Projeto Pedagogico do Curso de Biomedicina
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Projeto Pedagogico do Curso de Biomedicina
PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BIOMEDICINA 2011 Universidade Castelo Branco Vera Costa Gissoni Chanceler Paulo Alcantara Gomes Reitor Marcelo Hauaji de Sá Pacheco Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente Helder Guerra de Resende Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Marcelo Costa Gissoni Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento Sérgio Freire França Filho Vice-Reitor de Planejamento e Finanças Daniela de Oliveira Pinto Coordenadora do Curso de Biomedicina 2 SUMÁRIO 1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES.......................................... 06 2. PERIL DO CURSO .............................................................. 07 2.1. Dados Gerais ............................................................. 09 2.2. Concepção / Finalidade .............................................. 10 2.3. Breve Histórico do Curso ............................................ 11 2.4. Formas de Acesso ao Curso ....................................... 13 2.4.1. Processo Seletivo .............................................. 13 2.4.2. Transferência para a UCB ................................. 14 2.4.3. Portadores de Diploma ...................................... 15 3. INSERÇÃO REGIONAL ....................................................... 16 3.1. Contexto Educacional . ................................................ 17 3.2. Justificativa .................................................................. 19 4. OBJETIVOS ......................................................................... 22 4.1. Objetivos Gerais .......................................................... 22 4.2. Objetivos Específicos .................................................. 23 5. PERFIL ................................................................................. 25 5.1. Egresso ....................................................................... 25 5.1.1. Competências e Habilidades ............................. 26 5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ............................. 35 6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ....................... 38 6.1. Políticas Institucionais para o Curso ........................... 40 6.2. Estrutura Curricular ..................................................... 43 6.2.1. Princípios Pedagógicos ...................................... 47 6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa). 48 3 6.2.3. Núcleo Integrador ............................................... 62 6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório .................... 63 6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso ...................... 65 6.2.6. Estudo Orientado ............................................... 68 6.2.7. Atividades Complementares .............................. 69 6.2.8. Monitoria ............................................................ 72 6.2.9. Conteúdo Curricular ........................................... 73 6.3. Mecanismos de Avaliação .......................................... 76 6.3.1. Autoavaliação ..................................................... 77 6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem... 80 6.4. Atendimento ao Discente ............................................ 82 6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ............. 85 7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ........ 86 7.1. Coordenação do Curso ............................................... 87 7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................... 87 7.3. Colegiado de Curso .................................................... 89 7.4. Corpo Docente ............................................................ 90 8. INSTALAÇÕES FÍSICAS ..................................................... 93 8.1. Instalações Docentes .................................................. 93 8.2. Salas de Aula .............................................................. 95 8.3. Laboratórios ................................................................ 95 8.3.1. Laboratórios de Informática ............................... 86 8.3.2. Instalações Específicas do Curso ...................... 97 8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos .......................... 99 8.5. Biblioteca .................................................................... 100 4 ANEXOS I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS II. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA III. LISTA DE PERIÓDICOS IV. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE ESTÁGIOS CURRICULARES V. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO VI. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE ATIVIDADES COMPLEMENTARES VII. RESOLUÇÃO CEPE/UCB SOBRE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR VIII. RESOLUÇÃO CEPE/UCB DE CRIAÇÃO DO NDE 5 1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços tecnológicos. Dessa forma, as instituições de ensino superior devem estar atentas a esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade mundial. Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de um profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento sustentável. Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia consagrada, mas como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz de desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno do espírito crítico, da disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo saber e, consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico. Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que sejam críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em conviver com a dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em equipe e sejam responsáveis pelas suas escolhas. 6 2. PERFIL DO CURSO O Curso de Biomedicina foi inicialmente criado e organizado, em 1966, na antiga Escola Paulista de Medicina, hoje Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com o objetivo de preparar profissionais para exercerem a docência e a pesquisa nas diversas especialidades da área biomédica, tais como Anatomia, Fisiologia, Bioquímica, Biofísica, Farmacologia, Microbiologia e Parasitologia, para os quais havia uma notória carência. Desde então, o Curso tem passado por sucessivas reformulações, não somente com fins de adequá-lo à expansão do conhecimento científico nas diversas especialidades da Biologia e Saúde e às transformações da sociedade, como também para enquadramento do biomédico como profissional da área da saúde. O biomédico foi reconhecido legalmente por legislação federal (Resolução 287, de 8 de outubro de 1998 do Conselho Nacional de Saúde) como um profissional habilitado a exercer funções na área da saúde. Além disso, desde janeiro de 2009, o biomédico foi incluído na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com a classificação, o biomédico integra o grupo de competência 2212-05. Atualmente, o Curso Superior de Biomedicina abre perspectivas para o amplo conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos processos fisiológicos e patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para aplicação na Medicina. A profissão de biomédico está regulamentada pela Lei Federal nº 6.684, de 3 de setembro de 1979, e pelo Decreto nº 88.439, de 28 de junho de 1983. Os graduados podem exercer atividades profissionais em institutos de pesquisa, em empresas de iniciativa privada ligadas à área biomédica, como a indústria 7 farmacêutica e de alimentos, ou ainda em laboratórios de análises clínicas e de diagnóstico por imagem. O Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina da Universidade Castelo Branco – norteado pelas Diretrizes Curriculares do Conselho Nacional de Educação, aprovadas no Parecer nº 104, de 13 de março de 2002, e consolidadas pela Resolução nº 2, de 18 de fevereiro de 2003, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação – apresenta ampla diversidade e alta qualidade dos conhecimentos nas disciplinas de cunho técnico-científico, bem como a inserção de disciplinas das áreas de conhecimentos humanísticos, com o objetivo de ser um ponto referencial de estímulo a outros estudos e assuntos da atualidade, de forma a instrumentalizar os alunos quanto às mudanças rápidas que vêm ocorrendo no mercado de trabalho. Além disso, o Curso propicia o exercício da prática profissional, desde os primeiros períodos de forma progressiva, no que se refere aos conteúdos, a partir do Núcleo das Práticas Investigativas, além dos Estágios Supervisionados. A UCB concentra, para a realização desse Projeto, condições consoantes com as tendências atuais da formação do biomédico, destacando-se: corpo docente altamente qualificado, estruturas física e didático-pedagógica plenamente satisfatórias, associadas a parcerias estabelecidas para realização de Estágios, com setores e serviços locais responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas e estudos dos problemas e carências em saúde humana e ambiental, sob a forma locais vinculados. Neste contexto, a Universidade Castelo Branco, instituição de longa tradição em ensino de graduação e pós-graduação na área da saúde, propõe-se a criar, com as adequações exigidas pelas Diretrizes Curriculares, um curso de graduação que forme um profissional biomédico generalista, altamente qualificado e capaz de, atuar em áreas básicas e aplicadas da saúde humana. 8 2.1. Dados Gerais Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER Endereço: Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250 Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição: Instituição educativa pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano. Nome do Curso: Biomedicina Modalidade: Presencial Modalidade de Diploma: Bacharelado Turno de Funcionamento: Matutino Total de vagas anuais: 120 Regime Acadêmico: Crédito Semestral Regime de Matrícula: Semestral Processo Seletivo: Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do ENEM. Carga Horária Total do Curso: 3.500 horas Dimensão das Turmas: - Relação 1/60 nas aulas teóricas - Relação 1/45 nas aulas práticas de laboratório Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB: Resolução CEPE nº 026/2007, de 25/04/2007 9 2.2. Concepção / Finalidade O Curso de Biomedicina da Universidade Castelo Branco integra-se, na Instituição, a um programa de ação no campo da formação profissional na área de Saúde e Meio Ambiente, formando profissionais de reconhecido prestígio e engajados no mercado de trabalho nas mais diversas áreas das Ciências da Saúde. O Curso integra-se à Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente da UCB, juntamente com Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina Veterinária e Nutrição. O Curso apresenta um programa atualizado, baseado no avanço da ciência, da tecnologia e da cultura, em resposta às demandas e exigências da sociedade e do mercado de trabalho atual e, de forma particular, às demandas da saúde humana e do meio ambiente. Tem duração de quatro anos em período matutino, apresentando sistema de matrícula semestral, com carga horária total de 3.500 horas/aula, divididas em disciplinas teórico-práticas obrigatórias e optativas (2.640 horas), estágio supervisionado (760 horas) e atividades complementares (100 horas). Para concretizar seu Projeto Pedagógico, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no desenvolvimento acadêmico, por meio de uma formação de inspiração ética e crítica, objetivando formar alunos como sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento social e na melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como profissionais que atendam às demandas do setor produtivo. O curso de Biomedicina da UCB visa formar biomédicos com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. O aluno deve ser 10 capacitado ao exercício de atividades referentes às análises clínicas, citologia oncótica, análises hematológicas, análises moleculares, produção e análise de bioderivados, análises bromatológicas, análises ambientais e análise por imagem, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo a sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. Para exercer suas atividades, o biomédico deverá atuar dentro da habilitação ou especialidade para a qual deverá estar inscrito e registrado no Conselho de sua região. O curso de Biomedicina da UCB dispõe de estrutura curricular e oportunidades para estágios a partir do sétimo período. Este estágio deverá ter no mínimo 760 horas para que o aluno obtenha a habilitação específica e, então, seja reconhecido pelo Conselho Regional, estando autorizado a exercer a profissão dentro da sua habilitação. 2.3. Breve Histórico do Curso A implantação do primeiro curso de Biomedicina ocorreu em março de 1966 na Escola Paulista de Medicina e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Em seguida, novos cursos foram criados, de forma que, em 2000, transcorridos 34 anos desde a criação do primeiro curso de Biomedicina, existiam no Brasil 13 cursos, dos quais 2 em instituições públicas e 11 em instituições privadas. No século 21, observa-se a aceleração do ritmo de expansão da oferta: em 2001, são 16 cursos de Biomedicina (crescimento de 23% em relação ao ano anterior); em 2002, 20 (crescimento anual de 25%); e, em 2003, o total de cursos chega a 32 (crescimento anual de 60%). Em 2004, registra-se a existência de 61 cursos, o que representa um crescimento de 91% em relação a 2003 e de 369,2% em 11 relação a 2000. Entre 2000 e 2004, a expansão da oferta de cursos faz-se a uma taxa anual média de 47,18%. Embora para o período de 2005 a 2009 não existam dados sistematizados, segundo informações recolhidas no Cadastro das Instituições de Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, são registrados 180 cursos neste último ano. Na Universidade Castelo Branco, o Curso de Biomedicina foi criado pela Resolução CEPE nº 026/2007 de 25 de abril de 2007, tendo iniciado suas atividades acadêmicas em 11 de fevereiro de 2008, com a formação da primeira turma de Biomedicina. O curso de Biomedicina da Universidade Castelo Branco foi idealizado com o objetivo de suprir a carência de profissionais especializados nas diversas áreas de saúde. A profissão de Biomédico é uma profissão altamente reconhecida em todos os estados do nosso país, com alta oferta de emprego, o que não ocorre com o estado do Rio de Janeiro, visto a carência de cursos de Biomedicina no estado (UFRJ, UNIRIO e Uni-IBMR na cidade do Rio de Janeiro, e UFF, UNIPLI, USS e UGB no estado do Rio de Janeiro). Uma vez que o Brasil necessita aumentar a demanda de desenvolvimento científico e tecnológico, é extremamente necessário aumentar o contingente de profissionais que tenham familiaridade com a metodologia científica e que possam desenvolver um plano de pesquisa na área biomédica. 12 2.4. Formas de Acesso ao Curso 2.4.1. Processo Seletivo A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES (http://www.castelobranco.br), dentre outros. Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima mencionada. A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular), composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo da UCB. O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, para o qual se reserva 50% (cinquenta por cento) das vagas, conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma avaliação composta de um tema de redação e questões objetivas de conhecimentos gerais, abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio. O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros de avisos da Unidade. 13 A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso, após a divulgação dos resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o contrato de prestação de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade. A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES, conforme legislação em vigor. 2.4.2. Transferência para a UCB Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na mensalidade. Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja com sua situação acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou trancado). 14 2.4.3. Portadores de Diploma Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta forma de ingresso, é concedido o desconto de até 50% (cinquenta por cento) na mensalidade para alunos que tenham concluído curso de graduação na UCB e, desconto de 40% para aqueles alunos que concluíram a graduação em outra IES. Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. Somente serão recebidos pedidos com a documentação completa. 15 3. INSERÇÃO REGIONAL A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades distribuídos pela cidade e estado do Rio de Janeiro. A Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro apresenta-se diferenciada das demais áreas da metrópole, na medida em que apresentou as maiores taxas de crescimento da população residente em favelas no período de 1991 a 1996, ao mesmo tempo em que deteve as piores condições de infraestrutura urbana básica, paralelo a baixos níveis de condições de vida. Ao lado disso, ressentiu-se de não ser contemplada por mais Políticas Públicas de habitação popular, haja vista esta atuação do Poder Público estar mais concentrada na periferia imediata (Zona Norte) e nas áreas centrais da cidade (Centro e Zona Sul), a despeito de ser a Zona Oeste a mais carente de infraestrutura urbana e de habitação, apresentando os piores indicadores de renda de toda a metrópole (FARIAS, 2010). Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos formais. No que tange ao aspecto salarial, os dados indicam 72% de trabalhadores com ganhos entre 1 e 3 salários mínimos, e apenas 3% com ganhos superiores a 10 salários mínimos. Esses percentuais ficam bem abaixo do restante do município. Registros apontam ainda para a população mais jovem empregada formalmente, mas os perfis de qualificação e remuneração são mais baixos que o restante do município. 16 3.1. Contexto Educacional A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria Ministerial nº 1.834, publicada no DOU de 30/12/94, Seção 1, p. 21.241. Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e de seus dirigentes. A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma pequena escola primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos moradores daquele bairro. Já na década seguinte, surgiram os primeiros cursos superiores, com autorização para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal Castelo Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara, reconhecidas em 1976 como Faculdades Integradas Castelo Branco. Apesar de sua breve trajetória no Ensino Superior brasileiro, a UCB tem se posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de Educação. O caminho que culminou com a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido e denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se localiza. A Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de expansão do Município do Rio de Janeiro. Os indicadores de desenvolvimento social desta região, no entanto, indicam situação pior do que o restante do município do Rio de Janeiro. O aspecto de qualificação profissional está bem distante do ideal, pois a maioria dos moradores da região encontra-se na faixa de ensino fundamental completo e ensino médio incompleto. A porcentagem de empregados com nível superior é baixa, sendo quase inexpressiva a parcela com curso de pós-graduação. A qualificação da 17 mão-de-obra empregada mostra-se inferior à do município do Rio de Janeiro, apesar da existência de muitas instituições de ensino formais e de ensino profissional. A Zona Oeste do Rio de Janeiro apresenta ainda a pior cobertura da rede de saúde no município. Segundo a descrição do Relatório Nacional para o Direito Humano à Saúde, através da Promotoria de Cidadania e Tutela Coletiva de Saúde, a Zona Oeste do Rio de Janeiro é um verdadeiro “deserto sanitário” (AITH, 2009). Seus bairros apresentam condições de infraestrutura básica deficiente e precária, falta de saneamento ambiental, representado pela urbanização não planificada, por moradias inadequadas com precárias ou inexistentes condições de infra-estrutura básica (KAWA, 2002). A precariedade dos serviços públicos, especialmente na área de saúde, e a falta de saneamento são considerados os problemas de destaque para a população desta região. Realengo ocupa atualmente, de acordo com os dados do IBGE de 2000, o 89º lugar em relação aos Índices de Desenvolvimento Humano – IDH. A transição demográfica e epidemiológica vem alterando as necessidades e demandas populacionais por atenção à saúde, indicando a urgente necessidade de articulação entre a formação profissional e a organização do sistema de saúde. Tal é a concepção que se pretende imprimir à Universidade Castelo Branco, e seu Curso de Biomedicina, com o objetivo de responder às necessidades e demandas das populações local, regional e nacional, além de formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento social e cultural, e comprometidos com os valores éticos e humanos. Na busca pela construção de uma sociedade mais justa e equânime, eliminadora das muitas desigualdades verificadas na sociedade na qual se insere, a UCB manifesta seu comprometimento com o desenvolvimento local e regional, 18 respondendo às demandas sociais identificadas através interação permanente com seu entorno para o necessário transformar da realidade. 3.2. Justificativa Em recente publicação intitulada "Ciência e Tecnologia em Saúde: Subsídios do Ministério da Saúde às discussões da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação" o Ministério da Saúde manifesta que os problemas de saúde pública devem passar pela identificação de temas prioritários para a pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico. Ainda no mesmo documento o Ministério declara que: "Um dos elementos fundamentais para a concretização do papel do Estado na área de Ciência e Tecnologia em Saúde (C&T/S) é a formulação de uma Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde (PNC&T/S), que possibilite uma eficiente articulação entre os diversos atores envolvidos, tendo como propósito a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico em saúde, mediante a geração e aplicação do conhecimento e incorporação de tecnologias visando à melhoria da qualidade de vida da população brasileira." Nesse momento é importante fazer uma breve reflexão e considerar que o posicionamento de um país entre aqueles mais avançados ou atrasados não depende de um indicador isolado, mas sim do desempenho agregado de diferentes indicadores, tais como educação, saúde, moradia e domínio tecnológico, entre outros. Ao analisarmos mais especificamente a saúde poderíamos dizer que há uma associação inseparável deste indicador com os níveis de educação/instrução e desenvolvimento tecnológico de uma nação. Assim como existe esta associação indissolúvel entre estes três fatores, também é correto dizer que o bom desempenho nos mesmos depende da formação sólida e qualificada de profissionais de nível universitário tanto na graduação como na pósgraduação. 19 A Universidade deve ter o papel de liderança no ensino superior no Brasil e se antecipar às necessidades de qualificação profissional que as continuadas mudanças na área biomédica impõem. Nas últimas décadas o mundo tem visto uma verdadeira revolução na área biomédica, estes avanços trouxeram novos campos de atuação na área da saúde humana que requerem profissionais devidamente qualificados sob o ponto de vista técnico e ético. Neste novo espaço de atuação se insere a figura do Biomédico. Diferente do Biólogo, que teria sua área de atuação voltada para a relação entre os seres vivos e o meio ambiente, além dos processos e mecanismos que regulam a vida, e do Médico, que possui a prerrogativa do diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o homem, o biomédico atuaria em especialidades da área da saúde, particularmente aquelas da área básica e de diagnóstico laboratorial e não na clínica médica e, portanto, seria um profissional da saúde. O aparecimento destas novas áreas de atuação no campo da saúde, sem a devida associação a um profissional que tenha um perfil definido e adequado para as mesmas, torna imperiosa a criação de novos cursos de Biomedicina, visto que no Estado do Rio de Janeiro existem apenas seis cursos de Biomedicina reconhecidos, no momento, pelo MEC (três em instituições públicas de ensino – UNIRIO, UFRJ e UFF e três em instituições particulares de ensino – IBMR, USS e UNIPLI). O mercado de trabalho do Biomédico vem crescendo e atraindo jovens para a profissão, tanto na área de prestação de serviços quanto na área de pesquisa científica e tecnológica, pela importância que a Biomedicina vem ganhando nestes últimos anos. O profissional atua em diversas atividades complementares de diagnóstico, incluindo as análises clínicas, análises ambientais, de alimentos, imagem, além de atuar na pesquisa e desenvolvimento de técnicas capazes de auxiliar no diagnóstico e na profilaxia dos males que nos atingem. 20 Vivemos um momento de grandes demandas científicas. O mundo moderno caminha em consonância com essa velocidade e a Biomedicina, como uma profissão multidisciplinar, sofre interferência direta desse processo. As descobertas científicas remodelaram e direcionaram os caminhos da humanidade. Os profissionais da área das ciências da saúde têm uma grande parcela de responsabilidade nesse processo. As descobertas de novos medicamentos e vacinas, manejo adequado e novas posturas relacionadas ao meio ambiente, melhoramento genético e resoluções de problemas como a fome, doenças infecciosas, epidemias e integração global, enfim questões universais que permitem a sobrevivência da humanidade, e que dependem da formação de novos profissionais da saúde que interfiram as novas gerações e as tornem competentes para lidar com as questões colocadas. O Curso de Biomedicina da UCB tem como missão contribuir para a formação de profissionais generalistas na área de saúde humana, críticos, reflexivos, investigativos, responsáveis e comprometidos com os aspectos social, educacional, econômico, ético e político do processo de saúde e doença, desenvolvendo e aplicando o conhecimento para o aprimoramento da sociedade em que vivem e das organizações em que atuam. Por isso pretende-se garantir que, por meio de uma concepção ampla, os profissionais da área formados pela UCB possam interferir profundamente em mudanças da sociedade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a cidadania. 21 4. OBJETIVOS 4.1. Objetivos Gerais O Curso de Biomedicina da UCB tem por objetivo formar profissionais biomédicos capazes de: - Desenvolver um raciocínio dedutivo e analítico crítico e um espírito observador para a solução de problemas que se apresentem durante a sua graduação e o exercício profissional; - Assimilar e se adaptar às mudanças tecnológicas e conceituais que ocorrerem no contexto local, regional e nacional; - Exercer suas atividades profissionais com conceitos éticos e morais bem definidos que o direcionem na sua atividade profissional para a melhoria da qualidade de vida da população; - Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo; - Assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos; - Realizar seus serviços seguindo os padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo; - Tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas; - Avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; - Manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral; - Trabalhar em equipe multiprofissional, estando aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade; 22 - Tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; - Compreender a necessidade de aprofundar a sua formação básica e profissional, não somente por meio de pós-graduação específica (Lato e Strictu sensu), onde possa apresentar sinais claros de competência na entrada, permanência e conclusão da mesma, em conseqüência de sua sólida formação acadêmica, mas, também, imbuído da necessidade de uma educação continuada. 4.2. Objetivos Específicos São objetivos específicos do Curso de Graduação em Biomedicina: ■ Promover a formação do comportamento ético, moral e a responsabilidade social necessários ao exercício profissional; ■ Estimular o exercício da cidadania, ressaltando a importância do biomédico no contexto social; ■ Conhecer e utilizar métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos científicos; ■ Possibilitar ao discente desenvolver o rigor do saber científico e intelectual, a concretização da aplicabilidade prática do conhecimento teorizado e uma sistemática de pesquisa operacional, buscando soluções para os impasses da saúde na sociedade, em todos os seus níveis de ação; 23 ■ Preparar o discente pata trabalhar em equipe multiprofissional, estando apto a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade; ■ Estabelecer estratégias acadêmicas que possibilitem ao discente vislumbrar os limites da atuação profissional e o desenvolvimento da capacitação empreendedora, em ambiência social heterogênea; ■ Orientar o acadêmico para que possa desenvolver procedimentos capazes de atingir os objetivos e aptidões exigidas, com autonomia e liderança esperados; ■ Preparar o aluno para assimilar e se adaptar às mudanças tecnológicas e conceituais que ocorrerem no contexto local, regional e nacional; ■ Estimular a tomada de decisões pelo acadêmico, visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas, a partir de avalições que permitam a adoção das condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; ■ Estimular o discente no sentido do desenvolvimento de atividades de extensão, divulgando a produção científica por ele elaborada, e de uma sistemática de pesquisa, durante a trajetória acadêmica. 24 5. PERFIL O curso de Biomedicina da UCB privilegia a formação do profissional e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Fundamenta-se esse perfil, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, na capacidade de tomar decisões, com base na investigação, análise e avaliação de problemas e necessidades individuais e coletivas, promovendo ações pautadas pelo rigor científico e intelectual e por princípios éticos rigorosos. É característica do aluno da UCB, além dos campos tradicionais da Biomedicina, a possibilidade de aprofundamentos na área da saúde, previstos na estrutura curricular pela via do conhecimento disciplinar, da vivência e participação nas atividades da UCB. 5.1. Egresso O Curso de Biomedicina da UCB iniciou seu funcionamento no primeiro semestre de 2008; dessa forma, ainda não possui sua primeira turma de egressos, mas, de acordo com a estrutura curricular apresentada no presente Projeto, o Curso pretende que seu egresso esteja capacitado ao exercício de atividades nas áreas de análises clínicas e hematológicas, citologia oncótica, análises moleculares, produção e análise de bioderivados, análises bromatológicas, análises ambientais e análise por imagem, sendo pautados em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo a sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. Os egressos do Curso de Biomedicina deverão deter as competências necessárias para o exercício das práticas e responsabilidades profissionais exigidas e deverão estar capacitados com competências e habilidades, específicas do Curso, conforme definição das Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como com aquelas compartilhadas com os demais profissionais da saúde. 25 O biomédico formado na UCB deverá ter como perfil uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, que o capacita a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. O egresso deverá deter visão ampla e global, respeitando os princípios éticos, bioéticos e culturais do indivíduo e da coletividade. 