Dezembro de 2014 - Tribunal Regional do Trabalho 13ª Região
Transcrição
Dezembro de 2014 - Tribunal Regional do Trabalho 13ª Região
B4 Paraíba Terça-feira, 02 de Dezembro de 2014 Arte Correio Trabalhista O artista plástico Pedro Nogueira vai expôr no Tribunal do Trabalho da Paraíba de 9 a 12 de dezembro. Telas, objetos em cerâmicas e tapetes de parede com arte exclusiva vão estar à disposição do público das 8h às 17h. O evento faz parte da Semana Cultural do Regional e acontecerá na Área de Integração Cultural, o edifício-sede. [email protected] O Direito e o Trabalho [email protected] Terceirização ilícita de limpeza urbana Dorgival Terceiro Neto Júnior Processo eletrônico da JT é implantado em João Pessoa Desembargador do TRT negou liminar para suspender processo O Município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) foram condenados ao pagamento de R$ 700 mil a título de danos morais coletivos devido à terceirização ilícita dos serviços de varredura, coleta, depósito e tratamento do lixo naquela cidade, conforme entendimento da Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. Afora isso, a Turma ainda determinou que, no prazo de 18 meses, todo o serviço de limpeza urbana de Nova Iguaçu, fosse feito por empregados devidamente contratados após aprovados em concurso público, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. A Turma também determinou que, no mesmo período, a empresa não poderá realizar novas terceirizações dessa atividade, sob pena de multa diária também de R$ 5 mil. A decisão foi proferida em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho, onde restou constatado que contratos para a prestação de serviços contínuos de limpeza, conservação e manutenção de logradouros públicos, coleta, remoção e transporte de resíduos sólidos foram celebrados com empresas terceirizadas, tendo a estatal dispensado arbitrariamente seus empregados concursados. Para o relator, “havendo interesse na contratação de mão de obra ligada à necessidade permanente da primeira reclamada (Emlurb), esta deveria tê-lo feito diretamente, isto é, através de concurso público, pois tais trabalhadores deveriam ser seus empregados”. Quanto ao dano moral coletivo, o magistrado levou em conta que a terceirização trouxe enormes prejuízos a todos os empregados envolvidos e que tal conduta teve o único intuito de fraudar a aplicação dos preceitos contidos na legislação trabalhista. (TRT 1ª Região – 3ª Turma – Proc. 002012-28.2012.5.01.0223) Desde a última quinta-feira, 27, as Varas do Trabalho e Unidades Judiciárias de João Pessoa só estão protocolando ações trabalhistas pelo Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). No dia anterior, a quarta-feira, 26, um ato conjunto do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) tornou sem efeito a decisão da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho que suspendia a implantação do PJe-JT em João Pessoa. O ato foi assinado pelo ministro Antonio José de Barros Levenhagen, presidente do CSJT e do TST e pelo ministro João DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA GERA DANO A Semana Nacional da Conciliação movimentou o Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) na semana passada e apresentou resultados positivos.. A campanha foi deflagrada em todo o país pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no dia 24 e se estendeu até o dia 28. Um grande número de acordos foi registrado nos três principais Fóruns do estado, em João Pessoa, Campina Grande e Santa Rita. As Varas do Trabalho também se empenharam na realização de acordos. A campanha de mobilização é realizada anualmente e envolve todos os tribunais brasileiros. O objetivo é selecionar os processos que tenham possibilidade de acordo e intimam as partes envolvidas para solucionarem o conflito. A medida faz parte da meta de reduzir o grande estoque de processos na justiça brasileira. João Pessoa A juíza Nayara Queiroz, coordenadora do Núcleo de Conciliação, conduziu as audiências no Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pessoa. O processo que envolvia o maior número de pessoas foi conciliado em mais de 80%. Eram mais de 300 trabalhadores de uma empresa de vigilância privada. As audiências aconteceram Coordenadora pedagógica de escola, demitida em decorrência de boato difundido por uma colega de trabalho que lhe teria atribuído a condição de macumbeira e mãe de santo, obteve direito a recebimento de indenização pro dano moral, por meio de decisão proferida pela Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins. A empregada afirmou ter sido dispensada por ato discriminatório decorrente de boato difundido por uma colega de trabalho que teria lhe atribuído a condição de macumbeira e mãe de santo. Já a escola sustentou que o motivo da dispensa seria o desempenho profissional da coordenadora. A relatora do recurso, desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, anotou em seu voto ter ficado “Evidenciado nos autos que a conduta da reclamada representou prática discriminatória em face da opção religiosa da empregada, configurando-se em abuso do poder potestativo do empregador, emerge daí o ato ilícito, com repercussão na esfera moral do empregado, passível de reparação. Correta, portanto, a sentença a quo, que fica mantida por seus próprios fundamentos”, Ao final, a Turma fixou a indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil reais. (TRT 10ª Região – 1ª Turma – 000178676.2013.5.10.016) eleito Magistrado assume vaga do juiz Adriano Dantas (E) Juiz Marcello Maia assume Amatra dia 13 A Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) já tem Diretoria e Conselho Fiscal definidos para o biênio 2014/2016. Em Assembleia Geral Ordinária os associados escolheram, por aclamação, a chapa “União e Trabalho”, que tem como presidente o juiz do Trabalho Marcello Wanderley Maia Paiva e como vice-presidente o juiz José Artur da Silva Torres. Marcelo Maia substituirá o magistrado Adriano Dantas, presidente da Amatra 13 no período de 2010 a 2014. Um dos objetivos principais apresentados pela nova gestão é a defesa dos direitos sociais, com ênfase nos direitos trabalhistas, no combate ao trabalho infantil e escravo e na efetividade do processo do trabalho. A carta programa apresenta ainda a luta pela defesa da transparência e da democratização da administração dos órgãos do Poder Judiciário, evidenciando a participação da magistratura. Marcello Maia é Juiz do Trabalho, professor do curso de Direito do Unipê e da pós-graduação da Escola Superior da Magistratura Trabalhista da Paraíba. Já ocupou a função de juiz auxiliar da Presidência do TRT, durante a gestão do desembargador Paulo Maia Filho. A posse solene dos novos membros está prevista pra ocorrer no próximo dia 13 de dezembro, no Centro de Cultura Zarinha, em João Pessoa. Batista Brito Pereira, corregedor-geral da Justiça do Trabalho. Na última sexta-feira o desembargador Leonardo Trajano negou liminar em um processo que pedia a suspensão do novo sistema. Considerou que o pedido não atende aos requisitos exigidos para a concessão de medida liminar. A equipe de implantação do PJe-JT, que coordenou os treinamentos na semana de 10 a 14 deste mês de novembro, passou a dar expediente no Fórum. Vão ficar até sextafeira, dia 5, dando suporte aos advogados e usuários, bem como aos servidores. O grupo é coordenado pelo juiz Paulo Henrique Tavares, patrocinador do Projeto Celeridade. Os atendimentos presenciais estão acontecendo na Central de Atendimento ao Usuário (Cenaten) e Distribuição dos Feitos. O Tribunal do Trabalho da Paraíba também colocou servidores treinados no novo sistema para atender advogados