O TEATRO MUNICIPAl DA GUARDA

Transcrição

O TEATRO MUNICIPAl DA GUARDA
O TEATRO MUNICIPAL DA GUARDA
GRANDE AUDITÓRIO
O local privilegiado das grandes produções: Teatro, Dança, Música, Ópera. 626
lugares.
Galeria de Arte
Apresenta exposições de conceituados
artistas nacionais e internacionais.
ESTACIONAMENTO
175 lugares num parque de estacionamento público, no centro da cidade.
Avenças mensais.
Rua Batalha Reis, Nº 12
6300-668 Guarda | Portugal
Tel. 271 205 240
Fax 271 205 248
www.tmg.com.pt
[email protected]
PEQUENO AUDITÓRIO
Recebe o Cinema e espectáculos de Teatro e
Música. 164 lugares.
CAFÉ CONCERTO
“O Café” da cidade, com Teatro, Animação,
Música, Conferências. Disponibiliza para leitura jornais, revistas e livros. Música seleccionada. O local ideal para uma bebida e dois dedos de conversa. Acesso Wireless à Internet.
Jogos de mesa.
DESCONTOS
-30%
-50%
-20%
• Para menores de 25 anos e maiores de 65 (inclusive).
• Para portadores de Cartão Jovem e Estudantes.
• Para de 10 ou mais pessoas (mediante marcação prévia e levantamento de bilhetes até 72
horas antes do espectáculo).
• Para funcionários da Câmara Municipal da Guarda.
• Na compra da totalidade dos bilhetes de Festivais.
• Na compra da totalidade dos bilhetes para os filmes exibidos durante um mês.
• Para sócios do Cineclube da Guarda em sessões de cinema em co-produção.
• Para famílias [3 ou mais pessoas, pais e filhos].
Os bilhetes com descontos são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada,
quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis.
Horário da Bilheteira: De Terça-feira a Sábado, das 16h às 20h e em
dias de espectáculo, das 16h às 21.30h [Encerra nos feriados]
Tel. 271 205 241 Fax 271 205 249 E-mail [email protected]
Para espectáculos no Café Concerto, a venda de bilhetes far-se-á também no local, uma hora antes do início do mesmo.
O bilhete deverá ser conservado até ao final do espectáculo. A programação poderá sofrer alterações por motivos imprevistos, sendo esta situação, quando possível, objecto de aviso antecipado.
RESERVAS
Efectuadas por telefone, por fax, ou por e-mail, e garantidas até 72 horas antes do espectáculo. Os bilhetes solicitados
por telefone, fax ou e-mail devem ser pagos através de cheque ou transferência bancária [Culturguarda EM –
NIB: 003503600007735933003], devendo ser enviada cópia do comprovativo de pagamento até 72 horas antes do
espectáculo; estes bilhetes podem ser levantados até à hora do espectáculo ou enviados para o domicílio até uma
semana antes do mesmo, sendo nesse caso o seu custo acrescido dos portes de envio.
CONDIÇÕES DE ACESSO
Após o início do espectáculo não é permitida a entrada nas salas (de acordo com o disposto no Decreto
de Lei nº 315/95 de 28 de Novembro), salvo indicação dos assistentes de sala. À entrada, os espectadores deverão desligar todos os sinais sonoros dos aparelhos com que se façam acompanhar (telemóveis,
pagers, relógios, etc). É proibida a recolha e gravação de imagem ou som, salvo se previamente autorizadas pela Direcção. Nas salas não é permitido fumar, consumir alimentos ou bebidas.
O Teatro Municipal da Guarda é um espaço que cuidou do acesso de pessoas com deficiências. Existem
rampas de acesso e elevadores, e o Grande Auditório e o Pequeno Auditório contam com espaços para
cadeiras-de-rodas.
Vamos ser
amigos?
Gostamos do nosso público. Gostamos das pessoas que
assistem aos nossos espectáculos. E entre o nosso público,
temos muitos amigos, que acompanham em permanência
as actividades do TMG. Assim, e porque é sempre bom
ter os amigos por perto, criámos a condição de Amigo do
TMG. Os Amigos do TMG podem assistir a todos os espectáculos do Teatro Municipal da Guarda por um valor muito
reduzido, beneficiando também de outros privilégios. É
só fazer as contas:1 ano de grandes espectáculos e actividades culturais por menos do que custaria assistir a um
trimestre de programação. Vamos ser amigos?
Por 150€ [pagáveis até duas ou três mensalidades]
Música, Teatro, Cinema, Dança, Ópera…
Um ano de cultura!
Para se tornar Amigo do TMG, preencha a ficha de inscrição na Recepção.
Precisamos apenas que traga uma foto tipo passe e uma fotocópia do Bilhete de Identidade.
editorial
O TMG reforça a sua posição como centro cultural de referência de toda a região Centro. Com uma programação exigente e de qualidade, dirigida a todos os públicos, o TMG tem marcado a paisagem cultural
do interior do país conseguindo atrair também a curiosidade do país vizinho. Dezenas de espectáculos têm
sido apresentados nos três palcos do TMG, que tem também acolhido exposições de artes plásticas e dinamizado um café concerto. Para além disso, projectamos cinema de qualidade, temos uma comunidade de
leitores a funcionar e editamos várias publicações. O TMG não se limita, pois, a ser mais um Teatro: é já um
singular projecto artístico e social a que o país começa a dar atenção.
Na programação para Outubro, Novembro e Dezembro, merece destaque especial a inovadora forma de
comemorarmos o Dia Mundial da Música, através de pequenos concertos para públicos que dificilmente
acederiam a tais manifestações. Por outro lado, através do TMG a música pode ir a casa de quem a quiser…
bastando telefonar.
O TMG, sempre atento às iniciativas culturais da região, abrir-se-á para receber e apoiar o Festival Y, organizando em conjunto com a Associação Quarta Parede três espectáculos contemporâneos.
Em parceria com o CEI e a Associação Agostinho da Silva, o TMG organizará um seminário e um espectáculo de homenagem ao grande filósofo humanista. A iniciativa chamar-se-á Agostinho e a Ibéria.
No âmbito educativo, o TMG realizará mais uma iniciativa Inside Out, desta vez com as crianças da Aldeia
SOS sob orientação do percussionista Marcos Cavaleiro. Na Galeria de Exposições ficará a “Caixa para guardar o vazio”, uma instalação (com bailarinos) da autoria de Fernanda Fragateiro, que se deve à união entre
vários Teatros de todo o país (projecto em que o TMG esteve envolvido desde o primeiro dia).
Ser diferente é o nome de um festival…diferente, dedicado a várias expressões artísticas, cujos protagonistas sejam portadores de “deficiência”. Em Novembro no TMG.
Teatro cosmopolita, o TMG vai receber o cantor e autor brasileiro Chico César e a Jacinta do nosso jazz. Em
Dezembro, impõe-se uma referência à performance de Blixa Bargeld, o criador dos Einstürzende Neubauten e líder dos Bad Seeds que acompanharam Nick Cave durante anos. Esta performance integra-se no
DizSonante, um festival que desafia as fronteiras entre as artes.
Para comemorar o 807º aniversário, a Câmara “encomendou” ao TMG a montagem de um espectáculo sobre o imaginário da cidade. Assim, o TMG, numa co-produção com o Trigo Limpo/Teatro Acert, vai apresentar Guarda: paixão e utopia, em que estão envolvidos centenas de actores, cantores e músicos da nossa
terra.
Finalmente, um outro grande evento, em Dezembro. O Ballet Clássico Estatal de São Petersburgo dançará, sobre gelo, o Quebra Nozes. Momentos de inesquecível fantasia. Na terra mais alta de Portugal,
ballet sobre gelo.
Aproveitem e participem em toda esta animação.
COMEMORAÇÕES
DO DIA MUNDIAL
DA MÚSICA
OUT • DOM 1 • 00H00 • Café Concerto
COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA
Tascas Tour
O’queStrada
Música • 3€ • 75 m • Todas as idades
O’Questrada
sol.i.dar •
música solidária
Music@home
Esta trupe de 5 músicos, com os seus instrumentos base,
a guitarra portuguesa, a contra-bacia, a guitarra rítmica,
a voz e o acordeão, fala entre si uma língua singular,
energética e popular, numa viagem sonora “99 por cento accoustic style”. A sua sonoridade universal ousa uma
fusão única impregnada do espírito do fado, do ska, do
pop do funáná. Este clã desenha o seu mapa de fronteiras musicais e traça a estrada numa saga de enredo,
fugas, amor, mistério e acção...
acordeão Donatello
guitarra portuguesa Lima
voz Miranda
contra-bacia Pablo
guitarra rítmica & voz Zeto
OUTUBRO
OUT • DOM 1
COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA
sol.i.dar • música solidária
Com Gian Marco Sanna [violino]
e Olena Sokolovska [viola d’arco]
A pensar nos públicos habitualmente esquecidos e
que muito dificilmente se poderiam deslocar para
ver e ouvir um espectáculo, o TMG criou a iniciativa
sol.i.dar – música solidária. Assim, num total
de 9 concertos, o TMG leva a música a públicos especiais, simbolicamente, no dia mundial da música.
