projecto curricular de escola
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projecto curricular de escola
COLÉGIO DOS ÓRFÃOS DO PORTO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA Ano Lectivo 2007/2008 Projecto Curricular de Escola 1 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. IDENTIDADE DO COLÉGIO 4 1.1. OPÇÕES E PRIORIDADES 5 2. APRENDIZAGENS 6 2.1. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULO 6 2.2. COMPETÊNCIAS GERAIS 7 2.3. ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 11 2.4. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 14 2.5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO SECUNDÁRIO 15 3. CALENDÁRIO DE ACTIVIDADES 16 4. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 23 5. DIRECÇÃO E COORDENAÇÃO 24 6. DIRECÇÃO DE TURMA 25 7. ORGANIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA 26 8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 28 BIBLIOGRAFIA E LEGISLAÇÃO 42 Projecto Curricular de Escola 2 INTRODUÇÃO A escolaridade básica é a pedra angular do processo de educação e formação ao longo da vida. Uma escolaridade básica sólida será fundamental para que o jovem enfrente, com autonomia e espírito crítico, os desafios de uma sociedade em constante mudança. O DL n.º 6/2001 refere que "(...) o currículo nacional é o conjunto de aprendizagens e competências, integrando os conhecimentos, as capacidades, as atitudes e os valores, a desenvolver pelos alunos ao longo do ensino básico, de acordo com os objectivos consignados na Lei de Bases do Sistema Educativo (...)", devendo, cada escola, adequá-lo ao seu contexto educativo, através de projectos curriculares de escola, concebidos, aprovados e avaliados pelos órgãos de gestão. "As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo nacional e do projecto curricular de escola (...) são objecto de um projecto curricular de turma, da responsabilidade do Conselho de Turma”. Deverá entender-se por Projecto Curricular de Escola, a tomada de decisão, dentro dos limites nacionais, sobre a organização das diversas áreas disciplinares e não disciplinares que integram o currículo. Constitui o suporte para a elaboração dos Projectos Curriculares de Turma. O Projecto Curricular de Turma procura adequar o Currículo definido para a escola ao contexto e às especificidades próprias de cada turma. Aos Conselhos de Turma caberá elaborar projectos, operacionalizando competências, cruzando temas e conteúdos dos programas das disciplinas, em articulação sistemática e coerente com as novas áreas curriculares não disciplinares: o Estudo Acompanhado, a Área de Projecto e a Formação Cívica. Projecto Curricular de Escola 3 1. IDENTIDADE DO COLÉGIO Fundado em 25 de Março de 1651, o Colégio dos Órfãos do Porto, está entregue aos Salesianos desde 1951. O edifício é património da Câmara Municipal do Porto e está situado na freguesia do Bonfim. O Colégio funciona em regime de externato e internato e ministra o Ensino Pré-escolar, os três Ciclos do Ensino Básico, os Agrupamentos de Ciências e Tecnologias, de Ciências SocioEconómicas e de Ciências Sociais e Humanas dos Cursos Científico-Humanísticos do Ensino Secundário e o Curso Tecnológico Produção Gráfica, possuindo Autonomia Pedagógica para todos os níveis de ensino. Como Escola Católica, promove a formação integral dos alunos de acordo com a concepção cristã da pessoa, da vida e do mundo; como Escola Salesiana, é uma escola familiar, popular, livre e aberta a todas as classes sociais, dando preferência aos mais carenciados e antepõe o critério da promoção de todos ao da selecção dos melhores. Os salesianos, como responsáveis directos da educação que se oferece neste centro, inspiram-se no carisma e critérios pedagógicos de S. João Bosco (Fundador da Congregação Salesiana) os quais têm em vista fazer de cada jovem um “bom cristão e um honesto cidadão”. Deste modo, o Colégio Salesiano: Enquanto Escola, promove: - a aquisição de hábitos intelectuais e técnicas de trabalho, assim como de conhecimentos científicos, técnicos, humanísticos, históricos e estéticos; - a preparação para participar responsável, activa, crítica e criativamente na vida social e cultural; - a disposição para comprometer-se pessoal e solidariamente na construção duma sociedade mais justa e fraterna. Enquanto Escola Católica, promove: - que cada aluno chegue a uma síntese coerente entre fé, cultura e vida e, nesse sentido, procura educar evangelizando e evangelizar educando. Enquanto Escola Católica Salesiana, procura: - fazer de cada aluno o centro de todo o acto educativo e, nesse sentido, apresentar-se como “Família” educadora , de forma a que os jovens encontrem nela a “sua casa”. Projecto Curricular de Escola 4 OPÇÕES E PRIORIDADES A população escolar do Colégio é muito heterogénea, integrando um grupo significativo de alunos carenciados, nem sempre motivados para as aprendizagens. Esta realidade exige do Colégio a procura de propostas de solução. A principal prioridade do Colégio é a formação integral do aluno: promovendo a integração dos alunos no ambiente escolar; promovendo o sucesso escolar e educativo; motivando a família para um maior interesse e cooperação na vida dos seus educandos; desenvolvendo o espírito crítico, a autonomia, a criatividade e o espírito de solidariedade; proporcionando uma educação para a fé cristã; • desenvolvendo parcerias e cooperação com entidades do meio; • promovendo o associativismo como forma de desenvolver o compromisso comunitário, social e eclesial dos nossos alunos. . Projecto Curricular de Escola 5 2. APRENDIZAGENS O DL n.º 6/2001 "define os princípios orientadores a que deve obedecer a organização e gestão do currículo, nomeadamente a coerência e sequencialidade entre os três ciclos do ensino básico e a articulação destes com o ensino secundário, a integração do currículo e da avaliação, assegurando que esta constitua o elemento regulador do ensino e da aprendizagem e a existência de áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, visando a realização de aprendizagens significativas e a formação integral dos alunos, através da articulação e da contextualização dos saberes (...). O diploma consagra a educação para a cidadania, o domínio da língua portuguesa e a valorização da dimensão humana do trabalho, bem como a utilização das tecnologias de informação e comunicação como formações transdisciplinares (...) Nesta reorganização assume particular relevo a consagração no currículo de três novas áreas curriculares não disciplinares, bem como a obrigatoriedade do ensino experimental das ciências, o aprofundamento da aprendizagem das línguas modernas, o desenvolvimento da educação artística e da educação para a cidadania e o reforço do núcleo central do currículo nos domínios da língua materna e da matemática." 2.1. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULO A clarificação das competências a alcançar no final da educação básica toma como referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto de valores e de princípios que a seguir se enunciam: a) A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social à luz do Projecto Educativo e Ideário da Escola Salesiana, harmonizando o desenvolvimento do ser humano com o crescimento cristão; b) A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica; c) O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e opções; d) A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão; e) O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo; f) O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo; g) A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do património natural e cultural; h) A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os outros. Projecto Curricular de Escola 6 2.2. COMPETÊNCIAS GERAIS Com a publicação do documento Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais (2001) é reforçada a noção de competência como conceito que "integra conhecimentos, capacidades e atitudes e que pode ser entendida como saber em acção ou em uso (...). A competência diz respeito ao processo de activar recursos (conhecimentos, capacidades, estratégias) em diversos tipos de situações, nomeadamente situações problemáticas. Por isso, não se pode falar de competência sem lhe associar o desenvolvimento de algum grau de autonomia em relação ao uso do saber (...). As competências formuladas não devem, por isso, ser entendidas como objectivos acabados e fechados em cada etapa, mas sim como referências nacionais para o trabalho dos professores (...)". As competências essenciais são, então, constituídas pelos saberes considerados fundamentais para todos os cidadãos, quer em termos gerais, quer nas diversas áreas que integram o currículo. O Currículo Nacional do Ensino Básico distingue entre