nº15 Agosto/Setembro
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Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 1 2 Índice Publicação Institucional Coplana Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba Coopecredi Cooperativa Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba Socicana Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba Editorial ............................................................... Conselho de Administração - Coplana Presidente Roberto Cestari Vice-Presidente Paulo de Araújo Rodrigues Secretário Murilo Gerbasi Morelli Ismael Perina Junior Nivaldo Evaristo Davóglio Luiz Joaquim Donegá Conselho Fiscal Efetivos Delson Luiz Palazzo Wilson Pires de Lemos Walter Aparecido Luiz de Souza Suplentes José Erminio Gibertoni Antoninho Penariol Oswaldo Gazotto Centro de Treinamento Diretoria Executiva Diretor Presidente Diretor Gerente Diretor Secretário Conselho Fiscal Efetivos Comunidade - Coopecredi Roberto Cestari Ismael Perina Júnior Raul Bauab Junior Suplentes 06 Melhoria Permanente Novos processos na Coplana e Coopecredi ...................... Coplana realiza 1º Encontro da Mulher Cooperativista ...... Em Taquaritinga, pêssego é alternativa .......................... 07 08 10 24 Prestação de Serviço APAE de Jaboticabal inicia telemarketing ....................... 13 Intercâmbio para negócios Empresários do Japão visitam Coplana ........................... Euclides Américo Laguna Francisco Antonio de Laurentiz Filho Victor Magnani Antonio Paulo Fonzar Sebastião Gentil Basso Adão dos Santos Conselho Editorial Roberto Cestari Ismael Perina Junior Paulo de Araújo Rodrigues Antonio Carlos Pongitor Silvio Borsari Filho Revista Coplana Editora e Jornalista Responsável: Regiane Alves MTb 20.084 Fotos: Ewerton Eleutério, Regiane Alves, Pedro Sgarbosa e Arquivo Coplana Matérias páginas 13 e 24: Sônia Pavanelli Arte final e editoração eletrônica: Pedro A. Sgarbosa Departamento de Informática da Coplana Produção: Wellington Rocha da Silva Redação e correspondência: Av. Antonio Albino, 1640 Guariba - SP Tiragem: 3.000 exemplares Publicação mensal. Artigos assinados, citações e relatórios são de responsabilidade de seus autores. Coplana - Coopecredi - Socicana Balancetes Coopecredi / Socicana ................................. Núcleos de Desenvolvimento Conselho de Administração - Socicana Presidente Roberto Cestari Vice-Presidente Ismael Perina Júnior 1º Secretário Paulo de Araújo Rodrigues 2º Secretário Murilo Gerbasi Morelli 1º Tesoureiro Delson Luiz Palazzo 2º Tesoureiro Mário Castilho 1º Vogal Mário Whately 2º Vogal Manoel da Silva Carneiro Conselho Fiscal Efetivos 05 Demonstrativos Financeiros Agronegócio na Escola Programa chega a 68 cidades em 2004 .......................... Ezio Pereira José Mauro Ferreira Davi Garcia Fabio Trevisoli Airton José Rocca Fillho Lauro Gonçalves de Souza Expediente Suplentes Coplana lança cursos de informática para cooperados ....... 04 14 Festagri Abertura da 11ª Festa do Dia do Agricultor reúne 300 pessoas ................................................... 18 Gestão do Agronegócio Análise de Retorno Financeiro para Cereais .................... 22 Coopecredi Modernização da Matriz................................................ Nova Conta de Investimento......................................... 26 28 Balança Comercial Resultados da balança comercial de agosto .................... 31 Socicana Balanço Econômico...................................................... Reunião Consecana...................................................... Mercado de cana......................................................... Agosto/Setembro 2004 32 34 35 3 Editorial Prezados(as) Cooperados(as) e Familiares, A Coplana, em seu processo de evolução contínua, conta com novos projetos e iniciativas permanentemente. Dentro da filosofia de trabalho dos atuais conselheiros, há um esforço conjunto para o desenvolvimento de novas tecnologias e a aquisição de conhecimento. Para a promoção do crescimento sustentável, os diretores valorizam a participação dos cooperados, além da iniciativa de parceiros e colaboradores. Consideram que é necessário preparar, de maneira adequada, a equipe de trabalho, com o objetivo de obter avanços significativos na qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Neste momento, Coplana e Coopecredi passam por mais um processo de melhorias, que garantirá maior agilidade e autonomia das duas cooperativas. Este processo será gerenciado por colaboradores que já fazem parte da equipe, em virtude de seu profissionalismo e competência, como consta em matéria nesta edição. 4 Outra realização foi a visita de empresários japoneses, interessados no agronegócio brasileiro. Nossos diretores receberam o convite destes empresários para aprofundar o diálogo, desta vez em viagem ao Japão. Estes são alguns dos exemplos que demonstram resultados benéficos para todos os nossos associados. Contamos com o empenho de cooperados, cooperadas, familiares e jovens, para que possamos estimular este crescimento e torná-lo cada vez mais sustentável. Roberto Cestari Presidente dos Conselhos de Administração da Coplana e Socicana e da Diretoria Executiva da Coopecredi Centro de Treinamento Coplana lança cursos de informática para cooperados Os cursos Coplana de Informática para Cooperados tiveram início no mês de agosto e já contabilizam avanços no uso de ferramentas digitais. Segundo o gerente da divisão Administrativa, Maurício Turassa, o objetivo é facilitar a comunicação entre Cooperativa e cooperado. Além disso, promover ganhos na gestão da propriedade e dos negócios. O conteúdo do primeiro curso “Informática básica” é desenvolvido para quem não tem contato com o computador ou utiliza de maneira restrita. São transmitidas informações que vão do uso do mouse até utilização da internet. Atualmente, os cursos contam com cinco turmas e 40 alunos. As aulas ocorrem uma vez por semana com duração de 2,5 horas cada. A duração do curso é de quatro semanas. O aprofundamento do conteúdo ocorre de acordo com a conclusão das turmas. O módulo intermediário já teve início e a duração é de 12 semanas. Segundo Ivani Politi Mazzi, as orientações são transmitidas com clareza. “Fiz outro curso e não compreendia tão bem. Estou gostando muito. É uma oportunidade para aprender e vou usar no escritório”, afirma. José Pacífico Filho já concluiu o módulo. “Acho melhor dar um tempo para treinar e depois continuar. No geral, foi muito bom” afirmou. Segundo as fichas de avaliação preenchidas pelos cooperados, o aproveitamento do curso é excelente. O orientador Carlos Eduardo de Araujo comenta sobre os resultados. “Havia cooperados que não utilizavam o computador e hoje já abrem os programas. Para nós, tem sido excelente.” A aplicação é imediata e também é dada atenção especial, com programas diferenciados, aos cooperados que Instrutor Carlos Eduardo de Araujo: rendimento tem sido excelente precisam de um tempo maior para absorver o uso das ferramentas. Cooperados iniciam contato com ferramentas digitais Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 5 Demonstrações Financeiras ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA CNPJ: 48.663.470/0001-61 31 de julho de 2004 Balanço Patrimonial Demonstrativo das Contas de Resultado ATIVO DISPONIBILIDADES CRÉDITOS DIVERSOS PERMANENTE - IMOBILIZADO INVESTIMENTOS COMPENSAÇÃO 4.391.947,33 18.981,74 4.109.635,07 139.932,76 120.964,64 2.433,12 DÉBITO A-MANUTENÇÃO DE SERVIÇO ADMINISTRAÇÃO DEPTO AGRÍCOLA SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO TOTAL GERAL 1.802.666,68 81.364,26 0,00 1.884.030,94 PASSIVO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO COMPENSAÇÃO 4.391.947,33 42.207,24 4.347.306,97 2.433,12 CRÉDITO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RECEITAS DIVERSAS CREDORES DIVERSOS SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO TOTAL GERAL 219.758,00 1.285.860,49 0,00 378.412,45 1.884.030,94 Roberto Cestari - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/C Ltda COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA CNPJ: 44.469.161/0001-02 Balancete Mensal encerrado em 31/07/2004 Balancete Mensal encerrado em 31/08/2004 ATIVO DISPONIBILIDADES TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS OPERAÇÕES DE CRÉDITO DIVERSOS PERMANENTE COMPENSAÇÃO 364.530.261 1.257.528 132.244.759 59.780.168 7.242.498 1.981.858 162.023.450 ATIVO DISPONIBILIDADES TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS OPERAÇÕES DE CRÉDITO DIVERSOS PERMANENTE COMPENSAÇÃO 305.941.956 442.271 151.327.370 63.177.309 7.550.270 2.004.933 81.439.803 PASSIVO DEPÓSITOS OBRIG.P/EMPRÉSTIMO/REPASSE OUTRAS OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOBRAS LÍQUIDAS EXERC. 