Projeto Pedagogico do Curso de Biomedicina

Transcrição

Projeto Pedagogico do Curso de Biomedicina
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE BIOMEDICINA
2011
Universidade Castelo Branco
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
Daniela de Oliveira Pinto
Coordenadora do Curso de Biomedicina
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SUMÁRIO
1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES..........................................
06
2. PERIL DO CURSO ..............................................................
07
2.1. Dados Gerais .............................................................
09
2.2. Concepção / Finalidade ..............................................
10
2.3. Breve Histórico do Curso ............................................
11
2.4. Formas de Acesso ao Curso ....................................... 13
2.4.1. Processo Seletivo ..............................................
13
2.4.2. Transferência para a UCB .................................
14
2.4.3. Portadores de Diploma ......................................
15
3. INSERÇÃO REGIONAL .......................................................
16
3.1. Contexto Educacional . ................................................ 17
3.2. Justificativa .................................................................. 19
4. OBJETIVOS .........................................................................
22
4.1. Objetivos Gerais .......................................................... 22
4.2. Objetivos Específicos ..................................................
23
5. PERFIL ................................................................................. 25
5.1. Egresso .......................................................................
25
5.1.1. Competências e Habilidades .............................
26
5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ............................. 35
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .......................
38
6.1. Políticas Institucionais para o Curso ...........................
40
6.2. Estrutura Curricular .....................................................
43
6.2.1. Princípios Pedagógicos ...................................... 47
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa).
48
3
6.2.3. Núcleo Integrador ............................................... 62
6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório ....................
63
6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso ......................
65
6.2.6. Estudo Orientado ...............................................
68
6.2.7. Atividades Complementares ..............................
69
6.2.8. Monitoria ............................................................
72
6.2.9. Conteúdo Curricular ...........................................
73
6.3. Mecanismos de Avaliação ..........................................
76
6.3.1. Autoavaliação ..................................................... 77
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem...
80
6.4. Atendimento ao Discente ............................................
82
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ............. 85
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ........
86
7.1. Coordenação do Curso ...............................................
87
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...........................
87
7.3. Colegiado de Curso ....................................................
89
7.4. Corpo Docente ............................................................
90
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS .....................................................
93
8.1. Instalações Docentes ..................................................
93
8.2. Salas de Aula ..............................................................
95
8.3. Laboratórios ................................................................
95
8.3.1. Laboratórios de Informática ...............................
86
8.3.2. Instalações Específicas do Curso ......................
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8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos ..........................
99
8.5. Biblioteca ....................................................................
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ANEXOS
I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
II. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
III. LISTA DE PERIÓDICOS
IV. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE ESTÁGIOS CURRICULARES
V. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
VI. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
VII. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO
ESCOLAR
VIII. RESOLUÇÃO CEPE/UCB DE CRIAÇÃO DO NDE
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1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES
A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços
tecnológicos. Dessa forma, as instituições de ensino superior devem estar atentas
a esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade
mundial.
Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que
ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de
um profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento
sustentável.
Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do
conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia
consagrada, mas como alavanca para a constituição do ser pensante
independente, capaz de desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência
científica, do contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno
do espírito crítico, da disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo
saber e, consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que
sejam críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em
conviver com a dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em
equipe e sejam responsáveis pelas suas escolhas.
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2. PERFIL DO CURSO
O Curso de Biomedicina foi inicialmente criado e organizado, em 1966, na antiga
Escola Paulista de Medicina, hoje Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com o objetivo de preparar
profissionais para exercerem a docência e a pesquisa nas diversas especialidades
da área biomédica, tais como Anatomia, Fisiologia, Bioquímica, Biofísica,
Farmacologia, Microbiologia e Parasitologia, para os quais havia uma notória
carência.
Desde então, o Curso tem passado por sucessivas reformulações, não somente
com fins de adequá-lo à expansão do conhecimento científico nas diversas
especialidades da Biologia e Saúde e às transformações da sociedade, como
também para enquadramento do biomédico como profissional da área da saúde.
O biomédico foi reconhecido legalmente por legislação federal (Resolução 287, de
8 de outubro de 1998 do Conselho Nacional de Saúde) como um profissional
habilitado a exercer funções na área da saúde.
Além disso, desde janeiro de 2009, o biomédico foi incluído na Classificação
Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De
acordo com a classificação, o biomédico integra o grupo de competência 2212-05.
Atualmente, o Curso Superior de Biomedicina abre perspectivas para o amplo
conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos processos
fisiológicos e patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para
aplicação na Medicina.
A profissão de biomédico está regulamentada pela Lei Federal nº 6.684, de 3 de
setembro de 1979, e pelo Decreto nº 88.439, de 28 de junho de 1983. Os
graduados podem exercer atividades profissionais em institutos de pesquisa, em
empresas de iniciativa privada ligadas à área biomédica, como a indústria
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farmacêutica e de alimentos, ou ainda em laboratórios de análises clínicas e de
diagnóstico por imagem.
O Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina da Universidade Castelo Branco –
norteado pelas Diretrizes Curriculares do Conselho Nacional de Educação,
aprovadas no Parecer nº 104, de 13 de março de 2002, e consolidadas pela
Resolução nº 2, de 18 de fevereiro de 2003, da Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação – apresenta ampla diversidade e alta qualidade
dos conhecimentos nas disciplinas de cunho técnico-científico, bem como a
inserção de disciplinas das áreas de conhecimentos humanísticos, com o objetivo
de ser um ponto referencial de estímulo a outros estudos e assuntos da
atualidade, de forma a instrumentalizar os alunos quanto às mudanças rápidas
que vêm ocorrendo no mercado de trabalho. Além disso, o Curso propicia o
exercício da prática profissional, desde os primeiros períodos de forma
progressiva, no que se refere aos conteúdos, a partir do Núcleo das Práticas
Investigativas, além dos Estágios Supervisionados.
A UCB concentra, para a realização desse Projeto, condições consoantes com as
tendências atuais da formação do biomédico, destacando-se: corpo docente
altamente qualificado, estruturas física e didático-pedagógica plenamente
satisfatórias, associadas a parcerias estabelecidas para realização de Estágios,
com setores e serviços locais responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas e
estudos dos problemas e carências em saúde humana e ambiental, sob a forma
locais vinculados.
Neste contexto, a Universidade Castelo Branco, instituição de longa tradição em
ensino de graduação e pós-graduação na área da saúde, propõe-se a criar, com
as adequações exigidas pelas Diretrizes Curriculares, um curso de graduação que
forme um profissional biomédico generalista, altamente qualificado e capaz de,
atuar em áreas básicas e aplicadas da saúde humana.
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2.1. Dados Gerais
Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB
Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER
Endereço: Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 –
Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250
Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição: Instituição educativa
pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de
pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.
Nome do Curso: Biomedicina
Modalidade: Presencial
Modalidade de Diploma: Bacharelado
Turno de Funcionamento: Matutino
Total de vagas anuais: 120
Regime Acadêmico: Crédito Semestral
Regime de Matrícula: Semestral
Processo Seletivo: Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do
ENEM.
Carga Horária Total do Curso: 3.500 horas
Dimensão das Turmas:
- Relação 1/60 nas aulas teóricas
- Relação 1/45 nas aulas práticas de laboratório
Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na
UCB: Resolução CEPE nº 026/2007, de 25/04/2007
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2.2. Concepção / Finalidade
O Curso de Biomedicina da Universidade Castelo Branco integra-se, na
Instituição, a um programa de ação no campo da formação profissional na área de
Saúde e Meio Ambiente, formando profissionais de reconhecido prestígio e
engajados no mercado de trabalho nas mais diversas áreas das Ciências da
Saúde.
O Curso integra-se à Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente da UCB,
juntamente com Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia,
Medicina Veterinária e Nutrição.
O Curso apresenta um programa atualizado, baseado no avanço da ciência, da
tecnologia e da cultura, em resposta às demandas e exigências da sociedade e do
mercado de trabalho atual e, de forma particular, às demandas da saúde humana
e do meio ambiente. Tem duração de quatro anos em período matutino,
apresentando sistema de matrícula semestral, com carga horária total de 3.500
horas/aula, divididas em disciplinas teórico-práticas obrigatórias e optativas (2.640
horas), estágio supervisionado (760 horas) e atividades complementares (100
horas).
Para concretizar seu Projeto Pedagógico, torna-se fundamental a articulação entre
as atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo a necessária unidade e
autonomia das mesmas no desenvolvimento acadêmico, por meio de uma
formação de inspiração ética e crítica, objetivando formar alunos como sujeitos
capazes de intervir no desenvolvimento social e na melhoria das condições de
vida de sua região e país, bem como profissionais que atendam às demandas do
setor produtivo.
O curso de Biomedicina da UCB visa formar biomédicos com formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de
atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. O aluno deve ser
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capacitado ao exercício de atividades referentes às análises clínicas, citologia
oncótica, análises hematológicas, análises moleculares, produção e análise de
bioderivados, análises bromatológicas, análises ambientais e análise por imagem,
pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e
econômica do seu meio, dirigindo a sua atuação para a transformação da
realidade em benefício da sociedade.
Para exercer suas atividades, o biomédico deverá atuar dentro da habilitação ou
especialidade para a qual deverá estar inscrito e registrado no Conselho de sua
região. O curso de Biomedicina da UCB dispõe de estrutura curricular e
oportunidades para estágios a partir do sétimo período. Este estágio deverá ter no
mínimo 760 horas para que o aluno obtenha a habilitação específica e, então, seja
reconhecido pelo Conselho Regional, estando autorizado a exercer a profissão
dentro da sua habilitação.
2.3. Breve Histórico do Curso
A implantação do primeiro curso de Biomedicina ocorreu em março de 1966 na
Escola Paulista de Medicina e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ). Em seguida, novos cursos foram criados, de forma que, em 2000,
transcorridos 34 anos desde a criação do primeiro curso de Biomedicina, existiam
no Brasil 13 cursos, dos quais 2 em instituições públicas e 11 em instituições
privadas.
No século 21, observa-se a aceleração do ritmo de expansão da oferta: em 2001,
são 16 cursos de Biomedicina (crescimento de 23% em relação ao ano anterior);
em 2002, 20 (crescimento anual de 25%); e, em 2003, o total de cursos chega a
32 (crescimento anual de 60%). Em 2004, registra-se a existência de 61 cursos, o
que representa um crescimento de 91% em relação a 2003 e de 369,2% em
11
relação a 2000. Entre 2000 e 2004, a expansão da oferta de cursos faz-se a uma
taxa anual média de 47,18%.
Embora para o período de 2005 a 2009 não existam dados sistematizados,
segundo informações recolhidas no Cadastro das Instituições de Educação
Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, são
registrados 180 cursos neste último ano.
Na Universidade Castelo Branco, o Curso de Biomedicina foi criado pela
Resolução CEPE nº 026/2007 de 25 de abril de 2007, tendo iniciado suas
atividades acadêmicas em 11 de fevereiro de 2008, com a formação da primeira
turma de Biomedicina.
O curso de Biomedicina da Universidade Castelo Branco foi idealizado com o
objetivo de suprir a carência de profissionais especializados nas diversas áreas de
saúde. A profissão de Biomédico é uma profissão altamente reconhecida em todos
os estados do nosso país, com alta oferta de emprego, o que não ocorre com o
estado do Rio de Janeiro, visto a carência de cursos de Biomedicina no estado
(UFRJ, UNIRIO e Uni-IBMR na cidade do Rio de Janeiro, e UFF, UNIPLI, USS e
UGB no estado do Rio de Janeiro). Uma vez que o Brasil necessita aumentar a
demanda de desenvolvimento científico e tecnológico, é extremamente necessário
aumentar o contingente de profissionais que tenham familiaridade com a
metodologia científica e que possam desenvolver um plano de pesquisa na área
biomédica.
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2.4. Formas de Acesso ao Curso
2.4.1. Processo Seletivo
A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de
vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de
comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta
circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES
(http://www.castelobranco.br), dentre outros.
Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em
qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima
mencionada.
A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular),
composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e
Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo
da UCB.
O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do Ensino
Médio – ENEM, para o qual se reserva 50% (cinquenta por cento) das vagas,
conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma
avaliação composta de um tema de redação e questões objetivas de
conhecimentos gerais, abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do
ensino médio.
O
resultado
do
Processo
Seletivo
é
divulgado
no
endereço
http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros
de avisos da Unidade.
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A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso, após a divulgação dos
resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o contrato de
prestação de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade.
A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade
para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior - FIES, conforme legislação em vigor.
2.4.2. Transferência para a UCB
Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de
Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco.
Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na
mensalidade.
Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e
a seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital
de Processo Seletivo.
A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja com sua situação
acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou trancado).
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2.4.3. Portadores de Diploma
Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem
ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta
forma de ingresso, é concedido o desconto de até 50% (cinquenta por cento) na
mensalidade para alunos que tenham concluído curso de graduação na UCB e,
desconto de 40% para aqueles alunos que concluíram a graduação em outra IES.
Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de
acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. Somente serão
recebidos pedidos com a documentação completa.
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3. INSERÇÃO REGIONAL
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu
campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio
de Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades distribuídos
pela cidade e estado do Rio de Janeiro.
A Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro apresenta-se diferenciada das
demais áreas da metrópole, na medida em que apresentou as maiores taxas de
crescimento da população residente em favelas no período de 1991 a 1996, ao
mesmo tempo em que deteve as piores condições de infraestrutura urbana básica,
paralelo a baixos níveis de condições de vida. Ao lado disso, ressentiu-se de não
ser contemplada por mais Políticas Públicas de habitação popular, haja vista esta
atuação do Poder Público estar mais concentrada na periferia imediata (Zona
Norte) e nas áreas centrais da cidade (Centro e Zona Sul), a despeito de ser a
Zona Oeste a mais carente de infraestrutura urbana e de habitação, apresentando
os piores indicadores de renda de toda a metrópole (FARIAS, 2010).
Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a
Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em
relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos
formais.
No que tange ao aspecto salarial, os dados indicam 72% de trabalhadores com
ganhos entre 1 e 3 salários mínimos, e apenas 3% com ganhos superiores a 10
salários mínimos. Esses percentuais ficam bem abaixo do restante do município.
Registros apontam ainda para a população mais jovem empregada formalmente,
mas os perfis de qualificação e remuneração são mais baixos que o restante do
município.
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3.1. Contexto Educacional
A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu
reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria
Ministerial nº 1.834, publicada no DOU de 30/12/94, Seção 1, p. 21.241.
Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e
de seus dirigentes. A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma
pequena escola primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos
moradores daquele bairro.
Já na década seguinte, surgiram os primeiros cursos superiores, com autorização
para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal
Castelo Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara, reconhecidas
em 1976 como Faculdades Integradas Castelo Branco.
Apesar de sua breve trajetória no Ensino Superior brasileiro, a UCB tem se
posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação
educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de
Educação.
O caminho que culminou com a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido
e denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se
localiza. A Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de
expansão do Município do Rio de Janeiro.
Os indicadores de desenvolvimento social desta região, no entanto, indicam
situação pior do que o restante do município do Rio de Janeiro. O aspecto de
qualificação profissional está bem distante do ideal, pois a maioria dos moradores
da região encontra-se na faixa de ensino fundamental completo e ensino médio
incompleto. A porcentagem de empregados com nível superior é baixa, sendo
quase inexpressiva a parcela com curso de pós-graduação. A qualificação da
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mão-de-obra empregada mostra-se inferior à do município do Rio de Janeiro,
apesar da existência de muitas instituições de ensino formais e de ensino
profissional.
A Zona Oeste do Rio de Janeiro apresenta ainda a pior cobertura da rede de
saúde no município. Segundo a descrição do Relatório Nacional para o Direito
Humano à Saúde, através da Promotoria de Cidadania e Tutela Coletiva de
Saúde, a Zona Oeste do Rio de Janeiro é um verdadeiro “deserto sanitário” (AITH,
2009). Seus bairros apresentam condições de infraestrutura básica deficiente e
precária, falta de saneamento ambiental, representado pela urbanização não
planificada, por moradias inadequadas com precárias ou inexistentes condições
de infra-estrutura básica (KAWA, 2002). A precariedade dos serviços públicos,
especialmente na área de saúde, e a falta de saneamento são considerados os
problemas de destaque para a população desta região.
Realengo ocupa atualmente, de acordo com os dados do IBGE de 2000, o 89º
lugar em relação aos Índices de Desenvolvimento Humano – IDH. A transição
demográfica e epidemiológica vem alterando as necessidades e demandas
populacionais por atenção à saúde, indicando a urgente necessidade de
articulação entre a formação profissional e a organização do sistema de saúde.
Tal é a concepção que se pretende imprimir à Universidade Castelo Branco, e seu
Curso de Biomedicina, com o objetivo de responder às necessidades e demandas
das populações local, regional e nacional, além de formar profissionais capazes de
contribuir para o desenvolvimento social e cultural, e comprometidos com os
valores éticos e humanos.
Na busca pela construção de uma sociedade mais justa e equânime, eliminadora
das muitas desigualdades verificadas na sociedade na qual se insere, a UCB
manifesta seu comprometimento com o desenvolvimento local e regional,
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respondendo às demandas sociais identificadas através interação permanente
com seu entorno para o necessário transformar da realidade.
3.2. Justificativa
Em recente publicação intitulada "Ciência e Tecnologia em Saúde: Subsídios
do Ministério da Saúde às discussões da Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação" o Ministério da Saúde manifesta que os problemas de
saúde pública devem passar pela identificação de temas prioritários para a
pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico. Ainda no mesmo documento o
Ministério declara que: "Um dos elementos fundamentais para a concretização do
papel do Estado na área de Ciência e Tecnologia em Saúde (C&T/S) é a
formulação de uma Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde
(PNC&T/S), que possibilite uma eficiente articulação entre os diversos atores
envolvidos, tendo como propósito a promoção do desenvolvimento científico e
tecnológico em saúde, mediante a geração e aplicação do conhecimento e
incorporação de tecnologias visando à melhoria da qualidade de vida da
população brasileira."
Nesse momento é importante fazer uma breve reflexão e considerar que o
posicionamento de um país entre aqueles mais avançados ou atrasados não
depende de um indicador isolado, mas sim do desempenho agregado de
diferentes indicadores, tais como educação, saúde, moradia e domínio
tecnológico, entre outros. Ao analisarmos mais especificamente a saúde
poderíamos dizer que há uma associação inseparável deste indicador com os
níveis de educação/instrução e desenvolvimento tecnológico de uma nação. Assim
como existe esta associação indissolúvel entre estes três fatores, também é
correto dizer que o bom desempenho nos mesmos depende da formação sólida e
qualificada de profissionais de nível universitário tanto na graduação como na pósgraduação.
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A Universidade deve ter o papel de liderança no ensino superior no Brasil e se
antecipar às necessidades de qualificação profissional que as continuadas
mudanças na área biomédica impõem. Nas últimas décadas o mundo tem visto
uma verdadeira revolução na área biomédica, estes avanços trouxeram novos
campos de atuação na área da saúde humana que requerem profissionais
devidamente qualificados sob o ponto de vista técnico e ético. Neste novo espaço
de atuação se insere a figura do Biomédico. Diferente do Biólogo, que teria sua
área de atuação voltada para a relação entre os seres vivos e o meio ambiente,
além dos processos e mecanismos que regulam a vida, e do Médico, que possui a
prerrogativa do diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o homem, o
biomédico atuaria em especialidades da área da saúde, particularmente aquelas
da área básica e de diagnóstico laboratorial e não na clínica médica e, portanto,
seria um profissional da saúde.
O aparecimento destas novas áreas de atuação no campo da saúde, sem a
devida associação a um profissional que tenha um perfil definido e adequado para
as mesmas, torna imperiosa a criação de novos cursos de Biomedicina, visto que
no Estado do Rio de Janeiro existem apenas seis cursos de Biomedicina
reconhecidos, no momento, pelo MEC (três em instituições públicas de ensino –
UNIRIO, UFRJ e UFF e três em instituições particulares de ensino – IBMR, USS e
UNIPLI).
O mercado de trabalho do Biomédico vem crescendo e atraindo jovens para a
profissão, tanto na área de prestação de serviços quanto na área de pesquisa
científica e tecnológica, pela importância que a Biomedicina vem ganhando nestes
últimos anos. O profissional atua em diversas atividades complementares de
diagnóstico, incluindo as análises clínicas, análises ambientais, de alimentos,
imagem, além de atuar na pesquisa e desenvolvimento de técnicas capazes de
auxiliar no diagnóstico e na profilaxia dos males que nos atingem.
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Vivemos um momento de grandes demandas científicas. O mundo moderno caminha
em consonância com essa velocidade e a Biomedicina, como uma profissão
multidisciplinar, sofre interferência direta desse processo. As descobertas
científicas remodelaram e direcionaram os caminhos da humanidade. Os
profissionais da área das ciências da saúde têm uma grande parcela de
responsabilidade nesse processo. As descobertas de novos medicamentos e
vacinas, manejo adequado e novas posturas relacionadas ao meio ambiente,
melhoramento genético e resoluções de problemas como a fome, doenças
infecciosas, epidemias e integração global, enfim questões universais que permitem
a sobrevivência da humanidade, e que dependem da formação de novos
profissionais da saúde que interfiram as novas gerações e as tornem competentes
para lidar com as questões colocadas.
O Curso de Biomedicina da UCB tem como missão contribuir para a formação de
profissionais generalistas na área de saúde humana, críticos, reflexivos,
investigativos,
responsáveis
e
comprometidos
com
os
aspectos
social,
educacional, econômico, ético e político do processo de saúde e doença,
desenvolvendo e aplicando o conhecimento para o aprimoramento da sociedade
em que vivem e das organizações em que atuam. Por isso pretende-se garantir
que, por meio de uma concepção ampla, os profissionais da área formados pela
UCB possam interferir profundamente em mudanças da sociedade, garantindo o
desenvolvimento sustentável e a cidadania.
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4. OBJETIVOS
4.1. Objetivos Gerais
O Curso de Biomedicina da UCB tem por objetivo formar profissionais biomédicos
capazes de:
- Desenvolver um raciocínio dedutivo e analítico crítico e um espírito observador
para a solução de problemas que se apresentem durante a sua graduação e o
exercício profissional;
- Assimilar e se adaptar às mudanças tecnológicas e conceituais que ocorrerem
no contexto local, regional e nacional;
- Exercer suas atividades profissionais com conceitos éticos e morais bem
definidos que o direcionem na sua atividade profissional para a melhoria da
qualidade de vida da população;
- Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,
tanto em nível individual quanto coletivo;
- Assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as
demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de
analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos;
- Realizar seus serviços seguindo os padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se
encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto
em nível individual como coletivo;
- Tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força
de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas;
- Avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em
evidências científicas;
- Manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com
outros profissionais de saúde e o público em geral;
- Trabalhar em equipe multiprofissional, estando aptos a assumirem posições de
liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade;
22
- Tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de
trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que
devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou
lideranças na equipe de saúde;
- Compreender a necessidade de aprofundar a sua formação básica e profissional,
não somente por meio de pós-graduação específica (Lato e Strictu sensu), onde
possa apresentar sinais claros de competência na entrada, permanência e
conclusão da mesma, em conseqüência de sua sólida formação acadêmica, mas,
também, imbuído da necessidade de uma educação continuada.
4.2. Objetivos Específicos
São objetivos específicos do Curso de Graduação em Biomedicina:
■ Promover a formação do comportamento ético, moral e a responsabilidade
social necessários ao exercício profissional;
■ Estimular o exercício da cidadania, ressaltando a importância do biomédico no
contexto social;
■ Conhecer e utilizar métodos e técnicas de investigação e elaboração de
trabalhos científicos;
■ Possibilitar ao discente desenvolver o rigor do saber científico e intelectual, a
concretização da aplicabilidade prática do conhecimento teorizado e uma
sistemática de pesquisa operacional, buscando soluções para os impasses da
saúde na sociedade, em todos os seus níveis de ação;
23
■ Preparar o discente pata trabalhar em equipe multiprofissional, estando apto a
assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade;
■ Estabelecer estratégias acadêmicas que possibilitem ao discente vislumbrar os
limites
da
atuação
profissional
e
o
desenvolvimento
da
capacitação
empreendedora, em ambiência social heterogênea;
■ Orientar o acadêmico para que possa desenvolver procedimentos capazes de
atingir os objetivos e aptidões exigidas, com autonomia e liderança esperados;
■ Preparar o aluno para assimilar e se adaptar às mudanças tecnológicas e
conceituais que ocorrerem no contexto local, regional e nacional;
■ Estimular a tomada de decisões pelo acadêmico, visando o uso apropriado,
eficácia e custo-efetividade da força de trabalho, de medicamentos, de
equipamentos, de procedimentos e de práticas, a partir de avalições que permitam
a adoção das condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
■ Estimular o discente no sentido do desenvolvimento de atividades de extensão,
divulgando a produção científica por ele elaborada, e de uma sistemática de
pesquisa, durante a trajetória acadêmica.
24
5. PERFIL
O curso de Biomedicina da UCB privilegia a formação do profissional e do
cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Fundamenta-se
esse perfil, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, na capacidade de tomar
decisões, com base na investigação, análise e avaliação de problemas e
necessidades individuais e coletivas, promovendo ações pautadas pelo rigor
científico e intelectual e por princípios éticos rigorosos.
É característica do aluno da UCB, além dos campos tradicionais da Biomedicina, a
possibilidade de aprofundamentos na área da saúde, previstos na estrutura
curricular pela via do conhecimento disciplinar, da vivência e participação nas
atividades da UCB.
5.1. Egresso
O Curso de Biomedicina da UCB iniciou seu funcionamento no primeiro semestre
de 2008; dessa forma, ainda não possui sua primeira turma de egressos, mas, de
acordo com a estrutura curricular apresentada no presente Projeto, o Curso
pretende que seu egresso esteja capacitado ao exercício de atividades nas áreas
de análises clínicas e hematológicas, citologia oncótica, análises moleculares,
produção e análise de bioderivados, análises bromatológicas, análises ambientais
e análise por imagem, sendo pautados em princípios éticos e na compreensão da
realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo a sua atuação para a
transformação da realidade em benefício da sociedade.
Os egressos do Curso de Biomedicina deverão deter as competências
necessárias para o exercício das práticas e responsabilidades profissionais
exigidas e deverão estar capacitados com competências e habilidades,
específicas do Curso, conforme definição das Diretrizes Curriculares Nacionais,
bem como com aquelas compartilhadas com os demais profissionais da saúde.
25
O biomédico formado na UCB deverá ter como perfil uma formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva, que o capacita a atuar em todos os níveis de
atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. O egresso deverá
deter visão ampla e global, respeitando os princípios éticos, bioéticos e culturais
do indivíduo e da coletividade.
5.1.1. Competências e Habilidades
O Curso de Biomedicina da UCB tem por objetivo dotar o futuro profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:
■ Atenção à saúde: profissionais aptos a desenvolver ações de prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde, assegurando uma prática integrada e
contínua com as demais instâncias do sistema de saúde através da prestação de
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética;
■ Tomada de decisões: profissionais aptos a tomar decisões visando o uso
apropriado, eficácia e custo-efetividade da força de trabalho, de medicamentos, de
equipamentos, de procedimentos e de práticas;
■ Comunicação: profissionais acessíveis e que mantenham a confidencialidade
das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde
e o público em geral;
■ Liderança: profissionais aptos ao trabalho em equipe multiprofissional,
assumindo posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade;
26
■ Administração e gerenciamento: profissionais aptos a tomar iniciativas, fazer o
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e
materiais e de informação, como empreendedores, gestores, empregadores ou
lideranças na equipe de saúde;
■ Educação permanente: profissionais capazes de aprender continuamente,
tanto na sua formação, quanto na sua prática, assumindo a responsabilidade e o
compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações
de profissionais.
Como competências e habilidades específicas do biomédico, o Curso da UCB tem
por objetivo dotar o profissional de conhecimentos para:
■ Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
■ Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção,
manutenção,
prevenção,
proteção
e
recuperação
da
saúde,
sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o, valorizando-o e
considerando
suas
circunstâncias
éticas,
políticas,
sociais,
econômicas,
ambientais e biológicas;
■ Atuar multi-, inter- e transdisciplinarmente com extrema produtividade na
promoção da saúde, com base na convicção científica, de cidadania e de ética;
■ Reconhecer a saúde e as condições dignas de vida como direito e atuar de
forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do
sistema;
27
■ Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das
pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas,
políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;
■
Realizar,
tecnicamente
interpretar,
por
emitir
análises
laudos
e
pareceres
clínico-laboratoriais,
e
responsabilizar-se
incluindo
os
exames
hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, de biologia molecular,
bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de
segurança;
■ Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;
■ Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises
laboratoriais e toxicológicas;
■ Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de
qualidade de produtos obtidos por biotecnologia;
■ Realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o
saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;
■ Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de
qualidade
de
hemocomponentes
e
hemoderivados,
incluindo
realização,
interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;
■ Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e
toxicológicas;
■ Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;
28
■ Atuar em clínicas de diagnóstico por imagem, tendo a função de preparar o
paciente, elaborar o plano de irradiação, gerenciar banco de imagens, programar e
operar equipamentos de Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada,
Medicina Nuclear, Radioterapia, entres outros, além de poder ser o responsável
pelo controle de qualidade e radioproteção (de acordo com as normas da
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA);
■ Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de
reativos, reagentes e equipamentos;
■ Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica
apresentadas no contexto mundial;
■ Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas;
■ Exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de
educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos
profissionais e para a sociedade como um todo.
Para que essas competências sejam amplamente trabalhadas, contamos com um
rol de disciplinas abrangentes, que permitem que todas essas competências
sejam trabalhadas durante os 4 anos de curso. No quadro a seguir, relacionamos
as disciplinas que abrangem cada uma das competências:
29
Competência
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício
profissional
Disciplinas que atendem esta competência
Práticas Investigativas: atuação do profissional biomédico
Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se
em programas de promoção, manutenção, prevenção,
proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e
Praticas Investigativa: atuação do profissional biomédico;
comprometidos com o ser humano, respeitando-o,
Saúde Coletiva e Meio Ambiente; Saúde ambiental
valorizando-o e considerando suas circunstâncias éticas,
políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas
Praticas Investigativas da Escola de Ciências da Saúde e do
Atuar multi-, inter- e transdisciplinarmente com extrema
Meio-Ambiente; Praticas Investigativas: Atuação do
produtividade na promoção da saúde, com base na convicção
Profissional Biomedico; Práticas Investigativas em
científica, de cidadania e de ética
Biomedicina I, Praticas Investigativas em Biomedicina II;
Práticas Investigativas em Biomedicina III; Saúde ambiental.
