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hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh Saudações, povo lusitano... e outros povos nos quais se manifesta a curiosidade sobre este nosso glorioso povo... Comecemos com uma introdução típica de fanzine: Finalmente é palpável um novo número da Lusitânia ‘zine, agora Lusitânia Metal Horde (ou LMH ‘zine). Três anos volvidos da impressão do primeiro número, apresentamos agora um número novo. Como sabem, manter a regularidade de uma publicação desta natureza é um processo muito complicado, mas, daqui para a frente, iremos fazer todos os possíveis para tentar manter a regularidade. Tal não será possível sem o apoio das bandas, que deverão contribuir com entrevistas respondidas atempadamente. Retomaremos este tópico no final do presente editorial. Em relação ao conteúdo, enquanto que o primeiro número consistia apenas em pequenas biografias e alguns comentários a material que algumas bandas mandaram, o presente número já inclui entrevistas e uma pequena fotoreportagem. E por quê uma foto-reportagem? É um pouco vago descrever um concerto por palavras, quando neste se sentem muitas e variadas emoções, e, como se sabe, isso apenas se sente, estando lá. Assim, através das fotos, talvez seja possível evidenciar parte do ambiente, dando também mais realce ao concerto em si, ao invés de muitas publicações, que raramente focam a banda como um todo – já para não falar do público. A prática corrente consiste em tirar uma foto da cara do(s) músico(s) durante a actuação – e, para eles, chega. Outro senão relaciona-se com a desactualização das entrevistas. Torna-se um pouco aborrecido, mas, como neste movimento o passado nunca é esquecido, eis uma boa maneira de nos aventurarmos nele – para posteriormente compararmos com a actualidade e vermos o que mudou. Até porque muito do espírito underground parte da curiosidade de algo que nos tocou, e a partir dai é partir à descoberta de tudo sobre o que mais nos interessa, e nesse caminho encontrar-se-ão sempre novas bandas ou mesmo editoras, distribuidoras, ‘zines, criando assim uma raiz sem fim, tendo tudo começado num pequeno ramo. São estes esforços que fazem com que o verdadeiro espírito mantenha a chama acesa. Devido à sempre difícil regularidade, penso que seja desnecessário criar uma secção de notícias, até porque, actualmente, virtualmente toda a gente tem acesso a Internet. E na página da Lusitânia Metal Horde, aí sim, já esta criada uma secção de notícias a ser actualizada sempre que possível, com artigos nacionais. Para que esta secção tenha uma regularidade na sua actualização, deixo aqui o convite às bandas, editoras, distribuidoras e todo o tipo de entidades relacionadas com o meio, para que enviem as novidades para o nosso endereço de correio electrónico. Sempre que a LMH ‘zine comece a tomar corpo, mesmo que incompleta, começará a estar disponível para download, à semelhança deste número. Isto devese, em parte, à desactualização dos conteúdos, assim como a certos erros que se cometem sem nos darmos conta, dos quais frequentemente apenas nos apercebemos através de terceiros. Torna-se, então, possível, aprender a corrigir erros, a melhorar a estrutura dos conteúdos e a melhorar significativamente o produto final. P a r a terminar.... As bandas que estejam interessadas em participar na LMH ‘zine com uma entrevista ou comentário ao seu material (este pode ser enviado para a ‘zine, em qualquer formato, mas este e outros itens são previamente acordados) deverão contactar-nos via correio electrónico ou msn. Deste modo, pedese às bandas algum bom senso e sinceridade, ao aceitarem responder a uma entrevista. Mais vale dizer à partida que não estão interessadas do que fazer-nos esperar semanas, meses e até anos sem efectivamente responderem à dita. Daqui resulta o desperdício de tempo na pesquisa e elaboração da entrevista… para nada, quando este tempo poderia ter sido ocupado com uma outra banda mais merecedora e cumpridora. Este é um dos factores que mais contribuem para o atraso da LMH ‘zine, levando à já referida irregularidade da publicação. Isto daria muito que falar, mas penso que não vale a pena, porque digamos o que dissermos, haverá sempre bandas com atitudes menos louváveis. Prefiro tomar medidas mais drásticas, inserindo as mesmas na secção de rip-offs (que será introduzida brevemente) na página oficial da LMH ‘zine. Espero que gostem e engrandeçam a vossa cultura underground com este número. .: Vida além Povo Lusitano :. -------------|------------.: SaudaçõeS :. .....Mzkg ; Morgana (Back to the Grave e-Magazine) ; Lino (Arauto-Metálico | HellUnleashedRecordS) ; [Necrosa] ; TrymBeast ; Mother_North ; Deusa Da Negra Escuridão ; Zombie_ ; Angel Of Dispair ; R.R. – Hiberica ; Santagueda Backstage (Bar-Shop da Póvoa de Santa Iria) ; Luís Monteiro (por todas as fotos do Muderfest, excepto as com o sinal “+” www.deadmeat.info) ; Todo o pessoal amigo de Castelo Branco e a deadMeat, Asbath Oculta, Forgotten Winter e Defunct ; E a todos os que ajudaram numa parte deste projecto e que aqui não são mencionados..... :: Ficha Técnica :: edição/design/paginação :: Lgordino :: http://lusitaniametal.no.sapo.pt :: Como começaram os NEOPLASMAH. estar cá fora. Quando o álbum tiver em Fala-nos um pouco da sua Historia/ circulação, faremos uma ou mais tours Biografia. Neoplasmah começou em 1997 nacionais e/ou internacionais. Algum projecto, sob o nome de Systematic Collision. Após a realizar/desenvolver. Projectos a curto varias mudanças de line-up e um numero prazo, a segui ao lançamento deste trabalho, infindável de concertos, a banda estabiliza será a entrada em estúdio para a gravação do com o actual nome. Uma das segundo álbum, cujos temas já estão feitos à particularidades dessa mudança de line-up cerca de um ano. O resto logo se verá, foi a entrada de Sofia Silva para a voz, não conforme o andamento das coisas. O que sendo muito usual numa banda de Death pensas do panorama metálico em Portugal Metal ter uma vocalista, pelo menos em e, como seria se muitas portas se abrissem Portugal. O line-up actual consiste em Vitor internacionalmente? Infelizmente, e Mendes na guitarra solo, José Marreiros na generalizando um bocado, o panorama metálico guitarra ritmo/2ª voz, Alexandre Ribeiro no Português é bastante amador, verificando-se à baixo e Sofia Silva na voz. Comenta-nos a uns tempos para cá, um crescimento e um vossa discografia. Editaram-se algumas amadurecimento de alguns projectos nacionais. maquetes não oficiais, um tema para uma Em primeiro lugar seria bom que tivéssemos compilação e uma maquete promocional um “som nacional”, passo a