Cid Ferreira 2009 - CEFA - Coletivo Escola Família do Amazonas

Transcrição

Cid Ferreira 2009 - CEFA - Coletivo Escola Família do Amazonas
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
Programa Integrado de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais –
PPG-BTRN
Divisão do Curso de Pós-Graduação em Botânica
ANÁLISE COMPARATIVA DE VEGETAÇÃO LENHOSA DO ECOSSISTEMA
CAMPINA NA AMAZONIA BRASILEIRA
CARLOS ALBERTO CID FERREIRA
Manaus – Amazonas
2009
ii
CARLOS ALBERTO CID FERREIRA
ANÁLISE COMPARATIVA DE VEGETAÇÃO LENHOSA DO ECOSSISTEMA
CAMPINA NA AMAZONIA BRASILEIRA
Orientador: ROGERIO GRIBEL
Co-orientador: Reinaldo Imbrózio Barbosa
Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em Biologia Tropical e
Recursos Naturais, convênio INPAUFAM para obtenção do título de
Doutor em Ciências Biológicas, área de
concentração em Botânica.
Manaus – Amazonas
2009
iii
F383
Ferreira, Carlos Alberto Cid
Análise comparativa do ecossistema campina na Amazônia brasileira /
Carlos Alberto Cid Ferreira .--- Manaus : [s.n.], 2009.
xxiii, 277 f. : il. color.
Tese (doutorado)-- INPA, Manaus, 2009
Orientador : Rogério Gribel
Co-orientador : Reinaldo Imbrozio Barbosa
Área de concentração : Fitogeografia
1. Composição florística – Amazônia. 2. Fitossociologia. 3. Campinas.
4. Fitogeografia. 5. Espécies. I. Título.
CDD 19. ed. 581.59811
Sinopse
Foram analisados os aspectos fitossociológicos e florísticos, de nove campinas
amazônicas situadas na região Central, Ocidental e Oriental da Amazônia brasileira,
abrangendo os estados do Acre, Roraima, Amapá, Pará e Amazonas. Estudos florísticos
e fitossociológicos foram feitos visando conhecer a composição e a diversidade
florística. Análises de solos foram feitas objetivando conhecer a influência do solo na
composição florística das campinas.
iv
DEDICATÓRIA
Em memória dos meus pais Benedito
Ferreira e Maria Edinelza Cid Ferreira e à
minha esposa Cleibe e meus filhos Carlos
Alberto e Karine – os seres mais
importantes da minha vida.
v
AGRADECIMENTOS
Ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e Universidade do Amazonas pela
formação.
Ao Dr. Rogério Gribel, meu orientador e amigo, pela atenção, apoio, orientação e aos
ensinamentos recebidos durante o desenvolvimento deste trabalho.
A co-orientação do Dr. Reinaldo Imbrózio Barbosa pela orientação técnica durante a
realização da tese.
Ao Dr. Newton Falcão pela interpretação das análises de solo no laboratório de solo da
Coordenação de Pesquisas em Agronomia.
Ao técnico Jonas pelas análises de solo realizadas no laboratório de solo da
Coordenação de Pesquisas em Agronomia.
A Dra. Tânia Sanaiotti coordenadora do PPI que sempre facilitou na autorização das
minhas excursões de coleta de material botânico.
Aos para-botânicos José Lima dos Santos e José Ferreira Ramos da Coordenação de
Botânica que além de participarem nas excursões de coleta de material botânico, nos
inventários foram importantes na ajuda das identificações das espécies.
Ao Dr. Antonio Candido do LBA/INPA, pelo fornecimento dos dados climatológicos.
Ao técnico Luiz Coelho da Coordenação de Pesquisas em Botânica pela ajuda na
elaboração das tabelas fitossociológicas.
A Dra. Ires de Paula Miranda pela ajuda na tradução do idioma francês para português.
Ao Dr. Alberto Vicentini pelas identificações das espécies de Pagamea (Rubiaceae).
Ao Dr. Volker Bittrich pela identificação das espécies de Clusia (Clusiaceae).
A Dra. Maria do Carmo pela identificação de várias espécies de Ouratea (Ochnaceae).
Ao Dr. Bruce Nelson pela ajuda nas idéias dos dendogramas de Análise de
agrupamento.
vi
Ao auxiliar de campo José Guedes de Oliveira que participou praticamente de todas
minhas excursões envolvendo as coletas e o processo de secagem do material botânico.
A Maria Regina de Albuquerque pela arte na montagem das exsicatas do material
coletado das campinas estudadas.
Ao programador Carlos Palácio pela ajuda na elaboração da Tese. (textos e gráficos).
vii
RESUMO
As campinas amazônicas são formações vegetais esclerófilas que se desenvolvem em
solos de areia branca. Apesar de inicialmente citadas apenas para a bacia do Rio Negro, sabese atualmente que as campinas estão amplamente distribuídas na Amazônia e em outras áreas
da América Tropical. As campinas ocorrem como enclaves em áreas com matriz de floresta
ombrófila, cerrado ou campinarana. Os substratos arenosos colonizados pelas plantas de
campina podem ser de diferente natureza, tais como: (a) leitos de antigos corpos de água que
secaram, (b) perfis arenosos oriundos da decomposição de arenitos do Escudo Guianense e do
Escudo Brasileiro, e (c) antigas dunas arenosas de origem heólica. O presente trabalho teve
como objetivo descrever e comparar, do ponto de vista florístico e fitossociológico, nove
campinas na Amazônia Brasileira. Foram estudadas apenas as espécies arbóreas e arbustivas
com diâmetro na altura do peito (DAP)
5 cm. Foram registradas, nas nove campinas
estudadas, 252 espécies pertencentes a 121 gêneros e 44 famílias. As famílias de maior
riqueza florística foram Fabaceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Clusiaceae, Malpighiaceae e
Annonaceae. Os gêneros de maior importância foram Clusia, Emmotum, Pagamea, Tapirira,
Eugenia, Matayba, Myrcia e Ouratea. As nove campinas amostradas exibiram uma alta
proporção de espécies exclusivas: 72,6% das espécies foi registrada apenas em uma das
campinas. A alta proporção de espécies exclusivas resultou em grande distância florística
entre as campinas estudadas (distância de Jaccard variando de 0,471 a 0,942). Em contraste,
sete espécies (2,8% do total) ocorreram em mais de cinco campinas. Estas espécies, de ampla
distribuição neotropical e de ocorrência em diferentes fisionomias, são: Humiria balsamifera
Aubl., Emmotum nitens Miers, Pagamea guianensis Aubl., Tapirira guianensis Aubl.,
Byrsonima crassifolia (L.) Kunth., Ouratea spruceana Engl. e Alchornea discolor Poepp. A
análise de distribuição das espécies, juntamente com análises de similaridade florística e de
ordenamento MDS (Escalonamento multi-dimensional não-métrico) indicam alguns padrões
fitogeográficos para as campinas, tais quais: (a) grande afinidade florística entre as campinas
amazônicas e a vegetação do Escudo Guianense e dos Llanos Venezuelanos/Colombianos; (b)
campinas no contato da bacia amazônica com o Escudo Brasileiro – como as da Serra do
Cachimbo - apresentam maior influência da vegetação do cerrado; (c) campinas do leste
viii
amazônico apresentam influência mista das floras do Escudo Guianense e do Escudo
Brasileiro; (d) baixa afinidade da flora das campinas com a da Restinga Atlântica; (e)
campinas do extremo oeste da Amazônia brasileira – como a de Cruzeiro do Sul (Acre) - são
altamente diferenciadas das demais. Os resultados aqui apresentados reforçam a necessidade
de programas de conservação da biodiversidade das campinas amazônicos, dada a alta
diferenciação florística observada entre elas, a grande concentração de endemismos e sua
ocorrência em manchas restritas e isoladas.
ix
ABSTRACT
Amazonian campinas are sclerophytic vegetation occurring in white sand soils.
Although in the beginning they were just mentioned for the rio Negro basin, it is now know
that the campinas are widely distributed in the Amazon and some other areas of Tropical
America. Amazonian campinas occur as enclaves in areas with dominated by other vegetation
types such as rain forests, savannas or campinarana forests. The sandy soils colonized by
campinarana plants could be of different origins, such as: a) beds of ancient bodies of water
that dry ; b) the sandy profiles derived from the erosion of sandstones from the Guiana Shield
or the Brazilian Shield, and; c) ancient sand dunes of eolian origin. This present thesis is
aiming to describe and compare from the floristic and phytosociologic point of view, nine
Amazonian campinas. Only arboreal and shrubby species with diameter at breast height
(DAP) > 5 cm were studied. The nine campinas studied contained, 252 species belonging to
121 genera and 44 families. The families of greatest floristic abundance were Fabaceae,
Mytaceae, Rubiaceae, Clusiaceae, Malpighiaceae, and Annonaceae. The genera of most
importance were Clusia, Emmotum, Pagamea, Tapirira, Eugenia, Matayba, Myrcia and
Ouratea. The nine sampled areas exibited a high proportion of unique species: 72.6% of the
species were just registered in one of the campinas. The high proportion of exclusive species
resulted in a great floristic comparative distance among the campinas (Jaccard distance
ranging from 0.471 to 0.942). In contrast, seven species (2.8% of total) occurred in more than
five campinas. These species have wide neotropical distribution and occur in different
physiognomies: Humiria balsamifera Aubl., Emmotum nitens Miers, Pagamea guianensis
Aubl., Tapirira guianensis Aubl., Byrsonima crassifolia (L.) Kunth., Ouratea spruceana
Engl. e Alchornea discolor Poepp. The analysis of the species distribution together with the
floristic similarity and MDS analysis have found some phytogeographic patterns for the
Amazonian campinas, such as: a) great floristic afinity among Amazonian campinas and the
Guiana Shield vegetation and Venezuela-Colombia Llanos; b) campinas in contact with
Amazon basin and Brazilian Shield, like the Serra do Cachimbo ones, show greater influence
from the Cerrado vegetation; c) campinas from eastern Amazon has shown greater influence
from the Guiana and Brazilian Shield floras; d) Low afinity between the Amazonian campinas
and restinga vegetation from the Atlantic cost; e) Amazonian campinas from the Brazilian
western extreme, like Cruzeiro do Sul (Acre), are significantly different from the other ones.
x
The results of this work
reinforce the need of biodiversity conservation programs for the
Amazonian campinas due to the great floristic divergence observed among them, large
endemic potential and its occurrence on restricted isolated spots.
xi
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ...............................................................................................................
iv
AGRADECIMENTOS .....................................................................................................
v
RESUMO ..........................................................................................................................
vii
ABSTRACT .....................................................................................................................
ix
ÍNDICE DE TABELAS ..................................................................................................
xv
ÍNDICE DE FIGURAS ...................................................................................................
xviii
ÍNDICE DE APÊNDICES ...............................................................................................
xxii
INTRODUÇÃO ................................................................................................................
1
OBJETIVOS .....................................................................................................................
4
Geral ............................................................................................................................
4
Específicos ...................................................................................................................
4
REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................
5
Origem .........................................................................................................................
5
Conceito, Terminologia e Classificação ......................................................................
6
Aspectos fitogeográficos da Amazônia .......................................................................
11
Relações fitogeográficas da flora e vegetação campinas .............................................
15
Conhecimento florístico, estrutural e fitossociológico ................................................
16
Comparações, Similaridade e Diversidade Florística nas Formações Vegetacionais
na Amazônia ................................................................................................................
20
Clima ...........................................................................................................................
22
Estresse fisiológico ......................................................................................................
24
Lençol freático .............................................................................................................
25
Solos ............................................................................................................................
28
MATERIAL E MÉTODOS ..............................................................................................
32
Localização das Áreas.................................................................................................
32
Coletas de dados (Vegetação) .....................................................................................
34
Amostragens da vegetação ..........................................................................................
34
Critério de inclusão e mensurações .............................................................................
34
xii
Coletas e preparo das amostras ....................................................................................
35
Solos ............................................................................................................................
35
Tratamentos dos dados (vegetação) .............................................................................
35
Florísticos ...............................................................................................................
35
Fitossociológicos ....................................................................................................
36
Classes de Altura e Diâmetro .................................................................................
39
Análise da similaridade florística ...........................................................................
39
Dissimilaridade florística e análise de agrupamento ..............................................
40
Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico) ................
41
Climatologia das áreas estudadas...........................................................................
41
Análises dos solos ..................................................................................................
41
Elaboração de Mapas da distribuição das espécies das campinas...........................
42
RESULTADOS ................................................................................................................
43
Campina do Parque Estadual da Serra do Aracá (AM) ...............................................
43
Campina do Cantá (RR) ..............................................................................................
45
Campina da Serra do Cachimbo (PA) .........................................................................
46
Campina de Cruzeiro do Sul (AC) ..............................................................................
50
Campina do rio Acará (PA) .........................................................................................
51
Campina de Porto Grande (AP) ...................................................................................
53
Campina Vigia de Nazaré (PA) ...................................................................................
55
Campina de Parintins (AM) .........................................................................................
57
Campina do Parque Nacional do Viruá (RR) ..............................................................
59
Esforço Amostral versus Riqueza...............................................................................
62
Florística ......................................................................................................................
63
Distribuição de indivíduos, famílias, gêneros e espécies .......................................
63
Diversidade e riqueza florística das famílias ..........................................................
64
Distribuição dos principais gêneros .......................................................................
65
Distribuição das principais espécies .......................................................................
67
Fitossociológia .............................................................................................................
69
Campina da Serra do Aracá/AM ............................................................................
69
xiii
Campina do Cantá/RR ............................................................................................
72
Campina da Serra do Cachimbo/PA .......................................................................
75
Campina de Cruzeiro do Sul/AC ............................................................................
78
Campina de Acará/PA ............................................................................................
81
Campina de Porto Grande/AP ................................................................................
84
Campina de Vigia do Nazaré/PA ...........................................................................
87
Campina de Parintins/AM ......................................................................................
90
Campina do Parque Nacional do Viruá/RR ...........................................................
93
Arquitetura e estrutura de tamanho .............................................................................
97
Classes Diamétricas ................................................................................................
97
Classes de Altura ....................................................................................................
101
A composição florística ...............................................................................................
106
Dominância relativa por família ..................................................................................
106
As famílias de maior diversidade florística .................................................................
106
Abundância dos gêneros ..............................................................................................
107
Os gêneros de maior riqueza florística das nove campinas .........................................
109
As famílias que se destacaram das campinas estudas .........................................
109
Endemismo das campinas estudadas ..................................................................
109
As famílias que mais se destacaram em riquezas, gêneros e espécies.........................
110
Frequência de Ocorrência das Espécies nas Campinas ...............................................
112
Dissimilaridade Florística ............................................................................................
113
Análise de Agrupamento .............................................................................................
113
Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico) .....................
114
SOLOS ..............................................................................................................................
117
Distribuição das Espécies de Campina .............................................................................
120
Espécies de Ampla Distribuição ..................................................................................
120
Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos ..........................................................
124
Espécies do Planalto Guiano, Lhanos e Este dos Andes .............................................
130
Espécies do Planalto Central Brasileiro ......................................................................
134
Espécies Raras e Distribuição Restrita ......................................................................
138
xiv
DISCUSSÃO ....................................................................................................................
144
O conceito de campina e de outras formações sobre solos arenosos ..........................
144
Campinas "stricto sensu" .............................................................................................
145
Áreas de ocorrência ...................................................................................................
145
Características fisionômicas morfo/fisiológicas...................................................
146
Composição florística..........................................................................................
146
Transição............................................................................................................
147
Lençol freático...................................................................................................
149
Espécies raras, endêmicas e indicadoras ............................................................
149
Distribuição geográfica das campinas amazônicas .....................................................
150
Biogeografia das Campinas .........................................................................................
153
Origem e Evolução das Campinas ...............................................................................
155
Implicações para Conservação.............................................................................
157
Considerações Finais ..........................................................................................
159
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................................................
161
APÊNDICES ....................................................................................................................
181
xv
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 01 - Número de gêneros que são comuns às três campinas na Amazônia
Central..................................................................................................................... 18
TABELA 02 - Número de espécies que são comuns às três campinas na Amazônia Central......
19
TABELA 03 - Resultados comparativos entre os fatores climáticos entre o Alto rio Negro e
Manaus, encontrados por Lisboa (1975) ............................................................... 23
TABELA 04 - Medidas da oscilação do lençol freático observado em uma Campina na
Amazônia Central, durante os meses de março, junho, agosto, setembro,
novembro e dezembro de 1996............................................................................. 27
TABELA 05 - Riqueza de famílias, gêneros e espécies nas campinas estudadas ........................ 63
TABELA 06 - As 16 famílias que concentram a maior riqueza do total de gêneros e espécies
(G/E = Gênero/Espécie)......................................................................................... 64
TABELA 07 - Distribuição dos 22 gêneros mais importantes das campinas estudadas..... 66
TABELA 08 - Distribuição das 21 principais espécies nas nove campinas estudadas..........
68
TABELA 09 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Serra do
Aracá/AM .............................................................................................................. 70
TABELA 10 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do
Aracá/AM .............................................................................................................. 71
TABELA 11 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina da Serra do
Aracá/AM .............................................................................................................. 72
TABELA 12 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Serra do
Cantá/RR ................................................................................................................ 73
TABELA 13 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do
Cantá/RR ................................................................................................................ 74
TABELA 14 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina da Serra do
Cantá/RR ................................................................................................................ 75
TABELA 15 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina
Serra do Cachimbo/PA .......................................................................................... 76
TABELA 16 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do
Cachimbo/PA ......................................................................................................... 77
TABELA 17 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina Serra do
Cachimbo/PA ......................................................................................................... 78
TABELA 18 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina
de Cruzeiro do Sul/AC ........................................................................................... 79
TABELA 19 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Cruzeiro do
Sul/AC ...................................................................................................................
80
xvi
TABELA 20 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina de Cruzeiro do
Sul/AC ................................................................................................................... 81
TABELA 21 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina
do Acará/PA ........................................................................................................... 82
TABELA 22 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do
Acará/PA................................................................................................................ 83
TABELA 23 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina do
Acará/PA................................................................................................................ 84
TABELA 24 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina
de Porto Grande/AP ............................................................................................... 85
TABELA 25 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina de Porto
Grande/AP ............................................................................................................. 86
TABELA 26 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina de Porto
Grande/AP ............................................................................................................. 87
TABELA 27 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina
do Vigia de Nazaré/PA .......................................................................................... 88
TABELA 28 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina do Vigia do
Nazaré/PA .............................................................................................................. 89
TABELA 29 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina do Vigia do
Nazaré/PA .............................................................................................................. 90
TABELA 30 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina
de Parintins/AM ..................................................................................................... 91
TABELA 31 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina de
Parintins/AM.......................................................................................................... 92
TABELA 32 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina de
Parintins/AM........................................................................................................... 93
TABELA 33 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na campina
do Parque Nacional do Viruá/RR .......................................................................... 94
TABELA 34 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na campina do Parque
Nacional do Viruá/RR .......................................................................................... 95
TABELA 35 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na campina do Parque
Nacional do Viruá/RR ........................................................................................... 96
TABELA 36 - Matriz Triangular de Distancia de Jaccard entre as nove campinas inventariadas
baseadas na presença/ausência de espécies .......................................................... 113
TABELA 37 - Análises de solo realizadas em oito localidades de campinas amostradas na
Amazônia Legal ..................................................................................................... 118
xvii
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 01 -
A – Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 2.5 milhões de anos
atrás), alcançando cerca de 180 metros acima do atual nível do mar. B –
Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 750 mil anos atrás),
alcançando cerca de 100 metros acima do atual nível do mar (Marroig &
Cerqueira, 1997)............................................................................................................
02
FIGURA 02 -
Mapa das principais formações vegetacionais da Amazônia Legal......................
14
FIGURA 03 -
Altura Média da Precipitação Anual (mm) da Amazônia brasileira. Observa-e
claramente as variações pluviométricas entre as três áreas..........................................
24
Representação “esquemática da oscilação do ‘lençol freático” associado à topografia, solo e formações vegetacionais (Campina, campinarana e floresta de
terra firme) na Amazônia Central (Ferreira, 1997)......................................................
27
Imagem da Amazônia brasileira e respectivas coordenadas geográficas das
campinas inventariadas (pontos amarelos) e onde foram realizados levantamentos
florísticos(pontos vermelhos).......................................................................................
33
Representação esquemática do transecto implantado em todas campinas
estudadas........................................................................................................................
34
FIGURA 04 -
FIGURA 05 -
FIGURA 06 FIGURA 07 FIGURA 08 -
Aspecto da localização da Campina estudada no Parque Nacional da Serra do
Aracá, AM......................................................................................................................
Fisionomia arbustiva com a dominância de Humiria floribunda e as áreas
arenosas onde ocorrem as espécies de Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees ,
associadas com o líquen Cladonia confusa f. confusa (R.Sant.) Follmann &
Ahti. Parque Nacional da Serra do Aracá, (AM)..................................
43
44
FIGURA 09 -
Manilkara bidentada subsp. surinamensis (Huber) A.Chev..................................
45
FIGURA 10 -
Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart) D.C. Daly..............................................
45
Aspecto fisionômico do estrato arbustivo ocorrem Ruizterania retusa (Spruce
ex
Warm)
Marc-Bert,
Pagamea
guianensis
Aubl.,Cybianthus
fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus (Mez) Agost, entre outros.
Campina do Cantá(RR)......................................................................................
46
FIGURA 12 -
Cladonia cf. confusa f. confusa (R.Sant.) Follmann & Ahti.....................
46
FIGURA 13 -
Parmelia sp.................................................................................................................
46
FIGURA 14 -
Aspecto fisionômico subarbustivo da campina mais aberta, ocorrem inúmeras
espécies das famílias Eriocaulaceae, Poaceae, Cyperaceae, além do líquen
Cladonia sp. As moitas da formação arbustiva são dominadas por Humiria
balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA).....................................
47
FIGURA 15 -
Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. & Ayensu (Velloziaceae)...................................
47
FIGURA 16 -
Aspecto arbustivo da campina com dominância de Pagamea guianensis Aubl.
e Humiria balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA).....................
48
FIGURA 11 -
xviii
No primeiro plano Pagamea guianensis Aubl. , espécie dominante e ao fundo a
transição com pequena mancha de campinarana.........................................................
48
O Cerrado com afloramento arenitico na parte Sul do transecto fazendo a transição
com a Campina estudada...............................................................................................
48
FIGURA 19 -
Parkia cachimboensis H.C. Hopking (Fabaceae)....................................................
49
FIGURA 20 -
Blepharandra cachimbensis W. Anders. (Malpighiaceae)......................................
49
FIGURA 21 -
Fisionomia da campina de Cruzeiro do Sul é bem mais densa. No detalhe, o
parabotânico José Lima dos Santos como referência da altura arbustiva. Ao
fundo observa-se a transição com a campinarana. BR-307 cerca de 7 km da
cidade de Cruzeiro do Sul (AC)..........................................................................
51
FIGURA 22 -
Pagamea guianensis Aubl.(Rubiaceae)....................................................................
51
FIGURA 23 -
Pachira brevipes (A.Rob.) W.S. Alvererson (Malvaceae)......................................
51
FIGURA 24 -
Aspecto fisionômico herbáceo-arbustivo. No detalhe a ocorrência de
Aechmea sp. (Bromeliaceae). Ao fundo a formação arbustiva do formada na
maioria por Byrsonima chrysophylla. Margem esquerda do rio Guamá.
Municipio de Acará(PA). .............................................................................
52
FIGURA 25 -
Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth. (Malpighiaceae)...........................................
53
FIGURA 26 -
Vernonia grisea Baker (Asteraceae)..................................................................
53
FIGURA 27 -
Aspecto fisionômico da campina no detalhe, observa-se a grande ocorrência de
Poaceae e Cyperaceae. Ao fundo a transição com o cerrado. Campina de Porto
Grande (AP).............................................................................................................
FIGURA 17 FIGURA 18 -
54
FIGURA 28 -
Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müell) Woodson (Apocynaceae)…..............
54
FIGURA 29 -
Retiniphyllum schomburgkii Müll.Arg. ( Rubiaceae )..........................................
54
FIGURA 30 -
Fisionomia da Campina. A explotação de areia tem alterado a paisagem e a
composição florística da campina. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de
Vigia do Nazaré (PA)..............................................................................................
56
A fisionomia mostra no detalhe, o solo revestido de Eriocaulaceae, Poaceae e
Cyperaceae. Ao fundo a transição com a campinarana. Rodovia PA-412 e a 5
km da cidade de Vigia do Nazaré (PA)..............................................................
56
FIGURA 32 -
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae).......................................................
57
FIGURA 33 -
Ouratea spruceana Engl.(Ochnaceae)……..............................................................
57
FIGURA 34 -
No seu aspecto fisionômico, apresenta o solo exposto onde ocorre Schizaea
pennula (Schizaeaceae), Syngonanthus sp. e Paepalanthus sp. (Eriocaulaceae)
espécies de Poaceae e Cyperaceae, Ao fundo situa-se as áreas mais densas
onde as ilhas arbustivas são formadas principalmente por espécies de família
Myrtaceae. Campina de Parintins (AM).................................................
58
FIGURA 35 -
Palicourea nitidella (Muell. Arg.) Standl. (Rubiaceae)...........................................
58
FIGURA 36 -
Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber (Rhabdodendraceae)...
58
FIGURA 37 -
Líquen Cladonia confusa f. confusa (Cladoniaceae)..................................
59
FIGURA 31 -
xix
FIGURA 38 -
Aspecto fisionômico da campina estudada, muito similar as savanas da região.
Parque Nacional do Viruá (RR)......................................................................
60
FIGURA 39 -
Chanouchiton kappleri (Sagot ex Engler) Ducke (Olacaceae)…...........................
61
FIGURA 40 -
Platycarpum egleri G.K. Rogers (Rubiaceae)..........................................................
61
FIGURA 41 -
Barcella odora (Trail) Drude (Arecaceae)- frutos maturos e imaturos.........
61
FIGURA 42 -
Gráficos das curvas espécie/área das nove campinas inventariadas: (a) Serra do
Aracá, (b) Cruzeiro do Sul, (c) Cantá, (d) Acará, (e) Serra do Cachimbo, (f) Porto
Grande, (g) Vigia do Nazaré, (h) Parintins e (i) Parque Nacional do
Viruá...............................................................................................................................
62
FIGURA 43 -
Distribuição das classes diamétricas.............................................................................
100
FIGURA 44 -
Distribuição das classes de alturas.................................................................
105
FIGURA 45 -
As dez famílias mais abundantes nas nove campinas estudadas ........................
106
FIGURA 46 -
As dez famílias de maior riqueza florística nas nove campinas inventariadas..........
107
FIGURA 47 -
Os dez gêneros com maior número de indivíduos das nove campinas estudadas.....
108
FIGURA 48 -
Os gêneros das campinas com maior riqueza de espécies..........................................
109
FIGURA 49 -
Distribuição do número de espécies comuns encontradas nas nove campinas
estudadas. O número em cima das barras representa o percentual do total de 252
espécies registradas....................................................................................................... 112
FIGURA 50 -
Análise de grupamento para (a) as nove áreas de campinas inventariadas e para
(b) as nove áreas inventariadas juntamente com três áreas hipotéticas com
vegetação do Escudo Guiano, cerrado do Brasil Central e restinga da Costa
Atlântica................................................................................................................ 115
FIGURA 51 -
Distâncias entre campinas no plano formado pelos dois eixos principais no
ordenamento de MDS para (a) as nove áreas de campinas inventariadas e para
(b) as nove áreas inventariadas juntamente com três áreas hipotéticas com
vegetação do Escudo Guiano, cerrado do Brasil Central e restinga da Costa
Atlântica................................................................................................................ 116
FIGURA 52 -
Espécies de Ampla Distribuição ( espécimes citados no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes
citados literatura).......................................................................................................... 122
FIGURA 53 -
Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes citados no
mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura)................................................................................. 126
FIGURA 54 -
Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes. ( espécimes citados
no mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).................................................................................. 131
FIGURA 55 -
Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes citados no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas | espécimes
citados literatura)..........................................................................................................
135
xx
FIGURA 56 -
Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes
citados literatura)..........................................................................................
139
FIGURA 57 -
Campina na Amazônia Central: Reserva Biológica do INPA/SUFRAMA..........
FIGURA 58 -
Campina da Serra do Ererê em transição com a vegetação de cerrado.
Observam-se abaixo à direita alguns afloramentos rochosos. Município de
Monte Alegre. PA. ................................................................................................... 148
FIGURA 59 -
Campina da Serra do Cachimbo – detalhe das manchas de cerrado. Município
de Novo Progresso. PA......................................................................................... 148
FIGURA 60 -
Mapa da Amazônia Legal assinalando a distribuição das campinaranas,
publicado pelo IBGE (1992)................................................................................
FIGURA 61 -
147
150
Mapa da distribuição geográfica indica somente as campinas e campinaranas
151
na Amazônia brasileira..................................................................
xxi
INDICE DE APÊNDICES
APÊNDICE A -
Índice de temperaturas e pluviométricos das áreas das campinas estudadas
baseado em New et al. 2000.......................................................................
181
Fig. a - Temperatura e precipitação mensais da Campina do município
de Cantá (RR) .............................................................................................
181
Fig. b - Temperatura e precipitação mensais da Campina do município
de Cruzeiro do Sul (AC) ............................................................................
181
Fig. c - Temperatura e precipitação mensais da Campina do Parque
Nacional do Viruá, município de Caracaraí (RR) .....................................
182
Fig. d - Temperatura e precipitação mensais da campina de Porto
Grande do município de Porto Grande (AP) .............................................
182
Fig. e - Temperatura e precipitação mensais da Campina da Serra do
Aracá, município de Barcelos (AM) .........................................................
183
Fig. f - Temperatura e precipitação mensais da Campina da Serra do
Cachimbo, município de Novo Progresso (PA) ........................................
183
Fig. g - Temperatura e precipitação mensais da Campina do Vigia de
Nazaré, município de do Vigia de Nazaré (PA) ........................................
184
Fig. h - Temperatura e precipitação mensais da Campina de Acará
município de Acará (PA) ...........................................................................
184
Fig. i - Temperatura e precipitação mensais da Campina do lago Zé
Assu, município de Parintins (PA) ..........................................................
184
APÊNDICE B -
Resultados florísticos. Famílias com suas respectivas espécies ...........................
185
APÊNDICE C -
Tabela geral da composição florística das 44 famílias amostradas das
campinas estudas com seus respectivos número de indivíduos, espécies,
gêneros e ocorrência (número de indivíduo) por área estudada ...........................
194
Tabela geral da composição florística dos 121 gêneros amostrados, com seus
respectivos números de espécie, indivíduos e distribuição de individuo por
área estudada ...........................................................................................................
197
Tabela de Presença e Ausência (Checklist Geral) das 252 espécies com seus
respectivos números de indivíduos e distribuição de ocorrência/número de
indivíduos por área estudada ..................................................................................
205
Tabela das 26 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor
de Importância da Família – IVIF% da Campina da Serra do Aracá (AM)...
222
Tabela das 60 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE% da Campina
da Serra do Aracá (AM).........................................................................................
224
Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% da Campina do Cantá (RR)..............................
228
APÊNDICE D -
APÊNDICE E -
APÊNDICE F APÊNDICE G -
APÊNDICE H -
xxii
APÊNDICE I -
Tabela das 32 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE% da Campina
da Serra do Cantá (RR) .........................................................................................
229
Tabela das 18 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% Campina da Serra do Cachimbo (PA) ............
231
Tabela das 36 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % Campina da
Serra do Cachimbo (PA) ........................................................................................
232
Tabela das 17 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% da Campina de Cruzeiro do Sul (AC) ...........
235
Tabela das 26 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina
de Cruzeiro do Sul (AC).........................................................................................
236
Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% da Campina do Acará (PA) .............................
238
Tabela das 45 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina
do Acará (PA) .........................................................................................................
240
Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% da Campina de Porto Grande (AP) .................
243
Tabela das 48 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina
de Porto Grande (AP) .............................................................................................
245
Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% da Campina de Vigia de Nazaré, (PA) ...........
248
Tabela das 38 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus respectivos
Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE % da Campina do Vigia do
Nazaré (PA).............................................................................................................
249
Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% da Campina de Parintins (AM) ......................
252
Tabelas das 43 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE %da Campina
de Parintins (AM)....................................................................................................
253
Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de
Importância da Família – IVIF% da Campina do Parque Nacional do Viruá
(RR)..........................................................................................................................
256
APÊNDICE W - Tabela das 54 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm) com seus
respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie – IVIE da Campina
do Parque Nacional do Viruá (RR) ...................................................................
258
APÊNDICE X -
262
APÊNDICE J APÊNDICE K -
APÊNDICE L APÊNDICE M -
APÊNDICE N APÊNDICE O -
APÊNDICE P APÊNDICE Q -
APÊNDICE R APÊNDICE S -
APÊNDICE T APÊNDICE U -
APÊNDICE V -
a - Análise do solo da Campina do Aracá (AM).................................................
xxiii
b- Análise do solo da Campina do Cantá (RR)...................................................
265
c- Análise do solo da Campina da Serra do Cachimbo (PA)..............................
267
d- Análise do solo da Campina de Cruzeiro do Sul (AC)...................................
269
e- Análise do solo da Campina do Acará (PA)...................................................
271
f- Análise do solo da Campina de Porto Grande (AP)........................................
273
g- Análise do solo da Campina de Vigia de Nazaré (PA)....................................
274
h- Análise do solo da Campina do P.N. do Viruá (RR).......................................
275
1
INTRODUÇÃO
As florestas tropicais úmidas ocupam 6% da superfície terrestre, 2/3 dessas florestas estão na
região amazônica. No território brasileiro estão localizadas 30% (3,57 milhões de km ) desse
total (Salati et al. 1998). Segundo Prance (1978), a flora amazônica é derivada primariamente
das floras antigas do Escudo Guianense e do Escudo Central Brasileiro, que provavelmente
originaram espécies endêmicas da região amazônica. Entretanto, Putzer (1984) assinala
discordâncias a respeito da história geológica da bacia amazônica que deixam muitas dúvidas
sobre a origem da sua flora. Lleras e Kirkbride (1978) afirmam que as campinas amazônicas do
rio Negro e da Amazônia Central se originaram da destituição de rochas do Escudo Guianense
que teriam sido transportadas pelos rios em direção ao norte do rio Amazonas, e que as campinas
do Sul da Amazônia, seriam originadas do Planalto Central brasileiro Mais tarde, Vincentini
(2004) aderiu a esta afirmativa ao comentar que a principal influência florística das campinas
amazônicas são proveniente de grupos com alta diversidade em solos arenosos na região do
Escudo Guianense. As divergências sobre a formação geológica da bacia amazônica deixam
muitas dúvidas sobre a origem da floresta amazônica. Isto porque, pouco ou quase nada há
publicado da evolução da flora no norte da América do Sul (Daly e Prance 1989).
Na opinião de Schubart (1983) a grande diversidade de espécies deve-se à localização
da planície amazônica, situada numa zona equatorial quente e úmida, que é cercada pelas três
mais importantes estruturas geomorfológicas do continente sul-americano: a Cordilheira dos
Andes com altitudes acima de 4 mil metros a oeste; o Planalto do Escudo Guianense com 2
mil metros de altitude ao norte e o Planalto Central Brasileiro ao sul com elevações que
atingem 700 metros. Simultâneo ao fim da separação dos continentes africano e sulamericano, as Américas do norte e do sul moveram-se uma em direção a outra formando a
cordilheira dos Andes (Ab’Saber 1982). Esse evento geológico bloqueou a drenagem
ocidental pelo alto Amazonas e fundamenta a hipótese da formação de um extenso mar
interno na área da bacia amazônica (Figura 1). Sombroek (1966) comenta que a Amazônia é
geologicamente muito jovem, mas que a sua superestrutura é bem mais antiga. Os ciclos
glaciais do Quaternário e as dramáticas subidas do nível do mar afetaram a evolução da
paisagem amazônica. As transgressões e as regressões do mar sobre a região da bacia
2
amazônica tiveram grande influência na formação do lençol freático e dos atuais sistemas
fluviais (Martins et al. 1993).
Fig. 01 - A - Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 2.5 milhões de anos atrás),
alcançando cerca de 180 metros acima do atual nível do mar. B. Suposto limite do Lago
Amazônico (aproximadamente 750 mil anos atrás), alcançando cerca de 100 metros acima do
atual nível do mar. (Marroig e Cerqueira, 1997).
Segundo Pires (1973) a floresta amazônica é formada por diferentes unidades
fitogeográficas, condicionadas por vários fatores fisiográficos, pedológicos e microclimáticos,
os quais contribuíram para o surgimento de vários ecossistemas vegetacionais tais como a
dominante floresta de terra firme, floresta de várzea, floresta de igapó, restingas litorâneas,
mangues, savanas campinaranas e campinas sendo que este último, apresentam uma grande
escassez de informações relacionadas com os fatores bióticos e abióticos que influenciaram na
sua composição florística e na distribuição geográfica. Essas dúvidas contribuem para a formação
de um conceito de que as atuais manchas de campina espalhadas pela Amazônia estariam
associadas aos últimos resquícios das regressões marítimas.
As primeiras observações sobre campina na hiléia amazônica foram feitas por Spruce
(1908) que descobriu esse tipo de vegetação na metade do século XIX no alto rio Negro e as
denominou de “caatinga”, título publicado em 1908. Mais tarde, Ducke e Black (1954), baseados
numa listagem florística de espécies endêmicas, como Sacoglottis, Humiria e Dimorphandra,
caracterizaram essas formações arenosas, diferenciado-as das caatingas e dos campos
amazônicos. Esse endemismo foi confirmado pelos autores ao visitarem as campinas do rio
Jaramacaru, situadas entre Nhamundá (AM) e baixo rio Trombetas (PA). As informações
fitossociológicas das campinas amazônicas também são pouco representativas, sendo a maioria
realizadas na região do alto Rio Negro por Takeuchi (1961), Rodrigues (1961) e Pires e
3
Rodrigues (1964) que também denominaram de “caatinga”. Anderson et al. (1975) analisaram a
fitossociologia de uma campina na região da Amazônia Central que denominou de campina
aberta. Braga (1982) analisou na Amazônia a fitogeografia das Orchidaceae das campinas
amazônicas abrangendo 64 gêneros, 155 espécies e um híbrido natural, totalizando 156 taxas.
Nessa mesma região Ferreira (1997) abordou a florística, a fitossociologia e a similaridade
florística entre campina, campinarana e floresta de terra firme.
Segundo Anderson (1981), existe vários conceitos e terminologias para essas formações
esclerófilas que crescem sobre areia branca arenosa e ocorrem nos Trópicos Úmidos, inclusive na
região de Borneo (Malásia), onde é denominada de “padang”. Contudo, as principais discussões estão relacionadas com a fitogeografia das campinas na Amazônia. Aubréville (1961) afirmou
que as campinas amazônicas seriam endêmicas da bacia do rio Negro, com exceção das campinas
de São Paulo de Olivença no alto Solimões.
Informações literárias mostram que na Amazônia brasileira, poucos estudos foram
realizados sobre a composição florística e fitossociológica desse ecossistema, entretanto,
recentemente, Struwe et al. (2008) descrevem um novo gênero de Gentianaceae (Roraimaea)
para este ecossistema. Esta formação não florestal, ainda pouca discernida e regionalmente
conhecida como campina é típica da Amazônia e em particular da Amazônia Central e
Ocidental. Cresce sobre solo (Podzol), pobre em nutrientes e quase sempre sem serrapilheira,
além de apresentar um alto lençol freático (Ferreira, 1977). Fisionomicamente são formações
arbustivas agrupadas, cujos indivíduos apresentam certo grau de escleromorfismo, casca
rugosa e caules tortuosos, sempre cobertos de epífitas tais como briófitas, orquídeas e
bromélias. A flora é endêmica e de baixa diversidade (Braga 1979).
Neste trabalho “stricto sensu" o autor mostra no mapa da Amazônia brasileira que as
campinas estudadas ocorrem e estão distribuídas por vários pontos da Amazônia, associadas às
variações climáticas, altitude, transições e várias condições edáficas diferenciadas. Ao contrário
da afirmativa de Veloso et al. (1991) e dos mapas da Amazônia Legal elaborado pelo IBGE
(1993) (Figuras 02, 60), em que afirmam que as campinaranas são descritas e restritas para a
região da bacia do alto rio Negro.
A proposta deste estudo – baseado na fertilidade do solo, nas transições vegetacionais das
campinas nas regiões Central, Oriental e Ocidental da Amazônia brasileira, na composição
florística e fitossociológica – é demonstrar a especificidade do ecossistema campina e dissociar do
conceito atual referente à campina e à campinarana, em que estes dois ecossistemas são
considerados formações idênticas quanto as suas características bióticas e abióticas.
4
OBJETIVOS
Geral
O principal objetivo deste trabalho foi comparar a composição florística e
fitossociológica das espécies lenhosas do ecossistema campina que se situada em várias
regiões da Amazônia brasileira (região Central, Ocidental e Oriental)
Específicos
Caracterizar a composição florística das campinas estudadas;
Analisar as campinas estudadas para determinar possíveis influências das espécies
do Planalto do Escudo Guianense, do Planalto Central Brasileiro e das Restingas
na sua composição florística;
Produção de um “checklist” das espécies das campinas estudadas;
Caracterização do nível de fertilidade dos solos nas campinas estudada.
5
REVISÃO DA LITERATURA
Origem
Os naturalistas Ducke e Black (1954) comentaram que as campinas seriam formações
primárias, supostamente mais antigas que a floresta pluvial, negando que as campinas fossem
resultados de queimadas pontuais.
Sakamoto (1957) discute que as campinas amazônicas surgem dispersa no meio do
latossolo de textura leve, média e pesada cuja gênese deve-se provavelmente a superposição
de sedimentos pleistocênicos sobre sedimentos de origens mais antigas.
Segundo Pires (1973) a incidência de vegetação não florestal na região amazônica é
extremamente elevada, chegando a atingir na Amazônia brasileira uma área de 226.000 km 2
de florestas arenícolas ou savanas. A origem de tal vegetação é incerta, apesar de muitas
especulações na literatura. No caso das campinas e campinaranas amazônicas, poucas são as
referências existentes na literatura regional.
Uma hipótese mais recente é defendida por Janzen (1974) de que as campinas
amazônicas se originaram devido aos depósitos aluviais, derivados de arenitos da Venezuela e
rochas graníticas do norte das Guianas, que formam rochas graníticas que submetidas ao
intemperismo deram origem aos solos arenosos, onde atualmente as mesmas estão
estabelecidas.
Contrariando a opinião de Ducke e Black (op.cit.) e Sioli e Klinger (1962) Prance e
Schubart (1978) ao estudarem as campinas do rio Cuieiras no Amazonas concluem que as
campinas abertas tiveram origens antrópica, devido terem
encontrado carvão vegetal e
cerâmica indígenas datadas, aprox. 800 a.C.
Martins e Matthes (1978) interpretaram as campinas abertas como sendo um estágio
sucessional em direção à campinarana, devido a escassez de nutrientes, resultando numa baixa
taxa de acumulação de matéria orgânica acarretando em sucessão vegetacional muito lenta.
Prance (1987) fazendo uma breve revisão dos tipos de vegetação da Amazônia discute
a origem da flora levando em consideração as mudanças climáticas do Pleistoceno e PósPleistoceno, afirmando que na Amazônia existe vários gêneros endêmicos, mas a maior parte
tem espécies fora da região. Também existe um grande números de espécies endêmicas, fato
que indica uma derivação mais recente a partir da flora das áreas circundantes mais antiga,
6
localizadas sobre os escudos cristalinos da Guiana e do Brasil – ao norte e ao sul da Bacia
Amazônica respectivamente.
O endemismo das campinas na Venezuela (Amazonian type savanna), foi utilizado por
Huber (1982,1987), para definir este tipo de vegetação como ancestral em relação à floresta
amazônica, além da grande afinidade com a flora das Guianas.
Apesar dos estudos até hoje realizados sobre as campinas amazônicas, não se sabe ao
certo quais fatores abióticos influenciaram no surgimento deste tipo de vegetação e o “por que” de sua maior concentração situar-se na Amazônia Central e Ocidental e qual a razão de
uma flora tão especializada (Ferreira 1997).
Carneiro Filho (2002, 2003), estudando as campinas do rio Negro, enfatiza a
existência de dunas cobertas por uma vegetação tênue de campina, porém, algumas dunas
estão recobertas por uma vegetação de porte baixo conhecida por campinarana. Finaliza
afirmando que diversos botânicos supõem que a campina deriva da campinarana, que
naturalmente apresentam péssimas condições de drenagem.
Conceito, Terminologia e Classificação
A vegetação sobre areia branca chamou atenção de von Martius em 1818 enquanto
viajava pelo Brasil. E observou a ocorrência de campos de areia branca em Diamantina, na
Serra do Espinhaço (MG).
Lindman (1906) usou o termo campina para designar os “campos do Rio Grande do Sul”, classificando-os de “campos limpos” e “campos sujos”, de acordo com a maior ou menor quantidade de plantas raquíticas lenhosas que vicejavam estes ”campos”. Por questões
fitogeográficas e regionais, o termo campina não deve ser empregado na denominação de uma
vegetação amazônica.
O primeiro botânico a usar o termo caatinga-gapó para um tipo de vegetação que
cresce sobre areia branca na região do alto rio Negro, foi Spruce (1908). Este termo foi
alterado por fitogeográficos brasileiros para “caatinga”. A interpretação não é muito correta,
pois segundo Veloso et al. (1991) caatinga-igapó significa uma vegetação lenhosa aberta dos
pântanos, com o sentido inverso do termo “caatinga do nordeste brasileiro”, que significa uma vegetação aberta espinhosa caducifólia das áreas áridas do nordeste brasileiro. Mais tarde
Ducke (1922) comentou a existência de três tipos de vegetação que diferem da floresta pelo
7
tipo de solo, composição florística, estrutura e fisionomia, além de haver muitas afinidades
entre si, descrevendo como sendo caatinga, campina e campinarana.
O naturalista Richards (1952) relaciona as caatingas amazônicas da Amazônia
brasileira com outros tipos de vegetação que ocorrem sobre areias brancas em regiões
tropicais consideradas baixas como kerangas e padang de Bórneo na Malásia, como muribusch e com wallaba das Guianas.
Andrade - Lima (1959) no município de Vigia de Nazaré (PA), foi quem pela primeira
vez referiu-se a uma campina cuja denominação “Campina do Caimbé”, estaria relacionada
com nome vulgar “caimbé”, que se refere a espécie botanicamente conhecida como Curatella
americana (Dilleniaceae), cuja ocorrência é muito comum no local.
Sampaio (1940 e Egler (1960) foram os primeiros fitogeográficos a empregarem
corretamente o termo campinarana para a Amazônia.
Takeuchi (1961) fez a primeira proposta para reunir os termos campina e caatinga
para uma única denominação de campina. Posteriormente, Rodrigues (1961) sugeriu que a
substituição dos termos caatinga baixa e caatinga alta para campina e campinarana
respectivamente. Dentro desta indefinição, coube a Viera e Oliveira (1962) chamarem a
atenção sobre alguns autores, pelo fato dos mesmos estarem empregando o termo campina,
como sinônimo da vegetação de savanas, aumentando desta forma, o mau emprego do termo
de campina na região.
Com relação à denominação de nomes vulgares para a vegetação que cresce sobre
areias brancas, Pires (1973) ao classificar os tipos de vegetação da Amazônia, afirma que os
nomes variam regionalmente, citando o exemplo de Rondônia, onde são conhecidas como
charravascal e carrascal, já em outras localidades recebe o nome de humirizal e carrasco
(Aubréville1961) e bana na Venezuela (Sobrado e Medina 1980).
A complexidade e a difícil interpretação do termo campinas amazônicas, levou Lisboa
(1975) a fazer uma extensa revisão bibliográfica, para melhor definir e diferenciar as
campinas amazônicas das campinaranas. Para isto, considerou os dados de estrutura da
vegetação, clima, solo, relevo e propôs:
campina amazônica do alto rio Negro – se caracteriza por apresentar a vegetação
rala com grande número de ervas terrestres. Apresenta regime pluviométrico
superior ao de Manaus e altitude de 100 m;
8
campinarana amazônica do alto rio Negro – apresenta solo arenoso e espessa
camada de matéria orgânica. Fisionomicamente o porte da vegetação é mais alto em
função da evolução da mesma;
campina amazônica da Amazônia Central – formada por uma vegetação rala e
baixa e muitas vezes com manchas de solo arenoso branco exposto. Apresenta
índice pluviométrico e altitude sempre inferior que do rio Negro;
campinarana amazônica da Amazônia Central – a vegetação apresenta porte bem
mais desenvolvido com indivíduos isolados que alcançam até vinte metros de
altura.
Anderson. (1978) a partir da estrutura particular de cada tipo de vegetação da Reserva
Biológica de Campina INPA-SUFRAMA, descreve os conceitos de campina aberta, campina
sombreada, campinarana e campina alta.
As variações fitofisionômicas das formações vegetacionais que se desenvolvem sobre
areia branca variam de gramíneo-lenhosa, aberta, chegando à arbustiva com grande incidência
de luz. No Brasil, nos estados do Amazonas e Pará são regionalmente conhecidas como
campinas (Anderson, 1981). Na Venezuela é conhecida como bana (Jordan, 1985a), enquanto
que no Peru como:
varillal seco – situa-se geralmente nas colinas e declives com boa drenagem;
varilal úmido – exclusivo das depressões tabulares e solos com pouca drenagem,
coberto por emaranhado de raízes. Entretanto, a maior concentração de varillal, ocorre
na parte central onde a drenagem praticamente não existe e o extrato arbóreo é quase
ausente (Ruokolainen e Tuosmisto, 1993).
Dezzeo et al. (2000), estudando os principais tipos de vegetação em uma área de São
Carlos na Venezuela classificam a vegetação bana como uma formação arbustiva e herbácea
que ocorre em áreas topográficas mais elevadas que a caatinga, que se desenvolve sobre areia
branca.
Visando uma melhor interpretação sobre os tipos de vegetação da Amazônia brasileira,
Prance (1978) criou um sistema de classificação em que os tipos vegetacionais que crescem
sobre areia branca, representam diferentes formações fisionômicas agrupadas, devido à
9
semelhança florística. Segundo este autor, essas formações apresentam um lençol freático
superficial, o que dificulta a penetração das raízes no solo. No seu esquema de classificação, a
vegetação que cresce em areia branca é assim distribuída: campina aberta (campina) e
campina arbustiva (campinarana).
Rizzini (1979) baseado em critérios fisionômicos fenológicos e florísticos, afirmou
que as caatingas do rio Negro pertencem à Floresta Pluvial Esclerófila e são subdividas em
caatinga baixa (campina) e caatinga alta (campinarana).
Eiten (1983) classificou as conhecidas caatingas amazônicas em: caatinga amazônica
arbustiva, caatinga amazônica arbustiva fechada, caatinga amazônica arbustiva aberta,
caatinga amazônica savânica, caatinga amazônica campestre.
Veloso et al. (1991) ao fazer a Classificação da Vegetação Brasileira, definiram como
sendo:
campinarana florestada – seria um subgrupo de formação nos pediplanos tabulares
denominados de nanofanerófitos, finos e deciduais na época chuvosa,
assemelhando-se a uma “floresta riparia”. Em sua composição florística predominam ecótipos do gênero Clusia, associados aos ecótipos dos gêneros
amazônicos que a caracterizam como Aldina, Hevea, Henriquezia, Eperua, Caraipa
e outras espécies endêmicas que ocorrem preferencialmente nestes interflúvios
tabulares.
campinarana arborizada – este subgrupo de formação é dominado por plantas
raquíticas, mas das mesmas espécies que ocorrem nos interflúvios tabulares da
região, sendo anãs em face dos terrenos capeados por podzol hidromórfico das
depressões fechadas, em geral circulares e totalmente cobertas por Trichomanes.
Ocorrem espécies xeromorfas, espécies com xilopódios e tufos do líquen Cladonia
cf. confusa f. confusa, refugiados sob a sombra da Humiria balsamifera (Umirí-dacampina). As palmeiras Astrocaryum jauari, Leopoldina pulchra e Euterpe
catingae são bastante significativas.
campina gramíneo – lenhosa – este grupo de formação surge nas planícies
encharcadas próximo aos rios e lagos da região. Estas planícies são capeadas
tapetes de geófitos e hemicriptófitos das famílias Poaceae e Cyperaceae ambas de
dispersão pantropical. Aí ocorrem também muitos caméfitos rosulados do gênero
10
Paepalanthus que imprimem a fisionomia vegetal com aspecto de um pântano
dominado por vários ecótipos, geófitos e epifítico, respectivamente Xyridaceae e
Ochidaceae.
Segundo Veloso et al. (1991) os termos campina e campinarana seriam sinônimos e
significavam “falso campo”. A prioridade, contudo cabe ao primeiro termo porque Ducke e
Black (1954) e Sampaio (1940) o empregaram para a região do alto rio Negro, embora
também tenham se referido ao mesmo tipo de vegetação com a designação de “caatinga do
rio Negro”. Silveira (2003), após interpretar imagem de satélite, realizar sobrevôo e levantamento
de campo, fez uma abordagem sobre os aspectos fisionômico-estruturais e florísticos da
vegetação sobre areia branca do sudeste da Amazônia e descreve:
campina aberta arbustiva – uma formação vegetal esclerófila com porte baixo (< 3
cm) para os padrões das vegetações amazônicas, restritas a mancha de vegetação
com alta incidência lumínica ao nível do solo e fisionomicamente muito semelhante
às moitas das restingas litorâneas.
Na porção superficial do solo existe uma
camada de 15-20 cm de espessura formada por uma rede intricada e macia de raízes
finas que cede aos passos dando uma impressão de um terreno “flexível”. Abaixo desse verdadeiro “tapete” de raízes existe uma camada de solo arenoso, húmico e de coloração preta, também com 15 - 20 cm de espessura e abaixo desta areia
branca e úmida. As raízes estão irregularmente distribuídas no ambiente sendo
coberta por três Pteridófitas do gênero Trichomanes (Hymenophyllaceae),
Sellaginellaceae e Lycopodium (Lycopodiaceae), pelo líquen fruticoloso do gênero
Cladonia (Cladoniaceae), 4-5 espécies de Poaceae e outras ervas como Pedicularis
(Scrophulariaceae), Sobralia e Epidendron (Orchidaceae) Stachyarrhena spicata
(Rubiaceae) e Sauvagesia. Nas áreas abertas, ocorrem ervas tais como Xyris jupicai
(Xyridaceae) e Eriocaulon (Eriocaulaceae). O estrato arbustivo é amplamente
dominado de diversas espécies de Rubiaceae (Pagamea guianensis, Psychotria
poeppigiana, Retiniphyllum concolor, Retiniphyllum martianum), Melastomataceae
(Graffenrieda limbata, Leandra e Tococa), Ochnaceae (Ouratea castaneifolia),
além de duas espécies de Sapindaceae e Humiriceae (Humiria sp.). O estrato
arbóreo é composto por poucas árvores esparsas com a altura variando entre 5-6 m
11
de altura, entre as quais ocorrem Abarema adenophora (Mimosaceae), Lacistema
(Lacistemaceae),
Cespedesia
spathulata
(Ochnaceae),
Erythroxylum
(Erythroxylaceae) Remijia ulei (Rubiaceae), Byrsonima krukovii (Malpighiaceae)
campina dominada por Mauritia flexuosa (Buriti) – embora plano, o relevo
apresenta depressões que variam quanto ao tamanho, ao tempo de alagamento. A
combinação dessas variáveis determina mudanças significativas na composição
florística e no aspecto fisionômico-estrutrural da vegetação. O caráter aberto e
arbustivo da campina modifica-se gradativamente da borda em direção ao centro da
depressão, tornando-se mais denso e sombreado, em função do aumento de
buritirana (Mauritiella martiana) e buriti (Mauritia flexuosa), especialmente esta
última.
campina gramíneo-lenhosa – restringe-se a pequenas faixas de vegetação e
apresenta solo mais úmido e húmico. Esta formação tem o estrato herbáceo
extremamente denso dominado por 3-4 espécies de Gramineae, Cyperaceae
(Lagenocarpus) e Pteridófitas das famílias Schizaeaceae (Schyzaea elegans),
Lomariopsidaceae (Elaphoglossum) e Dennstaedtiaceae (Lindsaea divaricata e L.
portoricensis).
No
extrato
arbustivo
ocorrem
as
mesmas
Rubiaceae
e
Melastomataceae observadas na campina aberta, enquanto no estrato arbóreo com
porte de 3-4 metros de altura, dominam árvores pequenas com folhas coriáceas e
caules tortuosos, como Ilex divaricata (Aquifoliaceae), Emmotum acuminatum
(Icacinaceae),
Andira
marcrothrysa
(Fabaceae),
Humiria
balsamifera
(Humiriaceae) e Pachira brevipes (Malvaceae), que conferem a essa tipologia a
semelhança dos campos sujos associados aos campos do cerrado do Planalto
Central Brasileiro.
Aspectos Fitogeográficos da Amazônia
A definição e delimitação das regiões fitogeográficas variam muito em função dos
critérios adotados na sua elaboração. Diferentes autores levam em consideração padrões de
distribuição diferenciados, tais como de distribuição geográfica, de estrutura, de fisionomia e
fatores abióticos como relevo, solo e pluviosidade (Oliveira, 1997).
