t~~)Õ_~ç - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP

Transcrição

t~~)Õ_~ç - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
t~~)Õ_~
ç~,~o]
-n1o
.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
CENTRO DE REFER~CIA
E TRE~NTO
EM AIDS
BIBLIOTECA
CRT- AIOS
- 1990 -
Rua mONIU UKlUS, \22 - m 01309
IUMlS: 2tH2Ufin29J/9124/289-1311
BIOSSEGURANÇA
Dr. Nilton
José F. Cavalcante
t
PROFlLAXIA E TRATAM~TO
Dra. Rosana
.1
Del Bianco .,.
DAS ,INFECÇOESOPORTUNISTAS
Dr.
Nilton
- Médico
e
- Pós
ta
José
Infectologista
Tre .i n arnent.o
do Centro
de imunolosia
de
Referência
da Escola
Paulis-
de Medicina.
da Comissão
do Hospital
Emilio
rê ric i a e Tre inamento
Dr~.
Cavalcante
"AIDS".
-
graduação
- Participante
'lar
Fernandes
Rosana
- Médica
- Diretora
Del
Ribas
e Centro
Hospitade Refe
- "AIDS".
Bianco
Infectolo9ista.
Técnica
Tre inamento
- Responsável
do
Centro
de Referência
e
- "AIDS" de são P~iUlo.
pelo
H~spital/Dia
Re f e r nc i a e T'r e i n ame n t.o é
de Infecção
do Centro
"AIDS".
de
o
BIBLIOTECA
C;::;:'T - AIO~}
~ 1. Q
!I
S
s 2. ~
Or. Nilton
Biossegurança
exposiçdo
é um conjunto
de profissionais
P.UB I.NiO~iU Uhi~~. /22 - Lif G:]o9
sA
A N
José
IONIS: W.42úf./~29J/9(24!289-1311
Fernandes
de medidas
a agentes
Cavalcante.
que visam
infecciosos,
evitar
tóxicos
a
ou rddioa
tivos.
Convém
apÓs acidentes
lembrar,
~ue muitas
com profissionais
medidas
expostos,
passaram
a ser adotadas
com a perda
de
alguffids
vidas.
Em relação
tivavam
a AIDS,
a proteção
do indivíduo
Lizado em pacientes
ias como
para evitar
As medidas
com sangue e fluidos
Atualmente,
devido
sejam usadas
são as Precauções
ao número
do mundo
ciente
ou apÓs exposição
~uiano
ou secreçoes.
e depois
a sangue,
crescente
inteiro
biológicos
Não é necessário
o exame
3 - Avental
de usar
is biológicos
sempre
urina,
passaram
infecta-
a indicar ~ue
abaixo:
fezes,
ocorrer
líquido
do pd-
cefalora
o contacto
-
direto
contaminados.
temperatura,
pressão
ou
de rotina.
~ue possa
potencialmente
B e são conheci-
luvas, apÓs eXdme
o uso de luvas para medir
- Usar
sao as meSm3S
e para todas as pessoas.
ou com instrumentos
clínico-médico
pode-se
de profissionais
de pessoas
que resumimos
luvas - Toda vez em ~ue possa
do HIV,
corpóreos".
rotineiramente
Unive~sals,
1 - Lavar as maos - Antes
com materiais
objg
do que era uti
adotadas
de Hepatite
"Precauções
estas medidas
durante
a exposição
a Transmissão
pes~uisadores
2 - Usar
de Transmissão
para evitar
infectantes.
das pelo HIV,
Estas
de Isolamento
à semelhança
doente,
das Vias
corretos
e saúde à materiais
ecomendadas
medidas
Transplantados.
Com o conhecimento
Offidros cuidados
as primeiras
ocorrer
infectantes
o contacto
dos materia-
com a roupa e a pele dos
I
profissionais.
Ex: Centros
autópsia,
Cirurgicos
área
e Obstétricos,
suja de Lavanderia,
Unidade
Laboratório,
de Diálise,
Salas
no transporte
de
e co-
leta de lixo ou roupa etc.
.01.
4 - MdsCJrd
- ESt4
do resping~mento
5 - Protetores
SdS
ocul~res
indicada
de ~teriais
e displicência
terilização
ênfase
.;rueobedecidas
de instrumentos
do HIV,
conhecidas
HIV por profissionais
gue contaminado
é baixo
o
da es-
bem
corno
tempo
estima-se
semelhante,
condições
desde
de exposição
a ser desinfetado.
