nº15 Agosto/Setembro

Transcrição

nº15 Agosto/Setembro
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
1
2
Índice
Publicação Institucional
Coplana
Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba
Coopecredi
Cooperativa Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba
Socicana
Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba
Editorial ...............................................................
Conselho de Administração - Coplana
Presidente
Roberto Cestari
Vice-Presidente
Paulo de Araújo Rodrigues
Secretário
Murilo Gerbasi Morelli
Ismael Perina Junior
Nivaldo Evaristo Davóglio
Luiz Joaquim Donegá
Conselho Fiscal
Efetivos
Delson Luiz Palazzo
Wilson Pires de Lemos
Walter Aparecido Luiz de Souza
Suplentes
José Erminio Gibertoni
Antoninho Penariol
Oswaldo Gazotto
Centro de Treinamento
Diretoria Executiva
Diretor Presidente
Diretor Gerente
Diretor Secretário
Conselho Fiscal
Efetivos
Comunidade
- Coopecredi
Roberto Cestari
Ismael Perina Júnior
Raul Bauab Junior
Suplentes
06
Melhoria Permanente
Novos processos na Coplana e Coopecredi ......................
Coplana realiza 1º Encontro da Mulher Cooperativista ......
Em Taquaritinga, pêssego é alternativa ..........................
07
08
10
24
Prestação de Serviço
APAE de Jaboticabal inicia telemarketing .......................
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Intercâmbio para negócios
Empresários do Japão visitam Coplana ...........................
Euclides Américo Laguna
Francisco Antonio de Laurentiz Filho
Victor Magnani
Antonio Paulo Fonzar
Sebastião Gentil Basso
Adão dos Santos
Conselho Editorial
Roberto Cestari
Ismael Perina Junior
Paulo de Araújo Rodrigues
Antonio Carlos Pongitor
Silvio Borsari Filho
Revista Coplana
Editora e Jornalista Responsável:
Regiane Alves MTb 20.084
Fotos: Ewerton Eleutério, Regiane Alves, Pedro Sgarbosa e
Arquivo Coplana
Matérias páginas 13 e 24: Sônia Pavanelli
Arte final e editoração eletrônica: Pedro A. Sgarbosa Departamento de Informática da Coplana
Produção: Wellington Rocha da Silva
Redação e correspondência: Av. Antonio Albino, 1640 Guariba - SP
Tiragem: 3.000 exemplares
Publicação mensal.
Artigos assinados, citações e relatórios são de responsabilidade de seus autores.
Coplana - Coopecredi - Socicana
Balancetes Coopecredi / Socicana .................................
Núcleos de Desenvolvimento
Conselho de Administração - Socicana
Presidente
Roberto Cestari
Vice-Presidente
Ismael Perina Júnior
1º Secretário
Paulo de Araújo Rodrigues
2º Secretário
Murilo Gerbasi Morelli
1º Tesoureiro
Delson Luiz Palazzo
2º Tesoureiro
Mário Castilho
1º Vogal
Mário Whately
2º Vogal
Manoel da Silva Carneiro
Conselho Fiscal
Efetivos
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Demonstrativos Financeiros
Agronegócio na Escola
Programa chega a 68 cidades em 2004 ..........................
Ezio Pereira
José Mauro Ferreira
Davi Garcia
Fabio Trevisoli
Airton José Rocca Fillho
Lauro Gonçalves de Souza
Expediente
Suplentes
Coplana lança cursos de informática para cooperados .......
04
14
Festagri
Abertura da 11ª Festa do Dia do Agricultor
reúne 300 pessoas ...................................................
18
Gestão do Agronegócio
Análise de Retorno Financeiro para Cereais ....................
22
Coopecredi
Modernização da Matriz................................................
Nova Conta de Investimento.........................................
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Balança Comercial
Resultados da balança comercial de agosto ....................
31
Socicana
Balanço Econômico......................................................
Reunião Consecana......................................................
Mercado de cana.........................................................
Agosto/Setembro 2004
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35
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Editorial
Prezados(as) Cooperados(as) e Familiares,
A Coplana, em seu processo de evolução contínua, conta com novos projetos e iniciativas permanentemente. Dentro da filosofia de trabalho
dos atuais conselheiros, há um esforço conjunto para o desenvolvimento de novas tecnologias e a aquisição de conhecimento.
Para a promoção do crescimento sustentável, os
diretores valorizam a participação dos cooperados, além da iniciativa de parceiros e colaboradores. Consideram que é necessário preparar, de
maneira adequada, a equipe de trabalho, com o
objetivo de obter avanços significativos na qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
Neste momento, Coplana e Coopecredi passam
por mais um processo de melhorias, que garantirá maior agilidade e autonomia das duas cooperativas. Este processo será gerenciado por
colaboradores que já fazem parte da equipe, em
virtude de seu profissionalismo e competência,
como consta em matéria nesta edição.
4
Outra realização foi a visita de empresários japoneses, interessados no agronegócio brasileiro. Nossos diretores receberam o convite destes
empresários para aprofundar o diálogo, desta vez
em viagem ao Japão.
Estes são alguns dos exemplos que demonstram
resultados benéficos para todos os nossos associados. Contamos com o empenho de cooperados, cooperadas, familiares e jovens, para que
possamos estimular este crescimento e torná-lo
cada vez mais sustentável.
Roberto Cestari
Presidente dos Conselhos
de Administração da
Coplana e Socicana e da
Diretoria Executiva da
Coopecredi
Centro de Treinamento
Coplana lança cursos de informática
para cooperados
Os cursos Coplana de Informática para Cooperados tiveram
início no mês de agosto e já
contabilizam avanços no uso de
ferramentas digitais. Segundo o
gerente da divisão Administrativa,
Maurício Turassa, o objetivo é facilitar a comunicação entre Cooperativa e cooperado. Além disso,
promover ganhos na gestão da propriedade e dos negócios.
O conteúdo do primeiro curso “Informática básica” é desenvolvido para quem não tem contato com o computador ou utiliza
de maneira restrita. São transmitidas informações que vão do uso
do mouse até utilização da
internet. Atualmente, os cursos
contam com cinco turmas e 40 alunos.
As aulas ocorrem uma vez
por semana com duração de 2,5
horas cada. A duração do curso é
de quatro semanas. O aprofundamento do conteúdo ocorre de
acordo com a conclusão das turmas. O módulo intermediário já
teve início e a duração é de 12
semanas.
Segundo Ivani Politi Mazzi,
as orientações são transmitidas
com clareza. “Fiz outro curso e não
compreendia tão bem. Estou gostando muito. É uma oportunidade para aprender e
vou usar no escritório”,
afirma. José Pacífico Filho
já concluiu o módulo.
“Acho melhor dar um tempo para treinar e depois
continuar. No geral, foi
muito bom” afirmou.
Segundo as fichas de avaliação preenchidas pelos cooperados,
o aproveitamento do curso é excelente. O orientador Carlos Eduardo de Araujo comenta sobre os resultados. “Havia cooperados que
não utilizavam o computador e
hoje já abrem os programas. Para
nós, tem sido excelente.” A aplicação é imediata e também é dada
atenção especial, com programas
diferenciados, aos cooperados que
Instrutor Carlos Eduardo
de Araujo: rendimento
tem sido excelente
precisam de um tempo maior para absorver o uso das ferramentas.
Cooperados iniciam contato
com ferramentas digitais
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
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Demonstrações Financeiras
ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA
CNPJ: 48.663.470/0001-61
31 de julho de 2004
Balanço Patrimonial
Demonstrativo das Contas de Resultado
ATIVO
DISPONIBILIDADES
CRÉDITOS DIVERSOS
PERMANENTE - IMOBILIZADO
INVESTIMENTOS
COMPENSAÇÃO
4.391.947,33
18.981,74
4.109.635,07
139.932,76
120.964,64
2.433,12
DÉBITO
A-MANUTENÇÃO DE SERVIÇO
ADMINISTRAÇÃO
DEPTO AGRÍCOLA
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO
TOTAL GERAL
1.802.666,68
81.364,26
0,00
1.884.030,94
PASSIVO
CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
COMPENSAÇÃO
4.391.947,33
42.207,24
4.347.306,97
2.433,12
CRÉDITO
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
RECEITAS DIVERSAS
CREDORES DIVERSOS
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO
TOTAL GERAL
219.758,00
1.285.860,49
0,00
378.412,45
1.884.030,94
Roberto Cestari - Presidente
HELIJA - Organização Contábil S/C Ltda
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES
DE CANA DA ZONA DE GUARIBA
CNPJ: 44.469.161/0001-02
Balancete Mensal encerrado em 31/07/2004
Balancete Mensal encerrado em 31/08/2004
ATIVO
DISPONIBILIDADES
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DIVERSOS
PERMANENTE
COMPENSAÇÃO
364.530.261
1.257.528
132.244.759
59.780.168
7.242.498
1.981.858
162.023.450
ATIVO
DISPONIBILIDADES
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DIVERSOS
PERMANENTE
COMPENSAÇÃO
305.941.956
442.271
151.327.370
63.177.309
7.550.270
2.004.933
81.439.803
PASSIVO
DEPÓSITOS
OBRIG.P/EMPRÉSTIMO/REPASSE
OUTRAS OBRIGAÇÕES
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
SOBRAS LÍQUIDAS EXERC. 2004
SOBRAS LÍQUIDAS 2º SEM. 2004
COMPENSAÇÃO
364.530.261
110.843.312
57.106.702
10.186.239
22.289.385
1.626.830
454.343
162.023.450
PASSIVO
DEPÓSITOS
OBRIG.P/EMPRÉSTIMO/REPASSE
OUTRAS OBRIGAÇÕES
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
SOBRAS LÍQUIDAS 1º SEM. 2004
SOBRAS LÍQUIDAS 2º SEM. 2004
COMPENSAÇÃO
305.941.956
124.216.446
65.059.308
10.417.472
22.358.046
1.626.830
824.051
81.439.803
O cooperado Moacyr, um dos fundadores da
Coplana, ao lado da esposa Jurema Roberto Cestari - Diretor Presidente
Milton Semolin - Tec Cont 1SP099361/0-0
6
Melhoria Permanente
Coplana e Coopecredi
entram em novo período de melhorias
Borsari e Pongitor assumem gestão do processo.