12
Segundo Veloso (1962) é na Amazônia que se encontram as mais variadas condições
ecológicas, as quais podem ser descritas como sendo dois planos arenosos: um formado de
“baixos platôs terciários” ligeiramente inclinados, cuja junção, na direção leste-oeste,
corresponde a planície quaternária recente e outro que às vezes é interrompido por elevações
isoladas, que estende a partir dos Andes.
A região amazônica constitui-se em uma província fitogeográfica bem individualizada,
caracterizada pela fisionomia, isto é pela paisagem apresentada pela floresta amazônica
tropical úmida de grande biomassa e heterogeneidade. Outra de suas características é a grande
variação específica de local para local e essa variação aumenta quando mais as áreas se
distanciam entre si (Braga 1979).
Pélissier et al. (2001) afirmam que hipóteses bióticas e ambientes complementares são
geralmente invocadas para explicar a estruturação espacial de ecossistemas naturais. Nas
florestas úmidas tropicais, os distúrbios de clareiras, a competição de espécies, as variações
edáficas e topográficas estão entre as formas motoras que explicam a manutenção da alta
diversidade de espécies de árvores (Denslow, 1987; 1995; He et al. 1996; Gimaret-Carpentier
et al.1988). Além disso, esses fatores são esperados para agir em várias escalas espaciais. A
influência das condições de solo (disponibilidade de água, conteúdo de nutrientes) sobre a
composição das espécies tem sido enfatizada a partir de escalas regionais.
O primeiro mapa da vegetação do Brasil, onde a Amazônia é tratada como uma
extensa unidade fitogeográfica foi elaborada por Martius (1924) quando da elaboração da
Flora Brasiliensis. Trinta anos depois, Ducke e Black (1954) baseados nos gêneros típicos da
região como Hevea (Euphorbiaceae), Gnetum (Gnetaceae) e mais cerca de 500 espécies,
elaboraram outro mapa limitando a floresta amazônica e dividindo-a em 5 regiões distintas:
Atlântico, Nordeste, Sudeste, Norte e Sul Andino.
Prance (1978) com base nas mais diversas literaturas da região e em 5 famílias
botânicas de ampla distribuição na Amazônia (Chrysobalanaceae, Caryocaraceae,
Dichapetalaceae, Connaraceae e Lecythidaceae) estabeleceu 8 padrões de distribuição e 7
setores fitogeográficos para a região: Costa Atlântica, Jari – Trombetas, Xingu – Madeira,
Roraima – Manaus, Alto rio Negro, Oeste e Sudeste do rio Solimões. Neste mesmo trabalho
afirma que, critérios de distribuição e endemismo de plantas devem ser utilizados para
estabelecer províncias fitogeográficas e como indicadoras de áreas prioritárias de conservação
na Amazônia. Os principais modelos da divisão fitogeográfica da Amazônia brasileira foram
revisados por Braga (1979) Daly e Prance (1989) todas sempre baseadas nos trabalhos de
13
Ducke e Black (1954). Em geral os estudos florísticos propostos, demonstram fortes
diferenças entre as composições.
Mais recentemente, Silveira (2003) faz um registro para a região sudoeste da
Amazônia, mais especificamente na fronteira do Acre e Amazonas, a ocorrência de uma área
de campinarana e comenta que embora estudos sistemáticos tenham ocorrido de forma
pontual nas formações sobre areia branca nessa região da Amazônia, os resultados
preliminares apontam para a existência de uma flora regional rica, cujas espécies apresentam
padrões de distribuição geográficos bem limitados. O autor supracitado, baseado em vários
levantamentos sobre a flora e vegetação realizados nesta região nos últimos 30 anos quando a
região foi visitadas por vários pesquisadores de outras instituições, destacando em 1971,
Prance e P. Maas, em 1989, H. Anderson, em 1989, 1991 C.A.Cid Ferreira, em 1992
C.A.Cid Ferreira e E. Ferreira, em 1994 Silveira, em 1996, 2000, 2001, D.C. Daly e em 2002
P. Delprete e B. Holst. Ao mesmo tempo sugere a criação de uma unidade de conservação não
apenas para as campinas e campinaranas, mas também para as florestas associadas e os tipos
diferentes de vegetação de contato e circunvizinhanças, garantindo assim, a conservação de
populações viáveis e a manutenção essencial dos processos ecológicos e de serviços
ambientais básicos para a referida região.
O MAPA DE VEGETAÇÃO DO BRASIL (IBGE, 1993), classifica a distribuição da
vegetação natural da AMAZÔNIA BRASILEIRA com as seguintes denominações: Área de
Tensão Ecológica, Campinarana (Campina), Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila
Aberta, Savanas, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, e Áreas
das Formações Pioneiras com Influência Marinha Fluviométrica (Figura 02).
14
Fig. 02 - Mapa das principais formações vegetacionais da Amazônia Legal.
15
Relações fitogeográficas da flora e vegetação campinas
Ducke e Black (1954) afirmam que em função da alta incidência de espécies
endêmicas, a composição florística das campinas variam consideravelmente de uma região
para outra, hipótese comprovada por Anderson (1978) ao analisar a superposição florística de
três campinas na Amazônia Central. Entretanto, Ducke e Black (1954) discutem que existe
um considerável número de espécies de campinas, que tem ampla distribuição e
conseqüentemente servem como indicadores desta vegetação na Amazônia, entre as quais:
Cepholostemon gracile (Rapateaceae), espécie comum das campinas hidromórficas na
Amazônia Central; Gaylussacia amazonica (Ericaceae), na Amazônia Central e Oriental;
Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana
(Sapotaceae), Pagamea duckei
(Rubiaceae), Landenbergia amazonensis (Rubiaceae), Lissocarpa benthamii e Hevea
pauciflora var. coriacea, são típicas da Amazônia Ocidental .
Ducke e Black (1954) e Aubréville (1961) afirmaram que as campinas são típicas da
bacia do rio Negro, e que fora desta, só ocorrem no município de São Paulo de Olivença
(AM), no alto rio Solimões. Em contraste, Egler (1960) comenta que as campinas estão
dispersas por toda a Amazônia e tem relação florística muito similar com caatingas do rio
Negro, pois seria possível se encontrar espécies comuns a ambos ambientes. Cita como
exemplo, as campinas dos campos do Ariramba, situado na bacia do rio Trombetas no Pará.
Guillaumet (1987) descreve que as campinas da região da Amazônia Central
fisionomicamente como ilhas de vegetação com baixa diversidade floristica onde ocorrem
liquens como a Cladonia cf. confusa f. confusa , a Pteridófita (Schizaea incurvata), Poaceae
(Axonopus flabelliformis), Orchidaceae (Epidendrum huebneri, Encyclia tarumana). Entre as
espécies mais comuns estão Ouratea spruceana, Aldina heterophyla, Clusia nemorosa e
Pagamea duckei.
Whitmore e G.T Prance (1987) publicaram para a Amazônia Legal, uma mapa
mostrando a ocorrência de manchas de areia branca por vários pontos da Amazônia Legal .
Segundo Kubitzki (1989) a pedogênese das caatingas do rio Negro é diferente
daquelas das “ilhas” de campinas que ocorrem nas outras partes da Amazônia, mesmo assim,
essas formações sobre areia branca estão relacionadas floristicamente e constituídas
principalmente por plantas com micorrizas ectotróficas, fato este que possibilita a existência
de ambientes oligotróficos. Ainda neste contexto, o autor afirma que estas plantas formam
uma área por ele denominada de “elemento fitogeográfico ectotrófico”; constituído de plantas
16
dos seguintes gêneros: Aldina, Dicimbe, Macrolobium, Eperua, Humiria,Terminalia,
Raveniopsis, Ravenia, Ouratea, Moronobea, Lorostemon, Micrandra, Sipanea, Rapatea etc.)
que se originou nas formações areníticas do Escudo Guianense, e de lá se expandiu por toda a
Amazônia, se limitou nas “ilhas de areia branca”. Para o mesmo autor, a principal divisão da flora amazônica não se manifesta entre as “espécies de terra firme” e nem entre as “espécies de várzea e igapó”, mas sim, entre a “flora ectotrófica” que se desenvolve sobre areia branca e
a “flora anectotrófica” que cresce sobre latossolos.
Prance e Johnson (1992) publicaram uma coleção das espécies que ocorreram no platô
da Serra do Araçá (aproximadamente a 200 km ao norte de Barcelos no Amazonas), e suas
afinidades fitogeográficas. Entre os tipos de vegetação descrita, cita uma formação sobre
areia branca, onde ocorrem Humiria balsamifera, Calliandra tsugoides, Myrcia clusiifolia,
Ilex costata e Tetrapterys cordifolia, já nas áreas mais úmidas, Drosera roraimae,
Saxofridericia spongiosa, Lagenocarpus rigidus, Xyris involucrata e várias espécies de
Utricularia.
No mapa da Amazônia Legal publicado pelos técnicos do IBGE (1993) mostra a
distribuição das campinaranas, com base na literatura botânica da região, onde se pode
observar que aqueles tipos vegetacionais sempre estão localizados como manchas isoladas na
vegetação dominante na região, ou seja, a Floresta Ombrófila Densa.
Vicentini (2004) analisou a campina do Parque Nacional do Jaú, no rio Negro e
concluiu que a flora está relacionada principalmente com os solos de areia branca e com
afloramento de arenito da região do Escudo Guianense. Ressalta que as espécies desta
campina
como
Ilex
divaricata,
Gongylolepsis
martiana,
Euphronia
hirtelloides,
Dimorphandra vernicosa, Macairea thyrsiflora, Pachyloma coriaceum e Rhodognapholopsis
nitida ocorrem também na vegetação rupestre de uma montanha tabular na região de
Araracuara na Colômbia segundo Duivenvoor e Cheef (1994). Os gêneros como Euphronia,
Platycarpum, Macairea, Ternstroemia, Clusia, Caraipa e Humiria ocorrem em afloramento
de arenito e em solos de areia branca no Planalto da Gran Sabana na Venezuela (Huber 1986).
Conhecimento florístico, estrutural e fitossociológico
Vários são os autores que se dedicaram aos estudos das campinas amazônicos
(caatingas amazônicas), afirmando que este tipo de vegetação só ocorre na Amazônia,
apresentando uma flora peculiar, endêmica e muito similar quanto a fisionomia e estrutura
17
com uma composição florística considerada homogênea. No contexto botânico, as campinas
vêm sendo abordadas há algum tempo por vários historiadores como Spruce (1908), Ducke e
Black (1954) Aubréville (1961), Takeuchi (1961) que falam da existência das campinas
amazônicas (caatingas amazônicas) no alto rio Negro, ricas em epífitas, citando as famílias
Orchidaceae e Bromeliaceae, além de liquens e hepáticas.
Braga (1977) fez uma abordagem na Amazônia Central da diversidade florística das
referidas famílias nas campinas da região. Do ponto de vista florístico, Anderson (1978),
descreve também na Amazônia Central, o ecossistema campina na Amazônia Central com as
seguintes associações:
Associação Lagenocarpus – Liquens. É dominada por pequenas ilhas e moitas
espalhadas nas áreas abertas e chega a ocupar cerca de 60% da campina, tendo como
espécie dominante Lagenocarpus verticillatus e o líquen Cladonia. Entre as espécies
arbustivas mais comuns estão: Borreria capitata e Vernonia grisea.
Associação Conomorpha – Matayba. Ocupa aproximadamente 40% da campina,
ocorrendo espécies como Matayba opaca, Conomorpha grandiflora, Pradosia
schomburgkiana subsp. schomburgkiana, Ouratea spruceana, Protium heptaphylum,
Manilkara amazonica entre outras.
Rodrigues (1961) usando o método de parcelas foi o primeiro a quantificar na
Amazônia brasileira, formações que se desenvolvem sobre areia branca. Ao analisar as
campinaranas amazônicas (caatingas amazônica) do alto rio Negro, onde realizou estudos
fitossociológicos na região de Tarauacá e Ilha das Flores, considerando o DAP igual ou
superior 3 cm. Como resultado obteve 1.670 indivíduos em áreas de 675m .
Pires e Rodrigues (1964) também usando o Método de Parcelas analisaram no alto rio
Negro, uma área de campinas amazônicas (caatingas amazônicas) onde consideraram o DAP
igual ou maior a 10 cm, obtiveram cerca 144 espécimes por hectare.
Braga e Braga (1975) na Amazônia Central explicam alguns aspectos da vegetação de
campina como as ilhas de vegetação que ocorrem em áreas abertas deixando descoberto o
solo arenoso. O estudo das ilhas de vegetação é importante para fornecer informações sobre a
colonização das referidas áreas. Um outro aspecto mencionado, é sobre a ocorrência de duas
18
espécies da família Loranthaceae que ocorrem nesta campina, explicando a especificidade
das plantas hospedeiras.
Anderson et al. (1975) visando conhecer a diversidade florística das campinas na
Amazônia Central, analisaram pelo método de parcelas. Somente a vegetação lenhosa em 725
m de campinas, considerando todos os indivíduos com DAP igual ou maior que 1 cm,
obteveram uma diversidade maior das espécies na campina fechada onde foram encontrados
29, enquanto que na campina aberta apenas 23. Estruturalmente, revelou que as famílias
arbustivas que dominam o gradiente estrutural baixo das campinas, foram: Melastomataceae,
Rubiaceae, Chrysobalanaceae, Myrtaceae, Malpighiaceae e Vochysiaceae. Entre as herbáceas
terrestres estariam: Cyperaceae, Poaceae, Eriocaulaceae, Xyridaceae e Schizaeaceae Os
liquens Cladonia e Parmelia são indicadores do ecossistema campina. Neste trabalho,
também cria uma chave analítica para os indivíduos deste ambiente.
Anderson (1978)
estudando a mesma área e a mesma vegetação empregou o Método de Ponto Centrado (The
Point – Centered Quarter Method) onde encontrou cerca de 90 espécies na campina. Na
tentativa de conhecer a superposição florística de três áreas de campina na Amazônia Central
(Cacau Pirêra, Cuieiras e Reserva Biológica de Campina INPA-SUFRAMA) considerou os
gêneros e espécies comuns aos três locais e obteve os seguintes resultados (Tabelas 01 e 02).
Tab. 01 - Número de gêneros que são comuns às três campinas na Amazônia Central.
Local
Número total de
gêneros
Número de gêneros em comum com outros
locais
Cacau Pirêra
Cacau Pirêra
29
Cuieiras
38
19
Reserva Biológica de
Campina
45
26
Cuieiras
R.B. de Campina
19
26
28
28
Fonte: Anderson (1978)
19
Tab. 02 - Número de espécies que são comuns às três campinas na Amazônia Central.
Número total de
espécies
Local
Número de espécies em comum com outros
locais
Cacau Pirêra
Cacau Pirêra
24
Cuieiras
30
14
Reserva Biológica de
Campina
39
20
Cuieiras
R.B. de
Campina
14
20
20
20
Fonte: Anderson (1978)
Macedo e Prance (1978) avaliando a composição florística das campinas na
Amazônia Central, concluíram que a mesma não depende da distribuição de sementes
dispersas na floresta circundante. Isto se evidencia pelo fato de a maioria das espécies
componentes dessa vegetação ter potencial de dispersão a longa distância, o que não ocorre
com as florestas de grande porte, onde predominam mecanismo de dispersão de curta
distância.
Prance e Daly (1989) confirmam que a composição floristica das campinas é bem
distinta em relação a da floresta de terra firme, formação dominante na Amazônia. Diversos
grupos de plantas diversificam nesses solos arenosos e não são encontrados em outros tipos de
vegetação (Givnisch et al. 2000, Kubiztki 1989, Steyermark 1986 ).
Ferreira (1997) analisando a Variação Flloristica e Fisionômica da Vegetação de
Transição Campina, Campinarana e Floresta de Terra Firme na Amazônia Central, Manaus
(AM) considerou vários aspectos, dentre os quais, a composição florística, onde revelou a
ocorrência de 14 famílias de espécies lenhosas das quais, cinco destas se destacaram a nível
de (IVf ): Sapotaceae, Caesalpiniaceae, Ochnaceae, Sapindaceae e Humiriaceae. Das 22
morfoespécies que ocorreram na campina, seis foram exclusivas desta formação a saber:
Macrolobium arenarium, Macrolobium campestre, Swartzia schomburgkii, Manilkara
bidentada, Simaba cuspidata e Lacmela sp . Foram comuns à campina e campinarana, 09
espécies, Clusia nemorosa, Humiria balsamifera, Eugenia sp , Ouratea spruceana, Pagamea
duckei,
Mouriri
nervosa,
Cybianthus
grandiflorum,
Matayba
fallax
e
Pradosia
schomburgkiana sp. schomburgkiana. Do ponto de vista estrutural, concluiu que a altura dos
20
indivíduos varia entre dois e oito metros de altura, sendo que, a maior frequência ocorre entre
os que apresentaram altura entre quatro - oito metros.
Comparações, similaridade e diversidade florística nas formações vegetacionais na
Amazônia
No Brasil, comparações florísticas entre diversas áreas têm sido realizadas no sentido
de revelar diferenças e similaridade entre as diversas formações vegetais brasileiras (Silva e
Shepherd, 1986; Leitão Filho 1987).
Poucos são os estudos no que se refere à comparação de flora e de formações
vegetacionais isoladas na região amazônica e em especial para campinas. Alguns trabalhos ao
nível de gênero das florestas de terra firme e das savanas foram feitos para a Amazônia por
Huber (1998), Lima (1958), Egler (1960), Rodrigues (1961), ter Steege et al. (2003) e Ratter
et al., 2003.
Miranda e Carneiro Filho (1994), a partir de uma revisão bibliográfica de treze artigos,
elaboraram uma lista de gêneros presentes em sete savanas de terra firme na Amazônia
brasileira: Roraima (RR), Humaitá (AM), Alter-do-Chão (PA), Monte Alegre (PA), Ariramba
(PA), Ilha de Marajó (PA) e Carajás (PA). Usando o Índice de Similaridade de Sørensen,
concluiu que apenas Alter-do-Chão e Monte Alegre apresentaram mais de 50% de
similaridade, sendo os
demais índices de similaridades entre 30 e 40%. A maior
diferenciação ficou entre Alter-do-Chão e Marajó (29%), enquanto Roraima e Humaitá
apresentaram os gêneros comuns (88%), seguidos de Roraima e Marajó (87%), Marajó e
Humaitá (77%), Humaitá e Carajás (71%) e Roraima e Carajás (69%).
Sanaiotti (1996) ao analisar sete áreas de savanas situadas em vários pontos da
Amazônia abrangendo Macapá (AP), Alter do Chão ((PA), Roraima (RR), sudeste Humaitá
(AM ),
Chapada dos Parecis (RO), Redenção (MT) e Carolina no Maranhão (MA),
concluindo que floristicamente são formações diferente entre si, porém, existem espécies
que são comuns a todas as savanas analisadas.
Bastos (1996) comparando as formações vegetais com o estrato herbáceo de uma
Restinga Costeira da Ilha de Algodoal (PA) obteve a similaridade florística em torno de 51%
e entre as dunas e o estrato herbáceo da formação arbustiva foi de 45%.
Ferreira (1997) ao avaliar a similaridade florística entre campina e campinarana na
Amazônia Central, revelou uma afinidade florística em torno de 17,6%.
21
Miranda et al. (2006), ao descreverem e analisarem a flora e a estrutura de quatro
comunidades de cerrado do município de Vilhena, em Rondônia, concluíram que esta
formação tem afinidades florísticas e fisionômicas com as formações do cerrado do Brasil
Central, podendo ser considerados como uma extensão transicional deste bioma para o
domínio da floresta Amazônica.
Ruokolainen et al. (2002) fizeram vários comentários técnicos sobre os estudos que
Condit et al.(2002) em que discutem a diversidade β em floresta tropicais. Um destes
comentários sobre o estudo de Condit et al. (2002) foi que eles
chegaram a algumas
conclusões problemáticas, pelo fato de argumentarem que a diversidad β é maior nas terras
baixas do Panamá do que na Amazônia Ocidental. Esta afirmativa de Condit et al. (2002) se
devem ao fato de terem observados uma rápida diminuição da diversidade β em função da
distância da similaridade em 34 plots no Panamá, quando comparado com os 16 plots no
Equador e os 14 no Peru. Para Ruokolainen e Tuosmito (1993) esses estudos não foram bem
aceitos porque o número de plots foi considerado pequeno. Segundo Condit et al. (2002) os
plots do Panamá receberam uma precipitação anual em torno de 1.900 a 3.100 mm, e as
florestas secundárias e primárias contém vários tipos de rochas como de calcário e arenito,
ao contrário das duas regiões amazônicas, onde as amostragens foram feitas em ambientes
relativamente homogêneos e a variação de precipitação anual dentro de cada região foi de
pouco importância. É dentro deste raciocínio que Ruokolainen et al. (1997) afirmam que as
amostragens de Condit et al. (2002) na Amazônia Ocidental, foram consideradas apenas para
as florestas mais antigas, enquanto que as formações geológicas que são conhecidas por
aumentarem a diversidade β entre as comunidades arbóreas nas terras baixas da Amazônia
Ocidental, não foram consideradas. Consequentemente, essas afirmativas vão de encontro aos
estudos de ecologia de plantas que tem enfatizado a importância do papel dos fatores
ambientais na composição das espécies em florestas tropicais úmidas. Um outro
fator
determinante para que a diversidade β tenha sido considerada baixa nas comparações dos
plots entre Peru e Equador, foi que Condit et al. (2002) se basearam em plantas identificadas
até espécie e excluíram aproximadamente 25% das plantas identificadas pelo método de
morfoespécies, o que muito contribuiu para que a verdadeira similaridade entre os plots do
Peru e Equador parecesse ser menor do que a estimada.
Pitman et al. (2002)
para entenderem o porquê de uma região possuir maior
diversidade florística de que outras, inventariaram quantitativamente duas áreas de
comunidades arbóreas amazônicas separadas por 1.400 km de floresta tropical contínua, indo
22
desde o Parque Nacional Yasuní perto da parte oriental do Equador, que possui uma das
maiores diversidades de comunidades arbóreas do mundo e o Parque Nacional de Manu
situado a 12º S na região de Madre de Dios no Peru. Além disso, utilizaram como suporte
para este trabalho, Jorgensen e Léon-Yánez (1999) que estimularam o número de espécies
arbóreas encontradas em 67.000 km de terras baixas do Equador e o checklist de Brako e
Zarucchi (1993). Concluíram que a diversidade de espécies arbóreas nos trópicos varia
intensivamente de lugar para lugar, podendo ser comprovado em alguns plots de 1 ha na
América do Sul, onde ocorrem tantas espécies arbóreas como também nas florestas úmidas
temperadas da América do Norte (Latham e Ricklefs 1993; Vásques-Martínez e Phillips
2000).
Tuomisto et al. (2003c) ao inventariarem 163 áreas, incluindo algumas de vegetação
sobre areia branca da Ocidental da Amazônia (Colômbia, Equador e sudeste do Peru),
consideraram dois grupos de plantas: Pteridófitas (samambais) e Melastomataceae (família de
pequenos arbustos) que filogeneticamente são remotos e dispersos por agentes diferentes
(vento e animais). Concluíram que entre os locais, a similaridade florística de ambos grupos
de plantas diminui logaritimamente com o aumento da distância geográfica, entretanto, havia
em alguns intervalos de distâncias geográficas em que a similaridade florística de fato
aumenta com a distância geográfica.
Ratter et al. (2003), baseados em listagem floristica de literatura analisaram a
composição floristica de 376 áreas de cerrados e savanas amazônicas. Registrou um total de
951 de árvores e arbustos grandes, dos quais 334 (35%) ocorreram numa única localidade. A
flora do cerrado nuclear (excluindo as savanas amazônicas) foi estudada registrando cerca de
914 espécies, sendo que apenas 300 espécies ocorreram em oito locais
( ou seja, em pelo
menos 2,5% do total) e somente 38 espécies estiveram presentes em 50 das áreas ou mais. As
restantes 614 espécies incluindo 309 unicatas que são muito raras.
Clima
Ribeiro e Santos (1975) ao estudarem uma campina na Amazônia Central, concluíram
que não só a água e o solo seriam importantes para as campinas, mas também a umidade
relativa do ar e a temperatura do solo, influenciam diretamente nos processos vitais do
metabolismo das plantas. Comentam ainda que a umidade relativa média varia entre 81.0% e
90.0%; temperatura do ar entre a mínima absoluta de 17.7 º C, máxima
absoluta de 38 º C
23
e a temperatura média de 24.3º C e máxima 27º C; temperatura do solo entre solo-areia 25.6
º C e 43.3 º C, solo, areia e líquen 23.6 º C e 32.4 º C e solo com cobertura vegetal 23.3 º C e
29.4 º C. Com relação à umidade relativa obtiveram uma média entre 91%
e 97%;
temperatura do ar entre a mínima absoluta de 19º C, máxima absoluta de 33º C, enquanto que
a temperatura média ficou entre 23º C e 29.4º C
Lisboa (1975) ao fazer um estudo comparativo ente os fatores climáticos entre as
caatingas de Tarauacá no Rio Negro e as campinas da região de Manaus, a partir das
informações de Ribeiro e Santos (1975) obteve os seguintes resultados (Tabela 03).
Segundo IBGE (1977) é na Amazônia que se encontra o domínio climático mais
chuvoso do continente americano como também é a região em que ocorreram os mais altos
índices pluviométricos, entretanto, não se repartem de forma uniforme ao longo dos anos. A
figura 03 mostra a Altura Média de Precipitação Anual (mm) na Amazônia Central, Ocidental
e Oriental, onde a precipitação média anual desta última área é bem menor quando comparada
com as duas primeiras.
Tab. 03- Resultados comparativos entre os fatores climáticos entre o Alto rio Negro e Manaus,
encontrados por Lisboa (1975).
Tipos de Vegetação
Caatinga de
Tarauacá
Reserva Biológica de Campina
INPA-SUFRAMA
Alto Rio Negro
Manaus
3.496
2.800
Média anual de umidade (%)
88
94
Média anual de temperatura (ºC)
25
26
Altitude
105
44
Fatores Climáticos
Precipitação (mm)
Fonte: Lisboa (1975)
24
Fig.03 - Altura Média da Precipitação Anual (mm) da Amazônia brasileira. Observam-se
claramente as variações pluviométricas entre as três áreas.
Estresse fisiológico
Embora os estudos sobre ecofisiologia de plantas das caatingas do alto rio Negro
(Ferri 1960) e de anatomia foliar (Morretes e Ferri 1972) revelaram que a vegetação não sofre
deficiência de água, mas sim mostra uma “peinomorfia” (escleromorfismo oligotrófico)
semelhante às plantas do cerrado devido à pobreza de nutrientes nos solos da caatingas
(Coomes 1997).
Apesar de se desenvolverem em ótimas condições climáticas para o crescimento da
floresta, as campinas e as campinaranas possuem uma cobertura vegetacional restrita, o que
serve de resposta aos diversos fatores estressantes pelos quais são submetidas (Pires e Prance
1985). Dentre esses fatores, a seca fisiológica em decorrência do stress hídrico e as
características dos solos onde se desenvolvem (Anderson 1981, Pires e Prance 1985, Medina
et al. 1990), agem de maneira isolada ou atuam em conjunto na estruturação e fisionomia
destas formações vegetacionais. O estresse fisiológico pode ser observado por algumas
25
características de sua fisionomia como a presença de árvores anãs, xeromorfismo pronunciado
e a presença de folhas escleromórficas em tamanhos reduzidas, grossas, brilhantes e coriáceas,
que se posicionam ereta ou obliquamente, na tentativa de induzir as perdas por transpiração
(Anderson 1981; Jordan et al. 1985a; Proctor 1999). Mardegan (2007), estudando as
diferenças de ciclagem de nutrientes na campina e campinarana na Amazônia Central
apresentaram uma baixa concentração N, quando comparadas com a floreta de densa.
Outro fator estressante que pode influenciar é a pequena profundidade do lençol freático
(Pires e Prance 1985), ou seja, o lençol se localiza muito próximo à superfície, seu
afloramento ocorre na estação chuvosa (em decorrência dos índices de precipitação mais
elevados) tornando o solo mais encharcado criando um ambiente anaeróbico, impedindo que
as raízes consigam respirar. Quando o lençol freático for muito profundo, a água escoa
rapidamente pelo perfil arenoso e as raízes não conseguem captar água por capilaridade,
acarretando uma seca periódica. Neste contexto, Lisboa (1975) afirma que o escleromorfismo
é um efeito adaptativo para solos deficientes em nutrição, possibilitando que as plantas
desenvolvam um mecanismo de defesa contra ataques de predadores, auxiliando-as a
suportarem a grande pressão ecológica a que estão submetidas.
Lençol freático
Segundo Vieira e Oliveira (1962) as campinas amazônicas estão condicionadas a dois
fatores muito inter-relacionados, solo e água. O solo por ser oligotrófico, ou seja, pobre em
nutrientes, que determina a estrutura raquítica das plantas, enquanto a água disponível
proporciona o desenvolvimento da vegetação. Essa idéia foi comprovada por Richardt et al.
(1975) ao analisarem o movimento da água no subsolo das campinas, onde mostram a sua
importância no processo de ciclagem de nutrientes neste ecossistema. Neste contexto,
Schubart (1983) afirma que se na Amazônia houvesse um abaixamento do lençol freático
durante a estação seca, as raízes curtas não o alcançariam e, consequentemente, a água
disponível na camada enraizada do solo, seria insuficiente para manter qualquer tipo de
vegetação.
Ribeiro et al. (1978) ao analisarem as águas coletadas no lençol freático das campinas
da Amazônia Central, concluíram que as principais fontes de nitrogênio na água das campinas
são de material em decomposição (litter) e das chuvas, cuja a água é proveniente da lavagem
de floresta e do metabolismo de microorganismos. Medina et al. (1978) e Sobrado e Medina
26
(1980) interpretam a esclerofilia como uma resposta da planta a solos arenosos oligotróficos e
com grande variação do nível do lençol freático.
Para avaliar a oscilação do lençol freático durante um ano de uma campina na
Amazônia Central, Ferreira (1997), instalou sistematicamente 4 piezômetros para medir o
lençol freático, e concluiu que o maior nível do mesmo na campina acontece no mês de junho
e o menor, no mês de agosto (Tabela 04). O mesmo autor analisando a variação florística e
fisionômica da vegetação de transição campina, campinarana e floresta de terra firme,
relacionam solo, topografia e lençol freático, mostrando que a campina se localiza na parte
mais baixa do gradiente topográfico, onde o solo é extremamente arenoso (podzol) e com
condição de drenagem restrita, em função do lençol freático estar grande parte do ano
próximo à superfície como mostra a figura esquemática (Figura 04). Comenta ainda que, a
pobreza dos nutrientes desse solo está associada à altura do lençol freático, pelo fato de
mesmo se encontrar muito próximo às raízes das plantas e conseqüentemente seriam esses
fatores responsáveis pela baixa diversidade específica das campinas, assim como pelo menor
porte dos indivíduos. Para avaliar a oscilação do lençol freático durante um ano de uma
campina na Amazônia Central
27
Tab. 04 – Medidas da oscilação do lençol freático observado em uma campina na Amazônia Central,
durante os meses de março, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 1996.
Piezômetro
Parcela
N°
N°
01
02
02
05
Ambiente
campina
campina
Profundidade
Lâmina dágua
(m)
(m)
Data
1,50
1,50
11/03/96
1,50
0,88
12/06/96
1,50
sem água
21/08/96
2,70
2,70
26/09/96
2,29
1,97
08/11/96
2,29
1,65
11/12/96
2,20
0,94
11/03/96
1,46
1,26
12/06/96
1,46
sem água
21/08/96
3,28
3,28
26/09/96
2,90
3,28
08/11/96
2,90
1,73
11/12/96
Fonte:Ferreira(1997)
Fonte: Ferreira, 1997
Fig. 4 - Representação “esquemática da oscilação do ‘lençol freático” associado à topografia, solo e formações vegetacionais (campina, campinarana e floresta de terra firme) na Amazônia Central
(Ferreira, 1997).
28
Solos
Ducke e Black (1954) foram os primeiros a afirmar que os solos das campinas
amazônicas se originaram de antigos leitos dos rios associados a rios de água preta, pobres
em sedimentos, enquanto que Falesi et al. (1971) afirmaram que as essas formações sempre
ocorreram sobre solos arenosos e atualmente desenvolvem um processo de podzolização.
Segundo Whitmore (1975) o fator topografia foi considerado importante na variação
do solo, hipótese mais tarde abordada por Guillaumet (1987) e Khan (1987) ao comentarem
que as diferenças na composição florística e estrutura entre campina, campinarana e floresta
de terra firme devem às diferenças físicas e químicas dos solos associados às variações
topográficas.
Lisboa (1975) afirma que o solo da floresta de terra firme se forma pela decomposição
do granito, enquanto que, das campinas originam-se de aluvionamento pleistocênico, que
geralmente se superpõe sobre camadas de sedimentos terciários.
A distribuição da vegetação na Amazônia é controlada por fatores climáticos,
pedológicos e topográficos. Lleras e Kirkbride (1978) concluíram que os solos das campinas
amazônicas do rio Negro e Amazônia Central se originaram da degradação de rochas dos
Escudos Guianense e que posteriormente foram transportados pelos rios que nascem nesses
Escudos, que em seguida drenaram em direção ao norte do rio Amazonas. Analogamente,
comprovaram a existência de campinas ao sul da Amazônia brasileira, mais precisamente na
Serra do Cachimbo (PA), cujos solos são originados em função da degradação da parte norte
do Escudo do Planalto Central. Neste contexto, Herrera et al.(1978) esclarecem que as
florestas úmidas do alto rio Negro, tanto as do tipo de terra firme quanto às do complexo de
caatinga amazônica, crescem em solos considerados extremamente oligotróficos.
Ranzani (1980) confirma que os sedimentos arenosos (pleistocênio) de areia branca
quartzosa são de origem fluvial, enquanto que para Chauvel et al. (1982) comentam que
grande parte da Amazônia é ocupada por sedimentos Terciários onde se situa a região de
Manaus, que detém ao seu redor, grande ocorrência da vegetação que se desenvolve sobre
areia branca, ou seja, campina e campinarana.
Anderson (1981) referindo-se às vegetações que crescem sobre areia branca na
Amazônia brasileira, comenta que as possíveis origens dos solos das campinas estariam
relacionadas com intemperismo, deposição aluvial ou podzolização. Comenta ainda que a
fisionomia escleromórfica da campina indica falta de nutrientes e/ou periódicas deficiência de
29
água no solo. Conclui que a extrema condição edáfica desses sítios, provavelmente tem
atuado como poderosos fatores seletivos, gerando um ambiente pobre em diversidade e rico
em endemismo.
Chauvel (1981) informa que grande parte da Amazônia foi ocupada por sedimentos
Terciários e que a área ao norte de Manaus, situada entre os rios Negro e Trombetas, pertence
à Formação Barreira, na qual ocorre uma vegetação densa e úmida, que se desenvolve sobre
latossolo amarelo com manchas de arenito caulínico, onde se situam as campinas. Neste
contexto, Luizão (1995) afirma que e Reserva Biológica de Campina na Amazônia Central, se
desenvolve sobre sedimentos terciários, pertencentes a formação Alter-do-Chão, do Grupo
Barreiras.
Lucas et al. (1984) fizeram um estudo morfoanalítico de onde concluíram que os
latossolos amarelos ocupam os platôs e analogamente observaram as transições entre os
latossolos - podzólicos e podzóis – arenosos nas áreas mais baixas.
Daly e Prance (1989) comentaram que diversos tipos de vegetação na Amazônia
brasileira estão associados ao sistema de formação dos rios e topografia. Como exemplo,
citam a existência de uma grande formação arenosa entre os rios Negro e Branco.
Ferreira (1997) analisou as características e físicas e químicas dos solos das campinas
amazônica na Amazônia Central, revelando que o solo é do tipo podzol hidromórfico muito
profundo e que a condição de hidromorfismo é evidenciada pela presença de horizonte álbico
(lavado por intensa lixiviação) a partir de 25 cm prolongando-se após o ponto de encontro do
lençol freático. Comenta ainda que devido à textura excessivamente arenosa e a intensa
lixiviação, estes solos apresentam baixíssimos índices de fertilidade natural.
Dubroeucq et al. (1999) elaboraram um mapa de solo da bacia do Alto rio Negro a
partir de observações de campo e da interpretação de imagem Landsat e Radar-SLAR,
afirmaram tratar-se da parte do Escudo da Guiana comum ao Brasil, Colômbia e Venezuela
entre as latitudes 1º S e 4º N e longitude 70º W e 66º W . O mapa mostra a grande extensão de
áreas arenosas planas no meio de uma superfície baixa, de relevo de colinas, com áreas muito
aplainadas, encobertas por solos ferraliticos. O conjunto das áreas arenosas forma uma
planície com podzois hidromórficos e podzois gigantes. Os podzois se desenvolvem a partir
dos solos ferraliticos das colinas baixas e das áreas muito aplainadas. Nestas áreas, os podzois
se formam no centro e se estendem em direção às bordas dos interfluvios. O tipo de solo
encontrado na planície arenosa varia de acordo com a posição nos interfluvios. Os podzois de
30
1 a 3 m de profundidade (Ultic Alaquod) se localizam na proximidade dos solos ferraliticos
amarelos, enquanto que os Podzois Gigantes (Typic Quartzipsamment) ocupam as partes
centrais das áreas arenosas.
As planícies equatoriais úmidas da América do Sul, com suas rochas sedimentares de
solos inicialmente ferralíticos podem evoluir e se transformar literalmente em Podzois
(Turenne 1975; Boulet et al. 1984; Veillon 1988, 1990; Lucas et al. 1984, 1987; Chauvel et
al. 1987). Tais transformações são observadas igualmente sobre rochas cristalinas dos
Escudos Guianensis. Os podzois podem evoluir para solos pantanosos ligeiramente argilosos,
sob a influência de uma vegetação arbórea (Dubroueucq e Volkoff, 1998). Estes fatos levam a
pensar que as coberturas pedológicas das bases superficiais têm evoluído no tempo para
constituírem as atuais diversidades dos solos, contrariando as coberturas das elevadas
superfícies do Escudo Guianense. Dubroeucq et al. (1999), perguntam então, quais são as
causas e os mecanismos de evolução destas coberturas. As planícies de podzois são
superfícies planas que ainda são denominadas de erosões e se estendem pela maior parte da
baía, sendo ocupadas por uma vegetação mais ou menos baixa de arbustos esclerófilos,
chamadas de “caatingas amazônicas”, onde ocorrem pequenas áreas de vegetação bem
aberta, conhecida como “campina”. Em volta destas campinas surgem pequenas áreas de
estruturas de florestas relativamente altas que ocorrem sobre areia e que são conhecidas como
“campinaranas” (Gavaud et al. 1986).
Pélissier et al. (2001) pesquisaram dentro de um plot de 10 ha. de floresta úmida em
Piste de St Elie na Guiana Francesa, um relacionamento espacial entre espécies de árvores e
as limitações hidrológicas do solo, comentando que na Amazônia, a organização do solo
mostra o estado atualmente alterado a respeito das limitações climáticas e tectônicas atuais, o
que resulta numa intemperização supergênese da cobertura ferralítica inicial e
consequentemente, numa expansão contínua das condições podzólicas e hidromórficas
(Fritsch et al. 1986; Lucas et al. 1986; Veillon e Soria-Solano 1988). O crescente processo de
transformação da cobertura ferralítica inicial tem sido demonstrado na escala local na Guiana
Francesa pelos estudos das modificações hidrológicas, estruturais e geoquímicas do solo ao
longo das catenas topográficas. (Humbell 1987; Guelh 1984; Grimaldi e Boulet 1960;
Grimaldi et al. 1990).
Nascimento et al. (2004) realizaram estudos morfológicos geoquímicos e
mineralógicos numa catena de solo representativo dos platôs de baixa elevação da Bacia do
alto Amazonas, com o objetivo de interpretarem as etapas e mecanismos que envolvem a
31
podozolização dos solos argilosos de baixas-atividades. Afirmam que os solos são derivados
de arenitos Palaezóicos e consistem de podzois hidromórficos sob árvores das caatingas,
principalmente nas depressões dos platôs onde predominam os acresois cobertos de florestas
perenes. Comentam ainda que, os podzois da Bacia do Amazonas são encontrados nas
posições do sopé das encostas e nas terras altas de regiões especificas, estando diretamente
ligados às redes fluviais inferiores que ocorrem extensivamente na Bacia Média do Amazonas
e que já foram intensivamente estudados nas regiões dos planaltos e das altas elevações da
região de Manaus ( Bravard e Righi 1989,1990 ; Lucas et al. 1987, 1996). Nos planaltos de
baixas elevações localizados ao norte do alto da Bacia do Amazonas, o rio Negro drena em
pediplanos Podzólicos com remanescentes de solos LAC (Dubroeucq e Volkoff, 1998;
Dubroeucq et al. 1999). Estudos detalhados de toposequência ainda não foram realizados em
platôs de baixa elevação, onde os podzois parecem que estão se formando em áreas limitadas.
Além disso, as inter-relações de vários mecanismos de podolização em diferentes lugares dos
platôs ainda permanecem pouco compreendidas.
Carneiro et al. (2002) afirmam que as evidências de que as alterações climáticas
provocaram, em época passadas, profundas mudanças nas paisagens amazônicas não param
de se acumular. Extensas áreas de formação arenosas surgiram na bacia do rio Negro (ao
norte do estado do Amazonas) e de um se de seus principais afluentes, o rio Branco (que corta
o estado de Roraima). Essas áreas arenosas deram origem aos solos conhecidos como podzois
onde foram realizados estudos em seus perfis, os quais revelaram que, em alguns períodos
mais secos, ocorridos durante os períodos glaciais globais, essas superfícies arenosas
perderam seu revestimento florestal protetor chamado de campinarana e tendo apenas uma
rala cobertura, que seriam as campinas.
32
MATERIAL E MÉTODOS
Localização das Áreas
As áreas de campina escolhidas para o inventário fitossociológico são áreas de pouca
influência fluvial, com fisionomia aberta e arbustiva que se desenvolvem sobre solo podzol
hidromórfico – nove campinas situadas nas regiões Sul, Central, Ocidental e Oriental da
Amazônia brasileira. Como complemento do conhecimento florísticos das nove campinas,
inventariadas, utilizou-se outras 21 áreas campinas visitadas e investigada florísticamente pelo
autor.
Na Figura 05, a localização das campinas estudada está assinalada em dois grupos com
marcadores diferenciados para identificação das campinas inventariadas e das campinas onde
foram realizados levantamentos florísticos.
Outras áreas de ocorrência de espécies citadas neste trabalho foram registradas a partir
de dados de localização do “site” do Missouri Botanic Garden/EUA (www.mobot.org) e incluem regiões de distintas províncias fitogeográficas na America do Sul.
33
Fig. 05 - Imagem da Amazônia brasileira e respectivas coordenadas geográficas das campinas
inventariadas (pontos amarelos) e onde foram realizados levantamentos florísticos (pontos vermelhos).
34
Coletas de dados (Vegetação)
Amostragens da vegetação
Para instalação do transecto em cada campina, seguiram-se as utilizadas por
Campbell, Daly e Prance (1986). Em cada campina foi implantado aleatoriamente um
transecto, com 10 sub-parcelas com dimensões igual a 10 x 100 m equivalente a 10.000 m
correspondendo a 1 ha.
Fig. 06 - Representação esquemática do transecto implantado em todas campinas estudadas.
Critério de inclusão e mensurações
Em cada sub-parcela foram amostrados todos os indivíduos vivos com altura do peito
(DAP)
5 cm a 1,30 do solo, exceto as lianas. Os indivíduos que ultrapassaram 5 m de altura,
a medida foi efetuada com régua de alumínio com a altura igual a 7 m (tendo ao longo do
seu comprimento marcas referentes a metro e centímetros).
Todos os indivíduos com diâmetro do caule à altura do peito (DAP) ≤ 5 cm foram
mensurados com auxílio de um paquímetro, enquanto que os com DAP ≥ 10 cm tiverem
seus diâmetros medidos com auxilio de fita métrica da marca Kliglon Tape. Nos indivíduos
que apresentaram raízes tabulares (sapopemas), a medição do diâmetro foi feito acima das
mesmas. Quando bifurcados, se considerou a média das duas medidas.
Quanto às coletas, quando o material se encontrava fértil, coletou-se 5 amostras e
quando estéril, apenas 3. As amostras coletadas foram imediatamente prensadas em folhas
de papel jornal, e acondicionadas em saco plástico contendo FAA (formol, ácido aldeído) e
posteriormente colocadas em estufas de campo ou de laboratório a uma temperatura de 60 C
para a desidratação. Todo o material botânico coletado recebeu o número de registro de coleta
do autor (Coleção C. A. Cid Ferreira et al.) e foram obtidos por meio de 10 excursões
realizadas na Amazônia durante cinco anos sob os auspícios do Projeto Flora Amazônico,
convenio INPA-NYBG (USA) e depositadas no Herbário do INPA.
Além dos nomes
35
vulgares, observações morfológicas dos indivíduos como textura da casca, cor, presença ou
ausência de látex ou resina foram anotadas.
Coletas e preparo das amostras
Solos
A escolha da área foi feita de acordo com os objetivos do trabalho. Os solos foram
coletados com auxílio de um trado de forma sistemática, ou seja, em cada parcela foi feita
duas tradagens: 10 cm. e 1 m. no entorno e sob as moitas. Após a coleta do solo, foram
retirados fóliço e as raízes grandes. Os maiores pedaços de carvão também foram retirados.
Para a análise da fertilidade, foram coletadas as amostras compostas. As amostras foram
devidamente identificadas e armazenadas em saco plástico para análises posteriores no
Laboratório de Solos e Plantas do INPA. A metodologia das análises químicas foi derivada da
EMBRAPA (1999). (Apêndice X).
Tratamentos dos dados (vegetação)
Florísticos
Depois de confeccionadas em tamanhos tradicionais, as amostras botânicas
testemunhas foram desidratadas nas estufas do laboratório da Coordenação em Botânica do
INPA. Em seguida, exemplares férteis de algumas famílias quando necessário foram
identificados por especialistas, e outras por meio de chaves de identificação botânica.
Material estéril foi identificado pelo agrupamento de morfoespécies. As correções das
espécies e seus autores foram feitos em julho de 2008, utilizando literatura especializada, além
do auxílio do site W3Trópicos (http://www.mobot.org.) Para a atualização das famílias
botânicas, consultou-se o site (http://www. APG II - Angiosperm Philogeny Group). Para se
conhecer o endemismo das espécies, foi elaborada uma lista das identificações selecionadas e
consideradas endêmicas das campinas, base em dados de literatura, herbários e site.
36
Fitossociológicos
A composição florística foi analisada a partir das identificações taxonômicas dos
indivíduos inventariados, resultando-os: nos números de indivíduos, famílias, gêneros e
espécies, que ocorreram em cada campina estudada.
A estrutura horizontal foi analisada por meio de critérios que indicam a ocupação da
espécie no solo, no sentido horizontal para representá-la, utilizaram-se os valores relativos de
abundância, dominância e frequência, obtidas sobre a população adulta, ou seja, formada por
indivíduos com DAP > 5 cm nas unidades amostrais.
Para se obter a abundância relativa, inicialmente foi calculada a abundância absoluta,
que consiste, segundo Lamprecht (1962; 1964), na expressão do número total de indivíduos de
uma mesma espécie, em relação a uma unidade amostral, e a abundância relativa que é
definida pela porcentagem da abundância absoluta na composição florística dos indivíduos
Veiga (1977), utilizado por Revilla et al. (1981), Matos e Amaral (1999), Lima Filho et al.
(2001; 2004) e Souza (2006).
Ab. abs . =
Ab. rel . =
n
ha
_
n/ha _ x 100
∑ N
onde:
Ab. abs. = abundância absoluta.
n = número de indivíduos inventariados de uma mesma espécie.
ha = hectare (unidade amostral).
Ab. rel.= abundância relativa.
N= soma do total de indivíduos inventariados
A dominância relativa da espécie foi calculada a partir da dominância absoluta
segundo (Cain et al., 1956; Lamprecht, 1964; Finol, 1971; Hosokawa, 1981; Jardim, 1985),
que propõem a utilização da área basal para expressar a dominância das espécies. Então, a
dominância absoluta de cada espécie é a área basal de cada espécie da área estudada, e a
dominância relativa é a porcentagem da dominância absoluta de cada espécie em relação à
somatória da abundância absoluta da área estudada, que corresponde à participação em
porcentagem de cada espécie na expansão horizontal total.
37
Área basal =
π . D2 _
4
Dom. abs. =
g _
ha
Dom. rel. =
g _ x 100
G
onde:
D = DAP - diâmetro altura do peito - dos indivíduos inventariados.
Dom. abs. = dominância absoluta.
Dom. rel. = dominância relativa.
g = área basal de cada espécie.
G = somatória da área basal do ha.
ha = hectare (unidade amostral).
Para calcular a frequência absoluta segundo Förster (1973), é a expressão percentual
do número de subparcelas em que ocorre uma espécie (NPOE), em relação ao número total de
subparcelas da unidade amostral. Para se obter a freqüência relativa das espécies, dividiu-se a
freqüência absoluta da mesma espécie pela somatória das frequências absoluta da unidade
amostral, multiplicada por 100.
Fr. abs. = NPOE _ x 100
N
Fr. rel. =
Fr. abs.
_ x 100
∑ da Fr. Abs da ha
onde:
Fr. abs. = freqüência absoluta da espécie.
Fr. rel. = freqüência relativa da espécie
NPOE = número de subparcelas que ocorre a espécie.
N = número total de parcelas da unidade amostral.
∑ da Fr. Abs. da ha = somatória da frequência absoluta da
unidade amostral.
O Índice de Valor de Importância Específica (IVIE), utilizado por Cain et al. (1956;
1959), Revilla et al. (1981), Matos & Amaral (1999), Lima Filho et al. (2001; 2004),
38
representa o somatório dos valores relativos de abundância, dominância e freqüência de cada
espécie.
O Índice de Valor de Importância das Famílias (IVIF), proposto por Mori et al.
(1983), utilizado por Revilla et al. (1981), Matos & Amaral (1999), Lima Filho et al. (2001;
2004), obtém-se através da somatória da diversidade, densidade e dominância relativa das
famílias.
Onde:
Diversidade absoluta:
Div. Abs. Fam. = número de espécie da família.
Diversidade relativa:
Div. Rel. Fam. =
Div. Abs. Fam.
_ x 100
∑ Div. Abs. Fam. da ha
Para obter a Densidade Relativa das Famílias, inicialmente foi calculada a diversidade
absoluta, que consiste na expressão do número total de indivíduos da família por uma
unidade amostral e a abundância relativa é a razão da diversidade absoluta pelo total de
indivíduos da unidade amostral.
Densidade Absoluta da Família.
Den. Abs. Fam. =
n _
ha
Densidade relativa da Família.
Den. Rel. Fam. =
Den. Abs. Fam.
x 100
∑ Den. Abs. Fam. da ha
Onde:
n = número total de indivíduos da família
ha = hectare (unidade amostral).
A Dominância Absoluta da Família é a somatória da área basal de cada espécie da
mesma
família de uma unidade amostral, e a dominância relativa é a porcentagem da
39
dominância absoluta em relação à somatória da abundância absoluta da área estudada,
multiplicada por 100.
Onde:
Dominância absoluta da Família:
Dom. abs. Fam. = ∑ área basal de cada espécie da mesma família
ha
Dominância relativa da Família.
Dom. rel. Fam. =
Dom. abs. Fam. _ x 100
∑ Dom. abs. Fam. da ha
A lista das espécies de cada campina será utilizada para elaboração de matrizes que
permitiram analisar através de técnicas de classificação e ordenação. Estas técnicas
permitiram detectar e descrever os padrões de distribuição, bem como formular hipótese
(Valentin, 1995).
Classes de Altura e Diâmetro
O intervalo para as classes diamétricas foi calculado pela fórmula de Spiegel (1976).
a) Número de classes
nc = 1 + 3,3 log (n);
b) Intervalo de classes
IC = A/nc.
Onde: n = número de indivíduos
A = amplitude
O intervalo para as classes de altura foi calculado pela fórmula de Spiegel (1976).
Análise da similaridade florística.
Para avaliar a similaridade entre os as espécies das campinas o índice de similaridade
de Sørensen, baseado na presença e ausência de espécies (Mueller-Dombois e Ellenberg
1974).
Ss = 2a x 100
2a + b + c
Onde: a = № de espécies comum entre
a e b;
b = № total de espécies na área b;;
c = № total de espécies na área c.
40
Dissimilaridade florística e análise de agrupamento
As distâncias (dissimilaridades) florísticas entre as campinas amostradas foram
verificadas por meio de análise de agrupamento, utilizando o índice de distância de Jaccard e
a técnica de ligação de média de grupo, usando o programa PC-ORD3 System, McCune e
Mefford (2002). Para o cálculo da distância de Jaccard (J’) entre cada par de campina
amostrado (campina A e campina B), atribuiu-se o valor um (1) para a presença ou o valor
zero (0) para a ausência de cada uma das espécies inventariadas nas campinas. Assim, as
combinações de atributos possíveis para as campinas A e B são: M11 = número de espécies
presentes em ambas as campinas; M10 = número de espécies presentes na campina A e
ausentes na campina B; M01 = número de espécies ausentes na campina A e presentes na
campina B; e M00 = número de espécies ausentes em ambas as campinas. Desta forma, o
coeficiente de similaridade de Jaccard (J) entre as campinas A e B é definido como:
A distância de Jaccard (J’ = 1 – J) é, portanto, dada como:
As análises de agrupamento foram realizadas em duas situações distintas. Na primeira
utilizou-se apenas a matriz com os dados de presença/ausência das espécies nas nove
campinas amostradas. Na segunda, além das nove campinas, foram incluídas na matriz três
áreas hipotéticas compostas por espécies que, além de ocorrerem em alguma das campinas
amostradas, ocorreram também em inventários botânicos realizados no (1) Llanos e
“caatingas” do Escudo Guianense, (2) Cerrados do Escudo Brasileiro, e (3) Restinga da Costa Atlântica. A listagem das plantas destas regiões biogeográficas foi compilada a partir dos
seguintes estudos: para a flora do Escudo Guianense: Boggan et al. (1977), ter Steege et al.
(2000a), ter Steege et al. (2000b), e Clarck et al.(2000); para flora dos cerrados do Brasil
Central: Felfili e Silva Junior (2001), Mendonça et al. (1998) e Ratter et al. (2003); para flora
da restinga costeira atlântica: Araujo (2000), Sacramento et al. (2007), Amaral et al. (2007) e
Bastos (1996).
41
Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico)
Foi elaborado um ordenamento em dois eixos, usando Escalonamento Multidimensional Não-Métrico (MDS), McCune, e Grace (2002). Foi empregado o índice de
distância de Jaccard sobre uma matriz das nove campinas x 252 espécies. Para cada espécie
foi atribuído o valor 0 ou 1 (0 = ausência; 1= presença) para cada campina estudada. Da
mesma forma que na analise de agrupamento, o ordenamento foi efetuado em duas situações
distintas. Na primeira utilizou-se a matriz com os dados originais de presença/ausência das
espécies nas nove campinas amostradas.
Na segunda, além das nove campinas, foram
incluídas na matriz três áreas hipotéticas compostas por espécies que, além de ocorrerem em
alguma das campinas amostradas, ocorreram também em inventários botânicos realizados no
(1) Llanos e “caatingas” do Escudo Guianense, (2) Cerrados do Escudo Brasileiro, e (3)
Restinga da Costa Atlântica.
O Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico (MDS),
McCune e Grace (2002), foi utilizado para o ordenamento das nove campinas estudadas
(Figura 51a) e para o ordenamento das mesmas nove campinas juntamente com três áreas
hipotéticas de vegetação de restinga da Costa Atlântica, de cerrado do Brasil Central e de
áreas abertas do Escudo Guiano (Figura 51b). Para construção da composição florística
dessas três áreas hipotéticas utilizou-se listagens publicadas em inventários e estudos
floristicos nessas regiões, escolhendo-se as espécies que ocorreram em ao menos uma das
campinas estudadas.
Climatologia das áreas estudadas
Os índices de temperaturas e pluviométricos das áreas de campinas estudadas foram
baseados no trabalho New et al. (2000) (Apêndice A).
Análises dos solos
As amostras dos solos foram analisadas no Laboratório de Solos do INPA. Todas as
amostras foram divididas em dois grupos (coletadas abaixo e fora de moitas de vegetação).
Todas foram secas ao ar (TFSA) para posterior análise de sua acidez (pH / H2O) e toxidez (Al
trocável), além de sua fertilidade (P, K, Ca, Mg, Al, Zn, Fe). Matéria Orgânica (MO) e
concentração de carbono foram descartadas por conta de contaminação de partículas de
carvão, muito comum nestes ambientes. A metodologia das análises químicas foi derivada da
EMBRAPA (1999). (Apêndice X).
42
Elaboração dos mapas da distribuição das espécies das campinas
Foram selecionadas 27 espécies, tida como as mais típicas das 9 campinas
inventariadas.
Para a elaboração dos mapas dos padrões de distribuição das espécies das campinas,
baseou-se em citações literárias, além do auxílio dos sites do www.mobot.org. e Herbier de
Guyane (CAY).