e usuários por telefone. São quatro setores que podem ser acionados, a Secretaria da Corregedoria (3533.6147), Secretaria de Tecnologia da Informação (3533.6063), Central de Atendimento ao Usuário (Cenaten - 3533.6400) e Distribuição dos Feitos (3533.6360). Treinamento ! Ontem (segunda-feira, 1º), no auditório do Fórum de João Pessoa, os advogados receberam mais um treinamento. O objetivo é tornar os advogados ainda mais aptos na utilização do sistema. No dia 17 de outubro passado, os advogados já haviam recebido um treinamento. No período de 10 a 14 de outubro, 190 servidores receberam treinamento no Fórum Maximiano Figueiredo. Os juízes também passaram por treinamento. Semana da Conciliação Saldo de acordos positivo no TRT Campina Grande João Pessoa e Campina registraram grandes audiências em dois dias e foram realizadas no auditório do Fórum Maximiano Figueiredo. O acordo totalizou quase meio milhão (R$ 468.000,00). O advogado Adílson Coutinho, que representou os agentes de vigilância, o acordo só foi realizado graças a intervenção do Nucon e da juíza Nayara Queiroz. “Agradeço ao TRT por ter aderido a Semana da Conciliação, que nos dá a possibilidade de resolver os conflitos mais complicados”, disse. Centenas de outros acordos foram realizados no Nucon. A ex-coordenadora pedagógica do Colégio João Paulo II, Fernanda Maria Nunes Felinto resolveu dois conflitos no Fórum, sendo um trabalhista e outro pessoal. “A juíza Nayara Queiroz foi o pronto cru- cial para fazer esse acordo. Além da simpatia, ela nos deixou à vontade. Quando eu vim para a audiência, vim armada, pronta para enfrentar uma briga, com muita ansiedade, mas quando cheguei aqui, foi tudo diferente. Além do acordo trabalhista selei a paz com a dona do Colégio e retomamos a nossa amizade que estava abalada”. Já a proprietária do Colégio João Paulo II, Teresinha Dália de Jesus Paulino disse: “Eu achei que tinha mágoas, mas descobri que a vida é passageira. O que faltava era um momento para conversar e esclarecer dúvidas. Ficamos bem à vontade e resolvemos todos os nossos conflitos. Eu agradeço ao TRT e a juíza Nayara pelo acolhimento e pelo carinho” ! Em Campina Grande, as audiências foram presididas pela juíza Flávia Assunção, coordenadora da Central de Mandados Judiciais. Lá foram concluídos grandes processos totalizando o valor de R$ 138.535,60. Um dos maiores pertencia a Faculdade ASPER e foi conciliado. “Numa pauta de 11 processos da 4ª Vara, 10 foram conciliados envolvendo a empresa VR Serviços Gerais Ltda. O total foi de R$ 60.757,80. Também foram conciliados dois processos da 2ª Vara contra a mesma empresa no valor de R$ 8.510,00. Total geral foi de R$ 69.267,80. As audiências também aconteceram nas 5 Varas do Trabalho do Fórum Irineu Joffily. Santa Rita ! A 1ª Vara do Trabalho de Santa Rita, engajada na Semana da Conciliação, conciliou 18 processos, todos interpostos em desfavor da iniciativa privada. Ao todo somavam o valor de R$ 345.545,19, a título de créditos trabalhista, contribuição previdenciária e custas processuais. Os processos conciliados entraram na pauta dos dias 25, 26 e 27, conforme revelou o diretor de secretaria da Vara, Joarez Luiz Manfrin. aconteceram nas 5 Varas do Trabalho do Fórum Irineu Joffily. trabalho seguro Canavieiros assistem palestra O juiz José Artur da Silva Torres, gestor regional do Grupo de Trabalho Interinstitucional (Getrin 13), do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, ministrou palestra na última quinta-feira, 27, no Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool). O juiz falou sobre acidentes de trabalho e apresentou o Getrin, a representantes de empresas, de sindicatos e de trabalhadores, todos ligados ao setor canavieiro. Há dez dias foi assinado no TRT o protocolo que criou o Grupo de Trabalho Interinstitucional, que vai focar suas ações na prevenção de acidentes de trabalho, na promoção da saúde do trabalhador e no fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). O documento obteve a assinatura de representantes de 20 entidades públicas, privadas, sindicatos e associações. No evento realizado no Sindalcool foi apresentado um espetáculo Juiz José Arthur Torres é gestor do Trabalho Seguro na PB teatral com o título “Orgulho de ser cortador”, que tratou do universo dos trabalhadores, promovendo a reflexão através do humor e da valorização do trabalho humanizado. Paraíba Terça-feira, 09 de Dezembro de 2014 Correio Trabalhista [email protected] “ Como este tribunal é virtual, todo o acesso ao conhecimento ocorre via terminais de computador, espalhados pela sala de leitura, onde os consulentes poderão pesquisar através de um poderoso software, o Magister Net, disponibilizado pela Corte para a pesquisa nacional e internacional de temas jurídicos e não jurídicos em inúmeras instituições “ B4 Desembargador Carlos Coelho, presidente do TRT O Direito e o Trabalho [email protected] Iate Clube não responde por empregado assassinado em veleiro Dorgival Terceiro Neto Júnior A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho eximiu o Iate Clube de Natal de pagar indenização para filhos de empregado desaparecido durante roubo de veleiro. No caso, um empregado do Iate Clube de Natal desapareceu em 12.07.2005, após adentrar ao mar para uma volta demonstrativa (test drive) de um veleiro que estaria sendo anunciado para venda por um dos sócios do clube, na companhia de dois estrangeiros holandeses que se diziam interessados na compra do barco e que teriam matado o empregado e jogado o seu corpo no mar, como comprovado em inquérito policial e notícia divulgada em site Holandês dando conta da confissão do crime e condenação dos dois assassinos. Os filhos do empregado assassinado ajuizaram ação trabalhista reivindicando indenização pela morte do pai, que era um “faz tudo” dentro do Iate Clube de Natal, e que este seria o responsável pelo ocorrido porque teria deixado de oferecer garantia do trabalhador o exercício de suas funções com segurança. O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte deferiu a indenização pleiteada pelos filhos do empregado assassinado, sob o argumento de que, “No mínimo, deveria o empregador desse seguimento exigir que a documentação de pessoas estranhas ao clube fosse xerocada e arquivada, e exigir dos proprietários dos barcos autorização por escrito para utilização dos mesmos. Deveria, ainda, controlar as saídas e chegadas de barcos que saem de suas dependências para estarem alertas com a segurança garantida de seus empregados ou sócios, assim como determinar dois empregados, no mínimo, para as saídas nos barcos.” Para lançar a condenação o Tribunal entendeu que a “A empresa agiu com absoluta imprudência e negligência, resultando de sua omissão a relação de causa e efeito: um liame em que um ato ilícito foi a causa do dano e que o prejuízo sofrido pela vítima foi resultado daquele.” Contudo, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho absolveu o Iate Clube de Natal de pagar aquela indenização que havia sido fixada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte. O ministro Caputo Bastos, relator do processo, afastou as responsabilizações objetiva e subjetiva do Iate Clube, entendendo que a morte presumida do empregado foi culpa exclusiva de terceiros os holandeses que se passaram por interessados em comprar o barco, roubaram-no e, provavelmente, jogaram o corpo no mar. Segundo o relator, não há no processo demonstração de conduta culposa no evento danoso por parte do Iate Clube. Ressaltou o ministro relator em seu voto que “Na hipótese dos autos, extrai-se do v. acórdão recorrido que o empregado laborava na função de serviços gerais