Agricultor 2000 - Associação Agrícola de São Miguel

Transcrição

Agricultor 2000 - Associação Agrícola de São Miguel
Agricultor
2000
MARÇO DE 2014
Cooperativa União
Agrícola, CRL
recebeu
o prémio
PME excelência
DIRETOR:
Eng.º NUNO SOUSA
II SÉRIE
Nº 93
http://www.aasm-cua.com.pt
Ultrassonografia
transretal
em vacas
(ecografia genital
Página 19
bovina)
 a  de Junho de 
Aprovação de novos
projetos tem de ser Face às condições nos
mercados dos produtos
mais rigorosa
láteos, existem
expectativas
de
subidas
e em articulação
do preço do leite
com a produção
A
Editorial
Jorge Alberto
Serpa da Costa Rita
Quem o diz é o Presidente da Associação
Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, que entende
que no novo Quadro Comunitário de Apoio
devem ser bem analisados todos os projetos e as
reais necessidades de cada ilha em relação aos
mesmos. Jorge Rita entende que muito há ainda
a fazer em termos de infraestruturas agrícolas e
modernização das explorações e defende que o
Quadro Comunitário de Apoio deve ser usado
para fazer face a essas necessidades e outras.
Aborda ainda a discriminação
existente nos pagamentos dos
agricultores à segurança social
Páginas 2e3
“Contraste leiteiro
é uma das melhores
ferramentas à disposição
dos agricultores”
considera Jorge Rita
Páginas 4a7
Entrega de Certificados
2013
Páginas 8a11
Fileira do leite tem uma importância decisiva na economia regional pelos efeitos que
provoca em toda a sociedade açoriana, por
isso, numa altura de indecisão como aquela
em que vivemos, têm de ser encontradas formas de incentivar e estimular os produtores de leite, capazes de
combater as incertezas e preocupações do sector agropecuário.
Os custos de produção têm subido devido, essencialmente às condições climatéricas adversas que se
sentiram na região no último ano, que provocaram
graves carências alimentares em muitas explorações,
obrigando os agricultores a terem de efetuar um esforço financeiro, de forma a satisfazer as necessidades
alimentares das suas manadas.
No que concerne aos restantes fatores de produção, existe alguma estabilização nos custos das
rações, ou dos fertilizantes, embora continuem a ter
um peso importante no custo estrutural das explorações, enquanto os juros bancários continuam a ser
elevados, embora existam alguns protocolos com a
Associação Agrícola de São Miguel que permitem
minorar o seu impacto.
Por outro lado, todos os indicadores existentes permitem constatar que a conjuntura dos mercados lácteos internacionais é positiva, perspectivando-se mesmo, que esta situação se mantenha durante o presente
ano, uma vez que as tendências mundiais de consumo
de produtos lácteos são de crescimento, e no caso dos
produtos regionais, o seu escoamento é total.
Numa fase de transição como a que vivemos, onde a
abolição das quotas leiteiras está prevista para o próximo ano, as industrias devem ter junto dos produtores
uma atitude proactiva, capaz de incentivá-los a produzir com qualidade e só com a aplicação de um preço de
leite justo, é que poderemos salvaguardar o futuro da
fileira e combater, a baixa de produção que tem acontecido nalguns períodos recentes.
Em virtude dos mercados dos produtos láteos serem favoráveis, existem expectativas de aumento do
preço de leite, que é a atitude mais correta e mais adequada na defesa não só dos interesses dos produtores,
mas também de toda a fileira.
2 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Aprovação de novos projetos
tem de ser mais rigorosa e em
articulação com a produção
>> Quem o diz é o Presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita,
que entende que no novo Quadro Comunitário de Apoio devem ser bem analisados todos os projetos
e as reais necessidades de cada ilha em relação aos mesmos. Jorge Rita entende que muito
há ainda a fazer em termos de infraestruturas agrícolas e modernização das explorações e defende
que o Quadro Comunitário de Apoio deve ser usado para fazer face a essas necessidades e outras.
Aborda ainda a discriminação existente nos pagamentos dos agricultores à segurança social
- Sobre os pagamentos à segurança social, disse que havia
discriminação entre agricultores, falou com a Secretária Regional da Solidariedade Social
sobre isso.
Jorge Rita - Há discriminação e é bem evidenciada pelos
pagamentos que uns fazem de
forma diferenciada. Esta situação da Segurança Social asfixia os agricultores inscritos a
partir de 2011.
Essa é uma legislação nacional que devia ser alterada e temos reivindicado no sentido de,
perante as instâncias nacionais,
podermos alterar essa situação,
embora a região tenha um trabalho muito importante em relação a essa matéria.
Em relação à reunião que tivemos com a Secretária Regional
da Solidariedade Social, ainda
não tivemos qualquer tipo de
resposta. Enviámos também
uma carta ao Presidente do Governo no sentido de analisar bem
toda esta situação. Achamos que
a região, hoje e cada vez mais, até
por questões autonómicas, deve
intervir nesta área.
Num setor de atividade tão
importante como o nosso em
que a maior parte dos visados
são jovens agricultores que se
instalaram com expetativas de
contribuir para a revitalização
do sector, não faz sentido que
sejam penalizados porque esta
tributação à segurança social é
feita com quantias exorbitantes
o que reduz drasticamente a
viabilidade económica das explorações.
No nosso entender a Região
deve fazer o que já fez há muitos
anos, quando havia uma legislação regional que foi adaptada e
que obrigava todos a entrarem
num quadro de discriminação
positiva. Só assim é que se faz
justiça, só assim é que se afirma a
nossa autonomia, precisamos de
um Governo também para fazer
discriminações positivas quando é
necessário.
Pensamos que o grupo de agricultores afectado deve ser abrangido por outras regras, caso
contrário, vão-se registar muitas
falências.
- Estão em causa cerca de 400
agricultores…
J. R. - São perto de 400 agricultores nessa situação, uns com mais
problemas do que outros derivado
da dimensão da sua exploração mas
esta situação é insuportável, pelo
que, a região deve criar os mecanismos regionais que minimizem os
prejuízos causados aos produtores.
- Em relação ao novo Quadro
Comunitário de Apoio, o Governo anunciou que os projetos que
não tiveram cabimento orçamental no Prorural iriam transitar para o novo Quadro. É boa
notícia?
J. R. - Essa era uma pretensão
nossa. Tradicionalmente isso
acontece na transição dos Quadros Comunitários de Apoio e ficam assegurados todos os projetos
que deram entrada e que não foram aprovados por falta de verba
nas rúbricas do Prorural.
Essa situação satisfaz-nos, sabendo que temos aqui um contratempo. É que algumas reformas
“Tem de haver
uma maior
equidade e muito
mais cuidado por
parte da Secretaria
Regional dos
Assuntos Naturais
na aprovação
dos projetos”
antecipadas já não se concretizam
porque na transição já não ficam
asseguradas. Foi pena e lamentamos profundamente que isso tenha acontecido, porque penso que
são 19 reformas antecipadas que
deveriam ter sido salvaguardadas
enquanto isso era possível.
No entanto, registamos com
agrado a situação de assegurar os
projetos que não estão aprovados
mas que já foram entregues, mas
sabemos que existem alguns projetos megalómanos em algumas
áreas e que devem ser muito bem
ponderados porque hoje em dia os
investimentos têm de ser muito
mais pensados. Estamos a falar de
projetos na área da produção, mas
também na área da transformação
e da comercialização. Penso que
não vale a pena criar grandes infraestruturas, com projetos megalómanos, que nos poderão asfixiar no futuro.
A transição de projetos de investimento entre Quadros Comunitários de Apoio fica assegurada
e é um bom sinal que todos os cerca de 400 produtores tenham os
seus projetos assegurados. Agora
temos de analisar o próximo Quadro Comunitário de Apoio e estamos a elaborar a nossa proposta,
para ser trabalhada em conjunto
com a própria Secretaria Regional, no sentido de arranjarmos a
melhor forma de termos uma boa
execução do próximo Quadro Comunitário de Apoio no sentido de
melhorar economicamente as
nossas explorações e a nossa agricultura.
- As verbas do novo Quadro
Comunitário de Apoio para onde poderiam ser mais canalizadas?
J. R. - Atendendo às deficiências
existentes, aguardamos que o próximo Quadro Comunitário de
Apoio se destine mais à produção
do que à indústria, contrariamente
ao que tem acontecido nos últimos
quadros comunitários de apoio.