2004 SOBRAS LÍQUIDAS 2º SEM. 2004 COMPENSAÇÃO 364.530.261 110.843.312 57.106.702 10.186.239 22.289.385 1.626.830 454.343 162.023.450 PASSIVO DEPÓSITOS OBRIG.P/EMPRÉSTIMO/REPASSE OUTRAS OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOBRAS LÍQUIDAS 1º SEM. 2004 SOBRAS LÍQUIDAS 2º SEM. 2004 COMPENSAÇÃO 305.941.956 124.216.446 65.059.308 10.417.472 22.358.046 1.626.830 824.051 81.439.803 O cooperado Moacyr, um dos fundadores da Coplana, ao lado da esposa Jurema Roberto Cestari - Diretor Presidente Milton Semolin - Tec Cont 1SP099361/0-0 6 Melhoria Permanente Coplana e Coopecredi entram em novo período de melhorias Borsari e Pongitor assumem gestão do processo. Os diretores da Coplana e Coopecredi anunciaram, no último dia 14 de setembro, um novo processo de melhorias dentro das Cooperativas. Para gerenciar este processo na Coplana, assumiu a superintendência Sílvio Borsari Filho, que atuava como gerente da divisão de Grãos. No gerenciamento do proSílvio Borsari Filho - Superintendente Coplana cesso na Coopecredi, fica como responsável Antonio Carlos Pongitor, que atu20 anos, gerenciou o que hoje se ava como gerente da divisão Finandenomina divisão de Grãos. Foi um ceira da Coplana e passa a se dedos responsáveis pela disseminadicar exclusivamente ao seu carção da prática da rotação de culgo de gerente Geral. turas com cana em nossa região e O novo sistema tem por obpelo processo de mudanças introjetivo garantir o crescimento auduzido na cultura de amendoim. tônomo da Coplana e da “Aceitei o desafio, pois será uma Coopecredi, mas com a manutentransição tranqüila, para continuar ção da atual parceria entre ambas. um processo de mudança. As duas No caso da Coplana, as Divicooperativas têm que andar com sões estarão ligadas à Superintenas próprias pernas, sem jamais abdência. A iniciativa irá permitir dicar do que uma pode fazer para maior dedicação dos conselheiros a outra. Isso é sinergia.” às questões de representatividade No caso da Coopecredi, do setor, integração dos cooperaPongitor irá liderar o processo de dos, identificação de novos negócrescimento, já iniciado, com decios e oportunidades para a susdicação integral e adoção de notentabilidade do sistema. vas dinâmicas de trabalho. Em sua Borsari ingressou no deparpauta, está uma intensificação do tamento Agrícola da Coplana em atendimento a produtores da re1982. No final de 1984, recebeu a gião. Pongitor ingressou na Cooincumbência de iniciar o negócio pecredi em 1975, a convite de de amendoim na Coplana. Nestes Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 Antonio Carlos Pongitor - Gerente Geral Coopecredi Roberto Rodrigues, atual ministro da Agricultura e que foi presidente da Cooperativa. Na Coplana, Pongitor atua desde 1974, onde exerceu a função de superintendente durante os últimos 15 anos. Ele afirma que a transição será mais uma tarefa que a equipe tem competência para cumprir. “O Sílvio pode ficar tranqüilo, porque a equipe é muito boa e já passou por transições.” O Presidente Roberto Cestari concluiu o anúncio, reforçando a conduta de transparência e portas abertas da direção em relação a colaboradores e cooperados. “Quero agradecer o apoio de Sílvio Borsari Filho e de Antonio Carlos Pongitor. Conto com vocês. Deixo claro que as portas da diretoria continuam abertas”, finalizou. 7 Comunidade Agronegócio na Escola Programa chega a 68 cidades em 2004 O Projeto Piloto “Agronegócio na Escola” foi lançado pela Abag-RP (Associação Brasileira do AgronegócioRibeirão Preto), em 2001, em parceria com a Diretoria de Ensino - Região de Jaboticabal. Envolveu sete escolas estaduais de Jaboticabal, Monte Alto, Guariba e Pradópolis. Neste ano letivo de 2004, o programa já atendeu 68 escolas em 34 municípios da região. Participam as diretorias de Ensino de Jaboticabal, Sertãozinho, Franca, São Joaquim da Barra e Ribeirão Preto. A Abag-RP é uma entidade que congrega produtores rurais, cooperativas, agroindústrias e outros segmentos do setor de 86 municípios. O programa “Agronegócio na Escola” trabalha o conceito do agronegócio com professores e alunos da primeira série do ensino médio, jovens na faixa etária de 15 anos. Os estudantes realizam visitas às empresas associadas para a compreensão sobre o papel do campo no desenvolvimento da economia. Além disso, reconhecem as oportunidades de mercado oferecidas pelo setor. Os professores também participam de visita para o contato com os processos produtivos, ações de preservação ambiental e programas sociais desenvolvidos pelas empresas, temas que podem ser utilizados em sala de aula. Estudantes recebem instruções de Valdeci Malta da Unidade de Grãos 8 Mônika Bergamaschi Diretora Executiva da Abag-RP, comenta sobre o trabalho da da Cooperativa. “A AbagRP contou, mais uma vez, com a efetiva participação da Coplana no desenvolvimento do Programa Educacional “Agronegócio na Escola”, que no ano de 2004 proporcionou aos 12.000 alunos inscritos a possibilidade de conhecer e vislumbrar, na nossa região, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.” Pedro Antonio Sgarbosa, da área de Organizações e Métodos da Coplana tem acompanhado os estudantes e professores desde a primeira visita. Na sua opinião o programa tem atingido seus objetivos em aproximar os estu- Comunidade dantes à realidade da prática empresarial. “Os alunos não conseguiam visualisar determinadas disciplinas sendo aplicadas no dia-a-dia. Visitando os laboratórios, escritórios e área industrial na Coplana eles conseguem fazer a ligação entre a prática e a teoria vista na escola”, conclui. Pedro Antonio Sgarbosa, colaborador da Coplana, acompanha as visitas à Cooperativa desde o início do projeto Comunicado Prezado Cooperado, estamos fazendo um trabalho de parceria entre Coplana e Du Pont do Brasil, com o objetivo de orientar sobre o armazenamento adequado de defensivos agrícolas nas propriedades rurais. Para facilitar a participação de um maior número de produtores, é oferecido um Treinamento On Line, no site www.ag.dupont.com.br. Assim, basta acessar a internet e será possível fazer este treinamento sem sair de sua casa, escritório ou fazenda. Incentivamos cada produtor a fazer o treinamento e divulgá-lo para amigos e vizinhos. Além de contribuir para a proteção das pessoas que trabalham em sua propriedade, informações sobre este assunto irão ajudar no atendimento da Legislação, conforme consta no artigo 62, do Decreto 4.074, de janeiro de 2002. Por meio desta parceria, em breve vamos comunicar novos temas deste Treinamento On line, como Transporte, uso de Equipamentos de Proteção Individual e uso correto e seguro de defensivos. Atenciosamente, Eng. Agrônomo Adilson Penariol Gerente Divisão Agrícola da Coplana Eng. Agrônomo Donizeti Vilhena Gerente Seg. Produtos e Meio Ambiente – DuPont Brasil Eng. Agrônomo João Cláudio Mansur Representante Comercial da DuPont Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 9 Núcleos de Desenvolvimento Coplana realiza 1º Encontro da Mulher Cooperativista A Coplana promoveu no dia 07 de agosto o 1º Encontro da Mulher Cooperativista com cerca de 100 participantes. O encontro teve como objetivo criar o Núcleo da Mulher e aproximar este público dos princípios cooperativistas. Estavam presentes cooperadas, esposas, filhas, netas, demais familiares de cooperados, conselheiros e equipe de colaboradores. Por parte da direção da Coplana, participaram o presidente Roberto Cestari, os conselheiros Ismael Perina Júnior, Delson Luiz Palazzo, Wilson Pires de Lemos, Antoninho Penariol, o diretor da Coopecredi Raul Bauab Júnior, os conselheiros da Coopecredi e coordenadores de núcleo Airton Rocca Filho (Guariba) e Fábio Trevisoli (Jaboticabal), os coordenadores Márcio Basso (Taquaritinga), Rafael Cestari (Jovem), além dos secretários Izildinha Penariol (Jaboticabal) e José Rossato Júnior (Jovem). Compareceu também o gerente do Pac da Coopecredi de Jaboticabal Izael Agostinho. As integrantes elegeram, por voto direto, três representantes para compor a coordenação provisória do núcleo. Daniela Cardoso Lima, Célia Sitta Gonçalves de Souza e Eva Güidi Pinotti vão organizar as primeiras iniciativas como reuniões, aprovação do regimento interno e definição de metas. A Cooperativa realiza um trabalho inédito no Estado de São Paulo na organização de núcleos, que funcionam com reuniões periódicas e regimento interno. Por meio desse modelo de organização, os cooperados conquistam resultados positivos nos negócios, como aquisição de conhecimento sobre gestão, acesso a novas tecnologias, organização para a exportação de frutas, além da parti- Roberto Cestari, presidente da Coplana, abre 1º Encontro da Mulher Cooperativista 10 Núcleos de Desenvolvimento cipação em encontros cooperativistas de jovens de São Paulo e outros estados. A Coplana já conta