unodc - Anglo Cassiano Ricardo

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UNODC
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GUIA DE ESTUDOS
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SUMÁRIO
1. CARTA DO SECRETARIADO ___________________________________ pág. 3
2. CARTA DA DIRETORIA ________________________________________ pág. 5
3. INTRODUÇÃO ________________________________________________ pág. 6
3.1. ONU _____________________________________________________ pág. 6
3.2. Carta das Nações Unidas ______________________________________ pág. 7
3.3. Narcotráfico ________________________________________________ pág. 8
4. HISTÓRICO __________________________________________________ pág. 10
4.1. As guerras do ópio __________________________________________ pág. 10
4.2. Tratados e Conferências internacionais __________________________ pág. 12
5. PANORAMA MUNDIAL _______________________________________ pág. 14
5.1. O combate ao tráfico de drogas ilícitas __________________________ pág. 14
5.2. A influência das potências mundiais ____________________________ pág. 16
5.3. Os conflitos narcóticos ______________________________________ pág. 17
6. AS ROTAS DO NARCOTRÁFICO _______________________________ pág. 20
6.1. O ópio e suas bases asiáticas __________________________________ pág. 20
6.2. A conquista das anfetaminas sobre o primeiro mundo ______________ pág. 22
6.3. O monopólio americano sobre a Cocaína ________________________ pág. 23
6.4. A movimentação sutil da Maconha _____________________________ pág. 24
7. A ROTAÇÃO MONETÁRIA GERADA PELO TRÁFICO _____________ pág. 25
8. ELABORAÇÃO DE DPO _______________________________________ pág. 27
8.1. Modelo de Base ____________________________________________ pág. 28
9. REPRESENTAÇÕES OFICIAIS __________________________________ pág. 29
10. BIBLIOGRAFIA ______________________________________________ pág. 30
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1. CARTA DO SECRETARIADO AOS DELEGADOS
Caríssimos senhores delegados,
É com muita satisfação que vos damos as boas-vindas à SiAn 2016. A todos que
se aventuram pelo mundo das simulações pela primeira vez, gostaríamos de
parabenizar-vos por saírem da zona de conforto na busca de um mundo melhor,
mesmo que com ações pequenas de uma singela simulação. Não vos assusteis com o
ambiente diplomático, mas disfrutai do novo e do diferente. Quanto aos que já
participaram, agradecemos mais uma vez a presença, tornais o nosso projeto cada
vez maior e mais significativo.
A SiAn (Simulações Anglo) é um projeto idealizado e organizado por alunos do
Ensino Médio do Colégio Anglo Cassiano Ricardo com objetivo de simular
conferências da Organização das Nações Unidas (ONU). As simulações são feitas
através de comitês temáticos em que cada delegado representará um país na
discussão de uma situação-problema. Os debates realizados ajudam a desenvolver a
retórica e as relações interpessoais, além de valorizarem o currículo perante
universidades internacionais e o mercado de trabalho.
O guia sob vosso domínio é um material de auxílio para os vossos estudos em
preparação para a SiAn, no entanto, não vos limiteis a este guia, pesquisai, estudai,
enriquecei vosso conhecimento. Com vossa ciência no assunto, deveis produzir uma
Declaração de Posicionamento Oficial (DPO) e apresenta-la aos diretores de vosso
comitê.
Em suma, é de extrema importância frisar a magnitude que vós, caros delegados
e delegadas, possuís para este evento. Sem vossas presenças, de nada serviria toda
nossa organização. O que nos deixa mais realizados é o fato de que essa experiência
enriquecedora, desenvolverá em vós a oratória, o posicionamento crítico, a
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responsabilidade, a liderança, o trabalho em equipe na resolução de conflitos; todas
características fundamentais de um bom profissional. Desejamos a todos os
delegados e delegadas, diretores e diretoras, a toda a equipe organizadora, uma
excelente Simulações Anglo.
Atenciosamente,
Isadora Coelho, Lucas Pagliarin, Lara Luise Teixeira e João Pedro Vanzella
Secretariado das Simulações Anglo 2016
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2. CARTA DA DIRETORIA AOS DELEGADOS
Caríssimos delegados,
É com imensa satisfação que lhes introduzimos à SiAn 2016. Durante esses
quatro dias de debates, quando todo o conhecimento adquirido será posto em prática, os
senhores trabalharão juntos em busca de soluções para os problemas que abrangem o
tema deste comitê, com objetivo de promover a organização mundial e a integridade de
vossas nações.
Este documento lhes auxiliará nesta busca de conhecimento, e lhes trará a base
teórica necessária para o início de um período dedicado a estudos e reflexões. É
primordial, contudo, para que os debates sejam bem desenvolvidos e nos levem ao
encontro de soluções o mais rápido possível, que os senhores busquem informações
além desta base, informações de seus Estados, como a política externa e relatos
externos, que lhes trarão base para o entendimento da política internacional.
Esperamos que os senhores se divirtam durante os debates, e que adquiram um
maior conhecimento de mundo e de política internacional.
Atenciosamente,
Gabriel Gonzaga e Mariana Follador
Diretoria do United Nations Office on Drugs and Crime
SiAn 2016
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3. INTRODUÇÃO
3.1.
ONU
Sabendo-se que as Nações Unidas foram criadas para visar uma maior
estabilidade mundial, partindo do ponto de vista que conflitos internacionais poderiam
ser resolvidos de maneira diplomática e pacífica, os 193 países-membros oficiais
(atuais) devem respeitar:
Os propósitos das Nações Unidas:

Manter a paz e a segurança internacionais;

Desenvolver relações amistosas entre as nações;

Realizar a cooperação internacional para resolver os problemas mundiais de
caráter econômico, social, cultural e humanitário, promovendo o respeito aos
direitos humanos e às liberdades fundamentais;

Ser um centro destinado a harmonizar a ação dos povos para a consecução
desses objetivos comuns.
Os princípios que pautam as ações das Nações Unidas:

A Organização se baseia no princípio da igualdade soberana de todos seus
membros;

Todos os membros se obrigam a cumprir de boa-fé os compromissos da Carta;

Todos deverão resolver suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de
modo que não sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça internacionais;

Todos deverão abster-se em suas relações internacionais de recorrer à ameaça ou
ao emprego da força contra outros Estados;
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
Todos deverão dar assistência às Nações Unidas em qualquer medida que a
Organização tomar em conformidade com os preceitos da Carta, abstendo-se de
prestar auxílio a qualquer Estado contra o qual as Nações Unidas agirem de
modo preventivo ou coercitivo;

Cabe às Nações Unidas fazer com que os Estados que não são membros da
Organização ajam de acordo com esses princípios em tudo quanto for necessário
à manutenção da paz e da segurança internacionais;

Nenhum preceito da Carta autoriza as Nações Unidas a intervir em assuntos que
são essencialmente da alçada nacional de cada país.
3.2.
Carta das Nações Unidas
A Carta das Nações Unidas foi elaborada pelos representantes de 50 países
presentes à Conferência sobre Organização Internacional, que se reuniu em São
Francisco de 25 de abril a 26 de junho de 1945. No dia 26 de junho, último dia da
Conferência, foi assinada pelos 50 países a Carta, com a Polônia – também um
membro original da ONU – a assinando dois meses depois. Em seu preâmbulo estão
escritos os conceitos primordiais a respeito da paz e segurança mundiais:
“Nós, os povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações
vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe
sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais
do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direito dos
homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer
condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados
e de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos, e a promover o
progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla. E
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para tais fins, praticar a tolerância e viver em paz, uns com os outros, como bons
vizinhos, e unir as nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais, e
a garantir, pela aceitação de princípios e a instituição dos métodos, que a força
armada não será usada a não ser no interesse comum, a empregar um mecanismo
internacional para promover o progresso econômico e social de todos os povos.
Resolvemos conjugar nossos esforços para a consecução desses objetivos. Em vista
disso, nossos respectivos Governos, por intermédio de representantes reunidos na
cidade de São Francisco, depois de exibirem seus plenos poderes, que foram
achados em boa e devida forma, concordaram com a presente Carta das Nações
Unidas e estabelecem, por meio dela, uma organização internacional que será
conhecida pelo nome de Nações Unidas.”
3.3.
Narcotráfico
Desde os primórdios da humanidade produtos naturais são produzidos e
provados, e dentre eles, existem alguns tipos de plantas e seivas que causam efeitos
alucinógenos e modificam as funções normais de um organismo. A natureza nos
proporciona grande parte do que consumimos, até hoje.
Houve estranhamento e curiosidade em torno das drogas desde que elas
começaram a se popularizar, gerando aumento gradual em seu comércio ao longo das
décadas, seja para testes ou para consumo, atingindo com o passar do tempo uma escala
global de circulação.
Por conta do interesse pelas drogas e seus efeitos terem aumentado com o passar
dos anos, esse grupo de produtos chamou a atenção de todos, principalmente das
autoridades públicas de diversos países, o que futuramente decorreu na proibição do uso
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de diversas drogas, em grande parte do mundo, devido ao seu caráter estimulante,
alucinógeno, e viciante.
Com isso, diversas pesquisas foram e ainda são realizadas para que, com um
maior conhecimento sobre as drogas, seja mais fácil combater seu consumo deliberado.
Entretanto, com esses estudos a fundo nas composições naturais desses entorpecentes,
obteve-se conhecimento necessário para sintetização desses compostos, que causam
efeitos similares no organismo, com menor valor de fabricação, gerando maior lucro aos
traficantes.
Devido a esse exorbitante descontrole e proporção que o uso e tráfico de drogas
tomou, a Organização das Nações Unidas (ONU) fundou o Programa das Nações
Unidas para Controle de Drogas (United Nations Drug Control Program) em 1996, que
formou o Escritório das Nações Unidas em Drogas e Crimes (United Nations Office for
Drugs and Crime) em 1997, quando se fundiu ao Centro Internacional de Prevenção a
Crimes (Centre for International Crime Prevention), afim de discutir a fundo maneiras
de nos prevenirmos contra o aumento das estatísticas, e lutar em resposta ao
narcotráfico já presente no mundo atualmente.
A partir daí, diversos tratados, conferências e programas internacionais foram
realizados visando essa coibição, todavia, ainda se deve trabalhar muito para que a