Os diretores da
Coplana e Coopecredi
anunciaram, no último
dia 14 de setembro, um
novo processo de
melhorias dentro das
Cooperativas.
Para
gerenciar este processo
na Coplana, assumiu a
superintendência Sílvio
Borsari Filho, que atuava como gerente da divisão de Grãos. No
gerenciamento do proSílvio Borsari Filho - Superintendente Coplana
cesso na Coopecredi,
fica como responsável
Antonio Carlos Pongitor, que atu20 anos, gerenciou o que hoje se
ava como gerente da divisão Finandenomina divisão de Grãos. Foi um
ceira da Coplana e passa a se dedos responsáveis pela disseminadicar exclusivamente ao seu carção da prática da rotação de culgo de gerente Geral.
turas com cana em nossa região e
O novo sistema tem por obpelo processo de mudanças introjetivo garantir o crescimento auduzido na cultura de amendoim.
tônomo da Coplana e da
“Aceitei o desafio, pois será uma
Coopecredi, mas com a manutentransição tranqüila, para continuar
ção da atual parceria entre ambas.
um processo de mudança. As duas
No caso da Coplana, as Divicooperativas têm que andar com
sões estarão ligadas à Superintenas próprias pernas, sem jamais abdência. A iniciativa irá permitir
dicar do que uma pode fazer para
maior dedicação dos conselheiros
a outra. Isso é sinergia.”
às questões de representatividade
No caso da Coopecredi,
do setor, integração dos cooperaPongitor irá liderar o processo de
dos, identificação de novos negócrescimento, já iniciado, com decios e oportunidades para a susdicação integral e adoção de notentabilidade do sistema.
vas dinâmicas de trabalho. Em sua
Borsari ingressou no deparpauta, está uma intensificação do
tamento Agrícola da Coplana em
atendimento a produtores da re1982. No final de 1984, recebeu a
gião. Pongitor ingressou na Cooincumbência de iniciar o negócio
pecredi em 1975, a convite de
de amendoim na Coplana. Nestes
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
Antonio Carlos Pongitor - Gerente Geral
Coopecredi
Roberto Rodrigues, atual ministro
da Agricultura e que foi presidente da Cooperativa. Na Coplana,
Pongitor atua desde 1974, onde
exerceu a função de superintendente durante os últimos 15 anos.
Ele afirma que a transição será mais
uma tarefa que a equipe tem competência para cumprir. “O Sílvio
pode ficar tranqüilo, porque a
equipe é muito boa e já passou por
transições.”
O Presidente Roberto Cestari
concluiu o anúncio, reforçando a
conduta de transparência e portas
abertas da direção em relação a colaboradores e cooperados. “Quero agradecer o apoio de Sílvio
Borsari Filho e de Antonio Carlos
Pongitor. Conto com vocês. Deixo
claro que as portas da diretoria
continuam abertas”, finalizou.
7
Comunidade
Agronegócio na Escola
Programa chega a 68 cidades em 2004
O Projeto Piloto “Agronegócio na
Escola” foi lançado pela Abag-RP (Associação Brasileira do AgronegócioRibeirão Preto), em 2001, em parceria
com a Diretoria de Ensino - Região de
Jaboticabal. Envolveu sete escolas estaduais de Jaboticabal, Monte Alto,
Guariba e Pradópolis.
Neste ano letivo de 2004, o programa já atendeu 68 escolas em 34 municípios da região. Participam as diretorias de Ensino de Jaboticabal,
Sertãozinho, Franca, São Joaquim da
Barra e Ribeirão Preto.
A Abag-RP é uma entidade que
congrega produtores rurais, cooperativas, agroindústrias e outros segmentos do setor de 86 municípios.
O programa “Agronegócio na Escola” trabalha o conceito do agronegócio com professores e alunos da primeira série do ensino médio, jovens
na faixa etária de 15 anos.
Os estudantes realizam visitas às
empresas associadas para a compreensão sobre o papel do campo no desenvolvimento da economia. Além disso,
reconhecem as oportunidades de mercado oferecidas pelo setor.
Os professores também participam de visita para o contato com os
processos produtivos, ações de preservação ambiental e programas sociais
desenvolvidos pelas empresas, temas
que podem ser utilizados em sala de
aula.
Estudantes recebem instruções de Valdeci Malta da Unidade de Grãos
8
Mônika Bergamaschi Diretora
Executiva da Abag-RP, comenta sobre
o trabalho da da Cooperativa. “A AbagRP contou, mais uma vez, com a efetiva participação da Coplana no desenvolvimento do Programa Educacional
“Agronegócio na Escola”, que no ano
de 2004 proporcionou aos 12.000 alunos inscritos a possibilidade de conhecer e vislumbrar, na nossa região, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.”
Pedro Antonio Sgarbosa, da área
de Organizações e Métodos da Coplana tem acompanhado os estudantes e
professores desde a primeira visita. Na
sua opinião o programa tem atingido
seus objetivos em aproximar os estu-
Comunidade
dantes à realidade da prática empresarial. “Os alunos não conseguiam
visualisar determinadas disciplinas sendo aplicadas no dia-a-dia. Visitando
os laboratórios, escritórios e área industrial na Coplana eles conseguem fazer a ligação entre a prática e a teoria
vista na escola”, conclui.
Pedro Antonio Sgarbosa, colaborador da Coplana, acompanha as visitas à Cooperativa
desde o início do projeto
Comunicado
Prezado Cooperado, estamos fazendo um trabalho de parceria entre Coplana e Du Pont do
Brasil, com o objetivo de orientar sobre o armazenamento adequado de defensivos agrícolas
nas propriedades rurais.
Para facilitar a participação de um maior número de produtores, é oferecido um Treinamento
On Line, no site www.ag.dupont.com.br. Assim, basta acessar a internet e será possível fazer
este treinamento sem sair de sua casa, escritório ou fazenda.
Incentivamos cada produtor a fazer o treinamento e divulgá-lo para amigos e vizinhos. Além
de contribuir para a proteção das pessoas que trabalham em sua propriedade, informações
sobre este assunto irão ajudar no atendimento da Legislação, conforme consta no artigo 62, do
Decreto 4.074, de janeiro de 2002.
Por meio desta parceria, em breve vamos comunicar novos temas deste Treinamento On line,
como Transporte, uso de Equipamentos de Proteção Individual e uso correto e seguro de defensivos.
Atenciosamente,
Eng. Agrônomo Adilson Penariol
Gerente Divisão Agrícola da Coplana
Eng. Agrônomo Donizeti Vilhena
Gerente Seg. Produtos e Meio Ambiente – DuPont Brasil
Eng. Agrônomo João Cláudio Mansur
Representante Comercial da DuPont
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
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Núcleos de Desenvolvimento
Coplana realiza 1º Encontro
da Mulher Cooperativista
A Coplana promoveu no dia 07
de agosto o 1º Encontro da Mulher Cooperativista com cerca de
100 participantes. O encontro teve
como objetivo criar o Núcleo da
Mulher e aproximar este público
dos princípios cooperativistas. Estavam presentes cooperadas, esposas, filhas, netas, demais familiares de cooperados, conselheiros e
equipe de colaboradores.
Por parte da direção da Coplana, participaram o presidente Roberto Cestari, os conselheiros
Ismael Perina Júnior, Delson Luiz
Palazzo, Wilson Pires de Lemos,
Antoninho Penariol, o diretor da
Coopecredi Raul Bauab Júnior, os
conselheiros da Coopecredi e coordenadores de núcleo Airton
Rocca Filho (Guariba) e Fábio
Trevisoli (Jaboticabal), os coordenadores Márcio Basso (Taquaritinga), Rafael Cestari (Jovem), além
dos secretários Izildinha Penariol
(Jaboticabal) e José Rossato
Júnior (Jovem). Compareceu também o gerente do Pac da
Coopecredi de Jaboticabal Izael
Agostinho.
As integrantes elegeram, por
voto direto, três representantes
para compor a coordenação provisória do núcleo. Daniela Cardoso
Lima, Célia Sitta Gonçalves de Souza e Eva Güidi Pinotti vão organizar as primeiras iniciativas como
reuniões, aprovação do regimento interno e definição de metas.
A Cooperativa realiza um trabalho inédito no Estado de São
Paulo na organização de núcleos,
que funcionam com reuniões periódicas e regimento interno. Por
meio desse modelo de organização, os cooperados conquistam
resultados positivos nos negócios,
como aquisição de conhecimento
sobre gestão, acesso a novas tecnologias, organização para a exportação de frutas, além da parti-
Roberto Cestari, presidente da Coplana,
abre 1º Encontro da Mulher Cooperativista
10
Núcleos de Desenvolvimento
cipação em encontros cooperativistas de jovens de
São Paulo e outros estados.
A Coplana já conta
com seis representações
que são os núcleos de
Guariba, Jaboticabal,
Taquaritinga, Dumont,
Pradópolis e Núcleo Jovem. Por meio desta iniciativa, os produtores manifestam opiniões, aproximam-se da gestão, identificam necessidades e trabalham por soluções conjuntas.