e desempenhava diversas atividades, entre elas a de servir os associados do clube reclamado quando necessitavam dos seus préstimos. Também foi registrado que o trabalhador, ao velejar o barco anunciado para venda por um dos sócios do clube reclamado, fazendo demonstração em alto mar, foi vítima de homicídio, praticado por terceiros, no caso, por dois estrangeiros que se passaram por interessados na compra do mencionado bem. Mesmo diante de tais fatos, o egrégio Tribunal Regional aplicou a responsabilidade objetiva ao empregador, condenando-se ao pagamento de compensação por danos morais e materiais. Para o caso, contudo, não se vislumbra na atividade desempenhada atributos para enquadramento como sendo de risco, nos termos da fundamentação supra, o que faz afastar a responsabilidade civil objetiva do empregador.” (TST – 5ª Turma – Proc. nº 5720029.2012.5.21.0003) POSSE George Falcão assume como juiz substituto Foi empossado na última segundafeira, 1º, como juiz substituto do trabalho do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), George Falcão Coelho Paiva. A posse aconteceu na sala da Presidência do Regional, presidida pelo desembargador Carlos Coelho. George Paiva foi removido da 21ª Região (Rio Grande do Norte) para o TRT paraibano. O presidente do Regional deu as boas vindas ao magistrado: “Essa renovação é muito bem vinda para qualquer instituição. O nosso tribunal oferece excelentes condições de trabalho para seus juízes e servidores, com ambientes de boa infraestrutura e equipamentos sempre de última geração”, disse. O novo juiz foi saudado ainda pelo diretor do Serviço de Documentação e Arquivo (SDA) Walter Azevedo, pelo juiz substituto Francisco Xavier e pelo advogado Lucas Franca de Torres. A família também prestigiou a posse. “Desde que comecei o curso de Direito alimentei o sonho de ingressar na magistratura. Agora, no TRT da Paraíba, este sonho está completo, realizado”, disse George Paiva, que entrou em exercício com atuação na 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa. Justiça paga sede de Apae com dinheiro de condenação Obra é entregue pelo Ministério Público e pela Justiça do Trabalho A Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho entregaram na semana passada, na cidade de Areia, a nova sede da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O prédio tem 800 metros de área construída e custou pouco mais de R$ 600 mil, recursos provenientes de uma ação judicial. Em 1998 o Ministério Público do Trabalho entrou com uma Ação Civil Pública contra o Banco do Brasil, que não estava respeitando o horário de trabalho de seus servidores. Em 2011 foi feito um acordo na Vara do Trabalho e a dívida, depois de negociada, ficou em torno de R$ 3,5 milhões. A Justiça do Trabalho e o Ministério Público decidiram que o dinheiro deveria ser aplicado em obras ou serviços onde a população fosse destinatária direta. O complexo foi construído em um terreno doado pela prefeitura e, além da construção, recebeu todos os equipamento. Tem área de lazer, piscina para reabilitação, cozinha completa e todas as salas de aula estão equipadas, inclusive, com cadeiras especiais. Tem ainda sala com equipamentos para trabalho de fisioterapia, laboratório de informática, brinquedoteca e cantinho da leitura. A associação atende Prédio tem 800 metros quadrados e custou cerca de R$ 600 mil, recursos de ação judicial 60 pessoas com paralisia cerebral, autismo, surdez e vários outros tipos de deficiência. O aluno mais novo tem 3 anos e o mais velho, 55. São 25 profissionais dedicados ao trabalho, alguns voluntários. Uma das voluntárias é dona Antônia Melo, professora aposentada e que se dedica a Apae há 12 anos. É mãe de um dos alunos, Jefferson, de 26 anos. “Nunca imaginamos que poderíamos conseguir um prédio para a Apae com uma dimensão e qualidade como esse que estamos recebendo. Então, todos nós, estamos com um sentimento de extrema felicidade, pois conseguimos realizar um sonho de mais de uma década”, disse. Vocação social ! Para o juiz Juarez Duarte, titular da Vara do Trabalho de Areia, a construção da sede da Apae reflete a sensibilidade da Justiça do Trabalho a respeito de um dos grandes bens púbico que é a saúde. “Esta obra representa um exemplo de que a Justiça não pode se limitar a julgar casos, mas, quando tiver oportunidade, promover a justiça social. Então, somos imensamente gratos a Deus por nos ter usado como um dos instrumentos para que este sonho se transformasse em realidade”. O procurador do Ministério Público do Trabalho, Marcos Antônio Almeida, disse que a inauguração da sede da Apae carrega o simbolismo de demonstrar que o MPT e a Justiça do Trabalho são instituições vocacionadas a atender os anseios da sociedade. “É preciso ter em conta que todos os processos judiciais podem ultrapassar as barreiras da mera resolução de conflitos entre as partes e ter uma dimensão social. É possível conferir ao processo judicial essa finalidade social para que ao fim da demanda a sociedade possa sair ganhando”. A psicóloga Josilene Castro afirmou que a Apae é a única instituição em Areia que atende pessoas com deficiência. “Essa obra é de suma importância, pois representa até mesmo o cumprimento da lei em relação ao atendimento a pessoas com deficiência. Agradecemos a bela iniciativa da Justiça do Trabalho e do Ministério Público e, agora, vamos buscar parcerias para a manutenção do trabalho”, disse. Centro para recuperação de acidentados em CG No ano de 2012 o Hospital do município já havia recebido cerca de R$ 900 mil para a compra de equipamentos que permitiram a reabertura do centro cirúrgico. Recebeu de um simples aparelho para exames sanguí- neos até um Raio X, além de uma ambulância. As sedes das Associações dos servidores do Banco do Brasil de todo o estado receberam aparelhos para a prática de atividades físicas, no valor total de mais de R$ 300 mil e a Associação de deficientes da Paraíba recebeu um ônibus equipado para ministração de cursos, para atuar de forma itinerante, em um investimento de mais de R$ 200 mil. Em Campina Grande está em construção um centro de apoio para recuperação de trabalhadores acidentados, com conclusão prevista para metade de 2015. Todos esses valores são provenientes do acordo firmado entre Justiça do Trabalho, Ministério Público e Banco do Brasil. No TRIBUNAL Nova biblioteca tem 8 mil livros As novas instalações da Biblioteca Sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho, do Tribunal do Trabalho da Paraíba, foram inauguradas na semana passada. O setor, vinculado ao Serviço de Documentação e Arquivo (SDA), está funcionando no pavimento térreo do edifício sede do Regional com um acervo de mais de 8 mil livros em sua maioria, obras jurídicas com ênfase ao direito do trabalho e está aberto ao público de segunda a sexta-feira. O diretor do Serviço de Documentação e Arquivo (SDA), Walter Azevedo fez uma homenagem à família do sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho, que estava presente no evento, a viúva, dona Solange Ribeiro e os filhos, Eduardo Ribeiro e Gilberto Ribeiro. Ele lembrou da convivência com o escritor e que esteve presente nos momentos mais importantes de sua vida. Aproveitou para agradecer ao presidente do TRT pelo novo espaço, que estava sendo reinau- gurado com um grande acervo e mais a biblioteca virtual. A servidora aposentada do TRT, bibliotecária Maria das Neves, foi convidada especial do evento. Ela disse que não poderia faltar naquele momento tão especial. “Estou aposentada na certeza do dever cumprido. “Agradeço ao desembargador Carlos Coelho pelo novo espaço e aos colegas, que foram usuários da Biblioteca e hoje são