com seis representações que são os núcleos de Guariba, Jaboticabal, Taquaritinga, Dumont, Pradópolis e Núcleo Jovem. Por meio desta iniciativa, os produtores manifestam opiniões, aproximam-se da gestão, identificam necessidades e trabalham por soluções conjuntas. Cestari enfatizou o papel da mulher na vida Durante a reunião, candidatas escolhidas pelas colegas para posterior eleição das três da Cooperativa. “Eu sei representantes do Núcleo que em todas as conquistas ocorridas até hoje - na Coope- caminho pra passar amanhã. É tra- que pode ser feito para melhorar. rativa, nos negócios, na vida balhar no presente respeitando o A formação do Núcleo da Mulher pessoal ou profissional de cada futuro. O amanhã vai chegar, com foi muito boa”, afirmou. membro da família - houve a par- certeza. Mas a sua qualidade deCélia Sitta Gonçalves de Souza, ticipação vital das senhoras. A pende do que estamos fazendo também membro da coordenação mulher tem força em agregar, em agora”, disse. provisória, ressalta que há alguns dar movimento para as nossas viCestari encerrou fazendo uma anos, a participação da mulher nos das. É firme, obstinada e, ao mes- homenagem à sua esposa Walkíria, negócios era muito restrita, mas mo tempo, sensível”, afirmou. em nome das mulheres presentes. hoje houve melhora. Sua expectaSegundo Roberto Cestari, o “Desejo que este núcleo seja um tiva é que o Núcleo vá ao encontro objetivo é um trabalho conjunto. espelho de todo o potencial e be- dos interesse das mulheres. “O cooperativismo e a Cooperativa leza da mulher cooperativista”, Para Eva Güidi Pinotti, há neprecisam da competência das se- concluiu. cessidade de desenvolver uma pesnhoras. Que nós possamos trabaDaniela Cardoso Lima, que faz quisa para identificar as principais lhar juntos lado a lado, homens e parte da coordenação provisória necessidades do grupo. A segunmulheres, para alcançar aquele mostrou-se entusiasmada com a da reunião ocorreu no dia 25 de crescimento sustentável que tanto iniciativa. “É importante esta apro- setembro, no auditório em falamos. Crescer de maneira sus- ximação da Cooperativa. Todos fi- Guariba. Mais informações, na prótentável é andar hoje, abrindo o cam sabendo o que acontece e o xima edição da revista. Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 11 Núcleos de Desenvolvimento Representantes eleitas no Núcleo da Mulher Cooperativista formam coordenação provisória Célia Sitta Gonçalves de Souza, da região de Jaboticabal Daniela Cardoso Lima, da região de Pradópolis Eva Güidi Pinotti, da região de Dumont Integrantes farão pesquisa para identificar interesse das mulheres e organizar agenda de eventos Objetivo é integrar mulheres e familiares à rotina da Cooperativa para o crescimento sustentável do sistema 12 Prestação de Serviço APAE de Jaboticabal inicia telemarketing para arrecadar recursos No último mês de agosto, a APAE de Jaboticabal iniciou o trabalho de telemarketing com o objetivo de arrecadar recursos financeiros para a manutenção da entidade. Atuando há 32 anos em Jaboticabal e com a contínua redução do apoio vindo dos cofres públicos, a APAE busca, no telemarketing, a segurança financeira para continuar prestando serviços a mais de 440 usuários entre crianças com alguns meses de idade até adultos, todos com necessidades especiais. “Uma de nossas maiores preocupações é a de não invadir a privacidade das pessoas. A idéia é sensibilizar para a doação e divulgar o trabalho da APAE. Não há o objetivo de ser apelativo”, disse Vânia Pereira dos Santos, coordenadora da equipe de telemarketing. O que é a APAE? A APAE dedica-se a oferecer condições para o desenvolvimento de capacidades e da aprendizagem escolar dos alunos por tadores de necessidades educacionais especiais, nos cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, segundo os critérios da LDB/96. Coplana - Coopecredi - Socicana Uma equipe de quatro pessoas fará as ligações utilizando sala localizada no Ceape - Centro de Apoio de Profissionais Especializados, na rua Ana Ramos de Carvalho, 691, bairro Nova Jaboticabal. Cuidados para fazer a doação Juntamente com Vânia, apenas outras três pessoas irão trabalhar com autorização da APAE para pedir as colaborações e isso só acontecerá via telefone, por meio de duas operadoras. O único contato pessoal com o colaborador será por meio do mensageiro que, devidamente credenciado, será o responsável por levar o recibo preenchido até a residência ou local de trabalho do doador. “Para que a pessoa se sinta segura, se tiver alguma dúvida, basta ligar para o telefone (16)3203-9686 e falar diretamente comigo”, alertou Vânia. As ligações para sensibilizar a população seguirão a seqüência da lista telefônica oficial e a cada período de três meses serão retornadas. Sobre a receptividade das pessoas do outro lado da linha, a coordenadora de telemarketing aposta na delicadeza e no convite para ver os serviços prestados pela APAE. “Como queremos divulgar o trabalho da APAE, se a pessoa assumir ou não o compromisso de colaborar, vamos convidá-la a vir até a instituição para conhecê-la de perto”, informou Vânia. E o que acontecerá se do outro lado houver alguém aborrecido ou mal humorado? “Com delicadeza e educação a gente contorna a situação”, finalizou. Como será o trabalho de telemarketing? - Duas operadoras farão o trabalho de telemarketing no horário das 8h às 20h15, de 2ª a 6ª. - A pessoa procurada receberá informações sobre a APAE e a sugestão de um valor para a doação. - Aceitando colaborar, o doador receberá, em casa ou no trabalho, mensageiro credenciado (crachá com foto) que entregará o recibo devidamente preenchido. - Em caso de dúvida ou ao perceber o uso indevido do nome da APAE, ligue e confirme informações com Vânia, pelo telefone 3203-9686. Agosto/Setembro 2004 13 Intercâmbio Empresários do Japão, com interesse no agronegócio brasileiro, visitam Coplana A Coplana recebeu no dia 05 de setembro, a visita de empresários japoneses, interessados no agronegócio brasileiro. Desde o início deste ano, o relacionamento entre Cooperativa e Japão vem se fortalecendo. Em março, Cooperativa e Instituto Jatak, do governo japonês, realizaram uma mostra de tecnologia, na região de Guatapará. O objetivo foi oferecer informações precisas aos produtores sobre as melhores técnicas de manejo, por meio de experimentos realizados na região. A parceria permitiu a criação de um banco de dados inédito que introduziu o produtor na agricultura de precisão. A visita dos empresários do Japão ao Brasil e, especificamente, à Coplana abre espaço para novas parcerias no agronegócio nacional. Segundo Izidoro Yamaka, do ministério da Agricultura brasileiro, as economias do Brasil e Japão se complementam e esta é uma oportunidade do produto brasileiro ter agregação de valor dentro de padrão internacional. “Nosso ministro da Agricultura [Roberto Rodrigues], que é desta região, sempre defendeu a tese de que não podemos continuar eternamente um país produtor de matéria-prima e que nós temos que agregar valor aos nossos produtos e tentar conquistar o mer- Foto histórica: diretores, conselheiros e colaboradores da Coplana, ao lado de empresários japoneses e integrantes do Instituto Jatak 14 Izidoro Yamanaka, do ministério da Agricultura – ida do ministro ao Japão incentivou investimentos no Brasil cado internacional. O Japão importa 60% dos alimentos que consome. A ida do ministro [Rodrigues] ao Japão motivou empresários a investir aqui no Brasil para agre- Intercâmbio Roberto Cestari (ao centro), o diretor do Instituto Jatak Tetsuo Shioya (à esquerda ) e o empresário japonês Keiji Yamashiro (à direita): aproximação entre países gar o valor aos nossos produtos, ter um padrão internacional, para acesso não só ao Japão mas também a toda Ásia.” Izidoro explicou também sobre o papel do ministério na aproximação dos empresários dos dois países. “Ao ministério da Agricultura compete justamente ser o catalizador para que as operações comerciais sejam feitas entre a inici- Keiji Yamashiro, empresário Brasil e Japão se completam Coplana - Coopecredi - Socicana ativa privada dos dois países”, concluiu. O presidente da Coplana, Roberto Cestari, comentou sobre as práticas voltadas para o crescimento sustentável. Manifestou seu desejo de aproximação contínua entre os dois países e agradeceu a visita dos empresários. “A nossa satisfação foi imensa em poder estreitar os laços de amizade com os integrantes da comunidade japonesa no Brasil e representantes japoneses. Esperamos dar continuidade a este processo em nosso país ou no Japão.” Keiji Yamashiro, empresário da área de pesquisa e negócios agrícolas, comentou sobre suas expectativas. “Espero que tenhamos um resultado muito positivo. Eu, pessoalmente, gostaria de voltar várias vezes ao Brasil. Desejo