Aula ética Modulo 02

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Aula ética Modulo 02
25/08/2015
Módulo 02
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Ética dos valores
• PRINCÍPIO BÁSICO:
– Uma ação é boa (e conseqüentemente é um
dever) se estiver fundamentada em um valor.
• CARACTERÍSTICAS:
– Os valores existem e devem ser descobertos,
ensinados e aprendidos
Ética dos valores
Moral Cristã
• Santo Agostinho (354 – 430)
– Principio Básico
• Ama e faça o que quiseres
• Os atos humanos serão bons ou maus conforme o for o
objeto do seu amor.
• O mal é a ausência de Deus e o bem Sua presença
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Ética dos valores (religiões )
• São Tomás de Aquino – Tomismo
(1225 – 1274)
– O tomismo é considerado uma
adaptação do aristotelismo e do
cristianismo.
• O tomismo é filosofia escolástica de São
Tomás de Aquino (1225-1274), e que se
caracteriza, sobretudo pela tentativa de
conciliar oaristotelismo com
o cristianismo.
• Procurando assim integrar
o pensamento
aristotélico e neoplatônico, aos textos
da Bíblia, gerando uma filosofia do Ser,
inspirada na fé, com a teologia científica.
Ética dos valores (religiões )
• Zoroastrismo:
– “Só terás boa índole quando não fizeres aos
outros o que não for bom para ti próprio”.
Dadistani-dinik, 94,5.
• Taoísmo:
– “Considera o lucro do teu vizinho como se fora o
teu próprio e o prejuízo do teu vizinho como se
fora teu próprio prejuízo”.
– Tai Shang Kan Ying Pien.
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Ética dos valores (religiões )
• Judaísmo:
– “Se algo te fere, não o use contra o próximo. Isto
é todo o Torah; o mais simples comentário”.
Talmude.
• Islamismo:
– “Ninguém será um crente enquanto não desejar
para o seu próximo aquilo que desejaria para si
mesmo”.
– Tradições.
Ética dos valores (religiões )
• Hinduísmo:
– “O dever é, em suma, isto: não faças aos outros
aquilo que se a ti for feito, te causará dor”.
Mahâbhârata, 5, 1517.
• Budismo:
– “Não atormentes o próximo com o que te aflige”.
Udanavarga, 5, 18.
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Ética dos valores (religiões )
• Confucionismo:
– “Não faças aos outros aquilo que não desejas que
te façam”. Analecto, 15, 23.
• Zoroastrismo:
– “Só terás boa índole quando não fizeres aos
outros o que não for bom para ti próprio”.
Dadistani-dinik, 94,5.
Qual seria o ideal da vida ética?
Grécia antiga
cristianismo:
• busca teórica
e prática da
ideia do Bem
ou da ideia
de
Felicidade;
• o homem
vivia para
amar e servir
a Deus,
diretamente
e em seus
irmãos;
Renascimento
e Iluminismo
• o ideal seria
viver de
acordo com a
própria
liberdade
pessoal.
“liberdade,
igualdade,
fraternidade”
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Principais ideais éticos
Racionalista:
Política:
Existencialista:
• homem racional ,
autônomo,
autodeterminado
, que age
segundo a razão
e a liberdade. Ex:
Kant;
• aborda o ideal da
• liberdade como
ideal ético, em
termos que
privilegiam o
aspecto pessoal da
ética
(autenticidade,
opção). Ex:
Heiddegger
vida livre dentro de
um Estado livre,
um Estado de
direito, que
preservasse o
direito dos homens
e lhes cobrasse
seus deveres. Ex:
Hegel
Social dialético:
vida social mais justa,
com a superação das
injustiças
econômicas. A ética
se volta para as
relações sociais,
deixando de lado as
preocupações com o
divino;
Os ideais éticos a partir do séc. XIX
• A ética vigente na maioria dos países ricos
relembra a busca grega pelo prazer;
• O prazer se reduz na maior parte das vezes a
acumulação capitalista;
• Reflexões ético-morais contemporâneas:
– A questão da massificação
– “o homem não se comporta mais eticamente, pois
não vive imoral, mas amoralmente”
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A liberdade
• Em ética, para podermos falar de norma ou
responsabilidade precisamos anteriormente
supor que o homem é de fato livre;
• Ética x determinismo:
– se o determinismo é total não
há espaço para a ética;
A liberdade
• Formas mais comuns de determinismo:
– Fatalismo: tudo o que acontece, tinha que
acontecer.
