Case Oprah Winfrey

Transcrição

Case Oprah Winfrey
A excitação de Oprah Winfrey crescia à medida que ela descrevia sua paixão por ler, por promover livros
incríveis e por mudar a vida de mulheres africanas. No jantar em homenagem ao Prêmio Nobel Dr.
Wangari Maathai, em dezembro de 2014, Oprah falou entusiasticamente sobre levar livros e outros
suprimentos para crianças na Etiópia e sobre suas visitas a um colégio interno para garotas africanas na
África do Sul para o qual sua fundação pessoal doou US$ 30 milhões. Ela continuou descrevendo quão
satisfeita ela estava com a recepção de seu projeto do clube do livro e, em particular, sua escolha por
sugerir o livro Anna Karenina, da Leon Tolstoy, que vendeu mais de 1 milhão de cópias em seis semanas.
Oprah reconhece como mérito de sua avó – uma mulher quase analfabeta – introduzi-la à leitura por
meio da Bíblia e despertar nela a paixão por descobrir o mundo por meio da literatura.
Sendo, de longe, a mulher mais rica da indústria do entretenimento, Oprah construiu um império:
estúdio de produção, revista, clube do livro e um talk show diário que foi o início de tudo. Tudo isso
baseado na sua autenticidade ao se expressar, em seu compromisso em ser ela mesma o tempo todo e
em sua ética de trabalho incansável. Em 2002, a revista Forbes a reconheceu como a primeira negra
americana a se tornar bilionária, um resultado do sucesso fenomenal de sua empresa de produção, a
Harpo.
Oprah concordou em compartilhar abertamente as experiências de sua juventude que moldaram seu
desenvolvimento e possibilitaram seu sucesso na indústria do entretenimento.
Anos de formação de Oprah
Oprah Winfrey nasceu em 29 de janeiro de 1954, em Kosciusko, Mississipi, a fazenda de seus avós. Sua
mãe, Vernita Lee, de 18 anos, havia tido um curto relacionamento com seu pai, um soldado de 20 anos
alocado no Alabama chamado Vernon Winfrey. Embora a família tivesse pouca renda disponível,
comiam bem por conta dos cultivos de sua avó na fazenda. Oprah se lembra de ficar no alpendre na
casa observando sua avó lavar a roupa num grande caldeirão:
Eu vim viver com a minha avó porque era uma criança nascida fora de um casamento, e minha
mãe mudou-se para o norte. Eu fui deixada com a minha avó. Isso provavelmente salvou minha
vida. Essa é a razão de eu estar aqui hoje. Quando eu era uma criança, eu tinha uma visão. Não
do que eu queria realizar, mas de alguma forma eu sabia que minha vida seria diferente e seria
melhor. Eu me lembro claramente de sentir isso por volta dos 4 anos. Eu me lembro de pensar
“Minha vida não será assim. Ela será melhor”. Não por arrogância, mas por saber que as coisas
poderiam ser diferentes para mim de alguma maneira.
Uma criança precoce, Oprah aprendeu a ler cedo a recitava discursos na igreja aos 3 anos de idade.
Essas experiências lhe deram uma reserva de autoconfiança. Ela se lembra:
Todas as senhoras sentadas na fileira da frente da igreja iriam abanar-se enquanto viravam
para minha avó dizendo “Ida Mae, essa criança é superdotada”. Eu ouvi tanto aquilo que
comecei a acreditar...Eu sequer sabia o sentido de “superdotada”, mas eu pensava que
significava que eu era especial...Minha avó me deu as bases para o sucesso que eu pude seguir
construindo. Minha avó me ensinou a ler e isso abriu as portas para todos os tipos de
possibilidades para mim...Eu amava livros quando criança. Eles elas minha janela para o
mundo.
Aos 6 anos, Oprah foi viver com sua mãe e com sua meia-irmã mais nova em Milwaukee. Sua cama
ficava no armário por conta da limitação de espaço no apartamento. Sua mãe passava dificuldades
financeiras e sua irmã recebia o afeto que Oprah jamais havia recebido da mãe. O arranjo terminou
menos de um ano depois, quando sua mãe a enviou para viver com o pai em Tennessee, ao final de seu
primeiro ano escolar.