Reconhecer a saúde e as condições dignas de vida como
direito e atuar de forma a garantir a integralidade da
assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo
das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema
Psicologia geral e da saúde; Saúde coletiva e meio ambiente;
Saúde ambiental; Praticas investigativas da escola da saúde
e do meio ambiente; Bases anatomofisiológicas do corpo
humano I; Bases anatomofisiologica do corpo humano II;
Embriologia.
Competência
Disciplinas que atendem esta competência
Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e
Saúde coletiva e meio ambiente; Práticas Investigativas:
qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade,
atuação do profissional biomédico; Brasil: contextos e
considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais,
atualidades; Fundamentos filosóficos do pensamento
econômicas, ambientais e biológicas
moderno
Biologia celular e tecidual; Bioquímica; Bioquímica clínica I;
Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e
Bioquímica clinica II; Genética; Biologia molecular e
responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico-
biotecnologia; Histologia de sistemas; Hematologia;
laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos,
Hemocomponentes e hemoderivados; Patologia geral;
citopatológicos e histoquímicos, de biologia molecular, bem
Anatomia patológica e fisiopatologia; Boas práticas de
como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade
laboratório e biossegurança; Citologia clínica e oncótica;
e normas de segurança
Técnicas e procedimentos histopatológicos; Embriologia;
Farmacologia.
Metodologia do trabalho científico e profissional da escola da
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração
de trabalhos acadêmicos e científicos
saúde e do meio ambiente; Leitura e estratégias de
interpretação de textos; Introdução a língua inglesa;
Bioestatística; Trabalho de conclusão do curso de
Biomedicina
Realizar procedimentos relacionados à coleta de material
para fins de análises laboratoriais e toxicológicas
Boas práticas de laboratório e biossegurança; Bioquímica
clínica I; Bioquímica clínica II; Parasitologia clínica;
Microbiologia clínica.
31
Competência
Disciplinas que atendem esta competência
Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e
Imunologia clínica; Microbiologia clínica; Técnicas
controle de qualidade de produtos obtidos por
laboratoriais aplicadas a biotecnologia; Praticas
biotecnologia
Investigativas.
Realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de
interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas
as análises de água, ar e esgoto
Botânica aplicada a biomedicina; Microbiologia;
Microbiologia clínica; Saúde ambiental; Parasitologia;
Parasitologia clínica; Imunologia; Imunologia clínica;
Bromatologia e toxicologia clínica
Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e
controle de qualidade de hemocomponentes e
hemoderivados, incluindo realização, interpretação de
Hemocomponentes e hemoderivados; Hematologia
exames e responsabilidade técnica de serviços de
hemoterapia
Boas práticas de laboratório e biossegurança;
Exercer atenção individual e coletiva na área das análises
Bromatologia e toxicologia clínica; Imunologia; Imunologia
clínicas e toxicológicas
clínica; Microbiologia; Microbiologia clínica; Parasitologia;
Parasitologia clínica; Micologia; Virologia.
Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas
Gestão em serviços de biomedicina e controle de
qualidade; Bromatologia e toxicologia clínica.
32
Competência
Disciplinas que atendem esta competência
Atuar em clínicas de diagnóstico por imagem, tendo a
função de preparar o paciente, elaborar o plano de
irradiação, gerenciar banco de imagens, programar e
operar equipamentos de Ressonância Magnética,
Tomografia Computadorizada, Medicina Nuclear,
Biofísica; biofísica aplicada a biomedicina; diagnóstico por
Radioterapia, entres outros, além de poder ser o
imagem; exames radiológicos contrastados
responsável pelo controle de qualidade e radioproteção (de
acordo com as normas da Comissão Nacional de Energia
Nuclear - CNEN e Agência Nacional de Vigilância Sanitária
- ANVISA)
Gestão em serviços de biomedicina e controle de
Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade
de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos
Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução
tecnológica apresentadas no contexto mundial
qualidade; Técnicas laboratoriais aplicadas à biotecnologia;
Boas práticas de laboratório e biossegurança;
Bioinformática.
Técnicas laboratoriais aplicadas à biotecnologia;
Bioinformática; Estágio supervisionado em biomedicina I;
Estágio supervisionado em biomedicina II
33
Competência
Disciplinas que atendem esta competência
Praticas Investigativas da Escola de Ciências da Saúde e
do Meio-Ambiente; Praticas Investigativas: Atuação do
Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na
solução de problemas
Profissional Biomedico; Práticas Investigativas em
Biomedicina I, Praticas Investigativas em Biomedicina II;
Práticas Investigativas em Biomedicina III; Estágio
supervisionado em biomedicina I; Estágio supervisionado
em biomedicina II
Exercer, além das atividades técnicas pertinentes a
profissão, o papel de educador, gerando e transmitindo
novos conhecimentos para a formação de novos
profissionais e para a sociedade como um todo
Praticas Investigativas da Escola de Ciências da Saúde e
do Meio-Ambiente; Praticas Investigativas: Atuação do
Profissional Biomedico; Práticas Investigativas em
Biomedicina I, Praticas Investigativas em Biomedicina II;
Práticas Investigativas em Biomedicina III
34
5.2. Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares
O Curso de Graduação em Biomedicina da UCB tem sua estrutura curricular
totalmente fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso,
abrangendo os elementos curriculares nelas previstos e em consonância com os
objetivos gerais e específicos deste dispositivo para a formação do biomédico.
Assim conformada, a estrutura curricular do Curso abrange 52 disciplinas, das
quais quatro são oferecidas à distância e fazem parte do Núcleo Integrador (NI) e
contemplam áreas gerais de conhecimento, tais como língua estrangeira e
problemas sociais e econômicos do país, além de princípios éticos e filosóficos. As
demais
48
disciplinas,
oferecidas
em
regime
presencial,
encontram-se
desdobradas em três núcleos, que são o Núcleo de Formação Profissional Geral
(NFPG), no qual se encontram as disciplinas categorizadas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais como Ciências Exatas, Biológicas e da Saúde, e Humanas
e Sociais; Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE), que contempla os
conteúdos de formação específica do biomédico; e Núcleo de Práticas
Investigativas (NPI).
Outros elementos que compõem a grade curricular do Curso de Biomedicina da
UCB são: as Atividades Complementares, que totalizam 100 horas; uma disciplina
optativa, de 30 horas; e Estágios Curriculares Supervisionados, que correspondem
a 760 horas, ou 20% da carga horária total do Curso.
Todos esses elementos conformam a propositura do Curso de Biomedicina,
pautada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.
Quadro relacionando as disciplinas do PPC com as áreas e campos de conhecimentos
determinados nas Diretrizes Curriculares do Curso
CIÊNCIAS EXATAS
Bioestatística
Biofísica
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA
CIÊNCIAS HUMANAS E
SAÚDE
SOCIAIS
Embriologia
Metodologia do Trabalho Científico
Boas Práticas de Laboratório e
e Profissional da ESMA
Biossegurança
Leitura e Estratégias de
Bioquímica Clínica I e II
Biologia Celular e Tecidual
CIÊNCIAS DA BIOMEDICINA
Interpretação de Textos
Bioinformática
Bioquímica
Psicologia Geral e da Saúde
Microbiologia Clínica
Bases Anatomofisiológicas do
Introdução a Língua Inglesa
Imunologia Clínica
Fundamentos Filosóficos do
Parasitologia Clínica
Corpo Humano I
Práticas Investigativas da ESMA
Pensamento Moderno
Genética
Brasil: Contextos e Atualidades
Micologia
Imunologia
Gestão em Serviços de
Virologia
Biomedicina e Controle de
Qualidade
Bases Anatomofisiológicas do
Anatomia Patológica e
Corpo Humano II
Fisiopatologia
Histologia de Sistemas
Citologia Clínica e Oncótica
Microbiologia
Técnicas e Procedimentos
Histopatológicos
CIÊNCIAS EXATAS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E
CIÊNCIAS HUMANAS E
CIÊNCIAS DA
DA SAÚDE
SOCIAIS
BIOMEDICINA
Biologia Molecular e Biotecnologia
Hematologia
Saúde Coletiva e Meio Ambiente
Hemocomponentes e
Hemoderivados
Parasitologia
Biofísica Aplicada a Biomedicina
Farmacologia
Diagnóstico por Imagem
Patologia Geral
Exames Radiológicos
Contrastados
Técnicas Laboratoriais Aplicadas
a Biotecnologia
Saúde Ambiental
Toxicologia Clínica e Ambiental
Práticas Investigativas: Atuação
Profissional do Biomédico
Práticas Investigativas da
Biomedicina I, II e III
TCC de Biomedicina
Estágio Supervisionado em
Biomedicina I
Estágio Supervisionado em
Biomedicina II
Botânica Aplicada a Biomedicina
37
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Considerando como o ponto de partida as competências e habilidades
estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Biomedicina, Resolução CES/CNE nº 2/2003, o fluxo curricular do curso de
Biomedicina da UCB foi organizado em Eixos Temáticos, Núcleos de
Organização de Ensino e Escolas.
Em cumprimento às Diretrizes Curriculares, os eixos temáticos versam sobre os
conteúdos essenciais para a formação do biomédico, considerando que os
mesmos “devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do
cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e
profissional”.
Entende-se por núcleos de organização de ensino, grupos de disciplinas de base
conceitual afim, trabalhados com diferentes metodologias. Os núcleos estão
estruturados sob a forma de grandes situações de ensino/aprendizagem que
articulam as disciplinas, oficinas de trabalho, seminários e estudos de casos.
Dessa forma, as disciplinas do curso de Biomedicina da UCB estão organizadas
nos seguintes núcleos: Núcleo Integrador (NI), Núcleo de Formação Profissional
Geral (NFPG), Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) e Núcleo de
Práticas Investigativas (NPI), além do Projeto de Atualização em Língua
Portuguesa.
Mais adiante, neste projeto, poderão ser obtidas maiores informações sobre cada
um desses núcleos de organização do conteúdo curricular.
O agrupamento dos conteúdos, por área de conhecimento, resultou em uma
estrutura de Escolas. As escolas foram criadas com o objetivo de articular e
integrar os conteúdos, norteadas por eixos temáticos estruturantes, que
estabelecem as relações entre os conteúdos, vertical e horizontalmente, nas
matrizes curriculares. Elas têm como objetivo a formação do cidadão, com
capacidade de liderança, censo crítico, olhar sistêmico das grandes áreas,
fortalecendo a importância e a necessidade do trabalho em equipe e visão do
todo.
O currículo está, portanto, organizado em conjuntos de componentes curriculares,
por período, que contemplam os conteúdos disciplinares básicos e específicos,
práticas laboratoriais, atividades complementares, estágios e trabalho de
conclusão de curso.
Ao pretender formar um biomédico capaz de analisar, interpretar e atuar com alto
padrão de qualidade, dentro dos princípios da ética e da bioética, em situações
relacionadas à atenção à saúde, à administração e ao gerenciamento, em
educação permanente e formação de novos profissionais da área biomédica,
considera-se, nesta proposta de curso, que é imprescindível desenvolver uma
organização curricular flexível que possibilite a construção do conhecimento
pautada no “aprender a aprender”.
Para que tal objetivo seja alcançado, ressalta-se o planejamento coletivo e
participativo do ensino, da operacionalização dos processos avaliativos da
aprendizagem e do curso como elementos da dinâmica curricular.
A dinâmica curricular utiliza-se de metodologias de ensino-aprendizagem que se
desenvolvem a partir de aulas teóricas, aulas práticas, e outras atividades
acadêmicas com permanente acompanhamento de docentes. Os conteúdos
gerais e específicos que integram a formação do Biomédico são ofertados de
acordo com a legislação vigente ao longo de oito períodos.
39
6.1. Políticas Institucionais para o Curso
Como expresso em seu Projeto de Desenvolvimentos Institucional (PDI), a UCB
entende o ensino como alavanca para a constituição do ser pensante e
independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência científica, do
contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno, do espírito
crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da curiosidade pelo
novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse pelo avanço
tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas
por meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de
extensão e práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de
excelência, com foco na construção da cidadania.
As transformações sociais e o desenvolvimento cultural e científico-tecnológico
acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos
do saber tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado
de desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar
a mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se
deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a
capacidade de “aprender a aprender”, realçada pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais
para
as
diferentes
áreas
do
conhecimento,
que
envolve
o
desenvolvimento das capacidades de integração e de crítica das informações e
competências atuais, bem como de busca de novos conhecimentos e
incorporação de novas tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las para
selecionar, criticamente, as mais pertinentes.
Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção/produção/
apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão
40
integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem
modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz,
amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a
mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; e que promove a
formação do profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana,
preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade,
do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, como
preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica
da UCB:
■ Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os
padrões modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento
científico, cultural e tecnológico;
■ Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas
atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do
social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional;
■ Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de
leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e
nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como
sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional
na direção da resolução dos problemas da sua profissão e da cidadania,
referenciado por sólidos padrões éticos.
O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios
e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
41
■ Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
■ Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de
prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade;
■ Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do
profissional;
■ Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país, e de
seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a
promoção da inclusão social;
■ Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e
com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de
ensino/aprendizagem, de forma contínua;
■ Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o
“aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a
conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação e, ainda, o “aprender a desaprender”, resultado dos
crescentes avanços da ciência e da tecnologia;
■ Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional,
que engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno
em campos de prática com graus crescentes de complexidade;
42
■ Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência
científico-tecnológica e a relevância social;
■ Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino/
aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de
produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento
autônomo;
■ Utilização apropriada de tecnologias diversificadas e expansão e consolidação
de Cursos e/ou disciplinas na modalidade a Distância.
6.2. Estrutura Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional, tomando como referência os contextos do estado do conhecimento
científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura e
da ciência em suas diferentes dimensões.
Dessa forma, são consideradas como premissas básicas, para a organização
curricular do Curso de Biomedicina, as concepções de natureza humana, ética e
práticas distintas, para construção de um currículo que sustente as grandes
correntes teóricas, inovações tecnológicas tanto quando as novas tendências da
era do conhecimento, permitindo ao futuro profissional o conhecimento e
reconhecimento de referenciais próprios do saber e proporcionando a organização
de instrumentos eficientes para o exercício de uma prática ética, seja qual for a
abordagem escolhida no campo de atuação.
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Biomedicina, Resolução CES/CNE nº 2/2003, os conteúdos curriculares
43
relacionam-se aos conjuntos de conhecimentos das áreas das Ciências Exatas,
Biológicas e da Saúde, Humanas e Sociais e Ciências da Biomedicina, e
metodologicamente se articulam na perspectiva da interdisciplinaridade, da
relação teoria prática e na integração do ensino-pesquisa e extensão.
As disciplinas do fluxo curricular do Curso de Biomedicina estão organizadas em
Núcleos, conforme o disposto a seguir:
■ Núcleo Integrador (NI)
■ Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG)
■ Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE)
■ Núcleo de Práticas Investigativas (NPI)
Tais núcleos de disciplinas estão expressos na estrutura do Curso e enfatizam,
além da organização dos conceitos do conhecimento disciplinar, o ensino de
processos universais, das habilidades intuitivas e imaginativas necessárias aos
processos inventivos.
A implementação de uma educação interdisciplinar na Biomedicina propicia a
integração curricular, os exercícios transdisciplinares do aprendizado disciplinar, a
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, determinando a construção
do perfil acadêmico e profissional, formando profissionais capazes de atuar com
qualidade, eficácia e resolutividade no mundo do trabalho.
Além disso, a organização curricular contempla a produção do conhecimento por
meio de práticas investigativas (atitude científica), do reconhecimento do perfil
profissional, das formas de organização social, suas transformações e expressões
e do compromisso com a realidade sócio-econômica, política, ecológica e cultural
do País.
44
Essas metodologias, associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria,
levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na
qual a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido
a interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a
cultura e interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do
conhecimento, inserção social e regional, entre outros. Entendemos como
inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno, desde o início do
Curso, com as condições de prática profissional e com as diferentes culturas
presentes na realidade local e regional.
Considerando essas perspectivas, os três primeiros semestres concentram
disciplinas de formação básica e multidisciplinar na área de saúde humana e meio
ambiente, representadas pelo grupo de disciplinas que compõem o Núcleo de
Formação Profissional Geral (NFPG) da Escola de Saúde e Meio Ambiente, da
qual o Curso de Biomedicina faz parte, junto com os Cursos de Enfermagem,
Nutrição,
Medicina
Veterinária,
Educação
Física,
Ciências
Biológicas
e
Fisioterapia.
Além disso, desde o período inicial, através do Núcleo de Práticas Investigativas
(NPI), o graduando tem a possibilidade/oportunidade de se inserir no campo da
prática, sempre considerando o embasamento teórico construído até aquele
momento. Por meio da relação entre teoria e prática, as Práticas Investigativas
oferecem aos estudantes o substrato para a integração (transversal e horizontal)
de
conteúdos
de
diferentes
disciplinas
de
graduação,
constituindo-se,
essencialmente, de uma prática interdisciplinar.
Desde os períodos iniciais – porém, com maior intensidade a partir do quarto
período –, o estudante de Biomedicina tem a inserção de disciplinas específicas
da sua formação profissional, constituindo o Núcleo de Formação Profissional
Específica (NFPE). Assim, obedecendo às diretrizes curriculares de formação
45
biomédica generalista propostas para o Curso e considerando a necessidade de
formar um profissional que possa atuar em campos de atividades emergentes na
área da saúde, o graduando de Biomedicina da UCB tem a oportunidade de voltarse para as atividades da área de análises biomédicas, incluindo as análises
clínicas, a biologia molecular e o diagnóstico por imagem.
O Estágio Supervisionado é realizado durante o sétimo (380 horas) e oitavo (380
horas) períodos, totalizando 760 horas de estágio. Neste momento, o aluno deverá
optar pela habilitação na qual pretende atuar profissionalmente.
Para concretizar esse projeto, torna-se fundamental a articulação entre as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo a necessária unidade e
autonomia das mesmas no seu desenvolvimento acadêmico, por meio de uma
formação de inspiração ética e crítica, objetivando formar alunos como sujeitos
capazes de intervir no desenvolvimento social e na melhoria das condições de
vida de sua região e país, bem como profissionais que atendam às demandas do
setor produtivo.
Com a finalidade de garantir tal articulação, o Curso de Biomedicina promove,
anualmente, a Jornada de Biomedicina, evento constituído por palestras, mesas
redondas, debates, mini-cursos, apresentação de trabalhos científicos e ações
sociais. As jornadas científicas, os projetos sociais e a pesquisa, desenvolvidos
pelo aluno desde o início do Curso, propiciam integração escola-comunidade,
garantindo o desenvolvimento de visão holística e humanitária no tratamento dos
problemas de Saúde Pública. Além disso, a realização de exames para a
comunidade permite ao aluno atuar em atividades de diagnóstico, ensino e
pesquisa.
46
6.2.1. Princípios Pedagógicos
Este Projeto adota o conceito de currículo como um conjunto de atividades
acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a
integralização do Curso e o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal
dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que:
■ definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como
base a flexibilidade, a diversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da
prática profissional;
■ integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do
curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local e
regional, tendo em vista as condições da sociedade contemporânea;
■ ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso;
■ definam e proporcionem condições e situações para a formação de
competências e desenvolvimento de habilidades e de atitudes;
■ possibilitem o aproveitamento de atividades acadêmicas diversas para fins de
integralização curricular;
■ articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento,
através das Escolas.
Para construí-lo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte intencional, que
sempre terá, explícita ou não, uma lógica justificante. Essa seleção de
conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e
situações de aprendizagem consideradas importantes têm por referência
determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento científico e da
47
realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da cultura e da ciência em
suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a referida seleção
deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar
conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que percorrem
os espaços culturais.
Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus
Cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização
curricular e que direciona, portanto, o Curso de Biomedicina proposto, definindo-se
como suas vertentes estruturantes:
■ Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser
compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da
investigação, como processo de formação para que se possam compreender
fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e
necessário, transformar tais realidades.
■ Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de
estudo sob diversos olhares, criando-se questionamentos permanentes que
permitam a (re)criação do conhecimento.
■ Formação profissional para a cidadania: As instituições têm o compromisso de
desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio
do questionamento permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o
atendimento das necessidades sociais e educacionais.
■ Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do
próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas
decisões profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte
48
do estudante é fundamental para que construa sua autonomia intelectual e
profissional.
■ Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da
realidade social e o estímulo à solidariedade devem ser pontos integradores das
ações de extensão vinculadas ao currículo.
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa)
O Projeto Mão na Massa alicerça metodologicamente a Reforma Curricular
iniciada em março de 2007 na Universidade Castelo Branco. Constituiu-se pela
necessidade de se planejar e reestruturar os currículos dos cursos de graduação,
proporcionando maior a integração entre eles, bem como revisar e atualizar seus
conteúdos, realinhando seus programas, adequando-os às novas demandas
legais do Ministério da Educação (MEC) e propondo melhoria na qualidade do
processo de ensino/aprendizagem.
O Projeto Mão na Massa tem como objetivo principal formar profissionais que
dominam diversos tipos de tecnologias, capazes de lidar com a subjetividade,
complexidade e diversidade moral, social e cultural das pessoas. Profissionais
atuantes, éticos e contextualizados à realidade em que vivemos, conforme o
estabelecido no Plano Nacional de Educação, Lei 10.172, de janeiro de 2001, que
define nos objetivos e metas:
“... 11. Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que
assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas
oferecidos pelas diferentes instituições de ensino superior, de forma a
melhor atender às necessidades diferenciais de suas clientelas e às
peculiaridades das regiões nas quais se inserem...”.
49
Corroborando com o que sugere a UNESCO (BRASIL, 1999) sobre os pilares da
educação para o século XXI – “aprender a ser, aprender a fazer, aprender a
conhecer e aprender a conviver” – e norteado pelos conceitos da aprendizagem
significativa (NOVAK E GOWIN, 1996), o projeto visa, através da diversificação
das metodologias de ensino/aprendizagem, o contato do aluno, desde o início do
curso, com a prática profissional, de forma gradual e contínua, confrontando a
realidade com sua teorização.
Na aprendizagem significativa, educador e estudante têm papéis diferentes dos
tradicionais. O professor não é mais a fonte principal da informação (conteúdos),
mas o facilitador do processo ensino/aprendizagem, e deve estimular o aluno a ter
postura ativa, crítica e reflexiva durante o processo de construção do
conhecimento. Necessariamente, os conteúdos trabalhados devem ter potencial
significativo (funcionalidade e relevância para a prática profissional) e, também,
responder a uma significação psicológica, de modo a valorizar elementos
pertinentes
e
relacionáveis
dentro
da
estrutura
cognitiva
do
estudante
(conhecimentos prévios).
Para que a aprendizagem seja significativa, há de se trabalhar com uma
pedagogia diferenciada, que considere cada aprendiz com seus potenciais e
dificuldades e que esteja voltada à construção de sentidos, abrindo, assim,
caminhos para a transformação e não para a reprodução acrítica da realidade
social (BRASIL, 2003).
Logo, as matrizes curriculares dos cursos da UCB foram planejadas de forma a
propiciar o alcance destas metas, através da criação de Escolas e da inserção
transversal em seus currículos de um grupo de disciplinas denominadas Práticas
Investigativas (PI), baseadas nas Metodologias Ativas de Aprendizagem. Estas
disciplinas devem dialogar com as demais disciplinas dos cursos, horizontal e
verticalmente, e se articular intra e inter Escolas.
50
■ Bases
Estabelecemos uma série de variáveis que são importantes no direcionamento e
orientação das Coordenações de Curso na estruturação do trabalho:
■ Criação das Escolas como articuladora e integradora de conteúdos;
■ Definição de Eixos Temáticos, por Escolas e por Curso(s);
■ Manutenção do Núcleo Integrador – NI, com revisão de suas disciplinas e de
seus conteúdos;
■ A elaboração de um Eixo Temático transversal dos currículos, baseado nas
Metodologias Ativas de Aprendizado;
■ Criação dos currículos de forma a promover o diálogo do Eixo Temático em
questão com as demais disciplinas do Curso, baseadas em Metodologias
Tradicionais de Aprendizagem.
■ Escolas
Com o propósito de integrar conhecimentos e desenvolver a interdisciplinaridade,
as Escolas foram criadas como articuladoras dos Eixos Temáticos de seus Cursos
e, portanto, das disciplinas. Visa a formação do cidadão com visão integral, com
capacidade de liderança, censo crítico, olhar sistêmico das grandes áreas,
fortalecendo a importância e a necessidade do trabalho em equipe. Nas Escolas,
os currículos serão formados por Disciplinas de Formação Profissional Geral –
NFPG.
51
Organização das Escolas da Universidade Castelo Branco
Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente
Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Medicina
Veterinária, Educação Física, Ciências Biológicas e Biomedicina
Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Administração, Ciências Contábeis, Sistema de Informação,
Cursos Superiores de Tecnologia
Escola de Formação de Professores
Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia,
Ciências Biológicas, Educação Física
Escola de Ciências Sociais Aplicadas
Direito, Comunicação Social, Serviço Social
■ Eixos Temáticos (Escola / Curso)
Os currículos são permeados por disciplinas, atreladas em Eixos Temáticos
estruturantes, por Escolas e por Curso. Os conteúdos sugeridos pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais e pelas características dos mercados de trabalho são
utilizados na definição dos Eixos e no elenco de disciplinas e/ou módulos de
ensino, bem como a moldagem das Práticas Investigativas.
■ Práticas Investigativas (PI)
Se traduz como o eixo principal do aprendizado teórico-prático do currículo das
Escolas, cuja filosofia pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas
pelos princípios das Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de
problemas observados diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê-lo para
transformá-lo.
52
As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade
máxima de 60 alunos/ turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por
grupos de no máximo 6 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e
percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente,
até sua
integralização.
Inicialmente, focaliza-se a formação geral do aluno, articulando os saberes
concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas
assumem um caráter mais específico em relação às habilidades e competências
pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a
interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que
queremos formar. Entende-se, ainda, que existirão temáticas que serão norteadas
pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os
demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes
aspectos são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de
Aprendizagem de forma contextualizada com a UCB, conforme esquema abaixo:
Nas Metodologias Ativas, o aluno/educando é entendido como uma pessoa que
tem uma bagagem cognitivo-afetiva importante, além de uma cultura subjacente
que o identifica com uma realidade contextualizada, sendo um importante aspecto
53
quando se trata de um país continental como o Brasil. Aproveitando-se dessas
características, essas metodologias geram um aluno ativo, observativo, que
formula perguntas, expressa percepções e opiniões, desenvolve suas habilidades
de analisar, avaliar, compreender e extrapolar para os demais membros do grupo.
Ao nível social, valorizam a cooperação na busca de solução para problemas
comuns, e descobrem tecnologias viáveis e culturalmente compatíveis com a
realidade, além de romper com a dicotomia entre ciclo básico e profissional dos
currículos dos Cursos.
O papel do professor/educador é de apontar caminhos que o aluno pode seguir
para sua formação, agindo na postura de facilitador, problematizando as situações
vividas no cotidiano e espaços de formação.
A Universidade, nessa metodologia, não se encerra em seu espaço físico,
havendo diversificação das possibilidades de cenários educacionais, bem como de
seus atores. Esses pressupostos vão de encontro às concepções em que o
professor é considerado detentor do conhecimento, transmite-o ao aluno
diretamente, numa relação vertical, em que o único espaço pedagógico seria a
escola.
Embora não constitua a única prática pedagógica prevista nos Cursos da UCB, as
Metodologias Ativas predominam para o aprendizado de conteúdos cognitivos e
integração de disciplinas. Nesse sentido, compreende-se que esse enfoque
envolve:
■ reconhecimento da atividade e interatividade do homem em seus processos de
conhecer, explicar e intervir no mundo;
■ construção de propostas de formação e atuação que tomem a prática como
objeto de reflexão e produção de conhecimento;
54
■ apropriação de referenciais teórico-metodológicos numa dimensão reflexiva, que
tem no questionamento e na busca sistemática de respostas pilares fundamentais;
■ reconhecimento da perspectiva interdisciplinar como pressuposto nuclear,
demandando atitudes que construam abertura para novas parcerias e posturas de
questionamento e intervenção na realidade (BORDENAVE, 1982).
■ Problematização e Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)
Segundo
Berbel
(1998),
as
propostas
aqui
consideradas
trabalham
intencionalmente com problemas para o desenvolvimento dos processos de
ensinar e aprender. A Pedagogia da Problematização busca o aumento da
capacidade do educando para detectar os problemas reais e buscar-lhes soluções
originais e criativas. A experiência valorizada é a observação grupal da própria
realidade, o diálogo e a participação na ação transformadora das condições de
vida. Portanto, o processo ensino/aprendizagem é dividido em 5 pontos, tendo
como referência o Método do Arco, no qual:
1) A observação da realidade permite que os alunos expressem suas percepções,
fazendo assim uma primeira leitura;
2) A identificação dos pontos-chaves do problema estimula os alunos a
selecionarem as informações mais pertinentes e contextualizadas com a
realidade;
3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado.
Aqui os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do
problema em seus princípios teóricos;
4) Estabelecimento de hipóteses de solução que subsidiarão o último ponto, que é
a proposta de aplicação a realidade;
55
5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões
tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel (1996), a
prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o
seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta
de seus estudos, visando transformá-lo em algum grau.
Com todo o processo, tem-se como objetivo a mobilização do potencial social,
político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da
história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão.
A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) representa a adoção de unidades
longitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de
situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o
estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente
(facilitador), procurando integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de
situações-problemas ou casos clínicos. Deve-se garantir que o aluno estude
situações suficientes para se capacitar a procurar o conhecimento por si mesmo
quando se deparar com uma situação problema. Este elenco constitui os temas de
estudo e deve ser analisado situação por situação para que se determine que
conhecimentos o aluno construirá para cada uma delas. Cada tema será
56
transformado em um problema para ser discutido em grupo, quando se tratar de
um tema que diga respeito à esfera cognitiva.
O ABP é constituído por seis passos:
1) Leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos desconhecidos;
2) Identificação dos problemas propostos pelo enunciado;
3) Formulação de hipóteses explicativas para os problemas identificados no passo
anterior (os alunos se utilizam nesta fase dos conhecimentos de que dispõem
sobre o assunto);
4) Formulação dos objetivos de aprendizado (trata-se da identificação do que o
aluno deverá estudar para aprofundar os conhecimentos incompletos formulados
nas hipóteses explicativas);
5) Estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado;
6) Retorno ao grupo para rediscussão do problema frente aos novos
conhecimentos adquiridos na fase de estudo anterior.
57
Espiral construtivista do processo de ensino-aprendizagem
a partir da exploração de uma situação-problema
Deste modo, é possível entender que a ABP lança mão do conhecimento já
elaborado para aprender a pensar e raciocinar sobre ele e com ele formular
soluções para os problemas de estudo. A Metodologia da Problematização é um
desafio para a construção de novos conhecimentos, pela aproximação da
realidade em que o tema em estudo é vivido por diferentes atores sociais.
