Maio de 2005 - Direcção Regional de Educação do Alentejo

Transcrição

Maio de 2005 - Direcção Regional de Educação do Alentejo
Tentativa
153º Ano Lectivo
Maiode 2005
edição nº 85
Escola Secundária de Diogo de Gouveia Beja
Camões Underground ............ pág. 2
Tentar Sempre ……………… pág. 3
Lugar aos Novos .................... pág. 3
Férias muito Especiais ..... págs. 4 e 5
10 de Junho .................... págs. 6 e 7
Andando de tentativa em tentativa, ainda de
tentativa não passou...
Humberto Delgado ......... págs. 8 e 9
Dos Hippies aos Yuppies ..... pág. 10
Movimento Hippie ............... pág. 11
Cuidar dos Animais ............. pág. 12
Pág. 1
Tentativa
Editorial
«As armas e os barões assinalados/Que/ da ocidental
praia lusitana/ Por mares nunca dantes navegados/ ...
Vamos p’rá frente.../ Aki não dá p’ra fikar/ vamos
p’rá frente.../ Assim não dá p’ra fikar/ Cá... (bis)» –
assim começou, no início do ano lectivo, um
espectáculo do inspirado grupo de teatro Arte Pública,
da nossa cidade. Esta «performance em situação de
aula», uma contaminação entre Camões e o General
D, poderá ter chocado alguns por se tratar de uma
apropriação porventura «abusiva» em relação a um
poeta tão sacralizado! Mas é uma apropriação entre
outras, e a de, por exemplo, Alberto Pimenta, em Read
& Mad, não nos espantará
menos...
São leituras, apropriações – e o
poeta, presente sempre, a todas
resiste; com efeito, muitos poetas
e ensaístas, e não só portugueses,
se deixaram fascinar por Camões:
Eugénio e o seu «Camões e as
Altas Torres», Pessoa dizendo que
Camões não sabia escrever,
acusando-o de falta de
originalidade; Bocage comparando
o fado de Camões ao seu,
Madalena e Telmo falando de Os
Lusíadas na primeira página do
Frei Luís de Sousa, de Garrett...
Não se pense porém que, pelo facto de os novos
programas de Português iniciarem o estudo da
Literatura Portuguesa com Camões, essa Literatura
começa com este autor. Já em finais do séc. XII, século
da fundação da nacionalidade, encontramos um
conjunto de poemas líricos (que cantam sobretudo o
Amor) e satíricos (que ridicularizam pessoas e
situações), a que se dá o nome de Poesia Trovadoresca.
É com este corpus que se inicia a Literatura
Portuguesa.
No entanto, Camões tem sido uma estrela dessa
literatura que, em grandeza, só faz par com Pessoa. O
arco temporal, de cerca de 500 anos, que vai do século
XVI ao século XX, além de reenviar para a ideia
romântica segundo a qual de 500 em 500 anos nasce
um génio, teria pois em cada uma das suas pontas
estas duas estrelas incomparáveis do firmamento
literário português.
Porque não cessamos de nos importar com Camões?
Pela mesma razão por que não cessamos de nos
importar com Kant ou Platão. Porque Camões, Kant
ou Platão ainda hoje nos dizem coisas com que nos
importamos. Os problemas que os inquietaram ainda
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Prof. António Marques
hoje não os dissipou o tempo, e a meditação de outros
sobre eles poderá ajudar-nos, se não a resolvê-los,
pelo menos a entendê-los. Porque a sua mensagem
não envelheceu, estes autores antigos, estes clássicos,
ainda hoje conversam connosco e, assim, são tão
modernos como os nossos contemporâneos.
Mas, seria Camões lido se não fosse estudado na
escola? Com efeito, Camões é lido por ser hoje, ainda,
um autor do cânone, isto é, por fazer parte daquela
lista de escritores, como Eça ou Cesário, que os alunos
com os seus professores são obrigados a ler na escola.
Mas Camões não deve apenas à escola a sua
sobrevivência: associado,
sobretudo durante o Estado
Novo, a um certo Portugal, que
dele se apropriou politicamente,
construiu-se em torno dele uma
certa imagem de cultura; mas
em governos em que se fala mal
a língua de Camões, em que Os
Lusíadas têm “12” cantos e um
projecto está “de” cima da mesa,
num Estado que continua a não
ter propostas honestas a fazer
aos seus cidadãos, haverá lugar
para essa «lealdade» que o poeta
nunca reivindicou?