magistrados”. A bibliotecária Márcia Simaan fez um balanço das atividades e projetos da biblioteca. Falaram ainda na solenidade o presidente da Fundação Espaço Cultural (Funesc), Lau Siqueira e o presidente da Academia Paraibana de Letras e da Fundação casa de José Américo, Damião Ramos. Novo espaço O presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho, falou do novo espaço e da potencialidade da biblioteca para servir como Família do sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho homenageada fonte de pesquisa e conhecimento para servidores, magistrados e a comunidade. “Como este tribunal é virtual, todo o acesso ao conhecimento ocorre via terminais de computador, espalhados pela sala de leitura, onde os consulentes poderão pesquisar através de um poderoso software, o Magister Net, disponibilizado pela Corte para a pesquisa nacional e internacional de temas jurídicos e não jurídicos em inúmeras instituições, inclusive em universidades mais conhecidas e famosas do Brasil e do mundo. Está-se, pois, diante não mais de uma simples biblioteca, mas de uma mediateca”, disse o desembargador. O vice-presidente do TRT, desembargador Ubiratan Delgado esteve presente, bem como o desembargador (aposentado) Ruy Eloy, o diretor geral Leonardo Nóbrega e outros diretores e servidores do Tribunal, além da bibliotecária Márcia Cristina Ribeiro Simaan, atualmente responsável pela biblioteca do TRT e os servidores Gilvan Azevedo e Maria de Fátima. B4 Paraíba Terça-feira, 16 de Dezembro de 2014 Correio Trabalhista Recesso Forense O horário de expediente No TRT da Paraíba durante o recesso forense será das 8h às 12h em todas as suas unidades administrativas e judiciárias. O recesso ocorrerá entre os dias 20 de dezembro de 2014 a 6 de janeiro de 2015. De acordo com o calendário 2014, o expediente é facultativo nos órgãos da Justiça do Trabalho nos dias 24 e 31 de dezembro (quarta-feira), do corrente ano. Durante todo o período as unidades administrativas do Regional funcionarão em regime de plantão. [email protected] O Direito e o Trabalho [email protected] Sócio minoritário pode ser empregado Dorgival Terceiro Neto Júnior A Quadragésima Sétima Vara do Trabalho de Belo Horizonte reconheceu a existência de relação de emprego entre duas empresas do ramo de informática e uma trabalhadora que figurava como sócio minoritária no contrato social das empresas. As empresas contestaram a ação da empregada que buscava o reconhecimento do vínculo trabalhista alegando que a reclamante teria sido convidada para integrar os quadros societários, diante da possibilidade de crescimento da empresa e de seus lucros, mas pediu para sair posteriormente, e, como não se firmou no mercado de trabalho, decidiu retornar, quando fora oferecido a ela um emprego. Entretanto o juiz substituto Fernando Rotondo Rocha alertou que, ao reconhecer a prestação de serviços sem os pressupostos da relação de emprego, as reclamadas se obrigaram a provar essa versão, mas não tiveram êxito. Constatou o magistrado que, pela prova dos autos, a administração da sociedade era feita pelo sócio majoritário, que possuía 99,5% das cotas, enquanto que a reclamante tinha apenas 0,5% das cotas restantes, sendo que uma cláusula estabelecia que os lucros seriam distribuídos na proporção das cotas dos sócios. Ao magistrado não pareceu muito atraente a cláusula que estipula uma retirada mensal pró-labore sem especificar o valor. Para ele, não havia como a trabalhadora ter lucros enquanto cotista de 0,5% da sociedade ou mesmo ter ganhos minimamente superiores ao que teria como empregada. Extratos da conta bancária pessoal dela comprovaram que, entre agosto de 2008 e julho de 2011, os rendimentos mensais sempre foram semelhantes aos rendimentos da época em que teve a sua carteira de trabalho assinada. Os extratos também revelaram que, entre a saída da sociedade em maio de 2011 e a admissão como empregada, a trabalhadora continuou recebendo os mesmos valores. Concluiu o magistrado que a reclamante nunca deixou de trabalhar como empregada para as reclamadas, e que “Tal espécie de fraude é velha conhecida dos tribunais trabalhistas e quase sempre assume a mesma forma: a inclusão de empregados com cotas ínfimas da sociedade e a distribuição de lucros na mesma proporção”. Ao final, com base no artigo 9º da CLT, o magistrado decidiu reconhecer a nulidade da inclusão da reclamante como sócia das reclamadas, por ter único objetivo de fraudar direitos trabalhistas, e declarou a relação de emprego entre as partes. A decisão de primeiro grau foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. (TRT 3ª. Região – 47ª. VT de Belo Horizonte – Proc. 0000771-11.2014.5.03.0185) ATESTADO DE FISIOTERAPEUTA NÃO ABONA FALTA Atestados emitidos por fisioterapeuta não foram aceitos para justificar faltas do empregado ao trabalho pela Sexta Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. Entendeu a Turma, sob a relatoria do desembargador Sérgio Murilo Rodrigues, que os atestados para fins de afastamento do trabalho por motivo de saúde devem ser emitidos somente por médicos e dentistas, conforme a legislação vigente. O empregado tentou justificar suas faltas ao trabalho com apresentação de atestados fornecidos por fisioterapeuta, fazendo referência a resoluções do Conselho Federal de Fisoterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) que supostamente autorizam a emissão de atestado. Contudo, a Turma entendeu que as resoluções do Coffito contrariam frontalmente o disposto em leis ordinárias (art. 6º da Lei 605/1949 e art. 6º, III, da Lei 5.081/1966) e não devem prevalecer. (TRT 9ª. Região – 6ª. Turma – Proc. 08879-2013-01009-00-9) papai noel Internet mais rápida beneficia usuários do TRT da Paraíba Serviço também terá mais segurança de permanência no ar Os advogados e as pessoas com processos na Justiça do Trabalho foram os principais beneficiados com o aumento na velocidade do link de internet do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região). A capacidade do link passou de 20 Mbps para de 100 Mbps, aumentando a rapidez da internet em quatro vezes. Com isso, os advogados vão atuar com mais celeridade nos processos e a consulta às ações ficará mais ágil. Além disso, o serviço ganhou mais segurança, já que se chegar a cair, será retomado de forma automática. Os equipamentos já estão configurados para esta ação, o que significa que dificilmente ficará fora do ar. Internamente, os principais beneficiados são magistrados e servidores que lidam com o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). O novo processo eletrônico exige consultas diretas à inter- net e o aumento da velocidade no link vai agilizar o trabalho. Além disso, em João Pessoa, todas as unidades da Justiça do Trabalho estão interligadas em uma rede ótica com velocidade de 1 Gigabit por segundo (1024 Mbps), o que dá um ganho fantástico ao tráfego de informações. O projeto é da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) e foi iniciado no ano passado. Uma empresa foi contratada, via licitação, para a execução dos serviços. A empresa é responsável pelo fornecimento dos equipamentos, pela manutenção e, ainda, pela eventual substituição em caso de necessidade. O diretor da Setic, Angelo Guido, e os servidores Ricardo Medeiros, Daniel Barbosa e Manuel Rodrigues formam a equipe responsável pelo desenvolvimento do projeto. O novo link da internet do TRT está no ar desde a última sexta-feira, 12. Magistrados do Trabalho Amatra 13 tem novo presidente “Imbuído de honra, determinação e despojamento é que assumo a presidência da Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região, com a tarefa de