■
Estudos de Caso
Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema
que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de
desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de
gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo
de caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de
um objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de
coleta de dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um
objeto, cuja seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo
interesse do objeto em si (YIN, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e
a iniciação dos alunos em atividades de pesquisa através de estudos de caso
deslocam o foco do processo de ensino-aprendizagem para a construção ativa do
58
conhecimento pelo aluno, e integram os saberes das distintas disciplinas,
contribuindo com a formação para o mundo do trabalho. Estes métodos de ensino
e pesquisa também contribuem com a formação para a cidadania, ao colocar
como finalidade do processo de aprendizado a transformação da realidade,
adequando o processo de ensino/aprendizagem à teleologia do ser da
consciência.
■
Capacitação Docente
As Metodologias Ativas não requerem grandes alterações materiais ou físicas no
ambiente educacional. As mudanças são mais na programação da disciplina.
Requer, sim, alterações nas relações estabelecidas entre professores e
estudantes para o tratamento reflexivo e crítico dos temas e na flexibilidade de
local de estudo e aprendizagem, já que a realidade social é o ponto de partida e
de chegada dos estudos pelo grupo de alunos.
Observada de diferentes ângulos, a realidade manifesta-se para alunos e
professores com suas características e contradições, nos fatos concretos e daí
são extraídos os problemas. A realidade é problematizada pelos alunos. Não há
restrições quanto aos aspectos incluídos na formulação dos problemas, já que são
extraídos da realidade social, dinâmica e complexa (BERBEL, 1996).
O maior desafio da UCB é o de desconstruir hábitos profundamente enraizados,
construir saberes por meio de práticas investigativas sobre os contextos em que
estão inseridos, suas práticas docentes e os possíveis impactos gerados no
cotidiano profissional dos egressos.
Como medida de suporte à metodologia, já estão em funcionamento diversos
espaços de interação, tais como palestras, oficinas e cursos de especialização e
qualificação dos coordenadores de curso, professores e demais atores envolvidos
direta ou indiretamente; reuniões discentes ao início e término de cada semestre,
59
reunião com representantes de turma, reunião de colegiado de curso, apoio
psicopedagógico para estudantes e professores, entre outras estratégias de
gestão democrática que aproximam alunos, professores e coordenador em torno
da superação de problemas e constante aperfeiçoamento do curso.
■
Processos de avaliação discente nas PIs
Os processos avaliativos individuais incluem provas escritas e práticas, entrevistas
individuais com professores, análise do portfólio do estudante, auto e heteroavaliação dos estudantes, relatórios, cumprimento do contrato de convivência e
aprendizagem aprovados democraticamente pelos estudantes. Há uma tendência
claramente registrada na literatura de que o portfólio assuma espaço singular e
eficaz, seja pela expressão do aluno sobre o seu processo de aprendizagem (suas
impressões, leituras, achados e olhar auto-avaliativo) ou por ter representado
momentos de diálogo entre docentes e discentes, em contínuos movimentos de
discussão e análise. As autoavaliações, realizadas nos encontros presenciais em
sala, objetivam repensar o desenvolvimento dos alunos, a participação individual
no processo da aprendizagem, da responsabilização com a própria formação mais
integral, interdisciplinar e, sobretudo, mais humana e resolutiva, e o envolvimento
dos professores e os rumos do Curso.
As dificuldades têm sido entendidas como uma reação natural a um modelo ativo
de aprendizagem, quando suas histórias de vida foram centradas em modelos
passivos e repetidores de aprendizagem (BERBEL, 1998).
■ Produtos finais desenvolvidos pelos alunos
Os produtos são apresentados pelos alunos sob a forma de projetos de pesquisa
e de extensão individuais e grupais, fichamentos, sínteses, análises críticas,
portfólio, levantamento de bibliografias, papers Técnico-Científicos, além do
Trabalho de Conclusão de Curso, buscando mapear os níveis de apropriação e
60
elaboração de conhecimentos num permanente exercício de monitoramento do
processo de aprendizagem.
Estes produtos são apresentados em eventos específicos por Escola e previstos
no calendário Institucional da UCB. Há o estímulo por parte dos Cursos,
obedecendo às Políticas estabelecidas no PDI da UCB, à publicação dos
trabalhos produzidos e à execução de projetos extensionistas que objetivem a
promoção da transformação da realidade.
Na Biomedicina, a primeira Prática Investigativa, denominada de Práticas
Investigativas na Escola de Saúde e Meio Ambiente I, é oferecida no segundo
período do curso, sendo vivenciada pelos alunos da Escola de Saúde e Meio
Ambiente, independente do Curso em que estejam matriculados. As demais,
Práticas
Investigativas:
Atuação
do
Profissional
Biomédico
e
Práticas
Investigativas na Biomedicina (I a III), são específicas do Curso.
O Curso de Biomedicina elegeu, inicialmente, como tema central para as
discussões e vivências das Práticas Investigativas a Saúde Pública, que servirá de
eixo temático para articulação e integração de conteúdos, atividades e
experiências teórico-práticos dentro do Curso e entre os cursos da Escola de
Saúde e Meio Ambiente.
A princípio, estamos concentrando as Práticas Investigativas em torno de apenas
um eixo temático, pois o curso encontra-se em processo de implantação e o grupo
está em formação. Posteriormente, com a formação da primeira turma e como
uma ação de avaliação contínua e permanente, serão propostos outros eixos
temáticos, versando sobre temas da atualidade e pertinentes com o nosso
contexto.
61
As Práticas Investigativas permitem aos alunos, desde os primeiros períodos,
adquirirem vivência profissional, por meio de diferentes atividades, das mais
simples às mais complexas, sob a mediação de um professor tutor,
desenvolvendo as competências necessárias para formação discente.
6.2.3. Núcleo Integrador
O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação
geral que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao
aluno o acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua
inserção como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há
a necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas
decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal
integração deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para
um mundo
tecnológico,
globalizado
e com
cada vez mais facilidades
comunicacionais e de acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no
mundo físico, social e do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos,
cooperativos, capazes de pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do
planeta e, acima de tudo, conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado
contínuo.
Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os
Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências
trazidas
pelos
ingressos,
desenvolvendo
habilidades
e
competências
fundamentais para quaisquer profissionais com formação superior.
Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o
ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade
contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e
62
do trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o
oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior
flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas
tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente.
No curso de Biomedicina o Núcleo Integrador é constituído por quatro disciplinas,
listadas a seguir:
■ Leitura
e Estratégias de Interpretação de Textos
■ Introdução
à Língua Inglesa
■ Fundamentos
■ Brasil:
Filosóficos do Pensamento Moderno
Contextos e Atualidades
6.2.4. Estágio Curricular
O Estágio Supervisionado dos Cursos de Graduação é caracterizado por um
conjunto de atividades de aprendizagem profissional, proporcionando a integração
entre teoria e prática, mediante a participação em situações reais da vida e de seu
meio, sob a responsabilidade e orientação do coordenador de estágio do Curso.
As atividades de estágio obedecem a normas específicas fixadas pelo Colegiado
do Curso, tendo em vista a política, os princípios e as diretrizes gerais
estabelecidas para toda a Universidade pela Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente (Resolução CEPE nº 034/2006 - Anexo IV).
No curso de Biomedicina da UCB, o estágio pode tomar a forma de curricular
obrigatório e não obrigatório, observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais.
63
A primeira modalidade ocorre, via de regra, nos dois últimos períodos do Curso.
Constituindo um componente curricular obrigatório para a integralização curricular,
o estágio é acompanhado pelo supervisor local na unidade concedente de estágio
e por professor supervisor da Universidade, utilizando-se do plano de estágio
elaborado previamente entre as partes: aluno, universidade e unidade concedente.
A segunda modalidade de estágio poderá ocorrer desde o primeiro período do
curso, não sendo considerada como carga horária para o estágio obrigatório, mas
igualmente supervisionada por professores em conformidade com a sua área de
atuação. A carga horária do estágio não obrigatório poderá ser computada para a
integralização das Atividades Complementares, conforme determinação do
Colegiado de Curso.
O graduando de Biomedicina deverá realizar o estágio supervisionado na área do
conhecimento na qual pretende habilitar-se junto ao Conselho Regional de
Biomedicina e, portanto, exercer sua profissão legalmente.
LOCAIS DE ESTÁGIO DOS ALUNOS DO CURSO DE BIOMEDICINA
CDPI - Clínica Diagnóstica por Imagens LTDA
Centro
Biomédico
Terra
Pereira
LTDA
Diagnotest Lab. Análises Clínicas LTDA
Comando
da
Aeronáutica
Hospital de Aeronática dos Afonsos, Subdivisão de Ensino e Pesquisa
Departamento
de
Análises
Clínicas
e
Toxicológicas
Laboratório de Bioquímica Clínica - CCS Bloco A sala 35
Diagnotest Laboratório de Análises Clínicas LTDA
IMED
(Centro Médico e Diagnóstico)
Imagens
Médicas
Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense
Instituto
IPEC - Fiocruz
de
Pesquisas
Clínica
Evandro
Chagas
64
Laboratório de Biologia Estrutural
Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz
Laboratório de Comunicação Celular
Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz
Laboratório
de
Genética
Molecular
Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz
Laboratório
de
Hantaviroses
Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz
Laboratório
de
Pesquisas
Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz
de
Microorganismos
e
Rickettsioses
em
Leishmanioses
Laboratório Laborlife Análises Clínicas LTDA
Labs D'or (laboratório e imagem)
Ministério
de
Defesa,
Comando
da
Hospital Central da Aeronáutica, Divisão de Ensino e Pesquisa
Aeronáutica
SEMEG - Rede Rio de Medicina
Sergio Franco Medicina Diagnóstica
Top Lab - Lab. de Análises Clínicas São Sebastião
6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso
Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) são uma exigência curricular na
formação acadêmica e profissional dos alunos, capacitando o estudante no uso da
metodologia científica ou de trabalhos profissionais com base em uma temática
adequada aos conhecimentos adquiridos durante seu processo acadêmico. O
TCC deve ser desenvolvido conforme as normas estabelecidas na Resolução
CEPE nº 049/2006 (Anexo V).
As linhas de pesquisa, determinadas pelo Colegiado do Curso de Biomedicina,
devem
orientar
as
temáticas
desenvolvidas
nos
trabalhos,
dentro
das
65
especificidades do Curso, definidas no presente Projeto Pedagógico e de acordo
com o Projeto Pedagógico Institucional da UCB.
Inicialmente, no Curso de Biomedicina, os Trabalhos de Conclusão de Curso
versarão sobre temas incluídos em duas linhas de pesquisa:
■ Biossegurança: linha de pesquisa com visão bastante ampla e que se articula
com os demais cursos de graduação, bem como com os cursos de ensino médio
do Colégio de Aplicação, Clínica Escola Castelo Branco e laboratórios de ensino e
pesquisa da UCB. Tem como objetivos levantar as questões relacionadas à
contenção de riscos no âmbito das atividades laboratoriais, assistenciais e de
serviços, visando o planejamento e a racionalização dessas atividades com o
objetivo último de otimizar os processos científicos e/ou profissionais, observando
a execução dos fatores de segurança do pesquisador e/ou profissional, de seu
objeto de investigação e do ambiente.
■ Biomedicina Diagnóstica Investigativa: essa linha de pesquisa tem o objetivo de
aprimorar o conhecimento técnico-científico, estabelecendo uma visão global
sobre as diferentes metodologias de diagnóstico e suas correlações com a clínica,
acompanhando a constante evolução tecnológica no diagnóstico.
Através das Práticas Investigativas, que articulam temas relacionados às linhas de
pesquisa descritas acima, os alunos são estimulados a participar dos programas
de iniciação científica desde os períodos iniciais do Curso. Este mecanismo facilita
a integração com diversas áreas do conhecimento, proporcionando, assim, a
elaboração do seu Trabalho de Conclusão de Curso.
66
6.2.6. Estudo Orientado
Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula,
a Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo
Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico.
O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas –
tais como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de
seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o
aluno em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia,
auto-organização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB
parte do pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção,
reconstrução
e
reorganização
da
experiência
vivenciada
pelos
alunos,
acompanhado de reflexão sobre a mesma.
Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a
hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de
um dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar
cidadãos críticos, competentes e com autonomia.
Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um
cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser
revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve
ser um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento.
As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo
professor, que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar
horas semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno,
conforme mostra o quadro abaixo:
67
Composição da carga horária do EO
segundo carga horária da disciplina
CH – EO
Disciplina
Manhã
Noite
30 h
4h
4h
60 h
10 h
20 h
75 h
9h
22 h
90 h
7h
24 h
120 h
20 h
40 h
As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser
compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada
disciplina. Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar,
organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os
conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de
desenvolvimento psicológico.
A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo
que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,
despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de
ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são
alavancas da sociedade do conhecimento.
O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento,
além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O
incentivo ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em
nota, na avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias
de estudo.
68
6.2.7. Atividades Complementares
Seguindo as indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de
Graduação, que visam propiciar o aproveitamento de conhecimentos adquiridos
pelo aluno em estudos e/ou atividades desenvolvidos a partir dos princípios que
regem a relação teoria-prática, ensino-pesquisa-extensão e conteúdo-forma, de
forma independente e complementar às disciplinas teórico-metodológicas que
constituem o currículo de formação, a Universidade Castelo Branco incorporou à
sua estrutura curricular as Atividades Complementares.
Trata-se de componente curricular que possibilita o reconhecimento de
habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora
do ambiente escolar, incluindo práticas de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente as ações de
extensão desenvolvidas junto à comunidade e aquelas que se desenvolvem nas
relações com o mundo do trabalho.
São atividades que enriquecem e implementam o perfil do graduando, garantem a
flexibilização dos estudos e, combinadas às demais atividades propostas e aos
conteúdos curriculares indispensáveis, permitem ao aluno estabelecer correlações
teórico-práticas com os conteúdos ministrados, de modo a garantir uma
consolidação em sua formação profissional e acadêmico-científica.
Além de consolidar seu aprendizado prático, as Atividades Complementares têm
como objetivo estreitar a relação do aluno com o corpo docente, trazendo
benefício a ambos e incentivando a realização periódica de eventos técnicocientíficos visando à complementação e atualização permanente dos estudos
realizados.
Entende-se que o aluno deva se envolver em atividades que vão além das
previstas na organização curricular, desenvolvidas em sala de aula e/ou em
69
espaços científicos e pedagógicos. Em tais atividades, os estudantes elaboram
uma outra vivência na área da Biomedicina e descobrem outras realidades que
não estão no dia a dia acadêmico.
Por meio das Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior
flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações
de cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em
forma de cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos,
conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas
pelo Colegiado do Curso de Biomedicina, de acordo com seus interesses e
vocações, e seu ritmo de desenvolvimento no curso, dentro da própria IES, ou fora
dela.
Os alunos de Biomedicina devem cumprir, no mínimo, 100 horas de Atividades
Complementares, computadas ao longo do Curso, tal como estabelecido nas
Diretrizes Curriculares.
Fica a cargo da Coordenação do Curso, em conjunto com o corpo docente,
analisar e referendar os comprovantes de participação apresentados pelos alunos
no último semestre letivo. Vale ressaltar que é divulgada a necessidade do
cumprimento dessas atividades, em todos os semestres, aproveitando as
semanas de integração discentes no início de cada semestre letivo.
Consideram-se
Atividades
Complementares
aquelas
caracterizadas
detalhadamente na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre o
tema (Anexo VI).
Segue abaixo quadro, aprovado pelo Colegiado do Curso, contendo as atividades
complementares com suas respectivas cargas horárias.
70
Atividades Complementares da Biomedicina
ÁREA
ATIVIDADES
CARGA HORÁRIA
Monitoria
40 h/semestre
Oficina de leitura
Integral
Ministrar palestra ou minicurso
Integral
Representante de turma
10 h/semestre
Vice-representante de turma
5 h/semestre
Participação em eventos científicos
8 h/dia
2.
Apresentação de trabalhos em evento científico
20 h
Pesquisa
Publicação de artigos científicos
30 h
Estágio extra-curricular
10% da CH
Cursos presenciais
10% da CH
Palestras
Integral
Visitas técnicas
Integral
3.
Participação em ação social
Integral
Extensão
Cursos online
5% da CH
Minicurso
Integral
Comissão organizadora de eventos
30 h
1. Ensino
científicos/sociais
71
6.2.8. Monitoria
Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à
docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que
põe no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de
programa. Especialmente para os alunos de graduações que não possuem
programas de licenciatura, a Monitoria constitui uma experiência fundamental para
o ganho de experiência com a docência.
A Monitoria é considerada o primeiro degrau da carreira docente e tem como
objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento
satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo
discente com o corpo docente, nas atividades de ensino. O monitor acompanha
continuamente o professor e os alunos, fato que é muito relevante para as
disciplinas.
Os
monitores
participam
das
aulas
fazendo
comentários,
acrescentando observações, fazendo parte da disciplina através dos debates e
dúvidas
colocadas
por
todos.
O
acompanhamento
direto
dos
alunos,
especificamente nos grupos de estudos realizados, demanda dedicação às
necessidades dos estudantes. Os monitores fazem pequenas participações em
aula, sendo avaliados pelo docente orientador para que possam alcançar um
aprimoramento de suas habilidades para o ensino.
Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos
Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os
estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área
de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e
pesquisa. A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a
orientação de um Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas
teóricas ou práticas correspondentes à carga/horária regular de disciplina
curricular. Existem atualmente 10 vagas de monitores para o Curso de Graduação
em Biomedicina da UCB.
72
6.2.9. Conteúdo Curricular
O Curso de Biomedicina apresenta uma Estrutura Curricular com carga horária de
3.500 horas, distribuídas em 1.350 horas de disciplinas básicas e 1.320 horas de
disciplinas profissionalizantes, 100 horas de Atividades Complementares e 760
horas de estágio curricular obrigatório e 30 horas de optativa.
Os conteúdos essenciais do Curso de Biomedicina estão organizados de forma a
permitir a proporcionalidade adequada na integração teórico-prática de suas
unidades de estudo e contemplar vivências práticas de forma gradual e crescente,
até a sua integralização. O diálogo de todas as unidades de estudo está presente
no escopo do currículo, demandando a participação mais ativa, crítica e reflexiva
dos alunos. Construído numa perspectiva inovadora, tem como núcleo central as
Práticas Investigativas e é alicerçado pelos Eixos Temáticos, havendo coerência
entre a sua organização, metodologias previstas, os objetivos do Curso e o perfil
do egresso pretendido.
As atividades práticas previstas ocorrem nos diversos níveis de atenção a saúde,
tanto individual quanto coletivo. Os princípios da construção deste currículo se
baseiam no desenvolvimento das competências e Habilidades do Profissional de
Biomedicina e na aquisição de saberes essenciais para sua formação, atendendo
também as necessidades do contexto regional em que se insere, contemplando:
■
Núcleo Integrador (NI) – constituído por disciplinas de formação geral, que
compõem a base para a construção da cidadania. Tem o objetivo de proporcionar
uma visão integrada dos temas que são determinantes para a vida na sociedade
contemporânea e ainda oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e
assuntos da atualidade.
■
Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) – abrangendo o conjunto de
disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola de
73
Saúde e Meio Ambiente, da qual faz parte o curso de Biomedicina, juntamente
com os cursos de Biologia, Fisioterapia, Educação Física, Nutrição e Enfermagem;
■
Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) – constituído pelas
disciplinas que asseguram a formação específica em Biomedicina e determinante
para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e competências
necessárias ao exercício profissional;
■
Núcleo de Práticas Investigativas (NPI) – se traduz como o eixo principal do
aprendizado teórico-prático do currículo das Escolas, cuja filosofia pedagógica é o
aprendizado centrado no aluno. Norteado pelos princípios das Metodologias
Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados diretamente
pelo aluno, o que o estimula a conhecê-lo para transformá-lo;
■
Disciplinas optativas – são aquelas consideradas como relevantes para a
especialização do aluno em algum aspecto de sua formação profissional ou
acadêmica. O Curso oferece entre 3 (três) e 10 (dez) disciplinas da Escola da qual
faz parte, sendo que a disciplina LIBRAS deve constar obrigatoriamente desta
lista. O aluno deve escolher uma dentre as disciplinas oferecidas.
O ementário e bibliografia atuais do Curso encontram-se no Anexo II.
74
o
o
1 Período
CH
Disciplina
2 Período
CH Disciplina
30
Embriologia
30
60
Biologia
Celular e
Tecidual
60
Bioquímica
60
Metodologia
do Trabalho
Científico e
Profissional
da Escola de
Ciências da
Saúde e Meio
Ambiente
Boas Práticas
de
Laboratório e
Biosseguranç
a
60
30
Leitura e
Estratégias
de
Interpretação
de Textos
Botânica
Aplicada a
Biomedicina
90
Bases
Anatomo
fisiológicas do
Corpo
Humano I
30
Psicologia
Geral e da
Saúde
60
Práticas
Investigativas
da Escola de
Ciências da
Saúde e Meio
Ambiente
30
Biofísica
60
Genética
30
Introdução a
Língua Inglesa
Estrutura Curricular do Curso de Biomedicina
o
o
o
o
3 Período
4 Período
5 Período
6 Período
CH Disciplina
CH Disciplina CH
Disciplina
C
Disciplina
H
60
Imunologia
60
Biologia
30
Biofísica
60 Diagnóstico por
Molecular e
Aplicada a
Imagem
Biotecnologia
Biomedicina
90
Bases
60 Bioquímica 60
Bioquímica 60
Anatomia
Anatomo
Clínica I
Clínica II
Patológica e
fisiológicas
Fisiopatologia
do Corpo
Humano II
60 Histologia de 60 Microbiologia 60
Saúde
60 Farmacologia
Sistemas
Clínica
Ambiental
60
Práticas
Investigativas
: Atuação
Profissional
do Biomédico
60
Imunologia
Clínica
60
Microbiologia
60
Saúde
Coletiva e
Meio
Ambiente
30
Fundamentos
Filosóficos do
Pensamento
Moderno
o
7 Período
CH
Disciplina
o
CH
60 Citologia Clínica 60
e Oncótica
60
Técnicas e
60
Procedimentos
Histo patológicos
8 Período
Disciplina
Exames
Radiológicos
Contrastados
Técnicas
Laboratoriais
Aplicadas a
Biotecnologia
Toxicologia
60 Hemocomponentes
Clínica e
e Hemoderivados
Ambiental
60
Práticas
60
Práticas
60
Práticas
30
Gestão em
Investigativas
Investigativas
Investigativas da
Serviços de
da Biomedicina
da Biomedicina
Biomedicina III
Biomedicina e
I
II
Controle de
Qualidade
60
60
Parasitologia 60 Patologia Geral 30 +
Estágio
30 +
Estágio
Clínica
350 Supervisionado 350 Supervisionado em
em Biomedicina I
Biomedicina II
60 Parasitologia 30
Hematologia 30
Micologia
30
Virologia
30
Bioestatística 30
Optativa
30
Bioinformática
60
TCC de
Biomedicina
30 Brasil: Contextos e
Atualidades
6.3. Mecanismos de Avaliação
Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades
de aplicação, interações com os mais diferentes fenômenos no campo da
educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo,
recebe e exerce influência.
Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um processo em permanente
construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da qualidade do objeto
avaliado, seja a aprendizagem do aluno, as práticas desenvolvidas em sala de
aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do currículo.
A avaliação educacional envolve reflexão, autoconhecimento e tomada de
decisão, em contínua construção, sobre:
■ a origem e os condicionamentos sociais e econômicos dos alunos;
■ os resultados obtidos na aprendizagem;
■ o desenvolvimento intelectual dos alunos;
■ o trabalho do professor e as condições da escola;
■ o currículo.
A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional,
que supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante
para análise da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de
construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos
alunos através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de
formação profissional.
A avaliação priorizará a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do
desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no
que diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes.
76
A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação
Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos
do curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de
ensino-aprendizagem; inclui ainda as modalidades de inserção institucional e
social do curso.
6.3.1. Autoavaliação
A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação
diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a
Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita
ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global
da Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus
objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo
assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre
associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua
compreensão encarada em termos absolutos.
Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que
busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus
Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos
padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na
consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel
precípuo da avaliação: intermediação entre a realidade existente e a formalmente
necessária.
77
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,
reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar
continuidade à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da
UCB.
Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões
de qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica,
mediante um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar
corresponsável cada participante
–
corpo
docente,
discente
e
técnico-
administrativo.
Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é
aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES),
um instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das
coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da
Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no
processo. Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos
participantes registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do
sujeito”, com questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos
são avaliados pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os
seguintes aspectos: desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica,
sistema de avaliação, relacionamento com os alunos, conteúdos da aula,
atualização do conteúdo e didática. Esses resultados são utilizados pela ViceReitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um
diagnóstico da situação acadêmica e seu aprimoramento contínuo.
A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração –
Qualidade, no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da
Instituição, para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da
melhoria da qualidade.
78
No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e
representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a
presença de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de
Atualização Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do
processo acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade.
Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são
encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os
resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação
ao Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o Enade
são utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a
melhoria da qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES.
Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o
presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos:
■ diagnosticar tarefas acadêmicas nas dimensões do ensino, pesquisa/
Práticas Investigativas e extensão;
■ repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de
adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo;
■ identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação,
contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do
Curso de Biomedicina.
Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão,
atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na
comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar
compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a
garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada.
79
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem
Os procedimentos de avaliação do Curso de Graduação em Biomedicina têm por
base os objetivos do Curso, considerando o perfil do egresso e a concepção de
avaliação descrita no Projeto Pedagógico Institucional. Admite-se, dessa forma
que a avaliação deve ser processual e tornando-se mais um momento em que
docente e discente possam alcançar os objetivos propostos em cada uma das
atividades acadêmicas que se realizam ao longo do Curso.
O sistema de avaliação da aprendizagem baseia-se, ainda, na Resolução
CEPE/UCB nº 063/2005 (Anexo VII) sobre a avaliação do desempenho escolar
nos cursos de graduação e demais Instruções Normativas que orientam
procedimentos relativos ao tema.
Com base nestas disposições, o Colegiado do Curso estabeleceu os
procedimentos, situações e instrumentos para a avaliação do desempenho em
seus aspectos qualitativos e quantitativos.
Os aspectos qualitativos devem considerar que o aluno do Curso de Graduação
em Biomedicina possa gradativamente compreender a realidade e o contexto
histórico no qual se encontra inserido, desenvolvendo, assim, um perfil em que se
agreguem as competências necessárias para analisar, interpretar e agir sobre
situações pertinentes à Biomedicina a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas.
Caberá ao professor responsável pelo componente curricular planejar e comunicar
ao aluno, no início do semestre letivo, as diversas situações em que será
acompanhado e avaliado, com base nos objetivos propostos e mediante os
instrumentos de avaliação definidos no plano de ensino.
O Curso Biomedicina da UCB utiliza diferentes abordagens de ensinoaprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à formação prática,
80
integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que remetem continuamente a
teoria à prática e esta à teoria, na busca de produção/formulação/superação das
conclusões parciais elaboradas pelo aluno em contextos sociais definidos e
crescentemente abrangentes. Procura-se, assim, associar o domínio dos
conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios, dada a natureza das
transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar, de forma
autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a
natureza da sociedade e com as condições locais e regionais em que o curso está
inserido.
Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento,
a literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos.
Cabe ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem
utilizados, acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades
educativas que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento,
comprometer-se com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de
interação com a comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos
fundamentais para que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos
conhecimentos que fundamentem suas ações.
Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do
semestre,
a
Coordenação
do
Curso
acompanha
sistematicamente
o
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem
efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos
acadêmicos.
Nas disciplinas que envolvem laboratórios, a avaliação da aprendizagem pode ser
feita através da elaboração de relatórios, papers técnico-científico, prova oral,
81
prática, escrita e a utilização de portfólios individuais relacionados às
experiências/ações desenvolvidas pelos alunos nas aulas/experiências práticas.
Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,
portifólios, papers técnico-científicos, apresentação de trabalhos e seminários,
mecanismos esses capazes de verificar a concretização do perfil acadêmico
buscado pela instituição.
Já nas disciplinas de Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos
resultados obtidos pelos alunos na pesquisa, problematização e construção de
soluções concretas para problemas do dia-a-dia.
A nota em cada avaliação será resultante da pontuação recebida em provas
individuais nas quais serão distribuídos 70% (setenta por cento) dos pontos, sendo
que os demais 30% (trinta por cento) serão equivalentes aos pontos obtidos nos
Estudos Orientados, os quais podem ser constituídos por atividades tais como:
pesquisas, trabalhos, atividades práticas, relatórios de ensino clínico, atividades
interdisciplinares, responsabilidade social, participação, interesse, condutas éticas.
6.4. Atendimento ao Discente
Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por
meio dos mecanismos abaixo relacionados.
■ No início de cada semestre letivo, é organizada uma “Semana de Integração
Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos
professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da
Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a
participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre.
82
■ Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e
organizam as reuniões periódicas dos mesmos para o semestre, criando, assim,
um Fórum de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e
estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores.
■ É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado
previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de
atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação,
tais como telefones, webcaf e e-mail.
■ O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF (o ambiente virtual
da IES). Os alunos participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de
sala, seus professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem
avisos, materiais didáticos e pedagógicos.
O Curso de Biomedicina disponibiliza, dentro da estrutura da Escola de Saúde e
Meio Ambiente, além dos mecanismos acima, serviços de atendimento ao
discente para orientação de suas necessidades administrativas, bem como de
orientação acadêmica. Este atendimento está estruturado da seguinte forma:
■ auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando suas
necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor competente;
■ plantão de coordenadores da Escola de Saúde e Meio Ambiente;
■ sistema corporativo (webcaf) para contatos através de e-mail pelos alunos.
83
Outras instâncias de atenção aos alunos:
■ Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de
cada semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as
disciplinas, professores e coordenadores daquele período;
■ Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza
atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da
Instituição;
■ Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB;
■ Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um
espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito
pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e
integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente
desempenho acadêmico;
■ Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebe todos os alunos
agendados;
■ Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação
de qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos:
■ Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de
Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para
a clientela que assim demandar, com preços simbólicos;
■ Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços
simbólicos;
84
■ Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES,
bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e
dependentes.
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto
n.º 5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que
facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo
as seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de
pós-graduação
em
Educação
Especial/Inclusiva,
abordando
diferentes
deficiências; oferta da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação,
com ênfase em Braille e Libras.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com
certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida
pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por
Instituições de Ensino Superior (IES). Possui também professores com o
certificado de proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os
mesmos deverão ser utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais têm acesso à
tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores, em sistemas
como o DOSVOX, ledor de tela, lista de discussões, sites de bate-papo e
bibliotecas virtuais especializadas. Ressalta-se que a implantação destes
mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente.