Cestari enfatizou o
papel da mulher na vida
Durante a reunião, candidatas escolhidas pelas colegas para posterior eleição das três
da Cooperativa. “Eu sei
representantes do Núcleo
que em todas as conquistas ocorridas até hoje - na Coope- caminho pra passar amanhã. É tra- que pode ser feito para melhorar.
rativa, nos negócios, na vida balhar no presente respeitando o A formação do Núcleo da Mulher
pessoal ou profissional de cada futuro. O amanhã vai chegar, com foi muito boa”, afirmou.
membro da família - houve a par- certeza. Mas a sua qualidade deCélia Sitta Gonçalves de Souza,
ticipação vital das senhoras. A pende do que estamos fazendo também membro da coordenação
mulher tem força em agregar, em agora”, disse.
provisória, ressalta que há alguns
dar movimento para as nossas viCestari encerrou fazendo uma anos, a participação da mulher nos
das. É firme, obstinada e, ao mes- homenagem à sua esposa Walkíria, negócios era muito restrita, mas
mo tempo, sensível”, afirmou.
em nome das mulheres presentes. hoje houve melhora. Sua expectaSegundo Roberto Cestari, o “Desejo que este núcleo seja um tiva é que o Núcleo vá ao encontro
objetivo é um trabalho conjunto. espelho de todo o potencial e be- dos interesse das mulheres.
“O cooperativismo e a Cooperativa leza da mulher cooperativista”,
Para Eva Güidi Pinotti, há neprecisam da competência das se- concluiu.
cessidade de desenvolver uma pesnhoras. Que nós possamos trabaDaniela Cardoso Lima, que faz quisa para identificar as principais
lhar juntos lado a lado, homens e parte da coordenação provisória necessidades do grupo. A segunmulheres, para alcançar aquele mostrou-se entusiasmada com a da reunião ocorreu no dia 25 de
crescimento sustentável que tanto iniciativa. “É importante esta apro- setembro, no auditório em
falamos. Crescer de maneira sus- ximação da Cooperativa. Todos fi- Guariba. Mais informações, na prótentável é andar hoje, abrindo o cam sabendo o que acontece e o xima edição da revista.
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
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Núcleos de Desenvolvimento
Representantes eleitas no Núcleo da Mulher
Cooperativista formam coordenação provisória
Célia Sitta Gonçalves de Souza, da região
de Jaboticabal
Daniela Cardoso Lima, da região de Pradópolis
Eva Güidi Pinotti, da região de Dumont
Integrantes farão pesquisa para identificar
interesse das mulheres e organizar agenda de
eventos
Objetivo é integrar mulheres e familiares à rotina
da Cooperativa para o crescimento sustentável do
sistema
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Prestação de Serviço
APAE de Jaboticabal inicia telemarketing
para arrecadar recursos
No último mês de agosto, a
APAE de Jaboticabal iniciou o trabalho de telemarketing com o objetivo de arrecadar recursos financeiros para a manutenção da entidade.
Atuando há 32 anos em Jaboticabal e com a contínua redução
do apoio vindo dos cofres públicos, a APAE busca, no telemarketing, a segurança financeira para
continuar prestando serviços a
mais de 440 usuários entre crianças com alguns meses de idade até
adultos, todos com necessidades
especiais.
“Uma de nossas maiores preocupações é a de não invadir a privacidade das pessoas. A idéia é
sensibilizar para a doação e divulgar o trabalho da APAE. Não há o
objetivo de ser apelativo”, disse
Vânia Pereira dos Santos, coordenadora da equipe de telemarketing.
O que é a APAE?
A APAE dedica-se a oferecer
condições para o desenvolvimento de capacidades e da
aprendizagem escolar dos alunos por tadores de necessidades educacionais especiais, nos cursos de Educação
Infantil, Ensino Fundamental e
Educação de Jovens e Adultos,
segundo os critérios da LDB/96.
Coplana - Coopecredi - Socicana
Uma equipe de quatro pessoas
fará as ligações utilizando sala localizada no Ceape - Centro de
Apoio de Profissionais Especializados, na rua Ana Ramos de Carvalho, 691, bairro Nova Jaboticabal.
Cuidados para fazer a
doação
Juntamente com Vânia, apenas outras três pessoas irão trabalhar com autorização da APAE
para pedir as colaborações e isso
só acontecerá via telefone, por
meio de duas operadoras. O único
contato pessoal com o colaborador será por meio do mensageiro
que, devidamente credenciado,
será o responsável por levar o recibo preenchido até a residência
ou local de trabalho do doador.
“Para que a pessoa se sinta
segura, se tiver alguma dúvida,
basta ligar para o telefone
(16)3203-9686 e falar diretamente comigo”, alertou Vânia.
As ligações para sensibilizar a
população seguirão a seqüência da
lista telefônica oficial e a cada período de três meses serão
retornadas.
Sobre a receptividade das pessoas do outro lado da linha, a coordenadora de telemarketing
aposta na delicadeza e no convite
para ver os serviços prestados pela
APAE.
“Como queremos divulgar o
trabalho da APAE, se a pessoa assumir ou não o compromisso de
colaborar, vamos convidá-la a vir
até a instituição para conhecê-la
de perto”, informou Vânia.
E o que acontecerá se do outro lado houver alguém aborrecido ou mal humorado? “Com delicadeza e educação a gente contorna a situação”, finalizou.
Como será o trabalho de telemarketing?
- Duas operadoras farão o trabalho de telemarketing no horário
das 8h às 20h15, de 2ª a 6ª.
- A pessoa procurada receberá informações sobre a APAE e a
sugestão de um valor para a doação.
- Aceitando colaborar, o doador receberá, em casa ou no trabalho, mensageiro credenciado (crachá com foto) que entregará o
recibo devidamente preenchido.
- Em caso de dúvida ou ao perceber o uso indevido do nome da
APAE, ligue e confirme informações com Vânia, pelo telefone
3203-9686.
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Intercâmbio
Empresários do Japão, com interesse no
agronegócio brasileiro, visitam Coplana
A Coplana recebeu no dia 05
de setembro, a visita de empresários japoneses, interessados no
agronegócio brasileiro. Desde o
início deste ano, o relacionamento entre Cooperativa e Japão vem
se fortalecendo.
Em março, Cooperativa e Instituto Jatak, do governo japonês,
realizaram uma mostra de tecnologia, na região de Guatapará. O
objetivo foi oferecer informações
precisas aos produtores sobre as
melhores técnicas de manejo, por
meio de experimentos realizados
na região. A parceria permitiu a
criação de um banco de dados inédito que introduziu o produtor na
agricultura de precisão.
A visita dos empresários do
Japão ao Brasil e, especificamente, à Coplana abre espaço para novas parcerias no agronegócio nacional. Segundo Izidoro Yamaka,
do ministério da Agricultura brasileiro, as economias do Brasil e
Japão se complementam e esta é
uma oportunidade do produto brasileiro ter agregação de valor dentro de padrão internacional.
“Nosso ministro da Agricultura [Roberto Rodrigues], que é
desta região, sempre defendeu a
tese de que não podemos continuar eternamente um país produtor de matéria-prima e que nós temos que agregar valor aos nossos
produtos e tentar conquistar o mer-
Foto histórica: diretores, conselheiros e colaboradores da Coplana, ao lado
de empresários japoneses e integrantes do Instituto Jatak
14
Izidoro Yamanaka, do ministério da
Agricultura – ida do ministro ao Japão
incentivou investimentos no Brasil
cado internacional. O Japão importa 60% dos alimentos que consome. A ida do ministro [Rodrigues]
ao Japão motivou empresários a
investir aqui no Brasil para agre-
Intercâmbio
Roberto Cestari (ao
centro), o diretor do
Instituto Jatak Tetsuo
Shioya (à esquerda ) e o
empresário japonês Keiji
Yamashiro (à direita):
aproximação entre países
gar o valor aos nossos produtos,
ter um padrão internacional, para
acesso não só ao Japão mas também a toda Ásia.”
Izidoro explicou também sobre o papel do ministério na aproximação dos empresários dos dois
países. “Ao ministério da Agricultura compete justamente ser o catalizador para que as operações comerciais sejam feitas entre a inici-
Keiji Yamashiro, empresário Brasil e Japão se completam
Coplana - Coopecredi - Socicana
ativa privada dos dois países”, concluiu.
O presidente da Coplana, Roberto Cestari, comentou sobre as
práticas voltadas para o crescimento sustentável. Manifestou seu desejo de aproximação contínua entre os dois países e agradeceu a
visita dos empresários. “A nossa
satisfação foi imensa em poder estreitar os laços de amizade com os
integrantes da comunidade japonesa no Brasil e representantes japoneses. Esperamos dar continuidade a este processo em nosso país
ou no Japão.”
Keiji Yamashiro, empresário
da área de pesquisa e negócios
agrícolas, comentou sobre suas
expectativas. “Espero que tenhamos um resultado muito positivo.
Eu, pessoalmente, gostaria de voltar várias vezes ao Brasil. Desejo
que os outros membros que vieram
Agosto/Setembro 2004
de Tóquio também possam voltar
mais ao Brasil, para amadurecer as
idéias. Os dois países têm tudo a
ver para complementar um ao outro e criar grandes trabalhos.”
Yamashiro concluiu com
agradecimentos à Cooperativa.
“Gostaria de apresentar minha profunda gratidão pelo convite e pelas explicações bastante claras e
objetivas. Gostaria que os senhores também viessem ao Japão e conhecessem nosso campo de trabalho. Finalmente, eu gostaria de
agradecer do fundo do meu coração ao presidente Roberto Cestari,
que nos recepcionou tão carinhosamente e aos dois senhores,
Izidoro Yamanaka e dr. Tetsuo
Shioya que intermediaram a nossa
visita de hoje.”
O empresário Satoshi Matsuo
ficou impressionado com a dimensão territorial brasileira. “A primeira impressão é que o Brasil é um
imenso terreno. A segunda é de
calor humano dos brasileiros, fi-
Satoshi Matsuo, empresário - sonho
de investimentos no Brasil
15
Intercâmbio
quei impressionado. O terceiro
ponto que me impressionou foi
que brasileiro é muito trabalhador.”
Matsuo também comentou
sobre seu desejo de negócios no
país. “Eu, pessoalmente, tenho
uma indústria de produtos alimentícios e reconheci o Brasil como
grande produtor de matéria-prima,
razão pela qual confirmei o sonho
Tetsuo Shioya, diretor do Instituto
Jatak, aproximação entre os países
de construir uma unidade da minha empresa um dia, quem sabe,
no Brasil.”
