Plano de Atividades - Instituto Português do Desporto e Juventude
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Plano de Atividades - Instituto Português do Desporto e Juventude
INDICE INTRODUÇÃO 5 CARACTERIZAÇÃO DO IPDJ, I.P. 7 ATRIBUIÇÕES DO IPDJ, I.P. 8 PARA QUEM ATUAMOS E COM QUEM NOS RELACIONAMOS 12 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 13 QUAR IPDJ 2012 - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 14 ATIVIDADES QUE CONTRIBUEM PARA OS OBJECTIVOS POR UNIDADE ORGÂNICA 21 PLANO DE ACTIVIDADES 65 1. Criar condições para melhorar o nível de saúde e bem-estar 65 1.1. Saúde Juvenil e Promoção de Estilos de Vida Saudáveis 65 1.1.1. Programa Cuida-te 65 1.1.2. Sexualidade em Linha 68 1.1.3. Portal da Juventude – área da saúde 69 1.1.4. Campanhas de informação 69 2. Melhorar a acessibilidade, promover a inclusão, incrementar a prática desportiva dos cidadãos mais vulneráveis e apoiar o desenvolvimento das seleções nacionais e do desporto de alto rendimento 69 2.1. – Promoção, desenvolvimento e divulgação do Desporto e da prática regular de atividade física 69 2.1.1.- Apoio ao desenvolvimento da prática desportiva (DPD) 69 2.1.2. - Plano Nacional de Promoção do Desporto (PNPD) 70 2.2. Qualificação dos Recursos Humanos do Desporto 72 2.2.1. Programa Nacional de Formação de Treinadores 72 2.2.2. Certificação de Recursos Humanos no Desporto 73 2.2.3. Licenciamento de Prestadores de Serviços de Mergulho Amador 74 2.2.4. Plataforma PRODesporto 75 2.2.5. Programa “Jovens no Desporto um Pódio para Todos” 75 2.3. Apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento e das seleções nacionais 76 2.3.1. Apoio às Seleções nacionais e ao alto rendimento – AR 76 2.3.2 - Apoio ao projeto olímpico e paralímpico – LONDRES 2012 76 2.3.3 – Apoio à atividade regular das entidades de cúpula 77 2.3.4 - Missão Olímpica / Missão Paralímpica 77 2.4. Medicina Desportiva 77 2.4.1. Apoio à formação médica pós-graduada 77 2.4.2. Avaliação e controlo de treino 78 2.5 - Apoio à organização de grandes eventos desportivos internacionais em Portugal. 78 2.6 – Deslocações para as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores 78 2.6 – Prémios de alto rendimento por obtenção de resultados de mérito desportivo 79 2.7 – Carreiras duais 79 3. Incentivar um modelo de colaboração entre e com os intervenientes da sociedade civil, movimento associativo, agentes desportivos e entidades públicas 79 3.1 – Reativação da Fundação do Desporto 79 3.2 - Parcerias com entidades Públicas e Privadas 79 Plano de atividades 2012 2 3.2.1. Programa de Combate à Obesidade na Região do Algarve – Escola Ativa 80 3.2.2. Gabinetes de Aconselhamento e Prescrição da Atividade Física (GAPAF) 81 3.2.3. Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 81 3.3. Enquadramento Técnico 81 3.4. Observatório Europeu Do Emprego E Desporto – EOSE 82 3.5. Instrução e Inscrição no Registo Nacional de Pessoas Singulares e Coletivas, Distinguidas Com Medalhas Desportivas 82 3.6. Mecenato desportivo 82 4. Reforçar as medidas específicas para o combate ao desemprego dos mais jovens, estimulando o empreendedorismo económico e social 82 4.1. Informação e Formação 82 4.1.1. INOVA, Escolas 83 4.1.2. INOVA, associações 83 4.1.3. Empreende Já 83 4.1.4. Finicia Jovem 83 4.2. Empreendedorismo económico e social 84 4.2.1. Finicia Jovem 84 4.2.2. Estímulo à constituição de empresas por parte dos jovens 84 4.2.3. Associativismo jovem 84 4.2.4. PEJENE 85 5. Promover a valorização da cidadania e da ética no desporto 85 5.1. Plano Nacional da Ética no Desporto (PNED) 85 5.2. Autoridade Antidopagem de Portugal - Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem (ESPAD) 87 5.2.1. Modernização da Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem (ESPAD) 87 5.2.2. Campanha “JUNTOS será + fácil” 88 5.2.3. Controlos de Dopagem 88 5.3. Autoridade Antidopagem de Portugal – Laboratório de Análises de Dopagem (LAD) 89 5.3.1. Modernização do Laboratório de Análises de Dopagem 89 5.3.2. Incremento das atividades laboratoriais 90 5.3.3. Melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade 90 5.4. Passaporte biológico 90 5.5. Sistemas de gestão de qualidade 90 5.6. Inclusão Social 91 5.7. Prevenção e Segurança Rodoviária 91 5.8. Igualdade de Género 92 5.9. Bullying, violência no namoro e doméstica. 93 5. 10 – Utilização segura e consciente das novas tecnologias da informação 93 5.11. – Biblioteca – Museu do Desporto (B/MD) 93 6. Motivar os jovens para participarem de forma ativa nas suas comunidades e na cidadania 94 6.1. Um plano de estímulo e desenvolvimento do Associativismo Jovem e da cidadania participativa, valorizando a educação não-formal, adequado às características de cada região. 95 6.1.1 – RNAJ – registo nacional do associativismo jovem e processos administrativos associados 95 6.1.2 – Os PAAJ – Programas de Apoio ao Associativismo 96 Plano de atividades 2012 3 6.1.3 – Dia do Associativismo Jovem 97 6.1.4 – Roteiro do Associativismo 97 6.1.5 – Iniciativas transversais de fomento à cidadania e participação. 97 6.2 – Promover o envolvimento e a participação dos jovens na comunidade, nomeadamente, estimulando o voluntariado e da emancipação jovem pela melhoria do acesso à habitação, emprego e educação. 98 6.2.1. Voluntariado Jovem 98 6.2.2. Tempos Livres 99 6.2.3. Cidadania 100 6.2.4 – Auscultar e informar, para agir e promover a ação. 101 6.3. Iniciativas de envolvimento, privilegiando a educação não-formal 103 7. Promover a cooperação e o diálogo afirmativo, em particular no contexto da CPLP e no espaço Europeu, potenciando o acesso à informação e o fomento de oportunidades. 103 7.1 – Incrementar a Cooperação para o Desenvolvimento e potenciar a atuação no quadro da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa. 104 7.1.1 – Protocolos Bilaterais e Programas de Apoio à convergência com a CPLP 104 7.1.2 - V Conferência de Ministros da Juventude e do Desporto da CPLP 105 7.2 – Potenciar a intervenção no âmbito Europeu e interligação com a Agência Nacional do programa Juventude em Ação. 105 7.2.1 – Agência Nacional do Programa Juventude em Ação 105 7.2.2 – Redes de Informação Europeia – ERYICA e Eurodesk 105 7.2.3 – Protocolos Bilaterais 105 7.2.4 – Conselho da Europa 106 7.3 – Valorizar o espaço Ibérico e as relações com os países da América Latina e aprofundar o relacionamento com os jovens luso-descendentes 106 7.3.1 - A participação na OIJ e a interligação com os países da América Latina 106 7.3.2 – Aprofundamento da vertente transfronteiriça e da cooperação ibérica. 106 7.3.3 – Luso-descendentes 107 8. Recursos Financeiros estimados 108 Anexo – QUAR IPDJ, I.P. 115 Plano de atividades 2012 4 INTRODUÇÃO O Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., criado pelo Decreto-Lei nº 98/2011, de 21 de Setembro, resulta da fusão e sucede na totalidade das atribuições e competências, nos direitos e obrigações, do Instituto do Desporto de Portugal, I.P. e do Instituto Português da Juventude, I.P., de acordo com o disposto no nº1 do artigo 22º do referido diploma. Neste sentido, foi elaborado o presente documento, nos termos previstos no Decreto-Lei nº 183/96, de 27 de Setembro, tendo sido delineado a partir dos objetivos estratégicos – estabelecidos no Programa do XIX Governo – com base nos quais foram definidos os objetivos operacionais integrados na presente proposta de QUAR do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. para o ano 2012, o qual é acompanhado pelo respetivo Plano de Atividades. Para além daqueles objetivos, foram formulados objetivos operacionais por área de intervenção, alguns não diretamente relacionados com os objetivos estratégicos mas que consubstanciam projetos e atividades a desenvolver, designadamente no âmbito da melhoria da gestão e organização internas. Fundadas nos objetivos estratégicos superiormente traçados, as atividades e modelo operacional contidos no presente documento, servem o propósito de construir o que se pensa ser o caminho mais adequado para dar o melhor seguimento à prossecução das atividades nas áreas do Desporto e da Juventude. Dá-se conta das atribuições genéricas e específicas do IPDJ, I.P. respondendo, ao mesmo tempo, às particularidades dos públicos e da ação. O compromisso a assumir na área do desenvolvimento do sistema desportivo nacional, passará por um princípio de Desporto com Todos e Para Todos, fomentado numa abordagem transetorial, que criará sinergias e boas práticas, enquadradas em princípios de atuação éticos, justos e coesos, envolvendo setores como a Saúde, Educação, Ambiente, Planeamento e Transportes. Estão definidas medidas concretas para diferentes segmentos, desde a atividade física e o desporto de base até ao desporto de alto rendimento. Um dos objetivos principais centra-se no contributo ativo do organismo, para o aumento da participação dos cidadãos na prática da atividade física e desportiva de forma regular, continuada e com níveis de qualidade elevados, inserida num ambiente seguro e saudável. Será criado o Programa Nacional de Promoção do Desporto, que terá como Missão a promoção global da Atividade Física e Desporto de forma transversal em todas as áreas da sociedade e acessível a todos os cidadãos. Inicia-se este ano, a implementação do Plano Nacional de Ética no Desporto, um projeto com um horizonte de 4 anos, que terá como meta prioritária a erradicação da violência no desporto. Serão promovidas iniciativas estruturadas e planificadas no âmbito da prática desportiva, que contribuirão para a promoção de valores como o fair-play, o respeito pelas regras do jogo, o respeito pelo outro, a amizade, responsabilidade, voluntariado, e o bemestar físico e psíquico. Plano de atividades 2012 5 O investimento na qualificação dos agentes desportivos será de grande relevância. Aumentar a eficiência e eficácia do sistema de Certificação de Recursos Humanos do Desporto no cumprimento do quadro legal em vigor é um dos objetivos estabelecidos. No que se refere à dimensão internacional do desporto português, apoiar o desporto de alto rendimento e as seleções nacionais, investindo no progresso técnico e na melhoria da qualidade competitiva no plano internacional, nomeadamente no que se refere aos projetos olímpicos e paralímpicos será considerado como objetivo fundamental. O projeto “Esperanças Olímpicas”, apoiará a preparação dos praticantes e seleções de modalidades coletivas que tenham como objetivo chegar aos Jogos Olímpicos de 2016. O apoio médico-desportivo aos atletas de Alto Rendimento, das Seleções Nacionais, Clubes Desportivos e população desportiva em geral será assegurado por serviços do Departamento de Medicina Desportiva em variadas valências, permitindo disponibilizar o acesso aos atletas de diferentes serviços especializados, incluindo a avaliação e controlo de treino. Qualificar e prestigiar o estatuto social e cultural da realidade desportiva tornar-se-á uma realidade efetiva, com a inauguração da Biblioteca – Museu do Desporto que irá funcionar em Lisboa, no Palácio Foz. Na área da juventude, a intervenção deverá privilegiar a atuação transversal e a aplicação de metodologias ativas, valorizando a educação não-formal, fundadas em parcerias estratégicas, bem como uma política de proximidade, sustentada no diálogo estruturado com os jovens e as suas plataformas representativas - auscultando-os e com eles trabalhando, conforme reconhecido no plano da União Europeia. Este plano reforça a aposta na emancipação dos jovens - favorecendo o acesso à educação (formal e não-formal) ao emprego, à habitação - promovendo a motivação individual e coletiva, numa ótica de respeito e consideração pelas suas necessidades e aspirações, às quais se procurará sempre responder, com a necessária adequação à morfologia e expressão local dos problemas, sem perder de vista o todo nacional e a dimensão internacional inerente a um mundo globalizado. Num ano de particular desafio, em condições unanimemente difíceis, apoiar os jovens, proporcionar-lhes os instrumentos e os meios para que possam abrir o caminho para que criem as suas próprias oportunidades, estimular e desenvolver com eles as respostas adequadas às suas necessidades e do país, potenciando as suas energias, força, vontade voluntária, capacidades e conhecimentos, individual e coletivamente, significa tornar a sua cidadania plena e presente. Pretende-se conjugar a experiência e trabalho firmado em áreas de tão grande impacto e importância transversal, com a necessária dinâmica e reordenação que um processo de fusão implica e que constitui, cremos, uma oportunidade ímpar para harmonizar e fomentar proficuamente os saberes, experiências e atuações das áreas da juventude e do desporto, junto dos jovens e das populações. Plano de atividades 2012 6 CARACTERIZAÇÃO DO IPDJ, I.P. O Instituto Português do Desporto e Juventude, I. P., abreviadamente designado IPDJ, I. P., é um instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e de património próprio. O IPDJ, I. P., prossegue atribuições da Presidência do Conselho de Ministros, sob superintendência e tutela do Primeiro-Ministro, ou do membro do Governo com responsabilidade na área do desporto e da juventude. Missão O IPDJ, I.P., tem por missão a execução de uma política integrada e descentralizada para as áreas do desporto e da juventude, em estreita colaboração com entes públicos e privados, designadamente com organismos desportivos, associações juvenis, estudantis e autarquias locais. Jurisdição territorial O IPDJ, I. P., é um organismo central com jurisdição sobre todo o território nacional, com sede em Lisboa. A nível regional funcionam serviços desconcentrados, designados por Direções Regionais do Norte, com sede no Porto, do Centro, com sede em Coimbra, de Lisboa e Vale do Tejo, com sede em Lisboa, do Alentejo, com sede em Évora, e do Algarve, com sede em Faro. O âmbito territorial dos serviços desconcentrados corresponde ao nível II da Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) do continente. Plano de atividades 2012 7 ATRIBUIÇÕES DO IPDJ, I.P. Atribuições do IPDJ, I. P., em geral: a) Promover a formação e a qualificação dos quadros necessários ao exercício de funções específicas nas áreas do desporto e da juventude; b) Assegurar as relações externas, no domínio das políticas do desporto e da juventude, em particular com os países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); c) Assegurar a realização de ações de informação e sensibilização, no âmbito do desporto e da juventude; d) Promover e apoiar, em colaboração com instituições públicas e privadas, a realização de estudos sectoriais e intersectoriais e trabalhos de investigação sobre as áreas do desporto e da juventude; e) Assegurar a articulação horizontal entre o IPDJ, I. P., e os diferentes organismos da Administração Pública envolvidos na resposta aos problemas suscitados, na área do desporto e da juventude; f) Promover a aplicação e fiscalizar, diretamente ou indiretamente através de pessoas ou entidades qualificadas, o cumprimento das leis, regulamentos, normas e requisitos técnicos, aplicáveis no âmbito das suas atribuições, bem como emitir as autorizações e licenças que lhe estejam cometidas por lei e proceder à emissão de certidões e credenciações legalmente previstas; g) Gerir, administrar e conservar as infraestruturas da sua propriedade ou outras que lhe sejam afetas para a prossecução da sua atividade; h) Promover de uma forma extensiva, inclusiva e sistemática, junto dos jovens, o conhecimento e acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC), nomeadamente através de ações de formação; i) Promover, criar e desenvolver sistemas integrados de informação; j) Apoiar a execução de programas integrados de construção, beneficiação, ampliação e recuperação de infraestruturas, bem como pronunciar-se sobre as normas relativas a condições técnicas e de segurança, construção e licenciamento; k) Solicitar aos serviços e organismos integrados na Administração Pública, em particular às escolas, instituições de ensino superior e a entidades na área da saúde, a informação e a colaboração que considere necessárias; l) Promover a instituição de mecanismos de coordenação interministerial. Plano de atividades 2012 8 Atribuições do IPDJ, I.P., em especial no domínio do desporto: a) Prestar apoio e propor a adoção de programas para a integração da atividade física e do desporto nos estilos de vida saudável quotidiana dos cidadãos e apoiar técnica, material e financeiramente o desenvolvimento da prática desportiva, assim como o desporto de alto rendimento e as seleções nacionais; b) Propor e aplicar medidas preventivas e repressivas no âmbito da ética no desporto, designadamente no combate à dopagem, à corrupção, à violência, ao racismo e à xenofobia no desporto, bem como na defesa da verdade, da lealdade e correção das competições e respetivos resultados; c) Propor a adoção do controlo médico-desportivo no acesso e na prática desportiva; d) Velar pela aplicação das normas relativas ao sistema de seguro dos agentes desportivos; e) Promover e apoiar, em colaboração com instituições públicas ou privadas, a realização de estudos e trabalhos de investigação sobre os indicadores da prática desportiva e os diferentes fatores de desenvolvimento da atividade física e do desporto. O IPDJ, I.P., pode estabelecer relações de cooperação, no âmbito das suas atribuições, com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, sem que tais relações de cooperação impliquem delegação ou partilha de atribuições e competências. Atribuições do IPDJ, I.P., em especial no domínio da juventude: a) Apoiar a definição das políticas públicas para a juventude, designadamente através da adoção de medidas de estímulo à participação cívica dos jovens em atividades sociais, económicas, culturais e educativas; b) Acompanhar a execução das políticas públicas de juventude; c) Apoiar o associativismo jovem, nos termos da lei, mantendo atualizado o Registo Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ); d) Apoiar técnica e financeiramente os programas desenvolvidos non âmbito da Lei do Associativismo Jovem; e) Promover a implementação de programas destinados a responder às necessidades e especificidade do universo jovem, nomeadamente nas áreas de ocupação de tempos livres, do voluntariado, do associativismo, da educação não-formal e da formação; f) Promover e implementar mecanismos de estímulo e apoio à iniciativa e ao espirito empreendedor dos jovens; g) Promover ações de sensibilização e aconselhamento, em particular nas áreas da saúde, comportamento de risco, proteção de menores e ambiente, visando assegurar a realização e o bem-estar dos jovens; Plano de atividades 2012 9 h) Apoiar a mobilidade dos jovens, promovendo a construção de infraestruturas de alojamento e dinamizando, em particular, a rede nacional de pousadas da juventude, segundo critérios de racionalidade geográfica e demográfica, bem como de eficiência económica; i) Incentivar o intercâmbio juvenil, promovendo a participação e integração em organismos comunitários e internacionais e em projetos de cooperação e desenvolvimento social e económico; j) Promover o estabelecimento de parcerias com entidades públicas ou privadas de âmbito regional, nacional ou internacional, com vista à prossecução das políticas de juventude. Principais serviços prestados Dos serviços prestados, no âmbito do desporto, destacam-se os seguintes: Apoio financeiro e respetivo controlo às federações desportivas; Certificação de agentes desportivos (mergulho/ginásios/Treinadores e Diretores Técnicos dos ginásios e academias de fitness) Apoio e acompanhamento dos programas de preparação Olímpica e Paralímpica; Apoio concedido aos praticantes, técnicos e dirigentes que integram o subsistema de alto rendimento desportivo e seleções nacionais, de forma a poderem conciliar o regime escolar e o desempenho das suas funções profissionais com a atividade desportiva; Propor a atribuição de medalhas desportivas a coletividades ou individualidades, nacionais ou estrangeiras, que tenham prestado relevantes serviços ao desporto português, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 55/86, de 15 de março; Instrução de processos de atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva, do reconhecimento de Associações Promotoras de Desporto e Clubes de Praticantes e Manutenção da base de dados do Registo Nacional de Clubes; Emissão de pareceres ao abrigo do Decreto-Lei n.º 141/2009, de 16 de junho (regime jurídico das instalações desportivas de uso público); Apoio a projetos de instalações desportivas; Assegurar o seguro médico-desportivo aos praticantes de alto rendimento, ao abrigo do Decreto-Lei nº 10/2009, de 12 de janeiro; Disponibilização de um conjunto de equipamentos para atividades desportivas e de lazer no Centro Desportivo Nacional do Jamor, nomeadamente piscinas, centro de ténis, estádio de honra, campos de futebol, campo de hóquei, campos de râguebi, pistas de crosse, carreira de tiro, atividades náuticas, campo de tiro com arco, parede artificial de escalada, espaço de jogo e recreio, sala de exercício, ginásio ao ar livre, e minigolfe. Plano de atividades 2012 10 O Centro Desportivo Nacional do Jamor disponibiliza aos atletas de alto rendimento condições de treino e otimização do rendimento atlético em diferentes especialidades, nomeadamente Atletismo, Ténis, Râguebi, Tiro com Arco e Golfe; O Centro de Estágio situado no Centro Desportivo Nacional do Jamor assegura o alojamento aos praticantes desportivos e acolhe grupos escolares universitários. A residência do Centro de Alto Rendimento do Jamor proporciona aos praticantes de alto rendimento, um conjunto de valências e serviços tais como alojamento, acompanhamento por tutores residentes, apoio pedagógico, assistência social e acesso gratuito aos serviços de avaliação e controlo de treino, bem como a todas as instalações desportivas do Centro Desportivo Nacional do Jamor. Apoio técnico às obras dos Centros de Alto Rendimento do Centro Desportivo Nacional do Jamor; Apoio à organização e funcionamento da rede de Centros de Alto Rendimento; Acompanhamento dos financiamentos no âmbito da Medida 1 (saúde e segurança nas instalações desportivas) e Medida 4 (mini campos); Criação da Carta Desportiva Nacional e integração da Rede Ibero-americana de Infraestruturas Desportivas no âmbito do Conselho Ibero-americano do Desporto – disponibilização de informação de instalações desportivas concelhias; Organização e atualização do registo dos praticantes de alto rendimento; Elaboração do Manual de Melhores Práticas de projetos para as instalações desportivas e do Manual de Acessibilidade e Segurança das Infraestruturas Desportivas; Manutenção de bases de dados relativas a condições de segurança de recintos de atividade física e/ou desportivos; Realização de exames médicos e controlo médico-desportivo responsabilidades legais ao nível do apoio médico-desportivo; Apoio à ADoP para a implementação do Programa Nacional Antidopagem e dos inerentes sistemas de gestão da qualidade. Dos serviços prestados, no âmbito da Juventude, destacam-se os seguintes: Apoio financeiro à Associações de jovens; Desenvolvimento de programas nas áreas da ocupação e Tempos Livres, Voluntariado, educação não-formal e formação; Promoção de ações de sensibilização e outras iniciativas nas áreas da promoção da saúde juvenil; Incentivo ao empreendedorismo juvenil; Licenciamento de campos de férias; Certificação de monitores de campos de férias; e demais Plano de atividades 2012 11 Desenvolvimento e uma rede de informação nacional que responda de forma integrada às necessidades dos jovens. PARA QUEM ATUAMOS E COM QUEM NOS RELACIONAMOS No desenvolvimento da sua atividade, o IPDJ, I.P. relaciona-se com diversas Stakeholders que contribuem para a prestação de serviços ou são destinatários desses serviços. Os principais Stakeholders são os seguintes: Presidência do Conselho de Ministros; Conselho Nacional do Desporto; Comité Olímpico de Portugal; Comité Paralímpico de Portugal; Federações Desportivas com Utilidade Pública Desportiva; Liga Portuguesa de Futebol Profissional; Clubes e Associações Desportivas; Administração Pública Desportiva Regional; Autarquias Locais; Desporto Escolar; Entidades representativas dos praticantes desportivos e restantes agentes desportivos; Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); Organismos Internacionais: União Europeia, Conselho de Europa, UNESCO; Agência Mundial Antidopagem; Universidades; Outros estabelecimentos de ensino; Empresas; Agência Independente de Desporto e do Mar (AIDM); Cidadãos em geral; Jovens; Associações de Jovens; Instituições públicas e privadas. Plano de atividades 2012 12 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Fiscal único CONSELHO DIRETIVO Agência Nacional para a Gestão do Programa "Juventude em Ação" Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem de Portugal (ESPAD) Laboratório de Análises de Dopagem (LAD) Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais (DICRI) Departamento de Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais (DRHFP) Departamento Jurídico e de Auditoria (DJA) Divisão de Recusos Humanos (DRH) Divisão de Recursos Financeiros (DRF) Departamento de Desporto (DD) Divisão de Desporto Federado (DDF) Departamento de Juventude (DJ) Divisão de Programas (DP) Departamento de Infraestruturas (DIE) Divisão de Infraestruturas Desportivas (DIED) Departamento de Formação e Qualificação (DFQ) Divisão de Formação em Tecnologias de Informação e Comunicação (DFTIC) Departamento de Medicina Desportiva (DMD) Centro Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ) Departamento das Pousadas de Juventude (DPJ) Direção Regional do Norte DMD - Delegação do Porto Divisão de Infraestruturas Técnológicas (DIET) Divisão de Aprovisionamento e Património (DAP) Plano de atividades 2012 13 Direção Regional do Centro Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo Direção Regional do Alentejo Direção Regional do Algarve QUAR IPDJ 2012 - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OE 1 OE 2 OE 3 OE 4 OE 5 OE 6 OE 7 •Criar condições para melhorar o nível de saúde e bem estar da população portuguesa e em particular da população jovem no que concerne à prevenção e atuação nas situações de combate às drogas e ao álcool e na proteção sexual, bem como capacitando os professores e restantes profissionais do ensino. •Incrementar a prática desportiva contribuindo para uma população mais saudável, com incidência nos cidadãos mais vulneráveis (crianças, jovens, praticantes seniores, portadores de deficiências, imigrantes, reclusos), garantindo também o apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento e das seleções nacionais. •Incentivar um modelo de colaboração entre e com os vários intervenientes da sociedade civil, movimento associativo, agentes desportivos e entidades públicas administrativas a todos os níveis. •Reforçar as medidas específicas para o combate ao desemprego dos mais jovens, estimulando o empreendedorismo económico e social. •Promover a valorização da cidadania e da ética no desporto, procurando erradicar fenómenos como a corrupção, a violência, a dopagem, a intolerância, o racismo e a xenofobia e outros comportamentos anti-sociais e ilegais. •Motivar os jovens - monitorizando e apoiando projetos de associações de jovens e incrementando projetos públicos locais – para, valorizando a educação não-formal, participarem de forma ativa nas suas comunidades e na cidadania •Promover a cooperação e o diálogo afirmativo, em particular no contexto da CPLP e no espaço Europeu, potenciando o acesso à informação e o fomento de oportunidades. Plano de atividades 2012 14 OE 2 •Incrementar a prática desportiva contribuindo para uma população mais saudável, com incidência nos cidadãos mais vulneráveis (crianças, jovens, praticantes seniores, portadores de deficiências, imigrantes, reclusos), garantindo também o apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento e das seleções nacionais. O1 •Aumentar a participação desportiva da população e o apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento e das seleções nacionais. Indicadores de realização Atividades/Projetos Programas de apoio ao desenvolvimento da prática desportiva Título Nacional de Mergulho Cédula PROCAFD e Certificado DT Cédula de Treinador/a de Desporto (CTD) Meta Valor Crítico Nº de participantes no Programa Marcha e Corrida [19.500;20.500] 20.500 Relatório do programa DD Nº de certificados emitidos Mergulho / Ginásios / Treinadores [21.900;22.100] 22.500 Plataforma Informática PRODESPORTO DFQ [4.250;4.750] 5.000 Relatório Mensal para DMD e Presidência DMD Base de dados GESPXXI DMD Alto rendimento e seleções nacionais Nº avaliações e controlos de treino Alto rendimento e seleções nacionais Nº total de exames médico-desportivos, consultas e tratamentos [24.750;25.250] 26.000 Parcerias Institucionais Nº de parcerias institucionais desenvolvidas no âmbito da atividade desportiva 6 8 Meio de verificação Responsabilidade Indicador Internet DICRI/DD/DR Plano de atividades 2012 15 OE 5 O6 •Promover a valorização da cidadania e da ética no desporto, procurando erradicar fenómenos como a corrupção, a violência, a dopagem, a intolerância, o racismo, a xenofobia e outros comportamentos antissociais e ilegais. •Desenvolver iniciativas no âmbito do Plano Nacional da Ética no Desporto, procurando erradicar fenómenos como a corrupção, a violência, a dopagem, a intolerância, o racismo, a xenofobia Indicadores de realização Atividades/Projetos Responsabilidade Indicador Meta Valor Crítico Meio de verificação Plano Nacional de Ética no Desporto Nº de iniciativas de promoção realizadas sobre a temática da ética no desporto (seminários, workshops, ações de informação e formação) 5 6 Relatório de atividades Gestão de Qualidade no âmbito da Antidopagem Nº de métodos / ensaios acreditados no âmbito do sistema de Acreditação pelo IPAC 3 4 Certificado de Acreditação emitido pelo IPAC Modernização da ESPAD Nº de processos da ESPAD certificados com a Norma ISSO 9001 5 6 Certificados emitidos ADoP/ESPAD Campanha “ Juntos Será + Fácil” Nº de intervenções inovadoras lançadas no âmbito da campanha “Juntos Será + Fácil” 3 4 Documentação elaborada/Parcerias realizadas ADoP/ESPAD ADoP/DD/DICRI/ /DR ADoP/LAD Plano de atividades 2012 16 OE6 O2 •Motivar os jovens - monitorizando e apoiando projetos de associações de jovens e incrementando projetos públicos locais – para, valorizando a educação não-formal, participarem de forma ativa nas suas comunidades e na cidadania •Conceber e implementar um plano de estímulo e desenvolvimento do Associativismo Jovem e da cidadania participativa, valorizando a educação não-formal, adequado às características de cada região Atividade/ Projeto Indicador RNAJ – registo nacional do associativismo jovem e processos administrativos associados PAAJ – programas de Apoio ao Associativismo Jovem (PAJ, PAE anual e pontual e PAI, medida 1 e 2) e Programa Formar Nº de novas associações inscritas no RNAJ N.º de projetos apoiados Indicadores de realização Meta Valor crítico =>3% do universo RNAJ efetivo no início do ano =>5% do universo RNAJ efetivo no início do ano Unidade Orgânica Meio de verificação Aplicação RNAJ e Processos documentais Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras 900 1 200 5 5 Relatório de atividades, Dia do Associativismo Jovem Nº de iniciativas desenvolvidas Roteiro do Associativismo Nº de entidades inscritas no Roteiro => 50% do universo RNAJ efetivo (no início do ano) => 75% do universo RNAJ efetivo (no início do ano) Base de dados e microsite do Roteiro Iniciativas transversais de fomento à cidadania e participação Nº de Iniciativas de promoção do Associativismo desenvolvidas (Nº de encontros, seminários, estudos, prémios, debates, parcerias, workshops, protocolos realizados, ações de informação). 30 45 Relatórios de atividades Departamento de Juventude/ 5 Direções Regionais Departamento de Juventude/ 5 Direções Regionais/ Departamento de Formação e Qualidade Departamento de Juventude/ 5 Direções Regionais Departamento de Juventude/ 5 Direções Regionais Departamento de Juventude/ 5 Direções Regionais Plano de atividades 2012 17 OE6 O3 •Motivar os jovens - monitorizando e apoiando projetos de associações de jovens e incrementando projetos públicos locais – para, valorizando a educação não-formal, participarem de forma ativa nas suas comunidades e na cidadania •Promover o envolvimento e a participação dos jovens na comunidade, nomeadamente estimulando o voluntariado e a emancipação jovem pela melhoria do acesso à habitação, emprego e educação Atividade/ Projeto Indicador Indicadores de realização Meta Valor crítico Voluntariado Jovem Nº de jovens participantes 4000 Recados & Companhia N.º de Jovens envolvidos Voluntariado Parceria Unidade Orgânica Meio de verificação 4500 Pagamentos efetuados 30 60 Pagamentos efetuados N.º de Jovens envolvidos 3000 3 500 Relatório atividades OTL – Curta Duração N.º de Jovens envolvidos 3000 3 200 Pagamentos efetuados OTL – Longa Duração N.º de Jovens envolvidos 150 160 Pagamentos efetuados Férias em Movimento N.º de Jovens envolvidos 3000 3 200 Relatório atividades Parlamento dos Jovens N.º de Jovens envolvidos 55000 56 000 Sítio da Assembleia República Euroescola N.º de Jovens envolvidos 200 200 Relatório atividades Campos de Trabalho Internacionais N.º de Jovens envolvidos 130 150 Relatório atividades Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais/ Departamento de Formação e Qualificação Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais/ Departamento de Formação e Qualificação Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais/ Departamento de Formação e Qualificação Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais Divisão de Programas / 5 Direções Regionais Plano de atividades 2012 18 OE7 •Promover a cooperação e o diálogo afirmativo, em particular no contexto da CPLP e no espaço Europeu, potenciando o acesso à informação e o fomento de oportunidades •Incrementar a cooperação internacional, em particular no quadro da CPLP do espaço Europeu O4 Atividade/ Projeto Indicadores de realização Indicador Meta Valor crítico Unidade Orgânica Meio de verificação Cooperação no quadro da CPLP Nº de parcerias ou protocolos estabelecidos 5 7 Documentos formais e relatórios de atividades Cooperação no quadro da CPLP Nº de intervenções e ações desenvolvidas 5 7 Relatórios de atividades Cooperação no quadro da CPLP Cooperação no quadro da CPLP Cooperação Europeia Grau de satisfação relativo aos serviços prestados no apoio técnico e logístico na organização na V Reunião da Conferência de Ministros responsáveis pela Juventude e Desporto da CPLP Grau de satisfação relativo aos serviços prestados no apoio técnico à organização dos VIII Jogos Desportivos da CPLP Nº de intervenções e ações desenvolvidas 60% 70% 60% 70% 6 8 Questionário/inquérito Questionário/inquérito Relatórios de atividades Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais/ 5 Direções Regionais Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais/ 5 Direções Regionais Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais Divisão de Programas/ 5 Direções Regionais/ Departamento de Informação, Plano de atividades 2012 19 Comunicação e Relações Internacionais OIJ – Organização Iberoamericana de Juventude Nº de participações e ações desenvolvidas 1 1 Relatório de atividades Cooperação Ibérica e Transfronteiriça Nº de projetos desenvolvidos 4 5 Relatório de atividades Luso-descendentes Nº de jovens envolvidos 200 250 Relatório de atividades Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais / 5 Direções Regionais Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais/ Departamento de Juventude/ 5 Direções Regionais •Garantir o pagamento atempado aos fornecedores O5 Atividade/ Projeto Indicador Efetivar o pagamento aos fornecedores Prazo médio de pagamentos em dias Indicadores de realização Meta Valor crítico 30 27 Unidade Orgânica Meio de verificação Iportal e SIAGAP Todas as Unidades orgânicas Plano de atividades 2012 20 ATIVIDADES QUE CONTRIBUEM PARA OS OBJECTIVOS POR UNIDADE ORGÂNICA Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais Criar, produzir e editar materiais pedagógicos de suporte na área da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de materiais realizados 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 4 5 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 6 8 100% Positivo Fontes Verificação Protocolos Renovar a imagem dos Gabinetes de Saúde Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de Gabinetes reformulados Fontes Verificação Relatório de atividades Produção, organização e/ou divulgação de ações de sensibilização/participação que contribuam para o aumento quantitativo e qualitativo das práticas e dos praticantes de atividade física e Desporto Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 2 Indicadores Nº ações de sensibilização/participação organizadas e divulgadas) (produzidas, 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 6 8 100% Positivo Correio eletrónico e sistema de gestão documental Plano de atividades 2012 21 Incrementar a cooperação internacional, em particular no quadro da CPLP e no espaço europeu Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 7 N.º de parcerias ou protocolos estabelecidos 5 6 25% Positivo Protocolos OE 7 N.º de intervenções ou ações desenvolvidas 5 6 25% Positivo Relatório de atividades OE 7 Grau de satisfação relativo aos serviços prestados no apoio técnico e logístico na organização na V Reunião da Conferência de Ministros responsáveis pela Juventude e Desporto da CPLP 60% 70% 25% Positivo Inquérito realizado pela Camara Municipal de Mafra OE 7 Grau de satisfação relativo aos serviços prestados no apoio técnico à organização dos VIII Jogos Desportivos da CPLP 60% 70% 25% Positivo Inquérito realizado pela Confederação do Desporto 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 6 8 100% Positivo Potenciar a intervenção no âmbito Europeu Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 7 Indicadores N.º de intervenções ou ações desenvolvidas Relatório de atividades Valorizar o espaço ibérico e as relações com os países da América Latina e Aprofundar o relacionamento com os jovens luso-descendentes Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 7 N.º de intervenções ou ações desenvolvidas OE 7 N.º de luso-descendentes envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 5 6 50% Positivo Relatório de atividades 200 220 50% Positivo Relatório de atividades Fontes Verificação Plano de atividades 2012 22 Departamento de Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais Divisão de Recursos Humanos Desenvolvimento de documentos formativos/informativos em matérias do âmbito dos Recursos Humanos Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Nº de procedimentos formativos publicados na Intranet 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 5 8 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 2 4 100% Positivo Fontes Verificação Documentos publicados Elaboração de projetos de regulamentação normativa no âmbito da gestão de RH Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Nº de projetos apresentados Fontes Verificação Projetos apresentados Dinamização de um projeto de formação interna, ministrada por formadores internos certificados e outras entidades credenciadas com oferta formativa gratuita Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Nº de ações organizadas 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 5 8 100% Positivo Fontes Verificação Documentos publicados Plano de atividades 2012 23 Divisão de Recursos Humanos (DRH) – Expediente e Arquivo Geral Implementação de sistema de Segurança e Saúde no Trabalho Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Prazo de entrega do relatório de implementação 31-082012 31-07-2012 50% Negativo Relatório preliminar Prazo de entrega do relatório de identificação de riscos (IPDJ, I.P. - Sede) 30-092012 31-08-2012 30% Negativo Relatório de identificação de riscos Prazo de Elaboração dos Planos de Emergência 31-122012 30-11-2012 20% Negativo Planos de emergência elaborados 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 31-122012 30-11-2012 100% Negativo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 31-122012 30-11-2012 100% Negativo Indicadores Fontes Verificação Regulamento de Arquivo IPD Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Prazo de entrega do documento para aprovação Fontes Verificação Proposta de regulamento Manual de procedimentos do serviço de Expediente do IPDJ Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Prazo de entrega do documento para aprovação Fontes Verificação Proposta de manual de procedimentos Plano de atividades 2012 24 Departamento de Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais Divisão de Recursos Financeiros Divisão de Aprovisionamento e Património Gestão do sistema dos contratos em vigor Concorre p/o Objetivo do QUAR Nº 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 90% 100% 100% Positivo Base de dados de contratos Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação Nº de regulamentos internos a serem integrados nos procedimentos da DGFP 4 5 100% Positivo Indicadores Taxa de execução dos contratos Implementação dos procedimentos sobre o circuito da despesa e da receita Concorre p/o Objetivo do QUAR Nº Regulamentos elaborados Controlo interno da integração de arrecadação da receita da aplicação CGESPXXI na aplicação GESPUBLICA Concorre p/o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Prazo de integração 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 31-122012 31-10-2012 100% Positivo Fontes Verificação Operacionalização do processo Plano de atividades 2012 25 Departamento Jurídico e de Auditoria Elaborar manuais de auditoria por área de intervenção do IPDJ Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Número de manuais 2012 (Meta) Superação Ponderação Incremento 3 4 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderação Incremento 3 4 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderação Incremento 6dias úteis 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderação Incremento Fontes Verificação 31 Outubro 30 Setembro 100% Negativo Data publicação regulamento Fontes Verificação Manuais aprovados Realizar auditorias Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Número de auditorias Fontes Verificação Relatórios de auditoria Dar resposta a pedidos internos e externos de pareceres solicitados Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Prazo médio de resposta, em dias úteis 8 dias úteis Fontes Verificação Registo a elaborar e ou aplicação Gestão Documental Programa de intervenção na área da cidadania/ inclusão social Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 5 Indicadores Data de conceção do programa Plano de atividades 2012 26 Assegurar a resposta no prazo de 25 dias após a sua instrução entre 65% e 70% das solicitações de apoio jurídico ao funcionamento do Conselho Diretivo, dos pareceres sobre os processos administrativos graciosos e sobre os procedimentos de contratação pública Concorre p/o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento - Nº de pedidos respondidos no prazo de 25 dias/nº de respostas*100 65% 70% 100% Positivo Fontes Verificação GESCOR Aumentar a qualidade das intervenções nos processos judiciais de que o IPDJ seja parte, bem como nos processos de injunção, por forma obter acrescidos ganhos para o Instituto. Concorre p/o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento - Percentagem de ganho na relação entre o montante dos pedidos efetuados contra o IPDJ/montante das condenações decretadas contra o IPDJ 15% 30% 100% Positivo Fontes Verificação GESCOR Reforçar a eficácia dos processos de contraordenação que devam ser instruídos pelo IPDJ Concorre p/o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento - Aumentar a cobrança de receitas das coimas relativamente ao ano anterior 15% 30% 100% Positivo Fontes Verificação GESCOR e Contabilidade Plano de atividades 2012 27 Departamento de Desporto Aumento da participação desportiva da população Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 2 Nº de participantes no Programa Marcha e Corrida OE 2 Nº de programas criados para a generalização da prática desportiva até ao final do ano 2012 (Meta) Superação Ponderação Increment o Fontes Verificação 20.000 20.500 60% Positivo Relatório do programa 2 3 40% Positivo Documentos de divulgação Garantir a qualidade do serviço prestado às Federações e outras entidades parceiras com vista à melhoria e desenvolvimento desportivo Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 3 Tempo médio de análise dos processos de candidatura (dias) 31 30 60% Negativo GESCOR OE 3 N.º total de praticantes desportivos federados 520.000 525.000 40% Positivo Relatórios da Federações Fontes Verificação Melhorar os critérios e forma de financiamento das federações desportivas através dos diferentes programas de desenvolvimento desportivo Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 3 Prazo de apresentação de uma proposta de financiamento às Federações Desportivas que inclua o apoio a programas específicos que visem o apoio a populações especiais. 31.12.201 2 30.11.2012 50% Negativo Data de envio OE 3 Prazo de definição e proposta de apoio aos eventos internacionais para 2013. 31.12.201 2 30.11.2012 50% Negativo Data de envio Fontes Verificação Plano de atividades 2012 28 Departamento de Juventude RNAJ – registo nacional do associativismo jovem e processos administrativos associados Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Nº de novas associações inscritas no RNAJ OE 6 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento =>3% do universo RNAJ efetivo no início do ano =4% do universo RNAJ efetivo no início do ano 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 588 40% Positivo Superação Ponderaçã o Incremento 110 30% Positivo Fontes Verificação Aplicação RNAJ e Processos documentais PAJ – Programa de Apoio Juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores N.º de projetos apoiados 580 OE 6 Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras PAE – Programa de Apoio Estudantil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) N.º de projetos apoiados OE 6 100 Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras Plano de atividades 2012 29 PAI – Programa de Apoio Infraestrutural Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 210 20% Positivo Superação Ponderaçã o Incremento 22 10% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento => 50% do universo RNAJ efetivo (no início do ano) => 60% 100% Positivo N.º de projetos apoiados 200 OE 6 Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras Programa Formar Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) N.º de projetos apoiados 20 OE 6 Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras ROTEIRO do Associativismo Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Nº de entidades inscritas no Roteiro OE 6 Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras Plano de atividades 2012 30 Iniciativas transversais de fomento à cidadania e participação Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 30 80% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 5 6 20% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 200 220 25% Positivo 25 Nº de Iniciativas desenvolvidas Fontes Verificação Relatórios de atividades Dia do Associativismo Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Nº de iniciativas desenvolvidas Fontes Verificação Relatórios de atividades e aplicações PAAJ Iniciativas com e para Luso-descendentes Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 7 Indicadores Nº de jovens envolvidos Fontes Verificação Relatórios de atividades e aplicações PAAJ Plano de atividades 2012 31 Departamento de Juventude Divisão de Programas Potenciar a utilização das Unidades Móveis Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 1 N.º de jovens envolvidos em ações e iniciativas de sensibilização e prevenção 13 000 15 000 100% Positivo Relatório do programa OE 1 N.º de aconselhamentos efetuados 5 000 5 700 100% Positivo Relatório do programa Fontes Verificação Desenvolver ações de formação conducentes à capacitação de jovens, professores e profissionais da educação nas áreas da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 1 N.º de jovens envolvidos em ações de formação OE 1 N.º de professores e outros profissionais de educação envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 300 500 50% Positivo Relatório do programa 2 000 2 100 50% Positivo Relatório do programa Fontes Verificação Realizar ações de sensibilização na área da saúde juvenil, utilizando metodologias inovadores como o teatro-debate Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de jovens envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 8 000 8 500 100% Positivo Fontes Verificação Relatório do programa Plano de atividades 2012 32 Fomentar o aconselhamento presencial na área da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 1 N.º de jovens envolvidos 15 000 16 000 50% Positivo Relatório do programa OE 1 N.º de aconselhamentos efetuados 20 000 21 600 50 % Positivo Relatório do programa 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fomentar o aconselhamento presencial na área da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Fontes Verificação OE 1 N.º de jovens envolvidos 15 000 16 500 50% Positivo Relatório do programa OE 1 N.º de aconselhamentos efetuados 23 000 24 500 50 % Positivo Relatório do programa 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação Fomentar o aconselhamento telefónico e escrito na área da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 1 N.º de jovens envolvidos no atendimento telefónico 8 000 8 500 50% Positivo Relatório da Sexualidade em linha OE 1 N.º de jovens envolvidos na resposta a questões escritas 2 500 3 250 50 % Positivo Relatório da Sexualidade em linha Plano de atividades 2012 33 Otimizar as parcerias existentes na área da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de parcerias 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 10 12 100% Positivo Fontes Verificação Protocolos Promover o desenvolvimento de projetos na área da saúde juvenil através do seu financiamento Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de iniciativas apoiadas 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 40 42 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 4 5 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 6 8 100% Positivo Fontes Verificação Relatório do programa Criar, produzir e editar materiais pedagógicos de suporte na área da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de materiais realizados Fontes Verificação Protocolos Renovar a imagem dos Gabinetes de Saúde Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de Gabinetes reformulados Fontes Verificação Relatório de atividades Plano de atividades 2012 34 Programa INOVA e FINICIA JOVEM Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 4 Número de entidades envolvidas (escolas, associações, outras) 190 220 40% Positivo Sítios e relatórios atividade OE 4 Número de jovens participantes / apoiados 1000 1200 30% Positivo Relatório atividades OE 4 Número de ações de divulgação realizadas 20 25 30% Positivo Relatório atividades 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 31 Outubro 30 Setembro 60% Positivo Data publicação regulamento Fontes Verificação Programa de intervenção na área da cidadania/ inclusão social Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 5 Data de conceção do programa OE 5 N.º de entidades abrangidas 10 12 20% Positivo Relatório do programa OE 5 N.º de jovens envolvidos 500 600 20% Positivo Relatório do programa 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 4500 15% Positivo Pagamentos efetuados Voluntariado Jovem Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 4000 OE 6 Nº de jovens participantes Plano de atividades 2012 35 Recados & Companhia Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores N.