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COMPONENTES DA DELEGAÇÃO • LÍDERES SETOR PRIVADO EUA; CONVIDADOS PRESIDENTES OU ALTOS EXECUTIVOS • TAMBÉM ALGUNS DO NAFTA (CAN E MÉX); • National Grain & Feed Association • ACOMPANHARÃO AUTORIDADES DA SECRETARIA DE AGRICULTURA DOS EUA SEC. MIKE JOHANNS, BILL HAWKINS, J.B.PEN E JIM BUTLER (Sub/Dep Secs). • American Meat Institute/Foundation OBJETIVOS VISITA • National Renderers Association • CONHECER O PLANO GIEFA; • National Cattlemen’s Beef Association • VISITAR O PANAFTOSA; • National Pork Board • CONHECER O PLANO DO BRASIL PARA NORTE E NORDESTE; • National Pork Producers Association • REUNIR COM SETOR PRIVADO LOCAL; • National Corn Growers Association • TROCAR EXPERIÊNCIAS SETORIAIS; • Iowa Soybean Promotion Board • DISCUTIR POSSÍVEIS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS GLOBAIS; • American Veterinary Medical Association • REUNIR MINISTROS DOS 2 PAÍSES E SETORES PRIVADOS. • National Milk Producers Federation • Illinois Soybean Program Board • National Cattlemen’s Association • Monsanto INFORMAMOS A TODOS OS COMPANHEIROS O NOVO ENDEREÇO DA SEDE DO CNPC: Praça Dom José Gaspar, 134 – cj. 42 – 4º andar CEP 01047-010 Fone: (11) 3151-5351 – Fax: (11) 3151-5312 e-mail: [email protected] • ADM-Archer Daniels Midland Company • American Sheep Industry Association • United States Soybean Board • American Soybean Association • National Institute for Animal Agriculture • American Farm Bureau • Illinois Farm Bureau • Arizona Dept. Agriculture Maio 2005 | Informativo CNPC EDITORIAL O CNPC continua dedicado a importantes questões de alto interesse para nossa pecuária Prossegue lutando pela sanidade animal, representando o setor privado do Cone Sul junto ao GIEFA - Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa, que concluíu o plano prevendo a eliminação da doença em cinco anos, conforme apresentado na COHEFA de dezembro passado em Brasília. O mesmo foi novamente revisado na Cosalfa de Lima-Perú e agora definitivamente aprovado nas recentes reuniões da COHEFA/ RIMSA no México. É um plano simples e objetivo de valorização e priorização dos programas nacionais, envolvendo menos de 10 milhões de dólares adicionais por ano no período 2005-2009 em todo o continente. O CNPC, comungando com os desejos do setor privado,tem exigido que se use apenas vacinas oriundas de tecnologias aprovadas pela OIE, biosseguras e sem proteínas estruturais. Também pede que todos os locais de manipulação dos virus, incluíndo os laboratórios de diagnóstico tenham biossegurança P3+. A vacina trivalente OA e C deve continuar sendo usada no Brasil e nos países de nossa fronteira oeste. Recomenda ainda que se impeça novos locais de manipulação dos virus aftósicos no continente, pois estamos na fase final da erradicação. Está claro que os estados remanescentes do Nordeste e Norte brasileiros, agora incorporados ao PNEFA, devem ser priorizados, ao lado de outras áreas estratégicamente importantes no continente como a região do chaco argentino-boliviano e paraguaio, as regiões paraguaias e bolivianas fronteiriças com Brasil, o Equador e a Venezuela. Somente eliminando a doença nestas regiões tornaremos possível o sonho da erradicação continental! As Auditorias dos programas devem ter participação privada, serem divulgadas rapidamente e se tornarem o instrumento básico para liberação de recursos de doadores internacionais. O CNPC, a pedido do FONESA, coordenou e conseguiu em parceria da CNA/FNPPC com o SINDAN os recursos para a revisão do plano de erradicação da aftosa nos circuítos do Nordeste e Norte, entregue ao Ministério da Agricultura em dezembro passado. Viabilizou ainda com o FUNDEPEC-SP e recursos da ABIEC, CNA/FNPPC e SINDAN o projeto de revisão dos procedimentos de logística, manuseio e vacinação contra aftosa com forte destaque a ilustrações, que está sendo distribuído principalmente nos estados do Norte/Nordeste, sendo em seguida divulgado nacionalmente. As matrizes deste material estão no CNPC à disposição de qualquer entidade que queira reproduzí-lo. O CNPC tem apoiado o Ministro Roberto Rodrigues em sua luta por maiores recursos para a Defesa Sanitária. A posição restritiva dos setores financeiros e orçamentários oficiais está causando grandes e desnecessários riscos ao Brasil. A entidade tem ainda lutado para que o setor privado, principalmente os criadores e as cadeias produtivas tenham representatividade nos organismos regionais. A dimensão continental do Brasil e a carência de recursos governamentais na área exigem esta participação, embora setores técnicos governamentais de alguns países da região queiram cercear esta