Untitled - CIESP Sorocaba

Transcrição

Untitled - CIESP Sorocaba
EDITORIAL
Foto: Arquivo Ciesp/Sorocaba
A FORÇA DA UNIÃO
Mario Kajuhico Tanigawa
2º Vice-Diretor do
Ciesp/Sorocaba
Devemos
ver a Rodada
de Negócios
como resultado
da união de
forças em torno
de um objetivo
comum
A
primeira Rodada de Negócios re a liz ada p ela
Regional do Ciesp/Sorocaba produziu números
expressivos: foram cerca
de quatro mil reuniões,
sendo que 88% dos par ticipantes
saíram convictos de ter feito contatos
com reais possibilidades de negócio,
como destaca a repor tagem de capa
desta edição. Paradoxalmente, outro
assunto abordado neste número diz
respeito à crise econômica, que parece começar a arrefecer.
O fato de esses dois temas apare c erem juntos em uma me sma
edição tem uma razão cronológica:
a Rodada de Negócios aconteceu no
final de agosto e o marco da crise
econômica foi a quebra do Lehman
Brothers, ocorrida em setembro de
2008, meses cober tos pela edição
68 da Revista do Ciesp/Sorocaba. E
essa coincidência cronológica permite ref letir o quanto os dois fatos
se aproximam também na atuação
prática desta Diretoria Regional.
Ao promover mos inedit amente
uma Rodada de Negócios, ainda em
meio às informações catastróficas
quanto aos destinos da economia, o
fizemos na cer teza de que crises são
vencidas com muito trabalho, com a
promoção do associativismo, o fomento ao empreendedorismo e com
ações para for talecer a integração
empresar ial e o desenvolvimento
regional. Tanto assim que trazemos
nesta edição outras demonstrações
de que tais princípios não apenas fazem par te de uma filosofia, mas sim
nor teiam nossas ações. A assinatura
de um protocolo de intenções para
incrementar a subsede de Itapetininga é uma delas.
É preciso registrar ainda que, além
de demonstração prática de uma
filosofia de trabalho, a Rodada de
Negócios marcou, também, o encerramento da programação especial desenvolvida por esta Regional durante
o mês de agosto para comemorar os
355 anos de Sorocaba. Ela começou
com uma palestra sobre Drawback,
t eve s e quência com um debat e
sobre o Modelo Sustentável para a
Inclusão Sócio-Digital e Promoção
da Cidadania Informacional no Brasil
, assuntos repor tados na editoria Em
Ação, e culminou com a já referida
Rodada.
Por fim, devemos ver a Rodada de
Negócios como resultado da união de
forças em torno de um objetivo comum. O êxito dessa jornada deve-se
aos mais de 500 par ticipantes, representando 210 empresas, 26 empresas
âncoras, 13 patrocinadores e quatro
apoiadores que ajudaram a concretizar essa idéia, e a quem agradecemos
pelo apoio e pela confiança.
Temos cer teza de que juntos continuaremos fazendo muito mais pelo
desenvolvimento de toda região. Porque a união é nossa maior força.
Boa leitura!
NESTA EDIÇÃO
Sorocaba
Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 3260
Alto da Boa Vista - Cep 18013-280
Sorocaba/SP - Fone: (15) 4009-2900
www.ciespsorocaba.com.br
Diretor
Antonio Roberto Beldi
Vice-diretores
Erly Domingues de Syllos
Mário Kajuhico Tanigawa
CAPA
UMA RODADA DE R$ 7 MILHÕES
Os números atestam que a primeira Rodada de Negócios
do Ciesp/Sorocaba fez sucesso: 3.300 reuniões, 215 empresas
participantes, 26 âncoras, mais de 500 pessoas presentes,
contatos que podem gerar R$ 7 milhões em negócios
22
Rápidas ................................................................
Artigo Luiz Leite ....................................................
Painel Medicina e Segurança do Trabalho .......
Painel NJE ....................................................
Em Ação ...........................................................
Especial Crise .....................................................
Gestão ...................................................................
Regional ...............................................................
Investimento .......................................................
Entrevista Delfim Netto ..........................................
Ação Social .........................................................
Ciesp Acontece ......................................................
Novos Associados ...............................................
Cursos ...............................................................
Convênios ..........................................................
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Presidente do Conselho
Nelson Tadeu Cancellara
Conselheiros Titulares
Ubiratan Zachetti
José Ricardo L. de Carvalho
Romeu Massoneto Junior
João Ney Prado Colagrossi Filho
Christiano E. Burmeister
Paulo Fernando Moreira
Jose Norberto L. da Silva
Miriam de O. G. Zacareli
Alcebíades Alvarenga
Francisco Carnelós
Wilson Medina Brício Junior
Ovidio Corrêa Jr.
Dimas Francisco Zanon
Mauro Carneiro Cunha
Manoel B. Rivas Neto
Wilson de Souza Alves
Paulo Firmino A. Simões Dias
Mario Issao Tenguan
Nelson Guarnieri de Lara
Luis Pagliato
Marco Antonio Vieira de Campos
Valter Trettel
Durval de Moraes Caramante
Roberto Carlos de Lima
Mauro Corrêa
Antonio Fernando Pereira
Alexandre A. Gonçalves
Adilson Ferreira
Conselheiros Suplentes
Ecidir Silvestre
Sergio Moacyr Regusa
José Robélio Belote
Valdir Paezani
Érica Bergamini Ern
Marcos Moreno
Mario Ernesto Massaglia
Alvino de Souza Neto
José Puertas Ernandes
Cassiano de Oliveira Brandão
Alex Roberto Leme Maia
Hilário Vassoler
Zuleno Elias Paulino
Moisés Pacheco Alcoléa
5 MIL EXEMPLARES
TIRAGEM AUDITADA PELA
CARTAS
PARABÉNS
Parabenizo o brilhante trabalho da Diretoria Regional do Ciesp/Sorocaba, bem
como a A2 Comunicações, pelo excelente conteúdo e designer gráfico da edição
67, junho/julho. E renovo meus votos de elevada estima e distinta consideração.
Jusué Alvares Pintor, Secretario Municipal
de Trânsito e Cidadania da Prefeitura de Itapetininga
DOT/LER
Transmita ao jornalista que escreveu sobre o assunto da palestra sobre Ler/Dot que proferi
no Ciesp que foi muito feliz. Não é fácil sintetizar o tudo que eu falei em poucas linhas.
O bom profissional é aquele que faz o que faz porque gosta, sente prazer e prazer em
expressar a verdade e isso é muito importante no profissional jornalista.
Dr. Claudio Antonalaia
Para enviar sua opinião, dar sugestões e fazer contato, escreva para:
[email protected]
A Revista do Ciesp é uma publicação bimestral da Diretoria Regional
do Ciesp/Sorocaba, produzida pela A2 Comunicação.
Coordenação editorial e edição
J.C. Gonçalves
Reportagens
Oliver Delgado
Edição de Arte
Daniel Guedes
Fotos
Renata Rocha
Produção Editorial
Lúcia Costa
Atendimento Comercial
Eva Marius
A2 Comunicação
Diretor Executivo
Alex Ruivo
Diretora de Redação
Cristina Magnani
Gerente Administrativo
José Carlos da Costa
Diretora de Arte
Camila Janaína
Revisão
Bárbara Luz
Praça Nova York, 60 - Jardim América
CEP 18046-775 - Sorocaba - SP
Fone: (15) 3229 9090
SECO TOOLS
RÁPIDAS
Sipat 2009
movimenta empresa
com palestras e
atividades
INTERATIVA
Empresa participa de feiras do
setor de açúcar e álcool
Foto: Divulgação
FABRICANTE de válvulas industriais, a
empresa sorocabana Interativa marcou
presença em dois dos principais eventos
voltados ao setor de açúcar e álcool: a
Fenasucro (Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira) e Agrocana (Feira de
Negócios e Tecnologia de Agricultura da
Cana-de-açúcar), realizados simultaneamente em setembro (1 a 4).
Segundo o supervisor de marketing do
Grupo Interativa, Wilson Gabriel Filho,
estar presente nestas feiras - da qual a
empresa participa pela 13ª vez - amplia a
possibilidade de mostrar novos produtos,
ESTANDE da empresa na Fenasucro/Agrocana
TENDO COMO tema “Aprendemos mais
quando brincamos” e como objetivo mostrar aos trabalhadores a importância de se
preservar a qualidade de vida, a Seco Tools,
empresa sueca com filial em Sorocaba,
realizou a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes de Trabalho (Sipat 2009). Foram
quatro dias que movimentaram a empresa com
palestras, atividades físicas e entretenimento,
durante a primeira semana de agosto (5 a 9).
Na abertura da programação, o professor de Educação Física José Ricardo Tóffoli, um dos coordenadores do Departamento de Medicina e Segurança do Trabalho
da Regional do Ciesp/Sorocaba, deu uma
palestra sobre segurança e qualidade de
vida. “Hoje há uma preocupação crescente
das empresas e funcionários sobre estilos
de vida. Não tem como ter um grande
rendimento profissional sem qualidade de
vida”, comentou Tóffoli, que encerrou a exposição dando exercícios de alongamento
físico aos funcionários.
Em seguida o grupo de teatro “Batuque
do Gato” mesclou atividades físicas, música,
teatro e dança para demonstrar a importância
de cada um confiar em si mesmo, nos outros
e no trabalho em equipe. “Eu gostei muito das
brincadeiras. Aproximei-me de pessoas com
quem eu mal conversava, sem falar dos chefes,
com os quais às vezes você tem certo receio
de conversar e hoje eles ficaram próximos”,
elogiou Luciano José de Souza, funcionário de
logística da Seco Tools.
A Sipat 2009 da Seco Tools ainda teve
a presença do diretor da sede na Suécia,
Gunnar Lobell, responsável pela qualidade
e meio ambiente da empresa, que falou sobre a importância do equilíbrio ambiental
para as pessoas e as organizações.
exibir a qualidade de sua produção e buscar
mais interação com profissionais ligados ao
setor, o que acarreta novas prospecções de
clientes e mercados.
Nos dois últimos dois, a Divisão de
Açúcar e Álcool foi responsável por 52%
do seu faturamento Gr upo Interativa.
Para o gerente de negócios da Divisão de
Açúcar e Álcool, Luiz Fernando Vitalli,
a crise econômica mundial praticamente
não afetou esta área, que não teve queda e
manteve seu rendimento. “De modo geral
a empresa foi afetada, mas na Divisão de
Açúcar e Álcool, as coisas ficaram como
no ano passado”, explicou Vitalli. Dos 100
projetos desenvolvidos no País nos últimos
quatro anos nesse setor, a Interativa está
presente em 63, informou.
Leonilde Braz, super visora de RH da
empresa, atribui importância ao empenho
de parceiros e colaboradores na busca de
novos conhecimentos. “Contamos com
colaboração de várias entidades, inclusive
o Ciesp/Sorocaba, que através de cursos e
palestras, tanto profissionalizantes como
motivadoras, reforçam a expectativa dos
nossos colaboradores em estar sempre
buscando melhor aprendizado, fator indispensável neste processo de evolução
constante no qual estamos engajados”.
Mudanças flexibilizam
implantação de Regionais
EM ASSEMBLÉIA geral extraordinária do
Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo foram aprovadas várias mudanças
no estatuto da entidade. As principais
alterações ocorreram nas redações dos
objetivos da entidade: o prazo de duração
do mandato passou de três para quatro
anos; as condições de criação de Diretorias
Regionais passaram a ser menos rígidas,
sendo necessária apenas que estas se
08
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
AGO-SET
autossustentem; e, por fim, foi excluído o
artigo que proibia indivíduos com cargos
eletivos, ou convidados por Prefeituras de
permanecerem em cargos do Ciesp.
As mudanças foram aprovadas pelas 43
Diretorias Regionais, que par ticiparam
da assembléia realizada em agosto (25)
por meio da TV Interativa, em votação na
qual estiveram presentes 444 associados,
32 deles na Regional Sorocaba.
Fotos: Renata Rocha
ESTATUTO
GRUPO de teatro “Batuque do Gato”,
responsável pelas dinâmicas de grupo
POLO TECNOLÓGICO
FERRARI: cidade não
pode esperar
Centro de Inovação
entra em funcionamento
no próximo ano
DURANTE o I Café Tecnológico realizado pela
Prefeitura Municipal, ao qual compareceram
representantes da Regional do Ciesp/Sorocaba
e de grandes empresas sorocabanas, o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Dias
Batista Ferrari, anunciou que até o final do
primeiro semestre do ano que vem entrará em
funcionamento o Centro de Inovação, espaço
para incubadoras e laboratórios de pesquisa e
desenvolvimento que vai anteceder a implantação do Parque Tecnológico, previsto para
final de 2011. “A cidade não pode esperar até
lá para investir em seu projeto de tornar-se um
pólo de inovação e tecnologia”.
O Centro de Inovação, que vai ocupar 55 mil
m2, 10 mil m2 de área construída, terá também
um centro de informações, auditório e uma espaço para instalação de instituições de ensino.
Sobre o Parque Tecnológico, foco principal
do encontro - realizado em setembro (10), no
PODI - Ferrari destacou que será um local que
“vai transformar conhecimento em riqueza”. E
disse esperar a contribuição das indústrias, do
Ciesp e de outras entidades na construção do
modelo ideal de Parque Tecnológico, que terá
como empresa âncora a montadora Toyota.
METSO
MIRIAM BISORDI destacou as ações sociais
nas comunidades onde a empresa tem suas
instalações.
