Tetra Pak
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Tetra Pak magazine Tema: Varejo 99 Tetra Pak Magazine No. 99 2011, ISSN 0346-3044. A Revista Internacional do Grupo Tetra Pak é impressa na Suécia e editada duas vezes por ano. Distribuída em mais de 150 países, a revista encontra-se disponível nos idiomas Alemão, Chinês, Espanhol, Finlandês, Francês, Japonês, Inglês, Polonês, Português e Sueco. Editor Responsável: Jörgen Haglind. Redator: Berit Schannong. Conselho de Redação: Jörgen Haglind, Khaled Ismail, Dan Martin, Berit Schannong, Paul Wharton, Rolf Viberg. Produzido por: Tetra Pak International, Ruben Rausings gata, 221 86 Lund, Suécia. Tel +46 46 362948, E-mail [email protected] . Arranjo e Ilustrações: Wahlgren & Hansson, Malmö, Suécia. Coordenação da Adaptação em Português: Cleusa Carvalho, Tetra Pak Brasil, E-mail: [email protected]. Tradução para o Português: Wyn Creative, Inc., Buffalo Grove, EUA. Imagem da Capa: Carrefour Group/Wahlgren&Hansson, Malmö, Suécia. 0WBSFKPÏPQFOÞMUJNPFMPEBDBEFJBEF TVQSJNFOUPT²OFMFRVFPDPOTVNJEPSmOBM EFUFSNJOBRVBJTQSPEVUPTTFSÍPWFOEJEPTF RVBJTBDBCBSÍPmDBOEPOBTQSBUFMFJSBT²OFMF RVFUFOEÐODJBTFBOBMJTFTUPSOBNTFSFBMJEBEF )PKFPTFUPSWBSFKJTUBFTUÈNBJTGPSUFEPRVF OVODBFEJUBBSFHSBFNNVJUBTRVFTUÜFT JODMVTJWFTVTUFOUBCJMJEBEFQFMBDBEFJBEF WBMPSEFBMJNFOUPT²VNBNCJFOUFEJGÓDJMF EFTBmBEPSEFTFUSBCBMIBSNBTPGFSFDF HSBOEFTPQPSUVOJEBEFTQBSBBRVFMFTRVF FOYFSHBNTPMVÎÜFTFOÍPQSPCMFNBT Na Tetra Pak, trabalhamos com nossos clientes para fornecer soluções eficientes de processamento e embalagem de alimentos. Nossa meta é proteger e tornar os alimentos seguros de forma ambientalmente responsável. Nossas soluções devem ter bom custo-benefício, mantendo a qualidade exigida por produtores, varejistas e consumidores. Conteúdo 2 A nova cara do setor varejista 17 Estratégias que atraem 12 Na mente e no coração do cunsumidor 20 Marcas próprias ganham mais espaço nas gôndolas 26 Lojas menores, mais prestação de serviços 32 Em direção ao objetivo – e o papel da embalagem 38 O portal varejista para mercados sustentáveis Da distribuição de alimentos ineficaz para uma eficaz Os anos 50 marcaram uma das maiores inovações no varejo: a mudança no jeito de se comprar, do balcão para o autoserviço. Essa mudança trouxe aos consumidores e funcionários um ambiente de compras e de trabalho novo e melhorado, além de ter reduzido os custos do varejo pela metade. Hoje em dia, outras mudanças estruturais estão em andamento. A nova cara do setor varejista O setor varejista de alimentos tem encarado muitos desafios e oportunidades. Por um lado, o varejo tem sido afetado pela economia mundial, com variações de custo, crescente concorrência e o foco em questões de sustentabilidade. Por outro lado, as inovações tecnológicas oferecem novas maneiras de conduzir negócios, de se comunicar com consumidores e trocar informações com participantes em toda a cadeia de valor. A globalização da indústria de alimentos levou a mudanças estruturais e condições complexas de mercado, incluindo a expansão e concentração de redes varejistas. O resultado trouxe mais concorrência e pressão nos custos, que entre outras coisas acabou levando à integração entre os vários estágios da cadeia de suprimento de alimentos. Para os consumidores, isto significa uma variedade de produtos nunca antes vista, resultando em simplificação e conveniência, mas também causando confusão. 0TFUPSWBSFKJTUBEFBMJNFOUPTFNNVEBOÎB A explosão econômica nos países em desenvolvimento está mudando aos poucos o foco do mercado de alimentos e bebidas dos EUA e Europa para o resto do mundo, incluindo países como o Brasil, entre outros. Mais consumidores e um mercado em constante mudança Espera-se que a população mundial cresça de 6,8 para 8 bilhões de pessoas até o ano 2025, e mais pessoas viverão mais anos. Esse fato, combinado à migração para áreas urbanas e aumento do poder aquisitivo, influenciará como as pessoas gastarão seu dinheiro e como o setor varejista de alimentos irá se desenvolver e mudar. O setor varejista de alimentos em países desenvolvidos está estagnando, enquanto que em regiões em desenvolvimento como o Brasil, a Índia, China, o sudoeste da Ásia, leste Europeu e partes da África está em franco desenvolvimento. Nesses locais, existe uma classe média emergente que está se mudando para as cidades e que tem maior poder aquisitivo, resultando em maior demanda por alimentos, tanto em nível local quanto global. Isso também afeta o tipo de alimento em demanda. Os dez maiores mercados no setor varejista de alimentos, 2010 e 2014 2010 bilhões € País bilhões € 1. EUA 638 2. China 529 1. China 761 2. EUA 745 3. Japão 4. Índia 345 3. Índia 448 279 4. Japão 360 5. 6. França 205 5. Rússia 322 Rússia 186 6. Brasil 284 7. Brasil 185 7. França 228 8. Reino Unido 170 8. Reino Unido 198 9. Alemanha 160 Itália 130 10. Fonte: IGD Research 2014 Previsão País 9. Alemanha 10. Indonésia 168 167 Várias redes de supermercado estão bem estabelecidas nas principais cidades russas, incluindo, entre outras, o grupo alemão REWE com suas lojas Billa. O consumo de DPNNPEJUJFT tais como arroz e trigo está sendo reduzido em favor de laticínios, frutas, vegetais e peixe. O desenvolvimento na Índia e na China virá a representar um papel importantíssimo na economia global, e a industria de alimentos deve se preparar para a mudança de foco dos EUA e Europa para o resto do mundo. Até 2014, o IGD (*OTUJUVUFPG (SPDFSZ%JTUSJCVUJPO) prevê que a China tomará o lugar dos EUA como maior mercado de alimentos mundial. O comércio tradicional de alimentos na Índia ainda é reservado a comerciantes locais e dominado por pequenos negócios. As redes de supermercado representam apenas 5% do enorme mercado de alimentos. 0TFUPSWBSFKJTUBEFBMJNFOUPTFNNVEBOÎB Buenos Aires Bangkok Lojas grandes dominam o comércio varejista moderno. ainda é o do pequeno varejo—MPKBTEF DPOWFOJÍODJB, lojas especializadas com uma seleção de produtos, quiosques, feiras, etc. As pessoas precisam da conveniência e da proximidade que esses estabelecimentos oferecem. Nos países em desenvolvimento, eles são um canal de marketing extremamente importante, e o serão também no futuro, para se atender a consumidores com alimentos embalados e seguros, entre outras coisas. O conceito de crescimento mais rápido é o de MPKBEFEFTDPOUP, que tem tido grandes avanços, especialmente na Europa. A estrutura do varejo no século 21 Alimentos são vendidos de várias formas e quase todo tipo de canal varejista existe em virtualmente todos os países, do hipermercado à barraca de feira. O conceito de maior sucesso em termos globais é o grande-varejo. Grande parte são hipermercados—em muitos países desenvolvidos mais de 50%—e é aí que a competição é mais acirrada. O numero de IJQFSNFSDBEPT e TVQFSNFSDBEPT em países em desenvolvimento está crescendo em proporção ao desenvolvimento da economia dos países. Contudo, o formato mais difundido Ranking varejista 2010 – Distribuição grande-varejo Vendas consolidadas: a soma das vendas de todos os canais sob determinada marca. (Fonte: Planet Retail) GLOBAL: REGIONAL: Empresa País de Origem Vendas USD mn América do Norte Vendas USD mn Europa Vendas USD mn Wal-Mart &6" Wal-Mart $BSSFGPVS $BSSFGPVS França ,SPHFS 4DIXBS[(SPVQ .FUSP(SPVQ Alemanha $PTUDP 5FTDP 5FTDP 3FJOP6OJEP 5BSHFU 3FXF(SPVQ "&0/ +BQÍP 4FBST .FUSP(SPVQ 4DIXBS[(SPVQ Alemanha 8BMHSFFOT "VDIBO 4FWFO* +BQÍP $74 &EFLB ,SPHFS &6" 4BGFXBZ64" "MEJ 3FXF(SPVQ Alemanha 4VQFS7BMV -FDMFSD $PTUDP &6" 3JUF"JE *OUFSNBSDIÏ O Wal-M art é a m aior rede em term os de luc varejista ra do mund mundo. oe Isso, ape tividade, a maior sar do se empresa de seu m u do alcance ercado d limitado omestico fora O Carre , os EUA four é a . mais inte principa rnaciona is redes l varejista s de alim dentre as O Tesco entos. é forte e m termo s de inov A Aldi c riou o co ação. nceito