legítima aspiração. O CNPC espera que outras entidades se manifestem de modo idêntico ao Ministro Roberto Rodrigues para que ele possa retomar o tema. Sebastião Costa Guedes, Presidente em exercício do CNPC 3 4 Informativo CNPC | Maio 2005 Phil Bradshaw, do Illinois Soybeans Checkoff, à esquerda na foto, é o coordenador da missão do setor privado americano ao Brasil. Nesta foto ele conversa com João Carlos de Souza Meirelles, Júlio César Pompei e Sebastião Costa Guedes EXPEDIENTE O Informativo CNPC é uma publicação do CNPC – Conselho Nacional da Pecuária de Corte Praça Dom José Gaspar, 134 4º andar – cj. 142 São Paulo – SP Tel.: (011) 3151-5351 (011) 3151-5312 Conselho Editorial: Sebastião Costa Guedes, Rubens Bellotto Portella (Mtb. 16.348) e Airton Biscuola (secretário executivo). Projeto Editorial: RPM Editora Rua Sen. Roberto Simonsen, 709 – S.C.S. (SP) Telefax: (011) 4221-4840 Editoração Eletrônica: OM Designers Gráficos (011) 3207-9889 Publicidade: (011) 4221-4840 Distribuição: interna e gratuita A mudança de nossa sede, que continua simples e compacta concorrerá para dar à entidade uma vida mais independente. O CNPC também trabalha em nível internacional e está organizando com o Illinois Soybeans Checkoff a visita ao Brasil de uma delegação de líderes do agronegócio americano que passará pelo Panaftosa, no Rio. Em seguida irá a Brasília para reuniões com líderes do agronegócio brasileiro, onde além do enfoque na erradicação da aftosa, serão debatidos e abordados assuntos estratégicos para o comércio internacional de commodities agropecuárias. Brasil e EUA são concorrentes, mas podem ser parceiros, explorando potencialidades estratégicas para atender às demandas de 800 milhões de carentes ou subnutridos existentes no mundo, diz Phil Bradford produtor de soja e suinocultor, dirigente do Illinois Soybeans Checkoff. Em Brasília haverá a reunião final entre as duas delegações. Estão convidados o Secretário da Agricultura americano Mike Johanns e dois sub-secretários, William Hawks e Jim Buttler, bem como o Ministro Roberto Rodrigues. Esta visita deve marcar o início de uma nova era no relacionamento entre os setores privados das duas maiores potências agrícolas do planeta. Deve ocorrer entre agosto e setembro, pf. Tarefa desafiadora da maior expectativa, diante dos recentes conflitos entre o setor primário e a indústria frigorífica, foi a formação do GT da Carne Bovina, conseguido na nossa assembléia do dia 6 de abril pp. Lideranças expressivas dos segmentos concordaram que representantes dos produtores e dos frigoríficos na fase inicial, acrescidos de tributaristas e representantes do comércio e exportadores numa segunda fase, comecem a discutir com profissionalismo os entraves, que removidos permitirão harmonizar as relações na cadeia e desenvolver uma política mercadológica que assegure expansão no mercado interno e a liderança quali e quantitativa na exportação. Acredito e espero que estas realizações, graças ao apoio dos companheiros e do nosso colaborador, possam demonstrar que esse Conselho continua sendo um construtor de futuro para a pecuária de corte brasileira! Sebastião Costa Guedes Presidente em exercício do CNPC Pleitos do CNPC ao Ministro Rodrigues (MAPA) 1) Assegurar que setor primário e cadeia produtiva tenham representação internacional nos fóruns do continente. (é necessário enviar correspondência ao Ministro) 2) Reiterar que Brasil honre compromissos financeiros a entidades internacionais vitais para nosso sucesso. 3) Apoiar a priorização da busca de soluçao técnica adequada para a pecuária do Pará. Maio 2005 | Informativo CNPC 5 CNPC constitui Grupo de Trabalho da Carne Bovina O Grupo de Trabalho, que com satisfação foi anunciado pelo presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte, Dr. Sebastião Costa Guedes foi constituído da seguinte forma: Pelo segmento dos criadores: • Cesário Ramalho da Silva, Vice-Presidente da Sociedade Rural Brasileira • Fernando Adauto Loureiro de Souza, Presidente da Comissão de Pecuária de Corte e da Indústria da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul • Paulo Sérgio Mustefaga, do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil Pelo segmento das indústrias frigoríficas: • Antônio Jorge Camardelli, diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne • Miguel Russo Neto, da Alimentos Independência • Péricles Pessoa Salazar, do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado do Paraná e Abrafrigo A nota divulgada pela presidência do CNPC dava conta do início dos trabalhos para breve e anunciava a incorporação, num futuro próximo, de representantes do varejo, exportações