O TEATRO MUNICIPAl DA GUARDA
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O TEATRO MUNICIPAL DA GUARDA GRANDE AUDITÓRIO O local privilegiado das grandes produções: Teatro, Dança, Música, Ópera. 626 lugares. Galeria de Arte Apresenta exposições de conceituados artistas nacionais e internacionais. ESTACIONAMENTO 175 lugares num parque de estacionamento público, no centro da cidade. Avenças mensais. Rua Batalha Reis, Nº 12 6300-668 Guarda | Portugal Tel. 271 205 240 Fax 271 205 248 www.tmg.com.pt [email protected] PEQUENO AUDITÓRIO Recebe o Cinema e espectáculos de Teatro e Música. 164 lugares. CAFÉ CONCERTO “O Café” da cidade, com Teatro, Animação, Música, Conferências. Disponibiliza para leitura jornais, revistas e livros. Música seleccionada. O local ideal para uma bebida e dois dedos de conversa. Acesso Wireless à Internet. Jogos de mesa. DESCONTOS -30% -50% -20% • Para menores de 25 anos e maiores de 65 (inclusive). • Para portadores de Cartão Jovem e Estudantes. • Para de 10 ou mais pessoas (mediante marcação prévia e levantamento de bilhetes até 72 horas antes do espectáculo). • Para funcionários da Câmara Municipal da Guarda. • Na compra da totalidade dos bilhetes de Festivais. • Na compra da totalidade dos bilhetes para os filmes exibidos durante um mês. • Para sócios do Cineclube da Guarda em sessões de cinema em co-produção. • Para famílias [3 ou mais pessoas, pais e filhos]. Os bilhetes com descontos são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada, quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis. Horário da Bilheteira: De Terça-feira a Sábado, das 16h às 20h e em dias de espectáculo, das 16h às 21.30h [Encerra nos feriados] Tel. 271 205 241 Fax 271 205 249 E-mail [email protected] Para espectáculos no Café Concerto, a venda de bilhetes far-se-á também no local, uma hora antes do início do mesmo. O bilhete deverá ser conservado até ao final do espectáculo. A programação poderá sofrer alterações por motivos imprevistos, sendo esta situação, quando possível, objecto de aviso antecipado. RESERVAS Efectuadas por telefone, por fax, ou por e-mail, e garantidas até 72 horas antes do espectáculo. Os bilhetes solicitados por telefone, fax ou e-mail devem ser pagos através de cheque ou transferência bancária [Culturguarda EM – NIB: 003503600007735933003], devendo ser enviada cópia do comprovativo de pagamento até 72 horas antes do espectáculo; estes bilhetes podem ser levantados até à hora do espectáculo ou enviados para o domicílio até uma semana antes do mesmo, sendo nesse caso o seu custo acrescido dos portes de envio. CONDIÇÕES DE ACESSO Após o início do espectáculo não é permitida a entrada nas salas (de acordo com o disposto no Decreto de Lei nº 315/95 de 28 de Novembro), salvo indicação dos assistentes de sala. À entrada, os espectadores deverão desligar todos os sinais sonoros dos aparelhos com que se façam acompanhar (telemóveis, pagers, relógios, etc). É proibida a recolha e gravação de imagem ou som, salvo se previamente autorizadas pela Direcção. Nas salas não é permitido fumar, consumir alimentos ou bebidas. O Teatro Municipal da Guarda é um espaço que cuidou do acesso de pessoas com deficiências. Existem rampas de acesso e elevadores, e o Grande Auditório e o Pequeno Auditório contam com espaços para cadeiras-de-rodas. Vamos ser amigos? Gostamos do nosso público. Gostamos das pessoas que assistem aos nossos espectáculos. E entre o nosso público, temos muitos amigos, que acompanham em permanência as actividades do TMG. Assim, e porque é sempre bom ter os amigos por perto, criámos a condição de Amigo do TMG. Os Amigos do TMG podem assistir a todos os espectáculos do Teatro Municipal da Guarda por um valor muito reduzido, beneficiando também de outros privilégios. É só fazer as contas:1 ano de grandes espectáculos e actividades culturais por menos do que custaria assistir a um trimestre de programação. Vamos ser amigos? Por 150€ [pagáveis até duas ou três mensalidades] Música, Teatro, Cinema, Dança, Ópera… Um ano de cultura! Para se tornar Amigo do TMG, preencha a ficha de inscrição na Recepção. Precisamos apenas que traga uma foto tipo passe e uma fotocópia do Bilhete de Identidade. editorial O TMG reforça a sua posição como centro cultural de referência de toda a região Centro. Com uma programação exigente e de qualidade, dirigida a todos os públicos, o TMG tem marcado a paisagem cultural do interior do país conseguindo atrair também a curiosidade do país vizinho. Dezenas de espectáculos têm sido apresentados nos três palcos do TMG, que tem também acolhido exposições de artes plásticas e dinamizado um café concerto. Para além disso, projectamos cinema de qualidade, temos uma comunidade de leitores a funcionar e editamos várias publicações. O TMG não se limita, pois, a ser mais um Teatro: é já um singular projecto artístico e social a que o país começa a dar atenção. Na programação para Outubro, Novembro e Dezembro, merece destaque especial a inovadora forma de comemorarmos o Dia Mundial da Música, através de pequenos concertos para públicos que dificilmente acederiam a tais manifestações. Por outro lado, através do TMG a música pode ir a casa de quem a quiser… bastando telefonar. O TMG, sempre atento às iniciativas culturais da região, abrir-se-á para receber e apoiar o Festival Y, organizando em conjunto com a Associação Quarta Parede três espectáculos contemporâneos. Em parceria com o CEI e a Associação Agostinho da Silva, o TMG organizará um seminário e um espectáculo de homenagem ao grande filósofo humanista. A iniciativa chamar-se-á Agostinho e a Ibéria. No âmbito educativo, o TMG realizará mais uma iniciativa Inside Out, desta vez com as crianças da Aldeia SOS sob orientação do percussionista Marcos Cavaleiro. Na Galeria de Exposições ficará a “Caixa para guardar o vazio”, uma instalação (com bailarinos) da autoria de Fernanda Fragateiro, que se deve à união entre vários Teatros de todo o país (projecto em que o TMG esteve envolvido desde o primeiro dia). Ser diferente é o nome de um festival…diferente, dedicado a várias expressões artísticas, cujos protagonistas sejam portadores de “deficiência”. Em Novembro no TMG. Teatro cosmopolita, o TMG vai receber o cantor e autor brasileiro Chico César e a Jacinta do nosso jazz. Em Dezembro, impõe-se uma referência à performance de Blixa Bargeld, o criador dos Einstürzende Neubauten e líder dos Bad Seeds que acompanharam Nick Cave durante anos. Esta performance integra-se no DizSonante, um festival que desafia as fronteiras entre as artes. Para comemorar o 807º aniversário, a Câmara “encomendou” ao TMG a montagem de um espectáculo sobre o imaginário da cidade. Assim, o TMG, numa co-produção com o Trigo Limpo/Teatro Acert, vai apresentar Guarda: paixão e utopia, em que estão envolvidos centenas de actores, cantores e músicos da nossa terra. Finalmente, um outro grande evento, em Dezembro. O Ballet Clássico Estatal de São Petersburgo dançará, sobre gelo, o Quebra Nozes. Momentos de inesquecível fantasia. Na terra mais alta de Portugal, ballet sobre gelo. Aproveitem e participem em toda esta animação. COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA OUT • DOM 1 • 00H00 • Café Concerto COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA Tascas Tour O’queStrada Música • 3€ • 75 m • Todas as idades O’Questrada sol.i.dar • música solidária Music@home Esta trupe de 5 músicos, com os seus instrumentos base, a guitarra portuguesa, a contra-bacia, a guitarra rítmica, a voz e o acordeão, fala entre si uma língua singular, energética e popular, numa viagem sonora “99 por cento accoustic style”. A sua sonoridade universal ousa uma fusão única impregnada do espírito do fado, do ska, do pop do funáná. Este clã desenha o seu mapa de fronteiras musicais e traça a estrada numa saga de enredo, fugas, amor, mistério e acção... acordeão Donatello guitarra portuguesa Lima voz Miranda contra-bacia Pablo guitarra rítmica & voz Zeto OUTUBRO OUT • DOM 1 COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA sol.i.dar • música solidária Com Gian Marco Sanna [violino] e Olena Sokolovska [viola d’arco] A pensar nos públicos habitualmente esquecidos e que muito dificilmente se poderiam deslocar para ver e ouvir um espectáculo, o TMG criou a iniciativa sol.i.dar – música solidária. Assim, num total de 9 concertos, o TMG leva a música a públicos especiais, simbolicamente, no dia mundial da música. 