11H00 • Lar da Vela da Santa Casa da Misericórdia
15H00 • Casa de Saúde Bento Menni
17H30 • Estabelecimento Prisional da Guarda
Com João Pedro Delgado [viola
d’arco] e Sérgio Calisto [violoncelo]
11H00 • Aldeia S.O.S.
15H00 • Centro de Acolhimento de S. João de Deus
17H00 • Carmelo da Santíssima Trindade da Guarda
Com Márcia Cunha [flauta]
e Hugo Simões [guitarra]
12H00 • Hospital Sousa Martins
15H00 • Centro Educativo do Mondego
17H00 • Capela de S. Pedro de Vila Soeiro
OUT • DOM 1
COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA
Music@home
[3 sessões] • CASAS PARTICULARES • 21H30
40M cada • TODAS AS IDADES
100€ • Inscrições no TMG até dia 27 de Setembro
Esta noite o concerto é em sua casa!
Music@home propõe-lhe três concertos à escolha, mediante inscrição prévia. Uma oportunidade única para disfrutar do encanto da música
ao vivo, em ambiente familiar.
André Cardoso
[guitarra]
João Pedro Delgado
[viola d’arco]
Sérgio Calisto
[violoncelo
e instrumentos tradicionais nórdicos]
De 2 de Outubro a 25 de Novembro
Galeria de Arte
Caixa para guardar
o vazio
Grupos escolares [ou outros grupos organizados]
Segunda: 14.30h / Terça a Sexta: 10.00 h / 14.30 h
Público Familiar • Sábado: 10.00h
Todos os públicos • Terça a Sexta: 17H00 às 23H00 /
Sábado e Domingo: das 14H00 às 23H00
Escolas e instituições • 1.50€ por criança
Adultos acompanhantes [professores, técnicos de
educação, animadores sociais, auxiliares]: entrada
livre
Famílias • 2€ por elemento do agregado familiar
60m
Um projecto de Fernanda Fragateiro
para o Teatro Viriato em co-produção
com A Oficina, Teatro Aveirense,
Câmara Municipal de St.ª Maria da
Feira, Teatro Municipal da Guarda e
Centro Cultural de Belém.
Foto: José Alfredo
instalação Fernanda Fragateiro
colaboração Filipe Meireles
coreografia Aldara Bizarro
bailarinos Alban Hall e Filipa Francisco
projecto pedagógico Serviço Educativo
do Teatro Viriato
produção Teatro Viriato
Onde estou? Onde estamos? Dentro e fora. Dentro de
mim. Em que espaço? No vazio?
Caixa para guardar o vazio é uma escultura, um espaço para explorar com todos os sentidos, uma experiência de descoberta, individual ou colectiva.
A escultura aparece como uma caixa fechada, com
um interior que respira, interage, provoca e responde.
Este espaço é revelado por dois bailarinos, que dialogam entre si e connosco, através de movimento e voz,
levando‑nos a olhar, a dançar, a interpretar, a descobrir
e a sentir. De fora para dentro e de dentro para fora, a
escultura abre-se, dobra-se, desdobra-se, expande-se e
prolonga-se no nosso corpo, que inventa espaço. Então,
descobrimos que o nosso corpo também é um lugar.
OUT • QUA 4 • 10H00 e 14H30 horas • Pequeno
Auditório
ACTO SEGUINTE – FESTIVAL DE TEATRO DA GUARDA
Ping – o pássaro que não sabia
voar
OUT • Sáb 7 • 22h00 • Café Concerto
Frango + DanSSe Damage
Música • 3€ • Todas as idades
Frango • 50M
Dansse Damage • 40M
Títeres de Maria Parrato [Espanha]
Teatro / Marionetas • 2€ • M/3 • 40M
FRANGO
guitarra Jorge Martins
guitarra Rui Dâmaso
bateria/guitarra Vitor Lopes
Ping é branco e preto, vive no frio e dá calor, é um pássaro e não sabe voar, nasceu sozinho e não sabe bem
quem é. O sonho de voar fá-lo descobrir que o mundo à
sua volta, que parece tão difícil e cheio de obstáculos, é
afinal um jogo divertido. Assim, de pássaro ridículo que
não consegue voar, Ping transforma-se numa criatura
maravilhosa do fundo do mar.
texto María José Frías e Nuria Aguado
direcção colectiva Títeres de Maria Parrato
manipulação e interpretação Nuria Aguado e María José Frías
desenho de luz Miguel Zabaleta
produção Títeres de María Parrato com o apoio do INAEM,
da Junta de Castilla y León e da Fundación Siglo para las
Artes
DANSSE DAMAGE
voz/teclas Pedro Magina
guitarra André Abel
bateria Filipe Martins
Os Dansse Damaje têm cerca de dois anos e meio de
actividade com base no Porto. Ao longo do seu percurso dividiram a sua atenção entre apresentações ao vivo
um pouco por todo o país e edições de autor em formato CD-r. Actualmente são um trio criativo munido de
instrumentação típica do rock, influenciado pela cultura
clubbing e festas transe em bosques, “irradiando acidez
e escoriações de muita vida, ora sedentária ora no abismo, a mirar as estrelas”.
Red de Teatros
de Castilla y León
Altos mensageiros das novas músicas livres nacionais, ao trio do Barreiro Frango, constituído por Jorge
Martins (Fish & Sheep, Ivone), Rui Dâmaso (PCF Moya,
Searching Records, Curador e Organizador do Festival
Outfest) e Vítor Lopes (Barcos, Ivone, Searching Records,
Curador e Organizador do Festival Outfest) é-lhe reconhecida a sua capacidade e dinâmica ao vivo, de mutações constantes, uma característica que torna cada
concerto numa nova experiência.
OUT • QUA 11 • 18h00 • Café Concerto
ACTO SEGUINTE – FESTIVAL DE TEATRO DA GUARDA
Apresentação do caderno TMG
“A Garrafa”, de Manuel Poppe
OUT • QUI 12 • 22H00 • Café Concerto
JP Simões • 1970
Música • 4€ • 60m • todas as idades
Entrada Livre
Todos os dias nos vemos ao espelho mas há, sempre,
um dia especial, em que perguntamos: “Que fiz da
minha vida?” Eis o que acontece ao homem a quem
chamam Guilherme (e chamar-se-ia Guilherme?). Ao homem rico (e seria rico?). Ao homem feliz (e seria feliz?).
Confronta-se consigo e com o destino. Chamam-no a
alma e o tempo: cresceu e não sabe quanto lhe resta.
Interpela a garrafa, confidente muda, velha companheira
e testemunha do que lhe aconteceu (ou não aconteceu,
ou aconteceu de outra maneira...). Com ela fala, a meio
do deserto. Conta-lhe verdades? Mentiras? (…)
Manuel Poppe
21h30 • PEQUENO AUDITÓRIO
ACTO SEGUINTE – FESTIVAL DE TEATRO DA GUARDA
“A Garrafa”
manuel poppe / Valdemar Santos
Teatro • 5€ • 60M
Testemunho aqui a minha verdade e a minha mentira. Manipulo porque assim o desejo. Ou será a minha
memória que me manipula? Que sei eu de mim? Eu,
que me encontro a meio da vida? É necessário este encontro, com a minhA GARRAFA, com a minha sombra!
(…) Quando mergulho, da claridade que ainda me é
permitida, são elas que se agigantam, que se impõem, e
eu, um títere!, ave de asas alugadas numa loja nocturna,
esvoaço de alcova em alcova, de braço dado contigo
Garrafa, vampirizando-te a coragem de que doas para o
meu conforto, e as estrelas brilham lá no alto a meu belprazer e que tudo se dane! (…)
Valdemar Santos
texto Manuel Poppe
encenação e produção Valdemar Santos
direcção plástica e desenho de luz Pedro Carvalho
música e sonoplastia Pedro Lima
interpretação Valdemar Santos e Inês Mariano
O mais recente espectáculo ao vivo de J.P. Simões
(Belle Chase Hotel e Quinteto Tati), que apresenta
ao público, de forma íntima e acústica, algumas das
canções que tem composto nos últimos tempos e
que reuniu recentemente no disco 1970. Belle Chase
Hotel, A Ópera do Falhado e Quinteto Tati têm sido
habitats em que J.P. Simões tem concebido e produzido muitas das composições com que se foi distinguindo como escritor e intérprete. Este espectáculo
é um dos produtos da acutilância e da doçura com
que canta o quotidiano, aqui destilados através da
ironia e do humor a que tem habituado o público.