situação seja controlada. É delicada a posição de muitos países à fronte desse assunto,
devido à forte presença do narcotráfico em sua economia - por exemplo -, o que torna
ainda mais desafiadora a ideia da coibição
Algumas nações já controlam restritamente o mercado narcótico, contudo, esse deve ser
um status global, e não pontual e isolado. Deve-se controlar cada célula produtora e
distribuidora para que o tráfico seja de fato, vencido.
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4. HISTÓRICO
O tráfico internacional de drogas começou a se expandir efetivamente na década de
70, atingindo seu ápice em 1980, quando o tráfico de ecstasy e cocaína se tornou uma
nova fonte de renda para diversas regiões do globo. Porém os conflitos relacionados à
exportação de drogas já vinham acontecendo desde o século XIX, época que marcou o
início da Guerra do Ópio.
4.1.
As Guerras do Ópio
A Guerra do Ópio iniciou-se em 1839, entretanto, sua causa vem de anos antes,
quando se iniciou o tráfico de ópio em 1834, entre o Reino Unido (RU) e a China, esta
que se mantinha absolutamente fechada ao comercio exterior, com exceção da entrada
de ópio, que ocorria ilegalmente.
Por conta de sua grande população, a China chamava a atenção do Reino Unido,
assim como a Índia pois, como maior potência mundial da época, detinha grande parte
da movimentação marítima, e visava exportar seus produtos - preferencialmente a
nações com grande mercado consumidor.
Contudo, em 1839, o então imperador chinês passou a proibir a importação de
ópio. Durante o confisco da droga em certo navio britânico, um enviado do Imperador
foi assassinado pelos marinheiros, o que acarretou na expulsão dos moradores ingleses
da cidade (Hong Kong). Além disso, foram destruídas mais de 20 mil caixas de ópio nos
depósitos e nos navios britânicos em menos de um ano. Diante de tais atitudes por parte
do Império asiático, o Reino Unido declarou guerra ao império chinês neste mesmo ano.
Com um bombardeio britânico na cidade de Nanquim, em 1842, a China se rendeu ao
poderio inglês, e foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim, que determinava o
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controle da cidade de Hong Kong pelo Reino Unido, e o domínio inglês de cinco portos
chineses, por tempo indeterminado.
Após alguns anos, em 1856, o império chinês infringiu o Tratado firmado em
1842, quando, novamente, um navio inglês foi submetido a revista por oficiais chineses,
o que causou repúdio britânico, desencadeando assim o início de um novo conflito entre
as duas nações, quando o Reino Unido mais uma vez contra a China.
Diferentemente do primeiro conflito causado pelo ópio entre os dois países,
desta vez, os britânicos contavam com um forte aliado, que causou grande impacto nos
ataques à China: o exército francês. Como antes, a vitória inglesa foi conquistada sem
grandes esforços, já que contava com ainda mais potência armada em comparação ao
primeiro enfrentamento graças ao apoio francês.
Com a vitória britânica, a China foi obrigada a assinar um novo tratado, que
decretava novas sanções ao Império: o Tratado de Tianjin. Quanto às novas sanções:
onze novos portos foram abertos ao ocidente, além da concessão de liberdade na
movimentação de mercadorias europeias e missionários anglicanos serem garantidas.
Além das sanções proferidas pelos tratados, que somente prejudicaram a nação
rendida, as Guerras do Ópio trouxeram diversas outras mudanças em ambos os países.
O Hong Kong & Shanghai Banking Corporation (HSBC), por exemplo, teve sua origem
em 1865, com comerciantes de ópio ingleses, que buscavam financiamento para o
comércio de ópio. Outro exemplo são as revoltas camponesas no interior da China, que
eclodiram durante a guerra. Além disso, houve uma abertura chinesa ao comércio
exterior, o que trouxe novas tecnologias ao país, integrando-o ao mundo industrial, que
é hoje a maior matriz econômica chinesa.
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4.2.
Tratados e Conferências Internacionais
Ao longo dos anos, com o grande aumento na produção e no tráfico de drogas,
foi necessária a criação de tratados e conferências que têm como objetivo a diminuição
do tráfico e da violência a ele relacionada.
No ano de 1912, aconteceu em Haia a Convenção Internacional do Ópio, que
gerou um tratado que consistia em 6 capítulos e 25 artigos.
Além do Ópio e da Morfina, que eram as drogas mais populares e problemáticas
da época, o tratado incluiu duas novas substâncias que começavam a ganhar sua
popularidade no contexto internacional: a Cocaína e a Heroína.
A Cocaína foi descoberta por um químico alemão, em 1860, e começou a ser
utilizada com fins medicinais, para depois ser utilizada como uma substância distrativa.
Já a Heroína, era uma droga relativamente nova quando a Convenção de Haia
aconteceu, pelo fato de ter sido disponibilizada como produto farmacêutico somente no
ano de 1891, e, ironicamente, a droga foi rotulada como “não viciante” no início de sua
venda.
Essa conferência ajudou muito a melhorar o controle de drogas em diversos
países e também inspirou o controle da legislação nacional de drogas, como por
exemplo, o “Harrison Act”, a primeira lei federal relacionada ao uso de drogas.
Outras convenções que merecem destaque são as Convenções de Genebra, que
tiveram início no ano de 1925. Elas iniciaram-se quando alguns países, preocupados
com o efeito limitado do Tratado de Haia, reuniram-se para realizar outra conferência
em Genebra, na Suíça.
Entre os anos de 1924 e 1925, duas conferências interligadas aconteceram, e