competências gerais e competências específicas. As primeiras correspondem "a um perfil de saída do ensino básico"; as segundas são formuladas a partir das competências gerais e definidas por áreas disciplinares ou disciplinas. Competências gerais dos alunos à saída do Ensino Básico: Competências 1. Mobilizar saberes culturais, científicos e Operacionalização transversal a) Prestar atenção a situações e problemas manifestando envolvimento e curiosidade; tecnológicos para b) Questionar a realidade observada; compreender a c) Articular e identificar saberes e conhecimentos para realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano compreender uma situação ou problema; d) Pôr em acção procedimentos necessários para a compreensão da realidade e para a resolução de problemas; e) Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e proceder a ajustamentos necessários; Projecto Curricular de Escola 7 2. Usar adequadamente a) Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens linguagens das para a comunicação de uma informação, de uma ideia, de diferentes áreas do uma intenção; saber cultural, científico e tecnológico para se expressar b) Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas aos contextos e às necessidades; c) Comunicar, discutir e defender ideias próprias mobilizando adequadamente diferentes linguagens; d) Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para outras linguagens; e) Valorizar as diferentes formas de linguagem; 3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de a)Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer como língua materna quer como língua de acolhimento; b) Usar a língua portuguesa de forma adequada às situações de forma adequada e comunicação criadas nas diversas áreas do saber, numa para estruturar perspectiva de construção pessoal do conhecimento; pensamento próprio c) Usar a língua portuguesa no respeito de regras do seu funcionamento; d) Promover o gosto pelo uso correcto e adequado da língua portuguesa; e) Auto-avaliar a correcção e a adequação dos desempenhos linguísticos, na perspectiva do seu aperfeiçoamento; 4. Usar línguas a) Compreender textos orais e escritos em línguas estrangeiras estrangeiras para para diversificação das fontes dos saberes culturais, comunicar científicos e tecnológicos; adequadamente em b) Interagir, oralmente e por escrito, em línguas estrangeiras, situações do para alargar e consolidar relacionamentos com quotidiano e para interlocutores/parceiros estrangeiros; apropriação de informação c) Usar a informação sobre culturas estrangeiras disponibilizada pelo meio envolvente e, particularmente, pelos media, com vista à realização de trocas interculturais; d) Auto-avaliar os desempenhos linguísticos em línguas estrangeiras quanto à adequação e eficácia; Projecto Curricular de Escola 8 5. Adoptar metodologias a) Exprimir dúvidas e dificuldades; personalizadas de b) Planear e organizar as suas actividades de aprendizagem; trabalho e de c) Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho; aprendizagem d) Confrontar diferentes métodos de trabalho para a realização adequadas a objectivos visados da mesma tarefa; e) Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender e aos objectivos visados; 6. Pesquisar, seleccionar a) Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de e organizar forma crítica em função de questões, necessidades ou informação para a problemas a resolver e respectivos contextos; transformar em conhecimento mobilizável b) Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação nas tarefas de construção de conhecimento; c) Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da informação; d) Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visados e com a perspectiva de outros; 7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões a) Identificar situações problemáticas em termos de levantamento de questões; b) Seleccionar informação e organizar estratégias criativas face às questões colocadas por um problema; c) Debater a pertinência das estratégias adoptadas em função de um problema; d) Confrontar diferentes perspectivas face a um problema, de modo a tomar decisões adequadas; e) Propor situações de intervenção, individual e, ou colectiva, que constituam tomadas de decisão face a um problema, em contexto; Projecto Curricular de Escola 9 8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa a) Realizar tarefas por iniciativa própria; b) Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho, numa perspectiva crítica e criativa; c) Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa; d) Valorizar a realização de actividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço, persistência, iniciativa e criatividade; e) Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar; 9. Cooperar com outros a) Participar em actividades interpessoais e de grupo, em tarefas e projectos respeitando normas, regras e critérios de actuação, de comuns convivência e de trabalho em vários contextos; b) Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros; c) Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção aos seus parceiros; d) Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender, às necessidades do grupo e aos objectivos visados; 10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida a) Mobilizar e coordenar os aspectos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas; b) Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços; c) Realizar diferentes tipos de actividades físicas, promotoras de saúde, do bem-estar e da qualidade de vida; d) Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e colectiva. Projecto Curricular de Escola 10 2.3. ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 2.3.1.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 1.º Ciclo Componentes do Currículo Áreas curriculares disciplinares Língua Portuguesa Matemática Estudo do Meio: incluindo práticas de Laboratório Expressões - artísticas: expressão musical, dramática e plástica - físico-motoras Formação Pessoal e Social Educação para a cidadania Áreas Curriculares Hor. 8h 7h 5h 5h Áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica Total 25 h Educação Moral e Religiosa Actividades de enriquecimento - iniciação à Língua Inglesa (3.º e 4.º anos) - sala de estudo Projecto Curricular de Escola 11 2.º Ciclo: Componentes do Currículo Carga horária semanal (× 90 m.) 5.º Ano 6.º Ano Total Línguas e Estudos Sociais: Língua Portuguesa Inglês História e Geografia de Portugal 2 1,5 1,5 2,5 1,5 1,5 4,5 3 3 Matemática e Ciências: Matemática Ciências da Natureza 2 1,5 2 1,5 4 3 2 1 2 1 4 2 1,5 1,5 3 1,5 1 0,5 1 1 0,5 2,5 2 1 0,5 0,5 1 16,5 16,5 33 Educação Artística e Tecnológica: Educação Visual e Tecnológica Educação Musical Educação Física Formação Pessoal e Social Educação para a cidadania Áreas curriculares disciplinares Áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica Educação Moral e Religiosa Católica Carga Horária Total Projecto Curricular de Escola 12 3.º Ciclo: Componentes do Currículo Carga horária semanal (× 90 m.) 7.º ano 8.º ano 9.º ano Total Áreas curriculares disciplinares 2 2 2 6 Inglês 1,5 1 1,5 4 Francês 1,5 1,5 1 4 História 1 1,5 1 3,5 Geografia 1 1 1,5 3,5 Matemática 2 2 2 6 Ciências Naturais 1 1 1+0,5 3 Físico-Química 1 1 1+0,5 3 b) 0,5 Língua Portuguesa Línguas Estrangeiras: Educação para a cidadania Ciências Humanas e Sociais: Ciências Físicas e Naturais: Educação Artística: Educação Visual 1 1 1,5 3,5 Educação Tecnológica / Teatro 1 1 a) - 2 1,5 1,5 1,5 4,5 - - 1 1 Área de Projecto 1 1 0,5 2,5 Estudo Acompanhado 1 1 1 3 0,5 0,5 0,5 1,5 0,5 0,5 0,5 1,5 17,5 17,5 18 - Formação Pessoal e Social Educação Física Introdução às Tecnologias da Informação e Comunicação Áreas curriculares não disciplinares: Formação Cívica Educação Moral e Religiosa Católica Carga Horária Total a) Numa distribuição equitativa de 0,5 tempo ao longo do ano pelas disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química. b) Numa distribuição equitativa com Teatro. Projecto Curricular de Escola 13 2.4. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES No 1.º Ciclo, as Áreas Curriculares não disciplinares são asseguradas pelo professor titular da turma. No 2.º e 3.º Ciclos, as Áreas Curriculares não disciplinares são asseguradas preferencialmente por um professor da turma. 2.4.1. Área de Projecto Tem por objectivo central envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos, através da articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos. A avaliação desta área realiza-se no final de cada período lectivo e expressa-se de forma descritiva, conduzindo, também, à atribuição de uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem), e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares. 2.4.2. Estudo Acompanhado Visa a aquisição de competências que permitam a apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das aprendizagens. 