85
7. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE
Cada Curso é dirigido por um Coordenador, responsável pela execução,
acompanhamento e supervisão do Projeto Pedagógico de seu Curso. É escolhido
dentre os professores do Curso respectivo, e indicado pelo Vice-Reitor de Ensino
de Graduação e Corpo Discente, avaliado pelo Reitor e designado pela Chanceler.
Os Coordenadores de Curso têm papel relevante na gestão, por ser a
Coordenação o espaço no qual ocorre o planejamento e se imprime direção a
cada Curso, bem como se direcionam os eixos do trabalho interdisciplinar.
Coordenação tem função mediadora entre os níveis decisórios hierarquicamente
superiores e os problemas, as expectativas e as necessidades dos diferentes
segmentos envolvidos com a formação acadêmica (alunos, docentes, corpo
técnico-administrativo). Para essas instâncias convergem as decisões sobre o
desenvolvimento do ensino, a Prática Investigativa e a extensão, sobre as políticas
de integração dos alunos e dos docentes à vida acadêmica e ao cotidiano da
Instituição; nelas concentra-se a possibilidade de realização de uma gestão
compartilhada, com autonomia dos diferentes setores e responsabilização pelos
resultados, dada sua proximidade dos diferentes níveis de execução, objetivando
consolidar a prática da corresponsabilidade.
O Coordenador do Curso de Biomedicina atende nos turnos da manhã e tarde, em
horários alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a
integração entre a Coordenação e os discentes. São realizadas assembleias
mensais para discussão e reflexão de questões referentes ao Curso, abertas a
todos os alunos e obrigatórias para os representantes e vice-representantes de
turmas. Vale ressaltar que os mesmos são eleitos na primeira semana de aula, em
cada semestre letivo pelos demais discentes da turma.
86
O Colegiado de Curso compõe-se de professores e um aluno. Auxiliam a
Coordenação e participam das discussões e decisões dos rumos do Curso na
Instituição, reunindo-se bimestralmente.
O Núcleo Docente Estruturante é responsável pela concepção e implementação
do Projeto Pedagógico do Curso.
No que concerne aos processos acadêmicos e administrativos, a estrutura
organizacional da Instituição considera seus funcionários como elementos
fundamentais para a implantação de seus objetivos, metas e ações políticas de
natureza acadêmica.
7.1. Coordenação do Curso
A Coordenadora do Curso de Graduação em Biomedicina é a Dra. Daniela de
Oliveira Pinto graduada em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Ciências Biológicas,
área de concentração Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(2002) e doutorado em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer (2010). É
membro da Associação de Biomédicos dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito
Santo. Tem experiência na área de Biologia Molecular e Imunologia.
Sua dedicação acadêmica é em Regime de Tempo Integral, com carga horária
destinada ao exercício da Coordenação distribuída nos turnos da manhã e tarde.
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) caracteriza-se como órgão consultivo,
constituído pelo Coordenador do Curso e por cinco professores contratados em
87
regime de tempo integral, indicados pelo Colegiado do Curso, com elevada
formação e titulação, que respondem mais diretamente pela criação, implantação
e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (Resolução CEPE/UCB nº
025/2009 CEPE – Anexo VIII).
Os integrantes do NDE do Curso de Biomedicina reúnem-se semestralmente e
têm as seguintes atribuições:
■ Elaborar o Projeto Pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação de
Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
■ Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do Curso;
■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria
de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no
Colegiado de Curso, sempre que necessário;
■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso,
definidas pelo Colegiado;
■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta
pelo Curso, a interdisciplinaridade, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto
pedagógico;
88
■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,
por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
A constituição do NDE do Curso de Biomedicina pode ser visualizada no anexo
VIII
7.3. Colegiado de Curso
O Colegiado do Curso de Biomedicina exerce a coordenação didática do Curso e
é constituído por representantes das áreas do conhecimento que participam do
processo ensino-aprendizagem.
A composição do Colegiado de Curso segue as diretrizes contidas no Regimento
Geral da UCB.
O Colegiado do Curso de Biomedicina é composto por:
■ dois representantes responsáveis por disciplinas curriculares de caráter não
profissionalizantes;
■ três representantes responsáveis por disciplinas curriculares de caráter
profissionalizantes;
89
■ uma representação discente.
São funções do Colegiado, entre outras:
■ Propor a organização do currículo pleno, obedecendo o currículo mínimo;
■ Acompanhar e avaliar a execução didático-pedagógica na implantação dos
currículos, tendo como foco principal a qualidade do ensino;
■ Propor modificações de currículos e programas, considerando as exigências da
formação profissional pretendida;
■ Avaliar a execução didático-pedagógica do Curso;
■ Definir normas para o estágio supervisionado e zelar pelo cumprimento das
mesmas;
■ Definir normas para as Atividades Complementares e zelar pelo seu
cumprimento;
■ Promover a integração dos programas das disciplinas e seus planos de
execução.
A constituição do Colegiado do Curso de Biomedicina pode ser visualizada no
anexo
90
7.4. Corpo Docente
A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na
qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de
seus professores por meio de uma política de educação continuada.
Espera-se dos professores comprometimento com a qualidade do ensino e com a
satisfação do aluno. Assim sendo, é necessário que o professor apresente, entre
outras, algumas características consideradas imprescindíveis:
■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de práticas investigativas
e extensão, sempre que integradas às atividades de ensino;
■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos
sob sua responsabilidade com aqueles relacionados às demais disciplinas do
curso;
■ Atualização constante, tanto no aspecto teórico quanto no acompanhamento das
mudanças técnico-pedagógicas;
■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico;
■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s).
O corpo docente do Curso de Biomedicina é composto por doutores, mestres e
especialistas, cuja formação específica e aderência em áreas correlatas
determinam a competência das disciplinas específicas ministradas pelo docente;
sendo essa análise realizada pelo Coordenador e o Colegiado do Curso. As
disciplinas do Núcleo Integrador são gerenciadas por Coordenador próprio.
91
O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do
Departamento de Recursos Humanos e da Coordenação de Curso, utilizando para
tal prova de títulos, realização de prova didática e entrevista com o RH.
Mudança ou substituição de professores é analisada, com base nos dados
fornecidos pela Avaliação Institucional, pela Coordenação de Curso em conjunto
com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, que promove
alteração mediante documento enviado ao Reitor e à Chancelaria.
92
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Universidade Castelo Branco dispõe de instalações modernas e bem equipadas,
que visam o desenvolvimento acadêmico do aluno, assim como seu bem-estar
físico e emocional.
8.1. Instalações Docentes
■ Sala dos Professores (Divisão de Ensino, Bloco B)
1 mesa com computador na recepção
5 mesas com 3 cadeiras cada
14 cadeiras grandes
7 mesas para computadores com 7 cadeiras
7 computadores
2 banheiros (Masculino e Feminino)
1 ar condicionado splinter
1 ar condicionado tradicional
■ Auditório / sala de conferência
A instituição possui a disposição do corpo docente e discente as seguintes salas,
assim distribuídas:
■ Bloco A:
Sala José Rizzo Pinto e Sala Nair Mulls - 73m² - 80 lugares
Recursos audiovisuais: Computador com Kit Multimídia, TV 29”, Lousa Eletrônica,
Vídeo K7, Retroprojetor, Projetor de Slide, Tela de Projeção, Quadro branco, Ar
refrigerado, divisória removível
■ Sub Solo Blocos A/B:
Anfiteatro - 605m² - Com 280 cadeiras
93
2 camarins com sanitário
1 cabine de som
1 bilheteria
1 palco de 190m²
2 banheiros externos (Masculino e Feminino)
Equipado com: uma TV de 59”, um vídeo K7, um aparelho de DVD, uma tela de
projeção, uma mesa de som de 16 canais, uma mesa de iluminação, um conjunto
de caixas de som (palco,retorno,corredores), ar condicionado
■ Salas de Vídeo Itinerantes:
A Instituição possui um kit de Rack, TV e Vídeo, distribuídos por blocos/andares,
onde o Professor pode solicitar o equipamento e utilizar o recurso áudio visual em
sua aula, o Rack é móvel sendo deslocado para a sala que se fizer necessário.
■ Gabinetes de trabalho para professores
Salas das Coordenações da área de saúde
Sala do Núcleo de Pesquisa NUPEM-LAPEM / NUPEF / NUPNUT
Sala de reunião do Núcleo de Pesquisa, com 2 computadores e mesa para
reunião
Sala de espera com 2 mesas
Sala de recepção (anexo à Divisão de Ensino)
3 mesas com computadores
1 telefone
1 arquivo
1 armário
■ Salas das coordenações da área da saúde
Nutrição: 1 mesa, 1 computador, 1 impressora, 2 armários
Educação Física: 3 mesas, 3 computadores, 1 telefone, 1 arquivo , 1 armario
Biomedicina: 1 mesa com 1 computador, 1 armário
94
Ciências Biológicas : 2 mesas, 1 computador, 3 armários
Fisioterapia: 2 mesas, 1 computador, 1 impressora, 2 armários
Enfermagem: 2 mesas, 1 computador , 1 armário, 1 arquivo
8.2. Salas de Aula
As aulas do Curso de Graduação em Biomedicina são realizadas em salas de aula
climatizadas e com iluminação natural e artificial, equipadas com quadro
magnético, retroprojetores, projetores de slides e sistema de som e vídeo,
disponibilizados a partir de rack móvel em cada andar.
8.3. Laboratórios
A
Universidade
Castelo
Branco
possui
laboratórios
que
possibilitam
o
desenvolvimento das atividades acadêmicas de formação profissional, bem como,
permitem o desenvolvimento daquelas atividades complementares, de pesquisa e
de extensão, que representam caráter relevante e de grande importância e
adequação para a formação geral e específica dos alunos.
Os laboratórios foram criados para garantir e complementar a formação
acadêmica do aluno, levando-se em conta a articulação teoria-prática necessária
para o desenvolvimento das disciplinas práticas.
Administrativamente, cada laboratório constitui um núcleo autônomo de trabalho,
com projetos específicos em andamento. No entanto, eles alinham-se aos
objetivos de cada Curso e integram-se entre si à medida que desenvolvem
conjuntamente projetos de interesse pedagógico, institucional e/ou extensionista.
95
Além de atender às necessidades pedagógicas das disciplinas práticas, os
laboratórios ficam à disposição do aluno para execução de trabalhos acadêmicos
das disciplinas teóricas.
8.3.1. Laboratórios de Informática
Todos os alunos matriculados na Instituição têm acesso aos terminais alocados
nos 10 laboratórios de Informática distribuídos no campus, com suporte de
funcionários e estagiários de Informática para sua utilização sem necessidade de
prévio agendamento.
A UCB conta com aproximadamente 70 máquinas. Os laboratórios (LAB) 1 a 8
estão localizados em um único bloco, com um sistema de refrigeração central e
são adaptados para o acesso de portadores de necessidades especiais. Os
laboratórios 9 e 10 fazem parte de um processo recente de expansão dos
laboratórios da Instituição.
Todos os Laboratórios de Informática da UCB possuem acesso direto a Internet
com inúmeros pontos de acesso à rede (espalhados pelo campus), através de um
link de 1Mbps. A Universidade possui ainda uma rede interna (Ethernet) c/
velocidade 10/100, com todos os Blocos da Instituição interligados ao servidor
central por meio de fibra ótica e com interligação dos pontos de rede aos
componentes ativos por cabos de par trançado.
Os alunos podem ainda utilizar os computadores existentes na Biblioteca para
consulta de periódicos e Banco de Dados específicos da área do Curso.
96
8.3.2. Laboratórios Especializados
O Curso de Graduação em Biomedicina dispõe de cinco laboratórios específicos,
utilizados para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisas e extensão
pelos alunos e professores do Curso.
■ Laboratório de Anatomofisiologia: utilizado para as aulas práticas de
anatomofisiologia, é um complexo de 5 laboratórios, sendo 4 utilizados para
estudos curriculares e 1 utilizado para estudo e pesquisa. Todos eles apresentam
dimensões adequadas e compatíveis para 45 alunos. Todos os laboratórios são
azulejados, e apresentam arquibancada em formato “U”. Cada laboratório deste
complexo apresenta a seguinte estrutura:
4 bancadas em aço inoxidável para estudos práticos
1 pia
1 tanque para armazenamento das peças cadavéricas
1 exemplar de esqueleto suspenso
1 TV de 52 polegadas
Peças cadavéricas e sintéticas
■ Laboratório de Morfologia e Microscopia: utilizada para as aulas práticas das
disciplinas que utilizam a microscopia de luz como um dos principais instrumentos
de observação, como: Biologia Celular e Tecidual, Botânica Aplicada à
Biomedicina, Histologia de Sistemas, Parasitologia, Hematologia e Patologia
Geral. Esta sala está equipada com:
20 microscópios ópticos binoculares
3 pias
Sistema de captação de imagens do microscópio
4 televisões 19”
coleções de lâminas
97
■ Laboratório de Botânica: nesse laboratório (57m2) são preparados e
observados espécimes de vegetais durante as aulas práticas de Botânica Aplicada
à Biomedicina. Está equipado com:
Capela de exaustão de gases
Estufa
30 microscópios estereoscópicos
Bico de Bussen
■ Laboratório de Bioquímica e Farmacologia: espaço onde são desenvolvidas
análises bioquímicas e hematológicas, bem como os procedimentos para extração
de princípios ativos de origem vegetal. Este laboratório é utilizado para ministrar
as aulas práticas das disciplinas de Bioquímica, Bioquímica Clínica I e II,
Hematologia, Farmacologia e Bromatologia e Toxicologia Clínica. Está equipado
com:
Espectrofotômetro
Microhematócrito
Analisador bioquímico semi-automático
Centrífuga
Estufa
Banho-maria
Capela de exaustão de gases
Bico de Bussen
■ Laboratório de Análises Clínicas: laboratório onde são realizadas as análises
parasitológicas, microbiológicas e imunológicas, bem como, onde são realizados
os procedimentos histopatológicos. Está equipado com:
Capela de fluxo laminar vertical
Capela de exaustão de gases
Analisador imunológico
98
Centrífuga
Banho maria com agitação
Estufa
Micrótomo
30 Microscópios binoculares
Bico de Bussen
Sistema de captação de imagem do microscópio
4 televisões de 19"
As práticas relacionadas com as áreas de Biologia Molecular e de Diagnóstico por
Imagem são realizadas em laboratórios e/ou clínicas conveniadas.
8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos
O processo de registro acadêmico é totalmente informatizado, e os serviços são
disponibilizados ao corpo docente e discente através do sistema webcaf,
acessado pelo site da IES. O ambiente é bastante amigável, assemelhando-se
aos sites de relacionamento. São disponibilizados os serviços referentes ao
cotidiano acadêmico, tais como boletim acadêmico, disciplinas matriculadas,
levantamento curricular, matrícula online, notas, oportunidades de estágio, plano
de estudos, quadro de horários, segunda via de boletos, digitação de notas e
frequências, dentre outros. O sistema apresenta ainda um ambiente virtual de
aprendizagem, onde o aluno se comunica com seus professores e vice versa, sua
turma e também com outros alunos, até mesmo ex-alunos, além de permitir a
realização de fóruns, chats.
Nesse ambiente também é efetuada a avaliação online, realizada semestralmente,
tanto por alunos quanto professores. O webcaf disponibiliza ainda manuais e
permite que os docentes encaminhem materiais complementares e tirem dúvidas
99
de alunos. O coordenador de Curso também interage com os alunos através
desse sistema.
Ressalta-se que as disciplinas do Núcleo Integrador são promovidas nesse
ambiente,
mediadas
pelos
tutores
e
supervisionadas
pelos
professores
responsáveis.
8.5. Biblioteca
A Biblioteca Manuel Bandeira (BMB) dispõe de acervo de livros didáticos
atualizados, assinatura de periódicos importantes de diversas áreas, material
didático em vídeos e CD-ROMs e uma infraestrutura de informática, com acesso à
internet, que possibilita a pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o
acesso virtual aos periódicos.
No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e
atualizado ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o
número de exemplares atende à demanda dos Cursos.
A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo
docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da BMB
livros, periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais
especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas VHS e DVDs, base de dados
em CD-Rom e online, Diário Oficial online, etc.
Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de
classificação CDD, respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe.
100
Um significativo contingente de professores e alunos de outras instituições de
ensino e membros da comunidade extramuros procuram a BMB, uma das poucas
bibliotecas existentes na região.
101
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Biologia Celular e Tecidual
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG007
Créditos: 4
Ementa
Os organismos vivos apresentam um plano mestre e único de organização. O
campo da Biologia Celular e Tecidual estuda precisamente esse plano de
organização unificado, possibilitando o estudo das células, unidades fundamentais
dos seres vivos, bem como, dos tecidos que realizam funções especializadas e
são coordenadas por um complexo sistema de comunicação.
Objetivo
O curso tem como objetivo contribuir para a formação do profissional de saúde,
fornecendo ao aluno os conhecimentos necessários ao diagnóstico microscópico
de células e tecidos, correlacionando sua morfologia com a função, destacando a
relação com outras disciplinas básicas e com várias enfermidades.
Objetivos Específicos
- Conhecer noções de microscopia e seu funcionamento.
- Discutir a estrutura e mecanismos fisiológicos da célula, de forma a favorecer a
compreensão das propriedades comuns a todas as células.
- Analisar e reconhecer os tecidos básicos do organismo humano.
Programa
Unidade 1 – Introdução às Células e Tecidos
1.1. Microscopia e Técnicas Histológicas
1.2. Organização Geral das Células: Procarióticas e Eucarióticas
1.3. Origem das Células e dos Tecidos
1.4. Unidade e diversidade das células e tecidos
102
Unidade 2 – Membrana Celular
2.1. Organização Molecular da Membrana Celular
2.2. Permeabilidade e Transportes através da Membrana
2.3. Bomba de Sódio/Potássio
2.4. Comunicação e Reconhecimento Celular
Unidade 3 – Estrutura e Movimento
3.1. Citoesqueleto: Filamentos intermediários, Filamentos de actina e Microtúbulos
3.2. Mitocôndrias: Metabolismo Energético
Unidade 4 – Compartimentos Intracelulares e Transporte
4.1. Organelas Delimitadas por Membrana
4.2. Síntese e Distribuição de substâncias
4.3. Rotas Secretoras e Rotas Endocíticas
Unidade 5 – Núcleo e Ciclo Celular
5.1. Estrutura do Núcleo, Ciclo Celular e Células Tronco
5.2. Mitose e Meiose
5.3. Controle do Ciclo Celular e Morte Celular
Unidade 6 – Estrutura e Funções dos Tecidos Básicos
6.1. Tecido Epitelial
6.2. Tecido Conjuntivo
6.3. Tecido Muscular
6.4. Tecido Nervoso
103
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações
esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por
parte do aluno.
- Aulas práticas de microscopia e observação de eletromicrografias.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
relatórios de aulas práticas.
Bibliografia Básica
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
ROSS, M. H.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas: em
correlação com a biologia celular e molecular. Editora Médica Panamericana,
2008.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à
biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2007.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
THIBODEAU, G. A. Estrutura e funções do corpo humano. 11.ed. São Paulo:
Manole, 2002.
YOUNG, B.; HEATH, J. W. Wheater: Histologia Funcional. Elsevier, 2007.
104
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina:
Metodologia
do
Trabalho
Científico
e Carga Horária: 60h
Profissional da Escola de Ciências da Saúde e Meio
Ambiente
Cód.: ESAFG011
Créditos: 4
Ementa
A ciência e o conhecimento humano, suas bases históricas, cientificas e
profissionais. O método científico e sua aplicabilidade nas práticas investigativas.
Objetivo
Capacitar o aluno para reconhecer e utilizar os mecanismos de investigação
dentro do pensamento científico e profissional.
Programa
Unidade 1 – Ciência e Conhecimento
1.1. A importância do conhecer
1.2. O objeto da ciência
1.3. O desenvolvimento histórico do conhecimento cientifico
1.4. A ciência e a atividade profissional
Unidade 2 – O Método Cientifico
2.1. Métodos de estudo
2.2. Objeto de pesquisa
2.3. Metodologia: o modelo de estudo, universo e amostra, coleta de dados,
análise e discussão dos resultados.
2.4. Ética Empresarial
Unidade 3 – Introdução às práticas investigativas: Método do Arco
105
3.1. Observação da Realidade
3.2. Pontos-Chave
3.3. Teorização
3.4. Hipóteses de Solução
3.5. Aplicação à Realidade
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas
discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo
orientado e aproveitamento em sala de aula.
Bibliografia Básica
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e
aplicações. Londrina: Eduel, 2006.
CERVO, A. L. Metodologia científica. ¨ed. São Paulo: Pearson Prentce Hall,
2007.
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e
misto. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos,
2006.
MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na era da Informática.
SP: Saraiva, 2005
MINAYO, M. C.S. O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.
HUCITEC/ABRASCO,5 ed.p.197-247. 200_
106
SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed.
Rio de Janeiro: DP7A, 2010.
VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ,
ed. Elsevier, 2001.
107
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bioquímica
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG008
Créditos: 4
Ementa
A Bioquímica Básica traz conteúdos relacionados à composição química das
células, bem como, suas interações metabólicas. Visa o entendimento das leis
naturais, dos processos patológicos, da composição dos nutrientes e das variáveis
a serem analisadas em laboratório.
Objetivo
Fornecer ao aluno informações fundamentais acerca dos processos bioquímicos
que possibilitaram a existência e evolução dos organismos vivos, permitindo a
compreensão de fenômenos fisiológicos e fisio-patológicos de nosso organismo.
Objetivos Específicos
Ao final do curso o aluno deverá estar apto a:
- Descrever e explicar a importância e composição básica dos aminoácidos, das
proteínas, das enzimas, das vitaminas, dos lipídios e dos carboidratos no
metabolismo
- Conhecer os princípios e a importância do equilíbrio ácido-básico e
hidroeletrolítico
- Reconhecer os mecanismos de regulação e integração metabólica.
Programa
Unidade 1 – Composição Química da Célula – Biomoléculas
1.1. Conceitos e origem
1.2. Água
1.3. Eletrólitos
108
1.4. Gases
1.5. pH , Sistema tampão e equilíbrio ácido-básico
1.6. Compostos orgânicos
1.7. Vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis: fontes, química
Unidade 2 – Carboidratos
2.1. Conceitos e Importância
2.2. Funções e Classificação
2.3. Glicogênese, Gliconeogênese, Glicogenólise
2.4. Regulação dos níveis glicêmicos
2.6. Avaliação da glicemia
Unidade 3 – Lipídios
3.1. Conceito e Importância
3.2. Funções e classificação
3.3. Composição dos lipídios simples (óleos e gorduras) e complexos
3.4. Biossíntese de esteróides
3.5. Dislipidemias e aterosclerose
3.6. Avaliação das dislipidemias
Unidade 4 – Proteínas
4.1. Conceito e Importância
4.2. Funções e classificação
4.3. Estrutura e Propriedades gerais
4.4. Proteínas simples e conjugadas
4.5. Proteínas plasmáticas
4.6. Enzimologia básica
4.7. Principais enzimas de interesse clínico
Unidade 5 – Metabolismo Energético
109
5.1. Moléculas energéticas – composição e formação
5.2. Metabolismo principal
5.2.1 Vias anaeróbica e aeróbica
5.2.2 Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória
5.2.3 Formação e degradação do Lactato
5.3. Metabolismo Intermediário
5.3.1 Lipólise e proteólise
5.3.2 Formação dos corpos cetônicos e nitrogenados
5.4. Regulação e interação metabólica
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Introdução teórica com aulas expositivas e sedimentação dos conhecimentos
através de aulas práticas.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
relatórios de aulas práticas e de estudos dirigidos.
Bibliografia Básica
BERG, J. M. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. xliv, 1059p.:
il.
CHAMPE, P. G. Bioquímica ilustrada. 3.ed. -. Porto Alegre: ArtMed, 2009. x, 533
p.: il.
LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 4.ed. -. São Paulo: Sarvier, 2006.
975p. il.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à
biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010.
110
BAYNES, J.; DOMINICZACK, M. H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
DA POIAN, A. P. (ed.) Hormônios e metabolismo: integração e correlações
clínicas. São Paulo: Atheneu, 2005. 353p.: il.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007. 1186 p.: il.
MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991.
STRYER, L. Bioquímica. 4.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1996.
1000p.: il.
111
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Boas Práticas de Laboratório e Biossegurança
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG013
Créditos: 4
Ementa
O estudo das diversas disciplinas e as pesquisas científicas podem ser
dependentes de experimentação em laboratórios. O conhecimento da estrutura ,
do manuseio de equipamentos e utensílios, das normas de segurança são
fundamentais para o desenvolvimento de trabalhos científicos. A prática
laboratorial também é primordial para todas ao etapas de realização dos
biodagnósticos. Todas as áreas de estudo dos cursos têm seus conhecimentos
consolidados por experimentos em laboratórios.
Objetivo
Integrar os conhecimentos da estrutura, equipamentos, normas e técnicas para
realização de boas práticas de laboratório.
Objetivos Específicos
Realizar
procedimentos
laboratoriais
desde
a
colheita
das
amostras
e
processamento;
Identificar as normas e níveis de biossegurança;
Conhecer a estrutura e funcionamento dos equipamentos laboratoriais
Programa
Unidade 1 – O Laboratório
1.1. Importância e papel do laboratorista
1.2. Organograma e administração
1.3. Recomendações na montagem
1.4. Setores e tipos
112
Unidade 2 – Fundamentos em Biossegurança
2.1. Esterilização e desinfecção
2.2. Manuseio, transporte e descarte de amostras
2.3. Vestuário e limpeza
2.4. Classificação de artigos médicos-hospitalares
2.5. Níveis de Biossegurança
2.6. Prevenção de disseminação de doença
2.7. Planos de contingência e socorros
Unidade 3 – Principais procedimentos laboratoriais
3.1. Coleta e preparo de amostras biológicas
3.2. Equipamentos e Utensílios
3.3. Preparo de soluções
3.4. Técnicas de coloração
3.5. Microscopia óptica e eletrônica
3.6. Pesagem e pipetagem
3.7. Técnicas em laboratório clínico
3.8. Técnicas gerais e Automação
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas e práticas;
- Procedimentos práticos na colheita e processamento de testes laboratoriais;
- Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos;
- Práticas com casos clínicos;
- Avaliação teórica , prática e pelos relatórios;
Bibliografia Básica
AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e
auto-imune. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
113
LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R.
Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica - Técnica e Interpretação. 8ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.
Bibliografia Complementar
MENDES, M. – Manual de Patologia Clínica. RJ: Ao Livro Técnico, 1995.
MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991.
MOURA, R. de A. Colheita de material para exames de laboratório. Rio de
Janeiro: Atheneu, 1987
VALLADA, E. P. Manual de exames de fezes: coprologia e parasitologia. Rio
de Janeiro: São Paulo: Atheneu, 1988.
VALLADA, E. P. Manual dos Exames de Urina. SP: Atheneu, 1998
114
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Embriologia
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG015
Créditos: 2
Ementa
A disciplina de Embriologia estuda os processos de modificações pelas quais uma
única célula, o zigoto, torna-se um organismo complexo, considerando os
conceitos de herança biológica, uma das principais propriedades dos seres vivos.
Objetivo
Estudar o desenvolvimento humano e conhecer os principais processos e os
mediadores genéticos envolvidos no seu controle.
Objetivos Específicos
- Estudar o desenvolvimento humano, acompanhando os mecanismos de
multiplicação, migração, diferenciação, crescimento, reorganização e morte celular
programada que garantem a formação dos diferentes tecidos e órgãos dos seres
humano.
- Conhecer os métodos de manipulação da reprodução humana assistida, para
tratamento da infertilidade.
- Conhecer os principais métodos contraceptivos.
Programa
Unidade 1 – Sistema Reprodutor e Gametogênese
1.1. Aspectos Gerais do Sistema Reprodutor Masculino
1.2. Aspectos Gerais do Sistema Reprodutor Feminino
1.3. Gametogênese e suas Correlações Clínicas
1.4. Ciclo Ovariano
1.5. Métodos Contraceptivos
115
1.6. Reprodução Humana Assistida
Unidade 2 – Desenvolvimento Humano Inicial
2.1. Da Fertilização ao Início da Implantação (1a Semana)
2.2. Disco Embrionário Bilaminar (2a Semana)
2.3. Disco Embrionário Trilaminar (3a Semana)
2.4. Período Embrionário (4a a 8a Semana)
2.5. Período Fetal (9a Semana ao nascimento)
2.6. Placenta
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações
esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por
parte do aluno.
- Aulas práticas para a observação dos diferentes estágios do desenvolvimento
humano.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
relatórios de aulas práticas.
Bibliografia Básica
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. Elsevier, 2008.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. Elsevier, 2008.
TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª
ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2007.
MAIA, G. D. Embriologia humana. Atheneu, 1998.
116
SADLER, T. W. Langman: fundamentos de embriologia médica. Guanabara
Koogan, 2007.
SCHOENWOLF, G. C. Larsen, embriologia humana. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
THIBODEAU, G. A. Estrutura e funções do corpo humano. 11.ed. São Paulo:
Manole, 2002.
117
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Botânica Aplicada à Biomedicina
Carga Horária: 30h
Cód.: ESABM030
Créditos: 2
Ementa
Conceitos básicos, sistemas de classificação e regras de nomenclatura botânica.
Noções de morfologia vegetal. Identificação e caracterização dos principais grupos
taxonômicos com enfoque em plantas medicinais e tóxicas. Histórico e importância
da utilização de plantas medicinais, síntese de metabólitos secundários. Manejo e
utilização de plantas medicinais. Aspectos etnobotânicos e aplicações à saúde.
Objetivo
Proporcionar aos acadêmicos a abordagem de conceitos fundamentais em
botânica. Conhecer os principais grupos vegetais de interesse medicinal, suas
potencialidades, benefícios e riscos.
Objetivos Específicos
Reconhecer as principais estruturas vegetais
Identificar e caracterizar os principais grupos vegetais de interesse medicinal
Compreender a importância do uso das plantas medicinais
Estimular o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de Etnobotânica
Reconhecer a importância do estudo da Botânica aplicada na Medicina
Programa
Unidade 1 – Conceitos e princípios básicos em Botânica
1.1. Sistemática vegetal
1.2. Regras de nomenclatura botânica
1.3. Coleta e conservação de plantas fanerógamas
1.4. Coleções botânicas
118
Unidade 2 – Morfologia, identificação e caracterização dos principais grupos
vegetais de interesse medicinal e/ou tóxico
2.1. Criptógamas
2.2. Fanerógamas
2.3. Órgãos vegetativos: Raiz, caule, folha
2.4. Órgãos reprodutivos: Flor, fruto e semente
Unidade 3 – Plantas medicinais e aspectos etnobotânicos.