Dr. Tetsuo Shioya, diretor do
instituto Jatak, participou ativamente da realização do encontro
entre os países. Lembrou a iniciativa dos colaboradores do instituto e cooperativa. Também lembrou
o papel de Izidoro Yamanaka, de
amigos e especialistas japoneses,
responsáveis pelo fluxo de informações para reunir os empresários.
Ressaltou a participação de
Satoshi Matsuo, nome reconhecido do setor privado empresarial,
o jornalista e professor universitário Kenichi Yamashiro, além de
Keiji Yamashiro, estudioso e professor de negócios internacionais,
e Hisashi Zaitsu, empresário no
Brasil.
Fernando Uehara, integrante
do instituto Jatak, elogiou a organização da visita. “Ficamos sur-
presos com essa receptividade. Não
esperávamos este nível de apresentação. Os empresários voltarão
para o Japão com uma bagagem
bem sólida da imagem do Brasil e
da Coplana.”
Takaji Kawakami, gerente
Geral da Fazenda Jatak, vê com
perspectivas animadoras a aproximação entre os países. “Acredito
que serão possíveis boas parcerias
no futuro”, afirmou.
Takaji Kawakami, gerente Fazenda
Jatak – grandes parcerias
Empresários assistem à apresentação da Coplana e
potencial de produção feita pelo gerente da divisão
Agrícola Adilson Penariol
16
Intercâmbio
O conselheiro Ismael Perina Júnior ao lado do empresário
japonês: Keiji Yamashiro agradece recepção dos diretores da
Coplana
O vice presidente da Coplana Paulo de Araújo
Rodrigues conversa com o empresário japonês
Satoshi Matsuo
Gerente da filial de Pradópolis Marcelo Alves Pacífico
conversa com o gerente da Fazenta Jatak Takaji Kawakami
Visitantes recebem brindes da Coplana com produtos
da região
Integrantes do Instituto Jatak
Visitantes apreciam exposição de produtos regionais
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
17
Festagri
Abertura da 11ª Festa do Dia do Agricultor
reúne 300 pessoas para discutir o agronegócio
A 11ª Festa do Dia do Agricultor, Festagri, foi sucesso de público. Realizada entre 28 e 30 de
julho, no salão da Associação NipoBrasileira, contou com cerca de 800
pessoas nos três dias de evento,
entre produtores, familiares, autoridades e representantes da cadeia
produtiva. A Festagri é organizada
por um grupo de produtores e
membros do setor, que têm por
objetivo integração, troca de experiências e aquisição de conhecimento tecnológico e gestão para
melhores resultados no campo.
O presidente da Comissão
Organizadora Antoninho Penariol
comentou satisfeito sobre a realização. “O resultado foi ótimo e o
que percebemos é que os produtores estão incentivando os filhos
a participar. Isso é muito importante.”
Na composição da mesa de
abertura estiveram o presidente da
Comissão Organizadora Antoninho
Penariol; o presidente da Coplana,
Socicana e Coopecredi Roberto
Cestari; o presidente do Sindicato
Rural Ézio Pereira; o presidente do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Lineu Nobukuni; o secretário Municipal Marcelo Barreto; o presidente da Câmara Municipal Edu
Fenerich; o presidente da Acija
Benvindo Gonçalves Silva; o diretor da SA Stéfani Mauro Antonio
de Stéfani; o gerente de Vendas da
Marchesan João Arthur e a
palestrante Mônika Bergamaschi.
Roberto Cestari comentou
que a Festagri promovia agregação
de valor por meio da informação,
de forma legítima. “Isso vem ao encontro dos objetivos das entidades que represento, de organiza-
ção do setor e crescimento sustentável. Cada avanço depende da organização e iniciativa dos próprios
produtores. Temos o exemplo da
rotação de culturas com a cana-deaçúcar que significou um marco no
Estado de São Paulo e no país, com
a transformação da economia e
geração de emprego e renda. E isso
aconteceu em Jaboticabal, por
meio da iniciativa dos produtores
e da gestão profissional da cooperativa da qual fazem parte. Temos
um produto de qualidade reconhecida no mundo, abrindo fronteiras
e gerando dividas”, afirmou .
Palestras
Mônika Bergamaschi apresentou a relevância do agronegócio brasileiro, por meio dos números do setor. “O agronegócio é um
terço do PIB e representa 37% dos
O gerente de Vendas da Marchesan João Arthur, a diretora da Abag-RP Mônika Bergamaschi, o diretor da SA Stéfani Mauro de Stéfani,
o secretário Municipal Marcelo Barreto, o presidente da Comissão Organizadora Antoninho Penariol, o presidente da Câmara Municipal
Edu Fenerich, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Lineu Nobukuni, o presidente do Sindicato Rural Ézio Pereira, o
presidente da ACIJA Benvindo Gonçalves Silva e o presidente da Coplana, Socicana e Coopecredi Roberto Cestari
18
Festagri
empregos. De cada 100 postos de
trabalho, dos empregos totais do
Brasil, incluindo o informal - 37
são gerados pelo agronegócio que
representa 42,1% das exportações.
É o setor que mais contribui com
nossa pauta de exportações”, afirmou.
fazer hoje para ser pró-ativo?
Ser pró-ativo significa assumir
responsabilidades”, comentou. Na sexta-feira, o convidado foi Carlos Cogo, consultor de grandes empresas em
agronegócio. A palestra ocorreu por vídeo conferência,
com o tema “Agronegócio Tendência dos mercados de
commodities”. Ele afirmou que
o mercado de álcool é muito
promissor. “A partir do moPalestra sobre agronegócio trouxe
mento em que o protocolo de
números da produção nacional e
Kyoto for implementado na
potencial de exportação
prática, a mistura do álcool na
gasolina deve ficar obrigatóNa quinta-feira, dia 29, o ria. Trata-se de um mercado muito
tema da palestra foi “Crer para promissor para exportação com os
ver”, com o consultor José Anto- países signatários”, afirmou. Quannio Fernandes Júnior. Segundo ele, do falou de infra-estrutura para os
os negócios exigem a transforma- produtos brasileiros, Cogo lemção de ameaças em oportunidades. brou a Coplana como modelo, por
“O que vai diferenciar uma empre- ter investido no armazenamento do
sa são as pessoas. O que eu posso amendoim.
Os membros da Comissão organizadora: Sidney Bedore, Susete Ap. Ambrósio, Edenir C. Santi (Periquito), Vitor A. Nogueira e
Antoninho Penariol (presidente) com Antoninho Penariol Neto nos braços. Na seqüência o presidente da Coplana/ Socicana e
Coopecredi, Roberto Cestari e a diretora da Abag-RP Mônika Bergamaschi
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
19
Festagri
Homenagens
Este ano, três produtores
foram homenageados: Ronaldo
Sebastião Villela, Amílcar Zitti
e Sílvio Borsari Filho. Amílcar
Zitti, tem 72 anos e começou a
trabalhar aos oito anos de idade, em uma máquina de beneficiar arroz na propriedade do pai.
Cursou até a 4ª série, mas tornou-se um professor no cultivo
da terra. Sua experiência como
agricultor teve início em 1957
e desde 1964 cultiva cana-deaçúcar, amendoim e soja. Foi um
dos fundadores do Clube Pioneiros da Sela e do Clube dos
50. É casado com Maria do
Carmo Cristófaro, tem três filhos - Ruchelle, André e Rogério - e seis netos. “Estou muito
feliz, em receber esta homenagem. O Dia do Agricultor, a gente tem que comemorar com uma
satisfação enorme, pois é um dia
maravilhoso. Tenho que agradecer a comissão organizadora”,
afirmou.
Villela, 56 anos, é engenheiro agrônomo formado pela
Unesp de Jaboticabal, foi professor do Colégio Técnico Agrícola da mesma instituição e
atuou em multinacionais do
agronegócio. Após adquirir experiência em mercados de tecnologia de produção, assumiu
a produção rural, atividade em
que permanece até hoje. É casado com Maria Lúcia Girão
20
Os produtores homenageados da noite: Ronaldo Sebastião Villela,
Amílcar Zitti e Sílvio Borsari Filho
Villela e tem três filhos - Ronise,
Leonardo e Guilherme. “Esse momento marca muito a minha vida,
porque eu descendo de uma família que sempre foi da agricultura.
Agradeço a meu pai, porque num
carro de boi ele me transformou
em doutor”, afirmou.
Sílvio Borsari Filho, 51 anos,
é agricultor e engenheiro agrônomo formado pela Unesp de Jaboticabal. Dedicou-se à pecuária,
cana, amendoim e soja. Atualmente produz em Jaboticabal e Minas
Gerais. Já atuou na Unesp e no Estado de Minas. É tesoureiro do Sindicato Rural e há 22 anos trabalha
na Coplana. Instalou a Unidade de
Grãos da Cooperativa, sendo seu
gerente até hoje. Destacou-se
como incentivador da rotação de
culturas com a cana e ministra palestras em São Paulo e outros es-
tados. É casado com Maria Cecília Neme Borsari e tem dois filhos - Hugo e Flávia. Silvio agradeceu aos familiares, colaboradores, à Unesp onde estudou, à
Coplana e seus diretores e também aos agricultores. “Principalmente aos agricultores de Jaboticabal e da Coplana. Hoje, o que
a gente pode ver é que foram
eles que fizeram a verdadeira
mudança. A gente só deu um início. Quero dizer aos jovens que
estão aqui que vale a pena pensar, acreditar nas coisas, trabalhar, se esforçar, ficar sem dormir. Cada um de vocês é capaz
de fazer tudo aquilo que sonhar
em fazer”, concluiu.
No sábado, ocorreu o encerramento da 11ª Festagri, com
missa na paróquia de Nossa Senhora Aparecida.