º de Jovens envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 30 40 15% Positivo Pagamentos efetuados 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 3000 3200 10% Positivo Relatório atividades 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 4500 3100 15% Positivo Pagamentos efetuados 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 150 160 15% Positivo Pagamentos efetuados Voluntariado Parceria Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores N.º de Jovens envolvidos OTL – Curta Duração Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores N.º de Jovens envolvidos OTL – Longa Duração Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores N.º de Jovens envolvidos Plano de atividades 2012 36 Férias em Movimento Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 6 N.º de Jovens envolvidos 3000 3100 10% Positivo Relatório atividades Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 6 N.º de Jovens envolvidos 55000 55500 10% Positivo Sitio Assembleia República Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 6 N.º de Jovens envolvidos 170 200 5% Positivo Relatório atividades Parlamento dos Jovens Euroscola Campos de Trabalho Internacionais Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 6 N.º de Jovens envolvidos 140 150 5% Positivo Relatório atividades Plano de atividades 2012 37 Departamento Infraestruturas Renovar a imagem dos Gabinetes de Saúde Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de Gabinetes reformulados 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 6 8 100% Positivo Fontes Verificação Relatório de atividades Plano de atividades 2012 38 Departamento Infraestruturas – Divisão de Infraestruturas Tecnológicas Virtualização de servidores Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Nº de servidores físicos virtualizados 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 5 8 100% Positivo Incremento Fontes Verificação Datacenter Integração das aplicações Recursos Humanos e Financeiros no âmbito do IPDJ, IP Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Prazo de integração das aplicações RH e Financeiros no âmbito do IPDJ Até 30 de Junho Até 31 de Maio 100% 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Até 30 de Junho Até 31 de Maio 100% Negativo Negativo Fontes Verificação Aplicações integradas (RH e RF) Criação AD, DNS, DHCP, Exchange no âmbito do IPDJ, IP Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Prazo de implementação dos serviços Fontes Verificação Serviços implementados Plano de atividades 2012 39 Departamento Infraestruturas – Divisão de Infraestruturas Desportivas Qualidade nas intervenções de planeamento e projeto de instalações desportivas Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o OE 2 Nº de fichas, documentos de informação técnica e recomendações de boas práticas de projeto e construção de instalações desportivas 3 5 30% OE 2 Nº de intervenções (pareceres técnicos e ações de esclarecimento) realizadas para apoio a entidades externas e promotores de instalações desportivas 50 60 40% Positivo GESCOR e registos de comunicações disponíveis OE 2 Nº de pareceres técnicos e participações em reuniões de comissões de acompanhamento realizadas no âmbito da avaliação de planos de ordenamento de território 15 20 30% Positivo GESCOR e registos de comunicações disponíveis Incremento Positivo Fontes Verificação Documentação disponível no Departamento Requalificação Geral do Centro Desportivo Nacional do Jamor Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 2 Apoiar os procedimentos para lançamento de concurso para melhoria e racionalização dos sistemas de drenagem de águas residuais e pluviais do Centro Desportivo Nacional do Jamor, Percentagem de respostas às entidades envolvidas 80% 85% 30% Positivo GESCOR OE 2 Apoiar e acompanhar as empreitadas do Centro Desportivo Nacional do Jamor Percentagem de respostas às entidades envolvidas 80% 85% 40% Positivo GESCOR OE 2 Apoiar e acompanhar intervenções de melhoria e racionalização dos sistemas de tratamento de ar e água do Complexo de Piscinas do CDNJ Nº de intervenções acompanhadas 1 2 30% Positivo GESCOR Plano de atividades 2012 40 Conservação e Manutenção de Instalações do CDNJ Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 2 Percentagem de informações de manifestação de necessidades, com tratamento e encaminhamento 90% 95% 60% Positivo GESCOR OE 2 Percentagem de intervenções de entidades externas acompanhadas por técnicos do IDP, I.P. 80 % 85 % 40% Positivo GESCOR Departamento de Formação e Qualificação Desenvolver ações de formação conducentes à capacitação de jovens, professores e profissionais da educação nas áreas da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 1 N.º de jovens envolvidos em ações de formação OE 1 N.º de professores e outros profissionais de educação envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 300 500 50% Positivo Relatório do programa 2 000 2 100 50% Positivo Relatório do programa Fontes Verificação Plano de atividades 2012 41 Emissão de Certificados – Mergulho / Ginásios / Treinadores Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 2 Nº de certificados emitidos OE 2 Prazo de conclusão do registo dos Diretores Técnicos na Plataforma PRODESPORTO 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 22.000 22.500 50% Positivo Plataforma Informática PRODESPORTO 31.03.201 2 28.02.2012 50% Negativo Plataforma Informática PRODESPORTO Fontes Verificação Implementação do Programa Nacional de Formação de Treinadores - PNFT Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 2 Prazo de conclusão da regulamentação da via de acesso à Cédula pela formação profissional 30.09.201 2 31.08.2012 50% Negativo Data de publicação no Site do IPDJ OE 2 Prazo de conclusão da regulamentação da via de acesso à Cédula pela formação superior 31.12.201 2 30.09.2012 50% Negativo Data de publicação no Site do IPDJ 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 200 250 35% Positivo Inscrições realizadas 3 3,5 65% Positivo Inquérito realizado para o efeito (escala de 1 a 4) Fontes Verificação Melhoria da formação dos Recursos Humanos do Desporto Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 2 Nº de participantes no Seminário Internacional Treino de Jovens OE 2 Grau de satisfação dos participantes no Seminário Internacional Treino de Jovens Fontes Verificação Plano de atividades 2012 42 Organizar o processo de certificação e registo dos monitores e das entidades organizadoras de Campos de Férias Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 6 Número de monitores de campos de férias registados 200 270 50% Positivo Registo próprio OE 6 Número de organizadores de campos de férias registados 200 270 50% Positivo Registo próprio Departamento de Medicina Desportiva (DMD) Assegurar a prestação de cuidados de saúde aos atletas de alto rendimento, seleções e outros praticantes desportivos Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 2 Indicadores Nº total de tratamentos exames médico-desportivos, consultas e 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 25.000 26.000 100% Positivo Base de dados GESPXXI Fontes Verificação Assegurar e reforçar a Formação em Serviço Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 2 Nº de Reuniões Clinicas/Serviço realizadas nos Centros de Medicina Desportiva 10 12 100% Positivo Atas das Reuniões Plano de atividades 2012 43 Melhorar a qualidade da Referenciação Médica Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 2 Indicadores Nº de Normas de Orientação Clinica (Guidelines) elaboradas 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 3 4 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação Normas Editadas No âmbito da avaliação, aconselhamento e controlo do treino Aumentar as atividades de avaliação e controlo do treino dos atletas do alto rendimento Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Fontes Verificação OE 2 Nº de avaliações e controlos de treino efetuados 4500 5000 50% Positivo Relatório Mensal para DMD OE 2 Nº de atletas avaliados 475 500 50% Positivo Relatório Mensal para DMD 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 4 3 100% Negativo Diminuir prazo de entrega de relatórios de avaliação Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 2 Indicadores Reduzir prazo de entrega dos relatórios (dias úteis) Fontes Verificação Registo de entrega/envio de relatórios Plano de atividades 2012 44 Desenvolver novos protocolos de avaliação e controlo de treino de atletas de alto rendimento. Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 50% Positivo Conclusão do documento OE 2 Prazo de elaboração de documento orientador dos novos protocolos de avaliação Até 15 de Outubro Até 30 de Setembro OE 2 Prazo de teste e implementação de novos protocolos de avaliação e controlo de treino Até 30 de Setembro Até 15 de Setembro 50% Positivo Relatório com conclusão do processo de testagem e implementação dos protocolos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 3 5 40% Positivo Documentação disponível Centro Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ) Otimizar a gestão das Infraestruturas Desportivas e da Unidade de Alojamento Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 2 Nº de documentos internos de organização e funcionamento das instalações, apresentados por infraestrutura, validados pela chefia OE 2 Reduzir o tempo médio de espera das respostas aos pedidos de utilização das instalações e de realização das atividades desportivas [tempo médio a regulamentar por cada instalação] 5% 10% 30% Positivo Registo de comunicações disponíveis OE 2 Nº de conteúdos informativos de apoio à comunicação interna e externa, para cada instalação, das atividades e apoios realizados (lançados nos vários suportes disponíveis) 3 5 30% Positivo Registo de comunicações disponíveis Plano de atividades 2012 45 Apoio e promoção da prática desportiva Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderação Incremento Fontes Verificação OE 2 Nº de atividades de apoio à preparação desportiva de praticantes de Alto Rendimento, por infraestrutura 3 3 40% Positivo Documentação disponível OE 2 Nº de atividades de apoio e promoção da prática desportiva generalizada, por infraestrutura 3 5 30% Positivo Registo de comunicações disponíveis OE 2 Nº de atividades de promoção da participação desportiva de cidadãos mais vulneráveis 2 3 30% Positivo Registo de comunicações disponíveis Plano de atividades 2012 46 Direções Regionais (Objectivos partilhados entre as 5 DR’s) Potenciar a utilização das Unidades Móveis Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 1 N.º de jovens envolvidos em ações e iniciativas de sensibilização e prevenção 13 000 15 000 50% Positivo Relatório do programa OE 1 N.º de aconselhamentos efetuados 5 000 5 700 50% Positivo Relatório do programa Fontes Verificação Desenvolver ações de formação conducentes à capacitação de jovens, professores e profissionais da educação nas áreas da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 1 N.º de jovens envolvidos em ações de formação OE 1 N.º de professores e outros profissionais de educação envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 300 500 50% Positivo Relatório do programa 2 000 2 100 50% Positivo Relatório do programa Fontes Verificação Realizar ações de sensibilização na área da saúde juvenil, utilizando metodologias inovadores como o teatro-debate Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 1 Indicadores N.º de jovens envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 8 000 8 500 100% Positivo Fontes Verificação Relatório do programa Plano de atividades 2012 47 Fomentar o aconselhamento presencial na área da saúde juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 1 N.º de jovens envolvidos 15 000 16 000 50% Positivo Relatório do programa OE 1 N.º de aconselhamentos efetuados 20 000 21 600 50 % Positivo Relatório do programa 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação Programa do IPDJ (Inova e Finicia Jovem Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 4 Número de Jovens envolvidos nos Programas 1200 1300 40% Positivo Sítios e Relatórios atividade OE 4 Número de entidades candidatas / inscritas/ parceiras 190 220 30% Positivo Relatório atividades OE 4 Número de ações de divulgação 20 25 30% Positivo Relatório atividades Plano de atividades 2012 48 Programa de Intervenção Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 31 Outubro 30 Setembro 60% Negativo Data publicação regulamento Fontes Verificação OE 5 Data conceção do programa OE 5 Número de entidades abrangidas 10 12 20% Positivo Relatório do programa OE 5 Número de jovens envolvidos 500 600 20% Positivo Relatório do programa 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento =>3% do universo RNAJ efetivo no início do ano =4% do universo RNAJ efetivo no início do ano 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento RNAJ – registo nacional do associativismo jovem e processos administrativos associados Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Nº de novas associações inscritas no RNAJ Fontes Verificação Aplicação RNAJ e Processos documentais PAJ – Programa de Apoio Juvenil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores N.º de projetos apoiados 580 588 40% Positivo Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras Plano de atividades 2012 49 PAE – Programa de Apoio Estudantil Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores N.º de projetos apoiados 2012 (Meta) 100 Superação Ponderaçã o Incremento 110 30% Positivo Superação Ponderaçã o Incremento 210 20% Positivo Superação Ponderaçã o Incremento => 60% 100% Positivo Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras PAI – Programa de Apoio Infraestrutural Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores N.º de projetos apoiados 2012 (Meta) 200 Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras ROTEIRO do Associativismo Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Nº de entidades inscritas no Roteiro 2012 (Meta) => 50% do universo RNAJ efetivo (no início do ano) Fontes Verificação Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras Plano de atividades 2012 50 Iniciativas transversais de fomento à cidadania e participação Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Nº de Iniciativas desenvolvidas 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 25 30 80% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 5 6 20% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 4 000 4 500 15% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 30 60 15% Positivo Fontes Verificação Relatórios de atividades Dia do Associativismo Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Nº de iniciativas desenvolvidas Fontes Verificação Relatórios de atividades e aplicações PAAJ Voluntariado Jovem Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Número de jovens participantes Fontes Verificação Pagamentos efetuados Recados & Companhia Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Número de Jovens voluntários Fontes Verificação Relatório atividade Plano de atividades 2012 51 Voluntariado de parceria Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores Número de Jovens envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 3000 3500 10% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 3000 3100 15% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação Relatório atividade OTL – Curta Duração Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Fontes Verificação Pagamentos efetuados OE 6 N.º de Jovens envolvidos OTL – Longa Duração Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Fontes Verificação Pagamentos efetuados OE 6 N.º de Jovens envolvidos 150 160 15% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 3000 3100 10% Positivo Férias em Movimento Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Fontes Verificação Relatório atividades OE 6 N.º de Jovens envolvidos Plano de atividades 2012 52 Parlamento dos Jovens Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores 2012 (Meta) N.º de Jovens envolvidos 55 000 Indicadores 2012 (Meta) N.º de Jovens envolvidos 170 Superação Ponderaçã o Incremento 55500 10% Positivo Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação Sitio Assembleia República Euroscola Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Fontes Verificação Relatório atividades 200 5% Positivo Superação Ponderaçã o Incremento 150 5% Positivo Campos de Trabalho Internacionais Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 6 Indicadores 2012 (Meta) N.º de Jovens envolvidos 140 Fontes Verificação Relatório atividades Valorizar o espaço ibérico e as relações com os países da América Latina e Aprofundar o relacionamento com os jovens luso-descendentes Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 7 N.º de intervenções ou ações desenvolvidas OE 7 N.º de luso-descendentes envolvidos 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 5 6 50% Positivo Relatório de atividades 200 220 50% Positivo Relatório de atividades Fontes Verificação Plano de atividades 2012 53 Direção Regional do Norte (DRN) Promover a generalização da prática desportiva – Programa Nacional de Marcha e Corrida Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 2 N.º de adesões inscrições devidamente formalizada ao Programa 42 >43 50% Positivo Nº de formulários recebidos e Relatório OE 2 Agilizar a concretização do funcionamento efetivo dos Centros já aderentes 2 >2 50% Positivo N.º de relatórios de abertura Fontes Verificação Realização de parcerias com entidades diversas (municípios, associações e outras entidades) com vista à realização de Sessões Informativas/Eventos, numa perspetiva de valorização dinâmica de problemáticas associadas à Ética no Desporto, Violência, Corrupção, Dopagem, assim como do atual regime jurídico da legislação desportiva portuguesa Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 3 e 5 Indicadores N.º de ações realizadas 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 3 >3 100 % Positivo N.º de ações realizadas e Relatório Dar a devida continuidade ao levantamento generalizado de carácter quantitativo do associativismo desportivo regional correspondente à área geográfica de intervenção (Nut II) de modo a assegurar a consolidação e concretização de um ficheiro em suporte informático e consequente base de dados eficiente e atualizada Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 3 Nível de abrangência quantitativa e registos do número de clubes e coletividades existentes. 3 >3 100 % Positivo N.º de ações realizadas e Relatório Plano de atividades 2012 54 Melhorar a qualidade do serviço prestado pela DRN aos Stakeholders. Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Taxa percentual de avaliações OE 3 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Entre 70 a 80% = ou > Bom na apreciação global 81% Avaliação = ou > a Bom na apreciação global 100 % Positivo Indicadores [Grau de satisfação dos stakeholders relativo ao atendimento (presencial, escrito e telefónico), baseado em inquérito] Fontes Verificação Inquérito Direção Regional do Centro (DRC) Melhorar a base de dados existente de Clubes e Associações Desportivas da Região Centro, promovendo a sua atualização e reorganização Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 3 Percentagem de atualizações da base de dados da Região Centro [20%;25%] >25% 35% Positivo Relatório Final OE 3 Nº de propostas de melhoria/reorganização 1 2 25% Positivo Relatório Final OE 3 Prazo para apresentação do relatório 15 dez Até 30 nov 40% Negativo GESCOR Fontes Verificação Assegurar uma resposta em tempo útil às questões internas e externas submetidas à DRC Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 8 <8 50% Negativo Fontes Verificação Prazo médio de resposta para o exterior em dias úteis OE 3 (a aferir em função da data de entrada e de saída do documento de resposta da DRC. (Somatório dos dias úteis despendidos na resposta / n.º total de respostas efetuadas) GESCOR e correio eletrónico Plano de atividades 2012 55 Prazo médio de resposta interna em dias úteis OE 3 (a aferir em função da data de entrada e de saída do documento de resposta da DRC (Somatório dos dias úteis despendidos na resposta / n.º total de respostas efetuadas) GESCOR e correio eletrónico 5 <5 50% Negativo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Entre 70 a 80% = ou > Bom na apreciaçã o global 81% Avaliação = ou > a Bom na apreciação global 80% Positivo Inquérito 3 Entre 0 e 1 20% Negativo Livro de reclamações Melhorar a qualidade do serviço prestado pela DRC aos Stakeholders Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Taxa percentual de avaliações OE 3 [Grau de satisfação dos stakeholders relativo ao atendimento (presencial, escrito e telefónico), baseado em inquérito] OE 3 N.º de reclamações relativas ao atendimento ao público Fontes Verificação Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo (DRLVT) Aumentar o número de Centros de Marcha e Corrida Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 2 N.º de Municípios inscritos no Programa Marcha e Corrida (Aumentar entre 25% a 30%) 20 >30% 100% Positivo Fontes Verificação Relatório do PNMC Plano de atividades 2012 56 Proceder à atualização do ficheiro de clubes e de associações da Região Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 3 N.º de iniciativas de atualização do ficheiro 3 5 50% Positivo Relatório de Atividades OE 3 N.º de concelhos a incluir no ficheiro 10 14 50% Positivo Relatório de Atividades Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Nº de atualizações da Carta Desportiva Nacional por concelho 5 7 100% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Entre 70 a 80% = ou > Bom na apreciaçã o global 81% Avaliação = ou > a Bom na apreciação global 80% Positivo Atualizar a Carta Desportiva Nacional na Área de Intervenção da DRLVT Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Fontes Verificação Relatório de Atividades Melhorar a qualidade do serviço prestado pela DRLVT aos Stakeholders Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores Taxa percentual de avaliações OE 3 [Grau de satisfação dos stakeholders relativo ao atendimento (presencial, escrito e telefónico), baseado em inquérito] Fontes Verificação Inquérito Plano de atividades 2012 57 Direção Regional do Alentejo (DRALe) Melhorar a base de dados existente, de Clubes e Associações Desportivas, da Região Alentejo promovendo a sua atualização e reorganização Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 3 Percentagem de atualizações da base de dados da Região (dos registos existentes) OE 3 Nº de propostas de melhoria/reorganização OE 3 Prazo para apresentação do relatório 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento [20%;25%] >25% 35% Positivo Relatório Final 1 2 25% Positivo Relatório Final 15 dez Até 30 nov 40% Negativo GESCOR Fontes Verificação Apoiar a consolidação do Programa Nacional de Marcha e Corrida Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 2 N.º de ações de promoção do programa junto das Câmaras Municipais 25 >25 40% Positivo Relatório Final OE 2 N.º de centros municipais abertos ao público 8 >8 25% Positivo Relatório Final OE 2 N.º de técnicos formados 12 >12 35% Positivo Relatório Final Fontes Verificação Plano de atividades 2012 58 Desenvolver tarefas e procedimentos de forma adequada obtendo reconhecimento por parte dos Stakeholders que frequentemente se relacionam com a unidade orgânica Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 3 Grau de satisfação dos stakeholders relativo ao atendimento (presencial, escrito e telefónico), baseado em inquérito. (Nº total de pontos atribuídos / Nº total de pontos possíveis de atribuir) / 100 Grau de satisfação > = 70% e < 90% > = 90% 70% Positivo Inquérito OE 3 N.º de reclamações relativas ao atendimento ao público 3 Entre 0 e 1 30% Negativo Livro de reclamações Fontes Verificação Assegurar uma resposta em tempo útil às questões submetidas à DRALe Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 3 Prazo médio de resposta para o exterior em dias úteis (a aferir em função da data de entrada e de saída do documento de resposta da DRALe. (Somatório dos dias despendidos na resposta / n.º total de respostas efetuadas) 8 <8 50% Negativo GESCOR e correio eletrónico OE 3 Prazo médio de resposta interna em dias úteis (a aferir em função da data de entrada e de saída do documento de resposta da DRALe (Somatório dos dias despendidos na resposta / n.