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Transcrição

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MUSEU ABERTO | 12 A 20 JULHO 2008
BIENAL CULTURAL DO MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ
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FICHA TÉCNICA
Organização
Município de Reguengos de Monsaraz
Parceria
Junta de Freguesia de Monsaraz
Coordenação
Francisca Galamba
Chefe de Gabinete de Apoio à Presidência
Secretariado e Apoio logístico:
Fátima Galamba
João Paulo Batista
Jorge Albardeiro
Maria de Jesus Rijo
João Fructuosa
Informação
Carlos Barão
Colaboração
Ana Paula Amendoeira
Apoios
Monte do Limpo
Grupo Cultural e Desportivo da Freguesia de Monsaraz
Design Gráfico
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Impressão
Diana - Litográfica do Alentejo
Patrocínio
CARMIM - Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz
Agradecimentos
Direcção Regional de Cultura do Alentejo
Universidade de Évora
Estalagem de Monsaraz
Teoartis- Casa dos Sapos
Professor Doutor Vitor Serrão
Professor Doutor Rui Vieira Nery
Dr. José Mariz
Dra. Ana Cristina Pais
Dr. Rafael Alfenin
Banda da Sociedade Filarmónica H. Reguenguense
Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica H. Reguenguense
Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Corvalense
Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz
Grupo Coral de Campinho
Grupo Coral de Perolivas
Alhinho Ferreira
Margarida Lagarto
Cornélia Cojocaru
Câmara Municipal de Portel
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O Alentejo habituou-se a contar, desde
1986, com uma programação cultural de
qualidade em Monsaraz. Inicialmente com periodicidade anual, e, desde 1998, com realização bienal, o Festival
Monsaraz Museu Aberto tem já uma longa vida e é hoje
considerado uma referência no Alentejo e no país.
Através dele temos tido oportunidade de ver o que de melhor
se faz na cultura e nas artes do espectáculo, numa perspectiva
nacional, mas também internacional. Ao longo das suas várias
edições, nomes absolutamente incontornáveis das artes e da
música passaram por Monsaraz. Refiro-me por exemplo a Gustav Leonard, a Jordi Saval, ao Grupo Madredeus, mas também
a Cesária Évora, ao ballet clássico de Madrid, à Orquestra Sinfónica de Moscovo, e poderia continuar com muitos e muitos
nomes, muitas referências da cultura nacional e internacional!
Ao longo de 9 dias, programamos em Monsaraz a qualidade
na diversidade. Fado, dança, música erudita, artes plásticas,
música e outras manifestações da cultura popular integram um
grande leque de boa oferta cultural e garantem uma animação
de qualidade num cenário de eleição: a vila medieval de Monsaraz.
Aliar o património à acção cultural foi sempre um objectivo
maior do Município na construção desta bienal de artes e cultura.
Nesta perspectiva, teremos o prazer de contar com a apresentação pública de dois importantes trabalhos científicos sobre o
património do concelho (capela de São João Baptista – Cuba e
Arquivo Histórico-musical da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense) e com a importante realização do Fórum do
Cante Alentejano, que o Museu Aberto tem a honra de
acolher, na sequência da temática da edição de 2006, sobre
cultura popular e tradição oral.
Tal como em anteriores edições, trabalhamos para que Monsaraz seja palco de qualidade.
Nesta edição, nomes como Ana Moura ou o Ballet de Maria
Carrasco, a Orquestra de Balalaicas de Helsínquia ou alguns
dos nossos melhores grupos de Cante alentejano, assim como
a Banda da Guarda Nacional Republicana ou os desenhos de
Margarida Lagarto, para só destacar algumas das presenças
mais significativas do programa, constituirão, estou certo, entre
12 e 20 de Julho, uma oferta de qualidade para a população do
concelho e para todos os que nos visitarem.