2.4.3. Formação Cívica É um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, constituindo um espaço de diálogo, reflexão de experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos sobre questões relativas à sua participação individual e colectiva na vida da turma, da escola e da comunidade. As componentes de uma educação para a cidadania estão abrangidas num conjunto de aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser, aprender a viver juntos. Cobrem os planos afectivo e cognitivo. Neles podemos reconhecer a formação pessoal para a autonomia moral e a responsabilidade, o conhecimento e o juízo crítico, a empatia e a comunicação, bem como a formação social para a escolha e a decisão, a cooperação, a intervenção e o compromisso, que constituem o quarto pilar: aprender a viver juntos. Assim o seu objectivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos. A educação para a cidadania é uma componente do currículo de natureza transversal, em todos os ciclos. Todos os professores estão implicados na tarefa de formação e sensibilização dos alunos, tendo, no entanto, esta educação um espaço privilegiado dentro da área curricular não disciplinar de Formação Cívica. Projecto Curricular de Escola 14 2.5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO SECUNDÁRIO (tempos x 90 m.) TECNOLÓGICA ESPECÍFICA GERAL Disciplinas Português Filosofia Inglês Francês Ed. Física T. I. C. Ed. Moral R.C Matemática A Física e Química A Biologia e Geologia História A M.A.C.S. Geografia A Matemática B Física e Química B Biologia Psicologia 10.º ANO CeT 11.º ANO CLH TPG 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0,5 3 3,5 3,5 0,5 2 2 2 2 1 2 0,5 12.º ANO CeT CSH TPG CeT CSH TPG 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 1 1 1 0,5 3 3,5 3,5 0,5 0,5 0,5 3 0,5 0,5 3 3 3 3 3 3 2 2 3 2 2 2 3,5 3 Tec. Informática Aplicada 2 2 2 Tec. de Projecto Gráfico 2 2 2 Simulação de Oficina Prática 2 4 147 × 90 m. 160 × 90 m. Disc. Especificação + Proj. Tecnológico Estágio Área de Projecto TOTAL 18,5 17,5 19,5 17,5 16,5 19,5 2 12 2 11,5 35 H. CeT – Curso de Ciências e Tecnologias CSE – Curso de Ciências Socio-Económicas CLH – Curso de Línguas e Humanidades TPG – Curso Tecnológico de Produção Gráfica Projecto Curricular de Escola 15 3. CALENDÁRIO DE ACTIVIDADES: 1. Lançamento do Ano Lectivo: • VII Curso de Professores, de 27/8 a 7/9 • Reunião Geral de Professores, 4 e 12 de Setembro, 4 de Janeiro e 4 de Abril • Reuniões de Departamento, 5 de Setembro • Conselho de Directores de Turma, 13 de Setembro • Conselho Pedagógico, 19 de Setembro • Reunião de Pessoal Auxiliar, 14 de Setembro • Reunião geral para os Encarregados de Educação, 21 (1.º Ciclo) e 22 de Setembro, 4 de Janeiro e 4 de Abril 2. Actividades de Coordenação Pedagógica e de Gestão Escolar: • Coordenadores de Ciclo, Reunião semanal • Estudo-prolongamento, para Alunos, início a 24 de Setembro • Saber estar, saber ser: tema mensal (Carlos Dias, Cristina Coelho, José Calisto, José Paulo), Setembro - Outubro • Actividades de Enriquecimento Curricular, para Alunos, início a 3 de Outubro • Curso do CATIM, para Alunos do 9.º Ano, Quinzenal • Conselhos de Turma do PCT, reunião mensal • Reuniões de Departamentos, Reuniões mensais • Solidariedade: tema mensal (Irene Gouveia, Manuela Sousa, Rolando Xavier), Novembro Dezembro • Festa da Santidade Juvenil, 2.º Ciclo, 14 de Novembro • Conselhos de Turma de Avaliação: 14 a 21 de Dezembro, 14 a 20 de Março e 6 a 20 de Junho • S. João Bosco, exemplo de vida: tema mensal, (Manuela Martins, Mónica Pinho, Professores de Moral), Janeiro • Línguas, Povos e Culturas: tema mensal, (Carla Teixeira, Mónica Pinho, Isabel Castelhano, Paulo Cardoso, Teresa Correia, Nelson Araújo), Março • Festa de S. João Bosco, Secundário, 30 de Janeiro • SOS Terra: tema mensal: (Jacinta Póvoa, Marta Teixeira, Olga Almeida), Abril • Desporto e Lazer: tema mensal: (Cremilde Dias, Deolinda Alves, Francisco Silva, João Lago), Maio - Junho • Festa de N.ª Sr.ª Auxiliadora, 3.º Ciclo, 21 de Maio Projecto Curricular de Escola 16 3. Actividades dos Departamentos: 1.º Ciclo: • Visita de Estudo à Quinta da Eira – “A Vindima”, (Ana Sofia, Carla Ribeiro), para o 1.º e 2.º Anos, a 12 de Outubro • Dia Mundial da Alimentação - Construção conjunta da Roda dos Alimentos para colocar no refeitório. Cada aluno vai construir no naperon para o tabuleiro. Professoras do 1.º Ciclo, para JE/PP/1.º Ciclo, a 16 de Outubro • Visita de Estudo à Fundação Cupertino Miranda – A Brincar a Brincar se Aprende a Comprar, (Ana Raquel), para o 3.º Ano, a 19 de Outubro • Visita de Estudo a Conímbriga, (Susana Gama), para o 4.º Ano, a 30 de Outubro • Visita de Estudo pela parte histórica do Porto, (Ana Raquel), para o 3.º Ano, a 9 de Novembro • O fabrico de bolachas (Visita à fábrica de bolachas Imperial), (Manuela Monteiro, Marta Caramez), para o JE / PP, a 22 de Novembro • Visita de Estudo à Quinta da Eira – “Engarrafamento”, (Ana Sofia, Carla Ribeiro) para o 1.º e 2.º Anos, a 11 de Janeiro • Magusto, (Professoras do 1.º Ciclo), para o JE/PP/1.º Ciclo, a 12 de Novembro • A confecção do pão (Visita à Padaria), (Manuela Monteiro, Marta Caramez) para o JE / PP, a 6 de Dezembro • Festa de Natal, (Professoras do 1.º Ciclo), para o JE/PP/1.º Ciclo, a 14 de Dezembro • Campo de Férias, (Manuela Monteiro), para o 1.º Ciclo, de 17-21 e 27-31 de Dezembro • Visita de Estudo ao Planetário, (Ana Raquel) para o 3.º Ano, a 15 de Fevereiro • Desfile de Carnaval, (Professoras do 1.º Ciclo) para o JE/PP/1.º Ciclo, a 1 de Fevereiro • Visita de Estudo ao Parque Biológico de Gaia, (Ana Sofia, Carla Ribeiro) para o 1.º e 2.º Ano, 7 de Março • Visita a uma Fábrica da Cortiça, (Susana Gama) para o 4.º Ano, a 4 de Março • Campo de Férias da Páscoa (Manuela Monteiro) para o 1.º Ciclo, de 17-20 e 25-28 de Março • Feira do Livro (Professoras do JE/PP/1.º Ciclo), para o JE/PP/1.º Ciclo, de 21 a 24 de Abril • Visita de Estudo a um meio de Comunicação Social (Ana Sofia, Ana Raquel) para o 2.º e 3.º ano, a 30 de Abril • Passeio de Final do Ano (Ana Sofia, Ana Raquel) para o 2.º e 3.º Ano, a 30 de Maio • Dia Mundial da Criança – Pintura de camisolas (Direitos da Criança), Professoras do 1.º Ciclo, para o JE/PP/1.º Ciclo, a 2 de Junho • Passeio do Final do Ano (Manuela / Marta) para o JE/PP/1.º Ano, a 9 de Junho • Passeio do Final do Ano (Susana / Manuela) para o 4.º Ano, a 12 e 13 de Junho • Festa do Final do Ano (Professoras do JE/PP/1.º Ciclo) para o JE/PP/1.º Ciclo, a 14 de Junho Projecto Curricular de Escola 17 Departamento de Línguas: LÍNGUA PORTUGUESA: • Olimpíadas das Línguas (Todos os professores do departamento de línguas) para o 2º e 3º Ciclos e Secundário, 1º e 2º períodos • Troca de correspondência (carta, postal) com alunos de colégios salesianos no mundo. Exposição de alguns exemplares recebidos (Helena Sousa, Paulo Cardoso, Teresa Correia, Carla Teixeira) para o 3º Ciclo e Secundário, ao longo do ano • Visita ao Museu das Comunicações: Simulação de uma emissão de rádio. Simulação de uma emissão de televisão.(Paulo Cardoso, Teresa Correia) para o 8º e 9º anos, 1º Período • Ida ao teatro (de acordo com a oferta). Visita ao Teatro Nacional S. João (Professores de Português) para o 2º e 3º Ciclos e Secundário, 2º Período (Janeiro/Fevereiro) • Elaboração e exposição de trabalhos. Passeio Torguiano (Coimbra) – Interdisciplinaridade com História (Teresa Correia, Paulo Cardoso, Irene Gouveia) para o 8º e 9º anos e Ensino Secundário, 1º Período • Visita à Biblioteca Municipal do Porto (Mónica Pinho - Estudo Acompanhado, Isabel Castelhano) para o 6º Ano, 2º Período • Intercâmbio com o grupo de Português da Escola Salesiana do Estoril “A mesma língua, diferentes realidades” (Leonor Machado) para o 11º Ano, ao longo do ano • Espaços e toponímia (Leonor Machado) para o 11º Ano, ao longo do ano INGLÊS: • “O Filme do Mês”, projecção de filmes que abordem as temáticas dos programas de 10º e 11º anos.(Paulo Cardoso, Carla Teixeira) para o 10º e 11º anos, ao longo do ano, uma vez por mês • Realização e exposição de trabalhos sobre ícones culturais de países de língua inglesa e publicidade à língua inglesa.