escola estadual cristo redentor – ensino fundamental
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escola estadual cristo redentor – ensino fundamental
ESCOLA ESTADUAL CRISTO REDENTOR – ENSINO FUNDAMENTAL NOVA PRATA DO IGUAÇU – PARANÁ PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 2 NOVA PRATA DO IGUAÇU, NOVEMBRO DE 2010 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO..................................................................................................03 2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA..............................................................................04 2.1 LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA...............................................................................04 2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS............................................................04 2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO...........................................................07 2.4 QUADRO GERAL DE PESSOAL.........................................................................08 2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO................................................................12 3 OBJETIVOS GERAIS.............................................................................................13 4 MARCO SITUACIONAL.........................................................................................14 4.1 CONTEXTO DA REALIDADE BRASILEIRA........................................................14 4.2 CONTEXTO DA REALIDADE ESTADUAL..........................................................15 4.3 CONTEXTO DA REALIDADE MUNICIPAL..........................................................16 4.4 ANÁLISE DOS PROBLEMAS ESCOLARES.......................................................16 4.4.1 APRENDIZAGEM..............................................................................................16 4.4.2 FORMAÇAO INICIAL E CONTINUADA............................................................18 4.4.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO..................................................20 4.4.4 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS...............................................21 4.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS..............................................................................21 4.4.6 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE:PROBLEMAS E POSSIBILIDADES.22 5. MARCO CONCEITUAL.........................................................................................23 5.1 FILOSOFIA...........................................................................................................23 5.2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS..............................................................................23 5.2.1 CONCEPÇÕES.................................................................................................23 5.2.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA................................................................................26 5.2.3 CONCEPÇÃO CURRICULAR...........................................................................27 5.2.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – NÚCLEO COMUM E PARTE DIVERS......27 5.3 AVALIAÇÃO.........................................................................................................28 5.4 RECUPERAÇÃO..................................................................................................30 6 MARCO OPERACIONAL.......................................................................................30 6.1 LINHAS DE AÇAO DO TRABALHO PEDAGÓGICO...........................................30 6.1.1 ADMINISTRATIVA............................................................................................30 6.1.1.1 PAPEL ESPECÍFICO DA DIREÇÃO..............................................................30 6.1.1.2 PARTICIPAÇÃO NAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS.....................................32 6.1.2 PAPEL ESPECÍFICO DA EQUIPE PEDAGÓGICA..........................................32 6.1.3 SALA DE APOIO...............................................................................................34 6.1.4 SALA DE RECURSOS.....................................................................................35 6.1.5 CELEM..............................................................................................................36 6.1.6 VIVA ESCOLA – ATIV. PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR CURRICULAR....36 6.1.7 PROJETOS INTEGRADOS NO P.P.P.............................................................39 3 6.1.7.1 PROJETO: Festival Estudantil....................................................................39 6.1.7.2 PROJETO: Feira das Ciências....................................................................40 6.1.7.3 PROJETO: Cultura da Paz...........................................................................41 6.1.7.4 PROJETO: Drogas........................................................................................43 6.1.7.5 PROJETO: Sexualidade – Qual o seu valor?.............................................43 6.1.7.6 PROJETO: Tipagem Sangüínea..................................................................44 6.1.8 FINANCEIRA....................................................................................................46 6.2 LINHAS DE AÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA..............................................46 6.2.1 CONSELHO ESCOLAR....................................................................................46 6.2.2 CONSELHO DE CLASSE.................................................................................47 6.2.3 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA..........................................................48 6.2.4 APMF.................................................................................................................48 6.2.5 GRÊMIO ESTUDANTIL.....................................................................................49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................51 ANEXOS....................................................................................................................52 4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 APRESENTAÇÃO Pensar coletivamente a construção do Projeto Político-Pedagógico da escola, ajuda na superação das relações de poder instauradas na organização do trabalho escolar e na construção de práticas democráticas que contribuem para uma educação de caráter transformador, favorecendo a construção de novas formas de organização escolar, cuja finalidade é assegurar iguais possibilidades de acesso aos bens materiais e culturais. Essa maneira de conceber o projeto político-pedagógico se articula à idéia de que a educação escolar enquanto prática social mediadora pode ser um instrumento de crítica e de transformação da sociedade. Assim sendo, o PPP torna-se uma construção coletiva da identidade da escola pública, popular, democrática e de qualidade para todos. O Projeto Político-Pedagógico em nossa escola tem sido objeto de estudos por parte dos professores, equipe pedagógica, direção, funcionários, pais e alunos, em busca de melhoria da qualidade do ensino, pois a escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base na realidade em que vive seus alunos. O caminho seguido para a construção desse projeto foi primeiramente conceituá-lo. Na segunda parte, fizemos reflexões para a análise dos princípios norteadores. Finalizando, discutimos os elementos básicos da organização do trabalho pedagógico, necessários para sua construção. 5 2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 2.1 LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA A Escola Estadual Cristo Redentor – Ensino Fundamental, localiza-se à rua Otacílio Rodrigues, s/n – centro – Nova Prata do Iguaçu – Paraná, fone/fax (0xx46)3545-1233, cx postal nº 17. Em data de 30 de dezembro de 1970 foi autorizado pelo Exmo Sr. Governador do Estado, pelo Decreto nº 22013, o funcionamento em caráter condicional deste estabelecimento de ensino, a partir do ano letivo de 1971. Para efeitos do decreto nº 4978 de 05 de dezembro de 1964 – Sistema Estadual de Ensino, este estabelecimento esteve subordinado à 48ª Inspetoria Regional de Ensino, com sede em Francisco Beltrão. Atualmente esta escola está funcionando através da Resolução Conjunta nº 44/81 de 16 de novembro de 1981 e Resolução nº 7751 de 08 de novembro de 1984, tendo por finalidade ministrar o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, observando a legislação e as normas especificamente aplicáveis. Hoje este estabelecimento de Ensino está subordinado ao Núcleo Regional de Educação de Dois Vizinhos – Pr. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná. 2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS A Escola Estadual Cristo Redentor foi fundada em 1970 pelo padre fluminense João Pedron que soube da inexistência de uma escola ginasial em Nova Prata – Pr, na época distrito de Salto do Lontra. O Pe. Bianchesi e o Pe. João Pedron vieram para cá e gostaram do lugar, pois a vila estava iniciando e o povo era cordial e receptivo. Inclusive, o Pe. Bianchesi se prontificou a assumir a paróquia caso a escola fosse construída pois sabia que o Pároco da época, Pe. Marcelino Risson, permaneceria em Nova Prata – Pr, somente por um período de quatro anos, retornando posteriormente a Nova Prata – RS, sua terra natal. 