Espero que esta 18ª edição do Festival Monsaraz Museu Aberto
continue a marcar a agenda cultural do Alentejo, como sempre
tem acontecido e como desejo que continue a acontecer no
futuro. Trata-se de uma realização de sucesso, de qualidade e
de valorização do nosso património e da nossa cultura.
Desejo a todos um excelente Monsaraz Museu Aberto 2008
Victor Manuel Barão Martelo
Presidente do Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz
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SÁBADO
DOZE JULHO 2008
18:30 Abertura Oficial
Local: Jardim da Casa da Universidade
Desfile e actuação de grupos corais alentejanos: Grupo
Coral da Freguesia de Monsaraz, Os Ganhões de Castro
Verde e Os Ceifeiros de Cuba.
Visita às exposições;
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Local: Castelo
Concerto pela Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana e actuação conjunta dos Coros
Polifónicos da Soc. Filarmónica Harmonia Reguenguense e da Soc. Filarmónica Corvalense
CORO POLIFÓNICO DA SOCIEDADE FILARMÓNICA
HARMONIA REGUENGUENSE
GRUPO CORAL DA FREGUESIA DE MONSARAZ
OS GANHÕES DE CASTRO VERDE
22:00
CEIFEIROS DE CUBA
CORO POLIFÓNICO DA SOCIEDADE FILARMÓNICA
CORVALENSE
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BANDA SINFÓNICA DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
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DOMINGO
TREZE JULHO 2008
18:00
Local: Igreja de Santiago
Apresentação do livro “As Pinturas Murais da Capela
de São João Baptista em Monsaraz (1622), Estudo do
Programa Artístico e Iconológico e Fixação de Autoria”
AS PINTURAS MURAIS DA CAPELA
DE SÃO JOÃO BAPTISTA EM MONSARAZ (1622)
Arte nobre por excelência, o fresco é uma manifestação artística do maior interesse no campo do
nosso património (...). O início do estudo integrado
das pinturas murais que ornam todo o interior da
Capela de São João Baptista de Monsaraz remonta a 1998. Entretanto cumpriu-se o processo
de restauro e tratamento do acervo pictórico e foi
possível levar a bom termo um plano ambicioso
de análise pluri-disciplinar, que permite devolver
o conjunto ao olhar da comunidade e saber alguma coisa de seguro sobre o seu programa artístico, a sua significação iconológica e a sua filiação
oficinal” (da introdução). Esta obra que agora se
apresenta, é o corolário deste projecto LEADER+
promovido pelo Município de Reguengos de Monsaraz. Temos agora disponível um estudo importantíssimo para o conhecimento do nosso
património artístico e da história de Monsaraz.
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22:00
Local: Castelo
Ballet Flamenco de Maria Carrasco
apresenta “ Carmen “de Bizet
A companhia de bailado de Maria
Carrasco apresenta a sua mais
recente produção do clássico de Bizet,
Carmen “Ballet Flamenco”.
O espectáculo conta com música
flamenca ao vivo, 20 artistas em palco,
quatro músicos e 16 bailarinos.
“Carmen é uma mulher selvagem, que não respeita as normas estabelecidas. A sua ânsia de liberdade, a sua gana de satisfazer os seus próprios instintos, essa rebeldia que a leva a transgredir
a moral da sua época, produzem em mim uma forte atracção. A minha visão de Carmen muda
com os anos. É uma obra que cresce com o tempo. Sempre que te aproximas dela descobres
novas matizes e diferentes perfis desta mulher tão contemporânea. Não me quis esquecer da
importância que tem a interpretação teatral para cada uma das personagens, que é transmitida
pela dança”.
Estas são as palavras de Maria Carrasco para falar desta sua nova produção do clássico de Bizet,
com música flamenca ao vivo e uma cuidada coreografia, totalmente criada por Maria Carrasco,
que se apresenta em Portugal, numa estreia Ibérica, com o famoso “bailador” Juan de Juan.
O espectáculo inclui inúmeras mudanças de cenário e de vestuário e uma deslumbrante iluminação cénica.