que os outros membros que vieram Agosto/Setembro 2004 de Tóquio também possam voltar mais ao Brasil, para amadurecer as idéias. Os dois países têm tudo a ver para complementar um ao outro e criar grandes trabalhos.” Yamashiro concluiu com agradecimentos à Cooperativa. “Gostaria de apresentar minha profunda gratidão pelo convite e pelas explicações bastante claras e objetivas. Gostaria que os senhores também viessem ao Japão e conhecessem nosso campo de trabalho. Finalmente, eu gostaria de agradecer do fundo do meu coração ao presidente Roberto Cestari, que nos recepcionou tão carinhosamente e aos dois senhores, Izidoro Yamanaka e dr. Tetsuo Shioya que intermediaram a nossa visita de hoje.” O empresário Satoshi Matsuo ficou impressionado com a dimensão territorial brasileira. “A primeira impressão é que o Brasil é um imenso terreno. A segunda é de calor humano dos brasileiros, fi- Satoshi Matsuo, empresário - sonho de investimentos no Brasil 15 Intercâmbio quei impressionado. O terceiro ponto que me impressionou foi que brasileiro é muito trabalhador.” Matsuo também comentou sobre seu desejo de negócios no país. “Eu, pessoalmente, tenho uma indústria de produtos alimentícios e reconheci o Brasil como grande produtor de matéria-prima, razão pela qual confirmei o sonho Tetsuo Shioya, diretor do Instituto Jatak, aproximação entre os países de construir uma unidade da minha empresa um dia, quem sabe, no Brasil.” Dr. Tetsuo Shioya, diretor do instituto Jatak, participou ativamente da realização do encontro entre os países. Lembrou a iniciativa dos colaboradores do instituto e cooperativa. Também lembrou o papel de Izidoro Yamanaka, de amigos e especialistas japoneses, responsáveis pelo fluxo de informações para reunir os empresários. Ressaltou a participação de Satoshi Matsuo, nome reconhecido do setor privado empresarial, o jornalista e professor universitário Kenichi Yamashiro, além de Keiji Yamashiro, estudioso e professor de negócios internacionais, e Hisashi Zaitsu, empresário no Brasil. Fernando Uehara, integrante do instituto Jatak, elogiou a organização da visita. “Ficamos sur- presos com essa receptividade. Não esperávamos este nível de apresentação. Os empresários voltarão para o Japão com uma bagagem bem sólida da imagem do Brasil e da Coplana.” Takaji Kawakami, gerente Geral da Fazenda Jatak, vê com perspectivas animadoras a aproximação entre os países. “Acredito que serão possíveis boas parcerias no futuro”, afirmou. Takaji Kawakami, gerente Fazenda Jatak – grandes parcerias Empresários assistem à apresentação da Coplana e potencial de produção feita pelo gerente da divisão Agrícola Adilson Penariol 16 Intercâmbio O conselheiro Ismael Perina Júnior ao lado do empresário japonês: Keiji Yamashiro agradece recepção dos diretores da Coplana O vice presidente da Coplana Paulo de Araújo Rodrigues conversa com o empresário japonês Satoshi Matsuo Gerente da filial de Pradópolis Marcelo Alves Pacífico conversa com o gerente da Fazenta Jatak Takaji Kawakami Visitantes recebem brindes da Coplana com produtos da região Integrantes do Instituto Jatak Visitantes apreciam exposição de produtos regionais Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 17 Festagri Abertura da 11ª Festa do Dia do Agricultor reúne 300 pessoas para discutir o agronegócio A 11ª Festa do Dia do Agricultor, Festagri, foi sucesso de público. Realizada entre 28 e 30 de julho, no salão da Associação NipoBrasileira, contou com cerca de 800 pessoas nos três dias de evento, entre produtores, familiares, autoridades e representantes da cadeia produtiva. A Festagri é organizada por um grupo de produtores e membros do setor, que têm por objetivo integração, troca de experiências e aquisição de conhecimento tecnológico e gestão para melhores resultados no campo. O presidente da Comissão Organizadora Antoninho Penariol comentou satisfeito sobre a realização. “O resultado foi ótimo e o que percebemos é que os produtores estão incentivando os filhos a participar. Isso é muito importante.” Na composição da mesa de abertura estiveram o presidente da Comissão Organizadora Antoninho Penariol; o presidente da Coplana, Socicana e Coopecredi Roberto Cestari; o presidente do Sindicato Rural Ézio Pereira; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Lineu Nobukuni; o secretário Municipal Marcelo Barreto; o presidente da Câmara Municipal Edu Fenerich; o presidente da Acija Benvindo Gonçalves Silva; o diretor da SA Stéfani Mauro Antonio de Stéfani; o gerente de Vendas da Marchesan João Arthur e a palestrante Mônika Bergamaschi. Roberto Cestari comentou que a Festagri promovia agregação de valor por meio da informação, de forma legítima. “Isso vem ao encontro dos objetivos das entidades que represento, de organiza- ção do setor e crescimento sustentável. Cada avanço depende da organização e iniciativa dos próprios produtores. Temos o exemplo da rotação de culturas com a cana-deaçúcar que significou um marco no Estado de São Paulo e no país, com a transformação da economia e geração de emprego e renda. E isso aconteceu em Jaboticabal, por meio da iniciativa dos produtores e da gestão profissional da cooperativa da qual fazem parte. Temos um produto de qualidade reconhecida no mundo, abrindo fronteiras e gerando dividas”, afirmou . Palestras Mônika Bergamaschi apresentou a relevância do agronegócio brasileiro, por meio dos números do setor. “O agronegócio é um terço do PIB e representa 37% dos O gerente de Vendas da Marchesan João Arthur, a diretora da Abag-RP Mônika Bergamaschi, o diretor da SA Stéfani Mauro de Stéfani, o secretário Municipal Marcelo Barreto, o presidente da Comissão Organizadora Antoninho Penariol, o presidente da Câmara Municipal Edu Fenerich, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Lineu Nobukuni, o presidente do Sindicato Rural Ézio Pereira, o presidente da ACIJA Benvindo Gonçalves Silva e o presidente da Coplana, Socicana e Coopecredi Roberto Cestari 18 Festagri empregos. De cada 100 postos de trabalho, dos empregos totais do Brasil, incluindo o informal - 37 são gerados pelo agronegócio que representa 42,1% das exportações. É o setor que mais contribui com nossa pauta de exportações”, afirmou. fazer hoje para ser pró-ativo? Ser pró-ativo significa assumir responsabilidades”, comentou. Na sexta-feira, o convidado foi Carlos Cogo, consultor de grandes empresas em agronegócio. A palestra ocorreu por vídeo conferência, com o tema “Agronegócio Tendência dos mercados de commodities”. Ele afirmou que o mercado de álcool é muito promissor. “A partir do moPalestra sobre agronegócio trouxe mento em que o protocolo de números da produção nacional e Kyoto for implementado na potencial de exportação prática, a mistura do álcool na gasolina deve ficar obrigatóNa quinta-feira, dia 29, o ria. Trata-se de um mercado muito tema da palestra foi “Crer para promissor para exportação com os ver”, com o consultor José Anto- países signatários”, afirmou. Quannio Fernandes Júnior. Segundo ele, do falou de infra-estrutura para os os negócios exigem a transforma- produtos brasileiros, Cogo lemção de ameaças em oportunidades. brou a Coplana como modelo, por “O que vai diferenciar uma empre- ter investido no armazenamento do sa são as pessoas. O que eu posso amendoim. Os membros da Comissão organizadora: Sidney Bedore, Susete Ap. Ambrósio, Edenir C. Santi (Periquito), Vitor A. Nogueira e Antoninho Penariol (presidente) com Antoninho Penariol Neto nos braços. Na seqüência o presidente da Coplana/ Socicana e Coopecredi, Roberto Cestari e a diretora da Abag-RP Mônika Bergamaschi Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 19 Festagri Homenagens Este ano, três produtores foram homenageados: Ronaldo Sebastião Villela, Amílcar Zitti e Sílvio Borsari Filho. Amílcar Zitti, tem 72 anos e começou a trabalhar aos oito anos de idade, em uma máquina de beneficiar arroz na propriedade do pai. Cursou até a 4ª série, mas tornou-se um professor no cultivo da terra. Sua experiência como agricultor teve início em 1957 e desde 1964 cultiva cana-deaçúcar, amendoim e soja. Foi um dos fundadores do Clube Pioneiros da Sela e do Clube dos 50. É casado com Maria do Carmo Cristófaro, tem três filhos - Ruchelle, André e Rogério - e seis netos. “Estou muito feliz, em receber esta homenagem. O Dia do Agricultor, a gente tem que comemorar com uma satisfação enorme, pois é um dia maravilhoso. Tenho que agradecer a comissão organizadora”, afirmou. Villela, 56 anos, é engenheiro agrônomo formado pela Unesp de Jaboticabal, foi professor do Colégio Técnico Agrícola da mesma instituição e atuou em multinacionais do agronegócio. Após adquirir experiência em mercados de tecnologia de produção, assumiu a produção rural, atividade em que permanece até hoje. É casado com