já esterilizou cerca de 30 gatos em Ponta Delgada

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Domingo, 12 de Janeiro de 2014
Ano 144º, Nº 40.285
ANO
144º
dos
0,60 € Fundado em 1870 por M. A. Tavares de Resende
O quotidiano mais antigo dos Açores
Director: Paulo Hugo Viveiros Sub-Director: Manuel Moniz
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Em quatro meses, a “Animais de Rua”
já esterilizou cerca de 30
gatos em Ponta Delgada
Recolher os animais, tratá-los,
esterilizá-los e devolvê-los ao seu
meio natural. É este o propósito
da mais recente associação de
defesa dos animais instaurada
nos Açores que, através de um
conceito até agora inexistente
no arquipélago - a esterilização
dos animais de rua, pretende
controlar o nascimento de novas
ninhadas, numa altura em que é
cada vez mais difícil para as famílias adoptar. Em entrevista ao
DA, Sofia Lima, responsável pela
associação na região, dá-nos a conhecer o que é a Animais de Rua
e como todos nós podemos contribuir para esta causa da esterilização de animais carenciados
através do método CED (Capturar-Esterilizar-Devolver).
“um
método humano e eficaz no controlo e redução da população de
animais de rua”... P. 4 e 5
Apanha de espécies Patrão Neves lança
marinhas no mar
campanha de incentivo
dos Açores com nova
ao voto nas eleições
regulamentação
A Secretaria Regional dos
Recursos Naturais, aprovou,
após audição das associações
representativas do sector, o
novo regulamento que estabelece o regime jurídico da
apanha de espécies marinhas
no Mar dos Açores, ontem publicado em Jornal Oficial. A
portaria regulamenta a apanha por mergulho, a apanha
com fins científicos, a apanha
destinada a estabelecimentos
de aquicultura e a aquários, a
apanha lúdica e a apanha com
fins comerciais... P. 2
da União Europeia
A eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves
lançou sexta-feira, numa visita ao Centro Europe Direct dos Açores, um concurso dirigido aos
Clubes Europeus de todas as Escolas dos Açores, intitulado “Mais Europa, Mais TU”.
A iniciativa surge, segundo avança nota do
gabinete da deputada europeia, numa altura em
que se aproximam as eleições europeias, que decorrerão a 25 de Maio. Segundo a eurodeputada,
o concurso “tem por objectivos promover mais
e melhor informação sobre a União Europeia,
sobre as vantagens da nossa adesão, motivar os
cidadãos a votarem para o Parlamento Europeu
nas próximas eleições”... P. 6
Tranferências em 2014
para os municípios são
“retrocesso de 1 década”
As transferências do Estado para os municípios
açorianos em 2014 serão iguais às de 2004, traduzindo-se “numa década de retrocesso”, considerou,
sexta-feira, o vice-presidente do Governo Regional,
que condenou o “conceito centralista” da Lei das
Finanças Locais.
“Esta lei, à semelhança de outras medidas de
política legislativa nacional que têm vindo a ser
tomadas ultimamente, e que a crise não justifica, mais não é do que a
restrição da autonomia das autarquias e de redução dos seus recursos e,
consequentemente, da sua capacidade de intervenção”, disse Sérgio Ávila,
numa conferência em Ponta Delgada sobre a Lei das Finanças Locais, que
entrou em vigor a 01 de Janeiro organizada pela Ordem dos Técnicos Oficiais
de Contas e a TSF/Açores... P. 3
Estudo anual da Diocese diz que 90% da
população açoriana assume-se católica
P. 7
MAIS PARA LER: BOLSA SAÚDE OPINIÃO NACIONAL INTERNACIONAL CINEMA
CIÊNCIA CLASSIFICADOS TELEVISÃO HORÓSCOPO ESPECTÁCULOS TRANSPORTES
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4
Edição de 12 de Janeiro de 2014
Diário dos Açores
ENTREVISTA
Em apenas quatro meses, a A
cerca de 30 gatos e
Recolher os animais, tratá-los, esterilizá-los e devolvê-los ao seu meio natural. É
este o propósito da mais recente associação de defesa dos animais instaurada nos
Açores que, através de um conceito até agora inexistente no arquipélago - a esterilização dos animais de rua, pretende controlar o nascimento de novas ninhadas,
numa altura em que é cada vez mais difícil para as famílias adoptar. Em entrevista ao DA, Sofia Lima, responsável pela associação na região, dá-nos a conhecer o
que é a Animais de Rua e como todos nós podemos contribuir para esta causa
Sofia Lima, 24 anos, formada numa área completamente oposta à defesa
dos animais - arquitectura, foi quem trouxe a associação para os Açores
por Sílvia Aguiar
Em que princípios se rege a Associação Animais de Rua e como
se define a sua actuação?