Festagri
O consultor José Antonio Fernandes Júnior
entre os membros da comissão organizadora
Vitor Nogueira (à esquerda) e Antoninho
Penariol (presidente)
Antoninho Penariol com o neto, que tem o
mesmo nome do avô, ao lado de Mônika
Bergamaschi diretora da Abag-RP
Público no último dia
ultrapassou 350 pessoas
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
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Gestão do Agronegócio
Análise de Retorno Financeiro para Cereais
Thiago Decenço de Carvalho
Muitos produtores de cereais estão passando por
um momento de decisão, época em que devem definir o tamanho da área e a cultura que deverão plantar. Com um cenário de preços mais baixos e um elevado custo de produção, devemos recorrer a ferramentas de análise, para minimizar os riscos.
Para auxiliar os produtores nas suas análises financeiras, elaboramos uma planilha simples, porém
com um conteúdo que nos mostra o que pode acon-
tecer no final da safra, caso as premissas que adotamos se concretizem. A planilha permite que criemos
cenários, onde cada cooperado vai inserir a sua realidade. Ao lado, segue modelo de análises realizadas
em áreas para amostragem. Ressaltamos que se tratam de exemplos. Para que o produtor tenha o resultado de sua realidade, precisa utilizar os dados de
sua própria produção.
Como usar a planilha
Produtor, procure o agrônomo de sua filial. Este profissional poderá fornecer a planilha em disquete, enviar
por e-mail, cópias impressas ou mesmo auxiliá-lo no
preenchimento.
A planilha é dividida em 5 fases
1) Para iniciar o processo, é necessário definir o tamanho da área a ser cultivada, em ha, informada no alto
da planilha.
2) A segunda parte, denominada insumos, envolve os
produtos que serão utilizados para a produção do cereal
(soja, amendoim ou milho), por exemplo, herbicidas,
sementes, adubos, fungicidas, inseticidas, etc. Nesta
parte, definimos quantas aplicações devem ser realizadas (coluna N), o valor do insumo (R$/unidade) e a
dose a ser utilizada (dose/ha). Chegamos a um sub total
de insumos.
3) A etapa que envolve as operações manuais ou mecanizadas, que são gradações, pulverizações, etc, é
mensurada por hora/máquina trabalhada. Caso a potência ou o modelo das máquinas utilizadas seja diferente
do citado, o produtor pode inserir a sua realidade. Exemplo: 8 pulverizações com um tanque de capacidade de
600 litros - neste caso, é adicionado o número 8 e a
planilha calcula automaticamente o custo gasto com
esta operação.
4) A quarta fase, que muitos produtores não colocam
no seu custo de produção, é a parte administrativa.
Fazem parte do custo da administração, despesas com
22
recursos financeiros, próprios ou financiados, que serão
utilizados no decorrer da safra. Isso possibilita corrigir e
atualizar os valores dos recursos dispensados.
5) A última parte, e mais importante, é a viabilidade do
investimento, que é alimentada por 3 itens: a) produtividade esperada (sacos/hectare), b) o valor de venda
esperado do produto no momento da comercialização
(R$/saco) e c) um indexador - no caso foi utilizado o
dólar.
Como resultado destas cinco fases citadas anteriormente, a planilha informa o percentual gasto em cada
situação e a realidade, conforme o tamanho de área e
cultura. Feito tudo isso, o simulador fornece a relação
custo/benefício, ou seja, para cada R$1,00 investido,
quanto irá retornar para o bolso do produtor.
Se o valor que aparece no campo rentabilidade
em % estiver em cor preta, significa lucro. Se aparecer
em cor vermelha, indica que para aquela situação haverá
prejuízo, com amostragem do seu tamanho. Informações
adicionais, como custo em reais e dólar/saco, lucro em
reais e dólar/ha também são disponibilizadas.
A produção desta planilha foi uma solicitação dos
cooperados. Trabalhamos e desenvolvemos esta ferramenta para que utilizem da melhor maneira possível.
Thiago Decenço de Carvalho é Engenheiro Agrônomo e Coordenador de Desenvolvimento de Projetos
da Coplana
Modelo de análise realizada em uma determinada área de amostragem
Gestão Agronegócio
Coplana - Coopecredi - Socicana
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Núcleos de Desenvolvimento
Pêssego é alternativa para substituir poncã
Núcleo de Taquaritinga promove palestra sobre técnica de cultivo
adequada à região.
Em entrevista à Revista da Coplana, o Prof. Fernando Mendes Pereira, Engenheiro Agrônomo, Professor Dr. Titular Voluntário do Departamento de Produção Vegetal, Área de Fruticultura
da Unesp Jaboticabal, respondeu aos questionamentos sobre as
perspectivas, investimentos e resultados da cultura do pêssego
na região.
Especialista no assunto e, responsável pela pesquisa da técnica que torna possível a produção de pêssegos precoces em regiões quentes, o professor apontou a cultura como possível opção para substituir a poncã.
Mendes Pereira realizou palestra para cooperados da Coplana a convite do Núcleo de Taquaritinga, onde há produtores interessados em desenvolver o cultivo.
Revista Coplana - Por que é tão recente o plantio
de pêssegos nessa região?
Mendes - O pessegueiro é considerado uma planta de clima temperado, então as áreas onde ele é
normalmente cultivado são de clima mais ameno.
Os grandes centros produtores são: China, Estados Unidos, Itália, Espanha, Portugal. Aqui na
América do Sul, temos, especialmente, a Argentina e Uruguai e as regiões de clima frio do Brasil:
Pelotas, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná. E aqui nas regiões mais frias do Estado:
Jundiaí, Atibaia, Mairiporã, Itapetininga, zonas
de clima mais ameno.
Revista Coplana - Como essa cultura veio para a
região?
Mendes - Quando vim para cá no final de 75, início de 76, eu era especializado em fruticultura de
clima temperado. Assumi a cultura de goiabeira e
comecei a trabalhar também com uva e figo. Observava, em visitas que fazia, tanto em sítios pequenos como em pomares ou fundo de quintal,
que algumas vezes havia pessegueiros com flor.
24
Professor Mendes Pereira defende pêssego
como alternativa rentável
Achei que valia a pena estudar alguma coisa em
relação ao pessegueiro. Sei que existem variedades de pessegueiro pouco exigentes em relação
ao frio no inverno e que poderiam, numa condição especial, produzir numa região que não tem
frio no inverno, como aqui. Além disso, existiam
entre essas variedades, algumas de ciclo bem curto
que permitiriam produzir aqui antes do início da
produção nas zonas normalmente produtoras em
São Paulo. Associando esses fatores e, sabendo
que na nossa região praticamente não ocorrem
geadas severas, pensei no projeto no qual foram
estudadas 15 variedades pouco exigentes em relação ao frio e com ciclo curto. Entre todo esse
material estudado, foi selecionada uma dessas
plantas: o cultivar aurora1 que foi obtido no Instituto Agronômico de Campinas. Os experimentos feitos há 15 anos, foram realizados em Taiúva,
na propriedade do senhor Milani. O projeto foi
montado, ele foi muito gentil, cedeu a área e ajudou a conduzir o projeto durante todos esses
anos. Só que simplesmente com esse cultivar não
era possível ter uma garantia de produção anual.
Núcleos de Desenvolvimento
Tivemos que desenvolver técnicas que permitissem isso.
Revista Coplana - Qual a vantagem para o produtor?
Mendes - Não apenas no Estado de São Paulo,
mas em todo o hemisfério sul, não existe produção de pêssego do final de agosto até outubro.
Apesar de, em Holambra II, em Itapetinga, eles
produzirem um pouco precocemente, é uma quantidade, para o mercado consumidor, ainda irrisória. Então é a oportunidade de produzir precocemente nessa região, antes da produção nas zonas
tradicionais.
Revista Coplana - Então existe uma lacuna a ser
preenchida no mercado?
Mendes - Está vazio e é preencher essa lacuna
que interessa. Mercado é assim: quando não tem
fruta, vale muito; quando tem muito, não vale nada
independente do quanto você gastou para produzir. Temos um preço médio em torno de R$2,00
o quilo, que é excelente. Se um pomar, aqui na
região, produzindo pouco, produz 10 toneladas
por hectare – estou falando em produção mínima
– num preço médio de R$ 2,00 por quilo, seriam
R$ 20 mil por hectare.
Revista Coplana - E o custo de produção?
Mendes - Quando se compara o custo de produção na nossa região com o das regiões tradicionais, o nosso deve ser mais ou menos a metade,
porque aqui há muito pouca doença e pouca praga devido à época da produção. O custo de produção é baixo e o valor unitário da receita é alto.
Com isso, é lógico que desperta o interesse de
muita gente. Por isso que, em dois anos, já são 16
pomares (Taquaritinga, Jaboticabal, Jardinópolis,
Monte Alto, Vista Alegre, Tabatinga, Taiaçu, Bebedouro, Fernando Prestes). E, esse ano, se tivermos material disponível, provavelmente serão 30.
Espero chegar a um número significativo. O objetivo é transformar essa região numa produtora
de pêssegos precoces.
Serviço: O resumo do trabalho está no livro “Tecnologia para a cultura do pessegueiro em regiões tropicais e subtropicais”, com informações obtidas em
15 anos de pesquisa.
Em Taquaritinga, dez cooperados optaram
por produzir pêssego
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
25
Coopecredi
Coopecredi inaugura
modernização da matriz
No dia 10 de agosto, a
Coopecredi inaugurou a ampliação
e modernização de sua matriz em
Guariba. O espaço para atendimento ao cooperado ficou mais confortável, amplo e acompanha uma
estética atualizada. Também a área
operacional foi ampliada e houve
instalação de sistema de segurança na entrada do prédio com porta
giratória.
Compareceram à inauguração, os membros da diretoria da
Coopecredi, conselheiros da Copla-
na e Socicana, gerentes dos PACs,
representantes de Núcleos, funcionários, cooperados e membros da
comunidade.
Inaugurada em dezembro de
1974, a Coopecredi teve como um
de seus presidentes, Roberto Rodrigues, atual ministro da Agricultura.