6 A idéia do Pe. Pedron era construir um colégio particular mas isso era difícil porque os agricultores não tinham condições de pagar mensalidades para os filhos. A primeira dificuldade foi o número de alunos, porque todos queriam estudar mas nem todos podiam pagar, até os que podiam pagar, atrasavam a mensalidade. A escola foi construída com recursos próprios pois o Pe. Pedron era dono do Instituto Medianeira no Rio de Janeiro, sendo este no sistema de internato. A construção iniciou-se logo que o Padre Pedron aqui chegou. A planta foi feita pelo engenheiro Deni Schwartz e com o fundador vieram algumas pessoas do Rio de Janeiro para ajudar na construção do então chamado Externato Redentor. Com a chegada do novo vigário na cidade houveram divergências entre o Pe. Pedron e Pe. David, cada qual defendendo seus interesses. O terreno pertencia ao Onório Minozzo. O Pe. Pedron pagou uma parte e a comunidade o restante. Foi organizada uma festa na comunidade para angariar fundos para o pagamento com apoio do Pe. Marcelino. Quem construiu a escola foi o Sr. Henrique Niedzulka, sendo o material cimento, cal e areia trazidos de fora pelo Sr. Guilherme Demeneck e os tijolos foram comprados na olaria do Sr. Arlindo Rover. Os materiais de acabamento (cerâmica, vasos, azulejos) foram trazidos do Rio de Janeiro pelo Pe. Pedron. A inauguração foi atrasada devido a vários problemas assim como o rachamento do porão pelo inchaço da madeira do assoalho quando tiveram que reconstruir uma grande parte da escola. Para construir o colégio o Pe. Pedron contou com a ajuda de alguns bons amigos que estavam sempre prontos a ajudar, entre os quais os Senhores Milton Ruhnke, Ambrósio Borghezan, Arlindo Rover, Guilherme Demeneck. Na planta inicial o Externato Redentor possuía 2 andares, mas só foi construído o térreo devido a várias dificuldades. Os desentendimentos que ocorreram entre os padres era porque o Pe. David defendia que recursos arrecadados junto à comunidade deveriam ser usados para construções na Paróquia e não nesta escola que seria inacessível a muitos, e o Pe. Pedron defendia seus interesses, inclusive pensou em aproveitar a obra para instalar uma fábrica de ração para gado, já que não chegavam a um entendimento e a pecuária estava se iniciando na região. Informados de tais acontecimentos o Dr. Arizone então deputado, iniciou contatos para vender o colégio ao estado, 7 consciente da importância de uma escola para a comunidade, não permitindo ao Pe. Pedron transformá-la em fábrica. Após as aulas e os exames de admissão, os alunos ingressaram na escola que começou com mais ou menos 60 alunos divididos em 2 turmas. As aulas de admissão foram dadas no porão da casa canônica nos anos de 1969 e 1970 e eram ministradas pelo professor Pedro Piran que era pago pelas famílias e que também foi procurador do Pe. Pedron. Este, tinha a intenção de formar uma escola agrícola ensino de 2º grau pois a região era essencialmente agrícola. O primeiro diretor foi o senhor Antonio Luvison e os primeiros professores foram os senhores Milton Ruhnke, Pedro Piran, José Valmorbida, José Olirio Alberton, Medodi Ishinine, Dejair Cardoso e Zélia Ruhnke como professora de admissão. A escola funcionou neste sistema durante um ano quando então foi vendida ao estado pelo Dr. Arizone e automaticamente foi estadualizada. Após isto, alguns professores se deslocavam de Salto do Lontra para ministrar aulas em Nova Prata, enfrentando muitas dificuldades, pois o acesso rodoviário era de terra. Eram eles: Pedro Colombo, Jaime Virioto, Professora Neusa e Pedro Piran. Segundo relato, a comunidade no começo estava entusiasmada com a instalação da escola mas devido aos constantes desentendimentos e a cobrança de mensalidades acabaram desistindo e com isso durante as negociações a escola ficou praticamente abandonada e só foi erguida pela abnegação de alguns, que tinham consciência da importância da escola. A primeira diretora da Escola Cristo Redentor, após a estadualização foi a professora Terezinha Rover. As informações supra citadas foram colhidas em entrevista com o professor Pedro Piran no dia 24 de outubro do ano 2000. Devido a construção da Usina Hidrelétrica Governador José Richa, em 1996, a escola foi ampliada obtendo no total 17 salas de aula, e demais instalações, o que vem a contribuir para melhor atendimento da demanda solicitada. A Escola Estadual Cristo Redentor divide seu estabelecimento com a Escola Municipal Professora Maria Welter que atende crianças de 1ª a 4ª série. Em julho de 2009, constatou-se comprometimento na estrutura física desta ampliação, necessitando da sua interditação, comprometendo o funcionamento das duas escolas. 8 Diante do ocorrido, a Escola Municipal foi remanejada para outro local e a Escola Cristo Redentor mantém-se funcionando precariamente, com salas de aula adaptadas, sem biblioteca, sem laboratórios de informática (Paraná Digital) e de Ciências, sem sala dos professores, e outros. Após várias solicitações de projetos para resolução do problema, até o momento a situação permanece sem solução. 2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO A jornada escolar da Escola Estadual Cristo Redentor – Ensino Fundamental, apresenta carga horária mínima anual de (800) oitocentas horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, sendo quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula. A escola mantém seu funcionamento em 3 turnos: matutino, vespertino e noturno, com 25 horas aula diárias nos 3 períodos e um total anual de 3840 h/aula, distribuídos em turmas segundo a tabela abaixo: MATUTINO VESPERTINO NOTURNO 03 turmas de 5ª séries 04 turmas de 6ª séries 03 turmas de 7ª séries 03 turmas de 8ª séries 02 turmas de CELEM 02 turmas de Viva Escola 01 turma de Sala de Apoio 01 Sala de Recursos 04 turmas de 5ª séries 03 turmas de 6ª séries 03 turmas de 7ª séries 02 turmas de 8ª séries 02 turmas de CELEM 02 turmas de Viva Escola 01 turma de Sala de Apoio 01 Sala de Recursos 01 turma de 6ª série 01 turma de 7ª série 01 turma de 8ª série - TOTAL: 19 turmas TOTAL: 18 turmas TOTAL: 03 turmas De acordo com a tabela acima nossa escola atende um total de 40 turmas, com aproximadamente 1000 alunos entre ensino regular e os demais projetos. 2.4 QUADRO GERAL DE PESSOAL 9 NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO ESCOLAR Letras/Inglês Língua Portuguesa Adriana Aparecida Professora Biancato Adriani e Literatura Margarida Agente Educacional II Economia Doméstica Administração, Wolfart e Pedagogia Supervisão e Orientação Alan Luiz Bonin Agente Educacional II Sistema Ângela Maria Oltramari Professora de Educacional - Informação Educação Física Interdisciplinariedad Cássia Aparecida Professora CNS e na Ed. Básica Educação Especial Ribeiro Cecilia Margarete Professora Geografia Metodologia do Ensino da Delabetha Clair Mezoni Faust Professora Cleiton Bibiano Maas Professor Deonete Borges da Silva Professora Geografia Geografia Educação Física Ciências - Matemática Metodologia da Matemática Educação Especial Psicopedagogia Pedagogia Escolar: Orientação, Supervisão, Dione Medina Soares Edson Jorge Bocalon Professor Professor Administração - Acadêmico História Acadêmico Letras/Inglês/ Éderson Antonio Professor Fachinello Eli Carlos Fiorese Professor Espanhol Sistema de Informação Educação Física Educação Inclusiva Educação Especial Educação Franciel Batisti Professora História Escolar Metodologia Física no Gema Cossa Calgarotto Agente Educacional I Ensino Fundamental Geni Maria Pozzera Professora Sala Pedagogia Ensino de História Psicopedagogia e Soranso Educação Especial Recurso 10 Germano Belan Professor Ciências/Mat. Metodologia Ensino Sobrinho de Matemática no Processo Educativo Educação Motora e Gilvânia Regina Masson Professora Educação Física Becchi Glória Gregolin Piano Inelme Maria Piran Pittol Ivete Meurer Fiorese Ivonete Aparecida de Agente Educacional I Professora Professora Professora Ensino Fundamental Letras/Inglês Artes Letras/Português Língua Portuguesa Arte - Educação Língua Portuguesa/ Almeida Urbano Janete Dalla Costa Professora Letras/ Gestão Escolar Literatura Brasileira. Esporte Português e Janete Artes Letras/Inglês Koprovski Diretora Rukhaber Jaqueline Sokoloski Professora Sala Língua Portuguesa. de Pedagogia Educação Inclusiva Recurso Jaqueline Sousa Xavier Professora História - Andretta José Carlos da Silva Ciências/ Especialização no Matemática Ensino de Professor José Roberto Subtil de Agente Educacional II Sistema Oliveira Josemar Fiorese Lony Maria Professor e Informação Diretor Educação Física Auxiliar Kamanski Professora Kamanski Lucia Goldoni Machado Lucia Silva de Abreu Luciana Buzin Pontes Agente Educacional I Professora Equipe Pedagógica Matemática de Educação Motora Matemática Educação Pedagogia Letras/Inglês Pedagogia Matemática Pedagogia Escolar: Orientação, Supervisão, Luciana Schiochet Professora Machado Luciane Lazzarotto Professora Ciências Administração - Pedagoga Psicopedagogia Clinica Luírdes Aparecida Professora Kruczkevicz Blasius Maiara Aparecida Grahl Professora Kurpel Ciências Letras/Inglês e Institucional - 11 Marcia Fabiana Harres Professora Letras/Inglês Biandaro Marcia Tereza Oltramari Professora Metodologia do Ensino de Ciências/ Português Paisagismo e Meio Matemática Ambiente Inclusão Marlene Tadiotto Agente Educacional I CNS - Moreira Costa Maria Clarice Luft Secretária Maria Inácio de Lima Agente Educacional I Pedagogia Pedagogia - Baldissera Mariza Fatima Oltramari Ciências/ Fundamentos Matemática Matemática. Professora da Pedagogia Escolar: Orientação, Supervisão, Administração Marilei Soares da Cunha Agente Educacional I Neiva Lourdes Veronese Professora Ensino Médio Letras/ Noeli Luciana Arsego Professora Olívia Massuchin Agente Educacional I Português Ciências Ensino Fundamental Alberton Rafael Ceresoli Reinaldo Corrêa Ricardo Pietta Professor Professor Professor Farmácia Filosofia Acadêmico – Ciências - Professora Econômicas CNS - Professora Acadêmica Artes Geografia Rita Bet Roseli Teixeira da Silva Ensino para Jovens e Adultos - Gestão Escolar Sociedade, Espaço Rozeli de Aguiar Biavati Selene Rocker Padilha Professora Professora Ciências Biológicas Geografia e Meio Ambiente Metodologia no Ensino Sheila Cristina Maier Professora da Geografia Ciências História Foscarini com Sociais ênfase em História, Geografia e Meio Ambiente Libras Silvana Alves de Lara Professora Letras e suas - 12 Branger Simoni Gregolon Grassi Literaturas Educação Física Professora Atividade Física e Saúde Sueli Maraschin Pereira Sueli Parisotto Professora dos Agente Educacional I Santos Tatiane Biancato Professora Letras/Espanhol Libras Língua e Literatura Ensino Fundamental Hispanoamericana - Educação Física Psicopedagogia Educação Especial Educação Física Escolar Teresinha Isabel Matielo Professora Geografia Manfroi Valério Jose Rutkoski Letras/Inglês Professor Ciências com Sociais ênfase em História, Geografia Vanessa do Rocio Equipe Pedagógica e Meio Ambiente Educação Infantil e Pedagogia Maciel da Rosa Pietta Vanessa Nogueira Agente Educacional II Pedagogia Lopes Vanusa de Souza Professora Machado Verônica da Silva Pietta Acadêmica Alfabetização. de História Pedagogia Equipe Pedagógica Fundamentos da Educação Especial Zelma Cousseau Agente Educacional I Ensino Fundamental 2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ESPAÇO FÍSICO Salas de aula regular Salas de aula adaptadas Salas de aula interditadas Laboratório Proinfo Sala dos Professores Biblioteca Cozinha QUANTIDADE 12 07 05 01 (interditada) 01 01 (adaptada na Sala do Paraná Digital) 01 (interditada) 01 (funcionamento em condições de Banheiros p/ alunos risco, prédio interditado) 02 (funcionamento em condições de 13 risco, prédio interditado) Banheiros p/ alunos 02 Banheiro p/ funcionários 01 (funcionamento em condições de Banheiro p/ professores risco, prédio interditado) 01 (funcionamento em condições de Sala de Vídeo Direção Área coberta (saguão) Hall de entrada Quadra s/ cobertura Refeitório risco, prédio interditado) 01 (interditada) 01 (adaptada) 01 01 01 01 (funcionamento em condições de Pátio com 2 quiosques Banheiro na quadra Almoxarifado Estacionamento Parque infantil Campo para futebol Cantina Equipe Pedagógica Lavanderia Depósito de Materiais de Limpeza risco, prédio interditado) 01 02 01 (adaptado em vários locais) 01 01 01 01 01 01 01 3 OBJETIVOS GERAIS Sendo a escola um dos meios responsáveis para educar nossas crianças, precisa de uma meta e alguns objetivos para serem atingidos, por isso, fazem-se necessário esclarecer sua função que é: - Transmitir ao educando conhecimentos científicos e filosóficos sistematizados numa visão crítica, esperando alcançar a democratização da sociedade; - Permitir aos alunos o acesso aos instrumentos que os levem a ser agentes desta transformação, bem como, prover meios para a recuperação de estudos aos alunos de menor rendimento; - Resgatar a dignidade do ser humano e respectivos valores, tornando-o cidadão atuante no processo histórico e participante na sociedade; - Articular a escola com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; 14 - Propor e desenvolver uma gestão democrática de ensino, de acordo com o princípio de participação de todos os profissionais da educação, bem como, a junção de membros da comunidade escolar e local em conselhos escolares e equivalentes; - Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 4 MARCO SITUACIONAL A prática social da educação é um todo, com partes que se articulam e se completam. Quando as partes desse trabalho se distanciam, quando seus membros perdem a noção da totalidade e, muitas vezes, percebem sua “parte” como “o todo”, a escola tende a ver seu esforço se esvair na fragmentação. Tornam-se partes autônomas que não se relacionam. Tornam-se partes que fragmentam o conhecimento. Tornam-se partes que fragmentam todos os sujeitos envolvidos no trabalho escolar. E, fragmentados, os sujeitos perdem a discussão. 4.1 CONTEXTO DA REALIDADE BRASILEIRA Na avaliação de um sistema educacional, dimensionar os fatores que contribuem para atingir um determinado desempenho permite formular políticas públicas que os modifiquem. No entanto, há vários determinantes do desempenho que não podem ser modificados pelo sistema educacional (por exemplo, aqueles que dizem respeito à origem social dos seus alunos, como educação dos pais ou renda), mas, mesmo nesses casos, é importante que a escola os conheça para poder atuar melhor sobre suas influências. A classe social, expressa no nível de vida da família e na escolaridade dos pais, é um dos determinantes fundamentais da proficiência dos alunos. Tanto a escolaridade do pai quanto a da mãe apresentam impactos significativos, com algumas variações entre séries e disciplinas. Essas variáveis possuem um efeito tanto na variação de aluno para aluno quanto na variação ecológica, isto é, de escola para escola. Em outras palavras, ser um aluno de origem social mais favorecida tende a melhorar o desempenho, mas assistir aula em uma escola onde 15 os alunos em geral são de classe média-alta também contribui para aumentar a nota, independentemente da procedência do aluno em questão. 4.2 CONTEXTO DA REALIDADE ESTADUAL Sabemos que lugar de criança é na escola. Mais do que um lema, esta é uma meta. Poderia expressá-la de outra forma: um compromisso com resultados. E resultado, em educação, é aluno aprendendo e passando de ano. Isso é o que esperam de nós profissionais da educação, os milhões de pais e mães paranaenses que confiam à escola pública a formação de seus filhos. Este é o nosso verdadeiro foco, do qual todas as ações decorrem e pelo qual são justificadas. Até recentemente, a escola primava pela reprovação das crianças, até múltiplas vezes, ignorando o efeito perverso que tem a “ pedagogia da repetência”. Crianças reprovadas ficam desestimuladas, perdem o interesse pela escola e acabam abandonando os estudos. É importante manter as crianças com os colegas de sua idade, não deixar que elas fiquem para trás, continuamente dar-lhes reforço para que façam aquilo que naturalmente nasceram para fazer: aprender! Essa tarefa exige mudanças não só de mentalidade mas também na prática diária, por parte da comunidade escolar. Desde os anos 70, o Paraná vem passando por importantes mudanças demográficas, com a população urbana tornando-se acentuadamente maior do que a rural. A concentração da população no meio urbano foi acompanhada de um rápido declínio das suas taxas de crescimento. Um resultado dessas transformações é o envelhecimento da população. Assim, as transformações na estrutura de idades da população reduziram a pressão por vagas no ensino fundamental, criando espaços para se trabalhar a questão da qualidade, e também para enfrentar algumas conhecidas dificuldades da educação pública, especialmente a questão da defasagem idade-série. O Paraná tem uma história antiga de iniciativas voltadas para a municipalização do ensino básico, especialmente a pré-escola e o primeiro ciclo do ensino fundamental, que corresponde ao ensino da primeira à quarta série. Com isso, os municípios assumem a responsabilidade administrativa da totalidade ou de parte das escolas estaduais que se dedicavam a estes níveis de ensino, mas 16 continuam seguindo as determinações estruturais de funcionamento e organização curricular. 4.3 CONTEXTO DA REALIDADE MUNICIPAL A educação em nosso município segue as recomendações estabelecidas na LDB 9394/96, bem como, as alterações contidas nas deliberações e que se fazem necessárias para melhor conceituação na educação do Paraná. Nosso município oferta atendimento em creches e pré-escolas, para crianças de zero a seis anos de idade, ensino fundamental gratuito inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria e atendimento especializado aos portadores de deficiências. A alimentação escolar em nosso município é municipalizada, o que vem a contribuir para melhor suprimento alimentar e melhor qualidade nos alimentos. Há também a oferta de transporte escolar aos filhos de agricultores, para que possam deslocar-se até a escola e dar continuidade aos seus estudos. 4.4 ANÁLISE DOS PROBLEMAS ESCOLARES 4.4.1 APRENDIZAGEM Numa educação emancipadora, que busca a transformação da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva e, assim, o professor é mais do que o mero “ensinante” e o processo de ensino-aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado de contradições e de mediações. O processo pedagógico caracteriza-se, portanto, como um movimento próprio de idas e vindas, de construções sobre construções. São inúmeras as variáveis que interferem nesse processo, tais como as condições materiais e as relações simbólicas. E toda essa complexidade deve ser compreendida e trabalhada por aqueles que constroem o cotidiano escolar. 17 Nossa escola fazendo parte dessa realidade, permeada de contradições e desigualdades apresenta com relação a aprendizagem os seguintes dados: Total de alunos Levantamento de Dados do ano letivo de 2006 – Alunos Aprovados e Reprovados 250 200 150 100 50 0 198 182 158 25 5ª 133 Aprovados Reprovados 18 12 6ª 7ª 10 8ª Séries Total de alunos Levantamento de Dados do ano letivo de 2007 – Alunos Aprovados e Reprovados 200 150 164 134 153 144 Aprovados 100 28 50 45 25 Reprovados 12 0 5ª 6ª 7ª 8ª Séries Total de alunos Levantamento de Dados do ano letivo de 2008 – Alunos Aprovados e Reprovados 200 176 164 155 122 150 100 39 29 50 Aprovados Reprovados 17 8 0 5ª 6ª 7ª Séries 8ª 18 Total de alunos Levantamento de Dados do ano letivo de 2009 – Alunos Aprovados e Reprovados 200 173 167 174 127 150 Aprovados 100 23 50 Reprovados 20 10 6 0 5ª 6ª 7ª 8ª Séries Fonte: Relatório Final Com base nos dados expostos acima, pode-se perceber que o índice de reprovação ainda está presente em nossos relatórios, por isso nossos educadores estão se aperfeiçoando constantemente, conversando, trocando idéias, tentando mesmo que indiretamente motivar o aluno para prosseguir nos estudos. Atualmente, o educando se mostra desmotivado, sem perspectiva de um futuro melhor e não vê mais a escola como a única saída para seus problemas, buscando outras alternativas para atingir seus objetivos. Nossa escola (e comunidade escolar) preocupa-se com a forma de possibilitar a apropriação dos conhecimentos científicos, em como adequar-se aos novos tempos, incorporando tecnologias a fim de ensinar os conteúdos que sejam indispensáveis para os alunos, bem como a forma que os mesmos vão construindo seu conhecimento. 4.4.2 FORMAÇAO INICIAL E CONTINUADA Observamos que a concepção de conhecimento é apenas um dos elementos que interfere na prática do professor. O fato de o professor ter uma teoria do conhecimento mais elaborada não significa necessariamente que a sua prática será coerente, em função de outros determinantes da prática pedagógica, que forçosamente devem ser levados em conta, sem se cair, no entanto, no 19 determinismo mecanicista (como se nada pudesse ser feito antes de “ mudanças no sistema”). Muitos são os desafios. Consideramos, todavia, que o educador, para implementar uma transformação metodológica em sala de aula, precisa deste referencial teórico que o oriente na interação com as contradições e o desenvolvimento da prática. Não queremos, de forma alguma, afirmar que a teoria pode resolver o problema da prática; problemas da prática devem ser resolvidos praticamente, através de práticas novas, transformadas. Entretanto, o referencial teórico pode desempenhar um papel importante, desde que dê conta da compreensão da realidade que se trabalha. Fica claro, portanto, que não estamos defendendo qualquer teoria, mas aquela teoria articulada à realidade, que procura explicá-la, captar sua essência para melhor poder intervir. Consideramos, pois, que, embora não sendo suficiente, o referencial teórico é necessário para o professor, para a transformação da prática metodológica em sala de aula. É fundamental, portanto, que o professor se redescubra como um intelectual, como um verdadeiro sujeito social que pensa criticamente tanto a sociedade e a educação, quanto a sua prática pedagógica. O professor, não é um sujeito pronto, acabado, responsável apenas pelo crescimento cognitivo dos seus alunos. O espaço de sala de aula é fonte fundamental de estudo para o professor. Trata-se de estabelecer uma postura de quem reflete e avalia constantemente as escolhas e os caminhos que toma, de quem está sempre aberto a aprender, de quem usa o espaço do ensino como um processo de aprendizado. Não se trata aqui de dizer que os aprendizados que ocorrem na sala de aula são iguais para professores e alunos. Mas para que esse professor possa dar mais consistência a seu trabalho, para que sua prática seja mais sintonizada com um projeto de transformação da sociedade, ele precisa aprender com suas aulas. A escola é o local privilegiado para a formação continuada. A formação continuada tem como objetivo o aperfeiçoamento da prática educativa e o crescimento profissional. A escola como contexto de formação vai planejar as atividades de acordo com as necessidades de seus profissionais, o que requer meios e conteúdos variados. 