º total de respostas efetuadas) 8. <8 50% Negativo GESCOR e correio eletrónico Fontes Verificação Plano de atividades 2012 59 Direção Regional do Algarve (DRALg) Apoiar a generalização da prática desportiva através do Programa Nacional de Marcha e Corrida Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 2 Estruturar e acompanhar o desenvolvimento do calendário regional de atividades de marcha e corrida 38 > 38 60% Positivo Calendário / relatórios semanais da atividade OE 2 Centros Municipais funcionamento 7 >7 40% Positivo Relatório anual (visita aos CMMC) Fontes Verificação de Marcha e Corrida em pleno Fontes Verificação Desenvolver modelos de colaboração entre e com várias entidades Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento OE 3 Divulgação de atividades desenvolvidas no âmbito desportivo 35 > 50 75% Positivo Relatório Anual OE 3 Fomentar a criação de Gabinetes de Aconselhamento e Promoção da Atividade Física, em parceria com as autarquias locais, unidades de saúde e ARS Algarve. Relatório anual (reuniões com ARS Algarve, Autarquias, visita a gabinetes) 8 > 10 25% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento 14 > 14 50% Positivo Estabelecimento de registo em base de dados relativamente ao associativismo desportivo Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 3 Indicadores Nº de concelhos a incluir (com o registo do clubes que desenvolvem a sua ação no respetivo concelho) Fontes Verificação Relatório da atividade Plano de atividades 2012 60 OE 3 Nº de associações de modalidade incluídas 10 > 10 50% Positivo 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Entre 70 a 80% = ou > Bom na apreciaçã o global 81% Avaliação = ou > a Bom na apreciação global 100 Positivo Relatório da atividade Melhorar a qualidade do serviço prestado pela DRALg aos Stakeholders Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº OE 3 Indicadores Taxa percentual de avaliações [Grau de satisfação dos stakeholders relativo ao atendimento (presencial, escrito e telefónico), baseado em inquérito] Fontes Verificação Inquérito Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) - Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem de Portugal (ESPAD) Modernização da ESPAD Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 5 Nº de processos com renovação da certificação do Sistema de Gestão da Qualidade da ESPAD 2012 Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 5 6 35% Positivo Emissão do certificado de renovação da certificação OE 5 Prazo de implementação do programa “ADAMS” (Antidoping Administration and Management System) da AMA (Agência Mundial Antidopagem) 60 dias após a autorização da CNPD 45 dias após a autorização da CNPD 35% Negativo Autorização da CNPD e disponibilização do ADAMS na página da ADoP na internet OE 5 Conclusão da implementação do Passaporte Biológico da Agência Mundial Antidopagem: Prazo para constituição do painel de peritos do Passaporte Biológico da ADoP Até 1 de outubro Até 1 de julho 30% Negativo Emissão de pareceres pelo painel de peritos (Meta) Plano de atividades 2012 61 Campanha “JUNTOS será + fácil” Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 5 Nº de interações inovadoras lançadas no âmbito da campanha OE 5 OE 5 2012 Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação 3 4 25% Positivo Documentação elaborada Parcerias realizadas Prazo de lançamento de um sítio internet dedicado à Luta contra a Dopagem no desporto Até 1 de julho Até 1 de abril 50% Negativo Internet Prazo de produção de um manual com informação relativa à Luta contra a Dopagem no desporto a disponibilizar às Federações Desportivas, versão 2012 Obtenção até 1 de maio Obtenção até 1 de abril 25% Negativo Elaboração do manual versão 2012 Superação Ponderaçã o Incremento (Meta) Controlos de Dopagem Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Fontes Verificação OE 5 Nº de ações de controlo de dopagem fora de competição 400 410 30% Positivo Base de dados PNA OE 5 Nº de amostras recolhidas em controlos fora de competição para deteção de CERA 110 120 20% Positivo Base de dados PNA OE 5 Nº de amostras recolhidas em controlos fora de competição para deteção de Hormona de Crescimento 110 120 20% Positivo Base de dados PNA OE 5 Nº de amostras recolhidas em controlos fora de competição para colheita de amostras de sangue relativas ao Passaporte Biológico 250 280 30% Positivo Base de dados PNA Plano de atividades 2012 62 Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) - Laboratório de Análises e Dopagem (LAD) Modernização do Laboratório de Análises de Dopagem Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 Superação Ponderaçã o Incremento 10 9 40% Positivo Obtenção - 15% - (Meta) Fontes Verificação OE 5 Redução do prazo de entrega de resultados (dias) BACAPro (versão 1.0) OE 5 Aumento da capacidade de preparação de amostras por sistema robotizado OE 5 Aumento da capacidade analítica por LC/MS/MS 110 120 20% Positivo Base de dados PNA OE 5 Otimização do sistema de exaustão do sistema de gases tóxicos 250 280 30% Positivo Base de dados PNA OE 5 Impermeabilização das instalações do edifício onde está instalada a ADoP Obtenção - 12,5% - Superação Ponderaçã o Incremento 3.450 3.500 30% Positivo BACAPro (versão 1.0) 280 350 40% Positivo BACAPro (versão 1.0) 850 1000 30% Positivo Base de dados das análises clínicas Base de dados relativa ao cadastro e à lista de equipamentos Auto de receção da obra Incremento das atividades laboratoriais Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores OE 5 Nº de amostras analisadas relativas a controlos de dopagem (urina + sangue) OE 5 Nº de amostras de sangue Passaporte Biológico OE 5 Nº de amostras de sangue analisadas relativas a análises clínicas analisadas relativas ao 2012 (Meta) Fontes Verificação Plano de atividades 2012 63 Melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade Concorre p/ o Objetivo do QUAR Nº Indicadores 2012 (Meta) Superação Ponderaçã o Incremento Fontes Verificação OE 5 Nº de métodos/ensaios acreditados no âmbito do sistema de Acreditação pelo IPAC 3 4 100% Positivo Certificado de Acreditação emitido pelo IPAC Plano de atividades 2012 64 PLANO DE ACTIVIDADES 1. Criar condições para melhorar o nível de saúde e bem-estar Os índices de Saúde Publica relativamente à população juvenil, pese o caminho positivo que alguns têm traçado, mantêm-se preocupantes comparativamente com os restantes países europeus, designadamente nas áreas do alcoolismo e consumo de substâncias ilícitas, infeções sexualmente transmissíveis, entre elas o VIH/ SIDA, gravidez não desejada das adolescentes, obesidade, entre outras. Os indicadores disponibilizados em estudos Portugueses e Europeus são indiciadores da necessidade de dar continuidade a intervenções eficazes e direcionadas, através de informação e formação adequadas. Assim, durante o ano de 2012 procederemos à consolidação das intervenções na área da saúde Juvenil, promoção de estilos da vida saudáveis e do bem-estar dos jovens e ao reforço de algumas valências, nomeadamente no programa Cuida-te e na iniciativa Sexualidade em Linha. Centraremos a nossa atividade na disponibilização de conhecimento e desenvolvimento competências juntos dos diferentes públicos, na consolidação e otimização dos serviços proximidade, na estimulação da reflexão e do debate, na viabilização e apoio a projetos, desenvolvimento de campanhas de informação e promoção e no reforço das parcerias colaboração. de de no de 1.1. Saúde Juvenil e Promoção de Estilos de Vida Saudáveis 1.1.1. Programa Cuida-te O Programa Cuida-te, criado pela Portaria n.º 655/2008, de 25 de Julho, tem como principais objetivos educar para a saúde, promovendo a aquisição de conhecimentos e competências nesta área, de forma global e integradora, interrelacionando as suas diferentes componentes: somáticas, psicoafectivas e sociais e estudar, partindo dos diagnósticos que forem feitos aos jovens no âmbito deste programa. É constituído por 5 medidas de ação. Tendo presente que, à semelhança da área da Juventude, as principais entidades parceiras do programa Cuida-te sofreram processos internos de reestruturação que originaram alterações orgânicas, importa neste ano de 2012 reavaliar as parcerias existentes, reforçando e revendo, quando necessário, os compromissos anteriormente assumidos. Importa ainda angariar novas parcerias que permitam a evolução do Programa numa perspetiva de alargamento das valências e da sua atuação. Plano de atividades 2012 65 1.1.1.1. - Medida 1 – Unidades Móveis Constituindo-se como a 1ª medida do programa Cuida-te, esta é uma das intervenções mais pertinentes em termos de serviço de proximidade e das mais solicitadas. Cinco Unidades Móveis, uma por Direção Regional do IPJ, devidamente apetrechadas, deslocam-se a escolas e outros locais com presença de jovens em número significativo, como sejam locais de diversão diurnos e noturnos, mostras, feiras e outras iniciativas similares para sensibilização, informação e aconselhamento sobre as temáticas centrais deste programa. Na área da nutrição, importa dar continuidade à parceria estabelecida com a LPPS – Liga Portuguesa de Profilaxia Social, que tem permitido levar ao nosso público-alvo a campanha “Pesar Saúde”, com uma intervenção adequada e muito positiva. Reforçar e angariar parcerias existentes se é um desiderato importante para a globalidade do programa, é fundamental para o funcionamento das medidas 1 e 4, pois é o caminho para reforçar e alargar quer as áreas de atuação, quer a abrangência dos serviços de proximidade. Nesta matéria é imprescindível e fundamental o envolvimento dos serviços regionais, cujo lobby junto das parcerias locais tem resultados mais eficazes e mais direcionados para as necessidades concretas. Pretende-se alargar a oferta de valências, disponibilizando outros serviços, nomeadamente na área da saúde mental. Há que reconhecer que a saúde mental em Portugal, designadamente a dos jovens, não tem tido a atenção necessária e adequada à realidade que as estatísticas nos indicam. Tendo em vista a procura que se tem feito sentir nos vários serviços e que a oferta de psicólogos ainda não é homogénea, sendo que os existentes, na esmagadora maioria, estão orientados para a prevenção dos consumos, parece-nos fundamental homogeneizar a oferta na área da psicologia. Entendemos como útil a colocação de técnicos do exercício físico nas Unidades Móveis. Por fim, sublinha-se o papel imprescindível que as Direções Regionais têm tido na condução destas viaturas, tarefa que tem de ser obrigatoriamente desempenhada por um funcionário público. Importa sobre esta matéria definir funções e alocar um funcionário ao desenvolvimento desta tarefa em concreto para obviar algumas dificuldades que têm sido sentidas. 1.1.1.2. - Medida 2 - Formação No âmbito desta medida são ministrados pacotes de formação, dirigidos circunstanciadamente a cada um dos públicos que constituem os destinatários do presente programa. Será dado um enfoque especial ao formato e-learning e be-learning, concebendo e executando testes com os diferentes públicos-alvo, com o intuito de a médio prazo alargar a intervenção no âmbito desta medida a estes formatos e, consequentemente, a um maior número de formandos. Continuaremos a direcionar os conteúdos a ministrar, no âmbito do Cuida-te, para as temáticas que mais preocupam os jovens, por um lado, e para os temas cuja intervenção as estatísticas indicam ser fundamental para a prevenção de comportamentos de maior risco, como sejam a sexualidade, os consumos do álcool, tabaco e substâncias ilícitas e as questões da nutrição e exercício físico. Plano de atividades 2012 66 É de vital importância que a preparação e o acompanhamento das ações de formação a serem desenvolvidas continue a ser executado num regime de proximidade, para garantir níveis de qualidade adequados. Também no âmbito desta medida, tem vindo a ser ministrada formação dirigida a professores e outros profissionais, com o intuito de os dotar com competências e conhecimentos que os capacitem para intervir junto dos jovens em matérias de saúde e estilos de vida saudáveis. Durante o ano de 2012 será elaborado e executado um plano de formação, revistos e melhorados os conteúdos formativos já concebidos, direcionando também a atuação para o treino das competências. Torna-se, também, fundamental rever e criar parcerias de forma a permitir desenhar e consolidar estratégias de atuação e colocar no terreno uma intervenção estruturada e de qualidade. Será incontornável a conceção e execução de um plano de informação assente em parceiras ativas que laborem junto do público-alvo, integrado na estratégia de informação e promoção do IPDJ. Por fim, e com o intuito de efetuar um “follow up” da formação ministrada, de esclarecer duvidas e prestar consultoria em matéria de educação sexual, criar uma linha dirigida ao professor, no enquadramento da iniciativa Sexualidade em Linha e também em colaboração com a APF. Será convidado para parceiro nesta iniciativa o Ministério da Educação. 1.1.1.3. - Medida 3 – Teatro-debate O teatro-debate é a medida mais popular e com índices de adesão mais elevados. São disponibilizadas peças de teatro debate sobre vários temas relacionadas com a prevenção da saúde, que estimulem a reflexão e debate sobre as temáticas que são consideradas prioritárias neste programa. Continuaremos a disponibilizar as peças de teatro existentes nas 3 áreas de atuação – sexualidade, nutrição e exercício físico, nutrição e consumos, sendo de manter para o efeito a parceria com a Associação USINA. Acompanharemos a execução da peça prevista na área do consumo do tabaco a desenvolver pelos parceiros USINA e Pulmonale. A exemplo da medida anterior, deverá ser mantido o modelo de preparação e de acompanhamento do desenvolvimento destas ações por parte das Direções Regionais que tem sido o garante da qualidade do trabalho desenvolvido. 1.1.1.4. - Medida 4 – Gabinetes de Saúde Juvenil Espaços de atendimento gratuitos, anónimos e confidenciais, na área da saúde, assegurados por uma equipa técnica qualificada e interdisciplinar (médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, etc.), disponibilizada pelas parcerias do programa Cuida-te. Plano de atividades 2012 67 Pretende-se dar continuidade ao reforço nas horas e áreas de atendimento dos Gabinetes de Saúde Juvenil. Importa manter o crescimento alcançado e, se possível, reforçar a atuação dos Gabinetes com novas áreas, designadamente na área da saúde mental tal como já referido anteriormente, estabelecendo e reforçando parcerias. Tendo sido descontinuado, por falta de financiamento por parte da DGS, o projeto em parceria com o CNJ que permitiu disponibilizar profissionais da dietética e nutrição em todos os Gabinetes de Saúde, importa durante o presente ano encontrar uma solução que permita adequar a resposta nesta área. Para o efeito iremos angariar novas parcerias públicas e privadas, nomeadamente junto de empresas da indústria alimentar e farmacêutica potenciais interessadas em se associar a este projeto. À semelhança do já referido no caso das Unidades Móveis entendemos como útil a colocação de técnicos do exercício físico nos Gabinetes de Saúde Juvenil e fundamental o envolvimento os técnicos regionais na negociação das parcerias locais. Por fim, tendo em vista que 11 dos Gabinetes ainda não sofreram obras de remodelação e redecoração, propomo-nos efetuar as alterações em falta. 1.1.1.5. - Medida 5 – Apoio financeiro a projetos Propomo-nos apoiar, no âmbito da medida 5 do programa Cuida-te, projetos de intervenção na área da saúde juvenil. Tendo em conta a publicação da Resolução da Assembleia da República n.º 161/2011, de 29 de Dezembro, será atribuída uma cota específica para projetos na área da prevenção do VIH/sida a serem desenvolvidos por Associações Juvenis. Aquando da avaliação e desenvolvimento dos projetos o conhecimento das entidades numa perspetiva local, por um lado, e um acompanhamento efetivo e próximo por outro, são fatores de sucesso que não se podem descurar. 1.1.2. Sexualidade em Linha Criada a 1 de Junho de 1998 pela Portaria n.º 370 A /98 (2ª serie) de 19 de Março (anexo 5), a Linha de Ajuda - 808222002 - SEXUALIDADE EM LINHA é um serviço de atendimento, aconselhamento e ajuda telefónica nacional na área da saúde sexual e reprodutiva. Sendo a área da saúde sexual e reprodutiva, uma área em que muitas vezes os jovens convivem com preconceitos e desinformação, este serviço de âmbito nacional, continua a apresentar-se como um serviço de extrema importância ao nível da prevenção e acompanhamento (numa vertente física, psíquica e social) de situações de risco, tais como: gravidez na adolescência, infeções sexualmente transmissíveis, incorreta utilização de métodos contracetivos, etc. Durante o ano de 2012 pretende-se alargar a abrangência deste serviço, designadamente através da execução de videoconferências com escolas e outras entidades, bem como a realização de formação em formato e-learning, também já referida, e ainda a criação e manutenção de uma página no facebook. Plano de atividades 2012 68 1.1.3. Portal da Juventude – área da saúde Está disponível nesta área um serviço de atendimento e aconselhamento, anónimo e confidencial, que tem como objetivo dar resposta às questões inerentes à sexualidade juvenil, nutrição e consumos, através da utilização da internet, um meio de utilização privilegiada no seio da juventude. O Portal da Juventude oferece, ainda, uma área de conteúdos na área da saúde juvenil. No ano de 2012 iremos diversificar a oferta de temas com o intuito de tornar esta área cada vez mais transversal a todas as áreas da saúde juvenil e também disponibilizar 2 jogos educativos que animem a informação veiculada. 1.1.4. Campanhas de informação Porque entendemos que o álcool e o tabaco são duas áreas em que importa intervir, é de toda a pertinência o desenvolvimento de iniciativas de intervenção nestas matérias, nomeadamente campanhas de prevenção. Feita a avaliação do decréscimo do número de chamadas é fundamental proceder a uma ampla divulgação/ campanha deste projeto junto das escolas, professores, educadores e público em geral. 2. Melhorar a acessibilidade, promover a inclusão, incrementar a prática desportiva dos cidadãos mais vulneráveis e apoiar o desenvolvimento das seleções nacionais e do desporto de alto rendimento O IPDJ, I.P. apoiará a criação de melhores condições organizacionais e operacionais das federações desportivas através da comparticipação dos custos da sua atividade no que diz respeito à sua estrutura interna, à organização de quadros competitivos, ao desenvolvimento da atividade desportiva, ao apoio a clubes e agrupamentos de clubes filiados, à implementação de projetos inovadores de desenvolvimento da prática desportiva, com incidência nos cidadãos mais vulneráveis, garantindo a qualificação dos Recursos Humanos do Desporto. 2.1. – Promoção, desenvolvimento e divulgação do Desporto e da prática regular de atividade física 2.1.1.- Apoio ao desenvolvimento da prática desportiva (DPD) Será assegurado o apoio à criação de melhores condições organizacionais e operacionais das federações desportivas através da comparticipação nos custos da sua atividade no que diz respeito à sua estrutura interna, à organização de quadros competitivos, ao desenvolvimento da atividade desportiva, ao apoio a clubes e agrupamentos de clubes filiados, à implementação de projetos inovadores de desenvolvimento da prática desportiva juvenil, feminina, e também na área do desporto adaptado. Plano de atividades 2012 69 Proceder-se-á à assinatura de contratos-programa específicos com cada uma das federações com estatuto de utilidade pública desportiva (EUPD). Será controlada a execução financeira e técnica, bem como a entrega das obrigações contratuais de anos transatos de cada um dos programas financiados. 2.1.2. - Plano Nacional de Promoção do Desporto (PNPD) Lançamento do Plano Nacional de Promoção do Desporto (PNPD). O PNPD tem como missão a promoção global da atividade física e do desporto de forma transversal em todas as áreas da sociedade e acessível a todos os cidadãos. Pretende-se: Implementar políticas multissetoriais e multidisciplinares que contribuam para o desenvolvimento de um ambiente de suporte no sentido de promover e generalizar a atividade física enquanto mecanismo essencial para a melhoria da aptidão física, da qualidade de vida e da saúde pública, pela criação de oportunidades de prática da atividade física de uma forma continuada para todas as pessoas. Criar um programa de grande impacto, através de uma ação concertada de diversos agentes públicos e privados com responsabilidades diferenciadas mas cujas competências convergem para uma ação concertada de união de esforços e de elevada responsabilidade social na prevenção do sedentarismo, melhoria das condições de saúde e de vida da população e na integração social e cidadania. O PNPD será desenvolvido em 3 grandes vetores estratégicos: Aumento quantitativo e qualitativo das práticas e dos praticantes de atividade física e do Desporto; Inovação e Formação; Informação e Comunicação. E terá 6 princípios estratégicos, a saber: Cooperação intersectorial; Políticas de proximidade ao cidadão; Rentabilização de recursos; Simplificação de processos; Programas e projetos setoriais; Monitorização/Avaliação dos projetos. A elaboração deste plano assentará basicamente em 2 objetivos estratégicos: Plano de atividades 2012 70 Melhorar a Igualdade e Equidade no acesso à prática da Atividade Física para todos os cidadãos; Melhorar o conjunto dos resultados da Atividade. Considerando a realidade dos vários sectores envolvidos (Desporto, Educação, Saúde, Ciência, Ambiente, Trabalho, Segurança Pública, Transportes), serão lançadas campanhas de comunicação dirigidas, (nacionais, regionais e locais), que se traduziram num fomento da prática de atividade física através da criação de oportunidades de prática de atividade física e desportiva continuada para todas as pessoas. Mobilizar cerca de 20.000 pessoas para a prática das marchas e caminhadas, através da divulgação e acompanhamento do Programa Nacional de Marcha e Corrida (PNMC) será um dos objetivos do Plano Nacional de Promoção do Desporto, em conjunto com a Federação Portuguesa de Atletismo e a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Pretende-se com este Programa aumentar os índices de prática de atividade física e desportiva em Portugal, implementando também hábitos de vida mais saudáveis. O PNMC contará com um plano de formação para glórias do Atletismo Português, que procurará desenvolver com as grandes referências do desporto nacional, um trabalho para o futuro, de modo a que a intervenção de todos continue a servir o país da melhor forma, motivando a população Portuguesa para uma prática desportiva regular e tecnicamente qualificada. Esta iniciativa desportiva e recreativa envolverá várias entidades com responsabilidades diferenciadas, com especial destaque para os Municípios, os serviços desconcentrados do IPDJ, I.P., e as Associações Distritais de Atletismo e Clubes, cujas competências convergem para uma ação concertada de união de esforços e de elevada responsabilidade social na prevenção do sedentarismo e melhoria das condições de saúde da população. Em conjunto com as restantes entidades envolvidas, pretendem-se atingir prioritariamente os seguintes objetivos: Assegurar a promoção e incentivo à prática desportiva regular da população portuguesa; Contribuir para a melhoria dos níveis de saúde da população portuguesa através de uma prática desportiva regular; Contribuir significativamente para um aumento do número de praticantes de marcha e corrida em todo o país; Valorizar a imagem da prática da corrida de lazer e recreação, para que não esteja apenas relacionada com o rendimento desportivo; Envolver e desenvolver mecanismos de cooperação entre diferentes instituições (autarquias, organizações de eventos, clubes, associações desportivas, escolas, entre outras) para um projeto nacional no âmbito da prática da marcha e corrida; Combater os hábitos de sedentarismo; Aumentar as oportunidades de prática desportiva de toda a população; Desenvolver e reforçar junto das comunidades locais, um ambiente social encorajador de um estilo de vida ativo. Plano de atividades 2012 71 Com o lançamento do Plano Nacional de Promoção do Desporto, pretende-se incrementar o desenvolvimento de um movimento desportivo fundamentado em programas fortes, de grande impacto, que fomentem a prática de atividade física e desportiva para todos, promovendo a perceção de toda a população de que a prática de atividade física é um direito de todos, sejam profissionais, amadores ou praticantes de âmbito recreativo ou escolar, independentemente da raça, etnia, classe social ou género. A atividade física deverá ser uma forma de promover, não só o Desporto como os estilos de vida ativos, mas também de desenvolvimento pessoal e social, reduzindo a violência e sustentando a integração social. Custo: 400.000€ 2.2. Qualificação dos Recursos Humanos do Desporto 2.2.1. Programa Nacional de Formação de Treinadores A qualidade e o aumento da formação ministrada a agentes desportivos, possibilita a todos os interessados o acesso às qualificações necessárias fundamentais para se atingir um maior número de cidadãos ativos, contribuindo assim para baixar a taxa de sedentarismo, e melhorar o nível de saúde e de bem-estar. A implementação do Programa Nacional de Formação de Treinadores (PNFT) teve o seu início no dia 01 de Junho de 2011, com o início do Regime Transitório. Trata-se do primeiro passo na implementação do PNFT, previsto no Decreto-Lei n.