Seja como for, é porque dentro
de dias se celebra mais um 10 de Junho, dia que já foi
de Camões, de Portugal e das Comunidades, que o
poeta é acolhido nas páginas deste último número do
Tentativa. Mas Camões não é apenas o poeta do 10
de Junho ou o artista underground que o início deste
texto pode deixar supor, ele é também um autor
programático do 10.º Ano, fortemente associado à
Língua Portuguesa, que todos deveríamos usar bem:
uma língua bem falada e bem escrita revela uma
cabeça arrumada, e uma cabeça arrumada vale mais
que uma cabeça cheia…
Encerramos pois em breve o ano lectivo. Vem aí o
Verão, as noites quentes, viagens e encontros. Tudo
isso nos anima! Em casa ou não, poderá a nossa
estante, a nossa mala, T-shirt, agenda, telemóvel,
suportar uns versos de Camões? Poderá o amor ser
um fogo que arda e que se veja ou a formosura de
alguma fresca serra tocar o nosso olhar? Poderá cada
um mudar de vida, se for caso disso, pois todo o mundo
é composto de mudança – seja lá o que for que isto
queira dizer? Para o ano, mais mudados ou menos
mudados, em todo o caso diferentes, continuaremos,
como Sísifo, a rolar o rochedo. Oxalá valha a pena...
Tentativa
Prof. F. Rosa Dias
Aproxima-se, rapidamente, o fim do ano
lectivo.
O tempo corre depressa.
Maio é mês de estudo intenso e de avaliações
e em Junho começam já os exames. Com a
época dos exames
tudo se precipita e
se altera. Uns
fazem exa-mes,
outros têm aulas, é
certo, mas o ritmo
é
já
outro.
Estamos no final
do ano, dá-se conta do que se fez (ou não), os
finalistas começam a pensar em novas etapas
da sua vida, com a provável saída da Escola.
O Tentativa acompanha, naturalmente, o ritmo
da Escola.
Sente-se no ar que os trabalhos deste ano estão
a terminar e perspectiva-se já o futuro
próximo.
Reside aí uma preocupação.
Com a extinção do Curso Tecnológico de
Comunicação, que tem assegurado, há vários
anos, o funcionamento do Tentativa, vê-se se o
jornal privado dos seus naturais colaboradores.
Com efeito, sempre se pretendeu que o jornal
fosse essencialmente obra dos alunos, desde a
autoria dos conteúdos até á parte técnica.
No próximo
ano lectivo,
com apenas
dois alunos de
Comunica-ção,
são de prever
a l g u m a s
dificuldades.
Deverá recorrer-se, ainda à sua experiência e à
dos Professores do Curso que têm acompanhado
a feitura do jornal. A Equipa Educativa da
Biblioteca não deixará de dar sua colaboração e
é sempre possível contar com a participação
interessada de alguns Professores.
O futuro do Tentativa no próximo ano não pode
estar ameaçado.
Terminado, embora, o que parece ter sido um
período fasto da sua existência, há que continuar.
De tentativa em tentativa, como sempre.
O ciclo de elaboração do “Tentativa”, no
âmbito das actividades curriculares do Curso
Tecnológico de Comunicação, no 11º ano,
chegou ao seu termo, com este número do
nosso jornal escolar.
Cabe-nos agradecer a todos quantos
colaboraram, por qualquer forma e durante
estes anos do referido ciclo, de modo
particular aos que nos brindaram com
trabalhos jornalísticos. Fazemo-lo não só em
nome deste último grupo de professores
coordenadores da “feitura” do Tentativa, como no
de todas as anteriores equipas.
Agora que está a “missão cumprida” e que,
naturalmente, a Escola, nos seus órgãos e
população escolar, retoma em plenitude esta
função comunicativa, desejamos e esperamos
que a estrutura específica a quem venha a ser
confiado o nosso jornal, o faça com renovado
empenhamento e generosidade.
Este ciclo do Curso Tecnológico de Comunicação terminou. Viva o novo ciclo do “Tentativa”!
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Tentativa
IPJ – Instituto Português da Juventude
Este é um programa que te vai ajudar a ocupar o tempo no
período de férias, possibilitando-te conhecer o País e,
simultaneamente divertires-te, praticando actividades
como BTT, escalada, montanhismo, futebol,
informática, fotografia, ateliers, entre outras.
Este programa está dividido em duas modalidades:
- Campos residenciais: destinam-se a jovens com
idades entre os 14 e os 18 anos, tendo uma duração
máxima de 14 noites e mínima de 6 noites;
- Campos não residenciais: destinam-se a jovens dos 8 aos
12 anos e a jovens dos 13 aos 16 anos, tendo uma duração
máxima de 15 dias e mínima de 5.
As actividades desenvolvidas nos Campos estão inseridas
Programa Férias em Movimento
em áreas como: Desporto, Ambiente, Cultura, Património
Histórico e Cultural, Multimédia e outras.
Poderás efectuar a tua inscrição através da Internet
ou na Delegação Regional do IPJ. A inscrição só é
válida se o pagamento for efectuado no próprio dia
ou nas 48 horas seguintes. Se fores menor de idade
tens que ter uma autorização do teu encarregado de
educação.
As actividades são sempre acompanhadas por
monitores e durante todo o período de realização do campo
tens um seguro de acidentes pessoais.
Deverás respeitar os regulamentos.