20 Algumas possibilidades que a Escola Estadual Cristo Redentor realiza são: grupos de estudo e seminários relacionados sobre a educação, com o objetivo de ler, analisar, interpretar e contextualizar as idéias ali contidas para sua realidade, Simpósios oferecidos pela SEED, e outras atividades. 4.4.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO Tempo-espaço são categorias que sempre estiveram no centro da preocupação humana com a vida. O ser humano reconhece no tempo a sua existência finita. Com o avanço científico-tecnológico, o tempo e o espaço passaram a ser dimensionados em função de novas possibilidades criadas pelo homem. A escola está situada num determinado espaço e tem que saber lidar com a simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje. A escola pode ser um espaço de tempo de vivências democráticas. A vida escolar ocorre em um determinado tempo e em determinado espaço. À escola é atribuída a tarefa imensa de favorecer aos estudantes a compreensão do movimento dialético que impregna as relações entre o homem, a natureza e a cultura no tempo. Para exercer essa tarefa é necessário atentar para o tempo escolar e exercer uma mediação pedagógica consciente. O tempo escolar, aqui entendido, compreende o período de vivência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar durante o curso básico. O tempo escolar é o tempo pedagógico de aprendizagens significativas para toda a vida. Para assegurar esse tempo pedagógico, o currículo é definido em termos oficiais. Nesse sentido, o estudante tem direito à continuidade e terminalidade de estudos, o que envolve a definição/organização de atividades curriculares no coletivo da escola. E, para que essas experiências sejam bem-sucedidas, deve ser respeitado o ritmo, o tempo e as experiências dos estudantes. A escola precisa estar atenta à organização significativa do trabalho pedagógico. Por isso a organização curricular deve ser pautada numa visão do conhecimento interdisciplinar e transdisciplinar, que possibilita o estabelecimento de relações recíprocas entre vivências, conteúdos e realidade. As vivências escolares constituem um espaço adequado para que as relações pedagógicas sejam democráticas. Todas as oportunidades de inserção dos estudantes em práticas democráticas deverão ser estimuladas pela escola. 21 A organização das atividades escolares deverá ter a marca de uma pedagogia da autonomia, tendo em vista assegurar a formação cidadã do estudante. Conforme afirma Freitas: “Não basta dar mais tempo para o estudante aprender. É preciso exercer uma ação eficaz no tempo adicional que ele passa na escola. A mera passagem do tempo não gera aprendizagem” (2004, p. 156). 4.4.4 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS Nossa escola possui atualmente os seguintes equipamentos físicos e pedagógicos: 03 DVDs 01 videocassetes 01 antena parabólica digital p/TV 01 antena parabólica para Internet 03 impressoras 01 máquina fotográfica digital 03 aparelhos de TVs 01 antena parabólica analógica p/TV 02 retroprojetor 03 aparelhos de som 25 computadores Proínfo Internet Banda Larga 14 TVs com entrada USB 01 aparelho de fax 01 notebook 02 computadores Equipamentos da Sala de Recursos 24 computadores Paraná Digital (18 desativados) 02 ares condicionados A escola conta também com um acervo de fitas de vídeo, DVDs e livros pedagógicas para o uso do professor. 4.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS 22 É na família que a criança tem contato com as primeiras aprendizagens, as denominadas proto-aprendizagens, é neste berço que ela também construirá seus valores. A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para a aprendizagem, e participar não significa estar todos os dias na escola ou ensinar o dever de casa. Pais analfabetos podem participar da vida escolar dos filhos organizando formas para que eles tenham momentos de estudos diários em casa e conversando sobre a sua dificuldade com os professores. É comum ouvirmos de educadores que a família moderna tem depositado muito de seus papéis na escola e deixado de cumprir com suas funções, acreditando que a escola poderá suprir todas as lacunas. Mas é importante perguntar até que ponto a escola também não aceitou essas funções e deixou de estabelecer limites claros de atuação. Uma não pode executar o papel da outra, mas devem, sim, serem complementares na ação de um único objetivo, que é a aprendizagem de seus filhos e alunos. A participação dos pais e articulação com a escola se dá: - Através de reuniões e eventos promovidos pela escola; - Promoções de palestras de curta duração; - Divulgação aos pais das atividades produzidas pelos alunos na escola; - Integração dos projetos com a família. Em reunião de pais, apresentar o Conselho Escolar e a APMF, bem como, falar do trabalho e prestação de contas. Falar da atuação e função do Conselho Escolar e APMF. 4.4.6 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE: PROBLEMAS E POSSIBILIDADES De acordo com a Resolução nº 305/2004 – SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece normas para atribuição da hora-atividade, e também, pela Lei Estadual nº 13.807 de 30/09/2002 que instituiu os 20% de hora-atividade, emite a instrução que relata ser a hora-atividade o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento. A organização da hora-atividade em nossa escola acontece da seguinte maneira: 23 - A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica, bem como o atendimento de alunos, pais e outros assuntos de interesse da comunidade escolar. - A organização da hora-atividade, também, permite ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao exercício da docência. - A direção de nosso estabelecimento possui a função de sistematizar o quadro da distribuição da hora-atividade, permitindo o seu acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais. Tendo em vista, o grande número de turmas em nossa escola, bem como, o fato de que alguns professores trabalham em mais de uma escola para completar a sua carga horária, fica impossibilitado à organização das horas/atividades por áreas do conhecimento. 5. MARCO CONCEITUAL 5.1 FILOSOFIA A escola constitui um espaço de construção do conhecimento e do exercício da crítica às relações sociais vigentes, buscando a transformação da ordem social injusta e desigual. É, portanto, espaço da crítica e da utopia. 5.2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 5.2.1 CONCEPÇÕES O compromisso da escola deve ser com a democratização do saber, entendendo que o conhecimento é herança da humanidade e, portanto, direito de todos. Neste sentido, destacamos como um dos pontos fundamentais a busca da autonomia pedagógica em prol da construção de uma escola que valorize seus alunos. 24 Vamos pensar em uma escola que ofereça ao conjunto de seu alunado a oportunidade de vivenciar um espaço democrático, solidário, responsável de seus direitos e deveres. Vamos falar de uma escola em que seus profissionais assumam sua co-responsabilidade com a formação do cidadão, favorecendo sua comunidade na aquisição de uma visão crítica e de conjunto da realidade, para que a mesma possa participar ativamente da ação política. Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura que marca, que não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida. A educação, como prática social, constitui direito social do indivíduo. Historicamente, muitas lutas foram desenvolvidas buscando garantir esse direito a todos, a partir da expansão e da democratização das oportunidades de escolarização. Ou seja, a garantia de escola para todos constitui uma das bandeiras em prol da inclusão social e da efetiva participação da sociedade civil. Por educação entendemos todas as manifestações humanas que buscam a apropriação da cultura produzida pelo homem. A escola, nesse cenário, é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra organizada por meio de ações educativas que visam à formação de sujeitos concretos: éticos, participativos, críticos e criativos. Ou seja, a organização escolar cumpre o papel de garantir aos indivíduos o acesso ao saber historicamente acumulado. No Brasil, várias leis foram aprovadas visando garantir diretrizes e bases para a educação nacional. O saber é mais amplo que o conhecimento. São três as dimensões do saber: o pensar, o sentir e o agir. A sensibilidade e o respeito, a convivência e a solidariedade, o compromisso e a responsabilidade, a apropriação e a produção do conhecimento são aspectos importantes a serem desenvolvidos na educação básica. Nesse sentido, a formação humana na escola é um processo de aprendizagem integral. Nessa aprendizagem desenvolvem-se as condições subjetivas para ser sujeito e autor de seu futuro e contribuir para a construção da história. Um dos aspectos mais importantes desse processo é a apropriação da riqueza cultural produzida pela humanidade. É fundamental que cada cidadão construa em si o saber integrante da educação básica e aprenda a pensar 25 criticamente, a produzir conhecimentos. O conhecimento é um objeto específico do ato pedagógico de fundamental importância. Para ser sujeito e autor de sua história, é indispensável que o estudante se aproprie do conhecimento historicamente acumulado pela humanidade e desenvolva as condições para produzir novos saberes. O ensino-aprendizagem numa educação emancipadora, que busca a transformação da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e assim, o professor é mais do que o mero “ensinante” e o processo de ensino-aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensinoaprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado de contradições e de mediações. A avaliação é um processo complexo, porém indissociável do binômio ensino-aprendizagem. Ela não é uma arma de regulação do comportamento, ou de disciplinamento dos alunos, mas uma forma de aprimorar o planejamento, o trabalho pedagógico e o projeto educativo da Instituição e, conseqüentemente, a aprendizagem ali realizada. Ela precisa ser dinâmica, justa, criativa e coerente, envolvendo não apenas o aluno, mas todos que transitam na escola. A finalidade principal da educação é fornecer informações sobre o processo pedagógico, que permitam aos agentes escolares decidir sobre intervenções e ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto educativo definido coletivamente e comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno. Ao considerarmos a avaliação como parte do processo ensino-aprendizagem, ela se torna mais abrangente e ganha maior importância: deixa de ser apenas a avaliação do aluno, e passa a ser a avaliação de todos. Para que o cidadão se situe como sujeito de sua história e da história de seu entorno, ele precisa se apropriar da riqueza cultural produzida pela humanidade. Essa apropriação é necessária para que ele se inscreva na sociedade, no seu tempo e espaço históricos. Além disso, é fundamental que ele construa as condições subjetivas necessárias para uma intervenção original. A função da escola é assegurar essa apropriação e essa construção das condições subjetivas do cidadão. Esses aspectos são essenciais ao exercício da cidadania. Portanto, a escola, no cumprimento de sua função emancipadora, é 26 indispensável para que o cidadão tenha uma presença crítica e inovadora no seu tempo e lugar. A cultura e o saber da comunidade fazem parte da vida do estudante a ponto de constituírem a educação com a qual ele chega à escola. As crianças, os adolescentes e os jovens formam-se na comunidade. Nela produzem e desenvolvem hábitos, atitudes, sentidos, conhecimentos, destrezas e competências. Essa educação fez com que eles sejam quem são. Eles chegam à escola com a educação vivenciada na família e na comunidade. O seu saber e patrimônio cultural não podem ser desrespeitados, nem devem ser apenas o ponto de partida para a educação escolar. Seu saber e patrimônio cultural devem fazer parte do processo da formação escolar. 