PPC - Educação Física 06.2013

Transcrição

PPC - Educação Física 06.2013
FACULDADE DE
SÃO PAULO
MANTIDA PELO INSTITUTO EDUCACIONAL
DO ESTADO DE SÃO PAULO - IESP
PROJETO PEDAGÓGICO
DE CURSO
LICENCIATURA EM
EDUCAÇÃO FÍSICA
2014
1
Sumário
1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO...................................
1.1. Inserção Regional.................................................................................................................
1.2. Indicadores Sócioeconômicos ..............................................................................................
1.3. Necessidade De Um Licenciado Em Educação Física Na Região ......................................
2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO ..............................................
2.1. Mantenedora ......................................................................................................................
2.2. Mantida ..............................................................................................................................
2.2.1. Breve Histórico da IES...................................................................................................
2.2.2. Missão, Visão, Valores, Princípios e Objetivos Institucionais ..................................
2.2.2.1 Missão ......................................................................................................................
2.2.2.2 Visão ...........................................................................................................
2.2.2.3 Valores ......................................................................................................
2.2.2.4 Princípios Institucionais .............................................................................
2.2.2.5 Objetivos Institucionais..............................................................................
2.2.4. Dirigentes da Faculdade de São Paulo ..........................................................................
3. SOBRE A LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ......................................................
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .........................................................................................
3.2. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES ............................................
4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...............................................................................................
5. OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................
6. PERFIL DO EGRESSO .............................................................................................................
6.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................................
7. METODOLOGIA DO CURSO.................................................................................................
8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL.........................................................................
9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR...................................................
2
9.1. CURRÍCULO ......................................................................................................................
9.1.1. Componentes curriculares e carga horária ...................................................................
9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares.....................................................
9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO ...........................
9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ..........
9.4. COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL
TECNOLÓGICO/CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS SUPERIORES DE
TECNOLOGIA ........................................................................................................................
9.5. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA
APRENDIZAGEM .....................................................................................................................
9.6. INTER-RELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E
EXECUÇÃO DO CURRÍCULO ..............................................................................................
9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES
CURRICULARES ....................................................................................................................
9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS
UNIDADES DE ESTUDO.......................................................................................................
9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA .............................................
9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICOADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR ..................................................
9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS
E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO
COM A PROPOSTA CURRICULAR......................................................................................
9.12. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO .................................................................
9.13. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO
CURRICULAR .........................................
10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................................................
10.1 METODOLOGIA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO
ENSINO E DA APRENDIZAGEM..........................................................................................
10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................
3
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, OBJETIVO ..........................
12. TRABALHO DE GRADUAÇÃO .............................................................................................
13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................
13.1 OBJETIVOS DO PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................
13. ATIVIDADES OFERECIDAS PELO CURSO ........................................................................
14. DOCENTES (PERFIL) .............................................................................................................
14.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE -NDE...........................................................
15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS ..................................................................
16. RECURSOS MATERIAIS .....................................................................................................
16.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA..........................................................................................
16.2. INFRAESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS (Portaria Ministerial 1679/99) ..................................................................................
16.3 LABORATÓRIOS E OUTROS RECURSOS.......................................................................
ANEXOS .......................................................................................................................................
ANEXO 1 CURRÍCULO DO COORDENADOR........................................................................
ANEXOS 2 INFORMAÇÕES DOS DOCENTES........................................................................
ANEXOS 3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ..............................................................................
ANEXOS 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................
ANEXOS 5 MANUAL TCC.........................................................................................................
ANEXOS 6 PRÁTICAS CURRICULARES ................................................................................
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1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO
1.1. INSERÇÃO REGIONAL
A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América do Sul;
mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do
ponto de vista cultural, econômico, social ou político.
Trata-se de uma região de grande aglomerado urbano e compreende muitos bairros,
abrangendo uma área de 1.522 Km² com uma população de 11.379.114 de habitantes.
A Faculdade de São Paulo está sediada na zona central, sendo delimitada pelos
distritos da Subprefeitura da Sé. No entanto, a região comumente denominada de "centro de
São Paulo" varia e eventualmente inclui outras áreas da cidade. A ideia de "centro" englobava
a região da antiga Administração Regional da Sé, que também incluía os distritos do Brás e do
Pari - atualmente englobados pela Subprefeitura da Mooca, interpretação que também é
encontrada atualmente.
O centro de São Paulo foi um dos principais centros financeiros da cidade até
aproximadamente os idos de 1970. A partir desta década, por vários erros de sucessivos
governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da cidade, muitas empresas
começaram a se mudar para outros distritos da cidade.
Na década de 1990 surgiram os primeiros movimentos por parte da sociedade, como a
associação "Viva o Centro", e do governo do Estado de São Paulo e do Município de São
Paulo que abordavam a respeito da recuperação social, econômica, turística e cultural da
região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização.
Este projeto já recuperou importantes áreas turísticas da cidade nas proximidades da
instituição de ensino como a reforma da Biblioteca Mário de Andrade, iluminação e
restauração dos calçadões do Centro Velho, valorização da Praça Patriarca, revitalização e
reforma da fachada do Edifício Martinelli, a criação de uma praça fechada entre a Estação e o
Parque da Luz e a criação do Museu da Cidade, no Palácio das Indústrias.
Diversos outros pontos da Capital estão sendo recuperados com a revitalização de
centro de São Paulo, como a Praça da Sé e a Praça da República. Além disso, o Largo do
Arouche, a Casa da Marquesa de Santos, a Avenida Nove de Julho e o Corredor Cultural
5
também terão verba para tornar o centro melhor para os cidadãos paulistanos e turistas que
visitam o centro de São Paulo.
No ano de 2008 foi instituída nova forma de vigilância dos espaços públicos
denominada "Aliança pelo centro histórico" que inclui sinergia de esforços da prefeitura da
cidade, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. Este projeto tem o
objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a
iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais.
A instalação da instituição de ensino no centro da cidade de São Paulo corrobora a
eficiência das políticas públicas para a região, principalmente no que tange à segurança e
infraestrutura.
Outro ponto que merece destaque é a localização da instituição de ensino no centro da
cidade de São Paulo. A acessibilidade gerada aos seus alunos, localizando-se nos arredores
dos maiores terminais de ônibus da cidade de São Paulo, bem como na triangulação das
maiores estações de metrô (Sé, São Bento e Anhangabaú):
A população total da subprefeitura da Sé, segundo o censo de 2010, é de 431.106
habitantes, sendo a região administrativa menos populosa da cidade, ainda que seja aquela
com a maior oferta de equipamentos públicos e empregos.
Tais dados são corroborados pelo IBGE que os demonstram em números absolutos:
População e taxa de crescimento nos anos de 1980, 1991, 1996 e 1999
DISTRITOS
POPULA ÇÃ O
TA XA DE
CRESCIMENTO
6
1980
1991
1996
1999
1980/91
1996/99
SÉ
32.965
27.186
21.255
16.230
-1,74
-4,80
R EPÚBLICA
60.999
57.797
49.666
44.033
-0,49
-2,99
TO TAL
93.964
84.983
70.921
60.263
-0,94
-1,50
Justamente estes dados demonstram que o centro da cidade de São Paulo abandona
cada vez mais sua figura residencial para incorporar uma localidade puramente empresarial
destinada ao comércio e a prestação de serviços.
No centro da cidade de São Paulo também se destaca alguns lugares turísticos como o
Páteo do Colégio, o Mosteiro São Bento, lar das concorridas missas acompanhadas por
apresentações de canto gregoriano. Passa também pela Catedral da Sé, um dos maiores
templos de inspiração gótica no mundo, entre tantos outros marcos. A Pinacoteca do Estado, o
Teatro Municipal e o Solar da Marquesa, retratam de uma história que orgulha os paulistanos
e que pode ser percorrida a pé em poucas horas.
Neste sentido pode-se concluir que a Faculdade de São Paulo encontra-se em ponto
estratégico da cidade de São Paulo que, diante do fenômeno de revitalização, bem como da
extensa malha de transportes viários, contribui para a consecução dos objetivos institucionais.
1.2. INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS
A cidade de São Paulo é responsável é responsável por cerca de 36% do Produto
Interno Bruto do Estado de São Paulo, o que permite concluir o grau de influência que o
município exerce, tanto no contexto regional quanto no contexto nacional.
Apresenta-se como uma cidade com um dos maiores índices demográficos do país,
denotando um alto grau de concentração populacional.
7
Quanto à infraestrutura urbana os domicílios apresentam: rede de água (99,42%), rede
de esgoto (89,01%), lixo coletado (99,46%) e esgoto sanitário tratado em 80,84% das
residências (ano: 2000).
Outro dado importante a ser demonstrado diz respeito á taxa de urbanização da cidade
de São Paulo, cujo indicador demonstra que cerca de 99% de sua população exercem
atividades profissionais nas áreas de prestação de serviços, comércio e indústria.
Educação
A Educação de São Paulo tem um sistema bem desenvolvido de ensino fundamental e
médio, público/privado, considerando também uma gama de escolas técnicas.
O fator educação do IDH do município atingiu em 2000 a marca de 0,919,
considerado um bom patamar, em conformidade com os padrões dos Programas das Nações
Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.
8
Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino e centros de
excelência, São Paulo é o maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável
por 28% da produção científica nacional – segundo dados de 2005. No cenário atual,
destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros
de referência em áreas específicas.
A cidade de São Paulo apresenta um dos menores índices de analfabetismo do país,
denotando uma evolução no grau de instrução da população local e, consequentemente, um
aumento na busca de evolução no grau de instrução:
Como reflexo deste fenômeno, cerca de metade da população da cidade de São Paulo
entre 18 e 25 anos concluiu o ensino médio, contexto este que demonstra a necessidade de
ampliação da estrutura dos cursos de ensino superior:
Negócios
8
No contexto dos empregos formais, mais de 65% da população economicamente ativa
exerce suas respectivas funções na área de prestação de serviços, o que notadamente
demonstra a necessidade de ampliação dos cursos de ensino superior.
No que tange aos dados de empregos formais na área de serviços, cumpre destacar
que é o setor que melhor remunera na cidade de São Paulo, com sensível diferença entre os
setores da indústria e comércio:
Apesar de a indústria ter sido o fator de desenvolvimento da capital paulista ao longo
das décadas, o setor de serviços é o de maior peso na economia do município atualmente.
Pelos dados de 2009 do Ministério do Trabalho, dos 4.621.085 empregos fornecidos pelos
estabelecimentos formais de São Paulo, 44,76% são destinados ao setor de Serviços,
responsável por 2.068.784 empregos gerados na cidade.
O Comércio entra com 813.188 estabelecimentos, enquanto a Indústria de
Transformação tem participação de 551.536 locais de produção e geração de emprego,
respectivamente. E a administração pública apresenta 891.725 estabelecimentos, possibilitando a
existência de um grande público consumidor1.
Também
estão
sediadas
no
município
as
principais
confederações de classes empresariais, comerciais e financeiras, como a FIESP (Federação
das Indústrias de
São Paulo), CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo)
FECOMÉRCIO (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), FEBRABAN (Federação
Brasileira de Bancos), cerca de 40 câmaras de negócios, como a AMCHAM-SP (Câmara
Americana de Comércio de São Paulo), a segunda maior câmara americana de comércio do
mundo.
9
Nesse cenário, o turismo de negócios é um dos segmentos que mais favorece
financeiramente o turismo, pois além do uso dos serviços turísticos como o transporte,
hospedagem, alimentação, e muitas vezes usufruir dos atrativos, também faz uso de
equipamentos e serviços adicionais (salões para eventos e jogos, espaços para feiras,
equipamentos tecnológicos, contratação de profissionais técnicos), que muitas vezes
estão ociosos, principalmente em épocas de baixa sazonalidade.
São Paulo é considerada a capital do turismo de negócios da América Latina e
centro financeiro do país. O turismo de negócios no município de São Paulo atrai cerca
de quatro milhões de turistas que vêm para visitar feiras de negócios a cada ano. Esse
grupo faz parte dos 11,3 milhões de turistas que visitaram a cidade em 2009, sendo que
1,6 milhões eram estrangeiros. No total, houve um aumento de 2,7% no número de
turistas na capital paulista no ano de 2009, em relação a 2008, e de 37,8% na comparação
com 2004 - “quando a cidade começou de fato a ser trabalhada como destino turístico”,
segundo a UBRAFE (União Brasileira dos Promotores de Feiras).
São Paulo respondeu por 70% das 170 grandes feiras organizadas no país em 2009,
de acordo com dados da SPTuris (Secretaria de Turismo da Cidade de São Paulo).
Para receber e promover 150 feiras, das 170 mais importantes do Brasil, a
cidade possui mais de 240.000m² de espaço útil em estruturas construídas, como o Parque
Anhembi, Expo Center Norte, Centro de Convenções Rebouças, ITM Expo e Centro de
Convenções Imigrantes, além dos espaços destinados a eventos culturais e esportivos, e à
rede hoteleira, reunindo cerca de 430.000m² de áreas.
1
Fonte:
http://perfildomunicipio.caged.gov.br/result_SPER.asp?entrada=SPER&tpCST=cstMUN&UF
=SP&codmun=355030&ufacesso=SP
O turismo de negócios movimenta o setor de serviços como um todo. Hotelaria, transporte,
restaurantes, lojas, cinemas e teatros recebem novos clientes, oriundos de grandes exposições,
congressos, seminários temáticos, feiras nacionais e internacionais, Carnaval, Grande Prêmio de
Fórmula 1, Mostra Internacional de Cinema, o TIM Festival, a Semana Internacional de Moda,
entre outros.
O Município conta com investimentos na área tecnológica. Em termos de Pesquisa
e Desenvolvimento, 70% das empresas que investem nesses ramos localizam-se na
1
0
metrópole, alocando 87% das pessoas que trabalham nessas áreas.
São Paulo também é o município que mais exporta produtos no Brasil, liderando
com 6,09% o ranking dos 100 maiores municípios exportadores, segundo dados de 2004 do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)2 .
Assim, os dados supramencionados revelam a necessidade cada vez maior de
especialização, principalmente no seio da cidade de São Paulo, tendo em vista a evolução
contínua do aperfeiçoamento da população local, o crescimento do setor de prestação de
serviços, bem como o oferecimento de melhores oportunidades de empregos formais que
o setor oferece.
1.3. NECESSIDADE DE UM LICENCIADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA REGIÃO
A Faculdade de São Paulo estabelece como necessidade da existência de curso
de licenciatura em Educação Física junto à região por fatos observados junto ao uma
realidade bastante expressiva.
Conforme destacado anteriormente, desde a década de 1990 o centro da cidade de
São Paulo vem sofrendo um importante fenômeno de revitalização, motivo pelo qual
reflete um grande pólo de atração do setor de prestação de serviço, tanto no âmbito
público quanto no âmbito privado.
Devido à faculdade estar localizada na região central de São Paulo, local em
que funciona a maior parte dos setores comerciais e empresariais da cidade, o curso
torna-se bastante acessível para aquelas pessoas que saem de seus trabalhos e não têm
tempo de deslocar-se para outros locais, sendo que, na região, é a única faculdade que
oferece o curso de Educação Física. Além disso, a localização do curso também
privilegia o contato dos alunos com muitas instituições de ensino públicas e privadas;
instituições e centros de
2
Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/negocios/index.php?p=3004
1
1
referência para pessoas com deficiência; organizações corporativas (empresas); organizações
não governamentais (ONGs e similares), associações, centros comunitários e áreas/programas
de educação física, esporte e lazer que necessitam de profissionais da área.
No Brasil, em 1991 havia 117 cursos de Educação Física e em 2004 este número já
tinha passado para 469 cursos, com especial aceleração do crescimento a partir de 1998. Em
2007, segundo o Portal SINAES (INEP), estão cadastrados no sistema 1031 cursos de
graduação em Educação Física. Em relação ao número de vagas oferecidas nos cursos de
Educação Física, o crescimento no período foi de 519,07 %, passando de 13.409 vagas
ofertadas em 1991 para 69.603 vagas em 2004 (INEP, 2006c). Cerca de 3,4 milhões de
brasileiros praticam atividades físicas em 20 mil academias, um recorde mundial em
quantidade de estabelecimentos. Os doze maiores esportes geradores de empregos do Brasil
ocupavam mais de novecentas e sessenta mil pessoas, proporcionando cento e cinquenta mil
postos de trabalho apenas no futebol, e cento e quarenta mil em academias. De 1996 a 2000, o
PIB do esporte cresceu 12,34%. A participação feminina brasileira nas Olimpíadas saltou de
13,76% em 1980 para 43,36% da equipe nacional em 2000. A oportunidade vem
acompanhada de conquistas: 35,71% das brasileiras posicionaram-se entre as oito primeiras
colocadas, contra 5% há duas décadas.
O interesse pela Profissão de Educação Física cresceu durante a crise econômica.
Foram criadas mais de 185 faculdades nos últimos anos. O primeiro emprego de 60% a 70%
dos novos Profissionais tem sido nas academias, de acordo com estimativas. De acordo com
dados divulgados, as academias contribuem para a absorção de 60% a 70% (estimativas do
Rio de Janeiro e de São Paulo) dos Profissionais de Educação Física que entram no mercado
de trabalho (primeiro emprego) a cada ano. Isto reflete mudanças do estilo de vida da
população, fora o fato de que uma academia com 500 inscritos emprega dez Profissionais,
enquanto uma escola com 500 alunos mobiliza em média quatro Professores de Educação
Física. A expansão do setor também pode ser avaliada pelo número de faculdades de
Educação Física. Das 405 em funcionamento no país, 185 foram criadas nos últimos anos, ou
seja, o interesse dos vestibulandos pela profissão cresceu no período em que o país enfrentava
crise econômica. Na Natação, os números revelam outro potencial. Conforme a Associação
Nacional dos Fabricantes e Construtores de Piscina e Produtos Afins (ANPP), o Brasil
possuía, em 2004, 1,3 milhão de piscinas para a prática esportiva e de lazer. “Isso sugere no
mínimo 11 milhões de pessoas com acesso à natação, sem contabilizar praticantes em praias e
rios”. Nesse segmento, há 2,1 mil lojas de equipamentos para piscinas, 200 indústrias que
1
2
geram seis mil empregos diretos e faturamento de R$ 1 bilhão em 2002, representando uma
expansão de 5% em relação a 2001. Atualmente, a Confederação Brasileira de Desportos
Aquáticos (CBDA) tem registrados 63.627 atletas, distribuídos por 27 federações estaduais.
Esse número é 3,5 vezes superior ao que se tinha em 19703 .
Dentre estes indicadores, encontra-se o forte crescimento na oferta de vagas
em
Cursos Superiores de Educação Física no país, acima da média de crescimento geral dos
cursos neste nível de ensino. No Brasil, para o ano de 1991, registrou-se 117 cursos. Em 2007,
segundo números apresentados no portal do SINAES, encontra-se o cadastrado de 1031
cursos de graduação em Educação Física. Esta curva de crescimento mostra que, no espaço de
dezesseis anos, a oferta de Cursos Superiores neste campo cresceu 881%.
De acordo com o INEP (1998), no ano de 1997 eram titulados em Educação Física
6.480 novos professores, sendo o 13º em quantidade de concluintes. Segundo a mesma fonte,
no ano de 2007 este número elevou-se para 30.749 e a Educação Física passou a ocupar o 8º
lugar em número de concluintes, dado que reafirma um crescimento da oferta de vagas, assim
como de concluintes, muito acima da média nacional no ensino superior.
Dentre estes dados e para o mesmo ano indicado anteriormente, identifica-se que o
enorme crescimento é responsabilidade da iniciativa privada, sendo que, para a formação em
nível superior, aproximadamente 89% é feita pelas instituições privadas. Com o crescimento
expressivo, sobretudo, do setor privado, com referência ao número de cursos e,
consequentemente, de vagas ofertadas para a Educação Física, em 2004 as instituições
públicas respondiam por 33,68% enquanto as instituições privadas representavam 66,32%. No
ano de 2007, esse percentual aumenta para o ensino privado, segundo portal do INEP, o salto
de crescimento foi de 79,8% das vagas oferecidas para os cursos de Educação Física.
Esse panorama de crescimento e investimento privado no ensino superior pode ser
melhor explorado quando analisamos o número de concluintes em instituições privadas no
ano de 2007 que, comparado com instituições públicas, é aproximadamente 370% maior. O
ensino superior encontra-se em ampla expansão e, para o caso da Educação Física, os dados
sinalizam ainda maior interesse das instituições privadas nesta formação e para além dela,
vislumbrando a expansão de um mercado de bens e serviços vinculados às práticas corporais.
Diante disso, a Faculdade de São Paulo oferta o curso de licenciatura em Educação
Física, propondo uma ação voltada a formação de profissionais capacitados para o exercício
3
fonte: http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/173.pdf
1
3
do magistério, em um contexto de uma das primeiras cidades do mundo que se apresenta
carente desse profissional.
2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO
2.1. MANTENEDORA
Nome: INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – IESP
Endereço: Rua Álvares Penteado nº 139 / 180 / 184 / 216 – Centro – São Paulo - SP
CEP 01012.000
Fax / Fax: (11) 2173-4700
site: www.uniesp.edu.br
2.2. MANTIDA
NOME: FACULDADE DE SÃO PAULO
ENDEREÇO: Rua Conselheiro Crispiniano, 116 / 120/ 124 – Centro - São Paulo – SP
CEP: 05794-330
Fone / Fax: (11) 2173-4700
site: www.uniesp.edu.br
2.2.1. Breve Histórico da IES
Toda grande instituição nasce de uma iniciativa simples, e isso não foi diferente com a
União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo, a UNIESP. Em 1997, a pedra
fundamental da Faculdade de Presidente Epitácio é lançada. A unidade educacional, porém,
foi apenas o primeiro de muitos outros projetos que têm por base a Educação Solidária, termo
criado por Fernando Costa, presidente do Grupo UNIESP. Esta Holding
denominada
UNIESP, administrou as Faculdades Renascença e Faculdades Teresa Martin que em agosto
de 2010, foram unificadas a Faculdade de São Paulo por meio da Portaria 1028
de
17/08/2010. A Faculdade de São Paulo é mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São
Paulo.
1
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Consciente de que a educação gera qualificação para o mercado de trabalho e,
consequentemente, melhora a qualidade de vida da população, foi criada em 1999 a UNIESP
Solidária, instituição filantrópica de cunho social e educacional.
Desde sua fundação, a UNIESP Solidária tem proporcionado à população, por meio
das instituições parceiras, ações sociais como instrumentos de apoio às iniciativas de
promoção do desenvolvimento social e econômico, o que consequentemente elevará o IDH
(Índice de Desenvolvimento Humano). Os grandes diferenciais da Instituição são aderir e
difundir os Programas e Convênios para Bolsas de Estudo de 50% a até 100% criados pelos
Governos Federal, Estadual e Municipal.
Por meio de tais projetos, milhares de jovens foram inseridos no ensino superior e no
tão nobre serviço voluntário, e muitos outros, das escolas estaduais e municipais, melhoraram
o desempenho nos estudos, reduzindo o índice de repetência e ampliando o índice de
frequência. Com isso, contribuíram para a diminuição da violência e promoveram
a
integração da comunidade na participação dos eventos culturais, educacionais e lazer.
Além disso, são pioneiros no Programa Escola da Família e também no projeto de
Humanização da Secretaria da Saúde, denominado Jovens Acolhedores do Estado de São
Paulo. Com o Governo Federal, a UNIESP foi à primeira Instituição a aderir ao PROUNI,
antes do envio do projeto de Lei ao Congresso Nacional.
Atualmente, os programas oferecidos pela Fundação UNIESP Solidária são: Programa
Universitário Cidadão, Fidelidade UNIESP, Novo FIES, Programa Bolsa Escola Municipal
para o Ensino Superior, Estudar é Empreender e Bolsas de Estudos Filantropia.
2.2.2. Missão, Visão, Valores, Princípios e Objetivos Institucionais
2.2.2.1 MISSÃO
A Faculdade de São Paulo assume, como sua missão, colaborar no processo de
desenvolvimento social, profissional e humano do país. Ao lado de suas funções como
formadora de cidadãos profissionalmente capacitados para atuar nas diversas áreas do
conhecimento, estimulam atividades de iniciação científica, pesquisa e reflexão no campo das
ciências, das técnicas e das artes, além de valorizar, ta mbém, atividades nos campos de
produção de ideais, de divulgação de conhecimentos, de acesso às tecnologias
contemporâneas, de assistência técnica a segmentos diferenciados da sociedade, de programas
de desenvolvimento social orientados para as comunidades mais carentes.
15
Nascida do ideal da Comunidade Judaica em São Paulo, atualmente, Faculdade de São
Paulo entrou no seu trigésimo terceiro ano caminhando de forma segura na solidificação de
sua qualidade acadêmica e consolidação de sua imagem enquanto instituição responsável e
consciente de seu papel na sociedade. Participante ativa do processo de produção do
conhecimento científico, tecnológico e humanístico.
Alicerçada numa base humanística e social, a Faculdade de São Paulo investe todos os
seus esforços para formar, não só profissionais capacitados, mas também, seres humanos
comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região na qual está
inserida e cidadãos conscientes, responsáveis e capazes de realizar transformações sociais.
A Faculdade de São Paulo estrutura os seus projetos pedagógicos a partir de sua
concepção enquanto IES, definindo-se por uma instituição de ensino superior pluralista, e
partidária, responsável pela elevação do nível cultural, político e econômico do homem,
integrante do ensino de livre iniciativa, consciente de que a manutenção da qualidade se
constitui num processo de constante acompanhamento da evolução da própria sociedade, das
tecnologias e das metodologias de ensino.
Com essas perspectivas, a Faculdade de São Paulo, tem como missão:
“Alcançar a oferta e a Prática de uma Educação Solidária,
possibilitando o saber para ser e fazer”.
Para a Faculdade de São Paulo,
- Possibilitar o saber, significa: compromisso com a busca da verdade, por meio do
ensino de qualidade, comprometimento com a difusão, através da pesquisa e extensão, e do
conhecimento produzido pela comunidade acadêmica;
- Para ser, significa: comprometimento com a formação do ser humano capaz de
exercer a cidadania em sua plenitude e pautar-se pelos princípios éticos;
- Para fazer, significa: comprometimento com a formação de profissionais
competentes no exercício da profissão e capazes de assumir, com autonomia, o processo de
formação continuada.
2.2.2.2.VISÃO
A Faculdade de São Paulo tem como norte alcançar a oferta e a prática de uma
educação solidária, possibilitando a educação para todos e a inserção social por meio da
qualidade de ensino, da atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de
16
mensalidades compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e apoio
estudantil, através de parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento da comunidade.
Esta visão transdisciplinar e solidária permitirá ao aluno ter consciência do seu papel
de agente de transformação da sociedade. Aliado a isso a Faculdade de São Paulo vem
cumprindo com as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, que recomenda formatos
de cursos que busquem criar oportunidades de estudos independentes para que os alunos
venham a desenvolver a sua progressiva autonomia intelectual.
2.2.2.3.VALORES
Dentre os valores da IES englobam a responsabilidade social, o uso da tecnologia a
serviço da humanização, a ética no trabalho e relacionamentos e a formação profissional.
Visando cumprir com sua missão de forma, integrada e segura a Faculdade de São Paulo
instituiu princípios que norteiam seus objetivos, missão e compromissos, sendo eles:
- Igualdade : Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, possuindo os
mesmos direitos e deveres e serão possuidores, com igualdade, ao final de cada curso, do
melhor conhecimento, na sua especialidade.
- Qualidade : O ensino e a vivência escolar serão conduzidos de modo a criar as
melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se desenvolvam na sua
total potencialidade cultural, política, moral, ética, social, humanística e profissional.
- Democracia: A responsabilidade pelo cumprimento desta missão está dividida entre
alunos, professores, funcionários, Contadores e comunidade, que, participando crítica e
enfaticamente do processo acadêmico, promoverão o exercício da plena cidadania.
- Humanis mo: O rompimento do individualismo em todos os níveis de modo a
estimular a ética e os ideais de solidariedade humana.
2.2.2.4 PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
O Projeto Pedagógico do Curso é um instrumento político, filosófico e teóricometodológico que norteia as práticas acadêmicas do curso na Instituição de Ensino, tendo em
vista sua trajetória histórica, inserção regional, vocação, missão, visão e objetivos gerais e
específicos.
O Projeto Pedagógico do Curso Licenciatura em Educação Física é o documento
periférico da FACULDADE DE SÃO PAULO, o qual estabelece as diretrizes e as políticas
que norteiam as práticas acadêmicas do curso de Direito no seio da Instituição.
17
A rápida evolução das ciências e dos modelos tecnológicos e as modernas tecnologias
da informação e da comunicação demandam profissionais com características distintas das
preconizadas até recentemente. O acelerado ritmo de mudanças passou a exigir um
profissional preparado para absorver tais mudanças e adaptar-se a qualquer cenário. Para
tanto, o foco passou a ser um perfil generalista, com uma sólida formação científica, mas que,
em acréscimo, consiga agregar competências de tal modo a atuar levando diferenciais
competitivos aos campos de atuação profissional. Assim, os profissionais necessitam de uma
postura questionadora e investigativa, uma visão transdisciplinar e ter consciência do seu
papel de agente de transformação da sociedade. Aliado a isso têm-se as orientação das
Diretrizes Curriculares Nacionais, que recomenda formatos de cursos que busquem criar
oportunidades de estudos independentes para que os alunos venham a desenvolver a sua
progressiva autonomia intelectual.
A educação superior depara-se então com duas mudanças significativas: a do perfil do
ingressante e a do perfil do profissional necessário para atuar em um mercado de trabalho em
constante evolução. Os discentes devem ser instigados a encontrar respostas construindo
internamente as suas estruturas de desenvolvimento lógico sobre as temáticas que lhe são
apresentadas. Devem, também, contar com um tempo real para buscar conhecimentos fora da
sala de aula. Devem, ainda, ser criativos e utilizar plenamente seu potencial intelectual. Para
tanto, as atividades acadêmicas devem proporcionar um ensino contextualizado e fortemente
amparado
na experimentação, bem como oportunizar atividades voltadas para o
desenvolvimento da capacidade reflexiva, do espírito investigativo e da criatividade.
Para alcançar estes resultados, é necessária a formulação de projetos curriculares mais
flexíveis para os diferentes programas de ensino. A partir dessas considerações, a concepção
do Curso de Licenciatura da IES respeita os seguintes princípios:
- Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por meio de
abordagens interdisciplinares;
- Desenvolvimento do espírito reflexivo, crítico e analítico, preparando os estudantes
para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional, resultantes da evolução
científica e tecnológica;
- Incorporação do exercício de parceria como elemento fundamental das atividades de
ensino e extensão;
- Orientação das atividades curriculares para a solução de problemas no contexto
local;
18
- Consideração da Graduação como etapa de construção das bases conceituais, teóricas
e metodológicas para o desenvolvimento do processo de educação continuada.
2.2.2.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
Além do cumprimento de sua missão, a Faculdade, por ser uma instituição
relativamente nova e, em fase de desenvolvimento em vista de sua reestruturação, tem como
principal objetivo alcançar um salto qualitativo e necessário para se firmar como uma
instituição solidamente reconhecida e posicionar-se entre as melhores instituições de ensino
superior do Estado de São Paulo. Para isso, a FACULDADE DE SÃO PAULO propõe-se:
- Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
- Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
- Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
- Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da
publicação ou de outras formas de comunicação;
-Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração;
- Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular
os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer
com esta uma relação de reciprocidade;
- Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição.
Para a consecução dessa finalidade a faculdade se empenhará no desenvolvimento de
atividades de ensino, pesquisa, extensão e difusão do conhecimento, inclusive o intercâmbio
com instituições de ensino e de cultura do país e do exterior.
19
2.2.3. Dirigentes da Faculdade de São Paulo
Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias
executivas superiores da Faculdade de São Paulo
Diretor(a) Geral: José Francisco Caçapava Vigueles
E-Mail: [email protected]
Diretor (a) Administrativo: Márcia Regina dos Santos Feldman
E-Mail: [email protected]
Coordenador(a) do Curso de Educação Física: Elaine Lopes Russo
E-Mail: [email protected]
3. SOBRE A LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Na sociedade contemporânea, conceber a formação profissional requer algumas
reflexões fundamentais. Reflexões no sentido de entender que, num curso de graduação, devese enfatizar a necessidade da produção de novos conhecimentos, novas metodologias e
tecnologias, acessando o volume de conhecimentos científicos, culturais e filosóficos
emergentes e que começam a se consolidar neste início do século XXI, para que possamos
produzir uma formação crítica, criativa, holística, atualizada e contemporânea.
Nessa perspectiva, a UNESCO, no Relatório da Comissão Internacional sobre a
Educação para século XXI, reforçou as diretrizes contidas na Lei nº 9394/06 (Lei
de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB) a partir da formulação dos eixos norteadores
da política educacional através dos quatro pilares da educação contemporânea como segue:
I.
Aprender a Conhecer: refere-se à capacidade para descobrir, investigar, construir, ter
autonomia e curiosidade;
II.
Aprender a Fazer: refere-se à ação, execução de atividades que envolvem a teoria e a
prática de forma integrada, possibilitando o desenvolvimento de competências e
habilidades;
III.
Aprender a Viver Junto: refere-se à tomada de consciência das semelhanças e da
interdependência entre todos os seres humanos, animais e planeta;
20
IV.
Aprender a Ser: refere-se à contribuição da educação para o desenvolvimento total da
pessoa, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, responsabilidade pessoal e social.
Considera-se, então, que hoje o currículo deve ser concebido como um fenômeno
histórico, resultado das relações sociais, políticas e pedagógicas que se expressam na
organização de saberes vinculados à formação do ser humano. Desse modo, pressupõe-se a
organização interativa de conhecimentos pautados nas tradições cultural e científica do nível
e/ou da área de formação, que são estabelecidos a partir das questões que emergem do
contexto sociocultural, superando as visões de currículo que se caracterizam pela organização
formal, linear e fragmentada de disciplinas convencionais, e por uma excessiva carga de
disciplinas obrigatórias. Portanto, desde já se indica o posicionamento amplo e interdisciplinar
frente à compreensão dos processos de formação profissional, como uma dimensão do
desenvolvimento humano em sociedade. A intenção é possibilitar a transformação da
compreensão sobre a realidade e oportunizar a apropriação e construção de conhecimentos
significativos que se reorganizam em forma de teorias, experiências, habilidades e
competências.
Evidencia-se, ainda, que a Faculdade de São Paulo almeja para a Educação Física do
futuro o aprofundamento desses vários campos de atuação profissional, bem como se coloca à
disposição para colaborar com a edificação de uma formação contextualizada, no sentido de