d para alim e mercad entos, e o de desc a Lidl est rapidam onto á ente por toda a E se expandindo uropa. A 7-Elev en conveniê é a maior rede d ncia do m e lojas d e undo. De fácil acesso, com estacionamento amplo, variedade de produtos diversificada e longas horas de operação, essas lojas gigantescas tornam-se opção de passeio para toda a família. (Japão, www.walmartstores.com) Ásia Pacífico Vendas USD mn América Latina Vendas USD mn África & Oriente Médio Vendas USD mn "&0/ Wal-Mart 4IPQSJUF 4FWFO* $BSSFGPVS 1JDLO1BZ 8PPMXPSUIT"64 $BTJOP $BSSFGPVS $PMFT(SPVQ $FODPTVE $BTJOP 6OZ 4PSJBOB 41"34"GSJDB -"840/ 4)7.BLSP .BTTNBSU 'BNJMZ.BSU 0990 4IVGFSTBM 5FTDP $PNFSDJBM.FYJDBOB .FUDBTI34" Wal-Mart $IFESBVJ &NLF(SPVQ .FUDBTI"64 -PKBT"NFSJDBOBT 1BOEB 0TFUPSWBSFKJTUBEFBMJNFOUPTFNNVEBOÎB O ataque dos preços baixos As lojas de desconto têm sido a área de maior crescimento no setor varejista, especialmente na Europa e na América do Norte. O conceito é fundamentalmente baseado em uma variedade reduzida de produtos em comparação com redes tradicionais, decoração mínima nas lojas, menos funcionários, assim como uma maior proporção de marcas próprias, que fornecem maiores margens. Esse tipo de estabelecimento forçou as outras redes a fazerem mudanças estratégicas para competir contra as lojas de desconto usando a mesma fórmula que elas usam, pelo menos no caso de marcas próprias. A maior parte dos consumidores compra em lojas de desconto eventualmente, e acaba tomando os preços que encontra lá como padrão de referencia para vários produtos. “um tamanho não serve para todos...” Varejistas precisarão oferecer conceitos que atraiam vários tipos de consumidor. A concorrência de superlojas nacionais pode fazer com que redes globais pensem duas vezes antes de entrar em um novo mercado em um país em desenvolvimento. (Jacarta, Indonésia) Esse crescimento rápido em mercados mais maduros na Europa deve eventualmente diminuir, mas novas lojas devem continuar abrindo em outros países. A racionalização, automatização e economia nos custos trazidos pelas lojas de descontos abriram caminho para o novo formato da cadeia de suprimentos de alimentos no futuro próximo. Expansão contínua, mas estabelecimento seletivo O preço das ações de muitas redes alimentícias é, em grande parte, influenciado por suas expectativas de crescimento. A competição torna mais difícil atingir essas expectativas por meio de simples crescimento no mercado doméstico. Para que possam desenvolver, sobreviver e crescer, elas precisam encontrar novos mercados e novos conceitos de loja. Mas muitas redes varejistas descobriram que novos mercados no exterior nem sempre possuem as condições certas, sendo assim mais seletivas com seus planos para novos estabelecimentos. Contudo, as principais redes continuarão a crescer no exterior enquanto mantêm suas posições em seus mercados domésticos. Torna-se cada vez mais importante para produtores, fornecedores e distribuidores monitorar o desenvolvimento dos canais varejistas em seus mercados e tirar vantagem das tendências que impulsionam o crescimento em termos locais, regionais e globais. Conc lusão : ¨O nome varejo mo d s imp ulsion erno é fra g am a ¨V agen mentado, arejo da glo mas o de po bal s maio r te mé ¨V res dio c arejo r esce europ mais eu m ¨O d o que ais re levan os gr conce mercado e te em ande urope ntrad s c o m o uéo estíve mais is ¨V c ompe arejo titivo europ e eu es ¨P tabele a ce ag impo íses em de e n rtânc d a de ia par senvolvim discu a o se e ssão ¨F tor ali nto estão orma a m umen entíc to de mode tando io grand rno em e-var ejo d ¨C omin omer a o se cio tr tor va adicio rejist nal nã a o des apare cerá Mais um passo na cadeia de processamento O setor varejista de alimentos deverá expandir para incluir produtos com valores agregados e que possibilitem economia de tempo e dinheiro, assim como conveniência. Uma loja não pode apenas vender produtos que espera que o consumidor queira, ou saiba cozinhar ou tenha tempo para fazer, mas precisa ir um passo além. Ofertas baratas tais como ingredientes e refeições prontas estão levando o setor a uma nova industria, onde compete diretamente com restaurantes e com o setor GBTUGPPE. Mais tecnologia, menos funcionários O uso de tecnologia para reduzir custos, desenvolver e implementar novas idéias e impulsionar vendas no estabelecimento é quase que essencial. Caixas e sistemas de inventário e logística tecnicamente avançados e integrados, são mais a regra do que a exceção. Pedidos automatizados, notas fiscais eletrônicas e etiquetas nas gôndolas reduzem os custos e o tempo, que de outra forma seriam gastos com as operações manualmente. Poderosos mercados eletrônicos na Internet existem há alguns anos e facilitam o comercio de bens entre fornecedores e varejistas (B2B). O novo setor varejista demanda adaptabilidade e flexibilidade por parte dos consumidores e empresas. Número de lojas Aqui os fornecedores podem colocar seus bens em oferta e os varejistas podem fazer seus pedidos. O consumidor já pode perceber essa nova tecnologia por meio de terminais POMJOF, assinaturas digitais, pesagens eletrônicas, auto-escaneamento, checkout automático, cartões da loja que fornecem descontos personalizados na hora do pagamento e muito mais. Terminais com telas de toque estão se tornando mais comuns como uma alternativa para funcionários e, com sua grande variedade de aplicações, eles podem melhorar o serviço proporcionando também maior independência ao consumidor. Os terminais estão mudando radicalmente o aspecto econômico da loja porque direcionam mais funcionários para serviço ao consumidor em vez do trabalho no chão da loja. A Internet e telefones celulares estão representando um papel cada vez maior em muitas redes varejistas em termos de fornecer informação sobre a companhia, produtos, serviços, ofertas, etc. Entretanto, a compra de alimentos por meio da Internet ainda encontra-se em estágios preliminares e precisa do apoio de lojas bem-estabelecidas para construir credibilidade junto ao consumidor. Crescimento global anual das vendas nos canais de bens de consumo diário, 2010-2011. Hipermercado & Superloja Supermercado Loja de desconto Atacadista Self-service 'POUF1MBOFU3FUBJM-UEXXXQMBOFSSFUBJMOFU Loja de conveniência "CBUBMIBQFMPDPOTVNJEPS Na mente e no do consumidor Os varejistas de maior sucesso são aqueles que compreendem e suprem as necessidades e preferências de seus clientes. O setor varejista precisa constantemente analisar o relacionamento com seus clientes, algo que requer conhecimento e certo grau de flexibilidade. É importante compreender como os consumidores pensam e agem e estar alerta a mudanças constantes. O que os consumidores compram, onde e porquê, que valor adicional buscam nos produtos, o preço que estão dispostos a pagar, que fatores são mais valorizados do que a escolha da loja e como percebem os diferentes conceitos de loja. Existem, naturalmente, diferenças substanciais em termos geográficos, dentre diferentes grupos e diferentes gerações. Contudo, fica claro que a maior parte das pessoas está à procura de alimentos mais saudáveis e produtos personalizados, de alta qualidade e pelo menor preço, em um ambiente bem estocado e estimulante. As pessoas também buscam produtos especiais e constantemente reavaliam sua lealdade a lojas e marcas. O leite é uma categoria na qual os consumidores são guiados por um produto específico. Eles já decidiram qual produto e em que quantidade querem antes de sair de casa e ofertas e exposição raramente têm muito efeito. Categorias guiam os consumidores Somos todos consumidores—de alimentos, dinheiro, mídia, viagens, etc, mas somos diferentes tipos de consumidores. Temos diferentes necessidades e preferências, preferimos certas categorias a outras. Nosso compromisso como consumidor em uma categoria