e supermercados, além de dois tributaristas. Veja como se deram as discussões na Reunião de 06 de abril, aqui na cidade de São Paulo, no Hotel Jaraguá. A primeira personalidade da mesa a tomar da palavra foi o Ex-Ministro Marcus Vinícius Pratini de Moraes: Para Pratini de Moraes o Conselho tem o grande papel de harmonizar a Cadeia Produtiva, “num País continental, com diferenças regionais”. “Hoje, estamos colocando a carne bovina em 143 mercados, multiplicamos por oito o valor das exportações em pouco tempo e conquistamos a liderança do mercado mundial em 2003. Para o mercado externo, onde o grosso das exportações era a ‘lata’, hoje ela representa apenas 20%. Todo esse crescimento provocou desajustes. A proposta do CNPC certamente trará soluções”. “Na Abiec, cuidamos de promover mercados. 99% do meu tempo é tomado para promover as exportações”. “O crescimento extraordinário que promovemos na produção colocou em cheque visões antigas e propiciou o surgimento de um novo ambiente. Temos um conjunto de desafios e o primeiro deles é o mercado interno, que representa 80% da produção de carne. Se este mercado não cresce, em função de uma estagnação da renda, a situação se complica para a pecuária. A exportação pode contribuir, mas representa apenas 20%. Por isso, é uma ingenuidade achar que a exportação possa ser uma solução para o problema de preços. Pode ajudar, mas... a renda tem que melhorar pelo mercado interno. No SIC já existe um programa para promover este mercado”. Nesta edição da Revista do CNPC abordaremos as discussões que levaram posteriormente à formação de um GT da Carne Bovina, com o objetivo de superar atritos dentro da Cadeia Produtiva Mesa (da esq. para dir): Deputado José Antônio de Ávila, Antenor de Amorim Nogueira, Sebastião Costa Guedes, Ex-Ministro Marcus Vinícius Pratini de Moraes e Cesário Ramalho da Silva 6 Informativo CNPC | Maio 2005 Sebastião Costa Guedes, Presidente em exercício do CNPC e o Ex-Ministro Marcus Vinícius Pratini de Moraes, da ABIEC Para as exportações: • No volume, já ganhamos; precisamos ganhar no valor agregado, em renda • Nós temos que trabalhar para promover a renda e em muitos setores isso não vem acontecendo Foto: DBOSul Editores. Artur Fernandes. Revista Brahman. Ovídio Carlos de Brito, que no final de 2004 doou uma novilha arrematada por mais de R$ 65 mil, para o Programa Continental de Erradicação da Febre Aftosa do GIEFA “Se há um setor em que a valorização do dólar vem causando prejuízos, este setor é o agronegócio. A indústria em geral, fora do agronegócio, tem formas de se compensar. Outro fator que prejudica a expansão do agronegócio é a taxa de juros. Não faz sentido, num mundo onde se empresta dinheiro a 2,5%, manter uma taxa Selic de 19,5%. Todo mundo faz arbitragem com o dinheiro no Brasil. Toma lá, aplica aqui”. Tamanho do Agronegócio: • Emprego: 28% da mão de obra ativa • 41% das exportações: único setor que gera saldo positivo • Enquanto a manufatura só equilibrou em 2004, tradicionalmente negativo “A renda para todas as Cadeias Produtivas tem que ser melhorada”. Valor agregado, eliminando 1,2 e até 3 intermediários e colocando o produto direto nas prateleiras. “Outro ponto importante é abrir mercados onde as tarifas sejam mais compensadoras. Hoje, estamos exportando para a Europa com uma taxa de 176%, enquanto um carro da Mercedes Benz entra aqui com 30%. As regras da OMC condenam à mi- séria algumas de nossas regiões, mas com certeza nações inteiras da África Oriental que dependem de exportar um pouco de algodão”. “O Brasil é hoje a maior nação agrícola do mundo e a nossa estratégia tem que passar por uma ação agressiva para acabar com as restrições aos nossos produtos”. Os preços são três vezes maiores onde nós temos restrições sanitárias. Crítica: redução da verba federal aos programas de controle sanitário. O Ex-Ministro Pratini de Morais apoiou a formação do Grupo de Trabalho. Cesário Ramalho da Silva Cesário Ramalho da Silva, da Sociedade Rural Brasileira O Vice-Presidente da Sociedade Rural Brasileira e Presidente da Câmara Setorial da Carne Bovina do Estado de São Paulo iniciou sua palestra apoiando incondicionalmente a formação do GT da Carne Bovina. Sugestão: que as soluções passassem pela Câmara Setorial em Brasília. “Temos questões que precisam de soluções, como a rastreabilidade, a classificação de carcaças, a questão tributária e o crescimento da carga tributária. No momento a coisa mais importante é o diálogo entre os elos da Cadeia Produtiva”. “Quero citar que neste início de governo nós tivemos muita dificuldade em alguns escalões, ressalvando-se a figura do Ministro Roberto Rodrigues. As