Veron Winfrey, àquela época dono de um salão de beleza e de uma loja de doces, ofereceu um
ambiente estável cercado pela igreja e pela escola. Ao descrever sua infância no Tennessee, Oprah
relembra:
A igreja era minha vida. A União do Treinamento Batista (BTU). Toda criança negra no mundo
que cresceu na igreja conhece a BTU (educação religiosa). Você fazia escola dominical, serviço
matinal, que começava às 11h e ia até às 14h30, então jantava em frente à igreja e estão
voltava para o serviço das 16h. Era sempre, sempre assim. Era dessa maneira que você passava
sua vida. E na apresentação da escola dominical, todos os finais de semana, eles iriam dizer “E a
pequena senhorita Winfrey está aqui para recitar”.
Seu pai mantinha um ambiente familiar de disciplina e altos padrões de exigência. “Eu não conseguia
imaginar um ser humano tão rígido”, ela se lembra:
Rígido como era, ele tinha algumas preocupações sobre eu fazer o melhor da minha vida, e ele
não aceitaria menos do que ele imaginava ser o meu melhor. Eu me lembro do meu pai me dizer
“Você não pode chegar em casa com C´s porque você não é uma aluna nota C. Se você fosse,
poderia, porque não estou tentando fazê-la ser nada que você não possa ser. Mas você não é
uma aluna nota C, é uma aluna nota A. Então é o que esperamos nessa casa”. Isso era tão
prosaico. E eu sabia que ele não estava fingindo. Eu nunca trouxe um C porque sabia que era
inaceitável.
O senhor Duncan, professor de Oprah na 4º série, tornou-se sua maior inspiração. Oprah idealizou seu
professor por muitos anos. Ela tinha previamente pensado em ser missionária ou ministra, mas então
mudou suas aspirações para professora. “Na 4º série foi quando comecei a acreditar em mim mesma.
Pela primeira vez, eu acreditava que podia fazer quase qualquer coisa. Eu me sentia como a rainha mãe.
Sentia que podia liderar o mundo...As crianças tiravam sarro de mim o tempo todo, mas isso não me
incomodava...eu estava tão inspirada!”
No cantil
No verão após a 4º série, a mãe de Oprah, estando próxima ao casamento, trouxe-a de volta a
Milwaukee. O ambiente ainda era tumultuado e negligente, e Oprah sofreu. Ela ainda se saia bem no
colégio e ganhou uma bola de estudos em um novo colégio particular da região. Ainda assim, fora da
escola ela se rebelava contra sua mãe se viu vítima de predadores sexuais. Ela conta que foi estuprada
pela primeira vez por um primo na casa de um tio aos 9 anos, a primeira de muitas agressões por parte
de diferentes membros da família, que duraram todos os anos em que viveu com sua mãe. “Eu fui
estuprada por um primo e depois molestada por um amigo da família e por um tio. Era uma coisa
constante. Tanto que, você sabe, eu cheguei a pensar “Deve ser assim mesmo a vida”.
Em algumas ocasiões ela chegou a tentar fugir de casa. Quando sua mãe não conseguiu interná-la num
centro de detenção juvenil, concordou em enviá-la para viver novamente com o pai. Ela conseguiu
esconder dele apenas por algumas semanas que estava grávida. Aos 14 anos, ela deu à luz um bebê
prematuro que viveu apenas duas semanas.
De volta ao refúgio da casa de seu pai, Oprah reconstruiu sua vida em torno dos dois pilares, escola e
igreja. Uma leitora ávida, ela povoava sua vida com os personagens de suas leituras. Ela diz que era
particularmente influenciada por Beth Smith, de A Tree Grows in Brooklyn:
Esse foi o livro o que mais mexeu comigo enquanto eu amadurecia...Eu tinha uma árvore em
meu jardim também, então me identifiquei com ela...Então eu descobri o livro I know why the
caged birds sing, de Maya Angelou. Bem, antes de qualquer coisa, foi a primeira vez que
encontrei outra mulher que havia sido abusada sexualmente. Eu não podia imaginar. Eu me
sentia daquele jeito quando li A Cor Púrpura, de Alice Walker. Eu li a primeira página, fechei o
livro e chorei. Eu não conseguia acreditar que alguém tinha traduzido isso em palavras.