º 248-A/2008, de 31 de Dezembro, e que irá permitir aos treinadores que, no passado, obtiveram as suas qualificações nos cursos efetuados sob égide das Federações Desportivas, converter aqueles títulos na Cédula de Treinador de Desporto (CTD). Este regime transitório terá a duração de um ano, findo o qual não será possível converter os atuais títulos em CTD. Pretende-se, até ao final do ano, dar início à formação de treinadores de acordo com o estipulado no PNFT. Pretende-se, até ao final do ano concluir todas as fases do processo de Formação, desenvolvendo as seguintes atividades: Implementar o processo de atribuição de CTD pela via de equivalência aos níveis de formação atribuídos pelas Federações Desportivas Estabelecer a relação entre as Etapas de Desenvolvimento dos Praticantes e os Graus de CTD Estabelecer regras para o desenvolvimento e operacionalização, pelas federações desportivas, de ações de Formação Complementar - Adequação do grau de formação dos treinadores no ativo face às funções que desempenham Definir regras e acompanhar o processo de construção dos Referenciais de Formação (componente geral e componente específica) dos cursos de treinadores Definir regras e acompanhar o processo de construção dos Conteúdos de Formação (componente geral e componente específica) dos cursos de treinadores Criar e implementar Medidas de Apoio Financeiro às federações desportivas para a construção dos referenciais de Formação e para a produção dos conteúdos de formação - componente específica de formação Plano de atividades 2012 72 Definir e conceber o regulamento de Estágio dos cursos de formação de treinadores Definir, conceber e implementar o sistema de atribuição de CTD pela via da “Formação TécnicoProfissional” no âmbito do sistema desportivo (Manual de Certificação) Definir, conceber e implementar o sistema de atribuição de CTD pela via da “Equivalência à Formação Académica” (Manual de Certificação) Definir, conceber e implementar o sistema de Reconhecimento de Entidades Formadoras Definir e conceber o Regulamento de Formação Contínua (processo de renovação de CTD) 2.2.2. Certificação de Recursos Humanos no Desporto 2.2.2.1 – Sistema de Certificação de Recursos Humanos do Desporto Aumentar a eficiência e eficácia do sistema de Certificação de RH’s do Desporto no cumprimento do quadro legal em vigor é um dos objetivos estabelecidos. Tendo em consideração as diferentes valências em termos de certificação, nomeadamente, na Formação de Treinadores, Formação de Técnicos de Fitness, Diretores Técnicos, Formação Contínua e Centro de Mergulho, esta é uma área de grande relevância para a Formação de Recursos Humanos do Desporto, importa desenvolver as seguintes atividades: Desenvolver e implementar uma plataforma informática (disponível na internet) para a efetuação e gestão de pedidos de certificação do desporto Aumentar a eficácia da Divisão de Formação no tratamento de processos de certificação e na resposta aos pedidos de informação, através de criação de modelos de atuação e da melhoria da comunicação interna Garantir uma colaboração expedita das federações desportivas na validação de pedidos de CTD (Regime Transitório) Certificações: Cédula de Profissionais Responsáveis pela Orientação e Condução de Atividades Físicas e Desportivas - CPROCAFD; Inscrição / Certificado de Diretor/a Técnico/a – I/C DT; Cédula de Treinador/a de Desporto - CTD; Título Nacional de Mergulho – TNM 2.2.2.2 – Sustentabilidade na Certificação de Recursos Humanos do Desporto Para o cumprimento desta medida, afigura-se como fundamental, assegurar o cumprimento da seguinte atividade: Aumentar a eficiência ao nível dos consumos, nomeadamente, erradicando o uso de papel e diminuindo significativamente o envio de comunicações por via postal Plano de atividades 2012 73 2.2.2.3– Sistema de Reconhecimento de Entidades Formadoras e Homologação de formação No âmbito do objetivo de aumentar a eficiência e eficácia do sistema de Reconhecimento de Entidades Formadoras e Homologação de formação para renovação de certificação (Formação Contínua), o IPDJ, I.P. propõe-se: Desenvolver e implementar uma plataforma informática (disponível na internet) para a efetuação e gestão de pedidos de Reconhecimento de Entidades Formadoras e Homologação de formação para renovação de certificação (Formação Contínua) Aumentar a eficácia da Divisão de Formação no tratamento de processos de Reconhecimento de Entidades Formadoras e Homologação de formação e na resposta a pedidos de informação 2.2.2.4– Fiscalização por parte das entidades competentes Para melhorar as condições para o cumprimento da ação de fiscalização por parte das entidades competentes, o IPDJ, IP propõe desenvolver as seguintes atividades: Desenvolver e implementar uma plataforma informática (disponível na internet) que permita de forma expedita o acesso das entidades fiscalizadoras aos processos de certificação existentes; Realizar, junto das entidades fiscalizadoras, ações de formação sobre o sistema de certificação de RH’s do Desporto e a utilização da plataforma informática de gestão dos processos de certificação. 2.2.3. Licenciamento de Prestadores de Serviços de Mergulho Amador O IPDJ,I.P. é a entidade certificadora e homologadora no âmbito do mergulho amador em Portugal, como tal tem um conjunto de atribuições específicas neste campo, destacando-se a emissão do Título Nacional de Mergulho e o Licenciamento das entidades que prestam serviço nesta área. 2.2.3.1 – Licenciamento de Serviços de Mergulho Para aumentar a eficiência e eficácia do sistema de licenciamento de serviços de mergulho no cumprimento do quadro legal em vigor, nomeadamente no que diz respeito a: escolas de mergulho; centros de mergulho; enchimento de garrafas e aluguer de equipamento, são propostas duas atividades: Desenvolver e implementar uma plataforma informática (disponível na internet) para a efetuação e gestão de pedidos de Licenciamento de Serviços de Mergulho. Aumentar a eficácia da Divisão de Formação no tratamento de processos de Licenciamento e na resposta aos pedidos de informação, através de criação de modelos de atuação e da melhoria da comunicação interna. Para garantir uma maior sustentabilidade do sistema de Licenciamento de Serviços de Mergulho torna-se necessário: Aumentar a eficiência ao nível dos consumos, nomeadamente, erradicando o uso de papel e diminuindo significativamente o envio de comunicações por via postal. Plano de atividades 2012 74 2.2.3.4 – Fiscalização por parte das entidades competentes Para melhorar as condições para o cumprimento da ação de fiscalização por parte das entidades competentes, propomos desenvolver as seguintes atividades: Desenvolver e implementar uma plataforma informática (disponível na internet) que permita de forma expedita o acesso das entidades fiscalizadoras aos processos de licenciamento existentes Realizar, junto das entidades fiscalizadoras, ações de formação sobre o sistema de licenciamento Serviços de Mergulho e a utilização da plataforma informática de gestão dos processos de certificação 2.2.4. Plataforma PRODesporto Esta ferramenta tecnológica torna mais fácil, expedito e sustentável o sistema de gestão de processos de emissões e renovações de Certificações dos Recursos Humanos do Desporto Para responder às expectativas de eficiência e de qualidade de cerca de 30.000 treinadores, que irão aceder à PRODesporto, a fim de solicitarem a sua Cédula, importa garantir uma constante adequação da plataforma às necessidades dos seus utilizadores (internos e externos) aumentando a eficácia do sistema, pelo que o IPDJ, I.P. propõe-se assegurar as seguintes atividades. Identificar, através de questionamento, quais as principais qualidades e lacunas da plataforma, na ótica dos utilizadores, com vista a identificação e adoção de melhorias no sistema Introduzir novas valências na plataforma PRODesporto que concorram para a desmaterialização de procedimentos facilitando o processo de instrução, tratamento e resposta. Efetuar periodicamente vistorias/testes de controlo (tipificados) ao funcionamento do sistema. Garantir um contrato de manutenção corretivo e evolutivo da PRODesporto com a entidade que desenvolveu esta plataforma. 2.2.5. Programa “Jovens no Desporto um Pódio para Todos” O IPDJ, I.P. em 2012 irá reconhecer publicamente o trabalho desenvolvido pelos treinadores e clubes que se dedicam à causa da formação dos jovens praticantes desportivos nas diferentes modalidades desportivas, na defesa dos interesses e necessidades dos jovens e na procura permanente de uma intervenção com maior qualidade. O aspeto que será mais visível e relevante deste programa será a realização do Seminário Internacional “Treino de Jovens”. O seminário sobre o desenvolvimento da prática desportiva para a população juvenil, terá o contributo de especialistas e treinadores com experiência de atuação neste grupo específico. Plano de atividades 2012 75 2.3. Apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento e das seleções nacionais O desporto de alto rendimento é hoje reconhecido como importante fato de desenvolvimento desportivo. Para além de gozar de um invulgar impacto no plano social, gera um interesse e entusiasmo pelo desporto que acaba por contribuir para a generalização da prática desportiva. O conceito de desporto de alto rendimento está relacionado com um elevado cariz de seleção, rigor e exigência e por isso apenas alguns dos melhores praticantes portugueses se encontram abrangidos por este nível de prática desportiva. Efetivamente a lei define alto rendimento como “a prática desportiva em que os praticantes obtêm classificações e resultados desportivos de elevado mérito, aferidos em função dos padrões desportivos internacionais”. 2.3.1. Apoio às Seleções nacionais e ao alto rendimento – AR O apoio financeiro para o alto rendimento e seleções nacionais destinar-se-á, prioritariamente, às modalidades que atualmente são titulares de classificações relevantes nos escalões absolutos em Campeonatos do Mundo e da Europa e às que se encontrarem a disputar qualificações em fases avançadas em modalidades que estão inseridas no Programa Oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Serão assegurados os meios financeiros para apoio ao desenvolvimento dos programas de alto rendimento e seleções nacionais das diferentes federações desportivas, objetivando a obtenção de resultados desportivos de excelência no plano internacional e que se traduzam num fator potencializador de um melhor desenvolvimento do desporto Português. Esta medida inclui a instrução dos processos de concessão de bolsas académicas aos praticantes em regime de alto rendimento, que desejem frequentar, no País ou no Estrangeiro, estabelecimentos de ensino que desenvolvam modelos de compatibilização, entre o respetivo plano de estudos e o regime de treino e propor montante do apoio com vista à celebração dos respetivos contratos-programa. 2.3.2 - Apoio ao projeto olímpico e paralímpico – LONDRES 2012 O IPDJ, I.P. assegurará especiais condições de preparação aos praticantes que reúnem condição desportiva para se classificarem em finais, ½ finais ou posições equivalentes, nos Jogos Olímpicos através do apoio financeiro concedido ao abrigo de contrato-programa celebrado com o Comité Olímpico de Portugal. Serão também asseguradas, conjuntamente com o Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., especiais condições de preparação aos praticantes que reúnem condição desportiva para se classificarem em finais, ½ finais ou posições equivalentes nos Jogos Paralímpicos, dando cumprimento ao regulamento do Projeto Paralímpico acordado com o Comité Paralímpico de Portugal. Plano de atividades 2012 76 2.3.3 – Apoio à atividade regular das entidades de cúpula Será assegurada a valorização da atividade de entidades de cúpula do movimento desportivo, através do apoio à criação de melhores condições organizacionais e operacionais das entidades, entre elas, o Comité Olímpico de Portugal, o Comité Paralímpico de Portugal a Confederação do Desporto de Portugal, e a Confederação Portuguesa das Associações de Treinadores. 2.3.4 - Missão Olímpica / Missão Paralímpica A organização da Missão de Portugal aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Londres 2012 reveste-se de crucial importância para o País e constitui o culminar do investimento significativo aplicado no associativismo desportivo, nomeadamente ao Comité Olímpico de Portugal e ao Comité Paralímpico de Portugal no âmbito do Programa de Preparação Olímpica e Paralímpica, Londres 2012. O IPDJ, I.P. concederá aos dois Comités, um apoio financeiro destinado a comparticipar a execução e organização das Atividades da Missão Portuguesa aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres 2012 2.4. Medicina Desportiva O apoio médico-desportivo aos atletas de Alto Rendimento, das Seleções Nacionais, Clubes Desportivos e população desportiva em geral será assegurado pelos serviços do Departamento de Medicina Desportiva em variadas valências, tais como: exames médico-desportivos, Cardiologia, Fisiologia do Exercício, consultas de nutrição, Ortotraumatologia, Exames Complementares de Diagnóstico, Provas de esforço para avaliação de capacidade e potência aeróbia e anaeróbia, Electrocardiogramas (ECG) de esforço (Protocolo de Bruce, ECG ambulatório de 24h (Holter), Ecocardiograma modo M, bidimensional e Doppler, Medição Ambulatória da Pressão Arterial (M.A.P.A.), Dinamometria Isocinética, Radiologia Instalações especializadas, Laboratório de Fisiologia do Exercício, Sector de Fisioterapia e Departamento de Cardiologia, No ano de 2012, espera-se a realização de 25.000 exames médico-desportivos, consultas e tratamentos. 2.4.1. Apoio à formação médica pós-graduada Apoio à formação médica especializada, nos cursos de Pós-Graduação em Medicina Desportiva, através de um protocolo de colaboração com a Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva. Serão estabelecidos protocolos de investigação, no âmbito da medicina, com outras instituições. O Departamento de Medicina Desportiva apoiará também todos os médicos que apresentem casos clínicos particulares, de praticantes, para os quais seja necessário elaborar parecer clínico para decisão médico-desportiva, desde que esses praticantes sejam devidamente referenciados. Plano de atividades 2012 77 2.4.2. Avaliação e controlo de treino Ao nível da avaliação e controlo de treino, o pólo do Centro de Alto Rendimento (CAR) que funciona nas instalações do Complexo de Piscinas do Jamor, disponibilizará o acesso aos atletas de diferentes serviços especializados. No gabinete de avaliação os atletas podem efetuar avaliações e controlos de treino no domínio da avaliação da morfologia, da composição corporal, diagnóstico técnico e biomecânico. Os atletas têm livre acesso a uma sala de exercício de 350 m2 exclusiva para praticantes de alto rendimento equipada com 25 ergómetros e por cerca de 60 equipamentos para treino de força. A sala de treino em altitude comporta duas valências distintas, uma centrada no treino em condição de hipoxia e outra centrada nas adaptações fisiológicas decorrentes da permanência, em situação de repouso em condição de hipoxia. No ano 2012 esperam-se avaliar 475 atletas, e realizar 4.500 avaliações e controlos de treino. 2.5 - Apoio à organização de grandes eventos desportivos internacionais em Portugal. A organização de eventos desportivos internacionais em Portugal será um fator potencializador de um melhor desenvolvimento do desporto Português e reforçará a imagem de Portugal no plano internacional. Serão apoiados por ordem decrescente de prioridade a: Organização de Campeonatos do Mundo e da Europa de modalidades que integram o programa oficial dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos; Organização de Campeonatos do Mundo e da Europa das modalidades que não integram o programa oficial dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos; Organização de Campeonatos do Mundo e da Europa disputados no escalão etário imediatamente abaixo do escalão absoluto; Organização de Competições Internacionais de elevado prestígio e nível competitivo, enquadradas nos calendários oficiais da respetiva federação internacional (Taças do Mundo, Torneios de nível A ou equivalentes). Ascendem a 80 os eventos a apoiar. 2.6 – Deslocações para as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores Incumbe ao Estado adotar e acompanhar medidas que tenham em vista os princípios da coesão e da continuidade territorial, permitindo o desenvolvimento harmonioso e integrado da atividade física e do desporto, combatendo as assimetrias regionais e contribuindo para a inserção social e para a coesão nacional. Plano de atividades 2012 78 Para combater os desequilíbrios originados pelo afastamento e pela insularidade, o IPDJ, I.P. garantirá a comparticipação financeira relativamente aos encargos com a deslocação, por via aérea, entre o território do continente e as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, de equipas desportivas de clubes do continente de diversas modalidades que disputem os campeonatos nacionais e a Taça de Portugal. 2.6 – Prémios de alto rendimento por obtenção de resultados de mérito desportivo Ainda no âmbito do desporto de alto rendimento, o IPDJ, I.P. procederá à instrução dos processos e propor o pagamento dos prémios de alto rendimento por obtenção de resultados de mérito desportivo, previstos no artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio, cujos valores são fixados pela Portaria n.º 211/98 de 3 de Abril e pela Portaria n.º 393/97 de 17 de Junho 2.7 – Carreiras duais Serão definidos modelos de gestão mista dos centros de alto rendimento, que permitam ajustar os estatutos de acesso ao alto rendimento, compatibilizando-os com a formação escolar dos atletas. Como medidas previstas está comtemplado o apoio pedagógico e o acompanhamento por tutores residentes. 3. Incentivar um modelo de colaboração entre e com os intervenientes da sociedade civil, movimento associativo, agentes desportivos e entidades públicas 3.1 – Reativação da Fundação do Desporto Foi considerada como uma medida importante para o fomento e desenvolvimento do desporto de alto rendimento e da organização dos grandes acontecimentos desportivos, a reativação da Fundação do Desporto. O IPDJ, I.P. apoiará através de apoio financeiro este binómio Estado-Empresas Públicas e Privadas, que terá como objetivo essencial o de assegurar a gestão dos Centros de Alto Rendimento Desportivo, bem como o de apoiar eventos desportivos internacionais. 3.2 - Parcerias com entidades Públicas e Privadas O Centro Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ) é um local destinado a todos, a atletas, famílias e simples amantes do desporto e da natureza. Plano de atividades 2012 79 Ao longo do ano, este espaço com 240 hectares, que integra um vasto espaço florestal e 27 infraestruturas de excelência dedicado ao desporto de lazer e ao desporto de alto rendimento, desenvolverá diversos eventos através de organização própria e também em parceria com diversas entidades, proporcionando às crianças, jovens, adultos e pessoas idosas a melhoria da sua aptidão fisiológica e psicológica. Das instalações desportivas e de lazer destacam-se: piscinas, centro de ténis, estádio de honra, campos de futebol, campo de hóquei, campos de râguebi, pistas de crosse, carreira de tiro, atividades náuticas, campo de tiro com arco, parede artificial de escalada, espaço de jogo e recreio, sala de exercício, ginásio ao ar livre, e minigolfe. Pelas suas características, prevê-se que em 2012 decorram no CDNJ iniciativas várias, públicas e privadas, nomeadamente: Espírito Desportivo (Câmara Municipal de Oeiras); Escola Segura (PSP); Corre Jamor (HMS); Dia da Família (Desporto Escolar); Duck Race (Fundação Gil); Duatlo Internacional (Federação de Triatlo de Portugal); Taller Ships (Aporvela); Lisbon Cup; Taça Coca-Cola (FP Futebol Coca-Cola); Festival de Rugby Juvenil Internacional (Federação Portuguesa de Rugby e Move Sport); Taça de Portugal de Futebol (Federação Portuguesa de Futebol); Estoril Open (João Lagos Sport); Maratona Carlos Lopes (Fundação Carlos Lopes); Move-te pela Inclusão (CDNJ). 3.2.1. Programa de Combate à Obesidade na Região do Algarve – Escola Ativa O consenso em torno da problemática da Obesidade Infantil levou a Administração Regional de Saúde do Algarve, IP (ARS Algarve) e a Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve a conceberem o Programa de Combate à Obesidade Infantil no Algarve. Foram, nesse âmbito, implicadas outras instituições através de um Protocolo de Colaboração, num total de 24 parceiros, entre os quais a Direção Regional do Algarve do IPDJ, I.P. No âmbito do referido Programa foi criado Projeto Escola Ativa, um projeto de abrangência regional, que se fundamenta na promoção da quantidade e qualidade da prática de atividade física e desportiva da população infantil e pretende favorecer, sobretudo, a diminuição do excesso de peso, contribuindo para a formação de indivíduos com estilos de vida saudáveis. O projeto destina-se a todos os alunos do Ensino Básico dos Agrupamentos de Escolas do Algarve, privilegiando os alunos do Pré-Escolar e 1º Ciclo por razões de precocidade e prevenção de peso, desenvolvendo-se através de toda a Comunidade Escolar, assim como com os técnicos de saúde e das autarquias. Plano de atividades 2012 80 A implementação e a operacionalização da Escola Ativa encontra-se a cargo da Direção Regional de Educação do Algarve (DREAlg) desde o seu início em 2008/2009, contando atualmente com mais de 30.000 crianças, na totalidade dos 16 Concelhos do Algarve. No âmbito do Projeto, serão promovidos Encontros Desportivos da Escola Ativa, com o apoio e a organização das Autarquias do Algarve, nos quais o IPDJ, I.P., pretende contribuir através da cedência de materiais promocionais da atividade física e de apoio técnico especializado. 3.2.2. Gabinetes de Aconselhamento e Prescrição da Atividade Física (GAPAF) Em 2008 foi proposto, através da ARS, IP Algarve e Direção Regional do Algarve do Instituto, o Projeto de Protocolo de Compromisso Contra a Obesidade no Algarve, a celebrar entre os Municípios e os respetivos Centros de Saúde (CS), dando lugar, em alguns locais, aos Gabinetes de Aconselhamento e Prescrição do Exercício, tendo como objetivo a concretização de um processo de rentabilização de recursos, humanos e materiais, entre as partes, para a execução da intervenção na comunidade respetiva. Neste sentido pretende-se fomentar a criação de gabinetes de aconselhamento e Promoção da Atividade Física, em parceria com as autarquias locais, unidades de Saúde e ARS Algarve. Pretende-se que esta parceria seja alargada e dinamizada pelas restantes Direções Regionais. 3.2.3. Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal Pretende-se aumentar a participação e dinamização dos projetos de cooperação transfronteiriça entre os movimentos associativos das diferentes províncias espanholas e as regiões portuguesas. Um dos projetos a manter será o Encontro Desportivo Juvenil Algarve-Andaluzia. Este é um projeto de cooperação transfronteiriça, entre o IPDJ, I.P., e a Junta de Andaluzia (através da Consejaría de Turismo, Comercio y Deporte Dirección General de Planificación e Promoción del Deporte), celebrado em Dezembro de 1996, através do qual se realiza anualmente um Encontro Desportivo Juvenil entre o Algarve e a Andaluzia, visando essencialmente a cooperação e promoção dos valores do desporto. 3.3. Enquadramento Técnico O Instituto apoia financeiramente a criação de condições para a contratação de técnicos desportivos qualificados para dirigir e/ou coordenar os programas, projetos e/ou atividades de natureza desportiva implementados pelo associativismo desportivo que valorizam as ações das federações desportivas e outras entidades desportivas relevantes. Plano de atividades 2012 81 3.4. Observatório Europeu Do Emprego E Desporto – EOSE Cooperar com organismos congéneres dos países da União Europeia tendo em vista a harmonização estatística e a intercomunicabilidade de dados no campo do emprego e formação do desporto será um dos objetivos no ano 2012. O IPDJ, I.P. irá cooperar com o Observatório Europeu do Emprego e do Desporto (EOSE), através de parcerias em projetos e estudos europeus. Promover e facilitar a troca de conhecimento especializado em matéria de emprego e formação do desporto a nível nacional e europeu será fundamental. Preveem-se como atividades a desenvolver: Apoiar o processo de recolha de informação a nível nacional nas atividades do EOSE; Apresentar e propor à direção a parceria em projetos europeus em que o EOSE é entidade promotora; Promover a participação de um representante na AG EOSE 2012. 3.5. Instrução e Inscrição no Registo Nacional de Pessoas Singulares e Coletivas, Distinguidas Com Medalhas Desportivas Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 55/86, de 15 de Março, o IPDJ, I.P. irá propor a atribuição de medalhas desportivas a coletividades ou individualidades, nacionais ou estrangeiras, que tenham prestado relevantes serviços ao desporto português, compreendendo os seguintes graus: Medalha de bons serviços desportivos; Medalha de mérito desportivo; Medalha de honra ao mérito desportivo; Colar de honra ao mérito desportivo. 3.6. Mecenato desportivo O IPDJ, I.P. aplicará a legislação dos benefícios fiscais, nomeadamente no que se refere ao Mecenato Desportivo. Serão assegurados os registos e disponibilização ao público em geral de informações sobre o reconhecimento do Mecenato Desportivo. 4. Reforçar as medidas específicas para o combate ao desemprego dos mais jovens, estimulando o empreendedorismo económico e social 4.1. Informação e Formação Numa sociedade complexa a informação que circula nos diferentes suportes constitui-se, muitas vezes, como ruído. É fundamental desenvolver e sedimentar conteúdos que respondam de forma rápida e credível às necessidades dos futuros empreendedores jovens. Plano de atividades 2012 82 A constituição de redes e o trabalho em rede são instrumentos de que não se pode abdicar, na medida em que a extensão do conhecimento que se possui, aliado à velocidade em que o mesmo se transforma e evolui, implicam respostas rápidas e flexíveis em detrimento de respostas mais centralizadas e hierarquizadas. Pretende-se, assim, dotar a intervenção de serviços capazes, credíveis, competentes e flexíveis, tendo por base um conjunto de iniciativas que concorrem para este objetivo. O papel dos serviços desconcentrados torna-se vital uma vez que estes podem constituir-se como uma parte importante da rede nesta área, pelo conhecimento que possuem do tecido social assim como pela confiança que lhes é conferida pelos diferentes agentes no terreno. 4.1.1. INOVA, Escolas Concurso de ideias, em torno de 4 áreas e de 3 temáticas, direcionado para as escolas. Destina-se a envolver a comunidade escolar do ensino secundário e profissional através de um trabalho sistemático na procura de soluções criativas que estimulem a análise crítica e o espírito empreendedor. 4.1.2. INOVA, associações Pretende-se estimular o movimento associativo jovem através da aquisição de competências, na área do empreendedorismo, enquanto estruturas disseminadas em todo o espaço continental de proximidade com as comunidades e em particular com as comunidades jovens. Apoia projetos de jovens que permitem incentivá-los à constituição de estruturas empresariais que possam suprir necessidades locais. A implementar no decurso deste ano, no âmbito do Plano Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação + E + I. 4.1.3. Empreende Já Workshops formativos de deteção de ideias a realizar em cada Direção Regional do IPDJ com a duração de cinco semanas, durante um dia por semana. Trabalhar competências de “desk research” com os jovens com o objetivo de detetar ideias com potencialidade para evoluírem para projetos. 