cumprir o que se exige de um curso superior, ou seja: competência em ensino, pesquisa e
extensão. Esta tríplice competência é, sem dúvida, um dos grandes desafios da educação
moderna, sendo necessário articulá- las de maneira coerente e objetiva.
Pensando nisto, a Faculdade de São Paulo propõe um Curso de Graduação em
Educação Física, na Habilitação de Licenciatura Plena, no qual se busca reunir as
preocupações levantadas anteriormente, atentando para os seguintes princípios:
Didático – Pedagógico: A educação tem potencial em transformar realidades. No mundo
contemporâneo o mundo precisa de um constante processo de aprendizagem. Aprendizagem
de novas metodologias, tecnologias, de inclusão social, do respeito às diferenças e do
exercício pleno de cidadania. Para tanto, estabelecemos novas visões e concepções a fim de
atender a demandas de competências e habilidades para a constituição de profissionais cada
vez mais críticos e criativos, que possam construir um mundo mais justo, mais humano e com
maior inclusão. A intenção é vivenciar experiências das práticas de ensino em Educação
Física, objetivando a formação do Professor Educador;
21
Acadêmico – Cientifico: O objetivo fundamental da educação universitária não é transmitir
volumes de informações, mas proporcionar experiência de aprendizagem e de construção de
conhecimento que implicam, além da instrução, a reinvenção e a construção personalizada do
ensino, exigindo sempre reorganização dos saberes e informações
já adquiridos
anteriormente. Com esse princípio, e entendendo a Educação Física como “área de
conhecimento”, buscamos a criação e consolidação do habito da curiosidade cientifica,
vislumbrando a formação do Professor Pesquisador;
Práxis : O conhecimento, no entanto, se constrói no âmbito das relações sociais q ue se
inserem no espaço e no tempo. Por isso, a formação profissional pressupõe o movimento e o
estabelecimento de comunicação e relacionamento com os agentes da sociedade,
num
trabalho que leva em consideração as necessidades da comunidade como um todo. Esse
princípio impele a planejar uma intervenção no sentido de possibilitar a construção da
cidadania e qualidade de vida através da prática das diversas manifestações de atividades
corporais e esportivas, especialmente vivenciadas no âmbito escolar. Pretendemos, portanto,
formar o Professor Cidadão.
Neste processo, na perspectiva integralizada e holística assumida, serão criados
Núcleos de Estudo e Prática Profissional para o desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, bem como para o p lanejamento e execução das práticas como
componentes curriculares e outras atividades complementares à formação profissional. Dessa
maneira, será sistematizado um processo de formação que, além das atividades curriculares
tradicionalmente orientadas em espaço de sala de aula, vivencia outras experiências
complementares e pertinentes a uma formação integral, articulando os Eixos norteadores do
Curso.
Este Eixo se propõe a desenvolver intervenções e pesquisa na Educação Física do
ponto de vista de propostas pedagógicas do movimento. Aqui, a Educação Física escolar,
enquanto área de produção de conhecimento e intervenção pedagógica busca interpretar os
sentidos educacionais e pedagógicos das diversas práticas da área em situações de jogo,
danças, lutas, manifestações corporais da cultura brasileira, ginástica etc., enfatizando o
sentido da pesquisa e da intervenção que entende o ser humano como em sua integralidade
original, contextualizado em sua história e cultura, procurando analisar os diferentes
significados desse movimento.
O engajamento para o exercício dessa proposta passa por uma revisão de valores em
que:
22
O corpo-objeto cede lugar para o corpo-sujeito; o ato mecân ico no trabalho
corporal cede lugar para o ato da corporeidade consciente; a busca frenética
do rendimento cede lugar para a p rática prazerosa e lúdica; a part icipação
elit ista que reduz o nú mero de envolvidos nas atividades esportivas cede
lugar a um esporte participativo com grande número de seres humanos
festejando e se comunicando; o rit mo padronizado e uníssono da prática de
atividades físicas cede lugar ao respeito, ao rit mo próprio executado pelos
participantes. (Moreira, 1995, 101).
Para que isto ocorra, será vislumbrada uma articulação permanente com espaços
educacionais de atuação profissional, em que busca-se acompanhar o desenvolvimento das
atividades em parceria com professores de Educação Física, de forma que estes tenham todo o
aparato necessário para contribuir com a formação de nossos alunos, ao mesmo tempo em que
se possa auxiliar com o seu próprio crescimento enquanto educadores.
Destaca-se, também, que a sociedade ocidental no século XX viu aparecer um
fenômeno social de grande abrangência e significado, que foi o homem dedicar-se ao Esporte
e às atividades que buscam a qualidade de vida, seja como integrantes de um processo de
conquista da performance e do alto rendimento, seja como fator de integração social e
educacional, ou como ocupação de um tempo disponível para o lazer, conquistado ao longo
dos anos pelos diversos movimentos sociais organizados ou pelo próprio desenvolvimento
tecnológico.
Deste modo, essas considerações articulam-se, ainda, aos seguintes eixos:
Eixo articulador dos diferentes âmbitos do conhecimento profissional
No desenvolvimento do projeto curricular, a equipe de formadores do curso se propõe
a buscar diferentes formas de organização em contraposição às formas tradicionais
concentradas exclusivamente em cursos de disciplinas para a atuação profissional dos
professores. Não significa renunciar a todo o ensino estruturado e nem relevar a importância
das disciplinas na formação, mas considerá- las como recurso que ganham sentido nessa
diversidade de formas. Para contemplar a complexidade dessa formação é preciso instituir
tempos e espaços diversificados como oficinas, seminários, grupos de trabalho e de prática de
atividade física supervisionada, grupos de estudos, tutorias e eventos, atividades de extensão,
construção de portifólios, entre outros, capazes de promover e ao mesmo tempo exigir dos
professores atuações diferenciadas, percursos de aprendizagens variados, diferentes modos de
organização do trabalho, possibilitando o exercício das diferentes competências a serem
desenvolvidas.
Eixo articulador da interação e comunicação e do conhecimento da autonomia
intelectual e profissional
2
3
A formação de professores de Educação Física exige ações compartilhadas de
produção e sínteses coletivas. A construção do projeto pedagógico da escola, por exemplo, é
necessariamente um trabalho coletivo do qual o professor em formação terá que participar. Ao
longo de sua formação, os futuros professores deverão exercer e desenvolver sua autonomia
pessoal e intelectual e o seu senso de responsabilidade, tanto pessoal quanto coletivo, com
base na ética profissional.
Os tempos e os espaços curriculares devem ainda favorecer iniciativas próprias dos
alunos ou a sua participação na organização delas, a construção de grupo de estudos, a
realização de seminários interdisciplinares sobre temas educacionais e profissionais, a
programação de eventos esportivos, exposições, debates sobre trabalhos realizados são
exemplos possíveis. Convém também destacar a importância das experiências individuais,
como a produção do memorial do professor em formação, a recuperação de sua história
enquanto aluno, suas reflexões sobre sua atuação profissional, projetos de investigação sobre
temas específicos e monografias de conclusão de curso.
Nesse sentido, vale lembrar que o paradigma curricular sobre as competências
demanda a utilização de estratégias didáticas que privilegiem a resolução de situaçõesproblema contextualizadas, a formulação e realização de projetos para os quais são
indispensáveis abordagens interdisciplinares.
Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade
A formação do professor de Educação Física demanda estudos disciplinares que
possibilitem a sistematização e o aprofundamento de conceitos, relações e significados das
práticas, sendo que, sem este domínio, torna-se impossível construir competências
profissionais. Esse domínio deve referir-se ao conhecimento a ser transformado em objeto de
ensino, quanto aos fundamentos psicológicos, sociais, motores e culturais.
Sendo o professor um profissional que está sempre mobilizando conhecimentos das
diferentes disciplinas e colocando-os a serviço de sua tarefa profissional, a matriz curricular
do curso de formação em Educação Física não deve ser a mera justaposição ou convivência de
estudos disciplinares e interdisciplinares. Ela deve permitir o exercício permanente de
aprofundar conhecimentos disciplinares e práticas de atividade física, e ao mesmo tempo
indagar quanto à relevância e pertinência para compreender, planejar, executar e avaliar
situações de ensino e aprendizagem. Essa indagação só pode ser feita por meio de uma
assumida perspectiva interdisciplinar, como comprometimento de posicionar-se, de
frente à complexidade do mundo.
24
fato,
Eixo articulador da formação comum e específica
A construção de competências comuns aos professores da educação básica e, ao
mesmo tempo, o atendimento às especificidades do trabalho educativo da Educação Física
com as diferentes etapas da escolaridade, constitui um dos grandes desafios na formação de
professores. Para construir competências comuns é preciso contemplá- las de modo integrado,
mantendo o princípio de que a formação deve ter como referência a atuação profissional, em
que a diferença esteja, principalmente, nas particularidades das etapas nas quais a docência
ocorre.
Em decorrência, a organização curricular do curso de Educação Física deve incluir
sempre espaços e tempos que garantam a tematização comum das questões centrais da
educação e da aprendizagem, principalmente em sua dimensão prática; a sistematização sólida
e consistente dos conhecimentos sobre os objetos de ensino, a construção de perspectiva
interdisciplinar incluindo projetos de trabalho.
Será dada atenção especial aos conteúdos do núcleo comum no
aspecto
teórico/prático, considerando que o professor e o aluno partam de sua realidade localizada e
devam extrapolar, chegando ao contexto real amplo. Portanto, é necessário que o professor
possua formação integral, desenvolvendo a sua prática com crianças, adolescentes, jovens,
adultos e idosos em diversos âmbitos escolares e educacionais.
Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos
educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa
O currículo de formação de professores de Educação Física deve contemplar espaços,
tempos e atividades físicas adequadas que facilitem a seus alunos fazerem permanentemente a
transposição didática, isto é, a transformação de objetos de conhecimento em objetos de
ensino. O professor/aluno estará permanentemente ampliando e aprimorando
seus
conhecimentos teórico/práticos ao compreender, planejar, executar ou avaliar situações de
ensino e aprendizagem.
Eixo articulador das dimensões teóricas-práticas
No que se refere à articulação entre teoria e prática, este projeto utiliza as normas
vigentes e incorpora discussões e considerações relevantes à Educação Física. O princípio
metodológico geral é de que todo fazer implica reflexão, e toda reflexão implica um fazer,
ainda que nem sempre este se materialize. Assim, no processo de construção de
sua
autonomia intelectual, o professor, além de saber fazer, deve compreender o que faz e ser
capaz de orientar o aluno na busca do significado, das causas e das razões envolvidas na
25
prática. A prática na matriz curricular do curso de Educação Física não pode ser pensada e
reduzida a um espaço isolado, que a reduza a uma atividade fechada em si mesma e
desarticulada do restante do curso. As ementas do curso estabelecem situações didáticas em
que os futuros professores possam colocar em uso os conhecimentos que aprenderam, ao
mesmo tempo em que possam mobilizar outros de diferentes naturezas e oriundos de
diferentes experiências, em diferentes espaços curriculares. Todas as disciplinas que
constituem o currículo têm sua dimensão teórico-prática. Tal dimensão é que deverá ser
desenvolvida permanentemente, tanto na perspectiva de sua aplicação social, quanto na
perspectiva de sua didática. Ao mesmo tempo, as disciplinas de características eminentemente
práticas devem, permanentemente, estimular a reflexão e a busca de significados
que
garantam sua aplicação consistente e transformadora na sociedade.
3.2. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES
O curso de Educação Física foi elaborado de acordo com o Projeto Pedagógico de
Curso-PPC, Projeto Pedagógico Institucional-PPI, Diretrizes Curriculares
Nacionais,
Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004. O curso contempla uma carga horária de
2869 horas.
Conforme estabelecido na Diretriz Curricular, a matriz curricular do curso está
elaborada em Formação Ampliada e Formação Específica. O projeto contempla o Estágio
Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso e as Atividades Complementares. Ainda,
estuda a Política de Educação Ambiental, como preceitua a Lei nº 9.795 de 27 de abril de
1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, inserida na disciplina Política de Educação
Ambiental. Contempla também a disciplina História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas,
que estuda a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira e Africana, em conformidade com a Resolução CNE/CP n° 01 de 17 de junho
de 2004 e a Educação em Direitos Humanos, inserida em todas as disciplinas do curso, em
especial Dimensões Sociológicas da Educação Física, em conformidade com a Resolução
CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012.
O curso contempla aspectos disciplinares e interdisciplinares, com metodologia que
favorece a interdisciplinaridade explicita em estratégias de ensino e atividades desenvolvidas
em: aulas expositivas; dialogadas; aulas práticas em laboratório; produção de relatórios
referentes às atividades práticas; trabalhos individuais e em grupo, relatórios e atividades,
26
estimulando a construção de conhecimento e a capacitação inicial para um desempenho
adequado no ambiente de aprendizagem.
4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Designação: Licenciatura em Educação Física
Regime Acadêmico: Seriado
Período: Semestral
Total anual de vagas: 240 vagas anuais, sendo 120 vagas por semestre.
Tempo mínimo para integralização: 3 anos
Tempo máximo de integralização: 4,6 anos
Forma de ingresso: Processo Seletivo.
5. OBJETIVOS DO CURSO
Os objetivos do curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de São Paulo,
indicado nesta proposta curricular, foram estruturados segundo a necessidade de se articular,
construir e reconstruir conhecimentos do graduando diante da prática profissional,
perspectivando a vivência de uma práxis profissional e, consequentemente, a construção do
perfil proposto. Elaborou-se, pois, os Objetivos Gerais do curso e, destes, estruturou-se os
Específicos, os quais, a partir dos procedimentos de articulação teoria-prática e
interdisciplinaridade, proposta no currículo, deverão ser atingidos.
Objetivos Gerais:
I.
Formar um profissional reflexivo, que possua um conhecimento amplo do contexto
sócio-histórico-cultural e educacional do país para esclarecer e intervir de maneira
significativa dentro das reais possibilidades;
II.
Desenvolver atitudes éticas, críticas, holísticas, criativas e democráticas, incentivando
estes aspectos em sua intervenção junto à comunidade;
III.
Estimular a vivência e convivência em comunidade intelectual, a qual busca se
desenvolver de forma cooperativa e reflexiva, dentro da complexidade do momento
atual, atendendo a comunidade através de programas de ensino e de extensão;
IV.
Desenvolver habilidades de comunicação, favorecendo a abertura ao outro, a qual
possibilita o compreender e ser compreendido. Oportunizar e realizar momentos de
27
aproximação, constatação, coatuação, atuação, reflexão e busca de transformação da
realidade profissional, incentivando um exercício de formação problematizadora
contínua.
Objetivos Específicos:
I.
Reconhecer a Escola como local de produção de conhecimento, de pesquisa e de
extensão, fazendo uso desse espaço para o projeto de uma sociedade mais justa,
colaborando para a formação do cidadão;
II.
Favorecer a conscientização da importância da prática de inclusão social e da busca da
cidadania, independente das diferenças biopsicossociais e culturais, interpretando,
reconhecendo e valorizando o outro e a si mesmo;
III.
Planejar, desenvolver e avaliar conteúdos da Disciplina Educação Física segundo as
diversas formas e concepções pedagógicas;
IV.
Reconhecer, analisar e discutir princípios de interdisciplinaridade, integrando a
Disciplina Educação Física ao projeto pedagógico da escola, participando de projetos
conjuntos com as outras disciplinas que compõem o currículo escolar;
V.
Identificar as concepções de corpo que estão presentes nas relações humanas da
sociedade atual, como produto histórico e cultural;
VI.
Favorecer uma formação que possibilite uma ressignificação do papel social do
professor de Educação Física como partícipe indispensável no processo de formação
integral do alunado, tendo o movimento humano como fator de intervenção;
VII.
Formar licenciados capacitados ao exercício de seu papel social de educadores e
transformadores da realidade local das diversas comunidades escolares em que
atuarem;
VIII.
Estimular uma análise crítica sobre as práticas corporais exclusivistas, excludentes e
selecionadoras historicamente inseridas no contexto escolar.
IX.
Articular os conhecimentos científicos, técnicos, didáticos, metodológicos, humanos e
culturais acessados durante o curso, ressignificando-os e integrando-os de acordo com
as necessidades e os interesses da comunidade escolar em que estiver atuando quando
na condição de docente;
X.
Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a
ampliar e diversificar as formas de interagir e compartilhar com as fontes de produção
2
8
e difusão de conhecimentos e de tecnologias, bem como para qualificar a intervenção
profissional;
XI.
Atuar coerentemente de acordo com os objetivos das práticas corporais no ambiente
escolar, evitando a hiperseletividade e hipercompetitividade,
favorecendo o
desenvolvimento integral dos alunos, estimulando-os a adoção de hábitos de lazer
saudáveis e fisicamente ativos.
6. PERFIL DO EGRESSO
O Licenciado em Educação Física, formado pela Faculdade de São Paulo, deve ter
uma formação generalista, humanística, inovadora, crítica e reflexiva sociocultural e política,
trabalhando numa perspectiva de qualificada para o e xercício profissional com base no rigor
científico e intelectual e pautado no princípio ético. Deverá ter formação para pesquisar,
esclarecer e intervir profissional e academicamente no contexto específico e histórico-cultural,
a partir de conhecimentos de natureza técnica, científica e cultural de modo a atender as
diferentes manifestações e expressões da Atividade Física e Movimento Humano.
O
licenciado em Educação Física deverá estar capacitado a atuar nos diferentes níveis de ensino
(educação infantil, ensino fundamental I e II, ensino médio, educação de jovens e adultos)
considerando, respeitando e intervindo coerentemente de acordo com as características dos
diferentes públicos, das diferentes comunidades escolares, que se lhe
apresentem
no
cotidiano profissional.
Desse modo, a Faculdade de São Paulo pretende preparar um profissional pluralista de
formação abrangente com forte embasamento humanístico e aprofundamento técnico que lhe
permita desenvolver as suas potencialidades e ainda incentive a continuidade de seus estudos
e aperfeiçoamento profissional na busca da construção e reconstrução dos conhecimentos da
área. Ademais, este profissional deverá ser identificado por suas competências e habilidades
segundo os aprofundamentos possibilitados no curso de formação inicial, diante da interação
teoria e prática, entre ensino, pesquisa e extensão, que potencializará a construção de
conhecimentos profissionais significativos à realidade de atuação.
Por isso o perfil do nosso egresso será o de:
I.
Ser profissional egresso de uma formação abrangente, adquirindo conhecimentos
científicos da área, bem como possuir o hábito da intervenção, do estudo e da pesquisa
de forma sistemática;
2
9
II.
Ser um profissional consciente e competente, no sentido de exercitar sua cidadania e
profissionalismo através de uma visão crítica da história e das questões sociais
brasileiras;
III.
Ser profissional com domínio das dimensões política, epistemológica e educativa
constantes de sua formação, bem como ter competência técnica e
habilidade
necessária à elaboração, execução e avaliação de programas de atividades físicas
adequadas aos vários segmentos do ensino formal e não formal, bem como programar
atividades esportivas educativas, lúdicas, de lazer e competitividade;
IV.
Ser profissional com competência e abertura para o trabalho da interdisciplinaridade,
preservando os conteúdos históricos da Educação Física como os jogos, os esportes, as
danças, as ginásticas e as lutas, ampliando para os novos conteúdos surgidos na
sociedade moderna (esportes radicais, da natureza etc.), bem como realizar e divulgar
pesquisas com estes conteúdos programáticos;
V.
Ser profissional capaz de fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da
comunicação de forma a ampliar e diversificar as formas de interagir e compartilhar
com as fontes de produção e difusão de conhecimentos e de tecnologias, bem como
para qualificar a intervenção profissional;
VI.
Ser profissional que analisa criticamente seu contexto de atuação docente,
desenvolvendo mecanismos de intervenção e transformação da realidade dos alunos e
das comunidades escolares por meio da prática educativa reflexiva, inerentes à função
social do professor.
6.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
I.
Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos da
Educação Física e aqueles advindos das ciências afins, orientados por valores sociais,
morais, éticos e estéticos próprios de uma sociedade plural e democrática.
II.
Pesquisar, conhecer, compreender, analisar, avaliar a realidade social para nela intervir
acadêmica e profissionalmente, por meio das manifestações e expressões do
movimento humano, tematizadas, com foco nas diferentes formas e modalidades do
exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança,
visando a formação, a ampliação e enriquecimento cultural da sociedade
para
aumentar as possibilidades de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e
saudável.
3
0
III.
Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e eticamente
balizada nos campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da
formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo,
do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas
e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a
prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
IV.
Participar, assessorar, coordenar, liderar e gerenciar equipes multiprofissionais de
discussão, de definição e de operacionalização de políticas públicas e institucionais
nos campos da saúde, do lazer, do esporte, da educação, da segurança, do urbanismo,
do ambiente, da cultura, do trabalho, dentre outros.
V.
Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas (crianças,
jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiência, de grupos e comunidades
especiais) de modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar, assessorar, supervisionar,
controlar e avaliar projetos e programas de atividades físicas, recreativas e esportivas
nas perspectivas da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da
formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo,
do lazer e de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de
atividades físicas, recreativas e esportivas.
VI.
Conhecer, dominar, produzir, selecionar, e avaliar os efeitos da aplicação de diferentes
técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para a produção
e a intervenção acadêmico-profissional em Educação Física nos campos da prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e
reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de
empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de
outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades
físicas, recreativas e esportivas.
VII.
Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de áreas
afins mediante a análise crítica da literatura especializada com o propósito de contínua
atualização e produção acadêmico-profissional.
VIII.
Utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a ampliar e
diversificar as formas de interagir com as fontes de produção e de difusão de
conhecimentos específicos da Educação Física e de áreas afins, com o propósito de
contínua atualização e produção acadêmico-profissional.
3
1
IX.
Conhecer as diversas manifestações e expressões da Atividade Física/Movimento
Humano/Motricidade Humana, presente na sociedade, considerando o contexto sóciohistórico-cultural, as características regionais com competências e capacidades de
planejar, programar, coordenar, supervisionar, dirigir, dinamizar e executar serviços,
programas, planos e projetos, bem como realizar auditorias, consultorias, treinamentos
especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares, informes
técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas da atividade física, do desporto e
afins.
7. METODOLOGIA DO CURSO
A metodologia de ensino utilizada reverte para uma aproximação e reflexão da
realidade de atuação professor de Educação Física na área escolar, além de discussões para o
processo ensino-aprendizagem e aplicação dos processos teóricos e práticos em Educação
Física em uma construção coerente de estratégias para este ensino. Desta forma, propõe-se
identificar, analisar, aplicar e refletir sobre as diferentes metodologias de ensino, dentro de
uma autonomia, sem perder o foco da concepção do curso, aproximando-as do universo ao
qual irão participar. É relevante para o PPC a superação da dicotomia entre teoria e prática;
por isso, a inter-relação entre estágio, prática de ensino e Trabalho de Conclusão de Curso,
assim como metodologias de ensino que possibilitem a vivência da cultura corporal através de
aulas teórico-práticas são possibilidades pedagógicas assumidas no curso.
Quanto ao acompanhamento e orientação pedagógica do discente, cabe ao
Coordenador de Curso orientar alunos e professores quanto às peculiaridades do curso, o
sistema de avaliação e promoção, a execução dos programas de ensino, calendário escolar de
aulas, provas e outras atividades. Os alunos calouros, por exemplo, recebem orientação
acadêmica e meios para sua adaptação ao novo ambiente, para utilizar, de modo adequado, os
serviços que lhe são oferecidos pela Faculdade. Para cada aluno, a Faculdade elabora e
mantém atualizado, após cada semestre, o Histórico Escolar, no qual são registradas as
disciplinas cursadas com a respectiva carga horária e nota final obtida, que fica disponível no
site da faculdade www.uniesp.edu.br/sp dentro do login do aluno. Há também o Serviço de
Assistência ao Estudante (Projetos Socais), que é o órgão responsável pelas ações de
assistência e orientação aos alunos, procurando solucionar e encaminhar os problemas
surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em assuntos que tenham reflexo sobre ele,
particularmente os de ordem financeira e psicológica.
3
2
O processo de avaliação de aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e
obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Regimento da Faculdade.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina e vincula a frequência e o
rendimento escolar. A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória. Além
das provas e exames finais, a avaliação do processo ensino-aprendizagem contempla outras
formas de acompanhamento, tais como, frequência às atividades programadas, participação
em aula, realização e apresentação de trabalhos de pesquisa, dentre outros. A verificação de
habilidades específicas desenvolvidas nas disciplinas faz-se por meio de práticas que são
implementadas sob a orientação e supervisão do professor.
No contexto específico das disciplinas, os professores podem usar metodologias que
propiciem a aceleração do processo ensino-aprendizagem em atividades simuladas, nas quais
há uma interligação íntima entre teoria e prática e que são desenvolvidas ao longo de todo o
curso, além de estudos de casos, seminários, painéis, simpósios, trabalhos de grupo e visitas à
instituições ou exposições de interesse. A título ilustrativo, a utilização da técnica de
seminário é utilizada sempre que necessário e adequado ao contexto de construção do
processo de ensino-aprendizagem nas disciplinas, incentivando a realização de atividades em
grupo e visando obter participação ativa dos alunos. Promove-se sempre metodologias que
solicitem uma interdisciplinaridade entre as disciplinas.
8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O Curso de Formação de Professores de Educação Básica, Licenciatura em Educação
Física do Faculdade de São Paulo, destina-se à formação de licenciados em Educação Física,
tendo como base obrigatória de sua formação e identidade profissional, principalmente, a
docência.
Dessa forma o que se objetiva é a formação de professores que atuem na produção e
difusão de conhecimentos no campo da Educação Física, bem como participem da
organização do processo de gestão escolar, unidades e projetos educacionais, por meio de uma
sólida formação teórica articulando teoria e prática, podendo atuar como:
I.
docente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio em escolas
públicas ou privadas;
II.
profissional nas áreas de suporte pedagógico e educacional de instituições escolares,
em seus diversos níveis, no âmbito da gestão e/ou coordenação pedagógica (desde que
cumpridas as exigências que a função prescinde);
3
3
III.
instituições e centros de referência para pessoas com deficiência;
IV.
organizações não governamentais (ONGs e similares) como foco educacional, assim
como outras instituições educacionais;
V.
ensino não formal em instituições específicas que promovem atividades físicoesportivas e práticas corporais.
9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR
9.1. CURRÍCULO
Esta estrutura curricular tem como base os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
e a proposta de que um curso de licenciatura deve ser orientado pela multidisciplinaridade e
pelo estudo aprofundado da pedagogia do movimento humano no ambiente escolar. Para
tanto, o curso está organizado de forma que nos anos iniciais o aluno entre em contato com
disciplinas genéricas de formação ampla, voltadas para a introdução de conceitos e
procedimentos que se inter-relacionam, gradativamente, com as disciplinas de cunho aplicado
do âmbito da pedagogia do movimento.
O curso desenvolve um conjunto de conteúdos das áreas de Formação Ampliada, que
envolvem as dimensões Relação Ser Humano e Sociedade, Biológicas do Corpo Humano e
Produção do Conhecimento Científico e Tecnológico e conteúdos das áreas de Formação
Específica, envolvendo as dimensões Culturais do Movimento Humano, Técnico Instrumental
e Didático Pedagógico.
O curso foi estruturado para integralização em, no mínimo 6 semestres e no máximo 9
semestres, com carga horária de 2893 horas, sendo 1.533 horas de componentes
curriculares obrigatórios,
360 horas de atividades semipresenciais,
Supervisionado, 400 horas de Práticas Curriculares e 200
400 horas de Estágio
horas de Atividades
Complementares.
Vale ressaltar que o diferencial do curso de Licenciatura em Educação Física da
Faculdade São Paulo é a constante preocupação com as reais questões que envolvem o
cotidiano escolar. Isso significa, simplesmente, que o saber na ação e a experiência tácita dos
docentes sobre os conteúdos a serem ensinados no âmbito da pedagogia do movimento trarão
possibilidades de desenvolvimento do corpo discente a partir de experiências reais que não se
explicitam apenas no campo teórico. Este curso valoriza docentes atuais e atuantes.
3
4
A Estrutura Curricular também privilegia a prática profissional por meio do Estágio
Supervisionado por um Professor da área do estudante e o Trabalho de Conclusão de Curso TCC que fará o aluno, individualmente, iniciar-se na pesquisa.
O oferecimento do ensino necessário para que o aluno viabilize uma vivência teóricoprática, como os principais conteúdos previstos nos ciclos de formação humanística, social,
tecnológica, didática, metodológica, crítico-reflexiva e profissionalizante, respeitarão
condições didáticas e pedagógicas específicas para cada conjunto de matérias considerando as
relações entre a proporção de alunos assistidos por docentes.
Os Estágios Supervisionados em comunidades escolares públicas ou privados, assim
como o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), serão orientados por docentes do curso com
experiência comprovada em pesquisa e intervenção na área de estudos.
Os conteúdos serão primordialmente ministrados na forma de aulas teórico-prática no
decorrer dos seis semestres do curso. As atividades práticas serão especialmente
desenvolvidas em forma de projetos e serão distribuídas de forma gradativa compondo
percentuais crescentes ao longo do processo de integralização curricular, atingindo, no último
ano, a totalidade das atividades previstas. Entendemos que tal distribuição das atividades
práticas favorece o estabelecimento progressivo de contato com conteúdos da área,
principalmente, nos dois anos iniciais, aumento da adesão e participação nos conteúdos,
aumentando do interesse e melhoria do rendimento escolar.
9.1.1. Componentes curriculares e carga horária
A matriz curricular foi elaborada de forma a privilegiar a integração das disciplinas em
seus diversos níveis e períodos para o desenvolvimento do perfil do egresso. Os conteúdos
curriculares são baseados nas mudanças educacionais ocorridas no Brasil na última década,
não podendo deixar de enfatizar também a influência do ensino médio, naqueles alunos que
são recebidos nas escolas de 3º grau, faz-se necessário um Projeto Pedagógico que contemple
as diretrizes curriculares nas normas da LDB.
A nova estrutura curricular propõe inovações, pois visa oferecer ao aluno a
oportunidade de realizar um nivelamento dos seus conhecimentos adquiridos até o ingresso no
ensino superior. Esses conhecimentos são de extrema importância ao aluno para que possa
progredir com suas aquisições de saber, até atingir sua formação profissional. Desta forma, no
início do primeiro semestre serão oferecidas aulas de nivelamento das disciplinas básicas do
ensino médio (matemática e português) por meio de aulas extraclasses presenciais.
3
5
Estas aulas de nivelamento serão oferecidas para suprir as necessidades do curso
superior de Licenciatura em Educação Física, ou seja, conteúdos com conceitos básicos que
são usados especificamente nas disciplinas que tenham como pré-requisito esses
conhecimentos.
Os conteúdos a serem trabalhados nos cursos oferecidos pela Faculdade de São Paulo
são selecionados a partir da filosofia, princípios, objetivos e metas a serem alcançados e
adequar-se-ão à natureza específica do curso oferecido e definidos pelo trabalho conjunto da
Coordenação, NDE (Núcleo Docente Estruturantes) e com o corpo docente do curso.
Este trabalho conjunto encaminha a vida acadêmica, planejando os diferentes conteúdos
programáticos, para que os mesmos venham conferir uma base sólida de sustentação ao plano
evolutivo da construção de conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes e valores, em cada
um dos cursos da Faculdade.
O currículo está estruturado com disciplinas semestrais, perfazendo um total de 6
semestres. Esta composição curricular está direcionada para responder às necessidades de
ensino, conhecimentos gerais e aprendizagem dos alunos, integrando conteúdos específicos e
construindo um conhecimento interdisciplinar.
Os conteúdos em cada disciplina estão dispostos no decorrer dos 6 semestres de forma
a atingir os objetivos do curso.
Carga Horária
(1) CH de disciplinas curriculares presenciais
(2) CH de estágio supervisionado
(3) CH de atividades complementares
(4) Atividades de práticas curriculares disciplinares
(5) CH de atividades semipresenciais
Carga Horária total do curso
Hora aula
1.840
480
2320
Hora relógio
1.533
400
200
400
360
2.893
O curso de Licenciatura em Educação Física é integralizado em, no mínimo, 3 anos e no
máximo 4,6 anos.
As questões ligadas às relações étnico-raciais e afrodescendentes e ambientais estão
previstas e inclusas nas disciplinas e atividades curriculares do curso, sendo trabalhadas numa
abordagem interdisciplinar, ou seja, proporcionando aos alunos ampliar a visão por meio de
discussões que vão além dos conteúdos das disciplinas.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é disciplina obrigatória no curso, de acordo
com o Decreto 5.626/2005 e é proposta pela IES com o objetivo de oportunizar vivências
36
em
que os estudantes construam conhecimentos básicos sobre os sinais que compõem a LIBRAS
e propor reflexões sobre a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e o
Decreto 5.626/2005.
9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares
Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares
integrantes da matriz curricular da Licenciatura em Educação Física, com os objetivos de
aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e complementar.
1º SEMESTRE
Introdução e História da Educação Física
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Analisar, ao longo da História, o desenvolvimento da Educação Física enquanto manifestação cultural
de expressão da sociedade. Proporcionar reflexões sobre a tradição e o atual estado da arte da cultura
corporal e esportiva. Apresentar as principais ideias formalizadas que norteiam o exercício
profissional da área de Educação Física no Brasil, a fim de incentivar a formação teórica como
requisito para uma intervenção competente, ética, crítica e criativa.
Ementa:
Delimitação da área de Educação Física e seus campos de atuação acadêmica e profissional. Estudo
da relevância das atividades corporais e físico-esportivas em diferentes períodos da História. Análise
dos conhecimentos, da gênese à atualidade, da Educação Física e do Esporte no Brasil, de acordo com
as conjunturas sócio-históricas do país. Reflexão sobre as tendências e abordagens que norteiam a
prática profissional.
Bibliografia Básica:
1. SOARES, C. L. Educação Física: raízes Européias e Brasil. 4 ed. Campinas: Autores
Associados, 2007.
2. MOREIRA, W. W. (Org.). Educação Física & Esportes: perspectivas para o Século XXI. 17
ed. Campinas: Papirus, 2011.
3. DAOLIO, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004.
Bibliografia Complementar:
1. OLIVEIRA, V. M. O que é educação física? 11 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
2. CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a História que não se conta - 19ª
Reimpressão. 19 ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.
3. MELO, V. A. de. História da Educação Física e do esporte no Brasil: panorama e
perspectivas. 2 ed. São Paulo: Ibrasa, 2004.
4. KOLYNIAK FILHO, C. Educação Física – uma nova introdução. 2ªed. Educ, 2008.
5. MELO, V. A.; DEL PRIORI, M. História do Esporte no Brasil. São Paulo: Unesp, 2009.
37
Linguagem e Produção de textos
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Orientar a prática de estudo, leitura, análise e interpretação textual; Aprimorar o exercício da escrita
formal no que tange ao domínio das novas regras da ortografia; Estimular os alunos na descoberta da
Educação Física como campo produtor de textos, o que qualifica este campo de conhecimentos como
uma linguagem a ser lida e a ser escrita por aqueles que dela se apropriam.
Ementa:
Compreensão da Educação Física como campo produtor de textos. Reconhecimento do papel do
professor na necessária leitura destes textos na prática docente. Vivências de leitura e produção de
textos, visando o aprimoramento do futuro professor na apropriação dos conhecimentos que edificam
sua formação. Orientações gerais de organização do estudo no âmbito acadêmico. Apresentação de
diretrizes para a leitura, análise e interpretação textual.
Bibliografia Básica
1. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F.P. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. São Paulo:
Ática, 2003.
2. MARTINS, M. H. Questões de Linguagem. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2004.
3. PAVIANI, N. M. S. Linguagem e Educação. Caxias do Sul: EDUCS, 2008.
Bibliografia Complementar
1. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
2. SACCONI, L. A. Novíssima gramática ilustrada Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2010.
3. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever - estratégias de produção textual. São Paulo:
Contexto. 2009.
4. KOCH, I. G. V. A coesão textual. 11 ed. São Paulo: Contexto, 1999.
5. MOLLICA, M. C. Da linguagem coloquial a escrita padrão. Rio de Janeiro. Ed. 7. letras,
2003.
Anatomia
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Proporcionar ao aluno uma visão geral de órgãos e sistemas, sendo capaz de reconhecer e descrever a
organização morfofuncional do corpo humano. Tornar familiar ao aluno a linguagem científica das
estruturas anatômicas. Abordar o movimento corporal e a relação entre as estruturas anatômicas
envolvidas.
Ementa:
Introdução à Anatomia Humana. Organização morfofuncio nal do corpo humano. Caracterização dos
