CREMAÇÃO – uma opção cada vez mais desejada e

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CREMAÇÃO – uma opção cada vez mais desejada e
CREMAÇÃO – uma opção cada vez mais desejada e usada no Brasil
A cremação de pessoas famosas como Chico Anysio, Millor Fernandes, o ex-vicepresidente José Alencar, o ator Jonh Herbert e o arquiteto Acácio Gil Borsoi são
uma demonstração de que a prática está se tornando cada vez mais comum. Cada
vez mais pessoas tem escolhido a cremação como uma forma de se despedir de
seus entes queridos. Entre os motivos que estão levando as pessoas a optarem
pelo procedimento está no seu ritual de despedida mais leve e menos doloroso para
os parentes. Este último exemplo se adéqua ao caso da publicitária Ana Parmera,
de 29 anos, que deseja ser cremada por justamente não gostar do ritual praticado
no sepultamento tradicional.
“Tenho uma visão bem racional em relação à morte. Sei que um dia irei morrer e
quero que os meus parentes tenham uma despedida menos traumática possível.
Desejo ser cremada para que as minha cinzas fiquem em um local com significado
afetivo para mim e minha família”, explica Ana.
Ser cremado também foi um desejo do esposo da aposentada Doralice XXX(vou
checar já já ), o americano Joseph R. Myers, que faleceu, em março, vítima de um
câncer. “Em vida, ele sempre manifestou essa vontade, por a prática ser comum
nos EUA, seu país de origem, e por ter tido outros parentes que passaram pelo
processo”, detalha.
Joseph foi cremado no crematório do Cemitério Morada da Paz, um dos primeiros a
serem implantados no Norte-Nordeste, e suas cinzas tiveram dois destinos. Uma
parte, os filhos levaram para os EUA numa urna cinerária. E a outra metade,
colocada numa urna ecológica de areia e foi realizado o plantio de uma muda,
juntamente com as cinzas, numa área reservada do cemitério.
Na Suíça, por exemplo, o número de cremações chega a 75% do total de mortos. O
Japão registra o maior índice: 95%, levando em consideração que a prática de
incineração nesse país teve início no ano 552 depois de Cristo. A falta de espaço
para sepultamento nesses países também levou a população a optar pela
incineração de seus mortos.
Desde 2009, o Grupo Vila possui um crematório funcionando em Pernambuco no
Cemitério Morada da Paz, localizado na cidade de Paulista, a 15 km do Recife. Um
outro crematório do mesmo grupo será inaugurado este ano na capital do Rio
Grande do Norte, Natal. O crematório de Pernambuco tem capacidade para atender
a até 250 cremações por mês. Hoje, cerca de 20% dos clientes preferem ser
cremados a sepultados e o local realiza uma média de uma cremação por dia. A
cremação custa em torno de R$ 3.000,00 e normalmente é comprada de forma
planejada.
Entenda como funciona:
Após o velório, a urna mortuária é conduzida ao local do crematório. É necessário
retirar próteses metálicas antes de levar o corpo ao forno, onde a temperatura
chega a até 1000º C.
O processo dura em torno de seis horas e, logo após, as cinzas são armazenadas
em uma urna cinerária, escolhida previamente, e entregues à família no prazo de
até cinco dias úteis. Uma das principais dúvidas das famílias é exatamente o que
fazer com as cinzas. Eduardo Vila, presidente do Grupo Vila, que é um dos maiores
em todo o Nordeste no segmento funerário, diz que há várias possibilidades: os
familiares podem optar por colocar o material em um jazigo, ossuário, jogar ao
mar, plantar uma árvore ou mesmo guardar em casa.
O destino que será dado às cinzas é o que geralmente define a urna que será
utilizada. As Hidro-Ecológicas Italianas, fabricadas em areia, tem como finalidade o
plantio de mudas de arvores ou o lançamento das cinzas no mar, rios ou lagos. Já
as de Bronze são ideais para as famílias que preferem manter a cinzas por perto ou
no ossuário.
GRUPO VILA – O Grupo Vila atua há mais de 60 anos no segmento de serviços
funerários, cemitérios, plano funeral, além de floricultura, nos estados do Rio
Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba. Em todos os serviços, os funcionários
demonstram sentimentos de dedicação, transparência e respeito.

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