explicar: Não é com cinco temas. Após isso, gravou-se um necessário ser-se um “expert” em musica split cd com Holocausto canibal, Goldenpyre (metal) para se identificar, por exemplo, uma e Necrose. Para finalizar, gravamos o nosso banda sueca. Em segundo lugar seria album de estreia, intitulado “The Sidereal necessário elevar o nível musical geral das Passage” que está para sair a qualquer bandas nacionais. Satisfazendo estes dois momento. Comentámos/fala-nos do novo factores, haveria um maior reconhecimento do álbum (estúdio, produção, editora, metal Português, abrindo-se assim todas as promoção, etc.). O álbum foi gravado à portas a nivel internacional. Obras primas, que hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh cerca de dois anos no Undergrind Studio. O marcaram o metal nacional - na tua opinião. processo foi algo demorado derivado à saída Uma das grandes obras do Death metal e entrada de elementos, e claro, fizemos Português foi o trabalho deixado pelos tudo na maior das calmas para o produto Thormenthor. A nivel do Heavy metal, temos final sair mais do que o razoável. A produção os Tarantula no album “Kingdom of Lusitânea”. esteve a cargo de Rolando Barros (o Fora isso não há grande coisa a salientar em baterista da banda) e a masterização foi feita termos de “obras primas” do metal nacional. Um por Ivo Conceição. Fomos contratados pela grande obrigado Neoplasmah pela editora Dark Music Productions entrevista e muita força. Ultimas palavras a (www.darkmusic-productions.com) e Lusitânia ‘zine e aos seus leitores ou ate mesmo assinamos em julho de 2003. O álbum sairá a Nação - Underground - Portuguesa. Muito brevemente ficando a promoção a cargo da obrigado pela oportunidade e pela ajuda na editora. Como estão de concertos, alguns divulgação de NEOPLASMAH. Quanto ao internacionais. Até ao lançamento do álbum publico em geral, apareçam mais nos concertos serão dados poucos concertos, não fazendo e venham ter connosco nem que seja apenas bebermos um copo. qualquer sentido tocar ao vivo sem o mesmo para Como começaram os Necrocannibal. Fala- concertos sozinho. Algum projecto, a nos um pouco da sua Historia/Biografia. realizar/desenvolver. Tenho alguns Bem, Necrocannibal começou em 2001, um projectos ainda em desenvolvimento, tenho projecto dedicado a tocar grindcore, na altura umas musicas feitas num outro projecto solo, era eu e o Nuno, guitarrista de Dead Meat. mas uma onda mais black metal, também Tivemos alguns ensaios, algumas musicas fiz umas musicas com o baixista de Mushin foram feitas, mas como o Nuno já estava em que é uma banda de hardcore, o projecto Dead Meat, não havia assim tanto tempo, visto tem o nome de Nothing Personal e parece que Dead Meat é de Castelo Branco e na altura que as duas musicas que foram feitas morávamos os dois no Cacém. Entretanto o tiveram bons resultados, talvez esse projecto Nuno teve que se mudar para Castelo Branco venha a ser banda mesmo a serio. O mais para estudar e dedicar-se mais a serio a Dead recente e mais serio alem de Necrocannibal, Meat e então Necrocannibal ficou parado por é Dead Meat, que me contactaram para ser algum tempo. Em 2003 pensei em continuar o o novo vocalista e aceitei, é uma banda que trabalho de Necrocannibal, mas desta vez a gosto bastante e acho que tem um bom solo, todas as musicas que tinham sido feitas futuro pela frente. O que pensas do já tinham sido esquecidas e começou aí a nova panorama metálico em Portugal e, como era de Necrocannibal. Comenta-nos a vossa seria se muitas portas se abrissem discografia. Saiu agora o primeiro trabalho de internacionalmente? As coisas em Portugal Necrocannibal, um cd-r com o nome de Splatter já foram muito piores do que estão agora, Gore, foram gravados 8 temas originais e duas tenho visto bastantes concertos, ha cada vez covers. Foi a primeira vez que gravei alguma mais boas bandas nacionais, só não ha coisa, a meu ver ficou aceitável. Comentámos/ quem aposte nelas, mas quem sabe, isso fala-nos do novo álbum (estúdio, produção, ainda poderá melhorar. Obras primas, que editora, promoção, etc.). O cd-r Splatter Gore marcaram o metal nacional - na tua foi todo gravado por mim em casa, Liguei os opinião. Pra mim a obra prima do metal em instrumentos directamente ao computador e Portugal é o Macabre Requiems de Grog, é hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh gravei assim mesmo. A produção podia ter sido mesmo dos meus alguns preferidos, por melhor, mas na altura foi o melhor que consegui alguma coisa fiz uma cover deles no cd. Acho fazer. Depois de ter gravado, andei á procura que é mesmo uma grande banda, esse de uma editora pra fazer o lançamento, depois álbum é uma das minhas maiores fontes de de ver algumas editoras nacionais, soube da inspiração. Um grande obrigado Dungeons Records por um amigo meu que Necrocannibal pela entrevista e muitas também conhecia o pessoal da dungeons. Falei força. Ultimas palavras a Lusitânia ‘zine e com eles, eles aceitaram fazer o lançamento, e aos seus leitores ou ate mesmo a Nação a partir daí foi mesmo só fazer as copias porque Underground - Portuguesa. Continuem a até as capas do cd já estavam feitas. Estou apoiar o metal nacional, ha por aí muito boas bastante satisfeito com a Dungeons, estão a bandas que merecem o nosso apoio. Se não promover bem o cd, dentro do possível deles formos nós a faze-lo também pouca gente o que também é uma editora pequena, mas fazem ha de fazer. GORE ON!!! um bom trabalho. Como estão de concertos, // [email protected] // alguns internacionais. Concertos não ha nem // www.necrocannibal.cjb.net // nunca vai haver. Necrocannibal é mesmo um projecto a solo e é claro que não vou dar hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh Falas-nos um pouco dos In Tha Umbra e fizemos para nós mesmos, e que da sua historia. Já têm substituto para o decidimos disponibilizar ao público de uma Scott (baixista, inglês). O Ricardo forma especial. Daí o número de cópias (Teasanna Satanna), ira ser só musico ao ser limitado a 199 cópias, pois assim só vivo. Os In Tha Umbra nasceram em 1996, as pessoas mais próximas à banda, e com das cinzas de uma banda de Death/Grind de interesse pela mesma viriam a obter este nome Bowelrot, e nesse mesmo ano lançamento. De referir que apenas existem lançamos a demo “Of The Singing Dusk...” 3 cópias disponíveis, e que tal como que esgotou duas edições. A banda assinou aconteceu com a demo, não vais irá estar então com a Art Music (Inhuman, Sculpture) disponível. Algo curioso (por fugir um um contrato, editando em 1998 o álbum pouco a habitual rota Lisboa/Porto), foi “Descend Supreme Sunset”. Pouco antes das a