Agricultor 2000 3
MARÇO DE 2014
“Os seguros
podem ajudar
a estabilizar as
produções
agrícolas e serão
muito bem vindos,
desde que bem
aplicados e desde
que haja
transparência
e credibilidade”
Na área da produção, obviamente que os agricultores têm de continuar a modernizar as suas explorações para as tornar mais eficientes
e mais competitivas, e quando falamos disso, é no sentido das explorações poderem ser dotadas de mais
meios técnicos e humanos com formação, porque a formação também
é indispensável no nosso setor, para que possamos cada vez mais atingir um patamar de excelência na
produção. Mas para isto seja possível, não basta só o esforço do produtor, é preciso que o investimento da
Região esteja também disponível e
que a comparticipação regional das
verbas da União Europeia nunca esteja em causa.
Relativamente à indústria, hoje
temos uma indústria regional modernizada, e que não necessita de
grandes investimentos, embora
saibamos que uma ou outra ainda
precisa de fazer algum investimento. As indústrias devem crescer para que possam pagar um
preço justo ao produtor de leite para que a economia seja alavancada
de forma positiva, e para que haja
alguma homogeneização e alguma
distribuição de receitas por todos.
É evidente que a própria distribuição tem também de estar dentro da fileira do leite duma forma
responsável e justa.
Penso também, que a área das
infraestruturas agrícolas é sempre
indispensável porque temos apenas entre 300 a 400 explorações
a nível Açores com eletrificação, e
só na área do leite porque noutras
áreas a diferença é ainda maior em
termos percentuais.
Em termos de caminhos agrícolas e abastecimento de água ainda
existe muito para fazer embora
muito já tenha sido feito.
Ou seja, há uma grande fatia do
novo Quadro Comunitário de
Apoio que tem de ser para a continuação da melhoria das infraestruturas agrícolas.
As políticas de emparcelamento devem ser constantes e deve ser
uma preocupação do setor, embora haja uma lacuna com o desaparecimento da reforma antecipada. Mas temos de ter sempre
em atenção que é preciso uma
contínua reestruturação do setor
e o Quadro Comunitário de Apoio
tem de ir sempre nesse sentido.
Sabendo também a importância
que tem na entrada de jovens
“Tem de ser criada uma sub-unidade
de gestão no próximo
quadro comunitário de apoio”
“Esperemos
que este Quadro
Comunitário de
Apoio vá sempre
no sentido que
a produção tem
ainda hoje muito
mais lacunas
do que a própria
indústria”
agricultores e na dinamização do
mundo rural.
Na área das infraestruturas de
abate de bovinos, existe a necessidade imperiosa de algum investimento, particularmente no matadouro de São Miguel porque as
condições existentes não estão
adequadas às necessidades da Região Autónoma dos Açores, até pelo nível de exportação e de qualidade que se quer para o futuro. O
próximo Quadro Comunitário de
Apoio também servirá para isso.
- As verbas comunitárias continuam a ser fundamentais para
a Agricultura Açoriana..
J. R. - Sem dúvida, o próximo
Quadro comunitário de apoio terá
de servir sempre e cada vez mais
para a rentabilização económica
da Região sob vários fatores: criar
emprego que é cada vez mais importante e fixação das pessoas no
mundo rural que é praticamente
toda a nossa região e isso faz-se
sempre com apoios diretos aos
agricultores no sentido que as suas
empresas e as suas explorações
possam vir a crescer de forma sustentável, gradual e organizada.
O Quadro Comunitário de
Apoio é fundamental, é importantíssimo. É preciso ter em
atenção que tem de haver uma
maior equidade e muito mais cuidado por parte da Secretaria Regional dos Recursos Naturais na
aprovação dos projetos. Não é
aquele que chega primeiro que deve ser aprovado, tem de haver
critérios muito rigorosos que permitam que as necessidades de cada ilha sejam colmatadas.
Temos alertado para essa situação e a Secretaria tem a obrigação de saber onde existem mais
necessidades de investimento e
não podem existir agricultores a fazerem mais do que um projecto e
outros nem um poderem fazer, por
já se terem esgotado as verbas.
Neste Quadro Comunitário de
Apoio será muito importante que
seja criada uma sub-unidade de
gestão, onde a produção esteja
presente, para que a evolução do
quadro comunitário seja acompanhado de perto, tal como já
aconteceu no passado. É fundamental que isso se faça para que
exista um equilíbrio na aplicação
das verbas disponíveis.
- Foi anunciado que agora os
agricultores podem ter também
acesso aos seguros de colheitas...
J. R. - Este próximo Quadro
Comunitário de Apoio pode ser
muito interessante nessa matéria.
Não sabemos ainda como irá
ser operacionalizado o seguro de
colheitas agrícolas na Região mas
penso que para todas as produções poderem crescer de forma gradual e sustentada esta medida é indispensável.
O Quadro Comunitário de
Apoio nesta vertente em particular vai ao encontro das necessidades das produções na área da diversificação, porque pode ajudar a
diminuir o risco da cultura implementada no terreno, já que as nossas condições edafo-climáticas
são muito difíceis e exigentes. Nós
esperamos que essa área continue
a crescer porque temos espaço na
Região para que isto aconteça para que estejamos menos depen-
dentes das importações, no entanto, temos de diminuir os riscos das produções tal como se
viu nos últimos tempos, onde o
estrago que as condições climatéricas fizeram nalgumas
culturas como na batata, nas flores, ou na fruticultura foi significativo e é irreversível em termos de receitas no futuro. Temos de ter atenção ao nosso
clima e todos os anos estamos
sujeitos a intempéries.
Os seguros podem ajudar a estabilizar as produções agrícolas e
serão muito bem vindos, desde
que bem aplicados e desde que
haja transparência e credibilidade para depois não chegarmos a
uma situação de pensarmos que
temos um seguro que resolve o
problema e depois na prática poderá não ser bem assim.
É bom que se esclareça todo
este procedimento em relação
aos seguros e penso que o Secretário Regional ainda não fez
os devidos esclarecimentos em
relação a essa matéria. Vamos estar reunidos para falar desses assuntos também, porque os seguros podem ser muito importantes neste Quadro Comunitário
de Apoio para assegurar algumas das produções tradicionais
que também são importantes da
Região Autónoma dos Açores.
4 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
“Contraste leiteiro
é uma das melhores
ferramentas
à disposição
dos agricultores”
considera Jorge Rita
>> Foram entregues 141 diplomas de formação
a agricultores e foram distinguidos 16 animais
de 9 explorações na categoria "excelente", assim
como 6 vacas que atingiram uma produção superior
a 100.000 quilos durante a sua vida útil
N
uma cerimónia que
serviu para a entrega
dos Livros do Contraste Leiteiro, entrega de
Diplomas de Formação e prémio
às Melhores explorações e Vacas
Leiteiras o presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, salientou o trabalho feito
pelos vários produtores que aderiram ao contraste leiteiro. Trata-se
de "uma das melhores ferramentas
à disposição dos agricultores", pois
permite acompanhar o melhoramento genético sendo a genética
"uma mais-valia para a Região".
Jorge Rita destacou também a
formação como "imprescindível e
que faz parte do sucesso e da evolução da nossa agricultura". O presidente da Associação Agrícola de
São Miguel entendeu ser necessário uma união por parte da lavoura
"quer na área da formação, quer na
área do melhoramento genético".
A importância da formação foi
evidenciada por Jorge Rita que salientou a grande adesão dos mais de
cem formandos que receberam o
diploma durante a cerimónia. Já a
adesão ao contraste leiteiro "é das
ferramentas melhores para a melhoria genética, da exploração e para a melhoria da qualidade do leite"
e por isso, Jorge Rita defendeu que
"o apoio ao contraste leiteiro deve
manter-se e até crescer" no próximo Quadro Comunitário de Apoio.
“O Contraste leiteiro é uma ferramenta fundamental para a
gestão das explorações e para venda de genética para o exterior, desde que em termos de sanidade esteja tudo assegurado”.
Jorge Rita felicitou todos os que
fizeram a formação e ao todo foram entregues diplomas a 104 for-
mandos que nos últimos dois anos
participaram nos cursos de Higiene
e Qualidade do Leite, Sanidade de
Bovinos, Preparadores de Animais,
Julgamento da Raça Holstein Frísia, Alimentação e Maneio de Bovinos, Inseminação Artificial e Emparelhamento, totalizando 398 horas
de formação.
Em relação ao contraste leiteiro,
Jorge Rita destacou a distinção de 16
animais de 9 explorações que se distinguiram na categoria "excelente" e
foram também distinguidas 6 vacas que atingiram uma produção
superior a 100.000 quilos durante a
sua vida útil. Também as explorações com melhores produções e lei-
te e matéria útil foram distinguidas.
Jorge Rita chamou também ao palco o jovem Geraldo Franco, da Lagoa, que foi o primeiro classificado
num concurso de júri de bovinos pela internet da responsabilidade da
CONAFE em Espanha.
