Potencial de abuso do midazolam intranasal em usuários de

Transcrição

Potencial de abuso do midazolam intranasal em usuários de
Ivan Mario Braun
Potencial de abuso do midazolam intranasal em usuários de cocaína
aspirada e voluntários normais
Tese apresentada à Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo
para obtenção do título de Doutor em
Ciências
Programa de Psiquiatria
Orientador: Prof. Dr. Márcio Antonini
Bernik
São Paulo
2012
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Preparada pela Biblioteca da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
reprodução autorizada pelo autor
Braun, Ivan Mario
Potencial de abuso do midazolam intranasal em usuários de cocaína aspirada e
voluntários normais / Ivan Mario Braun. -- São Paulo, 2012.
Tese(doutorado)--Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Programa de Psiquiatria.
Orientador: Márcio Antonini Bernik.
Descritores: 1.Abuso de substâncias psicoativas 2.Benzodiazepinas/farmacologia
3.Benzodiazepinas/uso terapêutico 4.Midazolam 5.Administração intranasal de
medicamentos
USP/FM/DBD-268/12
Dedicatória: À Dra. Luciana Cristina de Abreu Durante
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Prof. Dr. Márcio Antonini Bernik, pelo ensino de
uma metodologia de alto padrão para o assunto pesquisado e pela sua
paciência em todos os momentos.
Aos professores doutores:
Hermano Tavares, pela sua infatigável ajuda na organização e
sistematização de dados e em análises estatísticas e por toda a sua
prontidão e persistência pedagógica;
Arthur Guerra de Andrade, Eduardo Iacoponi, Ronaldo Laranjeira e
Marcos Leite, pelo encaminhamento de voluntários;
Clarice Gorenstein, pela cessão do software computadorizado para a
realização do tapping test.
Orlando César de Oliveira Barreto, por permitir e assessorar o uso do
laboratório sob sua direção.
Ao estatístico Sr. Bernardo dos Santos, pela incansável e competente
ajuda.
Ao Prof. Flávio Prado, pela revisão da gramática e ortografia.
À bibliotecária Sra. Rita de Cássia Ortega Borges pela sua constante,
dedicada e eficiente ajuda, enviando-me artigos científicos, inclusive nos
momentos mais inusitados, e por padronizar as referências bibliográficas
deste estudo.
Às bibliotecárias Sras. Maria Umbelina dos Santos de Jesus, Erika H.
Hayashi, Camila Zanini Luz Pereira e Adriana Fonseca, pelo constante apoio
através do envio de artigos científicos.
À Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP), que financiou esta pesquisa (projeto no. 97/12461-8).
À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), que proporcionou bolsa de doutoramento ao autor.
Esta tese está de acordo com as seguintes normas, em vigor no momento
desta publicação:
Referências: adaptado de International Committee of Medical Journals
Editors (Vancouver).
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Divisão de Biblioteca e
Documentação. Guia de apresentação de dissertações, teses e monografias.
Elaborado por Anneliese Carneiro da Cunha, Maria Julia de A. L. Freddi,
Maria F. Crestana, Marinalva de Souza Aragão, Suely Campos Cardoso,
Valéria Vilhena. 3a ed. São Paulo: Divisão de Biblioteca e Documentação;
2011.
Abreviaturas dos títulos dos periódicos de acordo com List of Journals
Indexed in IndexMedicus.
Sumário
Lista de abreviaturas
Resumo
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.1 O midazolam .................................................................................... 1
1.1.1 O midazolam intranasal ............................................................. 2
1.2 Abuso de benzodiazepínicos ........................................................... 3
1.3 Potencial de abuso........................................................................... 5
1.3.1 Conceito e definição ................................................................. 5
1.3.2 Potencial de abuso dos benzodiazepínicos ............................... 6
1.3.3 Potencial de abuso do midazolam ........................................... 19
1.4 Abuso de benzodiazepínicos pela via intranasal ............................ 23
1.5 Aspectos metodológicos das pesquisas de potencial de abuso em
seres humanos .............................................................................. 24
1.5.1 Tipos de estudos ..................................................................... 24
1.5.2 Casuística ............................................................................... 29
1.5.3 Medidas .................................................................................. 30
1.5.3.1 Medidas subjetivas (eventos privados)............................ 30
1.5.3.2 Medidas objetivas (valiação de eventos públicos) ........... 31
1.5.3.3 Medidas fisiológicas ........................................................ 31
1.6 Justificativa do estudo .................................................................... 32
1.7 Objetivos ........................................................................................ 33
1.8 Aspectos éticos .............................................................................. 33
1.8.1 Pesquisa experimental em seres humanos ............................. 33
1.8.2 Justificativa do pagamento aos voluntários ............................. 34
1.8.3 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ......................... 35
2 MÉTODOS ............................................................................................. 36
2.1 Casuística ...................................................................................... 36
2.1.1 Critérios de inclusão ................................................................ 36
2.1.1.1 Voluntários saudáveis ..................................................... 36
2.1.1.2 Abusadores de cocaína .................................................. 36
2.1.2 Critérios de exclusão ............................................................... 37
2.1.2.1 Voluntários saudáveis ..................................................... 37
2.1.2.2 Abusadores de cocaína .................................................. 37
2.1.3 Cálculo do tamanho da amostra .............................................. 38
2.1.4 Seleção dos voluntários .......................................................... 39
2.1.5 Características clínicas da amostra ......................................... 40
2.2 Local do estudo .............................................................................. 40
2.3 Desenho do estudo ........................................................................ 41
2.3.1 Instrumentos de avaliação ....................................................... 42
2.3.2 Farmacocinética do midazolam ............................................... 45
2.4 Fluxograma do estudo ................................................................... 46
2.5 Métodos estatísticos ...................................................................... 48
3 RESULTADOS ....................................................................................... 50
3.1 Variáveis demográficas .................................................................. 50
3.2 Medidas basais de sintomas depressivos e de ansiedade ............. 51
3.3 Níveis de midazolam e metabólitos ................................................ 51
3.4 Comportamentos dos grupos ao longo do tempo ........................... 52
3.5 Correlações entre variáveis de humor, Apreciação da
Substância e Vontade de Repetir o Uso da Substância ................. 85
4 DISCUSSÃO .......................................................................................... 90
5 CONCLUSÕES ...................................................................................... 95
6 ANEXOS ................................................................................................ 96
6.1 Anexo A. Critérios do DSM-IV para abuso e dependência de
substância ..................................................................................... 96
6.2 Anexo B. Folha de anamnese ........................................................ 98
6.3 Anexo C. Termo de consentimento livre e esclarecido ................. 101
6.4 Anexo D. IDATE ........................................................................... 107
6.5 Anexo E. Inventário para depressão de Beck............................... 110
6.6 Anexo F. Digit-Symbol Substitution Test (DSST) ......................... 114
6.7 Anexo G. Visual Analogue Mood Scale (VAMS) .......................... 115
6.8 Anexo H. Bodily Symptoms Scale (BSS)...................................... 117
6.9 Anexo I. Escala de apreciação da substância ............................ 119
6.10 Anexo J. Vontade de Repetir o Uso da Substância ..................... 120
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 121
APÊNDICES
1 - Aprovação do projeto pela Comissão de Ética para Análise de Projetos
de Pesquisa.
2 – Aprovação da mudança de título
RESUMO
Braun IM. Potencial de abuso do midazolam intranasal em usuários de
cocaína e sujeitos saudáveis [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina,
Universidade de São Paulo; 2012.
INTRODUÇÃO: O midazolam é uma imidazobenzodiazepina usada para
induzir o sono, produzir sedação antes de procedimentos dolorosos e no
tratamento do estado de mal epiléptico. Seu uso pela via intranasal
proporciona um rápido início de ação e esta via, em muitos casos, pode
substituir as vias endovenosa e intramuscular, mais invasivas. Assim, o
midazolam intranasal tem sido sugerido no tratamento extra-hospitalar de
crises epilépticas e ataques de pânico. Por outro lado, os benzodiazepínicos
possuem um potencial para serem abusados, principalmente em usuários de
outras drogas. OBJETIVO: o presente estudo objetivou verificar o potencial
de abuso do midazolam intranasal numa população experiente no uso
intranasal de substâncias - abusadores de cocaína aspirada. MÉTODOS:
Foram estudados 31 voluntários abusadores ou dependentes de cocaína e
34 controles saudáveis, subdivididos em quatro grupos: Abusadores de
Cocaína (N = 16) e Voluntários Saudáveis (N= 17) que receberam
midazolam (0,5 mg de hidrocloreto de midazolam em cada narina), e
Abusadores de Cocaína (N = 15) e Voluntários Saudáveis (N = 17) que
receberam o mesmo volume de um placebo ativo. As variáveis de resposta
foram a Apreciação da Substância (AS) e a Vontade de Repetir o Uso da
Substância (VR), avaliadas através de escalas analógicas visuais.
RESULTADOS: A análise de perfis para medidas repetidas das variáveis de
resposta mostrou um efeito significante da variável Tempo sobre AS (F[5;57]
=3,947, p=0,004) e VR (F[5;57] =3,311, p=0,011). A variável Grupo
(Abusadores de Cocaína x Voluntários Saudáveis) também teve um impacto
sobre as variáveis de resposta AS e VR, sendo que os Abusadores de
Cocaína tiveram pontuações mais altas tanto em AS (F [5;57] = 4,946, p =
0,030) quanto em VR (F[5;57] =5,229, p=0,026). Numa análise de regressão
linear para investigar os efeitos do humor - medidos através de uma Escala
Visual Analógica do Humor (VAMS) - sobre as variáveis de resposta AS e
VR, os Abusadores de Cocaína apresentaram escores maiores que os
Voluntários saudáveis tanto para AS (t = 3,37; p = 0,001) quanto para VR (t
= 5,607; p = 0,011). Observou-se, também, um efeito dos fatores VAMS 16
(MAIS DEPRIMIDO → MAIS EUFÓRICO; t = 4,28; p < 0,001) e VAMS 12
(MAIS EXCITADO → MAIS RELAXADO; t = 2,66; p = 0,010), sobre a
variável de resposta AS (R2 = 0,32): níveis maiores de euforia e relaxamento
predisseram uma maior Apreciação da Substância instilada. O fator VAMS
16 (MAIS DEPRIMIDO → MAIS EUFÓRICO) teve um efeito também sobre a
variável de resposta VR (t = 3,65, p < 0,001; R2 =0,24): maior euforia
predisse maior vontade de repetir o uso da substância. Finalmente, uma
análise de regressão linear utilizando-se AS como variável explicativa e VR
como variável de resposta resultou que quanto maior a apreciação positiva
da substância, maior era a vontade de repetir seu uso (F = 108, 517; p <
0,001; R2 = 0,65). CONCLUSÕES: Corroborando estudos anteriores,
observou-se que sensações como relaxamento e euforia correlacionam-se
com o potencial de abuso de uma substância e uma maior apreciação
positiva dos efeitos de uma substância correlaciona-se com uma maior
vontade de usá-la novamente. Por outro lado, conclui-se que via intranasal
em si aumentaria a probabilidade de abuso em usuários de substâncias
intranasais. Consequentemente, uma eventual produção e comercialização
para uso intranasal de uma substância com potencial de abuso deverá levar
em conta este risco adicional para populações usuárias de drogas
intranasais.
Descritores:
Benzodiazepinas/farmacologia;
Benzodiazepinas/uso
terapêutico; Midazolam; Administração intranasal de medicamentos
SUMMARY
INTRODUCTION: Midazolam is an imidazobenzodiazepine used for sleep
induction, for sedation before painful procedures and in the treatment of
status epilepticus. When it is administered through the intranasal route, it has
a fast beginning action and this route can many times be substituted for the
more invasive intravenous and intramuscular routes. Therefore, intranasal
midazolam has been suggested for the community management of epileptic
seizures and panic attacks. On the other side, benzodiazepines display
abuse liability, particularly in substance abusers. OBJECTIVE: The present
study aimed at examining the abuse liability of intranasal midazolam in a
population experienced with the intranasal abuse of substances, namely
snorted cocaine abusers. METHODS: Thirty-one subjects with diagnoses of
snorted-cocaine abuse or dependence have been studied, divided in four
groups: Cocaine-Abusers (n = 16) and Healthy Volunteers (n = 17) that
received midazolam (0.5 mg midazolam hydrochloride in each nostril), and
Cocaine-Abusers (n = 15) and Healthy Volunteers (n = 17) that received the
same volume of an active placebo. Response variables were Substance
Liking (SL) and the Desire to Take the Substance Again (SA), assessed
through visual analogue scales. RESULTS: Profile analysis for repeated
measures of the response variables showed a significant effect of Time over
both SL (F[5,57] =3.947, p=0.004) and SA (F[5;57] =3.311, p=0.011). Group had
also a significant effect, in that Cocaine Abusers scored higher in both SL
(F[5,57] = 4.946, p = 0.030) and SA (F[5;57] =5.229, p=0.026). In a linear
regression analysis examining the effects of mood (measured through Visual
Analogic Mood Scales – VAMS) over the response variables SL and SA,
Cocaine Abusers displayed higher scores than Healthy Volunteers at both SL
(t = 3.37; p = 0.01) and SA (t = 5.607; p = 0.011). It was also found that
variables VAMS 16 (MORE DEPRESSED → MORE EUPHORIC; t = 4.28; p
< 0.001) and VAMS 12 (MORE EXCITED → MORE RELAXED; t = 2.66; p =
0.010) had an effect over response variable SL (R 2 = 0.32): higher euphoria
and relaxation scores predicted more liking of the administered substance.
Factor VAMS 16 (MORE DEPRESSED → MORE EUPHORIC) had also an
effect over response variable SA (t = 3.65, p < 0.001; R2 =0.24): more
euphoria predicted more desire to take the drug again. Finally, in a linear
regression with SL as explaining variable and SA as response variable, it
was found that higher SL predicted a higher SA (F = 108.517; p < 0.001; R2 =
0.65). CONCLUSIONS: Corroborating previous findings in literature, it was
observed that feelings of relaxation and euphoria after the administration of
an intranasal substance are correlated with higher abuse liability and that
subjects who report more liking of a substance do also report more desire to
take it again. On the other hand, it is concluded that the intranasal route
might per se increase the probability of abuse in intranasal-substance users.
Therefore, the production and marketing for intranasal use of a substance
with abuse liability should take into account this additional risk for intranasaldrug abusing populations.
Descriptors:
Benzodiazepines/pharmacology;
Therapeutic use; Midazolam; Administration, intranasal
Benzodiazepines/
1
1 INTRODUÇÃO
1.1 O midazolam
O midazolam é uma molécula do grupo das imidazobenzodiazepinas.
Foi sintetizada, pela primeira vez, em 1975, por Walser e Fryer, no
laboratório F. Hoffmann- La Roche, Ltd., codificada como Ro 21-3981
(Walser et al., 1976; Maisel, 1980). O sal comercializado é o hidrocloreto de
midazolam {hidrocloreto de 8-cloro-6-(2-fluoro-fenil)-1-metil-4H-imidazol [1,5] [1,4] benzodiazepina}, cuja fórmula é C18H13ClFN3-HCl (Figura 1.).
Figura 1. Fórmula estrutural do hidrocloreto de midazolam
FONTE: Daily Med Current Medication Information. [acesso 30 jul 2012]. Disponível
em: <http://dailymed.nlm.nih.gov/dailymed/drugInfo.cfm?id=44800>.
É um composto cristalino, com uma cor que vai do branco ao
amarelo-claro, de boa hidrossolubilidade em pH <4 e elevada lipofilia no pH
fisiológico (é um dos benzodiazepínicos mais lipossolúveis). Tem um rápido
início de ação após sua administração endovenosa, intramuscular, oral,
intranasal ou retal. Por via oral, sofre intensa metabolização de primeira
passagem e apenas 50% da dose administrada chega à circulação
sistêmica. Ele é metabolizado pelo sistema enzimático do citocromo P450,
resultando vários metabólitos, dos quais o 1-alfa-hidroximidazolam e o 4alfa-hidroximidazolam são ativos. O midazolam tem uma meia-vida de
aproximadamente 1 hora, que pode estar aumentada em pacientes com
insuficiência renal ou hepática. Usado isoladamente, possui poucos efeitos
2
colaterais (os mais frequentes são soluços, tosse, náuseas e vômitos), o que
o torna um agente muito seguro no contexto de emergências. Combinado
com cimetidina, sua metabolização sofre intensa redução e, com opióides,
especialmente em idosos, leva a riscos de depressão respiratória e parada
cardíaca. Os efeitos adversos, entretanto, podem ser rapidamente revertidos
com flumazenil (Nordt; Clark, 1997).
Na forma oral, pode ser usado para induzir o sono, em pacientes com
insônia (Lorizio; Salsa, 1986; Monti et al., 1993). Pelas vias endovenosa e
intramuscular é frequentemente utilizado, no pronto socorro, para produzir
sedação antes de suturas, redução de luxações e entubação endotraqueal
(Nordt; Clark, 1997) e no tratamento do estado de mal epiléptico (McMullan
et al., 2010). Por via intramuscular, é utilizado também no manuseio de
comportamentos agressivos (Zeller; Rhoades, 2010).
1.1.1 O midazolam intranasal
Vias que levam a um efeito mais rápido dos benzodiazepínicos e que,
ao mesmo tempo, sejam menos invasivas e mais fáceis de utilizar que as
vias endovenosa e intramuscular, têm sido estudadas para uso em
neurologia e psiquiatria: foram pesquisados o alprazolam e o triazolam para
uso sublingual (Garzone; Kroboth, 1989), o midazolam em solução para
absorção pela mucosa oral (Marçon et al., 2009) e comprimidos de
midazolam para administração sublingual (Odou et al., 1998). Neste sentido,
inclusive, já se produz o clonazepam sublingual (desde 1998 comercializado
na Argentina e, atualmente, disponível em vários países 1;
Dentro deste contexto, o midazolam intranasal tem sido usado como
indutor anestésico e como sedativo em procedimentos dolorosos, em
crianças (Weber et al., 2003; Wood, 2010); no tratamento do estado de mal
1
F. Hoffmann-LaRoche, Ltd., comunicação pessoal, 2010
3
epiléptico (McMullan et al., 2010);
contra sintomas claustrofóbicos, no
aparelho de ressonância magnética nuclear (Moss et al., 1993; Tschirch et
al., 2007); e na sedação de pacientes agitados (TREC Collaborative Group,
2003). Além disso, há sugestões para seu uso extra-hospitalar, na forma de
gotas intranasais, para o tratamento de insônia inicial (Lui et al., 1991) e de
crises epilépticas (Wermeling et al., 2006; Wermeling et al., 2009; Haschke
et al., 2009; Holsti et al., 2010).
Propôs-se, também, o uso de gotas intranasais de midazolam no
tratamento ictal de crises de ansiedade, incluindo ataques de pânico (Grove,
1990; Schweizer et al., 1992), com o objetivo de limitar a quantidade total de
benzodiazepínicos à qual o paciente se exporia, já que o uso prolongado de
benzodiazepínicos leva a prejuízos cognitivos (Stewart, 2005; Griffiths;
Weerts, 1997; Gorenstein et al., 1994; Bernik et al., 1989).
O principal fator que impede o uso extra-hospitalar do midazolam é
que o hidrocloreto de midazolam só é hidrossolúvel em pH inferior a 4, o que
provoca uma sensação de ardor, quando a solução entra em contato com a
mucosa nasal; entretanto, já existem pesquisas visando a minimizar este
efeito (Basu e Bandyopadhyay, 2010; Chiaretti et al., 2011), tornando
possível que o midazolam ou outro fármaco com características similares
seja produzido para uso extra-hospitalar por via intranasal, num futuro
próximo, tornando sua aquisição para uso recreativo ou abuso mais fácil.
1.2 Abuso de benzodiazepínicos
Os
benzodiazepínicos
são
as
drogas
psiquiátricas
mais
frequentemente prescritas (Johnel; Fastbom, 2009; Hertz; Knight, 2006;
Neutel, 2005). No Brasil, representam 50% das prescrições nesta classe de
substâncias (Rodrigues et al., 2006). Galduróz et al., (2005) observaram
uma prevalência de 3,3% de uso de benzodiazepínicos ao longo da vida.
O potencial para os benzodiazepínicos serem abusados já foi descrito
na década de sessenta do século XX (Mayo-Smith, 1997; Ross, 1993;
4
Griffiths; Roache, 1985): nos Estados Unidos, triplicou o total de internações
para tratamento de abuso de benzodiazepínicos, entre 1998 e 2008
(SAMHSA, 2008).
Numa pesquisa envolvendo a região de Campinas (SP), 3% das
pessoas que haviam recebido diazepam, nos trinta e seis meses anteriores,
usaram-no continuamente (Ribeiro et al., 2007). Num estudo feito na região
de Assis (SP), em adolescentes em idade escolar, 3,8% haviam usado
benzodiazepínicos, ao longo da vida, por motivos não médicos (Guimarães
et al., 2004) e, no I levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e
outras drogas, em universitários das 27 capitais brasileiras (Brasil, 2010), o
uso não médico de benzodiazepínicos foi de 12,4% (durante a vida), 8,4%
(nos últimos 12 meses) e 5,8% (nos últimos 30 dias).
Pacientes com patologias psiquiátricas pré-existentes ou coexistentes,
tais como quadros ansiosos graves, teriam maior propensão ao abuso
(McCracken et l., 1990; Chabrol; Bonnet, 1996; Khong et al., 2004): por
exemplo, o autor atendeu um paciente com um quadro grave de fobia social
que aumentou, progressivamente, seu uso de midazolam até que, quando
procurou tratamento, tomava cerca de 60 comprimidos diários de 15 mg.
Entretanto, o abuso de benzodiazepínicos parece ocorrer, principalmente,
em pacientes com história prévia de dependência de substâncias (Woods et
al., 1987; Seivewright; Dougal, 1992; Busto et al. 1983; Perera et al., 1987;
Roth, 1985; Roache e Griffiths, 1989; Klein; Kramer, 2004; Wesson et al.,
2005; O’Brien, 2005). Assim, 75% dos abusadores de álcool e 80% dos
abusadores de opiáceos usam benzodiazepínicos abusivamente (Sussman,
1993; Ng et al., 2007). Kurtz et al. (2005) relatam 57% de abuso de
alprazolam e 30% de abuso de diazepam numa amostra de 143 usuários de
êxtase. Num estudo da Substance Abuse and Mental Health Services
Administration (SAMHSA) dos EUA, 95% dos pacientes internados por
abuso de benzodiazepínicos abusavam também de outras substâncias,
sendo que, em 12,9% dos pacientes, a droga de abuso principal era um
benzodiazepínico (SAMHSA, 2008). No Brasil, não há pesquisas sobre o uso
de múltiplas drogas (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010) e,
5
mesmo no I levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras
drogas, em universitários das 27 capitais brasileiras (Brasil, 2010), só se faz
menção à prevalência de uso de benzodiazepínicos entre universitários que
haviam declarado ter bebido (álcool), nos 12 meses precedentes, que foi de
9,6%.
O
uso
recreacional
de
benzodiazepínicos
também
vem-se
estabelecendo na assim chamada cultura “clubber” (Smith et al., 2002;
Gahlinger, 2004).
Habitualmente, não se observa escalada do uso em voluntários sem
alguma das características acima (Busto et al., 1986a; Busto et al., 1986b).
Em relação ao midazolam, seu uso abusivo durante a vida foi
relatado, na Tailândia, por 67,5% dos voluntários de uma amostra de 252
usuários de drogas injetáveis recrutados na comunidade, com uso diário em
57,1% (Kerr et al., 2010) e seu uso ilícito foi detectado, através do sangue,
em motoristas finlandeses que dirigiam sob influência de drogas, na
Finlândia (Blencowe et al., 2011) e em amostras de cabelo, na Coréia (Lee
et al., 2011). Referências ao uso recreativo do midazolam também podem
ser encontradas em fóruns de trocas de informações entre usuários de
substâncias, na internet (BlueLight.com,
2006; Opiophile, 2006; Drugs-
Forum.com , 2008).
1.3. Potencial de abuso
1.3.1 Conceito e definição
O conceito de potencial se refere a algo que “está em potência, v ou
seja, contendo a possibilidade de vir a ser algo” (Japiassu; Marcondes,
1996). Tem origem na palavra latina potentia, que é o estado ou qualidade
de ser potente. Por sua vez, o vocábulo potente se origina de potens,
6
particípio presente do verbo posse, significando “poder, ser capaz” (Modern
Language Associationb, 2011).2
Abuso provém do latim abusus, composto das palavras ab,
preposição que indica afastamento e usus, equivalente à palavra portuguesa
“uso” sendo, portanto, aquilo que se afasta do uso (normal, adequado)
(Modern Language Associationa, 2011).3
O potencial de abuso de uma substância é sua capacidade de
produzir “dependência psicológica ou fisiológica, somada à capacidade de
alterar o comportamento de modo prejudicial ao indivíduo ou ao seu meio
social” (Woods et al., 1987).
1.3.2 Potencial de abuso dos benzodiazepínicos
Numa revisão pelo Pubmed, feita cruzando-se os unitermos abuse
liability,
abuse
potential,
benzodiazepines
e
uma
lista
de
43
benzodiazepínicos (The Tranquilliser Recovery and Awareness Place, sem
data) – excetuando-se o midazolam, foram encontrados 36 estudos com
benzodiazepínicos e um estudo com zolpidem, uma molécula não
benzodiazepínica,
mas com mecanismo de ação idêntico ao dos
benzodiazepínicos.
Todos os estudos em voluntários que abusavam de substâncias
demonstraram positividade para o potencial de abuso de benzodiazepínicos
(sendo que o potencial de abuso de benzodiazepínicos se mostrou inferior
ao de outras drogas como barbitúricos e estimulantes).
Entretanto, em voluntários não abusadores nem dependentes, as
pesquisas sugeriram ausência de potencial de abuso (Johanson; Uhlenhuth,
1980; de Wit et al., 1984; de Wit et al., 1986b; de Wit; Griffiths, 1991; Busto
et al., 2000) ou apresentaram evidências insuficientes de potencial de abuso
(Bond et al., 1994; Licata et al., 2011)
2
N.A.: Adaptado e traduzido livremente para o português.
3
N.A.: Adaptado e traduzido livremente para o português.
Voluntários
Voluntários
Abusadores de
sedativos. de
Abusadores
sedativos.
Abusadores de
barbitúricos,
Abusadores de
benzodiazepínicos
barbitúricos,
ou etanol.
benzodiazepínicos
ou etanol.
Voluntários com
história
de abuso
Voluntários
com
de
sedativos.
história de abuso
de sedativos.
Griffiths et al.
(1976)
Griffiths et al.
(1976)
Griffiths et al.
(1979)
Griffiths et al.
(1979)
19
19
7
7
N
N
5
5
Pentobarbital
(30
ou 90 mg ) x
Pentobarbital
diazepam
(10 )ou
(30 ou 90 mg
x
20
mg)
x
diazepam (10 ou
clorpromazina
(25
20 mg) x
ou
50
mg)
x
clorpromazina (25
placebo
(todos
ou
50 mg)
x
VO).
placebo
(todos
VO).
Pentobarbital x
diazepam
x etanol
Pentobarbital
x
diazepam x etanol
Drogas
Drogas
Diazepam
(10-200 mg) x
Diazepam
pentobarbital
(10-200 mg) x
(30-600
mg)
pentobarbital
(30-600 mg)
Estudo aberto,
controlado
com
Estudo aberto,
placebo.
controlado com
placebo.
Estudo aberto,
sem
controle
Estudo
aberto,com
placebo.
sem controle com
placebo.
controlesem
com
Aberto,
placebo.
controle com
placebo.
Desenho do
estudo
Desenho do
estudo
Aberto, sem
Medidas
Medidas
Esforço
dispendido em
Esforço
bicicleta
dispendido em
estacionária,
bicicleta
em
esquema
estacionária,
de
RV,
em
em esquema
troca
de
tokens
de RV, em
valendo
troca
de drogas.
tokens
valendo
drogas.
Esforço
dispendido
em
Esforço
bicicleta
dispendido em
estacionária,
bicicleta
em esquema
estacionária,
de
(2 min
emRF
esquema
de
exercício
de RF (2 minpor
token).
de exercício por
token).
Esforço
dispendido
em
Esforço
bicicleta
dispendido em
estacionária,
bicicleta
em
esquema
estacionária,
de
RF
(15 min
em esquema
de RF
bicicleta
por
de
(15 min
cada
dose). por
de
bicicleta
cada dose).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Bigelow et al.
(1976) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1.
Tabela 1.
continua
continua
Efeitos reforçadores:
pentobarbital
> diazepam >
Efeitos reforçadores:
clorpromazina
placebo >
pentobarbital >= diazepam
clorpromazina = placebo
As três substâncias
apresentaram
efeito reforçador.
As três substâncias
apresentaram efeito reforçador.
Resultados
Resultados
Ambas as drogas apresentaram
efeito reforçador.
aumento do
Ambas
as drogas O
apresentaram
custo
respostaOdiminuía
efeito da
reforçador.
aumento do
aquisição
de droga.
custo da resposta
diminuía
aquisição de droga.
7
7
7
Pacientes
10
internados
Voluntáriospor
com
19
dependência
de
história de abuso
drogas
diversas
de sedativos.
(todos
apresentavam,
associado, abuso
de
benzodiazepínicos)
Healey;
Pickens
Griffiths et al.
(1982)
(1979)
10
7
Abusadores de
barbitúricos,
Voluntários
benzodiazepínicos
saudáveis
ou
etanol.
Griffiths et al.
(1976)
Johanson;
Uhlenhuth
(1980)
N
N
11
5
Voluntários
Voluntários
Voluntários
masculinos de
Abusadores
abusadores de
sedativos.
sedativos
Diazepam (de 2 a
40
mg por
Pentobarbital
cápsula)
(30 ou 90xmg ) x
pentobarbital
diazepam (10 ou
(30-50
20 mg) mg)
x
clorpromazina (25
ou 50 mg) x
placebo (todos
VO).
Pentobarbital x
diazepam x etanol
Diazepam 2, 5 e
10 mg x
d-anfetamina 5 e
10 mg
x placebo.
Drogas
Drogas
Pentobarbital 200
a 900 mg,
Diazepam
diazepam
50xa
(10-200
mg)
400
mg ou
pentobarbital
placebo,
(30-600 mg)
Duplo-cego, sem
controle
com
Estudo aberto,
placebo.
controlado com
placebo.
Estudo aberto,
sem controle com
Simples-cego,
placebo.
controlado com
placebo.
controlado
Aberto,
semcom
placebo. com
controle
placebo.
Desenho do
estudo
Desenho do
estudo
Duplo-cego,
Esforço
dispendido em
Estudo com
bicicleta
procedimento
estacionária,
de preferência
em
esquema
de
de droga
RF (2 min
de exercício por
token).
Estudo de
preferência
de
Esforço
droga,
com
dispendido em
autoadminisbicicleta
tração.
estacionária,
em esquema
de RF (15 min
de bicicleta por
cada dose).
Medidas
Medidas
Estudo com
procedimento
Esforço
de preferência
dispendido
em
de
droga.
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RV, em
troca de tokens
valendo drogas.
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Griffiths et al.
(1980) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1.
Tabela 1.
continua
continua
Preferência dependia do horário
da
administração,
da droga
Efeitos
reforçadores:
usada
para
comparação
pentobarbital > diazepam(o>
próprio
diazepam
ou o
clorpromazina
= placebo
pentobarbital) e mesmo do dia
em que a droga era
administrada.
Resultados
Resultados
Quanto ao pentobarbital, os
voluntários
preferiram
as doses
Ambas
as drogas
apresentaram
mais elevadas;
noOcaso
do do
efeito
reforçador.
aumento
diazepam,
não houve
custo da resposta
diminuía
preferência
doses mais
aquisição depelas
droga.
elevadas. Efeitos subjetivos
semelhantes foram causados
por 400 mg de pentobarbital e
200 mg de diazepam.
Pentobarbital foi preferido em
As
três substâncias
relação
ao diazepam.
apresentaram efeito reforçador.
Não foi observada preferência
pelo diazepam em relação ao
placebo, mas sim pela
anfetamina.
continuação
8
7
8
Griffiths et al.
(1984a)
Griffiths et al.
(1979)
De Wit et al.
(1984)
Voluntários com
história de abuso
de sedativos.
Dependentes de
álcool no final de
um tratamento
Abusadores
dede
desintoxicação
barbitúricos,
etílica.
benzodiazepínicos
ou
etanol.
Dependentes
de
álcool no final de
um tratamento de
desintoxicação
etílica.
Voluntários com
história
de abuso
Voluntários
de
sedativos.
saudáveis
Boissl et al.
(1983)
Griffiths et al.
(1976)
Bechelli et al.
(1983)
Voluntários
Voluntários
Voluntários com
história de abuso
Abusadores
de
de sedativos.
sedativos.
12
19
12
40
7
40
N
N
12
5
Pentobarbital
(30
ou 90 mg ) x
Flurazepam
diazepam
(15-30 mg)(10