Maria Lúcia Girão 20 Os produtores homenageados da noite: Ronaldo Sebastião Villela, Amílcar Zitti e Sílvio Borsari Filho Villela e tem três filhos - Ronise, Leonardo e Guilherme. “Esse momento marca muito a minha vida, porque eu descendo de uma família que sempre foi da agricultura. Agradeço a meu pai, porque num carro de boi ele me transformou em doutor”, afirmou. Sílvio Borsari Filho, 51 anos, é agricultor e engenheiro agrônomo formado pela Unesp de Jaboticabal. Dedicou-se à pecuária, cana, amendoim e soja. Atualmente produz em Jaboticabal e Minas Gerais. Já atuou na Unesp e no Estado de Minas. É tesoureiro do Sindicato Rural e há 22 anos trabalha na Coplana. Instalou a Unidade de Grãos da Cooperativa, sendo seu gerente até hoje. Destacou-se como incentivador da rotação de culturas com a cana e ministra palestras em São Paulo e outros es- tados. É casado com Maria Cecília Neme Borsari e tem dois filhos - Hugo e Flávia. Silvio agradeceu aos familiares, colaboradores, à Unesp onde estudou, à Coplana e seus diretores e também aos agricultores. “Principalmente aos agricultores de Jaboticabal e da Coplana. Hoje, o que a gente pode ver é que foram eles que fizeram a verdadeira mudança. A gente só deu um início. Quero dizer aos jovens que estão aqui que vale a pena pensar, acreditar nas coisas, trabalhar, se esforçar, ficar sem dormir. Cada um de vocês é capaz de fazer tudo aquilo que sonhar em fazer”, concluiu. No sábado, ocorreu o encerramento da 11ª Festagri, com missa na paróquia de Nossa Senhora Aparecida. Festagri O consultor José Antonio Fernandes Júnior entre os membros da comissão organizadora Vitor Nogueira (à esquerda) e Antoninho Penariol (presidente) Antoninho Penariol com o neto, que tem o mesmo nome do avô, ao lado de Mônika Bergamaschi diretora da Abag-RP Público no último dia ultrapassou 350 pessoas Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 21 Gestão do Agronegócio Análise de Retorno Financeiro para Cereais Thiago Decenço de Carvalho Muitos produtores de cereais estão passando por um momento de decisão, época em que devem definir o tamanho da área e a cultura que deverão plantar. Com um cenário de preços mais baixos e um elevado custo de produção, devemos recorrer a ferramentas de análise, para minimizar os riscos. Para auxiliar os produtores nas suas análises financeiras, elaboramos uma planilha simples, porém com um conteúdo que nos mostra o que pode acon- tecer no final da safra, caso as premissas que adotamos se concretizem. A planilha permite que criemos cenários, onde cada cooperado vai inserir a sua realidade. Ao lado, segue modelo de análises realizadas em áreas para amostragem. Ressaltamos que se tratam de exemplos. Para que o produtor tenha o resultado de sua realidade, precisa utilizar os dados de sua própria produção. Como usar a planilha Produtor, procure o agrônomo de sua filial. Este profissional poderá fornecer a planilha em disquete, enviar por e-mail, cópias impressas ou mesmo auxiliá-lo no preenchimento. A planilha é dividida em 5 fases 1) Para iniciar o processo, é necessário definir o tamanho da área a ser cultivada, em ha, informada no alto da planilha. 2) A segunda parte, denominada insumos, envolve os produtos que serão utilizados para a produção do cereal (soja, amendoim ou milho), por exemplo, herbicidas, sementes, adubos, fungicidas, inseticidas, etc. Nesta parte, definimos quantas aplicações devem ser realizadas (coluna N), o valor do insumo (R$/unidade) e a dose a ser utilizada (dose/ha). Chegamos a um sub total de insumos. 3) A etapa que envolve as operações manuais ou mecanizadas, que são gradações, pulverizações, etc, é mensurada por hora/máquina trabalhada. Caso a potência ou o modelo das máquinas utilizadas seja diferente do citado, o produtor pode inserir a sua realidade. Exemplo: 8 pulverizações com um tanque de capacidade de 600 litros - neste caso, é adicionado o número 8 e a planilha calcula automaticamente o custo gasto com esta operação. 4) A quarta fase, que muitos produtores não colocam no seu custo de produção, é a parte administrativa. Fazem parte do custo da administração, despesas com 22 recursos financeiros, próprios ou financiados, que serão utilizados no decorrer da safra. Isso possibilita corrigir e atualizar os valores dos recursos dispensados. 5) A última parte, e mais importante, é a viabilidade do investimento, que é alimentada por 3 itens: a) produtividade esperada (sacos/hectare), b) o valor de venda esperado do produto no momento da comercialização (R$/saco) e c) um indexador - no caso foi utilizado o dólar. Como resultado destas cinco fases citadas anteriormente, a planilha informa o percentual gasto em cada situação e a realidade, conforme o tamanho de área e cultura. Feito tudo isso, o simulador fornece a relação custo/benefício, ou seja, para cada R$1,00 investido, quanto irá retornar para o bolso do produtor. Se o valor que aparece no campo rentabilidade em % estiver em cor preta, significa lucro. Se aparecer em cor vermelha, indica que para aquela situação haverá prejuízo, com amostragem do seu tamanho. Informações adicionais, como custo em reais e dólar/saco, lucro em reais e dólar/ha também são disponibilizadas. A produção desta planilha foi uma solicitação dos cooperados. Trabalhamos e desenvolvemos esta ferramenta para que utilizem da melhor maneira possível. Thiago Decenço de Carvalho é Engenheiro Agrônomo e Coordenador de Desenvolvimento de Projetos da Coplana Modelo de análise realizada em uma determinada área de amostragem Gestão Agronegócio Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 23 Núcleos de Desenvolvimento Pêssego é alternativa para substituir poncã Núcleo de Taquaritinga promove palestra sobre técnica de cultivo adequada à região. Em entrevista à Revista da Coplana, o Prof. Fernando Mendes Pereira, Engenheiro Agrônomo, Professor Dr. Titular Voluntário do Departamento de Produção Vegetal, Área de Fruticultura da Unesp Jaboticabal, respondeu aos questionamentos sobre as perspectivas, investimentos e resultados da cultura do pêssego na região. Especialista no assunto e, responsável pela pesquisa da técnica que torna possível a produção de pêssegos precoces em regiões quentes, o professor apontou a cultura como possível opção para substituir a poncã. Mendes Pereira realizou palestra para cooperados da Coplana a convite do Núcleo de Taquaritinga, onde há produtores interessados em desenvolver o cultivo. Revista Coplana - Por que é tão recente o plantio de pêssegos nessa região? Mendes - O pessegueiro é considerado uma planta de clima temperado, então as áreas onde ele é normalmente cultivado são de clima mais ameno. Os grandes centros produtores são: China, Estados Unidos, Itália, Espanha, Portugal. Aqui na América do Sul, temos, especialmente, a Argentina e Uruguai e as regiões de clima frio do Brasil: Pelotas, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná. E aqui nas regiões mais frias do Estado: Jundiaí, Atibaia, Mairiporã, Itapetininga, zonas de clima mais ameno. Revista Coplana - Como essa cultura veio para a região? Mendes - Quando vim para cá no final de 75, início de 76, eu era especializado em fruticultura de clima temperado. Assumi a cultura de goiabeira e comecei a trabalhar também com uva e figo. Observava, em visitas que fazia, tanto em sítios pequenos como em pomares ou fundo de quintal, que algumas vezes havia pessegueiros com flor. 24 Professor Mendes Pereira defende pêssego como alternativa rentável Achei que valia a pena estudar alguma coisa em relação ao pessegueiro. Sei que existem variedades de pessegueiro pouco exigentes em relação ao frio no inverno e que poderiam, numa condição especial, produzir numa região que não tem frio no inverno, como aqui. Além disso, existiam entre essas variedades, algumas de ciclo bem curto que permitiriam produzir aqui antes do início da produção nas zonas normalmente produtoras em São Paulo. Associando esses fatores e, sabendo que na nossa região praticamente não ocorrem geadas severas, pensei no projeto no qual foram estudadas 15 variedades pouco exigentes em relação ao frio e com ciclo curto. Entre todo esse material estudado, foi selecionada uma dessas plantas: o cultivar aurora1 que foi obtido no Instituto Agronômico de Campinas. Os experimentos feitos há 15 anos, foram realizados em Taiúva, na propriedade do senhor Milani. O projeto foi montado, ele foi muito gentil, cedeu a área e ajudou a conduzir o projeto durante todos esses anos. Só que simplesmente com esse cultivar não era possível ter uma garantia de produção anual. Núcleos de Desenvolvimento Tivemos que desenvolver técnicas que permitissem isso. Revista Coplana - Qual a vantagem para o produtor? Mendes - Não apenas no Estado de São Paulo, mas em todo o hemisfério sul, não