céu
aberto) recomenda para efetuar os cálculos. Atenção especial ao item 9.3.1 da norma:
9.3.1 Profundidade das escavações
9.3.1.1 Escavações até 1,50 m de profundidade podem, em geral, ser executadas sem especial segurança com paredes
verticais. Isto se as condições de vizinhança e tipo de solo permitirem.
9.3.1.2 Escavações com mais de 1,50 m de profundidade devem, em geral, ser protegidas com taludes ou escoramento.
9.3.1.3 Para menores alturas pode ser necessária a utilização de proteção como nos casos de:
a)cargas de tráfego;
b)o solo foi afofado por trabalhos anteriores;
c)são esperadas vibrações junto a escavações.
9.3.2 Largura dos espaços de trabalho (cavas de fundação)
9.3.2.1 Para trabalhos em cavas de fundação que devem ser pisadas por pessoas, é indispensável que haja espaço de
trabalho com no mínimo 0,50 m de largura.
-a distância horizontal livre medida no pé do talude à face externa de alvenaria ou face externa da forma da construção;
-a distância livre entre a face externa (lado da obra) do escoramento e a face externa da alvenaria ou face da forma da
construção. Se existirem vigas de solidarização ou longarinas a menos e 1,80 m do fundo da cava de fundação, a distância
livre é medida da face da viga ou longarina.
9.3.3 Largura dos espaços de trabalho (valas para condutos e canais)
9.3.3.1 Para trabalhos em valas para condutos e canais onde há tráfego de pessoas, é indispensável que haja as larguras
livres indicadas abaixo:
D=diâmetro externo do fuste do tubo, largura do canal ou largura da seção a ser executada
L=largura livre
D ≤ 0,40 m
L = 0,80 m
147
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
0,40 m < D ≤ 0,80 m
L = D + 0,60 m
D > 0,80 m
L = D + 0,40 m
Estes valores devem ser utilizados para valores até 4,0 m. Para maiores profundidades, a largura livre deve ser estabelecida
em cada caso pelo projeto de escavação.
-a distância entre os pés dos taludes no fundo da vala;
-a distância livre entre as faces das vigas ou longarinas.
Considerando que efetuaremos escavações nas vigas e lajes, teremos a seguinte planta de
formas das vigas baldrames V1 a V11:
Sabendo-se que o lastro de concreto (espessura de 5 cm) e a brita graduada (espessura de
5 cm) deve ser colocado imediatamente abaixo das vigas de baldrame, a altura total de escavação
(Hesc) será:
Hesc = Hviga + ebrita graduada + elastro de concreto
Hesc = 40 + 5 + 5 = 50 cm
148
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Para colocar as fôrmas nas laterais das vigas, devemos abrir uma vala de largura igual a
largura da viga mais uma espessura de serviço, consoante a NBR9061/85. No entanto, ficaria
inviável realizar uma escavação de largura de 50 cm em cada um dos lados das vigas.
Na prática, podemos utilizar uma largura igual ao tamanho da viga.
Chamemos de Vesc o volume de escavação. Assim:
Vesc = Comprimento x Largura de escavação x Altura de escavação x Fator de Empolamento
Ao escavar o solo, a terra fica solta e passa a ocupar mais espaço. Esse efeito é conhecido
como empolamento e é expresso em porcentagem. No Anexo IV, apresentamos a tabela dos
fatores de empolamento do solo.
No nosso projeto, o volume de escavação será:
DIMENSÕES DO ELEMENTO
LARGURA DE
ESCAVAÇÃO
(m)
7,65
0,25
1,75
0,15
3,65
0,15
1,15
0,25
7,65
0,25
6,50
0,25
3,30
0,15
2,55
0,15
2,15
0,15
2,55
0,15
6,50
0,25
2,50
3,30
1,75
2,15
( * ) 16,83 metros quadrados
3,50
2,55
1,00
2,55
ELEMENTO COMPRIMENTO
(m)
V1
V2
V3
V4
V5
V6
V7
V8
V9
V10
V11
L1
L2
L3
L4
L5
ALTURA DE
ESCAVAÇÃO
(m)
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,20
0,20
0,20
0,20
0,20
FATOR DE
EMPOLAMENTO
(e)
VOLUME DE
ESCAVAÇÃO
(m3)
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,30
1,24
0,17
0,36
0,19
1,24
1,06
0,32
0,25
0,21
0,25
1,06
2,15
0,98
4,38
2,32
0,66
TOTAL ESCAVAÇÃO =
NOTA
(*)
6,34
2,60 x 2,30 + 1,00 x (1,75 + 0,15 + 2,60) + 2,35 x 2,70 = 16,83 m2
3
Vesc = 6,34 m
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
Escavação Manual de vala em solo de
1ª categoria
Unidade: m3
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
Servente
h
CONSUMO
PROFUNDIDADE (m)
DE 2 A DE 4 A DE 6 A
ATÉ 2
4
6
8
4,00
4,50
5,00
5,50
149
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Nesse sentido, o total do insumo SERVENTE será de:
SERVENTE: 6,34 m2 x 4,00 = 25,36 horas (profundidade adotada: até 2,00 metros)
5.4.2.2 Serviço: Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo e lançamento
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Como a espessura do lastro de concreto é de 5 cm e a área é toda a região da
planta baixam temos:
Vlastro concreto = 7,65 m x 6,50 m x 0,05 m
Vlastro concreto = 2,49 m3
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo
e lançamento
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Concreto não estrutural, preparo com betoneira
Unidade: m3
UNIDADE CONSUMO
h
2,00
h
6,00
m3
1,00
Nesse sentido, o total dos insumos serão de:
PEDREIRO: 2,49 m3 x 2,00 = 4,98 horas
SERVENTE: 2,49 m3 x 6,00 = 14,94 horas
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL: 2,49 m3 x 1,00 = 2,49 m3
5.4.2.3 Serviço: Base de brita graduada
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: O volume de brita graduada será o mesmo do item 5.4.2.2.
3
Vbrita graduada = 2,49 m
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
Base de brita graduada
COMPONENTES
Ajudante
Pedra britada graduada
Unidade: m3
UNIDADE CONSUMO
h
0,20
h
1,30
Nesse sentido, o total dos insumos serão de:
AJUDANTE: 2,49 m3 x 0,20 = 2,50 horas
3
PEDRA BRITA GRADUADA: 2,49 m x 1,30 = 3,24 horas
5.4.3
Locação de Obra
5.4.3.1 Serviço: Locação da obra, execução de gabarito
150
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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Unidade de medida do serviço: metro quadrado
Memória de cálculo: A área de projeção é de 7,65 m x 6,50 m
Alocação = 7,65 m x 6,50 m
Alocação = 49,73 m2
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
Locação da obra, execução de gabarito
Unidade:
m2
COMPONENTES
UNIDADE CONSUMO
Carpinteiro
h
0,13
Servente
h
0,13
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3.4
kg
0,0120
mm / comprimento: 62.1 mm)
Arame galvanizado (bitola: 16 BWG)
kg
0,02
Pontalete 33 construção (seção transversal: 3" x 3" /
m
0,04
tipo de madeira: cedro)
Tábua 3ª construção (seção transversal: 1" x 9" / tipo
m2
0,09
de madeira: cedrinho)
Nesse sentido, o total dos insumos serão de:
CARPINTEIRO: 49,73 m2 x 0,13 = 6,46 horas
SERVENTE: 49,73 m2 x 0,13 = 6,46 horas
PREGO: 49,73 m2 x 0,012 = 0,60 kg
ARAME: 49,73 m2 x 0,02 = 0,99 kg
PONTALETE: 49,73 m2 x 0,04 = 1,99 m
TÁBUA: 49,73 m2 x 0,09 = 4,48 m2
5.4.4
Fundações superficiais/rasas
5.4.4.1 Serviço: Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Calcula-se as áreas laterais das vigas baldrame, por meio da análise da planta
de formas do item 5.2.4.1. Assim:
DIMENSÕES DO ELEMENTO
ELEMENTO COMPRIMENTO
(m)
V1
V2
V3
V4
V5
V6
V7
V8
7,65
1,75
3,65
1,15
7,65
6,50
3,30
2,55
LARGURA (m)
ALTURA (m)
ÁREA DE
FORMA (m2)
0,25
0,15
0,15
0,25
0,25
0,25
0,15
0,15
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
7,65
1,75
3,65
1,15
7,65
6,50
3,30
2,55
151
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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V9
V10
V11
2,15
2,55
6,50
0,15
0,15
0,25
0,50
0,50
0,50
2,15
2,55
6,50
TOTAL FORMA VIGAS BALDRAME =
45,40
Observação: Viga 1  Comprimento x Altura x 2 lados = Área de Forma (em metros quadrados)
Portanto:
Aforma = 45,40 m2
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
Forma de madeira para fundação, com
tábuas e sarrafos
Unidade:
m2
ITEM
COMPONENTES
UNIDADE
01.
02.
Ajudante de carpinteiro
Carpinteiro
Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da
cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25
mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura:
300 mm)
Desmoldante de fôrmas para concreto
Barra de aço CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm /
massa linear: 0,617 kg/m)
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento: 62,1 mm / diâmetro da
cabeça: 3,0 mm)
h
h
CONSUMO
APROVEITAMENTO
1
3
5
0,80
0,458
0,39
3,20
1,835
1,562
kg
0,180
0,06
0,036
m
3,75
1,249
0,75
m2
1,30
0,433
0,26
l
0,10
0,10
0,10
kg
0,11
0,11
0,11
kg
0,10
0,10
0,10
03.
04.
05.
06.
07.
08.
Nesse sentido, o total dos insumos serão de (para 3 aproveitamentos):
AJUDANTE DE CARPINTEIRO: 45,40 m2 x 0,458 = 20,79 horas
2
CARPINTEIRO: 45,40 m x 1,835 = 83,31 horas
PREGO: 45,40 m2 x 0,06 = 2,72 kg
SARRAFO: 45,40 m2 x 1,249 = 56,70 m
TÁBUA: 45,40 m2 x 0,433 = 19,66 m2
2
DESMOLDANTE: 45,40 m x 0,10 = 4,54 l
2
BARRA DE AÇO: 45,40 m x 0,11 = 4,99 kg
PREGO CABEÇA DUPLA: 45,40 m2 x 0,10 = 4,54 kg
5.4.4.2 Serviço: Armadura de aço (bitolas variadas)
Unidade de medida do serviço: quilograma
Memória de cálculo: Pode-se adotar uma taxa variando de 90 a 110 kg de aço por metro cúbico de
concreto. Sabendo-se que são consumidos 4,12 metros cúbicos de concreto (ver item 5.4.4.3) e
utilizando uma taxa de 95 kg de aço por metro cúbico, temos:
3
3
Aço = 4,12 m x 95 kg/m = 391,40 kg
Aço = 391,40 kg
152
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Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0
mm, corte e dobra na obra
COMPONENTES
Ajudante de armador
Armador
Unidade: kg
UNIDADE CONSUMO
h
0,10
h
0,100
03.
Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas,
lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm)
un
1,82
04.
Barra de aço CA-50 3/4" (bitola: 20,00 mm / massa linear: 2,466 kg/m)
kg
1,10
05.
Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG)
kg
0,03
Nesse sentido, o total dos insumos serão de:
AJUDANTE DE ARMADOR: 391,40 kg x 0,10 = 39,14 horas
ARMADOR: 391,40 kg x 0,10 = 39,14 horas
ESPAÇADOR: 391,40 kg x 1,82 = 712,35 un
BARRA DE AÇO: 391,40 kg x 1,10 = 430,54 kg
ARAME RECOZIDO: 391,40 kg x 0,03 = 11,74 kg
5.4.4.3 Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração, brita 1 e 2, fck
= 20 Mpa
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Nesse serviço, preocupou-se em efetuar o cálculo das fundações. Deve-se
analisar se a fundação será de sapata ou estacas e efetuar o cálculo do volume de cada elemento
estrutural, idêntico ao item 5.4.2.1.
Supondo que nosso projeto apresente 12 sapatas quadradas de dimensões 70 cm x 70 cm
de área e altura de 70 cm, então o volume de concreto será de:
Vconcreto = 12 sapatas x 0,70 m x 0,70 m x 0,70 m
3
Vconcreto = 4,12 m
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência
para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa
Unidade: m3
COMPONENTES
Servente
Areia lavada tipo média
Pedra britada 1
Pedra britada 2
Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa
UNIDADE CONSUMO
h
6,00
h
0,901
m3
0,209
m3
0,627
kg
306,00
153
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06.
Betoneira, elétrica, potência 2 HP (1,5 kW), capacidade 400 l - vida útil
10.000 h
h prod.
0,3060
Nesse sentido, o total dos insumos serão de:
SERVENTE: 4,12 m3 x 6,00 = 24,72 horas
AREIA LAVADA: 4,12 m3 x 0,901 = 3,71 m3
PEDRA BRITADA 1: 4,12 m3 x 0,209 = 0,86 m3
PEDRA BRITADA 2: 4,12 m3 x 0,627 = 2,58 m3
CIMENTO PORTLAND: 4,12 m3 x 306,00 = 1260,72 kg
BETONEIRA: 4,12 m3 x 0,306 = 1,26 h produt
5.4.4.4 Serviço: Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: O mesmo volume de concreto estrutural
Vlançamento concreto = 4,12 m3
Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a
partir da tabela abaixo:
SERVIÇO
ITEM
01.
02.
02.
Lançamento, adensamento e
acabamento do concreto em estrutura
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1
HP (0,75 kW) - vida útil 20.000 h
Unidade:
m3
UNIDADE
h
h
CONSUMO
1,65
4,50
h prod.
0,200
Nesse sentido, o total dos insumos serão de:
PEDREIRO: 4,12 m3 x 1,65 = 6,80 horas
SERVENTE: 4,12 m3 x 4,50 = 18,54 horas
VIBRADO: 4,12 m3 x 0,20 = 0,82 h produt.
5.4.5
Concreto Armado
5.4.5.1 Serviço: Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Supondo que existam 15 pilares com secção transversal de 25 cm x 25 cm (os
pilares ficam posicionados nos cruzamentos das vigas de baldrame) e pé direito de 2,50 metros:
Área = 15 pilares x [( 4 lados x 0,25 m ) x 2,50 m ]
Área = 37,50 m2
5.4.5.2 Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração, brita 1 e 2, fck
= 20 Mpa
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
154
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Memória de cálculo: Utilizando a mesma planta baixa de formas, temos que:
Volume concreto = comprimento x largura x altura
Assim:
DIMENSÕES DO ELEMENTO
ELEMENTO COMPRIMENTO
(m)
V1
V2
V3
V4
V5
V6
V7
V8
V9
V10
V11
L1
L2
L3
L4
L5
LARGURA (m)
7,65
0,25
1,75
0,15
3,65
0,15
1,15
0,25
7,65
0,25
6,50
0,25
3,30
0,15
2,55
0,15
2,15
0,15
2,55
0,15
6,50
0,25
2,50
3,30
1,75
2,15
( * ) 16,83 metros quadrados
3,50
2,55
1,00
2,55
ALTURA (m)
VOLUME DE
CONCRETO
(m3)
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,77
0,11
0,22
0,12
0,77
0,65
0,20
0,15
0,13
0,15
0,65
0,83
0,38
1,68
0,89
0,26
TOTAL CONCRETO =
NOTA
(*)
3,90
2,60 x 2,30 + 1,00 x (1,75 + 0,15 + 2,60) + 2,35 x 2,70 = 16,83 m2
Volume concreto = 3,90 m3
5.4.6
Alvenaria de tijolos furados
5.4.6.1 Serviço: Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais),
juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 –
tipo 1
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Calcula-se o perímetro de cada tipo de parede. Note que o nosso projeto
apresenta 02 (dois) tipos de paredes, uma com espessura de 15 cm e outra de 25 cm.
Nessas condições, deve-se calcular o perímetro de cada parede e multiplicar pela altura,
descontando:

A altura da viga

Os vãos que superarem 2,00 metros quadrados
No nosso projeto:
Alvenaria espessura de 15 cm:
 perímetro (m) = 16,10
 Altura (m) = 2,50 – 0,40 = 2,10
 Vãos a descontar (m2) = zero
2
 Área = 16,10 x 2,10 – zero = 33,81 m
155
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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Alvenaria espessura de 25 cm (parede externa):
 perímetro (m) = 25,50
 Altura (m) = 2,50 – 0,40 = 2,10
 Vãos a descontar (m2) = zero
 Área = 25,50 x 2,10 – zero = 53,55 m2
Alvenaria espessura de 25 cm (“oitão”):
 perímetro (m) = 15,30
 Altura (m) = 2,43
 Vãos a descontar (m2) = zero
 Área = [ (15,30 x 2,43) / 2 ] – zero = 18,59 m2
5.4.6.2 Serviço: Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Soma-se todo o perímetro das alvenarias
Encunhamento = 16,10 m + 25,50 m = 41,60 m
Encunhamento = 41,60 m
5.4.7
Cobertura com telhas cerâmicas
5.4.7.1 Serviço: Cobertura com telha cerâmica com argamassa de cimento, cal hidratada e areia sem
peneirar, no traço 1:2:9
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Atentar para a inclinação do telhado. No nosso projeto, o ponto mais alto está
na cota 4,930 m e a cota imediatamente inferior está na cota 2,500 m. Assim, forma-se um triângulo
com base de 7,65 m e altura de (4,930 – 2,500) metros (analise a vista frontal do desenho
arquitetônico).
A área de cobertura com telha cerâmica será de:
2
2
Área Cobertura = { [ (7,65 / 2) + (2,43) ] x 2 } x 6,50
Área Cobertura = 266,96 m2
5.4.8
Revestimento externo de argamassa
5.4.8.1 Serviço: Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem
peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Recomenda-se calcular a área de cada parede e multiplicar pela espessura do
emboço (nesse exemplo, a espessura é de 20 mm)
Portanto: Volume de emboço = Área da parede x espessura do emboço
156
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5.4.8.2 Serviço: Reboco para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia
peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Recomenda-se calcular a área de cada parede e multiplicar pela espessura do
reboco (nesse exemplo, a espessura é de 5 mm)
Portanto: Volume de emboço = Área da parede x espessura do reboco
5.4.9
Forro de plástico
5.4.9.1 Serviço: Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira
(dimensões 200 mm x 6.000 mm)
Unidade de medida do serviço: metro cúbico
Memória de cálculo: Calcula-se toda a área de projeção das lajes L1 a L5.
5.5 PREENCHIMENTO DA COLUNA “QTDE” DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E LEVANTAMENTO
DOS CUSTOS DOS INSUMOS
Após o levantamento das quantidades de cada serviço, conforme demonstrado no item 5.4, o
profissional deverá preencher a coluna “QTDE” (quantidade) da planilha orçamentária.
Para estimar o preço dos serviços, o orçamentista deverá efetuar um memorial de cálculo dos itens
descritos em 5.2, utilizando preços dos fornecedores, SINAPI, SICRO, revistas, dentre outras fontes.
Sempre que possível, esses preços deverão ser vinculados na planilha orçamentária, indicando de onde
surgiram tais valores. Por esse motivo, nosso modelo de planilha apresenta uma coluna denominada
“FONTE ORÇAMENTÁRIA”, com o intuito de justificar a origem dos preços dos insumos e serviços.
5.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para finalizar esse capítulo, retomaremos os passos para elaborar um orçamento de construção
civil:
Passo 1:
Ter em mãos os projetos arquitetônico e complementares;
Passo 2:
Ler o memorial descritivo para completar a correta interpretação dos projetos;
Passo 3:
Identificar os serviços que existem na NBR 12.721/2005, Anexo B;
Passo 4:
Verificar quais serviços deverão ser executados, comparando com a recomendação da NBR
12.721/2005, Anexo B. Lembrar que nem sempre todos os serviços da NBR estarão
presentes no projeto em análise;
Passo 5:
Elencar, em uma planilha, todos os serviços que serão efetuados;
Passo 6:
Montar a composição de serviços, pesquisando os preços dos insumos por meio de pesquisas
de mercado, SINAPI, SICRO ou outra fonte disponível no mercado;
157
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Passo 7:
Montar a estrutura da planilha orçamentária;
Passo 8:
Calcular os quantitativos de cada serviço;
Passo 9:
Lançar os quantitativos na planilha orçamentária;
Passo 10:
Lanças os preços das composições (Passo 6) na planilha orçamentária;
Passo 11:
Calcular o BDI;
Passo 12:
Lançar o BDI na planilha orçamentária;
Passo 13:
Calcular o preço unitário e preço total de cada serviço
Passo 14:
Calcular o preço total da obra
Observe que a utilização da TCPO é trabalhosa. Daí, torna-se interessante utilizar um software para
elaborar um orçamento, pois todos os cálculos dos preços e quantidades de insumos são realizados por
computador, bem como a análise econômica e financeira do projeto.
Por fim, apresentamos um modelo de planilha orçamentária contendo todos os insumos do projeto
apresentado, excluída a utilização de mão de obra:
158
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PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
PROJETO XXXXXXXX
ELABORADO POR: XXXXXXXXXXXXX
ITEM/DESCRIÇÃO
1. FUNDAÇÕES
1.1 Pedra de grês média 23 x 42 x 10 cm
1.2 Argamassa para assentamento de pedra de grês
1.3 Concreto para base de pedra de grês fck = 25 Mpa
1.4 Aço CA-50A DN = 8 mm para fundação
1.5 Brita graduada n° 1
1.6 Escavações mecânicas de solo
1.7 Reaterro de solo
1.8 Viga de concreto fck = 25 MPa
1.9 Aço CA-50A DN = 6,3 mm para viga (armadura transversal)
1.10 Aço CA-50A DN = 8 mm para viga (armadura longitudinal)
2. ALVENARIAS E REVESTIMENTOS
2.1 Alvenaria de tijolo 6F e=15 cm (9 x 14 x 19)
2.2 Alvenaria de tijolo 6F e=25 cm (9 x 14 x 19)
2.3 Chapisco e reboco de paredes internas e = 2,5 cm
2.4 Chapisco e reboco de paredes externas e = 2,5 cm
2.5 Viga de concreto para cobertura 20 cm x 20 cm fck = 25 MPa
2.6 Aço CA-50A DN = 6,3 mm para viga de concreto para cobertura (armadura
transversal)
2.7 Aço CA-50A DN = 8 mm para viga de concreto para cobertura (armadura
longitudinal)
2.8 Vergas e contravergas de concreto fck = 25 MPa
2.9 Aço CA-50A DN = 6,3 mm para viga de concreto para cobertura (armadura
transversal)
2.10 Azulejos (h=1,50 m)
2.11 Argamassa colante para azulejos
2.12 Argamassa para alvenaria de bloco cerâmico
DATA:
FONTE ORÇAMENTÁRIA
SINAPI - CEF NOVEMBRO/2013
CUSTOS UNITÁRIOS
QTDE
UNID
MATERIAL
MÃO DE OBRA
3.2 Manta para impermeabilização
3.3 Pregos para fixação da cobertura 20 x 42 ( 3 3/4 x 7)
3.4 Telha de barro
3.5 Alvenaria de vedação (oitão) e = 25 cm
3.6 Forro de PVC
4. VIDROS
4.1 Vidro liso e= 3 mm
4.2 Vidro canelado e= 3 mm
4.3 Massa para vidro
5. PISOS
5.1 Contrapiso de concreto e = 5 cm
5.2 Nivelamento de contrapiso e = 1 cm
5.3 Lastro de brita e= 5 cm
5.4 Piso cerâmico
5.5 Rodapé cerâmico
5.6 Argamassa para piso cerâmico
6. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
6.1 ÁGUA FRIA
6.1.1 Tubo PVC água fria DN = 20 mm - Soldável
6.1.2 Tubo PVC água fria DN = 25 mm - Soldável
6.1.3 Joelho PVC 90° água fria DN = 20 mm - Soldável
6.1.4 Joelho PVC 90° água fria DN = 25 mm - Soldável
6.1.5 Tê PVC água fria DN = 20 mm - Soldável
6.1.6 Tê PVC água fria DN = 25 mm - Soldável
6.1.7 Tê de redução 25 x 20 água fria - Soldável
6.1.8 Registro de gaveta de 3/4" (manutenção)
6.1.9 Registro de gaveta de 1" (manutenção)
6.1.10 Registro de pressão de 3/4" (chuveiro)
6.1.11 Registro de esfera de 1" (caixa d'água)
6.1.12 Adaptador soldável com anel para caixa d'água
6.1.13 Caixa d'água de 500 litros RT
6.1.14 Torneira Bóia 1"
6.1.15 Adesivo plástico para PVC (frasco de 850 g)
6.1.16 Torneira de plástico DN = 20 mm (banheiro)
6.1.17 Torneira de plástico (cozinha e serviço)
MATERIAL
TOTAL
MÃO DE OBRA
FRANARIN - 2006
FRANARIN - 561005
00001527
00000033
00004721
79478
79473
00001527
00000032
00000033
330,00
1,02
2,10
59,05
1,50
20,03
11,65
1,99
38,80
78,73
unid
m3
m3
kg
m3
m3
m3
m2
kg
kg
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
3,00
9,92
328,47
3,93
47,63
22,31
6,71
328,47
4,19
3,93
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
00007267
00007267
FRANARIN - 101020
FRANARIN - 101040
00001527
1.675,00
3.600,00
79,19
69,05
1,25
unid
unid
m2
m2
m3
R$
R$
R$
R$
R$
0,40
0,40
0,83
0,97
328,47
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
00000032
24,27
kg
R$
4,19
R$
- R$
101,71 R$
-
R$
101,71
00000033
49,19
kg
R$
3,93
R$
- R$
193,30 R$
-
R$
193,30
00001527
0,38
m3
R$
328,47
R$
- R$
125,74 R$
-
R$
125,74
00000032
7,73
kg
R$
4,19
R$
- R$
32,37 R$
-
R$
32,37
00000533
00001381
FRANARIN - 105020
13,87
69,60
3,24
m2
kg
m3
R$
R$
R$
14,33
0,31
272,58
R$
R$
R$
- R$
- R$
- R$
198,76 R$
21,58 R$
883,16 R$
-
R$
R$
R$
198,76
21,58
883,16
3. COBERTURA
3.1 Estrutura de madeira conforme projeto
13/01/2014
CUSTOS TOTAIS
3.644,62
990,00
10,15
690,12
232,06
71,25
446,89
78,16
653,98
162,59
309,41
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
3.644,62
990,00
10,15
690,12
232,06
71,25
446,89
78,16
653,98
162,59
309,41
4.208,32
670,00
1.440,00
65,73
66,98
409,01
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
4.208,32
670,00
1.440,00
65,73
66,98
409,01
R$
3.941,20 R$
-
R$
3.941,20
Orçamento local - serraria
ouro verde
68053
00005075
FRANARIN - 72210
00007267
00011587
2,02
m3
R$
600,00
R$
- R$
1.214,40 R$
-
R$
1.214,40
52,22
10,00
52,22
16,16
41,54
m2
kg
m2
m2
m2
R$
R$
R$
R$
R$
3,01
6,42
22,00
0,40
32,50
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
157,18
64,20
1.148,76
6,46
1.350,19
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
157,18
64,20
1.148,76
6,46
1.350,19
00010490
00010499
00010498
5,88
0,49
2,00
m2
m2
kg
R$
R$
R$
45,00
45,00
3,00
R$
R$
R$
R$
- R$
- R$
- R$
292,65
264,60
22,05
6,00
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
292,65
264,60
22,05
6,00
00001527
76448/001
00004721
00001297
FRANARIN - 94521
00001381
2,08
0,42
2,08
41,54
39,33
183,62
m3
m3
m3
m2
m
kg
R$
R$
R$
R$
R$
R$
328,47
20,19
47,63
9,18
9,97
0,31
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
1.620,00
682,30
8,39
98,94
381,38
392,07
56,92
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
1.620,00
682,30
8,39
98,94
381,38
392,07
56,92
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
2.551,20
500,53
21,48
43,34
10,72
16,73
3,02
9,22
1,69
26,19
73,96
25,64
12,88
9,69
129,60
60,81
33,10
7,26
15,20
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
2.551,20
500,53
21,48
43,34
10,72
16,73
3,02
9,22
1,69
26,19
73,96
25,64
12,88
9,69
129,60
60,81
33,10
7,26
15,20
FRANARIN - S00009867
00009868
00003505
00003482
00007123
00007094
00007104
00006016
00006019
00011753
00011674
00000114
FRANARIN - 8116
00011825
00000122
00011831
00011822
12,07
17,91
8,00
7,00
2,00
2,00
1,00
1,00
2,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
2,00
m
m
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
1,78
2,42
1,34
2,39
1,51
4,61
1,69
26,19
36,98
25,64
12,88
9,69
129,60
60,81
33,10
7,26
7,60
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
159
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
6.2 ESGOTO SANITÁRIO
6.2.1 Tubo PVC esgoto DN = 40 mm série normal
6.2.2 Tubo PVC esgoto DN = 50 mm série normal
6.2.3 Tubo PVC esgoto DN = 75 mm série normal
6.2.4 Tubo PVC esgoto DN = 100 mm série normal
6.2.5 Joelho PVC esgoto 90° DN = 40 mm série normal
6.2.6 Joelho PVC esgoto 90° DN = 50 mm série normal
6.2.7 Joelho PVC esgoto 45° DN = 40 mm série normal
6.2.8 Joelho PVC esgoto 45° DN = 50 mm série normal
6.2.9 Junção simples 50 x 50 série normal
6.2.10 Junção invertida 100 x 50 série normal
6.2.11 Tê PVC esgoto DN = 50 mm série normal
6.2.12 Caixa sifonada 7 entradas 150 x 150 x 50 com tampa
6.2.13 Caixa de gordura simples concreto pré moldado circular com tampa D = 40 cm
00009835
00009838
00009837
00009836
00020154
00020155
00020148
00020149
00003662
00010908
00007097
00011717
4,95
17,44
3,19
8,80
4,00
4,00
2,00
5,00
1,00
1,00
1,00
2,00
m
m
m
m
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
unid
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
2,61
4,94
6,24
7,56
3,18
5,02
2,89
4,39
4,52
8,95
3,68
18,73
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
412,38
12,92
86,13
19,91
66,53
12,72
20,08
5,78
21,95
4,52
8,95
3,68
37,46
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
412,38
12,92
86,13
19,91
66,53
12,72
20,08
5,78
21,95
4,52
8,95
3,68
37,46
00011881
1,00
unid
R$
44,75
R$
- R$
44,75 R$
-
R$
44,75
FRANARIN - 00011739
00020078
00000122
1,00
1,00
1,00
unid
unid
unid
R$
R$
R$
5,96
27,95
33,10
R$
R$
R$
- R$
- R$
- R$
5,96 R$
27,95 R$
33,10 R$
-
R$
R$
R$
5,96
27,95
33,10
00010422
00010425
00001748
00006253
1,00
1,00
1,00
1,00
unid
unid
unid
unid
R$
R$
R$
R$
225,96
40,36
154,60
42,00
R$
R$
R$
R$
-
-
R$
R$
R$
R$
R$
462,92
225,96
40,36
154,60
42,00
R$
1.175,37 R$
-
R$
1.175,37
6.4.1 Fossa Séptica concreto pré moldado para 5 contribuintes - 90 x 70 cm
00003281
1,00
unid
R$
621,97
R$
- R$
621,97 R$
-
R$
621,97
6.4.2 Sumidouro concreto pré moldado para 5 contribuintes
00003282
1,00
unid
R$
553,40
R$
- R$
553,40 R$
-
R$
553,40
00000993
00001021
00000994
00001020
00020009
00020011
FRANARIN - S00020013
FRANARIN - S00020015
00002685
00012001
00007533
00007555
00014116
00011903
00007526
99,33
147,18
48,40
75,00
1,00
1,00
1,00
1,00
88,55
8,00
11,00
8,00
1,00
20,00
1,00
m
m
m
m
unid
unid
unid
unid
m
unid
unid
unid
unid
m
unid
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
1,26
2,70
3,35
5,15
8,56
8,83
12,97
20,43
2,93
3,58
3,23
4,42
17,06
0,83
9,12
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
1.523,48
125,16
397,39
162,14
386,25
8,56
8,83
12,97
20,43
259,45
28,64
35,53
35,36
17,06
16,60
9,12
R$
120,05 R$
-
R$
120,05
00000626
14,95
kg
R$
7,48
R$
- R$
111,82 R$
-
R$
111,82
00000626
1,10
m2
R$
7,48
R$
- R$
8,23 R$
-
R$
8,23
867,73 R$
202,38 R$
309,58 R$
-
R$
R$
R$
867,73
202,38
309,58
6.2.14 Ralo seco DN = 40 mm
6.2.15 Pasta lubrificante (pote de 500 g)
6.2.16 Adesivo plástico para PVC (pote de 850 g)
6.3 APARELHOS SANITÁRIOS
6.3.1 Vaso sanitário com caixa de descarga
6.3.2 Lavatório (banheiro)
6.3.3 Pia (cozinha)
6.3.4 Tanque de plástico
6.4 OUTROS
7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
7.1 Cabo de cobre flexível # 1,5 mm2
7.2 Cabo de cobre flexível # 4,0 mm2
7.3 Cabo de cobre flexível # 6,0 mm2
7.4 Cabo de cobre flexível # 10,0 mm2
7.5 Disjuntor monofásico 1 x 15 A
7.6 Disjuntor monofásico 1 x 30 A
7.7 Disjuntor monofásico 1 x 40 A
7.8 Disjuntor monofásico 1 x 60 A
7.9 Eletroduto PVC flexível para rede elétrica DN = 25 mm
7.10 Caixa PVC octogonal 4"
7.11 Tomada embutir 2P + T
7.12 Interruptor simples
7.13 Quadro de distribuição de rede elétrica
7.14 Cabo CCI (telefone) 3 pares
7.15 Tomada telefone 4P telebrás
8. IMPERMEABILIZAÇÃO
8.1 Impermeabilização de viga de fundação (dim: 20 cm x 20 cm) - Emulsão asfáltica
para impermeabilização
8.2 Impermeabilização do box do banheiro
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
462,92
225,96
40,36
154,60
42,00
1.523,48
125,16
397,39
162,14
386,25
8,56
8,83
12,97
20,43
259,45
28,64
35,53
35,36
17,06
16,60
9,12
R$
R$
R$
R$
R$
9. PINTURA
9.1 Pintura interna - tinta PVA 2 demãos
9.2 Pintura externa - tinta PVA externa ou acrílica 2 demãos
00007345
00007356
20,36
25,11
litro
litro
R$
R$
9,94
12,33
R$
R$
R$
- R$
- R$
9.3 Pintura esquadrias de madeira - esmalte 2 demãos + massa + fundo
00007311
2,05
litro
R$
17,16
R$
- R$
35,14 R$
-
R$
35,14
9.4 Pintura esquadrias de ferro - esmalte 2 demãos + zarcão
9.5 Massa corrida para interiores
9.5 Massa corrida para exteriores
00007311
00004048
00004048
1,04
40,72
50,22
litro
litro
litro
R$
R$
R$
17,16
3,33
3,33
R$
R$
R$
- R$
- R$
- R$
17,82 R$
135,60 R$
167,22 R$
-
R$
R$
R$
17,82
135,60
167,22
10. ESQUADRIAS
10.1 Portas internas de madeira 80 x 210 completa
10.2 Porta externa metálica 80 x 210 completa
10.3 Porta externa metálica 90 x 210 competa
10.4 Janela em aço 140 x 140 cm
10.5 Janela em aço 70 x 70 cm (banheiro)
00010555
00025001
00011155
00000606
00000606
3,00
1,00
1,89
5,88
0,49
unid
unid
m2
m2
unid
R$
R$
R$
R$
R$
64,88
240,30
274,78
206,90
206,90
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
2.272,23
194,64
240,30
519,33
1.216,57
101,38
R$
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
R$
2.272,23
194,64
240,30
519,33
1.216,57
101,38
11. DIVERSOS
11.1 Arame recozido n° 18
11.2 Formas de madeira (vigas, vergas, contravergas)
11.3 Prego para forma de madeira (vigas, vergas, contravergas)
00000345
00001345
00005075
2,84
26,82
13,60
kg
m2
kg
R$
R$
R$
6,52
28,38
6,42
R$
R$
R$
R$
- R$
- R$
- R$
866,94
18,50
761,15
87,29
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
866,94
18,50
761,15
87,29
R$ 21.908,41
R$ 7.667,94
R$ 6.591,59
R$ 1.076,35
R$ 29.576,36
R$
R$
R$
R$
R$
-
R$
R$
R$
R$
R$
21.908,41
7.667,94
6.591,59
1.076,35
29.576,36
TOTAL GERAL
BDI TOTAL
MÃO DE OBRA - RECURSOS CAIXA
MÃO DE OBRA - CONTRAPARTIDA DO MUNICÍPIO
TOTAL DO ORÇAMENTO
35,00%
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
160
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Capítulo 6: ELABORAÇÃO DE CRONOGRAMA DE OBRA
Para executar uma obra, é necessário utilizar cronogramas para facilitar o acompanhamento dos
serviços a serem efetuados, bem como nas principais tomadas de decisão da empresa.
Segundo QUEIROZ, são utilizados dois grandes instrumentos para efetuar a programação de uma
obra: Diagrama de Gantt e Rede PERT-CPM.
O Diagrama de Gantt, também denominado de Cronograma Físico, é um gráfico que permite ilustrar
o avanço de diferentes etapas de um projeto.
Já a Rede PERT-CPM é uma ferramenta muito utilizada para o gerenciamento, planejamento e
controle de projetos.
6.1 TIPOS DE CRONOGRAMAS
Com base nos estudos de COSTA, podemos classificar os cronogramas em três tipos:
 Cronograma Físico
 Cronograma Financeiro
 Cronograma Físico-financeiro
6.1.1 Cronograma Físico
Um cronograma físico é aquele que prevê a realização de diversos serviços ou
atividades de um empreendimento ao longo do tempo.
Exemplo:
CRONOGRAMA FÍSICO
OBRA
MODELO XX
DATA XX/XX/20XX
ITEM
SERVIÇO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
SERVIÇOS PRELIMINARES
FUNDAÇÕES
SUPERESTRUTURA
FORRO
COBERTURA
ESCADAS E CIRCULAÇÕES
REVESTIMENTO
PISOS
PINTURA
ESQUADRIAS E FERRAGENS
APARELHOS E METAIS SANITÁRIOS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
INSTALAÇÕES DE GÁS
PAISAGISMO
LIMPEZA FINAL
fev/12
mar/12
abr/12
mai/12
jun/12
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
1
jun/12
2 3 4
161
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
6.1.2 Cronograma Financeiro
Um cronograma financeiro é aquele que demonstra toda a realização das despesas
com desembolso necessário para efetuar um empreendimento ao longo do tempo.
Exemplo:
CRONOGRAMA FINANCEIRO
OBRA: MODELO XX
DATA: XX / XX / 20XX
fev/12
mar/12
abr/12
mai/12
jun/12
jun/12
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
R$
8.000,00
ITE
M
SERVIÇO
1
SERVIÇOS PRELIMINARES
2
FUNDAÇÕES
3
SUPERESTRUTURA
4
FORRO
R$
6.000,00
5
COBERTURA
R$
4.500,00
R$
10.500,00
6
ESCADAS E CIRCULAÇÕES
R$
2.400,00
R$
9.600,00
7
REVESTIMENTO
R$
6.300,00
R$
7.350,00
R$
7.350,00
8
PISOS
R$
3.750,00
R$
11.250,00
9
PINTURA
10
ESQUADRIAS E FERRAGENS
11
APARELHOS E METAIS
SANITÁRIOS
12
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
R$
4.745,00
R$
2.555,00
13
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
R$
3.850,00
R$
3.150,00
14
INSTALAÇÕES DE GÁS
R$
4.000,00
15
PAISAGISMO
R$
3.250,00
16
LIMPEZA FINAL
R$
1.500,00
DESEMBOLSO MENSAL
R$
15.000,00
R$
15.000,00
R$
12.000,00
R$
24.000,00
R$
24.000,00
R$
60.000,00
R$
6.000,00
R$
2.325,00
R$
15.000,00
R$
12.000,00
R$
21.000,00
R$
15.000,00
R$
3.000,00
R$
13.175,00
R$
55.795,00
R$
5.000,00
R$
15.500,00
R$
4.500,00
R$
27.000,00
R$
8.000,00
R$
30.000,00
R$
2.000,00
R$
23.000,00
TOTAL
R$
4.500,00
R$
7.300,00
R$
7.000,00
R$
4.000,00
R$
63.230,00
R$
38.275,00
R$
7.750,00
R$
3.250,00
R$
1.500,00
R$
215.050,00
162
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
6.1.3 Cronograma Físico-financeiro
Entendemos como cronograma Físico-financeiro como aquele que efetua uma
previsão das atividades, bem como seus valores e quanto tempo será efetuado os
desembolsos.
Exemplo:
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
OBRA: MODELO XX
ITE
M
SERVIÇO
1
SERVIÇOS PRELIMINARES
2
FUNDAÇÕES
3
SUPERESTRUTURA
4
FORRO
5
COBERTURA
6
ESCADAS E CIRCULAÇÕES
7
REVESTIMENTO
8
PISOS
9
PINTURA
10
ESQUADRIAS E FERRAGENS
11
APARELHOS E METAIS
SANITÁRIOS
12
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
13
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
14
INSTALAÇÕES DE GÁS
15
PAISAGISMO
16
LIMPEZA FINAL
DESEMBOLSO MENSAL
DATA: XX / XX / 20XX
fev/12
mar/12
abr/12
mai/12
jun/12
jun/12
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
R$
8.000,00
100%
R$
R$
15.000,00 15.000,00
50%
50%
R$
R$
R$
12.000,00 24.000,00 24.000,00
20%
40%
40%
R$
6.000,00
100%
R$
R$
4.500,00
10.500,00
30%
70%
R$
R$
2.400,00
9.600,00
20%
80%
R$
R$
R$
6.300,00
7.350,00
7.350,00
30%
35%
35%
R$
R$
3.750,00
11.250,00
25%
75%
R$
R$
2.000,00
3.000,00
40%
60%
R$
R$
2.325,00
13.175,00
15%
85%
R$
4.500,00
100%
R$
R$
4.745,00
2.555,00
65%
35%
R$
R$
3.850,00
3.150,00
55%
45%
R$
4.000,00
100%
R$
3.250,00
100%
R$
1.500,00
100%
R$
15.000,00
(100%)
R$
23.000,00
R$
215.050,00
R$
27.000,00
R$
55.795,00
R$
63.230,00
R$
38.275,00
R$
7.750,00
TOTAL
R$
8.000,00
(100%)
R$
30.000,00
(100%)
R$
60.000,00
(100%)
R$
6.000,00
(100%)
R$
15.000,00
(100%)
R$
12.000,00
(100%)
R$
21.000,00
(100%)
R$
5.000,00
(100%)
R$
15.500,00
(100%)
R$
4.500,00
(100%)
R$
7.300,00
(100%)
R$
7.000,00
(100%)
R$
4.000,00
(100%)
R$
3.250,00
(100%)
R$
1.500,00
(100%)
163
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
6.2 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES DE TRABALHO
Nesta seção, será apresentada uma maneira de se dimensionar as equipes de trabalho para os
serviços de uma obra hipotética.
Exemplo 1: Determine a quantidade de pedreiros e serventes para construir uma caixa de inspeção em
alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar,
traço 1:3, espessura da parede de 5,7 cm.
Dados:

O serviço será executado em três meses;

Cada mês apresenta vinte e dois dias;

Jornada de trabalho: oito horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 950,35 metros quadrados;

Composição do serviço
SERVIÇO :
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
Caixa de inspeção em alvenaria, tijolo comum maciço revestido
internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço:
1:3, espessura da parede de 5,7 cm
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Areia lavada tipo média
Cal hidratada CH III
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm
/ altura: 57,00 mm)
Unidade:
m2
UNIDADE
h
h
m3
kg
kg
CONSUMO
2,30
2,80
0,0610
4,55
11,80
un
84,00
Solução:
Quantidade de pedreiros (NPedreiro)
Jornada de trabalho total = 3 meses x 22 dias x 8 horas = 528 horas
Quantidade de horas de trabalho para 1 Pedreiro = 2,30 horas x 950,35 = 2.185,805 horas
(*) 1 pedreiro ------- 2.185,805 horas
NPedreiro ----------- 528 horas
(*) Nota: regra de três inversamente proporcional)
NPedreiro x 528 = 1 x 2.185,805
NPedreiro = 4,14 homens
NPedreiro = 5 homens (Número de pedreiros a serem utilizados no serviço)
Quantidade de serventes (NServente)
Jornada de trabalho total = 3 meses x 22 dias x 8 horas = 528 horas
Quantidade de horas de trabalho para 1 Servente = 2,80 horas x 950,35 = 2.660,98 horas
1 servente ------- 2.660,98 horas
NServente ----------- 528 horas
NServente x 528 = 1 x 2.660,98
NServente = 5,04 homens
NServente = 6 homens (Número de serventes a serem utilizados no serviço)
164
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Exemplo 2: Determine a quantidade de pedreiros e serventes para construir uma caixa de inspeção em
alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar,
traço 1:3, espessura da parede de 5,7 cm.
Dados:

O serviço será executado em dois meses;

Cada mês apresenta vinte e dois dias;

Jornada de trabalho: oito horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 950,35 metros quadrados;