SOLIDARIEDADE
Regional entrega ao Fundo Social
doações recebidas de empresas
OS NÚMEROS FINAIS mostraram o sucesso da campanha Solidariedade Aquece,
promovida pela Diretoria Regional do Ciesp/
Sorocaba através do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE): 300 cobertores foram
entregues ao Fundo Social de Solidariedade
(FSS) da Prefeitura de Sorocaba. A entrega
foi feita em cerimônia realizada na sede
da regional, à qual estiveram presentes a
primeira dama do município e presidente da
entidade, Denise Lippi, e a esposa do vice
prefeito, Maria Lúcia Ribeiro.
Durante o evento, que aconteceu em julho
(27), o diretor titular da Regional/Sorocaba,
Antônio Carlos Beldi, elogiou a ação do NJE e
lançou um desafio para o próximo ano. “Foi um
trabalho muito bem feito, e se hoje conseguimos
300, ano que vem queremos 1000 cobertores”.
Ao aceitar a meta, o coordenador do NJE,
Rodrigo Dantas de Figueiredo, mostrou-se
emocionado com as doações. “Gostaria que
cada cobertor doado significasse um abraço
caloroso para estas pessoas necessitadas”.
Já a presidente do Fundo Social, Denise Lippi, disse que Sorocaba sempre foi uma cidade
solidária. “Agradeço do fundo do coração ao
Ciesp e aos empresários por esta demonstração de carinho”, afirmou ao receber os cobertores. A iniciativa foi realizada em apoio
à campanha do Agasalho 2009 do Fundo
Social de Solidariedade e contou também
com o apoio da Intermédica Sistemas de
Saúde, da Flextronics e do FIT.
Foto: Renata Rocha
LÍDER MUNDIAL em for necimento de
tecnologia e serviços para as indústrias
de mineração e construção, a empresa
finlandesa Metso, com filial em Sorocaba,
foi considerada uma das 500 melhores
empresas do País, conforme levantamento
feito pela revista Dinheiro, especializada
em economia. A Metson completou em
junho 90 anos no Brasil.
Segundo a Diretora Corporativa de Recursos Humanos, Qualidade Assegurada,
Saúde, Segurança e Meio Ambiente da
Metso, Miriam Bisordi, a equipe de profissionais é a grande responsável pela conquista. “Investimento em alta tecnologia,
estratégias inovadoras no mercado, implementação de novos processos de trabalho,
não podem ser desconsiderados, mas é a
nossa gente, o funcionário da Metso, que
fez isso acontecer”, enfatiza ela.
Miriam Bisordi destacou as ações sociais
nas comunidades onde a empresa tem
suas instalações. “A Metso demonstra seu
compromisso com o desenvolvimento das
regiões onde atua, investindo em ações que
contribuem para melhoria da qualidade de
vida e o resgate da cidadania das comunidades internas e externas”, diz.
As ações de caráter social da empresa
têm como foco as áreas de Educação e
Cultura, Espor te e Ações Humanitárias.
Dentre os projetos dos quais par ticipa,
estão o Pescar, cujo objetivo é auxiliar
jovens em situação de r isco social; o
programa De bem com a vida, que tem
a finalidade de estimular funcionários e
comunidade a mudar hábitos para uma
vida mais saudável; e o Metso Cultural,
que promove eventos culturais gratuitos,
com grandes nomes da MPB e da música
clássica. A empresa ainda desenvolve
uma parceria com a Facens, oferecendo
bolsas a estudantes da área de Engenharia
Mecânica, e estimula seus funcionários a
desenvolverem atividades humanitárias.
Atualmente, 21 grupos de funcionários,
totalizando cerca 600 voluntários, estão
envolvidos na realização de três atividades
de solidariedade no ano.
Foto: Divulgação
Empresa é uma das melhores
do País, segundo revista
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
09
ANTONIO
CARLOS
BELDI,
diretor
titular da
Regional
Sorocaba,
DENISE
LIPPI,
presidente
do Fundo
Social,
MARIA LÚCIA
RIBEIRO,
esposa do
vice-prefeito
de Sorocaba
e RODRIGO
FIGUEIREDO,
coordenador
do NJE
Foto: Renata Rocha
RÁPIDAS
GRUPO ZF
Empresa vai equipar
com exclusividade novo
novo veículo da GM
O NOVO MODELO da General Motors, o Agile, que
estará no mercado nacional no último trimestre deste
ano, será equipado com exclusividade pela divisão
ZF Lemförder Tecnologia de Chassis para Veículos,
localizada em Sorocaba e pertencente ao Grupo
ZF, líder mundial no fornecimento de sistemas de
transmissão e tecnologia de chassis para o setor
automotivo. Terminais de direção e articulações de
suspensão, essenciais para o conforto, segurança e
dirigibilidade do veículo, começaram a ser fornecidos
em julho para o lançamento da montadora.
Para o diretor geral da ZF Lemförder, Wilson Sapatel, voltar a fornecer para a GM e fazer parte do
seu principal lançamento é uma grande satisfação:
“Durante um ano participamos da conceituação
dos produtos, dos projetos e do desenvolvimento
dos componentes do Agile em estreita parceria
com o setor de engenharia da General Motors.
Esta integração permitiu a incorporação das mais
recentes inovações tecnologicas da ZF Lemförder
nestes componentes, a validação dos mesmos de
acordo com as necessidades de aplicação, com
agilidade e custos compativeis, o que resultou em
vantagem competitiva”, ressaltou.
O novo fornecimento da ZF Lemförder para a
General Motors deverá aumentar em cerca de 10%
a produção de terminais da direção e articulações
de suspensão da divisão. O Agile chega ao mercado
nas versões hatcback e sedã e terá como principais
vantagens um design inovador, espaço interno,
tecnologia e comodidade para os ocupantes.
TECNOLOGIA HÍBRIDA - Com objetivo de tornar
mais conhecidas todo seu desenvolvimento em
Tecnologia Híbrida, o Grupo ZF, criou em seu website uma área dedicada exclusivamente ao assunto.
Nela são apresentadas as soluções desenvolvidas
e disponíveis internacionalmente para veículos
comerciais e automóveis, como transmissões híbridas, módulo Dynastart e o eixo excêntrico elétrico
para ônibus. Soluções que apontam para o futuro
da indústria automotiva, com ganhos de eficiência
e preservação ambiental. “O Grupo ZF é um dos
fabricantes que mais requerem patentes de novos
produtos/tecnologias no mundo e, entre essas,
estão as soluções híbridas, ainda pouco conhecidas
no Brasil”, destaca o gerente de marketing da ZF
América do Sul, Alexander Greif.
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REVISTA DO CIESP / AGO-SET
COMUNICAÇÃO
INTERATIVIDADE reuniu na sede da regional
Sorocaba expressivo número de
participantes
Questões fiscais e
tributárias são debatidas
via TV interativa
A TV INTERATIVA, implantada pela diretoria
do Ciesp/Fiesp com finalidade de aproximar
as regionais e ampliar a participação dos
empresários de todo o Estado em debates
que interessam ao setor, reuniu na sede da
regional Sorocaba expressivo número de participantes em dois encontros promovidos em
agosto. Ambos para discutir temas ligados à
questões fiscais e tributárias.
O primeiro deles, realizado dia 13, foi para
debater a Substituição Tributária, em um
seminário que contou com as participações
do presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf, e de
José Roberto Rosa, da Secretaria da Fazenda
do Estado de São Paulo e da Escola Fazendária (Fazesp). Foram abordados temas como
novos produtos, forma de cálculo, substituto
industrial, hipóteses de ressarcimento, recolhimento antecipado, entre outros.
Durante o encontro, Paulo Skaf reiterou a
disposição da entidade em continuar lutando,
para que a nova sistemática não aumente a
carga tributária do ICMS para a indústria.
“Temos negociado a ampliação dos prazos
para recolhimento do tributo para os setores
que estão entrando na substituição tributária. Para não sacrificar o fluxo de caixa das
empresas, nossas entidades conquistaram 60
dias para os novos setores”, informou.
A Secretaria da Fazenda aproveitou para
divulgar os produtos que foram incluídos na
lista da substituição tributária no Estado de
São Paulo em 2009, entre eles: ferramentas,
bicicletas, materiais elétricos, brinquedos,
instrumentos musicais, produtos de papelaria, artefatos de uso doméstico e eletroeletrônicos.
O encontro realizado dia 27 foi para
discutir as dificuldades que as micro,
pequenas e médias empresas estão enfrentando para implantar o Sistema Público
de Escrituração Digital (Sped) e Contábil
e a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Como
aler tou o presidente do Sindicato das
Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP), José Maria
Chapina A lca zar, 80% das empresas
que compõem a base da arrecadação do
sistema tributário nacional - em número
de contribuintes - são micro, pequenas
e médias, e não estão preparadas para a
“revolução tecnológica” representada pelo
Sped e a NF-e. “Essas empresas vivem
sob uma colcha de retalho em termos de
gestão. Têm sistemas internos que não conversam entre si e terceirizam seus serviços
contábeis. Ou seja, não há integração de
dados”, explicou Chapina.
As MPEs têm dificuldade em se modernizarem para atender à demanda do sistema
eletrônico que vai integrar, numa mesma plataforma, dados exigidos pelos fiscos estaduais
e federal. Uma das alternativas propostas no
encontro seria a concessão de créditos para
que as empresas de menor porte possam se
atualizar e preparar novas gestões.
Como a data para o cumprimento dos novos sistemas está prevista para setembro, o
diretor da Central de Serviços da Fiesp, Paulo
Henrique Schouri, relatou a necessidade de
um prazo maior para a execução do Sped e
da NF-e. “Não basta que o Estado crie novas
regras, também é funcional que torne possível o seu cumprimento”, observou Schouri.
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
11
Foto: Arquivo Ciesp/Sorocaba
ARTIGO
INFRAESTRUTURA,
O CALCANHAR DE
AQUILES BRASILEIRO
Luiz Leite
Coordenador do
Departamento de
Infraestrutura do Ciesp,
especialista em administração
de empresas, consultor e
professor universitário
Num mercado
globalizado,
competitividade é
a chave para
o sucesso
12
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
A
cabando a crise teremos um
período de forte competição
no mercado global e o Brasil
poderá ter sérios problemas
se as condições de infraestrutura não se alterarem.
Energia, portos, rodovias, sistema de
cabotagem, ferrovias, aeroportos, comunicação, transporte público, captação e
tratamento de água e esgotos, aterros
industriais e vias públicas são fatores de
infraestrutura que repercutem sobre a
atividade econômica de todo país. Num
mercado globalizado, a competitividade
é a chave para o sucesso e a infraestrutura deficiente tem impactado negativamente os resultados das empresas e
do país, pelos custos que ela adiciona a
nossa produção industrial, agrícola e de
serviços. Após o domínio da inf lação,
evoluímos muito com as privatizações,
concessões e parcerias, mas ainda se
tem muito a fazer. Em cer tas regiões
os buracos nas estradas encarecem o
transpor te, a comunicação é deficiente e nas metrópoles e nas cidades de
por te médio, o trânsito urbano e seus
“engar rafamentos” tra zem deseconômias impor tantes para o processo
produtivo.
Os projetos de infraestr utura em
andamento evoluem com lentidão pela
burocracia, pela mistura indevida de
componentes técnicos com políticos,
pela falta de sintonia entre os vários
órgãos responsáveis dos gover nos,
faltando um alinhamento que dê celeridade ao processo e forme um conjunto
harmônico. Se algo não for feito a tempo,
os “estrangulamentos” de infraestrutura
que permanecem latentes poderão “explodir” num futuro próximo.
Se p or um lado ess a sit uaç ão é
problemática, é também de grande
opor tunidade para novas tecnologias,
novos negócios, novos investimentos,
muitos empregos. Temos competência,
capacidade produtiva, recursos naturais e humanos. A condição brasileira
é impar se comparada a outros países
emergentes. Recursos de financiamentos existem e a conciliação justa de
políticas públicas e interesses privados
pode criar os instrumentos necessários
para que centenas de bilhões de dólares
sejam investidos para melhorar a infraestrutura brasileira.
A nossa região é privilegiada quando comparada com outras e se ainda
têm “gargalos” a resolver, por outro
lado possui um espetacular “naipe”
de empresas de ponta que aliadas aos
programas governamentais poderão
participar de forma ativa nas soluções
desses problemas. São empresas que
produzem componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos, de bens de capital,
são empresas de serviços que atuam no
Brasil e no exterior. Estão presentes na
perfuração e processamento de petróleo, na construção de grandes obras,
na comunicação, em serviços privados
e em concessão de ser viços públicos,
em sistemas e serviços de informática,
na produção de componentes e produtos de consumo, enfim nosso parque
empresarial é invejável. Cabe ao poder
público ouvir as propostas dos agentes
econômicos, entender suas dificuldades
e em conjunto buscar as soluções.
Fiquemos atentos. A melhoria da infraestrutura brasileira terá de ser enfrentada e
desse limão talvez saia uma boa limonada.
Pode ser uma ótima oportunidade que as
empresas da nossa região com certeza
saberão aproveitar.
PAINEL
E SEGURANÇA DO TRABALHO
PAINEL -- MEDICINA
NJE
É preciso saber viver
SEMINÁRIO PROMOVIDO
em parceria com o Sesi
incentiva uma tomada de
atitude em favor da
qualidade de vida
D
ifundir a impor tância de
uma alimentação saudável,
da prática de atividades
físicas, do relacionamento
social, dos cuidados com o
estresse, enfim, da tomada
de atitudes em favor da qualidade de vida.