Para uma picada
com AIDS
de 0,3 a 0,5%. De forma
B, nas mesmas
do material
as medidas'
(Tabela),
o risco de aquisição
de saúde.
de paciente
todas
desinfetantes
dos fabrícantes,
e características
Até o momento
acidental
de agulha
um risco
do
com san -
de sorocon-
o risco de a~uisição
com um paciente
de hepatite
de
B, ele
aos 30%.
Por outro tâdo, ,-analisando os acidentes
fectante
encontramos
lhas e- instrumentos
Ias ocorrem
prezados
destes
de agulhas.
de recipientes
em caixas-latas,
lixo ~hospitdlar
ApÓS
deverá
Portanto
envoltas
com agu -
Estes acidentes
de jornada
materiais
adequados
com ma t.er i.aL in
fre:ruentes os acidentes
( 30 a 40%).
vezes ao final
no descarte
do protetor
com ouso
:Jue são mais
cortantes
muitas
por descuido
caçao
correto
e equipamentos,
são ade~uadas
e vários
as recomendações
ao desinfetante
Vd-se
-
ter bom senso para evitar
tem sido dada no processamento
a in~tivação
de esterilização
hepatite
das muco
com a roupa e o lixo hospitalares.
Para
versão
pard proteção
na utilização.
e deSinfecçdo
nos cuidados
(oral e nasal)
de ffidteriais ínfectdntes.
norrnõs, devemos
dS
as mucosas
infectantes.
do respingamento
Outra
proteger
- SdO preconizados
oculares
Corno todas
eXdgero
para
de trabalho,
ou na tentativa
são perfeitamente
com agucomurnente
de recaIo
evitáveis
coleta dos períodicamente
e des-
no saco de lixo aproprioados.
O
ser incinerado.
um acidente,
recomenda-se
~ue sejam tomadas
as segui~
tes providências:
A) Lavagem
imediata
de expressão
do local com água e desinfetante,
se ocorreu
acompanhada
lesão perfurante.
No caso dos olhos usar somente
solução
salina,
água ou água borica-
da ~
B) Notificação
C) Coleta
do acidente
de trabalho~
de sangue para l~ sorologia
para HIV o mais cedo possível
(na l! semana) ~
.02-.
t»
Avaliar
a necessidade
de medidas
até 06 meses
E) Seguimento
soro16gico
preservativos
neste período.
Alguns
acidentados,
Profiláticas
autores
B~
o uso
de
e orientação
tem administrado
mas os resultados
para. Hepatite
AZT para
para
profissionais
"
e nem ien ímedo -
não são conclusivos
res.
Enfim,
a única medida
que realmente
tem sido efetiva
éa
profilática.
Tabela
Técnicas
Esterilizaçãq:
inativa
Esterilização
pelo vapor
eficazes
(mata todos os vírus,
01 atmosfera
151b/m2) acima da pressão
atmo s fé ric a
Esterilização
02 horas
.
121 Q C (250
pelo
a1702C
Desinfecção
mas
I
o HIV
bactérias
e os esporas
sob pressão
por ó20 minutos:
(101 KPA,
contra
Q
calor
-,
Em autoclave
ou esteriliza
-,
dor a vapor
do Tipo
OMS /.
UNICEF~
F) ~
seco:
Em forno elétrico.
(3402F).
de alta eficácia:
inativa
todos
os vírus
e as bactérias
não os esporos.
Fervura
por
Em recipientes
20 minutos
Hipoclbrito
Cloramina
Imersão
de 30 minutos
desinfetante
num
de alta eficácia
adequados
de ,,$ódio- 0,5%',
- 2%
Álcool
etílico
- 70Cfc
Álcool
isopropíl .í.co. -
Polivinilpirrolidona
Formaldeído
70%
,iodadá-2, 5%
- 4%
Glutaraldeído
Águao'xigenada
- ~Io
- 6%
.03.
!TRATAMENTO
PROFlLAXIA
~
INFECÇOES OPORTUN1sTICAS
Orf
As infecções
associadas
a síndrome
das são caracterizadas
por
Zidovudine
a frequência
cientes
(AZT) reduz
das
causadas
também
por
infecções
reativação
possam
O objetivo
associadas
filaxiaprimária),
de uma
secundária
Pneumocistis
finindo
Terapia
infecções
com
em p~
com o tempo.
são endogenCl.s com doenças
latente,
embora
mais
AIDS
infecção
infecções
exogenas
a doença
a infecção
clínica
inicial
por
clínica
(pro
si só.