Uma carreira conversando
A carreira de Oprah na mídia começou em 1971, quando ela foi selecionada como uma das duas
estudantes do Tennessee a participar da Conferência da Juventude na Casa Branca. Como uma
estudante do 3º ano do Ensino Médio de 17 anos, Oprah conquistou uma visibilidade que abriu portas
para convites para concursos de beleza e de talentos. Em um desses concursos, em Nahsville, Oprah
revelou que seu objetivo profissional era ser uma jornalista de televisão:
Todo mundo queria ser enfermeira ou professora e eu fiz um grande discurso sobre ser uma
jornalista de televisão...principalmente porque eu havia assistido o The Today Show com a
Barbara Walters naquela manhã. Então eu pensei, “O que eu posso ser? Eu não podia ser uma
enfermeira ou uma professora porque isso é o que os outros eram”. Então eu disse que queria
ser uma jornalista porque acreditava na verdade. Eu queria proclamar a verdade pelo mundo.
Ela venceu o concurso. Quando foi à estação local de rápido que a havia patrocinado para receber o
prêmio, chamaram-na para ouvir a si própria numa gravação. Por sua facilidade em ler notícias, foi
contratada como apresentadora, um trabalho vespertino que ela assumiu enquanto ainda estava na
Tenessee State University. Ela descreve o estresse de trabalhar longas horas enquanto ainda cursava a
universidade e ainda ser criticada pelos colegas:
Foi muito desconfortável no início, porque quando comecei como apresentadora eu tinha 19
anos. Muito insegura. Jogava na televisão, fingindo ser Barbara Walters sem parecer nada com
ela. E ainda indo para a faculdade...Tinha que ouvir do meus colegas, que me chamavam de
vendida. E eu costumava dizer “Sim, uma vendida remunerada”.
Antes de se formar, Oprah deixou a faculdade e aceitou um trabalho na maior rede de televisão de
Baltimore. Depois de algum tempo, começou a ficar com receio de ser demitida. Ela foi tirada das
notícias da noite e realocada no People are Talking, um programa de entrevistas matutino. Lá, ela se
sentiu imediatamente em casa. “Eu fiquei sem ar pensando “Isso é o que eu deveria estar fazendo,
porque é como respirara para mim. Você apenas conversa”.
Uma magnata da mídia
Seu programa matinal superou a audiência de outros talk shows locais, incluindo o então dominante Phil
Donahue, e salvou sua carreira jornalística. Após vários anos em Baltimore, Oprah começou a sonhar
mais alto. Em 1984, mudou-se para uma rede de televisão em Chicago para apresentar o AM Chicago,
que se tornou um sucesso imediato. Em seu primeiro ano, seu talk show ganhou um prêmio Emmy à
frente de mais de 25 programas diários. Em dois anos, o The Oprah Winfrey Show havia se tornado o
talk show de maior audiência em Chicago e ela se preparava para visibilidade nacional. Ao mesmo
tempo ela atuou na adaptação para o cinema de A Cor Púrpura, um papel para o qual ela recebeu
indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Seguindo o conselho de seu advogado, Oprah comprou o controle de seu programa e fundou a Harpo,
seu estúdio próprio de produção para encabeçar seus projetos na televisão e no cinema. Nos anos 90,
ela começou a investir em outros negócios de mídia, como a TV a cabo Oxygen e a revista O, The Oprah
Magazine. Amplamente reconhecida com a mulher negra mais rica do entretenimento, Oprah se deu
conta de que seu desenvolvimento como apresentadora de talk show e como mulher de negócios
relacionava-se fortemente às lições que ela aprendeu no início de sua vida.
O The Oprah Winfrey Show tornou-se o programa de televisão mais popular dos Estados Unidos e
manteve essa liderança por mais de dez anos. Ele já alcançou mais de 21 milhões de expectadores em
105 países. Em 1996, Oprah lançou o Oprah Book Club para disseminar sua por paixão por boa
literatura. Ela ganhou a premiação “Lifetime Achievement Award” (em tradução livre “Premio de
Realização de uma vida toda”) da Academia Nacional de Artes e Ciências em 1998 e, no ano seguinte, a
revista Time a nomeou entre as 100 pessoas mais influentes do século XX. Em 2000, ela fundou o Oprah
Angel Network, uma fundação que gratificava com US$ 100 mil pessoas que fizeram diferença
significativa na vida de outros.