4.1.4. Finicia Jovem Eixo 1 – Serviço especializado de informação aos jovens, visa promover o acesso à informação sobre os apoios ao empreendedorismo disponíveis, quer no sector público, quer no sector privado. Disponibiliza conteúdos que permitem um conhecimento das diferentes ofertas e oportunidades. Plano de atividades 2012 83 4.2. Empreendedorismo económico e social O desenvolvimento de ideias e competências, que propiciem a constituição de conhecimento e formas de ação, potenciadoras de prospeção de novas oportunidades no campo económico e social, é o foco da intervenção. Desenvolver nos jovens a criatividade, sentido crítico, a inovação; apoiar e potenciar as ideias transformando-as em produtos, serviços ou reformulando processos e procedimentos é contribuir para a constituição de novas empresas ou entidades que possam suprir as necessidades existentes na sociedade nas diferentes áreas, quer sejam no domínio económico ou social. Otimizar a ação do movimento associativo jovem, possuidor de estruturas que se poderão constituir como espaços de incubação de projetos, dada a proximidade com os diferentes atores e agentes. Potenciar, ao mesmo tempo, novas formas de intervenção, dando competências e promovendo a autossustentação. 4.2.1. Finicia Jovem Eixo 2 – Apoio a Iniciativas Empresariais de Jovens, visa apoiar o desenvolvimento de ideias de negócio inovadoras e a criação de iniciativas empresariais sustentáveis de Jovens dos 18 aos 35 anos de idade, com o 12.º ano de escolaridade concluído e residentes em Portugal Continental, através dos seguintes apoios: Informação, aconselhamento, tutoria, apoio no acesso ao financiamento e reforço de competências. 4.2.2. Estímulo à constituição de empresas por parte dos jovens Acompanhar os jovens empreendedores, numa primeira fase, na validação das suas ideias. Reforçar, numa segunda fase, as competências ao longo do seu percurso de empreendedores e posteriormente de empresários, sedimentando conhecimentos, desenvolvendo parcerias e ligando capacidades, permitirá um acompanhamento mais eficaz face aos objetivos 4.2.3. Associativismo jovem As associações de jovens são, em muitos locais do território nacional, as únicas estruturas que permitem abrir janelas, para o mundo, às populações locais e em particular aos jovens. Pretende-se organizar um portfólio de competências, que permita autonomizar estas estruturas para promoverem o empreendedorismo jovem. Por outro lado, como possuem recursos físicos e humanos ao mesmo tempo que conhecem os diferentes atores no terreno, entende-se que podem ser parceiros muito significativos enquanto espaços de incubação de projetos de índole social de cariz empresarial. Plano de atividades 2012 84 4.2.4. PEJENE O PEJENE - Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas - visa a criação de uma relação direta entre as Universidades e as Empresas durante o período de formação escolar e curricular dos jovens. Este programa de estágios de âmbito nacional permite aos jovens estudantes aceder a uma experiência profissional reconhecida, facilitando a sua posterior entrada no mercado de trabalho. O PEJENE é promovido pela Fundação da Juventude e conta com a co promoção do IEFP, do IAPMEI e da Companhia de Seguros Tranquilidade. 5. Promover a valorização da cidadania e da ética no desporto Tendo em vista a necessidade de criar e desenhar uma intervenção sustentada na área da prevenção dos comportamentos antissociais, ilegais e de risco torna-se premente a avaliação da atividade desenvolvida e das parcerias estabelecidas, existentes e descontínuas e a elaboração de um plano de intervenção que contemple áreas como a inclusão social, a prevenção e segurança rodoviária, a igualdade de género, o bullying, a violência no namoro e doméstica e a segurança no uso das novas tecnologias. Na conceção das intervenções futuras afigura-se como fundamental a elaboração de instrumentos formativos e informativos, a capacitação de mediadores e a definição de um quadro legislativo que contemple a regulamentação da intervenção. Para o cumprimento deste desiderato apresenta-se como fundamental a otimização da participação do IPDJ, I.P. em algumas comissões e Fóruns, como seja as Comissão de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, dos Conselhos Municipais de Educação, as Comissões Locais de Apoio Social, o Fórum das Crianças e dos Jovens, o programa Escolhas, a Iniciativa Bairros Críticos. A atividade transversal que a Juventude implica, não pode deixar de promover a continuação do trabalho desenvolvido em diversos domínios intersectoriais, de que se destacam áreas de elevado impacto social junto dos jovens como a igualdade de género, o combate ao tráfico de seres humanos ou a integração de imigrantes. 5.1. Plano Nacional da Ética no Desporto (PNED) Sobre o Lema “Move-te por Valores”, o Plano Nacional de Ética no Desporto, representa uma iniciativa do XIX Governo Constitucional, sendo promovido pelo Senhor Secretário de Estado do Desporto e Juventude, e está sediado no IPDJ, I.P. O PNED tem como missão a promoção, disseminação, e facultar a possibilidade de vivenciação de forma transversal, dos dominadores comuns da essência desportiva: Através da promoção de iniciativas junto principalmente de crianças e jovens, escolas, universidades, clubes e coletividades, associações, federações, pessoas portadoras de deficiência, agentes desportivos e população em meio prisional, pretende-se veicular a interação e inclusão social promovendo o diálogo intercultural e intergeracional, contribuindo Plano de atividades 2012 85 para uma unidade nacional em torno de um desiderato comum – a educação e a formação ética para a construção de um desporto saudável. Pretendem-se promover em todo o país ações de informação e sensibilização, nomeadamente: Em resumo, poder-se-á representar o esquema estratégico do PNED através do seguinte quadro: Plano de atividades 2012 86 5.2. Autoridade Antidopagem de Portugal - Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem (ESPAD) 5.2.1. Modernização da Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem (ESPAD) No âmbito do esforço permanente de modernização da ESPAD, pretende-se em 2012 assegurar a renovação da certificação do Sistema de Gestão da Qualidade da ESPAD com a Norma ISO 9001. Foi possível no final de 2011 garantir o alargamento do âmbito da certificação da ESPAD com o processo relativo à sua componente informativa e educativa. Com essa medida, todas as componentes da atividade da ESPAD estão agora certificadas, sendo necessário assegurar a manutenção desse estado. A implementação do programa “ADAMS” (Anti-Doping Administration and Management System) da AMA (Agência Mundial Antidopagem), que estava dependente de uma autorização há muito aguardada da Comissão Nacional de Proteção de Dados e que só no início deste ano foi concedida, será também em 2012 um importante elemento do esforço de modernização da ESPAD. O ADAMS é uma aplicação informática baseada na internet que facilita a harmonização das políticas de luta contra a dopagem implementadas pelos diferentes signatários do Código Mundial Antidopagem, facilitando a partilha de informação entre estes e entre estes e os praticantes desportivos. No ADAMS são registados, nomeadamente, os resultados analíticos, as autorizações de utilização terapêutica, a informação relativa a violações de normas antidopagem e a relativa aos sistemas de localização de praticantes desportivos das diferentes organizações antidopagem. O ADAMS facilita a partilha de informação entre as organizações antidopagem e promove a eficiência, transparência e eficácia de todas as atividades relativas à luta contra a dopagem. Outro dos objetivos a assegurar em 2012 é a conclusão da implementação da estratégia do Passaporte Biológico da Agência Mundial Antidopagem. O princípio fundamental subjacente à estratégia do Passaporte Biológico baseia-se na monitorização de determinados parâmetros biológicos, de forma a podermos assegurar que os praticantes desportivos são “limpos” e que desse modo preservam a sua saúde e a verdade desportiva. Esses perfis permitem que, de uma forma indireta, se possam revelar os efeitos da utilização de substâncias ou métodos proibidos, em oposição às estratégias tradicionais de deteção direta de substâncias ou métodos proibidos em amostras de sangue e de urina. A monitorização destes parâmetros ao longo de uma carreira desportiva poderá tornar praticamente impossível a utilização de determinados tipos de substâncias e de métodos proibidos. Em 2012, pretende-se concluir a quarta e última etapa da implementação deste programa no nosso país, que consistirá na criação de uma comissão de peritos que se destina a avaliar se determinados perfis hematológicos podem ser considerados anómalos e indiciadores de eventuais violações de normas antidopagem. Esses perfis anómalos confirmados cientificamente permitirão que praticantes desportivos possam eventualmente vir a ser sancionados, de acordo com o previsto no Artigo 2.2 do Código Mundial Antidopagem e na alínea c) do n.º 2 do Artigo 3.º da Lei n.º 27/2009, de 19 de junho. Plano de atividades 2012 87 5.2.2. Campanha “JUNTOS será + fácil” O Código Mundial Antidopagem estabelece a informação e a educação sobre a luta contra a dopagem no desporto como uma das principais vertentes do Programa Mundial Antidopagem. A ADoP assegura a prossecução deste objetivo em 2012 pela manutenção e dinamização da sua campanha informativa e educacional sobre a luta contra a dopagem no desporto, denominada “JUNTOS será + fácil”. O objetivo da campanha “JUNTOS será + fácil” é a promoção da imagem do desporto limpo, preservando desse modo a verdade desportiva e a saúde dos praticantes desportivos. Pretende-se com esta campanha reforçar a consciencialização de todos os intervenientes no fenómeno desportivo de que a luta contra a dopagem não é uma tarefa que cabe apenas aos outros, mas que representa uma tarefa de todos: o todo é maior que a soma das partes, quando conjugados os esforços. Para 2012 espera-se a captação de novos parceiros institucionais; alargar a abrangência do público-alvo e dar continuidade ao combate à desinformação. No âmbito desta campanha, prevê-se para 2012 o lançamento do sítio na internet da ADoP, onde se disponibilizará a todos os participantes no movimento desportivo e ao público em geral um conjunto de informação relativa à luta contra a dopagem no desporto. O lançamento do Programa Nacional de Ética no Desporto (PNED) permitirá facilitar o acesso ao grupo alvo dos jovens em idade escolar através do aproveitamento das sinergias daí decorrentes e de uma mensagem forte aos jovens, eventuais futuros praticantes desportivos, em termos de valores e ética associados à prática desportiva. Para esse efeito, recorrer-se-á às novas tecnologias de comunicação, de forma a garantir uma maior interatividade. Prevê-se também, para além de outras iniciativas, a publicação da 3.ª edição do “Guia prático sobre a luta contra a dopagem”, manual muito completo que é disponibilizado, designadamente, às federações desportivas e aos praticantes desportivos e clubes que integram o grupo alvo de praticantes desportivos da ADoP. 5.2.3. Controlos de Dopagem Os controlos de dopagem, tanto em competição como fora de competição, representam uma das estratégias mais antigas para a dissuasão dos praticantes desportivos de recorrerem a práticas de dopagem. O objetivo não é encontrar casos positivos, mas sim, com um planeamento adequado e racional de controlos, levar a que os praticantes desportivos tenham presente que podem ser submetidos aos mesmos, independentemente do momento ou do local onde se encontrem, seja a competir, seja a treinar. No seguimento do que se fez no ano de 2011, no corrente ano - ano Olímpico e Paraolímpico procurar-se-á intensificar as estratégias de controlos inteligentes, fazendo passar a mensagem de que nem sempre mais é melhor. Nesse sentido, espera-se uma diminuição do número de recolhas de amostras de urina em favor de um aumento significativo do número de recolhas de amostras de sangue, tal como é recomendado pela Agência Mundial Antidopagem. As recolhas de sangue garantem a deteção de substâncias que não podem ser detetadas na urina, como a hormona de crescimento e a CERA, assegurando também uma intensificação da Plano de atividades 2012 88 aplicação da estratégia do Programa do Passaporte Biológico. Por outro lado, irão intensificarse os controlos de dopagem com deteção de eritropoietina. A estratégia de controlos inteligentes visará racionalizar os custos do Programa Nacional Antidopagem através de um maior número de controlos realizados aos praticantes desportivos em maior risco de incorrerem em práticas de dopagem, com o menu de análises específico para a respetiva modalidade e realizados no local e no momento mais adequados. 5.3. Autoridade Antidopagem de Portugal – Laboratório de Análises de Dopagem (LAD) 5.3.1. Modernização do Laboratório de Análises de Dopagem A modernização do Laboratório de Análises de Dopagem visa garantir a existência das condições adequadas para a execução das atividades do LAD, de modo a satisfazer os seus clientes, tanto em termos de atualização e substituição dos equipamentos que compõem o seu arsenal analítico como em termos da segurança e da adequação das instalações onde se desenvolve a sua atividade. Um dos constrangimentos existentes no laboratório é o cumprimento dos tempos de resposta relativos à entrega de resultados analíticos. A melhoria dos tempos de resposta para os métodos atuais e em desenvolvimento visando obter um prazo global médio de entrega de resultados de 10 dias úteis e um prazo global médio de entrega de resultados positivos de 25 dias úteis é, por isso, um objetivo primordial para o LAD no ano de 2012. Pretende-se também incrementar a capacidade de preparação de amostras do LAD com a aquisição de um sistema robotizado que, pela sua capacidade de preparação autónoma, permitirá a otimização de recursos humanos, bem como a preparação de um maior número de amostras para análise contribuindo desta forma para a melhoria dos tempos de resposta. É também necessária a atualização do arsenal analítico do LAD, com a substituição de equipamentos cuja vida útil já foi ultrapassada, contribuindo para a melhoria dos serviços prestados e a diminuição dos custos inerentes à reparação dos equipamentos atualmente em fim de vida útil. Essa atualização permitirá também a existência de equipamentos de “backup”, que garantam a continuidade da laboração do LAD em caso de avaria de um dos equipamentos. Pretende-se incrementar a segurança das condições de trabalho, visando a higiene e segurança dos colaboradores que estão em contacto com gases tóxicos, através da aquisição de um sistema de exaustão de gases. Relativamente às instalações em que o LAD desenvolve a sua atividade, é necessário melhorar a impermeabilização do edifício e a melhoria do sistema de climatização, que já ultrapassou o seu tempo de vida útil. Estas medidas são muito importantes para a garantia da qualidade dos serviços prestados pelo LAD. Plano de atividades 2012 89 5.3.2. Incremento das atividades laboratoriais O LAD pretende incrementar as suas atividades laboratoriais de modo a dar resposta aos seus principais clientes no âmbito da nova estratégia de controlos inteligentes. Desse modo, aumentará em 2012 a sua capacidade analítica em termos de amostras de sangue, não só para a deteção de substâncias e métodos proibidos, mas também para o Passaporte Biológico. Em relação às amostras de urina, o objetivo será garantir o número de amostras realizadas no ano transato, mas assegurando também o aumento do número de amostras para a deteção de EPO, elemento que também é essencial para a estratégia dos controlos inteligentes. Em ano de Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o LAD antevê o aumento da capacidade analítica, realizando mais análises de amostras de urina e de sangue relativas a análises clínicas, de forma a satisfazer as solicitações do Centro Nacional de Medicina Desportiva no apoio aos praticantes desportivos de alto rendimento. 5.3.3. Melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade O LAD está acreditado pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) e pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) de acordo com a Norma ISO 17025:2005 e com a Norma Internacional de Laboratórios (ISL). O LAD, de modo a otimizar a qualidade dos serviços que presta aos seus clientes, tem vindo ao longo dos anos a aumentar o número de ensaios e de métodos incluídos no âmbito da sua acreditação. No ano em que se celebra os 25 anos da sua acreditação, concedida inicialmente pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e depois pela AMA e pelo IPAC, o LAD prevê a melhoria e o alargamento dos serviços prestados com a introdução de novos métodos no âmbito da sua acreditação, visando o aumento do nível de satisfação dos seus clientes. 5.4. Passaporte biológico O documento eletrónico e individual dirigido a atletas de alto rendimento, elaborado pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), permite que sejam registados todos os resultados dos controlos antidopagem que lhe são efetuados. Registam-se, nomeadamente, os resultados dos controlos de urina; os resultados dos controlos sanguíneos; o perfil hematológico baseado nos resultados analíticos das amostras de sangue recolhidas (Hemoglobina; Hematócrito; Reticulócitos; Hemoglobina Plasmática livre; Índice de Estimulação) e o perfil dos esteroides baseado nos resultados analíticos das amostras de urina recolhidas. 5.5. Sistemas de gestão de qualidade Pretende-se alargar o âmbito da certificação de qualidade da Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem de Portugal (ESPAD) por forma a abranger as áreas não certificadas no processo inicial, que previa apenas a certificação relativa aos procedimentos de controlo de dopagem. O objetivo para 2012 é o de atingir 5 processos certificados com a norma ISSO 9001. Plano de atividades 2012 90 Tendo em vista a melhoria e o alargamento dos serviços prestados, o Laboratório de Análises de Dopagem (LAD), tem como objetivo o aumento na acreditação do sistema de gestão de qualidade, consubstanciando-se em 3 novos métodos/ensaios acreditados pelo IPAD. 5.6. Inclusão Social Combater a exclusão dos benefícios da vida por parte das populações jovens mais desfavorecidas deve constituir um eixo de atuação prioritário neste capítulo. Neste enquadramento, renovar e angariar parcerias gizando uma intervenção consolidada nesta matéria, configura-se como um imperativo. Assim, propomo-nos dar continuidade a intervenções como o Programa Sem Fronteiras e a desenhar novas formas de atuação. A intervenção que se tem desenvolvido no âmbito da Iniciativa “Bairros Críticos”, resultante da Resolução de Conselho de Ministros nº 143/2005, visando a requalificação urbana e integração social e económica dos bairros do Lagarteiro no Porto, Cova da Moura na Amadora e Vale da Amoreira na Moita, constitui um exemplo do trabalho a prosseguir, devendo continuar, em particular, a intervenção no bairro do Vale da Amoreira, onde o projeto tem encontrado soluções na criação de associações e grupos informais de jovens. Por outro lado, será indispensável continuar a promover o apoio a entidades que trabalham com crianças e jovens em risco, em particular sob a forma de parcerias, de que se destaca o trabalho com o IAC – Instituto de Apoio à Criança, no âmbito do projeto RUA e o Chapitô – Coletividade Cultural de Santa Catarina, no projeto “Animar o Castelo”. Finalmente, a dimensão da multiculturalidade, no domínio da juventude, constitui um vetor a desenvolver, como exemplifica o projeto Connecting Classrooms, promovido em parceria com o British Council que tem por objetivo a ligação, com recurso às tecnologias de informação e comunicação, de cerca de 5016 escolas em 60 países. Em Portugal o Ministério da Educação é também parceiro deste, através da DGIDC – Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, tendo já sido sinalizadas 10 escolas, das quais 5 da região Norte e as restantes do Algarve. 5.7. Prevenção e Segurança Rodoviária A sinistralidade rodoviária apresenta-se como um dos principais fatores de morte e incapacidade junto da população juvenil. Importa gizar um plano de prevenção, sensibilização e educação rodoviária, assente em metodologias inovadoras e influenciadoras da assunção de comportamentos responsáveis. Neste âmbito é importante a continuidade das parcerias até agora integradas, como a ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, ou mesmo a recuperação da participação da área da Juventude em Programas de sucesso e impacto público como o 100% cool. Plano de atividades 2012 91 5.8. Igualdade de Género Na ordem do dia, a igualdade de género é reconhecida como fator de competitividade e desenvolvimento. Importa firmar e consolidar parcerias que permitam uma atuação consistente nesta área. A área da Juventude tem efetuado um trabalho de particular relevo neste domínio, participando ativamente na elaboração dos PNI – Planos Nacionais de Igualdade, onde integra várias medidas. Esta atuação tem sido largamente estabelecida com a CIG – Comissão para a Igualdade de Género, dando continuidade ao prémio destinado a promover a igualdade de género entre o movimento associativo jovem, lançado no dia do Associativismo de 2011. Para o IV PNI, preveem-se na área do Desporto diversas atividades focalizadas, nomeadamente na área estratégica 1 – Integração da dimensão de género na Administração pública central como requisito de boa governação e Área estratégica 7 – Desporto. Designam-se algumas atividades previstas: Área estratégica de administração Produzir e enviar à equipa PCM contributos para Relatório intercalar de I PI_PCM nas áreas de atuação do IPDJ, I.P.; Produzir e enviar à equipa PCM contributos para Relatório intercalar do IV PNI nas áreas de atuação do IPDJ, I.P.; Integrar a dimensão da igualdade de género, cidadania e não discriminação nos: objetivos, QUAR, Carta de missão dos dirigentes, bem como nos Planos e relatórios de atividade do IPDJ, I.P.; Recolher e enviar à equipa PCM dados desagregados por sexo de dirigentes, chefias e trabalhadoras/es do IPDJ, I.P.; Produzir e propor ao CEGER/CIG atualização dos conteúdos do Portal para a Igualdade, nas áreas de atuação do IPDJ, I.P.; Criar uma área de acesso ao público no site do IPDJ, I.P. sobre Mulheres, Desporto e Juventude; Redefinir o “Guia para uma linguagem inclusiva no Desporto” produzido em 2010 pelo IDP, IP, acrescentando a área da Juventude; Divulgar o Guia a todos/as trabalhadores/as do IPDJ, I.P.. Área do Desporto Produzir o relatório anual de avaliação das assimetrias de género no desporto (indicador medida 48); Conceber, produzir e divulgar, em parceira com a CIG, um “Guia Boas Práticas para a integração da perspetiva de género no Desporto” dirigido às organizações desportivas (COP, CPP, CDP, Federações, associações e Clubes); Promover, em parceira com a CIG, uma ação de sensibilização sobre Género e Desporto para dirigentes desportivos; Plano de atividades 2012 92 Promover, em parceira com a CIG, uma campanha em suporte de comunicação de acesso universal visando a sensibilização para as desigualdades nos prémios desportivos (gender gap), no cumprimento da RAR n.º 80/2010, de 9 Julho, dirigida a Municípios, Organizações desportivas e entidades organizadoras de eventos desportivos; Realizar um inquérito on-line sobre prémios desportivos em iniciativas desportivas organizadas por Municípios, Organizações desportivas e Entidades organizadoras de eventos desportivos. 5.9. Bullying, violência no namoro e doméstica. É sobejamente conhecido por todos a necessidade de intervir sobre estas matérias tão deformadoras do desenvolvimento infantil e juvenil. Importa, como tal, desenvolver iniciativas de prevenção e sensibilização, estabelecendo para o efeito parcerias ativas que permitam otimizar atuações. 5. 10 – Utilização segura e consciente das novas tecnologias da informação O desenvolvimento acelerado de meios de comunicação e novas formas de interagir a partir das TIC lança o desafio acrescido de informar, preparar e debater com os jovens a utilização das novas tecnologias da informação, abordando as suas virtudes, mas também os riscos que a sua utilização compreende. Desta forma, continua o trabalho de produção e renovação de conteúdos informativos, ao mesmo tempo que se mantém a parceria em projetos relevantes como o “Internet Segura”. 5.11. – Biblioteca – Museu do Desporto (B/MD) Em 2012 será inaugurado o novo museu, que irá funcionar em Lisboa, no Palácio Foz (Restauradores). Pretende-se repor o funcionamento da biblioteca, mediante a organização temática e tratamento documental da coleção bibliográfica. Qualificar e prestigiar o estatuto social e cultural da realidade desportiva através da salvaguarda e difusão do património do desporto será a missão da Biblioteca – Museu do Desporto. São atribuições para 2012 a recolha, o estudo, a identificação, a conservação do seu contexto histórico, a exposição e a divulgação de espécies relativas ao desporto e outras formas de manifestação com ele relacionadas. Tornar-se-á possível atingir um elevado grau de qualidade no serviço público prestado ao cidadão através da implementação de uma cuidada gestão do património do desporto, através da sua preservação, documentação e comunicação. Plano de atividades 2012 93 O acesso à informação e ao conhecimento (científico, técnico, social e cultural) sobre a realidade desportiva através do património do desporto ficará acessível a todos. A facilidade de acesso à investigação permitirá o aumento do conhecimento. Será realizada uma campanha para informar diversas entidades desportivas, que a Biblioteca – Museu do Desporto estará aberta a doações de troféus. 