5.2.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das bandeiras fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que constroem o cotidiano escolar. A participação não tem o mesmo significado para todos, tratando-se, portanto, de uma palavra que tem vários significados. Ela apresenta diferenças significativas quanto à natureza, ao caráter, às finalidades e ao alcance dos processos participativos. Isso quer dizer que os processos de participação constituem, eles próprios, processos de aprendizagem e de mudanças culturais a serem construídos cotidianamente. A participação pode ser entendida, portanto, como processo complexo que envolve vários cenários e múltiplas possibilidades de organização. Ou seja, não existe apenas uma forma ou lógica de participação: há dinâmicas que se caracterizam por efetivar processos em que se busca compartilhar as ações e as tomadas de decisão por meio do trabalho coletivo, envolvendo os diferentes segmentos da comunidade escolar. Isso quer dizer que alguns processos chamados de participação não garantem o compartilhamento das decisões e do poder, configurando-se como mecanismo legitimador de decisões já tomadas centralmente. 27 5.2.3 CONCEPÇÃO CURRICULAR O professor é um agente ativo muito decisivo na concretização dos conteúdos e significados dos currículos, capaz de planejar e efetivar a partir da sua cultura profissional qualquer proposta que lhe é feita, seja através da prescrição administrativa, seja do currículo elaborado pelos materiais, guias, livros-texto, etc. Independentemente do papel que consideremos que ele há de ter neste processo de planejar a prática, de fato é um “tradutor” que intervém na configuração dos significados das propostas curriculares. O plano que os professores fazem do ensino, ou o que entendemos por programação, é um momento de especial significado nessa tradução. 5.2.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – NÚCLEO COMUM E PARTE DIVERSIFICADA Com base em diversos estudos, percebemos que o currículo já teve diversas opções de significados. Por volta de 1930, o conceito currículo passou a incorporar a noção de “experiência”, representando vivências pelas quais os indivíduos se desenvolviam. A partir da Lei 5692/71, o conceito de currículo passa a constar na legislação educacional, pois a LDB de 1961considerava um elenco de disciplinas fixadas pelos Conselhos de Educação. Segundo Saviani (1994) o currículo escolar abrange “o conjunto das atividades nucleares desenvolvidas pela escola”. Em sentido amplo, se refere a todas as atividades educativas planejadas e executadas pela escola, visando ao desenvolvimento, completo e harmonioso da personalidade integral do educando, é o caminho que nossa escola oferece aos alunos a fim de que sejam alcançados os objetivos da educação. Deve, portanto, ser planejado pela equipe de professores da escola, em função das características dos alunos, das peculiaridades da comunidade em que a escola se insere, dos recursos humanos e materiais disponíveis. 28 A partir de um diagnóstico das necessidades, os objetivos serão fixados, os conteúdos de aprendizagem serão selecionados e escolhidas as melhores formas de serem trabalhados tais conteúdos, a fim de que possamos alcançar os objetivos propostos. As avaliações contínuas devem ser feitas pela necessidade de se examinar a adequação do currículo aos objetivos fixados, ou então detectar possíveis desvios , possibilitando um novo reajuste. As atividades curriculares devem voltar – se para a formação integral da criança, pré- adolescente e adolescente, desenvolvendo suas potencialidades, a preparação para o trabalho e a formação de uma consciência crítica. Segundo a Lei Nº9394/96, art. 26, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum e uma parte diversificada adaptada às necessidades do educando e às características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia, conforme citados abaixo: - Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. - O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. - A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório (Lei 10.328./2001) da educação básica, ajustando–se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. - Os estudos sobre o Paraná são integrados aos conteúdos curriculares de História e desenvolvidos no decorrer do ano letivo. - O ensino de Língua Inglesa contemplará a Língua Estrangeira Moderna em nossa Matriz Curricular. OBS: Nossa matriz curricular encontra-se em anexo. 5.3 AVALIAÇÃO 29 Uma das maiores preocupações da escola brasileira se refere à avaliação. O conceito mais comum de avaliar é “ determinar ou calcular o valor de alguma coisa”. Logo, significa expressar um “ juízo de valor” em relação a algo, o que implica em um processo que possui aspectos objetivos, mas também subjetivos. Mesmo que esse juízo de valor não seja enunciado, fique apenas no interior da pessoa, ele está presente e afeta decisivamente as atitudes, convicções, o comportamento do homem em sentido amplo. Acreditar, que todas as crianças oriundas de meios sociais desfavorecidos têm dificuldades de aprendizagem escolar, pode ser considerado uma “crença primitiva”, não tem sustentação em provas concretas. Não é tão fácil, no entanto, desmenti-la, pois possui uma estrutura horizontal que a vincula a outras crenças, dá a ela uma validação oriunda de crenças semelhantes de outras pessoas e torna-a resistente à mudança. Podemos afirmar, portanto, que avaliar é como “respirar”, algo que fazemos o tempo todo, mesmo sem ter plena consciência disto. A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um processo organizado, que objetiva compreendê-la e aprimorá-la. Implica tornar públicas as expectativas educativas, estabelecer padrões e critérios; obter, organizar, analisar e interpretar, de forma sistemática, as evidências que permitem relacionar o desempenho demonstrado pelos alunos e os padrões e critérios estabelecidos. Também deve permitir que a comunidade acadêmica examine as suas premissas e o processo ensino-aprendizagem, introduzindo mudanças que os aprimorem. Sendo assim, em nossa escola a avaliação deverá: - Avaliar o aluno como um todo, continuamente, de forma diagnóstica, priorizando a apropriação de conhecimentos; - Comunicar os pais como os filhos estão sendo avaliados e registrar em documento com assinatura dos pais. Esta comunicação se dá através de reuniões coletivas e/ou em conversas individuais quando necessárias; - Atividades como: expressão oral, escrita, tarefas extraclasse, apresentação de trabalhos, etc; - Valorizar o processo de crescimento da aprendizagem do aluno; - Domínio dos pré-requisitos dos conteúdos necessários para acompanhar a série seguinte. 30 Os registros das avaliações são feitos em livros de registro de classe, transformados em médias e registrados no sistema SERE, para depois serem impressos em forma de boletim e entregues ao aluno e/ou pais. 5.4 RECUPERAÇÃO As atividades a serem desenvolvidas nos planos de recuperação e de acompanhamento devem atender às necessidades do aluno ou do grupo de alunos e são de freqüência obrigatória. O plano de recuperação representa o conjunto de atividades concebidas no âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação, que contribuam para que os alunos adquiram as aprendizagens e os conhecimentos consagrados nos currículos em vigor do ensino básico. O plano de recuperação é aplicável aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar. A recuperação dos conteúdos será contínua durante o bimestre, e no final do mesmo. Também, será realizada a atividade de alunos monitores que auxiliarão em turno contrário, na disciplina em que o colega tem maior dificuldade. Esta atividade se realizará sob a orientação do professor e equipe pedagógica. 6 MARCO OPERACIONAL 6.1 LINHAS DE AÇAO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 6.1.1 ADMINISTRATIVA 6.1.1.1 PAPEL ESPECÍFICO DA DIREÇÃO A direção tem por função ser o grande elo integrador, articulador dos vários segmentos – internos e externos – da escola, cuidando da gestão das atividades, para que estas aconteçam de acordo com o projeto. Um grande perigo é o diretor se prender à tarefa de “fazer a escola funcionar”, deixando de lado o aspecto 31 pedagógico. Se não falta professor, se tem merenda, se não há muito problema de disciplina, está tudo bem... É claro que a escola tem que funcionar, mas sua existência só tem sentido se ocorrer dentro de determinadas diretrizes, de uma intencionalidade. Desde há um bom tempo, tem-se clareza de que a assim chamada Teoria Geral da Administração não passa, na verdade, de uma teoria capitalista da administração, que de neutra nada tem, uma vez que, sob o manto da “ cientificidade”, oculta, de maneira ideológica, formas de controle e de exploração do trabalho. Assim, não se trata de um papel puramente burocrático-administrativo, mas de uma tarefa de articulação, de coordenação, de intencionalização, que, embora suponha o administrativo, o vincula radicalmente ao pedagógico (Severino, 1992, p. 80). Portanto, a grande tarefa da direção, numa perspectiva democrática, é fazer a escola funcionar pautada num projeto coletivo. A direção escolar deste estabelecimento terá por função: - Atender prioritariamente a parte pedagógica; - Comunicar os pais sobre as ações pedagógicas que a escola irá tomar, através de bilhetes enviados pelos alunos; - Maior integração na reunião de pais entre: direção, equipe