aspectos relacionados à forma, estrutura e função de órgãos e sistemas.
38
Bibliografia básica:
1. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. (3 vols.) 23. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
2. NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
3. DANGELO & FATTINI. Anatomia Humana, Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. BEHNKE, RS. Anatomia do Movimento. Porto Alegre: Artmed, 2004.
2. ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL. E. Anatomia Humana: atlas
fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 7. ed. São Paulo: Manole, 2010.
3. PROSDÓCIMI, F. C.; NOGUEIRA, M. I. Anatomia – Caderno Ilustrado de Exercícios
São Paulo: Manole, 2009.
4. SOAMES, R.W.; FIELD, D.; PALASTANGA, N. Anatomia e Movimento Humano.
São Paulo: Manole, 2001
5. RUIZ, Cristiane R. Anatomia Humana Básica. Difusão, 2010.
Esportes Individuais
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Apresentar, expor, analisar e debater tópicos relacionados aos esportes individuais. Proporcionar ao
aluno oportunidades para desenvolver e ampliar a habilidade de estudar, buscar e analisar os mais
diferentes esportes individuais presentes em diversas culturas, a fim de aumentar as possibilidades de
vivências esportivas, tendo em vista a construção e estudo de novas práticas em sua futura atuação
escolar. Oportunizar, com base no contexto sociocultural, a análise da função dos esportes individuais
na sociedade brasileira; discutir as diferentes metodologias de ensino dos conteúdos técnicos e táticos
dos esportes individuais e o desenvolvimento das atividades teórico-práticas na escola.
Ementa:
Caracterização e fundamentos histórico-culturais dos esportes individuais, como atletismo, esportes
de raquete, xadrez, arco e flecha. Discussão de recursos básicos e orientações estratégicas específicas
para o desenvolvimento da prática inclusiva das modalidades esportivas individuais no ambiente
escolar.
Bibliografia Básica
1. DARIDO, S. C. Educação física escolar: compartilhando experiências. São Paulo: Phorte,
2011.
2. DUARTE, O. História dos Esportes. Ed. Senac: São Paulo, 2004.
3. RIBAS, J. F. M. Jogos e Esportes: Fundamentos e Reflexões da Praxiologia Motriz. Santa
Maria: UFSM, 2008.
Bibliografia Complementar:
1. COLLI, E. Universo Olímpico: uma enciclopédia das Olimpíadas. São Paulo: Cónex, 2004.
2. MATTHIESEN, S. Q. Educação Física no Ensino Superior – Atletismo: teoria e prática.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
3. SILVA, A. S. F. O Que é Tênis. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2009.
39
4. NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W, W. Esporte para a saúde nos anos finais
do Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez, 2012.
5. STUBBS, R. O Livro dos Esportes. Agir, 2012.
Esportes Coletivos I
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Analisar os aspectos gerais das modalidades esportivas coletivas em relação às suas características
comuns e específicas. Identificar e problematiza r a situação de diferentes esportes coletivos no
contexto histórico e atual. Conhecer as regras básicas oficiais que norteiam cada modalidade de
esporte coletivo, adaptando-as ao ambiente escolar. Oferecer aos alunos as mais recentes e inovadoras
teorias que dizem respeito à pedagogia dos esportes coletivos no processo de iniciação esportiva.
Ementa:
Contextualização, problematização, divisão e classificação do esporte. Estudos de conceitos e
abordagem teóricas em pedagogia do esporte. Explicitação do esporte como expressão de cultura e
inclusão, suas implicações para o ensino das modalidades esportivas coletivas. Estudo da história,
técnicas, táticas e solicitações físicas e motoras das modalidades esportivas coletivas mais
tradicionais no Brasil. Discussão sobre o tratamento dos esportes adaptados.
Bibliografia Básica:
1. SANTINI, J., VOSER, R. Ensino dos Esportes Coletivos – uma abordagem recreativa.
Canoas: Ulbra, 2008.
2. NISTA-PICCOLO, V. L., MOREIRA, W. W. Esporte como conhecimento e prática nos
anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez Editora, 2012.
3. REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J. “Pedagogia do esporte: jogos coletivos de invasão”.
São Paulo: Phorte, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. CUNHA, S. A. Futebol - Aspectos Multidisciplinares para o Ensino e Treinamento.
Guanabara, 2011.
2. SCAGLIA, A. J. “O Futebol e as Brincadeiras De Bola”. São Paulo: Phorte, 2011b. (no
prelo)
3. BOJIKIAN, J. C. M., BOJIKIAN, L. P. Ensinando Voleibol. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008.
4. ROSE JR. D. de. Modalidades Esportivas Coletivas. EPU, 2008
5. PAES, R. R. Pedagogia do Esporte – contexto e perspectivas. Guanabara, 2008.
Práticas Curriculares I
Objetivos:
Carga horária: 45 h/a
Vivenciar e atuar de forma supervisionada uma situação prática contextualizada em conte údos das
disciplinas referentes ao primeiro semestre. Organizar e participar de um evento de integração entre
as turmas de primeiro semestre, envolvendo atividades esportivas coletivas e individuais. Analisar,
elaborar e desenvolver uma situação prática contextualizada, utilizando alguns esportes coletivos e
individuais.
Ementa:
40
2º SEMESTRE
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
O objetivo desta disciplina é propiciar ao aluno, por meio da discussão e análise, o desenvolvimento
de competências sobre a lógica pesquisa científica e do trabalho acadêmico, incluindo as diversas
metodologias possíveis de estruturação destes tipos de trabalhos sistemáticos. Visa também habilitar
o futuro profissional para a compreensão da metodologia científica para o planejamento, execução e
análise de processos sistematizados no universo acadêmico/científico e profissional.
Ementa:
Definição de Ciência. Introdução à lógica da pesquisa científica. Explicitação da Metodologia da
Pesquisa: tipos de pesquisa, organização e estruturação lógica da investigação científica, recursos de
pesquisa, utilização de regras e normas de formatação. Plágio. Leitura, análise e interpretação de
textos científicos e acadêmicos. Detalhamento de diretrizes para o desenvolvimento de trabalhos
acadêmicos.
Bibliografia Básica:
1. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008.
2. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.
3. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 7 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
1. MATTOS, M. G.; JUNIOR, A. J. R.; BLECHER, S. Metodologia da pesquisa em Educação
Física: construindo sua monografia, artigos e projeto. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
2. THOMAS, J. R.; NELSON, J. K; SILVERMAN, S. J. Métodos de Pesquisa em Atividade
Física. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
41
Bases Biológicas Aplicadas à Educação Física
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Contribuir para a formação do discente por meio da análise e compreensão crítica dos conteúdos que
envolvem os sistemas biológicos básicos, o desenvolvimento celular e dos tecidos. Possibilitar a
aquisição de conhecimento científico referente aos aspectos biológicos que se processam na espécie
humana. Discutir a aplicabilidade deste conhecimento básico de nível biológico para a atuação
profissional na área.
Ementa:
Estudo das células procariontes e eucariontes. Descrição das estruturas e funções do núcleo, do
citoplasma, das organelas e tipos de transporte (passivo e ativo). Compreensão da divisão celular
(mitose e meiose), síntese proteica e expressão gênica. Análise histológica dos diversos órgãos e
tecidos que compreendem os sistemas orgânicos.
Bibliografia Básica:
1. WEINECK, J. Biologia do Esporte. 7 ed. São Paulo: Manole, 2005.
2. PEREIRA, R.Z., LIMA, WP, CARNEVALI JÚNIOR, LC, LORENZETI, FM. Biologia e
Bioquímica: Bases aplicadas ciências da saúde. 1ª ed. Phorte. 2011.
3. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8.ed. Guanabara
Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. CAMPBELL, REECE, URRY, CAIN, WASSERMAN, MINORSKY, JACKSON. Biologia.
8ª ed. Artmed. 2010.
2. AMABIS E MARTHO. Fundamentos da biologia moderna. Volume único. 4ª ed. Moderna,
2006.
3. ALBERTS, B, HOPKIN, K, BRAY, D. Fundamentos da Biologia Celular: Uma
Introdução à Biologia Molecular da Célula. 2.ed. Artmed, 2006.
4. LEBOFFE, M. J. Atlas Fotográfico de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
5. LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia - volume único. São Paulo: Saraiva, 2005
Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Conhecer as principais mudanças no processo de crescimento e desenvolvimento do ser humano,
identificando principalmente características físicas e motoras. Reconhecer os fatores intrínsecos e
extrínsecos que influenciam no processo de crescimento e desenvolvimento do ser humano. Conhecer
os fundamentos teóricos básicos da aquisição de habilidade motoras. Analisar e compreender as
principais variáveis que afetam o processo de aprendizagem motora.
Ementa:
Estudo das características e mudanças físicas, cognitivas, motoras e fisiológicas que ocorrem no
42
indivíduo ao longo de sua vida e dos fatores que podem influir nesse processo. A implicação
desse conhecimento para o planejamento e execução do processo ensino-aprendizagem adequada
a cada faixa etária e dos prováveis efeitos da atividade física sobre o processo de crescimento e
desenvolvimento do ser humano. Introdução à aprendizagem motora, considerando o processo de
aquisição de habilidades motoras e seu efeito na aquisição de várias condições práticas, instruções e
variáveis que influenciam nesse processo de aprendizagem motora.
Bibliografia Básica:
1. MAGILL, R. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Edgard Blucher,
2000.
2. GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação física desenvolvimentista para todas as
crianças. São Paulo: Phorte Editora, 2008
3. MALINA, R. M. ; BOUCHARD, C. & BAR-OR, O. Crescimento, Maturação e Atividade
Física. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. PAYNE, G. Desenvolvimento Motor Humano. Guanabara Koogan. 2008
2. SHUMWAY, K. A. Controle Motor - teoria e aplicações praticas. Manole. 2010.
3. SCHMIDT, R. A. & WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. Uma
abordagem da aprendizagem baseada na situação. 4 ed. ARTMED, 2010.
4. FREUDENHEIM,
A. M. (et. al.). Comportamento
motor: aprendizagem e
desenvolvimento. 1. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
5. PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento Humano. 7 ed. Porto Alegre: Artes Medica
Sul, 2000.
Manifestações Rítmicas e Expressivas
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Estimular o acadêmico do curso de formação em Educação Física a descobrir as atividades rítmicas e
expressivas como possibilidades de intervenção pedagógica no espaço escolar. Compreender e
vivenciar a dança como exercício de pesquisa de movimentos. Analisar de forma crítica as noções
comuns e recorrentes de dança, visando a construção de uma concepção ampla desse fenômeno.
Vivenciar manifestações artístico-culturais afro-brasileiras e indígenas, observando a importância
desta transmissão cultural às novas gerações.
Ementa:
Estudo das atividades rítmicas e expressivas, por meio da compreensão de sua história, cultura,
métodos didáticos de ensino e aprendizagem e sua aplicação na escola no contexto da educação
básica e da Educação Física. Experimentação da dança por meio de vivências em atividades rítmicas
e expressivas, danças populares e folclóricas, manifestações afro-brasileiras e indígenas, exercícios de
musicalização, criatividade, consciência corporal, pesquisa de movimentos e
montagens
coreográficas. Dança como meio de inclusão.
43
Bibliografia Básica:
1. SÁ, I. R.; GODOY, K. M. A. Oficinas de Dança e Expressão Corporal para o Ensino
Fundamental. São Paulo: Cortez, 2009.
2. VERDERI, É. Dança na Escola. Phorte, 2009.
3. NANNI, D. Dança Educação - Pré-Escola à Universidade. 4ª ed. São Paulo: Sprint, 2010.
Bibliografia Complementar:
1. BOURCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
2. FERREIRA, V. Dança Escolar: um novo ritmo para a Educação Física. Rio de
Janeiro: Sprint, 2005.
3. GAIO, R. et. al. Ginástica e Dança no Ritmo da Escola. São Paulo: Fontoura, 2010.
4. NANNI, D. Ensino da Dança. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
5. BARRETO, D. Dança... ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas: Autores
Associados, 2004.
Esportes Coletivos II
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Proporcionar oportunidades para desenvolver e ampliar a habilidade de estudar, buscar e analisar os
mais diferentes esportes presentes em diversas culturas, a fim de aumentar as possibilidades de
vivências esportivas. Discussão e criação de novas práticas pedagógica envolvendo os esportes
coletivos não convencionais no Brasil focadas no âmbito escolar.
Ementa:
Explicitação do esporte como expressão de cultura e suas implicações para os processos de ensinoaprendizagem de modalidades esportivas coletivas não convencionais e adaptadas (Korfebol, paddle,
beisebol, hóquei, rugby, futebol americano, curling, lacrosse e frisbee).
44
Bibliografia Básica:
1. BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal dos Esportes. 3ª ed. São Paulo: ícone, 3ª edição,
2008.
2. FREIRE, J. B. (Org.). O Jogo Dentro e Fora da Escola. Campinas, SP: Autores Associados,
2005b.
3. NEIRA, M. G. Praticando Estudos Culturais na Educação Física. São Paulo: Yendis, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. SOLER, R. Educação Física Inclusiva na Escola: em busca de uma escola plural. São
2.
3.
4.
5.
Paulo: Sprint, 2005.
NEIRA, M. G. e NUNES, M. L. F. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. 2ª Ed.
São Paulo: Phorte, 2008.
STIGGER, M.P.; LOVISOLO, H.R. (Orgs.) Esporte de rendimento e esporte na escola.
Campinas: Autores Associados, 2009.
OLIVEIRA, S. A. de. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 2ª.
ed. Campinas: Autores Associados, 2005
LINHALES, N. A. A escola e o esporte: Uma história de práticas culturais. São Paulo:
Cortez Editora, 2009.
Práticas Curriculares II
Objetivos:
Carga horária: 45 h/a
Promover uma discussão dos conteúdos das disciplinas referentes ao segundo semestre a fim de
organizar um evento de integração destas na elaboração de uma aula para ser aplicada aos escolares.
Vivenciar, organizar e participar de um festival de Dança. Compreender a prática corporal como
exercício de pesquisa de movimento.
Ementa:
Orientação, elaboração e desenvolvimento de uma intervenção pedagógica relacionada
à
possibilidade da dança na escola. Experimentação e participação em situações concretas de processos
de organização de ensino e aprendizagem próprios do campo de trabalho. Concretização da
integração entre a formação acadêmica e o exercício docente. Análise avaliativa do processo após as
atividades.
45
Bibliografia Básica:
1. VERDERI, Érica. Dança na Escola. Phorte, 2009.
2. BRIKMAN, Lola. A Linguagem do Movimento Corporal. 3ªed. Summus, 2009.
3. SOLER, R. Educação Física Inclusiva na Escola: em busca de uma escola plural. São
Paulo: Sprint, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. VIANNA, K. A dança. São Paulo: Summus, 2005.
2. SÁ, I. R.; GODOY, K. M. A. Oficinas de dança e Expressão Corporal para o ensino
fundamental. São Paulo: Cortez, 2009.
3. NANNI, D. Dança Educação: Pré-Escola à Universidade. 4ª ed. São Paulo: SPRINT, 2010.
4. LINHALES, N. A. A escola e o esporte: Uma história de práticas culturais. São Paulo: Cortez
Editora, 2009.
5. SCARPATO, M. Educação Física: Como planejar as aulas de Educação Básica. São
Paulo, Avercamp, 2007.
3º SEMESTRE
Organização e Política na Educação Básica
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Fornecer os fundamentos para se pensar a organização da Educação Básica no Brasil. Proporcionar as
bases para a compreensão da política educacional brasileira, incluindo a voltada à Educação Física,
Esporte e Lazer. Fornecer condições para que os alunos analisem criticamente as políticas
educacionais brasileiras, especialmente aquelas de Educação Física Escolar. Possibilitar que os
discentes percebam a importância da discussão sobre políticas sociais para o seu processo de
formação.
Ementa:
Explicitação dos princípios da Educação. Contextualização da Educação Básica no Brasil.
Apresentação da estrutura da Educação Básica. Análise do sistema escolar brasileiro. Apresentação
das politicas de educação no Brasil. Problematização e análise do conceito do sentido do termo
“Qualidade” na proposta da Educação básica. Discussão sobre a Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional).
46
Bibliografia Básica:
1. GOMES, A. M. (org.). Políticas públicas e gestão da educação. Campinas: Mercado das
Letras, 2011
2. LIBANEO, J. C. Educação Escolar – políticas, estrutura e organização. 10ªed. Cortez,
2012.
3. SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M.; EVANGELISTA, O. Política educacional. 4. ed.
Rio de Janeiro: Lamparina, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. JACOMELI, M. R. M. PCNs e temas transversais: análise histórica da política
educacional brasileira. Campinas: Alínea, 2007
2. SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma política
educacional, 3ª ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008.
3. AGUILAR, L. H. Política Educacional Brasileira - análises e entraves.
Mercado de
Letras, 2012.
4. CORREA, B. C.; GARCIA, T. O. (orgs.). Políticas Educacionais E Organização Do
Trabalho Na Escola. São Paulo: Xamã, 2008.
5. BEHRING, E. R., BOSCHETTI, I. Política Social: fundamentos e história. São Paulo:
Cortez, 2011.
Didática da Educação Física
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Discutir e refletir sobre a atuação docente no contexto da Educação Física escolar. Compreender,
problematizar e elaborar os planejamentos e projetos pedagógicos inerentes a Educação Física.
Ementa:
Contextualização da Didática na Educação Física em situações do cotidiano escolar. Análise,
elaboração e desenvolvimento dos planejamentos pedagógicos referentes à Educação Física escolar.
A relevância pedagógica da organização e aplicação multidimensional da didática nas aulas de
Educação Física.
Bibliografia Básica:
1. CAMPOS, L. A. S. Didática da Educação Física. São Paulo: Fontoura, 2011.
2. MOREIRA, E. C.; NISTA-PICCOLO, V. L. (Org.). O que e como ensinar Educação Física
na Escola. São Paulo: Fontoura, 2009.
3. BRANDL, C. E. H. (Org.). Educação Física escolar: questões do cotidiano. Curitiba: CRV,
2010.
Bibliografia Complementar:
1. KUNZ, E. Didática da Educação Física 2. Ed. Ijuí: Unijuí, 2012.
2. NEIRA, M. G. Por dentro da sala de aula: conversando sobre a prática. 2. ed. São Paulo:
Phorte, 2010.
3. COLL, C.; MARCHESI, A.; PALÁCIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:
psicologia da educação escolar. (tradução Fátima Murad) 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004
47
vol. 2.
4. DARIDO, S. C. Educação Física na Escola - implicações para a prática pedagógica.
Guanabara Koogan, 2011.
5. JR., O. M. S.; DARIDO, S. C. Para Ensinar Educação Física – intervenção na escola.
7ªed. Papirus, 2013.
Dimensões Sociológicas da Educação Física
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Proporcionar embasamento analítico e crítico, no nível sociocultural, para a compreensão das
atividades ligadas à ação e manifestação da Educação Física, do Esporte e do Lazer na sociedade
brasileira contemporânea, de maneira ampla, e no âmbito escolar, de maneira específica. Desenvolver
o pensamento crítico com relação aos temas inerentes à Educação Física Escolar, no que tange à sua
dimensão social e às possibilidades de contribuição desse pensamento para a formação sociocultural
dos discentes.
Ementa:
Compreensão, análise e interpretação crítica da Educação Física e do fenômeno esportivo por
intermédio de suas relações com o campo sociológico. Estudo de temas vinculados à sociologia da
Educação Física e à sociologia do esporte, em suas interfaces com o poder, a política, a cultura, a
economia, a ideologia, a mídia, a violência/violência simbólica, o ensino na escola e concepções
sociais, culturais e filosóficas acerca do corpo.
Bibliografia Básica:
1. MURAD, M. Sociologia e Educação Física. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
2. MEDINA, J. P. S. A educação física cuida do corpo... e “mente”. 25. ed. Campinas: Papirus,
2010.
3. DEMO, P. Introdução à Sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade
social. São Paulo: Atlas, 2010
Bibliografia Complementar:
1. Gil, A. C. Sociologia. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
2. MOREIRA, W. W. (Org.). Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI. 17
ed. Campinas: Papirus, 2011.
3. LE BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. 3. ed. Campinas: Papirus,
2008.
4. DAOLIO, J. Da Cultura do Corpo. 13 ed. Campinas: Papirus, 2010
5. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Recreação e Lazer
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Abordar aspectos socioculturais e históricos relacionados ao Lazer em suas diferentes dimensões,
reconhecendo seu caráter multidisciplinar. Discutir conceitos básicos de Recreação e Lazer, bem
como a relação Lazer/Recreação/Educação Física. Conceituar Lazer e Recreação e situar esses
fenômenos no contexto atual, no que se refere às questões sociais, culturais, econômicas e políticas.
Avaliar criticamente a área, identificando e elaborando atividades de lazer.
Ementa:
48
Fisiologia Humana
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Compreender a fisiologia humana a partir do funcionamento e integração dos sistemas corporais
humanos.
Ementa:
Introdução à fisiologia, estudo dos aspectos funcionais e comportamentais do organismo.
Aprofundamento nos sistemas fisiológicos humanos: sistema nervoso, neuromuscular,
neuroendócrino, respiratório, cardiovascular, renal, reprodutor e digestório.
Bibliografia Básica:
1. GUYTON & HALL. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Elsevier, 2011.
2. POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Guia do estudante Fisiologia do exercício: teoria e
aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3 ed. São Paulo: Manole, 2010.
3. STEFAN, S. & AGAMEMNON, D. Fisiologia - Texto e atlas. 7ª ed. Artmed, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Guanabara
Koogan, 2005.
2. FOSS, M. L; KETEYIAN, S. J. Bases fisiológica do exercício e do esporte. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2002.
3. SHERWOOD, L. Fisiologia humana. Das células aos sistemas. 7ª ed. Cengage Learning,
2010.
4. AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008..
5. GUYTON & Hall. Fundamentos de Fisiologia. 12ªed. Elsevier, 2011.
Práticas Curriculares III
Objetivos:
Carga horária: 45 h/a
Analisar, elaborar e desenvolver uma oficina de jogos de recreação direcionados para crianças da
Educação. Integrar as disciplinas referentes ao terceiro semestre na elaboração de um plano de aula
Ementa:
Elaboração e desenvolvimento de Intervenções pedagógicas no âmbito escolar. Experimentação e
participação em situações concretas de ensino e aprendizagem próprios do campo de trabalho.
Concretização da integração entre a formação acadêmica e o exercício docente. Análise avaliativa do
processo.
49
Bibliografia Básica:
1. AWAD, H (org.) Educação Física Escolar: múltiplos caminhos. Jundiaí/SP: Fontoura, 2010.
2. GONÇALVES, K.; PAÇOCA, T. A. Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico ao
alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.
3. NEIRA, M. G. Por dentro da sala de aula: conversando sobre a prática. 2. ed. São Paulo:
Phorte, 2010.
Bibliografia Complementar:
1. SOLER, R. Educação Física Inclusiva na Escola: em busca de uma escola plural. São
Paulo: Sprint, 2005.
2. HOM, C. Pedagogia do brincar. Porto Alegre; Mediação, 2012.
3. MARCELLINO, N. C. (Org.). Lúdico, educação e educação física. 3. ed. Ijuí, RS: Ed.
Unijuí, 2009.
4. SCHWARTZ, G. M. Atividades Recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
5. BRANDL, C. E. H. (Org.). Educação Física escolar: questões do cotidiano. Curitiba: CRV,
2010.
4º SEMESTRE
Noções Básicas de Saúde e Primeiros Socorros
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Conhecer os principais aspectos do comportamento e da conduta de um Profissional de Educação
Física que presta um atendimento de primeiros socorros; Conhecer os aspectos legais do socorro;
Conhecer as fases do socorro; Saber avaliar, estabilizar, monitorar e encaminhar a vítima ao socorro
especializado; Conhecer os princípios de prevenção de lesões esportivas. Ampliar os conhecimentos
referentes à prevenção e aspectos de saúde de interesse da comunidade.
Ementa:
Introdução aos fundamentos de higiene, considerando os conhecimentos básicos na área da saúde.
Noções de epidemiologia e doenças transmissíveis. Reconhecimento da situação de emergência e
procedimento frente ao acidentado. Prevenção, identificação e primeiros cuidados com lesões
50
Cinesiologia
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Conhecer as estruturas internas responsáveis pela movimentação dos segmentos corporais e as
propriedades mecânicas dos ossos, músculos e articulações. Compreender e aplicar os conceitos e
nomenclaturas da movimentação dos segmentos corporais. Discutir a importância dos conhecimentos
em cinesiologia para atuação profissional.
Ementa:
Análise do Movimento Humano. Caracterização anatômica dos componentes do movimento humano
a partir do aparelho locomotor e sistema nervoso. Compreensão cinesiológica do aparelho locomotor.
Tipos de contrações musculares. Funções e ações musculares. Sistema de alavancas.
Bibliografia Básica:
1. FLOYD, R. T. Manual de Cinesiologia Estrutural. 16ª ed. São Paulo: Manole, 2011.
2. NEUMANN, D. A. Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético - Fundamentos para a
Reabilitação Física. 2. Ed. São Paulo: Elsevier: 2011.
3. MARCHETTI, P; CALHEIROS, R.; CHARRO, M. Biomecânica Aplicada. São Paulo: Ed.
Phorte, 2007.
Bibliografia Complementar:
1. CHARRO, M. A. et. al. Manual de avaliação física. São Paulo: Phorte, 2010.
2. TANAKA, C. Cinesiologia e Biomecânica dos Complexos Articulares. Guanabara Koogan,
2008.
3. LIMA, C. S.; PINTO, R. S. Cinesiologia e Musculação. Porto Alegre: Artmed, 2012.
4. NORDIN, M.; FRANKEL, V. H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
5. DOBLER, G. Cinesiologia: Fundamentos, Práticas, Esquemas de Terapia. São Paulo:
Manole: 2003.
Fisiologia do Exercício
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Compreender os ajustes agudos e crônicos dos sistemas corporais humanos durante e após a atividade
física ou exercício físico. Discutir as possibilidades da fisiologia do exercício como base científica
para a área do desempenho, qualidade de vida e Educação Física escolar.
Ementa:
Fundamentação sobre o controle do metabolismo energético (homeostase celular e sistêmica) e
comportamento de órgãos e sistemas frente ao estímulo do exercício físico e durante o período de
recuperação.
50
Bibliografia Básica:
1. POWERS SK, HOWLEY E. T. Fisiologia do exercício. Teoria e aplicação ao
condicionamento físico e desempenho. 6ª ed. Manole, 2009.
2. ROWLAND T.W. Fisiologia do exercício na criança. 2ª ed. Manole, 2008.
3. MCARDLE, K. F.; KATCH, V. Fisiologia do exercício. Nutrição, energia e desempenho
humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. KENNEY, W. L.; WILMORE J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do Esporte e do Exercício.
5. Ed. São Paulo: Manole, 2013.
2. ROBERGS, R. A., ROBERGS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício
para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte, 2002.
3. FOSS, M. L; KETEYIAN, S. J. Bases fisiológica do exercício e do esporte. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2000.
4. PLOWMAN, S; A.;. SMITH, D. L. - Fisiologia do Exercício – para a saúde, aptidão e
desempenho. Rio de Janeiro: GUANABARA KOOGAN, 2010.
5. McARDLE, W. Fundamentos de Fisiologia do Exercício. 2ªed. Guanabara, 2008.
Nutrição Aplicada à Educação Física
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Compreender os conhecimentos básicos sobre a nutrição a partir de uma perspectiva da saúde,
promoção da qualidade vida e prevenção de doenças. Discutir a importância da nutrição bem
orientada para a saúde, especialmente no contexto da Educação Física escolar. Estimular e capacitar
os discentes a problematizar de forma multidisciplinar questões contemporâneas relacionadas a saúde
e a atividade física e alimentação.
Ementa:
Introdução às bases da nutrição. Estudos sobre demanda metabólica e reposição energética na
atividade física. Discussão sobre a alimentação bem orientada para a saúde e qualidade de vida.
Problematização atualizada sobre nutrição, saúde e Educação Física.
Bibliografia Básica:
1. MARTINS, M. A., et. al. Clínica Médica Vol. 4 – Doenças do Aparelho Digestivo,
Nutrição e Doenças Nutricionais. São Paulo: Manole, 2009.
2. NABOHLZ, T. V. P. Nutrição Esportiva – aspectos relacionados a suplementação
nutricional. Sarvier, 2008.
3. CLAUDINO, A. de M; ZANELLA, M. T. Guia de Transtornos Alimentares e Obesidade.
51
São Paulo: Manole, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. MARTINS, M. A., et. al. Clínica Médica Vol. 2 – Doenças Cardiovasculares,
Doenças Respiratórias, Emergências e Terapias Intensivas. São Paulo: Manole, 2009.
2. BLESEK, S.; ALVES, L. A.; GUERRA, I. Estratégia de nutrição e suplementação
no esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 2010
3. MCARDLE. Nutrição para o Esporte e o Exercício. 3ªed. Guanabara, 2011
4. WEFFORT, V. R. S. Nutrição Em Pediatria - da Neonatologia à Adolescência Virgínia Resende Silva Weffort . São Paulo: Manole, 2009.
5. DÂMASO, A. Nutrição e exercício na prevenção de doenças. Rio de Janeiro: Medsi,
2001.
Educação Física
Fundamental 1
Objetivos:
na Educação
Infantil
e no
Ensino
Carga horária: 80 h/a
Discutir e refletir sobre as possibilidades de intervenção pedagógica da Educação Fís ica na Educação
Infantil e no Ensino fundamental I. Refletir sobre os aspectos político-pedagógicos que orientam a
intervenção profissional em Educação Física. Elaborar, analisar e desenvolver práticas de ações
educativas da Educação Física inerentes à educação infantil e aos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Ementa:
Compreensão do contexto das instituições educativas no ensino infantil e nos anos iniciais da
educação básica. Problematização da atuação docente do profissional de Educação Física.
Fundamentação da atuação profissional na área de Educação Física nos anos iniciais do Ensino
Fundamenta. Reflexão de cunho filosófico e metodológico sobre a atuação docente em Educação
Física. Apresentação de bases teóricas e suas aplicações educacionais por meio de vivências práticas
com crianças.
Bibliografia Básica:
1. NISTA-PICCOLO,V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte como conhecimento e prática nos
anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012.
2. SOARES, et. a. Metodologia do Ensino da Educação Física. Cortez, 2012.
3. MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação Física infantil: construindo o movimento na
escola. 7. ed. São Paulo: Phorte, 2008
Bibliografia Complementar:
1. NISTA-PICCOLO, V.L.; MOREIRA, W. W. Corpo em movimento na Educação
Infantil.
São Paulo: Cortez, 2012.
2. FREIRE, J. B. Ensinando esporte, ensinando a viver. Porto Alegre: Mediação, 2012.
3. NEIRA, M. G. Por dentro da sala de aula: conversando sobre a prática. São Paulo: Phorte,
2004.
4. VARIOS AUTORES. Pedagogia do Brincar. Mediação, 2012.
5. CARVALHO, Mercedes. Ensino Fundamental – práticas docentes nas séries iniciais. 5ªed.
Vozes, 2011
52
Objetivos:
Propiciar o entendimento do significado, funções, tipos, manifestações e os objetivos das diversas
ginásticas, relacionando-as ao amplo conjunto de fatores que compõem a cultura, a educação, seu
percurso histórico e as relações que a mesma oferece na contemporaneidade, procurando demonstrar
e discutir as possibilidades, responsabilidades e limites da Educação Física escolar no
desenvolvimento das ginásticas na atual situação social, política e econômica.
Ementa:
Estudo crítico dos aspectos históricos, culturais e educacionais relacionados às diversas Ginásticas
como conteúdo programático da Educação Física escolar. Introdução à ginástica geral, ginástica
artística, ginástica rítmica, ginástica acrobática e aeróbica, procurando fornecer os recursos básicos
para a inclusão, desenvolvimento e orientações específicas da área, nos diferentes ambientes, em que
são desenvolvidas as suas práticas. Caracterização das habilidades motoras (básicas e específicas) e
qualidades físicas, fundamentais na elaboração de coreografias das diferentes ginásticas.
Bibliografia Básica:
1. NUNOMURA, M. e TSUKAMOTO, M. H. C. Fundamentos das Ginásticas. Jundiaí/SP:
Fontoura, 2009.
2. GAIO, R. et. al. Ginástica e dança no ritmo da escola. São Paulo: Fontoura, 2010.
3. ARAÚJO, C. Ginásticas: Manual de Ajudas. 2. ed. Porto Editora, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. GAIO, R. Ginástica Rítmica Popular. 2. ed. São Paulo: Fontoura, 2009.
2. MYRIAN, N.; NISTA-PICCOLO, V. L. Compreendendo a ginástica artística. São Paulo:
Phorte, 2005.
3. SANTOS, E. L. V.; LOURENÇO, M. A. & GAIO, R. Composição coreográfica em
Ginástica Rítmica - do compreender ao fazer. São Paulo: Fountoura, 2010.
4. GÓIS, A. A. F.;.GAIO, R.; BATISTA, J. C. F. B. A Ginástica em Questão – corpo em
movimento. 2ªed. Phorte, 2010
5. GAIO, R. (Org.) Ginástica Rítmica – da iniciação ao alto nível. 2ªed. Fontoura, 2013.
Práticas Curriculares IV
Objetivos:
Carga horária: 45 h/a
Planejar e implementar uma oficina teórico-prática para crianças da Educação Infantil e Ensino
Fundamental sobre Educação Física, Saúde e Ginásticas. Organizar e participar de um evento de
Ginástica. Produzir e organizar uma publicação informativa sobre estes temas, voltada ao mesmo
público.
Ementa:
Planejamento e implementação de uma intervenção pedagógica com o tema Educação Física, Saúde e
Ginásticas. Experimentação e participação em situações concretas de processos de organização e
ensino-aprendizagem próprios do campo de trabalho. Concretização da integração entre a formação
acadêmica e o exercício docente. Organização de um evento de Ginástica. Análise avaliativa do
processo.
Bibliografia Básica:
1. MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação Física infantil: construindo o movimento na
53
escola. 7. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
2. ROSE JR., D. Esporte e Atividade Física na Infância e na Adolescência. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
3. SANDERS, S. W. Ativo para a vida: programas de movimento adequados ao
desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. DUARTE, M. F. S. et. al. Atividade Física e Saúde. Eduneb, 2012.
2. NUNOMURA, M. e TSUKAMOTO, M. H. C. Fundamentos das Ginásticas.
Jundiaí/SP: Fontoura, 2009.
3. MOREIRA, E.; NISTA-PICCOLO, V. L. O que e como ensinar Educação Física na
escola. Jundiaí: Fontoura, 2009.
4. BOLSANELLO, D. P. Em pleno corpo: educação somática, movimento e saúde.
Curitiba: Editora Juruá, 2009.
5. TANI, G.; BENTO. J. O.; PETERSEN, R. D. S. Pedagogia do Desporto. Guanabara, 2008.
5º SEMESTRE
Psicologia da Educação
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Compreender cientificamente o fenômeno da educação com base no conhecimento psicológico do
desenvolvimento individual e da dinâmica das relações interpessoais. Identificar os conceitos do
processo de ensino e aprendizagem, compreendendo o processo de aquisição do conhecimento como
proposta de mudança de comportamento no sentido de integração social e desenvolvimento pessoal.
Ementa:
Introdução à psicologia. Análise conceitual de ensino e aprendizagem. Reflexão e discussão sobre o
desenvolvimento de teorias da Psicologia na Educação. Discussão das relações entre formas de
interação no contexto escolar com o papel do professor. Estudo das inteligências múltiplas e suas
implicações no âmbito da Educação Física escolar.
Bibliografia Básica:
1. GOULART, I. B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos aplicações à prática
pedagógica. São Paulo: Vozes, 2011.
2. GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artemed, 2012.
3. MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem cognitivismo - humanismo –
comportamentalis mo. São Paulo: EPU, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. CUNHA, M. V. da Psicologia da Educação. 4. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
2. SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento: Infância e Adolescência. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.
3. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. São Paulo: Martins fontes, 2007.
4. BARROS, C. S. G. Pontos de Psicologia Escolar. 5 ed. São Paulo: Ática, 2002.
5. VYGOTSKY, L. S. Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
54
Filosofia e Ética da Educação Física
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Estimular o reconhecimento da presença da filosofia e do conhecimento filosófico na educação física,
bem como nas experiências cotidianas de prática de atividade física e atuação profissional. Identificar
e refletir acerca dos discursos filosóficos que estão implícitos nas concepções de educação física.
Compreender as relações entre filosofia, educação física, ciência, cultura corporal, esporte, ética, bem
como aplicá-las às leituras do cotidiano profissional de forma reflexiva e crítica.
Ementa:
Introdução à filosofia. Comparação entre tipos de perguntas (filosóficas e comuns); Discussão sobre
postura universitária/profissional como postura problematizadora/crítica. Discussão sobre o Dualismo
Cartesiano e sua implicação na Educação Física. Reflexão sobre a filoso fia e valores que influenciam
o desenvolvimento do(s) significado(s) da Educação Física. Análise da dimensão ética e seu aspecto
humanista. Discussão sobre Ética profissional.
Bibliografia Básica:
1. ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando, Introdução à Filosofia. São Paulo:
Editora Moderna, 2007.
2. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 14 ed. São Paulo: Ática: 2012.
3. BARBOSA, C. L. de A. Ética na Educação Física. São Paulo: Vozes, 2013.
Bibliografia Complementar:
1. MORIN, E. Ética, cultura, educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
2. ARANHA, M. L. A. Temas de Filosofia. 3ed. São Paulo: Moderna, 2012..
3. CAEIRO, A. de C. Ética a Nicômaco. São Paulo, Atlas, 2009.
4. GALLO, S. (Coord.). Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. 13 ed. Campinas, SP:
Papirus, 2005.
5. LE BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. 3 ed. Campinas: Papirus, 2008.
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação Física no
Ensino Fundamental 2
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Discutir e refletir sobre as possibilidades de intervenção pedagógica da Educação Física no Ensino
fundamental II. Refletir sobre os aspectos políticos e pedagógicos que orientam a intervenção
profissional em Educação Física. Elaborar, analisar e desenvolver ações práticas educativas da
Educação Física inerentes aos anos finais do Ensino Fundamental.
Ementa:
Estuda os fundamentos da atuação profissional da Educação Física nos anos finais do ensino
fundamental. Problematização do contexto da Educação Física nas instituições de ensino formal e não
formal. Reflexão e discussão sobre a atuação docente do profissional de Educação Física no ensino
fundamental. Busca a compreensão do papel da Educação Física na educação básica. Elaboração e
desenvolvimento de intervenções pedagógicas. Atuação supervisionada da docência com estudantes
desta faixa etária.
Bibliografia Básica:
55
1. NISTA- PICCOLO,V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para saúde nos anos finais do
ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012.
2. MOREIRA, E. C. (Org.). Educação Física escolar: desafios e propostas. Jundiaí, SP:
Fontoura, 2011.
3. BRANDL, C. E. H. (Org.). Educação Física escolar: questões do cotidiano. Curitiba:
CRV, 2010.
Bibliografia Complementar:
1. MOREIRA, E.; NISTA-PICCOLO, V. L. O que e como ensinar Educação Física na
escola. Jundiaí, SP: Fontoura, 2009.
2. FREIRE, J. B. Ensinando esporte, ensinando a viver. Porto Alegre: Mediação, 2012.
3. DARIDO, S.; RANGEL, I. (Org.). Educação física na escola: implicações para a prática
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
4. DARIDO, S. C. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
5. NEIRA, M. G.. Por dentro da sala de aula: conversando sobre a prática. 2. ed. São
Paulo: Phorte, 2010.
Atividades Circenses
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Discutir e vivenciar as atividades circenses enquanto conteúdo da Educação Física escolar e sua
prática com segurança. Proporcionar aos alunos conhecimento de diversas atividades circenses e sua
aplicação de forma original, adaptada e inclusiva nas aulas de Educação Física escolar. Discutir e
vivenciar atividades diferenciadas como conteúdo da educação física. Formar a lunos críticos e
criativos que se destaquem enquanto professores de educação física. Mostrar que atividades
alternativas são fatores motivacionais nas aulas de Educação Física. Problematizar circo social na
sociedade atual.
Ementa:
Estudo das atividades circenses e sua história. Atualidades, solo, malabarismo e aéreo, pedagogia das
atividades circenses e sua aplicação nas aulas de educação física escolar. Conhecimento do circo
enquanto cultura. Classificação do circo tradicional, moderno e contemporâneo. Palhaço e Clow e sua
atuação nos amis diversos ambientes. Atividades circenses inclusivas com manipulação e equilíbrio.
