escola estadual cristo redentor – ensino fundamental

Transcrição

escola estadual cristo redentor – ensino fundamental
ESCOLA ESTADUAL CRISTO REDENTOR – ENSINO FUNDAMENTAL
NOVA PRATA DO IGUAÇU – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2
NOVA PRATA DO IGUAÇU, NOVEMBRO DE 2010
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO..................................................................................................03
2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA..............................................................................04
2.1 LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA...............................................................................04
2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS............................................................04
2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO...........................................................07
2.4 QUADRO GERAL DE PESSOAL.........................................................................08
2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO................................................................12
3 OBJETIVOS GERAIS.............................................................................................13
4 MARCO SITUACIONAL.........................................................................................14
4.1 CONTEXTO DA REALIDADE BRASILEIRA........................................................14
4.2 CONTEXTO DA REALIDADE ESTADUAL..........................................................15
4.3 CONTEXTO DA REALIDADE MUNICIPAL..........................................................16
4.4 ANÁLISE DOS PROBLEMAS ESCOLARES.......................................................16
4.4.1 APRENDIZAGEM..............................................................................................16
4.4.2 FORMAÇAO INICIAL E CONTINUADA............................................................18
4.4.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO..................................................20
4.4.4 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS...............................................21
4.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS..............................................................................21
4.4.6 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE:PROBLEMAS E POSSIBILIDADES.22
5. MARCO CONCEITUAL.........................................................................................23
5.1 FILOSOFIA...........................................................................................................23
5.2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS..............................................................................23
5.2.1 CONCEPÇÕES.................................................................................................23
5.2.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA................................................................................26
5.2.3 CONCEPÇÃO CURRICULAR...........................................................................27
5.2.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – NÚCLEO COMUM E PARTE DIVERS......27
5.3 AVALIAÇÃO.........................................................................................................28
5.4 RECUPERAÇÃO..................................................................................................30
6 MARCO OPERACIONAL.......................................................................................30
6.1 LINHAS DE AÇAO DO TRABALHO PEDAGÓGICO...........................................30
6.1.1 ADMINISTRATIVA............................................................................................30
6.1.1.1 PAPEL ESPECÍFICO DA DIREÇÃO..............................................................30
6.1.1.2 PARTICIPAÇÃO NAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS.....................................32
6.1.2 PAPEL ESPECÍFICO DA EQUIPE PEDAGÓGICA..........................................32
6.1.3 SALA DE APOIO...............................................................................................34
6.1.4 SALA DE RECURSOS.....................................................................................35
6.1.5 CELEM..............................................................................................................36
6.1.6 VIVA ESCOLA – ATIV. PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR CURRICULAR....36
6.1.7 PROJETOS INTEGRADOS NO P.P.P.............................................................39
3
6.1.7.1 PROJETO: Festival Estudantil....................................................................39
6.1.7.2 PROJETO: Feira das Ciências....................................................................40
6.1.7.3 PROJETO: Cultura da Paz...........................................................................41
6.1.7.4 PROJETO: Drogas........................................................................................43
6.1.7.5 PROJETO: Sexualidade – Qual o seu valor?.............................................43
6.1.7.6 PROJETO: Tipagem Sangüínea..................................................................44
6.1.8 FINANCEIRA....................................................................................................46
6.2 LINHAS DE AÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA..............................................46
6.2.1 CONSELHO ESCOLAR....................................................................................46
6.2.2 CONSELHO DE CLASSE.................................................................................47
6.2.3 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA..........................................................48
6.2.4 APMF.................................................................................................................48
6.2.5 GRÊMIO ESTUDANTIL.....................................................................................49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................51
ANEXOS....................................................................................................................52
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1 APRESENTAÇÃO
Pensar coletivamente a construção do Projeto Político-Pedagógico da escola,
ajuda na superação das relações de poder instauradas na organização do trabalho
escolar e na construção de práticas democráticas que contribuem para uma
educação de caráter transformador, favorecendo a construção de novas formas de
organização escolar, cuja finalidade é assegurar iguais possibilidades de acesso aos
bens materiais e culturais.
Essa maneira de conceber o projeto político-pedagógico se articula à idéia de
que a educação escolar enquanto prática social mediadora pode ser um instrumento
de crítica e de transformação da sociedade.
Assim sendo, o PPP torna-se uma construção coletiva da identidade da
escola pública, popular, democrática e de qualidade para todos.
O Projeto Político-Pedagógico em nossa escola tem sido objeto de estudos
por parte dos professores, equipe pedagógica, direção, funcionários, pais e alunos,
em busca de melhoria da qualidade do ensino, pois a escola é o lugar de
concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita
organizar seu trabalho pedagógico com base na realidade em que vive seus alunos.
O caminho seguido para a construção desse projeto foi primeiramente
conceituá-lo. Na segunda parte, fizemos reflexões para a análise dos princípios
norteadores. Finalizando, discutimos os elementos básicos da organização do
trabalho pedagógico, necessários para sua construção.
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2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
2.1 LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Estadual Cristo Redentor – Ensino Fundamental, localiza-se à rua
Otacílio Rodrigues, s/n – centro – Nova Prata do Iguaçu – Paraná, fone/fax
(0xx46)3545-1233, cx postal nº 17.
Em data de 30 de dezembro de 1970 foi autorizado pelo Exmo Sr.
Governador do Estado, pelo Decreto nº 22013, o funcionamento em caráter
condicional deste estabelecimento de ensino, a partir do ano letivo de 1971. Para
efeitos do decreto nº 4978 de 05 de dezembro de 1964 – Sistema Estadual de
Ensino, este estabelecimento esteve subordinado à 48ª Inspetoria Regional de
Ensino, com sede em Francisco Beltrão.
Atualmente esta escola está funcionando através da Resolução Conjunta nº
44/81 de 16 de novembro de 1981 e Resolução nº 7751 de 08 de novembro de
1984, tendo por finalidade ministrar o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série,
observando a legislação e as normas especificamente aplicáveis.
Hoje este estabelecimento de Ensino está subordinado ao Núcleo Regional
de Educação de Dois Vizinhos – Pr.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS
A Escola Estadual Cristo Redentor foi fundada em 1970 pelo padre
fluminense João Pedron que soube da inexistência de uma escola ginasial em Nova
Prata – Pr, na época distrito de Salto do Lontra. O Pe. Bianchesi e o Pe. João
Pedron vieram para cá e gostaram do lugar, pois a vila estava iniciando e o povo era
cordial e receptivo. Inclusive, o Pe. Bianchesi se prontificou a assumir a paróquia
caso a escola fosse construída pois sabia que o Pároco da época, Pe. Marcelino
Risson, permaneceria em Nova Prata – Pr, somente por um período de quatro anos,
retornando posteriormente a Nova Prata – RS, sua terra natal.
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A idéia do Pe. Pedron era construir um colégio particular mas isso era difícil
porque os agricultores não tinham condições de pagar mensalidades para os filhos.
A primeira dificuldade foi o número de alunos, porque todos queriam estudar mas
nem todos podiam pagar, até os que podiam pagar, atrasavam a mensalidade.
A escola foi construída com recursos próprios pois o Pe. Pedron era dono do
Instituto Medianeira no Rio de Janeiro, sendo este no sistema de internato.
A construção iniciou-se logo que o Padre Pedron aqui chegou. A planta foi
feita pelo engenheiro Deni Schwartz e com o fundador vieram algumas pessoas do
Rio de Janeiro para ajudar na construção do então chamado Externato Redentor.
Com a chegada do novo vigário na cidade houveram divergências entre o Pe.
Pedron e Pe. David, cada qual defendendo seus interesses.
O terreno pertencia ao Onório Minozzo. O Pe. Pedron pagou uma parte e a
comunidade o restante. Foi organizada uma festa na comunidade para angariar
fundos para o pagamento com apoio do Pe. Marcelino.
Quem construiu a escola foi o Sr. Henrique Niedzulka, sendo o material
cimento, cal e areia trazidos de fora pelo Sr. Guilherme Demeneck e os tijolos foram
comprados na olaria do Sr. Arlindo Rover. Os materiais de acabamento (cerâmica,
vasos, azulejos) foram trazidos do Rio de Janeiro pelo Pe. Pedron.
A inauguração foi atrasada devido a vários problemas assim como o
rachamento do porão pelo inchaço da madeira do assoalho quando tiveram que
reconstruir uma grande parte da escola.
Para construir o colégio o Pe. Pedron contou com a ajuda de alguns bons
amigos que estavam sempre prontos a ajudar, entre os quais os Senhores Milton
Ruhnke, Ambrósio Borghezan, Arlindo Rover, Guilherme Demeneck.
Na planta inicial o Externato Redentor possuía 2 andares, mas só foi
construído o térreo devido a várias dificuldades.
Os desentendimentos que ocorreram entre os padres era porque o Pe. David
defendia que recursos arrecadados junto à comunidade deveriam ser usados para
construções na Paróquia e não nesta escola que seria inacessível a muitos, e o Pe.
Pedron defendia seus interesses, inclusive pensou em aproveitar a obra para
instalar uma fábrica de ração para gado, já que não chegavam a um entendimento e
a pecuária estava se iniciando na região. Informados de tais acontecimentos o Dr.
Arizone então deputado, iniciou contatos para vender o colégio ao estado,
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consciente da importância de uma escola para a comunidade, não permitindo ao Pe.
Pedron transformá-la em fábrica.
Após as aulas e os exames de admissão, os alunos ingressaram na escola
que começou com mais ou menos 60 alunos divididos em 2 turmas. As aulas de
admissão foram dadas no porão da casa canônica nos anos de 1969 e 1970 e eram
ministradas pelo professor Pedro Piran que era pago pelas famílias e que também
foi procurador do Pe. Pedron. Este, tinha a intenção de formar uma escola agrícola
ensino de 2º grau pois a região era essencialmente agrícola.
O primeiro diretor foi o senhor Antonio Luvison e os primeiros professores
foram os senhores Milton Ruhnke, Pedro Piran, José Valmorbida, José Olirio
Alberton, Medodi Ishinine, Dejair Cardoso e Zélia Ruhnke como professora de
admissão.
A escola funcionou neste sistema durante um ano quando então foi vendida
ao estado pelo Dr. Arizone e automaticamente foi estadualizada.
Após isto, alguns professores se deslocavam de Salto do Lontra para
ministrar aulas em Nova Prata, enfrentando muitas dificuldades, pois o acesso
rodoviário era de terra. Eram eles: Pedro Colombo, Jaime Virioto, Professora Neusa
e Pedro Piran.
