voltaaomundo - Governo de Cabo Verde

Transcrição

voltaaomundo - Governo de Cabo Verde
VOLTA AO MUNDO
A R E V I S TA PA R A V I A J A R M A I S V E N D I D A E M P O R T U G A L
PUB
N.º189 | J U L H O 2 0 1 0
SEMPRE POR UM CAMINHO DIFERENTE
Perth
OESTE AUSTRALIANO
ESPECIAL NÁUTICA | ÍNDIA | PERTH | CABO VERDE N.º 189 JULHO 2010
Cabo
Verde
SAL, SANTIAGO E FOGO
O EXPRESSO
DOS
MARAJÁS
MENSAL, ANO 14, N.º 189, JULHO 2010 € 4,00
Soltar amarras! 20 IDEIAS PARA FÉRIAS NO MAR
Durante uma semana, percorremos de automóvel as ilhas
cabo-verdianas do Sal, Santiago e Fogo. Descobrimos
caminhos que pareciam impossíveis, conhecemos gente
sem igual, provámos comidas únicas e vimos paisagens
impressionantes. Soube a pouco. Queremos voltar.
TEXTO DE RICARDO SANTOS | FOTOGRAFIAS DE JOAQUIM GROMICHO
CABO
VERDE
SAL REFINADO As salinas de Pedra de
Lume são um dos locais mais visitados da
ilha do Sal. Na cratera do vulcão, as águas
límpidas convidam a um banho tranquilo.
À volta, o silêncio é desarmante.
DIA 1 . SAL
O atacante franzino corre meio campo, passa dois adversários, puxa para o pé direito e remata sem hipóteses para o outro miúdo que
faz de guarda-redes. A bola saída do pé descalço faz balançar as redes de pesca que compõem a baliza. Em euforia, o craque corre pelo rinque gritando o nome de Di Maria, fechando o punho e abanando a camisola como vê os profissionais fazerem na televisão. Em ano
do primeiro Campeonato do Mundo de Futebol realizado no continente, entende-se bem a paixão dos africanos por uma modalidade
que, aqui, ainda mantém a sua inocência. Aqui é Pedra de Lume, ilha
do Sal, Cabo Verde. Aqui é um campo de futebol com vista para o mar
à beira de uma estrada empoeirada que leva à mina de sal, às salinas, encontradas em 1883 e que transformaram a vida numa porção de terra que, até esse momento, era apenas uma dependência
da ilha da Boavista. O sal tudo mudou. Hoje é a vez do turismo.
As Salinas de Pedra de Lume, no centro da cratera de um vulcão
extinto, localizadas abaixo do nível do mar, são uma das paragens
obrigatórias. A água com um teor de salinidade muito acima do normal convida a boiar. Propriedades terapêuticas, dizem-nos.
Julho 2010 Volta ao Mundo
O sol está a pique, partimos para a Buracona. As rochas afiadas e
o mar revolto não convidam a mergulhos, mas é para isso mesmo
que aqui estamos. Escondida da fúria do mar, uma piscina natural
garante o cenário ideal para uma fotografia única. Sentados nas pedras, os visitantes deslumbram-se. É a recompensa após cinco quilómetros em pista de terra e calhau desde a localidade de Palmeira.
Espargos, a maior cidade da ilha do Sal, onde se localiza o aeroporto
internacional – um dos três do arquipélago a par dos da Praia e Boavista –, já ficou para trás. Para nós e em termos de popularidade.
Actualmente, é a vila de Santa Maria que reúne as atenções.
E não apenas pelo que se passa à superfície. Por baixo de água esconde-se «um dos ecossistemas mais ricos de todo o planeta», nas palavras de Miguel Tiago de Oliveira, investigador do Oceanário de Lisboa. Lembra-nos que para a preservação dessa riqueza está em curso o projecto Rebuilding Nature, a criação de recifes artificiais. A parceria entre a Manta Diving Center e a Direcção-Geral do Ambiente de
Cabo Verde resultou no afundamento de dois navios para promover
a biodiversidade e a sustentabilidade do mergulho em Cabo Verde.