O presidente da Associação Agrícola de São Miguel chamou também
ao palco Bruno Almeida e Henrique
Lourenço que têm já participado
com bons desempenhos enquanto
juízes em concursos regionais e nacionais de bovinos e estão aptos a ser
juízes em provas internacionais, como demonstraram na última harmonização europeia de juízes, realizada em Setembro na Holanda.
“Qualidade
dos produtos
lácteos provém
da excelência das
explorações”
diz Luís Neto Viveiros
L
uís Neto Viveiros destacou
a importância do contraste leiteiro na qualidade
das explorações regionais.
Acerca da entrega de diplomas aos
produtores, elogiou a persistência e
capacidade de conseguirem desenvolver a sua atividade agora com
mais conhecimentos. O Secretário
Regional dos Recursos Naturais
destacou ainda o aumento exponencial da adesão ao contraste leiteiro nos Açores que passou de 215
explorações em 2003 para 480
atualmente.
O Secretário Regional dos Recursos Naturais, Luís Neto Viveiros, esteve também presente na cerimónia de entrega dos prémios ao
contraste leiteiro e entrega de diplomas de formação e destacou o
empenho de "todos os aderentes ao
contraste leiteiro, que se traduzem
em resultados cada vez mais relevantes da qualidade genética dos
animais, do seu potencial e da
eficácia do trabalho", destacou.
Luís Neto Viveiros salientou que
"a qualidade dos produtos lácteos
reflete-se nas explorações que hoje
são distinguidas e traduz-se na excelência que pretendemos cada vez
mais implementar na fileira do leite dos Açores". Além disso, reconheceu no contraste leiteiro "uma
ferramenta indispensável a qualquer exploração que queira percorrer a senda do sucesso, é determinante para a seleção genética dos
efetivos e constitui um meio essencial para o aumento e para melhoria da produção".
Agricultor 2000 5
MARÇO DE 2014
Entrega de prémios
do Contraste Leiteiro
>> O serviço de contraste leiteiro é um instrumento
fundamental na gestão das explorações agropecuárias que
abrange cerca de 26% das vacas de São Miguel, existindo
14.300 vacas em contraste referentes a 278 explorações
que possuem médias a rondar os 8.000 kg aos 305 dias
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MARÇO DE 2014
Vacas Classificadas de Excelente em 2012
Nome da Exploração
Sociedade Agro-Pecuária Irmãos Italianos, Lda
Sociedade Agro-Pecuária Irmãos Italianos, Lda
Freguesia
São Vicente
São Vicente
Nome
574
35
Nº Oficial
PT 292726684
PT 514660863
Lactação
5ª
4ª
Classif.
90
90
Pai
Avô Materno
CANVAS - NL 288458773
DJ- US 128796265
Maria Ascenção Melo Fonseca
Maria Ascenção Melo Fonseca
Maria Ascenção Melo Fonseca
Feteiras
Feteiras
Feteiras
728
943
759
PT 092674955
PT 914624868
PT 592521983
7ª
4ª
6ª
90
91
91
OUTSIDE - CA 6026421
MAILING - US 130161824
INQUIRER - CA 6483076
DREAMER- IT 0908007603
GENO- US 2283609
STORM- CA 5457798
Massinhas - Exploração Agro-Pecuária, Lda
Massinhas - Exploração Agro-Pecuária, Lda
Massinhas - Exploração Agro-Pecuária, Lda
Arrifes
Arrifes
Arrifes
687
896
948
PT 792416301
PT 292605446
PT 792668342
9ª
7ª
6ª
92
90
90
STORM - CA 5457798
MTOTO - IT 6001001962
MTOTO - IT 6001001962
STORM- CA 5457798
STORM- CA 5457798
António Manuel Cogumbreiro Estrela Rego
Cabouco
872
PT 592666641
7ª
90
JESTHER - FR 5994022699
STORM- CA 5457798
António José Ferreira Pacheco
Furnas
Campeã
PT 292711918
6ª
93
RAY - CA 9065319
INQUIRER- CA 6483076
Paulo Henrique Serpa da Costa Rita
Paulo Henrique Serpa da Costa Rita
Maia
Maia
Orquestra
Simpática
PT 292693467
PT 192823010
6ª
4ª
92
90
HILLCREST - US 17060552
DOLMAN - US 60540099
MTOTO- IT 6001001962
IRON- DE 0341037501
José Luís Tavares Amorim
Ribeira Seca
70
PT 092684053
5ª
91
CHAMPION - CA 6961162
COPPER- US 2265082
Óscar Manuel Cordeiro Ponte
Óscar Manuel Cordeiro Ponte
Lomba da Maia
Lomba da Maia
Somague
Vitória
PT 392643070
PT 792724852
5ª
4ª
93
92
TORNEDO - PT 992532098
TITANIC - US 123066734
MTOTO- IT 6001001962
MARKER- NL 847990740
Roberto Manuel Cordeiro Ponte
Lomba da Maia
Ruiva
PT 592589407
7ª
94
LEE - CA 5757117
STORM- CA 5457798
Vacas com produção superior a 100 000Kg de Leite
Exploração
António José do Couto
Freguesia
Lomba da Maia
Nome
Nuvem
Nº Oficial
PT I 358762
Nº de Lact.
9
Dias em Lact.
3 376
António Manuel Cogumbreiro Estrela Rego
Cabouco
834
PT 392433775
9
2 968
José Rebelo Bulhões
Lombinha da Maia
8976
PT 92378976
10
3 351
Maria Ascenção Melo Fonseca
Feteiras
427
PT 892401021
9
3 026
Maria Ascenção Melo Fonseca
Feteiras
494
PT 792495832
7
2 818
Paulo Henrique Serpa da Costa Rita
Maia
Jordânia
PT 692416675
8
3 025
Produção Total
106 335 Kg d leite
3 481 Kg de gordura
3 238 Kg de proteína
107 528 kg de leite
3 253 Kg de gordura
3 256 Kg de proteína
102 827 Kg de leite
3 338 Kg de gordura
3 288 Kg de proteína
100 854 Kg de leite
3 646 Kg de gordura
3 024 Kg de proteína
100 547 Kg de leite
3 236 Kg de gordura
3 009 Kg de proteína
100 488 Kg de leite
3 924 Kg de gordura
3 304 Kg de proteína
Pai
LINDY - CA 382748
Avô Materno
PATRON - US 2160458
SABER - US 2178260
MARKER - NL 847990740
TOURO PRIVADO - PT 31011266
SAILOR - US 2259250
ZEBO - US 2137511
ATREIUS- IT 1114010628
Agricultor 2000 7
MARÇO DE 2014
“O Contraste leiteiro
é uma ferramenta
fundamental
para a gestão das
explorações e para
venda de genética
para o exterior”
JORGE RITA
Melhores Explorações do Contraste Leiteiro 2012
Melhores Explorações
1º
2º
3º
4º
5º
Exploração
José Luis Tavares Amorim
Irmãos Rita
Massinhas Exploração Agro Pecuaria, Lda
Jose Eduardo Botelho Pereira
César Pacheco / Leonor Pacheco
1º 2º 3º 4º 5º -
Exploração
José Luis Tavares Amorim
Massinhas Exploração Agro Pecuaria, Lda
David Eduardo Pacheco Costa
Irmãos Rita
Jose Eduardo Botelho Pereira
1º
2º
3º
4º
5º
Proprietário
António Manuel Cabral da Ponte
Paulo Henrique Serpa da Costa Rita
José Luis Tavares Amorim
Maria Ascenção Melo Fonseca
Maria Ascenção Melo Fonseca
1º
2º
3º
4º
5º
Proprietário
António Manuel Cabral da Ponte
José Eduardo Botelho Pereira
Eugénio Quental Medeiros Câmara
José Luis Tavares Amorim
Flávio Silva Pereira
1º
2º
3º
4º
5º
Proprietário
Maria Ascenção Melo Fonseca
Sociedade Agro Pecuária Irmãos Italianos, Lda
Catarina de Jesus Cordeiro Aguiar Sá
Massinhas Exploração Agro Pecuaria, Lda
César Filomeno Pereira Pacheco
1º
2º
3º
4º
5º
Proprietário
David Eduardo Pacheco Costa
José Luís Tavares Amorim
Massinhas Exploração Agro Pecuária, Lda
Massinhas Exploração Agro Pecuária, Lda
Nelson Barbosa Furtado
Freguesia
Ribeira Seca - R.G.
Maia
Arrifes
Maia
Maia
Produção de Leite
Nº Vacas Secas
21
73
155
43
65
Produção
11 565 Kg
11 111 Kg
10 842 Kg
10 629 Kg
10 426 Kg
Melhores Explorações
Freguesia
Ribeira Seca - R.G.