existe produção de pêssego do final de agosto até outubro. Apesar de, em Holambra II, em Itapetinga, eles produzirem um pouco precocemente, é uma quantidade, para o mercado consumidor, ainda irrisória. Então é a oportunidade de produzir precocemente nessa região, antes da produção nas zonas tradicionais. Revista Coplana - Então existe uma lacuna a ser preenchida no mercado? Mendes - Está vazio e é preencher essa lacuna que interessa. Mercado é assim: quando não tem fruta, vale muito; quando tem muito, não vale nada independente do quanto você gastou para produzir. Temos um preço médio em torno de R$2,00 o quilo, que é excelente. Se um pomar, aqui na região, produzindo pouco, produz 10 toneladas por hectare – estou falando em produção mínima – num preço médio de R$ 2,00 por quilo, seriam R$ 20 mil por hectare. Revista Coplana - E o custo de produção? Mendes - Quando se compara o custo de produção na nossa região com o das regiões tradicionais, o nosso deve ser mais ou menos a metade, porque aqui há muito pouca doença e pouca praga devido à época da produção. O custo de produção é baixo e o valor unitário da receita é alto. Com isso, é lógico que desperta o interesse de muita gente. Por isso que, em dois anos, já são 16 pomares (Taquaritinga, Jaboticabal, Jardinópolis, Monte Alto, Vista Alegre, Tabatinga, Taiaçu, Bebedouro, Fernando Prestes). E, esse ano, se tivermos material disponível, provavelmente serão 30. Espero chegar a um número significativo. O objetivo é transformar essa região numa produtora de pêssegos precoces. Serviço: O resumo do trabalho está no livro “Tecnologia para a cultura do pessegueiro em regiões tropicais e subtropicais”, com informações obtidas em 15 anos de pesquisa. Em Taquaritinga, dez cooperados optaram por produzir pêssego Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 25 Coopecredi Coopecredi inaugura modernização da matriz No dia 10 de agosto, a Coopecredi inaugurou a ampliação e modernização de sua matriz em Guariba. O espaço para atendimento ao cooperado ficou mais confortável, amplo e acompanha uma estética atualizada. Também a área operacional foi ampliada e houve instalação de sistema de segurança na entrada do prédio com porta giratória. Compareceram à inauguração, os membros da diretoria da Coopecredi, conselheiros da Copla- na e Socicana, gerentes dos PACs, representantes de Núcleos, funcionários, cooperados e membros da comunidade. Inaugurada em dezembro de 1974, a Coopecredi teve como um de seus presidentes, Roberto Rodrigues, atual ministro da Agricultura. Segundo o presidente da Cooperativa, Roberto Cestari, ao longo de sua existência, a Coopecredi venceu desafios e firmou-se entre as cooperativas mais capitalizadas do sistema. “Esta modernização que vemos aqui hoje, ocorre em virtude do crescimento da Cooperativa, para atender melhor aos cooperados e acomodar os serviços oferecidos. O crescimento deveu-se à iniciativa dos membros da diretoria, ao cooperado que acreditou que investir na Coopecredi seria investir em seu próprio negócio e aos nossos colaboradores, que dedicaram profissionalismo, competência, conhecimento e muita energia para atender a rígida rotina de uma instituição financeira. Aqui, eu tenho certeza, o cooperado tem um atendimento diferenciado. Aqui é a sua casa”, comentou. Cooperados, diretores e colaboradores participam da inauguração das novas instalações da matriz da Coopecredi Matriz em Guariba é modernizada 26 Coopecredi Lauro Gonçalves de Souza, Davi Garcia, Ézio Pereira e José Mauro Ferreira (Conselheiros Fiscais-Coopecredi), Roberto Cestari (Presidente), Raul Bauab Júnior (Diretor Secretário), Airton José Rocca Filho (Conselheiro Fiscal) Wilson Pires de Lemos (Conselheiro Fiscal-Coplana), Ézio Pereira (Conselheiro Fiscal-Coopecredi), Luiz Joaquim Donegá (Conselheiro-Coplana), Roberto Cestari (Presidente), Lauro Gonçalves de Souza (Conselheiro Fiscal-Coopecredi) Mario Whately (1º Vogal-Socicana), Paulo Rodrigues (VicePresidente da Coplana), Antonio Carlos Pongitor (Gerente Geral da Coopecredi), Ézio Pereira (Conselheiro FiscalCoopecredi), Roberto Cestari (Presidente), Lauro Gonçalves de Souza (Conselheiro Fiscal-Coopecredi) Coplana - Coopecredi - Socicana Roberto Cestari lembra desafios ao longo de quase 30 anos de atividades da Coopecredi Izildinha Penariol (Secr. do Núcleo de Jaboticabal), Daniela Cardoso Lima (Coord. do Núcleo da Mulher), Beatriz Aparecida Mendes Sitta (integrante do Núcleo da Mulher), Célia Sitta Gonçalves de Souza (Secr. do Núcleo da Mulher), Eva Güidi Pinotti (Vice-Coord. do Núcleo da Mulher), Maria Tereza Güidi (Secr. do Núcleo de Dumont) Equipe Coopecredi - projetos para introdução de novas dinâmicas de trabalho Agosto/Setembro 2004 27 Coopecredi Nova Conta Investimentos libera o cooperado do pagamento da CPMF A partir de 1º de outubro, pessoas físicas e jurídica já podem fazer movimentações de investimentos sem o pagamento de CPMF. A partir desta data começou a ser utilizada, por determinação legal, a CCI – Conta Corrente Investimento. A cobrança de CPMF ocorre somente quando há a transferência da Conta Corrente para a Conta Corrente Investimento. A CCI é obrigatória para a realização de aplicações financeiras. Foi instituída pela Lei 10.892 de 13 de julho de 2004 e regulamentada pelo Banco Central. A CCI é aberta automaticamente e está vinculada à conta corrente. Mesmo que o cooperado não possua investimentos, a CCI foi criada automaticamente a partir de 1º de outubro. Vantagens Com a nova CCI, o cooperado não paga mais a CPMF ao movimentar investimentos entre os diferentes fundos disponíveis. No caso do CDB, é possível fazer a aplicação e reaplicar na data do vencimento sem a incidência de CPMF. Portanto, pode-se aplicar e reaplicar em diversas modalidades, incluindo operações de curto prazo. As aplicações financeiras existentes no período anterior a 1º de outubro de 2004 não sofrem alterações. Os resgates de Fundos, CDBs e outros investimentos serão feitos normalmente pela conta corrente até o dia 30 de setembro de 2006. A partir daí, os resgates passam a ser creditados diretamente na CCI. 28 Como funciona a CCI - não tem incidência de CPMF; - não tem talões de cheques; - não tem cartão magnético ou senha; o correntista usa cartão e senha da conta corrente; - não pode ser aberta conta conjunta para pessoas jurídicas ou quando um dos titulares é pessoa jurídica; - há opção de resgate automático, que fica disponível na conta corrente; - na CCI, a movimentação é controlada: somente é possível a aplicação ou resgate de investimentos / débitos e créditos de transferência para a conta corrente ou para a CCI. A CCI é destinada somente à realização de aplicações financeiras Entrada de recursos na CCI ocorrem das seguintes formas: - transferência da conta corrente integrada para a CCI – no caso de vários titulares, deve haver, pelo menos, um titular em comum; - cheque cruzado e intransferível de emissão própria; - via TED – da conta corrente para a CCI - no caso de vários titulares, deve haver, pelo menos, um titular em comum; - via TED – de CCI a CCI – neste caso, deve haver, no máximo, dois titulares e eles devem ser idênticos. Saída de recursos da CCI - por meio de transferência de CCI para conta corrente integrada - no caso de múltiplos titulares, deve haver pelo menos um em comum; - via TED de CCI para conta corrente de depósito à vista - no caso de múltiplos titulares, deve haver pelo menos um em comum; - via TED de CCI para CCI - neste caso deve haver no máximo dois titulares e devem ser idênticos nas contas. Para acompanhar saldo ou movimentações financeiras Para fazer consultas de saldos e movimentações financeiras, o cooperado poderá usar o extrato, terminais eletrônicos, ou ainda o internet banking. O número da conta e senha são os mesmos da conta corrente. Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 29 Os cooperados receberam em seus endereços cadastrados a pesquisa de opinião da Cooperativa. Como já ocorreu no ano passado, o objetivo deste trabalho é identificar as principais necessidades do produtor em relação aos serviços prestados. O preenchimento do questionário é espontâneo, mas de fundamental importância para a direção traçar metas e desenvolver novos projetos. Todos os setores são avaliados em suas características específicas, o que permite uma análise detalhada de como o produtor enxerga e se relaciona com a Coplana. A cada ano, existe o objetivo de uma participação maior dos cooperados. A devolução dos questionários pode ser feita até o dia 15 de outubro, às 18 horas, nas filiais. Quem entregar devidamente preenchido, tem direito a um cupom e concorre a 1.000 litros de combustível. O sorteio será realizado no dia 20 de outubro, na matriz em Guariba. Participe e ajude no processo de melhoria permanente da Coplana. 