5.1.1. Competências e Habilidades O Curso de Biomedicina da UCB tem por objetivo dotar o futuro profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: ■ Atenção à saúde: profissionais aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, assegurando uma prática integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde através da prestação de serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética; ■ Tomada de decisões: profissionais aptos a tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas; ■ Comunicação: profissionais acessíveis e que mantenham a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral; ■ Liderança: profissionais aptos ao trabalho em equipe multiprofissional, assumindo posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade; 26 ■ Administração e gerenciamento: profissionais aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, como empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; ■ Educação permanente: profissionais capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, assumindo a responsabilidade e o compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais. Como competências e habilidades específicas do biomédico, o Curso da UCB tem por objetivo dotar o profissional de conhecimentos para: ■ Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; ■ Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o, valorizando-o e considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas; ■ Atuar multi-, inter- e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde, com base na convicção científica, de cidadania e de ética; ■ Reconhecer a saúde e as condições dignas de vida como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 27 ■ Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas; ■ Realizar, tecnicamente interpretar, por emitir análises laudos e pareceres clínico-laboratoriais, e responsabilizar-se incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, de biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança; ■ Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; ■ Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas; ■ Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos obtidos por biotecnologia; ■ Realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto; ■ Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia; ■ Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas; ■ Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; 28 ■ Atuar em clínicas de diagnóstico por imagem, tendo a função de preparar o paciente, elaborar o plano de irradiação, gerenciar banco de imagens, programar e operar equipamentos de Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Medicina Nuclear, Radioterapia, entres outros, além de poder ser o responsável pelo controle de qualidade e radioproteção (de acordo com as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA); ■ Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos; ■ Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto mundial; ■ Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas; ■ Exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade como um todo. Para que essas competências sejam amplamente trabalhadas, contamos com um rol de disciplinas abrangentes, que permitem que todas essas competências sejam trabalhadas durante os 4 anos de curso. No quadro a seguir, relacionamos as disciplinas que abrangem cada uma das competências: 29 Competência Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional Disciplinas que atendem esta competência Práticas Investigativas: atuação do profissional biomédico Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e Praticas Investigativa: atuação do profissional biomédico; comprometidos com o ser humano, respeitando-o, Saúde Coletiva e Meio Ambiente; Saúde ambiental valorizando-o e considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas Praticas Investigativas da Escola de Ciências da Saúde e do Atuar multi-, inter- e transdisciplinarmente com extrema Meio-Ambiente; Praticas Investigativas: Atuação do produtividade na promoção da saúde, com base na convicção Profissional Biomedico; Práticas Investigativas em científica, de cidadania e de ética Biomedicina I, Praticas Investigativas em Biomedicina II; Práticas Investigativas em Biomedicina III; Saúde ambiental. Reconhecer a saúde e as condições dignas de vida como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema Psicologia geral e da saúde; Saúde coletiva e meio ambiente; Saúde ambiental; Praticas investigativas da escola da saúde e do meio ambiente; Bases anatomofisiológicas do corpo humano I; Bases anatomofisiologica do corpo humano II; Embriologia. Competência Disciplinas que atendem esta competência Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e Saúde coletiva e meio ambiente; Práticas Investigativas: qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, atuação do profissional biomédico; Brasil: contextos e considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, atualidades; Fundamentos filosóficos do pensamento econômicas, ambientais e biológicas moderno Biologia celular e tecidual; Bioquímica; Bioquímica clínica I; Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e Bioquímica clinica II; Genética; Biologia molecular e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico- biotecnologia; Histologia de sistemas; Hematologia; laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, Hemocomponentes e hemoderivados; Patologia geral; citopatológicos e histoquímicos, de biologia molecular, bem Anatomia patológica e fisiopatologia; Boas práticas de como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade laboratório e biossegurança; Citologia clínica e oncótica; e normas de segurança Técnicas e procedimentos histopatológicos; Embriologia; Farmacologia. Metodologia do trabalho científico e profissional da escola da Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos saúde e do meio ambiente; Leitura e estratégias de interpretação de textos; Introdução a língua inglesa; Bioestatística; Trabalho de conclusão do curso de Biomedicina Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas Boas práticas de laboratório e biossegurança; Bioquímica clínica I; Bioquímica clínica II; Parasitologia clínica; Microbiologia clínica. 31 Competência Disciplinas que atendem esta competência Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e Imunologia clínica; Microbiologia clínica; Técnicas controle de qualidade de produtos obtidos por laboratoriais aplicadas a biotecnologia; Praticas biotecnologia Investigativas. Realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto Botânica aplicada a biomedicina; Microbiologia; Microbiologia clínica; Saúde ambiental; Parasitologia; Parasitologia clínica; Imunologia; Imunologia clínica; Bromatologia e toxicologia clínica Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de Hemocomponentes e hemoderivados; Hematologia exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia Boas práticas de laboratório e biossegurança; Exercer atenção individual e coletiva na área das análises Bromatologia e toxicologia clínica; Imunologia; Imunologia clínicas e toxicológicas clínica; Microbiologia; Microbiologia clínica; Parasitologia; Parasitologia clínica; Micologia; Virologia. Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas Gestão em serviços de biomedicina e controle de qualidade; Bromatologia e toxicologia clínica. 32 Competência Disciplinas que atendem esta competência Atuar em clínicas de diagnóstico por imagem, tendo a função de preparar o paciente, elaborar o plano de irradiação, gerenciar banco de imagens, programar e operar equipamentos de Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Medicina Nuclear, Biofísica; biofísica aplicada a biomedicina; diagnóstico por Radioterapia, entres outros, além de poder ser o imagem; exames radiológicos contrastados responsável pelo controle de qualidade e radioproteção (de acordo com as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA) Gestão em serviços de biomedicina e controle de Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos Assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto mundial qualidade; Técnicas laboratoriais aplicadas à biotecnologia; Boas práticas de laboratório e biossegurança; Bioinformática. Técnicas laboratoriais aplicadas à biotecnologia; Bioinformática; Estágio supervisionado em biomedicina I; Estágio supervisionado em biomedicina II 33 Competência Disciplinas que atendem esta competência Praticas Investigativas da Escola de Ciências da Saúde e do Meio-Ambiente; Praticas Investigativas: Atuação do Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas Profissional Biomedico; Práticas Investigativas em Biomedicina I, Praticas Investigativas em Biomedicina II; Práticas Investigativas em Biomedicina III; Estágio supervisionado em biomedicina I; Estágio supervisionado em biomedicina II Exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade como um todo Praticas Investigativas da Escola de Ciências da Saúde e do Meio-Ambiente; Praticas Investigativas: Atuação do Profissional Biomedico; Práticas Investigativas em Biomedicina I, Praticas Investigativas em Biomedicina II; Práticas Investigativas em Biomedicina III 34 5.2. Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares O Curso de Graduação em Biomedicina da UCB tem sua estrutura curricular totalmente fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso, abrangendo os elementos curriculares nelas previstos e em consonância com os objetivos gerais e específicos deste dispositivo para a formação do biomédico. Assim conformada, a estrutura curricular do Curso abrange 52 disciplinas, das quais quatro são oferecidas à distância e fazem parte do Núcleo Integrador (NI) e contemplam áreas gerais de conhecimento, tais como língua estrangeira e problemas sociais e econômicos do país, além de princípios éticos e filosóficos. As demais 48 disciplinas, oferecidas em regime presencial, encontram-se desdobradas em três núcleos, que são o Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG), no qual se encontram as disciplinas categorizadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais como Ciências Exatas, Biológicas e da Saúde, e Humanas e Sociais; Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE), que contempla os conteúdos de formação específica do biomédico; e Núcleo de Práticas Investigativas (NPI). Outros elementos que compõem a grade curricular do Curso de Biomedicina da UCB são: as Atividades Complementares, que totalizam 100 horas; uma disciplina optativa, de 30 horas; e Estágios Curriculares Supervisionados, que correspondem a 760 horas, ou 20% da carga horária total do Curso. Todos esses elementos conformam a propositura do Curso de Biomedicina, pautada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso. Quadro relacionando as disciplinas do PPC com as áreas e campos de conhecimentos determinados nas Diretrizes Curriculares do Curso CIÊNCIAS EXATAS Bioestatística Biofísica CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA CIÊNCIAS HUMANAS E SAÚDE SOCIAIS Embriologia Metodologia do Trabalho Científico Boas Práticas de Laboratório e e Profissional da ESMA Biossegurança Leitura e Estratégias de Bioquímica Clínica I e II Biologia Celular e Tecidual CIÊNCIAS DA BIOMEDICINA Interpretação de Textos Bioinformática Bioquímica Psicologia Geral e da Saúde Microbiologia Clínica Bases Anatomofisiológicas do Introdução a Língua Inglesa Imunologia Clínica Fundamentos Filosóficos do Parasitologia Clínica Corpo Humano I Práticas Investigativas da ESMA Pensamento Moderno Genética Brasil: Contextos e Atualidades Micologia Imunologia Gestão em Serviços de Virologia Biomedicina e Controle de Qualidade Bases Anatomofisiológicas do Anatomia Patológica e Corpo Humano II Fisiopatologia Histologia de Sistemas Citologia Clínica e Oncótica Microbiologia Técnicas e Procedimentos Histopatológicos CIÊNCIAS EXATAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E CIÊNCIAS HUMANAS E CIÊNCIAS DA DA SAÚDE SOCIAIS BIOMEDICINA Biologia Molecular e Biotecnologia Hematologia Saúde Coletiva e Meio Ambiente Hemocomponentes e Hemoderivados Parasitologia Biofísica Aplicada a Biomedicina Farmacologia Diagnóstico por Imagem Patologia Geral Exames Radiológicos Contrastados Técnicas Laboratoriais Aplicadas a Biotecnologia Saúde Ambiental Toxicologia Clínica e Ambiental Práticas Investigativas: Atuação Profissional do Biomédico Práticas Investigativas da Biomedicina I, II e III TCC de Biomedicina Estágio Supervisionado em Biomedicina I Estágio Supervisionado em Biomedicina II Botânica Aplicada a Biomedicina 37 6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Considerando como o ponto de partida as competências e habilidades estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Biomedicina, Resolução CES/CNE nº 2/2003, o fluxo curricular do curso de Biomedicina da UCB foi organizado em Eixos Temáticos, Núcleos de Organização de Ensino e Escolas. Em cumprimento às Diretrizes Curriculares, os eixos temáticos versam sobre os conteúdos essenciais para a formação do biomédico, considerando que os mesmos “devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional”. Entende-se por núcleos de organização de ensino, grupos de disciplinas de base conceitual afim, trabalhados com diferentes metodologias. Os núcleos estão estruturados sob a forma de grandes situações de ensino/aprendizagem que articulam as disciplinas, oficinas de trabalho, seminários e estudos de casos. Dessa forma, as disciplinas do curso de Biomedicina da UCB estão organizadas nos seguintes núcleos: Núcleo Integrador (NI), Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG), Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) e Núcleo de Práticas Investigativas (NPI), além do Projeto de Atualização em Língua Portuguesa. Mais adiante, neste projeto, poderão ser obtidas maiores informações sobre cada um desses núcleos de organização do conteúdo curricular. O agrupamento dos conteúdos, por área de conhecimento, resultou em uma estrutura de Escolas. As escolas foram criadas com o objetivo de articular e integrar os conteúdos, norteadas por eixos temáticos estruturantes, que estabelecem as relações entre os conteúdos, vertical e horizontalmente, nas matrizes curriculares. Elas têm como objetivo a formação do cidadão, com capacidade de liderança, censo crítico, olhar sistêmico das grandes áreas, fortalecendo a importância e a necessidade do trabalho em equipe e visão do todo. O currículo está, portanto, organizado em conjuntos de componentes curriculares, por período, que contemplam os conteúdos disciplinares básicos e específicos, práticas laboratoriais, atividades complementares, estágios e trabalho de conclusão de curso. Ao pretender formar um biomédico capaz de analisar, interpretar e atuar com alto padrão de qualidade, dentro dos princípios da ética e da bioética, em situações relacionadas à atenção à saúde, à administração e ao gerenciamento, em educação permanente e formação de novos profissionais da área biomédica, considera-se, nesta proposta de curso, que é imprescindível desenvolver uma organização curricular flexível que possibilite a construção do conhecimento pautada no “aprender a aprender”. Para que tal objetivo seja alcançado, ressalta-se o planejamento coletivo e participativo do ensino, da operacionalização dos processos avaliativos da aprendizagem e do curso como elementos da dinâmica curricular. A dinâmica curricular utiliza-se de metodologias de ensino-aprendizagem que se desenvolvem a partir de aulas teóricas, aulas práticas, e outras atividades acadêmicas com permanente acompanhamento de docentes. Os conteúdos gerais e específicos que integram a formação do Biomédico são ofertados de acordo com a legislação vigente ao longo de oito períodos. 39 6.1. Políticas Institucionais para o Curso Como expresso em seu Projeto de Desenvolvimentos Institucional (PDI), a UCB entende o ensino como alavanca para a constituição do ser pensante e independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno, do espírito crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da curiosidade pelo novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse pelo avanço tecnológico. Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas por meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com foco na construção da cidadania. As transformações sociais e o desenvolvimento cultural e científico-tecnológico acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do saber tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a capacidade de “aprender a aprender”, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes áreas do conhecimento, que envolve o desenvolvimento das capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais, bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las para selecionar, criticamente, as mais pertinentes. Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção/produção/ apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão 40 integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz, amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; e que promove a formação do profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana, preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica da UCB: ■ Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico, cultural e tecnológico; ■ Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional; ■ Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução dos problemas da sua profissão e da cidadania, referenciado por sólidos padrões éticos. O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar: 41 ■ Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática; ■ Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade; ■ Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional; ■ Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país, e de seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da inclusão social; ■ Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino/aprendizagem, de forma contínua; ■ Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o “aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação e, ainda, o “aprender a desaprender”, resultado dos crescentes avanços da ciência e da tecnologia; ■ Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em campos de prática com graus crescentes de complexidade; 42 ■ Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência científico-tecnológica e a relevância social; ■ Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino/ aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo; ■ Utilização apropriada de tecnologias diversificadas e expansão e consolidação de Cursos e/ou disciplinas na modalidade a Distância. 6.2. Estrutura Curricular O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e profissional, tomando como referência os contextos do estado do conhecimento científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Dessa forma, são consideradas como premissas básicas, para a organização curricular do Curso de Biomedicina, as concepções de natureza humana, ética e práticas distintas, para construção de um currículo que sustente as grandes correntes teóricas, inovações tecnológicas tanto quando as novas tendências da era do conhecimento, permitindo ao futuro profissional o conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do saber e proporcionando a organização de instrumentos eficientes para o exercício de uma prática ética, seja qual for a abordagem escolhida no campo de atuação. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Biomedicina, Resolução CES/CNE nº 2/2003, os conteúdos curriculares 43 relacionam-se aos conjuntos de conhecimentos das áreas das Ciências Exatas, Biológicas e da Saúde, Humanas e Sociais e Ciências da Biomedicina, e metodologicamente se articulam na perspectiva da interdisciplinaridade, da relação teoria prática e na integração do ensino-pesquisa e extensão. As disciplinas do fluxo curricular do Curso de Biomedicina estão organizadas em Núcleos, conforme o disposto a seguir: ■ Núcleo Integrador (NI) ■ Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) ■ Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) ■ Núcleo de Práticas Investigativas (NPI) Tais núcleos de disciplinas estão expressos na estrutura do Curso e enfatizam, além da organização dos conceitos do conhecimento disciplinar, o ensino de processos universais, das habilidades intuitivas e imaginativas necessárias aos processos inventivos. A implementação de uma educação interdisciplinar na Biomedicina propicia a integração curricular, os exercícios transdisciplinares do aprendizado disciplinar, a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, determinando a construção do perfil acadêmico e profissional, formando profissionais capazes de atuar com qualidade, eficácia e resolutividade no mundo do trabalho. Além disso, a organização curricular contempla a produção do conhecimento por meio de práticas investigativas (atitude científica), do reconhecimento do perfil profissional, das formas de organização social, suas transformações e expressões e do compromisso com a realidade sócio-econômica, política, ecológica e cultural do País. 44 Essas metodologias, associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria, levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na qual a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a cultura e interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do conhecimento, inserção social e regional, entre outros. Entendemos como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno, desde o início do Curso, com as condições de prática profissional e com as diferentes culturas presentes na realidade local e regional. Considerando essas perspectivas, os três primeiros semestres concentram disciplinas de formação básica e multidisciplinar na área de saúde humana e meio ambiente, representadas pelo grupo de disciplinas que compõem o Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) da Escola de Saúde e Meio Ambiente, da qual o Curso de Biomedicina faz parte, junto com os Cursos de Enfermagem, Nutrição, Medicina Veterinária, Educação Física, Ciências Biológicas e Fisioterapia. Além disso, desde o período inicial, através do Núcleo de Práticas Investigativas (NPI), o graduando tem a possibilidade/oportunidade de se inserir no campo da prática, sempre considerando o embasamento teórico construído até aquele momento. Por meio da relação entre teoria e prática, as Práticas Investigativas oferecem aos estudantes o substrato para a integração (transversal e horizontal) de conteúdos de diferentes disciplinas de graduação, constituindo-se, essencialmente, de uma prática interdisciplinar. Desde os períodos iniciais – porém, com maior intensidade a partir do quarto período –, o estudante de Biomedicina tem a inserção de disciplinas específicas da sua formação profissional, constituindo o Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE). Assim, obedecendo às diretrizes curriculares de formação 45 biomédica generalista propostas para o Curso e considerando a necessidade de formar um profissional que possa atuar em campos de atividades emergentes na área da saúde, o graduando de Biomedicina da UCB tem a oportunidade de voltarse para as atividades da área de análises biomédicas, incluindo as análises clínicas, a biologia molecular e o diagnóstico por imagem. O Estágio Supervisionado é realizado durante o sétimo (380 horas) e oitavo (380 horas) períodos, totalizando 760 horas de estágio. Neste momento, o aluno deverá optar pela habilitação na qual pretende atuar profissionalmente. Para concretizar esse projeto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no seu desenvolvimento acadêmico, por meio de uma formação de inspiração ética e crítica, objetivando formar alunos como sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento social e na melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como profissionais que atendam às demandas do setor produtivo. Com a finalidade de garantir tal articulação, o Curso de Biomedicina promove, anualmente, a Jornada de Biomedicina, evento constituído por palestras, mesas redondas, debates, mini-cursos, apresentação de trabalhos científicos e ações sociais. As jornadas científicas, os projetos sociais e a pesquisa, desenvolvidos pelo aluno desde o início do Curso, propiciam integração escola-comunidade, garantindo o desenvolvimento de visão holística e humanitária no tratamento dos problemas de Saúde Pública. Além disso, a realização de exames para a comunidade permite ao aluno atuar em atividades de diagnóstico, ensino e pesquisa. 46 6.2.1. Princípios Pedagógicos Este Projeto adota o conceito de currículo como um conjunto de atividades acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a integralização do Curso e o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que: ■ definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como base a flexibilidade, a diversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da prática profissional; ■ integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local e regional, tendo em vista as condições da sociedade contemporânea; ■ ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso; ■ definam e proporcionem condições e situações para a formação de competências e desenvolvimento de habilidades e de atitudes; ■ possibilitem o aproveitamento de atividades acadêmicas diversas para fins de integralização curricular; ■ articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento, através das Escolas. Para construí-lo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte intencional, que sempre terá, explícita ou não, uma lógica justificante. Essa seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas importantes têm por referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento científico e da 47 realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que percorrem os espaços culturais. Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus Cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que direciona, portanto, o Curso de Biomedicina proposto, definindo-se como suas vertentes estruturantes: ■ Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da investigação, como processo de formação para que se possam compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades. ■ Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos olhares, criando-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do conhecimento. ■ Formação profissional para a cidadania: As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e educacionais. ■ Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte 48 do estudante é fundamental para que construa sua autonomia intelectual e profissional. ■ Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade devem ser pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo. 6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) O Projeto Mão na Massa alicerça metodologicamente a Reforma Curricular iniciada em março de 2007 na Universidade Castelo Branco. Constituiu-se pela necessidade de se planejar e reestruturar os currículos dos cursos de graduação, proporcionando maior a integração entre eles, bem como revisar e atualizar seus conteúdos, realinhando seus programas, adequando-os às novas demandas legais do Ministério da Educação (MEC) e propondo melhoria na qualidade do processo de ensino/aprendizagem. O Projeto Mão na Massa tem como objetivo principal formar profissionais que dominam diversos tipos de tecnologias, capazes de lidar com a subjetividade, complexidade e diversidade moral, social e cultural das pessoas. Profissionais atuantes, éticos e contextualizados à realidade em que vivemos, conforme o estabelecido no Plano Nacional de Educação, Lei 10.172, de janeiro de 2001, que define nos objetivos e metas: “... 11. Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos pelas diferentes instituições de ensino superior, de forma a melhor atender às necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades das regiões nas quais se inserem...”. 49 Corroborando com o que sugere a UNESCO (BRASIL, 1999) sobre os pilares da educação para o século XXI – “aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conhecer e aprender a conviver” – e norteado pelos conceitos da aprendizagem significativa (NOVAK E GOWIN, 1996), o projeto visa, através da diversificação das metodologias de ensino/aprendizagem, o contato do aluno, desde o início do curso, com a prática profissional, de forma gradual e contínua, confrontando a realidade com sua teorização. Na aprendizagem significativa, educador e estudante têm papéis diferentes dos tradicionais. O professor não é mais a fonte principal da informação (conteúdos), mas o facilitador do processo ensino/aprendizagem, e deve estimular o aluno a ter postura ativa, crítica e reflexiva durante o processo de construção do conhecimento. Necessariamente, os conteúdos trabalhados devem ter potencial significativo (funcionalidade e relevância para a prática profissional) e, também, responder a uma significação psicológica, de modo a valorizar elementos pertinentes e relacionáveis dentro da estrutura cognitiva do estudante (conhecimentos prévios). Para que a aprendizagem seja significativa, há de se trabalhar com uma pedagogia diferenciada, que considere cada aprendiz com seus potenciais e dificuldades e que esteja voltada à construção de sentidos, abrindo, assim, caminhos para a transformação e não para a reprodução acrítica da realidade social (BRASIL, 2003). Logo, as matrizes curriculares dos cursos da UCB foram planejadas de forma a propiciar o alcance destas metas, através da criação de Escolas e da inserção transversal em seus currículos de um grupo de disciplinas denominadas Práticas Investigativas (PI), baseadas nas Metodologias Ativas de Aprendizagem. Estas disciplinas devem dialogar com as demais disciplinas dos cursos, horizontal e verticalmente, e se articular intra e inter Escolas. 