Arrifes
Algarvia
Maia
Maia
Produção de Matéria Útil
Nº Vacas Secas
21
155
39
73
43
Produção
807 Kg
758 Kg
754 Kg
753 Kg
730 Kg
Melhores Primíparas
Freguesia
Lomba da Maia
Maia
Ribeira Seca - R.G.
Feteiras
Feteiras
Nome
46
Sonae
109
1032
1047
Produção de Leite
Nº Oficial
PT 014641409
PT 592733848
PT 014650678
PT 714682906
PT 915273572
Lact
1ª
1ª
1ª
1ª
1ª
Nº Oficial
PT 014641409
PT 614686438
PT 115328634
PT 014650678
PT 492829020
Lact
1ª
1ª
1ª
1ª
1ª
Nº Oficial
PT 992823795
PT 392707642
PT 592692683
PT 392668325
PT 592742135
Lact
2ª
3ª
4ª
5ª
3ª
Nº Oficial
PT 992645458
PT 992826609
PT 292757799
PT 392816122
PT 992690064
Lact
6ª
2ª
4ª
3ª
5ª
Melhores Primíparas
Freguesia
Lomba da Maia
Maia
Fajã de Cima
Ribeira Seca - R.G.
Relva
Nome
46
Espanhola
78
109
288
Nome
920
555
Açucena
946
Cátia
Nome
55
97
1060
315
29
Avô materno
BRASS- US 17065449
RAY- CA 9065319
BLITZ- US 17013604
BLITZ- US 17013604
Produção
915 Kg
880 Kg
836 Kg
827 Kg
826 Kg
Pai
MARION - US 130153294
BINKY - US 132053536
DOLMAN - US 60540099
MILINGO - IT 012500012746
BANDOLIM - PT 113566557
Avô materno
JUNIOR -NL 839403689
MTOTO- IT 6001001962
RAY- CA 9065319
Produção de Leite
Melhores Multíparas
Freguesia
Algarvia
Ribeira Seca - R.G.
Arrifes
Arrifes
Covoada
Pai
MARION - US 130153294
DOLMAN - US 60540099
MILINGO - IT 012500012746
FORMOSO - PT 892794869
BUCKEYE - US 130588960
Produção de Matéria Útil
Melhores Multíparas
Freguesia
Feteiras
São Vicente
Lombinha da Maia
Arrifes
Maia
Produção
14 204 Kg
13 888 Kg
13 720 Kg
13 618 Kg
12 721 Kg
Produção
17 588Kg
16 919 Kg
16 517 Kg
15 552 Kg
15 545 Kg
Pai
MARION - US 130153294
BLITZ - US 17013604
BLITZ - US 17013604
MTOTO - IT 6001001962
BLITZ - US 17013604
Avô materno
BLITZ- US 17013604
MANFRED - US2183007
Produção de Matéria Útil
Produção
1 046 Kg
1 026 Kg
1 019 Kg
1 019 Kg
998 Kg
Pai
Cigano - PT 392501924
AIRRAID - US 131688542
CANYON - US 129573030
Avô materno
RUDOLPH- CA 5470579
MTOTO- IT 6001001962
RUDOLPH- CA 5470579
JAGUAR FR 4294001761
TOURO PRIVADO- PT I313511
8 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Entrega de Certificados 2013
N
o passado dia 19 de Dezembro
realizou-se a cerimónia de entrega dos certificados de formação profissional e dos prémios do Contraste Leiteiro. Este evento que
decorreu no Recinto da Feira em Santana
contou também com a presença do Eng.º
Luís Neto Viveiros, Secretário Regional dos
Recursos Naturais.
Neste dia, o Parque de Leilões voltou a
encher-se de produtores/formandos e seus
familiares, que vieram receber o seu certificado, como comprovativo dos conhecimentos adquiridos durante a formação profissional que presenciaram e assistirem á entrega dos prémios do Contraste Leiteiro
relativo ao ano de 2012.
Estes cursos de formação foram efetua-
dos em parceria com a empresa Competir
que candidatou 3 projetos ao PRO EMPREGO, co-financiado pelo Fundo Social
Europeu e o Governo Regional dos Açores.
Nos últimos 2 anos foram realizados 10
acções de formação, envolvendo mais de
100 formandos, totalizando 398 horas de
formação. As ações de formação executadas
nestes projetos foram:
- Curso de Preparadores de Animais
- Curso de Sanidade de Bovinos
- Curso de Alimentação e Maneio
de Bovinos
- Curso de Higiene e Qualidade do Leite
- Curso de Emparelhamento
- Curso de Julgamento da Raça Holstein
- Curso de Inseminação Artificial
Abel António de Medeiros Paulo
Álvaro Miguel Oliveira Torres
André Filipe Carvalho Cláudio
André Ponte Almeida
António Américo Moniz Oliveira
Antonio José Ferreira Pacheco
António Tavares Galvão
Arsénio Moniz Furtado
Braien Cabral Raposo
Daniel Carlos Botelho Pereira
David Froes Bulhões
Dinarte Tavares Oliveira
Eduardo Manuel Oliveira Furtado
Eliseu Manuel Cabral Pimentel
Elsa Maria Sousa Silva
Emanuel Correia Plácido
Agricultor 2000 9
MARÇO DE 2014
Fábio Couto Pacheco
Geraldo Manuel Oliveira Franco
Hélder Filipe Viveiros Ponte
Henrique Moniz Lourenço
Henrique Silva Cordeiro
João Alberto Amaro Almeida
João André Cordeiro Torres
João Gomes de Meneses do Canto Tavares
João Luis Oliveira Costa Alves
João Paulo Amaral Oliveira
João Paulo Correia Moniz
João Paulo Silva Pereira
João Ricardo Pacheco Arruda
José Eduardo Melo Duarte
José Leonildo Oliveira Sousa
Kenneth Viveiros Oliveira
Luís Carlos Cabral Tomaz
Luis Carlos Correia Moniz
Luis Carlos Moniz Ponte
Luis Henrique Fonseca Melo
10 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Luis Miguel Medeiros Vieira
Manuel Ernesto Cordeiro Sousa
Marco Henrique Vieira de Medeiros Andrade
Marco Paulo da Silva Costa
Nelson Manuel Moniz Medeiros
Nelson Raposo Medeiros
Nicolino Rebelo Raposo Benevides
Nuno Manuel Cordeiro Almeida
Nuno Manuel Ferreira Raposo
Nuno Miguel Cabral Tomaz
Octávio Fonseca Melo
Paulo Alexandre Furtado Sousa
Paulo André Botelho Pereira
Paulo Henrique Serpa Costa Rita
Pedro António Almeida Rocha
Pedro Miguel Santos Barbosa
Pedro António Sousa Botelho
Rafael João Cabral Correia
Ricardo Miguel Sousa Dutra
Roberto Manuel Cordeiro Ponte
Agricultor 2000 11
MARÇO DE 2014
Rodrigo Filipe Oliveira Reis
Ruben José Correia Tavares
Rúdi Mota Ventura
Rui Alexandre Medeiros Ferreira
Rui Octávio Melo Ferreira
Rui Filipe Melo Viveiros
Rui Miguel Aguiar Sousa
Rui César Amaral Franco
Sérgio Cabral Costa
Tiago da Ponte Moniz Tavares
Valdemar Couto Pacheco
Virgínio Manuel Teles Pacheco
Vítor Emanuel de Lima Medeiros
Vítor Hugo Raposo Medeiros
Vítor João Botelho Rebelo
Vítor Luís Medeiros Barbosa
Vitor Manuel Ferreira Pacheco Medeiros
Vítor Miguel Alves da Ponte
Wilson Medeiros Correia
Xavier Ponte Almeida
12 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Preços de leite em vigor
>> Apresentam-se os preços de leite em vigor, com a última atualização da Insulac e da Prolacto de janeiro.
Estes preços incluem o preço base com o subsídio do Governo Regional (6,235 euros/1000 Lt ou 1$25/Lt)
e os bónus de qualidade, prémios de cooperativa, bonificação de cais para o leite entregue
nos diversos postos de receção e nas fábricas e escalões de quantidade que fazem variar o preço total
nalgumas fábricas em função da quota de cada produtor.
Para além dos valores apresentados, cada produtor pode atingir uma bonificação de 9 pontos que é mencionada
abaixo de cada quadro, de acordo com o valor do ponto apresentado.
Estes quadros têm em conta o preço pago aos produtores com uma gordura 3,7 e proteína 3,2, estando
as bonificações e penalizações discriminadas abaixo de cada quadro.