de produto não significa que sejamos determinado tipo de consumidor. Já que cada indivíduo tem sua própria opinião sobre a importância de cada categoria, o setor varejista de alimentos deve estar ciente tanto da compra planejada quanto da compra espontânea. A maior parte das decisões tomada fora da loja é impulsionada por marcas—o consumidor comprou um produto de determinada marca anteriormente ou gosta dessa marca e automaticamente procura o mesmo produto em sua próxima visita. As decisões tomadas no interior da loja são freqüentemente baseadas em preço, embalagem e exposição do produto. O leite é uma categoria de baixo preço típica, onde os consumidores são guiados pelo desejo de comprar um produto específico. A maioria (80-90%) já se decidiu pela marca e quantidade antes de sair de casa. Ofertas, NVMUJQBDLTe outros tipos de exposição surtem pouco efeito. No caso de JNSD (sucos, néctares e bebidas não carbonadas), o comportamento é um pouco diferente. Apesar da maioria dos consumidores já ter normalmente decidido o que comprar antes de entrar na loja, eles esperam maior variedade. Nesse segmento, ofertas especiais e novos produtos surtem mais efeito. Além disso, variação e diferenciação não se aplicam em geral, mas muito depende da categoria do produto em questão. Tanto no caso do leite quanto do suco, um terço dos consumidores gastam menos de doze segundos na gôndola. Foco no preço e no valor No primeiro estágio da recessão, muitos escolheram comprar mais em lojas de descontos. Os hábitos mudaram em geral na direção de alternativas de baixo custo. Apesar de muitos consumidores terem voltado às suas As pessoas são contraditórias. Enquanto procuram produtos especiais e reavaliam suam lealdade à loja e às marcas, também querem ser leais à sua loja favorita e são relutantes em trocar suas marcas habituais por algo novo. escolhas habituais, as pessoas continuaram a comparar qualidade e preço. A busca por ofertas é agora uma das áreas de maior crescimento no setor varejista de alimentos e freqüentemente está relacionada a preços baixos, alta qualidade, um bônus, tal como “compre um e ganhe um de graça”, ou NVMUJQBDLT de, por exemplo, suco ou refrigerante. Em mercados de crescimento mais lento ou locais onde o varejista não quer competir com preço, as ofertas de produto estão relacionadas a idéias do consumidor sobre o que cria valor e significado. Muitas marcas de sucesso trazem consigo uma história ou um sentimento que atrai os consumidores e fazem com que escolham aquela marca em particular. A embalagem também pode ser incluída como elemento de valor agregado na percepção do produto ou marca. Em muitos países em desenvolvimento, o leite em embalagens assépticas geralmente fica exposto no chão da loja e as pessoas costumam comprar maior quantidade, já que esse tipo de leite não necessita de refrigeração. A caixa prática com alça contém 16 x 250ml embalagens assépticas Tetra Fino. (China) "CBUBMIBQFMPDPOTVNJEPS Consumidores sempre valorizam uma calorosa recepção, assim como a decoração da loja. Como o consumidor escolhe a loja? Decoração agradável, atitude dos funcionários, valores claros e horas amplas de funcionamento afetam a atitude do consumidor em relação à loja, à empresa e às marcas. Mas na maior parte dos estudos a localidade, o preço e a variedade são os fatores mais comuns na escolha da loja. O preço parece ser o aspecto crucial—um preço percebido de forma errada cria insatisfação—apesar de raramente ser o bastante para satisfazer o consumidor, mesmo se for o preço adequado. A variedade de produtos também é responsável pela lealdade do consumidor. Com freqüência, os dois fatores têm o mesmo peso. Nesses casos, a localização geográfica será o fator decisivo e a loja favorita será aquela que fica mais perto, mesmo se uma loja concorrente estiver a uma curta distância. Varejistas competem com mensagens que sinalizam 7FOIBQBSBDÈoFVTPVPNFMIPSWPDÐQPEFDPOmBSFNNJN Experiências e serviços para consumidores impacientes Preço, qualidade e variedade são grandes estímulos, mas a abundância de ofertas e locais para compras leva a loja a ir além desses fatores para atrair consumidores e fazer com que encham seus carrinhos com mais produtos. Muitos consumidores são impacientes e suscetíveis a compras de impulso com maior freqüência. Nesse caso, é importante surpreender as pessoas e Campanhas atingem o varejo i%SJOL.JML:PVMMCF(SFBUw#FCBMFJUF 7PDÐTFTFOUJSÈØUJNP O consumo de leite na Polônia é muito menor do que a média européia. O leite é consumido principalmente por crianças e jovens entre 9 e 16 anos. Para mudar a imagem do leite, assim como as tendências de consumo atuais, a Tetra Pak Polônia participou da renomada campanha social “Drink Milk! You’ll be Great!”, originalmente inspirada na versão americana “Got Milk”. Em 2009 a campanha passou para o estágio onde os consumidores tomam a decisão sobre produtos que compram—dentro da loja. Os varejistas internacionais Auchan, Tesco e Real formaram uma parceria com a Tetra Pak Polônia e o maior desafio foi mostrar que o leite de vaca poderia ser consumido de diferentes formas. A Tetra Pak contratou CBSUFOEFSTfamosos, que demonstraram sua arte preparando diferentes coquetéis e TNPPUIJFTcom leite. Os consumidores puderam experimentar as bebidas e obter informação sobre os valores e benefícios do leite. Esses eventos foram muito apreciados tanto pelos consumidores quanto pelos varejistas. Uma das cadeias varejistas notou um aumento de 32% nas vendas de leite comparado ao ano anterior, quando não houve campanha. Estratégias que atraem Um estabelecimento varejista deve seguir o desenvolvimento da sociedade e constantement mudar de acordo com as necessidades dos consumidores. oferecer uma experiência de compra inusitadacampanhas e eventos, na hora em que a necessidade do consumidor surgir, para estimular os sentidos com visuais, aromas e sons, ou mesmo investir em tecnologia interativa para facilitar o processo de compra. Outro fator a se notar é a diversificação dos supermercados tradicionais, tornando-se centros de serviço e utilizando serviços de outras indústrias para atrair os consumidores, tal como serviços de cuidados infantis, farmácia, serviços de correios, caixas eletrônicos, etc. i"5BTUFGPS/BUVSFw(PTUPQFMB/BUVSF[B Campanha conjunta criada e conduzida da mesma forma que a campanha do leite, mas na categoria de sucos, néctares e bebidas não carbonadas. Em cooperação com a Real Polônia, uma das maiores redes de supermercados do país, a Tetra Pak organizou um programa piloto para promover a venda e o consumo de sucos em caixinha. A campanha capitalizou na visibilidade e popularidade do programa de leite que havia sido conduzido em várias redes de supermercado. "CBUBMIBQFMPDPOTVNJEPS Os consumidores poloneses foram atraídos para os supermercados por CBSUFOEFSTfamosos, que prepararam coquetéis interessantes com leite e sucos. Clientes puderam provar os coquetéis e obter informação sobre os valores e benefícios do leite e sucos. Dessa vez, em apoio à categoria de sucos, os consumidores puderam provar os coquetéis criativos à base de sucos e néctares, criados por alguns dos maiores CBSUFOEFSTdo país. Além dos TIPXT, uma promoção de vendas foi organizada para os consumidores, com prêmios tentadores, tais como luxuosas cestas de piquenique. A campanha expôs tanto marcas de sucos e néctares renomadas quanto a marca do varejista Real, 26"-*5:, assim como leite UHT de vários produtores. O fator comum para ambas as categorias foi que a embalagem da Tetra Pak que, sempre com o logo “Protege o que é bom”, obteve excelente exposição por todo o país. A loja do futuro já está aqui 3FBM-PKBEP'VUVSP Um exemplo de loja varejista do futuro encontra-se em Tönisvorst, Alemanha, onde a METRO GROUP* 'VUVSF4UPSF*OJUJBUJWF está estabelecendo novos padrões de tecnologia para