Mais informação: www.portaldocidadão.pt, www.ipj
Festivais de Verão
Presenças confirmadas: Joe Cocker, Peter Murphy, The
Charlatans, Joss Stone e Robert Plant.
Mais
informação:
http://
www.vilardemouros.com
Super Bock Super Rock
Dias 27 a 29 de maio
Presenças confirmadas: S YSTEM OF A
DOWN;INCUBUS;THE PRODIGY;MOBY;NEW
O RDER ;T HE B LACK E YED P EAS ;T HE
HIVES;TURBONEGRO; FLIPSYDE; MARILYN
MANSON; AUDIOSLAVE;SLAYER;MASTODON.
Mais informação:http://www.superbock.pt
Paredes de Coura
Dias 16 a 19 de Agosto
Presenças confirmadas: Kaiser Chiefs;
Pixies; The Arcade Fire e Hot Hot Heat ;The
Roots.
Mais informação: http://www.paredesdecoura.com
Vilar de Mouros
Dias 28 a 31 de Julho
Ocupação Científica
Estágios para alunos do Ensino Secundário Em Universidades e Centros de Investigação Científica
Uma oportunidade para:
- contactar com a comunidade universitária e
científica
- participar no trabalho de equipas de
investigação
- conhecer alunos de outras escolas e regiões do
país
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- adquirir experiência para a escolha de uma
carreira futura
Esta iniciativa decorre nos meses de Julho, Agosto
e Setembro.
Informações em: http://www.cienciaviva.pt/estagios/jovens/
Tentativa
Se ainda não sabes o que fazer nas férias,
aproveita estas ideias:
3 dias de desportos radicais na Serra do Gerês
Se não queres fazer o mesmo de sempre - torrar ao
sol - esta viagem vai saber-te mesmo muito bem! O
local é o lindíssimo Parque Natural da Peneda-Gerês
(Braga). Esperam-te a canoagem, o rappel, as
caminhadas, o paintball... tu escolhes o programa! O
ideal é ser um grupo e decidires que actividades fazer.
Podes fazer um programa de mais dias.
Informações: EquiDesafios, telf:253352803,
www.equidesafios.com
Amsterdão- 6 dias
Vai conhecer Amsterdão, uma cidade cheia de vida,
onde se respira liberdade e tolerância por todo o lado!
No Verão há muitos
voos charter mais
baratos.
Também
podes
conhecer a cidade de
bicicleta, descansar nos
parques e ir aos
museus,
aos
coffeeshops e, se
tiveres tempo, às
cidades de Delft,
Roterdão e Haia .
Dormida e informações: Flying Pig. Telf:
0031204210583; www.flyingpig.nl
Uma semana em veleiro por Ibiza e Formentera
(Baleares - Espanha)
Se adoras o mar este é o programa que andavas à
procura, para viver sensações novas e conhecer outras
pessoas.
Podes escolher uma semana de 31 de Julho a 21 de
Agosto, com alojamento no barco, para 8 ou 10
pessoas. Passarás por sítios lindíssimos das Baleares:
Cala Compta, Cala Badella, Ibiza, Illetes, Tagomago,
Port Roig, Cala Saona, Formentera...
Informações: Viajes Amigo. Telf: 0034902903750.
Festival Internacional de Edimburgo
(5 dias na Escócia - Reino Unido)
Não percas o festival de teatro, dança e música mais
espectacular e concorrido de toda a Europa!
De 12 de Agosto a 1 de Setembro e com preços
variáveis. Informações: telf: 00441314732000.
Arranja um voo barato para Londres (há muitas
promoções) e depois vai de autocarro para Edimburgo.
Informa-te
em
00448705808080
ou
www.nationalexpress.co.uk. Vê também os descontos
de comboio (telf: 00 442075578000)
Podes dormir na pousada Edinburgh Eglinton, no centro
da cidade. Telf: 00448701553255.
Deverás passear pelas ruas cheias de artistas. Ah! e não
te esqueças de ir ao Subway, um pub mítico que fica no
número 23 da Lothian Road.
Uma semana a aprender surf numa escola de Sagres,
no Algarve
Uma oportunidade única para aprender a fazer surf numa
das melhores praias do Sul do País. A oferta é válida
para todo o Verão, no Surfcamp Sagres, em Sagres.
Transporte de comboio ou
autocarros, até Lagos e ao
surf-camp;
há
alojamentos, refeições,
cursos de iniciação,
prancha e fato, transporte
para as praias, um diploma,
t-shirt e claro....muita
adrenalina!
Informações: Nomad
Surfers. Telf:967006531;
www.nomadsurfers.com
Parque Futuroscope – Poitiers (França)
O Futuroscope é um parque de imagem e tecnologia que
te vai impressionar. Preços especiais para grupos.
Informações: www.futuroscope.com
O transporte mais barato é o comboio – primeiro até
Hendaya (Espanha) e depois até ao parque, perto de
Poitiers, já em França . Quanto à dormida há uma oferta
muito variada, mas se queres uma coisa barata, fica no
próprio Hotel du Parc. Informações: www.france-hotelbooking.com ou pelo telefone 0033549490808.