pedagógica, professores, etc. - Compete ao diretor, acompanhar os casos de faltas de professores e se informar junto ao NRE a questão de substituição. - Se o professor ou funcionário faltar ou for negligente, o diretor deve conversar com o professor (não generalizar em reunião, falar particularmente); - Reuniões: todos os convocados devem comparecer; - Compete ao diretor atender os casos de indisciplina dos alunos; - Prestação de contas para a escola juntamente com a APMF, conforme o regimento escolar; - Convocar o Conselho Escolar e a APMF, uma vez ao mês para tomar decisões quanto ao andamento da escola; - Ao diretor compete também formular projetos para melhoria da escola e da educação; A atual diretora, Janete K. Rukhaber, tem como meta durante seu pleito, desenvolver os seguintes projetos: 01 ->Planejar atividades que serão desenvolvidas na escola; 02 ->Levar ao conhecimento da comunidade da escola o regimento escolar; 32 03 ->Planejar as atividades como: Festa Junina, Gincana, sempre que possível envolvendo a comunidade escolar; 04 ->Reativar o calendário do aluno o qual informará ao as pais sobre as atividades que serão desenvolvidas na escola durante cada ano letivo; 05 ->Realizar Festa Junina gratuita (com doações das famílias) e resgatar a cultura da Festa Junina (família na escola); 06 ->Realizar Semana Cultural com as seguintes atividades: gincana, aula literária, festival estudantil, feira do livro e exposição de trabalhos; 07 ->Reunião de pais bimestralmente, com opção de horário (manhã, tarde e noite); 08 ->Trabalho de pesquisa sobre a evasão escolar, com o objetivo de resgatar os alunos desistentes; 09 ->Trabalho continuo buscando preservar o patrimônio escolar e melhorar quando for necessário; 10 ->No 1º bimestre de cada ano letivo, planejar juntos (professores de 4ª série e de 5ª série) para conhecer melhor os alunos e fazer um planejamento mais coerente com essa realidade; 11 ->Promover o Soletrando na escola para incentivar a aprendizagem da Língua Portuguesa; 12 ->Envolver os funcionários nas reuniões (questões da escola); 13 ->Dar continuidade a H/A (hora-atividade) conjugada; 14 ->Agendar viagens culturais. 15 ->Trazer mais palestras educativas; 16 ->Cantar hinos: Nacional, Paraná, Município (um por semana); 17 ->Solenidade de encerramento para 8ª séries. 6.1.1.2 PARTICIPAÇÃO NAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS É fundamental a participação constante da direção nas reuniões pedagógicas semanais, pois assim tem oportunidade de ouvir e expor argumentos, conhecer a realidade da escola, enfim, acompanhar o processo e se comprometer também com ele. À direção compete coordenar a reunião (no mínimo semanal) da equipe escolar (em que as deliberações também são em conjunto). 33 6.1.2 PAPEL ESPECÍFICO DA EQUIPE PEDAGÓGICA Equipe pedagógica é o conjunto de pessoas que se envolvem com a condução da ação pedagógica da escola. O envolvimento coletivo é determinante na medida em que a ação educativa é muito mais o efeito do ambiente todo da escola. Portanto, para ter sucesso, a ação pedagógica deve ser abrangente e coerente. As principais responsabilidades da equipe pedagógica são: • Coordenar os esforços que levam, através de um processo participativo, à elaboração de uma Proposta Pedagógica consistente, relevante e inspiradora; • Contagiar toda comunidade escolar com o espírito e os objetivos da Proposta Pedagógica; • Desenvolver ações práticas, simples, no sentido de avaliar os resultados pedagógicos de cada professor, a fim de poder mostrar-lhes tais resultados de forma concreta, objetiva e incontestável – com isso, o professor pode como que olhar em um “espelho” e julgar se é o caso de adotar mudanças de método e/ou postura. Além de avaliar objetivamente os resultados de cada professor, a equipe pedagógica é responsável por consolidar todas as iniciativas avaliativas de tudo o que acontece na escola e na comunidade do entorno dela: • Perfil das famílias dos alunos; • Condições sócio-econômicas e culturais vigentes na parcela comunitária; • Grau de motivação de todos os integrantes da comunidade escolar: professores, funcionários de apoio, alunos e pais; • Essencialidade dos conteúdos que estão sendo ministrados; • Aproveitamento do TEMPO PEDAGÓGICO efetivamente trabalhado com os alunos; • Adequação da grade de horários das aulas, a fim de garantir que a duração destas seja compatível com os conteúdos previstos para serem trabalhados. A equipe pedagógica pode e deve desenvolver constantes pesquisas de opinião junto aos segmentos da comunidade escolar, com o objetivo de rever ações ou práticas educativas. 34 Todo conjunto de responsabilidades da equipe pedagógica de uma escola deve estar concentrado numa atitude primordial: identificar os primeiros sinais de desânimo de alunos que começam a decair no seu rendimento. Para isso a equipe pedagógica deve: • Articular-se com professores, funcionários e pais, a fim de receber os primeiros sinais de dificuldades por parte dos alunos; • Desencadear ações corretivas enquanto é tempo – de evitar a repetência, a evasão ou simplesmente a perda de sentido, para o aluno com dificuldades de aprendizagem. Compete a Equipe Pedagógica: - Fazer o horário das aulas, sem privilégios de escolha de dias; - A prioridade da equipe é atender alunos e professores; - Compete à equipe realizar trabalho junto aos professores para melhorar aprendizagem dos alunos; - Organizar um espaço para os professores que participaram de capacitação, repassar para os demais professores. 6.1.3 SALA DE APOIO Preocupados em realizar um trabalho que possibilite igualdade de aprendizagem a todos os educandos, organizamos aulas de apoio pedagógico, nas disciplinas de Matemática e Português, aos alunos de 5ª série, que necessitam de atendimento individualizado para superar dificuldades momentâneas de aprendizagem. O aluno, que segundo diagnóstico do professor regente destas disciplinas, necessitarem de atendimento pedagógico individualizado, terá este atendimento na escola em horário contrário ao turno regular. Os professores regentes, juntamente com o professor da sala de apoio e equipe pedagógica, organizarão cronograma de atendimento aos alunos de acordo com as necessidades de aprendizagem de cada um. O atendimento será em grupos de 15 a 20 alunos por disciplina, e a carga horária variara de 4 a 8 horas semanal, dependendo da especificidade de cada caso. O ambiente da sala de apoio deve ser propicio para a aprendizagem dos alunos, as atividades desenvolvidas pelos professores devem ser diferenciadas e 35 com recursos que venham a contribuir com o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo do aluno. Os pais dos alunos que irão freqüentar a sala de apoio, serão informados da necessidade do aluno, assumindo compromisso com a freqüência do filho na sala de apoio, como também maior participação e incentivo a estes. Os professores da sala de apoio também realizarão planejamento bimestral com acompanhamento da equipe pedagógica da escola e do NRE. O diagnóstico de encaminhamento para sala de apoio deverá ser registrado, pelo professor regente em ficha própria para acompanhamento do aluno, pelo professor da sala de apoio. O desempenho dos alunos da Sala, será registrado em relatório específico, ao final de cada semestre. 6.1.4 SALA DE RECURSOS A Sala de Recursos é uma modalidade da Educação Especial que tem por objetivo atender educandos da escola em que ela estiver implantada como de outras escolas das medições, cujo desenvolvimento educacional requer atendimento complementar diferenciado de forma a subsidiar com métodos, atividades diversificadas e extracurriculares, os conceitos e conteúdos defasados no processo ensino-aprendizado. A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental. Por se constituir em parte integrante da escola deve seguir as mesmas normas e diretrizes administrativas do estabelecimento onde está inserida. Serão considerados alunos para a Sala de Recursos: alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe regular. O atendimento da sala de recursos é realizado através de cronograma, no período contrário ao que o aluno freqüenta a classe comum, no qual o aluno devera ser atendido por professores especializados, individualmente ou em pequenos 36 grupos de no máximo 10 (dez), de acordo com a faixa etária e nível de escolaridade em período contrário ao que está matriculado no Ensino Regular. Para encaminhamento à sala a Sala de Recursos, deverá ser realizado acompanhamento pedagógico específico do aluno, pelo professor regente, pelo pedagogo e se possível pelo psicólogo, devendo ser elaborado parecer descritivo justificando a necessidade de o aluno freqüentar a Sala de Recursos. O aluno permanecera na Sala de Recursos durante o tempo necessário, sendo que seu desligamento da Sala de Recursos acontecera através de relatório avaliativo realizado de forma descritiva pelo professor da sala regular e da sala de recursos. 6.1.5 CELEM O ensino de uma Língua Estrangeira contribui na formação de um cidadão crítico, criativo e integrado com o meio social onde vive. Permite abrir uma nova porta para conhecer outras idéias, outras manifestações culturais, bem como repensar seu próprio contexto social e sua língua materna. O trabalho com a língua estrangeira possibilita ao educando conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Atualmente, além do Inglês, as Escolas Estaduais do Paraná, também ofertam na sua matriz curricular o ensino da Língua Espanhola e ensino extracurricular – CELEM, para alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais) no Ensino Médio e Educação Profissional. O currículo das línguas estrangeiras CELEM, estabelece uma duração de 2 anos, com quatro horas/aula semanais. A carga horária do curso do CELEM é de 320 horas. Em nossa escola, o funcionamento é de 2(duas) turma no período da manhã e 2(duas) turma no período da tarde, com quatro horas aulas semanais distribuídas em dois dias. O aluno que participar deste programa receberá no final do curso um certificado que trará exposto sua nota e sua frequência nas aulas. 