Apresentação
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Apresentação
Rachel I. Albrecht1,2*, Richard J. Blakeslee3, Jeffrey C. Bailey4, Larry Carey4, Steven J. Goodman5,6, Eric C. Bruning7, William Koshak4, Carlos A. Morales8, Luiz A. T. Machado1, Carlos F. Angelis1, Osmar Pinto Jr.9, Kleber Naccarato9, Marcelo Saba9 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Cachoeira Paulista, SP, Brazil Institute for Climate and Satellites – UMD/NOAA, College Park, MD, USA 3 Marshal Space Flight Center – NASA, Huntsville, AL, USA 4 University of Alabama-Huntsville, Huntsville, AL, USA 5 National Environmental Satellite, Data, and Information – NOAA, Camp Springs, MD 6 Goddard Space Flight Center – NASA, Greenbelt, MD, USA 7 Texas Tech University, Lubbock, TX, USA 8 Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil 9 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, SP, Brazil 2 Cooperative * [email protected] XVI Congresso Brasileiro de Meteorologia Belém – PA, 13 de setembro de 2010 Introdução o Raios e relâmpagos têm sido objeto de interesse e investigação há décadas: o o A atividade elétrica nas tempestades é controlada pela intensidade as correntes ascendentes, precipitação e formação de gelo nas nuvens, o que torna estreitamente relacionados com a dinâmica temporal e microfísica. Portanto, a eletrificação das nuvens transmite informações úteis sobre a taxa, quantidade e distribuição da precipitação convectiva (Goodman e Buechler, 1990; Petersen 1998; Cecil et al., 2005; Liu et al. 2008), bem como o tempo severo (Williams et al. de 1999, Schultz et al. 2009, Gatlin ea Goodman, 2010) e suas potenciais ameaças para a vida, incêndios selvagens e danos para as estruturas e instalações. Introdução o o o Todas estas implicações tornar o local de ocorrência de raios de grande interesse para vários setores da sociedade. Neste sentido, os sistemas de Detecção de Descargas Atmosféricas (LLS – Lightning Location Systems) tem estado em funcionamento durante muitas décadas. LLS são baseados na detecção da radiação eletromagnética emitida por um raio, que pode ser feito principalmente através das freqüências de rádio, ópticas e infra-vermelho próximo: o Emissões nas freqüências de radio: pulsos curtos emitidos por cargas aceleradas durante a rápida mudança dos passos de corrente o Emissões no infra-vermelho próximo: gases ionizados e dissociados pela radiação térmica do canal do relâmpago. Medidas de raios através de ondas de rádio Rádio Espectro de potência 5000 km VHF 400 km VLF VLF/ LF 1 10 100 1000 100 km Líder escalonado (canal precursor) VHF 10.000 100.0000 Freqüência (kHz) Descarga de retorno (descarga de retorno) nuvem-solo o Processos energéticos altos dos raios (por exemplo, descargas de retorno) podem ser detectados na escala de baixa (LF) a muito baixa (VLF) de radiofrequências. o Outros processos (por exemplo, processos de decomposição menos energéticos) são detectados somente por meio de freqüências muito altas (VHF). o A maior parte das redes LLS operacionais no mundo são compostas de sensores de VLF e LF, o que torna possível a localização de relâmpagos (principalmente nuvem-solo) no espaço e no tempo em coordenadas bidimensionais (isto é, latitude e longitude). Medidas de raios através de ondas de rádio o O New Mexico Institute of Mining and Technology desenvolveu um sistema de detecção chamado “Lightning Mapping Array” (LMA) (Rison et al. 1999), baseado no sistema “Lightning Detecting and Ranging” (LDAR) desenvolvido no Kennedy Space Center – NASA (Maier et al . 1,995): o o o localiza as fontes de picos de sinais de rádio em VHF provenientes de raios; usa canais de televisão não utilizados, medindo o tempo de chegada (GPS) dos picos eletromagnéticos em diferentes estações de recepção em sucessivos intervalos de 80 µs; centenas de fontes por relâmpagos podem ser detectadas no espaço e no tempo, permitindo um mapa relâmpago tridimensional (3-D) (<50 m de erro até 150 km) (Goodman et al. 2005). Medidas de raios através de ondas de rádio Estação LMA em Oklahoma, E.U.A. Antena de sinal VHF Antenas de comunicação Estrutura que abriga a caixa eletrônica do sensor Chickasha, Oklahoma Medidas de raios através de ondas de rádio o Versão portátil: Z-tempo Exemplo de um mapa de fontes de