- ExpoASEAC e NO DIG Brasil 2016

Transcrição

- ExpoASEAC e NO DIG Brasil 2016
ESTUDO DA ANÁLISE DE RISCOS
(CLORO GÁS)
Por Reginaldo Ramos
CEDAE - DI
PREOCUPAÇÃO COM ACIDENTES
QUÍMICOS AMPLIADOS
Evolução Histórica
Acidentes Químicos
Ampliados
•  II Grande guerra – demanda por
novos materiais e produtos
•  Bopal (Índia)
químicos
•  Seveso (Itália)
•  Mudança da base de carvão
para o petróleo levou à
•  Cubatão – Vila Socó (Brasil)
expansão do complexo
•  Minamata (Japão)
químico industrial
•  Aumento das dimensões das
plantas industriais
CUBATÃO – 1984
DUTO DE GASOLINA
aprox. 700 mortos1984
FOTOS DOS ACIDENTE E VÍTIMAS
BHOPAL – 1984
METIL ISOCIANATO
4 mil / 20 mil / 500 mil vítimas
SEVESO – 1976 – DIOXINA
> 30 MIL PESSOAS, 75 MIL ANIMAIS
MISTURA FATAL
Sobre o acidente químico de Seveso, Freita
e colaboradores, dizem:
“Alguns dos ingredientes que compuseram
esse acidente se encontram presentes em
grande parte dos acidentes químicos
industriais ampliados. O primeiro é a
localização muito próxima de uma área
habitada de uma instalação que utiliza
substância química tóxica. O segundo é um
evento acidental causado por um
descontrole das condições operacionais
normais”
ACIDENTES QUÍMICOS
NO SANEAMENTO
ACIDENTES QUÍMICOS ETAS
E ETES
•  DESINFECÇÃO (CLORO GÁS)
•  FLUORETAÇÃO (ÁCIDO FLUOSSILÍCICO)
•  BIODIGESTÃO DE LODO DE ESGOTO (METANO,
GÁS SULFÍDRICO, INFLAMABILIDADE,
EXPLOSIVIDADE)
NOSSO ENFOQUE: CLORO GÁS
ESTUDO DE ANÁLISE QUANTITATIVA DE
RISCO
No Brasil fomentada pela RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986
...critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação
de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente...
LEGISLAÇÃO BRASIL
INEA
CETESB
FEPAM
Instrução técnica CEAM/
DILAM Nº 07/2016 – anexo
1
NORMA TÉCNICA P4.261
dez/2011
MANUAL DE ANÁLISE DE
RISCOS INDUSTRIAIS
FEPAM 01/01
Risco de Acidentes de
Origem Tecnológica –
Método para decisão e
termos de referência
ETAPAS DO EAR (INEA)
1.  RESPONSABILIDADE TÉCNICA
2.  DADOS GERAIS SOBRE A REGIÃO
3.  DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E
SISTEMAS
4.  CARACTERIZAÇÃO DAS
SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS
5.  TRANSPORTE TERRESTRE
6.  IDENTIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS
ACIDENTAIS (APP)
7.  REVISÃO DO ESTUDO DE ANÁLISE
DE RISCO
8.  MEDIDAS PREVENTIVAS E
MITIGADORAS
9.  CONCLUSÕES
COMPLEMENTAÇÃO RISCO MAIOR
1.  DADOS METEOROLÓGICOS
2.  ANÁLISE DE VULNERABILIDADE
3.  ALCANCE DOS EFEITOS FÍSICOS
DANOSOS
4.  TOLERABILIDADE DOS RISCOS
5.  REVISÃO DO EAR
6.  MEDIDAS PREVENTIVAS MITIGADORAS
COMPLEMENTAÇÃO PARA
IDENTIFICAÇÃO DA TOLERABILIDADE DOS
RISCOS
1.  DADOS GERAIS SOBRE A REGIÃO
2.  IDENTIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS
ACIDENTAIS
3.  AVALIAÇÃO DAS FREQUENCIAS DE
OCORRÊNCIA
4.  ANÁLISE DE VULNERABILIDADE
5.  AVALIAÇÃO DE RISCOS
6.  TOLERABILIDADE DE RISCOS
7.  REVISÃO DO EAR
8.  MEDIDAS PREVENTIVAS E
MITIGADORAS
ETAPAS DO EAR (INEA)
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
•  Análise preliminar de perigos (APP)
•  Análise histórica de acidentes
•  Análise de perigos e
operacionalidade (HAZOP)
•  Árvore de eventos
•  Hazard Identification (HAZID)
•  Hazar Analysis (HAZAN)
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO
Classificação de
substância tóxica
Classificação de
substância pelo DL50
C ≤ 500 ppmv.h
DL50 ≤ 50 mg/kg
Nível de toxicidade – 4
Nível de toxicidade – 4
Muito tóxica
Muito tóxica
CLORO
Substância referência de
toxicidade máxima (4) na
CETESB P4.261
TRANSPORTE
Vazamento de gás cloro após acidente mata 9 na
Venezuela 17/09/09 - 21h07
Produto vazou depois de choque entre dois
caminhões.
Mais de 300 pessoas ficaram contaminadas.
CILINDROS DE 45KG
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO
CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA
CATEGORIAS DE GRAVIDADE
FREQUÊNCIA X GRAVIDADE
EXEMPLO DE HIPÓTESE DE
ACIDENTES
QUANTITATIVO DE CADA GRAU DE RISCO
PARA AS HIPÓTESES ACIDENTAIS
SELEÇÃO DAS HIPÓTESES
ACIDENTAIS
ANÁLISE DE
CONSEQUÊNCIAS
•  A Análise de Consequências é uma
ferramenta usada durante a Análise
de Riscos para a avaliação das
consequências dos cenários
acidentais.
•  Estes cenários são avaliados através
de modelagens matemáticas
mediante a utilização de softwares.
•  Neste caso utilizaremos o PHAST –
Process Hazard Analysis Software
Tools, desenvolvido pela DNV
EFEITO AVALIADO - TOXIDEZ
Foram considerados os efeitos tóxicos
relacionados ao Gás Cloro, utilizando
as concentrações para as
probabilidades de 1% de fatalidade
e IDLH para um tempo de exposição
de 30 minutos (INEA).
DETERMINAÇÃO DOS NÍVEIS DE
INTERESSE
•  Os níveis de interesse fornecidos ao
Programa PHAST para o cálculo das
distâncias provindas dos cenários
acidentais foram obtidos através
da aplicação dos modelos
matemáticos para o cálculo da
probabilidade de morte,
denominados PROBIT (Pr).
•  O PROBIT estabelece uma relação
entre o tempo de exposição e um
determinado nível de radiação,
sobrepressão ou concentração
tóxica com a probabilidade de
fatalidade.
A CONCENTRAÇÃO DE CLORO CALCULADA ATRAVÉS
DA EQUAÇÃO PROBIT PARA 1% DE FATALIDADE É DE
66,9 PPM PARA UMA EXPOSIÇÃO DE 30 MINUTOS
IDLH para Cloro = 10 ppm
ENTRADAS PARA SIMULAÇÃO
ETA MACAÉ
CLORO FOI UTILIZADO NA
I GRANDE GUERRA
•  Em 10 minutos foram mortos 5.000 soldados
que defendiam a cidade belga no front de
Langemarck.
•  Os terroristas são estudiosos da guerra,
obviamente eles sabem do potencial
destrutivo do cloro gás.
OUTRO FATOR DE RISCO A SER
CONSIDERADO