x ou
20
mg) x
placebo.
clorpromazina (25
ou 50 mg) x
placebo (todos
Oxazepam 480 mg
VO).
x diazepam 40, 80
ou 160 mg.
Zopiclone 3,75 mg
x triazolam
0,25 mg.
Zopiclone (3,7530mg) x triazolam
(0,25-2mg). x
Pentobarbital
diazepam x etanol
Drogas
Drogas
Pentobarbital (200
ou 400 mg) x
Diazepam
diazepam
(50x ou
(10-200
mg)
100
mg)
pentobarbital
(30-600 mg)
Duplo-cego,
controlado com
placebo.
Estudo aberto,
controlado
Duplo-cego,com
placebo.
controlado com
placebo
Duplo-cego,
aleatorizado, em
crossover.
Estudo
aberto,
sem controle com
placebo.
Duplo-cego,
aleatorizado, em
crossover.
controlado
Aberto,
semcom
placebo. com
controle
placebo.
Desenho do
estudo do
Desenho
estudo
Simples-cego,
Esforço
dispendido
em
Procedimento
bicicleta
de escolha de
estacionária,
droga.
em esquema
de RF (15 min
de bicicleta por
Estudo
de
cada
dose).
preferência de
droga.
Medidas
Medidas
Estudo de
efeitos sobre
Esforço
variáveis deem
dispendido
humor e
bicicleta
apreciação
estacionária,
positiva
(drug
em
esquema
lliking).
de RV, em
troca
dede
tokens
Estudo
valendo
drogas.
preferência de
droga e
Esforço
vontade de em
dispendido
repetir o uso.
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RF (2 min
de exercício por
token).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Griffiths et al.
(1983) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1 Tabela 1.
Positividade do drug-liking para
ambas as drogas maior para o
diazepam.
continua
continua
Efeitos reforçadores:
pentobarbital
> diazepampor
>
Ausência de preferência
clorpromazina
=
placebo
flurazepam 15 mg em relação
ao placebo; flurazepam 30 mg
escolhido menos vezes que
placebo.
Triazolam preferido ao
zopiclone.. Efeitos de
reforçamento negativo
Não se observou preferência
por uma das drogas nem
vontade
de repetir o uso do
As
três substâncias
zopiclone.
apresentaram efeito reforçador.
Resultados
Resultados
Positividade para a apreciação
positivaas
dadrogas
droga (drug
liking)
Ambas
apresentaram
para ambas
as drogas.
efeito
reforçador.
O aumento do
custo da resposta diminuía
aquisição de droga.
continuação
9
7
9
Voluntários
masculinos com
história de abuso
de múltiplas
drogas.
Abusadores
Voluntários de
barbitúricos,
masculinos com
benzodiazepínicos
história de abuso
ou
de etanol.
múltiplas
drogas.
Voluntários com
história de abuso
de sedativos.
Roache;
Griffiths (1985)
Griffiths et al.
(1979)
Griffiths
al.
De Wit etetal.
(1976)
(1986a)
Voluntários
Voluntários
Voluntários com
história de abuso
Abusadores
de
de sedativos.
sedativos.
19
7
31
24
N
N
12
5
Pentobarbital
x
Diazepam
diazepam
x etanol
(10 ou 65 mg)
x
d,l-anfetamina
5 mg x placebo,
em doses diversas
e administrados
em horários
diferentes, em três
grupos de
Pentobarbital
voluntários).
(30
ou 90 mg ) x
diazepam (10 ou
20 mg) x
clorpromazina (25
ou 50 mg) x
placebo (todos
VO).
Drogas
Drogas
Diazepam
(10-160mg) x
Diazepam
oxazepam
(30(10-200
mg)
x
480mg)
pentobarbital
(30-600
mg)
Triazolam
(0,5 - 3,0 mg) x
pentobarbital
(100 - 600 mg)
Estudo aberto,
controlado com
placebo.
Estudo
aberto,
Simples-cego,
sem
controle
com
controlado
com
placebo.
placebo.
controlado
Aberto,
semcom
placebo. com
controle
placebo.
Duplo-cego,
“within subjects”,
controlado com
placebo
Desenho do
estudo do
Desenho
estudo
Duplo-cego,
Esforço
dispendido em
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RF (15 min
de bicicleta por
cada dose).
Esforço
Estudo de
dispendido
preferência em
de
bicicleta
droga.
estacionária,
em esquema
de RF (2 min
de exercício por
token).
Medidas
Medidas
Estudo de
preferência de
Esforço
droga.
dispendido
em
bicicleta
estacionária,
Estudo de
em
esquemade
preferência
de
RV, em
droga.
troca de tokens
valendo drogas.
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Griffiths et al.
(1984b) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1 Tabela 1.
continua
continua.
Efeitos reforçadores:
pentobarbital > diazepam >
clorpromazina = placebo
As
trêsde
substâncias
65 mg
diazepam foram
apresentaram
reforçador.
escolhidos comefeito
a mesma
freqüência que o placebo;
placebo foi preferido a 10 mg de
diazepam
Resultados
Resultados
Positividade do drug-liking para
ambas as
para o
Ambas
as drogas
drogas maior
apresentaram
diazepam
efeito
reforçador. O aumento do
custo da resposta diminuía
aquisição
de abuso
droga. menor do
Potencial de
triazolam em relação ao
pentobarbital.
continuação
10
7
10
Voluntários com
história de abuso
de drogas,
incluindo sedativos
Voluntários
com
e
história
de
abuso
benzodiazepínicos.
de sedativos.
Dependentes de
álcool em remissão
há pelo menos 2
semanas x
voluntários
saudáveis
Roache;
Griffiths
(1987)
Ciraulo et al.
(1988)
Griffiths et al.
(1979)
Griffiths et al.
(1976)
Voluntários
Voluntários
Voluntários da
comunidade de
Abusadores
universitária, sem
sedativos.
abuso de
substâncias, que
escolheram
placebo em 5
testagens seguidas
x voluntários que
escolheram
Abusadores
diazepam emdepelo
barbitúricos,
menos 4 das 5
benzodiazepínicos
testagens.
ou etanol.
17
dependentes
12
saudáveis
29
19
9
7
N
N
27 que
escolheram
5
placebo x 10
que
escolheram
diazepam
Lorazepam
(1,5 - 9 mg) x
meprobamato
(600 - 3600 mg)
Pentobarbital
(30 ou 90 mg ) x
diazepam (10 ou
Alprazolam
20
mg) x 1 mg
clorpromazina (25
ou 50 mg) x
placebo (todos
VO).
Pentobarbital x
diazepam x etanol
Drogas
Drogas
Diazepam 5 ou
10 mg x placebo
Diazepam
(10-200 mg) x
pentobarbital
(30-600 mg)
Duplo-cego,
controlado com
placebo, com
crossover
Estudo
aberto,
(quadrado
latino).
controlado com
placebo.
Aberto, não
controlado com
placebo.
Estudo aberto,
sem controle com
placebo.
controlado
Aberto,
semcom
placebo. com
controle
placebo.
Desenho do
estudo do
Desenho
estudo
Simples-cego,
Esforço
dispendido em
bicicleta
estacionária,
em esquema
Medidas
de
RF (2 min
subjetivas
depor
de
exercício
potencial
de
token).
abuso.
Esforço
dispendido em
bicicleta
Medidas
estacionária,
subjetivas
de
em
esquema
potencial
de
RF (15de
min
abuso.
de
bicicleta por
cada dose).
Medidas
Medidas
Estudo de
preferência de
Esforço
droga + drug
dispendido
em
liking.
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RV, em
troca de tokens
valendo drogas.
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
De Wit et al.
(1986b) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1 Tabela 1.
continua
continua
Efeitos reforçadores:
pentobarbital > diazepam >
clorpromazina = placebo
Alprazolam leva a maior euforia
em dependentes de álcool.
Drug liking e street value ao
meprobamato maiores que para
o lorazepam.
As três substâncias
apresentaram efeito reforçador.
Resultados
Resultados
Ausência de diferenças na
preferência
pelo diazepam,
Ambas
as drogas
apresentaram
quando
comparado
ao placebo.
efeito
reforçador.
O aumento
do
Correlação
positivadiminuía
entre drug
custo
da resposta
liking e escolha
do diazepam.
aquisição
de droga.
continuação
11
7
11
Voluntários
masculinos com
história de abuso
de sedativos
Evans et al.
(1990)
De Wit et al. (1991) Voluntários
masculinos com e
sem história
familiar (parente
em primeiro grau)
de alcoolismo
Voluntários
bebedores sociais
De Wit et al.
(1989)
Zolpidem (15, 30 e
45 mg) x triazolam
(0,25, 0,5 e
0,75 mg)
Diazepam (4 – 28
mg) x placebo
Diazepam (0, 10,
20 e 40 mg) x
lorazepam (0, 1,5,
3 e 6 mg)
Drogas
27 (14 com
Diazepam até
história familiar 28 mg ou placebo
de alcoolismo)
15
18 bebedores
leves
12 bebedores
moderados
Voluntários com
14
história de uso
“recreativo” ou
abuso de
benzodiazepínicos.
Funderburk et al.
(1988)
N
Voluntários
Duplo-cego,
controlado com
placebo, em
crossover
Duplo-cego,
controlado com
placebo, em
crossover.
Duplo-cego,
controlado com
placebo.
Duplo-cego,
controlado com
placebo, em
crossover
incompleto.
Desenho do
estudo
POMS, ARCI
(MBG) e drug
liking (bipolar)
Medidas
subjetivas de
potencial de
abuso.
Procedimento
de escolha +
autoadministração VO +
medidas
subjetivas
Medidas
subjetivas de
potencial de
abuso.
Medidas
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Tabela 1 -
continua
Ausência de diferenças
significativas entre os grupos.
Positividade de ambas as
drogas na apreciação (drug
liking); ambas apresentaram
também efeitos considerados
desagradáveis e não
apresentaram positividade para
euforia na subescala MBG do
ARCI.
Bebedores leves escolheram
diazepam em 66% das
ocasiões, bebedores
moderados em 100%;
bebedores moderados usaram
até 25 mg e apresentaram
maior pontuação em medidas
de euforia.
Diazepam e lorazepam
apresentam efeitos de drug
liking semelhantes.
Resultados
continuação
12
12
Voluntários com
história de abuso
Voluntários
com
de substâncias,
história
de
abuso
incluindo sedativos
de sedativos.
Preston et al.
(1992)
Griffiths et al.
(1979)
Griffiths et al.
(1976)
Voluntários
Voluntários
Pacientes
dependentesde
de
Abusadores
opióides e
sedativos.
abusadores de
múltiplas drogas
(benzodiazepínico,
Cannabis,
estimulantes, álcool
e cocaína, em
tratamento com
Abusadores
metadona. de
barbitúricos,
benzodiazepínicos
ou etanol.
19
14
7
N
N
103
5
Difenidramina 100,
200 e 400 mg;
Pentobarbital
lorazepam,
(30
oumg;
90 mg ) x
1e4
diazepam
(10 ou
metocarbamol
20
mg)
x
2,25 e 9 mg.
clorpromazina (25
ou 50 mg) x
placebo (todos
VO).
Drogas
Drogas
Opióides,
benzodiazepíDiazepam
nicos, Cannabis,
(10-200
mg) x
estimulantes,
pentobarbital
álcool, cocaína,
(30-600
mg)
metaqualona,
analgésicos
contendo ou não
barbitúricos,
neurolépticos,
Pentobarbital
barbitúricos x
diazepam
x etanol
(sedativos/hipnóticos),
antidepressivos,
anticonvulsivantes
e meprobamato.
Duplo-cego,
controlado com
Estudo
placebo,aberto,
em
controlado
crossover com
placebo.
Estudo aberto,
sem controle com
placebo.
Esforço
dispendido em
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RF (2 min
de exercício por
ARCI, POMS,
token).
questionários
Esforço
de efeitos da
dispendido
em
droga, incluindo
bicicleta
liking, no dia do
estacionária,
experimento e
em
esquema
no dia
seguinte;
de
RFmonetário
(15 min
valor
de
bicicleta
atribuído
à por
cada
dose).
substância, no
mesmo dia e no
dia seguinte.
Medidas
Medidas
Escalas de
retrospectivo
apreciação da
Aberto,
sem
Esforço
através entrevistas
droga (liking).
controle
com
dispendido
em
com
os
pacientes.
placebo.
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RV, em
troca de tokens
valendo drogas.
Desenho do
estudo do
Desenho
estudo
Estudo
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Barnas et al.
(1992) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1 Tabela 1.
continua
continua
Lorazepam e metocarbamol
apresentaram medidas de
Efeitos
reforçadores:
potencial
de abuso acima das
pentobarbital
> diazepam >não
do placebo. Difenidramina
clorpromazina
= placebo
apresentou diferenças
significativas em relação ao
placebo.
As três substâncias
apresentaram efeito reforçador.
Resultados
Resultados
Flunitrazepam e diazepam
apresentaram
maiores
Ambas
as drogas
apresentaram
pontuações
em escalas
de do
efeito
reforçador.
O aumento
liking
que
outros,
mas
de
modo
custo da resposta diminuía
geral
os
benzodiazepínicos
aquisição de droga.
foram menos atraentes aos
olhos dos voluntários que
outros sedativos/hipnóticos.
continuação
13
7
13
Voluntários
Abusadores de
saudáveis.
barbitúricos,
benzodiazepínicos
ou etanol.
Usuários
experientes de
sedativos
Voluntários com
história de abuso
de sedativos.
Usuários
experientes de
depressores de
SNC, sem critérios
para dependência
Bond
et et
al. al.
(1994)
Griffiths
(1976)
Busto et al. (1994)
Zawertailo et al.
(1995)
Griffiths et al.
(1979)
Voluntários
Voluntários
Usuários
experientes em
Abusadores
de uso
de sedativos não
sedativos.
prescritos, porém
que não
preenchiam
critérios para
dependência.
20
19
28
20
7
N
N
15
5
Alprazolam 0,5, 1,
2 e 4 mg;
diazepam
5, 10,
Pentobarbital
20
e
40
mg;
(30 ou 90 mg ) x
bretazenil
0,5, ou
1, 2
diazepam (10
e
4
mg
20 mg) x
clorpromazina
Secobarbital (25
ou
mg)
x
15050
mg,
sertralina
placebo
(todos
100 e 200 mg,
VO).
alprazolam 1 mg,
dextroanfetamina
10 mg, placebo.
Flunitrazepam
Pentobarbital x0,5
mg
(n = 3),x1,0
mg
diazepam
etanol
(n = 3), 1,5 mg (n
= 6) e placebo (n =
5), aspirado por
via nasal.
Drogas
Drogas
Lorazepam 2 mg,
buspirona 20 e
Diazepam
10 mg; mg) x
(10-200
secobarbital
pentobarbital
100
mg mg)
(30-600
Duplo-cego, em
crossover,
controlado com
placebo.
Duplo-cego, em
crossover,
controlado
com
Estudo aberto,
placebo.
controlado com
placebo.
Medidas
subjetivas
Estudo aberto,
de
potencial
sem controlede
com
abuso, incluindo
placebo.
drug liking e
desejo de repetir o
uso da substância.
controlado
Aberto,
semcom
placebo, com
em
controle
crossover
placebo.
Desenho do
estudo
Desenho do
estudo
Duplo-cego,
Simples-cego,
Esforço
controlado
dispendido com
em
placebo.
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RF (2 min
de
exercício
ARCI,
POMS,por
token).
escala Likert
bipolar
Esforçode
liking,
dispendido em
preferência
de
bicicleta
drogas.
estacionária,
em
esquema
ARCI,
POMS,
de
RF (15
minde
escala
Likert
de
bicicleta
por
liking, bipolar
cada dose).
Medidas
Medidas
ARCI, POMS,
questionários
Esforço
de efeitos das
dispendido
em
drogas,
bicicletaescalas
Likert
de drug
estacionária,
liking
(bipolar)
em esquema e
de
de força
RV, em
subjetiva
do
troca
de tokens
efeito dadrogas.
droga.
valendo
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Sellers et al.
(1992) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1 Tabela 1.
Secobarbital, alprazolam e
dextroanfetamina com medidas
positivas para potencial de
abuso; dextroanfetamina
significativamente maior que
alprazolam.
continua
continua
Todas as drogas apresentaram
positividade para liking e
medidas
de euforia. Diazepam
Efeitos reforçadores:
e
alprazolam
maior >
pentobarbital com
> diazepam
potencial
de
abuso
que
clorpromazina = placebo
bretazenil.
Drug
liking
foi maior nos
As três
substâncias
voluntários
queefeito
receberam
apresentaram
reforçador.
flunitrazepam.
Resultados
Resultados
Liking de lorazepam,
secobarbital
e buspirona
10 mg
Ambas
as drogas
apresentaram
superior
ao de placebo
e
efeito
reforçador.
O aumento
do
buspirona
20 mg, apenas
custo da resposta
diminuíano
tempo
experimental
aquisição
de droga. de 1 hora.
continuação
14
7
14
Abusadores de
sedativos
Mintzer ; Griffiths
(1998)
14
10
Voluntários
dependentes de
opióides, em
tratamento com
metadona, com
história de abuso
de
benzodiazepínicos
e álcool
Farré et al. (1998)
N
26 (18
voluntários
abusadores/de
pendentes e
álcool + 8
voluntários
saudáveis)
Voluntários
Flunitrazepam 2, 4
e 8 mg/70kg;
triazolam 0,25, 0,5
e 1 mg/70 kg
Flunitrazepam 1, 2
ou 4 mg; triazolam
0,5 ou 0,75
placebo.
Alprazolam
1,5 mg, diazepam
15 mg, buspirona
15 mg ou placebo
Drogas
ARCI, escalas
analógicas visuais
de drug liking (no
mesmo dia e no
dia seguinte),
atribuição de valor
monetário à
substância
(“Quanto você
pagaria por ela?”).
ARCI, POMS e 14
escalas visuais
analógicas
unipolares,
incluindo escala de
liking
Escalas de
sedação,
sensação de
“barato” (high),
liking e fissura por
álcool, versão
reduzida da
subescala MBG da
ARCI.
Desenho do
estudo
Duplo-cego, em
crossover,
controlado com
placebo.
Duplo-cego, em
crossover,
controlado com
placebo
Duplo-cego, em
crossover,
controlado com
placebo
Medidas
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Ciraulo et al. (1997) Voluntários
abusadores ou
dependentes de
álcool
Autores
Tabela 1 -
continua
Tanto flunitrazepam quanto
triazolam com potencial de
abuso, flunitrazepam mais que
o triazolam, com base nas
respostas do dia seguinte ao
experimento.
Medidas de potencial de abuso
para flunitrazepam maiores que
para placebo; triazolam
apresentou mais efeitos
sedativos que efeitos
considerados agradáveis.
Positividade das medidas
relacionadas a potencial de
abuso em usuários de álcool,
para triazolam e diazepam, mas
não em voluntários saudáveis.
Resultados
continuação
15
15
Griffiths et al.
(1979)
Jaffe et al. (2003)
Voluntários com
história de abuso
de sedativos.
19
Abusadores de
7
barbitúricos,
benzodiazepínicos
ou etanol.
Voluntários com
300
história de abuso
de múltiplas drogas
Griffiths et al.
(1976)
N
N
13
5
Voluntários
Voluntários
Voluntários
saudáveis de
Abusadores
sedativos.
Alprazolam,
clordiazepóxido,
diazepam,
nitrazepam,
zolpidem,
Pentobarbital
amitriptilina,
(30
ou 90 mg ) x
fluoxetina,
diazepam
trazodone,(10 ou
20
mg) x
clorfeniramina,
clorpromazina
difenidramina, (25
ou
50 mg)
x
Norex
(droga
placebo
(todos
fictícia)
VO).
Drogas
Drogas
Alprazolam 1,5 mg
(dose única)
Diazepam
seguido mg)
de 1xcp de
(10-200
placebo de 6 em
pentobarbital
6 h, lorazepam
(30-600
mg)
1,0 mg 1
comprimido de 6
em 6 h;
bromazepam 3
mg, 1 comprimido
Pentobarbital
de 6 em 6 h; 1xcp
diazepam
etanol
de placebox de
6
em 6 h
Questões de “sim
ou não”
abrangendo uso
em excesso, sem
prescrição,
Estudo
aberto,
aquisição
no
controlado
com e
mercado negro
placebo.
uso para obter
“barato”.
Estudo aberto,
sem controle com
placebo.
Esforço
dispendido em
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RF (15 min
de bicicleta por
cada dose).
Esforço
dispendido em
bicicleta
estacionária,
Pesquisa
pósem
esquema
comercializade
RF (2 min
çãoexercício por
de
token).
Desenho do
Medidas
estudo do
Desenho
Medidas
estudo
Trinta questões do Duplo-cego,
ARCI, escalas
controlado com
Aberto,
sem
Esforço
analógicacom
visual
placebo, emem
controle
dispendido
bipolar de liking
crossover
placebo.
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RV, em
troca de tokens
valendo drogas.
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Busto et al. (2000)
Bigelow et al.
(1976)
Tabela 1 Tabela 1.
continua
continua
Potencial de abuso de
benzodiazepínicos > zopiclone.
Potencial de abuso de
zopiclone semelhante ao dos
sedativos nãoEfeitos
reforçadores:
benzodiazepínicos.
pentobarbital > diazepam >
clorpromazina = placebo
As três substâncias
apresentaram efeito reforçador.
Resultados
Resultados
Ausência de potencial de
abuso. as drogas apresentaram
Ambas
efeito reforçador. O aumento do
custo da resposta diminuía
aquisição de droga.
continuação
16
7
16
Voluntários
Voluntários
Voluntários
experientes em
Abusadores
de uso
de
dois ou mais
sedativos.
depressores do
SNC, mas sem
preencher critérios
para dependência.
Abusadores de
sedativos
Abusadores de
barbitúricos,
benzodiazepínicos
ou etanol.
Voluntários com
história
de abuso
Voluntários
com
de
sedativos
história de abuso
de sedativos.
Mintzer; Griffiths
(2005)
Griffiths et al.
(1976)
Carter et al. (2006)
Griffiths et al.
(1979)
14
19
9
7
N
N
14
5
Triazolam 0,5 e 1
mg/70
kg,
Pentobarbital
pentobarbital
(30 ou 90 mg 200
)x
e
400 mg/70
diazepam
(10kg,
ou
GHB
2, 4,
20 mg)
x 8, 10,
14,
16 e
clorpromazina
(25
18 50
g/70
kg. x
ou
mg)
placebo (todos
VO).
Flunitrazepam 6
mg/70kg,
triazolam
Pentobarbital
x
1
mg/70
kg
2
diazepam x eetanol
mg/70kg
Drogas
Drogas
Triazolam 0,125,
0,25, 0,5 e 1 mg;
Diazepam
meprobamato
(10-200 mg) x 400,
800,
1600, 2400
pentobarbital
mg;
butabarbital
(30-600 mg)
50, 100, 200 e 400
mg.
Escala Likert
bipolar
liking,
Estudo de
aberto,
procedimento
de
controlado com
escolha
de
placebo.
dinheiro x droga.
Questionários de
efeitos
drogas
Estudo das
aberto,
e
drug
liking
sem controleno
com
mesmo dia e no
placebo.
dia seguinte ao
experimento.
pelos autores,
Aberto,
sem
POMS,
controleescala
com
Likert
de liking
placebo.
(bipolar);
atribuição de valor
monetário à
substância.
Desenho do
estudo
Desenho do
estudo
ARCI adaptado
Medidas
Medidas
Duplo-cego,
controlado com
Esforço
placebo,
emem
dispendido
crossover
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RV, em
troca de tokens
valendo
drogas.
Duplo-cego,
controlado
com
Esforço
placebo,
em
dispendido em
crossover
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RF (2 min
de exercício por
token).
Duplo-cego,
controlado
com
Esforço
placebo,
em
dispendido em
crossover
bicicleta
estacionária,
em esquema
de RF (15 min
de bicicleta por
cada dose).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Autores
Zawertailo et al.
(2003) et al.
Bigelow
(1976)
Tabela 1 Tabela 1.
continua
continua
As três substâncias
apresentaram
positividade nas
Efeitos reforçadores:
medidas
de
potencial
de abuso,
pentobarbital > diazepam
>
na
ordem
pentobarbital
clorpromazina = placebo> GHB
> triazolam
Em testes no dia do
experimento,
ambas as drogas
As três substâncias
apresentaram
positividade
nas
apresentaram efeito
reforçador.
medidas de potencial de abuso
mas, nos testes do dia seguinte,
apenas o flunitrazepam
apresentou diferenças em
relação ao placebo.
Resultados
Resultados
Triazolam apresentou potencial
de abuso
Ambas
asmenor
drogasque
apresentaram
butabarbital
e meprobamato,
efeito reforçador.
O aumento do
em
doses
equivalentes.
custo
da resposta
diminuía
aquisição de droga.
continuação
17
7
17
Voluntários sem
história de abuso
de drogas
Licata et al. (2011)
11
Usuários
12
recreativos de GHB
Abanades et al.
(2007)
N
Voluntários
Zolpidem 5, 10 ou
20 mg ou placebo
GHB (40-60
mg/kg), etanol
(0,7 mg/kg),
flunitrazepam
1,25 mg ou
placebo
Drogas
Medidas subjetivas
de potencial de
abuso, incluindo
drug liking +
escolha entre
doses da
substância e
quantias
monetárias.
Medidas subjetivas
de potencial de
abuso, incluindo
drug liking e
desejo de repetir o
uso da substância.
Desenho do
estudo
Duplo-cego, em
crossover,
controlado com
placebo
Duplo-cego, em
crossover,
controlado com
placebo.
Medidas
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Autores
Tabela 1 -
Medidas subjetivas de potencial
de abuso positivas para “efeitos
bons”, “barato”, liking.
Entretanto, não houve
diferenças relativamente ao
placebo no desejo de usar a
substância novamente e na
disposição de pagar por ela.
Medidas subjetivas
relacionadas ao potencial de
abuso maiores para todas as
drogas, comparadas ao
placebo.
Resultados
conclusão
18
18
19
1.3.3 Potencial de abuso do midazolam
Em relação ao midazolam, Woods et al. (1987), numa revisão da
potencialidade de abuso dos benzodiazepínicos administrados por via oral,
comentam que o triazolam e o midazolam teriam grande possibilidade de
apresentar efeitos reforçadores em voluntários que abusam de sedativos,
dada a observação destes efeitos em estudos com animais. Numa revisão
no Pubmed, usando o termo midazolam associado a “abuse liability”, “abuse
potential”,
“dependence
liability”,
“dependence
potential”,
“abuse”,
“dependence”, só se encontraram estudos de potencial de abuso em
animais.
N
Abusadores de
sedativos.
Ratos Voluntários
22
Voluntários
Desenho do estudo
Medidas
Resultados
Desenho
do
Midazolam
Autoadministração
Estabelecimento
de
Possível
estabelecer
N
Drogas
Medidas
Resultados
estudo dependência física ao
(até 25 mg/kg),
oral de midazolam
dependência. física. Nos tempos
flumazenil
(20 mg/kg),
como comportamento
midazolam oral
em ratos
experimentais
de 0 e
5 minutos,
5
Diazepam
Aberto, sem
Esforço
Ambas as drogas
apresentaram
CGS 8216 (antagonista
adjuntivo
em
através
de
uma
elevação
houve
preferência
de
midazolam
(10-200 mg) x
controle com
dispendido em efeito reforçador. O aumento
do
benzodiazepínico; pentobarbital
esquema de
crônica
e
diária
da
droga
em
relação
à
água.
placebo.
bicicleta
custo da resposta diminuía
10 mg/kg).
polidípsia.
administradaestacionária,
num
(30-600
mg)
aquisição de droga.
esquema de em
polidípsia
esquema
induzida, com
deintervalos
RV, em
fixos de 1 min.
troca de tokens
Drogas
Estudos anteriores sobre potencial de abuso do midazolam
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
token). de
Falk; Tang
Ratos
56
Flurazepam 0,1 a
Autoadministração
Volume de solução
(1989)
0,175
mg/ml
x
oral
de
drogas
droga
consumido.
Griffiths et al.
Voluntários com
19
Pentobarbital
Estudo aberto,
Esforço
a ou
diluídas
VO
(1979)
história de abuso clordiazepóxido 0,10(30
90 mgem
) x água
controlado
com
dispendido em
0,25 mg/ml x etanol diazepam (10 ou
de sedativos.
placebo.
bicicleta
2,5% x cocaína
20 mg) x
estacionária,
0,10 mg/m x midazolam
clorpromazina (25
em esquema
0,05 mg/ml l,
ou 50 mg) x
de RF (15 min
administrados a
placebo (todos
de bicicleta por
intervalos fixos de 0,5VO).
cada dose).
a 5 min.
continua
continua
Maior potencial de abuso do
midazolam,
do álcool e da
Efeitos reforçadores:
cocaína,
comparados
ao >
pentobarbital > diazepam
clordiazepóxido
e
ao
flurazepam..
clorpromazina = placebo
drogas.Midazolam mantinha sua própria
Szostak et al. Ratos
Não
6,25 a 20 mg/kg de
Autoadministração
Número totalvalendo
de respostas
(1987)
consmidazolam
endovenosa
de
corretas
emitidas.
administração.
Griffiths et al.
Abusadores de
7
Pentobarbital x
Estudo aberto,
Esforço
As três substâncias
ta
n
midazolam
x
soro
(1976)
barbitúricos,
diazepam x etanol sem controle com dispendido em apresentaram efeito reforçador.
total.
fisiológico. Testagem
benzodiazepínicos
placebo.
bicicleta
da reaquisição da
ou etanol.
estacionária,
autoadministração
em esquema
após washout com
de RF (2 min
soro
de exercício por
Bigelow et al.
(1976)
Falk; Tang
Autores
(1985)
Autores
Tabela 2 Tabela 1.
20
7
20
Voluntários
N
Voluntários
saudáveis
12
Griffiths et al.
(1979)
Voluntários com
história de abuso
de sedativos.
Medidas
Efeitos
reforçadores do
Resultados
midazolam em 3 dos 4 macacos,
quando
substituição
Ambashouve
as drogas
apresentaram
progressiva
do
álcool
pelo
efeito reforçador.
O aumento
do
midazolam.
custo da resposta diminuía
Resultados
continuação
19
clorpromazina (25
ou 50 mg) x
placebo (todos
VO).
em esquema
de RF (15 min
de bicicleta por
cada dose).
continua
continua
placebo.Diferença entre
bicicleta
Procedimento de
os tempos O midazolam levava os ratos a
estacionária,
preferência
de permanência
no
permanecerem mais tempo no
em esquema local onde haviam recebido
condicionada de
compartimento
(2 min
lugar.
condicionadode
à RF
droga
eo
midazolam, em relação àquele
de exercício
tempo de permanência
noporonde haviam recebido placebo,
token).
compartimento
pareado
em proporção crescente com a
com
o
placebo
(veículo).
dose
de midazolam.
Pentobarbital
Estudo aberto,
Esforço
Efeitos
reforçadores:
Midazolam
preadministrado
(30 ou 90 mg ) x
controlado com
dispendido em pentobarbital
> diazepam >pode
bloquear
efeito
de
preferência de
diazepam (10 ou
placebo.
bicicleta
clorpromazina = placebo
lugar
condicionado
ao propofol.
20 mg) x
estacionária,
aquisição de droga.
em esquema
de RV,
70 mg/70kg de
Estudo duplo-cego,
Escalas visuais
tipo em
likert
Tanto o fentanil quanto o
de etokens
propofol, 50 µg/70kg de aleatorizado,
de efeitos detroca
drogas
de midazolam e o propofol
valendo
fentanil, 2 mg/70 kg de controlado com
analógicas drug
likingdrogas.produziram efeitos positivos de
midazolam
EV
ou
placebo
e
em
drug
liking.
7
Pentobarbital x
Estudo aberto,
Esforço
As três
substâncias
álcool 0,8 mg/kg VO diazepam
crossover.
x etanol sem controle com dispendido em apresentaram efeito reforçador.
Griffiths et al.
Abusadores de
(1976)
barbitúricos,
Pain et
Ratos benzodiazepínicos
138
Propofol 80 a 100
ou etanol.
al.(1997)
mg/ml, midazolam 10 a
20 mg/kg
Thapar et al.
(1995)
Desenho do estudo
Desenho
do
Midazolam
(0,0125 aDrogas
Autoadministração
de Quantidade
de
substância
N
Medidas
0,2 mg/ml VO)
midazolam em estudo administrada em esquema
esquema de
de reforçamento
de razão
5
Diazepam
Aberto, sem
Esforço
reforçamento
de
fixa.
(10-200 mg) x
controle com
dispendido em
razão fixa. Controlado
pentobarbital
placebo.
bicicleta
commg)
água.
(30-600
estacionária,
Drogas
Estudos anteriores sobre potencial de abuso do midazolam
Estudos de potencial de abuso de benzodiazepínicos (excetuando-se o midazolam).
Stewart et al. Macacos
4
Autores
Voluntários
(1994)
résus com
de
Bigelow et al. históriaAbusadores
de
reforçamento
(1976)
sedativos.
por álcool
etílico e
pentobarbital
Autores
Tabela 2 Tabela 1.
21
7
21
Babuínos
6
treinados para
autoadministr
ação de
midazolam
Macacosesquilo
treinados na
autoadministr
ação de
metoexital
Babuínos
5
treinados com
autoinjeção
de
midazolam.
Macacos
résus
Munzar et
al. (2001)
Ator (2002)
Gomez et
al. (2002)
5
3
Número de respostas
em esquema de
reforçamento de razão
fixa.
Estudo de manutenção
da administração do
midazolam e de
restabelecimento da
autoadministração após
período de abstinência
com administração de
soro fisiológico.
Medidas
Quantidade de droga
obtida em esquemas
de razão fixa de
reforçamento
Estudo de discriminação
Porcentagem de
de drogas e doses de
respostas corretas de
drogas e de reforçamento autoadministração..
positivo pelas drogas, para
verificar se as drogas com
discriminação semelhante
à do midazolam possuíam
potencial de abuso
semelhante.
Autoadministração de
midazolam
Autoadministração do
midazolam
Midazolam, soluções orais
Estudo de preferência de
de 0,025 a 0,4 mg/ml;
doses de droga, com
diazepam, soluções orais de autoadministração.
0,025 a 0,4 mg/ml/
Midazolam 0,32 mg/kg nas
sessões de treino;
midazolam 0,01, 0,032,
0,1, 0,32 e 1,0 mg/kg, nas
sessões de discriminação;
zolpidem 0,1, 0,32 e 1,0
mg/kg; pentobarbital 0,32 a
5,6 mg/kg; clordiazepóxido
0,32 a 3,2 mg/kg; imidazenil
0,001 a 0,32 mg/kg.
Midazolam 0,3 a 3,0 µg/kg
por injeção
Midazolam 0,0156 mg/kg a
1,0 mg/kg
Desenho do estudo
Weerts et
al. (1998)
Drogas
Voluntários
Autores
N
Estudos anteriores sobre potencial de abuso do midazolam
Tabela 2 -
Tanto o diazepam quanto o
midazolam mantém a sua
autoadministração, mais
intensa com concentrações
maiores.
Todas as drogas reforçadoras,
discriminação nem sempre
correspondeu ao potencial de
reforçamento.
Taxa de respostas em forma
de curva de U invertido,
semelhante a outras drogas
de abuso como cocaína,
anfetamina, canabinol e
nicotina
Midazolam manteve sua
autoadministração , porém
sem aumento espontâneo das
doses autoadministradas e a
autoadministração foi
restabelecida após período de
abstinência.
Resultados
conclusão
22
22
23
1.4 Abuso de benzodiazepínicos pela via intranasal
Na literatura, há descrições de casos de abuso de benzodiazepínicos
por via intranasal. Nos EUA, foram relatados os casos de dois sujeitos
(Sheehan; Sheehan, 1991). Num subgrupo cultural de abusadores de
substâncias, no Chile (Maddaleno et al., 1988) e no Reino Unido (Bond et al,
1994), já se descreveram pequenos surtos de abuso por esta via.
Paparriqopoulos et al. (2008) descreveram um caso de abuso da droga
benzodiazepínicos-símile zaleplon por via intranasal, num abusador de
múltiplas substâncias. Nos últimos anos, em sites da internet nos quais
usuários de substâncias de abuso se comunicam entre si, tem havido várias
referências ao uso de diversos benzodiazepínicos por via intranasal,
inclusive do midazolam
(BlueLight.com., 2006; Opiophile, 2006; Drugs-
Forum.com , 2008).
A maioria dos estudos de potencial de abuso se refere ao uso oral;
porém se sabe que outras vias de uso, com menor intervalo entre
administração e efeito, podem levar a um maior abuso (Stewart; Eikelboom,
1987; Quinn et al., 1997; Singh et al., 2001; Griffiths; Johnson, 2005;
Grudzinskas et al., 2006). Uma dose única de midazolam administrado por
via intranasal, por exemplo, apresenta um pico de concentração após 12[4]
min (Rey et al., 1990), contra 20 a 60 minutos pela via oral (Allonen et al.,
1981).
Em 1994, Bond et al. testaram o potencial de abuso do flunitrazepam
intranasal em voluntários saudáveis (Tabela 1), não abusadores de
substâncias psicoativas - em sua maioria, estudantes de pós-graduação em
Medicina. Observaram positividade apenas do fator "drug-liking" (apreciação
da substância) e um pequeno número de voluntários referiu desejo de usar
novamente a substância.
24
1.5 Aspectos metodológicos das pesquisas de potencial de abuso
em humanos
1.5.1 Tipos de estudos
O objetivo das pesquisas de potencial de abuso é a determinação de
quais substâncias têm um poder reforçador (Skinner, 1966) que possa levar
a seu uso prejudicial, de modo que medidas de controle do uso possibilitem
uma otimização de seu uso médico e, ao mesmo tempo, coíbam seu uso
não médico (Jaffe, 1985).
Os estudos de potencial de abuso surgiram no contexto históricosocial de uma progressiva conscientização dos prejuízos advindos do abuso
de drogas, em especial dos narcóticos, durante a primeira metade do século
XX (Simrell,1968). Os primeiros foram conduzidos visando a encontrar
substitutos da morfina que não levassem a abuso (Isbell; Eisenman, 1948;
Jasinski, 1991). Baseavam-se no conceito de que o que levava à repetição
do uso de uma droga seria sua capacidade de causar dependência física,
cujo principal indicador seria uma síndrome de abstinência, se sua
administração fosse suspensa (Epstein et al., 2006).
Assim, as avaliações consistiam em (Balster; Bigelow, 2003):