é prevenir
a recaída
de manutenção).
carinii
comumente
nos Estad~
teso A mortalidade
é prevenir
do que prevenir
Infecções
a infecção
ao HIV
frequentemente
mais
depois
(profilaxia
declina
das
adquiri
ocorrer.
terapêutico
O objetivo
de recurrência.
e a severidade
de infecção
Del Bianco
da irnunodeficiência
alta frequência
com AIOS, mas este benefício
A maioria
Rosana
por protozoários
- A pneumonia
encontrada
Unidos
durante
por Pneumocistis
nos países
é encontrado
o primeiro
desenvolvidos.
em mais
episódio
carinll
é
PCP de-
de 60% dos pacien-,
de PCP varia
entre
20 a
30%
A maioria
dos pacientes
das frequentes
que sobrevivem
principalmente
naqueles
ao primeiro
episódio,
que não utilizaram
tem recaí
de profila
-
xia secundária.
Baseado
nas recomendações
a profilaxia
FCP, HIV
de adultos
infecção
feitas pelo CDC
estão
que estão
indicados
(Centers
em pacientes
for Disease
que
Control)
já tiveram
Zidovudine e adultos HIV infecta
dos com con~agem de CD4 menor que 200;mm3 ou células CD4+totalizando
menos do que 20% do total de linfócitos.
Sulfametoxazole
A Sulfametoxazole
to e prevenção
radores
Pentamidine,
Combinação
ridade
+ trimetroprim
foi a primeira
da infecção
descreveram
ram inicialmente
recebendo
droga a mostrar
75% de taxa de sobrevida
esta diferença
de terapia
eficácia
por pneumocis·tis carinii.
SMTxTMPcomparadas
ao tratamento
(SMX - TMP)
com 95% que receberam
com SMX-TMP
comparadas
Wharhon
dos pacientes
não foi estatisticamente
e Pentamidine
no tratamene colabo-
que recebeinicialmente
significante.
não apresenta
superio-
a uma única droga.
.01.
'v ,
o
t.er apê ut co util izado para tratamento
regime
doses
mostrou
menos
Estudos
mostraram
cientes
por
uma média
de 10 meses.
A utilização
na profilaxia
ao dia,
sendo
endo~
de Pentamidine
carinii.
de PCP prologam
a sobrevida
é de TMP 10mg!kg/dia
do leucovorin
da profilaxia
custo.
04
dos pa-
I
e SMX 50mg!kg
via oral.
em conjunto
ção e o .ba í.xo
ení
ou até intramuscu1ar
com utilização
do Pneumocistis
a profilaxia
dia duas vezes
5mg/dia
oral da SMX-T11P
A desvantagem
é
não demonstrou
a facilidade
é a alta
eficácia
de administra-
incidência
,-
co Le .
de efeitos
,
as mais
ções pepáticas,
Alguns
comparada
que
A dose recomendada
térais
O uso ior al , intravenosa
toxicidade
no tratamento
A vantagem
de 8u1fametoxazo1eadrninistrado
e 100mg/Kg/dia
14 -a 21 dias.
por
venosa
cONê~etei2IémL~orng/~gld-ia
í
de trimetroprim
,
frequentes
reações
pacientes
ses de, terapia
a leucopenia,
alérgicas
com prévia
intravenosa
trombocitopenia,
e intolerância
gástrica.
reação hipersensibilidade
de SMX-TMP
podem
altera-
tolerar
durante
altas -db
bem o uso oral. ,De
.;
'sensibilização
descritas
oral em pacientes
com reações
adversas
prévias
-'
temsiç1o'
com sucesso.
Pentamidine
o
isothionato
laxia
para
de pentamidine
p.carinii
tem sido utilizado
com eficácia
semelhante
em'tratamento
a SMX-TMP
e profi-
efa
com menores
tos colaterais.