Segundo relato, a comunidade no começo estava entusiasmada com a
instalação da escola mas devido aos constantes desentendimentos e a cobrança de
mensalidades acabaram desistindo e com isso durante as negociações a escola
ficou praticamente abandonada e só foi erguida pela abnegação de alguns, que
tinham consciência da importância da escola.
A primeira diretora da Escola Cristo Redentor, após a estadualização foi a
professora Terezinha Rover.
As informações supra citadas foram colhidas em entrevista com o professor
Pedro Piran no dia 24 de outubro do ano 2000.
Devido a construção da Usina Hidrelétrica Governador José Richa, em 1996,
a escola foi ampliada obtendo no total 17 salas de aula, e demais instalações, o que
vem a contribuir para melhor atendimento da demanda solicitada. A Escola Estadual
Cristo Redentor divide seu estabelecimento com a Escola Municipal Professora
Maria Welter que atende crianças de 1ª a 4ª série. Em julho de 2009, constatou-se
comprometimento na estrutura física desta ampliação, necessitando da sua
interditação, comprometendo o funcionamento das duas escolas.
8
Diante do ocorrido, a Escola Municipal foi remanejada para outro local e a
Escola Cristo Redentor mantém-se funcionando precariamente, com salas de aula
adaptadas, sem biblioteca, sem laboratórios de informática (Paraná Digital) e de
Ciências, sem sala dos professores, e outros. Após várias solicitações de projetos
para resolução do problema, até o momento a situação permanece sem solução.
2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
A jornada escolar da Escola Estadual Cristo Redentor – Ensino Fundamental,
apresenta carga horária mínima anual de (800) oitocentas horas distribuídas por um
mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, sendo quatro horas de trabalho
efetivo em sala de aula.
A escola mantém seu funcionamento em 3 turnos: matutino, vespertino e
noturno, com 25 horas aula diárias nos 3 períodos e um total anual de 3840 h/aula,
distribuídos em turmas segundo a tabela abaixo:
MATUTINO
VESPERTINO
NOTURNO
03 turmas de 5ª séries
04 turmas de 6ª séries
03 turmas de 7ª séries
03 turmas de 8ª séries
02 turmas de CELEM
02 turmas de Viva Escola
01 turma de Sala de Apoio
01 Sala de Recursos
04 turmas de 5ª séries
03 turmas de 6ª séries
03 turmas de 7ª séries
02 turmas de 8ª séries
02 turmas de CELEM
02 turmas de Viva Escola
01 turma de Sala de Apoio
01 Sala de Recursos
01 turma de 6ª série
01 turma de 7ª série
01 turma de 8ª série
-
TOTAL: 19 turmas
TOTAL: 18 turmas
TOTAL: 03 turmas
De acordo com a tabela acima nossa escola atende um total de 40 turmas,
com aproximadamente 1000 alunos entre ensino regular e os demais projetos.
2.4 QUADRO GERAL DE PESSOAL
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NOME
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO
ESCOLAR
Letras/Inglês
Língua Portuguesa
Adriana
Aparecida Professora
Biancato
Adriani
e Literatura
Margarida Agente Educacional II Economia Doméstica Administração,
Wolfart
e Pedagogia
Supervisão
e
Orientação
Alan Luiz Bonin
Agente Educacional II Sistema
Ângela Maria Oltramari
Professora
de
Educacional
-
Informação
Educação Física
Interdisciplinariedad
Cássia
Aparecida Professora
CNS
e na Ed. Básica
Educação Especial
Ribeiro
Cecilia
Margarete Professora
Geografia
Metodologia
do
Ensino
da
Delabetha
Clair Mezoni Faust
Professora
Cleiton Bibiano Maas
Professor
Deonete Borges da Silva Professora
Geografia
Geografia
Educação Física
Ciências - Matemática Metodologia
da
Matemática
Educação Especial
Psicopedagogia
Pedagogia Escolar:
Orientação,
Supervisão,
Dione Medina Soares
Edson Jorge Bocalon
Professor
Professor
Administração
-
Acadêmico História
Acadêmico
Letras/Inglês/
Éderson
Antonio Professor
Fachinello
Eli Carlos Fiorese
Professor
Espanhol
Sistema
de
Informação
Educação Física
Educação Inclusiva
Educação Especial
Educação
Franciel Batisti
Professora
História
Escolar
Metodologia
Física
no
Gema Cossa Calgarotto Agente Educacional I Ensino Fundamental
Geni Maria Pozzera Professora
Sala Pedagogia
Ensino de História
Psicopedagogia e
Soranso
Educação Especial
Recurso
10
Germano
Belan Professor
Ciências/Mat.
Metodologia Ensino
Sobrinho
de Matemática no
Processo Educativo
Educação Motora e
Gilvânia Regina Masson Professora
Educação Física
Becchi
Glória Gregolin Piano
Inelme Maria Piran Pittol
Ivete Meurer Fiorese
Ivonete Aparecida de
Agente Educacional I
Professora
Professora
Professora
Ensino Fundamental
Letras/Inglês
Artes
Letras/Português
Língua Portuguesa
Arte - Educação
Língua Portuguesa/
Almeida Urbano
Janete Dalla Costa
Professora
Letras/
Gestão Escolar
Literatura Brasileira.
Esporte
Português e
Janete
Artes
Letras/Inglês
Koprovski Diretora
Rukhaber
Jaqueline Sokoloski
Professora
Sala
Língua Portuguesa.
de Pedagogia
Educação Inclusiva
Recurso
Jaqueline Sousa Xavier Professora
História
-
Andretta
José Carlos da Silva
Ciências/
Especialização
no
Matemática
Ensino
de
Professor
José Roberto Subtil de Agente Educacional II Sistema
Oliveira
Josemar Fiorese
Lony
Maria
Professor
e
Informação
Diretor Educação Física
Auxiliar
Kamanski Professora
Kamanski
Lucia Goldoni Machado
Lucia Silva de Abreu
Luciana Buzin Pontes
Agente Educacional I
Professora
Equipe Pedagógica
Matemática
de
Educação Motora
Matemática
Educação
Pedagogia
Letras/Inglês
Pedagogia
Matemática
Pedagogia Escolar:
Orientação,
Supervisão,
Luciana
Schiochet Professora
Machado
Luciane Lazzarotto
Professora
Ciências
Administração
-
Pedagoga
Psicopedagogia
Clinica
Luírdes
Aparecida Professora
Kruczkevicz Blasius
Maiara Aparecida Grahl Professora
Kurpel
Ciências
Letras/Inglês
e
Institucional
-
11
Marcia Fabiana Harres Professora
Letras/Inglês
Biandaro
Marcia Tereza Oltramari Professora
Metodologia
do
Ensino
de
Ciências/
Português
Paisagismo e Meio
Matemática
Ambiente
Inclusão
Marlene
Tadiotto Agente Educacional I
CNS
-
Moreira Costa
Maria Clarice Luft
Secretária
Maria Inácio de Lima Agente Educacional I
Pedagogia
Pedagogia
-
Baldissera
Mariza Fatima Oltramari
Ciências/
Fundamentos
Matemática
Matemática.
Professora
da
Pedagogia Escolar:
Orientação,
Supervisão,
Administração
Marilei Soares da Cunha Agente Educacional I
Neiva Lourdes Veronese Professora
Ensino Médio
Letras/
Noeli Luciana Arsego
Professora
Olívia
Massuchin Agente Educacional I
Português
Ciências
Ensino Fundamental
Alberton
Rafael Ceresoli
Reinaldo Corrêa
Ricardo Pietta
Professor
Professor
Professor
Farmácia
Filosofia
Acadêmico – Ciências
-
Professora
Econômicas
CNS
-
Professora
Acadêmica Artes
Geografia
Rita Bet
Roseli Teixeira da Silva
Ensino para Jovens
e Adultos
-
Gestão Escolar
Sociedade, Espaço
Rozeli de Aguiar Biavati
Selene Rocker Padilha
Professora
Professora
Ciências Biológicas
Geografia
e Meio Ambiente
Metodologia
no
Ensino
Sheila
Cristina
Maier Professora
da
Geografia
Ciências
História
Foscarini
com
Sociais
ênfase
em
História, Geografia
e Meio Ambiente
Libras
Silvana Alves de Lara Professora
Letras
e
suas
-
12
Branger
Simoni Gregolon Grassi
Literaturas
Educação Física
Professora
Atividade Física e
Saúde
Sueli Maraschin Pereira
Sueli
Parisotto
Professora
dos Agente Educacional I
Santos
Tatiane Biancato
Professora
Letras/Espanhol
Libras
Língua e Literatura
Ensino Fundamental
Hispanoamericana
-
Educação Física
Psicopedagogia
Educação Especial
Educação
Física
Escolar
Teresinha Isabel Matielo Professora
Geografia
Manfroi
Valério Jose Rutkoski
Letras/Inglês
Professor
Ciências
com
Sociais
ênfase
em
História, Geografia
Vanessa
do
Rocio Equipe Pedagógica
e Meio Ambiente
Educação Infantil e
Pedagogia
Maciel da Rosa Pietta
Vanessa
Nogueira Agente Educacional II Pedagogia
Lopes
Vanusa
de
Souza Professora
Machado
Verônica da Silva Pietta
Acadêmica
Alfabetização.
de
História
Pedagogia
Equipe Pedagógica
Fundamentos
da
Educação Especial
Zelma Cousseau
Agente Educacional I
Ensino Fundamental
2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
ESPAÇO FÍSICO
Salas de aula regular
Salas de aula adaptadas
Salas de aula interditadas
Laboratório
Proinfo
Sala dos Professores
Biblioteca
Cozinha
QUANTIDADE
12
07
05
01 (interditada)
01
01 (adaptada na Sala do Paraná Digital)
01 (interditada)
01 (funcionamento em condições de
Banheiros p/ alunos
risco, prédio interditado)
02 (funcionamento em condições de
13
risco, prédio interditado)
Banheiros p/ alunos
02
Banheiro p/ funcionários
01 (funcionamento em condições de
Banheiro p/ professores
risco, prédio interditado)
01 (funcionamento em condições de
Sala de Vídeo
Direção
Área coberta (saguão)
Hall de entrada
Quadra s/ cobertura
Refeitório
risco, prédio interditado)
01 (interditada)
01 (adaptada)
01
01
01
01 (funcionamento em condições de
Pátio com 2 quiosques
Banheiro na quadra
Almoxarifado
Estacionamento
Parque infantil
Campo para futebol
Cantina
Equipe Pedagógica
Lavanderia
Depósito de Materiais de Limpeza
risco, prédio interditado)
01
02
01 (adaptado em vários locais)
01
01
01
01
01
01
01
3 OBJETIVOS GERAIS
Sendo a escola um dos meios responsáveis para educar nossas crianças,
precisa de uma meta e alguns objetivos para serem atingidos, por isso, fazem-se
necessário esclarecer sua função que é:
-
Transmitir ao educando conhecimentos científicos e filosóficos sistematizados
numa visão crítica, esperando alcançar a democratização da sociedade;
-
Permitir aos alunos o acesso aos instrumentos que os levem a ser agentes
desta transformação, bem como, prover meios para a recuperação de
estudos aos alunos de menor rendimento;
-
Resgatar a dignidade do ser humano e respectivos valores, tornando-o
cidadão atuante no processo histórico e participante na sociedade;
-
Articular a escola com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola;
14
-
Propor e desenvolver uma gestão democrática de ensino, de acordo com o
princípio de participação de todos os profissionais da educação, bem como, a
junção de membros da comunidade escolar e local em conselhos escolares e
equivalentes;
-
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
4 MARCO SITUACIONAL
A prática social da educação é um todo, com partes que se articulam e se
completam. Quando as partes desse trabalho se distanciam, quando seus membros
perdem a noção da totalidade e, muitas vezes, percebem sua “parte” como “o todo”,
a escola tende a ver seu esforço se esvair na fragmentação. Tornam-se partes
autônomas que não se relacionam. Tornam-se partes que fragmentam o
conhecimento. Tornam-se partes que fragmentam todos os sujeitos envolvidos no
trabalho escolar. E, fragmentados, os sujeitos perdem a discussão.