Abaixo dos quadros está discriminado o preço de leite refrigerado com tanques do produtor para recolha
nas explorações e no cais de fábrica, nos casos em que se aplica
Valor do ponto: 0$56 por litro (2,80 Euros por 1000 Lt)
9 pontos = 5$05 (25,20 Euros por 1000 Lt)
Décima de proteína:
0$60 por litro - 3 Euros por 1000 Lt
Décima de gordura:
0$55 por litro - 2,743 Euros por 1000 Lt
Valor do ponto: 0$56 por litro (2,80 Euros por 1000 Lt)
9 pontos = 5$05 (25,20 Euros por 1000 Lt)
Décima de proteína:
0$60 por litro - 3 Euros por 1000 Lt
Décima de gordura:
0$55 por litro - 2,743 Euros por 1000 Lt
Valor do ponto: 0$58 por litro (2,87 Euros por 1000 Lt)
9 pontos = 5$18 (25,85 Euros por 1000 Lt)
Décima de proteína:
0$45 por litro - 2,245 Euros por 1000 Lt
Décima de gordura:
0$55 por litro - 2,74 Euros por 1000 Lt
Leite refrigerado com tanque do produtor para entrega na fábrica: 5$11 por litro (25,50 Euros por 1000 Lt)
Valor do ponto: 0$58 por litro (2,87 Euros por 1000 Lt)
9 pontos = 5$18 (25,85 Euros por 1000 Lt)
Décima de proteína:
0$60 por litro - 3 Euros por 1000 Lt
Décima de gordura:
0$55 por litro - 2,743 Euros por 1000 Lt
Bonificação de cais: paga no posto da Covoada e cais de fábrica: 3$00 por litro (15,00 Euros por 1000 Lt)
Leite refrigerado com tanque do produtor para recolha na exploração: 6$00 por litro (30 Euros por 1000 Lt)
Agricultor 2000 13
MARÇO DE 2014
Valor do ponto: 0$55 por litro (2,75 Euros por 1000 Lt)
9 pontos = 4$96 (24,75 Euros por 1000 Lt)
Décima de proteína e gordura:
0$60 por litro - 3 Euros por 1000 Lt
Bonificação de cais: paga no posto do Burguete e São Brás: 3$00 por litro (15,00 Euros por 1000 Lt)
Leite refrigerado com tanque do produtor para recolha na exploração: 6$00 por litro (30,00 Euros por 1000 Lt)
Leite refrigerado com tanque do produtor para entrega na fábrica: 5$50 por litro (27,50 Euros por 1000 Lt)
Valor do ponto: 0$56 por litro (2,80 Euros por 1000 Lt)
9 pontos = 5$05 (25,20 Euros por 1000 Lt)
Décima de proteína:
0$60 por litro - 3 Euros por 1000 Lt
Décima de gordura:
0$55 por litro - 2,743 Euros por 1000 Lt
Bonificação de cais na fábrica da Covoada: 3$50 por litro (17,47 Euros por 1000 Lt)
Bonificação de cais na fábrica da Ribeira Grande: 2$50 por litro (12,50 Euros por 1000 Lt)
Leite refrigerado com tanque do produtor para recolha na exploração ou entrega na fábrica: 5$50 por litro (27,45 Euros por 1000 Lt)
Nota: CCS - 500.000 a 750.000 Lt penaliza 1$00 por Lt (5,00 Euros por 1000 Lt)
CCS - 750.000 a 1.000.000 Lt penaliza 2$00 por Lt (10,00 Euros por 1000 Lt)
CMT - 200.000 a 400.000 Lt penaliza 2$00 por Lt (10,00 Euros por 1000 Lt)
CCS - Superior a 1.000.000 Lt penaliza 4$33 por Lt (21,60 Euros por 1000 Lt)
CMT - Superior a 400.000 Lt penaliza 4$33 por Lt (21,60 Euros por 1000 Lt)
Nota: CMT corresponde a Contagem microbiana total, CCS corresponde a contagem de células somáticas
14 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Ensilagem
de forragem
com excesso
de matéria
seca (MS)
N
o ano 2007 a ASSM/
/CUA publicou aqui
um artigo sobre silagem e ensilagem com
o título "Como obter uma silagem de boa qualidade - um
ponto fundamental na produção leiteira", onde o autor do
mesmo apresentou os princípios
básicos que a totalidade dos artigos científicos sobre o tema e a
prática confirmam. Entretanto,
aconselhamos uma nova leitura
do artigo referido, uma vez que o
que agora publicamos será um
complemento do mesmo, já que
o artigo de 2007 não indicava o
"modus operandi" quando a silagem tinha um teor de matéria seca superior ao habitual. Como é
sabido, todos os autores referem
como ideal existir um teor de
matéria seca (MS) de 30% a 35%
na silagem de milho, números
que a prática e os resultados confirmam. Neste contexto, põe-se a
questão sobre o que fazer quando a percentagem de MS da forragem a ensilar é superior à máxima aconselhada.
Encontram-se publicações
sobre o assunto em questão que
relatam a existência de silos especiais com processos mecânicos de extracção de ar, que pouco tem a ver com a realidade
Açoriana. Essa realidade levanos a recordar que os processos
de ensilagem actualmente existentes podem conseguir uma
boa silagem se forem praticados
com o rigor adequado às circunstâncias. Advertimos que o
processo de conservação em silagens com um teor de MS superior aos 37% ou próximo dos
40%, apesar de possível, não é
nada fácil pois requer silos com
condições adequadas e práticas
de ensilagem rigorosas que possibilitem uma eficaz extracção
de ar do interior do silo. Será que
os silos em trincheira existentes
nos Açores possuem características que permitam conseguir a
conveniente extracção de ar de
modo a conseguirem-se rapidamente as necessárias condições de
anaeróbiose indispensável para
uma boa fermentação da massa
ensilada?
A importância da eliminação
do ar do interior do silo
Conforme já referido no artigo
anterior, a conservação da silagem
só se consegue quando esta atinge
um pH baixo adequado, que se
consegue devido á presença de ácido láctico e outros ácidos orgânicos, que são produzidos por bactérias anaeróbias das plantas tais como Lactobacillus plantarum,
Enterococcus faecium, Pediococcus
acidilactici e outros tipos de Lactobacillus. Porém essas bactérias
anaeróbias só se desenvolvem se
existirem as seguintes condições:
1. Presença de açúcares disponíveis e daí ser necessário a trituração das plantas para que estes fiquem mais disponíveis.
2. Ausência de oxigénio (ausência de ar ou anaerobiose), para que
existam as condições adequadas
que possibilitem a rápida proliferação das bactérias anaeróbias e
consequente produção dos ácidos
orgânicos que fazem descer o pH,
possibilitando as condições óptimas de conservação.
Será possível remover todo o ar
do silo? Não, pois mesmo com
uma razoável compactação, uma
silagem com o teor de MS adequado apresenta sempre alguma
quantidade residual de ar. O que
faz então desaparecer esse ar indesejável que ainda ficou no interior
do silo? A acção de dois tipos de
bactérias existentes em duas fases
distintas:
a) Fase aeróbia (ainda alguma
presença de ar). Esta fase ocorre
logo após o fecho do silo, quando,
devido á presença do ar ocorre a
respiração celular da massa ensilada e a respiração das bactérias
aeróbias (que vivem na presença
de ar), nomeadamente os Clostridium, Coliformes e fungos, etc,
presentes na massa ensilada. Durante a respiração das plantas são
utilizados carbohidratos solúveis
presentes na massa ensilada, produzindo gás carbónico e elevando
a temperatura. Em condições óptimas de ensilagem em que a presença de ar é reduzida ao mínimo
possível, esta fase cessa assim que
todo o oxigénio do ar presente estiver consumido, situação que normalmente se verifica ao fim de 24
horas. Entretanto, durante esta fase ocorreu já alguma perda de nutrientes, especialmente açúcar e
energia. Quanto mais prolongado
for o tempo deste processo, devido
a uma maior presença de ar por
motivo de uma inadequada extração do ar, maior será a deterioração da silagem e a perda do valor
alimentar.
b) Fase anaeróbia (ausência
de ar). Esta fase inicia-se logo que
ocorra a total eliminação do oxigénio do ar existente na fase aeróbia.
A respiração da massa ensilada e
das bactérias aeróbias eliminam
todo o oxigénio existente criando
assim condições óptimas para o
desenvolvimento das bactérias
anaeróbias que sempre estiveram
presentes na massa ensilada, mas
que só se tornam activas quando se
estabelecem as condições de anaerobiose.
Facilmente será de concluir que
todos os requisitos aqui referidos e
as restantes práticas com vista á
Agricultor 2000 15
MARÇO DE 2014
va (azevém) ou luzerna pode ter
efeitos adversos devido ao alto teor de humidade que essas plantas
já possuem.
obtenção de uma silagem de qualidade dependem sempre da
maior ou menor quantidade de
oxigénio (ar) que ficou dentro da
matéria ensilada.