6. Motivar os jovens para participarem de forma ativa nas suas comunidades e na cidadania A forma privilegiada de participação dos jovens, na sua dimensão coletiva, é o associativismo jovem. Assim, urge manter o apoio e o fomento desta forma de participação, desde logo na esteira do previsto na Lei 23/2006 de 23 de Junho, estimulando a capacidade de intervenção social e cívica das associações de jovens, juvenis e estudantis, quer no plano das infraestruturas e equipamentos, quer na concretização de projetos e atividades. Mas na atual conjuntura social e económica, este incentivo é ainda mais indispensável, pois estas associações constituem referências com expressão diversificada na atuação que desenvolvem nas regiões e comunidades, onde atuam como escolas de cidadania e veículos privilegiados de educação não-formal, voluntariado, inovação, criatividade, diálogo intergeracional, cultura e empreendedorismo; as associações de jovens são ainda catalisadores de dinâmicas que se expressam em níveis de atuação local, regional, nacional e internacional. O movimento associativo constitui naturalmente um universo decisivo para auscultação e diálogo estruturado, sendo um referencial a reter para a definição de projetos e atuações, assim como para a sua realização concertada, tendo a experiência mostrado a necessidade e o valor acrescido de um trabalho permanente, transversal, com as plataformas de juventude, com destaque para o CNJ – Conselho Nacional de Juventude e a FNAJ – Federação Nacional de Associações Juvenis. Este trabalho e perspetiva de atuação, constituem, a par de outros mecanismos previstos legalmente, a verdadeiro substância de um trabalho “com e para jovens”. A participação dos jovens não se esgota na participação coletiva, nesse sentido, fazendo eco de um amplo debate que vem sendo partilhado por diversos atores do universo de atuação da Juventude, importa atentar nas necessidades e possibilidades dos jovens que não se encontram integrados em movimentos ou associações. Por um lado apresentando-lhes e pondo-os em contacto com o movimento associativo, deixando-os conhecer aquela forma de participação como uma forma de opção para estruturarem as suas ideias e motivações de participação. Por outro dando-lhes instrumentos, informação e apoio, no sentido de expressarem as suas capacidades e determinação de mudança e atuação cívica, permitindolhes encontrar incentivo, formas e caminhos para a sua plena cidadania. Há assim que encontrar formas de participação para todos aqueles que não se reveem nos quadros associativos mas que se encontram disponíveis para o exercício da sua cidadania, quer seja através de projetos de voluntariado quer seja através de projetos no quadro da empregabilidade sazonal, por exemplo, como forma de contactar com o mundo do trabalho, adquirindo competências no âmbito na educação não formal e mesmo informal. Sabendo-se que o movimento associativo, assim como os jovens, têm por prática a mudança sistemática, dado que vão experimentando novos caminhos, no quadro da sua integração Plano de atividades 2012 94 social, é necessário, desenvolver ações pedagogicamente eficazes, por um lado, e é necessário, por outro, garantir a capacidade de diálogo e acompanhamento das práticas de cidadania através de serviços de proximidade, onde as Direções Regionais do IPDJ, I.P., têm um papel importante. A participação e o exercício pleno da cidadania implicam cidadãos livres e autónomos, cidadãos emancipados, pelo que o Estado deve desencadear as ações que possibilitem essa emancipação promovendo de forma eficaz o acesso à habitação, ao emprego e à educação. 6.1. Um plano de estímulo e desenvolvimento do Associativismo Jovem e da cidadania participativa, valorizando a educação não-formal, adequado às características de cada região. Entende-se que o desenvolvimento técnico efetivo de uma política de motivação dos jovens, quer a título coletivo, quer individual, deverá recorrer a uma ação concertada, congregando os mecanismos já previstos legalmente e criando outros, se necessário, para, numa óptica de convergência das suas virtudes, serem postos em favor dos jovens e de resultados sinérgicos. Considera-se ainda ser decisivo o reforço da política de proximidade aproveitando os saberes e atividade desenvolvidos pelos serviços desconcentrados do IPJ ao longo dos anos, que permitirão às associações contar com um apoio logístico (aproveitando a rede de recursos do próprio IPJ em todo o pais) e técnico mais efetivos, salvaguardando a capacidade de intervenção personalizada, assim como promovendo uma maior efetividade da avaliação e impacto das medidas e ações desenvolvidas, pela sua confrontação com os resultados no terreno Deverá ainda manter-se e melhor se possível, a capacidade de fornecimento de conteúdos de informação adequados e opções de interação fundada nas novas tecnologias de informação, ao mesmo tempo que deverão afinar-se os mecanismos de diagnóstico e avaliação, para melhor dirigir os apoios disponíveis e os instrumentos existentes, bem como, propiciar a criação de outros que possam ser mais adequados e efetivos às características dos jovens, e do associativismo em cada região, na sua especificidade cultural, económica, social, demográfica, etc. Finalmente como projeto de reconhecimento do movimento associativo e do seu papel na sociedade, deverão encontrar-se os meios para a concretização do projeto “Monumento ao Associativismo Jovem”. 6.1.1 – RNAJ – registo nacional do associativismo jovem e processos administrativos associados Como suporte de toda a política de apoio e fomento ao associativismo, o RNAJ constitui um instrumento fundamental de gestão e promoção do reconhecimento do associativismo jovem. Na arquitetura da Lei 23/2006 de 23 de Junho, constitui aliás, o referencial de acesso aos direitos (e deveres) consagrados ao movimento associativo e aos jovens que o integram. Neste sentido, continuará a ser efetuada a sua gestão e dinamização, integrando estas a interligação com o trabalho decisivo nas dimensões complementares da constituição de Plano de atividades 2012 95 associações, com articulação com a Associação na Hora do RNPC, o reconhecimento de associações sem personalidade jurídica, o estatuto de utilidade pública, a equiparação de associações/ entidades de reconhecido mérito e importância social que trabalham com e para jovens, o processo de publicação no Portal da Juventude ou ainda o estatuto de dirigente associativo, este último um dos direitos e incentivos previstos para os dirigentes associativos que dedicam o seu tempo, em regime de voluntariado, à atuação nas suas associações e comunidades. No contexto apresentado, o RNAJ constituirá uma medida importante de monitorização do plano de atuação concertado a nível regional e nacional, com vista a incentivar a renovação e crescimento do movimento associativo, a qual se procurará conseguir com iniciativas e ações complementares, além dos mecanismos formais previstos. 6.1.2 – Os PAAJ – Programas de Apoio ao Associativismo Os programas de apoio ao associativismo jovem, constituem um pilar do apoio financeiro previsto na Lei 23/2006 de 23 de Junho e Portarias regulamentares. Assim, continuará o trabalho de gestão e dinamização que tem vindo a ser levado a cabo com bons resultados, sendo portanto o apoio financeiro, um dos suportes do fomento associativo, executado a partir dos seguintes programas e medidas: PAJ - Programa de Apoio Juvenil – destinado ao apoio aos planos de atividades das associações juvenis e equiparadas, assim como aos grupos informais, é desenvolvido a partir de duas modalidades, anual e pontual. PAE – Programa de Apoio Estudantil – destinado ao apoio aos planos de atividades das associações de estudantes, é desenvolvido a partir de duas modalidades, anual e pontual PAI – programa de Apoio Infraestrutural – destinado ao apoio de infraestruturas e equipamentos para a prossecução das atividades do movimento associativos, é desenvolvido a partir de duas medidas (1 – infraestruturas e 2 – equipamentos). A base de financiamento deste programa é o PIDDAC. FORMAR – O programa Formar constitui uma prática relevante e reconhecido como de grande impacto na atividade associativa, em particular no reforço das competências e do papel dos dirigentes associativos. Constitui portanto a dimensão de apoio formativo prevista na lei 23/2006 de 23 de Junho e deverá continuar a ser desenvolvido nas suas vertentes anual (apoio aos planos de formação específicos das associações RNAJ, dirigidos a dirigentes associativos) e plurianual (baseado no levantamento de necessidades de formação, junto do movimento associativo, para as quais se desenvolve trabalho de resposta mediante plano de formação adequado a desenvolver pelo IPJ e/ou por entidades com conhecimento nas áreas definidas, especificamente contratadas para o efeito). Plano de atividades 2012 96 6.1.3 – Dia do Associativismo Jovem No plano do reconhecimento público o dia do Associativismo Jovem, a 30 de Abril, é já um marco nacional de atividades significativas no domínio da Juventude. Prosseguirá a sua realização, com expressão nacional, sendo habitualmente ponto de exaltação das virtudes de cidadania e participação e momento de lançamento de novas iniciativas. Tem vindo a ser regularmente interligado com outras iniciativas de mérito, caso do AIJ – Ano Internacional da Juventude no ano anterior, ou do AECPES (Ano Europeu do Combate á Pobreza e Exclusão Social). 6.1.4 – Roteiro do Associativismo O micro-site do Roteiro do Associativismo, acessível a partir do Portal da Juventude em http://microsites.juventude.gov.pt/Portal/RoteiroAssociativismo, permite ao público em geral e às associações em particular, o conhecimento da distribuição geográfica do associativismo jovem e dos recursos e potencialidades de rede e parceria que tem para oferecer. Trata-se de um projeto a que se acede voluntariamente, que tem registadas 317 entidades RNAJ e respetivos recursos (infraestruturas, equipamentos, projetos significativos, recursos humanos, espaços, informação de contacto). Pela sua importância como mecanismo único a nível nacional, veículo de reconhecimento do trabalho das associações, continuará a promoção e difusão junto do público, concertada com a rede de Informação aos Jovens e integrada na oferta de nova geração, designadamente em ambiente virtual, articulada em torno do portal da Juventude. 6.1.5 – Iniciativas transversais de fomento à cidadania e participação. No quadro complementar aos programas e medidas de estímulo à atividade associativa, deverá desenvolver-se um conjunto de iniciativas, adequadas às realidades de cada região, que chamem a atenção para o papel do associativismo jovem e as suas diversas problemáticas. Este trabalho implica um envolvimento e atuação conjunta com o associativismo jovem em cada região, bem como intervenção junto de públicos-alvo específicos, nomeadamente a população escolar. Paralelamente, estas iniciativas, de metodologias diversas (seminários, prémios, workshops, debates, estudos, parcerias, protocolos) integrarão o plano de dinamização de atividades das Lojas Já. Finalmente deve continuar-se a privilegiar a criação e manutenção de protocolos e parcerias informadas e idóneas, e o apoio em domínios de intervenção específicos, considerando entidades que, não sendo parte do RNAJ, permitem possibilidades de apoio e intervenção junto dos jovens, que são uma mais-valia na interligação com os mecanismos existentes. Por fim, será importante manter e/ou retomar o trabalho desenvolvido com parceiros como o CNJ – Conselho Nacional da Juventude, Centro Nacional de Cultura, no âmbito do Projeto “Bolsas de Jovens Criadores”; Circulo Musical Português/ Orquestra Sinfónica Juvenil, nos projetos “Música Jovem 2011” e “Estágio de Verão 2011” e ainda a AMEC – Associação Música – Educação e Cultura, nas suas atividades, funcionamento e equipamento e o Programa Jovens Criadores. Plano de atividades 2012 97 6.2 – Promover o envolvimento e a participação dos jovens na comunidade, nomeadamente, estimulando o voluntariado e da emancipação jovem pela melhoria do acesso à habitação, emprego e educação. Cumprindo o estipulado nos estatutos do IPDJ, I.P., deverá merecer uma atenção especial o desenvolvimento de iniciativas tendentes a aumentar a participação e atividade cívica dos jovens, efetivando a sua cidadania. Neste particular e considerando a necessidade de envolver os jovens não integrados no Associativismo Jovem, algumas áreas vetoriais deverão ser chamadas a intervir de modo mais efetivo. 6.2.1. Voluntariado Jovem O Voluntariado constitui-se como uma forma de intervenção das mais interessantes na medida em que permite treinar capacidades, adquirir e desenvolver competência técnicas e sociais em contextos ativos. Ganha a sociedade porque os seus elementos vão interagindo nos diferentes quotidianos, experienciando as diferentes relações, laborais, profissionais, afetivas, percecionando as diversidades e construindo-se na diferença. O voluntariado pode exprimir-se de variadas formas. Em torno de programas ou projetos com maior ou menor duração, decorrendo, daí, experiências variadas. O desenvolvimento de programas que tenham a ver com a sustentabilidade e preservação do nosso meio ambiente – Jovens Voluntários para as Florestas, com o diálogo inter-geracional – Recados & Companhia ou os projetos de parceria com outras instituições, normalmente, de duração mais limitada, mas que permitem aos envolvidos a apreensão do que é ser voluntário, apetrechando-os para outros projetos de maior dimensão, quer no tempo, quer nas responsabilidades, são ilustrações do que se concretizará; A participação em Campos de Trabalho Internacionais que permite a mobilidade dos jovens, o encontro de culturas e a realizam de trabalho, útil, para a comunidade, são, também, eixos de intervenção a considerar. 6.2.1.1. Voluntariado Jovem para as Florestas O Programa pretende incentivar a participação dos jovens do nosso país no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular, reduzindo o flagelo dos incêndios, através de ações de prevenção, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais. Plano de atividades 2012 98 6.2.1.2. Recados & Companhia A melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas (65 e mais anos), em situação de isolamento e/ou solidão através do envolvimento de jovens voluntários permite dar resposta a necessidades da comunidade, ao envolvimento intergeracional como forma de aproximar gerações e fazê-las comungar das suas preocupações e mostrando as suas capacidades, ao mesmo tempo que se contribui para a coesão nacional. Proporciona, para os jovens, a aquisição de competências que de outra forma dificilmente teriam a possibilidade e oportunidade de exercitar, ganhando experiência, saber fazer, e conhecimento com encargos diminutos, para a sociedade. Estender o projeto piloto desencadeado em 2011 a mais localidades é o objetivo. 6.2.1.3. Voluntariado de Parceria Projetos de pequena duração promovidos pelo IPJ ou promovidos por outros sendo o IPJ parceiro, participando na seleção e formação dos jovens, nas áreas gerais sobre voluntariado. 6.2.1.4. Campos de Trabalho Internacionais Os CTI’s visam promover a mobilidade e o intercâmbio através de atividades que incentivem a troca de experiências e o conhecimento de novas realidades socioculturais, facilitando o relacionamento de jovens portugueses com jovens de outros países, através da realização de campos de trabalho, dentro ou fora do território nacional. Destinam-se a jovens residentes em Portugal, jovens de nacionalidade estrangeira e jovens luso-descendentes com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos. 6.2.2. Tempos Livres A ocupação do tempo livre dos jovens enquanto forma de aproximação a diferentes formas de convivência na sociedade, espaços de construção da autonomia e de autoestima, de afirmação, integração e conflito, constitui-se como uma área de ação com duas vertentes. Uma, focada no desenvolvimento de projetos de jovens para jovens, tendo como suporte as instituições - OTL. Desenvolve-se e estimula-se a criatividade, o sentido de responsabilidade, de compromisso de jovens para com outros jovens, ao mesmo tempo que se propicia o desenvolvimento de um mercado sazonal de emprego. Os jovens promotores de projetos podem desenvolver de forma sistemática e organizada a sua ação enquanto animadores de projetos de tempos livres. Outra, focada nas instituições que desenvolvem e organizam atividades para os jovens – Campos de Férias, onde somos, por um lado, apoiantes e por outro, parceiros – Sem Fronteiras. Plano de atividades 2012 99 O Programa de Ocupação de Tempos Livres poderá ser um instrumento ativo, em projetos de longa duração, para ocupar os jovens. 6.2.2.1. OTL – Ocupação de Tempos Livres O Programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL) visa promover a ocupação saudável dos tempos livres dos jovens, orientando-os para o desempenho de atividades ocupacionais que proporcionem a conquista de hábitos de voluntariado, que permitam o contacto experimental com algumas atividades profissionais e que potenciem a capacidade de intervenção e participação social e cívica dos jovens, contribuindo para o processo de educação não formal. 6.2.2.1.1. OTL de Curta Duração Projetos vocacionados para uma interação inicial com o voluntariado, por um lado e com o mundo do trabalho por outro, no decurso de um período de tempo reduzido. Máximo de 10 dias úteis. 6.2.2.1.2. OTL de Longa Duração Projetos vocacionados para uma experiência de trabalho enquadrado por entidades ou profissionais, perspetivado na concretização de projetos pessoais de trabalho, na assunção de funções e tarefas em regimes de acompanhamento ou tutoria por terceiros ao longo de vários meses. 6.2.2.2. Férias em Movimento O Programa Férias em Movimento visa promover a ocupação saudável dos tempos livres dos jovens no período de férias escolares e pausas pedagógicas, através da prática de atividades lúdico-formativas, e incentivar o conhecimento de diversas regiões do País. 6.2.2.2.1. Certificação e Registo Certificar entidades organizadoras de campos de férias bem como monitores. Proceder ao registo eletrónico dos mesmos. 6.2.3. Cidadania Numa sociedade democrática como aquela onde vivemos os valores que lhe estão subjacentes devem ser sempre exercitados. O conhecimento dos processos, que estão conectados com as instituições, e das suas formas de atuação devem ser do domínio dos cidadãos, em geral e dos cidadãos jovens, em particular. Com este propósito tem-se realizado o Parlamento dos Jovens, onde somos parceiros ativos, da Assembleia da República, entidade promotora deste projeto. Plano de atividades 2012 100 6.2.3.1. Parlamento dos Jovens Incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política, sublinhando a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afetam o seu presente e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgãos do poder político; Dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão da Assembleia da República (AR), enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses; Incentivar as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria. 6.2.3.2. Euroescola O Concurso Euroscola visa selecionar as Escolas a participar nas Sessões Programa “Euroscola”. Familiarizar os jovens com o funcionamento das instituições europeias bem como consciencializar os jovens sobre a sua condição de cidadãos europeus e a sua intervenção na organização futura da Europa; Oferecer aos jovens uma tribuna onde possam exprimir as suas opiniões pessoais e valorizar o seu envolvimento no projeto europeu. 6.2.4 – Auscultar e informar, para agir e promover a ação. Continuará o desenvolvimento e a procura da comunicação mais adequada para motivar os jovens, com a introdução de linguagens direcionadas e apelativa, que vão ao encontro das aspirações de uma faixa da população em permanente mudança. Neste particular o portal da Juventude afirma-se como o ponto fulcral de um processo que deve ser dirigido em estreita articulação com a auscultação das sensibilidades locais, culturais, em cada região. Reforçar a capacidade de auscultar os jovens não envolvidos em coletivos institucionalizados deverá ser mesmo uma prioridade, para a qual se perspetiva a necessidade de conceber estratégias, materiais de suporte, novos canais de comunicação. 6.2.4.1. Informação Multicanal A informação tem um papel importante nas sociedades modernas. Tanto mais importante quanto a incerteza é maior, o horizonte sobre o mundo se vai alargando e o nosso conhecimento sobre o mesmo se vai estreitando. Quanto mais complexa é a sociedade mais relações motiva e exercita, mais incerta se torna, dado que não dominamos os contextos em que nos inserimos e por isso requeremos mais informação, para podermos diminuir as incertezas. Assim, possuir um conjunto de instrumentos e canais, de conteúdos e formas organizadas de disponibilizar informação é um imperativo da intervenção do IPJ. Mas a ação do IPJ no que concerne ao contacto com os públicos jovens não se pode nem se deve esgotar nos diferentes canais que possam ser disponibilizados para o relacionamento com os jovens, deve isso sim privilegiar o contacto direto, pelo que é necessário, fundamental, Plano de atividades 2012 101 que se desenvolvam estratégias que contemplem as perspetivas afiliativas da ação, pelo que se afigura determinante a ação dos serviços desconcentrados. Sobre esta matéria há que reavaliar o sistema de informação da rede de lojas, reorganizando e estimulando o sistema a um funcionamento cada vez mais próximo dos jovens que responda, de uma forma concreta aos seus anseios e necessidades. Há que implementar um programa de formação, no sentido de qualificar os recursos, internos e externos, que conduza a uma modernização dos serviços de informação. Consideramos também importante o desenvolvimento e produção de conteúdos e do trabalho em rede com parceiros qualificados, nacionais e regionais. 6.2.4.2. Aconselhamento Proporcionar áreas de intervenção para aconselhamento aos jovens e iniciação de práticas juvenis é uma linha de atuação considerada fundamental. Encontrar parceiros e meios que nos permitam potenciar as áreas de aconselhamento disponíveis, designadamente na área da saúde, mas também criar novas áreas de aconselhamento, como sejam a orientação vocacional, o emprego e empreendedorismo, e outras, constitui-se como um fator de revitalização da rede de lojas. 6.2.4.3. Produção de conhecimento Desenvolver estudos nas diferentes áreas de intervenção do IPDJ, I.P., afigura-se-nos como incontornável, no sentido de produzir conhecimento a utilizar internamente como forma de dirigir e corrigir a atividade e a divulgar externamente, nomeadamente através da criação de um centro de recursos a disponibilizar ao público em geral. 6.2.4.4. Comunicação Neste capítulo temos como objetivos aumentar o reconhecimento da área da juventude junto dos jovens e dos parceiros institucionais, participando em painéis e em eventos massificados, desenvolver notoriedade junto dos parceiros governamentais e aumentar o reconhecimento internacional junto de instituições públicas e privadas. Desenvolver uma marca de fácil perceção apoiada por uma linha gráfica e materiais que possam impor o IPDJ, I.P. de forma fácil junto aos seus diferentes públicos ao mesmo tempo que se de definem os espaços e eventos de impacto mediático e massificado que contarão com a presença do IPDJ, I.P., criando-se assim uma visibilidade necessária a um melhor conhecimento. 6.2.4.5. TV JA Projeto a viabilizar no decurso de 2012 no sentido de estimular e sedimentar redes de jovens e entidades em tornos das problemáticas da Juventude, aproximando estruturas, criando sinergias, desenvolvendo oportunidades e reduzindo custos. Plano de atividades 2012 102 6.3. Iniciativas de envolvimento, privilegiando a educação não-formal A atuação concertada com o movimento associativo, deverá renovar esforços, em cada contexto regional para promover o debate e permitir o conhecimento e a opção de cada jovem pela sua forma de participação individual e coletiva. Assim, aproveitando a oportunidade criada pela iniciativa do Livro Branco online, deverá ser desenvolvida uma estratégia nacional de mobilização e motivação dos jovens, mediante um plano de atuação concertado que aproveite as valências e infraestruturas do IPDJ, I.P. em cada região, assim como os conhecimentos e experiência do seu corpo técnico. Esta mobilização deverá articular-se em torno de temáticas sensíveis e desenvolver-se sob formas variadas: encontros, seminários, prémios, estudos, debates, parcerias, workshops, protocolos realizados, ações de informação. Será útil fazer convergir esta estratégia nacional, com eventos e iniciativas que suscitam interesse público particular, de que destacamos o Ano Internacional do Envelhecimento Ativo ou a Capital Europeia da Juventude, através de parceria com a Fundação Bracara Augusta. Por fim, a escola, como pólo privilegiado de educação e debate e local de concentração dos jovens e do conhecimento, deverá ser um elemento a privilegiar, conjugando as virtudes da potenciação das educações formal e não-formal, devendo prosseguir a articulação local com os agrupamentos e escolas e ser estimulado o contexto de rede de atuação com as forças-vivas nas comunidades. Neste sentido, poderão ser desenvolvidos conteúdos específicos de educação não-formal, para que as escolas, os professores, disponham de maior acesso a metodologias de sucesso comprovado, assim como estimulada a participação, reconhecimento e envolvimento do movimento associativo jovem no contexto escolar. 