Livro do professor

Transcrição

Livro do professor
Livro do Professor
Apresentação
Prezado professor,
Este trabalho foi elaborado visando oferecer subsídios a
você e aos orientadores do Programa de Formação de Jovens
Lideranças Cooperativistas, oferecido pelo SESCOOP, para
abordagem aos principais tópicos da formação de jovens líderes.
A partir de agora, oferecemos uma visão geral dos três
módulos – Básico, Intermediário e Avançado – independentes
entre si e que se apresentam em diferentes graus de profundidade. Serão apresentadas sugestões de dinâmicas que o ajudarão a
envolver os alunos nos temas, bem como estimulá-los na vivência dos princípios e valores cooperativistas.
Saudações!
Márcio Lopes de Freitas
Presidente da OCB e do SESCOOP
Sistema Brasileiro de Cooperativismo
Organização e Administração
Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB
Conselho de Administração
Conselheiros indicados
pelos ramos
Diretoria-Executiva
Presidente
titulares
Presidente
Conselheiros indicados pelas Oces
Agropecuário
Márcio Lopes de Freitas
titulares
Elizeu Cardoso Viana
Região Norte
Malaquias Ancelmo de Oliveira
Região Nordeste
Onofre Cezário de Souza Filho
Região Centro-Oeste
Ronaldo Ernesto Scucato
Região Sudeste
Neivor Canton
Região Sul
suplentes
Gustavo Augusto Gonzaga
Região Norte
Roberto Coelho da Silva
Região Nordeste
Marcio Antonio Portocarrero
Região Centro-Oeste
Francisco de Assis Souza França
Luiz Roberto Baggio
Lajose Alves Godinho
Crédito
Valdir Pimenta da Silva
Infra-Estrutura
Eudes de Freitas Aquino
Saúde
Rozani Holler
Márcio Lopes de Freitas
Ronaldo Ernesto Scucato
Luiz Roberto Baggio
Vice-Presidentes
Superintendências
Luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente Administrativo
Ramon Gamoeda Belisário
Superintendente Técnico
Trabalho
Conselho Fiscal
suplentes
Habitacional
efetivos
Carlos Fabiano Braga
Orlando Colavolpe
Ruiter Luiz Andrade Pádua
suplentes
Gerson Marino Thomé
Luiz Hilton Temp
Roberto Marazi
Agostinho Thedim Costa
Conselho de Ética
Márcio Francisco Blanco do Valle
Consumo
Nélio Botelho
Transporte
Willian Kun Niscolo
Produção
Maria Cristina Costa Pompermayer
Educacional
Região Sudeste
efetivos
Américo Utumi
Flodoaldo Alves de Alencar
José Apolônio de Castro Figueira
suplentes
Luiz Carlos M. Palmquist
Emiliano Pereira Botelho
Luiz Dias Thenório Filho
Wilson Thiesen
Região Sul
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - SESCOOP
Conselho Nacional
Conselheiros indicados pela OCB
Márcio Lopes de Freitas
João Nicédio Alves Nogueira (CE) titular
Sílvio Silvestre de Carvalho (RR) suplente
Benjamim de Freitas Pinheiro (ES) titular
Evaristo Câmara Machado Netto (SP) suplente
Guntolf Van Kaick (PR) titular
Américo Utumi (SP) suplente
Antônio Chavaglia (GO) titular
Remy Gorga Neto (DF) suplente
Presidente
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Fazenda
José Gerardo Fontelles titular
Gilson Alceu Bittencourt suplente
Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Marcio Antonio Portocarrero titular
Ézio Gomes da Mota suplente
Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão
Sílvio Carlos do Amaral e Silva titular
Ministério do Trabalho e Emprego
Sônia Maria Rocha Heckert titular
Ricardo Andrés Cifuentes Silva suplente
Ministério da
Previdência e Assistência Social
Sebastião Faustino de Paula titular
Jorceli Pereira de Sousa suplente
Conselheiro representante
dos empregados em cooperativas
Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Paulo Roberto da Silva titular
Márcio Cândido Alves suplente
Conselheiros indicados
pela OCB
Élvio Silveira (OCESC) titular
Evandro Scheid Ninaut (OCB) suplente
Fábio Luís Trinca (OCB) titular
Belmira Neves de Oliveira (OCB) suplente
Marcelo Barbosa Avelar titular
Raimundo Sérgio Campos suplente
Conselheiro representante dos
empregados em cooperativas
Conselho Fiscal
Diretoria-Executiva
Conselheiros indicados pelos
ministérios
Ministério da