Festival de Avignon(França)
De 3 a 27 de Julho celebra-se em Avignon, o grande
festival de teatro europeu. O preço das entradas varia,
conforme o espectáculo. Descontos especiais para jovens.
Informações: www.festivalavignon.com ou pelo telefone
0033490141414. Sugere-se uma ida de avião até Lyon e
aí apanhar um autocarro ou o comboio, para Avignon.
O Camping du Pont, em Avignon, é uma boa sugestão
para dormidas. Telf: 0033490806350
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Tentativa
Como chegámos ao Dia de Portugal
O Dia de Portugal comemora-se actualmente a 10
de Junho, data da morte de Luís de Camões. Mas
nem sempre foi assim. A sua institucionalização, com
carácter permanente, vem dos tempos do Estado
Novo.
Desde que Portugal é país, tem sido indispensável
lembrar factos autênticos ou períodos decisivos da
nossa biografia. E para qualquer dos casos, está o
calendário histórico nacional recheado de datas
significativas para comemorar. São os casos, entre
outros, do 5 de Outubro, dia da Implantação da
República, e do Primeiro de Dezembro, celebrando
a Restauração da Independência. Esta última data é,
sem dúvida, mais consensual, na medida em que
manifesta a vontade generalizada de libertação de
um poder estrangeiro.
O fundador do País
Mas a substância do termo “nacionalidade” liga-se
obrigatoriamente ao país e à sua especificidade. Não
havendo país, é pouco provável que se venha a
desenvolver qualquer tipo de consciência de
identidade nacional.
Reunindo consenso entre a maioria dos historiadores,
julga-se provável que Afonso Henriques, nosso
primeiro Rei, tenha evidenciado, pela primeira vez,
um agudo sentido de identidade... nacional. Quer isto
dizer que, embora Portugal não fosse, na altura, mais
do que um pequeno condado, enquadrado num
espaço físico aonde cabiam também Galiza, Leão,
Castela e outros, o filho do Conde D. Henrique (da
Casa de Borgonha) ter-se-á então apercebido do
conveniente propósito político de o dilatar por uma
determinada faixa geográfica litoral que viesse a
prolongar-se até ao limite sul, deixando, como é
óbvio, os reinos espanhóis de fora. Por audácia,
superioridade guerreira e, há quem o diga, por
despeito com família de sua mãe, isto porque já nessa
altura via claro o traçado de um caminho conjunto,
fora da vassalagem ao rei (imperador) leonês, Afonso
VII. De facto, o príncipe foi escolhido (eleito) pelos
barões e nobres para levar a bom termo o objectivo
de independência.
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O princípio da nacionalidade
Portugal não começou, nem se fez, num dia. Algumas
datas, com os seus marcantes eventos, ajudam a
visualizar a romântica (ainda que em certo sentido
fictícia) aurora da nossa nacionalidade.
Uma delas é o dia de S. Mamede, 24 de Junho,
pois que nessa data de 1128 Afonso Henriques
enfrenta as tropas de sua mãe e sai vitorioso. O local
da batalha é referido como próximo de Guimarães,
daí que ainda hoje seja referida como o berço da
nação.
Outra data é 24 de Julho, dia em que se dá, em
1137, a importante Batalha de Ourique – outra
importante vitória do príncipe portucalense,
derrotando as forças muçulmanas e confirmando a
linha de fronteira cem quilómetros para sul. Uma e
outra conjugam-se para traçar o plano de
independência do futuro país.
É indiscutível que Afonso Henriques encarnou o
visionário da nação portuguesa como território
pertencente a um povo; se para alguns ele foi um
anjo que comunicava com Deus, para outros foi um
valente e sanguinário guerreiro. O 1º rei português
percebe que só jurando vassalagem a Roma,
alcançará o objectivo pretendido e, de facto, a
independência vem a ser formalmente reconhecida
em 1179, pela Bula Papal Manifestis Probatum.
Depois do princípio
Estas são as referências que nos levam aos
primórdios do sentimento de nacionalidade. Sabese que os reis seguintes continuaram a defender e a
alargar as fronteiras, numa luta renhida contra os
muçulmanos e castelhanos.
As grandes crises da independência nacional,
primeiro entre 1383 e 1385, e mais tarde, entre 1580
e 1640, vieram realçar a consciência do país como
nação e pátria soberana, una e independente. Com
raízes na (auto-)estima da nação, este sentimento
de nacionalidade sustenta-se num profundo
reconhecimento de um destino que contém uma
mesma língua, raça (no sentido de pertença a uma
mesma comunidade humana), território, cultura,
história comum e semelhantes ambições políticas.
Tentativa
A resolução da primeira grande crise, com a subida
ao poder do Mestre da Ordem de Avis, D. João I,
e o arranque da segunda dinastia, é a comprovação
de uma já enraizada convicção de unidade. É com
este Rei que uma das maiores proezas de Portugal
se resolve e inicia.