dificuldades foram marcadas dentro da Câmara Setorial e a rastreabilidade, sua Maio 2005 | Informativo CNPC primariedade, é resultado dessas dificuldades”. “O maior problema de nosso negócio é que a pecuária está pegando de surpresa a todos. Foi realizado um estudo, na Abag (quando o Ministro Roberto Rodrigues era o presidente) sobre o crescimento de todos os produtos de exportação. Desse estudo participaram o Pinaza, Ivan Wedequin e a Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Os resultados indicavam um crescimento para o nosso setor de 3 a 4% ao ano”. Exemplo de Integração Agricultura Pecuária • Embrapa Trabalha áreas no Brasil • Há exemplos de produção de 25 arrobas por hectare • Objetivo: 20 milhões de hectares em terras integradas em 10 anos • Um programa brasileiro para deixar de ocupar desordenadamente a Amazônia Deputado José Antonio de Ávila Isto significa: • Numa pecuária de 7,5 bilhões de toneladas • 320 mil toneladas de carne ao ano • Ou: uma Argentina e meia de carne ao ano • Não há estrutura para tal crescimento “É preciso reordenar a produção desde a fazenda. Nossa produtividade é ainda muito baixa, de cerca de duas arrobas por hectare. A pecuária vai passar por momentos difíceis. O crescimento indica que de 2003 a 2004, passamos de cem para mais de 140 mercados. Quem forma preços é o mercado externo. Quem dá transparência ao mercado é o mercado externo, mas 80% das vendas estão concentradas no mercado interno. A indústria ligada ao mercado externo é uma indústria organizada, ao contrário da indústria ligada ao mercado interno”. “Precisamos fomentar critérios para a adentrar aos mercados de muitos países”. 7 Fernando Adauto Loureiro de Souza, Presidente da Comissão de Pecuária de Corte e da Indústria da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul O Deputado José Antonio de Ávila e o Presidente do SINDAN Emilio Salani O Vice-Presidente da Assembléia do Mato Grosso iniciou suas colocações admitindo que “ser o primeiro, em qualquer área, é muito difícil. Se queremos continuar como primeiros temos que conversar, de coração aberto, sentar à mesa e manter um diálogo franco”. Mercado Interno Consumo • 36 kg carne ao ano • Nenhum país da Europa consome isto • No Rio Grande do Sul: perto de 60 kg/ano Produção e Indústria Questão dos frigoríficos que não estão habilitados a exportar para a União Européia em seu estado, criando dificuldades para a exportação. São metade dos frigoríficos do Mato Grosso. “Temos consumo interno e temos uma pequena possibilidade de crescer” “O consumo do frango atingiu patamares próximos ao da carne bovina. A suinicultura vem a galope. Precisamos criar uma nova forma de comercialização. A que está aí é secular. As mudanças devem acontecer priorizando as discussões na Cadeia Produtiva”. “A pecuária precisa da sabedoria de todos os seus representantes. Aqui, a maioria sabe do que passamos no meu estado e em vários outros por causa da aftosa. Um sofrimento, uma luta”. “O governo pouco importa se nós não tomarmos pé da situação. O perigo não é o contingenciamento. O perigo maior é a volta da aftosa”. Eduardo Corrêa Melo, diretor do Panaftosa 8 Informativo CNPC | Maio 2005 Luiz Alberto Moreira Ferreira, Presidente da ABC, Associação Brasileira de Criadores “Precisamos criar uma situação de confiabilidade entre os elos da Cadeia Produtiva”. “Recentemente, em Houston, tive a oportunidade de participar de um seminário onde afirmaram que a rastreabilidade brasileira é a melhor do mundo. Demonstraram três modelos criados pela Embrapa e adotaram estes modelos para efeito da palestra como exemplos da rastreabilidade brasileira. Precisamos conversar. Precisamos ter a maturidade de sentar à mesa e abrir o jogo”. Antenor de Amorim Nogueira O representante da Confederação Brasileira da Agricultura começou sua explanação cumprimentando o Ex-Ministro Pratini de Moraes “pelo que o SIC avançou no sentido de fazer o marketing da carne no mercado interno. Fui presidente do SIC durante muito tempo e cansamos de convidar os frigoríficos para participar de campanhas”. “A CNA está aberta ao diálogo. Eu só não queria analisar planilhas de custos”. O Ex-Ministro Pratini também falou em queda do dólar. Esta queda é um problema sério para o agronegócio brasileiro. Mas quando o dólar estava a 3,70, 3,80, a arroba do boi estava a 15 dólares, 14 dólares. Aí o dólar caiu e aumentaram um pouquinho, para 20 dólares. E afirmam que 20 dólares é um preço histórico para a arroba do boi. Na Argentina a mesma arroba custa 29 dólares, e ao que me consta eles trabalham com os mesmos clientes internacionais. Então, por quê? “Quero afirmar que a CNA nunca fugiu