Oprah reflete sobre sua mensagem
Quando perguntada sobre o tema de seu programa, Oprah geralmente respondia “A mensagem sempre
foi a mesma: você é responsável pela sua vida”. Para ela, assumir responsabilidade significa superar as
experiências não desejadas em sua vida e seguir em frente. No seu próprio caso, Oprah explica:
A lição que você aprende ao se permitir ser abusada como uma criança é uma lição continua. O
que leva uma criança a ser abusada é o mesmo que leva um adulto a ser abusado. Eu era o tipo
de criança que estava o tempo todo em busca de amor, afeição e atenção...alguém para dizer
“Você tem valor”. Isso, para mim, foi a maior lição da minha vida: reconhecer que sou a única
responsável por isso...não viver uma vida para agradar outras pessoas, mas fazer o que meu
coração segue dizendo o tempo todo.
Eu conheço muitas, muitas mulheres que foram abusadas sexualmente, internalizaram isso, e
depois se permitem serem abusadas novamente mais velhas. Você não se permite ser tudo o
que pode...Eu não acredito que nada aconteça sem uma razão.
A plataforma do talk show compartilhava os talentos de Oprah ao mesmo tempo em que instigava seu
próprio processo de autoconhecimento. Ao superar as cicatrizes de sua história de abuso sexual, Oprah
descreveu um episódio em que apresentava um programa em que ela teve seu mais profundo avanço
em relação a essa experiência:
Foi no meio de uma entrevista. Foi nesse dia em que pela primeira vez eu reconheci que não
tinha culpa. Eu me tornei uma adolescente promíscua, me envolvi em diversos problemas e
acreditava ser responsável por isso. Foi apenas aos 36 anos, sim, 36 anos, que eu conectei os
fatos: “Ah, foi por isso que eu agia assim”. Eu sempre havia me culpado.
Ainda que Oprah tenha conquistado tremendo sucesso profissional e financeiro, ela considera o
crescimento pessoal como seu maior sucesso:
É muito difícil me enxergar como um sucesso porque eu ainda me vejo no processo de construir
meu sucesso. Para mim, sucesso é chegar ao ponto em que você está absolutamente
confortável com você mesma. E não importa quantas coisas você já tenha conquistado.
A habilidade de dizer “não” e não se sentir culpada é o maior sucesso que já atingi. Para mim é
bom ser vista como alguém que fez coisas. É tudo um processo de crescimento para mim. Mas
ter o tipo de força e coragem interior que leva dizer “Não, eu não vou deixar me tratarem
assim” é o que significa sucesso.
É ok você dizer não e as pessoas não gostarem de você. É realmente tranqüilo. A coisa
importante é como você se sente com o que está fazendo e como se sente em relação a si
mesma. Isso é um longo esforço. E eu realmente espero que os jovens que me assistem no
programa ou me ouvem falar em discursos pelo país possam aprender essa lição mais cedo do
que eu.
Encontrando sua voz
As lições de autenticidade demoraram a fincar raiz, diz Oprah, por conta de sua preocupação em criar
uma persona profissional ao invés de tentar encontrar sua voz própria:
Quando eu comecei...Eu estava fingindo ser uma pessoa que eu não era. Eu estava fingindo ser Barbara
Walters. Então eu ia a uma coletiva de imprensa e estava mais preocupada com a maneira que faria a
pergunta, quão eloqüente a questão pareceria, do que em realmente ouvir a resposta. Isso sempre
acontece quando você está mais preocupada em impressionar as pessoas do que em fazer o que você de
fato deveria estar fazendo. E me levou um tempo aprender isso.
Tendo já falhado em ocasiões diversas como cometer erros como apresentadora sólo a perder espaço
para uma co-âncora, Oprah descobriu que o principal indicador de sucesso é demonstrado pela
proximidade entre seu papel e seu “instinto natural”. Ela explicou:
A coisa mais importante para seguir em frente é a habilidade de buscar verdade em sua vida.