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PARA TODOS OS GOSTOS A praia de Santa Maria é o ponto
de encontro de turistas e habitantes locais. A paixão pelo surf
ou pelo mergulho, o gosto pela pesca e pelos banhos de mar e de
sol são as razões para uma visita. E à noite a oferta em termos
de diversão é vasta. Os fanáticos das compras podem estar
descansados, porque aqui também irão encontrar muitos motivos
de interesse.
DIA 2 . SAL
Continuamos na ilha do Sal e damos descanso ao automóvel depois
de um primeiro dia agitado. A única viagem é curta: da movimentada
vila de Santa Maria para a ainda solitária praia de Ponta Negra. O Sal
cresce a olhos vistos, fruto de uma aposta generalizada no turismo.
Hotéis de grandes cadeias internacionais, restaurantes e bares recebem portugueses, italianos e demais turistas de braços abertos.
Sente-se bom ambiente no ar, num jogo de sedução que agrada aos
dois lados: os visitantes procuram a autenticidade africana, os locais
querem receber bem e, se possível, ganhar alguma coisa com isso.
À hora do almoço nada melhor do que ir à fonte, neste caso o
pontão da praia de Santa Maria, oito quilómetros de areia clara e mar
turquesa. No início éramos três. Era esse o plano para o almoço, uma
grelhada no areal. De faca bem afiada no cós dos calções de banho,
o Pirata explicava que só iria precisar de azeite, cebola, sal, temperos, pimentos e peixe para fazer a festa. Passámos a quatro, um amigo pescador iria encarregar-se de tratar dos três quilos de bicas
para o almoço. A mercearia não ficava longe, nem o fogareiro que
veio emprestado. No pontão, de lenço azul atado na cabeça, o sósia
de um corsário com feições do cantor Olavo Bilac tirava as escamas
e as entranhas ao peixe. Uma corda com um balde na ponta servia
para içar a água salgada para lavar as bicas, as tábuas de madeira
do pontão e os braços e pernas do surfista e pescador que fazia as
vezes de anfitrião. Os quatro já eram seis e depressa passaram a oito. À medida que a madeira ardia no fogareiro transformando-se em
brasas onde colocar a grelha, multiplicava-se o número de convidados para a festa improvisada. Veio uma garrafa de vinho tinto português e uma de plástico com grogue caseiro. E com ela mais meia dúzia de amigos atraídos pelo calor e pela possibilidade de um almoço
animado. A meio da tarde, éramos mais de vinte, com direito a batucada, cantoria, dança e intervalos curtos para mergulhos num mar
de onde não apetece sair. Durou até as luzes dos candeeiros serem
acesas, já um táxi debitava Bob Marley para animar as hostes.
TUDO DRET? O cumprimento faz parte do crioulo e abre um sorriso em
quem o ouve. Na Cidade Velha, ilha de Santiago, não foi excepção. A caminho
da catequese, as crianças não resistem à objectiva da máquina, enquanto
na praia do Tarrafal o peixe vai chegando ao areal depois das horas passadas
pelos pescadores no mar. Sim, está tudo bem.
DIA 3 . SANTIAGO
O avião sai cedo para a Cidade da Praia, ilha de Santiago, a capital do
Estado de Cabo Verde, multipartidário desde 1991 e independente
desde Julho de 1975. Normalmente os agradecimentos vêm no final mas, neste caso, podem chegar antes de a viagem chegar a meio
e dirigem-se a Antonio Noli e Diogo Gomes. O italiano e o português,
ao serviço de D. Afonso V, o Africano, descobriram as primeiras ilhas
em 1460, tendo Diogo Afonso, dois anos depois, descoberto as restantes. E ainda bem que o fizeram, obrigado.