Composição do serviço
SERVIÇO :
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
Caixa de inspeção em alvenaria, tijolo comum maciço revestido
internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço:
1:3, espessura da parede de 5,7 cm
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Areia lavada tipo média
Cal hidratada CH III
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm
/ altura: 57,00 mm)
Unidade:
m2
UNIDADE
h
h
m3
kg
kg
CONSUMO
2,30
2,80
0,0610
4,55
11,80
un
84,00
Solução:
Quantidade de pedreiros (NPedreiro)
Jornada de trabalho total = 2 meses x 22 dias x 8 horas = 352 horas
Quantidade de horas de trabalho para 1 Pedreiro = 2,30 horas x 950,35 = 2.185,805 horas
1 pedreiro ------- 2.185,805 horas
NPedreiro ----------- 352 horas
NPedreiro x 352 = 1 x 2.185,805
NPedreiro = 6,21 homens
NPedreiro = 7 homens (Número de pedreiros a serem utilizados no serviço)
Quantidade de serventes (NServente)
Jornada de trabalho total = 2 meses x 22 dias x 8 horas = 352 horas
Quantidade de horas de trabalho para 1 Servente = 2,80 horas x 950,35 = 2.660,98 horas
1 servente ------- 2.660,98 horas
NServente ----------- 352 horas
NServente x 352 = 1 x 2.660,98
NServente = 7,56 homens
NServente = 8 homens (Número de serventes a serem utilizados no serviço)
Observação: O cálculo de número de homens a serem utilizados poderá ser determinado pela equação
abaixo:
=
×
çã
ç
165
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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Exemplo 3: Determine a quantidade de pedreiros e serventes para construir uma caixa de inspeção em
alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar,
traço 1:3, espessura da parede de 19 cm.
Dados:

O serviço será executado em dois meses;

Cada mês apresenta vinte e dois dias;

Jornada de trabalho: nove horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 600,00 metros quadrados;

Composição do serviço
SERVIÇO :
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
=
=
CAIXA DE INSPEÇÃO em alvenaria, tijolo comum maciço revestido
internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço:
1:3, espessura da perde de 19 cm
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Areia lavada tipo média
Cal hidratada CH III
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm
/ altura: 57,00 mm)
×
çã
ℎ
ç
×
çã
ℎ
ç
Unidade:
m2
UNIDADE
h
h
m3
kg
kg
CONSUMO
3,20
4,02
0,0990
10,40
17,70
un
159,00
=
3,20 × 600,00
= 4,84 = 5 ℎ
2 × 22 × 9
=
4,02 × 600,00
= 6,01 = 7 ℎ
2 × 22 × 9
Exemplo 4: Determine o tempo necessário, em meses para construir uma caixa de inspeção em alvenaria,
tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço 1:3,
espessura da parede de 19 cm, sabendo-se que serão utilizados 3 (três) serventes.
Dados:

Cada mês apresenta 22 dias;

Jornada de trabalho: oito horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 600,00 metros quadrados;

Composição do serviço
SERVIÇO :
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
CAIXA DE INSPEÇÃO em alvenaria, tijolo comum maciço revestido
internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço:
1:3, espessura da perde de 19 cm
COMPONENTES
Pedreiro
Servente
Areia lavada tipo média
Cal hidratada CH III
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm
/ altura: 57,00 mm)
Unidade:
m2
UNIDADE
h
h
m3
kg
kg
CONSUMO
3,20
4,02
0,0990
10,40
17,70
un
159,00
166
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
×
=
3=
çã
ℎ
ç
4,02 × 600,00
ℎ
ℎ = 804,00 ℎ
=
22
804,00
×8ℎ
= 4,56
Logo, serão necessários 4 meses e 13 dias.
6.3 GRÁFICO (OU DIAGRAMA) DE GANTT
O gráfico de GANTT é um tipo de cronograma, considerado simples, cujas colunas marcam o tempo
em semanas ou meses.
Tabela– Exemplo de um gráfico de Gantt para o lançamento de um
produto novo
Fonte:
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de
Janeiro: Campus/Elsevier, 2007, p. 185.
6.4 REDE PERT/CPM
“Segundo Chiavenato (2004. p. 449) PERT e CPM são diagramas de flechas que estabelecem uma
relação direta entre os fatores tempo e custo permitindo a otimização econômica de um projeto através do
melhor aproveitamento dos recursos disponíveis dentro de certo período.”(SILVA, 2008).
“O Program Evaluation Review Technique (PERT) ou Técnica de Avaliação e Revisão de
Programas é um modelo de planejamento operacional utilizado em atividades de produção e projetos de
pesquisa e desenvolvimento. O modelo básico do PERT é um sistema lógico que se baseia em cinco
elementos principais:
1. a rede básica;
2. alocação de recursos;
3. considerações de tempo e de custo;
167
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
4. a rede de caminhos;
5. o caminho crítico.
A rede básica é um diagrama de passos seqüenciais que devem ser executados a fim de realizar
um projeto ou tarefa. A rede consiste em três componentes: eventos, atividades e relações.
• Eventos: representam pontos de decisão ou cumprimento de alguma tarefa (são os
círculos do PERT).
• Atividades: ocorrem entre os eventos, representam os esforços físicos ou mentais
requeridos para completar um evento e são representadas por flechas. Quase sempre são
pontilhadas quando diferentes indivíduos ou unidades são responsáveis por elas.
• Relações: as relações entre as tarefas básicas são indicadas pela seqüência desejada de
eventos e de atividades na rede. Um determinado evento 3 não pode ocorrer enquanto os
eventos 1 e 2 não forem cumpridos.
Com o PERT, pode-se avaliar o progresso feito em comparação com padrões de tempo
predeterminados. Se houver algum desvio na execução, o gráfico permite localizar quando e onde deve ser
aplicada alguma ação corretiva. Embora o PERT não possa impedir erros, atrasos, mudanças ou eventos
imprevistos, ele proporciona indicações quanto a ações corretivas imediatas (Chiavenato, 2007, p. 185).
A tabela abaixo mostra uma estrutura analítica do trabalho com nove eventos principais cujo caminho
crítico tem a duração de oito minutos.
O primeiro passo é montar um quadro preparatório.
Tabela – Estrutura analítica de trabalho
Fonte: CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:
manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004, p. 302.
Em seguida, monta-se a rede(diagrama) PERT resultante, conforme demonstrado abaixo
168
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Figura–
Ilustração do diagrama de precedências (PERT) para preparação do café da manhã.
Fonte: CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e
serviços
–
uma
abordagem
estratégica.
São
Paulo:
Atlas,
2004,
p.
302.”.
(Fonte:
http://unipvirtual.com.br/material/UNIP/BACHARELADO/QUINTO_SEMESTRE/planejamento_oper
acional/DOC/mod_7.doc)
Da mesma forma que se pode montar uma rede PERT/CPM para servir um café, podemos utilizar a
mesma técnica para efetuar uma obra.
No XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO, pode ser construído uma
rede por meio da seguinte tabela:
ATIVIDADE
DESCRIÇÃO
DEPENDÊNCIAS
A
No que consiste a
atividade
-
B
No que consiste a
atividade
A
C
No que consiste a
atividade
B,D
D
No que consiste a
atividade
E
E
No que consiste a
atividade
-
F
No que consiste a
atividade
E
DURAÇÃO
Tempo estimado que a
atividade leva para ser
realizada
Tempo estimado que a
atividade leva para ser
realizada
Tempo estimado que a
atividade leva para ser
realizada
Tempo estimado que a
atividade leva para ser
realizada
Tempo estimado que a
atividade leva para ser
realizada
Tempo estimado que a
atividade leva para ser
realizada
Atenção para um conceito importantíssimo sobre a rede PERT/CPM. Ela apresenta uma seqüência
de operações que apresentam o maior consumo de tempo. Esse caminho mais longo é denominado de
caminho crítico. Por meio dele, é possível analisar as etapas da obra para que o gestor do contrato busque
diminuir o tempo do projeto.
No exemplo do café, o nosso caminho crítico será: 6-7-8-9, com um total de 7,5 minutos.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
169
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Capítulo 7: EXERCÍCIOS
QUESTÕES OBJETIVAS
01.
(FUMARC/Pref. Belo Horizonte - Adaptada – 2014) Uma composição de custos para demolição de forro de gesso em placas,
para custo por metro quadrado, é assim apresentada:
Componentes
unidade
consumo
Pedreiro
h
0,03
Servente
h
0,4
Se um forro de gesso, com dimensões totais de 15 m x 9 m deve ser demolido, pagando-se ao pedreiro e ao servente,
respectivamente, R$ 5,62 e R$ 3,68 por hora, então:
A) Aproximadamente 90% do custo do serviço são devidos à atividade do servente.
B) O custo do metro quadrado de demoliação de forro de gesso é igual a R$ 1,46.
C) O custo total do serviço é igual a R$ 212,48.
D) O total de horas a serem pagas é igual a 60.
E) Nenhuma das alternativas apresenta uma resposta.
____________________________________________________________________________________________________________
02.
(FCC/INFRAERO – 2009) Na checagem de um orçamento de obra, um técnico deparou-se com os elementos distribuídos num
bloco, assim listados: Demolições, Cópias Xerox e Heliográficas, Despesas Legais, Impostos e Multas, e, ainda, os seguintes
itens: Tapumes, Cercas, Barracões (Carpintaria/Armação), Alojamentos, Cantina, Escritórios, Almoxarifados, Sanitár ios,
Vestiários. Assim, os dois blocos apresentados são classificados quanto à aplicação, respectivamente, como:
A) Custos indiretos totais – abastecimento e Infraestrutura de canteiro.
B) Taxas do BDI – legalizações e Administração.
C) Lavatório de Insumos da curva ABC – serviços técnicos e Despesas gerais.
D) Custos diretos – documentação e Serviços de terceiros.
E) Despesas indiretas – serviços preliminares e Instalações provisórias.
____________________________________________________________________________________________________________
03.
(FCC/INFRAERO – 2009) Na análise de um projeto, o técnico em edificações, lançou mão do orçamento da obra para avaliação
dos recursos já utilizados. Segundo os princípios de elaboração e realização do orçamento produto, basicamente, dois
procedimentos básicos podem ser aplicados, ou seja:
A) processo construtivo a ser empregado; volume de recursos financeiros.
B) especificações genéricas; índices físicos e financeiros.
C) detalhes construtivos; custo dos encargos referenciados.
D) avaliação e estimativa; composição de custos unitários.
E) termo de referência de mercado; condições de pagamento.
____________________________________________________________________________________________________________
04.
(UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) Os custos da construção podem ser divididos em custos diretos e indiretos. A opção
cujo item não é custo direto é:
A) Engenheiro de segurança.
B) Pedreiro.
C) Ajudante.
D) Carpinteiro.
E) Azulejista.
____________________________________________________________________________________________________________
05.
(VUNESP/UFTM - Técnico em Edificações – 2014) Um empreendimento de uma construtora teve o custo direto total apurado de
R$ 1.500.000,00 e o custo indireto total de R$ 375.000,00. Considerando BDI de 50%, o preço de venda desse empreendimento
será de:
A) R$ 2.950.000,00
B) R$ 2.900.000,00
C) R$ 2.812.500,00
D) R$ 2.625.000,00
E) R$ 2.250.000,00
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
170
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
06.
(VUNESP/UFTM – Técnico em Edificações – 2014) Num loteamento popular, uma empresa de engenharia teve o preço de
venda auferido em R$ 500.000,00. Sabendo que o custo direto total do empreendimento foi de R$ 350.000,00, o percentual
apurado para o BDI é de, aproximadamente:
A) 49%
B) 47%
C) 45%
D) 43%
E) 41%
____________________________________________________________________________________________________________
07.
(VUNESP/UFTM – Técnico em Edificações – 2014 - Adaptada) Deseja-se construir um dormitório de 6 x 4 metros, com pé direito
de 2,70 metros, em alvenaria, com blocos de concreto de dimensões 14 x 19 x 39 cm. Considerando um total de vãos de portas
2
e janelas de 3 m e desprezando-se a argamassa de assentamento, a quantidade necessária de blocos para que as paredes
fiquem com 15 cm de espessura acabada será de:
A) 475 unidades.
B) 688 unidades.
C) 648 unidades.
D) 550 unidades.
E) 729 unidades.
____________________________________________________________________________________________________________
08.
(COPS UEL/SANEPAR – 2014) BDI ou Bonificação é a parcela do custo do serviço independente do que se denomina custo
direto, ou seja, o que efetivamente fica incorporado ao produto. Os custos indiretos são decorrentes da estrutura da obra e d a
empresa e não podem ser diretamente atribuídos à execução de um dado serviço. Sobre esse tema, atribua V (verdadeiro) e F
(falso) para as afirmativas a seguir.
(
) Mobilização de equipamento, mobilização de pessoal e administração local são custos componentes do BDI.
(
(
(
(
) A administração central deve ter seu custo considerado no BDI.
) Os impostos ISS, COFINS e PIS são desconsiderados no cálculo do BDI.
) Os impostos ICMS e IPI fazem parte do BDI.
) Os encargos sociais dos salários são desconsiderados no cálculo do BDI.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
A)
B)
C)
D)
E)
V, V, F, F, V.
V, F, V, V, V.
F, V, F, V, F.
F, F, V, F, F.
F, F, F, V, V.
____________________________________________________________________________________________________________
09.
(FUNDATEC/UFCSPA – 2010) Uma determinada marca de tinta PVA apresenta rendimento de 72m²/demão para cada lata de
3,6 litros. Outra marca de tinta, no caso, acrílica, rende 90m²/demão para a mesma lata. O que se pode afirmar sobre esta
situação?
A)
B)
C)
D)
E)
A tinta PVA é mais barata que a tinta acrílica.
A tinta PVA exige mais demãos para dar a mesma cobertura.
A tinta acrílica é mais cara que a tinta PVA.
A tinta acrílica permite maior diluição.
Para um mesmo número de demãos, a tinta acrílica exigirá menos latas para uma mesma área.
____________________________________________________________________________________________________________
10.
(FUNRIO/FURNAS – 2009) Uma sala retangular com dimensões 6,00 m por 4,00 m será ampliada em 10% no seu lado maior, e
em 20% em seu lado menor. Calcular o valor para reformar a área total desse novo cômodo, admitindo-se um custo de R$
2.000,00 por metro quadrado.
A)
B)
C)
D)
E)
R$ 48.000,00.
R$ 63.360,00.
R$ 57.600,00.
R$ 52.800,00.
R$ 35.560,00.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
171
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
11.
(FCC/METRÔ SP – 2014) Sobre a elaboração de um orçamento de obra da construção civil, considere:
I.
II.
III.
IV.
O orçamento é composto do BDI e do custo direto (CD) que representa todos os valores constantes na planilha de custos.
O BDI é uma margem que se adiciona ao CD para determinar o valor do orçamento.
O custo é todo gasto envolvido na produção, como por exemplo, a mão de obra, materiais e equipamento.
Podem ser considerados no valor do custo os gastos com a administração central e o pagamento de tributos.
Está correto o que consta APENAS em:
A) I e VI.
B) I e III.
C) II, III e IV.
D) I, II e III.
E) II e IV.
____________________________________________________________________________________________________________
12.
(FCC/METRÔ SP – 2014) A planilha do custo direto de uma obra de restauração de uma cobertura metálica em uma estação do
Metrô, com a apresentação detalhada de todos os custos unitários, indica um valor total igual a R$ 72.000,00. Para cobrir as
despesas indiretas foi considerado um BDI de 39%. Com as informações apresentadas, o valor do preço de venda, em reais, que
a empresa consultada deverá apresentar ao Metrô, será de:
A) 280.800,00
B)
28.080,00
C)
74.808,00
D)
72.000,00
E) 100.080,00
____________________________________________________________________________________________________________
13.
(FCC/METRÔ SP – 2014) A mão de obra faz parte de um conjunto de todos os custos unitários de uma obra e a esse valor são
incluídos os encargos sociais exigidos pelas leis trabalhistas e acordos sindicais. O encargo que NÃO pode ser considerado
como um encargo incidente e reincidente é
A) O salário-educação.
B) O auxílio-enfermidade.
C) A licença-paternidade.
D) O 13º salário.
E) O repouso semanal.
____________________________________________________________________________________________________________
14.
(UECE/CGE – 2013 - Adaptada) Tratando de discriminação orçamentária, em seu Anexo B, a ABNT NBR 12721 (2011) classifica
e discrimina os serviços que podem ocorrer na construção de uma edificação. Com base nesse Anexo B, pode-se afirmar
corretamente que os itens incluídos como serviços preliminares são:
A)
demolições, tapumes e carcas, placa da obra, despesas legais, licenças, taxas, registros, seguros, orçamentos e
cronogramas.
B) demolições, cópias e plotagens, despesas legais, licenças, taxas, registros, seguros e assessoria contábil e jurídica.
C) levantamento topográfico, tapumes e carcas, placa da obra, locação da obra, registros, seguros e assessoria contábil e
jurídica.
D) consultorias técnicas, levantamento topográfico, estudos geotécnicos, fotografias, registros, seguros e fiscalização.
E) Nenhuma das alternativas.
____________________________________________________________________________________________________________
15.
(FEPESE/TCE SC – 2010) Assinale a alternativa verdadeira:
A)
B)
C)
D)
E)
O BDI é composto pelo lucro líquido desejado, acrescido dos tributos.
Para manter sua lucratividade inalterada, a empresa deve manter seu índice de BDI inalterado.
O BDI aumenta com o aumento do porte da obra.
No BDI não devem ser considerados riscos como: solução de continuidade, inadimplência do cliente...
Aumentando o número de contratos, a empresa poderá diminuir seu índice de BDI, sem diminuir a lucratividade e assim
aumentar sua competitividade.
____________________________________________________________________________________________________________
Considere os dados apresentados para responder às questões de n
os
16 e 17.
Um determinado cômodo de uma obra tem dimensões de 4 m x 4 m e pé-direito de 3 m. Conforme especificado, as paredes foram
revestidas com argamassa com 2 cm de espessura. Verificou-se, entretanto, que uma das paredes estava fora de esquadro e teria que
ser corrigida. Foi feita uma aplicação adicional de argamassa partindo de um dos cantos com espessura zero, chegando à espess ura
de 2 cm no outro canto, em toda a altura da parede.
172
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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16.
3
(CESGRANRIO/PETROBRÁS – 2011) O volume total de argamassa nessa parede, em m , passou a ser:
A) 0,12
B) 0,24
C) 0,36
D) 0,48
E) 1,08
____________________________________________________________________________________________________________
17.
(CESGRANRIO/PETROBRÁS – 2011) O responsável pelo controle de qualidade da obra, acompanhando o consumo de
materiais, verificou que, em relação ao consumo de argamassa para revestimento das paredes previsto para o cômodo,
considerando apenas o volume utilizado para o acerto do esquadro, a perda foi de:
A) 2,5%
B) 12,5%
C) 25%
D) 50%
E) 100%
____________________________________________________________________________________________________________
º
Considere os dados apresentados a seguir para responder à questão de n 18.
O orçamento de certo serviço foi feito com base na composição de preço unitário, na qual o valor da mão de obra já inclui os encargos
sociais.
Serviço: S1 - 1m3
Insumo
Quant.
Unid.
R$ Unit.
M1
1,0
m3
20,00
M2
2,0
m3
40,00
MO1
3,0
h
20,00
MO2
4,0
h
10,00
R$ total
3
Após a execução de 50 m do serviço, o engenheiro responsável pelo controle de qualidade constatou que o consumo realizado foi
3
M1 = 59 m
2
M2 = 128 m
MO1 = 180 h
MO2 = 180 h
18.
(CESGRANRIO/PETROBRÁS – 2011) Analisando o consumo dos insumos, observa-se que a maior variação percentual entre as
quantidades prevista e a realizada ocorreu no insumo
A) M1 com 9%
B) M2 com 18%
C) M2 com 28%
D) MO1 com 20%
E) MO2 com 38%
____________________________________________________________________________________________________________
19.
(FCC/TRT – 19ª Região – 2014) Sobre o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil − SINAPI:
A)
B)
C)
D)
E)
a Caixa Econômica Federal é responsável pela base técnica de engenharia.
a atualização do banco de dados é semestral.
considera unicamente itens referentes a implantação de edificações.
em obras com recursos do Orçamento Geral da União, os custos do sistema podem ser desconsiderados.
o IBGE é responsável apenas pela divulgação dos resultados em nível nacional.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
173
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20.
(UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) No cálculo de encargos sociais complementares, o vale transporte é um dos itens que
gera custo nas empresas. Calcule a porcentagem de aumento de custo para a hora do servente, considerando os dados abaixo:
Dados:
Valor do vale transporte: R$ 2,70/ud
Valor da hora do servente: R$ 4,45/h
Assinale a alternativa correta.
A) 12,13%.
B) 15,17%.
C) 9,50%.
D) 13,23%.
E) 7,67%.
____________________________________________________________________________________________________________
21.
(UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) Assinale a alternativa que indica a opção de cronograma que define o caminho crítico
de uma obra.
A) Cronograma de barras.
B) Cronograma de Gantt.
C) Pert/CPM.
D) Linha de balanço.
E) Cronograma físico-financeiro.
____________________________________________________________________________________________________________
22.
(UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) Assinale a alternativa que apresenta a ferramenta mais adequada para planejar uma
obra repetitiva.
A) Cronograma de barras.
B) Cronograma de Gantt.
C) Pert/CPM.
D) Cronograma físico-financeiro.
E) Linha de balanço.
____________________________________________________________________________________________________________
23.
(CEFET MG/Técnico em Edificações – 2014) Em uma obra, está prevista a concretagem de 20 pilares do tipo I e 10 pilares do
tipo II de seção transversal, com cota em centímetros, conforme desenho abaixo:
Sabendo que a altura de todos os pilares é de 3,30m, o volume geométrico do concreto, em m³, é
A) 0,792.
B) 3,960.
C) 7,920.
D) 11,880.
E) 15,840.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
174
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24.
(CEFET MG/Técnico em Edificações – 2014) Analise as afirmações abaixo com relação ao gerenciamento da construção e
coloque (V) para as verdadeiras e, (F) para as falsas.
( ) O planejamento executivo das obras envolve uma análise minuciosa da lógica construtiva de todo o empreendimento,
envolvendo um detalhado estudo dos métodos, materiais e práticas construtivas.
( ) O controle qualitativo e quantitativo deve ser exercido por profissionais alocados nos escritórios centrais, com habilidades
conceituais, que atuam diretamente nas áreas técnicas.