Este foi o principal objetivo do seminário
Estilo de vida é uma questão de atitude,
promovido pelo Departamento de Medicina
e Segurança do Trabalho da Regional em parceria com o Sesi de Sorocaba e Votorantim.
Destinado a gestores de Recursos Humanos
das indústrias da região, além de profissionais das áreas de educação física, nutrição,
segurança no trabalho e psicologia, o evento
contou com palestras, apresentações de vídeo, desenvolvimento de dinâmicas de grupo
e atividades motivacionais. Ele foi realizado
na sede da regional em setembro (1), dentro
da terceira edição da “Semana de Promoção
da Vida Saudável” realizada pelo Sesi simultaneamente em 28 cidades paulistas.
A PALESTRA do gerente da diretoria de
Esportes e Lazer do Sesi em São Paulo,
Eduardo Augusto Carreiro, deixou evidente
a importância de ações como essa: em sua
exposição, ele apresentou resultados de
uma pesquisa, feita com 50 mil trabalhadores das indústrias de todo país, mostrando
que mais de 40% têm excesso de peso e
apenas três em cada dez pessoas caminham ou pedalam antes de ir ao trabalho
(ver quadro). E tais indicadores podem não
expressar a verdadeira realidade “Existe
uma grande diferença entre ‘declarar que
tenho uma alimentação saudável’ e realmente fazê-la. O estilo de vida é um processo educativo e passa pelas qualidades
básicas supridas”, afirmou Carreiro.
Nesse processo, a participação das indústrias pode ser de grande importância,
como observou o 2º vice-diretor da Regional Sorocaba, Mario Tanigawa: “A empresa
é o local onde as pessoas ficam a maior
parte do tempo. É necessária a prática
de ginástica laboral ou de algum esporte,
não só por prevenção, mas também por
lazer”, afirmou.
DURANTE o encontro, ao qual estiveram
presentes também o diretor Sesi de Sorocaba, Júlio César de Souza Martins, e
o 1o vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Erly
ATIVIDADES motivacionais também fizeram
parte da seminário
Domingues de Syllos, o secretário municipal de Esportes, Cláudio Bacci Martins,
apresentou o planejamento estratégico
de Sorocaba para estimular a atividade
física seja em família, grupos ou no
trabalho. “Em termos de qualidade de
vida, nossa cidade é a décima cidade do
Brasil e também o primeiro município com
mais de 500 mil habitantes nesse quesito”,
garantiu.
A motivação ficou sob a responsabilidade
da coordenadora de esportes e lazer do
Sesi Votorantim, Kátia Valérya dos Santos
Souza. “O grande sonho do Sesi é acreditar
que todos os dias podemos levar qualidade
de vida às pessoas”.
Fotos: Renata Rocha
CLÁUDIO
BACCI
MARTINS,
secretário
de Esportes,
apresentou o
planejamento
estratégico
de Sorocaba para
estimular
a atividade
física
14
Fonte: Pesquisa Sesi
REVISTA
REVISTA DO
DO CIESP
CIESP // AGO-SET
AGO-SET
KÁTIA Valérya dos Santos Souza, coordenadora
de esportes e lazer do Sesi Votorantim
PAINEL - NJE
Inovar
para vencer
Em encontro de jovens empreendedores,
PAULO SKAF diz que criatividade, baseada na
inovação, é a receita para vencer
“N
Fotos: Renata Rocha
ão tenho dúvida de que
aquele que montar seu
negócio com criatividade,
buscando sempre a inovação, com responsabilidade
e equilíbrio, dando os passos conforme suas próprias pernas,vai ter
sucesso. Até porque as crises são passageiras”. Com essas palavras, o presidente
da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, encerrou o VI
Encontro de Jovens Empreendedores realizado em Jundiaí. “Inovação, tecnologia,
educação e infraestrutura - precisamos
caminhar nessas direções para que possamos reposicionar o Brasil no mercado
global” disse ele, buscando incentivar as
ações dos integrantes dos NJEs (Núcleos
de Jovens Empreendedores) de todo Estado que estiverem presentes.
O encontro, realizado em agosto (19)
no auditório do Ciesp Jundiaí, reuniu
cerca de 450 empresár ios, entre os
ENCONTRO no Ciesp Jundiaí, reuniu cerca de 450 empresários
quais uma comitiva formada por 25
integrantes do NJE da Regional Sorocaba. Tendo como tema “Inovação para
o crescimento”, o evento teve diversas
palestras que abordaram estratégias e
ações inovadoras para o crescimento
empresarial. Para Eliane Kobayashi de
Figueiredo, diretora administrativa da
Verbo Comunicação, uma das participantes da comitiva sorocabana, o evento
foi muito produtivo. “Foi um momento
de reflexão e de reciclagem importantes
para o crescimento do empreendedor.
O tema explorado foi muito pertinente
aos dias que estamos vivendo. E através
das palestras, pudemos ver exemplos de
como a inovação é aplicável a todos os
segmentos e super necessária para as
empresas que querem se destacar no
mercado. Também foi importante pela
opor tunidade de network com outros
empreendedores”.
PALESTRAS do navegador, escritor e
empresário Amyr Klink (dir.) e do
presidente da Adidas no Brasil,
Marcelo Ferreira (esq.)
foram destaques
do evento
16
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
Marcelo Ferreira, presidente da Adidas
no Brasil, foi um dos palestrantes. E
falou sobre a postura que o novo empreendedor precisar ter para se manter
competitivo no mercado de trabalho. “É
necessário muito planejamento e estudo
de qualquer ação empresarial. O jovem
não pode ter medo de revolucionar, mas
precisa planejar-se para os momentos de
dificuldade”, explicou Ferreira.
Outro destaque do evento foi a palestra do navegador, escritor e empresário
Amyr Klink. Conhecido por suas viagens
à Antártida e pelo livro “Cem dias entre o
céu e o mar”, Klink possui uma empresa
que fabrica embarcações marítimas e
customiza a produção de barcos com
matéria-prima especial. “Quando montei
meu estaleiro em Itapevi, interior de São
Paulo, todos acharam insensato instalar
uma empresa de barcos no interior e não
no litoral, mas o que ninguém percebeu é
que a matéria-prima da produção estava
em Itapevi”, relatou o navegador, que
ainda falou sobre inovação. “O empresárrio não pode se obrigar a inovar pura e
ssimplesmente. Deve pensar em ser mais
eeficiente, sem colocar em risco o seu
negócio”, finalizou.
n
Além das palestras, o evento ainda teve
a exposição de obras de arte “Quatro Gerrações”, ação pioneira do NJE do CIESP
JJundiaí em apoio à cultura. Para o coordenador do NJE de Jundiaí, Alexandro de Frein
ttas Zavarizi, este foi o primeiro encontro
rrealizado na cidade. E teve a importância
de estimular o networking entre os empred
ssários e os representantes das Diretorias
Regionais de todo o Estado.
R
Fotos: Renata Rocha
NÓS MULHERES
DEPARTAMENTO JURÍDICO
Mudanças na
licença maternidade
entram em vigor em
novembro
INFORME DISTRIBUÍDO pelo Departamento Jurídico da Regional/Sorocaba aos associados
alerta para o fato de que as mudanças na lei
de licença maternidade vão entrar em vigor
já a partir de novembro. A principal alteração
diz respeito à extinção de prazos diferenciados
para a concessão do benefício nos casos de
adoção, que antes variavam de 30 a 120 dias,
de acordo com a idade da criança adotada.
Agora, todas terão direito ao mesmo período,
120 dias, com a revogação dos parágrafos 1º a
3º do artigo 392 A da CLT.
O informativo, assinado
pela advogada Andréa Valio,
do Departamento Jurídico,
chama a atenção para o fato
de que a licença somente será
concedida mediante apresentação de termo judicial de
guarda à adotante ou guardiã.
Já o salário maternidade em
virtude da adoção, esclarece
o informativo, continua sendo
devido à segurada, independente
de a mãe biológica já ter recebido
tal benefício. Seu prazo é de 120
dias, nos casos de parto, adoção
ou obtenção de guarda judicial, e de
duas semanas, em caso de aborto
não criminoso.
EXECUÇÕES - Outro informativo, este assinado pelo advogado Jaime Rodrigues de Almeida Neto, dá conta de que com a edição da lei
11.941/09, o INSS somente poderá cobrar os
débitos dos sócios de empresas limitadas e dos
titulares de firma individual se comprovado que
o não pagamento do tributo decorreu de ato
com excesso de poderes ou a infração à lei, ao
contrato social ou aos estatutos. Ou seja, para
pagamentos de débitos previdenciários, o INSS
não pode mais, indiscriminadamente, avançar
sobre os bens pessoais dos sócios. Antes, até
mesmo sócios que não mais constavam no quadro social da empresa na época da verificação
da dívida (débito constituído posteriormente
à sua saída da empresa) acabavam por ser
incluídos nas ações fiscais.
Projeto marca presença
no 1º Fashion Designer
PRODUTOS DE DECORAÇÃO, bolsas e bijuterias, tudo feito de material reciclável.
Quem foi ao 1º Fashion Designer de Sorocaba, teve a oportunidade de ver, entre
os quase 50 estandes, a tenda promovida
pelo movimento “Nós Mulheres”, com
objetos produzidos a partir de retalhos
de vidro e plástico.
Criado em setembro do ano passado
pelo Comitê Feminino da Regional Sorocaba, o projeto busca alternativas inovadoras e sustentáveis para a promoção
de mulheres de baixa renda econômicosocial, proporcionando oportunidades
de profissionalização e geração de renda
articuladas com a preservação do meio
ambiente e a sustentabilidade de empresas e grupos comunitários.
Atualmente, o “Nós Mulheres” conta
com oito voluntárias na administração,
e 24 mulheres que par ticiparam de
cursos no SEBRAE, para aprenderem a
produzir os objetos expostos no evento
de moda.
Voluntária do Movimento e integrante
do Comitê Feminino, Tânia Telma de Bar-
TÂNIA BARBIERI, voluntária do “Nós Mulheres”, ajudou na organização do stand (no
alto)
ros Barbieri, que ajudou na organização do
stand, falou sobre a importância de eventos
como o 1º Fashion Designer de Sorocaba
para os profissionais que estão entrando no
mercado de trabalho. “Eventos como este
são necessários para incentivar novos empreendedores no mundo da moda”, destacou
Barbieri.
AÇÃO POLÍTICA
Filósofa portuguesa visita
Regional e destaca associativismo
A FILÓSOFA e professora associada do
Departamento de Química da Faculdade
de Ciências da Universidade de Lisboa,
Ana Luísa Janeira, visitou a sede do Ciesp
Sorocaba em setembro (22). Ela conheceu
as funções e os serviços oferecidos pela
Diretoria Regional.
Responsável pela apresentação, a coordenadora regional da entidade, Eva Marius
relatou todos os benefícios que as empresas da região adquirem ao se associarem
ao Ciesp. Quem também esteve presente
no encontro foi o 2º vice-diretor da casa,
Mário Tanigawa, um dos integrantes do
Departamento de Ação Política, que além
de dirimir dúvidas da professora, citou
a Rodada de Negócio como exemplo do
sucesso da entidade na região.
Apesar de não ter ligações empresariais
na profissão, Janeira se mostrou convencida da importância do trabalho do Ciesp
em prol da cidade. “Achei um trabalho
interessante. As pessoas e as empresas
precisam parar de querer resolver seus
problemas sozinhas, e se utilizarem do
associativismo para superar dificuldades”,
explicou a filósofa portuguesa.
Acompanhada por funcionários da Prefeitura de Sorocaba e pelo professor da
UFSCar Thiago Allis, Janeira realizou no
dia seguinte uma palestra na “Quarta Tecnológica” com o tema turismo científico e
tecnológico, no Pólo de Desenvolvimento
e Inovação (Podi) de Sorocaba.
Foto: Ciesp/Sorocaba
EM AÇÃO
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
17
ANA LUÍSA
JANEIRA
em visita
no Ciesp
ALEXANDRE LIRA de Oliveira,
advogado, especialista em
direito tributário
EM AÇÃO
COMÉRCIO EXTERIOR
Palestra informa
como se beneficiar
com o Drawback
Fotos: Renata Rocha
PARA INFORMAR os associados acerca
das alterações recentes no mecanismo de
Drawback e orientar sobre como as empresas podem se beneficiar com esse sistema
aduaneiro, o Departamento de Comércio
Exterior promoveu uma palestra com o advogado, especialista em direito tributário,
Alexandre Lira de Oliveira, e o consultor de
comércio exterior, especialista em regime
aduaneiro, Hermes Morettin.
Representantes de mais de 30 empresas
acompanharam o evento, realizado na sede
da regional em agosto (18). E quem participou saiu satisfeito com as explanações dos
palestrantes, como é o caso do comprador
internacional da empresa Ihara, Marcelo
Pereira, que buscava soluções mais econômicas para realizar importações através
do Drawback. “Vim à palestra saber se nossa
empresa se encaixava em alguma modalidade de drawback para podermos obter este
benefício. E após as falas do Alexandre e do
Hermes, nós achamos um caminho. Agora
faremos um estudo para nos adequarmos
HERMES
MORETTIN,
consultor
de comércio exterior,
especialista em
regime
aduaneiro,
a este regime”, relatou Pereira.