• Ex: tragédias gregas
– Doutrina de um Deus dominador: tudo que
fazemos é decidido por ele;
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A liberdade
• Doutrina do materialismo estrito:
– a natureza ou a lei natural rege todos os nossos atos.
– Os condicionamentos materiais tais como
econômicos, decidem por nós
• O extremo oposto do determinismo nega
igualmente a ética:
– não é possível uma liberdade total e incondicionada;
• Idealismo:
– acentua o poder da vontade acima de todos
condicionamentos materiais, naturais, econômicos e
psicológicos
A liberdade
• O homem é um espírito puro, ou
um ser afinal de contas corporal e
condicionado, um ser cultural?
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A liberdade
• Hegel:
– A liberdade aumenta com a consciência que se tem
dela, embora a simples consciência de liberdade não
seja a liberdade efetiva, real.
– O homem e a humanidade se constroem, buscando
uma liberdade sempre mais real;
– esta liberdade deve ser concedida pelo Estado de
direito, que garanta as liberdades individuais e o bem
comum;
A liberdade
• Marx:
– crítica à teoria de Estado de Hegel – o estado seria
um instrumento a mais de poder para uma das
classes em conflito na sociedade burguesa;
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A liberdade
• Kantianos:
– a ética de Hegel é baseada na heteronomia e não
na autonomia, já que o homem não mais se guia
por sua própria consciência, mas sim pelas razões
de estado;
A liberdade
• Existencialistas:
– Hegel teria se esquecido da dimensão propriamente
humana e individual da liberdade – quando um
processo supera o individual, esvazia-se a dimensão
ética;
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A liberdade
• A ética se movimenta entre o determinismo
absoluto e o libertalismo absoluto;
• A ética se preocupa com as formas humanas de
resolver contradições entre possibilidade e
necessidade, entre o tempo e a eternidade, entre
o individual e o social, entre o econômico e o
moral, entre o corporal e o psíquico, entre o
natural e o cultural e entre a inteligência e a
vontade;
A liberdade
• A síntese de todas estas contradições que
constituem o homem é o que de fato permite
ao mesmo tornar-se homem;
• A liberdade desta forma, deve consistir na
opção voluntária pelo bem, consciente da
possibilidade de preferir o mal;
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Comportamento moral: o bem e o mal
• Na Grécia antiga, o homem mau seria apenas
um homem ignorante que poderia ser curado
pela filosofia;
ÉTICA NA ENGENHARIA
•
•
•
•
Diversas Atividades
Relação com Clientes (empreendedor)
Impactos da profissão
Deveres e obrigações do Profissional
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Formação ...
•
•
•
•
•
•
Mecanicista
Técnica
Mercado
Resolver problemas
Enriquecer as organizações
E a formação com base nas virtudes e valores?
– “ mais importante que formar um engenheiro para as
empresas é preparar um cidadão ético para a
reconstrução social e ecológica” (RLF)
Ética na Engenharia
• Instrumento fundamental para a instauração
de um viver em conjunto, sem conflitos
• Base para a construção de uma profissão
respeitada pela sociedade
• Contribuir para a qualidade de vida do
próximo
• Estabelecer normas de conduta entre as
diversas engenharias
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Engenheiro ético
• Honrosa e digna (juramento)
• Aprender sempre (humildade)
• Informar as autoridades sobre
danos de algumas atividades
• Envolvimento com a
comunidade (RSC)
• Informações confidenciais
• Proteger o meio ambiente
• Não aceitar presentes
• Evitar conflitos
• Proteger a segurança e saúde da
sociedade
• Atuar em área de competência
• Ser verdadeiro e objetivo
Código ética nas Empresas
•
•
•
•
•
•
Admissão e demissão
Funções
Respeito
Qualidade de vida
Condutas de convívio
Sigilo
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A ética aplicada à engenharia
• A ética aplicada à engenharia hoje é primordial para
o incremento a capacidade dos Engenheiros,
gestores,
cidadãos
e
no
sentido
de,
responsavelmente, se defrontarem com assuntos
morais pela atividade tecnologia.
• O Profissional de engenharia está constantemente
exposto a dilemas morais devido à concorrência
excessiva do mundo competitivo, e o processo de
crescimento atual em especial em nosso país
Preocupação
• Atualmente a partir da virada do milênio a
preocupação da inclusão de conteúdos voltados para
a Ética tem tomado nova dimensão, um retomar de
preocupações antigas que as organizações, (de
atividades manuais, de ofícios), elucidam
eloquentemente.