Você deve ser honesta consigo mesma. Você pode estar trilhando uma carreira porque seus pais
dizem que é o melhor caminho. Pode ser que o motivo seja fazer muito dinheiro. Você pode
estar em buscar de atenção e visibilidade. Nenhuma dessas razões te fará bem se você não
estiver sendo sincera consigo mesma.
A honestidade vem do seu instinto natural te dizendo, quando você está fazendo alguma coisa,
se aquilo é bom ou não. Você sente uma sensação de conquista, realização, de ter valor no
mundo...de uma maneira que você sente que está fazendo a coisa certa. Você não tem que
perguntar a ninguém. Desde o primeiro dia em que fiz meu primeiro programa, eu sabia disso.
Eu sabia que era a coisa certa a fazer.
Como resultado dessas lições, Oprah comprometeu-se a estar imersa em cada aspecto da operação de
seu negócio, desde a negociação de acordos até os menores pagamentos.
Quando você me contrata, você não está contratando uma imagem. Não está contratando uma
figura pública. Não está contratando uma trilha sonora. Você está me contratando por inteiro. E
eu trago tudo de mim: minha história, meu passado, Mississipi, Nashville. Eu estou vindo com as
irmãs da igreja, estou trazendo (a ativista abolicionista) Sojourner Thruth comigo.
Ela reconheceu que esse estilo estreitou as possibilidades de acordos comerciais, mas afirmou que
foram um elemento decisivo dos acordos que fez. “Ela definitivamente está em outro avião”, disse uma
pessoa com quem estava fazendo um acordo de negócios. “Com Oprah tudo é questão de caráter. Nós
banqueiros de investimento fazemos o mesmo tipo de coisa, tentamos descobrir quem são de fato as
pessoas, mas com Oprah é como se alguém estivesse olhando na sua alma”.
Oprah disse que reconhecia que tinha uma incrível oportunidade de influenciar a vida de seus ouvintes:
A melhor coisa no que eu faço é que estou em uma posição que permite mudar a vida das
pessoas. É a maior plataforma para influenciar que você poderia imaginar. Eu quero que as
pessoas possam ver em cada programa que você é responsável pela sua vida, ainda que possa
haver tragédias na sua vida, há sempre a possibilidade de triunfo. A habilidade de triunfar
começa com você. Sempre.
A única coisa que me permitiu atingir sucesso material e espiritual foi a habilidade de ouvir meu
instinto. Eu chamo isso de voz interior. É a habilidade de entender a diferença entre o que sua
cabeça e seu coração estão dizendo. Agora eu sempre vou com o coração...Eu estou onde estou
porque me permiti ouvir meus sentimentos.
Eu realmente acredito que a razão de eu ter me tornado tão bem sucedida financeiramente é
porque foco nunca, nem por um minuto, foi dinheiro...Eu faria esse trabalho e um segundo
mesmo se ninguém me pagasse. Apenas pela oportunidade de fazer. É assim que você sabe que
está fazendo a coisa certa.
Retribuindo
Oprah comprometeu-se a usar sua prosperidade material para ajudar outras pessoas. Ao longo da maior
parte de sua vida, ela tem doado 10% de seus ganhos a causas filantrópicas. Nos últimos anos, a maior
parte disso foi direcionada para a Oprah Winfrey Foundation, que foca em educação, mais visivelmente
no apoio a faculdades e universidades historicamente negras nos Estados Unidos e na África. Em 2002
ela anunciou US$ 30 milhões para o fundo patrimonial da Boarding School for African Women, um
esforço para o qual ela dedicou muito tempo.
Refletindo sobre sua própria experiência e seus objetivos com a filantropia, ela diz:
Quando você educa mulheres, você as liberta. Se eu não tivesse livros e educação no Mississipi,
eu teria acreditado que aquilo era tudo. Eu acho que você nunca para de doar. Não é apenas
questão de poder assinar um cheque. É sobre ser capaz de tocar a vida de alguém como o Sr.
Duncan tocou a minha. É ser capaz de fazer uma criança ver a luz que tem em si.

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