43
RESULTADOS
Campina do Parque Estadual da Serra do Aracá (AM)
A Campina estudada (Figura 07) encontra-se na Amazônia Central, no Parque Estadual
da Serra do Aracá (AM), situada aproximadamente a 7 km oeste da base da Serra (integrante
da unidade morfoestrutural do Planalto Sedimentar do Grupo Roraima.) nas coordenadas
geográficas 00 052’ 40’’ N;; 63 12’ 12’’W, cerca de 200 km ao norte do município de
Barcelos.
Fig. 7 - Aspecto da localização da campina estudada no Parque Nacional da Serra do Aracá, AM.
Segundo New et al. (2000), as temperaturas e os índices pluviométricos variam
respectivamente entre 26 a 27,3 ºC e 150 e 320 mm (Apêndice I – Fig. e). As análises das
determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-a), permitiu constatar o solo tipo
podzol hidromórfico, extremamente pobre em nutrientes. Aparentemente o lençol freático se
apresenta próximo da superfície durante a maior parte do ano. A altitude varia entre 1.600 a
100 de m.s.m.
Fisionomicamente, a formação arbustiva é descontínua e aberta (Figura 8), com o
substrato muito arenoso, facilitando a ocorrência, com grande frequência de várias famílias de
ervas, entre as quais Cyperaceae (Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees, Cladium costatum
44
Steyerm.), Cyperaceae (Rhynchospora tenuis Baldwin ex A. Gray,
Rhynchospora pilosa
subsp. arenicola), Eriocaulaceae (Paepalanthus singularis Moldenke, Syngonanthus densus
Ruhland) e Schizaeaceae (Schizaea incurvata Schkuhr), além do líquen Cladonia confusa f.
confusa. (Cladoniaceae). Nas áreas mais úmidas, a presença de Xyridaceae (Xyris involucrata
Nees, Xyris malmeana L.B. Sm. ), além da carnívora Droseraceae (Drosera meristocaulis
Maguire & Wurdack). Na fisionomia arbustiva, predominam Pagamea aracaensis B.M. Boom
(Rubiaceae), Humiria balsamifera Aubl. (Humiriaceae), Manilkara bidentada subsp.
surinamensis (Huber) A.Chev. (Sapotaceae) (Figura 09). Ocorrem ainda alguns indivíduos
isolados de Tapirira guianensis (Anacardiaceae), Tibouchina aspera Aubl. (Melastomataceae)
Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart) D.C. Daly (Burseraceae) (Figura 10), com altura
variando entre 4 e 5 m. de altura. Na borda da campina, surge a transição com a campinarana,
formação com aspecto fisionômico mais elevado e florísticamente distinto da campina.
Fig. 8. Fisionomia arbustiva com a dominância de Humiria floribunda Aubl., e as áreas arenosas onde
ocorrem as espécies de Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees, associadas com o líquen Cladonia
confusa f. confusa(R.Sant.) Follmann & Ahti . Parque Nacional da Serra do Aracá, (AM).
45
Fig. 9 - Manilkara bidentada subsp. surinamensis
(Huber) A.Chev.
Fig.10 - Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart)
D.C. Daly
Campina do Cantá (RR)
A campina pesquisada (Figura 11) fica situada no extremo norte da Amazônia
brasileira, próxima do entroncamento da rodovia estadual BR-170, com a vicinal 1 da Colônia
Agrícola da Confiança II, nas coordenadas 02o 29' N e 60o 38' W, Município de Cantá,
(Barbosa e Ferreira, 2004). Segundo New et al. (2000), as temperaturas e os índices
pluviométricos variam respectivamente entre 24,5 a 26,5 ºC e 25 e 380 mm (Apêndice A Figura
a ). A topografia do terreno é plana e bem típica das campinas amazônicas. As análises das
determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-b), permitiu a constatação de tratarse de podzol hidromórfico. Fisionomicamente, apresenta dois estratos: um gramíneo-lenhoso,
onde são vistas várias espécies de Cyperaceae (Becquerelia cymosa Kunth), Poaceae,
Eriocaulaceae (Syngonanthus humboldtii Ruhland), além dos líquens Cladonia confusa f. confusa
(Figura 12) e Parmelia sp. (Figura 13) e várias epífitas de Bromeliaceae e outro arbustivo com
indivíduos de porte variando, entre 1 e 7 m de altura, onde ocorrem Humiria balsamifera Aubl.
(Humiriaceae), Pagamea guianensis Aubl. (Rubiaceae), Cybianthus fulvopulverulentus subsp.
fulvopulverulentus (Myrsinaceae), Ruizterania retusa (Spruce ex Warm.) Marc.-Berti
(Vochysiaceae) entre outras. Na parte Norte da campina surge a campinarana, enquanto que
nas bordas Sul, Leste e Oeste, a vegetação é bastante perturbadas pelo fogo, dificultando a
descrição.
46
Fig.11 – Aspecto fisionômico do estrato arbustivo ocorrem Ruizterania retusa (Spruce ex Warm)
Marc-Bert, Pagamea guianensis Aubl.,Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus (Mez)
Agost, entre outros. Campina do Cantá(RR).
Fig.12 - Cladonia confusa f. confusa
(R.Sant.) Follmann & Ahti.
Fig. 13 - Parmelia sp.
Campina da Serra do Cachimbo (PA)
Com aproximadamente 5 km de extensão, a campina estudada (Figura 14), localiza-se
em uma zona de interflúvio da Serra, cerca 450 m sobre o nível do mar, numa zona do ecótono
da floresta amazônica-cerrado do Brasil Central, nas coordenadas geográficas 09º 73’ S;; 54º95’ W, a 5 km da Base Militar Comandante Velloso, no município de Novo Progresso, sul do
estado do Pará e norte do estado Mato Grosso.
47
Fig. 14 – Aspecto fisionômico subarbustivo da campina mais aberta, ocorrem inúmeras espécies das
famílias Eriocaulaceae, Poaceae, Cyperaceae, além do líquen Cladonia sp. As moitas da formação
arbustiva são dominadas por Humiria balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA).
No estrato subarbustivo da campina, ocorrem várias espécies de ervas das campinas da
Amazônia
Central,
tais
como
Schizaea
incurvata
Schkuhr,
Schizaea
pennula
Sw.(Schizaeaceae), Syngonanthus reflexus Gleason, Syngonanthus gracilis (Bong.) Ruhland,
Paepalanthus williamsii Moldenke, Paepalanthus singularis Moldenke (Eriocaulaceae). Esta
campina, por se encontrar fitogeograficamente no sul da Amazônia, tem influência da
formação cerrado, com quem faz transição. No estrato subarbustivo surgem ainda varias
espécies de cerrado, entre as quais Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. & Ayensu (Velloziaceae)
(Figura 15), Xyris savanensis Miq. (Xyridadeceae) e Cephalostemon affinis Koern.
(Rapateaceae).
Fig. 15. Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. & Ayensu (Velloziaceae)
48
O aspecto fisionômico da campina é muito semelhante aos da Amazônia Central e
Ocidental, além das áreas abertas apresenta ilhas de vegetação formadas por arbusto com a
altura variando entre 1 e 6 m. (Figura 16).
Fig. 16. Aspecto arbustivo da campina com dominância de Pagamea guianensis Aubl. e Humiria
balsamifera Aubl. Campina da Serra do Cachimbo (PA).
A transição de uma das bordas da campina ocorre com uma pequena mancha de
campinarana (Figura 17), enquanto que na borda oeste, a transição acontece com uma
formação de cerrado (Figura. 18) com afloramento arenítico.
Fig. 17 – No primeiro plano, indivíduos de
Pagamea guianensis Aubl., espécie dominante e
ao fundo a transição com pequena mancha de
campinarana.
Fig.18 - Ao fundo, o cerrado com afloramento
arenitico na parte Sul do transecto fazendo a
transição com a campina estudada.
49
Quanto à composição floristica, apesar de ocorrerem espécies típicas das campinas da
Amazônia Central e Ocidental como as lenhosas Palicourea nitidella Müll.Arg.
(Rubiaceae),Clusia nemorosa G. Mey (Clusiaceae), Humiria balsamifera Aubl.(Humiriaceae),
Emmotum nitens (Benth.) Miers (Icacinaceae), Hyptis capitata Jacq. ( Lamiaceae) entre outras,
é marcante a influência das espécies de cerrado, como: Kielmeyera aff. rubrifora Cambess.
(Clusiaceae), Byrsonima cocccolobifolia H.B.K. (Malpighiaceae), Senna kuhlmannii Hoehne
(Fabaceae), Tibouchina sp. (Melastomataceae). Ocorrem ainda várias espécies de orchidaceae
terrestres com destaque para Catasetum sp., Octomeria sp. e Bletia sp. (Orchidaceae), além do
líquen Cladonia cf. confusa f. confusa. Apesar da baixa diversidade, o endemismo na campina
da Serra do Cachimbo pode ser evidenciado por algumas espécies entre as quais, Parkia
cachimboensis H.C. Hopking (Fabaceae) (Figura. 19) e Blepharandra cachimbensis W. Anders.
(Malpighiaceae) (Figura 20).
Fig. 19 – Parkia cachimboensis H.C. Hopking
(Fabaceae)
Fig. 20 – Blepharandra cachimbensis W. Anders.
(Malpighiaceae)
Segundo New et al. (2000), as temperaturas variam da área onde situa-se a campina
estudada entre 26,5º e 27,3 ºC, e com relação aos índices pluviométricos, o maior índice de
precipitação foi no mês março com 450 mm, enquanto que o menor ocorreu no mês de
novembro com 100 mm (Apêndice A – Figura f ). As análises das determinações químicas dos
solos amostrados (Apêndice X-c) permitiram a constatação de tratar-se de podzol hidromórfico,
extremamente pobre em nutrientes. Aparentemente o lençol freático se apresenta próximo da
superfície durante a maior parte do ano.
50
Campina de Cruzeiro do Sul (AC)
A campina estudada (Figura 21) apresenta relevo que se modifica gradativamente da
borda em direção ao centro da depressão, tornando-se mais denso e sombreado, em função do
aumento na abundância das palmeiras Mauritiella martiana Spruce Burret e Mauritia flexuosa
L. f. (Arecaceae). Localizada na região sudoeste da Amazônia brasileira, situada ao longo da
BR-307, aproximadamente a 7 km da cidade de Cruzeiro do Sul, nas coordenadas geográficas
08° 19' S; 72° 47' W e uma altitude de 182 m.s.m. De acordo com New et al. (2000), as
temperaturas variam entre 25,5º e 27 ºC, entretanto, é frequente as ondas de frio no eixo sulsudeste com duração de 3 a 5 dias, em que a temperatura cai bruscamente até 4 ºC. O maior
índice de precipitação ocorreu no mês de março com 300 mm, enquanto que o menor ocorreu
no mês de julho com 50 mm
(Apêndice A – Fig. b). As análises das determinações químicas
dos solos amostrados (Apêndice X-d), permitiu a constatação de tratar-se de podzol
hidromórfico, apresentando constantes variações em alguns trechos com total ausência de
serrapilheira. Diferem-se das demais campinas da Amazônia Central e Ocidental, por
apresentarem uma paisagem formada de área encharcada na maior parte do ano.
Fisionomicamente, o estrato arbustivo da campina apresenta uma formação vegetal
esclerófila, com porte variando entre 1 e 5 m, assemelhando às demais campinas da Amazônia.
No estrato subarbustivo, ocorrem várias ervas como: Andropogon cf. bicornis L. (Poaceae) e
Diplasia karataefolia Rich ex Pers. (Cyperaceae), Schizaea elegans (Vahl) Sw. (Schizaeaceae),
Eriocaulon densus Ruhland (Eriocaulaceae) entre outras. Nas áreas mais mais úmidas, a
dominância é de Xyris jupicai Rich. (Xyridaceae). A maioria das ilhas de vegetação do estrato
arbustivo é formada pela marcante presença de Duguetia cauliflora R.E.Fries (Annonaceae),
Pagamea guianensis Aubl. (Rubiaceae) (Figura.22), Cybianthus venezuelanus Mez
(Myrsinaceae), Retiniphyllum martianum Müll. Arg. (Rubiaceae), Emmotum nitens (Benth.)
Miers (Icacinaceae) entre outras. Ocorrem ainda, duas espécies com altura que atingem até 7m
de altura, são Pachira brevipes (A. Robyns) W.S. Alverson (Malvaceae) (Figura 23) e
Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J. W. Grimes (Fabaceae). No estrato subarbustivo,
ocorrem Lagenocarpus sp. (Poaceae), Stachytarrena cf. spicata Hook.f. (Rubiaceae) e nas
áreas mais úmídas da campina, surge Xyris jupicai Rich.(Xyridaceae) e algumas algas da
espécie Stigonema panniforme (Stigonemataceae).
51
Fig. 21 - A fisionomia da campina de Cruzeiro do Sul demonstra ser bem mais densa. No detalhe, o
parabotânico José Lima dos Santos como referência da altura arbustiva. Ao fundo observa-se a
transição com a campinarana. BR-307 cerca de 7 km da cidade de Cruzeiro do Sul (AC).
Fig. 22 - Pagamea guianensis Aubl.(Rubiaceae)
Fig. 23 - Pachira brevipes (A.Rob.) W.S.
Alvererson (Malvaceae).
Campina do rio Acará (PA)
A campina pesquisada (Figura 24) situa-se na Amazônia Oriental, na região da bacia do
rio Guamá, na margem direita do rio Acará, município de Acará, nas coordenadas geográficas
01 40’ S - 48 22’ W e uma altitude de 25 m.s.m. Segundo New et al. (2000) as temperaturas
52
e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 22,5º a 27,5 ºC e 50 e 480 mm
(Apêndice A – Fig. h ). A topografia do terreno é plana típica das campinas amazônicas. As
análises das determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-e), permitiram a
constatação de tratar-se de podzol hidromórfico. O lençol freático em função das variações
topográficas está bem próximo à superfície. A campina ocupa uma área descontínua, sendo que
a parte aberta do transecto é interrompido por uma parte mais fechada, sendo esta última
circundada por uma vegetação mais alta e distinta da campina denominada campinarana. O
substrato subarbustivo formado por pequenas moitas vegetacionais, onde é visto Lagenocarpus
bracteosus C.B. Clarke, Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke (Cyperaceae), Eriocaulon sp.
(Eriocaulaceae), Schizaea incurvata Schkuhr (Schizaeaceae), entre outras. Na composição
florística arbustiva da campina ocorrem Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth. (Figura 25)
(Malpighiaceae), Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart.) Daly (Burseraceae), Vernonia
grisea Baker (Asteraceae) (Figura 26), Aldina heterophylla Spruce ex Benth. (Fabaceae), entre
outras.
Fig. 24 - Aspecto fisionômico herbáceo-arbustivo. No detalhe a ocorrência de Aechmea sp.
(Bromeliaceae). Ao fundo a formação arbustiva do formada na maioria por Byrsonima chrysophylla.
(L.) Kunth, Rio Guamá, municipio de Acará (PA).
53
Fig. 25 – Byrsonima chrysophylla
(L.) Kunth. (Malpighiaceae)
Fig. 26 - Vernonia grisea Baker (Asteraceae)
Campina de Porto Grande (AP)
A campina pesquisada (Fig. 27) também fica situada no extremo norte da Amazônia
Oriental, na BR - 156, km 67, no município de Porto Grande (AP), nas coordenadas
geográficas 00º 33`N; 51º25´W e uma altitude de 60 m.s.m. De acordo com New et al. (2000),
as temperaturas e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 25,5º a 27,5 ºC e
47 e 350 mm (Apêndice A – Fig. d). No período mais chuvoso, é possível observar o lençol
freático próximo da superfície durante a maior parte do ano. As análises das determinações
químicas dos solos amostrados permitiram a constatação de tratar-se de podzol hidromórfico,
(Apêndice X-f).
Floristicamente, esta formação pelo fato de fazer transição com cerrado, resulta na
ocorrência de várias espécies
que ocorrem simultaneamente tanto no cerrado como na
campina, entre as quais Rhynchospora nervosa (Vahl) Boeck, Sporobolus indicus (L.) R. Br
(Cyperaceae) e Paspalum carinatum Humb.& Bonpl (Poaceae) entre outras. Maioria das ilhas
arbustivas é formada pelas espécies Clusia fockeana Miq. (Clusiaceae), Himatanthus sucuuba
(Spruce ex Müll. Arg.) Woodson (Figura 28), Hancornia speciosa Gomez (Apocynaceae),
Ouratea hexasperma St. Hil. (Ochnaceae), Byrsonima crassifolia Kunth. (Malpighiaceae),
Roupala montana Aubl. (Proteaceae), Retiniphyllum schomburgkii Müll.Arg. (Rubiaceae)
(Figura 29), espécies típicas do cerrado.
54
Fig. 27 - Aspecto fisionômico da campina no detalhe, observa-se a grande ocorrência de Poaceae e
Cyperaceae. Ao fundo a transição com o cerrado. Campina de Porto Grande (AP).
Fig. 28 - Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müell)
Woodson (Apocynaceae)
Fig. 29 - Retiniphyllum schomburgkii
Müll.Arg. ( Rubiaceae ).
No sub-bosque observou-se a presença de várias espécies que ocorrem simultaneamente
no cerrado e na campina tais como Smilax schomburgkiana Kunth (Smilacaceae),
55
Lagenocarpus verticilados (Cyperaceae) e Axonopus
flabeliformis (Poaceae), Borreria
capitata (Ruiz & Pav.) DC., (Rubiaceae) e a holoparasita Cassytha filiformis (Lauraceae),
entre outras.
Campina Vigia de Nazaré (PA)
A campina estudada (Figuras 30 e 31), quando se encontrava inalterada na década de
cinqüenta foi muito pesquisada por várias naturalista, entre eles Andrade-Lima (1959), Ducke e
Black (1954), que a denominaram de campina do Palha. Situada fitogeograficamente na
Amazônia Oriental, localiza-se a 93 km da Belém na rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de
Vigia do Nazaré, nas coordenadas 00 55’ S - 49 10” W, com altitude de 6 m.s.m. De acordo
com New et al. (2000), as temperaturas e os índices pluviométricos variam respectivamente
entre 25,5º a 27 ºC e 50 a 300 mm (.Apêndice A – Fig g. ). Apresenta uma topografia plana,
revelando no período mais chuvoso a oscilação do lençol freático. As análises das
determinações químicas dos solos amostrados (Apêndice X-g) permitiu a constatação de solo
podzol hidromórfico.
Ao norte da campina a transição acontece com uma formação mais alta e
especificamente mais distinta, chamada de campinarana, que apresenta muitas alterações
antrópicas com a estrada que passa nas proximidades. Ao sul está transição com o cerrado,
resultando na ocorrência de espécies tanto nas campinas amazônicas como no cerrado tais
como Humiria balsamifera Aubl. (Humiriaceae), Matayba arborescens Radlk (Sapindaceae),
Alibertia edulis A.Rich. (Rubiaceae), Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae) (Figura 32)
e Ouratea spruceana Engl. (Ochnaceae) (Figura 33). As espécies que dominam o estrato
herbáceo são das famílias, Eriocaulaceae (Syngonanthus amapensis Moldenke, Syngonanthus
reflexus Gleason, Syngonanthus biformis (N.E. Br.) Gleason) e Xyridaceae (Xyris paraensis
Poepp. ex Kunth; Xyris jupicai Rich.)
Cyperaceae.
além de váris espécies das famílias Poaceae e
56
Fig. 30 - Fisionomia da Campina. A explotação de areia tem alterado a paisagem e a composição
florística da campina. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de Vigia do Nazaré (PA).
Fig. 31 - A fisionomia mostra no detalhe, o solo revestido de Eriocaulaceae, Poaceae e Cyperaceae.
Ao fundo a transição com a campinarana. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de Vigia do Nazaré
(PA).
57
Fig. 32 – Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
(Annonaceae)
Fig. 33 - Ouratea spruceana Engl.(Ochnaceae)
Campina de Parintins (AM)
Esta campina está (Figura 34) situada na parte da Amazônia Central, em uma área de
floresta de terra firme, nas proximidades do lago Zé Assu, nas coordenadas 02º 57` S; 60º 02` W e
altitude de 92 m.s.m. no município de Parintins. De acordo com New et al. (2000), as temperaturas
e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 25 a 27 ºC e 150 e 300 mm (Apêndice A
Figura i). A topografia do terreno é plana e o solo é arenoso (podzol), típico das campinas
amazônicas. As análises das determinações químicas dos solos amostrados permitiram a
constatação de tratar-se de podzol hidromórfico. O lençol freático, em função da transição com a
campinarana e das variações topográficas, se encontra mais distante da superfície.
Na composição florística, observou-se a ocorrência de várias espécies típicas das
campinas da Amazônia Central, tais como Humiria balsamifera Aul. (Humiriaceae), Myrcia cf.
sylvatica (G. Mey.) DC. (Myrtaceae), Palicourea nitidella (Müll. Arg.) Standl. (Rubiaceae)
(Figura. 35), Pera bicolor (Klotzsch) Müll. Arg., Maprounea guianensis Aubl.
(Euophorbiaceae) e a endêmica Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber
(Rhabdodendraceae) (Figura 36) entre outras.
58
Fig. 34- No seu aspecto fisionômico, apresenta o solo exposto onde ocorre Schizaea pennula
(Schizaeaceae), Syngonanthus sp. e Paepalanthus sp. (Eriocaulaceae) espécies de Poaceae e
Cyperaceae, Ao fundo situa-se as áreas mais densas onde as ilhas arbustivas são formadas
principalmente por espécies de família Myrtaceae. Campina de Parintins (AM).
Fig. 35 – Palicourea nitidella (Müll. Arg.)
Standl. (Rubiaceae)
Fig. 36 - Rhabdodendron amazonicum (Spruce
ex Benth.) Huber (Rhabdodendraceae)
No estrato subarbustivo de solo arenoso mais exposto, ocorrem ervas das espécies de
Eriocaulaceae (Paepalanthus fasciculatus, Syngonanthus reflexus), Schizaeaceae (Schizaea
pennula Sw.), Cyperaceae (Diplasia karataefolia Rich. ex Pers., Lagenocarpus rigidus (Kunth)
59
Ness) além do líquen Cladonia confusa f. confusa (R. Sant) (R.Sant.) Follmann & Ahti
(Cladoniaceae). (Figura 37).
Figura 37 - Líquen Cladonia confusa f. confusa (R.Sant.) Follmann & Ahti (Cladoniaceae).
Campina do Parque Nacional do Viruá (RR)
A campina estudada (Figura 38) é considerada a maior área de campina da Amazônia
brasileira. Situa-se nas proximidades do km 7 da estrada Perdida dentro do Parque Nacional do
Viruá, nas coordenadas 01º45` N; 61º 08`W e numa altitude de 85 m.s.m., no município de
Caracaraí . Seu relevo é basicamente composto por planícies planas de solos arenosos com
pouca drenagem e na época do inverno, surge grande quantidade de lagoas. Em função de estar
situado numa região próxima a vários lagos da bacia do rio Branco, o lençol freático se
apresenta próximo da superfície durante a maior parte do ano. Segundo New et al. (2000), as
temperaturas e os índices pluviométricos variam respectivamente entre 26º a 27,3 ºC e 150 e
320 mm. O período chuvoso vai de maio a agosto. As temperaturas mínimas foram estimadas
em 20°C e as máximas em torno de 30°C. (Apêndice A – Fig. c). As análises das determinações
químicas dos solos amostrados (Apêndice X-h), permitiram a constatação de tratar-se de podzol
hidromórfico, extremamente pobre em nutrientes.
60
Fig. 38 - Aspecto fisionômico da campina estudada no . Parque Nacional do Viruá , município de
Caracaraí (RR).
A composição floristica desta campina é bem heterogênea devido a sua localização
geográfica influenciada por algumas espécies de outras formações vegetacionais que são
sujeitas a inundações temporárias, e das savanas, localmente denominados de lavrado. Ocorrem
Caraipa savannarum Kubitzki. (Clusiaceae), Ruizterania rubiginosa (Stafleu) Marcano-Berti
(Vochysiaceae),
Retiniphyllum
schomburgkii
(Rubiaceae),
Cybianthus
reticulatus
(Myrsinaceae), Calophyllum brasiliense Cambess (Clusiaceae), Chanouchiton loranthoides
Benth.(Olacaceae) (Figura 39). Platycarpum egleri (Rubiaceae) (Figura 40). A palmeira
Barcella odora (Trail) Drude (Arecaceae) (Figura 41), endêmica das campinas do rio Negro, é
muito freqüente no estrato arbustivo da campina estudada. O estrato subarbustivo apresenta a
ocorrência de várias ervas das famílias: Cyperaceae (Diplasia pycnostachya Benth.,
Lagenocarpus rigidus subsp. tenuifolius (Boeck.) T. Koyama & Maguire)
Eriocaulaceae
(Syngonanthus humboldtii (Kunth) Ruhland., Syngonanthus gracilis (Bong.) Ruhland),
Schizaeaceae (Schizaea incurvata Schkuhr, Schizaea elegans (Vahl) Sw.). Nas áreas mais
úmidas ocorrem Rapateaceae
(Duckea squrrosa (Willd. ex Link) Maguire e Duckea
cyperaceoidea (Ducke) Maguire), Droseraceae (Drosera sp.), Xyridaceae (Xyris egleri L.B.
Sm. & Downs, Abolboda grandis Griseb.) e Haemodoraceae (Schiekia orinocensis subsp.
orinocensis), entre outras.
61
Fig. 39 - Chanouchiton kappleri (Sagot ex
Engler) Ducke (Olacaceae)
Fig.40- Platycarpum egleri G.K. Rogers
(Rubiaceae)
Fig. 41 - Barcella odora (Trail) Drude (Arecaceae) com frutos imaturos e maturos
62
Esforço Amostral versus Riqueza
Na Figura 42, os gráficos apresentam a variação do número de espécies ao longo das
vinte subparcelas amostradas em cada campina. Com excessão das campinas de Serra do
Cachimbo (PA) e Porto Grande (PA), que fazem transição com a vegetação de cerrado, todas
as outras campinas fazem transição com a vegetação de campinarana. Nota-se que algumas
campinas apresentam curva espécie/área sem assintota horizontal bem definida, devido ao
surgimento de algumas espécies de formações vegetais adjacentes (cerrado ou campinarana)
nas subparcelas finais. No caso da campina do Parque Nacional do Viruá, embora a transição
ocorra com a campinarana, esta apresenta uma fisionomia diferenciada das demais, sendo bem
mais aberta até a parcela sete, com o surgimento de moitas arbustivas a partir da parcela oito e
uniformização da curva espécie/área até a última parcela.
Fig. 42 – Gráficos das curvas espécie/área das nove campinas inventariadas: (a) Serra do Aracá, (b)
Cruzeiro do Sul, (c) Cantá, (d) Acará, (e) Serra do Cachimbo, (f) Porto Grande, (g) Vigia do Nazaré, (h)
Parintins e (i) Parque Nacional do Viruá.
63
Florística
Distribuição de indivíduos, famílias, gêneros e espécies
Observou-se grande variação na densidade de indivíduos nas campinas amostradas,
(máxima de 4.572 no Cantá-RR e mínima de 790 no Acará-PA). Os 19.583 individuos
lenhosos amostrados nas nove campinas abrangeram 44 familias, 121 gêneros e 252 espécies
(Tabela 05).
Quanto à ocorrência de família botânica, a campina da Serra do Aracá (AM) apresentou
a maior riqueza (26 famílias) enquanto que Cruzeiro do Sul (AC) apresentou a riqueza familiar
mais baixa (17 famílias). A campina com maior riqueza de gêneros ocorreu na campina da
Serra do Aracá (AM) com 46 gêneros e a menor também ocorreu na referida campina com 26
gêneros. A maior riqueza com as espécies, também ocorreu na campina do Aracá com 60
espécies enquanto que a menor ocorreu na campina de Cruzeiro do Sul (AC) com 26 espécies.
Tab. 05 – Riqueza de famílas, gêneros e espécies nas campinas estudadas.
Campina
Indivíduos
Famílias
Gêneros
Espécies
S. do Aracá (AM)
1.501
26
46
60
Cantá (RR)
4.572
20
26
32
S.do Cachimbo (PA)
2.670
18
28
36
Cruzeiro do Sul (AC)
1.571
17
23
26
Acará (PA)
790
22
36
45
Porto Grande (AP)
918
25
40
45
Vigia do Nazaré (PA)
1.417
25
27
38
Parintins (AM)
4.278
20
35
43
P. Nac. do Viruá (RR)
1.866
24
40
57
Total= 9 campinas
19.583
44
121
252
64
Diversidade e riqueza florística das famílias
As famílias botânicas mais representativas das campinas estudadas estão na Tabela 06.
As 16 famílias mais comuns e com maior diversidade ocorreram em Porto Grande/AP (29
gêneros e 34 espécies), Serra do Aracá/AM, Acará/PA e P. N. do Viruá/RR, (estas com 28
gêneros e 33 espécies cada).
P.N.Viruá (RR)
Parint. (AM)
Vig.Nz (PA)
P.Grand (AP)
riqueza do total de gêneros e espécies
Acará (PA)
Cz.Sul (AC)
S.Cach (PA)
Cantá (RR)
S. Aracá (AM)
Campinas
Família /
Gênero/
Espécie
Tab. 06 – As 16 famílias que concentram a maior
(G/E = Gênero/Espécie).
G/E
G/E
G/E
G/E
G/E
G/E
G/E
G/E
G/E
Clusiaceae
2/3
1/1
3/4
1/1
1/1
3/4
2/3
2/4
4/4
Fabaceae
4/4
1/1
4/4
2/2
4/4
4/4
2/2
2/3
4/4
Malpighiaceae
1/2
1/2
3/5
1/1
2/3
2/4
1/2
1/1
2/3
Melastomataceae
2/3
1/1
1/1
4/4
1/1
1/1
1/1
2/2
2/2
Rubiaceae
2/3
1/2
2/3
2/2
2/2
4/4
3/4
3/3
5/6
Annonaceae
2/2
2/4
–
1/1
1/1
1/1
1/1
3/3
1/1
Euphorbiaceae
2/2
3/3
–
–
2/2
1/1
1/1
3/3
2/3
Myrtaceae
3/3
1/1
1/1
–
4/6
2/4
1/4
2/7
2/3
Icacinaceae
1/1
1/1
1/1
1/1
1/1
1/1
1/1
–
1/1
Chrysobalanaceae
3/4
1/1
–
–
1/1
1/1
1/2
–
2/3
Anacardiaceae
1/1
1/1
–
–
2/2
3/3
1/1
2/2
–
Burseraceae
1/1
2/2
1/1
1/1
2/2
–
2/2
–
1/1
Humiriaceae
1/1
2/2
2/2
–
2/2
2/2
2/2
1/1
–
Myrsinaceae
1/1
–
1/1
1/1
1/1
–
–
–
1/1
Sapindaceae
1/1
2/2
–
1/1
1/1
2/2
1/1
1/1
–
Ochnaceae
1/1
–
1/1
1/1
1/1
2/2
1/1
–
1/1
19/24
20/25
16/16
28/30
29/34
19/28
23/30
28/33
Total - 16 Famílias 28/33
65
Quanto à riqueza de gêneros e espécies, entre as 16 familias, destacou-se Myrtaceae,
que ocorreram em Parintins/AM com dois gêneros e sete espécies, Rubiaceae do Parque
Nacional do Viruá/RR com cinco gêneros e seis espécies, Myrtaceae do Acará/PA, com quatro
gêneros e seis espécies, Malpighiaceae da Serra do Cachimbo com três gêneros e cinco
espécies. As seguintes famílias apresentaram quatro gêneros e quatro espécies: Clusiaceae
(P.N.do Viruá), Fabaceae (P.N.do Viruá, Serra do Aracá/RR, Serra do Cachimbo/PA e
Acará/PA) Rubiaceae (Porto Grande/AP). E, com três gêneros e quatro espécies foi Clusiaceae
nas campinas da Serra do Cachimbo/PA e de Porto Grande/AP.
Distribuição dos principais gêneros
Dentre os 22 gêneros mais importantes das campinas estudadas (Tabela 07), destacamse Byrsonima e Humiria, que ocorreram em todas as campinas. O gênero Clusia ocorreu em
todas as campinas com exceção da campina do Cantá/RR. Emmotum e Pagamea apenas não
ocorreram na campina de Parintins/AM. O gênero Myrcia e Tapirira não ocorreram nas
campinas da Serra do Cachimbo/PA e de Cruzeiro do Sul/AC, assim como Eugenia, ausente
também em Cruzeiro do Sul/AC e Vigia do Nazaré/PA. Nas campinas do P.N. do Viruá/RR e
Serra do Cachimbo/PA não houve presença do gênero Matayba. O gênero Ouratea não ocorreu
nas campinas do Cantá/RR e de Parintins/AM. Hirtella e Vismia foram ausentes em três
campinas: Serra do Cachimbo/PA e Acará/PA e Cruzeiro do Sul/AC. Miconia ocorreu em
apenas duas das nove campinas estudadas: Serra do Aracá/AM e Serra do Cachimbo/PA. O
gênero Erythroxylum ocorreu em quatro campinas: Serra do Aracá/AM, Cantá/RR, Cruzeiro
do Sul/AC e P.N. do Viruá/RR, enquanto que Himatanthus se fez presente em cinco das
campinas: Serra do Aracá/AM, Cantá/RR, Acará/PA, Porto Grande/AP e Vigia o Nazaré/PA.
Finalmente, Sacoglottis, presente em sete campinas, há exceção de Cantá/RR/ e Cruzeiro do
Sul/AC e Alibertia, que ocorreu na Serra do Cachimbo/PA, Acará/PA, Vigia do Nazaré/PA e
Parintins/AM.
66
S.Cach. (PA)
Cz. S (AC)
Acará (PA)
P.Gran. (AP)
Vig. Nz. (PA)
Parin. (AM)
P.N.Viruá (RR)
•
•
•
•
•
•
•
• 9
•
•
•
•
•
•
• 8
•
•
•
•
•
•
•
• 9
•
•
•
•
•
•
•
• 8
Pagamea
•
•
•
•
•
•
•
• 8
Tapirira
•
•
•
•
•
•
• 7
Eugenia
•
•
•
•
•
• 7
Matayba
•
•
•
•
•
Protium
•
•
•
•
Tapirira
•
•
Myrcia
•
Matayba
•
•
Hirtella
•
Vismia
•
S.Aracá (AM)
Campinas
Byrsonima
•
Clusia
•
Humiria
•
Emmotum
Gêneros
Alchornea
•
•
•
•
•
• 7
•
•
•
•
• 6
•
•
•
•
•
•
•
•
• 6
•
•
•
•
• 6
•
• 6
• 6
• 7
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sacoglottis
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Erythroxylum
•
•
•
18
16
•
•
•
Alibertia
Total = 22 gen.
6
•
Ouratea
•
• •
•
Himatanthus
7
•
Cybianthus
Miconia
Total
Cantá (RR)
Tab. 07 – Distribuição dos 22 gêneros mais importantes das campinas estudadas
12
•
•
11
20
18
7
5
5
• •
6
5
•
•
19
15
4
16
A tabela 07 revelou que dos 22 gêneros com maior riqueza genérica ocorreu na
campina do Acará/PA (20 gêneros), seguida da campina de Vigia do Nazaré/PA, (19 gêneros)
da campina da Serra do Aracá/AM e Porto Grande/AP (18 gêneros cada). Na sequencia estão
67
as campinas: do Cantá /RR com 16 gêneros, Porto Grande /AP com 15, Serra do
Cachimbo/PA, com 12 e Cruzeiro do Sul/AC, com 11 gêneros.
Distribuição das principais espécies
Baseado na “Tabela de Presença e Ausência – Checklist Geral” (Apêndice E), foi elaborada a
Tabela 08, que mostrou a presença de Humiria balsamifera em oito campinas, com exceção da
campina de Cruzeiro do Sul/AC. Tapirira guianensis também apresentou ampla ocorrência em sete
destas, exceto nas campinas da Serra do Cachimbo/PA e de Cruzeiro do Sul/AC. Nas campinas do
Cantá/RR, Serra do Cachimbo/PA, Porto Grande/AP e Parintins/AM não ocorreu Emmotum nitens.
A espécie Pagamea guianensis não ocorreu nas campinas de Parintins/AM e Serra do Aracá/AM.
Byrsonima crassifolia não foi encontrada nas campinas de Cruzeiro do Sul/AC, Acará/PA e P.N. do
Viruá/RR. A espécie Alchornea discolor foi observada em seis campinas: P.N. do Viruá/RR,
Cantá/RR, Porto Grande/AP, Acará/PA, Parintins/AM e Serra do Cachimbo/PA). Em seguida,
aparece Ilex divaricata, que além de ocorrer no sudoeste da Amazônia, na campina de Cruzeiro do
Sul (AC), também foi encontrada em campinas geograficamente próximas, no Parque Nacional do
Viruá/RR, Serra do Aracá/AM e Cantá/RR. A espécie Sacoglottis guianensis var. guianensis ocorreu
nas campinas do Cantá/RR, Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré e Acará no estado do Pará. Das nove
campinas estudadas, a espécie Tibouchina aspera ocorreu em quatro destas, Serra do Aracá/AM,
Serra do Cachimbo/PA, Cruzeiro do Sul/AC e Parintins/AM. A espécie Byrsonima chrysophylla,
além de ocorrer nas campinas ao norte da Amazônia como Porto Grande na região de Macapá, Vigia
do Nazaré e Acará na região do Pará, também ocorreu ao sul da Amazônia, na campina da Serra do
Cachimbo/PA. Eugenia biflora ocorreu na Serra do Aracá/AM, Cantá/RR, Acará/PA e
Parintins/AM. Uma das espécies menos frequentes, Clusia columnaris, ocorreu em três campinas
distantes uma da outra, Serra do Cachimbo/PA, Porto Grande/AP e Parque Nacional do Viruá/RR.
Outra espécie de pouca ocorrência foi Casearia javitensis, que diferentemente de Clusia columnaris
ocorreu em campinas geograficamente próximas (Acará, Porto Grande e Vigia de Nazaré), todas no
estado do Pará. Ao contrário de Clusia insignis que ocorreu em campinas geograficamente distantes:
Serra do Aracá/AM, Serra do Cachimbo/PA e Parintins/AM. Cybianthus fulvupulverulentus subsp.
fulvupulverulentus aparece na campina da Serra do Aracá/AM, Cantá/RR e Serra do Cachimbo/PA,
seguida de Eugenia punicifolia nas campinas da Serra do Cachimbo/PA, Parintins/AM e P.N. do
Viruá/RR. A espécie Himatanthus sucuuba ocorreu em Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré/PA e
Parintins /AM.
As espécies Myrcia sylvatica, Vismia cayennensis e Matayba opaca somente ocorreram nas
campinas de Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré/PA e Parintins/AM. Nas campinas do Cantá/RR e
68
de Porto Grande/AP, situadas ao norte, e Cruzeiro do Sul/AC no sudoeste da Amazônia, apesar de
distantes geograficamente, mostraram a ocorrência de Matayba arborescens.
Alchornea discolor
Ilex divaricata
•
Sacoglottis guianensis var. guianensis
Humiria balsamifera
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Clusia columnaris
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Cybianthus fulvopulverulentus subsp.
fulvopulverulentus
•
•
•
Eugenia punicifolia
Tibouchina aspera
•
•
•
•
•
•
•
7
•
7
5
6
• • 6
5
4
4
•
•
• • • •
7
8
3
3
•
3
5
•
•
•
Himatanthus sucuuba
•
Myrcia sylvatica
Vismia cayennensis
•
• • •
•
•
•
Matayba arborescens
•
•
•
•
•
•
•
Casearia javitensis
Clusia insignis
•
•
•
Total
•
•
•
•
P.N.Viruá RR)
•
•
•
•
•
•
•
Byrsonima chrysophylla
Byrsonima crassifolia
Parin. (AM)
•
Vig. Nz. (PA)
Byrsonima crassifolia
P.Gran. (AP)
Pagamea guianensis
Acará (PA)
Emmotum nitens
•
•
Cz. S. (AC)
Tapirira guianensis
S.Cach (PA)
Espécies
Cantá (RR)
Campinas
S.Aracá (AM)
Tab. 08 - Distribuição das 21 principais espécies nas nove campinas estudadas.
•
•
•
•
•
•
•
•
2
4
3
•
•
3
3
3
Eugenia biflora
•
•
Total = 21 espécies
11
11 12 05 11 13 12 11
•
• 4
•
09
69
Fitossociologia
Campina da Serra do Aracá/AM
Nesta campina foram encontradas 60 espécies pertencentes a 46 gêneros e 26
famílias botânicas (Apêndice F). As famílias com maior riqueza específica e genérica são
Chrysobalanaceae (oito espécies/quatro gêneros), Fabaceae (cinco espécies/cinco
gêneros) e Myrtaceae (quatro espécies/três gêneros) (Tabela 09). Quanto ao Índice de
Valor de Importância (IVI), as famílias mais relevantes são Clusiaceae, Fabaceae,
Myrsinaceae e Humiriaceae (Tabela 10). Entre as sessenta espécies inventariadas
(Apêndice G), as espécies Clusia nitida, Cybianthus fulvopuverulentus subsp.
magnoliifolius, Dimorphandra vernicosa e Humiria floribunda, respondem juntas por
43,38% do Índice de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela 11).
70
Tabela 09 – Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por
família na Serra do Aracá/AM.
Nº
Família
Nº Ind.
Nº Gên.
Nº Esp.
1
Anacardiaceae
1
1
1
2
Annonaceae
2
2
2
3
Apocynaceae
4
2
2
4
Aquifoliaceae
9
1
1
5
Arecaceae
23
2
2
6
Malvaceae
3
1
1
7
Burseraceae
1
1
1
8
Chrysobalanaceae
64
4
8
9
Clusiaceae
264
2
3
10 Combretaceae
1
1
1
11 Cyrillaceae
1
1
1
12 Euphorbiaceae
130
2
2
13 Fabaceae
297
5
5
14 Humiriaceae
93
1
2
15 Icacinaceae
24
1
2
16 Lauraceae
32
2
3
17 Malpighiaceae
90
1
3
18 Melastomataceae
21
3
4
19 Myrsinaceae
200
1
1
20 Myrtaceae
145
3
4
21 Nyctaginaceae
1
1
1
22 Ochnaceae
4
1
2
23 Pentaphyllaceae
32
2
2
24 Rubiaceae
24
2
3
25 Sapindaceae
7
1
1
26 Sapotaceae
28
2
2
1.501
46
60
Nº Ind. – número de indivíduos; Nº Gên. – número de gêneros; Nº Esp. – número
de espécies
71
Tab. 10 – Quinze famílias de maior Índice de Importância na Serra do Aracá/AM.
Den.
Div.
Dom.
Div.
Den.
Dom.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
1 Clusiaceae
264
3
0,54
5,00
17,59
21,47
44,06
14,69
2 Fabaceae
297
5
0,33
8,33
19,79
13,11
41,23
13,74
3 Myrsinaceae
200
1
0,29
1,67
13,32
11,68
26,67
8,89
4 Humiriaceae
93
2
0,37
3,33
6,20
14,86
24,39
8,13
5 Chrysobalanaceae
64
8
0,14
13,33
4,26
5,62
23,22
7,74
6 Euphorbiaceae
130
2
0,25
3,33
8,66
10,05
22,05
7,35
7 Myrtaceae
145
4
0,13
6,67
9,66
5,33
21,66
7,22
8 Malpighiaceae
90
3
0,13
5,00
6,00
5,36
16,35
5,45
9 Lauraceae
32
3
0,04
5,00
2,13
1,42
8,56
2,85
10 Melastomataceae
21
4
0,01
6,67
1,40
0,36
8,43
2,81
11 Rubiaceae
24
3
0,03
5,00
1,60
1,09
7,68
2,56
12 Pentaphyllaceae
32
2
0,05
3,33
2,13
2,19
7,66
2,55
13 Icacinaceae
24
2
0,05
3,33
1,60
1,93
6,86
2,29
14 Sapotaceae
28
2
0,04
3,33
1,87
1,56
6,75
2,25
15 Arecaceae
23
2
0,02
3,33
1,53
0,74
5,61
1,87
Nº
Família
IVIFc. % IVIF
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
72
Tab. 11 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Serra do Aracá/AM.
nº
Família
1 Clusiaceae
2 Myrsinaceae
Abun. Dom.
Nome Cientifico
Rel.
Clusia nitida
Cybianthus fulvopulverulentus
subsp. Magnoliifolius
Rel.
Fr.
IVIEc
Rel.
%
IVIE
15,26
18,07 7,00 40,33 13,44
13,32
11,68 7,41 32,41 10,80
3 Fabaceae
Dimorphandra vernicosa
15,32
10,39 4,94 30,65 10,22
4 Humiriaceae
Humiria floribunda
5,93
14,24 6,58 26,76
8,92
5 Euphorbiaceae
Pera bicolor
8,06
9,04
5,76 22,86
7,62
6 Myrtaceae
Myrcia clusiifolia
4,80
2,68
4,94 12,42
4,14
7 Myrtaceae
Eugenia biflora
4,53
2,47
4,94 11,94
3,98
8 Fabaceae
Peltogyne catingae
2,47
1,48
4,12
8,06
2,69
9 Chrysobalanaceae
Couepia amaralea
2,27
2,45
3,29
8,01
2,67
10 Malpighiaceae
Byrsonima crassifólia
3,20
2,91
1,65
7,75
2,58
11 Pentaphyllaceae
Ternstroemia brasiliensis
2,07
1,82
3,70
7,59
2,53
12 Malpighiaceae
Byrsonima sp.
2,66
2,14
2,47
7,28
2,43
13 Clusiaceae
Clusia insignis
2,27
3,37
1,23
6,87
2,29
14 Icacinaceae
Emmotum nitens
1,53
1,90
2,06
5,49
1,83
15 Rubiaceae
Pagamea aracaensis
1,13
0,74
3,29
5,16
1,72
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
Campina do Cantá/RR
Nesta campina foram inventariadas 32 espécies pertencentes a 26 gêneros e 20 famílias
botânicas (Apêndice H). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Annonaceae
(quatro espécies/dois gêneros), Euphorbiaceae (três espécies/três gêneros) e Sapindaceae,
Burseraceae e Humiriaceae (duas espécies/dois gêneros) (Tabela 12). Quanto ao índice de valor
de importância, as famílias mais relevantes são Clusiaceae, Fabaceae, Myrsinaceae e
Humiriaceae (Tabela 13). Entre as trinta e duas espécies inventariadas (Apêndice I), as espécies
Humiria
balsamifera,
Pagamea
guianensis,
Byrsonima
crassifolia
e
Cybianthus
fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus respondem juntas por 65,81% do Índice de Valor
de Importância Específica (IVIE). (Tabela 14).
73
Tab. 12 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na
Campina do Cantá (RR).
nº
Família
nº Ind.
nº Gên.
Nº Esp.
1
Anacardiaceae
29
1
1
2
Annonaceae
140
2
4
3
Apocynaceae
124
1
1
4
Aquifoliaceae
39
1
1
5
Burseraceae
11
2
2
6
Chrysobalanaceae
7
1
1
7
Clusiaceae
34
1
1
8
Euphorbiaceae
137
3
3
9
Fabaceae
1
1
1
10 Humiriaceae
2614
2
2
11 Icacinaceae
2
1
1
12 Indeterminada
4
1
1
13 Lauraceae
6
1
1
328
1
2
7
1
1
16 Myrsinaceae
465
1
2
17 Myrtaceae
53
1
2
18 Rubiaceae
490
1
2
19 Sapindaceae
73
2
2
20 Vochysiaceae
8
1
1
4572
26
32
14 Malpighiaceae
15 Melastomataceae
Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).
74
Tab. 13 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do Cantá (RR).
Nº
Família
Den.
Div.
Dom.
Dev.
Div.
Dom.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIFc.
%
IVIF
1
Humiriaceae
2614
2
4,32
57,17
6,25
66,64
130,07 43,36
2
Rubiaceae
490
2
0,64
10,72
6,25
9,83
26,79
8,93
3
Myrsinaceae
465
2
0,39
10,17
6,25
5,98
22,40
7,47
4
Malpighiaceae
328
2
0,37
7,17
6,25
5,69
19,11
6,37
5
Annonaceae
140
4
0,14
3,06
12,5
2,18
17,74
5,91
6
Euphorbiaceae
137
3
0,18
3,00
9,375
2,85
15,22
5,07
7
Sapindaceae
73
2
0,08
1,60
6,25
1,17
9,02
3,01
8
Myrtaceae
53
2
0,05
1,16
6,25
0,70
8,11
2,70
9
Apocynaceae
124
1
0,08
2,71
3,125
1,27
7,11
2,37
10 Burseraceae
11
2
0,01
0,24
6,25
0,15
6,64
2,21
11 Anacardiaceae
29
1
0,06
0,63
3,125
0,93
4,69
1,56
12 Aquifoliaceae
39
1
0,04
0,85
3,125
0,55
4,52
1,51
13 Vochysiaceae
8
1
0,06
0,17
3,125
0,96
4,26
1,42
14 Clusiaceae
34
1
0,02
0,74
3,125
0,38
4,25
1,42
15 Lauraceae
6
1
0,02
0,13
3,125
0,24
3,50
1,17
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
75
Tab. 14 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina do Cantá (RR).
Família
Espécie
1 Humiriaceae
Humiria balsamifera
Abu. Dom. Fr.
IVIEc % IVIE
Rel.
Rel.
Rel.
54,92 64,49 12,03 131,43 43,81
2 Rubiaceae
Pagamea guianensis
10,50
9,62
9,49
29,61
9,87
3 Malpighiaceae
6,56
4,99
8,23
19,78
6,59
7,11
3,81
5,70
16,61
5,54
1,49
1,12
6,96
9,57
3,19
3,06
2,17
3,16
8,40
2,80
7 Humiriaceae
Byrsonima crassifólia
Cybianthus fulvopulverulentus
subsp. fulvopulverulentus
Matayba arborescens
Cybianthus fulvopulverulentus
subsp. magnoliifolius
Sacoglottis guianensis
2,25
2,16
3,80
8,21
2,74
8 Euphorbiaceae
Alchornea schomburgkii
0,74
0,91
5,70
7,35
2,45
9 Euphorbiaceae
Pera schomburgkiana
2,08
1,82
3,16
7,06
2,35
10 Myrtaceae
Eugenia biflora
1,05
0,66
5,06
6,78
2,26
11 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
0,63
0,93
4,43
6,00
2,00
12 Aquifoliaceae
Ilex divaricata
0,85
0,55
4,43
5,83
1,94
13 Annonaceae
Guatteria discolor
1,27
0,84
3,16
5,28
1,76
14 Apocynaceae
Himatanthus bracteatus
2,71
1,27
1,27
5,25
1,75
15 Malpighiaceae
Byrsonima crispa
0,61
0,70
3,16
4,48
1,49
nº
4 Myrsinaceae
5 Sapindaceae
6 Myrsinaceae
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
Campina da Serra do Cachimbo/PA
Nesta campina foram encontradas 36 espécies pertencentes a 28 gêneros e 18 famílias
botânicas (Apêndice J).
As famílias com maior riqueza específica e genérica são
Malpighiaceae (sete espécies/três gêneros), Clusiaceae (cinco espécies/três gêneros), e
Fabaceae (quatro espécies/quatro gêneros) (Tabela 15). Quanto ao Índice de Valor de
Importância (IVI), as famílias mais relevantes são Rubiaceae, Humiriaceae, Malpighiaceae e
Fabaceae (Tabela 16). Entre as 36 espécies inventariadas (Apêndice K), Pagamea guianensis,
Humiria balsamifera, Blephandra cachimboensis e Cybianthus reticulatus respondem juntas
por 61,89% do Índice de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela 17).
76
Tab. 15 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na
Campina da Serra do Cachimbo (PA).
nº
Família
nº Ind.
nº Gên.
Nº Esp.
1 Arecaceae
7
1
1
2 Burseraceae
54
1
1
3 Clusiaceae
67
3
5
4 Erythroxylaceae
4
1
1
5 Euphorbiaceae
4
1
1
6 Fabaceae
95
4
4
7 Humiriaceae
742
2
2
8 Icacinaceae
8
1
1
9 Lauraceae
1
1
1
10 Malpighiaceae
248
3
7
11 Marcgraviaceae
3
1
1
12 Melastomataceae
11
2
2
13 Moraceae
5
1
1
14 Myrsinaceae
114
1
2
15 Myrtaceae
14
1
1
16 Nyctaginaceae
6
1
1
17 Ochnaceae
2
1
1
18 Rubiaceae
1285
2
3
2670
28
36
Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de
espécies).
77
Tab. 16 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Cachimbo (PA).
nº
Família
Den.
Abs.
Div.
Abs.
Dom.
Abs.
Den.
Rel.
Div.
Rel.
Dom.
Rel.
IVIF.
%
IVIF
1
Rubiaceae
1285
3
0,98
48,13
8,33
30,10
86,56
28,85
2
Humiriaceae
742
2
1,28
27,79
5,56
39,46
72,81
24,27
3
Malpighiaceae
248
7
0,29
9,29
19,44
8,82
37,55
12,52
4
Fabaceae
95
4
0,21
3,56
11,11
6,33
21,00
7,00
5
Clusiaceae
67
5
0,08
2,51
13,89
2,47
18,87
6,29
6
Myrsinaceae
114
2
0,09
4,27
5,56
2,83
12,65
4,22
7
Burseraceae
54
1
0,16
2,02
2,78
4,99
9,79
3,26
8
Melastomataceae
11
2
0,01
0,41
5,56
0,39
6,36
2,12
9
Icacinaceae
8
1
0,03
0,30
2,78
1,00
4,08
1,36
10
Arecaceae
7
1
0,03
0,26
2,78
1,04
4,08
1,36
11
Marcgraviaceae
3
1
0,03
0,11
2,78
0,90
3,79
1,26
12
Myrtaceae
14
1
0,01
0,52
2,78
0,29
3,59
1,20
13
Nyctaginaceae
6
1
0,01
0,22
2,78
0,33
3,33
1,11
14
Moraceae
5
1
0,01
0,19
2,78
0,34
3,31
1,10
15
Euphorbiaceae
4
1
0,01
0,15
2,78
0,33
3,25
1,08
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
78
Tab. 17 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina da Serra do Cachimbo (PA).
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Fr.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIEc
% IVIE
1 Rubiaceae
Pagamea guianensis
45,81
28,86
8,59
83,25
27,75
2 Humiriaceae
Humiria balsamifera
27,49
39,03 10,10
76,63
25,54
3 Malpighiaceae
Blephandra cachimboensis
4,27
4,12
4,55
12,93
4,31
4 Myrsinaceae
Cybianthus reticulatus
3,33
1,94
7,58
12,85
4,28
5 Burseraceae
Dacryodes cf. microcarpa
2,02
4,99
4,55
11,56
3,85
6 Malpighiaceae
Byrsonima crassifolia
2,43
2,34
6,57
11,34
3,78
7 Fabaceae
Senna kuhlmannii
1,72
1,61
6,06
9,39
3,13
8 Fabaceae
Parkia cachimboensis
1,65
4,11
3,54
9,29
3,10
9 Rubiaceae
Pagamea thyrsiflora
2,28
1,23
5,56
9,07
3,02
10 Malpighiaceae
Heteropterys nervosa
1,57
1,42
4,04
7,04
2,35
11 Clusiaceae
Clusia columnaris
1,27
1,15
3,54
5,96
1,99
0,94
0,89
2,53
4,35
1,45
12 Myrsinaceae
Cybianthus fulvopulverulentus
subsp. magnoliifolius
13 Clusiaceae
Clusia nemorosa
0,67
0,69
2,53
3,89
1,30
14 Malpighiaceae
Byrsonima coccolobifolia
0,41
0,41
3,03
3,85
1,28
15 Clusiaceae
Kielmeyera cf. rublifora
0,45
0,26
3,03
3,74
1,25
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
Campina de Cruzeiro do Sul/AC
Nesta campina foram inventariadas 26 espécies pertencentes a 23 gêneros e 17
famílias botânicas (Apêndice L). As famílias com maior riqueza específica e genérica são
Melastomataceae (quatro espécies/quatro gêneros), Apocynaceae, Rubiaceae e Fabaceae (duas
espécies/dois gêneros) (Tabela 18). Quanto ao índice de valor de importância, as famílias mais
relevantes são Clusiaceae, Fabaceae, Myrsinaceae e Humiriaceae (Tabela 18). Entre as 26
espécies inventariadas (Apêndice M), Pachira brevipes, Cybianthus venezuelanus, Duguetia
cauliflora e Pagamea guianensis respondem juntas por 51,93% do índice de importância
específica (IVIE) (Tabela 20).
79
Tab. 18 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na Campina de
Cruzeiro do Sul (AC).
nº
Família
nº Ind.
nº Gên.
nº Esp.
1
Annonaceae
148
1
1
2
Apocynaceae
5
2
2
3
Aquifoliaceae
49
1
1
4
Araliaceae
27
1
1
5
Arecaceae
35
1
1
6
Bombacaceae
345
1
1
7
Burseraceae
35
1
1
8
Clusiaceae
6
1
1
9
Fabaceae
37
2
2
10
Icacinaceae
110
1
2
11
Lauraceae
23
1
1
12
Malpighiaceae
84
1
1
13
Melastomataceae
201
4
4
14
Myrsinaceae
305
1
1
15
Ochnaceae
8
1
2
16
Rubiaceae
141
2
2
17
Sapindaceae
12
1
2
1571
23
26
Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de
espécies).
