2CA-Braga_TRAINING CLINICAL RESEARCH_STUDY NURSE
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TRAINING CLINICAL RESEARCH Study Nurse 2015 Page |1 Índice MODULO I – Introdução à Investigação Clínica ......................................................................................................................... 3 I) PLANO DE FORMAÇÃO ............................................................................................................................................................. 3 II) FORMADORES.......................................................................................................................................................................... 3 III) INVESTIGAÇÃO CLÍNICA .......................................................................................................................................................... 3 1 –Ensaio Clinico .......................................................................................................................................................................... 3 1.2 –Fases de Desenvolvimento de um Ensaio Clinico ................................................................................................................ 3 2 –Estudo Clínico sem Intervenção/Observacional ..................................................................................................................... 4 3 –Estudo Clínico com Intervenção.............................................................................................................................................. 4 4 –Estudo Clínico de Dispositivos Médicos .................................................................................................................................. 4 IV) BOAS PRÁTICAS CLINICAS (ICH-GCP) e LEGISLAÇÃO EM INVESTIGAÇÃO CLINICA .................................................................. 4 1 – Boas Práticas Clínicas (ICH-GCP) ............................................................................................................................................ 4 2 – Legislação em Investigação Clínica......................................................................................................................................... 5 3 – Submissão Estudo Clinico....................................................................................................................................................... 6 V) ETAPAS NUM ENSAIO CLINICO ................................................................................................................................................ 6 1 - Identificação do Centro de Investigação................................................................................................................................. 6 2 – Exequibilidade (feasibility) ..................................................................................................................................................... 6 3- Visita de Qualificação .............................................................................................................................................................. 6 4- Aprovação do Centro de Investigação ..................................................................................................................................... 6 5- Submissão ................................................................................................................................................................................ 7 6- Visita de Inicio ......................................................................................................................................................................... 7 7- Equipa de Investigação ............................................................................................................................................................ 7 8- Condução de um ensaio clinico ............................................................................................................................................... 7 9- Visita de Encerramento ........................................................................................................................................................... 