A Animais de Rua tem como principal objectivo a esterilização de animais carenciados através do método
CED (Capturar-Esterilizar-Devolver).
Este é um método humano e eficaz no
controlo e redução da população de
animais silvestres. O processo envolve a captura dos animais nas ruas, a
sua esterilização, um pequeno corte
na orelha esquerda para fins de identificação, a desparasitação e, por fim,
a devolução do animal ao seu território de origem. Depois da devolução,
as pessoas que fornecem a comida
e abrigo aos animais ajudam-nos a
mantê-los monitorizados. O número de animais a precisar de um lar é
muito superior ao número de famílias dispostas a adoptá-los, especialmente nesta altura de crise, por isso
é necessário evitar o nascimento de
cada vez mais animais na rua.
Há quanto tempo há a Associação Animais de Rua em São Miguel?
As primeiras esterilizações oficiais da Animais de Rua em São Miguel foram no início de Setembro de
2013.
Actualmente, apenas está restrita a essa ilha açoriana? Em que
locais ou zonas actua?
Sim, neste momento, nos Açores,
só estamos representados em São Miguel e actuamos, essencialmente, em
Ponta Delgada, embora seja nosso desejo aumentar a nossa ajuda a todos
os animais da ilha.
Abranger o resto do arquipélago é uma ambição a curto e médio
prazo?
Sim, aumentarmos os nossos núcleos activos é uma ambição sempre
presente na Animais de Rua, porque
significa diminuir cada vez mais as
populações de animais que vivem e
sofrem nas ruas.
A associação trabalha em parceria com outras entidades cujos
pressupostos são semelhantes?
Sim, as parcerias são essenciais
para que o nosso trabalho atinja o
maior número possível de animais
e tenha a maior divulgação possível. Assim sendo, alguns dos nossos
parceiros mais importantes, ao qual
muito agradecemos, são a “International Cat Care”, a “Change For Animal Foundation”, a “Dogs Trust”, a
“WSPA (World Society for the Protection of Animals)” e a “The Humane
Society of the United States”.
O que a levou a associar-se a
esta organização? Fez algum tipo
de formação?
Tornei-me voluntária na Animais
de Rua há cerca de cinco anos, depois
de ter feito um pequeno donativo para
um cão e perceber que o trabalho da
associação é essencial no nosso país,
onde os animais ainda não têm os
seus direitos protegidos. Para além
disso, o CED é um método pró-vida,
filosofia com a qual me identifico. Na
Animais de Rua tentamos sempre
mantermo-nos o mais actualizados
possível e, por isso, as formações são
frequentes, tanto para os voluntários,
como para os membros da direcção.
A formação que fiz mais recentemente foi com a “International Cat Care”
(com anos de experiência em esterilização de felinos) e com a “Change For
Animal Foundation” (que desenvolve
campanhas pelo bem-estar animal
em várias partes do Mundo).
dos animais de rua, é nosso objectivo
ajudar também aqueles animais que
têm família, mas que não têm acesso
a todos os cuidados veterinários necessários. Nos núcleos do continente
já conseguimos ajudar muitas centenas de famílias com dificuldades a
esterilizar os seus animais e estamos
a trabalhar para que o mesmo aconteça o mais rapidamente possível na
nossa ilha, para os animais de qualquer concelho.