(Paulo Cardoso, Carla Teixeira) para o 10º e 11º anos, Fevereiro de 2008 • A Livraria Britânica no colégio (Mónica Pinho, Isabel Castelhano) para o 2º Ciclo, Fevereiro de 2008 • Halloween (Mónica Pinho, Isabel Castelhano), para o 1º e 2º Ciclos, a 31 de Outubro de 2007 • Chá da 5 (Five-o’clock tea, (Mónica Pinho, Isabel Castelhano) para o 1º e 2º Ciclos, 3º Período • Festival de cinema (Film Festival) (Paulo Cardoso, Carla Teixeira, Irene Gouveia, Mónica Pinho, Isabel Castelhano), para o 2º e 3º Ciclos e Secundário, Fevereiro de 2008 • Projecção de vídeos (concertos de música, documentários, …), (Paulo Cardoso, Mónica Pinho), para os alunos que frequentem o bar, Fevereiro de 2008 • Assinatura de revistas Mary Glasgow, indicadas para alunos de inglês e francês (Mónica Pinho, Isabel Castelhano, Carla Teixeira, Paulo Cardoso, Helena Sousa, Leonor Machado), para o 2º e 3º Ciclos e Secundário, ao longo do ano Projecto Curricular de Escola 18 FRANCÊS: • Elaboração de trabalhos a partir de trava-línguas e provérbios (Helena Sousa, Leonor Machado), para o 8º e 9º anos, 2º Período • Projecção de filmes em língua francesa (Helena Sousa), para o 3º Ciclo e Secundário, Fevereiro de 2008 • 8ª edição da Festa do Cinema Francês (De 03/10 a 15/10), (Helena Sousa), para o Secundário, Outubro de 2007 • Semana francesa – Gastronomia e Cultura (Leonor Machado), para o 7º Ano, 2º Período Departamento de Ciências Sociais e Humanas: • Visita de estudo ao Mosteiro de Alcobaça e Mosteiro da Batalha (Professores de História do 8º A e B) para o 8º Ano, 1º Período • Visita de estudo a um Castelo Medieval (Castelo da Vila da Feira ou Castelo de Guimarães) (Professora de História do 5º ano) para o 5º Ano, 2º Período • Visita de estudo à réplica de uma nau atracada em Vila do Conde (Professora de História do 5º ano), para o 5º Ano, 3º Período • Visita de Estudo a uma citânia (Cultura Castreja do Norte de Portugal), (Professores de História e de Geografia) para o 10º Ano C.L.H., 1º Período • Visita de Estudo ao Porto Medieval (Professor de História do 10º ano) para o 10º Ano C.L.H., 2º Período • Visita de Estudo ao Centro Histórico de Guimarães (Professores de História e de Geografia), para o 10º Ano C.L.H., 2º Período • Visita de estudo ao Porto Liberal e Romântico (Professor de História do 11º ano), para o 11º Ano C.S.H., 3º Período • Dunas de S. Jacinto (Professores de Geografia), para o 7º Ano (3º Período) e 8º Ano (1º Período – Outubro) • Cidade de Guimarães (Professores de Geografia e História), para o 10º CLH e 11º CSH, 2º Período • Projecto solidário: Recolha de material escolar para partilha com Escola Salesiana de Cabo Verde (Professor de Filosofia e alunos) para o 10.º ano, 1.º Período • Visita à fundação de Serralves (Professor de Filosofia) para o 10.º Ano, 3.º Período • Debate (Professor de Filosofia), para o 11.º ano, 2.º Período • Ida a uma peça teatral no âmbito dos perigos da ciência (Professor de Filosofia), para o 11.º Ano, 3.º Período • Observação do comportamento dos alunos na sala e no pátio da pré-primária (Psicólogo), para o 12.º C.T./ C.S.H., 2.º Período • Visita à comunidade de Taizé (Professores de EMRC) para o 11.º Ano, 2.º Período • Peregrinação a Santiago de Compostela (Professores de EMRC), para o 10.º Ano, 2.º Período Projecto Curricular de Escola 19 Departamento de Ciências Físicas e Naturais: • Acção de sensibilização sobre “Prevenção e Segurança Rodoviária” pela P.S.P da Divisão de Trânsito (Lourdes Leitão, Olga Almeida), para os alunos do 9º Ano, Outubro • Conferência sobre “ Distúrbios alimentares” (Departamento Curricular), para os alunos do 2º e 3º Ciclo, de 15 a 18 de Outubro • Sessão nocturna no Planetário do Porto (Deolinda Alves, Marta Teixeira, Olga Almeida), para os alunos do 7º Ano, 10º CT e Pais e Encarregados de Educação, Outubro • Visita de Estudo ao Planetário do Porto: “ Novos mundos” (Deolinda Alves, Lourdes Leitão), para os alunos do 10º CT, Outubro • Visita à fábrica de Massas e Bolachas Milaneza (Manuela Sousa), para o 6º Ano, a 16 e 30 de Outubro • Visita de Estudo à Estação de Tratamento de Águas de LEVER (Lourdes Leitão, Olga Almeida), para os alunos do 10º CT e TPG), Outubro / Novembro • Visita de Estudo ao Planetário do Porto: “ Visões do Cosmos “ (Marta Teixeira, Olga Almeida), para os alunos do 7º Ano, Outubro / Novembro • Sessão de “Experiências de Salão” com o professor da FCUP – Dr. Carlos Correia (Lourdes Leitão, Olga Almeida), para os alunos do 9º Ano, Novembro • Conferência sobre “Ciência e Poesia” com a Dr.ª Regina Gouveia (Departamento), para os alunos do Curso Secundário, Novembro • Visita de Estudo às “Pegadas dos Dinossauros” e Grutas de Mira D’Aire” (Deolinda Alves, Marta Teixeira, Olga Almeida), para os alunos do 10º Ano CT (Outubro) e alunos do 8º Ano (Novembro) • Visita de Estudo ao IGM – Instituto de Genética Médica (Deolinda Alves), para os alunos do 12º Ano CT, Outubro / Novembro • Visita de Estudo ao Centro de Ciência Viva de Vila do Conde alusiva à comemoração do Dia Mundial da Ciência com participação nas actividades propostas pela referida Instituição (Manuela Sousa), para os alunos do 5º Ano, Semana de 19 a 22 de Novembro • Aulas no Parque de Serralves (Manuela Sousa), para os alunos do 5º Ano, a propor pela entidade organizadora • Experimentório – Centro de Ciência Viva de Vila do Conde (Manuela Sousa), para os alunos do 5º Ano, última semana do período • Palestra sobre “Higiene e saúde Oral” (Manuela Sousa), para os alunos do 6º Ano, 1º Período. Projecto Curricular de Escola 20 Departamento de Ciências Exactas: • Clube de Matemática (José Ramos), para o 2.º Ciclo), ao longo do ano • EquaMat (Professores do Departamento), para o 2.º e 3.º Ciclos, ao longo do ano • Desenvolver o Laboratório de Matemática (Professores do Departamento), para o 2.º e 3.º Ciclos, ao longo do ano • Pesquisa na Internet (Adelaide Ribeiro), para o Secundário, ao longo do ano • Acção de Formação da Texas Instruments sobre Calculadoras Gráficas (Professores do Departamento de Ciências Exactas e de Ciências Físicas e Naturais), 1.º Período. Departamento de Educação Artística e Tecnológica: • - Propor a renovação de vestuário do pessoal auxiliar, com a introdução de uniformes (fardas) adequadas às diferentes funções e cargos. Na portaria quer a telefonista quer o porteiro deveriam estar mais formais (Departamento, Direcção), para Pessoal auxiliar, todo o ano lectivo • Repor a Exposição das Boas Maneiras na cantina (Leonor Machado e Departamento), para os Alunos, Setembro e Outubro • Criar e construir o “relvinhas” (Directores de Turma e Cristina Coelho), para os Alunos, Setembro • Propor arranjo estético do Hall de entrada (Departamento), Alunos e toda a comunidade educativa, Setembro • Criação e colocação de Painéis de boas maneiras nas salas de aula, nos pátios, cantinas e bar (Departamento de Educação Artística e Tecnológica), para os Alunos, Setembro • Criação de frases para os Bons Dias, sendo a mesma escrita, no topo do quadro, pelo docente que fizer a oração da manhã à 2ª feira e que permanecerá durante toda a semana (Todos os docentes e Pastoral), para os Alunos, ao longo de todo o ano lectivo • “Um Colégio sem Música é como um corpo sem alma” D. Bosco: • - Apresentação de uma coreografia no Pátio de música dançada (José Paulo, João Lago), para Alunos e restante comunidade educativa • - Audição de uma peça orientada pelo Prof. de Ed. Musical (José Paulo), para Alunos e restante comunidade educativa, Dia 1de Outubro, Dia Mundial da Música • - Distribuição de uma imagem de S.ª. Cecília (Docentes e Pastoral), para os Alunos e restante comunidade educativa, dia 1de Outubro, Dia Mundial da Música • - Participação na Festa de Domingos Sávio (Departamento), para os Alunos e restante comunidade educativa, dia 14 de Novembro • - Criar motivos alusivos à época natalícia – postais, presépios, concursos, exposições, teatro (Departamento), para os Alunos e restante comunidade educativa, Dezembro • Conferencia pelo Prof. Hélder Pacheco: “Natal no Porto” (Departamento), para a CEP, Novembro Projecto Curricular de Escola 21 • Concurso de presépios com a participação de pais e Enarregados de educação (CEP e Cristina Coelho), para toda a CEP, Novembro e Dezembro • Exposição de Presépios na Câmara do Porto (Professores de EVT, EV, EM e EF), para toda a CEP, Novembro e Dezembro • Escrever ao Presidente da República a convida-lo a visitar o nosso colégio e a inaugurar a Exposição de presépios (CM do Porto e Alunos), para toda a CEP, Novembro e Dezembro • Exposição de Presépios (Docentes de EVT do 2.º Ciclo), para toda a CEP, Novembro e Dezembro • Festa de Natal para o 2º e 3º ciclo, (Departamento), para toda a CEP, Novembro e Dezembro. Projecto Curricular de Escola 22 4. ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO PESSOAL E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR: De carácter desportivo - Desporto Escolar - Clubes: - Futsal - Voleibol – Natação (Jardim-Escola, Pré-Primária e 1.