O Drawback permite que empresas
fiquem livres de tributos alfandegários
na impor tação da matéria prima para
MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Importância do assistente técnico em
demandas judiciais é tema de palestra
A ATUAÇÃO de um assistente técnico em demandas judiciais trabalhistas, recurso que muitas empresas não utilizam até por desconhecimento, é de muita
impor tância em uma ação judicial trabalhista. O assunto foi abordado na
palestra ministrada pelo médico or topedista João de Souza Meirelles Júnior,
especialista em perícia médica, promovida pelo Depar tamento de Medicina
e Segurança do Trabalho na sede da Regional em agosto (13).
Segundo Meirelles, esse profissional, normalmente médico, ajuda a fazer a
defesa da empresa com base em conhecimentos técnicos na área da Saúde, o
que é bastante relevante para as decisões judiciais.
O advogado Vinícius Ber telli Rossi, que acompanhou a palestra, elogiou a
iniciativa do Depar tamento de Medicina e Segurança do Trabalho de trazer
profissionais gabaritados para auxiliar empresários em processos judiciais.
“Em questões médicas, creio ser fundamental o auxílio de um profissional da
área para complementar a defesa da empresa”, afirmou Rossi.
Para Meirelles, muitos empresários de pequeno e médio por te erram em
economizar na contratação de um assistente técnico por cor te de gastos ou
desconhecimento, já que futuramente o prejuízo de uma ação trabalhista pode
ser muito maior para as finanças da empresa.
SOUZA
Meirelles
Júnior, médico
ortopedista
especializado
em perícia
médica
18
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
a manufatura de produtos destinados à
exportação. Segundo os palestrantes, isso
lhes dá uma grande vantagem competitiva
no comércio exterior.
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
19
ANILTON SALLES Garcia,
em palestra realizada na
sede da Regional
EM AÇÃO
MEIO AMBIENTE
Sustentabilidade é tema de debate
te
na Semana de Administração
Fotos: Renata Rocha
O DIRETOR ADJUNTO Estadual do Meio
Ambiente do Ciesp e coordenador do Departamento de Meio Ambiente da Regional
Sorocaba, Paulo Mendonça, foi o mediador
do debate que reuniu representantes de
PAULO
MENDONÇA, sete empresas sorocabanas para discutirem
foi o
“Gestão Ambiental nas Indústrias”. O enmediador
contro foi realizado durante a Semana de
do debate
que reuniu Administração da Uniso, realizada em setembro
represen- (4 a 11) tendo como tema “Sustentabilidade
tantes
na visão do administrador”.
de sete
O debate marcou o penúltimo dia do enempresas
sorocabanas contro e dele participaram Gustavo Farina,
Gerente de Vendas da Castrol; Dino Funes,
Gestor Ambiental da ZF Sistemas de Direção; Marcos Scripnic, Diretor Presidente
da AFS; Ornan Alves, Coordenador SIG da
Flextronics; Walter Mattos, Coordenador
SIG da Edsha do Brasil; Karen Newman,
Coordenadora da Segurança e Meio Ambiente da Sorocaba Refrescos (Coca-Cola); e
Sidnei Matos, Diretor Presidente, e Alexandre
Hirayama, da JCB do Brasil.
Os resultados do debate foram muito
positivos, realça Peulo Mendonça. A começar pela parceria, que aproxima o Ciesp,
as indústrias e a academia. “Cada um teve
oportunidade de mostrar o que sua empresa tem feito na preservação ambiental e
certamente chamado a atenção dos futuros
administradores para essa causa”. Para o Departamento do Meio Ambiente da regional,
é uma maneira de colocar o assunto também
na pauta dos futuros dirigentes.
Pelo apoio prestado na organização do
encontro, Paulo Mendonça foi homenageado
pelos organizadores na última noite do evento,
ocasião em que o curso de Administração da
universidade premiou os melhores trabalhos de
alunos apresentados durante a Semana.
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
D
I
Inclusão
digital
ccomo promoção
da cidadania é
d
ttema de palestra
O BRASIL precisa desenvolver um modelo
su
sustentável para a inclusão sócio digital e
promover a cidadania informacional “Incluir
digitalmente não é apenas ensinar informática, doar computador ou oferecer internet. É
transformar a perspectiva das pessoas e buscar
soluções práticas que melhorem a vida desses
usuários através desse novo conhecimento que
eles adquirem com a informática e a internet”.
Essa foi a mensagem deixada pelo coordenador
acadêmico do Núcleo de Cidadania Digital de
Vitória, Espírito Santo, professor Anilton Salles
Garcia, em palestra realizada na sede da Regional. Promovida pelo Departamento de Tecnologia e Infraestrutura como parte do calendário
comemorativo aos 355 anos de Sorocaba, a
palestra foi realizada em agosto (20) e contou
com a presença de expressivo público.
José Dias Batista Ferrari, Secretário de Desenvolvimento Econômico e Humberto Nanini,
diretor de tecnologia de informação da Prefeitura de Sorocaba, compareceram à palestra para
conhecer mais sobre o modelo capixaba, com a
intenção de desenvolver o método no município.
Dados do IBGE mostram que até 2008,
140 milhões de pessoas não tinham acesso à
internet no Brasil. Sorocaba tem atualmente seis
pontos de acesso gratuito à internet e a promessa da Prefeitura é chegar a 12 pontos.
Foto: Chaucer Wong
PLENÁRIA
Especialistas orientam sobre
parcelamento de débitos tributário
DOIS ESPECIALISTAS da BDO Trevisan estiveram na sede da Regional/Sorocaba para
falar aos associados sobre as vantagens da
lei federal que possibilita o parcelamento de
débitos tributários. Eles fizeram uma palestra
durante a plenária de setembro (22), em que
foram exibidos números do nível de emprego
regional industrial do mês de agosto (ver
Rápidas), apresentados resultados da Rodada
de Negócios (ler reportagem de capa) e a
diplomação de novos associados (pág. 36).
Na palestra, Ricardo Bonfá e Henrique
Campos, sócios-diretores da BDO Trevisan,
explicaram que a medida provisória 449 foi
convertida na lei 11.941, e um dos pontos
de destaque está na possibilidade dos con-
20
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
tribuintes (pessoas físicas ou jurídicas) efetuarem o parcelamento, em até 180 meses,
de todo e qualquer tributo federal, independentemente da prestação de garantia, salvo
penhora anterior, ou de estarem os débitos
constituídos definitivamente, suspensos, inscritos em dívida ativa da União ou até mesmo
executados em juízo, desde que vencidos até
30 de novembro de 2008.
Ricardo Bonfá e Henrique Campos falaram
sobre os benefícios que esta Lei pode trazer ao
setor empresarial e a diferença entre a nova Lei
e a MP 449 “As empresas poderão quitar suas
dívidas tributárias de maneira parcelada ou à vista
com descontos que amenizam bem o montante
do valor com os juros, com isso podem voltar a
participar de licitações, por exemplo”, destacou
Bonfá. “A grande diferença entre a MP e a Lei
é que débitos superiores a dez mil reais também
MARIO TANIGAWA, ERLY DOMINGUES DE
SYLLOS, DR. RODRIGO BLEY (Dir. Adjunto
Estadual de Depto Jurídico do Ciesp),
ANTONIO ROBERTO BELDI, DR. NELSON
GUARNIERI DE LARA (Dir. Adjunto do DEPAR/
FIESP e Conselheiro Ciesp/Sorocaba)
e DR. RICARDO BONFÁ (BDO Trevisan)
poderão ser objeto de parcelamento nos termos
da nova Lei, o que não era permitido na medida
provisória”, elucidou Campos.
Os palestrantes aproveitaram para lembrar
os associados que, caso haja interesse de alguma empresa em aderir a nova Lei, eles têm até
o dia 30 de novembro de 2009 para entrar em
um dos programas disponíveis.
ESPECIAL
Otimismo de volta
No primeiro ano da crise,
Sorocaba começa sentir
SINAIS DE RETOMADA da
economia
reuniões, que devem gerar cerca de R$
7 milhões em contratos (ver reportagem
de capa). Além disso, outras empresas
anunciaram investimentos na cidade
(confira em Rápidas e pág.28).
Q
O ANIVERSÁRIO DA CRISE, por tanto,
não pegou a cidade desanimada. Muito
ao contrário: de acordo com dados da
Secretaria de Finanças da Prefeitura, a
aber tura de empresas aumentou 12%
na comparação entre o primeiro semestre de 2008 e o de 2009 e o número de
fechamentos manteve-se praticamente o
mesmo (ver quadro). Também a arrecadação municipal, no primeiro semestre,
apresentou desempenho melhor que o
esperado, recuando de R$ 10,8 milhões
para R$ 10,5 milhões. A balança comercial regional registrou em julho altas
de 6,16% e 10,16% nas exportações e
importações, respectivamente.
A situação dos empregos dá sinais de
melhora. A última pesquisa do Neri (Nivel de Empregos Regional da Indústria)
mostra que o resultado entre contratação
menos demissão permaneceu estável
em agosto, o que deixa Sorocaba na 23ª
posição entre as 41 regionais do Ciesp.
No acumulado do ano, contudo, houve
uma redução de 7,25%, equivalente a
6,9 mil postos de trabalho.
O prefeito Vitor Lippi acredita que os
uando as máquinas começaram a rasgar uma área
de 3,7 milhões de km2 na
Av. Itavuvu, zona norte da
cidade, para implantação
do canteiro de obras da
Toyota, Sorocaba estava dando uma
de suas mais visíveis respostas à crise.
Tratava-se da concretização do maior
investimento previsto para o município
ainda em meio às incertezas econômicas.
Um empreendimento com previsão de
gerar cerca de 15 mil empregos diretos
e indiretos, atrair dezenas de empresas
satélites e mudar a face da economia
regional (revista Ciesp/Sorocaba, edição
64), só poderia ser visto como sinal
positivo.
Outras ações ajudaram a elevar o
termômetro do otimismo, antes que o
aniversário do pedido de concordata do
Lehman Brothers - o banco de investimento nor te-americano cuja quebra é
considerada um marco da crise – fosse
lembrando, em 15 de setembro: na última
semana de agosto, a Regional Sorocaba
promoveu a primeira Rodada de Negócios, que resultou em mais de três mil
novos investimentos permitem manter a
confiança no desempenho da economia
local: “Entre setembro de 2008 e 2009,
Sorocaba recebeu cerca de R$ 1,2 bilhão
em novos empreendimentos empresariais, dentre os quais destaca-se o da
Case New Holland (CNH) que retorna à
cidade. Outro bom indicador foi a confirmação e a manutenção dos investimentos
da Toyota, anunciados poucas semanas
antes dos maiores efeitos da crise, que
resultou em outros R$ 1,5 bilhão em
investimentos”. Segundo o prefeito, “um
dos principais diferenciais sorocabanos
foi a priorização, por par te do Poder
Público Municipal, da viabilização do
Parque Tecnológico, que terá como empresa âncora exatamente a Toyota”.
EMBORA os indicadores sejam positivos, ainda é preciso cautela. Como a atual
diretoria da Regional do Ciesp/Sorocaba
vem reiterando sempre que instada a
comentar o assunto, o turbilhão deixou
lições que não podem ser esquecidas.
Foi um período de muito aprendizado,
como obser vou o diretor titular do
Ciesp/Sorocaba, Antonio Roberto Beldi,
em entrevista ao jornal Cruzeiro do Sul
para lembrar o aniversário da quebra
do Leman Brothers. “Todos viram que
o mundo é finito, que pode acabar, algo
parecido quando a gente chega perto da
morte, quando pensava em ser imortal
e não é”.
Foto:
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ie
sp/So
ro cab
a
VITOR LIPPI,
prefeito de Sorocaba,
acredita que os
novos investimentos
permitem manter
a confiança no
desempenho da
economia local
MÁQUINAS começaram a preparar área para
canteiro de obras da Toyota, em Sorocaba
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
21
UMA RODADA
DE SUCESSO
A primeira RODADA DE NEGÓCIOS realizada superou as
expectativas e o Ciesp/Sorocaba faz planos de realizar
dois encontros no próximo ano
A
primeira Rodada de Negócios
realizada em Sorocaba produziu números surpreendentes,
principalmente considerandose o fato de ter ela acontecido
ainda em meio às incertezas
que rondavam a economia. “Tivemos 26
empresas âncoras, com um total de 215
inscritos. Para tanto, foram realizadas
3.300 reuniões, das quais 1.151 estavam
agendadas. E a expectativa é de que o
volume de negociações esperadas nos
próximos meses chegue a R$ 7 milhões”,
anunciou o diretor titular do Ciesp/Sorocaba, Antonio Roberto Beldi, durante a
22
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
plenária de setembro, ao apresentar um
balanço do evento realizado no final de
agosto (26).
Outros números retificam a certeza de
que o resultado foi amplamente positivo:
pesquisa feita com os presentes indica
que 98% participariam de uma segunda
rodada e mais de 80% saíram do encontro
convictos de ter realizado contatos com
possibilidade de negócios (ver quadro).
“A realização desse evento era um desejo
e um desafio que vinham desde a gestão
anterior”, pontua a coordenadora do Ciesp/
Sorocaba, responsável pela organização do
encontro, Eva Marius. “Afinal, Campinas
já está na sétima edição e nós ainda não
tínhamos feito nenhuma”.