50 ■ Bases Estabelecemos uma série de variáveis que são importantes no direcionamento e orientação das Coordenações de Curso na estruturação do trabalho: ■ Criação das Escolas como articuladora e integradora de conteúdos; ■ Definição de Eixos Temáticos, por Escolas e por Curso(s); ■ Manutenção do Núcleo Integrador – NI, com revisão de suas disciplinas e de seus conteúdos; ■ A elaboração de um Eixo Temático transversal dos currículos, baseado nas Metodologias Ativas de Aprendizado; ■ Criação dos currículos de forma a promover o diálogo do Eixo Temático em questão com as demais disciplinas do Curso, baseadas em Metodologias Tradicionais de Aprendizagem. ■ Escolas Com o propósito de integrar conhecimentos e desenvolver a interdisciplinaridade, as Escolas foram criadas como articuladoras dos Eixos Temáticos de seus Cursos e, portanto, das disciplinas. Visa a formação do cidadão com visão integral, com capacidade de liderança, censo crítico, olhar sistêmico das grandes áreas, fortalecendo a importância e a necessidade do trabalho em equipe. Nas Escolas, os currículos serão formados por Disciplinas de Formação Profissional Geral – NFPG. 51 Organização das Escolas da Universidade Castelo Branco Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Medicina Veterinária, Educação Física, Ciências Biológicas e Biomedicina Escola Superior de Gestão e Tecnologia Administração, Ciências Contábeis, Sistema de Informação, Cursos Superiores de Tecnologia Escola de Formação de Professores Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia, Ciências Biológicas, Educação Física Escola de Ciências Sociais Aplicadas Direito, Comunicação Social, Serviço Social ■ Eixos Temáticos (Escola / Curso) Os currículos são permeados por disciplinas, atreladas em Eixos Temáticos estruturantes, por Escolas e por Curso. Os conteúdos sugeridos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e pelas características dos mercados de trabalho são utilizados na definição dos Eixos e no elenco de disciplinas e/ou módulos de ensino, bem como a moldagem das Práticas Investigativas. ■ Práticas Investigativas (PI) Se traduz como o eixo principal do aprendizado teórico-prático do currículo das Escolas, cuja filosofia pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê-lo para transformá-lo. 52 As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade máxima de 60 alunos/ turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por grupos de no máximo 6 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente, até sua integralização. Inicialmente, focaliza-se a formação geral do aluno, articulando os saberes concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas assumem um caráter mais específico em relação às habilidades e competências pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que queremos formar. Entende-se, ainda, que existirão temáticas que serão norteadas pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprendizagem de forma contextualizada com a UCB, conforme esquema abaixo: Nas Metodologias Ativas, o aluno/educando é entendido como uma pessoa que tem uma bagagem cognitivo-afetiva importante, além de uma cultura subjacente que o identifica com uma realidade contextualizada, sendo um importante aspecto 53 quando se trata de um país continental como o Brasil. Aproveitando-se dessas características, essas metodologias geram um aluno ativo, observativo, que formula perguntas, expressa percepções e opiniões, desenvolve suas habilidades de analisar, avaliar, compreender e extrapolar para os demais membros do grupo. Ao nível social, valorizam a cooperação na busca de solução para problemas comuns, e descobrem tecnologias viáveis e culturalmente compatíveis com a realidade, além de romper com a dicotomia entre ciclo básico e profissional dos currículos dos Cursos. O papel do professor/educador é de apontar caminhos que o aluno pode seguir para sua formação, agindo na postura de facilitador, problematizando as situações vividas no cotidiano e espaços de formação. A Universidade, nessa metodologia, não se encerra em seu espaço físico, havendo diversificação das possibilidades de cenários educacionais, bem como de seus atores. Esses pressupostos vão de encontro às concepções em que o professor é considerado detentor do conhecimento, transmite-o ao aluno diretamente, numa relação vertical, em que o único espaço pedagógico seria a escola. Embora não constitua a única prática pedagógica prevista nos Cursos da UCB, as Metodologias Ativas predominam para o aprendizado de conteúdos cognitivos e integração de disciplinas. Nesse sentido, compreende-se que esse enfoque envolve: ■ reconhecimento da atividade e interatividade do homem em seus processos de conhecer, explicar e intervir no mundo; ■ construção de propostas de formação e atuação que tomem a prática como objeto de reflexão e produção de conhecimento; 54 ■ apropriação de referenciais teórico-metodológicos numa dimensão reflexiva, que tem no questionamento e na busca sistemática de respostas pilares fundamentais; ■ reconhecimento da perspectiva interdisciplinar como pressuposto nuclear, demandando atitudes que construam abertura para novas parcerias e posturas de questionamento e intervenção na realidade (BORDENAVE, 1982). ■ Problematização e Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) Segundo Berbel (1998), as propostas aqui consideradas trabalham intencionalmente com problemas para o desenvolvimento dos processos de ensinar e aprender. A Pedagogia da Problematização busca o aumento da capacidade do educando para detectar os problemas reais e buscar-lhes soluções originais e criativas. A experiência valorizada é a observação grupal da própria realidade, o diálogo e a participação na ação transformadora das condições de vida. Portanto, o processo ensino/aprendizagem é dividido em 5 pontos, tendo como referência o Método do Arco, no qual: 1) A observação da realidade permite que os alunos expressem suas percepções, fazendo assim uma primeira leitura; 2) A identificação dos pontos-chaves do problema estimula os alunos a selecionarem as informações mais pertinentes e contextualizadas com a realidade; 3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado. Aqui os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do problema em seus princípios teóricos; 4) Estabelecimento de hipóteses de solução que subsidiarão o último ponto, que é a proposta de aplicação a realidade; 55 5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel (1996), a prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta de seus estudos, visando transformá-lo em algum grau. Com todo o processo, tem-se como objetivo a mobilização do potencial social, político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão. A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) representa a adoção de unidades longitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente (facilitador), procurando integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de situações-problemas ou casos clínicos. Deve-se garantir que o aluno estude situações suficientes para se capacitar a procurar o conhecimento por si mesmo quando se deparar com uma situação problema. Este elenco constitui os temas de estudo e deve ser analisado situação por situação para que se determine que conhecimentos o aluno construirá para cada uma delas. Cada tema será 56 transformado em um problema para ser discutido em grupo, quando se tratar de um tema que diga respeito à esfera cognitiva. O ABP é constituído por seis passos: 1) Leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos desconhecidos; 2) Identificação dos problemas propostos pelo enunciado; 3) Formulação de hipóteses explicativas para os problemas identificados no passo anterior (os alunos se utilizam nesta fase dos conhecimentos de que dispõem sobre o assunto); 4) Formulação dos objetivos de aprendizado (trata-se da identificação do que o aluno deverá estudar para aprofundar os conhecimentos incompletos formulados nas hipóteses explicativas); 5) Estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado; 6) Retorno ao grupo para rediscussão do problema frente aos novos conhecimentos adquiridos na fase de estudo anterior. 57 Espiral construtivista do processo de ensino-aprendizagem a partir da exploração de uma situação-problema Deste modo, é possível entender que a ABP lança mão do conhecimento já elaborado para aprender a pensar e raciocinar sobre ele e com ele formular soluções para os problemas de estudo. A Metodologia da Problematização é um desafio para a construção de novos conhecimentos, pela aproximação da realidade em que o tema em estudo é vivido por diferentes atores sociais. ■ Estudos de Caso Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta de dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto em si (YIN, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos alunos em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do processo de ensino-aprendizagem para a construção ativa do 58 conhecimento pelo aluno, e integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação para o mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também contribuem com a formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do processo de aprendizado a transformação da realidade, adequando o processo de ensino/aprendizagem à teleologia do ser da consciência. ■ Capacitação Docente As Metodologias Ativas não requerem grandes alterações materiais ou físicas no ambiente educacional. As mudanças são mais na programação da disciplina. Requer, sim, alterações nas relações estabelecidas entre professores e estudantes para o tratamento reflexivo e crítico dos temas e na flexibilidade de local de estudo e aprendizagem, já que a realidade social é o ponto de partida e de chegada dos estudos pelo grupo de alunos. Observada de diferentes ângulos, a realidade manifesta-se para alunos e professores com suas características e contradições, nos fatos concretos e daí são extraídos os problemas. A realidade é problematizada pelos alunos. Não há restrições quanto aos aspectos incluídos na formulação dos problemas, já que são extraídos da realidade social, dinâmica e complexa (BERBEL, 1996). O maior desafio da UCB é o de desconstruir hábitos profundamente enraizados, construir saberes por meio de práticas investigativas sobre os contextos em que estão inseridos, suas práticas docentes e os possíveis impactos gerados no cotidiano profissional dos egressos. Como medida de suporte à metodologia, já estão em funcionamento diversos espaços de interação, tais como palestras, oficinas e cursos de especialização e qualificação dos coordenadores de curso, professores e demais atores envolvidos direta ou indiretamente; reuniões discentes ao início e término de cada semestre, 59 reunião com representantes de turma, reunião de colegiado de curso, apoio psicopedagógico para estudantes e professores, entre outras estratégias de gestão democrática que aproximam alunos, professores e coordenador em torno da superação de problemas e constante aperfeiçoamento do curso. ■ Processos de avaliação discente nas PIs Os processos avaliativos individuais incluem provas escritas e práticas, entrevistas individuais com professores, análise do portfólio do estudante, auto e heteroavaliação dos estudantes, relatórios, cumprimento do contrato de convivência e aprendizagem aprovados democraticamente pelos estudantes. Há uma tendência claramente registrada na literatura de que o portfólio assuma espaço singular e eficaz, seja pela expressão do aluno sobre o seu processo de aprendizagem (suas impressões, leituras, achados e olhar auto-avaliativo) ou por ter representado momentos de diálogo entre docentes e discentes, em contínuos movimentos de discussão e análise. As autoavaliações, realizadas nos encontros presenciais em sala, objetivam repensar o desenvolvimento dos alunos, a participação individual no processo da aprendizagem, da responsabilização com a própria formação mais integral, interdisciplinar e, sobretudo, mais humana e resolutiva, e o envolvimento dos professores e os rumos do Curso. As dificuldades têm sido entendidas como uma reação natural a um modelo ativo de aprendizagem, quando suas histórias de vida foram centradas em modelos passivos e repetidores de aprendizagem (BERBEL, 1998). ■ Produtos finais desenvolvidos pelos alunos Os produtos são apresentados pelos alunos sob a forma de projetos de pesquisa e de extensão individuais e grupais, fichamentos, sínteses, análises críticas, portfólio, levantamento de bibliografias, papers Técnico-Científicos, além do Trabalho de Conclusão de Curso, buscando mapear os níveis de apropriação e 60 elaboração de conhecimentos num permanente exercício de monitoramento do processo de aprendizagem. Estes produtos são apresentados em eventos específicos por Escola e previstos no calendário Institucional da UCB. Há o estímulo por parte dos Cursos, obedecendo às Políticas estabelecidas no PDI da UCB, à publicação dos trabalhos produzidos e à execução de projetos extensionistas que objetivem a promoção da transformação da realidade. Na Biomedicina, a primeira Prática Investigativa, denominada de Práticas Investigativas na Escola de Saúde e Meio Ambiente I, é oferecida no segundo período do curso, sendo vivenciada pelos alunos da Escola de Saúde e Meio Ambiente, independente do Curso em que estejam matriculados. As demais, Práticas Investigativas: Atuação do Profissional Biomédico e Práticas Investigativas na Biomedicina (I a III), são específicas do Curso. O Curso de Biomedicina elegeu, inicialmente, como tema central para as discussões e vivências das Práticas Investigativas a Saúde Pública, que servirá de eixo temático para articulação e integração de conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro do Curso e entre os cursos da Escola de Saúde e Meio Ambiente. A princípio, estamos concentrando as Práticas Investigativas em torno de apenas um eixo temático, pois o curso encontra-se em processo de implantação e o grupo está em formação. Posteriormente, com a formação da primeira turma e como uma ação de avaliação contínua e permanente, serão propostos outros eixos temáticos, versando sobre temas da atualidade e pertinentes com o nosso contexto. 61 As Práticas Investigativas permitem aos alunos, desde os primeiros períodos, adquirirem vivência profissional, por meio de diferentes atividades, das mais simples às mais complexas, sob a mediação de um professor tutor, desenvolvendo as competências necessárias para formação discente. 6.2.3. Núcleo Integrador O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação geral que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno o acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua inserção como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal integração deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para um mundo tecnológico, globalizado e com cada vez mais facilidades comunicacionais e de acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no mundo físico, social e do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos, cooperativos, capazes de pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do planeta e, acima de tudo, conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado contínuo. Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais para quaisquer profissionais com formação superior. Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e 62 do trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente. No curso de Biomedicina o Núcleo Integrador é constituído por quatro disciplinas, listadas a seguir: ■ Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos ■ Introdução à Língua Inglesa ■ Fundamentos ■ Brasil: Filosóficos do Pensamento Moderno Contextos e Atualidades 6.2.4. Estágio Curricular O Estágio Supervisionado dos Cursos de Graduação é caracterizado por um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, proporcionando a integração entre teoria e prática, mediante a participação em situações reais da vida e de seu meio, sob a responsabilidade e orientação do coordenador de estágio do Curso. As atividades de estágio obedecem a normas específicas fixadas pelo Colegiado do Curso, tendo em vista a política, os princípios e as diretrizes gerais estabelecidas para toda a Universidade pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente (Resolução CEPE nº 034/2006 - Anexo IV). No curso de Biomedicina da UCB, o estágio pode tomar a forma de curricular obrigatório e não obrigatório, observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais. 63 A primeira modalidade ocorre, via de regra, nos dois últimos períodos do Curso. Constituindo um componente curricular obrigatório para a integralização curricular, o estágio é acompanhado pelo supervisor local na unidade concedente de estágio e por professor supervisor da Universidade, utilizando-se do plano de estágio elaborado previamente entre as partes: aluno, universidade e unidade concedente. A segunda modalidade de estágio poderá ocorrer desde o primeiro período do curso, não sendo considerada como carga horária para o estágio obrigatório, mas igualmente supervisionada por professores em conformidade com a sua área de atuação. A carga horária do estágio não obrigatório poderá ser computada para a integralização das Atividades Complementares, conforme determinação do Colegiado de Curso. O graduando de Biomedicina deverá realizar o estágio supervisionado na área do conhecimento na qual pretende habilitar-se junto ao Conselho Regional de Biomedicina e, portanto, exercer sua profissão legalmente. LOCAIS DE ESTÁGIO DOS ALUNOS DO CURSO DE BIOMEDICINA CDPI - Clínica Diagnóstica por Imagens LTDA Centro Biomédico Terra Pereira LTDA Diagnotest Lab. Análises Clínicas LTDA Comando da Aeronáutica Hospital de Aeronática dos Afonsos, Subdivisão de Ensino e Pesquisa Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas Laboratório de Bioquímica Clínica - CCS Bloco A sala 35 Diagnotest Laboratório de Análises Clínicas LTDA IMED (Centro Médico e Diagnóstico) Imagens Médicas Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense Instituto IPEC - Fiocruz de Pesquisas Clínica Evandro Chagas 64 Laboratório de Biologia Estrutural Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz Laboratório de Comunicação Celular Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz Laboratório de Genética Molecular Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz Laboratório de Hantaviroses Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz Laboratório de Pesquisas Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz de Microorganismos e Rickettsioses em Leishmanioses Laboratório Laborlife Análises Clínicas LTDA Labs D'or (laboratório e imagem) Ministério de Defesa, Comando da Hospital Central da Aeronáutica, Divisão de Ensino e Pesquisa Aeronáutica SEMEG - Rede Rio de Medicina Sergio Franco Medicina Diagnóstica Top Lab - Lab. de Análises Clínicas São Sebastião 6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) são uma exigência curricular na formação acadêmica e profissional dos alunos, capacitando o estudante no uso da metodologia científica ou de trabalhos profissionais com base em uma temática adequada aos conhecimentos adquiridos durante seu processo acadêmico. O TCC deve ser desenvolvido conforme as normas estabelecidas na Resolução CEPE nº 049/2006 (Anexo V). As linhas de pesquisa, determinadas pelo Colegiado do Curso de Biomedicina, devem orientar as temáticas desenvolvidas nos trabalhos, dentro das 65 especificidades do Curso, definidas no presente Projeto Pedagógico e de acordo com o Projeto Pedagógico Institucional da UCB. Inicialmente, no Curso de Biomedicina, os Trabalhos de Conclusão de Curso versarão sobre temas incluídos em duas linhas de pesquisa: ■ Biossegurança: linha de pesquisa com visão bastante ampla e que se articula com os demais cursos de graduação, bem como com os cursos de ensino médio do Colégio de Aplicação, Clínica Escola Castelo Branco e laboratórios de ensino e pesquisa da UCB. Tem como objetivos levantar as questões relacionadas à contenção de riscos no âmbito das atividades laboratoriais, assistenciais e de serviços, visando o planejamento e a racionalização dessas atividades com o objetivo último de otimizar os processos científicos e/ou profissionais, observando a execução dos fatores de segurança do pesquisador e/ou profissional, de seu objeto de investigação e do ambiente. ■ Biomedicina Diagnóstica Investigativa: essa linha de pesquisa tem o objetivo de aprimorar o conhecimento técnico-científico, estabelecendo uma visão global sobre as diferentes metodologias de diagnóstico e suas correlações com a clínica, acompanhando a constante evolução tecnológica no diagnóstico. Através das Práticas Investigativas, que articulam temas relacionados às linhas de pesquisa descritas acima, os alunos são estimulados a participar dos programas de iniciação científica desde os períodos iniciais do Curso. Este mecanismo facilita a integração com diversas áreas do conhecimento, proporcionando, assim, a elaboração do seu Trabalho de Conclusão de Curso. 66 6.2.6. Estudo Orientado Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula, a Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico. O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas – tais como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o aluno em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, auto-organização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB parte do pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção, reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão sobre a mesma. Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de um dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com autonomia. Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento. As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo professor, que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar horas semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno, conforme mostra o quadro abaixo: 67 Composição da carga horária do EO segundo carga horária da disciplina CH – EO Disciplina Manhã Noite 30 h 4h 4h 60 h 10 h 20 h 75 h 9h 22 h 90 h 7h 24 h 120 h 20 h 40 h As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada disciplina. Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de desenvolvimento psicológico. A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas da sociedade do conhecimento. O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento, além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de estudo. 68 6.2.7. Atividades Complementares Seguindo as indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação, que visam propiciar o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo aluno em estudos e/ou atividades desenvolvidos a partir dos princípios que regem a relação teoria-prática, ensino-pesquisa-extensão e conteúdo-forma, de forma independente e complementar às disciplinas teórico-metodológicas que constituem o currículo de formação, a Universidade Castelo Branco incorporou à sua estrutura curricular as Atividades Complementares. Trata-se de componente curricular que possibilita o reconhecimento de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo práticas de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade e aquelas que se desenvolvem nas relações com o mundo do trabalho. São atividades que enriquecem e implementam o perfil do graduando, garantem a flexibilização dos estudos e, combinadas às demais atividades propostas e aos conteúdos curriculares indispensáveis, permitem ao aluno estabelecer correlações teórico-práticas com os conteúdos ministrados, de modo a garantir uma consolidação em sua formação profissional e acadêmico-científica. Além de consolidar seu aprendizado prático, as Atividades Complementares têm como objetivo estreitar a relação do aluno com o corpo docente, trazendo benefício a ambos e incentivando a realização periódica de eventos técnicocientíficos visando à complementação e atualização permanente dos estudos realizados. Entende-se que o aluno deva se envolver em atividades que vão além das previstas na organização curricular, desenvolvidas em sala de aula e/ou em 69 espaços científicos e pedagógicos. Em tais atividades, os estudantes elaboram uma outra vivência na área da Biomedicina e descobrem outras realidades que não estão no dia a dia acadêmico. Por meio das Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas pelo Colegiado do Curso de Biomedicina, de acordo com seus interesses e vocações, e seu ritmo de desenvolvimento no curso, dentro da própria IES, ou fora dela. Os alunos de Biomedicina devem cumprir, no mínimo, 100 horas de Atividades Complementares, computadas ao longo do Curso, tal como estabelecido nas Diretrizes Curriculares. Fica a cargo da Coordenação do Curso, em conjunto com o corpo docente, analisar e referendar os comprovantes de participação apresentados pelos alunos no último semestre letivo. Vale ressaltar que é divulgada a necessidade do cumprimento dessas atividades, em todos os semestres, aproveitando as semanas de integração discentes no início de cada semestre letivo. Consideram-se Atividades Complementares aquelas caracterizadas detalhadamente na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre o tema (Anexo VI). Segue abaixo quadro, aprovado pelo Colegiado do Curso, contendo as atividades complementares com suas respectivas cargas horárias. 70 Atividades Complementares da Biomedicina ÁREA ATIVIDADES CARGA HORÁRIA Monitoria 40 h/semestre Oficina de leitura Integral Ministrar palestra ou minicurso Integral Representante de turma 10 h/semestre Vice-representante de turma 5 h/semestre Participação em eventos científicos 8 h/dia 2. Apresentação de trabalhos em evento científico 20 h Pesquisa Publicação de artigos científicos 30 h Estágio extra-curricular 10% da CH Cursos presenciais 10% da CH Palestras Integral Visitas técnicas Integral 3. Participação em ação social Integral Extensão Cursos online 5% da CH Minicurso Integral Comissão organizadora de eventos 30 h 1. Ensino científicos/sociais 71 6.2.8. Monitoria Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que põe no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de programa. Especialmente para os alunos de graduações que não possuem programas de licenciatura, a Monitoria constitui uma experiência fundamental para o ganho de experiência com a docência. A Monitoria é considerada o primeiro degrau da carreira docente e tem como objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo discente com o corpo docente, nas atividades de ensino. O monitor acompanha continuamente o professor e os alunos, fato que é muito relevante para as disciplinas. Os monitores participam das aulas fazendo comentários, acrescentando observações, fazendo parte da disciplina através dos debates e dúvidas colocadas por todos. O acompanhamento direto dos alunos, especificamente nos grupos de estudos realizados, demanda dedicação às necessidades dos estudantes. Os monitores fazem pequenas participações em aula, sendo avaliados pelo docente orientador para que possam alcançar um aprimoramento de suas habilidades para o ensino. Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga/horária regular de disciplina curricular. Existem atualmente 10 vagas de monitores para o Curso de Graduação em Biomedicina da UCB. 72 6.2.9. Conteúdo Curricular O Curso de Biomedicina apresenta uma Estrutura Curricular com carga horária de 3.500 horas, distribuídas em 1.350 horas de disciplinas básicas e 1.320 horas de disciplinas profissionalizantes, 100 horas de Atividades Complementares e 760 horas de estágio curricular obrigatório e 30 horas de optativa. Os conteúdos essenciais do Curso de Biomedicina estão organizados de forma a permitir a proporcionalidade adequada na integração teórico-prática de suas unidades de estudo e contemplar vivências práticas de forma gradual e crescente, até a sua integralização. O diálogo de todas as unidades de estudo está presente no escopo do currículo, demandando a participação mais ativa, crítica e reflexiva dos alunos. Construído numa perspectiva inovadora, tem como núcleo central as Práticas Investigativas e é alicerçado pelos Eixos Temáticos, havendo coerência entre a sua organização, metodologias previstas, os objetivos do Curso e o perfil do egresso pretendido. As atividades práticas previstas ocorrem nos diversos níveis de atenção a saúde, tanto individual quanto coletivo. Os princípios da construção deste currículo se baseiam no desenvolvimento das competências e Habilidades do Profissional de Biomedicina e na aquisição de saberes essenciais para sua formação, atendendo também as necessidades do contexto regional em que se insere, contemplando: ■ Núcleo Integrador (NI) – constituído por disciplinas de formação geral, que compõem a base para a construção da cidadania. Tem o objetivo de proporcionar uma visão integrada dos temas que são determinantes para a vida na sociedade contemporânea e ainda oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e assuntos da atualidade. ■ Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) – abrangendo o conjunto de disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola de 73 Saúde e Meio Ambiente, da qual faz parte o curso de Biomedicina, juntamente com os cursos de Biologia, Fisioterapia, Educação Física, Nutrição e Enfermagem; ■ Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) – constituído pelas disciplinas que asseguram a formação específica em Biomedicina e determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e competências necessárias ao exercício profissional; ■ Núcleo de Práticas Investigativas (NPI) – se traduz como o eixo principal do aprendizado teórico-prático do currículo das Escolas, cuja filosofia pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteado pelos princípios das Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê-lo para transformá-lo; ■ Disciplinas optativas – são aquelas consideradas como relevantes para a especialização do aluno em algum aspecto de sua formação profissional ou acadêmica. O Curso oferece entre 3 (três) e 10 (dez) disciplinas da Escola da qual faz parte, sendo que a disciplina LIBRAS deve constar obrigatoriamente desta lista. O aluno deve escolher uma dentre as disciplinas oferecidas. O ementário e bibliografia atuais do Curso encontram-se no Anexo II. 74 o o 1 Período CH Disciplina 2 Período CH Disciplina 30 Embriologia 30 60 Biologia Celular e Tecidual 60 Bioquímica 60 Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente Boas Práticas de Laboratório e Biosseguranç a 60 30 Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos Botânica Aplicada a Biomedicina 90 Bases Anatomo fisiológicas do Corpo Humano I 30 Psicologia Geral e da Saúde 60 Práticas Investigativas da Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente 30 Biofísica 60 Genética 30 Introdução a Língua Inglesa Estrutura Curricular do Curso de Biomedicina o o o o 3 Período 4 Período 5 Período 6 Período CH Disciplina CH Disciplina CH Disciplina C Disciplina H 60 Imunologia 60 Biologia 30 Biofísica 60 Diagnóstico por Molecular e Aplicada a Imagem Biotecnologia Biomedicina 90 Bases 60 Bioquímica 60 Bioquímica 60 Anatomia Anatomo Clínica I Clínica II Patológica e fisiológicas Fisiopatologia do Corpo Humano II 60 Histologia de 60 Microbiologia 60 Saúde 60 Farmacologia Sistemas Clínica Ambiental 60 Práticas Investigativas : Atuação Profissional do Biomédico 60 Imunologia Clínica 60 Microbiologia 60 Saúde Coletiva e Meio Ambiente 30 Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno o 7 Período CH Disciplina o CH 60 Citologia Clínica 60 e Oncótica 60 Técnicas e 60 Procedimentos Histo patológicos 8 Período Disciplina Exames Radiológicos Contrastados Técnicas Laboratoriais Aplicadas a Biotecnologia Toxicologia 60 Hemocomponentes Clínica e e Hemoderivados Ambiental 60 Práticas 60 Práticas 60 Práticas 30 Gestão em Investigativas Investigativas Investigativas da Serviços de da Biomedicina da Biomedicina Biomedicina III Biomedicina e I II Controle de Qualidade 60 60 Parasitologia 60 Patologia Geral 30 + Estágio 30 + Estágio Clínica 350 Supervisionado 350 Supervisionado em em Biomedicina I Biomedicina II 60 Parasitologia 30 Hematologia 30 Micologia 30 Virologia 30 Bioestatística 30 Optativa 30 Bioinformática 60 TCC de Biomedicina 30 Brasil: Contextos e Atualidades 6.3. Mecanismos de Avaliação Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades de aplicação, interações com os mais diferentes fenômenos no campo da educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo, recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da qualidade do objeto avaliado, seja a aprendizagem do aluno, as práticas desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do currículo. A avaliação educacional envolve reflexão, autoconhecimento e tomada de decisão, em contínua construção, sobre: ■ a origem e os condicionamentos sociais e econômicos dos alunos; ■ os resultados obtidos na aprendizagem; ■ o desenvolvimento intelectual dos alunos; ■ o trabalho do professor e as condições da escola; ■ o currículo. A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional, que supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para análise da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação profissional. A avaliação priorizará a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no que diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes. 76 A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino-aprendizagem; inclui ainda as modalidades de inserção institucional e social do curso. 6.3.1. Autoavaliação A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global da Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em termos absolutos. Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da avaliação: intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária. 77 Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB. Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões de qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica, mediante um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar corresponsável cada participante – corpo docente, discente e técnico- administrativo. Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES), um instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no processo. Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos participantes registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do sujeito”, com questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos são avaliados pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os seguintes aspectos: desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação, relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e didática. Esses resultados são utilizados pela ViceReitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e seu aprimoramento contínuo. A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração – Qualidade, no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da Instituição, para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da melhoria da qualidade. 78 No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a presença de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de Atualização Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do processo acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade. Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação ao Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o Enade são utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES. Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos: ■ diagnosticar tarefas acadêmicas nas dimensões do ensino, pesquisa/ Práticas Investigativas e extensão; ■ repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo; ■ identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação, contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina. Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada. 79 6.3.2. Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem Os procedimentos de avaliação do Curso de Graduação em Biomedicina têm por base os objetivos do Curso, considerando o perfil do egresso e a concepção de avaliação descrita no Projeto Pedagógico Institucional. Admite-se, dessa forma que a avaliação deve ser processual e tornando-se mais um momento em que docente e discente possam alcançar os objetivos propostos em cada uma das atividades acadêmicas que se realizam ao longo do Curso. O sistema de avaliação da aprendizagem baseia-se, ainda, na Resolução CEPE/UCB nº 063/2005 (Anexo VII) sobre a avaliação do desempenho escolar nos cursos de graduação e demais Instruções Normativas que orientam procedimentos relativos ao tema. Com base nestas disposições, o Colegiado do Curso estabeleceu os procedimentos, situações e instrumentos para a avaliação do desempenho em seus aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos devem considerar que o aluno do Curso de Graduação em Biomedicina possa gradativamente compreender a realidade e o contexto histórico no qual se encontra inserido, desenvolvendo, assim, um perfil em que se agreguem as competências necessárias para analisar, interpretar e agir sobre situações pertinentes à Biomedicina a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas. Caberá ao professor responsável pelo componente curricular planejar e comunicar ao aluno, no início do semestre letivo, as diversas situações em que será acompanhado e avaliado, com base nos objetivos propostos e mediante os instrumentos de avaliação definidos no plano de ensino. O Curso Biomedicina da UCB utiliza diferentes abordagens de ensinoaprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à formação prática, 80 integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que remetem continuamente a teoria à prática e esta à teoria, na busca de produção/formulação/superação das conclusões parciais elaboradas pelo aluno em contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes. Procura-se, assim, associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios, dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar, de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a natureza da sociedade e com as condições locais e regionais em que o curso está inserido. Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, a literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos. Cabe ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem utilizados, acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades educativas que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos conhecimentos que fundamentem suas ações. Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do semestre, a Coordenação do Curso acompanha sistematicamente o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos acadêmicos. Nas disciplinas que envolvem laboratórios, a avaliação da aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios, papers técnico-científico, prova oral, 81 prática, escrita e a utilização de portfólios individuais relacionados às experiências/ações desenvolvidas pelos alunos nas aulas/experiências práticas. Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas, portifólios, papers técnico-científicos, apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição. Já nas disciplinas de Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos resultados obtidos pelos alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas para problemas do dia-a-dia. A nota em cada avaliação será resultante da pontuação recebida em provas individuais nas quais serão distribuídos 70% (setenta por cento) dos pontos, sendo que os demais 30% (trinta por cento) serão equivalentes aos pontos obtidos nos Estudos Orientados, os quais podem ser constituídos por atividades tais como: pesquisas, trabalhos, atividades práticas, relatórios de ensino clínico, atividades interdisciplinares, responsabilidade social, participação, interesse, condutas éticas. 6.4. Atendimento ao Discente Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio dos mecanismos abaixo relacionados. ■ No início de cada semestre letivo, é organizada uma “Semana de Integração Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre. 82 ■ Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e organizam as reuniões periódicas dos mesmos para o semestre, criando, assim, um Fórum de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores. ■ É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação, tais como telefones, webcaf e e-mail. ■ O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF (o ambiente virtual da IES). Os alunos participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de sala, seus professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem avisos, materiais didáticos e pedagógicos. O Curso de Biomedicina disponibiliza, dentro da estrutura da Escola de Saúde e Meio Ambiente, além dos mecanismos acima, serviços de atendimento ao discente para orientação de suas necessidades administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este atendimento está estruturado da seguinte forma: ■ auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando suas necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor competente; ■ plantão de coordenadores da Escola de Saúde e Meio Ambiente; ■ sistema corporativo (webcaf) para contatos através de e-mail pelos alunos. 83 Outras instâncias de atenção aos alunos: ■ Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de cada semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as disciplinas, professores e coordenadores daquele período; ■ Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da Instituição; ■ Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB; ■ Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente desempenho acadêmico; ■ Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebe todos os alunos agendados; ■ Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação de qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos: ■ Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a clientela que assim demandar, com preços simbólicos; ■ Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços simbólicos; 84 ■ Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES, bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e dependentes. 6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º 5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-graduação em Educação Especial/Inclusiva, abordando diferentes deficiências; oferta da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e Libras. A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior (IES). Possui também professores com o certificado de proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais. Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais têm acesso à tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores, em sistemas como o DOSVOX, ledor de tela, lista de discussões, sites de bate-papo e bibliotecas virtuais especializadas. Ressalta-se que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente. 85 7. COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE Cada Curso é dirigido por um Coordenador, responsável pela execução, acompanhamento e supervisão do Projeto Pedagógico de seu Curso. É escolhido dentre os professores do Curso respectivo, e indicado pelo Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, avaliado pelo Reitor e designado pela Chanceler. Os Coordenadores de Curso têm papel relevante na gestão, por ser a Coordenação o espaço no qual ocorre o planejamento e se imprime direção a cada Curso, bem como se direcionam os eixos do trabalho interdisciplinar. Coordenação tem função mediadora entre os níveis decisórios hierarquicamente superiores e os problemas, as expectativas e as necessidades dos diferentes segmentos envolvidos com a formação acadêmica (alunos, docentes, corpo técnico-administrativo). Para essas instâncias convergem as decisões sobre o desenvolvimento do ensino, a Prática Investigativa e a extensão, sobre as políticas de integração dos alunos e dos docentes à vida acadêmica e ao cotidiano da Instituição; nelas concentra-se a possibilidade de realização de uma gestão compartilhada, com autonomia dos diferentes setores e responsabilização pelos resultados, dada sua proximidade dos diferentes níveis de execução, objetivando consolidar a prática da corresponsabilidade. O Coordenador do Curso de Biomedicina atende nos turnos da manhã e tarde, em horários alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a integração entre a Coordenação e os discentes. São realizadas assembleias mensais para discussão e reflexão de questões referentes ao Curso, abertas a todos os alunos e obrigatórias para os representantes e vice-representantes de turmas. Vale ressaltar que os mesmos são eleitos na primeira semana de aula, em cada semestre letivo pelos demais discentes da turma. 86 O Colegiado de Curso compõe-se de professores e um aluno. Auxiliam a Coordenação e participam das discussões e decisões dos rumos do Curso na Instituição, reunindo-se bimestralmente. O Núcleo Docente Estruturante é responsável pela concepção e implementação do Projeto Pedagógico do Curso. No que concerne aos processos acadêmicos e administrativos, a estrutura organizacional da Instituição considera seus funcionários como elementos fundamentais para a implantação de seus objetivos, metas e ações políticas de natureza acadêmica. 7.1. Coordenação do Curso A Coordenadora do Curso de Graduação em Biomedicina é a Dra. Daniela de Oliveira Pinto graduada em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Ciências Biológicas, área de concentração Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer (2010). É membro da Associação de Biomédicos dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Tem experiência na área de Biologia Molecular e Imunologia. Sua dedicação acadêmica é em Regime de Tempo Integral, com carga horária destinada ao exercício da Coordenação distribuída nos turnos da manhã e tarde. 7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) O Núcleo Docente Estruturante (NDE) caracteriza-se como órgão consultivo, constituído pelo Coordenador do Curso e por cinco professores contratados em 87 regime de tempo integral, indicados pelo Colegiado do Curso, com elevada formação e titulação, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (Resolução CEPE/UCB nº 025/2009 CEPE – Anexo VIII). Os integrantes do NDE do Curso de Biomedicina reúnem-se semestralmente e têm as seguintes atribuições: ■ Elaborar o Projeto Pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação de Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos; ■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso; ■ Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do Curso; ■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário; ■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso, definidas pelo Colegiado; ■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares; ■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo Curso, a interdisciplinaridade, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; 88 ■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário; ■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente, por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional; ■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes instrumentos avaliativos. A constituição do NDE do Curso de Biomedicina pode ser visualizada no anexo VIII 7.3. Colegiado de Curso O Colegiado do Curso de Biomedicina exerce a coordenação didática do Curso e é constituído por representantes das áreas do conhecimento que participam do processo ensino-aprendizagem. A composição do Colegiado de Curso segue as diretrizes contidas no Regimento Geral da UCB. O Colegiado do Curso de Biomedicina é composto por: ■ dois representantes responsáveis por disciplinas curriculares de caráter não profissionalizantes; ■ três representantes responsáveis por disciplinas curriculares de caráter profissionalizantes; 89 ■ uma representação discente. São funções do Colegiado, entre outras: ■ Propor a organização do currículo pleno, obedecendo o currículo mínimo; ■ Acompanhar e avaliar a execução didático-pedagógica na implantação dos currículos, tendo como foco principal a qualidade do ensino; ■ Propor modificações de currículos e programas, considerando as exigências da formação profissional pretendida; ■ Avaliar a execução didático-pedagógica do Curso; ■ Definir normas para o estágio supervisionado e zelar pelo cumprimento das mesmas; ■ Definir normas para as Atividades Complementares e zelar pelo seu cumprimento; ■ Promover a integração dos programas das disciplinas e seus planos de execução. A constituição do Colegiado do Curso de Biomedicina pode ser visualizada no anexo 90 7.4. Corpo Docente A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de seus professores por meio de uma política de educação continuada. Espera-se dos professores comprometimento com a qualidade do ensino e com a satisfação do aluno. Assim sendo, é necessário que o professor apresente, entre outras, algumas características consideradas imprescindíveis: ■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de práticas investigativas e extensão, sempre que integradas às atividades de ensino; ■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos sob sua responsabilidade com aqueles relacionados às demais disciplinas do curso; ■ Atualização constante, tanto no aspecto teórico quanto no acompanhamento das mudanças técnico-pedagógicas; ■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico; ■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s). O corpo docente do Curso de Biomedicina é composto por doutores, mestres e especialistas, cuja formação específica e aderência em áreas correlatas determinam a competência das disciplinas específicas ministradas pelo docente; sendo essa análise realizada pelo Coordenador e o Colegiado do Curso. As disciplinas do Núcleo Integrador são gerenciadas por Coordenador próprio. 91 O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do Departamento de Recursos Humanos e da Coordenação de Curso, utilizando para tal prova de títulos, realização de prova didática e entrevista com o RH. Mudança ou substituição de professores é analisada, com base nos dados fornecidos pela Avaliação Institucional, pela Coordenação de Curso em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, que promove alteração mediante documento enviado ao Reitor e à Chancelaria. 92 8. INSTALAÇÕES FÍSICAS A Universidade Castelo Branco dispõe de instalações modernas e bem equipadas, que visam o desenvolvimento acadêmico do aluno, assim como seu bem-estar físico e emocional. 8.1. Instalações Docentes ■ Sala dos Professores (Divisão de Ensino, Bloco B) 1 mesa com computador na recepção 5 mesas com 3 cadeiras cada 14 cadeiras grandes 7 mesas para computadores com 7 cadeiras 7 computadores 2 banheiros (Masculino e Feminino) 1 ar condicionado splinter 1 ar condicionado tradicional ■ Auditório / sala de conferência A instituição possui a disposição do corpo docente e discente as seguintes salas, assim distribuídas: ■ Bloco A: Sala José Rizzo Pinto e Sala Nair Mulls - 73m² - 80 lugares Recursos audiovisuais: Computador com Kit Multimídia, TV 29”, Lousa Eletrônica, Vídeo K7, Retroprojetor, Projetor de Slide, Tela de Projeção, Quadro branco, Ar refrigerado, divisória removível ■ Sub Solo Blocos A/B: Anfiteatro - 605m² - Com 280 cadeiras 93 2 camarins com sanitário 1 cabine de som 1 bilheteria 1 palco de 190m² 2 banheiros externos (Masculino e Feminino) Equipado com: uma TV de 59”, um vídeo K7, um aparelho de DVD, uma tela de projeção, uma mesa de som de 16 canais, uma mesa de iluminação, um conjunto de caixas de som (palco,retorno,corredores), ar condicionado ■ Salas de Vídeo Itinerantes: A Instituição possui um kit de Rack, TV e Vídeo, distribuídos por blocos/andares, onde o Professor pode solicitar o equipamento e utilizar o recurso áudio visual em sua aula, o Rack é móvel sendo deslocado para a sala que se fizer necessário. ■ Gabinetes de trabalho para professores Salas das Coordenações da área de saúde Sala do Núcleo de Pesquisa NUPEM-LAPEM / NUPEF / NUPNUT Sala de reunião do Núcleo de Pesquisa, com 2 computadores e mesa para reunião Sala de espera com 2 mesas Sala de recepção (anexo à Divisão de Ensino) 3 mesas com computadores 1 telefone 1 arquivo 1 armário ■ Salas das coordenações da área da saúde Nutrição: 1 mesa, 1 computador, 1 impressora, 2 armários Educação Física: 3 mesas, 3 computadores, 1 telefone, 1 arquivo , 1 armario Biomedicina: 1 mesa com 1 computador, 1 armário 94 Ciências Biológicas : 2 mesas, 1 computador, 3 armários Fisioterapia: 2 mesas, 1 computador, 1 impressora, 2 armários Enfermagem: 2 mesas, 1 computador , 1 armário, 1 arquivo 8.2. Salas de Aula As aulas do Curso de Graduação em Biomedicina são realizadas em salas de aula climatizadas e com iluminação natural e artificial, equipadas com quadro magnético, retroprojetores, projetores de slides e sistema de som e vídeo, disponibilizados a partir de rack móvel em cada andar. 8.3. Laboratórios A Universidade Castelo Branco possui laboratórios que possibilitam o desenvolvimento das atividades acadêmicas de formação profissional, bem como, permitem o desenvolvimento daquelas atividades complementares, de pesquisa e de extensão, que representam caráter relevante e de grande importância e adequação para a formação geral e específica dos alunos. Os laboratórios foram criados para garantir e complementar a formação acadêmica do aluno, levando-se em conta a articulação teoria-prática necessária para o desenvolvimento das disciplinas práticas. Administrativamente, cada laboratório constitui um núcleo autônomo de trabalho, com projetos específicos em andamento. No entanto, eles alinham-se aos objetivos de cada Curso e integram-se entre si à medida que desenvolvem conjuntamente projetos de interesse pedagógico, institucional e/ou extensionista. 95 Além de atender às necessidades pedagógicas das disciplinas práticas, os laboratórios ficam à disposição do aluno para execução de trabalhos acadêmicos das disciplinas teóricas. 8.3.1. Laboratórios de Informática Todos os alunos matriculados na Instituição têm acesso aos terminais alocados nos 10 laboratórios de Informática distribuídos no campus, com suporte de funcionários e estagiários de Informática para sua utilização sem necessidade de prévio agendamento. A UCB conta com aproximadamente 70 máquinas. Os laboratórios (LAB) 1 a 8 estão localizados em um único bloco, com um sistema de refrigeração central e são adaptados para o acesso de portadores de necessidades especiais. Os laboratórios 9 e 10 fazem parte de um processo recente de expansão dos laboratórios da Instituição. Todos os Laboratórios de Informática da UCB possuem acesso direto a Internet com inúmeros pontos de acesso à rede (espalhados pelo campus), através de um link de 1Mbps. A Universidade possui ainda uma rede interna (Ethernet) c/ velocidade 10/100, com todos os Blocos da Instituição interligados ao servidor central por meio de fibra ótica e com interligação dos pontos de rede aos componentes ativos por cabos de par trançado. Os alunos podem ainda utilizar os computadores existentes na Biblioteca para consulta de periódicos e Banco de Dados específicos da área do Curso. 96 8.3.2. Laboratórios Especializados O Curso de Graduação em Biomedicina dispõe de cinco laboratórios específicos, utilizados para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisas e extensão pelos alunos e professores do Curso. ■ Laboratório de Anatomofisiologia: utilizado para as aulas práticas de anatomofisiologia, é um complexo de 5 laboratórios, sendo 4 utilizados para estudos curriculares e 1 utilizado para estudo e pesquisa. Todos eles apresentam dimensões adequadas e compatíveis para 45 alunos. Todos os laboratórios são azulejados, e apresentam arquibancada em formato “U”. Cada laboratório deste complexo apresenta a seguinte estrutura: 4 bancadas em aço inoxidável para estudos práticos 1 pia 1 tanque para armazenamento das peças cadavéricas 1 exemplar de esqueleto suspenso 1 TV de 52 polegadas Peças cadavéricas e sintéticas ■ Laboratório de Morfologia e Microscopia: utilizada para as aulas práticas das disciplinas que utilizam a microscopia de luz como um dos principais instrumentos de observação, como: Biologia Celular e Tecidual, Botânica Aplicada à Biomedicina, Histologia de Sistemas, Parasitologia, Hematologia e Patologia Geral. Esta sala está equipada com: 20 microscópios ópticos binoculares 3 pias Sistema de captação de imagens do microscópio 4 televisões 19” coleções de lâminas 97 ■ Laboratório de Botânica: nesse laboratório (57m2) são preparados e observados espécimes de vegetais durante as aulas práticas de Botânica Aplicada à Biomedicina. Está equipado com: Capela de exaustão de gases Estufa 30 microscópios estereoscópicos Bico de Bussen ■ Laboratório de Bioquímica e Farmacologia: espaço onde são desenvolvidas análises bioquímicas e hematológicas, bem como os procedimentos para extração de princípios ativos de origem vegetal. Este laboratório é utilizado para ministrar as aulas práticas das disciplinas de Bioquímica, Bioquímica Clínica I e II, Hematologia, Farmacologia e Bromatologia e Toxicologia Clínica. Está equipado com: Espectrofotômetro Microhematócrito Analisador bioquímico semi-automático Centrífuga Estufa Banho-maria Capela de exaustão de gases Bico de Bussen ■ Laboratório de Análises Clínicas: laboratório onde são realizadas as análises parasitológicas, microbiológicas e imunológicas, bem como, onde são realizados os procedimentos histopatológicos. Está equipado com: Capela de fluxo laminar vertical Capela de exaustão de gases Analisador imunológico 98 Centrífuga Banho maria com agitação Estufa Micrótomo 30 Microscópios binoculares Bico de Bussen Sistema de captação de imagem do microscópio 4 televisões de 19" As práticas relacionadas com as áreas de Biologia Molecular e de Diagnóstico por Imagem são realizadas em laboratórios e/ou clínicas conveniadas. 8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos O processo de registro acadêmico é totalmente informatizado, e os serviços são disponibilizados ao corpo docente e discente através do sistema webcaf, acessado pelo site da IES. O ambiente é bastante amigável, assemelhando-se aos sites de relacionamento. São disponibilizados os serviços referentes ao cotidiano acadêmico, tais como boletim acadêmico, disciplinas matriculadas, levantamento curricular, matrícula online, notas, oportunidades de estágio, plano de estudos, quadro de horários, segunda via de boletos, digitação de notas e frequências, dentre outros. O sistema apresenta ainda um ambiente virtual de aprendizagem, onde o aluno se comunica com seus professores e vice versa, sua turma e também com outros alunos, até mesmo ex-alunos, além de permitir a realização de fóruns, chats. Nesse ambiente também é efetuada a avaliação online, realizada semestralmente, tanto por alunos quanto professores. O webcaf disponibiliza ainda manuais e permite que os docentes encaminhem materiais complementares e tirem dúvidas 99 de alunos. O coordenador de Curso também interage com os alunos através desse sistema. Ressalta-se que as disciplinas do Núcleo Integrador são promovidas nesse ambiente, mediadas pelos tutores e supervisionadas pelos professores responsáveis. 8.5. Biblioteca A Biblioteca Manuel Bandeira (BMB) dispõe de acervo de livros didáticos atualizados, assinatura de periódicos importantes de diversas áreas, material didático em vídeos e CD-ROMs e uma infraestrutura de informática, com acesso à internet, que possibilita a pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o acesso virtual aos periódicos. No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de exemplares atende à demanda dos Cursos. A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da BMB livros, periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas VHS e DVDs, base de dados em CD-Rom e online, Diário Oficial online, etc. Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de classificação CDD, respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe. 100 Um significativo contingente de professores e alunos de outras instituições de ensino e membros da comunidade extramuros procuram a BMB, uma das poucas bibliotecas existentes na região. 101 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Biologia Celular e Tecidual Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG007 Créditos: 4 Ementa Os organismos vivos apresentam um plano mestre e único de organização. O campo da Biologia Celular e Tecidual estuda precisamente esse plano de organização unificado, possibilitando o estudo das células, unidades fundamentais dos seres vivos, bem como, dos tecidos que realizam funções especializadas e são coordenadas por um complexo sistema de comunicação. Objetivo O curso tem como objetivo contribuir para a formação do profissional de saúde, fornecendo ao aluno os conhecimentos necessários ao diagnóstico microscópico de células e tecidos, correlacionando sua morfologia com a função, destacando a relação com outras disciplinas básicas e com várias enfermidades. Objetivos Específicos - Conhecer noções de microscopia e seu funcionamento. - Discutir a estrutura e mecanismos fisiológicos da célula, de forma a favorecer a compreensão das propriedades comuns a todas as células. - Analisar e reconhecer os tecidos básicos do organismo humano. Programa Unidade 1 – Introdução às Células e Tecidos 1.1. Microscopia e Técnicas Histológicas 1.2. Organização Geral das Células: Procarióticas e Eucarióticas 1.3. Origem das Células e dos Tecidos 1.4. Unidade e diversidade das células e tecidos 102 Unidade 2 – Membrana Celular 2.1. Organização Molecular da Membrana Celular 2.2. Permeabilidade e Transportes através da Membrana 2.3. Bomba de Sódio/Potássio 2.4. Comunicação e Reconhecimento Celular Unidade 3 – Estrutura e Movimento 3.1. Citoesqueleto: Filamentos intermediários, Filamentos de actina e Microtúbulos 3.2. Mitocôndrias: Metabolismo Energético Unidade 4 – Compartimentos Intracelulares e Transporte 4.1. Organelas Delimitadas por Membrana 4.2. Síntese e Distribuição de substâncias 4.3. Rotas Secretoras e Rotas Endocíticas Unidade 5 – Núcleo e Ciclo Celular 5.1. Estrutura do Núcleo, Ciclo Celular e Células Tronco 5.2. Mitose e Meiose 5.3. Controle do Ciclo Celular e Morte Celular Unidade 6 – Estrutura e Funções dos Tecidos Básicos 6.1. Tecido Epitelial 6.2. Tecido Conjuntivo 6.3. Tecido Muscular 6.4. Tecido Nervoso 103 Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por parte do aluno. - Aulas práticas de microscopia e observação de eletromicrografias. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) relatórios de aulas práticas. Bibliografia Básica ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007. DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. ROSS, M. H.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas: em correlação com a biologia celular e molecular. Editora Médica Panamericana, 2008. Bibliografia Complementar ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. THIBODEAU, G. A. Estrutura e funções do corpo humano. 11.ed. São Paulo: Manole, 2002. YOUNG, B.; HEATH, J. W. Wheater: Histologia Funcional. Elsevier, 2007. 104 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e Carga Horária: 60h Profissional da Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente Cód.: ESAFG011 Créditos: 4 Ementa A ciência e o conhecimento humano, suas bases históricas, cientificas e profissionais. O método científico e sua aplicabilidade nas práticas investigativas. Objetivo Capacitar o aluno para reconhecer e utilizar os mecanismos de investigação dentro do pensamento científico e profissional. Programa Unidade 1 – Ciência e Conhecimento 1.1. A importância do conhecer 1.2. O objeto da ciência 1.3. O desenvolvimento histórico do conhecimento cientifico 1.4. A ciência e a atividade profissional Unidade 2 – O Método Cientifico 2.1. Métodos de estudo 2.2. Objeto de pesquisa 2.3. Metodologia: o modelo de estudo, universo e amostra, coleta de dados, análise e discussão dos resultados. 2.4. Ética Empresarial Unidade 3 – Introdução às práticas investigativas: Método do Arco 105 3.1. Observação da Realidade 3.2. Pontos-Chave 3.3. Teorização 3.4. Hipóteses de Solução 3.5. Aplicação à Realidade Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo orientado e aproveitamento em sala de aula. Bibliografia Básica BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Eduel, 2006. CERVO, A. L. Metodologia científica. ¨ed. São Paulo: Pearson Prentce Hall, 2007. CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia Complementar AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2006. MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na era da Informática. SP: Saraiva, 2005 MINAYO, M. C.S. O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. HUCITEC/ABRASCO,5 ed.p.197-247. 200_ 106 SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed. Rio de Janeiro: DP7A, 2010. VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ, ed. Elsevier, 2001. 107 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bioquímica Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG008 Créditos: 4 Ementa A Bioquímica Básica traz conteúdos relacionados à composição química das células, bem como, suas interações metabólicas. Visa o entendimento das leis naturais, dos processos patológicos, da composição dos nutrientes e das variáveis a serem analisadas em laboratório. Objetivo Fornecer ao aluno informações fundamentais acerca dos processos bioquímicos que possibilitaram a existência e evolução dos organismos vivos, permitindo a compreensão de fenômenos fisiológicos e fisio-patológicos de nosso organismo. Objetivos Específicos Ao final do curso o aluno deverá estar apto a: - Descrever e explicar a importância e composição básica dos aminoácidos, das proteínas, das enzimas, das vitaminas, dos lipídios e dos carboidratos no metabolismo - Conhecer os princípios e a importância do equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico - Reconhecer os mecanismos de regulação e integração metabólica. Programa Unidade 1 – Composição Química da Célula – Biomoléculas 1.1. Conceitos e origem 1.2. Água 1.3. Eletrólitos 108 1.4. Gases 1.5. pH , Sistema tampão e equilíbrio ácido-básico 1.6. Compostos orgânicos 1.7. Vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis: fontes, química Unidade 2 – Carboidratos 2.1. Conceitos e Importância 2.2. Funções e Classificação 2.3. Glicogênese, Gliconeogênese, Glicogenólise 2.4. Regulação dos níveis glicêmicos 2.6. Avaliação da glicemia Unidade 3 – Lipídios 3.1. Conceito e Importância 3.2. Funções e classificação 3.3. Composição dos lipídios simples (óleos e gorduras) e complexos 3.4. Biossíntese de esteróides 3.5. Dislipidemias e aterosclerose 3.6. Avaliação das dislipidemias Unidade 4 – Proteínas 4.1. Conceito e Importância 4.2. Funções e classificação 4.3. Estrutura e Propriedades gerais 4.4. Proteínas simples e conjugadas 4.5. Proteínas plasmáticas 4.6. Enzimologia básica 4.7. Principais enzimas de interesse clínico Unidade 5 – Metabolismo Energético 109 5.1. Moléculas energéticas – composição e formação 5.2. Metabolismo principal 5.2.1 Vias anaeróbica e aeróbica 5.2.2 Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória 5.2.3 Formação e degradação do Lactato 5.3. Metabolismo Intermediário 5.3.1 Lipólise e proteólise 5.3.2 Formação dos corpos cetônicos e nitrogenados 5.4. Regulação e interação metabólica Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Introdução teórica com aulas expositivas e sedimentação dos conhecimentos através de aulas práticas. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) relatórios de aulas práticas e de estudos dirigidos. Bibliografia Básica BERG, J. M. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. xliv, 1059p.: il. CHAMPE, P. G. Bioquímica ilustrada. 3.ed. -. Porto Alegre: ArtMed, 2009. x, 533 p.: il. LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 4.ed. -. São Paulo: Sarvier, 2006. 975p. il. Bibliografia Complementar ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010. 110 BAYNES, J.; DOMINICZACK, M. H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. DA POIAN, A. P. (ed.) Hormônios e metabolismo: integração e correlações clínicas. São Paulo: Atheneu, 2005. 353p.: il. DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. 1186 p.: il. MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991. STRYER, L. Bioquímica. 4.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1996. 