Apresentando-se ao vivo sempre com um convidado, J.P. Simões imprime ao espectáculo uma dimensão de cabaret português bem contemporâneo.
voz e guitarra J.P. Simões
piano e flauta Sérgio Costa
OUT • Sáb 14 • 21H30 • Pequeno Auditório
FEstival y
Produção Quarta Parede Associação de Artes
Performativas da Covilhã Co-produção TMG
El caso del espectador
de Maria Jerez
Performance • 5€ • 45 m • Todas as idades
Com este trabalho pretendo analisar o ponto de vista do espectador e o poder que a representação, a ficção e o virtuosismo têm sobre os nossos mecanismos de percepção.
Graças à dissociação do meu corpo posso apresentar acções
e imagens duplas, que me permitem propor, em directo,
dois tempos narrativos simultâneos: o cénico e o cinematográfico. Estes dois tempos narrativos vão-se entrelaçando
cada vez mais, como acontece com as bonecas russas. Fragmentação do corpo, multiplicidade de personagens e duplas acções. O dispositivo criado é um buraco negro, um nó
cego, um tempo morto que me permite jogar com o que o
espectador vê e não vê.
María Jerez
realização e interpretação María Jerez
assistente Gonzalo Montón
figurinos Hanna Sjödin
co-produção MUGATXOAN 2004 - Arteleku
Gipuzkoako Forum Aldundia, Fundação de
Serralves, Porto. Com a colaboração da Aula de
Danza de la Universidad de Alcalá de Henares
OUT • Ter 17 • 21H30 • Café Concerto
Extensão IMAGO 2006
vídeo • Entrada Livre
Org. IMAGO
O IMAGO 2006 - Festival Internacional de
Cinema Jovem decorre de 30 de Setembro
a 8 de Outubro, no Fundão, e apresenta no
TMG uma extensão em que são projectadas
as películas premiadas nas três competições
internacionais: Oficial Internacional, Docs in
Shorts e Under 25. No total há nesta edição
62 películas a concurso no IMAGO, seleccionadas entre as mais de 1400 inscrições oriundas de 64 países.
OUT • QUI 19 • 21H30 • Grande Auditório
FESTIVAL Y
Produção Quarta Parede Associação de Artes
Performativas da Covilhã Co-produção TMG
OUT • TER 24 • 21H00 • BAR DO GRANDE AUDITÓRIO
Comunidade de Leitores
Peut-Être
COMPANHIA O último momento
Novo Circo • 7.5€ • 45 M • M/5
No palco, o encontro de três artistas que confrontam as suas experiências para dar forma a um espectáculo onde se
misturam circo, música, expressão dramática e vídeo. Este
encontro é o encontro natural de dois irmãos, João Paulo Pereira dos Santos, artista de circo formado em França (CNAC)
e Pedro Alexandre Pereira dos Santos, artista plástico e costureiro e de Guillaume Dutrieux, músico. João Paulo e Pedro
nasceram em Lisboa, Guillaume em Paris. Música acústica ou
electrónica? Corpo real ou virtual? O vídeo e o electrónico
enganam os sentidos. Inversão da atracção terrestre. Multiplicação dos intérpretes através da imagem e do som. Ouvir
um som e não saber de onde vem, ver uma imagem e não
acreditar no que se vê. Mas, no entanto, a história passa e no
final pouco resta, apenas lembranças.
criação e interpretação João Paulo
Pereira dos Santos (Mastro Chinês e
Vídeo), Guillaume Dutrieux (Música)
figurinos Pedro Alexandre Pereira
dos Santos
desenho de luz Marc Moureaux
apoios Ministério da Cultura
- DMDTS (França), Le Cheptel
Aleïkoum, Les Migrateurs – Alsace,
Rivoli Teatro Municipal e ACERT
(Portugal), Les Arts a la Rencontre
du Cirque - PRAC de Nexon, La
Coupole - Saint-Louis, L’Eschalier
- Saint-Agil, La SACD - Société
des auteurs et compositeurs
dramatiques
OUT • QUI 26 • 22H00 • Café Concerto
RI (Rádio Interferência)
Óqtrup
Música/Teatro • 3€ • 90 m • todas as idades
OUT • SEX 27 • 21H30 • Pequeno Auditório
FESTIVAL Y
Produção Quarta Parede Associação de Artes
Performativas da Covilhã Co-produção TMG
Dueto Filipa Francisco e Idoia Zabaleta
Performance • 5€ • 50 m • M12
Dueto é um projecto de colaboração entre as coreógrafas
Filipa Francisco (Portugal) e Idoia Zabaleta (País Basco). Entre
Agosto de 2005 e Junho de 2006, Filipa e Idoia criaram uma
peça para o corpo, na sua relação com a escrita, o território
e a ausência. Durante 11 meses, desenvolveram um processo
de comunicação à distância, através de cartas, como forma
de entrar no imaginário uma da outra. Durante dois encontros intercalares em Girona e Lisboa, juntaram o conteúdo
acumulado das cartas e das suas traduções/interpretações e
efectuaram a sua transcrição para o corpo, através da construção de um guião comum.
Luís Portugal (ex-Jáfumega), Paulo Serafim e
Vítor Fernandes protagonizam uma “rádiointerferência”. Uma emissão de rádio imaginária
é o ponto de partida para esta “performance”,
a fusão de duas artes – a música e o teatro
(comédia) – em que os Óqtrup personificam
de forma interveniente as personalidades e
os acontecimentos de maior imediatismo,
bem como, para gáudio dos “ouvintes”, fazem
cumprir “a lei da rádio 4/2001, de 23/2: não
40, nem 60, mas 100% de música portuguesa,
sem direito a livro de reclamações!”
performers Luís Portugal, Paulo Serafim e Vítor
Fernandes
concepção e interpretação Filipa Francisco e Idoia Zabaleta
desenho de luz Ricardo Madeira
música original Vítor Rua
documentação/ vídeo João Pinto
espaço cénico e guarda-roupa Carlota Lagido
produção Alkantara (Lisboa) e Panorama Rio Dança (Rio de Janeiro)
– Encontros 2005-2006
co-produção Jangada de Pedra, Quarta Parede/Festival Y, Festival
Circular
Apoios European Cultural Foundation, Gabinete de Relações
Culturais Internacionais (Portugal), Instituto Camões, Telemar (Brasil),
Animal a L´esquena, Arteleku, Centa, Mira, Periferiak, Re.Al
OUT • Sáb 28 • Grande Auditório • 21H30
Chico César
com Quinteto dA PARAÍBA
Nov • QUI 2 • Pequeno
Auditório • 21H30
InsideOut 3
5€ • Todas as idADES
Música • 10€ • 90m • Todas as idades
Chico César, 41 anos, nasceu em Catolé
do Rocha, na Paraíba. Começou a trabalhar numa loja de discos quanto tinha
8, o que contribuiu para sua iniciação
musical. Aos 16 foi para João Pessoa,
onde se formou em jornalismo pela
Universidade Federal da Paraíba, enquanto participava do grupo Jaguaribe
Carne, que fazia poesia de vanguarda.
Aos 21 mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista, estudou melhor
o violão, multiplicou as composições e
formou o seu público. Em 1991, viajou
para a Europa, onde fez diversos espectáculos, sempre muito aplaudidos. No
regresso ao Brasil, optou de vez pela
carreira artística.
O novo espectáculo do cantor e compositor Chico César traz para o palco
uma parceria do artista com o grupo
de cordas Quinteto da Paraíba. Um encontro que já resultou no disco “De uns
tempos pra cá”, recentemente editado.
Durante os últimos anos, Chico César
teve músicas gravadas por artistas como Elba Ramalho, Daniela Mercury, Zizi
Possi, Rita Ribeiro, Emílio Santiago, Ivan
Lins, Sting, Maria Bethânia e Gal Costa,
entre outros.
Inside Out é um projecto de acção cultural e
social que decorre uma
vez cada trimestre. Tratase de um projecto que
pretende valorizar a participação de públicos habitualmente esquecidos,
dinamizando com estes,
actividades criativas que
valorizem as suas capacidades expressivas. Nesta
terceira edição, o músico
e percussionista Marcos
Cavaleiro orienta um
projecto intensivo na área
da música e construção
de instrumentos, durante
todo o mês de Outubro,
com crianças e jovens da
Aldeia S.O.S. da Guarda.
Este espectáculo é o resultado desse trabalho.
AGOSTINHO da silva E A IBÉRIA
Org. TMG, Centro de Estudos Ibéricos e Associação Agostinho da Silva
NOV • SEX 3 • 10h00/14H30 • Sala da Assembleia da Câmara Municipal da Guarda
Agostinho da silva e a ibéria
COLÓQUIO • ENTRADA LIVRE
Agostinho da Silva foi um pensador do universal e do
universo a partir da sua radicação na cultura portuguesa e lusófona, mas também ibérica e ibero-americana.