• Remonta ao seio de uma sociedade em que aos
membros cabe assumir um papel de cidadãos
responsáveis e profissionais competentes – sendo
razoável que ao Estado seja conferido um papel mais
supletivo, regulador, e menos interventor.
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Preocupação
• A atividade dos engenheiros tem um grande impacte
na vida social e econômica – sendo assim mais
evidente, para eles, a necessidade de enveredarem
por uma conduta auto-responsável e visando a
excelência.
Profissional
• Para um profissional decepcionado, (mais
frequentemente entre autônomos e liberais),
com a postura ética muitas vezes censurável
de profissionais hoje atuando, a lógica a para
introduzir e manter uma postura mais ética
pode ser defendido com o argumento
aplicado nas frases:
– “eu considero isto pouco ético, mas atuo desse
modo porque a maior parte das pessoas assim
faz”
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Profissional
• Tem que ser substituída por outra nos termos
da qual :
– “se cada um de nós não mudar, tudo permanecerá
inalterável, e a vida profissional e em sociedade
sofrerá perdas que a todos afetará”.
• O benefício coletivo e duradouro deve
sobrepor o benefício individual breve e
ilusório.
Perfil do Profissional de Engenharia
atual
• Ao tomar consciência da necessidade de conciliar sua
habilidade técnica (a de executar sua atividade
específica) com a habilidade humana (a de desenvolver
o relacionamento humano proativo), esse profissional
desenvolverá a habilidade conceitual, que está
diretamente associada à coordenação e integração de
todas as atitudes e interesses da organização a qual
pertence ou presta serviço.
• Em outras palavras, não basta ser bom técnico, se não
for capaz de entender de forma abrangente o sentido
da atividade que está exercendo, por meio dessas três
habilidades interconectadas, como ilustra a próxima
Figura
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Habilidades desejadas para o
engenheiro.
• ‘
CONCEITUAL
TÉCNICA
Executar atividade específica
associada à
coordenação e
integração de
todas as
atitudes e
interesses da
organização
HUMANA
Desenvolver relacionamento
Humano
Habilidades desejadas para um
engenheiro
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Modelo de Expectativa da Sociedade
• Um modelo, no qual se resume a expectativa
da sociedade em relação ao engenheiro,
tendo como base as habilidades necessárias
para o seu desempenho profissional em
consonância com a Responsabilidade Social
inerente à sua profissão.
As classes profissionais e a
Engenharia
• O Engenheiro em formação será ou
muitas vezes já é membro de uma classe
profissional bem definida.
• É portanto, membro de um grupo dentro
da sociedade, específico, definido por
sua especialidade de desempenho de
tarefa.
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As classes profissionais e a
Engenharia
• Esses agrupamentos específicos, decorrem
através do tempo de uma especialização,
motivada por seleção natural ou habilidade
própria, e hoje se constitui em inequívoca força
dentro das sociedades, como apresentado acima
as “associações” ou agrupamentos seguem
parâmetros organizacionais e códigos de conduta,
individuais coletivos, impostos ou moderadores
que têm como objetivo principal a convivência
social no meio da época.
As classes profissionais e a
Engenharia
• Historicamente, atribuem-se à Idade Média a
organização das classes trabalhadoras,
notadamente as de artesãos, que se reuniram
em corporações.
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LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966
• Ap 4 seção 1:
– Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos
Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de
fiscalização pertinentes às respectivas especializações
profissionais e infrações do Código de Ética.
– A composição dos membros do CONFEA é também
regulamentada pela legislação, em demais artigos da Lei 5194,
(Ex: Art 29), e complementado como permite a própria lei com
outras destinadas à ocorrência específica das profissões
– (Ex: LEI Nº 12.378, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010), confirmando
mais uma vez a liberdade de associação garantida por lei para os
profissionais de acordo com a similaridade de ofícios e
adequação necessária.
LEI N° 8.195, DE 26 DE JUN 1991
• Art. 1° Os Presidentes dos Conselhos Federal e
Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia serão eleitos pelo voto direto e
secreto dos profissionais registrados e em dia
com suas obrigações para com os citados
conselhos, podendo candidatar-se
profissionais brasileiros habilitados de acordo
com a Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de
1966.
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Lei 5194 - DE 24 DEZ 1966 - SEÇÃO II / Da
composição e organização
• Art. 29.