8 10- Gestão Financeira de um Ensaio Clinico ................................................................................................................................ 8 VI) MÉTODO DE ENSINO E ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM....................................................................................................... 8 MODULO II - Bioestatística com o IBM SPSS Statistics .............................................................................................................. 9 I) PLANO DE FORMAÇÃO ............................................................................................................................................................. 9 II) FORMADOR ............................................................................................................................................................................. 9 III) ENQUADRAMENTO................................................................................................................................................................. 9 IV) SOFTWARE IBM SPSS STATISTICS ........................................................................................................................................... 9 V) PROGRAMA ........................................................................................................................................................................... 10 1- Introdução à Bioestatística com o IBM SPSS Statistics .......................................................................................................... 10 2- Complementos de análise de dados com o IBM SPSS Statistics ............................................................................................ 11 3- Métodos de ensino e atividades de aprendizagem ............................................................................................................... 11 VALOR INSCRIÇÃO ................................................................................................................................................................. 12 INSCRIÇÃO ............................................................................................................................................................................. 12 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................................ 13 Page |2 MODULO I – Introdução à Investigação Clínica I) PLANO DE FORMAÇÃO 13 e 14 julho de 2015 II) FORMADORES Mónica Gonçalves Raquel Reis III) INVESTIGAÇÃO CLÍNICA “A investigação clínica, considerada como todo o estudo sistemático destinado a descobrir ou a verificar a distribuição ou o efeito de fatores de saúde, de estados ou resultados em saúde, de processos de saúde ou de doença, do desempenho e, ou, segurança de intervenções ou da prestação de cuidados de saúde” (Lei nº 21/2014, art.1). 1 –Ensaio Clinico “Qualquer investigação conduzida no ser humano, destinada a descobrir ou a verificar os efeitos clínicos, farmacológicos ou outros efeitos farmacodinâmicos de um ou mais medicamentos experimentais, ou a identificar os efeitos indesejáveis de um ou mais medicamentos experimentais, ou a analisar a absorção, a distribuição, o metabolismo e a eliminação de um ou mais medicamentos experimentais, a fim de apurar a respetiva segurança ou eficácia” (Lei nº 21/2014, art.2, alinea l). 1.2 –Fases de Desenvolvimento de um Ensaio Clinico • Fase pré-clinica – estudos de toxicidade e de actividade in vitro e in vivo (em animais) para avaliar a segurança e a eficácia do novo fármaco. • Fase 1 – avaliação da segurança e tolerabilidade inicial em participantes humanos saudáveis (estudos de farmacologia humana) • Fase 2 – explorar a eficácia e avaliar a segurança com participantes seleccionados, com uma patologia unica (estudos terapêuticos exploratórios) • Fase 3 – demonstrar ou confirmar os beneficios da terapêutica (estudos terapêuticos confirmatórios) • Fase 4 – após o registo do medicamento, tem como objetivo primário optimizar o uso do medicamento (estudos de uso terapêutico) Page |3 2 –Estudo Clínico sem Intervenção/Observacional “Estudo no qual estejam preenchidas as seguintes condições: i) Os medicamentos sejam prescritos ou os dispositivos médicos sejam utilizados de acordo com as condições previstas na autorização de introdução no mercado ou no procedimento de avaliação de conformidade, respetivamente; ii) A inclusão do participante numa determinada estratégia terapêutica não seja previamente fixada por um protocolo de estudo, mas dependa da prática corrente; iii) A decisão de prescrever o medicamento ou utilizar um dispositivo médico esteja claramente dissociada da decisão de incluir ou não o participante no estudo; iv) Não seja aplicado aos participantes qualquer outro procedimento complementar de diagnóstico ou de avaliação e sejam utilizados métodos epidemiológicos para analisar os dados recolhidos” (Lei nº 21/2014, art.2, alinea p). 