De fato, embora o conceito de Rodada
de Negócios tenha se iniciado em Córdoba,
Argentina, em 1994, ele foi trazido ao
Brasil por um grupo de integrantes do
Núcleo de Jovens Empreendedores da Regional/Campinas, que em 1996 participou
do evento promovido pelos argentinos,
recorda Flavio Bandiera, do NJE/Campinas, também da organização. E apesar do
“boom” econômico vivido por Sorocaba, a
cidade ainda não tinha conseguido realizar
algo semelhante. “A Rodada de Negócios é
um projeto antigo nosso, só que na época
empresas não consigam falar com todas
interessadas. Porque em 10 minutos
agendados, é possível fazer não apenas
um encontro, mas dois ou até três. São os
encaixes. Ninguém por sair do evento sem
ter conseguido fazer o contato desejado”,
diz Bandiera.
não tínhamos uma estrutura, ou experiência que nos ajudasse a realizar. Então
a realização desse evento é praticamente
um sonho”, confirmou o 2º vice-diretor do
Ciesp/Sorocaba, Mario Tanigawa, ao falar
na abertura do encontro.
A ORGANIZAÇÃO de um evento como
esse, seguramente, exige, certa estrutura
e muita disposição para trabalhar. “Foram
45 dias para preparar tudo isso”, relembra
a coordenadora do Ciesp. “Desde a escolha
do local, a seleção e os contatos com as
empresas âncoras, a busca de patrocínio,
etc.”. De início, foram listadas 50 empresas
com potencial para tomar parte na relação
das âncoras - dessas, 42 foram efetivamente contatadas e, nesse aspecto, a crise
econômica atrapalhou, “pois muitas ainda
estavam refazendo seu planejamento em
função do quadro econômico”, diz Eva.
Segundo ela, foram investidos cerca de R$
100 mil para a realização do evento.
A escolha do local, o Lar Escola Monteiro Lobato, também foi estratégica, pois era
preciso um espaço que pudesse acomodar
adequadamente a todos para a realização
de dezenas de reuniões simultâneas. Até a
data foi escolhida a dedo, pois a intenção
era que houvesse coincidência com o calendário comemorativo aos 355 anos de
Sorocaba, pois seria também uma forma
de homenagear a cidade e de desfazer o
clima de pessimismo que tomava conta
da economia.
Uma vez definidas as âncoras, era
preciso acomodar as agendas, para que
todos pudessem participar do maior número de reuniões possível, como explica
Bandiera. “As empresas participantes, ao
se inscreverem pelo site, informaram com
quais âncoras gostariam de conversar
para oferecer seus produtos ou serviços.
E em quais horários preferiam fazer estes
contatos, entre 14 às 20 horas daquele dia.
Como unir estas empresas? Um software
faz o acerto”.
Segundo Bandiera, o programa agenda
e confirma os encontros, levando em consideração os interesses das empresas, suas
ofertas e demandas, além dos setores aos
quais pertencem. Se uma empresa âncora
quer comprar algo que uma participante
quer vender para ela, a prioridade é este
encontro. “Mas isso não significa que as
ISSO ACONTECEU DE FATO. E é possível
constatar não só pelos números ali produzidos ou pelos dados da pesquisa, mas
também pela opinião de patrocinadores,
âncoras e participantes. “Este evento foi
muito bom, pois tive contato com clientes
que não tinha a possibilidade de conhecer”, diz Erika Bergamini, proprietária da
Santana Embalagens, uma das empresas
participantes, fazendo um balanço do
encontro. “Nosso público normalmente
é de pequenas e médias empresas, mas
aqui estamos tentando atingir as empresas
âncoras, e tem sido muito bom, pois eles
estão realmente dispostos a dialogar e negociar” - Silvio Rosa, gerente operacional
da PYME, finanças corporativas.
A gerente de negócios da CPFL, uma das
patrocinadoras do evento, Maria Cristina
Carli, diz ter agendado 23 reuniões durante
a rodada. “Se não estivéssemos participando, levaríamos 15 dias para conseguir
esses contatos”, afiança. Rafaela Moraes,
do Marketing de Eventos da Totvs, dizia
no início do encontro, estar na rodada
com a expectativa de resultados >
CERIMÔNIA DE ABERTURA da 1a Rodada de Negócios: (da esq. à dir.) Rodrigo Fi-
gueiredo, coordenador do NJE do Ciesp/Sorocaba, Rodrigo Moreno, secretário de
Administração de Sorocaba, José Dias Batista Ferrari, secretário de Desenvolvimento
Econômico de Sorocaba, Mario Tanigawa, 2º vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Roberto
Ramalho, Prefeito de Itapetininga, José Henrique Corrêa Toledo, diretor adjunto da
Área de Produtos e Serviços do Ciesp/SP
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
23
como os das rodadas
de Campinas e Rio Preto, das quais participa
sempre. “Para nós, o
Ciesp tem um grande
potencial e é importante, pois trabalha com
o mesmo público que
buscamos”.
Como relata a gerente comercial da Sorocaba Refrescos, uma das
empresas âncoras, Simon Valverde, ao final
da Rodada formou-se
uma enorme fila de pessoas para troca
de cartões. “Recebi em torno de 60 fornecedores e nossa intenção é participar
novamente, pois quanto mais fornecedores
houver em nosso banco de dados, melhor é
para criarmos oportunidades de negociação com o mercado”.
Ao falar sobre o encontro, o gerente do
Sebrae/Sorocaba, também patrocinador,
Carlos Alberto de Freitas, diz que ele superou as expectativas: “Nossa impressão foi
muito positiva, pois vimos que as empresas
de Sorocaba foram muito receptivas com a
proposta e houve enorme aproveitamento
destas”. A opinião manifestada pelo executivo de contas da Verbo Comunicação,
Marco Cardozo, corrobora tal impressão:
“Vale principalmente para fazer contatos,
ou seja, network. O foco da rodada é fazer
movimentação de mercado, e com isso
geram-se oportunidades”.
PARA OS PATROCINADORES, a participação foi proveitosa, por motivos os mais
diversos. “A Rodada valeu muito para
estreitar laços com empresas e com isso
fortalecer a integração”, diz o gerente
comercial do jornal Bom Dia, Marcelo
Duarte. O gerente empesarial da Caixa
Econômica Federal, Ercílio César Hartkoff,
diz que foi uma oportunidade de conhecer
as empresas e mostrar o diferencial de produtos que a Caixa oferece, como linhas de
financiamento abaixo da taxa de mercado.
“Divulgar isto é importante”. “Muitas
empresas da região recorrem a escritórios
de advocacia de São Paulo. Elas precisam
saber que contam em Sorocaba com bons
profissionais que ainda podem oferecer a
24
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
elas, devido a proximidade, maior agilidade
na solução de suas pendências”, diz Rodrigo
Bley, sócio do escritório de advocacia Oguzuku & Bley, lembrando que o escritório
usualmente faz parcerias com o Ciesp.
O gerente comercial da Intermédica,
Almir Silva, diz que a expectativa foi superada e sugere que em uma próxima edição,
da qual pretende participar, o espaço fosse
organizado de forma a possibilitar que todos os visitantes passassem em frente aos
patrocinadores. O analista de negócios André Tafner, da Tafner Consultoria, também
da sugestões para uma próxima edição,
sobretudo quanto ao critério adotado para
os encaixes. Mas assegura que sua empresa
estará presente na próxima Rodada. ‘Os
contatos que fizemos atingiram as expectativas que tínhamos com o evento e achei
a organização em geral muito boa”.
As empresas que participaram da 1ª
Rodada de Negócios do Ciesp/Sorocaba
vieram de várias cidades do Estado de São
Paulo e até mesmo do Rio de Janeiro. Para o
secretário de Desenvolvimento Econômico
de Sorocaba, engenheiro José Dias Batista
Ferrari, esse é um fator de destaque. “Um
evento assim, que consegue reunir mais
de 200 organizações de diferentes localidades, mostra o desenvolvimento da nossa
economia”, observou ele ao falar durante
o encontro.
O balanço final, portanto, revela que
os resultados almejados foram obtidos e
as expectativas superadas. “Tanto que a
Regional Sorocaba espera realizar duas
rodadas no ano que vem”, garante a
coordenadora do Ciesp, Eva Marius, com
a certeza de que a missão foi cumprida:
“Conseguimos gerar condição para que os
associados e as empresas da região fechem
este ano de crise com a prospecção de
oportunidades, tanto para quem compra
como para quem vende”.
Empresas participantes do evento
ÂNCORAS
Prefeitura de Sorocaba - ZF do Brasil - Flextronics - FIT - Iharabrás - Jaraguá - YKK
do Brasil - Splice Telecomunicações - Splice Indústria, Comércio e Serviços - Sorocaba
Refrescos - Johnson Controls/Enertec - Refrigerantes Dolly - Tecsis - Commscope/Andrew - Ciesp/Sorocaba - Sesi - Senai - Siemens - FBA - Metso - Dynapac Brasil - Rontan
- Unilever/IBM - Guardian do Brasil - Via Oeste/Actua - Wobben Windpower
PATROCINADORES
Caixa Econômica - Sebrae/SP - Tafner Service - Mais Veloz - Ogusuku & Bley - Intermédica - Arruda Costa & Bertelli - Verbo Comunicação - CPFL Energia - INTES/Incubadora
Tecnológica de Empresas de Sorocaba - Premodisa - Jornal Bom Dia - Totvs
APOIO
Núcleo de Jovens Empreendedores do Ciesp/Sorocaba - Certifica Sistemas de Gestão
- IDS/Instituto de Diagnóstico de Sorocaba - Prefeitura de Sorocaba
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
25
GESTÃO PÚBLICA
Parceria que dá resultado
Secretaria criada com objetivo de PROMOVER INTEGRAÇÃO entre as
esferas pública, privada e o 3º Setor vem colhendo bons frutos
T
26
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
Foto: Renata Rocha
dá em todos os campos de atuação da
Separ, como relata o secretário. “A coleta
seletiva conta com o apoio da Johnson
Controls, que mantém um de seus funcionários na coordenação de uma das cooperativas da cidade. Também há ações
pontuais. Por exemplo, a limpeza dos
rios, que ocorreu sob a coordenação da
Coca-Cola e da Cooperativa Reviver. No
âmbito do Terceiro Setor, temos parceria
com mais de 15 empresas que se colocaram à disposição para analisar projetos
sociais das associações de Sorocaba na
Rodada de Negócios Sociais”.
Para as empresas, além da valorização
da marca institucional junto aos colaboradores e parceiros, o principal retorno é o
enriquecimento obtido com a prática de
experiências inovadoras em ações de Responsabilidade Social e Ambiental através
destas ações. E a Secretaria está aberta à
idéias nesse sentido, bastando às empresas
apresentarem seus projetos, que serão desenvolvidos a partir de sua aprovação.
ROBERTO JULIANO, secretário de
Parcerias de Sorocaba,
Foto: PMS / Assessoria de Imprensa
“
er uma Secretaria de Parcerias significa modernidade
na gestão estratégica do
município. Ela promove a integração entre os três setores
da economia - o público, o
privado e terceiro setor - com um olhar
empreendedor e visão sistêmica”. Com
essas palavras, o secretário de Parcerias
de Sorocaba, Roberto Juliano, resume o
que considera ser a importância da pasta
que dirige no processo de desenvolvimento de Sorocaba.
A atuação da Separ, nestes cinco anos
de existência - ela foi criada em 2004, no
início do primeiro governo do prefeito
Vitor Lippi - fundamenta o que ele diz:
a Secretaria ampliou a coleta seletiva,
através da formação de mais três cooperativas (Ecoeso, Reviver e Cataraes),
em ação conjunta com universidades e
instituições sociais; houve a realização
de dois Simpósios de Empreendedorismo Social e Parcerias, com Rodadas de
Negócios Sociais e Feiras de Empreendedorismo e Parcerias (SIM’s); concretizou
a Coopereso (Cooperativa de Egressos
de Sorocaba), promovendo a inclusão de
160 ex-presidiários e seus familiares (ver
boxe). E pretende fazer muito mais.
Para isso, conta com apoio do setor
industrial. “O Ciesp/Sorocaba é um parceiro sólido, com grande credibilidade
junto às indústrias de Sorocaba e região.
Tivemos grande apoio do da instituição
na organização da Rodada de Negócios
Sociais”, diz Juliano. Com esse evento,
contabiliza, houve a movimentação de
R$ 18 milhões em negócios sociais, envolvendo a participação de 30 grandes
empresas de Sorocaba e 80 associações
nas duas edições do evento.
A participação do setor industrial se
Promovendo
a cidadania
C
riada há pouco mais de um
ano e meio, a Coopereso
(Cooperativa de Egressos
de Sorocaba), resultado de um convênio entre a Prefeitura e a Funap
(Fundação de Amparo ao Preso
“Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel”)
beneficia 160 pessoas entre egressos, reeducandos e familiares. Os
cooperados cuidam da limpeza de
vias públicas, como o Paço Municipal, parques e pistas de caminhadas.
Eles são responsáveis também pela
coleta de inservíveis domiciliares,
operam a unisa de reciclagem de entulho, folhagens e galhos, realizam
paisagismos e jardinagens, além de
recuperarem prédios públicos que
sofrem pichações.
O serviço é pago pela Prefeitura
que, posteriormente, cobra do proprietário o valor referente ao trabalho realizado. A parceria
tem dado resultado. Desde o
início do convênio, a Coopereso já realizou a roçagem e
varredura de 4,9 milhões de
metros quadrados de praças
e avenidas e construiu cerca
de 20 mil metros quadrados
de calçadas na cidade.