A dose
terapêutica
da 5% por 14 a21
A droga deve
zaçãq
Outros
dia,
rubor
alterações
hepáticas,
o organismo
ço alveolar
Montgomery
,
feção
por
observados
ocorrer
se'
hipdtensão
pela via sistêmica
nefrotoxidade
hipoglicemia
foi abandonada
e elevação
P.cariniiser
e colaboradores
na dose
com baixos
com monitorí-
sao: taquicar~
(mais frequente),
ocorrendo
geralmente
da terapeutica.
foi demonstrado
do P.carinii
21 dias
glicos~
rapidamente.
neutropenia,
início
intramuscular
Devido
muito
de 1 a 3 horas
pois poderá
alucinação ,sincope,
nec ro se dermica
ril,
em '250ml de solução
pcr período
arterial,
colaterais
facial,
no 119 dia após
A via
da pressão
for administrada
efeitos
diluído
dias.
ser administrada
cuidadosa
a droga
é de 4mg/kg/dia
.
devido
de creatinina
encontrado
eficácia
utilizaram
tipo
QO soro
abcesso
este
e DHL.
predominantemente
no espa-
com a via inalatória.
no tratamento
de 30omg/dia
indices
as reações
da primeira
com o inalador
de recaida
no seguimento
Respigard
in11
de ..- 4 meses.
.02.
liun AN.k{]~:J~.,:,'. ;:'! - U C!J~t
HllItS: ,21) -AJOL ~,~ S I~/.7\ (Z~9·~~li
Fracasso
foi definido
com piora
4Q dia de tratamento
tudados,
13
ventilação
dos sintomas,
ou não melhora
(8~)responderam
P02, ou RX de tórax
após
após 10 dias. Dos 15 pacientes
ao tratamento
es-
sendo que 01 necessitou'
d~
mecânica.
A profilaxia
aprovada
pelo Food
and Drug
lação por Pentamidine
é
06 ml de água estéril
cada 04 semanas
Administration
de 300mg de isothionato
(FDA) , na ina-
de Pentamidine
administrada
com
com RespigardII
por 45 minutos •.
A pentamidine
dices
utilizada
de concentração
sanguínea
com a administração
sido observado
em aerosol
tem demonstrado
e altos
endovenosa.
índices
í
baixos
nos pulmões
C,Om ,a utilização
aument;o na f requenc
produzir
da via
a de Pneurnocistis
ín-
comparados
inalatória
carihii
tem
extra pul
mbn~r.
'Dois ,fatores que aparentemente
010 são 'o tamanho
demonstr~
que
util~zados.
afeta na liberação
da partícula
nebuli?ado~es
O inalador
e .o volume
respiratório.
com particula
Respigard
da droga para o alve
Experiencias
de 1-5 microns
11 libera
particulas
podem
ser
ao redor de 0,93
microD.
os·ef~itos
mo,
rush,
colaterais
gosto
com a pentamidine
metálico,
sensação
aerosol
de ardor,
são tosse,
hipoglicemia,
broncoespa~
neutropenia
pneumotórax.
Di!:ID.inodiphenylsulf,ona (Dapsona)
Dapsoriatem
sido utilizado
,PI1eurnocistis c ar í.ni
.
04 doses,
í
tanto para
Quando
,
tem demonstrado
combinado
efiéácia
tratamento
como profilaxia
com trimetroprim
semelhante
por
20mg/kg/dia
de tratamento
em
quanto
a
'
,SMX-TM,P ou Pex:tamidine, embora
mun s , A dose
'lOOmg/dia
Profilaxia
u+ i Lí.zada para
sozinha
tratamento
ou combinada
'com dose de 50mg/dia
As vantagens
,da profilaxia
os efeitos
oral
por
colaterais
da P. carinii
também
sejam co -
é
de
e facilidade
de
com Dapsona
21 dias.
tem mostrado
efetiva.
tem sido baixo
custo,
administração.
As desvantagens
são os efeitos
mé t ahemoq Lo'bu.l.d'nem.í.a
,'.
menores
comparadas
, ,entretanto
•
>
•
colaterais
como
estas reações
•
anemia,
nauseas,
rush
,
são signif icativarnente
~
com a sulfametoxazole.
.03.
Sulfadoxina
+
500mg
Pirimetamina
25mg
Os estudos
ainda
estão
toxicidade
desta
droga na profilaxia
Um estudo
usou
controversios
doses maiores
tes pacientes
receberam
para profilaxia
primária
que a utilizada
pelos
controu-se
11% dos pacientes
entre
a eficácia
e
de pep.
duas
vezes
recurrencia
nas diferenças
O? comprimidos
era quatro
volveram
maior
(Fansidar)
vezes
que receberam
de PCP comparada
Ea
e secundária.
na semana,
esta dose
outros
autores.' Deste
profilaxia
secundária
com 32% que nqo receberam
en-
desen
profi-
laxia.