7. Promover a cooperação e o diálogo afirmativo, em particular no contexto da CPLP e no espaço Europeu, potenciando o acesso à informação e o fomento de oportunidades. Entende-se fundamental que a atuação transversal que vem impregnando e sustentando o plano de atividades, seja igualmente perspetivada numa lógica de integração das correntes de pensamento e atuação internacionais, neste domínio. O fomento de atividades com países terceiros através da aplicação prática dos Protocolos de Cooperação, assinados entre Portugal e os diversos países é considerado como estratégico e prioritário no contexto da política externa portuguesa. Nestes planos, algumas linhas de atuação devem ser prioritárias: a) Por um lado, recuperando, numa lógica de proximidade identitária e parcerias estratégias, a cooperação internacional com os PALOP e com a comunidade da CPLP. b) Por outro lado a afirmação no espaço Europeu articulação, sendo importante a atuação e estreita ligação, nomeadamente ao nível de apoios, formação, afetação de recursos humanos Plano de atividades 2012 103 especializados e atividades em parceria, com a Agência Nacional do programa Juventude em Ação. c) Em 2012 são considerados como países prioritários na Europa: Espanha, França e Rússia. No resto do mundo: o Brasil, Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China. d) Ainda, a manutenção e aprofundamento do trabalho desenvolvido com os países da América latina. e) Finalmente, a prossecução das atividades de cooperação transfronteiriça com as regiões da vizinha Espanha, cujos resultados indiciam valor acrescido e potencial a desenvolver. Esta intervenção, que deverá ainda dar enfoque à relação com os jovens Luso-descendentes, não obsta ao direcionamento de ações e intervenção noutros planos geográficos, e permitirá sustentar um amplo leque de oportunidades aos jovens portugueses, sobretudo se a ação for direcionada para a conjugação de esforços decorrentes da representação institucional, com vertentes como a formação, o associativismo jovem e o voluntariado para o desenvolvimento. 7.1 – Incrementar a Cooperação para o Desenvolvimento e potenciar a atuação no quadro da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa. 7.1.1 – Protocolos Bilaterais e Programas de Apoio à convergência com a CPLP No plano estratégico, é avisado apostar numa lógica de proximidade identitária e parcerias estratégicas, na cooperação internacional com os PALOP e com a comunidade da CPLP. Neste quadro, a área da Juventude desenvolveu até 2003 uma intensa atividade, integrando 4 áreas de intervenção – institucional, formação, associativismo e cooperação, nos eixos da cooperação portuguesa. Considera-se importante recuperar a vertente institucional, na relação direta com os organismos homólogos, em que se desenvolveu no passado, entre outras, a formação de recursos humanos, a promoção de estágios internacionais, a constituição de bibliotecas ou ainda a constituição de redes de Centros de Desenvolvimento de Tecnologias da Informação. Esta atuação, como as restantes, merece uma avaliação de prioridades face às realidades atuais e necessidades dos congéneres. Outra área a desenvolver, a da formação, com recurso à integração com o Associativismo Jovem, podendo encontrar-se áreas interessantes de formação de dirigentes associativos e ainda de capacitar a organização do associativismo jovem. Finalmente, seria fundamental revitalizar o voluntariado internacional para a cooperação, sendo aconselhável a recuperação do programa Lusíadas (Portaria 745-H/96) ou o desenvolvimento de um outro com objetivos semelhantes, articulado com as plataformas de Juventude e da ONGD nacionais, bastante interessadas e informadas nesta problemática. Plano de atividades 2012 104 7.1.2 - V Conferência de Ministros da Juventude e do Desporto da CPLP Pretendem-se desenvolver atividades decorrentes das determinações tomadas no seio de organismos internacionais em que Portugal se encontra envolvido, no domínio do desporto e da juventude, no presente caso, a V Reunião da Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP, que se realizará em Mafra, entre 3 e 7 de Julho, por ocasião dos VIII Jogos Desportivos da CPLP. Cabe ao IPDJ, I.P., assegurar o apoio técnico à participação de Portugal na V Reunião da Conferência, nomeadamente no âmbito do Secretariado Executivo e respetiva preparação de documentos e apoio à reunião em articulação com o País Organizador. Constitui um objetivo prioritário participar condignamente no evento, garantindo que seja veiculado por todos os elementos da Delegação o espírito de amizade, cooperação e fair-play que deve nortear as relações entre os países da CPLP. 7.2 – Potenciar a intervenção no âmbito Europeu e interligação com a Agência Nacional do programa Juventude em Ação. 7.2.1 – Agência Nacional do Programa Juventude em Ação A articulação de atuação e estreita ligação, nomeadamente ao nível de apoios, formação, afetação de recursos humanos especializados e atividades em parceria, com a Agência Nacional do programa Juventude em Ação, constitui um ponto importante, por se tratar de um referente importante no âmbito da UE, assim como pelo fato de os jovens e associativismo nacional serem público-alvo comum da atividade e haver pontos complementares de atuação. 7.2.2 – Redes de Informação Europeia – ERYICA e Eurodesk Por outro lado, a intervenção nos domínios da informação e aconselhamento aos jovens não pode deixar de integrar a intervenção no contexto da agência ERYICA, e da rede Eurodesk, promovendo o acesso a oportunidades de âmbito alargado aos jovens portugueses, em múltiplos contextos favoráveis à sua emancipação. 7.2.3 – Protocolos Bilaterais Será igualmente uma prioridade o estabelecimento de protocolos bilaterais, estendendo a capacidade de desenvolver atividades ou aprofundar interesses comuns, através de um diálogo afirmativo, criando oportunidades para os jovens e organizações portuguesas, com enfoque na zona do Mediterrâneo, com particular destaque ao Reino de Espanha, como prolongamento da ação no âmbito da CPLP. Propor e assegurar a concretização de contactos tendo em vista a assinatura de documentos de cooperação bilateral com países identificados como estratégicos ou prioritários para o desenvolvimento do Desporto Nacional, e no contexto da Politica Externa Portuguesa. Plano de atividades 2012 105 União Europeia Apoiar e assegurar a representação de Portugal na União Europeia, apoiar e acompanhar os trabalhos dos peritos nacionais no quadro do Plano de Trabalho na área do Desporto, aprovado para o período de 2011 a 2014. Acompanhar a participação portuguesa nas reuniões no âmbito do Desporto no quadro das Presidências rotativas da EU. Analisar, preparar os elementos de apoio para a definição das políticas no domínio do Desporto. Apoio técnico ao Gabinete de Sua Excelência o Secretário de Estado do Desporto e Juventude nas relações com as diferentes instituições comunitárias. 7.2.4 – Conselho da Europa Finalmente será de reforçar a participação no Conselho da Europa, atividade estatutária, e em comissões de peritos de forma ativa, alargando e aprofundado o trabalho internacional em parceria com instituições similares ou abrindo portas para que as entidades jovens portuguesas possam envolver-se nos projetos internacionais. Reforçar a participação portuguesa a âmbito da Convenções e projetos associados ao Desporto ligadas à temática da Violência e Dopagem entre outros. 7.3 – Valorizar o espaço Ibérico e as relações com os países da América Latina e aprofundar o relacionamento com os jovens luso-descendentes 7.3.1 - A participação na OIJ e a interligação com os países da América Latina Deve prosseguir o aprofundamento do trabalho desenvolvido com os países da América latina. Neste âmbito constitui ainda uma referência a colaboração institucional e representação junto da OIJ – organização Ibero-americana de Juventude 7.3.2 – Aprofundamento da vertente transfronteiriça e da cooperação ibérica. Entende-se relevante a prossecução das atividades de cooperação transfronteiriça com as regiões da vizinha Espanha, cujos resultados indiciam valor acrescido e potencial a desenvolver. Nestas destaca-se a manutenção da cooperação ao nível da Oficina Transfronteiriça de Cáceres, assim como a aproximação entre regiões que se desenvolve com particular impacto entre região Norte e Galiza. Esta intervenção, que tem nas direções regionais um ponto de ancoragem determinante, não obsta ao direcionamento de ações e intervenção noutros planos geográficos, mas permitirá sustentar um amplo leque de oportunidades aos jovens portugueses. Plano de atividades 2012 106 7.3.3 – Luso-descendentes Pela sua importância enquanto expressão identitária e representação da diáspora portuguesa no mundo, os jovens Luso-descendentes devem igualmente merecer particular atenção. Julgase decisivo incrementar estágios e intercâmbios com as associações e jovens lusodescendentes, podendo ser um pólo privilegiado de internacionalização da atuação com os jovens portugueses e suas associações. Aqui, merece um enfoque particular o trabalho de constituição de parcerias e instituição de redes de projetos e intercâmbios, além do apoio previsto nos mecanismos existentes, caso do associativismo jovem. Criação e disponibilização no Portal da Juventude de informação em áreas específicas com conteúdos para lusodescendentes. Plano de atividades 2012 107 8. Recursos Financeiros estimados Objetivos Estratégicos OE 1. - Criar condições para melhorar o nível de saúde e bem-estar da população jovem no que concerne à prevenção e atuação nas situações de combate às drogas e ao álcool e na proteção sexual e capacitar os professores e restantes profissionais do ensino neste âmbito Objetivos Operacionais Fomentar e consolidar parcerias, redes e iniciativas conjuntas entre instituições e atores da saúde, disponibilizar conhecimento e desenvolver competências, em matéria de saúde juvenil, junto dos jovens Indicadores Metas N.º de jovens envolvidos em ações e iniciativas de sensibilização e prevenção 36 300 Atividades Medida 1 do programa Cuida-te – Unidades Móveis 50 000€ Medida 2 do programa Cuida-te Formação 30 000€ Medida 3 do programa Cuida-te – Teatro-debate 80 000€ Medida 4 do programa Cuida-te – Gabinetes de Saúde Juvenil 100 000€ Campanhas de prevenção N.º de jovens que receberam aconselhamento, orientação ou encaminhamento 35 500 Encargos 40 000€ Medida 1 do programa Cuida-te – Unidades Móveis Medida 4 do programa Cuida-te – Gabinetes de Saúde Juvenil Sexualidade em linha 70 000€ Portal da juventude Desenvolver ações conducentes ao incremento de competências de base não formal, junto dos professores e outros profissionais, no domínio da saúde, bem-estar e estilos de vida saudáveis N.º de parcerias 10 Área da Saúde Juvenil N.º de iniciativas apoiadas 40 Medida 5 do programa Cuida-te – Apoio a projetos 100 000€ 2 000 Medida 2 do Programa Cuida-te Formação 70 000€ Linha do professor e formação online 25 000€ N.º de profissionais envolvidos Nº de materiais realizados 4 15 000€ Plano de atividades 2012 108 Objetivos Estratégicos Objetivos Operacionais OE 2. - Incrementar a Aumentar a prática desportiva participação contribuindo para desportiva da uma população mais população e o apoio saudável, com ao desenvolvimento incidência nos do desporto de alto cidadãos mais rendimento e das vulneráveis (crianças, seleções nacionais. jovens, praticantes seniores, portadores de deficiências, imigrantes, reclusos), garantindo também o apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento e das seleções nacionais. Indicadores Metas N.º de 20 000 participantes no Programa Marcha e Corrida N.º de certificados 22 000 emitidos Mergulho/ Ginásios/ Treinadores Atividades Plano Nacional de Promoção do Desporto (inclui o Programa Nacional de Marcha e Corrida) Desenvolvimento da Prática Desportiva (Concessão de apoio financeiro ao desenvolvimento da prática desportiva, valorizando as ações das federações desportivas e outras entidades desportivas relevantes) Apoio à Atividade Desportiva (Concessão de apoio a Atividades Desportivas que se traduzam num fator potencializador do desenvolvimento do desporto para todos e da atividade física) Licenciamento de Serviços de Mergulho Encargos 300.000€ 15.000.000 € 200.000€ 9.000€ Plataforma ProDesporto 45.000€ Programa Nacional de Formação de Treinadores 150.000€ Formação de Dirigentes Desportivos 100.000€ Formação de Recursos Humanos do Desporto - Financiamento de atividades de formação Associativismo Desportivo Produção documental (Produção de Manuais e documentos de apoio à Formação) Formação ao longo da vida Conferências e seminários N.º de avaliações e 4 500 controlos de treino efetuados N.º total de 25 000 exames médicodesportivos, consultas e tratamentos 750.000€ 75.000€ 25.000€ Projeto "Jovens no Desporto" Formação e Concessão de apoios 50.000€ Seminário Internacional “Treino de Jovens” 25.000 € Equipamentos e consumíveis 100.000 € Equipamentos e consumíveis 250.000€ Plano de atividades 2012 109 Objetivos Estratégicos Objetivos Operacionais Indicadores Metas Atividades Alto Rendimento e Seleções Nacionais 7.000.000 € Londres 2012 4.214.000€ Missões aos Jogos Olímpicos/Paralímpicos 570.000€ Missões aos Jogos Olímpicos/Paralímpicos 630.000 € Prémios de Alta Competição 600.000€ Deslocações às Ilhas Seguros de Alto Rendimento Seguro Social Voluntário Eventos Desportivos Internacionais Fundação do Desporto Desenvolvimento de aplicações informáticas CDNJ - Obras de beneficiação Gestão dos CAR N.º de parcerias desenvolvidas no âmbito da atividade desportiva Encargos 2.500.000,00 € 150.000€ 50.000€ 2.000.000€ 500.000€ 155.000€ 2.500.000,00 € 25.000€ Promoção da Atividade Desportiva 6 200.000,00 € Aquisição de stands, roller up's, faixas outdoor 100.000€ Material de Divulgação 50.000€ OE 3. - Incentivar um modelo de colaboração entre e com os vários intervenientes da sociedade civil, movimento associativo, agentes desportivos e entidades públicas administrativas a todos os níveis OE 4. - Reforçar as medidas específicas para o combate ao desemprego dos jovens, estimulando o empreendedorismo económico e social Enquadramento Técnico 4.000.000€ Universidades e Institutos Superiores 100.000€ Observatório Europeu do Emprego e Desporto – EOSE Aprofundar e alargar os conteúdos informativos aos jovens e entidades, perspetivando a ação na constituição de redes de parceiros singulares ou coletivos na vertente empreendedorismo e inovação dos jovens N.º de suportes informativos 3 N.º de entidades envolvidas 230 1.500€ Produção dos materiais 10 000€ Inova 30 000€ Plano de atividades 2012 110 Promover e apoiar iniciativas de jovens e do associativismo jovem, nas vertentes económicas e social N.º de jovens presentes em workshops 85 N.º de jovens apoiados N.º de empresas constituídas N.º de ações de divulgação N.º de entidades apoiadas 40 Inova, entidades 10 Inova, entidades N.º de associações apoiadas jovem 10 5 5 Empreende Ja Finicia Jovem 40 000€ Constituição de empresas por jovens Associativismo Jovem Bairros Críticos PEJENE OE 5. - Promover a Desenvolver Nº de iniciativas de 5 valorização da iniciativas no âmbito promoção cidadania e da ética do Plano Nacional da realizadas sobre a no desporto, Ética no Desporto, temática da ética procurando erradicar procurando erradicar no desporto fenómenos como a fenómenos como a (seminários, corrupção, a corrupção, a workshops, ações violência, a violência, a de informação e dopagem, a dopagem, a formação) sobre a intolerância, o intolerância, o temática da ética racismo e a racismo, a xenofobia no desporto) xenofobia e outros N.º de amostras de 280 comportamentos sangue analisadas antissociais e ilegais relativas ao Passaporte Biológico Desenvolver iniciativas e respetivos enquadramentos legais, quando necessário, conducentes à prevenção de comportamentos antissociais, ilegais e de risco 25 000€ Plano Nacional de Ética no Desporto 250.000€ Controlos de dopagem 300.000 € Incremento das atividades laboratoriais N.º de novos 3 métodos/ ensaios acreditados pelo IPAC Modernização do LAD N.º de processos da ESPAD certificados com a 5 Norma ISSO 9001 Modernização da ESPAD Nº de intervenções inovadoras lançadas no 3 âmbito da campanha “Juntos Será + Fácil” Conceção de Julho de programa de 2012 intervenção N.º de entidades 10 abrangidas Campanha “JUNTOS será + fácil” N.º de jovens envolvidos 2 500€ 400.000 € 300.00 € Melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade 6.500€ 22.540€ 500 5.000€ 100 000€ Igualdade de Género Bullying, violência no namoro e doméstica Plano de atividades 2012 111 Utilização segura e consciente das novas tecnologias de informação Prevenção e Segurança Rodoviárias Programa Sem Fronteiras OE 6. - Motivar os jovens monitorizando e apoiando projetos de associações de jovens e incrementando projetos públicos locais – para, valorizando a educação nãoformal, participarem de forma ativa nas suas comunidades e na cidadania Conceber e implementar um plano de estímulo e desenvolvimento do Associativismo Jovem e da cidadania participativa, valorizando a educação nãoformal, adequado às características de cada região Nº de novas Associações inscritas no RNAJ =>3% do universo RNAJ efetivo da região no início do ano Nº de Iniciativas de promoção do Associativismo desenvolvidas (Nº de encontros, seminários, estudos, debates, parcerias, workshops, protocolos realizados, ações de informação) N.º de entidades inscritas no roteiro 30 Nº de projetos apoiados =>50% do universo RNAJ efetivo da região no início do ano 900 IAC – Instituto de Apoio à Criança 15 000€ Chapitô 10 000€ RNAJ – registo nacional do associativismo jovem e processos administrativos associados 10 000€ Roteiro do Associativismo PAJ anual e pontual incluindo Federações 3 500 000i€ PAE anual e pontual incluindo Federações 2 500 000€ PAI medida 1 e 2 Formar Protocolo CNJ Dia do Associativismo Jovem 500 000€ 80 000€ 160 000€ 5 000€ Jovens Criadores 100 000€ Programas Regionais 100 000€ Cartão Jovem Plano de atividades 2012 112 Projetos Transfronteiriços Promover o envolvimento e a participação dos jovens na comunidade, nomeadamente estimulando o voluntariado e a emancipação jovem pela melhoria do acesso à habitação, emprego e educação N.º de entidades abrangidas 1 000 Protocolo com o CNC Protocolo com a AMEC Protocolo com a Bracara Augusta 232 000€ 8 000€ 33 000€ 250 000€ Voluntariado Jovem para as Florestas Recados & Companhia Voluntariado de Parceria N.º de jovens envolvidos 250 000 50 000€ 5 000€ Campos de Trabalho Internacionais 50 000€ OTL – Ocupação de Tempos Livres 300 000€ Férias em Movimento 150 000€ Parlamento dos Jovens 30 000€ Euroscola Informação Multicanal Produção dos materiais OE 7 - Promover a cooperação e o diálogo afirmativo, em particular no contexto da CPLP e no espaço Europeu, potenciando o acesso à informação e o fomento de oportunidades Incrementar a cooperação internacional, em particular no quadro da CPLP N.º de parcerias ou protocolos estabelecidos N.º de intervenções e ações desenvolvidas Potenciar a N.º de intervenção no intervenções e âmbito Europeu e a ações interligação com a desenvolvidas Agência Nacional do programa Juventude em Ação Valorizar o espaço Ibérico e as relações com os países da América Latina e aprofundar o relacionamento com os jovens lusodescendentes 5 Cooperação com CPLP - quota 5 V Conferência de Ministros da Juventude e do desporto da CPLP Ações bilaterais 6 N.º de 5 intervenções e ações desenvolvidas N.º de jovens 200 lusodescendentes envolvidos Grau de satisfação 60% relativo aos serviços prestados no apoio técnico e logístico na organização na V Reunião da Conferência de Ministros responsáveis pela Juventude e Desporto da CPLP. 10 000€ 2 500€ 50 000€ Conselho da Europa Não determinado 37 000€ Participação em atividades estatutárias Eryica – quota Não determinado 6 000€ Atividades Ações de formação 1 500€ 3 000€ Eurodesk 54 150€ Cooperação com a OIJ - quota 56 390€ Participação em atividades Não determinado 2 000€ Grau de satisfação 60% relativo aos serviços prestados no apoio técnico à organização dos VIII Jogos Desportivos da CPLP Jogos da CPLP (Contrato-Programa) Cooperação 1.000.000€ 70.000€ Plano de atividades 2012 113 CUSTOS TRANSVERSAIS Formação interna Trabalhos na rede de informação Adaptação das plataformas tecnológicas Projeto JA Aquisição stands Material de divulgação, merchandising e custos de estrutura com toner para plotter Não determinado 20 000€ 60 000€ 50 000€ 60 000€ 50 000€ (estimativa) Plano de atividades 2012 114 Anexo – QUAR IPDJ, I.P. Plano de atividades 2012 115 O4: Incrementar a cooperação internacional, em particular no quadro da CPLP INDICADORES 2010 2011 Peso: 20,0 META 2012 Tolerância Valor crítico PESO Ind. 12 N.º de parcerias ou protocolos estabelecidos 5 1 7 30% Ind. 13 N.º de intervenções e acções desenvolvidas 16 4 21 20% Ind. 14 Nº de jovens envolvidos (Lusodescendentes) 200 20 250 20% Ind. 15 Grau de satisfação (apoio técnico e logístico - V Reunião da Conferência de Ministros resp. p/Juv e Desp da CPLP) 60% 5% 70% 15% Ind. 16 Grau de satisfação (apoio técnico à organização dos VIII Jogos Desportivos da CPLP) 60% 5% 70% 15% Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO Eficiência Ponderação:25,0 05: Garantir o pagamento atempado aos fornecedores INDICADORES Ind. 17 CLASSIFICAÇÃO 2010 Peso: 100,0 2011 META 2012 Tolerância Valor crítico PESO 30 3 27 100% Prazo médio de pagamentos em dias Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO Qualidade CLASSIFICAÇÃO Ponderação: 35,0 O6: Desenvolver iniciativas no âmbito do Plano Nacional da Ética no Desporto, procurando erradicar fenómenos como a corrupção, a violência, a dopagem, a intolerância, o racismo, a xenofobia INDICADORES 2010 2011 META 2012 Tolerância Valor crítico PESO Ind. 18 Nº de iniciativas de promoção realizadas sobre a temática da ética no desporto 5 1 7 25% Ind. 19 Nº de métodos / ensaios acreditados no âmbito do sistema de Acreditação pelo IPAC 3 0 4 25% Ind. 20 Nº de processos da ESPAD certificados com a Norma ISSO 9001 5 0 6 25% Ind. 21 Nº de intervenções inovadoras lançadas no âmbito da campanha “Juntos Será + Fácil” 3 1 5 25% Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO NOTA EXPLICATIVA JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS AVALIAÇÃO FINAL Eficácia O1: Aumentar a participação desportiva da população e o apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento e das seleções nacionais O2: Conceber e implementar um plano de estímulo e desenvolvimento do Associativismo Jovem e da cidadania participativa, valorizando a educação não-formal, adequado às características de cada região O3: Promover o envolvimento e a participação dos jovens na comunidade, nomeadamente estimulando o voluntariado e a emancipação jovem pela melhoria do acesso à habitação, emprego e educação O4: Incrementar a cooperação internacional, em particular no quadro da CPLP Eficiência O5: Garantir o pagamento atempado aos fornecedores Qualidade O6: Desenvolver iniciativas no âmbito do Plano Nacional da Ética no Desporto, procurando erradicar fenómenos como a corrupção, a violência, a dopagem, a intolerância, o racismo, a xenofobia Plano de atividades 2012 116 Peso: 100,0 CLASSIFICAÇÃO Recursos Humanos Recursos Planeados PONTUAÇÃO Dirigentes - Direcção Superior 5 20 100 Dirigentes - Direcção intermédia e chefes de equipa 35 16 560 1 16 16 187 12 2.244 1 12 12 Enfermeiros 3 12 36 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 9 12 108 Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática) 186 8 1.488 Assistente operacional 59 5 295 TOTAL 486 DESIGNAÇÃO Coordenador Científico Técnicos Superior - (inclui especialistas de informática) Médicos PLANEADOS REALIZADOS DESVIO EXECUTADOS DESVIO 4.859 Recursos Financeiros DESIGNAÇÃO PLANEADOS 50.896.259 € Orçamento de Funcionamento Despesas com pessoal 9.536.440 € Aquisição de Bens e Serviços 7.736.956 € Outras Despesas Correntes 31.222.833 € PIDDAC 6.279.772 € Outros valores 2.400.030 € 57.176.031 € TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) Indicadores: Fontes de Verificação Ind. 1 Nº de participantes no Programa Marcha e Corrida Relatório do programa Ind. 2 Nº de certificados emitidos Mergulho / Ginásios / Treinadores Plataforma Informática PRODESPORTO Ind. 3 Nº avaliações e controlos de treino Relatório Mensal para DMD e Presidência Ind. 4 Nº total de exames médico-desportivos, consultas e tratamentos Base de dados GESPXXI Ind. 5 Nº de Parcerias Institucionais desenvolvidas no âmbito da actividade física Correio eletrónico / Gestão Documental Ind. 6 Nº de novas associações inscritas no RNAJ Aplicação RNAJ e Processos documentais Ind. 7 N.º de projetos apoiados Contratos-programa, relatórios, aplicação PAAJ; arquivo documental; transferências financeiras Ind. 8 Nº de entidades inscritas no Roteiro Base de dados e micro-site do Roteiro Ind. 9 Nº de Iniciativas de promoção do Associativismo desenvolvidas Relatórios de atividades Ind. 10 Nº de jovens envolvidos Pagamentos efetuados, Relatórios de atividades; Sítio da Assembleia República Ind. 11 Nº de entidades abrangidas Pagamentos efetuados, Relatórios de atividades; Sítio da Assembleia República Ind. 12 N.º de parcerias ou protocolos estabelecidos Documentos formais e relatórios de atividades Ind. 13 N.º de intervenções e ações desenvolvidas Documentos formais e relatórios de atividades Ind. 14 Nº de jovens envolvidos (Luso-descendentes) Documentos formais e relatórios de atividades, questionários de avaliação Ind. 15 Grau de satisfação (apoio téc. e logístico - V Reunião Confª Ministros resp. p/ Juv. e Desp. da CPLP) Questionário/inquérito Ind. 16 Grau de satisfação (apoio técnico à organização dos VIII Jogos Desportivos da CPLP) Questionário/inquérito Ind. 17 Prazo médio de pagamentos em dias Iportal e SIAGAP Ind. 18 Nº de iniciativas de promoção realizadas sobre a temática da ética no desporto Relatórios de atividades (seminários, workshops, ações de informação e formação) Ind. 19 Nº de métodos / ensaios acreditados no âmbito do sistema de Acreditação pelo IPAC Certificado de Acreditação emitido pelo IPAC Ind. 20 Nº de processos da ESPAD certificados com a Norma ISSO 9001 Certificados emitidos Ind. 21 Nº de intervenções inovadoras lançadas no âmbito da campanha “Juntos Será + Fácil” Documentação elaborada/Parcerias realizadas Monitorização Global Plano de atividades 2012 117