11H00 • Lar da Vela da Santa Casa da Misericórdia 15H00 • Casa de Saúde Bento Menni 17H30 • Estabelecimento Prisional da Guarda Com João Pedro Delgado [viola d’arco] e Sérgio Calisto [violoncelo] 11H00 • Aldeia S.O.S. 15H00 • Centro de Acolhimento de S. João de Deus 17H00 • Carmelo da Santíssima Trindade da Guarda Com Márcia Cunha [flauta] e Hugo Simões [guitarra] 12H00 • Hospital Sousa Martins 15H00 • Centro Educativo do Mondego 17H00 • Capela de S. Pedro de Vila Soeiro OUT • DOM 1 COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA Music@home [3 sessões] • CASAS PARTICULARES • 21H30 40M cada • TODAS AS IDADES 100€ • Inscrições no TMG até dia 27 de Setembro Esta noite o concerto é em sua casa! Music@home propõe-lhe três concertos à escolha, mediante inscrição prévia. Uma oportunidade única para disfrutar do encanto da música ao vivo, em ambiente familiar. André Cardoso [guitarra] João Pedro Delgado [viola d’arco] Sérgio Calisto [violoncelo e instrumentos tradicionais nórdicos] De 2 de Outubro a 25 de Novembro Galeria de Arte Caixa para guardar o vazio Grupos escolares [ou outros grupos organizados] Segunda: 14.30h / Terça a Sexta: 10.00 h / 14.30 h Público Familiar • Sábado: 10.00h Todos os públicos • Terça a Sexta: 17H00 às 23H00 / Sábado e Domingo: das 14H00 às 23H00 Escolas e instituições • 1.50€ por criança Adultos acompanhantes [professores, técnicos de educação, animadores sociais, auxiliares]: entrada livre Famílias • 2€ por elemento do agregado familiar 60m Um projecto de Fernanda Fragateiro para o Teatro Viriato em co-produção com A Oficina, Teatro Aveirense, Câmara Municipal de St.ª Maria da Feira, Teatro Municipal da Guarda e Centro Cultural de Belém. Foto: José Alfredo instalação Fernanda Fragateiro colaboração Filipe Meireles coreografia Aldara Bizarro bailarinos Alban Hall e Filipa Francisco projecto pedagógico Serviço Educativo do Teatro Viriato produção Teatro Viriato Onde estou? Onde estamos? Dentro e fora. Dentro de mim. Em que espaço? No vazio? Caixa para guardar o vazio é uma escultura, um espaço para explorar com todos os sentidos, uma experiência de descoberta, individual ou colectiva. A escultura aparece como uma caixa fechada, com um interior que respira, interage, provoca e responde. Este espaço é revelado por dois bailarinos, que dialogam entre si e connosco, através de movimento e voz, levando‑nos a olhar, a dançar, a interpretar, a descobrir e a sentir. De fora para dentro e de dentro para fora, a escultura abre-se, dobra-se, desdobra-se, expande-se e prolonga-se no nosso corpo, que inventa espaço. Então, descobrimos que o nosso corpo também é um lugar. OUT • QUA 4 • 10H00 e 14H30 horas • Pequeno Auditório ACTO SEGUINTE – FESTIVAL DE TEATRO DA GUARDA Ping – o pássaro que não sabia voar OUT • Sáb 7 • 22h00 • Café Concerto Frango + DanSSe Damage Música • 3€ • Todas as idades Frango • 50M Dansse Damage • 40M Títeres de Maria Parrato [Espanha] Teatro / Marionetas • 2€ • M/3 • 40M FRANGO guitarra Jorge Martins guitarra Rui Dâmaso bateria/guitarra Vitor Lopes Ping é branco e preto, vive no frio e dá calor, é um pássaro e não sabe voar, nasceu sozinho e não sabe bem quem é. O sonho de voar fá-lo descobrir que o mundo à sua volta, que parece tão difícil e cheio de obstáculos, é afinal um jogo divertido. Assim, de pássaro ridículo que não consegue voar, Ping transforma-se numa criatura maravilhosa do fundo do mar. texto María José Frías e Nuria Aguado direcção colectiva Títeres de Maria Parrato manipulação e interpretação Nuria Aguado e María José Frías desenho de luz Miguel Zabaleta produção Títeres de María Parrato com o apoio do INAEM, da Junta de Castilla y León e da Fundación Siglo para las Artes DANSSE DAMAGE voz/teclas Pedro Magina guitarra André Abel bateria Filipe Martins Os Dansse Damaje têm cerca de dois anos e meio de actividade com base no Porto. Ao longo do seu percurso dividiram a sua atenção entre apresentações ao vivo um pouco por todo o país e edições de autor em formato CD-r. Actualmente são um trio criativo munido de instrumentação típica do rock, influenciado pela cultura clubbing e festas transe em bosques, “irradiando acidez e escoriações de muita vida, ora sedentária ora no abismo, a mirar as estrelas”. Red de Teatros de Castilla y León Altos mensageiros das novas músicas livres nacionais, ao trio do Barreiro Frango, constituído por Jorge Martins (Fish & Sheep, Ivone), Rui Dâmaso (PCF Moya, Searching Records, Curador e Organizador do Festival Outfest) e Vítor Lopes (Barcos, Ivone, Searching Records, Curador e Organizador do Festival Outfest) é-lhe reconhecida a sua capacidade e dinâmica ao vivo, de mutações constantes, uma característica que torna cada concerto numa nova experiência. OUT • QUA 11 • 18h00 • Café Concerto ACTO SEGUINTE – FESTIVAL DE TEATRO DA GUARDA Apresentação do caderno TMG “A Garrafa”, de Manuel Poppe OUT • QUI 12 • 22H00 • Café Concerto JP Simões • 1970 Música • 4€ • 60m • todas as idades Entrada Livre Todos os dias nos vemos ao espelho mas há, sempre, um dia especial, em que perguntamos: “Que fiz da minha vida?” Eis o que acontece ao homem a quem chamam Guilherme (e chamar-se-ia Guilherme?). Ao homem rico (e seria rico?). Ao homem feliz (e seria feliz?). Confronta-se consigo e com o destino. Chamam-no a alma e o tempo: cresceu e não sabe quanto lhe resta. Interpela a garrafa, confidente muda, velha companheira e testemunha do que lhe aconteceu (ou não aconteceu, ou aconteceu de outra maneira...). Com ela fala, a meio do deserto. Conta-lhe verdades? Mentiras? (…) Manuel Poppe 21h30 • PEQUENO AUDITÓRIO ACTO SEGUINTE – FESTIVAL DE TEATRO DA GUARDA “A Garrafa” manuel poppe / Valdemar Santos Teatro • 5€ • 60M Testemunho aqui a minha verdade e a minha mentira. Manipulo porque assim o desejo. Ou será a minha memória que me manipula? Que sei eu de mim? Eu, que me encontro a meio da vida? É necessário este encontro, com a minhA GARRAFA, com a minha sombra! (…) Quando mergulho, da claridade que ainda me é permitida, são elas que se agigantam, que se impõem, e eu, um títere!, ave de asas alugadas numa loja nocturna, esvoaço de alcova em alcova, de braço dado contigo Garrafa, vampirizando-te a coragem de que doas para o meu conforto, e as estrelas brilham lá no alto a meu belprazer e que tudo se dane! (…) Valdemar Santos texto Manuel Poppe encenação e produção Valdemar Santos direcção plástica e desenho de luz Pedro Carvalho música e sonoplastia Pedro Lima interpretação Valdemar Santos e Inês Mariano O mais recente espectáculo ao vivo de J.P. Simões (Belle Chase Hotel e Quinteto Tati), que apresenta ao público, de forma íntima e acústica, algumas das canções que tem composto nos últimos tempos e que reuniu recentemente no disco 1970. Belle Chase Hotel, A Ópera do Falhado e Quinteto Tati têm sido habitats em que J.P. Simões tem concebido e produzido muitas das composições com que se foi distinguindo como escritor e intérprete. Este espectáculo é um dos produtos da acutilância e da doçura com que canta o