3.1. O uso de plantas medicinais pelo homem primitivo
3.2. Manejo de plantas medicinais: plantio, adubação, colheita e secagem
3.3. Utilização de plantas medicinais: dose e toxicidade, modo de preparo
3.4. Importância de estudos etnobotânicos
Unidade 4 – Aplicações a Saúde
4.1.
Produtos
naturais
utilizados
com
fins
terapêuticos
em
diferentes
especialidades médicas.
4.2. Fitoterapia, homeopatia e farmacologia de produtos naturais.
4.3. Síntese de metabolítos secundários
4.4. Importância sanitária
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas
discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo
orientado e aproveitamento em sala de aula.
119
Bibliografia Básica
APPEZZATO-DA-GLORIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia
Vegetal. Viçosa: Ed. UFV. 2003.
OLIVEIRA, Fernando de. Fundamentos de farmacobotânica. 3.ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2009.
RAVEN, P.H.. Biologia vegetal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar
FERRI, M.G. Botânica: morfologia interna das plantas, 9ª ed, São Paulo,
Nobel, 1999.
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: introducao a taxonomia vegetal. 13.ed. São
Paulo: Nacional, 2005.
MARENCO, RICARDO A. Fisiologia vegetal: fotossintese, respiracao,
relaçoes hidricas e nutriçao mineral. 3.ed. Viçosa, MG :UFV, 2009.
SIMÕES, C.M.O. (org.) et al. Farmacognosia – da planta ao medicamento. 6ª
ed. Porto Alegre: Ed. Da Universidade, 2007.
VIDAL, W. N. & VIDAL, M. R. Botânica – organografia. 4ª ed. Viçosa: UFV, 2000.
120
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bases Anatomofisiológicas do Corpo Humano I Carga Horária: 90h
Cód.: ESAFG002
Créditos: 6
Ementa
Introdução ao estudo da Anatomia e Fisiologia Humana; Generalidades sobre o
Sistema Locomotor; Sistema Nervoso; Sistema Endócrino.
Objetivo
Estudar as características anatômicas e fisiológicas dos órgãos que compõem os
diferentes sistemas orgânicos.
Objetivos Específicos
Relacionar os conteúdos de Anatomia e Fisiologia Humana;
Fornecer ao aluno bases necessárias para reconhecer, descrever e entender o
funcionamento das estruturas que formam os sistemas orgânicos;
Utilizar os conhecimentos adquiridos em Anatomia e Fisiologia Humana nas
diversas áreas de atuação profissional.
Programa
Unidade 1 – Introdução ao Estudo do Corpo Humano
1.1. Definições de Anatomia e Fisiologia Humana.
1.2. Um Breve Histórico de Ambas as Ciências.
1.3. Níveis de Organização do Corpo Humano.
1.4. Coordenação e comunicação entre as células
1.4.1. Potencial de Repouso e Potencial de Ação
1.4.2. Sinais químicos
1.4.3. Receptores celulares
1.5. Organologia e Homeostase.
121
1.6. Terminologias Anatômicas:
1.6.1. Posição e Descrição Anatômica.
1.6.2. Nomes Regionais.
1.6.3. Planimetria.
1.6.4. Termos direcionais.
1.6.5. Cavidades do Corpo Humano.
1.6.6. Quadrantes e Regiões Abdominopélvica.
Unidade 2 – Bases do Aparelho Locomotor
2.1. Generalidades do Sistema Esquelético
2.1.1. Divisão do Esqueleto.
2.1.2. Funções do esqueleto.
2.1.3. Tipos de Ossos.
2.1.4. Localização e Classificação dos Ossos do Esqueleto
2.2. Generalidade do Sistema Articular
2.2.1. Classificação das Articulações.
2.2.2. Elementos Anatômicos Descritos nas Articulações Sinoviais.
2.2.3. Classificação Morfológica das Articulações Sinoviais.
2.2.4. Classificação Funcional das Articulações Sinoviais.
2.2.5. Identificação e Classificação das Articulações do Corpo Humano
2.3. Generalidades do Sistema Muscular
2.3.1. Tipos de Músculos.
2.3.2. Elementos Anatômicos Constituintes do Músculo Estriado Esquelético
2.3.3. Fisiologia da Célula Muscular
2.3.3.1. Acoplamento Neuro-esquelético
2.3.3.2. Contração Muscular
Unidade 3 – Estudo Morfofuncional do Sistema Neuronal
3.1. Bases Morfológicas Cabeça e Coluna Vertebral
3.2. Generalidades: Visão estrutural e funcional do sistema.
122
3.3. Sistema nervoso Central
3.3.1. Encéfalo
3.3.1.1. Generalidades:
3.3.1.1.1. Partes anatômicas;
3.3.1.1.2. Túnicas e suas Funções;
3.3.1.1.3. Ventrículos encefálicos;
3.3.1.1.4. Líquor: composição e funções;
3.3.1.2. Estrutura e funcionalidade do tronco encefálico.
3.3.1.3. Estrutura e funcionalidade do cerebelo.
3.3.1.4. Estrutura e funcionalidade do cérebro..
3.3.1.5. Estrutura e funcionalidade dos nervos cranianos.
3.3.2. Medula Espinhal
3.3.2.1. Localização, limites, forma e tamanho;
3.3.2.2. Estruturas de proteção e suas funções;
3.3.2.3. Anatomia Externa da Medula Espinhal;
3.3.2.4. Anatomia Interna da Medula Espinhal;
3.3.2.5. Funcionalidade da medula espinhal: Tratos sensitivos e motores, Reflexos
e arcos reflexos.
3.3.3. Sistema Nervoso Sensorial
3.3.3.1. Sentidos Somáticos (sensação térmica, dor, propriocepção, pressão, tato)
3.3.4. Nervos Espinhais e Plexos Nervosos:
3.3.4.1. Nomes;
3.3.4.1. Formação Anatômica;
3.3.4.1. Trajeto e Relação anátomo-funcional da medula espinhal e das vias
nervosas periféricas para com os músculos estriados esqueléticos.
Unidade 4 – Estudo Morfofuncional do Sistema Endócrino
4.1. Visão geral do sistema endócrino.
4.2. Estrutura e funcionamento da hipófise.
4.2.1. Adeno-hipófise
123
4.2.2. Neuro-hipófise.
4.3. Estrutura e funcionamento da tireóide.
4.4. Estrutura e funcionamento das paratireóides.
4.5. Estrutura e funcionamento das supra-renais.
4.6. Estruturas e funcionamento do pâncreas.
4.7. Estrutura e funcionamento da pineal.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações
esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por
parte do aluno.
- Aulas práticas no Laboratório de Anatomia Humana utilizando peças cadavéricas
e sintéticas.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
provas práticas.
Bibliografia Básica
GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara
Koogan, RJ, 2006.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora.
2003.
TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª
ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar
ABRAHAMS, P. H.; MARKS JR., S. C.; HUTCHINGS, R. T. Atlas colorido de
anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005.
DANGELO, JOSE GERALDO. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª
ed. -. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
124
LENT, R. Cem Milhões de Neurônios: Conceitos Fundamentais de
Neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010.
NETTER, F.H. Atlas de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora.
2003.
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. 22ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan. 2006.
125
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Biofísica
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG005
Créditos: 2
Ementa
Grandezas físicas. Energia e termodinâmica. Biofísica dos sistemas biológicos.
Objetivo
- Estabelecer as relações entre matéria, energia, espaço e tempo nos sistemas
biológicos.
- Perceber a integração das ciências físicas e biológicas no metabolismo dos
organismos.
- Identificar os fenômenos físicos que garantem o funcionamento dos sistemas
biológicos.
Programa
Unidade 1 – Introdução
1.1. Grandezas físicas
1.2. Sistema Internacional de Unidades
1.3. Notação científica e ordem de grandeza
1.4. Composição do Universo
1.5. Conceito de Biofísica
1.6. Teoria dos campos de força e a biologia
Unidade 2 – Energia e Termodinâmica
2.1. Conceito de energia
2.2. Tipos de energia
2.3. Princípio da conservação da energia
2.4. Leis da termodinâmica
126
2.5. Entropia em biologia
Unidade 3 – Membranas Biológicas
3.1. Estrutura e funcionamento
3.2. Potencial de ação
Unidade 4 – Biofísica da visão
4.1. Ondas eletromagnéticas
4.2. O olho humano
4.3. Funcionamento da visão
4.4.. Defeitos da visão
Unidade 5 – Biofísica da Audição
5.1. Ondas sonoras
5.2. A orelha humana
5.3. Funcionamento da audição
5.4. Defeitos da audição
Unidade 6 – Biofísica da Circulação
6.1. O ciclo cardíaco
6.2. Interconversão de energias nas artérias
6.3. Fatores físicos que incluem na circulação
6.4. Pressão arterial
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais
como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos
práticos para a formação do espírito científico.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através
de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio
interdisciplinar, estudo orientado e aproveitamento em sala de aula.
127
Bibliografia Básica
DURAN, J. E RODAS. Biofísica – Fundamentos e aplicações. Editora Harbra,
SP, 2007.
GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006.
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica Básica. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar
GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara
Koogan, RJ, 2006.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física. 4.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos,
1995.
OKUNO, E. Desvendando a física do corpo humano. São Paulo: Manole, 2003.
OKUNO, E. Física para ciências biológicas e biomédicas. Editora Harbra, SP,
1990.
OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998.
128
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Psicologia Geral e da Saúde
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG012
Créditos: 2
Ementa
Introdução à Psicologia. Perspectiva psico-sócio-político-cultural na construção so
saber sobre saúde e doença. Visão holística da interdisciplinaridade da equipe de
profissionais na promoção da saúde. Prevenção e assistência ao indivíduo nas
instituições públicas e privadas.
Objetivo
- Identificar os fundamentos da Psicologia e sua importância no processo
saúde/doença;
- Reconhecer os fatores sociais, políticos, emocionais e culturais que determinam
o equilíbrio vital: bio-psico-sócio- laboral do indivíduo;
- Possibilitar a discussão de práticas e técnicas que promovam a prevenção e
tratamento das doenças resultantes desse desequilíbrio, bem como, a consciência
corporal e recuperação da auto-imagem e auto-estima do indivíduo;
- Compreender a identidade sócio-político profissional do profissional da área de
saúde e sua importância na humanização da promoção, prevenção e assistência
em saúde e;
- Compreender as dinâmicas institucionais, pública e privada, quem envolvem a
equipe de saúde e as possibilidades de intervenção e otimização do trabalho
interdisciplinar.
Programa
Unidade 1 – Introdução à Psicologia
1.1. Psicologia como ciência e profissão
129
1.2. Interdisciplinaridade na área de saúde: psicologia da saúde, clínica e
hospitalar
1.3. Percepção, motivação, inteligência, emoção e personalidade
1.4. Princípios do desenvolvimento e aprendizagem humanos
Unidade 2 – Psicologia da Saúde
2.1. Política, promoção e assistência no processo saúde/doença: prevenção e
tratamento
2.2. Concepção psicossomática: histórico, teorias, emoção, estresse e saúde
2.3. Corporeidade e corpolatria: consciência corporal, imagem corporal e autoestima
2.4. Atividades interdisciplinares da equipe de profissionais em situações
específicas: indivíduos estressados e agressivos, portadores de distúrbios
alimentares, da imagem corporal e da auto-estima, de AIDS, de estresse póstraumas, de doenças e deficiências mentais, físicas e outros
Unidade
3
–
Habilidades
e
competências
interpessoais
da
equipe
interdisciplinar
3.1. Relações interpessoais, liderança e mudanças
3.2. Identidade profissional: aspectos sociais, políticos e éticos
3.3. Crise: fases, perdas, ganhos e identidade do paciente
3.4. Vínculo terapêutico: empatia, neutralidade, agressão, transferência e contratransferência
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas teórico-expositivas
- Dinâmicas de grupo
- Discussão de casos, filmes, artigos e textos
- Pesquisas, provas e trabalhos
130
Bibliografia Básica
ALENCAR, Eunice M. L. SORIANO de. Psicologia: introdução aos princípios
básicos do comportamento. Petropolis: Vozes, 1986.
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
SPINK, M. J. Psicologia Social e Saúde: prática, saberes e sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003.
Bibliografia Complementar
ARNOLD, W.; EYSENCK, H. J.; MEILI, R. Dicionário de psicologia. São Paulo:
Loyola, 1994.
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, SP: Papirus, 2001.
BIAGGIO, Angela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro:
Vozes, 2000.
BRAGHIROLLI, E. M. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2000.
FINK, David Harold. Para nervosos e angustiados: um guia médico. Rio de
Janeiro: Científica, 1957.
131
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO ISCENTE
Disciplina: Genética
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG016
Créditos: 4
Ementa
Ao longo do curso serão trabalhadas as bases genéticas como explicação para a
teoria da evolução das espécies, elucidando a origem das variações e a
transmissão das variantes.
Objetivo
O curso tem como objetivo contribuir para a formação do profissional de saúde,
fornecendo ao aluno os conhecimentos necessários do mecanismo molecular da
herança correlacionando à evolução.
Objetivos Específicos
- Proporcionar ao aluno uma abordagem genética de fenômenos de suma
importância para o entendimento do processo evolutivo.
- Promover estudos interdisciplinares sobre a Evolução e a Genética, descrevendo
todo o mecanismo de funcionamento do código genético caracterizando heranças
genéticas, segundo os critérios das leis de Mendel.
Programa
Unidade 1 – A Genética e a estrutura dos genes
1.1. Conceito e importância
1.2. Dedução da natureza dos genes – breve histórico
1.3. A natureza do DNA (estrutura, tipos e funções)
1.4. A natureza dos genes
1.5. A natureza dos genomas (diferentes tipos – plasmídeos, virais, procariontes e
eucariontes)
132
1.6. A natureza do cromossomos – prática de visualizaçao de cromossomos
Unidade 2 – Atividade gênica
2.1. Estrutura do RNA (propriedades e classes)
2.2. Transcrição e tradução
2.3. Função e mau funcionamento das proteínas nas células (mutações e doenças
genéticas)
2.4. A transmissão dos genes (replicação do DNA e multiplicação celular) – filme
da síntese protéica
Unidade 3 – Transmissão dos genes e a genética clássica
3.1. Padrões de herança de genes individuais (1a Lei de Mendel – Segregação
equitativa)
3.2. Genes autossômicos e ligados ao sexo
3.3. Análise do heredograma humano
3.4. Padrões de herança de genes recombinantes (Segregação independente e
crossing-over)
3.5. Mapeamento cromossômico
Unidade 4 – Interação e veiculação gênica
4.1. Interações de alelos de um gene (testes diagnósticos, dominância incompleta,
codominância e alelos letais)
4.2. Proporções diíbridas modificadas (epistasia e supressores)
4.3. Penetrância e expressividade
Unidade 5 – Genética de populações e evolutiva
5.1. Teoria Evolutiva de Darwin
5.2. Genética de populações (variações genotípicas e fenotípicas)
5.3. Fontes da variação (mutações, recombinações, migração) e seleção
5.4. O Princípio de Hardy-Weinberg e a teoria das frequências alélicas
133
Unidade 6 – Genética e aplicações biomédicas
6.1. Genética populacional, genética quantitativa e ecologia genética
6.2. Genômica
6.3. Disciplinas relacionadas
6.4. Aplicações da genética
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas
discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo
orientado e aproveitamento em sala de aula.
Bibliografia Básica
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007.
BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Guanabara Koogan, 1982.
THOMPSON, J. S & THOMPSON, M. W. Genética Médica. Atheneu, 7a edição,
2008.
Bibliografia Complementar
BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009
CARVALHO, H. C. de. Fundamentos de Genética e Evolução. Atheneu, 1987.
GARDNER, E. J. e SNUSTAD, D. P. Genética. Rio de Janeiro: Interamericana,
1987.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Guanabara Koogan, 2006.
JORDE, L. B. et al. Genética médica. Guanabara Koogan, 2000.
134
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Práticas Investigativas na Escola da Saúde e Carga Horária: 60h
Meio Ambiente I
Cód.: ESAFG014
Créditos: 4
Pré-Requisito: Metodologia do Trabalho Científico e Cód.: ESAFG011
Profissional da ESMA
Ementa
A Escola da Saúde na multi e interdisciplinalidade da prática profissional geral: a
vivência de campo, o problema, a análise metodológica, a discussão e a
conclusão, segundo o Arco de Marguerez.
Objetivo
Vivenciar o campo como meio de capacitação dos acadêmicos da Escola da
Saúde para identificar os problemas relacionados com a prática profissional geral,
para analisar metodologicamente este objeto de estudo, para discuti-lo e para
concluir sobre a referida problematização.
Objetivos específicos
Proporcionar ao acadêmico da Escola da Saúde a vivência de campo.
Habilitar o acadêmico da Escola da Saúde a identificar os problemas pertinentes a
prática profissional geral;
Desenvolver no acadêmico da Escola da Saúde a capacidade de análise
metodológica do seu objeto de estudo;
Fomentar o acadêmico da Escola da Saúde a discutir e concluir sobre a referida
problematização.
Programa
Unidade 1 – Vivência de campo e identificação do problema.
135
1.1. Orientação para seleção de um tópico.
1.2. Raciocínio: indutivo e dedutivo.
1.3. Revisão da literatura: sua importância e possibilidades.
1.4. Definição das hipóteses ou das questões de estudo.
1.5. Apresentação do problema.
Unidade 2 – Análise metodológica de um objeto de estudo.
2.1. Formulação do método científico.
2.1.1. Os participantes.
2.1.2. Instrumentos e equipamentos.
2.1.3. Procedimentos.
2.1.4. Delineamento e análise.
2.2. Fundamentos básicos da bioestatística.
2.2.1. Variáveis do estudo.
2.2.2. Escalas de medida.
2.2.3. Tabulação de dados.
2.2.4. Descrição dos dados.
2.2.5. Representação gráfica dos dados.
2.2.6. Análise dos resultados.
Unidade 3 – Discussão da problematização e construção da conclusão.
3.1. Estabelecimento da relação causa e efeito.
3.2. Compilação de estudos que apóiem a discussão.
3.3. Construção da conclusão.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
136
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas
discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo
orientado e aproveitamento em sala de aula.
Bibliografia Básica
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e
aplicações. Londrina: Eduel, 2006.
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Rio de
Janeiro: Artmed, 2003.
ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. A. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro:
Medsi, 2003.
Bibliografia Complementar
DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez,
2000.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a
ed. São Paulo: Atlas, 2005.
LAPPONI, J. C. Estatística usando o Excel. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2008.
TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
137
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Práticas Investigativas – Atuação Profissional Carga Horária: 60h
do Biomédico
Cód.: ESABM025
Créditos: 4
Ementa
A disciplina de Práticas Investigativas – Atuação do Profissional Biomédico estuda
e discute todas as habilitações do profissional biomédico enfatizando suas
responsabilidades, seus direitos e deveres.
Objetivo
Conhecer a profissão do biomédico.
Objetivos Específicos
- Estudar e entender todos a profissão do biomédico, conhecendo seu código de
ética, suas habilitações enfatizando a biologia molecular, análises clínicas e
perícia criminal. Apresentar a situação do biomédico no mercado de trabalho nos
dias de hoje.
- Desenvolver temas de pesquisa embasados nos temas discutidos sobre a
carreira do biomédico.
Programa
Unidade 1 – O profissional biomédico
1.1. Conselho Regional de Biomedicina
1.2. Atuação do Biomédico
1.3. Código de ética
1.4. Fundamentos de bioética.
1.5. Ética aplicada à pesquisa científica envolvendo seres humanos e animais.
1.6. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
138
1.7. Habilitações do profissional Biomédico
1.8. Biomédico e Análises Clínicas
1.9. Biomédico e Biologia Molecular
1.10. Biomédico e Perícia Criminal
1.11. Biomédico nos dias atuais
1.12. Concursos para Biomédicos
Unidade 2 – Discussão de temas de pesquisa sobre o profissional biomédico
2.1. Apresentação dos temas propostos
2.2. Desenvolvimento dos projetos propostos – introdução e objetivo
2.3. Desenvolvimento dos projetos propostos – metodologia aplicada
2.4. Desenvolvimento dos projetos propostos – elaboração dos resultados
2.5. Desenvolvimento dos projetos propostos – discussão e conclusão
2.6. Apresentação e debate sobre os temas apresentados
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
projetos ou relatórios de pesquisa, artigos científicos.
Bibliografia Básica
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e
aplicações. Londrina: Eduel, 2006.
DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez,
2000.
SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Crtez, 2008.
139
Bibliografia Complementar
AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos,
2006.
ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a
ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed.
Rio de Janeiro: DP7A, 2010.
VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ,
ed. Elsevier, 2001.
140
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Microbiologia
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG020
Créditos: 4
Ementa
A evolução dos microorganismos nos trouxe uma imensa diversidade de seres, onde
apresentam atividades biológicas variadas e específicas, desde ao arranjo estrutural até
aos mecanismos de replicação. As diversas microbiotas são responsáveis por diversos
processos biológicos que envolvem o meio ambiente e os aspectos sanitários, onde grande
parte são agentes etiológicos de diversas doenças entre animais, vegetais e outros
microorganismos.
Objetivo
Fundamentar as principais atividades biológicas dos micro-organismos patogênicos e
comensais e suas relações com o homem e o meio ambiente.
Objetivos Específicos
Identificar as características específicas de vírus , bactérias, fungos;
Reconhecer a microbiota mais incomum;
Realizar técnicas de identificação laboratorial dos micro-organismos
Programa
Unidade 1 – Introdução à Microbiologia
1.1. Princípios básicos e diretrizes
1.2. Diversidade microbiana
1.3. Micoplasmas
1.4. Ricketsias
1.5. Micologia médica
141
Unidade 2 – Virologia Geral
2.1. Propriedades gerais
2.2. Estrutura virótica
2.3. Classificação
2.4. Multiplicação
2.5. Epidemiologia e Quimioterapia antiviral
2.6. Príons
Unidade 3 – Bacteriologia Geral
3.1. Histórico
3.2. Citologia
3.3. Morfologia e aspectos tintoriais
3.4. Respiração
3.5. Reprodução e fases de crescimento
3.6. Nutrição e Metabolismo energético
3.7. Genética e resistência
Unidade 4 – Microbiologia Ambiental
4.1. Espaço aéreo
4.2. Água
4.3. Alimentos
4.4. Solo
4.5. Controle biológico
4.5.1. Bioindicadores
4.5.2. Competição microbiológica
4.5.3. Principais métodos e modelos
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas e práticas;
- Projeções e utilização de laminário;
142
- Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos;
- Práticas com casos clínicos;
- Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos
Bibliografia Básica
MURRAY, P. R. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
TORTORA, G. Microbiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
Bibliografia Complementar
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames
laboratoriais. São Paulo: Manole, 1989.
LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2005.
LIGHTFOOT, N. F. Análise microbiológica de alimentos e água: guia para a
garantia da qualidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
SOUNIS, E. Curso prático de microbiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989.
VERMELHO, A. B. Práticas de microbiologia. São Paulo: Guanabara Koogan,
2006.
143
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bases Anatomofisiológicas do Corpo Humano II Carga Horária: 90h
Cód.: ESAFG018
Pré-requisito:
Bases
Créditos: 9
Anatomofisiológicas
do
Corpo Cód.: ESAFG002
Humano I
Ementa
Estudo morfo-funcional do Sistema Cardiovascular; Sistema Digestório; Sistema
Respiratório; Sistema Urinário; Sistema Genital Masculino e Feminino.
Objetivo
Estudar as características anatômicas e fisiológicas dos órgãos que compõem os
diferentes sistemas orgânicos.
Objetivos Específicos
Relacionar os conteúdos de Anatomia e Fisiologia Humana;
Fornecer ao aluno bases necessárias para reconhecer, descrever e entender o
funcionamento das estruturas que formam os sistemas orgânicos;
Utilizar os conhecimentos adquiridos em Anatomia e Fisiologia Humana nas
diversas áreas de atuação profissional.
Programa
Unidade 1 – Estudo Morfofuncional do Sistema Cardiovascular
1.1. Visão estrutural e funcional do sistema.
1.2. Estrutura e Funcionamento do Coração:
1.2.1. O pericárdio;
1.2.2. As camadas;
1.2.3. As cavidades cardíacas;
1.2.4. O esqueleto fibroso do coração;
144
1.2.5. As valvas cardíacas;
1.2.6. As funções como bomba e glândula endócrina;
1.2.7. O complexo estimulante do coração (marca passo);
1.2.8. O ciclo cardíaco ( F.C. , sístole e diástole);
1.2.9. O débito cardíaco;
1.2.10. A bulha cardíaca;
1.2.11. O eletrocardiograma ( ECG).
1.3. Estrutura e funcionamento dos vasos sanguíneos:
1.3.1. Circulação do sangue;
1.3.2. Artérias, arteríolas, vênulas, veias;
1.3.3. Anastomose e distribuição do sangue.
1.4. Vias de Circulação:
1.4.1. Vasos da circulação sistêmica;
1.4.2. Vasos da circulação pulmonar;
1.4.3. Vasos da circulação porta (hepática, hipotálamo hipofisária e renal);
1.4.4. Vasos da circulação fetal;
1.4.5. Vasos da circulação linfática.
Unidade 2 – Estudo Morfofuncional do Sistema Respiratório
2.1. Generalidades: visão estrutural e funcional do sistema;
2.2. Base morfológica do esqueleto do Tórax.
2.3. Musculatura da Respiração.
2.4. Anatomia e funcionalidade das vias aéreas superiores;
2.5. Anatomia e funcionalidade das vias aéreas inferiores;
2.6. Mecanismo de ventilação pulmonar;
2.7. Volumes e capacidades pulmonares;
2.8. As pressões;
2.9. Troca gasosa;
2.10. Regulação da respiração:
2.10.1. Função do centro respiratório;
145
2.10.2. Regulação do centro respiratório.
Unidade 3 – Estudo Morfofuncional do Sistema Digestório
3.1. Visão geral do sistema digestório.
3.2. Camadas do trato gastrointestinal (ou canal alimentar).
3.3. Peritônio e suas expansões..
3.4. Boca e seu conteúdo estrutural e funcional.
3.5. Estrutura e funcionamento da faringe.
3.6. Estrutura e funcionamento do esôfago.
3.7. Estrutura e funcionamento do estômago.
3.8. Estrutura e funcionamento do intestino delgado.
3.9. Estrutura e funcionamento do intestino grosso.
3.10. Estrutura e funcionamento do fígado e da vesícula biliar.
3.11. Estrutura e funcionamento do pâncreas.
3.12. Controle Neurológico e Endócrino dos principais processos digestórios.
Unidade 4 – Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário
4.1. Visão geral do sistema urinário.
4.2. Anatomia externa dos rins.
4.3. Anatomia interna dos rins.
4.4. Funcionamento do Néfron:
4.4.1. Filtração glomerular;
4.4.2. Reabsorção tubular;
4.4.3. Secreção tubular.
4.5. Função endócrina do rim (renina, eritropoetina e ativação da vitamina D)
4.6. Transporte armazenagem e eliminação da urina.
4.6.1. Ureteres;
4.6.2. Bexiga urinária;
4.6.3. Uretra.
146
Unidade 5 – Estudo Morfofuncional dos Sistemas Genitais
5.1. Visão geral dos sistemas.
5.2. Anatomia e funcionalidade das gônodas.
5.3. Anatomia e funcionalidade das vias condutoras dos gametas.
5.4. Anatomia e funcionalidade das glândulas acessórias.
5.5. Anatomia e funcionalidade dos órgãos copuladores.
5.6. Anatomia e funcionalidade do útero.
5.7. Anatomia e funcionalidade do escroto, períneo, pudendo feminino
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações
esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por
parte do aluno.
- Aulas práticas no Laboratório de Anatomia Humana utilizando peças cadavéricas
e sintéticas.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
provas práticas.
Bibliografia Básica
GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara
Koogan, RJ, 2006.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora.
2003.
TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª
ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia complementar
ABRAHAMS, P. H.; MARKS JR., S. C.; HUTCHINGS, R. T. Atlas colorido de
anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005.
147
DANGELO, JOSE GERALDO. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª
ed. -. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
NETTER, F.H. Atlas de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora.
2003.
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. 22ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan. 2006.
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991.
148
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Histologia de Sistemas
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG019
Créditos: 4
Pré-requisito: Biologia Celular e Tecidual
Cód.: ESAFG007
Ementa
Os tecidos se organizam em diferentes níveis morfofuncionais para formar os
sistemas orgânicos, os quais estão intimamente relacionados com os diferentes
tecidos e tipos celulares que os compõem. O conhecimento das características
gerais, funcionamento e função de cada um dos sistemas orgânicos, permite ao
aluno conhecer o funcionamento do organismo como um todo, procurando sempre
fazer a interação de tal conhecimento com as demais áreas afins, tais como,
fisiologia e imunologia.
Objetivo
Estudar as características histológicas dos órgãos que compõem os diferentes
sistemas orgânicos do corpo humano.
Objetivos Específicos
- Realizar a integração entre Biologia Celular e Histologia Básica, com Fisiologia,
tornando o aluno apto a entender os processos morfofuncionais responsáveis pela
manutenção dos organismos animais.
- Estudar as características morfofuncionais dos órgãos que compõem os
sistemas orgânicos.
- Reconhecer em microscopia de luz os aspectos histológicos característicos dos
órgãos que compõem os sistemas orgânicos do corpo humano.
149
Programa
Unidade 1 – Aspectos gerais dos tecidos básicos
Unidade 2 – Sistema Tegumentar: Pele E Anexos
2.1. Conceito, Constituição e Função
2.2. Estrutura da Pele
2.3. Anexos
Unidade 3 – Sistema Digestório
3.1. Conceito, Constituição e Função
3.2. Cavidade Oral
3.3. Trato gastrintestinal
3.4. Glândulas anexas
Unidade 4 – Sistema Urinário
4.1. Características Gerais
4.2. Rins
4.3. Vias Excretoras
Unidade 5 – Sistema Cardiovascular
5.1. Características Gerais e Função
5.2. Artérias, Veias e Capilares
5.3. Coração
Unidade 6 – Sistema Respiratório
6.1. Características Gerais e Função
6.2. Vias aéreas
6.3. Pulmões
150
Unidade 7 – Sistema Endócrino
7.1. Características Gerais
7.2. Hipófise
7.3. Tireóide
7.4. Paratireóides
7.5. Adrenais
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações
esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por
parte do aluno.