“Muito mais que liberdade,
essas pessoas se vêem aceitas novamente na sociedade
e têm a chance de mostrar
que podem sim assumir responsabilidades e resgatar o
respeito e a cidadania de volta”, diz Roberto Juliano.
OS COOPERADOS cuidam da
limpeza de vias públicas, como
o Paço Municipal, parques e
pistas de caminhadas
ITAPETININGA
Mais perto ainda
Foto: divulgação
REGIONAL
Ciesp/Sorocaba e Prefeitura assinam protocolo de intenções
que dá início à DESCENTRALIZAÇÃO DA REGIONAL
I
Foto: divulgação
tapetininga foi a cidade escolhida
para o início do projeto de descentralização da Diretoria Regional do
Ciesp/Sorocaba: um protocolo de
intenções, assinado pelo prefeito
Roberto Ramalho e pelo diretor titular do
Ciesp/Sorocaba, Antonio Roberto Beldi,
vai permitir que a entidade representativa
do setor industrial marque ainda mais
presença junto ao empresariado daquela
região.
A assinatura aconteceu em concorrida
cerimônia realizada em agosto (11), no Sesi
de Itapetininga, e o protocolo de intenções
prevê a realização de cursos pelo Ciesp/
Sorocaba no município; o atendimento
descentralizado, por meio de plantões que
a entidade promoverá quinzenalmente na
cidade; e a definição de um representante
da Regional para atuar no município.
O OBJETIVO dessa iniciativa, explicou
Mairinque pode ter Senai
E
m encontro realizado com lideranças políticas e empresariais
da região de São Roque, o presidente da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, após
ouvir a reivindicação do prefeito de
Mairinque, Dennys Veneri (foto), sobre
a necessidade de ampliação do Centro
de Treinamento Profissionalizante
na cidade, foi taxativo: “Se o senhor
nos fornecer um terreno, eu faço
uma escola do Senai em Mairinque”.
Também a comitiva de Alumínio, da
base da Regional Sorocaba, saiu com
boas notícias do encontro, realizado
do Hotel Cordialle no final de agosto
(29): o presidente da Fiesp/Ciesp disse
que vai procurar a CBA (Cia Brasileira
de Alumínio) em busca de uma parceria
para ampliar a escola do Sesi na cidade. O
encontro com Skaf deixou as lideranças
positivamente impressionadas: “Nos
revigora muito negociar com homens
de visão e de decisão como Paulo Skaf”,
afirmava o prefeito de Mairinque nas
coletivas que deu após a reunião.
o 1º vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Erly
Domingues de Syllos, é tornar a entidade
mais próxima de Itapetininga, uma das
sub-regionais. “Além de diminuir a distância entre Sorocaba e algumas cidades,
estimulando que empresários, parceiros e
órgãos públicos aproximem-se do Ciesp/
Sorocaba, teremos mais condições de
conhecer, acompanhar e defender as
necessidades da cidade no que se refere
ao setor industrial”, disse.
O prefeito Roberto Ramalho afirmou
que este será um passo importante para
que o município sedie uma frente de Desenvolvimento Regional, “pois Itapetininga
hoje é a porta de entrada da Região Sudoeste, que conta com aproximadamente
1 milhão de habitantes. Com o apoio do
Ciesp, podemos consolidar nossa cidade
o como pólo regional em vários setores”
afirmou, destacando a importância de não
se concentrar o desenvolvimento apenas
em Sorocaba: “Itapetininga também tem
sua relevância”.
O diretor titular do Ciesp/Sorocaba,
Antonio Roberto Beldi, por sua vez, disse
que uma das principais metas da entidade é
regionalizar o desenvolvimento. “Também
ERLY DOMINGUES DE SYLLOS, 1o vice diretor
do Ciesp/Sorocaba, ANTONIO ROBERTO BELDI,
diretor titular do Ciesp/Sorocaba e
ROBERTO RAMALHO, Prefeito de Itapetininga,
na assinatura do protocolo
de intenções
faremos esse trabalho de aproximação com as
outras cidades que são sub-regionais do
Ciesp Sorocaba: Piedade, Itapeva, Tatuí e
Apiaí. Assim, por meio desse conceito de
associativismo, poderemos trocar experiências que já deram certo em determinados
municípios, da mesma forma que teremos a
oportunidade de compartilhar dificuldades
em comum”.
Essa aproximação, relembrou o 1º vice
diretor, Erly de Syllos, teve início em março
deste ano, quando o advogado e coordenador do Departamento Jurídico do Ciesp/
Sorocaba, Sadi Montenegro Duarte, ministrou em Itapetininga uma palestra com o
tema ‘Visão Geral da Lei de Recuperação e
Falência’. “Esse é só o começo de um projeto que precisará contar com a participação
tanto do Ciesp e da prefeitura, como também dos empresários. Acreditamos que,
assim, muito em breve teremos resultados
bastante positivos”, afirmou.
O 1º vice-diretor também anunciou que
o primeiro curso a ser realizado pelo Ciesp
Sorocaba em Itapetininga já tem data e
local definidos. “O treinamento acontecerá no Sesi de Itapetininga durante seis
sábados consecutivos, começando em 24
de outubro. Com mão de obra qualificada
para atender a demanda da indústria, com
certeza outras empresas serão atraídas
para o município, o que consequentemente irá colaborar com o desenvolvimento
regional”.
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
27
INVESTIMENTO
Fotos: Renata Rocha
ALEX PACHECO, diretor
de Vendas da Johnson
Controls
Baterias: energia para crescer
Maior fabricante da América do Sul, JOHNSON CONTROLS
investe em Sorocaba para aumentar sua produção de
forma sustentável
Reportagem Oliver Delgado
A
empresa norte americana, Johnson Controls, famosa pelo
fornecimento de componentes e sistemas para automóveis e motocicletas em todo
mundo, tem em Sorocaba a
maior fábrica de baterias da América do
Sul e a única de suas unidades que fabrica
baterias para motocicletas.
Líder de mercado no Brasil, com 60%
de participação de baterias originais nos
carros novos, através principalmente da
marca Heliar, a empresa tem cerca de 1.100
funcionários na base de Sorocaba.
O período da crise financeira mundial fez
diminuir a produção de baterias automotivas, e a empresa espera fechar o ano com
uma queda em torno de 5 a 10%, chegando
a 5,8 milhões de baterias comercializadas.
Apesar dos números, a boa notícia é que o
mercado interno segurou a produção com
4,4 milhões de baterias vendidas, já as
exportações para a América do Sul totalizaram 1,4 milhões do produto. Segundo
o diretor de Vendas da Johnson Controls,
Alex Pacheco, a queda nos números de
produção de bateria para automóveis
teve como principais responsáveis o mau
desempenho dos mercados de caminhões
e ônibus. Já as motocicletas mantiveram
suas produções em alta com 1,5 milhões de
baterias comercializadas no Brasil.
APESAR DO DECLÍNIO nas produções, a
Johnson Controls segue investindo em sua
unidade brasileira. Foram injetados US$
15 milhões em um projeto, já existente na
fábrica americana, que será concretizado
no início de 2010. Com essa tecnologia,
a bateria automotiva que será lançada no
Brasil produzirá uma menor quantidade
de emissões de chumbo na atmosfera, o
28
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
que beneficia o meio ambiente. De acordo
com Alex Pacheco, o investimento possui
vários objetivos. “Este investimento foca
em três aspectos: o primeiro é padronizar
a tecnologia existente nas outras unidades,
o segundo é realizar um aumento da capacidade produtiva e o terceiro é preservar o
meio ambiente, com um desenvolvimento
sustentável”, explicou Pacheco.
Outra novidade está no mercado de
motocicletas. A empresa trouxe uma nova
tecnologia chamada de AGM, que permite
a montagem da bateria em qualquer posição sem risco de vazamento, o que gera
uma maior potência elétrica e aumenta a
durabilidade do produto. Além dessa nova
aquisição, a Johnson Controls investirá
mais US$ 2 milhões em novos equipamentos para o aumento de produção no
próximo ano.
EMPRESA tem cerca de 1.100
funcionários na base de Sorocaba...
... e no próximo ano investirá US$ 2 milhões em
equipamentos para o aumento da produção
Empresa ganha prêmio de inovação
D
urante o XXII Cleantech Forum,
realizado em Boston, EUA, a Johnson Controls recebeu o prêmio
Inovação de Produtos para Tecnologia
Limpa. A empresa foi reconhecida
como líder na produção de avançadas
baterias para veículos híbridos e híbridos
elétricos do tipo plug-in. “Este prêmio
reconhece que nós não nos limitamos
a desenvolver e a produzir avançadas
baterias, mas que estamos colaborando
para a formação de uma indústria sustentável de veículos híbridos e elétricos.
Isso inclui fornecedores de materiais
especiais e equipamentos, programas de reciclagem e melhoramentos
contínuos por intermédio de pesquisa
e desenvolvimento”, declarou Mark
Wagner, vice-presidente de Relações
Governamentais da Johnson Controls,
na cerimônia de premiação. O prêmio
Cleantech é considerado a mais honrosa e disputada distinção no setor de
tecnologias limpas. Desde a sua instituição, em 2003, o Grupo Cleantech
tem distinguido pessoas, empresas e
organizações que se dedicam por suas
práticas nessa área.
INVESTIMENTO
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
29
ENTREVISTA
Opção correta
Para o economista, ex ministro e professor DELFIM NETTO, Sorocaba faz a opção
certa na busca para ser um centro tecnológico. “Os setores da produção têm que
investir em tecnologia e inovação e impor aos governos o seu engajamento permanente” diz, em entrevista à Revista do Ciesp/Sorocaba
30
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
Foto: Assessoria de Imprensa Abag
C
onsiderado um dos pais do
“milagre econômico” registrado entre 1968 e 1973,
p er ío do em que o PIB
brasileiro chegou a crescer
10% ao ano, e embora
esteja afastado da vida pública, Antonio
Delfim Netto ainda é hoje um dos mais
requisitados nomes para comentar temas
relacionados à economia. Durante a crise
econômica, por exemplo, era comum
vê-lo em programas de TV debatendo o
assunto ou ler seus artigos e entrevistas
nos principais veículos de comunicação.
E, invariavelmente nessas ocasiões, ele
sempre dizia que a crise brasileira era
importada. “O rápido início de recuperação demonstra que as finanças públicas
brasileiras são bastante sólidas, apesar
de um certo terrorismo disseminado por
“analistas” na mídia receptiva”, afirma
ele hoje, para comprovar que seus argumentos estavam corretos. “A superação
da crise no Brasil se deve ao fato que os
agentes econômicos privados e o próprio
governo souberam agir com frieza e
inteligência”.
Sua biografia certamente justifica tanta requisição. Ex-ministro de Economia,
Agricultura e Planejamento, deputado
federal em quatro legislaturas, Delfim
Netto começou a trabalhar como office
boy aos 14 anos. Entrou para a Faculdade
de Ciências Econômicas e Administrativas da USP em 1948 e, logo depois de
formado, iniciou a carreira acadêmica
como professor de Estatística Geral e
Econômica. Obteve seu título de doutor
com uma tese sobre café e em 1958
tornou-se catedrático da USP, hoje aposentado.
Nesta entrevista exclusiva para a Revista do Ciesp/Sorocaba, ele comenta
a crise e fala do acerto de Sorocaba na
opção por ser um centro de tecnologia
e inovação.
Os indicadores econômicos parecem
conflitantes: ora sinalizam para a recuperação da economia mundial, ora apontam
para o prolongamento da crise. Afinal, a
crise global está chegando mesmo ao fim
ou ainda estamos longe disso? Ninguém
pode afirmar que “a crise passou” ou
que está chegando ao fim. Uma coisa
é certa: seus efeitos foram menores do
que se previa originalmente em todo o
mundo. Países desenvolvidos como os
Estados Unidos e a maioria dos europeus
estão demorando mais a se recuperar.
O crescimento ainda foi negativo no
segundo trimestre. As exceções foram a
Alemanha, França e Portugal que tiveram
um pequeno crescimento (0,3% em relação ao trimestre anterior) e o Japão, com
0.6%. Essas amostras de recuperação
são favoráveis ao Brasil, na medida em
que dá um pouco mais de tranqüilidade
aos negócios mundiais.
E o Brasil está se comportando bem? Já
vemos luz no fim do túnel? O Brasil está se
recuperando mais rapidamente do que
todos esses, com um crescimento do PIB
de 1.9%, no terceiro trimestre sobre o
segundo, o que surpreendeu muita gente
pois a partir do dia 16 de setembro do
ano passado com a quebra do Lehman
Brothers, o crédito foi bloqueado para
o setor produtivo. Até aquele mês o PIB
brasileiro crescia a uma taxa anual próxima de 7% (6,7% na realidade) o que não
acontecia há vinte anos. O apagão do crédito no exterior foi importado pelo nosso
sistema bancário, mais devido ao susto
do que talvez por necessidade, já que
temos um sistema hígido e que provou
que não estava contaminado pela imensa
patifaria externa. É por isso que digo que
a crise foi importada, via bloqueio do crédito que resultou na brutal queda do PIB
nos dois trimestres seguintes. O rápido
início de recuperação, enfim, demonstra
que as finanças públicas brasileiras são
bastante sólidas, apesar de um cer to
terrorismo disseminado por “analistas”
na mídia receptiva.