Sabendo que quanto maior for a
matéria seca da forragem a ensilar,
maior será a dificuldade em fazer a
compactação da mesma conclui-se
que, se não melhorarmos as práticas que contribuam para reduzir ao
mínimo o ar no silo, não conseguiremos uma silagem de qualidade
ou utilizável. Numa silagem mal
compactada existe sempre um excesso de ar (aerobiose excessiva)
que permite o desenvolvimento de
bactérias nocivas que promovem
uma grande degradação e diminuição dos nutrientes (proteína,
açucares, etc), putrefação e desenvolvimento de bolores que dão origem a micotoxinas e a diversas patologias.
Apuramento das práticas
adequadas durante
o enchimento do silo:
1. A picagem (corte) das plantas tem como objectivo facilitar
a compactação, o rompimento
das células permitindo a rápida
actuação das bactérias fermentativas e o consumo da silagem pelo animal. Para o tamanho ideal
das partículas, que em situações
normais (30 a 35 % de MS) seriam
cerca de 1 a 1.5 cm (máximo 2.0
cm) para o milho e até 4 cm para a
erva (azevém), em situações de
MS mais elevada será aconselhável uma média de tamanho
das partículas de 1 cm para a silagem de milho, uma vez que as
partículas mais finas facilitam
a compactação.
2. O enchimento do silo deverá ser feito dentro do menor espaço de tempo possível, e nunca
interrompido por mais de 24 a 48
horas consecutivas. Antes de reiniciar qualquer enchimento interrompido dever-se-á compactar o
silo para que haja expulsão do ar.
3. Expulsão do ar durante o
enchimento do silo - compactação; A massa forrageira picada deverá ser espalhada uniformemente por todo o silo em camadas de 0.5 metros (1 metro
em situações normais), e compactada cuidadosamente, de
forma contínua, camada a camada. A última camada deverá ficar um pouco acima dos bordos
superiores das paredes laterais do
silo para evitar o surgimento de
bolsas de ar por dificuldade de
ajustamento do plástico à matéria da forragem ensilada.
4. Isolamento da massa ensilada à entrada de ar e água. O
isolamento do silo é importante
porque visa impedir a entrada de
ar e água, e para tal existem regras
importantes a seguir:
a) Regra: Cobrir com plástico
preto resistente e sem buracos.
Ajustar o plástico utilizando cintas
apropriadas (o mais aconselhado)
e calcar com utensílios de modo a
eliminar ao máximo as bolsas de ar
existentes entre a silagem e o plástico. Para garantir um ajustamento do plástico à silagem será
sempre mais eficiente cobrir todo o silo com terra, abrangendo
portanto as partes laterais e as
partes superiores do plástico
que cobre o silo.
b) Cobrir as abas do plástico,
nas partes laterais e frente do silo
com terra de modo a que as abas fiquem totalmente cobertas e devidamente coladas ao chão para vedar totalmente a entrada de ar. A
melhor maneira de evitar a
existência as bolsas de ar na parte da frente do silo será também
a sua cobertura total com terra.
Substancias a utilizar para
o auxilio da fermentação
1. O melaço de cana (que é um
produto muito rico em açúcares
que são o substrato ideal para o
desenvolvimento das bactérias
anaeróbias) além de aumentar
a apetência e o valor energético
da silagem, tem a vantagem de aumentar a humidade dentro do
silo porque é utilizado na forma
diluída (melaço + água) para facilitar a sua aplicação. Obviamente
que este aumento de humidade só
é desejável nos casos em que a forragem a ensilar tenha um teor de
matéria seca elevado (exemplos:
silagem de milho com matéria
seca superior a 35% ou azevém
com pré-fenagem mal controlada). No entanto, há que ter em
atenção de que se for usado na er-
2. Uso de acidificantes. A rápida acidificação da massa da
forragem ensilada, logo após o
enchimento do silo, através da
aplicação directa de um ácido
orgânico pode ser suficiente para bloquear as primeiras fermentações indesejáveis provocadas
pelas bactérias aeróbias e estabilizar o ensilado através do melhoramento do pH. Mesmo na pequena presença de ar dentro do
silo, se existir um pH mais ácido,
este protege a silagem da formação do ácido butírico e evita a
destruição de proteínas uma vez
que cria condições adversas ao
desenvolvimento das bactérias
indesejáveis. O ácido orgânico
mais utilizado é o ácido fórmico,
quer directamente durante a recolha, quer no momento do enchimento do silo. Este ácido é, na
realidade, o mais recomendado
devido ao seu grande poder acidificante e a uma correcta acção selectiva sobre as bactérias não desejáveis. No caso de silagens com
um teor de MS superior a 35 %,
recomendamos o uso de dois produtos que têm na sua composição
dois tipos diferentes de ácidos
orgânicos: SILENERGI e SILENERGI Liquido:
a) O SILENERGI é um acidificante orgânico, comercializado
pela Zoopan, baseado no ácido
fórmico incorporado num substrato que impede a libertação de
vapores tóxicos para o homem
(formiato de cálcio). Pode substituir com vantagem os inoculantes
no caso das silagens de milho ou
melhorar a actividade destes
quando associados, pelo facto de
propiciar o meio ácido adequado,
no mais curto espaço de tempo.
Este produto pode ser utilizado em
todos os tipos de silagem indepen-
dentemente da percentagem de
MS que estas contenham.
b) O SILENERGI Liquido,
também comercializado pela Zoopan, é constituído por dois tipos
de ácidos orgânicos (ácido propiónico e propionato de amónio) que
adicionados a tensioactivos aniónicos formam uma mistura completamente solúvel na água.
3. Uso de inoculantes. A inoculação com bactérias benéficas
pode favorecer a obtenção de silagens ácidas. As bactérias que
mais se adequam a esta função
são as bactérias homofermentativas e dentro destas as mais eficazes são os Enterococcus Faecium, Lactobacilus plantarum,
os Pediococcus acidilactici e os
Lactobacilus salivarios. Estas
são as estirpes de bactérias ácido-lácticas que estão presentes
no SIL-BIO Max ou no ZOOMAZE Plus, produtos comercializados pela Zoopan e Cua.
O SIL-BIO max é um conservante biológico de silagens baseado numa combinação de 4 estirpes seleccionadas de bactérias
produtoras de ácido láctico (Enterococcus faecium, Lactobacilus
plantarum, Pediococcus acidilactici e Lactobacilus salivarios)
e de enzimas para o tratamento
de forragens verdes, pré-fenadas
e em rolos.
O ZOOMAIZE PLUS é um
conservante biológico de silagens baseado numa combinação
de 3 estirpes seleccionadas de
bactérias produtoras de ácido
láctico (Enterococcus Faecium,
Lactobacilus plantarum e Lactobacilus busheneri) e está destinado a reduzir o crescimento
fúngico e promover a fermentação da forragem, incluindo a
silagem de milho.
MÁRIO MIRALDO
ZOOPAN, S.A.
16 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Recolha de plásticos
Informam-se os associados
que a Associação Agrícola
de São Miguel em
cooperação com a
empresa Equiambi, está
a desenvolver um projeto
de recolha resíduos da
agropecuária (plásticos).
Esta ação consiste na
recolha periódica de
plástico da lavoura,
como sacas de adubos,
de ração, plásticos
de rolos e de silagem.
Todas as explorações de
gado com salas de ordenha
e estábulos fixos, que
estejam interessados na
recolha na sua exploração,
devem contactar o Sr.
Filipe Coelho, através
do telefone 963636230.
Os restantes interessados
deverão entregar os plásticos
nos seguintes locais:
Freguesia
Localização
Rabo de Peixe
Capelas
St. António (Capelas)
Ribeirinha
Feteiras
Fenais da Luz
Pilar da Bretanha
Mosteiros
Candelária
Burguete
São Brás
Fenais da Ajuda
St. António Nordestinho
Remédios - Lagoa
Lomba da Maia
Lomba do Alcaíde
Associação Agrícola S. M.
Cooperativa Agrocapelense
Cooperativa Novicol
João Moniz Caetano Martins
Cooperativa Santa Luzia
Posto de Leite da Bel
Cooperativa Agrícola Lacticínios Pilar da Bretanha
Posto de Leite da Unileite
Posto de Leite da Unileite
Cooperativa Costa Norte
Cooperativa Costa Norte
Posto de Leite da Insulac
Associação Agrícola São Miguel
Posto de Leite Insulac
Posto de Leite Insulac
Cooperativa do Leste
Campanha
leiteira
2013/2014
Entre Abril e
Dezembro de 2013, nos
Açores verificou-se um
decréscimo de 3,93%
face à campanha do
ano anterior, tendo-se
passado duma produção
de 422.406.076,0
litros para
405.792.811,0 litros.