representar a magistratura trabalhista em nosso Estado, na busca de uma realidade melhor”, revelou o juiz do Trabalho Marcello Maia, durante a solenidade de posse da diretoria da Amatra 13, ocorrida neste dia 12 de dezembro. Marcello será o presidente da Entidade durante o biênio 2014/2016. Marcello Maia declarou que suceder o colega Adriano Dantas é um grande desafio. “Bravo, incansável e sempre à disposição de todos com soluções rápidas e inteligentes para os mais variados problemas que lhe eram compartilhados, ele deixa marca indelével na historia da nossa Associação”, reconheceu o presidente da Amatra 13. Representando o TRT da 13ª Região, o desembargador Ubiratan Delgado, que assumirá a presidência do Tribunal no ano de 2015, falou durante a solenidade e assegurou que manterá o diálogo com a Associação: “as portas do TRT 13 sempre estarão abertas para a Amatra 13. A Entidade está em boas Juiz Marcello Maia foi empossado na semana passada no cargo para o biênio 2014/2016 mãos e tenho certeza que a nova diretoria fará uma gestão coroada de êxito”, afirmou. Ubiratan verificou que “a luta associativa vem angariando vitórias e a Amatra 13 está bem consolidada em termos local e nacional. A entidade demonstrou isso na gestão de Adriano Dantas, que deixa o cargo com o dever cumprido”, opinou o magistrado. O ex-presidente da Amatra 13, que agora assumirá a diretoria da Esmat 13, fez um discurso emocionado, “ao encerrar um ciclo associativo ini- ciado em 2010, vejo que ao longo das duas últimas gestões os desafios não nos abateram e fizemos de tudo o que estava ao nosso alcance para alcançarmos nossos objetivos”, disse Adriano Dantas. Além de contar com a participação de magistrados e servidores da Justiça do Trabalho da Paraíba, a solenidade de posse foi prestigiada pelas seguintes autoridades: senador Cássio Cunha Lima; juiz Horácio Melo, presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba; Roberto Wagner Mariz Queiroga, Secretário de Administração do Município de João Pessoa, representando o prefeito Luciano Cartaxo; advogado José Mário Porto, representando a OAB-PB; juiz do Trabalho André Machado Cavalcanti, Diretor de Formação e Cultura da Anamatra, representando a Associação nacional; desembargador do Trabalho aposentado Afrânio Melo, ex-presidente do TRT 13; Procurador Federal José Galdino da Silva Filho, presidente eleito da Associação dos Procuradores Federais. Estratégico Tribunal conclui planejamento Oito cartas de crianças terão pedidos atendidos Campanha da ECT recebe apoio do TRT O Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) aderiu a campanha “Papai Noel dos Correios”, que consiste em atender pedidos de presentes para serem dados no Natal feitos nas cartas enviadas por crianças. Oito cartinhas foram resgatadas por servidores do Tribunal após o presidente desembargador Carlos Coelho receber a visita de Bruno Guimarães e Francisco de Assis Farias, representantes da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e coordenadores da campanha. A campanha está completando neste ano de 2014, 25 anos e várias entidades da Paraíba aderiam e receberam certificado. O presidente do TRT disse que a previsão de entrega dos presentes é na próxima semana. “É uma campanha muito bonita e fico feliz em poder participar e poder, junto com servidores deste Regional, poder atender a todas que aqui chegaram”, disse, lembrando que o Natal é uma data em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. A Assessoria de Gestão Estratégica do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) reuniu os membros do Comitê Gestor do Planejamento Estratégico, bem como os gestores e os patrocinadores dos projetos estratégicos na última Reunião de Análise da Estratégia - RAE Ampliada deste ano de 2014. O encontro aconteceu no auditório do Tribunal Pleno e foi aberto pelo presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho. Na ocasião foi feita a apresentação final do Planejamento Estratégico 2010-2014, bem como dos Projetos Estratégicos do PEI 2020-2014. O assessor de Gestão Estratégica do Regional, Max Frederico fez a exposição de todo o Planejamento Estratégico Institucional, deta- Gestores Gestores participaram da reunião de Análise Estratégica lhando cada indicador e mostrando as metas que foram atingidas e as que não alcançaram o resultado esperado. “Dos 18 Objetivos Estratégicos, o Tribunal atingiu a meta em 13. Os 5 não alcançados ainda têm prazo para o cumprimento”, disse Max Frederico. Segundo o assessor, pelo caráter de ineditis- mo, o PEI agrega muito a nova forma de gestão que será aplicada no TRT nos próximos anos. “Magistrados, diretores e servidores estarão mais empenhados em ações estratégicas e táticas em detrimento às ações operacionais, entregando muito mais valor aos jurisdicionados.”, observou Max Frederico. ! O desembargador presidente do TRT, Carlos Coelho fará, às 9h desta terça-feira (16) às entrega dos certificados aos gestores homenageados com o título de “Honra ao Mérito” . A solenidade acontecerá no gabinete da Presidência. Serão agraciados os servidores Samuel Norat (Segepe), Rodolpho Eloy (AGE), Márcia Valério (AGE), Maria Zilma de Almeida Cardoso (Administrativa), Dinalva Torres (Corregedoria), Jaquilane Medeiros (ACS), Wilson Quirino (AGE), José Vieira Neto (ACS), Suy-May Mendonça (Segepe), Lúcio Flávio Nunes (Direção Geral), Rodrigo Mafra (Setic), José Heriberto Martins (AGE), Marcus Tadeu Lacerda (Segepe) e Germana Coutinho Lucena (Segepe). Paraíba Terça-feira, 23 de Dezembro de 2014 “ Correio Trabalhista Tive o grato prazer de ser o Ouvidor neste biênio e apresento, por meio desta revista, um resumo do trabalho da unidade. A Ouvidoria completa dez anos de instalada com um trabalho vitorioso [email protected] “ B4 Desembargador Ouvidor Wolney de Macedo Cordeiro O Direito e o Trabalho [email protected] Auditor Fiscal não pode impor regularização de terceirizado Dorgival Terceiro Neto Júnior Auditor Fiscal do Trabalho não pode compelir empresa de economia mista a regularizar empregados contratados por terceirização ilícita por Foi o que decidiu, por maioria, a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho ao anular auto de infração e multas administrativas aplicadas a uma empresa de transporte por terceirização ilícita. A sociedade de economia mista foi autuada em 2006, por auditor fiscal do trabalho, por manter trabalhadores sem registro. O relator do recurso, ministro Guilherme Caputo Bastos, apesar de ter reconhecida a terceirização ilícita, entendeu não haver possibilidade de se impor à empresa a obrigação de manter o registro dos trabalhadores em situação irregular. Expôs o relator em seu voto que “Nessas situações, exigir-se da empresa tomadora o cumprimento do artigo 41 da CLT [manutenção dos registros profissionais], quando ela ostenta a condição de sociedade de economia mista, é o mesmo que impor-lhe o cumprimento de uma obrigação impossível”. Explicou o relator que, a multa administrativa aplicada pelo auditor-fiscal do trabalho com base no descumprimento do artigo 41 da CLT, para ser válida, pressupõe a possibilidade de livre contratação de empregados pela empresa autuada, o que não se verifica no caso, devido à natureza jurídica da empresa. Ao final, o relator concluiu que devia ser invalidado o auto de infração, uma vez que foi baseado em descumprimento de preceito de lei que não se aplica ao caso, ao argumento de que “...a falta de registro dos trabalhadores pela empresa decorre do fato de não haver entre eles vínculo de emprego, mas apenas uma terceirização de serviços, que, conquanto ilícita, não impõe à empresa tomadora a obrigação de cumprir o disposto