Bruno Hartmann Amanda Braz
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Bruno Hartmann Amanda Braz
3 Andressa Ramos Segunda-feira, 20 de outubro de 2014 Bruno Hartmann andressa ramos [email protected] O amor e o carinho pelos animais acompanham Bruno Hartmann desde a infância. “Eu saía com minha ‘dinda’ para caminhar e sempre trazia um cão ou um gato. Tanto é, que não deixavam eu sair por causa disso”, comenta, entre risos. Natural de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, mas morador de Lages desde um ano de idade, Bruno lembra que sempre foi criado junto com animais, nunca teve restrição quanto ao convívio. Ele afirma que é por este motivo, que nunca contraiu um resfriado. O sonho de Bruno sempre foi cursar veterinária, porém após o primeiro semestre, mudou de ideia e teve a certeza de que não era essa a carreira que queria seguir, afinal, o dom com os animais, não era para curá-los. “Tenho dó de ver o animalzinho doente ou quebrado”, comenta. Formado em Biologia pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), Bruno descreve sua trajetória depois de formado. “Logo que me formei fui para o Projeto Tamar na Bahia, depois para Porto Seguro, fiquei um ano e voltei para Lages, mas queria fazer pós-graduação em Manejo e Animal Silvestre, então me mudei para Sorocaba. Trabalhei em um zoológico e no banco de olhos da cidade”. Hoje com 36 anos, Bruno é coordenador do Centro de Controle de Zoonoses há dois anos e destaca que nunca pensou em desistir. Sua motivação é o contato com os animais silvestres, uma de suas paixões no mundo animal. “Estes dias estava indo embora, tinha uma Jararaca, resgatei ela e larguei num ponto bem longe. Acho importante não matar estes animais, pois cada um tem sua função no meio ambiente”, frisa. Na casa do biólogo há dez cães e quatro gatos, todos adotados da rua. “Cada cão era recolhido para lar temporário, mas acabaram ficando, quando vimos estávamos com dez em casa, e cada um tem a sua história. Os gatos foram aparecendo, a gente deu comida e também ficaram aqui”, relata. Um dos cães foi recolhido após a morte de um morador de rua. Jão, como era chamado pelo homem, foi adotado e se tornou um dos dez xodós da família. O próximo passo de Bruno é fazer mestrado em ciência animal. “Nunca pensei em desistir, tenho certeza que estou na profissão certa, pois tenho paixão pelos animais e reconheço a importância deles para o meio ambiente”, finaliza. Escolhi ser biólogo, pois sou apaixonado por animais. Sempre tive contato com eles. Nunca pensei em desistir. Amanda Braz A lageana conta que inventou a nova técnica do neo pilates.