Como o sr. analisa as medidas tomadas
pelo governo brasileiro para enfrentar as
turbulências econômicas? Elas foram ou
estão sendo corretas? A superação da
crise no Brasil se deve ao fato que os
agentes econômicos privados e o próprio
governo souberam agir com frieza e
inteligência. O governo federal, ao abrir
mão da arrecadação de impostos em
setores vitais da atividade industrial,
impediu a queda violenta dos níveis da
produção e permitiu manter os estímulos
ao consumo interno. Os agentes privados,
(depois dos primeiros momentos de quase pânico), souberam aproveitar a grande
flexibilidade de nossa economia: foi graças à diligência de seus trabalhadores que
rapidamente perceberam as dificuldades
que iam enfrentar e ao comportamento
dos empresários que souberam negociar
com esses trabalhadores a manutenção
dos empregos é que se conseguiu sustentar os níveis da demanda interna que
foram fator decisivo da recuperação. A
demanda interna no Brasil se conservou
porque o sistema econômico é flexível,
ao contrário do que muitas vezes se afirma a propósito das relações entre empresas e funcionários e da própria política
trabalhista “arcaica”. Elas mostraram
que são perfeitamente razoáveis. Finalmente, por mais que se queira obscurecer
o fato, o Presidente Lula exerceu desde
o início uma liderança que foi decisiva
para afastar o pânico e restabelecer o
ânimo nos setores onde realmente se
“
Os efeitos
da crise foram
menores do que
se previa
originalmente
em todo o
mundo
”
produz a riqueza do país e a confiança
dos consumidores. Ampliou o prestígio
conquistado na arena internacional e consolidou o apoio da maioria dos brasileiros
ao seu modo de governar.
Qual sua análise sobre a importância
da participação de órgãos institucionais,
como a Fiesp/Ciesp, no debate sobre as
medidas econômicas? Os empresários têm
sido suficientemente ouvidos antes das
decisões governamentais? É importante,
como sempre. Não se pode dizer que
seja suficiente, pela própria lógica da
atividade política e até por uma questão
de logística, mas creio que neste governo
a audiência tem sido bastante razoável.
Sorocaba foi uma das cidades mais afetadas pela crise, pois a indústria local está
fortemente ligada à exportação e ao setor
automobilístico. Quais são as perspectivas
para esses dois segmentos? Ainda tem
sofrimento pela frente, enquanto as
expor tações industriais continuarem
sendo castigadas pela política monetária que mantém os altos juros e a super
valorização do câmbio.
Sorocaba investe para ser um pólo
tecnológico - é sede de um dos Parques
Tecnológicos do Estado - e redesenhar seu
perfil econômico. Em sua opinião, o que é
preciso ser feito para que isso aconteça?
Como os setores público e privado podem
caminhar juntos nesse processo? Sem
nenhuma dúvida, esta é a opção correta:
os setores da produção têm que investir
em tecnologia e inovação e impor aos governos o seu engajamento permanente.
As empresas e empresários da indústria,
que ajudam a eleger os congressistas,
precisam comprometê-los com o suporte
ao desenvolvimento científico ligado ao
setor, mirando um pouco o exemplo do
que vem sendo feito há trinta anos no
agronegócio, quando se criou a EMBRAPA.
Qual avaliação pode ser feita sobre a
condução do Ministério da Fazenda pelo
ministro Guido Mantega? Ele está fazendo a
coisa certa? Sim, com toda a evidência.
O sr. vê espaço para maior queda na taxa
de juros? Sem qualquer dúvida. Não há
nenhuma razão para que a taxa real de
juros no Brasil continue tão acima da taxa
real vigente em 98% dos demais países
do globo. A verdade é que o Brasil é um
dos últimos perus disponíveis na mesa
dos especuladores no dia de Ação de
Graças
Há os setores que ganham e os que perdem com a valorização do real. E o país como
um todo, sai ganhando ou perdendo com
uma moeda mais forte? Perde principalmente a indústria que não pode investir
na produção para exportar, perdem os
trabalhadores que podiam estar empregados graças à expansão do comércio
externo e perde o país quando precisa
se endividar para cobrir os desequilíbrios
nas contas externas.
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
31
AÇÃO SOCIAL
Presente para o futuro
DOAÇÕES DA CASE beneficiam oito entidades de Sorocaba e Piracicaba
ONG’S BENEFICIADAS
E SEUS PROJETOS
EM SOROCABA
- Lua Nova
- Pintura Solidária
- Projeto Pérola
- Associação Bola da Vez
- Pastoral do Menor
EM PIRACICABA
- Integração CRAMI/ SEAME
- Associação Guarda Mirim Municipal
- Pastoral do Serviço da Caridade
32
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
Fotos: Renata Rocha
C
inco Organizações Não
Governamentais (ONG’s)
de Soro c aba e t rês de
Piracicaba foram beneficiadas, com doações que
totalizam R$ 561 mil, pelo
Programa “Case Multiação”, desenvolvido pela fabricante de equipamentos
agrícolas e de construção do Grupo Fiat
com a missão de fomentar ações sociais
sustentáveis no Brasil. O diretor geral da
empresa na América Latina, Roque Reis,
ressaltou que as entidades foram escolhidas
pela qualidade do trabalho que desenvolvem,
com focos educacionais e esportivos e tendo
como público alvo crianças e adolescentes
em situação de risco ou vulnerabilidade
social. “Nós temos a preocupação de
identificar as instituições e projetos que
possam realmente ajudar nosso futuro – as
crianças - e a termos um país com mais
educação e desenvolvimento”.
O acordo foi assinado na sede da
Associação Pró Reintegração Social da
Criança de Sorocaba, em agosto (18), em
solenidade que contou com a presença
de representantes das entidades, executivos da empresa e autoridades políticas.
O evento ainda deu a oportunidade das
ONG’S receberam as doações através do Fundo para a Infância e Adolescência e da Lei Roaunet
entidades apresentarem seus trabalhos
desenvolvidos na região.
Vera Lúcia Petrocchi, representante da
Associação Cultural Pintura Solidária,
destacou a importância da doação feita
pela empresa. “Realizamos oficinas de
pintura em 43 instituições de Sorocaba,
e esse dinheiro é muito importante para
ampliarmos nosso projeto e assim beneficiarmos o maior número de pessoas
possíveis”, comentou Petrocchi. Segundo
ela, os principais benefícios da pintura são
o fortalecimento do sistema imunológico
em crianças doentes; desenvolvimento
da coordenação motora em crianças com
problemas físicos; a descoberta de potencialidades em jovens com problemas
psicológicos ou psiquiátricos.
JÁ PARA A PASTORAL DO MENOR, que
atende a mais de duas mil crianças através de atividades culturais, aulas de
esporte, religião, reforço escolar, cursos
profissionalizantes, entre outros - é muito positiva a atitude da Case de ir até o
local onde são prestados os serviços aos
necessitados, “pois demonstra a preocupação de comprovar onde o dinheiro
será investido”, segundo coordenador
voluntario, José Roberto Rosa
As ONG’s beneficiadas receberam as
INVESTIMENTO no esporte também
faz parte das ações da empresa
doações através do Fundo para a Infância
e Adolescência (FIA) e da Lei Federal de
Incentivo à Cultura (Lei Roaunet).
A Case anunciou também que um
novo patrocínio à Liga Sorocabana de
Basquete. “Serão investidos aproximadamente R$ 30 mil para estampar as
camisas dos times da liga sorocabana com
a nossa marca”, informou o diretor-geral
da Case na América Latina, Roque Reis.
ROQUE REIS, diretor geral da Case na América Latina:
entidades foram escolhidas pela qualidade do trabalho
que desenvolvem
Visão Geral do Evento - Espaço
reservado para as reuniões
Rodada de Negócios
EVENTO contou com 26 empresas âncoras e um total
de 215 inscritos. Foram realizadas 3.300 reuniões, das
quais 1.151 estavam agendadas. E a expectativa é de
que o volume de negociações esperadas nos próximos
meses chegue a R$ 7 milhões
Rodrigo Figueiredo e Sergio Arruda Costa, Coordenadores NJE Sorocaba
Dra.Viviane Leite, Dra.Eleusa Maria da Silva e Dra.Tarissa
Giselle Espinosa Dal Médico
34
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
José Henrique Corrêa Toledo, Dir. Adjunto da Área de Produtos
e Serviços do Ciesp/SP e Mario Tanigawa, 2º vice-diretor
Ciesp/Sorocaba
Simone Valverde e Elenita Rosa P. Anhaia
Érica Bergamini Ern, conselheira e
representante local do Ciesp/Sorocaba
em Araçoiaba da Serra
Mario Tanigawa, 2º vice-diretor Ciesp/Sorocaba, Rodrigo Moreno,
secretário de Administração da Prefeitura de Sorocaba, Roberto
Ramalho, Prefeito de Itapetininga e José Dias Batista Ferrari,
secretário de Desenvolvimento da Prefeitura de Sorocaba
Abertura oficial da 1a Rodada de
Negócios de Sorocaba
Mario Tanigawa, 2o vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, José
Henrique Corrêa Toledo, diretor adjunto da Área de Produtos e
Serviços do Ciesp/SP, Paulo Duarte de Freitas Lins, superintendente regional da Caixa, Rosa Colicchio, gerente regional Caixa,
entre a equipe de gerentes de Pessoa Jurídica Caixa
Andréa Cristina Teles Campanha, do Projeto Nós Mulheres,
Priscila Rabano Budemberg, do Sebrae, e Sueli Beldi,
Coordenadora do Comitê Feminino do Ciesp/Sorocaba
Coffee break
Visão geral do evento
Espaço de exposição dos patrocinadores
Diplomação dos novos associados
Novas empresas foram diplomadas durante cerimônia, realizada no último dia 22, que contou com a
presença da diretoria regional do Ciesp/Sorocaba. Abaixo, alguns dos nossos novos associados.
Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Valéria
de Almeida e Regina Cavajal (CADOFF Eventos) e Mario
Tanigawa
Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Mario César
Pedroso Cruz Jr. (Index Vidros e Alumínios) e Mario Tanigawa
Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Clóvis do
Carmo França (Filtrar Filtros Especiais) e Mario Tanigawa
Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Evandes
Aguero (Engenharia Aguero) e Mario Tanigawa
Erly Domingues Syllos, Antonio Roberto Beldi, Suse Fátima
Tenor (Super Barato Com. de Hortifrutigranjeiros) e Mario
Tanagawa
Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Marcelo
Duarte (Gráfica Riopretana - Jornal Bom Dia) e Mario
Tanigawa
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
35
CIESP
+
é
NOVOS ASSOCIADOS
Boas vindas aos novos associados
D
urante a última reunião plenária
(ler Em Ação), 15 novos associados foram diplomados pela
diretor ia, em cer imônia que
contou com a presença da diretoria da
Regional: Antonio Beldi, diretor titular,
Erly de Syllos, 1o vice-diretor, e Mário
Tanigawa, 2º vice-diretor.
Os diplomados foram uníssonos em
destacar a importância da associação.
“Para nós é fundamental nos aproximarmos não apenas das pessoas, mas também
das empresas, já que Sorocaba tem um
setor industrial muito forte e próspero”,
explicou Marcelo Duarte, gerente comercial do jornal Bom Dia.
Proprietária da Super Barato, Suse de
Fátima Tenor, achava que sua empresa
não poderia ter ligação direta com o Ciesp,
mas ao conversar com uma consultora jurídica da casa, num evento promovido em
parceria com o Ceagesp, ela conheceu os
serviços da entidade e resolveu se associar.
“Percebi que toda a organização e todo o
incentivo às empresas podem ser interessantes ao meu negócio, mesmo ele sendo
um hortifrutigranjeiro”, contou.
Para Evandes Aguero, proprietário da
Engenharia Aguero, o potencial do Ciesp
ajuda na imagem instituicional. “A visibilidade de ser associado auxilia minha
empresa a se expandir e ter novos clien-
tes”, avalia Aguero. Já Mario César Cruz
Pedroso, proprietário da Índex Vidros e
Alumínios, destaca a importância dos
cursos oferecidos pela entidade. “Como
pequeno empresário é fundamental estar em parceria com essa força que é o
Ciesp, principalmente pelos cursos que
nos agregam conhecimento”.
No encerramento da diplomação, Antônio Beldi mostrou-se contente com a
adição de mais empresas na composição
do Ciesp. “Ter 15 novas empresas é muito
importante, já que se trata de associativismo, a importância é o conjunto. Aqui
não é a casa do grande ou do pequeno, é
a casa de todos”, finalizou Beldi.
Splicenet
Alessandra
Rodrigues Oliveira
(15) 3238.3300 - www.splicenet.com.br
A empresa oferece soluções em Softwares ERP, E-commerce, Hospedagem de
Sites, divulgação na internet através do
Portal Classionline, e muito mais Tecnologia para os seus Negócios.
ABController
Consultoria
Empresarial
Luis Antonio de Camargo
(15) 3202.5595 - www.abcontroller.com.br
Empresa de consultoria em gestão empresarial, atividades de contabilidade e
treinamento.
produção de conteúdos fornece as matérias e colunas comuns a todos os jornais
e em cada praça, uma redação produz o
conteúdo local.
Index Vidros
e Alumínios do
Brasil Ltda
Mario César
(15) 3222-8686
www.indexesquadrias.com.br
Atua no mercado, fornecimento e instalação de vidros e esquadrias de alumínio.
Oferece produtos de qualidade com atendimento personalizado e ótimos prazos
de entrega. As melhores soluções em
vidros e esquadrias para qualquer tipo
de projeto.