Neste momento, a Associação
conta com quantos voluntários?
Entre os núcleos do Porto, Lisboa,
Faro e São Miguel somos cerca de 100
voluntários.
Desde o início de actividade,
quantos animais já esterilizou a
associação?
Até hoje, esterilizámos 12.546 animais, dos quais cerca de 11 mil foram
gatos e 1.500 cães. Em São Miguel já
esterilizámos 16 fêmeas e 11 machos.
Neste momento, só estamos a fazer
esterilizações de felinos, mas esperamos em breve poder ajudar também
os cães da nossa ilha.
A esterilização/ castração dos
animais é uma lacuna na região.
A que se deve, na sua opinião?
Penso que as razões principais
para as pessoas não esterilizarem os
seus animais é, primeiro que tudo, o
custo elevado destas cirurgias, especialmente nesta altura de crise, quando as pessoas tendem a cortar custos.
No entanto, a falta de informação
também é uma razão, pois muitas
pessoas não sabem que a esterilização traz imensos benefícios para a
saúde dos seus animais: nas fêmeas
evita o aparecimento de tumores mamários, dos ovários e do útero; e nos
machos, nos testículos e na próstata,
além de diminuir a agressividade e
marcação de território.
Como os preços não são muito acessíveis para a maioria das
pessoas, a vossa associação pode
ajudar animais cujos donos têm
poucas possibilidades económicas
para os esterilizar?
Neste momento, em São Miguel,
ainda não temos um protocolo veterinário para esterilização de animais
de famílias carenciadas, mas estamos a trabalhar nele e acreditamos
que está para muito breve. Para além
A vossa associação tem ideia de
quantos cães e gatos deambulam
nas ruas dos Açores, em São Miguel ou em Ponta Delgada?
Não fazemos ideia do número de
animais nas ruas das nossas cidades,
em parte porque não é feito nenhum
recenseamento dos mesmos e porque,
em relação aos gatos, que são mais esquivos, é difícil ter-se a noção exacta
de quanto animais existem.
Quais são as principais vantagens do trabalho da Animais de
Rua para a comunidade em geral?
Primeiro que tudo consegue-se
reduzir grande parte das queixas
da vizinhança em relação aos gatos,
que se prendem com o barulho proveniente do acasalamento e das lutas e
pelo cheiro do local. Os animais esterilizados deixam de lutar para acasalar e os machos castrados deixam de
marcar o território, o que diminui o
cheiro incómodo. Depois, mantendo
os gatos no local, estes continuam a
ser um método natural e muito eficaz de controlo da população de ratos
e evitam a criação de outra colónia,
nova e não esterilizada. Além do controlo da reprodução de animais silvestres, e não menos importante, o
nosso trabalho permite a redução do
número de mortes por eutanásia nos
canis locais, porque havendo menos
gatinhos silvestres a nascer, haverá
mais espaço nos abrigos de associações de animais e mais lares para
ENTREVISTA
Diário dos Açores
Edição de 12 de Janeiro de 2014
5
Animais de Rua já esterilizou
m Ponta Delgada
gatos domésticos abandonados, que
de outra forma, seriam eutanasiados.
Para além disso, se as entidades camarárias apoiarem o CED, em vez de
praticarem a captura e abate dos animais, a sua imagem pública melhora e haverá mais pessoas a irem aos
canis/gatis camarários para adoptar
animais.
Os animais de rua estão sempre
sujeitos aos maus-tratos alheios
ou a possíveis atropelamentos. A
associação promove a adopção e
tenta assegurar que os animais de
rua de Ponta Delgada estejam minimamente seguros?
