- kol shofar
Transcrição
- kol shofar
www.kol-shofar.org Vítor Quinta Agosto 2013 Parte 2 de 6 Que “divindades” eram adoradas pelos Samaritanos? Devemos agora considerar que “deuses” e “deusas” foram trazidos para Samaria pelos antepassados de Simão, o Mago, quando os Assírios repovoaram o Reino do Norte (o território das chamadas “10 tribos perdidas de Israel” ou Casa de Israel/Efraim) após a sua expulsão por volta de 722 a.C. O povo da cidade de Babilónia adorava a Succoth-Benoth; os Cutitas a Nergal; os Hamatitas a Ashima; os Avitas a Nibaz e Tar-tak; os Sefarvitas a Adram-Melech e a Anam-Melech. A primeira “divindade” é uma “deusa”: Succoth-Benoth. Era Semiramis na forma de Vénus. Escutemos Jones no seu trabalho sobre os Nomes Próprios do chamado Antigo Testamento, p. 348. Ele aponta que o nome significa “Tabernáculo das filhas”. Era constituído pelas “Capelas feitas de ramos verdes que os homens que foram transportados de Babilónia para Samaria construíam em honra de Vénus, e onde as suas filhas se prostituíam e se entregavam nos braços dos devotos desta “deusa” abominável. Era assim o costume em Babilónia, a mãe de todas as prostituições de que nos fala o Livro de Apocalipse. Assim, os filhos de Babilónia deram continuidade a esta abominação em Samaria. E o “deus” Nergal dos Cutitas? Nas Enciclopédias McClintock e Strong’s somos informados que o nome significa “o grande homem”, “o grande herói”, ou o “deus da caça, i.e. o Caçador. Por outras palavras, como estas enciclopédias nos dizem, ele era uma representação de Nimrod. Este “deus”-caçador era honrado pelo povo de Cute, sendo que a tradição Árabe diz-nos que Cute era a cidade particular de Nimrod (Vol. VI, p. 950). www.kol-shofar.org O “deus” seguinte era Ashima, dos de Hamath. Jones diz-nos que este era o grande “deus” da propiciação, i.e. o “deus” que levava sobre si as culpas dos seus adoradores (p. 42). Este era o “deus” pagão redentor – o Osíris de grande fama no Egipto ou Nimrod que morria. Os Avitas cultuavam a Nibhaz (masc. – o “deus” de Hades, dos mortos/da sepultura) e a Tar-Tak, a “mãe dos “deuses”. Esta última “deusa” era considerada a mãe da raça Assíria, ou, como descreve Jones, ela era Semiramis (p. 354). A quinta tribo Babilónica adorava principalmente a dois “deuses”: Adram-Melech e AnamMelech. O primeiro era o “deus do fogo”, “o Sol ou o “deus” Baal dos Fenícios (Jones p. 14); o segundo era o “deus” dos rebanhos ou o “deus” grego Hermes, o “Bom Pastor” (p. 32). Estes “deuses” e “deusas” eram os principais em toda a grande panóplia de “deuses” dos Babilónios e, ao mesmo tempo, são essas mesmas “divindades” que estão na origem do culto que a Igreja Católico-Romana veio a prestar sob os nomes de Cristo, Maria, etc. Vemos também que a grande maioria destes cultos entronca no culto primitivo a Nimrod e a sua esposa Semiramis, união da qual nasceu um filho (Tammuz) que é representado por um Sol…o “sol invictus” que renasce em cada dia e que se renova na data do seu nascimento: 25 de Dezembro, i.e. anualmente no Solstício de Inverno. Simão, o Mago, cresceu no meio desta sociedade confusa e pagã (diabólica). Os Samaritanos chamavam-se a si mesmo de “povo do Deus Verdadeiro”, mas a sua religiosidade assentava no paganismo trazido de Babilónia. O próprio Simão era um sacerdote deste povo (a palavra “Mago” é a palavra Caldaica/Persa para “sacerdote”). Assim, no encontro entre Simão, o Mago (sobre o qual foi profetizado que haveria de trazer uma doutrina falsificada), e Pedro, vemos o choque espiritual entre o sacerdote caldeu e os verdadeiros seguidores de Yeshua HaMashiach. De seguida veremos que Simão, o Mago; operou de maneira a espantar o mundo Romano com o seu plano de trazer à luz uma religião universal sob o disfarce do Cristianismo. Simão, o Mago dá início à Igreja Universal A História de Babilónia torna-se entendível através da espantosa história de