4.1 CONTEXTO DA REALIDADE BRASILEIRA
Na avaliação de um sistema educacional, dimensionar os fatores que
contribuem para atingir um determinado desempenho permite formular políticas
públicas que os modifiquem. No entanto, há vários determinantes do desempenho
que não podem ser modificados pelo sistema educacional (por exemplo, aqueles
que dizem respeito à origem social dos seus alunos, como educação dos pais ou
renda), mas, mesmo nesses casos, é importante que a escola os conheça para
poder atuar melhor sobre suas influências.
A classe social, expressa no nível de vida da família e na escolaridade dos
pais, é um dos determinantes fundamentais da proficiência dos alunos. Tanto a
escolaridade do pai quanto a da mãe apresentam impactos significativos, com
algumas variações entre séries e disciplinas. Essas variáveis possuem um efeito
tanto na variação de aluno para aluno quanto na variação ecológica, isto é, de
escola para escola. Em outras palavras, ser um aluno de origem social mais
favorecida tende a melhorar o desempenho, mas assistir aula em uma escola onde
15
os alunos em geral são de classe média-alta também contribui para aumentar a
nota, independentemente da procedência do aluno em questão.
4.2 CONTEXTO DA REALIDADE ESTADUAL
Sabemos que lugar de criança é na escola. Mais do que um lema, esta é uma
meta. Poderia expressá-la de outra forma: um compromisso com resultados. E
resultado, em educação, é aluno aprendendo e passando de ano. Isso é o que
esperam de nós profissionais da educação, os milhões de pais e mães paranaenses
que confiam à escola pública a formação de seus filhos. Este é o nosso verdadeiro
foco, do qual todas as ações decorrem e pelo qual são justificadas.
Até recentemente, a escola primava pela reprovação das crianças, até
múltiplas vezes, ignorando o efeito perverso que tem a “ pedagogia da repetência”.
Crianças reprovadas ficam desestimuladas, perdem o interesse pela escola e
acabam abandonando os estudos. É importante manter as crianças com os colegas
de sua idade, não deixar que elas fiquem para trás, continuamente dar-lhes reforço
para que façam aquilo que naturalmente nasceram para fazer: aprender! Essa tarefa
exige mudanças não só de mentalidade mas também na prática diária, por parte da
comunidade escolar.
Desde os anos 70, o Paraná vem passando por importantes mudanças
demográficas, com a população urbana tornando-se acentuadamente maior do que
a rural. A concentração da população no meio urbano foi acompanhada de um
rápido declínio das suas taxas de crescimento. Um resultado dessas transformações
é o envelhecimento da população. Assim, as transformações na estrutura de idades
da população reduziram a pressão por vagas no ensino fundamental, criando
espaços para se trabalhar a questão da qualidade, e também para enfrentar
algumas conhecidas dificuldades da educação pública, especialmente a questão da
defasagem idade-série.
O Paraná tem uma história antiga de iniciativas voltadas para a
municipalização do ensino básico, especialmente a pré-escola e o primeiro ciclo do
ensino fundamental, que corresponde ao ensino da primeira à quarta série. Com
isso, os municípios assumem a responsabilidade administrativa da totalidade ou de
parte das escolas estaduais que se dedicavam a estes níveis de ensino, mas
16
continuam seguindo as determinações estruturais de funcionamento e organização
curricular.
4.3 CONTEXTO DA REALIDADE MUNICIPAL
A educação em nosso município segue as recomendações estabelecidas na
LDB 9394/96, bem como, as alterações contidas nas deliberações e que se fazem
necessárias para melhor conceituação na educação do Paraná.
Nosso município oferta atendimento em creches e pré-escolas, para crianças
de zero a seis anos de idade, ensino fundamental gratuito inclusive para os que não
tiveram acesso na idade própria e atendimento especializado aos portadores de
deficiências.
A alimentação escolar em nosso município é municipalizada, o que vem a
contribuir para melhor suprimento alimentar e melhor qualidade nos alimentos.
Há também a oferta de transporte escolar aos filhos de agricultores, para que
possam deslocar-se até a escola e dar continuidade aos seus estudos.
4.4 ANÁLISE DOS PROBLEMAS ESCOLARES
4.4.1 APRENDIZAGEM
Numa educação emancipadora, que busca a transformação da realidade, o
conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva e, assim, o professor é
mais do que o mero “ensinante” e o processo de ensino-aprendizagem adquire
movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa percepção, como Paulo Freire
tão bem desvelou, o processo de ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla:
de um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina,
num processo dialético, isto é, permeado de contradições e de mediações.
O processo pedagógico caracteriza-se, portanto, como um movimento próprio
de idas e vindas, de construções sobre construções. São inúmeras as variáveis que
interferem nesse processo, tais como as condições materiais e as relações
simbólicas. E toda essa complexidade deve ser compreendida e trabalhada por
aqueles que constroem o cotidiano escolar.
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Nossa escola fazendo parte dessa realidade, permeada de contradições e
desigualdades apresenta com relação a aprendizagem os seguintes dados:
Total de alunos
Levantamento de Dados do ano letivo de 2006 – Alunos Aprovados e Reprovados
250
200
150
100
50
0
198
182
158
25
5ª
133
Aprovados
Reprovados
18
12
6ª
7ª
10
8ª
Séries
Total de alunos
Levantamento de Dados do ano letivo de 2007 – Alunos Aprovados e Reprovados
200
150
164
134
153
144
Aprovados
100
28
50
45
25
Reprovados
12
0
5ª
6ª
7ª
8ª
Séries
Total de alunos
Levantamento de Dados do ano letivo de 2008 – Alunos Aprovados e Reprovados
200
176
164
155
122
150
100
39
29
50
Aprovados
Reprovados
17
8
0
5ª
6ª
7ª
Séries
8ª
18
Total de alunos
Levantamento de Dados do ano letivo de 2009 – Alunos Aprovados e Reprovados
200
173
167
174
127
150
Aprovados
100
23
50
Reprovados
20
10
6
0
5ª
6ª
7ª
8ª
Séries
Fonte: Relatório Final
Com base nos dados expostos acima, pode-se perceber que o índice de
reprovação ainda está presente em nossos relatórios, por isso nossos educadores
estão se aperfeiçoando constantemente, conversando, trocando idéias, tentando
mesmo que indiretamente motivar o aluno para prosseguir nos estudos.
Atualmente, o educando se mostra desmotivado, sem perspectiva de um
futuro melhor e não vê mais a escola como a única saída para seus problemas,
buscando outras alternativas para atingir seus objetivos.
Nossa escola (e comunidade escolar) preocupa-se com a forma de possibilitar
a apropriação dos conhecimentos científicos, em como adequar-se aos novos
tempos, incorporando tecnologias a fim de ensinar os conteúdos que sejam
indispensáveis para os alunos, bem como a forma que os mesmos vão construindo
seu conhecimento.
4.4.2 FORMAÇAO INICIAL E CONTINUADA
Observamos que a concepção de conhecimento é apenas um dos elementos
que interfere na prática do professor. O fato de o professor ter uma teoria do
conhecimento mais elaborada não significa necessariamente que a sua prática será
coerente, em função de outros determinantes da prática pedagógica, que
forçosamente devem ser levados em conta, sem se cair, no entanto, no
19
determinismo mecanicista (como se nada pudesse ser feito antes de “ mudanças no
sistema”).
Muitos são os desafios. Consideramos, todavia, que o educador, para
implementar uma transformação metodológica em sala de aula, precisa deste
referencial teórico que o oriente na interação com as contradições e o
desenvolvimento da prática. Não queremos, de forma alguma, afirmar que a teoria
pode resolver o problema da prática; problemas da prática devem ser resolvidos
praticamente, através de práticas novas, transformadas. Entretanto, o referencial
teórico pode desempenhar um papel importante, desde que dê conta da
compreensão da realidade que se trabalha. Fica claro, portanto, que não estamos
defendendo qualquer teoria, mas aquela teoria articulada à realidade, que procura
explicá-la, captar sua essência para melhor poder intervir. Consideramos, pois, que,
embora não sendo suficiente, o referencial teórico é necessário para o professor,
para a transformação da prática metodológica em sala de aula.
É fundamental, portanto, que o professor se redescubra como um intelectual,
como um verdadeiro sujeito social que pensa criticamente tanto a sociedade e a
educação, quanto a sua prática pedagógica.
O professor, não é um sujeito pronto, acabado, responsável apenas pelo
crescimento cognitivo dos seus alunos. O espaço de sala de aula é fonte
fundamental de estudo para o professor. Trata-se de estabelecer uma postura de
quem reflete e avalia constantemente as escolhas e os caminhos que toma, de
quem está sempre aberto a aprender, de quem usa o espaço do ensino como um
processo de aprendizado. Não se trata aqui de dizer que os aprendizados que
ocorrem na sala de aula são iguais para professores e alunos. Mas para que esse
professor possa dar mais consistência a seu trabalho, para que sua prática seja
mais sintonizada com um projeto de transformação da sociedade, ele precisa
aprender com suas aulas.
A escola é o local privilegiado para a formação continuada.
A formação continuada tem como objetivo o aperfeiçoamento da prática
educativa e o crescimento profissional.