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BALLET FLAMENCO DE MARIA CARRASCO APRESENTA “ CARMEN “DE BIZET
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2ª FEIRA
CATORZE JULHO 2008
19:00
Local: Igreja de Santiago
Concerto pelo Quarteto S. Roque
22:00
Local: Castelo
Espectáculo com a Orquestra Planície
QUARTETO SÃO ROQUE
ORQUESTRA PLANÍCIE
O Quarteto de Cordas São Roque é uma formação iniciada no ano de 2002, com o intuito de
preencher uma lacuna existente em Portugal: a utilização de música de câmara como agente ágil
e maleável para a descentralização cultural, bem como o aproveitamento dos baixos custos e
logística deste tipo de grupos, para criar uma nova habituação e sensibilização nos mais diversos
públicos.
Desde então, esta formação, cuja média de idades é de 28 anos, tem trabalhado os mais variados
repertórios, concentrando-se em música dos séculos XVIII, XIX e 1ª metade do séc.XX, apresentando-se nos mais diversos palcos do país, não só em Lisboa ou Porto, mas também em
cidades, vilas ou aldeias como Guarda, Portel, Castro Verde, Castelo Branco, Lagos, Torres Novas,
Vizela, Sabugal, Óbidos, Tomar, etc., promovendo assim o repertório de quarteto e da música de
câmara.
O Quarteto de Cordas São Roque tem feito uma formação paralela ao seu percurso profissional,
sendo acompanhado pelos professores Gareguin Aroutounian, Christopher Bochmann e Michael
Bochmann.
Durante o ano de 2004 e 2005, o grupo fez recitais em Espanha, Inglaterra, Irlanda e Luxemburgo,
bem como em diversas salas de espectáculo, festivais e instituições nacionais.
No ano 2001 foi formada a Fenix- Associação de
Músicos de Redondo, da qual nasceu a Orquestra Planície, com muitas dificuldades, pois não
tinham instrumentos musicais próprios. Eram
emprestados ou então dos próprios músicos. Foi
então com muita vontade e dedicação de todos
os músicos que compunham a orquestra, que se
decidiu realizar espectáculos para a compra de
instrumentos. Depois de todas as dificuldades
entramos no auge. Foi assim durante 5 anos.
Actualmente, com uma orquestra formada por
17 elementos com idades compreendidas entre
os 15 e os 35 anos e com um reportório actual
e diversificado, prometemos um espectáculo do
agrado de todos.
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3ª FEIRA
QUINZE JULHO 2008
19:00
GRUPO CORAL DE CAMPINHO GENTE NOVA
GRUPO CORAL DE PEROLIVAS
GRUPO CORAL DA CASA DO POVO
DE REGUENGOS DE MONSARAZ
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Local: Desfile e actuação pelas
ruas de Monsaraz
Actuação de Grupos Corais
Alentejanos
22:00
Local: Castelo
Concerto pela Banda da Sociedade
Filarmónica Harmonia Reguenguense.
BANDA DA SOCIEDADE FILARMÓNICA HARMONIA REGUENGUENSE
Fundada em 21 de Janeiro de 1886, a Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, terá
constituído como que a oficialização de uma Banda que já existiria em Reguengos de Monsaraz
desde 1860. Com o nascimento estatutário da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense,
assume a liderança da banda José Maria de Carvalho que, através do seu marcante carácter, faz a
Banda Filarmónica de Reguengos conhecer um primeiro período de grandes glórias e de elevação
a um alto nível qualitativo. Em 1929 foi atribuída a categoria de Banda Municipal, pelos bons serviços prestados, ano em que Carlos Franco, regente militar, assumiu a regência da Banda.