A maior parte (cerca de 80%) dos
animais que esterilizamos são silvestres (normalmente, chamamos
bravos), ou seja, são animais que não
toleram o contacto humano, muitos
deles porque nasceram e viveram
sempre na rua. No entanto, quando
nos deparamos com um animal dócil
ou crias que ainda estejam em idade
de sociabilização, tentamos encaminhá-los para adopção através de Famílias de Acolhimento Temporário
que, infelizmente, estão quase sempre no limite da capacidade, porque
não temos um abrigo. Quanto àqueles
que são silvestres, nós aconselhamos
sempre que tenham ao dispor ração
seca, em vez de restos de comida, a
fim de evitar sujidade nas ruas. Muitas pessoas alimentam as colónias de
gatos sem se preocuparem em deixar
o espaço limpo e arrumado e esta situação provoca hostilidade na vizinhança contra a pessoa que alimenta os animais e, consequentemente,
contra estes também. Os recipientes
de ração e água devem ser mudados
e limpos diariamente e nunca devem
ser deixadas embalagens vazias ou
restos de comida espalhados pelo
chão. Quando é possível damos indicações às pessoas de como montar
um abrigo simples e económico na
área de alimentação dos animais,
para proteger a ração da chuva ou
mesmo para os animais dormirem lá
dentro.
Quais as principais doenças
transmitidas pelos cães e gatos
que vivem nas ruas? Como preveni-las?
Penso que o mais comum nos animais de rua são os parasitas, como as
pulgas e, por isso, o programa de esterilizações da Animais de Rua abrange, não só a esterilização do animal,
como a sua desparasitação interna e
externa, o que significa que haverá
muito menos parasitas nestes grupos de animais. No caso dos gatos de
rua, as doenças FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e FeLV (Leucemia Felina) são difíceis de controlar,
mas o risco de contágio pode ser reduzido através da esterilização, pois
para além de os animais deixarem de
acasalar e transmitir o vírus directamente entre si, também deixará de
haver as lutas de acasalamento onde
as doenças são transmitidas através
das feridas. A alimentação regular e
os abrigos, juntamente com a esterilização, melhoram substancialmente
a saúde dos animais, pois estes tornam-se mais saudáveis e resistentes
às doenças.
O que diferencia um cão ou gato
de rua dos que são domesticados?
Há diferenças no temperamento?
Os animais que vivem na rua, especialmente os gatos, são esquivos e
mais assustados, pois não estão habituados a lidar com humanos. Muitos
deles já nasceram na rua, filhos de
animais abandonados ou perdidos, e
não sabem o que é viver numa casa.
Costumamos dizer que é tão cruel
abandonar um animal dócil na rua
como obrigar um animal silvestre a
viver fechado numa casa. No caso dos
cães, é mais fácil encontrarmos cães
de rua dóceis, embora muitas pessoas tenham receio deles por pensarem
que são perigosos.
Quais os procedimentos a ter
quando adoptamos um animal de
rua?
Quando um animal de rua é adoptado deve ser desparasitado interna
e externamente o mais rapidamente
possível, pois poderá ter parasitas
que nem sempre são visíveis a olho
nu. No caso dos bebés, deve ser também dada ração adequada à idade,
mas se ainda não tiverem idade para
comer, devem ser alimentados com
leite em pó próprio para gatinhos bebés (nunca deve ser dado leite de vaca
aos animais). Em qualquer animal,
bebé ou adulto, deve ser feita a vacinação, mal seja possível, e a esterilização a partir dos seis meses. No caso
dos animais esterilizados, deve ser
dada a alimentação adequada para
gatos esterilizados.
Esterilizar animais de rua envolve um processo ligeiramente
moroso para o animal. Como assegurar o seu bem-estar nos dias
que se seguem à cirurgia?