no artigo 41 da CLT, em virtude da regra constante do artigo 37, II, da Constituição Federal”. (TST – SDI 1 – Proc. E-ED-RR-11360056.2008.5.18.0013) ALIMENTAÇÃO COM PEQUENO PAGAMENTO PELO EMPREGADO NÃO É UTILIDADE A Primeira Vara do Trabalho de João Monlevade, por decisão do juiz Daniel Cordeiro Gazola, rejeitou o pedido de um trabalhador para que fosse considerado salário in natura a alimentação que lhe foi fornecida no restaurante industrial da empresa, durante todo o período do contrato, gerando reflexos sobre todas as verbas salariais e garantias trabalhistas. O magistrado constatou que o próprio empregado, através do pagamento de uma pequena quantia mensal à empresa, contribuía para o recebimento da alimentação, o que impede a caracterização da utilidade como salário “in natura”. Ressaltou o juiz que, apesar de haver habitualidade no fornecimento da alimentação, os recibos salariais revelaram a existência do desconto de um valor ínfimo mensal no salário, como forma de participação do empregado no custeio do benefício. Em remate, disse o magistrado que “Esta participação, mesmo de pequeno valor, descaracteriza a gratuidade no fornecimento da parcela e, consequentemente, afasta o seu caráter salarial”. (TRT 3ª Região – 1ª VT de João Monlevade – Proc. 000045-12.2014.5.03.0064) 13 gabinetes Tribunal inaugura Sala do Juiz Volante O Fórum Maximiano Figueiredo, de João Pessoa ganhou um espaço para os magistrados trabalhistas. Com treze gabinetes e mais uma sala de recepção, o presidente do Tribunal do Trabalho da 13ª região (Paraíba), desembargador Carlos Coelho fez a entrega da sala do Juiz Substituto Volante. O ambiente foi projetado pela Coordenadoria de Engenharia e Manutenção do TRT com a supervisão da Secretaria Administrativa e está equipado com computadores, ar condicionado e mobiliário adequado para garantir conforto aos magistrados que atuam na jurisdição de João Pessoa. “É um prazer inaugurar este ambiente, que foi objeto de grande luta. Vai garantir qualidade de vida no trabalho, o básico que uma instituição pode oferecer. Agora os magistrados têm um lugar seguro e confortável para se instalar quando não estiverem nas salas de audiências”, disse o desembargador Carlos Coelho. O juiz José Artur da Silva Torres esteve presente na solenidade como representante da Associação dos Magistrados do Trabalho, Amatra 13. “Sempre foi um dos anseios da Amatra ter um ambiente para os juízes substitutos. O espaço reservado aos magistrados só engrandece a Instituição”, disse. TRT empossa concursados no próximo dia 6 de janeiro Para posse, candidatos terão que apresentar documentos até dia 5 O presidente do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba), desembargador Carlos Coelho publicou, na edição 247 do Diário Oficial da União (DOU) - Seção 2, desta segunda-feira (22), Convocação dos candidatos aprovados no último concurso público e que fo- ram nomeados no último dia 18, por meio do ATO TRT GP Nº 609/2014, para apresentação de documentos. Os convocados têm até o dia 15 de janeiro de 2015 para apresentar os documentos e exames de saúde, conforme determina o item 13.8 do Edital n 01/2014. Os documentos devem ser apresentados no Serviço de Administração e Pagamento de Pessoal – SAPPE, no 1º andar do edifício sede do Tribunal. Já os exames médico devem ser apresentados no Serviço de Saúde -SERSA, no 1º andar do edifício-sede. Os candidatos que atenderem ao item 1 do Edital até o dia 5 de janeiro de 2015, serão empossados coletivamente no dia 6 pelo presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho, ficando os demais para serem empossados posteriormente. Relação dos nomeados Bruno Medeiros de Araújo Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Arquivologia Manuella Araújo Cavalcanti Teixeira Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Fisioterapia Ewerton Leandro da Costa Araújo Analista Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Hugo Andrade Correia Lima Filho Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação André de Castro Pereira Macedo Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade Contabilidade Cristianne da Silva Alexandre Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Medicina Wagner de Souza Porto Analista Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Rogério Vieira Silva Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Wilberto Rodrigues de Oliveira Analista Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Adelmario Douglas Leite Cabral Júnior Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Sebastião Lemos de Sousa Júnior Analista Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Stenio Queiroga de Alencar Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Nathália de Almeida Torres Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade Contabilidade Diego Cordeiro de Castro Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade Contabilidade Rodolfo Luiz Marques Reis Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Enfermagem Thatiane Carrilho Simões Lemos Analista Judiciário - Apoio Especializado Especialidade Engenharia (Segurança do Trabalho) Estevam Caixeta Martins Teixeira Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Estatística Márcia Trovão Duarte Cavalcanti Dalbuquerque Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Medicina (do Trabalho) Celeyda Getsemane M Guimarães Motta Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Odontologia Maria Tereza Pereira Lobo Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Psicologia Emerson Diego da Costa Araújo Analista Judiciário - Apoio Especializado - Especialidade Tecnologia da Informação José Rafael de Farias Brito Analista Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Bruno Rafael de Araújo Sales Analista Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Rodrigo de Araújo Gouveia Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Rômulo Sousa de Albuquerque Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação Marcelo Henrique de Oliveira Lima Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Especialidade Tecnologia da Informação novos presidente e vice Posse será no dia 7 de janeiro O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) vai empossar, no dia 7 de janeiro de 2015, os novos presidente e vicepresidente para o biênio 2015/2017. A Sessão Solene de Posse acontecerá às 16h30 no Teatro Paulo Pontes da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). O desembargador Ubiratan Moreira Delgado assumirá o cargo de Presidente e o desembargador Eduardo Sérgio de Almeida, assumirá o cargo de Vice-Presidente do TRT. Os novos dirigentes foram eleitos por unanimidade de votos, em novembro último, pelos desembargadores que compõem o Tribunal Pleno. A transferência do cargo será feita pelo atual presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho, que está concluindo seu biênio administrativo. Ainda no dia 7, pela manhã, será celebrada uma missa em ação de graças pelos novos dirigentes do Tribunal. A celebração acontecerá às 9h no auditório do Pleno do Regional. A gestão começará com novos dirigentes nas duas Turmas de Julgamento, nas comissões previstas no Regimento Interno, na diretoria da Escola Judicial e na Ouvidoria. A Primeira Turma de Julgamento será presidida pelo desembargador Leonardo Trajano e para a Segunda Turma será reconduzido o desembargador Francisco de Assis Carvalho e Silva. O desembargador Leonardo Trajano será o Ouvidor e o desembargador Edvaldo de Andrade, o Ouvidor Substituto. A Escola Judicial (EJud) será dirigida pelo desembargador Wolney Cordeiro e terá como como vice-diretor o juiz Paulo Henrique Tavares. Além