No que concerne a
São Miguel registou-se
um decréscimo de
0,7% face à campanha
de 2012/2013,
onde se passou duma
produção de
267.032.892,0 litros
para 265.155.034,0
litros no mesmo período.
Agricultor 2000 17
MARÇO DE 2014
PROAMA
(Programa de Apoio à Modernização Agrícola)
>> Foi publicada a nova portaria referente ao PROAMA
(apoio de 50% até a um máximo elegível de 3.000 euros),
que passou a integrar na maquinaria e equipamentos candidatáveis
os sistemas de alarme, bilhas de sémen, termoacumulador,
compressor, telas de nitreiras e reservatório de água,
maternidade de vitelos e vedações, entre outros.
Publica-se a lista da maquinaria e equipamentos elegíveis
abrangida pelo PROAMA:
Maquinaria e Equipamentos Elegíveis
Abre Regos
Acessórios para o carregador
Agitador de leite
Agitador para Chorumes
Alambique
Arrancador de batatas
Aspirador de geleia real (Apicultura)
Atomizador
Balança
Balde para máquina de ordenha
Bateria para cerca eléctrica
Bebedouros automáticos
Bidons para mel
Bilhas para transporte de leite
Capsuladora
Capta polén
Carregador de alfaias
Casa de ordenha móvel
Cerca eléctrica
Cerca móvel para ovinos
Charrua
Chassi
Cinchos
Colmeia
Comedouros
Compressor
Computadores
Conjunto de ordenha completo
Bilhas para sémen
Bomba de água
Bomba de elevação de massas
Bomba de trasfega
Bomba de vácuo para máquina de ordenha
Boxes para vitelas
Broca para trator
Caixa de carga
Caldeira
Gadanheira
Gerador
Grade de dentes
Grade de discos
Grelha para própolis
Incrustador eléctrico para cera (Apicultura)
Manga contenção para bovinos
Manjedoura móvel
Máquina de enfrascar mel
Máquina de ordenha de 1 ponto
Máquina de rachar lenha
Máquina de rolos para laminar cerca (Apicultura)
Máquina lavadora de pressão
Maternidade para vitelos
Medidor de leite
Mesa giratória para frescos (Apicultura)
Moinho de martelos
Motobomba
Motoceifeira
Cornadis/Barreiras livre acesso
Corta mato
Corta sebes
Cubas de fermentação em inox
Depósito de decantação de mel
Depósito em inox
Depósito para água
Depósito para armazenamento
de combustível
Depósito sempre cheio em inox
Motorroçadora
Motosachadeira
Motosserra
Pá carregadora
Pá niveladora
Pia de lavagem
Polvilhador
Porta quadros
Prensa para mel
Prensa para uvas
Pulverizador Manual
Pulverizador para trator
Refratómetro
Reservatório de água
Respigador
Rolhadora
Rolo compressor
Rolo semeador
Rotuladora
Motocultivador
Motopulverizador
Motor para máquina de ordenha
Sachador adubador
Secador de polén
Semeador
Ficha Técnica
Propriedade
Cooperativa União Agrícola, CRL
Recinto da Feira, Campo de Santana
Site: http://www.aasm-cua.com.pt
Telf: 296 490 000
Director: Engº Nuno Sousa
Gráfica: Coingra, Lda.
Tiragem Média: 2500 exemplares
Tiragem desta edição: 3000 exemplares
Derregador
Descarolador para milho
Descristalizador
Desengaçador
Desengaçador/esmagador de uvas
Desoperculador
Distribuidor de adubos
Deseador
Electro-serra
Electropulverizador
Eletrobomba
Enchedoras de vinho
Equipamento para ensaque e fecho de sacas
Equipamentos de limpeza e processamento de
sementes e grãos
Escarificador
Esmagador de uva
Extrator de mel
Filtros de placas para vinho
Filtros para mel
Fórceps
Francela
Freza
Fumigador
Semireboque
Silos de ração e acessórios
Sistema de alarme
Sistema de rega
Soprador elétrico (Apicultura)
Subsoladora
Tanque rebocável
Tanques para leite em inox
Tapetes de borracha para camas
Tela para nitreiras e reservatórios de água
Termoacumuladores
Tesoura de poda
Tesoura pneumática com depósito acumulado
Tinas de Fabrico
Tinas para mel
Tosquiadora
Trela para transporte de gado
Triturador
Tubagem e acessórios para sistema
de abastecimento de água na exploração
Vasilhas de madeira para envelhecimento
Vedações (postes, rede e arame)
Vibrocultor
Cooperativa União Agrícola, CRL
Recinto da Feira Campo de Santana
Telf: 296 490 000
Novos órgãos
sociais da ASDEPR
para o biénio
2014-2016
Teve lugar no passado dia 14 de Fevereiro
eleições dos Órgãos Sociais para o biénio
2014-2016 da ASDEPR que passou a ter a
seguinte composição:
Mesa da Assembleia Geral: Presidente:
Jorge Alberto Serpa da Costa Rita
(Associação Agrícola de São Miguel);
Secretário: José Maria Tavares Cardoso Jorge
(Casa do Povo do Pico da Pedra); Secretário:
Susana Isabel Goulart Pavão de Sousa Franco
(Cooperativa Celeiro da Terra);
Direção: Presidente: Carlos Emílio Lopes
Machado Ávila (Câmara Municipal de
Povoação); Vice-Presidente: Filipe Dias
Cardoso Jorge (Câmara Municipal de Ribeira
Grande); Vice-Presidente: Conceição de Jesus
Pinheiro Botelho Quental (Câmara Municipal
de Vila Franca do Campo); - Secretário: Carlos
Alberto Medeiros Mendonça (Câmara
Municipal de Nordeste); Tesoureiro: Cristina
de Fátima Silva Calisto Decq Mota (Câmara
Municipal de Lagoa);
Conselho Fiscal: Presidente: Maria Estrela
Aguiar (Santa Casa da Misericórdia de Santo
António de Lagoa - Açores); Vogal: João
Carlos Barbosa Leite (Santa Casa da
Misericórdia de Vila Franca do Campo);
Vogal: José Alberto Raposo Mota
(Centro Sócio-Cultural Padre Francisco
Jacinto Amaral.
Foi ainda aprovada, por unanimidade, a
seguinte proposta de constituição da Unidade
de Gestão da ASDEPR, órgão responsável
pela gestão do Eixo 3 do PRORURAL Abordagem LEADER:
Presidente: Carlos Emílio Lopes Machado
Ávila (Câmara Municipal de Povoação);
Vogal: Filipe Dias Cardoso Jorge (Câmara
Municipal da Ribeira Grande); Vogal: Jorge
Alberto Serpa da Costa Rita (Associação
Agrícola de São Miguel); Vogal: José Alberto
Raposo Mota (Centro Sócio-Cultural Padre
Francisco Jacinto Amaral); Vogal: João Carlos
Barbosa Leite (Santa Casa da Misericórdia de
Via Franca do Campo).
18 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Agricultor 2000 19
MARÇO DE 2014
Ultrassonografia transretal em vacas
(ecografia genital bovina)
C
omo ciência activa a medicina está sempre a evoluir. Ano após ano tem
surgido novos fármacos,
novas técnicas, novos equipamentos, novos métodos de diagnóstico,
de modo a estabelecer o diagnóstico final o mais objectivo possível, e
uma terapêutica adequada a cada
patologia.
Ao longo dos anos, os animais
têm sido utilizados como cobaias
nos mais variados ensaios da Medicina humana, facto este que tem sido aproveitado pela classe veterinária para melhorar os seus conhecimentos nas vertentes técnica,
diagnóstica e terapêutica.
Através do seu quadro clínico, a
A.A.S.M, tem feito o possível para
garantir a sanidade dos efectivos bovinos dos seus associados, fazendoo da forma mais empenhada possível, com a utilização dos recursos
possíveis e adaptáveis á nossa realidade de exploração.
Foi neste contexto que foi adquirido um aparelho de ultrassonografia transretal com máxima
capacidade de resolução, com o
objectivo de disponibilizar aos as-
sociados um serviço completo na
área do diagnóstico e terapêutica
reprodutiva.
A ultrassonografia transretal em
vacas (ecografia genital bovina),tem
acrescentado contributos valiosos
relativamente ao conhecimento semiológico e anatómico do aparelho
reprodutor das fêmeas bovinas,
contribuindo de uma forma decisiva para a melhoria da performance
reprodutiva das explorações.