o setor varejista de alimentos. Em uma área de aproximadamente 8,600 metros quadrados, a rede varejista está testando novos conceitos e tecnologias que virão a proporcionar aos consumidores uma experiência de compra mais conveniente, estimulante e informativa. A loja do futuro possui um design mo derno, com muitas idéias inovadoras e tecnologia de ponta, que faz das compras * O METRO GROUP é um grande grupo varejista e atacadista baseado em Dusseldorf, na Alemanha. Apesar do mercado doméstico ser seu maior foco, o METRO GROUP é uma das maiores e mais internacionais empresas varejistas do mundo. algo simples, conveniente e coerente. Um exemplo dessa inovação é o MSA-.PCJMF 4IPQQJOH"TTJTUBOU, (assistente de compras móvel), um aplicativo para telefones celulares que, combinado com novas idéias de consumo, foi testado e desenvolvido na loja. Quando os consumidores entram na loja, eles podem alugar um desses telefones ou baixar e ativar o aplicativo em seus próprios telefones. O MSA está conectado ao estoque e ao sistema de checkout da loja. Assim, sempre exibe os preços atualizados dos produtos. O aplicativo também conta com uma função de busca para que você possa encontrar o produto certo na loja. Você escaneia seus produtos com a câmera integrada e obtém o custo total de sua compra enquanto ainda está comprando. O MSA ajuda os consumidores a pagar com rapidez e facilidade. Listas de compras também podem ser preparadas em casa, no computador e transferidas via conexão segura para o MSA. Para tornar a experiência de compras agradável e aumentar as chances de uma segunda visita, a loja oferece diferentes experiências a seus clientes. Você pode experimentar amostras de alimentos feitos com ingredientes novos e estimulantes, preparados por funcionários na cozinha da loja. Você também pode fazer uma pausa para o cafezinho bem no centro da loja. Na seção de vinhos, os vinhos são estocados em compartimentos especiais na temperatura certa, garantindo a alta qualidade do produto; outros departamentos possuem sons e aromas específicos. Caso desejem, os clientes também podem acionar robôs móveis, que mostram o caminho até os vários lançamentos disponíveis na loja. A Loja do Futuro da Real é uma plataforma única para inovação e desenvolvimento no setor varejista. Para mais informação ou um tour guiado, visite: [email protected] Consumidores podem escanear os produtos em seus telefones celulares com o aplicativo integrado à loja. O guia de inovação “Ally” ajuda a consumidora a encontrar as grandes inovações e novas tecnologias disponíveis na -PKBEP'VUVSP da Real, na Alemanha. . Att minska antalet produktvarianter har hög prioritering hos världens ledande detaljhandelskedjor. Flera av dem har rationaliserat sitt sortiment för att ge mer hyllplats åt de egna varumärkena så att de ibland dominerar hela produktkategorier. .BSDBTQSØQSJBTHBOIBN NBJTFTQBÎPOBTHÙOEPMBT Varejistas por todo o mundo dão mais ênfase à comercialização de suas próprias marcas e ao seu alinhamento com valores e estilos de vida dos consumidores. As grandes redes varejistas lutam há muitos anos para construir suas próprias marcas, o que lhes proporciona maior margens, volume de vendas e lucro. A introdução de marcas próprias em várias categorias e com valores distintos mudou atitudes de forma positiva e levou muitas marcas a ganhar a lealdade do consumidor. Hoje, essas marcas competem com marcas de produtores, e ao mesmo tempo podem ser produzidas pelos próprios produtores. O impacto é maior na Europa, onde grande parte dos operadores está situada, mas o crescimento é acelerado também nos EUA e na Austrália. No resto do mundo, as marcas próprias são relativamente limitadas. O grau de conhecimento do consumidor é baixo e existe uma preferência arraigada por marcas mais bem conhecidas. 0EFTFOWPMWJNFOUPEFNBSDBTQSØQSJBT As redes varejistas colocam sua reputação em jogo com suas marcas próprias, que criam um canal de responsabilidade direto até os consumidores. Produtos de marca própria podem ser divididos em três categorias: 1. Marcas que possuem o nome da rede varejista. 2. Marcas que não possuem filiação de nome com a rede (Aldi), mas ainda são marcas próprias. 3. Marcas genéricas, apenas chamadas leite ou geléia, por exemplo. Desenvolvimento e escopo No início, as marcas próprias eram consideradas cópias baratas de marcas mais conhecidas mas, com o tempo, sua reputação se expandiu para além do foco em preços baixos. Hoje em dia, produtos de marca própria possuem qualidade equivalente a das melhores marcas e encontramse disponíveis em diferentes segmentos e variedades de preço, como por exemplo nas categorias 1SFNJVN, média, de baixo custo e verde. Elas agora ocupam mais espaço nas gôndolas e em algumas categorias chegam a ser tão comuns quanto marcas de produtores. Na Suíça e no Reino Unido, onde essa tendência tem sobrevivido por mais tempo, 30-40% dos produtos nas lojas são marcas próprias. Esse desenvolvimento está colocando pressão nos produtores de marcas bem-estabelecidas no sentido de atrair os consumidores de volta a seus antigos hábitos de consumo, levando a uma criatividade que impulsiona todo o mercado de alimentos para frente. Poucas empresas têm tido o sucesso do Tesco no Reino Unido em tornar sua marca tão forte quanto a Coca-Cola. A estratégia de marca do Tesco é baseada em um sistema com várias categorias e escalas de qualidade, como por exemplo: Tesco Value, Tesco, Sun Grown (marca de desconto), Light choices, Organic, Free From e Finest. A grande quantidade de marcas próprias na Europa está também ligada à força do comércio de desconto. Motivos industriais O principal motivo para a produção de marcas próprias refere-se a margens mais altas, já que elimina intermediários, pessoal de venda e marketing, que podem acarretam num alto custo. As redes podem assumir um papel ativo no desenvolvimento de produtos e nas ofertas, construindo assim sua imagem e criando lealdade à marca e à loja. Marcas próprias trazem várias vantagens para a indústria: tmaior liberdade e flexibilidade nos preços tmaior controle dos atributos e qualidade dos produtos tmaior margens e lucros tnenhum custo de marketing do produtor Implicações e oportunidades para fornecedores de marcas externas Em mercados maduros, as marcas próprias são uma grande ameaça para marcas de produtores e fornecedores, que agora precisam viver lado a lado com elas nas gôndolas. As principais redes alimentícias estão diminuindo a variedade de produtos para dar mais espaço nas gôndolas para suas próprias marcas, mas estão também focando nas marcas de produtores que elas decidiram manter. A restrição na variedade de marcas torna difícil o estabelecimento de marcas menos conhecidas. Em longo prazo, apenas as marcas mais fortes sobreviverão—aquelas que representam valores claros e distintos, físicos e emocionais. As marcas mais fortes, chamadas supermarcas, possuem vantagem única, 0EFTFOWPMWJNFOUPEFNBSDBTQSØQSJBT Varejistas almejam criar relacionamento entre suas marcas e os consumidores. A loja torna-se sua própria marca e não é apenas um mercado para outras marcas. pois inspiram um sentimento de bem-estar nos consumidores e naturalmente manterão sua presença universal em muitos mercados. Os detentores de marcas de menor sucesso encontrarão modelos de negócio viáveis atuando como produtores contratados. E no meio estão aqueles que farão uso de marcas conjuntas para oferecer seu LOPXIPX. Maior escolha aumenta lealdade do consumidor Os consumidores escolhem marcas próprias para economizar dinheiro, tomar decisões inteligentes e porque consideram algumas marcas conhecidas badaladas demais. Em geral, as pessoas sentem que as marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas mais conhecidas. Consumidores leais muitas vezes se sentem seguros quando vêem a marca ou logotipo