Simão, o Mago, – que foi rotulado de falso profeta no Livro de Actos – ao estabelecer a sua própria igreja universal. Simão, o Mago, era um sacerdote ligado ao culto Babilónico. Ele fazia parte da comunidade de Babilónia que foi estabelecer-se no Norte de Israel, após as 10 tribos do Norte terem sido levadas cativas pelos Assírios cerca de 7 séculos antes. YHWH diz-nos que estes Samaritanos, como passaram a ser chamados, reclamavam para si o título de verdadeiro povo de Deus enquanto, ao mesmo tempo, praticavam muitíssimos ritos e práticas idólatras, trazidas directamente de Babilónia, de onde eram originários: 2.Reis 17:41 – “Assim estas nações temiam a YHWH e serviam as suas imagens de escultura; também seus filhos, e os filhos de seus filhos, como fizeram seus pais, assim fazem eles até ao dia de hoje”. O SIMONISMO – Pt. 2 2 www.kol-shofar.org Esta era a envolvente religiosa na qual Simão, o Mago, nasceu e cresceu rodeado de idolatria e feitiçaria. Foi nesta envolvente religiosa que ele iniciou o seu ministério e veio finalmente a ser proclamado como “grande homem…o grande poder de Deus”, “a grande virtude de Deus” como nos é dito em Actos 8:9-10. Assim ele arrebatou toda a nação Samaritana que lhe deu pleno acolhimento – o que se verificou durante muito tempo – versos 9 a 11. Mas quando ele se deu conta do grande poder espiritual que estava com os discípulos de Yeshua HaMashiach, ele fez todos os esforços para adquirir o apostolado dentro da Congregação dos Fiéis (os Nazarenos), razão pela qual Pedro o repreendeu com severidade. Simão, o Mago, e a sua igreja universal Após ter sido rejeitado por Pedro, Simão, o Mago, começou a gizar a sua própria “igreja cristã” – uma congregação na qual ele seria “a cabeça”, uma igreja que deveria afastar por completo a Verdadeira Congregação de YHWH. A sua ideia assentava em misturar os ensinamentos de Babilónia com alguns dos ensinamentos do Cristo – levando em particular o nome do Cristo – e assim criar uma Igreja Universal. Porém, tendo como fundamento as mistificações de Babilónia. Harnack, um historiador da Igreja, afirma que Simão, o Mago, “proclamou uma doutrina na qual a fé dos Judeus estava estranha e grotescamente misturada com os mitos de Babilónia, com alguns aditamentos Gregos. Esta estranha forma de adoração…tendo como consequência um horizonte bastante alargado e o aprofundamento do sentimento religioso, deu finalmente origem a um Sincretismo selvagem [sincretismo é uma mistura de credos religiosos], cujo objectivo principal era a instituição de uma religião universal. Todo este processo veio trazer grande número de aderentes ao movimento iniciado por Simão” (Vol. 1, p. 244). Simão pôde ser classificado entre o maior grupo dos assim chamados “cristãos” (e assim se chamou Simão a si mesmo), a que Harnack chamou de: “grupos decididamente antiJudaicos”… Eles prosseguiram afanosamente na crítica ao chamado Antigo Testamento e na oposição e conservação do mesmo no seio da Religião Cristã Universal. Eles preferiram ligar a religião universal com as formas de culto e a sabedoria proveniente de Babilónia e da Síria (Vol. 1, p. 246). Em todo este contexto, fácil é percebermos a razão porque Pedro o repreendeu de forma tão severa – devido às ideias de Babilónia que Simão trazia consigo. Assim Pedro profetizou que este homem era aquele que traria “fel de amargura” e laço de iniquidade (=pecado=transgressão da Lei/Torá, “anomia” no Grego, que significa ausência ou rejeição da Lei/Torá) perante a Verdadeira Igreja de Yeshua. A atitude de Simão revelou ser corrupta em extremo. O SIMONISMO – Pt. 2 3 www.kol-shofar.org A Bíblia revela-nos que Simão actuava através de demónios. E, contudo, ele chamou-se a si mesmo de “cristão”. Ao falar de Simão, o Dr. McGiffert diz: “O seu esforço de rivalizar e suplantar Yeshua terá começado, conforme Lucas registou, após o seu contacto com os seguidores