gravação das musicas ao vivo do EP, previstas gravações do segundo álbum, a em Abrantes, porquê a escolha por este banda gravou dois temas que serviram para local. Como esta apor lá o movimento a Hibernia lançar o vinil 7" “The Göatblöd 666”. metaleiro. A gravação desses temas Com alguns percalços, entre eles a saída do aconteceu por acaso, não foi nada guitarrista Bob, e somente após a morte da planeado. Fomos tocar a Abrantes, com Art Music, a banda gravou o seu segundo Neoplasmah, Goldenpyre e mais umas álbum, “Midnight In The Garden Of Hell”, que bandas, e o baterista de Goldenpyre levou viria a ser editado em 2000 pela Hibernia. Em um minidisc com o qual gravou o concerto. Janeiro de 2003 a banda resolveu lançar Como depois pelos seus próprios meios e em forma de achamos que o edição limitada o EP “Pentagramma”, com 45 som estava minutos de musica, 3 temas novos, 2 a c e i t á v e l , regravações de temas antigos, 2 covers (de decidimos usar Celtic Frost e Motörhead) e 2 temas ao vivo. aqueles dois Por esta altura a banda depreendeu-se com temas no a saída do baixsta Scott, que foi viver para a “Pentagramma”. Holanda, e conta agora com a ajuda do Quanto ao Calhau Jr., baixista de Teasanna Satanna movimento em para os concertos ao vivo. Apesar de não ser Abrantes, achei membro efectivo da banda, o Calhau tem que esteve pouca hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh ensaiado connosco, e irá gravar as linhas de gente no concerto, baixo no “Nigrium Nigrius Nigro”. Fala-nos um e o sítio era pouco do EP «Pentagramma». No pequeno enorme também, flyer de promoção, esta escrito que são 99 mas não faço ideia copias numeradas do «Pentagramma», e se ficou muita li algures - e na copia que tenho, estão 3 gente em casa ou não...ao que parece caracteres (mas só 2 utilizados) - que eram também havia outro concerto nas 500 copias, e na vossa pagina proximidades. Como foi feita, a (www.pentagramma.net), são 199, afinal divulgação deste EP, também foi feita quantas são. Bem, a única confusão lá fora. A divulgação do EP, resumiu-se a existente com o número de cópias do EP flyers e à nossa página de Internet [ http:/ “Pentagramma”, é apenas com um erro no /www.pentagramma.net ]. Não fizemos flyer, pois onde deviam aparecer 199 cópias, muito mais promoção, nem muita força, aparecem 99. Não por capricho, mas nos pois como já referi, este foi um lançamento vimos o “Pentagramma”, como um especial. Como estamos de concertos lançamento especial, mais uma gravação que em território nacional e internacional. Os In Tha Umbra, são mais ou menos conhecidos no underground internacional? Só tocamos em território nacional, embora no passado já tenham existido contactos para outras coisas. Por um ou outro motivo, tal nunca aconteceu. Mas por cá até temos tido uma boa actividade a nível de concertos, já ultrapassamos os 50 concertos dados. Há quem conheça In Tha Umbra lá fora, mas a divulgação nunca foi exaustiva, e por exemplo a nossa 1ª editora (Art Music) nem um flyer de promoção fez ao nosso 1º álbum. Já há planos para um novo álbum de originais. No vosso site, é referido que já tem nome «Nigrium Nigrius Nigro» e, que vai ser conceptual, como esta a situação. Achei curioso, saber que vão fazer uma versão de uma musica de Fausto (Bordalo Dias, Prog/ Folk Português), com os Éolo ÁmonRá. Como surgiu essa a ideia - e qual é a musica - , partiu dos Éolo Ámon-Rá. Ou andamos numa de versões, eheh . Na altura do Midnight In The Garden of Hell, li que o vosso novo álbum, teria influencia lírica de John Milton (autor do Paraíso Perdido/Paradise Lost), mas de uma forma mais obscura/satânica. Mas neste EP, já existe um letra baseada nesse autor, vais continuar a desenvolver, ou já existe outra influencia lírica. Algumas musicas do EP, vão ser regravadas para o novo álbum. Suponho que as partes de baixo serão executadas por ti (Bruno C.) ou pelo Bruno M Bernardo. O Éolo Ámon-Rá. Ele é apenas um. É um compositor, teclista, que tem colaborado connosco desde a demo, e que já há uns anos tinha feito parte de outras bandas comigo, tal como Bowelrot ou Sepulchral. Ele vai colaborar neste novo álbum de uma forma mais activa, mas não se poderá dizer que os In Tha Umbra passarão a ser uma banda com teclados, ou teclista. Já fizemos a préprodução do NNN, e acredita que o tema de Fausto se integra muito bem com os restantes temas que estarão no mesmo. Quanto às líricas, são minhas e a linha do “Midnight In The Garden Of Hell” está a ter uma continuidade natural. In Tha Umbra é um conceito e é uma atmosfera por si só, e este conceito lírico faz parte desse conceito. As linhas de baixo serão executadas pelo Calhau Jr. Como seria natural, pois ele está a trabalhar connosco e tem seguido até uma grande parte da composição do álbum. Sei também, que além de musico, também fazes vários trabalhos gráficos (com o pseudónimo diaboliih), para bandas (como Goldenpyre, Fungus, entre muitos outros grupos nacionais, e claro os próprios In Tha Umbra). Como começou esta actividade. Em 2003, que trabalhos desenvolveste. Já desenvolveste alguns internacionalmente. E já, que estamos a falar de multimedia, quantas paginas têm os In Tha Umbra, umas 3 contando com esta ultima, tens criado uma nova, a cada edição? Eu estou a acabar o curso de Design de Comunicação, e como tal é natural que desenvolva trabalho nesta área. Já fiz layouts para Goldenpyre, Holocausto Canibal, Why Angels Fall, etc. Quanto à página de In Tha Umbra, é natural que de tempos a tempos esta tenha uma actualização gráfica, e a página oficial de In Tha Umbra, é http:// www.pentagramma.net . Existe na net mais uma página, muito antiga e há anos não actualizada, que nos tinha sido feita por um amigo sueco, por altura da gravação do “Descend Supreme Sunset”. Algo bastante interessante, mas mesmo muito interessante, e que não é normal as bandas divulgarem, é a lista de concertos que já deram, desde o primeiro concerto (ver secção Past Live Venom). Só vão em 50 concertos, pensava que já tivessem dado mais. Qual é a media por ano. Estranho, é nunca terem actuado no estrangeiro, falta de convites – o que duvido – ou?! Às vezes não é uma questão de convites. Eles já existiram, mas as condições nunca foram as mínimas. Se tens um concerto no norte com condições razoáveis, podes arriscar, pois apesar de sem muitos kilómetros, estás em Portugal e qualquer problema que aconteça, será resolvido naturalmente. Quanto a metermonos na estrada a caminho da Alemanha, sem certezas de nada, sem saber que condições há, é mais complicado, e pensamos duas vezes. Acho que devemos dar uns 9 ou 10 concertos por ano. Há uns anos mais movimentados que