Em 1934 e durante três décadas, José da Silva Domingues assume a regência da Banda Filarmónica de Reguengos. Foi da regência de Silva Domingues que saíram da Banda de Reguengos
músicos que vieram a ingressar em conceituados agrupamentos musicais, como a Orquestra da
Fundação Calouste Gulbenkian entre outras. Com a entrada de Casimiro Frederico da Silva como
regente, é criada uma banda juvenil em 1973. De 1976 até 1986, muitos foram os maestros que passaram pela regência da Banda, dos quais se salientam: António Jorge e João António Pagará. Em
1986 assume a liderança da Banda de Reguengos o Regente Maestro António das Neves Ramalho.
Em Novembro de 2002 assume a regência da Banda e do Coro o Maestro José Filipe da Silva
Guerreiro. Em 2008 atinge o primeiro lugar no Concurso de Bandas do Ateneu Artístico
Vilafranquense.
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4ª FEIRA
DEZASSEIS JULHO 2008
22:00
Local: Castelo
Espectáculo com Mário Moita e os Trovadores do Sul.
Interpretam Fado ao Piano, Fado Tradicional e Cantares Alentejanos
MÁRIO MOITA
E OS TROVADORES DO SUL
Fado ao piano.
O renascer
da tradição
Mário Moita nasceu em 1971. Licenciou-se em engenharia na universidade de Évora. Começou a cantar
fado aos 7 anos e, desde muito novo, adquiriu um gosto e um interesse particular por esse tipo de
música. Para além disso, o facto de ter vivido em Reguengos de Monsaraz (terra do compositor Dr.
Alberto Janes, o qual escreveu imensos fados para a Amália Rodrigues), proporcionou-lhe a convivência
com o pianista Fortunato Murteira que tocava fado ao piano nas décadas de 40, 50 e 60, e que lhe deixou
um valor incalculável em partituras da época. Recria, assim, uma tradição datada de 1870 quando o fado
subiu aos salões para deleite da fidalguia (*), misturando raízes Alentejanas e técnica de canto lírico.
O resultado é uma sonoridade romântica de fado ao piano com uma voz melodiosa trabalhada por um
reportório lírico. Em Monsaraz apresentará o seu novo espectáculo que inclui três momentos distintos.
Inicia-se com fado ao piano, de seguida, é acompanhado por guitarra portuguesa e uma viola de fado,
e termina com cantares alentejanos enriquecidos por acordeão, cavaquinho e contrabaixo (Trovadores
do Sul).
(*) fonte: Museu do Fado e da Guitarra Portuguesa, Lisboa.
Nos últimos anos tem desenvolvido a sua carreira fora de Portugal, levando o Fado e a cultura portuguesa a zonas do globo onde normalmente não se faz sentir a língua de Camões, dos templos budistas
de kyoto até aos Teatros Sesc do Brasil. Em 2007 lançou no Museu do Fado e da Guitarra Portuguesa o
único CD/Livro existente em Portugal sobre a historia do fado ao piano.
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5ª FEIRA
DEZASSETE JULHO 2008
22:00
Local: Castelo
Espectáculo Água Vida
A água do céu
cai pura, tal como
as polifonias que
brotam
das gargantas dos
cantadores
Alentejanos.
ADIAFA
Os “ADIAFA” incluíram no seu último trabalho discográfico, uma moda que referencia a importância da água nas nossas vidas, alertando para que seja preservada e respeitada, como uma riqueza
essencial ao ser humano. Outrora, os índios apelavam aos deuses com as suas danças ao ritmo
dos tambores para que a chuva caísse. O tema “ÁGUA VIDA”, é uma fusão entre a dança da
chuva dos índios e o cante alentejano, proporcionando assim uma sonoridade verdadeiramente
inovadora e actual.
Este é o “mote” do espectáculo “Água Vida”... A fusão das sonoridades da tradição com o cante.
Juntámos as Vozes, as cordas, as peles e palhetas dos instrumentos, com a harmonia e os acordes
da saudade e nasceu o reviver de sonoridades e sentimentos que a tradição das modas, do campo
e da memória insiste em manter vivas e actuais.