1000p.: il. 111 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Boas Práticas de Laboratório e Biossegurança Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG013 Créditos: 4 Ementa O estudo das diversas disciplinas e as pesquisas científicas podem ser dependentes de experimentação em laboratórios. O conhecimento da estrutura , do manuseio de equipamentos e utensílios, das normas de segurança são fundamentais para o desenvolvimento de trabalhos científicos. A prática laboratorial também é primordial para todas ao etapas de realização dos biodagnósticos. Todas as áreas de estudo dos cursos têm seus conhecimentos consolidados por experimentos em laboratórios. Objetivo Integrar os conhecimentos da estrutura, equipamentos, normas e técnicas para realização de boas práticas de laboratório. Objetivos Específicos Realizar procedimentos laboratoriais desde a colheita das amostras e processamento; Identificar as normas e níveis de biossegurança; Conhecer a estrutura e funcionamento dos equipamentos laboratoriais Programa Unidade 1 – O Laboratório 1.1. Importância e papel do laboratorista 1.2. Organograma e administração 1.3. Recomendações na montagem 1.4. Setores e tipos 112 Unidade 2 – Fundamentos em Biossegurança 2.1. Esterilização e desinfecção 2.2. Manuseio, transporte e descarte de amostras 2.3. Vestuário e limpeza 2.4. Classificação de artigos médicos-hospitalares 2.5. Níveis de Biossegurança 2.6. Prevenção de disseminação de doença 2.7. Planos de contingência e socorros Unidade 3 – Principais procedimentos laboratoriais 3.1. Coleta e preparo de amostras biológicas 3.2. Equipamentos e Utensílios 3.3. Preparo de soluções 3.4. Técnicas de coloração 3.5. Microscopia óptica e eletrônica 3.6. Pesagem e pipetagem 3.7. Técnicas em laboratório clínico 3.8. Técnicas gerais e Automação Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas e práticas; - Procedimentos práticos na colheita e processamento de testes laboratoriais; - Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos; - Práticas com casos clínicos; - Avaliação teórica , prática e pelos relatórios; Bibliografia Básica AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imune. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 113 LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica - Técnica e Interpretação. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. Bibliografia Complementar MENDES, M. – Manual de Patologia Clínica. RJ: Ao Livro Técnico, 1995. MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991. MOURA, R. de A. Colheita de material para exames de laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987 VALLADA, E. P. Manual de exames de fezes: coprologia e parasitologia. Rio de Janeiro: São Paulo: Atheneu, 1988. VALLADA, E. P. Manual dos Exames de Urina. SP: Atheneu, 1998 114 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Embriologia Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG015 Créditos: 2 Ementa A disciplina de Embriologia estuda os processos de modificações pelas quais uma única célula, o zigoto, torna-se um organismo complexo, considerando os conceitos de herança biológica, uma das principais propriedades dos seres vivos. Objetivo Estudar o desenvolvimento humano e conhecer os principais processos e os mediadores genéticos envolvidos no seu controle. Objetivos Específicos - Estudar o desenvolvimento humano, acompanhando os mecanismos de multiplicação, migração, diferenciação, crescimento, reorganização e morte celular programada que garantem a formação dos diferentes tecidos e órgãos dos seres humano. - Conhecer os métodos de manipulação da reprodução humana assistida, para tratamento da infertilidade. - Conhecer os principais métodos contraceptivos. Programa Unidade 1 – Sistema Reprodutor e Gametogênese 1.1. Aspectos Gerais do Sistema Reprodutor Masculino 1.2. Aspectos Gerais do Sistema Reprodutor Feminino 1.3. Gametogênese e suas Correlações Clínicas 1.4. Ciclo Ovariano 1.5. Métodos Contraceptivos 115 1.6. Reprodução Humana Assistida Unidade 2 – Desenvolvimento Humano Inicial 2.1. Da Fertilização ao Início da Implantação (1a Semana) 2.2. Disco Embrionário Bilaminar (2a Semana) 2.3. Disco Embrionário Trilaminar (3a Semana) 2.4. Período Embrionário (4a a 8a Semana) 2.5. Período Fetal (9a Semana ao nascimento) 2.6. Placenta Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por parte do aluno. - Aulas práticas para a observação dos diferentes estágios do desenvolvimento humano. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) relatórios de aulas práticas. Bibliografia Básica MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. Elsevier, 2008. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. Elsevier, 2008. TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia Complementar GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. MAIA, G. D. Embriologia humana. Atheneu, 1998. 116 SADLER, T. W. Langman: fundamentos de embriologia médica. Guanabara Koogan, 2007. SCHOENWOLF, G. C. Larsen, embriologia humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. THIBODEAU, G. A. Estrutura e funções do corpo humano. 11.ed. São Paulo: Manole, 2002. 117 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Botânica Aplicada à Biomedicina Carga Horária: 30h Cód.: ESABM030 Créditos: 2 Ementa Conceitos básicos, sistemas de classificação e regras de nomenclatura botânica. Noções de morfologia vegetal. Identificação e caracterização dos principais grupos taxonômicos com enfoque em plantas medicinais e tóxicas. Histórico e importância da utilização de plantas medicinais, síntese de metabólitos secundários. Manejo e utilização de plantas medicinais. Aspectos etnobotânicos e aplicações à saúde. Objetivo Proporcionar aos acadêmicos a abordagem de conceitos fundamentais em botânica. Conhecer os principais grupos vegetais de interesse medicinal, suas potencialidades, benefícios e riscos. Objetivos Específicos Reconhecer as principais estruturas vegetais Identificar e caracterizar os principais grupos vegetais de interesse medicinal Compreender a importância do uso das plantas medicinais Estimular o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de Etnobotânica Reconhecer a importância do estudo da Botânica aplicada na Medicina Programa Unidade 1 – Conceitos e princípios básicos em Botânica 1.1. Sistemática vegetal 1.2. Regras de nomenclatura botânica 1.3. Coleta e conservação de plantas fanerógamas 1.4. Coleções botânicas 118 Unidade 2 – Morfologia, identificação e caracterização dos principais grupos vegetais de interesse medicinal e/ou tóxico 2.1. Criptógamas 2.2. Fanerógamas 2.3. Órgãos vegetativos: Raiz, caule, folha 2.4. Órgãos reprodutivos: Flor, fruto e semente Unidade 3 – Plantas medicinais e aspectos etnobotânicos. 3.1. O uso de plantas medicinais pelo homem primitivo 3.2. Manejo de plantas medicinais: plantio, adubação, colheita e secagem 3.3. Utilização de plantas medicinais: dose e toxicidade, modo de preparo 3.4. Importância de estudos etnobotânicos Unidade 4 – Aplicações a Saúde 4.1. Produtos naturais utilizados com fins terapêuticos em diferentes especialidades médicas. 4.2. Fitoterapia, homeopatia e farmacologia de produtos naturais. 4.3. Síntese de metabolítos secundários 4.4. Importância sanitária Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo orientado e aproveitamento em sala de aula. 119 Bibliografia Básica APPEZZATO-DA-GLORIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. Viçosa: Ed. UFV. 2003. OLIVEIRA, Fernando de. Fundamentos de farmacobotânica. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2009. RAVEN, P.H.. Biologia vegetal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Bibliografia Complementar FERRI, M.G. Botânica: morfologia interna das plantas, 9ª ed, São Paulo, Nobel, 1999. JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: introducao a taxonomia vegetal. 13.ed. São Paulo: Nacional, 2005. MARENCO, RICARDO A. Fisiologia vegetal: fotossintese, respiracao, relaçoes hidricas e nutriçao mineral. 3.ed. Viçosa, MG :UFV, 2009. SIMÕES, C.M.O. (org.) et al. Farmacognosia – da planta ao medicamento. 6ª ed. Porto Alegre: Ed. Da Universidade, 2007. VIDAL, W. N. & VIDAL, M. R. Botânica – organografia. 4ª ed. Viçosa: UFV, 2000. 120 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bases Anatomofisiológicas do Corpo Humano I Carga Horária: 90h Cód.: ESAFG002 Créditos: 6 Ementa Introdução ao estudo da Anatomia e Fisiologia Humana; Generalidades sobre o Sistema Locomotor; Sistema Nervoso; Sistema Endócrino. Objetivo Estudar as características anatômicas e fisiológicas dos órgãos que compõem os diferentes sistemas orgânicos. Objetivos Específicos Relacionar os conteúdos de Anatomia e Fisiologia Humana; Fornecer ao aluno bases necessárias para reconhecer, descrever e entender o funcionamento das estruturas que formam os sistemas orgânicos; Utilizar os conhecimentos adquiridos em Anatomia e Fisiologia Humana nas diversas áreas de atuação profissional. Programa Unidade 1 – Introdução ao Estudo do Corpo Humano 1.1. Definições de Anatomia e Fisiologia Humana. 1.2. Um Breve Histórico de Ambas as Ciências. 1.3. Níveis de Organização do Corpo Humano. 1.4. Coordenação e comunicação entre as células 1.4.1. Potencial de Repouso e Potencial de Ação 1.4.2. Sinais químicos 1.4.3. Receptores celulares 1.5. Organologia e Homeostase. 121 1.6. Terminologias Anatômicas: 1.6.1. Posição e Descrição Anatômica. 1.6.2. Nomes Regionais. 1.6.3. Planimetria. 1.6.4. Termos direcionais. 1.6.5. Cavidades do Corpo Humano. 1.6.6. Quadrantes e Regiões Abdominopélvica. Unidade 2 – Bases do Aparelho Locomotor 2.1. Generalidades do Sistema Esquelético 2.1.1. Divisão do Esqueleto. 2.1.2. Funções do esqueleto. 2.1.3. Tipos de Ossos. 2.1.4. Localização e Classificação dos Ossos do Esqueleto 2.2. Generalidade do Sistema Articular 2.2.1. Classificação das Articulações. 2.2.2. Elementos Anatômicos Descritos nas Articulações Sinoviais. 2.2.3. Classificação Morfológica das Articulações Sinoviais. 2.2.4. Classificação Funcional das Articulações Sinoviais. 2.2.5. Identificação e Classificação das Articulações do Corpo Humano 2.3. Generalidades do Sistema Muscular 2.3.1. Tipos de Músculos. 2.3.2. Elementos Anatômicos Constituintes do Músculo Estriado Esquelético 2.3.3. Fisiologia da Célula Muscular 2.3.3.1. Acoplamento Neuro-esquelético 2.3.3.2. Contração Muscular Unidade 3 – Estudo Morfofuncional do Sistema Neuronal 3.1. Bases Morfológicas Cabeça e Coluna Vertebral 3.2. Generalidades: Visão estrutural e funcional do sistema. 122 3.3. Sistema nervoso Central 3.3.1. Encéfalo 3.3.1.1. Generalidades: 3.3.1.1.1. Partes anatômicas; 3.3.1.1.2. Túnicas e suas Funções; 3.3.1.1.3. Ventrículos encefálicos; 3.3.1.1.4. Líquor: composição e funções; 3.3.1.2. Estrutura e funcionalidade do tronco encefálico. 3.3.1.3. Estrutura e funcionalidade do cerebelo. 3.3.1.4. Estrutura e funcionalidade do cérebro.. 3.3.1.5. Estrutura e funcionalidade dos nervos cranianos. 3.3.2. Medula Espinhal 3.3.2.1. Localização, limites, forma e tamanho; 3.3.2.2. Estruturas de proteção e suas funções; 3.3.2.3. Anatomia Externa da Medula Espinhal; 3.3.2.4. Anatomia Interna da Medula Espinhal; 3.3.2.5. Funcionalidade da medula espinhal: Tratos sensitivos e motores, Reflexos e arcos reflexos. 3.3.3. Sistema Nervoso Sensorial 3.3.3.1. Sentidos Somáticos (sensação térmica, dor, propriocepção, pressão, tato) 3.3.4. Nervos Espinhais e Plexos Nervosos: 3.3.4.1. Nomes; 3.3.4.1. Formação Anatômica; 3.3.4.1. Trajeto e Relação anátomo-funcional da medula espinhal e das vias nervosas periféricas para com os músculos estriados esqueléticos. Unidade 4 – Estudo Morfofuncional do Sistema Endócrino 4.1. Visão geral do sistema endócrino. 4.2. Estrutura e funcionamento da hipófise. 4.2.1. Adeno-hipófise 123 4.2.2. Neuro-hipófise. 4.3. Estrutura e funcionamento da tireóide. 4.4. Estrutura e funcionamento das paratireóides. 4.5. Estrutura e funcionamento das supra-renais. 4.6. Estruturas e funcionamento do pâncreas. 4.7. Estrutura e funcionamento da pineal. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por parte do aluno. - Aulas práticas no Laboratório de Anatomia Humana utilizando peças cadavéricas e sintéticas. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) provas práticas. Bibliografia Básica GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara Koogan, RJ, 2006. NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2003. TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia Complementar ABRAHAMS, P. H.; MARKS JR., S. C.; HUTCHINGS, R. T. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005. DANGELO, JOSE GERALDO. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. -. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 124 LENT, R. Cem Milhões de Neurônios: Conceitos Fundamentais de Neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010. NETTER, F.H. Atlas de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2003. SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. 22ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 2006. 125 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Biofísica Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG005 Créditos: 2 Ementa Grandezas físicas. Energia e termodinâmica. Biofísica dos sistemas biológicos. Objetivo - Estabelecer as relações entre matéria, energia, espaço e tempo nos sistemas biológicos. - Perceber a integração das ciências físicas e biológicas no metabolismo dos organismos. - Identificar os fenômenos físicos que garantem o funcionamento dos sistemas biológicos. Programa Unidade 1 – Introdução 1.1. Grandezas físicas 1.2. Sistema Internacional de Unidades 1.3. Notação científica e ordem de grandeza 1.4. Composição do Universo 1.5. Conceito de Biofísica 1.6. Teoria dos campos de força e a biologia Unidade 2 – Energia e Termodinâmica 2.1. Conceito de energia 2.2. Tipos de energia 2.3. Princípio da conservação da energia 2.4. Leis da termodinâmica 126 2.5. Entropia em biologia Unidade 3 – Membranas Biológicas 3.1. Estrutura e funcionamento 3.2. Potencial de ação Unidade 4 – Biofísica da visão 4.1. Ondas eletromagnéticas 4.2. O olho humano 4.3. Funcionamento da visão 4.4.. Defeitos da visão Unidade 5 – Biofísica da Audição 5.1. Ondas sonoras 5.2. A orelha humana 5.3. Funcionamento da audição 5.4. Defeitos da audição Unidade 6 – Biofísica da Circulação 6.1. O ciclo cardíaco 6.2. Interconversão de energias nas artérias 6.3. Fatores físicos que incluem na circulação 6.4. Pressão arterial Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo orientado e aproveitamento em sala de aula. 127 Bibliografia Básica DURAN, J. E RODAS. Biofísica – Fundamentos e aplicações. Editora Harbra, SP, 2007. GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica Básica. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia Complementar GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara Koogan, RJ, 2006. HALLIDAY, David. Fundamentos de física. 4.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos, 1995. OKUNO, E. Desvendando a física do corpo humano. São Paulo: Manole, 2003. OKUNO, E. Física para ciências biológicas e biomédicas. Editora Harbra, SP, 1990. OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998. 128 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Psicologia Geral e da Saúde Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG012 Créditos: 2 Ementa Introdução à Psicologia. Perspectiva psico-sócio-político-cultural na construção so saber sobre saúde e doença. Visão holística da interdisciplinaridade da equipe de profissionais na promoção da saúde. Prevenção e assistência ao indivíduo nas instituições públicas e privadas. Objetivo - Identificar os fundamentos da Psicologia e sua importância no processo saúde/doença; - Reconhecer os fatores sociais, políticos, emocionais e culturais que determinam o equilíbrio vital: bio-psico-sócio- laboral do indivíduo; - Possibilitar a discussão de práticas e técnicas que promovam a prevenção e tratamento das doenças resultantes desse desequilíbrio, bem como, a consciência corporal e recuperação da auto-imagem e auto-estima do indivíduo; - Compreender a identidade sócio-político profissional do profissional da área de saúde e sua importância na humanização da promoção, prevenção e assistência em saúde e; - Compreender as dinâmicas institucionais, pública e privada, quem envolvem a equipe de saúde e as possibilidades de intervenção e otimização do trabalho interdisciplinar. Programa Unidade 1 – Introdução à Psicologia 1.1. Psicologia como ciência e profissão 129 1.2. Interdisciplinaridade na área de saúde: psicologia da saúde, clínica e hospitalar 1.3. Percepção, motivação, inteligência, emoção e personalidade 1.4. Princípios do desenvolvimento e aprendizagem humanos Unidade 2 – Psicologia da Saúde 2.1. Política, promoção e assistência no processo saúde/doença: prevenção e tratamento 2.2. Concepção psicossomática: histórico, teorias, emoção, estresse e saúde 2.3. Corporeidade e corpolatria: consciência corporal, imagem corporal e autoestima 2.4. Atividades interdisciplinares da equipe de profissionais em situações específicas: indivíduos estressados e agressivos, portadores de distúrbios alimentares, da imagem corporal e da auto-estima, de AIDS, de estresse póstraumas, de doenças e deficiências mentais, físicas e outros Unidade 3 – Habilidades e competências interpessoais da equipe interdisciplinar 3.1. Relações interpessoais, liderança e mudanças 3.2. Identidade profissional: aspectos sociais, políticos e éticos 3.3. Crise: fases, perdas, ganhos e identidade do paciente 3.4. Vínculo terapêutico: empatia, neutralidade, agressão, transferência e contratransferência Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas teórico-expositivas - Dinâmicas de grupo - Discussão de casos, filmes, artigos e textos - Pesquisas, provas e trabalhos 130 Bibliografia Básica ALENCAR, Eunice M. L. SORIANO de. Psicologia: introdução aos princípios básicos do comportamento. Petropolis: Vozes, 1986. DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001. SPINK, M. J. Psicologia Social e Saúde: prática, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003. Bibliografia Complementar ARNOLD, W.; EYSENCK, H. J.; MEILI, R. Dicionário de psicologia. São Paulo: Loyola, 1994. AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, SP: Papirus, 2001. BIAGGIO, Angela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. BRAGHIROLLI, E. M. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2000. FINK, David Harold. Para nervosos e angustiados: um guia médico. Rio de Janeiro: Científica, 1957. 131 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO ISCENTE Disciplina: Genética Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG016 Créditos: 4 Ementa Ao longo do curso serão trabalhadas as bases genéticas como explicação para a teoria da evolução das espécies, elucidando a origem das variações e a transmissão das variantes. Objetivo O curso tem como objetivo contribuir para a formação do profissional de saúde, fornecendo ao aluno os conhecimentos necessários do mecanismo molecular da herança correlacionando à evolução. Objetivos Específicos - Proporcionar ao aluno uma abordagem genética de fenômenos de suma importância para o entendimento do processo evolutivo. - Promover estudos interdisciplinares sobre a Evolução e a Genética, descrevendo todo o mecanismo de funcionamento do código genético caracterizando heranças genéticas, segundo os critérios das leis de Mendel. Programa Unidade 1 – A Genética e a estrutura dos genes 1.1. Conceito e importância 1.2. Dedução da natureza dos genes – breve histórico 1.3. A natureza do DNA (estrutura, tipos e funções) 1.4. A natureza dos genes 1.5. A natureza dos genomas (diferentes tipos – plasmídeos, virais, procariontes e eucariontes) 132 1.6. A natureza do cromossomos – prática de visualizaçao de cromossomos Unidade 2 – Atividade gênica 2.1. Estrutura do RNA (propriedades e classes) 2.2. Transcrição e tradução 2.3. Função e mau funcionamento das proteínas nas células (mutações e doenças genéticas) 2.4. A transmissão dos genes (replicação do DNA e multiplicação celular) – filme da síntese protéica Unidade 3 – Transmissão dos genes e a genética clássica 3.1. Padrões de herança de genes individuais (1a Lei de Mendel – Segregação equitativa) 3.2. Genes autossômicos e ligados ao sexo 3.3. Análise do heredograma humano 3.4. Padrões de herança de genes recombinantes (Segregação independente e crossing-over) 3.5. Mapeamento cromossômico Unidade 4 – Interação e veiculação gênica 4.1. Interações de alelos de um gene (testes diagnósticos, dominância incompleta, codominância e alelos letais) 4.2. Proporções diíbridas modificadas (epistasia e supressores) 4.3. Penetrância e expressividade Unidade 5 – Genética de populações e evolutiva 5.1. Teoria Evolutiva de Darwin 5.2. Genética de populações (variações genotípicas e fenotípicas) 5.3. Fontes da variação (mutações, recombinações, migração) e seleção 5.4. O Princípio de Hardy-Weinberg e a teoria das frequências alélicas 133 Unidade 6 – Genética e aplicações biomédicas 6.1. Genética populacional, genética quantitativa e ecologia genética 6.2. Genômica 6.3. Disciplinas relacionadas 6.4. Aplicações da genética Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo orientado e aproveitamento em sala de aula. Bibliografia Básica ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007. BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Guanabara Koogan, 1982. THOMPSON, J. S & THOMPSON, M. W. Genética Médica. Atheneu, 7a edição, 2008. Bibliografia Complementar BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009 CARVALHO, H. C. de. Fundamentos de Genética e Evolução. Atheneu, 1987. GARDNER, E. J. e SNUSTAD, D. P. Genética. Rio de Janeiro: Interamericana, 1987. GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Guanabara Koogan, 2006. JORDE, L. B. et al. Genética médica. Guanabara Koogan, 2000. 134 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Práticas Investigativas na Escola da Saúde e Carga Horária: 60h Meio Ambiente I Cód.: ESAFG014 Créditos: 4 Pré-Requisito: Metodologia do Trabalho Científico e Cód.: ESAFG011 Profissional da ESMA Ementa A Escola da Saúde na multi e interdisciplinalidade da prática profissional geral: a vivência de campo, o problema, a análise metodológica, a discussão e a conclusão, segundo o Arco de Marguerez. Objetivo Vivenciar o campo como meio de capacitação dos acadêmicos da Escola da Saúde para identificar os problemas relacionados com a prática profissional geral, para analisar metodologicamente este objeto de estudo, para discuti-lo e para concluir sobre a referida problematização. Objetivos específicos Proporcionar ao acadêmico da Escola da Saúde a vivência de campo. Habilitar o acadêmico da Escola da Saúde a identificar os problemas pertinentes a prática profissional geral; Desenvolver no acadêmico da Escola da Saúde a capacidade de análise metodológica do seu objeto de estudo; Fomentar o acadêmico da Escola da Saúde a discutir e concluir sobre a referida problematização. Programa Unidade 1 – Vivência de campo e identificação do problema. 135 1.1. Orientação para seleção de um tópico. 1.2. Raciocínio: indutivo e dedutivo. 1.3. Revisão da literatura: sua importância e possibilidades. 1.4. Definição das hipóteses ou das questões de estudo. 1.5. Apresentação do problema. Unidade 2 – Análise metodológica de um objeto de estudo. 2.1. Formulação do método científico. 2.1.1. Os participantes. 2.1.2. Instrumentos e equipamentos. 2.1.3. Procedimentos. 2.1.4. Delineamento e análise. 2.2. Fundamentos básicos da bioestatística. 2.2.1. Variáveis do estudo. 2.2.2. Escalas de medida. 2.2.3. Tabulação de dados. 2.2.4. Descrição dos dados. 2.2.5. Representação gráfica dos dados. 2.2.6. Análise dos resultados. Unidade 3 – Discussão da problematização e construção da conclusão. 3.1. Estabelecimento da relação causa e efeito. 3.2. Compilação de estudos que apóiem a discussão. 3.3. Construção da conclusão. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. 136 - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo orientado e aproveitamento em sala de aula. Bibliografia Básica BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Eduel, 2006. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Artmed, 2003. ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. A. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. Bibliografia Complementar DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez, 2000. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2005. LAPPONI, J. C. Estatística usando o Excel. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2008. TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 137 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Práticas Investigativas – Atuação Profissional Carga Horária: 60h do Biomédico Cód.: ESABM025 Créditos: 4 Ementa A disciplina de Práticas Investigativas – Atuação do Profissional Biomédico estuda e discute todas as habilitações do profissional biomédico enfatizando suas responsabilidades, seus direitos e deveres. Objetivo Conhecer a profissão do biomédico. Objetivos Específicos - Estudar e entender todos a profissão do biomédico, conhecendo seu código de ética, suas habilitações enfatizando a biologia molecular, análises clínicas e perícia criminal. Apresentar a situação do biomédico no mercado de trabalho nos dias de hoje. - Desenvolver temas de pesquisa embasados nos temas discutidos sobre a carreira do biomédico. Programa Unidade 1 – O profissional biomédico 1.1. Conselho Regional de Biomedicina 1.2. Atuação do Biomédico 1.3. Código de ética 1.4. Fundamentos de bioética. 1.5. Ética aplicada à pesquisa científica envolvendo seres humanos e animais. 1.6. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. 138 1.7. Habilitações do profissional Biomédico 1.8. Biomédico e Análises Clínicas 1.9. Biomédico e Biologia Molecular 1.10. Biomédico e Perícia Criminal 1.11. Biomédico nos dias atuais 1.12. Concursos para Biomédicos Unidade 2 – Discussão de temas de pesquisa sobre o profissional biomédico 2.1. Apresentação dos temas propostos 2.2. Desenvolvimento dos projetos propostos – introdução e objetivo 2.3. Desenvolvimento dos projetos propostos – metodologia aplicada 2.4. Desenvolvimento dos projetos propostos – elaboração dos resultados 2.5. Desenvolvimento dos projetos propostos – discussão e conclusão 2.6. Apresentação e debate sobre os temas apresentados Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) projetos ou relatórios de pesquisa, artigos científicos. Bibliografia Básica BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Eduel, 2006. DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez, 2000. SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Crtez, 2008. 139 Bibliografia Complementar AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2006. ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2005. SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed. Rio de Janeiro: DP7A, 2010. VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ, ed. Elsevier, 2001. 140 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Microbiologia Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG020 Créditos: 4 Ementa A evolução dos microorganismos nos trouxe uma imensa diversidade de seres, onde apresentam atividades biológicas variadas e específicas, desde ao arranjo estrutural até aos mecanismos de replicação. As diversas microbiotas são responsáveis por diversos processos biológicos que envolvem o meio ambiente e os aspectos sanitários, onde grande parte são agentes etiológicos de diversas doenças entre animais, vegetais e outros microorganismos. Objetivo Fundamentar as principais atividades biológicas dos micro-organismos patogênicos e comensais e suas relações com o homem e o meio ambiente. Objetivos Específicos Identificar as características específicas de vírus , bactérias, fungos; Reconhecer a microbiota mais incomum; Realizar técnicas de identificação laboratorial dos micro-organismos Programa Unidade 1 – Introdução à Microbiologia 1.1. Princípios básicos e diretrizes 1.2. Diversidade microbiana 1.3. Micoplasmas 1.4. Ricketsias 1.5. Micologia médica 141 Unidade 2 – Virologia Geral 2.1. Propriedades gerais 2.2. Estrutura virótica 2.3. Classificação 2.4. Multiplicação 2.5. Epidemiologia e Quimioterapia antiviral 2.6. Príons Unidade 3 – Bacteriologia Geral 3.1. Histórico 3.2. Citologia 3.3. Morfologia e aspectos tintoriais 3.4. Respiração 3.5. Reprodução e fases de crescimento 3.6. Nutrição e Metabolismo energético 3.7. Genética e resistência Unidade 4 – Microbiologia Ambiental 4.1. Espaço aéreo 4.2. Água 4.3. Alimentos 4.4. Solo 4.5. Controle biológico 4.5.1. Bioindicadores 4.5.2. Competição microbiológica 4.5.3. Principais métodos e modelos Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas e práticas; - Projeções e utilização de laminário; 142 - Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos; - Práticas com casos clínicos; - Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos Bibliografia Básica MURRAY, P. R. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. TORTORA, G. Microbiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008. Bibliografia Complementar HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais. São Paulo: Manole, 1989. LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2005. LIGHTFOOT, N. F. Análise microbiológica de alimentos e água: guia para a garantia da qualidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. SOUNIS, E. Curso prático de microbiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989. VERMELHO, A. B. Práticas de microbiologia. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. 143 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bases Anatomofisiológicas do Corpo Humano II Carga Horária: 90h Cód.: ESAFG018 Pré-requisito: Bases Créditos: 9 Anatomofisiológicas do Corpo Cód.: ESAFG002 Humano I Ementa Estudo morfo-funcional do Sistema Cardiovascular; Sistema Digestório; Sistema Respiratório; Sistema Urinário; Sistema Genital Masculino e Feminino. Objetivo Estudar as características anatômicas e fisiológicas dos órgãos que compõem os diferentes sistemas orgânicos. Objetivos Específicos Relacionar os conteúdos de Anatomia e Fisiologia Humana; Fornecer ao aluno bases necessárias para reconhecer, descrever e entender o funcionamento das estruturas que formam os sistemas orgânicos; Utilizar os conhecimentos adquiridos em Anatomia e Fisiologia Humana nas diversas áreas de atuação profissional. Programa Unidade 1 – Estudo Morfofuncional do Sistema Cardiovascular 1.1. Visão estrutural e funcional do sistema. 1.2. Estrutura e Funcionamento do Coração: 1.2.1. O pericárdio; 1.2.2. As camadas; 1.2.3. As cavidades cardíacas; 1.2.4. O esqueleto fibroso do coração; 144 1.2.5. As valvas cardíacas; 1.2.6. As funções como bomba e glândula endócrina; 1.2.7. O complexo estimulante do coração (marca passo); 1.2.8. O ciclo cardíaco ( F.C. , sístole e diástole); 1.2.9. O débito cardíaco; 1.2.10. A bulha cardíaca; 1.2.11. O eletrocardiograma ( ECG). 1.3. Estrutura e funcionamento dos vasos sanguíneos: 1.3.1. Circulação do sangue; 1.3.2. Artérias, arteríolas, vênulas, veias; 1.3.3. Anastomose e distribuição do sangue. 1.4. Vias de Circulação: 1.4.1. Vasos da circulação sistêmica; 1.4.2. Vasos da circulação pulmonar; 1.4.3. Vasos da circulação porta (hepática, hipotálamo hipofisária e renal); 1.4.4. Vasos da circulação fetal; 1.4.5. Vasos da circulação linfática. Unidade 2 – Estudo Morfofuncional do Sistema Respiratório 2.1. Generalidades: visão estrutural e funcional do sistema; 2.2. Base morfológica do esqueleto do Tórax. 2.3. Musculatura da Respiração. 2.4. Anatomia e funcionalidade das vias aéreas superiores; 2.5. Anatomia e funcionalidade das vias aéreas inferiores; 2.6. Mecanismo de ventilação pulmonar; 2.7. Volumes e capacidades pulmonares; 2.8. As pressões; 2.9. Troca gasosa; 2.10. Regulação da respiração: 2.10.1. Função do centro respiratório; 145 2.10.2. Regulação do centro respiratório. Unidade 3 – Estudo Morfofuncional do Sistema Digestório 3.1. Visão geral do sistema digestório. 3.2. Camadas do trato gastrointestinal (ou canal alimentar). 3.3. Peritônio e suas expansões.. 3.4. Boca e seu conteúdo estrutural e funcional. 3.5. Estrutura e funcionamento da faringe. 3.6. Estrutura e funcionamento do esôfago. 3.7. Estrutura e funcionamento do estômago. 3.8. Estrutura e funcionamento do intestino delgado. 3.9. Estrutura e funcionamento do intestino grosso. 3.10. Estrutura e funcionamento do fígado e da vesícula biliar. 3.11. Estrutura e funcionamento do pâncreas. 3.12. Controle Neurológico e Endócrino dos principais processos digestórios. Unidade 4 – Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário 4.1. Visão geral do sistema urinário. 4.2. Anatomia externa dos rins. 4.3. Anatomia interna dos rins. 4.4. Funcionamento do Néfron: 4.4.1. Filtração glomerular; 4.4.2. Reabsorção tubular; 4.4.3. Secreção tubular. 4.5. Função endócrina do rim (renina, eritropoetina e ativação da vitamina D) 4.6. Transporte armazenagem e eliminação da urina. 