de Yeshua. O seu sistema religioso assentava, aparentemente, num sincretismo de elementos Judaicos e Orientais” - (Dicionário Hasting’s da Igreja Apostólica, Vol. 2, p. 497). As posteriores actividade de Simão, o Mago Levaríamos muitos dias a ler tudo o que foi escrito sobre este homem e seus seguidores nos séculos dois a quatro. Ele foi apelidado por muitos como “o pai das heresias” e, Bíblia aparte, o volume de escritos que lhe foram dedicados e ao que ele fez, revelam que ele esteve à altura daquela designação. Muitos dos que sobre ele escreveram são hoje considerados testemunhas fiáveis, tendo descrito factos importantes sobre a acção deste homem. Muitos destes testemunhos são conclusivos e não podem ser colocados de lado. Perante tais evidências, podemos compreender a razão pela qual Lucas considerou importante relatar a verdadeira condição espiritual deste homem, provando assim que ele nunca foi um apóstolo do Messias Yeshua. A este respeito repare-se no comentário do Dicionário Hasting’s da Igreja Apostólica, Vol. 2, p. 496: “Não deve ser assumido que Simão tenha renunciado a tudo o que aprendeu quando rompeu com os seguidores de Yeshua. É mais provável que ele tenha transportado consigo algumas das ideias dos Cristãos, e que ele as compôs e incorporou num sistema religioso criado por ele mesmo. Este sistema continha já os germes do que veio depois – o Gnosticismo. Assim ele se tornou um líder de uma seita precursora, talvez nominalmente Cristã, e usando certamente alguma da terminologia Cristã, mas, na realidade, anti-Cristã, exaltando o próprio Simão e colocando-o numa posição central que o Cristianismo atribuía somente a Yeshua HaMashiach” (Ibid). Simão mistura o Cristianismo com o paganismo Como diz Harnack, o que Simão fez foi trazer as crenças de Babilónia e dos Gregos para dentro de uma forma de Cristianismo, com o objectivo de fazer nascer uma religião universal (a palavra católica significa isso mesmo: universal). “A amalgama do paganismo com o Cristianismo que era característico do Gnosticismo, e que era particularmente óbvio no Simonismo, é facilmente explicado através dos ensinamentos de Simão, o Mago, o qual, conforme ao relato de Actos, foi levado a ter um contacto próximo com os ensinamentos Cristãos, sem que se tivesse tornado num membro genuíno” (Ibid, p. 496). Encontramos ainda uma referência a Simão, o Mago, na obra de Schaff intitulada “A História da Igreja”. Ele diz: “O autor ou o primeiro representante deste denominado paganismo, de acordo com o testemunho uniforme dos Cristãos da antiguidade é que Simão, o Mago, de forma inquestionável adulterou o Cristianismo com ideias e práticas pagãs, e entregou-se ele próprio a uma forma de emanação de Deus de base panteísta” (Cristandade Apostólica, Vol. 2, p. 566). O SIMONISMO – Pt. 2 4 www.kol-shofar.org Simão usou somente o nome da Cristandade para levar a bom termo os seus propósitos. O Dicionário de Religião e Ética diz-nos que Simão era “um falso Messias que praticava artes mágicas e que tentou posteriormente, com a ajuda e aceitação da Cristandade, organizar uma religião universal (católica) – (Vol. 11, p. 514). Insistimos: o que nos dizem os historiadores sobre o que consistiam principalmente as doutrinas de Simão? “Duas tradições independentes afirmam preservar os ensinamentos de Simão, uma que trai a influência da alegoria Alexandrina, a outra a religião Babilónia e Síria” (Dicionário da Religião e Ética, Vol. 11, p. 516). Não é por isso de admirar que Lucas exponha de forma forte a infâmia de Simão – pois Simão reclamava-se de ser Cristão – até apóstolo – e contudo, ensinava o paganismo Babilónico. Ele anunciava o paganismo debaixo do nome de Cristianismo! “É evidente que a heresia do Simonismo tinha sempre alguns laivos de Cristianismo. Isto tornou aquela doutrina muito mais perigosa para os Cristãos do que o Gnosticismo que não sofreu nenhuma