80
Tab. 19 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Cruzeiro do Sul (AC).
nº
Família
Den.
Div.
Dom.
Dev.
Div.
Dom.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIF.
% IVIF
1
Malvaceae
345
1
0,66
21,96
3,85
26,99
52,79
17,60
2
Myrsinaceae
305
1
0,35
19,41
3,85
14,25
37,51
12,50
3
Melastomataceae
201
4
0,12
12,79
15,38
4,77
32,95
10,98
4
Rubiaceae
141
2
0,31
8,98
7,69
12,59
29,26
9,75
5
Icacinaceae
110
2
0,22
7,00
7,69
8,90
23,59
7,86
6
Annonaceae
148
1
0,22
9,42
3,85
8,87
22,14
7,38
7
Arecaceae
35
1
0,30
2,23
3,85
12,21
18,28
6,09
8
Fabaceae
37
2
0,04
2,36
7,69
1,81
11,86
3,95
9
Malpighiaceae
84
1
0,05
5,35
3,85
1,98
11,18
3,73
10 Sapindaceae
12
2
0,01
0,76
7,69
0,43
8,89
2,96
11 Aquifoliaceae
49
1
0,04
3,12
3,85
1,82
8,79
2,93
12 Apocynaceae
5
2
0,02
0,32
7,69
0,71
8,72
2,91
13 Ochnaceae
8
2
0,01
0,51
7,69
0,26
8,47
2,82
14 Lauraceae
23
1
0,06
1,46
3,85
2,60
7,91
2,64
15 Burseraceae
35
1
0,02
2,23
3,85
0,83
6,91
2,30
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
81
Tab. 20 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina de Cruzeiro do Sul (AC).
nº
Família
Espécie
Abun. Dom.
Rel.
Rel.
Fr.
Rel.
IVIEc
%
IVIE
1 Malvaceae
Pachira brevipes
21,96 26,99 10,20 59,15
19,72
2 Myrsinaceae
Cybianthus venezuelanus
19,41 14,25
9,18
42,85
14,28
3 Annonaceae
Duguetia cauliflora
9,42
8,87
8,67
26,97
8,99
4 Rubiaceae
Pagamea guianensis
8,59
12,12
6,12
26,83
8,94
5 Icacinaceae
Emmotum nitens
6,81
8,78
7,14
22,73
7,58
6 Melastomataceae
Tibouchina áspera
11,14
4,00
7,14
22,28
7,43
7 Malpighiaceae
Byrsonima sp.
5,35
1,98
9,18
16,51
5,50
8 Arecaceae
Mauritiella martiana
2,23
12,21
1,53
15,97
5,32
9 Aquifoliaceae
Ilex divaricata
3,12
1,82
7,14
12,08
4,03
10 Araliaceae
Schefflera cf.megacarpa
1,72
0,78
6,63
9,13
3,04
11 Burseraceae
Protium heptaphyllum subsp. ulei
2,23
0,83
5,61
8,67
2,89
12 Fabaceae
Abarema auriculata
1,91
1,42
4,08
7,41
2,47
13 Lauraceae
Ocotea amazonica
1,46
2,60
2,04
6,11
2,04
14 Sapindaceae
Matayba arborescens
0,70
0,33
3,06
4,09
1,36
15 Fabaceae
Ormosia paraensis
0,45
0,39
2,55
3,39
1,13
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
Campina de Acará/PA
Nesta campina foram encontradas 45 espécies pertencentes a 36 gêneros e 22 famílias
botânicas (Apêndice N). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Myrtaceae
(cinco espécies/três gêneros), Fabaceae (quatro espécies/quatro gêneros), Ochnaceae (quatro
espécies/um gênero) (Tabela 21). Quanto ao Índice de Valor de Importância (IVI), as famílias
mais relevantes são Malpighiaceae, Ochnaceae, Fabaceae e Rubiaceae (Tabela 22). Entre as
quarenta e cinco espécies inventariadas (Apêndice O), as espécies Byrsonima chrysophylla,
Pagamea guianensis, Ouratea discophora e Aldina heterophylla respondem por 38,31 % de
Indice de Valor de Importância Específica (IVIE) (Tabela 23).
82
Tab. 21 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por
família na Campina do Acará (PA).
nº
Família
nº Ind.
nº Gên.
nº Esp.
1
Anacardiaceae
15
2
2
2
Annonaceae
18
1
1
3
Apocynaceae
16
1
1
4
Asteraceae
1
1
1
5
Burseraceae
5
2
2
6
Chrysobalanaceae
29
1
1
7
Clusiaceae
2
1
2
8
Erythroxylaceae
1
1
1
9
Euphorbiaceae
27
2
2
10 Fabaceae
45
4
4
11 Humiriaceae
22
2
2
12 Icacinaceae
1
1
1
150
2
3
14 Melastomataceae
2
1
1
15 Myrsinaceae
86
2
2
16 Myrtaceae
42
3
5
17 Ochnaceae
123
1
4
18 Rubiaceae
111
2
2
19 Salicaceae
3
1
2
20 Sapindaceae
23
1
1
21 Sapotaceae
34
2
2
22 Simaroubaceae
34
2
3
790
36
45
13 Malpighiaceae
Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número
de espécies).
83
Tab. 22 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do Acará (PA).
Den.
Div.
Dom.
Den.
Div.
Dom.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
1 Malpighiaceae
150
3
0,13
18,99
6,67
2 Ochnaceae
123
4
0,10
15,57
3 Fabaceae
45
4
0,12
4 Rubiaceae
111
2
5 Myrsinaceae
91
6 Myrtaceae
Nº
Família
IVIFc
% IVIF
13,40
39,06
13,02
8,89
10,67
35,13
11,71
5,70
8,89
12,94
27,53
9,18
0,08
14,05
4,44
8,28
26,77
8,92
6
0,092
10,89
4,44
8,96
24,29
8,10
37
1
0,041
5,32
11,11
4,89
21,32
7,11
7 Simaroubaceae
34
3
0,04
4,30
6,67
4,67
15,64
5,21
8 Anacardiaceae
15
2
0,08
1,90
4,44
8,03
14,37
4,79
9 Sapotaceae
34
2
0,05
4,30
4,44
5,24
13,99
4,66
10 Humiriaceae
22
2
0,04
2,78
4,44
4,51
11,74
3,91
11 Chrysobalanaceae
29
1
0,05
3,67
2,22
5,26
11,15
3,72
12 Euphorbiaceae
27
2
0,03
3,42
4,44
3,10
10,96
3,65
13 Apocynaceae
16
1
0,03
2,03
2,22
3,63
7,88
2,63
14 Sapindaceae
23
1
0,02
2,91
2,22
2,01
7,14
2,38
15 Burseraceae
5
2
0,02
0,63
4,44
1,59
6,67
2,22
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
84
Tab. 23 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina do Acará (PA).
nº
Família
Espécie
Abun.
Rel.
Dom.
Rel.
Fr.
Rel.
8,07 35,73 11,91
IVIE
%
IVIE
1 Malpighiaceae
Byrsonima chrysophylla
16,20
11,45
2 Rubiaceae
Pagamea guianensis
13,04
7,62
8,97 29,63
9,88
3 Ochnaceae
Ouratea discophora
13,04
8,52
8,07 29,63
9,88
4 Fabaceae
Aldina heterophylla
4,43
11,02
4,48 19,93
6,64
5 Simaroubaceae
Simarouba amara
4,05
4,53
8,07 16,65
5,55
3,67
5,26
4,93 13,86
4,62
subsp. schomburgkiana
3,29
4,49
5,83 13,61
4,54
8 Myrtaceae
Calycolpus goetheanus
6,20
4,66
2,69 13,56
4,52
9 Myrsinaceae
Cybianthus guyanensis
4,68
4,30
2,24 11,22
3,74
10 Myrtaceae
Myrcia cuprea
3,42
2,56
4,48 10,47
3,49
11 Apocynaceae
Himatanthus sucuuba
2,03
3,63
4,48 10,14
3,38
12 Anacardiaceae
Anacardium occidentale
1,14
7,14
1,35
9,63
3,21
13 Humiriaceae
Humiria balsamifera
1,77
3,77
3,59
9,13
3,04
14 Sapindaceae
Matayba guianensis
2,91
2,01
3,14
8,06
2,69
15 Euphorbiaceae
Alchornea discolor
1,90
2,27
3,14
7,31
2,44
6 Chrysobalanaceae
7 Sapotaceae
Couepia guianensis subsp.
glandulosa
Pradosia schomburgkiana
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
Campina de Porto Grande/AP
Nesta campina foram encontradas 48 espécies pertencentes a 40 gêneros e 24 famílias
botânicas (Apêndice P). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Rubiaceae
(quatro espécies/quatro gêneros), Apocynaceae e Clusiaceae (quatro espécies/três gêneros),
Malpighiaceae e Myrtaceae (quatro espécies/ dois gêneros) (Tabela 24). Quanto ao Índice de
Valor de Importância (IVI), as famílias mais relevantes são Clusiaceae, Malpighiaceae,
Apocynaceae e Myrtaceae (Tabela 25). Entre as quarenta e oito espécies inventariadas (Apêndice
Q), as espécies Clusia fockeana, Himatanthus sucuuba, Byrsonima crassifolia e Ouratea
hexasperma, respondem juntas por 21,39 % de Indice de Valor de Importância Específica (IVIE)
Tabela 26).
85
Tab. 24 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na
Campina de Porto Grande (AP).
nº
Familia
nº Ind
nº Gên.
nº Esp
1
Anacardiaceae
33
3
3
2
Annonaceae
18
1
1
3
Apocynaceae
69
3
4
4
Malvaceae
1
1
1
5
Chrysobalanaceae
6
1
1
6
Clusiaceae
148
3
4
7
Dilleniaceae
16
1
1
8
Erythroxylaceae
31
1
1
9
Euphorbiaceae
21
1
1
10
Fabaceae
60
4
4
11
Salicaceae
22
1
1
12
Humiriaceae
47
2
2
13
Icacinaceae
21
1
1
14
Malpighiaceae
124
2
4
15
Melastomataceae
30
1
1
16
Myrsinaceae
1
1
1
17
Myrtaceae
72
2
4
18
Ochnaceae
56
1
3
19
Pentaphyllaceae
23
1
1
20
Proteaceae
12
1
1
21
Rubiaceae
49
4
4
22
Sapindaceae
33
2
2
23
Simaroubaceae
23
1
1
24
Symplocaceae
2
1
1
918
40
48
Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de
espécies).
86
Tab. 25 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Porto Grande (AP).
nº
Família
Den.
Div.
Dom.
Den.
Div.
Dom.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIF
%
IVIF
1
Clusiaceae
148
4
0,21
16,12
8,33
14,49
38,94
12,98
2
Malpighiaceae
124
4
0,17
13,51
8,33
11,60
33,44
11,15
3
Apocynaceae
69
4
0,15
7,52
8,33
10,61
26,46
8,82
4
Myrtaceae
72
4
0,10
7,84
8,33
7,18
23,36
7,79
5
Fabaceae
60
4
0,12
6,54
8,33
8,09
22,96
7,65
6
Ochnaceae
56
3
0,11
6,10
6,25
7,40
19,75
6,58
7
Humiriaceae
47
2
0,11
5,12
4,17
7,76
17,05
5,68
8
Rubiaceae
49
4
0,05
5,34
8,33
3,19
16,86
5,62
9
Anacardiaceae
33
3
0,04
3,59
6,25
3,07
12,92
4,31
10 Sapindaceae
33
2
0,04
3,59
4,17
2,69
10,45
3,48
11 Erythroxylaceae
31
1
0,07
3,38
2,08
4,88
10,34
3,45
12 Melastomataceae
30
1
0,05
3,27
2,08
3,34
8,69
2,90
13 Simaroubaceae
23
1
0,03
2,51
2,08
2,24
6,83
2,28
14 Pentaphyllaceae
23
1
0,03
2,51
2,08
1,99
6,58
2,19
15 Proteaceae
12
1
0,04
1,31
2,08
3,14
6,53
2,18
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
87
Tab. 26 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina de Porto Grande (AP).
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Fr.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
1 Clusiaceae
Clusia fockeana
6,100
5,230
5,195
16,525
5,51
2 Apocynaceae
Himatanthus sucuuba
4,466
7,825
4,221
16,512
5,50
3 Malpighiaceae
Byrsonima crassifolia
5,773
4,926
5,519
16,219
5,41
4 Ochnaceae
Ouratea hexasperma
4,793
5,569
4,545
14,908
4,97
5 Clusiaceae
Caraipa grandifolia
5,773
5,113
2,597
13,484
4,49
6 Erythroxylaceae
Erythroxylum suberosum
3,377
4,882
3,571
11,830
3,94
7 Malpighiaceae
Byrsonima chrysophylla
4,684
3,480
3,571
11,735
3,91
8 Fabaceae
Plathymenia reticulata
4,031
3,873
3,247
11,150
3,72
9 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
3,159
2,346
5,195
10,700
3,57
10 Melastomataceae
Macairea theresiae
3,268
3,342
3,896
10,506
3,50
11 Clusiaceae
Clusia columnaris
4,139
4,110
1,948
10,198
3,40
12 Myrtaceae
Eugenia crassifolia
3,159
3,117
3,896
10,172
3,39
13 Humiriaceae
Humiria balsamifera
2,505
4,934
2,273
9,712
3,24
14 Malpighiaceae
Heteropterys nervosa
2,941
3,125
2,922
8,988
3,00
15 Sapindaceae
Matayba guianensis
3,486
2,641
2,597
8,725
2,91
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de
Valor de Importância da Espécie).
Campina de Vigia do Nazaré/PA
Nesta campina foram encontradas 38 espécies pertencentes a 27 gêneros e 20 famílias
botânicas (Apêndice R). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Rubiaceae
(quatro espécies/três gêneros), Clusiaceae (três espécies/dois gêneros), e Fabaceae (duas
espécies/dois gêneros) (Tabela 27). Quanto ao Índice de Valor de Importância (IVI), as
famílias mais relevantes são Rubiaceae, Malpighiaceae, Burseraceae e Myrtaceae (Tabela 28).
Entre as 38 espécies inventariadas (Apêndice S), Pagamea guianensis, Protium heptaphyllum
subsp. ulei, Tapirira guianensis e Emmotum nitens, respondem juntas por 36,75% de maior
Índice de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela 28)
88
Tab. 27 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por
família na Campina Vigia do Nazaré (PA).
nº
Família
nº Ind.
nº Gen
nº Esp.
1
Anacardiaceae
103
1
1
2
Anonnaceae
6
1
1
3
Apocynaceae
1
1
1
4
Burseraceae
137
2
2
5
Chrysobalanaceae
34
1
2
6
Clusiaceae
136
2
3
7
Connaraceae
3
1
1
8
Erythroxylaceae
10
1
1
9
Euphorbiaceae
34
1
1
10
Fabaceae
52
2
2
11
Salicaceae
6
1
2
12
Humiriaceae
49
2
2
13
Icacinaceae
121
1
1
14
Malpighiaceae
160
1
4
15
Melastomataceae
92
2
2
16
Myrtaceae
189
1
4
17
Ochnaceae
11
1
2
18
Polygonaceae
1
1
1
19
Rubiaceae
264
3
4
20
Sapindaceae
8
1
1
1417
27
38
Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp.
(número de espécies).
89
Tab. 28 - Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina Vigia do Nazaré (PA).
nº
Família
Den.
Abs.
Div.
Abs.
Dom.
Abs.
Den.
Rel.
Div.
Rel.
Dom.
Rel.
IVIF
%
IVIF
1
Rubiaceae
264
4
0,306
18,631
10,526
15,152
44,309
14,77
2
Malpighiaceae
160
4
0,229
11,291
10,526
11,351
33,168
11,06
3
Burseraceae
137
2
0,353
9,668
5,263
17,491
32,422
10,81
4
Myrtaceae
189
4
0,171
13,338
10,526
8,484
32,349
10,78
5
Clusiaceae
136
3
0,150
9,598
7,895
7,443
24,936
8,31
6
Anacardiaceae
103
1
0,186
7,269
2,632
9,204
19,104
6,37
7
Melastomataceae
92
2
0,130
6,493
5,263
6,457
18,213
6,07
8
Icacinaceae
121
1
0,135
8,539
2,632
6,706
17,877
5,96
9
Humiriaceae
49
2
0,099
3,458
5,263
4,889
13,610
4,54
10 Fabaceae
52
2
0,047
3,670
5,263
2,324
11,257
3,75
11 Euphorbiaceae
34
1
0,122
2,399
2,632
6,058
11,089
3,70
12 Chrysobalanaceae
34
2
0,036
2,399
5,263
1,788
9,451
3,15
13 Ochnaceae
11
2
0,010
0,776
5,263
0,484
6,524
2,17
14 Salicaceae
6
2
0,004
0,423
5,263
0,200
5,887
1,96
15 Sapindaceae
8
1
0,012
0,565
2,632
0,582
3,778
1,26
16 Erythroxylaceae
10
1
0,007
0,706
2,632
0,354
3,692
1,23
17 Apocynaceae
1
1
0,014
0,071
2,632
0,695
3,397
1,13
18 Anonnaceae
6
1
0,004
0,423
2,632
0,195
3,250
1,08
19 Connaraceae
3
1
0,002
0,212
2,632
0,118
2,962
0,99
20 Polygonaceae
1
1
0,001
0,071
2,632
0,025
2,727
0,91
1417
38
2,0195
100
100
100
300
100
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
90
Tab. 29 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina Vigia do Nazaré (PA).
Nº
Família
1 Rubiaceae
2 Burseraceae
Nome Científico
Pagamea guianensis
Protium heptaphyllum
subsp. ulei
Abun.
Dom.
Fr.
Rel.
Rel.
Rel.
14,82
12,40
5,94
33,16
11,05
9,46
17,43
5,94
32,82
10,94
IVIEc
%
IVIE
3 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
7,27
9,20
5,94
22,41
7,47
4 Icacinaceae
Emmotum nitens
8,54
6,71
6,60
21,85
7,28
5 Malpighiaceae
Byrsonima coccolobifolia
7,55
7,44
6,27
21,26
7,09
6 Melastomataceae
Miconia albicans
5,65
5,89
6,60
18,14
6,05
7 Myrtaceae
Myrcia sylvatica
4,87
2,84
5,61
13,32
4,44
8 Clusiaceae
Clusia candelabrum
4,73
3,55
4,62
12,90
4,30
9 Clusiaceae
Clusia fockeana
4,38
3,25
4,95
12,58
4,19
10 Fabaceae
Inga alba
3,39
2,15
5,94
11,47
3,82
11 Euphorbiaceae
Mabea taquari
2,40
6,06
2,31
10,77
3,59
12 Myrtaceae
Myrcia eximia
4,30
1,94
3,63
9,88
3,29
13 Rubiaceae
Psychotria mapourioides
3,32
2,19
4,29
9,79
3,26
14 Myrtaceae
Myrcia fallax
2,96
2,61
3,63
9,21
3,07
15 Humiriaceae
Humiria balsamifera
2,12
3,72
3,30
9,14
3,05
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
Campina de Parintins/AM
Nesta campina foram encontradas 43 espécies pertencentes a 35 gêneros e 22 famílias
botânicas (Apêndice T). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Myrtaceae
(sete espécies/dois gêneros), Clusiaceae (quatro espécies/dois gêneros), e Rubiaceae (três
espécies/três gêneros) (Tabela 30). Quanto ao Índice de Valor de Importância (IVI), as famílias
mais relevantes são Myrtaceae, Humiriaceae, Malpighiaceae e Rubiaceae (Tabela 31). Entre as
quarenta e três espécies inventariadas (Apêndice U), as espécies Humiria balsamifera Aubl.,
Myrcia cf. sylvatica (Gardner) Kiaersk,
Byrsonima crassifolia (L.) Kunth.
e Eugenia
punicifolia (Kunth.) DC., respondem juntas por 57,63 % de índice de valor de importância
específica (IVIE). (Tabela 32)
91
Tab. 30 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por família na
Campina de Parintins (AM).
nº
Família
nº Ind.
nº Gên.
nº Esp.
1
Anacardiaceae
195
2
2
2
Annonaceae
147
3
3
3
Apocynaceae
2
2
2
4
Malvaceae
16
1
1
5
Chrysobalanaceae
8
1
1
6
Clusiaceae
233
2
4
7
Erythroxylaceae
23
1
1
8
Euphorbiaceae
77
3
3
9
Fabaceae
32
2
3
10
Humiriaceae
452
1
1
11
Lauraceae
3
1
1
12
Malpighiaceae
471
1
1
13
Melastomataceae
7
2
2
14
Moraceae
3
1
1
15
Myrtaceae
2202
2
7
16
Olacaceae
5
1
1
17
Pentaphyllaceae
3
1
1
18
Rhabdodendraceae
9
1
1
19
Rubiaceae
357
3
3
20
Sapindaceae
19
2
2
21
Simaroubaceae
13
1
1
22
Vochysiaceae
1
1
1
4278
35
43
Nº Ind. (número de indivíduos); Nº Gên. (número de gêneros); Nº Esp. (número de espécies).
92
Tab. 31 – Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina de Parintins (AM)
Nº
Família
Nome Científico
Abun.
Rel.
Dom.
Rel.
Fr.
Rel.
IVIEc
%
IVIE
1
Humiriaceae
Humiria balsamifera
10,57
36,38
7,81
54,76
18,25
2
Myrtaceae
Myrcia cf. sylvatica
24,10
9,88
7,42
41,40
13,80
3
Malpighiaceae
Byrsonima crassifólia
11,01
22,42
7,81
41,24
13,75
4
Myrtaceae
Eugenia punicifolia
20,20
7,47
7,81
35,48
11,83
5
Rubiaceae
Palicourea nitidella
6,78
2,31
7,42
16,51
5,50
6
Anacardiaceae
Tapirira guianensis
4,39
5,00
5,47
14,86
4,95
7
Myrtaceae
Myrcia fallax
5,35
4,15
3,52
13,02
4,34
8
Clusiaceae
Clusia cf. renggerioides
3,51
1,74
7,03
12,28
4,09
9
Annonaceae
Guatteria discolor
2,64
0,82
5,08
8,54
2,85
10
Malvaceae
Bombacopsis cf. nervosa
0,37
1,71
3,52
5,60
1,87
11
Clusiaceae
Clusia insignis
1,15
0,51
3,91
5,56
1,85
12
Euphorbiaceae
Maprounea guianensis
0,72
0,79
2,34
3,85
1,28
13
Rubiaceae
Remijia amazônica
1,08
0,69
1,95
3,72
1,24
14
Fabaceae
Calliandra surinamensis
0,68
0,31
2,73
3,72
1,24
15
Euphorbiaceae
Pera bicolor
0,77
0,58
2,34
3,69
1,23
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
93
Tab. 32 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina de Parintins (PA).
Nº
Família
Nome Científico
Abun.
Rel.
Dom.
Rel.
Fr.
Rel.
IVIEc
%
IVIE
1
Humiriaceae
Humiria balsamifera
10,57
36,38
7,81
54,76
18,25
2
Myrtaceae
Myrcia cf. sylvatica
24,10
9,88
7,42
41,40
13,80
3
Malpighiaceae
Byrsonima crassifólia
11,01
22,42
7,81
41,24
13,75
4
Myrtaceae
Eugenia punicifolia
20,20
7,47
7,81
35,48
11,83
5
Rubiaceae
Palicourea nitidella
6,78
2,31
7,42
16,51
5,50
6
Anacardiaceae
Tapirira guianensis
4,39
5,00
5,47
14,86
4,95
7
Myrtaceae
Myrcia fallax
5,35
4,15
3,52
13,02
4,34
8
Clusiaceae
Clusia cf. renggerioides
3,51
1,74
7,03
12,28
4,09
9
Annonaceae
Guatteria discolor
2,64
0,82
5,08
8,54
2,85
10
Malvaceae
Bombacopsis cf. nervosa
0,37
1,71
3,52
5,60
1,87
11
Clusiaceae
Clusia insignis
1,15
0,51
3,91
5,56
1,85
12
Euphorbiaceae
Maprounea guianensis
0,72
0,79
2,34
3,85
1,28
13
Rubiaceae
Remija amazônica
1,08
0,69
1,95
3,72
1,24
14
Fabaceae
Calliandra surinamensis
0,68
0,31
2,73
3,72
1,24
15
Euphorbiaceae
Pera bicolor
0,77
0,58
2,34
3,69
1,23
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
Campina do Parque Nacional do Viruá/RR
Nesta campina foram encontradas 57 espécies pertencentes a 40 gêneros e 24 famílias
botânicas (Apêndice V). As famílias com maior riqueza específica e genérica são Clusiaceae
(dez espécies/quatro gêneros), Rubiaceae (seis espécies/cinco gêneros), Fabaceae (quatro
espécies/quatro gêneros) e Euphorbiaceae (quatro espécies/dois gêneros (Tabela 33). Quanto
ao
Índice
de
Valor
de
Importância
(IVI),
as
famílias
mais
relevantes
são
Malpighiaceae,Clusiaceae, Rubiaceae e Fabaceae (Tabela 34). Entre as cinquenta e quatro
espécies inventariadas (Apêndice W), as espécies Blepharandra heteropetala W. Anderson,
Platycarpum egleri G.K.Rogers, Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev e Carapa savannarum
Kubitzki respondem juntas por 44,07% de de Valor de Importância Específica (IVIE). (Tabela
35)
94
Tab. 33 - Número de indivíduos e riqueza de gêneros e espécies por
família na campina do Parque Nacional do Viruá (RR).
Nº
Família
nº Ind
nº Gen.
Nº. Esp.
1
Anacardiaceae
3
1
1
2
Annonaceae
2
1
1
3
Aquifoliaceae
7
1
1
4
Malvaceae
33
1
2
5
Burseraceae
34
1
1
6
Chrysobalanaceae
112
2
3
7
Clusiaceae
323
4
10
8
Euphorbiaceae
6
2
4
9
Fabaceae
225
4
4
10
Salicaceae
38
1
1
11
Gnetaceae
1
1
1
12
Humiriaceae
37
1
1
13
Icacinaceae
39
1
1
14
Lauraceae
10
1
1
15
Loganiaceae
3
1
1
16
Malpighiaceae
573
2
3
17
Melastomataceae
2
2
2
18
Moraceae
36
1
2
19
Myrsinaceae
1
1
1
20
Myrtaceae
65
2
3
21
Ochnaceae
38
1
1
22
Rubiaceae
179
5
6
23
Sapotaceae
12
1
1
24
Vochysiaceae
87
2
2
1866
40
54
Nº Ind. – número de indivíduos; Nº Gên. – número de gêneros; Nº Esp. –
número de espécies.
95
Tab. 34 – Quinze famílias de maior Índice de Importância na Campina do Parque Nacional do
Viruá (RR).
nº
Família
Den.
Div.
Dom.
Den.
Div.
Dom.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIF
% IVIF
1
Malpighiaceae
573
3
0,72
30,71
5,56
28,11
64,37
21,46
2
Clusiaceae
323
10
0,40
17,31
18,52
15,73
51,56
17,19
3
Rubiaceae
179
6
0,55
9,59
11,11
21,62
42,32
14,11
4
Fabaceae
225
4
0,25
12,06
7,41
9,71
29,17
9,72
5
Chrysobalanaceae
112
3
0,12
6,00
5,56
4,83
16,39
5,46
6
Vochysiaceae
87
2
0,12
4,66
3,70
4,54
12,90
4,30
7
Myrtaceae
65
3
0,06
3,48
5,56
2,45
11,49
3,83
8
Moraceae
36
2
0,07
1,93
3,70
2,86
8,50
2,83
9
Euphorbiaceae
6
4
0,00
0,32
7,41
0,18
7,90
2,63
10 Malvaceae
33
2
0,06
1,77
3,70
2,17
7,65
2,55
11 Icacinaceae
39
1
0,04
2,09
1,85
1,70
5,64
1,88
12 Humiriaceae
37
1
0,03
1,98
1,85
1,31
5,14
1,71
13 Salicaceae
38
1
0,03
2,04
1,85
1,09
4,98
1,66
14 Ochnaceae
38
1
0,03
2,04
1,85
1,01
4,90
1,63
15 Burseraceae
34
1
0,02
1,82
1,85
0,97
4,64
1,55
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs.
(Percentual da Dominância Absoluta); Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de
Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc (Percentual do Índice de Valor de
Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
96
Tab. 35 - Quinze espécies de maior Índice de Importância na Campina do Parque Nacional do
Viruá (RR).
Abun.
Rel.
Dom.
Rel.
Fr.
Rel.
IVIE
%
IVIE
Bleparandra heteropetala
30,55
28,00
5,50
64,05
21,35
Rubiaceae
Platycarpum egleri
7,34
19,28
6,88
33,50
11,17
3
Fabaceae
Acosmium nitens
10,02
8,40
3,67
22,10
7,37
4
Clusiaceae
Caraipa savannarum
4,93
4,92
4,59
14,44
4,81
5
Clusiaceae
Clusia nítida
5,84
3,60
4,13
13,57
4,52
6
Chrysobalanaceae
Hirtella scabra
5,73
3,55
2,75
12,03
4,01
7
Myrtaceae
Eugenia punicifolia
2,57
2,05
4,59
9,21
3,07
8
Vochysiaceae
Euphronia guianensis
3,00
4,47
1,38
8,85
2,95
9
Malvaceae
Pachira amazônica
1,66
2,08
5,05
8,79
2,93
10 Moraceae
Ficus sp.
1,82
2,73
3,21
7,77
2,59
11 Ochnaceae
Ouratea spruceana
2,04
1,01
4,59
7,63
2,54
12 Humiriaceae
Humiria balsamifera
1,98
1,31
4,13
7,42
2,47
13 Clusiaceae
Calophyllum brasiliense
1,07
4,03
2,29
7,40
2,47
14 Rubiaceae
Pagamea macrophylla
1,55
1,81
3,67
7,03
2,34
15 Icacinaceae
Emmotum nitens
2,09
1,70
3,21
7,00
2,33
nº
Família
1
Malpighiaceae
2
Nome Científico
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel.
(Percentual de Freqüência Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor
de Importância da Espécie).
97
Arquitetura e estrutura de tamanho
Classes Diamétricas
Na campina da Serra do Aracá, a maior concentração de indivíduos ocorreu na classe
diamétricas de intervalo (1,6 cm- 3,4 cm) em que a maior dominância foi Clusia nítida,
enquanto que na classe de intervalo (3,5 cm -5,2 cm) a dominância foi de Dimorphandra
vernicosa, seguida de Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius e Humiria
balsamifera. A menor concentração se deu no intervalo (7,1cm-8,8 cm) onde ocorreram as
espécies Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana. Na classe de
(8,9 cm-10,6 cm), surgiram esparçadamente vários indivíduos de
intervalo
Mezilaurus itauba e
Tapirira guianensis. Nas quatro últimas classes nos intervalos (12,5 cm > 17,9 cm) não houve
registros de indivíduos.
Na campina do Cantá, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas classes
diamétricas
dos
intervalos (1,6 cm-3,4 cm;3,5 cm-5,2 cm) onde ocorreram Humiria
balsamifera, Pagamea guianensis e Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus.
Em seguida, está a classe de intervalos (5,3 cm-7 cm) em que a maior concentração de
indivíduos foram das espécies: Byrsonima crassifolia e Cybianthus fulvopulverulentus subsp.
magnoliifolius. Na sequência, está a classe de intervalo (5,3 cm-7,0 cm), em que as espécies
Pera schomburgkiana e Sacoglottis guianensis
var. guianensis apresentaram a maior
concentração de indivíduos. Nas classes dos intervalos
(7,1cm-8,8 cm; 8,9-10,6 cm)
ocorreram as espécies Matayba arborescens, Eugenia biflora e Himatanthus bracteatus com o
menor número de indivíduos Nas quatros últimas classes de intervalo (12,5 cm; > 17,9 cm)
não ocorreu nenhum individuo.
Na campina da Serra do Cachimbo, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas
classes diamétricas dos intervalos (1,6 cm - 3,4 cm; 3,5 cm-5,2 cm) com a dominância das
espécies Humiria balsamifera, Pagamea guianensis e Blepharandra cachimbensis. Nas classes
decamétricas de intervalo (3,5 cm-7 cm) a dominância foi dos indivíduos das espécies:
Cybianthus reticulatus, Dacryodes microcarpa e Heteropterys acutifolia. Entre as classes
diamétricas
com os intervalos
(7,1-8,8cm ;8,9-10,6 cm; 10,7-12,4 cm) ocorreram a
dominância respectivamente das espécies Clusia columnaris, Clusia nemorosa, Byrsonima
coccolobifolia, Eugenia biflora e Kiemeyera aff. rubriflora. Nas quatros últimas classes de
intervalo
(12,5 cm > 17,9 cm) também não ocorreu nenhum individuo.
98
Na campina de Cruzeiro do Sul, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas
classes diamétricas de intervalo (1,6 cm - 3,4 cm) representado pelas as espécies Pachira
brevipes e Tibouchina aspera. Em seguida está a classe de intervalo (3,5-5,2 cm; 5,3-7,0 cm)
com dominância Cybianthus reticulatus,
Pagamea guianensis e Duguetia cauliflora. Na
sequência, está a classe de intervalo (7,1cm - 8,8 cm) onde ocorrem Emmotum nitens e Ilex
divaricata. Na classe de intervalo (8,6 cm -10,6 cm), a dominância é de
Schefflera cf.
megacarpa seguida de Protium heptaphyllum subsp. ulei, enquanto que na classe de intervalo
(10,7cm -12,4 cm), a dominância foi de Mauritiella martiana seguida de Abarema auriculata.
Nas classes diamétrica de intervalos (12,5 cm até > 17,9 cm) não houve ocorrência de
indivíduos.
Na campina do Acará, as maiores concentrações de indivíduos se deu nas classes
diamétricas de
intervalo (1,6 cm- 3,4 cm) representado pelas
as espécies Byrsonima
chrysophylla e Pagamea guianensis. Na classe do intervalo (3,5 cm -5,2 cm), a dominância foi
das espécies: Ouratea discophora, Myrcia cuprea e Calycolpus goetheanus. Na sequência,
está a classe diamétrica de intervalo (7,1 cm - 8,8 cm), onde as espécies Simarouba amara é
dominante. Na classe de intervalos (8,9 cm - 10,6 cm ) a dominância foi de Pradosia
schomburgkiana
subsp.
schomburgkiana.
E
na
classe
diamétrica
de
intervalos
(10,7cm -12,4 cm) a dominância foi de Aldina heterophylla.
Na campina de Porto Grande, as maiores concentrações de indivíduos foi nas classes
diamétricas
de
intervalo (1,6 cm-3,4 cm) dominado pelas as espécies Clusia fockeana
Byrsonima crassifolia. Em seguida está a classe de intervalo (3,5 cm -5,2 cm) com dominância
de Caraipa grandiflora e Ouratea hexasperma. Na classe de intervalo (3,5 cm-7 cm ) a
dominância foi de Byrsonima chrysophylla, enquanto que as classes que abrangeram, os
intervalos 7,1 cm-8,8 cm; 8,9 cm-10,6 cm; 10,7 cm;12,4 cm;12,5 cm-14,2 cm;14,3 cm -16 cm)
a dominância respectivamente foi das espécieas: Hancornia speciosa, Simarouba amara,
Humiria balsamifera, Plathymenia reticulata e Tapirira guianensis.
Na campina de Vigia de Nazaré, as maiores concentrações de indivíduos aconteceu de
de forma alterada. A maior concentração ocorreu na
classe diamétrica
do intervalo
(1,6 cm- 3,4 cm) com a dominância das espécies Pagamea guianensis e Protium heptaphyllum
subsp. ulei. Seguida está a classe do intervalo (3,5cm -7 cm) com dominância de Tapirira
guianensis e Emmotum nitens. Na classe de intervalo (7,1 cm -8,8 cm e 8,9-10,6 cm) a
dominância foi de Myrcia sylvatica e Vismia cayennensis. Nas duas últimas classes (14,3 cm16 cm e 16,1 cm-17,8 cm) a dominância foi de Humiria balsamifera e Myrcia fallax.
99
Na campina de Parintins, as maiores concentrações de indivíduos ocorreram nas duas
primeiras classes diamétricas: de
intervalo (1,6 cm- 3,4 cm) com a dominância das
respectivas espécies, Humiria balsamifera e Myrcia sylvatica e no intervalo (3,5 cm-5,2 cm)
a dominância foi de Myrcia punicifolia e Palicourea nitidella. Na classe diâmetrica de
intervalo (5,3 cm -7 cm), a dominância foi de Tapirira guianensis e nas classes de intervalos
(7,1 cm -8,8 cm; 8,9 cm -10,6 cm;10,7cm -12,4 cm) a dominância foi de Eugenia cf. biflora e
Clusia insignis. Na classe diamétrica (> 17,9), a dominância foi de Remijia amazonica .
Na campina do Parque Nacional do Viruá, as maiores concentrações de indivíduos
ocorreram nas três primeiras classes diamétricas: de intervalo (1,6 cm-3,4 cm) com a
dominância das respectivas espécies, Blepharandra heteropela e Plarycarpum egleri,
no
intervalo (3,5 cm -5,2 cm) a dominância foi de Acosmium nitens e Clusia nitida. Nas classes
subsequente (7,1 cm-8,8 cm; 8,9 cm -10,6 cm) a dominância foi
das espécies Caraipa
savannarum e Pachira amazonica. Nas classes diamétricas cujos intervalos (10,7 cm -12,4
cm e 12,5 cm -14,2 cm ) a ocorrência de indivíduos foi pouco representativa, enquanto que nas
três últimas classes não houve registro de indivíduos.
100
Fig. 43 - Distribuição das classes diamétricas
101
Classes de alturas
A fisionomia da vegetação de campina da Serra do Aracá, é bem heterogênea em
função da concentração de indivíduos ocorrerem de forma bem distinta. Na classe de altura
de intervalo
(2,0 m-2,6 m) teve a dominância de Dimorphandra vernicosa e Cybianthus
fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius, seguido da classe diamétrica de intervalo
(1,3 m-1,9 m) em que as espécies dominantes foram Emmotum nitens e Pera bicolor. Na
sequência, está classe diamétrica de intervalo (2,7m - 3,3 m) em que as espécies que
dominaram foram: Peltogyne catingae subsp. catingae e Macrolobium rubrum. Em seguida
está classe diamétrica de intervalo (0,5 cm-1,2 m) em que a dominância foi de três espécies:
Cluisia insignis, Humiria floribunda e Ternstroemia brasiliensis. Nas classes de intervalo
(4,8 m -5,4 m) a dominância respectivamente foi de duas espécies: Couepia amaraliae e
Ocotea esmeraldana. Na classe diamétrica (> 6,9 m) onde
isoladamente ocorreram
Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana, Tapirira guianensis e Protium
heptaphyllum subsp.ulei.
A fisionomia da vegetação campina do Cantá também é
heterogênea. Pode-se
observar que a maior concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo
(2,7m-3,3m), tendo a dominância de Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus,
e Pagamea macrophylla seguido da classe diamétrica de intervalo (2,0 m-2,6 m) onde as
espécies dominantes foram Humiria balsamifera e Matayba arborescens. Em seguida, está
classe de intervalo (3,4m-4,0 m) em que as espécies Himatanthus bracteatus e Emmotum
nitens foram dominantes.
Dando continuidade, na sequência, está a classe de intervalo
(4,8 m-5,4m) com a dominância de Guatteria scytophylla e Sacoglottis guianensis var.
guianensis. Em seguida, está a classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) onde a dominância foi de
Tapirira guianensis e Trattinickia sp . Em seguida, vem a classe de intervalo (5,5 m-6,1 m)
com a dominância de Xylopia aromatica e Guatteria discolor. Na classe de intervalo (0,5cm1,2m) a dominância foi de Byrsonima crassifolia e Alchornea schomburgkiana. Na classe de
intervalo (6,2 m-6,8m) não ouve ocorrência de indivíduos,
enquanto que na classe de
intervalo (> 6,9 m) a dominância foi de Ruizterania retusa.
A fisionomia da vegetação campina de a Serra do Cachimbo, é bem mais uniforme. A
maior concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (1,3 m-1,9 m)
com dominância de Blepharandra cachimboensis e Humiria balsamifera, seguido da classe
diamétrica de intervalo (0,5cm-1,2m) onde as espécies dominantes foram Pagamea
guianensis e Byrsonima crassifolia. Em seguida, está classe de intervalos (2,0 m-2,6 m)
102
Cybianthus reticulatus e Pagamea thyrsiflora. Na sequência, surge a classe de intervalo
(2,7 m-3,3 m) com a dominância de Clusia nemorosa e Byrsonima coccolobifolia. Na classe
de intervalo (3,4m-4,0m) a dominância foi de
cachimboensis. Em seguida,
Byrsonima chrysophylla e Parkia
estão as classes de intervalos (4,8-5,4m; 5,5-6,1 m) onde
respectivamente são dominantes as espécies Sacogglotis guianensis var. guianensis e Licaria
puchury-major.
A fisionomia da vegetação campina de Cruzeiro do Sul, é bem mais distinta. A maior
concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (2,0 m-2,6 m) com
dominância de Cybianthus venezuelanus e Duguettia caulflora. Em seguida aparece a classe
diamétrica de intervalo (3,4 m-4,0 m) com a dominância de Protium heptaphyllum subsp. ulei
e Ocotea amazonica . Na sequência, está a classe de intervalo (2,7m-3,3 m) onde são
dominantes Matayba arborescens e Ilex divaricata. Na sexta classe de intervalo (4,8 m-5,4 m)
são dominantes Emmotum nitens e Emmotum acuminatum. Na primeira classe de intervalo
(1,3 m-1,9 m) foram dominantes as espécies Pachira brevipes e Pagamea guianensis. Na
sequencia eatá a sétima classe de intervalo (5,5 m-6,1m) onde foram dominantes Macoubea
guianensis e Schefflera cf.megacarpa. Isoladamente, ocorrem na oitava classe de intervalo
(6,2-6,8m) com a dominância das espécies: Abarema auriculata e Ormosia paraensis. Na
nona classe no intervalo (> 6,9 m) a dominância foi da palmeira Mauritiella martiana.
O aspecto fisionômico da vegetação campina do Acará é bastante variável em função
da maior concentração dos indivíduos ocorrerem nas cinco primeiras classes assim descritas.
Na classe de intervalo (1,3 m-1,9 m) a dominância foi de Pagamea guianensis e Byrsonima
chrysophylla. Na classe seguinte no intervalo (2,7m-3,3 m) as espécies que dominaram foram:
Ouratea discophora e Calycolpus goetheanus. Na classe de intervalo (3,4m-4,0 m) a
dominância foi de Simarouba amara e Matayba guianensis. Na sequência, está a classe de
intervalo (0,5 cm-1,2 m) com dominância de Humiria balsamifera e Myrcia cuprea, seguida
da classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) onde a dominância foi feita pelas espécies Himatanthus
sucuuba e Ouratrea spruceana, enquanto que na classe de intervalo (5,5m-6,1m) as espécies
com maiores dominâncias foram: Protium heptaphyllum subsp. ulei e Saccoglotis guianensis
var. guianensis. Na última classe de intervalo ( > 6,9 m) a dominância foi de Tapirira
guianensis e Abarema cochleata.
O aspecto fisionômico da vegetação campina de Porto Grande
é bem mais
diferenciada em função da maior concentração dos indivíduos ocorrerem nas cinco primeiras
classes assim descritas. Na classe de intervalo (2,7 m-3,3 m) as espécies que dominaram
foram: Ouratea hexasperma e Caraipa grandiflora. Na sequência, está a classe de intervalo
103
(2,0 m-2,6 m) onde as espécies Matayba guianensis e Byrsonima chrysophylla foram
dominantes. Na classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) as espécies dominantes foram: Emmotum
fagifolium, Simarouba amara e Tapirira guianensis . Na classe de intervalo (> 6,9 m), as
espécies Curatella amaricana, Abarema jupumba e Ormosia paraensis foram dominantes. Na
sequencia está a classe de intervalo (5,6 m-6,1 m) e tendo como dominantes as espécies:
Himatanthus sucuuba e Roupala montana. Na classe de menor concentração, a dominância
foi de Astronium ulei e Anacardium occidentale. Na classe de intervalo (1,3 m-1,9 m), as
espécies que dominaram foram: Pagamea guianensis, Clusia columnaris. Na sequência, está
a classe de intervalos (0,5 m-1,2m; 6,2m -6,8 m) em que não houve registro de indivíduos.
A fisionomia da vegetação campina de Vigia do Nazaré, é bem heterogênea. A maior
concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (2,7 m-3,3 m) com
dominância de Emmotum nitens e Myrcia sylvatica. Em seguida aparece a classe diamétrica
de intervalo (2,0 m-2,6 m) com a dominância de Pagamea guianensis e Miconia albicans. Na
sequência, está a classe de intervalo (3,4-4,0 m) onde as espécies dominantes foram: Inga
alba e Clusia fockeana. A classe de intervalo (4,8m-5,4 m) abrangeu as espécies dominantes:
Protium heptaphyllum subsp. ulei e Hirtella bicornis. Na sequência, estão as classes (5,5 m 6,1 m) em que as espécies dominantes foram: Matayba arborescens e Xylopia aromatica,
seguida da classe de intervalo (1,3-1,9 m) onde as espécies que dominaramm foram: Pagamea
guianensis e Myrcia sylvatica. Na classe de intervalo (0,5 m-1,2 m), as dominantes foram:
Hirtella bicornis var. pubescens e Myrcia fallax. Na última classe de intervalo (> 6,9 m) as
dominantes isoladas foram: Humiria balsamifera, Sacoglottis guianensis subsp. guianensis e
Himatanthus sucuuba.
A fisionomia da vegetação campina de Parintins também é bem heterogênea. A maior
concentração de indivíduos ocorreu na classe de altura de intervalo (2,7m-3,3 m) em que
dominaram Myrcia sylvatica e Eugenia punicifolia. Na sequência, esta a classe de altura
(2,0 m-2,6 m) com a dominância de Humiria balsamifera e Byrsonima crassifolia . Na classe
de intervalo (3,4m-4,0 m) as espécies mais dominantes foram: Simaba cedron e Guatteria
discolor. Em seguida, surge a classe de intervalo (4,8m-5,4 m) onde as espécies Alchornea
discolor e Bombacopsis cf. nervosa foram as dominantes. Na sequência, está a classe de
intervalo (5,5 m-6,1 m) em que as espécies Chanouchiton kappleri e Rhabdodredron
amazinicum foram as que mais dominaram. Em seguida está primeira classe com intervalo de
(1,3m-1,9 m) onde as espécies Eugenia cf. biflora e Hirtella racemosa foram dominantes. A
última classe de intervalo (> 6,9 m) as espécies dominantes foram: Anacardium occidentale,
Mezilaurus itauba e Rauvolfia sprucei.
104
O aspecto fisionômico da vegetação campina do Parque Nacional do Viruá apresentase relativamente homogêneo em razão da maior concentração de indivíduos ocorrerem nas
cinco primeiras classes assim descritas: A maior concentração ocorreu na classe de intervalo
(1,3-1,9 m) onde o domínio foi das espécies: Blepharandra heteropela e Acomium nitens,
seguida da classe de intervalo (2,0-2,6 m) em as espécies Platycarpum egleri, Clusia nitida e
Clusia nemorosa. Na sequência, surge a terceira classe com intervalo (2,7 m-3,3 m) com o
domínio de Caraipa savannarum e Hirtella scabra seguida da classe de intervalo
(0,5 cm -1,2 m) em que as espécies Pachira amazonica, Pagamea guianesis e Pagamea
macrophylla foram dominantes. Na sequência, está a classe de intervalo (3,4 m-4,0 m) em que
as dominantes foram: Emmotum nitens e Elaeoluma schomburgkiana. Em seguida, está a
sexta classe de intervalo (4,8 m-5,4 m) no qual as dominantes foram as espécies Humiria
balsamifera e Calophyllum brasiliense. Na sétima classe de intervalo (5,5 m-6,1 m) a
dominância foi de Protium heptaphyllum subsp. ulei e Tapirira guianensis
105
Fig 44 - Distribuição das classes de alturas.
106
A composição florística
Abundância total por família
A Figura 45 revela as dez famílias que mais se destacaram com relação à Dominância
Relativa nas campinas estudadas: Humiriaceae que totalizou 4.056 indivíduos, o que
representou (20,71% ), seguida de Rubiaceae com 2.900 (14,80%), Myrtaceae com 2.831
(14,45%), Malpighiaceae com 2.228 (11,37%), Clusiaceae com 1.213 ( 6,19%), Myrsinaceae
com1.123 (5,73%), Fabaceae com 844 (4,30%), Annonaceae com 481 (2,4%), Euphorbiaceae
com 436 (2,22%) e Malvaceae (2,03%) da Dominância relativa do total dos indivíduos. A
grande abundância de indivíduos de Humiriaceae, deve-se à contribuição desproporcional de
indivíduos de Humiria balsamifera, presente em grande quantidade na Campina do Cantá
(2.511 indivíduos), Serra do Cachimbo (734 indivíduos) e de Parintins (415 indivíduos).
Fig. 45 – As dez famílias mais abundantes nas nove campinas estudadas
As famílias de maior diversidade florística
Entre as 44 famílias registradas nas nove campinas estudadas, a Figura 46, revela as
dez famílias com maior riqueza de espécies. As famílias que mais de destacaram foram:
Fabaceae, que apresentou 25 espécies (10% das espécies amostradas), seguida de Clusiaceae
(20 espécies, 7,93%), Myrtaceae e Rubiaceae (19 espécies, 7,53%), Chrysobalanaceae e
107
Malpighiaceae (14 espécies, 5,55%), Melastomataceae (13 espécies, 5,15%), Annonaceae (11
espécies, 4,76%), Apocynaceae e Euphorbiaceae (10 espécies, 3,96%) .
Fig.46 - As dez famílias de maior riqueza florística nas nove campinas inventariadas.
Abundância dos gêneros
Dos 121 gêneros registrados identificados nas nove campinas estudadas, a Figura 47
mostra os dez com maior número de indivíduos, e as campinas em que ocorreram suas
maiores concentrações. O gênero com maior número de indivíduos foi Humiria que
representou 19,54% da Dominância Relativa. As campinas em que ocorreram a maior
Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Humiria foram (Cantá/RR - com 2.511 indivíduos;
Serra do Cachimbo/PA - com 734 indivíduos e Parintins/AM com 425 indivíduos). Outro
gênero muito frequente foi Pagamea, que representou (11,76% da Dominância Relativa). As
campinas onde ocorreram a maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Pagamea foram
Serra do Cachimbo /PA - com 1.248 e Cantá/RR com 490 indivíduos. O gênero Pagamea é
citado como um dos mais frequentes nas savanas das Guianas (ter Steeger et al. 2000a).
Myrcia, com 1.588 do total dos indivíduos, representou 8,10% da Abundância
Relativa, sendo que a campina em que ocorreu a maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha)
foi a de (Parintins/AM com 1.260 indivíduos). O gênero Eugenia, com 1.192 do total dos
108
indivíduos, representou 4,81 % da Dominância Relativa. A campina onde ocorrereu a maior
Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Eugenia foi a de Parintins/AM, com 942 indivíduos.
O gênero Cybianthus também se destacou com 1.222 indivíduos do total dos indivíduos que
representou 6,24% da Dominância Relativa. As campinas em que ocorreram a maior
Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Cybianthus foram a do Cantá/RR com 465
individuos que representou 2,37% da Dominância Relativa, seguida de Cruzeiro do Sul/AC
com 305 indivíduos, que representou 1,55% da Dominância Relativa.
O gênero Blepharandra apresentou 684 indivíduos o que representou 3,49%
Dominância Relativa. A campina em que ocorreu a maior Abundancia Absoluta
(indivíduos/ha) de Blepharandra foi do Parque Nacional do Viruá/RR. Outro gênero
importante de campina foi Pachira, com 378 indivíduos, o que representou 1,93% da
Dominância Relativa. A campina com maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de
Pachira foi Cruzeiro do Sul/AC com 345 individuos, que representaram 1,76% da
Abundância Relativa. Foram registrados para o gênero Tapirira – representado pela espécie
Tapirira guianensis –359 indivíduos, o que representou 1,83% Dominância Relativa total.
Tapirira só não foi registrado nas campinas de Cachimbo e Cruzeiro do Sul, A campina com
maior Abundância Absoluta (indivíduos/ha) de Tapirira foi Parintins/AM com 188
indivíduos, o que representa 34% da Dominância Relativa da área.
Fig. 47 - Os dez gêneros com maior numero de indivíduos das nove campinas estudadas.
109
Os gêneros de maior riqueza florística das nove campinas
A Figura 48 revela que entre os 121 gêneros das campinas, a maior riqueza de espécies
foi encontrada em Clusia com 14 espécies, Ouratea com 10, Byrsonima com nove, Eugenia e
Myrcia cada uma com oito, Pagamea e Hirtella, cada uma com seis. As espécies destes
gêneros, juntas representam 47% do total de espécies encontradas nas nove campinas
estudadas. Outros gêneros importantes nas campinas estudadas são Himatanthus, Simaba,
Guatteria, Licania, Vismia, Erythroxylum, Emmotum, Ocotea, Miconia respectivamente, cada
um com quatro espécies. Esses 16 generos juntos representam 74% do total das espécies
coletadas nas campinas.
No. Espécies
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Figura 48 - Os gêneros das campinas com maior riqueza de espécies
As famílias que se destacaram das campinas estudadas
Endenismos das campinas estudadas
O resultado fitossociológico sugere que
endemismo da composição floristica das
espécies lenhosas é menor do que o endemismo observados no estrato subarbustivo e
110
herbáceo da referida formação, entretanto, espécies lenhosas como Pagamea guianensis,
Palicourea nitidella, Clusia nemorosa, Clusia columnaris, Clusia insignis, Cybianthus
fulvopulverulentus
subsp.
fulvopulverulentus,
Cybianthus
fulvopulverulentus
subsp.
magnoliifolius, Parkia cachimboensis, Peltogyne catingae var. catingae, Gnetum leyboldii,
Ouratea spruceana, Pachira amazônica, Pachira brevipes, Exellodendron coriaceum,
Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana e Blepharandra cachimbensis são todas
consideradas endêmicas do ecossistema campina, quando comparadas com outos
ecossistemas amazônico como floresta de terra firme.
As famílias que mais se destacaram em riqueza gêneros e espécies
Das 252 familias que apresentaram maior riqueza de gêneros e de espécies nas nove
campinas inventariadas foram: Fabaceae com o gênero Andira com 4 espécies, enquanto a
riqueza de espécies apresentou 24 espécies, assim descritas: Abarema auriculata (Benth.)
Barneby & J.W. Grimes, Abarema cochleata (Willd.) Barneby & J.W. Grimes, Abarema
jupunba (Willd.) Britton & Killip, Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev, Andira cordata Arroy
ex R.T.Pennington, Andira retusa (Poir) Kunth, Andira aff. trifoliolata Spruce ex Benth.,
Andira spp¹, Calliandra surinamensis Benth., Copaifera duckei Dwyer, Crudia oblonga
Benth., Dalbergia inundata Spruce ex Benth., Dimorphandra vernicosa Spruce ex Benth.,
Inga alba (Sw.) Willd., Inga obidensis Ducke, Macrolobium rubrum R.S. Cowan,
Macrolobium sp.¹, Ormosia paraensis Ducke, Parkia cachimboensis H. C. Hopkins,
Peltogyne catingae var. catingae, Plathymenia reticulata Benth. Senna kuhlmannii Hoehne,
Swartzia grandiflora J.F. Gmel, e Taralea oppositifolia subsp. nudipes (Tul.) Lima. Em
seguida estão as famílias Clusiaceae e Rubiace. A segunda família foi Clusiace cuja gênero
mais rico foi Clusia com 10 espécies, seguido de Vismia com 4, Caraipa Palicourea todas
com com 3. Com relação a riqueza de espécies se destacou com 20 espécies assim descritas:
Calophyllum brasiliense Camb., Caraipa grandifolia J.F. Gmel, Caraipa longipedicellata
Steyerm., Caraipa savannarum Kubitzki, Clusia candelabrum Planch. & Triana, Clusia
columnaris Engl., Clusia flavida (Benth.) Pipoly, Clusia fockeana Miq., Clusia grandiflora
Splitg., Clusia insignis Mart., Clusia nemorosa G.Mey, Clusia nitida Bittaich., Clusia
panapanari (Aubl.) Choisy, Clusia renggerioides Planch. & Triana, Clusia sp.¹, Kielmeyera
aff. rubriflora Camb., Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. Vismia cayennensis (Jacq.)
Pers., Vismia glaziovii Ruhland e Vismia sp . Na família Rubiaceae o gênero de maior
riqueza foi Pagamea com 6 espécies, seguida de Alibertia e Palicourea. Com relação a
111
riqueza de espécies também apresentou 20, assim descritas: Alibertia concolor (Cham.)
K.Schum., Alibertia edulis (Rich.) Rich. ex DC., Alibertia hispida Ducke, Guettarda
spruceana Müll. Arg., Landenbergia amazonensis Ducke, Landenbergia amazonensis Ducke
Pagamea coriacea Aubl., Pagamea guianensis Aubl., Pagamea macrophylla Spruce ex
Benth., Pagamea sp. , Pagamea thyrsiflora Spr. ex Benth., Palicourea coriacea (Cham.) K.