Adiafa: (Vozes; Campaniça; Percussões), Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz (Vozes), Zé Salgueiro: (Percussionista), João Frade: (Acordeonista), José Miguel Conde (Clarinetista), Luís Pontes
(Viola de Fado), Ricardo Cruz (Contrabaixista)), Luiz Lima (Voz e Viola Caipira), Adriano Alves (Viola
Baixo).
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6ª FEIRA
DEZOITO JULHO 2008
22:00
Local: Castelo
Espectáculo com a Orquestra de
Balalaicas de Helsínquia.
MAESTRO GUENNADI GLIKOV
O reportório inclui temas da música
tradicional finlandesa, russa e de muitos países do mundo, música de filmes
(Dr. Jívago), trechos de música clássica popular e de compositores famosos
como Piazzola, Carlos Paredes
e Theodoraquis.
A Orquestra de Balalaicas de Helsínquia foi fundada por cidadãos russos residentes em Helsínquia em 1910, quando a Finlândia era Grão-Ducado da Rússia. Ao longo da sua brilhante história,
a orquestra foi dirigida por maestros famosos como Nikolay Gubert, Vladimir Andreyev e Pyotr
Mirolyubov e teve como tenor Georg Pavloff. Como solistas convidados a orquestra já actuou com
os nomes grandes da música Nadezhda Plevitskaya e Valentina Levko (mezo-sopranos), George de
Godzinsky (pianista) e os “balalaikistas” Ivan Putilinin, Pavel Necheporenko e Mikhail Danilov.
A sua primeira gravação aconteceu no ano de 1929, seguindo-se posteriores gravações nas décadas de 50, 60 e 70. Em 1998 e 2004 editaram dois CD.
Com constantes espectáculos em toda a Finlândia, têm actuado também no estrangeiro com alguma regularidade. Moscovo, São Petersburgo, Jaroslav, Nihzni Novgorod, Tallin, Estocolmo e Copenhaga são algumas das cidades que receberam os seus concertos. No ano de 2003, a orquestra
participou por duas vezes nas festividades dos 300 anos da cidade de São Petersburgo.
Em Portugal realizou digressões por todo o País em 2004 e 2006. Nesta nova vinda a Portugal, a
Orquestra de Balalaicas de Helsínquia, constituída por 25 membros é dirigida por Guennadi Glikov
e inclui os cantores Heli Jormanainen e Viacheslav Druzhinin. A orquestra integra também instrumentistas de domras, balalaicas, acordeões, instrumentos de percussão e guitarra portuguesa.
A Orquestra de Balalaicas de Helsínquia, a segunda orquestra de balalaicas mais antiga do mundo,
fará 100 anos em 2010.
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ORQUESTRA DE BALALAICAS DE HELSÍNQUIA.
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ANA MOURA
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SÁBADO
DEZANOVE JULHO 2008
10:00
Local: Igreja de Santiago
Fórum sobre o Cante Alentejano
FÓRUM SOBRE O CANTE ALENTEJANO
22:00
Local: Castelo
Espectáculo com a fadista Ana Moura
2007 foi um ano em cheio para
Ana Moura. Depois do sucesso
do lançamento deste seu terceiro
disco, já Disco de Platina com mais de
50 semanas consecutivas no Top de
Vendas Nacional.
2007 foi um ano em cheio para Ana Moura. Depois do sucesso do lançamento deste seu terceiro
disco, já Disco de Platina (com mais de 50 semanas consecutivas no Top de Vendas Nacional),
Ana Moura percorreu o país de lés a lés, sendo de destacar os concertos na Casa da Música, em
Câmara de Lobos, na Madeira, em Coruche, a sua terra natal, no Castelo de São Jorge, a participação no concerto dos Rolling Stones no Estádio de Alvalade, entre outros, e que culminou com
a apresentação de “Para Além da Saudade” no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em
Outubro. Mas não foi só Portugal que teve oportunidade de ouvir ao vivo temas como “Os Búzios”
ou “O Fado da Procura”, Ana Moura também se apresentou na Alemanha, Holanda, Itália, Japão
e República Checa.