Entre um atraso aéreo e outro na entrega do automóvel, só há
tempo de rumar à Cidade Velha, antiga Ribeira Grande. O pelourinho
é o centro de tudo. É aqui que os habitantes se sentam ao fim do dia,
é nesse mesmo local que os visitantes tiram mais fotografias. Afinal,
esta foi a primeira cidade europeia em África e é também aqui que
se localiza a primeira igreja portuguesa no continente, dedicada à
Senhora do Rosário. A Cidade Velha é Património da Humanidade,
uma distinção da UNESCO que enche de orgulho Adelmar. O seu
sorriso é uma constante. Depois da curta lição de História, o futebol.
Isso sim é um desbloqueador de conversa: «O Neno nasceu ali,
Julho 2010 Volta ao Mundo
numa casa com vista para o mar. E o avô dele está sepultado em
frente à igreja. Aliás, eu sou primo do Neno.» Está lançado o mote
para uma curta, mas agradável, relação. Neno é Adelino Barros, actual director desportivo do Vitória de Guimarães e antiga glória do
Benfica e da Selecção nacional. É o Julio Iglesias português, como
se costuma dizer, já que existem poucos exemplos de guarda-redes
cantores. Claro que Neno não teve o mesmo sucesso de Iglesias nos
palcos. Mas Julio também não teve o mesmo reconhecimento que
Neno nos relvados.
Adelmar é quem tem a chave da igreja, curiosamente. Vamos visitá-la antes de subir para o Forte de São Filipe, impecavelmente restaurado e aberto todos os dias até às sete da tarde. As muralhas, os
canhões e o caminho empedrado são marcas do papel de Portugal
neste país. A vista desarma-nos e o silêncio convida ao descanso antes do regresso à cidade antiga e a um caldo de peixe de chorar por
mais. À luz das velas, porque o abastecimento eléctrico teima em falhar na Cidade Velha – uma queixa que os habitantes não se cansam
de repetir. Para quem está de viagem, é um problema menor.
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GENTES E NATUREZA Da Praia para o Tarrafal, a viagem faz-se de sucessivas
paragens. É impossível que não aconteçam, tal o impacte e a diversidade da paisagem.
Mas nem só de belas vistas vive Cabo Verde. Outra das suas grandes riquezas é o seu
povo. Isso pode ver-se no sorriso do músico no 5al da Música, entre uma e outra morna,
ou no olhar embevecido da cozinheira da Cidade Velha que lê a carta da filha para o pai
(em Espanha a trabalhar) informando-o de que a quarta classe está terminada.
DIA 4 . SANTIAGO
Acorda-se cedo, para aproveitar mais e melhor os dias. A noite anterior tinha acabado no Quintal da Música – 5al da Música no original. O restaurante, bar e sala de espectáculos localizado no Bairro
do Plateau, na Praia, é o maior ponto de encontro dos grandes nomes da música cabo-verdiana. Cesária, Tito, Lura, Bana, todos eles já
por lá passaram. E muitos ainda estão para chegar.
Tarrafal é o destino do novo dia, na ponta oposta à Praia, a 75 quilómetros de distância. A viagem está pensada para duas horas, mas
nada pode ser planeado dessa forma. Há muito para ver, boleias para dar e inúmeras fotografias para tirar ao longo do caminho. A lista
de nomes de localidades e de pontos de interesse vai sendo percorrida. São Jorge dos Órgãos e o seu Jardim Botânico, São Domingos
e a possibilidade de subir às montanhas, Assomada e o seu mercado colorido e agitado e, finalmente, o tristemente célebre Tarrafal.
O Campo de Trabalho de Chão Bom é o nome oficial para o presídio
do Estado Novo que esteve em actividade de 8 de Outubro de 1935 a
1 de Maio de 1974. O ingresso custa um euro, mas deveria ser mais
caro. Não que o dinheiro possa indemnizar o que quer que seja, mas
porque vale a pena pagar mais para ali estar. Celas, solitárias,
Julho 2010 Volta ao Mundo
blocos, pátios, tudo está aberto e com informação disponível. Até o
antigo posto médico onde se recordam as palavras de Esmeraldo
Pais Prata, médico conhecido por Tralheira e destacado para tratar
dos reclusos, os políticos e os de delito comum: «Não estou aqui para curar, mas para passar certidões de óbito.» O arame farpado, a
funda vala antes do muro e o calor de morte eram as razões para as
poucas tentativas de fuga. Fugir para onde? Este era o degredo.