30 Balança Comercial Resultados da balança comercial do agronegócio no mês de agosto Resultados do mês Em agosto, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 3,780 bilhões, 24,3% acima do valor registrado em agosto de 2003. Este resultado representa um recorde para meses de agosto e é o segundo maior valor da série histórica. As importações apresentaram um crescimento de 1% em relação ao mesmo período de 2003, totalizando US$ 391 milhões. Com isso, o superávit comercial do agronegócio totalizou US$ 3,389 bilhões. Em agosto, as importações de trigo caíram cerca de 32% (de US$ 85,2 milhões para US$ 58 milhões). Os valores despendidos em algodão e arroz também foram reduzidos em 39,4% e 10,3%, respectivamente. Por outro lado, as importações de borracha natural e alho cresceram de US$ 11,6 milhões para US$ 25,4 milhões e de US$ 2,0 para US$ 2,8 milhões, respectivamente. Resultados acumulados em 12 meses (Setembro/ 2003 a Agosto/2004) As exportações brasileiras do agronegócio bateram novo recorde nos Coplana - Coopecredi - Socicana doze meses correspondentes ao período de setembro de 2003 a agosto de 2004, atingindo o total de US$ 37,408 bilhões, 27,2% acima do valor exportado no período de setembro de 2002 a agosto de 2003, que foi de US$ 29,414 bilhões. Este valor representou 42% das exportações totais brasileiras no período analisado, que foram de US$88,929 bilhões. As importações do agronegócio brasileiro somaram US$ 4,880 bilhões, uma elevação de 6,4% em relação aos doze meses anteriores. Como resultado, a balança comercial do agronegócio nos últimos doze meses atingiu um superávit de US$ 32,528 bilhões, 31% acima dos US$ 24,826 bilhões alcançados nos doze meses anteriores, representando também, para períodos de 12 meses, um novo recorde. Este desempenho foi resultado, principalmente, do crescimento nas exportações de carnes (54,6%), madeira e suas obras (45,8%) e soja (23,7%), valendo destacar também, a elevação nas vendas de cereais, farinhas e preparações (167,9%), açúcar e álcool (20,2%), com destaque para o álcool cujo valor exportado aumen- Agosto/Setembro 2004 tou 159%, totalizando US$ 394 milhões; café (21%); algodão (151%) e leite (108,9%). Fonte: Mapa Ministério da Agricultura agiliza registro de fungicida para controle da ferrugem asiática O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está agilizando o registro de novas marcas de fungicidas destinados ao combate da ferrugem asiática da soja. Até fevereiro, havia 14 produtos registrados e agora já são 19 disponíveis aos produtores. Em condições normais, a liberação ocorria em dois anos, mas a urgência no controle da ferrugem está reduzindo este prazo para menos de um ano. A doença atinge 80% das lavouras de soja e provocou prejuízos de US$ 2 bilhões na safra 2003/2004. A quebra na safra foi de 5 milhões de toneladas. No ano passado, o aumento da demanda e a falta do produto provocou forte elevação do preço e do custo de produção, que saltou de R$ 110,00 para R$ 220,00 por hectare. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que as ações coordenadas da pesquisa, incluindo o lançamento de sementes mais resistentes à ferrugem asiática, e um maior nível de informação do produtor devem manter a doença sob controle. Fonte: Mapa 31 Socicana Socicana-Balanço Econômico da Produção de Cana A intensa elevação dos custos agrícolas, motivados pela alta dos componentes das matérias-primas como aço, petróleo, entre outros, e, principalmente o aquecimento da demanda de insumos, máquinas etc., provocada pela virtuose do agronegócio e aliado a baixa dos preços da cana, levam o produtor a analisar adequadamente os seus custos. Neste aspecto, estamos disponibilizando uma ferramenta que gere recursos técnicos para tal finalidade. As planilhas eletrônicas, contendo tais ferramentas, podem ser obtidas gratuitamente, junto à sede da Socicana, e analisam os seguintes aspectos: Custo Médio dos Tratos Culturais das Soqueiras de 1ha Amostragem em 10/2004 1-Operações Discriminações Tipo de Máquina Enleiramento da palha MF-265 Cultivo Tríplice/Adubo JD7500 4X4 Aplicação de Herbicidas MF265 Arranquio do Colonião Manual Carpa manual Manual Combate formiga Manual Conservação de carreador Motoniveladora Aceiramento MF-265 Sub-Total I Rendimento 0,80 1,00 0,60 12,00 32,00 2,00 0,50 1,00 h/ha h/ha h/ha h/ha h/ha h/ha h/ha h/ha Custo/hora Custo/ha R$ 29,52 R$ 51,00 R$ 29,52 R$ 3,51 R$ 3,51 R$ 3,51 R$ 75,00 R$ 29,52 R$ 23,62 R$ 51,00 R$ 17,71 R$ 42,12 R$ 112,32 R$ 7,02 R$ 37,50 R$ 29,52 R$ 320,81 2-Insumos Discriminação Quantidade/ha Custo Unitário Custo/ha Adubo-20-05-20 Plateau Isca Formicida Sub-Total II 0,5 t 0,15 Kg 0,2 Kg R$ 777,50 /t R$ 520,00 /kg R$ 5,05 /kg R$ 388,75 R$ 78,00 R$ 1,01 R$ 467,76 Opção de Operações................................................................................................................. Insumos..................................................................................................................... R$ 320,81 R$ 467,76 Operação X X Total................................................................................................ R$ 788,57 R$ 788,57 Dentro do conteúdo da planilha, temos os custos referentes ao plantio de 1 ha, sendo: A m o s t ra g e m e m 1 0/2 00 4 1 -O p e r a ç õ e s 32 Opção de Operação X X X R$ 467,76 Custo/ha Resumo C u s to b á s ic o p a r a o p la n tio d e 1 h a d e c a n a D i sc r i m i n a ç ã o Opção de Operação X X X X X X X X R$ 320,81 T ip o d e M á q u in a R e n d i m e n to C u st o / h o r a R $ 1.32 6,0 8 R $ 1 .3 2 6 ,0 8 C u st o / h a O p ç ã o d e O p e ra çã o (R $ / h a ) A - C o n se r v a ç ã o d o S o l o C o n s t r u ç ã o d e c u r va s T e rra c e a m e n t o C o n s t ru ç ã o d e c a rrre a d o r A u x i li a r d e t o p o g r a fia S u b -T o ta l I CAT D6 CAT D6 M o t o n i va l a d o r a M anual 0,1 8 0,8 5 0,4 4 0,1 0 h/h a h/h a h/h a h/h a R $ 80 ,0 0 R $ 80 ,0 0 R $ 75 ,0 0 R $ 3 ,5 1 /h /h /h /h R $ 1 4 ,40 R $ 6 8 ,00 R $ 3 3 ,00 R $ 0,3 5 R $ 115,75 X X X X R $ 11 5,7 5 B -P r e p a r o d o S o l o C a la g e m G ra d a g e m -P e s a d a A ra ç ã o S u b s o la g e m G r a d e L e ve ( 1 ) G r a d e L e ve ( 2 ) S u b -T o ta l I I C a m in h ã o V a lm e t 1 7 8 0 V a lm e t 1 7 8 0 CAT D6 V a lm e t 1 7 8 0 V a lm e t 1 7 8 0 4 X4 4 X4 8,0 0 1,3 2 1,5 1 1,4 3 0,7 5 0,7 5 k m /h a h/h a h/h a h/h a h/h a h/h a R $ 1 ,4 9 R $ 60 ,0 0 R $ 60 ,0 0 R $ 80 ,0 0 R $ 60 ,0 0 R $ 60 ,0 0 /k m /h /h /h /h /h R $ 1 1 ,92 R $ 7 9 ,20 R $ 9 0 ,60 R $ 114,40 R $ 4 5 ,00 R $ 4 5 ,00 R $ 386,12 X X X X X X R $ 38 6,1 2 C -P l a n ti o S u lc a ç ã o / A d u b o C a rre t a d e A d u b o A ju d a n t e d e A d u b o D i s t r i b u iç ã o d e M u d a s D i s t r i b u iç ã o d e M u d a s P ic a ç ã o d e M u d a s C o b e r t u r a d e M u d a s / In s u m o R e c o b e rt u ra d e M u d a s L a m in a d e A c a b a m e n t o S u b -T o ta l I I I V a l m e t 1 7 8 0 4 X4 M F -2 6 5 M anual M F -2 9 0 M anual M anual M F -2 6 5 M anual CAT D6 1,5 0 0,1 0 3,1 0 3,1 0 1 5,3 9 1 4,1 5 0,9 4 1 4,1 1 0,3 0 h/h a h/h a h/h a h/h a h/h a h/h a h/h a h/h a h/h a R $ 60 ,0 0 R $ 29 ,5 2 R $ 4 ,1 1 R $ 35 ,3 9 R $ 4 ,1 1 R $ 4 ,1 1 R $ 29 ,5 2 R $ 4 ,1 1 R $ 80 ,0 0 /h /h /h /h /h /h /h /h /h R $ 9 0 ,00 R $ 2,9 5 R $ 1 2 ,74 R $ 109,71 R $ 6 3 ,25 R $ 5 8 ,16 R $ 2 7 ,75 R $ 5 7 ,99 R $ 2 4 ,00 R $ 446,55 X X X X X X X X X R $ 44 6,5 5 D -M a n e j o d e M u d a s C a rre g a m e n t o D e s c a rre g a m e n t o C o rt e T ra n s p o rt e (1 0 k m ) S u b -T o ta l I V M F -2 9 0 R A M F -2 9 0 R A M anual C a m in h ã o 1 2,0 0 1 2,0 0 1 2,0 0 1 2,0 0 t/ha t/ha t/ha t/ha 1 ,2 5 1 ,2 5 7 ,0 8 4 ,0 4 /t /t /t /t R $ 1 5 ,00 R $ 1 5 ,00 R $ 8 4 ,96 R $ 4 8 ,50 R $ 163,46 X X X X R $ 16 3,4 6 E -A p l i c a ç ã o d e H e r b i c i d a s A p li c a ç ã o d e H e r b i c i d a s T e r r . S u b -T o ta l V I M F -2 6 5 0,6 0 h/h a R $ 29 ,5 2 /h R $ 1 7 ,71 R $ 1 7 ,71 F -T r a to s C u l tu r a i s C u lt i vo / N i ve la m e n t o C a r p a / C o lo n i ã o S u b -T o ta l V I I M F -2 9 2 M anual 1,1 0 h/h a 4 0,0 0 h/h a R $ 50 ,9 8 R $ 3 ,5 1 /h /h R $ 5 6 ,08 R $ 140,40 R $ 196,48 4 X4 4 X4 R$ R$ R$ R$ X R $ 1 7,7 1 X X R $ 19 6,4 8 Socicana continuação do Custo de Plantio 2-Mudas R$ 488,49 Discriminação Quantidade/ha Valor das Mudas Sub-Total VIII Custo Unitário 12 t/ha R$ 488,49 Custo/ha Opção de Operação (R$/ha) R$ 488,49 X R$ 488,49 R$ 488,49 R$ 40,71 /t 3-Insumos R$ 865,65 Quantidade/ha Discriminação Calcário Magnesiano/Transport Inseticida de Solo(Regente) Fertilizante(4-20-20) Sinerge 2 0,2 0,6 5 0 Custo Unitário t/ha Kg/ha t/ha L/ha L/ha R$ 66,00 R$ 710,00 R$ 703,00 R$ 33,97 R$ 0,00 R$ 865,65 Custo/ha Opção de Operação (R$/ha) R$ 132,00 X R$ 142,00 X R$ 421,80 X R$ 169,85 X R$ 0,00 R$ 865,65 R$ 865,65 /t /kg /t /kg /L Sub-Total IX Custo/ha Opção de Operação RESUMO 1-Operações 2-Mudas 3-Insumos Total Geral R$ 1.326,08 R$ 488,49 R$ 865,65 (R$/ha) R$ 1.326,08 R$ 488,49 R$ 865,65 R$ 2.680,22 R$ 2.680,22 Para uma análise final da viabilidade da exploração de 1 ha de cana-de-açúcar, o CD que está sendo disponibilizado, contém uma planilha que contempla as despesas e receitas da atividade, levando em conta eventuais compras de terras, arrendamentos, qualidade da cana, CCT e juros sobre o capital investido, obtendo-se finalmente o retorno, a exemplo do modelo abaixo: RESULTADO FINAL DA EXPLORAÇÃO DE 1 HA DE CANA-DE-AÇÚCAR Itens Despesas CCT Operacional Arrendamento Juros Receitas (R$ 2.680,22) (R$ 604,81) R$ 0,00 Produtividade (t/ha) Resultado plantio (R$ 3.285,03) 0 (R$ 3.285,03) Resultado acumulado (R$ 3.285,03) 1ºcrt 2ºcrt 3ºcrt 4ºcrt 5ºcrt Total/Média (R$ 2.737,38) (R$ 2.457,38) (R$ 1.344,00) (R$ 1.064,00) (R$ 788,57) (R$ 788,57) (R$ 604,81) (R$ 604,81) R$ 0,00 R$ 0,00 (R$ 2.345,38) (R$ 952,00) (R$ 788,57) (R$ 604,81) R$ 0,00 (R$ 2.233,38) (R$ 1.332,81) (R$ 840,00) (R$ 728,00) (R$ 788,57) (R$ 604,81) (R$ 604,81) R$ 0,00 R$ 0,00 (R$ 14.391,35) (R$ 4.928,00) (R$ 5.834,49) (R$ 3.628,86) R$ 0,00 R$ 4.176,00 120 R$ 2.958,00 85 R$ 2.610,00 75 R$ 2.262,00 65 R$ 15.312,00 88 R$ 920,65 6,40% R$ 3.306,00 95 R$ 1.438,62 R$ 848,62 R$ 612,62 R$ 376,62 R$ 929,19 (R$ 1.846,40) (R$ 997,78) (R$ 385,16) (R$ 8,54) R$ 920,65 Parâmetros para a Definição dos Resultados Juros % a.a. 0% Comprar terra Arrendamento Quantidade de Valor do alq. t/alq./ano ATR apurado(Kg/t) Valor do ATR Custo do CCT Valor da t de cana (R$/Kg) (R$/t) (R$/t) R$ R$ - 50 145 0,2400 R$ 11,20 R$ 34,80 Informações Socicana gerência: Ruy Sérgio Gomes SOLICITE O SEU CD, GRATUITAMENTE, CONTENDO AS PLANILHAS ACIMA, NA SOCICANA FONE (16)3251-9275 , OU PELO E-MAIL [email protected] Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 33 Socicana Reunião do Consecana em 20 de setembro A diretoria do Consecana se reuniu no dia 20 de setembro, com a presença do presidente, dr. Hermínio Jacon, para tratar de assuntos como a posição da safra 2004/05, perspectivas do setor, trabalhos em desenvolvimento na Canatec, definição de procedimentos do sistema Consecana, homologação de desintegrador de cana entre outros. Com relação ao cenário da safra 2004/05, dentre os aspectos abordados, houve destaque para a reunião dos líderes de classe dos diferentes estados produtores de açúcar e álcool com o ministro da Agricultura. Na oportunidade, descartou-se toda e qualquer possibilidade de desabastecimento do mercado interno de álcool, estando prevista uma produção de até 330 milhões de toneladas de cana na região Centro Sul, que deverá ser processada ainda nesta safra, uma vez que o INPE prevê chuvas dentro da média histórica. O setor se comprometeu a processar a toda cana ainda nesta safra. Caso haja excedente, a matéria-prima poderá ser processada em março/abril do próximo ano, ressaltando que o cenário é de abastecimento do mercado interno e externo. O estoque de álcool previsto em 1º de maio é de aproximadamente 1 bilhão de litros, sendo que o mercado externo de álcool já registrou a saída de 830 mil m3, tendo sido vendidos 1,5 bilhão de litros. Quanto aos trabalhos em desenvolvimento na Canatec, foi feito um relato dos principais temas discutidos na reunião do dia 2 de setembro. Sobre a 34 Revisão do Perfil de Produção, houve a conclusão que não era interessante fazer a alteração naquele momento, optando-se por manter o mix de produção adotado desde o início da safra. Em seguida, tratou-se da distribuição do álcool residual que, desde a safra 98/99, vem sendo calculado e distribuído proporcionalmente entre os diferentes tipos de álcool. Com a introdução do álcool de exportação, foi sugerido, pela representação dos industriais, que se calculasse o álcool residual para cada tipo de álcool, o que complicaria ainda mais os cálculos do preço do kg de ATR. Houve ainda a sugestão da representação dos fornecedores de cana de que fosse dada continuidade ao trabalho de simplificação dos cálculos, já aprovado na Canatec, para posterior apreciação do Consecana. Na mesma reunião, foi tratada a padronização dos critérios para obtenção do mix de produção das unidades industriais e grupos de comercialização, como forma de evitar manipulação de informações. A proposta apresentada será analisada para posterior aprovação do Consecana. Quanto ao preço do álcool exportado, a idéia é rever a relação de custo para o álcool hidratado fino, tendo em vista a divulgação do preço médio ponderado por parte da ESALQ. Ficou estabelecido que deverá ser feito o ajuste na participação e encaminhado ao Consecana para apreciação. Com relação ao pedido de homologação do Desintegrador de Cana da Engehidro, a Canatec achou por bem liberar o uso do referido equipamento, tendo em vista a sua performance, devendo ser enviada correspondência à empresa solicitando o envio das características do equipamento. Com relação ao procedimento a ser adotado para o PIS/COFINS, tendo em vista a nova legislação, foram apresentados os fatores de impostos para cada produto, os quais serão analisados e posteriormente implantados, juntamente com as demais alterações que forem aprovadas. A respeito da revisão do Sistema Consecana, os representantes dos industriais comentaram que, por ocasião da última reunião do Conselho da ÚNICA, foi aprovada a realização do levantamento dos custos de produção de cana-de-açúcar, de açúcar e do álcool, devendo ser feita uma revisão completa. Deverá ser realizado um trabalho dentro das unidades industriais e outro levando em consideração um sistema padrão de produção. O trabalho deve ser concluído dentro de 60 dias, apresentado inicialmente ao Conselho da ÚNICA e, em seguida, ao Consecana. A representação dos industriais deixou claro que do ponto de vista técnico, de sua parte, todas as alterações serão introduzidas. No entanto, do ponto de vista econômico, não tem autonomia para implantar possíveis impactos, sendo necessária análise à parte, conforme prevê o estatuto do Consecana. Fonte: Consecana Socicana Mercado de Cana Consecana - Circular 06/04 - 30/09/04 A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de setembro de 2004. O preço médio do kg de ATR para o mês de setembro é de R$ 0,2225, já incluídos PIS e Cofins. Os preços de faturamento do açúcar, nos mercados interno e externo, do álcool anidro e hidratado, carburante, outros fins e exportação, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de maio a setembro, são apresentados a seguir: Produtos da Cana-de- Açúcar - Preços de Mercado ( * ) - Safra 2004 AMI AME-Branco R$ / saco R$ / saco Maio 22,42 22,34 Junho 26,57 22,57 Julho 27,85 21,88 Agosto 30,00 22,61 Setembro 28,80 21,84 Mês AME-VHP R$ / saco 18,26 19,33 19,05 19,42 18,53 AAC R$ / m3 541,86 628,86 678,64 756,54 774,52 AHC R$ / m3 472,73 536,48 580,63 653,07 654,32 AAI R$ / m3 557,47 684,37 708,02 818,27 814,67 AHI R$ / m3 514,88 597,09 627,89 716,42 724,63 AAE R$ / m3 489,30 480,12 521,11 477,51 515,35 AHE R$ / m3 442,23 469,36 453,47 471,21 550,14 (*) Os preços do Açúcar de Mercado Interno (AMI) e do Álcool Anidro e Hidratado destinados à Indústria (AAI e AHI), incluem impostos, enquanto que os preços do Açúcar de Mercado Externo (AME-Bco e AME-VHP) e do Álcool Anidro e Hidratado, carburante e destinados ao mercado externo, são líquidos (PVU/PVD). Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg por produto, obtidos nos meses de maio a setembro e acumulados até setembro, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/04, são os seguintes: Produtos Maio AMI AME-Bco AME-VHP AA residual - AMI AH residual - AMI AA residual - VHP AH residual - VHP Álcool Anidro Álcool Hidratado Álcool Anidro I Álcool Hidratado I Álcool Anidro E Álcool Hidratado E Média Mensal Média Acumulada R$/KG de ATR Junho Julho Agosto Setembro Até Setembro 0,2098 0,2433 0,2024 0,1701 0,1549 0,1726 0,1571 0,1834 0,1683 0,1712 0,1664 0,1656 0,1574 0,2486 0,2458 0,2143 0,1975 0,1758 0,2003 0,1783 0,2128 0,1910 0,2102 0,1929 0,1625 0,1671 0,2606 0,2383 0,2112 0,2131 0,1902 0,2161 0,1929 0,2297 0,2067 0,2174 0,2029 0,1763 0,1614 0,2807 0,2462 0,2153 0,2376 0,2140 0,2409 0,2170 0,2560 0,2325 0,2513 0,2315 0,1616 0,1678 0,2694 0,2378 0,2054 0,2432 0,2144 0,2467 0,2174 0,2621 0,2330 0,2502 0,2341 0,1744 0,1959 0,2543 0,2417 0,2100 0,2082 0,1857 0,2112 0,1883 0,2244 0,2018 0,2195 0,2067 0,1681 0,1699 0,1951 0,2179 0,2060 0,2251 0,2120 0,2420 0,2188 0,2398 0,2225 0,2225 Informações Socicana gerência: Ruy Sérgio Gomes Coplana - Coopecredi - Socicana Agosto/Setembro 2004 35 36
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