– O Conselho Federal será constituído por:
• 18 (dezoito) membros, brasileiros, diplomados em Engenharia,
Arquitetura ou Agronomia, habilitados de acordo com esta lei,
obedecida a seguinte composição:
– a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove)
engenheiros representantes de modalidades de engenharia estabelecida
em termos genéricos pelo Conselho Federal, no mínimo de 3 (três)
modalidades, de maneira a corresponderem às formações técnicas
constantes dos registros nele existentes; 3 (três) arquitetos e 3 (três)
engenheiros-agrônomos;
– b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) representante
das escolas de arquitetura e 1 (um) representante das escolas de
agronomia.§ 1º Cada membro do Conselho Federal terá 1 (um)
suplente.§ 2º O presidente do Conselho Federal será eleito, por maioria
absoluta, dentre os seus membros.§ 3º A vaga do representante
nomeado presidente do Conselho será preenchida por seu suplente.
LEI Nº 12.378, DE 31 DE DEZEMBRO
DE 2010 •
•
•
Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de
Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura
e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras
providênciasArt. 64. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia - CONFEA passa a se denominar Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia - CONFEA.
Art. 66. As questões relativas a arquitetos e urbanistas constantes das Leis
nos 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e 6.496, de 7 de dezembro de
1977, passam a ser reguladas por esta Lei.
Art. 68. Esta Lei entra em vigor:
– I - quanto aos arts. 56 e 57, na data de sua publicação; e
– II - quanto aos demais dispositivos, após a posse do Presidente e dos Conselheiros do
CAU/BR.
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Códigos de ética e o código de ética
dos profissionais de engenharia:
• Definição:
– Um código de ética é um acordo explícito entre os
membros de um grupo social: uma categoria
profissional, um partido político, uma associação
civil etc. Seu objetivo é explicitar como aquele
grupo social, que o constitui, pensa e define sua
própria identidade política e social; e como aquele
grupo social se compromete a realizar seus
objetivos particulares de um modo compatível
com os princípios universais da ética.
Importância
• O código de ética é importante porque
proporciona um tipo de estabilidade e
estabelece pontos de convergência para
qualquer um dentro de uma organização.
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Sobre códigos de Ética dos
profissionais de Engenharia:
• Com base na pesquisa executada, pela própria natureza da
profissão pode-se constatar que as diferenças entre os
códigos de ética são mínimas, não só na América do Sul,
mas também nos países europeus, o que confirma mais
uma vez uma ideia central em que se baseiam estes
códigos como já descrevemos acima nos conceitos de ética
e suas vertentes.
• No caso de profissionais em outro país é recomendável
seguir o mais restritivo sob pena de ir contra os princípios
éticos individuais e suas consequências coletivas.
Lembrando ainda do direito do profissional a escolha e da
negação ao exercício de sua atividade se a mesma ferir os
princípios éticos.
• Este direito também é garantido pela legislação no Brasil.
Resumo das principais menções a ética na
legislação e no código de ética dos profissionais
de Engenharia:
• LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966 - TÍTULO I
• Do Exercício Profissional da Engenharia, da
Arquitetura e da Agronomia
• Art. 1º- As profissões de engenheiro, arquiteto e
engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas
realizações de interesse social e humano que importem
na realização dos seguintes empreendimentos:
– a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;
– b) meios de locomoção e comunicações;
– c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e
regionais,nos seus aspectos técnicos e artísticos;
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Seção IV
• Atribuições profissionais e coordenação de suas
atividades
• Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais
do engenheiro, do arquiteto e do engenheiroagrônomo consistem em:
• c) estudos, projetos, análises, avaliações,
vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;
• e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
• f) direção de obras e serviços técnicos;
• g) execução de obras e serviços técnicos;
CAPÍTULO II
• Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia
• Seção I
• Da Instituição do Conselho e suas Atribuições
• Art. 26 - O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, (CONFEA), é a instância superior da fiscalização
do exercício profissional da Engenharia, da Arquitetura e da
Agronomia.
• Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos
Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre
os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas
especializações profissionais e infrações do Código de Ética.
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TÍTULO IV-Das penalidades
• Art. 71 - As penalidades aplicáveis por infração
da presente Lei são as seguintes, de acordo
com a gravidade da falta:
– a) advertência reservada;
– b) censura pública;
– c) multa;
– d) suspensão temporária do exercício profissional;
– e) cancelamento definitivo do registro.
• Art. 75 - O cancelamento do registro será
efetuado por má conduta pública e escândalos
praticados pelo profissional ou sua condenação
definitiva por crime considerado infamante.
• Art. 78 - Das penalidades impostas pelas Câmaras
Especializadas, poderá o interessado, dentro do
prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da
notificação, interpor recurso que terá efeito
suspensivo, para o Conselho Regional e, no
mesmo prazo, deste para o Conselho Federal.
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