Camões e a nacionalidade
Os Descobrimentos vieram “dar novos mundos ao
Mundo”. Trazem a fama, fortalecem a ideia de união
e objectivo comum. Para além dos Descobrimentos
e para além da História, Portugal permanece. Mas
a epopeia transforma-se em ícone, símbolo da
grandeza da nação. Quando Luís
Vaz de Camões nasce, ninguém
sabe exactamente onde, nem em
que data, mal se imaginavam as
consequências da futura batalha de
Alcácer Quibir. O poeta leva vida
de aventura e boémia, mas
projecta a Língua Portuguesa além
mar. Ainda em vida é-lhe
reconhecido o mérito, passando a
receber uma tença régia de 15 mil
reis. As suas últimas palavras terão sido qualquer
coisa como “Morro com a Pátria!”. Deixou vasta
obra que o consagra como dramaturgo, um dos
maiores poetas de toda a terra, cultor da Língua
Portuguesa, génio imortal. E, tal como os honrosos
feitos das Descobertas, Luís de Camões torna-se
ídolo (romântico) da nacionalidade. Seguem-se os
anos negros de domínio espanhol. A restauração
da Independência, em 1 de Dezembro de 1640,
veio mostrar que, afinal, havia ainda “que cumprir
Portugal”. Rodando no tempo, passando da
Monarquia à República, cruzando crises e regicídios,
a nacionalidade está afirmada.
O conceito de nacionalidade
Os conceitos modernos de nacionalidade (por vezes
erradamente conotado com nacionalismo...
político) e de pátria, são discutíveis e ambíguos,
facilmente aproveitados para fins diversos. No
Estado Novo confundia-se com o orgulho de uma
raça que se cria de ascendência comum, mas se
fazia abertamente ligar a princípios extremistas ou
fundamentalistas. Terá sido relativamente fácil
(primário) e conciliatório pegar na figura de Luís de
Camões e transformá-lo no símbolo português de
referência.
Como facto político, as comemorações do Dia de
Camões não vieram a ter continuidade. Durante a 1ª
República, por exemplo, o 10 de Junho celebrou-se
mas sem carácter permanente.
Festas da Data
Outras datas e festejos se conjugaram para
comemorar o espírito da nacionalidade. É também
durante o Estado Novo, que se
celebram os 500 anos da morte
do Infante d. Henrique, com
programação diversificada, tendo
como destinatários todos os
portugueses, incluindo emigrantes
e até estrangeiros. Pretendia-se a
divulgação da grandiosidade do
passado. Na sombra ficavam os
interesses colonialistas.
Em 1944, na cerimónia de
inauguração do Estádio Nacional, Salazar refere o
dia 10 de Junho como o “Dia da Raça”. Mas a
designação é discutível e não perdura. Já em 1960,
em pleno colonialismo e crise, iniciam-se as cerimónias
de condecorações aos feridos e mortos na Guerra
do Ultramar. À luz de qualquer democracia, estas
iniciativas são significativamente tristes e hipócritas.
Foi apenas no seguimento da Revolução de Abril que
o dia da morte de Camões veio a conjugar-se com
os festejos da nacionalidade, mas num conceito
alargado. Por isso a 3ª República, na vigência da actual
Constituição, passou a designar o dia 10 de Junho
como Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas. Há quem admita que, assim, se poderá
dar um maior reconhecimento a todos aqueles que
espalham o nome de Portugal pelos quatro cantos do
Mundo. Ao contrário do antigo conceito nacionalista
exacerbado, hoje o relevo é dado ao emigrante. Para
alguns, eles são o claro sinal da moderna expansão
portuguesa.
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Tentativa
Humberto Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906
em Boquilobo, Torres Novas. Cedo ingressou na
carreira militar, frequentando
o Colégio Militar e a Escola
do Exército onde se formou
em Artilharia, em 1925.
Participou no golpe militar de
28 de Maio de 1926 que
depôs o regime republicano.
Em 1928 optou pela carreira
da Aeronáutica, obtendo o
curso de oficial piloto aviador.
Em 1936 conclui o curso de Estado Maior.
Em 1942 foi nomeado representante da Força Aérea
para as negociações com a Inglaterra, nas
negociações para a cedência de uma base nos
Açores. Devido à eficiência
demonstrada, o governo inglês
outorgou-lhe a Ordem do
Império Britânico, salientando
que arriscara a sua carreira e o
seu futuro pela causa dos
Aliados e da liberdade.
Em 1945 funda os Transportes
Aéreos Portugueses (TAP) e
cria as primeiras linhas aéreas
de ligação com Angola e Moçambique.
Em 1952 é nomeado adido militar na Embaixada de
Portugal em Washington e membro do comité dos
representantes militares da NATO. Promovido a
general com 47 anos, é o mais novo oficial daquela
patente; quatro anos mais tarde o Governo Americano
concedeu-lhe o grau de oficial
da Legião de Mérito.