Tendo eleito como sua verdadeira terra de origem Barca
d’Alva, onde passou a sua infância, a vivência raiana deulhe um sentido da especificidade das culturas ibéricas
no contexto da civilização ocidental, bem como da sua
vocação e possibilidades no futuro do mundo. É esta
faceta até hoje menos estudada do pensamento agostiniano que este colóquio procurará dar a conhecer, reunindo estudiosos portugueses e espanhóis da sua obra.
Oradores (por ordem de intervenção): German Labrador Méndez, Paulo Archer,
Sandro Borzoni, Pinharanda Gomes, Renato Epifânio, Amon Pinho, Ricardo
Ventura, Paulo Borges e Miguel Real.
NOV • SEX 3 • 21h30 • Pequeno Auditório
5€ • 90M • TODAS AS IDADES
Recital de Poesia inédita
de Agostinho da Silva
por Américo Rodrigues e José Neves
“∏(o sea Pi)”
de Gérman Díaz
Um espectáculo que gira em torno da manivela: uma
sanfona, uma caixa de música e um realejo. A música foi
criada para estes três instrumentos, o trabalho final é o de
uma sonoridade que vai desde a música tradicional ao jazz. Um espectáculo insólito onde a música gira e gira…
Gérman Diaz tem editados cerca de uma dezena de trabalhos discográficos e colaborou com quase uma centena
de gravações para personalidades do mundo da música
tradicional, pop, rock e jazz. Colabora com companhias de
teatro compondo bandas sonoras. Em 1999 foi galardoado
com o prémio espanhol “Racimo de Oro”, atribuído pelo
seu trabalho na recolha e difusão da música tradicional.
realejo, caixa de música, sanfona, “sälgföjter” e loops Germán Díaz
NOV • Sáb 4 • 21h30 • Grande Auditório
Jacinta
Jazz • 10€ • 75M • TODAS AS IDADES
Aos 22 anos, uma excelente actuação de
jazz vocal no programa Chuva de Estrelas
impulsionou a sua carreira como cantora,
tendo sido solicitada para inúmeros concertos a partir de então. Em 1997, Jacinta
mudou-se para Nova Iorque para frequentar a Manhattan School of Music, onde
foi premiada com bolsa de estudos para
realização de Mestrado em Jazz Vocal.
Ainda em Nova Iorque, Jacinta participou
em workshops por grandes nomes do
jazz contemporâneo, como Maria Schneider, Ed Neumeister, Mark Murphy, Dave
Holland e Annie Ross.
Aclamada pela crítica portuguesa pela sua
“voz quente, redonda, possante” (Miguel
Soares, Comércio do Porto), Jacinta recebeu o prémio “Músico Revelação 2001” do
programa Cinco Minutos de Jazz (Antena
1) e foi referida como ‘A cantora de jazz
portuguesa’, por José Duarte.
voz Jacinta
piano Rui Caetano
saxofone Jorge Reis
contrabaixo João Custódio
bateria João Lencastre
ciclo ser diferente
NOV • SEG 6 • 9h30/14h30 • Sala de Ensaios
CICLO SER DIFERENTE
NOV • Ter 7 • 9h30/14h30 • Sala de Ensaios
CICLO SER DIFERENTE
Oficinas • 3€ CADA OFICINA • Org. TMG, CERCIG e CMG
Oficinas • 3€ CADA OFICINA • Org. TMG, CERCIG e CMG
No balançar das emoções,
experimentamos, sentimos e vivenciamos orientada por LUÍSA RODRIGUES
A Musicoterapia no âmbito
das necessidades educativas
especiais orientada por Maria Nogueira
O movimento e drama no âmbito da multideficiência
constituem uma área privilegiada para o desenvolvimento das capacidades cognitivas, emocionais e motoras
das crianças e jovens portadoras de deficiência. Estar
com o outro, para olhar para mim. Conseguir dar, conseguir receber: a comunicação através do toque. Aprender
a olhar o outro. Estratégias facilitadores na relação a dois.
Voltar a conhecer o meu corpo através do movimento.
Proporcionar aos participantes, na acção, uma viagem
interior no sentido de se consciencializar do percurso individual que fizeram até à pessoa que são hoje.
Às voltas com a Intervenção
Precoce
orientada por LÍGIA GONÇALVES e VERA SANTOS
A Intervenção Precoce é uma área prioritária da Educação Especial. Os seus conceitos e práticas constituem
instrumentos valiosos na avaliação e resolução dos problemas de desenvolvimento das crianças no contexto
familiar e escolar. Nesta sessão serão abordadas questões
cruciais nesta área como os princípios subjacentes à Intervenção Precoce, os critérios de eligibilidade, as redes
e parcerias, etc. Pretende-se criar uma acção participativa com os presentes, criando um momento de reflexão
individual/conjunta que conduza a uma vivência dos
pontos anteriormente referidos.
A musicoterapia é um processo construtivo no qual o
terapeuta ajuda o paciente a melhorar, manter ou restabelecer um estado de bem-estar, utilizando a música
como instrumento. As suas técnicas e processos ajudam
na reabilitação de deficiências cognitivas, na socialização, no desenvolvimento das capacidades emocionais
e até físicas das pessoas com necessidades educativas
especiais. Esta oficina pretende demonstrar quais os
pressupostos teóricos e práticos da Musicoterapia, revelando técnicas de trabalho e exemplos de como lidar
com a música como ferramenta terapêutica (mesmos
para professores, pais e técnicos sem formação musical
específica).
Promover as competências
comunicativas da criança com
Trissomia 21 no Ensino Pré-Escolar orientada por TERESA CONDEÇO
Este workshop incide sobre um conjunto de aspectos
importantes relacionados com o perfil característico de
aprendizagem e a maneira como afecta o desenvolvimento das crianças com Trissomia 21 em idade pré-escolar (3 aos 5 anos), nomeadamente, as competências
comunicativas e de linguagem. Para além da vertente
teórica, haverá lugar à apresentação de software didáctico específico (“Os Jogos da Mimocas”) que promove
o desenvolvimento cognitivo e comunicacional das
crianças.
NOV • Ter 7 • 21h30 • Pequeno Auditório
CICLO SER DIFERENTE
Org. TMG, CERCIG e CMG
Murderball:
Espírito de Combate
NOV • Qui 9 • 21h30 • Pequeno Auditório
CICLO SER DIFERENTE Org. TMG, CERCIG e CMG
O ensaio de um Eros possível…
de Romulus Neagu
Dança contemporânea e vídeo • 5€ • 60 m • todas as idades
de Henry Rubin e Dana Shapiro
Cinema • 4€ • 85m • M/12
Apresentando uma feroz rivalidade, suspense e personalidades maiores que a vida,
Murderball: Espírito de Combate, vencedor
do Prémio do Público para Documentário
e um Prémio Especial do Júri para a Montagem no Festival de Sundance de 2005, é
um filme sobre duros e altamente competitivos jogadores de rugby quadriplégicos.
Tenha sido devido a desastre de automóvel,
luta corpo a corpo, tiroteio ou bateria maligna, estes homens foram forçados a viverem as suas vidas sentados. Na sua própria
versão do desporto de full-contact, eles
atiram-se de frente uns contra os outros,
em cadeiras de rodas feitas à sua medida,
como se fossem gladiadores.
Com Joe Bishop, Keith Cavill, Andy Cohn, Scott
Hogsett e Christopher Igoe.
Origem EUA
Ano 2005
Duração 85m
M/12
O homem manifesta-se a si próprio no seu corpo; o corpo é a representação
visual do ser total. É através do corpo que a mente experiencia a realidade.
Os seus sentidos informam a sua mente do seu verdadeiro ser. Dizem-lhe
como ele é, quem é e onde está. Ver, ouvir, cheirar, saborear e tocar. Trabalhar o corpo a partir de algumas premissas de base: o corpo que nos
interessa é humano, exposto e frágil; é identidade em “estado natural”, pura
ontologia. Este corpo é marcado por incapacidades físicas que lhe cortam a
mobilidade e a desenvoltura e que o levam a procurar apoios dentro e fora
de si. A falha fragiliza? A fragilidade não pode ser uma forma oblíqua de poder? Espaço, materialidade, sentidos e sensualidade. Para que serve o espaço? O espaço é um corpo e o corpo é um campo? Qual é o porquê de um
espaço-corpo? Habitat, habitáculo, casulo. Ser visto interessa? A quem?