A poucos quilómetros deste local que ninguém deve esquecer,
fica a mais bela praia de Santiago. Uma enseada de água transparente – amantes do mergulho e do snorkeling, preparem-se – convida a um contacto mais próximo. É o que fazemos antes de um almoço de peixe e choco grelhado com vista para o mar e para os barcos de pescadores que chegam e descarregam no areal o fruto do
seu trabalho. Há que voltar à Praia, experimentar mais uma vez o 5al
da Música, deixarmo-nos levar pelo ritmo, pela gastronomia e pelas
açucaradas caipirinhas de grogue, o corolário de um dia em cheio.
O regresso, pela estrada da costa leste da ilha, é digno de filme, com
praias e escarpas, picos e vias sinuosas por onde o carro acelera enquanto o dia termina.
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DIA 5 . FOGO
Se seguíssemos o itinerário da canção dos Da Vinci, Bissau seria o
destino seguinte, mas da Praia voamos para a ansiada ilha do Fogo.
A manhã é perdida no aeroporto. Atrasos inesperados transformam
o pequeno-almoço em São Filipe, a capital da ilha, em almoço às três
da tarde. Nada que não se resolva com calma. De apetite saciado, o
jipe e os seus passageiros preparam-se para dar a volta à ilha.
«Quanto tempo? Depende da velocidade a que vocês forem», diz-nos
Marina, a solícita agente de viagens. Três horas chegam. Depressa
percebemos que o caminho é difícil, que o sobe-e-desce é constante e que, à semelhança das outras ilhas, fora das maiores vilas e cidades, a população passa mal. Carregam a pé aquilo de que necessitam, seja a água que sai do furo a alguns quilómetros das casas
sem luz, seja a lenha que trazem da mata para poderem cozinhar. Paramos, damos boleias, conversamos, tentamos saber mais, tentamos ajudar de alguma forma não monetária. O sorriso está quase
sempre lá. Excepto quando se fala da corrupção dos políticos, da falta de condições de vida, do facto de haver mais cidadãos a viver fora
do país do que dentro dele (seiscentos mil na diáspora contra meio
milhão no território) e da falta que essa gente faz ao desenvolvimento de Cabo Verde. Regressamos a São Filipe com as luzes dos candeeiros já acesas. Um duche, as dores nas costas a acentuarem-se, o
cansaço a imperar e um jantar de atum, camarões e um divinal pudim de queijo ao som de uma morna fazem o resto da noite.
DIA 6 . FOGO
Embrenhamo-nos nas rochas vulcânicas do Parque Natural do Fogo. Finalmente. O céu está mais azul, contribuindo para o contraste
com o negro das cinzas e das pedras. Este é o grande ponto de interesse do Fogo. À medida que subimos para Chã das Caldeiras, os ouvidos estalam. A cada curva, um novo obstáculo no caminho, a redução para uma velocidade mais baixa, um recanto onde apetece parar. E, de repente, uma curva e lá está ele, o pico mais alto do país.
São 2830 metros de imponência atingidos em 1785, aquando da última grande erupção. As paredes da cratera criaram um cenário único, difícil de descrever com palavras ou imagens. Só mesmo estando aqui se pode ter a real percepção do que é o Fogo. A lava derramou pela encosta criando plataformas e deixando o rasto de rios de
matéria quente que derreteu tudo à sua passagem. Hoje, a vinha é
uma das apostas da população para melhorar as condições de vida.
O vinho – branco, tinto, rosé e moscatel – é procurado pelos viajantes, mas é lá acima que todos querem chegar.
A saída para o cume é às seis da manhã. São três horas para cima
e duas para baixo, mais uma se ainda se passar pelo pico mais pequeno. Do topo, vê-se o mundo. Do sopé, sente-se a sua grandiosidade.