estudos de dose-efeito, na qual eram administradas diversas
doses da droga testada em usuários crônicos de opióides, para
verificar a semelhança dos efeitos aos de opióides sabidamente
abusados;

testes de substituição, nos quais a droga testada era administrada
em dependentes de morfina, para verificar se havia prevenção dos
sinais de abstinência;

testes diretos de dependência, que consistiam na administração
crônica da droga testada, seguida de interrupção abrupta, para
verificar se ocorria síndrome de abstinência.
Em todos os primeiros estudos de potencial de abuso, os parâmetros
de
avaliação
não
envolviam
eventos
privados,
apenas
alterações
25
autonômicas e comportamentos diretamente observáveis (Jasinski, 1991).
Isbell, por exemplo, não incluiu o relato de eventos privados dos voluntários
em sua metodologia original, apenas eventos públicos, tais como
loquacidade (“talkativeness”), aumento da atividade motora e expressão de
satisfação com os efeitos da droga (Isbell, 1948).
Entretanto, a observação de que a Cannabis e a cocaína, drogas
sabidamente abusadas, não levavam a dependência física, levou à
consideração de que outros aspectos poderiam ser mais relevantes na
detecção do potencial de abuso, (Jasinski et al., 1971)
Em 1948, Isbell chamou a atenção para a relevância do efeito
euforigênico, comentando que “a maioria das pessoas inicia o uso de drogas
e fica viciada nelas porque elas produzem efeitos considerados agradáveis”
e, na década de cinquenta do século XX, foi criada a primeira escala para
mensuração de efeitos subjetivos, listando os efeitos do LSD (Jarvic et al.
1955). Porém, foi apenas no início da década de sessenta que se iniciou a
aplicação de questionários de efeitos subjetivos para a avaliação de
potencial de abuso (Jaffe; Jaffe, 1989). Em 1961, Fraser et al. publicaram
um estudo usando o “Single Dose Questionnaire” (Fraser et al., 1961;
Jasinski; Henningfeld, 1989; Fischman; Mello, 1989), contendo quatro
subescalas:

a primeira questiona se o efeito da droga foi sentido, para
determinar se é psicoativa;

a segunda contém uma lista de 14 substâncias para o sujeito
assinalar qual delas ele acha que tem a maior probabilidade de ter
sido administrada (incluindo o item “nenhuma” e “outra”);

a terceira é uma lista de 14 sensações (incluindo “normal” e “com
barato”) que caracteriza e quantifica sintomas;

a quarta e última é uma subescala (medindo o sentimento de
euforia), na qual o sujeito atribui até cinco pontos ao grau de
apreciação da substância.
26
Em 1963, Hill et al. publicaram o Addiction Research Center Inventory
(ARCI), um questionário composto de 505 questões divididas em quatro
subescalas sensíveis aos efeitos específicos de quatro grupos de drogas, a
saber: grupo morfina-benzedrina (MBG), grupo pentobarbital-clorpromazinaálcool (PCAG), grupo anfetamina (A) e uma escala específica para LSD. A
ideia subjacente a esta escala era a de que uma droga teria potencial de
abuso, também, se apresentasse efeitos semelhantes aos de uma droga
conhecidamente abusada.
Na década de setenta do século XX, o uso do ARCI estendeu a
metodologia de pesquisa de efeitos subjetivos para além do potencial de
abuso de opióides, passando a incluir barbitúricos, sedativos não
barbitúricos, anfetaminóides e efeitos alucinógenos de canabinóides; na
década de oitenta, foram incluídos os benzodiazepínicos e a nicotina e, na
década de noventa, a metodologia já era utilizada para um leque de
substâncias, incluindo o álcool, agonistas-antagonistas opióides, agonistas e
antagonistas de serotonina e alucinógenos (Jasinski, 1991). Entretanto,
como a subescala PCAG é sensível à clorpromazina, que não é uma droga
de abuso, em 1977 Jasinski (apud Fischman; Mello, 1989) criou uma escala
ARCI modificada (Fischman; Mello, 1989), reduzida, mais específica para a
mensuração do potencial de abuso, ressaltando os itens da subescala MBG
relacionados a efeitos euforigênicos.
Paralelamente ao desenvolvimento da metodologia de avaliação
através
de
questionários
de
efeitos
subjetivos,
foram
introduzidas
metodologias envolvendo a autoadministração das drogas testadas,
principalmente a partir da década de sessenta do século XX (Comer et al.,
2010), sendo as principais as seguintes (Comer et al., 2008):

Acesso livre
Os voluntários têm à sua disposição uma quantidade ilimitada da substância
testada, sendo seus comportamentos e eventuais reações adversas
cuidadosamente observados pela equipe de pesquisa. Verifica-se se os
voluntários consomem mais a droga pesquisada do que um placebo.
27

Procedimentos de escolha verbal
1. Os participantes recebem uma dose única da droga testada para a
administrarem para si mesmos e, mais tarde, são questionados se
gostariam de administrá-la novamente; noutras sessões, recebem
doses de placebo para autoadministração e, da mesma forma, são
questionados se gostariam de administrá-las novamente.
2. Os voluntários recebem uma dose de uma substância ativa e,
noutra sessão, de um placebo; solicita-se que prestem atenção
aos
efeitos
de
ambas
as
substâncias,
assim
como
a
características do veículo como, por exemplo, à cor dos
comprimidos; em seguida, numa série de outras sessões, pede-se
que indiquem qual das substâncias gostariam de se administrar,
novamente; considera-se que, se uma das substâncias for
escolhida um número de vezes significativamente superior ao da
escolha do placebo, ela possui potencial de abuso.
3. Numa adaptação do procedimento de escolha, o sujeito é
solicitado a optar entre uma substância (ou uma dose de
substância) e valores monetários pelos quais hipoteticamente
trocaria a substância.
4. Uma combinação dos dois últimos procedimentos resulta numa
técnica de múltiplas escolhas, onde os voluntários decidem entre
múltiplas drogas e doses e múltiplas quantias de dinheiro.

Procedimentos com operantes não verbais
Nestes procedimentos, os voluntários obtêm a droga testada manipulando
um mouse, uma alavanca ou pedalando uma bicicleta. Em procedimentos de
razão fixa (RF), os voluntários precisam emitir um número fixo de respostas
para obter uma droga. Por exemplo, se precisam emitir 200 respostas para
obter certa quantidade de droga, diz-se que o esquema é de RF200. A
28
frequência e o padrão das respostas, assim como o número de vezes em
que a droga foi obtida são as variáveis de resposta primárias. Em
procedimentos de razão progressiva (RP), o número de respostas para se
obter a droga aumenta progressivamente e a variável primária é a razão
máxima de esforço/droga.
Apesar de opiniões favoráveis de autores relevantes na área de
estudos de potencial de abuso (e.g. Fischman; Foltin, 1991; Foltin;
Fischman, 1994), a validade destes métodos em pesquisas de potencial de
abuso não está totalmente estabelecida e estas técnicas têm sido usadas
mais na avaliação de tratamentos para transtornos de uso de substâncias e
do mecanismo comportamental das dependências (Carter; Griffiths, 2009).
Segundo Griffiths et al. (2003), Carter; Griffiths (2009) e as diretrizes
do US Department of Health and Human Services (2010), o padrão-ouro dos
estudos de potencial de abuso tem um desenho duplo-cego em crossover,
sendo todos os voluntários testados em todas as condições, com sequências
aleatorizadas de administração de várias doses da substância avaliada,
além de um placebo e de uma droga do grupo da droga testada, com
potencial de abuso bem estabelecido (controle positivo).
A utilização do próprio sujeito como controle de si mesmo possibilita
diminuir o tamanho da amostra, a administração de várias doses da
substância testada aumenta a probabilidade de detecção do potencial de
abuso e a utilização de um controle positivo diminui a probabilidade de que a
ausência de sinais de potencial de abuso seja devida a uma insensibilidade
dos voluntários ao grupo de drogas ao qual pertence a substância testada.
Entretanto, pesquisas em crossover requerem espaçamento de um a
vários dias entre as sessões experimentais, para diminuir a probabilidade de
efeitos de carryover (Griffiths et al., 2003) e, mesmo assim, estes nem
sempre podem ser totalmente excluídos, pois a própria sequência de
administração pode levar a um efeito de carryover psicológico (Wang et al.,
2006),
independente de aspectos
farmacocinéticos.
Além disso,
o
desconforto causado pela necessidade de mais de uma sessão experimental
29
leva a um maior risco de perda de voluntários por desistência (Wang et al.,
2006). Assim, encontram-se na literatura, também, vários estudos de
potencial de abuso utilizando um desenho em grupos paralelos, seja na
avaliação simultânea de mais de uma substância (Preston et al., 1987;
Funderburk et al., 1988) ou na determinação de diferenças no potencial de
abuso relacionadas a diferenças entre os voluntários como, por exemplo, ser
ou não usuário de uma substância (McColl et al., 2008), ter diagnóstico de
abuso ou de dependência (Walsh et al., 2010) ou fazer uso médico ou uso
recreativo de uma droga (Comer et al., 2010).
1.5.2 Casuística
Inicialmente, a maioria dos estudos foi feita em prisioneiros
abusadores de narcóticos que se voluntariavam para várias pesquisas no
Addiction Research Center (ARC) do Public Health Service Hospital de
Lexington, Kentucky (Kleber, 1989). Esta categoria de sujeitos experimentais
foi substituída, após 1976, por voluntários não provenientes do sistema
prisional (Jasinski, 1991), tendo em vista considerações éticas e técnicas
envolvendo a possibilidade de que a população apenada não se sentisse
totalmente livre ao dar seu consentimento para as pesquisas e pudesse ser
excessivamente influenciada pela possibilidade de compensação financeira
ou redução de pena (Kleber, 1989).
Atualmente, considera-se que o melhor tipo de amostra para estudos
de potencial de abuso seja constituído de voluntários abusadores de
múltiplas drogas, incluindo drogas da classe daquela que vai ser testada.
Esta população teria o maior risco de desenvolver abuso de um novo
composto e, por sua experiência, é a que melhor se prestaria a descrever os
efeitos produzidos pela droga estudada, diminuindo a incidência de falsos
positivos e falsos negativos (Balster; Bigelow, 2003; Griffiths et al. , 2003;
Carter; Griffiths, 2009).
30
1.5.3 Medidas
1.5.3.1 Medidas subjetivas (eventos privados)
A variável de resposta considerada mais relevante é a medida de
quanto o sujeito apreciou a droga (drug liking), em escala analógica ou
Likert, pois os escores de apreciação apresentam uma alta correlação com a
ocorrência de abuso no contexto natural, extralaboratorial e, também, com a
autoadministração da droga, em laboratório (Roache; Griffiths, 1989a;
Roache; Griffiths, 1989b; Roache et al., 1995; Griffiths et al., 2003).
Adicionalmente,
recomenda-se
a
utilização
de
medidas
complementares que tendem a covariar com a apreciação (Jaffe; Jaffe,
1989; Griffiths et al., 2003; Carter; Griffiths, 2009), tais como:

subescalas para mensuração de efeitos considerados “bons” ou
“ruins” pelos voluntários (que simplesmente perguntam aos
voluntários se eles/as sentiram efeitos bons e/ou ruins da
substância administrada e, em caso positivo, pedem que atribuam
uma nota para eles; e.g. Walsh et al., 2008);

medidas de quanto o sujeito gostaria de usar a substância,
novamente (como no caso da subescala de apreciação, pode ser
uma medida analógica ou uma escala Likert) ; esta medida pode
ser aplicada em vários momentos experimentais e, também, no dia
seguinte ao do experimento (para simular o contexto natural em
que o sujeito procurará a droga um ou mais dias após seu uso);

escalas subjetivas de humor como a Profile of Mood States
(POMS – McNair et al., 1992) ou escalas analógicas de humor
desenvolvidas ad hoc pelo laboratório onde está sendo feita a
pesquisa (Fischman; Foltin, 1991).

escalas de sintomas especificamente relacionados aos efeitos da
droga pesquisada como, por exemplo, escalas de sedação;

procedimentos de múltipla escolha, nos quais se dá ao sujeito a
possibilidade de escolher entre doses de droga e quantias em
dinheiro; quanto maior a quantia necessária para que o sujeito
31
escolha o dinheiro ao invés da droga, tanto maior se considera ser
o potencial de abuso desta;

atribuição de um valor em dinheiro à droga administrada,
simulando as contingências naturais nas quais os usuários
adquirem drogas;

escalas de identificação de drogas como a ARCI ;

força do efeito da droga medida pelos voluntários (e.g., escalas
unipolares indo de “sem efeito” a “efeitos muito fortes”).
1.5.3.2 Medidas objetivas (avaliação de eventos públicos)
As medidas diretamente observadas pelo experimentador têm a
função de dar informações sobre a segurança da droga, estabelecer doses
equivalentes de diferentes drogas e verificar efeitos adversos conhecidos da
classe da droga estudada - como, por exemplo, sedação e relaxamento
muscular em ansiolíticos e hipnóticos (Carter; Griffiths, 2009).
Medidas de comprometimento cognitivo, tais como o teste de
substituição de símbolos por algarismos (Digit Symbol Substitution Test –
DSST; Anexo F) têm sido usadas principalmente no caso de ansiolíticos e
hipnóticos, por serem efeitos colaterais bem conhecidos dessas drogas
(Griffiths et al., 2003).
Finalmente, medidas de desempenho psicomotor são utilizadas para
avaliar diferenças nos efeitos entre drogas, quantificação de efeitos doseresposta e para verificação de efeitos adversos (Roache, 1991).
1.5.3.3 Medidas fisiológicas
Medidas como, por exemplo, pressão arterial ou dilatação das pupilas,
sem relação direta com a investigação de potencial de abuso, podem ser
usadas para comparar efeitos da droga investigada com efeitos de
compostos de conhecido potencial de abuso e para estudos sobre a
segurança da droga pesquisada (Griffiths et al., 2003).
32
1.6 Justificativa do estudo

Benzodiazepínicos são drogas com ampla utilização e que
apresentam potencial de abuso, principalmente em pacientes com
quadros graves de ansiedade e usuários de múltiplas drogas.

Este potencial de abuso é maior para vias de administração com
absorção mais rápida como, por exemplo, a via intranasal e há
descrição de vários casos de abuso de benzodiazepínicos por via
intranasal.

O midazolam, um benzodiazepínico utilizado pela via intranasal
como medicação sedativa e na interrupção de crises epilépticas,
principalmente no contexto hospitalar, foi proposto para uso
intranasal extra-hospitalar, para controle de crises epilépticas e
como ansiolítico de ação rápida.

Se esta formulação vier a ser produzida e comercializada em
contexto extra-hospitalar, pode haver um acesso mais fácil à
droga, por parte de populações com risco de desenvolver padrões
de uso abusivo.

O estudo da potencialidade de abuso do midazolam intranasal,
assim, poderia ajudar na elaboração de diretrizes para a
comercialização e uso da droga para esta via de administração.
Na época em que se iniciou a presente pesquisa não se encontrou,
na literatura pertinente, nenhum estudo sobre o potencial de abuso do
midazolam intranasal.
Após levantamento recente feito na base de dados Pubmed (United
States, 2012) com os termos nasal midazolam abuse, intranasal midazolam
abuse, inhaled midazolam, snorted midazolam e sniffed midazolam, o estudo
publicado envolvendo parte dos resultados da presente pesquisa (Braun et
al., 2008) continuava sendo o único sobre o tema.
33
1.7 Objetivos
Os objetivos deste estudo foram:
a) estudar o potencial de abuso de um benzodiazepínico (midazolam)
pela via intranasal, em abusadores de cocaína aspirada e compará-lo ao
potencial em voluntários saudáveis;
b) verificar os efeitos da substância sobre o humor, a atenção, a
memória e a psicomotricidade, e se causa ou não sintomas físicos.
c) observar os correlatos farmacocinéticos (curva de concentrações
plasmáticas do midazolam e seus principais metabólitos ativos, 4-OHmidazolam e 1-OH-midazolam) desses efeitos;
d) procurar possíveis associações entre os efeitos sobre o humor e
medidas de potencial de abuso.
1.8 Aspectos éticos
1.8.1 Pesquisa experimental em seres humanos
Conforme a Declaração de Helsinki da Associação Médica Mundial
(Associação Médica Brasileira, 2008), que estabelece as normas para a
pesquisa em seres humanos, "o progresso médico fundamenta-se em
pesquisas que, em algum momento, devem basear-se em experimentação
envolvendo seres humanos".
No experimento realizado, o uso de pessoas se justificou pelo fato de
que estudos de potencial de abuso em humanos são complemento
necessário daqueles executados em animais, (de Wit; Griffiths, 1991; Carter;
Griffiths, 2009). Por outro lado, trata-se de substância já utilizada,
amplamente, em humanos, inclusive pela via intranasal (em anestesia),
admitindo-se que seja de baixo risco (Saint-Maurice et al., 1990; Wilton et
al., 1988; de Santos et al., 1991; Harcke et al. 1995). Além disso, a dose
utilizada foi muito pequena (15 vezes menor que
comercializado usado em adultos, para induzir o sono).
o comprimido
34
Finalmente, experimento semelhante já foi aprovado e realizado em
instituição de renome (Bond et al., 1994).
Os voluntários que aceitaram participar foram informados do seu
direito de abandonar a pesquisa, a qualquer momento, e da garantia de
anonimato.
1.8.2 Justificativa do pagamento aos voluntários
Num relatório sobre as pesquisas em voluntários saudáveis, o Royal
College of Physicians of London (1986) chama a atenção para a
necessidade de não haver nenhuma coerção, visível ou encoberta, no
sentido de alguém participar como voluntário numa pesquisa. Salienta,
também, que os incentivos financeiros exagerados, especialmente, podem
aumentar excessivamente a probabilidade de voluntários quererem participar
de um experimento, incentivando "voluntários profissionais". Como exemplo,
cita o caso dos estudantes que, frequentemente, têm uma renda baixa e
podem sentir-se estimulados a complementá-la desta forma.
Por outro lado se comenta, no mesmo relatório, que "muitos estudos,
especialmente em farmacologia, são prolongados e entediantes, podendo
envolver coleta de urina, múltiplas venipunções ou outros procedimentos
desagradáveis". Tais fatos justificariam que "... os sujeitos deste tipo de
pesquisa sejam pagos...", "... pela inconveniência ou desconforto causados".
Para evitar um estímulo especial à aceitação de procedimentos de alto risco,
o pagamento não deve ser proporcional ao risco envolvido: quando este
estiver acima do mínimo, o estímulo à participação deve ser apenas o
benefício potencial que os dados obtidos possam trazer para a humanidade.
No final do relatório, resume-se que "todo pagamento de sujeitos saudáveis
deve basear-se apenas em reembolso de suas despesas, no tempo
despendido e no possível desconforto, porém nunca no risco".
Um parecer dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (United
States, 2000) também comenta a possibilidade de pagamento a voluntários
como:
36
35
a) reembolso de despesas;
b) meio de reduzir seus sacrifícios financeiros;
c) compensação de seu tempo e esforço;
d) incentivo para facilitar um recrutamento adequado e temporalmente
compatível com o início e o término do estudo.
Neste estudo, foi feito um pagamento de R$ 120,00 a cada sujeito,
pelo tempo gasto, pelos incômodos eventuais do experimento e para
possibilitar a vinda ao hospital sem ônus.
Finalmente, a proposta foi aprovada pela Comissão de Ética para
Análise de Projetos de Pesquisa – CAAPesq da Diretoria Clínica do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(Memorando CAPPesq – 456/97; Anexo K).
1.8.3. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (Anexo C).
36
2. MÉTODOS
2.1. Casuística
2.1.1 Critérios de inclusão
2.1.1.1 Voluntários saudáveis

Idade entre dezoito e sessenta anos;

sexo masculino, na medida em que isto possibilitaria eliminar
eventuais alterações relacionadas ao ciclo hormonal feminino;

fluência em português escrito.
2.1.1.2 Abusadores de cocaína

Idade entre dezoito e sessenta anos;

preenchimento de critérios do DSM-IV (American Psychiatric
Association, 1994; Anexo A) para abuso ou dependência de
cocaína aspirada;

sexo masculino, na medida em que isto possibilitaria eliminar
eventuais alterações relacionadas ao ciclo hormonal feminino;

abstinência de cocaína e outras substâncias ilícitas há pelo
menos quinze dias;

fluência em português escrito.
37
2.1.2 Critérios de exclusão
2.1.2.1 Voluntários saudáveis

Alergia, história de reações múltiplas ou graves à substância
experimental ou quaisquer outras condições clínicas que
contraindicassem o uso da substância experimental;

uso diário de mais de vinte cigarros, três unidades de álcool ou
cinco xícaras de café;

uso de substâncias que pudessem interagir com a substância
experimental;

uso de medicações psiquiátricas menos de duas semanas
antes do experimento;

diagnóstico, pela Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV
– Versão Clínica (SCID-I-CV; First et al., 1997; del Bem et al.,
2001), de quaisquer alterações psiquiátricas que pudessem
levar
a
incapacidade
para
assinar
a
declaração
de
consentimento ou comprometer a compreensão da pesquisa;

presença, à anamnese ou exame físico, de alterações que
pudessem ser agravadas pelo uso da substância experimental.
2.1.2.2 Abusadores de cocaína

Alergia, história de reações múltiplas ou graves à substância
experimental ou quaisquer outras condições clínicas que
contraindicassem o uso da droga experimental;

uso diário de mais de vinte cigarros, três unidades de álcool ou
cinco xícaras de café;

uso de substâncias que pudessem interagir com a droga
experimental.

uso de medicações psiquiátricas menos de duas semanas
antes do experimento;
38

diagnóstico, pela Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV
- SCID-CV (First et al., 1997), em sua tradução autorizada para
o português, de quaisquer alterações psiquiátricas que
pudessem levar a incapacidade para assinar a declaração de
consentimento ou comprometer a compreensão da pesquisa.