º Ciclo) – Basquetebol (minis, iniciados, cadetes, juniores e seniores) em parceria com o CAAS. - Kuk sool won (Artes marciais) - Xadrez De carácter artístico – Escola de música – Banda musical - Clube de Dança De carácter tecnológico – Clube de Fotografia De carácter pluridimensional - Jornal Escolar "Ribadouro" – Rádio escolar – Bons dias – Campos de férias - Sala de Estudo – Estudo prolongamento – Festas De carácter associativo e religioso – Amigos de Domingos Sávio (ADS) – Clube Bosco – Grupos de reflexão humana e cristã - Grupo vocacional – Catequese – Acólitos Projecto Curricular de Escola 23 5. DIRECÇÃO E COORDENAÇÃO Director Pedagógico Vice-Director e Administrador P. Paulo Pinto P. Daniel Alves Vice-Director Pedagógico Prof. José Luís Oliveira Coordenador da Pastoral Francisco Almendra Coordenadores de Ciclo: 1.º Ciclo Prof. Manuela Monteiro 2.º Ciclo Prof. Cremilde Dias 3.º Ciclo Prof. Manuel Santos Secundário Prof. José Luís Oliveira Director do Curso Tecnológico de Produção Gráfica Prof. Carlos Nunes Serviço de Psicologia e Orientação Prof. Filinto Martins Coordenadores de Departamento: Departamento de Línguas Prof. Paulo Cardoso Departamento de Ciências Sociais e Humanas Prof.ª Jacinta Póvoa Departamento de Ciências Físicas e Naturais Departamento de Ciências Exactas Departamento de Expressão Artística e Tecnológica Coordenador do Desporto Escolar Coordenador das Actividades de Enriquecimento Pessoal Coordenador da Escola de Música Projecto Curricular de Escola Prof.ª Maria de Lourdes Prof.ª Adelaide Ribeiro Prof. Carlos Dias Prof. Francisco Silva Prof. Francisco Almendra Prof. José Paulo 24 6. DIRECTORES DE TURMA: TURMA DIRECTOR DE TURMA DIA HORA JE Marta Sofia Terça 16:30 – 17:30 PP Manuela Monteiro Terça 16:30 – 17:30 1.º Ano Carla Ribeiro Quinta 12:45 – 13:30 2.º Ano Ana Sofia Quinta 12:45 – 13:30 3.º Ano Ana Raquel Quinta 12:45 – 13:30 4.º Ano Susana Gama Quinta 12:45 – 13:30 5.º A Teresa Barbosa Quinta 10:20 – 11:05 5.º B Isabel Castelhano Quinta 08:30 – 09:15 5.º C Helena Sousa Terça 11:05 – 11:50 6.º A José Ramos Quinta 10:20 – 11:05 6.º B Manuela Sousa Segunda 11:05 – 11:50 7.º A Marta Teixeira Quinta 08:30 – 09:15 7.º B Cristina Coelho Segunda 11:05 – 11:50 8.º A Jacinta Póvoa Terça 09:15 – 10:00 8.º B Teresa Correia Segunda 11:05 – 11:50 9.º A Paulo Cardoso Quarta 08:30 – 09:15 9.º B Carla Teixeira Terça 08:30 – 09:15 Deolinda Alves Sexta 12:50 – 13:35 10.º CLH Manuela Martins Quinta 08:30 – 09:15 10.º TPG Irene Gouveia Sexta 10:20 – 11:05 10.º CT 11.º CT Maria de Lourdes Segunda 11:05 – 11:50 11.º CSH Manuela Martins Terça 08:30 – 09:15 11.º TPG Leonor Machado Sexta 08:30 – 09:15 Maria Adelaide Segunda 12:50 – 13:35 12.º CSH Maria de Lourdes Segunda 11:05 – 11:50 12.º TPG Maria Adelaide Segunda 12:50 – 13:35 DIA HORA Sexta 10:20 – 11:05 12.º CT Alunos com Necessidades Educativas Especiais: TURMAS Todas RESPONSÁVEL Mónica Alexandra Projecto Curricular de Escola 25 7. ORGANIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA HORÁRIO LECTIVO 1.º Ciclo: Manhã: Almoço Tarde: Sala de Estudo: Prolongamento: 09:00 - 12:00 13:45 - 16:15 16:30 – 17:30 17:30 - 18:30 2.º e 3.º Ciclos: Horário Actividades Lectivas 08.30 09:15 10:00 10:20 11:05 11:50 12:05 12:50 13:35 14:55 15:40 16:25 17:00 18:00 1.º Bloco Intervalo 2.º Bloco Intervalo 3.º Bloco Almoço 4.º Bloco Saída Estudo - Prolongamento Saída 7.2. CONSELHO ESCOLAR / CONSELHOS DE TURMA O Conselho Escolar do 1.º Ciclo reúne-se mensalmente à Sexta-feira. Os Conselhos de Turma relacionados com o Projecto Curricular de Escola e de Turma reúnem-se mensalmente no 2.º e 3.º Ciclo. 7.3. OUTROS CONSELHOS 7.3.1. Conselho de Pastoral O Conselho de Pastoral reúne-se uma vez por período. 7.3.2. Conselho dos Directores de Ciclo O Conselho dos Directores de Ciclo reúne-se semanalmente. Projecto Curricular de Escola 26 7.4. ORGANIZAÇÃO DO ANO ESCOLAR O ano escolar é entendido como o período compreendido entre o dia 1 de Setembro de cada ano e o dia 31 de Agosto do ano seguinte. O ano lectivo corresponde a um mínimo de 180 dias efectivos de actividades escolares. Calendário escolar: Actividades lectivas: Períodos Início Final 1.º Período 12 a 17 de Setembro 14 de Dezembro 2.º Período 3 de Janeiro 14 de Março 3.º Período 31 de Março 6 a 20 de Junho Interrupções das actividades lectivas: Natal 17 de Dezembro a 2 de Janeiro Carnaval 4 a 6 de Fevereiro Páscoa 17 a 28 de Março Projecto Curricular de Escola 27 8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico Na elaboração dos critérios de avaliação foram tomadas em consideração as seguintes normas: - DL n.º 6/2001 (Organização e gestão curricular do Ensino Básico) - Lei n.º 30/2002 (Estatuto do Aluno do Ensino Não-Superior) - DN n.º 1/2005 (Avaliação dos alunos do Ensino Básico), rectificado pelo DN n.º 18/2006 de 14/3 e DN n.º 5/2007 - DN n,º 50/2005 (Planos de Recuperação, Acompanhamento e de Desenvolvimento) I - PRINCÍPIOS GERAIS 1. “A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. 2. A avaliação visa: a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos; b) Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa interna e externa; c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento.” II - OBJECTO DA AVALIAÇÃO 3. “A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, expressas no projecto curricular de escola e no projecto curricular de turma, por ano de escolaridade.” 4. A dimensão cognitiva da aprendizagem é uma componente tradicionalmente privilegiada pelos professores. No entanto aprender/avaliar integra conhecimentos, capacidades, comportamentos e atitudes, constituindo ainda objecto de avaliação as áreas curriculares não disciplinares (Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica). 5. “As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares.” III - MODALIDADES DE AVALIAÇÂO AVALIAÇÃO FORMATIVA: 6. “A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Projecto Curricular de Escola 28 7. A avaliação formativa inclui ainda uma vertente de diagnóstico tendo em vista a elaboração e adequação do projecto curricular de turma e conduzindo à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica. 8. A avaliação formativa fornece, ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho. 9. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colectivos que concebem e gerem o respectivo projecto curricular e, ainda, sempre que necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados.” 10. Constituem instrumentos de avaliação dos alunos, sem prejuízo de outros, os seguintes: - Registo de observações de atitudes e comportamentos; - Registo de intervenções orais e escritas; - Registo de trabalhos de casa; - Registo de trabalhos individuais e/ou em grupo (relatórios, textos, projectos, resposta a questionários e outros); - Registo de trabalhos práticos (de aplicação, laboratoriais, manuais e outros); - Aplicação de teste, diagnóstico, formativo e sumativo; - Registo de actividades de pesquisa e elaboração de portefolio (consulta de enciclopédias e outras obras, recolha de informação, pesquisa na Internet e outras); - Aplicação de fichas de trabalho, de actividades físicas, de expressão plástica, musical, utilização das TICs e outras; - Fichas de auto e hetero-avaliação; - Fichas de registo de incidentes críticos. 11. Na informação aos alunos e encarregados de educação sobre os resultados da avaliação formativa, serão utilizados os seguintes níveis: Avaliação Classificação (%) Nível Muito Fraco [ 0 ; 19 ] 1 Não Satisfaz [ 20 ; 49 ] 2 Satisfaz [ 50 ; 69 ] 3 Satisfaz Bastante [ 70 ; 89 ] 4 Excelente [ 90 ; 100 ] 5 12. Os testes e outros instrumentos de avaliação, nomeadamente com suporte escrito, devem ser avaliados e entregues aos alunos em tempo útil. 13. No sentido de fornecer informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, serão realizados Conselhos de Turma da Avaliação Intercalar em, pelo menos, dois momentos: no 1.º Período (início de Novembro) e 2.º Período (Carnaval). AVALIAÇÃO SUMATIVA 14. “A avaliação sumativa consiste na formulação de uma síntese das informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada disciplina e área curricular. 15. A avaliação sumativa ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada ciclo. 16. A Avaliação sumativa é da responsabilidade do professor titular da turma e dos respectivos conselhos de docentes, no 1.º Ciclo, e dos professores que integram o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada período. Projecto Curricular de Escola 29 17. No 1.º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares. 18. Nos 2.º e 3.º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa: a) Conduz à atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno; b) Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.” 