Segundo o presidente da Cooperativa, Roberto Cestari, ao longo de sua existência, a Coopecredi
venceu desafios e firmou-se entre
as cooperativas mais capitalizadas
do sistema.
“Esta modernização que
vemos aqui
hoje, ocorre em virtude do crescimento da Cooperativa, para atender melhor aos cooperados e acomodar os serviços oferecidos. O
crescimento deveu-se à iniciativa
dos membros da diretoria, ao cooperado que acreditou que investir na Coopecredi seria investir em
seu próprio negócio e aos nossos
colaboradores, que dedicaram
profissionalismo, competência, conhecimento e muita energia para
atender a rígida rotina de uma instituição financeira. Aqui, eu tenho
certeza, o cooperado tem um atendimento diferenciado. Aqui é a sua
casa”, comentou.
Cooperados, diretores e colaboradores participam da
inauguração das novas instalações da matriz da Coopecredi
Matriz em Guariba é modernizada
26
Coopecredi
Lauro Gonçalves de Souza, Davi Garcia, Ézio Pereira e
José Mauro Ferreira (Conselheiros Fiscais-Coopecredi),
Roberto Cestari (Presidente), Raul Bauab Júnior (Diretor
Secretário), Airton José Rocca Filho (Conselheiro Fiscal)
Wilson Pires de Lemos (Conselheiro Fiscal-Coplana), Ézio
Pereira (Conselheiro Fiscal-Coopecredi), Luiz Joaquim
Donegá (Conselheiro-Coplana), Roberto Cestari (Presidente),
Lauro Gonçalves de Souza (Conselheiro Fiscal-Coopecredi)
Mario Whately (1º Vogal-Socicana), Paulo Rodrigues (VicePresidente da Coplana), Antonio Carlos Pongitor (Gerente
Geral da Coopecredi), Ézio Pereira (Conselheiro FiscalCoopecredi), Roberto Cestari (Presidente), Lauro Gonçalves
de Souza (Conselheiro Fiscal-Coopecredi)
Coplana - Coopecredi - Socicana
Roberto Cestari lembra desafios ao longo de quase
30 anos de atividades da Coopecredi
Izildinha Penariol (Secr. do Núcleo de Jaboticabal), Daniela
Cardoso Lima (Coord. do Núcleo da Mulher), Beatriz
Aparecida Mendes Sitta (integrante do Núcleo da Mulher),
Célia Sitta Gonçalves de Souza (Secr. do Núcleo da Mulher),
Eva Güidi Pinotti (Vice-Coord. do Núcleo da Mulher), Maria
Tereza Güidi (Secr. do Núcleo de Dumont)
Equipe Coopecredi - projetos para introdução de novas
dinâmicas de trabalho
Agosto/Setembro 2004
27
Coopecredi
Nova Conta Investimentos libera o cooperado
do pagamento da CPMF
A partir de 1º de outubro, pessoas
físicas e jurídica já podem fazer movimentações de investimentos sem o pagamento de CPMF. A partir desta data começou a
ser utilizada, por determinação legal, a
CCI – Conta Corrente Investimento. A cobrança de CPMF ocorre somente quando
há a transferência da Conta Corrente para
a Conta Corrente Investimento.
A CCI é obrigatória para a realização de aplicações financeiras. Foi instituída pela Lei 10.892 de 13 de julho de
2004 e regulamentada pelo Banco Central.
A CCI é aberta automaticamente e
está vinculada à conta corrente. Mesmo
que o cooperado não possua investimentos, a CCI foi criada automaticamente a
partir de 1º de outubro.
Vantagens
Com a nova CCI, o cooperado não
paga mais a CPMF ao movimentar investimentos entre os diferentes fundos disponíveis.
No caso do CDB, é possível fazer a
aplicação e reaplicar na data do vencimento sem a incidência de CPMF. Portanto,
pode-se aplicar e reaplicar em diversas
modalidades, incluindo operações de curto prazo.
As aplicações financeiras existentes
no período anterior a 1º de outubro de
2004 não sofrem alterações. Os resgates
de Fundos, CDBs e outros investimentos
serão feitos normalmente pela conta corrente até o dia 30 de setembro de 2006.
A partir daí, os resgates passam a ser creditados diretamente na CCI.
28
Como funciona a CCI
- não tem incidência de CPMF;
- não tem talões de cheques;
- não tem cartão magnético ou senha; o correntista usa cartão e senha da conta corrente;
- não pode ser aberta conta conjunta para pessoas jurídicas
ou quando um dos titulares é pessoa jurídica;
- há opção de resgate automático, que fica disponível na
conta corrente;
- na CCI, a movimentação é controlada: somente é possível
a aplicação ou resgate de investimentos / débitos e créditos de transferência para a conta corrente ou para a CCI.
A CCI é destinada somente à realização
de aplicações financeiras
Entrada de recursos na CCI ocorrem das seguintes formas:
- transferência da conta corrente integrada para a CCI – no
caso de vários titulares, deve haver, pelo menos, um titular
em comum;
- cheque cruzado e intransferível de emissão própria;
- via TED – da conta corrente para a CCI - no caso de vários
titulares, deve haver, pelo menos, um titular em comum;
- via TED – de CCI a CCI – neste caso, deve haver, no máximo, dois titulares e eles devem ser idênticos.
Saída de recursos da CCI
- por meio de transferência de CCI para conta corrente integrada - no caso de múltiplos titulares, deve haver pelo menos um em comum;
- via TED de CCI para conta corrente de depósito à vista - no
caso de múltiplos titulares, deve haver pelo menos um em
comum;
- via TED de CCI para CCI - neste caso deve haver no máximo dois titulares e devem ser idênticos nas contas.
Para acompanhar saldo ou
movimentações financeiras
Para fazer consultas de saldos e movimentações financeiras, o
cooperado poderá usar o extrato, terminais eletrônicos, ou
ainda o internet banking. O número da conta e senha são os
mesmos da conta corrente.
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
29
Os cooperados receberam em seus endereços cadastrados a pesquisa de opinião da Cooperativa. Como já ocorreu no ano passado, o
objetivo deste trabalho é identificar as principais necessidades do produtor em relação aos serviços prestados.
O preenchimento do questionário é espontâneo, mas de fundamental importância para a direção traçar metas e desenvolver novos
projetos. Todos os setores são avaliados em suas características específicas, o que permite uma análise detalhada de como o produtor enxerga e
se relaciona com a Coplana.
A cada ano, existe o objetivo de uma participação maior dos cooperados. A devolução dos questionários pode ser feita até o dia 15 de
outubro, às 18 horas, nas filiais. Quem entregar devidamente preenchido, tem direito a um cupom e concorre a 1.000 litros de combustível. O
sorteio será realizado no dia 20 de outubro, na matriz em Guariba.
Participe e ajude no processo de melhoria permanente da Coplana.
30
Balança Comercial
Resultados da balança comercial
do agronegócio no mês de agosto
Resultados do mês
Em agosto, as exportações do
agronegócio totalizaram US$ 3,780
bilhões, 24,3% acima do valor registrado em agosto de 2003. Este resultado representa um recorde para meses de agosto e é o segundo maior valor da série histórica. As importações
apresentaram um crescimento de 1%
em relação ao mesmo período de 2003,
totalizando US$ 391 milhões. Com
isso, o superávit comercial do agronegócio totalizou US$ 3,389 bilhões.
Em agosto, as importações de trigo caíram cerca de 32% (de US$ 85,2
milhões para US$ 58 milhões). Os valores despendidos em algodão e arroz
também foram reduzidos em 39,4% e
10,3%, respectivamente. Por outro
lado, as importações de borracha natural e alho cresceram de US$ 11,6 milhões para US$ 25,4 milhões e de US$
2,0 para US$ 2,8 milhões, respectivamente.
Resultados acumulados
em 12 meses (Setembro/
2003 a Agosto/2004)
As exportações brasileiras do
agronegócio bateram novo recorde nos
Coplana - Coopecredi - Socicana
doze meses correspondentes ao período de setembro de 2003 a agosto de
2004, atingindo o total de US$ 37,408
bilhões, 27,2% acima do valor exportado no período de setembro de 2002
a agosto de 2003, que foi de US$
29,414 bilhões.
Este valor representou 42% das
exportações totais brasileiras no período analisado, que foram de US$88,929
bilhões. As importações do agronegócio brasileiro somaram US$ 4,880 bilhões, uma elevação de 6,4% em relação aos doze meses anteriores. Como
resultado, a balança comercial do agronegócio nos últimos doze meses atingiu um superávit de US$ 32,528 bilhões, 31% acima dos US$ 24,826 bilhões alcançados nos doze meses anteriores, representando também, para
períodos de 12 meses, um novo recorde.
Este desempenho foi resultado,
principalmente, do crescimento nas
exportações de carnes (54,6%), madeira e suas obras (45,8%) e soja
(23,7%), valendo destacar também, a
elevação nas vendas de cereais, farinhas e preparações (167,9%), açúcar
e álcool (20,2%), com destaque para
o álcool cujo valor exportado aumen-
Agosto/Setembro 2004
tou 159%, totalizando US$ 394 milhões; café (21%); algodão (151%) e
leite (108,9%).
Fonte: Mapa
Ministério da Agricultura
agiliza registro de
fungicida para controle da
ferrugem asiática
O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) está
agilizando o registro de novas marcas
de fungicidas destinados ao combate
da ferrugem asiática da soja. Até fevereiro, havia 14 produtos registrados e
agora já são 19 disponíveis aos produtores. Em condições normais, a liberação ocorria em dois anos, mas a urgência no controle da ferrugem está
reduzindo este prazo para menos de
um ano. A doença atinge 80% das lavouras de soja e provocou prejuízos de
US$ 2 bilhões na safra 2003/2004. A
quebra na safra foi de 5 milhões de
toneladas.
No ano passado, o aumento da
demanda e a falta do produto provocou forte elevação do preço e do custo de produção, que saltou de R$
110,00 para R$ 220,00 por hectare. A
expectativa do Ministério da Agricultura é de que as ações coordenadas da
pesquisa, incluindo o lançamento de
sementes mais resistentes à ferrugem
asiática, e um maior nível de informação do produtor devem manter a doença sob controle.