3 –Estudo Clínico com Intervenção “Qualquer investigação que preconize uma alteração, influência ou programação dos cuidados de saúde, dos comportamentos ou dos conhecimentos dos participantes ou cuidadores, com a finalidade de descobrir ou verificar efeitos na saúde(...)” (Lei nº 21/2014, art.2, alinea q). 4 –Estudo Clínico de Dispositivos Médicos “Estudo com dispositivos médicos ou respetivos acessórios (...), e cujo objetivo inclua: i) Verificar o nível de desempenho do dispositivo; ou ii) Determinar eventuais efeitos secundários indesejáveis em condições normais de utilização e avaliar se constituem riscos em função da utilização prevista para o dispositivo segundo a legis artis; ou; iii) Realizar o acompanhamento clínico pós- comercialização” (Lei nº 21/2014, art.2, alinea r). IV) BOAS PRÁTICAS CLINICAS (ICH-GCP) e LEGISLAÇÃO EM INVESTIGAÇÃO CLINICA 1 – Boas Práticas Clínicas (ICH-GCP) Tem como objectivo definir o padrão de qualidade de conduta ética e científica internacional para a realização de ensaios clinicos em seres humanos. Assim, na Internacional Conference on Harmonization (1990) foram definidas como boas práticas clínicas: conhecer e implementar protocolo; seleccionar, treinar e delegar na equipa; registo de dados e arquivo; identificação e manutenção de equipamento; a protecção dos participantes em investigação clinica; atingir o recrutamento estabelecido e reter os participantes; controlo do medicamento exaperimental; farmacovigilância; qualidados dos dados e comunicação entre investigador e participante. Page |4 2 – Legislação em Investigação Clínica A regulamentação da investigação clínica iniciou em 1964, com a Declaração de Helsínquia, que apresentou um conjunto de princípios éticos, com o intuito de reger a investigação com os seres humanos. Desde então, a legislação nacional e internacional tem sofrido várias atualizações, em prol da protecção dos participantes na insvestigação clinica: - Lei nº 67/98 visa controlar e fiscalizar o cumprimento das disposições legais em matéria de protecção de dados pessoais, em rigoroso respeito pelos direitos do Homem e pela liberdade e garantias consagradas na Constituição e lei; - Lei nº 46/2004 é a aplicação das boas práticas clinicas e definição juridica para a realização de ensaios clinicos em Portugal; - Lei nº 12/2005 veio definir conceitos não contemplados legalmente como informação de saúde, informação médica, processo clinicos, informação genética, bancos de produtos biológicos e testes de heterozigotia, pre-sintomáticos, preditivos, pré-natais e de rastreio; - Decreto-lei nº 102/2007 reforça a necessidade do cumprimento das boas práticas cíinicas; - Deliberações 227/2007 (estudos observacionais) e 333/2007 (ensaios clínicos) definem a protecção de dados pessoais nos respetivos estudos clinicos; A legislação nacional, em investigação clínica, tem por base as Directivas da Comissão Europeia, nomeadamente a Dir.2001/20/EC que regula os Ensaios Clínicos com medicamentos Uso Humano e a Dir. 2005/28/EC que define “Boas Prácticas Clinicas” em investigação clínica. Atualmente encontra-se em vigor, em Portugal, a Lei nº 21/2014 que veio regular a investigação clinica, abrangendo não só os ensaios clínicos com medicamentos de uso humano, mas também os dispositivos médicos e estudo clínico de produtos cosméticos e de higiene corporal. No âmbito da nova lei, surgem outras novidades como a constituição de uma Rede Nacional das Comissões de Ética para a Saude; o Registo Nacional de Estudos Clinicos (RNEC) e a redução dos prazos de avaliação/aprovação dos estudos clinicos. Internacionalmente, o Regulamento Europeu 536/ 2014, relativo aos ensaios clínicos de medicamentos para uso humano e que revogará a Dir. 2001/20/EC, encontra-se em análise e debate na Comissão Europeia. No que concerne aos dispositivos médicos, existe um conjunto de requisitos essenciais, que regulamentam o seu desenvolvimento e a sua colocação no mercado. Nomeadamente o Decreto-Lei n.