presença, à anamnese ou exame físico, de alterações que
pudessem ser agravadas pelo uso da substância experimental.
2.1.3 Cálculo do tamanho da amostra
Como não havia estimativas de variância para todas as medidas, foi
usado como referência o tempo da variação máxima em relação ao tempo
inicial, no teste de Apreciação da Substância - considerado o mais
importante para a detecção do potencial de abuso (Carter; Griffiths, 2009) em pesquisa anterior, com substância do mesmo grupo farmacológico do
midazolam (Ciraulo et al., 1988).
Foi usada a fórmula:
Sendo:
α = 0,05; β = 0,05; z(0.025) = 1,96; z(0.05) = 1,64; σ = 8,24
d = 7,5
Logo:
39
Como havia necessidade de um grupo para receber midazolam e um
grupo para receber placebo, o resultado seria de 32,67 / 2 = 16,335
voluntários por célula, o que foi arredondado para 17 voluntários por célula.
Para as quatro células, resultaram 68 voluntários.
- Dezessete Abusadores de Cocaína que receberiam midazolam;
- Dezessete Abusadores de Cocaína que receberiam placebo ativo;
- Dezessete Voluntários Saudáveis que receberiam midazolam;
- Dezessete Voluntários saudáveis que receberiam placebo ativo.
Os voluntários foram aleatorizados para as quatro células através de
tabelas de números pseudoaleatórios.
2.1.4 Seleção dos voluntários
Cinquenta abusadores de cocaína foram encaminhados do Programa
Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Substâncias do Instituto de Psiquiatria
da Faculdade de Medicina da USP, do Serviço de Farmacodependência da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo e da Unidade de Pesquisa em Álcool e Substâncias da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Dezesseis foram
excluídos,por apresentarem comorbidades que teriam prejudicado a autoavaliação. Dos 34 restantes, constatou-se que três não preenchiam
suficientes critérios para abuso. Restaram 31 voluntários, sendo 24 (77,42%)
com diagnóstico de abuso e 7 (22,58%) com diagnóstico de dependência.
Trinta e quatro voluntários saudáveis foram obtidos através de
cartazes espalhados em campi paulistanos da Universidade de São Paulo,
40
na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo e na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo,
assim como encaminhados pelos funcionários do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas da FMUSP.
Os voluntários foram pareados quanto à idade e nível educacional.
2.1.5 Características clínicas da amostra
Após preencherem uma folha padronizada de anamnese e exame
físico (Anexo B) e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(Anexo C), os voluntários eram entrevistados com o SCID-CV (First et al.,
1997)
Os transtornos diagnosticados encontram-se na tabela 1.
Tabela 3 -
Transtornos identificados nos voluntários saudáveis (N = 34) e
nos abusadores de cocaína (N = 31).
Diagnóstico
Voluntários saudáveis
Abusadores de cocaína
n
n
Fobia social
2
-
Dependência de
álcool, abstinência
prolongada
-
2
Transtorno
obsessivocompulsivo
-
1
Transtorno de
ansiedade
generalizada
-
1
2.2. Local do estudo
O estudo foi realizado no Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) do
Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo, numa sala especialmente montada para o experimento, na enfermaria
mista.
41
2.3. Desenho do estudo
Tratou-se de um estudo aleatorizado, simples-cego, em grupos
paralelos, controlado com placebo ativo (como o midazolam causa uma leve
sensação de ardor ao entrar em contato com a mucosa nasal, devido ao pH
baixo da solução aquosa, produziu-se o mesmo efeito através de um
placebo ativo, formulado na Farmácia do Instituto de Psiquiatria do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, diluindo-se 50 μl de etanol
a 70 GL no conteúdo de uma ampola de 30 ml de solução aquosa de NaCl a
30%.). Os voluntários eram cegos quanto a receberem midazolam ou
placebo.
O desempenho psicomotor e o estado de humor dos voluntários foram
testados no tempo basal. Depois disso, foram informados de que fariam
testes adicionais após a instilação intranasal de uma substância, que poderia
ou não ter efeitos subjetivos.
Foram quatro os subgrupos experimentais:
a) 16 abusadores de cocaína que receberam 1 mg de hidrocloreto de
midazolam IN (0,1 ml em cada narina de uma solução aquosa de 5,0 mg/ml
de hidrocloreto de midazolam);
b) 15 abusadores de cocaína que receberam o mesmo volume de um
placebo ativo;
c) 17 voluntários saudáveis que receberam 1 mg de hidrocloreto de
midazolam IN (0,1 ml em cada narina de uma solução aquosa de 5,0 mg/ml
de hidrocloreto de midazolam);
d) 17 voluntários saudáveis que receberam o mesmo volume de um
placebo ativo.
Usaram-se ampolas de 5 ml de hidrocloreto de midazolam com
concentração de 1mg/ml. A administração do midazolam ou do placebo ativo
foi feita no tempo 0 do experimento, com uma micropipeta monocanal
Clinipet®+, para se ter uma maior precisão. Cada sujeito do grupo recebeu
1 gota de 0,5 ml em cada narina, em posição de decúbito dorsal, instilada
vagarosamente, segundo orientação dada no laboratório do Departamento
42
de Farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de
São Paulo.
2.3.1. Instrumentos de avaliação
Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE – Anexo D), versão
brasileira (Biaggio; Natalício, 1979; Gorenstein; Andrade, 1996), que contém
duas sub-escalas: a T (traço), para avaliar sintomas ansiosos presentes no
decorrer da vida e a E (estado), para sintomas ansiosos presentes no
momento da avaliação basal;
Inventário para depressão de Beck (BDI – Anexo E), versão em
português (Beck et al., 1961; Beck et al., 1982), validada para o Brasil
(Gorenstein; Andrade, 1996), para avaliar sintomas depressivos basais.
Em todos os tempos experimentais foram usados os seguintes
instrumentos de avaliação:
Visual Analogue Mood Scale (VAMS; Bond; Lader, 1974; Guimarães,
2000; Anexo G): escala visual de dezesseis itens referentes ao humor.
Utilizou-se uma versão modificada no Projeto Ambulatório de Ansiedade do
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
USP4, com 19 itens. Cada item consiste de um segmento de reta de 100
mm de comprimento,
situando-se
numa
extremidade uma
palavra
correspondente a um estado de humor e, na outra, uma correspondente ao
estado de humor oposto. O cursor ficava posicionado no meio do segmento
e o sujeito era instruído a deslocá-lo ao ponto que ele achasse que melhor
correspondia ao seu estado de humor no momento, comparado ao estado
normal do sujeito. Foram selecionados os itens 2 (MAIS ANSIOSO → MAIS
4
Clarice Gorenstein, comunicação pessoal (2007).
43
CALMO), 5 (MAIS ALEGRE → MAIS TRISTE) e 19 (MAIS RETRAÍDO →
MAIS SOCIÁVEL).
Bodily Symptoms Scale (BSS; Bond; Lader, 1974): escala analógica
visual de treze itens referentes a sintomas corporais; Anexo H). Cada item
consiste de um segmento de reta de 100 mm de comprimento, situando-se
numa extremidade uma palavra correspondente a um sintoma somático e,
na outra, uma correspondente ao estado oposto. O cursor ficava posicionado
no meio do segmento e o sujeito era instruído a deslocá-lo ao ponto que ele
achasse que melhor correspondia ao seu estado no momento. Foram
selecionados os itens 4 (MUITOS TREMORES → NENHUM TREMOR), 9
(MUITA PALPITAÇÃO OU TAQUICARDIA → NENHUMA PALPITAÇÃO OU
TAQUICARDIA) e 10 (MUITA SONOLÊNCIA → MUITA EXCITAÇÃO).
Tapping test (Frith, 1967): usado para medir o nível de alerta.
Originalmente, pede-se ao sujeito que bata com a ponta de um lápis numa
folha de papel, o maior número de vezes que conseguir, num intervalo de 60
segundos. O teste utilizado, uma versão modificada para computador, foi
cedido pelo Laboratório de Psicofarmacologia, Psicopatologia Experimental
e Terapêutica Psiquiátrica do Laboratório de Investigações Médicas do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (LIM-23) Os
voluntários eram orientados a dar batidelas na tecla de espaços do
computador, na maior frequência que conseguissem, durante um intervalo
de 60 segundos.
Digit-Symbol Substitution Test (DSST; Anexo F). O DSST é um
subteste do Inventário de Inteligência de Adultos de Wechsler (Wechsler,
1955). Numa folha de papel estão impressos algarismos (de 1 a 9), abaixo
dos quais se situam símbolos correspondentes a cada algarismo. O sujeito é
solicitado a preencher fileiras de quadrados vazios, com os algarismos
situados acima deles, utilizando a legenda que se encontra no alto da folha.
Avalia habilidades de codificação, destreza e velocidade motora.
Foram
44
fornecidas folhas impressas com o teste, com correspondências dígitosímbolo diferentes para cada tempo experimental, visando a diminuir o efeito
de aprendizado. Foi usado como referência para atribuição de pontos o
número de símbolos corretamente substituídos em 90 segundos
Apenas nos tempos experimentais seguintes à administração da
substância, foram aplicadas as seguintes escalas:
Apreciação da Substância - escala analógica visual, com um
segmento de reta de 100 mm. As instruções foram para que o sujeito
avaliasse o quanto gostou do efeito da substância instilada em seu nariz. Na
extremidade esquerda, constava a palavra NADA e na direita a palavra
MUITO (Anexo I). A resposta às questões, com uso do cursor, era registrada
de modo idêntico ao descrito para a BSS.
Vontade de Repetir o Uso da Substância - escala analógica visual
com um segmento de reta de 100 mm. As instruções foram para que o
sujeito avaliasse o quanto tinha vontade de repetir o uso da substância
instilada. Na extremidade esquerda do segmento, constava a palavra
NENHUMA e, na direita, a palavra MUITA (Anexo J). A resposta às
questões, com uso do cursor, era registrada de modo idêntico ao descrito
para a BSS.
Nos tempos experimentais, os testes e escalas (com exceção do
DSST - Anexo F - executado em folhas impressas), foram executados em
dois notebooks programados especialmente para esta pesquisa por
programadores do Serviço de Informática do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Os resultados dos
questionários eram automaticamente tabulados numa planilha Excel®.
45
2.3.2. Farmacocinética do midazolam
Para verificar a absorção intranasal do midazolam, foram medidas no
plasma as concentrações de midazolam e de seus principais metabólitos
ativos, 4-OH-midazolam e 1-OH-midazolam.
Antes da administração do midazolam ou do placebo ativo e 5, 15, 30,
60, 120 e 240 minutos após esta, foram obtidas amostras de sangue através
de uma agulha JelcoR curta no 22, mantida com um catéter heparinizado em
veia-tronco do antebraço não dominante. Este procedimento foi executado
tanto nos voluntários que receberam midazolam quanto naqueles que
receberam placebo ativo, para efeito de controle. As amostras extraídas
daqueles que receberam midazolam foram colocadas em tubos com
fluoroxalato e centrifugadas, a seguir. Uma vez separado, o plasma foi
colocado num outro conjunto de tubos com fluoroxalato, sendo congelado a 20o C até o momento do ensaio. As amostras de sangue dos voluntários que
não
receberam
midazolam
foram
desprezadas
de
acordo
com
procedimentos para materiais potencialmente infectados.
As amostras de sangue dos voluntários que receberam midazolam
foram analisadas no laboratório do Departamento de Farmacologia do
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
O midazolam e seus metabólitos foram medidos através de
cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massa tandem (LC-MSMS). Para cada sujeito (N = 33), calculou-se a área sob a curva (ASC) para
os níveis plasmáticos de midazolam e seus metabólitos.
46
2.4. Fluxograma do estudo
Figura 2. Fluxogama do estudo
TEMPOS PRÉ-EXPERIMENTAL E TEMPO 0
Tempo 0
Coleta de
sangue
Tapping test
Termo de
consentimento livre
DSST
e esclarecido
BSS
-
VAMS
Entrevista com SCIDII
Questionário sócioeconômico
sodemográfico
IDATE
Inventário de Beck
15
31 abusadores
de cocaína
17
Avaliação pré-
Placebo
1
71
716
Midazolam
17
Placebo
MS
1,0 mg IN
experimental
Cateterização
de veia-tronco
BS
S
34 voluntários
saudáveis
do antebraço
17
Midazolam
1,0 mg IN
VA
Tapping
test
de
sangue
Tapping
DSST test
DSST
VAMS
VAMS
BSS
BSS
Escala de
apreciação da
Escala de
substância instilada
apreciação da
substância
instilada
Escala de vontade
de repetir o uso da
Escala de vontade
substância instilada
de repetir o uso da
substância
instilada
Encaminhamento
da
amostra sangue
Encaminhamento da
para centrifugação
amostra sangue
e congelamento.
para centrifugação
e congelamento.
Tapping
test
de
sangue
Tapping
DSST test
DSST
VAMS
VAMS
BSS
BSS
Escala de
apreciação da
Escala de
substância instilada
apreciação da
substância
instilada
Escala de vontade
de repetir o uso da
Escala de vontade
substância instilada
de repetir o uso da
substância
instilada
Encaminhamento
da
amostra sangue
Encaminhamento da
para centrifugação
amostra sangue
e congelamento.
para centrifugação
e congelamento.
e congelamento.
amostra sangue
Encaminhamento da
para centrifugação
amostra sangue
e congelamento.
para centrifugação
e congelamento.
substância
instilada
Encaminhamento
da
amostra sangue
Encaminhamento da
para centrifugação
amostra sangue
e congelamento.
para centrifugação
de repetir o uso da
Escala de vontade
substância instilada
de repetir o uso da
substância
instilada
Encaminhamento
da
de repetir o uso da
Escala de vontade
substância instilada
de repetir o uso da
substância
instilada
Escala de vontade
apreciação da
Escala de
substância instilada
apreciação da
apreciação da
Escala de
substância instilada
apreciação da
substância
instilada
Escala de vontade
BSS
Escala de
VAMS
BSS
DSST
VAMS
Tapping
DSST test
Tapping
test
de
sangue
de sangue
Coleta de amostra
BSS
Escala de
VAMS
BSS
DSST
VAMS
Tapping
DSST test
Tapping
test
de
sangue
de sangue
Coleta de amostra
(240 min)
e congelamento.
amostra sangue
Encaminhamento da
para centrifugação
amostra sangue
e congelamento.
para centrifugação
substância instilada
Encaminhamento
da
de repetir o uso da
Escala de vontade
substância instilada
de repetir o uso da
substância
instilada
Escala
de vontade
apreciação da
Escala de
substância instilada
apreciação da
BSS
Escala de
VAMS
BSS
DSST
VAMS
Tapping test
DSST
Tapping
test
de
sangue
de sangue
Coleta de amostra
e congelamento.
amostra sangue
Encaminhamento da
para centrifugação
amostra sangue
e congelamento.
para centrifugação
substância
instilada
Encaminhamento
da
de repetir o uso da
Escala de vontade
substância instilada
de repetir o uso da
substância
instilada
Escala de vontade
apreciação da
Escala de
substância instilada
apreciação da
BSS
Escala de
VAMS
BSS
DSST
VAMS
Tapping
DSST test
Tapping
test
de
sangue
de sangue
Coleta de amostra
Coleta de amostra
(120 min)
Coleta de amostra
(60 min)
Coleta de amostra
Análise dos resultados do estudo
de sangue
Coleta de amostra
de sangue
Coleta de amostra
Coleta(30
demin)
amostra
(60 min)
Tempo 4
Encaminhamento do plasma para dosagem do midazolam + metabólitos
Coleta
demin)
amostra
(15
Coleta (5
demin)
amostra
(30 min)
Tempo 3
Tempo 6
(240 min)
Tempo 6
Tempo 5
(120 min)
Tempo 5
Tempo 4
Análise dos resultados do estudo
(15 min)
Tempo 2
(5 min)
Tempo 1
Tempo 3
Encaminhamento do plasma para dosagem do midazolam + metabólitos
Tempo 2
Tempo 1
TEMPOS 1 A 6
TEMPOS 1 A 6
47
47
47
48
2.5. Análise Estatística
Na análise das variáveis demográficas e das pontuações nos
inventários pré-experimentais usaram-se, para variáveis contínuas, ANOVA
de uma via e, para variáveis categóricas, teste do Χ2 com correção de
continuidade para tabelas 2 X 2 .
Na análise das pontuações no BDI e no IDATE, usou-se a ANOVA de
uma via.
Para analisarem-se as diferenças nos níveis de midazolam e
metabólitos, usou-se o teste t de Student para variáveis independentes.
Para a análise das diferenças de comportamento entre os grupos,
realizou-se uma análise de perfis para medidas repetidas. O abuso de
cocaína (1 – sim; 0 – não) e a substância administrada (1 – midazolam; 0 –
placebo ativo) entraram como fatores entre grupos. O tempo entrou como
fator dentre grupos.
As variáveis de resposta primárias foram as médias de Apreciação da
Substância e Vontade de Repetir o Uso da Substância, em relação ao tempo
basal. As variáveis de resposta secundárias foram as diferenças médias em
relação ao tempo basal nas pontuações de cada item do VAMS, de cada
item do BSS e dos desempenhos no DSST e no tapping test.
Para avaliar quais itens do VAMS influenciaram a Apreciação da
Substância e a Vontade de Repetir o Uso da Substância, utilizou-se um
modelo de regressão linear (Neter et al., 1996), sendo Apreciação da
Substância e Vontade de Repetir o Uso da Substância
as variáveis de
resposta (dependentes) Os dezenove itens do VAMS e os fatores “Grupo”
(abusadores de cocaína x voluntários saudáveis) e “Substância” (midazolam
x placebo ativo) foram as variáveis explicativas (independentes). Usou-se
como momento de referência o instante de variação máxima de VAMS 1
(MAIS ALERTA → MAIS SONOLENTO) em relação ao tempo basal.
Inicialmente, as variáveis foram selecionadas pelo método passo-apasso (stepwise), por remoção para trás (backward), segundo o Critério da
Informação de Akaike (AIC; Akaike, 1974), no qual o modelo que apresenta
49
o menor índice AIC é aquele que melhor se aproxima do ajuste perfeito
(fitness of model). Em seguida, foram eliminadas uma a uma as variáveis
não significantes, iniciando-se pelas menos significantes.
Foi feita também uma análise de regressão linear na totalidade dos
voluntários, tendo como variável preditora Apreciação da Substância e como
variável de resposta a Vontade de Repetir o Uso da Substância.
Estas análises foram feitas no pacote estatístico R 2.12 (R
Development Core Team, 2010).
Nessas duas últimas análises, foram excluídos 4 voluntários. Estes
voluntários apresentaram escores iguais de VAMS 1 em todos os tempos, de
modo que não foi possível determinar um instante de variação máxima de
VAMS 1.
Os testes foram realizados considerando-se um alfa de 5% Foram
considerados tendências resultados com p iguais ou maiores que 0,05 e
menores que 1.
50
3. RESULTADOS
3.1. Variáveis demográficas
Não houve diferenças significativas entre os quatro subgrupos em
relação a idade, etnia, educação, renda mensal ou religião (Tabela 4).
Tabela 4 Variáveis
Características demográficas da amostra.
Abusadores de
cocaína
+
placebo
(N=15)
Abusadores de
cocaína
+
midazolam
(N=16)
Voluntários
saudáveis
+
placebo
(N=17)
Voluntários
saudáveis
+
midazolam
(N=17)
Teste
p
Idade (anos)
Média [SE]
Mín-Máx
29,7 [2,1]
20-47
31,5 [2,1]
21-48
27,7 [1,7]
18-43
28,5 [1,6]
20-42
F[3,61] = 0,790
NS
Etnia
Branca
Não branca
10 (66.7%)
5 (33.3%)
12 (75%)
4 (25%)
12 (70,6%)
5 (29,4%)
12 (70,6%)
5 (29,4%)
Χ = 0.261
Educação
Elementar ou
secundária
11 (73.3%)
7 (43,7%)
10 (58,8%)
7 (41,2%)
Faculdade ou
pósgraduação
4 (26.7%)
9 (56,3%)
7 (41,2%)
10 (58,8%)
Mín-Máx
1429,40
[299,97]
130-3900
2418,06
[685,02]
286-10400
1589,65
[258,98]
442-5200
Religião
Católica
Não católica
10 (66,7%)
5 (33,3%)
6 (37,5%)
10 (62,5%)
11 (64,7%)
6 (35,3%)
Renda
mensal (USD,
2011)
Média [SE]
2
NS
Χ = 4,216
2
NS
1647,82
[351,64]
286-6500
F[3,61] = 1,027
NS
8 (47,1%)
9 (52,9%)
Χ = 3,834
2
NS
51
3.2. Medidas basais de sintomas depressivos e de ansiedade
Os abusadores de cocaína apresentaram pontuação mais alta, tanto
em sintomas ansiosos quanto nos depressivos (Tabela 5).
Tabela 5 -
Medidas basais de sintomas depressivos e ansiosos da amostra.
Abusadores de
Variáveis cocaína
+
placebo
(N=15)
IDATETRAÇO
Abusadores de
cocaína
+
midazolam
(N=16)
Voluntários
saudáveis
+
placebo
(N=17)
Voluntários
saudáveis
+
midazolam
(N=17)
Teste
p
37,8[2,3]
38,1[2,4]
34,1[1,8]
32,8[1,2]
F[3,61] = 1,830
NS
IDATE38,2[2,5]
ESTADO
39,9[1,8]
34,4[1,6]
34,6[1,5]
F[3,61] = 2,106
NS
BDI
7,3[1,2]
4,6[0,9]
2,9[0,8]
F[3,61] = 6,393
0,001
9,4[1,5]
3.3. Níveis de midazolam e metabólitos
Para os voluntários que receberam a substância ativa (N=33), não se
encontraram diferenças entre Abusadores de Cocaína e Voluntários
Saudáveis
na ASC nos níveis plasmáticos de
midazolam,
4-OH-
midazolam,1-OH-midazolam ou para a soma das substâncias (Tabela 3) .
Tabela 6.
Nível plasmático de midazolam e metabólitos (ng/ml) em
busadores de cocaína e voluntários saudáveis.
Variável
Abusadores de
cocaína
(N = 16)
Voluntários
saudáveis
(N = 17)
Teste t
(bicaudal)
p
Midazolam
Média [EP]
1966,5 [204,5]
1534,5 [202,9]
T[31] = 1,499
NS
4-OH midazolam
Média [EP]
56,1 [24,6]
62,4 [28,7]
T[31] = - 0,143
NS
1-OH-midazolam
Média [EP]
272,5 [186,9]
76,2 [9,6]
T[31] = - 1,083
NS
Midazolam
+
4-OH-midazolam
+
1-OH-midazolam
Média [EP]
2295,9[299,1]
1673,1 [225,3]
T[31] = 1,676
NS
52
3.4. Comportamentos dos grupos ao longo do tempo
Visual Analogue Mood Scale (VAMS)
À inspeção, no VAMS 2 (MAIS ANSIOSO → MAIS CALMO), entre o 60º e o
120º minuto, o subgrupo dos voluntários saudáveis que receberam placebo
fica mais calmo, em relação aos outros três subgrupos; o que também
ocorre, entre o 120º e o 240º minuto, com o subgrupo dos abusadores de
cocaína que receberam midazolam, comparado aos outros três subgrupos
(F[5;57] = 2,75, p = 0,027; Figura 3, Tabela 7). Nos VAMS 5 (MAIS ALEGRE
→ MAIS TRISTE; Figura 4, Tabela 7) e 19 (MAIS RETRAÍDO → MAIS
SOCIÁVEL; Figura 5, Tabela 7), não se observaram resultados significativos.
Figura 3. Evolução da variável VAMS 2 - MAIS ANSIOSO → MAIS CALMO, ao
longo do tempo.
20
15
D_VAMS 2
10
5
0
0
30
60
90
120
150
180
210
240
-5
-10
Voluntários normais - placebo
Abusadores de cocaína - placebo
TEMPO (min)
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - midazolam
270
53
Figura 4. Evolução da variável VAMS 5 (MAIS ALEGRE → MAIS TRISTE), ao
longo do tempo.
8
6
4
D_VAMS 5
2
0
-2
0
30
60
90
120
150
180
210
240
270
-4
-6
-8
TEMPO (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Figura 5. Evolução da variável VAMS 19 (MAIS RETRAÍDO → MAIS SOCIÁVEL),
ao longo do tempo.
12
10
8
D_VAMS 19
6
4
2
0
-2
0
30
60
90
120
150
180
210
-4
-6
TEMPO (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores d cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - normais
240
270
54
Tabela 7 -
Resultados das análises de perfis para Grupo (abusadores de
cocaína x voluntários normais) e Substância (midazolam x
placebo), ao longo do tempo, para as questões 2, 5 e 19 da Escala
Analógica de Humor.
Testes
multivariadosa
D_VAMS 5
MAIS ALEGRE
→
MAIS TRISTE
D_VAMS 19
MAIS RETRAÍDO
→
MAIS SOCIÁVEL
Efeito
G.L.
F
p
F
p
F
p
Tempo
(5;57)
2,241
0,063
1,860
NS
0,519
NS
Tempo
*abuso de
cocaína
(5;57)
1,162
NS
0,871
NS
0,418
NS
Tempo
*substância
(5;57)
0,628
NS
1,092
NS
1,590
NS
(5;57)
2,751
0,027
1,024
NS
1,417
NS
Abuso de
cocaína
(1;61)
0,313
NS
0,263
NS
1,251
NS
Substância
(1;61)
2,433
NS
0,502
NS
0,012
NS
Abuso de
cocaína
*substância
(1;61)
0,012
NS
1,285
NS
0,341
NS
Tempo
*abuso de
cocaína
*substância
a
D_VAMS 2
MAIS ANSIOSO
→
MAIS CALMO
N = 65
Foram feitas também as análises de perfil e a inspeção visual das
questões restantes da escala VAMS, a título de exploração.
(1;60)
(1;60)
Substância
NSNS
NS
0,0024
NS
NS
0,0024
0,0024
(5;60)
0,562
(1;60)
(1;60)
0,874
0,874
(5;60)
0,771 1
(5;60)
(5;60)
0,562
0,562
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
4,230
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
0,771
0,771
1 1
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
(5;60)4,230
4,230
NSNS
NS
0,0035
0,0035
NS
(5;60)
(5;60)
3,983
3,983
(1;60)
0,874
Tempo
Tempo
Abuso*substância
NS
NS
0,0035
NS
NSNS
(1;60)
(1;60)
0,970
0,970
(5;60)
3,983
0,970
(1;60)
(1;60)0,381
0,381
NS
p p
p
Substância
Substância
Tempo
Abuso
Abuso
0,381
G.L.
G.L. F F
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Abuso
Efeito
Efeito
G.L.
F
Testes multivariados
Efeito
10
-25 -25
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Voluntários normais - placebo
Abusadores de cocaína - placebo
Figura
_ VAMS
– MAIS
ALERTA
→ MAIS
SONOLENTO
Figura
X. DX._DVAMS
1 – 1MAIS
ALERTA
→ MAIS
SONOLENTO
TEMPO
(min)
Figura X. D _ VAMS 1 – MAIS ALERTA → MAIS SONOLENTO
-25
-20 -20
-15 -15
-20
-10 -10
-15
-10
30
60
90
120
150
180
210
240
270
0 00
-5 0 0
30 30 60 60 90 90 120120 150150 180180 210210 240240 270270
-5 -5
0
10 10
Figura
5 X. D _ VAMS 1 – MAIS ALERTA → MAIS SONOLENTO
_ VAMS
– MAIS
ALERTA
→ MAIS
SONOLENTO
Figura
1 – 1MAIS
ALERTA
→ MAIS
SONOLENTO
5Figura
5X. DX._DVAMS
D_VAMS
D_VAMS
1 1
Testes
Testes
multivariados
multivariados
15 15
D_VAMS 1
Testes multivariados
Figura
6.6.Evolução
dada
variável
VAMS
1 (MAIS
→
Figura
Figura
Evolução
6. Evolução
da
variável
variável
VAMS
VAMS
1 (MAIS
1ALERTA
(MAIS
ALERTA
ALERTA
→→
MAIS
SONOLENTO
), ao
longo
do
tempo
MAIS
SONOLENTO
), ao
longo
tempo
MAIS
SONOLENTO
), ao
longo
do do
tempo
Tabela
8 -Resultados
Resultados
das
análises
perfis
para
Grupo
Tabela
Tabela
8 - 8 -Resultados
dasdas
análises
análises
de de
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
(abusadores
decocaína
cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores
(abusadores
de de
cocaína
x voluntários
x
voluntários
normais)
normais)
e Substância
(midazolam
x
longo
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
x placebo),
placebo),
aoaoao
longo
longo
do tempo, para a variável VAMS 1 (MAIS
do do
tempo,
tempo,
para
para
a variável
a variável
VAMS
VAMS
1 (MAIS
1 (MAIS
ALERTA → MAIS SONOLENTO ).
ALERTA
ALERTA
→→
MAIS
MAIS
SONOLENTO
SONOLENTO
). ).
15
encontra
mais
alerta,
em
relação
aos
outros
subgrupos
encontra
mais
alerta,
relação
outros
trêstrês
subgrupos
encontra
mais
alerta,
emem
relação
aos aos
outros
três
subgrupos
(F[5;60]
4,23,
= 4,23,
=p0,0024;
= 0,0024;
Tabela
Tabela
8 e8Figura
e 6).
Figura
6).6).
(F[5;60]
[5;60]
==4,23,
pp
= 0,0024;
Tabela
8 e Figura
(F
55 55
VAMS
VAMS
1. À
1. inspeção,
À1.inspeção,
entre
entre
o 5º
oo5º
e5ºoee30º
oo 30º
minuto,
minuto,
o osubgrupo
osubgrupo
subgrupo
VAMS
À inspeção,
entre
30º
minuto,
abusadores
receberam
placebo
dosdos
abusadores
de decocaína
queque
receberam
se
dos
abusadores
de cocaína
cocaína
que
receberam placebo
placebo
sese
55
55
(5;61)
(1;60)
(5;61)
Tempo
Abuso*substância
Abuso*tempo
(5;61)
(5;61)
(5;61)
(5;61)
(5;61)
(1;60)
(1;60)
2,850
2,850
2,850
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;61)
(5;61)
1,783
1,783
1,783
1,953
1,953
1,953
1,271
1,271
1,271
2,910
2,910
2,910
0,102
0,102
0,102
2,831
2,831
2,831
F FF
(5;61)
Abuso*substância*tempo
Substância*tempo
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
(5;61)
(5;61)
(1;60)
Substância
Substância
(1;60)
(1;60)
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Abuso
Abuso
Abuso
Substância
G.L.
G.L.
G.L.
Efeito
Efeito
Efeito
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes
multivariados
0,0226
0,0226
NS
NS
0,0226
NS
0,0993
0,0993
0,0993
NSNS
NS
0,0204
0,0204
0,0204
NS
NSNS
0,0978
0,0978
0,0978
pp p
Tabela
Tabela
9 - 9 -Resultados
Resultados
dasdas
análises
análises
de de
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
Tabela (abusadores
9 - (abusadores
Resultados
análises
devoluntários
perfis para
Grupo
dedas
de
cocaína
cocaína
x voluntários
x
normais)
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
x placebo),
ao ao
longo
longo
e Substância (midazolam x placebo), ao longo
do do
tempo,
tempo,
para
para
a
variável
a
variável
VAMS
VAMS
3
(MENTE
3
(MENTE
do tempo, para a variável VAMS 3 (MENTE
MAIS
MAIS
CLARA
CLARA
→MAIS
→MAIS
CONFUSO)
CONFUSO)
MAIS
CLARA
→MAIS
CONFUSO)
-20 -20
-20
-15 -15
-15
-10 -10
-10
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)(min)
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Voluntários normais - placebo
Abusadores de cocaína - placebo
TEMPO (min)
00 0
30
60
90
120
150
180
210
240
270
0 0 30 30 60 60 90 90 120120 150150 180180 210210 240240 270270
5
-5 -5
-5
0
55
1010 10
1515 15
Figura
Figura
7. Evolução
7. Evolução
da da
variável
variável
VAMS
VAMS
3 (MENTE
3 (MENTE
MAIS
MAIS
CLARA
CLARA
Figura
7. Evolução
da variável
VAMS
(MENTE
→MAIS
→MAIS
CONFUSO),
CONFUSO),
ao ao
longo
longo
do 3do
tempo.
tempo. MAIS CLARA
→MAIS CONFUSO), ao longo do tempo.
D_VAMS 3
D_VAMS
3
dos abusadores de cocaína que receberam placebo fica
mais
mais
confuso,
confuso,
emem
relação
relação
aosaos
outros
outros
três
três
subgrupos
subgrupos
(F[5;61]
(F[5;61]
mais
em
relação
aos outros
três
subgrupos
= 2,85,
p =p0,0226;
Tabela
10 10
e Figura
8).8). (F[5;61]
= confuso,
2,85,
=
0,0226;
Tabela
e
Figura
= 2,85, p = 0,0226; Tabela 10 e Figura 8).
D_VAMS 3
VAMS
VAMS
3. À
3. inspeção,
À inspeção,
entre
entre
o 5º
o 5º
e oe15º
o 15º
minuto,
minuto,
o subgrupo
o subgrupo
VAMS
3.
À
inspeção,
entre
o
5º
e
o
15º
minuto,
o
subgrupo
abusadores
cocaína
receberam
placebo
dosdos
abusadores
de de
cocaína
queque
receberam
placebo
ficafica
56
56 56
56
VAMS 4. Não houve efeitos significativos.
G.L.
(1;60)
(1;60)
(5;60)
Abuso
Substância
Tempo
F
p
NS
(5;60)
1,740
1,340
1,732
1,340
1,732
1,231
1,732
1,231
1,231
Abuso*tempo
(5;60)
Substância*tempo
(5;60)
Abuso*substância*tempo
(5;60)
Substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;60)
(5;60)
Abuso*substância*tempo (5;60)
1,340
1,640
1,740
1,740
0,281
1,640
1,640
0,581
0,281
(1;60)
(5;60)
(5;60)
Abuso*substância
Abuso*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(1;60)
Abuso*tempo