O ensaio de um Eros possível…
direcção, concepção e espaço cénico Romulus Neagu
vídeo Paulo Américo figurinos Paulo Guimarães desenho de luz Cristóvão Cunha
interpretação Romulus Neagu e José António Correia
projecto realizado em parceria com a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral
APPC - núcleo de Viseu
nha
ebral
NOV • SEX 10 • 21h30 • Grande Auditório
CICLO SER DIFERENTE Org. TMG, CERCIG e CMG
HIP-HOPE [1ª parte]
5ª Punkada [2ª parte]
Música • 5€ • todas as idades
NOV • Sáb 11 • 21h30 • Grande Auditório
CICLO SER DIFERENTE Org. TMG, CERCIG e CMG
A Metamorfose, de Franz Kafka
Crinabel Teatro
Teatro • 5€ • M/12 anos • 60m
Os Hip–Hope, dirigidos por Ricardo T., que se estrearam
no Café Concerto em Março deste ano, são o Grupo de
Música da CERCI Guarda e surgiu no âmbito do Projecto
Emergências da Câmara Municipal da Guarda.
Constituído por jovens do Núcleo Regional do Centro da
Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, o grupo 5ª
Punkada compõe temas originais e o seu estilo situa-se
dentro da Pop, do Rock e do Funk. Originalmente fundada pelo musicoterapeuta Francisco Borges de Sousa, em
1993, a banda encontra-se actualmente sob a direcção
artística de Paulo Jacob.
5ª PUNKADA
teclados e programação
rítmica Adelaide Serafino
voz Fausto Sousa
bateria, teclados e voz
Márcio Reis
soundbeam Ricardo Sousa
guitarra, teclados, voz Paulo
Jacob
HIP-HOPE
guitarra Ricardo T.
percussão Rui Ferreira
percussão Luís Filipe
Pinhanços
voz Vasco Costa
baixo Vânia Freitas
teclados Pedro Bento
coro Paulo Gabriel, André
Trigo, Pedro Pinto, João Pedro
Santos e Carla Martins
No ano em que completa vinte anos de existência, o
grupo Crinabel teatro escolhe para tema da sua vigésima produção, o mundo complexo da escrita Kafkiana.
“A metamorfose”, controversa obra do escritor checo
Franz Kafka, é o novo desafio deste grupo tão singular
que há já vinte anos insiste em se afirmar como um projecto válido e de grande interesse cultural. Numa encenação desprovida de grandes aparatos cenográficos ou
técnicos, prevalece a simplicidade dos gestos e a força
das intenções, que têm nas ferramentas do actor o seu
principal veículo de proliferação.
encenação Marco Paiva assistência de encenação Milú Neto
dramaturgia Marco Paiva voz off João Mota
música Carlos Guerreiro iIluminação António José Martins
figurinos Olga Ferreira cenografia Victor Gomes, Vasco Anjos
e João Manaças interpretação Ana Dias, Ana Teixeira, António
Coutinho, Carlos Jorge, Carolina Mendes, Francisco Brás,
Joana Ivo Cruz, João Léon, João Pedro Conceição, Manuela
Ferreira, Nelson Moniz, Rui Fonseca, Sérgio Gonçalves, Tiago
Barata e Tuxa Baudouin co-produção Crinabel Teatro/Teatro
Helena Sá e Costa
NOV • QUA 15 • 21h30 • Pequeno Auditório
Odete Odile
de Sara Vaz
Dança • 5€ • 40m • M/8
NOV • Qui 16 • 22h00 • Café Concerto
Fish & Sheep
+ Tropa Macaca
Música • 3€ • 90M • todas as idades
Odete Odile de Sara Vaz é o retrato de dois universos: o clássico
e o contemporâneo. “Odete Odile”
questiona e investiga a construção
complexa da figura feminina, tendo como ponto de partida duas
personagens do ballet clássico “O
Lago dos Cisnes”, Odete e Odile,
respectivamente o cisne branco e
o cisne preto.
Odete é fragilidade, sensibilidade,
pureza, crença no amor eterno, a
feminilidade no sentido clássico
ou conservador. Esta personagem
representa a imutabilidade da essência das obras clássicas.
Odile é vaidade, confusão, força,
paixão. Um ser inconstante, passando por diversos estados, permanentes mutações, à imagem
da arte contemporânea, em incessante actualização e reavaliação. O
amor vivido de formas diferentes
podendo ser as duas faces da
mesma moeda. Odete abandonada à eterna espera de um amor
idealizado, Odile entregue à frustração de um amor vazio.
concepção e interpretação Sara Vaz
sonoplastia Rui Vargas
desenho de luzes Francisco Camacho
figurinos Maria João Sopa
consultoria artística João Oliveira
assistência de direcção Rui Rosa
produção Eira
co-produção Teatro Municipal da
Guarda
apoio Balão Mania
Fish & Sheep são o duo Afonso Simões (Phoebus, Braço, Manta Rota) e Jorge Martins (Frango). Usam respectivamente bateria e guitarra
e uma infinidade de meios e artifícios, com o
intuito de chegar a algo primitivo (não primário), uma espécie de “proto-rock, pré-rock ou
o que lhe quiserem chamar”. Começaram em
2004 a improvisar e até ao momento é isso
que têm feito.
bateria Afonso Simões
guitarra Jorge Martins
NOV • Qui 23 • 22h00 • Café Concerto
Se todos os dias fossem estes / outros
de Nuno Prata
Música • 3€ • 60M • todas as idades
Tropa Macaca são Símio Superior (André
Abel, do Projecto Dansse Damage) e Ju-undo
(Joana da Conceição, artista plástica) e criam
música desde 2004. Ju-Undo e Símio Superior fazem música como resposta ao tempo.
Aproveitam a energia que existe entre ambos
para criar. Inspiram-se na vida que têm juntos
como “validação da efemeridade truncada no
tempo”.
electrónica Ju-undo
guitarra Símio Superior
Nuno Prata foi baixista dos Ornatos Violeta durante dez
anos. Depois do fim da banda lançou-se num projecto
a solo baseado nas suas canções, que começou a apresentar ao vivo em 2004. O disco Todos os Dias Fossem
Estes/Outros, produzido pelo próprio e por Nicolas Tricot
e editado pela Turbina, é um resumo dos últimos anos
do seu trabalho.
voz, baixo e guitarra acústica Nuno Prata
bateria Nicolas Tricot
percussão Kinorm
NOV • Ter 21 • 21h00
Bar do Grande Auditório
Comunidade de Leitores
NOV • Dom 26 e Seg 27 • 21h30 • Grande Auditório
COMEMORAÇÕES DO DIA DA CIDADE
Guarda: paixão e utopia
co-produção TMG e Trigo Limpo Teatro ACERT para a Câmara Municipal da Guarda
Teatro/Música • 5€ • Todas as idades
Espectáculo sobre o imaginário guardense com a
participação de várias colectividades do concelho
da Guarda. A acção decorre na Feira de S. João
e aborda, em tom cómico, diversos factos históricos. D. Sancho I, a Ribeirinha, anjo da Guarda,
Chamisso, D. Pedro e Libaninha são algumas das
personagens deste enredo que celebra o 807º
aniversário da Guarda. “Guarda: Paixão e Utopia” é
um espectáculo festivo e alegórico baseado em
factos reais e lendas que envolvem a cidade mais
alta.
texto António Godinho, Américo Rodrigues
e Honorato Esteves
coordenação geral e dramaturgia Américo Rodrigues
direcção artística José Rui Martins
e Pompeu José
direcção musical César Prata
direcção técnica Alberto Lopes
figurinos José Rosa
cenografia e adereços Victor Sá Machado
Com as colectividades do Concelho da Guarda
Bilhete geral • 10€
[Acesso a todos os espectáculos do festival]
NOV • Qui 30 • 21h30 • Pequeno Auditório
FESTIVAL DIZSONANTE
5€ • todas as idades
Passagem
de Alberto Pimenta
Disección Poética en Público
de Marina Oroza [Espanha]
Performance Poética • 40m
Performance • 40m
Alberto Pimenta nasceu em 1937. Poeta, narrador, ensaísta, performer e professor universitário. Licenciou-se em
Filologia Germânica na Universidade de Coimbra e, durante alguns anos (1960-1977), exerceu funções de leitor
de Português e de Literatura Portuguesa em Heidelberg,
na Alemanha. É frequentes vezes apelidado de “experimentalista”, mas já explicou que rejeita a combinação de
estética e programática de correntes. Uma das principais
marcas da sua obra poética consiste porventura em sacralizar o profano e vice-versa. Da sua estética da performance faz parte central tratá-la como um evento único,
irrepetível, criado para a circunstância local e temporal
da sua realização.
Um espectáculo multidisciplinar. Uma colagem de vozes
e efeitos, onde Marina Oroza cria um diálogo entre as
diferentes formas de expressar a sua poesia em público.
Um concerto poético, onde desdobra a sua identidade,
projectando um documentário intitulado “Glicerina”, retrato de si mesma enquanto poeta vagabunda.
Marina Oroza é escritora, poeta, performer e actriz. Na
sua trajectória tem desenvolvido trabalhos de investigação como poetisa sonora. Colabora com grupos de
acção poética, com artistas visuais e músicos.