º 145/2009, de 17 de Junho, que estabelece as regras a obedecer na investigação, no fabrico, na comercialização, na entrada em serviço, na vigilância e na publicidade dos dispositivos médicos e nos respectivos acessórios. Page |5 3 – Submissão Estudo Clinico “A realização de estudos clínicos depende de avaliação prévia que conclua que os potenciais benefícios, no presente ou no futuro, superam os riscos e inconvenientes previsíveis (Lei nº21/2014, art. 5)”. Neste âmbito, os protocolos de investigação são submetidos às Entidades Regulamentares que avaliam e aprovam os ensaios clínicos, nomeadamente à CEIC (Comissão de Ética para a Investigação Clínica) ou CEC (Comissão Ética Competente) que avalia os aspetos éticos e cientificos do protocolo de investigação clínica; ao Infarmed que analisa a qualidade do medicamento experimential e à CNPD (Comissão Nacional de Protecção de Dados) que tem por missão garantir a protecção e confidencialidade de dados pessoais dos participantes em estudos de investigação. Relativamente ao estudos observacionais, estes são submetidos à CEC e CNPD. V) ETAPAS NUM ENSAIO CLINICO 1 - Identificação do Centro de Investigação A identificação dos Centro de Investigação e /ou Investigador é da responsabilidade do Promotor ou pelo representante do promotor-CRO (Contract Research Organization), baseando-se na experiência prévia em ensaios clínicos; Indicação/ referência de outro investigador ou sugestão de outro serviço/centro de investigação. 2 – Exequibilidade (feasibility) O seu objetivo é confirmar a viabilidade de um determinado ensaio clínico, num centro de investigação. Através do questionário de exequibilidade (em papel ou online), que é enviado para o Investigador Principal, são colocadas questões, como recrutamento, viabiliadade dos procedimentos do estudos, condições do centro, competição com outros ensaios. 3- Visita de Qualificação A visita de qualificação pretende avaliar a capacidade do Investigador, da Equipa e do próprio Centro para implementamentação do Estudo. Esta avaliação incide particularmente nos recursos humanos, equipamentos, logística e potencial de recrutamento do centro 4- Aprovação do Centro de Investigação A seleção do centro/investigador poderá ser aprovada pelo promotor ou pelo representante do promotor-CRO Page |6 Os critérios de selecção de um centro de investigação são a performance e os resultados em estudos anteriores; experiência prévia na área terapêutica; recursos humanos e logisticos adequados; experiência e cumprimentos nas Boas Práticas Clinicas (ICH-GCP) e legislação em vigor. 5- Submissão Submissão às autoridades competentes, nomeadamente CEIC – Comissão Ética para a Investigação Clinica; INFARMED e CNPD – Comissão Nacional de Protecção Dados Paralelamente, o Dossier do Estudo também é submetido ao Centro de Investigação, para negociação do contrato financeiro e respetiva aprovação. 6- Visita de Inicio Reunião que ocorre no centro de investigação onde o estudo vai decorrer, com toda a equipa de investigação. Tem o objetivo de assegurar que todos os aspetos do estudo são discutidos com o Investigador, e outros membros da equipa de investigação envolvidos no estudo, e confirmar que toda a documentação está pronta e arquivada, e que toda a informação acerca do Produto de Investigação, procedimentos do protocolo e equipamento está disponível, de forma a que a inclusão de doentes possa começar a partir da data desta visita. 7- Equipa de Investigação A equipa de investigação é constituida por diferentes elementos, com diferentes funções e papeis entre si, nomeadamente o Investigador Principal (PI), o(s) Sub-Investigador(es), o(s) Enfermeiro(s) de Estudo(s), o(s) Coordenador(es) de Estudo(s), Farmacêutico(s) de Estudo(s), Tecnico(s) de Laboratório e Imagiologia. Sendo sempre o Investigador Principal responsável pela condução de um ensaio clinico, devendo assim delegar tarefas, mediante a função de cada elemento. 