quotidiano, aqui destilados através da ironia e do humor a que tem habituado o público. Apresentando-se ao vivo sempre com um convidado, J.P. Simões imprime ao espectáculo uma dimensão de cabaret português bem contemporâneo. voz e guitarra J.P. Simões piano e flauta Sérgio Costa OUT • Sáb 14 • 21H30 • Pequeno Auditório FEstival y Produção Quarta Parede Associação de Artes Performativas da Covilhã Co-produção TMG El caso del espectador de Maria Jerez Performance • 5€ • 45 m • Todas as idades Com este trabalho pretendo analisar o ponto de vista do espectador e o poder que a representação, a ficção e o virtuosismo têm sobre os nossos mecanismos de percepção. Graças à dissociação do meu corpo posso apresentar acções e imagens duplas, que me permitem propor, em directo, dois tempos narrativos simultâneos: o cénico e o cinematográfico. Estes dois tempos narrativos vão-se entrelaçando cada vez mais, como acontece com as bonecas russas. Fragmentação do corpo, multiplicidade de personagens e duplas acções. O dispositivo criado é um buraco negro, um nó cego, um tempo morto que me permite jogar com o que o espectador vê e não vê. María Jerez realização e interpretação María Jerez assistente Gonzalo Montón figurinos Hanna Sjödin co-produção MUGATXOAN 2004 - Arteleku Gipuzkoako Forum Aldundia, Fundação de Serralves, Porto. Com a colaboração da Aula de Danza de la Universidad de Alcalá de Henares OUT • Ter 17 • 21H30 • Café Concerto Extensão IMAGO 2006 vídeo • Entrada Livre Org. IMAGO O IMAGO 2006 - Festival Internacional de Cinema Jovem decorre de 30 de Setembro a 8 de Outubro, no Fundão, e apresenta no TMG uma extensão em que são projectadas as películas premiadas nas três competições internacionais: Oficial Internacional, Docs in Shorts e Under 25. No total há nesta edição 62 películas a concurso no IMAGO, seleccionadas entre as mais de 1400 inscrições oriundas de 64 países. OUT • QUI 19 • 21H30 • Grande Auditório FESTIVAL Y Produção Quarta Parede Associação de Artes Performativas da Covilhã Co-produção TMG OUT • TER 24 • 21H00 • BAR DO GRANDE AUDITÓRIO Comunidade de Leitores Peut-Être COMPANHIA O último momento Novo Circo • 7.5€ • 45 M • M/5 No palco, o encontro de três artistas que confrontam as suas experiências para dar forma a um espectáculo onde se misturam circo, música, expressão dramática e vídeo. Este encontro é o encontro natural de dois irmãos, João Paulo Pereira dos Santos, artista de circo formado em França (CNAC) e Pedro Alexandre Pereira dos Santos, artista plástico e costureiro e de Guillaume Dutrieux, músico. João Paulo e Pedro nasceram em Lisboa, Guillaume em Paris. Música acústica ou electrónica? Corpo real ou virtual? O vídeo e o electrónico enganam os sentidos. Inversão da atracção terrestre. Multiplicação dos intérpretes através da imagem e do som. Ouvir um som e não saber de onde vem, ver uma imagem e não acreditar no que se vê. Mas, no entanto, a história passa e no final pouco resta, apenas lembranças. criação e interpretação João Paulo Pereira dos Santos (Mastro Chinês e Vídeo), Guillaume Dutrieux (Música) figurinos Pedro Alexandre Pereira dos Santos desenho de luz Marc Moureaux apoios Ministério da Cultura - DMDTS (França), Le Cheptel Aleïkoum, Les Migrateurs – Alsace, Rivoli Teatro Municipal e ACERT (Portugal), Les Arts a la Rencontre du Cirque - PRAC de Nexon, La Coupole - Saint-Louis, L’Eschalier - Saint-Agil, La SACD - Société des auteurs et compositeurs dramatiques OUT • QUI 26 • 22H00 • Café Concerto RI (Rádio Interferência) Óqtrup Música/Teatro • 3€ • 90 m • todas as idades OUT • SEX 27 • 21H30 • Pequeno Auditório FESTIVAL Y Produção Quarta Parede Associação de Artes Performativas da Covilhã Co-produção TMG Dueto Filipa Francisco e Idoia Zabaleta Performance • 5€ • 50 m • M12 Dueto é um projecto de colaboração entre as coreógrafas Filipa Francisco (Portugal) e Idoia Zabaleta (País Basco). Entre Agosto de 2005 e Junho de 2006, Filipa e Idoia criaram uma peça para o corpo, na sua relação com a escrita, o território e a ausência. Durante 11 meses, desenvolveram um processo de comunicação à distância, através de cartas, como forma de entrar no imaginário uma da outra. Durante dois encontros intercalares em Girona e Lisboa, juntaram o conteúdo acumulado das cartas e das suas traduções/interpretações e efectuaram a sua transcrição para o corpo, através da construção de um guião comum. Luís Portugal (ex-Jáfumega), Paulo Serafim e Vítor Fernandes protagonizam uma “rádiointerferência”. Uma emissão de rádio imaginária é o ponto de partida para esta “performance”, a fusão de duas artes – a música e o teatro (comédia) – em que os Óqtrup personificam de forma interveniente as personalidades e os acontecimentos de maior imediatismo, bem como, para gáudio dos “ouvintes”, fazem cumprir “a lei da rádio 4/2001, de 23/2: não 40, nem 60, mas 100% de música portuguesa, sem direito a livro de reclamações!” performers Luís Portugal, Paulo Serafim e Vítor Fernandes concepção e interpretação Filipa Francisco e Idoia Zabaleta desenho de luz Ricardo Madeira música original Vítor Rua documentação/ vídeo João Pinto espaço cénico e guarda-roupa Carlota Lagido produção Alkantara (Lisboa) e Panorama Rio Dança (Rio de Janeiro) – Encontros 2005-2006 co-produção Jangada de Pedra, Quarta Parede/Festival Y, Festival Circular Apoios European Cultural Foundation, Gabinete de Relações Culturais Internacionais (Portugal), Instituto Camões, Telemar (Brasil), Animal a L´esquena, Arteleku, Centa, Mira, Periferiak, Re.Al OUT • Sáb 28 • Grande Auditório • 21H30 Chico César com Quinteto dA PARAÍBA Nov • QUI 2 • Pequeno Auditório • 21H30 InsideOut 3 5€ • Todas as idADES Música • 10€ • 90m • Todas as idades Chico César, 41 anos, nasceu em Catolé do Rocha, na Paraíba. Começou a trabalhar numa loja de discos quanto tinha 8, o que contribuiu para sua iniciação musical. Aos 16 foi para João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, enquanto participava do grupo Jaguaribe Carne, que fazia poesia de vanguarda. Aos 21 mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista, estudou melhor o violão, multiplicou as composições e formou o seu público. Em 1991, viajou para a Europa, onde fez diversos espectáculos, sempre muito aplaudidos. No regresso ao Brasil, optou de vez pela carreira artística. O novo espectáculo do cantor e compositor Chico César traz para o palco uma parceria do artista com o grupo de cordas Quinteto da Paraíba. Um encontro que já resultou no disco “De uns tempos pra cá”, recentemente editado. Durante os últimos anos, Chico César teve músicas gravadas por artistas como Elba Ramalho, Daniela Mercury, Zizi Possi, Rita Ribeiro, Emílio Santiago, Ivan Lins, Sting, Maria Bethânia e Gal Costa, entre outros. Inside Out é um projecto de acção cultural e social que decorre uma vez cada trimestre. Tratase de um projecto que pretende valorizar a participação de públicos habitualmente esquecidos, dinamizando com estes, actividades criativas que valorizem as suas capacidades expressivas. Nesta terceira edição, o músico e percussionista Marcos Cavaleiro orienta um projecto intensivo na área da música e construção de instrumentos, durante todo o mês de Outubro, com crianças e jovens da Aldeia S.O.S. da Guarda. Este espectáculo é o resultado desse trabalho. AGOSTINHO da silva E A IBÉRIA Org. TMG, Centro de Estudos Ibéricos e Associação Agostinho da Silva NOV • SEX 3 • 10h00/14H30 • Sala da Assembleia da Câmara Municipal da Guarda Agostinho da silva e a ibéria COLÓQUIO • ENTRADA LIVRE Agostinho da Silva foi um pensador do universal e do universo a partir da sua radicação na cultura portuguesa e lusófona, mas também ibérica e ibero-americana. Tendo eleito como sua verdadeira terra