Fonte: Mapa
31
Socicana
Socicana-Balanço Econômico
da Produção de Cana
A intensa elevação dos custos
agrícolas, motivados pela alta dos componentes das matérias-primas como
aço, petróleo, entre outros, e, principalmente o aquecimento da demanda
de insumos, máquinas etc., provocada
pela virtuose do agronegócio e aliado
a baixa dos preços da cana, levam o
produtor a analisar adequadamente os
seus custos. Neste aspecto, estamos
disponibilizando uma ferramenta que
gere recursos técnicos para tal finalidade.
As planilhas eletrônicas, contendo tais ferramentas, podem ser obtidas gratuitamente, junto à sede da
Socicana, e analisam os seguintes aspectos:
Custo Médio dos Tratos Culturais das Soqueiras de 1ha
Amostragem em 10/2004
1-Operações
Discriminações
Tipo de
Máquina
Enleiramento da palha
MF-265
Cultivo Tríplice/Adubo
JD7500 4X4
Aplicação de Herbicidas
MF265
Arranquio do Colonião
Manual
Carpa manual
Manual
Combate formiga
Manual
Conservação de carreador Motoniveladora
Aceiramento
MF-265
Sub-Total I
Rendimento
0,80
1,00
0,60
12,00
32,00
2,00
0,50
1,00
h/ha
h/ha
h/ha
h/ha
h/ha
h/ha
h/ha
h/ha
Custo/hora
Custo/ha
R$ 29,52
R$ 51,00
R$ 29,52
R$ 3,51
R$ 3,51
R$ 3,51
R$ 75,00
R$ 29,52
R$ 23,62
R$ 51,00
R$ 17,71
R$ 42,12
R$ 112,32
R$ 7,02
R$ 37,50
R$ 29,52
R$ 320,81
2-Insumos
Discriminação
Quantidade/ha
Custo Unitário
Custo/ha
Adubo-20-05-20
Plateau
Isca Formicida
Sub-Total II
0,5 t
0,15 Kg
0,2 Kg
R$ 777,50 /t
R$ 520,00 /kg
R$ 5,05 /kg
R$ 388,75
R$ 78,00
R$ 1,01
R$ 467,76
Opção de
Operações.................................................................................................................
Insumos.....................................................................................................................
R$ 320,81
R$ 467,76
Operação
X
X
Total................................................................................................
R$ 788,57
R$ 788,57
Dentro do conteúdo da planilha, temos os custos referentes ao plantio de 1 ha, sendo:
A m o s t ra g e m e m
1 0/2 00 4
1 -O p e r a ç õ e s
32
Opção de
Operação
X
X
X
R$ 467,76
Custo/ha
Resumo
C u s to b á s ic o p a r a o p la n tio d e 1 h a d e c a n a
D i sc r i m i n a ç ã o
Opção de
Operação
X
X
X
X
X
X
X
X
R$ 320,81
T ip o d e
M á q u in a
R e n d i m e n to
C u st o / h o r a
R $ 1.32 6,0 8
R $ 1 .3 2 6 ,0 8
C u st o / h a
O p ç ã o d e O p e ra çã o
(R $ / h a )
A - C o n se r v a ç ã o d o S o l o
C o n s t r u ç ã o d e c u r va s
T e rra c e a m e n t o
C o n s t ru ç ã o d e c a rrre a d o r
A u x i li a r d e t o p o g r a fia
S u b -T o ta l I
CAT D6
CAT D6
M o t o n i va l a d o r a
M anual
0,1 8
0,8 5
0,4 4
0,1 0
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
R $ 80 ,0 0
R $ 80 ,0 0
R $ 75 ,0 0
R $ 3 ,5 1
/h
/h
/h
/h
R $ 1 4 ,40
R $ 6 8 ,00
R $ 3 3 ,00
R $ 0,3 5
R $ 115,75
X
X
X
X
R $ 11 5,7 5
B -P r e p a r o d o S o l o
C a la g e m
G ra d a g e m -P e s a d a
A ra ç ã o
S u b s o la g e m
G r a d e L e ve ( 1 )
G r a d e L e ve ( 2 )
S u b -T o ta l I I
C a m in h ã o
V a lm e t 1 7 8 0
V a lm e t 1 7 8 0
CAT D6
V a lm e t 1 7 8 0
V a lm e t 1 7 8 0
4 X4
4 X4
8,0 0
1,3 2
1,5 1
1,4 3
0,7 5
0,7 5
k m /h a
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
R $ 1 ,4 9
R $ 60 ,0 0
R $ 60 ,0 0
R $ 80 ,0 0
R $ 60 ,0 0
R $ 60 ,0 0
/k m
/h
/h
/h
/h
/h
R $ 1 1 ,92
R $ 7 9 ,20
R $ 9 0 ,60
R $ 114,40
R $ 4 5 ,00
R $ 4 5 ,00
R $ 386,12
X
X
X
X
X
X
R $ 38 6,1 2
C -P l a n ti o
S u lc a ç ã o / A d u b o
C a rre t a d e A d u b o
A ju d a n t e d e A d u b o
D i s t r i b u iç ã o d e M u d a s
D i s t r i b u iç ã o d e M u d a s
P ic a ç ã o d e M u d a s
C o b e r t u r a d e M u d a s / In s u m o
R e c o b e rt u ra d e M u d a s
L a m in a d e A c a b a m e n t o
S u b -T o ta l I I I
V a l m e t 1 7 8 0 4 X4
M F -2 6 5
M anual
M F -2 9 0
M anual
M anual
M F -2 6 5
M anual
CAT D6
1,5 0
0,1 0
3,1 0
3,1 0
1 5,3 9
1 4,1 5
0,9 4
1 4,1 1
0,3 0
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
h/h a
R $ 60 ,0 0
R $ 29 ,5 2
R $ 4 ,1 1
R $ 35 ,3 9
R $ 4 ,1 1
R $ 4 ,1 1
R $ 29 ,5 2
R $ 4 ,1 1
R $ 80 ,0 0
/h
/h
/h
/h
/h
/h
/h
/h
/h
R $ 9 0 ,00
R $ 2,9 5
R $ 1 2 ,74
R $ 109,71
R $ 6 3 ,25
R $ 5 8 ,16
R $ 2 7 ,75
R $ 5 7 ,99
R $ 2 4 ,00
R $ 446,55
X
X
X
X
X
X
X
X
X
R $ 44 6,5 5
D -M a n e j o d e M u d a s
C a rre g a m e n t o
D e s c a rre g a m e n t o
C o rt e
T ra n s p o rt e (1 0 k m )
S u b -T o ta l I V
M F -2 9 0 R A
M F -2 9 0 R A
M anual
C a m in h ã o
1 2,0 0
1 2,0 0
1 2,0 0
1 2,0 0
t/ha
t/ha
t/ha
t/ha
1 ,2 5
1 ,2 5
7 ,0 8
4 ,0 4
/t
/t
/t
/t
R $ 1 5 ,00
R $ 1 5 ,00
R $ 8 4 ,96
R $ 4 8 ,50
R $ 163,46
X
X
X
X
R $ 16 3,4 6
E -A p l i c a ç ã o d e H e r b i c i d a s
A p li c a ç ã o d e H e r b i c i d a s T e r r .
S u b -T o ta l V I
M F -2 6 5
0,6 0 h/h a
R $ 29 ,5 2
/h
R $ 1 7 ,71
R $ 1 7 ,71
F -T r a to s C u l tu r a i s
C u lt i vo / N i ve la m e n t o
C a r p a / C o lo n i ã o
S u b -T o ta l V I I
M F -2 9 2
M anual
1,1 0 h/h a
4 0,0 0 h/h a
R $ 50 ,9 8
R $ 3 ,5 1
/h
/h
R $ 5 6 ,08
R $ 140,40
R $ 196,48
4 X4
4 X4
R$
R$
R$
R$
X
R $ 1 7,7 1
X
X
R $ 19 6,4 8
Socicana
continuação do Custo de Plantio
2-Mudas
R$ 488,49
Discriminação
Quantidade/ha
Valor das Mudas
Sub-Total VIII
Custo Unitário
12 t/ha
R$ 488,49
Custo/ha
Opção de Operação
(R$/ha)
R$ 488,49
X
R$ 488,49
R$ 488,49
R$ 40,71 /t
3-Insumos
R$ 865,65
Quantidade/ha
Discriminação
Calcário Magnesiano/Transport
Inseticida de Solo(Regente)
Fertilizante(4-20-20)
Sinerge
2
0,2
0,6
5
0
Custo Unitário
t/ha
Kg/ha
t/ha
L/ha
L/ha
R$ 66,00
R$ 710,00
R$ 703,00
R$ 33,97
R$ 0,00
R$ 865,65
Custo/ha Opção de Operação
(R$/ha)
R$ 132,00
X
R$ 142,00
X
R$ 421,80
X
R$ 169,85
X
R$ 0,00
R$ 865,65
R$ 865,65
/t
/kg
/t
/kg
/L
Sub-Total IX
Custo/ha Opção de Operação
RESUMO
1-Operações
2-Mudas
3-Insumos
Total Geral
R$ 1.326,08
R$ 488,49
R$ 865,65
(R$/ha)
R$ 1.326,08
R$ 488,49
R$ 865,65
R$ 2.680,22
R$ 2.680,22
Para uma análise final da viabilidade da exploração de 1 ha de cana-de-açúcar, o CD que
está sendo disponibilizado, contém uma planilha que contempla as despesas e receitas da atividade, levando em conta eventuais compras de terras, arrendamentos, qualidade da cana, CCT e
juros sobre o capital investido, obtendo-se finalmente o retorno, a exemplo do modelo abaixo:
RESULTADO FINAL DA EXPLORAÇÃO DE 1 HA DE CANA-DE-AÇÚCAR
Itens
Despesas
CCT
Operacional
Arrendamento
Juros
Receitas
(R$ 2.680,22)
(R$ 604,81)
R$ 0,00
Produtividade (t/ha)
Resultado
plantio
(R$ 3.285,03)
0
(R$ 3.285,03)
Resultado acumulado (R$ 3.285,03)
1ºcrt
2ºcrt
3ºcrt
4ºcrt
5ºcrt
Total/Média
(R$ 2.737,38) (R$ 2.457,38)
(R$ 1.344,00) (R$ 1.064,00)
(R$ 788,57)
(R$ 788,57)
(R$ 604,81)
(R$ 604,81)
R$ 0,00
R$ 0,00
(R$ 2.345,38)
(R$ 952,00)
(R$ 788,57)
(R$ 604,81)
R$ 0,00
(R$ 2.233,38) (R$ 1.332,81)
(R$ 840,00) (R$ 728,00)
(R$ 788,57)
(R$ 604,81) (R$ 604,81)
R$ 0,00
R$ 0,00
(R$ 14.391,35)
(R$ 4.928,00)
(R$ 5.834,49)
(R$ 3.628,86)
R$ 0,00
R$ 4.176,00
120
R$ 2.958,00
85
R$ 2.610,00
75
R$ 2.262,00
65
R$ 15.312,00
88
R$ 920,65
6,40%
R$ 3.306,00
95
R$ 1.438,62
R$ 848,62
R$ 612,62
R$ 376,62
R$ 929,19
(R$ 1.846,40)
(R$ 997,78)
(R$ 385,16)
(R$ 8,54)
R$ 920,65
Parâmetros para a Definição dos Resultados
Juros
% a.a.