outros, mas cá em Portugal, nunca houve muitos sítios regulares para concertos, e o pessoal das bandas é que vai organizando uns festivais aqui e alí. Como esta ai no Algarve o panorama metalico. Com o mesmo problema do Interior, não? Poucos Eventos. Aí há uns meses houve uma actividade intensa em termos de concertos aqui no Algarve, mas houve um bar que fazia, que já fechou. Há também o Satori 666 em Querença, que tem uma actividade semanal a nível de concertos, mas que fica um pouco longe para muita gente. Com uma regularidade quase anual, lá vai acontecendo o Algarve em Chamas, festival que já tem algum nome a nível nacional, e que apresenta sempre bons cartazes. De resto, as poucas bandas que há por aqui, têm um nível de qualidade muito bom, pelo que não nos podemos queixar muito do que sai aqui da região. O que pensas do panorama metálico em Portugal e como seria se muitas portas se abrissem internacionalmente? Obras primas, que marcaram o metal nacional - na tua opinião. Sou muito crítico em relação à maneira de pensar da maioria das pessoas que fazem parte activa do nosso panorama. É estranho, pois mistura-se a falta de ambição com a ambição desmedida. Há bandas que querem atingir o topo do mundo, mas depois imitam os seus ídolos, há pessoas que se aproveitam da ingenuidade das outras pessoas, há uma falta de identidade, e noutros casos em que o potencial existe, há uma falta de acreditarem na sua própria identidade. É claro que há muitas bandas com um excelente nível, e que já vão fazendo trabalhos interessantes, mas é estranho como muitas dessas bandas, que deviam sobressair devido a isso, não têm o reconhecimento devido. Talvez porque muito do público nacional ainda é demasiado jovem, e a mim custa-me ver bandas com identidade própria e trabalho coeso, a serem levadas a um nível igual a bandas que imitam de uma forma má outras bandas internacionais. Por isso mesmo me viro muito para mim. Procuro fazer o meu trabalho, dar-me com as pessoas que admiro e lutar ao lado de quem acho que devo lutar, para que o nosso trabalho seja minimamente reconhecido, e para que a qualidade esteja sempre acima do resto. E quando refiro qualidade, não me refiro a gravar em grandes estúdios e a ter produções cristalinas, mas sim a qualidade artística, que pelo menos para mim, é o que interessa. Um grande obrigado Bruno C./In Tha Umbra pela entrevista e muitas força. Ultimas palavras a Lusitânia e aos seus leitores ou ate mesmo a Nação Underground - Portuguesa. Saudações, obrigado pela oportunidade de esclarecer a quem interessar, sobre aquilo que somos e como funciona a banda, e apenas espero que as pessoas cá em Portugal comecem a ser mais críticas e mais exigentes em relação aquilo que ouvem. É que muitas vezes, até custa a diferenciar o metal da música pimba, pois começam a haver demasiadas semelhanças a nível de mentalidade. Hail & Kill!!!! www.pentagramma.net - Entrevista realizada por volta Fevereiro de 2004 - Saudações Bob S./FunguS. Como tem características não têm tempo. Vamos corrido estes últimos concertos. O procurando. A tua saída de In tha Umbra, foi público tem aderido bem. Novos fãs?! devido ao teu gosto pessoal pelo grind/ hehe. Boas! Os últimos concertos têm death/gore?! Porque quando acabaram os corrido bem. O último concerto dado foi o Bowelrot, não continuaste com este estilo, do Butchery, na Guarda. O BKD. dos In Tha ou mesmo continuares com Bowelrot já Umbra foi músico convidado e tocou que eram um pouco nesta onda. Saí de In guitarra nesse concerto. O público tem Tha Umbra por divergências musicais, sim. reagido bem, e cada vez temos mais Bowelrot acabou em 1995 ou em 1996. Nessa pessoal a aparecer nos nossos gigs. Acho altura formaram-se os In Tha Umbra. Somente que é bom sinal. No Butchery não tiveram depois de alguns anos é que reparei que já baixista a que se deveu. É extremamente não estava muito contente com o rumo que dificil encontrar um baixista aqui na nossa as coisas estavam a tomar musicalmente. Aí zona. Os que há não gostam da sonoridade, decidi sair e criar Fungus. Bowelrot é algo e os que gostam do som não têm a muito mais antigo, e mesmo musicalmente disponibilidade para tocar com a banda. diferente de Fungus. Para além disso, Tivemos uma experiência agora com o Bowelrot é do BKD.. Se ele decidiu pôr a banda BKD. na guitarra, e tem corrido bem. a hibernar, ele decide quando a volta a acordar, Espero que arranjemos um baixista ou mesmo SE a volta a acordar... A que sem depressa para deve estas varias podermos mostrar diferenças ligeiras tudo o que esta banda no vosso som tem para oferecer. O entra cada Bkd (vocalista/ r e g i s t r o . guitarrista de In Tha Provavelmente Umbra), é só devido à entrada e músico de sessão saida de membros, nos concertos, e à evolução existe alguma pessoal e musical possibilidade de ele de cada um de nós. vir a integrar a De momento temos banda, ou mesmo consciência daquilo hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh alguma participação no novo material. que iremos continuar a fazer a partir daqui, e Só o Artur (bateria) e eu temos estado estou certo de que o som da banda não sofrerá ocupados com a composição de novos mais mudanças como tem sofrido no passado. temas. O BKD. tem estado ocupado com E agora ainda se vai dar outra mudança, o os In Tha Umbra, que irão lançar o novo que nos podes adiantar. Quais são os álbum em Março. Vamos ver o que o futuro membros que te vão acompanhar na nos reserva em termos de line-up. Por composição destes novos temas. O som enquanto não nos preocupamos muito com actual da banda inclina-se para o Brutal Death o que poderá acontecer. Enquanto houver Metal praticado nos EUA e na Holanda, e acho a possibilidade de trabalharmos em que é a sonoridade com que nos identificamos conjunto, vamos aproveitando. Já tens melhor. A composição dos temas estará a membros em vista para entregar a banda cargo dos membros actuais da banda (Artur e como elementos fixos. Não. Por enquanto eu). Estas mudanças, tem sido só musicais não existe ninguém com os requisitos ou também a nível lírico/temático tem necessários para completar a banda. Por existido alguma mudança. A nível de letras sua vez, as pessoas que possuem essas e temática tem havido uma ligeira mudança, sim. A temática das nossas letras gira à volta Dificilmente arranjarão material de Bowelrot do fascínio pelo canibalismo (antigo e actualmente. Acho que o BKD. tem uma das moderno), extermínio de povos, invasão de demos de Bowelrot, a de 1992, em MP3. O territórios, povoações nómadas, som era influenciado bastante por bandas comportamentos animalescos de seres como Carcass, Possessed, Pungent