DEZEMBRO
DEZ • SEX 1 • 21h30 • Pequeno Auditório
FESTIVAL DIZSONANTE
Rede / Speech
de Blixa Bargeld [Alemanha]
Solo Vocal Performance • 7,5€ • 90 m • todas as idades
Foto: Thomas Rabsh
Blixa Bargeld nasceu em Berlim em 1959. Em 1980 integra como vocalista os Einstürzende Neubauten, grupo
de culto alemão que continua a destacar-se na música
industrial. Entre 1984 e 2003 integra os Bad Seeds de
Nick Cave, como guitarrista. Trabalha como compositor,
actor, músico e performer.
Em Rede/Speech, Blixa explora os limites da linguagem
e da música. O público testemunha a metamorfose das
frases, das palavras e das sílabas na arquitectura acústica,
esferas ressonantes e monstruosidades cacofónicas.
O equipamento usado é o mínimo possível: microfones,
equipamento de efeitos e pedais, caixas de monitorização e dois altifalantes, e uma caixa de mistura com Boris
Wilsdorf aos comandos, no extremo oposto do palco.
Isto é tudo o que Blixa Bargeld precisa para, com as pos-
sibilidades da sua voz, produzir complexas texturas
sonoras a partir de uma simples frase ou de uma mera
palavra.
Ao princípio, o aparato técnico é brevemente explicado e demonstrado; o processo de improvisação
torna-se então transparente na sua estrutura definida.
Aparentemente, não há segredos. O entretenimento
inteligente em que as audiências de Blixa Bargeld são
envolvidas proporcionam fantásticos dinamismos e
intensidades. Uma espreitadela ao laboratório de um
alquimista vocal.
DEZ • SÁB 2 • 21h30 • Pequeno Auditório
FESTIVAL DIZSONANTE • 5€ • Todas as idades
CyberLieder
Uno Duo Trio
Performance • 40M
Uma estrutura para
improvisação que se
desenvolve em torno
da descoberta pessoal do potencial existente na interacção
entre o performer e
o computador. A performance baseia-se
na transformação da
tradicional jaqueta do
cantor clássico num
interface de controle
em comunicação
com um computador.
Ao manipulá-lo, um
cantor/actor processa
em tempo real o seu
discurso musical. Tendo como ponto de
partida um conjunto
de objectos sonoros
e de acções teatrais,
o cantor/actor desenvolve um diálogo
com as suas memórias, explorando a
gestualidade resultante da manipulação
electrónica dos sons.
composição, voz, jaqueta interactiva, percussão e
electrónica em tempo real Paulo Maria Rodrigues
composição, flauta transversal e electrónica em
tempo real Luis Miguel Girão
composição, electrónica interactiva Rolf Gehlhaar
Cuisine ConcrÈte
de Maria Durán [Espanha]
Performance • 45M
Cuisine Concrète de Maria Durán tem como principal objectivo fazer as delícias dos convidados (o
público) elaborando um guisado de equivalências artísticas. Os diferentes ingredientes utilizados (fogões
e microfones) dão a possibilidade ao cozinheiro e ao
seu ajudante de madurar uma obra feita de alimentos e de tecnologia, sendo para isso imprescindível,
num meio activo e não pré-cozinhado, a qualidade
de uns e a fiabilidade e o savoir-faire de outros. Da
cozinha, esse imaginativo laboratório quotidiano, sai
este prato “concreto”, baseado numa receita que mistura sons e sabores, perspectiva histórica e humor. O
elemento performativo é o sal, que acrescenta ironia
a um espectáculo diferente.
DEZ • Qui 7 • 21h30 • Pequeno Auditório
De 7 de Dezembro [Inauguração às 18.00 horas]
a 14 de Janeiro • Galeria de Arte • 14h00 às 19h00
e das 21h00 às 23h00 • Terça a Domingo
O Conluio de Ionesco,
Beckett e Salazar
contra o jovem autoR
Exposição de Escultura
de João Castro Silva
Teatro das Beiras
Teatro • 5€ • 90 m • M/ 12 anos
Foto: Paulo Nuno Silva
O Teatro das Beiras apresenta quatro pequenas
peças de Luiz Castro, lidas e editadas pelo poeta e ensaísta E. M. de Melo e Castro. Trata-se de
peças escritas nos anos 50 do século passado,
numa linha designada por “teatro do absurdo”.
Nestes trabalhos nota-se um uso lúdico da língua e uma certa desconexão fragmentária da
acção. Atravessa as peças uma crítica dorida
“elipticamente expressa em situações e personagens que mais se criam pelo que dizem do
que pelo que fazem”. Beckett, Ionesco e Salazar
foram, cada um de forma diferente, os inibidores
da realização teatral de um “jovem autor” – Luiz
de Castro. Os textos agora “recuperados” por
Melo e Castro constituem um ponto de partida
para um espectáculo onde o absurdo caracteriza
o tempo e o espaço da acção.
peças Luiz de Castro texto relido e editado E. M. de
Melo e Castro encenação Américo Rodrigues
cenografia Cristina Cutrale música original Kubik
desenho de luz Fernando Sena
interpretação António Saraiva, Inês Mexia, Marco
Telmo, Miguel Telmo, Pedro Fiuza e Sofia Bernardo
produção Teatro das Beiras
João Castro Silva é licenciado em Escultura pela Faculdade
de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde é assistente
desde 1995 do curso de Escultura. É mestre em História de
Arte pela Universidade Lusíada de Lisboa, estando actualmente a preparar a tese de doutoramento em Escultura na
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Desde
1991 que mostra as suas obras em exposições individuais e
colectivas.
“Qualquer forma de expressão artística é gerada numa relação. Relação entre a ideia e sua formalização. Relação da
matéria com quem a trabalha. Relação do autor com a sua
obra. Relação do objecto com o espaço. Relação da obra
com quem a vê. Relação entre quem cria e quem frui” – palavras do escultor João Castro Silva a propósito das suas
peças.
DEZ • Dom 10 • 21h30 • Grande Auditório
O Quebra Nozes
Ballet Clássico Estatal Sobre Gelo de São Petersburgo
Bailado sobre o gelo • 20€ • Todas as idades • 120 m
O Quebra-Nozes, bailado sobre o gelo, combina a dança clássica com a patinagem. Com base num conto de
Hoffman, Tchaikovsy compôs a música para este bailado,
sempre revisitado na época do Natal e que completa
a mágica trilogia do Bailado Romântico “O Lago dos
Cisnes” e “A Bela Adormecida”. A história, que se revive
desde 1892, centra-se numa menina de nome Clara que,
no Natal, recebe de presente um quebra-nozes que a
transporta para um mundo mágico.
director Mikhail Kaminov
director artístico Konstantin Rassadin
director técnico Mikhail Shavdatuashvili
maestros de ballet Galina Pirozhnaya, Elena Markova, Tatiana Goryshina
intérpretes/bailarinos Alexei Pogodin, Alexei Sivak, Alina Pisarenko, Anastasia Bunina, Andrei Stroganov, Anna Tcheremnykh,
Elena Komaronova, Elena Komarova, Irina Shakhovskaya, Leonid Smirnov, Marina Lekhmus, Mikhail Prokofiev, Oleg Riabov,
Olga Kuvasheva, Olga Rosha, Pavel Ivanov, Serguei Golodnev, Tatiana Rodionova, Valeri Guilnitch, Yulia Ageeva e Yuri Tarasov
DEZ • Sáb 16 • 21H30 • Grande Auditório
Orquestra Clássica do Centro
+ Hugo Simões e João Machado [solistas]
Música erudita • 5€ • 50 m • Todas as idades
Apoio Instituto das Artes
A Orquestra Clássica do Centro foi Fundada em Dezembro de 1989 como associação sem fins lucrativos. Após
um longo interregno, em Outubro de 2001, relançou-se
no projecto actual da orquestra, desta vez constituída
em moldes profissionais e composta por 25 elementos.
A partir de 2002, a orquestra passou a ser constituída
por 32 elementos. É dirigida desde a sua fundação por
Virgílio Caseiro. Neste espectáculo, serão apresentadas
Retrats Catalans, do compositor Leo Brouwer, e Antárctica, de Nigel Westlake.
Hugo Simões é Licenciado em Música pela Universidade
de Aveiro na área específica de guitarra (sob orientação
dos professores Josep Zsapka e Paulo Vaz de Carvalho).
Actualmente, é professor de guitarra e música de Câmara no Conservatório de Música de S. José da Guarda, onde exerce também o cargo de director pedagógico.
João Machado concluiu o curso complementar de guitarra no Conservatório de Música do Porto, em 1994,
com o professor Artur Caldeira. Em 1998 fundou o Guitarras Ensemble, orquestra de treze guitarras dirigida pelo
mesmo professor.