de origem Barca d’Alva, onde passou a sua infância, a vivência raiana deulhe um sentido da especificidade das culturas ibéricas no contexto da civilização ocidental, bem como da sua vocação e possibilidades no futuro do mundo. É esta faceta até hoje menos estudada do pensamento agostiniano que este colóquio procurará dar a conhecer, reunindo estudiosos portugueses e espanhóis da sua obra. Oradores (por ordem de intervenção): German Labrador Méndez, Paulo Archer, Sandro Borzoni, Pinharanda Gomes, Renato Epifânio, Amon Pinho, Ricardo Ventura, Paulo Borges e Miguel Real. NOV • SEX 3 • 21h30 • Pequeno Auditório 5€ • 90M • TODAS AS IDADES Recital de Poesia inédita de Agostinho da Silva por Américo Rodrigues e José Neves “∏(o sea Pi)” de Gérman Díaz Um espectáculo que gira em torno da manivela: uma sanfona, uma caixa de música e um realejo. A música foi criada para estes três instrumentos, o trabalho final é o de uma sonoridade que vai desde a música tradicional ao jazz. Um espectáculo insólito onde a música gira e gira… Gérman Diaz tem editados cerca de uma dezena de trabalhos discográficos e colaborou com quase uma centena de gravações para personalidades do mundo da música tradicional, pop, rock e jazz. Colabora com companhias de teatro compondo bandas sonoras. Em 1999 foi galardoado com o prémio espanhol “Racimo de Oro”, atribuído pelo seu trabalho na recolha e difusão da música tradicional. realejo, caixa de música, sanfona, “sälgföjter” e loops Germán Díaz NOV • Sáb 4 • 21h30 • Grande Auditório Jacinta Jazz • 10€ • 75M • TODAS AS IDADES Aos 22 anos, uma excelente actuação de jazz vocal no programa Chuva de Estrelas impulsionou a sua carreira como cantora, tendo sido solicitada para inúmeros concertos a partir de então. Em 1997, Jacinta mudou-se para Nova Iorque para frequentar a Manhattan School of Music, onde foi premiada com bolsa de estudos para realização de Mestrado em Jazz Vocal. Ainda em Nova Iorque, Jacinta participou em workshops por grandes nomes do jazz contemporâneo, como Maria Schneider, Ed Neumeister, Mark Murphy, Dave Holland e Annie Ross. Aclamada pela crítica portuguesa pela sua “voz quente, redonda, possante” (Miguel Soares, Comércio do Porto), Jacinta recebeu o prémio “Músico Revelação 2001” do programa Cinco Minutos de Jazz (Antena 1) e foi referida como ‘A cantora de jazz portuguesa’, por José Duarte. voz Jacinta piano Rui Caetano saxofone Jorge Reis contrabaixo João Custódio bateria João Lencastre ciclo ser diferente NOV • SEG 6 • 9h30/14h30 • Sala de Ensaios CICLO SER DIFERENTE NOV • Ter 7 • 9h30/14h30 • Sala de Ensaios CICLO SER DIFERENTE Oficinas • 3€ CADA OFICINA • Org. TMG, CERCIG e CMG Oficinas • 3€ CADA OFICINA • Org. TMG, CERCIG e CMG No balançar das emoções, experimentamos, sentimos e vivenciamos orientada por LUÍSA RODRIGUES A Musicoterapia no âmbito das necessidades educativas especiais orientada por Maria Nogueira O movimento e drama no âmbito da multideficiência constituem uma área privilegiada para o desenvolvimento das capacidades cognitivas, emocionais e motoras das crianças e jovens portadoras de deficiência. Estar com o outro, para olhar para mim. Conseguir dar, conseguir receber: a comunicação através do toque. Aprender a olhar o outro. Estratégias facilitadores na relação a dois. Voltar a conhecer o meu corpo através do movimento. Proporcionar aos participantes, na acção, uma viagem interior no sentido de se consciencializar do percurso individual que fizeram até à pessoa que são hoje. Às voltas com a Intervenção Precoce orientada por LÍGIA GONÇALVES e VERA SANTOS A Intervenção Precoce é uma área prioritária da Educação Especial. Os seus conceitos e práticas constituem instrumentos valiosos na avaliação e resolução dos problemas de desenvolvimento das crianças no contexto familiar e escolar. Nesta sessão serão abordadas questões cruciais nesta área como os princípios subjacentes à Intervenção Precoce, os critérios de eligibilidade, as redes e parcerias, etc. Pretende-se criar uma acção participativa com os presentes, criando um momento de reflexão individual/conjunta que conduza a uma vivência dos pontos anteriormente referidos. A musicoterapia é um processo construtivo no qual o terapeuta ajuda o paciente a melhorar, manter ou restabelecer um estado de bem-estar, utilizando a música como instrumento. As suas técnicas e processos ajudam na reabilitação de deficiências cognitivas, na socialização, no desenvolvimento das capacidades emocionais e até físicas das pessoas com necessidades educativas especiais. Esta oficina pretende demonstrar quais os pressupostos teóricos e práticos da Musicoterapia, revelando técnicas de trabalho e exemplos de como lidar com a música como ferramenta terapêutica (mesmos para professores, pais e técnicos sem formação musical específica). Promover as competências comunicativas da criança com Trissomia 21 no Ensino Pré-Escolar orientada por TERESA CONDEÇO Este workshop incide sobre um conjunto de aspectos importantes relacionados com o perfil característico de aprendizagem e a maneira como afecta o desenvolvimento das crianças com Trissomia 21 em idade pré-escolar (3 aos 5 anos), nomeadamente, as competências comunicativas e de linguagem. Para além da vertente teórica, haverá lugar à apresentação de software didáctico específico (“Os Jogos da Mimocas”) que promove o desenvolvimento cognitivo e comunicacional das crianças. NOV • Ter 7 • 21h30 • Pequeno Auditório CICLO SER DIFERENTE Org. TMG, CERCIG e CMG Murderball: Espírito de Combate NOV • Qui 9 • 21h30 • Pequeno Auditório CICLO SER DIFERENTE Org. TMG, CERCIG e CMG O ensaio de um Eros possível… de Romulus Neagu Dança contemporânea e vídeo • 5€ • 60 m • todas as idades de Henry Rubin e Dana Shapiro Cinema • 4€ • 85m • M/12 Apresentando uma feroz rivalidade, suspense e personalidades maiores que a vida, Murderball: Espírito de Combate, vencedor do Prémio do Público para Documentário e um Prémio Especial do Júri para a Montagem no Festival de Sundance de 2005, é um filme sobre duros e altamente competitivos jogadores de rugby quadriplégicos. Tenha sido devido a desastre de automóvel, luta corpo a corpo, tiroteio ou bateria maligna, estes homens foram forçados a viverem as suas vidas sentados. Na sua própria versão do desporto de full-contact, eles atiram-se de frente uns contra os outros, em cadeiras de rodas feitas à sua medida, como se fossem gladiadores. Com Joe Bishop, Keith Cavill, Andy Cohn, Scott Hogsett e Christopher Igoe. Origem EUA Ano 2005 Duração 85m M/12 O homem manifesta-se a si próprio no seu corpo; o corpo é a representação visual do ser total. É através do corpo que a mente experiencia a realidade. Os seus sentidos informam a sua mente do seu verdadeiro ser. Dizem-lhe como ele é, quem é e onde está. Ver, ouvir, cheirar, saborear e tocar. Trabalhar o corpo a partir de algumas premissas de base: o corpo que nos interessa é humano, exposto e frágil; é identidade em “estado natural”, pura ontologia. Este corpo é marcado por incapacidades físicas que lhe cortam a mobilidade e a desenvoltura e que o levam a procurar apoios dentro e fora de si. A falha fragiliza? A fragilidade não pode ser uma forma oblíqua de poder? Espaço, materialidade, sentidos e sensualidade. Para que serve o espaço? O espaço é um corpo e o corpo é um campo? Qual é o porquê de um espaço-corpo? Habitat, habitáculo, casulo. Ser visto interessa? A quem? O ensaio de um Eros possível… direcção, concepção e espaço cénico Romulus Neagu vídeo Paulo Américo figurinos Paulo Guimarães desenho de luz Cristóvão Cunha interpretação Romulus Neagu e José António Correia projecto realizado em parceria com a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral APPC - núcleo de Viseu nha ebral NOV • SEX 10 • 21h30 • Grande Auditório CICLO SER DIFERENTE Org. TMG, CERCIG e CMG HIP-HOPE [1ª parte] 5ª Punkada [2ª parte] Música • 5€ • todas as idades NOV • Sáb 11 • 21h30 • Grande Auditório CICLO SER DIFERENTE Org. TMG, CERCIG e CMG A Metamorfose, de Franz Kafka Crinabel Teatro Teatro • 5€ • M/12 anos • 60m Os Hip–Hope, dirigidos por Ricardo T., que se estrearam no Café Concerto em Março deste ano, são o Grupo de Música da CERCI Guarda e surgiu no âmbito do Projecto Emergências da Câmara Municipal da Guarda. Constituído por jovens do Núcleo Regional do Centro da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, o grupo 5ª Punkada compõe temas originais e o seu estilo situa-se dentro da Pop, do Rock e do Funk. Originalmente fundada pelo musicoterapeuta Francisco Borges de Sousa, em 1993, a banda encontra-se actualmente sob a direcção artística de Paulo Jacob. 