4.6.1. Ureteres; 4.6.2. Bexiga urinária; 4.6.3. Uretra. 146 Unidade 5 – Estudo Morfofuncional dos Sistemas Genitais 5.1. Visão geral dos sistemas. 5.2. Anatomia e funcionalidade das gônodas. 5.3. Anatomia e funcionalidade das vias condutoras dos gametas. 5.4. Anatomia e funcionalidade das glândulas acessórias. 5.5. Anatomia e funcionalidade dos órgãos copuladores. 5.6. Anatomia e funcionalidade do útero. 5.7. Anatomia e funcionalidade do escroto, períneo, pudendo feminino Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por parte do aluno. - Aulas práticas no Laboratório de Anatomia Humana utilizando peças cadavéricas e sintéticas. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) provas práticas. Bibliografia Básica GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara Koogan, RJ, 2006. NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2003. TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia complementar ABRAHAMS, P. H.; MARKS JR., S. C.; HUTCHINGS, R. T. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005. 147 DANGELO, JOSE GERALDO. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. -. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. NETTER, F.H. Atlas de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2003. SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. 22ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 2006. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991. 148 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Histologia de Sistemas Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG019 Créditos: 4 Pré-requisito: Biologia Celular e Tecidual Cód.: ESAFG007 Ementa Os tecidos se organizam em diferentes níveis morfofuncionais para formar os sistemas orgânicos, os quais estão intimamente relacionados com os diferentes tecidos e tipos celulares que os compõem. O conhecimento das características gerais, funcionamento e função de cada um dos sistemas orgânicos, permite ao aluno conhecer o funcionamento do organismo como um todo, procurando sempre fazer a interação de tal conhecimento com as demais áreas afins, tais como, fisiologia e imunologia. Objetivo Estudar as características histológicas dos órgãos que compõem os diferentes sistemas orgânicos do corpo humano. Objetivos Específicos - Realizar a integração entre Biologia Celular e Histologia Básica, com Fisiologia, tornando o aluno apto a entender os processos morfofuncionais responsáveis pela manutenção dos organismos animais. - Estudar as características morfofuncionais dos órgãos que compõem os sistemas orgânicos. - Reconhecer em microscopia de luz os aspectos histológicos característicos dos órgãos que compõem os sistemas orgânicos do corpo humano. 149 Programa Unidade 1 – Aspectos gerais dos tecidos básicos Unidade 2 – Sistema Tegumentar: Pele E Anexos 2.1. Conceito, Constituição e Função 2.2. Estrutura da Pele 2.3. Anexos Unidade 3 – Sistema Digestório 3.1. Conceito, Constituição e Função 3.2. Cavidade Oral 3.3. Trato gastrintestinal 3.4. Glândulas anexas Unidade 4 – Sistema Urinário 4.1. Características Gerais 4.2. Rins 4.3. Vias Excretoras Unidade 5 – Sistema Cardiovascular 5.1. Características Gerais e Função 5.2. Artérias, Veias e Capilares 5.3. Coração Unidade 6 – Sistema Respiratório 6.1. Características Gerais e Função 6.2. Vias aéreas 6.3. Pulmões 150 Unidade 7 – Sistema Endócrino 7.1. Características Gerais 7.2. Hipófise 7.3. Tireóide 7.4. Paratireóides 7.5. Adrenais Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por parte do aluno. - Aulas práticas de microscopia de luz e observação de lâminas histológicas dos órgãos que compõem os diferentes sistemas orgânicos. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) relatórios de aulas práticas; 2) provas discursivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 3) prova prática de identificação microscópica dos diferentes órgãos. Bibliografia Básica JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. ROSS, M. H.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas: em correlação com a biologia celular e molecular. Editora Médica Panamericana, 2008. Bibliografia Complementar CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003. 151 GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia: em cores. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. GENESER, F. Histologia com Bases Biomoleculares. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005. YOUNG, B.; HEATH, J. W. Wheater: Histologia Funcional. Elsevier, 2007. 152 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Imunologia Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG030 Créditos: 4 Ementa A disciplina estuda as diversas formas de defesa dos organismos contra agentes estranhos (antígenos). Com a evolução dos seres vivos, diversos elementos (Barreiras, celulares e humorais) se desenvolveram formando sistemas integrados de resposta imune (estrutura e sinalização), de forma específica ou não. A interrupção deste equilíbrio favorece o surgimento de doenças em diversos hospedeiros, seja pela invasão de outros seres ou pela própria nocividade de alguns mecanismos imunológicos. Objetivo Fundamentar os principais mecanismos de imunidade, enfatizando todo o funcionamento do sistema imunológico e sua relação com a evolução dos seres vivos, caracterizando as formas de reconhecimento, ativação, sinalização e efetuação da resposta imune; Determinando os fatores que favorecem o surgimento de doenças infecto-parasitárias e imunológicas. Objetivos Específicos Identificar os tipos e papéis das células imunológicas; Reconhecer o tipo de resposta imune; Realizar testes imunológicos; Programa Unidade 1 – Introdução à Imunologia 1.1. Definição 1.2. Elementos da resposta imune 153 1.3. Imunidade dos invertebrados 1.4. Imunidade dos vertebrados 1.5. Evolução da imunidade Unidade 2 – Imunologia Geral 2.1. Antígenos 2.2. Origem dos órgãos e células da resposta imune 2.3. Células imunológicas 2.4. Citocinas 2.5. Ativação Linfocitária 2.5.1. Células Apresentadoras 2.5.2. Receptores, citocinas, TH1 e TH2 2.5.3. MHC – Complexo Principal de Histocompatibilidade 2.5.4. HLA – Antígenos Leucocitários Humanos 2.6. Imunoglobulinas 2.6.1. Estrutura 2.6.2. Sub-Classes 2.7. Sistema de Complemento 2.7.1. Via clássica 2.7.2. Via alternativa 2.7.3. Efeitos biológicos Unidade 3 – Introdução à Imunologia Clínica 3.1. Alergias 3.2. Hipersensibilidade 3.3. Inflamação 3.4. Infecção e Imunidade 3.4.1. Resposta específica e inespecífica aos patógenos 3.4.2. Mecanismos de escape 3.5. Principais Doenças Auto-imunes 154 155 Unidade 4 – Imunodiagnóstico 4.1. Sensibilidade e especificidade 4.2. Principais Métodos dos testes imunológicos 4.3. Rotinas sorológicas Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas e práticas ; - Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos; - Práticas com casos clínicos; - Avaliação teórica , prática e pelos relatórios; Bibliografia Básica DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica - Técnica e Interpretação. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. PEAKMAN, Mark. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1999 Bibliografia Complementar ABBAS, A. K. Imunologia celular e molecular. 3.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. ANTUNES, Lucyr J., MATOS, K. Imunologia médica. São Paulo: Atheneu, 1992. LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2005. MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991. ROITT, I.; BROSTOFF, J. & MALE, D. Imunologia. 5ª ed. Manole, 1999. 156 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Biologia Molecular e Biotecnologia Carga Horária: 60h Cód.: ESABM004 Créditos: 4 Pré-Requisito: Genética Cód.: ESAFG016 Ementa A biologia molecular é a base para o desenvolvimento tecnológico. A Biologia Molecular é o estudo da Biologia em nível molecular, com especial foco no estudo da estrutura e função do material genético e seus produtos de expressão, as proteínas. Mais concretamente, a Biologia Molecular investiga as interacções entre os diversos sistemas celulares, incluindo a relação entre DNA, RNA e síntese proteica. É um campo de estudo amplo, que abrange outras áreas da Biologia e da Química, em especial Genética e Bioquímica. Na Biologia Molecular são frequentemente combinadas técnicas e idéias provindas da Genética, Bioquímica e Biofísica. Não existindo distinções muito definidas entre as disciplinas mencionadas, pode-se considerar a Biologia Molecular na interface entre a Bioquímica e a Genética. Objetivo Introduzir os critérios, conceitos e definições dentro dos seguintes parâmetros: A Bioquímica define-se, de uma forma geral, como o estudo das reacções químicas em organismos vivos; a Genética ocupa-se especificamente do estudo das consequências de diferenças no material genético nos organismos. A Biologia Molecular ocupa um espaço próprio mas relacionando conhecimentos dos dois campos, ao investigar os mecanismos de replicação, transcrição e tradução do material genético. Muito da investigação em Biologia Molecular é quantitativa; recentemente, muitos trabalhos têm sido feitos recorrendo-se à Bioinformática e Biologia Computacional, 157 e estes recursos tornaram o estudo da estrutura e função de genes, ou Genética Molecular, num dos campos mais proeminentes em Biologia Molecular. Programa Unidade 1 – Introdução e conceitos 1.1. Introdução aos princípios básicos. Ácidos Nucléicos. 1.2. Aplicação de métodos moleculares à pesquisa e ao diagnóstico laboratorial. Unidade 2 – Metodologias moleculares 2.1. Padronização de métodos laboratoriais. 2.2. Metodologias moleculares aplicadas ao diagnóstico de doenças infecciosas, parasitárias, fungos e doenças genéticas. Unidade 3 – Estudos comparativos de metodologias laboratoriais 3.3. Estudo comparativo de metodologias moleculares para a extração, detecção, amplificação, identificação e quantificação genômica. 3.2. Biologia Molecular Forense e Paternidade – estudo do DNA humano Unidade 4 – Interpretação de resultados 4.1. Novas metodologias em automação para biologia molecular. 4.2. Interpretação de resultados qualitativos e quantitativos. Unidade 5 – Validação e correlação com a genética 5.1. Biossegurança e Critérios de validação e boas práticas em laboratórios de diagnóstico e pesquisa. 5.2. Citogenética molecular 5.3. Epidemiologia Molecular e Bioinformática Unidade 6 – Aplicações investigativas e rotina laboratorial 6.1. Criopreservação de células 6.2. Células Tronco 158 6.3. Aplicações em laboratórios de biomedicina diagnóstica.. 6.4. Discussão de casos clínicos associados aos resultados laboratoriais de metodologias moleculares. 6.5. Epidemiologia molecular Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Método: - Aulas expositivas; - Leituras e discussão em grupo sobre conteúdos da disciplina; - Seminário; Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais: data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos. Avaliação escrita e múltipla escolha. Apresentação do Seminário e Entrega do Relatório Técnico Científico e/ou produto de Investigação Científica (paper, artigo, comunicação etc.). Bibliografia Básica ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007. BOREM, A. Fluxo gênico e transgênicos. Editora UFV, 2007. LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. Bibliografia Complementar ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010. BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Guanabara Koogan, 1982. COOPER, G. M. The cell: a molecular approach. Washington; Massachusetts: ASM Pres; Sinauer Associates, 2007. 159 DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 160 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bioquímica Clínica I Carga Horária: 60h Cód.: ESABM005 Créditos: 4 Pré-Requisito: Bioquímica Cód.: ESAFG008 Ementa A Bioquímica Clínica I confere o conhecimento sobre as principais rotinas laboratoriais do setor de Bioquímica, efatizando a avaliação da glicemia, lipidograma e produtos nitrogenados. Visa o conhecimento dos métodos de dosagens, protocolos de liberação de resultados e as noções sobre as interpretações clínicas, bem como a importância de outros exames associados. Objetivo Fornecer ao aluno capacitação na execução das principais rotinas laboratoriais em Bioquímica, bem como suas correlações clínicas. Objetivos Específicos Ao final do curso o aluno deverá estar apto a: - Realizar todas as etapas de um teste colorimétrico; - Dosar glicose, lipídios plasmáticos e produtos nitrogenados; - Correlacionar a clínica e os demais exames de uma rotina bioquímica; Programa Unidade 1 – Fundamentos das dosagens bioquímicas 1.1. Conceitos 1.2. Espectrofotometria 1.3. Métodos de dosagens 1.4. Calibrações e controle de qualidade 1.5. Amostras 161 Unidade 2 – Rotinas de avaliação da glicemia 2.1. Origem e fisiopatologia das disfunções glicídicas 2.2. Glicemia de jejum e pós prandial 2.3. Hemoglobina glicada e frutosamina 2.4. Glicosúria 2.5. Correlações clínicas Unidade 3 – Lipidograma 3.1. Origem e fisiopatologia das dislipidemias 3.2. Rotinas e classificações 3.3. Hiperlipoproteinemias 3.4. Índices 3.5. Dislipidemias e aterosclerose 3.6. Correlações clínicas Unidade 4 – Produtos nitrogenados 4.1. Origem dos produtos protéicos e não proitéicos 4.2. Provas de função renal 4.3. Proteínas totais e frações 4.4. Proteinograma 4.5. Correlações clínicas Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Introdução teórica com aulas expositivas e sedimentação dos conhecimentos através de aulas práticas. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar ; 2) relatórios de aulas práticas e de estudos dirigidos e; 3) provas práticas. 162 Bibliografia Básica CHAMPE, P. G. Bioquímica ilustrada. 3.ed. -. Porto Alegre: ArtMed, 2009. x, 533 p.: il. DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. 1186 p.: il. LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 4.ed. -. São Paulo: Sarvier, 2006. 975p. il. Bibliografia Complementar BAYNES, J.; DOMINICZACK, M. H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais. São Paulo: Manole, 1989. MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991. MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. STRYER, L. Bioquímica. 4.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1996. 1000p.: il. 163 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Microbiologia Clínica Carga Horária: 60h Cód.: ESABM006 Créditos: 4 Pré-Requisito: Microbiologia Cód.: ESAFG020 Ementa Microbiota pele, trato respiratório e trato digestório. Toxinas bacterianas. Mecanismos de destruição tecidual. Estafilococias. Resistência bacteriana. Estreptococcias. Salmoneloses. Disenteria bacteriana. Meningites bacterianas. Meios de cultivo bacteriano. Provas sorológicas. Diagnóstico molecular. Antibioticoterapia. Epidemiologia das infecções bacterianas. Imunoprofilaxia. Objetivo Fornecer aos alunos conhecimentos relativos aos mecanismos de doenças provocadas por bactérias de interesse em microbiologia clínica assim como os respectivos diagnósticos laboratoriais sorológicos e moleculares. Objetivos Específicos A partir da fisiologia de cada sistema do corpo humano, o aluno compreenderá as principais doenças bacterianas envolvidas (patogênse, diagnóstico, epidemiologia e tratamento) - Doenças Bacterianas da Pele : Estafilococcias. S. Epidermidis, S.aureus - Doenças Bacterianas do Trato Respiratório Superior: Streptococcus hemolítico, H. Influenzae tipo B, S. aureus - Doenças Bacterianas do Trato Respiratório Inferior: Streptococcus pneumoniae, H. Influenzae, Mycobacterium tuberculosis - Doenças Bacterianas do Sistema Digestório e Urinário: S. mutans, Clostridium botulinum, S.aureus, Salmoneloses Tifóides (S.typhi e S.Paratyphi A, B e C), S. dysenteriae, S. Flexneri e Escherichia coli 164 - Doenças Bacterianas do Sistema Nervoso: Haemophilus influenza tipo b, Neisseria meningitidis (meningococo) e Streptococcus pneumoniae . - Doenças Bacterianas Sexualmente Transmitidas: Treponema pallidum, Chlamydia trachomatis Programa Unidade 1 – microbiota da pele, morfologia de estafilococos, toxinas, patologia de estafilococos (furunculo, celulilite, impetigo), Unidade 2 – microbiota do trato respiratório, Haemophilus influenzae, meninigite, patogenia, vacinação, estreptococos, classificação sorológica e hemolítica, pneumonia, tuberculose, patogenia, mecanismos de evasão, granuloma, diagnótico clinico e laboratorial, tratamento, epidemiologia Unidade 3 – microbiota oral, doença cárie, microbiota instestinal, funções da microbiota intestinal, botulismo, patogenia, botulismo neonatal, aplicações na industria, intoxicação alimentar por S.aureus, toxinas e diagnóstico laboratorial, salmoneloses tifóides (S. typhi e S. paratyphi A, B e C), shigelose (S. dysenteriae, S. flexneri), diagnóstico e tratamento, Escherichia coli classificação: Enteropatogênica (EPEC), Enteroinvasiva (EIEC), Enterohemorrágica (EHEC)e Enteroagregativa (EaggEC), E. coli O157:H7, epidemiologia, diagnóstico e tratamento, Unidade 4 – meninigites bacterianas, etiologia, susceptibilidade, diagnóstico clinico e laboratorial, tratamento, doenças bacterianas sexualemente transmissíveis, sifilis primária, sífilis congênita, clamídias, diagnóstico e tratamento. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas Teóricas Expositivas, lista de exercícios de orientação do tema em estudo 165 - Aulas teórico-práticas com aplicação dos principais métodos e resultados esperados para a aplicação profissional em laboratório de análises clínicas Bibliografia Básica AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imune.2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MURRAY, Patrick. Microbiologia médica. Editora Elsevier, 5 ed., 2008 TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008 Bibliografia Complementar COURA, J. R. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. FERREIRA, A. Jacinto. Estudos de microbiologia geral e de imunologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1970. MADIGAN, Michel T. Microbiologia de Brock. São Paulo: Prentice Hall, 2004. PELCZAR, Michael Joseph. Microbiologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1980-1981. 2v. 166 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Imunologia Clínica Carga Horária: 60h Cód.: ESABM015 Créditos: 4 Pré-Requisito: Imunologia Cód.: ESAFG030 Ementa Fundamentos e aplicações de métodos para a detecção de antígenos e anticorpos (aglutinação, ensaios imunoenzimáticos, imunofluorescência, radioimunoensaio, fixação de complemento etc). Objetivo Ensinar e interpretar as diferentes abordagens laboratoriais para o diagnóstico das fases aguda, crônica e forma congênita das doenças infecciosas, aliando conceitos sobre desempenho de testes imunológicos. Proporcionar conhecimento sobre avaliação da imunocompetência, estudo das doenças auto-imunes, de imunodeficiência e transplantes. Abordar e interpretar os testes imunológicos aliando aos demais exames laboratoriais, enfocando ao mesmo tempo a importância do controle de qualidade dos procedimentos. Programa Unidade 1 – Introdução à Imunologia Clínica 1.1. Células e moléculas do sistema imune, interações celulares, estados de imunidade; conceito de anticorpo e antígeno 1.2. Produção de anticorpos monoclonais e sua aplicação no laboratório de análises clínicas; 1.3. Validação de testes sorológicos: sensibilidade, especificidade, eficiência; valor preditivo de um resultado positivo (VPP), valor preditivo de um resultado negativo (VPN), precisão , acurácia, escolha de um limiar de reatividade. 167 1.4. Teoria dos imunoensaios; controle de qualidade em análises clínicas, interferências nos imunoensaios. Unidade 2 – Imunopatologia 2.1. Reações de hipersensibilidade 2.2. Autoimunidade 2.3. Imunologia dos transplantes 2.4. Imunodeficiências 2.5. Técnicas envolvidas nos diagnósticos das diferentes imunopatologias Unidade 3 – Imunoensaios clássicos: 3.1. Determinação do sistema ABO, fator Rh; prova de Coombs direta e indireta 3.2. Testes de aglutinação: reação de Widal; testes de hemaglutinação ativa e passiva; testes de inibição da hemaglutinação; teste de Waaler-Rose; testes de Paul-Bunnell & Davisohn; monoteste; Proteína C reativa, Fator reumatóide 3.3. Testes de fixação do complemento; teste de neutralização, teste da antiestreptolisina O (ASLO); 3.4. Imunofluorescências direta e indireta; quimioluminescência 3.5. Sorodiagnósticos para sífilis (VDRL e FTA -ABS). 3.6. Testes de ELISA e suas variações; 3.7. Western blotting, Radioimunoensaio, 3.8. Diagnóstico de gravidez (Imunocromatografia e aglutinação em látex) Bibliografia Básica AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imune. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. PEAKMAN, Mark. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1999 168 Bibliografia Complementar ABBAS, A. K. Imunologia celular e molecular. 3.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2005. LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica - Técnica e Interpretação. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. ROITT, I.; BROSTOFF, J. & MALE, D. Imunologia. 5ª ed. Manole, 1999. 169 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Parasitologia Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG027 Créditos: 4 Ementa Introdução ao estudo da parasitologia: as associações biológicas. Origem e evolução do parasitismo. Sistema parasito-hospedeiro-meio ambiente. Aspectos biológicos e ecológicos dos ciclos evolutivos dos parasitos. Objetivo Desenvolver um pensamento crítico a respeito das parasitoses através do conhecimento dos aspectos biológicos de eventos que propiciam o desenvolvimento das relações parasito-hospedeiro. Programa Unidade 1 – Introdução ao Estudo da Parasitologia 1.1. Definição do termo “parasito” 1.2. Inserção dos parasitos na cadeia alimentar Unidade 2 – Associações Biológicas 2.1. Associações simbióticas 2.1.1. Forésia 2.1.2. Comensalismo 2.1.3. Parasitismo 2.1.4. Definição, tipos, hiperparasitismo 2.1.5. Mutualismo Unidade 3 – Origem e evolução do parasitismo 3.1. Teorias evolutivas 170 Unidade 4 – Sistema parasito-hospedeiro-meio ambiente 4.1. Comunidades biológicas 4.2. Focos elementares 4.3. Focos naturais Unidade 5 – Protozoários parasitos 5.1. Amebíase 5.2. Giardíase 5.3. Doença de chagas 5.4. Leissmaniose 5.5. Toxoplasmose 5.6. Malária Unidade 6 – Helmintos parasitos 6.1. Platyhelminthes 6.2. Nematoda Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação O conteúdo será abordado sob a forma de aulas expositivas dialogadas e discussões orientadas com os seguintes procedimentos e recursos: exposições orais, aulas teórico-práticas, trabalhos individuais, consultas à bibliografia especializada, transparências, diapositivos, textos e cartazes. Atividade de Campo para coleta e identificação dos organismos. A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar; 2) provas práticas e; 3) estudo orientado. 171 Bibliografia Básica AMATO NETO, V. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. NEVES, D.P. Parasitologia humana. Rio de Janeiro, editora Atheneu. 2005. REY, L. Bases da parasitologia médica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2002. Bibliografia Complementar MARKELL, E.K.; JOHN, D. T.; KROTOSKI, W. A. Markell & Voge parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003. MURRAY, P. R. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. São Paulo: Roca, 2005. VALLADA, E. P. Manual de exames de fezes: coprologia e parasitologia. Rio de Janeiro: São Paulo: Atheneu, 1988. 172 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Saúde Coletiva e Meio Ambiente Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG028 Créditos: 4 Ementa Relações que envolvem os profissionais de saúde no processo saúde-doença frente ao contexto político, econômico, educativo e sócio ambiental da sociedade brasileira, e as políticas desenvolvidas para transformar o atual cenário de saúde da população. Objetivo Atuar de modo a reconhecer os determinantes do processo saúde- doença, frente ao meio ambiente e contexto político-social. Distinguir as transformações ocorridas com o sistema de saúde até a conformação atual do SUS. Refletir sobre as propostas políticas de intervenção na assistência á saúde.. Atuar nos Programas de Saúde para atenção Primária proposta pelo Ministério da Saúde. Programa Unidade 1 – História da Saúde Publica no Brasil 1.1. Conceitos e importância de Saúde Pública e Saúde Coletiva 1.2. A saúde no contexto do desenvolvimento econômico social 1.3. Desenvolvimento econômico X condições de saúde 1.4. Processo saúde e doença na população Unidade 2 – A organização das Políticas Públicas de Saúde 2.1. A Reforma Sanitária 2.2. VIII Conferência de Saúde 173 2.3. Promoção da Saúde –Carta de Ottawa 2.4. A saúde na Constituição –Lei 8080/90 e 8142/90 a implantação do SUS 2.5. SUS e Diretrizes e Bases 2.6. Financiamento do Sistema Único de Saúde 2.7. Gestão do Sistema Único de Saúde 2.8. NOB’s 01/91, 01,93, 01,96 2.9. NOAS /2001 Unidade 3 – Saúde e Educação na Rede Básica 3.1. Unidades básicas dos Serviços de Saúde e ESF 3.2. Recursos humanos em Saúde equipes da Unidade Primária de Saúde 3.3. Sistema de Informação em Saúde – 3.4. Abordagem Educativa em grupos e sala de espera. Unidade 4 – Modelos de Programas de Saúde no Brasil 4.1. Ambiência em Rede Básica de Saúde 4.2. Acolhimento com classificação de Risco 4.3. PAISC Programa de Assistência Integral a Saúde da Criança/ PNI/REDE FRIOS 4.4. PROSAD Programa Saúde do Adolescente 4.5. Programa da Mulher 4.6. Programa do Homem 4.7. Hanseniase 4.8. Tuberculose 4.9. Doenças crônicas Unidade 5 – Estudo das Inter-relações saúde e meio ambiente 5.1. Saneamento: abastecimento de água, esgotamento sanitários e resíduos sólidos 5.2. Poluição: hídrica, do solo, atmosférica, sonora, visual e radioativa 174 5.3. Agente poluidores e sua relação com doenças infecciosas, parasitárias e crônicas degenerativas 5.4. Ocupações das áreas de risco e violência: formas de exclusão social e de sobrevivência 5.5. Educação Ambiental: conceitos e vertente ecológico- preservacionista e vertente sócioambiental Unidade 6 – Poluição 6.1. Poluição das águas – impacto na saúde 6.2. Poluição atmosférica e consequências na saúde 6.3. Poluição do solo, lixo aterros sanitários, controle ambiental Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e estudo orientado. Bibliografia Básica ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o Sistema Único de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2010. BAETA, A. M. B..; LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Educação ambiental: repensando o espaço cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. FIGUEIREDO, N. M. A. de. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2005. Bibliografia complementar 175 ALMEIDA FILHO, N. de. Introdução à epidemiologia. Rio de Janeiro: Medsi: Guanabara Koogan, 2006. BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2004. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAUDE. Carta dos direitos dos usuários da saúde: ilustrada. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. COSTA, Elisa Maria Amorim; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da Família: uma Abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004. ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. A. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 176 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Práticas Investigativas em Biomedicina I Carga Horária: 60h Cód.: ESABM007 Créditos: 4 Pré-requisito: Práticas Investigativas na Escola da Saúde Cód.: ESAFG014, e Meio Ambiente I Ementa Atualização dos conhecimentos da área biomédica com temas a serem definidos pelo professor, os quais serão realizados através de atividades práticas e de pesquisa nas várias disciplinas do curso de Biomedicina promovendo a interdisciplinaridade a partir de metodologias ativas e da problematização. Objetivo Promover a competência e o saber em Biomedicina, através de oportunidades diversas de aprendizado, de acordo com a área de interesse acadêmico e necessidades do mercado de trabalho. Abordar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Estimular a pesquisa científica. Programa Unidade 1 – Estudo do desenvolvimento da capacidade, organização e dinamização do pensamento. Unidade 2 – Realização de exercícios para iniciação à pesquisa. Unidade 3 – Mecanismos de abordagem, coleta, seleção e sistematização de dados pelas diferentes correntes do pensamento. Unidade 4 – Problemas éticos da pesquisa. 177 Unidade 5 – Preparação e elaboração de projetos de pesquisa. Unidade 6 – Orientação e elaboração de relatórios de pesquisa e artigos científicos. Unidade 7 – Efetivação da pesquisa e apresentação dos resultados redigidos como partes do TCC Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) projetos ou relatórios de pesquisa, artigos científicos. Bibliografia Básica AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2006. BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Eduel, 2006. ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004. Bibliografia Complementar DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez, 2000. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2005. SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed. Rio de Janeiro: DP7A, 2010. 178 SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Crtez, 2008. VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ, ed. Elsevier, 2001. 179 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Biofísica Aplicada à Biomedicina Carga Horária: 30h Cód.: ESABM008 Créditos: 2 Pré-Requisito: Biofísica Cód.: ESAFG005 Ementa Pretende-se estudar a Biofísica em seus fundamentos e aplicações no auxílio aos diagnósticos por imagens, com descrição das técnicas de radiografia, tomografia computadorizada, cintilografia, ressonância magnética, ecocardiografia e ultrassonografia; a constituição física e os tipos de aparelhos utilizados e suas aplicações práticas. Objetiva-se também estabelecer os elos da disciplina com outras que figuram na matriz curricular. Objetivo Identificar os fenômenos físicos que garantem o funcionamento dos aparelhos utilizados como auxiliares na confirmação de diagnósticos por imagens e os sistemas biológicos envolvidos. Perceber a integração dos recursos Físicos dos aparelhos e as interações com os tecidos e sistemas Biológicos nas imagens produzidas. Programa Unidade 1 – Raio X 1.1. Conceito e fundamentação Física 1.2. Estrutura física do aparelho 1.3. Estruturas biológicas envolvidas 1.4. Técnicas de aplicação Unidade 2 – Tomografia Computadorizada (TC) 2.1. Conceito e fundamentação Física 180 2.2. Estrutura física do aparelho 2.3. Estruturas biológicas envolvidas 2.4. Técnicas de aplicação Unidade 3 – Cintilografia 3.1. Conceito e fundamentação Física 3.2. Estrutura física do aparelho 3.3. Estruturas biológicas envolvidas 3.4. Técnicas de aplicação Unidade 4 – Ressonância Nuclear Magnética (RM) 4.1. Estrutura física do aparelho 4.2. Princípios Físicos 4.3. Interações Biológicas 4.4. Técnicas de aplicação Unidade 5 – Ecocardiografia 5.1. Estrutura física do aparelho 5.2. Princípios Físicos 5.3. Interações Biológicas 5.4. Técnicas de aplicação Unidade 6 – Ultrassonografia 6.1. Estruturas físicas do aparelho 6.2. Princípios Físicos 6.3. Interações biológicas 6.4. Técnicas de aplicação 181 Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar, estudo orientado e aproveitamento em sala de aula. Bibliografia básica DURAN, J. E RODAS. Biofísica – Fundamentos e aplicações. Editora Harbra, SP, 2007. GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica Básica. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia complementar CALÇADA, C. SÉRGIO. Física Clássica. Editora Atual, SP, 2002. GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara Koogan, RJ, 2006. OKUNO, E. Desvendando a física do corpo humano. São Paulo: Manole, 2003. OKUNO, E. Física para ciências biológicas e biomédicas. Editora Harbra, SP, 1990. OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998. 