de nenhum diálogo. Pessoalmente, conversei com proprietários de três frigoríficos exportadores e não conseguimos manter este diálogo”. “Nós podemos conversar com os frigoríficos, mas sem que a tabela de classificação esteja em vigor. Não é desta forma que vamos consertar a pecuária brasileira. Unilateralmente. Não estou aqui para discutir preços ou planilhas. Mas solicitamos respeito ao setor produtivo. Nós temos que discutir nossos problemas, temos que apoiar a indústria, como já aconteceu em diversas oportunidades, quando fomos solicitados a fazê-lo. Mas precisamos do respeito ao produtor”. Auditório Maio 2005 | Informativo CNPC Congresso Nacional de Aftosa 2005 Alexandre Jacewicz junto ao grupo de trabalho da reunião de Rio Cuarto Objetivos do Congresso • Avaliar o avanço da erradicação da Febre Aftosa na Argentina; • Conhecer os Programas Nacionais de Erradicação dos países vizinhos; • Conhecer o potencial da pecuária de corte dos países do Cone Sul; • Estabelecer intercâmbio entre os produtores desses países, incluindo visitas, visando: - trocar informações; - conhecer as dificuldades comuns; - conhecer as soluções encontradas; • Realizar nos países vizinhos, congressos semelhantes a este; Abaixo, algumas frases pronunciadas por dois líderes da agropecuária local: Dr. Delfor Maldonado, Presidente da Sociedade Rural de Rio Cuarto SRRC Transformar a Região num bloco produtor de alimentos “com semelhança e uniformidade nos sistemas de controle das enfermidades e da qualidade alimentar”. “As oportunidades de negócios que a pecuária oferece, justificam a organização deste encontro e deseja-se que ele se repita periodicamente.” Ing. Néstor Roulet, Presidente da Confederação de Associações Rurais da Terceira Zona CARTEZ “Quando observamos o Continente Sul Americano, na sua parte Sul, aparecem três condições pontuais. A primeira, a sua estrutura como um bloco; a segunda, um isolamento natural do resto do mundo e por último, a sua diversidade climática, edafológica e de recursos naturais. Este conjunto de fatores permite produzir alimentos de forma competitiva, com características sanitárias e de qualidade, impossíveis de se obter em outras partes da Terra”. Este é o desafio do Congresso de Aftosa: convençamos que não somos competidores e sim, sócios. Se um país tem um problema, é problema do Continente. Mercados existem para todos, com o maior ou menor preço, porém qualidade e sanidade constitui uma coisa só e é nossa responsabilidade para que isto sempre perdure, pois somos os donos dos rebanhos e das terras. Café da Manhã Na manhã de sábado, dia 02, reuniramse os convidados dos países vizinhos com os líderes locais, com o tema CVP Comissão Veterinária Permanente. Foi aprovada e assinada por todos os presentes, uma moção em que o setor privado exige a sua participação e decisões nas reuniões do CVP, já na próxima reunião que foi em torno do dia 15 de abril, em Assunção no Paraguai. Alexandre A. Jacewicz, Médico Veterinário e Consultor de Pecuária da FAEP Aconteceu em: Rio Cuarto – Província de Córdoba República da Argentina nos dias 01 e 02 de abril de 2005. Países presentes: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Posse na FAESP: Em concorrido jantar no Hotel Jaraguá para posse do reeleito Fábio de Salles Meirelles na FAESP, presentes o governador Geraldo Alckmin, os secretários João Carlos de Souza Meirelles e Duarte Nogueira. O combativo presidente do Sindicato Rural de Presidente Prudente, Domingos Ishii, estará a frente da Mesa Diretora da Pecuária de Corte. 9 10 Informativo CNPC | Maio 2005 Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa no Estado do Pará Impactos prevalentes ocasionados pela Febre Aftosa Dr. Carlos F. Xavier ao lado do secretário da Produção Agrícola do Pará • Perda na produção e na produtividade; • Restrições ampliadas aos produtos agrícolas; • Grave limitação para ingressar animais e seus produtos nos mercados regionais, nacionais e internacionais, não só os originados de animais susceptíveis à febre aftosa, mas os de outras espécies importantes para o agronegócio estadual: camarão, lagosta, frango, avestruz, mel de abelha, etc.; • Aviltamento de preços dos produtos pecuários em comparação com os circuitos livres da febre aftosa; • Mercados tradicionais e habituais com portas fechadas; • Animais de alto valor zootécnico (principalmente bovinos e ovinos) se transformando em “arrobagem” de gado “péduro”, fato que vem provocando uma profunda revolta dos criadores em todos os estados ainda não livres de febre aftosa; • Desconfiança dos produtores de que há discriminação odiosa quando se trata de Nordeste e Norte; • Alto custo