19. Nas áreas curriculares não disciplinares a avaliação (qualitativa) é da responsabilidade do Conselho de Turma, devendo este órgão pronunciar-se sobre a proposta apresentada pelo professor, atendendo ao seu carácter transversal (a todas as disciplinas) e integrador (das diversas aprendizagens) destas áreas do currículo. Embora disponham de tempos semanais para a realização de actividades específicas, o seu desenvolvimento deve ser coordenado entre todos os professores da turma, o mesmo se aplicando à avaliação. IV – COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS Com a designação de transversais pretende-se evidenciar que estas competências atravessam todas as áreas de aprendizagem propostas pelo currículo, ao longo dos vários ciclos de escolaridade, sendo igualmente susceptíveis de se tornar relevantes em diversas outras situações da vida dos alunos. Com efeito, a capacidade e o gosto pela pesquisa, a aptidão e a predisposição para procurar informação em vários suportes e contextos ou a tendência para desenvolver um pensamento autónomo e, ao mesmo tempo, para cooperar com outros, constituem exemplos de aspectos centrais da aprendizagem que não podem ser vistos como obra do acaso ou de experiências de que alguns alunos beneficiam em ambientes extra-escolares, mas sim como elementos fundamentais do currículo. 5.1. Domínio das competências transversais As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa ou da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de LÍNGUA PORTUGUESA avaliação em todas as áreas curriculares e disciplinas. NÍVEIS DE DESEMPENHO NÃO SATISFAZ COMPREENSÃO Não compreende / compreende mal enunciados escritos e orais Compreende razoavelmente enunciados simples, orais e escritos. Compreende com facilidade enunciados simples, orais e escritos. Exprime-se oralmente de forma incorrecta. Exprime-se oralmente de forma razoável e coerente. Dá poucos erros ortográficos. Constrói frases com razoável correcção. Exprime-se oralmente de forma correcta. EXPRESSÃO Dá muitos erros ortográficos. Não constrói frases correctamente. SATISFAZ Projecto Curricular de Escola SATISFAZ BASTANTE EXCELENTE Compreende muito bem enunciados simples, orais e escritos. Exprime-se sempre de forma correcta, a nível oral. Não dá erros Quase não dá erros ortográficos. Constrói frases ortográficos. correctamente. Constrói frases correctamente. 30 HÁBITOS DE TRABALHO PARTICIPÇÃO E COOPERAÇÃO PESQUISA, SELECÇÃO E UTILIZAÇÃO DE DIVERSAS FONTES DE INFORMÇÃO E/OU MATERIAIS TICs EDUCAÇÃO P/ A CIDADANIA Não pesquisa / pesquisa mal as fontes de informação. Não selecciona / selecciona mal as fontes de informação. Não utiliza / utiliza mal as fontes de informação e materiais. Pesquisa bem as fontes de informação. Não intervém nas actividades propostas, no contexto de sala de aula. Quando intervém é inoportuno. Intervém pouco nas actividades propostas, no contexto de sala de aula. Intervém com alguma oportunidade. Selecciona bem as fontes de informação. Utiliza bem as fontes de informação e materiais. Não se integra em Integra-se grupos de razoavelmente trabalho. Não é solidário com em grupos de trabalho. o grupo. Revela-se, de forma irregular, solidário com o grupo. Nunca faz / faz poucos dos trabalhos propostos. Limita-se a plagiar o trabalho dos outros. Não estuda / estuda pouco. Pesquisa facilmente Pesquisa fácil e correctamente as as fontes de fontes de informação. informação. Selecciona fácil e Selecciona correctamente as facilmente as fontes de fontes de informação. informação. Utiliza fácil e correctamente as Utiliza facilmente fontes de as fontes de informação e informação e materiais. materiais. Intervém nas actividades propostas, no contexto de sala de aula. Intervém bastante nas actividades propostas, no contexto de sala de aula. É sempre oportuno e enriquecedor. Quando solicitado intervém com Integra-se muito oportunidade. Integra-se bem em bem em grupos de trabalho. grupos de É sempre solidário trabalho. com o grupo. É solidário com o grupo. Faz grande parte dos trabalhos propostos. Faz quase sempre os trabalhos propostos. Faz sempre os trabalhos propostos. Estuda o mínimo essencial. Estuda regularmente. Estuda regular e metodicamente. Projecto Curricular de Escola 31 5.2. Domínio dos comportamentos, atitudes e valores O DL n.º 6/2001 (Organização Curricular do Ensino Básico) refere que "(...) o currículo nacional é o conjunto de aprendizagens e competências, integrando os conhecimentos, as capacidades, as atitudes e os valores, a desenvolver pelos alunos ao longo do ensino básico, de acordo com os objectivos consignados na Lei de Bases do Sistema Educativo (...)". DOMÍNIOS NÃO SATISFAZ SATISFAZ SATISFAZ BASTANTE Revela curiosidade, Não revela curiosidade Revela alguma desejo de aprender curiosidade ou ou desejo de e de saber. desejo de aprender. aprender. INICIATIVA Não sugere / procura estratégias alternativas de resolução de problemas. Sugere / procura estratégias alternativas de resolução de problemas. Não exprime dúvidas ou dificuldades. Exprime dúvidas ou dificuldades, se e quando solicitado. Falta muito. Falta pouco. ASSIDUIDA DE E PONTUALID Falta sem justificação. Não é pontual. ADE MATERIAL ESCOLAR Nunca / raramente traz o material necessário. Tem-no mal cuidado e desactualizado. ATENÇÃO RESPEITO PELOS OUTROS REGRAS DO DIÁLOGO RESPONSABILIDADE Está sempre / quase sempre distraído. Falta com justificação. É quase sempre pontual. Sugere / procura estratégias alternativas de resolução de problemas frequentemente. Exprime dúvidas ou dificuldades reais. Raramente falta e quando o faz é com justificação. É pontual ou, quando chega atrasado é sempre com justificação. EXCELENTE Revela muita curiosidade, desejo de aprender e de saber. Sugere / procura estratégias alternativas e pertinentes de resolução de problemas. Exprime sempre dúvidas ou dificuldades reais. Só falta com justificação. É sempre pontual e as excepções são sempre justificadas. Traz quase sempre o Traz sempre o material Traz sempre o material material necessário. necessário. necessário. Revela sentido estético e criatividade na Tem-no razoavelmente sua apresentação. cuidado e Tem-no bem cuidado e Tem-no bem cuidado e actualizado. actualizado. actualizado. Revela-se minimamente interessado(a) e atento(a) na aula. Revela-se muito interessado(a) e atento(a) na aula. Está sempre interessado(a) e atento(a) na aula. Perturba as aulas. Não perturba as aulas. É conflituoso(a) e/ou Raramente é É correcto(a) no seu É sempre correcto(a) incorrecto(a) no seu conflituoso(a) e/ou relacionamento com no seu relacionamento com incorrecto(a) no seu os outros. relacionamento com os outros. relacionamento com os outros. os outros. Não respeita regras do Respeita, diálogo consensuais minimamente, e/ou assumidas. regras do diálogo consensuais e/ou assumidas. É desleal nos seus compromissos. Danifica espaços e materiais. Não cumpre de modo aceitável o Regulamento Interno. Respeita, regularmente, regras do diálogo consensuais e/ou assumidas. É quase sempre leal É razoavelmente leal nos seus nos seus compromissos. compromissos. Não danifica espaços e Preocupa-se com o asseio e materiais conservação de espaços e Cumpre de modo materiais. aceitável o Cumpre regularmente Regulamento o Regulamento Interno. Interno. Projecto Curricular de Escola Respeita, sempre, regras do diálogo consensuais e/ou assumidas. É sempre leal nos seus compromissos. Contribui para o asseio e conservação de espaços e materiais. Cumpre bem o Regulamento Interno. 32 6. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ALUNOS A UTILIZAR NA AVALIAÇÃO SUMATIVA 6.1. Disciplinas e Áreas Disciplinares NIVEIS DE COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 E TRANSVERSAIS y Não adquiriu qualquer competência, seja por falta de assiduidade, seja por manifesta recusa ou falta de empenho nas aprendizagens. y Apresenta falhas e/ou incorrecções graves na aquisição de competências e na realização de aprendizagens significativas mais elementares. y Apresenta falhas e/ou incorrecções no desenvolvimento dessas competências. y Revela uma razoável aquisição de competências bem como de aprendizagens mais elementares. y Revela lacunas ligeiras no desenvolvimento dessas competências. 4 y Revela boa aquisição e desenvolvimento de competências e realização de aprendizagens elementares. 5 y Revela boa aquisição e desenvolvimento de competências e realização de aprendizagens mais complexas. 6.2. Áreas curriculares não disciplinares ÁREAS NÃO DISCIPLINARES AVALIAÇÃO NÃO SATISFAZ y Não revela aquisição de qualquer competência, seja por falta de assiduidade, seja por manifesta recusa ou falta de empenho nas aprendizagens. y Revela falhas e/ou incorrecções graves na aquisição de competências e na realização de aprendizagens significativas. ÁREA DE PROJECTO ♦ ESTUDO ACOMPANHADO ♦ FORMAÇÃO CÍVICA COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS SATISFAZ y Revela razoável aquisição de competências bem como de aprendizagens mais elementares. y Revela lacunas ligeiras no desenvolvimento dessas competências. SATISFAZ BEM y Revela boa aquisição e desenvolvimento de competências e realização de aprendizagens mais complexas. A avaliação sumativa das áreas curriculares não disciplinares expressa-se de forma descritiva e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas disciplinares. Projecto Curricular de Escola 33 VII - PROGRESSÃO E RETENÇÃO Anos não terminais de Ciclo (2.