182 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bioquímica Clínica II Carga Horária: 60h Cód.: ESABM009 Créditos: 4 Pré-Requisito: Bioquímica Clínica I Cód.: ESABM005 Ementa A Bioquímica Clínica II confere o conhecimento sobre as rotinas laboratoriais do setor de Bioquímica, enfatizando as provas funcionais dos órgãos, a enzimologia clínica e as rotinas hormonais. Visa o conhecimentos dos métodos de dosagens, protocolos de liberação de resultados e as noções sobre as interpretações clínicas, bem como a importância de outros exames associados. Objetivo Fornecer ao aluno capacitação na execução das principais rotinas laboratoriais em Bioquímica, bem como suas correlações clínicas.. Objetivos Específicos Ao final do curso o aluno deverá estar apto a: - Realizar todas as etapas das provas de função hepática; - Dosar enzimas pelo método cinético; - Reconhecer a significância clínica das dosagens hormonais e dos eletrólitos; - Correlacionar a clínica e os demais exames de uma rotina bioquímica; - Elaborar roteiros de controle de qualidade em bioquímica. Programa Unidade 1 – Provas de Função Hepática 1.1. Importância 1.2. Origem e fisiopatologias 1.3. Bilirrubinas 183 1.4. Transaminases 1.5. Fosfatase Alcalina 1.6. Gama Glutamil Transferase 1.7. Casos clínicos Unidade 2 – Enzimologia Clínica 2.1. Conceitos e Importância 2.2. Enzimas cardíacas 2.3. Enzimas hepáticas 2.4. Enzimas pancreáticas 2.5. Outras mais incomuns Unidade 3 – Eletrólitos 3.1. Origem e importância 3.2. Ionograma 3.3. Correlações Clínicas Unidade 4 – Hormônios 4.1. Métodos de dosagens 4.2. Fundamentos de endocrinologia clínica 4.3. Dosagens hormonais 4.4. Correlações clínicas Unidade 5 – Controle de Qualidade 5.1. Conceitos e aplicações 5.2. Exatidão e precisão 5.3. Avaliação de tendências 5.4. Controles e calibrações 5.5. Normas do PNCQ 184 Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Introdução teórica com aulas expositivas e sedimentação dos conhecimentos através de aulas práticas. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar ; 2) relatórios de aulas práticas e de estudos dirigidos com casos clínicos e; 3) provas práticas. Bibliografia Básica CHAMPE, P. G. Bioquímica ilustrada. 3.ed. -. Porto Alegre: ArtMed, 2009. x, 533 p.: il. DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. 1186 p.: il. LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 4.ed. -. São Paulo: Sarvier, 2006. 975p. il. Bibliografia Complementar BAYNES, J.; DOMINICZACK, M. H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais. São Paulo: Manole, 1989. MILLER, O. Laboratório para o clínico. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1991. MOURA, R. Técnicas de Laboratório. 3.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. STRYER, L. Bioquímica. 4.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1996. 1000p.: il. 185 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Saúde Ambiental Carga Horária: 60h Cód.: ESABM031 Créditos: 4 Ementa Epidemiologia Ambiental. conceitos e elementos na área de epidemiologia, necessários para o desenvolvimento de ações de vigilância ambiental. Como utilizar, em que situações e como analisar os resultados dos estudos epidemiológicos em saúde ambiental. A questão ambiental e sua relação com a condição de saúde humana. Objetivo - Conceituar os elementos básicos utilizadas nas ciências epidemiológicas, relacionando o uso da epidemiologia nas diversas áreas da saúde; - Apresentar os indicadores de saúde em epidemiologia, entendendo a terminologia e os critérios para avaliação dos indicadores; - Estudar a relação entre saúde e meio ambiente; - Conhecer os principais indicadores ambientais de saúde. Programa Unidade 1 – Histórico e Conceitos Básicos de Epidemiologia 1.1. Definições da epidemiologia através do tempo 1.2. Aplicações da epidemiologia 1.3. Especificidade da epidemiologia Unidade 2 – Indicadores de Saúde 2.1. Definição de indicador e índice 2.2. Critérios para avaliação de indicadores 2.3. Mortalidade 186 2.4. Morbidade 2.5. Fecundidade 2.6. Indicadores nutricionais, demográficos, sociais, ambientais. 2.7. Indicadores positivos de saúde Unidade 3 – Saúde e Saneamento Ambiental: o homem e a sua relação com o meio ambiente. Unidade 4 – Riscos à saúde relacionados à poluição da tríade: ar, água e solo 4.1. Qualidade da água para consumo humano. 4.2. Águas residuárias (esgotos) 4.3. Poluição atmosférica e saúde Unidade 5 – Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde Unidade 6 – Artrópodes, roedores e agravos à saúde 6.1. Ações para monitoramento e controle Unidade 7 – Radioatividade e saúde Unidade 8 – Indicadores ambientais e saúde ambiental 8.1. Instrumentos técnicos e legais da saúde humana 8.2. Ações da Vigilância Sanitária. 8.3. Desenvolvimento Sustentável e Educação ambiental emancipatória. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Debate do conteúdo através da utilização de recursos audiovisuais como retroprojetor, data-show e vídeos, aliados a procedimentos práticos para a formação do espírito científico. 187 A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e estudo orientado. Bibliografia Básica ALMEIDA FILHO, N. de. Introdução à epidemiologia. Rio de Janeiro: Medsi: Guanabara Koogan, 2006. BAETA, A. M. B..; LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Educação ambiental: repensando o espaço cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. A. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. Bibliografia Complementar BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2004. FIGUEIREDO, N. M. A. de. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2005. JEKEL, J. F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: ArtMed, 2005. MAY, P. H. Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. VALLE, C.E. Meio ambiente, lições, soluções. São Paulo: SENAC, 2003. 188 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bioestatística Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG004 Créditos: 2 Ementa Construção de conceitos estatísticos básicos, organizando os dados coletados e representando-os graficamente. Distinção e utilização de medidas de tendência central, medidas de posição ou separatrizes e medidas de variabilidade ou dispersão. Objetivo Dar ao aluno os conceitos básicos de estatística. Objetivos Específicos - Enfatizar a construção de gráficos e tabelas, - Organização de dados coletados - Interpretar os fenômenos ligados à manipulação de dados. Programa Unidade 1 – Conceitos Básicos 1.1. Natureza 1.2. População e amostra 1.3. Variáveis Unidade 2 – Organização de Dados 2.1. Séries estatísticas 2.2. Distribuição de freqüência 189 Unidade 3 – Representação Gráfica 3.1. Histograma 3.2. Polígono de freqüência 3.3. Polígono de freqüência acumulada 3.4. Outros gráficos Unidade 4 – Medidas de Tendência Central 4.1. Média aritmética 4.2. Moda 4.3. Mediana Unidade 5 – Medidas de Posição ou Separatrizes 5.1. Introdução 5.2. Quartil, Decil e Percentil Unidade 6 – Medidas de Variabilidade ou Dispersão 6.1. Desvio padrão 6.2. Variância 6.3. Coeficiente de variação Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação As aulas serão ministradas no estilo expositivo-dialogadas com participação dos alunos em todas as atividades de classe. A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar. Bibliografia Básica CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Artmed, 2003. 190 TOLEDO, G. L. e OVALLE, I. I. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 1981. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar ARANGO, H. G. Bioestatística: teórica e computacional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. BERQUO, E. S. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981. JEKEL, J. F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: ArtMed, 2005. LAURENTI, R.; KUMAR, V. Estatísticas de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SOUNIS, E. Bioestatística: princípios fundamentais, metodologia estatística aplicação as ciências biológicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985. 191 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Hematologia Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG029 Créditos: 2 Ementa O sangue é a principal via de disseminação metabólica do homem e de outros vertebrados, sendo elemento fundamental para a homeostasia e indicativo inclusive do processo evolutivo entre os seres vivos. O estudo das características gerais, físicas e metabólicas; dos elementos figurados e plasma; do significado, de acordo com as alterações biológicas e patológicas e a abordagem da hemostasia e imuno-hematologia são fundamentais para a compreensão dos diversas vertentes que envolvem o biodiagnóstico hematológico. Objetivo Fundamentar as principais componentes do sangue, patologias e quadros hematológicos, favorecendo a compreensão dos fenômenos e a realização de diagnósticos laboratoriais. Objetivos Específicos - Identificar as células sanguíneas; - Realizar as etapas de um hemograma e coagulograma; - Classificar as patologias sanguíneas e interpretar os exames hematológicos; Programa Unidade 1 – O Sangue 1.1. Conceituação 1.2. Características gerais 1.3. Aspectos biofísicos 1.4. Tipos citológicos 192 1.5. Hemograma 1.5.1. Divisão 1.5.2. Preparo da amostra 1.6. Hematologia comparativa dos principais vertebrados Unidade 2 – Série Vermelha 2.1. Eritropoiese 2.2. Características dos eritrócitos 2.3. Hemoglobina 2.3.1. Estrutura 2.3.2. Síntese e degradação 2.3.3. Hemoglobinas atípicas 2.4. Eritrograma 2.4.1. Hematócrito, Hematimetria e Índices hemotimétricos 2.4.2. Hematoscopia 2.4.3. Poiquilócitos 2.4.4. Inclusões 2.4.5. Exames Especiais 2.5. Anemias 2.5.1. Ferropênicas 2.5.2. Hemoglobinopatias 2.5.3. Hemolíticas 2.5.4. Carenciais 2.5.5. Aplásticas 2.5.6. Enzimopatias Unidade 3 – Série Branca 3.1. Leucopoiese 3.2. Origem e divisões 3.3. Fenômenos leucocitários, Fases e desvios 193 3.5. Leucograma 3.5.1. Leucometrias global e específica 3.5.2. Hematoscopia 3.5.3. Inclusões 3.5.4. Interpretação 3.6. Leucemias 3.6.1. Reações leucemóides 3.6.2. Tipos e características Unidade 4 – Hemostasia 4.1. Trombopoiese 4.2. Características dos trombócitos 4.3. Fenômenos plaquetários 4.4. Vias de coagulação 4.5. Coagulograma Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas e práticas; - Projeções e utilização de laminário; - Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos; - Práticas com casos clínicos; Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos Bibliografia Básica HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em hematologia. 5.ed. Ed. Atmed, 2008. KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. LORENZI, T. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 194 Bibliografia Complementar BENARD, J. Manual de hematologia. Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1979. CAMPESTRINI, Selma. Laboratório & sangue de rotina: modulo de ensino. 2.ed. Curitiba: Champagnat, 1991. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. GENETET, Bernard. Guia de hemoterapia prática. São Paulo: Atheneu, 1992. OSKI, Frank A. Hematologia do recém-nascido. São Paulo: Manole, 1984. 195 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Parasitologia Clínica Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG031 Créditos: 4 Pré-Requisito: Parasitologia Cód.: ESAFG027 Ementa Estudo dos protozoários e helmintos: ciclo evolutivo, morfologia, patogenia e diagnóstico. Colheita e conservação do material biológico. Preparo de reativos e corantes. Métodos específicos que permitam o diagnóstico laboratorial de protozoários intestinais, teciduais e sangüíneos e de helmintos. Coprológico funcional. Objetivo A disciplina de Parasitologia Clínica, que focalizará a metodologia de identificação dos parasitas de interesse médico, visa capacitar o aluno de oitava fase para ao final do curso, este seja capaz de manipular corretamente as amostras biológicas, executar as técnicas de identificação e expressar os resultados obtidos com segurança necessária e indispensável ao profissional da saúde. Objetivos Específicos Morfologia e identificação de cistos de protozoários Morfologia e identificação de ovos de helmintos Uso das principais técnicas em análises parasitológicas Programa Unidade 1 1.1. Considerações gerais sobre colheita e seleção de amostras fecais para as análises parasitológicas. 1.2. Conservação e transporte das amostras biológicas. 196 1.3. Biossegurança. Unidade 2 – Diagnóstico Laboratorial: Métodos e Técnicas para exame parasitológico de fezes 2.1. Considerações gerais 2.2. Metodologia 2.3. Preparo de reativos e corantes; controle de qualidade. Unidade 3 – Coprológico funcional 3.1. Importância clínica 3.2. Regime de prova e colheita das fezes 3.3. Caracteres físicos das fezes. Exame macroscópico 3.4. Exames químicos 3.4. Exames microscópicos 3.5. Pesquisa de sangue oculto nas fezes 3.6. Expressão e interpretação dos resultados Unidade 4 – Exame parasitológico das fezes 4.1. Exame macroscópico 4.2. Execução dos métodos e técnicas: Willis; direto a fresco e corado; tamisação; Ritchie; Faust et al; sedimentação espontânea em água (técnica de Lutz ou método de Hoffman, Pons & Janer); MIFC; Baermann e Moraes; Rugai, Mattos e Brisola. 4.3. Colorações: lugol, hematoxilina férrica, coloração tricrômica, safranina modificada, Kinyoun modificado. 4.4. Análises microscópicas 4.5. Estudo morfológico dos parasitas 4.6. Expressão e interpretação dos resultados Unidade 5 – Helmintos de importância médica 5.1. Ascaris lumbricoides 197 5.2. Trichuris trichiura 5.3. Necator americanus e Ancylostoma duodenale (ancilostomídeos) 5.4. Strongyloides stercoralis 5.5. Enterobius vermicularis 5.6. Schistosoma mansoni 5.7. Taenia solium. T. saginata (Taenia spp.) 5.8. Hymenolepis nana 5.9. Hymenolepis diminuta 5.10. Wuchereria bancrofti 5.11. Gênero Toxocara – T. canis – Toxocaríase Unidade 6 – Protozoários de importância médica 6.1. Giardia lamblia - Chilomastix mesnili 6.2. Entamoeba histolytica – E. dispar - Entamoeba coli - Entamoeba hartmanni 6.3. Endolimax nana – Iodamoeba bütschlii 6.4. Blastocystis hominis 6.5. Gênero Plasmodium 6.6. Trypanosoma cruzi 6.7. Gênero Leishmania 6.8. Gênero Trichomonas 6.9. Pentatrichomonas hominis 6.10. Cryptosporidium spp. e C. parvum 6.11. Cyclospora cayetanensis 6.12. Isospora belli 6.13. Microsporídios Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas Teóricas: utilização de slides, data-show e transparências para mostrar claramente as características morfológicas e diagnósticas dos parasitas; patogenia e principais sintomas clínicos da infecção parasitária; 198 diagrama sobre o ciclo evolutivo dos parasitas oportunistas e patogênicos, correlacionando os mecanismos de transmissão, localização de cada estágio parasitário no organismo humano e as estruturas parasitárias observadas na amostra a ser analisada; diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas. - Aulas Práticas: utilização de pranchas com fotografias coloridas sobre as características morfológicas dos parasitas. Microscopia de lâminas prontas (revisão) sobre parasitas intestinais, sangüíneos, cavitários e teciduais. Com as amostras biológicas procedentes de pacientes atendidos no Laboratório de Análises - O aluno realizará as técnicas de concentração e coloração das amostras fecais, bem como a leitura das lâminas para o diagnóstico das enteroparasitoses. Conhecerá os procedimentos de controle de qualidade e as fontes potenciais de erro em análises laboratoriais. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar; 2) provas práticas e; 3) estudo orientado. Bibliografia Básica AMATO NETO, V. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. NEVES, D.P. Parasitologia humana. Rio de Janeiro, editora Atheneu. 2005. REY, L. Bases da parasitologia médica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2002. Bibliografia Complementar MARKELL, E.K.; JOHN, D. T.; KROTOSKI, W. A. Markell & Voge parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003. MURRAY, P. R. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 199 RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. São Paulo: Roca, 2005. VALLADA, E. P. Manual de exames de fezes: coprologia e parasitologia. Rio de Janeiro: São Paulo: Atheneu, 1988. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Práticas Investigativas em Biomedicina II Carga Horária: 60h Cód.: ESABM010 Créditos: 4 Pré-Requisito: Práticas Investigativas em Biomedicina I Cód.: ESABM007 Ementa Atualização dos conhecimentos da área biomédica com temas a serem definidos pelo professor, os quais serão realizados através de atividades práticas e de pesquisa nas várias disciplinas do curso de Biomedicina promovendo a interdisciplinaridade a partir de metodologias ativas e da problematização. Objetivo Promover a competência e o saber em Biomedicina, através de oportunidades diversas de aprendizado, de acordo com a área de interesse acadêmico e necessidades do mercado de trabalho. Abordar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Programa Unidade 1 – Estudo do desenvolvimento da capacidade, organização e dinamização do pensamento. Unidade 2 – Realização de exercícios para iniciação à pesquisa. Unidade 3 – Mecanismos de abordagem, coleta, seleção e sistematização de dados pelas diferentes correntes do pensamento. 200 Unidade 4 – Problemas éticos da pesquisa. Unidade 5 – Preparação e elaboração de projetos de pesquisa. Unidade 6 – Orientação e elaboração de relatórios de pesquisa e artigos científicos. Unidade 7 – Efetivação da pesquisa e apresentação dos resultados redigidos como partes do TCC Bibliografia Básica AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2006. BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Eduel, 2006. ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004. Bibliografia Complementar DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez, 2000. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2005. SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed. Rio de Janeiro: DP7A, 2010. SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Crtez, 2008. VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ, ed. Elsevier, 2001. 201 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Diagnóstico por Imagem Carga Horária: 60h Cód.: ESABM012 Créditos: 4 Pré-Requisito: Biofísica Aplicada à Biomedicina Cód.: ESABM008 Ementa Importância do diagnóstico por imagem. Atuação do biomédico. Principais métodos para obtenção da imagem para diagnóstico. Princípios de Radiologia. Tomografia computadorizada. Ressonância eletromagnética. Objetivo - Adquirir conhecimento sobre os procedimentos utilizados na realização de diagnósticos por imagem; - Compreender os principais elementos sobre radiações, radioproteção e interação das radiações com a matéria viva; - Conhecer as aplicações clínicas das diferentes técnicas de diagnóstico por imagem. Programa Unidade 1 – Importância do diagnóstico por imagem e atuação do biomédico. 1.1. Estudo do posicionamento de pacientes em exames radiográficos 1.2. Principais afecções observadas nos exames assim como conhecimento dos procedimentos Unidade 2 – Noções de radiologia e radioproteção 2.1. Noções elementares sobre radiações 2.2. Interação das radiações com a matéria viva 202 Unidade 3 – Fundamentos dos métodos diagnósticos 3.1. Noções sobre formação da imagem radiográfica 3.2. Elementos de técnica radiológica 3.3. Meios de contraste e anatomia radiológica normal 3.4. Princípios de Ultrassonografia e Doppler 3.5. Princípios de tomografia linear e transaxial 3.6. Princípios de ressonância magnética nuclear Unidade 4 – Interpretação prática dos exames diagnósticos em Biomedicina 4.1. Lesões fundamentais em diagnóstico por imagem 4.2. Aplicações clínicas do radiodiagnóstico 4.3. Aplicações clínicas da tomografia computadorizada 4.4. Aplicações clínicas da ultrassonografia 4.5. Aplicações clínicas da ressonância magnética nuclear 4.6. Aplicações clínicas da medicina nuclear 4.7. Discussão de casos clínicos integrando os diversos métodos diagnósticos Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos; estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das atividades práticas. Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado. Bibliografia Básica BOHNDORF, Klaus. Diagnóstico por imagem do sistema musculoesquelético. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998. SARTOR, K. Diagnóstico por imagem: neurologia. Porto Alegre: ArtMed, 2010. Bibliografia Complementar 203 BONTRAGER, K. L. In: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. São Paulo. Guanabara Koogan. 6ed. 2003. GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006. GIL, V. M. S. Ressonância magnética nuclear: fundamentos, métodos e aplicações. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. HAAGA, J. R., SARTORIS, D. J., LANZIERI, C. F., ZERHOUNI, E. A. Tomografia Computadorizada e Ressonância magnética do Corpo Humano. Rio de Janeiro: 3ª. Ed. Guanabara Koogan, 2001. MONNIER, Jean-Pierre. Manual de diagnóstico radiológico. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 204 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Farmacologia Carga Horária: 60h Cód.: ESABM014 Créditos: 4 Ementa Farmacocinética. Farmacodinâmica. Sistema Nervoso Autônomo. Autacóides. Fármacos antiinflamatórios e Imunosupressores. Sistema Nervoso Central. Drogas que afetam o sistema circulatório, o sistema Respiratório, o Sistema Urinário, o Trato Gastrintestinal, o Sistema Endócrino, o Sistema Reprodutor, o Sistema Hematopoiético. Quimioterápicos. Objetivo Capacitar ao aluno reconhecer os diferentes tipos de medicamentos, suas funções, como ocorre o seu metabolismo no organismo e a indicação clínica. Programa Unidade 1 – Farmacocinética: 1.1. Absorção 1.2. Distribuição 1.3. Biotransformação 1.4. Eliminação Unidade 2 – Farmacodinâmica: 2.1. Alvos para ação da droga 2.2. Mecanismos de transdução de sinal Unidade 3 – Reações adversas / interações medicamentosas 3.1. Variação individual 3.2. Interação entre drogas 205 Unidade 4 – Farmacologia do Sistema Nervoso Eferente 4.1. Aspectos gerais 4.2. Agonistas e antagonistas (simpáticos e parassimpáticos) 4.3. Bloqueadores neuromusculares Unidade 5 – Farmacologia do Sistema Nervoso Central 5.1. Hipnóticos e ansiolíticos/neurolépticos 5.2. Antidepressivos 5.3. Opióides Unidade 6 – Autacóides 6.1. Classificação dos autacóides 6.2. Papel fisiológico e fisiopatológico dos diversos autacóides 6.3. Aplicações terapêuticas dos autacóides, substâncias correlatas e antagonistas Unidade 7 – Farmacologia do sistema endócrino 7.1. Hormônios adenohipofisários 7.2. Fármacos tireoidianos e antitireoidianos 7.3. Estrogênios e progestogênios 7.4. Androgênios 7.5. Hormônio adrenocorticotrófico e análogos sintéticos 7.6. Fármacos hipoglicemiantes Unidade 8 – Terapia medicamentosa da inflamação 8.1. Autacóides 8.2. Anti-inflamatórios esteroidais 8.3. AINEs Unidade 9 – Drogas que afetam o sistema circulatório 206 9.1. Coração e Circulação – Fisiologia e Função Cardíaca 9.2. Agentes Inotrópicos 9.3. Antiarritmicos 9.4. Controle do metabolismo das lipoproteínas Unidade 10 – Sistema Respiratório 10.1. Regulação da respiração 10.2. Estimulantes e Depressores 10.3. Fármacos broncodilatadores Unidade 11 – Sistema Urinário 11.1. Estrutura e função 11.2. Diuréticos Unidade 12 – Trato gastrintestinal 12.1. Secreção gástrica – Regulação 12.2. Medicamentos protetores e inibidores 12.3. Estimulantes da secreção gástrica 12.4. Vômito 12.5. Agentes que agem na motilidade do TGI Unidade 13 – Sistema Hematopoiético 14.1. Anemia 14.2. Vitaminas 14.3. Fatores de crescimento hematopoiético 14.4. anti-agregantes plaquetários e anti-coagulantes Unidade 14 – Quimioterápicos 15.1. Antibióticos 15.2. Quimioterapia do câncer 207 208 Bibliografia Básica GILMAN, A. G; GOODMAN, L. G. Goodman e Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11a. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010. KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 10.ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2010. SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Bibliografia Complementar: CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. HANSTEN, P. D. Associação de medicamentos: efeitos terapêuticos e repercussão sobre os valores de laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989. PAGE, C. P. Farmacologia integrada. São Paulo: Manole, 2004. RANG, H. P., DALE, M. M. & RITTER J. M. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SCHELLACK, G. Farmacologia: uma abordagem didática. São Paulo: Fundamento, 2006. 209 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Anatomia Patológica e Fisiopatologia Carga Horária: 60h Cód.: ESABM032 Créditos: 4 Ementa Estudo dos mecanismos que levam ao aparecimento de doenças, permitindo a elaboração de estratégias de prevenção e tratamento. Introdução ao estudo dos aspectos essenciais dos processos fisiopatológicos e os mecanismos que levam, a partir da causa primária, a um quadro clínico e suas possíveis complicações. Reconhecimento de problemas clínicos atuais, incluindo distúrbios infecciosos, imunológicos e cardíacos. Objetivo - Estudar os processos fisiopatológicos das doenças - Relacionar as alterações anatomopatológicas com o quadro clínico Programa Unidade 1 – Introdução à fisiopatologia. Unidade 2 – Fisiopatologia dos sistemas orgânicos 2.1. Alterações anatomopatológicas. Unidade 3 – Distúrbios hemostáticos – hemostasia. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por parte do aluno. - Aulas práticas. 210 - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) relatórios de aulas práticas. Bibliografia básica: GUYTON, BERNE E LEVY. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara Koogan, RJ, 2006. THIBODEAU, G. A. Estrutura e funções do corpo humano. 11.ed. São Paulo: Manole, 2002. TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. -. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia complementar: ABRAHAMS, P. H.; MARKS JR., S. C.; HUTCHINGS, R. T. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005. BEVILACQUA, F. Fisiopatologia clinica. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 1989. DANGELO, JOSE GERALDO. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. -. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. FISIOPATOLOGIA Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. GARDNER, W. D. Anatomia do corpo humano. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 1980. 211 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Patologia Geral Carga Horária: 60h Cód.: ESAFG032 Créditos: 4 Pré-requisito: Histologia de Sistemas Cód.: ESAFG019 Ementa Lesão e morte celular. Distúrbios do crescimento e adaptação das células e tecidos; Noções de imunopatologia; inflamações inespecíficas e específicas – granulomatoses; doenças infecciosas doenças do sistema cardiovascular, doenças do sistema respiratório, doenças do sistema digestório, doenças do sistema urogenital, doenças eumáticas e neoplasias. Objetivo - Estudar a patologia das doenças Programa Unidade 1 – Lesão e morte celular. Necrose- tipos de necrose, fatores desencadeantes; morfologia da célula necrótica. Apoptose - morfologia, significado para a patologia geral. Unidade 2 – Distúrbios do crescimento e adaptação das células e tecidos: tipos de células. Hipertrofias fisiológicas e patológicas. Atrofia. Hiperplasias fisiológicas e patológicas. Hipoplasias e aplasias. Metaplasias. Displasias. Neoplasias. Unidade 3 – Noções de imunopatologia: Hipersensibilidades imediatas e tardias; hipersensibilidades do tipo I, II, III, IV. Lesões teciduais. Doenças sistêmicas imunológicas. 212 Unidade 4 – Inflamações inespecíficas: agudas e crônicas. Fenômenos inflamatórios macroscópicos e microscópicos. Tipos de células envolvidas na inflamação. Mediadores químicos da inflamação. Quimiotaxia. Unidade 5 – Inflamações específicas-granulomatoses. Padrões morfológicos macroscópicos e microscópicos das inflamações específicas. Formação do granuloma. Tuberculose. Hanseníase. Sífilis. Unidade 6 – Doenças infecciosas: doenças causadas por bactérias, protozoários, vírus, fungos. Unidade 7 – Doenças do sistema cardiovascular: Edema. Hemorragia- tipos e localizações. Trombose – mecanismo de formação do trombo. Tipos de trombo. Embolia- tipos de embolia. Etiopatogênese das embolias. Doenças isquêmicas; arritmias; Insuficiência cardíaca e Hipertensão arterial sistêmica. Unidade 8 – Doenças do sistema respiratório. Doenças das vias aéreas superiores; Doenças pulmonares obstrutivas crônicas (asma, bronquite, enfisema), SARA. Unidade 9 – Doenças do sistema digestório: gastrites; úlceras; doenças inflamatórias intestinas. Unidade 10 – Doenças endócrino-metabólicas. – Doenças Reumatológicas: Diabetes Mellitus e dislipdemias. Unidade 11 artrite Reumatóide; lupus eritematoso sistêmico, esclerodermia; espondilite anquilosante. 213 Unidade 12 – Introdução ao estudo das neoplasias: Definição de neoplasias. Nomenclatura. Características morfológicas das neoplasias benignas e malignas – diferenciação e anaplasia. Ritmo de crescimento. Invasão local e metástases. Predisposição ao câncer. Agentes – carcinogênicos carcinogênese química. Carcinogênese da radiação. Vírus oncogênicos. Proto-oncogenes e anti-oncogenes. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação - Aulas expositivas com a utilização de projeção de imagens e ilustrações esquemáticas que facilitem o entendimento e a visualização dos processos por parte do aluno. - Aulas práticas. - A avaliação do aprendizado por parte do aluno será realizada através de: 1) provas discursivas/objetivas que levem o aluno ao raciocínio interdisciplinar e; 2) relatórios de aulas práticas. Bibliografia Básica BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. ROBBINS & COTRAN. Patologia Estrutural e Funcional. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. ROBBINS, S. L. Patologia Básica. Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar BEVILACQUA, F. Fisiopatologia clinica. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 1989. FRANCO, M. Patologia: processos gerais. São Paulo: Atheneu, 2010. GRESHAM, G. A. Atlas de patologia geral. Barcelona: Científico-Médica, 1973. KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 214 REGEZI, Joseph A. Patologia oral correlações clinicopatológicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 215 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Micologia Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG033 Créditos: 2 Pré-requisito: Microbiologia Cód.: ESAFG020 Ementa Os fungos são seres comumente estudados e relevantes em abordagens clínicas, ambientais e em alimentos. A disciplina visa o conhecimento das estruturas, procesos biológicos, patogenias e formas de cultivo dos diversos tipos de fungos, bem como o estudo das principais micoses. Algumas dstas micoses tornaram-se importantes devido ao aumento das doenças imunodepressoras, como a AIDS, transplantes e uso de novos medicamentos. Objetivo Fundamentar as principais atividades biológicas dos fungos patogênicos e comensais e suas relações com o homem e o meio ambiente. Objetivos Específicos Reconhecer a atividade fúngica; Classificar os tipos e morfologias; Cultivar e identificar os fungos de interesse; Programa Unidade 1 – Introdução à Micologia 1.1. Histórico 1.2. Natureza dos fungos 1.3. Morfologia e Classificação 1.4. Aplicações da Micologia 216 Unidade 2 – Micologia Clínica 2.1. Patogenia fúngica 2.2. Epidemiologia das Micoses 2.3. Classificação das Micoses 2.4. Antifúngicos Unidade 3 – Principais Micoses 3.1. Dermatofitoses 3.2. Esporoticose 3.3. Cromomicoses 3.4. Micoses Sistêmicas 3.5. Aspegilose 3.6. Candidose Unidade 4 – Microbiologia Ambiental e de alimentos 4.1. Espaço aéreo 4.2. Água 4.3. Alimentos 4.4. Solo 4.5. Controle biológico Unidade 5 – Laboratório em Micologia 5.1. Colheita de amostras e triagem 5.2. Meios de cultivo 5.3. Identificação 5.4. Antifungigrama Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas expositivas e práticas; Projeções e utilização de laminário; 217 Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos; Práticas com casos clínicos; Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos. Bibliografia Básica MURRAY, Patrick. Microbiologia médica. Editora Elsevier, 5 ed., 2008 TORTORA, G. Microbiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008 Bibliografia Complementar COURA, J. R. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. DELACRETAZ, Jean. Atlas de micologia médica. São Paulo: Atheneu, 1978. ESTEVES, J. A. Micologia médica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1990. LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2005. MORAES, Ruy Gomes de. Parasitologia & micologia humana. 3.ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1984. 218 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Práticas Investigativas em Biomedicina III Carga Horária: 60h Cód.: ESABM016 Créditos: 4 Pré-requisito: Práticas Investigativas em Biomedicina II Cód.: ESABM010 Ementa Atualização dos conhecimentos da área biomédica com temas a serem definidos pelo professor, os quais serão realizados através de atividades práticas e de pesquisa nas várias disciplinas do curso de Biomedicina promovendo a interdisciplinaridade a partir de metodologias ativas e da problematização. Objetivo Promover a competência e o saber em Biomedicina, através de oportunidades diversas de aprendizado, de acordo com a área de interesse acadêmico e necessidades do mercado de trabalho. Abordar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Programa Unidade 1 – Estudo do desenvolvimento da capacidade, organização e dinamização do pensamento. Unidade 2 – Realização de exercícios para iniciação à pesquisa. Unidade 3 – Mecanismos de abordagem, coleta, seleção e sistematização de dados pelas diferentes correntes do pensamento. Unidade 4 – Problemas éticos da pesquisa. Unidade 5 – Preparação e elaboração de projetos de pesquisa. 