Ana Moura, a viver desde a edição de “Para Além da Saudade” o período mais rico da sua carreira,
com a atribuição do Prémio Amália na categoria de Melhor Intérprete e a nomeação para um Globo
de Ouro na mesma categoria, reservou o mês de Junho para se apresentar nos Coliseus de Lisboa
e Porto, seguindo-se inúmeros concertos pelo país e estrangeiro.
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DOMINGO
VINTE JULHO 2008
18:00
Local: Igreja de Santiago
Apresentação do Catálogo do Arquivo
Histórico-Musical da Sociedade
Filarmónica Harmonia Reguenguense
21:00
Local: Adro da Igreja
Quarteto em Mim apresenta
“Coisas do Tango”
22:30
Local: Castelo
Concerto Blasted Mechanism
CATÁLOGO DO ARQUIVO HISTÓRICO-MUSICAL
DA SOCIEDADE FILARMÓNICA HARMONIA
REGUENGUENSE
QUARTETO EM MIM
Quando o Município de Reguengos de Monsaraz
teve a iniciativa de preparar uma candidatura ao
programa LEADER + para elaborar um projecto
de organização do arquivo musical da Sociedade
Filarmónica Harmonia Reguenguense, estava
longe de pensar que tal viria a revelar que se
tratava de facto de um importante arquivo e não
só em termos locais.
Este projecto permitiu-nos conhecer várias décadas da nossa história cultural local. Claro que para
isso contámos com a colaboração e a disponibilidade inestimável do Professor Doutor Ruy Vieira
Nery, um dos maiores musicólogos portugueses
e do Dr. José Mariz, grande especialista em Arquivos do Instituto dos Arquivos Nacionais Torre
do Tombo. Só graças ao seu interesse genuíno
neste projecto, ao qual correspondeu uma
enorme generosidade e desinteresse material, foi
possível concretizá-lo. Reguengos de Monsaraz
tem hoje, graças a eles, um importante arquivo
musical, organizado e genericamente estudado,
disponível para a consulta .
A ideia base do Quarteto em Mim é trabalhar vários estilos de música, numa abordagem clássica.
Constituído por 4 músicos de formação clássica, é composto por dois violinistas, uma violoncelista
e um pianista.
O Quarteto em Mim pretende que as músicas executadas comecem por ter apenas o sentimento
decifrado pelo quarteto, deixando que a interpretação das músicas seja sempre exclusiva de cada
pessoa que a ouve e a sente de forma personalizada, rejeitando qualquer referência a formas
estabelecidas de interpretar/sentir música. O nome faz a ligação à referência dada nos concertos
de música clássica a respeito da tonalidade e modo da música, estabelecendo a ponte para a interpretação individual da tonalidade das suas músicas através da referência “em mim”.
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COISAS DO TANGO
O seu primeiro trabalho, intitulado “Coisas do Tango”, pretende transportar o público para a sensualidade apaixonante do tango, através da música de Astor Piazzola, da dança e também das
palavras, luzes e cores que constroem os passos do tango e envolvem o público na sua poesia
traçada pelos sentidos.
O espectáculo “Coisas do Tango” conta com a participação, como convidados, dos bailarinos Pedro
Candeias e Ana Candeias e do acordeonista Ricardo Alves.
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BLASTED MECHANISM
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ACTIVIDADES
permanentes
De 12 a 20 de Julho, das 18.00 às 24.00
foto: João Cutileiro
A Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz apresenta ao público,
no âmbito do programa Monsaraz Museu Aberto, as exposições:
Autor:
Alhinho Ferreira
Autora:
Margarida Lagarto
Autora:
Cornélia Cojocaru
Borboletas
Trabalhos sobre
Papel
Bordados
Exposição de Pintura
Local: Torre de Menagem
Exposição de Pintura
Local: Igreja de Santiago
Bordados
Local: Edifício da Junta de Freguesia
Nasceu a 19 de Janeiro de 1944 - Natural de
Serpa, residente em Reguengos de Monsaraz,
é Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico,
aposentado. Como autodidacta desde 1970,
integra-se numa linha figurativa.