Stench humanos... Estes novos temas são para e Celtic Frost. Que edições tens incluir em outro Mcd/Ep ou são para um previstas, para breve. Vais te limitar só LP. É difícil de dizer ainda. Seria óptimo lançar a bandas nacionais, ou as estrangeiras um longa-duração com estes temas novos, também são bem vindas. Lvpercalia terão mas só o tempo o dirá. Lançaremos algo em um MCD editado muito brevemente pela breve. Um split-CD com outra banda também Lost Sound Records. De seguida, a Lost é uma opção bastante falada, mas nada está Sound Records começará a especializardecidido ainda. Agora mudando de tema se apenas em Brutal Death Metal, como surgiu a Lost SoundRecords, trás Grindcore, Crustcore e algum Death Metal. muitas vantagens a banda? Já agora Qualquer banda é bem-vinda, desde que haverá desvantagens?! A Lost Sound demonstre qualidade e nos desperte o Records surgiu porque sempre quis fazer algo interesse. O facto de ser nacional ou de do género. Há um ano e meio atrás surgiu a fora não interessa muito... Tens mais oportunidade, e agarrei-a. Desde o momento projectos em mente, alem destes. Tenho que criámos a loja online/editora, o projecto mais um projecto musical de Brutal Death/ tem crescido imenso! Para a banda é óptimo Goregrind que verá a luz do dia muito em também, e não vejo como poderá trazer breve numa pequena compilação editada desvantagens. As próximas edições de pelos rapazes de Vampyro, se tudo correr FunguS vão ser editadas por ti. Há uma boa bem. Para terminar tens aí algumas possibilidade de isso acontecer, pois sei que novidades quentinhas para nos dares. farei um trabalho melhor a promover a banda A última novidade acerca da banda é que do que muitas outras editoras... Porém, se iremos ter as novas t-shirts disponíveis em houver alguma proposta melhor que nos breve. Estejam atentos ao nosso site: http:/ permita ir mais longe como banda, não /www.fungus.lostsoundrecords.com Obras hesitaremos em aceitar. Já pensaste que primas, que marcaram o metal nacional agora com Lost SoundRecords podias - na vossa opinião. Na minha opinião reeditar o vosso primeiro trabalho em CD. pessoal: Grog – Macabre Requiems; hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh Ou ate mesmo o material de Bowelrot. Acho Holocausto Canibal – Libido Dispareunia; que o material antigo (tanto o de Fungus como Thormenthor – Abstract Divinity; algumas o de Bowelrot) não deve ser mexido. Temos gravações dos Pussy Vibes, Namek, novas ideias para Fungus, e a direcção Goldenpyre, Bowelrot, Downthroat, Deity Of musical é bem diferente e agrada-nos muito Carnification... Há muito material bom por mais. Preferia gastar tempo e dinheiro a aí. Também há muita porcaria. Estes foram promover os novos trabalhos de Fungus do alguns dos que marcaram mais. Um que os mais antigos. Já agora que voltamos grande obrigado Bob/FunguS pela a tocar outra vez nesta banda seria possível entrevista e muita força. Ultimas falares um pouco sobre ela. Só entrei na fase palavras… Obrigado eu pelo interesse na final de Bowelrot, e não cheguei a gravar nada. banda! Espero ver-vos num dos próximos Limitei-me a tocar em alguns concertos. Em concertos da banda. Apoiem a brutalidade, termos de sonoridade, a banda tocava um quer seja nacional ou não. O que importa Gore Grind Death com ocasionalmente uma mais é que tenha qualidade e que mereça parte ou outra em teclados ou em guitarras ser apoiado. Stay Brutal, Stay Sick!!! \m/ acústicas. Era bem diferente de Fungus. Entrevista realizada a 3 de Fevereiro 2005 Passagem de FunguS pelo Butchery At Christmas Time Foi a primeira vez que foram tocar ao interior, que expectativas tinham para o concerto que deram e para este 5º Butchery. Foi a nossa 2ª ou 3ª vez ao interior, e tínhamos uma grande expectativa a nível de festival, festival esse que não nos desiludiu, se excluirmos a má qualidade de som que se fez ouvir nas bandas quase todas (não foi culpa da organização). Esse foi mesmo o lado mau a apontar a nível do concerto da nossa banda (Fungus) em si... No nosso caso, tivemos um som do qual não se distinguia muita coisa, infelizmente. Isso fez com que não pudéssemos apresentar o novo material da banda em condições. Opiniões da banda, depois do concerto e, do festival. Bem, falando por mim, fiquei bastante menos feliz depois da nossa actuação na Guarda, já que a nível de qualidade de som esperava outra coisa totalmente diferente... Isto não é culpa da organização, mas dos primatas que fizeram o som para Fungus. Do festival em geral, não fiquei desiludido, mas a nível de som estava à espera de melhor. A equipa técnica era um aborto. O resto da banda digeriu melhor a nossa actuação, pois vendo bem as coisas, a situação do mau som não influenciou em muito o desempenho musical da banda em si. Do festival posso dizer que não nos desiludiu a nenhum dos três... Opiniões que receberam, depois do concerto e, do festival. As opiniões foram boas, mas as opiniões de amigos são muito parciais nesse aspecto. Claro que gostamos de elogios, mas temos que ver a realidade das coisas. Se formos realistas, podemos ver se as coisas correram bem ou não. Eu sei que temos muito mais para mostrar. Ainda bem que o pessoal disse ter gostado. Quando nos virem em melhores condições, teremos a certeza de que irão gostar mais. O que acharam do ambiente do Butchery. Um ambiente de festa, algo revigorante para a cena Death Metal nacional! Espectacular. O festival decorreu sem incidentes de qualquer género, o que é de louvar. Já alguma vez assistiram a alguma das anteriores edições Butchery. Não. O que sabem do anterior (Butchery). Sei que decorreu também da melhor das maneiras. Deu que falar! O que pensam que seja preciso fazer para haver mais festivais/ concertos em Portugal, com este tipo de ambiente. É preciso que haja mais pessoas dispostas a mexer o cú, em vez de estarem a dormir na forma. Pessoal como os Necrose são de louvar por serem capazes de organizar um festival deste calibre!!! É pena não haver muita gente com tomates para o fazer... Parabéns Micael e Co.!!! Stay Brutal, Stay Sick!!! \m/ Entrevista realizada a 4 de Janeiro 2005 Nocturnus Horrendus, como te iniciaste musicalmente. Noctu foi o teu primeiro grupo ou houve outros anteriores. Fala-nos o essencial de cada grupo. Iniciei a minha “carreira” em finais de 94,comecei por somente ser vocalista nuns projectos meio Black/Death Metal mas que deixava muito a desejar. Logo de seguida tive de me virar também para o baixo visto não ter baixista, na altura não foi uma opção mas dou graças que isso tenha acontecido. A entrada para Noctu foi um passo natural visto não ter banda na altura e tinha de me virar para