As reações
bre,
colaterais
são alterações
hepáticas,
mal estar,
fadiga,
fe~'
anemia.
Toxoplasma
Gondii
A toxoplasmose
associada
tes de encefalite
to tem sido
04 doses
a AIDS
no Brasil
a combinação
diárias
tem se tornado
uma das causas
e em outros países.
de drogas
com pirimetamina
A prática
com sulfadiazina
25mg/dia
frequen-
de tratamen-
75-l00mg!kg/dia'
com ácido
folínico
em,
lO~20mg/
dia por 4 a 6 semanas.
Dexametasona
tamento
só é indicada
2mg cada 08 horas
quando
ocorrer
grande
edema
na primeira ,semana de tra
cerebral
ao redor da lesão 'com €vi
'.
dencia
em tomografia
Pacientes
damicina
Devido
com
reações
2.400
Recaidas
assim
deste
EV ou 1.200
- 2.400mgVO
alguns
tpmar cli~
3 a 4 dqses.
autores
recomendam
75-100mg/dia.
em 50% dos pacientes
a manutenção
a sulfa poderão
regiro~ je tratamento,
de pirimetamina
ocorrem
•
de hipersensibilidade
a 4.800mg/dia
a falhas
altas doses
computadorizada
1_"
terapeutica
deve
que sobrevivem
se estender
a terapia
aguda
por todo o p€ríodo
,
de
vida.
Vários
esquemas
de pirimetamina
dos
profiláticos
sao indicados
geralmente
25-50mg/dia
com Sulfadiazina
com baixas
2-4 gr/dia
doses
são recomenda-
indefinidamente.
Neste
esquema
terapêutico/profilático
tos colaterais
Estudos
com 30-43%
em animais
suspendendo
demonstram
do Toxoplasma
rimetamina.
A dose de 25-50mg/dia
índices
de recaídas
vel de Sistema
Pedrol
central
Nervoso
and cal.
tratados
igualmente
talvez
60-70%
de efei -
uma das drogas.
que altas doses
crescimento
altos
são encontrados
de pirimetamina
a dose baixa
de pirimetamina
pelo nível
inibe
de sulfadiazina
sozinha
inadequado
+ p~
apresentou
da terapia
o
I
a ní
Central.
estudaram
43 casos de Toxoplasmose
terapeuticamente
por 21 dias
de sistema
com sulfadiazina
nervoso
75mg/kg
.u.;.
'"-T\-
'.
dia + pirimetamina
50-75mg!dia seguido de 2Smg!dia + leucovorin 10-20
mg!dia via oral. Os alérgicos substituíram a sulfadiazina pela clindamicina na dose.3óOOmg!dia EV, 83,7% dos casos sobreviveram ao
}2
episá
dia da Toxoplasmose. Estes, foram então mantidos com regime profilático nas doses terapeuticas 2 vezes na semana e seguidos por tempo médio
de 23 meses.
_bos pacientes que mantiveram a sulfadiazina + pirimetamina, 14,3% re
cairam com 10,3 meses, os que utilizaram clindamicina % pirimetamina
,
l6,7% recairam Com 13,7 meses, e o grupo que não utilizou a manutenção
50% recairam em 12 meses,
Pela alta taxa de morbidade e mortalidad na encefalite por toxoplasmose sugere-se que a profilaxia primária em pacientes de risco pode ser
apropriado.
Isospora belli
Isosporiase nos pacientes com AIDS frequentemente causa diarréia líqui
d~ c ron i ca que- pode ser intermitente. A terapia consiste no tratamento
com sulfametoxazoleo800mg + trimetroprim 160mg dado 4 vezes ao'dia por
10 dia<.)s,
mas âs r€0-rencias são frequentes .
.~ r~ufrenciada
doença pode ser prevenida com Sulfametoxazole 800mg +
trimetroprim
160mg 3 vezes na semana ou fansidar 01 vez na semana
-frequentes efeitos colaterais, prejudicando a t.e rap i a ,
-Outros estudos preconizam a utilização de metronidazol 250mg cada
horas ou _piritnetaminasozinha
Criptosporidium
com
08
25mg/dia.
~
o Criptosporidium causa diarréia liquida severa e é frequentemente lntratavel e,debilitante.
Utilização d~Espiramicina
oral l,Ogr 3 vezes ao dia ou colostro hipe-
"
rimune bovino tem demonstrado parcial melhora na diarréia.