DEZ • Ter 19 • 21h00
Bar do Grande Auditório
Comunidade de Leitores
DEZ • Qui 21 • 22h00 • Café Concerto
DEZ • Qui 28 • 22h00 • Café Concerto
Música • Entrada Livre • 45m • Todas as idades
Teatro da Palmilha Dentada
Nora Luca
Conta-Corrente
Teatro • 3€ • 90m
A Palmilha Dentada é um novo grupo de teatro da cidade do Porto. A cidade do Porto é uma cidade portuguesa situada na margem norte do Rio Douro.
O Rio Douro é um rio que nasce em Espanha.
Os Nora Luca são de Viseu e gravaram em 2004 o
seu primeiro trabalho, editado pela Cerberus Records.
Num registo rock com pitadas de experimentalismo
electrónico à mistura, os Nora Luca dizem ter-se “direccionado para o universo cosmopolita do mundo
pós‑contemporâneo”. O espectáculo Nora Luca pretende encontrar o lugar da cultura pop deixado vago
pelo desvanecimento dos ícones que fundaram a imagética dos dias que correm.
voz Pedro Coutinho
guitarra Filipe Simões
baixo Márcio Veiga
teclas Sérgio Rolo
bateria João Silva
Conta Corrente é um demonstrativo das transacções
financeiras realizadas entre dois correspondentes e que
serve para confrontar as diversas operações monetárias
e/ou comerciais efectuadas dentro de um determinado
período. Uma conta corrente pode ser de dois tipos:
com ou sem juros. A conta corrente sem juros é um
simples demonstrativo de débito e como um extracto
bancário simples onde aparecem as entradas e as saídas financeiras. A conta corrente com juros recíprocos
é aquela na qual se contam os juros sobre as diversas
parcelas de débito e crédito, calculando-os desde seu
vencimento até a data do seu encerramento.
In Wikipédia
Eu sou devedor à terra
E a terra me está devendo
A terra paga-me em vida
Eu pago à terra morrendo
da tradição popular
texto Ricardo Alves e Salgueirinho Maia
encenação Ricardo Alves
interpretação Ivo Bastos e Rodrigo Santos
CINEMA
Org. Cineclube da
guarda e tmg
OUT • Terça 10
Pequeno Auditório 21H30
OUT • Quarta 18
Pequeno Auditório 21H30
de Kim Ki-duk
de Luchino Visconti
Samaritan Girl
O Leopardo
Origem Coreia do Sul
Duração 95m
Ano 2004
M/16
4€
Origem Itália/França
Duração 183m
Ano 1975
M/12
4€
Jae-Young é uma prostituta
que dorme com homens, enquanto a sua melhor amiga
Yeo-Jin arranja os encontros,
gere o dinheiro e garante caminho livre. Quando
Jae‑Young se apaixona por
um desses homens, reprime os seus sentimentos em
relação a ele por respeito à
sua amiga, que tem ciúmes.
Um dia, Yeo-Jin não vê os
polícias e ao tentar escapar,
Jae-Young salta de uma janela. No seu leito de morte,
deseja ver o homem por
quem se apaixonou. Mas ele
só concorda se Yeo-Jin dormir
com ele.
Em 1860, Garibaldi inicia o
movimento de unificação
da Itália. D. Fabricio (Burt
Lancaster) é um aristocrata
que tenta manter o antigo
modo de vida, apesar dos
tempos de mudança. Para
ele, a ascensão da burguesia
é uma ameaça. Mas, numa
manobra astuta, combina o
casamento do seu sobrinho
Tancredo (Alain Delon) com
Angélica (Claudia Cardinali),
filha de um rico e influente
administrador de propriedades. Fiel aos seus valores, este
aristocrata consegue assim
manter acesa a chama do antigo regime.
Com Burt Lancaster, Claudia Cardinale, Alain Delon, Paolo Stoppa,
Rina Morelli, Romolo Valli, Terence Hill, Pierre Clémenti
OUT • Quarta 25
Pequeno Auditório 21H30
OUT • Terça 31
Pequeno Auditório 21H30
NOV • Quarta 22
Pequeno Auditório 21H30
NOV • Quarta 29
Pequeno Auditório 21H30
de Marco Martins
de Zhang Yang
de Federico Fellini
de Paulo Rocha
Alice
Chuveiro
Fellini 8 1/2
Mudar de Vida
Origem Portugal
Duração 102m
Ano 2005
M/12
4€
Origem China
Duração 90m
Ano 2004
M/16
4€
Origem Itália
Duração 133m
Ano 1963
M/12
Origem Portugal
Duração 90m
Ano 1989
M/12
4€
Passaram 193 dias desde que
Alice foi vista pela última vez.
Todos os dias Mário, o seu
pai, sai de casa e repete o
mesmo percurso que fez no
dia em que Alice desapareceu. A obsessão de a encontrar leva-o a instalar uma série
de câmaras de vídeo que
registam o movimento das
ruas. No meio de todos aqueles rostos, daquela multidão
anónima, Mário procura uma
pista, uma ajuda, um sinal...
A dor brutal causada pela ausência de Alice transformou
Mário numa pessoa diferente,
mas essa procura obstinada e
trágica é talvez a única forma
que ele tem para continuar a
acreditar que um dia Alice vai
aparecer.
Chuveiro conta a história de
um pai e dos seus dois filhos.
Após o filho mais velho ter
partido em busca de fortuna,
o pai e o mais novo, deficiente mental, permanecem em
Pequim continuando ligados
ao seu trabalho de mestre de
banhos públicos. Convencido da morte do pai, o filho
mais velho regressa a casa
para descobrir a magia das
casas de banhos públicas e
a importância destas na comunidade.
Escondidas, estas casas funcionam para os homens mais
velhos como casas-fora-decasa, em que os dias são passados a beber chá e a jogar.
Marcello Mastroianni é o principal actor deste muito premiado filme de Federico Fellini, no papel de um realizador
prestes a fazer o seu próximo
grande filme, e que ao mesmo tempo está à beira de ter
um esgotamento nervoso,
começando a ter fantasias sobre a sua vida. Nomeado para
os Óscares de Melhor Filme
Estrangeiro, Guarda-Roupa,
Realização, Argumento Original e Direcção Artística, viria
a ser premiado nas duas primeiras categorias.
Uma praia de pescadores, o
mar que a pouco e pouco
vai conquistando a terra, a
luta do homem com o mar e
sobretudo a luta entre a tradição e o progresso. No centro
do drama estão as relações
sentimentais, difíceis e quase
absurdas que unem um pescador, Adelino, de regresso
da guerra de África e duas
mulheres, Júlia, uma mulher
do mar à moda antiga, e Albertina, uma operária misteriosa e selvagem. Voltando do
Ultramar, Adelino encontra
Júlia, a sua antiga namorada,
casada com o seu irmão. O
drama surge: Albertina, a
operária, desafia-o a partir, a
mudar de vida.
Com Nuno Lopes, Beatriz Batarda, Miguel Guilherme, Ana
Bustorff, Laura Soveral, Gonçalo
waddinton, Carla Maciel e José
Wallenstein.
4€
Com Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Anouk Aimée, Sandro Milo, Rossela Falk, Barbara
Steele, Madelene LeBeau e Bruno
Agostini
Com Geraldo d’el Rey, Isabel
Ruth, Maria Barroso, João Guedes, Constança Navarro e Mário
Santos.
DEZ • Quarta 13
Pequeno Auditório 21H30
DEZ • Quarta 20
Pequeno Auditório 21H30
DEZ • Quarta 27
Pequeno Auditório 21H30
de Hubert Sauper
de Michelangelo Antonioni
de Pedro Costa
O Pesadelo
de Darwin
Profissão:
Repórter
No Quarto da
Vanda
Origem França, Áustria e Bélgica
Duração 107m
Ano 2005
M/12
4€
Origem França/Itália/Estados
Unidos/Espanha
Duração 126m
Ano 1975
M/12
4€
Origem Portugal
Duração 159m
Ano 2000
M/12
4€
As margens do maior lago
tropical do mundo, considerado como o berço da
Humanidade, são hoje o
palco do pior pesadelo da
globalização.
Na Tanzânia, nos anos 60, a
Perca do Nilo, um predador
voraz, foi introduzida no lago
Vitória, como experiência
científica. Depois, praticamente todas as populações de
peixes indígenas foram dizimadas. Desta catástrofe ecológica nasceu uma indústria
frutuosa, pois a carne branca
do enorme peixe é exportada com sucesso em todo o
hemisfério norte. Pescadores,
políticos, pilotos russos, prostitutas, industriais e comissários europeus são os actores
de um drama que ultrapassa
as fronteiras do país africano.
Profissão: Repórter, de 1975,
obra-prima de Michelangelo
Antonioni, junta dois magníficos actores – Jack Nicholson
e Maria Schneider – numa
história de suspense em que
um homem tenta fugir à sua
própria vida. Nicholson dá
corpo a um jornalista esgotado que troca de identidade
com um homem morto. Antonioni considerava Profissão:
Repórter o seu mais maduro
e também “um filme político”,
pois foca “a integração dramática do indivíduo na sociedade actual”.