5ª PUNKADA teclados e programação rítmica Adelaide Serafino voz Fausto Sousa bateria, teclados e voz Márcio Reis soundbeam Ricardo Sousa guitarra, teclados, voz Paulo Jacob HIP-HOPE guitarra Ricardo T. percussão Rui Ferreira percussão Luís Filipe Pinhanços voz Vasco Costa baixo Vânia Freitas teclados Pedro Bento coro Paulo Gabriel, André Trigo, Pedro Pinto, João Pedro Santos e Carla Martins No ano em que completa vinte anos de existência, o grupo Crinabel teatro escolhe para tema da sua vigésima produção, o mundo complexo da escrita Kafkiana. “A metamorfose”, controversa obra do escritor checo Franz Kafka, é o novo desafio deste grupo tão singular que há já vinte anos insiste em se afirmar como um projecto válido e de grande interesse cultural. Numa encenação desprovida de grandes aparatos cenográficos ou técnicos, prevalece a simplicidade dos gestos e a força das intenções, que têm nas ferramentas do actor o seu principal veículo de proliferação. encenação Marco Paiva assistência de encenação Milú Neto dramaturgia Marco Paiva voz off João Mota música Carlos Guerreiro iIluminação António José Martins figurinos Olga Ferreira cenografia Victor Gomes, Vasco Anjos e João Manaças interpretação Ana Dias, Ana Teixeira, António Coutinho, Carlos Jorge, Carolina Mendes, Francisco Brás, Joana Ivo Cruz, João Léon, João Pedro Conceição, Manuela Ferreira, Nelson Moniz, Rui Fonseca, Sérgio Gonçalves, Tiago Barata e Tuxa Baudouin co-produção Crinabel Teatro/Teatro Helena Sá e Costa NOV • QUA 15 • 21h30 • Pequeno Auditório Odete Odile de Sara Vaz Dança • 5€ • 40m • M/8 NOV • Qui 16 • 22h00 • Café Concerto Fish & Sheep + Tropa Macaca Música • 3€ • 90M • todas as idades Odete Odile de Sara Vaz é o retrato de dois universos: o clássico e o contemporâneo. “Odete Odile” questiona e investiga a construção complexa da figura feminina, tendo como ponto de partida duas personagens do ballet clássico “O Lago dos Cisnes”, Odete e Odile, respectivamente o cisne branco e o cisne preto. Odete é fragilidade, sensibilidade, pureza, crença no amor eterno, a feminilidade no sentido clássico ou conservador. Esta personagem representa a imutabilidade da essência das obras clássicas. Odile é vaidade, confusão, força, paixão. Um ser inconstante, passando por diversos estados, permanentes mutações, à imagem da arte contemporânea, em incessante actualização e reavaliação. O amor vivido de formas diferentes podendo ser as duas faces da mesma moeda. Odete abandonada à eterna espera de um amor idealizado, Odile entregue à frustração de um amor vazio. concepção e interpretação Sara Vaz sonoplastia Rui Vargas desenho de luzes Francisco Camacho figurinos Maria João Sopa consultoria artística João Oliveira assistência de direcção Rui Rosa produção Eira co-produção Teatro Municipal da Guarda apoio Balão Mania Fish & Sheep são o duo Afonso Simões (Phoebus, Braço, Manta Rota) e Jorge Martins (Frango). Usam respectivamente bateria e guitarra e uma infinidade de meios e artifícios, com o intuito de chegar a algo primitivo (não primário), uma espécie de “proto-rock, pré-rock ou o que lhe quiserem chamar”. Começaram em 2004 a improvisar e até ao momento é isso que têm feito. bateria Afonso Simões guitarra Jorge Martins NOV • Qui 23 • 22h00 • Café Concerto Se todos os dias fossem estes / outros de Nuno Prata Música • 3€ • 60M • todas as idades Tropa Macaca são Símio Superior (André Abel, do Projecto Dansse Damage) e Ju-undo (Joana da Conceição, artista plástica) e criam música desde 2004. Ju-Undo e Símio Superior fazem música como resposta ao tempo. Aproveitam a energia que existe entre ambos para criar. Inspiram-se na vida que têm juntos como “validação da efemeridade truncada no tempo”. electrónica Ju-undo guitarra Símio Superior Nuno Prata foi baixista dos Ornatos Violeta durante dez anos. Depois do fim da banda lançou-se num projecto a solo baseado nas suas canções, que começou a apresentar ao vivo em 2004. O disco Todos os Dias Fossem Estes/Outros, produzido pelo próprio e por Nicolas Tricot e editado pela Turbina, é um resumo dos últimos anos do seu trabalho. voz, baixo e guitarra acústica Nuno Prata bateria Nicolas Tricot percussão Kinorm NOV • Ter 21 • 21h00 Bar do Grande Auditório Comunidade de Leitores NOV • Dom 26 e Seg 27 • 21h30 • Grande Auditório COMEMORAÇÕES DO DIA DA CIDADE Guarda: paixão e utopia co-produção TMG e Trigo Limpo Teatro ACERT para a Câmara Municipal da Guarda Teatro/Música • 5€ • Todas as idades Espectáculo sobre o imaginário guardense com a participação de várias colectividades do concelho da Guarda. A acção decorre na Feira de S. João e aborda, em tom cómico, diversos factos históricos. D. Sancho I, a Ribeirinha, anjo da Guarda, Chamisso, D. Pedro e Libaninha são algumas das personagens deste enredo que celebra o 807º aniversário da Guarda. “Guarda: Paixão e Utopia” é um espectáculo festivo e alegórico baseado em factos reais e lendas que envolvem a cidade mais alta. texto António Godinho, Américo Rodrigues e Honorato Esteves coordenação geral e dramaturgia Américo Rodrigues direcção artística José Rui Martins e Pompeu José direcção musical César Prata direcção técnica Alberto Lopes figurinos José Rosa cenografia e adereços Victor Sá Machado Com as colectividades do Concelho da Guarda Bilhete geral • 10€ [Acesso a todos os espectáculos do festival] NOV • Qui 30 • 21h30 • Pequeno Auditório FESTIVAL DIZSONANTE 5€ • todas as idades Passagem de Alberto Pimenta Disección Poética en Público de Marina Oroza [Espanha] Performance Poética • 40m Performance • 40m Alberto Pimenta nasceu em 1937. Poeta, narrador, ensaísta, performer e professor universitário. Licenciou-se em Filologia Germânica na Universidade de Coimbra e, durante alguns anos (1960-1977), exerceu funções de leitor de Português e de Literatura Portuguesa em Heidelberg, na Alemanha. É frequentes vezes apelidado de “experimentalista”, mas já explicou que rejeita a combinação de estética e programática de correntes. Uma das principais marcas da sua obra poética consiste porventura em sacralizar o profano e vice-versa. Da sua estética da performance faz parte central tratá-la como um evento único, irrepetível, criado para a circunstância local e temporal da sua realização. Um espectáculo multidisciplinar. Uma colagem de vozes e efeitos, onde Marina Oroza cria um diálogo entre as diferentes formas de expressar a sua poesia em público. Um concerto poético, onde desdobra a sua identidade, projectando um documentário intitulado “Glicerina”, retrato de si mesma enquanto poeta vagabunda. Marina Oroza é escritora, poeta, performer e actriz. Na sua trajectória tem desenvolvido trabalhos de investigação como poetisa sonora. Colabora com grupos de acção poética, com artistas visuais e músicos. DEZEMBRO DEZ • SEX 1 • 21h30 • Pequeno Auditório FESTIVAL DIZSONANTE Rede / Speech