Tempo
Abuso*substância
(1;60)
(1;60)
(5;60)
(1;60)
(1;60)
Abuso*substância
Substância
Tempo
Abuso
Substância
0,281
NS
NSNS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
Efeito
G.L.
p NS
Abuso
EAH
4 – MAIS DESAJEITADO
– MAISFCOORDENADO
(1;60)
0,581
0,581
EAH 4 – MAIS DESAJEITADO
MAIS F
COORDENADO
Testes multivariados
Efeito
G.L. –– MAIS
p
EAH 4 – MAIS DESAJEITADO
COORDENADO
Efeito
Tabela
10 10
- -Resultados
deperfis
perfispara
para
Grupo
Tabela
Resultadosdas
das análises
análises de
Grupo
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
Tabela 10 - Resultados
das análises de xperfis
para Grupo
e Substância
placebo),
longo
e Substância(midazolam
(midazolam x placebo),
aoao
longo
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
dodo
tempo,
VAMS4 4(MAIS
(MAIS
tempo,para
para aa variável
variável VAMS
e Substância
(midazolam
placebo), ao longo
DESAJEITADO
→ MAIS
MAIS x
COORDENADO).
DESAJEITADO
→
COORDENADO).
do tempo, para a variável VAMS 4 (MAIS
DESAJEITADO
MAIS COORDENADO).
Testes→
multivariados
Testes
multivariados
VAMS 4. Não houve efeitos significativos.
57
5
10
15
10
15
-5
-10
0
-5
-15
-10
-15
-15
-10
-5 0
0 5
0 0
5
10
15
0
30
60
90
60
90
120
120
120
150
150
150
180
180
180
210
240
Abusadores de midazolam - midazolam
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de midazolam - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Voluntários normais - midazolam
240
270
Abusadores de cocaína - placebo
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - placeboTEMPO (min)
210
210
240
Abusadores de midazolam - midazolam
Voluntários
TEMPO
(min)normais - midazolam
TEMPO (min)
90
Abusadores de cocaína - placebo
Voluntários normais - placebo
30
30
60
→ MAIS COORDENADO), ao longo do tempo.
Figura 8. Evolução da variável VAMS 4 (MAIS DESAJEITADO
57
Figura 8. Evolução da variável VAMS 4 (MAIS DESAJEITADO
→ MAIS COORDENADO), ao longo do tempo.
→Figura
MAIS COORDENADO),
longo do
tempo.
8. Evolução da ao
variável
VAMS
4 (MAIS DESAJEITADO
D_VAMS 4
D_VAMS 4
VAMS 4. Não houve efeitos significativos.
D_VAMS 4
57
270
270
57
(1;60)
(5;60)
(1;60)
(5;60)
Tempo
Abuso*substância
Abuso*tempo
0,182
0,182
0,963
0,963
0,963
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
Abuso*substância*tempo
(5;60)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
(5;60)
0,911
0,004
0,004
0,004
0,842
0,842
0,911
0,911
0,182
(1;60)
(1;60)
(5;60)
(5;60)
0,842
0,001
0,001
0,001
3,701
3,701
3,701
(5;60)
(5;60)
(5;60)
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Substância*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
(1;60)
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Substância
Substância
Substância
Abuso
Abuso
(1;60)
Abuso
NSNS
NSNS
NS
NSNS
NS
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
NS
NSNS
0,0590
0,0590
0,0590
G.L.
6 TRANQUILO
MAIS
TRANQUILO
MAIS
AGITADO
G.L.
G.L.
FFAGITADO
p pp
EAH
EAH
6 EAH
MAIS
6 MAIS
TRANQUILO
– MAIS
–F–MAIS
AGITADO
Efeito
EfeitoEfeito
Testes
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Tabela
Tabela
11 11
- Resultados
- Resultados
dasdas
análises
análises
de de
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
Tabela 11 - Resultados das análises de perfis para Grupo
(abusadores
(abusadores
de
de
cocaína
cocaína
x
voluntários
x
voluntários
normais)
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
xxplacebo),
aoao
ao
longo
longo
e Substância
(midazolam
placebo),
longo
do do
tempo,
tempo,
para
para
a
variável
a variável
VAMS
VAMS
6 ( 66MAIS
(( MAIS
MAIS
do tempo,
para
a variável
VAMS
TRANQUILO
TRANQUILO
→ MAIS
→→
MAIS
AGITADO)
AGITADO)
TRANQUILO
MAIS
AGITADO)
voluntários saudáveis (F[5;60] = 3,70, p = 0,0590).
0
-16 -16
-16 -14
-14
-12
-14 -12
-12
-10 -10
-10
-8 -8
-8
-6 -6
-6
-4 -4
-4
-2 -2
-2
0
0
2
22
0
4
4
0
6
66
0
90
120
90 90
TEMPO (min)
60 60
60
150
180
210
240
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
270
120 120 150 150 180 180 210 210 240 240 270 270
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)(min)
30 30
30
Figura
Figura
9. Evolução
9. Evolução
da da
variável
variável
VAMS
VAMS
6 (MAIS
6 (MAIS
TRANQUILO
TRANQUILO
→→
Figura 9. Evolução da variável VAMS 6 (MAIS TRANQUILO →
MAIS
AGITADO),
ao
longo
do
tempo.
MAIS
AGITADO),
ao
longo
do
tempo.
MAIS AGITADO), ao longo do tempo.
.
. .
D_VAMS
6 6
D_VAMS
de cocaína apresentarem níveis de agitação maior que os
voluntários
saudáveis
(F[5;60]
= 3,70,
= 3,70,
p =p0,0590).
= 0,0590).
voluntários
saudáveis
(F[5;60]
D_VAMS 6
VAMS
VAMS
6 –6Houve
– Houve
uma
uma
tendência
tendência
de de
os os
sujeitos
sujeitos
abusadores
abusadores
VAMS
6
–
Houve
uma
tendência
de
os
sujeitos
abusadores
cocaína
apresentarem
níveis
agitação
maior
de de
cocaína
apresentarem
níveis
de de
agitação
maior
queque
os os
58
58 58
58
0,724
1,383
Abuso*substância*tempo (5;60)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
(5;60)
1,383
1,383
0,724
0,724
(5;60)
(5;60)
(5;60)
0,931
0,931
0,931
Substância*tempo
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
(5;60)
(1;60) 0,072
0,072
(1;60)
(1;60)
0,072
Abuso*substância
Abuso*substância
Abuso*substância
(5;60)
(5;60)
(5;60) 1,953
1,953
(5;60)
(5;60)
1,953
Tempo
Tempo
Tempo
Abuso*tempo
(1;60)
(1;60)
0,001
(1;60) 0,001
0,001
Substância
Substância
Substância
NS NS
NS
NS
NS NS
NS
NS NS
NSNS
NS
0,0991
0,0991
0,0991
NSNS
NS
Efeito
Efeito
G.L.
G.L.
F – FF
p pp
EAH
EAH
7 Efeito
CONCENTRAÇÃO
7 CONCENTRAÇÃO
MAIS
MAIS
FÁCIL
FÁCIL
CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÃO
G.L.
EAH
7 CONCENTRAÇÃO
MAIS
FÁCIL
––CONCENTRAÇÃO
MAIS
MAIS
DIFÍCIL
DIFÍCIL
MAIS
DIFÍCIL 0,061 NS NS
Abuso
Abuso
(1;60)
(1;60)
Abuso
(1;60) 0,061
0,061
NS
Testes multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
CONCENTRAÇÃO MAIS DIFÍCIL).
8
00
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
-12 -12
-12
-10 -10
-8
-8
-6
-6
-4
-4
-2
-2
00
2
2
4
4
6
6
8
-10
D_VAMS 77
D_VAMS
tempo.
0 3030
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores
de cocaína
- placebo
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
de cocaína
- midazolam
Voluntários
TEMPO
TEMPO
(min)
(min) normais - midazolam
TEMPO (min)
60
90 120 150
120 150180
150 180
90 90 120
210180 210
240 210 240
270 240 270 270
Voluntários normais - placebo
3060 60
Figura
Figura
10. 10.
Evolução
Evolução
da variável
da variável
VAMS
VAMS
7 (CONCENTRAÇÃO
7 (CONCENTRAÇÃO
MAIS
MAIS
FÁCIL
FÁCIL
–
CONCENTRAÇÃO
–
CONCENTRAÇÃO
MAIS
MAIS
DIFÍCIL),
DIFÍCIL),
ao longo
ao longo
do do
Figura 10. Evolução da variável VAMS 7 (CONCENTRAÇÃO
tempo.
tempo.
MAIS FÁCIL – CONCENTRAÇÃO MAIS DIFÍCIL), ao longo do
Tabela
Tabela
12 -12Resultados
- Resultados
dasdas
análises
análises
de perfis
de perfis
para
para
Grupo
Grupo
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
Tabela 12 - Resultados das análises de perfis para Grupo
e Substância
(midazolam
placebo),
ao longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao normais)
longo
(abusadores
de cocaína
xx
voluntários
doetempo,
para
a variável
do tempo,
para
a variável
VAMS
7 7 ao longo
Substância
(midazolam
xVAMS
placebo),
(CONCENTRAÇÃO
MAIS
FÁCIL
(CONCENTRAÇÃO
FÁCIL
– 7–
do tempo, para MAIS
a variável
VAMS
(CONCENTRAÇÃO
MAIS
FÁCIL –
CONCENTRAÇÃO
MAIS
DIFÍCIL).
CONCENTRAÇÃO
MAIS
DIFÍCIL).
Variável Tempo sobre as outras variáveis (F[5;60] = 1,95, p =
0,0991).
D_VAMS 7
VAMS 7. Houve apenas uma tendência a um efeito da
Variável
Tempo
sobre
as outras
variáveis
(F[5;60]
= 1,95,
= 1,95,
p =p =
Variável
Tempo
sobre
as outras
variáveis
(F[5;60]
0,0991).
0,0991).
VAMS
VAMS
7. Houve
7. Houve
apenas
apenas
umauma
tendência
tendência
a um
a um
efeito
efeito
da da
59
59 59
59
1,713
1,001
(5;61)
Substância*tempo
Abuso*substância*tempo (5;61)
(5;61)
(5;61)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo (5;61)
(5;61)
Substância*tempo
Substância*tempo
1,001
1,001
1,713
1,713
0,624
0,624
0,624
(5;61)
(5;61)
(5;61)
0,003
0,003
0,003
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
(1;60)
2,865
(5;61)
(5;61)(5;61) 2,865
2,865
Tempo
Tempo Tempo
(1;60)
(1;60)
(1;60)
(1;60)(1;60) 0,10
0,100,10
11 1
Substância
Substância
Substância
Abuso*substância
(1;60)
(1;60)(1;60) 0,345
0,345
0,345
Abuso
Abuso Abuso
FF F
G.L.
G.L. G.L.
Efeito
Efeito Efeito
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes multivariados
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
0,0219
0,0219
0,0219
NS
NSNS
NS
NSNS
pp p
-10
-10
-10
-8-8
-8
-6-6
-6
-4
-4-4
-2-2
-2
000
22
444
6
66
8
88
D_VAMS 8
8
D_VAMS
D_VAMS 8
SATISFEITO → MAIS INSATISFEITO).
000
30
30
30
90
90
90
Voluntário
Voluntárionormal
normal- -midazolam
midazolam
Abusador
Abusadorde
decocaína
cocaína- -midazolam
midazolam
Abusador
Abusadorde
decocaína
cocaína- -placebo
placebo
Abusador de cocaína - midazolam
270
240
240
Voluntário
Voluntárionormal
normal- -placebo
placebo
Abusador de cocaína - placebo
Tempo
Tempo(min)
(min)
Voluntário normal - midazolam
Tempo (min)
120
120 150 150
150 180 180
180210
120
Voluntário normal - placebo
60
60
60
240
210
210
Tempo.
Figura
Figura11.
11. Evolução
Evoluçãoda
davariável
variávelVAMS
VAMS88 (MAIS
(MAISSATISFEITO
SATISFEITO
→
→
MAIS
MAIS
INSATISFEITO),
INSATISFEITO),
ao
aolongo
longo
do
tempo.SATISFEITO
Figura
11.
Evolução da variável
VAMSdo
8 tempo.
(MAIS
VAMS 8 – Observa-se apenas um efeito da variável
Tabela
Tabela13
13-- Resultados
Resultadosdas
dasanálises
análisesde
deperfis
perfispara
paraGrupo
Grupo
(abusadores
decocaína
cocaína
voluntários
normais)
(abusadores
de
xxvoluntários
normais)
Tabela
13 - Resultados
das análises
de perfis para
Grupo
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
eeSubstância
(midazolam
xxplacebo),
ao
Substância
(midazolam
placebo),
aolongo
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao longo
do
para
VAMS
88 (MAIS
dotempo,
tempo,
paraaavariável
variável
VAMS
(MAIS
do tempo,
para
variável
VAMS 8 (MAIS
SATISFEITO
→
SATISFEITO
→MAIS
MAISaINSATISFEITO).
INSATISFEITO).
→ MAIS INSATISFEITO), ao longo do tempo.
Tempo.
Tempo.
VAMS
VAMS88––Observa-se
Observa-seapenas
apenasum
umefeito
efeitoda
davariável
variável
60
60
60
270
270
60
(1;60)
(5;60)
(1;60)
(5;60)
Substância
Tempo
Abuso*substância
Abuso*tempo
0,675
0,543
0,543
0,612
0,612
0,612
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
Abuso*substância*tempo
(5;60)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo (5;60)
(5;60)
2,072
4,243
4,243
4,243
0,675
0,675
2,072
2,072
0,543
(1;60)
(1;60)
(5;60)
(5;60)
10,001
10,001
10,001
3,992
3,992
3,992
(5;60)
(5;60)
(5;60)
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Substância*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
(1;60)
(1;60)
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Abuso
Substância
Substância
Abuso
Abuso
NS
NS
NS
NS
NS
0,0818
0,0818
NS
0,0818
0,0439
0,0439
0,0439
NS
NS
NS
0,0025
0,0025
0,0025
0,0502
0,0502
0,0502
EfeitoEAH 9 MAIS PREOCUPADO
F INDIFERENTE
–FMAIS
Efeito
Efeito
G.L.
G.L.G.L.––MAIS
F
pp p
EAH
EAH
99MAIS
MAISPREOCUPADO
PREOCUPADO
MAIS
INDIFERENTE
INDIFERENTE
Testes
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Tabela
Tabela14
14- - Resultados
Resultadosdas
dasanálises
análisesde
deperfis
perfispara
paraGrupo
Grupo
Tabela 14 - Resultados das análises de perfis para Grupo
(abusadores
(abusadores
de
de
cocaína
cocaína
x
x
voluntários
voluntários
normais)
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
eeSubstância
Substância
(midazolam
(midazolam
xxplacebo),
placebo),
ao
aoao
longo
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
longo
do
dotempo,
tempo,
para
para
a
a
variável
variável
VAMS
VAMS
9
9
(MAIS
(MAIS
do tempo, para a variável VAMS 9 (MAIS
PREOCUPADO
PREOCUPADO
→
→MAIS
MAIS
INDIFERENTE).
INDIFERENTE).
PREOCUPADO
→ MAIS
INDIFERENTE).
tendência de os voluntários saudáveis ficarem mais preo-
-10
-10
-10
-5-5
00 0
-5 00
0
55
5
10
10
10
15
15
15
20
20
20
25
25
25
30
30
30
60
60
60
90
180
150
150
180
180
210
Voluntários
Voluntáriosnormais
normais- placebo
- placebo
Voluntários
Voluntáriosnormais
normais- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadoresdedecocaína
cocaína- placebo
- placebo
Abusadores
Abusadoresdedecocaína-midazolam
cocaína-midazolam
TEMPO
TEMPO(min)
(min)
TEMPO (min)
120
120
150
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína-midazolam
90
90
120
210
210
240
240
240
270
270
270
Figura
Figura12.
12.Evolução
Evoluçãoda
davariável
variávelVAMS
VAMS99( (MAIS
MAISPREOCUPADO
PREOCUPADO
Figura 12. Evolução da variável VAMS 9 ( MAIS PREOCUPADO
→
MAIS
INDIFERENTE),
ao
longo
do
tempo.
→
MAIS
INDIFERENTE),
ao
longo
do
tempo.
→ MAIS INDIFERENTE), ao longo do tempo.
0,0818).
cupadosque
queos
osabusadores
abusadoresde
decocaína
cocaínae,e,entre
entreoo120º.
120º.EE
cupados
ocupados
o240º.
240º.Minuto,
Minuto,
de
deos
osabusadores
abusadores
de
dee,
cocaína
cocaína
ficarem
mais
que os abusadores
de cocaína
entre o ficarem
120º.
E mais
indiferentes
indiferentes
que
que
os
os
voluntários
voluntários
saudáveis
saudáveis
(F
(F
=
=
2,07,
2,07,
pp==
o 240º. Minuto, de os abusadores de cocaína ficarem
[5;60]
[5;60] mais
indiferentes
0,0818).
0,0818). que os voluntários saudáveis (F[5;60] = 2,07, p =
D_VAMS
99
D_VAMS
D_VAMS
9
VAMS
VAMS 99 –– Os
Os abusadores
abusadores de
de cocaína
cocaína que
que receberam
receberam
placebo
placebo
encontram-se
encontram-se
mais
mais indiferentes
indiferentes
do
do que
que
os
outros
outros
VAMS
9 – Os abusadores
de cocaína
que os
receberam
três
três subgrupos,
subgrupos,
independentemente
independentemente
do
do
tempo
tempo
(F
(F
==
placebo encontram-se mais indiferentes do que os
outros
[1;60]
[1;60]
subgrupos,
independentemente
tempo há
(F[1;60]
4,24, pptrês
0,0439).
Entre
60º ee oo 120º
120ºdo
minuto,
há
uma=
4,24,
== 0,0439).
Entre
oo 60º
minuto,
uma
4,24,
pos
= voluntários
0,0439).
Entre
o 60º e ficarem
oficarem
120º minuto,
há uma
tendência
tendência
de
de
os
voluntários
saudáveis
saudáveis
mais
maispreopreo-
61
61
61
61
(5;60)
Tempo
NS
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo (5;60)
(5;60)
1,162
1,162
NSNS
Abuso*substância*tempo
(5;60) 1,164
1,162 NSNS
NS
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
1,164
(5;60)
(5;60)
1,371
(5;60) 1,371
1,164 NSNS
NS
0,005
0,0372
0,0372
0,0372
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Substância*tempo
(1;60)
0,0856
0,0856
0,0856
(1;60)
(1;60)
0,005
(5;60) 0,005
1,371 NSNS
NS
Abuso*substância
(5;60)
(5;60)
2,552
3,061
3,061
NSNS
NS
p
Abuso*substância
Abuso*substância
Abuso*tempo
Tempo
Tempo
(1;60)
(1;60)
3,061
0,255
0,255
0,255
2,552
2,552
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Substância
Substância
Substância
Abuso
Abuso
(1;60)
Abuso
Efeito
Efeito
G.L.
G.L.
FF
p p
EAH
EAH
1010
– MAIS
– MAIS
IRRITADO
IRRITADO
– MAIS
– MAIS
TOLERANTE
TOLERANTE
Efeito
F
EAH 10 – MAIS IRRITADO G.L.
– MAIS TOLERANTE
Testes
Testes
multivariados
multivariados
15
0
-10-10
-10
-5 -5
-5
0 0
0 0
0
5 5
5
10
10 10
15 15
D_VAMS 10
D_VAMS
D_VAMS
10 10
Testes multivariados
30 30
30
120120
120
180
210210
240
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
240240
270
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Abusadores de cocaína - midazolam
180180
210
Voluntários normais - midazolam
150150
150
Abusadores de cocaína - placebo
TEMPO (min)
90 90
90
Voluntários normais - placebo
60 60
60
Figura
Figura
13.
13.Evolução
Evolução
dada
variável
variável
VAMS
VAMS
10
(MAIS
(MAIS
TOLERANTE
TOLERANTE
Figura
13.
Evolução
da
variável
VAMS
1010
(MAIS
TOLERANTE
→
MAIS
IRRITADO),
ao
longo
do
tempo.
→→
MAIS
IRRITADO),
ao
longo
do
tempo.
MAIS IRRITADO), ao longo do tempo.
Tabela
Tabela
15Tabela
15
- -Resultados
Resultados
das
das
análises
análises
dede
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
15 - Resultados
das análises
de
perfis
para
Grupo
(abusadores
(abusadores
dede
cocaína
cocaína
x voluntários
x voluntários
normais)
normais)
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
aolongo
longo
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
x placebo),
aoao
longo
do tempo,
a variável
VAMS
10
(MAIS
dodo
tempo,
tempo,
para
para
a para
variável
a variável
VAMS
VAMS
1010
(MAIS
(MAIS
TOLERANTE
→ MAIS
IRRITADO).
TOLERANTE
TOLERANTE
→→
MAIS
MAIS
IRRITADO).
IRRITADO).
(F[5;60] = 2,55, p = 0,0372).
(F(F
= 2,55,
= 2,55,
p=
p 0,0372).
= 0,0372).
[5;60]
[5;60]
VAMS
VAMS1010– –Apenas
Apenasa avariável
variáveltempo
tempoteve
teveumumefeito
efeito
VAMS 10 – Apenas a variável tempo teve um efeito
significativo
sobre
as
outras
variáveis
significativo
sobre
as
outras
variáveis
significativo
sobre
as outras
variáveis
62
6262
270270
62
(1;60)
(1;60)
(5;60)
(1;60)
Substância
Tempo
Abuso*substância
(5;60)
(1;60)
(1;60)
(5;60)
(5;60)
1,084
0,053
0,053
0,053
1,173
1,173
1,173
0,002
0,002
0,002
0,845
0,845
0,845
F F
F
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
NS
NSNS
p p
p
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
(5;60)
2,015
2,015
0,0899
0,0899
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
2,261
0,0598
Abuso*substância*tempo
(5;60) 2,261
2,015 0,0598
0,0899
Abuso*tempo
Abuso*tempo
(5;60)
1,084
Substância*tempo (5;60)
(5;60) 1,084
2,261 NSNS
0,0598
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
(1;60)
(1;60)
(1;60)
(1;60)
G.L.
G.L.
Abuso
Substância
Substância
Abuso
Abuso
Efeito
Efeito
G.L.
Efeito
Testes
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Tabela
16
- Resultados
análises
perfis
para
Grupo
Tabela
16Tabela
- Resultados
dasdas
análises
de de
perfis
para
Grupo
16 - Resultados das análises de perfis para Grupo
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao ao
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
aolongo
longo
tempo,
para
a variável
VAMS
– –MENTE
do do
tempo,
para
a para
variável
VAMS
11 11
– 11
MENTE
do tempo,
a variável
VAMS
MENTE
MAIS
LENTA
→ MENTE
MAIS
ACELERADA
MAIS
LENTA
MENTE
MAIS
ACELERADA
MAIS
LENTA
→→
MENTE
MAIS
ACELERADA
tendência de os sujeitos que receberam midazolam ficarem
-5
0
0
5
00
5
-15 -15
-15
-10 -10
-10
-5 -5
0
5
10
10 10
15 1515
0
90 90
90
150
180
210
240
270
Voluntários normais - midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
TEMPO (min)
120 120 150 150 180 180 210 210 240 240 270 270
120
Voluntários normais - placebo
60 60
60
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
30 30
30
Figura
Figura
14.14.
Evolução
Evolução
da da
variável
variável
VAMS
VAMS
11 11
(MENTE
(MENTE
MAIS
MAIS
Figura 14. Evolução da variável VAMS 11 (MENTE MAIS
LENTA
LENTA
→
MENTE
→
MENTE
MAIS
MAIS
ACELERADA),
ACELERADA),
ao
ao
longo
longo
do
do
tempo.
LENTA → MENTE MAIS ACELERADA), ao longo do tempo.tempo.
0,0598)
com
com
a mente
a mente
mais
mais
acelerada
acelerada
e daqueles
e daqueles
queque
receberam
receberam
com
a mente
mais
acelerada
e mais
daqueles
que
placebo
placebo
ficarem
ficarem
com
com
a mente
a mente
mais
lenta
lenta
(Freceberam
(F[5;60]
= 2,26,
= 2,26,
p =p =
[5;60]
placebo
0,0598)
0,0598)ficarem com a mente mais lenta (F[5;60] = 2,26, p =
D_VAMS 11
D_VAMS
D_VAMS
11 11
VAMS
VAMS
11 11
– Entre
– Entre
o 120º
o 120º
e oe240º
o 240º
minuto,
minuto,
houve
houve
uma
uma
VAMS
11
–
Entre
o
120º
e
o
240º
minuto,
houve
uma
tendência
tendência
de de
os os
sujeitos
sujeitos
queque
receberam
receberam
midazolam
midazolam
ficarem
ficarem
63
63 63
63
(5;61)
(1;60)
(5;61)
(5;61)
Tempo
Abuso*substância
Abuso*tempo
Substância*tempo
(5;61)
(5;61)
(5;61)
(5;61)
(1;60)
(1;60)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;61)
(5;61)
Abuso*substância*tempo (5;61)
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
(5;61)
(5;61)
(1;60)
Substância
Substância
(1;60)
(1;60)
0,713
0,713
0,713
1,294
1,294
1,294
2,013
2,013
2,013
0,162
0,162
0,162
0,991
0,991
0,991
0,055
0,055
0,055
NS NS
NS
NS NS
NS
0,0906
0,0906
0,0906
NS NS
NS
NS NS
NS
NS
NS NS
0,0220
(1;60) 5,535
5,535 0,0220
0,0220
(1;60)
(1;60)
5,535
Substância
Abuso
AbusoAbuso
Efeito
G.L.
FRELAXADO
EAH
12
MAIS
EXCITADO
–F
MAIS
RELAXADO
Efeito
EfeitoEAH
G.L.G.L.
p pp
EAH
12 MAIS
12
MAIS
EXCITADO
EXCITADO
– MAIS
–FMAIS
RELAXADO
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes
multivariados
Tabela
Tabela
17 -17Resultados
- Resultados
dasdas
análises
análises
de perfis
de perfis
para
para
Grupo
Grupo
Tabela
17 - Resultados
análises
de perfisnormais)
para
Grupo
(abusadores
(abusadores
de cocaína
dedas
cocaína
x voluntários
x voluntários
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
x placebo),
ao longo
ao longo
e Substância (midazolam x placebo), ao longo
do do
tempo,
tempo,
para
para
a variável
a variável
VAMS
VAMS
12 12
(MAIS
(MAIS
do tempo, para a variável VAMS 12 (MAIS
EXCITADO
EXCITADO
→
MAIS
→
MAIS
RELAXADO).
RELAXADO).
EXCITADO → MAIS RELAXADO).
0,0906).
15
15
00
-10
-5
-5
0
0
-15 -15
-15
-10 -10
-5
0
5 55
10 1010
15
0
30
30
30
180
TEMPO
TEMPO
(min)(min)
TEMPO (min)
150
210
240
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
270
120 120 150 150 180 180 210 210 240 240 270 270
120
Abusadores de cocaína - midazolam
90
Voluntários normais - midazolam
90
90
Abusadores de cocaína - placebo
60
Voluntários normais - placebo
60
60
MAIS RELAXADO), ao longo do tempo.
Figura
Figura
15. 15.
Evolução
Evolução
da variável
da variável
VAMS
VAMS
12 12
(MAIS
(MAIS
EXCITADO
EXCITADO
→ →
Figura
15.
Evoluçãoao
dalongo
variável
12 (MAIS EXCITADO →
MAIS
RELAXADO),
doVAMS
tempo.
MAIS
RELAXADO),
ao
longo
do tempo.
D_VAMS 12
voluntários saudáveis (F[1;60] = 5,53, p = 0,0220). Houve
também
também
uma
uma
tendência,
tendência,
entre
entre
o 120º
o 120º
e oe240º
o 240º
minuto
minuto
de de
os os
abusadores
detendência,
cocaína
ficarem
mais
e os
abusadores
de
cocaína
ficarem
mais
relaxados
e
também
uma
entre
o 120º
e relaxados
o 240º
minuto
deos
os
abusadores
de
cocaína
ficarem
mais
relaxados
e
os
voluntários
normais,
mais
excitados
(F[5;61]
voluntários
normais,
mais
excitados
(F[5;61]
= 2,01,
= 2,01,
p =p =
=
2,01,
p
=
voluntários
normais,
mais
excitados
(F
[5;61]
0,0906).
0,0906).
D_VAMS 12
D_VAMS
12
VAMS
VAMS
12.12.
Independente
Independente
do do
tempo,
tempo,
os abusadores
os abusadores
de de
cocaína
apresentaram-se
mais
excitados
que
cocaína
apresentaram-se
mais
excitados
que
os os
VAMS
12. Independente
do tempo,
os
abusadores
de
cocaína
apresentaram-se
mais
excitados
que
os
voluntários
saudáveis
(F[1;60]
voluntários
saudáveis
(F[1;60]
= 5,53,
= 5,53,
p =p0,0220).
= 0,0220).
Houve
Houve
64
64 64
64
(1;60)
(5;60)
Substância
Tempo
1,201
0,403
1,104
0,254
1,104
0,254
(5;60)
(5;60)
Abuso*tempo
Substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
Substância*tempo
(5;60)
Abuso*substância*tempo (5;60)
0,015
0,403
(1;60)
(5;60)
Abuso*substância
Abuso*tempo
1,632
0,015
1,632
1,201
(5;60)
(1;60)
(1;60)
0,178
0,178
TempoAbuso*substância
Substância
(1;60)
(1;60)
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
NS
G.L.
F CALADO
p
EAH 13 MAIS FALANTE
– MAIS
G.L.
F CALADO
p
EAH 13 MAIS FALANTE
– MAIS
Abuso
Abuso
Efeito
Efeito
Testes multivariados
Testes multivariados
TabelaTabela
18 - 18
Resultados
dasdas
análises
dede
perfis
- Resultados
análises
perfispara
paraGrupo
Grupo
(abusadores
de cocaína
x voluntários
(abusadores
de cocaína
x voluntáriosnormais)
normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),ao
aolongo
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
do tempo,
a variável
VAMS13
13(MAIS
(MAIS
do tempo,
parapara
a variável
VAMS
FALANTE
→ MAIS
CALADO).
FALANTE
→ MAIS
CALADO).
VAMSVAMS
13. Não
se observou
nenhum
efeito
13. Não
se observou
nenhum
efeitosignificativo.
significativo.
65
0
0
2
4
6
8
-10
-10-8
-8-6
-4
-6
-2
-4
-2
0
2
4
6
8
0
30
30
150
180
180
210
210
240
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
240
270
Voluntários normais - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
TEMPO
TEMPO
120
150
Voluntários normais - midazolam
90
120
Abusadores de cocaína - placebo
60
90
Voluntários normais - placebo
60
Figura16.
16.
Evolução
da variável
VAMS
13 (MAIS
FALANTE
→
Figura
Evolução
da variável
VAMS
13 (MAIS
FALANTE
→
MAISCALADO),
CALADO),
longo
do tempo.
MAIS
ao ao
longo
do tempo.
65
270
65
D_VAMS
D_VAMS
13 13
Testes Testes
multivariados
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Efeito 14 EAH
G.L.– MAIS
FATENTO
MAIS
ATENTO
Efeito
G.L.DISTRAÍDO
F – MAIS
p p
EAH
MAIS14DISTRAÍDO
Efeito
Efeito EAH
G.L.
G.L. – MAIS
F
F ATENTO
p p
EAH
14 14
MAIS
MAIS
DISTRAÍDO
DISTRAÍDO
– MAIS
ATENTO
Abuso Abuso
(1;60) (1;60) 0,3120,312 NS NS
Abuso
Abuso
(1;60)
(1;60)
0,312
0,312
NSNS
Substância
(1;60)
0,955
NS
Substância
(1;60)
0,955
NS
Substância
Substância
(1;60)
(1;60)
0,955
0,955
NSNS
Tempo
(5;60)
2,041
0,0853
Tempo
(5;60)
2,041
0,0853
Tempo
TempoAbuso*substância (5;60)
(5;60)
2,041
0,0853
(1;60) 2,041
0,181 0,0853
NS
Abuso*substância
(1;60)
0,181
NS
Abuso*substância
Abuso*substância
(1;60)
(1;60)
0,181
Abuso*tempo
(5;60) 0,181
2,081 NSNS
0,0802
Abuso*tempo
(5;60)
2,081
0,0802
Substância*tempo (5;60)
(5;60) 2,081
1,593 0,0802
NS
Abuso*tempo
Abuso*tempo
(5;60)
2,081
0,0802
Substância*tempo
(5;60) (5;60) 1,5932,446 NS 0,0448
Abuso*substância*tempo
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
1,593
1,593
NSNS
Abuso*substância*tempo (5;60)
0,0448
2,446
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
0,0448
0,0448
(5;60)
(5;60)
2,446
2,446
Tabela 19 - Resultados das análises de perfis para Grupo
19 - Resultados
das
análises
de
perfis
para
Grupo
Tabela
Tabela
19Tabela
19
- Resultados
- Resultados
das
das
análises
análises
de
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
(abusadores
de
cocaína
xde
voluntários
normais)
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores
(abusadores
de
de
cocaína
cocaína
x
voluntários
x
voluntários
normais)
normais)
e Substância (midazolam x placebo), ao longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
aolongo
longo
e
etempo,
Substância
(midazolam
xVAMS
placebo),
x placebo),
ao ao
longo
doSubstância
para
a(midazolam
variável
14 (MAIS
do
tempo,
para
a
variável
VAMS
14
(MAIS
do
do
tempo,
tempo,
para
a variável
a variável
VAMS
VAMS
14 14
(MAIS
(MAIS
DISTRAÍDO
→para
MAIS
DISTRAÍDO
→ ATENTO).
MAIS ATENTO).
DISTRAÍDO
DISTRAÍDO
→→
MAIS
MAIS
ATENTO).
ATENTO).
-15
-15 -15
-15
-10
-10 -10
-10
-5
-5 -5
-5
0
0
0 00
0 0
0
5 5
5 5
1010
10 10
30
60
60
60 60
180
210
Abusadores de cocaína - placebo
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores de cocaína - midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
270
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Voluntários normais - midazolam
(min) Voluntários normais - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Voluntários normais - placebo
240
Abusadores de cocaína - midazolam
150
120
150
180
210
240
270
120120 150150 180180 210210 240240 270270
120
TEMPO (min)
90
90 90
90
Voluntários normais - placebo TEMPO
30
30 30
Figura 17. Evolução da variável VAMS 14 (MAIS DISTRAÍDO
17.
Evolução
da
variável
1414
(MAIS
DISTRAÍDO
Figura
Figura
17.
Evolução
Evolução
dalongo
da
variável
variável
VAMS
VAMS
14
(MAIS
(MAIS
DISTRAÍDO
DISTRAÍDO
→Figura
MAIS17.
ATENTO),
ao
doVAMS
tempo.
MAIS
ATENTO),
ao ao
longo
do
→→
→
MAIS
MAIS
ATENTO),
ATENTO),
ao
longo
longo
dotempo.
do
tempo.
tempo.
voluntários saudáveis, entre o 120º e o 240º minuto, de
voluntários
saudáveis,
entre
o 120º
e oe240º
minuto,
dede
voluntários
saudáveis,
entre
o 120º
o 240º
minuto,
voluntários
entre
120º e oaos
240º
minuto, de de
ficarem
maissaudáveis,
distraídos,
em orelação
abusadores
ficarem
mais
distraídos,
emem
relação
aos
abusadores
ficarem
mais
distraídos,
relação
aos
abusadores
ficarem
mais
relação
aos
abusadores
de dede
cocaína
(F
= 2,08, pem
= 0,0802).
[5;60]distraídos,
cocaína
(F(F[5;60]
cocaína
(F
== 2,08,
= 2,08,
0,0802).
= 0,0802).
[5;60]
cocaína
2,08,
pp ==p0,0802).
[5;60]
D_VAMS
D_VAMS
1414
D_VAMS
D_VAMS
14 14
VAMS 14. Do 5º ao 15º minuto, observa-se que o grupo de
VAMS
VAMS
14.14.
DoDo
5º 5º
aoao
15º15º
minuto,
minuto,
observa-se
observa-se
que
que
o grupo
o grupo
dede
VAMS
Do 5º aoque
15º minuto,
observa-se
abusadores
de14.cocaína
recebeu
placeboque
ficao grupo
mais de
abusadores
cocaína
que
recebeu
placebo
mais
abusadores
dede
cocaína
que
recebeu
placebo
ficafica
mais
de aos
cocaína
que
recebeu
placebo
fica
mais
distraído,abusadores
em relação
outros
três
subgrupos
(F[5;60]
=
distraído,
relação
outros
três
subgrupos
(F
distraído,
emem
relação
aosaos
outros
três
subgrupos
(F[5;60]
= =
[5;60]
distraído,
em
relação
aos
outros
três
subgrupos
(F
[5;60] =
2,44, p = 0,0448). Ocorreu também uma tendência dos
2,44,
p=
0,0448).
Ocorreu
também
uma
tendência
2,44,
p =2,44,
0,0448).
Ocorreu
também
uma
tendência
dosdos
p = 0,0448).
Ocorreu
também
uma
tendência
dos
66
66
6666
66
1,637
2,162
(5;59)
(5;59)
Abuso*tempo
Substância*tempo
Abuso*substância*tempo (5;59)
(5;59)
(5;59)
(5;59)
(5;59)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;59)
(5;59)
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
2,162
2,162
1,637
1,637
1,653
1,653
1,653
3,701
3,701
3,701
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Abuso*substância
Abuso*substância
Abuso*substância
0,264
0,264
0,264
(5;59)
Tempo
Tempo
(5;59)
(5;59)
0,0701
0,0701
0,0701
NSNS
NS
NSNS
NS
0,0591
0,0591
0,0591
NS
NSNS
(1;60) 2,972
2,972 NSNS
NS
(1;60)
(1;60)
2,972
Substância
Substância
Substância
Tempo
0,0064
(1;60) 7,976
7,976 0,0064
0,0064
(1;60)