Schum. Palicourea corymbifera (Müll. Arg.) Standl, Palicourea nitidella (Muell. Arg.) Standl.
Platycarpum egleri G.K. Rogers, Psychotria mapourioides DC e Remijia amazonica
K.Schum. Na sequencia, surge a família Myrataceae, cujo gêneros com riquezas, foram
Eugenia e Myrcia todos com 8 espécies. Com relação a riqueza de espécies se destacou com
19 espécies assim descrita: Blepharocalyx eggersii (Kiaersk.) Landrum, Calycolpus
calophyllus (Kunth) O. Berg, Calycolpus goetheanus (DC.) O. Berg, Eugenia biflora DC.
Eugenia crassifolia DC., Eugenia muricata DC. , Eugenia muricata DC., Eugenia punicifolia
(Kunth) DC , Eugenia sylvatica Gardner, Eugenia tapacumensis O. Berg, Eugenia spp¹.
Myrcia citrifolia (Aubl.) Urb., Myrcia clusiifolia (Kunth) DC., Myrcia cuprea (O. Berg)
Kiaersk., Myrcia eximia DC., Myrcia fallax (Rich.) DC, Myrcia grandis McVaugh, Myrcia
sp.¹ e Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC. Outra família que se destacou foi Chrysobalanaceae
cujo gêneros mais ricos foram Hirtella e Licania respectivamente com 6 e 4 espécies. Com
relação a riqueza de espécies foram registradas 14 espécies assim descritas: Couepia
amaraliae
Prance, Couepia cataractae Ducke, Couepia guianensis
subsp. glandulosa
(Miquel) Prance, Exellodendron coriaceum (Benth.) Prance, Hirtella bicornis var. pubescens
Ducke, Hirtella bullata Benth., Hirtella punctillata Ducke, Hirtella racemosa Lam., Hirtella
scabra Benth., Hirtella sp¹., Licania densiflora Kleinh., Licania hypoleuca Benth., Licania
lanceolata Prance, Licania stewardii Prance. Outra família que se destacou foi Malpighiaceae
cuja maior riqueza genérica foi Byrsonima com 9 espécies, seguido de Blepharandra e
Heterophetala
cada uma com 2 espécies.
Com relação a riqueza de espécies
registradas 14 espécies assim descritas: Blepharandra cachimbensis
foram
W. Anderson,
Blepharandra heteropetala W. Anderson, Byrsonima aerugo Sagot, Byrsonima chrysophylla
(L.) Kunth, Byrsonima coccolobifolia Kunth, Byrsonima crassifolia (L.) Kunth, Byrsonima
leucophlebia Griseb., Byrsonima vacciniifolia A. Juss., Byrsonima sp. , Byrsonima sp.²
Byrsonima sp.³. Na sequencia, outra família que também se destacou foi Melastomataceae
com o gênero Macairea e Miconia todas com 4 espécies. Apesar de 10 espécies, a família
Ochnaceae, com apenas 1 gênero (Ochnaceae)
e 10 especies assim descritas: Ouratea
cassinifolia (DC.) Engl., Ouratea castaneifolia (DC.) Engl., Ouratea discophora Ducke,
112
Ouratea floribunda Engl., Ouratea hexasperma (St-Hill) Baill., Ouratea microdonta Engl.,
Ouratea paraensis Huber, Ouratea ramosissima Maguire & Steyerm., Ouratea spruceana
Engl. e Ouratea sp.
Frequência de ocorrência das espécies nas campinas
Os dados de distribuição das 252 espécies encontradas nas nove campinas indicam que
a maior parte das espécies (72,6%) foi registrada em apenas uma campina e que quase 90%
foi registrado para no máximo duas campinas (Figura 49). Apenas sete espécies apresentaram
ampla distribuição entre as campinas amostradas, sendo registradas para mais de cinco áreas.
Estas espécies são: Humiria balsamifera, Emmotum nitens, Pagamea guianensis, Tapirira
guianensis, Byrsonima crassifolia, Ouratea spruceana e Alchornea discolor. De modo geral,
portanto, as campinas são floristicamente bastante diferenciadas entre si (ver ordenamento
em MDS abaixo), ocorrendo poucas espécies de ampla distribuição em comum.
Fig. 49 – Distribuição do número de espécies encontrados nas nove campinas
estudadas. O número em cima das barras representa o percentual do total de
252 espécies registradas.
113
Dissimilaridade Florística
A Matriz Triangular de Distância (Dissimilaridade) de Jaccard baseado na
presença/ausência de espécies (Tabela 36), revelou que a menor distância florística ocorreu
entre as campinas de Vigia do Nazaré-PA, Acará-PA e Porto Grande-AP, todas localizadas no
leste da Amazônia, com valores entre 0,470 e 0,570. A campina de Cruzeiro do Sul é a mais
diferenciada floristicamente, com valores de distância florística > 0,700 em relação a todas as
demais áreas. A maior distância florística ocorreu entre as campinas de Cruzeiro do Sul-AC e
Parintins-AM, com valor de 0,942.
S. do Aracá (AM)
Viruá
(RR)
Parint.
(AM)
Vig.Nz.
(PA)
P.Grande
(AP)
Acará
(PA)
Cz. Sul
(AC)
S.Cachi.
(PA)
Cantá
(RR)
Campinas
S.Aracá
(AM)
Tab. 36 - Matriz Triangular de Distancia de Jaccard entre as noves campinas inventariadas baseada na
presença/ausência de espécies.
-
Cantá (RR)
0,716
-
S.Cachi.(PA)
0,660
0,723
-
Cz. do Sul (AC)
0,709
0,739
0,758
-
Acará (PA)
0,784
0,665
0,684
0,838
-
Porto Grande (AP)
0,737
0,776
0,673
0,901
0,570
-
Vig.do Nz.(PA)
0,700
0,590
0,614
0,712
0,471
0,479
-
Parintins (AM)
0,681
0,614
0,677
0,942
0,746
0,730
0,684
-
Viruá (RR)
0,709
0,698
0605
0,765
0,669
0,755
0,794
0,768
-
Análise de Agrupamento
A análise de agrupamento das nove campinas inventariadas (Figura 50a) revelou
alguns padrões floristicos: (a) a campina de Cruzeiro do Sul-AC é florísticamente bastante
diferenciada das demais, ocupando um ramo isolado no dendrograma; (b) as campinas de
114
Porto Grande-AP, Acará-PA e Vigia do Nazaré-PA, todas do leste amazônico, formam um
grupamento floristicamente afim; (c) Parintins-AM e Cantá-RR também apresentam
similaridade florística, da mesma forma que Viruá-RR e Serra do Cachimbo-PA. A inclusão
dos sítios hipotéticos com as listagens das espécies de campinas registradas no Escudo
Guiano, Planalto Central Brasileiro e Restinga Costeira (Figura 50b) revela também que: (a)
a flora da restinga Atlântica tem baixa afinidade com a flora de todas as campinas
amazônicas, (b) a campina da Serra do Cachimbo-PA é floristicamente a mais relacionada
com a vegetação encontrada no Brasil Central – todas as espécies registradas nesta campina
foram também encontradas nos inventários de vegetação do Brasil Central; (c) As campinas
de Porto Grande-AP, Acará-PA e Vigia do Nazaré-PA, todas do leste amazônico, são
floristicamente muito relacionadas entre si e com a flora do Escudo Guiano e do Brasil
Central.
Ordenamento MDS (Escalonamento Multi-dimensional Não-Métrico)
O eixo NMS1 explicou 20% da variação nas distâncias entre pares de sítios no espaçode-espécies (252 espécies, ou seja 252 eixos no espaço original). O eixo NMS 2 explicou
mais 40% da variação. Ao todo, os dois eixos explicam 60% da variação no espaço original.
O ordenamento MDS mostra que as campinas estudadas são floristicamente bastante
diferentes umas das outras, espalhando-se pelo plano formado pelos dois eixos principais do
MDS, sem formar grupamentos nítidos. Esta análise corrobora os resultados da analise de
grupamento, indicando que a campina de Cruzeiro do Sul-AC é floristicamente muito
diferenciada em relação às demais. A flora da restinga costeira tem baixa similaridade com a
flora das campinas amazônicas em geral, especialmente com a flora de Cruzeiro do Sul-AC,
pois estes dois pontos ocorrem em extremos opostos no plano do ordenamento. A flora do
Brasil Central tem maior relação com as campinas do leste amazônico e com a da Serra do
Cachimbo-PA. O posicionamento do Escudo Guiano no centro do plano formado pelos dois
primeiros eixos do MDS indica a influência da flora desta região nas campinas estudadas.
115
Fig. 50 – Análise de grupamento para (a) as nove áreas de campinas
inventariadas e para (b) as nove áreas inventariadas juntamente com três áreas
hipotéticas com vegetação do Escudo Guiano, cerrado do Brasil Central e
restinga da Costa Atlântica.
116
Fig. 51 – Distâncias entre campinas no plano formado pelos dois eixos principais no
ordenamento de MDS para (a) as nove áreas de campinas inventariadas e para (b) as nove
áreas inventariadas juntamente com três áreas hipotéticas com vegetação do Escudo
Guiano, cerrado do Brasil Central e restinga da Costa Atlântica.
117
SOLOS
A Tabela 37 baseada no Apêndice X apresentou os resultados das análises assim
descritas:
• Em geral, todas as campinas apresentaram acidez moderada associada à baixa
fertilidade natural.
• As menores concentrações de ferro estão relacionadas às campinas amostradas no PA, juntamente com as maiores concentrações de Ca e Mn.
• As concentrações de quase todos os nutrientes foram maiores quando coletadas
abaixo das moitas de vegetação, com exceções para o Fe em algumas.
Tab. 37 - Análises de solo realizadas em oito localidades de campinas amostradas na Amazônia Legal.
Profundidade
Localidade
Estado
de Coleta
Categoria
(cm)
pH
Ca++
Mg++
Al+++
K+
(H2O)
(cmolc/kg)
3,96
0,014
0,046
2,24
0,028
6,36
35,57
4,93
0,000
3,95
0,015
0,043
1,26
0,018
1,10
60,79
5,29
0,000
4,93
0,005
0,043
0,09
0,025
1,63
18,80
1,40
0,000
5,09
0,002
0,041
0,01
0,015
0,35
16,75
0,05
0,000
4,97
0,012
0,052
0,11
0,018
0,37
57,80
3,40
0,100
4,82
0,013
0,047
0,12
0,031
0,34
47,80
3,80
0,000
5,13
0,011
0,020
0,14
0,006
0,39
1,96
0,50
0,171
4,76
0,013
0,027
0,14
0,002
0,39
2,59
0,64
0,243
4,80
0,015
0,053
0,05
0,020
1,41
3,32
0,42
0,000
(cmolc/kg) (cmolc/kg) (cmolc/kg)
P
Fe
Zn
Mn
(mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg)
Abaixo da
Cruzeiro do Sul
AC
100
Moita
Fora da
100
Moita
Abaixo da
Serra do Aracá
AM
100
Moita
Fora da
100
Moita
Abaixo da
Porto Grande
AP
100
Moita
Fora da
100
Moita
Abaixo da
Acará
PA
100
Moita
Fora da
100
Moita
Abaixo da
Vigia de Nazaré
PA
100
Moita
11
Tab. 37 - Continuação
Profundidade
Localidade
Estado
de Coleta
Categoria
(cm)
Serra do
Cachimbo
pH
Ca++
Mg++
Al+++
K+
(H2O)
(cmolc/kg)
4,87
0,054
0,028
0,25
0,007
0,71
3,39
0,26
1,100
5,07
0,016
0,043
0,28
0,016
1,96
3,57
0,70
0,383
4,92
0,005
0,046
0,03
0,011
0,69
26,60
0,30
0,550
5,16
0,007
0,037
0,07
0,023
0,70
21,35
0,10
0,100
4,95
0,010
0,008
0,25
0,008
0,32
4,86
0,51
0,210
4,98
0,015
0,008
0,09
0,007
0,24
14,40
0,81
0,118
(cmolc/kg) (cmolc/kg) (cmolc/kg)
P
Fe
Zn
Mn
(mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg)
Abaixo da
PA
100
Moita
Fora da
100
Moita
Abaixo da
Cantá
RR
100
Moita
Fora da
100
Moita
Abaixo da
P.N. Viruá
RR
100
Moita
Fora da
100
Moita
11
120
Distribuição das Espécies de Campina
Espécies de Ampla Distribuição
Das 252 espécies inventariadas, a Figura 52 apresenta as espécies que foram
classificadas como Ampla Distribuição Fitogeográfica, assim descritas:
• Humiria balsamifera, espécie de grande ocorrência tropical (Cuatrecasas,1961),
fitogeograficamente, ocorre com grande concentração nas savanas da região do sul da
Venezuela (Delta Amacuro), Guiana Francesa, Suriname, Guianas e região dos Llanos, que
ocorre entre a Colômbia e a Venezuela na bacia do Rio Orinoco, (Funk et al. 2007). Surge
também na da flora do Planalto Central Brasileiro, habitando as matas de galeria (Ratter et al.
2003) e nas matas das Restingas Costeiras (Araujo, 2000).
Entre as espécies das campinas foi dominante nas campinas do Cantá/RR e Serra do
Cachimbo/PA. Nas campinas inventariadas ocorreu no (Acará/PA- Porto Grande/PA - Vigia
do Nazaré/PA- Parintins/AM - Parque Nacional do Viruá/RR). No levantamento florístico
realizado pelo autor, a espécie ocorreu nas seguintes campinas: Borba/AM-C.A.Cid et. al.
4.095; Campos do Ariramba/PA- C.A.Cid et. al. 9.678; Oueiras do Pará/PA - C.A.Cid et. al.
12.059). A Figura 52-a indica que esta espécie é de ampla distribuição geográfica,
coincidindo com as informações do mapa do www.mobot.org, em que resulta ser uma das
espécies campinas amazônicas provavelmente oriundas da flora do Planalto das Guianas,
apesar de ser citada para o Planalto Central Brasileiro.
• Pagamea guianensis, é outra espécie de ampla distribuição geográfica neotropical
(Heywood,1985). Citada para a região de Santa Cruz na Bolívia (Killeen e Schulenberg
1998), para a região do Peru (Macbride,1956), Guiana Francesa (Kelloff e Alexander 2007),
para as savanas do sul da Guiana, do Suriname (Funk et al. 2007) e para o sul da Venezuela
(Steyermark 1995) e para as caatingas de San Carlos (Clarck et al. 2000).
No inventário fitossociológico, ocorreu nas campinas do Cantá/RR, da Serra do
Cachimbo/PA, de Cruzeiro do Sul (AC), do Acará/PA, de Porto Grande/AP, de Vigia do
Nazaré/PA e campina do Parque Nacional do Viruá/RR. Entre as demais campinas do
levantamento florístico foi registrada na Col. C. A. Cid et. al. Entre as demais campinas,
ocorreu na Transamazônica/AM -,C.A.Cid et. al. 5.464; Borba/AM-C.A.Cid et al. 4.046;
Serra do Ererê/PA-C.A.Cid et. al. 9.395; Oueiras do Pará/PA - C.A.Cid et al. 11.995). A
121
Figura 52 mostra que esta espécie é de ampla distribuição geográfica, coincidindo com as
informações do mapa do www.mobot.org, resultando ser uma das espécies das campinas
amazônicas com grandes afinidades principalmente com a flora do Planalto das Guianas,
apesar de citada para as dunas de Abaeté, na região de Salvador (Britto et al. 1993).
• Tapirira guianensis, espécie de distribuição tropical (www. APG II), habita vários
ambientes entre os quais as campinas amazônicas. É citada para o distrito de Pando (Alverson
et al. 2000) e Santa Cruz (Killeen et al. 1998) na Bolívia, para a região de Pastaza no
Equador (Barfod, 1987), para o departamento de Pando no Peru (Macbride, 1951), para o sul
do Suriname (Funk et al.2007), para a região do Amazonas na Venezuela (Steyermark 1995).
A sua ocorrência no Planalto Central Brasileiro é citada por vários autores entre os quais
(Ratter et al. 2003; Mendonça et al. 1998; Felfili e Silva 2001), e para as Restingas Costeiras
(Araújo, 2000).
No inventário fitossociológico, esta espécie ocorreu nas campinas da Serra do
Aracá/AM, Cantá/RR), Acará/PA, Porto Grande/AP, Vigia do Nazaré/PA, Parintins/AM e
campina do Parque Nacional do Viruá/RR. Entre as demais campinas do levantamento
florístico, ocorreu na campina do Abunã/RO, Campos do Ariramba/PA, Serra do Ererê/PA,
Porto Trombetas/PA, São Paulo de Olivença/AM, Rio Mapuera/PA e Mâncio Lima/AC, (C.
A. Cid et al., 8.861, 9.408, 9.484, 9.559, 8.539, 7.843 e 10.620). A Figura 52 mostra que esta
espécie é de ampla distribuição geográfica, coincidindo com as informações do mapa do
www.mobot.org, que indica, que Tapirira guianenses seja uma das espécies das campinas
amazônicas oriundas principalmente da flora do Planalto das Guianas.
• Calophyllum brasiliense, espécie que pela sua considerável plasticidade se adapta a
diferentes condições ambientais. É considerada pantropical (www. APG II), de ampla
distribuição geográfica. Citada para a Bolívia no departamento de Pando (Alverson et al.
2000), Cochabamba (Killeen et al. 2003) e Santa Cruz (Wallace et al. 2000). Para a região do
Equador (Pastaza) é citada por Renner et al. (1990), para as Guianas e Suriname por Funk
et al. (2007), e para a Venezeula, por Steyermark (1995). A sua ocorrência no Planalto
Central Brasileiro é citada por vários autores, entre os quais, Ratter et al. (2003), Mendonça et
al. (1998) e Felfili e Silva (2001), e para as Restingas Costeiras (Araújo, 2000).
No inventário fitossociológico, ocorreu nas campinas da Serra do Cachimbo/PA e do
Parque Nacional do Viruá/RR. Entre as demais campinas do levantamento florístico, esta
espécie ocorreu na Campina de Campo Novo/RO (C. A. Cid et al. 8.938). A Figura 52
122
mostra que esta espécie é de ampla distribuição geográfica, coincidindo com as informações
do mapa do www.mobot.org, que indica grande afinidade desta espécie com a flora do
Planalto das Guianas, dos Llanos e América Central.
Fig. 52 - Espécies de Ampla Distribuição ( espécimes citados no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados
literatura).
123
Fig. 52 (continuação) – Espécies de Ampla Distribuição ( espécimes citados no
mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
124
Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos
Das 252 espécies, sete foram definidas para o grupo do Planalto Guiano e Lhanos pela
sua grande ocorrência nessa região. Foram consideradas:
• Clusia columnaris é uma espécie neotropical (Heywood,1985) com uma distribuição
geográfica de grande frequência nos Andes, nas regiões de Santa Cruz, na Bolívia a de 700 m
de altitude, Killeen e Schulenberg (1998) e na região de Caquetá na Colômbia numa altitude
de 760 m, Gentry (1982). Ocorre também na região sul do Surimame (Funk et al. 2007). No
Brasil foi coletada na Serra do Aracá numa altitude de 1.200-1.400 m por Prance (1990). É
também citada por Clarck et al. (2000) para as caatingas de São Carlos, na Venezuela.
Entre as espécies das campinas inventariadas ocorreu no Parque Nacional do
Viruá/RR, na Serra do Cachimbo/PA, Porto Grande/AP, sendo que as duas últimas campinas
fazem transição com o cerrado.
A Figura 53 mostra uma forte concentração da espécie nos Andes e na região dos
Lhanos, o que sugere a disposição desta espécie para as campinas amazônicas.
• Clusia nemorosa espécie neotropical (Heywood,1985) de grande ocorrência na
região do Planalto Guiano, abrangendo as Guianas, Suriname e Venezuela - região do Delta
Amacuro, (Funk et al.2007). No Brasil, além da Amazônia, ocorre também na região Sudeste,
Nordeste e Centro-Oeste (Bittrich e Amaral, 1996).
Nas campinas do inventário, ocorreu na Serra do Cachimbo/PA e Parque Nacional do
Viruá/RR. Nas demais campinas visitadas, ocorreu na Reserva Biológica de Campina
INPA/SUFRAMA/AM - C.A.Cid et al 11.234 , Presidente Figueiredo/AM-C.A.Cid et al
9.155, Oueiras do Pará /PA - C.A.Cid et al 11.994 e Oriximiná/PA - C.A.Cid et al 2.317. A
espécie é muito comum nas campinas amazônicas. As informações do mapa Figura 53 mostra
grande concentração desta espécies nas savanas do sul do Planalto das Guianas (ter Steege et
al. 2000a). No Planalto Central, ocorre no cerrado da região de Brasilia, e habita a mata de
galeria (Mendonça, et al.1998).
• Cyrilla racemiflora espécie que ocorre na América do Norte, América Central e
América do Sul na região da Venezuela (Bolivar), das Guianas e Suriname (Funk et al. 2007).
125
Entre as campinas inventariadas, ocorreu na Serra do Aracá, onde também é citada
por Prance e Johnson (1992). A ocorrência de uma grande concetração desta espécie no
Planalto Guiano e Llanos, indica a hipótese de disposição para as campinas amazônicas
(Figura. 53).
• Ilex divaricata espécie de distribuição tropical (Heywood, 1985), sendo citada para
a Venezuela na região do Amazonas por Steyermark (1995) e na região Bolivar por Funk et
al. (2007).
Entre as campinas inventariadas, ocorreu na campina de Serra do Aracá/RR,
Cantá/RR, Cruzeiro do Sul/AC e campina do Parque Nacional do Viruá/RR. Os
levantamentos florísticos realizados revelaram a ocorrência desta espécie na campina de
Balbina/AM - C.A.Cid et al. 8.221 e na campina de Borba/AM-C.A.Cid et al 3.886. A
distribuição desta espécie na Figura 53, sugere ser oriunda possívelmente do Planalto
das Guianas e Llanos.
• Ouratea spruceana espécie com distribuição neotropical (Heywood,1985), é muito
comum nas campinas da Amazônia. Citada para a região do Amazonas na Bolívia por Killeen
et al. (1993), e por Gentry (1982) para a Colômbia. Para uma região de savanas denominadas
de Rupununi, nas Guianas, por Jansen-Jacobs (1992), para Venezuela na região do Amazonas
por Funk et al.( 2007) e para as caatingas de San Carlos por Clarck et al. (2000).
Entre as campinas inventariadas, ocorreu na Serra do Aracá/AM, de Cruzeiro do
Sul/AC e no Parque Nacional do Viruá/RR. Nas demais campinas visitadas pelo autor esta
espécie ocorreu na campina da Transamazônica/AM, Campos do Ariramba/PA, Presidente
Figueiredo/AM, Porto Trombetas e campina da Reserva Biológica de Campina do INPA
(C.A.Cid et al. 5.465, 9.472, 8.193, 9.532 e 11.228).
Esta espécie que ocorreu nessas campinas estudadas na Amazônia brasileira,
provavelmente teve influência da flora do Planalto Guianense onde está a maior concentração.
Esta espécie provavelmente sofreu influência da flora do Planalto Guianense, onde se
verificou grande concentração de indivíduos (Figura 53).
• Pagamea coriacea é outra espécie de distribuição tropical (Heywood,1985), citada
para a região das savanas de Rupununi nas Guianas por ter Steege et al.(1993). Para a região
de Narino na Colômbia e Amazonas na Venezuela por Gentry (1992, 1993).
126
Nas campinas inventariadas é citada para a Serra do Aracá/AM. Entre as demais
campinas visitadas esta espécie ocorreu na campina da Linha do Equador, campina de Balbina
(C.A.Cid et al. 9.156 e 237). É citada por Rodrigues et al. 10.478 para a Serra do Aracá/AM.
• Rhabdodendron amazonicum, espécie muito comum nas campinas da Amazônia
brasileira. É citada para as Guianas e Suriname por Prance (1972). Nas campinas
inventariadas, ocorreu em Parintins/AM. Entretanto, essa espécie se fez presente em várias
campinas onde se realizou levantamento floristíco, entre as quais estão: Serra do Ererê/PA, rio
Mapuera, Porto Trombetas/PA, Borba/AM, Balbina(C.A.Cid et al. 9.489, 1.197, 9.536, 3.847
e 7.579). Também é citada para o estado do Amapá (Pires e Cavalcante (1962www.mobot.org ); Mori et al. (1983) e para a região de Maués/AM foi coletada em uma
excursão do Projeto Flora por Zarucchi et al.(1983- www.mobot.org). A distribuição da
espécie observada na Figura 53 , sugere a região do Escudo Guianense como centro de
disperção desta espécie.
Fig. 53 - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes citados no
mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
127
Fig. 53 (contiuação) - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes
citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
128
Fig. 53 (continuação) - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes
citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
129
Fig. 53 (continuação) - Espécies do Planalto das Guianas e dos Llanos. ( espécimes
citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
130
Espécies do Planalto Guiano, Lhanos e Este dos Andes
Este é o grupo denominado de Espécies do Planalto Guiano, Lhanos e Este dos Andes
onde se observa que nestas regiões existe uma grande concentração dessas espécies assim
discutidas:
• Clusia renggerioides, espécie pantropical (www. APG II), citada no Brasil para os
biomas Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica por Bittrich e Amaral (1996). É citada para as
Guianas, Suriname e Venezuela (Funk et al. 2007), para Amazônia Colômbiana (Stevenson et
al.1999). Nas campinas inventariadas, ocorreu em Parintins/AM e na campina do Parque
Nacional do Viruá/RR. No levantamento florístico, ocorreu na campina de Borba/AM
(C.A.Cid et al 4.044). Outra ocorrência é citada para a campina da Serra do Cachimbo por
Prance et al. nº 24.970 (1979). Ocorre também nos Campos do Ariramba/PA (C.A.Cid, 1980
col. nº 6.918). Ilha de Maracá/RR por Milliken e Ratter (1989) (col. nº6.259). O padrão de
distribuição dessa espécie sugere sua origem das savanas do sul do Planalto das Guianas
(Figura 54 ).
• Matayba arborescens, espécie neotropical (www. APG II) comum nas campinas
amazônicas é citada para região de Santa Cruz na Bolívia (Killeen, 1998), savanas das
Guianas e Suriname (Jacob e ter Steege 2000; Funk et al. 2007), regiões do Amazonas e
Bolivar na Venezuela Steyermark (1995), e para o habitat varillau baixo do Peru (Macbride,
1956) e Vásquez et al. (2002b) e Gereau (1990). Ocorreu em Cruzeiro do Sul/AC; Vigia do
Nazaré/PA, Porto Trombetas/PA, Reserva Biológica de Campina INPA/SUFRAMA/AM,
campina de Porto Trombetas (C.A.Cid et al. 9.541, 11.213 e 9.541). Esta espécie, de ampla
distribuição, ocorre nas formações abertas como os Lhanos da Bolívia, das savanas da
Venezuela e do sul do Planalto das Guianas, onde foi registrada grande ocorrência desta
espécie. (Figura 54).
• Eugenia biflora, espécie neotropical (www. APG II) ocorre do Este dos Andes, até o
Lhanos e Planalto Guiano (Brako e Zarucchi, 1993). Ocorreu na Serra do Aracá/AM;
Cantá/RR e Acará/PA. Nos levantamentos florísticos, esta espécie ocorreu na campina do rio
Mapuera/PA, campina da Serra do Ererê/PA, campina de Balbina/AM, campina da Linha do
Equador/AM e campina de Sinop/MT (C.A.Cid et al 11.213, 9.485, 491, 9.267 e 9.485).
A distribuição dessa espécie sugere que tenha ocorrido em formações vetacionais
abertas, como os Lhanos da Colômbia, da região dos Andes e das Savanas do Sul do Planalto
das Guianas (Figura 54).
• Myrcia sylvatica, espécie neotropical (www. APG II) citada para a região dos
bosques andinos da Bolívia por McVaugh (1969) e por Back e González (1999). Na Colômbia
é citada para a região de Caquetá por Smith e Killeen 1998; www. mobot.org) . No Equador,
131
ocorre na região de Pastaza por Cerón e Reyes (2007). Também ocorre na região de savanas
das Guianas (ter Steege et al. 1993), Suriname, Mass e Westra (1993 www. mobot.org) e
Guiana Francesa Cremers (1985-www.mobot.org). Esta espécie também ocorreu na região de
San Carlos na Venezuela (Clarck et al. 2000). E citada no Brasil para as Restingas Costeiras
de Pernambuco por Sacramemto et al. (2007). Ocorreu em Porto Grande/AP, Vigia de Nazaré
e Parintins/AM. Entre as campinas onde foram realizados os levantamentos florísticos, foi
registrada na campina de Porto Trombetas/PA, campina de Mâncio Lima/AC (C.A. Cid et al.
9.530, 5.202). A Figura 54 mostra que esta espécie é de grande ocorrência nas Guianas,
Llanos e região dos Andes. A concentração desta espécie nas regiões supracitadas, sugere que
esta espécie pode ter migrado dessas regiões para as campinas amazônicas.
• Cybianthus venezuelanus, espécie de região neotropical (Heywood, 1985), é citada
por Gentry, (1992) para a região de Santa Cruz, na Bolívia, na região de Cacho na Colômbia,
Equador e Guiana, e citada para o Suriname por Funk et al. (2007). Entre as campinas
inventariadas, somente ocorreu em Cruzeiro do Sul/AC (Figura 54). Essa espécie, raramente
citada na flora da Amazônia brasileira, sugere sua origem oriunda do Planalto Guianense.
Fig.54 - Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes. ( espécimes citados
no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
132
Fig.54 (continuação) - Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes.
( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas
inventariadas | espécimes citados literatura).
133
Fig.54 (continuação) - Espécies do Planalto Guiano, Llanos e Este dos Andes.
( espécimes citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas
inventariadas | espécimes citados literatura).
134
Espécies do Planalto Central Brasileiro
Foram observadas cinco espécies de campinas com padrão de distribuição do Planalto
Central Brasileiro.
Emmotum nitens, espécie neotropical (www. APG II) típica do cerrado citada para
várias regiões do Planalto Central Brasileiro, habitando a floresta de galeria (Ratter et al.
2003), (Harley et al. 2005), (Felfili e Silva 2001). Entretanto, ocorre em algumas regiões dos
Andes como Santa Cruz (Killeen et al. 2003). Esta espécie ocorre entre 500 e 900 m.s.m. na
região de Santa Cruz Velasco (Foster e Gentry 1991) (Figura 55). Ocorreu nas campinas do
Aracá/AM, Cantá RR, Cruzeiro do Sul/AC, Acará/PA, Vigia do Nazaré/PA e na campina do
Parque Nacional do Viruá/RR. Esta espécie foi registrada no Estado do Mato Grosso nos
municípios de Sinop e Santa Terezinha (C.A.Cid 6.088, 6.398). Sugere-se que esta espécie
possa ter migrado dos Andes para o Planalto Central Brasileiro, passando pela região da bacia
amazônica, deixando vestígios de ocorrência na região da bacia amazônica.
Alchornea discolor, espécie tropical (www. APG II), citada para a região do
departamento de Loreto no Peru (Vásquez et al. 2000b) e região de Pando na Bolívia por
Fuentes, (1997). A espécies é típica do cerrado do Planalto Central Brasileiro, e citada por
vários autores, entre os quais Mendonça et al. (1998). Ocorreu na campina da Serra do
Cachimbo/PA, Acará/PA, Porto Grande/AP e na campina do Parque Nacional do Viruá/RR.
Nas demais campinas visitadas, ocorreu em Santa Isabel do rio Negro, campina de São Paulo
de Olivença/AM e na campina dos Campos do Ariramba/PA (C.A.Cid et al. 9.301, 8.566 e
9.815). O padrão de distribuição desta espécie sugere a colonização nas campinas amazônicas
desde o centro do Planalto Central brasileiro, conforme distribuição na Figura 55.
Byrsonima chrysophylla, espécie tropical e subtropical ((www. APG II)) que ocorre
em vários ambientes, como a região dos Andes na Bolívia, região de Santa Cruz com cerca de
900 m.s.m. (Fuentes, 1997). Nas regiões de Cuzco e Chamchamayo com 900 m.s.m no Peru
(Choo, 2007). Na Venezuela, ocorre na região de Bolivar a 1250 m.s.m (Gentry, 1992) e nas
caatingas de San Carlos (Clarck et al. 2000). Para o Planalto Central Brasileiro é citada por
Mendonça et al. (1998) e Ratter et al.(2003), Figura 55.
Entre as campinas inventariadas, esta espécie ocorreu na Serra do Cahimbo/PA,
Acará/PA, Porto Grande/AP e Vigia do Nazaré/PA. Nas campinas onde foi feito o
135
levantamento florístico, verificou-se a ocorrência em Balbina/AM (C.A.Cid et al 8.196). As
informações fitogeográficas sugerem provável origem no Planalto Central Brasileiro.
Byrsonima coccolobifolia, espécie tropical (www. APG II) comum na região do
Planalto Central Brasileiro no cerrado, Mendonça et al. (1998) (Ratter et al. 2003 ), Felfili e
Silva (2001) e na Bolívia, região de Santa Cruz, ocorre a uma altitude de 900 m.s.m. (Killeen
et al. 2003). Na região da Chapada dos Guimarães/MT (Prance 1973), região de Ferreira
Gomes/AP (Austin et al. 1984) e também no sul da Venezuela, nas Guianas e no Suriname na
região das savanas, Funk (2007). Esta espécie é muito comum nas savanas de Roraima
(comunicação de Reinaldo Imbrózio). Entre as campinas inventariadas, esta espécie ocorreu
na Serra do Aracá/AM, Serra do Cachimbo/PA, e Vigia do Nazaré/PA. A Figura 55 mostra a
ocorrência na região dos Andes, das Guianas e no Planalto Central brasileiro.
Ouratea hexasperma, espécie tropical (www. APG II) muito comum no cerrado do
Planalto Central Brasileiro, citada para a região de Brasília/DF e para o cerrado da região do
município de Gouveia/MG (Felfili et al. 1998), na região do Espigão Mestre do São
Francisco/GO/TO/MG/BA/PI (Felfili e Junior 2001) e (Ratter et al. 2003). Na região dos
Andes é citada para Santa Cruz a 850 m.s.m (Killeen et al. 1998). Entre as campinas
inventariadas, ocorreu na Serra do Cachimbo/PA e Porto Grande/AP (Figura 55)
Fig. 55 - Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes citados no mobot.org
| espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas | espécimes citados
literatura).
136
Fig. 55 - (continuação) - Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes
citados no mobot.org | espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
137
Fig. 55 (continuação) - Espécies do Planalto Central Brasileiro. ( espécimes citados
no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
138
Espécies Raras e Distribuição Restrita
Este grupo abrangeu cinco espécies de pouca ocorrência nas campinas amazônicas. A
espécie Platycarpum schultesii é citada para a Venezuela (Steyermark, 1995), enquanto que
Platicarpum egleri foi coletada no rio Anauá/RR (Pires & Leite 1967- www.mobot.org.) e por
Vicentini (2004), nas campinas do Jaú/AM. As duas espécies também ocorreram na campina
do Parque Nacional do Viruá/RR (Figura 56).
Pagamea macrophylla espécie tropical (www. APG II) que ocorreu nos inventários da
campina do Cantá/RR e Parque Nacional do Viruá/AM. Ocorreu em São Paulo de
Olivença/AM (C.A.Cid et al. 8.535). A característica de distribuição desta espécie sugere
endemismo para as campinas do Amazonas e Roraima.
Pagamea aracaensis espécie tropical (www. APG II) que ocorreu na campina da Serra
do Aracá/RR (Figura 56). Nas campinas do levantamento florístico ocorreu na campina de
Borba/AM (C.A.Cid et al. 3.996). É citada por Prance (1991; 1985) para a Serra do Aracá e
rio Aracá.
Emmotum orbiculatum espécie tropical (www. APG II) citada para a campina do rio
Cuieiras/AM por Kubitzki (1990) e Anderson et al. (1975). Nas campinas inventariadas,
ocorreu na campina da Serra do Aracá/AM . Entre as demais campinas visitadas, a espécie
ocorreu na campina de Balbina/AM (C.A.Cid et al. 242). Sugere-se o endemismo da espécie
na Amazônia Central.
Cybianthus
fulvopulverulentus
subsp.
magnoliifolius
espécie
neotropical
(www. APG II), citada para o Departamento de Loreto no Peru (Vásquez, et al. 2002b). Foi
coletada na região de Guainia na Colômbia por Madriñán e Barbosa (1983- www.mobot.org)
e na região de Bolivar na Venezuela, à altitude de 1.110 s.m.s. por Davidse
(1973-www.mobot.org)
e
na
região
de
Santa
Cruz
na
Bolívia
por
Arroyo,
(1994- www.mobot.org). Ocorreu nas campinas da Serra do Aracá/AM, campina do
Cantá/RR e campina da Serra do Cachimbo/PA
(Figura 56). Entre as campinas visitadas
pelo autor, foi verificado em um levantamento a ocorrência desta espécie na campina de Santa
Isabel do rio Negro/AM (C.A. Cid et al. 9332). Sugere-se a distribuição geográfica desta
espécie como oriunda dos Andes.
139
Cybianthus
fulvopulverulentus
subsp.
fulvopulverulentus,
espécie
tropical
(www. APG II), citada para o Amazonas e região Bolivar na Venezuela (Pipoly, 1998). Entre
as campinas inventariadas ocorreu somente na campina do Cantá/RR. Sugere-se sua origem
da flora da Venezuela. (Figura 56)
Emmotum acuminatum, espécie tropical (www. APG II) citada para a região do
Amazonas na Venezuela Steyermark (1995); Funk, et al. (2007), e o departamento de Loreto
no Peru (Gentry, 1993). Entre as campinas inventariadas, ocorreu em Cruzeiro do Sul/AC.
Entre outas demais campinas visitadas, esta espécie ocorreu na campina de Mâncio Lima/AC
(C. A. Cid et al. 10.940). As informações de distribuição desta espécie, restrita a campinas na
região do Estado do Acre, sugere que sua dispersão tenha origem no Planalto das Guianas,
onde observa-se grande concentração desta espécie (Figura 56).
espécimes coletados pelo autor |
literatura).
campinas inventariadas |
espécimes citados
140
Fig. 56 (continuação) - Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados
no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
141
Fig. 56 (continuação) - Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados
no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
142
Fig. 56 (continuação) - Espécies Raras e Distribuição Restrita. ( espécimes citados
no mobot.org |
espécimes coletados pelo autor |
campinas inventariadas |
espécimes citados literatura).
A análise da distribuição das espécies de campina, portanto, sugere que a maior parte
delas tem como provável origem as formações abertas do Escudo Guianense e dos Lhanos
Venezuelanos e Colombianos. A influência da flora dessas regiões biogeográficas é
143
especialmente importante nas campinas ao norte da Amazônia. A campina da Serra do
Cachimbo, por outro lado, apresenta grande similaridade florística com a flora do Brasil
Central. A influência da vegetação da restinga costeira na flora das campinas amazônicas
parece ser muito pequena, apesar de que os dois tipos de vegetação compartilham algumas
espécies de ampla distribuição.
144
DISCUSSÃO
O conceito de Campina e de outras formações sobre solos arenosos
As formações vegetacionais arenosas esclerófilas têm sido descritas em diversas áreas
tropicais do mundo. No Brasil, desde o século XIX, essas formações chamam atenção de
naturalistas e botânicos como Martius, que em 1918 observou campos de areia branca na
região de Diamantina (MG). Devido a fatores climáticos e pedológicos, essas formações estão
distribuídas por todo o país, sendo o seu conceito objeto de várias interpretações. No Sudeste
brasileiro, ocorrem as restingas, que no conceito botânico corresponde à vegetação que ocorre
adjacente ao oceano nas planícies
costeiras arenosas quaternárias (Araujo e Henriques,
1984). Na Amazônia, as restingas ocupam uma área estimada em 1.000 km , que corresponde
a menos de 0,1% dos demais tipos de vegetação dessa região (Pires, 1973). Outra formação
arenosa que é pouco conhecida e não faz parte da Classificação da Vegetação brasileira
(IBGE, 1992), é regionalmente conhecida como mussununga, formação esta que ocorre como
enclave dentro da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas no Sul da Bahia e Norte do
Espírito Santo (Reserva Natural Vale Rio Doce). Fisionomicamente apresentam árvores
esparsas entre si e de baixo porte. Acompanham cordões de solos arenosos. É constituída de
várias espécies de Poaceae e de comunidades arbustivas com fisionomia muito similar às
campinas da Amazônia (Costa e Silva 2003). No Nordeste brasileiro, além das dunas e praias,
outras formações arenosas ocorrem associadas aos cerrados (Whitmore & Prance 1987;
IBGE,1992).
As formações vegetacionais arenosas esclerófilas são amplamente distribuídas na
Amazônia (Pires, 1973, Pires e Prance, 1985 e Richards, 1957). Essas formações tem sido
objeto de discussão de pesquisadores na busca de uma definição mais uniforme.
Regionalmente recebem inúmeras denominações, tais como: muri bush na Guiana, (Richards
1957), varillal bajo no Peru (Ruokolainen et al. (2002) e Gentry, (1992), bana na Venezuela,
(Herrera et al.(1978) e padang em Bórneo na Malásia (Whitmore, 1975).
Na Amazônia brasileira foram denominados por Spruce (1908) como caatinga-gapó, e
por Ducke e Black, (1954), Rodrigues (1961) e Pires e Rodrigues (1964) como caatinga
amazônica. Andrade - Lima (1959) as denominou de caimbé, Aubréville (1961) de pseudocaatinga, seguido de Pires (1973), que as chamou de charravascal e carrascal. Mais
recentemente Lisboa (1975) as definiu como formações de baixo porte sobre areia branca, de
145
campina amazônica do alto rio Negro e de campina amazônica da Amazônia Central.
Anderson (1978) denominou de campina sombreada, campina aberta e campina alta também
para a Amazônia Central.
Na Classificação fisionômico-ecológico da vegetação brasileira ( IBGE 1992), essas
formações sobre areia branca foram denominadas de: campinarana florestada, campinarana
arborizada e campinarana gramíneo-lenhosa. Esta é a classificação atual que o IBGE
apresenta baseado nas informações do Projeto RADAMBRASIL (1971). Mais recentemente,
no sudoeste da Amazônia, região de Cruzeiro do Sul no estado do Acre, Silveira (2003)
classificou as campinas como: campina aberta arbustiva, campina dominada por Mauritia
flexuosa (Burití) e campina gramíneo-lenhosa.
Campinas "stricto sensu"
As paisagens das campinas apresentam variações e particularidades locais e regionais
que muitas vezes não são consideradas entre alguns autores, o que dificulta a definição de um
conceito preciso sobre esse tipo de formação vegetal. Para aprimorar a definição do conceito
de campina, são considerados alguns fatores: as áreas de ocorrência, a distribuição geográfica,
as características fisionômicas/ morfo-fisiológicas, composição florística, as transições
vegetacionais, a distribuição geográfica, espécies raras, endêmicas e indicadoras biogeografia
das campinas, origem e evolução das campinas e implicações para conservação.
Áreas de ocorrência
Todas as campinas amostradas estavam situadas em formações vegetacionais abertas,
crescendo sobre solo podzol hidromórfico úmido (oligotróficos) que ocorrem em locais mais
distantes das influências fluviais (rios, igarapés, lagos). Fitogeograficamente essas formações
só ocorrem na região do rio Negro no estado do Amazonas onde é denominada de
campinarana florestada pelo IBGE (1992). Da mesma forma, o habitat campinarana ou
campina muitas das vezes é confundido com floresta de igapó, que é uma vegetação
sazonalmente inundada nas margens de rios e lagos de água preta.
Um bom exemplo dessa confusão pode ser observado no herbário do INPA, ao
verificar-se nas etiquetas de identificação de diversos espécimes, que os mesmos locais de
coleta receberam denominações de habitat diferentes, de acordo com o período da cheia ou da
vazante do rio Negro. Para as espécies coletadas nos seis primeiros meses do ano (janeiro a
julho), o habitat registrado foi denominado de “mata de igapó” ou “igapó”, período em que as
146
águas apresentam-se com o nível elevado. As mesmas espécies coletadas em outros meses do
ano –, quando o nível das águas do rio se encontra baixo – nos mesmos locais receberam
diferentes conceitos de habitat da coleta como: caatinga (termo que consagrado no nordeste
brasileiro), campinarana florestada (termo usado pelo IBGE (1992) e campina usado por
pesquisadores e parabotânicos da região e proposto nesta Tese.
Características fisionômicas/morfo-fisiológicas
Algumas características fundamentais com relação aos aspectos fisionômicos desse
habitat (campina aberta) apresentado pelas campinas abordadas nesta Tese, foram muito
similares e podem ser norteadores para uma definição mais precisa de seu conceito. Entre
esses, a ocorrência de uma vegetação bem distinta em relação às formações que as cercam,
com grande concentração de ilhas arbustivas (moitas) que formam uma fisionomia contínua e
descontínua, que se desenvolve sobre solo podzol hidromófico exposto nas áreas entre moitas.
A altura dos indivíduos lenhosos varia de um a cinco metros, entretanto, surgem em pontos
isolados alguns indivíduos atingindo o porte de até 9 m de altura. A maioria das espécies
apresentam esclerofilia, caules tortuosos e rico em alcalóides que quando exudado para o solo,
inibe o crescimento de várias espécies de porte herbáceo nas proximidades de seus caules . A
disposição das folhas são rígidas e coriáceas, dispostas na posição oblíqua ou ereta para cima,
e apresentam dimensões reduzidas quando comparadas com as folhas de espécies de floresta
de terra firme. Nessa formação também ocorrem poucas lianas e raras epífitas e raras
Arecaceae.
Composição floristica
As campinas apresentam também um sub-bosque rico em ervas das famílias
Eriocaulaceae, Xyridaceae, Schizaeaceae, Poaceae e Cyperaceae. Alguns gêneros que se
desenvolvem no estrato subarbustivo das campinas
estudadas, como Lagenocarpus,
Bulbostylis e Schizaea, teriam seu centro de distribuição fora da Amazônia Central, o que
sugere que a ocorrência desses gêneros derivou predominantemente de outras regiões, como
do Escudo das Guianas, que é caracterizado por uma vegetação tipo savana extremamente
antiga e endêmica, que se desenvolveu sobre solos empobrecidos (Anderson 1978).
Um indicador relevante e caracterizador de identificação do habitat campina é a
presença do líquen Cladonia sp, que ocorreu em todas as campinas citadas neste trabalho,
podendo ser considerado como um dos indicadores desse ecossistema na região. Segundo
Ferreira (autor desta proposta) durante suas coletas botânicas nas trinta campinas distribuídas
147
por vários pontos da Amazônia brasileira, observou que as espécies Humiria balsamifera
(Humiriaceae), Pagamea guianensis (Rubiaceae), Protium heptaphyllum subsp. ulei
(Burseraceae) e Clusia nemorosa (Clusiaceae) e
Ouratea spruceana (Ochnaceae)
são
comuns na maioria das trintas campinas Tese.
Transição
As campinas da Amazônia Ocidental e Central estudadas na presente Tese apresentaram
transição com campinarana, (Figura 57). Enquanto que as campinas situadas no sul e na
região Oriental da Amazônia, na sua maioria fazem transição com o cerrado. Como exemplo,
a campina da Serra do Ererê (Figura 58) a 5 km oeste da cidade de Monte Alegre (PA). Da
mesma forma, a campina da Serra do Cachimbo/PA (Figura 59), a transição ocorreu de uma
forma abrupta com o cerrado, o que resultou numa forte influência de espécies típicas deste
ecossistema, como Kielmeyera aff. rubriflora Camb., Vellozia cf. furfucata L.B. Sm. &
Ayensu, Byrsonima coccolobifolia Kunth e Senna kuhlmannii Hoehne. Outra campina
estudada que também faz transição com o cerrado, ocorreu no norte do Amapá, no município
de Porto Grande.
Fig. 57 - Campina na Amazônia Central – Reserva Biológica do INPA/SUFRAMA. Município de
Manaus/AM.
148
Fig. 58 - Campina da Serra do Ererê em transição com a vegetação de cerrado. Observam-se abaixo à
direita alguns afloramentos rochosos. Município de Monte Alegre/ PA.
Fig. 59 - Campina da Serra do Cachimbo – detalhe das manchas de cerrado. Município de Novo
Progresso/ PA.
149
Lençol freático
O lençol freático parece ser um fator importante para se definir com mais segurança o
ecossistema campina. Na Amazônia brasileira, existe apenas o trabalho de Cid Ferreira
(1997), que mensurou durante um ano as oscilações do lençol freático em uma campina na
Amazônia Central, comprovando que o lençol freático da campina está mais próximo da
superfície do que na campinarana, onde a água não alcançou a rizosfera mesmo durante a
época de maior nível de água. Para que se aprimore o conhecimento do comportamento das
espécies do ecossistema campina, é importante que se faça um estudo não da composição
floristica, mas também que se adicione as informações das oscilações do lençol freático e da
topografia do local.
Espécies raras, endêmicas e indicadoras
O conjunto das campinas estudadas revelaram uma baixa diversidade florística com
predominância de espécies generalistas de áreas abertas, geralmente de ampla distribuição. No
entanto, algumas espécies raras e de distribuição restrita foram registradas durante o
desenvolvimento deste trabalho, como: Pagamea aracaensis, que ocorreu com frequência na
campina da Serra do Aracá-AM, parece ser endêmica daquela região. Na serra do Cachimbo,
as espécies Cephalostemon affinis, Blepharandra cachimbensis e Parkia cachimboensis tem
distribuição provavelmente restrita à área de influência daquela formação geológica. O
endemismo das campinas na Venezuela (Amazon type savanna), foi usado por Huber (1982)
como forte argumento para afirmar que este tipo de vegetação poderia ser considerado como
um ancestral da floresta amazônica.
Algumas espécies das campinas parecem ter populações disjuntas entre as quais
Landenbergia amazonensis citada por Silveira (2003) para a campina de Cruzeiro do Sul,
entretanto, antes desta citação, Ducke e Black (1954) e Rodrigues (1960) afirmaram ser
endêmica das caatingas da bacia do rio Negro. Outra espécie endêmica ocorreu em pelo
menos em três campinas no presente estudo foi Ouratea spruceana, que é citada para outras
áreas de campina na Amazônia Central (Anderson, 1978; Ferreira, 1977 e Vicentini, 2004). A
bela Clusia nemorosa, é citada para restinga do litoral amazônico (Amaral, 2007), ocorreu
nas campinas da Serra do Cachimbo (PA) e Parque Nacional do Viruá (RR), além de ser
registrada para as campinas da Amazônia Central (Anderson et al. 1975 e Ferreira 1997).
Takeuchi (1960) menciona que Clusia insignis ocorre nas campinas da região da bacia do rio
150
Negro e neste trabalho, ocorreu nas campinas da Serra do Aracá (AM), de Parintins (AM) e
da Serra do Cachimbo (PA). As espécies Chanouchiton loranthoides e Platycarpum egleri
mais frequente na campina do Parque Nacional do Viruá em Roraima, é citada por Vicentini
(2004), para campina do Parque Nacional do Jaú, na região do rio Negro.
Quanto às espécies consideradas indicadoras do habitat campina "stricto sensu" na
Amazônia brasileira, cita-se o líquen tufoso Cladonia .confusa f. confusa, que geralmente
cresce na superfície do solo arenoso abaixo das copas de Humiria balsamifera. O líquen
Parmelia sp. que ocorre sobre fanerógamos em decomposição, fácil de ser visto pela beleza
das cores vermelhas de sua parte fértil, também pode ser considerado um indicador do
ambiente de campina.
Distribuição geográfica das Campinas amazônicas
A distribuição geográfica das campinas na Amazônia brasileira é uma das questões
fitogeográficas mais polêmicas entre pesquisadores que estudam a vegetação amazônica. Com
o nome de caatinga amazônica, as formações arenosas da Amazônia brasileira foram
consideradas por naturalistas e botânicos tais como Ducke e Black (1954), Aubréville (1961),
Rodrigues (1961), Pires e Rodrigues (1964), como exclusivas da bacia do rio Negro. Com
base nesta afirmação, o IBGE (1993) elaborou um mapa fitogeográfico dessas formações,
denominado-as de campinarana (Figura 60) (www.ibge.gov.br).
151
Fig. 60 - Mapa da Amazônia Legal assinalando a distribuição das campinaranas, publicado pelo
IBGE (1993).
Whitmore e Prance (1987) publicaram, no entanto, outro mapa mais detalhado
mostrando que as formações de areia branca recobertas no período atual por campinas e
campinaranas estão dispersas por vários pontos da Amazônia brasileira (Figura 61). Este
mapa sugere que as áreas com solo de areia branca e a vegetação a eles associados ocorrem
não somente nas partes baixas da bacia - O mapa de Whitmore e Prance (1987) representa
provavelmente um quadro mais próximo do que deve ser a distribuição das campinas e
campinaranas na Amazônia brasileira. Em materiais e métodos (Figura 05) esta Tese
apresenta o mapa com a localização de trinta campinas que foram visitadas em diferentes
regiões da Amazônia pelo autor. Os dados atuais, portanto, revelam a ampla ocorrência das
campinas em várias bacias e interflúvios amazônicos e que este tipo de formação vegetacional
não está restrito apenas à bacia do rio Negro, conforme postulado pelo IBGE (1993).
152
Fig. 61 - Mapa da distribuição geográfica indicando somente as campinas e campinaranas na
Amazônia brasileira.
153
Biogeografia das Campinas
O processo de especiação na Amazônia é muito complexo devido às diversas
circunstâncias históricas e ecológicas que influenciam no mesmo. Até hoje não se sabe ao
certo a origem da flora amazônica, e em especial da flora das campinas, apesar deste assunto
ter sido discutido por vários pesquisadores (Sakamoto, 1957; Janzen, 1974; Martins Matthes,
1978). As espécies das campinas “stricto sensu” também ocorrem em outros habitats
tropicais abertos, entre os quais, os lhanos da Bolívia/Venezuela, as savanas do sul das
Guianas, caatingas da Venezuela, as restingas do sudeste brasileiro e o do cerrado do Planalto
Central Brasileiro.
Embora a floresta Amazônica e a mata Atlântica estejam geograficamente separadas,
evidências sugerem que tenha havido trocas entre espécies lenhosas dessas duas florestas
durante fases mais úmidas no decorrer dos períodos geológicos (Prance e Schubart 1978,
1987). De forma inversa, é provável ter ocorrido expansão e contato entre vegetações abertas
durante os períodos mais secos (glaciais) do Pleistoceno.
Andrade-Lima (1966) detalha o paralelismo da flora amazônico-nordestina,
comentando a existência de grandes ilhas de cerrado dentro da região amazônica com a
ocorrência simultânea de inúmeras espécies da Amazônia e do Nordeste brasileiro.
Na América do Sul, as savanas abrangem um total de cerca de 269 milhões de ha, a
maior parte delas (76%) pertence aos Cerrados do Brasil Central, mas cerca de 11% (28
milhões de ha) formam os Llanos venezuelanos e 6% (16-17 milhões de ha), o "Llanos
Orientales" da Colômbia. Estas duas áreas, embora pertencentes a diferentes países,
constituem uma única ecorregião, os Llanos da Orinoquia (latitude 3 ° a 10 ° N e longitude
62 ° a 74 ° W). Esta é uma área de extensas planícies, cobertas, sobretudo por vegetação de
savana, mas também por bosques secos, que é de grande importância econômica para ambos
os países. Esta ecorregião é relativamente jovem, talvez menos de 10.000 anos, e
desenvolveu-se numa depressão (geosyncline) entre o Planalto, a Guiana e os Andes. Esta
extensa bacia encheu-se de sedimentos da Guiana e do Planalto durante o Terciário,
resultando numa paisagem composta principalmente de planícies aluviais e em contato com
áreas montanhosas (Ab´Saber, 1982).
Para que se possa entender a origem das disjunções e da distribuição atual das
espécies de campinas faz-se necessárias algumas observações sobre a história geográfica da
região, uma vez que a área atualmente ocupada por este tipo de vegetação está intimamente
154
ligada aos limites de sua adaptabilidade climática, edáfica e aos meios de expansão
disponíveis.
O elevado grau de afinidade florística entre as orquídeas do Escudo das Guianas e as
das campinas da Amazônia brasileira (Braga-Blog 2009) sugere que aquelas derivaram da
região do Escudo e colonizaram a Amazônia, o que indica a existência de uma conexão entre
estas formações vegetais no passado. As orquídeas de campina e as demais, que penetraram
na Amazônia brasileira oriunda do Escudo das Guianas ou da América Central, seguiram duas
rotas principais de migração: uma que cruza a bacia amazônica e percorre o litoral, ao longo
do Atlântico, através de ecossistemas semelhantes à campina, como a vegetação de restinga e
a mata de tabuleiro, ambas em solo de areia branca; a outra foi através do Brasil Central, onde
também é grande a ocorrência de vegetação não florestal — o cerrado brasileiro
A reconstrução dos padrões de distribuição das espécies que ocorrem na campina
pode revelar como a composição florística das campinas amazônicas foi influenciada pela
flora de outras regiões biogeográficas extra-amazônicas. Da mesma forma, para construir uma
hipótese sobre a origem das espécies das campinas amazônicas é fundamental compreender o
nível de similaridade dessa formação com a vegetação de outras regiões biogeográficas, como
a flora do Escudo Guianense, Planalto Central e Restinga Costeira.