Em 1958, acedendo ao
convite da oposição
democrática, apresentou-se
como candidato independente
às eleições presidenciais. A
vasta movimentação popular
que se seguiu permitiu criar,
pela primeira vez em três
décadas de ditadura, uma
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dinâmica de unidade da oposição contra o regime
salazarista. Receando que a popularidade de
Delgado se espalhasse, Salazar proibiu a
deslocação deste a Braga - um baluarte e berço da
revolta militar do 28 de Maio de 1926. Todavia não
impediu vastas concentrações de pessoas pela
região, aclamando o
candidato da democracia.
As notícias dos tumultos
apareceram na imprensa
estrangeira que começou a
dedicar mais atenção a
Portugal,
país
habitualmente pacato.
Após os tumultos, a PIDE
aumentou a repressão
contra a população que
p a r t i c i p a v a
espontaneamente na campanha, apelidada
oficiosamente de “subversiva”.
Apesar do mecanismo eleitoral ser manipulado, o
governo salazarista temeu um enorme desaire
eleitoral e decretou a proibição da fiscalização do
escrutínio por parte da oposição. Ainda assim, os
números oficiais deram quase 25% dos votos a
Humberto Delgado, não sendo possível ainda hoje
apurar os resultados reais, dada a amplitude das
fraudes.
Com medo de, no futuro, passar por um outro “golpe
constitucional, Salazar
promove, em Agosto de
1959,
uma
revisão
constitucional na qual suprime
o sufrágio directo, substituído
por sufrágio por colégio
eleitoral de total confiança do
seu governo.
Humberto Delgado foi
demitido das funções de
Director-geral da Aeronáutica Civil. Porém deu
continuidade à sua actividade política: criou o
Movimento Nacional Independente, continuou a dar
entrevistas à imprensa estrangeira e a acusar o
Tentativa
governo de Salazar. Foi então sujeito a processo
disciplinar que o separou
do serviço militar e o
colocou sob a alçada da
PIDE.
Avisado de que estava
preparada uma falsa
manifestação de apoio,
em frente da sua
residência,
com
elementos da PIDE e da
Legião, e com intuitos de o assassinarem, refugiouse na Embaixada do Brasil, a 12 de Janeiro de 1959.
Em Novembro de 1959 visitou a
Grã-Bretanha e a Holanda,
dirigindo-se a todos os partidos
políticos e aos média, para
denúncia da repressão em
Portugal. Foi impedido de falar à
chegada à Holanda, devido às
intervenções salazaristas. No
entanto, a pressão de partidos
políticos holandeses contra as
medidas do Ministro do Interior
Joseph Luns, obrigaram a que
essa proibição fosse levantada.
Delgado continuou a viajar pela
América Latina e começou a
planear uma estratégia da “acção directa”,
nomeadamente um ataque pelas armas ao regime,
em Portugal. Introduzindo-se disfarçado no país,
dirigiu-se a Beja, na passagem de ano de 1961, a
fim de tomar parte no assalto ao quartel da cidade
alentejana, um dos pontos do plano de levantamento
militar. Falhado este, conseguiu escapar, ocultandose numa localidade próxima, Vila de Frades, de
onde fugiu de carro para o Porto, sem nunca ser
detectado nas barreiras erguidas pela polícia.
Conseguiu sair de Portugal sem ser apanhado pela
PIDE, deixando-se fotografar em Madrid.
Voltou então ao Brasil, onde encontrou dificuldades
por parte das autoridades brasileiras, pelo que deixa
definitivamente aquele país em finais de 1963, com
destino à Europa.
Cansado da perseguição que a PIDE lhe movia e,
devido ao seu estado de saúde que entretanto se
agravara, permanece três meses na Checoslováquia,
onde é submetido a uma intervenção cirúrgica. Após a
recuperação, no Verão de 1964, instala-se na Argélia,
onde é recebido com honras de chefe de Estado.
Em Argel assume a chefia da Junta Revolucionária
Portuguesa, órgão directivo da Frente Patriótica de
Libertação Nacional, composta por diversas correntes
da oposição.
Continuando adepto da “acção directa”, deixa-se
envolver por um complexo sistema de
“infiltração de agentes” da PIDE, com
ligações ao movimento fascista italiano.
A PIDE, que já no Brasil fizera uma
tentativa para assassinar Delgado,
infiltrou-se em certos círculos da
oposição, mantendo uma apertada
vigilância sobre todos os movimentos
do líder da oposição portuguesa no
exílio.
Uma intensa campanha de descrédito
e de isolamento, alimentada pelos
serviços secretos, fomentou
gradualmente, ao longo de cinco anos,
a criação de uma rede de informadores
que conseguiu obter a confiança do General. Foi assim
que ele consentiu no encontro de Badajoz.