radiação de um raio do tipo –CG observado com o LMA Z-X (técnica Time-Of-Arrival) Tempo = 0 ms X-Y Z-Y Copyright New Mexico Tech Z tempo Z X Tempo = + 100 ms Y Y X Z Copyright New Mexico Tech tempo Z X Tempo = + 200 ms Y Y X Z Copyrights New Mexico Tech tempo Z X Tempo = + 300 ms Y Y X Z Copyrights New Mexico Tech tempo Z X Tempo = + 400 ms Y Y X Z Copyrights New Mexico Tech tempo Z X Tempo = + 500 ms Y Y X Z Copyrights New Mexico Tech tempo Z X Tempo = + 600 ms Y Y X Z Copyrights New Mexico Tech tempo Z X Tempo = + 700 ms Y Y X Z Copyrights New Mexico Tech tempo Z X Tempo = + 800 ms Y Y X Z Copyrights New Mexico Tech Z t Z X Código de cores para densidade de fontes Y Y Código de cores inferido para densidade de fontes e “polaridade” a partir de medidas de campo elétrico com balão (Exp. STEPS, EUA) Z t Z X Y Y Medidas de raios através de ondas de rádio o Redes de detecção de raios totais (nuvem-solo + intra-nuvem) em VHF operacionais e de pesquisa nos E.U.A. DCLMA NMLMA OKLMA NALMA LDAR KSC LDAR Houston São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o o o o o o Configuração preliminar da SPLMA: IAG – USP; o USP Leste; Parque CienTec – USP; o Pq. Est. da Serra da Cantareira; Univ. Aberta do Brasil (UAB); o Mackenzie – Barueri; UniFEI; Biblioteca Pública de Suzano; o UNIVAP – S. J. Campos; o Pq. Tecnológico – S. J. Campos; o Alcides – S. J. Campos; 52 km 90 km 135 km São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o o o o o o Configuração preliminar da SPLMA: IAG – USP; Parque CienTec – USP; Univ. Aberta do Brasil (UAB); UniFEI; Biblioteca Pública de Suzano; o o o o o USP Leste; o UNIVAP – S. J. Campos; Pq. Est. da Serra da Cantareira; o Pq. Tecnológico – S. J. Campos; Mackenzie – Barueri; o Casa Alcides – S. J. Campos; UNIVAP – dd S. J. Campos; Parque Tecnológico de S. J. Campos; 52 km 90 km 135 km INPE – S. J. Campos: - Câmeras rápidas, etc. - BRASILDAT (senores IMPACT, LPATS – SE Brasil) - Sensores WeatherBug (SP) São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o Há também a possibilidade de termos uma rede LINET: o LINET opera em VLF - Eumetsat o Mackenzie – Barueri; o Unicamp – Campinas; o INPE – S. J. Campos; o Unesp – São Vicente; o Maracatu – SP; o Fatec – Tatuí; LINET SPLMA SJLMA São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o A SPLMA é uma rede experimental em apoio à um dos experimentos do projeto CHUVA e em apoio às atividades de pré-lançamento do satélite GOES-R. o Experimento CHUVA: o Working Group 1: Characteristics of the precipitating systems as function of the region and life stage (Luiz Augusto Machado) o Working Group 2: Precipitation estimation – development and validation algorithm (Carlos Frederico Angelis) o Working Group 3: Eletrification process: moving from clouds to thunderstorms (Carlos Augusto Morales) o Working Group 4: Characteristics of the boundary layer for different cloud processes and precipitation regimes (Gilberto Fish) o Working Group 5: Model improvements and validation, with focus in cloud microphysics and aerosol interactions, for satellite precipitation estimates in Brazil (Maria Assunção F. Silva Dias) Jan Fev Mar Abr 2011 Fortaleza, CE 2012 Manaus, AM 2013 Mai Jun Jul Belém, PA Ago Set Out Nov Dez S. L. do Paraitinga, SP Foz do Iguaçu, PR Brasília, DF São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o GOES-R (lançamento em 2015): o o Terá, entre outros instrumentos, o Geostationary Lightning Mapper (GLM) e o Advanced baseline Imager (ABI). GLM é um sensor óptico de raios totais, a partir da herança dos sensores OTD (Optical Transient Device – 1995 à 2000) e TRMM-LIS (Lightning Imaging Sensor – 1997 ao presente). Visão do GLM o o O GLM usa dados de redes LMA totais de raios para dados “proxy” O ABI usa o SEVERI (Spinning Enhanced Visible and Infrared Imager) abordo do satélite Meteosat Second Generation (MSG) – que tem cobertura sobre São Paulo. São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o GOES-R (lançamento em 2015): 15 min: “Full disk” São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o GOES-R (lançamento em 2015): 15 min: “Full disk” 5 min: “Continental U.S.” São Paulo Lightning Mapping Array (SPLMA) o GOES-R (lançamento em 2015): 15 min: “Full disk” 5 min: “Continental U.S.” 30 seg: “Mesoscale”