Previdência e Assistência Social
José Raymundo Fernandes de Aguiar titular
Sílvio Mattar suplente
Ministério da Fazenda
Rodrigo Sampaio Marques titular
Luiz Fernando Alves suplente
Antonino Falchetti titular
Márcio Lopes de Freitas
Presidente
Luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente Administrativo
Ramon Gamoeda Belisário
Superintendente Técnico
Índice
Apresentação ...........................................................................5
Trocando Idéias com o Professor ..........................................9
Módulos ..................................................................................11
Projeto Aplicativo ................................................................15
Dinâmicas ..............................................................................27
Dinâmicas de Sensibilização, Interação e Socialização ......28
Dinâmicas de Cooperação...................................................42
Livro de Exercícios ................................................................55
Eixo sobre Cooperativismo .................................................56
Eixo sobre Administração ..................................................64
Eixo sobre Liderança ..........................................................70
Referências Bibliográficas ...................................................75
Endereços do Sescoop – Sistema OCB ...............................79
Trocando
Idéias com o Professor
Professor, durante o processo de elaboração deste livro, nossa preocupação constante foi seu aluno. Esperamos que ao usálo ele possa:
Construir aprendizagens significativas, atribuindo funções ao que foi aprendido e tornando-se capaz de refletir;
questionar; opinar; criticar; planejar em conjunto; respeitando opiniões alheias; apresentando sugestões; ouvir e
participar de processos decisórios em grupo; emitir opiniões oralmente e por escrito de acordo com a situação;
argumentar e defender idéias no processo decisório em
grupo; acatar decisões tomadas em grupo e principalmente absorva conhecimentos que o tornem apto a assumir papéis de liderança em seu ambiente de trabalho,
adquirindo competência e desenvolvendo habilidades.
Sentir-se constantemente estimulado a refletir sobre seu
modo de sentir, de agir e reagir, de pensar e, afinal, de ser.
Isso porque esperamos que seu aluno, diante de situações
ou acontecimentos, possa respeitar, apreciar, ser consciente, interessar-se, preocupar-se, solidarizar-se, compreender normas de conduta e agir de acordo com elas.
Este guia do professor atende aos três Módulos (I - Básico,
II - Intermediário e III - Avançado), do Programa de Formação
de Jovens Lideranças Cooperativistas, que está direcionado para
jovens de 16 a 24 anos, que possuam o ensino médio completo
ou em curso, pertencentes a cooperativas ou comunidades próximas. Assim sendo, faz-se necessário que, acompanhando este
livro, o professor disponha também do livro do aluno referente
ao módulo que irá ministrar.
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Nos três módulos são abordados temas voltados à administração, tais
como gestão de pessoas, gestão de projetos, gestão de tempo, etc. É importante salientar que este curso não tem a pretensão de formar um gestor, mas
apenas de dotar o aluno de um conhecimento mínimo. Porque a formação de
um gestor vai muito além de um curso de nível superior (condição mínima
necessária), passando por especializações e outros cursos afins, e a formação
vivencial, ou seja, a experiência acumulada nos anos de trabalho.
O conteúdo programático apresentado em cada um dos módulos, apesar
de seguirem uma mesma linha orientadora, dando enfoque à liderança, possui graus de dificuldade e assuntos abordados diferenciados. Desta maneira,
o Módulo Avançado é efetivamente o mais completo, sendo assim, recomendado como a base do professor, independente do módulo que irá ministrar.