Convencido que se ia reunir com “oficiais portugueses”
interessados em derrubar o regime, Delgado foi de facto
ao encontro da morte. Uma brigada da PIDE, chefiada
pelo inspector
Rosa Casaco,
atravessou
a
fronteira utilizando
passaportes falsos,
a fim de montar a
cilada que vitimaria
o General e a sua
secretária brasileira, Arajaryr Moreira de Campos.
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Tentativa
Marisa Lemos - 11º H
“Yuppie” é uma redução da expressão inglesa “young
urban professional” (jovem profissional urbano).
É usado para referir-se a jovens profissionais entre
os 20 e os 40 anos de
idade, geralmente de
situação financeira intermediária entre a
classe média e a classe alta. Os yuppies em
geral têm pouco tempo de formados em
universidades, trabalham nas suas profissões de formação e
seguem as últimas tendências da moda. O
termo também passou
a ser utilizado no Brasil e em Portugal, sem tradução, e com o mesmo
significado da língua inglesa.
O termo é, muitas vezes utilizado com certa carga
pejorativa, como um rótulo, um estereótipo, tanto
em países de língua inglesa quanto noutros.
O termo yuppie descreve também um conjunto de
atributos e traços de comportamento que vieram a
constituir um estereótipo. Considera-se que os
yuppies são mais conservadores que a anterior geração, hippie.
Os yuppies tendem a ser, antes de mais nada, profissionais e a valorizar bens materiais (especialmente da última moda). Isto aplica-se também a investimentos em bolsas de valores, automóveis importados, inovações nas residências e equipamentos
tecnológicos, como telemóveis mais sofisticados,
notebooks, etc.
A escassez excessiva de tempo pode prejudicar suas
relações familiares. A busca pela manutenção de seu
estilo de vida pode significar “stress” e exaustão mental. Podem ter de mudar frequentemente de residência, por razões de trabalho, resultando disto mais
tensões familiares. Este estilo de vida agitado recebe a denominação de rat race (corrida insana).
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Altamente influenciados por um ambiente competitivo nas corporações, eles valorizam comportamentos que descobriram serem úteis para galgar postos
mais altos e, por
consequência, maiores
rendimentos e status.
Frequentemente levam
os seus “valores”
corporativos para o lar,
esposas e filhos.
De acordo com o estereótipo, existe um
certo
ar
de
informalidade entre
eles; ainda assim um
código inteiro de normas não escritas pode
dominar as suas
actividades, desde a prática de golfe e ténis até almoçar em casas de sushi ou em bares da moda.
Uma questão interessante é: “O que acontece a estes profissionais jovens e ambiciosos quando envelhecem?”
Alguns destes profissionais estabilizam na vida e nas
suas carreiras, aposentando-se cedo.
Outros reconsideram seu estilo de vida, passam por uma
crise de meiaidade, experimentado desilusão. Alguns podem mesmo
achar que seu
estilo de vida falhou, por terem
gasto um tempo
desproporcional unicamente
preocupados
com a carreira.
Tentativa
Marisa Lemos - 11º H
O movimento e cultura hippie nasceu e teve o seu
maior desenvolvimento nos EUA. Foi um
movimento de uma juventude rica e escolarizada que
recusava as injustiças e desigualdades da sociedade
americana, nomeadamente a segregação racial.
Desconfiava do poder económico-militar e defendia
os valores da natureza. Na sua expressão mais
radical, os jovens hippies abandonavam o conforto
dos lares paternos e rumavam para as cidades,
principalmente S. Francisco, para aí viverem em
comunidade com outros hippies; noutros casos
estabeleceram-se em comunas rurais. Os dois
valores defendidos eram a “paz” e o “amor”.
Opunham-se a todas as guerras, incluindo a que o
seu próprio país travava no Vietname. Defendiam o
“amor livre”, quer no sentido de “amar o próximo”,
quer no de praticar uma actividade sexual bastante
libertária. Podia-se partilhar tudo, desde a comida
aos companheiros... o slogan que melhor resume
este sentimento foi a famosa frase “Make Love Not
War”. Os hippies apreciavam a “filosofia oriental”,
o que significava alguns aspectos da religião hindu
misturada com doutrina da “não violência” de Gandi.