Ao analisarmos a distribuição das espécies da vegetação de campina (usando os dados
do presente trabalho, dados de literatura e informações do Missouri Botanic Garden) e
Herbier de Guyane (CAY),
encontramos cinco principais grupos fitogeográficos, que
apresentaram padrões de ocorrência distintos: (a) espécies de ampla distribuição na América
tropical, (b) espécies do Planalto Guiano e Lhanos, (c) espécies do planalto Guiano, Lhanos e
este dos Andes, (d) espécies do Planalto Central Brasileiro, e (e) espécies raras ou de
distribuição restrita aos Lhanos do Alto Orinoco.
155
Origem e evolução das Campinas
A presença de diversas “ilhas” com vegetação de campina de areias brancas na
Amazônia e em áreas limítrofes do Escudo Guianense e do Escudo Brasileiro, tem provocado
discussões na comunidade científica a respeito da origem desse tipo de vegetação e de como
ela se mantém em um ambiente predominantemente florestal. As teorias sobre a origem das
vegetações abertas da Amazônia se aplicam especialmente às savanas. A Teoria dos Refúgios
postula a provável expansão deste tipo de vegetação, a partir de sua área “core” no Brasil Central, colonizando extensas áreas da bacia amazônica durante não somente os períodos
glaciais do Pleistoceno, mas também durante episódios secos e frios do final do Terciário
(Mioceno e Plioceno) na região (Haffer, 1969; 1982; Prance, 1973; Hooghiemstra e van der
Hammen, 1998). Várias evidências sobre a expansão da vegetação de savana sobre áreas
florestais na Amazônia durante as fases mais secas e frias do Pleistoceno foram produzidas
com base em estudos paleopalinológicos (Bush et al.1990, van der Hammen e Absy, 1994;
Absy et al.1997, van der Hammen e Hooghiemstra, 2000). Outros estudos, no entanto,
sugerem que a cobertura florestal na bacia Amazônica foi mantida – apesar de modificações
na sua florística - mesmo durante os períodos glaciais (Colinvaux et al. 1996, 2000).
As discussões sobre a origem e manutenção das campinas amazônicas, no entanto, se
diferencia profundamente das discussões referentes s savanas, em função de importantes
diferenças sobre o padrão de distribuição, habitat de ocorrência, composição florística e
fitogeografia desses dois tipos de formações vegetais abertas, tais quais:
(a) as campinas colonizam substratos específicos (solos de areias brancas), de origem
fluvial, eólica ou da erosão de arenitos, enquanto que as savanas amazônicas
ocorrem sobre diferentes condições edáficas na Amazônia – apesar de ocorrerem
também savanas hidromórficas em Roraima, Amapá e Rondônia.
(b) as campinas estão quase sempre relacionadas a áreas com algum tipo de
impedimento de drenagem (depressões encharcáveis, presença de horizontes
plínticos), acarretando lençol freático subsuperficial durante a época chuvosa – as
savanas não ocorrem necessariamente em áreas que apresentem estresse hídrico
por lençol freático.
(c) as campinas se distribuem predominantemente em milhares de pequenas “ilhas” de
pequeno tamanho (poucos hectares) por toda a Amazônia, enquanto que as
156
savanas amazônicas ocorrem em manchas grandes, normalmente com centenas ou
milhares de hectares.
(d) as campinas se distribuem com predominância no pediplano rio Negro-rio Branco
e em bacias de rios de água preta. As savanas amazônicas ocorrem em especial na
borda sul da bacia e em extensas áreas no NE de Roraima, SO do Amapá e em
manchas ao longo do “corredor seco” do centro-leste da Amazônia.
(e) as campinas são floristicamente muito diferenciadas umas das outras, apresentando
várias espécies exclusivas em uma determinada área e apenas algumas poucas
espécies de ampla distribuição em comum. A vegetação das savanas amazônicas,
em
contraste,
apresenta
baixa
diferenciação
florística,
sendo
formada
principalmente por espécies arbóreas de ampla distribuição nos cerrados.
(f) a flora das campinas apresenta grande número de espécies endêmicas e afinidade
com a flora de áreas de vegetação aberta do Planalto Guianense e da depressão
dos llanos venezuelanos/colombianos, enquanto que a flora das savanas
amazônicas está intimamente relacionada aos cerrados do Brasil-Central.
O conjunto dos fatores ecológicos sugerem que as campinas se diferenciam das
savanas amazônicas quanto ao substrato ocupado, sendo um tipo de vegetação mais
especializada a colonizar ambientes edáficos arenosos, fortemente oligotróficos e submetidos
a estresse hídricos severos.
A maior taxa de especiação (formação de novas espécies) e o grande número de
espécies exclusivas e vicariantes (como observado nos gêneros Ouratea, Hirtella, Pagamea,
Cybianthus, Clusia, etc.) nas manchas de campinas em relação às savanas, sugerem que a
irradiação e isolamento das campinas na bacia amazônica é muito mais antiga do que a das
savanas. Aqui especulamos que os amplos ambientes lacustres existentes na Amazônia
durante o Terciário Médio e Tardio (Oligoceno, Mioceno e Plioceno), reportados por Räsänen
et al. (1992, 1995) e por Webb (1995), constituem-se na provável origem desta vegetação
adaptada a substratos arenosos e ao estresse hídrico.
A posterior drenagem desses grandes corpos de água, em função do rebaixamento do
nível dos oceanos e dos episódios mais secos do final do Terciário e durante o Pleistoceno,
provavelmente disponibilizou, em períodos distintos, amplas áreas arenosas com lençol
freático sazonalmente superficial para colonização pela vegetação terrestre. Com o advento
157
do clima mais quente e úmido desde o Último Maximo Glacial (18.000 anos) as áreas
marginais destes antigos leitos arenosos foram paulatinamente colonizados por formações
vegetais de maior biomassa, como a campinarana florestada e a própria floresta ombrófila de
terra firme. As planícies de inundação sazonal dos grandes rios foram colonizadas por
vegetação especializada (floresta de igapó ou de várzea). As campinas, neste cenário, ficaram
restritas a pequenas manchas de vegetação mais aberta, em áreas arenosas de terra firme onde
o oligotrofismo e o estresse hídrico ainda eram mais severos.
Este processo resultou no isolamento das manchas de campinas umas das outras,
ficando circundadas por extensa matriz florestal. Ainda hoje é possível se observar o avanço
da campinarana sobre áreas que anteriormente (20 anos atrás) eram ocupadas por campina na
Reserva da Campina do INPA, no km 45 da BR-174, bem como a colonização da
campinarana por espécies da floresta de terra firme (C. A. Cid Ferreira e R. Gribel,
observações pessoais). A ocorrência da transição campina/campinarana florestada/floresta
ombrófila, ao longo de um gradiente topográfico suave, é o padrão mais comumente
encontrado na Amazônia Central. Este gradiente parece refletir um processo sucessional de
longo prazo entre esses três tipos de vegetação, que nas condições climáticas atuais parece se
direcionar geralmente para a colonização da região por formações de porte florestal.
O isolamento físico e conseqüentemente genético entre as áreas de campina, portanto,
é um processo que provavelmente se originou no Terciário, o que explicaria o alto grau de
diferenciação florística entre elas, bem como a ocorrência de vários vicariantes. As savanas,
em contraste, provavelmente se expandiram sobre a planície amazônica em períodos mais
recentes – nos episódios glaciais do Pleistoceno – o que certamente contribui para a baixa
diferenciação entre elas, apesar de também serem separadas por milhares de quilômetros umas
das outras.
Implicações para Conservação
Os resultados aqui apresentados mostram que as campinas amazônicas, apesar de
apresentarem baixa diversidade de espécies, são ecossistemas muito importantes para
conservação da biodiversidade do bioma amazônico.
A manutenção das campinas no
mosaico da paisagem amazônica contribui para conservação da diversidade ß (entre habitats),
uma vez que as espécies da campina raramente ocorrem na matriz de vegetação circundante.
158
A grande diferenciação florística entre as campinas é resultante do isolamento
genético que elas vêm experimentando por longos períodos, provavelmente desde o Terciário.
O relativamente longo isolamento genético é fonte de diversidade entre as áreas com
vegetação de campina, que apresentam evidências de ocorrência de eventos de vicariância em
vários gêneros como Pagamea, Ouratea, Cybianthus e Hirtella. Mais esforços taxonômicos e
genéticos são necessários para se caracterizar a diversidade fenotípica e molecular das plantas
e para se estudar os processos de especiação e vicariância nas campinas. O mesmo deve
ocorrer para as espécies animais que sobrevivem nas manchas de campinas amazônicas.
As espécies de plantas das campinas amazônicas estão adaptadas para colonizar
ambientes inóspitos, como temperaturas muito elevadas e substrato pobre em nutrientes e
sujeitos a estresses hídricos extremos - alagamento por elevação de lençol freático e seco pelo
rebaixamento do mesmo e a baixa retenção hídrica da areia. O aumento da temperatura e da
frequência de eventos extremos de secas e cheias é previsto para a Amazônia nas décadas
vindouras, em função das mudanças climáticas globais. As espécies de campina, portanto,
podem constituir importantes reservatórios de variabilidade genética, conservando genes de
valor estratégico para sobrevivência em condições extremas, que poderão ser usados, por
meio da biotecnologia, para expressão de características que podem ser essenciais para o
futuro da agricultura na região equatorial.
159
Considerações Finais
As características fisionômicas das campinas descritas nesta Tese convergem com o
exposto por Whitmore & Prance (1987) e Prance (comunicação pessoal). Estes autores
afirmam que as características fisionômicas da campina são exclusivas. Em contraste, IBGE
(1992) define campina e campinarana como partes de uma mesma formação vegetacional
diferenciada.
A campinarana se caracteriza como uma fisionomia diferente da campina não somente
pelo porte das árvores, cuja altura varia entre 10 e 20 m de altura, mas também pelas
condições edáficas. Os solos predominantes em ambas formações são podzol hidromórfico,
mas na campinarana apresentam-se coberto por uma densa camada de serrapilheira e um
colchão de raízes muito desenvolvido, com horizonte orgânico muito mais profundo que na
campina. A influência do lençol freático na campinarana é menor do que na campina. Nesta
formação o lençol freqüentemente atinge níveis superficiais e subsuperficiais nos períodos
chuvosos, enquanto na campinarana apenas eventualmente o lençol atinge a rizosfera.
Florísticamente, a campinarana tem mais afinidade florística com a floresta de terra firme do
que com as campinas, representando provavelmente um estágio intermediário na sucessão
secundária sob substratos de solos arenosos (Ferreira 1997).
Outra característica relevante que deve ser consideradas nas campinas, que as
diferenciam das campinaranas é a maior esclerofilia dos caules e da folhas dos indivíduos.
Essas últimas são provavelmente originadas de escleromorfismo oligotrófico, conseqüência
da pobreza de nutrientes e acidez do solo (Rodrigues, 1961). Outra característica importante
que também deve ser considerada refere-se aos efeitos alelopáticos e sua influência na
dominância de espécies e no desenvolvimento da vegetação, que são citadas por Muller
(1970) e por Tinnin e Muller (1972). Neste contexto, Lisboa (1976) discute que uma espécie
endêmica de campina da Amazônia Central, Pradosia schoburgkiana subsp. schoburgkiana
(Sapotaceae) (antes identificada como Glycoxylon inophyllum) elabora
substâncias
alelopáticas que por meio das chuvas são liberadas para o solo e limitam o desenvolvimento
de outras plantas em volta de indivíduos dessa espécie.
Considerando-se as áreas de ocorrência, solos, composição floristica e fitossociológica
podemos conceituar para a Amazônia Central, Ocidental e Oriental que campina é a formação
vegetacional composta predominantemente por indivíduos < 7 m de altura, com a ocorrência
160
de pouquíssimo indivíduos acima da referida altura, habitando isoladamente esta formação.
Desenvolve-se sempre sobre solo podzol, na maioria das vezes expostos e sempre colonizado
por herbáceas das famílias Cyperaceae Poaceae e Eriocaulaceae. A constante ocorrência dos
liquens Cladonia sp. e Parmelia sp., são também indicadores desta formação. Diferenciam-se
entre si pela transição vegetacional: na Amazônia Central e Ocidental, a transição ocorre
predominantemente com a campinarana. No sul da Amazônia e no Amapá e na região de
Monte Alegre (PA) a transição das campinas pode ocorrer também com o cerrado.
As espécies de campina podem constituir importantes reservatórios de variabilidade
genética, conservando genes de valor estratégico para sobrevivência em condições extremas.
Com a perspectiva de aquecimento global nas próximas décadas, estes genes adaptativos
poderão ser usados, por meio da biotecnologia, para expressão de características que podem
ser essenciais para o futuro da agricultura na região equatorial.
Neste trabalho, contesta a proposta que a distribuição geográfica das campinas está
restrita a bacia do rio Negro e fora desta região, ocorreria somente em São Paulo de
Olivença (AM), conforme postulado por Velloso (1991) e IBGE (1993).
Neste trabalho procuramos unificar os conceitos de campina, caatinga-gapó (Spruce
1908), campina (Ducke e Black 1954), humirizal, pseudo-caatinga
(Aubreville 1961),
campina amazônica do rio Negro e campina da Amazônia Central (Lisboa 1975), campina
sombreada, campina aberta e campina alta na Amazônia Central
(Anderson 1978) e
campinarana gramíneo-lenhosa Velloso et al. (1961).
As campinas amazônicas são habitats que apresentam grande carência de
informações florísticas e ecológicas. Neste sentido, sugerimos que sejam intensificados
estudos sobre este tipo de formação, relacionando a vegetação a diversos fatores ecológicos,
tais quais: dispersão das sementes, polinização, efeitos da alelopatia,
influência do lençol freático,
tipos de solos,
microclima, respiração edáfica e ciclagem de nutrientes.
Estudos de biogeografia histórica e filogeografia são também muito importantes nas
campinas, devido ao alto nível de diferenciação entre elas e presença de espécies vicariantes.
161
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181
APÊNDICES
APÊNDICE A – Índices de temperaturas e pluviométricos das áreas de campinas estudadas
baseado em New et al. 2000.
Fig. a - Temperatura e precipitação mensais da campina do município do Cantá (RR).
Fig. b - Temperatura e precipitação mensais da campina do município de Cruzeiro do
Sul (AC)
182
Fig. c - Temperatura e precipitação mensais da campina do Parque Nacional do Viruá,
município de Caracaraí (RR).
Fig. d - Temperatura e precipitação mensais da campina de Porto Grande município de
Porto Grande (AP).
183
Fig. e - Temperatura e precipitação mensais da campina da Serra do Aracá, município de
Barcelos (AM).
Fig. f - Temperatura e precipitação mensais da campina da Serra do Cachimbo, município
de Novo Progresso (PA).
184
Fig. g – Temperatura e precipitação mensais mensal da campina do Vigia do Nazaré,
município de Vigia do Nazaré (PA).
Fig. h - Temperatura e precipitação mensais da campina do rio Acará, município de
Acará (PA).
Fig. i - Temperatura e precipitação mensais da campina do lago do Zé Assu, município de
Parintins (AM).
185
APÊNDICE B – Tabela 5 – Resultados florísticos. Famílias com suas respectivas espécies.
Famílias
Espécies
1. Anacardiaceae
Anacardium occidentale L.
Astronium ulei Mattick
Tapirira guianensis Aubl.
2. Annonaceae
Annona impressivenia Saff. ex R.E. Fr.
Annona paludosa Aubl.
Duguetia arenicola Mass
Duguetia cauliflora R.E.Fries
Duguetia sp .
Guatteria discolor R.E.Fries
Guatteria foliosa Benth.
Guatteria scytophylla Diels
Guettarda spruceana Müll. Arg.
Guatteriopsis blepharophylla (Mart.) R.E. Fries
Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
Xylopia discreta (L. f.) Sprague & Hutch.
3. Apocynaceae
Aspidosperma sandwithianum Markgr.
Couma utilis (Mart.) Müll. Arg.
Hancornia speciosa Gomez
Himatanthus bracteatus (A.DC.) Woodson
Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel
Himatanthus fallax (Müll.Arg.) Plum.
Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson
Lacmellea floribunda (Poepp.) Benth.
Macoubea guianensis Aubl.
Rauvolfia sprucei Müll. Arg.
4. Aquifoliaceae
Ilex divaricata Mart.& Reisseck
5. Araliaceae
Schefflera cf. megacarpa A.H.Gentry
6. Arecaceae
Astrocaryum campestre Mart.
Astrocaryum sp .
Barcella odora (Trail) Drude
Mauritiella martiana (Spruce) Burret
7. Asteraceae
Vernonia grisea Baker
186
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
Espécies
8. Malvaceae
Bombacopsis nervosa (Uittien) A. Robyns
Pachira amazonica (A.Robyns) W.S.Alverson
Pachira brevipes (A.Robyns) W.S.Alverson
Pachira cf. minor (Sims.) Hemsl.
Rhodognaphalopsis brevipes A. Robyns
Rhodognaphalopsis sp.
9. Burseraceae
Dacryodes microcarpa Cuatréc
Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart.) Daly
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
Trattinickia sp .
10. Chrysobalanaceae
Couepia amaraliae Prance
Couepia cataractae Ducke
Couepia guianensis subsp. glandulosa (Miquel) Prance
Exellodendron coriaceum (Benth.) Prance
Hirtella bicornis var. pubescens Ducke
Hirtella bullata Benth.
Hirtella punctillata Ducke
Hirtella racemosa Lam.
Hirtella scabra Benth.
Hirtella sp .
Licania densiflora Müll
Licania hypoleuca Benth.
Licania lanceolata Prance
Licania stewardii Prance
187
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
11. Clusiaceae
Espécies
Calophyllum brasiliense Camb.
Caraipa grandifolia J.F. Gmel
Caraipa longipedicellata Steyerm.
Caraipa savannarum Kubitzki
Clusia candelabrum Planch. & Triana
Clusia columnaris Engl.
Clusia flavida (Benth.) Pipoly
Clusia fockeana Miq.
Clusia grandiflora Splitg.
Clusia insignis Mart.
Clusia nemorosa G.Mey
Clusia nitida Bittaich.
Clusia panapanari (Aubl.) Choisy
Clusia renggerioides Planch. & Triana
Clusia sp.¹
Kielmeyera aff. rubriflora Camb.
Vismia baccifera (L.) Triana & Planch.
Vismia cayennensis (Jacq.) Pers.
Vismia glaziovii Ruhland
Vismia sp .
12. Combretaceae
Combretum sp.
13. Connaraceae
Connarus perrotteti (DC.) Planch.
14. Cyrillaceae
Cyrilla racemiflora L.
15. Dilleniaceae
Curatella americana L.
16. Erythroxylaceae
Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil.
Erythroxylum mucronatum Benth.
Erythroxylum suberosum A. St.-Hil.
Erythroxylum subracemosum Turcz.
188
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
Espécies
17. Euphorbiaceae
Alchornea discolor Poepp.
Alchornea schomburgkii Klotz
Alchornea sp .
Croton mollis Spruce ex Benth.
Croton sp.
Mabea subsessilis Pax & K. Hoffm.
Mabea taquari Aubl.
Maprounea guianensis Aubl.
Pera bicolor (Klotzsch) Müll. Arg.
Pera schomburgkiana (Klotzsch) Müll. Arg.
Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J.W. Grimes
Abarema cochleata (Willd.) Barneby & J.W. Grimes
Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip
Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev
Aldina heterophylla Spruce ex Benth.
Andira cordata Arroy ex R.T.Pennington
Andira retusa (Poir) Kunth
Andira aff. trifoliolata Spruce ex Benth.
Andira sp .
Calliandra surinamensis Benth.
Copaifera duckei Dwyer
Crudia oblonga Benth.
Dalbergia inundata Spruce ex Benth.
Dimorphandra vernicosa Spruce ex Benth.
Inga alba (Sw.) Willd.
Inga obidensis Ducke
Macrolobium rubrum R.S. Cowan
Macrolobium sp.
Ormosia paraensis Ducke
Parkia cachimboensis H. C. Hopkins
Peltogyne catingae subs. Catingae
Plathymenia reticulata Benth.
Senna kuhlmannii Hoehne
Swartzia grandiflora J.F. Gmel
Taralea oppositifolia subsp. nudipes (Tul.) Lima
18. Fabaceae
189
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
19. Salicaceae
20. Gnetaceae
21. Humiriaceae
22. Icacinaceae
Espécies
Casearia commersoniana Cambess.
Casearia javitensis Kunth
Casearia sylvestris Sw.
Laetia sp.
Gnetum leyboldii Tul.
Humiria balsamifera Aubl.
Humiria floribunda L.
Sacoglottis guianensis Benth.
Sacoglottis guianensis var. guianensis
Emmotum acuminatum Miers
Emmotum fagifolium Desv. ex Ham.
Emmotum nitens Miers
Emmotum orbiculatum Miers
23. Indeterminada
24. Lauraceae
25. Loganiaceae
26. Malpighiaceae
Licaria puchury-major (Mart.) Kosterm.
Mezilaurus itauba (Meissn.) Taubert ex Mez
Ocotea aciphylla (Neez ) Mez
Ocotea amazonica (Meissn.) Mez
Ocotea esmeraldana Moldenke
Ocotea sp.
Strychnos guianensis (Aubl.) Mart.
Blepharandra cachimbensis W. Anderson
Blepharandra heteropetala W. Anderson
Byrsonima aerugo Sagot
Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth
Byrsonima coccolobifolia Kunth
Byrsonima crassifolia (L.) Kunth
Byrsonima leucophlebia Griseb.
Byrsonima vacciniifolia A. Juss.
Byrsonima sp.
Byrsonima sp.
Byrsonima sp.
Heteropterys acutifolia A. Juss.
Heteropterys nervosa A.Juss
190
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
Espécies
27. Marcgraviaceae
Norantea guianensis Aubl.
28. Melastomataceae
Henriettea granulata O. Berg & Triana
Macairea pachyphylla Benth.
Macairea scabra Cogn.
Macairea theresiae Cogn.
Macairea thrysiflora DC.
Miconia albicans (Sw.) Triana
Miconia argyrophylla Naudin
Miconia ruficalyx Gleason
Miconia sp.
Mouriri dumetosa Cogn.
Mouriri sp.
Tibouchina aspera Aubl.
Tococa guianensis Aubl.
29. Moraceae
Ficus guianensis Desv. ex Ham.
Ficus matiziana Dugand
Ficus sp.
Cybianthus fulvopulverulentus subsp. fulvopulverulentus
30. Myrsinaceae
(Mez ) Agost.
Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius
(Mez) Pipoly
Cybianthus guyanensis (A. DC.) Miq.
Cybianthus reticulatus (Benth. ex Miq.) G. Agost.
Cybianthus venezuelanus Mez
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze
191
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
31. Myrtaceae
Espécies
Blepharocalyx eggersii (Kiaersk.) Landrum
Calycolpus calophyllus (Kunth) O. Berg
Calycolpus goetheanus (DC.) O. Berg
Eugenia biflora DC.
Eugenia crassifolia DC.
Eugenia muricata DC.
Eugenia patrisii Vahl
Eugenia punicifolia (Kunth) DC
Eugenia sylvatica Gardner
Eugenia tapacumensis O. Berg
Eugenia sp .
Myrcia citrifolia (Aubl.) Urb.
Myrcia clusiifolia (Kunth) DC.
Myrcia cuprea (O. Berg) Kiaersk.
Myrcia eximia DC.
Myrcia fallax (Rich.) DC
Myrcia grandis McVaugh
Myrcia sp.
Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC.
32. Nyctaginaceae
Neea ovalifolia Spruce ex J.A. Schmidt.
33. Ochnaceae
Ouratea cassinifolia (DC.) Engl.
Ouratea castaneifolia (DC.) Engl.
Ouratea discophora Ducke
Ouratea floribunda Engl.
Ouratea hexasperma (St-Hill) Baill.
Ouratea microdonta Engl.
Ouratea paraensis Huber
Ouratea ramosissima Maguire & Steyerm.
Ouratea sp.
Ouratea spruceana Engl.
192
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
Espécies
34. Olacaceae
Chaunochiton kappleri (Sagot ex Engl.) Ducke
35. Penthaphyllaceae
Archytaea multiflora Benth.
Ternstroemia brasiliensis Camb.
Ternstroemia dentata Spreng. ex DC.
Ternstroemia punctata (Aubl.) Sw.
36. Polygonaceae
Coccoloba sp.
37. Proteaceae
Roupala sp.
38. Rhabdodendraceae
Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber
39. Rubiaceae
Alibertia concolor (Cham.) K.Schum.
Alibertia edulis (Rich.) Rich. ex DC.
Alibertia hispida Ducke
Guettarda spruceana Müll. Arg.
Landenbergia amazonensis Ducke
Pagamea aracaensis B.M. Boom
Pagamea coriacea Aubl.
Pagamea guianensis Aubl.
Pagamea macrophylla Spruce ex Benth.
Pagamea sp.
Pagamea thyrsiflora Spr. ex Benth.
Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum.
Palicourea corymbifera (Müll. Arg.) Standl
Palicourea nitidella (Müll. Arg.) Standl.
Platycarpum egleri G.K. Rogers
Psychotria mapourioides DC
Remijia amazonica K.Schum.
40. Sapindaceae
Cupania diphylla Vahl
Cupanea scrabiculata L.C.Rich.
Cupania sp.
Matayba arboresncens (Aubl). Radlk
Matayba opaca Radlk.
Matayba sp.
193
APÊNDICE B – Continuação
Famílias
41. Sapotaceae
Espécies
Elaeoluma schomburgkiana (Miq.) Baill.
Manilkara bidentada subsp. surinamensis (Huber)
A.Chev.
Manilkara triflora (Allemão) Monach.
Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana
42. Simaroubaceae
Simaba cedron Planch.
Simaba guianensis Aubl.
Simaba guianensis var. ecaudata Cronquist
Simarouba amara Aubl.
43. Symplocaceae
Symplocos ulei Brand
44. Vochysiaceae
Euphronia guianensis (R.H. Schomb.) Hallier f.
Ruizterania retusa (Spruce ex Warm.) Marc.-Berti
Vochysia sp.
194
APÊNDICE C – Tabela geral da composição florística das 44 famílias amostradas das campinas estudadas , com seus respectivos números de
indivíduos, espécies , gêneros e ocorrência (número de individuo) por área estudada.
nº Ind
nº Gen.
nº Sp
Anacardiaceae
379
3
3
S.
Araçá
(Am)
1
29
S.
Cachimbo
(PA)
0
CZ
Sul
(AC)
0
195
P.N.
Viruá
(RR)
3
nº
Ocor./
área
7
2
Annonaceae
481
5
11
2
140
0
6
147
2
8
3
Apocynaceae
221
7
10
4
124
69
1
2
0
7
4
Aquifoliaceae
104
1
1
9
0
0
0
0
7
4
5
Araliaceae
27
1
1
27
0
0
0
0
0
1
6
Arecaceae
65
3
7
35
0
0
0
0
0
3
7
Asteraceae
1
0
0
0
1
0
0
0
0
1
8
Malvaceae
3
0
0
345
0
1
0
16
33
5
9
4
1
11
54
35
5
0
137
0
34
7
4
14
64
7
0
0
29
6
34
8
112
7
1213
5
20
264
34
67
6
2
148
136
233
323
9
12 Combretaceae
1
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
13 Connaraceae
3
1
1
0
0
0
0
0
0
3
0
0
1
14 Cyrillaceae
1
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
15 Dilleniaceae
16
1
1
0
0
0
0
0
16
0
0
0
1
16 Erythroxylaceae
69
1
4
0
0
4
0
1
31
10
23
0
5
Acará
(PA)
P.Grande
(AP)
Vigia
(PA)
Parint.
(AM)
15
33
103
148
18
18
0
5
16
39
0
49
0
0
0
4
23
0
1
1
0
398
3
6
Burseraceae
277
3
10 Chrysabalanaceae
260
11 Clusiaceae
nº
Familia
1
Cantá
(RR)
195
APÊNDICE C – Continuação
S.
nº
Familia
nº Ind
nº Gen.
nº Sp
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR)
área
17
Euphorbiaceae
436
5
10
130
137
4
0
27
21
34
77
6
8
18
Fabaceae
844
18
25
297
1
95
37
45
60
52
32
225
9
19
Salicaceae
69
2
4
0
0
0
0
3
22
6
0
38
4
20
Gnetaceae
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
21
Humiriaceae
4056
2
4
93
2614
742
0
22
47
49
452
37
8
22
Icacinaceae
326
1
4
24
2
8
110
1
21
121
0
39
8
23
Indederminada
4
1
1
0
4
0
0
0
0
0
0
0
1
24
Lauraceae
75
3
6
32
6
1
23
0
0
0
3
10
6
25
Loganiaceae
3
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
3
1
26
Malpighiaceae
2228
3
14
90
328
248
84
150
124
160
471
573
9
27
Marcgraviaceae
3
1
1
0
0
3
0
0
0
0
0
0
1
28
Melastomataceae
373
6
13
21
7
11
201
2
30
92
7
2
9
29
Moraceae
44
1
3
0
0
5
0
0
0
0
3
36
3
30
Myrsinaceae
1123
2
6
200
465
114
305
37
1
0
0
1
7
196
APÊNDICE C – Continuação
nº
Familia
S.
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
53
14
0
91
1
0
6
0
nº
nº
Gen.
Sp
2831
4
19
145
7
1
1
nº Ind
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
P.
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
72
189
0
0
Acará
(PA)
Grande
(AP)
P.N.
nº
Viruá Ocor/
(RR)
área
2202
65
8
0
0
0
2
31
Myrtaceae
32
Nyctaginaceae
33
Ochnaceae
242
1
10
4
0
2
8
123
56
11
0
38
7
34
Olacaceae
5
1
1
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1
35
Pentaphyllaceae
58
2
4
32
0
0
0
0
23
0
3
0
3
36
Polygonaceae
1
1
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
37
Proteaceae
12
1
1
0
0
0
0
0
12
0
0
0
1
38
Rhabdodendraceae
9
1
1
0
0
0
0
0
0
0
9
0
1
39
Rubiaceae
2900
10
19
24
490
1285
141
111
49
264
357
179
9
40
Sapindaceae
175
2
7
7
73
0
12
23
33
8
19
0
7
41
Sapotaceae
74
3
4
28
0
0
0
34
0
0
0
12
3
42
Simaroubaceae
70
2
4
0
0
0
0
34
23
0
13
0
3
43
Symplocaceae
2
1
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
1
44
Vochysiaceae
96
3
3
0
8
0
0
0
0
0
1
87
3
19583
122
252
1501
4572
2670
1571
790
918
1417
4278
1866
197
APÊNDICE D – Tabela geral da composição florística dos 121 gêneros amostrados, com seus respectivos números de espécie, indivíduos e
distribuição de individuo por área estudada.
nº
Família
Gênero
nº
nº
Sp.
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR
área
1 Anacardiaceae
Anacardium
1
19
0
0
0
0
9
3
0
7
0
3
2 Anacardiaceae
Astronium
1
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
3 Anacardiaceae
Tapirira
1
359
1
29
0
0
6
29
103
188
3
7
4 Annonaceae
Annona
2
20
1
0
0
0
0
18
0
1
0
3
5 Annonaceae
Duguetia
3
183
0
0
0
148
0
0
0
33
2
3
6 Annonaceae
Guatteria
3
223
0
110
0
0
0
0
0
113
0
2
7 Annonaceae
Guatteriopsis
1
18
0
0
0
0
18
0
0
0
0
1
8 Annonaceae
Xylopia
2
37
1
30
0
0
0
0
6
0
0
3
9 Apocynaceae
Aspidosperma
1
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
10 Apocynaceae
Couma
1
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
1
11 Apocynaceae
Hancornia
1
26
0
0
0
0
0
26
0
0
0
1
12 Apocynaceae
Himatanthus
4
185
2
124
0
0
16
42
1
0
0
5
13 Apocynaceae
Lacmellea
1
3
2
0
0
0
0
1
0
0
0
2
14 Apocynaceae
Macoubea
1
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
15 Apocynaceae
Rauvolfia
1
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
198
APÊNDICE D – Continuação
nº
Família
Gênero
nº
Sp.
S.
nº Ind Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR
área
16 Aquifoliaceae
Ilex
1
104
9
39
0
49
0
0
0
0
7
4
17 Araliaceae
Schefflera
1
27
0
0
0
27
0
0
0
0
0
1
18 Arecaceae
Astrocaryum
2
28
21
0
7
0
0
0
0
0
0
2
19 Arecaceae
Barcella
1
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
1
20 Arecaceae
Mauritiella
1
35
0
0
0
35
0
0
0
0
0
1
21 Asteraceae
Vernonia
1
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
22 Malvaceae
Bombacopsis
1
16
0
0
0
0
0
0
0
16
0
1
23 Malvaceae
Pachira
3
378
0
0
0
345
0
0
0
0
33
2
24 Bombacaceae
Rhodognaphalopsis
2
4
3
0
0
0
0
1
0
0
0
2
25 Burseraceae
Dacryodes
1
58
0
0
54
0
1
0
3
0
0
3
26 Burseraceae
Protium
2
217
1
9
0
35
4
0
134
0
34
6
27 Burseraceae
Trattinickia
1
2
0
2
0
0
0
0
0
0
0
1
28 Chrysabalanaceae
Couepia
3
67
38
0
0
0
29
0
0
0
0
2
29 Chrysabalanaceae
Exellodredron
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
30 Chrysabalanaceae
Hirtella
6
178
12
7
0
0
0
6
34
8
111
6
31 Chrysabalanaceae
Licania
4
14
14
0
0
0
0
0
0
0
0
1
199
APÊNDICE D – Continuação
nº
Família
Gênero
nº
Sp.
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
Cachimbo
(PA)
CZ
P.
Acará
Sul
Grande
(PA)
(AC)
(AP)
Vigia
(PA)
Parint.
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR área
32 Clusiaceae
Calophyllum
1
22
0
0
2
0
0
0
0
0
20
2
33 Clusiaceae
Caraipa
3
146
0
0
0
0
0
53
0
0
93
2
34 Clusiaceae
Clusia
11
956
263
0
53
6
2
94
129
200
209
8
35 Clusiaceae
Kielmeyera
1
12
0
0
12
0
0
0
0
0
0
1
36 Clusiaceae
Vismia
4
77
1
34
0
0
0
1
7
33
1
6
37 Combretaceae
Combretum
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
38 Connaraceae
Connarus
1
3
0
0
0
0
0
3
0
0
1
39 Cyrillaceae
Cyrilla
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
40 Dilleniaceae
Curatella
1
16
0
0
0
0
0
16
0
0
0
1
41 Erythroxylaceae
Erythroxylum
4
69
0
0
4
0
1
31
10
23
0
5
42 Euphorbiaceae
Alchornea
3
90
0
34
4
0
15
21
0
13
3
6
43 Euphorbiaceae
Croton
2
3
0
0
0
0
0
0
0
0
3
1
44 Euphorbiaceae
Mabea
2
55
9
0
0
0
12
0
34
0
0
3
45 Euphorbiaceae
Maprounea
1
39
0
8
0
0
0
0
0
31
0
2
46 Euphorbiaceae
Pera
2
249
121
95
0
0
0
0
0
33
0
3
47 Fabaceae
Abarema
3
40
0
0
0
30
4
6
0
0
0
3
0
200
APÊNDICE D – Continuação
nº
Família
Gênero
nº
Sp.
S.
nº Ind Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor.
(RR)
/área
48 Fabaceae
Acosmium
1
187
0
0
0
0
0
0
0
0
187
1
49 Fabaceae
Aldina
1
35
0
0
0
0
35
0
0
0
0
1
50 Fabaceae
Andira
4
11
1
1
4
0
5
0
0
0
0
4
51 Fabaceae
Calliandra
1
29
0
0
0
0
0
0
0
29
0
1
52 Fabaceae
Copaifera
1
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
53 Fabaceae
Crudia
1
4
0
0
0
0
0
0
4
0
0
1
54 Fabaceae
Dalbergia
1
5
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
55 Fabaceae
Dimorphandra
1
230
230
0
0
0
0
0
0
0
0
1
56 Fabaceae
Inga
2
51
0
0
0
0
0
0
48
3
0
2
57 Fabaceae
Macrolobium
2
26
25
0
1
0
0
0
0
0
0
2
58 Fabaceae
Ormosia
1
12
0
0
0
7
0
5
0
0
0
2
59 Fabaceae
Parkia
1
44
0
0
44
0
0
0
0
0
0
1
60 Fabaceae
Peltogyne
1
37
37
0
0
0
0
0
0
0
0
1
61 Fabaceae
Plathymenia
1
41
4
0
0
0
0
37
0
0
0
2
62 Fabaceae
Senna
1
46
0
0
46
0
0
0
0
0
0
1
201
APÊNDICE D – Continuação
nº
Família
Gênero
nº
Sp.
S.
nº Ind
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P. Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR
área
63 Fabaceae
Swartzia
1
13
0
0
0
0
0
12
0
0
1
2
64 Fabaceae
Taralea
1
32
0
0
0
0
0
0
0
0
32
1
65 Salicaceae
Casearia
3
31
0
0
0
0
3
22
6
0
0
3
66 Salicaceae
Laetia
1
38
0
0
0
0
0
0
0
0
38
1
67 Gnetaceae
Gnetum
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
68 Humiriaceae
Humiria
2
3894
93
2511
734
0
14
23
30
452
37
8
69 Humiriaceae
Sacoglottis
2
162
0
103
8
0
8
24
19
0
0
5
70 Icacinaceae
Emmotum
4
326
24
2
8
110
1
21
121
0
39
8
71 Indederminada
Indeterminada
1
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
1
72 Lauraceae
Licaria
1
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
73 Lauraceae
Mezilaurus
1
11
8
0
0
0
0
0
0
3
0
2
74 Lauraceae
Ocotea
4
63
24
6
0
23
0
0
0
0
10
4
75 Loganiaceae
Strychnos
1
3
0
0
0
0
0
0
0
0
3
1
76 Malpighiaceae
Blephandra
2
684
0
0
114
0
0
0
0
0
570
2
77 Malpighiaceae
Byrsonima
10
1472
90
328
92
84
147
97
160
471
3
9
78 Malpighiaceae
Heteropterys
2
72
0
0
42
0
3
27
0
0
0
3
79 Marcgraviaceae
Norantea
1
3
0
0
3
0
0
0
0
0
0
1
80 Melastomataceae
Henriettea
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
202
APÊNDICE D – Continuação
nº
Família
Gênero
nº
nº
Sp.
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
P.N.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
Viruá (RR
nº
Ocor./
área
81 Melastomataceae
Macairea
4
45
10
0
4
1
0
30
0
0
0
4
82 Melastomataceae
Miconia
4
93
0
7
0
2
2
0
80
1
1
6
83 Melastomataceae
Mouriri
2
18
6
0
0
0
0
0
12
0
0
2
84 Melastomataceae
Tibouchina
1
193
5
0
7
175
0
0
0
6
0
4
85 Melastomataceae
Tococa
1
23
0
0
0
23
0
0
0
0
0
1
86 Moraceae
Ficus
3
44
0
0
5
0
0
0
0
3
36
3
87 Myrsinaceae
Cybianthus
5
1122
200
465
114
305
37
0
0
0
1
6
88 Myrsinaceae
Myrsine
1
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
89 Myrtaceae
Blepharocalyx
1
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
90 Myrtaceae
Calycolpus
2
50
1
0
0
0
49
0
0
0
0
2
91 Myrtaceae
Eugenia
8
1192
68
53
14
0
14
53
0
942
48
7
92 Myrtaceae
Myrcia
8
1588
76
0
0
0
27
19
189
1260
17
6
93 Nyctaginaceae
Neea
1
7
1
0
6
0
0
0
0
0
0
2
94 Ochnaceae
Ouratea
10
242
4
0
2
8
123
56
11
0
38
7
95 Olacaceae
Chanouchiton
1
5
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1
96 Pentaphyllaceae
Archytaea
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
203
APÊNDICE D – Continuação
nº
Família
Gênero
nº
nº
Sp.
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo Sul
(PA)
(AC)
Acará P.Grande
Vigia
Parint.
P.N.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
Viruá (RR
nº
Ocor./
área
97 Pentaphyllaceae
Ternstroemia
3
57
31
0
0
0
0
23
0
3
0
3
98 Polygonaceae
Coccoloba
1
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
99 Proteaceae
Roupala
1
12
0
0
0
0
0
12
0
0
0
1
100 Rhabdodendraceae
Rhabdodendron
1
9
0
0
0
0
0
0
0
9
0
1
101 Rubiaceae
Alibertia
3
35
0
0
1
0
8
0
5
21
0
4
102 Rubiaceae
Duroia
1
4
0
0
0
0
0
0
0
0
4
1
103 Rubiaceae
Guettarda
1
2
1
0
0
0
0
1
0
0
0
2
104 Rubiaceae
Landenbergia
1
6
0
0
0
6
0
0
0
0
0
1
105 Rubiaceae
Pagamea
6
2304
23
490
1284
135
103
26
212
0
31
8
106 Rubiaceae
Palicourea
3
293
0
0
0
0
0
2
0
290
1
3
107 Rubiaceae
Platycarpum
1
137
0
0
0
0
0
0
0
0
137
1
108 Rubiaceae
Psychotria
1
47
0
0
0
0
0
0
47
0
0
1
109 Rubiaceae
Remijia
1
46
0
0
0
0
0
0
0
46
0
1
110 Rubiaceae
Retiniphyllum
1
26
0
0
0
0
0
20
0
0
6
2
111 Sapindaceae
Cupania
3
17
0
5
0
0
0
1
0
11
0
3
112 Sapindaceae
Matayba
4
158
7
68
0
12
23
32
8
8
0
7
204
APÊNDICE D – Continuação
nº
Família
Gênero
nº
nº
Sp.
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia Parint. Viruá
(PA)
(AM) (RR)
nº
Ocor./
área
113 Sapotaceae
Elaeoluma
1
12
0
0
0
0
0
0
0
0
12
1
114 Sapotaceae
Manilkara
2
26
18
0
0
0
8
0
0
0
0
2
115 Sapotaceae
Pradosia
1
36
10
0
0
0
26
0
0
0
0
2
116 Simaroubaceae
Simaba
3
15
0
0
0
0
2
0
0
13
0
2
117 Simaroubaceae
Simarouba
1
55
0
0
0
0
32
23
0
0
0
2
118 Symplocaceae
Symplocos
1
2
0
0
0
0
0
2
0
0
0
1
119 Vochysiaceae
Euphronia
1
56
0
0
0
0
0
0
0
0
56
1
120 Vochysiaceae
Ruizterania
1
39
0
8
0
0
0
0
0
0
31
1
121 Vochysiaceae
Vochysia
1
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
4572
2670
1571
790
918
1417
4278
1866
252 19583 1501
205
APÊNDICE E – Tabela de Presença e Ausência ( Checklist Geral) das 252 espécies com seus respectivos números de indivíduos e distribuição de
ocorrência/número de indivíduos por área estudada.
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR)
área
1
Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J.W. Grimes
30
0
0
0
30
0
0
0
0
0
1
2
Abarema cochleata (Willd.) Barneby & J.W. Grimes
4
0
0
0
0
4
0
0
0
0
1
3
Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip
6
0
0
0
0
0
6
0
0
0
1
4
Acosmium nitens (Vogel) Yakovlev
187
0
0
0
0
0
0
0
0
187
1
5
Alchornea discolor Poepp.
54
0
0
4
0
15
21
0
13
1
5
6
Alchornea schomburgkii Klotz
34
0
34
0
0
0
0
0
0
0
1
7
Alchornea sp.
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
8
Aldina heterophylla Spruce ex Benth.
35
0
0
0
0
35
0
0
0
0
1
9
Alibertia concolor (Cham.) K.Schum.
8
0
0
0
0
8
0
0
0
0
1
10 Alibertia edulis (Rich.) Rich. ex DC.
6
0
0
1
0
0
0
5
0
0
2
11 Alibertia hispida Ducke
21
0
0
0
0
0
0
0
21
0
1
12 Anacardium occidentale L.
19
0
0
0
0
9
3
0
7
0
3
13 Andira aff. trifoliolata Spruce ex Benth.
5
0
0
0
0
5
0
0
0
0
1
206
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR)
área
14 Andira cordata Arroy ex R.T.Pennington
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
15 Andira retusa (Poir) Kunth.
4
0
0
4
0
0
0
0
0
0
1
16 Andira sp.
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
17 Annona impressivenia
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
18 Annona paludosa Aubl.
19
1
0
0
0
0
18
0
0
0
2
19 Archytaea multiflora Benth.
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
20 Aspidosperma sandwithianum Markgr.
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
21 Astrocaryum campestre Mart.
21
21
0
0
0
0
0
0
0
0
1
22 Astrocaryum sp.
7
0
0
7
0
0
0
0
0
0
1
23 Astronium ulei Mattick
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
24 Barcella odora (Trail) Drude
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
1
25 Blepharandra cachimbensis W. Anderson
114
0
0
114
0
0
0
0
0
0
1
26 Blepharandra heteropetala W. Anderson
570
0
0
0
0
0
0
0
0
570
1
27 Blepharocalyx eggersii (Kiaersk.) Landrum
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
28 Bombacopsis nervosa (Uittien) A. Robyns
16
0
0
0
0
0
0
0
16
0
1
29 Byrsonima aerugo Sagot
9
0
0
0
0
0
0
9
0
0
1
207
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
Viruá
(RR)
nº
Ocor./
área
30 Byrsonima chrysophylla (L.) Kunth
202
0
0
13
0
128
43
18
0
0
4
31 Byrsonima coccolobifolia Kunth
120
2
0
11
0
0
0
107
0
0
3
32 Byrsonima crassifolia (L.) Kunth
963
48
300
65
0
0
53
26
471
0
6
33 Byrsonima crispa A. Juss.
28
0
28
0
0
0
0
0
0
0
1
34 Byrsonima leucophlebia Griseb.
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
35 Byrsonima sp.
126
40
0
1
84
0
0
0
0
1
4
36 Byrsonima sp.
2
0
0
2
0
0
0
0
0
0
1
37 Byrsonima sp.
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
38 Byrsonima vacciniifolia A. Juss.
19
0
0
0
0
19
0
0
0
0
1
39 Calliandra surinamensis Benth.
29
0
0
0
0
0
0
0
29
0
1
40 Calophyllum brasiliense Camb.
22
0
0
2
0
0
0
0
0
20
2
41 Calycolpus calophyllus (Kunth) O. Berg
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
42 Calycolpus goetheanus (DC.) O. Berg
49
0
0
0
0
49
0
0
0
0
1
43 Caraipa grandifolia J.F. Gmel
53
0
0
0
0
0
53
0
0
0
1
44 Caraipa longipedicellata Steyerm.
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
208
APÊNDICE E – Continuação
S.
Nº
Nome Cientifico
nº Ind
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR
área
45 Caraipa savannarum Kubitzki
92
0
0
0
0
0
0
0
0
92
1
46 Casearia commersoniana Cambess.
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
47 Casearia javitensis Kunth
26
0
0
0
0
2
22
2
0
0
3
48 Casearia sylvestris Sw.
4
0
0
0
0
0
0
4
0
0
1
49 Chaunochiton kappleri (Sagot ex Engl.) Ducke
5
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1
50 Clusia candelabrum Planch. & Triana
67
0
0
0
0
0
0
67
0
0
1
51 Clusia columnaris Engl.
100
0
0
34
0
0
38
0
0
28
3
6
0
0
0
6
0
0
0
0
0
1
118
0
0
0
0
0
56
62
0
0
2
54 Clusia grandiflora Splitg.
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
55 Clusia insignis Mart.
84
34
0
1
0
0
0
0
49
0
3
56 Clusia nemorosa G.Mey
51
0
0
18
0
0
0
0
0
33
2
57 Clusia nitida Bittaich.
338
229
0
0
0
0
0
0
0
109
2
2
0
0
0
0
1
0
0
0
1
2
59 Clusia renggerioides Planch. & Triana
163
0
0
0
0
0
0
0
150
13
2
60 Clusia sp.
26
0
0
0
0
0
0
0
1
25
2
52 Clusia flavida (Benth.) Pipoly
53 Clusia fockeana Miq.
58 Clusia panapanari (Aubl.) Choisy
209
APÊNDICE E – Continuação
S.
Nº
Nome Cientifico
nº Ind
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR
área
61 Coccoloba sp.
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
62 Combretum sp.
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
63 Connarus perrotteti (DC.) Planch.
3
0
0
0
0
0
0
3
0
0
1
64 Copaifera duckei Dwyer
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
65 Couepia amaraliae Prance
34
34
0
0
0
0
0
0
0
0
1
66 Couepia cataractae Ducke
4
4
0
0
0
0
0
0
0
0
1
67
67Couepia guianensis subsp. glandulosa (Miquel) Prance
29
68 Couma utilis (Mart.) Müll . Arg.
4
0
0
0
4
0
0
0
0
0
1
69 Croton mollis Spruce
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
70 Croton sp.
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
71 Crudia oblonga Benth.
4
0
0
0
0
0
0
4
0
0
1
72 Cupania diphylla Vahl.
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
73 Cupania scrabiculata L.C.Rich.
11
0
0
0
0
0
0
0
11
0
1
74 Cupania sp.
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
1
75 Curatella americana L.
16
0
0
0
0
0
16
0
0
0
1
0
0
0
0
29
0
0
0
0
1
210
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor.
(RR )
/área
Cybianthus fulvopulverulentus subsp.
76 fulvopulverulentus (Mez ) Agost.
325
0
325
0
0
0
0
0
0
0
1
77 (Mez) Pipoly
365
200
140
25
0
0
0
0
0
0
3
78 Cybianthus guyanensis (A. DC.) Miq.
37
0
0
0
0
37
0
0
0
0
1
79 Cybianthus reticulatus (Benth. ex Miq.) G. Agost.
90
0
0
89
0
0
0
0
0
1
2
80 Cybianthus venezuelanus Mez
305
0
0
0
305
0
0
0
0
0
1
81 Cyrilla racemiflora L.
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
82 Dacryodes microcarpa Cuatréc.
58
0
0
54
0
1
0
3
0
0
3
83 Dalbergia inundata Spruce ex Benth.
5
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
84 Dimorphandra vernicosa Spruce ex Benth.
230
230
0
0
0
0
0
0
0
0
1
85 Duguetia arenicola Mass
33
0
0
0
0
0
0
0
33
0
1
86 Duguetia cauliflora R.E.Fries
148
0
0
0
148
0
0
0
0
0
1
87 Duguetia sp.
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
88 Duroia duckei Huber
4
0
0
0
0
0
0
0
0
4
1
89 Elaeoluma schomburgkiana (Miq.) Baill.
12
0
0
0
0
0
0
0
0
12
1
Cybianthus fulvopulverulentus subsp. magnoliifolius
211
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor.
(RR )
/área
90 Emmotum acuminatum Miers
3
0
0
0
3
0
0
0
0
0
1
91 Emmotum fagifolium Desv. ex Ham.
21
0
0
0
0
0
21
0
0
0
1
92 Emmotum nitens Miers
301
23
2
8
107
1
0
121
0
39
7
93 Emmotum orbiculatum Miers
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
94 Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil.
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
95 Erythroxylum mucronatum Benth.
23
0
0
0
0
0
0
0
23
0
1
96 Erythroxylum suberosum A. St.-Hil.
41
0
0
0
0
0
31
10
0
0
2
97 Erythroxylum subracemosum Turcz.
4
0
0
4
0
0
0
0
0
0
1
98 Eugenia biflora DC.
175
68
48
0
0
2
0
0
57
0
4
99 Eugenia classifolia DC.
29
0
0
0
0
0
29
0
0
0
1
100 Eugenia muricata DC.
24
0
0
0
0
0
24
0
0
0
1
101 Eugenia patrisii Vahl
15
0
0
0
0
0
0
0
15
0
1
102 Eugenia punicifolia (Kunth) DC
935
0
0
14
0
9
0
0
864
48
4
103 Eugenia sp.
10
0
5
0
0
0
0
0
5
0
2
104 Eugenia sylvatica Gardner
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
105 Eugenia tapacumensis O. Berg
3
0
0
0
0
3
0
0
0
0
1
212
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR
área
106 Euphronia guianensis (R.H. Schomb.) Hallier f.
56
0
0
0
0
0
0
0
0
56
1
107 Exellodendron coriaceum (Benth.) Prance
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
108 Ficus guianensis Desv. ex Ham.
8
0
0
5
0
0
0
0
3
0
2
109 Ficus matiziana Dugand
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
110 Ficus sp.
34
0
0
0
0
0
0
0
0
34
1
111 Gnetum leyboldii Tul.
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
171
0
58
0
0
0
0
0
113
0
2
113 Guatteria foliosa Benth.
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
114 Guatteria scytophylla Diels
51
0
51
0
0
0
0
0
0
0
1
115 Guatteriopsis blepharophylla (Mart.) R.E. Fries
18
0
0
0
0
18
0
0
0
0
1
116 Guettarda spruceana Müll. Arg.
2
1
0
0
0
0
1
0
0
0
2
117 Hancornia speciosa Gomez
26
0
0
0
0
0
26
0
0
0
1
118 Henriettea granulata O. Berg & Triana
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
119 Heteropterys acutifolia A. Juss.
3
0
0
0
0
3
0
0
0
0
1
120 Heteropterys nervosa A.Juss
69
0
0
42
0
0
27
0
0
0
2
121 Himatanthus bracteatus (A.DC.) Woodson
124
0
124
0
0
0
0
0
0
0
1
112 Guatteria discolor R.E.Fries
213
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande
Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR
área
122 Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
1
123 Himatanthus fallax (Müll.Arg.) Plum.
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
124 Himatanthus sucuuba Woodson
58
0
0
0
0
16
41
1
0
0
3
125 Hirtella bicornis var. pubescens Ducke
33
0
0
0
0
0
0
33
0
0
1
126 Hirtella bullata Benth.
4
0
0
0
0
0
0
0
0
4
1
127 Hirtella punctillata Ducke
11
4
0
0
0
0
6
1
0
0
3
128 Hirtella racemosa Lam.
8
0
0
0
0
0
0
0
8
0
1
129 Hirtella scabra Benth.
115
8
0
0
0
0
0
0
0
107
2
7
0
7
0
0
0
0
0
0
0
1
3805
4
2511
734
0
14
23
30
452
37
8
132 Humiria floribunda L.
89
89
0
0
0
0
0
0
0
0
1
133 Ilex divaricata Mart.& Reisseck
104
9
39
0
49
0
0
0
0
7
4
4
0
4
0
0
0
0
0
0
0
1
130 Hirtella sp.
131 Humiria balsamifera Aubl.
134 Indeterminada
214
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
P.Grande Vigia
Parint.
(PA)
(AP)
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR
área
135 Inga alba (Sw.) Willd.
49
0
0
0
0
0
0
48
1
0
2
136 Inga obidensis Ducke
2
0
0
0
0
0
0
0
2
0
1
137 Kielmeyera aff. rubriflora Camb.
12
0
0
12
0
0
0
0
0
0
1
138 Lacmellea floribunda (Poepp.) Benth.
3
2
0
0
0
0
1
0
0
0
2
139 Laetia sp.
38
0
0
0
0
0
0
0
0
38
1
140 Landenbergia amazonensis Ducke
6
0
0
0
6
0
0
0
0
0
1
141 Licania densiflora Kleinh.
3
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
142 Licania hypoleuca Benth.
2
2
0
0
0
0
0
0
0
0
1
143 Licania lanceolata Prance
4
4
0
0
0
0
0
0
0
0
1
144 Licania stewardii Prance
5
5
0
0
0
0
0
0
0
0
1
145 Licaria puchury-major (Mart.) Kosterm.
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
146 Mabea subsessilis Pax & K. Hoffm.
9
9
0
0
0
0
0
0
0
0
1
147 Mabea taquari Aubl.
46
0
0
0
0
12
0
34
0
0
2
148 Macairea pachyphylla Benth.
4
0
0
4
0
0
0
0
0
0
1
149 Macairea scabra Cogn.
9
9
0
0
0
0
0
0
0
0
1
150 Macairea theresiae Cogn.
30
0
0
0
0
0
30
0
0
0
1
151 Macairea thrysiflora DC.
2
1
0
0
1
0
0
0
0
0
2
215
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR
área
152 Macoubea guianensis Aubl.
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
153 Macrolobium rubrum R.S. Cowan
25
25
0
0
0
0
0
0
0
0
1
154 Macrolobium sp.
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
155 Manilkara amazonica (Huber) A. Chev.
18
18
0
0
0
0
0
0
0
0
1
156 Manilkara triflora (Allemão) Monach.
8
0
0
0
0
8
0
0
0
0
1
157 Maprounea guianensis Aubl.
39
0
8
0
0
0
0
0
31
0
2
158 Matayba arborescens (Aubl.) Radlk.
87
0
68
0
11
0
0
8
0
0
3
159 Matayba guianensis Aubl.
55
0
0
0
0
23
32
0
0
0
2
160 Matayba opaca Radlk.
15
7
0
0
0
0
0
0
8
0
2
161 Matayba sp.
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
162 Mauritiella martiana (Spruce) Burret
35
0
0
0
35
0
0
0
0
0
1
163 Mezilaurus itauba (Meissn.) Taubert ex Mez
11
8
0
0
0
0
0
0
3
0
2
164 Miconia albicans (Sw.) Triana
82
0
0
0
0
2
0
80
0
0
2
165 Miconia argyrophylla Naudin
8
0
7
0
0
0
0
0
1
0
2
166 Miconia ruficalyx Gleason
2
0
0
0
2
0
0
0
0
0
1
167 Miconia sp.
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
216
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR
área
168 Mouriri dumetosa Cogn.
6
6
0
0
0
0
0
0
0
0
1
169 Mouriri sp.
12
0
0
0
0
0
0
12
0
0
1
170 Myrcia citrifolia (Aubl.) Urb.
4
4
0
0
0
0
0
0
0
0
1
171 Myrcia clusiifolia (Kunth) DC.
72
72
0
0
0
0
0
0
0
0
1
172 Myrcia cuprea (O. Berg) Kiaersk.
45
0
0
0
0
27
1
17
0
0
3
173 Myrcia eximia DC.
61
0
0
0
0
0
0
61
0
0
1
174 Myrcia fallax (Rich.) DC
271
0
0
0
0
0
0
42
229
0
2
175 Myrcia grandis McVaugh
16
0
0
0
0
0
0
0
0
16
1
176 Myrcia sp.
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1118
0
0
0
0
0
18
69
1031
0
3
178 Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
179 Neea ovalifolia Spruce ex J.A. Schmidt.
7
1
0
6
0
0
0
0
0
0
2
180 Norantea guianensis Aubl.
3
0
0
3
0
0
0
0
0
0
1
181 Ocotea aciphylla (Neez ) Mez
12
12
0
0
0
0
0
0
0
0
1
182 Ocotea amazonica (Meissn.) Mez
23
0
0
0
23
0
0
0
0
0
1
183 Ocotea esmeraldana Moldenke
22
12
0
0
0
0
0
0
0
10
2
177 Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC.