dois tratados foram concluídos, voltados principalmente para a questão da produção e
venda de Ópio, episódio que ficou conhecido como a primeira Conferência de Genebra.
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A segunda Conferência impôs controles globais sobre uma gama mais ampla de drogas,
incluindo, pela primeira vez, a Cannabis sativa e dedicou-se à produção de estatísticas
anuais sobre o mercado e o consumo de drogas.
Enquanto o Tratado de Haia de 1912 havia focado no controle de drogas
domésticas, as Convenções de Genebra voltaram-se para a melhoria do controle do
tráfico internacional de drogas.
Os Estados Unidos da América propuseram a aderência ao princípio de que as
drogas poderiam ser usadas, porém somente com propósitos científicos e medicinais, e
que haveria um estrito controle sobre os locais que as produziriam.
Quando sua proposta foi rejeitada por outros países, os Estados Unidos
boicotaram a conferência e nunca chegaram a assinar os tratados lá propostos.
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5. PANORAMA MUNDIAL
Presencia-se atualmente um grande holofote voltado ao tráfico de drogas, sendo ele
doméstico ou internacional. Isso se dá pois, como antes dito, este comércio atingiu
proporções grandiosas, que afetam a todos, direta ou indiretamente, como indivíduo ou
como nação.
Conflitos como a guerra no México contra as drogas fazem com que milhares de
civis vivam entre trocas de tiros, já que os narcotraficantes utilizam de diversas áreas
residenciais para o comércio de entorpecentes.
Além dos conflitos armados, há também uma preocupação econômica que aflige os
países com grandes índices de narcotráfico. Segundo pesquisas realizadas pelo
Escritório, os negócios ligados ao tráfico de drogas movimentaram, em 2015, cerca de
1,5% do PIB mundial. Em países como o da Colômbia, por exemplo, seria impossível
ignorar tal parcela monetária.
Como essas e outras dificuldades, a coibição do tráfico de drogas (assim como de
outros tráficos) se torna mais lenta e cuidadosa. Não se pode interferir na soberania das
Nações, ou atingi-las negativamente, ou ao menos, deve-se buscar não fazê-lo.
Por isso, as autoridades mundiais devem juntar-se em um propósito: diminuir os
índices do narcotráfico, e para isso, precisa-se de uma base legislatória. Aqui se
encontra mais uma dificuldade, já que, por abranger uma grande quantidade de países, e
diversas circunstâncias entre eles, unificar uma legislação completa que satisfaça esta
questão é de extrema dificuldade.
5.1.
O combate ao tráfico de drogas ilícitas
Drogas são substâncias capazes de alterar o funcionamento do organismo
humano. Dependendo da natureza e composição delas, podem agir em determinados
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lugares do corpo, ou no organismo como um todo. Existem dois grandes grupos de
drogas: as lícitas e as ilícitas.
As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas
livremente. Os dois principais exemplos de drogas lícitas atualmente são o cigarro e o
álcool.
Chamam-se ilícitas as drogas em que a produção, comercialização e consumo
são proibidos por lei. Essas substâncias, quando ingeridas ou aplicadas no organismo,
provocam alterações em seu estado, agindo sobre o sistema nervoso, e alterando o
comportamento de quem faz uso. São elas o crack, a heroína, o ópio, a cocaína, etc.
O combate ao tráfico dessas drogas se dá, na maior parte das vezes, por uma
iniciativa do governo, junto a organizações militares que se dispõem a lutar contra
qualquer tipo de violência que envolva o tráfico ou a produção de drogas. Esse pode
dar-se de forma pacífica, porém, na maioria das vezes, torna-se um conflito que, pode
afetar moradores de uma região ou cidade onde o tráfico está sendo combatido.
Têm-se, como exemplo de combate a essas drogas, a Guerra de Drogas do
México, que se trata de um movimento do governo, em parceria com o exército
mexicano que tem como principal objetivo acabar com a violência relacionada ao
Narcotráfico.
Apesar do nome, esse conflito é relativamente discreto, atingindo somente
algumas cidades do país. Geralmente, cidades em que se situam os principais Cartéis
mexicanos, como Los Zetas, La Familia, Cartel del Golfo, entre outros.
Também pode-se ter como exemplo o Conflito Colombiano, que teve início
quando uma facção criminosa denominada Cartel de Medellín, liderada por Pablo
Escobar, atuava no tráfico de drogas com o objetivo de ganhar poder político com o
dinheiro gerado a partir do narcotráfico.
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O narcotráfico, e o seu combate geram grande violência, prejudicando não só
integrantes de organizações militares e de cartéis, como também cidadãos que não estão
incluídos nesses conflitos.
Países como a Indonésia, China, Malásia e Irã têm como pena para o
narcotráfico a morte por fuzilamento. Essa forma de combate ao tráfico pode vir a se
tornar mais eficiente pelo fato de não prejudicar ninguém que não esteja envolvido no
crime, porém, ainda existe a questão da ética presente ou não nessa forma de punição
aos criminosos.
A questão das diversas formas de combate ao tráfico de drogas gera muitas
discussões entre diversos grupos, sejam eles religiosos ou governamentais, e é
exatamente por isso que deve ser tratada com muita cautela, na tentativa de não
prejudicar a política e a ética de cada país.
Por isso, é importante a deliberação sobre as formas de combate ao narcotráfico
e a devida efetividade de cada uma delas, para que, em um futuro próximo, esse crime
seja combatido de uma forma racional e plausível.
5.2.