de Blixa Bargeld [Alemanha] Solo Vocal Performance • 7,5€ • 90 m • todas as idades Foto: Thomas Rabsh Blixa Bargeld nasceu em Berlim em 1959. Em 1980 integra como vocalista os Einstürzende Neubauten, grupo de culto alemão que continua a destacar-se na música industrial. Entre 1984 e 2003 integra os Bad Seeds de Nick Cave, como guitarrista. Trabalha como compositor, actor, músico e performer. Em Rede/Speech, Blixa explora os limites da linguagem e da música. O público testemunha a metamorfose das frases, das palavras e das sílabas na arquitectura acústica, esferas ressonantes e monstruosidades cacofónicas. O equipamento usado é o mínimo possível: microfones, equipamento de efeitos e pedais, caixas de monitorização e dois altifalantes, e uma caixa de mistura com Boris Wilsdorf aos comandos, no extremo oposto do palco. Isto é tudo o que Blixa Bargeld precisa para, com as pos- sibilidades da sua voz, produzir complexas texturas sonoras a partir de uma simples frase ou de uma mera palavra. Ao princípio, o aparato técnico é brevemente explicado e demonstrado; o processo de improvisação torna-se então transparente na sua estrutura definida. Aparentemente, não há segredos. O entretenimento inteligente em que as audiências de Blixa Bargeld são envolvidas proporcionam fantásticos dinamismos e intensidades. Uma espreitadela ao laboratório de um alquimista vocal. DEZ • SÁB 2 • 21h30 • Pequeno Auditório FESTIVAL DIZSONANTE • 5€ • Todas as idades CyberLieder Uno Duo Trio Performance • 40M Uma estrutura para improvisação que se desenvolve em torno da descoberta pessoal do potencial existente na interacção entre o performer e o computador. A performance baseia-se na transformação da tradicional jaqueta do cantor clássico num interface de controle em comunicação com um computador. Ao manipulá-lo, um cantor/actor processa em tempo real o seu discurso musical. Tendo como ponto de partida um conjunto de objectos sonoros e de acções teatrais, o cantor/actor desenvolve um diálogo com as suas memórias, explorando a gestualidade resultante da manipulação electrónica dos sons. composição, voz, jaqueta interactiva, percussão e electrónica em tempo real Paulo Maria Rodrigues composição, flauta transversal e electrónica em tempo real Luis Miguel Girão composição, electrónica interactiva Rolf Gehlhaar Cuisine ConcrÈte de Maria Durán [Espanha] Performance • 45M Cuisine Concrète de Maria Durán tem como principal objectivo fazer as delícias dos convidados (o público) elaborando um guisado de equivalências artísticas. Os diferentes ingredientes utilizados (fogões e microfones) dão a possibilidade ao cozinheiro e ao seu ajudante de madurar uma obra feita de alimentos e de tecnologia, sendo para isso imprescindível, num meio activo e não pré-cozinhado, a qualidade de uns e a fiabilidade e o savoir-faire de outros. Da cozinha, esse imaginativo laboratório quotidiano, sai este prato “concreto”, baseado numa receita que mistura sons e sabores, perspectiva histórica e humor. O elemento performativo é o sal, que acrescenta ironia a um espectáculo diferente. DEZ • Qui 7 • 21h30 • Pequeno Auditório De 7 de Dezembro [Inauguração às 18.00 horas] a 14 de Janeiro • Galeria de Arte • 14h00 às 19h00 e das 21h00 às 23h00 • Terça a Domingo O Conluio de Ionesco, Beckett e Salazar contra o jovem autoR Exposição de Escultura de João Castro Silva Teatro das Beiras Teatro • 5€ • 90 m • M/ 12 anos Foto: Paulo Nuno Silva O Teatro das Beiras apresenta quatro pequenas peças de Luiz Castro, lidas e editadas pelo poeta e ensaísta E. M. de Melo e Castro. Trata-se de peças escritas nos anos 50 do século passado, numa linha designada por “teatro do absurdo”. Nestes trabalhos nota-se um uso lúdico da língua e uma certa desconexão fragmentária da acção. Atravessa as peças uma crítica dorida “elipticamente expressa em situações e personagens que mais se criam pelo que dizem do que pelo que fazem”. Beckett, Ionesco e Salazar foram, cada um de forma diferente, os inibidores da realização teatral de um “jovem autor” – Luiz de Castro. Os textos agora “recuperados” por Melo e Castro constituem um ponto de partida para um espectáculo onde o absurdo caracteriza o tempo e o espaço da acção. peças Luiz de Castro texto relido e editado E. M. de Melo e Castro encenação Américo Rodrigues cenografia Cristina Cutrale música original Kubik desenho de luz Fernando Sena interpretação António Saraiva, Inês Mexia, Marco Telmo, Miguel Telmo, Pedro Fiuza e Sofia Bernardo produção Teatro das Beiras João Castro Silva é licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde é assistente desde 1995 do curso de Escultura. É mestre em História de Arte pela Universidade Lusíada de Lisboa, estando actualmente a preparar a tese de doutoramento em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Desde 1991 que mostra as suas obras em exposições individuais e colectivas. “Qualquer forma de expressão artística é gerada numa relação. Relação entre a ideia e sua formalização. Relação da matéria com quem a trabalha. Relação do autor com a sua obra. Relação do objecto com o espaço. Relação da obra com quem a vê. Relação entre quem cria e quem frui” – palavras do escultor João Castro Silva a propósito das suas peças. DEZ • Dom 10 • 21h30 • Grande Auditório O Quebra Nozes Ballet Clássico Estatal Sobre Gelo de São Petersburgo Bailado sobre o gelo • 20€ • Todas as idades • 120 m O Quebra-Nozes, bailado sobre o gelo, combina a dança clássica com a patinagem. Com base num conto de Hoffman, Tchaikovsy compôs a música para este bailado, sempre revisitado na época do Natal e que completa a mágica trilogia do Bailado Romântico “O Lago dos Cisnes” e “A Bela Adormecida”. A história, que se revive desde 1892, centra-se numa menina de nome Clara que, no Natal, recebe de presente um quebra-nozes que a transporta para um mundo mágico. director Mikhail Kaminov director artístico Konstantin Rassadin director técnico Mikhail Shavdatuashvili maestros de ballet Galina Pirozhnaya, Elena Markova, Tatiana Goryshina intérpretes/bailarinos Alexei Pogodin, Alexei Sivak, Alina Pisarenko, Anastasia Bunina, Andrei Stroganov, Anna Tcheremnykh, Elena Komaronova, Elena Komarova, Irina Shakhovskaya, Leonid Smirnov, Marina Lekhmus, Mikhail Prokofiev, Oleg Riabov, Olga Kuvasheva, Olga Rosha, Pavel Ivanov, Serguei Golodnev, Tatiana Rodionova, Valeri Guilnitch, Yulia Ageeva e Yuri Tarasov DEZ • Sáb 16 • 21H30 • Grande Auditório Orquestra Clássica do Centro + Hugo Simões e João Machado [solistas] Música erudita • 5€ • 50 m • Todas as idades Apoio Instituto das Artes A Orquestra Clássica do Centro foi Fundada em Dezembro de 1989 como associação sem fins lucrativos. Após um longo interregno, em Outubro de 2001, relançou-se no projecto actual da orquestra, desta vez constituída em moldes profissionais e composta por 25 elementos. A partir de 2002, a orquestra passou a ser constituída por 32 elementos. É dirigida desde a sua fundação por Virgílio Caseiro. Neste espectáculo, serão apresentadas Retrats Catalans, do compositor Leo Brouwer, e Antárctica, de Nigel Westlake. Hugo Simões é Licenciado em Música pela Universidade de Aveiro na área específica de guitarra (sob orientação dos professores Josep Zsapka e Paulo Vaz de Carvalho). Actualmente, é professor de guitarra e música de Câmara no Conservatório de Música de S. José da Guarda, onde exerce também o cargo de director pedagógico. João Machado concluiu o curso complementar de guitarra no Conservatório de Música do Porto, em 1994, com o professor Artur Caldeira. Em 1998 fundou o Guitarras Ensemble, orquestra de treze guitarras dirigida pelo mesmo professor. DEZ • Ter 19 • 21h00 Bar do Grande Auditório Comunidade de Leitores DEZ • Qui 21 • 22h00 • Café Concerto DEZ • Qui 28 • 22h00 • Café Concerto Música • Entrada Livre • 45m • Todas as idades Teatro da Palmilha Dentada Nora Luca Conta-Corrente Teatro • 3€ • 90m A Palmilha Dentada é um novo grupo de teatro da cidade do Porto. A cidade do Porto é uma cidade portuguesa situada na margem norte do Rio Douro. O Rio Douro é um rio que nasce em Espanha. Os Nora Luca são de Viseu e gravaram em 2004 o seu primeiro trabalho, editado pela Cerberus Records. Num registo rock com pitadas de experimentalismo electrónico à mistura, os Nora Luca dizem ter-se “direccionado para o universo cosmopolita do mundo pós‑contemporâneo”. O espectáculo Nora Luca pretende encontrar o lugar da cultura pop deixado vago pelo desvanecimento dos ícones que fundaram a imagética dos dias que correm. voz Pedro Coutinho guitarra Filipe Simões baixo Márcio Veiga teclas Sérgio Rolo bateria João Silva Conta Corrente é um demonstrativo das transacções financeiras realizadas entre dois correspondentes e que serve para confrontar as diversas operações monetárias e/ou comerciais efectuadas dentro de um determinado período. Uma conta corrente pode ser de dois tipos: com ou sem juros. A conta corrente sem juros é um simples demonstrativo de débito e como um extracto bancário simples onde aparecem as entradas e as saídas financeiras. A conta corrente com juros recíprocos é aquela na qual se contam os juros sobre as diversas parcelas de débito e crédito, calculando-os desde seu vencimento até a data do seu encerramento. In Wikipédia Eu sou devedor à terra E a terra me está devendo A terra paga-me em vida Eu pago à terra morrendo da tradição popular texto Ricardo Alves e Salgueirinho Maia encenação Ricardo Alves interpretação Ivo Bastos e Rodrigo Santos CINEMA Org. Cineclube da guarda e tmg OUT • Terça 10 Pequeno Auditório 21H30 OUT • Quarta 18 Pequeno Auditório 21H30 de Kim Ki-duk de Luchino Visconti Samaritan Girl O Leopardo Origem Coreia do Sul Duração 95m Ano 2004 M/16 4€ Origem Itália/França Duração 183m Ano 1975 M/12 4€ Jae-Young é uma prostituta que dorme com homens, enquanto a sua melhor amiga Yeo-Jin arranja os encontros, gere o dinheiro e garante caminho livre. Quando Jae‑Young se apaixona por um desses homens, reprime os seus sentimentos em relação a ele por respeito à sua amiga, que tem ciúmes. Um dia, Yeo-Jin não vê os polícias e ao tentar escapar, Jae-Young salta de uma janela. No seu leito de morte, deseja ver o homem por quem se apaixonou. Mas ele só concorda se Yeo-Jin dormir com ele. Em 1860, Garibaldi inicia o movimento de unificação da Itália. D. Fabricio (Burt Lancaster) é um aristocrata que tenta manter o antigo modo de vida, apesar dos tempos de mudança. Para ele, a ascensão da burguesia é uma ameaça. Mas, numa manobra astuta, combina o casamento do seu sobrinho Tancredo (Alain Delon) com Angélica (Claudia Cardinali), filha de um rico e influente administrador de propriedades. Fiel aos seus valores, este aristocrata consegue assim manter acesa a chama do antigo regime. Com Burt Lancaster, Claudia Cardinale, Alain Delon, Paolo Stoppa, Rina Morelli, Romolo Valli, Terence Hill, Pierre Clémenti OUT • Quarta 25 Pequeno Auditório 21H30 OUT • Terça 31 Pequeno Auditório 21H30 NOV • Quarta 22 Pequeno Auditório 21H30 NOV • Quarta 29 Pequeno Auditório 21H30 de Marco Martins de Zhang Yang de Federico Fellini de Paulo Rocha Alice Chuveiro Fellini 8 1/2 Mudar de Vida Origem Portugal Duração 102m Ano 2005 M/12 4€ Origem China Duração 90m Ano 2004 M/16 4€ Origem Itália Duração 133m Ano 1963 M/12 Origem Portugal Duração 90m Ano 1989 M/12 4€ Passaram 193 dias desde que Alice foi vista pela última vez. Todos os dias Mário, o seu pai, sai de casa e repete o mesmo percurso que fez no dia em que Alice desapareceu. A obsessão de a encontrar leva-o a instalar uma série de câmaras de vídeo que registam o movimento das ruas. No meio de todos aqueles rostos, daquela multidão anónima, Mário procura uma pista, uma ajuda, um sinal... A dor brutal causada pela ausência de Alice transformou Mário numa pessoa diferente, mas essa procura obstinada e trágica é talvez a única forma que ele tem para continuar a acreditar que um dia Alice vai aparecer. Chuveiro conta a história de um pai e dos seus dois filhos. Após o filho mais velho ter partido em busca de fortuna, o pai e o mais novo, deficiente mental, permanecem em Pequim continuando ligados ao seu trabalho de mestre de banhos públicos. Convencido da morte do pai, o filho mais velho regressa a casa para descobrir a magia das casas de banhos públicas e a importância destas na comunidade. Escondidas, estas casas funcionam para os homens mais velhos como casas-fora-decasa, em que os dias são passados a beber chá e a jogar. Marcello Mastroianni é o principal actor deste muito premiado filme de Federico Fellini, no papel de um realizador prestes a fazer o seu próximo grande filme, e que ao mesmo tempo está à beira de ter um esgotamento nervoso, começando a ter fantasias sobre a sua vida. Nomeado para os Óscares de Melhor Filme Estrangeiro, Guarda-Roupa, Realização, Argumento Original e Direcção Artística, viria a ser premiado nas duas primeiras categorias. Uma praia de pescadores, o mar que a pouco e pouco vai conquistando a terra, a luta do homem com o mar e sobretudo a luta entre a tradição e o progresso. No centro do drama estão as relações sentimentais, difíceis e quase absurdas que unem um pescador, Adelino, de regresso da guerra de África e duas mulheres, Júlia, uma mulher do mar à moda antiga, e Albertina, uma operária misteriosa e selvagem. Voltando do Ultramar, Adelino encontra Júlia, a sua antiga namorada, casada com o seu irmão. O drama surge: Albertina, a operária, desafia-o a partir, a mudar de vida. Com Nuno Lopes, Beatriz Batarda, Miguel Guilherme, Ana Bustorff, Laura Soveral, Gonçalo waddinton, Carla Maciel e José Wallenstein. 4€ Com Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Anouk Aimée, Sandro Milo, Rossela Falk, Barbara Steele, Madelene LeBeau e Bruno Agostini Com Geraldo d’el Rey, Isabel Ruth, Maria Barroso, João Guedes, Constança Navarro e Mário Santos. DEZ • Quarta 13 Pequeno Auditório 21H30 DEZ • Quarta 20 Pequeno Auditório 21H30 DEZ • Quarta 27 Pequeno Auditório 21H30 de Hubert Sauper de Michelangelo Antonioni de Pedro Costa O Pesadelo de Darwin Profissão: Repórter No Quarto da Vanda Origem França, Áustria e Bélgica Duração 107m Ano 2005 M/12 4€ Origem França/Itália/Estados Unidos/Espanha Duração 126m Ano 1975 M/12 4€ Origem Portugal Duração 159m Ano 2000 M/12 4€ As margens do maior lago tropical do mundo, considerado como o berço da Humanidade, são hoje o palco do pior pesadelo da globalização. Na Tanzânia, nos anos 60, a Perca do Nilo, um predador voraz, foi introduzida no lago Vitória, como experiência científica. Depois, praticamente todas as populações de peixes indígenas foram dizimadas. Desta catástrofe ecológica nasceu uma indústria frutuosa, pois a carne branca do enorme peixe é exportada com sucesso em todo o hemisfério norte. Pescadores, políticos, pilotos russos, prostitutas, industriais e comissários europeus são os actores de um drama que ultrapassa as fronteiras do país africano. Profissão: Repórter, de 1975, obra-prima de Michelangelo Antonioni, junta dois magníficos actores – Jack Nicholson e Maria Schneider – numa história de suspense em que um homem tenta fugir à sua própria vida. Nicholson dá corpo a um jornalista esgotado que troca de identidade com um homem morto. Antonioni considerava Profissão: Repórter o seu mais maduro e também “um filme político”, pois foca “a integração dramática do indivíduo na sociedade actual”. «A vida só me tem dado desprezos. Morar em casas‑fantasma que outras pessoas deixaram. Estive em