A escola como contexto de formação vai planejar as atividades de acordo
com as necessidades de seus profissionais, o que requer meios e conteúdos
variados.
20
Algumas possibilidades que a Escola Estadual Cristo Redentor realiza são:
grupos de estudo e seminários relacionados sobre a educação, com o objetivo de
ler, analisar, interpretar e contextualizar as idéias ali contidas para sua realidade,
Simpósios oferecidos pela SEED, e outras atividades.
4.4.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
Tempo-espaço são categorias que sempre estiveram no centro da
preocupação humana com a vida. O ser humano reconhece no tempo a sua
existência finita. Com o avanço científico-tecnológico, o tempo e o espaço passaram
a ser dimensionados em função de novas possibilidades criadas pelo homem. A
escola está situada num determinado espaço e tem que saber lidar com a
simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje.
A escola pode ser um espaço de tempo de vivências democráticas. A vida
escolar ocorre em um determinado tempo e em determinado espaço. À escola é
atribuída a tarefa imensa de favorecer aos estudantes a compreensão do movimento
dialético que impregna as relações entre o homem, a natureza e a cultura no tempo.
Para exercer essa tarefa é necessário atentar para o tempo escolar e exercer uma
mediação pedagógica consciente. O tempo escolar, aqui entendido, compreende o
período de vivência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar durante o curso
básico. O tempo escolar é o tempo pedagógico de aprendizagens significativas
para toda a vida.
Para assegurar esse tempo pedagógico, o currículo é definido em termos
oficiais. Nesse sentido, o estudante tem direito à continuidade e terminalidade de
estudos, o que envolve a definição/organização de atividades curriculares no
coletivo da escola. E, para que essas experiências sejam bem-sucedidas, deve ser
respeitado o ritmo, o tempo e as experiências dos estudantes.
A escola precisa estar atenta à organização significativa do trabalho
pedagógico. Por isso a organização curricular deve ser pautada numa visão do
conhecimento interdisciplinar e transdisciplinar, que possibilita o estabelecimento de
relações recíprocas entre vivências, conteúdos e realidade.
As vivências escolares constituem um espaço adequado para que as relações
pedagógicas sejam democráticas. Todas as oportunidades de inserção dos
estudantes em práticas democráticas deverão ser estimuladas pela escola.
21
A organização das atividades escolares deverá ter a marca de uma
pedagogia da autonomia, tendo em vista assegurar a formação cidadã do estudante.
Conforme afirma Freitas: “Não basta dar mais tempo para o estudante
aprender. É preciso exercer uma ação eficaz no tempo adicional que ele passa na
escola. A mera passagem do tempo não gera aprendizagem” (2004, p. 156).
4.4.4 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS
Nossa escola possui atualmente os seguintes equipamentos físicos e
pedagógicos:
 03 DVDs
 01 videocassetes
 01 antena parabólica digital p/TV
 01 antena parabólica para Internet
 03 impressoras
 01 máquina fotográfica digital
 03 aparelhos de TVs
 01 antena parabólica analógica p/TV
 02 retroprojetor
 03 aparelhos de som
 25 computadores Proínfo
 Internet Banda Larga
 14 TVs com entrada USB
 01 aparelho de fax
 01 notebook
 02 computadores
 Equipamentos da Sala de Recursos
 24 computadores Paraná Digital (18 desativados)
 02 ares condicionados
A escola conta também com um acervo de fitas de vídeo, DVDs e livros
pedagógicas para o uso do professor.
4.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
22
É na família que a criança tem contato com as primeiras aprendizagens, as
denominadas proto-aprendizagens, é neste berço que ela também construirá seus
valores.
A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para a
aprendizagem, e participar não significa estar todos os dias na escola ou ensinar o
dever de casa. Pais analfabetos podem participar da vida escolar dos filhos
organizando formas para que eles tenham momentos de estudos diários em casa e
conversando sobre a sua dificuldade com os professores.
É comum ouvirmos de educadores que a família moderna tem depositado
muito de seus papéis na escola e deixado de cumprir com suas funções, acreditando
que a escola poderá suprir todas as lacunas. Mas é importante perguntar até que
ponto a escola também não aceitou essas funções e deixou de estabelecer limites
claros de atuação. Uma não pode executar o papel da outra, mas devem, sim,
serem complementares na ação de um único objetivo, que é a aprendizagem de
seus filhos e alunos.
A participação dos pais e articulação com a escola se dá:
- Através de reuniões e eventos promovidos pela escola;
- Promoções de palestras de curta duração;
- Divulgação aos pais das atividades produzidas pelos alunos na escola;
- Integração dos projetos com a família.
Em reunião de pais, apresentar o Conselho Escolar e a APMF, bem como,
falar do trabalho e prestação de contas. Falar da atuação e função do Conselho
Escolar e APMF.
4.4.6 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE: PROBLEMAS E POSSIBILIDADES
De acordo com a Resolução nº 305/2004 – SEED, que regulamenta a
distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação
Básica e estabelece normas para atribuição da hora-atividade, e também, pela Lei
Estadual nº 13.807 de 30/09/2002 que instituiu os 20% de hora-atividade, emite a
instrução que relata ser a hora-atividade o tempo reservado ao professor em
exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento.
A organização da hora-atividade em nossa escola acontece da seguinte
maneira:
23
- A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades
que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a
melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe
pedagógica, bem como o atendimento de alunos, pais e outros assuntos de
interesse da comunidade escolar.
- A organização da hora-atividade, também, permite ao professor a realização de
atividades pedagógicas individuais inerentes ao exercício da docência.
- A direção de nosso estabelecimento possui a função de sistematizar o quadro da
distribuição da hora-atividade, permitindo o seu acompanhamento e informando à
comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos
alunos e pais.
Tendo em vista, o grande número de turmas em nossa escola, bem como, o
fato de que alguns professores trabalham em mais de uma escola para completar a
sua carga horária, fica impossibilitado à organização das horas/atividades por áreas
do conhecimento.
5. MARCO CONCEITUAL
5.1 FILOSOFIA
A escola constitui um espaço de construção do conhecimento e do exercício
da crítica às relações sociais vigentes, buscando a transformação da ordem social
injusta e desigual. É, portanto, espaço da crítica e da utopia.
5.2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
5.2.1 CONCEPÇÕES
O compromisso da escola deve ser com a democratização do saber,
entendendo que o conhecimento é herança da humanidade e, portanto, direito de
todos. Neste sentido, destacamos como um dos pontos fundamentais a busca da
autonomia pedagógica em prol da construção de uma escola que valorize seus
alunos.
24
Vamos pensar em uma escola que ofereça ao conjunto de seu alunado a
oportunidade de vivenciar um espaço democrático, solidário, responsável de seus
direitos e deveres. Vamos falar de uma escola em que seus profissionais assumam
sua co-responsabilidade com a formação do cidadão, favorecendo sua comunidade
na aquisição de uma visão crítica e de conjunto da realidade, para que a mesma
possa participar ativamente da ação política.
Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura que marca, que não
tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que
se atua, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que
apaixonadamente diz sim à vida.
A educação, como prática social, constitui direito social do indivíduo.
Historicamente, muitas lutas foram desenvolvidas buscando garantir esse direito a
todos, a partir da expansão e da democratização das oportunidades de
escolarização. Ou seja, a garantia de escola para todos constitui uma das bandeiras
em prol da inclusão social e da efetiva participação da sociedade civil.
Por educação entendemos todas as manifestações humanas que buscam a
apropriação da cultura produzida pelo homem. A escola, nesse cenário, é o espaço
privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra organizada por meio
de ações educativas que visam à formação de sujeitos concretos: éticos,
participativos, críticos e criativos. Ou seja, a organização escolar cumpre o papel de
garantir aos indivíduos o acesso ao saber historicamente acumulado. No Brasil,
várias leis foram aprovadas visando garantir diretrizes e bases para a educação
nacional.
O saber é mais amplo que o conhecimento. São três as dimensões do saber:
o pensar, o sentir e o agir. A sensibilidade e o respeito, a convivência e a
solidariedade, o compromisso e a responsabilidade, a apropriação e a produção do
conhecimento são aspectos importantes a serem desenvolvidos na educação
básica. Nesse sentido, a formação humana na escola é um processo de
aprendizagem integral. Nessa aprendizagem desenvolvem-se as condições
subjetivas para ser sujeito e autor de seu futuro e contribuir para a construção da
história.
Um dos aspectos mais importantes desse processo é a apropriação da
riqueza cultural produzida pela humanidade. É fundamental que cada cidadão
construa em si o saber integrante da educação básica e aprenda a pensar
25
criticamente, a produzir conhecimentos. O conhecimento é um objeto específico do
ato pedagógico de fundamental importância. Para ser sujeito e autor de sua história,
é indispensável que o estudante se aproprie do conhecimento historicamente
acumulado pela humanidade e desenvolva as condições para produzir novos
saberes.
O ensino-aprendizagem numa educação emancipadora, que busca a
transformação da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção
coletiva, e assim, o professor é mais do que o mero “ensinante” e o processo de
ensino-aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa
percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensinoaprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende
e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado
de contradições e de mediações.
A avaliação é um processo complexo, porém indissociável do binômio
ensino-aprendizagem. Ela não é uma arma de regulação do comportamento, ou de
disciplinamento dos alunos, mas uma forma de aprimorar o planejamento, o trabalho
pedagógico e o projeto educativo da Instituição e, conseqüentemente, a
aprendizagem ali realizada. Ela precisa ser dinâmica, justa, criativa e coerente,
envolvendo não apenas o aluno, mas todos que transitam na escola.
A finalidade principal da educação é fornecer informações sobre o processo
pedagógico, que permitam aos agentes escolares decidir sobre intervenções e
ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto educativo definido
coletivamente e comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno.
Ao considerarmos a avaliação como parte do processo ensino-aprendizagem,
ela se torna mais abrangente e ganha maior importância: deixa de ser apenas a
avaliação do aluno, e passa a ser a avaliação de todos.
Para que o cidadão se situe como sujeito de sua história e da história de seu
entorno, ele precisa se apropriar da riqueza cultural produzida pela humanidade.
Essa apropriação é necessária para que ele se inscreva na sociedade, no seu tempo
e espaço históricos. Além disso, é fundamental que ele construa as condições
subjetivas necessárias para uma intervenção original.
A função da escola é assegurar essa apropriação e essa construção das
condições subjetivas do cidadão. Esses aspectos são essenciais ao exercício da
cidadania. Portanto, a escola, no cumprimento de sua função emancipadora, é
26
indispensável para que o cidadão tenha uma presença crítica e inovadora no seu
tempo e lugar.