(1;60)
7,976
Abuso
Abuso Abuso
Efeito
Efeito
G.L.
G.L.
F– MAIS
F– MAIS
p pp
Efeito
G.L.– MAIS
F INDISPOSTO
EAH
EAH
15
MAIS
15
MAIS
BEM
BEM
DISPOSTO
DISPOSTO
INDISPOSTO
EAH
15
MAIS
BEM
DISPOSTO
INDISPOSTO
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes
multivariados
DISPOSTO → MAIS INDISPOSTO).
cocaína que receberam placebo estarem mais bem
Tabela
- Resultados
análises
perfis
para
Grupo
Tabela
20 -20Resultados
dasdas
análises
de de
perfis
para
Grupo
Tabela
20 - Resultados
das
análises
de perfisnormais)
para
Grupo
(abusadores
cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores
de de
cocaína
x voluntários
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao ao
longo
e Substância
x placebo),
ao
longo
tempo,
para
a (midazolam
variável
VAMS
15 (MAIS
BEM
do do
tempo,
para
a variável
VAMS
15 (MAIS
BEM
do tempo, para a variável VAMS 15 (MAIS BEM
DISPOSTO
→ MAIS
INDISPOSTO).
DISPOSTO
→ MAIS
INDISPOSTO).
0
-15 -15
-15
-10 -10
-10
-5
0
0
-5 -5
0
5 55
10 1010
15
15 15
0
0
30
60
60 60
TEMPO (min)
120
150
180
210
240
270
90 90 120 120 150 150 180 180 210 210 240 240 270 270
90
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de coca'na
de coca'na
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores de coca'na - placebo
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)(min)
30 30
DISPOSTO → MAIS INDISPOSTO), ao longo do tempo.
= 0,0591).
Figura
Figura
18.18.
Evolução
Evolução
da variável
da variável
VAMS
VAMS
15 15
(MAIS
(MAIS
BEM
BEM
Figura
18. →
Evolução
da variável
VAMSao
15longo
(MAIS
BEM
DISPOSTO
MAIS
INDISPOSTO),
do
tempo.
DISPOSTO
→ MAIS
INDISPOSTO),
ao
longo
do tempo.
dispostos
dispostos
do do
queque
os os
outros
outros
trêstrês
subgrupos
subgrupos
(F[1;60]
(F[1;60]
= 2,16,
= 2,16,
p p
dispostos
do
que
os
outros
três
subgrupos
(F
=
2,16,
p
= 0,0591).
= 0,0591).
[1;60]
D_VAMS 15
D_VAMS15
15
D_VAMS
VAMS
VAMS
15.15.
Observou-se
Observou-se
uma
uma
tendência
tendência
dosdos
abusadores
abusadores
de de
VAMS
15.
Observou-se
uma
tendência
dos
abusadores
de
cocaínaquequereceberam
receberamplacebo
placeboestarem
estaremmais
maisbem
bem
cocaína
67
67 67
67
(5;60)
(1;60)
(5;60)
(5;60)
Abuso*substância
Abuso*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
(5;60)
(5;60)
(1;60)
(1;60)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;60)
(5;60)
Abuso*substância*tempo (5;60)
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
(5;60)
(5;60)
Tempo
Tempo
Tempo
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Substância
Substância
Substância
0,698
0,698
0,698
1,053
1,053
1,053
1,132
1,132
1,132
0,061
0,061
0,061
0,511
0,511
0,511
0,173
0,173
0,173
(1;60) 0,014
0,014
(1;60)
(1;60)
0,014
Abuso
Abuso Abuso
F F F
G.L.
G.L.G.L.
Efeito
Efeito Efeito
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes
multivariados
NSNS
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
NS
NSNS
NS
NSNS
NS
NSNS
p pp
Tabela
21 21
- Resultados
das
análises
dede
perfis
para
Grupo
Tabela
- Resultados
das
análises
perfis
para
Grupo
Tabela
21 - Resultados
das
análises
de perfis normais)
para
Grupo
(abusadores
dede
cocaína
x voluntários
(abusadores
cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
aoao
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
longo
e Substância (midazolam x placebo), ao longo
dodo
tempo,
para
a
variável
VAMS
16
(MAIS
tempo,
para
a
variável
VAMS
16
(MAIS
do tempo, para a variável VAMS 16 (MAIS
DEPRIMIDO
→→
MAIS
DEPRIMIDO
MAIS
EUFÓRICO).
DEPRIMIDO
→ EUFÓRICO).
MAIS
EUFÓRICO).
VAMS 16. Não se observou nenhum efeito significativo.
0
-1 -1
0 0
-1
0 0
0
1 1
1
2 2
2
3 3
3
4 4
4
5 5
5
6 66
7 77
8 88
60 60
30 30
150
180
210
270
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - placebo
240
120120 150150 180180 210210 240240 270270
120
TEMPO (min)
90 90
90
Voluntários normais - placebo
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)Voluntários normais - midazolam
60
30
→ MAIS EUFÓRICO), ao longo do tempo.
Figura
Evolução
variável
VAMS
(MAIS
DEPRIMIDO
Figura
19.19.
Evolução
da da
variável
VAMS
16 16
(MAIS
DEPRIMIDO
19.EUFÓRICO),
Evolução daao
variável
VAMS
16 (MAIS DEPRIMIDO
→
MAIS
ao
longo
tempo.
→Figura
MAIS
EUFÓRICO),
longo
do do
tempo.
D_VAMS 16
D_VAMS
D_VAMS
1616
VAMS
VAMS
16.16.
Não
Não
se se
observou
observou
nenhum
nenhum
efeito
efeito
significativo.
significativo.
68
6868
68
(5;60)
(1;60)
(5;60)
Tempo
Abuso*substância
Abuso*tempo
NSNS
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
(5;60)
0,963
0,963
0,0721
0,0721
NS
0,0900
0,0900
0,0900
NSNS
NS
NSNS
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
2,151
Abuso*substância*tempo
(5;60) 2,151
0,963
2,015
2,015
2,015
0,462
0,462
0,462
0,992
0,992
NS
NSNS
NS
NS
NSNS
0,0721
(5;60)
(5;60)
(5;60)
(1;60)
(1;60)
(5;60)
(5;60)
0,992
0,014
0,014
0,014
0,707
0,707
0,707
2,151
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
Substância
Substância
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Substância
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Abuso
Abuso
Abuso
Efeito
G.L. –FMAIS
–AMISTOSO
MAIS
AMISTOSO
–FMAIS
HOSTIL
Efeito
Efeito EAH
G.L.
G.L.
p pp
EAH
17 EAH
17
– MAIS
– 17
MAIS
AMISTOSO
–FMAIS
HOSTIL
HOSTIL
Testes
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
midazolam, enquanto os que receberam placebo se
Tabela
Tabela
22 22
- Resultados
- Resultados
dasdas
análises
análises
de de
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
Tabela 22 - Resultados das análises de perfis para Grupo
(abusadores
(abusadores
de
de
cocaína
cocaína
x
voluntários
x
voluntários
normais)
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
x xplacebo),
ao ao
longo
e Substância
(midazolam
placebo),
ao longo
longo
do do
tempo,
tempo,
para
para
a
variável
a
variável
VAMS
VAMS
17
17
(MAIS
(MAIS
do tempo, para a variável VAMS 17 (MAIS
AMISTOSO
AMISTOSO
→ MAIS
→ MAIS
HOSTIL).
HOSTIL).
AMISTOSO
→ MAIS
HOSTIL).
-4
-2
-8
-6
0
0
-10 -10
-8
-6
-4
-2
0
0
-10
-8
-6
-4
-2
0
22 2
44 4
0
30
60 60
60
150
120 120
120
TEMPO (min)
90 90
90
210
180 180
240
210 210
Voluntários normais - midazolam
180
150 150
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
270
240 240
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Voluntários normais - placebo
30 30
Figura
Figura
20.20.
Evolução
Evolução
da da
variável
variável
VAMS
VAMS
17 17
(MAIS
(MAIS
AMISTOSO
AMISTOSO
→→
Figura 20. Evolução da variável VAMS 17 (MAIS AMISTOSO →
MAIS
MAIS
HOSTIL),
HOSTIL),
ao
ao
longo
longo
do
do
tempo.
tempo.
MAIS HOSTIL), ao longo do tempo.
p = 0,0721).
mantêm
mantêm
constantes
constantes
nesta
nesta
variável
variável
de de
humor
humor
(F[5;60]
(F[5;60]
= 2,15,
= 2,15,
mantêm
constantes
nesta
variável
de
humor
(F
=
2,15,
[5;60]
p =p0,0721).
= 0,0721).
D_VAMS 17
D_VAMS 17
D_VAMS 17
VAMS17.
VAMS17.
DoDo
120º
120º
o 240º,
o 240º,
observa-se
observa-se
uma
uma
tendência
tendência
de de
VAMS17.
Do
120º
o
240º,
observa-se
uma
tendência
aumento
hostilidade
sujeitos
receberam de
aumento
da da
hostilidade
nosnos
sujeitos
queque
receberam
aumento
da
hostilidade
nos
sujeitos
que
receberam
midazolam,
enquanto
receberam
placebo
midazolam,
enquanto
os os
queque
receberam
placebo
se se
69
69 69
270 270
69
(5;60)
(1;60)
(5;60)
Abuso*substância
Abuso*tempo
NS NS
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
(5;60)
(5;60)
1,165
1,165
0,0715
0,0715
NS
NS NS
NS
0,0716
0,0716
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;60)
(5;60)
2,152
Abuso*substância*tempo
(5;60) 2,152
1,165
2,013
2,013
2,013
3,364
3,364
0,0716
NS
NS NS
NS
NS NS
0,0715
(5;60)
(5;60)
(5;60)
(1;60)
(1;60)
3,364
0,700
0,700
0,700
2,598
2,598
2,598
NS
NS NS
p
p
p
2,152
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
(5;60)
(5;60)
Tempo
Tempo
Tempo
(1;60)
(1;60)
(1;60)
Substância
Substância
Substância
(1;60) 2,318
2,318
(1;60)
(1;60)
2,318
Abuso
Abuso
Abuso
F FF
G.L.
G.L.G.L.
Efeito
EfeitoEfeito
0
5
0
-5
00
5
-15 -15
-15
-10 -10
-10
-5
-5
0
5
1010 10
D_VAMS 18
Testes
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
1515 15
0
30
30
60
60
60
90
90
150
180
210
270
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Voluntários
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)normais - midazolam
TEMPO (min)
Abusadores de cocaína - placebo
240
120 120 150 150 180 180 210 210 240 240 270 270
120
90
Voluntários normais - placebo
30
MAIS MOTIVADO), ao longo do tempo.
visíveis à inspeção do gráfico.
Figura
Figura
21. 21.
Evolução
Evolução
da variável
da variável
VAMS
VAMS
18 (MAIS
18 (MAIS
APÁTICO
APÁTICO
→ →
Figura 21. Evolução da variável VAMS 18 (MAIS APÁTICO →
MAIS
MAIS
MOTIVADO),
MOTIVADO),
ao longo
ao longo
do tempo.
do tempo.
visíveis
visíveis
à inspeção
à inspeção
do do
gráfico.
gráfico.
D_VAMS 18
VAMS 18. As tendências que aparecem na tabela não são
Tabela
23 -23Resultados
dasdas
análises
de perfis
para
Grupo
Tabela
- Resultados
análises
de perfis
para
Grupo
Tabela 23 - Resultados das análises de perfis para Grupo
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao longo
e Substância (midazolam x placebo), ao longo
do do
tempo,
para
a
variável
VAMS
18
(
MAIS
tempo,
para
a
variável
VAMS
18
(
MAIS
do tempo, para a variável VAMS 18 ( MAIS
APÁTICO
→ MAIS
MOTIVADO).
APÁTICO
→→
MAIS
MOTIVADO).
APÁTICO
MAIS
MOTIVADO).
D_VAMS 18
VAMS
VAMS
18.18.
As As
tendências
tendências
queque
aparecem
aparecem
na na
tabela
tabela
nãonão
sãosão
70
70 70
70
71
Bodily Symptoms Scale (BSS)
As análises de perfis das variáveis de sintomas corporais (Tabela 5)
revelaram um impacto do fator Tempo sobre as variáveis BSS 9 (MUITA
PALPITAÇÃO OU TAQUICARDIA → NENHUMA PALPITAÇÃO OU
TAQUICARDIA; Gráfico 5; F[5;57] = 2,889; p = 0,022) e BSS 10 (MUITA
SONOLÊNCIA → MUITA EXCITAÇÃO; Gráfico 6; F[5;57] = 4,571; p = 0,001),
além de uma interação
entre Grupo, Substância e Tempo para BSS 4
(MUITOS TREMORES → NENHUM TREMOR; Gráfico 4; F[5;57] = 2,672; p =
0,031). À inspeção, entre o 5º e o 15º minutos, os voluntários saudáveis têm
seus tremores muito aumentados, enquanto os abusadores de cocaína não
apresentam aumento tão acentuado.
Houve uma tendência a um impacto do fator Substância sobre a
variável BSS 9 (MUITA PALPITAÇÃO OU TAQUICARDIA → NENHUMA
PALPITAÇÃO OU TAQUICARDIA; Gráfico 5; F[1;61] = 3,293; p=0,074 ). À
inspeção, o gráfico sugere uma diferença aos 240 minutos, em que os
abusadores de cocaína que receberam placebo teriam referido mais
palpitações ou taquicardia que os outros três subgrupos.
Na variável BSS 10 (MUITA SONOLÊNCIA → MUITA EXCITAÇÃO;
Gráfico 6), houve uma interação quase-significativa entre os fatores Tempo e
Abuso (F[5;57] = 1,973; p = 0,097), sendo que, entre o 5º e o 60º minuto, os
abusadores de cocaína e os voluntários saudáveis evoluem em sentidos
opostos.
72
Figura 22. Evolução da variável BSS 4 (MUITOS TREMORES → NENHUM
TREMOR), ao longo do tempo.
6
4
2
D_ BSS 4
0
0
30
60
90
120
150
180
210
240
270
-2
-4
-6
-8
-10
TEMPO (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Figura 23. Evolução da variável BSS 9 (MUITA PALPITAÇÃO OU TAQUICARDIA
→ NENHUMA PALPITAÇÃO OU TAQUICARDIA), ao longo do tempo.
15
10
5
D_BSS 9
0
0
30
60
90
120
150
180
210
240
-5
-10
-15
Tempo (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais -midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
270
73
Figura 24. Evolução da variável BSS 10 (MUITA SONOLÊNCIA → MUITA
EXCITAÇÃO), ao longo do tempo.
20
15
D_BSS 10
10
5
0
0
30
60
90
120
150
180
210
240
-5
-10
-15
TEMPO (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
270
74
Tabela 24 - Resultados das análises de perfis para Grupo (abusadores de
cocaína x voluntários normais) e Substância (midazolam x
placebo), ao longo do tempo, para as questões 4, 9 e 10 da Escala
de Sintomas Corporais (BSS).
Testes
multivariadosa
D_BSS 9
MUITA
PALPITAÇÃO OU
TAQUICARDIA
→
NENHUMA
PALPITAÇÃO OU
TAQUICARDIA
D_BSS 10
MUITA
SONOLÊNCIA
→
NENHUMA
SONOLÊNCIA
Efeito
G.L.
F
p
F
p
F
p
Tempo
(5;57)
1,185
NS
2,889
0,022
4,571
0,001
Tempo
*abuso de
cocaína
(5;57)
1,350
NS
1,365
NS
1,973
0,097
Tempo
*substância
(5;57)
0,662
NS
0,464
NS
0,255
NS
(5;57)
2,672
0,031
0,805
NS
0,534
NS
Abuso de
cocaína
(1;61)
0,303
NS
0,920
NS
0,744
NS
Substância
(1;61)
0,093
NS
3,293
0,074
0,744
NS
Abuso de
cocaína
*substância
(1;61)
< 0,001
NS
0,084
NS
0,159
NS
Tempo
*abuso de
cocaína
*substância
a
D_BSS 4
MUITOS
TREMORES
→
NENHUM TREMOR
N = 65
Foram feitas também as análises de perfil e a inspeção visual das
questões restantes da escala BSS, a título de exploração.
F
pp p
0,0010
(5;60)
4,755 0,0010
0,0010
(5;60)
(5;60)
4,755
4,755
NENHUM
CANSAÇO
NENHUM
NENHUM
CANSAÇO
CANSAÇO
(1;61)
(1;61)
(1;61)
0,338
NSNS
FÍSICO
– 0,338 NS
FÍSICO
FÍSICO
– –0,338
(1;61)
(1;61)
2,466
2,466
NSNS
(1;61)
2,466 NS
MUITO
MUITO
CANSAÇO
CANSAÇO
MUITO
CANSAÇO
G.L.
G.L.
BSS
BSS1G.L.
1 FF
BSS
1
NS
NS
1,114
Abuso*substância*tempo (5;60)
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;60)
(5;60) 1,114
1,114
NS
NS
NS
NS
0,0441
0,0441
0,421
(5;60)
(5;60) 0,421
0,421
(5;60)
(5;60) 2,441
2,441
(5;60)
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Substância*tempo
0,0441
(5;60)
Abuso*tempo
2,441
Abuso*substância
(1;61)
0,152 NS
Abuso*substância
Abuso*substância
(1;61)
(1;61)
0,152
0,152
NSNS
FÍSICO
FÍSICO
FÍSICO
Tempo
Tempo Tempo
Substância
Substância
Substância
Abuso
Abuso Abuso
Efeito
Efeito Efeito
Testes multivariados
Testes
Testesmultivariados
multivariados
FÍSICO)
cocaína apresentam um aumento maior do cansaço físico
Tabela
Tabela2525- - Resultados
Resultadosdas
dasanálises
análisesde
deperfis
perfispara
paraGrupo
Grupo
(abusadores
(abusadores
de
de
cocaína
cocaína
x
x
voluntários
voluntários
normais)
normais)
Tabela 25 - Resultados das análises de perfis para Grupo
e eSubstância
Substância
(midazolam
(midazolam
x xplacebo),
placebo),
ao
aolongo
longo
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
do
dotempo,
tempo,
para
paraa avariável
variável
BSS
BSS
1( MUITO
( MUITO
e Substância
(midazolam
x 1placebo),
ao longo
do tempo,
para→
a→
variável
BSS
1 ( MUITO
CANASAÇO
CANASAÇO
FÍSICO
FÍSICO
NENHUM
NENHUM
CANSAÇO
CANSAÇO
CANASAÇO
FÍSICO
→
NENHUM
CANSAÇO
FÍSICO)
FÍSICO)
5 55
10
1010
15
1515
20
2020
-20-20
-20
-15-15
-15
-10-10
-10
-5-5
-5
0 00
0 00
240
210
210
Abusadores
Abusadores
de de
cocaína
cocaína
- placebo
- placebo
270
240
240
Abusadores
Abusadores
de de
cocaína
cocaína
- midazolam
- midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
de cocaína
- midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
TEMPO (min)
120120
120 150 150
150 180 180
180210
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
placebo
Abusadores
de
cocaína
- -placebo
909090
Voluntários normais - midazolam
60
6060
Voluntários normais - placebo
3030
30
FÍSICO → NENHUM CANSAÇO FÍSICO), ao longo do tempo.
Figura
Figura25.
25.Evolução
Evoluçãodadavariável
variávelBSS
BSS1 1( MUITO
( MUITOCANASAÇO
CANASAÇO
FÍSICO
→
NENHUM
CANSAÇO
FÍSICO),
ao
longo
dodotempo.
FÍSICO
→
NENHUM
CANSAÇO
FÍSICO),
ao
longo
tempo.
Figura 25. Evolução da variável BSS 1 ( MUITO CANASAÇO
que os voluntários saudáveis (F[5;60] = 2,44, p = 0,0441).
que
queososvoluntários
voluntáriossaudáveis
saudáveis(F(F
2,44,p p==0,0441).
0,0441).
[5;60]
[5;60]==2,44,
D_BSS 1
D_BSS 11
D_BSS
BSS
BSS1 1– –Entre
Entreo o120º
120ºe eo o240º
240ºminuto,
minuto,ososabusadores
abusadoresde
de
cocaína
apresentam
aumento
maior
do
cansaço
físico
cocaína
apresentam
aumento
maior
do
cansaço
físico
BSS
1 – Entre um
oum
120º
e o 240º
minuto,
os
abusadores
de
75
75
75
270
270
75
G.L.
BSS
BSS
2 G.L.
2
F F
BSSG.L.
2
F
p p
p
(5,61)
(5,61) 1,581
1,581
NSNS
-15 -15
Abuso*substância*tempo
(5,61)
1,581NSNSNS
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;61)
(5;61)
1,197
1,197
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo
-15
(5;61)
(5;61)
1,765
1,765
(5;61)
1,197NSNSNS
Abuso*tempo
Abuso*tempo
Substância*tempo
-25 -25
-20 -20
-25
-20
-10 -10
-10
-5 -5
(1;62)
(1;62)
0,315
0,315
(5;61)
1,765NSNSNS
NS
0 0 0
0-5 0
0
5 5
5
10
10 10
Abuso*substância
Abuso*substância
Abuso*tempo
1,792
NSNS
15
15 15
(5;(5;
61)61)
1,792
1,792
NSNSNS
(1;62)
0,315
(5; 61)
CABEÇA
CABEÇA
(1;62)
(1;62) 1,483
1,483
7676
90 90
90
150
180
210
240
270
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Voluntários normais - midazolam
120120 150150 180180 210210 240240 270270
120
TEMPO (min)
Voluntário normais - placebo
60 60
60
Voluntário
Voluntário
normais
normais
- placebo
- placebo
30 30
30
Figura
26.
Evolução
variável
BSS
2 (MUITA
DOR
Figura
26.26.
Evolução
da
variável
BSS
(MUITA
DOR
Figura
Evolução
dada
variável
BSS
22 (MUITA
DOR
DEDEDE
CABEÇA
→
NENHUMA
DOR
CABEÇA),
ao
longo
do
tempo.
CABEÇA
→→
NENHUMA
DOR
DEDE
CABEÇA),
longo
tempo.
CABEÇA
NENHUMA
DOR
DE
CABEÇA),
aoao
longo
do do
tempo.
Tempo
Tempo Abuso*substância
Tempo
Substância
Substância
Abuso
0,899
NSDE
MUITA DOR DE CABEÇA –(1;62)
AUSÊNCIA
DE DOR
Abuso
Abuso
(1;62)
0,899
0,899
NSDE
NSDE
MUITA
MUITA
DOR
DOR
DEDE
CABEÇA
CABEÇA
–(1;62)
AUSÊNCIA
–
AUSÊNCIA
DEDE
DOR
DOR
CABEÇA
Substância
(1;62)
1,483
NS
Efeito
Efeito
Efeito
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes multivariados
Tabela
Tabela
26Tabela
26
- Resultados
- Resultados
das
das
análises
análises
dede
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
26 - Resultados
das análises
de perfis
para
Grupo
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores
cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores
dede
cocaína
x voluntários
normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
aoao
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
longo
dopara
tempo,
para
a variável
2 (MUITA
DOR
dodo
tempo,
a variável
BSS
2BSS
(MUITA
DOR
tempo,
para
a variável
BSS
2 (MUITA
DOR
DE CABEÇA
→ NENHUMA
DOR
DE
CABEÇA).
DEDE
CABEÇA
→→
NENHUMA
DOR
DE
CABEÇA).
CABEÇA
NENHUMA
DOR
DE
CABEÇA).
D_BSS 2
D_BSS
2 2
D_BSS
BSS
BSS
2 –2 Não
– Não
foram
encontrados
encontrados
efeitos
efeitos
significativos.
significativos.
BSS
2 –foram
Não
foram
encontrados
efeitos
significativos.
76
76
Efeito
G.L.
G.L.
BSS
BSS
3G.L.
3BSSF3F
F
p p p
1,365
0,921
(5;61)
Substância*tempo
Abuso*substância*tempo (5;61)
0,921
0,921
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;61)
(5;61)
2,585
2,585
1,365
1,365
(5;61)
(5;61)
(5;61)
(5;61)
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
2,585
0,012
0,012
(5;61)
(1;62)
(1;62)
Abuso*tempo
0,012
4,316
4,316
(1;62)
(5;61)
(5;61)
Abuso*substância
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
4,316
(5;61)
Tempo
NSNS
NS
NSNS
NS
0,0348
0,0348
0,0348
NSNS
NS
0,020
0,020
0,020
Abuso
(1;62)
3,775TONTURA
0,0567
Abuso
Abuso
(1;62)
(1;62)
3,775
0,0567
0,0567
MUITA TONTURA
OU VERTIGEM
– NENHUMA
TONTURA
MUITA
MUITA
TONTURA
TONTURA
OU
OU
VERTIGEM
VERTIGEM
– NENHUMA
–3,775
NENHUMA
TONTURA
OU VERTIGEM
OU
OU
VERTIGEM
VERTIGEM
Substância
0,233 NSNSNS
Substância
Substância
(1;62)
(1;62)(1;62)0,233
0,233
Efeito
Efeito
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes
multivariados
TONTURA OU VERTIGEM).
cocaína diminuem a tontura ou vertigem e os voluntários
Tabela
Tabela
2727
- -Resultados
Resultados
das
das
análises
análises
dede
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
Tabela
27 - Resultados
das análises
de perfisnormais)
para
Grupo
(abusadores
(abusadores
dede
cocaína
cocaína
x voluntários
x voluntários
normais)
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
x placebo),
aoao
longo
longo
e Substância
(midazolam
dodo
tempo,
tempo,
para
para
a variável
a variável
BSS
BSS
3x(MUITA
3placebo),
(MUITA ao longo
do
tempo,
para
a
variável
BSS
3 (MUITA
TONTURA
TONTURA
OU
OU
VERTIGEM
VERTIGEM
→→
NENHUMA
NENHUMA
TONTURA OU VERTIGEM → NENHUMA
TONTURA
TONTURA
OU
OU
VERTIGEM).
VERTIGEM).
-35-35
-35
-30-30
-30
-25-25
-25
-20-20
-20
-15-15
-15
-10-10
-10
6060
60
9090
90
TEMPO (min)
120120 150
270 270270
120
150150 180
180180210210210240 240240
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores
Abusadores
de de
cocaína
cocaína
- placebo
- placebo
Abusadores
Abusadores
de de
cocaína
cocaína
-midazolam
-midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores de cocaína -midazolam
TEMPO
(min)
(min)
Voluntários normais - placeboTEMPO
Voluntários normais - midazolam
30
30 30
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
0 00
0 00
-5 -5-5
5 55
10 1010
15
15 15
longo do tempo.
Figura
Figura
27.27.
Evolução
Evolução
dada
variável
variável
BSS
BSS
3 (MUITA
3 (MUITA
TONTURA
TONTURA
OU
OU
Figura 27.→
Evolução
da variável
BSS 3 OU
(MUITA
TONTURA ao
OU
VERTIGEM
VERTIGEM
→
NENHUMA
NENHUMA
TONTURA
TONTURA
OU
VERTIGEM),
VERTIGEM),
ao
VERTIGEM
→ NENHUMA TONTURA OU VERTIGEM), ao
longo
dodo
tempo.
longo
tempo.
saudáveis aumentam (F[5;61] = 2,58, p = 0,00348).
saudáveis
saudáveis
aumentam
aumentam
(F(F
= 2,58,
= 2,58,
p=
p 0,00348).
= 0,00348).
[5;61]
[5;61]
D_BSS3 -
D_BSS3 D_BSS3 -
BSS
BSS
3–
3 Entre
– Entre
o 15º
o 15º
eo
e 30º
o 30º
minuto,
minuto,
osos
abusadores
abusadores
dede
cocaína
diminuem
a tontura
vertigem
e os
voluntários
cocaína
diminuem
a tontura
vertigem
os
voluntários
BSS
3 – Entre
o 15º eouoou
30º
minuto,e os
abusadores
de
77
7777
77
0,0813
(1;61) – 0,301
MAL-ESTAR
(5;61)
AUSÊNCIA
DE 4,101
Tempo
0,0028
NS
NÁUSEAS OU
0,0028
(5;61)
(5;61)
4,101
4,101 0,0028
AUSÊNCIA
AUSÊNCIA
DEDE
Abuso*substância
(1;61)
0,092 NS
(1;61)
(1;61)
0,301 NSNS
MAL-ESTAR
MAL-ESTAR
– –0,301
Substância
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;61)
(5;61) 1,091
1,091 NSNS
Abuso*tempo
Abuso*tempo
(5;61)
(5;61)(5;61)
1,937
1,937
NSNS NS
Substância*tempo
1,627
MAL-ESTAR
MAL-ESTAR
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;61)
(5;61)(5;61)
1,627
1,627
NSNS NS
Abuso*substância*tempo
1,091
MAL-ESTAR
Abuso*substância
Abuso*substância
(1;61)
(1;61)(5;61)
0,092
0,092
NSNS
Abuso*tempo
1,937 NS
NÁUSEAS
NÁUSEAS
OUOU
Tempo
Tempo
p p
p
(1;(1;
61)61)OU
3,145
3,145 0,0813
0,0813
MUITAS
MUITAS
NÁUSEAS
NÁUSEAS
OU
F F
(1; 61) OU
3,145
MUITAS NÁUSEAS
G.L.
BSS
BSS
5G.L.
5
Abuso
Substância
Substância
Abuso
Abuso
Efeito
Efeito
F
G.L.
BSS
5
Efeito
Testes
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
BSS 5 – Ocorreu apenas efeito da variável Tempo
Tabela
Tabela
2828
- Resultados
- Resultados
das
das
análises
análises
dede
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
Tabela 28 - Resultados das análises de perfis para Grupo
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
aoao
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
ao
longo
dodo
tempo,
para
a
variável
BSS
5
(MUITAS
tempo,
para
a
variável
BSS
5
(MUITAS
do tempo, para a variável BSS 5 (MUITAS
NÁUSEAS
OUOU
MAL-ESTAR
NONO
ESTÔMAGO
→ →→
NÁUSEAS
MAL-ESTAR
ESTÔMAGO
NÁUSEAS
OU MAL-ESTAR
NO
ESTÔMAGO
NENHUMA
NÁUSEA
OUOU
MAL-ESTAR
NONONO
NENHUMA
NÁUSEA
MAL-ESTAR
NENHUMA
NÁUSEA
OU MAL-ESTAR
ESTÔMAGO).
ESTÔMAGO).
ESTÔMAGO).
78
-25-25
-20-20
-25
-20
-15-15
-15
-10-10
-10
-5 -5
0 0 0
0-5 0
0
5 5
5
10 10
10
15
15 15
20 20
20
30 30
30
90
90 90
270
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
240240
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Abusadores de cocaína - placebo
240
210210
210
180180
180
Voluntários normais - midazolam
150150
150
TEMPO (min)
120120
120
Voluntários normais - placebo
60 60
60
(F[5;61] = 4,10, p = 0,0028).
Figura
Figura
28.28.
Evolução
Evolução
dada
variável
variável
BSS
BSS
5 5
(MUITAS
(MUITAS
NÁUSEAS
NÁUSEAS
OUOU
Figura 28. Evolução da variável BSS 5 (MUITAS NÁUSEAS OU
MAL-ESTAR
NO
ESTÔMAGO
→
NENHUMA
NÁUSEA
OU
MAL-ESTAR
NO
ESTÔMAGO
→
NENHUMA
NÁUSEA
OU
MAL-ESTAR NO ESTÔMAGO → NENHUMA NÁUSEA OU
MAL-ESTAR
NO
ESTÔMAGO),
longo
do
tempo.
MAL-ESTAR
ESTÔMAGO),
aoao
longo
tempo.
MAL-ESTARNO
NO
ESTÔMAGO),
ao
longo
dodotempo.
(F[5;61]
(F[5;61]
= 4,10,
= 4,10,
p =p 0,0028).
= 0,0028).
D_BSS5
D_BSS5
BSS
BSS
5 –5 Ocorreu
– Ocorreu
apenas
apenas
efeito
efeito
dada
variável
variável
Tempo
Tempo
D_BSS5
7878
270270
78
F F
G.L.6
BSS
G.L.
G.L.
BSS
BSS
6 6
p p
F
p
AbusoMUITA SALIVAÇÃO(1;
61)
0,014 NS
– BOCA
MUITO
SECA
Efeito
(5;61)
(1;61)
Abuso*substância
0,682 NS
1,432
1,432NSNS
(1;61)
(1;61)
0,682
0,682
NSNS
(5;61)
1,752 NS
(5;61)
(5;61)
1,432 NS
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;61)
(5;61)
0,290
0,290NSNS
Substância*tempo
Substância*tempo
(5;61)
(5;61)
0,568
0,568
NSNSNS
Abuso*substância*tempo
(5;61)
0,290
Abuso*tempo
Abuso*tempo
(5;61)
1,752
1,752
NSNSNS
Substância*tempo (5;61)
(5;61)
0,568
Abuso*substância
Abuso*substância
Abuso*tempo
Tempo
Tempo
0,373 NS
0,373
0,373NSNS
Tempo
(1;61)
(1;61)
(1;61)
Substância
Substância
Substância
Abuso
Abuso
(1;
61)
61) MUITO
0,014
0,014NS
NS
MUITA
MUITA
SALIVAÇÃO
SALIVAÇÃO
– (1;
BOCA
– BOCA
MUITO
SECA
SECA
Efeito
Efeito
Testes
multivariados
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Tabela
Tabela
29Tabela
29
- Resultados
- Resultados
das
das
análises
análises
dede
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
29 - Resultados
das análises
de
perfis
para
Grupo
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores
de
cocaína
x
voluntários
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
aoao
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
e Substância
(midazolam
x placebo),
aolongo
longo
dodo
tempo,
a para
variável
BSS
6BSS
(MUITA
tempo,
para
a variável
BSS
6 (MUITA
do para
tempo,
a variável
6 (MUITA
SALIVAÇÃO
→ BOCA
MUITO
SECA).
SALIVAÇÃO
→→
BOCA
MUITO
SECA).
SALIVAÇÃO
BOCA
MUITO
SECA).
0
-10-10
-10
-5 -5
-5
0 0
0 0
0
5 5
5
10
10 10
15 15
60 60
30 30
90 90
90
210
180180
180
240
210210
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
240240
270
Voluntários
Voluntários
normais-midazolam
normais-midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Abusadores de cocaína - midazolam
Voluntários normais-midazolam
150150
150
TEMPO (min)
120120
120
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - placebo
Voluntários normais - placebo
60
30
Figura
29.
Evolução
variável
BSS
6
(MUITA
SALIVAÇÃO
Figura
29.
Evolução
da
variável
BSS
(MUITA
SALIVAÇÃO
Figura
29.
Evolução
dada
variável
BSS
6 6(MUITA
SALIVAÇÃO
→ →→
BOCA
MUITO
SECA),
ao
longo
do
tempo.
BOCA
MUITO
SECA),
ao
longo
do
tempo.
BOCA MUITO SECA), ao longo do tempo.
D_BSS6
BSS - Não ocorreu nenhum efeito significativo.
D_BSS6
D_BSS6
BSS
BSS- Não
- Não
ocorreu
ocorreu
nenhum
nenhum
efeito
efeito
significativo.
significativo.
79
7979
270270
79
G.L.
G.L.
BSS
BSS
7 BSS
7G.L.7F F F p p p
(1;61)
(5;62)
(5;62)
Abuso*substância
Abuso*tempo
Substância*tempo
0,013
NS
0,051
Abuso*substância*tempo (5;62)
0,594
0,594 NSNS
NS
NS
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;62)
(5;62)
0,594
1,913
3,730
3,730 0,051
0,051
3,730
0,013
0,013 NSNS
1,913
1,913 NSNS
(5;62)
(5;62)
0,0114
(5;62)
(5;62)
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*tempo
Abuso*tempo
(1;61)
(1;61)
3,256
NS
0,0114
3,256
3,256 0,0114
0,112
0,112
0,112 NSNS
(5;61)
(5;61)
(5;61)
(1;61)
(1;61)
Tempo
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
Substância
Substância
(1;61)
Substância
(1; 61)
0,019
SUOR
MUITO
INTENSO
SEM
SUOR
Abuso
Abuso Abuso
(1;
(1;
61)
61)
0,019
0,019
NSNSNS
SUOR
SUOR
MUITO
MUITO
INTENSO
INTENSO
SEM
SEM
SUOR
SUOR
Efeito
Efeito Efeito
Testes
Testes
multivariados
multivariados
Testes
multivariados
fatores Tempo e Abuso entre o 120º e o 240º minuto, no
Tabela
Tabela
3030
- -Resultados
Resultados
das
das
análises
análises
dede
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
Tabela
30 - Resultados
das análises
de perfis normais)
para
Grupo
(abusadores
dede
cocaína
x voluntários
(abusadores
cocaína
x voluntários
normais)
(abusadores de cocaína x voluntários normais)
e Substância
(midazolam
x placebo),
aoao
longo
e Substância
(midazolam
x placebo),
longo
e Substância (midazolam x placebo), ao longo
dodo
tempo,
para
a
variável
BSS
7
(SUOR
MUITO
tempo,
para
a
variável
BSS
7
(SUOR
MUITO
do tempo, para a variável BSS 7 (SUOR MUITO
INTENSO
→→
SEM
INTENSO
SEM
SUOR).
INTENSO
→SUOR).
SEM
SUOR).
-5 -5
-5
0 00
0 00
5 55
10
10 10
-25-25
-25
-20-20
-20
-15-15
-15
-10
-10-10
6060
60
90
90 90
Voluntários normais - midazolam
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
TEMPO (min)
120
240 240240
270
120120 150
150150180180180210 210210
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
Abusadores de cocaína - placebo
Voluntários normais - placebo
303030
INTENSO → SEM SUOR), ao longo do tempo.
3,73, p = 0,051).
Figura
Figura
30.30.
Evolução
Evolução
dada
variável
variável
BSS
BSS
7 (SUOR
7 (SUOR
MUITO
MUITO
Figura 30.
da variável
BSS
7do
(SUOR
MUITO
INTENSO
INTENSO
→Evolução
→
SEM
SEM
SUOR),
SUOR),
aoao
longo
longo
do
tempo.
tempo.
sentido
sentido
dede
que
que
osos
abusadores
abusadores
dede
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cocaína
ficam
ficam
mais
mais
sem
sem
sentido
de
que
os
abusadores
de
cocaína
ficam
mais
sem
suor
e os
voluntários
normais
aumentam
o suor
==
suor
e os
voluntários
normais
aumentam
o suor(F(F
[5;62]
[5;62]
=
suor
e
os
voluntários
normais
aumentam
o
suor
(F
[5;62]
3,73,
3,73,
p=
p 0,051).
= 0,051).
D_BSS7
D_BSS7
D_BSS7
BSS
BSS
7–
7 Ocorreu
– Ocorreu
apenas
apenas
efeito
efeito
dada
variável
variável
tempo
tempo
(F(F
==
[5;61]
[5;61]
BSS
7
–
Ocorreu
apenas
efeito
da
variável
tempo
(F
3,25,
p 0,0114)
= 0,0114)
e uma
tendência
a um
interação
entre
3,25,
p=
e uma
tendência
a um
interação
entre
osos=
[5;61]
3,25,
p e= Abuso
0,0114)
e entre
umaotendência
interação
entre
fatores