para impedir o trânsito irregular de animais e seus produtos, de zonas infectadas para as áreas livres de febre aftosa; • Diminuição das vendas e das rendas; • Empobrecimento do setor; • Desemprego em ascendência; • Fator de exclusão social. Avanços programados para o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa no Estado do Pará • Ampliação da área livre de Febre Aftosa – área (Sul do Pará) até o limite estabelecido pelo rio Guamá; • Reclassificação de risco da área III (Baixo Amazona) – para médio risco; • Abertura de corredores da área I (livre de Febre Aftosa) para escoamento de carcaças e egresso de animais em pé, seguindo norma da OIE. • Realização de nova sorologia para pesquisa de atividade viral com vistas a apreciação pelo MAPA/OIE até setembro do corrente ano. Regionalização atual do Estado do Pará Proposta de nova Regionalização do Estado do Pará (abril/2005) (abril/2005) Maio 2005 | Informativo CNPC Comercialização de bovinos para abate em outras UF,s Total: ½ milhão de bovídeos Proposta de Ampliação da Área Livre (abril 2005) Área I II III Total Municípios Km2 Bovídeos Atual Atual Atual 43 67 33 143 674.842 138.093 434.768 1.247.703 10.827.855 2.593.946 1.684.124 15.105.925 Área Municípios Km2 Proposto Proposto Proposto I II 70 73 778.772 468.931 13.081.402 2.024.523 Total 143 1.247.703 15.105.925 2004 Bovídeos Gráfico da cobertura vacinal em todas as etapas ocorridas na Área I no Pará Bovinos existentes e vacinados na Área I Ano Rebanho existente (bovino e bubalino) 11 Total de animais Percentual de vacinados cobertura vacinal 12.044.840 11.712.870 97,24% * Excluídos 542.472 bovídeos que participaram do inquérito soroepidemiológico Investimentos em Defesa Sanitária Animal Ano/Fonte 2003 2004 2005* Recursos próprios Recursos do tesouro Estadual Convênio MAPA TOTAL 3.336.436,38 1.600.000 – 4.336.436,38 1.845.199,91 1.745.772,96 2.291.723,66 5.882.696,53 2.770.000 – 6.500.000 9.270.000 * Previsão Notificação de Doenças Vesiculares Ao analisarmos os dados obtidos do MAPA, através dos Informes de Enfermidades Vesiculares (periodicidade semanal), entre os anos de 2000 a 2004, observa-se que o Estado do Pará foi o responsável pelo maior número de notificações durante os anos de 2002 e 2004, e ainda, o segundo maior Estado em notificações em 2000, 2001 e 2003. Ano Estados da Federação AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP 2000 1 1 2 – 1 1 – – 1 1 35 – 1 25 17 5 – – – 8 – – 18 17 – – TO – 2001 – 1 6 2 – 1 – – – 1 6 – – 13 – – – 1 – – – 2 29 4 1 5 – 2002 – – – – – – – – – – 1 2 – 19 – – – – – – – – 1 – 1 – – 2003 – – 1 – 29 1 1 1 4 – 5 – 1 9 1 1 – 1 – – – – – – – – 1 2004 – 1 3 – 8 – – – – 1 5 1 – 10 1 – – – – – 1 – – – 1 1 – FONTE: Informe de Enfermidades Vesiculares (semanal), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dos anos de 2000 a 2004. Volume de abate de bovinos e bubalinos ao mês, por unidade da Federação, realizados em estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal, durante o ano de 2004 UF/Mês Pará Jan Fev 111.477 93.963 Mar Abr 102.471 91.048 Mai Jun Jul Ago Set Out 108.803 118.690 135.020 122.147 107.670 97.798 Obs.: No total de animais abatidos não foram incluídos os 185.627 com inspeção estadual Nov Dez Total 117.511 120.697 1.327.295 12 Informativo CNPC | Maio 2005 GIEFA Erradicação importante para o Brasil RESUMO A luta para o combate à Febre Aftosa continua firme em todo o continente sul americano • Brasil auto-suficiente em recursos; • Região tem áreas carentes de recursos (Chaco, Equador, fronteiras boliviana e paraguaia com Brasil); • Venezuela falta vontade política; • Erradicação regional ou continental mais segura; • Nafta deseja colaborar. Recomendação ao Brasil • Incorporar urgente ao PNEFA o Nordeste e Norte do país. Já tem plano atualizado pelo FONESA com apoio CNA e SINDAN, é só aplicar. Recomendação do GIEFA à Macro Região Cone Sul • Atualizar cronograma de vacinações previsto para 2005-2009 com base nas avaliações de riscos. Recursos Internacionais US$ 48 milhões • Só para áreas carentes - em 5 anos; • Para ampliar apoio às mesmas; • Para ampliar segurança das áreas já livres; • Só para atividades planejadas; • Serão auditados inclusive por doadores privados. Laboratório Panaftosa • Para diagnóstico e pesquisa • Investimento de US$ 1,5 milhões • 33% recursos OPS • 33% recursos do MAPA Brasil • 33% recursos setores privados • Conclusão: Jun 05 – dez 06 Participação privada para Panaftosa • A ser definida • Deve basear-se em critérios: continentais, cadeias nacionais e segmentos beneficiados. • Ter um fluxo compatível ao período de investimento. • Ter definido o administrador do