A influência das potências mundiais
Diversos tipos de drogas são consumidos atualmente e, naturalmente, cada uma
tem maior atividade em certa parte do mundo. Por exemplo, o ópio, que é largamente
consumido na Ásia e na Europa, diferentemente da cocaína, que tem seu mercado
consumidor fortemente presente nas Américas. Além disso, atualmente, vê-se por parte
de países como os EUA uma grande produção de drogas sintéticas, como a
Metanfetamina.
O desenvolvimento econômico desses países e a certa falta de cautela quanto a
importação e exportação de produtos químicos ligados a produção das drogas faz com
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que uma grande quantidade desses entorpecentes sintéticos seja produzida e, com isso,
um grande mercado consumidor se forme.
Contudo, os países desenvolvidos deveriam ser, na maioria dos casos, mais
seguros e internamente protegidos, e por isso, deveriam aplicar mais forças afim de
coibir a produção e o tráfico de drogas em seus territórios, o que acarretaria também na
diminuição da produção de países menores.
Com o ciclo comercial que se forma por conta das drogas, pode-se perceber que
mesmo que indiretamente, todos os países do mundo são atingidos, seja com maior ou
menor intensidade. Por isso, devem juntar suas forças militares e econômicas para que
esse comércio ilegal torne-se inviável.
Como vê-se em diversas discussões que afetam muitos países, a questão
econômica torna-se problemática, pois existe uma disparidade econômica entre os
países em questão, o que torna impossível a estipulação de uma meta fiscal, já que
países subdesenvolvidos não poderiam arcar com os mesmos valores de contribuição
que países desenvolvidos poderiam.
Por essas e outras dificuldades, não formou-se uma aliança global contra o
tráfico de drogas, o que dificulta ainda mais a repressão desde comércio ilegal. É
responsabilidade das autoridades nacionais que se unam, formando uma só força que
detenha o narcotráfico sob qualquer circunstância, para assim toda e qualquer relação
comercial ligada ao narcotráfico seja enfraquecido, sem que haja um grande impacto na
economia mundial.
5.3.
Os conflitos narcóticos
Os conflitos narcóticos sempre existiram. Dês de os tempos antigos, quando as
drogas ainda eram comercializadas como uma mercadoria qualquer, já existiam
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conflitos relacionados às suas devidas exportações e importações, ou até relacionados ao
estabelecimento de um preço favorável.
Hoje em dia, esses conflitos estão espalhados pelas mais diversas regiões do
globo, e se tornaram ainda mais comuns devido à dificuldade do seu transporte, tendo
em vista que este foi proibido.
Um dos conflitos mais sérios da atualidade é a Guerra de Drogas do México
(Mexican Drug War), que acontece entre uma aliança do governo mexicano com seu
exército e os Cartéis mais famosos do país.
Apesar de os Cartéis Mexicanos já existirem há algum tempo, sua influência
aumentou muito nos últimos anos, fazendo com que o comércio de drogas na região
aumentasse ainda mais.
Esse movimento do governo mexicano visa acabar com qualquer tipo de
violência que possa estar relacionada ao Narcotráfico, e o maior objetivo, no momento,
é destruir os maiores Cartéis da região, deixando a área de prevenção aos governantes
dos Estados Unidos da América.
Outro conflito que merece destaque é o Conflito Colombiano, que se acentuou
com a criação do Cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar.
A droga mais traficada na Colômbia é a Cocaína, e a exportação dessa droga
gerou tanto dinheiro aos seus traficantes, que hoje em dia, seus Cartéis possuem as mais
altas tecnologias para ajudá-los a traficar, dificultando ainda mais a luta do governo
contra a comercialização dessa substância.
De uma forma geral, o Conflito Colombiano ocorre da mesma forma que a
Guerra de Drogas do México, sendo uma constante luta entre o governo, em associação
com organizações militares, contra os maiores cartéis da região.
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Por último, têm-se a questão do grande tráfico de Ópio na Ásia, que já vem
ocorrendo dês de a antiguidade, e que se acentuou muito nas últimas décadas.
Alguns países da Ásia Central estão enfrentando uma grave ameaça à sua
segurança devido ao aumento do tráfico de drogas nos últimos anos. Em alguns casos,
parece haver uma ligação entre o tráfico de drogas e movimentos rebeldes que ocorrem
nesses países.
Nesse caso, são valorizadas as organizações da sociedade civil, que podem
desempenhar um papel importante na sociedade ao levantar a consciência da população
quanto ao uso de drogas e a sua comercialização.
Os governos desses países raramente se pronunciam a respeito do tráfico do
Ópio, tendo em vista que uma grande parte de suas economias esteja essencialmente
relacionada ao tráfico dessa substância.
Todos esses conflitos têm como base o tráfico das mais diversas drogas, e os
governos de seus respectivos países possuem diferentes formas de combatê-los.
Por isso, é necessária uma discussão com a abordagem desses temas, para que se
possa definir e colocar em prática a melhor forma de acabar com os conflitos narcóticos,
visando o fim da produção e da comercialização de drogas.
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6. AS ROTAS DO NARCOTRÁFICO
Como antes dito, cada região do globo possui uma maior produção de certo tipo de
droga, contudo, a maioria delas é consumida em diversos pontos, em maior ou menor
escala. Isso não ocorre por conta da produção em várias partes do mundo, mas sim, por