- Aulas práticas de microscopia de luz e observação de lâminas histológicas dos
órgãos que compõem os diferentes sistemas orgânicos.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
relatórios de aulas práticas; 2) provas discursivas que levem o aluno ao raciocínio
interdisciplinar e; 3) prova prática de identificação microscópica dos diferentes
órgãos.
Bibliografia Básica
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c2004.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, M. H.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas: em
correlação com a biologia celular e molecular. Editora Médica Panamericana,
2008.
Bibliografia Complementar
CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c2003.
151
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2007.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia: em cores. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2003.
GENESER, F. Histologia com Bases Biomoleculares. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2005.
YOUNG, B.; HEATH, J. W. Wheater: Histologia Funcional. Elsevier, 2007.
152
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Imunologia
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG030
Créditos: 4
Ementa
A disciplina estuda as diversas formas de defesa dos organismos contra agentes
estranhos (antígenos). Com a evolução dos seres vivos, diversos elementos
(Barreiras, celulares e humorais) se desenvolveram formando sistemas integrados
de resposta imune (estrutura e sinalização), de forma específica ou não. A
interrupção deste equilíbrio favorece o surgimento de doenças em diversos
hospedeiros, seja pela invasão de outros seres ou pela própria nocividade de
alguns mecanismos imunológicos.
Objetivo
Fundamentar os principais mecanismos de imunidade, enfatizando todo o
funcionamento do sistema imunológico e sua relação com a evolução dos seres
vivos, caracterizando as formas de reconhecimento, ativação, sinalização e
efetuação da resposta imune; Determinando os fatores que favorecem o
surgimento de doenças infecto-parasitárias e imunológicas.
Objetivos Específicos
Identificar os tipos e papéis das células imunológicas;
Reconhecer o tipo de resposta imune;
Realizar testes imunológicos;
Programa
Unidade 1 – Introdução à Imunologia
1.1. Definição
1.2. Elementos da resposta imune
153
1.3. Imunidade dos invertebrados
1.4. Imunidade dos vertebrados
1.5. Evolução da imunidade
Unidade 2 – Imunologia Geral
2.1. Antígenos
2.2. Origem dos órgãos e células da resposta imune
2.3. Células imunológicas
2.4. Citocinas
2.5. Ativação Linfocitária
2.5.1. Células Apresentadoras
2.5.2. Receptores, citocinas, TH1 e TH2
2.5.3. MHC – Complexo Principal de Histocompatibilidade
2.5.4. HLA – Antígenos Leucocitários Humanos
2.6. Imunoglobulinas
2.6.1. Estrutura
2.6.2. Sub-Classes
2.7. Sistema de Complemento
2.7.1. Via clássica
2.7.2. Via alternativa
2.7.3. Efeitos biológicos
Unidade 3 – Introdução à Imunologia Clínica
3.1. Alergias
3.2. Hipersensibilidade
3.3. Inflamação
3.4. Infecção e Imunidade
3.4.1. Resposta específica e inespecífica aos patógenos
3.4.2. Mecanismos de escape
3.5. Principais Doenças Auto-imunes
154
155
Unidade 4 – Imunodiagnóstico
4.1. Sensibilidade e especificidade
4.2. Principais Métodos dos testes imunológicos
4.3. Rotinas sorológicas
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas e práticas ;
- Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos;
- Práticas com casos clínicos;
- Avaliação teórica , prática e pelos relatórios;
Bibliografia Básica
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R.
Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica - Técnica e Interpretação. 8ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
PEAKMAN, Mark. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c1999
Bibliografia Complementar
ABBAS, A. K. Imunologia celular e molecular. 3.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
ANTUNES, Lucyr J., MATOS, K. Imunologia médica. São Paulo: Atheneu, 1992.
LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2005.
MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991.
ROITT, I.; BROSTOFF, J. & MALE, D. Imunologia. 5ª ed. Manole, 1999.
156
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Biologia Molecular e Biotecnologia
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM004
Créditos: 4
Pré-Requisito: Genética
Cód.: ESAFG016
Ementa
A biologia molecular é a base para o desenvolvimento tecnológico. A
Biologia Molecular é o estudo da Biologia em nível molecular, com especial
foco no estudo da estrutura e função do material genético e seus produtos
de expressão, as proteínas. Mais concretamente, a Biologia Molecular
investiga as interacções entre os diversos sistemas celulares, incluindo a
relação entre DNA, RNA e síntese proteica. É um campo de estudo amplo,
que abrange outras áreas da Biologia e da Química, em especial Genética e
Bioquímica. Na Biologia Molecular são frequentemente combinadas técnicas
e idéias provindas da Genética, Bioquímica e Biofísica. Não existindo
distinções muito definidas entre as disciplinas mencionadas, pode-se
considerar a Biologia Molecular na interface entre a Bioquímica e a Genética.
Objetivo
Introduzir os critérios, conceitos e definições dentro dos seguintes parâmetros:
A Bioquímica define-se, de uma forma geral, como o estudo das reacções
químicas em organismos vivos; a Genética ocupa-se especificamente do estudo
das consequências de diferenças no material genético nos organismos.
A Biologia Molecular ocupa um espaço próprio mas relacionando conhecimentos
dos dois campos, ao investigar os mecanismos de replicação, transcrição e
tradução do material genético.
Muito da investigação em Biologia Molecular é quantitativa; recentemente, muitos
trabalhos têm sido feitos recorrendo-se à Bioinformática e Biologia Computacional,
157
e estes recursos tornaram o estudo da estrutura e função de genes, ou Genética
Molecular, num dos campos mais proeminentes em Biologia Molecular.
Programa
Unidade 1 – Introdução e conceitos
1.1. Introdução aos princípios básicos. Ácidos Nucléicos.
1.2. Aplicação de métodos moleculares à pesquisa e ao diagnóstico laboratorial.
Unidade 2 – Metodologias moleculares
2.1. Padronização de métodos laboratoriais.
2.2. Metodologias moleculares aplicadas ao diagnóstico de doenças infecciosas,
parasitárias, fungos e doenças genéticas.
Unidade 3 – Estudos comparativos de metodologias laboratoriais
3.3. Estudo comparativo de metodologias moleculares para a extração, detecção,
amplificação, identificação e quantificação genômica.
3.2. Biologia Molecular Forense e Paternidade – estudo do DNA humano
Unidade 4 – Interpretação de resultados
4.1. Novas metodologias em automação para biologia molecular.
4.2. Interpretação de resultados qualitativos e quantitativos.
Unidade 5 – Validação e correlação com a genética
5.1. Biossegurança e Critérios de validação e boas práticas em laboratórios de
diagnóstico e pesquisa.
5.2. Citogenética molecular
5.3. Epidemiologia Molecular e Bioinformática
Unidade 6 – Aplicações investigativas e rotina laboratorial
6.1. Criopreservação de células
6.2. Células Tronco
158
6.3. Aplicações em laboratórios de biomedicina diagnóstica..
6.4. Discussão de casos clínicos associados aos resultados laboratoriais de
metodologias moleculares.
6.5. Epidemiologia molecular
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Método:
- Aulas expositivas;
- Leituras e discussão em grupo sobre conteúdos da disciplina;
- Seminário;
Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais: data-show e
vídeos, aliados a procedimentos práticos.
Avaliação escrita e múltipla escolha. Apresentação do Seminário e Entrega do
Relatório Técnico Científico e/ou produto de Investigação Científica (paper, artigo,
comunicação etc.).
Bibliografia Básica
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007.
BOREM, A. Fluxo gênico e transgênicos. Editora UFV, 2007.
LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à
biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010.
BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Guanabara Koogan, 1982.
COOPER, G. M. The cell: a molecular approach. Washington; Massachusetts:
ASM Pres; Sinauer Associates, 2007.
159
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
160
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bioquímica Clínica I
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM005
Créditos: 4
Pré-Requisito: Bioquímica
Cód.: ESAFG008
Ementa
A Bioquímica Clínica I confere o conhecimento sobre as principais rotinas
laboratoriais do setor de Bioquímica, efatizando a avaliação da glicemia,
lipidograma e produtos nitrogenados. Visa o conhecimento dos métodos de
dosagens, protocolos de liberação de resultados e as noções sobre as
interpretações clínicas, bem como a importância de outros exames associados.
Objetivo
Fornecer ao aluno capacitação na execução das principais rotinas laboratoriais em
Bioquímica, bem como suas correlações clínicas.
Objetivos Específicos
Ao final do curso o aluno deverá estar apto a:
- Realizar todas as etapas de um teste colorimétrico;
- Dosar glicose, lipídios plasmáticos e produtos nitrogenados;
- Correlacionar a clínica e os demais exames de uma rotina bioquímica;
Programa
Unidade 1 – Fundamentos das dosagens bioquímicas
1.1. Conceitos
1.2. Espectrofotometria
1.3. Métodos de dosagens
1.4. Calibrações e controle de qualidade
1.5. Amostras
161
Unidade 2 – Rotinas de avaliação da glicemia
2.1. Origem e fisiopatologia das disfunções glicídicas
2.2. Glicemia de jejum e pós prandial
2.3. Hemoglobina glicada e frutosamina
2.4. Glicosúria
2.5. Correlações clínicas
Unidade 3 – Lipidograma
3.1. Origem e fisiopatologia das dislipidemias
3.2. Rotinas e classificações
3.3. Hiperlipoproteinemias
3.4. Índices
3.5. Dislipidemias e aterosclerose
3.6. Correlações clínicas
Unidade 4 – Produtos nitrogenados
4.1. Origem dos produtos protéicos e não proitéicos
4.2. Provas de função renal
4.3. Proteínas totais e frações
4.4. Proteinograma
4.5. Correlações clínicas
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Introdução teórica com aulas expositivas e sedimentação dos conhecimentos
através de aulas práticas.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar ; 2)
relatórios de aulas práticas e de estudos dirigidos e; 3) provas práticas.
162
Bibliografia Básica
CHAMPE, P. G. Bioquímica ilustrada. 3.ed. -. Porto Alegre: ArtMed, 2009. x, 533
p.: il.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007. 1186 p.: il.
LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 4.ed. -. São Paulo: Sarvier, 2006.
975p. il.
Bibliografia Complementar
BAYNES, J.; DOMINICZACK, M. H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames
laboratoriais. São Paulo: Manole, 1989.
MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991.
MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.
STRYER, L. Bioquímica. 4.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1996.
1000p.: il.
163
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Microbiologia Clínica
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM006
Créditos: 4
Pré-Requisito: Microbiologia
Cód.: ESAFG020
Ementa
Microbiota pele, trato respiratório e trato digestório. Toxinas bacterianas.
Mecanismos de destruição tecidual. Estafilococias. Resistência bacteriana.
Estreptococcias. Salmoneloses. Disenteria bacteriana. Meningites bacterianas.
Meios
de cultivo
bacteriano.
Provas sorológicas.
Diagnóstico
molecular.
Antibioticoterapia. Epidemiologia das infecções bacterianas. Imunoprofilaxia.
Objetivo
Fornecer aos alunos conhecimentos relativos aos mecanismos de doenças
provocadas por bactérias de interesse em microbiologia clínica assim como os
respectivos diagnósticos laboratoriais sorológicos e moleculares.
Objetivos Específicos
A partir da fisiologia de cada sistema do corpo humano, o aluno compreenderá as
principais doenças bacterianas envolvidas (patogênse, diagnóstico, epidemiologia
e tratamento)
- Doenças Bacterianas da Pele : Estafilococcias. S. Epidermidis, S.aureus
- Doenças Bacterianas do Trato Respiratório Superior: Streptococcus
hemolítico, H. Influenzae tipo B, S. aureus
- Doenças Bacterianas do Trato Respiratório Inferior: Streptococcus pneumoniae,
H. Influenzae, Mycobacterium tuberculosis
- Doenças Bacterianas do Sistema Digestório e Urinário: S. mutans, Clostridium
botulinum, S.aureus, Salmoneloses Tifóides (S.typhi e S.Paratyphi A, B e C), S.
dysenteriae, S. Flexneri e Escherichia coli
164
- Doenças Bacterianas do Sistema Nervoso: Haemophilus influenza tipo b,
Neisseria meningitidis (meningococo) e Streptococcus pneumoniae .
-
Doenças
Bacterianas
Sexualmente
Transmitidas:
Treponema
pallidum,
Chlamydia trachomatis
Programa
Unidade 1 – microbiota da pele, morfologia de estafilococos, toxinas,
patologia de estafilococos (furunculo, celulilite, impetigo),
Unidade 2 – microbiota do trato respiratório, Haemophilus influenzae,
meninigite, patogenia, vacinação, estreptococos, classificação sorológica e
hemolítica, pneumonia, tuberculose, patogenia, mecanismos de evasão,
granuloma, diagnótico clinico e laboratorial, tratamento, epidemiologia
Unidade 3 – microbiota oral, doença cárie, microbiota instestinal, funções da
microbiota intestinal, botulismo, patogenia, botulismo neonatal, aplicações
na industria, intoxicação alimentar por S.aureus, toxinas e diagnóstico
laboratorial, salmoneloses tifóides (S. typhi e S. paratyphi A, B e C),
shigelose (S. dysenteriae, S. flexneri), diagnóstico e tratamento, Escherichia
coli
classificação:
Enteropatogênica
(EPEC),
Enteroinvasiva
(EIEC),
Enterohemorrágica (EHEC)e Enteroagregativa (EaggEC), E. coli O157:H7,
epidemiologia, diagnóstico e tratamento,
Unidade 4 – meninigites bacterianas, etiologia, susceptibilidade, diagnóstico
clinico e laboratorial, tratamento, doenças bacterianas sexualemente
transmissíveis, sifilis primária, sífilis congênita, clamídias, diagnóstico e
tratamento.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas Teóricas Expositivas, lista de exercícios de orientação do tema em estudo
165
- Aulas teórico-práticas com aplicação dos principais métodos e resultados
esperados para a aplicação profissional em laboratório de análises clínicas
Bibliografia Básica
AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e
auto-imune.2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
MURRAY, Patrick. Microbiologia médica. Editora Elsevier, 5 ed., 2008
TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008
Bibliografia Complementar
COURA, J. R. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
FERREIRA, A. Jacinto. Estudos de microbiologia geral e de imunologia.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.
JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1970.
MADIGAN, Michel T. Microbiologia de Brock. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
PELCZAR, Michael Joseph. Microbiologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1980-1981.
2v.
166
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Imunologia Clínica
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM015
Créditos: 4
Pré-Requisito: Imunologia
Cód.: ESAFG030
Ementa
Fundamentos e aplicações de métodos para a detecção de antígenos e anticorpos
(aglutinação, ensaios imunoenzimáticos, imunofluorescência, radioimunoensaio,
fixação de complemento etc).
Objetivo
Ensinar e interpretar as diferentes abordagens laboratoriais para o diagnóstico das
fases aguda, crônica e forma congênita das doenças infecciosas, aliando
conceitos sobre desempenho de testes imunológicos. Proporcionar conhecimento
sobre avaliação da imunocompetência, estudo das doenças auto-imunes, de
imunodeficiência e transplantes. Abordar e interpretar os testes imunológicos
aliando aos demais exames laboratoriais, enfocando ao mesmo tempo a
importância do controle de qualidade dos procedimentos.
Programa
Unidade 1 – Introdução à Imunologia Clínica
1.1. Células e moléculas do sistema imune, interações celulares, estados de
imunidade; conceito de anticorpo e antígeno
1.2. Produção de anticorpos monoclonais e sua aplicação no laboratório de
análises clínicas;
1.3. Validação de testes sorológicos: sensibilidade, especificidade, eficiência; valor
preditivo de um resultado positivo (VPP), valor preditivo de um resultado negativo
(VPN), precisão , acurácia, escolha de um limiar de reatividade.
167
1.4. Teoria dos imunoensaios; controle de qualidade em análises clínicas,
interferências nos imunoensaios.
Unidade 2 – Imunopatologia
2.1. Reações de hipersensibilidade
2.2. Autoimunidade
2.3. Imunologia dos transplantes
2.4. Imunodeficiências
2.5. Técnicas envolvidas nos diagnósticos das diferentes imunopatologias
Unidade 3 – Imunoensaios clássicos:
3.1. Determinação do sistema ABO, fator Rh; prova de Coombs direta e indireta
3.2. Testes de aglutinação: reação de Widal; testes de hemaglutinação ativa e
passiva; testes de inibição da hemaglutinação; teste de Waaler-Rose; testes de
Paul-Bunnell & Davisohn; monoteste; Proteína C reativa, Fator reumatóide
3.3. Testes de fixação do complemento; teste de neutralização, teste da
antiestreptolisina O (ASLO);
3.4. Imunofluorescências direta e indireta; quimioluminescência
3.5. Sorodiagnósticos para sífilis (VDRL e FTA -ABS).
3.6. Testes de ELISA e suas variações;
3.7. Western blotting, Radioimunoensaio,
3.8. Diagnóstico de gravidez (Imunocromatografia e aglutinação em látex)
Bibliografia Básica
AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e
auto-imune. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
PEAKMAN, Mark. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c1999
168
Bibliografia Complementar
ABBAS, A. K. Imunologia celular e molecular. 3.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2005.
LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R.
Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica - Técnica e Interpretação. 8ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.
ROITT, I.; BROSTOFF, J. & MALE, D. Imunologia. 5ª ed. Manole, 1999.
169
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Parasitologia
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG027
Créditos: 4
Ementa
Introdução ao estudo da parasitologia: as associações biológicas. Origem e
evolução do parasitismo. Sistema parasito-hospedeiro-meio ambiente. Aspectos
biológicos e ecológicos dos ciclos evolutivos dos parasitos.
Objetivo
Desenvolver um pensamento crítico a respeito das parasitoses através do
conhecimento
dos
aspectos
biológicos
de
eventos
que
propiciam
o
desenvolvimento das relações parasito-hospedeiro.
Programa
Unidade 1 – Introdução ao Estudo da Parasitologia
1.1. Definição do termo “parasito”
1.2. Inserção dos parasitos na cadeia alimentar
Unidade 2 – Associações Biológicas
2.1. Associações simbióticas
2.1.1. Forésia
2.1.2. Comensalismo
2.1.3. Parasitismo
2.1.4. Definição, tipos, hiperparasitismo
2.1.5. Mutualismo
Unidade 3 – Origem e evolução do parasitismo
3.1. Teorias evolutivas
170
Unidade 4 – Sistema parasito-hospedeiro-meio ambiente
4.1. Comunidades biológicas
4.2. Focos elementares
4.3. Focos naturais
Unidade 5 – Protozoários parasitos
5.1. Amebíase
5.2. Giardíase
5.3. Doença de chagas
5.4. Leissmaniose
5.5. Toxoplasmose
5.6. Malária
Unidade 6 – Helmintos parasitos
6.1. Platyhelminthes
6.2. Nematoda
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
O conteúdo será abordado sob a forma de aulas expositivas dialogadas e
discussões orientadas com os seguintes procedimentos e recursos: exposições
orais, aulas teórico-práticas, trabalhos individuais, consultas à bibliografia
especializada, transparências, diapositivos, textos e cartazes. Atividade de Campo
para coleta e identificação dos organismos.
A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar; 2)
provas práticas e; 3) estudo orientado.
171
Bibliografia Básica
AMATO NETO, V. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
NEVES, D.P. Parasitologia humana. Rio de Janeiro, editora Atheneu. 2005.
REY, L. Bases da parasitologia médica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara
Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar
MARKELL, E.K.; JOHN, D. T.; KROTOSKI, W. A. Markell & Voge parasitologia
médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003.
MURRAY, P. R. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas
Américas e na África. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma
abordagem funcional-evolutiva. São Paulo: Roca, 2005.
VALLADA, E. P. Manual de exames de fezes: coprologia e parasitologia. Rio
de Janeiro: São Paulo: Atheneu, 1988.
172
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Saúde Coletiva e Meio Ambiente
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG028
Créditos: 4
Ementa
Relações que envolvem os profissionais de saúde no processo saúde-doença
frente ao contexto político, econômico, educativo e sócio ambiental da sociedade
brasileira, e as políticas desenvolvidas para transformar o atual cenário de saúde
da população.
Objetivo
Atuar de modo a reconhecer os determinantes do processo saúde- doença, frente
ao meio ambiente e contexto político-social.
Distinguir as transformações ocorridas com o sistema de saúde até a conformação
atual do SUS.
Refletir sobre as propostas políticas de intervenção na assistência á saúde..
Atuar nos Programas de Saúde para atenção Primária proposta pelo Ministério da
Saúde.
Programa
Unidade 1 – História da Saúde Publica no Brasil
1.1. Conceitos e importância de Saúde Pública e Saúde Coletiva
1.2. A saúde no contexto do desenvolvimento econômico social
1.3. Desenvolvimento econômico X condições de saúde
1.4. Processo saúde e doença na população
Unidade 2 – A organização das Políticas Públicas de Saúde
2.1. A Reforma Sanitária
2.2. VIII Conferência de Saúde
173
2.3. Promoção da Saúde –Carta de Ottawa
2.4. A saúde na Constituição –Lei 8080/90 e 8142/90 a implantação do SUS
2.5. SUS e Diretrizes e Bases
2.6. Financiamento do Sistema Único de Saúde
2.7. Gestão do Sistema Único de Saúde
2.8. NOB’s 01/91, 01,93, 01,96
2.9. NOAS /2001
Unidade 3 – Saúde e Educação na Rede Básica
3.1. Unidades básicas dos Serviços de Saúde e ESF
3.2. Recursos humanos em Saúde equipes da Unidade Primária de Saúde
3.3. Sistema de Informação em Saúde –
3.4. Abordagem Educativa em grupos e sala de espera.
Unidade 4 – Modelos de Programas de Saúde no Brasil
4.1. Ambiência em Rede Básica de Saúde
4.2. Acolhimento com classificação de Risco
4.3. PAISC Programa de Assistência Integral a Saúde da Criança/ PNI/REDE
FRIOS
4.4. PROSAD Programa Saúde do Adolescente
4.5. Programa da Mulher
4.6. Programa do Homem
4.7. Hanseniase
4.8. Tuberculose
4.9. Doenças crônicas
Unidade 5 – Estudo das Inter-relações saúde e meio ambiente
5.1. Saneamento: abastecimento de água, esgotamento sanitários e resíduos
sólidos
5.2. Poluição: hídrica, do solo, atmosférica, sonora, visual e radioativa
174
5.3. Agente poluidores e sua relação com doenças infecciosas, parasitárias e
crônicas degenerativas
5.4. Ocupações das áreas de risco e violência: formas de exclusão social e de
sobrevivência
5.5. Educação Ambiental: conceitos e vertente ecológico- preservacionista e
vertente sócioambiental
Unidade 6 – Poluição
6.1. Poluição das águas – impacto na saúde
6.2. Poluição atmosférica e consequências na saúde
6.3. Poluição do solo, lixo aterros sanitários, controle ambiental
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas
discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e estudo
orientado.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre
o Sistema Único de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2010.
BAETA, A. M. B..; LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Educação
ambiental: repensando o espaço cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.
FIGUEIREDO, N. M. A. de. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano
do Sul, SP: Yendis, 2005.
Bibliografia complementar
175
ALMEIDA FILHO, N. de. Introdução à epidemiologia. Rio de Janeiro: Medsi:
Guanabara Koogan, 2006.
BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2004.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAUDE. Carta dos direitos dos usuários da saúde:
ilustrada. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007.
COSTA, Elisa Maria Amorim; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da Família:
uma Abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.
ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. A. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro:
Medsi, 2003.
176
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Práticas Investigativas em Biomedicina I
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM007
Créditos: 4
Pré-requisito: Práticas Investigativas na Escola da Saúde Cód.: ESAFG014,
e Meio Ambiente I
Ementa
Atualização dos conhecimentos da área biomédica com temas a serem definidos
pelo professor, os quais serão realizados através de atividades práticas e de
pesquisa nas várias disciplinas do curso de Biomedicina promovendo a
interdisciplinaridade a partir de metodologias ativas e da problematização.
Objetivo
Promover a competência e o saber em Biomedicina, através de oportunidades
diversas de aprendizado, de acordo com a área de interesse acadêmico e
necessidades do mercado de trabalho.
Abordar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Estimular a pesquisa científica.
Programa
Unidade 1 – Estudo do desenvolvimento da capacidade, organização e
dinamização do pensamento.
Unidade 2 – Realização de exercícios para iniciação à pesquisa.
Unidade 3 – Mecanismos de abordagem, coleta, seleção e sistematização de
dados pelas diferentes correntes do pensamento.
Unidade 4 – Problemas éticos da pesquisa.
177
Unidade 5 – Preparação e elaboração de projetos de pesquisa.
Unidade 6 – Orientação e elaboração de relatórios de pesquisa e artigos
científicos.
Unidade 7 – Efetivação da pesquisa e apresentação dos resultados redigidos
como partes do TCC
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
projetos ou relatórios de pesquisa, artigos científicos.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos,
2006.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e
aplicações. Londrina: Eduel, 2006.
ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar
DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez,
2000.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a
ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed.
Rio de Janeiro: DP7A, 2010.
178
SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Crtez, 2008.
VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ,
ed. Elsevier, 2001.
179
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Biofísica Aplicada à Biomedicina
Carga Horária: 30h
Cód.: ESABM008
Créditos: 2
Pré-Requisito: Biofísica
Cód.: ESAFG005
Ementa
Pretende-se estudar a Biofísica em seus fundamentos e aplicações no auxílio aos
diagnósticos por imagens, com descrição das técnicas de radiografia, tomografia
computadorizada,
cintilografia,
ressonância
magnética,
ecocardiografia
e
ultrassonografia; a constituição física e os tipos de aparelhos utilizados e suas
aplicações práticas. Objetiva-se também estabelecer os elos da disciplina com
outras que figuram na matriz curricular.
Objetivo
Identificar os fenômenos físicos que garantem o funcionamento dos aparelhos
utilizados como auxiliares na confirmação de diagnósticos por imagens e os
sistemas biológicos envolvidos. Perceber a integração dos recursos Físicos dos
aparelhos e as interações com os tecidos e sistemas Biológicos nas imagens
produzidas.
Programa
Unidade 1 – Raio X
1.1. Conceito e fundamentação Física
1.2. Estrutura física do aparelho
1.3. Estruturas biológicas envolvidas
1.4. Técnicas de aplicação
Unidade 2 – Tomografia Computadorizada (TC)
2.1. Conceito e fundamentação Física
180
2.2. Estrutura física do aparelho
2.3. Estruturas biológicas envolvidas
2.4. Técnicas de aplicação
Unidade 3 – Cintilografia
3.1. Conceito e fundamentação Física
3.2. Estrutura física do aparelho
3.3. Estruturas biológicas envolvidas
3.4. Técnicas de aplicação
Unidade 4 – Ressonância Nuclear Magnética (RM)
4.1. Estrutura física do aparelho
4.2. Princípios Físicos
4.3. Interações Biológicas
4.4. Técnicas de aplicação
Unidade 5 – Ecocardiografia
5.1. Estrutura física do aparelho
5.2. Princípios Físicos
5.3. Interações Biológicas
5.4. Técnicas de aplicação
Unidade 6 – Ultrassonografia
6.1. Estruturas físicas do aparelho
6.2. Princípios Físicos
6.3. Interações biológicas
6.4. Técnicas de aplicação
181
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas
discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo
orientado e aproveitamento em sala de aula.
Bibliografia básica
DURAN, J. E RODAS. Biofísica – Fundamentos e aplicações. Editora Harbra,
SP, 2007.
GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006.
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica Básica. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar
CALÇADA, C. SÉRGIO. Física Clássica. Editora Atual, SP, 2002.
GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara
Koogan, RJ, 2006.
OKUNO, E. Desvendando a física do corpo humano. São Paulo: Manole, 2003.
OKUNO, E. Física para ciências biológicas e biomédicas. Editora Harbra, SP,
1990.
OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998.
182
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bioquímica Clínica II
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM009
Créditos: 4
Pré-Requisito: Bioquímica Clínica I
Cód.: ESABM005
Ementa
A Bioquímica Clínica II confere o conhecimento sobre as rotinas laboratoriais do
setor de Bioquímica, enfatizando as provas funcionais dos órgãos, a enzimologia
clínica e as rotinas hormonais. Visa o conhecimentos dos métodos de dosagens,
protocolos de liberação de resultados e as noções sobre as interpretações
clínicas, bem como a importância de outros exames associados.
Objetivo
Fornecer ao aluno capacitação na execução das principais rotinas laboratoriais em
Bioquímica, bem como suas correlações clínicas..
Objetivos Específicos
Ao final do curso o aluno deverá estar apto a:
- Realizar todas as etapas das provas de função hepática;
- Dosar enzimas pelo método cinético;
- Reconhecer a significância clínica das dosagens hormonais e dos eletrólitos;
- Correlacionar a clínica e os demais exames de uma rotina bioquímica;
- Elaborar roteiros de controle de qualidade em bioquímica.
Programa
Unidade 1 – Provas de Função Hepática
1.1. Importância
1.2. Origem e fisiopatologias
1.3. Bilirrubinas
183
1.4. Transaminases
1.5. Fosfatase Alcalina
1.6. Gama Glutamil Transferase
1.7. Casos clínicos
Unidade 2 – Enzimologia Clínica
2.1. Conceitos e Importância
2.2. Enzimas cardíacas
2.3. Enzimas hepáticas
2.4. Enzimas pancreáticas
2.5. Outras mais incomuns
Unidade 3 – Eletrólitos
3.1. Origem e importância
3.2. Ionograma
3.3. Correlações Clínicas
Unidade 4 – Hormônios
4.1. Métodos de dosagens
4.2. Fundamentos de endocrinologia clínica
4.3. Dosagens hormonais
4.4. Correlações clínicas
Unidade 5 – Controle de Qualidade
5.1. Conceitos e aplicações
5.2. Exatidão e precisão
5.3. Avaliação de tendências
5.4. Controles e calibrações
5.5. Normas do PNCQ
184
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Introdução teórica com aulas expositivas e sedimentação dos conhecimentos
através de aulas práticas.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar ; 2)
relatórios de aulas práticas e de estudos dirigidos com casos clínicos e; 3) provas
práticas.
Bibliografia Básica
CHAMPE, P. G. Bioquímica ilustrada. 3.ed. -. Porto Alegre: ArtMed, 2009. x, 533
p.: il.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007. 1186 p.: il.
LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 4.ed. -. São Paulo: Sarvier, 2006.
975p. il.
Bibliografia Complementar
BAYNES, J.; DOMINICZACK, M. H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames
laboratoriais. São Paulo: Manole, 1989.
MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991.
MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.
STRYER, L. Bioquímica. 4.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1996.
1000p.: il.
185
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Saúde Ambiental
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM031
Créditos: 4
Ementa
Epidemiologia Ambiental. conceitos e elementos na área de epidemiologia,
necessários para o desenvolvimento de ações de vigilância ambiental. Como
utilizar, em que situações e como analisar os resultados dos estudos
epidemiológicos em saúde ambiental. A questão ambiental e sua relação com a
condição de saúde humana.