fundo. Outras medidas • Laboratórios de produção e diagnóstico biosseguros; • Vacinas adequadas e sem P.N.E; • Eliminar sist. Frenkel; • Restringir novos locais de manipulação do virus; • Assegurar participação setor privado no plano; • Auditorias rápidas e divulgadas; • Unidade executiva compacta p/ plano; • Orientação científica/técnica e transparente. Banco de reserva • No caso brasileiro não é prioridade pois a demanda de vacina ainda é grande. • Importante no futuro para antígenos, suspensões e vacinas formuladas. META Américas Livres da Aftosa - 2010 • Parada da vacinação: dependerá da circulação viral! • Cronograma plano GIEFA: aprovação final - COHEFA / RIMSA (Cidade do México - 19-22 de abril 2005) Maio 2005 | Informativo CNPC GT Carne Bovina Pecuaristas, Indústrias e Tributaristas • • • • 3 representantes pecuaristas 3 representantes indústria 2 tributaristas Segunda fase incorporar 3 representantes (atacado, varejo, supermercado) Razões do GT • Diálogo em bases construtivas • Evitar retrocessos em conquistas internacionais • Assegurar melhor distribuição de resultados (+ ou -) • Possibilitar expansão demanda • Ampliar industrias novas regiões Objetivos do GT Carne Bovina Objetivos iniciais • Conscientização da realidade dos custos de produção,industrialização e, distribuição dos segmentos pecuaristas e indústria Objetivos da segunda fase • Estimar os custos • Analisar problemas e oportunidades da comercialização interna e exportação. Objetivos gerais • Analisar e sugerir margens adequadas aos segmentos • Sugerir programas de incentivo à qualidade • Premiar fluxo de produção planejado • Alavancar incremento mercado quali / quantitativo Objetivos adicionais • Analisar tributação atual • Propor novos critérios • Tornar mais formal a cadeia • Permitir aumentar demanda Prazos de conclusão • 1ª fase: 3 semanas • 2ª fase: 3 semanas • Portanto fim de abril / meados de maio teríamos propostas Missão do CNPC Promover o diálogo responsável e harmonizado na cadeia, visando propiciar lucratividade para os segmentos e assegurar a liderança global para a carne brasileira Liderança de mercado • • • • • • Visão de futuro Profissionalismo Diálogo franco Resultados alcançáveis/justificáveis Parcerias consolidadas Solidariedade, se necessária O CNPC cumpre a meta de promover harmonização entre os elos da cadeira produtiva 13 14 Informativo CNPC | Maio 2005 CNPC participa ativamente da Reunião das Lideranças de Classe na Expozebú Este documento foi entregue ao Vice-Presidente José Alencar e ao Ministro Roberto Rodrigues pelo Dr. Orestes Prata Tibery Jr., Presidente da ABCZ. A seguir a íntegra do documento: “CARTA DA EXPOZEBU” Projeto Efane Contribuição do setor privado (SINDAN e CNA/FNPPC com coordenação do CNPC), atualizando a situação da Aftosa no Norte e Nordeste sugerindo um programa simples e viável para agilizar a erradicação nas duas regiões dentro do PNEFA (Plano Nacional para Erradicação da Febre Aftosa), projeto este já encaminhado ao sr. Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues e sua equipe. Reunidos por ocasião da Expozebu 2005, externamos à V. Exa. nossa profunda preocupação com as graves ameaças que pairam sobre a pecuária brasileira e as claras barreiras que impedem a expansão e o progresso deste setor de enorme importância para a nutrição e saúde de nosso povo, além de contribuir para a geração de empregos e de riquezas para o Brasil. O cenário mundial sinaliza para a necessidade de atuarmos intensamente para evitar que doenças afetem negativamente o desempenho da cadeia como um todo, e que novas barreiras sanitárias sejam impostas à agropecuária brasileira. Chamamos a atenção de V. Exa. para os seguintes pontos: Sanidade Animal A integração dos setores público e privado trouxe um extraordinário avanço ao pais: hoje já temos 82% do nosso rebanho em áreas livres de aftosa com vacinação e chegamos à liderança no mercado mundial da carne bovina. Na atual conjuntura, o país necessita priorizar, efetivamente, a defesa sanitária animal, iniciando pela total erradicação da febre aftosa Nossa liderança no mercado internacional da carne não permite prosseguir convivendo com reduções e atrasos na liberação dos recursos orçamentários destinados ao Ministério. Basta um simples foco de aftosa na zona livre para sermos eliminados do cenário mundial de carne. Por isso, a erradicação da aftosa é projeto de grande importância continental, razão pela qual reiteramos a necessidade de colaboração também com países vizinhos, alguns deles carentes em recursos técnicos e financeiros. Revisão da Tributação O reordenamento tributário para o setor trará resultados mais