217
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR
área
184 Ocotea sp.
6
0
6
0
0
0
0
0
0
0
1
185 Ormosia paraensis Ducke
12
0
0
0
7
0
5
0
0
0
2
186 Ouratea cassinifolia (DC.) Engl.
10
0
0
0
0
0
0
10
0
0
1
187 Ouratea castaneifolia (DC.) Engl.
11
0
0
0
0
0
11
0
0
0
1
188 Ouratea discophora Ducke
103
0
0
0
0
103
0
0
0
0
1
189 Ouratea floribunda Engl.
7
0
0
0
0
7
0
0
0
0
1
190 Ouratea hexasperma (A. St-Hill) Baill.
46
0
0
2
0
0
44
0
0
0
2
191 Ouratea microdonta Engl.
4
0
0
0
0
4
0
0
0
0
1
192 Ouratea paraensis Huber
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
193 Ouratea ramosissima Maguire & Steyerm.
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
194 Ouratea sp.
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
195 Ouratea spruceana Engl.
58
3
0
0
7
9
0
1
0
38
5
196 Pachira amazonica (A.Robyns) W.S.Alverson
31
0
0
0
0
0
0
0
0
31
1
197 Pachira brevipes (A.Robyns) W.S.Alverson
345
0
0
0
345
0
0
0
0
0
1
198 Pachira cf. minor (Sims.) Hemsl.
2
0
0
0
0
0
0
0
0
2
1
199 Pagamea aracaensis B.M. Boom
17
17
0
0
0
0
0
0
0
0
1
218
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
200 Pagamea coriacea Aubl.
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá
Ocor./
(RR)
área
6
6
0
0
0
0
0
0
0
0
1
2179
0
480
1223
135
103
26
210
0
2
7
202 Pagamea macrophylla Spruce ex Benth.
39
0
10
0
0
0
0
0
0
29
2
203 Pagamea sp.
2
0
0
0
0
0
0
2
0
0
1
204 Pagamea thyrsiflora Spr. ex Benth.
61
0
0
61
0
0
0
0
0
0
1
205 Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum.
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
206 Palicourea corymbifera (Müll. Arg.) Standl
2
0
0
0
0
0
2
0
0
0
1
207 Palicourea nitidella (Müll. Arg.) Standl.
290
0
0
0
0
0
0
0
290
0
1
208 Parkia cachimboensis H. C. Hopkins
44
0
0
44
0
0
0
0
0
0
1
209 Peltogyne catingae subsp. catigae
37
37
0
0
0
0
0
0
0
0
1
210 Pera bicolor (Klotzsch) Müll. Arg.
154
121
0
0
0
0
0
0
33
0
2
211 Pera schomburgkiana (Klotzsch) Müll. Arg.
95
0
95
0
0
0
0
0
0
0
1
212 Plathymenia reticulata Benth.
41
4
0
0
0
0
37
0
0
0
2
213 Platycarpum egleri G.K. Rogers
137
0
0
0
0
0
0
0
0
137
1
214 Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana
36
10
0
0
0
26
0
0
0
0
2
201 Pagamea guianensis Aubl.
219
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR)
área
215 Protium heptaphyllum subsp. ulei (Swart.) Daly
47
0
9
0
0
4
0
0
0
34
3
216 Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
170
1
0
0
35
0
0
134
0
0
3
217 Psychotria mapourioides DC
47
0
0
0
0
0
0
47
0
0
1
218 Rauvolfia sprucei Müll. Arg.
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
219 Remijia amazonica K.Schum.
46
0
0
0
0
0
0
0
46
0
1
220 Retiniphyllum schomburgkii (Benth.) Müll. Arg.
26
0
0
0
0
0
20
0
0
6
2
221 Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber
9
0
0
0
0
0
0
0
9
0
1
222 Rhodognaphalopsis brevipes A. Robyns
3
3
0
0
0
0
0
0
0
0
1
223 Rhodognaphalopsis sp.
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
224 Roupala montana Aubl.
12
0
0
0
0
0
12
0
0
0
1
225 Ruizterania retusa (Spruce ex Warm.) Marc.-Berti
39
0
8
0
0
0
0
0
0
31
1
226 Sacoglottis guianensis var. guianensis
154
0
103
0
0
8
24
19
0
0
4
227 Sacoglottis guianensis Benth.
8
0
0
8
0
0
0
0
0
0
1
228 Schefflera cf. megacarpa A.H.Gentry
27
0
0
0
27
0
0
0
0
0
1
229 Senna kuhlmannii Hoehne
46
0
0
46
0
0
0
0
0
0
1
220
APÊNDICE E – Continuação
Nº
Nome Cientifico
nº
Ind
S.
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR)
área
230 Simaba cedron Planch.
13
0
0
0
0
0
0
0
13
0
1
231 Simaba guianensis Aubl.
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
232 Simaba guianensis var. ecaudata Cronquist
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
233 Simarouba amara Aubl.
55
0
0
0
0
32
23
0
0
0
2
234 Strychnos guianensis (Aubl.) Mart.
3
0
0
0
0
0
0
0
0
3
1
235 Swartzia grandiflora J.F. Gmel
13
0
0
0
0
0
12
0
0
1
2
236 Symplocos ulei Brand
2
0
0
0
0
0
2
0
0
0
1
237 Tapirira guianensis Aubl.
359
1
29
0
0
6
29
103
188
3
7
238 Taralea oppositifolia subsp. nudipes (Tul.) Lima
32
0
0
0
0
0
0
0
0
32
1
239 Ternstroemia brasiliensis Camb.
31
31
0
0
0
0
0
0
0
0
1
240 Ternstroemia dentata Spreng. ex DC.
3
0
0
0
0
0
0
0
3
0
1
241 Ternstroemia punctata (Aubl.) Sw.
23
0
0
0
0
0
23
0
0
0
1
242 Tibouchina aspera Aubl.
193
5
0
7
175
0
0
0
6
0
4
221
APÊNDICE E – Continuação
S.
Nº
Nome Cientifico
nº Ind
Araçá
(Am)
Cantá
(RR)
S.
CZ
Cachimbo
Sul
(PA)
(AC)
Acará
(PA)
P.
Grande
(AP)
Vigia
Parint.
(PA)
(AM)
P.N.
nº
Viruá Ocor./
(RR)
área
243 Tococa guianensis Aubl.
23
0
0
0
23
0
0
0
0
0
1
244 Trattinickia sp.
2
0
2
0
0
0
0
0
0
0
1
245 Vernonia grisea Baker
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
246 Vismia baccifera (L.) Triana & Planch.
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
247 Vismia cayennensis (Jacq.) Pers.
41
0
0
0
0
0
1
7
33
0
3
248 Vismia glaziovii Ruhland
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
249 Vismia sp.
34
0
34
0
0
0
0
0
0
0
1
250 Vochysia sp.
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
251 Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
36
0
30
0
0
0
0
6
0
0
2
252 Xylopia discreta (L. f.) Sprague & Hutch.
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
19583
1501
4572
2670
1571
790
918
1417
4278
1866
222
APÊNDICE F – Tabela das 26 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina
da Serra do Aracá (AM).
nº
Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Dev. Rel.
Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF.
% IVIF
1 Clusiaceae
264
3
0,54
5,00
17,59
21,47
44,06
14,69
2 Fabaceae
297
5
0,33
8,33
19,79
13,11
41,23
13,74
3 Myrsinaceae
200
1
0,29
1,67
13,32
11,68
26,67
8,89
4 Humiriaceae
93
2
0,37
3,33
6,20
14,86
24,39
8,13
5 Chrysabalanaceae
64
8
0,14
13,33
4,26
5,62
23,22
7,74
6 Euphorbiaceae
130
2
0,25
3,33
8,66
10,05
22,05
7,35
7 Myrtaceae
145
4
0,13
6,67
9,66
5,33
21,66
7,22
8 Malpighiaceae
90
3
0,13
5,00
6,00
5,36
16,35
5,45
9 Lauraceae
32
3
0,04
5,00
2,13
1,42
8,56
2,85
10 Melastomataceae
21
4
0,01
6,67
1,40
0,36
8,43
2,81
11 Rubiaceae
24
3
0,03
5,00
1,60
1,09
7,68
2,56
12 Pentaphyllaceae
32
2
0,05
3,33
2,13
2,19
7,66
2,55
13 Icacinaceae
24
2
0,05
3,33
1,60
1,93
6,86
2,29
14 Sapotaceae
28
2
0,04
3,33
1,87
1,56
6,75
2,25
15 Arecaceae
23
2
0,02
3,33
1,53
0,74
5,61
1,87
16 Apocynaceae
4
2
0,01
3,33
0,27
0,38
3,98
1,33
17 Ochnaceae
4
2
0,00
3,33
0,27
0,17
3,77
1,26
18 Annonaceae
2
2
0,00
3,33
0,13
0,06
3,52
1,17
19 Malvaceae
3
1
0,03
1,67
0,20
1,27
3,14
1,05
223
APÊNDICE F – continuação
nº
Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Dev. Rel.
Div. Rel. Dom. Rel.
IVIF.
% IVIF
20 Aquifoliaceae
9
1
0,02
1,67
0,60
0,79
3,06
1,02
21 Sapindaceae
7
1
0,00
1,67
0,47
0,19
2,32
0,77
22 Cyrillaceae
1
1
0,01
1,67
0,07
0,25
1,98
0,66
23 Anacardiaceae
1
1
0,00
1,67
0,07
0,05
1,78
0,59
24 Nyctaginaceae
1
1
0,00
1,67
0,07
0,02
1,75
0,58
25 Burseraceae
1
1
0,00
1,67
0,07
0,02
1,75
0,58
26 Combretaceae
1
1
0,00
1,67
0,07
0,02
1,75
0,58
1501
60
2,49
100
100
100
300
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade
Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.
224
APÊNDICE G – Tabela das 60 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE % da campina da Serra do Aracá (AM).
Abun.
Dom.
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
229
0,45
17
85
15,26
18,07
7,00
40,33 13,44
magnoliifolius
200
0,29
18
90
13,32
11,68
7,41
32,41 10,80
3 Fabaceae
Dimorphandra vernicosa
230
0,26
12
60
15,32
10,39
4,94
30,65 10,22
4 Humiriaceae
Humiria floribunda
89
0,36
16
80
5,93
14,24
6,58
26,76
8,92
5 Euphorbiaceae
Pera bicolor
121
0,23
14
70
8,06
9,04
5,76
22,86
7,62
6 Myrtaceae
Myrcia clusiifolia
72
0,07
12
60
4,80
2,68
4,94
12,42
4,14
7 Myrtaceae
Eugenia biflora
68
0,06
12
60
4,53
2,47
4,94
11,94
3,98
8 Fabaceae
Peltogyne catingae subsp. catingae
37
0,04
10
50
2,47
1,48
4,12
8,06
2,69
9 Chrysobalanaceae
Couepia amaraliae
34
0,06
8
40
2,27
2,45
3,29
8,01
2,67
10 Malpighiaceae
Byrsonima crassifólia
48
0,07
4
20
3,20
2,91
1,65
7,75
2,58
11 Pentaphyllaceae
Ternstroemia brasiliensis
31
0,05
9
45
2,07
1,82
3,70
7,59
2,53
12 Malpighiaceae
Byrsonima sp.¹
40
0,05
6
30
2,66
2,14
2,47
7,28
2,43
13 Clusiaceae
Clusia insignis
34
0,08
3
15
2,27
3,37
1,23
6,87
2,29
14 Icacinaceae
Emmotum nitens
23
0,05
5
25
1,53
1,90
2,06
5,49
1,83
15 Rubiaceae
Pagamea aracaensis
17
0,02
8
40
1,13
0,74
3,29
5,16
1,72
nº
Família
Nome Cientifico
1 Clusiaceae
Clusia nitida
2 Myrsinaceae
Cybianthus fulvopuverulenthus subsp.
NPOE
IVIE
%
IVIE
225
APÊNDICE G – continuação
nº
Família
Nome Cientifico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
16 Fabaceae
Macrolobium rubrum
25
0,02
5
25
1,67
0,80
2,06
4,52
1,51
17 Euphorbiaceae
Mabea subsessilis
9
0,03
5
25
0,60
1,02
2,06
3,68
1,23
18 Lauraceae
Ocotea esmeraldana
12
0,02
5
25
0,80
0,76
2,06
3,61
1,20
19 Aquifoliaceae
Ilex divaricata
9
0,02
5
25
0,60
0,79
2,06
3,45
1,15
20 Sapotaceae
Pradosia schumburgkiana
subsp.schomburgkiana
10
0,03
3
15
0,67
1,08
1,23
2,98
0,99
21 Lauraceae
Ocotea aciphylla
12
0,01
4
20
0,80
0,48
1,65
2,93
0,98
22 Arecaceae
Astrocaryum campestre
21
0,02
2
10
1,40
0,70
0,82
2,93
0,98
23 Sapotaceae
Manilkara amazonica
18
0,01
3
15
1,20
0,47
1,23
2,91
0,97
24 Lauraceae
Mezilaurus itauba
8
0,00
5
25
0,53
0,19
2,06
2,78
0,93
25 Chrysobalanaceae
Hirtella scabra
8
0,03
2
10
0,53
1,15
0,82
2,51
0,84
26 Melastomataceae
Macairea scabra
9
0,00
3
15
0,60
0,13
1,23
1,97
0,66
27 Sapindaceae
Matayba opaca
7
0,00
3
15
0,47
0,19
1,23
1,89
0,63
28 Malvaceae
Rhodognaphalopsis brevipes
3
0,03
1
5
0,20
1,27
0,41
1,88
0,63
29 Rubiaceae
Pagamea coriacea
6
0,01
3
15
0,40
0,25
1,23
1,88
0,63
30 Melastomataceae
Mouriri dumetosa
6
0,00
3
15
0,40
0,10
1,23
1,74
0,58
31 Chrysabalanaceae
Licania stewardii
5
0,01
2
10
0,33
0,49
0,82
1,65
0,55
226
APÊNDICE G – continuação
nº
Família
Nome Cientifico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
32 Chrysobalanaceae
Licania lanceolata
4
0,01
2
10
0,27
0,42
0,82
1,51
0,50
33 Chrysobalanaceae
Licania hypoleuca
2
0,01
2
10
0,13
0,43
0,82
1,39
0,46
34 Chrysobalanaceae
Licania densiflora
3
0,01
2
10
0,20
0,35
0,82
1,37
0,46
35 Humiriaceae
Humiria balsamifera
4
0,02
1
5
0,27
0,62
0,41
1,30
0,43
36 Chrysobalanaceae
Hirtella punctillata
4
0,00
2
10
0,27
0,20
0,82
1,29
0,43
37 Melastomataceae
Tibouchina aspera
5
0,00
2
10
0,33
0,09
0,82
1,24
0,41
38 Fabaceae
Plathymenia reticulata
4
0,01
1
5
0,27
0,44
0,41
1,12
0,37
39 Apocynaceae
Lacmellea floribunda
2
0,00
2
10
0,13
0,15
0,82
1,11
0,37
40 Malpighiaceae
Byrsonima coccolobifolia
2
0,01
1
5
0,13
0,31
0,41
0,85
0,28
41 Pentaphyllaceae
Archytaea multiflora
1
0,01
1
5
0,07
0,37
0,41
0,85
0,28
42 Myrtaceae
Myrcia citrifolia
4
0,00
1
5
0,27
0,15
0,41
0,83
0,28
43 Chrysobalanaceae
Couepia cataractae
4
0,00
1
5
0,27
0,13
0,41
0,80
0,27
44 Apocynaceae
Himatanthus drasticus
2
0,01
1
5
0,13
0,23
0,41
0,78
0,26
45 Ochnaceae
Ouratea spruceana
3
0,00
1
5
0,20
0,15
0,41
0,77
0,26
46 Cyrillaceae
Cyrilla racemiflora
1
0,01
1
5
0,07
0,25
0,41
0,73
0,24
47 Arecaceae
Barcella odora
2
0,00
1
5
0,13
0,04
0,41
0,58
0,19
48 Rubiaceae
Guettarda spruceana
1
0,00
1
5
0,07
0,10
0,41
0,58
0,19
227
APÊNDICE G - continuação
nº
Família
Nome Cientifico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
49 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
1
0,00
1
5
0,07
0,05
0,41
0,52
0,17
50 Annonaceae
Annona paludosa
1
0,00
1
5
0,07
0,05
0,41
0,52
0,17
51 Melastomataceae
Macairea thrysiflora
1
0,00
1
5
0,07
0,04
0,41
0,52
0,17
52 Myrtaceae
Calycolpus calophyllus
1
0,00
1
5
0,07
0,03
0,41
0,51
0,17
53 Clusiaceae
Vismia baccifera
1
0,00
1
5
0,07
0,03
0,41
0,51
0,17
54 Icacinaceae
Emmotum orbiculatum
1
0,00
1
5
0,07
0,03
0,41
0,51
0,17
55 Nyctaginaceae
Neea ovalifolia
1
0,00
1
5
0,07
0,02
0,41
0,50
0,17
56 Ochnaceae
Ouratea ramosissima
1
0,00
1
5
0,07
0,02
0,41
0,50
0,17
57 Burseraceae
Protium heptaphyllum subsp. ulei
1
0,00
1
5
0,07
0,02
0,41
0,49
0,16
58 Combretaceae
Combretum sp.
1
0,00
1
5
0,07
0,02
0,41
0,49
0,16
59 Annonaceae
Xylopia discreta
1
0,00
1
5
0,07
0,01
0,41
0,49
0,16
60 Fabaceae
Andira cordata
1
0,00
1
5
0,07
0,01
0,41
0,49
0,16
1501
2,49
243
1215
100
100
100
300
100
228
APÊNDICE H – Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina
do Cantá (RR).
nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Família
Humiriaceae
Rubiaceae
Myrsinaceae
Malpighiaceae
Annonaceae
Euphorbiaceae
Sapindaceae
Myrtaceae
Apocynaceae
Burseraceae
Anacardiaceae
Aquifoliaceae
Vochysiaceae
Clusiaceae
Lauraceae
Melastomataceae
Chrysobalanaceae
Indederminada
Icacinaceae
Fabaceae
Den. Abs.
2614
490
465
328
140
137
73
53
124
11
29
39
8
34
6
7
7
4
2
1
4572
Div. Abs.
2
2
2
2
4
3
2
2
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
32
Dom. Abs.
4,32
0,64
0,39
0,37
0,14
0,18
0,08
0,05
0,08
0,01
0,06
0,04
0,06
0,02
0,02
0,01
0,01
0,01
0,01
0,00
6,49
Dev. Rel.
57,17
10,72
10,17
7,17
3,06
3,00
1,60
1,16
2,71
0,24
0,63
0,85
0,17
0,74
0,13
0,15
0,15
0,09
0,04
0,02
100
Div. Rel.
6,25
6,25
6,25
6,25
12,5
9,375
6,25
6,25
3,125
6,25
3,125
3,125
3,125
3,125
3,125
3,125
3,125
3,125
3,125
3,125
100
Dom. Rel.
66,64
9,83
5,98
5,69
2,18
2,85
1,17
0,70
1,27
0,15
0,93
0,55
0,96
0,38
0,24
0,17
0,10
0,11
0,10
0,01
100
IVIF.
130,07
26,79
22,40
19,11
17,74
15,22
9,02
8,11
7,11
6,64
4,69
4,52
4,26
4,25
3,50
3,45
3,37
3,32
3,27
3,15
300
% IVIF
43,36
8,93
7,47
6,37
5,91
5,07
3,01
2,70
2,37
2,21
1,56
1,51
1,42
1,42
1,17
1,15
1,12
1,11
1,09
1,05
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa;
Dom. Rel. – Dominância Relativa.
229
APÊNDICE I – Tabela das 32 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE % da campina do Cantá (RR).
nº
Família
Espécie
Abu.
Dom.
Abs.
Abs.
NOPE
Fr. Abs.
Abu.
Dom.
Fr.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
1 Humiriaceae
Humiria balsamifera
2511
4,18
19
95
54,92
64,49
12,03
131,43 43,81
2 Rubiaceae
Pagamea guianensis
480
0,62
15
75
10,50
9,62
9,49
29,61
9,87
3 Malpighiaceae
Byrsonima crassifolia
300
0,32
13
65
6,56
4,99
8,23
19,78
6,59
4 Myrsinaceae
Cybianthus fulvopulverulentus subsp.
fulvopulverulentus
325
0,25
9
45
7,11
3,81
5,70
16,61
5,54
Matayba arborescens
68
0,07
11
55
1,49
1,12
6,96
9,57
3,19
5 Sapindaceae
Cybianthus fulvopulverulentus subsp.
6 Myrsinaceae
magnoliifolius
140
0,14
5
25
3,06
2,17
3,16
8,40
2,80
7 Humiriaceae
Sacoglottis guianensis
103
0,14
6
30
2,25
2,16
3,80
8,21
2,74
8 Euphorbiaceae
Alchornea schomburgkii
34
0,06
9
45
0,74
0,91
5,70
7,35
2,45
9 Euphorbiaceae
Pera schomburgkiana
95
0,12
5
25
2,08
1,82
3,16
7,06
2,35
10 Myrtaceae
Eugenia biflora
48
0,04
8
40
1,05
0,66
5,06
6,78
2,26
11 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
29
0,06
7
35
0,63
0,93
4,43
6,00
2,00
12 Aquifoliaceae
Ilex divaricata
39
0,04
7
35
0,85
0,55
4,43
5,83
1,94
13 Annonaceae
Guatteria discolor
58
0,05
5
25
1,27
0,84
3,16
5,28
1,76
14 Apocynaceae
Himatanthus bracteatus
124
0,08
2
10
2,71
1,27
1,27
5,25
1,75
15 Malpighiaceae
Byrsonima crispa
28
0,05
5
25
0,61
0,70
3,16
4,48
1,49
16 Annonaceae
Xylopia aromatica
30
0,03
5
25
0,66
0,44
3,16
4,27
1,42
230
APÊNDICE I – Continuação
nº
Família
Espécie
Abu.
Dom.
Abs.
Abs.
NOPE
Fr. Abs.
Abu.
Dom.
Fr.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
17 Annonaceae
Guatteria scytophylla
51
0,06
3
15
1,12
0,87
1,90
3,88
1,29
18 Vochysiaceae
Ruizterania retusa
8
0,06
3
15
0,17
0,96
1,90
3,03
1,01
19 Melastomataceae
Miconia argyrophylla
7
0,01
4
20
0,15
0,17
2,53
2,86
0,95
20 Clusiaceae
Vismia sp.
34
0,02
2
10
0,74
0,38
1,27
2,39
0,80
21 Rubiaceae
Pagamea macrophylla
10
0,01
2
10
0,22
0,21
1,27
1,69
0,56
22 Burseraceae
Protium heptaphyllum
9
0,01
2
10
0,20
0,12
1,27
1,58
0,53
23 Euphorbiaceae
Maprounea guianensis
8
0,01
2
10
0,17
0,12
1,27
1,56
0,52
24 Lauraceae
Ocotea sp.
6
0,02
1
5
0,13
0,24
0,63
1,01
0,34
25 Chrysobalanaceae
Hirtella sp.
7
0,01
1
5
0,15
0,10
0,63
0,88
0,29
26 Indederminada
Indeterminada sp.
4
0,01
1
5
0,09
0,11
0,63
0,83
0,28
27 Sapindaceae
Cupania sp.
5
0,00
1
5
0,11
0,05
0,63
0,80
0,27
28 Myrtaceae
Eugenia sp.
5
0,00
1
5
0,11
0,04
0,63
0,78
0,26
29 Icacinaceae
Emmotum nitens
2
0,01
1
5
0,04
0,10
0,63
0,78
0,26
30 Burseraceae
Trattinickia sp.
2
0,00
1
5
0,04
0,03
0,63
0,71
0,24
31 Annonaceae
Guatteria foliosa
1
0,00
1
5
0,02
0,02
0,63
0,67
0,22
32 Fabaceae
Andira sp.
1
0,00
1
5
0,02
0,01
0,63
0,66
0,22
4572
6,486
158
790
100
100
100
300
100
231
APÊNDICE J – Tabela das 18 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% campina da Serra
do Cachimbo (PA).
nº
Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Den. Rel.
Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF.
% IVIF
1 Rubiaceae
1285
3
0,98
48,13
8,33
30,10
86,56
28,85
2 Humiriaceae
742
2
1,28
27,79
5,56
39,46
72,81
24,27
3 Malpighiaceae
248
7
0,29
9,29
19,44
8,82
37,55
12,52
4 Fabaceae
95
4
0,21
3,56
11,11
6,33
21,00
7,00
5 Clusiaceae
67
5
0,08
2,51
13,89
2,47
18,87
6,29
6 Myrsinaceae
114
2
0,09
4,27
5,56
2,83
12,65
4,22
7 Burseraceae
54
1
0,16
2,02
2,78
4,99
9,79
3,26
8 Melastomataceae
11
2
0,01
0,41
5,56
0,39
6,36
2,12
9 Icacinaceae
8
1
0,03
0,30
2,78
1,00
4,08
1,36
10 Arecaceae
7
1
0,03
0,26
2,78
1,04
4,08
1,36
11 Marcgraviaceae
3
1
0,03
0,11
2,78
0,90
3,79
1,26
12 Myrtaceae
14
1
0,01
0,52
2,78
0,29
3,59
1,20
13 Nyctaginaceae
6
1
0,01
0,22
2,78
0,33
3,33
1,11
14 Moraceae
5
1
0,01
0,19
2,78
0,34
3,31
1,10
15 Euphorbiaceae
4
1
0,01
0,15
2,78
0,33
3,25
1,08
16 Erythroxylaceae
4
1
0,00
0,15
2,78
0,13
3,06
1,02
17 Ochnaceae
2
1
0,01
0,07
2,78
0,20
3,05
1,02
18 Lauraceae
1
1
0,00
0,04
2,78
0,05
2,86
0,95
2670
36
3,25
100
100
100
300
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa;
Dom. Rel. – Dominância Relativa.
232
APÊNDICE K – Tabela das 36 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE % campina da Serra do Cachimbo (PA).
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abu.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
1
Rubiaceae
Pagamea guianensis
1223
0,94
17
85
45,81
28,86
8,59 83,25
27,75
2
Humiriaceae
Humiria balsamifera
734
1,27
20
100
27,49
39,03 10,10 76,63
25,54
3
Malpighiaceae
Blepharandra cachimboensis
114
0,13
9
45
4,27
4,12
4,55 12,93
4,31
4
Myrsinaceae
Cybianthus reticulatus
89
0,06
15
75
3,33
1,94
7,58 12,85
4,28
5
Burseraceae
Dacryodes cf. microcarpa
54
0,16
9
45
2,02
4,99
4,55 11,56
3,85
6
Malpighiaceae
Byrsonima crassifolia
65
0,08
13
65
2,43
2,34
6,57 11,34
3,78
7
Fabaceae
Senna kuhlmannii
46
0,05
12
60
1,72
1,61
6,06
9,39
3,13
8
Fabaceae
Parkia cachimboensis
44
0,13
7
35
1,65
4,11
3,54
9,29
3,10
9
Rubiaceae
Pagamea thyrsiflora
61
0,04
11
55
2,28
1,23
5,56
9,07
3,02
10 Malpighiaceae
Heteropterys nervosa
42
0,05
8
40
1,57
1,42
4,04
7,04
2,35
11 Clusiaceae
Clusia columnaris
34
0,04
7
35
1,27
1,15
3,54
5,96
1,99
12 Myrsinaceae
Cybianthus fulvopulverulentus subsp.
magnoliifolius
25
0,03
5
25
0,94
0,89
2,53
4,35
1,45
13 Clusiaceae
Clusia nemorosa
18
0,02
5
25
0,67
0,69
2,53
3,89
1,30
14 Malpighiaceae
Byrsonima coccolobifolia
11
0,01
6
30
0,41
0,41
3,03
3,85
1,28
15 Clusiaceae
Kielmeyera aff. rublifora
12
0,01
6
30
0,45
0,26
3,03
3,74
1,25
233
APÊNDICE K – Continuação
Abun.
Dom.
Fr.
Abu.
Dom.
Fr.
Abs.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
16 Melastomataceae Tibouchina aspera
7
0,01
6
30
0,26
0,25
3,03
3,54
1,18
17 Nyctaginaceae
Neea ovalifolia
6
0,01
5
25
0,22
0,33
2,53
3,08
1,03
18 Malpighiaceae
Byrsonima chrysophylla
13
0,01
4
20
0,49
0,41
2,02
2,92
0,97
19 Myrtaceae
Eugenia punicifolia
14
0,01
4
20
0,52
0,29
2,02
2,83
0,94
20 Icacinaceae
Emmotum nitens
8
0,03
3
15
0,30
1,00
1,52
2,82
0,94
21 Marcgraviaceae
Norantea guianensis
3
0,03
3
15
0,11
0,90
1,52
2,53
0,84
22 Fabaceae
Andira retusa
4
0,02
3
15
0,15
0,59
1,52
2,26
0,75
23 Arecaceae
Astrocaryum sp.
7
0,03
1
5
0,26
1,04
0,51
1,80
0,60
24 Erythroxylaceae
Erythroxylum subracemosum
4
0,00
3
15
0,15
0,13
1,52
1,80
0,60
25 Humiriaceae
Sacoglottis guianensis var. guianensis
8
0,01
2
10
0,30
0,43
1,01
1,74
0,58
26 Melastomataceae Macairea pachyphylla
4
0,00
1
5
0,15
0,14
0,51
0,80
0,27
27 Moraceae
Ficus guianensis
5
0,01
2
10
0,19
0,34
1,01
1,54
0,51
28 Euphorbiaceae
Alchornea discolor
4
0,01
2
10
0,15
0,33
1,01
1,49
0,50
29 Clusiaceae
Calophyllum brasiliense
2
0,01
2
10
0,07
0,30
1,01
1,38
0,46
30 Ochnaceae
Ouratea hexasperma
2
0,01
1
5
0,07
0,20
0,51
0,78
0,26
nº
Família
Espécie
NPOE
IVIE
%
IVIE
234
APÊNDICE K – Continuação
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abu.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
31 Malpighiaceae
Byrsonima sp.
2
0,00
1
5
0,07
0,08
0,51
0,66
0,22
32 Clusiaceae
Clusia insignis
1
0,00
1
5
0,04
0,07
0,51
0,61
0,20
33 Lauraceae
Licaria cf. puchuri - major
1
0,00
1
5
0,04
0,05
0,51
0,59
0,20
34 Malpighiaceae
Byrsonima sp.
1
0,00
1
5
0,04
0,04
0,51
0,58
0,19
35 Fabaceae
Macrolobium sp.
1
0,00
1
5
0,04
0,02
0,51
0,56
0,19
36 Rubiaceae
Alibertia edulis
1
0,00
1
5
0,04
0,01
0,51
0,55
0,18
2670
3,25
198
990
100
100
100
300
100
Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta. Abun. Rel. –
Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.
235
APÊNDICE L – Tabela das 17 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina de
Cruzeiro do Sul, (AC).
nº
Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Dev. Rel.
Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF.
% IVIF
1
Malavaceae
345
1
0,66
21,96
3,85
26,99
52,79
17,60
2
Myrsinaceae
305
1
0,35
19,41
3,85
14,25
37,51
12,50
3
Melastomataceae
201
4
0,12
12,79
15,38
4,77
32,95
10,98
4
Rubiaceae
141
2
0,31
8,98
7,69
12,59
29,26
9,75
5
Icacinaceae
110
2
0,22
7,00
7,69
8,90
23,59
7,86
6
Annonaceae
148
1
0,22
9,42
3,85
8,87
22,14
7,38
7
Arecaceae
35
1
0,30
2,23
3,85
12,21
18,28
6,09
8
Fabaceae
37
2
0,04
2,36
7,69
1,81
11,86
3,95
9
Malpighiaceae
84
1
0,05
5,35
3,85
1,98
11,18
3,73
10 Sapindaceae
12
2
0,01
0,76
7,69
0,43
8,89
2,96
11 Aquifoliaceae
49
1
0,04
3,12
3,85
1,82
8,79
2,93
12 Apocynaceae
5
2
0,02
0,32
7,69
0,71
8,72
2,91
13 Ochnaceae
8
2
0,01
0,51
7,69
0,26
8,47
2,82
14 Lauraceae
23
1
0,06
1,46
3,85
2,60
7,91
2,64
15 Burseraceae
35
1
0,02
2,23
3,85
0,83
6,91
2,30
16 Araliaceae
27
1
0,02
1,72
3,85
0,78
6,34
2,11
17 Clusiaceae
6
1
0,00
0,38
3,85
0,19
4,41
1,47
1571
26
2,429
100
100
100
300
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa; Dom.
Rel. – Dominância Relativa.
236
APÊNDICE M – Tabela das 26 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE % da campina de Cruzeiro do Sul, (AC).
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Fr.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
% IVIE
1
Malvaceae
Pachira brevipes
345
0,66
20
100
21,96
26,99
10,20
59,15
19,72
2
Myrsinaceae
Cybianthus venezuelanus
305
0,35
18
90
19,41
14,25
9,18
42,85
14,28
3
Annonaceae
Duguetia cauliflora
148
0,22
17
85
9,42
8,87
8,67
26,97
8,99
4
Rubiaceae
Pagamea guianensis
135
0,29
12
60
8,59
12,12
6,12
26,83
8,94
5
Icacinaceae
Emmotum nitens
107
0,21
14
70
6,81
8,78
7,14
22,73
7,58
6
Melastomataceae
Tibouchina aspera
175
0,10
14
70
11,14
4,00
7,14
22,28
7,43
7
Malpighiaceae
Byrsonima sp.
84
0,05
18
90
5,35
1,98
9,18
16,51
5,50
8
Arecaceae
Mauritiella martiana
35
0,30
3
15
2,23
12,21
1,53
15,97
5,32
9
Aquifoliaceae
Ilex divaricata
49
0,04
14
70
3,12
1,82
7,14
12,08
4,03
10 Araliaceae
Schefflera cf.megacarpa
27
0,02
13
65
1,72
0,78
6,63
9,13
3,04
11 Burseraceae
Protium heptaphyllum subsp. ulei
35
0,02
11
55
2,23
0,83
5,61
8,67
2,89
12 Fabaceae
Abarema auriculata
30
0,03
8
40
1,91
1,42
4,08
7,41
2,47
13 Lauraceae
Ocotea amazonica
23
0,06
4
20
1,46
2,60
2,04
6,11
2,04
14 Sapindaceae
Matayba arborescens
11
0,01
6
30
0,70
0,33
3,06
4,09
1,36
15 Fabaceae
Ormosia paraensis
7
0,01
5
25
0,45
0,39
2,55
3,39
1,13
237
APÊNDICE M – continuação
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
% IVIE
16 Melastomataceae
Tococa guianensis
23
0,02
2
10
1,46
0,68
1,02
3,17
1,06
17 Ochnaceae
Ouratea spruceana
7
0,00
5
25
0,45
0,17
2,55
3,17
1,06
18 Rubiaceae
Landenbergia amazonensis
6
0,01
2
10
0,38
0,47
1,02
1,87
0,62
19 Apocynaceae
Couma utilis
4
0,01
2
10
0,25
0,37
1,02
1,65
0,55
20 Icacinaceae
Emmotum acuminatum
3
0,00
2
10
0,19
0,12
1,02
1,33
0,44
21 Clusiaceae
Clusia flavida
6
0,00
1
5
0,38
0,19
0,51
1,08
0,36
22 Apocynaceae
Macoubea guianensis
1
0,01
1
5
0,06
0,34
0,51
0,91
0,30
23 Melastomataceae
Miconia ruficalyx
2
0,00
1
5
0,13
0,06
0,51
0,70
0,23
24 Sapindaceae
Matayba sp.
1
0,00
1
5
0,06
0,11
0,51
0,68
0,23
25 Ochnaceae
Ouratea sp.
1
0,00
1
5
0,06
0,09
0,51
0,67
0,22
26 Melastomataceae
Macairea thyrsiflora
1
0,00
1
5
0,06
0,03
0,51
0,61
0,20
1571
2,43
196
980
100
100
100
300
100
Abun. Abs. – AbundÂncia Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta – Abun.. Rel. –
AbundÂncia Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.
238
APÊNDICE N – Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina
do Acará, (PA).
nº Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Den. Rel.
Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF
% IVIF
1 Malpighiaceae
150
3
0,13
18,99
6,67
13,40
39,06
13,02
2 Ochnaceae
123
4
0,10
15,57
8,89
10,67
35,13
11,71
3 Fabaceae
45
4
0,12
5,70
8,89
12,94
27,53
9,18
4 Rubiaceae
111
2
0,08
14,05
4,44
8,28
26,77
8,92
5 Myrsinaceae
86
2
0,09
10,89
4,44
8,96
24,29
8,10
6 Myrtaceae
42
5
0,05
5,32
11,11
4,89
21,32
7,11
7 Simaroubaceae
34
3
0,04
4,30
6,67
4,67
15,64
5,21
8 Anacardiaceae
15
2
0,08
1,90
4,44
8,03
14,37
4,79
9 Sapotaceae
34
2
0,05
4,30
4,44
5,24
13,99
4,66
10 Humiriaceae
22
2
0,04
2,78
4,44
4,51
11,74
3,91
11 Chrysobalanaceae
29
1
0,05
3,67
2,22
5,26
11,15
3,72
12 Euphorbiaceae
27
2
0,03
3,42
4,44
3,10
10,96
3,65
13 Apocynaceae
16
1
0,03
2,03
2,22
3,63
7,88
2,63
14 Sapindaceae
23
1
0,02
2,91
2,22
2,01
7,14
2,38
15 Burseraceae
5
2
0,02
0,63
4,44
1,59
6,67
2,22
16 Annonaceae
18
1
0,02
2,28
2,22
2,13
6,63
2,21
17 Flacourtiaceae
3
2
0,00
0,38
4,44
0,16
4,98
1,66
239
APÊNDICE N – continuação
nº Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Den. Rel.
Div. Rel.
Dom. Rel. IVIF
% IVIF
18 Clusiaceae
2
2
0,00
0,25
4,44
0,19
4,89
1,63
19 Melastomataceae
2
1
0,00
0,25
2,22
0,13
2,60
0,87
20 Asteraceae
1
1
0,00
0,13
2,22
0,08
2,43
0,81
21 Icacinaceae
1
1
0,00
0,13
2,22
0,08
2,43
0,81
22 Erythroxylaceae
1
1
0,00
0,13
2,22
0,05
2,40
0,80
790
45
0,96
100
100
100
300
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa;
Dom. Rel. – Dominância Relativa.
240
APÊNDICE O – Tabela das 45 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE % da campina do Acará, (PA).
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
1 Malpighiaceae
Byrsonima chrysophylla
128
0,110
18
90
16,20
11,45 8,07 35,73 11,91
2 Rubiaceae
Pagamea guianensis
103
0,073
20
100
13,04
7,62
8,97 29,63
9,88
3 Ochnaceae
Ouratea discophora
103
0,082
18
90
13,04
8,52
8,07 29,63
9,88
4 Fabaceae
Aldina heterophylla
35
0,106
10
50
4,43
11,02 4,48 19,93
6,64
5 Simaroubaceae
Simarouba amara
32
0,044
18
90
4,05
4,53
8,07 16,65
5,55
6 Chrysobalanaceae
Couepia guianensis subsp. glandulosa
29
0,051
11
55
3,67
5,26
4,93 13,86
4,62
7 Sapotaceae
Pradosia schomburgkiana subsp.
schomburgkiana
26
0,043
13
65
3,29
4,49
5,83 13,61
4,54
8 Myrtaceae
Calycolpus goetheanus
49
0,045
6
30
6,20
4,66
2,69 13,56
4,52
9 Myrsinaceae
Cybianthus guyanensis
37
0,041
5
25
4,68
4,30
2,24 11,22
3,74
10 Myrtaceae
Myrcia cuprea
27
0,025
10
50
3,42
2,56
4,48 10,47
3,49
11 Apocynaceae
Himatanthus sucuuba
16
0,035
10
50
2,03
3,63
4,48 10,14
3,38
12 Anacardiaceae
Anacardium occidentale
9
0,069
3
15
1,14
7,14
1,35
9,63
3,21
13 Humiriaceae
Humiria balsamifera
14
0,036
8
40
1,77
3,77
3,59
9,13
3,04
14 Sapindaceae
Matayba guianensis
23
0,019
7
35
2,91
2,01
3,14
8,06
2,69
15 Euphorbiaceae
Alchornea discolor
15
0,022
7
35
1,90
2,27
3,14
7,31
2,44
241
APÊNDICE O – Continuação
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
16 Malpighiaceae
Byrsonima vacciniifolia
19
0,014
6
30
2,41
1,46
2,69
6,56
2,19
17 Annonaceae
Guatteriopsis blepharophylla
18
0,021
4
20
2,28
2,13
1,79
6,21
2,07
18 Euphorbiaceae
Mabea taquarii
12
0,008
5
25
1,52
0,82
2,24
4,59
1,53
19 Ochnaceae
Ouratea spruceana
9
0,013
4
20
1,14
1,30
1,79
4,24
1,41
20 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
6
0,009
4
20
0,76
0,88
1,79
3,44
1,15
21 Myrtaceae
Eugenia punicifolia
9
0,004
4
20
1,14
0,46
1,79
3,40
1,13
22 Sapotaceae
Manilkara triflora
8
0,007
3
15
1,01
0,75
1,35
3,11
1,04
23 Humiriaceae
Sacoglottis guianensis var. guianensis
8
0,007
3
15
1,01
0,74
1,35
3,09
1,03
24 Fabaceae
Andira aff. trifoliolata
5
0,014
1
5
0,63
1,45
0,45
2,53
0,84
25 Burseraceae
Protium heptaphyllum
4
0,014
1
5
0,51
1,45
0,45
2,40
0,80
26 Myrtaceae
Blepharocalyx eggersii
1
0,016
1
5
0,13
1,67
0,45
2,25
0,75
27 Rubiaceae
Alibertia concolor
8
0,006
1
5
1,01
0,65
0,45
2,11
0,70
28 Ochnaceae
Ouratea floribunda
7
0,004
1
5
0,89
0,44
0,45
1,77
0,59
29 Myrtaceae
Eugenia tapacumensis
3
0,001
2
10
0,38
0,10
0,90
1,38
0,46
30 Ochnaceae
Ouratea microdonta
4
0,004
1
5
0,51
0,42
0,45
1,37
0,46
31 Fabaceae
Abarema cochleata
4
0,004
1
5
0,51
0,39
0,45
1,34
0,45
32 Malpighiaceae
Heteropterys acutifolia
3
0,005
1
5
0,38
0,49
0,45
1,31
0,44
242
APÊNDICE O – Continuação
nº
Família
Espécie
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr.
Abun.
Dom.
Fr.
Abs.
Rel.
Rel.
Rel.
IVIE
%
IVIE
33
Melastomataceae
Miconia albicans
2
0,001
2
10
0,25
0,13
0,90
1,28
0,43
34
Salicaceae
Casearia javitensis
2
0,001
2
10
0,25
0,11
0,90
1,26
0,42
35
Myrtaceae
Eugenia biflora
2
0,001
2
10
0,25
0,09
0,90
1,24
0,41
36
Clusiaceae
Clusia grandiflora
1
0,001
1
5
0,13
0,14
0,45
0,71
0,24
37
Burseraceae
Dacryodes microcarpa
1
0,001
1
5
0,13
0,14
0,45
0,71
0,24
38
Fabaceae
Copaifera duckei
1
0,001
1
5
0,13
0,08
0,45
0,66
0,22
39
Icacinaceae
Emmotum nitens
1
0,001
1
5
0,13
0,08
0,45
0,66
0,22
40
Simaroubaceae
Simaba guianensis
1
0,001
1
5
0,13
0,08
0,45
0,66
0,22
41
Asteraceae
Vernonia grisea
1
0,001
1
5
0,13
0,08
0,45
0,66
0,22
42
Salicaceae
Casearia commersoniana
1
0,001
1
5
0,13
0,05
0,45
0,63
0,21
43
Clusiaceae
Clusia panapanari
1
0,001
1
5
0,13
0,05
0,45
0,63
0,21
44
Erythroxylaceae
Erythroxylum citrifolium
1
0,001
1
5
0,13
0,05
0,45
0,63
0,21
45
Simaroubaceae
Simaba guianensis var. ecaudata
1
0,001
1
5
0,13
0,05
0,45
0,63
0,21
790
0,963
223
1115
100
100
100
300
100
Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta;Abun. Rel. –
Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.
243
APÊNDICE P – Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF%
de Porto Grande, (AP).
nº
Família
da campina
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Den. Rel.
Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF
% IVIF
1 Clusiaceae
148
4
0,206
16,122
8,333
14,488
38,94
12,98
2 Malpighiaceae
124
4
0,165
13,508
8,333
11,598
33,44
11,15
3 Apocynaceae
69
4
0,151
7,516
8,333
10,613
26,46
8,82
4 Myrtaceae
72
4
0,102
7,843
8,333
7,182
23,36
7,79
5 Fabaceae
60
4
0,115
6,536
8,333
8,087
22,96
7,65
6 Ochnaceae
56
3
0,105
6,100
6,250
7,398
19,75
6,58
7 Humiriaceae
47
2
0,110
5,120
4,167
7,760
17,05
5,68
8 Rubiaceae
49
4
0,045
5,338
8,333
3,191
16,86
5,62
9 Anacardiaceae
33
3
0,044
3,595
6,250
3,074
12,92
4,31
10 Sapindaceae
33
2
0,038
3,595
4,167
2,687
10,45
3,48
11 Erythroxylaceae
31
1
0,069
3,377
2,083
4,882
10,34
3,45
12 Melastomataceae
30
1
0,048
3,268
2,083
3,342
8,69
2,90
13 Simaroubaceae
23
1
0,032
2,505
2,083
2,243
6,83
2,28
14 Pentaphyllaceae
23
1
0,028
2,505
2,083
1,992
6,58
2,19
15 Proteaceae
12
1
0,045
1,307
2,083
3,138
6,53
2,18
16 Icacinaceae
21
1
0,027
2,288
2,083
1,930
6,30
2,10
17 Salicaceae
22
1
0,024
2,397
2,083
1,652
6,13
2,04
244
APÊNDICE P – continuação
nº
Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Den. Rel.
Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF
% IVIF
18 Euphorbiaceae
21
1
0,024
2,288
2,083
1,668
6,04
2,01
19 Dilleniaceae
16
1
0,020
1,743
2,083
1,399
5,23
1,74
20 Annonaceae
18
1
0,014
1,961
2,083
1,011
5,05
1,68
21 Chrysobalanaceae
6
1
0,004
0,654
2,083
0,300
3,04
1,01
22 Myrsinaceae
1
1
0,003
0,109
2,083
0,224
2,42
0,81
23 Symplocaceae
2
1
0,001
0,218
2,083
0,051
2,35
0,78
24 Malvaceae
1
1
0,001
0,109
2,083
0,094
2,29
0,76
918
48
1,42353
100
300
100
100
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa;
Dom. Rel. – Dominância Relativa.
245
APÊNDICE Q – Tabela das 48 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE % da campina de Porto Grande, (AP).
nº
Família
Espécie
Abun. Abs. Dom. Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
% IVIE
1
Clusiaceae
Clusia fockeana
56
0,074
16
80
6,100
5,230
5,195
16,53
5,51
2
Apocynaceae
Himatanthus sucuuba
41
0,111
13
65
4,466
7,825
4,221
16,51
5,50
3
Malpighiaceae
Byrsonima crassifolia
53
0,070
17
85
5,773
4,926
5,519
16,22
5,41
4
Ochnaceae
Ouratea hexasperma
44
0,079
14
70
4,793
5,569
4,545
14,91
4,97
5
Clusiaceae
Caraipa grandifolia
53
0,073
8
40
5,773
5,113
2,597
13,48
4,49
6
Erythroxylaceae
Erythroxylum uberosum
31
0,069
11
55
3,377
4,882
3,571
11,83
3,94
7
Malpighiaceae
Byrsonima chrysophylla
43
0,050
11
55
4,684
3,480
3,571
11,74
3,91
8
Fabaceae
Plathymenia reticulata
37
0,055
10
50
4,031
3,873
3,247
11,15
3,72
9
Anacardiaceae
Tapirira guianensis
29
0,033
16
80
3,159
2,346
5,195
10,70
3,57
10
Melastomataceae
Macairea theresiae
30
0,048
12
60
3,268
3,342
3,896
10,51
3,50
11
Clusiaceae
Clusia columnaris
38
0,059
6
30
4,139
4,110
1,948
10,20
3,40
12
Myrtaceae
Eugenia classifolia
29
0,044
12
60
3,159
3,117
3,896
10,17
3,39
13
Humiriaceae
Humiria balsamifera
23
0,070
7
35
2,505
4,934
2,273
9,71
3,24
14
Malpighiaceae
Heteropterys nervosa
27
0,044
9
45
2,941
3,125
2,922
8,99
3,00
15
Sapindaceae
Matayba guianensis
32
0,038
8
40
3,486
2,641
2,597
8,76
2,91
246
APÊNDICE Q – Continuação
nº
Família
Espécie
Abun. Abs. Dom. Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
% IVIE
16
Simaroubaceae
Simarouba amara
23
0,032
12
60
2,505
2,243
3,896
8,64
2,88
17
Salicaceae
Casearia javitensis
22
0,024
13
65
2,397
1,652
4,221
8,27
2,76
18
Humiriaceae
Sacoglottis guianensis
24
0,040
8
40
2,614
2,826
2,597
8,04
2,68
19
Rubiaceae
Pagamea guianensis
26
0,027
10
50
2,832
1,883
3,247
7,96
2,65
20
Pentaphyllaceae
Ternstroemia punctata
23
0,028
10
50
2,505
1,992
3,247
7,74
2,58
21
Euphorbiaceae
Alchornea discolor
21
0,024
10
50
2,288
1,668
3,247
7,20
2,40
22
Icacinaceae
Emmotum fagifolium
21
0,027
9
45
2,288
1,930
2,922
7,14
2,38
23
Apocynaceae
Hancornia speciosa
26
0,036
4
20
2,832
2,536
1,299
6,67
2,22
24
Myrtaceae
Eugenia muricata
24
0,037
4
20
2,614
2,597
1,299
6,51
2,17
25
Myrtaceae
Myrcia sylvatica
18
0,021
8
40
1,961
1,447
2,597
6,01
2,00
26
Proteaceae
Roupala montana
12
0,045
3
15
1,307
3,138
0,974
5,42
1,81
27
Dilleniaceae
Curatella americana
16
0,020
6
30
1,743
1,399
1,948
5,09
1,70
28
Annonaceae
Annona paludosa
18
0,014
6
30
1,961
1,011
1,948
4,92
1,64
29
Ochnaceae
Ouratea castaneifolia
11
0,026
5
25
1,198
1,793
1,623
4,61
1,54
30
Rubiaceae
Retiniphyllum schomburgkii
20
0,017
2
10
2,179
1,177
0,649
4,01
1,33
31
Fabaceae
Swartzia grandiflora
12
0,014
5
25
1,307
0,963
1,623
3,89
1,30
32
Fabaceae
Abarema jupunba
6
0,028
3
15
0,654
1,976
0,974
3,60
1,20
247
APÊNDICE Q – Continuação
nº
Família
Espécie
Abun. Abs. Dom. Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
% IVIE
33
Fabaceae
Ormosia paraensis
5
0,018
2
10
0,545
1,275
0,649
2,47
0,82
34
Chrysobalanaceae
Hirtella punctillata
6
0,004
3
15
0,654
0,300
0,974
1,93
0,64
35
Anacardiaceae
Anacardium occidentale
3
0,010
1
5
0,327
0,672
0,325
1,32
0,44
36
Symplocaceae
Symplocos ulei
2
0,001
2
10
0,218
0,051
0,649
0,92
0,31
37
Myrsinaceae
Myrsine guianensis
1
0,003
1
5
0,109
0,224
0,325
0,66
0,22
38
Rubiaceae
Palicourea corymbifera
2
0,001
1
5
0,218
0,103
0,325
0,65
0,22
39
Apocynaceae
Himatanthus fallax
1
0,002
1
5
0,109
0,126
0,325
0,56
0,19
40
Apocynaceae
Lacmellea floribunda
1
0,002
1
5
0,109
0,126
0,325
0,56
0,19
41
Malvaceae
Rhodognaphalopsis sp.
1
0,001
1
5
0,109
0,094
0,325
0,53
0,18
42
Malpighiaceae
Byrsonima sp.
1
0,001
1
5
0,109
0,068
0,325
0,50
0,17
43
Anacardiaceae
Astronium ulei
1
0,001
1
5
0,109
0,056
0,325
0,49
0,16
44
Sapindaceae
Cupania diphylla
1
0,001
1
5
0,109
0,045
0,325
0,48
0,16
45
Ochnaceae
Ouratea paraensis
1
0,001
1
5
0,109
0,036
0,325
0,47
0,16
46
Clusiaceae
Vismia cayennensis
1
0,001
1
5
0,109
0,036
0,325
0,47
0,16
47
Rubiaceae
Guettarda spruceana
1
0,000
1
5
0,109
0,027
0,325
0,46
0,15
48
Myrtaceae
Myrcia cuprea
1
0,000
1
5
0,109
0,020
0,325
0,45
0,15
918
1,424
308
1540
100
100
100
300
100
Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta; Abun. Rel. –
Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.
248
APÊNDICE R – Tabela das 20 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de
campina de Vigia de Nazaré, (PA).
nº
Família
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Rubiaceae
Malpighiaceae
Burseraceae
Myrtaceae
Clusiaceae
Anacardiaceae
Melastomataceae
Icacinaceae
Humiriaceae
Fabaceae
Euphorbiaceae
Chrysobalanaceae
Ochnaceae
Salicaceae
Sapindaceae
Erythroxylaceae
Apocynaceae
Anonnaceae
Connaraceae
Polygonaceae
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
264
160
137
189
136
103
92
121
49
52
34
34
11
6
8
10
1
6
3
1
1417
4
4
2
4
3
1
2
1
2
2
1
2
2
2
1
1
1
1
1
1
38
0,306
0,229
0,353
0,171
0,150
0,186
0,130
0,135
0,099
0,047
0,122
0,036
0,010
0,004
0,012
0,007
0,014
0,004
0,002
0,001
2,0195
Den. Rel.
18,631
11,291
9,668
13,338
9,598
7,269
6,493
8,539
3,458
3,670
2,399
2,399
0,776
0,423
0,565
0,706
0,071
0,423
0,212
0,071
100
Valor de Importância da Família – IVIF%
Div. Rel.
10,526
10,526
5,263
10,526
7,895
2,632
5,263
2,632
5,263
5,263
2,632
5,263
5,263
5,263
2,632
2,632
2,632
2,632
2,632
2,632
100
Dom. Rel.
15,152
11,351
17,491
8,484
7,443
9,204
6,457
6,706
4,889
2,324
6,058
1,788
0,484
0,200
0,582
0,354
0,695
0,195
0,118
0,025
100
IVIF
44,309
33,168
32,422
32,349
24,936
19,104
18,213
17,877
13,610
11,257
11,089
9,451
6,524
5,887
3,778
3,692
3,397
3,250
2,962
2,727
300
da
% IVIF
14,77
11,06
10,81
10,78
8,31
6,37
6,07
5,96
4,54
3,75
3,70
3,15
2,17
1,96
1,26
1,23
1,13
1,08
0,99
0,91
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta;Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa;
Dom. Rel. – Dominância Relativa.