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Do lado direito da estrada, rochas negras, retorcidas. Do lado esquerdo, eucaliptos, jacarandás e acácias. Embrenhamo-nos pelo
parque florestal de Monte Velho para descobrir um trilho onde parece impossível um automóvel passar. Passamos, chegamos a uma
encruzilhada, mas temos de voltar ao monte do Fogo. Os quase três
mil metros de altitude são hipnotizantes. Caminhar sobre as rochas
ou enfiar os pés na terra fina faz parte do itinerário. Os amantes do
trekking estão a descobrir este local. Entramos na pick-up e rumamos a São Filipe. Descemos a mesma estrada que subimos e encontramos Neide, uma menina de 11 anos que já foi à escola mas
não nos garante que ainda vá. Pede boleia. Traz na cabeça um fardo
de lenha. A custo, colocamos a carga na caixa da carrinha. Vai para
casa, a família precisa de ferver a água e fazer comida. Despedimo-nos com um aceno e a imagem de um corpo frágil a carregar mais
peso do que o seu próprio, como fazem as formigas. É também como as formigas que nos sentimos. Pequeninos. O resto da viagem
faz-se quase todo em silêncio. Amanhã, um curto passeio pela praia
de areia negra, um mergulho no mar bravo e o regresso aos voos interilhas. Cabo Verde soube a pouco. Vamos voltar. Temos de voltar. ■
Volta ao Mundo Julho 2010
CABO VERDE
Visitámos três das dez ilhas do arquipélago de Cabo Verde e descobrimos um país pronto a receber os seus convidados.
Sal (Barlavento), Santiago e Fogo (Sotavento) são experiências para repetir.
COMO IR
A TAP (www.flytap.com) e a TACV voam
para o Sal e para a Praia a partir
de 740 e 765 euros, respectivamente.
Nós Origens
Santo Antão
Oceano Atlântico
São Vicente
São Nicolau
Sal
Pedra de Lume
Santa Maria
METEOROLOGIA
Julho e Agosto são os meses mais quentes
e concorridos, mas este é um daqueles
destinos para todo o ano.
Mais informações em www.tutiempo.net.
FUSO HORÁRIO
GMT -2 horas
Boavista
CABO
VERDE
ÁFRICA
Santiago
Tarrafal
Chã das Caldeiras
São Filipe
Brava
PORTA-MOEDAS
O escudo cabo-verdiano corresponde a 0,009
euros (1 euro = 110 escudos). O euro é aceite
de forma regular. Há caixas ATM nas principais cidades. Fora delas prepare-se com trocados para água (100-150 escudos – pouco
mais de um euro – por uma garrafa de litro
e meio). Uma cerveja (garrafa de 33 cl) custa
150 a 200 escudos (1,3 a 1,8 euros).
ONDE FICAR
Hotel Oásis Belorizonte
Localiza-se na praia de Santa Maria, disponibiliza programas de «tudo incluído» e fica a
curta distância a pé do centro. Os bungalows
ficam a cem metros da praia e o serviço é eficiente e profissional. Quarto duplo a partir de
122 euros, com pequeno-almoço.
Santa Maria, Ilha do Sal
Tel.: (+238) 242 10 45
www.oasisatlantico.com
Hotel Oásis Praiamar
A mais requisitada unidade hoteleira da Cidade da Praia. Fica na Prainha e nas proximidades do bairro mais in da cidade, o Plateau.
Piscina convidativa. Quartos duplos com
pequeno-almoço desde 128 euros por noite.
Prainha, Cidade da Praia, ilha de Santiago
Tel.: (+238) 261 37 77
www.oasisatlantico.com
Pousada Xaguate
É a melhor unidade hoteleira da ilha do Fogo.
Localizada sobre o mar, com quartos
confortáveis, cores acolhedoras e serviço
simpático, é um local a não perder.
A impressionante piscina é um chamariz
de peso. Quarto duplo a partir de 55 euros,
com pequeno-almoço.