219 Unidade 6 – Orientação e elaboração de relatórios de pesquisa e artigos científicos. Unidade 7 – Efetivação da pesquisa e apresentação dos resultados redigidos como partes do TCC Bibliografia Básica AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2006. BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Eduel, 2006. ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004. Bibliografia Complementar DEMO, P. Pesquisa: princípios científicos e educativos. São Paulo: Cortez, 2000. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2005. SANTOS, A. R. Metodologia Científica: construção do conhecimento. 7.ed. Rio de Janeiro: DP7A, 2010. SEVERINO. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2008. VIEIRA, S.; HOUSSE, W. S. Metodologia Científica para a área da saúde. RJ, ed. Elsevier, 2001. 220 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Estágio Supervisionado em Biomedicina I Carga Horária: 380h Cód.: ESABM035 Créditos: 2 Pré-requisito: Biossegurança, Boas Práticas Embriologia, de Botânica Laboratório Aplicada e Cód.: ESAFG013, à ESAFG015, Biomedicina, Bases Anatomofisiológicas do Corpo Humano ESABM030, II, Biologia Molecular e Biotecnologia, Microbiologia Clínica, ESAFG018, Imunologia Clínica, Biofísica Aplicada à Biomedicina, ESABM004, Bioquímica Clínica II, Saúde Ambiental, Bioestatística, ESABM006, Hematologia, Parasitologia Clínica, Práticas Investigativas ESABM015, em Biomedicina II, Diagnóstico por Imagem, Farmacologia, ESABM008, Anatomia Patológica e Fisiopatologia, Patologia Geral, ESABM009, Micologia ESABM031, ESAFG004, ESAFG029, ESAFG031, ESABM010, ESABM012, ESABM014, ESABM032, ESAFG032, ESAFG033 Ementa A inserção na realidade do mercado de trabalho característico do profissional de Biomedicina inicia-se com o estágio supervisionado que estimula a complementação formativa do biomédico, vivenciando a realidade de outras instituições e empresas da área de saúde. Permite a aplicação prática dos 221 conteúdos abordados em sala de aula, integrando o discente no mercado real para a profissão do biomédico. Objetivo Propiciar ao estudante experiência acadêmico-profissional, em um campo de trabalho determinado do âmbito profissional, viabilizando seu contato com outros profissionais de Saúde e com a Comunidade, como também a aplicação de seus conhecimentos teóricos e práticos, com o objetivo de habilitá-lo, de maneira satisfatória, a integrar-se ao mercado de trabalho. Incentivar a vivência em outras realidades favorecendo a integração em projetos de pesquisa cientifica e no mercado de trabalho. 222 Programa Unidade 1 – Orientações gerais de estágio 1.1. Discussão sobre as áreas de estágio relacionadas a Biomedicina 1.2. Apresentação de instituições conveniadas 1.3. Análise do manual de estágio 1.4. Discriminação das normas e relatórios de estágio Unidade 2 – Atividades de apoio à execução do estágio 2.1. Discussão de metodologias aplicadas ao estágio 2.2. Análise e aprovação da instituição escolhida pelo discente 2.3. Comprovação de aceite do estagiário e contato com supervisor Unidade 3 – Planejamento e acompanhamento das atividades de estágio 3.1. Elaboração de planejamento de estágio 3.2. Apresentação das atividades de rotina desenvolvidas pelo estagiário 3.3. Acompanhamento do cumprimento do programa de estágio 3.4. Apresentação referente a área de atuação do estagiário Unidade 4 – Material de comprovação de estágio 4.1. Preenchimento e entrega do material de estágio 4.2. Comprovação da carga horária de estágio 4.3. Avaliação final do estágio Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Acompanhamento do estágio através de contato com a instituição concedente Discussão de conteúdos pertinentes a disciplina A avaliação do estágio por parte do aluno será realizada através de: 1) comprovação de conclusão do estagio com documentação própria e confecção de relatório final e; 2) apresentação em sala de aula do discente referente a área de atuação do estágio. 223 Bibliografia O estudante deverá consultar as referências bibliográficas de acordo com a orientação do professor responsável pela atividade de estágio. 224 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Citologia Clínica e Oncótica Carga Horária: 60h Cód.: ESABM017 Créditos: 4 Pré-Requisito: Patologia Geral Cód.: ESAFG032 Ementa Noções de citologia clínica e oncótica. Patologia geral das neoplasias. Métodos citopatológicos. Objetivo Abordar os conceitos gerais da citologia incluindo os padrões citológicos de malignidade, capacitando o profissional para avaliação de aspectos pertinentes à citologia oncótica do aparelho genital, respiratório, digestivo, urinário, e das cavidades corporais. Objetivos Específicos - Preparo e exame de amostras de tecidos, células e líquidos biológicos humanos, visando o diagnóstico citológico de patologias. - Conhecimento em citologia esfoliativa, seu processo inflamatório e neoplásico. Programa Unidade 1 – Fundamentos de citologia. 1.1. Estrutura básica das células dos mamíferos. 1.2. Reconhecendo e classificando as células. 1.3. Aspectos morfológicos e funcionais da célula. 1.4. Resposta morfológica ao dano celular. 1.5. Conceitos fundamentais das neoplasias : tumores benignos e câncer 225 Unidade 2 – Patologia geral das neoplasias 2.1. História natural das doenças malignas 2.2. Reconhecimento das principais doenças neoplásicas 2.3. Abordagem do perfil epidemiológico 2.4. Fatores predisponentes 2.5. Prognóstico das principais doenças neoplásicas malignas 2.6. Estadiamento e prognóstico dos tumores malignos Unidade 3 – Métodos em citopatologia 3.1. Citologia convencional -técnicas do exame oncótico e do exame hormonal. 3.2. Citologia em meio líquido 3.3. Avanços no diagnóstico do câncer, marcadores tumorais e biomarcadores 3.4. Citologia de fluxo. 3.5. Imagens analíticas Unidade 4 – Citologia oncótica 4.1. Sistema reprodutor 4.2. Sistema urinário 4.3. Sistema respiratório 4.4. Sistema digestório 4.5. Cavidades corporais Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas expositivas e práticas; Projeções e utilização de laminário; Utilização de estudos dirigidos em artigos científicos; Práticas com casos clínicos; Avaliação teórica, prática e pelos estudos dirigidos 226 Bibliografia Básica DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. 2.ed. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Editora Artmed, 2010. ARAUJO, Samuel Reis. Citologia e histopatologia básicas do colo uterino para ginecologistas: "uma sessão de slides". Curitiba, VP editora, 1999. 100p. Disponível em http://www.aprp.org.br/livro_total.pdf HOLTZMAN, Eric. Células e estrutura celular. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985. KUHNEL, Wolfgang. Atlas de citologia, histologia e anatomia microscópica: para teoria e prática. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. MITCHELL JR., George W. Mastologia prática. Rio de Janeiro: Revinter, 1993. 227 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Técnicas e Procedimentos Histopatológicos Carga Horária: 60h Cód.: ESABM020 Créditos: 4 Pré-Requisito: Histologia de Sistemas Cód.: ESAFG019 Ementa Noções gerais da rotina de um laboratório de anatomia patológica. Metodologia aplicada da histotécnica. Técnicas especiais: histoquímica e imuno-histoquímica. Estudo de casos clínicos com histopatologia complementar. Objetivo Fornecer aos acadêmicos os conhecimentos teóricos e práticos necessários a serem aplicados em um laboratório de anatomia patológica. Objetivos Específicos Capacitar o futuro profissional de biomedicina, por meio de fundamentação teórica e treinamento prático para execução de técnicas histológicas de rotina, permitindo sua aplicação na área acadêmica, de pesquisa e profissional. Programa Unidade 1 – Introdução à rotina laboratorial 1.1. Recebimento e registro das amostras 1.2. Requisição 1.3. Acondicionamento e identificação das amostras Unidade 2 – Processamento histológico 2.1. Coleta da amostra 2.2. Fixação 2.3. Clivagem 228 2.4. Desidratação 2.5. Diafanização 2.6. Impregnação pela parafina 2.7. Inclusão em parafina 2.8. Microtomia 2.9. Coloração de rotina (H.E) 2.10. Montagem da lâmina Unidade 3 – Técnicas especiais 3.1. Noções de colorações especiais – histoquímica 3.2. Conceitos básicos sobre Imuno-histoquímica Unidade 4 – Noções de biossegurança em laboratório de histopatologia Unidade 5 – Estudo de casos clínicos 5.1. Artefatos de técnica 5.2. Leitura de lâminas Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos; estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das atividades práticas. Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado. Bibliografia Básica DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. (reimpr. 2001) GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia: em cores. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. 229 KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar ABBAS, A. K.; KUMAR, V.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. Robbins: Patologia Básica. 2 ed. São Paulo: Elsevier, 2008. BOGLIOLO, L; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. FRANCO, M. Patologia: processos gerais. São Paulo: Atheneu, 2010. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. ROSS, M. H.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas: em correlação com a biologia celular e molecular. Editora Médica Panamericana, 2008. 230 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bromatologia e Toxicologia Clínica e Ambiental Carga Horária: 60h Cód.: ESABM033 Créditos: 4 Pré-Requisito: Farmacologia Cód.: ESABM014 Ementa Introdução ao estudo da toxicologia clinica. Toxicocinética e toxicodinâmica aplicada à clínica. Aspectos clínicos e laboratoriais da toxicologia Aspectos quantitativos da toxicologia. Avaliação da toxicidade. Toxicologia ambiental. Objetivo Estudar as reações toxicológicas e suas aplicabilidades a saúde humana. Programa Unidade 1 – Introdução ao estudo da toxicologia clínica Unidade 2 – Toxicocinética e toxicodinâmica aplicada à clínica Unidade 3 – Biomarcadores 3.1. Biomarcadores de efeito 3.2. Biomarcadores de exposição 3.3. Biomarcadores de sensibilidade Unidade 4 – Desreguladores endócrinos 4.1. Efeitos sobre as populações 4.2. Estresse oxidativo 4.3. genotoxicidade Unidade 5 – Toxicologia ambiental 231 5.1. Classes de poluentes ambientais e seus efeitos tóxicos 5.2. Gerenciamento de riscos toxicológicos 5.3. Toxinas animais 5.4. Toxinas vegetais 5.5. Resíduos de drogas no meio ambiente Unidade 6 – Testes toxicológicos 6.1. Agudos 6.2. Crônicos 6.3. Reprodutivos 6.4. Várias gerações Unidade 7 – Bromatologia 7.1. Conceito, classificação e valor nutritivo dos alimentos; 7.2. Conceito de bromatologia; 7.3. Composição básica dos produtos alimentícios; 7.4. Reações enzimáticas e não enzimáticas em alimentos; 7.5. Conceito de qualidade dos produtos alimentícios. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos; estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das atividades práticas. Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado. Bibliografia Básica KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 10.ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2010. SALINAS, Rolando D. Alimentos e nutrição: introdução a bromatologia. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 232 SCHELLACK, G. Farmacologia: uma abordagem didática. São Paulo: Fundamento, 2006. Bibliografia Complementar BRITTO FILHO, D. Toxicologia humana e geral. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 1988. CARDOSO, J. L. C., FRANÇA, F. O. S., WEN, F. H., MÁLAQUE, C. M. S. & HADDAD JR., V. Animais peçonhentos no Brasil. Editora Sarvier. 2ª. Ed. São Paulo. 2009. 468 p. GARBOGGINI, H. O. Alimentos patogenos. São Paulo: Organização Andrei, 1988. GILMAN, A. G; GOODMAN, L. G. Goodman e Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11a. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010. LARINI, L. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1987. 233 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Virologia Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG034 Créditos: 2 Pré-Requisito: Microbiologia Cód.: ESAFG020 Ementa Estrutura geral dos vírus, seus mecanismos de replicação, famílias de vírus que acometem, humanos, diagnóstico sorológico e molecular das doenças virais. Drogas antivirais. Os recursos utilizados nos centros de pesquisa nacional e internacional sobre os estudos clínicos e pré clínicos. Profilaxia nas doenças virais. Abordagem dos vírus não convencionais, inclusive no que diz respeito aos diversos tipos de hospedeiro e todas as problemáticas epidemiológicas relativas aos aspectos ambientais. Conceito de virose emergente e reemergente Objetivo Fornecer aos alunos conhecimentos relativos a origem dos vírus e coevolução, demonstrar os principais mecanismos de replicação (classificação de Baltimore), a patogênese por ele provocada, a ativação da resposta imune e quando possível a utilização de drogas antivirais e os principais métodos confirmatórios utilizados no diagnóstico laboratorial das infecções por vírus, Objetivos Específicos Dentro de cada família víral o aluno compreenderá o ciclo de replicação, patogênse, diagnóstico, epidemiologia e tratamento das: Viroses Respiratórias : Influenza e Adenovírus Enterovírus: Rotavírus humanos Viroses Dermotrópicas: Vírus Herpes Simples 1 e 2, Varicella Zoster Viroses Hepatotrópicas: HAV, HBV, HCV, HDV HEV, HGV Viroses Hemorrágicas: Dengue, Ebola 234 Viroses que causam imunodeficiência: HIV 1 e 2, HTLV Viroses Oncogênicas: HPV Programa Unidade 1 – Introdução e conceitos 1.1. Introdução à Virologia 1.2. Morfologia Viral 1.3. Classificação dos vírus Unidade 2 – Replicação Viral 2.1. Vírus RNA 2.2. Vírus DNA Unidade 3 – Patogênese Viral 3.1. Relação Vírus Hospedeiro 3.2. Viroses locais e sistêmicas 3.3. Mecanismo celular contra vírus 3.4. Imunoprofilaxia viral Unidade 4 – Diagnóstico laboratorial das Viroses 4.1. Métodos imunológicos 4.2. Métodos moleculares Unidade 5 – Viroses Respiratórias 5.1. Influenza. Drift e Shift antigênico. H1N1, H5N1, estudos de infecções virais que ultrapassam as barreiras interespécies 5.2. Adenovírus. Oncovírus. Vetores recombinates Unidade 6 – Enterovíroses 235 6.1 Rotavírus. Protótipo de infecções virais em paises em desenvolvimento e subdesenvolvidos Unidade 7 – Viroses Dermotrópicas 7.1 Vírus Herpes Simples 1 e 2. 7.2. Varicella Zoster Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas Teóricas Expositivas, lista de exercícios de orientação do tema em estudo Aulas teórico-práticas com aplicação dos principais métodos e resultados esperados para a aplicação profissional em laboratório de análises clínicas Bibliografia Básica AVILA, S. M. L. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imune. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MURRAY, Patrick. Microbiologia médica. Editora Elsevier, 5 ed., 2008 TRABULSI, L. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008 Bibliografia Complementar: COURA, J. R. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. FALKE, Dietrich. Virologia. São Paulo: E. P. U.: Springer, 1979. LEVINSON, E. JAWETZ, W. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2005. TORTORA, G. Microbiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. VERMELHO, A. B. Práticas de microbiologia. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. 236 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Bioinformática Carga Horária: 30h Cód.: ESAFG035 Créditos: 2 Pré-Requisito: Biologia Molecular e Biotecnologia Cód.: ESABM004 Ementa A Bioinformática é uma nova área do conhecimento que tem crescido muito nos últimos anos a ponto de se tornar indispensável na grande maioria dos projetos de pesquisa da área de Biologia Molecular e Genética. Através de técnicas computacionais é possível identificar sequências de DNA e proteínas, traçar analogias, identificar regiões específicas do genoma onde atuam doenças, gerar árvores filogenéticas, predizer estruturas protéicas entre muitas outras finalidades. Serão apresentadas as áreas nas quais a Bioinformática atua bem como os papéis desempenhados por um bioinformata. Objetivo Proporcionar ao aluno um contato inicial com ferramentas e metodologias utilizadas pela Bioinformática por meio de aulas teóricas e práticas. Programa Unidade 1 – Montagem de seqüências genômicas Unidade 2 – Alinhamento de seqüências biológicas Unidade 3 – Programas para alinhamento de seqüências Unidade 4 – Bancos de dados aplicados a sistemas biológicos Unidade 5 – Filogenia molecular 237 Unidade 6 – Estudo de casos Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas Teóricas e Práticas no Laboratório de Informática Computadores: Sistema Operacional Linux com acesso à Internet (via web browser). Softwares: Phred/Phrap/Consed, MEGA, outros a definir (Softwares livres). Bibliografia Básica DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. VIEIRA, Enio Cardillo. Bioquímica celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 1991. Bibliografia Complementar ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007. BOREM, A. Fluxo gênico e transgênicos. Editora UFV, 2007. COOPER, G. M. The cell: a molecular approach. Washington; Massachusetts: ASM Pres; Sinauer Associates, 2007. SOUNIS, E. Bioestatística: princípios fundamentais, metodologia estatística aplicação as ciências biológicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985. ULRICH, Bases moleculares da biotecnologia. Eds. Roca. 238 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Estágio Supervisionado em Biomedicina II Carga Horária: 380h Cód.: ESABM036 Créditos: 2 Pré-requisito: Estágio Supervisionado em Biomedicina I Cód.: ESABM035 Ementa A inserção na realidade do mercado de trabalho característico do profissional de Biomedicina inicia-se com o estágio supervisionado que estimula a complementação formativa do biomédico, vivenciando a realidade de outras instituições e empresas da área de saúde. Permite a aplicação prática dos conteúdos abordados em sala de aula, integrando o discente no mercado real para a profissão do biomédico. Objetivo Propiciar ao estudante experiência acadêmico-profissional, em um campo de trabalho determinado do âmbito profissional, viabilizando seu contato com outros profissionais de Saúde e com a Comunidade, como também a aplicação de seus conhecimentos teóricos e práticos, com o objetivo de habilitá-lo, de maneira satisfatória, a integrar-se ao mercado de trabalho. Incentivar a vivência em outras realidades favorecendo a integração em projetos de pesquisa cientifica e no mercado de trabalho. Programa Unidade 1 – Orientações gerais de estágio 1.1. Discussão sobre as áreas de estágio relacionadas a Biomedicina 1.2. Apresentação de instituições conveniadas 1.3. Análise do manual de estágio 1.4. Discriminação das normas e relatórios de estágio 239 Unidade 2 – Atividades de apoio à execução do estágio 2.1. Discussão de metodologias aplicadas ao estágio 2.2. Análise e aprovação da instituição escolhida pelo discente 2.3. Comprovação de aceite do estagiário e contato com supervisor Unidade 3 – Planejamento e acompanhamento das atividades de estágio 3.1. Elaboração de planejamento de estágio 3.2. Apresentação das atividades de rotina desenvolvidas pelo estagiário 3.3. Acompanhamento do cumprimento do programa de estágio 3.4. Apresentação referente a área de atuação do estagiário Unidade 4 – Material de comprovação de estágio 4.1. Preenchimento e entrega do material de estágio 4.2. Comprovação da carga horária de estágio 4.3. Avaliação final do estágio Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Acompanhamento do estágio através de contato com a instituição concedente Discussão de conteúdos pertinentes a disciplina A avaliação do estágio por parte do aluno será realizadas através de: 1) comprovação de conclusão do estagio com documentação própria e confecção de relatório final e; 2) apresentação em sala de aula do discente referente a área de atuação do estágio. Bibliografia O estudante deverá consultar as referências bibliográficas de acordo com a orientação do professor responsável pela atividade de estágio. 240 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Técnicas Laboratoriais Aplicadas à Carga Horária: 60h Biotecnologia Cód.: ESABM021 Créditos: 4 Pré-Requisito: Biologia Celular e Tecidual Cód.: ESAFG007 Ementa Fundamentos e histórico da biotecnologia. Aplicações da biotecnologia nas diferentes áreas do conhecimento. Segurança, regulamentação e questões éticas. Objetivo Entender o conjunto de conhecimentos técnicos e métodos, de base científica ou prática, que permite a utilização de seres vivos como parte integrante e ativa do processo de produção industrial de bens e serviços. Objetivos Específicos Detalhar as diferentes aplicações da biotecnologia, importantes em vários segmentos de atividades como: microbiologia, meio ambiente, saúde, agricultura e alimentos. Programa Unidade 1 – Fundamentos de Biotecnologia Unidade 2 – Aplicações da Biotecnologia 2.1. Biotecnologia microbiana 2.2. Biotecnologia ambiental 2.2.1. Biorremediação 2.2.2. Controle da poluição aquática 2.2.3. Biotecnologia de ambientes aéreos e confinados 241 2.3. Biotecnologia na Saúde 2.3.1. Terapia gênica e novas vacinas 2.3.2. Sistemas de libertação controlada de fármacos 2.3.3. Biomateriais 2.4. Biotecnologia de alimentos Unidade 3 – Segurança e regulamentação em biotecnologia Bibliografia Básica ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. Editora Artmed, 2007. BOREM, A. Fluxo gênico e transgênicos. Editora UFV, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Bibliografia Complementar BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Guanabara Koogan, 1982. COOPER, G. M. The cell: a molecular approach. Washington; Massachusetts: ASM Pres; Sinauer Associates, 2007. COSTA, N. M. B.; BOREM, A. Biotecnologia e Nutrição. Editora Nobel, 2003. DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. 4.ed. Bases da Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. 242 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Exames Radiológicos Contrastados Carga Horária: 60h Cód.: ESABM026 Créditos: 4 Pré-Requisito: Estágio Supervisionado em Biomedicina I Cód.: ESABM035 Ementa Bases anatômicas, e técnicas referentes às diferentes estruturas que serão examinadas. Meios de contraste utilizados para à realização dos procedimentos, suas fórmulas bem como indicações e contra indicações para à utilização dos mesmos. Estudo de casos. Objetivo - Adquirir conhecimento sobre os procedimentos utilizados na realização de exames radiológicos por contraste; - Aprender as diferentes técnicas para a execução dos diversos exames contrastados; - Compreender e identificar os tipos de meios de contraste. Programa Unidade 1 – Fundamentos e Histórico da Radiologia Unidade 2 – Formação da Imagem 2.1. Natureza dos raios X 2.2. Equipamentos e acessórios 2.3. Formação da imagem 2.4. Incidências ou posicionamento 2.5. Radioscopia 2.6. Identificação das principais imagens radiológicas 243 Unidade 3 – Meios de Contraste e seus Benefícios 3.1. Farmacocinética e farmacodinâmica 3.2. Aspectos toxicológicos das substâncias utilizadas no auxílio da visualização das estruturas anatômicas. Unidade 4 – Rotina para os Exames Contrastados 4.1. Sistema digestório 4.2. Trânsito intestinal 4.3. Enema opaco 4.4. Urografia excretora 4.5. Uretrocistografia 4.6. Histerosalpingografia Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas teóricas expositivas; aulas práticas com treinamento dos acadêmicos; estudo orientado: estudo dirigido das atividades teóricas e relatórios das atividades práticas. Avaliações: provas teórico-práticas complementadas pelo estudo orientado. Bibliografia Básica BOHNDORF, Klaus. Diagnóstico por imagem do sistema musculoesquelético. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, c1998. SARTOR, K. Diagnóstico por imagem: neurologia. Porto Alegre: ArtMed, 2010. Bibliografia Complementar BONTRAGER, K. L. In: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. São Paulo. Guanabara Koogan. 6ed. 2003. GARCIA, E. A. C. Biofísica. 3a reimpressão. São Paulo: Sarvier, 2006. 244 GIL, V. M. S. Ressonância magnética nuclear: fundamentos, métodos e aplicações. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. HAAGA, J. R., SARTORIS, D. J., LANZIERI, C. F., ZERHOUNI, E. A. Tomografia Computadorizada e Ressonância magnética do Corpo Humano. Rio de Janeiro: 3ª. Ed. Guanabara Koogan, 2001. MONNIER, Jean-Pierre. Manual de diagnóstico radiológico. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 245 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Hemocomponentes e Hemoderivados Carga Horária: 60h Cód.: ESABM027 Créditos: 4 Pré-Requisito: Hematologia Cód.: ESAFG29 Ementa O estudo da hemoterapia relacionado às indicações das transfusões sanguíneas, suas implicações e intercorrências. As legislações que regem a hemoterapia brasileira bem como as rotinas de preparo de hemocomponentes. Abordados de forma teórica e pratica os aspectos principais da imunohematologia e os testes pré-transfusionais, findando pelas técnicas de controle de qualidade de hemocomponentes e imunohematologia. Objetivo Estudar os fundamentos e os métodos envolvidos nos procedimentos laboratoriais transfusionais e na operacionalização dos serviços de hemoterapia. Empregar técnicas das análises clínicas, no que se refere ao campo da hematologia. Relacionar Imunohematologia com interação de fatos e ideias e identificar doenças imunohematológicas, conhecendo suas causa e efeitos. Objetivos Específicos - Aplicar conhecimentos teóricos e práticos no exercício das análises clinicas e banco de sangue, no campo da imunohematologia - Identificar as principais generalizações da imunohematologia e reconhecer a importância destas no campo médico. Programa Unidade 1 – Imuno hematologia básica: Rotina de um banco de sangue 246 1.1. Antígenos 1.2. Anticorpos 1.3. Reações Ag-Ac 1.4. Complemento 1.4.1. Fixação 1.4.2. Antiglobulina humana Unidade 2 – Grupos sanguineos humanos 2.1. Sistema ABO e outros 2.2. Sistema Rh 2.3. Doença hemolítica peri natal Unidade 3 – Classificação ABO , Rh, D fraco 3.1. Prova falcização 3.2. Prova direta e reversa 3.3. Coombs direto e indireto 3.4. Prova cruzada Unidade 4 – Reações transfusionais 4.1. Técnicas modernas no banco de sangue 4.2. Sangue e derivados para transfusão 4.3. Automação em ImunoHematologia Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Aulas expositivas, ensaios em laboratório e estudos orientados além de visita técnica a um hemocentro ou agência transfusional. Avaliações formativas. Bibliografia Básica GIGLIO, A.; KALIKS, R. Princípios de Hematologia Clínica. 1ª ed. Manole Biomedicina, 2006 247 KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. LORENZI, T. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Bibliografia Complementar BENARD, J. Manual de hematologia. Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1979. CAMPESTRINI, Selma. Laboratório & sangue de rotina: módulo de ensino. 2.ed. Curitiba: Champagnat, 1991. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. GENETET, Bernard. Guia de hemoterapia prática. São Paulo: Atheneu, 1992. OSKI, Frank A. Hematologia do recem-nascido. São Paulo: Manole, 1984. 248 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso Carga Horária: 60h Cód.: ESABM028 Créditos: 4 I. Ementa Estruturação do trabalho de conclusão de curso, bem como conhecimento das regras para elaboração da monografia ou artigo científico. Defesa pública do TCC. Objetivo Desenvolver o trabalho de conclusão de curso culminando com a defesa final do TCC quando da análise pela banca examinadora II. Objetivos Específicos Estruturar sua monografia dentro das normas da Universidade Castelo Branco; Compreensão da importância na apresentação de seu TCC para uma banca composta por três professores/pesquisadores; Defender seu TCC dentro das normas e prazos exigidos pela Escola de Ciências da Saúde e Meio Ambiente da UCB. Programa Unidade 1 – Introdução 1.1. Objetivos e conceituação básica 1.2. Características e Finalidades 1.3. Estrutura básica do TCC Unidade 2 – Normas Gerais 2.1. Elaboração do TCC 2.2. Orientações 2.3. Regras gerais 249 2.4. Redação e qualidade no estilo científico Unidade 3 – Instruções para Defesa de TCC 3.1. Orientador 3.2. Monografia ou artigo científico 3.3. Banca Unidade 4 – Defesa 4.1. Defesas 4.2. Prazo final para entrega do TCC definitivo corrigido 4.3. Organização das datas para as defesas. Procedimentos Metodológicos Previstos e Avaliação Orientação individual na construção do TCC. Apresentação e discussão do temas de TCC. Aulas expositivas sobre construção de uma pesquisa. Aulas de simulação de defesa de TCC. Defesas. III. Bibliografia Básica ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da documentação no Brasil. Rio de Janeiro. 2001. CERVO, A. L. Metodologia científica. ed. São Paulo: Pearson Prentce Hall, 2007. MENDES, A. N. Normas para elaboração de monografia – Universidade Castelo Branco, UCB. 2011 Bibliografia Complementar ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4.ed. -. São Paulo: Atlas, 1999. 153p. 250 AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2006. CAMINHA, Mário, BRAYNER, Sonia. Manual de Normas Técnicas de Editoração. Teses, monografías, artigos. Rio de Janeiro: UFRJ, 1992. 251 COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa-monografias: trabalhos de iniciação científica, dissertações, teses e editoração de livros. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC, 1998. GEWANDSZNAJDER, Fernando. O que e o método científico. São Paulo: Pioneira, 1989. xii, 226p. 252 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Gestão em serviços de biomedicina e controle Carga Horária: 30h de qualidade Cód.: ESABM029 Créditos: 2 Ementa Técnicas e procedimentos gerais em laboratório de análises clínicas. Fundamentos de controle de qualidade. Sistema de qualidade interno. Controle de qualidade estatístico. Sistema de qualidade externo. Certificação e acreditação. Segurança em laboratório de análises clínicas. Objetivo Capacitar o aluno a ter um amplo conhecimento em gestão laboratorial Programa Unidade 1 – Técnicas e procedimentos gerais em laboratório de análises clínicas Unidade 2 – Fundamentos de controle de qualidade 2.1. Sistema de qualidade interno. 2.2. Controle de qualidade estatístico. 2.3. Sistema de qualidade externo. Unidade 3 – Certificação e acreditação Unidade 4 – Segurança em laboratório de análises clínicas 253 Bibliografia Básica BETHLEM, A. DE S. 6.ed. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração estratégica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2004. FERREIRA, Sila Mary Rodrigues. Controle da qualidade em sistemas de alimentação coletiva I. São Paulo: Varela, 2002. Bibliografia Complementar CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total: padronização de empresas. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2004. CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade ISO 9001: 2000: princípios e requisitos. São Paulo: Atlas, 2007. GRETZ, João Roberto. E obvio!: qualidade real ao alcance de todos. Florianópolis: Viabilização de Talentos Humanos, 2001. LOVELOCH, Christopher, WRIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, 2001. xviii, 416p. [658.8 L944p 2001]. ROBLES JUNIOR, Antonio. Custos da qualidade: aspectos econômicos da gestão da qualidade e da gestão ambiental. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003. 254 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Atividades Complementares Carga Horária: 100h Cód.: ESABM034 Créditos: 0 Atividades Complementares As atividades complementares são atividades que se constituem em componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando. Combinadas a outras atividades do curso e a conteúdos curriculares indispensáveis deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural (Resolução CNE/CES nº 4, de 07/11/2001). Por meio das Atividades Complementares torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas pelo Colegiado do Curso de Biomedicina, de acordo com seus interesses e vocações, e seu ritmo de desenvolvimento no curso, dentro da própria IES, ou fora dela. Consideram-se atividades complementares aquelas incluídas e detalhadamente caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (N.º 050/2006). 255