conta de distribuição de drogas a partir de uma região produtora específica.
As rotas internacionais do narcotráfico já são, em sua maioria, conhecidas das
autoridades, ou seja, pode-se estimar a movimentação de drogas pelo mundo. Assim,
tornam-se viáveis operações de confisco, ou até mesmo uma maior cautela por parte de
países com conhecida maior movimentação narcótica.
O grande contingente de drogas exportadas é, por um lado, um agente facilitador
quando se trata da diminuição do consumo. Isso se dá pois, com a neutralização das vias
de tráfico, que é relativamente mais simples em comparação com a neutralização da
produção, os países de origem são isolados, fazendo de um problema global, uma
questão localizada.
6.1.
O ópio e suas bases asiáticas
O Afeganistão, situado na Ásia, é o país responsável pela maior produção e
exportação de ópio no mundo, com mais de 200.000 hectares de seu território voltados
para o cultivo da Papoula, planta que dá origem à substância.
A região do Triangulo Dourado, também situada na Ásia, composta pela
Tailândia, Laos e Myanmar, é a segunda maior produtora e exportadora dessa
substância, em termos mundiais.
Lá é realizada a colheita de Papoulas, na maioria das vezes, por trabalhadores
escravos e crianças, que, ao realizarem essa atividade, mandam o material para setores
que o utilizarão para a produção de drogas.
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Quando finalizado, o material é levado por caravanas até Bangkok, capital da
Tailândia, onde cai nas mãos de grandes grupos chineses, que são responsáveis por
mandar o Ópio para diversas regiões do mundo.
Chang Chi-Fu, mais conhecido como Khun Sa, foi o maior exportador de Ópio e
Heroína do Triangulo Dourado, tendo a maior parte de sua produção voltada para a
cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
Khun Sa defendia a ideia de que, ao traficar o Ópio e a Heroína, estava gerando
renda para diversas famílias da região, e que com isso, estava ajudando-os a lutar contra
a opressão com a qual seu povo estava lidando na época. Porém, mesmo com suas
alegações, ele já era tido como um dos homens mais procurados na América.
Depois de anos como traficante de drogas, Khun Sa se viu ameaçado pelo
governo americano, e escolheu se render, quando aceitou um acordo de paz proposto
pelos Estados Unidos. Após o tratado o traficante permaneceu escondido até a sua
morte, em 2007.
Assim como a sua população, os países exportadores de Ópio da Ásia têm sua
economia como grande dependente do tráfico, sendo 35% da economia do
Afeganistão, e aproximadamente 30% da região do Triangulo Dourado.
Isso significa que, embora os governantes de seus respectivos países lutem para
acabar com o tráfico e uso de drogas, é preciso agir com cautela, pois isso pode
danificar a economia de muitas regiões que dependem disso para se manterem.
Além disso, deve-se ressaltar que a Ásia conquistou seu espaço na exportação do
Ópio dês de antes do século XVIII, e se tornou uma potência nesse ramo quando
começou a exportar o Ópio para países importantes da época, como por exemplo a
Inglaterra. Esse fator, inclusive, contribuiu para o início da Primeira Guerra do Ópio.
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6.2.
A conquista das anfetaminas sobre o primeiro mundo
As Anfetaminas são drogas sintéticas que estimulam a atividade do sistema
nervoso central. Elas exercem diversas ações químicas sobre o cérebro, que provocam
excitação, insônia e falta de apetite. Além disso, elas tornam o indivíduo mais alerta e
mais atento, além de causar uma grande sensação de bem estar. Esse tipo de droga foi
utilizado em larga escala durante a segunda guerra mundial, para manter os soldados
acordados e mais ativos. Ficou evidente também que as anfetaminas, que se mostraram
eficazes para deixá-los mais atentos e confiantes, diminuíam a sensação de fome e
fadiga.
Mais tarde, quando foi comprovado o fato de que as anfetaminas eram inibidoras
de apetite, elas passaram a ser usadas por pessoas que desejavam perder peso.
Embora a utilização das Anfetaminas como medicamentos para emagrecer esteja
crescendo com o passar do tempo, a maioria dos médicos desaconselha o seu uso, pois
esse produto pode causar sérios danos psiquiátricos à quem os utiliza, como a depressão
profunda e a irritação.
Esse tipo de substância também tem como público alvo os jovens que desejam
ficar acordados e alertas durante a noite, assim como caminhoneiros que desejam ficar
atentos nas estradas.
Outra anfetamina bastante conhecida é o ecstasy, que atua no cérebro
controlando a dopamina, que interfere nas dores, e a serotonina, que está ligada as
sensações de amor.
Essa droga, além de proporcionar uma overdose muito facilmente,
tem como efeitos colaterais a ansiedade, o aumento dos batimentos cardíacos, náuseas e
a desidratação, e também tem como seu público alvo a população jovem.
Esse tipo de substância, pelo fato de ser utilizada também como uma medicação,
principalmente em pessoas que têm o objetivo de emagrecer muito em um curto período
22
de tempo, tem como público alvo uma população de primeiro mundo, isto é, pessoas
que possuem uma renda capaz de pagar por essas drogas, geralmente em grande
quantidade.
Afinal, as drogas não se encontram somente em locais subdesenvolvidos. Elas
também podem ser encontradas em países extremamente desenvolvidos em com alto
IDH, como é o caso da Espanha, Eslovênia, Austrália, entre muitos outros países que,
mesmo sendo considerados desenvolvidos, possuem um alto índice de viciados no
ranking mundial.
6.3.
O monopólio da América sobre a cocaína