0%
Comprar terra Arrendamento
Quantidade de
Valor do alq.
t/alq./ano
ATR apurado(Kg/t)
Valor do ATR Custo do CCT Valor da t de cana
(R$/Kg)
(R$/t)
(R$/t)
R$
R$
-
50
145
0,2400
R$
11,20
R$
34,80
Informações Socicana
gerência: Ruy Sérgio Gomes
SOLICITE O SEU CD, GRATUITAMENTE, CONTENDO AS PLANILHAS
ACIMA, NA SOCICANA
FONE (16)3251-9275 , OU PELO E-MAIL [email protected]
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
33
Socicana
Reunião do Consecana
em 20 de setembro
A diretoria do Consecana se reuniu no dia 20 de setembro, com a presença do presidente, dr. Hermínio
Jacon, para tratar de assuntos como a
posição da safra 2004/05, perspectivas do setor, trabalhos em desenvolvimento na Canatec, definição de procedimentos do sistema Consecana, homologação de desintegrador de cana
entre outros.
Com relação ao cenário da safra
2004/05, dentre os aspectos abordados, houve destaque para a reunião dos
líderes de classe dos diferentes estados produtores de açúcar e álcool com
o ministro da Agricultura. Na oportunidade, descartou-se toda e qualquer
possibilidade de desabastecimento do
mercado interno de álcool, estando
prevista uma produção de até 330 milhões de toneladas de cana na região
Centro Sul, que deverá ser processada
ainda nesta safra, uma vez que o INPE
prevê chuvas dentro da média histórica.
O setor se comprometeu a processar a toda cana ainda nesta safra.
Caso haja excedente, a matéria-prima
poderá ser processada em março/abril
do próximo ano, ressaltando que o
cenário é de abastecimento do mercado interno e externo. O estoque de
álcool previsto em 1º de maio é de
aproximadamente 1 bilhão de litros,
sendo que o mercado externo de álcool
já registrou a saída de 830 mil m3, tendo sido vendidos 1,5 bilhão de litros.
Quanto aos trabalhos em desenvolvimento na Canatec, foi feito um relato
dos principais temas discutidos na reunião do dia 2 de setembro. Sobre a
34
Revisão do Perfil de Produção, houve
a conclusão que não era interessante
fazer a alteração naquele momento,
optando-se por manter o mix de produção adotado desde o início da safra.
Em seguida, tratou-se da distribuição do álcool residual que, desde a
safra 98/99, vem sendo calculado e
distribuído proporcionalmente entre os
diferentes tipos de álcool. Com a introdução do álcool de exportação, foi
sugerido, pela representação dos industriais, que se calculasse o álcool
residual para cada tipo de álcool, o
que complicaria ainda mais os cálculos do preço do kg de ATR.
Houve ainda a sugestão da representação dos fornecedores de cana
de que fosse dada continuidade ao trabalho de simplificação dos cálculos,
já aprovado na Canatec, para posterior
apreciação do Consecana.
Na mesma reunião, foi tratada a
padronização dos critérios para obtenção do mix de produção das unidades
industriais e grupos de comercialização, como forma de evitar manipulação de informações. A proposta apresentada será analisada para posterior
aprovação do Consecana.
Quanto ao preço do álcool exportado, a idéia é rever a relação de
custo para o álcool hidratado fino,
tendo em vista a divulgação do preço
médio ponderado por parte da ESALQ.
Ficou estabelecido que deverá ser feito o ajuste na participação e encaminhado ao Consecana para apreciação.
Com relação ao pedido de homologação do Desintegrador de Cana
da Engehidro, a Canatec achou por bem
liberar o uso do referido equipamento, tendo em vista a sua performance,
devendo ser enviada correspondência
à empresa solicitando o envio das características do equipamento.
Com relação ao procedimento a
ser adotado para o PIS/COFINS, tendo
em vista a nova legislação, foram apresentados os fatores de impostos para
cada produto, os quais serão analisados e posteriormente implantados, juntamente com as demais alterações que
forem aprovadas.
A respeito da revisão do Sistema Consecana, os representantes dos
industriais comentaram que, por ocasião da última reunião do Conselho da
ÚNICA, foi aprovada a realização do
levantamento dos custos de produção
de cana-de-açúcar, de açúcar e do
álcool, devendo ser feita uma revisão
completa. Deverá ser realizado um trabalho dentro das unidades industriais
e outro levando em consideração um
sistema padrão de produção. O trabalho deve ser concluído dentro de 60
dias, apresentado inicialmente ao Conselho da ÚNICA e, em seguida, ao Consecana.
A representação dos industriais
deixou claro que do ponto de vista
técnico, de sua parte, todas as alterações serão introduzidas. No entanto,
do ponto de vista econômico, não tem
autonomia para implantar possíveis
impactos, sendo necessária análise à
parte, conforme prevê o estatuto do
Consecana.
Fonte: Consecana
Socicana
Mercado de Cana
Consecana - Circular 06/04 - 30/09/04
A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de
cana entregue durante o mês de setembro de 2004. O preço médio do kg de ATR para o mês de
setembro é de R$ 0,2225, já incluídos PIS e Cofins.
Os preços de faturamento do açúcar, nos mercados interno e externo, do álcool anidro e hidratado,
carburante, outros fins e exportação, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de maio a setembro,
são apresentados a seguir:
Produtos da Cana-de- Açúcar - Preços de Mercado ( * ) - Safra 2004
AMI
AME-Branco
R$ / saco R$ / saco
Maio
22,42
22,34
Junho
26,57
22,57
Julho
27,85
21,88
Agosto
30,00
22,61
Setembro 28,80
21,84
Mês
AME-VHP
R$ / saco
18,26
19,33
19,05
19,42
18,53
AAC
R$ / m3
541,86
628,86
678,64
756,54
774,52
AHC
R$ / m3
472,73
536,48
580,63
653,07
654,32
AAI
R$ / m3
557,47
684,37
708,02
818,27
814,67
AHI
R$ / m3
514,88
597,09
627,89
716,42
724,63
AAE
R$ / m3
489,30
480,12
521,11
477,51
515,35
AHE
R$ / m3
442,23
469,36
453,47
471,21
550,14
(*) Os preços do Açúcar de Mercado Interno (AMI) e do Álcool Anidro e Hidratado destinados à Indústria (AAI e AHI),
incluem impostos, enquanto que os preços do Açúcar de Mercado Externo (AME-Bco e AME-VHP) e do Álcool Anidro e
Hidratado, carburante e destinados ao mercado externo, são líquidos (PVU/PVD).
Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg por produto, obtidos nos
meses de maio a setembro e acumulados até setembro, calculados com base nas
informações contidas na Circular 01/04, são os seguintes:
Produtos
Maio
AMI
AME-Bco
AME-VHP
AA residual - AMI
AH residual - AMI
AA residual - VHP
AH residual - VHP
Álcool Anidro
Álcool Hidratado
Álcool Anidro I
Álcool Hidratado I
Álcool Anidro E
Álcool Hidratado E
Média Mensal
Média Acumulada
R$/KG de ATR
Junho
Julho
Agosto
Setembro Até Setembro
0,2098
0,2433
0,2024
0,1701
0,1549
0,1726
0,1571
0,1834
0,1683
0,1712
0,1664
0,1656
0,1574
0,2486
0,2458
0,2143
0,1975
0,1758
0,2003
0,1783
0,2128
0,1910
0,2102
0,1929
0,1625
0,1671
0,2606
0,2383
0,2112
0,2131
0,1902
0,2161
0,1929
0,2297
0,2067
0,2174
0,2029
0,1763
0,1614
0,2807
0,2462
0,2153
0,2376
0,2140
0,2409
0,2170
0,2560
0,2325
0,2513
0,2315
0,1616
0,1678
0,2694
0,2378
0,2054
0,2432
0,2144
0,2467
0,2174
0,2621
0,2330
0,2502
0,2341
0,1744
0,1959
0,2543
0,2417
0,2100
0,2082
0,1857
0,2112
0,1883
0,2244
0,2018
0,2195
0,2067
0,1681
0,1699
0,1951
0,2179
0,2060
0,2251
0,2120
0,2420
0,2188
0,2398
0,2225
0,2225
Informações Socicana
gerência: Ruy Sérgio Gomes
Coplana - Coopecredi - Socicana
Agosto/Setembro 2004
35
36

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