Através de uma técnica não evasiva (não agressiva) consegue-se
obter resultados precisos, rápidos
e precoces sobre um conjunto de
parâmetros de maior importância
para a reprodução bovina. Dos di-
versos diagnósticos possíveis destacam-se:
- Patologia uterina (endometrites, defeitos anatómicos, …);
- Patologia ovárica (formações
quisticas, inactividade ovárica, defeitos anatómicos, …);
- Diagnóstico de gestação precoce (pode ser realizado a partir do 28º
dia de gestação, sendo preferencial depois do 35º dia, visto que já
detectados os batimentos cardíacos do feto);
- Determinação do sexo (sexagem fetal) entre o 55º e 90º dias
de gestação, embora também se
possa fazer mais tarde;
- Determinação de anomalias físicas e orgânicas do feto.
O serviço de ultrassonografia
bovina vai ser um serviço com pagamento autónomo relativamente as outras actividades clínicas,
por se tratar de um método de
diagnóstico muito minucioso e
algo dispendioso.
Os preços a praticar são os seguintes:
Para cada utilização do ecógrafo, o primeiro diagnóstico ou
seja, a primeira intervenção
custará 20 euros, todas as outras vacas que possam ser intervencionadas cobrar-se-á
apenas 5 euros cada.
Recomenda-se a todos agricultores que desfrutem das potencialidades deste aparelho de
diagnóstico, ponderando bem a
sua utilização.
20 Agricultor 2000
MARÇO DE 2014
Comercialização
de produtos
lácteos e saída
de carne bovina
para o exterior
A
comercialização de produtos lácteos em 2012
teve como principal destino o continente, tendo
sido exportado cerca de 128 toneladas, equivalente a 74,4% da produção total, enquanto para a
União Europeia foram exportados
cerca de 6 toneladas (5%), Madeira 7,2 toneladas (4,2%) e ainda 2
toneladas (0,1%) para países terceiros. Refira-se que o autoconsumo regional equivaleu a 26,3 toneladas representando cerca de
15,3% da produção total.
No que se refere ao valor financeiro envolvido nesta comercialização, destaca-se ao facto do total
representar cerca de 246,3 milhões
de euros e aproximadamente 47%
deste montante ser referente ao
queijo, o que vem demonstrar as
mais valias que este produto traz
para a fileira do leite.
Saída de carne bovina para o exterior
Unidade: número
Ano
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2012
2013
Santa Maria 2012
2013
São Miguel 2012
2013
Terceira
2012
2013
Graciosa
2012
2013
São Jorge
2012
2013
Pico
2012
2013
Faial
2012
2013
Flores
2012
2013
Corvo
2012
2013
2 580
3 221
925
1 060
1 032
1 303
182
184
360
585
50
58
31
31
-
2 652
2 200
28
1 013
681
1 112
1 056
127
31
321
337
51
95
-
2 438
2 737
703
901
1 242
1 344
61
125
343
273
89
94
-
2 486
3 092
901
1 068
1 127
1 485
65
110
283
367
110
62
-
2 777
2 756
807
1 061
1 377
1 334
108
29
373
271
112
30
31
-
2 489
2 964
651
966
1 292
1 409
119
134
341
395
86
60
-
2 980
3 482
751
1 231
1 437
1 613
72
111
574
434
146
93
-
3 205
3 800
870
1 221
1 537
1 679
100
197
576
609
122
61
33
-
1 665
3 340
478
1 023
744
1 390
56
237
306
594
56
63
25
33
-
3 524
3 586
1 333
1 158
1 140
1 396
113
208
819
759
89
31
30
34
-
3 282
3 293
976
1 083
1 234
1 196
101
208
853
686
84
89
34
31
-
2 590
2 982
20
820
955
1 165
1 541
50
86
493
348
62
32
-
Jun
Jul
576 073 685 148
638 348 764 309
144 234 168 740
204 503 272 536
297 417 322 860
308 586 350 170
27 673
13 948
27 297 20 842
81 552 134 519
80 134 93 096
25 197
45 081
17 828
27 665
-
Ago
704 105
810 874
189 612
273 862
330 519
354 226
21 318
41 973
126 126
116 358
36 530
16 981
7 474
-
Set
358 075
686 407
106 664
227 494
153 000
277 337
13 371
41 275
63 288
114 221
15 353
17 177
6 399
8 903
-
Açores
Na carne, os Açores registaramse aumentos da exportação durante 2013 face a 2012, tendo passado
de 32.667 para 37.453 cabeças, o
que representa um aumento de
14,6%, tendo-se aumentado 704
toneladas, tendo passado de 7.157
toneladas para 7.861 toneladas.
Relativamente a São Miguel, registou-se a comercialização de
10.227 cabeças em 2012 e de 12.408
cabeças em 2013, o que representa
um aumento de 21% face a 2012,
tendo-se aumentado neste período,
cerca 464 toneladas, tendo passado
de 2.279 toneladas em 2012 para
2.743 toneladas em 2013.
Estes números do setor do leite e da carne que se apresentam
discriminados nos quadros que se
seguem, vêm demonstrar a importância destes setores na Agricultura dos Açores e consequentemente na economia regional.
Unidade: Kg
Ano
Açores
2012
2013
Santa Maria 2012
2013
São Miguel 2012
2013
Terceira
2012
2013
Graciosa
2012
2013
São Jorge
2012
2013
Pico
2012
2013
Faial
2012
2013
Flores
2012
2013
Corvo
2012
2013
Jan
Fev
546 342 562 059
670 175 468 857
7 322
202 776 211 722
238 504 150 821
219 141 240 849
264 221 217 937
32 920
21 464
34 185
4 925
71 334
66 432
110 325 65 846
13 202
14 270
15 510
29 328
6 969
7 430
-
Unidade: toneladas
Total
Leite
Leite em Pó
Queijo
Manteiga
Nata
Iogurtes
Soro
Outros
Açores
26 372
22 843
129
1 359
660
224
241
901
16
Continente
128 259
78 581
12 178
23 487
7 107
30
64
5 099
1 712
DESTINO DOS PRODUTOS
Madeira
União Europeia
7 285
8 601
6 524
844
796
637
1 654
118
6
5 307
-
Países Terceiros
2 040
1 336
553
144
7
-
Total
172 557
110 128
13 656
27 281
7 892
260
305
11 307
1 728
Comercialização dos principais produtos lácteos por destino
Unidade: euros
Total
Leite
Leite em Pó
Queijo
Manteiga
Nata
Iogurtes
Soro
Outros
Ano
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
Açores
22 981 241
11 041 159
322 430
6 447 747
3 232 805
588 700
460 270
814 800
73 330
Continente
200 977 832
36 516 350
32 330 240
99 833 952
24 141 180
65 700
90 160
3 886 130
4 114 120
DESTINO DOS PRODUTOS
Madeira
União Europeia
6 285 460
13 167 245
2 934 020
493 250
2 145 600
2 865 600
6 093 590
469 640
3 345
16 200
4 431 460
Países Terceiros
2 916 250
623 520
1 623 230
639 210
30 290
Total
246 328 028
51 608 299
36 421 500
115 880 099
27 877 260
670 600
550 430
9 132 390
4 187 450
Fonte: Indústrias de Lacticínios
Informação
Viagem a Braga/Espanha
A Direção da Associação Agrícola de São Miguel informa todos os associados,
que irá organizar uma viagem ao Concurso Nacional em Braga entre os dias 28
de Março e 03 de Abril de 2014, que inclui o Concurso Nacional e visita a explorações em Espanha.
Os interessados em participar nesta Viagem devem contactar a D. Graça na Associação Agrícola São Miguel até ao próximo dia 20 de Março de 2014.
Santana, 05 de Março de 2014
A Direção
32 667
37 453
28
20
10 227
12 408
14 439
16 746
1 154
1 660
5 642
5 658
1 057
768
120
193
-
Saída de carne bovina para o exterior
Comercialização dos principais produtos lácteos por destino
Ano
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
Acumulado
Homólogo
Mar
540 194
582 527
161 761
212 635
267 040
259 806
14 359
27 075
72 457
56 133
24 577
26 878
-
Abr
562 089
652 560
199 634
243 394
250 759
288 799
13 967
20 463
68 159
80 929
29 570
18 975
-
Mai
617 515
586 846
175 310
224 956
309 483
281 511
20 825
6 159
81 543
59 301
30 354
8 153
6 766
-
Out
Nov
Dez
752 632 697 538 555 930
736 245 671 248 592 866
2 970
301 875 223 124 193 793
253 058 246 791 195 247
248 776 268 645 240 817
294 929 240 229 307 335
19 130
19 469
12 976
34 394
34 358
13 331
149 852 155 071 90 830
137 541 118 729 65 400
26 302
23 824
17 514
8 305
24 697
8 583
6 697
7 405
8 018
6 444
-
Acumulado
Homólogo
7 157 701
7 861 261
7 322
2 970
2 279 246
2 743 800
3 149 306
3 445 086
231 420
306 277
1 161 163
1 098 013
301 774
220 080
27 470
45 035
Fonte: IAMA