A cultura e o saber da comunidade fazem parte da vida do estudante a ponto
de constituírem a educação com a qual ele chega à escola. As crianças, os
adolescentes e os jovens formam-se na comunidade. Nela produzem e desenvolvem
hábitos, atitudes, sentidos, conhecimentos, destrezas e competências. Essa
educação fez com que eles sejam quem são. Eles chegam à escola com a educação
vivenciada na família e na comunidade. O seu saber e patrimônio cultural não
podem ser desrespeitados, nem devem ser apenas o ponto de partida para a
educação escolar. Seu saber e patrimônio cultural devem fazer parte do processo da
formação escolar.
5.2.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de
organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos
coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das
bandeiras fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que
constroem o cotidiano escolar.
A participação não tem o mesmo significado para todos, tratando-se, portanto,
de uma palavra que tem vários significados. Ela apresenta diferenças significativas
quanto à natureza, ao caráter, às finalidades e ao alcance dos processos
participativos. Isso quer dizer que os processos de participação constituem, eles
próprios, processos de aprendizagem e de mudanças culturais a serem construídos
cotidianamente.
A participação pode ser entendida, portanto, como processo complexo que
envolve vários cenários e múltiplas possibilidades de organização. Ou seja, não
existe apenas uma forma ou lógica de participação: há dinâmicas que se
caracterizam por efetivar processos em que se busca compartilhar as ações e as
tomadas de decisão por meio do trabalho coletivo, envolvendo os diferentes
segmentos da comunidade escolar.
Isso quer dizer que alguns processos chamados de participação não
garantem o compartilhamento das decisões e do poder, configurando-se como
mecanismo legitimador de decisões já tomadas centralmente.
27
5.2.3 CONCEPÇÃO CURRICULAR
O professor é um agente ativo muito decisivo na concretização dos conteúdos
e significados dos currículos, capaz de planejar e efetivar a partir da sua cultura
profissional qualquer proposta que lhe é feita, seja através da prescrição
administrativa, seja do currículo elaborado pelos materiais, guias, livros-texto, etc.
Independentemente do papel que consideremos que ele há de ter neste processo de
planejar a prática, de fato é um “tradutor” que intervém na configuração dos
significados das propostas curriculares. O plano que os professores fazem do
ensino, ou o que entendemos por programação, é um momento de especial
significado nessa tradução.
5.2.4 ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR
–
NÚCLEO
COMUM
E
PARTE
DIVERSIFICADA
Com base em diversos estudos, percebemos que o currículo já teve diversas
opções de significados.
Por volta de 1930, o conceito currículo passou a incorporar a noção de
“experiência”, representando vivências pelas quais os indivíduos se desenvolviam.
A partir da Lei 5692/71, o conceito de currículo passa a constar na legislação
educacional, pois a LDB de 1961considerava um elenco de disciplinas fixadas pelos
Conselhos de Educação.
Segundo Saviani (1994) o currículo escolar abrange “o conjunto das
atividades nucleares desenvolvidas pela escola”. Em sentido amplo, se refere a
todas as atividades educativas planejadas e executadas pela escola, visando ao
desenvolvimento, completo e harmonioso da personalidade integral do educando, é
o caminho que nossa escola oferece aos alunos a fim de que sejam alcançados os
objetivos da educação. Deve, portanto, ser planejado pela equipe de professores da
escola, em função das características dos alunos, das peculiaridades da
comunidade em que a escola se insere, dos recursos humanos e materiais
disponíveis.
28
A partir de um diagnóstico das necessidades, os objetivos serão fixados, os
conteúdos de aprendizagem serão selecionados e escolhidas as melhores formas
de serem trabalhados tais conteúdos, a fim de que possamos alcançar os objetivos
propostos.
As avaliações contínuas devem ser feitas pela necessidade de se examinar a
adequação do currículo aos objetivos fixados, ou então detectar possíveis desvios ,
possibilitando um novo reajuste.
As atividades curriculares devem voltar – se para a formação integral da
criança, pré- adolescente e adolescente, desenvolvendo suas potencialidades, a
preparação para o trabalho e a formação de uma consciência crítica.
Segundo a Lei Nº9394/96, art. 26, os currículos do ensino fundamental e
médio devem ter uma base nacional comum e uma parte diversificada adaptada às
necessidades do educando e às características regionais e locais da sociedade, da
cultura e da economia, conforme citados abaixo:
-
Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o
estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico
e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
-
O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos
níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos
alunos.
-
A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular obrigatório (Lei 10.328./2001) da educação básica, ajustando–se às
faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos
noturnos.
-
Os estudos sobre o Paraná são integrados aos conteúdos curriculares de
História e desenvolvidos no decorrer do ano letivo.
-
O ensino de Língua Inglesa contemplará a Língua Estrangeira Moderna em
nossa Matriz Curricular.
OBS: Nossa matriz curricular encontra-se em anexo.
5.3
AVALIAÇÃO
29
Uma das maiores preocupações da escola brasileira se refere à avaliação.
O conceito mais comum de avaliar é “ determinar ou calcular o valor de
alguma coisa”. Logo, significa expressar um “ juízo de valor” em relação a algo, o
que implica em um processo que possui aspectos objetivos, mas também subjetivos.
Mesmo que esse juízo de valor não seja enunciado, fique apenas no interior da
pessoa, ele está presente e afeta decisivamente as atitudes, convicções, o
comportamento do homem em sentido amplo.
Acreditar, que todas as crianças oriundas de meios sociais desfavorecidos
têm dificuldades de aprendizagem escolar, pode ser considerado uma “crença
primitiva”, não tem sustentação em provas concretas. Não é tão fácil, no entanto,
desmenti-la, pois possui uma estrutura horizontal que a vincula a outras crenças, dá
a ela uma validação oriunda de crenças semelhantes de outras pessoas e torna-a
resistente à mudança.
Podemos afirmar, portanto, que avaliar é como “respirar”, algo que fazemos o
tempo todo, mesmo sem ter plena consciência disto.
A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um processo
organizado, que objetiva compreendê-la e aprimorá-la. Implica tornar públicas as
expectativas educativas, estabelecer padrões e critérios; obter, organizar, analisar e
interpretar, de forma sistemática, as evidências que permitem relacionar o
desempenho demonstrado pelos alunos e os padrões e critérios estabelecidos.
Também deve permitir que a comunidade acadêmica examine as suas premissas e
o processo ensino-aprendizagem, introduzindo mudanças que os aprimorem.
Sendo assim, em nossa escola a avaliação deverá:
- Avaliar o aluno como um todo, continuamente, de forma diagnóstica, priorizando a
apropriação de conhecimentos;
- Comunicar os pais como os filhos estão sendo avaliados e registrar em documento
com assinatura dos pais. Esta comunicação se dá através de reuniões coletivas e/ou
em conversas individuais quando necessárias;
- Atividades como: expressão oral, escrita, tarefas extraclasse, apresentação de
trabalhos, etc;
- Valorizar o processo de crescimento da aprendizagem do aluno;
- Domínio dos pré-requisitos dos conteúdos necessários para acompanhar a série
seguinte.
30
Os registros das avaliações são feitos em livros de registro de classe,
transformados em médias e registrados no sistema SERE, para depois serem
impressos em forma de boletim e entregues ao aluno e/ou pais.
5.4
RECUPERAÇÃO
As atividades a serem desenvolvidas nos planos de recuperação e de
acompanhamento devem atender às necessidades do aluno ou do grupo de alunos
e são de freqüência obrigatória.
O plano de recuperação representa o conjunto de atividades concebidas no
âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob a
sua orientação, que contribuam para que os alunos adquiram as aprendizagens e os
conhecimentos consagrados nos currículos em vigor do ensino básico.
O plano de recuperação é aplicável aos alunos que revelem dificuldades de
aprendizagem em qualquer disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar.
A recuperação dos conteúdos será contínua durante o bimestre, e no final do
mesmo.
Também, será realizada a atividade de alunos monitores que auxiliarão em
turno contrário, na disciplina em que o colega tem maior dificuldade. Esta atividade
se realizará sob a orientação do professor e equipe pedagógica.
6 MARCO OPERACIONAL
6.1 LINHAS DE AÇAO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
6.1.1 ADMINISTRATIVA
6.1.1.1 PAPEL ESPECÍFICO DA DIREÇÃO
A direção tem por função ser o grande elo integrador, articulador dos vários
segmentos – internos e externos – da escola, cuidando da gestão das atividades,
para que estas aconteçam de acordo com o projeto. Um grande perigo é o diretor se
prender à tarefa de “fazer a escola funcionar”, deixando de lado o aspecto
31
pedagógico. Se não falta professor, se tem merenda, se não há muito problema de
disciplina, está tudo bem... É claro que a escola tem que funcionar, mas sua
existência só tem sentido se ocorrer dentro de determinadas diretrizes, de uma
intencionalidade. Desde há um bom tempo, tem-se clareza de que a assim chamada
Teoria Geral da Administração não passa, na verdade, de uma teoria capitalista da
administração, que de neutra nada tem, uma vez que, sob o manto da “
cientificidade”, oculta, de maneira ideológica, formas de controle e de exploração do
trabalho. Assim, não se trata de um papel puramente burocrático-administrativo,
mas de uma tarefa de articulação, de coordenação, de intencionalização, que,
embora suponha o administrativo, o vincula radicalmente ao pedagógico (Severino,
1992, p. 80). Portanto, a grande tarefa da direção, numa perspectiva democrática, é
fazer a escola funcionar pautada num projeto coletivo.
A direção escolar deste estabelecimento terá por função:
-
Atender prioritariamente a parte pedagógica;
-
Comunicar os pais sobre as ações pedagógicas que a escola irá tomar,
através de bilhetes enviados pelos alunos;
-
Maior integração na reunião de pais entre: direção, equipe pedagógica,
professores, etc.
-
Compete ao diretor, acompanhar os casos de faltas de professores e se
informar junto ao NRE a questão de substituição.