A Cocaína é uma substância natural, extraída das folhas de uma planta que
cresce exclusivamente na América do Sul, a Coca.
Essa droga pode chegar até o seu consumidor sob a forma de um sal, que é
solúvel em água, ou em forma de uma base, que é mais conhecida como Crack, que é
pouco solúvel em água, porém pode ser fumado em "cachimbos".
A produção e a exportação da Cocaína são praticamente exclusivas de países da
América do Sul, como o México e a Colômbia.
Isso faz com que haja uma grande concentração de dinheiro nesses países, afinal,
como são eles os únicos produtores e exportadores dessa substância, muitas pessoas de
outros países acabam gastando uma grande quantia de dinheiro nessas mercadorias,
fazendo com que as regiões da América do Sul enriqueçam.
Além disso, pelo fato de ser um dos únicos locais que comercializem tal
substância, o preço da mercadoria é ditado por seus comercializastes, gerando um
grande monopólio sobre a droga, com seus preços elevados.
23
6.4.
A movimentação Sutil da Maconha
A Maconha, também conhecida como Marijuana, é uma das drogas mais
populares no mundo, sendo inclusive legalizada em alguns países. Isso se dá por conta
de seu menor valor econômico, pela relativa facilidade de produção, e por não causar
efeitos tão nocivos quanto de entorpecentes como a Cocaína.
Por conta dessa popularidade, a erva, que é consumida através de cigarros, não
possui rotas de tráfico internacionais tão marcadas quanto às rotas do Ópio e da
Cocaína, por exemplo. Grande parte da movimentação gerada pela maconha se dá
domesticamente, dificultando assim a apreensão de cargas, o que usualmente ocorre
quando se trata de outras drogas, consideradas mais nocivas.
Com isso. Torna-se mais efetiva a coibição das produções independentes da
planta, que depende da conscientização populacional como um todo, tal como já é uma
realidade, como exemplo, com as anfetaminas. Talvez essa seja a maior dificuldade
quando se trata da maconha. Seu uso é considerado medicinal ou pouco agressivo por
muitos, porém, seus efeitos no organismo ainda a caracterizam como um entorpecente.
24
7. A
ROTAÇÃO
MONETÁRIA
GERADA
PELO
NARCOTRÁFICO
Com o grande crescimento do tráfico de drogas no decorrer dos anos, houve
também um grande aumento na rotação monetária gerada por este.
As máfias, a partir do final dos anos 80, se globalizaram, buscando uma associação
entre as grandes gangues, em nível mundial.
Os cartéis colombianos, que alimentam todos os outros cartéis desse ramo e faturam
por volta de 200 bilhões de dólares anuais, as máfias orientais, que dominavam a
produção de papoula (matéria prima da heroína e do ópio), as máfias italianas,
americanas e japonesas, todas se relacionam de alguma forma.
Esse tipo de relação está presente em mais de trinta países e engloba todas as esferas
de poder estatal, empresariais e sociais. Além de empregar milhões de trabalhadores na
produção da matéria prima que origina as drogas.
Isso faz com que o capital acumulado a cada ano por todas as máfias do mundo seja
estimado em 3 trilhões de dólares, ou seja, mais de 10% de toda a produção mundial.
As principais rotas do Narcotráfico no mundo são da América Latina para os Estados
Unidos e a Europa, e dentro da Ásia, principalmente nas áreas que englobam o
Afeganistão, Tailândia, Myanmar e Laos, sendo que os maiores consumidores do
mundo são os Estados Unidos da América, a Rússia e a Grã-Bretanha.
A maior concentração monetária gerada pelo Narcotráfico está situada no
México, devido ao fato de ser um país produtor e intermediário, isto é, um país que
produz e exporta as drogas.
Há também uma grande concentração monetária em países como a Rússia e os
Estados Unidos, devido ao fato de serem grandes consumidores.
25
Com o grande ritmo de crescimento deste novo negócio, os cartéis e grupos
econômicos que dominam este setor serão a principal fonte de poder econômico do
planeta. Por isso, discutir o narcotráfico significa, necessariamente, discutir quem
controla regiões do planeta onde é cultivada a matéria-prima e onde são instalados os
laboratórios para produzir drogas.
26
8. ELABORAÇÃO DO DPO
Como o nome indica, o Documento de Posição Oficial (DPO) é uma declaração
sintetizada a respeito do posicionamento de cada país frente ao tema do comitê.
Buscando a padronização dos papéis, deve ser seguida a seguinte estruturação dos
parágrafos:
• 1°§: Introdução: dados relevantes sobre o país e breve apresentação do
posicionamento com relação aos tópicos pertinentes;
• 2°§: Desenvolvimento: exposição mais detalhada sobre os pontos de vista do
país, com argumentos justificados por dados e fatos;
• 3°§: Conclusão: citação dos objetivos que o país espera alcançar com a
resolução criada durante as discussões e menção a potenciais parceiros;
O DPO deve ser apresentado impresso em lauda única, com letra Times New
Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 e norma culta. Além disso, deve conter o nome
oficial do país e a bandeira, bem como eventuais brasões e/ou selos imperiais. Cada
delegado deve assinar seu documento, que deverá ser entregue à mesa diretora no
primeiro dia da simulação.
27
8.1.
Modelo de Base
(Bandeira do país)
(Brasão do país)
(Nome oficial do país)
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
Documento de Posição Oficial
(Apresentação da posição oficial do país, de acordo com o assunto tratado pelo comitê,
em três parágrafos como acima explicitado. O texto deverá conter no máximo uma
lauda).
(Assinatura do delegado)
(Nome do delegado)
Representante do país (...)
28
9. REPRESENTAÇÕES OFICIAIS