de sua loja de preferência na embalagem, e confiam que esse produto está de acordo com os padrões de qualidade da loja em geral. Outro beneficio que as marcas próprias trazem para os consumidores é que eles agora podem comprar alimentos de qualidade por menos sem precisar esperar por promoções e ofertas especiais. Por outro lado, os consumidores esperam que sua loja tenha uma grande variedade de produtos, onde as marcas mais conhecidas estejam também disponíveis. A presença dessas marcas possibilita ao consumidor encontrar produtos a preços acessíveis e tomar a decisão certa. Uma loja com grande variedade de marcas e liberdade de escolha gera lealdade e incita a possibilidade de retorno. (supermercado nas Filipinas) Muitos consumidores são atraídos por marcas próprias por seu menor preço e qualidade comparável a das marcas mais conhecidas. Apesar da expansão dos supermercados, pequenos negociantes ainda são abundantes no sudoeste da Ásia. As pessoas em geral compram suas necessidades diárias em feiras e em pequenas mercearias, presentes em quase toda esquina. Lojas menores, mais prestação de serviços Apesar da globalização e de muitas similaridades, cada mercado de alimentos é único. Mercados são caracterizados por sua cultura, seus consumidores, seus padrões econômicos e por regras locais. A expansão da digitalização, da distribuição logística em larga escala e o crescimento na quantidade de hipermercados não são o bastante para substituir os métodos tradicionais de venda de alimentos. Lojas de todos os tipos co-existem lado a lado por todo o mundo. O que difere é a alocação entre os setores varejistas tradicional e moderno. consumidores. As feiras permanecerão o canal de vendas para frutas e vegetais enquanto os consumidores acreditarem que obtêm melhor qualidade ali. E já que geralmente as pessoas não compram em grandes quantidades, mas se atêm a adquirir apenas o necessário em seu dia-a-dia, a proximidade das feiras é uma grande vantagem. Feiras Principalmente composto por pequenos negócios, o setor varejista tradicional de alimentos tem presença marcante em muitos lugares, especialmente no sudoeste da Ásia e em muitos países em desenvolvimento. O comércio borbulhante nas praças e mercados abertos vende todo o tipo de bebida e produto alimentício. O serviço personalizado, produtos frescos e interação social atraem os Mercearias locais O comércio tradicional também inclui pequenas mercearias locais com uma variedade de produtos bastante limitada. Essas mercearias são muito comuns, especialmente nos países asiáticos. Esse tipo de loja é freqüentado por milhões de pessoas, que compram diariamente itens que precisam para casa, mas que evitam o supermercado porque a quantidade adquirida é muito pequena. $PNÏSDJPWBSFKJTUBUSBEJDJPOBM República Tcheca Reino Unido Mercearias urbanas que vendem alimentos e bebidas estão por todo o mundo. São modernas, tradicionais e possuem muitos perfis diferentes, mas seu conceito de negócio comum é baseado em conveniência, serviço, variedade limitada de produtos e amplas horas de operação. Espanha Em outros países, essas mercearias têm muito em comum com supermercados, mas são menores tanto em sua área quanto na variedade de produtos. Devido a seu tamanho relativamente pequeno, os consumidores podem entrar e sair com facilidade, ou mesmo ter suas compras entregues em casa. Em alguns lugares são conhecidas como OJHIU TIPQT e freqüentemente competem com outras lojas de conveniência. As mercearias urbanas são abundantes e existem em muitas variações com muitos nomes nacionais diferentes. Seu denominador comum é um conceito de negócio baseado em precisão, que oferece personalização para o grupo-alvo e uma variedade de produtos que pode mudar de um dia para o outro, além da conveniência, do serviço e amplas horas de operação. Lojas complementares O comércio tradicional sobreviverá nos países emergentes apesar da franca expansão das grandes redes globais e de cada vez mais pessoas escolherem os estabelecimentos modernos com grande variedade de produtos, que são seguros e higiênicos. Nas cidades grandes, o pequeno comerciante de alimentos está em demanda como um complemento das lojas gigantes, mais distantes e impessoais. Nos países em desenvolvimento, o comercio tradicional é um canal de comercialização extremamente importante para produtores e fornecedores procurando alcançar novos consumidores com alimentos em embalagens modernas, tais como laticínios e sucos em embalagens longa-vida. Itália Holanda Dinamarca EUA França $PNÏSDJPWBSFKJTUBUSBEJDJPOBM A alta densidade populacional em muitas cidades grandes é uma grande base para pequenos negociantes. Sua variedade limitada de produtos quase sempre inclui bebidas, lanches e outros tipos de alimentos simples. Tailândia O comércio tradicional ainda é relevante em muitos países (2009). Vietnã (Fonte: Nielsen / Tetra Pak) População em milhões, aprox. Egito Número de lojas, aprox. Faturamento % 80 Comércio tradicional Varejo moderno Comércio tradicional Varejo moderno Comércio tradicional Varejo moderno Comércio tradicional Varejo moderno Comércio tradicional Varejo moderno Comércio tradicional Varejo moderno Paquistão 184 Oriente Médio* Argentina 45 41 Comércio tradicional Varejo moderno Arábia Filipinas 61 Polônia 38 México 112 China 1330 Comércio tradicional Varejo moderno Comércio tradicional** Varejo moderno Comércio tradicional Varejo moderno Tailândia 67 Turquia Colômbia 77 * Chipre, Síria, Líbano, Palestina, Israel e Jordânia ** Apenas alimentos líquidos A introdução de novos conceitos de varejo pode ser algo difícil, na medida em que os consumidores preferem fazer compras diariamente ou mesmo antes de cada refeição. México Emirados Árabes Egito China Gana A força dos pequenos estabelecimentos está no serviço personalizado e em sua função como ponto de encontro social. Em direção ao objetivo – e o papel da embalagem A distribuição adequada de alimentos é essencial para nossas vidas diárias. A embalagem é um pré-requisito para que produtos possam manter sua qualidade original e serem vendidos nas lojas. A embalagem é uma das bases na logística entre fornecedor, produtor, varejista e consumidor. A embalagem de alimentos e seus conteúdos devem resistir ao caminho difícil e muitas vezes longo do produtor ao consumidor, enquanto que ao mesmo tempo deve manter a qualidade e evitar desperdício do produto. Isso nem sempre é uma coisa fácil porque os produtos são manuseados muitas vezes no caminho e o estresse externo pode ser significativo. Embalagens secundárias e/ou de transporte são muitas vezes necessárias para proteger os produtos contra danos e outras influências externas durante a viagem. A embalagem também representa papel importante no comércio. Além de proteger e manter seu conteúdo, também precisa vender o produto, exibir uma marca, fornecer informações para os consumidores e simplificar o trabalho na loja. Além disso, deve ser funcional, ter custo-benefício e eficiência de recursos naturais. Direto do caminhão às gôndolas Demandas para a redução de recursos e proteção do meio ambiente levaram à utilização e re-utilização mais freqüente de embalagens secundarias no interior da loja. O papel da embalagem secundaria é proteger, transportar, comercializar e vender o produto—tudo ao mesmo tempo. A meta também é reduzir o manuseio de produtos entre a produção e as gôndolas. O conceito é chamado 4IFMG3FBEZ1BDLBHJOH (Embalagem Pronta para a Gôndola), SRP, ou 3FUBJM3FBEZ1BDLBHJOH (Embalagem Pronta para o Varejo), RRP, e já existe há muitos anos. A embalagem secundária pode vir pronta para a exposição na gôndola ou baseada na infra-estrutura, e incluir paletes, bandejas, engradados, filme plástico, estandes, etc. A RRP deve ser capaz de sair diretamente do caminhão para exposição na loja. Isso reduz o trabalho e os