( ) A avaliação do desempenho do empreiteiro deve ser feita quanto: à qualidade dos serviços; à organização geral; à capacidade
técnica; ao atendimento às necessidades de início de implantação; às situações emergentes.
( ) O diário de obra deverá conter anotações das ocorrências nas frentes de trabalho, além da performance do empreiteiro com
relação ao desempenho técnico, contendo um “de acordo” do empreiteiro e da gerenciadora.
( ) A reivindicação de preços e prazos deve-se a fatores tais como: alterações no projeto e na especificação de materiais;
antecipação ou atraso dos trabalhos de responsabilidade do proprietário e custos adicionais provenientes de situações novas.
A sequência correta é:
A) V, F, V, F, V.
B) V, V, F, F, V.
C) F, V, V, V, F.
D) F, F, V, F, F.
E) F, V, F, V, V.
____________________________________________________________________________________________________________
25.
(CEFET MG/Técnico em Edificações – 2014) Associe os custos da primeira coluna com os conceitos da segunda coluna.
(1) Custos Fixos
(2) Custos Totais
(3) Custos Variáveis
(4) Custos Semivariáveis
( ) Constituídos pelas parcelas de custo variável e de custo fixo
ou semivariável.
( ) Variam com a variação da quantidade produzida, porém de
forma não proporcional.
( ) Variam de forma proporcional e direta em função da
quantidade ou da dimensão dos produtos produzidos.
( ) Praticamente não variam para uma dada faixa de volume de
produção.
(5) Custos Diretos
A sequência correta é:
A) 1, 4, 5, 2.
B) 1, 3, 4, 2.
C) 2, 4, 3, 1.
D) 4, 2, 5, 3.
E) 4, 5, 3, 1.
____________________________________________________________________________________________________________
26.
(POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) Na elaboração do cronograma de uma obra, a sequência das atividades que serão
executadas depende da relação entre elas. Por exemplo, para o início da instalação do forro suspenso de placas de gesso, basta
que a concretagem da laje do pavimentosuperior tenha sido realizada.
____________________________________________________________________________________________________________
27.
(POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) As composições de custos unitários, constantes do orçamento detalhado do projeto,
especificam os materiais, os equipamentos e os procedimentos a serem adotados na obra.
____________________________________________________________________________________________________________
28.
(POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) Os valores referentes às leis sociais, conjunto de tributos incidentes sobre a mão de obra,
são considerados na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI).
____________________________________________________________________________________________________________
29.
(POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) O orçamento paramétrico é feito por apropriação de custos, por meio de ponderações, de
acordo com as características do empreendimento a ser construído.
____________________________________________________________________________________________________________
30.
(POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) Por meio da metodologia PERT-CPM, é possível, na programação de uma obra, que se
identifiquem as folgas em atividades inerentes à execução do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
175
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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31.
(FUNDATEC/UERGS/2014) Ao executar o revestimento de uma parede de alvenaria, têm-se duas opções:
Opção 1: Reboco único, com 2,5 cm de espessura.
Opção 2: Fazer emboço com 2 cm e, após, reboco de massa fina com 1 cm.
Sabendo que os preços dos materiais são, por metro cúbico, respectivamente, R$ 30,00, R$ 250,00 e R$ 320,00 e que as perdas
são de 20%, 25% e 10%,também respectivamente, qual a opção de menor custo se considerado só o material envolvido? Na
sequência, sabendo que a mão de obra custa respectivamente, por m², R$ 150,00, R$ 85,00 e R$ 90,00, indique também qual a
opção mais barata.
A) Material: opção 1; Mão de obra: opção 1.
B) Material: opção 1; Mão de obra: opção 2.
C) Material: opção 2; Mão de obra: opção 1.
D) Material: opção 2; Mão de obra: opção 2.
E) Material: custo igual; Mão de obra: opção 2
____________________________________________________________________________________________________________
32.
(UNIRIO/ENGENHEIRO CIVIL) Um prédio residencial será construído em concreto armado, com lajes pré-moldadas. Ele terá
piso, primeiro pavimento, segundo pavimento e laje de cobertura. As fundações serão rasas, em sapatas. Todos os pavimentos
são estruturados. Cada pavimento tem área de construção de 200m2. Uma estimativa deve ser feita para o consumo e
especificação de materiais. Levando em conta que para a superestrutura, as fundações, as formas e o peso de aço são obtidos
inicialmente, por estimativas, complete as lacunas:
O Volume de concreto - obtido com a espessura média de
Para a superestrutura com lajes/vigas/pilares: 0,23m.
Para as fundações com sapatas e cintas: 0,15m.
O peso de aço - obtido em relação ao volume de concreto
Para a superestrutura com lajes/vigas/pilares: 100kgf/m3.
Para as fundações com sapatas e cintas: 40kgf/m3
Área de fôrma em relação ao volume de concreto
Para a superestrutura com lajes/vigas/pilares: 12m2/m3.
Para as fundações com sapatas e cintas: 8m2/m3.
Para estimativa de custo, respectivamente, o orçamentista lançará os seguintes números na sua planilha para o volume de
concreto (m3), o peso de aço (kgf)e a área de fôrma (m2), respectivamente,
A) 15.000, 168, 1896.
B) 1896, 15.000, 168.
C) 15.000, 1896, 168.
D) 168, 15.000, 1896.
E) 168, 1896, 15.000
____________________________________________________________________________________________________________
33.
(CODEMIG 2013 – ENGENHEIRO CIVIL) Os cronogramas físicos, físico-financeiro, gráficos de Gantt e Pert/CPM são
ferramentas importantes em planejamento de obras. Analise as assertivas seguintes e assinale com V diante das verdadeiras e
com F diante das falsas.
( ) O gráfico de Gantt também é conhecido por cronograma de barras.
( ) Em um cronograma de rede, existe somente um caminho crítico.
( ) O cronograma de barras apresenta boa visibilidade no acompanhamento de obras e serviços.
( ) O diagrama PERT/CPM, no campo, tem melhor visibilidade que o de Gantt.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
A) F V V V.
B) V F V F.
C) F F F V.
D) V V F F.
____________________________________________________________________________________________________________
34.
(CODEMIG 2013 – ENGENHEIRO CIVIL) O cronograma físico financeiro é ferramenta importante no planejamento das obras de
construção civil.
O cronograma físico financeiro contempla os aspectos seguintes, EXCETO:
A) As barras de duração física das atividades com respectivos percentuais.
B) A relação das atividades programadas.
176
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
C) A unidade temporal do cronograma.
D) O valor do BDI (Benefício e Despesas Indiretas) agregado a cada atividade.
35.
(UFPE – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Na elaboração do cronograma físico, qual o tempo gasto para aplicação de 400 m²
de piso cerâmico em uma obra a ser executada, considerando a equipe com dois pedreiros, jornada de 8 h/dia e índice de
produtividade de 1 h/m² (pedreiro)?
A) 15 dias.
B) 20 dias.
C) 25 dias.
D) 30 dias.
E) 50 dias.
____________________________________________________________________________________________________________
36.
(IFPA- TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Para programar a concretagem da estrutura, é necessário conhecer os volumes de
concreto de cada peça em uma obra onde as dimensões dos pilares são, 5m, 20cm e 30cm, temos 6 pilares em 2 torres
distintas.
O volume geométrico de todos os pilares, em m3, é:
A) 36
B) 36000
C) 0,72
D) 0,36
E) 3,60
____________________________________________________________________________________________________________
37.
(IFPA- TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Um bloco de coroamento envolve quatro estacas E14, E15, E16 e E17, com seção
transversal circular com diâmetro de 90 cm. Essas estacas precisam ser arrasadas em 40 cm, 60 cm, 40 cm e 50 cm,
respectivamente, para ficarem com a altura correta dentro do bloco de coroamento.
Considerando-se π = 3,14, o volume de concreto perdido, oriundo deste arrasamento, em m3, vale aproximadamente:
A) 0,8
B) 1,21
C) 0,5
D) 0,2
E) 1,5
____________________________________________________________________________________________________________
2
38. (UFBA-TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Um edifício residencial possui uma área construída de 3500m , com um volume de
3
3
concreto total = 490m ; e peso da armação = 41,65 t, em que a taxa de forma está entre 12 e 14m2 por m de concreto. Com essas
especificações, pode-se concluir que a área de forma será igual a 4880m2.
____________________________________________________________________________________________________________
39. (UFU – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2012) Quantos blocos cerâmicos de dimensões reais de 9 cm x 19 cm x 19 cm são
necessários para construir 2m2 de uma parede de vedação com espessura de “um tijolo” ou “uma vez” se as juntas de assentamento
vertical e horizontal usadas são de 1 cm?
A) 58 blocos
B) 50 blocos
C) 117 blocos
D) 100 blocos
____________________________________________________________________________________________________________
40.
(UFSC – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – 2012 - modificada) Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta
a seguir:
Uma laje de um pavimento com dimensões de 15 m x 6 m de área e espessura de 8 cm será concretada usando um concreto
que consome 300 kg de cimento, 500 litros de areia e 740 litros de brita em volume por metro cúbico de concreto pronto. Quando
os custos do cimento, areia e brita estão, respectivamente, em R$ 20,00 por saco de 50 kg; R$ 30,00 por litro e R$ 55,00 por
litro, qual a estimativa de custo para o concreto do pavimento?
A) R$ 1.280,00
B) R$ 1.290,00
C) R$ 1.285,00
D) R$ 1.260,00
E) R$ 1.265,00
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
177
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
41.
(UFSC – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - 2012) Deseja-se construir uma parede utilizando tijolos com as dimensões: 11 cm x 19
cm x 19 cm. Considerando a espessura da argamassa de assentamento igual a 1 cm, determine o consumo de tijolos por metro
quadrado dessa parede.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) 27,8
B) 26,7
C) 24,2
D) 33,0
E) 25,0
____________________________________________________________________________________________________________
42.
(UFSC – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - 2012) Considere o cronograma físico de uma obra apresentado na tabela abaixo. Na
tabela verifica-se que a atividade A3 foi realizada nos meses 2 e 3, conforme previsto. No mês 4 esta atividade atingiu apenas
50% do previsto.
Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase abaixo.
Para a conclusão total da atividade no mês 5, será necessário executar ...
2
A) 950 m
2
B) 400 m
2
C) 850 m
2
D) 900 m
2
E) 800 m
____________________________________________________________________________________________________________
43.
(FUNDATEC/CEEE/TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 2010) Para o orçamento, é conveniente elaborar
A) planilhas de composição unitária e planilhas de composição global, e apresentar orçamento global com cronograma físicofinanceiro.
B) tomadas de preços e calcular pelo custo unitário básico – CUB.
C) listas de orçamentos com no mínimo três concorrentes e contratos de execução por preço tratado e físico financeiro F/F.
D) medições, planilhas de composições horária de pessoal e cronograma e por fim composições unitárias.
E) medições, pert-cpm, físico, e orçamento unitário, apresentando memorial descritivo e composição de índices de reajuste.
____________________________________________________________________________________________________________
44.
(FUNDATEC/UFCSPA – 2010) Um edifício em construção tem dez pavimentos, cada um com 3,00 m de altura. Quando da
conferência das prumadas das fachadas, identificou-se que, em uma delas, existe um desaprumo constante de 0,2% a partir do
nível do piso do térreo até o nível da laje entre o 5º e 6º pavimentos. Este desaprumo s erá corrigido engrossando a camada de
reboco externo. Sabendo que a espessura padrão de reboco é de 2,5 cm, determine qual a espessura máxima que o reboco
atingirá na fachada com problema de desaprumo.
A) 2,5cm
B) 3,0cm
C) 5,5cm
D) 6,0cm
E) 8,5cm
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
178
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
45. (UECE/CGE – 2013) Com relação ao cálculo do quantitativo de serviços para o pagamento do carpinteiro, são feitos
os levantamentos por m² de formas executadas, considerando-se
A) para vigas, duas vezes a área do fundo e duas vezes a área das faces laterais.
B) para lajes, duas vezes a área do fundo e das abas laterais.
C) para escadas, a soma da área do fundo com a área do piso e do espelho dos batentes.
D) para pilares, a área dos quatro lados.
____________________________________________________________________________________________________________
46.
(UECE/CGE – 2013) Para o cálculo das despesas indiretas em um processo de orçamentação, são incluídos basicamente três
itens em sua composição, entre os quais estão as taxas com despesas de administração central. Dentro destas despesas estão
os gastos com alguns profissionais, incluindo seus encargos sociais. Neste caso, incluem-se os seguintes profissionais:
A) operador de grua, orçamentista, vigia eserventes.
B) engenheiro gerente, técnico de edificações, estagiário e vigia.
C) técnico de edificações, diretores, operador de grua e zelador.
D) estagiário, operador de grua, betoneiro e comprador.
____________________________________________________________________________________________________________
47. (UECE/CGE – 2013) O preço de venda de um empreendimento que tem custo direto de R$ 5.650.000,00 e BDI
(benefícios e despesas indiretas) de 25% é
A) R$ 5.650.000,00.
B) R$ 7.062.500,00.
C) R$ 8.475.000,00.
D) R$ 9.887.500,00.
____________________________________________________________________________________________________________
48.
(UECE/CGE – 2013) A tabela abaixo mostra os valores utilizados para composição de custos do serviço da armação de
ferragens em um determinado serviço de orçamentação.
INSUMO
UNIDADE
ÍNDICE
ARMADOR
AJUDANTE
AÇO CA-50
ARAME
RECOZIDO-18
h
h
Kg
0,1
0,1
1,2
CUSTO
UNITÁRIO
R$ 8,00
R$ 4,00
R$ 3,00
Kg
0,03
R$ 5,00
Considerando-se o percentual de encargos sociais igual a 125% e o BDI de 40%, pode-se afirmar corretamente que o custo
unitário da composição deste serviço é igual a
A) R$ 1,20
B) R$ 1,50
C) R$ 2,10
D) R$ 4,80
___________________________________________________________________________________________________________
49.
(UECE/CGE – 2013) O custo da construção por m² do projeto padrão considerado, de cada um dos padrões de imóvel
estabelecido, calculado de acordo com a metodologia descrita pelos sindicatos da indústria da construção civil dos estados da
federação e que serve como base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações é identificado pela sigla
CUB, que significa
A) centro unitário básico.
B) centro único brasileiro.
C) custo unitário básico.
D) custo único brasileiro.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
179
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
50.
O BDI é um parâmetro fundamental para a análise de orçamentos para a construção civil. Sobre esse assunto, analise os itens a
seguir e, em seguida, assinale a opção correta.
I.
O BDI é utilizado como parâmetro tanto nos orçamentos utilizados pelas pessoas jurídicas de direito público como pelas
pessoas jurídicas de direito privado. No entanto, as pessoas jurídicas de direito privado, como por exemplo, as empresas de
construção civil, sempre estarão submetidas a certos limites impostos pelo Tribunal de Contas da União.
II. Supondo que determinada lei federal institua a extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de
Valores e de Créditos e direitos de Natureza Financeira (CPMF), impondo uma alíquota de 0,35%. Nessas condições, o uso
desse tributo federal para fins de apuração do BDI é imprescindível.
III. Considerando os elementos que compõem o BDI, suponha que determinado empreendimento apresente uma taxa de
administração central de 10,00%, uma taxa de risco do empreendimento de 2,00% e demais taxas iguais a zero. Ocorrendo
uma crise internacional que implique no aumento da taxa de administração central em 8,00% do valor original e de 6,00% da
taxa de risco do empreendimento em relação ao seu valor inicial, pode-se afirmar que o novo valor do BDI será de 7,7784%
maior que o valor antes da crise de mercado.
IV. A taxa de custo financeiro de capital de giro, elemento que compõe o BDI, compreende a perda monetária do
empreendimento e os juros correspondentes ao financiamento da obra paga pelo executor.
O número de itens corretos é:
A)
4
B)
0
C)
3
D)
2
E) 1
____________________________________________________________________________________________________________
51.
A empresa Construir Bem Ltda. apresentou a seguinte planilha, na qual contem os seguintes custos de serviços:
ITEM
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
DESCRIÇÃO
Laje pré fabricada comum para piso ou
2
cobertura sobrecarga de 350 kgf/m vão
até 5,00 metros
Escora metálica
Engenheiro de Obra
Água
Luz
Telefone
Aço CA-50 A para fundação
Concreto Fck = 20 MPa para fundação
Fôrmas e armaduras para blocos de
fundação
Transporte, carga e descarga de
equipamentos fixos de obra
Brita graduada nº 1 e 2 para fundação
Escavação de solo mecanizada
Placas de obra
Manutenção de equipamentos
Mão de obra para execução de laje pré
moldada (carpinteiro e servente)
Escritório de obra
QUANT.
UNID.
220,00
m
36,77
3,00
264,00
2,00
3,00
3,00
3.110,00
38,00
mês
hora
mês
mês
mês
kg
3
m
1150,00
80,00
450,00
565,77
350,45
4,93
358,11
80,00
m
85,12
1,00
Vb
17.854,55
2,50
33,16
4,00
264,00
m
3
m
unid.
h
61,80
42,15
70,13
22,40
185,22
h
31,26
38,18
2
2
3
2
m
PREÇO UNITÁRIO (R$)
32,44
Considerando um BDI de 85,00 %, o custo indireto dessa obra será de:
A)
R$ 101.068,55
B)
R$ 54.631,65
C)
R$ 92.603,40
D)
R$ 50.055,89
E) R$ 104.687,54
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
180
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Texto para as questões 52 e 53
Um engenheiro foi encarregado em elaborar uma planilha de composição do serviço de colocação de porta corta-fogo para um
empreendimento. Assim, ele elencou todos os elementos que compreendem o serviço e adotou um BDI de 65,15%. O quadro abaixo
demonstra o memorial de cálculo do profissional.
SERVIÇO: Porta corta fogo, colocação e acabamento industrial, de correr,
com trilho, tranca, rolete, roldana, batedor, contrapeso, caixa de tela, cabo
de aço e fusível automático, instalada em viga de concreto
Unidade do serviço:
m2
Portas
Tipo 1: 5 unidades
Dimensão: 2,10 m x 0,80 m
Área =
Tipo 2: 7 unidades
Dimensão: 2,10 mx 0,90 m
Área =
Área total das
portas (total de
serviço) =
Descrição
un. Qtd/Coef.
Preço Unit Sem
Encargo Social
(R$)
Preço Unit Com
Encargo Social (R$)
Preço Total Com
Encargo Social (R$)
Carpinteiro
h
0,25
R$
10,13
R$
28,60
R$
7,15
Pedreiro
h
2,00
R$
9,97
R$
28,15
R$
56,29
Serveinte
h
2,00
R$
7,39
R$
20,86
R$
41,73
Areia lavada tipo média
m3
0,021
R$
60,18
R$
60,18
R$
1,26
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência:
32 MPa)
m3
0,0226
R$
55,42
R$
55,42
R$
1,25
Tábua 31 construção (seção transversal:
1" x 12" / tipo de madeira: cedrinho)
m3
10,10
R$
0,44
R$
0,44
R$
4,44
Porta corta-fogo industrial automática,
colocada, de correr, com contrapeso
2
2
(área - intervalo: 1,00 m a 2,50 m )
un.
1,00
R$
1.300,00
R$
1.300,00
ENCARGO SOCIAL (%) =
TOTAL ENCARGO SOCIAL =
TOTAL DO SERVIÇO =
52.
R$ 50.444,08
De acordo com as informações acima, o percentual de leis sociais é de, aproximadamente:
A)
182,32%
B)
182,42%
C)
182,52%
D)
182,62%
E) 182,72%
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
181
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
53.
2
2
O Custo da porta corta-fogo industrial automática, colocada, de correr, com contrapeso (área – intervalo: 1,00 m a 2,50 m ) é de:
A)
R$ 1.100,00
B)
R$ 1.150,00
C)
R$ 1.200,00
D)
R$ 1.250,00
E) R$ 1.300,00
____________________________________________________________________________________________________________
54.
Considere que o Estado do Rio Grande do Sul efetue uma reforma com ampliação de até 40% em todas as suas Escolas
Técnicas. Sabe-se que o custo direto dos serviços, com base nos estudos efetuados pelos técnicos, está estimado no montante
de R$ 678.442,35. O corpo técnico determinou a utilização do BDI em 31,90%. Com base nessas informações, julgue os
seguintes itens com V (Verdadeiro) e F (Falso) e assinale a alternativa correta.
I.
Ao ser efetuada uma auditoria na reforma, é possível afirmar que existe um erro na utilização do BDI, pois para os serviços
de reforma com ampliação de até 40% deverá ser utilizado um limite de BDI diverso do utilizado. Nesse caso, o preço de
venda a ser adotado deverá ser de, no máximo, R$ 886.724,15
II. Se o Tribunal de Contas da União determinar que, para fins de licitação, as obras de reforma e ampliação, em todos os
estados da federação, devam ter seus valores atualizados com um BDI fixo de 35%, o estado do Rio Grande do Sul poderá
adotar um percentual menor do que o fixado, desde que exponha os motivos que motivaram a adoção de tal medida.
III. O Estado do Rio Grande do Sul poderá utilizar, como fonte de elaboração de orçamentos, o Sistema Nacional de Pesquisa
de Custos e Índices da Construção Civil.
IV. O Estado do Rio Grande do Sul poderá utilizar qualquer tipo de sistema de referência de custos desenvolvidos pelos órgãos
e entidades da administração pública federal como fonte de elaboração de orçamentos.
O número de itens incorretos é:
A)
0
B)
1
C)
2
D)
3
E) 4
____________________________________________________________________________________________________________
55.
Tratando de discriminação orçamentária, em seu Anexo B, a ABNT NBR 12721 classifica e discrimina os serviços que podem
ocorrer na construção de uma edificação. Com base nesse Anexo B, pode-se afirmar corretamente que não se inclui como tens
de Infra-estrutura e obras complementares:
A)
provas de cargas em estacas;
B)
escoramentos de terrenos de vizinhos;
C)
reforço de fundações;
D)
escavações mecânicas;
E) rebaixamento lençol d’água;
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
182
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
56.
A Muralhas S/A foi contratada para efetuar os seguintes serviços:





3
Escavação de 153,00 m de terra natural úmida, desconsiderando o fator de empolamento.
Execução de 20 estacas de concreto armado de 16,00 metros de profundidade e diâmetro de 40 cm. Deverá ser arrasad o
0,90 metros de estaca.
Execução de 45 estacas de concreto armado de 12,00 metros de profundidade e diâmetro de 50 cm. Deverá ser arrasado
0,65 metros de estaca.
Muro de alvenaria de 35,00 metros de comprimento e 4,00 de altura.
No muro, existem 3 vãos: o primeiro, com janela de 0,70 m x 0,85 m; o segundo, com janela de 1,50 x 1,50; o terceiro, janela
de 6,40 x 0,85. Os critérios de medição a ser adotados são os seguintes.



2
Vãos até 1,50 m - não descontar
2
2
Vãos de 1,51 a 3,00 m - descontar 40% do que ultrapassar 1,50 m
2
2
Vãos acima de 3,01 m - descontar 85% do que ultrapassar 3,00 m
Efetuando as medições dos serviços, é correto afirmar que:
A)
O volume de concreto arrasado é de, aproximadamente, 2,26 metros cúbicos para as estacas de 50 cm de diâmetro e 5,74
metros cúbicos para as estacas de 40 cm de diâmetro.
B)
Deverá ser descontado 0,75 metros quadrados de muro de alvenaria no segundo vão.
C)
Deverá ser descontado, em relação a todos os vãos de alvenaria, 2,074 metros quadrados.
D)
O volume total de concreto arrasado das estacas de 40 cm de diâmetro é inferior ao volume de concreto de uma única
estaca de mesmo diâmetro.
E) O volume de escavação a ser adotado é de 194,31 metros cúbicos, quando considerado o fator de empolamento.
____________________________________________________________________________________________________________
57.
A construtora Imóveis Ltda. apresentou uma tabela contendo uma lista de seus futuros empreendimentos no estado de São
Paulo:
ITEM
CIDADE
01.
São Paulo
02.
São Paulo
03.
São Paulo
04.
São Paulo
05.
Guarulhos
06.
Guarulhos
07.
Taboão da
Serra
08.
Mauá
09.
Osasco
10.
Osasco
11.
Osasco
NOME DO
EMPREENDIMENTO
– UTILIZAÇÃO
Edifício Sabesp III –
Comercial
Galpões Ux Ltda. –
Galpões
Casas Populares S/A
– Residencial Popular
Banco do Brasil S/A –
Comercial
Gerdau S/A –
Comercial
Imobiliária Vilgo & Cia
Ltda. – Residencial
ÁREA DE
CONSTRUÇÃO
2
(m )
TJ/SP – Comercial
250,00
Banco Itaú S/A Comercial
Edifício de 6
pavimentos Residencial
Edifício de 12
Pavimentos Residencial
Projeto de Interesse
Social (PIS)
850,00
450,00
350,00
250,00
350,00
440,00
400,00
1.800,00
4.200,00
8.000,00
Desejando estimar os valores de construção, a construtora verificou o Custo Unitário Básico constante no Sindicato da construção
civil do estado de São Paulo, apresentado abaixo.
183
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Fonte: Sinduscon/SP – Boletim Econômico de Janeiro de 2015.
Com base nessas informações, julgue os itens a seguir e assinale a opção correta.
I.
Sabendo-se que todos os empreendimentos comerciais são de andares livres de até 8 pavimentos, padrão normal, a Imóveis
Ltda. poderá estimar um custo de R$ 2.838.927,00.
II.
O custo previsto para o Projeto de Interesse Social é de R$ 6.340.420,00.
III.
O custo previsto para o galpão industrial é de R$ 297.639,00.
IV. Suponha que a Imobiliária Vilgo construa residências de até 1 pavimento, padrão normal. Para que o custo de construção da
imobiliária Vilgo seja igual ao custo da construção de casas populares, a área de construção destas deverá ser diminuída em,
aproximadamente, 12,32%.
V.
Suponha que o edifício de 6 pavimentos, uso residencial, será construído no padrão alto. Nessas condições, o custo dessa
obra será estimada em R$ 2.480.058,00.
O número de itens corretos é:
A)
3
B)
1
C)
4
D)
5
E) 2
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
184
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
58.
O Custo Unitário Básico (CUB) é um parâmetro importantíssimo para estimar os valores de construção no Brasil. Sobre o
assunto, analise as afirmações a seguir e assinale a opção correta.
A)
Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até o décimo dia útil de
cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais.
B)
O objetivo básico do CUB/m² é disciplinar o mercado de incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na determinação
dos custos dos imóveis. Em função da credibilidade do referido indicador, a evolução relativa do CUB/m² também tem sido
utilizada como indicador macroeconômico dos custos do setor da construção civil. Publicada semanalmente, a evolução do
CUB/m² demonstra a evolução dos custos das edificações de uma forma geral
C)
Segundo a Lei Federal 4.591/64, a responsabilidade de se calcular o CUB é dos Sindicatos da Indústria da Construção Civil.
Além disso, a referida lei afirma que é de competência exclusiva da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
elaborar normas que estabelecem a metodologia a ser adotada pelos Sinduscons de todo o Brasil.
D)
Na formação do custo unitário básico, os Sindicatos da Construção Civil não devem levar em consideração os serviços de
fundações, elaboração de projetos (arquitetônico, estrutural e especiais), paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de
lençol freático, elevadores, playground, obras e serviços complementares, ajardinamento, instalação e regulamentação do
condomínio, urbanização, recreação. No entanto, o custo unitário básico conterá os impostos, taxas e emolumentos
cartoriais.
E)
A NBR 12.721 define os tipos de projetos-padrão utilizados na construção civil, tais como: Residência Unifamiliar Padrão
Baixo (R1-B), Normal (R1-N) e Alto (R1-A); Residência Popular (RP1Q); Projeto de Interesse Social (PIS); Prédio Popular
Padrão Baixo (PP-B) e Normal (PP-N); Residência Multifamiliar de oito pavimentos Padrão Baixo (R8-B), Normal (R8-N) e
Alto (R8-A); Residência Multifamiliar de dezesseis pavimentos Padrão Baixo (R16-B), Normal (R16-N) e Alto (R16-A);
Edificação Comercial de Padrões Normal e Alto para Salas e Lojas de oito pavimentos (CSL-8), Salas e Lojas de dezesseis
pavimentos (CSL-16), andar livre (CAL-8) e Galpão Industrial (GI).
____________________________________________________________________________________________________________
59.
Deseja-se construir um piso cerâmico em uma sala com as seguintes medidas, em centímetros, conforme demonstrado no croqui
a seguir.
Sabendo-se que serão utilizadas peças cerâmicas quadradas de 350 mm de aresta, as quais deverão ter juntas de 5 mm, o número de
peças cerâmicas a serem utilizadas, prevendo uma perda de 5%, é de, aproximadamente:
A)
482
B)
506
C)
531
D)
565
E) 593
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
185
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
60.
Julgue os itens a seguir e assinale a opção correta.
I.
Entende-se por orçamento discriminativo como o método em que um profissional considera, em seu projeto, todas as fases
que contemplarão o empreendimento, tanto no momento da aquisição dos materiais como na contratação de mão de obra.
II. O SINAPI e o SICRO são tipos de parâmetros utilizados na construção civil. Além disso, esses parâmetros podem ser
utilizados para determinar orçamentos paramétricos.
III. O detalhamento de edifícios para o registro em cartório, no qual garante aos condôminos e construtores um controle da
futura obra a ser executada, além de permitir a discussão de eventuais alterações que possam ocorrer durante a sua
execução é conceito aplicável a orçamentos para registro da incorporação em condomínio, consoante a NBR 12.721.
IV. Entende-se por Anteprojeto como a etapa de estabelecimento de diretrizes que permitirão uma avaliação mais próxima da
realidade futura de uma obra e/ou serviço.
A)
Somente 1 afirmação está correta.
B)
Somente 2 afirmações estão corretas.
C)
Nenhuma afirmação está correta.
D)
Somente 3 afirmações estão corretas.
E) Todas as afirmações estão corretas.
____________________________________________________________________________________________________________
61.
(UFG-Técnico Industrial em Edificações/2014) A empresa Celg Distribuição S/A planeja construir um edifício em concreto
armado, com os dados a seguir:
Dados:
2
9 pavimentos de 300 m cada, com espessura média de 14 cm;
2
3
Taxa de Fôrma: 12 m / m ;
Encargos Sociais: 120 %;
BDI: 25 %;
Planilha:
FORMA – chapa compensada
Componentes
Un.
Carpinteiro
Ajudante de Carpinteiro
Chapa de madeira
compensada
Sarrafo de madeira
Prego
h
h
unidade: metro quadrado
Preço
Quantidade
Unitário
(R$)
1,20
7,00
1,20
5,00
m
2
0,43
13,00
m
kg
1,20
0,25
2,50
5,00
Em um orçamento preliminar, o preço, em reais, dos serviços de Fôrma é de:
A)
188.334,72
B)
211.876,56
C)
235.418,40
D)
258.960,24
E) 282.552,08
___________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
186
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
62.
Julgue os itens que se seguem e assinale a alternativa correta.
I.
Suponha que duas empresas, “W” e “Q”, apresentem uma proposta orçamentária de uma obra, avaliadas, respectivamente,
em R$ 500.000,00 e R$ 450.000,00. Para um cliente “C”, a melhor proposta sempre será a da empresa “Q”.
II.
Pode-se entender como composição como todo fator de produção utilizado para a produção de um determinado serviço. Um
bom exemplo é o prego utilizado na fixação de um telhado de madeira.
III.
Os encargos sociais incidem sobre o preço dos equipamentos utilizados na produção de um serviço.
IV. O cálculo dos encargos sociais são determinados por meio de legislação específica e por estimativa, através de equações
pré definidas, tais como o cálculo de vale transporte dos funcionários.
O número de itens incorretos é:
A)
5
B)
1
C)
4
D)
3
E) 2
____________________________________________________________________________________________________________
63.
(FCC – SABESP-Engenheiro Civil/2014) Para a colocação de um metro quadrado de telhas de barro tipo francesa utilizam-se 16
telhas (R$ 1,50/unidade), 0,5 h de telhadista (R$ 6,00/h) e 1,0 h de servente (R$ 5,00/h). O custo do material representa X% em
relação ao custo total do metro quadrado dessa composição de custos. O valor de X é
A)
75.
B)
50.
C)
35.
D)
25.
E) 15.
____________________________________________________________________________________________________________
64.
3
3
(FGV – Pref. Florianópolis/2014) Para executar 1,0 m de uma argamassa, são necessários 1,0 m de pedrisco; 350,0 kg de
cimento Portland CPII-E32; 8h de servente. Sabe-se que:
Pedrisco: R$ 80,00/m3;
Cimento Portland CPII-E32: R$ 30,00/saco de 50 kg;
Servente: R$ 10,00/h;
BDI: 30%;
Encargos Sociais: estimados em 125%.
O preço de venda, em reais, do metro cúbico da argamassa é:
A)
370,00
B)
423,00
C)
481,00
D)
611,00
E) 1.082,25
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
187
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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65.
(FCC - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2013) Na elaboração do orçamento de uma obra devem ser considerados os custos
diretos e indiretos. Entre os custos diretos estão o custo dos insumos, da mão de obra e dos equipamentos utilizados. Entre os
custos indiretos, é usual a adoção de uma taxa conhecida por BDI, cujo cálculo depende de uma série de variáveis, como o tipo
da obra, o valor do contrato, o prazo de execução e o local da obra. Considere os itens a seguir:
I. administração central da construtora.
II. administração local da obra.
III. encargos sociais da mão de obra.
IV. custos financeiros da obra.
V. instalação do canteiro de obra.
Devem ser considerados para a determinação do BDI os itens
A)
III e IV, apenas.
B)
I, II e III, apenas.
C)
I e IV, apenas.
D)
II, III e V, apenas.
E) I, II, III, IV e V.
____________________________________________________________________________________________________________
Atenção: Para responder a questão de número 17, considere o texto e a tabela abaixo.
Para o orçamento de um projeto executivo de um imóvel comercial foi solicitada uma análise ao engenheiro civil responsável. A análise
realizada iniciou-se pela tabela dos encargos sociais abaixo apresentada.
188
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
66.
(FCC - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2013) Com base na Tabela I, a porcentagem (%) total dos encargos sociais é
A)
100,00.
B)
118,32.
C)
100,10.
D)
66,94.
E) 73,90.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
189
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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67.
Assinale a opção incorreta:
A)
O SICRO é uma ferramenta utilizada para estimar os Custos e índices da construção civil.
B)
De acordo com o decreto 7.983, os órgãos e entidades responsáveis por sistemas de referência de custos deverão mantêlos atualizados e divulgá-los na internet.
C)
As informações do SINAPI deverão ser atualizadas mensalmente.
D)
Em obras com recursos do Orçamento Geral da União, os custos do SINAPI podem ser considerados.
E) O DNIT é o órgão responsável em manter e divulgar os custos globais de referência do SICRO.
____________________________________________________________________________________________________________
68.
(TCE/PB – Auditor/2006 - Adaptada) Uma rua de 10 m de largura tem o perfil representado na figura abaixo. Pretende-se corrigir
este perfil mantendo a declividade constante ente AC.
A cota do ponto A e o volume de terra necessário (medido no aterro) são, respectivamente:
3
A)
761,09 m e 72 m
B)
761,90 m e 720 m
C)
761,90 m e 324 m
D)
761,09 m e 1.800 m
3
3
3
3
E) 761,90 m e 3.240 m
____________________________________________________________________________________________________________
69.
(TCE/PB – Auditor/2006) Sobre os processos envolvidos no estudo e na apuração dos custos de uma obra, é correto afirmar:
A)
O CUB – Custo Unitário Básico, calculado segundo a “NBR 12721 – Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento
de construção para incorporação de edifícios em condomínio – Procedimento”, não pode ser usado para a previsão dos
custos (custo estimado) de uma edificação, pois não leva em conta os custos diretos da obra.
B)
Uma das premissas para se fazer uma apuração de custos por orçamentação (custo calculado) é a de que existe uma
proporcionalidade entre o custo total de um serviço e a quantidade do mesmo a ser produzida, o que permite estabelecer o
custo total de um serviço como igual ao produto da sua quantidade, obtida por medição, pelo custo de produção de uma
unidade de serviço.
C)
A precisão do orçamento (custo calculado) é variável segundo o estágio em que os projetos do empreendimento a ser
orçado se encontram; ela é maior no início, quando se tem total controle sobre planejamento do empreendimento, mas vai
diminuindo com o passar do tempo, conforme vão surgindo os imprevistos, tornando o orçamento mais impreciso se feito em
momentos posteriores.
D)
No processo convencional de orçamento, o cálculo de custos não leva em conta as perdas, que podem ocorrer no canteiro
por falta de controle, aumentando posteriormente os custos da obra em relação aos calculados.
E)
A orçamentação de custos da mão-de-obra (custo calculado da mão-de-obra) para um dado serviço deve estar baseada em
índices reais de produtividade, para reduzir sua margem de erro; assim, é conveniente elaborar os orçamentos apenas com
as obras já iniciadas e após se ter conhecimento desses índices.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
190
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
70.
(CPTM – Engenheiro de Manutenção Júnior) Considere a planilha orçamentária abaixo. Para se fazer uma análise de um
orçamento você pode lançar mão de algumas ferramentas que te auxiliarão no planejamento da atividade. A execução de uma
curva ABC de valores de serviço, para posterior análise, item a item, é bastante interessante. Nesta linha de raciocínio, escolha a
alternativa que contenha o primeiro e o último serviço desta curva ABC.
A)
pintura; demolições retiradas e remoções.
191
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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B)
demolições retiradas e remoções; limpeza final da obra.
C)
pintura; cobertura.
D)
cobertura; pintura.
E) cobertura com telha de fibrocimento estrutural; demolição de alvenaria de tijolos comuns, sem reaproveitamento.
____________________________________________________________________________________________________________
71.
(CETRO CONCURSOS /2015 – AMAZUL – Engenheiro Civil) A taxa de BDI é o resultado de uma operação matemática para
indicar a “margem” que é cobrada do cliente, incluindo todos os custos diretos, tributos, entre outros, e a remuneração pela
realização de determinado empreendimento. Sobre as variáveis do BDI, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O valor da contratação influencia na composição do BDI, devido aos distintos valores da infraestrutura que será colocada à
disposição da obra. Isso depende, principalmente, do apoio técnico exigido, por causa da complexidade dos trabalhos.
( ) O prazo de execução é importante. Caso seja estendido ou reduzido, poderá modificar os custos indiretos de pessoal e os
custos fixos da obra, interferindo no BDI.
( ) Quando o volume do faturamento cai, o valor do rateio para a obra será inevitavelmente menor.
A)
V/ F/ F
B)
F/ V/ F
C)
F/ F/ V
D)
V/ V/ F
E) F/ V/ V
____________________________________________________________________________________________________________
Considere a seguinte composição de custos para as questões de números 72 e 73.
72.
(FCC/2013 – TRT 5ª Região – Engenheiro Civil) Para se preparar o orçamento de uma obra na cidade de Ilhéus, verificou-se que
seria necessário o assentamento de 186 m2 de piso cerâmico esmaltado liso 20 cm × 20 cm. O custo para o assentamento
desse piso, em reais, é
A)
9.320,00.
B)
7.440,00.
C)
8.928,00.
D)
8.742,00.
E) 9.858,00.
____________________________________________________________________________________________________________
73.
(FCC/2013 – TRT 5ª Região – Engenheiro Civil) Para o planejamento das equipes de trabalho e da planilha de serviço, o tempo
para a execução do assentamento de 186 m2 de piso cerâmico esmaltado liso, 20 cm × 20 cm, em horas, é
A)
83,7.
B)
74,4.
C)
93,0.
D)
167,4.
E)
176,7.
192
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
74.
(FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) Determinada etapa de uma obra possui 8
atividades (K, L, M, N, O, P, Q e R) e dois marcos (início e fim). A tabela a seguir relaciona a duração e a atividade antecessora
de cada atividade integrante da referida etapa.
Assinale a opção que apresenta as informações corretas sobre o caminho crítico da etapa.
A)
O caminho crítico é Início – K – O – Q – R – Fim e tem a duração de 20 dias.
B)
O caminho crítico é Início – L – O – Q – R – Fim e tem a duração de 22 dias.
C)
O caminho crítico é Início – N – P – Q – R – Fim e tem a duração de 23 dias.
D)
O caminho crítico é Início –M – P – Q – R – Fim e tem a duração de 24 dias.
E) O caminho crítico é Início – N – P – Q – R – Fim e tem a duração de 25 dias.
____________________________________________________________________________________________________________
75.
(FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) A execução de 1,0 m2 de pintura de interiores
com tinta plástica fosco aveludada à base de Tinta PVA requer 0,012 balde de tinta; 0,2 hora de Pintor e 0,08 hora de Servente.
Sabe-se que tais insumos têm os seguintes preços:

Tinta PVA: R$ 100,00 / balde;