Bibliografia Básica:
1. BORTOLETO, M. A. C. (Org). Introdução à pedagogia das atividades circenses. Volume
1. Jundiaí,SP. Fontoura, 2008.
2. BORTOLETO, M. A. C. (Org). Introdução à pedagogia das atividades circenses. Volume
2. Várzea Paulista,SP. Fontoura, 2010.
3. DUPRAT, R. M., PÉREZ GALLARDO, J. P. Artes circenses no âmbito escolar. Ed. Unijuí,
2010.
Bibliografia Complementar:
1. BORTOLETO, M. A. C.; PINHEIRO, P. H. G. G.; PRODÓCIMO, E. Jogando com o circo.
Várzea Paulista, SP. Fontoura, 2011.
2. HUIZINGA, J. Homo Ludens, o jogo como elemento da cultura. 7. ed. São Paulo, SP.
56
Perspectiva, 2012.
3. CASSONI. C., et. al. A Linguagem Corporal Circense: Interfaces com a Educação
Física e a Atividade Física. São Paulo: Phorte, 2012.
4. GONÇALVES, K.; PAÇOCA, T. A. Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico
ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.
5. MELO, Rogerio. Esportes e Jogos Alternativos. Sprint, 2010.
Atividades de Aventura
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Discutir e vivenciar as atividades de aventura enquanto conteúdo da Educação Física escolar e sua
prática com segurança. Discutir e vivenciar atividades diferenciadas como conteúdo da educação
física. Formar alunos críticos e criativos que se destaquem enquanto professores de educação física.
Mostrar que atividades alternativas são fatores motivacionais nas aulas de Educação Física.
Conceituar meio ambiente e sustentabilidade e elaboração de programas através das atividades de
aventura.
Ementa:
Atividades de aventura, radicais e de ação. Classificação, origem e evolução das modalidades.
Pedagogia da aventura e sua aplicação nas aulas de Educação Física escolar. Gestão de segurança e
gerenciamento do risco. Meio ambiente e sustentabilidade por meio das atividades de aventura.
Bibliografia Básica:
1. PEREIRA, D. W. ARMBRUST, I. - Pedagogia da Aventura: os esportes radicais, de
aventura e de ação na escola. Jundiaí, SP: Fontoura, 2010.
2. SCHWARTZ, G. M. (Org.). Aventuras na natureza: consolidando significados. Jundiaí:
Fontoura, 2006.
3. NEIRA, M.G./UVINHA, R.R. Cultura Corporal: Diálogos entre Educação Física e Lazer.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. EQUIPE BEI. Esportes de Aventura ao seu Alcance. Editora Bei, 2008.
2. MARINHO, A; BRUHNS, H. T. (Orgs.). Viagens, Lazer e Esporte: o espaço da natureza.
Manole, 2006.
3. MARINHO, A.. Lazer, Esporte, Turismo e Aventura. Alínea, 2009.
4. PEREIRA, D. W. Atividades de Aventura - em busca do conhecimento. Fontoura, 2013.
5. PEREIRA, D.W. et al.. - Entre o Urbano e a Natureza: a inclusão na aventura. V
Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura. Prefeitura Municipal de São Bernardo do
Campo. – São Paulo: Lexia, 2011.
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Oferecer aos alunos subsídios práticos para que os mesmos possam atuar em um mercado de trabalho
inclusivo. Favorecer o relacionamento interpessoal com a cultura surda. Fornecer condições para o
estabelecimento de contatos com a comunidade surda. Valorizar a LIBRAS como língua estabelecida
pela cultura surda.
Ementa:
57
Introdução ao conhecimento da Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS. Compreensão da
atuação frente aos indivíduos surdos em situações de ensino e aprendizagem. Explicitação da
história da surdez, das legislações relacionadas à pessoas com deficiência auditiva e fisiologia do
sistema auditivo. Experimentação no uso de alguns sinais para o início da comunicação com surdos.
Bibliografia Básica:
1. PEREIRA, M. C. C. et. al. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.
2. GESSER, A. O Ouvinte e a Surdez – sobre ensinar e aprender libras. Parábola, 2012.
3. QUADROS, R,. M. de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de Sinais: instrumento de avaliação
Bibliografia Complementar:
1. FALCÃO, L. A. Surdez, cognição visual e libras: estabelecendo novos diálogos . 2 ed.
Recife: Do autor, 2011.
2. SALLES, H. M. M.; FAULSTICH, E. L. J.; CARVALHO, O. L. Ensino de língua
portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. v. 2. Brasília/DF: SEESP,
2004.
3. CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. (Ed.) Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngüe: Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2001.
4. ASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais. 3 ed.
Brasília: SENAC, 2011
5. HONORA, M.; FRIZANCO, M. L. E. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais:
desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural,
2009.
Biomecânica
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Contribuir para a compreensão dos conhecimentos inerentes a utilização da biomecânica nos esportes,
bem como a utilização de um método de medição aplicado a realidade do grupo.
Ementa:
Estudo das dinâmicas corporais nas atividades físicas a partir dos conceitos mecânicos básicos, como:
movimento linear e angular, cinética linear e angular, mecânica dos fluídos.
58
Bibliografia Básica:
1. HALL, S. J. Biomecânica Básica. 5 ed. São Paulo: Manole, 2009.
2. HAMILL, J.; KNUTZEN K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 3ª ed. São
Paulo: Manole, 2011.
3. OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a física do corpo humano: biomecânica. São
Paulo: Manole, 2003.
Bibliografia Complementar:
1. ACKLAND, T. R.; ELLIOTT, B. C.; BLOOMFIELD, J. Anatomia e Biomecânica
Aplicadas no Esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 2009.
2. FRANKEL, V. H.; NORDIN, M. Biomecânica básica do sistema músculoesquelético. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
3. MARCHETTI, Paulo. Biomecânica Aplicada. Phorte, 2008.
4. CARPES, F. P., BINI, R. R., DIEFENTHAELER, F., VAZ, M. Anatomia funcional. São
Paulo: Phorte, 2011.
5. WHITING W. C; ZERNICKE R. F. Biomecânica funcional e das lesões
musculoesqueléticas. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Práticas Curriculares V
Objetivos:
Carga horária: 45 h/a
Promover o aperfeiçoamento da experiência acadêmica e profissional por meio da participação em
eventos acadêmico-científicos. Desenvolver a elaboração de publicações e prática de apresentações
orais em eventos. Estimular a prática profissional, por meio de eventos organizados pelos graduandos
para os alunos escolares com as atividades circenses e de aventura. Promover práticas com alunos
escolares de inclusão.
Ementa:
Fundamentação teórica e conceitual mais aprofundada do trabalho de conclusão de curso.
Experimentação e participação em situações concretas de processos de organização e ensinoaprendizagem próprios do desenvolvimento do trabalho acadêmico-científico. Concretização da
integração entre a formação acadêmica e o exercício docente, por meio de conteúdos atuais das
atividades circenses e de aventura. Elaboração e atividades para alunos com necessidades especiais.
Análise avaliativa do processo após as atividades.
Bibliografia Básica:
59
1. BORTOLETO, M. A. C. (Org). Introdução à pedagogia das atividades circenses. v.
2. Várzea Paulista/SP: Fontoura, 2010.
2. PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I. Pedagogia da Aventura: os esportes radicais, de
aventura e de ação na escola. 1ed. Jundiaí: Fontoura, 2010.
3. AWAD, H (org.) Educação Física Escolar: múltiplos caminhos. Jundiaí/SP: Fontoura,
2010.
Bibliografia Complementar:
1. HUIZINGA, J. Homo Ludens, o jogo como elemento da cultura. 7. ed. São Paulo,
SP. Perspectiva, 2012.
2. 3. CASSONI. C., et. al. A Linguagem Corporal Circense: Interfaces com a Educação
Física e a Atividade Física. São Paulo: Phorte, 2012.
3. GONÇALVES, K.; PAÇOCA, T. A. Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico
ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.
4. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 7 ed.
São Paulo: Atlas, 2010
5. SOLER, R. Educação Física Inclusiva na Escola: em busca de uma escola plural.
São Paulo: Sprint, 2005.
6º SEMESTRE
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação Física no
Ensino Médio
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Propor situações de intervenção pedagógica da Educação Física no Ensino Médio. Refletir sobre os
aspectos políticos e pedagógicos que orientam a intervenção profissional em Educação Física no
Ensino Médio. Elaborar, analisar e desenvolver ações práticas educativas da Educação Física
inerentes ao Ensino Médio. Desenvolver a prática docente em situação real por meio de vivências
com adolescentes. Discutir a Educação Física inclusiva.
Ementa:
Discussão e reflexão sobre o papel da Educação Física no ensino médio e problematização da atuação
docente nesse contexto. Elaboração e desenvolvimento de intervenções pedagógicas no ensino médio.
Discussão sobre a prática do ensino da Educação Física adaptada e inclusiva.
Bibliografia Básica:
1. CORREIA, W. R. Educação Física no Ensino Médio: questões impertinentes. Jundiaí/SP:
Fontoura, 2011.
2. NISTA- PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a vida no Ensino Médio. São
Paulo, Cortez, 2012.
3. SOLER, R. Educação Física Inclusiva na Escola: em busca de uma escola plural. São
Paulo: Sprint, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R.;MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no ensino
médio. Papirus, 2011
60
2. BRANDL, C. E. H. (Org.). Educação Física escolar: questões do cotidiano. Curitiba: CRV,
2010.
3. FREIRE, J. B. Ensinando esporte, ensinando a viver. Porto Alegre: Mediação, 2012.
4. NEIRA, M. G. Por dentro da sala de aula: conversando sobre a prática. 2 ed. São Paulo:
Phorte, 2010.
5. MATTOS, M. G.; NEIRA, M.G. Educação física na adolescência: construindo o
conhecimento na escola. 4. ed. São Paulo: Editora Phorte, 2007.
Lutas
Carga horária: 80 h/a
Objetivos:
Discutir e vivenciar as lutas enquanto conteúdo da Educação Física escolar. Proporcionar aos alunos
conhecimento sobre o contexto histórico das lutas, as filosofias, a situação de combate (ataque e
defesa) e os gestos técnicos básicos. Oferecer aos alunos oportunidade de conhecer os valores
educacionais, alcançados por meio das lutas.
Ementa:
Introdução à cultura corporal de lutas. Explicitação e problematização sobre o histórico social das
lutas que se desenvolveram na história humana do oriente e ocidente. Discussão sobre as lutas como
conteúdo da Educação Física escolar, contextualizando agressividade e agressão e as lutas indicadas
pelo PCN (karatê, judô, capoeira, esgrima) como forma de inclusão.
Bibliografia Básica:
1. BREDA, M.; SCAGLIA, A.; PAES, R.; GALATTI, L. Pedagogia do Esporte Aplicada as
Lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
2. RUFINO, Luiz G. B. Pedagogia das Lutas - caminhos e possibilidades. Paco, 2012.
3. SCARPATO, M. Educação Física: Como planejar as aulas de Educação Básica. São
Paulo, Avercamp, 2007.
Bibliografia Complementar:
1. REIS, A. L. T. Educação Física e Capoeira - saúde e qualidade de vida. 2ªed. Thesaurus,
2010.
2. MARTA, F.e E. F. A Memória das Lutas - as artes marciais orientais. Educ, 2010.
3. SILVA, J. M. F. Da. A linguagem do corpo na capoeira. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
4. CARTAXO, C. A. Jogos de Combate - atividades recreativas e psicomotoras. Vozes, 2010.
5. DUARTE, E. Atividade Física para Pessoas com Necessidades Especiais - experiências e
intervenções pedagógicas. Guanabara, 2008..
Políticas da Educação Ambiental
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Promover o senso crítico do aluno e capacitá- lo para compreender e atuar de forma ativa nas
questões que envolvem o meio ambiente. Enfatizar a construção da cidadania como resposta à
complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do educador perante essa
construção. Evidenciar a importância do educador como agente multiplicador atuante no processo
de transformação das ações ambientais de seus futuros educandos.
Ementa
Conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual. Estudo histórico da
Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão sobre as problemáticas ambientais e
61
História e cultura afro-brasileira e indígenas
Objetivos:
Carga horária: 40 h/a
Criar condições de implementar, de forma prática e positiva, a lei 11.645/2008 e, a partir dela,
promover conhecimento das diversas culturas africanas e indígenas. Compreender a religiosidade
afro-brasileira na sua lógica interna, desmistificando a imagem negativa geralmente associada a essas
religiões. Conhecer políticas indigenistas em difere ntes momentos históricos, reconhecendo
mudanças e permanências. Oferecer subsídios e orientações para a elaboração de programas projetos
de culturas indígenas e afro-brasileiras.
Ementa:
Discute o Respeito à diversidade. Estuda a conexão entre a história das sociedades africanas précoloniais e os processos de constituição da sociedade escravista brasileira, bem como as experiências
de africanos e afrodescendentes no contexto de hostilidade e violência da escravidão na América
portuguesa – posteriormente Brasil – entre os séculos XVI e XIX. Movimento negro no Brasil.
Desconstrução de conceitos e termos referente à cultura afrodescendente e indígena. Incorporação dos
processos próprios de aprendizagem e implementação de currículos específicos, respeitando a
identidade étnica, valorização da língua e da ciência das comunidades indígenas.
Bibliografia Básica:
1. BRAGA, L.. História da África e Afro-Brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2010.
2. MATTOS, R.a A. História e Cultura Afro-brasileira. Ed. Contexto, 2012.
3. GOMES, M. P. Os índios e o Brasil - passado, presente e futuro. Contexto, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. GIORDANI, M. C. História da África: anterior aos descobrimentos. Vozes, 2010
2. DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares: sobre educação e cultura. 3. ed. Belo Horizonte MG: Ufmg, 2009.
3. AUSTO, C. Os Índios Antes do Brasil. Ed. Zahar. Ed. 2005.
4. SKIDMORE, T. E. Preto no Branco - Raça e Nacionalidade. São Paulo: Companhia
Das Letras, 2012.
5. MUNDURUKU, D. Como Surgiu Mitos Indígenas Brasileiros. Callis, 2011.
Atividades Aquáticas
Objetivos:
Carga horária: 80 h/a
Possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências referentes ao processo ensinoaprendizagem em meio líquido, considerando os diferentes métodos, estratégias e aplicações
existentes no universo das práticas aquáticas. Possibilitar a vivência prática das diferentes formas de
deslocamentos e os nados culturalmente determinados, subsidiando teoricamente a compreensão dos
métodos e estratégias de ensino-aprendizagem empregadas. Identificar, compreender e desenvolver
competências ligadas às atividades aquáticas gerais, sejam elas lúdicas, de ginástica ou esportivas.
62
Ementa:
Introdução e adaptação ao meio líquido. Apresentação dos movimentos de deslocamentos básicos,
estilos de nados culturalmente determinados e a segurança no meio líquido e seus entornos.
Explicitação de atividades lúdicas, esportivas e adaptadas em meio líquido. Apresentação e
elaboração de atividades de ginásticas e jogos em meio líquido.
Bibliografia Básica:
1. SILVA, C. G. S.; TERTULIANO, I.W.; APOLINÁRIO, M. R.; OLIVEIRA, T. A. C. Natação
– os quatros nados, saídas, viradas e chegadas. Jundiaí: Fontoura, 2011.
2. COSTA, P. H. L. Natação e Atividades Aquáticas, Subsídios para o Ensino. São Paulo:
Manole, 2009.
3. MASSAU, M. G.; CORREA, C. R. F. Natação na idade escolar. Rio de Janeiro: Sprint,
2004.
Bibliografia Complementar:
1.
2.
3.
4.
5.
FERNANDES, W. D. Jogos e Brincadeiras Aquáticas. Sprint, 2004
PEREIRA, D. L. Jogos na Piscina. Sprint, 2009.
CORRÊA, C.R.F.; MASSAUD, M.G.; Natação na pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
LIMA, W. U. Ensinando Natação. 4ªed. Phorte, 2009
MASSAUD, M.G. Natação, 4 nados: aprendizado e aprimoramento. Rio de Janeiro:
Sprint, 2001.
Bibliografia Básica:
Avaliação Educacional
Objetivos:
Carga horária: 40h/a
Estimular a análise e compreensão do papel da avaliação no contexto educacional e especialmente na
Educação Física Escolar. Conhecer os diferentes métodos de avaliação e suas formas de aplicação.
Ementa:
Introdução ao conceito de avaliação. Explicitação da avaliação educacional e seus níveis de
aplicação: conjuntura política e governamental, institucional, curricular e específica de um
componente curricular. Discussão sobre a importância do estabelecimento da avaliação no
planejamento educacional. Detalhamento de estratégias e técnicas de avaliação educacional.
Reflexão sobre os pressupostos da avaliação educacional. Discussão sobre avaliação em Educação
Física Escolar.
1. MELLO E SOUZA, A. Dimensões da Avaliação Educacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
2. HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática e construção, da pré-escola à
63
universidade. 29 ed. Porto Alegre: Mediação, 2009.
3. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 16 ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. CERVI, R. M. Planejamento e Avaliação Educacional. 2 ed. Curitiba/PR: IBPEX, 2008.
2. ALMEIDA, G. P. Práticas para Avaliação Escolar - dicas e sugestões de como fazer. Wak,
2012
3. HOFFMAN, J. Avaliação - mito e desafio. 41ªed. Mediação, 2010..
4. ALMEIDA, F. J. de (org.) Avaliação educacional em debate: experiências no Brasil e na
França. São Paulo: Cortez, 2005.
5. GOMES, A. M. (org.) Políticas públicas e gestão da educação. Campinas, Mercado das
Letras, 2011.
Práticas Curriculares VI
Objetivos:
Carga horária: 45 h/a
Promover o aperfeiçoamento da experiência acadêmica e profissional por meio da participação em
eventos acadêmico-científicos. Desenvolver a elaboração de publicações a prática de apresentações
orais em eventos. Elaborar, analisar e desenvolver intervenções pedagógicas direcionadas para o
Ensino Médio, enfatizando a diversidade cultural presente no contexto escolar e utilizando as lutas e a
discussão das culturas afro-brasileira e indígena como conteúdos principais. Refletir de forma crítica
sobre a prática docente e sua inserção em esferas mais amplas, como o meio ambiente e a inclusão.
Vivenciar situações concretas que estabelecem o vínculo entre os conhecimentos construídos com a
ação educativa da Educação Física no contexto do Ensino Médio.
Ementa:
Fundamentação teórica e conceitual mais aprofundada do trabalho de conclusão de curso.
Experimentação e participação em situações concretas de processos de organização e ensinoaprendizagem próprios do desenvolvimento do trabalho acadêmico-científico. Experimentação de
situações de atuação profissional, envolvendo temas transversais no Ensino Médio e o trato com
portadores de necessidades especiais. Concretização da integração entre a formação acadêmica e o
exercício docente, por meio das lutas e das culturas afro-brasileira e indígena. Análise avaliativa do
processo após as atividades.
64
Bibliografia Básica:
1. CORREIA, W. R. Educação Física no Ensino Médio: questões impertinentes. Jundiaí, SP:
Fontoura, 2011.
2. BREDA, M.; SCAGLIA, A.; PAES, R.; GALATTI, L. Pedagogia do Esporte Aplicada às
Lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
3. NEIRA, M. G./UVINHA, R. R. Cultura Corporal - Diálogos entre Educação Física e
Lazer. Vozes, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. SOLER, R. Educação Física Inclusiva na Escola: em busca de uma escola plural. São
Paulo: Sprint, 2005.
2. MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação física na adolescência: construindo o
conhecimento na escola. 4. ed. São Paulo: Editora Phorte, 2007.
3. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
4. DAYRELL, J. (org.). Múltiplos Olhares: sobre educação e cultura. 3. ed. Belo Horizonte MG: UFMG, 2009.
5. CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental e formação do sujeito ecológico. São Paulo:
Cortez, 2006.
65
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Objetivos:
Carga horária: 360 h/a
Analisar aspectos da ética, da cidadania e da responsabilidade social na práxis de diversas
organizações, setores da sociedade e nas relações humanas em geral tendo como referência os
valores universais da democracia e da justiça
Ementa:
Bases Conceituais: Ética, Moral, Valores, caráter histórico, social e individual
da moral; Senso
moral e consciência moral. As Concepções de Ética e Moral. A Ética na Sociedade.
Responsabilidade social e Empreendedorismo. Responsabilidade Social assumida por Instituições
de Ensino: Educação para cidadania. Missão e Programas Sociais do GRUPO EDUCACIONAL
UNIESP.
Bibliografia Básica:
CALDANA, Adriana Cristina Ferreira; SOUZA, Lícia Barcelos de; CAMILOTO, Cláudio Márcio.
Sentidos das ações voluntárias: desafios e limites para a organização do trabalho. Pistol.
Soc., Belo Horizonte, 2012, v. 24.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822012000100019
Disponível em 5 de dezembro de 2013
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social. 9.ed. São Paulo:
Cortez, 1997.
NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1992
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução à filosofia. 2.
ed. São Paulo: Moderna, 1999.
Em todos os semestres do curso é oferecida a disciplina de Cidadania e Responsabilidade Social
, como expressão da Missão Institucional e para ensinar a Ética, a Moral, a responsabilidad
e social e a Educação para a Cidadania como elementos essenciais para a qualidade de vid
a em todos os aspectos e setores da vida humana. Como o Projeto trata de temas de formação
geral, inclusive cobrados no EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO –
ENADE em todas as áreas é oferecido a todos os alunos de todos os Cursos, promovendo
também a interdisciplinaridade entre as disciplinas de um Curso, entre Cursos e entre as IES do
GRUPO, já que o projeto expressa a Missão que todas têm em comum.
9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
A grade curricular proporciona o contato direto com as práticas direcionadas à
consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, por meio das disciplinas
66
específicas, bem como as disciplinas complementares.
Possibilitar ao licenciado conhecimentos específicos, aquisição de competências,
habilidades e o domínio dos conhecimentos a serem ensinados, são pressupostos básicos
contidos no currículo do curso.
Nesse sentido, os objetivos do curso estão em consonância com a matriz curricular na
medida em que a formação de profissionais qualificados, capazes de atuar competentemente
na formação de pessoas críticas e agentes da realidade, perpassa pelo currículo do curso, que
visa oferecer aos alunos conhecimentos e vivências voltadas para o atendimento dos objetivos
apresentados.
9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
O curso de Licenciatura em Educação Física foi desenvolvido de forma a possibilitar
que o perfil desejado dos egressos seja alcançado. Seu currículo tem sido objeto constante de
análise, já tendo ocorrido atualizações decorrentes da própria dinâmica da área.
Dessa forma, o currículo do curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade
de São Paulo está coerente com a proposta da formação de um egresso que domine os
conhecimentos concernentes à sua área de formação, estabelecendo ligações entre eles e o
contexto sócio-histórico, que seja crítico, atuante, responsável, participante do tecido social,
cônscio da provisoriedade do saber, da necessidade permanente de aperfeiçoamento
profissional.
Para atingir os objetivos propostos, o Colegiado de Curso revisa periodicamente as
ementas e bibliografias e é constituído por todos os docentes do curso e representantes
discentes, presidido pelo coordenador do curso. O Colegiado de Curso tem como membros 2
doutores, 16 mestres e 1 especialista, em regime de dedicação integral, parcial e/ou docentes
horistas, dos quais formam também um Núcleo Docente Estruturante/NDE, composto por 5
docentes e presidido pelo coordenador do curso, sendo todos em regime de dedicação parcial.
Os discentes são incentivados a participarem de atividades de extensão, ações sociais,
programa de nivelamento, programa de monitoria e iniciação científica.
A Instituição, portanto, dá condições e apoio para que os objetivos do curso sejam
alcançados também, com a manutenção constante de toda sua infraestrutura, considerando a
67
sala dos professores e as salas de reuniões, equipadas com computadores com acesso a
internet, em ambiente adequado para o trabalho, além de salas de aulas com acesso a internet
à disposição dos professores, audiovisual (TV, DVD, Data-Show) e atividades práticas
realizadas nos laboratórios, onde os espaços, equipamentos, serviços e a relação aluno posto
de trabalho atendem plenamente as atividades desenvolvidas.
As bibliotecas disponibilizam o programa das disciplinas contempla o mínimo de três
títulos para bibliografia básica e cinco para a bibliografia complementar.
9.4. COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO/CATÁLOGO
NACIONAL DE CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
A grade curricular do curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de São
Paulo está em consonância com as Diretrizes Curriculares na medida em que contempla 2.400
horas aulas para os conteúdos de natureza acadêmica e científico-cultural, 400 horas aulas de
estágio curricular supervisionado a partir do terceiro semestre do curso, 400 horas aulas de
componentes curriculares de atividade prática ao longo do curso e 200 horas de atividades
científico-culturais. A integralização destes estudos será por meio de seminários e atividades
de natureza predominantemente teórica, que façam a introdução e aprofundamento de estudos
sobre teorias educacionais, situando processos de aprender e ensinar historicamente e em
diferentes realidades socioculturais e institucionais, e que ofereçam fundamentos para a
prática pedagógica, bem como a valorização das atividades extracurriculares.
A carga horária do curso contempla a carga horária mínima dos cursos superiores é
mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalhos discentes efetivos.
O projeto contempla, ainda, a Política de Educação Ambiental, como preceitua a Lei
nº 9.795 de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, inserida na
disciplina Políticas da Educação Ambiental. Contempla também na disciplina História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena o estudo da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana, em conformidade com a Resolução
CNE/CP n° 01 de 17 de junho de 2004 e a Educação em Direitos Humanos, inserida nas
disciplinas História e cultura afro-brasileira e indígenas e Dimensões Sociológicas da
Educação Física, em conformidade com a Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012.
68
9.5. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E
APRENDIZAGEM
DA
Os conteúdos caracterizadores básicos do curso de Licenciatura em Educação Física
devem ser entendidos como toda e qualquer atividade acadêmica que constitua o processo de
aquisição de competências e habilidades necessárias ao exercício da profissão. Incluem os
estudos interdisciplinares e pedagógicos e práticas profissionalizantes.
Como a estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física
da
Faculdade de São Paulo prevê a formação de pro fessores para exercer funções de magistério
no Ensino Infantil, Fundamental, nos cursos de Ensino Médio e em outras áreas nas quais
sejam previstos conhecimentos pedagógicos, o processo articulatório entre habilidades e
competências no curso de Licenciatura em Educação Física pressupõe o desenvolvimento de
atividades de caráter prático durante o período de integralização do curso, além de fomentar
atitudes necessárias à compreensão da educação enquanto prática social, com dimensões
técnica, política, humana e ética.
Os indicadores da organização curricular do curso proposto, tanto nos aspectos
inovadores quanto no próprio currículo pleno, são:
Conhecimentos sobre a relação ser humano e sociedade – A formação profissional de
professores deve assegurar a aquisição de conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e
a forma como cada cultura e sociedade caracterizam as diferentes fases
deste
desenvolvimento. É necessário que os professores tenham instrumentos para conhecer e
compreender características sociais e culturais dos alunos – suas diferenças em função da
idade e do grupo social ao qual pertencem e as diferentes representações sociais e culturais
que cada comunidade nos constrói vários períodos: infância, adolescência, juventude e vida
adulta. Além disto, estes conteúdos de aproximam do objeto de estudo e de formação na área
de Educação Física. O professor precisa também conhecer as principais questões da história
do mundo e do país, dos movimentos sociais e da própria categoria; conhecer e refletir sobre a
teia de relações sociais que constituem a escola, sobre a dinâmica social e as relações de poder
que perpassam as instituições e a vida coletiva; a dimensão cultural da vida humana e a
importância dos conhecimentos, símbolos, costumes, expressões, atitudes e valores dos jovens
e adultos que se encontram e se confrontam na escola. Sem essa formação de base,
dificilmente se poderá compreender a realidade na qual está inserido, do ponto de vista
pessoal e profissional. Trata-se de condição para que se possa também dominar questões
69
nucleares da realidade escolar: seu próprio papel, o papel do aluno e a forma de interação
entre ambos, o significado sócio-político do currículo, da escola e da educação escolar, sua
organização seus sujeitos e suas práticas. Para este fim, já se justifica a presença de disciplinas
fundamentadas nas ciências humanas.
Conhecimentos sobre a dime nsão biológica do corpo humano – O curso de Educação
Física articula-se na atualidade com a área de Saúde, exigindo também o desenvolvimento de
conteúdos próprios da dimensão biológica do corpo humano. Esses conhecimentos são
essenciais também para a atuação profissional, a qual envolve a prática corporal de pessoas de
diferentes faixas etárias.
Conhecimentos sobre a produção de conhecimento c ientífico e tecnológico – A formação
universitária exige uma forma diferenciada em interagir e produzir conhecimentos, que se dá
por meio da abordagem científica. O fundamento científico é necessário para a formação do
aluno por causa da própria exigência em lidar com os conteúdos das diversas disciplinas que
compõem a grade curricular, além de ser a base para toda implementação sistematizada que se
dará na atuação profissional.
Conhecimentos culturais do movime nto humano – Esta base de conhecimentos toma o
objeto próprio da área e o coloca em discussão e experimentação. Nesse sentido, é o
conhecimento produzido pela e na experiência, articulado com uma reflexão sistemática sobre
ela. Para tanto, é preciso usar os referenciais teóricos para refletir sobre a experiência,
interpretá- la e atribuir-lhe significado. Esse conhecimento empírico contextualizado realça a
articulação dos diferentes conteúdos da formação para a construção de uma perspectiva
interdisciplinar da atuação do professor. Para aprender esse conhecimento, o futuro professor
precisa articular todos os conteúdos das disciplinas com as práticas de estágio e a memória da
vida escolar, além da própria metodologia vivenciada no seu percurso de formação iniciado
durante a graduação – o que desenvolverá competências e habilidades necessárias a sua
atuação profissional.
Conhecimentos
técnico-instrume ntais
–
Atrelados às outras dimensões,
estes
conhecimentos também são ao mesmo tempo gerais e específicos, por se tratarem de
ferramentas para a atuação a atuação profissional.
70
Conhecimento didático-pedagógico – Trata-se essencialmente das questões relacionadas
com o processo de ensino-aprendizagem, como: currículo e desenvolvimento curricular;
questões de natureza didática; avaliação; interação grupal; relação professor-aluno; conteúdos
de ensino; procedimentos de produção de conhecimento pedagógico. Trata-se também de
aprender a agir e a refletir sobre o contexto situacional em que se atua, sobre o que se faz e o
que resulta dessa ação, levando em conta sua intencionalidade, o contexto em que ocorre e os
sujeitos envolvidos. Para poder interpretar as situações educativas e ter condições efetivas de
criação e produção pedagógica, o professor precisa aprender a elaborar e usar instrumentos
como o planejamento, registros da prática e de reflexões, quadros para avaliação do percurso
dos alunos etc.
Por fim, não rigorosamente atrelado às dimensões de formação, mas como parte do
processo de formação no curso, há os conhecimentos de Cultura Geral e Profissional. Uma
cultura geral e ampla é básica para um trabalho interessante, criativo, enriquecedor. Portanto,
a formação inicial do professor precisa comprometer-se com a ampliação de seu universo
cultural, tanto por meio de produções da cultura popular, quanto da er udita, bem como a
atualização em relação ao que acontece no mundo, informações sobre as diferentes realidades
e debates em pauta no país e nas associações da categoria. Isso favorece o desenvolvimento
da sensibilidade e da imaginação e a possibilidade de p roduzir significados e interpretações do
que se vive, de fazer conexões e ressignificações – o que por sua vez potencializa a qualidade
da intervenção educativa. Crê-se que todas as disciplinas colaboram para essa ampliação.
Some-se a elas a organização também de eventos culturais, palestras, minicursos sobre
diversos assuntos de interesse da comunidade local, exposições de arte, apresentação,
trabalhos de responsabilidade social, intervenção continuada em entidades educativas,
exposições de trabalhos pedagógicos, além das Atividades Complementares, previstas para
integralização do currículo.
7
0
FORMA ÇÃO AMPLI A DA
DIMENSÃO
RELAÇÃO
SER HUMANO
SOCIEDADE
BIOLÓGICA DO
CORPO HUMANO
PRODUÇÃO DO
CONHECIM ENTO
CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO
FORMA ÇÃO ESPECÍF I CA
CULTURAIS DO
MOVIMENTO
HUMANO
TÉCNICO
INSTRUMENTA L
DIDÁTICO
PEDAGÓGICO
7
1
DISCIPLINA
CH
Introdução e História da Educação Física
Dimensões Sociológicas da Educação Física
Recreação e Lazer
Psicologia da Educação
Filosofia e Ética Profissional
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Políticas da Educação Ambiental
História e cultura afro-brasileira e indígenas
80
80
80
80
40
80
40
40
Bases Biológicas aplicadas à Educação Física
Anatomia
Fisiologia Humana
Fisiologia do Exercício
Nutrição Aplicada à Educação Física
80
80
80
80
80
Linguagem e Produção de Textos
Metodologia e Pesquisa do Trabalho Acadêmico
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
80
80
360
Esportes Individuais
Esportes Coletivos I
Esportes Coletivos II
Manifestações Ritmicas e Experssivas
Ginásticas
Atividades Circences
Atividades de Aventura
Lutas
Atividades Aquáticas
Práticas Curriculares I
Práticas Curriculares II
Práticas Curriculares III
Práticas Curriculares IV
Práticas Curriculares VI
80
80
80
80
80
40
40
80
80
80
80
80
80
80
Noções Básicas de Saúde e Primeiros Socorros
Biomecânica
Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora
Cinesiologia
40
40
80
40
Organização e Políticas da Educação Básica
Didática Aplicada à Educação Física
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação Física na Educação Infantil e no Ensino
Fundamental 1
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação Física
no 2º Ciclo do Ensino Fundamental
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação Física
no Ensino Médio
Avaliação Educacional
Estágio Supervisionado na Educação Infantil
Estágio Supervisionado no 1º Ciclo do Ensino Fundamental
Estágio Supervisionado no 2º Ciclo do Ensino Fundamental
Estágio Supervisionado no Ensino Médio
80
80
80
40
40
40
100
100
100
100
9.6. INTER-RELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E
EXECUÇÃO DO CURRÍCULO
Em sede de considerações iniciais, cumpre destacar que a política de ensino da
Faculdade é a qualidade como instrumento de comprometimento com a formação do
profissional. Para alcançar essa meta, busca desenvolver atividades específicas em cada curso
de forma a facilitar o desenvolvimento global da Instituição e garantir a execução do projeto
político de cada curso. As estratégias de flexibilização curricular partem de parâmetros, tais
como, interdisciplinaridade, predominância da formação sobre a informação, articulação entre
teoria e prática, graduação como etapa inicial formal que constrói a base para um permanente
e necessário processo de educação continuada e da flexibilidade como a capacidade de
absorção das transformações que ocorrem nas ciências.
Assim, o planejamento curricular levou à concepção de uma matriz flexível que
articula teoria e prática, contempla os conhecimentos fundamentais para o exercício
profissional, oferece vivências e práticas que desenvolvem competências, habilidades e
atitudes indispensáveis para o profissional da Educação, estimula o conhecimento dos
problemas da sociedade atual e, em particular, os nacionais e regionais e desenvolve nos
formandos o senso crítico, criativo e ético.
Uma flexibilidade curricular é oferecida aos alunos transferidos de outras instituições
de ensino que, em face do aproveitamento parcial de disciplinas e de divergências comuns
entre as grades curriculares das instituições de ensino, em especial quanto à localização da
disciplina na grade, não conseguem matrícula em todas as disciplinas de um dado semestre.
Assim, obedecida a exigência de pré-requisito, esses alunos têm flexibilidade para definir, em
conjunto com o coordenador do curso, a forma de concluir os créditos do curso. Também,
além das atividades realizadas dentro de sala, uma série de outros eventos devem ser
concretizados, objetivando a integração e a complementação flexibilizada das atividades de
sala de aula. Para essa consecução, entendemos como necessária a construção de uma
estrutura extraclasse que proporcione as condições físicas e didático-pedagógicas adequadas.
Esta estrutura são práticas pedagógicas interdisciplinares. Cabe ressaltar que os alunos
transferidos de outras instituições, que não tenham o aproveitamento nos estudos garantido
após análise de programa curricular, têm a possibilidade de demonstrar, por meio de provas e
outros instrumentos de avaliação específicos, as competências adquiridas em determinada
disciplina.
7
2
Além das atividades realizadas dentro de sala de aula, uma série de outras atividades
extraclasse deverão ser concretizadas, com vistas na integração e a complementação
flexibilizada das atividades de aula. Para a consecução dessa finalidade, entendemos como
necessária a construção de uma estrutura extraclasse que proporcione condições físicas e
didático-pedagógicas para a realização dessas atividades.
9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES
Matriz Curricular do Curso de Educação Física – Licenciatura
COMPONENTE CURRICULAR
Introdução e História da Educação Física
Linguagem e Produção de Textos
Anatomia
Esportes Individuais
Esportes Coletivos I
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
CH
Semanal
1o SEMESTRE
4
4
4
4
4
20
2o SEMESTRE
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico
4
Bases Biológicas aplicadas à Educação Física
4
Crescimento, Desenvolviment o e Aprendizagem
4
Motora.
Manifestações Rítmicas e Expressivas
4
Esportes Coletivos II
4
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
20
3O SEMESTRE
Organização e Políticas da Educação Básica
4
Didática Aplicada à Educação Física
4
Dimensões Sociológicas da Educação Física
4
Recreação e Lazer
4
Fisiologia Humana
4
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
20
4o SEMESTRE
Noções de Primeiros Socorros
2
Cinesiologia
2
Fisiologia do Exercício
4
Noções Básicas de Saúde
4
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação
Física na Educação Infantil e no Ensino
4
Fundamental 1
Ginásticas
4
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado na Educação Infantil
Estágio Supervisionado no 1o Ciclo do Ensino
Fundamental
SUBTOTAL
20
5º SEMESTRE
7
3
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
Hora
Presencial
Práticas
Total
Relógio
80
80
80
40
40
40
40
80
80
80
80
80
320
80
400
66.66
66.66
66.66
66.66
66.66
60
393.33
80
80
80
80
66.66
66.66
80
80
66.66
66.66
66.66
60
393.33
40
40
40
40
80
80
320
80
400
80
80
80
40
80
360
400
66.66
66.66
66.66
66.66
66.66
60
393.33
40
40
80
80
33.33
33.33
66.66
66.66
80
80
66.66
40
80
66.66
60
100
40
40
40
40
80
80
40
80
80
80
80
80
100
280
120
400
593.33
Psicologia da Educação
4
2
80
40
Filosofia e Ética Profissional
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação
2
Física no Ensino Fundamental 2
Atividades Circences
2
Atividades de Aventura
2
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
4
Biomecânica
2
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado no 2o Ciclo do Ensino
Fundamental
SUBTOTAL
18
6o PERÍODO
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação
2
Física no Ensino Médio
Lutas
4
Políticas da Educação Ambiental
2
História e cultura afro-brasileira e indígena
2
Atividades Aquáticas
4
Avaliação Educacional
2
Estudo da Realidade Contemporânea
2
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado no Ensino Médio
SUBTOTAL
18
Carga Horária
(1) CH de disciplinas curriculares presenciais
(2) CH de estágio supervisionado
(3) CH de atividades complementares
(4) Atividades de práticas curriculares disciplinares
(5) CH de atividades semipresenciais
Carga Horária total do curso
1.
40
40
33.33
20
20
40
40
80
40
33.33
33.33
66.66
33.33
60
100
280
80
360
459,97
40
40
33.33
60
40
40
60
40
40
20
80
40
40
80
40
40
280
80
66.66
33.33
33.33
66.66
33.33
33.33
60
100
460
Hora aula
1.840
480
2320
20
360
Hora relógio
1.533
400
200
400
360
2.893
Políticas da Educação Ambiental (6º semestre)
O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado na disciplina de:



3.
66.66
33.33
O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado na disciplina de:

2.
20
20
80
40
80
40
Dimensões Sociológicas da Ed. Física (3º semestre)
Organização e Política da Educação Básica (3º semestre)
Filosofia e Ética Profissional (5º semestre)
O conteúdo de Relações Étnico Raciais será ofertado na disciplina de:

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (6º semestre)
Conforme prevê o artigo 2° e os incisos I e II da resolução 3, de 2 de julho de 2007,
7
4
cabe às instituições de Ensino Superior, respeitando o mínimo dos 200 dias letivos e de
trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho
discente efetivo, que compreenderá em preleções e aulas expositivas e atividades práticas
supervisionadas, tais como: laboratório de informática, atividades em biblioteca, iniciação
científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades, no caso da
Educação Física, visto que é um curso de licenciatura.
9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES
DE ESTUDO
As ementas das unidades de estudo do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de
São Paulo foram definidas quando da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso - PPC - considerando o
perfil do egresso. É importante enfatizar que a adequação e atualização das ementas contaram com a
colaboração do Núcleo Docente Estruturante (NDE) junto ao Colegiado do curso, integrando suas experiências
acadêmicas e profissionais, além de terem se pautado pelas diretrizes curriculares do MEC para os cursos de
Licenciatura em Educação Física.
Como se trata de área muito dinâmica, os Planos de Ensino são elaborados e aprovados
semestralmente, oportunizando que cada professor possa fazer uma verificação da adequação da
ementa e do conteúdo programático da disciplina e propor ao colegiado do curso as alterações
necessárias.
Além disso, como imperativo decorrente da própria dinâmica da área educacional, o
Colegiado de Curso se reúne semestralmente com a finalidade específica de revisar o Projeto
Pedagógico do Curso, verificando a sua pertinência entre os objetivos do curso e o perfil do
egresso.
9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA
As bibliografias básica e complementar das unidades de estudo do Curso de Licenciatura em
Educação Física da Faculdade de São Paulo também foram definidas por ocasião da elaboração do
projeto pedagógico do curso, refletindo a experiência de todos os docentes que compõem NDE e
Colegiado que participaram de sua elaboração.
Considerou-se, ainda, a qualidade e adequação dos livros indicados aos objetivos das
disciplinas. A bibliografia traz fundamentações e conceitos importantes na formação do aluno. Os
livros considerados complementares podem ser da mesma linha de textos que contribuam na
formação específica da disciplina, com informações atuais acerca das práticas pedagógicas.
7
5
9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM
A PROPOSTA CURRICULAR
O corpo técnico-administrativo possibilita suporte para a proposta curricular do curso de
Educação Física, que se preocupa em oferecer uma educação de qualidade, voltada para a formação
do cidadão crítico e atuante. Para isso, depende da atuação de outros profissionais
qualificados na Instituição para o amparo logístico e administrativo de que o curso necessita.
O curso possui apoio técnico-administrativo para manutenção das atividades relacionadas ao curso,
entre elas: Secretaria, Tesouraria, Biblioteca, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, Central de Estágios, Sala dos
Professores, etc.
Tais departamentos são capacitados para tratar tanto com a comunidade discente quando
docentes nas mais diversas solicitações de cada área.
O pessoal técnico-administrativo passa por processo de recrutamento e seleção por meio
do RH Interno da Faculdade de São Paulo e é orientado num primeiro momento sobre as atividades a
serem desenvolvidas, público alvo, formas de atendimento, etc. Na sequência são oferecidos cursos
de capacitação nos sistemas utilizados pela Faculdade de São Paulo.
Por fim, os relatórios da CPA (Comissão Própria de Avaliação) são de grande valia para
alinhamento no trato entre o corpo docente, discente e técnico administrativo. Tais relatórios auxiliam
a Coordenação e Direção Geral a otimizar e corrigir falhas nos processos administrativos e de trato
docente/discente.
Dessa forma, o quadro de profissionais é composto por pessoas qualificadas, cursando o
Ensino Superior, ou já formadas, que são indispensáveis para o bom funcionamento de outros
aspectos, além daqueles pedagógicos, do curso.
9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E
INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A
PROPOSTA CURRICULAR.
A Faculdade de São Paulo com o intuito de propiciar estrutura adequada para o pleno
funcionamento do Curso de Direito vem empenhando-se na melhoria dos laboratórios, bibliotecas,
estruturas físicas e materiais multimídia.
A estrutura física é sempre avaliada pela comunidade acadêmica por meio da Comissão
Própria de Avaliação, dessa forma, a IES consegue manter coerência entre os recursos e materiais
específicos e as necessidades do curso.
7
6
Estrutura Esportiva
Objetivando a constituição de um campo de intervenção próximo da realidade profissional do
campo esportivo, desde 2012, a mantenedora UNIESP adquiriu um novo prédio que possui
estrutura para as aulas de práticas esportivas do curso de Educação Física da Faculdade de São
Paulo, em que possui um Ginásio poliesportivo, sala de dança e uma piscina para as aulas de
Atividades Aquáticas. Além dessa estrutura, a Faculdade possui, também, no próprio prédio, duas
mini-quadras poliesportivas, sala de dança e sala de ginástica e lutas.
Laboratórios
O projeto pedagógico do curso de Educação Física requer, em função dos conteúdos
abordados, as competências e habilidades a serem desenvolvidos pelos discentes nas disciplinas de
formação geral/básica. Com isso, a utilização de laboratórios da área biológica torna-se pertinente. A
Faculdade de São Paulo conta com Laboratórios de Anatomia, Laboratórios de Biociências,
Laboratório de Bioquímica e Laboratório de Informática.
Laboratórios Específicos para o curso de Educação Física
O projeto pedagógico do curso de Educação Física da Faculdade de São Paulo disponibiliza,
em função dos conteúdos abordados, os seguintes laboratórios de ensino para a prática discente: Sala
de Dança, Ginásticas, Mini-Quadras Poliesportivas e Laboratório de Avaliação Física.
Os materiais, de uso didático pedagógico, utilizados nas aulas são de ótima qualidade, em
quantidade suficiente para o bom desempenho dos alunos nas atividades aplicadas nas aulas
práticas.
9.12. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO
ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO
O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem de cada unidade de estudo do
curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de São Paulo é especificado no plano de
ensino da disciplina e atende às necessidades verificadas pelo docente que a ministra e pelos
objetivos da disciplina. Os critérios de avaliação do desempenho escolar do aluno são previstos no
Regimento da Faculdade de São Paulo.
O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos
resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas
em cada disciplina, atribuindo-se uma nota expressa em grau numérico de 0 a 10, com
7
7
aproximação de cinco décimos.
As provas oficiais, de avaliação do aprendizado, são aplicadas nas datas fixadas no
Calendário Escolar, nos moldes e tipos definidos pela Coordenação do Curso ou Diretoria da
Unidade, em ato específico.
Especificamente com relação à sistemática de avaliação do desempenho, esta é feita por
disciplina e dividida em dois momentos bimestrais: N1 e N2. Cada um desses momentos é dividido
em diversos tipos de avaliação, incluindo provas oficiais; a média desses momentos resultará na
Média Final do aluno que, em cada uma das disciplinas, possui a nota mínima para aprovação é
média final 7,0 (sete). Nos casos de insucesso em obter a nota mínima na média final em cada uma
das disciplinas, será aplicado o Exame (ou prova de recuperação) no final do semestre, sendo
necessário atingir, em uma avaliação de nota máxima 10,0 (dez) pontos, o valor necessário para
sua média atingir 10,0 (dez). No entanto, somente será permitido fazer o Exame o aluno que obter
média final acima de 3,0 (três) pontos; caso contrário, automaticamente entrará em dependência.
É dado tratamento excepcional para alunos amparados por legislação específica, segundo as
normas estabelecidas pelo Regulamento da Instituição. Compete ao professor, ou ao coordenador do
curso, quando for o caso, elaborar as questões e os exercícios escolares sob forma de provas de
avaliação e dos demais trabalhos, bem como o julgamento e registro dos resultados.
As avaliações das disciplinas de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso –
TCC seguem regulamentos próprios, descritos nos itens que os discriminam.
9.13. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo apresenta formas de interação multidisciplinar com outras áreas do conhecimento
como Psicologia, Sociologia, Antropologia, Filosofia.
Além da parceria com outros cursos, os docentes do Curso de Licenciatura em Educação
Física promovem ações e trabalhos interdisciplinares com o intuito de obter maior integração entre as
turmas, promover troca de conhecimentos e flexibilização curricular, através de visitas monitoradas,
participação eventos esportivos, palestras externas, etc.
A flexibilização curricular também pode ser observada na confecção e elaboração dos planos
de ensino, onde docente, NDE e Coordenação estão sempre atentas às novas ações pedagógicas e
conteúdos curriculares.
7
8
10. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
10.1 METODOLOGIA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO
E DA APRENDIZAGEM
A autoavaliação do Curso de Licenciatura da Faculdade de São Paulo é um processo
por meio do qual se avalia conhecimentos sobre a dinâmica educacional, buscando
compreender os significados do conjunto de suas atividades na melhoria da qualidade
educacional. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente seus problemas e seus
sucessos, e estabelece estratégias de superação de eventuais fragilidades.
A prática da autoavaliação é um processo que permite o aperfeiçoamento
dos
docentes, discentes e corpo administrativo, bem como a melhoria na relação com a
comunidade externa.
A autoavaliação do curso deve identificar o perfil do curso, o significado de sua
atuação, as atividades desenvolvidas, os programas e os projetos, considerando os seguintes
aspectos:
I.
Organização Didático-Pedagógica;
II.
Corpo Social;
III.
Infraestrutura;
Os produtos passíveis de autoavaliação conformam-se de maneira variada, tais como:
I.
Questionários e entrevistas semiestruturadas;
II.
Reuniões com os representantes de classe e relatos de experiência;
III.
Retorno da ação e eventuais entrevistas individuais com docentes,
IV.
Reunião pedagógica com os professores;
Uma das formas de autoavaliação do curso ocorre por meio dos relatórios da CPA
(Comissão Própria de Avaliação), que ilustram questões acadêmicas e administrativas que
podem ser aprimoradas ou desenvolvidas. Como exemplo, nesse item, encontra-se: reforma
dos banheiros, melhoria dos computadores dos laboratórios de informática, cursos de
capacitação pedagógica oferecido aos discentes, etc. A avaliação da CPA é aberta
semestralmente no site da faculdade.
Cabe também ressaltar que os agentes que participam da avaliação
devem
desempenhar um papel de mediador no processo de construção do ensino superior
80
de
qualidade, incorporando o desafio de um aprendizado permanente onde todos possam
contribuir na construção das necessidades formativas, dimensionando assim a identidade do
corpo discente
A autoavaliação do curso poderá utilizar a proposta do ENADE considerando o
questionário aplicado aos alunos e o questionário do coordenador. Com esse novo sistema, o
curso passa a agregar mais um componente autoavaliativo. Como o curso de Licenciatura em
Educação Física ainda não participou da avaliação do ENADE, semestralmente são
organizados simulados com os alunos do curso, por meio de provas realizadas em anos
anteriores. O ENADE possibilita visualizar possíveis deficiências no processo de formação
acadêmica e corrigi- lo, quando for o caso, a partir da análise da adequação dos conteúdos
previstos e das estratégias metodológicas adotadas no ensino e aprendizagem.
Por fim, ao final de cada ciclo avaliativo, o coordenador convoca uma reunião com os
docentes do curso visando responder às exigências permanentes de um ensino de qualidade
esperado pelo corpo discente consubstanciado por um corpo docente que fortalece os alunos
no seu processo de ensino-pesquisa-extensão, como também na busca da excelência dos
servidores em suas funções administrativas.
10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
Para realizar a avaliação institucional e a avaliação do curso, a Faculdade de São Paulo
conta com uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por profissionais destacados
dentro da composição que vêm a atender e garantir a participação de alunos do curso, a fim de
verificar a adequação do instrumento de avaliação, conforme as indicações e necessidades de
cada curso.
Assim, o aluno tem a oportunidade de sugerir alterações e propor melhorias ao
instrumento de avaliação institucional, de modo que as avaliações dos cursos e da Instituição
estivessem articuladas.
Portanto, a avaliação do curso permite à Instituição conhecer quais são os pontos
fortes da coordenação, para, assim, contribuir para o aprimoramento do mesmo, envidando
esforços para a permanência e o aprimoramento dos fatores positivos.
Da mesma maneira, a avaliação do curso permite também, a partir das exposições
feitas pelos alunos, conhecer suas fragilidades e agir de forma a suprir as necessidades
81
percebidas, modificando algumas práticas e revendo cada fator de acordo com as diferentes
demandas e realidades de seu público.
Nesse sentido, a avaliação do curso e a avaliação institucional estão vinculadas, na
medida em que é por meio da avaliação de cada curso que a Instituição pode conhecer suas
potencialidades e fragilidades para, assim, planejar e adotar práticas pedagógicas coerentes
com os anseios pessoais e profissionais de seus alunos.
Além disso, o planejamento da Instituição está intimamente relacionado ao Projeto
Pedagógico e aos projetos dos cursos. O planejamento é efetivo, porém flexível, visto que é
adequado sempre que se torna necessário. Da mesma forma, os resultados obtidos
na
avaliação são contemplados no planejamento da Instituição, tanto a curto, quanto a médio e
longo prazo.
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, OBJETIVO.
As reformas recentes na preparação docente propõem o aumento da carga horária e
novos arranjos deste componente curricular, como se ob serva na Resolução CNE/CP 2, de 19
de Fevereiro de 2002 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica (BRASIL, 2001). Estes documentos propõem a integração teoria/prática,
a inovação das metodologias de ensino dos cursos de licenciatura e a utilização do conceito de
competência para a organização dos currículos de formação docente.
A realização de diferentes atividades que configuram o Estágio Supervisionado na
formação docente se faz importante na medida em que possibilita aproximações com a
realidade em que os/as profissionais irão atuar. Os documentos destacam que os cursos de
formação devem preparar futuros professores para: mediar o ensino e comprometer-se com a
aprendizagem dos alunos, considerar e respeitar a diversidade cultural, pesquisar a própria
prática, aprender por toda a vida, trabalhar em equipe, utilizar novas tecnologias e formar para
a autonomia. A construção de tais competências exige que o graduando seja motivado a
conhecer o cotidiano escolar e a refletir sobre ele desde as primeiras etapas da formação.
Consonantes ao Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física da
Faculdade De São Paulo, o objetivo fundamental da educação universitária não é transmitir
volumes de informações, mas proporcionar experiência de aprendizagem e de construção de
conhecimento que implicam, além da instrução, a reinvenção e construção personalizada do
ensino, exigindo sempre reorganização dos saberes e informações
anteriormente.
82
já adquiridos
Isso também equivale dizer que futuros profissionais da Educação Física poderão, no
processo de concretização das atividades propostas, exercerem pesquisa em Educação Física
ao mesmo tempo em que se inserem no contexto das unidades educacionais, conhecendo a
dimensão e a complexidade do trabalho educacional. Com esse princípio e entendendo a
Educação Física como “área de conhecimento”, buscamos a contribuição do estágio
supervisionado com a criação e consolidação do hábito da curiosidade cientifica,
vislumbrando a formação do Professor Pesquisador.
Sobre a prática como “componente curricular”, a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de
Fevereiro de 2002 propõe uma carga horária de 400 horas, a ser distribuída a partir do início
da segunda metade do curso e, combinando-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica (BRASIL, 2001), no campo da Educação
Física visam favorecer as competências do/a futuro/a profissional unindo a cultura escolar,
corporal, esportiva, artística, lúdica e tradição educacional.
Na Faculdade de São Paulo, para o curso de Licenciatura em Educação Física, a
prática do estágio terá inicio a partir da segunda metade do curso, ou seja, quando o
graduando iniciar o 4º período, e será realizado em Escolas de Educação Básica e que
ofereçam a educação infantil, ensino fundamental I (1º ao 5º ano), ensino fundame ntal II
(6º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano).
Essa proposta inicial, ora apresentada, teoricamente abrangente, possibilita (e exige)
discussões posteriores para vincular a Prática Profissional e o Estágio mobilizando todas as
áreas do nosso curso de formação de licenciados em Educação Física, integrando as escolas
envolvidas, representando contribuições na dimensão desejada para a formação
do
profissional.
Objetivos gerais
I.
Vivenciar experiências da prática pedagógica, mobilizando conhecimentos e
competências para a futura atuação docente;
II.
Colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso,
em ambientes próprios da educação básica;
III.
Organizar uma proposta de estágio supervisionado de caráter interdisciplinar,
embora a carga horária esteja distribuída em diferentes
disciplinas os
conteúdos trabalhados deverão estar articulados;
IV.
Discutir no grupo de docentes da licenciatura a ressignificação da relação
teoria e prática, no sentido de entendermos o estágio não como um momento
83
de aplicação das teorias, mas de aprendizagem e questionamento das teorias na
medida em que fornecem respostas e instrumentos de análise sobre a prática.
Objetivos Específicos:
A participação dos discentes do Curso de Licenciatura em Educação Física da
Faculdade de São Paulo nas atividades do Estágio Supervisionado deverá proporcionar- lhes
capacitação para desenvolver competências com vistas a:
I.
II.
III.
Engajar-se na construção do seu próprio processo de formação;
Aprender a registrar suas observações;
Aprender a dinâmica: planejar, observar, registrar, avaliar, refletir, re-planejar
em suas intervenções pedagógicas;
IV.
Conhecer e estudar documentos do sistema de ensino ao qual a escola se
integra e documentos oficiais da unidade escolar em que realiza estágio,
compreendendo suas fontes epistemológicas, sociológicas, psicológicas e
didáticas;
V.
Conhecer o cotidiano da Escola e as condições de trabalho dos professores de
Educação Física na Educação Básica (disponibilidade de espaços e materiais,
organização das turmas, tempo e frequência das aulas);
VI.
Aprender a problematizar a prática pedagógica da Educação Física e intervir
nela;
VII.
Entender competências dentro e além das dimensões: do saber fazer, do saber
conhecer, do saber ser e do saber intervir;
VIII.
Desenvolver a capacidade de trabalho em grupo e de estabelecer parcerias com
o profissional de Educação Física da Escola e com outros professores;
IX.
Investigar o significado da Educação Física na Escola para seus diferentes
atores: professor de Educação Física, alunos (as), pais, mães, gestores (as),
outros (as) professores (as) e funcionários (as) da Escola;
X.
Adquirir conhecimentos teóricos em diálogo com as observações das crianças e
adolescentes no contexto escolar, em situações de Educação Física;
XI.
Aprender a observar alunos (as) da Educação básica nas dimensões motora,
cognitiva e afetivo-social, contrastando tais observações às teorias de
desenvolvimento e aprendizagem trabalhadas ao longo do curso.
XII.
84
Utilizar as teorias adquiridas ao longo do curso para refletir sobre a prática.
XIII.
Perceber a importância da relação dialética entre ação-reflexão-ação para a
construção da prática pedagógica.
O Regulamento completo do Estágio Supervisionado encontra-se no ANEXO 3 deste
documento
12. TRABALHO DE GRADUAÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo principal o
aprimoramento e a integração dos conhecimentos e dos conteúdos do curso, tendo em vista a
atuação do futuro profissional. Para conclusão do curso de Graduação, o aluno do curso de
Licenciatura em Educação Física da Faculdade de São Paulo deverá apresentar um TCC, que
poderá ser em forma de monografia ou artigo, com prioridade para monografia, enfocando
uma das áreas de atuação do profissional.
Desde o primeiro semestre, os alunos são iniciados e incentivados a problematizar a
realidade que envolve a Educação Física brasileira, de maneira que possam começar a esboçar
um tema e a justificativa de um Projeto de Pesquisa que envolva a sua curiosidade e
observação sobre um aspecto de ação teórica e prática que norteia o Curso. Neste processo,
deverá ser auxiliado e orientado por professores das disciplinas que compõe o primeiro
semestre do Curso. Esse processo ocorrerá nos semestres subsequentes, aumentando-se
gradualmente o nível de exigências dos trabalhos apresentados nas disciplinas, em que serão
solicitadas construções de pequenos projetos de pesquisa em que o aluno irá demonstrando a
ampliação dos conhecimentos adquiridos em todas as áreas da formação profissional e, sob
orientação dos professores do curso, definirá seu projeto de TCC. A partir do terceiro
semestre, o aluno é incentivado a apresentar esses trabalhos de pesquisa durante os eventos
propostos no curso, como Semana da Educação Física e Encontro de Educação Física, em que
terá como avaliadores, além dos professores do curso, professores convidados a participar dos
eventos, que contribuirão com ideias para continuarem escrevendo seus trabalhos. Nos 5º e 6º
semestres há disciplinas específicas para elaboração e construção do trabalho, denominadas
TCC I e TCC II, respectivamente.
O Trabalho de Conclusão de Curso será elaborado segundo as normas da ABNT. A
estrutura do trabalho deverá conter, além da descrição dos objetivo s, a metodologia de coleta
de dados, a descrição da experiência realizada ou as formas como se chegou à nova prática.
Poderá ser apresentado em formato de monografia ou artigo científico. Este Trabalho será
avaliado por Banca Examinadora composta por docentes da IES e/ou por
85
professores
convidados. Os critérios, as datas, o local e horários serão previamente definidos. O aluno que
deixar de apresentar o trabalho sem motivo justificado será reprovado, só podendo fazê- lo
novamente no semestre seguinte.
O Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso encontra-se no ANEXO 4 deste
documento
13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As horas de atividades acadêmico-científico-culturais propostas pela Resolução
CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 e Resolução CNE/CES nº 7, de 4 de outubro de 2007,
e aqui denominadas de Atividades Complementares, conte mplam a carga horária de 200
horas e serão desenvolvidas no curso de Licenciatura ou de Graduação em Educação Física
da Faculdade de São Paulo com o objetivo de valorizar e estimular a produção do
conhecimento, as vivências e a capacitação do estudante como elemento essencial para a
formação integral desse profissional.
13.1 OBJETIVOS DO PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O objetivo deste programa é propiciar aos alunos vivências, conceitos e teorias vistos
ao longo do curso de graduação. Incentivar a pesquisa como instrumento da busca de
conhecimento e construção do saber, desenvolvendo a responsabilidade do aluno de formar o
seu próprio conhecimento independentemente do estudo formal. A partir desta perspectiva, o
programa de atividades complementares constitui-se em um importante instrumento de
capacitação profissional.
13.2 ATIVIDADES OFERECIDAS PELO CURSO
O curso de Educação Física oferece regularmente atividades complementares através
da Semana da Educação Física e eventos semestrais que reúnem oficinas práticas, seminários,
palestras, apresentações culturais e esportivas, comunicações científicas e encontros
acadêmicos. Além disso, também organiza, divulga e incentiva atividades extracurriculares
como passeios, visitas culturais e científicas em congressos, seminários, eventos educacionais,
esportivos e outros.
86
Semana da Educação Física, Festivais e Encontro de Educação Física.
Anualmente, a faculdade oferece eventos específicos da área com palestras e oficinas que
colaboram com a formação discente. Nesses eventos, são convidados
professores
especialistas, mestres e doutores para discutirem temas atuais sobre a profissão do professor
de Educação Física, além de incentivar a produção científica e acadêmica com apresentações
orais e exposições de painéis, os quais são avaliados pelos professores convidados, assim
como também as atividades culturais. Os Encontros de Educação Física costuma ocorrer,
normalmente, no primeiro semestre letivo e a Semana da Educação Física no segundo
semestre. Já os Festivais de Dança e Ginástica ocorrem ao final de cada semestre.
Incentivo à realização de atividades fora da IES
A coordenação do curso, junto ao corpo docente, procura divulgar, por meio do site
dos e-mails dos grupos das salas e até mesmo com folders impressos e anexados nos
corredores em que funcionam o curso, atividades complementares realizadas em outras
instituições, como órgãos profissionais, entidades científicas, universidades públicas,
grupos culturais. Além disso, os docentes convidam, constantemente os alunos que
apresentam trabalhos que se destacam para serem apresentados junto aos docentes em
eventos científicos e acadêmicos em diversas instituições de ensino, incentivando, com
isso, a iniciação científica também.
Plano de Pesquisa
A pesquisa no curso de Licenciatura em Educação Física, é incentivada
pela
construção do Trabalho de Conclusão de Curso, pois, desde o primeiro semestre, os
professores, juntamente com os alunos, discernem os caminhos a serem percorridos para a
elaboração da pesquisa.
Extensão Universitária
O Programa de extensão universitária do curso de Educação Física define-se como
diretriz de princípios e políticas para a estruturação dos projetos de extensão na área de
Educação Física. Em termos gerais, a extensão universitária do curso caracteriza-se pela
87
elaboração de projetos que tenham como norte a articulação entre ensino e pesquisa e
teoria e prática profissional, principalmente por meio das práticas de ensino. As
experiências vivenciadas nos projetos de extensão terão como área de conhecimento
comum a Educação Física.
14. DOCENTES (PERFIL)
Quadro Demonstrativo do Corpo Docente
Nome:
André de Filippis
Audrei dos Reis Santos
Carla Ferro Pereira
Cássia Regina Palermo Moreira
Clóvis Claudino Bento
Elaine Lopes Russo
Fábio Agnellos da Silva
Flávio Soares Alves
Gil de Oliveira Júnior
José Ricardo Auricchio
Juliano Schwatrz
Leandro Penna Ranieri
Luis Felipe Tubagi Polito
Marcel Bello
Maria Carolina Macari
Nathalia Bernardes
Paulo Henrique Nascimento
Valter Antonio Rocha Viana
Vera Lúcia Teixeira da Silva
Vitor Claudio dos Santos
CPF:
224.946.018-35
298.008.968-05
320.702.318-52
175.283.898-03
143.221.528-05
286.104.808-52
224.241.498-44
275.788.348-86
322.404.328-88
255.955.068-73
304.937.118-80
334.150.548-29
366.217.398-00
293.873.418-28
220.277.108-50
324.928.308-88
228.221.968-69
263.975.998-17
32.393.778-02
106.516.618-46
Maior
Titulação:
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Especialização
Regime de
Contratação:
Regime Parcial
Horista
Regime Parcial
Horista
Horista
Regime Integral
Horista
Regime Parcial
Regime Parcial
Horista
Horista
Regime Parcial
Horista
Horista
Horista
Horista
Horista
Regime Parcial
Regime Parcial
Horista
O corpo docente da Faculdade de São Paulo é constituído por professores co m
formação nas diferentes áreas do conhecimento pertinentes aos seus cursos, em sua maioria
com titulação mínima de mestre, admitindo-se também professores com titulação de
especialista na respectiva área, desde que de comprovada experiência docente e profissional.
A contratação ocorre sob o regime da legislação trabalhista (CLT), obedece aos
critérios definidos pela instituição, que privilegia os docentes com melhor qualificação
acadêmica na contratação nos regimes de Tempo Integral (TI) e Tempo Parcial (TP), para
assumirem responsabilidades de atividades de ensino e pesquisa. Na carga de horas-atividade
88
distribuídas aos docentes, para desenvolvimento de projetos e programas de ensino, pesquisa
e extensão, quanto maior a qualificação do professor, maior será o percentual dessas horas.
O plano de carreira docente, regulamenta o recrutamento, a seleção, a admissão, a
promoção e o regime disciplinar do professor, que está sujeito, ainda, às normas regimentais.
Os critérios de promoção na carreira docente contemplam, além de outros fatores, a titulação
e a produção científica do professor.
O Plano de Carreira da Faculdade de São Paulo está devidamente protocolado junto ao
Ministério do Trabalho (n° de identificação 462.19.048209/2008-65) e atende as exigências
do PDI, atendendo as políticas de pessoal e de carreira apregoadas pelo PDI. O Plano de
Carreira é abrangente, difundido e de fácil implantação.
O processo de escolha de professores para compor o quadro docente da Faculdade de
São Paulo obedece aos seguintes critérios:
I.
recebe, pessoalmente ou por e-mail, os currículos de candidatos a compor o seu
quadro docente;
II.
quando há necessidade de contratação, o Coordenador primeiramente verifica se há no
quadro docente da Faculdade de São Paulo com perfil adequado (aderência de
formação acadêmica e experiência em docência e profissional) para lecionar a
disciplina;
III.
na hipótese de não haver professor no quadro com perfil e disponibilidade para
assumir a disciplina, o coordenador faz verificação em possíveis currículos
disponibilizados (aderência de formação acadêmica e experiência em docência e
profissional) e solicita o comparecimento à Instituição para entrevista com o
coordenador e, se necessário, também com NDE;
IV.
se considerado apto a lecionar a disciplina, o candidato é apresentado ao Diretor
Acadêmico com a recomendação de contratação, o que é de pronto realizado.
O acompanhamento das atividades docentes e da execução curricular se dá de diversas
formas:
I.
por meio da avaliação institucional, oportunidade em que os discentes anonimamente
avaliam os docentes quanto a aspectos de didática, cumprimento do plano de ensino,
responsabilidade e compromisso com o processo ensino-aprendizagem etc.;
II.
89
mediante reuniões quando solicitado com os representantes de turma;
III.
em processos informais de consulta, considerando a proximidade do gabinete do
coordenador de curso das salas de aula;
IV.
por meio de reuniões após avaliações institucionais com docentes para refletir a
prática pedagógica.
A IES preocupa-se com o desenvolvimento pessoal e profissional de seus funcionários.
Entre seus projetos estão treinamentos, avaliações de clima organizacional e demais
intervenções com a intenção de corrigirem falhas e aperfeiçoar o ambiente de trabalho.
14.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) apresenta como proposta inicial a composição,
de cinco professores do Curso, preferencialmente, detentores de titulação em programas de
Pós-Graduação lato e stricto senso, e o Professor(a) encarregado(a) da Coordenação do Curso.
A função do NDE é criar, apreciar as novas propostas, realimentar a comunidade
acadêmica com atividades que façam acontecer a vivência e a convivência entre os
académicos e principalmente, garantir qualidade na formação do aluno, visando oferecer para
a sociedade um egresso capacitado e apto a somar com os setores onde forem inseridos.
Composição do NDE - Núcleo Docente Estruturante
Nome:
Carla Ferro Pereira
Elaine Lopes Russo
Leandro Penna Ranieri
Valter Antonio Rocha Viana
Vera Lúcia Teixeira da Silva
CPF:
320.702.318-52
286.104.808-52
334.150.548-29
263.975.998-17
32.393.778-02
Maior
Titulação:
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Regime de
Contratação:
Regime Parcial
Regime Integral
Regime Parcial
Regime Parcial
Regime Parcial
15. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
Os colaboradores técnico-administrativos são capacitados a atender a comunidade
interna e externa com qualidade e excelência. Semestralmente são oferecidos cursos de
aperfeiçoamento para setores como: Secretaria, Biblioteca, Apoio ao Aluno etc.
Os profissionais técnico-administrativos possuem sistemas administrativos
acadêmicos para acesso às informações discentes.
90
e
16. RECURSOS MATERIAIS
16.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA
A Faculdade de São Paulo, está situada à Rua Conselheiro Crispiano, nº 120, CEP:
01037-001, bairro Centro, cidade de São Paulo .O prédio localiza-se numa região de fácil
acesso e as instalações ocupam uma área ampla, distribuída de modo a favorecer a prática
pedagógica e a integração dos alunos e dos educadores, propiciando um ambiente amplo e
agradável para todos. A instituição preocupa-se em criar excelentes instalações, pois sabe a
importância que tem o espaço adequado para o ensino e a aprendizagem: um bom espaço
estimula as atividades e fortalece o Interesse e o envolvimento de todos pelo trabalho.
A Faculdade de São Paulo oferece espaços necessários à formação e ao exercício do
prazer de aprender defendidos pela sua pedagogia. Uma Biblioteca atualizada com acesso à
internet, laboratórios. A construção em que se localiza a instituição é composta por 2 prédios
unificados que contempla, salas de aula, mini-quadras, espaços livres,
ambientes
administrativos e laboratórios, xerox, lanchonete, áreas de lazer, serviços e apoios, podendo
apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de
infraestruturas de apoio ao aluno.
A área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que as salas
de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino
superior,
particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural e artificial
adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias
para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro de pincel.
RELATÓRIOS DE SALAS DE AULA
UNIDADE CONSELHEIRO CRISPINIANO 120
QTD DE SALAS
METRAGEM
QTD DE ALUNOS
10
51,80
50/ 500
10
49,90
40/ 400
10
58,10
58/ 580
8
70,10
70/ 560
8
73,30
72/ 576
1
50,22
60/ 60
1
55,93
63/ 63
91
5
5
4
4
2
68 SALAS
94,50
50,57
31,68
58,70
38,77
95 / 475
60/ 300
33/ 132
58/ 232
36/ 72
3718 ALUNOS
RELATÓRIOS DE SALAS DE AULA
UNIDADE CONSELHEIRO CRISPINIANO 140
QTD DE SALAS
METRAGEM
QTD DE ALUNOS
4
39,70
36/ 144
4
43,35
40/ 160
9
37,45
35/ 315
9
37,70
35/ 315
5
83,05
80/ 400
12
65,30
65/ 780
12
66,20
65/ 780
55 SALAS
2894 ALUNOS
RELATÓRIO DOS LABORATÓRIOS
UNIDADE CONSELHEIRO CRISPINIANO 120 - 140
QTD DE SALAS
METRAGEM
QTD DE ALUNOS
1 SALA DE GINÁSTICA
108,33
80
2 QUADRAS DE
93,95
40
ESPORTES
93,95
1 LAB DE FÍSICA
55,93
30
1 LAB DE QUÍMICA
50,22
30
1 LAB DE BIOLOGIA
219,52
60
1 LAB DE AVALIAÇÃO
43,35
30
FÍSICA
2 LABORATÓRIOS DE
54,00
18
INFORMÁTICA
70,90
27
1 BRINQUEDOTECA
83,00
50
92
RELATÓRIO DAS SALAS DE COORDENAÇÃO/DIREÇÃO
UNIDADE CONSELHEIRO CRISPINIANO 120 - 140
QTD DE SALAS
METRAGEM
1 SALA DE DIREÇÃO
67,55
1 SALA DE
168,15
COORDENAÇÃO
1 SALA DOS
111,33
PROFESSORES
Recursos Áudio Visuais
Equipamentos
Quantidade
Televisores
01
Microfones
3
Projetor Multimídia
4
Caixa de som amplificadora
2
16.2. INFRAESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS (Portaria Ministerial 1679/99)
O prédio está todo sendo adaptado e preparado para que portadores de necessidades
especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais
e auditivos estarão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo a tudo o que
determina a portaria acima citada.
Os portadores de deficiências físicas, visuais ou auditivas, que desejam ingressar no
ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer esse direito.
Para orientar a toda a Instituição com relação ao ingresso de deficientes no ensino
superior, a Secretaria irá fornecer um manual de referência baseado na Norma Brasil 9050, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras
de deficiências, como edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos. Entre os
requisitos exigidos para atender os portadores de deficiências físicas estão os seguintes:
rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de portas dos banheiros,
barras de apoio.
16.3 LABORATÓRIOS E OUTROS RECURSOS
93
O Curso de Licenciatura e m Educação Física tem à sua disposição dois
Laboratórios de Informática e área de estudos na Biblioteca, utilizáveis para: trabalhos
e tarefas acadêmicas a serem efetuadas por docentes e
discentes,
destinando- se,
portanto a quaisquer áreas de conhecimento envolvidas no curso; treinamento das
disciplinas ligadas a computação, incluídas as de sistemas de informação.
Laboratório 01:
Computadores Positivo / Dual Core 1.6 Ghz / 1024 Mb / HD 80 Gb
TOTAL: 16 Equipamentos
Laboratório 02:
24 computadores com configurações diversas
TOTAL: 16 Equipamentos
Para serem utilizados durante as aulas junto aos docentes, os laboratórios de
informática são agendados pela Coordenação do Curso juntamente ao planejamento de aula
dos docentes.
Tais agendamentos são repassados à Coordenação dos Laboratórios para organização
e instalação de softwares quando necessário.
94
ANEXO 1
Currículo da Coordenadora
Elaine Lopes Russo
Curriculum Vitae
2014
95
Elaine Lopes Russo
Curriculum Vitae
_
_
_
Nome
Elaine Lopes Russo
Filiação
Roberto Russo e Belmair Lopes Russo
Nascimento 08/12/1981 - Jacareí/SP - Brasil
Carteira de Identidade 29.049.962-8
CPF
286.104.808-52
_
_
_
Dados pessoais
Formação acadêmica/titulação
2009 - 2010
Mestrado em Educação Física.
Universidade São Judas Tadeu, USJT, Sao Paulo, Brasil
Título: Os Conteúdos e os Métodos desenvolvidos nas aulas de Educação Física
Escolar
Ano de obtenção: 2010
Orientadora: Vilma Lení Nista-Piccolo
Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
2012 - atual
Especialização
em
Andamento
em
Educação
Especial
Auditiva/Surdez.
Central de Cursos Universidade Gama Filho, São Paulo, Brasil.
Título: A influência da Dança no desenvolvimento do Surdo.
2006 - 2007
Especialização em Dança e Consciência Corporal.
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, FMU, São Paulo,
Brasil
Título: Vivenciando a dança na escola: uma proposta de criatividade e autonomia.
2003 - 2005
Graduação em Educação Física.
Universidade
Cidade
de
São
Paulo,
UNICID,
Brasil.
Título: A dança como meio de comunicação e expressão no ambiente escolar.
Orientador: Vilma Leni Nista-Piccolo.
_
_
Deficiência
_
Formação complementar
2012 - 2012
Capacitação Ampliada
Semeia Dança
em
Danças
Circulares .
2008
Maitre
em
Ballet
Clássico.
Academia de Dança Tânia Ferreira.
2005 – 2005
Extensão universitária em Troféu Brasil de Atletismo. (Carga horária:
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2005 - 2005
Extensão universitária em Ginástica de Academia e Musculação. (Carga
15h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2004 - 2004
Extensão universitária
em
Personal Training.
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2004 - 2004
Extensão universitária em Fisiologia do Exercício. (Carga
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2004 - 2004
Extensão universitária em Projetos Sociais na Educação Física. (Carga
(Carga
(Carga
horária:
horária:
(Carga
152h).
200h).
6h).
horária:
horária:
20h).
horária:
20h).
horária:
10h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2004 - 2004
Extensão universitária em Análise Fisiológica das Atividades Aquáticas. (Carga
horária: 4h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2003 – 2003
Extensão universitária em Dançar Brincando. (Carga horária: 20h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2003 – 2003
Extensão universitária em Danças Circulares Terapêuticas. (Carga horária: 30h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2003 - 2003
Extensão universitária em Estudos do Movimento: Comunicação e Expressão
(Carga horária: 20h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2003 – 2003
Extensão universitária em Construção de Homepages. (Carga horária: 30h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
2003 – 2003
Extensão universitária em Gestão Desportiva. (Carga horária: 20h).
Universidade Cidade de São Paulo, UNICID, Brasil.
Curso de curta duração em Conhecimento, Saber e Ciência.
Fundação Getúlio Vargas, FGV, Rio De Janeiro, Brasil
2011 - 2011
Curso de curta duração em Gestão para Resultados.
Instituto de Desenvolvimento Gerencial, INDG, Brasil
2011 - 2011
Curso de curta duração em História da Filosofia.
Associação Brasileira de Educação a Distância, ABED, Sao Paulo, Brasil
2010 - 2010
Curso de curta duração em Musculação / Coord e Gestor Técnico.
FPA Cursos, FPA, Brasil
_
_
_
Atuação profissional
1. UNIESP - União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo, UNIESP,
Brasil.
_
Vínculo institucional
_
_
2011 - Atual
Vínculo: Celetista formal, Enquadramento Funcional: Coordenadora do
Curso de Educação Física. Carga Horária: 40h
Atividades
Coordenadora do Curso de Educação Física.
_
_
2009 - 2012
Vínculo: Celetista formal, Enquadramento Funcional: Professora.
_
_
Atividades
_
_
_
_
08/2009 – 2012: Curso Superior em Educação Física
Disciplinas ministradas:
Manifestações Rítmicas e Expressivas,
Ginásticas,
Fundamentos e Práticas do Ensino da Educação Física na Educação
Infantil e no Ensino Fundamental 1
Psicologia da Educação
Didática Aplicada à Educação Física
2. Universidade Gama Filho - UGF
_
_
_
_
Vínculo institucional
2010 - Atual
Vínculo: Colaborador, Enquadramento Funcional: Professor Pós -Graduação, Carga
horária: 20
_
_
_
_
Atividades
08/2010 - Atual
Pós-graduação, Programa de Pós-graduação em Educação Física
Disciplinas ministradas:
Dança na Escola e Ginástica na Escola
3.Centro de Pesquisa e Pós-Graduação UNIFMU.
_
_
_
_
Vínculo institucional
2010 - Atual
Vínculo: Colaborador, Enquadramento Funciona l: Professor Pós-Graduação, Carga
horária: 2
_
_
_
_
Atividades
08/2010 - Atual
Pós-graduação, Programa de Pós-graduação em Educação Física
Disciplinas ministradas:
Dança na Escola e Ginástica na Escola
4.Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, SME.
_
_
_
_
Vínculo institucional
2012 – Atual
Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: PROFESSORA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA, Carga horária: 30h
_
_
_
_
Atividades
01/2012 - Atual
Ensino Fundamental II e Médio
Especificação:
Educação Física escolar
5.Secretaria do Estado da Educação de São Paulo, SEE.
_
_
_
_
Vínculo institucional
2006 - Atual
Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional:
PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, Carga horária: 10
_
_
_
Atividades
01/2012 - Atual
Professor de Educação Básica II
Especificação:
Educação Física escolar
_
_
_
_
_
Áreas de atuação
1.Educação Física
2.Educação Física Escolar
3.Dança
4.Ginástica
Produção
_
Produção bibliográfica
Trabalhos completos publicados em anais de congressos
1.RUSS O, E. L. ; NISTA -PICCOLO, V. L. . Reflexões sobre as aulas de Educação Física Escolar. In:
XV Simpósio Multidisciplinar da US JT: Ensino, Pes quisa e Extensão na P ós Graduação, 2009, São
Paulo. XV Simpósio Multidisciplinar da USJT, 2009, São P aulo.. São Paulo: Centro de Pesquisa,
2009. p. 272-279.
Resumos expandidos publicados em anais de congressos
1.RUSS O, E. L. ; BARRE TO, A ; NIS TA -PICCOLO, V. L. . A dança como processo criativo na escola:
uma experiência problematizadora. In: XIV Simpósio multidisciplinar da USJT: Universidade e
Responsabilidade Social, 2010, São Paulo. Anais XV I Simpósio Multidisciplinar da US JT:
Universidade e Responsabilidade Social. 2010, USJT, 2010.
Resumos publicados em anais de congressos
1.RUSSO, E. L. ; GUZZONI, Cristiane Vianna ; NIS TA -PICCOLO, V. L. . Os conteúdos curriculares
das aulas de Educação Física. In: III Congresso Estadual de Educação Física Escolar, 2010, Rio
Claro - SP. Compartilhando saberes: ênfase nas séries iniciais do ensino fundamental, 2010.
2.NISTA-PICCOLO, V. L. ; RUSSO, E. L. ; MELO, L. F. ; BARRETO, A . Os conteúdos e os métodos
na prática pedagógica do professor de Educação Física Escolar. In: X Seminário de Educação Física
Escolar - USP, 2009, São Paulo. X Seminário de Educação Física Escolar, 2009.
3.NISTA-PICCOLO, V. L. ; MELO, L. F. ; RUSSO, E. L. ; SOUZA, I. C. . A formação e a atuação do
professor de Educação Física Escolar: um estudo no Estado de São Paulo. In: III Congresso Ciência
do Desporto - II Simpósio Internacional, 2009, Campinas. III Congresso Ciência do Desporto, 2009.
Apresentações de Trabalho
1.RUSSO, E. L. ; GUZZONI, Cristiane Vianna ; NISTA-PICCOLO, V. L. . Os conteúdos curriculares
das aulas de Educação Física. 2010. (Apresentação de Trabalho/Congresso).
2.RUSSO, E. L. ; BARRETO, A ; NISTA-PICCOLO, V. L. . A dança como processo criativo na escola:
uma experiência problematizadora. 2010. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
3.RUSSO, E. L. ; NISTA-PICCOLO, V. L. . XV Simpósio Multidisciplinar da USJT: Ensino, Pesquisa e
Extensão na Pós Graduação. 2009. (Apresentação de Trabalho/Seminário).
Demais tipos de produção técnica
1.RUSSO, E. L. ; SOUZA, Rose Maria ; BARRETO, A . Danças. 2010. (Curso de curta duração
ministrado/Extensão).
2.NIS TA -PICCOLO, V. L. ; RUSSO, E. L. ; ALMEIDA, E. X. ; BARRE TO, A ; CAMILO, D. R. ;
FERRE IRA, E. ; GUZZONI, Cristiane Vianna ; ME LO, L. F. ; MONTE IRO, A. ; SOUZA, I. C. ;
PEREIRA, D. ; VENTURA. T. ; FERREIRA, R. ; HESS, C. M. ; LOPES, R. ; SABES, T ; SANTOS, K. ;
TEREZZANI, L. . O Quê e Como ensinar Educação Física na escola. 2010.
3.NISTA-PICCOLO, V. L. ; RUSSO, E. L. ; ALMEIDA, E. X. ; BARRETO, A ; CAMILO, D. R. ;
FERREIRA, E. ; FERREIRA, R. ; GUZZONI, Cristiane Vianna ; HESS, C. M. ; LOPES, R. ; MELO, L.
F. ; MONTEIRO, A. ; PEREIRA, D. ; SABES, T ; SANTOS, K. ; SOUZA, I. C. ; TE RE ZZANI, L. ;
VENTURA. T. . O Quê e Como ensinar Educação Física na escola. 2010. (Desenvolvimento de
material didático ou instrucional - MATERIAL DIDÁTICO).
Produção artística/cultural
Artes Cênicas
1.RUSSO, E. L. . Raízes Folclóricas. 2009. Coreográfica.
2.RUSSO, E. L. . Dançar Brincando: uma forma de comunicação corporal. 2006. Coreográfica.
Bancas
Participação em bancas de comissões julgadoras
1. XVI Mostra do Movimento Humano. 2009. Universidade São Judas Tadeu.
2. Denis e A velino da Silva. Dança Moderna: Em busca de novos valores educacionais no ambiente
escolar. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciat ura em Educação Física) Faculdade de São Paulo - Grupo UNIESP. Orientador: Carla Ferro Pereira
Eventos
Participação em eventos, congressos, exposições e feiras
1.III Congresso Estadual de Educação Física Escolar. Os conteúdos curriculares das aulas de
Educação Física Escolar. 2010. (Congresso).
2.VII Encontro de Pesquisadores da Motricidade Humana e III Seminário Clube Escola. 2010.
(Encontro).
3.Semana do Imensu/2010.Situações-Problema na Educação Física Escolar. 2010. (Encontro).
4.III Congresso Internacional de Ciências do Esporte. 2009. A formação e atuação do professor de
Educação Física escolar: um estudo no Estado de São Paulo. 2009. (Congresso).
5.16 Educar. 2009. (Congresso).
6.X Seminário de Educação Física Escolar. Os conteúdos e métodos na prática pedagógica do
professor de Educação Física escolar. 2009. (Seminário).
7.XV Simpósio Multidisciplinar da USJT: Ensino, Pesquisa e Extensão na Pós Graduação. Reflexões
sobre as aulas de Educação Física Escolar. 2009. (Simpósio).
8.VI Encontro Internacional de Pesquisadores da Motricidade Humana - Motricidade, Comunidade e
Cultura de Paz. 2009. (Encontro).
9.Confederação Brasileira de Dança Esportiva. Vivenciando a dança na escola: uma proposta de
criatividade e autonomia. 2007. (Congresso).
10.Congresso Paulistano de Educação Física Escolar. 2005. (Congresso).
11.I Simpósio Internacional de Atividade Física, Esporte e Saúde da USJT. 2005. (Simpósio).
Organização de eventos, congressos, exposições e feiras
1. RUSSO, E. L, ALVES, F. S.; PEREIRA, C.F.; MACARI, M.C. II Festival de Dança e Ginástica
UNIESP, 2013.
2. RUSSO, E. L.; VIANA, V.A. III Encontro de Educação Física UNIESP, 2013.
3. RUSSO, E. L, RANIERI, L.P.; PEREIRA, C.F. II Semana da Educação Física UNIESP, 2012.
4. RUSSO, E. L, ALVES, F.S.; PEREIRA, C.F. I Festival de Dança e Ginástica UNIESP, 2012.
5.RUSSO, E. L. ; AURICCHIO, J. R.; VIANA, V.A.R; I SEMANA DA EDUCAÇÃO FÍSICA UNIESP.
2011.
6.NISTA-PICCOLO, V. L. ; RUSSO, E. L. ; BARRETO, A ; ALMEIDA, E. X. ; CAMILO, D. R. ;
FERREIRA, E. ; GUZZONI, Cristiane Vianna ; MELO, L. F. ; MONTEIRO, A. ; PEREIRA, D. ; SOUZA,
I. C. ; VENTURA. T. ; SOUZA, Rose Maria . O quê e como ensinar Educação Física na escola. 2010.
7.NISTA-PICCOLO, V. L. ; RUSSO, E. L. ; ALMEIDA, E. X. ; BARRETO, A ; CAMILO, D. R. ;
FERREIRA, E. ; MELO, L. F. ; MONTEIRO, A. ; PEREIRA, D. ; SOUZA, I. C. ; VENTURA. T. .
Encontro com os Mentores da Proposta Curricular de Educação Física.. 2009.
–
22
1
0
0
0
0
1
6
0
3
0
1
0
0
3
7
0
0
0
0
22
0
0
13
2
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
20
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
3
0
0
0
1
0
0
0
0
0
5
LIVRO OU
CAPÍTULO
FORA AREA
1
0
0
1
6
1
5
3
0
2
2
4
2
1
1
2
1
0
3
0
35
ANAIS E
COMPLETOS
7
4
17
19
3
4
0
4
0
7
14
18
2
1
3
96
2
14
5
0
220
ANAIS
RESUMO
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
TRADUÇÕES
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
2
PROPRIEDADE
INTELECTUAL
DEPOSITADA
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
PROPRIEDADE
INTELECTUAL
REGISTRADA
10
3
2
0
0
6
0
20
0
0
0
0
0
1
1
0
0
2
0
1
46
9
1
0
0
4
2
0
0
0
0
0
10
12
0
0
0
0
1
14
0
53
28
10
33
27
13
13
8
43
1
16
23
35
18
4
9
112
6
24
23
1
447
PROD.
TECNICA
CULTURAL
PROD
DIDATICO
PEDAGOGICA
TOTAL
QUADRO DE PRODUÇÕES DOS DOCENTES
1
0
1
3
0
0
0
10
1
3
4
2
1
1
0
7
0
7
1
0
42
LIVRO OU
CAPÍTULO
D
O
C
E
N
T
E
S
ARTIGO FORA
DA ÁERA
I
F
O
R
M
A
Ç
Õ
E
S
ARTIGO NA
ÁREA
D
O
S
NOME
2
André de Filippis
Audrei dos Reis Santos
Carla Ferro Pereira
Cássia Regina Palermo Moreira
Clóvis Claudino Bento
Elaine Lopes Russo
Fábio Agnellos da Silva
Flávio Soares Alves
Gil de Oliveira Júnior
José Ricardo Auricchio
Juliano Schwatrz
Leandro Penna Ranieri
Luis Felipe Tubagi Polito
Marcel Bello
Maria Carolina Macari
Nathalia Bernardes
Paulo Henrique Nascimento
Valter Antonio Rocha Viana
Vera Lúcia Teixeira da Silva
Vitor Claudio dos Santos
A
N
E
X
O
224.946.018-35
298.008.968-05
320.702.318-52
175.283.898-03
143.221.528-05
286.104.808-52
224.241.498-44
275.788.348-86
322.404.328-88
255.955.068-73
304.937.118-80
334.150.548-29
366.217.398-00
293.873.418-28
220.277.108-50
324.928.308-88
228.221.968-69
263.975.998-17
032.393.778-02
106.516.618-46
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Especializaçã
6,5
1
6
0
8
15
6
0
5
15
12,5
2
6,5
15
2,5
2
4
12
6,5
18,7
1,6
3
3
8,6
2
4
2,4
7
1
2,6
10
1,6
1,6
10
1
1,6
0,3
3
1,6
1,4
18
3
36
102
24
48
28
84
12
30
120
18
18
120
12
18
3
36
18
16
18
3
36
6
3
48
28
18
12
30
6
18
5
18
3
18
3
36
18
16
REGIME DE
CONTRATAÇÃO
FASP
ENSINO
SUPERIOR (ANOS)
André de Filippis
Audrei dos Reis Santos
Carla Ferro Pereira
Cássia Regina Palermo Moreira
Clóvis Claudino Bento
Elaine Lopes Russo
Fábio Agnellos da Silva
Flávio Soares Alves
Gil de Oliveira Júnior
José Ricardo Auricchio
Juliano Schwatrz
Leandro Penna Ranieri
Luis Felipe Tubagi Polito
Marcel Bello
Maria Carolina Macari
Nathalia Bernardes
Paulo Henrique Nascimento
Valter Antonio Rocha Viana
Vera Lúcia Teixeira da Silva
Vitor Claudio dos Santos
TEMPO FASP
(MESES)
FORA DO
MAGISTÉRIO
0
0
0
0,6
7
7
7
1
3
0
0
0
2,5
0
4
0,6
0
0
31
7
NOME
ENSINO
SUPERIOR
(MESES)
EDUCAÇÃO
BÁSICA
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
TITULAÇÃO
CPF
DADOS
Regime Parcial
Horista
Regime Parcial
Horista
Horista
Regime Integral
Horista
Regime Parcial
Regime Parcial
Horista
Horista
Regime Parcial
Horista
Horista
Horista
Horista
Horista
Regime Parcial
Regime Parcial
Horista
MANUAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ORIENTAÇÕES GERAIS AO ACADÊMICO
CURSO DE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
2013
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 2
2. CONCEITO ...................................................................................................... 3
3. OBJETIVOS ..................................................................................................... 4
3.1 Objetivos Gerais ....................................................................................... 4
3.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 4
4. REGULAMENTAÇÃO..................................................................................... 5
4.1 Coordenação de Estágios Supervisionados ............................................. 5
4.2 Acompanhamento dos Estágios Supervisionados................................... 5
4.3 Dos locais de Estágio Supervisionado ...................................................... 6
4.4 Do início do Estágio Supervisionado........................................................ 6
5. NORMATIZAÇÃO .......................................................................................... 6
5.1 Da carga horária........................................................................................ 6
5.2 Distribuição da carga horária ............................................................ 7
5.2 Das Obrigações do Estagiário .................................................................. 8
5.3 Desenvolvimento ....................................................................................... 9
5.3.1 Relatórios Parciais ........................................................................... 9
5.3.2 Relatório de Conclusão de Estágio ................................................. 9
5.4 Da avaliação............................................................................................... 10
5.5 Legislação .................................................................................................. 10
6. PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS ...................... 11
ANEXOS
Anexo 1 ............................................................................................................ 13
Anexo 2 ............................................................................................................ 14
Anexo 3 ............................................................................................................ 15
Anexo 4 ............................................................................................................ 16
Anexo 5 ............................................................................................................ 17
Anexo 6 ............................................................................................................ 21
Anexo 7 ............................................................................................................ 23
Anexo 8 ............................................................................................................ 24
Anexo 9 ............................................................................................................ 25
Anexo 10 .......................................................................................................... 26
Anexo 11 .......................................................................................................... 27
Anexo 12 .......................................................................................................... 29
Anexo 13 .......................................................................................................... 31
Anexo 14 .......................................................................................................... 33
Anexo 15 .......................................................................................................... 34
Anexo 16 .......................................................................................................... 36
Anexo 17 .......................................................................................................... 37
1. APRESENTAÇÃO:
O estágio é tema recorrente nos debates sobre formação de professores, embora ainda
se apresente como um campo indefinido de pesquisas e de elaboração de propostas teóricometodológicas nas instituições formadoras.
As reformas recentes na preparação docente propõem o aumento da carga horária e
novos arranjos deste componente curricular, como se observa na Resolução CNE/CP nº 2, de
19 de Fevereiro de 2002 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica (BRASIL, 2001). Estes documentos propõem a integração
teoria/prática, a inovação das metodologias de ensino dos cursos de licenciatura e a utilização
do conceito de competência para a organização dos currículos de formação docente.
A realização de diferentes atividades que configuram o Estágio Supervisionado na
formação docente se faz importante na medida em que possibilita aproximações com a
realidade em que os profissionais irão atuar. Os documentos destacam que os cursos de
formação devem preparar futuros professores para: mediar o ensino e comprometer-se com a
aprendizagem dos alunos, considerar e respeitar a diversidade cultural, pesquisar a própria
prática, aprender por toda a vida, trabalhar em equipe, utilizar novas tecnologias e formar para
a autonomia. A construção de tais competências exige que o graduando seja motivado a
conhecer o cotidiano escolar e a refletir sobre ele desde as primeiras etapas da formação.
Consonantes ao Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física da
Faculdade de São Paulo, o objetivo fundamental da educação universitária não é transmitir
volumes de informações, mas proporcionar experiência de aprendizagem e de construção de
conhecimento que implicam, além da instrução, a reinvenção e construção personalizada do
ensino, exigindo sempre reorganização dos saberes e informações
já adquiridos
anteriormente.
Isso também equivale dizer que futuros profissionais da Educação Física poderão, no
processo de concretização das atividades propostas, exercerem pesquisa em Educação Física
ao mesmo tempo em que se inserem no contexto das unidades educacionais, conhecendo a
dimensão e a complexidade do trabalho educacional. Com esse princípio e e ntendendo a
Educação Física como “área de conhecimento”, buscamos a contribuição do estágio
supervisionado com a criação e consolidação do hábito da curiosidade cientifica,
vislumbrando a formação do Professor Pesquisador
2. CONCEITO
O Estágio Supervisionado Escolar é um componente curricular específico para
alunos dos Cursos de Licenciatura, visto que o seu objetivo principal é a prática pedagógica
no âmbito escolar. De acordo com Francisco e Pereira1 (2004) o estágio surge como um
processo fundamental na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de
aluno para professor e o aluno “de tantos anos descobre-se no lugar de professor”. Este é um
momento da formação em que o graduando pode vivenciar experiências, conhecendo melhor
sua área de atuação. Portanto, o Estágio Supervisionado consiste em teoria e prática tendo em
vista uma busca constante da realidade para uma elaboração conjunta do programa de trabalho
na formação do educador (GUERRA, 19952 ).
Sobre a prática como “componente curricular”, a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de
Fevereiro de 2002 propõe uma carga horária de 400 horas, a ser distribuída a partir do início
da segunda metade do curso e, combinando-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica (BRASIL, 2001), no campo da Educação
Física visam favorecer as competências do futuro profissional unindo a cultura escolar,
corporal, esportiva, artística, lúdica e tradição educacional.
Na Faculdade de São Paulo, para o curso de Licenciatura em Educação Física, a
prática do estágio tem inicio a partir da segunda metade do curso, ou seja, quando o
graduando inicia o 4º período, e deve ser realizado em Escolas de Educação Básica e que
ofereçam a educação infantil, ensino fundamental I (1º ao 5º ano), ensino fundamental II
(6º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano).
Essa proposta inicial, ora apresentada, teoricamente abrangente, possibilita (e exige)
discussões posteriores para vincular a Prática Profissional e o Estágio mobilizando todas as
áreas do nosso curso de formação de licenciados em Educação Física, integrando as escolas
envolvidas, representando contribuições na dimensão desejada para a formação
do
profissional.
1
FRANCISCO, C. M. e PEREIRA, A.S. Supervisão e Sucesso do desempenho do aluno no estágio, 2004.
Disponível em internet. http://www.efdeportes.com/efd69/aluno.htm. Acesso em 06 Jul. 2006
2
GUERRA, Miriam Darlete Seade. Reflexões sobre um processo vi vi do em estágio supervisionado: Dos
limites às possibilidades, 1995. Disponível em internet. http://www.anped.org.br/23/textos/0839t .PDF. Acesso
em 05 Jul. 2006
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivos gerais
 Vivenciar experiências da prática pedagógica, mobilizando conhecimentos e
competências para a futura atuação docente;
 Colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso,
em ambientes próprios da educação básica;