custos "DPFYJTUÐODJBEPNBOVTFJPFEBDPNFSDJBMJ[BÎÍP A redução na embalagem é contra-producente se o desperdício aumenta, excedendo a economia proporcionada pela redução inicial. envolvidos no abastecimento das gôndolas e aumenta a disponibilidade de produtos na loja. O conceito tem sido crucial no desenvolvimento das redes de desconto e seus investimentos, vendas, custos operacionais e margens. Otimização com redução de custo No inicio, quando a embalagem secundária foi adotada para uso nas gôndolas, o foco estava na rápida identificação, fácil abertura e fácil estocagem. Embalagens secundárias vazias eram com freqüência deixadas nas gôndolas, dando a impressão de serem desnecessárias. Muito mais atenção está sendo dedicada ao manuseio e descarte de bandejas, cartonados, etc. vazios e no equilíbrio dos custos e mudanças baseados no negócio como um todo. Infelizmente, é fácil sacrificar esse nível de serviço quando a concorrência fica mais intensa, as margens mais estreitas e níveis de inventário estão sob pressão. Em meio à competição feroz, a embalagem secundaria deve ajudar a vender o produto além de ser atraente. Com sua ajuda, um grande número de embalagens pode estar disponível de forma a atrair o consumidor. Dentro da indústria, existe um desejo intenso de otimizar mas também reduzir o custo da embalagem secundária, e muitas das principais redes, tais como Wal-Mart, Tesco, Aldi, Carrefour, Asda, entre outras, já se comprometeram. A maior parte do papelão e do filme plástico na embalagem secundária para alimentos é reciclada em um sistema fechado, gerenciado pelas próprias lojas. Disponibilidade nas gôndolas é fundamental Apesar de procurar diminuir o uso de embalagens em geral, o setor varejista de alimentos concorda que a embalagem secundária é algo necessário, especialmente durante o transporte, mas também nas lojas. O conceito de lojas de desconto baseia-se, é claro, nas embalagens secundárias, que dominam o interior da loja. Mas em muitos mercados como, por exemplo, na Suécia, as grandes redes preferem a embalagem individual nas gôndolas porque resulta em um visual mais agradável. Os consumidores preferem assim, e o raciocínio é que mais quantidade é vendida se a embalagem tem um efeito atraente nas gôndolas. A questão chave torna-se a melhoria na arrumação das gôndolas, aumentando a Assim como as embalagens primárias, embalagens secundárias são um canal de comunicação, promovem marcas, atuam como uma ferramenta ergonômica e contribuem para a melhora do meio-ambiente. disponibilidade dos produtos—com ou sem embalagens secundárias. Pesquisas mostram que a lealdade à loja e à marca é comprometida com o tempo se o consumidor encontra bandejas e gôndolas vazias com freqüência. Portanto, torna-se cada vez mais importante que os varejistas, assim como os os fornecedores, evitem a falta de produtos e espaços vazios nas gôndolas ou no chão da loja. Fácil de pegar, carregar e estocar! Grande parte do custo da loja está no manuseio de produtos—da área de estocagem até as gôndolas. A RFID eleva a logística de bens a um novo patamar por meio de ondas de rádio, que rastreiam bens por toda a cadeia de suprimentos. Identificação e rastreabilidade A embalagem tem um papel importante como portadora de informação nos estágios da cadeia de suprimentos. Embalagens primárias, secundárias e terciárias transportam informação de maneiras diferentes. Além de identificar o produto, informação sobre quantidades, código de barras e simplesmente texto também podem ser utilizados em seu rastreamento e origem. O código de barra na embalagem exterior é uma das maneiras de manter a eficiência logística por toda a cadeia de distribuição. Códigos de barra nas embalagens individuais são projetados para serem registrados no caixa e fornecem informação sobre produto e preço, mas também fornecem dados para estatísticas sobre forma de pagamento e vendas. A RFID (Identificação por Radiofreqüência) complementa o sistema GS1 (antigo EAN) de código de barra, e eleva a logística de bens a um novo patamar por meio de ondas de rádio, que automaticamente rastreiam os bens por toda a cadeia de suprimentos e indicam sua localização geográfica. A informação gerada por bens individualmente marcados e estocados em paletes pode ser lida automaticamente, sem o contato visível do leitor com cada um dos itens. Aumentando o lucro A geração de lucro tornou-se um grande desafio. Uma das soluções é a maior cooperação com a cadeia de suprimentos e integração de diferentes áreas em suas atividades, o que acontece cada vez mais. A ECR (Resposta Eficiente ao Consumidor) é um conceito onde empresas trabalham em conjunto para combinar suas atividades no fluxo de bens e informação. A meta é evitar custos desnecessários de produção, suprimento e varejo e melhor supir as necessidades do consumidor, mais rápido e com menor custo. Uma empresa pode economizar recursos desenvolvendo Varejistas querem minimizar desperdício de alimentos na forma de furtos, expiração e danos nos produtos. Produtos líquidos longa-vida em embalagens cartonadas reduzem o risco dos últimos dois fatores. Além disso, elas economizam energia porque não necessitam de refrigeração na distribuição ou estoque. “Uma embalagem deve economizar mais do que custa”. (Dr Ruben Rausing, fundador da Tetra Pak, na década de 30.) sistemas enxutos. A produção enxuta é uma filosofia de negócios e produção cuja meta principal é criar valor para o cliente por meio de um processo perfeito, sem desperdício de recursos. Esse tipo de produção pode ser aplicado a qualquer negócio e qualquer processo. Não é uma estratégia ou programa de redução de custos, mas uma maneira de pensar e agir. Pode ser coordenada com os esforços ambientais t na empresa, já que ambos têm o mesmo objetivo—reduzir o desperdício de recursos. O termo “enxuto” foi criado para descrever as operações da gigante japonês Toyota na década de 80. Na Tetra Pak, nos esforçamos para fornecer aos clientes soluções de embalagem que aumentem a eficiência e diminuam custos por toda a cadeia de suprimentos, e que aumentem também a disponibilidade de produtos em embalagens Tetra Pak nas gôndolas. 0QFSmMBNCJFOUBMEPWBSFKP Os esforços de sustentabilidade da Tetra Pak são focados em recursos renováveis, redução e reciclagem. 0QPSUBMWBSFKJTUBQBSBNFSDBEPTTVTUFOUÈWFJT O debate público em relação a questões de sustentabilidade – mudança climática, desperdício, recursos sustentáveis e consumo excessivo – está se intensificando e muitos consumidores querem fazer sua parte. Muitas pessoas estão ficando mais leais a empresas que conduzem seus negócios de forma responsável em termos ambientais e sociais, e percebem que podem fazer a diferença quando compram produtos com pegada ecológica menor, produzidos por empresas em que podem confiar. Devido ao seu contato direto com consumidores e varejistas, especialmente nos EUA e na Europa, tornaram-se peças cruciais na resposta a desafios de sustentabilidade. Em 2006, o Wal-Mart introduziu seu TDPSFDBSE(sistema de pontuação) para embalagens, o que ajudou a tornar questões de sustentabilidade prioridade na agenda de muitos executivos em empresas de alimentos e embalagens. As embalagens foram e ainda são prioridade do varejista, seguida dos produtos, incluindo alimentos. Muitos varejistas, a exemplo de gigantes como Wal-Mart, Carrefour e Tesco, assumiram o compromisso de tornar suas operações “verdes” e estocar suas gôndolas com produtos advindos de fornecedores também comprometidos a entregar produtos e serviços verdes. Impulsionadas pela preferência do consumidor e por políticas governamentais impondo um papel quase que regulatório nos varejistas, essas iniciativas refletem a pressão por desempenho e padrões ambientais por toda a cadeia de valor. A busca desses objetivos beneficia os varejistas porque cria crescimento sustentável, lucros em longo prazo e vantagem competitiva. Aliada a isso vem a pressão de organizações não-governamentais, e os varejistas parecem cada vez mais aceitar o desafio de ajudar a manter a capacidade dos ecossistemas do planeta para fornecer alimentos, água limpa, matéria-prima e combustíveis—serviços nos quais está baseada a nossa economia—além de promover o desenvolvimento e a justiça social. 