casas que nem uma bruxa queria lá morar. Mas também estive em casas que valiam a pena. Todas as casas que ocupei eram casas clandestinas. Foram casas que as pessoas abandonaram mas se estivesse lá uma pessoa de bem... eles até não mandavam abaixo. E olha foi assim casa atrás de casa. Já paguei mais pelas coisas que não fiz que pelas coisas que fiz.» Com Jack Nicholson, Maria Schneider, Jenny Runacre, Ian Hendry, Stephen Berkoff e Ambrose Bia Com Vanda Duarte, Zita Duarte, Lena Duarte, António Moreno, Paulo Nunes, Paulo Gonçalves serviço educativo À Descoberta do Teatro Municipal Visita guiada ao Teatro sob uma perspectiva pedagógica O Serviço Educativo do Teatro Municipal da Guarda pretende colaborar estreitamente com a comunidade educativa (de todos os níveis de ensino) e com a sociedade em geral - instituições, associações e grupos culturais, professores, colectividades, centros de dia, etc. O Serviço Educativo, através de estratégias pedagógicas, projectos artísticos e iniciativas de envolvimento sócio-cultural vai ao encontro da criação de novos públicos, assim como estimular o gosto pela fruição de várias expressões artísticas: música, artes plásticas, cinema, teatro, dança, artes cénicas/performativas, etc. De Terça a Sexta-feira 10h e 14h30 (com possibilidade de flexibilização de horários) 30 participantes por sessão Duração 1h30 Destinatários Grupos escolares; associações culturais; grupos de idosos. Marcação prévia 15 dias de antecedência 0,50€ [entrada livre para professores] A partir de um percurso pré-definido pretende-se dar a conhecer ao grupo visitante todas as valências do Teatro Municipal, numa abordagem que apela à imaginação e à descoberta interactiva dos espaços, tendo como base os conteúdos e os objectivos de cada visita: os camarins e bastidores, os palcos, o funcionamento das diversas estruturas, a programação, os espaços desconhecidos do público, as exposições patentes, etc. “À Descoberta do Teatro Municipal” visa dar a conhecer o Teatro no seu conjunto a todos os públicos, divulgando as valências culturais e artísticas deste espaço cultural. A visita pode terminar com uma oficina musical pedagógica ou outra actividade similar. Aprender com Filmes Sessões de cinema para escolas Pequeno Auditório Manhã e tarde, de Terça a Sexta-feira [por marcação] 60 participantes por sessão Duração 1h30 a 2h Destinatários grupos escolares organizados do 2º e 3º Ciclos; Secundário e Superior. Instituições. 0,50€ [entrada livre para professores] “Aprender com Filmes” pretende apresentar às escolas dos vários níveis de ensino (e instituições) um programa de filmes com conteúdo curricular e pedagógico, que vão ao encontro dos interesses didácticos das matérias escolares – da História à Filosofia, das Artes à Cultura Portuguesa, da Comunicação às línguas, entre outros temas e assuntos de interesse curricular. Para além do objectivo de sensibilizar para a cultura audiovisual que o cinema representa, esta iniciativa visa conciliar a vertente pedagógica e lúdica do filme com o carácter curricular das diversas disciplinas. Há debate no final da projecção (para conhecer o programa completo deste projecto contactar o Serviço Educativo do TMG). Chá Dançante Café Concerto • 15.00h Dia 19 de Outubro, Quinta-feira música ao vivo com o grupo Allband Dia 21 de Novembro, Terça-feira música ao vivo com Helena Rodrigues Duração 90 m Destinatários público sénior. 2€ Venha beber um chá, comer um bolinho e dar dois passos de dança ao som de música ao vivo especialmente para o efeito. Experimente reviver as danças tradicionais, o espírito de convívio dos bailes populares de outrora, o divertimento e a descontracção ao som das marchas e “modas” que fizeram a alegria de outras gerações. “Chá Dançante” é uma iniciativa de animação sócio-cultural que pretende envolver o público sénior numa sessão musical de baile, uma vez em cada um dos meses deste trimestre. InsideOut 3 Aldeia SOS [Outubro] Coordenado por Marcos Cavaleiro “Inside Out” é um projecto de acção cultural e social que decorre uma vez cada trimestre. Trata-se de um projecto que pretende valorizar a participação de públicos habitualmente esquecidos, dinamizando com estes, actividades criativas que valorizem as suas capacidades expressivas. Nesta terceira edição, o músico e percussionista Marcos Cavaleiro orienta um projecto intensivo na área da música e construção de instrumentos, durante todo o mês de Outubro, com crianças e jovens da Aldeia SOS da Guarda. O resultado desta iniciativa será apresentado ao vivo no dia 2 de Novembro, no Pequeno Auditório do TMG Ser Pássaro – Ensaio para Muitos Voos Oficina de Dança por Mário Afonso 22 Novembro, Quarta-feira Sala de Ensaios • 14.30h Duração 120 m 20 participantes por sessão Destinatários: Crianças dos 6 aos 16 anos; Escolas 1º e 2º CEB. 2€ [entrada livre para acompanhantes adultos] Partindo dos movimentos fluidos dos pássaros, rígido dos aviões e silenciosos das naves espaciais, os participantes vão experimentar a suspensão, as rápidas mudanças de direcção e a fantasia para os seus ensaios de voo. Esta oficina tem por objectivo levar as crianças a experimental o momento da construção de pequenas frases de movimento em grupo, procurando despertá-las para curiosidades coreografáveis que lhes saem do corpo sem querer. O Natal do Ursinho Laranjinha Cinema DVD 5, 12 e 19 de Dezembro Pequeno Auditório • 10.00 Duração 60 m Destinatários Jardins-de-infância; ATL. Marcação prévia 15 dias de antecedência 0,50€ [entrada livre para professores] O filme de animação “O Natal do Ursinho Laranjinha” é um dos mais belos e ternurentos filmes de Natal dos últimos anos. É especialmente concebido para crianças a partir dos 3 anos, com canções irresistíveis e toda a magia e valores da época natalícia muito bem retratados. O Ursinho Laranjinha é um urso de peluche triste e cor-delaranja, diferente dos outros, que está à venda numa loja de brinquedo porque o seu sorriso está cozido ao contrário. Depois de muitas peripécias, vai perceber que é justamente a sua diferença que irá servir de motor para a amizade e solidariedade. CULTURGUARDA COLABORADORES Director Artístico Américo Rodrigues Serviço Educativo Victor Afonso Director Financeiro Francisco Dias Técnica de Comunicação Susana Adaixo Assistente de Programação Sílvia Fernandes Estagiária de Relações Públicas Cátia Pereira Secretária de Direcção Margarida Esteves Assistentes de Sala José Cosme, Cristina Bastos, Maria Fortes, Mónica Nunes, Carina Vicente, Tânia Coordenação de Produção Lucinda Gomes Gama e Sandra Tomás Coordenação Técnica e Som Alberto Lopes Coordenação de Comunicação e Imagem Sérgio Currais Relações Públicas e Frente de Casa Anabela Lopes Designer Tiago Rodrigues Luminotécnico António Freixo Técnico de Audiovisuais Carlos Antunes Maquinista de Cinema Armando Neves Técnicos de Palco Alcides Fernandes, Tiago Martins e Eduardo Martins Técnico de Manutenção Ricardo Fernandes Electricista Ricardo Pereira Técnica de Contabilidade Ana Leonor Vieira Técnico de Recursos Humanos Pedro Assunção Assistente de Bilheteira Cristóvão Antunes Auxiliar de Serviços Gerais Maria Amélia Pires Responsável Café Concerto Marco João Assistentes de Bar Davide Silva, Pedro Aguiar e Pedro Gonçalves Vigilância Tiago Costa, Aires Neves, Sérgio Augusto e Daniel Rodrigues Auxiliares de Limpeza Maria de Fátima Santos, Maria da Luz Branquinho e Maria de Lurdes Marques AGENDA TMG Outubro • Novembro • Dezembro 2006 mecenas direcção Américo Rodrigues produção Susana Adaixo, Sílvia Fernandes e Sérgio Currais grafismo Sérgio Currais impressão e apoio à edição Tondelgráfica tiragem 10 000 exemplares apoios à divulgação
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