Xaguate, São Filipe, Ilha do Fogo
Tel.: (+238) 281 50 00
www.hotelxaguate.com
Cabo Verde
Fogo
Maio
PRAIA
Cidade Velha
Maison Chez Marisa
Pousada e restaurante no sopé do vulcão do
Fogo, ideal para quem inicia a caminhada às
primeiras horas da manhã. Serviço simpático a cargo do turco Mustafa e da cabo-verdiana Marisa. A partir de 20 euros por noite.
Chã das Caldeiras, ilha do Fogo
Tel.: (+238) 282 16 62
www.fogomarisa.com
COMO SE DESLOCAR
Nas ilhas, o ideal é alugar um automóvel.
No Sal, um jipe ronda os 40 euros por dia,
95 euros por dia um automóvel em Santiago
e uma pick-up na ilha do Fogo fica por cerca
de 70 euros. Mas compensa, acredite.
RESTAURANTES E BARES
Dadô
Restaurante, café e snack-bar com comida
tradicional cabo-verdiana. Fica no centro
de Santa Maria, no final da Rua da Igreja.
Refeições a rondar os 10 euros por pessoa.
Santa Maria, ilha do Sal
Pizzaria O Caranguejo
Para quem prefere uma solução de cozinha
internacional. Refeições a rondar os 15 euros
por pessoa, com bebida e café.
Via 1.º de Junho
Santa Maria, ilha do Sal
Tel.: (+238) 997 12 16
A caminho da Igreja da Senhora do Rosário,
um espaço ao ar livre onde a tradição é preservada. Simpatia a todos os níveis e encanto
no prato. Caldo de peixe e peixe na brasa são
algumas opções. A doçaria é imperdível.
Refeições a rondar os 10-15 euros por
pessoa.
Rua da Banana
Cidade Velha, ilha de Santiago
Tel.: (+238) 991 50 59
Baía Verde
No Tarrafal, com uma vista única sobre a
praia e sobre o mar, tem uma vasta gama
de peixe e marisco. Ambiente descontraído,
serviço impecável. Refeições a rondarem
os 15 euros por pessoa.
Praia do Tarrafal, ilha de Santiago
Tel.: (+238) 266 11 28
www.baiaverdetarrafal.com
Arco-Íris
Restaurante simples no centro da cidade de
São Filipe, com preços acessíveis e cozinha
típica ou hambúrgueres e sanduíches.
Refeições entre 10 e 15 euros por pessoa.
São Filipe, ilha do Fogo
Tropical Club
É considerado o melhor restaurante da ilha.
Música ao vivo, especialidades do mar,
esplanada ao ar livre e sala no interior.
As refeições rondam os 20 euros por pessoa.
Peça o pudim de queijo.
São Filipe, ilha do Fogo
Tel.: (+238) 281 21 61
GUIAS DE VIAGEM
West Africa, Lonely Planet
Cabo Verde, Um Mundo a Descobrir,
Nuno Augusto (www.nunoaugusto.com)
NA INTERNET
www.guiadecaboverde.cv
www.caboverde.com
www.governo.cv
5al da Música
AGRADECIMENTOS
O poiso privilegiado na Praia para música.
Peixe e marisco são as especialidades e não
deixe de experimentar a caipirinha de grogue.
Jantar a partir de 20 euros por pessoa.
Avenida Amílcar Cabral, Plateau
Cidade da Praia, ilha de Santiago
Tel.: (+238) 261 16 79
A Volta ao Mundo agradece à Soltrópico
o apoio na realização desta reportagem.
OS PREÇOS DOS VOOS JÁ INCLUEM AS TAXAS ADICIONAIS (SALVO INDICAÇÃO EM CONTRÁRIO). ALGUNS VALORES APRESENTADOS PODEM RESULTAR DE CONVERSÕES PARA EUROS
E/OU ARREDONDAMENTOS. ESTES E OUTROS DADOS PODEM SOFRER ALTERAÇÕES APÓS O FECHO DA EDIÇÃO. PARA MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE UMA AGÊNCIA DE VIAGENS.

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