1SPHSBNB&EVDBDJPOBM"NCJFOUBMEP5FTDPQBSB DSJBOÎBTPQSPKFUPF1BSBOOB$PSÏJBEP4VM XXXUFTDPQJDDPN 0QFSmMBNCJFOUBMEPWBSFKP “Os consumidores podem estar no centro da estratégia da luta contra a mudança climática. O prêmio é uma revolução no consumo de carbono, impulsionada pelos próprios consumidores” – Terry Leahy, CEO Tesco plc, 2010 Relatório de Responsabilidade Social Tesco almeja ser uma empresa neutra em carbono até 2050. Expandindo os requerimentos Sustentabilidade tem estado na agenda das companhias por algum tempo, mas o novo papel de liderança do varejo alterou os requerimentos para desempenho sustentável—expandindo desde alimentos, madeira e produtos eletrônicos para outros setores. Fornecedores se vêem negociando cada vez mais exigências relacionadas à sustentabilidade com varejistas e talvez até outros interessados na cadeia, algo que requer conhecimento sobre as tendências e preferências relacionadas a sustentabilidade. Wal-Mart em Worcester, Massachusetts, EUA, é uma das primeiras lojas no grupo a fazer uso de microturbinas em seu estacionamento para geração de energia limpa e renovável para a loja. Programas de sustentabilidade de varejistas assim como de grandes fornecedores tornaram-se o foco-chave para todas as áreas da cadeia de suprimento que pretendem competir em um mercado cada vez mais “verde”. Os varejistas não estão apenas ampliando sua oferta de produtos, mas também seus esforços sociais, tais como o 4VQQMJFS&UIJDBM%BUB&YDIBOHF (troca de dados éticos entre fornecedores). Apesar dos compromissos sustentáveis voluntários dos fornecedores continuarem a crescer, programas mandatórios estão gradativamente avançando. Assim, as ações uma companhia, que são um diferenciador de mercado hoje, podem no futuro vir a ser pré-requisitos para atender o varejo. Além disso, varejistas se comprometem abertamente a atingir metas e prazos, o que aumenta a demanda em relação aos fornecedores. Por exemplo, no Reino Unido, uma das metas do Tesco é reduzir as pegadas ecológicas de toda sua cadeia de suprimentos em 30% e tornar-se uma empresa com emissão de carbono zero até 2050. A Asda se comprometeu a zerar seu envio de lixo aos aterros sanitários até o final de 2010. A meta da Sainsbury é que 90% dos produtos de madeira que vende sejam certificados pelo 'PSFTU4UFXBSETIJQ$PVODJM (FSC) até 2012. “A sustentabilidade representa papel central em nossa estratégia” A natureza publica das metas varejistas possui ainda mais conseqüências. Os fornecedores precisam demonstrar claramente as melhorias no produto e ter exigências dos consumidores verificadas independentemente. Padrões Padrões de desempenho de produtos, tais como selos ecológicos e com dados de energia, de redução de CO2, do FSC (para produtos de papel e madeira) e do MSC (.BSJOF4UFXBSETIJQ$PVODJM) para frutos do mar ou do 'BJSUSBEFsão cada vez mais freqüentes. Na medida em que a demanda por informação validada de forma independente cresce, os fornecedores que sabem a pegada ecológica de seus produtos e contam com estratégias e programas para minimizar o impacto ecológico terão grande vantagem. Exigências de sustentabilidade do setor de alimentos: produtos, embalagens e mais Respondendo a pressões dos consumidores, que procuram cada vez mais por um estilo de vida saudável e “verde”, varejistas estão criando programas para fornecer alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Mas o alimento é apenas parte do cenário de sustentabilidade As embalagens são prioridade para varejistas e um foco emergente é o desempenho sustentável de fornecedores de alimentos como um todo. Olhando em direção ao futuro, pode-se esperar novas exigências de novas categorias-chave (não-orgânicas) tais como carnes e laticínios. O impacto climático dos laticínios parece alto, mas deve ser colocado em perspectiva, levando-se em consideração seu elevado grau de nutrientes essenciais. A questão climática e o debate contínuo sobre o desperdício das embalagens também pode acarretar exigências ambientais na categoria de sucos. Ao mesmo tempo, estudos relacionando o impacto de sucos e laticínios no meio-ambiente a seus benefícios nutricionais podem ser uma boa ferramenta para o beneficio de varejistas e consumidores, que poderão comparar aspectos nutricionais com os de meio-ambiente. – Lars Olofsson, CEO Grupo Carrefour, 2009 Website do Relatório de Sustentabilidade (www.carrefour.com) A certificação do FSC é cada vez mais exigida por varejistas e consumidores cada vez mais reconhecem seu significado. O Carrefour e a Tetra Pak na Romênia trabalham em conjunto para encorajar consumidores agir em relação ao desafio climático por meio de reciclagem de caixas de leite, entre outras coisas. 0QFSmMBNCJFOUBMEPWBSFKP Varejistas estabelecem metas para embalagens Espera-se que os varejistas contribuam na solução das questões de desperdício de embalagem. Muitas redes contam com especialistas em embalagens, que desenvolvem estratégias de compras para embalagens sustentáveis, uma área importante para muitos consumidores. Programas do varejo sobre embalagens tendem a insistir na substituição de materiais de alto impacto por matérias mais eficientes em termos ambientais, na redução do peso da embalagem, em reciclagem ou na redução da quantidade de embalagem utilizada. Os varejistas tendem a exigir de seus fornecedores dados sobre desempenho das embalagens “No auge da recessão, prometemos que iríamos aumentar nosso compromisso para com a sustentabilidade. Hoje a sustentabilidade é sustentável no Wal-Mart” – Mike Duke, CEO Wal-Mart Stores Inc., comentários preparados para a reunião de acionistas de 2010 (www.walmartstores.com) e de seu ciclo de vida. O programa de pontos para embalagens do Wal-Mart de 2006 requer que os fornecedores avaliem o desempenho junto a seus concorrentes baseado em, por exemplo, taxas de reciclagem e emissões de gases de efeito estufa. O Tesco estabeleceu uma meta de redução de desperdício e o Carrefour está otimizando o peso das embalagens, começando com suas próprias marcas. Legitimação das exigências varejistas Os varejistas criam seus programas de sustentabilidade e avaliação de fornecedores baseados em suas próprias necessidades. Contudo, eles não agem sozinhos. Varejistas precisam do apoio e da legitimação das partes interessadas para fazer suas escolhas. Entretanto, a maior parte dos consumidores quer que suas escolhas sejam facilitadas e acaba confiando nas escolhas dos varejistas para atingir esse fim e para comprar as marcas que colocam em suas gôndolas. Grande parte dos varejistas envolve organizações não-governamentais, acadêmicos, grandes fornecedores e agencias governamentais para ajudar a identificar prioridades, e o resultado dessas parcerias tende a refletir nos debates públicos nacionais. A União Européia, por exemplo, encoraja os varejistas e produtores de alimentos a agir como agentes de consumo sustentável e das modificações ambientais nas cadeias de suprimento. Comunicando desempenho sustentável A sustentabilidade e a maneira por meio da qual suas exigências de são ditadas pelos varejistas tendem a criar um ambiente desafiador. As empresas de bens alimentícios precisam agir para manter sua parcela de produtos nas gôndolas e serem proativas para crescer essa parcela. Mas as coisas não são tão fáceis assim. Consumidor compra produtos sustentáveis em sacola reutilizável. As pressões por desempenho sustentável, sem uma linguagem comum