8- Condução de um ensaio clinico No ensaio clínico há várias etapas e responsabilidade inerentes à sua condução, nomeadamente: • Garantir a realização do estudo eficientemente • Cumprir o protocolo • Garantir os cuidados médicos • Garantir a protecção dos direitos dos doentes • Recolher os dados clínicos e manter os registos adequados e anomimizados • Monitorizar eventos adversos e eventos adversos graves • Cumprir os procedimentos de aleatorização e ocultação do estudo Page |7 • Identificar e incluir doentes • Entregar e explicar o consentimento informado • Recrutar e rastrear doentes • Algumas avaliações/procedimentos previstos por protocolo • Gestão e administração de medicação • Explicar procedimentos específicos da medicação • Colheitas de amostras, processamento e envio para o laboratório central • Procedimentos do estudo • Explicar aos doentes o preenchimento de documentos do estudo como diários, etc. • Revisão de dados gerados e preenchimento e envio de CRF • Preparação das visitas do estudo e de monitorização • Garantir a disponibilidade dos processos clínicos para as visitas • Arquivar os documentos do estudo 9- Visita de Encerramento Reunião/Visita ao Centro de Investigação que visa assegurar a finalização adequada dos procedimentos do estudo e garantir que o investigador entendeu e mantém as suas responsabilidades no ensaio. Nesta visita é feita uma análise retrospectiva dos aspectos relevantes do estudo. 10- Gestão Financeira de um Ensaio Clinico Aos ensaios clinicos comerciais está associado um contrato financeiro, onde estão definidas as verbas para pagamento ao centro de investigação, ao hospital e a todos os elementos que constituem a equipa de investigação. VI) MÉTODO DE ENSINO E ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM Os conceitos serão abordados recorrendo ao método expositivo complementado com uma forte componente prática. Será privilegiada uma estratégia de aprendizagem ativa, promovendo, sempre possível, uma discussão de exemplos práticos. A aquisição de competências teórico-práticas na implentação, desenvolvimento e curso de um estudo de investigação clínica, são os principais objetivos de aprendizagem do curso. Avaliação escrita, no fim do curso, para o grupo de formandos. Page |8 MODULO II - Bioestatística com o IBM SPSS Statistics I) PLANO DE FORMAÇÃO 15, 16 e 17 de julho de 2015. II) FORMADOR Patrício Costa. III) ENQUADRAMENTO É cada vez mais saliente o papel da Bioestatística na Medicina. A compreensão desta ciência permite o conhecimento das populações com recurso a amostras representativas obtidas por amostragem. A Bioestatística é primordial no planeamento e desenho dos estudos, na sumarização e na interpretação de resultados. Na Medicina, os métodos estatísticos permitem testar hipóteses sobre a eficácia de determinadas drogas utilizadas em ensaios clínicos, bem como perceber quais são os principais preditores de determinadas doenças, A elaborações de modelos estatísticos permite a realização de algoritmos de apoio à tomada de decisão, tornando o diagnóstico médico mais objetivo e preciso. Por outro lado a compreensão da estatística é crucial para a leitura e compreensão de artigos de investigação, para fazer investigação o que, inevitavelmente, desenvolve o pensamento e análise crítica. IV) SOFTWARE IBM SPSS STATISTICS O programa de computador SPSS (Statistical Package for the Social Sciences - pacote estatístico para as ciências sociais) teve a sua primeira versão em 1968 e é um dos programas de análise estatística mais usados nas ciências sociais- Foi inventado por Norman H. Nie, C. Hadlai (Tex) Hull e Dale H. Bent. Entre 1969 e 1975 a Universidade de Chicago por meio do seu National Opinion Research Center esteve a cargo do desenvolvimento, distribuição e venda do programa (a partir de 1975 SPSS Inc). Existem vários outros programas com as mesmas e até mais capacidades que o IBM SPSS Statistics para a análise de dados quer do domínio das ciências sociais quer das ciências exactas (e.g. SAS, SysStat, Statistica, Stata ou os programas freeware R e PSPP), no entanto a facilidade de execução de procedimentos complexos através de “point and click” tornou-o um dos softwares mais utilizados na investigação. Page |9 V) PROGRAMA 1- Introdução à Bioestatística com o IBM SPSS Statistics Noções gerais • O processo de investigação científica • Divisões da estatística • Principais tipos de estudo utilizados • Escalas de medida • Processos de amostragem Introdução ao SPSS • Apresentação dos principais menus e janelas do SPSS • Configuração do “Data View” e do “Variable View” • Instrumento de recolha de informação • Construção e validação do ficheiro de dados Análise exploratória de dados • Tabelas de frequências | contingência • Medidas de estatística descritiva • Representações gráficas • Introdução à estatística inferencial o Teoria da estimação o Estimação pontual e intervalar Noções gerais sobre testes de hipóteses • Tipos de hipóteses • Região crítica • Tipos de erros • Teste direccional e bi-direccional Testes de hipóteses • Testes t de Student para: o uma amostra | duas amostras emparelhadas | duas amostras independentes • A dimensão do efeito (“effect size” – d de Cohen) • Testes não paramétricos P a g e | 10 2- Complementos de análise de dados com o IBM SPSS Statistics Análise de variância (ANOVA) • ANOVA simples (“one-way”) • ANOVA com mais do que um factor • ANOVA para medições repetidas • A dimensão do efeito (“effect size” – eta2) • Alternativas não paramétricas Correlação • Noção de dados bivariados • Noção de relação entre variáveis • Diagrama de dispersão (“scatter”) • Noção de correlação linear • Coeficiente de correlação momento produto de Pearson • Alternativas não paramétricas Regressão linear • Noção de regressão linear • Regressão linear simples vs. múltipla • Estimação da reta de regressão • Coeficiente de determinação R2 • Coeficientes de regressão (estandardizados e não estandardizados) • Análise de resíduos 3- Métodos de ensino e atividades de aprendizagem Os conceitos serão abordados recorrendo ao método expositivo complementado com uma forte componente prática - resolução de exercícios práticos em computador utilizando o IBM SPSS Statistics. Será privilegiada uma estratégia de aprendizagem ativa, promovendo, sempre possível, a análise e avaliação dos conteúdos expostos, bem como participação em discussões com vista à resolução de problemas. O aquisição de competências práticas na recolha, preparação, análise de dados e desenvolvimento de um protocolo de investigação são os principais objetivos de aprendizagem do curso. Avaliação escrita, no fim do curso, para o grupo de formandos. P a g e | 11 VALOR INSCRIÇÃO Colaboradores Parceiros 2CA-Braga: gratuito Externos: 250,00 EUR INSCRIÇÃO [email protected] P a g e | 12 BIBLIOGRAFIA • Field, A. (2009). Discovering statistics with SPSS (3ª ed.) SAGE Publications Ltd. • Field, A., & Hole, G. (2002). How to design and report experiments. Sage. • Hackshaw, A. (2009). A Concise Guide to Clinical Trials. BMJ Books. • Portney, L. & Watkins, M. (2014). Foundations of Clinical Research: Applications to Practice (3rd Ed). Pearson. Legislação Nacional • Dec. Lei n.º 189/2000 • Dec. Lei 102/2007 • Dec. Lei n.º 145/2009 • Deliberação: Nº 227/2007 • Deliberação: - Nº 333_2007 • Lei n.º 67/98 de 26 de Outubro • Lei Nº 12/2005 • Lei n.º 21/2014 de 16 de Abril Legislação Internacional • Código de Nuremberg (1947). • Declaração de Helsinquia (2013). • Directiva do Conselho 90/385/CEE • Directiva do Conselho 93/42/CEE • Directiva da Comissão 98/79/CE • Directiva da Comissão 2000/70/CE • Directiva da Comissão 2001/20/EC • Directiva da Comissão 2003/32/CE • Directiva da Comissão 2005/28/EC • Directiva da Comissão 2007/47/CE • ICH E2 – Guidelines on clinical safety • ICH E6 – Good Clinical Practice • Regulamento (EU) Nº 526/2014 de 16 de Abril de 2014 • Relatório Belmont (1979). P a g e | 13 Bibliografia secundária • Belle, G., Fisher, L.D., Heagerty, P.J., & Lumley, T. (2004). Biostatistics. (2nd Edition). New Jersey: Wiley-Interscience. • Chernick, M.R., & Friis, R.H. (2003). Introductory biostatistics for the health sciences. New Jersey: Wiley-Interscience. • Hair, J.F., Anderson, R.E., Tatham, R.L., & Black, W.C. (1998). Multivariate data analysis. 5th Edition. New Jersey: Prentice-Hall. • Marôco, J. (2010). Análise estatística. Com o PASW Statistics (ex-SPSS). Pêro Pinheiro: Report Number. • Norman, G.R., & Streiner, D.L. (2008). Biostatistics. The bare essentials. (3rd Edition). Hamilton: B.C.Decker Inc. • Oliveira, A.G. (2009). Bioestatística, epidemiologia e investigação. Lisboa: Lidel • Tabachnick, B.G. & Fidell, L.S.(1996). Using multivariate statistics. 4thEdition. Boston: Allyn and Bacon. P a g e | 14