.05.
Infecções
Candida
fúngícAs
albicans
os pacientes
mento.
agentes
oral ocorre
cândida
é
são efetivos
a segunda
em AIDS,
esofagite
como nistatina,
trata -
do
clotrimazole,
keto-
manifestação
causando
mais
absorção
é dependente
poderá
ocorrer
na ingestão
e outros
comum pela
dor retroesternal
infecção
e disfagia.
usada
por
Ketoconazol
na terapia
primária
na
da
por cândida.
Ketoconazol
do ácido gástrico
em pacientes
que afetam
após a ingestão
oral com boa eficácia
Em casos,
onde a terapia
a terapia
indicada.
Criptococcus
neoformans
A forma mais
frequente
nincoencefalica.
são frequentes
na absorção.
com desordens
de ,alimentos. Antiácidos,
medicamentos
dos duas horas
agente
em todos
'frequente as recurrenc,ias depois
de 200-40Orng/dia e 'frequentemente
queda
em aproximadamente
e fluconazol.
A esofagite
dose
é
com AIOS, e
Alguns
conazol
~ Candídiase
Entre
recaidas
gástrica
doketoconazol.
neoformans
os individuos
na ausência
deverão
na dosagem
oral não foi bem tolerado,
da manutenção
ser usa -
é um
novo
50-l00rng!dia.
B é
a Anfotericina
é a apresentação
que sobrevivem
e
hist~ínicos
Fluconazol
nas esofagites,
da
gastrointestinais
bloqueadores
a secreção
do Criptococos
Diminuição
me -
a terapia ,inicial,
(50-90%)
com
alta
mortalidade.
Anfotericina
B
é
uma droga
usada em tratamento
com ou sem 5 fluci-tosina, com manutenção
mês,
apÓs exames
comprovatórios
na dose
na mesma
da negativação
de O,4mg/kg/dia
dose duas 'vezes
do Criptocoços.
Fluconazol, na dose supressiva 'de 50-40Orng/dia ap'r
e aen t.o u sucesso~a
rapia
dem
inicial
para meningite
ser prevenidas
Infecção
por criptococos
no mínimo
12-24
mostando
- Infecção
pneumonias,
colites,
patites.
Ganciclovir
9(1,3
adrenalites,
dihydroxy
nas corioretinites,
de 5mgjkg/dia
utilizada,
mas
as lesões
endovenosa
a manutenção
duas vezes
'vezes na semana)
cor'ior~,
encefalites,
- 2 - propoxymethyl)
progridem
segue a mesma
pode manifestar
esofagites,
é uma droga que algumas vezes causa regressão
(3 a5
'que'recaídas po-
semanas.
por citomegalovírus
tinites,
po
t~,
Viral
Citomegalovírus
Dose
ao
da doença
guanine~DHPG
principalmente
com a suspensão
da terapia,
ao dia por 14 dias tem
dose com incerteza
he
sido
ainda no tem-
de utilização.
006.
Efeitos colaterais como toxicidade hematologica, neutropenia trombocitopenia, necessita de redução ou suspensão da droga. Quando ganciclo vir soma-Se a zidovudine (AZT)
as toxicidades são mais problematicas.
Foscarnet (Phosphonoformate) também tem sido usada no tratamento e ma- .
nutenção para Citomegalovlrus com eficácia menor.
Herpes simples
Severas lesões ulceradas devido ao herpes vírus são frequentes nos pacientes com AIDS. Estas lesões geralmente respondem ao acyclovir oral,
entretanto re~rrencias
são comuns. Acyclovir oral 200mg cinco vezes
ao dia geralmente é bem tolerado. Manutenção com Acyclovir tem
sido
discutida devido a resistência observada pelo·he~pes ao tempo prolong2
do com Acyclovir.
Infecções bacterianas
Micobactéria
tuberculosis - A tuberculose nós pacientes com AIDS.é de
alta frequencia no Brasil. Muito tem se discutido a respeito do regime
ideal de tratamento para esta infecção. Entretanto, um estudo preliminar feito 'no Zaire mostra que pacientes HIV+ com tuberculose
tinham
igual mortalidade nos pacientes HIV- e não houve aumento na recaída n~·
regimes de 06 meses comparados com I ano.
Melhores estudos são necessários para provar a necessidade da amplia ção da duração terapêutica das drogas anti-tuberculostatica~.
.07.
B 1 B L 1 O G R A FIA
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