para comunicálo, são complexas e confusas. Explicações úteis incluem a ‘métrica’ do $POTVNFS(PPET 'PSVN, que procura uma linguagem global comum para sustentabilidade de embalagens, e os princípios do 3FUBJM'PSVNeuropeu, endossado pela União Européia. Esse novo esquema é um ponto de partida promissor para o setor de laticínios expor seu compromisso climático global. Perspectiva O aumento nas compras sustentáveis é incontestável e é o mercado de maior crescimento em muitos países. Com governos promovendo “mercados verdes” e varejistas agindo como catalisadores, as empresas que seguirem as tendências irão prosperar. Antecipação e liderança serão necessárias para que os varejistas atinjam essa meta. Além disso, eles precisam de regras para o novo mercado sustentável e regras para avaliação de produtos para possibilitar a concorrência leal. Para evitar a perda de confiança do consumidor, regras claras também são necessárias para comunicar o desempenho ambiental (tais como as criadas pela &VSPQFBO'PPE4VTUBJOBCMF $POTVNQUJPOBOE1SPEVDUJPO3PVOE5BCMF e pelo 4VTUBJOBCJMJUZ$POTPSUJVN). Essa credibilidade não deve ser sacrificada em prol de relações publicas. Assim, todos na cadeia de suprimentos precisam criar reduções mensuráveis no impacto ambiental para seus produtos e demonstrar que foram produzidos e comercializados sob condições éticas e adequadas de trabalho. O “efeito borboleta” é uma metáfora para um tipo de ordem ou desordem, o que significa que uma pequena mudança em um sistema complexo pode ter grandes efeitos em outros locais em outra época. O setor varejista está se tornando uma parte cada vez mais crucial nos negócios da Tetra Pak, tanto em termos de vendas diretas quanto da influencia sobre muitos de nossos clientes. Portanto, em alguns casos colaboramos por meio de nossos clientes com modelos de negócios de terceiros para o desenvolvimento de estratégias de marketing mais relevantes, baseadas em um objetivo comum – compreender o comportamento do consumidor. Nossos clientes são aqueles que determinam onde e para quem nossas embalagens serão distribuídas e vendidas. Portanto, fazemos o máximo que podemos para tornar nossos produtos disponíveis em todos os lugares – produtos seguros, sustentáveis e na qualidade exigida pelo consumidor. OS SISTEMAS DE PROCESSAMENTO E EMBALAGEM DA TETRA PAK SÃO COMERCIALIZADOS POR África do Sul Tetra Pak South Africa (Pty) Ltd 100 Electron Avenue, Isando, Gauteng 1600 Tel +27-11 570 3000 África Ocidental Tetra Pak West Africa Ltd 8, Secretariat Road, Coker Village Alausa Ikeja, Lagos, Nigeria Tel +234-1 774 6727 Alemanha Tetra Pak GmbH & Co Frankfurter Strasse 79-81, 65233 Hochheim Tel +49-6146 590 Tetra Pak Processing GmbH Senefelder - Ring 27, 21465 Reinbek Tel +49-40 600 910 América Central e Caribe Tetra Pak S.A. Plaza Globus Building, 7th fl, Samuel Lewis Ave y Calle 55 Obarrio, Panama Tel +507-208 57800 Arábia Tetra Pak Manufacturing Ltd Lot 88-103, Phase 3, Jcci, Warehouse City 21413 Jeddah, Saudi Arabia Tel +966-2 635 1515 Argentina e Uruguai Tetra Pak SRL Maipú 1210, Piso 7º C1006ACT Buenos Aires Tel +54-114 317 0400 Ásia Central Tetra Pak Kazakhstan Ltd 22 Zenkov Street, 050010 Almaty, Kazakhstan Tel +7 727 259 84 00 Austrália Tetra Pak Marketing Pty Ltd 2A Hill Road, Homebush Bay, N.S.W. 2127 Tel +61-2 8719 7300 Balcãs Tetra Pak Production d.o.o. Beograd Milutina Milankovica 11b, 11070 Belgrade, Serbia Tel +381-11 2017 333 Bélgica Tetra Pak Belgium NV/SA A.Gossetlaan 28A Bus 1, 1702 Groot Bijgaarden Tel +32-2467 6811 Brasil e Paraguai Tetra Pak Ltda Av.das Nações Unidas,4777– 10° andar Ed.Villa-Lobos – Alto de Pinheiros 05477-000 São Paulo, SP Tel +55-11 5501 3200 Canadá Tetra Pak Canada Inc. 1610-16th Ave, Richmond Hill, Ontario L4B 4N6 Tel +1-905 780 6030 Chile Tetra Pak de Chile Ltda Av El Bosque Sur 130, Piso 8 Las Condes, 676 0435 Santiago Tel +56 2 940 7000 China (PR) Tetra Pak China Ltd 29th fl, CITIC Sq, 1168 Nanjing Xi Lu, Shanghai 200041 Tel +8621-3217 4688 Colômbia e Equador Tetra Pak Ltda World Trade Center, Calle 100 No 8A-55, Torre C, Oficina 209, Bogota Tel +57-1 628 3630 Coréia Tetra Pak Ltd 7F Ansung Tower, 737-35 Hannan-dong Yongsan-gu, 140-895 Seoul, South Korea Tel +82-2 799 2302 Egito Tetra Pak Egypt Ltd 44 Palestine Street, New Maadi, Cairo Tel +20-2 754 7420 Emirados Árabes Tetra Pak Gulf Jebel Ali Free Zone, S-10107 South Zone, Dubai Tel +971-4 8811222 Eslovênia, Croácia e Albânia Tetra Pak d.o.o. Spruha 36, Trzin, 1236 Ljubljana, Slovenia Tel +386-1 5304 200 Espanha Tetra Pak Ibéria Latón, 8 (Poligono Finanzauto) 28500 Arganda del Rey (Madrid) Tel +34-91 876 9500 Estados Bálticos Tetra Pak Baltic States 41 Mukusalas Str 1004 Riga, Latvia Tel +371-760 2000 EUA Tetra Pak Inc 101 Corporate Woods Parkway, Vernon Hills, IL 60061 Tel +1-847 955 6000 Filipinas Tetra Pak Philippines Inc 7/F Net One Center 26 St.Cnr. Third Ave Crescent Park W Distr Bonifacio Global City Taguig 1634, Metro Manila Tel +632 976 3400 Finlândia Tetra Pak Oy Meijeritie 2, 00370 Helsinki Tel +358-207633611 França Tetra Pak France 420, rue d’Estienne d’Orves, 92705 Colombes Cedex Tel +33-1 56 47 5000 Grécia e Sudeste Europeu Tetra Pak Hellas SA 56, Kifissias Ave & Delfon St, 15125 Marousi, Athens Tel +30-210 616 7500 Holanda Tetra Pak B.V. Oostelijke Randweg 48 4782 PZ Moerdijk Tel +31-168 386500 Tetra Pak Processing Systems BV Hoofdveste 18, 3992 DG Houten Tel +31-305 349 999 Hungria e Áustria Tetra Pak Hungary Ltd P O Box 200, Industrial Site 2041 Budaörs, Hungary Tel +36-23 885 200 Índia Tetra Pak India Pvt Ltd Global Business Park, Tower C, 5th fl. Mehroli-Gurgaon Rd 122001 Gurgaon, Haryana Tel +91-124 256 5630 Indonésia PT Tetra Pak Indonesia Jl. Buncit Raya Kav.100, Lantai 3 Jakarta 12510 Tel +62-21 7917 8000 Irã Tetra Pak Iran 1st fl. Khorshid Bldg.No.1264, Vali Asr Ave. Tehran 1435674173 Tel +9821-82 139 000 Irlanda Tetra Pak Ireland Ltd 5th Floor, 1 Tuansgate, Belgard Square East, Tallaght, Dublin 24 Tel +353-1 467 8000 Itália Tetra Pak Italiana SpA Viale della Resistenza 56/A, 42048 Rubiera (RE) Tel +39-0522 263 411 Tetra Pak Food Engineering SpA Via Saragat N. 4, 20054 Nova Milanese (MI) Tel +39-0362 4951 Japão Nihon Tetra Pak K.K. Kioicho Fukudaya Bldg. 6-12, Kioicho, Chiyoda-ku, Tokyo 102-8544 Tel +81-3-5211 2111 Malásia e Cingapura Tetra Pak (Malaysia) Sdn Bhd 1201 Level 12 Uptown 2, No.2 Jalan SS21/37 Damansara Uptown, 47400 Petaling Jaya, Selangor Darul Ehsan Tel +603 7724 7000, Fax +603 7729 1166 Mediterrâneo Leste Tetra Pak East Med. Mkalles 691 Centre, Beiruth, Lebanon Tel +961-1-693 777 México Tetra Pak SA de CV Av.Ejército Nacional 843-B, Antara Polanco, Torre Paseo, Acceso A-Piso 2, Col.Granada, Del.Miguel Hidalgo, C.P.11520 México, D.F. Tel +52-55 2122 8700 Nova Zelândia Tetra Pak New Zealand Ltd Level 3, 8 Pacific Rise, Mt Wellington, Auckland 1060 Tel +64 9 573 5588 Norte da África Tetra Pak Maghreb 69 rue Othmane Ibnou Affane 3ème etage, 20000 Casablanca, Morocco Tel +212 2248 8150 Noruega Tetra Pak AS P.O.Box 477, 1327 Lysaker Tel +47-67 83 30 00 Paquistão Tetra Pak Pakistan Ltd 316 - Upper Mall, Lahore 54000 Tel +92-42 5710070-77 Perú e Bolívia Tetra Pak SA (Perú) Av Victor A.Belaúnde 147 Centro Empresarial Edif. Real Seis Ofic. 403 Lima 27 Tel +51 1 212 1060 Polônia Tetra Pak SP. zo.o. u. 1-go Sierpnia 8A, 02-134 Warsaw Tel +48-22 5434 000 Portugal Tetra Pak Ibéria Av do Forte 12, 2790-072 Carnaxide Tel +351-21 416 5600 Quênia e África Oriental Tetra Pak (Kenya) Ltd P O Box 78340, Nairobi Tel +254 20 6909 000 Reino Unido Tetra Pak Ltd Bedwell Rd., Cross Lanes, Wrexham LL13 0UT Tel +44-870 442 6000 Tetra Pak Processing UK Ltd Swan House, Peregrine Business Park Gomm Road, High Wycombe HP13 7DL Tel +44 870 442 6400 República Checa e Eslováquia Tetra Pak Ceska republika sro. 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