Organizar uma proposta de estágio supervisionado de caráter interdisciplinar,
embora a carga horária esteja distribuída em diferentes
disciplinas os
conteúdos trabalhados deverão estar articulados;

Discutir no grupo de docentes da licenciatura a ressignificação da relação
teoria e prática, no sentido de entendermos o estágio não como um momento
de aplicação das teorias, mas de aprendizagem e questionamento das teorias na
medida em que fornecem respostas e instrumentos de análise sobre a prática.
3.2 Objetivos Específicos:
A participação dos discentes do Curso de Licenciatura em Educação Física da
Faculdade de São Paulo nas atividades do Estágio Supervisionado deverá proporcionar- lhes
capacitação para desenvolver competências com vistas a:
I.
II.
III.
Engajar-se na construção do seu próprio processo de formação;
Aprender a registrar suas observações;
Aprender a dinâmica: planejar, observar, registrar, avaliar, refletir, re-planejar
em suas intervenções pedagógicas;
IV.
Conhecer e estudar documentos do sistema de ensino ao qual a escola se
integra e documentos oficiais da unidade escolar em que realiza estágio,
compreendendo suas fontes epistemológicas, sociológicas, psicológicas e
didáticas;
V.
Conhecer o cotidiano da Escola e as condições de trabalho dos professores de
Educação Física na Educação Básica (disponibilidade de espaços e materiais,
organização das turmas, tempo e frequência das aulas);
VI.
Aprender a problematizar a prática pedagógica da Educação Física e intervir
nela;
VII.
Entender competências dentro e além das dimensões: do saber fazer, do saber
conhecer, do saber ser e do saber intervir;
VIII.
Desenvolver a capacidade de trabalho em grupo e de estabelecer parcerias com
o profissional de Educação Física da Escola e com outros professores;
IX.
Investigar o significado da Educação Física na Escola para seus diferentes
atores: professor de Educação Física, alunos (as), pais, mães, gestores (as),
outros (as) professores (as) e funcionários (as) da Escola;
X.
Adquirir conhecimentos teóricos em diálogo com as observações das crianças e
adolescentes no contexto escolar, em situações de Educação Física;
XI.
Aprender a observar alunos (as) da Educação básica nas dimensões motora,
cognitiva e afetivo-social, contrastando tais observações às teorias de
desenvolvimento e aprendizagem trabalhadas ao longo do curso.
XII.
Utilizar as teorias adquiridas ao longo do curso para refletir sobre a prática.
XIII.
Perceber a importância da relação dialética entre ação-reflexão-ação para a
construção da prática pedagógica.
4. REGULAMENTAÇÃO
4.1. Coordenação de Estágios Supervisionados
A Coordenação de Estágios Supervisionados é composta por docentes do curso de
Licenciatura em Educação Física da Faculdade São Paulo junto ao Núcleo Docente
Estruturante (NDE), e é responsável por discutir, planejar e elaborar as
propostas
pedagógicas, os conteúdos e os procedimentos necessários para os discentes cumprirem o
cronograma de atividades..
4.2. Acompanhamento dos Estágios Supervisionados
Os estágios serão acompanhados e supervisionados por um professor do curso,
designado para função de Orientador de Estágio. São competências do Orientador de Estágio:
- Orientar e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos dos alunos durante o
Estágio;
- Manter contato com a instituição de ensino recebedora de estágio, sempre que
necessário
- Indicar bibliografias e outras fontes de consultas;
- Acompanhar o cumprimento das etapas previstas de Estágio,
-Dialogar com os demais professores do curso para o estabelecimento de comunicação
mais direta quanto ao desenvolvimento da proposta articulada;
- Avaliar periodicamente o estagiário, indicando, se necessário for às alterações de
cronograma;
- Estar atento à postura ética que o trabalho requer.
4.3. Dos locais de Estágios Supervisionados
As atividades do Estágio Supervisionado Escolar serão desenvolvidas em instituições
que oferecem a Educação Básica. Todas as Instituições Públicas (Municipais e Estaduais) ou
particulares estão disponíveis a receber os alunos da Faculdade São Paulo por determinação
legal. O orientador de estágios também indica algumas escolas específicas que estabelecem
parceria com o curso para a realização dos estágios, além das escolas em que há docentes do
curso lecionando.
4.4 Do inicio dos Estágios Supervisionados
O Estágio Supervisionado Escolar terá inicio a partir da 2 a metade do curso (4º
período).
5. NORMATIZAÇÃO:
5.1 Da carga horária
Para efeito de cumprimento do Estágio Supervisionado e obtenção do título de
conclusão do curso, o aluno deverá integralizar 400 (quatrocentas) horas/atividades,
de
acordo com o que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de Fevereiro de 2002. A
distribuição da carga horária, previstas na Matriz Curricular do Curso de Educação Física,
ocorre da seguinte forma:
- 70 horas, vivenciadas na Educação Infantil;
- 110 horas, vivenciadas no Ensino Fundamental I
- 110 horas, vivenciadas no Ensino Fundamental II
- 110 horas, vivenciadas no ensino Médio
5.1.2 Distribuição da carga horária
Estágio Escolar I
100 horas
Educação Infantil
02h: Contato com a Escola; apresentação; oficialização do estágio;
10h: Pesquisa em Registros, Documentos, Formulários: Projeto
Pedagógico; Desenvolvimento do Roteiro de Caracterização da Escola;
5h: relatório de descrição: organograma da escola; principais tópicos da
caracterização da escola; descrição dos principais tópicos do Projeto
Pedagógico;
5h: Entrevistas (com professores, coordenadores, outros funcionários)
08h: relatório de entrevistas;
5h: Observação de uma rotina de uma classe;
04h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos/as
docentes;
40h: Observação de aulas de Educação Física;
02h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
04h: Elaboração de proposta de prática pedagógica/intervenção, plano
da proposta de prática pedagógica;
5h: Execução da proposta de prática pedagógica na escola
10h: Elaboração e entrega de relatório Final de Estágio I: Redação de
Relatório de Conclusão.
Estágio Escolar II
100 horas
Ensino Fundamental I
02h: Contato com a Escola; apresentação; oficialização do estágio;
10h: Pesquisa em Registros, Documentos, Formulários: Projeto
Pedagógico; Desenvolvimento do Roteiro de Caracterização da Escola;
5h: relatório de descrição: organograma da escola; principais tópicos da
caracterização da escola; descrição dos principais tópicos do Projeto
Pedagógico;
5h: Entrevistas (com professores, coordenadores, outros funcionários);
08h: relatório de entrevistas;
5h: Observação de uma rotina de uma classe;
2h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
28h: Observação de aulas de Educação Física;
5h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
10h: Elaboração de proposta de prática pedagógica/intervenção, plano
da proposta de prática pedagógica;
10h: Execução da proposta de prática pedagógica na escola;
10h: Elaboração e entrega de relatório final de Estagio II
Estágio Escolar III
100 horas
Ensino Fundamental
II
02h: Contato com a Escola; apresentação; oficialização do estágio;
10h: Pesquisa em Registros, Documentos, Formulários: Projeto
Pedagógico; Desenvolvimento do Roteiro de Caracterização da Escola;
5h: relatório de descrição: organograma da escola; principais tópicos da
caracterização da escola; descrição dos principais tópicos do Projeto
Pedagógico;
5h: Entrevistas (com professores, coordenadores e outros funcionários);
08h: relatório de entrevistas;
5h: Observação de uma rotina de uma classe;
2h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
28h: Observação de aulas de Educação Física;
5h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
10h: Elaboração de proposta de prática pedagógica/intervenção, plano
da proposta de prática pedagógica;
10h: Execução da proposta de prática pedagógica na escola;
10h: Elaboração e entrega de relatório final Estagio III
Estágio Escolar IV
100 horas
Ensino Médio
02h: Contato com a Escola; apresentação; oficialização do estágio;
10h: Pesquisa em Registros, Documentos, Formulários: Projeto
Pedagógico; Desenvolvimento do Roteiro de Caracterização da Escola;
5h: relatório de descrição: organograma da escola; principais tópicos da
caracterização da escola; descrição dos principais tópicos do Projeto
Pedagógico;
5h: Entrevistas (com professores, coordenadores, outros funcionários);
08h: relatório de entrevistas;
5h: Observação de uma rotina de uma classe;
2h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
28h: Observação de aulas de Educação Física;
5h: Relatório de descrição: rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
10h: Elaboração de proposta de prática pedagógica/intervenção, plano
da proposta de prática pedagógica;
10h: Execução da proposta de prática pedagógica na escola;
10h: Elaboração e entrega de relatório final Estágio IV.
5.2. Das obrigações do Estagiário.
Os alunos estagiários deverão:
a) Cumprir a carga horária de atividades de estágio, planejadas e orientadas, atendendo
as especificidades do período e dos conteúdos que deverão desenvolver;
b) Preencher os devidos formulários e relatórios solicitados neste documento;
c) Submeter-se às normas e regras das Instituições visitadas, respeitando os membros
de direção, coordenação pedagógica e demais funcionários, zelando pela preservação das
instalações e equipamentos utilizados no ambiente de trabalho na escola;
d) Manter atitude ética e moral no ambiente de estágio;
e) Guardar sigilo da documentação disponibilizada pela Escola, das ocorrências
internas e de todos os atos administrativos, além dos relatórios parciais das atividades
desenvolvidas com os alunos da instituição;
f) Elaborar o projeto de estágio, apresentando-o obrigatoriamente ao professor
orientador de estágio;
5.3. Desenvolvimento
A orientação do Estágio é realizada pelo Professor/Orientador, de Estágios do Curso
de Educação Física, que organiza ao início de cada semestre, uma aula especial aos alunos
explicando a importância do Estágio Supervisionado. Além disso, do 4º período em diante, o
orientador reúne os alunos por semestre para orientá-los quanto à prática ao menos uma vez
por mês. Ao final de cada etapa do estágio (I, II, III e IV) serão solicitados Relatórios de
Conclusão, que deverão ser elaborados e entregues em prazos previamente estipulados.
5.3.2 Relatórios Parciais
Os produtos de consultas a documentos, entrevistas realizados pelo estagiário devem
ser simples, objetivos, claros e concisos; porém, devem conter dados que permitam análise
dos trabalhos realizados. Os relatórios parciais deverão ser elaborados a partir das
observações e registros das atividades nas diferentes etapas desenvolvidas durante o período
de estágio nos respectivos níveis (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).
Após a leitura e análise dos dados obtidos, tais relatórios também embasarão a síntese
abrangente de todos os aspectos para elaboração do Relatório de Conclusão de Estágio.
As descrições parciais deverão conter: considerações gerais: relatar de modo conciso e
claro as informações obtidas, assim como dificuldades encontradas para a execução das
tarefas; resumo das atividades desenvolvidas: estudos, tarefas, aulas observadas, tipo de
atividades de participação.
5.3.3 Relatório de Conclusão de Estágio
O relatório final deverá ser digitado na forma de texto, apresentando uma síntese
abrangente de todos os aspectos do Estágio, observando-se as Normas que constam no anexo
13 deste documento (“Como elaborar relatório final”) e juntar a todos os documentos e
formulários solicitados.
5.4. Da avaliação
A aprovação do aluno no componente curricular Estágio Supervisionado Escolar, terá
como critério:
o Cumprir rigorosamente o cronograma de atividades e suas etapas;
o Participar em todos os encontros de discussão para orientação do estágio;
o Entregar e m todas as Etapas os Relatórios finais de conclusão das etapas
do Estágio, contendo as descrições parciais, planos de intervenção/aula,
fichas de apresentação, frequência e demais registros ilustrativos da
participação do estagiário nas atividades desenvolvidas.
o Entregar os relatórios Finais de conclusão das etapas do
Estágio
Supervisionado e obter os pareceres favoráveis do Coordenador do Curso de
Educação Física e do docente representante do Coordenador de Estágio.
IMPORTANTE: Apenas após a última etapa (IV) e mediante a integralização
total das horas (400) e entrega de todas as atividades, será expedida a declaração de
conclusão do Estágio Escolar. A apresentação e arquivo final dos documentos de todas as
etapas (I, II, III e IV) é pré-requisito para emissão do “Atestado de integralização
do
Estágio” em que constará “CUMPRIU” ou “NÃO CUMPRIU” que será encaminhado à
Secretaria Acadêmica da Faculdade São Paulo. Se os requisitos não fore m cumpridos o
aluno não é aprovado e deverá realizar novamente o Acompanhamento de Estágios e
ficará em Dependência (DP) até o cumprimento devido.
5.5. Legislação.
Parecer CNE/CP 28/2001 – Duração e carga horária dos cursos de licenciatura, de
graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.
Parecer CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002 – que institui a duração e carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior.
6. PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
Seguem abaixo orientações aos alunos para realização do estágio passo a passo para
cada Etapa realizada:
1.
Participar das reuniões de orientações de Estágio para receber as informações sobre
como realizar os Estágios;
2.
Imprimir os documentos que o Orientador de Estágio indicará nas reuniões;
3.
Solicitar autorização e assinatura na Carta de Apresentação para o Estágio (ANEXO 1)
ao professor Orientador de Estágios para entregar à diretoria da escola recebedora de
estagiário. (se precisar de declaração de dispensa de trabalho para realizar o Estágio, imprimir
o ANEXO 17 e solicitar assinatura do Orientado de Estágios);
4.
Ir à escola onde pretende realizar o estágio e entregar a Carta de Apresentação para o
Estágio devidamente preenchida e assinada pelo Orientador de Estágio;
5.
Se o estágio for autorizado pelo diretor da escola, entregar a Carta de Aceite para que
ele preencha e assine (ANEXO 2);
6.
Levar a Carta de Aceite devidamente assinada e preenchida pelo diretor da esco la para
o Orientador de Estágio validar e solicitar que ele preencha e assine a Carta de Agradecimento
ao Credenciamento (ANEXO3);
7.
Ao retornar na escola, entregar a Carta de Agradecimento ao diretor para iniciar o
estágio junto à Declaração de Sigilo do estagiário devidamente assinada (ANEXO 4)
8.
Ao iniciar o estágio, buscar informações sobre as Características da Escola para
desenvolver um Roteiro de Caracterização da Escola (itens sugeridos para elaboração de
relatório encontram-se no ANEXO 5)
9. Solicitar na Secretaria da escola, ou ao diretor o Organograma da escola/Organização do
Trabalho/ Relações da escola com a comunidade (itens sugeridos para elaboração do relatório
encontram-se no ANEXO 6) e o Projeto Político Pedagógico da escola (itens sugeridos para
elaboração deste relatório encontram-se no ANEXO 7)
10.
Antes de iniciar a observação, realizar breve Entrevista com os professores,
coordenadores e funcionários (sugestão de tópicos para Roteiro de Entrevista encontra-se no
ANEXO 8) e fazer o relatório;
11.
Observar a rotina de uma sala de aula: acompanhar apenas uma classe por 5 horas e
escrever o relatório (sugestão encontra-se no ANEXO 9);
12.
Ao iniciar as observações das aulas de Educação Física, levar a Ficha Cumulativa de
Controle de Estágio Supervisionado (ANEXO 12) para anotar suas observações das aulas
observadas e aplicadas Física (sugestão de tópicos para roteiro encontra-se no ANEXO 10) e
escrever um rrelatório apontando a rotina; estratégias adotadas pelos docentes;
13.
Elaborar uma proposta/plano de prática pedagógica (ANEXO 11) e apresentar a
proposta para o professor responsável que você estará acompanhando para que ele autorize a
aplicação de sua proposta junto a supervisão dele;
14.
Ao fim das observações e aplicação de atividades, solicitar a assinatura do professor
responsável na Ficha Cumulativa de Controle de Estágio Supervisionado (ANEXO 12) após
estar preenchida;
15.
Elaboração do Relatório Final (Modelo, ANEXO 13, Modelo Folha de
Rosto,
ANEXO 14 e Modelo de Sumário ANEXO 15 );
16.
Entregar o Relatório Final junto à Ficha Cumulativa de Controle de Estágio
preenchida e assinada ao Orientador de Estágio e levar a Declaração de Conclusão de Etapa
do Estágio Supervisionado Escolar (ANEXO 16) para que ele assine e escreva o parecer
(CUMPRIU ou NÃO CUMPRIU) .
ANEXO 1
Ao Colégio
Em especial atenção à Equipe de Direção
Prezado (a) Senhor (a),
Vimos, pela presente, apresentar
com matrícula regular no
Período do Curso de Educação Física da Faculdade São Paulo e
solicitar credenciamento, para que possa cumprir estágio nessa instituição de ensino, em
conformidade com o estabelecido no Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, que
regulamenta Lei federal nº 6494 de 07 de dezembro de 1977.
Informamos que neste primeiro momento o/a graduando/a atenderá ao que propõe o
Projeto Pedagógico da Escola e, assim, colher subsídios necessários para a elaboração de
relatórios obrigatórios e do plano de atividades. Informamos que o estágio compreende
atividades de observação, registro, participação, elaboração e exec ução de prática pedagógica
em aulas da Educação Básica.
A valiosa colaboração de V.S.ª no sentido de aceitá-lo/a, sem dúvida, vem mostrar a
sua contribuição a esta disciplina que é de vital importância para a formação profissional dos
nossos/as alunos/as.
Aproveitamos a oportunidade para colocar nossa Instituição à disposição
para
qualquer esclarecimento que por ventura se faça necessário, bem como antecipadamente
agradecer e reiterar nossos protestos de estima e apreço.
Atenciosamente,
Responsável pela Supervisão de Estágios
São Paulo,
de
de 20
.
ANEXO 2
Carta de Aceite da Escola
DE: ..............................................................................................................................................
[Escola-campo de estágio]
PARA:
Coordenador do Estágio Supervisionado Escolar/Faculdade São Paulo
REF:
Autorização para realização de estágio.
Prezado (a) Senhor (a),
Tem o presente, a finalidade de informar V.S.ª que ACEITAMOS o(a) aluno (a)
........................................................................................................................... do Curso de
Licenciatura em Educação Física da Faculdade São Paulo, a fim de realizar as atividades de
Estágio Supervisionado nesta Unidade Escolar.
Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar nossos protestos
de estima e consideração.
Atenciosamente
......................................................................................
Carimbo da Escola e Assinatura do/a Diretor/a
ANEXO 03
CARTA DE AGRADECIMENTO AO CREDENCIAMENTO
São Paulo,
de
de 20
.
Senhor (a) Diretor (a)
É com muita alegria que recebemos a Carta de Aceite do nosso (a) aluno
(a)
......................................................................................................... para que possa realizar o
Estágio Supervisionado nesta conceituada Instituição, na qual pretendemos desenvolver uma
atividade que seja enriquecedora para todos.
Desejamos que nossos/as alunos/as aproveitem ao máximo o período em
que
estiverem estagiando, de modo a participar e acompanhar os aspectos da prática pedagógica
em busca de seu aprimoramento pessoal e profissional.
Aproveitamos a oportunidade para colocar essa Instituição à disposição para qualquer
esclarecimento, bem como novamente agradecer e renovar nossos protestos de estima e
apreço.
Atenciosamente,
Responsável pela Orientação e acompanhamento de Estágios
ANEXO 04
Declaração de Sigilo
Eu,
, RG
, aluno (a) regularmente matriculado (a) no Curso
de
Licenciatura Plena em Educação Física da Faculdade São Paulo, declaro, para os devidos
fins, cumprir as atividades de estágio respeitando a organização e funcio namento da
instituição, suas normas e observando o tratamento confidencial da documentação
disponibilizada pela Escola, das ocorrências internas, dos atos administrativos e de tudo que
diz respeito à documentação de seu uso exclusivo.
São Paulo,
de
Nome e assinatura do(a) Estagiário (a)
de 20
.
ANEXO 05
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
(itens sugeridos para elaboração de relatório)
I- Espaço e Infraestrutura:
1. Nome da escola; mantenedora (federal, estadual, municipal, particular etc.)
2. Endereço (rua, número, bairro, município).
3. Horário de funcionamento.
4. Níveis de Ensino; modalidades de Ensino.
5. Localização: (área urbana / rural; habitações em torno da escola; saneamento básico em
torno da escola; transporte em torno da escola; vegetação).
6. Conservação externa da escola: área livre (coberta/descoberta; quadra de esportes;
vegetação; cor predominante; limpeza)
7. Estrutura interna da escola: número de salas de aula, sala de vídeo, sala de leitura, sala para
atendimento a necessidades especiais; biblioteca, refeitório, banheiros, laboratórios. ( outros)
8. Conservação interna da escola: cor predominante; limpeza; ventilação; iluminação.
9. Materiais como cadeiras, mesas, quadro de giz, murais: conservação; adequação à faixa
etária.
10. Recursos pedagógicos: TV; aparelho de som; retroprojetor etc.
II-NÍVEIS DE ENSINO OFERECIDOS
1) Educação Infantil; 2) Ensino Fundamental ; 3) Ensino Médio (Formação Geral); 4)
Ensino Médio (Formação Profissional)
• Faixa etária atendida nos diferentes níveis; Turno; Número de turmas por séries; Total de
alunos/as; Classe sócio/econômica predominante na população escolar
III- MODALIDADES DE ENSINO QUE A ESCOLA OFERECE
a) Educação de Jovens e Adultos
• Faixa etária atendida;
• Turno; número de turmas por séries ou fases; total de alunos;
• Classe sócio/econômica predominante na população escolar;
• Total de professores
b) Educação Especial
• Necessidades especiais atendidas;
• Faixa etária atendida;
* Forma de atendimento
* Histórico da necessidade especial atendida.
IV- OS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA
a) CONDIÇÕES FÍSICAS DAS SALAS DE AULA:
• Relação espaço e quantidade de alunos.
• Iluminação e ventilação.
• Conservação (pintura; cadeiras, mesas, quadro de giz).
• Material de uso individual dos alunos (livros, cadernos, textos, lápis, caneta etc.).
• Recursos pedagógicos (retroprojetor; TV; Aparelho de som; murais; livros).
• Murais
b) Os Espaços externos da Escola
• Quais são os espaços externos?
• Que atividades são desenvolvidas nesses espaços?
• Como é a conservação desses espaços?
c) Biblioteca
•
E
m
• Luminosidade e ventilação da sala
• Pintura: conservação e cor predominante.
• Murais com atividades dos alunos.
• Murais com avisos da escola.
• Condições gerais: Acervo- Livros; Acervo-Fitas e CD; Multimídia: TV; Vídeo, DVD.
• Horário de funcionamento.
• Responsável pela Biblioteca.
• Presença de alunos/as (observação de que atividades realizam; de como se relacionam com o
espaço).
d) Laboratório de Informática
• Em que parte da escola se localiza.
• Luminosidade e Ventilação na sala.
• Função administrativa / pedagógica.
• Acesso de alunos/as e professores/as.
• Computadores, impressoras.
• Acesso à Internet.
• Programas pedagógicos existentes e utilizados.
d) Espaço para Arte-Educação, Educação Física e/ou outras linguagens
• Em que parte da escola se localiza(m) ?
• Qual(is) espaços?
• Como se dá a utilização? ( aulas, projetos, outros)
• Há Projetos e atividades desenvolvidas? Quais?
e) Espaço para atividades coletivas tais como: pátio; quadra de esportes; capela;
cantina; auditório.
• Onde se localiza (m); Condições de conservação (pintura; piso; paredes; cobertura);
• Recursos pedagógicos existentes no espaço; Projetos e atividades desenvolvidas.
f) Parque * (atenção especial para o estágio em educação infantil)
•
E
m
•Tipos de brinquedos;conservação dos brinquedos (cor predominante)
• Acesso das crianças ( horários? acompanhadas? quem acompanha?)
O que fazem as crianças? Como brincam? Quais brincadeiras? Meninos e meninas brincam
juntos? Há conflitos? Quem resolve? Como? Momento em que adultos interferem ( ajudam?
O que fazem?)
OBS: Identifique outros espaços pedagógicos da escola, distintos dos citados acima.
ANEXO 06
Organograma da escola/Organização do Trabalho/ Relações da escola com a
comunidade
(itens sugeridos para elaboração do relatório)
I. Organograma: Equipes de trabalho

Total de funcionários/as que compõem a equipe técnica e pedagógica (direção,
supervisão, orientação, funcionários de secretaria e apoio escolar etc.)

Total de funcionários/as que compõem a equipe de apoio (merendeiras/os, serventes,
inspetores/as, etc.)