algum lado, a musica não era propriamente o que desejava fazer, mas rapidamente habituei-me visto mais tarde até ter participado com algumas composições. Foi em 1998 que tudo começou a sério para mim, com o “nascimento” de Corpus Christii, primeiro ano em que peguei numa guitarra e comecei a dedicar-me a sério como musico. Conta-nos um pouco da historia dos CORPUS CHRISTII. Como estão actualmente, com 2 novos membros LSK (Antaeus/Vorkreist/Hell Militia) no baixo e, o “tão esperado/desejado/necessário” baterista Necromorbus (Funeral Mist/Chaos Omen). Como surgiram. E como será disponibilidade deles já que ainda é uma boa distancia, entre Portugal e a Suécia. Como já referi, C.C. foi criado em 98, uma ideia há muito desejada mas que nunca houve a oportunidade. A partir daí as coisas começaram a fluir muito naturalmente e com rapidez visto Eu e o Ignis termos dado o “litro” para que o projecto fosse algo explosivo. Estava muito decepcionado com os meus passado musical portanto foi com agrado e muita dedicação que comecei com a banda que rapidamente se tornou numa das minhas poucas razões para continuar a querer lutar arduamente. A LSK é de França e o Necromorbus da Suécia, no entanto penso que não haverá grandes problemas com ensaios ou concertos visto termos um ponto de referência aonde nos encontrarmos e trabalharmos. Já para o nosso ultimo álbum “Tormented Belief” não houve qualquer problema em termos tido o Necromorbus a gravar a bateria visto Ter sido gravado na Suécia no seu próprio estúdio. Agora é só esperar e ver como correrão as coisas. Em Maio temos uns concertos agendados com Blacklodge (França) e Aborym (Italia) em alguns países da Europa central, estou ansioso para finalmente tocar com baterista. Fala-nos um pouco do novo álbum «Tormented Belief». A edição da Hiberica/Nightmare Productions, em Vinyl, ainda é com bateria programável, mas a edição CD da Undercover Records e MC da Total Holocaust Records já contam com o Necromorbus, na bateria. Como fizeram quando entrou o Necromorbus, gravaram tudo de novo, ou so substituíram as pistas de bateria programável, pela bateria orgânica. Porque não editaram o CD também pela Hiberica/Nightmare Productions. Podes-nos falar - do essencial – das editoras (Undercover Records e Total Holocaust Records). “Tormented Belief” é o meu trabalho mais pessoal e melancólico, foi um processo de composição ainda mais natural que nos trabalhos anteriores mas muito difícil de o ter partilhado com mais alguém. Toca em algumas feridas muito pessoais e revela um lado que muito dificilmente poderei poder mostrar de outra forma. Não temos um pequeno preview mas nunca é um álbum para se apreciar com os amigos chegamos a ter o trabalho final. Houve uma a beber uns copos, é algo para se apreciar serie de confusões com a empresa que estava sozinho, seguir as letras e cortar os pulsos e a produzir o video clip, acabou por dar tudo para desejar pelo inicio do fim... A ideia era lançar o torto. Essa mesma empresa chegou a referir o álbum somente em vinyl, não tinha ideia que tal video clip seria censurado devido ao seu que haveria tanto interesse por parte de conteúdo extremo. Sei que tens outros editoras para lançar este álbum noutros projectos alem dos CORPUS CHRISTII, os formatos, foi com essas propostas que tive Storm Legion, Morte Incandescente e a oportunidade de finalmente meter um Coldness, acho que são só estes, ou existem baterista visto ter sido a primeira vez que outros. Falo-nos um pouco destes projectos tivemos um orçamento minimamente (como por exemplo data de edição dos aceitável para se poder captar uma bateria trabalhos, se têm dado concertos). De decentemente. Não regrávamos, momento estou fora dos Storm Legion, o Ainvar simplesmente remisturamos e masterizamos vai continuar como projecto a solo, chegamos de novo, penso que há uma forte diferença a editar uma demo “Statement” pela Drakkar entre o vinyl e o CD/tape mesmo fora a France, um EP “Rebirth of the Flame” pela bateria, no entanto gosto de ouvir as duas Hiberica e temos um tema exclusiva na versões visto mesmo o vinyl ter um tema compilação “Lusitânia Dark Horde” (Nightmare extra que acho muito forte “Me the Hanged Prod). Morte Incandescente é um projecto que One”. Como esta a ser feita promoção tenho vindo a dedicar-me a tempo inteiro, nacionalmente e internacionalmente. A inicialmente tinha o Vulturius (Irae/ex-Flagellum promoção em Portugal não está a ser Dei) comigo neste projecto mas ele saiu há desenvolvida visto a Undercover não Ter pouco tempo devido a problemas pessoais. Até distribuição oficial neste país, espero que então tenho/temos uma demo editada seja algo a ser resolvido em breve. De “Ultimatum” (Nightmare Prod), um álbum em momento somente pequenas distribuidoras CD/Tape “...your funeral” (Elegy Records/ tem estes trabalhos nos seus diferentes Mysantropia Prod) e dentro de muito breve split formatos. Aconselho mandarem e-mail para CD com Krieg (USA), mais um split CD com o [email protected] caso queiram Satanic Warmaster (FIN) e um split EP com o álbum (CD), são 13 euros já com portes TAOS (FRA). Vamos tocar ao vivo dia 10 Abril incluídos. Lá fora as coisas estão a correr no zum-zum no Porto e dia 17 Abril no Steel relativamente bem, especialmente no Warriors Rebellion Fest em Barroselas. mercado Alemão; Holandês e Belga visto a Coldness é o meu projecto a solo, só me dedico hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh Undercover ter um contrato exclusivo com a ele quando gravo pois praticamente tudo é uma boa distribuidora/promotora que tem improvisado em estúdio. Até então tenho uma uma forte aderência nesses países. Os split Tape/CDr com Irae “Our Putrefacted CORPUS CHRISTII, já tem algum Essence” e dentro de breve sairá o álbum reconhecimento no underground estreia em CD. E alem dos habituas internacionalmente, certo? Digamos que instrumentos, também tocas bateria em quando alguém refere bandas Portuguesas, alguns projectos, e que tal te vais safando, é dizem “Moonspell e Corpus Christii”... A com duplo bombo. Foi algo que sempre quando da edição do The Fire God, falou- quiseste experimentar, ou foi na de não se de um vídeo-clip em faixa multimedia, estares “atido” a ninguém ou a melhor algo a incluir no cd. Só que por motivos de tão mecânico (caixa de ritmos). Tento o meu censura não pude ser incluído no cd. O melhor... Também tens a Nigthmare que se passou realmente, há Productions, como surgiu, e como esta possibilidade de algum dia pudermos ver actualmente, muitas edições. Já editei uma esse vídeo. Como é possível censurarem serie de demos de algumas bandas nacionais um video-clip a nível underground. O