Objetivo
- Conceituar os elementos básicos utilizadas nas ciências epidemiológicas,
relacionando o uso da epidemiologia nas diversas áreas da saúde;
- Apresentar os indicadores de saúde em epidemiologia, entendendo a
terminologia e os critérios para avaliação dos indicadores;
- Estudar a relação entre saúde e meio ambiente;
- Conhecer os principais indicadores ambientais de saúde.
Programa
Unidade 1 – Histórico e Conceitos Básicos de Epidemiologia
1.1. Definições da epidemiologia através do tempo
1.2. Aplicações da epidemiologia
1.3. Especificidade da epidemiologia
Unidade 2 – Indicadores de Saúde
2.1. Definição de indicador e índice
2.2. Critérios para avaliação de indicadores
2.3. Mortalidade
186
2.4. Morbidade
2.5. Fecundidade
2.6. Indicadores nutricionais, demográficos, sociais, ambientais.
2.7. Indicadores positivos de saúde
Unidade 3 – Saúde e Saneamento Ambiental: o homem e a sua relação com o
meio ambiente.
Unidade 4 – Riscos à saúde relacionados à poluição da tríade: ar, água e
solo
4.1. Qualidade da água para consumo humano.
4.2. Águas residuárias (esgotos)
4.3. Poluição atmosférica e saúde
Unidade 5 – Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Unidade 6 – Artrópodes, roedores e agravos à saúde
6.1. Ações para monitoramento e controle
Unidade 7 – Radioatividade e saúde
Unidade 8 – Indicadores ambientais e saúde ambiental
8.1. Instrumentos técnicos e legais da saúde humana
8.2. Ações da Vigilância Sanitária.
8.3. Desenvolvimento Sustentável e Educação ambiental emancipatória.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como
retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a
formação do espírito científico.
187
A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas
discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e estudo
orientado.
Bibliografia Básica
ALMEIDA FILHO, N. de. Introdução à epidemiologia. Rio de Janeiro: Medsi:
Guanabara Koogan, 2006.
BAETA, A. M. B..; LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Educação
ambiental: repensando o espaço cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.
ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. A. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro:
Medsi, 2003.
Bibliografia Complementar
BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2004.
FIGUEIREDO, N. M. A. de. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano
do Sul, SP: Yendis, 2005.
JEKEL, J. F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre:
ArtMed, 2005.
MAY, P. H. Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
VALLE, C.E. Meio ambiente, lições, soluções. São Paulo: SENAC, 2003.
188
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bioestatística
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG004
Créditos: 2
Ementa
Construção de conceitos estatísticos básicos, organizando os dados coletados e
representando-os graficamente. Distinção e utilização de medidas de tendência
central, medidas de posição ou separatrizes e medidas de variabilidade ou
dispersão.
Objetivo
Dar ao aluno os conceitos básicos de estatística.
Objetivos Específicos
- Enfatizar a construção de gráficos e tabelas,
- Organização de dados coletados
- Interpretar os fenômenos ligados à manipulação de dados.
Programa
Unidade 1 – Conceitos Básicos
1.1. Natureza
1.2. População e amostra
1.3. Variáveis
Unidade 2 – Organização de Dados
2.1. Séries estatísticas
2.2. Distribuição de freqüência
189
Unidade 3 – Representação Gráfica
3.1. Histograma
3.2. Polígono de freqüência
3.3. Polígono de freqüência acumulada
3.4. Outros gráficos
Unidade 4 – Medidas de Tendência Central
4.1. Média aritmética
4.2. Moda
4.3. Mediana
Unidade 5 – Medidas de Posição ou Separatrizes
5.1. Introdução
5.2. Quartil, Decil e Percentil
Unidade 6 – Medidas de Variabilidade ou Dispersão
6.1. Desvio padrão
6.2. Variância
6.3. Coeficiente de variação
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
As aulas serão ministradas no estilo expositivo-dialogadas com participação dos
alunos em todas as atividades de classe. A avaliação do aprendizado por parte do
aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno
ao raciocínio interdisciplinar.
Bibliografia Básica
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Rio de
Janeiro: Artmed, 2003.
190
TOLEDO, G. L. e OVALLE, I. I. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 1981.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
ARANGO, H. G. Bioestatística: teórica e computacional. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
BERQUO, E. S. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981.
JEKEL, J. F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre:
ArtMed, 2005.
LAURENTI, R.; KUMAR, V. Estatísticas de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SOUNIS, E. Bioestatística: princípios fundamentais, metodologia estatística
aplicação as ciências biológicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985.
191
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Hematologia
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG029
Créditos: 2
Ementa
O sangue é a principal via de disseminação metabólica do homem e de outros
vertebrados, sendo elemento fundamental para a homeostasia e indicativo
inclusive do processo evolutivo entre os seres vivos. O estudo das características
gerais, físicas e metabólicas; dos elementos figurados e plasma; do significado, de
acordo com as alterações biológicas e patológicas e a abordagem da hemostasia
e imuno-hematologia são fundamentais para a compreensão dos diversas
vertentes que envolvem o biodiagnóstico hematológico.
Objetivo
Fundamentar as principais componentes do sangue, patologias e quadros
hematológicos, favorecendo a compreensão dos fenômenos e a realização de
diagnósticos laboratoriais.
Objetivos Específicos
- Identificar as células sanguíneas;
- Realizar as etapas de um hemograma e coagulograma;
- Classificar as patologias sanguíneas e interpretar os exames hematológicos;
Programa
Unidade 1 – O Sangue
1.1. Conceituação
1.2. Características gerais
1.3. Aspectos biofísicos
1.4. Tipos citológicos
192
1.5. Hemograma
1.5.1. Divisão
1.5.2. Preparo da amostra
1.6. Hematologia comparativa dos principais vertebrados
Unidade 2 – Série Vermelha
2.1. Eritropoiese
2.2. Características dos eritrócitos
2.3. Hemoglobina
2.3.1. Estrutura
2.3.2. Síntese e degradação
2.3.3. Hemoglobinas atípicas
2.4. Eritrograma
2.4.1. Hematócrito, Hematimetria e Índices hemotimétricos
2.4.2. Hematoscopia
2.4.3. Poiquilócitos
2.4.4. Inclusões
2.4.5. Exames Especiais
2.5. Anemias
2.5.1. Ferropênicas
2.5.2. Hemoglobinopatias
2.5.3. Hemolíticas
2.5.4. Carenciais
2.5.5. Aplásticas
2.5.6. Enzimopatias
Unidade 3 – Série Branca
3.1. Leucopoiese
3.2. Origem e divisões
3.3. Fenômenos leucocitários, Fases e desvios
193
3.5. Leucograma
3.5.1. Leucometrias global e específica
3.5.2. Hematoscopia
3.5.3. Inclusões
3.5.4. Interpretação
3.6. Leucemias
3.6.1. Reações leucemóides
3.6.2. Tipos e características
Unidade 4 – Hemostasia
4.1. Trombopoiese
4.2. Características dos trombócitos
4.3. Fenômenos plaquetários
4.4. Vias de coagulação
4.5. Coagulograma
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas e práticas;
- Projeções e utilização de laminário;
- Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos;
- Práticas com casos clínicos;
Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos
Bibliografia Básica
HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em hematologia. 5.ed. Ed. Atmed, 2008.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
LORENZI, T. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
194
Bibliografia Complementar
BENARD, J. Manual de hematologia. Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1979.
CAMPESTRINI, Selma. Laboratório & sangue de rotina: modulo de ensino.
2.ed. Curitiba: Champagnat, 1991.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2007.
GENETET, Bernard. Guia de hemoterapia prática. São Paulo: Atheneu, 1992.
OSKI, Frank A. Hematologia do recém-nascido. São Paulo: Manole, 1984.
195
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Parasitologia Clínica
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG031
Créditos: 4
Pré-Requisito: Parasitologia
Cód.: ESAFG027
Ementa
Estudo dos protozoários e helmintos: ciclo evolutivo, morfologia, patogenia e
diagnóstico. Colheita e conservação do material biológico. Preparo de reativos e
corantes. Métodos específicos que permitam o diagnóstico laboratorial de
protozoários intestinais, teciduais e sangüíneos e de helmintos. Coprológico
funcional.
Objetivo
A disciplina de Parasitologia Clínica, que focalizará a metodologia de identificação
dos parasitas de interesse médico, visa capacitar o aluno de oitava fase para ao
final do curso, este seja capaz de manipular corretamente as amostras biológicas,
executar as técnicas de identificação e expressar os resultados obtidos com
segurança necessária e indispensável ao profissional da saúde.
Objetivos Específicos
Morfologia e identificação de cistos de protozoários
Morfologia e identificação de ovos de helmintos
Uso das principais técnicas em análises parasitológicas
Programa
Unidade 1
1.1. Considerações gerais sobre colheita e seleção de amostras fecais para as
análises parasitológicas.
1.2. Conservação e transporte das amostras biológicas.
196
1.3. Biossegurança.
Unidade 2 – Diagnóstico Laboratorial: Métodos e Técnicas para exame
parasitológico de fezes
2.1. Considerações gerais
2.2. Metodologia
2.3. Preparo de reativos e corantes; controle de qualidade.
Unidade 3 – Coprológico funcional
3.1. Importância clínica
3.2. Regime de prova e colheita das fezes
3.3. Caracteres físicos das fezes. Exame macroscópico
3.4. Exames químicos
3.4. Exames microscópicos
3.5. Pesquisa de sangue oculto nas fezes
3.6. Expressão e interpretação dos resultados
Unidade 4 – Exame parasitológico das fezes
4.1. Exame macroscópico
4.2. Execução dos métodos e técnicas: Willis; direto a fresco e corado; tamisação;
Ritchie; Faust et al; sedimentação espontânea em água (técnica de Lutz ou
método de Hoffman, Pons & Janer); MIFC; Baermann e Moraes; Rugai, Mattos e
Brisola.
4.3. Colorações: lugol, hematoxilina férrica, coloração tricrômica, safranina
modificada, Kinyoun modificado.
4.4. Análises microscópicas
4.5. Estudo morfológico dos parasitas
4.6. Expressão e interpretação dos resultados
Unidade 5 – Helmintos de importância médica
5.1. Ascaris lumbricoides
197
5.2. Trichuris trichiura
5.3. Necator americanus e Ancylostoma duodenale (ancilostomídeos)
5.4. Strongyloides stercoralis
5.5. Enterobius vermicularis
5.6. Schistosoma mansoni
5.7. Taenia solium. T. saginata (Taenia spp.)
5.8. Hymenolepis nana
5.9. Hymenolepis diminuta
5.10. Wuchereria bancrofti
5.11. Gênero Toxocara – T. canis – Toxocaríase
Unidade 6 – Protozoários de importância médica
6.1. Giardia lamblia - Chilomastix mesnili
6.2. Entamoeba histolytica – E. dispar - Entamoeba coli - Entamoeba hartmanni
6.3. Endolimax nana – Iodamoeba bütschlii
6.4. Blastocystis hominis
6.5. Gênero Plasmodium
6.6. Trypanosoma cruzi
6.7. Gênero Leishmania
6.8. Gênero Trichomonas
6.9. Pentatrichomonas hominis
6.10. Cryptosporidium spp. e C. parvum
6.11. Cyclospora cayetanensis
6.12. Isospora belli
6.13. Microsporídios
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas Teóricas: utilização de slides, data-show e transparências para mostrar
claramente as características morfológicas e diagnósticas dos parasitas; patogenia
e principais sintomas clínicos da infecção parasitária;
198
diagrama sobre o ciclo evolutivo dos parasitas oportunistas e patogênicos,
correlacionando os mecanismos de transmissão, localização de cada estágio
parasitário no organismo humano e as estruturas parasitárias observadas na
amostra a ser analisada; diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas.
- Aulas Práticas: utilização de pranchas com fotografias coloridas sobre as
características morfológicas dos parasitas. Microscopia de lâminas prontas
(revisão) sobre parasitas intestinais, sangüíneos, cavitários e teciduais. Com as
amostras biológicas procedentes de pacientes atendidos no Laboratório de
Análises
- O aluno realizará as técnicas de concentração e coloração das amostras fecais,
bem como a leitura das lâminas para o diagnóstico das enteroparasitoses.
Conhecerá os procedimentos de controle de qualidade e as fontes potenciais de
erro em análises laboratoriais.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar; 2)
provas práticas e; 3) estudo orientado.
Bibliografia Básica
AMATO NETO, V. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
NEVES, D.P. Parasitologia humana. Rio de Janeiro, editora Atheneu. 2005.
REY, L. Bases da parasitologia médica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara
Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar
MARKELL, E.K.; JOHN, D. T.; KROTOSKI, W. A. Markell & Voge parasitologia
médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003.
MURRAY, P. R. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas
Américas e na África. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
199
RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma
abordagem funcional-evolutiva. São Paulo: Roca, 2005.
VALLADA, E. P. Manual de exames de fezes: coprologia e parasitologia. Rio
de Janeiro: São Paulo: Atheneu, 1988.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Práticas Investigativas em Biomedicina II
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM010
Créditos: 4
Pré-Requisito: Práticas Investigativas em Biomedicina I
Cód.: ESABM007
Ementa
Atualização dos conhecimentos da área biomédica com temas a serem definidos
pelo professor, os quais serão realizados através de atividades práticas e de
pesquisa nas várias disciplinas do curso de Biomedicina promovendo a
interdisciplinaridade a partir de metodologias ativas e da problematização.
Objetivo
Promover a competência e o saber em Biomedicina, através de oportunidades
diversas de aprendizado, de acordo com a área de interesse acadêmico e
necessidades do mercado de trabalho.
Abordar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Programa
Unidade 1 – Estudo do desenvolvimento da capacidade, organização e
dinamização do pensamento.
Unidade 2 – Realização de exercícios para iniciação à pesquisa.
Unidade 3 – Mecanismos de abordagem, coleta, seleção e sistematização de
dados pelas diferentes correntes do pensamento.
200
Unidade 4 – Problemas éticos da pesquisa.
Unidade 5 – Preparação e elaboração de projetos de pesquisa.
Unidade 6 – Orientação e elaboração de relatórios de pesquisa e artigos
científicos.
Unidade 7 – Efetivação da pesquisa e apresentação dos resultados redigidos
como partes do TCC
Bibliografia Básica
AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos,
2006.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e
aplicações. Londrina: Eduel, 2006.
ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar
DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez,
2000.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a
ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed.
Rio de Janeiro: DP7A, 2010.
SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Crtez, 2008.
VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ,
ed. Elsevier, 2001.
201
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Diagnóstico por Imagem
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM012
Créditos: 4
Pré-Requisito: Biofísica Aplicada à Biomedicina
Cód.: ESABM008
Ementa
Importância do diagnóstico por imagem. Atuação do biomédico. Principais
métodos para obtenção da imagem para diagnóstico. Princípios de Radiologia.
Tomografia computadorizada. Ressonância eletromagnética.
Objetivo
- Adquirir conhecimento sobre os procedimentos utilizados na realização de
diagnósticos por imagem;
- Compreender os principais elementos sobre radiações, radioproteção e interação
das radiações com a matéria viva;
- Conhecer as aplicações clínicas das diferentes técnicas de diagnóstico por
imagem.
Programa
Unidade 1 – Importância do diagnóstico por imagem e atuação do
biomédico.
1.1. Estudo do posicionamento de pacientes em exames radiográficos
1.2. Principais afecções observadas nos exames assim como conhecimento dos
procedimentos
Unidade 2 – Noções de radiologia e radioproteção
2.1. Noções elementares sobre radiações
2.2. Interação das radiações com a matéria viva
202
Unidade 3 – Fundamentos dos métodos diagnósticos
3.1. Noções sobre formação da imagem radiográfica
3.2. Elementos de técnica radiológica
3.3. Meios de contraste e anatomia radiológica normal
3.4. Princípios de Ultrassonografia e Doppler
3.5. Princípios de tomografia linear e transaxial
3.6. Princípios de ressonância magnética nuclear
Unidade 4 – Interpretação prática dos exames diagnósticos em Biomedicina
4.1. Lesões fundamentais em diagnóstico por imagem
4.2. Aplicações clínicas do radiodiagnóstico
4.3. Aplicações clínicas da tomografia computadorizada
4.4. Aplicações clínicas da ultrassonografia
4.5. Aplicações clínicas da ressonância magnética nuclear
4.6. Aplicações clínicas da medicina nuclear
4.7. Discussão de casos clínicos integrando os diversos métodos diagnósticos
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos;
estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das
atividades práticas.
Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado.
Bibliografia Básica
BOHNDORF, Klaus. Diagnóstico por imagem do sistema musculoesquelético.
Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998.
SARTOR, K. Diagnóstico por imagem: neurologia. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
Bibliografia Complementar
203
BONTRAGER, K. L. In: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica.
São Paulo. Guanabara Koogan. 6ed. 2003.
GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006.
GIL, V. M. S. Ressonância magnética nuclear: fundamentos, métodos e
aplicações. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
HAAGA, J. R., SARTORIS, D. J., LANZIERI, C. F., ZERHOUNI, E. A. Tomografia
Computadorizada e Ressonância magnética do Corpo Humano. Rio de
Janeiro: 3ª. Ed. Guanabara Koogan, 2001.
MONNIER, Jean-Pierre. Manual de diagnóstico radiológico. Rio de Janeiro:
MEDSI, 1999.
204
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Farmacologia
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM014
Créditos: 4
Ementa
Farmacocinética. Farmacodinâmica. Sistema Nervoso Autônomo. Autacóides.
Fármacos antiinflamatórios e Imunosupressores. Sistema Nervoso Central. Drogas
que afetam o sistema circulatório, o sistema Respiratório, o Sistema Urinário, o
Trato Gastrintestinal, o Sistema Endócrino, o Sistema Reprodutor, o Sistema
Hematopoiético. Quimioterápicos.
Objetivo
Capacitar ao aluno reconhecer os diferentes tipos de medicamentos, suas
funções, como ocorre o seu metabolismo no organismo e a indicação clínica.
Programa
Unidade 1 – Farmacocinética:
1.1. Absorção
1.2. Distribuição
1.3. Biotransformação
1.4. Eliminação
Unidade 2 – Farmacodinâmica:
2.1. Alvos para ação da droga
2.2. Mecanismos de transdução de sinal
Unidade 3 – Reações adversas / interações medicamentosas
3.1. Variação individual
3.2. Interação entre drogas
205
Unidade 4 – Farmacologia do Sistema Nervoso Eferente
4.1. Aspectos gerais
4.2. Agonistas e antagonistas (simpáticos e parassimpáticos)
4.3. Bloqueadores neuromusculares
Unidade 5 – Farmacologia do Sistema Nervoso Central
5.1. Hipnóticos e ansiolíticos/neurolépticos
5.2. Antidepressivos
5.3. Opióides
Unidade 6 – Autacóides
6.1. Classificação dos autacóides
6.2. Papel fisiológico e fisiopatológico dos diversos autacóides
6.3. Aplicações terapêuticas dos autacóides, substâncias correlatas e antagonistas
Unidade 7 – Farmacologia do sistema endócrino
7.1. Hormônios adenohipofisários
7.2. Fármacos tireoidianos e antitireoidianos
7.3. Estrogênios e progestogênios
7.4. Androgênios
7.5. Hormônio adrenocorticotrófico e análogos sintéticos
7.6. Fármacos hipoglicemiantes
Unidade 8 – Terapia medicamentosa da inflamação
8.1. Autacóides
8.2. Anti-inflamatórios esteroidais
8.3. AINEs
Unidade 9 – Drogas que afetam o sistema circulatório
206
9.1. Coração e Circulação – Fisiologia e Função Cardíaca
9.2. Agentes Inotrópicos
9.3. Antiarritmicos
9.4. Controle do metabolismo das lipoproteínas
Unidade 10 – Sistema Respiratório
10.1. Regulação da respiração
10.2. Estimulantes e Depressores
10.3. Fármacos broncodilatadores
Unidade 11 – Sistema Urinário
11.1. Estrutura e função
11.2. Diuréticos
Unidade 12 – Trato gastrintestinal
12.1. Secreção gástrica – Regulação
12.2. Medicamentos protetores e inibidores
12.3. Estimulantes da secreção gástrica
12.4. Vômito
12.5. Agentes que agem na motilidade do TGI
Unidade 13 – Sistema Hematopoiético
14.1. Anemia
14.2. Vitaminas
14.3. Fatores de crescimento hematopoiético
14.4. anti-agregantes plaquetários e anti-coagulantes
Unidade 14 – Quimioterápicos
15.1. Antibióticos
15.2. Quimioterapia do câncer
207
208
Bibliografia Básica
GILMAN,
A.
G;
GOODMAN,
L.
G.
Goodman
e
Gilman.
As
Bases
Farmacológicas da Terapêutica. 11a. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 10.ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2010.
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Bibliografia Complementar:
CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
HANSTEN, P. D. Associação de medicamentos: efeitos terapêuticos e
repercussão sobre os valores de laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989.
PAGE, C. P. Farmacologia integrada. São Paulo: Manole, 2004.
RANG, H. P., DALE, M. M. & RITTER J. M. Farmacologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
SCHELLACK, G. Farmacologia: uma abordagem didática. São Paulo:
Fundamento, 2006.
209
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Anatomia Patológica e Fisiopatologia
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM032
Créditos: 4
Ementa
Estudo dos mecanismos que levam ao aparecimento de doenças, permitindo a
elaboração de estratégias de prevenção e tratamento. Introdução ao estudo dos
aspectos essenciais dos processos fisiopatológicos e os mecanismos que levam,
a partir da causa primária, a um quadro clínico e suas possíveis complicações.
Reconhecimento de problemas clínicos atuais, incluindo distúrbios infecciosos,
imunológicos e cardíacos.
Objetivo
- Estudar os processos fisiopatológicos das doenças
- Relacionar as alterações anatomopatológicas com o quadro clínico
Programa
Unidade 1 – Introdução à fisiopatologia.
Unidade 2 – Fisiopatologia dos sistemas orgânicos
2.1. Alterações anatomopatológicas.
Unidade 3 – Distúrbios hemostáticos – hemostasia.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações
esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por
parte do aluno.
- Aulas práticas.
210
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
relatórios de aulas práticas.
Bibliografia básica:
GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara
Koogan, RJ, 2006.
THIBODEAU, G. A. Estrutura e funções do corpo humano. 11.ed. São Paulo:
Manole, 2002.
TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª
ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia complementar:
ABRAHAMS, P. H.; MARKS JR., S. C.; HUTCHINGS, R. T. Atlas colorido de
anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005.
BEVILACQUA, F. Fisiopatologia clinica. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 1989.
DANGELO, JOSE GERALDO. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª
ed. -. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
FISIOPATOLOGIA Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
GARDNER, W. D. Anatomia do corpo humano. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 1980.
211
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Patologia Geral
Carga Horária: 60h
Cód.: ESAFG032
Créditos: 4
Pré-requisito: Histologia de Sistemas
Cód.: ESAFG019
Ementa
Lesão e morte celular. Distúrbios do crescimento e adaptação das células e
tecidos; Noções de imunopatologia; inflamações inespecíficas e específicas –
granulomatoses; doenças infecciosas doenças do sistema cardiovascular,
doenças do sistema respiratório, doenças do sistema digestório, doenças do
sistema urogenital, doenças eumáticas e neoplasias.
Objetivo
- Estudar a patologia das doenças
Programa
Unidade 1 – Lesão e morte celular. Necrose- tipos de necrose, fatores
desencadeantes; morfologia da célula necrótica. Apoptose - morfologia,
significado para a patologia geral.
Unidade 2 – Distúrbios do crescimento e adaptação das células e tecidos:
tipos de células. Hipertrofias fisiológicas e patológicas. Atrofia. Hiperplasias
fisiológicas e patológicas. Hipoplasias e aplasias. Metaplasias. Displasias.
Neoplasias.
Unidade 3 – Noções de imunopatologia: Hipersensibilidades imediatas e
tardias; hipersensibilidades do tipo I, II, III, IV. Lesões teciduais. Doenças
sistêmicas imunológicas.
212
Unidade 4 – Inflamações inespecíficas: agudas e crônicas. Fenômenos
inflamatórios macroscópicos e microscópicos. Tipos de células envolvidas
na inflamação. Mediadores químicos da inflamação. Quimiotaxia.
Unidade 5 – Inflamações específicas-granulomatoses. Padrões morfológicos
macroscópicos e microscópicos das inflamações específicas. Formação do
granuloma. Tuberculose. Hanseníase. Sífilis.
Unidade 6 – Doenças infecciosas: doenças causadas por bactérias,
protozoários, vírus, fungos.
Unidade 7 – Doenças do sistema cardiovascular: Edema. Hemorragia- tipos e
localizações. Trombose – mecanismo de formação do trombo. Tipos de
trombo. Embolia- tipos de embolia. Etiopatogênese das embolias. Doenças
isquêmicas;
arritmias;
Insuficiência
cardíaca
e
Hipertensão
arterial
sistêmica.
Unidade 8 – Doenças do sistema respiratório. Doenças das vias aéreas
superiores; Doenças pulmonares obstrutivas crônicas (asma, bronquite,
enfisema), SARA.
Unidade 9 – Doenças do sistema digestório: gastrites; úlceras; doenças
inflamatórias intestinas.
Unidade
10
–
Doenças
endócrino-metabólicas.
–
Doenças
Reumatológicas:
Diabetes
Mellitus
e
dislipdemias.
Unidade
11
artrite
Reumatóide;
lupus
eritematoso sistêmico, esclerodermia; espondilite anquilosante.
213
Unidade 12 – Introdução ao estudo das neoplasias: Definição de neoplasias.
Nomenclatura. Características morfológicas das neoplasias benignas e
malignas – diferenciação e anaplasia. Ritmo de crescimento. Invasão local e
metástases.
Predisposição
ao
câncer.
Agentes
–
carcinogênicos
carcinogênese química. Carcinogênese da radiação. Vírus oncogênicos.
Proto-oncogenes e anti-oncogenes.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
- Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações
esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por
parte do aluno.
- Aulas práticas.
- A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1)
provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2)
relatórios de aulas práticas.
Bibliografia Básica
BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
ROBBINS & COTRAN. Patologia Estrutural e Funcional. 6ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2000.
ROBBINS, S. L. Patologia Básica. Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
BEVILACQUA, F. Fisiopatologia clinica. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 1989.
FRANCO, M. Patologia: processos gerais. São Paulo: Atheneu, 2010.
GRESHAM, G. A. Atlas de patologia geral. Barcelona: Científico-Médica, 1973.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
214
REGEZI, Joseph A. Patologia oral correlações clinicopatológicas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
215
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Micologia
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG033
Créditos: 2
Pré-requisito: Microbiologia
Cód.: ESAFG020
Ementa
Os fungos são seres comumente estudados e relevantes em abordagens
clínicas, ambientais e em alimentos. A disciplina visa o conhecimento das
estruturas, procesos biológicos, patogenias e formas de cultivo dos diversos
tipos de fungos, bem como o estudo das principais micoses. Algumas dstas
micoses
tornaram-se
importantes
devido
ao
aumento
das
doenças
imunodepressoras, como a AIDS, transplantes e uso de novos medicamentos.
Objetivo
Fundamentar as principais atividades biológicas dos fungos patogênicos e
comensais e suas relações com o homem e o meio ambiente.
Objetivos Específicos
Reconhecer a atividade fúngica;
Classificar os tipos e morfologias;
Cultivar e identificar os fungos de interesse;
Programa
Unidade 1 – Introdução à Micologia
1.1. Histórico
1.2. Natureza dos fungos
1.3. Morfologia e Classificação
1.4. Aplicações da Micologia
216
Unidade 2 – Micologia Clínica
2.1. Patogenia fúngica
2.2. Epidemiologia das Micoses
2.3. Classificação das Micoses
2.4. Antifúngicos
Unidade 3 – Principais Micoses
3.1. Dermatofitoses
3.2. Esporoticose
3.3. Cromomicoses
3.4. Micoses Sistêmicas
3.5. Aspegilose
3.6. Candidose
Unidade 4 – Microbiologia Ambiental e de alimentos
4.1. Espaço aéreo
4.2. Água
4.3. Alimentos
4.4. Solo
4.5. Controle biológico
Unidade 5 – Laboratório em Micologia
5.1. Colheita de amostras e triagem
5.2. Meios de cultivo
5.3. Identificação
5.4. Antifungigrama
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas expositivas e práticas;
Projeções e utilização de laminário;
217
Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos;
Práticas com casos clínicos;
Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos.
Bibliografia Básica
MURRAY, Patrick. Microbiologia médica. Editora Elsevier, 5 ed., 2008
TORTORA, G. Microbiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008
Bibliografia Complementar
COURA, J. R. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
DELACRETAZ, Jean. Atlas de micologia médica. São Paulo: Atheneu, 1978.
ESTEVES, J. A. Micologia médica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1990.
LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2005.
MORAES, Ruy Gomes de. Parasitologia & micologia humana. 3.ed. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 1984.
218
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Práticas Investigativas em Biomedicina III
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM016
Créditos: 4
Pré-requisito: Práticas Investigativas em Biomedicina II
Cód.: ESABM010
Ementa
Atualização dos conhecimentos da área biomédica com temas a serem definidos
pelo professor, os quais serão realizados através de atividades práticas e de
pesquisa nas várias disciplinas do curso de Biomedicina promovendo a
interdisciplinaridade a partir de metodologias ativas e da problematização.
Objetivo
Promover a competência e o saber em Biomedicina, através de oportunidades
diversas de aprendizado, de acordo com a área de interesse acadêmico e
necessidades do mercado de trabalho.
Abordar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Programa
Unidade 1 – Estudo do desenvolvimento da capacidade, organização e
dinamização do pensamento.
Unidade 2 – Realização de exercícios para iniciação à pesquisa.
Unidade 3 – Mecanismos de abordagem, coleta, seleção e sistematização de
dados pelas diferentes correntes do pensamento.
Unidade 4 – Problemas éticos da pesquisa.
Unidade 5 – Preparação e elaboração de projetos de pesquisa.
219
Unidade 6 – Orientação e elaboração de relatórios de pesquisa e artigos
científicos.
Unidade 7 – Efetivação da pesquisa e apresentação dos resultados redigidos
como partes do TCC
Bibliografia Básica
AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos,
2006.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e
aplicações. Londrina: Eduel, 2006.
ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar
DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez,
2000.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a
ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed.
Rio de Janeiro: DP7A, 2010.
SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2008.
VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ,
ed. Elsevier, 2001.