Coordenadores/as de área: Qual (is) áreas? Para qual(is) nível (is) de ensino?
II. Organização do trabalho:
a) Reunião com Professores
• Quem participa da reunião? Qual (is) o (s) tema(s) central (is) ?
• Quais as atividades desenvolvidas?
• Qual o horário e o local da reunião?
• Quantas reuniões de professores estão previstas no calendário escolar?
b) Reunião com Equipe Técnico-Pedagógica
• Quem participa da reunião? Temas?
• Quais as atividades desenvolvidas?
• Qual o horário? Local de realização?
• Quantos são os participantes?
• Quem conduz a reunião?
• Quantas reuniões estão previstas no calendário escolar?
c) Reunião com Equipe de Apoio
• Quem participa da reunião? Temas?
• Quais as atividades desenvolvidas?
• Qual o horário? Local de realização?
• Quantas reuniões estão previstas no calendário escolar?
III . RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE ESCOLAR (REDES SOCIAIS)
Relação Escola e Famílias
• Quem participa da reunião?
• Quem define o tema da reunião? Que atividades são desenvolvidas?
• Qual o horário? Qual o local de realização?
• Quantos são os representantes das famílias?
• Qual o sexo predominante dos representantes de famílias?
• Quem conduz a reunião? Como as famílias são recebidas?
• Qual o tempo de duração da reunião?
• Quais as questões abordadas pelas famílias? Quais as questões abordadas pela Escola?
• Decisões e encaminhamentos surgidos para as questões abordadas.
• Quem fez os encaminhamentos?
• Quantas reuniões de famílias estão previstas no calendário escolar?
A ESCOLA PARTICIPA DE PROJETO(S) GOVERNAMENTAL (IS)? QUAL (IS)?
ANEXO 07
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E OUTROS
(FONTES ESCRITAS DA ESCOLA)
(itens sugeridos para elaboração de relatório)
a) Projeto Político Pedagógico
• Como foi o processo de construção?
• Quem participou?
• Em que época?
• É possível ter uma cópia?
• Caso não possa ter uma cópia, é possível ler o projeto?
• Quais tópicos considerados importantes no projeto político pedagógico ?
• O que existe no projeto que possibilita identificar concepção de educação, de avaliação, de
educador e de educando?
b) Documentação de Acompanhamento do processo pedagógico
• Plano Anual: Nível ( quando se tratar da Educação Infantil)
ou
da disciplina Educação Física ( quando se tratar de Ensino Fundamental e
Médio)
(é possível ter uma cópia?; quais destaques podem ser feitos do plano anual de curso?; qual a
importância para a prática pedagógica?)
• Planos de Aula/ Educação Física/Educação Infantil
(é possível ter uma cópia?; quais destaques podem ser feitos do plano anual de curso?; qual a
importância para a prática pedagógica?)
• Os planejamentos são baseados em quais orientações?
• Como e por quem é realizado o acompanhamento dos planejamentos?
ANEXO 8
Entrevistas (com Coordenador/a Pedagógico/Professor/a de sala/
Funcionário/a/Professor/a de Educação Física)
( sugestão de tópicos para Roteiro)
1. Identificação (Nome, idade, formação, tempo na função, histórico profissional, graduação,
pós-graduação)
2. Principais atribuições na escola
3. Principais dificuldades enfrentadas no cotidiano
4. Opinião sobre a Educação Física na Escola
Elaborar relatório, na forma de texto, a partir das informações obtidas
ANEXO 9
Observação da Rotina de uma classe
( Roteiro sugerido)
1. Descrição da rotina (entrada e saída da sala de aula - filas, à vontade etc. - como ficam
dispostos/as os/as alunos/as na sala – em duplas, trios, sozinhos/as - organização e utilização
dos materiais, diálogos estabelecidos entre professor/a - aluno/a, aluno/a - aluno/a, saídas da
sala, como são cumpridas as tarefas, conflitos etc.)
2. Descrição das estratégias adotadas pelos docentes (utilização de recursos didáticos- lousa,
cartazes, livros, vídeo, etc.) como fazem para ensinar, o que ensinam, como dialogam, com
quem dialogam, como respondem quando há dúvidas dos/as alunos/as, como agem quando há
conflitos, quais conflitos, utilizam alguma forma de registro individual e/ou coletivo de
aprendizagem de alunos/as.
ANEXO 10
Observação da Rotina de uma aula de Educação Física
(Roteiro sugerido)
1. Descrição dos conteúdos e estratégias (o que ensinam e como ensinam)
2. Análise do envolvimento dos/as alunos/as ( Todos/as participaram? Quem não participou?
Por que? motivados/as , como ficam quando estão motivados/as , em qual (is) momento(s),
quando ficam desmotivados/as , participam juntos ( meninos e meninas) Quando? Há
atividades realizadas com separação entre meninos e meninas? Qual (is)? )
3. Análise da postura do/a professor/a ( mediação de conflitos, diálogo, intervenção na aula,
atenção a alunos/as – quem, quais-) (alguma forma de registro individual e/ou coletivo de
aprendizagem de alunos/as)
Quais conceitos estão sendo ensinados? Quais reações comportamentos de alunos/as lhe
chamam atenção?
II . Perguntas dirigidas a aluno/s/as que estão nessa aula:
a. O que aprenderam nessa aula?
b. O que gostaram? Por quê? O que não gostaram? Por quê?
c. Gostam da aula de Educação Física? Têm alguma sugestão para essa aula?
ANEXO 11
Roteiro PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA/
PLANO DE AULA
Estagiário/a:
Curso:
Colégio/Escola campo de estágio
Data:
/
/
Horário:
Nível de Ensino:
Série:
Turma:
Tema da Aula:
Tempo da Aula:
1. Objetivos Específicos:
2. Conteúdos: O que será desenvolvido?
Na dimensão Conceitual: Quais os pressupostos conceituais apresentados na aula tendo em
vista uma ampliação da percepção das relações com os conhecimentos da Educação Física?
Na dimensão Procedimental: De que forma? Como será feito?
Na Dimensão Atitudinal: Quais comportamentos, atitudes, valores estão serão objeto de
ensino-aprendizagem?
3. Recursos: ( materiais que serão utilizados, acessórios etc)
4. Procedimentos de Avaliação:
Na dimensão Conceitual
Na dimensão Procedimental
Na dimensão Atitudinal
ANEXO 12 ( Modelo)
FICHA CUMULATIVA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Aluno(a):
Curso: Educação Física
Professor Responsável (Escola):
RG do Professor:
º semestre de
Data
Nº de horas
para realizar a
atividade
Descrição da Atividade
Rubrica do
responsável na escola
ou do professor
Total de horas:
Orientador de Estágio – Faculdade de São Paulo
Carimbo da escola:
ANEXO 13
COMO ELABORAR RELATÓRIO FINAL
Relatório de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
(Normas da ABNT)
1. PARTE PRÉ-TEXTUAL: Elementos que antecedem o texto principal: capa e
sumário.
1.1 Elementos essenciais
1.1.1 Capa: Devem constar as seguintes informações, dispostas na ordem apresentada:
Conforme modelo anexo 13
1.1.2. Sumário: Consiste na "enumeração das principais divisões, seções e outras partes
de um documento, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede,
acompanhado dos números das páginas". ( anexo 14)
2. PARTE TEXTUAL: Esta parte deve ser composta dos seguintes itens:
a) Introdução: é a apresentação do trabalho (objetivos; metodologia de trabalho);
b) Desenvolvimento: contém os documentos que comprovam as atividades de estágio.
• Devem estar organizados de forma ordenada, conforme as ações;
• Os documentos devem estar assinados, carimbados e datados;
• Não devem conter rasuras e devem ser digitados.
c) Considerações Finais:
• Apresenta reflexões sobre todas as atividades realizadas;
• Deve estar articulada com as concepções de Educação Física Escolar e as reflexões
sobre as práticas pedagógicas
d) Anexos:
• Material didático necessário à execução das atividades de estágio;
• Instrumentos de avaliação adequados aos objetivos e conteúdos das aulas ministradas;
e) Referências Bibliográficas:
• Do/a aluno/a (utilizadas em sala de aula, no processo da prática docente);
• Do/a professor/a (utilizadas pelo estagiário, com o objetivo de pesquisar, estudar e
planejar a prática docente)
•Apresentar ao menos três referências de textos, utilizados na elaboração do documento
de conclusão do estágio supervisionado escolar, conforme as normas técnicas da ABNT.
O documento de conclusão deverá ser redigido em fonte ARIAL, tamanho 12,
espaçamento 1,5 e entregue encadernado em espiral.
ANEXO 14
(Modelo de Folha de Rosto)
FACULDADE SÃO PAULO
(fonte Arial: 18)
Licenciatura em Educação Física
Estágio Supervisionado Escolar .... (I, II ou III)
Relatório Final de Estágio
( fonte Arial: 18)
aluno/a: ( nome completo)
( fonte Arial: 18)
Relatório final apresentado à disciplina Núcleo
de Estudos e Práticas Profissionais, como
parte
dos
requisitosnecessários ao
cumprimento
de
estágio
curricular
supervisionado de ensino, sob a supervisão
do (a) Prof.(a)
(Fonte: arial. T. 12)
SÃO PAULO
Mês/ano
(FONTE ARIAL: 12)
ANEXO 15
Modelo
SUMÁRIO
Página
Introdução .............................................................................................................
01
Objetivo (s) ...........................................................................................................
01
Desenvolvimento (anexos) ...................................................................................
03
Fichas de apresentação na Escola- campo de Estágio ( anexo1)
X
Cartas de aceite da Escola- campo de Estágio ( anexo 2)
X
Cartas de agradecimento ao credenciamento ( anexo 3)
X
Declarações de Sigilo do estagiário/a ( anexo 4)
X
Descrições da Caracterização da escola ( anexo 5)
X
Descrição/síntese do Organograma da escola/Organização do Trabalho/ Relações da
escola com a comunidade ( anexo 6)
X
Descrição de itens destacados do Projeto Político Pedagógico e outros(fontes escritas da
escola) ( anexo 7)
X
Síntese do Relatório de Entrevistas (com professores/as, coordenadores/as,
funcionários) (anexo 8)
X
Descrição e destaques da Observação da Rotina de uma classe ( anexo 9)
outros
X
Descrição e destaques da Observação da Rotina de uma aula de Educação Física (
anexo 10)
X
Plano da proposta de prática pedagógica ( aula) para a escola campo de estágio
Ficha cumulativa de controle das atividades práticas na escola campo de estágio (anexo
11)
X
(outros: Fotos Ilustrativas, textos produzidos por alunos/as na escola etc.)
X
Considerações finais
x
ANEXO 16
Declaração de Conclusão de Etapa do Estágio Supervisionado Escolar
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Nome:
Curso:
Semestre:
Ano:
Estágio Supervisionado em ........................................... ( etapa ......)
recebido em...................
Total de Horas: ...............................
(
) Cumpriu as atividade e integralizou as .......... horas referentes à essa Etapa..........
(
) Não cumpriu.
Obs:........................................................................................................................
Coordenação do Curso de Educação Física
Orientador de Estágio
ANEXO 17
SOLICITAÇÃO DE DISPENSA DE ATIVIDADE PROFISSIONAL
São Paulo,
de
de
Ao Sr.(a) .......................................................................
Empresa.........................................................................
Em cumprimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 e
às respectivas normas federais de regulamentação da formação de profissiona is de
educação básica, no nível de ensino superior, solicitamos sua autorização para que o
acadêmico
matriculado no
período no
Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade São Paulo, se ausente das suas
atividades profissionais no dia
desse estabelecimento para que possa
cumprir estágio obrigatório.
A conclusão do curso do acadêmico encontra-se diretamente vinculada ao
cumprimento das horas de estágio, por isso, contamos com a sua compreensão e
desculpamo-nos por transtornos eventuais decorrentes da ausência do mesmo.
Na certeza de podermos contar com a colaboração de V. Sª. antecipadamente
agradecemos.
Atenciosamente,
Prof. ................................................................. RG...................................
Coordenação do Curso de Educação Física
MANUAL
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICOCULTURAIS
(AACC)
ORIENTAÇÕES GERAIS AO ACADÊMICO
CURSO DE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
2013
R
u
a
:
C
o
SUMÁRIO
1. CONCEITO ............................................................................................................... 02
2. OBJETIVOS .............................................................................................................. 02
3. CARGA HORÁRIA................................................................................................... 03
4. QUADRO DE ATIVIDADES/ CARGA ................................................................... 03
5. ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO ..............................................................05
6. COMPROVAÇÃO .................................................................................................... 05
7. ORIENTAÇÕES FINAIS..........................................................................................06
ANEXOS ......................................................................................................................... 06
Anexo 1 – Protocolo de entrega ..................................................................................07
Anexo 2 – Comprovante de Participação em Eventos.................................................08
Anexo 3 – Relatório .................................................................................................... 09
Anexo 4 – Ficha de Resumo........................................................................................11
R
u
a
:
C
o
Atividades acadêmico-científico-culturais
1. CONCEITO
As atividades complementares, designadas como atividades acadêmico-científicoculturais previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
sustentam-se nos novos paradigmas educacionais, especialmente no que diz respeito à
formação integral do aluno como forma de permitir a articulação entre a teoria e a prática, e
entre a pesquisa básica e a aplicada segundo a Resolução CNE/CP nº. 02, de 19 de fevereiro
de 2002 e Resolução CNE/CES nº 7, de 4 de outubro de 2007. Configuram-se em um elenco
de atividades que, além de constituírem oportunidade para o aprofundamento e/ou
complementação dos saberes adquiridos mediante as disciplinas regulares do curso,
introduzem práticas normalmente não inseridas nos currículos, tais como as práticas
desportivas, culturais, artísticas, linguísticas, musicais etc.
Sua prática acentua a importância do envolvimento dos estudantes de graduação com a
totalidade das questões sociais, políticas, econômicas, históricas, culturais, intelectuais e
científicas do seu tempo, por meio de atividades apresentadas sob múltiplos formatos:
palestras, oficinas, visitas técnicas, estágios extracurriculares, monitorias, iniciação científica,
mini-cursos, mostras, exposições, filmes, eventos esportivos, peças teatrais, grupos de estudo,
seminários, congressos etc.
Com seu desenvolvimento, busca-se, fundamentalmente, alcançar os
objetivos:
2. OBJETIVOS
a) Complementar e enriquecer a matriz curricular;
b) Ampliar os conhecimentos práticos e teóricos;
c) Ampliar o repertório cultural do graduando;
d) Proporcionar integração da comunidade acadêmica;
e) Estimular a iniciativa / autonomia dos alunos;
f) Incentivar a integração entre os diversos campos do saber;
g) Propiciar a articulação entre as disciplinas.
R
u
a
:
C
o
seguintes
3. CARGA HORÁRIA
Nos cursos de Licenciatura, as 200 horas de AACCs, definidas na Resolução CNE nº.
02, de 19 de fevereiro de 2002, serão orientadas e acompanhadas pelos
professores
designados em cada semestre letivo e distribuídas ao longo do curso.
Devido as atividades complementares contribuírem para a formação profissional dos
futuros docentes, no curso de Educação Física da Faculdade São Paulo é sugerido aos alunos
que a cada semestre possam realizar pelo menos cinco delas.
4. QUADRO DE ATIVIDADE / CARGA HORÁRIA
Atividades
- Apresentação de trabalho e publicação de resumo como primeiro autor em
congressos e similares
- Trabalho Completo Internacional
Carga horária
- Trabalho Completo Nacional
- Publicação e/ou apresentação de trabalho em evento científico e/ou revista
indexada: Resumo Nacional
- Publicação e/ou apresentação de trabalho em evento científico e/ou revista
indexada: Resumo Internacional
- Publicação de artigo científico em periódico indexado
20 horas
- Publicação de resenha crítica em periódico indexado
30 horas
- Apresentação de seminário com supervisão docente
10 horas
- Organização de eventos científicos
30 horas
- Participação em eventos científicos
15 horas
- Relatório de participação em Workshops e/ou Palestras
05 horas
- Relatório de participação em Cursos de Extensão
Atribuídos à carga
Horária de aulas
relatadas
no certificado
- Disciplina optativa além do mínimo necessário
30 horas
- Participação em atividades culturais e/ou artísticas/ lazer ou recreativos
05 horas
ou número de hora
equivalentes ao tra
efetivo
- Relatório de levantamento bibliográfico, resenha e comentários de filmes
assistidos com supervisão docente
- Monitoria com supervisão docente
R
u
a
:
C
o
30 horas
30 horas
10 horas
15 horas
50 horas
05 horas
30 horas;
- Atividades com fins acadêmicos, tais como: visitas técnicas, campanhas, event 05 horas;
comunidade, atividades esportivas e/ou culturais
- Participação em grupos de pesquisa
40 horas;
- Apresentação de oficina
10 horas
- Participação Oficinas
- Organização de atividades culturais e esportivas; projetos sociais e/ou
comunitários.
- Atividades voluntárias desenvolvidas em creches, asilos e centros de
recuperação
- Vivência prática em áreas afins
05 horas
20 horas
20 horas
10 horas
5- ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
a) No início de cada semestre letivo, a Coordenação de curso, juntamente com o professor
designado para a coordenação e acompanhamento das AACCs, informará aos alunos os
procedimentos e a obrigatoriedade do cumprimento das atividades complementares;
b) As atividades complementares serão orientadas e acompanhadas presencialmente pelos
professores responsáveis pelas AACCs, em encontros semanais, previstos na grade horária;
c) Cada aluno terá acesso ao manual de AACCs disponibilizado nos meios de comunicação
utilizados pelo curso;
d) O prazo para registro das AACCs e entrega dos comprovantes obedecerá ao calendário
acadêmico institucional e será amplamente divulgado;
e) No final do último semestre a situação (APROVADO ou NÃO APROVADO) das AACCs
será disponibilizada aos alunos pelos professores responsáveis pelas AACCs;
f) Todas as atividades deverão ser acompanhadas de comprovante (Declaração, Certificados,
Xerox de publicação, ingresso, folder, fotos etc.). Em caso de não existência desta
comprovação, deve-se colocar no relatório uma justificativa (filme baixado da internet,
eventos públicos etc.).
6- COMPROVAÇÃO
a) O aluno deverá comprovar a realização das atividades complementares por meio de cópias
de documentos que atestem a participação nas atividades (Declaração, Certificados, Xerox de
publicação, ingresso, folder, fotos etc.), juntamente com relatórios e formulários anexos neste
documento preenchidos que deverão ser apresentadas à Coordenação de Estágio e AACCs do
R
u
a
:
C
o
Curso de Educação Física, responsável por sua validação. Segue abaixo passo a passo
da organização de documentos para entrega:
1- Realizar a atividade complementar e solicitar comprovantes
2- Imprimir os anexos 1 (Protocolo), 2 (Comprovante de participação em eventos, se
necessário), 3 (Relatório) e 4 (Ficha de Resumo - duas vias)
4- Preencher apenas os anexos 1 (Protocolo), 2 (Comprovante de participação e m
eventos, se necessário) e 3 (Relatório)
5- Juntar todos os documentos impressos e anexar o comprovante de participação em
atividades complementares
6- Entregar todos os documentos do item 5 na Coordenação de Estágios/AACCs
preferencialmente até o final de cada semestre letivo;
7- Guardar, o Protocolo (anexo 1) após o preenchimento e assinatura do(a)
Coordenador(a) de AACCs.
b) Não serão aceitos envelopes com identificação incompleta
7- ORIENTAÇÕES FINAIS
- Somente será reconhecida como AACC a atividade aprovada e registrada pela
Coordenação de Estágios/AACCs;
- As AACCs podem ser desenvolvidas dentro ou fora do semestre letivo regular,
porém não pode ser considerada, para efeito de reconhecimento de AACC a atividade
concluída antes do ingresso do aluno no Curso de Educação Física da Faculdade de São
Paulo. O aluno assinará cada relatório entregue, assumindo compromisso e se
responsabilizando pela autenticidade e pela responsabilidade de arquivamento dos
comprovantes apresentados.
- Casos omissos neste regulamento serão analisados e julgados pelo(a) Coordenador(a)
de Estágios/AACCs e, se necessário, pelo(a) Coordenador(a) do curso e pelo Colegiado do
Curso de Educação Física da Faculdade de São Paulo.
R
u
a
:
C
o
ANEXO 1 – PROTOCOLO DE ENTREGA
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
Aluno:
RA:
Semestre:
Turma :
Avaliação do Coordenador do Núcleo de Estágios:
As Atividades apresentadas tem o Parecer (
Carga Horária Cumprida:
) Favorável ( ) Desfavorável
horas
São Paulo,
de
de 20
C OORDENADOR (A) DO N ÚCLEO DE ES TÁGIOS /AACCS
R
u
a
:
C
o
ANEXO 2 – COMPROVATE DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
(imprimir e preencher apenas quando não há comprovante ou certificado)
Carimbo da Instituição do evento
Prezados Senhores.
Em virtude da necessidade legal de completar as horas de Atividades Acadêmico CientíficoCulturais em eventos variados e que diversifiquem a preparação do professor, SOLICITO a
assinatura do responsável, neste documento, para comprovação da presença do nosso(a)
aluno(a) no evento realizado por sua instituição.
Nome do aluno:
Nome do Evento/Atividade:
Local:
Data de realização:
Assinatura/Carimbo do responsável:
Desde já, agradecemos a atenção e colocamo-nos a disposição para eventuais esclarecimentos.
Att.
Prof. Ms.Vera Lúcia Teixeira da Silva
Coordenadora de Estágio/AACCs
Prof. Ms. Elaine Lopes Russo
Coordenadora do Curso de Educação Física
R
u
a
:
C
o
ANEXO 3 RELATÓRIO
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
Nome do aluno (a):
RA
Data:
Semestre
/
Turma
/
Tipo de Atividade:
Carga horária cumprida:
Neste espaço deverão ser relatadas as Atividades desenvolvidas, de preferência manuscritas.
RELATÓRIO
R
u
a
:
C
o
Discorra brevemente sobre a relevância da atividade realizada como complementação da sua
formação profissional.
Se possível anexe aqui o comprovante. Se o local não fornece comprovante explique os
motivos.
São Paulo,
de
de 20
.
Assinatura do Estagiário
R
u
a
:
C
o
ANEXO 4 FICHA DE RESUMO
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
(A Ficha a seguir será preenchida pelo aluno em duas vias e servirá como comprovante de
entrega das atividades cumpridas. Após verificação, o total de horas cumprido será anotado na
listagem oficial do Núcleo de Coordenação de Estágios).
Nome:
RA:
Curso:
Semestre:
Carga Horária Cumprida:
FICHA DE RESUMO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
DATA Número de horas ATIVIDADE DESENVOLVIDA
São Paulo,
de
Assinatura do Professor
Coordenador
de Estágio/AACC
de 20 .
Carimbo e assinatura
Coordenador(a) Estágio/AACCs
R
u
a
:
C
o
MANUAL
PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
ORIENTAÇÕES GERAIS AO ACADÊMICO
CURSO DE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
SÃO PAULO
2013
SUMÁRIO
Página
1.APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 02
2. EXIGÊNCIAS LEGAIS.................................................................................... 03
3. OBJETIVOS ..................................................................................................... 03
4. DISCIPLINAS QUE VIABILIZAM A CONSTRUÇÃO DO TRABALHO
DE CONCLUSÃO DO CURSO.......................................................................
03
5. NORMATIZAÇÃO ......................................................................................... 04
5.1 Elaboração do TCC .................................................................................... 04
5.2 Orientação .................................................................................................. 05
5.2.1 Orientadores ..................................................................................... 05
5.2.2 Orientandos ...................................................................................... 06
5.3 Critérios de Avaliação do TCC .................................................................. 06
5.3.1 Tópicos Observados na Avaliação Escrita ....................................... 07
5.3.1 Tópicos Observados na Avaliação Escrita ....................................... 07
5.3.2 Banca Examinadora.......................................................................... 08
ANEXO ................................................................................................................ 09
Normas para estruturação e organização do TCC.
1. APRESENTAÇÃO
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação Física da
Faculdade de São Paulo, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
constitui-se de
atividade curricular, devendo ser elaborado em consonância com os princípios e as
diretrizes estabelecidas pela instituição e sob orientação de um professor. Trata-se de uma
atividade acadêmica obrigatória e condição imprescindível à obtenção do diploma de
graduação.
A elaboração do trabalho implica a escolha de um tema necessariamente
relacionado às disciplinas desenvolvidas pelo estudante durante o seu curso. A linguagem
deve seguir os padrões acadêmicos formais e toda informação e discussão devem ser
sustentadas pelas referências. O desenvolvimento do TCC representa um momento em que
o estudante demonstra as competências e habilidades desenvolvidas durante o curso em um
projeto de caráter investigativo, crítico e reflexivo. Ele deve possibilitar ao aluno revelar
seu domínio da área de Educação Física e sua capacidade de pesquisar, discutir e
apresentar soluções criativas e inovadoras para os problemas encontrados em sua área de
atuação profissional.
2. EXIGÊNCIAS LEGAIS
Para conclusão do curso de Graduação, o aluno do c urso de Licenciatura em
Educação Física da Faculdade De São Paulo deverá apresentar, obrigatoriamente, um
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que poderá ser em forma de monografia ou artigo,
com prioridade para monografia, enfocando uma das áreas de atuação do profissional.
Este manual estabelece regras gerais sobre as atividades relativas ao Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) que integra o curso de Licenciatura em Educação Física.
O não cumprimento ou a reprovação do aluno nesta atividade acadêmica imp lica na
não integralização do curso e no consequente não recebimento do documento legal de
conclusão de curso.
3. OBJETIVOS
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo principal o
aprimoramento e a integração dos conhecimentos e dos conteúdos do curso, tendo em vista
a atuação do futuro profissional, auxiliando o aluno a desenvolver/consolidar
as
habilidades de observar, refletir e atuar cientificamente na área na qual está sendo formado,
de modo a:
- Fornecer informações e referencial para a mo ntagem formal de trabalhos
científicos.
- Habilitar o aluno para que leia criticamente a realidade, coletando dados e
transformando-os em informações que agreguem valor a sua pesquisa.
- Capacitar o aluno para que se comporte numa postura cientifica, levantando e
formulando problemas, coletando dados para responder aos questionamentos por meio de
propostas e/ou recomendações que apresentem como resultado a eliminação e/ou a
minimização dos problemas diagnosticados.
4. DISCIPLINAS QUE VIABILIZAM A CONSTRUÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DO CURSO
Desde o primeiro semestre, os alunos são iniciados e incentivados a problematizar a
realidade que envolve a Educação Física brasileira, de maneira que possam começar a
esboçar um tema e a justificativa de um Projeto de Pesquisa que envolva a sua curiosidade
e observação sobre um aspecto de ação teórica e prática que norteia o Curso. Neste
processo, deverá ser auxiliado e orientado por professores das disciplinas que compõe o
semestre do Curso. Esse processo ocorrerá nos semestres subsequentes, aumentando-se
gradualmente o nível de exigências dos trabalhos apresentados nas disciplinas, em que
serão solicitadas construções de pequenos projetos de pesquisa em que o aluno irá
demonstrando a ampliação dos conhecimentos adquiridos em todas as áreas da formação
profissional e, sob orientação dos professores do curso, definirá seu projeto de TCC. A
partir do terceiro semestre, o aluno é incentivado a apresentar esses trabalhos de pesquisa
durante os eventos propostos no curso, como Semana da Educação Física e Encontro de
Educação Física, em que terá como avaliadores, além dos professores do curso, professores
convidados a participar dos eventos, que contribuirão com ideias para continuarem
escrevendo seus trabalhos. Nos 5º e 6º semestres há disciplinas específicas para elaboração
e construção do trabalho, denominadas TCC I e TCC II, respectivamente. Nessas
disciplinas, o aluno continuará o processo de escrita iniciado desde o primeiro semestre do
curso, mas agora já com orientações espec íficas do orientador tutor da disciplina do
orientador específico ao seu tema escolhido.
5. NORMATIZAÇÃO
5.1 Elaboração do TCC
O TCC é um trabalho acadêmico escrito, que aborda assuntos específicos ao curso,
seja resultado da prática de estágio, pesquisa e/ou extensão, e que contribui para o ensino e
para o exercício profissional.
No curso de Educação Física da Faculdade de São Paulo, o TCC é um trabalho
organizado individualmente ou em dupla, orientado pelo professor tutor das disciplinas
TCC I e TCC II (5º e 6º semestres do curso) e por um professor específico ao tema
escolhido pelo aluno.
A estrutura do trabalho deverá conter, além da descrição dos objetivos, a
metodologia de coleta de dados, a descrição da experiência realizada ou as formas como se
chegou à nova prática. Poderá ser apresentado em formato de monografia ou artigo
científico e deverá ser elaborado segundo as normas da ABNT.
As normas para o desenvolvimento do TCC encontram-se descritas
detalhadamente no Anexo I deste documento.
OBS: O TCC é um trabalho que deve ser escritor exclusivamente pelo graduando.
A comprovação de plágio ou cópia, segundo a Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de
Direitos Autorais), de trabalho científico pré-existente configura reprovação automática e
sem recurso do aluno na disciplina.
5.2 Orientação
5.2.1 Orientadores
Compete aos professores orientadores procederem pedagogicamente no processo de
orientação, auxiliando o aluno e indicando referências bibliográficas adequadas à
elaboração de seu trabalho.
A escolha do professor orientador específico ao tema deve ser formalizada pelo
aluno ao Orientador da Disciplina TCC.
O professor Orientador específico ao tema deverá instruir o aluno na busca de
referências e acompanhar a organização e desenvolvimento do trabalho.
Já o professor Orientador da disciplina de TCC é responsável pela parte
instrumental do trabalho, assim, como o acompanhamento e entrega e dos trabalhos, além
de:
- Orientar os alunos sobre as formas de construção de TCC durante as disciplinas;
- Acompanhar o desenvolvimento da parte instrumental do trabalho;
- Avaliar os trabalhos dos alunos;
- Receber dos alunos os trabalhos nos prazos estabelecidos, em 03 (três) vias
impressas, emitindo termo de entrega e recebimento;
- Entregar, nos prazos estabelecidos, os trabalhos aos professores que constituirão
as bancas;
- Divulgar datas e horários das apresentações orais;
- Registrar os resultados das avaliações feitas pelos professores constituintes das
bancas.
A Coordenação do curso convocará, se necessário, reuniões com os orientadores,
buscando fazer cumprir estas diretrizes .
OBS: A responsabilidade pela elaboração do TCC é integralmente do aluno. O
professor orientador desempenha as atribuições de orientação descritas no artigo
5.2.2 Orientandos
Compete aos orientados:
a) cumprir estas diretrizes;
b) escolher, o professor orientador específico ao tema;
c) manter contatos periódicos com o professor orientador;
d) elaborar o TCC conforme as orientações destas diretrizes e documentos anexos;
e) entregar os documentos especificados nestas diretrizes nos padrões e prazos
combinados com Orientador das disciplinas TCC I e TCC II;
f) comparecer em dia, hora e local determinados pelo orientador para apresentar o
TCC oralmente à Banca Examinadora, sob pena de não cumprir o quesito
Trabalho:
g) entregar 03 (três) cópias encadernadas da ao Orientador da disciplina TCC II;.
h) entregar 1 (uma) cópia encadernadas em capa dura da versão definitiva do
trabalho, depois de terem sido realizados os ajustes/correções/adaptações decorrentes das
avaliações dos professores componentes da banca examinadora que forem aceitas pelo
professor orientador.
OBS: A entrega da versão definitiva do TCC é requisito para a colação de grau e
deve ser efetuada até 15 (quinze) dias após a data da aprovação pela banca examinadora.
5.3 Critérios de Avaliação do TCC
O TCC será avaliado tanto no seu processo (pelo orientador) quanto no seu produto
final (orientador e membros da banca examinadora).
O foco da avaliação do TCC será:
- Relação bem definida entre problema, objetivo e desenvolvimento do trabalho.
- Ordenação das ideias e dos elementos do texto monográfico.
- Abrangência da literatura utilizada.
- Análise elementar dos resultados (se for o caso) e sua discussão a partir do suporte
da literatura.
- Formatação e estrutura do trabalho monográfico.
- Apresentação oral do TCC (defesa).
Informações Gerais:
- Os alunos terão 2 (duas) médias ao longo do semestre, N1 e N2.
- Cada média é composta por:
- N1 – a aluno deverá entregar 70% do TCC realizado, e
- N2 – será avaliado o produto final do TCC, sendo que a nota do orientador
terá maior peso.
Média final = N1 + N2 / 2, sendo que a média final mínima para aprovação é 7.0
(sete).
5.3.1 Tópicos Observados na Avaliação Escrita:
- Aspectos formais do trabalho: normas de trabalho acadêmico, roteiro etc.
- Comunicação: linguagem, clareza de ideias e estética.
- Qualidade das informações e dos conteúdos desenvolvidos/propostos.
- Coerência entre o levantamento de dados.
- Clareza na exposição de dados e propostas.
- Objetividade nas ideias e propostas.
- Criatividade nas soluções apresentadas.
- Qualidade técnica do material didático de apoio e dos recursos audiovisuais.
5.3.1 Tópicos Observados na Avaliação Oral:
- A Organização e sequência da apresentação.
- A Postura e dinâmica do grupo.
- A Qualidade e adequação dos recursos audiovisuais.
- A Utilização adequada dos recursos de apoio.
- A Aplicação/exploração de técnicas e metodologia didática.
- A Qualidade nas respostas dadas às perguntas efetuadas
5.3.2 Banca Examinadora
A avaliação do TCC é feita perante uma banca examinadora composta pelo
orientador e por outros 02 (dois) membros, um dos quais poderá ser de outra Instituição
ligada à área.
Etapas:
a) A partir da data da efetiva entrega do TCC aos professores membros da banca
examinadora, contar-se-á o prazo de 15 (quinze) dias para que se proceda a avaliação.
b) Somente irão para a segunda etapa, a avaliação oral, os trabalhos dos alunos que
atingirem a nota igual ou superior a 7 (sete) inteiros na média aritmética das notas
individuais atribuídas na primeira etapa, e não receberem nota inferior a seis inteiros
c) Na avaliação oral (2ª etapa), feita em sessão pública, os professores da banca
examinadora, após a exposição oral do pelo aluno e da arguição feita pelos seus membros,
atribuirão um grau (de zero a dez), conforme critérios estabelecidos nestas diretrizes. Na
apresentação, o aluno terá o tempo médio de vinte minutos para expor seu trabalho, e cada
professor componente da Banca Examinadora efetuará sua arguição, dispondo o discente,
um tempo para responder a cada um dos examinadores.
O aluno que não entregar o trabslho no tempo aprazado, ou que não se apresentar
para defesa oral, sem motivo justificado, será reprovado nessa disciplina e não poderá
integralizar o curso.
.
FACULDADE DE SÃO PAULO
CURSO DE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Normas para estruturação e organização do
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
SÃO PAULO
2013
SUMÁRIO
Págin
Capítulo 1
a
1.Etapas para elaboração do trabalho monográfico..............................
1.1 Escolha do tema e definição dos objetivos......................................
1.2 Fase de documentação....................................................................
1.3 Fase da estruturação do trabalho....................................................
1.4 Elementos pré-textuais....................................................................
1.5 Elementos textuais...........................................................................
2. Descrição dos Elementos Textuais....................................................
2.1 Introdução........................................................................................
2.1.1 Objetivos.......................................................................................
2.1.2 Questões norteadoras..................................................................
2.1.3 Definição de termos......................................................................
2.2 Revisão de literatura........................................................................
2.3 Método.............................................................................................
2.3.1Caracterização...............................................................................
2.3.2 População e Amostra....................................................................
2.3.3 Instrumento de Medidas...............................................................
2.3.4 População e Amostra....................................................................
2.3.5 Tratamento e Análise dos Dados..................................................
2.4 Revisão e Discussão.......................................................................
2.5 Conclusão........................................................................................
01
01
01
02
02
02
02
02
03
03
03
03
03
04
04
04
04
04
05
05
Capítulo 2
Estrutura da Monografia........................................................................
1. Elementos Pré-textuais......................................................................
1.1 Capa................................................................................................
1.2 Folha de rosto..................................................................................
1.3 Folha de aprovação.........................................................................
1.4 Dedicatória.......................................................................................
1.5 Agradecimento(s).............................................................................
1.6 Epígrafe...........................................................................................
1.7 Resumo em língua portuguesa........................................................
1.8 Resumo em língua portuguesa........................................................
1.9 Lista de tabelas................................................................................
1.10 Lista de ilustrações........................................................................
1.11 Sumário.........................................................................................
2. Elementos Textuais...........................................................................
2.1 Introdução........................................................................................
2.2 Desenvolvimento.............................................................................
2.3 Conclusão........................................................................................
2.4 Numeração progressiva...................................................................
3. Elementos Pós-textuais.....................................................................
3.1 Referências......................................................................................
3.2 Anexos e/ou Apêndices...................................................................
06
06
06
06
07
07
07
07
07
07
07
08
08
08
08
08
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08
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09
10
Capítulo 3
Aspectos Gráficos da Monografia.
1. Formatação Geral..............................................................................
2. Formatação dos elementos pré-textuais............................................
2.1 Capa................................................................................................
2.2 Folha de rosto..................................................................................
2.3 Folha de apresentação....................................................................
2.4 Dedicatória.......................................................................................
2.5 Resumo em língua portuguesa e inglesa.........................................
2.6 Lista de tabelas................................................................................
2.7 Lista de ilustrações..........................................................................
3. Formatação dos Elementos Textuais................................................
3.1 Introdução, Desenvolvimento e Conclusão......................................
4. Formatação dos Elementos Pós-textuais..........................................
4.1 Referências......................................................................................
4.2 Anexos.............................................................................................
Capítulo 4
Citações no Texto..................................................................................
1. Regras Gerais....................................................................................
2. Citações Direta..................................................................................
3. Citação Indireta..................................................................................
4. Citação Mista.....................................................................................
5. Citação de Citação.............................................................................
Anexos
Modelo de Estrutura da Monografia.......................................................
Declaração.............................................................................................
11
11
11
11
11
12
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12
12
12
12
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14
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37
Capítulo 1
1. Etapas Iniciais para Elaboração do Trabalho Monográfico
Escolha do tema e definição de objetivos
Inicialmente, é preciso fazer a seleção do tema a ser desenvolvido, que
não tem, necessariamente, que ser inédito ou original. O requisito mínimo é que
se aborde com precisão, clareza e encadeamento lógico um assunto de
relevância. A escolha do tema de um trabalho monográfico depe nde do assunto a
ser investigado. O tema é algo sempre muito amplo, abrangente e necessita ser
delimitado para assegurar maior clareza e domínio por parte do pesquisador.
Inicialmente o aluno escolhe um assunto, em seguida elege um tema,
depois identifica um problema de investigação (teórico e/ou prático) e redige o
título de seu trabalho. Como exemplo: assunto: natação; tema: natação para
gestantes; problema: quais os benefícios físicos e psicológicos da natação para
gestantes?; título da monografia: benefícios físicos e psicológicos da natação em
gestantes participantes dos programas de extensão da UNIESP.
De acordo com Salomon (1993), um assunto a ser tratado cientificamente
pela primeira vez deve representar algo muito ligado ao pesquisador que inicia
uma atividade científica. Deve ser um tema selecionado dentro das disciplinas
que mais lhe interessaram durante o curso e que atenda às suas inclinações e
possibilidades profissionais. É lastimável o comportamento daqueles que
escolhem temas que não atendam a essas expectativas e que apenas atendam
ao cumprimento de uma obrigação acadêmica.
Fase de documentação
Esta etapa constitui-se no levantamento e na seleção da bibliografia
relacionada aos objetivos do estudo. Inclui leitura, fichamento e análise da
documentação, quanto à coerência, validade dos argumentos, originalidade e
profundidade das idéias dos autores (BASTOS et al., 1995).
Fase da estruturação do trabalho
A estrutura de um trabalho acadêmico (projeto de pesquisa, monografia,
outros) compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos póstextuais. Com a finalidade de orientar os usuários, a disposição de elementos é
descrita abaixo.
Elementos pré-textuais
A parte denominada pré-textuais precede o texto e inclui: capa; folha de
rosto; página de aprovação; página de dedicatória (opcional); página de
agradecimento (opcional); resumo; índice; listas de tabelas, de quadros, de
figuras, de anexos; resumo, sumário.
Elementos textuais
Constituídos de três partes fundamentais: Introdução, Desenvolvimento e
Conclusão. O desenvolvimento pode ser dividido em seções e subseções que
variam em função da abordagem do tema e do método. Ex.: Revisão da
Literatura, Metodologia, Resultados e Discussão. Num estudo bibliográfico são
ordenadas as idéias de forma harmoniosa e encadeada em partes estruturadas
logicamente, que são: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Na introdução
se levantam os antecedentes do problema, as questões atuais e as controvérsias
relativas ao tema. Definem-se a situação-problema e os objetivos, delimita-se o
trabalho, indica-se a relevância do estudo e limitam-se as questões e/ou
hipóteses.
Ainda na introdução, deve-se apresentar o método seguido para a
realização do estudo, indicando quais os caminhos seguidos para o levantamento
bibliográfico: consulta a livros, artigos, anais, teses, dissertações, entre outros;
período de abrangência (anos) das fontes consultadas; tipo de fichamento
realizado. Na parte do desenvolvimento, que se constitui no núcleo do trabalho,
inclui-se a fundamentação do problema e têm por objetivos a explanação
(descrição de idéias, posição de autores, conceitos, teorias), a discussão
(confronto de argumentos, apresentação de idéias divergentes ou convergentes
entre diferentes autores) e a demonstração (interpretação das fontes consultadas
e posicionamento do autor da monografia). Na conclusão, deve-se fazer a
interligação dos capítulos e o fechamento do assunto.
Quando se trata de um estudo empírico (pesquisa de campo) esta etapa
abrange: Introdução (contendo a problematização do tema, os objetivos do
estudo, as questões norteadoras e/ou hipóteses de pesquisa, a definição de
termos e a organização do estudo), Revisão de Literatura, Método (contendo a
caracterização da pesquisa, a população e amostra, os instrumentos para coleta
de dados, os procedimentos de medida e os procedimentos para o tratamento e
análise dos dados), Resultados e Discussão, Conclusões.
Descrição dos Elementos Textuais
Introdução
Nesta seção, deve-se apresentar uma revisão da literatura inicial, dando
idéia do conhecimento mais recente produzido em termos de estudos teóricos e
de resultados de pesquisa na área de investigação relacionada ao
tema
escolhido, levantando questões, evidenciando tendências e/ou controvérsias,
deixando transparecer a postura crítica do pesquisador. É igualmente
imprescindível que o pesquisador indique a relevância do seu estudo,
considerando aspectos relativos a avanços acadêmicos ou teóricos dentro do
campo estudado ou implicações de caráter prático, assim como a possibilidade
de contribuir para o aperfeiçoamento de aspectos metodológicos (BASTOS et al.,
1995). As autoras sugerem que se incluam respostas a supostas perguntas, tais
como: “A quem pode interessar os resultados da pesquisa?”, “Quais as
perspectivas de aplicação científica, tecnológica ou social?”, “Que lacunas de
pesquisa o estudo preenche?”, “Qual a originalidade do estudo em termos de
conteúdo, enfoque ou metodologia?”.
Depois desta discussão teórica, o autor deve indicar, claramente, a
questão que o preocupa, inquieta ou desperta a sua curiosidade. Ou seja, o
problema científico. Para evitar que o problema se torne geral e abrangente
demais, a ponto de não poder ser pesquisado, deve-se explicitar, de maneira
objetiva, clara e expressiva, o que será objeto de investigação e o que não será
focalizado e por quê. O problema científico implica, portanto, sempre uma
pergunta explícita abordando, por exemplo, a acerca das relações existentes
entre duas ou mais variáveis. Deve assumir a forma interrogativa.
Objetivos
Depois de ter-se apresentado a situação-problema, o pesquisador poderá
decidir com maior clareza e especificidade o(s) objetivo(s) do trabalho. Para
facilitar o encadeamento do trabalho, pode-se retomar de forma sintética o
problema anteriormente delineado. O(s) objetivo(s) é(são), então, definido(s) de
forma o mais inequívoca possível, indicando o propósito da pesquisa.
Os objetivos, normalmente, são elaborados usando-se verbos no infinitivo
que indiquem uma ação possível de ser desenvolvida. O elenco de objetivos deve
ser dosado, pois uma infinidade de objetivos podem impedir a concretização do
trabalho, principalmente se o pesquisador tiver um tempo muito curto para a
realização.
Geralmente, são formulados os seguintes objetivos:
Objetivo Geral: deve traçar as principais metas que nortearão o
desenvolvimento global do trabalho científico.
Objetivos Específicos: tratam da operacionalização do objetivo geral
estabelecido. Representam metas secundárias que irão favorecer o alcance do
objetivo geral e do problema do estudo.
Questões norteadoras e/ou Hipóteses de pesquisa
As perguntas têm por propósito encaminhar o alcance do(s) objetivo(s),
enquanto que as hipóteses são proposições provisórias que fornecem respostas
condicionais a um problema de pesquisa, explicam fenômenos e/ou antecipam
relações entre variáveis, direcionando a investigação. Poderão ser confirmadas
ou negadas, através da verificação empírica.
Definição de termos
Caso os termos-chave, conceitos, constructos ou categorias de análise
adotados no estudo ainda não tenham sido definidos na seção do referencial
teórico ou conceitual, o pesquisador deve fazê-lo nesta seção. O objetivo é deixar
claro para o leitor a concepção dos termos adotada no estudo.
Revisão de literatura
Este capítulo tem por objetivos: (a) fundamentar o problema, o(s)
objetivo(s), as perguntas ou hipóteses de pesquisa; (b) evitar a réplica não
intencional de estudos já realizados; (c) familiarizar o pesquisador com o
conhecimento atual dentro da área de estudo e com
procedimentos
metodológicos adotados em outras pesquisas; e (d) construir a primeira moldura
conceitual para a interpretação dos resultados da investigação, a partir da
delineação crítica de várias posições teóricas.
Existe uma tendência a limitar a revisão de literatura às contribuições mais
importantes e mais recentes ligadas ao problema de estudo. A revisão de
literatura é estruturada em seções e sub-seções, correspondendo às perguntas
levantadas, às hipóteses formuladas ou aos objetivos delineados na Introdução.
Método
Consiste em um plano detalhado de como alcançar o(s) objetivo(s),
respondendo às questões propostas e/ou testando as hipóteses formuladas.
Deve, portanto, estar em pleno acordo com a situação problema e objetivos
traçados.
Caracterização da pesquisa
Os modos de investigação fixam o quadro instrumental da apreensão dos
dados e devem, conseqüentemente, harmonizar-se com as técnicas da sua
recolha. Nesta seção, o pesquisador, com base nos procedimentos e objetivos
traçados, deve determinar qual o tipo de investigação que caracteriza a sua
pesquisa. Portanto, sugere-se que o pesquisador indique a categoria principal e
tipo de pesquisa e apresente uma citação para fundamentar esta caracterização.
População e amostra
Nesta seção se define a população (universo da pesquisa) e, se for o caso,
a(s) amostra(s). Ao descrever a amostra (grupo com o qual de fato irá ser
realizado o trabalho), deve-se especificar a forma pela qual ela foi selecionada,
justificando-se os critérios de amostragem. Esclarece-se, também, como foi
estabelecido o número de sujeitos (calculado por meio de fórmulas, determinado
por tabelas próprias, ou atendendo a limitações de ordem administrativa,
financeira, ou outras), além de todas as características dos participantes que
sejam importantes para o trabalho. Em estudos de caso, os critérios de definição
da amostra são, igualmente, explicitados. Pode-se encontrar esta seção sob os
títulos: participantes do estudo ou seleção dos sujeitos.
Instrumentos de medida
Devem ser descritos (e não só citados) os instrumentos de medida
utilizados para o desenvolvimento do trabalho, tais como: entrevistas
(estruturadas, semi-estruturadas, abertas), questionários (abertos, fechados,
etc.), testes; escalas; observação (direta, sistemática, participante, etc.),
instrumentos de laboratório e outros, informando sua validade e fidedignidade.
Procedimentos para a coleta de dados
Refere-se à descrição do processo de coleta dos dados, com as seguintes
informações: como foi feita a coleta de dados (em grupo, individual, ou qualquer
outro procedimento); por quem (o próprio pesquisador, equipe treinada ou
outros); quando (período); onde. Esta descrição deve ser o mais completa e
discriminada possível. Deve-se apresentar todos os passos seguidos para a
realização da pesquisa.
Tratamento e análise dos dados ou Plano analítico
Explicitar o tratamento e a forma como os dados coletados serão
analisados no capítulo seguinte. Em estudos quantitativos deve-se explicitar a
estatística a ser empregada – descritiva e/ou inferencial. Quando inferencial são
indicados os testes e definido o nível de significância.
Resultados e Discussão
O relato dos resultados visa oferecer evidências que esclareçam cada
questão levantada ou cada hipótese formulada na proposição do problema.
Sugere-se que os mesmos sejam apresentados de modo objetivo, a fim de não
prejudicar a clareza dos fatos a serem discutidos e depois reunidos nas
conclusões. Na discussão dos resultados, os dados devem ser relacionados com
o referencial teórico ou conceitual adotado na pesquisa e com os resultados de
estudos e pesquisas anteriores, devendo-se evitar a interpretação pessoal do
pesquisador. Podem ser usados quadros, tabelas e figuras, desde que concorram
para melhor entendimento do texto.
Pela sua importância, a discussão é considerada a parte mais crítica na
aprovação de um trabalho científico. É a seção ideal para demonstrar domínio do
assunto. A dificuldade em redigi-la é indicativo de falta de conhecimento do tema
em discussão. Quase sempre, a carência de fontes bibliográficas está associada
a uma fraca discussão.
Conclusão
As conclusões são formuladas tendo em vista os resultados.
O
pesquisador conclui o que fundamentou nas demais partes do trabalho, recapitula
os resultados discutidos a partir dos dados obtidos. Podem ser escritas sob a
forma de um “texto corrido” ou em uma seqüência de parágrafos numerados ou
não. As conclusões podem ser positivas ou negativas e a partir delas o
pesquisador pode apresentar sugestões para a implementação dos resultados ou
para pesquisas adicionais, indicando-se as deficiências metodológicas do estudo,
reconhecidas pelo pesquisador, mas que, por motivos que devem se explicitados,
não puderam ser impedidas. Não se deve esquecer de apontar clara e
precisamente, os motivos, razões ou causas das limitações apresentadas.
Capítulo 2
Estrutura da Monografia (ABNT - NBR 14724)
A estrutura de um trabalho acadêmico (projeto de pesquisa, monografia,
outros) compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos póstextuais. Com a finalidade de orientar os usuários, a disposição de elementos é
descrita abaixo.
Estrutura
Pré-textuais
Elemento
Capa
Lombada*
Folha de Rosto
Folha de Aprovação*
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo em língua portuguesa*
Resumo em língua estrangeira*
Lista de tabelas*
Lista de quadro*
Lista de ilustrações*
Sumário
Introdução
Desenvolvimento (Revisão de Literatura, Metodologia,
Resultados* e Discussão)
Conclusão*
Pós-textuais
Referências
Anexos e ou Apêndices
*Obrigatórios para Monografia
Textuais
1. Elementos Pré-textuais
Capa
Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte
ordem:
- nome da instituição;
- nome do autor;
- título;
- subtítulo, se houver;
- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
- ano de entrega.
Folha de rosto
Elemento obrigatório devendo figurar a seguinte ordem dos elementos:
- nome do autor: responsável intelectual do trabalho;
- título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu
conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;
- subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título
principal, precedido de dois pontos;
- natureza do trabalho (trabalho de conclusão de curso), objetivo (grau
pretendido); nome da instituição a que é submetido; área de concentração;
- nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
- ano da entrega.
Folha de aprovação
Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo
nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza e
objetivo e nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de
aprovação; nome titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora
e instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinatura dos
componentes da banca examinadora são colocadas após a aprovação do
trabalho.
Dedicatória
Elemento opcional, colocado após a folha de aprovação.
Agradecimento(s)
Elemento opcional, colocado após a dedicatória.
Epígrafe
Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Podem também
constar epigrafes nas folhas de abertura das secções primarias.
Resumo em língua portuguesa (ABNT - NBR 6028)
Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e
objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500
palavras, digitado em folha separada, seguido, logo abaixo, das palavras
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave.
O resumo se caracteriza pela apresentação concisa dos pontos relevantes
de um texto. Informa ao leitor, para que este possa decidir sobre a conveniência
da leitura do texto inteiro. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os
resultados e as conclusões do trabalho.
Evitar o uso fórmulas, equações diagramas, etc., que não sejam
absolutamente necessárias. Ao final do resumo indicar três palavras-chave.
Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua
portuguesa, digitado em folha separada (em inglês, espanhol, francês). Deve ser
seguido das palavras representativas do conteúdo, isto é, palavras-chaves, na
língua.
Lista de tabelas
Elemento obrigatório quando no trabalho existirem, pelo menos, duas
tabelas. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, sendo cada
tabela designada por seu nome específico, acompanhado do respectivo número
da página.
Lista de ilustrações
Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com
cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo
número da página. Quando necessário, recomenda-se que a elaboração de uma
lista própria para cada tipo de ilustração. Ex. Lista de Quadros, Lista de Figuras e
outras. Qualquer que seja seu tipo (desenho, fluxograma, fotografias, gráficos,
mapas, organograma, quadros e outros) sua identificação aparece na parte
inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de
ocorrência no texto, do respectivo título de forma breve e clara. A ilustração deve
ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme projeto
gráfico.
Sumário
Elemento obrigatório, elaborado conforme NBR 6027, cujas partes são
acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s). Enumeração das
seções de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que foi apresentada no
texto. Deverá se localizar como último elemento pré-textual. As seções alinhadas
à esquerda e não incluindo os elementos pré-textuais. No sumário deve-se indicar
apenas o número da primeira página de cada divisão.
2. Elementos Textuais
Introdução
Parte inicial do texto, onde deve constar a delimitação do assunto tratado,
objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do
trabalho.
Desenvolvimento
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções que variam em
função da abordagem do tema e do método. Ex.: Revisão da Literatura,
Metodologia, Resultados e Discussão.
Conclusão
Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes
aos objetivos, questões investigadas ou hipóteses.
Numeração progressiva
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar
a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções
primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha
distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os
recursos de negrito e caixa alta.
3. Elementos Pós-textuais
Referências
Elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023, que inclui somente
as obras citadas no trabalho acadêmico. Podem ter uma ordenação alfabética,
cronológica ou sistemática (por assunto). Entretanto, sugerimos a adoção da
ordenação alfabética ascendente (A-Z).
Autor repetido: quando se referencia várias obras do mesmo autor,
substitui-se o nome do autor das referências subseqüentes por um traço
equivalente a seis espaços.
Localização: as referências devem vir em listas após o texto, antecedendo
os anexos.
Exemplos
Livro – Um autor
SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação
de metas. Florianópolis: Insular, 1997. 104 p.
Livro – Mais de três autores
BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro
prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase, 1996. 288 p.
Capítulos de Livros
NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do
trabalho. São Paulo, 1974. v.3, p. 807-813.
Organizadores, Compiladores, Editores, Adaptadores, Outros
BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed.São Paulo:
Cultrix, 1978. 293 p.
Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico.
Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279 p.
Órgãos Governamentais
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento
Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento
sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.
Publicações Periódicas no Todo (On-Line)
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL (cidade): Editora, volume, número, mês, ano.
Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.
Artigos de Periódicos (On-Line)
AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, número,
mês ano. Paginação ou indicação de tamanho. Disponível em: <Endereço.>.
Acesso em: data.
HOMEPAGE
AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por
apresenta..., quando houver etc...). Disponível em:.<Endereço>.Acesso em: data.
Artigo de Revista
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista (abreviado ou não),
Local de publicação, Número do volume, Número do fascículo, Páginas inicialfinal, mês. ano.
Artigos de Jornais, Entrevistas, entre outros
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação,
data da publicação. Seção, Caderno ou parte do jornal, paginação
correspondente.
Trabalho Apresentado em Evento
AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número, ano, Cidade onde
se realizou o Evento. Título (Anais ou Proceedings ou Resumos…). Local de
publicação: Editora, data de publicação. Páginas inicial e final do trabalho.
Monografias Consideradas no Todo
AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de
Publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas.
Dissertações e Teses
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes.
Categoria (Grau e área de concentração) – Instituição, local.
Autor Desconhecido*
TÍTULO. Local de publicação: Editora, ano, número de páginas.
* segue os demais, a diferença é que começa pelo título em caixa alta.
Ex.: GERÊNCIA da vida: reflexões filosóficas. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247.
212p.
Anexo e/ou Apêndices (Elemento opcional)
O(s) anexo(s) e/ou apêndices são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se
letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as
23 letras do alfabeto. Exemplo: ANEXO A – Representação gráfica de contagem
de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração – Grupo de
controle I.
A diferença entre anexo e apêndice é que o anexo não foi construído para
o trabalho e o apêndice é tudo que se confecciona para desenvolver o trabalho.
Exemplo de anexos: TCLE, cartas convite, autorização de instituições, e outros.
Exemplos de apêndices: Programas de treinamento físico, ficha de coleta de
dados, questionários, e outros
Capítulo 3
Aspectos Gráficos da Monografia (ABNT – NBR 14724)
1. Formatação Geral
Os textos devem ser apresentados em papel A4 (21cm x 29,7cm),
digitados ou datilografados na cor preta, com exceção das ilustrações, no anverso
das folhas, exceto a folha de rosto. Deve-se utilizar fonte Arial tamanho 12 para
o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de
rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. As folhas devem
apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm,
digitado com espaço duplo, alinhamento justificado e recuo 1,25 cm na
primeira linha.
As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas
das ilustrações e tabelas, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição
a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados em espaço
simples. As referências ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por
espaço duplo. As seções devem iniciar em uma nova página. Os títulos das
seções devem separados do texto que os sucede por dois espaços duplos. Os
títulos das subseções devem separados do texto que os precede ou que os
sucede por dois espaços duplos.
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da
primeira folha textual (introdução), em algarismos arábicos, no canto superior
direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da
borda direita da folha. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal.
2. Formatação dos Elementos Pré-Textuais
Capa
- Fonte Arial, tamanho 12, caixa alta (maiúsculas), espaçamento simples;
- Entre os nomes da instituição – autor – título deverá ter dez espaços
simples;
- O local e ano de defesa devem vir no final da página.
Folha de rosto
- Fonte Arial, tamanho 12, caixa alta (autor e título , espaçamento simples);
- Dez (10) espaços simples entre autor – título;
- Quatro (4) espaços simples entre título – natureza e objetivo;
- Quatro (4) espaços simples entre natureza e objetivo – orientador;
- Natureza e objetivo: justificado e com espaço simples (alinhado do centro
da página para direita) – conforme texto no anexo;
- O local e ano de defesa devem vir no final da página.
Folha de aprovação
-
Dez (10) espaços simples entre os nomes do autor – título;
-
Dois (2) espaços simples entre natureza e objetivo - data de aprovação –
banca examinadora – local e data.
Dedicatória e Agradecimentos
-
Fonte Arial, tamanho
12, caixa alta e negrito: para as palavras
(DEDICATÓRIA e AGRADECIMENTOS);
-
O texto vem após dez espaços simples ou cinco espaços duplos; com
espaçamento duplo; fonte Arial, tamanho 12.
Resumo em língua portuguesa e estrangeira
-
Fonte Arial, tamanho 12, caixa alta e negrito: para a palavra (RESUMO);
-
O texto vem após dois espaços duplos; fonte Arial, tamanho 12, espaço
simples, justificado.
Lista de tabelas
-
Fonte Arial, tamanho 12, caixa alta, alinhado à esquerda: para as
palavras (TABELA 1);
-
Espaçamento: a designação do nome específico de cada tabela deverá
ser digitada em simples, e separadas entre si por espaço simples;
-
Margens: alinhado à esquerda;
Lista de ilustrações
-
Fonte Arial, tamanho 12, caixa alta, alinhado à esquerda: para as
palavras (FIGURA 1 e/ou).
-
Espaçamento: a designação do nome específico de cada ilustração
deverá ser digitada em simples e separadas entre si por simples;
-
Margens: deverá alinhada à esquerda.
3. Formatação dos Elementos Textuais
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão
-
Fonte Arial, tamanho 12, caixa alta e negrito: para as palavras
(INTRODUÇÃO, REVISÃO DA LITERATURA, RESULTADOS
E
DISCUSSÃO, CONCLUSÃO );
-
Dois espaços duplos ou quatro simples entre seção e/ou subseção e o
início do texto;
-
Os textos contidos nestas seções devem seguir a formatação descrita no
item Formatação Geral.
-
Os parágrafos devem conter entre 6 a 8 linhas, mantendo
a
homogeneidade da estética e procurando-se concluir o pensamento e
sintetizar a idéia neste espaço.
4. Formatação dos Elementos Pós-Textuais
Referências
-
Fonte Arial, tamanho 12, negrito, caixa alta: para a palavra e sua
respectiva letra;
-
Espaçamento: as referências deverão ser digitadas em simples, e
separadas entre si por espaço duplo;
-
Margens: as referências são alinhadas somente à esquerda;
-
Os
recursos
tipográficos
(negrito, itálico
ou
grifo) devem
ser
padronizados para todas as referências (exceto para obras sem autoria
onde se inicia com o título já destacado pelo uso de letras maiúsculas).
Anexos e Apêndices
-
Fonte Arial, tamanho 12, negrito, caixa alta: para a palavra ANEXO e
sua respectiva letra;
-
Espaçamento simples entre a palavra ANEXO e seu título;
-
Margens: alinhado à esquerda.
Capítulo 4
Citações no Texto (ABNT - NBR 10520)
Atenção!
- Citação: menção de uma informação extraída de outra fonte (direta, indireta
ou mista).
- Citação de citação: citação direta ou indireta de um texto que não se
teve acesso ao original.
1. Regras Gerais