-
Se o professor ou funcionário faltar ou for negligente, o diretor deve conversar
com o professor (não generalizar em reunião, falar particularmente);
-
Reuniões: todos os convocados devem comparecer;
-
Compete ao diretor atender os casos de indisciplina dos alunos;
-
Prestação de contas para a escola juntamente com a APMF, conforme o
regimento escolar;
-
Convocar o Conselho Escolar e a APMF, uma vez ao mês para tomar
decisões quanto ao andamento da escola;
-
Ao diretor compete também formular projetos para melhoria da escola e da
educação; A atual diretora, Janete K. Rukhaber, tem como meta durante seu
pleito, desenvolver os seguintes projetos:
01 ->Planejar atividades que serão desenvolvidas na escola;
02 ->Levar ao conhecimento da comunidade da escola o regimento escolar;
32
03 ->Planejar as atividades como: Festa Junina, Gincana, sempre que possível
envolvendo a comunidade escolar;
04 ->Reativar o calendário do aluno o qual informará ao as pais sobre as
atividades que serão desenvolvidas na escola durante cada ano letivo;
05 ->Realizar Festa Junina gratuita (com doações das famílias) e resgatar a
cultura da Festa Junina (família na escola);
06 ->Realizar Semana Cultural com as seguintes atividades: gincana, aula
literária, festival estudantil, feira do livro e exposição de trabalhos;
07 ->Reunião de pais bimestralmente, com opção de horário (manhã, tarde e
noite);
08 ->Trabalho de pesquisa sobre a evasão escolar, com o objetivo de resgatar
os alunos desistentes;
09 ->Trabalho continuo buscando preservar o patrimônio escolar e melhorar
quando for necessário;
10 ->No 1º bimestre de cada ano letivo, planejar juntos (professores de 4ª série
e de 5ª série) para conhecer melhor os alunos e fazer um planejamento mais
coerente com essa realidade;
11 ->Promover o Soletrando na escola para incentivar a aprendizagem da
Língua Portuguesa;
12 ->Envolver os funcionários nas reuniões (questões da escola);
13 ->Dar continuidade a H/A (hora-atividade) conjugada;
14 ->Agendar viagens culturais.
15 ->Trazer mais palestras educativas;
16 ->Cantar hinos: Nacional, Paraná, Município (um por semana);
17 ->Solenidade de encerramento para 8ª séries.
6.1.1.2 PARTICIPAÇÃO NAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS
É fundamental a participação constante da direção nas reuniões pedagógicas
semanais, pois assim tem oportunidade de ouvir e expor argumentos, conhecer a
realidade da escola, enfim, acompanhar o processo e se comprometer também com
ele. À direção compete coordenar a reunião (no mínimo semanal) da equipe escolar
(em que as deliberações também são em conjunto).
33
6.1.2 PAPEL ESPECÍFICO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Equipe pedagógica é o conjunto de pessoas que se envolvem com a
condução da ação pedagógica da escola.
O envolvimento coletivo é determinante na medida em que a ação educativa
é muito mais o efeito do ambiente todo da escola. Portanto, para ter sucesso, a
ação pedagógica deve ser abrangente e coerente.
As principais responsabilidades da equipe pedagógica são:
•
Coordenar os esforços que levam, através de um processo participativo, à
elaboração de uma Proposta Pedagógica consistente, relevante e inspiradora;
•
Contagiar toda comunidade escolar com o espírito e os objetivos da Proposta
Pedagógica;
•
Desenvolver ações práticas, simples, no sentido de avaliar os resultados
pedagógicos de cada professor, a fim de poder mostrar-lhes tais resultados
de forma concreta, objetiva e incontestável – com isso, o professor pode
como que olhar em um “espelho” e julgar se é o caso de adotar mudanças de
método e/ou postura.
Além de avaliar objetivamente os resultados de cada professor, a equipe
pedagógica é responsável por consolidar todas as iniciativas avaliativas de tudo o
que acontece na escola e na comunidade do entorno dela:
•
Perfil das famílias dos alunos;
•
Condições sócio-econômicas e culturais vigentes na parcela comunitária;
•
Grau de motivação de todos os integrantes da comunidade escolar:
professores, funcionários de apoio, alunos e pais;
•
Essencialidade dos conteúdos que estão sendo ministrados;
•
Aproveitamento do TEMPO PEDAGÓGICO efetivamente trabalhado com os
alunos;
•
Adequação da grade de horários das aulas, a fim de garantir que a duração
destas seja compatível com os conteúdos previstos para serem trabalhados.
A equipe pedagógica pode e deve desenvolver constantes pesquisas de
opinião junto aos segmentos da comunidade escolar, com o objetivo de rever ações
ou práticas educativas.
34
Todo conjunto de responsabilidades da equipe pedagógica de uma escola
deve estar concentrado numa atitude primordial: identificar os primeiros sinais de
desânimo de alunos que começam a decair no seu rendimento. Para isso a equipe
pedagógica deve:
•
Articular-se com professores, funcionários e pais, a fim de receber os
primeiros sinais de dificuldades por parte dos alunos;
•
Desencadear ações corretivas enquanto é tempo – de evitar a repetência, a
evasão ou simplesmente a perda de sentido, para o aluno com dificuldades
de aprendizagem.
Compete a Equipe Pedagógica:
-
Fazer o horário das aulas, sem privilégios de escolha de dias;
-
A prioridade da equipe é atender alunos e professores;
-
Compete à equipe realizar trabalho junto aos professores para melhorar
aprendizagem dos alunos;
-
Organizar um espaço para os professores que participaram de capacitação,
repassar para os demais professores.
6.1.3 SALA DE APOIO
Preocupados em realizar um trabalho que possibilite igualdade de
aprendizagem a todos os educandos, organizamos aulas de apoio pedagógico, nas
disciplinas de Matemática e Português, aos alunos de 5ª série, que necessitam de
atendimento
individualizado
para
superar
dificuldades
momentâneas
de
aprendizagem. O aluno, que segundo diagnóstico do professor regente destas
disciplinas, necessitarem de atendimento pedagógico individualizado, terá este
atendimento na escola em horário contrário ao turno regular. Os professores
regentes, juntamente com o professor da sala de apoio e equipe pedagógica,
organizarão cronograma de atendimento aos alunos de acordo com as
necessidades de aprendizagem de cada um. O atendimento será em grupos de 15 a
20 alunos por disciplina, e a carga horária variara de 4 a 8 horas semanal,
dependendo da especificidade de cada caso.
O ambiente da sala de apoio deve ser propicio para a aprendizagem dos
alunos, as atividades desenvolvidas pelos professores devem ser diferenciadas e
35
com recursos que venham a contribuir com o desenvolvimento cognitivo, social e
afetivo do aluno.
Os pais dos alunos que irão freqüentar a sala de apoio, serão informados da
necessidade do aluno, assumindo compromisso com a freqüência do filho na sala de
apoio, como também maior participação e incentivo a estes.
Os professores da sala de apoio também realizarão planejamento bimestral
com acompanhamento da equipe pedagógica da escola e do NRE.
O diagnóstico de encaminhamento para sala de apoio deverá ser registrado,
pelo professor regente em ficha própria para acompanhamento do aluno, pelo
professor da sala de apoio. O desempenho dos alunos da Sala, será registrado em
relatório específico, ao final de cada semestre.
6.1.4 SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos é uma modalidade da Educação Especial que tem por
objetivo atender educandos da escola em que ela estiver implantada como de outras
escolas das medições, cujo desenvolvimento educacional requer atendimento
complementar diferenciado de forma a subsidiar com métodos, atividades
diversificadas e extracurriculares, os conceitos e conteúdos defasados no processo
ensino-aprendizado.
A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que
apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do
Ensino Fundamental. Por se constituir em parte integrante da escola deve seguir as
mesmas normas e diretrizes administrativas do estabelecimento onde está inserida.
Serão considerados alunos para a Sala de Recursos: alunos regularmente
matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação
Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que
necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo
de aprendizagem na Classe regular.
O atendimento da sala de recursos é realizado através de cronograma, no
período contrário ao que o aluno freqüenta a classe comum, no qual o aluno devera
ser atendido por professores especializados, individualmente ou em pequenos
36
grupos de no máximo 10 (dez), de acordo com a faixa etária e nível de escolaridade
em período contrário ao que está matriculado no Ensino Regular.
Para encaminhamento à sala a Sala de Recursos, deverá ser realizado
acompanhamento pedagógico específico do aluno, pelo professor regente, pelo
pedagogo e se possível pelo psicólogo, devendo ser elaborado parecer descritivo
justificando a necessidade de o aluno freqüentar a Sala de Recursos. O aluno
permanecera na Sala de Recursos durante o tempo necessário, sendo que seu
desligamento da Sala de Recursos acontecera através de relatório avaliativo
realizado de forma descritiva pelo professor da sala regular e da sala de recursos.
6.1.5 CELEM
O ensino de uma Língua Estrangeira contribui na formação de um cidadão
crítico, criativo e integrado com o meio social onde vive. Permite abrir uma nova
porta para conhecer outras idéias, outras manifestações culturais, bem como
repensar seu próprio contexto social e sua língua materna.
O trabalho com a língua estrangeira possibilita ao educando conhecer,
expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
Atualmente, além do Inglês, as Escolas Estaduais do Paraná, também
ofertam na sua matriz curricular o ensino da Língua Espanhola e ensino
extracurricular – CELEM, para alunos da Rede Estadual de Educação Básica,
matriculados no Ensino Fundamental (anos finais) no Ensino Médio e Educação
Profissional.
O currículo das línguas estrangeiras CELEM, estabelece uma duração de 2
anos, com quatro horas/aula semanais. A carga horária do curso do CELEM é de
320 horas.
Em nossa escola, o funcionamento é de 2(duas) turma no período da manhã
e 2(duas) turma no período da tarde, com quatro horas aulas semanais distribuídas
em dois dias.
O aluno que participar deste programa receberá no final do curso um
certificado que trará exposto sua nota e sua frequência nas aulas.
37
6.1.6 VIVA ESCOLA – ATIVIDADE PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO
CURRICULAR
PROJETO 01 - Atividades Esportivas Culturais
Período
De 01/02/2010 a 15/12/2010
Justificativa
A educação física tendo por meio o corpo como forma de expressão cria e recria
diferentes formas de cultura ao passar dos tempos. Através dos esportes as
crianças e adolescentes conhecem seu corpo, seus limites, aprendem esportes ditos
"de elite", melhoram a convivência em grupo e aprendem que podem participar
ativamente na sociedade.
De acordo com as (DCE) Diretrizes Curriculares Estaduais "o esporte deve propiciar
uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de sua complexidade social,
histórica e política.
Além de diversas manifestações culturais o esporte proporciona ainda uma melhor
qualidade de vida e saúde, pois o tempo de ociosidade é preenchido com atividades
esportivas que possibilitam a melhora do condicionamento físico e podem
proporcionar o gosto em práticas esportivas que continuam ao longo da vida.
Objetivos
- Proporcionar aos alunos o conhecimento teórico e prático dos esportes: Handebol,
Futebol, Futsal, Voleibol, Tênis, Tênis de mesa, Basebol e Atletismo.