Afeganistão

Indonésia

África do Sul

Irã

Austrália

Japão

Brasil

Laos

Bolívia

México

China

Myanmar

Colômbia

Nigéria

Equador

Paquistão

Espanha

Peru

Estados Unidos da América

Reino Unido

França

Rússia

Holanda

Tailândia

Índia
29
10. BIBLIOGRAFIA

<http://www.brasilpost.com.br/2014/04/26/drogas-mais-usadas-
2014_n_5218600.html>

<http://www.unodc.org/documents/wdr2015/World_Drug_Report_2015.pdf>

<http://www.justica.sp.gov.br/portal/site/SJDC/menuitem.58e8ed1b3bfde5b2d46
69331390f8ca0/?vgnextoid=440579eb58071410VgnVCM1000003af2c80aRCR
D&vgnextfmt=default>

<http://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/opiaceos.htm>
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<http://www.unodc.org/>
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<http://www.infoescola.com/drogas/opio/>
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<http://super.abril.com.br/ciencia/drogas-5-mil-anos-de-viagem>

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Cannabis_sativa>

<http://www.esperancaevida.org.br/site/informacoes/drogas-definicao-e-tipos/>
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<http://jmszeka.blogspot.com.br/2011/11/drogas-e-linha-do-tempo-3000-bc-
2011-dc.html>
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<http://rhbn.com.br/secao/reportagem/historico-da-criminalizacao-de-drogas>

<http://www.unfoundation.org/how-to-help/donate/unodc.html>

<http://guerras.brasilescola.uol.com.br/seculo-xvi-xix/primeira-guerra-opio.htm>
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<https://docs.google.com/document/d/1eszTBzfhhIYnKsLiz-
JMxgHXVulw4lOZWuFA0Pwx6co/edit?usp=sharing>
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<www.wikipedia.org/wiki/Mexican_Drug_War>
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<drauziovarella.com.br/dependência_química/anfetaminas/>
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<www.infoescola.com.br>
30

<www.todamateria.com.br>
31