A fonte indicada na citação deverá aparecer nas referências
Início ou meio de uma oração: Sobrenome (ano)
 Final de uma oração: (SOBRENOME, ano)
 Diferenças para o número de autores:
a) dois autores:
Sobrenome e Sobrenome (ano)
(SOBRENOME; SOBRENOME, ano)
b) três ou mais autores:
Sobrenome et al. (ano)
(SOBRENOME et al., ano)
 Para citações diretas: deve-se incluir depois do ano o número da página de
onde foi extraída a informação.
2. Citação Direta (Literal ou Textual)

Quando é feita uma transcrição textual das idéias do(s) autores;

No texto com até três linhas devem estar contidas entre aspas

Aquelas com mais de três linhas destacadas com:
- recuo de 4cm da margem esquerda;
- letra menor que a do texto (tamanho 11) e sem aspas.
Indicam-se: Sobrenome, ano, página.

Exemplos:
(MARQUES, 2000, p.20) final de oração
Marques (2000, p.20) início ou meio de oração
Atenção:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque grifo, negrito ou itálico
Exemplo:
“ Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72)
3. Citação Indireta



Reprodução das idéias do(s) autores, sem transcrição;
Pode ser:
a) Paráfrase = idéias do(s) com as suas palavras
b) Condensação = síntese das idéias
Indicam-se: Sobrenome, ano.
Exemplos:
(SILVA;NAHAS, 2002) final de oração
Silva e Nahas (2002) início ou meio de oração
4. Citação Mista
 Usa-se alguns termos textuais intercalando com suas próprias palavras
 Indica-se: Sobrenome, ano.
Exemplos:
(PEREIRA et al., 1994) final de oração
Pereira et al. (1994) início ou meio de oração
5. Citação de Citação
 Somente deve ser usada quando na impossibilidade de acesso ao material
original;
 Quando retiramos de um texto uma citação de um outro autor e não o da
obra consultada.
Exemplos:
Bastos citado por Gomes (1980)
Forma Correta:
(BASTOS apud GOMES,1980) final de oração
Bastos apud Gomes (1980) início ou meio de oração
Observações

Quando houver coincidência dos sobrenomes dos autores, acrescentamse as iniciais dos prenomes; se mesmo assim existir coincidência,
colocam-se os prenomes por extenso.
Exemplos:
(SOBRAL, C., 1958)
(SOBRAL, Cássio, 1965)
(SOBRAL, O., 1959)
(SOBRAL, Celso, 1965)

As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num
mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em
ordem alfabética, após a data, conforme lista de referências.
Exemplos:
De acordo com Souto (1999a) (SILVEIRA; FARIAS JÚNIOR, 2000a)
De acordo com Souto (1999b) (SILVEIRA; FARIAS JÚNIOR, 2000b)
Anexo
Modelo de Estrutura da Monografia
FACULDADE DE SÃO PAULO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
TÍTULO DA MONOGRAFIA
NOME DO ALUNO
SÃO PAULO 2014
NOME DO ALUNO
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Educação Física
da Faculdade de São Paulo, unidade
Centro Novo, do Grupo Educacional
UNIESP, como requisito parcial para a
obtenção do grau de Licenciatura.
Prof. Dr. Fulano de Tal
Orientador
SÃO PAULO 2014
NOME DO ALUNO
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Educação Física
da Faculdade de São Paulo, unidade
Centro Novo, do Grupo Educacional
UNIESP, como requisito parcial para a
obtenção do grau de Licenciatura.
Aprovada em
de
de
BANCA EXAMINADORA:
Orientador - Prof. Dr. Fulano de Tal
(Instituição)
Membro – Prof.
(Instituição)
Membro - Prof.
(Instituição)
SÃO PAULO 2014
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
Texto: introdução; objetivo; método; resultados e conclusão.
Palavras- chave:
ABSTRACT
Text:
Key-words:
LISTA DE TABELAS
Página
TABELA 1 – Título.........................................................................
10
TABELA 2 – Título..................................................................
14
TABELA 3 – Título...........................................................................
20
TABELA 4 – Título .............................................................................
28
LISTA DE ANEXOS
Página
ANEXO A – Título..................................................................................
35
ANEXO B – Título...........................................................................
37
ANEXO C – Título........................................................................
39
ANEXO D – Título........................................................................
42
SUMÁRIO
Página
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................
05
2. REVISÃO DE LITERATURA................................................................
08
2.1
..............................................
08
2.2
..............................................
10
2.3
..............................................
14
3. MÉTODO..............................................................................................
20
3.1 Caracterização da Pesquisa...............................................................
20
3.2 População e Amostra..........................................................................
20
3.3 Instrumentos de medidas para coleta de dados e variáveis
selecionadas.............................................................................................
21
3.4 Procedimentos para a coleta de dados..............................................
21
3.5 Tratamento e análise dos dados ou Plano Analítico...........................
22
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................
23
5. CONCLUSÃO.......................................................................................
30
REFERÊNCIAS
32
ANEXOS
34
1. INTRODUÇÃO
Texto
2. REVISÃO DE LITERATURA
Texto
3. MÉTODO
3.1 Caracterização da Pesquisa
3.2 População e Amostra
3.3 Instrumentos de medidas para coleta de dados e variáveis selecionadas
3.4 Procedimentos para a coleta de dados
3.5 Tratamento e análise dos dados ou Plano Analítico
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
Texto
5. CONCLUSÃO
Texto
REFERÊNCIAS
Início das referências
ANEXOS
ANEXO A - Termo de Consentimento
DECLARAÇÃO
Ao entregar o TCC a banca examinadora, o aluno também deverá entregar
uma declaração dizendo que está ciente do que é plágio, e que se responsabiliza
pelos textos escritos no trabalho. Segue abaixo modelo de declaração.
DECLARAÇÃO
Eu,
,
portador do RG:
, declaro que fui
instruído (a) pelo meu orientador sobre o plágio (segundo o dicionário
Aurélio, é "Assinar ou apresentar como seu, obra artística ou científica de
outrem") nos trabalhos científicos e da ilegalidade de praticá-lo (previsto na
Constituição Federal, na Lei de Direitos Autorais – 9.610/68 e tipificado no
artigo 184 do Código Penal Brasileiro). Assim, assumo a responsabilidade
pelos textos escritos no trabalho feito por mim, como conclusão do curso de
Licenciatura em Educação Física da Faculdade de São Paulo, Grupo
Educacional UNIESP, afirmando não tê-lo plagiado em parte ou no todo. O
conteúdo do trabalho em questão é intitulado:
.
Inclusive até, nos artigos científicos oriundos da Monografia/Trabalho de
Conclusão de Curso com tema acima citado.
Sei que cabe aos orientadores corrigir o conteúdo e a coerência dos textos
apresentados pelos alunos, e, que a conferência, pelos orientadores, junto às
obras originais, seria tarefa quase impossível, assim, mais uma vez, assumo
total responsabilidade pela autoria do texto apresentado.
Por ser verdade, firmo o presente.
São Paulo/SP,
/
(nome completo)
(assinatura)
/2012.
FACULDADE DE SÃO PAULO
Curso de Licenciatura em Educação Física
PRÁTICAS CURRICULARES
São Paulo
2013
SUMÁRIO
1. CONCEITO ...................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 3
3. CARGA HORÁRIA ......................................................................................... 4
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES..........................................
4
4.1 Organização Semestral das Práticas Curriculares ...................................... 4
4.2 Organização Semestral das Práticas Curriculares ...................................... 7
PRÁTICAS CURRICULARES
1. CONCEITO
De acordo com a Resolução CNE/CP 1 de 18 de Fevereiro de 2002, Resolução
CNE/CP 2 de 19 de Fevereiro de 2002 e as orientações legais para o Curso de Licenciatura
em Educação Física, as Práticas Curriculares (PC), obrigatórias nos cursos de Educação
Física, compreendem em atividades práticas que recriem situações didático-pedagógicas e
envolvam situações-problema, possibilitando ao discente um momento para elaborar,
desenvolver, atuar e refletir as ações docentes inerentes ao profissional de Educação Fís ica no
contexto escolar. Além de ser componente curricular obrigatório na integralização das
atividades acadêmicas próprias da formação docente, consistem no conjunto de atividades que
inter-relacionam os conteúdos das disciplinas ministradas no curso de Licenciatura em
Educação Física da Faculdade de São Paulo.
2. OBJETIVOS
As Práticas Curriculares têm como objetivo privilegiar o ato de planejar, bem
como privilegiar a ação e a reflexão. Tal prática é de extrema importância para o futuro
professor, pois é nesse momento que poderá vivenciar a realidade de sua futura profissão e
“colocar em prática” os conteúdos aprendidos, isto é, o exercício de ensinar.
As Práticas Curriculares devem favorecer a descoberta, ser um processo dinâmico
de aprendizagem em diferentes áreas de atuação no campo profissional, dentro de situações
reais, de forma que o aluno possa conhecer, compreender e aplicar, na realidade escolhida, a
união da teoria com a prática.
Nesse sentido, devido a organização curricular na elaboração, desenvo lvimento e
reflexão das PCs prevalecem a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, fomentando o
redimensionamento do enfoque dos saberes disciplinares no conjunto do conhecimento
profissional, científico e tecnológico discente.
As PCs devem favorecer ao aluno não só refletir, bem como construir e
ampliar seus conhecimentos, possibilitando o desenvolvimento
nas
competências,
habilidades e atitudes exigidas para o exercício da profissão de professor de Educação
Física: na sua dimensão conceitual (na forma de teoria, informações, conceitos); na sua
dimensão procedimental (na forma de reflexões dos fazer) e na sua dimensão atitudinal
(na forma de valores e atitudes).
3. CARGA HORÁRIA
A carga horária do curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de
São Paulo relacionada às PCs está regulamentada em 400 horas.
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
As Práticas Curriculares necessitam estar presentes não apenas nas disciplinas
pedagógicas e nos estágios supervisionados, mas no interior de todos os campos e disciplinas
que constituem os componentes curriculares da formação.
De acordo com a Resolução CNE/ CP 1 de 18 de Fevereiro de 2002, Art. 13
A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do
professor [...] no interio r das áreas ou das disciplinas que constituírem os
componentes curriculares deformação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas.
A partir desse pressuposto, é primordial a compreensão do papel de cada
saber disciplinar particular, considerando sua articulação com outros saberes apropriados na
formação discente, estabelecendo as correlações
e
as
interfaces
e principalmente
priorizando a construção de um saber sem fragmentação.
No curso de Educação Física da Faculdade São Paulo, além da prática oferecida
dentro das disciplinas, o aluno deverá ser estimulado a organizar atividades, eventos
(esportivos, acadêmicos, culturais, sociais), além de visitar, planejar e desenvolver projetos
em locais que tenham relação com o curso. Para viabilizar e instrumentalizar o
desenvolvimento das atividades, em cada semestre do curso de Licenciatura em Educação
Física terá um professor responsável pela orientação, supervisão e avaliação das PCs e
algumas atividades que são solicitadas aos alunos.
4.1 Organização Semestral das Práticas Curriculares
A seguir, serão apresentadas as atividades inerentes às Práticas Curriculares
presentes em cada semestre do curso de Educação Física da Faculdade de São Paulo. Todas as
atividades realizadas estão relacionadas às disciplinas que os alunos estão cursando no
semestre ou já cursaram em outros semestres.
1º semestre
No primeiro semestre do curso, as atividades consistem na organização e
participação de um evento de integração entre as turmas de primeiro semestre, envolvendo
vivências esportivas coletivas e individuais.
Essa intervenção busca favorecer aos discentes vivenciarem e atuarem de forma
supervisionada uma situação prática contextualizada em conteúdos das disciplinas referentes
ao primeiro semestre, bem como a experimentação e a participação em situações concretas de
processos de organização de ensino e aprendizagem próprios do campo de trabalho docente.
Os alunos deverão elaborar em grupo um evento esportivo, que pode ser um
campeonato, gincana ou outro evento que sugerirem dentro desta proposta. Neste evento,
precisarão escolher as atividades, organizar regras (adaptando-as às suas
condições),
organizar espaços, quantidade de participantes, enfim, toda a parte de organização que um
evento exige, os alunos deverão realizar.
Após o evento, deverão entregar ao professor responsável pela PCs do semestre,
um relatório descrevendo toda a organização e desenvolvimento do evento realizado,
acrescentando fotos ou vídeos de todo o processo ocorrido. No relatório, o aluno também
deverá fazer uma breve descrição do evento organizado com todas as disciplinas oferecidas no
semestre.
2º semestre
No segundo semestre do curso, será proposto aos discentes a promoção
e
discussão dos conteúdos das disciplinas que compõem o segundo semestre. A partir dessa
reflexão, e no intuito de compreender a prática corporal como exercício de pesquisa de
movimento, será realizada a vivência, organização e participação de um Festival de Dança, no
qual, os alunos deverão realizar todas as intervenções que um espetáculo exige, desde a parte
coreográfica até a apresentação, que será aberta à todos os alunos da IES que quiser assistir.
Após o evento, deverão entregar ao professor responsável pela PCs do semestre,
um relatório descrevendo toda a organização e desenvolvimento do evento realizado,
acrescentando fotos ou vídeos de todo o processo ocorrido. No relatório, o aluno também
deverá fazer uma breve descrição do evento organizado com todas as disciplinas oferecidas no
semestre.
3º semestre
No terceiro semestre, a Práticas Curriculares referem-se análise, elaboração e
desenvolvimento de uma oficina de jogos de recreação, direcionados para crianças
da
Educação Básica. Nesse enfoque, a integração das disciplinas referentes ao terceiro semestre
será por meio da elaboração, desenvolvimento e reflexão de um plano de aula, que deverá ser
aplicado às crianças. A escolha do local de aplicação será acordada entre os professores da
turma e os alunos. Também poderá ser realizada na IES, desde que seja elaborado uma
solicitação à diretoria e esta autorize.
Os alunos deverão realizar agora um portfólio apresentado todas as relações que
conseguiram fazer com as disciplinas do curso e a atividade sugerida.
4º semestre
No quarto semestre do curso, o desenvolvimento das PCs consiste em planejar e
implementar uma oficina teórico-prática para crianças da Educação Infantil e Ensino
Fundamental sobre Educação Física, Saúde e Ginásticas.
Ao vislumbrar a concretização da integração entre a formação acadêmica e o
exercício docente, nessa etapa os alunos também devem organizar e participar de um evento
de Ginástica Geral, que, assim como o Festival de Dança, precisam realizar todas as
intervenções que um espetáculo exige, desde a parte coreográfica até a apresentação, que será
aberta à todos os alunos da IES que quiser assistir. Em alguns semestres o evento de Ginástica
pode acontecer junto ao Festival de Dança. Os alunos também são instruídos, neste semestre,
a participar de um Festival Externo.
Após o evento, os alunos devem escrever um Relato de Experiência sobre a
vivência realizada com a Ginástica e a Oficina, acrescentando fotos.
5º semestre
No quinto semestre as atividades de PCs ocorrerão por meio da participação dos
discentes em eventos acadêmico-científicos buscam a promoção e aperfeiçoamento da
experiência acadêmica e profissional. A proposta consiste em desenvolver a elaboração de
publicações e prática de apresentações orais em eventos internos (Semana da Educação Física
e Encontro de Educação Física) ou até mesmo externos.
Os alunos são estimulados a apresentar painéis, resumos, resenhas ou até mesmo
artigos que demonstrem o desenvolvimento de seu TCC e fazer uma breve explicação oral no
evento.
Além disso, nesse semestre os graduandos também devem organizar em grupo um
evento para escolares que envolvam as atividades circenses e de aventura, escolhendo um
local e população para aplicação da atividade.
Após as participações, devem apresentar um breve relato de experiência de ambos
eventos, acrescentando foto.
6º semestre
Ao longo do sexto semestre o propósito das PCs se refere na elaboração, análise e
desenvolvimento de intervenções pedagógicas, direcionadas para o Ensino
Médio,
enfatizando a diversidade cultural presente no contexto escolar.
Cabe ressaltar que nessa etapa do desenvolvimento das PCs deve ocorrer a
abordagem das lutas, bem como a discussão das culturas afro-brasileira e indígena. Nesse
contexto, se enfatiza a reflexão crítica sobre a prática docente e sua inserção em esferas mais
amplas, como o meio ambiente e a inclusão.
Os alunos desse semestre deverão escolher uma turma de um outro semestre ou
até mesmo outro curso de Licenciatura para explicar essa proposta.
Ao final, deverão entregar um breve relato com fotos dessa experiência.
4.2 Avaliação
O processo de avaliação do desempenho do aluno durante a realização da PC é
processual, contínuo, diagnóstico, mediador, intervencionista, no sentido de buscar
alternativas para resolver problemas detectados no processo de ensino e aprendizagem,
ou para aperfeiçoar seus
acertos e conquistas.
Dessa forma, a avaliação do aluno deve servir não só para medir seu progresso
acadêmico, mas, sobretudo, para estimulá- lo a sustentar um desempenho na sua futura
ação pedagógica. Assim, o crescimento intelectual do aluno, suas investidas devem ser
incentivados, considerando os objetivos de cada etapa das Práticas Curriculares. Nessa
perspectiva, além do conhecimento adquirido avalia-se a capacidade de acioná- lo e de
buscar outros para realizar o que é proposto.
Para viabilizar essa ação avaliativa, o docente responsável pelas Práticas curriculares
de cada semestre além de orientar, supervisionar e acompanhar a elaboração e
desenvolvimento das atividades também realizará as avaliações, transformando-as em dados
quantitativos.
Em cada atividade de PCs proposta nos semestres, além de organizar eventos ou
visitar os locais e montar as devidas intervenções os alunos devem realizar relatórios
apresentando tudo o que foi realizado durante as PCs, além de fotografar, filmar e coletar
dados que comprovem sua participação.
No intuito de consolidar a interdisciplinaridade inerente às PCs, os dados
quantitativos fornecidos pelos docentes responsáveis pelas PCs em cada semestre, serão
considerados nos procedimentos de avaliação de todas as disciplinas do referido semestre.
Deste modo, ao finalizar as PCs propostas nos semestres, o professor responsável
pelas PCs, além de apontar se aluno CUMPRIU ou NÃO CUMPRIU nos diários, deverá, por
se tratar de um trabalho interdisciplinar, também atribuir até 1 (um) ponto pela realização das
atividades, que será divulgado aos demais professores do semestre que o aluno está cursando,
acrescentando, assim, na média final das demais disciplinas.