Nasceu em Veiros, em 1954.
Pintora de formação tem contudo direccionado a sua actividade em diversos contextos artísticos, com algumas incursões
pela escultura, por exemplo, e uma enorme
apetência pelos materiais têxteis, ou a estes
associados. O desenho e o trabalho sobre
suporte papel têm sido uma constante na
sua obra, colocando-lhe intermináveis desafios criativos.
Reside em Évora desde 1985.
Cornélia Cojocaru nasceu em 1981 em Nã-
Guache sobre Papel
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padova, Comenca, na Moldávia. É licenciada
em Química – Biologia e tem um Mestrado
em Medicina Dentária. Actualmente é assistente dentária numa clínica em Reguengos
de Monsaraz.
Obras: Cruz da Salvação, Maria Criança,
Carta do Pai, Nossa Senhora, Oração,
Paisagem Holandesa.
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Exposição de Escultura
Local: Casa dos Sapos
Exposição
Local: Antiga Escola Primária
Os Porquinhos
do Montado
Percursos 02/08
“Porquinhos do Montado” é o nome da ex-
Fotografia, Vídeo, Projecções do Grupo
Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo de
Forcados Amadores de Monsaraz, Secção
Desportiva de Futebol de sete e Futebol de
onze.
Trabalhos em Terracota
posição que reúne um conjunto de porcos
em terracota, decorados por 25 artistas
convidados.
Características das obras:
25 peças em barro com as dimensões:
40cm (comprimento) x 22cm (altura), decoradas com diversos materiais.
Do Grupo Cultural e Desportivo
da Freguesia de Monsaraz
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Com a edição do vinho tinto reserva “Monsaraz Museu Aberto” a CARMIM associase mais uma vez a um evento cultural de referência, reforçando as relações que
existem entre a arte do vinho e a criação artística. Entre uma deliciosa oscilação das
qualidades do vinho, ora divinas, ora dionisíacas, perpassa pelas brumas da história a
exaltação dos seus benefícios.
Aproveitando o fabuloso enquadramento da vila medieval de Monsaraz – que atrai o
espírito daqueles que encontram no passado uma leitura cativante e cuja paisagem
convida no íntimo de cada visitante, a novos roteiros, já não tanto geográficos mas
sobretudo emocionais – a CARMIM lançou o vinho “Monsaraz”. Constituindo-se rapidamente como um dos seus mais prestigiantes e reconhecidos vinhos, o “Monsaraz”
foi criado de raiz com um paladar inconfundível e uma imagem inovadora e facilmente
identificável, que alia de forma sofisticada o antigo e o moderno. A presente edição
especial deste vinho, “Monsaraz Museu Aberto”, é antes de mais um refinamento
desse sucesso e, ao mesmo tempo, uma associação cultural e patrimonial incontornável, com um evento artístico de nomeada. Dentro da mesma linha de orientação,
o Município de Reguengos de Monsaraz concebeu esta bienal de Artes sob a designação Monsaraz Museu Aberto, onde encontramos a confluência de estéticas actuais e
tradicionais, que abrangem um vasto leque na área da criação artística. Mais do que
um simples encontro cultural, a junção destas duas artes é uma celebração das mais
antigas tradições alentejanas, mergulhadas nas mais antigas tradições mediterrânicas
e, ao mesmo tempo, um olhar para o futuro, iluminado pelo novo reflexo aquático do
“Grande Lago”. Uma celebração artística de que a CARMIM, com toda a responsabilidade sócio-cultural que possui na região não poderia estar ausente.
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