orientações de instalação para telhas shingle

ORIENTAÇÕES DE INSTALAÇÃO
PARA TELHAS SHINGLE
TC SHINGLE DO BRASIL LTDA.
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Rua Dr. Guilherme Bannitz, 126 – 11º andar – Itaim – São Paulo – SP – Cep : 04532-060
Fone: (11) 3045-4561/3045-1895 – Fax: (11) 3045-7468
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ÍNDICE
1 – ESTRUTURA DE SUPORTE ............................................................................ 3
2 – INSTALAÇÃO DOS PAINÉIS (CHAPAS).......................................................... 4
3 – VENTILAÇÃO DO TELHADO ........................................................................... 5
4 – INSTALAÇÃO DA SUBCOBERTURA ............................................................... 7
5 – INSTALAÇÃO DOS RUFOS METÁLICOS E PERFIS ...................................... 8
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1 – ESTRUTURA DE SUPORTE
As telhas shingles por serem mais leves em relação as demais telhas existentes no
mercado (telha + OSB 12 mm = 18 kg / m²), resultam em economia no madeiramento de até 40%
com redução de bitolas, possível eliminação de tesouras e aumento dos espaçamentos.
A estrutura para a instalação das chapas será composta por:
Tesouras (vãos abertos - fig. 01) ou
Estrutura pontaletada (sobre lajes)
Sobre estas estruturas serão aplicadas as terças ou vigas, conforme dimensionamento do
calculista da obra, e por ultimo os caibros, obedecendo o espaçamento de acordo com a
espessura dos painéis (recomendamos chapas com espessura mínima de 12 mm, sendo que para
esse tipo de chapa o espaçamento entre caibros é de 61 cm e entarugamento a cada 122 cm – fig.
02 ).
Fig. 01 (esquema de estrutura de telhado – tesoura)
entarugamento
caibro
Fig. 02 (espaçamento entre caibros e entarugamentos)
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2 – INSTALAÇÃO DOS PAINÉIS (CHAPAS)
Utilizar chapas que ofereçam alta resistência, rigidez e durabilidade, para garantir que não
exista nenhuma deformidade na base para aplicação das telhas. As chapas devem ser fixadas com
pregos/parafusos de no mínimo 35 mm:
no caso de prego, recomendamos a utilização de pregos anelados ou espiralados
no caso de parafusos, recomendamos a utilização de parafusos autoperfurantes
O espaçamento deve ser no máximo 15 cm entre eles nas extremidades, e 30 cm no
centro das chapas (Fig. 03).
É ideal que as juntas não coincidam (evitar juntas contínuas), sendo recomendada a
instalação dos painéis em forma de amarração, para se obter um melhor travamento de toda a
estrutura. Para tanto recomenda-se a instalação sempre no sentido transversal aos caibros ou
tesouras. Entre as chapas, deve-se deixar uma junta de dilatação de pelo menos 3 a 5 mm em
todos os lados (Fig. 04).
chapa
prego/parafuso
central
prego/parafuso
extremidade
caibro
Fig. 03 – espaçamento entre prego/parafuso da chapa
subcobertura
detalhe – desencontro das juntas
das chapas
Fig. 04 – desencontro e distância entre as juntas das chapas
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3 – VENTILAÇÃO DO TELHADO
Neste sistema de cobertura é fundamental prever sistema de ventilação sob a chapa, para
melhorar o conforto térmico e evitar a condensação de vapores de água sob a base de madeira e
estrutura, evitando empená-las ou deteriorá-las (Fig. 05). O dimensionamento deve ser suficiente
conforme tamanho x inclinação dos panos (tabelas na próxima pág).
Entrada de ar - prever a instalação de aberturas sob os beirais (treliças ou telas – Fig. 09),
instalação de aeradores nas primeiras fiadas de telhas ou vãos por trás das tabeiras/calhas
por todo o perímetro (Fig. 08) .
Saídas de ar - Prever a ventilação na cumeeira elevando-a (Fig. 06) ou através da
instalação de aeradores nas últimas fiadas de telhas (próximo à cumeeira – Fig. 07).