desses, as Ubiratan Moreira Delgado Eduardo Sérgio de Almeida Comissões terão novos membros. A Comissão de Jurisprudência terá como presidente o desembargador Wolney de Macedo Cordeiro e como membros os desembargadores Ana Maria Madruga e Carlos Coelho; a Comissão do Regimento Interno, será presidida pelo desembargador Francis- co de Assis Carvalho e terá como membros os desembargadores Edvaldo de Andrade e Eduardo Sérgio; a Comissão de Vitaliciamento terá como presidente a desembargadora Ana Maria Madruga e como membros os desembargadores Francisco de Assis Carvalho e Silva e Wolney Cordeiro. lançamento de revista Ouvidoria comemora 10 anos O lançamento de uma Revista marcou as comemorações dos 10 anos de instalação da Ouvidoria do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região). A solenidade aconteceu no Tribunal Pleno, foi aberta pelo presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho e reuniu desembargadores, magistrados e representantes de órgãos públicos da Paraíba. “A edição traz um importante resumo das atividades desenvolvidas pela Ouvidoria no biênio e destaca sua criação e instalação ocorrida na gestão da desembargadora Ana Madruga”, disse Carlos Coelho. “Tive o grato prazer de ser o Ouvidor neste bi- ênio e aprepelo servisento, por dor Francismeio desta co Firmino, revista, um que se emresumo do penhou de trabalho maneira deda unidacisiva para de”, disse o alcançar os desembarobjetivos da gador ouviunidade. dor Wolney Em seu disTítulo de Macedo curso falou Cordeiro, do Trabadsjhaf jshdshd acrescenlho desenfjkhsdjkh shdfasjkhdfjksd tando que volvido pelo hfjkshadfjkhsdjk fhsafhjkshda Ouvidoria diretor do fjkshdfjkhsdfjkhasj dhfjsdhsd completa Serviço de fhjkhf dez anos de Documentainstalada ção e Arquicom um trabalho vitorio- vo, Walter Azevedo, pela so. dedicação total ao TRT O desembargador fez e responsável pela ediquestão de frisar o empe- ção da revista. “Parabenho e dedicação da equipe nizo, ainda, a Assessoria da Ouvidoria, coordenada de Comunicação, não só pela confecção da revista, mas na organização da solenidade e agradeço a Presidência, que sempre esteve em sintonia com o trabalho realizado pela Ouvidoria. Estou no final do mandato e é com muito orgulho que entrego aos desembargadores Leonardo Trajano e Edvaldo de Andrade, a continuidade do trabalho. Wolney Cordeiro fez um elogio especial ao desembargador Edvaldo de Andrade, até agora o único que ocupou o cargo de Ouvidor por duas vezes. “O desembargador Edvaldo, pela sua experiência, sua abertura para o diálogo e sua maneira afável, é o melhor retrato da nossa Ouvidoria”. Paraíba Terça-feira, 30 de Dezembro de 2014 “ Correio Trabalhista É um prazer estar com vocês que suaram a camisa e se destacaram na condução dos Projetos Estratégicos para ajudar o Tribunal. Embora seja um dever, é importante que se sintam reconhecidos. [email protected] “ B4 Desembargador Carlos Coelho, presidente do TRT O Direito e o Trabalho [email protected] Lide simulada é má fé Dorgival Terceiro Neto Júnior A Primeira Vara do Trabalho de Cuiabá-MT condenou uma distribuidora de combustível e um advogado pela prática de lide simulada. A empresa ajuizou uma reclamação trabalhista em nome de um de seus ex-empregados para tentar homologar uma conciliação na Justiça do Trabalho. Ocorre que, o trabalhador rejeitou o acordo e contou em audiência que não tinha protocolado a ação. Ao todo, entre custas e multa pela litigância de má-fé, a empresa foi condenada a pagar R$ 12 mil, enquanto que o advogado do trabalhador que participou do conluio irá pagar indenização de R$ 4 mil pela sua ilegal conduta. O caso foi descoberto quando o trabalhador contou que a ação foi ajuizada por um advogado encaminhado pela própria empresa, por indicação do preposto da distribuidora. O ex-empregado, que estava sozinho na audiência, destacou que não tinha ciência do processo até aquele momento e que um acordo amigável estava combinado, mas ele o rejeitou momentos antes pelo baixo valor oferecido. O advogado da empresa na audiência, que atuava de forma substabelecida, representando outro advogado com registro na OAB da Bahia, disse desconhecer as alegações do trabalhador. Ele pediu a intimação do advogado de defesa para prestar esclarecimentos à justiça e informou que conheceu o ex-empregado apenas momentos antes, quando foi propor os temos do acordo, conforme repassado pelo representante da distribuidora. A juíza Ana Paula Scolari afirmou que a empresa agiu de má-fé e de forma fraudulenta e simulada ao ajuizar a demanda trabalhista, “Isso porque [a distribuidora] direcionou o autor a patrono [advogado] de sua confiança, como forma de coagi-lo a demandar em juízo”. A magistrada ainda destacou que a conduta praticada pela distribuidora era, na verdade, uma tentativa de subverter a função do Poder Judiciário, que não é um órgão meramente homologador de acordos. Assim, extinguiu o processo sem resolução de mérito, permitindo ao trabalhador protocolar uma nova ação no futuro, caso tenha interesse. A juíza condenou o advogado do trabalhador e a empresa ao pagamento, cada um, de 4 mil reais pela prática de lide-simulada. O montante foi estipulado com base no valor atribuído à causa pela própria magistrada (400 mil reais), estabelecido a partir de uma análise prévia dos pedidos e supostos direitos do exempregado. Ela também condenou a empresa ao pagamento das custas processuais, no importe de R$ 8 mil. Além disso, a juíza determinou a expedição de oficio à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal para apuração de ilícito penal pela prática do crime de tergiversação, bem assim para a OAB do Paraná, onde o advogado condenado possui registro, e à de Mato Grosso, para a adoção de medidas administrativas que as entidades julgarem pertinentes contra o profissional. (TRT 23ª Região – 1ª VT de Cuiabá-MT - Processo PJe 0001249-31.2014.5.23.0001) TRABALHO DE ENFERMEIRA EM PSF É INSALUBRE É insalubre o trabalho de enfermeira contratada para atuar no Programa de Saúde da Família, realizando, dentre outros procedimentos, curativos e coleta de sangue com a utilização de agulhas e seringas, porque está sujeita à contaminação por agentes biológicos ainda que utilize luvas cirúrgicas, tendo em vista a possibilidade de perfuração do aludido EPI. Foi o que decidiu a Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, sob a relatoria da desembargadora Águeda Maria Lavorato Pereira, para manter a condenação de primeiro grau que deferiu adicional de insalubridade em grua médio Para a Turma, o fato de os profissionais que trabalham nas unidades de saúde PSF, como as enfermeiras, estão diuturnamente atendendo a pacientes potencialmente portadores de doenças, infectocontagiosas ou não, configurando a natureza insalubre da atividade. (TRT 12ª Região – 8ª Turma – Proc. 0002246- 39.2013.5.12.0006) 2ª Instância julgou mais de 13 mil processos em 2014 Em 22, sessões o Pleno do Tribunal do Trabalho julgou 361 ações A Segunda Instância do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) julgou, em 2014, mais de 13 mil processos. Os julgamentos aconteceram no Tribunal Pleno e nas duas Turmas de Julgamento. Ao todo foram distribuídos para os três colegiados 13.504 ações, sendo 13.327 julgadas. Entre os 217 Processos Judiciais Eletrônicos da Justiça do Trabalho (PJe-JT), 118 entraram na pauta do Pleno e foram julgados. Já pelo Suap, dos 302 distribuídos, 243 foram julgados. De acordo com a coordenadora de Gestão Processual da Secretaria do Tribunal Pleno (STPCJ), Maria Cardoso Borges, os julgamentos aconteceram em 22 sessões, sendo 12 pelo PJeJT e 20 pelo Suap. Primeira Turma Só a Primeira Turma