249
APÊNDICE S – Tabela das 38 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE % da campina do Vigia do Nazaré, (PA).
nº
Familia
Nome Científico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
%
IVIE
1
Rubiaceae
Pagamea guianensis
210
0,250
18
90
14,82
12,40
5,94
33,16
11,05
2
Burseraceae
Protium heptaphyllum subsp. ulei
134
0,352
18
90
9,46
17,43
5,94
32,82
10,94
3
Anacardiaceae
Tapirira guianensis
103
0,186
18
90
7,27
9,20
5,94
22,41
7,47
4
Icacinaceae
Emmotum nitens
121
0,135
20
100
8,54
6,71
6,60
21,85
7,28
5
Malpighiaceae
Byrsonima coccolobifolia
107
0,150
19
95
7,55
7,44
6,27
21,26
7,09
6
Melastomataceae
Miconia albicans
80
0,119
20
100
5,65
5,89
6,60
18,14
6,05
7
Myrtaceae
Myrcia sylvatica
69
0,057
17
85
4,87
2,84
5,61
13,32
4,44
8
Clusiaceae
Clusia candelabrum
67
0,072
14
70
4,73
3,55
4,62
12,90
4,30
9
Clusiaceae
Clusia fockeana
62
0,066
15
75
4,38
3,25
4,95
12,58
4,19
10
Fabaceae
Inga alba
48
0,043
18
90
3,39
2,15
5,94
11,47
3,82
11
Euphorbiaceae
Mabea taquari
34
0,122
7
35
2,40
6,06
2,31
10,77
3,59
12
Myrtaceae
Myrcia eximia
61
0,039
11
55
4,30
1,94
3,63
9,88
3,29
13
Rubiaceae
Psychotria mapourioides
47
0,044
13
65
3,32
2,19
4,29
9,79
3,26
14
Myrtaceae
Myrcia fallax
42
0,053
11
55
2,96
2,61
3,63
9,21
3,07
15
Humiriaceae
Humiria balsamifera
30
0,075
10
50
2,12
3,72
3,30
9,14
3,05
16
Chrysobalanaceae
Hirtella bicornis var. pubescens
33
0,036
9
45
2,33
1,78
2,97
7,08
2,36
250
APÊNDICE S – Continuação
Abun.
Dom.
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
Rel.
Rel.
Byrsonima crassifolia
26
50
1,83
Malpighiaceae
Byrsonima chrysophylla
6
30
19
Humiriaceae
0,024
4
20
10
0,009
Mouriri sp.
12
Myrtaceae
Myrcia cuprea
23
Erythroxylaceae
24
nº
Familia
17
Malpighiaceae
18
Nome Científico
NPOE
Fr. Abs.
0,034
10
18
0,033
Sacoglottis guianensis
19
Ochnaceae
Ouratea cassinifolia
21
Melastomataceae
22
%
Fr. Rel.
IVIE
1,68
3,30
6,82
2,27
1,27
1,63
1,98
4,88
1,63
20
1,34
1,17
1,32
3,83
1,28
7
35
0,71
0,44
2,31
3,46
1,15
0,011
6
30
0,85
0,57
1,98
3,39
1,13
17
0,022
3
15
1,20
1,09
0,99
3,28
1,09
Erythroxylum suberosum
10
0,007
4
20
0,71
0,35
1,32
2,38
0,79
Malpighiaceae
Byrsonima aerugo
9
0,012
3
15
0,64
0,60
0,99
2,23
0,74
25
Sapindaceae
Matayba arborescens
8
0,012
2
10
0,56
0,58
0,66
1,81
0,60
26
Clusiaceae
Vismia cayennensis
7
0,013
2
10
0,49
0,64
0,66
1,79
0,60
27
Salicaceae
Casearia sylvestris
4
0,003
3
15
0,28
0,17
0,99
1,44
0,48
28
Rubiaceae
Alibertia edulis
5
0,009
2
10
0,35
0,42
0,66
1,44
0,48
29
Connaraceae
Connarus perrotteti
3
0,002
3
15
0,21
0,12
0,99
1,32
0,44
30
Fabaceae
Crudia oblonga
4
0,004
2
10
0,28
0,18
0,66
1,12
0,37
31
Apocynaceae
Himatanthus sucuuba
1
0,014
1
5
0,07
0,70
0,33
1,10
0,37
32
Anonnaceae
Xylopia aromatica
6
0,004
1
5
0,42
0,19
0,33
0,95
0,32
IVIE
251
APÊNDICE S – Continuação
nº
Família
Nome Científico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
%
IVIE
33 Salicaceae
Casearia javitensis
2
0,001
2
10
0,14
0,03
0,66
0,83
0,28
34 Rubiaceae
Pagamea sp .
2
0,003
1
5
0,14
0,15
0,33
0,62
0,21
35 Ochnaceae
Ouratea spruceana
1
0,001
1
5
0,07
0,04
0,33
0,44
0,15
36 Polygonaceae
Coccoloba sp .
1
0,001
1
5
0,07
0,03
0,33
0,43
0,14
37 Chrysobalanaceae
Hirtella punctillata
1
0,000
1
5
0,07
0,01
0,33
0,41
0,14
38 Burseraceae
Dacryodes microcarpa
3
0,001
0
0
0,21
0,07
0,00
0,28
0,09
1417
2,0195
303
1515
100
100
100
300
100
Abun. Abs. – Abundância Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta;Abun. Rel. –
Abundância Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.
252
APÊNDICE T – Tabela das 22 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF% da campina de
Parintins,(AM).
nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Família
Myrtaceae
Humiriaceae
Malpighiaceae
Rubiaceae
Clusiaceae
Anacardiaceae
Annonaceae
Euphorbiaceae
Fabaceae
Sapindaceae
Melastomataceae
Apocynaceae
Malvaceae
Moraceae
Erythroxylaceae
Simaroubaceae
Rhabdodendraceae
Chrysobalanaceae
Lauraceae
Olacaceae
Pentaphyllaceae
Vochysiaceae
Den. Abs.
2202
452
471
357
233
195
147
77
32
19
7
2
16
3
23
13
9
8
3
5
3
1
4278
Div. Abs.
7
1
1
3
4
2
3
3
3
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
43
Dom. Abs.
1,795
2,963
1,826
0,263
0,221
0,423
0,099
0,123
0,033
0,021
0,009
0,004
0,139
0,148
0,017
0,019
0,021
0,007
0,006
0,002
0,004
0,002
8,143
Den. Rel.
51,47
10,57
11,01
8,35
5,45
4,56
3,44
1,80
0,75
0,44
0,16
0,05
0,37
0,07
0,54
0,30
0,21
0,19
0,07
0,12
0,07
0,02
100
Div. Rel.
16,28
2,33
2,33
6,98
9,30
4,65
6,98
6,98
6,98
4,65
4,65
4,65
2,33
2,33
2,33
2,33
2,33
2,33
2,33
2,33
2,33
2,33
100
Dom. Rel.
22,05
36,38
22,42
3,23
2,71
5,19
1,22
1,50
0,40
0,26
0,11
0,05
1,71
1,82
0,21
0,23
0,26
0,09
0,07
0,02
0,05
0,02
100
IVIF
89,80
49,28
35,76
18,55
17,46
14,40
11,63
10,28
8,13
5,36
4,92
4,74
4,41
4,22
3,08
2,86
2,79
2,60
2,47
2,47
2,45
2,37
300
% IVIF
29,93
16,43
11,92
6,18
5,82
4,80
3,88
3,43
2,71
1,79
1,64
1,58
1,47
1,41
1,03
0,95
0,93
0,87
0,82
0,82
0,82
0,79
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade Relativa;
Dom. Rel. – Dominância Relativa.
253
APÊNDICE U – Tabelas das 43 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE %da campina de Parintins, (AM).
nº
Família
Nome Científico
Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
%
VIE
1 Humiriaceae
Humiria balsamifera
452
2,963
20
100
10,57
36,38
7,81 54,76 18,25
2 Myrtaceae
Myrcia cf. sylvatica
1031
0,805
19
95
24,10
9,88
7,42 41,40 13,80
3 Malpighiaceae
Byrsonima crassifolia
471
1,826
20
100
11,01
22,42
7,81 41,24 13,75
4 Myrtaceae
Eugenia punicifolia
864
0,609
20
100
20,20
7,47
7,81 35,48 11,83
5 Rubiaceae
Palicourea nitidella
290
0,188
19
95
6,78
2,31
7,42 16,51
5,50
6 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
188
0,407
14
70
4,39
5,00
5,47 14,86
4,95
7 Myrtaceae
Myrcia fallax
229
0,338
9
45
5,35
4,15
3,52 13,02
4,34
8 Clusiaceae
Clusia cf. renggerioides
150
0,142
18
90
3,51
1,74
7,03 12,28
4,09
9 Annonaceae
Guatteria discolor
113
0,066
13
65
2,64
0,82
5,08
8,54
2,85
10 Malvaceae
Bombacopsis cf. nervosa
16
0,139
9
45
0,37
1,71
3,52
5,60
1,87
11 Clusiaceae
Clusia insignis
49
0,042
10
50
1,15
0,51
3,91
5,56
1,85
12 Euphorbiaceae
Maprounea guianensis
31
0,064
6
30
0,72
0,79
2,34
3,85
1,28
13 Rubiaceae
Remijia amazônica
46
0,057
5
25
1,08
0,69
1,95
3,72
1,24
14 Fabaceae
Calliandra surinamensis
29
0,025
7
35
0,68
0,31
2,73
3,72
1,24
15 Euphorbiaceae
Pera bicolor
33
0,047
6
30
0,77
0,58
2,34
3,69
1,23
16 Euphorbiaceae
Alchornea discolor
13
0,011
7
35
0,30
0,14
2,73
3,18
1,06
254
APÊNDICE U – Continuação
nº
Família
Nome Científico
Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
%
VIE
17 Clusiaceae
Vismia cayennensis
33
0,027
5
25
0,77
0,33
1,95
3,06
1,02
18 Simaroubaceae
Simaba cedron
13
0,019
6
30
0,30
0,23
2,34
2,87
0,96
19 Moraceae
Ficus guianensis
3
0,148
2
10
0,07
1,82
0,78
2,67
0,89
20 Sapindaceae
Matayba opaca
8
0,005
6
30
0,19
0,06
2,34
2,59
0,86
21 Myrtaceae
Eugenia cf. biflora
57
0,034
2
10
1,33
0,41
0,78
2,53
0,84
22 Annonaceae
Duguetia arenicola
33
0,031
3
15
0,77
0,38
1,17
2,32
0,77
23 Anacardiaceae
Anacardium occidentale
7
0,016
4
20
0,16
0,19
1,56
1,92
0,64
24 Rubiaceae
Alibertia híspida
21
0,019
2
10
0,49
0,23
0,78
1,50
0,50
25 Rhabdodendraceae
Rhabdodendron amazonicum
9
0,021
2
10
0,21
0,26
0,78
1,25
0,42
26 Sapindaceae
Cupania scrabiculata
11
0,017
2
10
0,26
0,20
0,78
1,24
0,41
27 Myrtaceae
Eugenia patrisii
15
0,008
2
10
0,35
0,09
0,78
1,23
0,41
28 Chrysobalanaceae
Hirtella racemosa
8
0,007
2
10
0,19
0,09
0,78
1,06
0,35
29 Melastomataceae
Tibouchina áspera
6
0,008
2
10
0,14
0,10
0,78
1,02
0,34
30 Pentaphyllaceae
Ternstroemia dentata
3
0,004
2
10
0,07
0,05
0,78
0,90
0,30
31 Erythroxylaceae
Erythroxylum mucronatum
23
0,017
0
0
0,54
0,21
0,00
0,75
0,25
32 Clusiaceae
Clusia sp.
1
0,010
1
5
0,02
0,13
0,39
0,54
0,18
33 Myrtaceae
Eugenia sp.
5
0,002
1
5
0,12
0,03
0,39
0,54
0,18
255
APÊNDICE U – Continuação
nº
Família
Nome Científico
Abun. Abs. Dom. Abs. NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
%
IVIE
34 Lauraceae
Mezilaurus itauba
3
0,006
1
5
0,07
0,07
0,39
0,53
0,18
35 Olacaceae
Chanouchiton kappleri
5
0,002
1
5
0,12
0,02
0,39
0,53
0,18
36 Fabaceae
Inga alba
1
0,005
1
5
0,02
0,07
0,39
0,48
0,16
37 Fabaceae
Inga obidensis
2
0,002
1
5
0,05
0,03
0,39
0,47
0,16
38 Apocynaceae
Rauvolfia sprucei
1
0,003
1
5
0,02
0,04
0,39
0,45
0,15
39 Annonaceae
Annona impressivenia
1
0,002
1
5
0,02
0,02
0,39
0,44
0,15
40 Vochysiaceae
Vochysia sp.
1
0,002
1
5
0,02
0,02
0,39
0,43
0,14
41 Melastomataceae
Miconia argyrophylla
1
0,001
1
5
0,02
0,01
0,39
0,42
0,14
42 Apocynaceae
Aspidosperma sandwthiana
1
0,001
1
5
0,02
0,01
0,39
0,42
0,14
43 Myrtaceae
Eugenia sylvatica
1
0,001
1
5
0,02
0,01
0,39
0,42
0,14
4278
8,1425
256
1280
100
100
100
300
100
Abun. Abs. – AbundÂncia Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta.Abun. Rel. –
AbundÂncia Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.
256
APÊNDICE V – Tabela das 24 famílias inventariadas com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Família – IVIF%
campina do P.N.Viruá, (RR).
nº
Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Den. Rel. Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF
% IVIF
1
Anacardiaceae
3
1
0,005
0,161
1,852
0,203
2,215
0,74
2
Annonaceae
2
1
0,001
0,107
1,852
0,045
2,004
0,67
3
Aquifoliaceae
7
1
0,004
0,375
1,852
0,142
2,369
0,79
4
Malvaceae
33
2
0,056
1,768
3,704
2,174
7,646
2,55
5
Burseraceae
34
1
0,025
1,822
1,852
0,969
4,643
1,55
6
Chrysabalanaceae
112
3
0,124
6,002
5,556
4,828
16,386
5,46
7
Clusiaceae
323
10
0,403
17,310
18,519
15,732
51,560
17,19
8
Euphorbiaceae
6
4
0,005
0,322
7,407
0,176
7,905
2,63
9
Fabaceae
225
4
0,249
12,058
7,407
9,707
29,172
9,72
10 Salicaceae
38
1
0,028
2,036
1,852
1,094
4,983
1,66
11 Gnetaceae
1
1
0,001
0,054
1,852
0,025
1,931
0,64
12 Humiriaceae
37
1
0,033
1,983
1,852
1,305
5,140
1,71
13 Icacinaceae
39
1
0,044
2,090
1,852
1,697
5,639
1,88
14 Lauraceae
10
1
0,013
0,536
1,852
0,488
2,876
0,96
15 Loganiaceae
3
1
0,005
0,161
1,852
0,201
2,214
0,74
573
3
0,721
30,707
5,556
28,112
64,375
21,46
16 Malpighiaceae
da
257
APÊNDICE V – continuação
nº
Família
Den. Abs.
Div. Abs.
Dom. Abs.
Den. Rel. Div. Rel.
Dom. Rel.
IVIF
% IVIF
17 Melastomataceae
2
2
0,001
0,107
3,704
0,045
3,856
1,29
18 Moraceae
36
2
0,073
1,929
3,704
2,864
8,497
2,83
19 Myrsinaceae
1
1
0,000
0,054
1,852
0,008
1,913
0,64
20 Myrtaceae
65
3
0,063
3,483
5,556
2,450
11,489
3,83
21 Ochnaceae
38
1
0,026
2,036
1,852
1,010
4,899
1,63
22 Rubiaceae
179
6
0,554
9,593
11,111
21,615
42,319
14,11
23 Sapotaceae
12
1
0,015
0,643
1,852
0,576
3,070
1,02
24 Vochysiaceae
87
2
0,116
4,662
3,704
4,536
12,902
4,30
1866
54
2,565
100
100
100
300
100
Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Abs. – Diversidade Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; Den. Abs. – Densidade Absoluta; Div. Rel. – Diversidade
Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa.
258
APÊNDICE W – Tabela das 54 espécies inventariadas com (DAP > 5 cm), com seus respectivos Índices de Valor de Importância da Espécie –
IVIE da campina do P.N. Viruá, (RR).
nº
Familia
Nome Científico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
% IVIE
1 Malpighiaceae
Bleparandra heteropetala
570
0,718
12
60
30,547
28,002
5,505
64,05
21,35
2 Rubiaceae
Platycarpum egleri
137
0,495
15
75
7,342
19,281
6,881
33,50
11,17
3 Fabaceae
Acosmium nitens
187
0,216
8
40
10,021
8,405
3,670
22,10
7,37
4 Clusiaceae
Caraipa savannarum
92
0,126
10
50
4,930
4,922
4,587
14,44
4,81
5 Clusiaceae
Clusia nítida
109
0,092
9
45
5,841
3,601
4,128
13,57
4,52
6 Chrysobalanaceae
Hirtella scabra
107
0,091
6
30
5,734
3,547
2,752
12,03
4,01
7 Myrtaceae
Eugenia punicifolia
48
0,053
10
50
2,572
2,054
4,587
9,21
3,07
8 Vochysiaceae
Euphronia guianensis
56
0,115
3
15
3,001
4,472
1,376
8,85
2,95
9 Malvaceae
Pachira amazônica
31
0,053
11
55
1,661
2,084
5,046
8,79
2,93
10 Moraceae
Ficus sp.
34
0,07
7
35
1,822
2,733
3,211
7,77
2,59
11 Ochnaceae
Ouratea spruceana
38
0,026
10
50
2,036
1,010
4,587
7,63
2,54
12 Humiriaceae
Humiria balsamifera
37
0,033
9
45
1,983
1,305
4,128
7,42
2,47
13 Clusiaceae
Calophyllum brasiliense
20
0,103
5
25
1,072
4,031
2,294
7,40
2,47
14 Rubiaceae
Pagamea macrophylla
29
0,046
8
40
1,554
1,809
3,670
7,03
2,34
15 Icacinaceae
Emmotum nitens
39
0,044
7
35
2,090
1,697
3,211
7,00
2,33
16 Salicaceae
Laetia sp.
38
0,028
8
40
2,036
1,094
3,670
6,80
2,27
259
APÊNDICE W – Continuação
nº
Familia
Nome Científico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun.
Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE
% IVIE
17 Fabaceae
Taralea oppositifolia subsp. nudipes
32
0,029
8
40
1,715
1,149
3,670
6,53
2,18
18 Burseraceae
Protium heptaphyllum
34
0,025
6
30
1,822
0,969
2,752
5,54
1,85
19 Clusiaceae
Clusia columnaris
28
0,024
6
30
1,501
0,948
2,752
5,20
1,73
20 Clusiaceae
Clusia sp.
25
0,035
4
20
1,340
1,357
1,835
4,53
1,51
21 Sapotaceae
Elaeoluma schomburgkiana
12
0,015
6
30
0,643
0,576
2,752
3,97
1,32
22 Lauraceae
Ocotea esmeraldana
10
0,013
5
25
0,536
0,488
2,294
3,32
1,11
23 Vochysiaceae
Ruizterania retusa
31
0,002
3
15
1,661
0,064
1,376
3,10
1,03
24 Clusiaceae
Clusia renggerioides
13
0,013
3
15
0,697
0,520
1,376
2,59
0,86
25 Clusiaceae
Clusia cf. nemorosa
33
0,006
1
5
1,768
0,235
0,459
2,46
0,82
26 Rubiaceae
Retiniphyllum schomburgkii
6
0,005
4
20
0,322
0,197
1,835
2,35
0,78
27 Aquifoliaceae
Ilex divaricata
7
0,004
3
15
0,375
0,142
1,376
1,89
0,63
28 Myrtaceae
Myrcia grandis
16
0,009
1
5
0,857
0,365
0,459
1,68
0,56
29 Chrysobalanaceae
Exellodredron coriaceum
1
0,03
1
5
0,054
1,155
0,459
1,67
0,56
30 Anacardiaceae
Tapirira guianensis
3
0,005
2
10
0,161
0,203
0,917
1,28
0,43
31 Loganiaceae
Strychnos guianensis
3
0,005
2
10
0,161
0,201
0,917
1,28
0,43
32 Malpighiaceae
Byrsonima leucophlebia
2
0,002
2
10
0,107
0,072
0,917
1,10
0,37
260
APÊNDICE W – Continuação
nº
Familia
Nome Científico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun. Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE % IVIE
33 Annonaceae
Duguetia sp.
2
0,001
2
10
0,107
0,045
0,917
1,07
0,36
34 Rubiaceae
Duroia duckei
4
0,006
1
5
0,214
0,242
0,459
0,92
0,31
35 Fabaceae
Dalbergia inundata
5
0,003
1
5
0,268
0,133
0,459
0,86
0,29
36 Chrysabalanaceae
Hirtella bullata
4
0,003
1
5
0,214
0,126
0,459
0,80
0,27
37 Moraceae
Ficus matiziana
2
0,003
1
5
0,107
0,131
0,459
0,70
0,23
38 Malvaceae
Pachira cf. minor
2
0,002
1
5
0,107
0,090
0,459
0,66
0,22
39 Euphorbiaceae
Alchornea sp.
2
0,001
1
5
0,107
0,053
0,459
0,62
0,21
40 Rubiaceae
Pagamea guianensis
2
0,001
1
5
0,107
0,049
0,459
0,61
0,20
41 Euphorbiaceae
Croton sp.
2
0,001
1
5
0,107
0,031
0,459
0,60
0,20
42 Clusiaceae
Clusia panapanari
1
0,002
1
5
0,054
0,061
0,459
0,57
0,19
43 Euphorbiaceae
Alchornea discolor
1
0,002
1
5
0,054
0,061
0,459
0,57
0,19
44 Malpighiaceae
Byrsonima sp .
1
0,001
1
5
0,054
0,038
0,459
0,55
0,18
45 Rubiaceae
Palicourea coriacea
1
0,001
1
5
0,054
0,038
0,459
0,55
0,18
46 Clusiaceae
Vismia glaziovii
1
0,001
1
5
0,054
0,031
0,459
0,54
0,18
47 Euphorbiaceae
Croton mollis
1
0,001
1
5
0,054
0,031
0,459
0,54
0,18
48 Myrtaceae
Myrcia sp.
1
0,001
1
5
0,054
0,031
0,459
0,54
0,18
49 Clusiaceae
Caraipa longipedicellata
1
0,001
1
5
0,054
0,025
0,459
0,54
0,18
261
APÊNDICE W – Continuação
nº
Familia
Nome Científico
Abun.
Dom.
Abs.
Abs.
NPOE
Fr. Abs.
Abun. Dom.
Rel.
Rel.
Fr. Rel.
IVIE % IVIE
50 Gnetaceae
Gnetum leyboldii
1
0,001
1
5
0,054
0,025
0,459
0,54
0,18
51 Melastomataceae
Miconia sp.
1
0,001
1
5
0,054
0,025
0,459
0,54
0,18
52 Fabaceae
Swartzia grandiflora
1
0,001
1
5
0,054
0,020
0,459
0,53
0,18
53 Melastomataceae
Henriettea granulata
1
0,001
1
5
0,054
0,020
0,459
0,53
0,18
54 Myrsinaceae
Cybianthus reticulatus
1
0,000
1
5
0,054
0,008
0,459
0,52
0,17
1866
2,56477
218
1090
100
100
100
300
100
Abun. Abs. – AbundÂncia Absoluta; Dom. Abs. – Dominância Absoluta; NPOE – Número de Parcela que Ocorre a Espécie; Fr. Abs. – Freqüência Absoluta.Abun. Rel. –
AbundÂncia Relativa; Dom. Rel. – Dominância Relativa; Fr. Relativa – Freqüência Relativa.
262
APÊNDICE X-a – Análise do solo da campina da Serra do Aracá (AM)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
69
70
Parc. 01
Abaixo
Da
5-10
100
3,12
4,93
1,95
3,55
0,07
0,01
0,18
0,03
3,84
0,10
0,22
0,01
13,92
0,56
47,5
20,0
6,5
4,0
2,0
0,0
38,69
0,00
66,54
0,00
71
72
Parc. 03
Moita
5-10
100
3,49
4,45
2,25
3,23
0,03
0,01
0,10
0,05
2,06
0,14
0,07
0,04
7,54
0,59
37,0
12,5
6,5
3,5
0,0
0,0
35,24
0,00
60,61
0,00
73
Parc. 05
5-10
3,41
2,02
0,07
0,20
3,50
0,10
8,49
42,0
11,0
21,5 36,01
61,93
100
5,40
4,26
0,02
0,04
0,00
0,02
0,27
10,5
3,5
0,0
0,00
0,00
5-10
3,88
2,62
0,03
0,12
0,77
0,02
3,54
34,0
4,5
19,5 14,94
25,69
100
5,52
4,29
0,00
0,04
0,00
0,04
0,26
17,5
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
3,94
2,97
0,00
0,05
0,58
0,03
4,71
38,5
0,0
0,0
8,43
14,49
100
5,22
4,00
0,00
0,04
0,00
0,02
0,36
14,5
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,16
3,17
0,00
0,05
0,38
0,04
3,31
48,0
0,0
0,0
7,66
13,18
100
4,27
2,91
0,00
0,04
1,39
0,01
12,36
31,0
0,0
0,0
38,69
66,54
5-10
3,34
2,07
0,11
0,27
3,31
0,25
20,30
56,0
9,0
7,5
38,69
66,54
100
5,13
4,56
0,00
0,04
0,00
0,01
0,17
16,0
0,0
0,0
38,69
66,54
74
75
Parc. 07
76
77
Parc. 09
78
79
Parc. 13
80
81
82
Parc. 15
263
APÊNDICE X-a – continuação
Análise do solo da campina da Serra do Aracá (AM)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
83
Parc.17
84
85
Parc. 19
90
91
Parc 03
92
93
Parc. 05
94
95
96
Parc. 07
KCl
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
3,07
1,94
0,26
0,39
4,85
0,26
22,90
68,5
22,5
15,0 38,69 66,54
100
4,75
3,25
0,00
0,07
0,14
0,05
1,04
24,5
0,0
0,0
2,68
moita
5-10
3,93
2,99
0,00
0,08
0,43
0,05
2,31
25,0
2,0
0,0
38,69 66,54
100
4,55
3,29
0,00
0,03
0,24
0,05
0,49
23,0
3,0
0,0
1,15
5-10
3,45
2,29
0,04
0,17
1,82
0,07
0,23
36,5
8,5
27,0 25,66 44,14
100
5,03
3,92
0,00
0,04
0,10
0,01
0,20
18,5
0,0
0,0
0,00
Fora
5-10
3,74
2,32
0,02
0,12
1,44
0,05
3,34
31,0
2,0
3,0
20,30 34,92
da
100
5,01
3,90
0,00
0,04
0,10
0,03
0,13
15,0
0,0
0,0
0,00
0,00
moita
5-10
3,94
2,50
0,04
0,06
0,96
0,02
1,43
19,5
1,0
1,0
9,19
15,81
100
5,11
4,13
0,00
0,03
0,05
0,02
0,20
14,5
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,68
3,79
0,00
0,04
0,10
0,01
2,79
22,5
0,0
0,0
0,77
1,32
100
5,44
4,53
0,00
0,04
0,00
0,02
0,13
14,5
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
3,67
2,20
0,24
0,27
2,26
0,05
2,34
28,0
20,0
23,5 29,88 51,39
100
5,28
4,53
0,00
0,04
0,00
0,01
0,10
13,5
0,0
0,0
Parc. 20
Parc. 01
H2O
Mg++
5-10
88
89
Ca++
Abaixo
da
86
87
pH
0,00
4,61
1,98
0,00
0,00
264
APÊNDICE X-a – continuação
Análise do solo da campina da Serra do Aracá (AM)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
97
Parc. 09
98
99
Parc. 13
100
101
Parc.15
102
103
Parc.17
104
105
Parc.19
106
107
108
Parc. 20
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Fora
5-10
3,80
2,30
0,04
0,15
1,78
0,03
2,89
23,5
0,0
0,5
16,85
28,99
da
100
4,25
3,06
0,01
0,06
0,34
0,01
1,92
27,5
0,5
0,0
3,45
5,93
moita
5-10
3,98
2,72
0,02
0,11
0,67
0,03
4,48
19,5
0,0
0,0
14,56
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100
5,21
3,85
0,00
0,04
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0,00
0,20
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0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
5,30
4,47
0,00
0,04
0,05
0,01
0,20
13,0
0,0
0,0
0,00
0,00
100
5,32
4,48
0,00
0,04
0,00
0,01
0,13
20,0
0,0
0,0
3,45
5,93
5-10
4,33
3,12
0,01
0,05
0,43
0,03
2,02
27,5
0,0
0,0
5,36
9,22
100
4,63
3,64
0,00
0,04
0,05
0,04
0,36
18,5
0,0
0,0
0,77
1,32
5-10
4,26
3,14
0,00
0,04
0,29
0,02
0,78
25,5
0,0
0,0
7,66
13,18
100
5,19
4,37
0,00
0,04
0,00
0,00
0,17
19,0
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,34
3,27
0,01
0,05
0,19
0,04
1,69
18,0
0,0
0,0
1,53
2,64
100
5,45
4,42
0,00
0,04
0,05
0,01
0,17
13,0
0,0
0,0
0,00
0,00
265
APÊNDICE X-b – Análise do solo da campina do Cantá (RR)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
109
Parc. 01
110
111
Parc. 03
112
113
Parc. 05
114
115
Parc. 07
116
117
Parc. 09
118
119
Parc.13
120
121
Parc. 15
122
123
Parc. 17
124
125
Parc. 19
126
127
128
Parc. 20
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Abaixo
5-10
5,18
3,01
0,17
0,14
0,43
0,08
8,18
63,5
4,5
5,0
13,79
23,72
da
100
4,81
3,18
0,00
0,04
0,43
0,00
0,49
30,0
0,0
0,0
1,15
1,98
moita
5-10
5,17
3,82
0,00
0,04
0,00
0,03
0,26
20,5
0,5
0,0
0,00
0,00
100
4,56
3,09
0,00
0,04
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0,01
1,37
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0,0
0,0
2,30
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5-10
4,94
3,04
0,11
0,08
0,43
0,04
5,61
30,0
2,0
0,0
9,96
17,13
100
5,36
4,71
0,00
0,04
0,10
0,01
0,17
23,0
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
5,01
3,54
0,00
0,04
0,10
0,03
0,43
22,0
0,0
0,0
0,00
0,00
100
4,99
3,68
0,00
0,04
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0,00
0,39
17,5
0,5
0,0
0,00
0,00
5-10
4,71
2,97
0,03
0,08
0,53
0,03
4,06
19,5
2,0
4,5
6,89
11,86
100
5,06
4,23
0,00
0,04
0,05
0,01
0,23
20,5
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
5,04
3,69
0,00
0,04
0,05
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0,36
20,0
0,0
0,0
0,00
0,00
100
5,48
4,57
0,00
0,05
0,00
0,03
0,17
16,5
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,48
3,10
0,03
0,06
0,29
0,00
1,01
23,0
0,0
2,0
3,83
6,59
100
5,20
4,13
0,00
0,05
0,05
0,02
0,33
19,0
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
5,37
4,00
0,01
0,06
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2,70
84,0
0,0
0,0
4,21
7,25
100
5,37
4,57
0,00
0,04
0,05
0,01
0,20
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0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,67
3,00
0,02
0,17
0,29
0,03
4,12
29,5
0,0
1,0
11,11
19,11
100
4,05
2,68
0,01
0,05
0,53
0,02
2,37
25,5
0,0
5,0
6,51
11,20
5-10
4,45
3,06
0,01
0,05
0,24
0,01
0,72
21,0
1,0
2,0
1,53
2,64
100
4,31
3,21
0,03
0,06
0,24
0,01
1,20
29,5
2,5
0,5
1,15
1,98
266
APÊNDICE X-b – continuação
Análise do solo da campina do Cantá (RR)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
129
Parc. 01
130
131
Parc. 03
132
133
Parc. 05
134
135
Parc. 07
136
137
Parc. 09
138
139
Parc.13
140
141
Parc. 15
142
143
Parc. 17
144
145
Parc. 19
146
147
148
Parc. 20
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Fora
5-10
5,58
3,89
0,00
0,07
0,10
0,02
1,69
39,5
0,5
0,0
1,53
2,64
da
100
4,81
3,39
0,01
0,04
0,34
0,03
0,78
20,5
0,0
0,0
2,68
4,61
moita
5-10
4,97
3,69
0,00
0,04
0,14
0,02
0,75
18,5
0,0
0,0
0,38
0,66
100
5,15
4,14
0,00
0,06
0,53
0,03
3,44
26,0
0,0
0,0
5,36
9,22
5-10
5,08
3,70
0,00
0,05
0,29
0,01
0,36
38,5
0,0
0,0
0,38
0,66
100
4,82
4,37
0,00
0,05
0,38
0,02
0,46
31,0
0,0
0,0
1,92
3,29
5-10
4,82
3,37
0,00
0,04
0,48
0,02
0,59
34,0
0,0
0,0
1,92
3,29
100
5,00
3,65
0,03
0,04
0,10
0,01
0,36
21,0
0,0
1,0
0,38
0,66
5-10
5,98
4,00
0,00
0,05
0,10
0,02
1,37
18,5
0,0
0,0
0,38
0,66
100
5,07
3,83
0,00
0,03
0,10
0,02
0,49
20,0
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,95
3,23
0,02
0,06
0,38
0,01
1,33
15,5
0,0
0,0
4,98
8,56
100
5,62
5,05
0,00
0,03
0,00
0,03
0,36
19,0
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,77
3,13
0,02
0,06
0,43
0,01
1,79
16,5
2,5
0,0
6,89
11,86
100
5,45
4,77
0,00
0,03
0,05
0,01
0,23
18,0
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
5,19
3,82
0,00
0,03
0,05
0,04
0,59
19,0
0,0
0,0
0,00
1,32
100
4,77
4,37
0,00
0,03
0,34
0,03
0,39
19,0
1,0
0,0
1,92
3,29
5-10
5,68
3,78
0,01
0,03
0,14
0,01
2,05
25,5
0,5
0,0
0,00
1,32
100
5,43
4,76
0,00
0,03
0,00
0,04
0,23
21,5
0,0
0,0
0,00
0,00
5-10
4,29
2,78
0,09
0,07
1,01
0,05
1,66
16,5
0,0
0,0
10,73
18,45
100
5,51
4,60
0,01
0,04
0,00
0,02
0,23
17,5
0,0
0,0
0,00
0,00
267
APÊNDICE X-c – Análise do solo da campina da Serra do Cachimbo (PA)
Nr. Am Identificação
Profund.
LTSP
57
Parc. 01
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Abaixo
100
5,55
4,31
0,01
0,01
0,05
0,00
0,16
0,70
0,30
0,10
0,30
0,51
da
10cm
4,99
3,82
0,02
0,02
0,05
0,00
0,50
5,80
0,60
0,20
1,39
2,38
moita
100
5,20
3,89
0,01
0,01
0,05
0,00
0,35
1,70
0,10
0,10
0,69
1,19
10cm
3,93
3,38
0,06
0,06
1,54
0,04
1,83
3,80
1,30
0,70 29,88 51,40
100
4,76
4,17
0,03
0,02
0,05
0,00
0,33
3,10
0,00
0,30
10cm
4,47
2,93
0,04
0,04
0,43
0,02
1,49
4,30
0,70
0,80 10,69 18,38
100
4,63
3,19
0,03
0,01
0,19
0,01
0,95
2,70
0,10
0,20
5,64
9,70
10cm
4,81
3,73
0,01
0,02
0,05
0,00
0,52
6,20
0,50
0,20
1,39
2,38
100
4,61
3,66
0,01
0,01
0,10
0,00
0,38
2,80
0,00
0,10
2,37
4,08
10cm
4,51
3,07
0,05
0,03
0,34
0,01
0,61
2,90
0,60
0,20
7,62
13,11
100
5,29
3,77
0,01
0,03
0,14
0,01
1,18
7,80
0,50
0,20
3,07
5,28
10cm
5,12
3,52
0,01
0,04
0,14
0,00
0,86
8,70
0,50
0,20
4,16
7,15
100
4,06
2,56
0,29
0,09
1,15
0,03
1,60
4,90
0,80
6,70 32,56 55,99
70
10cm
4,44
3,44
0,01
0,03
0,24
0,00
1,80
15,20
0,50
0,20
5,74
9,87
71
10cm
4,74
3,28
0,01
0,03
0,19
0,02
1,52
2,70
0,40
0,30
4,55
7,83
58
59
Parc. 03
60
61
Parc. 05
62
63
Parc. 07
64
65
Parc. 09
66
67
Parc.13
68
69
Parc. 15
0,89
1,53
268
APÊNDICE X-c – continuação
Análise do solo da campina da Serra do Cachimbo (PA)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
72
Parc. 01
73
74
Parc. 03
75
76
Parc. 05
77
78
Parc. 07
79
80
Parc. 09
81
82
Parc.13
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Fora
10cm
3,69
2,55
0,02
0,13
2,11
0,05
6,44
4,10
1,10
0,40 17,81 30,64
da
100
6,02
4,65
0,01
0,01
0,00
0,00
0,21
1,40
0,70
0,20
moita
10cm
3,65
2,37
0,13
0,19
1,87
0,09
10,86
3,70
1,40
3,60 49,48 85,10
100
5,74
3,80
0,01
0,03
0,14
0,00
0,67
6,70
0,70
0,60
10cm
3,45
2,36
0,03
0,13
2,74
0,04
8,63
2,90
1,50
0,50 41,96 72,16
100
4,23
2,88
0,02
0,06
0,34
0,02
1,57
3,20
0,80
0,30
10cm
3,22
2,08
0,37
0,20
4,27
0,50
0,00
5,60
5,30
0,30 10,20 13,40
100
5,34
3,60
0,02
0,03
0,14
0,00
1,12
3,40
0,60
0,30
10cm
4,95
3,29
0,03
0,15
0,82
0,03
6,76
30,60
0,80
0,30 19,79 34,04
100
4,04
2,88
0,02
0,05
0,43
0,03
1,35
1,60
0,60
0,40 11,48 19,74
100
5,07
3,58
0,02
0,06
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5,10
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2,87
5,54
0,17
3,74
11,91
4,94
9,53
269
APÊNDICE X-d –Análise do solo da campina de Cruzeiro do sul (AC)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
41
Parc. 01
42
43
Parc. 03
44
45
Parc. 05
46
47
Parc. 07
48
49
Parc. 09
50
51
Parc. 13
52
53
54
Parc. 15
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Abaixo
5-10
3,55
2,46
0,03
0,11
2,02
0,09
7,41
81,0
6,5
0,0
31,79 54,68
da
100
3,84
3,00
0,01
0,05
3,31
0,01
11,03
61,5
4,5
0,0
22,22 38,21
moita
5-10
3,61
2,47
0,07
0,23
1,68
0,15
30,17
75,0
8,5
12,0 38,69 66,54
100
3,87
3,48
0,01
0,04
3,84
0,03
10,17
42,0
4,0
0,0
27,96 48,09
5-10
3,52
2,35
0,04
0,11
1,82
0,11
17,80
79,5
5,0
0,5
38,30 65,88
100
4,20
3,15
0,01
0,05
0,38
0,02
0,33
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3,0
0,0
0,00
5-10
3,69
2,64
0,02
0,10
0,77
0,08
8,84
33,5
7,0
3,0
14,17 24,38
100
3,67
3,10
0,02
0,05
3,94
0,06
4,33
35,0
7,0
0,0
38,69 66,54
5-10
2,89
1,90
0,04
0,14
3,55
0,93
93,31
101,0
18,5
6,5
38,69 66,54
100
3,87
2,93
0,01
0,04
1,25
0,05
0,40
42,0
3,5
0,0
7,28
5-10
3,25
2,15
0,12
0,67
7,20
0,12
12,84
157,0
8,5
14,0 32,94 56,66
100
3,77
3,05
0,01
0,05
2,88
0,02
17,92
6,0
6,5
0,0
24,90 42,82
5-10
3,50
2,27
0,03
0,09
2,35
0,10
9,57
155,5
6,5
0,0
29,88 51,39
100
4,53
3,52
0,01
0,05
0,05
0,02
0,33
33,5
6,0
0,0
0,00
0,00
12,52
0,00
270
APÊNDICE X-d – continuação
Análise do solo da campina de Cruzeiro do sul (AC)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
55
Parc. 01
56
57
Parc. 03
58
59
Parc. 05
60
61
Parc. 07
62
63
Parc. 09
64
65
Parc. 13
66
67
68
Parc. 15
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
0,00
mg/kg
Fora
5-10
4,41
3,39
0,02
0,04
0,10
0,01
0,78
15,0
5,0
0,0
0,00
da
100
3,57
2,92
0,01
0,05
4,03
0,03
4,49
19,0
5,0
0,0
26,05 44,80
moita
5-10
3,43
2,16
0,02
0,09
2,35
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6,68
102,0
5,5
0,0
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100
4,12
3,14
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0,05
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0,00
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0,0
1,15
5-10
3,61
2,27
0,01
0,05
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2,75
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0,0
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100
3,87
2,91
0,01
0,04
0,72
0,00
0,49
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0,0
4,21
5-10
3,47
2,24
0,02
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0,0
29,11 50,07
100
3,74
2,78
0,02
0,04
1,92
0,01
1,00
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5,0
0,0
15,70 27,01
5-10
3,48
2,22
0,02
0,12
1,87
0,09
11,73
100,0
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1,0
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100
4,34
3,31
0,02
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0,34
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0,0
1,15
5-10
3,43
2,22
0,05
0,19
2,30
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11,54
126,5
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3,0
27,58 47,44
100
4,17
3,21
0,01
0,04
0,19
0,02
0,49
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5,5
0,0
0,77
1,32
5-10
4,47
3,32
0,02
0,05
0,10
0,01
0,84
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5,5
0,0
0,00
0,00
100
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0,03
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0,01
0,46
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6,0
0,0
6,13
10,54
1,98
7,25
1,98
271
APÊNDICE X-e – Análise do solo da campina do Acará (PA)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
29
Parc. 01
30
31
Parc. 03
32
33
Parc. 05
34
35
Parc. 07
36
37
Parc. 09
38
39
Parc. 13
40
41
42
Parc. 15
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
5,15
8,85
mg/kg
Abaixo
100
4,50
3,22
0,01
0,03
0,24
0,02
0,95
3,20
0,60
0,20
da
10cm
4,52
2,95
0,02
0,10
0,43
0,03
1,52
5,70
0,00
0,40 12,37 21,27
moita
100
5,47
4,00
0,01
0,01
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2,30
0,50
0,10
10cm
4,14
2,69
0,07
0,02
0,77
0,02
1,54
2,60
0,50
0,90 20,19 34,72
100
4,98
3,62
0,01
0,02
0,10
0,01
0,30
1,20
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0,89
1,53
10cm
4,72
3,94
0,02
0,03
0,05
0,00
0,50
3,90
0,70
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1,39
2,38
100
4,72
3,26
0,02
0,02
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0,00
0,41
1,20
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3,76
6,47
10cm
4,21
3,08
0,01
0,01
0,34
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1,52
4,70
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100
5,73
4,01
0,01
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1,19
2,04
10cm
4,81
4,07
0,00
0,03
0,00
0,00
0,33
1,30
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1,87
100
4,84
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0,03
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0,00
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1,10
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10cm
4,33
3,35
0,02
0,09
0,29
0,01
2,82
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0,80
0,30
7,03
12,08
100
5,70
4,14
0,01
0,01
0,10
0,00
0,30
1,90
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0,10
0,59
1,02
10cm
3,97
2,44
0,05
0,01
1,39
0,03
1,94
2,50
1,70
1,10 26,42 45,44
0,79
1,36
272
APÊNDICE X-e – continuação
Análise do solo da campina do Acará (PA)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
43
Parc. 01
44
45
Parc. 03
46
47
Parc. 05
48
49
Parc. 07
50
51
Parc. 09
52
53
Parc. 13
54
55
56
Parc. 15
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Fora
10cm
3,91
3,14
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0,05
0,38
0,01
3,84
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17,19
da
100
4,64
3,36
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0,04
0,19
0,01
0,81
4,00
0,00
0,20
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14,81
moita
10cm
4,00
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0,03
2,53
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0,80
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100
4,92
3,39
0,01
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0,30
0,20
10cm
4,38
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0,02
0,05
0,48
0,04
2,31
4,00
1,00
1,30 15,24 26,21
100
4,82
3,60
0,01
0,02
0,10
0,00
0,27
1,40
0,60
0,20
10cm
4,19
2,94
0,02
0,14
0,62
0,07
5,25
2,70
1,10
1,50 15,34 26,38
100
4,73
3,41
0,01
0,03
0,14
0,00
0,27
1,40
0,90
0,20
10cm
3,71
2,55
0,03
0,09
1,58
0,04
4,15
3,30
1,00
0,60 33,05 56,85
100
4,52
3,16
0,02
0,05
0,24
0,00
0,38
1,90
0,90
0,30
10cm
4,59
3,35
0,45
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0,29
0,03
1,83
9,00
3,30
6,60 16,03 27,57
100
4,69
3,70
0,02
0,02
0,10
0,00
0,33
4,30
1,00
0,40
10cm
4,26
2,93
0,03
0,05
0,62
0,02
1,85
4,90
0,80
0,40 18,21 31,32
100
4,98
3,75
0,01
0,02
0,10
0,00
0,27
1,30
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1,98
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3,96
4,25
1,68
0,59
3,40
1,19
6,81
7,32
2,89
1,02
273
APÊNDICE X-f – Análise do solo da campina de Porto Grande (AP)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
21
Parc. 01
22
23
Parc. 07
33
34
35
Parc.10
36
37
Parc. 15
38
39
40
Parc. 20
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
0,48
0,02
0,59
49,0
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3,45
5,93
da
100
4,60
4,29
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0,06
0,14
0,00
0,24
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0,5
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3,95
moita
5-10
4,62
3,78
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0,20
0,62
0,05
1,79
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100
4,61
4,22
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4,5
0,0
2,30
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5-10
3,88
2,92
0,26
0,13
0,67
0,02
2,87
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4,0
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100
5,08
3,95
0,02
0,05
0,05
0,01
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0,0
0,38
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5-10
4,41
3,46
0,03
0,07
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1,54
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100
5,42
4,46
0,01
0,04
0,00
0,03
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2,5
0,0
0,38
0,66
5-10
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3,50
0,14
0,14
0,24
0,01
2,14
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4,60
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100
5,14
4,13
0,00
0,05
0,05
0,00
0,53
44,5
2,5
0,0
0,77
1,32
Fora
5-10
4,78
4,05
0,05
0,08
0,29
0,03
0,81
58,0
3,0
7,0
4,21
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da
100
4,48
4,25
0,01
0,05
0,34
0,02
0,18
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3,5
0,0
0,77
1,32
moita
5-10
4,57
3,95
0,03
0,09
0,62
0,07
1,10
328,0
4,5
8,0
5,75
9,88
100
4,56
4,39
0,01
0,05
0,10
0,03
0,21
94,0
3,5
0,0
1,53
2,64
5-10
4,17
3,32
0,03
0,08
0,34
0,03
1,86
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4,0
0,0
2,30
3,95
100
5,07
4,19
0,02
0,05
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18,5
3,5
0,0
0,38
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5-10
4,40
3,58
0,02
0,06
0,29
0,01
1,73
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0,0
4,21
7,25
100
5,25
4,59
0,01
0,04
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0,05
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0,0
0,38
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5-10
3,37
3,11
0,04
0,13
0,58
0,02
2,56
81,5
4,5
0,0
5,75
9,88
100
4,73
3,85
0,01
0,05
0,10
0,03
0,65
21,0
5,0
0,0
0,77
1,32
Parc.20
Parc.07
Fe
0,07
Parc.15
32
P
0,01
Parc.10
Parc.01
K+
3,85
30
31
KCl
Al+++
4,51
28
29
H2O
Mg++
5-10
26
27
Ca++
Abaixo
24
25
pH
274
APÊNDICE X-g – Análise do solo da campina de Vigia de Nazaré (PA)
Nr. Am
dentificação
Profund.
LTSP
1
Parc. 01
2
3
Parc. 07
13
14
15
Parc. 10
16
17
Parc. 15
18
19
20
Parc. 20
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
0,53
0,05
6,05
12,1
0,9
2,6
38,69
66,54
da
100
4,71
3,88
0,03
0,07
0,14
0,02
0,65
3,4
0,3
0,0
15,70
27,01
moita
5-10
4,18
3,22
0,12
0,11
0,38
0,04
3,83
9,9
0,7
0,4
6,89
11,86
100
5,16
4,13
0,01
0,04
0,05
0,00
4,72
3,2
0,3
0,0
0,00
0,00
5-10
4,31
3,32
0,19
0,09
0,43
0,06
5,89
13,4
0,9
0,9
10,34
17,79
100
4,87
3,94
0,02
0,05
0,00
0,00
0,53
3,3
0,4
0,0
0,00
0,00
5-10
4,87
3,78
0,49
0,21
0,38
0,07
5,70
11,8
0,8
0,9
38,69
66,54
100
4,25
3,44
0,01
0,06
0,05
0,05
0,75
3,7
0,7
0,0
0,38
0,66
5-10
4,26
3,32
0,67
0,29
0,53
0,07
8,56
12,6
1,4
2,1
18,00
30,96
100
4,99
4,03
0,00
0,05
0,00
0,02
0,43
3,0
0,4
0,0
0,38
0,66
Fora
5-10
4,52
3,57
0,08
0,08
0,24
0,02
2,18
9,2
0,6
0,2
4,60
7,91
da
100
5,36
4,38
0,00
0,04
0,00
0,00
0,21
2,2
0,4
0,0
0,38
0,66
moita
5-10
4,63
3,62
0,04
0,06
0,19
0,02
1,64
8,3
0,5
0,0
3,45
5,93
100
4,77
4,00
0,01
0,05
0,05
0,02
0,72
17,4
0,4
0,0
0,77
1,32
5-10
5,65
4,58
0,00
0,04
0,00
0,00
0,21
2,4
0,3
0,0
0,38
0,66
100
5,33
4,22
0,01
0,04
0,00
0,02
0,24
16,0
1,0
0,0
0,38
0,66
5-10
4,45
3,45
0,07
0,08
0,24
0,01
2,24
43,0
1,0
1,0
5,36
9,22
100
5,37
4,27
0,00
0,04
0,00
0,02
0,27
12,0
0,0
0,0
0,38
0,66
5-10
4,55
3,57
0,09
0,08
0,19
0,02
1,95
40,0
1,5
1,0
4,60
7,91
100
5,42
4,87
0,00
0,04
0,00
0,01
0,18
12,0
4,0
0,0
0,38
0,66
Parc. 20
Parc. 07
Fe
0,41
Parc. 15
12
P
0,50
Parc.10
Parc. 01
K+
3,41
10
11
KCl
Al+++
4,21
8
9
H2O
Mg++
5-10
6
7
Ca++
Abaixo
4
5
pH
275
APÊNDICE X-h – Análise do solo da campina do Parque Nacional do Viruá (RR)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
1
Parc. 01
2
3
Parc. 03
4
5
Parc. 05
6
7
Parc. 07
8
9
Parc. 09
10
11
Parc.13
12
13
Parc. 15
14
15
Parc. 17
16
17
18
Parc. 18
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
baixo
10cm
4,43
2,97
0,01
0,02
0,53
0,03
2,44
9,00
0,90
0,30 21,27 36,59
da
50cm
5,03
3,48
0,01
0,01
0,19
0,01
0,30
3,30
0,60
0,20
moita
10cm
4,72
3,23
0,02
0,02
0,38
0,02
1,09
11,40
0,60
0,40 20,78 35,74
50cm
5,12
3,75
0,01
0,01
0,14
0,00
0,24
4,90
0,60
0,20
10cm
4,18
2,80
0,02
0,04
0,82
0,05
1,91
14,60
1,00
0,30 27,01 46,46
50cm
4,75
3,87
0,01
0,01
0,86
0,02
1,75
15,40
0,80
0,30 16,43 28,25
10cm
4,66
3,13
0,01
0,02
0,34
0,01
0,39
5,50
0,70
0,30 10,19 17,53
50cm
5,05
4,08
0,01
0,00
0,67
0,00
0,05
2,20
0,60
0,20
10cm
4,51
3,13
0,02
0,04
0,10
0,03
1,02
18,00
0,80
0,50 19,00 32,68
50cm
4,82
3,85
0,01
0,00
0,05
0,01
0,05
2,60
0,70
0,20
10cm
4,23
2,76
0,01
0,04
0,82
0,02
1,06
9,70
1,00
0,80 25,23 43,40
50cm
4,81
3,43
0,01
0,01
0,14
0,01
0,14
3,60
0,90
0,20
10cm
4,06
2,61
0,01
0,05
1,10
0,08
3,14
18,20
0,70
0,40 34,93 60,08
50cm
4,51
3,49
0,01
0,01
0,19
0,01
0,30
3,40
0,60
0,20
10cm
4,35
2,82
0,02
0,07
0,62
0,03
0,93
6,80
0,50
0,60 21,97 37,78
50cm
5,00
3,65
0,01
0,01
0,10
0,01
0,14
3,20
0,30
0,20
10cm
4,42
2,98
0,03
0,07
0,58
0,03
1,28
9,10
0,50
1,30 24,54 42,21
50cm
4,99
3,57
0,01
0,01
0,10
0,01
0,14
3,60
0,00
0,20
2,97
2,28
1,09
1,58
3,07
2,57
3,07
2,28
5,11
3,91
1,87
2,72
5,28
4,43
5,28
3,91
276
APÊNDICE X-h – continuação
Análise do solo da campina do Parque Nacional do Viruá (RR)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
19
Parc. 19
20
21
Parc. 20
Parc. 01
24
25
Parc. 03
26
27
Parc. 05
28
29
Parc. 07
30
31
Parc. 09
32
33
Parc.13
34
35
36
Parc. 15
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
baixo
10cm
5,48
3,85
0,02
0,01
0,10
0,02
0,55
12,50
0,00
0,30
5,44
9,36
da
50cm
5,42
4,08
0,01
0,01
0,10
0,00
0,14
6,40
0,00
0,20
1,29
2,21
moita
10cm
4,70
3,47
0,02
0,02
0,24
0,02
1,43
14,30
0,40
0,30
11,48 19,74
10cm
5,28
4,54
0,01
0,00
0,14
0,00
0,33
18,00
0,80
0,20
4,85
Fora
10cm
4,63
3,02
0,01
0,07
0,38
0,03
0,80
4,40
1,00
0,40
20,98 36,08
da
50cm
4,78
3,78
0,01
0,01
0,10
0,00
0,14
2,70
1,00
0,10
1,29
2,21
moita
10cm
4,51
3,21
0,01
0,05
0,29
0,02
0,96
5,30
0,90
0,20
8,02
13,79
50cm
5,61
4,80
0,01
0,01
0,00
0,01
0,11
3,00
0,80
0,10
0,59
1,02
10cm
4,45
2,83
0,02
0,05
0,77
0,02
1,21
9,50
1,00
0,80
26,12 44,93
50cm
4,86
3,43
0,01
0,01
0,10
0,00
0,14
4,70
0,80
0,10
2,47
10cm
4,87
3,25
0,02
0,02
0,29
0,01
0,55
12,60
0,90
0,30
12,86 22,13
50cm
4,75
3,53
0,01
0,01
0,14
0,01
0,14
3,30
0,70
0,10
2,18
10cm
5,45
4,37
0,01
0,03
0,96
0,06
137,45
24,10
1,50
0,60
16,92 29,10
50cm
5,42
4,25
0,01
0,01
0,14
0,02
0,90
68,90
0,70
0,20
3,07
10cm
4,41
2,90
0,02
0,04
0,58
0,01
0,46
8,50
0,90
2,40
18,11 31,15
50cm
4,85
3,47
0,01
0,01
0,10
0,00
0,33
5,00
0,70
0,20
2,47
4,25
10cm
5,20
4,61
0,01
0,01
0,05
0,01
0,36
31,90
0,70
0,20
2,28
3,91
50cm
5,45
5,05
0,02
0,00
0,10
0,01
0,11
45,60
0,70
0,10
0,89
1,53
22
23
pH
8,34
4,25
3,74
5,28
277
APÊNDICE X-h – continuação
Análise do solo da campina do Parque Nacional do Viruá (RR)
Nr. Am
Identificação
Profund.
LTSP
37
Parc. 17
38
39
Parc. 18
40
41
Parc. 19
42
43
44
Parc. 20
pH
Ca++
H2O
KCl
Mg++
Al+++
K+
P
Fe
cmolc kg
Zn
Mn
C
M.O
mg/kg
Fora
10cm
4,27
2,84
0,03
0,04
0,53
0,02
0,65
14,00
1,20
0,70
18,60 32,00
da
50cm
4,38
3,70
0,05
0,03
0,10
0,01
0,36
4,60
1,10
0,10
2,08
moita
10cm
4,18
3,06
0,09
0,07
0,34
0,02
2,00
7,40
0,90
0,20
15,54 26,72
50cm
4,74
3,89
0,02
0,00
0,05
0,00
0,05
4,00
0,80
0,10
1,19
2,04
10cm
4,96
4,20
0,02
0,01
0,14
0,02
0,65
16,30
1,00
0,20
4,45
7,66
50cm
5,30
4,54
0,01
0,00
0,10
0,01
0,21
12,10
0,80
0,10
1,39
2,38
10cm
4,65
3,18
0,07
0,02
0,53
0,02
0,87
13,70
1,20
0,50
16,52 28,42
50cm
4,64
3,69
0,02
0,01
0,05
0,01
0,17
4,50
0,80
0,10
2,47
3,57
4,25