reais, justos e benéficos tanto ao governo quanto aos consumidores e agentes da nossa cadeia produtiva. Inclusão equitativa na cesta básica e na merenda escolar O governo de V.Exa. elegeu mui corretamente como meta o combate à fome em nosso País. A população de baixa renda teria enormes benefícios com a indusão da carne bovina processada na cesta básica e nos programas de alimentação escolar. Participação do setor privado nas negociações internacionais Sugerimos que o setor privado seja ouvido em decisões relacionadas com o comércio internacional de produtos pecuários. Solicitando o apoio de V. Exa. para estas prioridades, cujos resultados serão rapidamente constatados, subscrevemo-nos: Atenciosamente Uberaba, 3 de maio de 2005 Associação Brasileira dos Criadores de Zebú Orestes Prata Tibery Júnior Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes António Russo Netto Associação Brasileira do Novilho Precoce Constantino Ajimasto Júnior Associação dos Criadores de Nelore do Brasil Alice Maria Barreto Prado Ferreira Conselho Nacional da Pecuária de Corte Sebastião Costa Guedes Embrapa Fernando António Araújo Campos Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte Antenor de Amorim Nogueira Fundo de Desenvolvimeníada Pecuária SP Fundepec Ovídio Carlos de Brito Serviço de Informação da Carne Jovelino Carvalho Mineiro Sociedade Rural Brasileira Cesário Ramalho da Silva O Conselho Nacional de Pecuária de Corte – CNPC, como organismo da cadeia da carne bovina, atendendo à solicitação dos governos federal e estaduais, bem como das classes produtoras, desenvolveu com o apoio do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte – CNA, Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne – ABIEC e do Sindicato Nacional da Indústria de Insumos para Saúde Animal – SINDAN, uma publicação em apoio à importante meta delineada pêlos governos e setores privados do continente de tornar as Américas livre da Febre Aftosa até 2010. Erradicar a aftosa, é hoje prioridade do Presidente Luis Inácio da Silva, grande incentivador do plano, inclusive apoiando ações integrantes junto a outros governantes da América do Sul. O Ministro da Agricultura Pecuária e do Abastecimento, Roberto Rodrigues consciente da necessidade de êxito desta meta, está liderando o grande esforço integrado para manter as regiões já livres de aftosa, que representam mais de 85% do rebanho brasileiro, e para incorporar ao Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, PNEFA, os doze estados do Nordeste e Norte do país onde a doença ainda persiste ou não é identificada com base em requisitos científicos internacionais. Diante deste importante desafio, tornou-se necessária uma maior divulgação das boas práticas de manejo e vacinação às comunidades rurais destas regiões. Os originais desta publicação estarão à disposição, sem ônus algum para quaisquer entidades ou organismos que queiram editá-la para futura distribuição regional. 16,43% 26,00 Taxa de Abate Abate (milhões) 378,40 195,90 573,40 230,50 Exportação (mil ton. equiv. carcaça) Importação (mil ton. equiv. carcaça) Exportação (US$ milhões) Importação (US$ milhões) 311,50 490,20 261,50 285,10 5.376,40 34,50 5.400,00 27,00 17,32% 155,90 155,80 1995 237,1 440,0 195,7 278,4 5.962,3 38,0 6.045,0 31,0 20,25% 153,1 157,1 1996 272,8 436,0 176,6 286,7 5.709,9 35,8 5.820,0 29,1 18,64% 156,1 159,5 1997 220,0 588,5 135,1 377,6 5.797,4 35,8 6.040,0 30,2 19,14% 157,8 161,9 1998 98,9 784,7 83,2 559,9 5.793,3 35,3 6.270,0 31,3 19,69% 159,2 164,3 1999 128,3 786,3 99,9 591,9 6.158,0 36,3 6.650,0 32,5 19,80% 164,3 169,8 2000 64,9 1.022,5 49,3 858,3 6.091,0 35,3 6.900,0 33,8 19,83% 170,6 172,3 2001 84,0 1.107,3 100,7 1.006,0 6.394,7 36,6 7.300,0 35,5 19,82% 179,2 174,9 2002 Rebanho: 1994 - PPM/IBGE; 1996 - Censo Agropecuário/IBGE; 1995 e 1997 a 2005 - Estimativas. Obs.: '*Preliminar; **Estimativa; 1 Em mil toneladas em equivalente carcaça 189,1 177,4 2003 60,2 1.509,7 63,7 1.300,8 6.462,9 36,4 7.700,0 37,6 19,91% Fonte dos dados básicos: SRF/MF, SECEX/MDIC, MAPA, EMBRAPA, IBGE, CNPC, Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte, Sec. Estaduais de Agricultura. 5.017,50 32,60 Consumo interno (mil ton. eq. carc.) Consumo per capita (kg eq. carc.) 5.200,00 158,20 Rebanho Bovino (milhões) Produção/Carne (mil ton. eq. carc.)1 153,70 População (milhões de habitantes) 1994 Balanço da Pecuária Bovídea de Corte (1994 a 2005) CONSELHO NACIONAL DA PECUÁRIA DE CORTE 72,2 2.457,3 53,3 1.854,4 6.548,9 36,4 8.350,0 41,4 21,51% 192,5 180,0 2004* 67,7 2.782,7 50,0 2.100,0 6.700,0 36,7 8.750,0 43,1 22,03% 195,5 182,6 2005**
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