º, 3.º, 5.º, 7.º e 8.º): 20. "A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular da turma, ouvidos os competentes conselhos de docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem (...) que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo”. 21. Disto resulta que a retenção num ano não terminal não deve ser tomada pelo facto de o aluno não ter realizado as aprendizagens essenciais previstas para esse ano, mas sim quando o seu atraso é tal que não é possível a realização daquelas aprendizagens até final do ciclo, mesmo com eventuais medidas de apoio. 22. O Conselho de Turma deve ponderar e justificar devidamente (no caso de retenção), tomando, nomeadamente, em consideração os seguintes aspectos: - Domínio da Língua Portuguesa; - Atitude do aluno face ao ambiente educativo (cumprimento do Regulamento Interno, assiduidade, atitudes e comportamentos, relacionamento com os outros,...); - Grau de consecução dos objectivos e competências definidos para as áreas curriculares não disciplinares; - Distanciamento excessivo entre as competências desenvolvidas e as definidas para o final do respectivo Ciclo. Anos terminais de Ciclo (4.º, 6.º e 9.º): 23. "A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular da turma, ouvidos os competentes conselhos de docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem (...) que o aluno desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente. 1.º Ciclo: 24. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, excepto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas injustificadas. 25. Um aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente conselho de docentes ou do conselho pedagógico da escola, de acordo com o previsto no regulamento interno da escola, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma. 26. Na situação referida no número anterior, o aluno será avaliado no final do 1.º ciclo e, caso tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2.º ciclo. 2.º Ciclo 27. No final do 2.º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o conselho de turma pode decidir a progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este: a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; Projecto Curricular de Escola 34 b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz na área de projecto, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. 28. A decisão referida no número anterior tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião do conselho de turma, na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos professores que integram o conselho de turma. 3.º Ciclo: 29. No 3.º ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização semestral, disciplina da área de Educação Artística, processa-se do seguinte modo: a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne extraordinariamente no final do 1.º semestre e ordinariamente no final do 3.º período; b) A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em acta e, à semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do conselho de turma de avaliação no final do 3.º período; 30. No final dos 1.º e 2.º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas que se iniciam nos 1.º e 2.º semestres, respectivamente. 31. No 3.º ciclo, no final do 3.º período, o conselho de turma reúne para a atribuição da classificação da avaliação sumativa interna, após a realização das provas globais. 32. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação e compreende a realização de exames nacionais no 9.º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3.º ciclo. 33. São admitidos aos exames nacionais do 9.º ano de escolaridade todos os alunos, excepto os que, após a avaliação sumativa interna, no final do 3.º período, tenham obtido: a) Classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; b) Classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas, excepto se alguma delas for Língua Portuguesa e/ou Matemática e nestas tiver obtido nível 2. 34. A menção de Não Satisfaz na área de projecto corresponde a classificação inferior a 3 numa disciplina para os efeitos previstos no número anterior. 35. Não são, ainda, admitidos aos exames nacionais do 9.º ano os alunos que tiverem ultrapassado o limite de faltas injustificadas, salvo decisão em contrário do conselho pedagógico, precedendo parecer do conselho de turma. 36. A classificação final a atribuir a cada uma destas disciplinas, na escala de 1 a 5, é calculada de acordo com a seguinte fórmula, arredondada às unidades: CF = 7 Cf + 3 Ce , em que: 10 CF = classificação final; Cf = classificação de frequência no final do 3.º período; Ce = classificação da prova de exame 37. A não realização dos exames nacionais implica a retenção do aluno no 9.º ano de escolaridade. 38. As normas e os procedimentos relativos à realização dos exames nacionais são objecto de regulamento a aprovar pelo Ministério da Educação. Projecto Curricular de Escola 35 39. Os exames de equivalência à frequência nos anos terminais dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico realizam-se a nível de escola, com vista a uma certificação de conclusão de ciclo. Estes exames realizam-se em duas fases e destinam-se aos candidatos que se encontrem numa das seguintes situações: a) Alunos que atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na avaliação sumativa final no 9.º ano de escolaridade e se candidatam aos exames na qualidade de autopropostos no mesmo ano lectivo; b) Alunos que, tendo iniciado o ano lectivo com 15 anos de idade no ensino básico e não obtenham aprovação na avaliação sumativa final no 9.º ano de escolaridade, se candidatem aos exames na qualidade de autopropostos no mesmo ano lectivo. 40. Os candidatos referidos no número anterior realizam numa única chamada: a) Os exames nacionais nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática do 3.º ciclo do ensino básico; b) Os exames de equivalência à frequência nas disciplinas em que não obtiveram aprovação. 41. No 3.º ciclo, o aluno progride e obtém a menção de Aprovado(a) desde que não se encontre numa das seguintes situações: a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz na área de projecto. 42. A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão dos alunos. 43. Nos 2.º e 3.º ciclos, tanto em anos terminais de ciclo como em anos não terminais, a retenção traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o aluno ficou retido. 44. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, elaborar um relatório analítico que identifique as competências não adquiridas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do projecto curricular da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano lectivo subsequente. 45. Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo, à excepção do 9.º ano de escolaridade, deve ser envolvido ouvido o encarregado de educação do aluno, que deve ser consultado pelo Director de Turma ao longo do 3.º período. 46. A proposta de retenção ou progressão do aluno (que já foi retido em qualquer ano lectivo do respectivo Ciclo) está sujeita à anuência do conselho pedagógico, com base em relatório que inclua: a) Processo individual do aluno; b) Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados; c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes sobre o proposto; d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação; e) Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva regulamentação. Projecto Curricular de Escola 36 47. AVALIAÇÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO Suportes legais: Decreto-Lei nº 74 / 2004 (de 26 de Março) e Portarias nº 550 A e D (de 21 de Maio), com as alterações decorrentes das Portarias 259/2006 e 260/2006 (de 14 de Março) MODALIDADES OBJECTIVOS / FUNÇÕES CARACTERÍSTICAS . . Diagnosticar dificuldades de aprendizagem DIAGNÓSTICA . Delinear estratégias de superação face às dificuldades verificadas no processo de ensinoaprendizagem . Modalidade dominante a nível da sala de aula e da escola . Identificar objectivos de curto prazo . Planear e organizar o desenvolvimento do currículo . Assegurar a continuidade e progressão do currículo . Regular o processo de ensino-aprendizagem. FORMATIVA . Informar os alunos e os Encarregados de Educação (EE) acerca do desenvolvimento das aprendizagens . Ajustar processos aprendizagem e