- Levar os alunos a conhecerem como o esporte produziu cultura ao longo dos
tempos em diferentes países e ainda produz.
- Oferecer a prática de esportes que são muitas vezes desconhecidos.
- Mostrar aos alunos sua importância na sociedade, para que estes possam
participar ativamente, não somente no esporte, mas em qualquer situação.
Infraestrutura
- Quadra poli-esportiva;
38
- Campo de futebol;
- Salas de aula;
- Espaço disponível para alcançar os objetivos propostos neste projeto.
Responsável pelo projeto
- Professor de Educação Física
Critérios de Participação
Deverão ser priorizados alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade
social, considerada a realidade da escola, da comunidade e as necessidades dos
alunos descritos no projeto Político Pedagógico da escola.
PROJETO 02 – Brincando com a Língua Inglesa
Período
De 01/02/2010 a 15/12/2010
Justificativa
Com a globalização e a tecnologia, aprender uma segunda língua está se tornando
quase uma necessidade, devido influência da Língua Estrangeira Moderna em
nosso dia-a-dia.
Como o inglês é considerado das línguas mais importantes do mundo, achei
importante um maior aprofundamento desse conteúdo para alunos do ensino
fundamental.
Devido à grade curricular tem somente duas aulas semanais de língua inglesa, o
conteúdo muitas vezes acaba sendo somente teórico não despertando o interesse
nos alunos em aprender uma segunda língua, como esse projeto será aplicado
também com brincadeiras, os alunos se divertem e interessam-se mais em
aprender.
Objetivos
Possibilitar aos alunos maior entendimento da Língua Inglesa e vivenciar as práticas
do uso da língua;
39
Com as brincadeiras competitivas, pode-se trabalhar ordem, disciplina, atenção e
concentração;
Cultivar relações de cooperação, amizade e respeito;
Fixação do vocabulário (memorização);
Na seleção dos textos, analisar os elementos lingüísticos para fins educativos e que
eles possam expressar seu pensamento crítico e praticar as quatro habilidades
(writing, listening, speaking e reading).
Infraestrutura
Sala de aula da Escola Estadual Cristo Redentor – Ensino Fundamental, laboratório
de Informática e o pátio da referida escola.
Responsável pelo projeto
Professor de Língua Estrangeira Moderna.
Critérios de participação
Ser matriculado na Escola Estadual Cristo Redentor - Ensino Fundamental.
6.1.7 PROJETOS INTEGRADOS NO P.P.P.
6.1.7.1 - PROJETO:
FESTIVAL ESTUDANTIL
OBJETIVOS:
•
Estimular o desenvolvimento da percepção musical;
•
Estimular os alunos a reconhecer a música como uma expressão de
dimensão histórico cultural;
•
Possibilitar ao aluno o reconhecimento de vários estilos e ritmos musicais;
•
Comemorar o Dia do Estudante;
•
Proporcionar a interação social entre família e escola bem como entre os
estudantes;
AÇÕES:
40
Constar no calendário;
Formar equipe de coordenação do evento;
Divulgar e realizar as inscrições dos calouros;
•
Convidar pessoas da comunidade, que entendam de
música para serem jurados;
Organizar o ensaio;
Realização do evento.
RESPONSÁVEIS:
•
Diretor;
•
Equipe pedagógica;
•
Professores;
•
Zeladores;
•
Auxiliares administrativos;
•
Alunos.
CRONOGRAMA:
Mês de agosto (em comemoração ao Dia do Estudante).
AVALIAÇÃO:
•
Participação e interesse da comunidade no desenvolvimento do projeto;
•
Organização dos alunos durante o evento.
6.1.7.2 - PROJETO:
FEIRA DAS CIÊNCIAS
OBJETIVOS:
•
Estimular os alunos a reconhecer a importância do conhecimento científico no
cotidiano, demonstrando suas habilidades;
41
•
Reconhecer as ciências como construção humana, aspectos históricos e
relações com contexto cultural, social, político e econômico;
•
Compreender as ciências como um todo dinâmico e o ser humano em
sociedade como agente de transformação do mundo em que vive, com
relação dos demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
•
Compreender a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com
a evolução do conhecimento científico, riscos e benefícios das práticas
científico-tecnológicas;
AÇÕES:
•
Constar no calendário escolar;
•
Organização prévia entre os professores por disciplina;
•
Divulgação do evento pela escola;
•
Abertura do evento;
•
Exposição dos trabalhos desenvolvidos durante todo o ano letivo;
•
Realização de uma Noite Cultural envolvendo toda a comunidade escolar.
•
Lembranças para os visitantes.
RESPONSÁVEIS:
•
Diretor;
•
Equipe pedagógica;
•
Professores;
•
Zeladores;
•
Auxiliares administrativos;
•
Alunos.
CRONOGRAMA:
•
Março: definição dos projetos, trabalhos, disciplinas envolvidas, horários e
realização e data a ser marcada pela equipe da escola.
•
Outubro: Realização da feira.
•
A mesma acontecerá a cada 3 (três) anos.
42
AVALIAÇÃO:
•
Participação e interesse da comunidade no desenvolvimento do projeto;
•
Organização dos alunos durante o evento.
6.1.7.3 - PROJETO:
CULTURA DA PAZ.
OBJETIVOS:
•
sensibilizar os educandos a cultivar a paz no seu ambiente de convivência,
resgatando os hábitos de cortesia;
•
Desenvolver ações coletivas que proporcionem a redução da violência e a
efetivação dos direitos humanos em nossa sociedade;
AÇÕES:
•
TEXTOS: leitura, debates e produções escritas (sugestões: textos para cada
série do módulo “Em busca de um mundo de Paz do livro de Português da 8ª
série”Alet”;
•
Coletas para montagens de painéis, frases, paródias, dramatizações, danças,
filmes.
•
PALESTRAS: Para os pais (família) resgate dos valores humanos; Igrejas;
•
Passeatas integrando escolas e comunidade (entidade civis e religiosas);
•
O professor em sala de aula propor desafios objetivando resgatar os hábitos
de cortesia, de convivência;
RESPONSÁVEIS:
Direção, supervisão, professores e funcionários.
CRONOGRAMA:
1ª semana de maio ou 3ª semana de setembro.
AVALIAÇÃO:
Participação, criatividade, responsabilidade no decorrer do projeto.
Exposição dos trabalhos realizados.
43
6.1.7.4 - PROJETO:
DROGAS (É PRECISO SABER VIVER).
OBJETIVOS:
•
Conscientização dos educandos com os prejuízos causados pelo uso de
drogas;
AÇÕES:
•
Desenvolver atividades que estimulem os alunos e pais a refletirem sobre o
uso de drogas (causas e conseqüências), ou seja, utilizando-se de vídeos,
palestras, textos, músicas, depoimentos e outros, levá-los a construir seu
próprio conceito e demonstrá-los em atividades como teatro, paródia, painéis,
cartazes, textos, poesias, tabelas informativas conforme critério do professor
orientador.
RESPONSÁVEIS:
Direção, supervisão, professores, alunos e família.
CRONOGRAMA:
Agosto.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser feita através da observação, participação do aluno nas
atividades propostas, bem como, sua motivação e interesse em desenvolver as
mesmas e como conseqüência sua mudança de atitude.
6.1.7.5 - PROJETO:
SEXUALIDADE – QUAL O SEU VALOR?
44
OBJETIVOS:
•
Despertar no educando o amor próprio, o respeito e valorização do EU.
AÇÕES:
•
Convidar pessoas capacitadas para dar palestras sobre sexualidade, valor
pessoal, pedofilia, moral e ética para pais, professores, alunos e toda a
comunidade escolar com o objetivo de desenvolver o respeito, a amizade e a
valorização do ser humano pois acredita-se que a partir do momento que nos
valorizamos não deixaremos desencadear ações que prejudiquem o próximo;
•
Desenvolver trabalhos diversos (lúdicos) que ampliem seu conhecimento
(textos, teatros, músicas...);
RESPONSÁVEIS:
Direção, supervisão, professor, alunos e família.
CRONOGRAMA:
Agosto.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser feita através da observação, participação do aluno nas
atividades propostas, bem como, sua motivação e interesse em desenvolver as
mesmas e como conseqüência sua mudança de atitude.
A escola viabiliza os professores e alunos a participar dos projetos
desenvolvidas pela SEED, como: FERA, COM CIÊNCIA e JOCOPS.
6.1.7.6 PROJETO:
TIPAGEM SANGUÍNEA.
JUSTIFICATIVA:
Diante de inúmeros problemas que ocorrem em uma transfusão sangüínea
viu-se a necessidade do aluno conhecer seu tipo sangüíneo e o fator Rh.
O sangue de todo o ser humano pode ser classificado de acordo com os tipos
de proteínas presentes na superfície dos glóbulos vermelhos (hemácias).
45
É importante a tipificação dos grupos sangüíneos para uma transfusão de
sangue segura, bem como, o conhecimento do fator Rh o qual envolve vários
antígenos, dos quais o mais importante é o fator “D”, que é encontrado no sangue de
85% das pessoas que possuem o Rh positivo.
A importância dessa classificação diz respeito principalmente às mulheres
com fator Rh negativo, pois na gravidez pode ocorrer a Eritroblastose fetal (quando o
bebê for Rh positivo e a mãe Rh negativo a mesma poderá desenvolver anticorpos
contra o sangue do bebê). A mãe Rh negativo após o parto da primeira gravidez
deverá receber anticorpos contra o fator D.
A doação de sangue se faz importante devido aos inúmeros casos de
acidentes e doenças em que há necessidade de se fazer transfusões sangüíneas,
por isso, a importância do incentivo às doações de sangue.
A escola, bem como, a secretaria de saúde tem participação na vida do
estudante fornecendo-lhe subsídios para o conhecimento de seu tipo sangüíneo.
Após ter estudado os tipos sangüíneos os alunos desenvolvem as seguintes
atividades:
a- Realização da tipagem sangüínea no laboratório do Centro Municipal de
Saúde.
b- Exposição de trabalhos realizados por equipes de alunos que explicaram aos
colegas da escola:
•
Grupos sangüíneos e fator Rh;
•
Importância da doação de sangue;
•
Cuidados em transfusões de sangue;
•
Doenças transmitidas através do sangue contaminado;
•
Eritroblastose fetal.
Com essa experiência pedagógica oportunizamos aos educandos o
conhecimento do seu tipo sangüíneo e o fator Rh, bem como os cuidados que se
deve ter em uma transfusão sangüínea. Proporcionou uma aprendizagem
interdisciplinar, levando a ações concretas e coletivas e reconhecem a importância
da doação de sangue para salvar vidas.