«A vida só me tem dado desprezos. Morar em casas‑fantasma que outras pessoas
deixaram. Estive em casas
que nem uma bruxa queria
lá morar. Mas também estive
em casas que valiam a pena.
Todas as casas que ocupei
eram casas clandestinas.
Foram casas que as pessoas
abandonaram mas se estivesse lá uma pessoa de bem...
eles até não mandavam abaixo. E olha foi assim casa atrás
de casa. Já paguei mais pelas
coisas que não fiz que pelas
coisas que fiz.»
Com Jack Nicholson, Maria
Schneider, Jenny Runacre, Ian
Hendry, Stephen Berkoff e Ambrose Bia
Com Vanda Duarte, Zita Duarte,
Lena Duarte, António Moreno,
Paulo Nunes, Paulo Gonçalves
serviço
educativo
À Descoberta do Teatro
Municipal
Visita guiada ao Teatro sob
uma perspectiva pedagógica
O Serviço Educativo do Teatro
Municipal da Guarda pretende
colaborar estreitamente com a
comunidade educativa (de todos os níveis de ensino) e com
a sociedade em geral - instituições, associações e grupos
culturais, professores, colectividades, centros de dia, etc. O
Serviço Educativo, através de
estratégias pedagógicas, projectos artísticos e iniciativas de
envolvimento sócio-cultural
vai ao encontro da criação de
novos públicos, assim como
estimular o gosto pela fruição
de várias expressões artísticas:
música, artes plásticas, cinema,
teatro, dança, artes cénicas/performativas, etc.
De Terça a Sexta-feira
10h e 14h30
(com possibilidade de flexibilização de horários)
30 participantes por sessão
Duração 1h30
Destinatários Grupos escolares; associações
culturais; grupos de idosos.
Marcação prévia 15 dias de antecedência
0,50€ [entrada livre para professores]
A partir de um percurso pré-definido
pretende-se dar a conhecer ao grupo
visitante todas as valências do Teatro
Municipal, numa abordagem que apela
à imaginação e à descoberta interactiva
dos espaços, tendo como base os conteúdos e os objectivos de cada visita:
os camarins e bastidores, os palcos, o
funcionamento das diversas estruturas,
a programação, os espaços desconhecidos do público, as exposições patentes,
etc. “À Descoberta do Teatro Municipal”
visa dar a conhecer o Teatro no seu conjunto a todos os públicos, divulgando
as valências culturais e artísticas deste
espaço cultural. A visita pode terminar
com uma oficina musical pedagógica
ou outra actividade similar.
Aprender com Filmes
Sessões de cinema para escolas
Pequeno Auditório
Manhã e tarde, de Terça a Sexta-feira
[por marcação]
60 participantes por sessão
Duração 1h30 a 2h
Destinatários grupos escolares organizados do 2º e 3º Ciclos; Secundário e Superior. Instituições.
0,50€ [entrada livre para professores]
“Aprender com Filmes” pretende apresentar às escolas dos vários níveis de
ensino (e instituições) um programa
de filmes com conteúdo curricular
e pedagógico, que vão ao encontro
dos interesses didácticos das matérias
escolares – da História à Filosofia, das
Artes à Cultura Portuguesa, da Comunicação às línguas, entre outros temas
e assuntos de interesse curricular. Para
além do objectivo de sensibilizar para
a cultura audiovisual que o cinema representa, esta iniciativa visa conciliar a
vertente pedagógica e lúdica do filme
com o carácter curricular das diversas disciplinas. Há debate no final da
projecção (para conhecer o programa
completo deste projecto contactar o
Serviço Educativo do TMG).
Chá Dançante
Café Concerto • 15.00h
Dia 19 de Outubro,
Quinta-feira
música ao vivo com o grupo Allband
Dia 21 de Novembro,
Terça-feira
música ao vivo com Helena Rodrigues
Duração 90 m
Destinatários público sénior.
2€
Venha beber um chá, comer
um bolinho e dar dois passos
de dança ao som de música
ao vivo especialmente para o
efeito. Experimente reviver as
danças tradicionais, o espírito
de convívio dos bailes populares de outrora, o divertimento
e a descontracção ao som das
marchas e “modas” que fizeram
a alegria de outras gerações.
“Chá Dançante” é uma iniciativa
de animação sócio-cultural que
pretende envolver o público
sénior numa sessão musical de
baile, uma vez em cada um dos
meses deste trimestre.
InsideOut 3
Aldeia SOS [Outubro]
Coordenado por Marcos
Cavaleiro
“Inside Out” é um projecto
de acção cultural e social
que decorre uma vez cada
trimestre. Trata-se de um
projecto que pretende
valorizar a participação de
públicos habitualmente
esquecidos, dinamizando
com estes, actividades
criativas que valorizem as
suas capacidades expressivas. Nesta terceira edição,
o músico e percussionista
Marcos Cavaleiro orienta
um projecto intensivo na
área da música e construção de instrumentos, durante todo o mês de Outubro, com crianças e jovens
da Aldeia SOS da Guarda.
O resultado desta iniciativa
será apresentado ao vivo
no dia 2 de Novembro,
no Pequeno Auditório
do TMG
Ser Pássaro – Ensaio
para Muitos Voos
Oficina de Dança
por Mário Afonso
22 Novembro, Quarta-feira
Sala de Ensaios • 14.30h
Duração 120 m
20 participantes por sessão
Destinatários: Crianças dos 6 aos 16
anos; Escolas 1º e 2º CEB.
2€ [entrada livre para acompanhantes
adultos]
Partindo dos movimentos fluidos
dos pássaros, rígido dos aviões e
silenciosos das naves espaciais, os
participantes vão experimentar a
suspensão, as rápidas mudanças de
direcção e a fantasia para os seus
ensaios de voo. Esta oficina tem por
objectivo levar as crianças a experimental o momento da construção
de pequenas frases de movimento
em grupo, procurando despertá-las
para curiosidades coreografáveis que
lhes saem do corpo sem querer.
O Natal do Ursinho
Laranjinha
Cinema DVD
5, 12 e 19 de Dezembro
Pequeno Auditório • 10.00
Duração 60 m
Destinatários Jardins-de-infância; ATL.
Marcação prévia 15 dias de antecedência
0,50€ [entrada livre para professores]
O filme de animação “O Natal do Ursinho
Laranjinha” é um dos mais belos e ternurentos filmes de Natal dos últimos anos. É
especialmente concebido para crianças a
partir dos 3 anos, com canções irresistíveis
e toda a magia e valores da época natalícia
muito bem retratados. O Ursinho Laranjinha é um urso de peluche triste e cor-delaranja, diferente dos outros, que está à
venda numa loja de brinquedo porque o
seu sorriso está cozido ao contrário. Depois
de muitas peripécias, vai perceber que é
justamente a sua diferença que irá servir de
motor para a amizade e solidariedade.
CULTURGUARDA
COLABORADORES
Director Artístico Américo Rodrigues
Serviço Educativo Victor Afonso
Director Financeiro Francisco Dias
Técnica de Comunicação Susana Adaixo
Assistente de Programação Sílvia Fernandes
Estagiária de Relações Públicas Cátia Pereira
Secretária de Direcção Margarida Esteves
Assistentes de Sala José Cosme, Cristina Bastos,
Maria Fortes, Mónica Nunes, Carina Vicente, Tânia
Coordenação de Produção Lucinda Gomes
Gama e Sandra Tomás
Coordenação Técnica e Som Alberto Lopes
Coordenação de Comunicação e Imagem Sérgio Currais
Relações Públicas e Frente de Casa Anabela Lopes
Designer Tiago Rodrigues
Luminotécnico António Freixo
Técnico de Audiovisuais Carlos Antunes
Maquinista de Cinema Armando Neves
Técnicos de Palco Alcides Fernandes, Tiago Martins e Eduardo Martins
Técnico de Manutenção Ricardo Fernandes
Electricista Ricardo Pereira
Técnica de Contabilidade Ana Leonor Vieira
Técnico de Recursos Humanos Pedro Assunção
Assistente de Bilheteira Cristóvão Antunes
Auxiliar de Serviços Gerais Maria Amélia Pires
Responsável Café Concerto Marco João
Assistentes de Bar Davide Silva, Pedro Aguiar e Pedro Gonçalves
Vigilância Tiago Costa, Aires Neves, Sérgio Augusto e Daniel Rodrigues
Auxiliares de Limpeza Maria de Fátima Santos,
Maria da Luz Branquinho e Maria de Lurdes Marques
AGENDA TMG
Outubro • Novembro • Dezembro 2006
mecenas
direcção Américo Rodrigues
produção Susana Adaixo, Sílvia Fernandes e Sérgio Currais
grafismo Sérgio Currais
impressão e apoio à edição Tondelgráfica
tiragem 10 000 exemplares
apoios à divulgação

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