CUMEEIRA
CUMEEIRA ELEVADA
TABEIRA DUPLA
AERADORES
TRELIÇA SOB BEIRAL
Fig. 05/06/07/08/09 – ventilação do telhado
Para que haja ventilação adequada, é necessário que se tenha uma pendência mínima do
telhado, conforme tabela (tab. 01) a seguir:
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ESPESSURA MÍNIMA DA CÂMARA DE VENTILAÇÃO
COMPRIMENTO
DO TELHADO
5m
10 m
15 m
20 m
25 m
PENDÊNCIA DO TELHADO
18%
5 cm
8 cm
10 cm
10 cm
10 cm
26%
5 cm
6 cm
8 cm
10 cm
10 cm
36%
5 cm
5 cm
6 cm
8 cm
10 cm
46%
5 cm
5 cm
5 cm
6 cm
8 cm
57%
5 cm
5 cm
5 cm
5 cm
6 cm
DIMENSÃO DE ABERTURA DE SAÍDA DE AR POR ML DE
CUMEEIRA
COMPRIMENTO
DO TELHADO
5m
10 m
15 m
20 m
25 m
PENDÊNCIA DO TELHADO
18%
60 cm²
120 cm²
180 cm²
240 cm²
300 cm²
26%
59 cm²
118 cm²
177 cm²
236 cm²
295 cm²
36%
58 cm²
116 cm²
174 cm²
232 cm²
290 cm²
46%
56 cm²
112 cm²
168 cm²
224 cm²
280 cm²
57%
52 cm²
104 cm²
156 cm²
208 cm²
260 cm²
DIMENSÃO DE ABERTURA DE ENTRADA DE AR POR
ML DE BEIRAL
COMPRIMENTO
DO TELHADO
5m
10 m
15 m
20 m
25 m
PENDÊNCIA DO TELHADO
18%
50 cm²
100 cm²
150 cm²
200 cm²
250 cm²
26%
49 cm²
98 cm²
147 cm²
196 cm²
245 cm²
36%
48 cm²
96 cm²
144 cm²
192 cm²
240 cm²
46%
46 cm²
92 cm²
138 cm²
184 cm²
230 cm²
57%
42 cm²
84 cm²
126 cm²
168 cm²
210 cm²
Tab. 01 – parâmetros mínimos para o correto dimensionamento do telhado ventilado
O sistema de ventilação quando corretamente dimensionado, elimina a necessidade de
subcoberturas térmicas para diminuição de calor.
A inclinação dos panos definirá o tipo de AERADOR à utilizar : < 30% = Aerador Especial e >
30% = Aerador Standard.
A peça deve ser instalada o mais próximo possível do limite do pano, seja na parte baixa como
entrada de ar, seja próximo à cumeeira como saída de ar.
O corte da chapa deve ser na mesma dimensão da abertura inferior da peça e a instalação do
mesmo não deve interferir na seqüência e alinhamento das telhas.
Recobrir o aerador com as telhas coladas com mastique, que não deve ser usado em excesso
para evitar reação.
AERADOR STANDARD
ABERTURA NA CHAPA
AERADOR ESPECIAL
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4 – INSTALAÇÃO DA SUBCOBERTURA
A utilização da subcobertura para garantir a impermeabilidade do telhado (e também para
minimizar o período de exposição das chapas às intempéries), é recomendada nos casos abaixo
(tab. 02):
STANDARD - MOSAIK
PENDÊNCIA DO TELHADO
MENOR QUE 25%
DE 25% a 30%
DE 30% a 35%
MAIOR QUE 35%
COMPRIMENTO DO TELHADO
de 0 - 5 m
de 5 - 10 m
de 10 - 15 m
Impermeabilizar
Instalação normal
Impermeabilizar
Instalação normal
Impermeabilizar
Instalação normal
MASTER - TRADITIONAL - PRESTIGE ELITE - PRESTIGE TRADITIONAL
PENDÊNCIA DO TELHADO
MENOR QUE 30%
DE 30% a 35%
DE 35% a 40%
MAIOR QUE 40%
COMPRIMENTO DO TELHADO
de 0 - 5 m
de 5 - 10 m
de 10 - 15 m
Impermeabilizar
Instalação normal
Impermeabilizar
Instalação normal
Impermeabilizar
Instalação normal
PRESTIGE COMPACT
PENDÊNCIA DO TELHADO
MENOR QUE 35%
DE 35% a 40%
DE 40% a 45%
MAIOR QUE 45%
COMPRIMENTO DO TELHADO
de 0 - 5 m
de 5 - 10 m
de 10 - 15 m
Impermeabilizar
Instalação normal
Impermeabilizar
Instalação normal
Impermeabilizar
Instalação normal
Tab. 02 – Parâmetros mínimos para impermeabilidade do telhado
A subcobertura deve ser sobreposta, pelo menos 10 cm, uma camada em relação a
anterior. Deve ser colada em todas as suas bordas, e pregada somente com a quantidade de
pregos necessários, para que não voem até a instalação das telhas.