MSA Engenharia
Tatiane Vidal
(15) 2104.0700 - www.msaengenharia.com.br
Sistemas de combate a incêndio, iluminação de emergência, instalação hidráulica
, e construções em geral. Projeção de
prevenção e combate a incêndios com
aprovação junto ao Corpo de Bombeiros.
Execução da instalação de equipamentos
com obtenção de vistoria final.
36
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
BMA Consultoria
Dr. João Francisco
Barros Martins
(15) 2104.2327
www.bmaconsultoria.com.br
Medicina do Trabalho de um jeito diferente.
A BMA atende todas as necessidades das
empresas em Medicina e Segurança do
Trabalho. Serviços prestados na clínica e
também “in company”. A novidade da BMA
neste momento é seu Programa de Gestão
em Saúde e Segurança que reduz custos
das companhias.
FIT - Flextronics
Instituto de Tecnologia
Luciana Ferraz
(15) 4009-6000
www.fit-tecnologia.org.br
O Flextronics Instituto de Tecnologia - FIT,
é um instituto de pesquisa e desenvolvimento focado na área eletro-eletrônico.
Possui diversos laboratórios, que executam
projetos de desenvolvimento de softwares,
sistemas de testes industriais, qualificação
e prototipagem de produtos eletrônicos,
certificação de produtos com tecnologias
wireless acreditado pelo Inmetro e Anatel,
além do maior centro de excelência de
desenvolvimento de aplicações RFID da
América Latina, o RFID Coe.
Gráficas
Riopretana Ltda
Marcelo Duarte
(15) 3212.6010 - www.redebomdia.com.br
Criada há três anos, a Rede Bom Dia hoje
é composta por jornais em 8 diferentes cidades: Sorocaba, Jundiaí, Bauru, Rio Preto
(próprias), Fernandópolis, Marilia, Catanduva
e ABC (licenciados). São vários jornais com
o mesmo nome, mesmo padrão gráfico e os
mesmos princípios editoriais. Uma central de
Kenntech Tecnologia
Eletrônica
João Luiz Florio
(15) 3237-1279
www.kenntech.com.br
A empresa atua no segmento de engenharia
de produto, através do desenvolvimento
de soluções eletrônicas com atuação
destacada nos mercados ferroviários (instrumentação) e de mineração (vibração e
temperatura).
CIESP
+
é
CURSOS
Conhecimento para todas as áreas
A PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO CIESP/SOROCABA para os próximos meses oferece
oportunidades para aquisição de novos conhecimentos nas mais diversas áreas. E expande a
atuação da Regional nessa área, com um curso especialmente para Itapetininga e região
DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇA E
TÉCNICAS DE CHEFIA Modulo II
Data e horário: 19, 20, 21 e 22 de Outubro das
18h às 22h
Objetivo: Aprofundar a reflexão sobre quais
são as melhorias necessárias ao dia-a-dia
do líder participativo em busca de melhores
resultados. O curso visa capacitar o líder
moderno nas HABILIDADES DA COMUNICAÇÃO EFICA Z visando um melhor
desempenho interpessoal e entre as equipes de trabalho. Fornece conhecimentos
e técnicas para melhorar a comunicação
corporativa, otimizando o fluxo de informações entre setores e departamentos a fim de
melhorar os resultados organizacionais.
Publico Alvo: líderes formais e informais da
TÉCNICO CHÃO DE FÁBRICA
Itapetininga
Data e horário: 24 e 31 de Outubro; 07, 14 e
28 de Novembro e 05 de Dezembro, das
08h30 às 17h30
Objetivos: 1. Conhecer as técnicas da
Administração de Produção, envolvendo o gerenciamento de todo o sistema
produtivo, desde a entrada da matériaprima, seu beneficiamento, até a saída
do produto acabado, obedecendo aos
mais modernos conceitos de produtividade e qualidade existentes.
2. Aprender a analisar o tempo gasto nos
processos produtivos e seu impacto no
custo do produto, através das técnicas
de cronoanálise.
3. Planejar a produção, ou seja, como
torná-la mais eficaz, através de cálculos, análises e do plano de produção e
utilizar a curva ABC na administração
das compras e do estoque.
4. Como calcular o dimensionamento de
recursos, levando em consideração as peculiaridades da empresa, sua dinâmica de
empresa, que lidem direta e indiretamente
com equipes, ou seja, gerentes, supervisores, coordenadores, chefes de equipe,
multiplicadores, “cipeiros”, etc. Todos os
profissionais que necesitem de reciclagem
sobre o tema da comunicação interpessoal
e corporativa.
Quem ministra: Fátima Rizzo
Investimento:
Associados: R$ 214,00
Não associados: R$ 314,00
SOLUÇÕES PARA VENDER MAIS - COMO
FAZER UMA ANÁLISE REALISTA DO DESEMPENHO DE COMUNICAÇÃO E VENDAS DE SUA
EMPRESA
Data: 26, 27, 28 e 29 outubro das 18h às 22h
trabalho e os resultados esperados.
5. Como montar a árvore de estrutura de
qualquer produto, com as quantidades
necessárias, níveis e códigos.
6. Conhecer a utilização das ferramentas
de MRP e CRP.
7. Como utilizar e adaptar as ferramentas do Kanban e Just-in-time.
8. Adaptar o Programa de Melhoria Contínua - Kaizen - à realidade da empresa.
Público Alvo: diretores, supervisores, encarregados, gerentes e técnicos industriais
e de produção. Também outros profissionais que tenham ligação com a área fabril
da empresa poderão conhecer o dinamismo e a complexidade desta área.
Quem ministra: Rosa Moreno, PauloÁfio,
Vito Carrieri e Rico Mader.
Investimento:
Associados: R$ 648,00
Não associados: R$ 948,00
Local: SESI Itapetininga
Av. Padre Antonio Brunetti, 1360
Vila Rio Branco
Objetivo: estabelecer parâmetros para uma
correta ação de diagnóstico de desempenho
comercial em empresas e organizações,
com exemplos de empresas de pequeno e
grande porte, áreas de serviços, indústria,
varejo e instituições.
Público Alvo: empresários, Gerentes e Supervisores de Vendas.
Instrutor: Gianmarco Bisaglia
Investimento:
Associados: R$ 214,00
Não associados: R$ 314,00
GESTÃO DE CRÉDITOS - ANÁLISE, CONCESSÃO E RECUPERAÇÃO
Data: 03, 04, 05 e 06 de novembro das 18h
às 22h
Objetivos: proporcionar ao público-alvo as
condições necessárias para que, além de
analisar o cliente (PJ x PF) sob a ótica financeira que é fundamentalmente importante,
também definir uma política de crédito
abrangente e detalhada, contemplando
o princípio da eqüidade. Analisar o seu
potencial de repagamento, bem como os
riscos envolvidos nas operações de crédito,
tanto sob o enfoque bancário como sob o
ângulo empresarial.
Público Alvo: este programa foi desenvolvido
especialmente para Diretores, Gerentes,
Executivos e Colaboradores das áreas de: Planejamento, Controladoria, Custos, Formação
de Preços, Análise de Produto, Tesouraria,
Contas a Pagar, Contas a Receber, Fluxo de
Caixa, Crédito, Orçamento e Contabilidade.
Instrutor: Rodrigo Martins
Investimento:
Associados: R$ 214,00
Não associados: R$ 314,00
OS PARTICIPANTES DE TODOS
OS CURSOS RECEBERÃO
MATERIAL DIDÁTICO, CERTIFICADO
E COFFEE-BREAK
DESCONTO ESPECIAL DE 10% PARA EMPRESAS QUE INSCREVEREM 4 PARTICIPANTES E DE
15% PARA INSCRIÇÕES DE 5 OU MAIS PARTICIPANTES
Mais informações pelo fone: (15) 4009-2900 ou e-mail: [email protected] com Rosana ou Misleine. Informamos que
ocorrências de cancelamento e/ou desistência somente serão aceitas se comunicadas formalmente (por carta ou e-mail) com 48 horas
úteis de antecedência do início do treinamento. Não havendo registro na forma indicada acima, o não comparecimento ao treinamento
concederá ao CIESP - D.R. Sorocaba o direito de emitir a cobrança da inscrição, por meio de boleto bancário
38
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
39
CIESP
+
é
CONVÊNIOS
Parceria com Cetesb dá suporte
para licenças ambientais
A
parceria firmada entre Ciesp e
Cetesb entra em uma nova fase:
a par tir de outubro, o foco será
orientar, conscientizar e capacitar o micro, pequeno e médio empresário
(MPE) no trâmite legal para obtenção de
licença prévia de instalação e operação
para empreendimentos que se enquadrem no Silis - Sistema de Licenciamento
Simplificado - criado pelo governo paulista para facilitar a regularização das
empresas. O Silis simplifica o trâmite
regulatório para empreendimentos com
baixo potencial poluidor - cerca de 17%
do total no estado.
O Sistema facilita tanto a primeira
emissão quanto a renovação de licenças
ambientais, por meio de um procedimento informatizado. Contudo, é necessário
preencher cor retamente os diferentes
módulos eletrônicos do formulário. A vantagem é que no Silis, as licenças Prévia (LP),
de Instalação (LI) e de Operação (LO)
são agrupadas em um único documento.
Out ro ponto positivo do mecanismo
vir tual é que o empreendedor não precisa comparecer pessoalmente ao órgão
de controle ambiental. Além de ganhar
tempo, o empresário vai se beneficiar
financeiramente com a redução do custo
de obtenção de licenças.
Outro ponto positivo do Silis é que
não é necessário o supor te de empresas
especializadas (consultoria ambiental,
escritórios de contabilidade ou despachantes), desde que o empresário esteja
bem orientando sobre como cumprir cada
etapa do licenciamento vir tual.
Segundo o diretor adjunto estadual do
Meio Ambiente do Ciesp e coordenador
do Departamento de Meio Ambiente da
Regional/Sorocaba, Paulo Mendonça, esse
convênio permitirá uma aproximação maior
dos micro, pequenos e médios empresários
ao Cetesb. Por desinformação ou receio,
eles acabam não procurando o órgão
ambiental e operam na ilegalidade. Todos
saem ganhando” diz Mendonça.
Com isso, o convênio firmado entre
Ciesp e Cetesb no início do ano entra em
sua terceira fase. Na primeira, funcioná-
42
REVISTA DO CIESP / AGO-SET
rios das diretorias regionais, municipais
e distritais par ticiparam de um curso no
Ciesp em São Paulo; na segunda, receberam treinamento em agências ambientais
da Cetesb, a fim de se capacitarem para
esta terceira etapa.“Nossa equipe vai
saber orientar as empresas associadas
a usar esse sistema e auxiliá-las no caminho do licenciamento simplificado”,
afirma o diretor-titular de Meio Ambiente
do Ciesp, Eduardo San Mar tin.
Os atendimentos aos associados serão
realizados na sede do Ciesp/Sorocaba,
mediante agendamento prévio.
Convênios em destaque no Ciesp/Sorocaba
EMPRESAS recebem orientação
para cr iar programa de estágio
qualificado Parceria entre Ciesp e CIEE beneficia principalmente micro e pequenas empresas,
que receberão assessoria técnica para
contratar estudantes e pagarão taxa
fixa pelo ser viço O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
e o Centro de Integração Empresa
Escola (CIEE) mantêm um Acordo de
Cooperação Técnica para qualificar as
empresas em programas de estágio.
A parceria beneficia, principalmente,
micro e pequenas empresas paulistas
ao oferecer assessoria técnica sobre as
regras jurídicas que regulamentam a
contratação de estudantes.
As dez mil empresas associadas às
43 Diretorias Regionais, Municipais e
Distritais (DRMDs) do Ciesp em todo o
estado de São Paulo poderão contar com
orientação para desenvolverem programas
de estágio qualificados, cujo foco é propiciar
ao estudante o efetivo aprendizado em sua
área de formação.
O Ciesp irá disponibilizar espaço
para que técnicos do CIEE realizem
palestras e agendem reuniões com
as empresas associadas. O objetivo é
disseminar a cultura do estágio entre o
empresariado.
Todas as associadas ao Ciesp pagarão valor fixo de R$ 50,00 por estagiário
contratado através do CIEE. A contribuição administrativa é uma das fontes
de arrecadação da entidade filantrópica
sem fins lucrativos, que oferece cursos e
seminários de orientação profissional em
suas unidades em todo país.
A parceria será divulgada nas instituições de ensino para atingir estudantes
dos ensinos médio, técnico e superior. As
informações também serão trabalhadas
junto às empresas.
AQUISIÇÃO de veículos com descontos que var iam de acordo
com o modelo escolhido. Esta parceria é válida para toda
a rede autorizada de concessionárias
Chevrolet no Estado de São Paulo.
A PARCERIA entre
o Centro das Indústrias do Estado
de São Paulo e o
Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social
já instalou 11 Postos de Informações
CIESP/BNDES em Diretorias Regionais
da Entidade paulista. Em cada um deles
há um profissional do Ciesp treinado
por técnicos do banco de fomento, que
esclarecem as dúvidas das empresas associadas sobre os tipos de linhas de crédito
disponíveis. Pelo acordo, os associados
Ciesp recebem orientação na identificação
das categorias e processos a que podem
concorrer, assim como o trâmite necessário para obter empréstimos junto ao setor
financeiro.
Para mais informações, entre em contato com o Ciesp/Sorocaba
pelo fone (15) 4009-2900 ou na Central de Atendimento em São Paulo pelo fone
(11) 3549.3232 - [email protected]

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