julgou em 2014 mais de 6 mil processos dos que recebeu do setor de Distribuição. Do total de 6.522 distribuídos, julgou 6.247, e 6.012 foram publicados, totalizando 99,8% dos que foram publicados dentro do prazo de 10 dias. Apenas 20 ações foram publicadas fora do prazo de 10 dias. Pelo Suap foram distribuídos para a 1ª Turma 5.945 processos, sendo 5.859 julgados e 5.633 publicados dentro do prazo de 10 dias, perfazendo um total de 99,8%. Somente 11 foram publicados fora do prazo de 10 dias. Já pelo Sistema eletrônico (PJe-JT) foram distribuídos 577 processos, dos quais 388 foram julgados e 379 foram publicados, sendo 370 dentro do prazo de 10 dias e 9 fora deste prazo. Reconhecimento De acordo com o assessor de Gestão Estratégica, Max Frederico, o título, cuja indicação foi da AGE, mas aprovada pelo Comitê Gestor do Planejamento Estratégico, justifica-se pelo reconhecimento e valorização das ações inovadoras no âmbito da Administração voltada para as ações estratégicas no TRT. “Para a AGE, o que move o ser humano é o reconhecimento e a valorização. Quando a as- A Segunda Turma de Julgamento recebeu do setor de Distribuição, 6.463 ações. Dessas, 6.719 foram julgadas. Pelo sistema Suap recebeu 5.918 processos e julgou 6.297, sendo 99,99% publicados dentro do prazo de 10 dias. Apenas 2 ações foram publicadas fora do prazo de 10 dias. Já os processos em PJe-JT, a 2ª Turma recebeu do setor de Distribuição 545 ações e julgou 422. !00% das ações foram publicadas dentro do prazo de 10 dias. Obras recomeçam em fevereiro A Comissão de Licitação do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) declarou no último dia 15 de dezembro, a empresa A. P. Engenharia e Arquitetura Ltda. como vencedora da licitação para a construção da se- gunda etapa das obras do Fórum Trabalhista Maximiano Figueiredo, em João Pessoa. O valor orçado para esta etapa é de mais de R$ 27 milhões e as obras devem ser executadas em um período de dois anos e seis meses. Segundo informações da Comissão de Licitação do TRT, a previsão é que as obras comecem no mês de fevereiro próximo. A segunda etapa da construção prevê as Documentos da Biblioteca terão logomarca impressa A comissão organizadora do concurso para escolha da Logomarca da Biblioteca Sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho elegeu, por unanimidade, o trabalho gráfico do servidor Omar Khayam Meira de Souza (ACS). A logo concorreu ao prêmio com outros cinco trabalhos enviados para análise da comissão. A bibliotecária Márcia Simaan falou que a Logomarca escolhida mostra a ideia de existência de uma biblioteca dentro de um tribunal, além de destacar as cores que representam a Paraíba. “A arquitetura do prédio do TRT em formato de livro aberto mostrou muita originalidade”, disse. Já o artista plástico e design gráfico Jandy Rocha, membro da Comissão Julgadora, observou que o ganhador do concurso captou a identidade visual na sua essência. “Os trabalhos apresentados são de excelente nível”, disse. Já o vencedor do Omar Khayam (C) venceu o concurso para escolha da logo concurso, disse que o seu trabalho foi inspirado no conjunto de ideias associadas ao Tribunal, especificamente a Biblioteca. “Tentei juntar algo que lembrasse uma biblioteca, sem esquecer de dar ênfase ao Tribunal”, observou. Omar Khayam recebeu com surpresa a notícia de que seu trabalho foi o vencedor. “Acreditei que o meu trabalho poderia ficar entre os melhores, mas não imaginava ser o melhor”, afirmou. Ele aproveitou para agradecer ao Tribunal e a Biblioteca pela oportunidade, bem como aos jurados que classificaram seu trabalho como vencedor. “Para mim, o prêmio maior é poder ter colaborado com o TRT e com a Biblioteca”. De acordo com Maria de Fátima (Biblioteca), a logomarca vai constar em todos os documentos impressos e virtuais da unidade. O autor da logomarca escolhida recebeu o prêmio de R$ 600,00, gentilmente cedido pela Cooperativa de Crédito da Justiça do Trabalho CREDJUST. Gestores dos Projetos Estratégicos recebem título de Honra ao Mérito dência. ! Fórum trabalhista de joão pessoa ações inovadoras “É um prazer estar com vocês que suaram a camisa e se destacaram na condução dos Projetos Estratégicos para ajudar o Tribunal. Embora seja um dever, é importante que se sintam reconhecidos”, disse o presidente do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba), desembargador Carlos Coelho, antes de fazer a entrega de títulos de Honra ao Mérito aos servidores que foram gestores dos Projetos Estratégicos. A solenidade de entrega da honraria aconteceu na sala de reuniões da Presi- Segunda Turma sessoria foi incumbida de fazer o Planejamento Estratégico, procurei pessoas para dividir o fardo, e foi essa equipe que aceitou o desafio e que se destacou na condução dos projetos”, disse Max Frederico, destacando que o certificado representa a gratidão da Administração aos projetos que foram bem executados. O servidor Rodolpho Eloy disse que os projetos vão colaborar para uma mudança muito positiva no futuro do Tribunal, principalmente da área administrativa. Honraria foi entregue na sala de reuniões da presidência Homenageados ! Foram homenageados os servidores Samuel Norat (Segepe), Rodolpho Eloy (AGE), Márcia Valério (AGE), Maria Zilma de Almeida Castro (Administrativa), Dinalva Torres (Corregedoria), Jaquilane Medeiros (ACS), Wilson Quirino (AGE), José Vieira Neto (ACS), Suy-May Mendonça (Segepe), Lúcio Flávio Nunes (Direção Geral), Rodrigo Mafra (Setic), José Heriberto Martins (AGE), Marcus Tadeu Lacerda (Segepe) e Germana Coutinho Lucena (1ª Vara de João Pessoa). obras de acabamento do prédio, envolvendo toda a parte interna, partes elétrica, hidráulica e lógica, revestimento em pastilha, sistema de ar condicionado, divisórias, estacionamento e uma série de outros itens. 20ª edição Escola lança Revista Eletrônica A Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) disponibilizou a 20ª edição da Revista do TRT. O conteúdo pode ser acessado no Portal da Escola, no site do TRT (www.trt13.jus.br). A juíza Herminegilda Leite Machado, vice-diretora e coordenadora acadêmica da EJud, fez a apresentação ao Pleno durante sessão de encerramento das atividades na semana passada. O vigésimo volume e terceiro de forma eletrônica, está composto por quatro partes. A primeira parte é formada pelos artigos doutrinários; a segunda parte pelos artigos com temas das palestras apresentadas na XIV Semana do Judiciário - Semajud; a terceira parte apresenta os acórdãos e sentenças de desembargadores e de magistrados que compõem o TRT da Paraíba e a quarta parte mostra os trabalhos acadêmicos vencedores nas XII, XIII e XIV Semajud. “As matérias abordadas no mais novo volume da Revista do TRT, embora já conhecidas dos operadores do direito, são agora reinterpretadas em consonância com os princípios e normas constitucionais, considerando que o modelo de interpretação das normas jurídicas instituído pelo sistema positivista já não se mostra suficiente para a sua efetivação”, disse a juíza Herminegilda Machado. A magistrada destacou ainda que o conteúdo da Revista concentra o pensamento jurídico dos autores dos artigos sobre os temas por eles escolhidos. “Esperamos que a leitura venha contribuir para o engrandecimento da cultura jurídica e para o exercício de uma jurisdição mais democrática, mais crítica, mais justa e mais sábia”.
Documentos relacionados
INFORMATIVO - Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região
planejamento de várias ações. Uma série de reuniões foi realizada pelas gestoras com os representantes de diversas entidades para difusão das ideias do programa e obtenção de apoio. Num primeiro mo...
Leia mais