e internacionais, o CD compilação “Lusitânia video-clip nunca chegou a ser acabado, Dark Horde” e o LP de Corpus Christii. De seguida será editado um split EP Satanic Warmaster/Akitsa e de seguida o split CD Satanic Warmaster/Morte Incandescente. Aconselho darem uma olhadela no site www.nightmareproductions.kom.pt (server tem estado lento mas será resolvido em breve). A ideia por detrás deste projecto foi fazer com que haja uma distro em Portugal que distribui exclusivamente Black Metal a preços baixos. Como surgiu, a Compilação Lusitânia Black Metal Horde, da Nigthmare Prod, que abrange maioritariamente todas as bandas underground de Black metal português, todas com temas inéditos realizados especialmente para esta edição. Era um projecto que já tinha em mente desde 2000, altura em que vi que estava a (finalmente) aparecer boas bandas de Black Metal em Portugal. Foi bastante difícil realizar este trabalho mas valeu todo o esforço empenhado visto ser uma compilação a sério, com bandas a sério e com somente temas inéditos. Resumindo são 15 temas, 65minutos de musica das seguintes bandas : Storm Legion ; Acceptus Noctifer ; Lux Ferre ; Flagellum Dei ; Decayed ; Raptus ; ThyBlackBlood ; InThyFlesh ; Onirik ; Morte Incandescente ; Flamma Aeterna ; Coldness ; Inner Helvete ; Irae e Corpus Christii. O que achas do actual movimento Black Metal underground em Portugal. Tem as suas boas bandas, algum pessoal dedicado mas muita intriga, no entanto penso que é algo comum em cada país, nada de novo. Espero ver as coisas a correr melhor no futuro mas não sei se será possível, sei sim que dou todo o meu apoio às pessoas que dão tudo por tudo para contribuir para o Black Metal e sua Ideologia. O que pensas do panorama metálico em Portugal e, como seria se muitas portas se abrissem internacionalmente? Obras primas, que marcaram o metal nacional - na tua opinião. Ainda há poucas editoras estrangeiras a darem atenção ao que se faz cá por dentro mas penso que isso será algo que teremos de ser nós a dar a volta, as coisas tem mudado, é só ver os casos com Moonspell, Decayed, Heavenwood, e mesmo as minhas bandas. Os trabalhos Lusos que me marcaram mais até então foram “In Lustful Mayhem” dos Decayed, “Walking as a Shadow” dos Onirik, “Spreading the Wrath of Satan” dos Irae e mais alguns que de momento não me vem à mente. Um grande obrigado Nocturnus Horrendus /CORPUS CHRISTII pela entrevista e muita força. Ultimas palavras a Lusitânia e aos seus leitores ou ate mesmo a Nação Underground - Portuguesa. Avé Satanás! // www.corpuschristii.com // // www.morteincandescente.cjb.net // // www.coldness.cjb.net // www.nightmareproductions.kom.pt Entrevista realizada por volta Fevereiro de 2004 hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh Saudações Devasth/Lux Ferre. Como correram este vosso segundo e terceiro concertos da vossa carreira? Obtiveram boas reacções? Salvé! Correram muito bem. O concerto em Panóias/Braga foi excelente. O público ficou completamente possesso. Francamente não estava à espera de um concerto assim. O concerto em Alenquer também foi bom, muito obscuro. A sala é que não permite uma aproximação entre o público e a banda. No entanto foi uma memorável noite de Black Metal. O line-up ao vivo, tem fluido bem? Excelentemente bem. Os dois guitarristas já estavam habituados a trabalhar em conjunto em InThyFlesh por isso o resultado só poderia ser bom. É possível saber porque é que o Baal Sabbath não acompanha a banda ao vivo? Ele simplesmente não quer. Isso é com ele. Se ele não quer, eu não vou insistir. Porque é que só ao fim de três anos começaram a fazer concertos ao vivo? Foi porque só nesta altura é que conseguiste um line-up que tivesse dentro de si o espírito ideal para os Lux Ferre ao vivo? Só agora é que a coisas se proporcionaram. Eu mantive a esperança que o Baal Sabbath mudasse de ideias, mas não mudou. Um dia ele vira-se para mim e disse que se eu quisesse que arranjasse pessoal para tocar ao vivo. Como era algo que eu queria muito, agi logo e procurei pessoas que encaixassem dentro do ideal da banda. Agora funcionamos perfeitamente bem ao vivo embora eu seja o único elemento comum ao vivo e nas gravações. Esses membros são conhecidos do underground metálico nacional? Sim. Pestilens (anteriormente conhecido por Inferi Dii) toca guitarra ritmo e foi guitarrista de InThyFlesh e é o mentor do projecto Nightrealm. Adon Chrysaor também tocou guitarra em InThyFlesh e actualmente faz parte de Flagellum Dei e Greyscales. War Faust, o baixista, é o dono da War Productions. Apesar deles te acompanharem ao vivo, o núcleo compositor serás sempre tu e Baal Sabbath ou se eles derem boas ideias serão aceites? O núcleo criativo é esse mesmo, mas se eles sugerirem ideias que se adeqúem á banda serão bem vindas. Aliás, o Pestilens já se encontra a compor uma faixa para Lux Ferre. Como está a preparação da turné prevista entre 30 de Abril e 10 de Maio, juntamente com Daemonlord e Cirith Gorgor? Achas que estão preparados para “embarcar lá para fora” só com a experiência de cerca de 3 concertos dados por cá (Portugal) ate agora? Não sei se estamos preparados. Talvez mais um ou dois concertos nos fizesse bem. Até á altura talvez consigamos fazer esses mesmos concertos. Os três concertos que demos correram-nos muito bem, portanto acho que estamos no bom caminho. As datas da tour estão quase todas acertadas, embora ainda não é certo se vão ser mesmo 10 dias. Como surgiram as colaborações do “brasileiro” Lord Mantus (Mysteriis, Darkest Hate Warfront, AncientBlood) na bateria neste novo registo “Antichristian War Propaganda”? Houve um dia que ele me mostrou um ensaio de Mysteriis em que na altura era ele o baterista. Eu comparei a velocidade que ele tocava com a velocidade de Lux Ferre e cheguei á conclusão que a velocidade era a mesma. Depois foi só convidar! Agora ao vivo voltaram a usar a caixa de ritmos. Qual é a tua opinião a cerca de muitas “pessoas” gostarem um pouco mais do vosso som com a caixa de ritmos em vez de uma bateria orgânica? Bem, eu já ouvi de tudo! Já me vieram dizer que ao vivo, um baterista real funcionava melhor. Mas isso é uma coisa que por enquanto é impossível, continuaremos com bateria pré-programada. Também já me vieram dizer que Lux Ferre é bom é com caixa de ritmos, que funciona melhor e que tem mais força. Ora bem, eu estou farto de baterias programadas, e não há nada que substitua um baterista verdadeiro! A partir de agora só usaremos bateria programada em lançamentos em que não nos paguem os estúdios para a gravar. Suponho que a caixa de ritmos surgiu por não conseguirem um baterista que reunisse os vossos