influência Cristã. Por isso Lucas estava ansioso por revelar as verdadeiras circunstâncias que rodearam a origem desta seita – circunstâncias altamente descredibilizadoras para Simão” (Dicionário Bíblico Hasting’s, p. 498). A razão pela qual Lucas registou o encontro com Simão foi devido à antevisão dos seus longínquos efeitos/repercussões. Tal como Hasting’s explica, a importante razão que levou “Lucas a descrever este primeiro encontro foi porque ele apercebeu-se bem da diferença entre o Cristianismo e os sistemas rivais” (Ibid, p. 498). Lucas mostra-nos em detalhe a diferença que esteve presente entre a Verdade dos Apóstolos, nos seus dias, e os seus opositores. Esta é a razão pela qual os apóstolos nas suas Cartas denunciam, muitas vezes, um falso sistema religioso que já então operava, mas que não apontam as suas origens. Eles também não necessitavam de o fazer. Isso já havia sido feito por Lucas! Em quem é que Simão se tornou, conforme à História? “Quando Justino, o Mártir, escreveu [152 d.C.] a sua “Apologia”, a seita dos Simonistas parece ter tido uma acção formidável, porquanto ele fala quatro vezes do seu fundador, Simão, e não nos podem ficar dúvidas que ele se refere ao Simão mencionado no Livro de Actos. Ele declara que ele era um Samaritano, acrescentando que o seu local de nascimento foi uma aldeia chamada Gitta; ele aponta-o como uma mágico formidável, e acrescenta que ele foi para Roma no tempo do Imperador Cláudio (45 d.C.), onde causou grande impressão entre a população devido aos seus poderes mágicos, pelo que ele foi honrado como um “deus”, tendo-lhe sido erigida uma estátua sobre o rio Tibre, entre as duas pontes, levando a inscrição “Simoni deo Sancto” (i.e., o santo deus Simão)” (Dicionário da Biografia Cristã – Vol. 4, p. 682). O SIMONISMO – Pt. 2 5 www.kol-shofar.org Não nos podem restar dúvidas que estas coisas aconteceram mesmo! Justino estava a escrever para o povo Romano ao tempo desses acontecimentos e ele poderia ter sido facilmente desacreditado se tal não se tivesse passado conforme ele escreveu. E que uma estátua foi erigida em honra de Simão é também um facto reconhecido, porque Justino pediu às autoridades romanas para a destruírem! Muitos outros escritores que também viveram em Roma vieram confirmar o relato de Justino. Alguém que busque refutar estas declarações não tem nada em que se apoiar, pois Justino deixou-nos um relato factual! O Dicionário Hasting’s da Igreja Apostólica, Vol. 2, p. 496, declara que existe “uma muito ligeira evidência na qual possa ser rejeitada uma declaração tão categórica, tal como Justino fez; uma declaração que ele dificilmente poderia ser forçado a expressar um pedido de desculpas dirigido a Roma, onde qualquer pessoa poderia confirmar a veracidade do que ele dizia. Se ele tivesse incorrido nalgum erro, tal teria então sido denunciado, e outros escritores não teriam repetido frequentemente a mesma história, tal como fizeram”. Ao tempo do Imperador Cláudio era ilegal erguer uma estátua que honrasse algum homem como “deus” ou que honrasse essa pessoa, sem que a permissão do Imperador e do Senado tivessem sido previamente asseguradas. A estátua ainda permanecia de pé ao tempo de Justino (152 d.C.), e as pessoas ainda a tinham em consideração. Existem outros relatos de Simão ter viajado para Roma e ter-se tornado num dos grandes “deuses” da cidade e do povo de Roma. Existem registos que mostram que Simão “profetizou que Roma seria a cena da sua coroação de glória, quando fosse adorado como um “deus” (Dicionário da Religião e da Ética, Vol. 11, p. 522). Simão Pedro não se encontrou em Roma com Simão, o Mago Mais tarde, durante o século quarto, apareceu uma inundação de trabalhos afirmando que Pedro se teria encontrado em Roma com Simão, o Mago, e que o expulsara. Mas estas obras são claramente uma ficção. Quase todos os estudiosos concluíram pelo absurdo de