Pintor: R$ 16,00 / h

Servente: R$ 10,00/h
O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) utilizado foi de 30% e os encargos sociais são estimados em 125%. O preço de venda do
metro quadrado da pintura é
A) R$ 5,20.
B) R$ 6,76.
C) R$ 10,20.
D) R$ 13,26.
E) R$ 15,21.
____________________________________________________________________________________________________________
76.
(FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) O BDI abriga, além do lucro da empresa,
diversas outras despesas que não refletem exatamente a quantificação do consumo necessário à complementação de uma
unidade de serviço, com seus insumos, materiais, serviços e mão de obra. Assinale a opção que apresenta um item que não
deve fazer parte do BDI.
A)
Administração Central
B)
Décimo-terceiro salário dos operários
C)
Risco
D)
Garantia
E) PIS/COFINS
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para Cálculos
193
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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77.
(FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) Determinada etapa de uma obra tem sete
atividades (A, B, C, D, E, F e G). A atividade B sucede a A, a C sucede a B e a D sucede a C. As etapas A e E não dependem de
qualquer outra. A atividade E é predecessora da F. A atividade G depende das atividades F e D. As atividades B e A, C e B, D e
C, F e E têm relacionamento do tipo “término-início”. A atividade G tem relacionamento do mesmo tipo com as atividades D e F.
Entretanto, há um intervalo de dois dias entre E e F e a atividade G deve ser iniciada após cinco dias de concluída a atividade F.
A etapa deve se iniciada na manhã da segunda-feira, dia 31 de agosto de 2015. A atividade A dura 3 dias, a B tem uma duração
de 2 dias e as atividades C e D duram 5 dias. As atividades E, F e G duram apenas um dia. Domingo é um dia que não se
trabalha e dia 7 de setembro é feriado e também não há expediente. Não há outros feriados previstos. Dessa forma, a etapa da
obra se encerra no dia
A)
03 de setembro de 2015.
B)
15 de setembro de 2015.
C)
16 de setembro de 2015.
D)
17 de setembro de 2015.
E) 18 de setembro de 2015.
____________________________________________________________________________________________________________
78.
(VUNESP – SEAP/2014 – Engenheiro Civil) Na figura, tem-se o cronograma físico-financeiro de uma obra pública apresentado
na contratação e que foi atendido até o segundo bimestre.
O desembolso financeiro do realizado no segundo bimestre de construção foi de
A) R$ 29.000,00.
B) R$ 26.150,00.
C) R$ 31.200,00.
D) R$ 24.500,00.
E) R$ 27.500,00.
____________________________________________________________________________________________________________
79.
(VUNESP – SEAP/2014 – Engenheiro Civil) Um critério de medição de serviço de pintura por área pintada não desconta vãos
inferiores a 2,0 m2 e desconta apenas o que exceder 2,0 m2 por vão. Se em uma fachada retangular de 20,0 m por 25,0 m há 20
janelas de quarto (1,50 m x 1,20 m) e 10 janelas de sala (2,50 m x 1,20 m) então a medição de pintura totaliza
A) 480 m2.
B) 500 m2.
C) 450 m2.
D) 490 m2.
E) 475 m2.
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para cálculos
194
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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80.
(VUNESP – SEAP/2014 – Engenheiro Civil) As interferências em uma obra podem ser verificadas no diagrama da figura a seguir,
no qual os eventos estão representados por círculos e a duração das atividades entre eventos, em semanas, é dada junto às
setas. É correto afirmar que o tempo mínimo de conclusão desse projeto é
A) 13.
B) 12.
C) 11.
D) 10.
E) 14.
____________________________________________________________________________________________________________
81.
(FGV/2014 – Câmara Municipal do Recife – Engenheiro Civil) Observe a rede PERT/CPM mostrada abaixo.
Nas setas, as letras (A até I) representam as atividades e os valores mostram a duração da atividade expressa em dias corridos. Os
círculos mostram as incidências de início e término das atividades. O projeto se inicia no nó 1 e termina no nó 7.
De acordo com a rede PERT/CPM mostrada anteriormente, a sequência de atividades do caminho crítico do projeto é:
A) A – B – C;
B) A – E – I;
C) F – D – B – C;
D) F – D – E – I;
E) F – G – H – I.
____________________________________________________________________________________________________________
82.
(FCC/2014 – MPE/MA – Engenheiro Civil) Na elaboração do orçamento para colocação de ladrilhos hidráulicos de uma cor, com
dimensões 20 cm × 20 cm em um pátio com 500 m2 de área, utilizou-se na composição do custo unitário do metro quadrado os
seguintes materiais: 5,0 kg de argamassa pré-fabricada (R$ 0,40/kg), 1,10 m2 de ladrilho hidráulico de uma cor 20 cm × 20 cm
(R$ 32,00/ m2). Foi também necessário considerar 0,8 h de ladrilhista (R$ 6,00/h) e 0,8 h de servente (R$ 5,00/h). Se o valor do
metro quadrado acordado no contrato foi de R$ 62,00, a diferença entre o valor pago menos o custo, em reais, foi de
A) 3.800,00
B) 5.400,00
C) 8.000,00
D) 12.400,00
E) 26.600,00
____________________________________________________________________________________________________________
Espaço para cálculos
195
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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83.
(FCC/2014 – MPE/MA – Engenheiro Civil) Para a execução de uma estrutura em tesouras de madeira para telhas cerâmicas
com vãos de 7 m a 10 m, para cada metro quadrado de projeção da cobertura utilizam-se 0,030 m3 de madeira serrada (R$
1.500,00/m3), 1,5 h de carpinteiro (R$ 6,00/h) e 1,5 h de ajudante de carpinteiro (R$ 4,00/h). Pode-se afirmar que nesta
composição reduzindo-se o preço da madeira em 20%, obtém-se uma economia no custo unitário de
A) 12%.
B) 15%.
C) 18%.
D) 20%.
E) 25%.
____________________________________________________________________________________________________________
84.
(FGV/2015 – TJ/RO – Analista Judiciário) Sobre o BDI de uma obra – Bonificações e Despesas Indiretas, é correto afirmar que:
A)
B)
poderá evidenciar em sua composição, opcionalmente, a taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento;
é uma parcela independente do custo da obra, somada a ele para chegar ao preço de venda a ser apresentado ao cliente;
C)
os licitantes de uma obra pública estão dispensados do detalhamento dos percentuais aplicados em suas propostas de
preços;
D)
os itens de fornecimento de equipamentos específicos que representem percentual significativo do preço global da obra
devem apresentar BDI reduzido em relação aos demais itens;
E)
a alíquota de ISS a ser observada na composição do BDI é a estabelecida pelo Município em que a obra é executada, não
devendo ser inferior a 6% (seis por cento).
____________________________________________________________________________________________________________
85.
(FGV/2015 – TJ/RO – Analista Judiciário) Considere as seguintes informações sobre dois componentes do custo direto de uma
obra, X e Y:
X: compreende a estrutura de condução e apoio à execução da construção, composta de pessoal de direção técnica, pessoal de
escritório e de segurança e materiais de consumo, de escritório e de fiscalização;
Y: compreende os gastos de construção das edificações provisórias destinadas a abrigar o pessoal e as dependências
necessárias à obra, abrangendo o custo de montagem de alguns equipamentos e instalações industriais para obras de maior
porte.
Analisando-se as definições de cada uma, conclui-se que:
A)
X consiste na mobilização e desmobilização da obra;
B)
áreas de vivência, enfermaria e refeitório são exemplos de itens que compõem o custo do componente X;
C)
vigias, porteiros e seguranças são exemplos de itens que compõem o custo do componente Y;
D)
X é a administração central da obra e também pode ser considerada um custo indireto;
E) X é a administração local e Y é o canteiro de obras.
____________________________________________________________________________________________________________
Tabela para as questões 86 a 89
196
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Considerando que a tabela mostra a composição das bonificações e despesas indiretas (BDI) do orçamento de uma empresa que
participa da licitação de uma obra pública federal, julgue os itens seguintes com C (Certo) ou E (Errado), relativos a orçamento e
composição de custos, ao BDI e encargos sociais incidentes em orçamentos de obras públicas.
86.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Caso o orçamento citado tenha determinados equipamentos e materiais
de natureza específica e de preço significativo, poderá haver BDI diferenciado para esses itens.
87.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) O imposto de renda sobre pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social
sobre o lucro líquido (CSLL) devem ser excluídos do cálculo do percentual de tributos sobre o preço.
88.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Uma metodologia adotada para o cálculo de administração central é o
rateio.
89.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Os encargos financeiros do BDI visam cobrir os custos financeiros
oriundos da defasagem entre as receitas e despesas que a contratada terá durante a execução da obra.
____________________________________________________________________________________________________________
Tabela para as questões 90 a 92
A tabela mostra parte já executada de um cronograma físico-financeiro hipotético de uma obra pública, previsto em contrato, cujos
valores são medidos mensalmente, e no qual o pagamento da administração local é feito proporcionalmente aos serviços executados.
Com relação às informações dessa tabela, julgue os itens que se seguem, com C (Certo) ou E (Errado) de acordo com boas práticas
de controle físico-financeiro.
90.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) De acordo com o cronograma apresentado, a obra pode ter estado
fisicamente atrasada no quinto mês de medição.
91.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) No quarto mês, houve um atraso financeiro na obra, que foi compensado
no mês seguinte.
92.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) A forma de pagamento da administração local é inadequada, pois onera
indevidamente o contratado no início da obra.
____________________________________________________________________________________________________________
Tabela para as questões 93 a 97
197
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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A tabela mostra a composição de custo unitário de concreto estrutural Fck = 135 Mpa, em m³. Considerando que serão utilizadas duas
equipes, cada uma delas composta de um pedreiro e cinco serventes, para executar 200 m³ desse concreto, com produtividade e
consumo de insumos compatíveis com a composição apresentada, julgue os itens subseqüentes com C (Certo) ou E (Errado).
93.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) A duração prevista para o serviço é de 200 h.
94.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Quanto maior for o coeficiente de pedreiro e servente, maior será a
produtividade da equipe.
95.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Na execução do referido serviço, a betoneira e o vibrador ficarão ociosos
durante uma parte da execução.
96.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Comparativamente à situação descrita, caso fosse utilizada uma equipe
de trabalho composta por dois pedreiros e oito serventes para a execução do serviço em apreço, haveria ociosidade de
serventes.
97.
(CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Caso as equipes produzam o concreto mais rapidamente que o
esperado, o coeficiente oriundo da apropriação do serviço será maior que o da composição de custo unitário, acarretando o
aumento do custo real.
____________________________________________________________________________________________________________
98.
(BIORIO/2015 – IF/RJ – Engenheiro Civil) Para um empreendimento de construção, reforma ou ampliação em engenharia civil,
são necessários diversos estudos e projetos. Os três projetos que devem ser realizados, em ordem cronológica de execução,
são:
A)
anteprojeto, projeto básico e projeto executivo.
B)
anteprojeto, projeto executivo e projeto básico.
C)
projeto básico, anteprojeto e projeto executivo.
D)
projeto básico, projeto executivo e anteprojeto.
E) projeto executivo, anteprojeto e projeto básico.
____________________________________________________________________________________________________________
99.
(BIORIO/2015 – IF/RJ – Engenheiro Civil) O processo de licitação é regra prévia a toda contratação no âmbito do Poder Público.
Entretanto, podem ser emitidos pareceres técnicos e jurídicos que tornem a licitação não necessária. Neste caso, diz-se que a
licitação não ocorre por um caso de:
A)
improbidade ou dispensa.
B)
dispensa ou inexigibilidade.
C)
licença ou inexigibilidade.
D)
dispensa ou licença.
E) inexigibilidade ou improbidade.
____________________________________________________________________________________________________________
100. (BIORIO/2015 – IF/RJ – Engenheiro Civil) Três modalidades típicas de licitação para obras e serviços de engenharia civil são:
A)
convite, concurso e concorrência.
B)
pregão, convite e tomada de preço.
C)
leilão, concurso e tomada de preço.
D)
concurso, leilão e pregão.
E) convite, tomada de preços e concorrência.
____________________________________________________________________________________________________________
198
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
QUESTÕES DISCURSIVAS
1ª QUESTÃO:
O Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON SP) lançou, em 2013, os seguintes encargos sociais:
Encargos sociais - Janeiro 2013 - Sinduscon SP
A - ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS
A1
INSS
20,00%
A2
FGTS
8,00%
A3
Salário Educação
2,50%
A4
Sesi
1,50%
A5
Senai e Sebrae
1,60%
A6
Incra
0,20%
A7
Seguro contra riscos e acidentes
3,00%
A8
Seconci
1,00%
Total Grupo A
37,80%
B - ENCARGOS QUE RECEBEM INCIDÊNCIA DE A
B1
Repouso semanal remunerado
18,13%
B2
Feriados
4,91%
B3
Férias + 1/3
15,10%
B4
Auxílio Enfermidade e Acidentes de Trabalho
2,58%
B5
13º Salário
11,33%
B6
Licença Paternidade
0,13%
B7
Faltas justificadas por motivos diversos
0,76%
Total Grupo B
52,94%
Grupo C = (A*B)
20,01%
D - ENCARGOS LIGADOS À DEMISSÃO DO
TRABALHADOR
D1
Aviso prévio
11,56%
D2
Depósito por despedida injusta
3,08%
D3
Indenização adicional
0,78%
D4
Adicional Lei Complementar 110/01
0,77%
Total Grupo D
16,19%
Grupo D' = (A - A2 - A8) * D1
3,33%
E - OUTROS
E1
Dias de chuva e outras dificuldades
1,50%
199
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
E2
Almoço
21,19%
E3
Jantar
3,84%
E4
Café da manhã
8,41%
E5
Equipamento de segurança
6,14%
E6
Vale-Transporte
6,67%
E7
Seguro de vida e acidentes
0,44%
Total Grupo E
48,19%
Total A + B + C + D + D' + E
178,46%
Suponha que ocorram as seguintes alterações nos itens dos encargos sociais para o mês de fevereiro de 2013:

Aumento de 1,20% no valor do seguro contra riscos e acidentes;

Redução de 0,25% no valor do seconci;

Fixação do valor repouso semanal remunerado para 22,25%;

Fixação do valor de feriados para 5,00%;

Majoração do valor do 13º salário de 11,33% para 13,33%;

Valor adicional do Auxílio enfermidade e acidentes de trabalho será limitado em 2,70%;

Férias + 1/3 fixado no valor de 15,00%;

Licença paternidade será reduzida de 0,08% do valor do mês anterior;

Faltas justificadas serão fixadas no valor de 0,60%;

Adicional da lei complementar 110/01 sofreu revogação, o que ocasionou dispensável o valor de janeiro de 2013;

Dias de chuva e outras dificuldades são aumentadas em 0,55% do valor do mês anterior;

Almoço é aumentado em 0,63% do valor original;

Equipamento de segurança é reduzido para 0,14% do valor anterior;

Seguro de vida e acidentes é aumentado para 0,16% do valor do mês anterior.
Nessas condições, qual será o valor total dos encargos sociais no mês de fevereiro de 2013?
200
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
2ª QUESTÃO:
Suponha que uma empresa de engenharia apresentou, na sua contabilidade, uma lista discriminativa dos serviços a serem realizados
em uma obra:
Serviço
Custo do serviço (R$)
Limpeza do terreno
R$
1.200,00
Desmatamento e destocamento
R$
1.250,00
Escavações manuais
R$
3.000,00
Escavações mecânicas
R$
6.400,00
Reaterro
R$
8.200,00
Compactação de solo
R$
8.000,00
Movimentação da terra
R$
6.500,00
Retirada de terra
R$
5.550,00
Os valores do BDI a serem considerados foram:
TAXAS
CONSIDERADAS
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
Administração Central
1.1
Rateio da Adm. Central
8,00%
1.2
Despesas específicas
3,00%
2
Taxa de risco
2,50%
3
Custo financeiro
2,00%
4
Tributos Federais
4.1
PIS
1,65%
4.2
COFINS
7,60%
4.3
IRPJ
4,80%
4.4
CSLL
2,88%
4.5
CPMF
0,00%
5
Tributo Municipal - ISS
4,00%
6
Taxa de
Comercialização
5,00%
7
Lucro
11,25%
Com essas informações, determine:
A)
B)
C)
O Valor do BDI a ser considerado;
O Preço de Venda de todos os serviços;
Sabendo-se que o Tribunal de Contas da União considera, para obras portuárias (estruturas portuárias), um limite máximo de
BDI de 30,20 %, qual é o valor do preço de venda que ultrapassa o valor definido pelo TCU?
201
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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3ª QUESTÃO
Considere o seguinte projeto abaixo de uma estrutura de 3ª pavimento:
Sabendo-se que as lajes apresentam espessuras de 10 cm, determine a quantidade de formas, armaduras e concreto para a estrutura
apresentada.
____________________________________________________________________________________________________________
4ª QUESTÃO
Redija um texto dissertativo sobre o orçamento na construção civil, abordando, necessariamente:
i)
As necessidades de se elaborar um orçamento na construção civil;
ii)
As definições de orçamento aplicado na construção civil pela propriedade privada;
iii)
As modalidades de orçamento existentes na construção civil e suas características;
iv)
A definição de insumo;
v)
A definição de composição;
vi)
A técnica utilizada para a formação do preço na construção civil;
vii)
As diferenças existentes na elaboração de um orçamento na área pública e privada;
viii)
Os impactos econômicos que um orçamento gera dentro de uma entidade privada;
____________________________________________________________________________________________________________
5ª QUESTÃO
Deseja-se efetuar a construção de um sistema de drenagem urbana de 65,00 metros de comprimento utilizando galerias de concreto
moldado in loco em um terreno, no qual será posicionada uma galeria se seção “C”, conforme figura abaixo:
202
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
A)
Identifique cinco serviços a serem efetuados no caso hipotético acima.
B)
Descrever a estrutura de três serviços, indicando o preço por meio do SINAPI. Os serviços deverão conter, no mínimo, três
insumos. Observação: Preencha todos os campos hachurados.
01
02
03
04
05
SERVIÇO:
ITEM
UNIDADE:
INSUMO
CONSUMO
UNID
SERVIÇO:
ITEM
C)
D)
CÓD SINAPI
UNIDADE:
INSUMO
CONSUMO
UNID
SERVIÇO:
ITEM
PREÇO (R$)
PREÇO (R$)
CÓD SINAPI
UNIDADE:
INSUMO
CONSUMO
UNID
PREÇO (R$)
CÓD SINAPI
Determine o volume de terra total escavado.
Determine o volume total de concreto a ser utilizado.
203
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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6ª QUESTÃO
Utilizando as informações do SINAPI / Caixa Econômica Federal, analise os serviços abaixo e complete as colunas que estão
hachuradas.
Dado:
Encargos Sociais: 192,73%
A)
Cálculo do BDI.
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
TAXAS
CONSIDERADAS
1
Administração Central
10,54%
1.1
Rateio da Adm. Central
7,33%
1.2
Despesas específicas
3,21%
2
Taxa de risco
5,00%
3
Custo financeiro
2,50%
4
Tributos Federais
15,55%
4.1
PIS
1,65%
4.2
COFINS
7,60%
4.3
IRPJ
4,80%
4.4
CSLL
1,50%
4.5
CPMF
0,00%
5
Tributo Municipal – ISS
3,50%
6
Taxa de Comercialização
4,50%
7
Lucro
10,00%
BDI (%)
B)
Serviço de estrutura de madeira para telha cerâmica (vão de 7 a 10 metros). As dimensões do telhado são de 8,5 m x 45 m.
SERVIÇO: Estrutura de madeira para telha cerâmica
ou de concreto (vão de 7 a 10 metros)
Unidade:
m2
UNIDADE
CONSUMO
Ajudante de Carpinteiro
h
2,31
Carpinteiro
h
2,31
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro: 3,40 mm /
comprimento: 62,1 mm)
kg
0,18
kg
0,35
COMPONENTES
Ferragem para telhados tipo chapa de emenda de ferro
(largura: 4 M / peso: 0,57 kg / comprimento: 500 mm /
PREÇO UNITÁRIO
MATERIAL
PREÇO TOTAL
M.O. SEM
M.O SEM
MATERIAL
ENCARGO
ENCARGO
204
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
espessura: 1/4")
Madeira (tipo de madeira: peroba)
m3
0,04
Encargo social Ajudante de Carpinteiro
-
Encargo social Carpinteiro
-
Total Encargo Social
-
TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)
TOTAL SERVIÇO
Material
Consumo Total
Unidade
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro: 3,40 mm / comprimento: 62,1 mm)
Kg
Ferragem para telhados tipo chapa de emenda de ferro (largura: 4 M / peso:
0,57 kg / comprimento: 500 mm / espessura: 1/4")
Kg
Madeira (tipo de madeira: peroba)
M3
Mão de Obra
Consumo Total
Unidade
Ajudante de Carpinteiro
h
Carpinteiro
h
PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)
C) Serviço de instalação de 150 pontos de telefone. (6 pontos)
SERVIÇO: Ponto de telefone - tubulação seca - DN
Unidade:
3/4"
COMPONENTES
un
UNIDADE
CONSUMO
Ajudante de eletricista
h
5,00
Eletricista
h
5,00
Curva 90º de PVC rígido rosqueável para
eletroduto (diâmetro da seção: 3/4")
un
1,00
Eletroduto de PVC rígido rosqueável (diâmetro da
seção: 3/4")
m
20,00
Luva de PVC rígido rosqueável para eletroduto
(diâmetro da seção: 3/4")
un
1,00
Caixa "estampada em chap3 de aço esmaltada de
embutir 4" x 2" (formato da seção transversal:
retangular / Chapa: 18)
un
1,00
Tomada de embutir de telefone quatro pólos
un
1,00
PREÇO UNITÁRIO
MATERIAL
PREÇO TOTAL
M.O. SEM
M.O SEM
MATERIAL
ENCARGO
ENCARGO
205
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Encargo social Ajudante de eletricista
-
Encargo social Eletricista
-
Total Encargo Social
-
TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)
TOTAL SERVIÇO
Material
Consumo Total
Unidade
Curva 90º de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4")
un
Eletroduto de PVC rígido rosqueável (diâmetro da seção: 3/4")
m
Luva de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4")
un
Caixa "estampada em chap3 de aço esmaltada de embutir 4" x 2" (formato da
seção transversal: retangular / Chapa: 18)
un
Tomada de embutir de telefone quatro pólos (padrão: Telebrás) ou equivalente
un
Mão de Obra
Consumo Total
Unidade
Ajudante de Eletricista
h
Eletricista
h
PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)
7ª QUESTÃO
Você foi contratado para efetuar uma reforma nos banheiros de um edifício de 11 pavimentos mais o térreo (total de 12 pavimentos).
Sabe-se que:

Há quatro apartamentos por pavimento;

Cada apartamento apresenta dois banheiros.

O térreo apresenta três banheiros.
Sabe-se que serão reformados todos os banheiros do edifício, pois foi constatado que há infiltrações em todo o condomínio, exceto os
banheiros do térreo.
Com os projetos e memorial descrito em mãos, o técnico em edificações coletou as informações necessárias para o levantamento
quantitativo de materiais. Assim, foi elaborado o seguinte orçamento:
OBRA: Rua X
DATA:
OBJETO: ORÇAMENTO DOS BANHEIROS
ORÇAMENTO N° AAA
CUSTOS UNITÁRIOS
ITEM/DESCRIÇÃO
15/04/2013
QTDE
UNID
MATERIAL
CUSTOS TOTAIS
MÃO DE
OBRA
MATERIAL
MÃO DE
OBRA
TOTAL
1. Tubo PVC PL série R p/ esgoto DN = 40 mm
Comprimento de 1,00 metro
1,00
m
R$
4,69
R$
-
R$
4,69
R$
-
R$
4,69
2. Tubo PVC PL série R p/ esgoto DN = 50 mm
Comprimento de 1,00 metro
1,00
m
R$
7,32
R$
-
R$
7,32
R$
-
R$
7,32
206
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
3. Tubo PVC PL série R p/ esgoto DN = 100 mm
Comprimento de 1,00 metro
1,00
m
R$ 14,90
R$
-
R$ 14,90
R$
-
R$
14,90
4. Anel de borracha DN = 40 mm
10,00
un
R$
0,66
R$
-
R$
6,60
R$
-
R$
6,60
5. Anel de borracha DN = 50 mm
8,00
un
R$
0,70
R$
-
R$
5,60
R$
-
R$
5,60
6. Anel de borracha DN = 100 mm
6,00
un
R$
1,28
R$
-
R$
7,68
R$
-
R$
7,68
7. Luva simples PVC série R p/ esgoto sanitário DN =
40 mm
2,00
un
R$
3,79
R$
-
R$
7,58
R$
-
R$
7,58
8. Luva simples PVC série R p/ esgoto sanitário DN =
50 mm
2,00
un
R$
5,01
R$
-
R$ 10,02
R$
-
R$
10,02
9. Luva simples PVC série R p/ esgoto sanitário DN =
100 mm
2,00
un
R$
9,23
R$
-
R$ 18,46
R$
-
R$
18,46
10. Demolição de piso existente
3,30
m2
R$
-
R$
8,52
R$
R$ 28,12
R$
28,12
11. Regularização de piso/base em argamassa traço
1:3 (cimento e areia) espessura 2,0cm, preparo
manual
3,30
m2
R$
7,67
R$
3,29
R$ 25,32
R$ 10,85
R$
36,17
12. Impermeabilização com manta asfáltica e= 4
mm, incluso emulsão asfáltica
3,30
m2
R$ 34,63
R$ 13,16
R$ 114,28
R$ 43,43
R$ 157,71
13. Proteção mecânica (contrapiso)
3,30
m2
R$ 13,80
R$ 16,40
R$ 45,54
R$ 54,12
R$
99,66
14. Cerâmica esmaltada comercial ou 2ª qualidade
para piso PEI-3 (box do banheiro)
6,60
m2
R$
9,18
R$
-
R$ 60,59
R$
-
R$
60,59
15. Adesivo para PVC frasco com 175 g (cola
adesiva)
1,00
un
R$
7,47
R$
-
R$
7,47
R$
-
R$
7,47
16. Lixa
10,00
un
R$
0,41
R$
-
R$
4,10
R$
-
R$
4,10
17. Lubrificante para tubo de PVC pote de 500 g
1,00
un
R$ 23,35
R$
-
R$ 23,35
R$
-
R$
23,35
18. Azulejista
8,00
h
R$
-
R$ 12,00
R$
-
R$ 96,00
R$
96,00
19. Encanador
4,00
h
R$
-
R$ 12,23
R$
-
R$ 48,92
R$
48,92
20. Servente
16,00
h
R$
-
R$
8,52
R$
-
R$ 136,32
R$ 136,32
21. Pedreiro
8,00
h
R$
-
R$ 12,00
R$
-
R$ 96,00
R$
96,00
22. Remoção de entulho e limpeza final
6,60
m2
R$
-
R$ 12,78
R$
-
R$ 84,35
R$
84,35
-
TOTAL
R$ 363,49
R$ 598,10
R$ 961,60
TOTAL GERAL
R$ 363,49
R$ 598,10
R$ 961,60
R$ 127,22
R$ 209,34
R$ 336,56
R$ 490,72
R$ 807,44
R$ 1.298,16
BDI
TOTAL DO ORÇAMENTO
35,00%
207
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Nessas condições, responda:
A)
B)
C)
Qual será o custo total do serviço de reformar todos os banheiros?
Qual será o preço total de venda do serviço de reforma de todos os banheiros?
Supondo que haja uma variação nos seguintes insumos:

Aumento de 35% no preço de material do Tubo de PVC DN = 40 mm;

Aumento de 15% no preço de material da Luva simples PVC série R para esgoto DN = 100 mm;

Redução de 3% no preço do lubrificante para tubo de PVC pote de 500 g;

O sindicato ordenou que o servente tenha um salário de R$ 9,00 por hora;

A quantidade de entulho e limpeza final foi alterada de 6,60 m2 para 12,00 m2, pois o orçamento original
apresentou uma falha na sua montagem.
Qual será o novo valor do orçamento para 1 (um) apartamento?
D)
E)
F)
Com base nos reajustes do item “C”, acima, qual será o novo preço de venda para reformar todos os banheiros?
Qual é a diferença entre o preço de venda antigo e o preço de venda reajustado?
Com base nos preços calculados pelo item “A”, acima, qual é o insumo com custo mais caro e mais barato para se efetuar a
reforma?
Elabore uma proposta de serviço para impermeabilização de manta asfáltica.
G)
UNIDADE:
SERVIÇO:
ITEM
INSUMO
CONSUMO
UNID
PREÇO (R$)
CÓD SINAPI
____________________________________________________________________________________________________________
8ª QUESTÃO
Responda as seguintes perguntas:
A)
B)
Quais são os dois sistemas utilizados para a elaboração de orçamentos de obras na área pública?
O que significa os termos “Com desoneração” e “Sem desoneração” para fins de cálculo de encargos sociais?
____________________________________________________________________________________________________________
9ª QUESTÃO
Elabore todo o levantamento quantitativo dos insumos para um muro de 70,00 m de comprimento e 2,80 m de altura, sabendo-se que
estão inclusos os seguintes serviços:





Alvenaria de bloco cerâmico de 6 furos, espessura de 20 cm;
Fundação rasa, utilizando sapatas de 60 cm x 60 cm x 60 cm. Cada sapata estará posicionada a cada 5,00 metros de
distância entre elas.
Viga de baldrame;
Viga de ligação (posicionada no topo do muro);
Impermeabilização da viga de baldrame.
OBSERVAÇÃO: Não considere o cálculo de mão-de-obra para o levantamento.
208
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
10ª QUESTÃO
Com base na tabela a seguir:
A) Elabore a rede PERT/CPM dos serviços;
B) Determine o caminho crítico;
C) Determine o tempo gasto no caminho crítico;
D) Determine o caminho mais rápido;
E) Determine o tempo gasto no caminho mais rápido.
ATIVIDADE
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
DESCRIÇÃO
DEPENDÊNCIAS
Fundação
Infraestrutura - Blocos de
A
fundação
Infraestrutura - vigas
A
baldrame
Alvenaria interna
B, C
Alvenaria externa
B, C
Chapisco interno
D
Chapisco externo
E
Emboço interno
F
Emboço externo
G
Reboco interno
F
Reboco externo
G
Azulejo cerâmico interno
F
Regularização de piso
F
com armagamassa
Piso cerâmico
M
Piso em madeira
F
Rodapé cerâmico
N
Rodapé em madeira
O
Estrutura do telhado em
D,E
madeira
Telha cerâmica tipo
R
portuguesa
Instalação Hidráulica
D
Instalação Sanitária
D
Instalação Elétrica
D
Instalação de Gás
D
Limpeza final da Obra
S
DURAÇÃO (semanas)
5,0
3,0
2,5
6,3
8,5
4,5
3,8
7,0
8,2
7,2
8,1
4,1
5,0
4,2
4,5
4,0
4,3
5,6
4,9
6,1
6,2
6,5
3,5
2,0
209
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
11ª QUESTÃO
Com base na tabela da 10ª questão, elabore um cronograma físico
____________________________________________________________________________________________________________
12ª QUESTÃO
Determine o volume total de escavação de uma vala de dimensões 50 metros de comprimento, 2,00 metros de largura e 1,50 metros
de profundidade, a ser realizado nos seguintes solos:
A) Areia solta, seca
B) Rocha decomposta em 75% rocha e 25% terra
C) Solo superficial
D) Solo desconhecido
____________________________________________________________________________________________________________
13ª QUESTÃO
Deseja-se construir um bloco de concreto armado sobre um solo de argila escavada úmida. O projeto apresenta a estrutura com as
seguintes dimensões:

O bloco será do formado de tronco de pirâmide, com altura de 0,75 metros;

A base superior do tronco de pirâmide apresenta dimensão retangular de1,50 metros de comprimento e 1,80 metros de
largura;
A base inferior do tronco de pirâmide apresenta dimensão retangular de 2,20 metros de comprimento e 2,70 metros de

largura.
Nessas condições, determine:
A) O volume de concreto;
B) O volume de solo a ser escavado, considerando uma distância de trabalho de 0,90 cm de cada um dos lados da base inferior do
bloco de concreto;
C) O volume de solo a ser aterrado, após a concretagem do bloco.
____________________________________________________________________________________________________________
14ª QUESTÃO
Determine a quantidade de Ajudante de eletricista e Eletricista para efetuar o serviço de passar cabo flexível isolado em PVC.
Dados:
• O serviço será executado em 25 dias;
• Jornada de trabalho: oito horas por dia;
• Quantidade de serviço a ser efetuado:
2
1.250,00 metros de cabo de 1,50 mm ;
2
750,00 metros de cabo de 2,50 mm ;
2
120,00 metros de cabo de 4,00 mm ;
2
400,00 metros de cabo de 6,00 mm ;
2
622,35 metros de cabo de 16,0 mm ;
• Composição do serviço
SERVIÇO
Cabo flexível isolado em PVC 450V/750
V - 70º C baixa tensão
Unidade:
m
UNIDADE
SEÇÃO (mm2)
CONSUMO
ITEM
COMPONENTES
1,5
2,5
4,0
6,0
10,0
01.
Ajudante de eletricista
h
0,10
0,11
0,12
0,13
0,14
16,0
0,16
02.
Eletricista
h
0,10
0,11
0,12
0,13
0,14
0,16
03.
Cabo flexível isolado em PVC 450 V/750 V
- 70º C baixa tensão
m
1,02
1,02
1,02
1,02
1,02
1,02
210
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
15ª QUESTÃO
Considere as seguintes informações:
TAXAS
CONSIDERADAS
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
Administração Central
1.1
Rateio da Adm. Central
7,35%
1.2
Despesas específicas
2,55%
2
Taxa de risco
3,53%
3
Custo financeiro
4,07%
4
Tributos Federais
4.1
PIS
1,65%
4.2
COFINS
7,60%
4.3
IRPJ
6,89%
4.4
CSLL
2,88%
4.5
CPMF
3,31%
5
Tributo Municipal - ISS
3,50%
6
Taxa de
Comercialização
6,78%
7
Lucro
15,53%
BDI (%)
Nessas condições, determine o valor do BDI, em percentual.
211
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
16ª QUESTÃO
Considere as seguintes informações:
TAXAS
CONSIDERADAS
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
Administração Central
1.1
Rateio da Adm. Central
9,51%
1.2
Despesas específicas
3,35%
2
Taxa de risco
3
Custo financeiro
3,06%
4
Tributos Federais
18,40%
4.1
PIS
1,65%
4.2
COFINS
7,60%
4.3
IRPJ
9,00%
4.4
CSLL
0,15%
4.5
CPMF
0,00%
5
Tributo Municipal - ISS
2,75%
6
Taxa de
Comercialização
7,78%
7
Lucro
12,00%
BDI (%)
104,78
Nessas condições, determine o valor da taxa de risco, em percentual.
____________________________________________________________________________________________________________
17ª QUESTÃO
Responda
A)
B)
Cite três tipos de orçamentos que são utilizados na construção civil.
Cite os principais passos para se elaborar um orçamento.
212
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
18ª QUESTÃO
Você foi contratado para efetuar a compra de materiais para efetuar uma ampliação de uma casa. Com base nas informações abaixo,
elabore uma lista de consumo de material e mão de obra para efetuar a ampliação da área externa desse empreendimento:





Construção de uma parede externa de 20 cm de espessura. A parede deverá ter 5,00 metros de comprimento e 2,70
metros de altura. Deve-se utilizar blocos cerâmicos.
Deve-se demolir uma parede de alvenaria de blocos cerâmicos, o qual apresenta 3,00 metros de comprimento e 2,70
metros de altura;
Encunhamento de alvenaria (preenchimento com argamassa expansiva) ao longo da nova alvenaria. O encunhamento
deverá ser de 5,00 metros de comprimento;
Colocação de 02 (duas) janelas de madeira de 1,20 x 1,20 metros;
Colocação de verga e contra verga na janela;
____________________________________________________________________________________________________________
19ª QUESTÃO
Defina o que é CUB e explique qual é a sua finalidade na construção civil.
____________________________________________________________________________________________________________
20ª QUESTÃO
Dê três definições para orçamento de obras
____________________________________________________________________________________________________________
21ª QUESTÃO
Defina o que é custo direto, indireto, fixo e variável. Dê dois exemplos de cada caso.
____________________________________________________________________________________________________________
22ª QUESTÃO
Suponha que o Estado X apresente um CUB de R$ 1.128,36 no mês de junho/YY. No entanto, o mês de julho/YY sofreu um acréscimo
de 5% em relação ao mês anterior. Nesse caso, uma obra de 378,41 metros quadrados terá um custo estimado em quantos R$
referente ao mês de julho/YY?
____________________________________________________________________________________________________________
23ª QUESTÃO
Um construtor efetua o reboco de uma parede de dimensões 6,00 metros de comprimento e 3,20 metros de altura. A espessura é de
2,50 cm. No entanto, um dos lados da parede apresentou 3,00 cm de espessura, enquanto o outro estava em conformidade com o
projeto. Nessas condições, determine:
A)
O volume total de argamassa para alinhar a parede;
B)
O volume total de argamassa gasto antes de corrigir a falha da parede
____________________________________________________________________________________________________________
24ª QUESTÃO
Converta:
3
3
A)
5,54 cm em m
B)
2448,31 km em dam
C)
774000 litros em mm
D)
0,0000741 hm em m
E)
77,74 km em m
F)
0,0001 mm em cm
2
2
3
2
3
2
3
213
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
25ª QUESTÃO
Considerando um BDI de 159,85%, determine o valor da CSLL.
Dados:

Administração central: 9,50%

Taxa de risco: 2,50 %

Custo financeiro: 3,40%

PIS: 1,65%

COFINS: 7,60%

IRPJ: x

CSLL: 0,25 x

CPMF: 0,03 x

Imposto Municipal (ISS): 3%

Taxa de comercialização: 10%

Lucro: 15%
____________________________________________________________________________________________________________
26ª QUESTÃO
Considerando o CUB do anexo V (dezembro de 2014), estime o preço das seguintes obras:
A)
250,00 metros quadrados R1-N;
B)
345,00 metros quadrados PP4-B;
C)
1.736,45 metros quadrados CSL 16-N;
D)
2.488,50 metros quadrados CSL 16-A;
E)
36.000,00 metros quadrados GI;
F)
454,00 metros quadrados PIS;
G)
36.000,00 metros quadrados RP 1Q;
H)
664,10 metros quadrados R8-A;
____________________________________________________________________________________________________________
27ª QUESTÃO
Determine o preço de venda de 242,70 metros quadrados do serviço abaixo:
ITEM
Coeficiente
Unidade
Preço Unitário (R$)
Ajudante telhadista
2,03
h
7,44
Telhadista
1,50
h
12,88
Areia lavada
0,0038
m
3
74,80
Cal hidratada
0,486
Kg
76,94
Cimento
0,506
Kg
65,70
Telha cerâmica
26,00
Un
45,80
Preço Total (R$)
BDI = 48,74%
Leis Sociais: 107,66%
Encargos Sociais: ___________
Custo Unitário do Serviço: __________
Preço de Venda do Serviço: ___________
____________________________________________________________________________________________________________
28ª QUESTÃO
Elabore uma lista de material para executar 32 portas de madeira.
214
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
29ª QUESTÃO
Determine o preço de venda de 8,00 metros quadrados do serviço de regularização de contrapiso, conforme apresentado abaixo.
ITEM
Coeficiente
Unidade
Preço Unitário (R$)
Pedreiro
0,25
h
14,00
Servente
0,55
h
7,00
3
Areia média
0,0366
m
90,50
Cimento
10,95
Kg
70,41
Preço Total (R$)
BDI = 74,00%
Leis Sociais: 96,00%
Encargos Sociais: ___________
Custo Unitário do Serviço: __________
Preço de Venda do Serviço: ___________
____________________________________________________________________________________________________________
30ª QUESTÃO
A elaboração de um orçamento é fundamental para a tomada de decisões dentro das empresas. Sobre o assunto, discorra, em um
mínimo de 15 linhas, sobre o modo de elaboração de orçamentos na construção civil, abordando, necessáriamente:
I – O que é um orçamento (5 pontos);
II – Duas diferenças entre orçamento público e privado (5 pontos);
III – Dois tipos de orçamentos que podem ser utilizados na construção civil (5 pontos);
IV – Cinco procedimentos possíveis para elaborar um orçamento (5 pontos).
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
215
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
31ª QUESTÃO
Considere as seguintes informações:
TAXAS
CONSIDERADAS
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
Administração Central
1.1
Rateio da Adm. Central
7,55%
1.2
Despesas específicas
11,55%
2
Taxa de risco
4,55%
3
Custo financeiro
3,35%
4
Tributos Federais
4.1
PIS
1,65%
4.2
COFINS
7,60%
4.3
IRPJ
5,50%
4.4
CSLL
1,00%
4.5
CPMF
0,50%
5
Tributo Municipal - ISS
3,50%
6
Taxa de
Comercialização
8,00%
7
Lucro
15,50%
Nessas condições, determine o valor do BDI, em percentual.
216
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
32ª QUESTÃO
Considere as seguintes informações
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
TAXAS
CONSIDERADAS
1
Administração Central
8,000%
1.1
Rateio da Adm. Central
3,750%
1.2
Despesas específicas
4,250%
2
Taxa de risco
1,429 Z
3
Custo financeiro
4,050%
4
Tributos Federais
6,329 Z
5
Tributo Municipal - ISS
Z
6
Taxa de
Comercialização
5,300%
7
Lucro
10,000%
BDI (%)
99,818
Nessas condições, determine o valor da soma algébrica, em percentual, da taxa de risco com os tributos federais e tributos mu nicipais
(r + t + s = ?) .
____________________________________________________________________________________________________________
33ª QUESTÃO
Calcule o total de serviço:
a)
De reboco, em metros cúbicos, tanto interno como externo,de um muro de 15,00 metros de comprimento e 4,50 metros de
altura, com argamassa de 2,50 cm de espessura.
b)
De escavação, em metros cúbicos, em solo de argila e cascalho seco, de uma viga de baldrame com 12,00 metros de
comprimento e seção transversal de 35 cm x 50 cm. Será utilizado concreto magro com 7,5 cm de espessura e brita
graduada de 10 cm. Considere um afastamento das bordas da viga em 8 cm em cada lado.
c)
O número de tijolos de uma parede de 8,50 metros de vão e 3 metros de altura, na qual serão utilizados blocos de concreto
com 11,5 cm de largura, 19 cm de altura e 36,5 cm de comprimento. A espessura da alvenaria será de 15 cm e a argamassa
terá espessura de 1,50 cm. Prever uma perda de 12% de blocos de concreto.
217
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
34ª QUESTÃO
Com base na planilha de serviço abaixo, preencha as colunas hachuradas corretamente.
SERVIÇO: Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em
eucalipto (Diâmetro = 10 cm) para altura entre 2,20 m e 3,00 m
Unidade do
serviço:
m2
Quantidade de serviço a ser realizada:
un.
Coef.
Preço Unit Sem
Encargo Social
(R$)
Ajudante de carpinteiro
h
0,215
R$ 14,50
Carpinteiro
h
0,225
R$ 11,00
Prego 17 x 21 com cabeça
kg
0,050
R$
Pontaletes 3" x 3"
m
1,100
R$ 45,00
Sarrafo 1" x 3"
m
R$ 52,50
R$
52,50
Tábua 1" x 6"
m
R$ 54,40
R$
108,80
Escora de madeira
m
R$ 75,25
R$
255,85
Descrição
Preço Unit Com
Encargo Social
(R$)
662,00
Preço Total Com
Encargo Social
(R$)
8,50
ENCARGO SOCIAL (%)
195,50%
TOTAL ENCARGO SOCIAL =
Encargo do Ajudante de Carpinteiro
Encargo do Carpinteiro
CUSTO UNITÁRIO DO SERVIÇO =
CUSTO TOTAL DO SERVIÇO =
BDI (%) =
72,23%
PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO =
218
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
35ª QUESTÃO
Calcule o volume de concreto, em metros cúbicos, e a quantidade de fôrmas, em metros quadrados, do projeto abaixo.
VOLUME DE CONCRETO
ELEMENTO
COMPR.
(M)
LARG.
(M)
ALTURA
(M)
VOLUME
(M3)
V1
V2
V3
V4
V5
V6
V7
L1
L2
L3
L4
VOLUME TOTAL (M3)
219
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
ÁREA DE FORMAS
ELEMENTO
PERÍMETRO
(M)
VÃO (M2)
ÁREA (M2)
V1
V2
V3
V4
V5
V6
V7
L1
L2
L3
L4
ÁREA TOTAL (M2)
____________________________________________________________________________________________________________
36ª QUESTÃO
Elabore a composição do serviço de azulejo, indicando o preço dos insumos com os valores definidos pelo SINAPI / Caixa Econômica
Federal.
SERVIÇO:
UNIDADE: metro quadrado
PREÇO UNITÁRIO (R$)
COMPONENTE
UNID.
CONSUMO
CÓDIGO SINAPI
MATERIAL
M.O
220
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
37ª QUESTÃO
De acordo com a composição criada na 36ª questão, calcule a quantidade a ser consumida de cada insumo para executar:
A)
Um piso de dimensões de 4,50 m x 6,65 m;
B)
Um piso de dimensões de 3,35 m x 4,00 m.
____________________________________________________________________________________________________________
38ª QUESTÃO
De acordo com a composição criada na 36ª questão, calcule:
A)
O total de encargo social a ser recolhido, sabendo-se que a alíquota de encargo é de 192,56 %.
B)
O preço do serviço para executar 1 metro quadrado;
C)
O preço do serviço para executar um piso de 6,65 m x 4,58 m
____________________________________________________________________________________________________________
39ª QUESTÃO
Elabore o levantamento quantitativo dos seguintes materiais, conforme planta baixa a seguir:

Alvenaria de tijolos de 6 furos espessura de 20 cm (calcular em metro quadrado);

Chapisco (calcular em metro quadrado);

Reboco interno e externo com espessura de 1,0 cm (calcular em metro cúbico);

Reboco interno e externo com espessura de 1,5 cm (calcular em metro cúbico);

Serviço de pedra grês, utilizando 5 fiadas (calcular em número de blocos);

Serviço de escavação do solo, prevendo 5 cm de concreto magro e 8 cm de lastro de brita. Utilizar empolamento de 22%
(calcular em metro cúbico);

Serviço de lastro de brita (calcular em metro cúbico);

Serviço de concreto magro (calcular em metro cúbico).
Dados:
Altura da alvenaria = 3,00 metros;
221
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
Espaço para cálculo
222
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
40ª QUESTÃO
Complete os campos hachurados abaixo:
A) Serviço de construção janelas de madeira, sabendo-se que serão efetuadas 05 (cinco) janelas de 1,20 m x 1,20 e 03 (três) janelas
de 0,70 m x 0,80 m. Utilizar BDI de 44,15%.
SERVIÇO: JANELA de madeira colocação e
acabamento, de abrir, com batente e caixilhos para
vidro
Unidade:
m2
UNIDADE
CONSUMO
Ajudante de carpinteiro
h
5,15
Carpinteiro
h
5,15
Pedreiro
h
2,00
Servente
h
2,00
Areia lavada tipo média
m3
0,01
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
kg
1,11
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,4 mm
/ comprimento> 62,1 mm)
kg
0,13
Janela de madeira de abnr com batente e caixilhos
para vidro
m2
1,00
COMPONENTES
PREÇO UNITÁRIO
MATERIAL
PREÇO TOTAL
M.O. SEM
M.O SEM
MATERIAL
ENCARGO
ENCARGO
Encargo social Ajudante de Carpinteiro
-
Encargo social Carpinteiro
-
Total Encargo Social
-
TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)
TOTAL SERVIÇO
Material
Consumo Total
Unidade
Areia lavada tipo média
m3
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa)
kg
Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,4 mm / comprimento: 62,1
mm)
kg
Janela de madeira de abnr com batente e caixilhos
para vidro
m2
Mão de Obra
Consumo Total
Unidade
Ajudante de carpinteiro
h
Carpinteiro
h
Pedreiro
Servente
PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)
223
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Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
B)
Serviço de instalação de 12 lavatórios. Adotar BDI de 53,74%.
SERVIÇO: Lavatório de louça com coluna suspensa,
barra de apoio de canto e misturador monocomando,
para portadores de necessidades
especiais
Unidade:
un
COMPONENTES
UNIDADE
CONSUMO
Ajudante de encanador
h
3,30
Encanador
h
3,30
Pedreiro
h
1,00
Servente
h
1,00
Parafuso cromado (comprimento: 21/2" / diâmetro
nominal: 1/4")
un
2,00
Bucha de náilon com parafuso auto-atarraxante cabeça
panela, fenda simples (comprimento: 50 mm / diâmetro
nominal da bucha: 8 mm / diâmetro nominal do parafuso:
5,5 mm)
un
6,00
Barra de apcxo para portadores de necessidades
especiais, em aço galvanizado, revestido com PVC e
náilon, para canto - formato em L (comprimento: 660 mm
/ diâmetro: 11/4" / largura: 660 mm)
un
1,00
Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis
(largura: 18 mm)
m
1,12
Sifão metálico para lavatório (tipo de acabamento:
cromado / diâmetro de entrada: 1"/diâmetro de saída:
11/2")
un
1,00
Válvula de escoamento metálica para lavatório / bidê
(diâmetro de entrada: 1")
un
1,00
Engate flexível de PVC para entrada de água
(comprimento: 300,00 mm / diâmetro da
seção: 1/2")
un
1,00
Lavatório de louça para coluna suspensa, indicado
para portadores de necessidades especiais
un
1,00
Engate flexível metálico para entrada de água
(comprimento: 300,00 mm / diâmetro da
seção: 1/2")
un
1,00
Misturador para lavatório monocomando - padrão popular
un
1,00
Coluna suspensa para lavatório de louça indicado
para portadores de necessidades espeoais
un
1,00
PREÇO UNITÁRIO
MATERIAL
PREÇO TOTAL
M.O. SEM
M.O SEM
MATERIAL
ENCARGO
ENCARGO
Encargo social Ajudante de Carpinteiro
-
Encargo social Carpinteiro
-
Total Encargo Social
-
TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)
TOTAL SERVIÇO
Mão de Obra
Consumo Total
Unidade
Ajudante de encanador
h
Encanador
h
Pedreiro
Servente
PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)
224
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
41ª QUESTÃO
Com base nos dados a seguir, calcule o valor do BDI.
Dado:
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
1.1
1.2
2
3
4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
5
Administração Central
Rateio da Adm. Central
Despesas específicas
Taxa de risco
Custo financeiro
Tributos Federais
PIS
COFINS
IRPJ
CSLL
CPMF
Tributo Municipal - ISS
Taxa de
Comercialização
Lucro
BDI (%)
6
7
TAXAS
CONSIDERADAS
5,00%
3,32%
5,00%
2,12%
1,65%
7,60%
5,20%
2,50%
0,00%
5,00%
4,50%
12,50%
____________________________________________________________________________________________________________
42ª QUESTÃO
Discorra sobre a necessidade de se elaborar um orçamento na construção civil, abordando, necessariamente:
i)
Os tipos de documentos fundamentais para o levantamento de um orçamento;
ii)
O papel do orçamentista para a tomada de decisões dentro de uma corporação;
iii) A importância do BDI para a montagem do orçamento.
____________________________________________________________________________________________________________
43ª QUESTÃO
Elabore o levantamento quantitativo dos materiais para a construção de um banheiro, sabendo-se que:

O banheiro situa-se em uma praça, tendo como dimensões: 5,00 m x 5,50 m;

Haverá 2 (dois) vasos sanitários;

Haverá 1 (uma) pia;

O pé direito é de 3,00 metros;

Haverá 1 (uma) porta de madeira de 90 x 210 cm (entrada do banheiro);

Haverá 1 (uma) janela de madeira de 60 cm x 60 cm (em uma das paredes da edificação);

Será utilizada alvenaria de tijolo de 6 furos espessura de 15 cm em todo o perímetro da obra;

As divisórias entre os banheiros serão de gesso acartonado (somente entre os vãos que dividem os vasos s anitários);

O reboco apresentará espessura de 1,00 cm (reboco interno e externo);

Será feito um contrapiso com argamassa de regularização de 2,00 cm;

Haverá um piso cerâmico;

Em todo o perímetro da obra, na parte interna da construção, será construído azulejo, com altura de 1,50 metros;

Haverá vigas de baldrame de seção transversal de 15 cm x 40 cm contornando todo o perímetro da alvenaria;

Haverá 4 (quatro) sapatas com dimensões de 60 cm x 60 cm x 40 cm;

Deverá ser previsto fôrmas para as fundações;

A estrutura do telhado será de madeira;