37 6.1.6 VIVA ESCOLA – ATIVIDADE PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR PROJETO 01 - Atividades Esportivas Culturais Período De 01/02/2010 a 15/12/2010 Justificativa A educação física tendo por meio o corpo como forma de expressão cria e recria diferentes formas de cultura ao passar dos tempos. Através dos esportes as crianças e adolescentes conhecem seu corpo, seus limites, aprendem esportes ditos "de elite", melhoram a convivência em grupo e aprendem que podem participar ativamente na sociedade. De acordo com as (DCE) Diretrizes Curriculares Estaduais "o esporte deve propiciar uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de sua complexidade social, histórica e política. Além de diversas manifestações culturais o esporte proporciona ainda uma melhor qualidade de vida e saúde, pois o tempo de ociosidade é preenchido com atividades esportivas que possibilitam a melhora do condicionamento físico e podem proporcionar o gosto em práticas esportivas que continuam ao longo da vida. Objetivos - Proporcionar aos alunos o conhecimento teórico e prático dos esportes: Handebol, Futebol, Futsal, Voleibol, Tênis, Tênis de mesa, Basebol e Atletismo. - Levar os alunos a conhecerem como o esporte produziu cultura ao longo dos tempos em diferentes países e ainda produz. - Oferecer a prática de esportes que são muitas vezes desconhecidos. - Mostrar aos alunos sua importância na sociedade, para que estes possam participar ativamente, não somente no esporte, mas em qualquer situação. Infraestrutura - Quadra poli-esportiva; 38 - Campo de futebol; - Salas de aula; - Espaço disponível para alcançar os objetivos propostos neste projeto. Responsável pelo projeto - Professor de Educação Física Critérios de Participação Deverão ser priorizados alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social, considerada a realidade da escola, da comunidade e as necessidades dos alunos descritos no projeto Político Pedagógico da escola. PROJETO 02 – Brincando com a Língua Inglesa Período De 01/02/2010 a 15/12/2010 Justificativa Com a globalização e a tecnologia, aprender uma segunda língua está se tornando quase uma necessidade, devido influência da Língua Estrangeira Moderna em nosso dia-a-dia. Como o inglês é considerado das línguas mais importantes do mundo, achei importante um maior aprofundamento desse conteúdo para alunos do ensino fundamental. Devido à grade curricular tem somente duas aulas semanais de língua inglesa, o conteúdo muitas vezes acaba sendo somente teórico não despertando o interesse nos alunos em aprender uma segunda língua, como esse projeto será aplicado também com brincadeiras, os alunos se divertem e interessam-se mais em aprender. Objetivos Possibilitar aos alunos maior entendimento da Língua Inglesa e vivenciar as práticas do uso da língua; 39 Com as brincadeiras competitivas, pode-se trabalhar ordem, disciplina, atenção e concentração; Cultivar relações de cooperação, amizade e respeito; Fixação do vocabulário (memorização); Na seleção dos textos, analisar os elementos lingüísticos para fins educativos e que eles possam expressar seu pensamento crítico e praticar as quatro habilidades (writing, listening, speaking e reading). Infraestrutura Sala de aula da Escola Estadual Cristo Redentor – Ensino Fundamental, laboratório de Informática e o pátio da referida escola. Responsável pelo projeto Professor de Língua Estrangeira Moderna. Critérios de participação Ser matriculado na Escola Estadual Cristo Redentor - Ensino Fundamental. 6.1.7 PROJETOS INTEGRADOS NO P.P.P. 6.1.7.1 - PROJETO: FESTIVAL ESTUDANTIL OBJETIVOS: • Estimular o desenvolvimento da percepção musical; • Estimular os alunos a reconhecer a música como uma expressão de dimensão histórico cultural; • Possibilitar ao aluno o reconhecimento de vários estilos e ritmos musicais; • Comemorar o Dia do Estudante; • Proporcionar a interação social entre família e escola bem como entre os estudantes; AÇÕES: 40 Constar no calendário; Formar equipe de coordenação do evento; Divulgar e realizar as inscrições dos calouros; • Convidar pessoas da comunidade, que entendam de música para serem jurados; Organizar o ensaio; Realização do evento. RESPONSÁVEIS: • Diretor; • Equipe pedagógica; • Professores; • Zeladores; • Auxiliares administrativos; • Alunos. CRONOGRAMA: Mês de agosto (em comemoração ao Dia do Estudante). AVALIAÇÃO: • Participação e interesse da comunidade no desenvolvimento do projeto; • Organização dos alunos durante o evento. 6.1.7.2 - PROJETO: FEIRA DAS CIÊNCIAS OBJETIVOS: • Estimular os alunos a reconhecer a importância do conhecimento científico no cotidiano, demonstrando suas habilidades; 41 • Reconhecer as ciências como construção humana, aspectos históricos e relações com contexto cultural, social, político e econômico; • Compreender as ciências como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade como agente de transformação do mundo em que vive, com relação dos demais seres vivos e outros componentes do ambiente; • Compreender a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico, riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas; AÇÕES: • Constar no calendário escolar; • Organização prévia entre os professores por disciplina; • Divulgação do evento pela escola; • Abertura do evento; • Exposição dos trabalhos desenvolvidos durante todo o ano letivo; • Realização de uma Noite Cultural envolvendo toda a comunidade escolar. • Lembranças para os visitantes. RESPONSÁVEIS: • Diretor; • Equipe pedagógica; • Professores; • Zeladores; • Auxiliares administrativos; • Alunos. CRONOGRAMA: • Março: definição dos projetos, trabalhos, disciplinas envolvidas, horários e realização e data a ser marcada pela equipe da escola. • Outubro: Realização da feira. • A mesma acontecerá a cada 3 (três) anos. 42 AVALIAÇÃO: • Participação e interesse da comunidade no desenvolvimento do projeto; • Organização dos alunos durante o evento. 6.1.7.3 - PROJETO: CULTURA DA PAZ. OBJETIVOS: • sensibilizar os educandos a cultivar a paz no seu ambiente de convivência, resgatando os hábitos de cortesia; • Desenvolver ações coletivas que proporcionem a redução da violência e a efetivação dos direitos humanos em nossa sociedade; AÇÕES: • TEXTOS: leitura, debates e produções escritas (sugestões: textos para cada série do módulo “Em busca de um mundo de Paz do livro de Português da 8ª série”Alet”; • Coletas para montagens de painéis, frases, paródias, dramatizações, danças, filmes. • PALESTRAS: Para os pais (família) resgate dos valores humanos; Igrejas; • Passeatas integrando escolas e comunidade (entidade civis e religiosas); • O professor em sala de aula propor desafios objetivando resgatar os hábitos de cortesia, de convivência; RESPONSÁVEIS: Direção, supervisão, professores e funcionários. CRONOGRAMA: 1ª semana de maio ou 3ª semana de setembro. AVALIAÇÃO: Participação, criatividade, responsabilidade no decorrer do projeto. Exposição dos trabalhos realizados. 43 6.1.7.4 - PROJETO: DROGAS (É PRECISO SABER VIVER). OBJETIVOS: • Conscientização dos educandos com os prejuízos causados pelo uso de drogas; AÇÕES: • Desenvolver atividades que estimulem os alunos e pais a refletirem sobre o uso de drogas (causas e conseqüências), ou seja, utilizando-se de vídeos, palestras, textos, músicas, depoimentos e outros, levá-los a construir seu próprio conceito e demonstrá-los em atividades como teatro, paródia, painéis, cartazes, textos, poesias, tabelas informativas conforme critério do professor orientador. RESPONSÁVEIS: Direção, supervisão, professores, alunos e família. CRONOGRAMA: Agosto. AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser feita através da observação, participação do aluno nas atividades propostas, bem como, sua motivação e interesse em desenvolver as mesmas e como conseqüência sua mudança de atitude. 6.1.7.5 - PROJETO: SEXUALIDADE – QUAL O SEU VALOR? 44 OBJETIVOS: • Despertar no educando o amor próprio, o respeito e valorização do EU. AÇÕES: • Convidar pessoas capacitadas para dar palestras sobre sexualidade, valor pessoal, pedofilia, moral e ética para pais, professores, alunos e toda a comunidade escolar com o objetivo de desenvolver o respeito, a amizade e a valorização do ser humano pois acredita-se que a partir do momento que nos valorizamos não deixaremos desencadear ações que prejudiquem o próximo; • Desenvolver trabalhos diversos (lúdicos) que ampliem seu conhecimento (textos, teatros, músicas...); RESPONSÁVEIS: Direção, supervisão, professor, alunos e família. CRONOGRAMA: Agosto. AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser feita através da observação, participação do aluno nas atividades propostas, bem como, sua motivação e interesse em desenvolver as mesmas e como conseqüência sua mudança de atitude. A escola viabiliza os professores e alunos a participar dos projetos desenvolvidas pela SEED, como: FERA, COM CIÊNCIA e JOCOPS. 6.1.7.6 PROJETO: TIPAGEM SANGUÍNEA. JUSTIFICATIVA: Diante de inúmeros problemas que ocorrem em uma transfusão sangüínea viu-se a necessidade do aluno conhecer seu tipo sangüíneo e o fator Rh. O sangue de todo o ser humano pode ser classificado de acordo com os tipos de proteínas presentes na superfície dos glóbulos vermelhos (hemácias). 45 É importante a tipificação dos grupos sangüíneos para uma transfusão de sangue segura, bem como, o conhecimento do fator Rh o qual envolve vários antígenos, dos quais o mais importante é o fator “D”, que é encontrado no sangue de 85% das pessoas que possuem o Rh positivo. A importância dessa classificação diz respeito principalmente às mulheres com fator Rh negativo, pois na gravidez pode ocorrer a Eritroblastose fetal (quando o bebê for Rh positivo e a mãe Rh negativo a mesma poderá desenvolver anticorpos contra o sangue do bebê). A mãe Rh negativo após o parto da primeira gravidez deverá receber anticorpos contra o fator D. A doação de sangue se faz importante devido aos inúmeros casos de acidentes e doenças em que há necessidade de se fazer transfusões sangüíneas, por isso, a importância do incentivo às doações de sangue. A escola, bem como, a secretaria de saúde tem participação na vida do estudante fornecendo-lhe subsídios para o conhecimento de seu tipo sangüíneo. Após ter estudado os tipos sangüíneos os alunos desenvolvem as seguintes atividades: a- Realização da tipagem sangüínea no laboratório do Centro Municipal de Saúde. b- Exposição de trabalhos realizados por equipes de alunos que explicaram aos colegas da escola: • Grupos sangüíneos e fator Rh; • Importância da doação de sangue; • Cuidados em transfusões de sangue; • Doenças transmitidas através do sangue contaminado; • Eritroblastose fetal. Com essa experiência pedagógica oportunizamos aos educandos o conhecimento do seu tipo sangüíneo e o fator Rh, bem como os cuidados que se deve ter em uma transfusão sangüínea. Proporcionou uma aprendizagem interdisciplinar, levando a ações concretas e coletivas e reconhecem a importância da doação de sangue para salvar vidas. OBJETIVOS: Os objetivos desse trabalho são: 46 • Oportunizar aos alunos o conhecimento de seu tipo sangüíneo e o fator Rh; • Viabilizar o conhecimento sobre Eritroblastose fetal; • Refletir sobre a importância da doação de sangue; CRONOGRAMA: O período de execução é de agosto a outubro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Enciclopédia Prática de Medicina. Editora Globo. 