requisitos, é verdade? Pois… quer em termos de velocidade, técnica e ideais. Vamos a ultima questão sobre a bateria programa. Em estúdio és tu que a programas, tens alguma experiência musical (tocas algum instrumento) ou apenas te dedicas a fazer ritmos? Digo isto porque penso que para programar uma “boa bateria” é preciso ter os mínimos conhecimentos musicais. Mas pelos vistos enganei-me já que estás a fazer um bom trabalho. No split CD “Kult Of The Black Flame” um amigo nosso (Necrofagus Satanica) ajudou-nos na programação, pois ele é mesmo baterista. Mas agora sou só eu que as programo com a “supervisão” do Baal Sabbath. Eu não toco nenhum instrumento, mas acho que tenho conhecimento básico de como funcionam os ritmos de uma bateria. No caso de saberes tocar algum instrumento porque é que não participas na gravação/composição? Eu participo na composição também, embora não saiba tocar guitarra. Como surgiu o contracto com a editora alemã Ketzer Records? A Ketzer andava á procura de uma banda e o dono fez essa conversa ao dono de uma webzine que tinha feito á pouco tempo uma review a uma das nossas demos. O dono da Ketzer visitou o nosso site e ouviu os MP3 lá disponíveis. Depois entrou contacto connosco. Estão a obter uma boa divulgação lá fora? A Ketzer Records está a fazer um excelente trabalho e mandou pacotes promocionais para tudo que é sítio. Inclusive meteu publicidade em algumas das principais revistas europeias. Recentemente fomos entrevistados para a Rock Hard alemã. Como tem sido o feedback vindo lá de fora? E de Portugal? Tem sido muito variado como é hábito. Muitos gostam, outros não. Eu realmente não me importo com isso. O que me interessa é que faço aquilo que gosto. Em Portugal és tu (Devasth) que és o responsável pela divulgação da banda. Como esta a correr? É uma chatice. Começo a perder a paciência para certas coisas. A banda apresenta uma filosofia “faz tu mesmo”. Achas que é melhor fazeres por ti do que a estares a espera que os outros façam? Sai mais barato e sai como tu queres. Basta ter muita paciência para explorar o software e o hardware ao máximo. Para mim esta é a melhor maneira, mas isto é a minha opinião…Porque é achas que em todas as entrevistas te perguntam se os Lux Ferre são NS ou qualquer coisa relacionada? Achas que será por causa da cruz de ferro - usada no vosso logo , apesar desta ser pré-nazismo? Deve ser. Assim dá para avaliar a estupidez de algumas pessoas. Eu estou desconfiado que vou deixar de responder a entrevistas que envolvam questões desse género… Numa entrevista, disseste que a vossa parte musical era anos ’90 (isto em relação ao black metal), e as letras eram anos ’80. Na minha opinião esta última, acho estranha, já que na altura as bandas com letras satânicas, ou mesmo as outras, não apresentavam letras tão violentas/agressivas como hoje em dia e como as vossas. São influências, ou apenas um update personalizado? Depende das letras. Há algumas que são bem directas e outras que só mesmo nós é que as compreendemos. Certamente, quando me referi a essas letras com influencias do anos ’80, referia-me ás mais directas. Mas tens razão, elas são um update. Podes-nos falar um pouco sobre Darkest Hate Warfront, e de novidades para breve? O álbum vai sair finalmente algures durante este ano pela Ketzer não é? Essa censura alemã é uma autêntica Records. A outra editora (quem nem contradição. Eles tanto se querem afastar do merece ser mencionada) que era para passado que se aproximam mais dele. Por lançar o álbum cortou contacto connosco e acaso estava á espera que acontecesse algo demonstrou muita falta de profissionalismo com o artwork… mas acabou por suceder com e competência. Qual é o teu as letras. Fiquei espantado e este assunto conhecimento do undergound causou um atraso no lançamento do álbum. brasileiro? Podes-nos dar alguns nomes Para o próximo álbum, vais ter mais de bandas que estejam a fazer um bom cuidado ou vais tentar fazer um artwork trabalho? Eu nãos estou muito a par de ainda mais agressivo? Não sei. Ainda nem underground brasileiro. Conheço algumas sequer pensamos nisso! Talvez algo menos bandas como Mysteriis, Grave Desecrator, directo… o tempo dirá. Além de vocalista de Murder Rape, Ocultan e Pactum. Em Lux Ferre também fazes trabalhos gráficos relação à parte gráfica é 100% com o pseudónimo de Eternal Evo. Como responsabilidade tua. No vosso novo estás actualmente de trabalhos? Há trabalho achei interessante um pequeno novidades? Eu actualmente não estou a ou até mesmo grande pormenor, que é aceitar trabalhos para a Eternal Evo designs. Cristo na cruz invertida estar no meio Ando sem tempo para isso pois a universidade de um caminho pequeno como se diz requer muito do meu tempo pois estudo nas aldeias “breda”. Queres representar Audiovisual e Multimédia e tenho constantes ou dizer algo com este pormenor (se é trabalhos para apresentar. Somente mantenho o que estou a pensar já aqui o os que tenho. Começaste logo a mencionei, subliminarmente) ? E depois desenvolver páginas profissionais para as aquela explosão no fundo do bandas como por exemplo HC. Já tinhas horizonte…. Deixo isso ao critério de cada desenvolvido outras mais simples ou de um. A capa é simples e provavelmente uma forma mais amadora a nível de bandas cliché. Eu não me importo com isso pois e assim...? O primeiro site que fiz para uma aquela é a mensagem que quero transmitir. banda foi para os ThanatoSchizO. Eu fui Essa mensagem é bem simples, agora aprendendo sozinho com alguns projectos subliminarmente cada um encara como pessoais relacionados com o metal. Depois quiser. O vosso artwork esteve quase em parei com isso e resolvi dedicar o meu tempo vias de ser censurando. Podes falar a sites de bandas. Obras primas, que hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh sobre isso, já que há muita gente, não marcaram o metal nacional - na vossa está a par do que se passou? Quando opinião? A demo que tenho que mais gosto é estavas a idealizar e realizar o artwork Flagellum Dei “Thy Plague”. É fenomenal! Mas não te passou pela agora assim de repente não me estou a cabeça que isso poderia lembrar de mais nada...Devasth/Lux Ferre é acontecer, já que a tudo...por esta vez…muita força…e Alemanha apesar de ser persistência… Últimas palavras… Obrigado um país em certo ponto pelo apoio a Lux Ferre e ao Verdadeiro Black evoluído, é tramada para Metal Português. Salvé Lúcifer! censurar, e temos o bom exemplo dos Cannibal www.luxferre.kom.pt Corpse. Não foi o artwork que esteve para ser - o caminho para a perdição censurado, foram as letras Entrevista a 5 de Março de 2005 que foram consideradas muito violentas. Absurdo