220
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Estágio Supervisionado em Biomedicina I
Carga Horária: 380h
Cód.: ESABM035
Créditos: 2
Pré-requisito:
Biossegurança,
Boas
Práticas
Embriologia,
de
Botânica
Laboratório
Aplicada
e Cód.:
ESAFG013,
à ESAFG015,
Biomedicina, Bases Anatomofisiológicas do Corpo Humano ESABM030,
II, Biologia Molecular e Biotecnologia, Microbiologia Clínica, ESAFG018,
Imunologia Clínica, Biofísica Aplicada à Biomedicina, ESABM004,
Bioquímica Clínica II, Saúde Ambiental, Bioestatística, ESABM006,
Hematologia, Parasitologia Clínica, Práticas Investigativas ESABM015,
em Biomedicina II, Diagnóstico por Imagem, Farmacologia, ESABM008,
Anatomia Patológica e Fisiopatologia, Patologia Geral, ESABM009,
Micologia
ESABM031,
ESAFG004,
ESAFG029,
ESAFG031,
ESABM010,
ESABM012,
ESABM014,
ESABM032,
ESAFG032,
ESAFG033
Ementa
A inserção na realidade do mercado de trabalho característico do profissional de
Biomedicina
inicia-se
com
o
estágio
supervisionado
que
estimula
a
complementação formativa do biomédico, vivenciando a realidade de outras
instituições e empresas da área de saúde. Permite a aplicação prática dos
221
conteúdos abordados em sala de aula, integrando o discente no mercado real
para a profissão do biomédico.
Objetivo
Propiciar ao estudante experiência acadêmico-profissional, em um campo de
trabalho determinado do âmbito profissional, viabilizando seu contato com outros
profissionais de Saúde e com a Comunidade, como também a aplicação de seus
conhecimentos teóricos e práticos, com o objetivo de habilitá-lo, de maneira
satisfatória, a integrar-se ao mercado de trabalho.
Incentivar a vivência em outras realidades favorecendo a integração em projetos
de pesquisa cientifica e no mercado de trabalho.
222
Programa
Unidade 1 – Orientações gerais de estágio
1.1. Discussão sobre as áreas de estágio relacionadas a Biomedicina
1.2. Apresentação de instituições conveniadas
1.3. Análise do manual de estágio
1.4. Discriminação das normas e relatórios de estágio
Unidade 2 – Atividades de apoio à execução do estágio
2.1. Discussão de metodologias aplicadas ao estágio
2.2. Análise e aprovação da instituição escolhida pelo discente
2.3. Comprovação de aceite do estagiário e contato com supervisor
Unidade 3 – Planejamento e acompanhamento das atividades de estágio
3.1. Elaboração de planejamento de estágio
3.2. Apresentação das atividades de rotina desenvolvidas pelo estagiário
3.3. Acompanhamento do cumprimento do programa de estágio
3.4. Apresentação referente a área de atuação do estagiário
Unidade 4 – Material de comprovação de estágio
4.1. Preenchimento e entrega do material de estágio
4.2. Comprovação da carga horária de estágio
4.3. Avaliação final do estágio
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Acompanhamento do estágio através de contato com a instituição concedente
Discussão de conteúdos pertinentes a disciplina
A avaliação do estágio por parte do aluno será realizada através de: 1)
comprovação de conclusão do estagio com documentação própria e confecção de
relatório final e; 2) apresentação em sala de aula do discente referente a área de
atuação do estágio.
223
Bibliografia
O estudante deverá consultar as referências bibliográficas de acordo com a
orientação do professor responsável pela atividade de estágio.
224
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Citologia Clínica e Oncótica
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM017
Créditos: 4
Pré-Requisito: Patologia Geral
Cód.: ESAFG032
Ementa
Noções de citologia clínica e oncótica. Patologia geral das neoplasias. Métodos
citopatológicos.
Objetivo
Abordar os conceitos gerais da citologia incluindo os padrões citológicos de
malignidade, capacitando o profissional para avaliação de aspectos pertinentes à
citologia oncótica do aparelho genital, respiratório, digestivo, urinário, e das
cavidades corporais.
Objetivos Específicos
- Preparo e exame de amostras de tecidos, células e líquidos biológicos humanos,
visando o diagnóstico
citológico de patologias.
- Conhecimento em citologia esfoliativa, seu processo inflamatório e neoplásico.
Programa
Unidade 1 – Fundamentos de citologia.
1.1. Estrutura básica das células dos mamíferos.
1.2. Reconhecendo e classificando as células.
1.3. Aspectos morfológicos e funcionais da célula.
1.4. Resposta morfológica ao dano celular.
1.5. Conceitos fundamentais das neoplasias : tumores benignos e câncer
225
Unidade 2 – Patologia geral das neoplasias
2.1. História natural das doenças malignas
2.2. Reconhecimento das principais doenças neoplásicas
2.3. Abordagem do perfil epidemiológico
2.4. Fatores predisponentes
2.5. Prognóstico das principais doenças neoplásicas malignas
2.6. Estadiamento e prognóstico dos tumores malignos
Unidade 3 – Métodos em citopatologia
3.1. Citologia convencional -técnicas do exame oncótico e do exame hormonal.
3.2. Citologia em meio líquido
3.3. Avanços no diagnóstico do câncer, marcadores tumorais e biomarcadores
3.4. Citologia de fluxo.
3.5. Imagens analíticas
Unidade 4 – Citologia oncótica
4.1. Sistema reprodutor
4.2. Sistema urinário
4.3. Sistema respiratório
4.4. Sistema digestório
4.5. Cavidades corporais
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas expositivas e práticas;
Projeções e utilização de laminário;
Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos;
Práticas com casos clínicos;
Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos
226
Bibliografia Básica
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à
biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010.
ARAUJO, Samuel Reis. Citologia e histopatologia básicas do colo uterino
para ginecologistas: "uma sessão de slides". Curitiba, VP editora, 1999. 100p.
Disponível em http://www.aprp.org.br/livro_total.pdf
HOLTZMAN, Eric. Células e estrutura celular. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
1985.
KUHNEL, Wolfgang. Atlas de citologia, histologia e anatomia microscópica:
para teoria e prática. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
MITCHELL JR., George W. Mastologia prática. Rio de Janeiro: Revinter, 1993.
227
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Técnicas e Procedimentos Histopatológicos
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM020
Créditos: 4
Pré-Requisito: Histologia de Sistemas
Cód.: ESAFG019
Ementa
Noções gerais da rotina de um laboratório de anatomia patológica. Metodologia
aplicada da histotécnica. Técnicas especiais: histoquímica e imuno-histoquímica.
Estudo de casos clínicos com histopatologia complementar.
Objetivo
Fornecer aos acadêmicos os conhecimentos teóricos e práticos necessários a
serem aplicados em um laboratório de anatomia patológica.
Objetivos Específicos
Capacitar o futuro profissional de biomedicina, por meio de fundamentação teórica
e treinamento prático para execução de técnicas histológicas de rotina, permitindo
sua aplicação na área acadêmica, de pesquisa e profissional.
Programa
Unidade 1 – Introdução à rotina laboratorial
1.1. Recebimento e registro das amostras
1.2. Requisição
1.3. Acondicionamento e identificação das amostras
Unidade 2 – Processamento histológico
2.1. Coleta da amostra
2.2. Fixação
2.3. Clivagem
228
2.4. Desidratação
2.5. Diafanização
2.6. Impregnação pela parafina
2.7. Inclusão em parafina
2.8. Microtomia
2.9. Coloração de rotina (H.E)
2.10. Montagem da lâmina
Unidade 3 – Técnicas especiais
3.1. Noções de colorações especiais – histoquímica
3.2. Conceitos básicos sobre Imuno-histoquímica
Unidade 4 – Noções de biossegurança em laboratório de histopatologia
Unidade 5 – Estudo de casos clínicos
5.1. Artefatos de técnica
5.2. Leitura de lâminas
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos;
estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das
atividades práticas.
Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado.
Bibliografia Básica
DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996. (reimpr. 2001)
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia: em cores. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2003.
229
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
ABBAS, A. K.; KUMAR, V.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. Robbins: Patologia
Básica. 2 ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
BOGLIOLO, L; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia Geral. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
FRANCO, M. Patologia: processos gerais. São Paulo: Atheneu, 2010.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2007.
ROSS, M. H.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas: em
correlação com a biologia celular e molecular. Editora Médica Panamericana,
2008.
230
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bromatologia e Toxicologia Clínica e Ambiental Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM033
Créditos: 4
Pré-Requisito: Farmacologia
Cód.: ESABM014
Ementa
Introdução ao estudo da toxicologia clinica. Toxicocinética e toxicodinâmica
aplicada à clínica. Aspectos clínicos e laboratoriais da toxicologia Aspectos
quantitativos da toxicologia. Avaliação da toxicidade. Toxicologia ambiental.
Objetivo
Estudar as reações toxicológicas e suas aplicabilidades a saúde humana.
Programa
Unidade 1 – Introdução ao estudo da toxicologia clínica
Unidade 2 – Toxicocinética e toxicodinâmica aplicada à clínica
Unidade 3 – Biomarcadores
3.1. Biomarcadores de efeito
3.2. Biomarcadores de exposição
3.3. Biomarcadores de sensibilidade
Unidade 4 – Desreguladores endócrinos
4.1. Efeitos sobre as populações
4.2. Estresse oxidativo
4.3. genotoxicidade
Unidade 5 – Toxicologia ambiental
231
5.1. Classes de poluentes ambientais e seus efeitos tóxicos
5.2. Gerenciamento de riscos toxicológicos
5.3. Toxinas animais
5.4. Toxinas vegetais
5.5. Resíduos de drogas no meio ambiente
Unidade 6 – Testes toxicológicos
6.1. Agudos
6.2. Crônicos
6.3. Reprodutivos
6.4. Várias gerações
Unidade 7 – Bromatologia
7.1. Conceito, classificação e valor nutritivo dos alimentos;
7.2. Conceito de bromatologia;
7.3. Composição básica dos produtos alimentícios;
7.4. Reações enzimáticas e não enzimáticas em alimentos;
7.5. Conceito de qualidade dos produtos alimentícios.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos;
estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das
atividades práticas.
Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado.
Bibliografia Básica
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 10.ed. Rio de Janeiro:
AMGH, 2010.
SALINAS, Rolando D. Alimentos e nutrição: introdução a bromatologia. 3.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
232
SCHELLACK, G. Farmacologia: uma abordagem didática. São Paulo:
Fundamento, 2006.
Bibliografia Complementar
BRITTO FILHO, D. Toxicologia humana e geral. 2.ed. São Paulo: Atheneu,
1988.
CARDOSO, J. L. C., FRANÇA, F. O. S., WEN, F. H., MÁLAQUE, C. M. S. &
HADDAD JR., V. Animais peçonhentos no Brasil. Editora Sarvier. 2ª. Ed. São
Paulo. 2009. 468 p.
GARBOGGINI, H. O. Alimentos patogenos. São Paulo: Organização Andrei,
1988.
GILMAN,
A.
G;
GOODMAN,
L.
G.
Goodman
e
Gilman.
As
Bases
Farmacológicas da Terapêutica. 11a. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010.
LARINI, L. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1987.
233
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Virologia
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG034
Créditos: 2
Pré-Requisito: Microbiologia
Cód.: ESAFG020
Ementa
Estrutura geral dos vírus, seus mecanismos de replicação, famílias de vírus que
acometem, humanos, diagnóstico sorológico e molecular das doenças virais.
Drogas antivirais. Os recursos utilizados nos centros de pesquisa nacional e
internacional sobre os estudos clínicos e pré clínicos. Profilaxia nas doenças
virais. Abordagem dos vírus não convencionais, inclusive no que diz respeito aos
diversos tipos de hospedeiro e todas as problemáticas epidemiológicas relativas
aos aspectos ambientais. Conceito de virose emergente e reemergente
Objetivo
Fornecer aos alunos conhecimentos relativos a origem dos vírus e coevolução, demonstrar os principais mecanismos de replicação (classificação
de Baltimore), a patogênese por ele provocada, a ativação da resposta imune
e quando possível a utilização de drogas antivirais e os principais métodos
confirmatórios utilizados no diagnóstico laboratorial das infecções por vírus,
Objetivos Específicos
Dentro de cada família víral o aluno compreenderá o ciclo de replicação,
patogênse, diagnóstico, epidemiologia e tratamento das:
Viroses Respiratórias : Influenza e Adenovírus
Enterovírus: Rotavírus humanos
Viroses Dermotrópicas: Vírus Herpes Simples 1 e 2, Varicella Zoster
Viroses Hepatotrópicas: HAV, HBV, HCV, HDV HEV, HGV
Viroses Hemorrágicas: Dengue, Ebola
234
Viroses que causam imunodeficiência: HIV 1 e 2, HTLV
Viroses Oncogênicas: HPV
Programa
Unidade 1 – Introdução e conceitos
1.1. Introdução à Virologia
1.2. Morfologia Viral
1.3. Classificação dos vírus
Unidade 2 – Replicação Viral
2.1. Vírus RNA
2.2. Vírus DNA
Unidade 3 – Patogênese Viral
3.1. Relação Vírus Hospedeiro
3.2. Viroses locais e sistêmicas
3.3. Mecanismo celular contra vírus
3.4. Imunoprofilaxia viral
Unidade 4 – Diagnóstico laboratorial das Viroses
4.1. Métodos imunológicos
4.2. Métodos moleculares
Unidade 5 – Viroses Respiratórias
5.1. Influenza. Drift e Shift antigênico. H1N1, H5N1, estudos de infecções virais
que ultrapassam as barreiras interespécies
5.2. Adenovírus. Oncovírus. Vetores recombinates
Unidade 6 – Enterovíroses
235
6.1 Rotavírus. Protótipo de infecções virais em paises em desenvolvimento e
subdesenvolvidos
Unidade 7 – Viroses Dermotrópicas
7.1 Vírus Herpes Simples 1 e 2.
7.2. Varicella Zoster
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas Teóricas Expositivas, lista de exercícios de orientação do tema em estudo
Aulas teórico-práticas com aplicação dos principais métodos e resultados
esperados para a aplicação profissional em laboratório de análises clínicas
Bibliografia Básica
AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e
auto-imune. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
MURRAY, Patrick. Microbiologia médica. Editora Elsevier, 5 ed., 2008
TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008
Bibliografia Complementar:
COURA, J. R. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
FALKE, Dietrich. Virologia. São Paulo: E. P. U.: Springer, 1979.
LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2005.
TORTORA, G. Microbiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
VERMELHO, A. B. Práticas de microbiologia. São Paulo: Guanabara Koogan,
2006.
236
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Bioinformática
Carga Horária: 30h
Cód.: ESAFG035
Créditos: 2
Pré-Requisito: Biologia Molecular e Biotecnologia
Cód.: ESABM004
Ementa
A Bioinformática é uma nova área do conhecimento que tem crescido muito nos
últimos anos a ponto de se tornar indispensável na grande maioria dos projetos de
pesquisa da área de Biologia Molecular e Genética. Através de técnicas
computacionais é possível identificar sequências de DNA e proteínas, traçar
analogias, identificar regiões específicas do genoma onde atuam doenças, gerar
árvores filogenéticas, predizer estruturas protéicas entre muitas outras finalidades.
Serão apresentadas as áreas nas quais a Bioinformática atua bem como os
papéis desempenhados por um bioinformata.
Objetivo
Proporcionar ao aluno um contato inicial com ferramentas e metodologias
utilizadas pela Bioinformática por meio de aulas teóricas e práticas.
Programa
Unidade 1 – Montagem de seqüências genômicas
Unidade 2 – Alinhamento de seqüências biológicas
Unidade 3 – Programas para alinhamento de seqüências
Unidade 4 – Bancos de dados aplicados a sistemas biológicos
Unidade 5 – Filogenia molecular
237
Unidade 6 – Estudo de casos
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas Teóricas e Práticas no Laboratório de Informática
Computadores: Sistema Operacional Linux com acesso à Internet (via web
browser).
Softwares: Phred/Phrap/Consed, MEGA, outros a definir (Softwares livres).
Bibliografia Básica
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009.
VIEIRA, Enio Cardillo. Bioquímica celular e biologia molecular. 2.ed. São
Paulo: Atheneu, 1991.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007.
BOREM, A. Fluxo gênico e transgênicos. Editora UFV, 2007.
COOPER, G. M. The cell: a molecular approach. Washington; Massachusetts:
ASM Pres; Sinauer Associates, 2007.
SOUNIS, E. Bioestatística: princípios fundamentais, metodologia estatística
aplicação as ciências biológicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985.
ULRICH, Bases moleculares da biotecnologia. Eds. Roca.
238
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Estágio Supervisionado em Biomedicina II
Carga Horária: 380h
Cód.: ESABM036
Créditos: 2
Pré-requisito: Estágio Supervisionado em Biomedicina I
Cód.: ESABM035
Ementa
A inserção na realidade do mercado de trabalho característico do profissional de
Biomedicina
inicia-se
com
o
estágio
supervisionado
que
estimula
a
complementação formativa do biomédico, vivenciando a realidade de outras
instituições e empresas da área de saúde. Permite a aplicação prática dos
conteúdos abordados em sala de aula, integrando o discente no mercado real
para a profissão do biomédico.
Objetivo
Propiciar ao estudante experiência acadêmico-profissional, em um campo de
trabalho determinado do âmbito profissional, viabilizando seu contato com outros
profissionais de Saúde e com a Comunidade, como também a aplicação de seus
conhecimentos teóricos e práticos, com o objetivo de habilitá-lo, de maneira
satisfatória, a integrar-se ao mercado de trabalho.
Incentivar a vivência em outras realidades favorecendo a integração em projetos
de pesquisa cientifica e no mercado de trabalho.
Programa
Unidade 1 – Orientações gerais de estágio
1.1. Discussão sobre as áreas de estágio relacionadas a Biomedicina
1.2. Apresentação de instituições conveniadas
1.3. Análise do manual de estágio
1.4. Discriminação das normas e relatórios de estágio
239
Unidade 2 – Atividades de apoio à execução do estágio
2.1. Discussão de metodologias aplicadas ao estágio
2.2. Análise e aprovação da instituição escolhida pelo discente
2.3. Comprovação de aceite do estagiário e contato com supervisor
Unidade 3 – Planejamento e acompanhamento das atividades de estágio
3.1. Elaboração de planejamento de estágio
3.2. Apresentação das atividades de rotina desenvolvidas pelo estagiário
3.3. Acompanhamento do cumprimento do programa de estágio
3.4. Apresentação referente a área de atuação do estagiário
Unidade 4 – Material de comprovação de estágio
4.1. Preenchimento e entrega do material de estágio
4.2. Comprovação da carga horária de estágio
4.3. Avaliação final do estágio
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Acompanhamento do estágio através de contato com a instituição concedente
Discussão de conteúdos pertinentes a disciplina
A avaliação do estágio por parte do aluno será realizadas através de: 1)
comprovação de conclusão do estagio com documentação própria e confecção de
relatório final e; 2) apresentação em sala de aula do discente referente a área de
atuação do estágio.
Bibliografia
O estudante deverá consultar as referências bibliográficas de acordo com a
orientação do professor responsável pela atividade de estágio.
240
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina:
Técnicas
Laboratoriais
Aplicadas
à Carga Horária: 60h
Biotecnologia
Cód.: ESABM021
Créditos: 4
Pré-Requisito: Biologia Celular e Tecidual
Cód.: ESAFG007
Ementa
Fundamentos e histórico da biotecnologia. Aplicações da biotecnologia nas
diferentes áreas do conhecimento. Segurança, regulamentação e questões éticas.
Objetivo
Entender o conjunto de conhecimentos técnicos e métodos, de base científica ou
prática, que permite a utilização de seres vivos como parte integrante e ativa do
processo de produção industrial de bens e serviços.
Objetivos Específicos
Detalhar as diferentes aplicações da biotecnologia, importantes em vários
segmentos de atividades como: microbiologia, meio ambiente, saúde, agricultura e
alimentos.
Programa
Unidade 1 – Fundamentos de Biotecnologia
Unidade 2 – Aplicações da Biotecnologia
2.1. Biotecnologia microbiana
2.2. Biotecnologia ambiental
2.2.1. Biorremediação
2.2.2. Controle da poluição aquática
2.2.3. Biotecnologia de ambientes aéreos e confinados
241
2.3. Biotecnologia na Saúde
2.3.1. Terapia gênica e novas vacinas
2.3.2. Sistemas de libertação controlada de fármacos
2.3.3. Biomateriais
2.4. Biotecnologia de alimentos
Unidade 3 – Segurança e regulamentação em biotecnologia
Bibliografia Básica
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007.
BOREM, A. Fluxo gênico e transgênicos. Editora UFV, 2007.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar
BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Guanabara Koogan, 1982.
COOPER, G. M. The cell: a molecular approach. Washington; Massachusetts:
ASM Pres; Sinauer Associates, 2007.
COSTA, N. M. B.; BOREM, A. Biotecnologia e Nutrição. Editora Nobel, 2003.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009.
242
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Exames Radiológicos Contrastados
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM026
Créditos: 4
Pré-Requisito: Estágio Supervisionado em Biomedicina I
Cód.: ESABM035
Ementa
Bases anatômicas, e técnicas referentes às diferentes estruturas que serão
examinadas. Meios de contraste utilizados para à realização dos procedimentos,
suas fórmulas bem como indicações e contra indicações para à utilização dos
mesmos. Estudo de casos.
Objetivo
- Adquirir conhecimento sobre os procedimentos utilizados na realização de
exames radiológicos por contraste;
- Aprender as diferentes técnicas para a execução dos diversos exames
contrastados;
- Compreender e identificar os tipos de meios de contraste.
Programa
Unidade 1 – Fundamentos e Histórico da Radiologia
Unidade 2 – Formação da Imagem
2.1. Natureza dos raios X
2.2. Equipamentos e acessórios
2.3. Formação da imagem
2.4. Incidências ou posicionamento
2.5. Radioscopia
2.6. Identificação das principais imagens radiológicas
243
Unidade 3 – Meios de Contraste e seus Benefícios
3.1. Farmacocinética e farmacodinâmica
3.2. Aspectos toxicológicos das substâncias utilizadas no auxílio da visualização
das estruturas anatômicas.
Unidade 4 – Rotina para os Exames Contrastados
4.1. Sistema digestório
4.2. Trânsito intestinal
4.3. Enema opaco
4.4. Urografia excretora
4.5. Uretrocistografia
4.6. Histerosalpingografia
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos;
estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das
atividades práticas.
Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado.
Bibliografia Básica
BOHNDORF, Klaus. Diagnóstico por imagem do sistema musculoesquelético.
Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998.
SARTOR, K. Diagnóstico por imagem: neurologia. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
Bibliografia Complementar
BONTRAGER, K. L. In: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica.
São Paulo. Guanabara Koogan. 6ed. 2003.
GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006.
244
GIL, V. M. S. Ressonância magnética nuclear: fundamentos, métodos e
aplicações. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
HAAGA, J. R., SARTORIS, D. J., LANZIERI, C. F., ZERHOUNI, E. A. Tomografia
Computadorizada e Ressonância magnética do Corpo Humano. Rio de
Janeiro: 3ª. Ed. Guanabara Koogan, 2001.
MONNIER, Jean-Pierre. Manual de diagnóstico radiológico. Rio de Janeiro:
MEDSI, 1999.
245
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Hemocomponentes e Hemoderivados
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM027
Créditos: 4
Pré-Requisito: Hematologia
Cód.: ESAFG29
Ementa
O estudo da hemoterapia relacionado às indicações das transfusões sanguíneas,
suas implicações e intercorrências. As legislações que regem a hemoterapia
brasileira bem como as rotinas de preparo de hemocomponentes. Abordados de
forma teórica e pratica os aspectos principais da imunohematologia e os testes
pré-transfusionais, findando pelas técnicas de controle de qualidade de
hemocomponentes e imunohematologia.
Objetivo
Estudar os fundamentos e os métodos envolvidos nos procedimentos
laboratoriais transfusionais e na operacionalização dos serviços de
hemoterapia. Empregar técnicas das análises clínicas, no que se refere ao
campo da hematologia. Relacionar Imunohematologia com interação de
fatos e ideias e identificar doenças imunohematológicas, conhecendo suas
causa e efeitos.
Objetivos Específicos
- Aplicar conhecimentos teóricos e práticos no exercício das análises clinicas e
banco de sangue, no campo da imunohematologia
- Identificar as principais generalizações da imunohematologia e reconhecer a
importância destas no campo médico.
Programa
Unidade 1 – Imuno hematologia básica: Rotina de um banco de sangue
246
1.1. Antígenos
1.2. Anticorpos
1.3. Reações Ag-Ac
1.4. Complemento
1.4.1. Fixação
1.4.2. Antiglobulina humana
Unidade 2 – Grupos sanguineos humanos
2.1. Sistema ABO e outros
2.2. Sistema Rh
2.3. Doença hemolítica peri natal
Unidade 3 – Classificação ABO , Rh, D fraco
3.1. Prova falcização
3.2. Prova direta e reversa
3.3. Coombs direto e indireto
3.4. Prova cruzada
Unidade 4 – Reações transfusionais
4.1. Técnicas modernas no banco de sangue
4.2. Sangue e derivados para transfusão
4.3. Automação em ImunoHematologia
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Aulas expositivas, ensaios em laboratório e estudos orientados além de visita
técnica a um hemocentro ou agência transfusional. Avaliações formativas.
Bibliografia Básica
GIGLIO, A.; KALIKS, R. Princípios de Hematologia Clínica. 1ª ed. Manole
Biomedicina, 2006
247
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
LORENZI, T. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia Complementar
BENARD, J. Manual de hematologia. Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1979.
CAMPESTRINI, Selma. Laboratório & sangue de rotina: módulo de ensino.
2.ed. Curitiba: Champagnat, 1991.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2007.
GENETET, Bernard. Guia de hemoterapia prática. São Paulo: Atheneu, 1992.
OSKI, Frank A. Hematologia do recem-nascido. São Paulo: Manole, 1984.
248
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso
Carga Horária: 60h
Cód.: ESABM028
Créditos: 4
I.
Ementa
Estruturação do trabalho de conclusão de curso, bem como conhecimento das
regras para elaboração da monografia ou artigo científico. Defesa pública do TCC.
Objetivo
Desenvolver o trabalho de conclusão de curso culminando com a defesa final do
TCC quando da análise pela banca examinadora
II.
Objetivos Específicos
Estruturar sua monografia dentro das normas da Universidade Castelo Branco;
Compreensão da importância na apresentação de seu TCC para uma banca
composta por três professores/pesquisadores;
Defender seu TCC dentro das normas e prazos exigidos pela Escola de Ciências
da Saúde e Meio Ambiente da UCB.
Programa
Unidade 1 – Introdução
1.1. Objetivos e conceituação básica
1.2. Características e Finalidades
1.3. Estrutura básica do TCC
Unidade 2 – Normas Gerais
2.1. Elaboração do TCC
2.2. Orientações
2.3. Regras gerais
249
2.4. Redação e qualidade no estilo científico
Unidade 3 – Instruções para Defesa de TCC
3.1. Orientador
3.2. Monografia ou artigo científico
3.3. Banca
Unidade 4 – Defesa
4.1. Defesas
4.2. Prazo final para entrega do TCC definitivo corrigido
4.3. Organização das datas para as defesas.
Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação
Orientação individual na construção do TCC. Apresentação e discussão do temas
de TCC. Aulas expositivas sobre construção de uma pesquisa.
Aulas de simulação de defesa de TCC.
Defesas.
III.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da
documentação no Brasil. Rio de Janeiro. 2001.
CERVO, A. L. Metodologia científica. ed. São Paulo: Pearson Prentce Hall,
2007.
MENDES, A. N. Normas para elaboração de monografia – Universidade Castelo
Branco, UCB. 2011
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho
científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4.ed. -. São Paulo: Atlas,
1999. 153p.
250
AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos,
2006.
CAMINHA, Mário, BRAYNER, Sonia. Manual de Normas Técnicas de
Editoração. Teses, monografías, artigos. Rio de Janeiro: UFRJ, 1992.
251
COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de
pesquisa-monografias: trabalhos de iniciação científica, dissertações, teses
e editoração de livros. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC, 1998.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. O que e o método científico. São Paulo:
Pioneira, 1989. xii, 226p.
252
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Gestão em serviços de biomedicina e controle Carga Horária: 30h
de qualidade
Cód.: ESABM029
Créditos: 2
Ementa
Técnicas e procedimentos gerais em laboratório de análises clínicas.
Fundamentos de controle de qualidade. Sistema de qualidade interno.
Controle de qualidade estatístico. Sistema de qualidade externo.
Certificação e acreditação. Segurança em laboratório de análises clínicas.
Objetivo
Capacitar o aluno a ter um amplo conhecimento em gestão laboratorial
Programa
Unidade 1 – Técnicas e procedimentos gerais em laboratório de análises
clínicas
Unidade 2 – Fundamentos de controle de qualidade
2.1. Sistema de qualidade interno.
2.2. Controle de qualidade estatístico.
2.3. Sistema de qualidade externo.
Unidade 3 – Certificação e acreditação
Unidade 4 – Segurança em laboratório de análises clínicas
253
Bibliografia Básica
BETHLEM, A. DE S. 6.ed. Estratégia empresarial: conceitos, processo e
administração estratégica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total (no estilo
japonês). Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2004.
FERREIRA, Sila Mary Rodrigues. Controle da qualidade em sistemas de
alimentação coletiva I. São Paulo: Varela, 2002.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total: padronização de empresas. Nova
Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2004.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade ISO 9001: 2000:
princípios e requisitos. São Paulo: Atlas, 2007.
GRETZ, João Roberto. E obvio!: qualidade real ao alcance de todos.
Florianópolis: Viabilização de Talentos Humanos, 2001.
LOVELOCH, Christopher, WRIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. São
Paulo: Saraiva, 2001. xviii, 416p. [658.8 L944p 2001].
ROBLES JUNIOR, Antonio. Custos da qualidade: aspectos econômicos da
gestão da qualidade e da gestão ambiental. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
254
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Atividades Complementares
Carga Horária: 100h
Cód.: ESABM034
Créditos: 0
Atividades Complementares
As atividades complementares são atividades que se constituem em componentes
curriculares
enriquecedores
e
implementadores
do
perfil
do
formando.
Combinadas a outras atividades do curso e a conteúdos curriculares
indispensáveis deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação,
preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,
internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural
(Resolução CNE/CES nº 4, de 07/11/2001).
Por meio das Atividades Complementares torna-se possível proporcionar maior
flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações
de cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em
forma de cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos,
conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas
pelo Colegiado do Curso de Biomedicina, de acordo com seus interesses e
vocações, e seu ritmo de desenvolvimento no curso, dentro da própria IES, ou fora
dela.
Consideram-se atividades complementares aquelas incluídas e detalhadamente
caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (N.º 050/2006).
255