Tempo
entre
120º
eo
minuto,
no
fatores
Tempo
e
Abuso
o 120º
e a240º
oum
240º
minuto,
no os
80
270270
8080
80
BSS 8. Observou-se uma interação entre o fator Abuso e o
p
Abuso
2,712
NS
VISÃO MUITO
TURVA
– VISÃO
G.L.
G.L.
F F MUITO
p pNÍTIDA
BSS
BSS
8 8 (1;62)
F
0,183
1,400
(1;62)
(5;59)
(5;59)
Abuso*tempo
Substância*tempo
Abuso*substância*tempo (5;59)
NS
0,0499
NS
NS
0,183
0,183 NSNS
1,400
1,400 NSNS
(5;59)
(5;59)
(5;59)
(5;59)
Substância*tempo
Substância*tempo
Abuso*substância*tempo
Abuso*substância*tempo(5;59)
(5;59)
NS
0,0499
2,377
2,377 0,0499
0,512
0,512 NSNS
2,377
0,512
1,168
1,168 NSNS
Abuso*tempo
Abuso*tempo
(1;62)
(1;62)
(5;59)
(5;59)
1,168
1,880
1,880 NSNS
Abuso*substância
Abuso*substância
Abuso*substância
Tempo
Tempo
(1;62)
(1;62)
(5;59)
Substância
Substância
Tempo
Substância
(1;62)
1,880
Abuso
Abuso
(1;62)
2,712
2,712
NSNS NS
VISÃO
VISÃO
MUITO
MUITO
TURVA
TURVA
–(1;62)
VISÃO
– VISÃO
MUITO
MUITO
NÍTIDA
NÍTIDA
Efeito
Efeito
Efeito Testes
G.L.8
Testes
multivariados
multivariados
BSS
Testes multivariados
dodo
tempo,
tempo,
para
para
a variável
a variável
BSS
BSS
8 (VISÃO
8 (VISÃO
MUITO
MUITO
TURVA
TURVA
→VISÃO
→VISÃO
MUITO
MUITO
NÍTIDA).
NÍTIDA).
Tabela 31 - Resultados das análises de perfis para Grupo
(abusadores
de cocaína
x voluntários
normais)
Tabela
Tabela
3131
- -Resultados
Resultados
das
das
análises
análises
dede
perfis
perfis
para
para
Grupo
Grupo
e
Substância
(midazolam
x
placebo),
ao
longo
(abusadores
(abusadores
dede
cocaína
cocaína
x voluntários
x voluntários
normais)
normais)
do
tempo,
para
a
variável
BSS
8
(VISÃO
MUITO
e Substância
e Substância
(midazolam
(midazolam
x placebo),
x placebo),
aoao
longo
longo
TURVA →VISÃO MUITO NÍTIDA).
visão e os abusadores de cocaína têm um aumento da
30 30
-30-30
-25-25
-30
-25
-20-20
-20
-15-15
-10-10
-15
-5 -5
-10
30
0
0
0 0
0-5 0
5 5
5
210
210210
240
270
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- midazolam
- midazolam
Abusadores
Abusadores
de cocaína
de cocaína
- placebo
- placebo
240240
Voluntários
Voluntários
normais
normais
- placebo
- placebo
TEMPO
TEMPO
(min)
(min)
Abusadores de cocaína - midazolam
180180
180
Abusadores de cocaína - placebo
150150
150
TEMPO (min)
120120
120
Voluntários normais - midazolam
90 90
90
Voluntários normais - placebo
60 60
60
→VISÃO
→VISÃO
MUITO
MUITO
NÍTIDA),
NÍTIDA),
aoao
longo
longo
dodo
tempo.
tempo.
Figura 31. Evolução da variável BSS 8 (VISÃO MUITO TURVA
→VISÃO
MUITO
NÍTIDA),
ao longo
do8tempo.
Figura
Figura
31.31.
Evolução
Evolução
dada
variável
variável
BSS
BSS
8(VISÃO
(VISÃO
MUITO
MUITO
TURVA
TURVA
visão
visão
e os
e(F
os
abusadores
abusadores
dede
cocaína
cocaína
têm
têm
um
um
aumento
aumento
dada
nitidez
[5;59] = 2,377, p = 0,0499).
nitidez
nitidez
(F(F
= 2,377,
= 2,377,
p=
p 0,0499).
= 0,0499).
[5;59]
[5;59]
D_BSS8
BSS
BSS
8. 8.
Observou-se
Observou-se
uma
uma
interação
interação
entre
entre
o fator
o fator
Abuso
Abuso
eo
eo
Tempo, de no sentido de que entre o 60º e o 120º minuto
Tempo,
de
no
sentido
que
entre
o 60º
e 120º
o da
120º
minuto
Tempo,
de
no
sentido
dede
que
entre
60º
eo
minuto
os
voluntários
saudáveis
têm ouma
queda
nitidez
de
voluntários
saudáveis
têm
uma
queda
nitidez
osos
voluntários
saudáveis
têm
uma
queda
dada
nitidez
dede
270270
D_BSS8
D_BSS8
81 8181
81
82
82
Apreciação da Substância e Vontade de Repetir o Uso da Substância
Apreciação da Substância e Vontade de Repetir o Uso da Substância
As análises de perfis não mostraram interação entre os fatores Grupo,
As análises de perfis não mostraram interação entre os fatores Grupo,
Substância ee Tempo
Tempo para
paraasasvariáveis
variáveisde deresposta
resposta
Apreciação
Substância
Apreciação
da da
SubstânciaeeVontade
VontadededeRepetir
Repetir
o Uso
Substância.
Isoladamente,
o fator
Substância
o Uso
dada
Substância.
Isoladamente,
o fator
Tempo teve
teve um
um efeito
efeitosobre
sobreasasvariáveis
variáveis
resposta
Apreciação
Tempo
de de
resposta
Apreciação
da da
3,947,p p= =0,004)
0,004)
e Vontade
Repetir
o Uso
Substância (F(F[5,57]
[5,57]= =3,947,
e Vontade
de de
Repetir
o Uso
da da
Substância
Substância (F(F[5,57]
3,311,p p= =0,011)
0,011)
e ambas
variáveis
de resposta
Substância
e ambas
as as
variáveis
de resposta
[5,57]= =3,311,
= 4,946,
= 0,030),
valores
foram impactadas
impactadaspelo
pelofator
fatorGrupo
Grupo
(F[1,61]
= 4,946,
p =p0,030),
comcom
valores
foram
(F[1,61]
maiores
queque
para
Voluntários
Saudáveis,
maiores para
para Abusadores
AbusadoresdedeCocaína
Cocaína
para
Voluntários
Saudáveis,
porém
(Figuras
32 32
e 33
e Tabela
32).32).
porémnão
nãopelo
pelofator
fatorSubstância
Substância
(Figuras
e 33
e Tabela
Figura
variável
Apreciação
da da
Substância
ao longo
do tempo
Figura32.
32.Progressão
Progressãodada
variável
Apreciação
Substância
ao longo
do tempo
40
40
35
APRECIAÇÃO
SUBSTÂNCIA
APRECIAÇÃO
DADA
SUBSTÂNCIA
35
30
30
25
25
20
20
15
15
10
10
5
5
0
00
0
30
30
60
60
90
90
120
150
120(min)
TEMPO
Voluntários normais - placebo
Abusadores de cocaína - placebo
Voluntários normais - placebo
Abusadores de cocaína - placebo
150
180
180
210
240
210
270
240
TEMPOVoluntários
(min) normais - midazolam
Abusadores de cocaína - midazolam
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - midazolam
270
83
Figura 33. Progressão de Vontade de Repetir o uso da substância, ao longo do
tempo, de acordo com os subgrupos.
VONTADE DE REPETIR O USO DA SUBSTÂNCIA
35
30
25
20
15
10
5
0
0
30
60
90
120
150
180
210
240
270
TEMPO (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína- placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
O fator Tempo teve um efeito sobre o DSST (F[5,57] = 6,26, p < 0,001)
e encontrou-se, também, uma interação entre Substância e Tempo para as
variações no desempenho (Figura 34; Tabela 32), mostrando que foi pior
naqueles que receberam midazolam (F[5,57] = 3,09, p = 0,015).
Para o tapping test, houve impacto apenas do fator Tempo (F[5,57] =
3,54, p=0.007): o gráfico sugere uma melhora do desempenho no teste, ao
longo do tempo (Figura 35; Tabela 32).
84
Figura 34. Desempenho no Digit-Symbol Substitution Test (DSST) ao longo do
tempo.
14
12
10
D_DSST
8
6
4
2
0
0
30
60
90
-2
120
150
180
210
240
270
TEMPO (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaína - midazolam
Figura 35. Desempenho no Tapping Test, ao longo do tempo.
35
30
25
20
D_TAP
15
10
5
0
-5
-10
0
30
60
90
120
150
180
210
240
TEMPO (min)
Voluntários normais - placebo
Voluntários normais - midazolam
Abusadores de cocaína - placebo
Abusadores de cocaín - midazolm
270
85
Tabela 32 - Resultados das análises de perfis para Grupo (abusadores de
cocaína x voluntários normais) e Substância (midazolam x
placebo), ao longo do tempo, para Apreciação da Substância,
Vontade de Repetir o uso da substância e dos desempenhos no
tapping test e no DSST, ao longo do tempo, de acordo com os
subgrupos.
Testes multivariados Apreciação Vontade de Variações no
da
repetir o uso DSST a partir
substância da
do tempo
substância basal
Variações no
Tapping test
a partir do
tempo basal
Efeito
G.L.
F
Tempo
(5;57) 3,95
F
p
F
p
F
p
P
0,004 3,311 0,011 6,261 <0,001 3,540
0,007
Tempo*abuso (5;57) 1,29
de cocaína
NS
1,433 NS
0,530 NS
0,708
NS
Tempo*
substância
(5;57) 0,72
NS
1,068 NS
3,090 0,015
1,558
NS
Tempo*abuso (5;57) 1,66
de
cocaína*substância
NS
0,944 NS
0,251 NS
0,473
NS
Abuso de
cocaína
(1;61) 4,95
0,030 5,229 0,026 0,758 NS
0,098
NS
Substância
(1;61) 0,14
NS
0,061 NS
1,543 NS
1,569
NS
Abuso de
cocaína*
substância
(1;61) 0,001 NS
0,050 NS
1,249 NS
<0,001 NS
3.5.
Correlações
entre
variáveis
de
humor,
Apreciação
da
Substância e Vontade de Repetir o Uso da Substância
Estas análises foram feitas usando-se como referência o momento em
que os voluntários apresentaram a maior variação na questão 1 do VAMS
(MAIS ALERTA → MAIS SONOLENTO), que foi considerado o item que
melhor representa a ação sedativa do midazolam. Como quatro voluntários
mantiveram constante a pontuação no VAMS 1 ao longo dos tempos
experimentais, para estas análises foram utilizados 61 voluntários (15
abusadores de cocaína que receberam placebo, 14 abusadores de cocaína
que receberam midazolam, 16 voluntários saudáveis que receberam placebo
86
e 16 voluntários saudáveis que receberam midazolam). As variáveis
demográficas dos subgrupos não apresentaram diferenças significativas
entre si (Tabela 33).
Tabela 33 - Características demográficas da amostra de 61 voluntários.
Abusadores Abusadores Voluntários Voluntários
de cocaína de cocaína saudáveis
saudáveis
+
+
+
+
placebo
midazolam
placebo
midazolam
(N=15)
(N=14)
(N=16)
(N=16)
Teste
p
Idade
Média [SE]
29,7[8,0]
31,5[9,1]
26,7[5,9]
28,3[6,8]
F[3,57] = 1,1
NS
Etnia
Brancos
10 (66,7%)
11 (78,6%)
12 (75%)
11 (68,8%)
Χ2 = 0,688
NS
Não-brancos
5 (33,3%)
3 (21,4%)
4 (25%)
5 (31,3%)
5 (35,7%)
9 (56,2%)
6 (37,5%)
2
Χ = 2,162
NS
9 (64,3%)
7 (43,8%)
10 (62,5%)
Educação
Fundamental
ou Intermediária
11 (73,3%)
Faculdade ou
pós4 (26,7%)
graduação
Renda
mensal
(USD)
Média [SE]
1429,40
[299,97]
2268,57
[709,77]
1624,00
[273,27]
1687,44
[371,97]
F[3,57] = 0,660 NS
Religião
Católica
10 (66,7%)
6 (42,9%)
10 (62,5%)
7 (43,8%)
Χ2 = 2,811
Não-católica
5 (33,3%)
8 (57,1%)
6 (37,5%)
9 (56,2%)
NS
As medidas basais das variáveis de humor IDATE também não
apresentaram diferenças significativas entre os 4 subgrupos; o BDI
apresentou-se diferente nos 4 subgrupos F[3,61] = 5,847, p = 0,001, sendo
que os abusadores de cocaína apresentaram médias maiores que os
voluntários saudáveis, como ocorreu na amostra completa de 65 voluntários
(Tabela 34).
87
Tabela 34 - Medidas basais de sintomas depressivos e ansiosos da amostra
de 61 voluntários.
Abusado- Abusadores de
res de
cocaína
cocaína
+
+
Placebo Midazolam
(N=15)
(N=14)
IDATETRAÇO
Voluntários
saudáveis
+
Placebo
(N=16)
Voluntários
saudáveis
+
Midazolam
(N=16)
Teste
p
37,8[2,3]
38,4[2,8]
34,4[1,9]
33,1[1,2]
F[3,61] = 1,544
NS
IDATE- 38,2[2,5]
ESTADO
39,6[1,8]
35,2[1,5]]
34,5[1,6]
F[3,61] = 1,659
NS
BDI
7,6[1,2]
4,9[1,2]
3,1[0,9]
F[3,61] = 5,847 0,001
9,4[1,5]
Apreciação da Substância
Em relação à variável de resposta Apreciação da Substância,
observou-se um efeito do fator VAMS 16 (MAIS DEPRIMIDO → MAIS
EUFÓRICO; t = 4,28; p < 0,001), com coeficiente de regressão positivo:
maior euforia predizia uma maior apreciação da substância.
O fator VAMS 12 (MAIS EXCITADO → MAIS RELAXADO; t = 2,66; p
= 0,010) também teve um efeito sobre esta variável de resposta, com
coeficiente de regressão positivo e R2 = 0,32, de modo que um maior
relaxamento predizia escores maiores na variável de resposta Apreciação da
Substância (Tabela 35). Foi observado um efeito de grupo, com Abusadores
de Cocaína apresentando pontuações maiores que os Voluntários
Saudáveis (t = 3,37; p = 0,001)
88
Tabela 35 - Efeitos dos fatores VAMS 12 (MAIS EXCITADO → MAIS
RELAXADO) e VAMS 16 (MAIS DEPRIMIDO → MAIS EUFÓRICO)
sobre a variável de resposta Apreciação da Substância.
Variávela
Média [EP]
Teste t
p
Intercepto
7,540 [4,321]
1,74
0,086
Abusadores de cocaína
x
Voluntários saudáveis
20,814 [6,170]
3,37
0,001
VAMS 12 (MAIS EXCITADO →
MAIS RELAXADO)
0,350 [0,1315]
2,66
0,010
VAMS 16 (MAIS DEPRIMIDO →
MAIS EUFÓRICO)
1,032 [0,241]
4,28
< 0,001
a
N = 61 R² = 0.32
Vontade de Repetir o Uso da Substância
Em relação à variável de resposta Vontade de Repetir o Uso da
Substância observou-se, também, um efeito do fator VAMS 16 (t = 3,65, p <
0,001), com coeficiente de regressão positivo e R2 = 0,24. Maior euforia
predizia maior Vontade de Repetir o Uso da Substância (Tabela 36).
Foi observado um efeito de grupo, com Abusadores de Cocaína
apresentando pontuações maiores que os Voluntários Saudáveis ( Média =
14,809 [5,607]; p = 0,011).
Tabela 36 - Efeito do fatores VAMS 16 (MAIS DEPRIMIDO → MAIS
EUFÓRICO) sobre a variável de resposta Vontade de Repetir o
Uso da Substância.
Variável a
Média [EP]
Teste t
p
Intercepto
8,076 [4,004]
2,17
0,034
14,809 [5,607]
2,64
0,011
0,847 [0,232]
3,65
< 0,001
Abusadores de cocaína
x
Voluntários saudáveis
VAMS 16 (MAIS
DEPRIMIDO → MAIS
EUFÓRICO)
N = 61 R² = 0.24
89
Finalmente, o fator Apreciação da Substância teve um efeito sobre a
variável de resposta Vontade de Repetir o Uso da Substância, com
coeficiente de regressão positivo (F = 108,517; p < 0,001; R2 = 0,65): quanto
maior a Apreciação da Substância, tanto maior a Vontade de Repetir o Uso
da Substância (Figura 36; Tabela 37).
Figura 36. Previsão da Vontade de Repetir o Uso da Substância a partir da
Apreciação da Substância.
90
Vontade de repetir o uso da substância
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Apreciação da substância
Tabela 37 - Efeito do fator Apreciação da Substância sobre a variável de
resposta Vontade de Repetir o Uso da Substância.
Fator
Apreciação
da Substância
N = 63
Coeficiente de
regressão
R2
F
p
0,75
0,65
108,517
< 0,001
90
4. DISCUSSÃO
Num primeiro momento, foram testados dois fatores em relação ao
potencial de abuso do midazolam: a história prévia de abuso de substância
IN e a substância midazolam. A escolha dos voluntários recaiu sobre
abusadores de cocaína IN, devido à sua familiaridade com os efeitos
subjetivos de uma substância administrada por via intranasal. Usaram-se
medidas subjetivas de potencial de abuso que são, segundo a literatura,
altamente correlacionadas com testes comportamentais objetivos da
capacidade reforçadora de substâncias de abuso (Carter; Griffiths, 2009).
Em relação às medidas de Apreciação da Substância e Vontade de
Repetir o Uso da Substância, não houve interações entre os fatores Tempo,
Substância e Abuso, para estas variáveis de resposta. Elas foram
impactadas pelo fator Tempo (o que era esperado pela variação das
concentrações dos fármacos ao longo do tempo) e pelo fator Grupo (a
apreciação e a vontade de repetir o uso foram maiores nos abusadores de
cocaína intranasal), mas não pelo fator Substância. Isto significa que, neste
experimento, a apreciação do efeito da substância e a vontade de repetir o
uso da substância não dependeram de ter sido instilada, nos voluntários, a
substância ativa ou o placebo, mas sim da história prévia de abuso de
substância.
Este achado está possivelmente relacionado a
efeitos
condicionados da via de administração (Weiss et al., 2000) e existem fortes
evidências sobre a importância de estímulos interoceptivos nos mecanismos
reforçadores do consumo de drogas (Wise; Kiyatkin, 2011). A implicação
disso é que a própria via de administração intranasal poderia aumentar os
riscos de abuso de uma substância administrada por esta via.
Nesta linha de raciocínio, ficou clara a propriedade de se ter decidido
pelo uso de um placebo ativo, neste estudo: a substância escolhida leva a
sensações de ardor similares àquelas que ocorrem com o midazolam
intranasal. Ao nosso saber, tal metodologia não havia sido usada
anteriormente.
91
Entre as questões da VAMS, foram escolhidas a priori as de número 2
(MAIS ANSIOSO → MAIS CALMO), 5 (MAIS ALEGRE → MAIS TRISTE) e
19 (MAIS RETRAÍDO → MAIS SOCIÁVEL), acreditando-se que estes efeitos
estivessem entre os de fácil detecção pelos abusadores de cocaína, tendo
em vista os efeitos desta droga (Foltin; Haney, 2004).
Das questões do BSS, foram escolhidas as de número 4 (MUITOS
TREMORES → NENHUM TREMOR), 9 (MUITA PALPITAÇÃO OU
TAQUICARDIA → NENHUMA PALPITAÇÃO OU TAQUICARDIA) e 10
(MUITA SONOLÊNCIA → MUITA EXCITAÇÃO). Considerou-se que estas
avaliariam bem possíveis efeitos do midazolam sobre sintomas corporais de
ansiedade.
Tanto nestas questões do VAMS e do BSS quanto nas restantes,
analisadas a posteriori, a título de exploração, não se observaram padrões
consistentes de diferenças entre os subgrupos, ao longo do tempo. Este
resultado negativo pode ter sido devido ao fato de que uma substância com
potencial de abuso pode levar a efeitos distintos e mesmo antagônicos, ao
longo do tempo da testagem (Mello, 1989). Por outro lado, a análise de
regressão para as variáveis de abuso em função das variáveis de humor
mostrou que, quando o sujeito estava num estado mais eufórico, a
apreciação da substância e a vontade de repetir o seu uso eram maiores, o
que está completamente de acordo com a literatura, que considera a
sensação subjetiva de euforia a que mais frequentemente se correlaciona ao
potencial de abuso (Carter; Griffiths, 2009; Griffiths et al., 2003; Jasinski;
Henningfeld, 1989).
Especificamente em relação à vontade de usar a substância, uma
maior sensação de relaxamento psíquico também apresentou valor preditivo
e, sabidamente, o consumo de drogas se associa, também, a expectativas
de reforçamento negativo (Wiers, 2008) que, assim como o reforçamento
positivo, estaria associado à liberação de dopamina (Flaten et al., 2011).
A correlação da vontade de repetir o uso de uma substância com uma
apreciação positiva de seu efeito pode parecer evidente e é sugerida pela
92
literatura, porém não houve nenhum estudo anterior que tentasse
estabelecer uma correlação numérica entre estas variáveis1.
As concentrações plasmáticas encontradas do midazolam e seus
metabólitos foram da mesma ordem de grandeza de outros estudos com a
mesma dose e via de administração (Haschke et al., 2009) o que sugere
que, se houve alguma droga deglutida, sua proporção foi baixa e a absorção
ocorreu basicamente através da mucosa nasal. Por sua vez, estas
concentrações foram iguais em abusadores de cocaína e voluntários
saudáveis, o que exclui que quaisquer diferenças encontradas nas variáveis
de resultado tenham sido influenciadas por diferenças nas concentrações
plasmáticas da substância pesquisada.
A ausência de efeitos subjetivos evidentes da droga pode ter sido
devida à baixa dose utilizada (para evitar uma sedação excessiva), apesar
de que o menor aprendizado ao longo das testagens, no DSST, dos
voluntários que receberam midazolam intranasal, mostra que a dose foi
suficiente para exercer efeito no sistema nervoso central.
Foram limitações deste estudo o pequeno tamanho da amostra e a
amostra exclusivamente masculina, que impediu generalizações para o sexo
feminino.
O desenho simples-cego também pode ter sido limitante, apesar de
que a autoavaliação das variáveis de resposta minimizou vieses dos
avaliadores.
Ainda se poderia argumentar que a autoavaliação pelos voluntários
poderia ter sido enviesada pelas contingências experimentais e o conteúdo
das instruções, que davam a entender que eles poderiam sentir efeitos
subjetivos após a administração de uma substância por via intranasal. Esta
informação pode, de fato, ter aumentado o efeito placebo. Por outro lado,
omiti-la poderia ter prejudicado a auto-observação dos voluntários. Além
disso, esta situação simulou, de certa forma, as contingências naturais:
quando o indivíduo vai adquirir uma substância de abuso ou mesmo quando
1
Griffiths, comunicação pessoal (2011).
93
esta é oferecida a ele(a), existe uma expectativa em relação a sentir efeitos
psíquicos.
A compreensão dos testes também poderia ter diferenciado os dois
grupos uma vez que, para obter-se voluntários saudáveis, colocaram-se
cartazes no campus da USP. Entretanto o grupo de abusadores de cocaína
não se mostrou diferente do grupo de voluntários saudáveis, em relação ao
nível educacional.
Finalmente, no grupo dos abusadores de cocaína houve mais
sintomas depressivos, e dois voluntários tiveram diagnóstico de dependência
de álcool; estes fatores poderiam ter influenciado as respostas, prejudicando
as conclusões sobre diferenças nas medidas de potencial de abuso.
Entretanto, a prevalência destas comorbidades é mais alta na população de
abusadores de cocaína (Falck et al., 2002; Bierut et al., 2008) e a exclusão
desses
voluntários
teria
resultado
numa
amostra
que
não
seria
representativa da população considerada.
Perspectivas para estudos futuros
Doses IN mais elevadas podem apresentar outros efeitos em relação
ao placebo ativo, não descobertos neste estudo de dose única. De fato,
numa situação de uso recreativo, de rua, é improvável que os usuários se
limitassem apenas a doses “terapêuticas” moderadas, como as usadas
neste estudo.
Um desenho alternativo seria um estudo cruzado, seguido de uma
“múltipla escolha” (Foltin; Fischman, 1994), no qual os voluntários
receberiam primeiro a substância ativa e, depois, o placebo ativo ou viceversa. Em seguida, seriam questionados sobre qual gostariam de repetir.
Porém, as ações distintas do midazolam IN e do placebo ativo poderiam não
ter sido verificados, dado a um potencial efeito de carry-over inerente a esse
desenho.
Estudos com diferentes populações, tais como abusadores de
benzodiazepínicos e pacientes ansiosos, poderiam acrescentar mais dados
94
num eventual processo decisório sobre a produção de novas formulações de
absorção mais rápida de benzodiazepínicos.
Levantamentos epidemiológicos envolvendo dados reais sobre o
abuso
de
midazolam
também
poderiam
proporcionar
informações
complementares relevantes para a avaliação do potencial de abuso do
midazolam (Balster; Bigelow, 2003).
95
5. CONCLUSÕES
Corroborando estudos anteriores, este estudo mostrou que estados
de humor como relaxamento e euforia subjetivos estão correlacionados com
o potencial de abuso de uma substância.
Mostrou-se também que, quando indivíduos referem ter apreciado o
uso de uma substância, também manifestam mais vontade de repetir seu
uso.
A conclusão mais importante desta pesquisa, entretanto, é que o
potencial de abuso de uma substância instilada pela via intranasal é
possivelmente maior em usuários de cocaína aspirada que em voluntários
saudáveis.
Isto sugere que a via intranasal, por si só, aumenta a probabilidade de
abuso,
nesta
comercialização,
população.
para
Portanto,
administração
uma
possível
intranasal
produção
extra-hospitalar,
e
de
substâncias com potencial de abuso deve levar em conta a especial
sensibilidade da população de abusadores de substâncias que já utilizam
esta via para a autoadministração de drogas.
96
6. ANEXOS
6.1. Anexo A - Critérios do DSM-IV para abuso e dependência de
substância
Abuso de substância
A. Um padrão mal-adaptativo de uso de substância levando ao
prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo, manifestado por
um (ou mais) dos seguintes aspectos, ocorrendo dentro de um
período de 12 meses;
•
uso recorrente da substância, resultando em um fracasso em
cumprir obrigações importantes relativas a seu papel no
trabalho, na escola ou em casa;
•
uso recorrente da substância em situações nas quais isto
representa perigo físico;
•
problemas legais recorrentes relacionados à substância;
•
uso continuado da substância, apesar de problemas sociais ou
interpessoais persistentes ou recorrentes;
B. Os sintomas jamais satisfizeram os critérios para Dependência de
Substância.
97
97
Dependência de substância
Padrão mal-adaptativo de uso de substância, levando ao prejuízo ou
sofrimento clinicamente significativo, manifestado por três (ou mais) dos
seguintes critérios, ocorrendo a qualquer momento no mesmo período de
12 meses:
1) tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:
a) uma necessidade de quantidades progressivamente maiores da
substância para adquirir a intoxicação ou efeito desejado;
b) acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma
quantidade de substância;
2) abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes aspectos:
a) síndrome de abstinência característica para a substância;
b) a mesma substância (ou uma substância estreitamente relacionada)
é consumida para aliviar ou evitar sintomas de abstinência;
3) a substância é frequentemente consumida em maiores quantidades ou
por um período mais longo do que o pretendido;
4) existe um desejo persistente ou esforços mal-sucedidos no sentido de
reduzir ou controlar o uso da substância;
5) muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da
substância (por ex., consultas a múltiplos médicos ou fazer longas
viagens de automóvel), na utilização da substância (por ex., fumar em
grupo) ou na recuperação de seus efeitos;
6) importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são
abandonadas ou reduzidas em virtude do uso da substância;
7) o uso da substância continua, apesar da consciência de ter um
problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que tende a
ser causado ou exacerbado pela substância (por ex., uso atual de
cocaína, embora o indivíduo reconheça que sua depressão é induzida
por ela, ou consumo continuado de bebidas alcoólicas,embora o
indivíduo reconheça que uma úlcera piorou pelo consumo do álcool);
98
6.2. Anexo B – Folha de anamnese
FOLHAS DE REGISTRO PARA DADOS DEMOGRÁFICOS, ANAMNESE E
EXAME FÍSICO
AMBULATÓRIO DE ANSIEDADE DO INSTITUTO DE PSIQUIATRIA DO
HOSPITAL
DAS
CLÍNICAS
DA
FACULDADE
DE
MEDICINA
DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO
Data:
1.Nome..............................................................................................................
2. Sobrenome ...................................................................................................
3. Idade ...........
4. Sexo
feminino (
)
masculino (
)
5. Endereço residencial ...................................................................................
...........................................................................................................................
....
6. Telefone residencial ........................... Telefone comercial ........................
7. Endereço comercial .....................................................................................
8. Raça
(
9. Religião
) branca
católica (
(
) negra (
)
protestante (
espírita ( ) culto afro-brasileiro (
10. Ocupação
nenhuma (
estudante (
)
11. Estado civil
divorciado (
)
)
) outro (
)
outra (
)
) ................
)
) ................
não qualificada (
outra (
)
)..............................
)
separado (
)
) .........................................................................
)
vive com a família (
)
)
instável / “bicos” (
)
) .......................................
13. Passado profissional
outro (
)
casado/coabita (
12. Condições de vida vive sozinho (
outra (
judia (
)
) outra (
) pentecostal (
qualificada (
aposentado(a) (
solteiro (
) asiática (
estável (
).......................................................................................................
99
14. Grau de instrução
nenhum (
)
primeiro grau incompleto (
primeiro grau completo (
)
segundo grau incompleto (
segundo grau completo (
)
terceiro grau incompleto (
terceiro grau completo (
)
pós – graduação
15. Encaminhamento GREA (
USP (
)
Outros (
)
anúncio na FMUSP
)
)
)
(
) Anúncio na
)
16. Renda familiar aproximada em dólares ................................
ANAMNESE (só dados positivos)
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
I.S.D.A. (só dados positivos)
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
100
E.F. (só dados positivos)
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
E.P. (só dados positivos)
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
101
6.3. Anexo C. Termo de consentimento livre e esclarecido
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO-HCFMUSP
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU
RESPONSÁVEL LEGAL
1. NOME: .:..................................................................................................
...........................................................
DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº : ........................................
SEXO :
.M □ F
□
DATA NASCIMENTO: ......../......../......
ENDEREÇO ................................................................... Nº ...........................
APTO: ..................
BAIRRO: .................................................................
CIDADE ..................................................................
CEP:................................
TELEFONE: DDD (............) ................................
2.RESPONSÁVEL LEGAL
...........................................................................................................................
NATUREZA (grau de parentesco, tutor, curador etc.)
..................................................................................
DOCUMENTO DE IDENTIDADE :....................................SEXO: M □
F
DATA NASCIMENTO.: ....../......./......
ENDEREÇO: .............................................................................................
Nº ................... APTO: .............................
BAIRRO: ................................................................................ CIDADE:
......................................................................
CEP: .............................................. TELEFONE: DDD
(............)..................................................................................
□
102
DADOS SOBRE A PESQUISA
1. TÍTULO DO PROTOCOLO DE PESQUISA
Potencial do midazolam
intranasal em abusadores de cocaína e voluntários saudáveis
2. PESQUISADOR :
CARGO/FUNÇÃO:
Ivan Mario Braun
Aluno doutoramento
INSCRIÇÃO CONSELHO
REGIONAL Nº 57.449
UNIDADE DO HCFMUSP: Instituto de Psiquiatria
3. AVALIAÇÃO DO RISCO DA PESQUISA:
RISCO MÍNIMO