Numa das acções mais espectaculares um numeroso
grupo de hippies cercou o Pentágono (ministério da
guerra) e tentou fazê-lo “levitar” com apenas com a
força da meditação. Estabeleceu-se um “estilo
hippie”, com
roupas coloridas,
túnicas, sandálias,
c a b e l o s
compridos em
ambos os sexos. A
flor foi um dos seus
símbolos e chegou
a usar-se a
expressão “flower
power” como
designação do
movimento. Uma
das canções-hino
do movimento, a famosa S. Francisco – dos Eagles,
aconselhava aqueles que rumavam à cidade dos hippies:
“Be sure to wear some flowers in your hair” (não te
esqueças de usar algumas flores no teu cabelo). O
“símbolo da paz” (com origem em Inglaterra, nos anos
50, no seio do movimento para o desarmamento)
tornou-se igualmente no símbolo hippie: (colar o
simbolo) Outro aspecto valorizado era o uso de drogas,
o que foi facilitado pelo aparecimento de drogas
químicas, tais como o LSD, que no início não foi
considerado perigoso nem de uso interdito. Os hippies
alegavam que as drogas ajudavam a “abrir a mente”. A
música pop, com as suas baladas melodiosas, e a música
rock com os seus ritmos frenéticos, constituíram um
meio poderoso para expressão da filosofia hippie. Escrita
sob o efeito de drogas e ouvida nas mesmas
circunstâncias, julgava-se que a música tinha um efeito
libertador da mente. O adjectivo “psicadélico” foi
utilizado para a caracterizar. Também houve um design
“psicadélico”, de cartazes coloridos, com letras fluidas
e deformadas que pareciam reproduzir a deformação e
alongamento de imagens que ocorre sob o efeito de
certas drogas. Com o mesmo objectivo eram usados
desenhos caleidoscópicos. Timothy Leary, um professor
universitário que advogava (e praticava) o uso de drogas
alucinogénicas como forma de “libertar a mente”, tornouse no principal “guia espiritual” do movimento hippie;
criou o slogan “Turn On, Tune In, Drop Out” que resumia
os principais aspectos da “contra-cultura” dos hippies.
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Tentativa
Marisa Lemos - 11º H
“Nenhum animal será submetido a
maus tratos nem a actos de crueldade”
Este é um dos princípios da Declaração Universal
dos Direitos dos Animais, aprovada pela UNESCO,
em 1978, e constantemente violada. Se não acreditas,
observa estes números: em Portugal, são
abandonados todos os anos 10 mil animais, segundo
dados da Liga Portuguesa Para os Direitos do
Animal.(LPDA).Mas tu podes evitá-lo...
Abandonos Diários
Com a chegada do Verão, os portugueses
fogem para as praias, na sua maioria, e
para a montanha. O que fazem com o
cão? Muitas férias começam assim: com
a família a caminho do mar e o animal
numa bomba de gasolina, no meio da
estrada, à porta de um canil. As campanhas contra o
abandono dos animais, parecem não ser suficientes.
A triste realidade é que se continua a abandonar
animais todos os dias, todos os meses e a toda a
hora.
Cachorros Não Desejados
De onde saem tantos vira-latas? Grande parte dos
animais abandonados, principalmente gatos, é fruto
de acasalamentos dos “sem dono”. Se pensas que
só os rafeiros são deixados à sua sorte, enganas-te:
“Há criações de cães de raça que são como fábricas
de automóveis .Os animais reproduzem-se de tal
forma que o seu tempo de vida é mais curto! Depois,
quem os compra, abandona-os à primeira doença”,
afirma Tomé de Barros Queiroz, presidente da
Sociedade Protectora dos Animais(SPA).A
responsabilidade pela posse é fundamental, como
assinala um comunicado da LPDA: “Os animais não
são brinquedos. Por isso, a compra deve ser
ponderada: precisam não só de alimentação adequada
e água fresca, mas de espaço para se movimentarem,
acompanhamento veterinário, entre outros requisitos”.
Animais, Fonte de Saúde
Os animais tem muita utilidade, até podem ser o
melhor dos medicamentos. É que já está provado
que há coisas mais naturais do que os comprimidos
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para reduzir a tensão arterial, evitar depressões ou
melhorar o humor: fazer festas a um animal! Há mais
de uma década que os especialistas de todo o
Mundo estudam terapias educacionais com animais
de companhia e que analisam os benefícios de incluílos em tratamentos feitos a crianças, idosos e,
inclusive, em centros de reintegração social para
reclusos - há tratamentos que se realizam em centros
psiquiátricos e em cadeias. Além
disso, existem alternativas como a
Hipoterapia - terapia assistida por
cavalos - e a Delfinoterapia - terapia
assistida por golfinhos, muito útil
para crianças autistas, com
síndrome de Down ou até mesmo
paralisia cerebral.
Alguns especialistas na matéria
garantem que o ser humano precisa de animais de
estimação, para aprender a dar e a receber. Significa
isto que um animal nos torna mais humanos? É
possível, se seguirmos a regra da SPA:” Todos os
seres vivos têm direitos. E nós, além dos direitos,
temos o dever de respeitar os animais”.
Ficha Técnica
Direcção e Coordenação:
Docentes do Curso Tecnológico de Comunicação
Edição:
Escola Secundária de Diogo de Gouveia
Curso Tecnológico de Comunicação
Redacção e Fotografias:
Alunos da Turma do 11º H
Maria José Santana e Marisa Pisco.
Revisão de Textos:
Prof. Hernâni Serra
Colaboradores: Prof. Rosa Dias, Prof. António
Marques
Montagem:
Alunos do 11º H
Apoio Informático:
Prof. João Henriques
Composição e Impressão:
Departamentos de Informática e Reprografia