manterem tal teoria. Em primeiro lugar porque pode ser biblicamente demonstrado que Pedro nunca esteve em Roma, quando estas obras de ficção afirmam que ele deveria ter ali estado. Não foi Simão Pedro que foi para Roma para se tornar no apóstolo dos gentios, mas o Simão que esteve em Roma não foi outro senão Simão, o Mago! Que Simão Pedro não se encontrou em Roma com Simão, o Mago, é claramente demonstrado na Enciclopédia Bíblica, col. 4554. “A tentativa foi feita assinalando que os chamados “pais da Igreja” apontam a presença de Simão em Roma, enquanto, ao mesmo tempo, não falam das controvérsias que existiam entre ele e Pedro. Tal é verdade com Justino [uma das primeiras testemunhas – 152 d.C.] que desconhece por completo a presença de Pedro em Roma, assim como Ireneu”. O SIMONISMO – Pt. 2 6 www.kol-shofar.org Não só Justino pensava que Pedro não estava em Roma nessa altura, mas o seu silêncio deliberado revela que ele não desejava perpetuar tal ficção. Apesar de tudo, Justino viveu nos primórdios da história da Igreja, e a lenda da estadia do apóstolo Pedro em Roma ainda não tinha sido lançada! Continuando com a Enciclopédia Bíblica, acerca da referência de Justino sobre Simão, o Mago: “Uma parte desta tradição – a da presença de Simão em Roma – ele [Justino] aceitou-a [de facto ele confirmou-a através da existência da estátua, que ele apontou como sendo erigida em honra de Simão, o Mago]; a outra – a da presença de Pedro em Roma – ele não a podia aceitar” (col. 4555). É evidente que Justino não poderia aceitar estas últimas afirmações, pelo simples facto de Simão Pedro nunca ter estado em Roma. Um outro Simão lá esteve – Simão, o Mago, aquele que levou o “cristianismo” disfarçado dos mistérios das religiões de Babilónia. Este Simão foi para Roma com o propósito de ali estabelecer uma “RELIGIÃO UNIVERSAL” em nome do Cristianismo! E o que é verdadeiramente espantoso é que ele foi bemsucedido nesse seu propósito. Veremos de seguida como Simão, o Mago, foi confundido por Simão Pedro e como ele, de forma astuciosa, trouxe os mistérios da religião de Babilónia para dentro da “Cristandade”. O primado da Igreja Católica Romana depende de uma doutrina fundamental: a (falsa) afirmação que Pedro foi o primeiro Bispo de Roma e fundador da Igreja Romana. Os ensinamentos dos historiadores da Igreja Católica Romana dizem-nos que Simão Pedro chegou a Roma ao mesmo tempo que Simão, o Mago, de forma a frustrar os seus intentos maléficos. Isto ter-se-á passado no reinado do Imperador Cláudio. Após ter combatido com sucesso o Mago, eles dizem-nos que Pedro assumiu o bispado da igreja Romana e presidiu-lhe até ao tempo das perseguições Nestorianas em 68 d.C., período durante o qual Pedro foi suposto ter sido crucificado de cabeça para baixo na colina do Vaticano. Esta é em suma a história que os escritores católico-romanos nunca se esquivam de tentar impingir na tentativa de defenderem tal coisa. Eles dizem que este será o cenário mais plausível para justificar os acontecimentos históricos. Contudo, permanece o facto de muitos autores eclesiásticos do segundo século, entre eles Justino, o Mártir, afirmarem o contrário, e que Pedro alguma vez tenha acedido ao bispado de Roma. Isto é admitido por praticamente todos os estudiosos – excepto alguns conservadores Católicos (Enciclopédia Bíblica, col. 4554). Mas, mais importante do que isto, são os registos da Verdadeira Igreja de Deus – os escritos do chamado Novo Testamento, os Escritos Apostólicos – que refutam esta asserção da Igreja Católica Romana por completo. É pois altura que o mundo abra os olhos para a Verdade nesta matéria – a Verdade, que é claramente revelada na Palavra do Eterno Elohim. O apóstolo Pedro nunca foi o Bispo de Roma! (Continua) AlleluYAH Vem abrir o nosso entendimento à força da Tua Palavra/Verdade. -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- O SIMONISMO – Pt. 2 7