As telhas serão de telha de fibrocimento, espessura de 6 mm.
____________________________________________________________________________________________________________
44ª QUESTÃO
Suponha que uma obra apresente as seguintes informações:
Administração central: 8,00%
Taxa de risco: w
Custo financeiro: 2 w
Tributos federais: 9,45 %
Tributos municipais: 3,50 %
Taxa de comercialização: 4,40%
Lucro: 15,00 %
BDI: 70,00%
Com base nesses dados, determine o valor do custo financeiro.
225
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45ª QUESTÃO:
Considere que:
Custo Direto = R$ 120.000,00
Custo Indireto = R$ 140.000,00
Leis Sociais = 200,00%
BDI = 60,00%
Determine o preço de venda desse serviço.
____________________________________________________________________________________________________________
46ª QUESTÃO:
Determine a quantidade de aço, em kg, da viga a seguir.
226
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47ª QUESTÃO:
Determine a quantidade de aço, em kg, do bloco de fundação a seguir.
____________________________________________________________________________________________________________
48ª QUESTÃO:
Determine a quantidade de aço, em kg, do bloco de fundação a seguir.
227
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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49ª QUESTÃO:
Determine:
A)
A quantidade de aço, em kg, das armaduras positivas e negativas das lajes;
B)
A quantidade de concreto das lajes (considere uma espessura de 9 cm todas as lajes), em metros cúbicos;
C)
A quantidade de concreto das vigas, em metros cúbicos.
228
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50ª QUESTÃO:
Com base no croqui do muro de arrimo abaixo, determine:
A)
A quantidade de aço, em kg;
B)
A quantidade de concreto, em metros cúbicos.
____________________________________________________________________________________________________________
51ª QUESTÃO:
Com base nos croquis abaixo, elabore um orçamento, utilizando as informações do SINAPI.
229
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230
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233
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RESPOSTAS DAS QUESTÕES OBJETIVAS
1. A
2. E
3. D
4. A
5. E
6. D
7. B
8. A
9. E
10. B
11. D
12. E
13. A
14. B
15. E
16. C
17. B
18. C
19. A
20. E
21. C
22. E
23. D
24. A
25. C
26. ERRADO
JUSTIFICATIVA – Para início dos serviços de instalação de um forro suspenso de placas de gesso, além da concretagem da Laje, as
instalações hidráulicas e os sistemas de impermeabilização do andar superior devem estar concluídos (inclusive a fixação definitiva da
tubulação) e testados.
27. ERRADO
JUSTIFICATIVA – A descrição precisa, completa e ordenada dos materiais, equipamentos e procedimentos de execução a serem
dotados na construção é apresentada nas Especificações Técnicas.
28. ERRADO
JUSTIFICATIVA – Os percentuais de leis sociais são considerados no custo do insumo mão de obra, e não na taxa de benefícios e
despesas indiretas (BDI).
29. ERRADO
JUSTIFICATIVA – No orçamento paramétrico, o custo da obra pode ser determinado por área ou volume construído, por obras
semelhantes ou indicadores (CUB, SINAPI). Apropriação de custos é a verificação in loco dos custos efetivos de execução dos
serviços, com a medição dos materiais e equipamentos empregados e dos tempos dedicados pelos operários em cada tarefa.
30. CERTO
JUSTIFICATIVA – A metodologia PERT-CPM permite que se identifiquem as atividades com menor folga (geralmente zero), ara
posterior ajuste no cronograma físico. Elas formam o caminho para a rede que tem menor flexibilidade (caminho crítico).
31. D
32. D
33. B
34. D
35. C
234
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36. E
37. B
38. ERRADO
39. D
40. E
41. E
42. D
43. A
44. C
45. D
46. B
47. B
48. C
49. C
50. C
I – Errada. Somente as pessoas jurídicas de direito público estão submetidas ao controle do TCU.
II – Correta. A equação do BDI leva em consideração os tributos federais, principalmente a extinta CPMF.
III – Correta. Fixando os demais fatores como valores unitários
BDI antes = (1 + 0,1) x (1 + 0,02) x (1 + 0) - 1
1 – ( 0 + 0 + 0 + 0)
BDI antes = 0,122
BDI antes = 12,20%
BDI depois = (1 + 0,108) x (1 + 0,0212) x (1 + 0) - 1
1 – ( 0 + 0 + 0 + 0)
BDI depois = 0,1314896
BDI depois = 13,14896%
Relação = BDI depois - 1 = 0,0777836 =
BDI antes
Relação = 0,0777836 = 7,7784 % a maior
IV – Correta.
51. D
São custos indiretos os itens 03, 04, 05, 06, 10, 13, 14 e 16. Basta multiplicar a quantidade pelo preço unitário e somar.
52. A
Uma forma de resolver a questão é:
Preço Total Com Encargo Social = Preço Unitário Sem Encargo Social x Coeficiente + Preço Unitário Sem encargo Social x
Coeficiente x Alíquota
Assim, selecionando qualquer mão de obra, é possível determinar o valor do encargo social. Portanto:
7,15 = 10,13 x 0,25 ( 1 + Alíquota)
235
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A tabela abaixo demonstra o memorial de cálculo
SERVIÇO: Porta corta fogo, colocação e acabamento
industrial, de correr, com trilho, tranca, rolete, roldana,
batedor, contrapeso, caixa de tela, cabo de aço e fusível
automático, instalada em viga de concreto
Unidade do serviço:
m2
Portas
Tipo 1: 5 unidades
Dimensão: 2,10 x 0,80
Área =
8,40
Tipo 2: 7 unidades
Dimensão: 2,10 x 0,90
Área =
13,23
Área total das portas
(total de serviço) =
21,63
Descrição
un. Qtd/Coef.
Preço Unit Sem
Encargo Social
(R$)
Preço Unit Com
Encargo Social (R$)
Preço Total Com
Encargo Social (R$)
Carpinteiro
h
0,25
R$
10,13
R$
28,60
R$
7,15
Pedreiro
h
2,00
R$
9,97
R$
28,15
R$
56,29
Serveinte
h
2,00
R$
7,39
R$
20,86
R$
41,73
Areia lavada tipo média
m3
0,021
R$
60,18
R$
60,18
R$
1,26
Cimento Portland CP II-E32 (resistência: 32 MPa)
m3
0,0226
R$
55,42
R$
55,42
R$
1,25
Tábua 31 construção
(seção transversal:
1" x 12" / tipo de madeira:
cedrinho)
m3
10,10
R$
0,44
R$
0,44
R$
4,44
Porta corta-fogo industrial
automática, colocada, de
correr, com contrapeso
(área - intervalo: 1,00 m2
a 2,50 m2)
un.
1,00
R$
1.300,00
R$
1.300,00
x
ENCARGO SOCIAL (%)
182,32%
TOTAL ENCARGO SOCIAL =
R$
105,17
Carpinteiro
R$
7,15
Pedreiro
R$
56,29
Servente
R$
41,73
CUSTO UNITÁRIO DO SERVIÇO =
R$
1.412,13
CUSTO TOTAL DO SERVIÇO =
R$
30.544,40
BDI (%) =
PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO =
65,15%
R$
50.444,08
53. E
PV = CD x ( 1 + BDI)
236
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50.444,08 = CD x ( 1,6515)
CD = 30.544,40 (Custo Direto de todo o serviço)
CD2 = .
CD
.
Area total das portas
CD2 = 30.544,40 / 21,63
CD2 = 1.4112,13
x = CD2 – 7,15 – 56,29 – 41,73 – 1,26 – 1,25 – 4,44
x = R$ 1.300,00
54. B
I – Correta. O percentual máximo de BDI para a situação proposta é de 30,70% sobre o valor do Custo Direto.
II – Incorreta. “Súmula 222 – TCU: As Decisões do Tribunal de Contas da União, relativas à aplicação de normas gerais de
licitação, sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem ser acatadas pelos administradores dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”
III – Correta.
IV – Correta.
55. D
Escavações mecânicas faz parte de trabalhos em terra.
56. E
A alternativa “A” está incorreta pois há uma inversão nos valores das estacas. A afirmação deveria ser “O volume de concreto
arrasado é de, aproximadamente, 5,74 metros cúbicos para as estacas de 50 cm de diâmetro e 2,26 metros cúbicos para as
estacas de 40 cm de diâmetro”. Já a assertiva “B” está incorreta porque deverá ser descontado 40% dos 0,75 metros
quadrados. A afirmativa “C” está incorreta porque não foi somado o valor de 0,30 metros quadrados. Por fim, a afirmativa “D”
está errada porque o “O volume total de concreto arrasado das estacas de 40cm de diâmetro é superior ao volume de
concreto de uma única estaca de mesmo diâmetro”.
57. A
I – Correta. Basta multiplicar 2.100,00 metros quadrados pelo custo de R$ 1.351,87.
2
II – Incorreta. 8.000 m x R$ 792,53 = R$ 6.340.240,00.
2
III – Correta . 450 m x R$ 661,42 = 297.639,00.
IV – Incorreta.
2
Imobiliária Vilgo: 440 m x R$ 1427,29 = R$ 628.007,60
2
Casa Popular: R$ 628.007,60 = Área x R$ 1.270,62  Área = 494,25 m
2
Como a área inicial é de 440 m , isso implica que: 494,25 / 440 = 1,1233
Logo, deverá ser aumentada em 12,33%.
V – Correta. 1.800 x R$ 1.377,81 = R$ 2.480.058,00
58. C
I – Incorreta. Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, artigo 54: “Os sindicatos estaduais da indústria da construção
civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados
nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere o inciso I, do artigo
anterior”.
II – Incorreta. O CUB é publicado mensalmente, e não semanalmente.
III – Correta.
237
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IV – Incorreta. O custo unitário básico não conterá os impostos, taxas e emolumentos cartoriais.
V – Incorreta. Não existe Residência Multifamiliar Padrão Baixo (R16-B).
59. B
Área total do piso = 60,66 metros quadrados (utilizar Fórmula de Hierão, Área de Trapézio e Teorema de Pitágoras).
Área da cerâmica = 0,355 m x 0,355 m = 0,126025 metros quadrados
Número de Cerâmicas: Basta dividir a área total do piso pela área de cerâmica. Isso gera o valor de 481,33 peças.
Adicional de 5% = 481,33 x 1,05 = 505,39 peças
 Adotar 506 peças.
60. E
61. A
Mão de Obra com Encargo social = Mão de Obra sem encargo + encargo = coeficiente x quantidade x (1 + taxa de encargo)
1,20 x 7 x (1 + 1,2) = 18,48
1,20 x 5 x (1 + 1,2) = 13,20
0,43 x 13 = 5,59
1,20 x 2,50 = 3,00
0,25 x 5,00 = 1,25
Total dos Custos = R$ 41,52 / metro quadrado
9 pavimentos x 300 metros quadrados x 0,14 m x 12 x 41,52 = R$ 188.334,72 (Custo Total)
Preço de Venda = Custo Total x (1 + BDI) = 188.334,72 x (1,25)
Preço de Venda = R$ 235.418,40
62. D
I – Errada. Nem sempre o menor preço é o ideal para contratar um serviço.
II – Errada. O item se refere a definição de insumo.
III – Errada. Os encargos sociais incidem sobre mão de obra.
IV – Correta.
63. A
Descrição
Quantidade
Unidade
Preço Unitário (R$)
Custo Total (R$)
Telha de barro
16
Un.
1,50
24,00
Telhadista
0,5
H
6,00
3,00
Servente
1,0
H
5,00
5,00
Custo total do serviço = 24,00 + 3,00 + 5,00 = R$ 32,00
X % = 32 / 24
X% = 0,75
X = 75 %
238
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64. D
Descrição
Quantidade
Unidade
Preço Unitário (R$)
Custo Total (R$)
Pedrisco
1,00
M3
80,00
80,00
Cimento
350,00
Kg
0,60
210,00
Servente
8,00
H
22,50* (Mão de obra
com encargo social =
10x(1+1,25) )
180,00
Total Custo = 80 + 210 + 180 = 470,00
Preço Venda = CD x (1 + BDI) = 470 x (1 +0,3)
Preço Venda = R$ 611,00
65. C
66. E
37,80 + 17,16 + 11,98 + 6,96 = 73,90 %
67. A
O SINAPI é uma ferramenta utilizada para estimar os Custos e índices da construção civil.
68. B
Tangente alfa = cateto oposto / cateto adjacente
2 % = 0,02 = (765,50 – x ) / 180  x = 761,90 metros
2
Área Triângulo maior = 180 m x (765,50 – 761,90) / 2 = 324 m
2
Área Triângulo menor = 100 m x 1,20 m / 2 = 60 m
Trapézio = (3,6 + 1,2) x 80 / 2 = 192 m
2
2
Área de aterro = 324 – 60 – 192 = 72 m
Volume de Aterro = 72 x 10 = 720 m
3
69. B
Alternativa A – Incorreta. O CUB pode ser utilizado para a previsão dos custos (custo estimado);
Alternativa B – Correta.
Alternativa C – Incorreta. No final da alternativa, o examinador tentou confundir o candidato, utilizando o termo impreciso.
Alternativa D – Incorreta. O cálculo de custos leva em consideração (o examinador inseriu o advérbio não, o que torna a afirmação
falsa).
Alternativa E – Incorreta. A palavra apenas torna a afirmação falsa.
70. B
71. D
72. D
73. C
74. C
75. D
76. B
77. E
239
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78. C
79. D
80. E
81. C
82. C
83. B
84. D
85. E
86. C
87. C
88. C
89. C
90. C
91. C
92. E
93. C
94. E
95. C
96. E
97. E
98. A
99. B
100. E
240
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Escola de Engenharia da UFMG. Belo Horizonte/MG. 2007.
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http://docente.ifrn.edu.br/liznandocosta/disciplinas/apostila-de-orcamento/view
DECRETO Nº 7.983 DE 8 DE ABRIL DE 2013.
DNIT. “MANUAL DE CUSTOS RODOVIÁRIOS”. Volume 1. Metodologias e Conceitos. 2003. Acessado em
08/06/2015.
http://189.9.128.64/download/servicos/sicro/manual-de-custos-rodoviarios/Volume1_Un_2003.pdf
GONZÁLES, Marco Aurélio Stumpf. “Orçamento e Planejamento de Obras”. Unisinos. São Leopoldo/RS.
2008.
GOVERNO DA BAHIA. “MANUAL DE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS ORÇAMENTÁRIOS”. 2012.
MARTINS, Eliseu. “CONTABILIDADE DE CUSTOS”. 9ª Edição. Ed. Atlas. São Paulo/SP. 2003.
NBR 12.721/2005. AVALIAÇÃO DE CUSTOS DE CONSTRUÇÃO PARA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
E OUTRAS DISPOSIÇÕES PARA CONDOMÍNIOS EDILÍCIOS.
NBR 9061/1985. SEGURANÇA DE ESCAVAÇÃO A CÉU ABERTO.
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÂO DE PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DE OBRAS PÚBLICAS –
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - 2014. Acessado em 08/06/2015.
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2675808.PDF
QUEIROZ, Mario Nalon de. “PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OBRAS” . Universidade Federal de Juíz
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http://www.ufjf.br/pares/files/2009/09/APOSTILA-PCO-JAN-20121.pdf
241
MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Acessado em 15/09/2014
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/arre/RenunciaFiscal/Desoneracaodafolha.pdf
REVISÃO DO INSTITUTO DE ENGENHARIA (2009) – Acessado em 02/09/2014
http://www.abenc-ba.org.br/attachments/297_Calculo_de_BDI.pdf
SICRO – Acessado em 15/09/2014
http://www.dnit.gov.br/noticias/nota-de-esclarecimento-sobre-o-sistema-de-custos-rodoviarios-sicro
SILVA, Francisco Chagas da. “PERT/CPM – UMA FERRAMENTA DISPONÍVEL”. Fundação Universidade
Federal de Rondônia. 2008. Acessado em 12/01/2015.
http://www.overmundo.com.br/download_banco/pertcpm-uma-ferramenta-disponivel
SINAPI – Acessado em 15/09/2014
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/index.asp
SINDUSCON PR – Acessado em 02/09/2014. Instituto de Engenharia de São Paulo.
http://www.sinduscon-pr.com.br/principal/pub/Image/20090904110931BDI-LDI_Instituto_Engenharia__SP.pdf
SINDUSCON PR – Acessado em 02/09/2014. Tabela de Encargos Sociais.
http://www.sinduscon-pr.com.br/principal/home/?sistema=conteudos|conteudo&id_conteudo=400
TCPO, “Tabelas de Composição de Preços para Orçamentos”. 13ª Edição. São Paulo. Editora PINI,
2008.
UNIP. “PLANEJAMENTO OPERACIONAL”. Acessado em 12/01/2015
http://unipvirtual.com.br/material/UNIP/BACHARELADO/QUINTO_SEMESTRE/planejamento_oper
acional/DOC/mod_7.doc
XAVIER, Ivan. “Orçamento, Planejamento e custos de obras”. Fundação para Pesquisa Ambiental.
Universidade de São Paulo. São Paulo/SP. 2008.
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Acessado em 12/01/2015
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_tn_stp_177_008_22484.pdf
242
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ANEXO I
Unidades de Medida de Área e de Volume
Unidades de Área:
Unidades agrárias:
Unidades de Volume:
243
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Unidades de Capacidade:
1 LITRO = 1 dm 3
Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm
244
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ANEXO II
Área das Figuras Planas e Geométricas
Figuras Planas
Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm
245
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Figuras Geométricas:
Al = Área lateral
At = Área total
Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm
246
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ANEXO III
Volume dos Sólidos
Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm
247
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Fonte: http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=elemento-terraplenagem.pdf
248
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ANEXO IV
Fator de empolamento dos solos e Tabela de Peso de Aço
Fator de Empolamento
“O empolamento é o aumento de volume de um material, quando removido de seu estado natural”.
É expresso como uma porcentagem do volume no corte.
SOLO
EMPOLAMENTO (%)
Argila natural
22
Argila escavada, seca
23
Argila escavada, úmida
25
Argila e cascalho seco
41
Argila e cascalho úmido
11
Rocha decomposta
75% rocha e 25% terra
43
50% rocha e 50% terra
33
25% rocha e 75% terra
25
Terra natural seca
25
Terra natural úmida
27
Areia solta, seca
12
Areia úmida
12
Areia molhada
12
Solo Superficial
43
Observação: Quando não se conhece o tipo de solo, podemos utilizar o empolamento entre 30 a
40%
Fonte: http://www.ecstconstrucoes.com/2014/06/terraplanagem-e-instalacao-de-canteiro.html
Peso de Aço
Dado: 1 “ = 1 polegada = 25,4 mm
Diâmetro Nominal (mm)
Massa Nominal (kg / m)
6,3
0,245
8,0
0,395
10,0
0,617
12,5
0,963
16,0
1,578
20,0
2,466
25,0
3,853
32,0
6,313
40,0
9,865
Fonte: GERDAU - http://www.medidaexata.net.br/Produtos/produtos.asp#p7GPc1_3
249
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ANEXO V
CUB – Custo Unitário Básico
Fonte: http://www.cub.org.br/
O Custo Unitário Básico (CUB/m²): informações gerais
Origem
O Custo Unitário Básico (CUB/m²) teve origem através da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de
1964. Em seu artigo 54, a referida lei determina:
Art. 54: Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até
o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões
jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere o inciso I, do artigo
anterior.
Então para complemento, é necessário observar as considerações estabelecidas pelo artigo 53 da
referida lei:
Art. 53. O Poder Executivo, através do Banco Nacional da Habitação, promoverá a celebração de contratos
com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (A.B.N.T.), no sentido de que esta, tendo em vista o
disposto na Lei nº 4.150, de novembro de 1962, prepare, no prazo máximo de 120 dias, normas que
estabeleçam, para cada tipo de prédio que padronizar:
I - critérios e normas para cálculo de custos unitários de construção, para uso dos sindicatos, na forma do
art. 54;
II - critérios e normas para execução de orçamentos de custo de construção, para fins de disposto no artigo
59;
III - critérios e normas para a avaliação de custo global de obra, para fins da alínea h, do art. 32;
IV - modêlo de memorial descritivo dos acabamentos de edificação, para fins do disposto no art. 32;
V - critério para entrosamento entre o cronograma das obras e o pagamento das prestações, que poderá ser
introduzido nos contratos de incorporação inclusive para o efeito de aplicação do disposto no § 2º do art. 48.
§ 1º O número de tipos padronizados deverá ser reduzido e na fixação se atenderá primordialmente:
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a) o número de pavimentos e a existência de pavimentos especiais (subsolo, pilotis etc.);
b) o padrão da construção (baixo, normal, alto), tendo em conta as condições de acabamento, a qualidade
dos materiais empregados, os equipamentos, o número de elevadores e as inovações de conforto;
c) as áreas de construção...
Portanto, estes dois artigos da Lei Federal 4.591/64 esclarecem três aspectos muito importantes:
1. A responsabilidade de calcular o CUB/m² é dos Sindicatos da Indústria da Construção;
2. Período para divulgação: Os Sindicatos da Indústria da Construção Civil devem divulgar o CUB/m² até o
dia 05 do mês, ou seja, o CUB/m² de janeiro deve ser divulgado até o dia 05 de fevereiro, o CUB/m² de
fevereiro deve ser calculado e divulgado até o dia 05 de março e assim sucessivamente;
3. Cabe a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da Comissão de Estudo de Avaliação
de Custos Unitários na Construção Civil (CE-02:139.13) do Comitê Brasileira da Construção Civil
(ABNT/CB-02), elaborar a Norma que estabelece a metodologia a ser adotada pelos Sinduscons de todo o
país para o cálculo do CUB/m².
Assim, o CUB/m² passou, a partir da publicação de sua primeira Norma Brasileira (ABNT NB140:1965), a ser calculado e divulgado todos os meses pela maioria dos Sindicatos da Indústria da
Construção Civil, atendendo as diversas especificaçõs estabelecidas.
Aparato Legal e Técnico
Conforme detalhado anteriormente, o CUB/m² possui seu aparato legal que é a Lei 4.591/64. Além
dele, o CUB/m² também possui seu aparato técnico, conforme esclarecido pelo artigo 53 da referida Lei.
Atualmente a Norma Brasileira que estabelece a metodologia de cálculo do CUB/m² é a ABNT NBR
12.721:2006, portanto este é o arcabouço técnico do CUB/m².
Conceito
De acordo com o item 3.9 da Norma Brasileira ABNT NBR 12.721:2006, o conceito de Custo
Unitário Básico é o seguinte:
"Custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a
metodologia estabelecida em 8.3, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao
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disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64 e que serve de base para avaliação de parte dos custos de
construção das edificações."
O CUB/m² representa o custo parcial da obra, isto é, não leva em conta os demais custos
adicionais.
"Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser
levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o
estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações,
submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e
instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação,
ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços
complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e
regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III);
impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de
instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador."
A ABNT NBR 12.721:2006 deve ser adquirida diretamente na Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) http://www.abnt.org.br
Objetivo
O objetivo básico do CUB/m² é disciplinar o mercado de incorporação imobiliária, servindo como
parâmetro na determinação dos custos dos imóveis. Em função da credibilidade do referido indicador,
alcançada ao longo dos seus mais de 40 anos de existência, a evolução relativa do CUB/m² também tem
sido utilizada como indicador macroeconômico dos custos do setor da construção civil. Publicada
mensalmente, a evolução do CUB/m² demonstra a evolução dos custos das edificações de uma forma geral.
Abaixo, valores do CUB/m2/Janeiro de 2015
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