A impermeabilização deve ser feita com nossos produtos da linha bar.
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5 – INSTALAÇÃO DOS RUFOS METÁLICOS E PERFIS
Antes da aplicação das telhas é recomendável que os rufos, as calhas e as pingadeiras
sejam colocados definitivamente.
Encontros com alvenarias, chaminés ou outros elementos de interferência no telhado
devem ser devidamente vedados com rufos, fitas vedantes (ekobit), virar a telha 90º ou chumbar a
telha.
Deve-se ter o máximo cuidado de vedar sempre com mastique qualquer contato da telha
com outros materiais e sempre por baixo desta.
O mastique nunca deve ser usado em excesso, apenas o necessário para vedar e colar
uma vez que este possui solvente em sua fórmula que pode causar reação à telha (bolhas).
Detalhe – rufo / contra-rufo em parede de alvenaria
Detalhe – rufo em platibanda
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Todas as bordas das chapas devem ser protegidas por pingadeiras, fitas vedantes (ekobit),
tabeiras ou outro método. Esta proteção deve entrar pelo menos 4 cm sob a telha que,
logicamente, deve ser vedada e colada com mastique neste ponto.
...................MASTIQUE
Detalhe - pingadeira em “U” ou “L”
...................MASTIQUE
Detalhe - tabeira
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Detalhe - rufo lateral tipo platibanda
TELHA VIRADA 90º
PERFIL “U”
MASTIQUE
TELHA EMBUTIDA
EKOBIT 10 X 10
MASTIQUE ENTRE TELHA E EKOBIT
Detalhe – telha virada 90º, telha embutida e fita adesiva
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Algumas imagens das situações apresentadas :
Rufo Lateral
Pingadeira “L”
Rufo Lateral
Telha virada 90º
Telha embutida
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Ekobit em “U”
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INSTALAÇÃO DAS TELHAS
Embora em linhas gerais os procedimentos de instalação das telhas sejam
semelhantes, particularidades individuais de cada modelo diferem, conseqüência
do design que apresentam.
Portanto, para cada modelo – Master, Gothik, Liberty, Mosaik, Traditional ou Top
Shingle Beaver, Standard ou Top Shingle Ret, Prestige Elite, Prestige Traditional e
Prestige Compact possui seu próprio manual de instalação que deve ser agregado
a este.
Entretanto, alguns detalhes que descrevemos abaixo são comuns e necessários
para um perfeito resultado final.
•
Alinhamento Vertical e Horizontal – Embora as telhas possuam marcações
que facilitam a instalação, para garantir um resultado perfeito do
alinhamento é necessário que a cada 3 ou quatro fileiras sejam conferidas
as medidas.
•
Uma vez que nem sempre o esquadro do pano do telhado está de acordo
com as medidas da telha, pode-se compensar possíveis diferenças nas
últimas fileiras melhorando muito o acabamento.
X
C
Certo – última fila igual as demais
Errado – última fila menor
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•
Ao final da cobertura de um pano, recomenda-se que um dos lados
transpasse para o outro lado garantindo a impermeabilidade nos trechos de
cumeeiras e espigões.
•
Durante a execução das águas furtadas, não deixar nenhuma emenda a
uma distância de pelo menos 25 cm do eixo para ambos os lados.
•
O sistema shingle de cobertura requer acabamento fino assim como pisos,
azulejos e revestimentos em geral. Sendo assim o capricho do profissional
que o instala é fundamental para um resultado satisfatório.
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•
Sob nenhuma hipótese poderão ficar aparentes pregos ou pontos termoadesivos. Esta ocorrência significará que houve erro de instalação no
posicionamento das telhas.
•
Peças especiais de 3 linhas (conectores) são feitos com a própria telha.
•
O uso excessivo de adesivo asfáltico nas vedações poderá causar reação à
telha causando bolhas.
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•
•
•
Andar com cuidado sobre as telhas para evitar esmagamento das bordas o
que, além de danificá-las poderá sujar as demais.
Toda e qualquer perfuração feita nas telhas deverá ser devidamente
vedada com adesivo asfáltico posteriormente.
Utilizar-se apenas de adesivo asfáltico para vedações e colagens. Outros
materiais como silicones ou veda calhas não possuem a composição
adequada de aderência com a telha.
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