Os veterinários que colaboram no
nosso programa de esterilizações utilizam técnicas cirúrgicas e medicação próprias para animais de rua, ou
seja, suturas pequenas e reforçadas e
medicação injectável com vários dias
de acção, para que a recuperação do
animal em pós-operatório, feita sempre com voluntários, seja muito mais
rápida e indolor, e que possam ser
devolvidos ao seu local no máximo
de três dias depois de serem esterilizados.
Para esterilizar um animal, a
associação tem de arranjar fundos. Para além dos conhecidos padrinhos/madrinhas, que actividades desenvolve a organização para
conseguir apoio financeiro?
A Animais de Rua tem uma Loja
Colónia Bom Despacho, em Ponta Delgada, foi a primeira a ter a
intervenção da Animais de Rua nos Açores
Virtual Online onde vende os seus
produtos próprios (agendas para
2014, pins, porta-chaves, sacos, tshirts, canecas, etc.), um blog de venda de artesanato, uma Feira do Livro
Online e também realiza leilões no
Facebook. Todas estas ferramentas
são essenciais para a angariação de
fundos que revertem na totalidade
para esterilizações, mas também organizamos campanhas de recolha de
donativos (monetários e ração) e bazares de venda de todo o tipo de artigos que nos são doados pelas pessoas
que se interessam pela causa.
A associação conta com apoio
institucional?
Temos o apoio de várias autarquias, nomeadamente as Câmaras
Municipais de Lisboa, de Sintra, Oeiras, Cascais, Faro, Matosinhos, Vila
Nova de Gaia e Ponta Delgada, da
Fundação Belmiro Azevedo, da “Iniciativa de Elevado Potencial de Empreendedorismo Social” e da “CASA
(Centro de Apoio ao Sem Abrigo)”.
Como ajudar nesta vossa causa?
Os padrinhos e madrinhas de esterilização são essenciais para o nosso trabalho, por isso qualquer pessoa
que queira apadrinhar a esterilização (na totalidade ou parcialmente)
de um animal pode fazer um donativo
em dinheiro à associação através do
NIB: 0065 0921 00201240009 31 ou tornar-se sócio da associação, através do
formulário no nosso site. Quem não
o puder fazer pode ligar para o nosso número solidário 760 300 161 (0,60
euros +IVA) ou adquirir peças na
nossa Loja Virtual, no nosso Blog Artesanato Animais de Rua ou no nosso
blog Feira do livro Animais de Rua.
Todos estes lucros revertem na tota-
lidade para ajudar animais de rua
ou carenciados. Aceitamos também
quaisquer donativos, sejam peças de
artesanato para vendermos, armadilhas, transportadoras, jaulas, ração,
desparasitantes internos e externos
ou casotas em plástico para os cães
que vivem na rua muitas vezes sem
qualquer espécie de abrigo.
Sendo uma arquitecta apaixonada por animais, como considera que nos devemos comportar em
relação a eles?
Acho que, para além de darmos
aos nossos animais os melhores cuidados de saúde e alimentação possíveis, devemos ver para além daqueles
que temos em casa, no quentinho e
de barriga cheia. Com isto quero dizer que a lei portuguesa ainda está
muito aquém do ideal no que toca à
protecção animal, por isso ainda vemos imensos casos de negligência e
maus-tratos. Na maioria das vezes
não temos os meios necessários para
ajudar e as próprias autoridades também não actuam. É necessário participarmos todos nas acções de sensibilização da população para estes
problemas e associarmo-nos a causas
que possam melhorar o estatuto dos
animais no nosso país.
Quer deixar algum apelo?
Agora que estamos a começar cá
em São Miguel o mais importante é
angariarmos voluntários, por isso
estamos abertos a receber qualquer
pessoa que se identifique com a nossa
causa. Divulgar a Animais de Rua ao
máximo também é muito importante,
por isso visitem o nosso Facebook e
o nosso site (www.animaisderua.org)
para que estejam a par das nossas
actividades, assim como dos animais
para adopção.

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