RISCO MÉDIO
□
RISCO BAIXO
□
RISCO MAIOR
□
4. DURAÇÃO DA PESQUISA : 7 meses
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO-HCFMUSP
1 – Desenho do estudo e objetivo(s): estas informações estão sendo
fornecidas para sua participação voluntária neste estudo, que visa a
determinar o potencial que a substância midazolam tem de estimular seu
uso repetido e, portanto, de levar ao abuso ou dependência.
2 – Descrição dos procedimentos que serão realizados, com seus propósitos
e identificação dos que forem experimentais e não rotineiros:
a) Preenchimento dos questionários IDATE-traço/estado (verificação do nível
de sintomas ansiosos no momento e ao longo da vida), Inventário de Beck
para depressão (verificação do nível de sintomas depressivos), VAMS
103
(avaliação do humor), BSS (verificação de sintomas corporais de
ansiedade).
b) Execução dos testes DSST (substituição de dígitos por símbolos, de
acordo com um código fornecido numa folha de papel, para verificação da
atenção e velocidade de reação) e “tapping” (batidelas na tecla de espaços
de um laptop, para verificar a velocidade de reação.
c) Administração intranasal de gotas de midazolam ou placebo, através de
micropipeta.
d) Resposta à questão de se o voluntário gostou do efeito da substância
administrada e à questão de se teria vontade de repetir o uso da substância
em questão.
3 – Relação dos procedimentos rotineiros e como são realizados
Coleta de sangue através de punção com agulha Jelco® de veia superficial
do antebraço. A veia será mantida puncionada durante o procedimento, para
evitar a repetição das picadas.
4 – Descrição dos desconfortos e riscos esperados nos procedimentos dos
itens 2 e 3;
O procedimento apresenta riscos mínimos:
a) o midazolam é uma substância que pode causar dependência, porém não
existem relatos de isto ocorrer com a administração de uma dose única,
como no caso desta pesquisa. Além disso, a dose usada será 15 (quinze)
vezes menor que a de um único comprimido comercializado nas farmácias.
b) o midazolam, administrado pela via intranasal, pode causar um levíssimo
ardor no nariz, que os voluntários relatam, mas que negam causar
desconforto.
104
c) a punção venosa, como todo procedimento invasivo, apresenta risco de
infecção; entretanto, serão tomadas todas as precauções de antissepsia
para que isto não ocorra.
5 – Benefícios para o participante:
Não há benefício direto para o participante; trata-se de estudo experimental
testando a hipótese de que o midazolam administrado por via intranasal
possa levar a abuso ou dependência. Os benefícios do estudo são para a
sociedade, que poderá ter de exercer mais cautela na comercialização de
uma medicação que poderá vir a ser produzida.
O desconforto, os gastos com deslocamento e o tempo dispendido para a
participação neste estudo serão simbolicamente compensados com uma
quantia de R$ 120,00 (cento e vinte reais) por voluntário.
6 – Garantia de acesso: em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos
profissionais responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais
dúvidas. O principal investigador é o Dr. Ivan Mario Braun, que pode ser
encontrado no endereço, R. Ovídio Pires de Campos, 785, 3º. andar, sala do
Ambulatório de Ansiedade, Telefone(s) (11) 3069-6988 e (11) 9261-4583. Se
você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre
em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) – Rua Ovídio Pires
de Campos, 225 – 5º andar – tel: 3069-6442 ramais 16, 17, 18 ou 20 – email: [email protected]
7 – É garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer
momento e deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo à
continuidade de seu tratamento na Instituição;
8 – Direito de confidencialidade – As informações obtidas serão analisadas
105
em conjunto com outros pacientes, não sendo divulgado a identificação de
nenhum paciente;
9 – Direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais das
pesquisas, quando em estudos abertos, ou de resultados que sejam do
conhecimento dos pesquisadores;
10 – Despesas e compensações: não há despesas pessoais para o
participante em qualquer fase do estudo, incluindo exames e consultas.
Também não há compensação financeira relacionada à sua participação. Se
existir qualquer despesa adicional, ela será absorvida pelo orçamento da
pesquisa.
11 - Compromisso do pesquisador de utilizar os dados e o material coletado
somente para esta pesquisa.
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO-HCFMUSP
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que li
ou que foram lidas para mim, descrevendo o estudo ”Potencial de abuso do
midazolam intranasal em usuários de cocaína e voluntários saudáveis”.
Eu discuti com o Dr. Ivan Mario Braun minha decisão em participar nesse
estudo. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os
procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias
de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro
também que minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia
do
acesso
a
tratamento
hospitalar
quando
necessário.
Concordo
voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
106
consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem
penalidades ou prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter
adquirido, ou no meu atendimento neste Serviço.
------------------------------------------------Assinatura do paciente/representante
legal
(para
casos
de
pacientes
menores de 18 anos, analfabetos,
semi-analfabetos ou portadores de
Data
/
/
/
/
deficiência auditiva ou visual).
------------------------------------------------------------------------Assinatura da testemunha
Data
(Somente para o responsável do projeto)
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e
Esclarecido deste paciente ou representante legal para a participação neste
estudo.
------------------------------------------------------------------------Assinatura
estudo
do
responsável
pelo
Data
/
/
107
6.4. Anexo D. IDATE
QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO
IDATE
PARTES I E II
Nome .....................................................................................
No ......................
Idade ......... a .......... Data do nascimento ........./........./........
Data da prova ....../ ...../......
Naturalidade .................... Estado Civil ........... Sexo ..........
Pontos ................................
Nível de instrução .................................................................
Examinador ........................
Profissão ...............................................................................
Ocupação atual .....................................................................
INSTRUÇÕES
Nas páginas seguintes, há dois questionários para você responder.
Trata-se de algumas afirmações que têm sido usadas para descrever sentimentos pessoais.
Não há respostas certas ou erradas.
Leia com toda a atenção cada uma das perguntas da Parte I e assinale, com um círculo, um
dos números (1, 2, 3 ou 4) à direita de cada pergunta, com a Instrução do alto da página.
Quando terminar, passe para a Parte II e proceda do mesmo modo, depois de ler o seu
cabeçalho.
NÃO VIRE A PÁGINA ANTES DE RECEBER ORDEM
TRABALHE RÁPIDO, PORÉM SEM PRECIPITAÇÃO
108
Leia cada pergunta e faça um círculo ao redor do número à direita da afirmação que melhor
indicar como você se sente agora, neste momento.
Não gaste muito tempo numa única afirmação, mas tente dar uma resposta que mais se
aproxime de como você se sente neste momento.
_________________________________________________________________________
AVALIAÇÃO
MUITÍSSIMO ............. 4
UM POUCO ...................... 2
BASTANTE ................ 3
ABSOLUTAMENTE NÃO ...1
_________________________________________________________________________________
1. Sinto-me calmo(a) ................................................................ 1
2
3
4
2. Sinto-me seguro(a) ............................................................... 1
2
3
4
3. Estou tenso(a) ....................................................................... 1
2
3
4
4. Estou arrependido(a) ............................................................. 1
2
3
4
5. Sinto-me à vontade ............................................................. 1
2
3
4
6. Sinto-me perturbado(a) ......................................................... 1
2
3
4
7. Estou preocupado(a) com possíveis infortúnios ................... 1
2
3
4
8. Sinto-me descansado(a) ....................................................... 1
2
3
4
9. Sinto-me ansioso(a) .............................................................. 1
2
3
4
10. Sinto-me “em casa” ............................................................... 1
2
3
4
11. Sinto-me confiante................................................................. 1
2
3
4
12. Sinto-me nervoso(a) .............................................................. 1
2
3
4
13. Estou agitado(a) .................................................................... 1
2
3
4
14. Sinto-me uma pilha de nervos .............................................. 1
2
3
4
15. Estou descontraído(a) ......................................................... 1
2
3
4
16. Sinto-me satisfeito(a) .......................................................... 1
2
3
4
17. Estou preocupado(a) ............................................................. 1
2
3
4
18. Sinto-me superexcitado(a) e confuso(a) ............................... 1
2
3
4
19. Sinto-me alegre ..................................................................... 1
2
3
4
20. Sinto-me bem ........................................................................ 1
2
3
4
109
Leia cada pergunta e faça um círculo ao redor do número à direita da afirmação que melhor
indicar como você se sente agora, neste momento.
Não gaste muito tempo numa única afirmação, mas tente dar uma resposta que mais se
aproxime de como você se sente neste momento.
_________________________________________________________________________
AVALIAÇÃO
QUASE SEMPRE ........ ........... 4
ÀS VEZES ............... 2
FREQUENTEMENTE ............... 3
QUASE NUNCA .........1
_________________________________________________________________________
1. Sinto-me bem ..................................................................................... 1 2 3 4
2. Canso-me facilmente ......................................................................... 1 2 3 4
3. Tenho vontade de chorar ................................................................... 1 2 3 4
4. Estou arrependido (a) ......................................................................... 1 2 3 4
5. Gostaria de poder ser tão feliz quanto os outros parecem ser ......... 1 2 3 4
6. Sinto-me descansado(a) ................................................................... 1 2 3 4
7. Sou calmo(a), ponderado(a) e senhor(a) de memim mesmo(a) ....... 1 2 3 4
8. Sinto que as dificuldades estão se acumlando de tal forma
que não as consigo resolver .............................................................. 1 2 3 4
9. Preocupo-me demais com as coisas sem importância ..................... 1 2 3 4
10. Sou feliz .............................................................................................. 1 2 3 4
11. Deixo me afetar muito pelas coisas ................................................... 1 2 3 4
12. Não tenho muita confiança em mim mesmo(a) ................................. 1 2 3 4
13. Sinto-me seguro (a) ............................................................................ 1 2 3 4
14. Evito ter que enfrentar crises ou problemas ...................................... 1 2 3 4
15. Sinto-me deprimido(a) ........................................................................ 1 2 3 4
16. Estou satisfeito(a) .............................................................................. 1 2 3 4
17. Às vezes, ideias sem importância me entram na cabeça e
ficam-me preocupando ....................................................................... 1 2 3 4
18. Levo os desapontamentos to a sério
que não consigo tirá-los da cabeça ................................................... 1 2 3 4
19. Sou uma pessoa estável .................................................................... 1 2 3 4
20. Fico tenso(a) e perturbado(a)
quando penso em meus problemas do momento .............................. 1 2 3 4
110
6.5 Anexo E. Inventário para depressão de Beck
ESCALA DE DEPRESSÃO DE BECK (BDI)
Neste questionário existem grupos de afirmativas. Leia com atenção
cada uma delas e selecione a afirmativa que melhor descreve como você se
sentiu na SEMANA QUE PASSOU, INCLUINDO O DIA DE HOJE.
Marque um X no quadrado ao lado da afirmativa que você selecionou.
Certifique-se de ter lido todas as afirmativas antes de fazer sua escolha.
□ 0 = não me sinto triste
□ 1 = sinto-me triste
□ 2 = sinto-me triste o tempo todo e não consigo sair disto
□ 3 = estou tão triste e infeliz que não posso agüentar
□ 0 = não estou particularmente desencorajado(a) frente ao futuro
□ 1 = sinto-me desencorajado(a) frente ao futuro
□ 2 = sinto que não tenho nada por que esperar
□ 3 = sinto que o futuro é sem esperança e que as coisas não vão
melhorar
□ 0 = não me sinto fracassado(a)
□ 1 = sinto que falhei mais do que um indivíduo médio
□ 2 = quando olho para trás em minha vida, só vejo uma porção de
fracassos
□ 3 = sinto que sou um fracasso completo como pessoa
□ 0 = obtenho tanta satisfação com as coisas como costumava fazer
□ 1 = não gosto das coisas da maneira como costumava gostar
□ 2 = não consigo mais sentir satisfação real com coisa alguma
□ 3 = estou insatisfeito(a) ou entediado(a) com tudo
111
111
□ 0 = não me sinto particularmente culpado(a)
□ 1 = sinto-me culpado(a) boa parte do tempo
□ 2 = sinto-me muito culpado(a) a maior parte do tempo
□ 3 = sinto-me culpado(a) o tempo todo
□ 0 = não sinto que esteja sendo punido(a)
□ 1 = sinto que posso ser punido(a)
□ 2 = espero ser punido(a)
□ 3 = sinto que estou sendo punido(a)
□ 0 = não me sinto desapontado(a) comigo mesmo(a)
□ 1 = sinto-me desapontado(a) comigo mesmo(a)
□ 2 = sinto-me aborrecido(a) comigo mesmo(a)
□ 3 = eu me odeio
□ 0 = não sinto que seja pior que qualquer pessoa
□ 1 = critico minhas fraquezas ou erros
□ 2 = responsabilizo-me o tempo todo por minhas falhas
□ 3 = culpo-me por todas as coisas ruins que acontecem
□ 0 = não tenho nenhum pensamento a respeito de me matar
□ 1 = tenho pensamentos a respeito de me matar mas não os levaria
adiante
□ 2 = gostaria de me matar
□ 3 = eu me mataria se tivesse uma oportunidade
□ 0 = não costumo chorar mais do que o habitual
□ 1 = choro mais agora do que costumava chorar antes
□ 2 = atualmente choro o tempo todo
□ 3 = eu costumava chorar, mas agora não consigo, mesmo que queira
112
□ 0 = não me irrito mais agora do que em qualquer outra época
□ 1 = fico incomodado(a) ou irritado(a) mais facilmente do que costumava
□ 2 = atualmente sinto-me irritado(a) o tempo todo
□ 3 = absolutamente não me irrito com as coisas que costumam irritar-me
□ 0 = não perdi o interesse nas outras pessoas
□ 1 = interesso-me menos do que costumava pelas outras pessoas
□ 2 = perdi a maior parte do meu interesse pelas outras pessoas
□ 3 = perdi todo o meu interesse nas outras pessoas
□ 0 = tomo as decisões quase tão bem como em qualquer outra época
□ 1 = adio minhas decisões mais do que costumava
□ 2 = tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes
□ 3 = não consigo mais tomar decisões
□ 0 = não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser
□ 1 = preocupo-me por estar parecendo velho(a) ou sem atrativos
□ 2 = sinto que há mudanças em minha aparência que me fazem
parecer sem atrativos
□ 3 = considero-me feio(a)
□ 0 = posso trabalhar mais ou menos tão bem quanto antes
□ 1 = preciso de um esforço extra para começar qualquer coisa
□ 2 = tenho que me esforçar muito até fazer qualquer coisa
□ 3 = não consigo fazer trabalho nenhum
□ 0 = durmo tão bem quanto de hábito
□ 1 = não durmo tão bem quanto costumava
□ 2 = acordo 1 ou 2 horas mais cedo do que de hábito e tenho
dificuldade de voltar a dormir
□ 3 = acordo várias horas mais cedo do que costumava e tenho
dificuldade de voltar a dormir
113
□ 0 = não fico mais cansado(a) do que de hábito
□ 1 = fico cansado(a) com mais facilidade do que costumava
□ 2 = sinto-me cansado(a) ao fazer qualquer coisa
□ 3 = estou cansado(a) demais para fazer qualquer coisa
□ 0 = o meu apetite não está pior do que de hábito
□ 1 = meu apetite não é tão bom como costumava ser
□ 2 = meu apetite está muito pior agora
□ 3 = não tenho mais nenhum apetite
□ 0 = não perdi muito peso se é que perdi algum ultimamente
□ 1 = perdi mais de 2,5 kg
# estou por vontade própria
□ 2 = perdi mais de 5,0 kg
tentando perder peso,
□ 3 = perdi mais de 7,0 kg
comendo menos: □ sim □ não
□ 0 = não me preocupo mais do que de hábito com minha saúde
□ 1 = preocupo-me com problemas físicos como dores e aflições, ou
perturbações no estômago, ou prisões de ventre
□ 2 = estou preocupado(a) com problemas físicos e é difícil pensar em
muito mais do que isso
□ 3 = estou tão preocupado(a) em ter problemas físicos que não consigo
pensar em outra coisa
□ 0 = não tenho observado qualquer mudança recente em meu
interesse sexual
□ 1 = estou menos interessado(a) por sexo do que acostumava
□ 2 = estou bem menos interessado(a) por sexo atualmente
□ 3 = perdi completamente o interesse por sexo
114
6.6 Anexo F. Digit-Symbol Substitution Test (DSST)
115
6.7 Anexo G – Visual Analogue Mood Scale
Nome ................................................................... N o. .......... Data.................
ESCALA DE AVALIAÇÃO DO HUMOR (VAMS)
1. Avalie como você se sente em relação aos itens abaixo. Cada
pergunta é respondida colocando um traço vertical na linha de resposta.
2. Considere o centro da linha como o seu normal.
3. Se você não percebe nenhuma mudança em relação ao seu
normal, coloque o traço no meio da linha.
4. Se você percebeu alguma mudança, a posição da sua marca
(distância do centro) indicará a natureza e a extensão da mudança. Grandes
mudanças deverão ser assinaladas mais distantes do centro e pequenas
mudanças próximas ao centro, na direção da alteração.
6. RESPONDA COMO VOCÊ SE SENTE, EM RELAÇÃO AO SEU
MAIS
ALERTA
_________________________________ MAIS
SONOLENTO
MAIS
ANSIOSO
_________________________________ MAIS
CALMO
MENTE MAIS
CLARA
_________________________________ MAIS
CONFUSO
MAIS
DESAJEITADO
_________________________________ MAIS
COORDENADO
MAIS
ALEGRE
_________________________________ MAIS
TRISTE
MAIS
TRANQÜILO
_________________________________ MAIS
AGITADO
116
CONCENTRAÇÃO
MAIS FÁCIL
_________________________________ CONCENTRAÇÃO
MAIS DIFÍCIL
MAIS SATISFEITO
_________________________________ MAIS INSATISFEITO
MAIS PREOCUPADO
_________________________________ MAIS
INDIFERENTE
MAIS
IRRITADO
_________________________________ MAIS
TOLERANTE
MENTE MAIS
LENTA
_________________________________ MENTE
MAIS ACELERADA
MAIS
EXCITADO
_________________________________ MAIS
RELAXADO
MAIS
FALANTE
_________________________________ MAIS
CALADO
MAIS
DISTRAÍDO
_________________________________ MAIS
ATENTO
MAIS BEM
DISPOSTO
_________________________________ MAIS INDISPOSTO
MAIS
DEPRIMIDO
_________________________________ MAIS
EUFÓRICO
MAIS
AMISTOSO
_________________________________ MAIS
HOSTIL
MAIS
APÁTICO
_________________________________ MAIS
MOTIVADO
MAIS
RETRAÍDO
_________________________________ MAIS
SOCIÁVEL
117
6.8. Anexo H. Bodily Symptoms Scale (BSS)
ESCALA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS CORPORAIS (BSS)
1. Avalie como você se sente em relação aos itens abaixo. Cada
pergunta é respondida colocando-se um traço vertical na linha de resposta.
2. Considere a linha como representando a gama completa de cada
dimensão (isto é, todas as possibilidades de como você se sente podem ser
assinaladas em algum ponto da linha).
3. Coloque o traço vertical na posição que melhor se ajusta ao que
você sente.
4. Considere os extremos da linha como sensação máxima.
5. ATENÇÃO: em algumas escalas, o centro representa a ausência
de sintomas enquanto que, em outras, a ausência de sintomas corresponde
a uma das extremidades. As posições intermediárias representam
graduações no sentido de um dos extremos.
6. RESPONDA COMO VOCÊ SE SENTE NO MOMENTO, EM
RELAÇÃO A CADA ITEM.
MUITO
CANSAÇO
FÍSICO
_________________________________ NENHUM
CANSAÇO
FÍSICO
MUITA DOR
DE CABEÇA
_________________________________ AUSÊNCIA
DE DOR
DE CABEÇA
MUITA TON_________________________________ NENHUMA
TURA OU VERTONTURA
TIGEM
OU VERTIGEM
MUITOS
TREMORES
_________________________________ NENHUM
TREMOR
MUITAS NÁU- _________________________________ AUSÊNCIA
SEAS OU
DE NÁUSESAS
MAL-ESTAR
OU MAL-ESTAR
NO ESTÔMAGO
NO ESTÔMAGO
118
MUITA
SALIVAÇÃO
_________________________________ BOCA MUITO
SECA
SUOR MUITO
INTENSO
_________________________________ SEM SUOR
VISÃO MUITO
TURVA
_________________________________ VISÃO
MUITO NÍTIDA
MUITA PAL_________________________________ NENHUMA
PITACÃO OU
PALPITAÇÃO
TAQUICARDIA
OU TAQUICARDIA
MUITA
SONOLÊNCIA
_________________________________ MUITA
EXCITAÇÃO
119
6.9. Anexo I. Escala de Apreciação da Substância
Nome:
Sujeito n o:
Data:
Horário:
1. Por favor, avalie como você se sente AGORA, na linha abaixo.
2. Por exemplo, se você achar que não gostou nada do efeito da
substância administrada, marque a extremidade da linha voltada para a
palavra NADA. Se achar que gostou muito, marque a extremidade da linha
voltada para a palavra MUITO. Se a sua apreciação da substância não
corresponder aos extremos, faça uma marca entre eles: quanto menos tiver
gostado do efeito, mais perto sua marca ficará do NADA; quanto mais você
tiver gostado do efeito, tanto mais perto sua marca ficará do MUITO.
3. Você deverá marcar em algum ponto da linha como você se sente.
4. Faça um traço perpendicular bem visível.
QUANTO VOCÊ GOSTOU DA SUBSTÂNCIA?
NADA ___________________________________________ MUITO
120
6.10. Anexo J. Escala de Vontade de Repetir o Uso da Substância
Nome:
Sujeito n o:
Data:
Horário:
1. Por favor, avalie o que você sente AGORA, na linha abaixo.
2. Por exemplo, se você achar que não tem nenhuma vontade de usar
novamente a substância administrada, marque a extremidade da linha
voltada para a palavra NENHUMA. Se achar que sente muita vontade de
usar a substância novamente, marque a extremidade da linha voltada para a
palavra MUITA. Se a sua vontade de usar novamente a substância não
corresponder aos extremos, faça uma marca entre eles: quanto menos
vontade de usá-la novamente, mais perto sua marca ficará do NENHUMA;
quanto mais você tiver gostado do efeito, tanto mais perto sua marca ficará
do MUITA.
3. Você deverá marcar em algum ponto da linha como você se sente.
4. Faça um traço perpendicular bem visível.
QUANTO VOCÊ GOSTOU DA SUBSTÂNCIA?
NADA ___________________________________________ MUITO
121
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Apêndice 1
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Apêndice 2

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