estratégias de . Adoptar medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver Projecto Curricular de Escola Trabalho de conceitos prévios considerados essenciais e estruturantes das disciplinas (módulo inicial) RESPONSABILIDADE MOMENTO / FORMA DE EXPRESSÃO . Professores de todas as disciplinas . Realização sempre que for oportuna . Relevo particular no início do 10º ano (primeiras duas / três semanas de aulas) . Professor da disciplina de uma dimensão a) em interacção com o aluno (promoção de auto-avaliação) . Recolha e análise de informação fundamental ao planeamento e à organização do currículo b) em colaboração com outros professores (CT) . Continuidade função de diagnóstica . Proposta do Conselho de Turma (CT) ao órgão de direcção executiva relativamente aos recursos a mobilizar e coordenar por este último para responder às necessidades dos alunos . Competência do Conselho Pedagógico (CP) para apoio e acompanhamento quanto à utilização destes recursos 37 c) em colaboração com os serviços com competência em matéria de apoio sócio-educativo, sempre que necessário d) os EE, sempre que necessário . Periodicidade contínua e sistemática . Forma de expressão descritiva e qualitativa SUMATIVA INTERNA . Formular juízo globalizante sobre o grau de desenvolvimento das aprendizagens . Classificar . Tomar decisão no âmbito da classificação e aprovação em cada disciplina, área não disciplinar e módulos; progressão nas disciplinas não terminais; transição para o ano de escolaridade subsequente; conclusão do ensino secundário; admissão de matrícula . Certificar . Informar o aluno e/ou o EE sobre o desenvolvimento das aprendizagens definidas . Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno, em termos de a) classificações; b) progressão/transição ao ano seguinte; c) aprovação; d) admissão a exame Projecto Curricular de Escola . Integração no processo de ensino-aprendizagem, implicando a) apreciação global do trabalho desenvolvido pelo aluno e do seu aproveitamento ao longo do ano b) atribuição de classificação de frequência ou final nas disciplinas / na área não disciplinar c) decisão de progressão / transição / aprovação . Realização, ainda, através de Provas de Equivalência à Frequência 38 . Professores, no conjunto e na composição do CT, mediante critérios definidos e aprovados pelo CP, para cada ano de escolaridade, disciplina e área não disciplinar, sob proposta dos departamentos curriculares . Competência do CT quanto à decisão de classificação final, apreciada a proposta dos professores das disciplinas / da área de projecto, as informações que a suportam e a situação global do aluno . Director de Turma (DT) coordena o processo de tomada de decisões e garante tanto a natureza globalizante da avaliação como o respeito pelos critérios supra-referidos . Órgãos de gestão pedagógica da escola . Expressão quantitativa, na escala de 0 a 20 valores em todas as disciplinas e áreas não disciplinares . Formalização nos três períodos de cada ano de escolaridade, em reuniões do CT . Final do ano lectivo EXTERNA (Exames) . Aferir o grau de desenvolvimento das aprendizagens dos alunos . Seleccionar os candidatos ao Ensino Superior . Permitir a conclusão do Ensino Secundário e a obtenção do respectivo diploma Projecto Curricular de Escola . Recurso a instrumentos de avaliação definidos a nível nacional, para as disciplinas referidas no ponto 4 do artigo 11º do DL nº 74 / 2004 (26 de Março) com as alterações introduzidas pelas Portarias supra-citadas . Aplicação aos alunos que pretendam concluir o ciclo de estudos no ensino secundário e ingressar no ensino superior (excepto os alunos de ensino recorrente e profissional que não pretendam prosseguir estudos no ensino superior) 39 . . Serviços centrais do Ministério da Educação Exames nacionais obrigatórios no ano terminal das disciplinas indicadas no ponto 4 do artigo 11º do DL nº74 / 2004 (26 de Março), para os alunos dos Cursos Científico-Humanísticos e cuja classificação interna da disciplina (média de ciclo) seja igual ou superior a 10 valores, mas nunca inferior a 8 no ano terminal . Forma de expressão na escala de 0 a 20 valores . Peso de 30% na classificação final da disciplina CLASSIFICAÇÃO DAS DISCIPLINAS Não sujeitas a exame nacional Não sujeitas a exame nacional Sujeitas a exame nacional Não sujeitas a exame nacional Sujeitas a exame nacional 10º ou 11º ano Disciplinas anuais 11º ou 12º ano Bienais 10º + 11º anos Trienais 10º+11º+12º anos CFD = CI ou CFD = PEF CFD = CI (10º) + CI (11º) / 2 ou CFD = PEF CFD = 7 CI + 3 CE / 10 em que CI = CI[10º] + CI [11º] / 2 CFD = CI [10º] + CI [11º] + CI [12º] / 3 CFD = 7 CI + 3 CE / 10 em que CI = CI [10º] + CI[11º] + CI[12º] / 3 CFD = CE ou CFD = CPEF Alunos autopropostos Legenda: CI (classificação interna) ; PEF (prova de equivalência à frequência); CFD (classificação final da disciplina); CPEF (classificação da prova de equivalência à frequência); CE (classificação de exame) CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO 10º ANO > 11º ANO Número de classificações inferiores a 10 valores no 10º ano 0 1 ou 2 não inferior(es) a 8 valores Matrícula em todas as disciplinas de 11º ano 1 ou 2 igual(is) ou inferior(es) a 7 valores Matrícula em todas as disciplinas de 11º, excepto naquelas em que a classificação foi igual ou inferior a 7 valores 3 ou + Matrícula no 10º ano, obrigatoriamente nas que não progrediu e, eventualmente, nas que pretenda melhoria de classificação NOTA: As anulações de matrícula equivalem a uma classificação igual ou inferior a 7 valores. Projecto Curricular de Escola 40 11º ANO > 12 ANO Número de classificações inferiores a 10 valores no 10º ano 0 Número de classificações inferiores a 10 valores no 11º ano 0 1 2 1 2 Número de classificações inferiores a 10 valores no 11º ano 3 ou + 0 1 2 ou + Número de classificações inferiores a 10 valores no 11º ano 0 1 ou + X Matrícula no 12º Ano X Matrícula em todas as disciplinas do 12º ano, caso a) as classificações sejam iguais ou superiores a 8 b) as classificações negativas não sejam à mesma disciplina no 10º e 11º anos Matrícula no 11º ano, obrigatoriamente às disciplinas em que não progrediu ou não obteve aprovação e, eventualmente, a outras para melhoria de classificação NOTA: As anulações de matrícula equivalem a uma classificação igual ou inferior a 7 valores. 12º ANO > ENSINO SUPERIOR Candidatura a Exame Nacional Necessária a aprovação em todas as disciplinas do currículo, inclusive a Área de Projecto (ou Projecto Tecnológico, no caso dos Cursos Tecnológicos), com CFD igual ou superior a 10 valores e nunca inferior a 8 no ano terminal da disciplina, independentemente da média ser igual ou superior a 10 valores Candidatura ao Ensino Superior Exclusivamente para quem conclui o Ensino Secundário e tenha obtido classificação mínima de 9,5 valores na(s) disciplina(s) específica(s) NOTA: Os alunos dos Cursos Tecnológicos só realizam exame(s) na(s) disciplina(s) exigida(s) para Ingresso no Ensino Superior Projecto Curricular de Escola 41 BIBLIOGRAFIA Legislação: Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo) Lei n.º 115/97 de 19 de Setembro (rectificação) Lei n.º 30/2002 (Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior). Ensino Básico: DL n.º 6/2001 de 18 de Janeiro (Reorganização Curricular do Ensino Básico). DN n.º 1/2005 de 19 de Julho (Avaliação dos Alunos do Ensino Básico), rectificado pelo DN n.º 18/2006 de 14/3 DN n.º 50/2005 (Planos de Recuperação, Desenvolvimento e Acompanhamento do Aluno) e Declaração de rectificação n.º 25/2006. Ensino Secundário: DL n.º 74/04 de 26 de Março (Organização e Gestão do Currículo e da Avaliação) Declaração de Rectificação n.º 44/04 de 25 de Maio DL n.º 24/06 de 6 de Fevereiro Portaria n.º 550-D/04 de 21 de Maio, rectificada pela Portaria n.º 259/06 de 14 de Março (Cursos Científico-Humanísticos) Portaria n.º 550-A/04 de 21 de Maio, rectificada pela Portaria n.º 260/06 de 14 de Março (Cursos Tecnológicos) Publicações: ABRANTES, P. (2001). Reorganização Curricular do Ensino Básico – Princípios, Medidas e Implicações. Lisboa: Ministério da Educação. ABRANTES, P. et al (2002). Avaliação das aprendizagens – Das concepções às práticas. Lisboa: Departamento da Educação Básica. ABRANTES, P. et al (2002). Novas Áreas Curriculares. Lisboa: Departamento de Educação Básica. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico Competências Essenciais. Lisboa: Departamento da Educação Básica. PERRENOUD, Philippe (2001). Porquê construir competências a partir da escola?. Porto: Editora ASA. ROLDÃO, M. C. (1999). Gestão Curricular – Fundamentos e Práticas. Lisboa: Ministério da Educação. Internet: www.dgidc.min-edu.pt (Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular) Projecto Curricular de Escola 42