6.1.8 FINANCEIRA • Buscar parcerias junto a Receita Federal, quanto ao IR para ser investido na escola; • Buscar parcerias junto à organizações não governamentais; • Para investimentos na escola, solicitar a opinião do grupo de professores com exceção do Fundo Rotativo; • Prestação de contas bimestral (exposto no mural da escola); • Diversificar as opções de lanche na cantina escolar (estabelecer cardápio para que o aluno tenha acesso) com prioridade para alimentos saudáveis. 6.2 LINHAS DE AÇÃO NO RENDIMENCIONAMENTO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA 6.2.1 CONSELHO ESCOLAR O papel do Conselho Escolar é o de ser o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante do processo de gestão democrática, não como instrumento de controle externo, como eventualmente ocorre, mas como um parceiro de todas as atividades que se desenvolvem no interior da escola. Sua participação precisa estar ligada, a essência do trabalho escolar. Assim, acompanhar o desenvolvimento da prática educativa, do processo ensinoaprendizagem, é sua focalização principal, isto é, sua tarefa mais importante. 47 Dessa forma, a função político-pedagógica do Conselho Escolar se expressa no “olhar” comprometido que desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como foco privilegiado a aprendizagem, qual seja: no planejamento, na implementação e na avaliação das ações da escola. O conselho deve reunir-se no mínimo mensalmente para discutir, analisar e buscar soluções para as necessidades da escola, relacionados a: - Matrícula/ número de alunos/ salas de aula, etc; - Indisciplina; - Situações docentes e discentes; - Projetos integrados; - Parcerias para a escola; - Discutir estratégias para conquistar junto a órgãos competentes funcionários para auxiliar em atividades extraclasse com o professor; 6.2.2 CONSELHO DE CLASSE O que se busca no Conselho de Classe é que o grupo possa identificar o porquê do insucesso de alguns, o porquê das atitudes identificadas – apatia, desinteresse, atos e omissões e outros sintomas demonstrados durante o bimestre. É importante que se avalie onde é que a ação do professor, a linha de trabalho, a estrutura da escola podem estar sendo geradoras dos problemas e até se a conduta reflete uma situação externa. Convém ressaltar que é neste espaço em que os profissionais podem e devem avaliar seu próprio trabalho, a atuação de sua turma e propor novas ações, atitudes, rotinas e regras para o próximo período. É importante o registro de toda a discussão e as propostas indicadas, de vez que elas vão se constituir no diagnóstico do plano de aula que está sendo desenvolvido. O Conselho de Classe, para dar conta de sua nova função, precisa ser organizado com tempo suficiente para que os professores tenham condições de sair dele com o plano praticamente reelaborado. Com isso, será preciso que alguns profissionais reflitam sobre a sua prática pedagógica. Um Conselho, dentro desta perspectiva, serve de instrumento de crescimento da consciência crítica de todos que participam, como confere á ação pedagógica o rigor metodológico e a dimensão participativa, que tem sido fruto de nossas discussões. 48 Para que o Conselho de Classe consiga atingir seu real objetivo, nossa escola realizará um Pré-conselho seguido de um Conselho de Classe Participativo, que será explicitado a seguir: PROJETO CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO: O Conselho de Classe é um dos momentos mais importantes da avaliação do ensino aprendizagem, no qual objetiva refletir sobre a prática pedagógica de maneira democrática. Sendo a escola uma instância de luta pela formação da sociedade, é neste espaço que devemos construir a nossa prática, buscando superar gradativamente os conflitos e estabelecendo um processo educativo no sentido de elevar a cultura deste grupo, levando a reflexão de sua responsabilidade política e social, superando o liberal conservador da prática pedagógica. Analisar e discutir as informações obtidas no Pré-Conselho de Classe. A partir deste diagnóstico, fazer uma análise crítica da realidade escolar, a fim de reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico, visando a melhora da qualidade do ensino e aprendizagem. O professor regente de cada turma receberá com antecedência ao Conselho de Classe, uma ficha, com a qual fará juntamente com a turma, uma sondagem da realidade da escola, o perfil da turma com os demais professores da série e também com os próprios colegas. O professor regente de cada turma, durante o Conselho de Classe, fará a apresentação do Pré-conselho de Classe, no qual consta a sondagem da realidade da escola, sendo que os itens nela contidos serão analisados e discutidos pelos professores, equipe pedagógica e administrativa, a fim de realizar uma tomada de decisões participativas, que busquem a qualidade do processo ensino- aprendizagem. O modelo das fichas encontra-se em anexo. 6.2.3 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA O professor regente de cada turma orientará os alunos para escolher seu representante. Critérios para escolha: • O aluno deverá apresentar as seguintes características de liderança: comunicativo, solidário, responsável. 49 Após a escolha, o aluno eleito terá a função de representar a turma perante algumas reivindicações, como também de organizar o coletivo da classe para a tomada de decisões. 6.2.4 APMF A APMF deve reunir-se no mínimo mensalmente para discutir, analisar e buscar soluções para as necessidades da escola, relacionados à: - Organizar junto à escola atividades recreativas, festividades; - APMF é responsável pela prestação de contas da escola, bem como, acompanhar e divulgar a prestação de contas da cantina escolar; - Autonomia para dispor das verbas para contratar pessoas para auxiliar em necessidades da escola; - Elaborar projetos em parceria com o setor público, desde que os mesmos venham ao encontro das necessidades da escola. 6.2.5 GRÊMIO ESTUDANTIL O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes da Escola. Constitui-se como uma organização sem fins lucrativos, que tem por objetivos congregar e representar os estudantes, defendendo seus direitos e interesses, cooperando para melhorar a Escola e a qualidade do ensino, incentivando e promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais, realizando intercâmbios e colaborações de caráter cultural e educacional com outras instituições de ensino, lutando pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da mesma. A atuação do Grêmio Estudantil é regida por seu Estatuto, que prevê que todos os alunos da escola são seus membros, e que é necessária a escolha de uma diretoria, para estar à frente dos trabalhos propostos. A diretoria do Grêmio Estudantil é formada por 11 alunos, devidamente matriculados e com frequência regular, escolhidos pelos demais estudantes da escola, por meio do voto, direto e secreto. Cada cargo existente na diretoria do Grêmio tem sua função especificada no estatuto. Em sua diretoria, o Grêmio Estudantil é composto pelos seguintes cargos: 50 -Presidente -Vice-Presidente -Secretário-Geral -1° Secretário -Tesoureiro-Geral -1° Tesoureiro -Diretor Social -Diretor de Imprensa -Diretor de Esportes -Diretor de Cultura -Diretor de Saúde e Meio Ambiente Atualmente, a Escola Estadual Cristo Redentor está em processo de reativação do Grêmio Estudantil. Foi realizado um trabalho expositivo para explicitar aos educandos as funções do Grêmio e um breve esboço de seu estatuto, sendo que em seguida foram abertas as inscrições para candidatura das chapas para concorrer às eleições. As chapas inscritas estudaram o estatuto, conhecendo as funções de cada cargo e o funcionamento do processo eleitoral, que agora está em processo de conclusão. Entendemos que todo esse processo democrático é muito produtivo para a formação do caráter dos alunos, pois aqueles que participam ativamente do Grêmio aprendem cidadania na prática à medida que defendem os interesses coletivos e não seus propósitos individuais. 51 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério da Educação. Conselhos Escolares. Vol. 1, 2, 3, 4, 5. Brasília: MEC/SEB, 2004. CARVALHO, Rosita Edler. Uma promessa de futuro: aprendizagem para todos e por toda a via. Porto Alegre: Mediação, 2002. FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Gestão educacional e organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2003. GANDIN, Danilo. Temas para um projeto político-pedagógico. Petrópolis: Vozes, 1999. IESDE BRASIL S.A. Teorias da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2003. NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação: tudo sobre a lei de diretrizes e bases da educação nacional: uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Dez anos de educação no Paraná. Curitiba: SEED, 2001. _____. Estudos complementares AVA 2000: análise do desempenho na prova em função das características do aluno e da escola. Curitiba: SEED/DG, 2002. _____. Estudos complementares AVA 2000: análise comparada do desempenho dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e o efeito escola. Curitiba: SEED/DG, 2002. _____. Resultado da avaliação escolar. Curitiba: SEED, 2001. 52 SEBASTIANI, Márcia Teixeira. Fundamentos teóricos e metodológicos da educação infantil. Curitiba: IESDE BRASIL, 2003. SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e currículo. Curitiba: IESDE, 2003. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002. 53 ANEXOS ANEXO I (Matriz Curricular) 54 ANEXO II (Fichas do Conselho Participativo) 55 PRÉ-CONSELHO DE CLASSE PROF(A) REGENTE:_______________________________________ OBJETIVO Fazer uma sondagem da escola com os alunos, diagnosticando as causas que interferem no processo ensino-aprendizagem de forma positiva ou negativa. 1- Problemas com a turma: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ ______________________________________ 2- Alunos indisciplinados: _________________________________________________________________ _______________________________________________ 3- Alunos com problemas de aprendizagem: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _______________________________________________ 4- Observações: 56 _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _______________________________________________ 5- Ações: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ ___________________________________ 57 ATA – RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE SÉRIE:_____ PERÍODO:_____BIMESTRE:____ EM:___/___/_____ PROF (A) REGENTE: _____________________________________ ALUNO DIFICULDADES ENCONTRADAS/DISCIPLINAS DIFICULDADES GERAIS DA TURMA: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _______________________________________________ ___________________________________________________________ _________________________________________________________________ _____________________________________________________ PROFESSORES PARTICIPANTES DO CONSELHO DE CLASSE _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________