OBJETIVOS:
Os objetivos desse trabalho são:
46
•
Oportunizar aos alunos o conhecimento de seu tipo sangüíneo e o fator Rh;
•
Viabilizar o conhecimento sobre Eritroblastose fetal;
•
Refletir sobre a importância da doação de sangue;
CRONOGRAMA:
O período de execução é de agosto a outubro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Enciclopédia Prática de Medicina. Editora Globo.
6.1.8 FINANCEIRA
•
Buscar parcerias junto a Receita Federal, quanto ao IR para ser investido na
escola;
•
Buscar parcerias junto à organizações não governamentais;
•
Para investimentos na escola, solicitar a opinião do grupo de professores com
exceção do Fundo Rotativo;
•
Prestação de contas bimestral (exposto no mural da escola);
•
Diversificar as opções de lanche na cantina escolar (estabelecer cardápio
para que o aluno tenha acesso) com prioridade para alimentos saudáveis.
6.2
LINHAS
DE
AÇÃO
NO
RENDIMENCIONAMENTO
DE
GESTÃO
DEMOCRÁTICA
6.2.1 CONSELHO ESCOLAR
O papel do Conselho Escolar é o de ser o órgão consultivo, deliberativo e de
mobilização mais importante do processo de gestão democrática, não como
instrumento de controle externo, como eventualmente ocorre, mas como um parceiro
de todas as atividades que se desenvolvem no interior da escola.
Sua participação precisa estar ligada, a essência do trabalho escolar. Assim,
acompanhar o desenvolvimento da prática educativa, do processo ensinoaprendizagem, é sua focalização principal, isto é, sua tarefa mais importante.
47
Dessa forma, a função político-pedagógica do Conselho Escolar se expressa
no “olhar” comprometido que desenvolve durante todo o processo educacional,
tendo como foco privilegiado a aprendizagem, qual seja: no planejamento, na
implementação e na avaliação das ações da escola.
O conselho deve reunir-se no mínimo mensalmente para discutir, analisar e
buscar soluções para as necessidades da escola, relacionados a:
- Matrícula/ número de alunos/ salas de aula, etc;
- Indisciplina;
- Situações docentes e discentes;
- Projetos integrados;
- Parcerias para a escola;
- Discutir estratégias para conquistar junto a órgãos competentes funcionários para
auxiliar em atividades extraclasse com o professor;
6.2.2 CONSELHO DE CLASSE
O que se busca no Conselho de Classe é que o grupo possa identificar o
porquê do insucesso de alguns, o porquê das atitudes identificadas – apatia,
desinteresse, atos e omissões e outros sintomas demonstrados durante o bimestre.
É importante que se avalie onde é que a ação do professor, a linha de trabalho, a
estrutura da escola podem estar sendo geradoras dos problemas e até se a conduta
reflete uma situação externa.
Convém ressaltar que é neste espaço em que os profissionais podem e
devem avaliar seu próprio trabalho, a atuação de sua turma e propor novas ações,
atitudes, rotinas e regras para o próximo período. É importante o registro de toda a
discussão e as propostas indicadas, de vez que elas vão se constituir no diagnóstico
do plano de aula que está sendo desenvolvido.
O Conselho de Classe, para dar conta de sua nova função, precisa ser
organizado com tempo suficiente para que os professores tenham condições de sair
dele com o plano praticamente reelaborado. Com isso, será preciso que alguns
profissionais reflitam sobre a sua prática pedagógica. Um Conselho, dentro desta
perspectiva, serve de instrumento de crescimento da consciência crítica de todos
que participam, como confere á ação pedagógica o rigor metodológico e a dimensão
participativa, que tem sido fruto de nossas discussões.
48
Para que o Conselho de Classe consiga atingir seu real objetivo, nossa escola
realizará um Pré-conselho seguido de um Conselho de Classe Participativo, que
será explicitado a seguir:
PROJETO CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO: O Conselho de Classe é
um dos momentos mais importantes da avaliação do ensino aprendizagem, no qual
objetiva refletir sobre a prática pedagógica de maneira democrática.
Sendo a escola uma instância de luta pela formação da sociedade, é neste
espaço que devemos construir a nossa prática, buscando superar gradativamente os
conflitos e estabelecendo um processo educativo no sentido de elevar a cultura
deste grupo, levando a reflexão de sua responsabilidade política e social, superando
o liberal conservador da prática pedagógica.
Analisar e discutir as informações obtidas no Pré-Conselho de Classe. A partir
deste diagnóstico, fazer uma análise crítica da realidade escolar, a fim de reorientar
as ações que compõem o trabalho pedagógico, visando a melhora da qualidade do
ensino e aprendizagem.
O professor regente de cada turma receberá com antecedência ao Conselho
de Classe, uma ficha, com a qual fará juntamente com a turma, uma sondagem da
realidade da escola, o perfil da turma com os demais professores da série e também
com os próprios colegas.
O professor regente de cada turma, durante o Conselho de Classe, fará a
apresentação do Pré-conselho de Classe, no qual consta a sondagem da realidade
da escola, sendo que os itens nela contidos serão analisados e discutidos pelos
professores, equipe pedagógica e administrativa, a fim de realizar uma tomada de
decisões
participativas,
que
busquem
a
qualidade
do
processo
ensino-
aprendizagem. O modelo das fichas encontra-se em anexo.
6.2.3 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
O professor regente de cada turma orientará os alunos para escolher seu
representante.
Critérios para escolha:
•
O aluno deverá apresentar as seguintes características de liderança:
comunicativo, solidário, responsável.
49
Após a escolha, o aluno eleito terá a função de representar a turma perante
algumas reivindicações, como também de organizar o coletivo da classe para a
tomada de decisões.
6.2.4 APMF
A APMF deve reunir-se no mínimo mensalmente para discutir, analisar e
buscar soluções para as necessidades da escola, relacionados à:
- Organizar junto à escola atividades recreativas, festividades;
- APMF é responsável pela prestação de contas da escola, bem como, acompanhar
e divulgar a prestação de contas da cantina escolar;
- Autonomia para dispor das verbas para contratar pessoas para auxiliar em
necessidades da escola;
- Elaborar projetos em parceria com o setor público, desde que os mesmos venham
ao encontro das necessidades da escola.
6.2.5 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes da
Escola. Constitui-se como uma organização sem fins lucrativos, que tem por
objetivos congregar e representar os estudantes, defendendo seus direitos e
interesses, cooperando para melhorar a Escola e a qualidade do ensino,
incentivando e promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e
sociais, realizando intercâmbios e colaborações de caráter cultural e educacional
com outras instituições de ensino, lutando pela democracia permanente na Escola,
através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da mesma.
A atuação do Grêmio Estudantil é regida por seu Estatuto, que prevê que
todos os alunos da escola são seus membros, e que é necessária a escolha de uma
diretoria, para estar à frente dos trabalhos propostos.
A diretoria do Grêmio Estudantil é formada por 11 alunos, devidamente
matriculados e com frequência regular, escolhidos pelos demais estudantes da
escola, por meio do voto, direto e secreto. Cada cargo existente na diretoria do
Grêmio tem sua função especificada no estatuto. Em sua diretoria, o Grêmio
Estudantil é composto pelos seguintes cargos:
50
-Presidente
-Vice-Presidente
-Secretário-Geral
-1° Secretário
-Tesoureiro-Geral
-1° Tesoureiro
-Diretor Social
-Diretor de Imprensa
-Diretor de Esportes
-Diretor de Cultura
-Diretor de Saúde e Meio Ambiente
Atualmente, a Escola Estadual Cristo Redentor está em processo de
reativação do Grêmio Estudantil. Foi realizado um trabalho expositivo para
explicitar aos educandos as funções do Grêmio e um breve esboço de seu
estatuto, sendo que em seguida foram abertas as inscrições para candidatura
das chapas para concorrer às eleições. As chapas inscritas estudaram o
estatuto, conhecendo as funções de cada cargo e o funcionamento do processo
eleitoral, que agora está em processo de conclusão.
Entendemos que todo esse processo democrático é muito produtivo para a
formação do caráter dos alunos, pois aqueles que participam ativamente do
Grêmio aprendem cidadania na prática à medida que defendem os interesses
coletivos e não seus propósitos individuais.
51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação. Conselhos Escolares. Vol. 1, 2, 3, 4, 5. Brasília:
MEC/SEB, 2004.
CARVALHO, Rosita Edler. Uma promessa de futuro: aprendizagem para todos e
por toda a via. Porto Alegre: Mediação, 2002.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Gestão educacional e organização do
trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2003.
GANDIN, Danilo. Temas para um projeto político-pedagógico. Petrópolis: Vozes,
1999.
IESDE BRASIL S.A. Teorias da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2003.
NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação: tudo sobre a lei de diretrizes e
bases da educação nacional: uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Dez anos de educação no Paraná.
Curitiba: SEED, 2001.
_____. Estudos complementares AVA 2000: análise do desempenho na prova
em função das características do aluno e da escola. Curitiba: SEED/DG, 2002.
_____.
Estudos
complementares
AVA
2000:
análise
comparada
do
desempenho dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e o efeito
escola. Curitiba: SEED/DG, 2002.
_____. Resultado da avaliação escolar. Curitiba: SEED, 2001.
52
SEBASTIANI, Márcia Teixeira. Fundamentos teóricos e metodológicos da
educação infantil. Curitiba: IESDE BRASIL, 2003.
SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e currículo. Curitiba: IESDE, 2003.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de
aula. São Paulo: Libertad, 2002.
53
ANEXOS
ANEXO I
(Matriz Curricular)
54
ANEXO II
(Fichas do Conselho Participativo)
55
PRÉ-CONSELHO DE CLASSE
PROF(A) REGENTE:_______________________________________
OBJETIVO
Fazer uma sondagem da escola com os alunos, diagnosticando as causas
que interferem no processo ensino-aprendizagem de forma positiva ou negativa.
1- Problemas com a turma:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________________________________
2- Alunos indisciplinados:
_________________________________________________________________
_______________________________________________
3- Alunos com problemas de aprendizagem:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_______________________________________________
4- Observações:
56
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_______________________________________________
5- Ações:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
___________________________________
57
ATA – RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE
SÉRIE:_____ PERÍODO:_____BIMESTRE:____ EM:___/___/_____
PROF (A) REGENTE: _____________________________________
ALUNO
DIFICULDADES ENCONTRADAS/DISCIPLINAS
DIFICULDADES GERAIS DA TURMA:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_______________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________________
_____________________________________________________
PROFESSORES PARTICIPANTES DO CONSELHO DE CLASSE
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________

Documentos relacionados