Planejamento do professor
O processo educativo é comandado pelo professor, portanto, qualquer
orientação tem apenas um caráter sugestivo e a programação deve ser bem
flexível para se adaptar ao ritmo da turma, ao interesse, à dinâmica em sala
de aula. Se os objetivos estão bem claros para o professor e para os alunos,
todas as interferências podem levar a uma orientação de atividades de acordo com a classe.
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Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Módulos
Módulo I - Básico
Capítulo 1 - Doutrina e Filosofia do Cooperativismo
História do Cooperativismo
Princípios e Valores do Cooperativismo
O Papel do Jovem no Cooperativismo
Capítulo 2 - A organização
As Sociedades: Informais e Formais
Estrutura Organizacional
Sociedade Cooperativista
Liderança: Conceitos básicos
Capítulo 3 - Gestão de Pessoas
Motivação e Satisfação no Ambiente de Trabalho
A Importância de Saber Ouvir e Falar no Cenário da Gestão
Capítulo 4 - Gestão de Processos e Projetos
Quem são os Clientes e Fornecedores
Carga horária: 80 horas
Módulo II - Intermediário
Capítulo 1 - Doutrina e Filosofia do Cooperativismo
Introdução à Legislação Cooperativista
Capítulo 2 - A Organização
A dimensão do Planejamento
Cultura Organizacional
O Papel do Líder na Organização
Empreendedorismo: Conceituação
Capítulo 3 - Gestão de Pessoas
O Que é uma Equipe
A Comunicação
Administrar o Tempo: Um Fator Importante
A Importância de Saber Tomar Decisões
Livro do Professor
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Capítulo 4 - Gestão de Processos e Projetos
Postura Diante de Clientes e Fornecedores
Definição de Processo e Projetos
Carga horária: 90 horas
Módulo III - Avançado
Capítulo 1 - Doutrina e Filosofia do Cooperativismo
O Negócio Cooperativo
Sociedades Cooperativistas e Ramos do Cooperativismo
Capítulo 2 - A Organização
Planejamento Estratégico: Missão, Visão e Valores
Cultura Organizacional do Cooperativismo
Modelos e Estilos de Liderança
Empreendedorismo e Técnicas de Negociação
Capítulo 3 - Gestão de Pessoas
O trabalho em Equipe
Comunicação Eficaz nas Organizações
Gestão de Conflitos
Gestão de Tempo
Tomada de Decisão
Capítulo 4 - Gestão de Processos e Projetos
Metodologia e Princípios Básicos dos Processos
Projetos: Definição e Fases
Indicadores de Desempenho e Qualidade
Carga horária: 120 horas
Os três módulos estão dispostos transversalmente em três eixos estruturantes:
1. Eixo sobre cooperativismo – Aborda conteúdos relativos ao cooperativismo propriamente dito, como história do surgimento do cooperativismo,
doutrina, valores, princípios, introdução à legislação, etc.
2. Eixo sobre administração – Os conteúdos abordados neste eixo aplicam-se tanto a cooperativas como a qualquer outro tipo de sociedade ou
organização. São conteúdos relativos à gestão empresarial, tais como gestão
de tempo, gestão de conflitos, gestão de processos, comunicação, empreendedorismo, projetos, etc.
3. Eixo sobre liderança – Explora assuntos inerentes à liderança, como
conceitos, características, comportamentos, motivação, trabalho em equipe,
técnicas de convencimento e negociação.
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Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Eixo do Cooperativismo
Neste tópico o intuito é contextualizar o aluno no processo histórico do
cooperativismo e ao mesmo tempo despertar-lhe o sentimento de cooperação para, a partir daí, tomar consciência da necessidade de ajuda mútua, da
cooperação e da solidariedade.
Munir o aluno de informações sobre a doutrina cooperativista, os princípios e valores, estimulando-o na absorção destes conceitos, para que comece
a vivenciá-los em sua concepção mais genuína.
Eixo da Administração
O objetivo deste eixo é oferecer noções de gestão aos alunos, pois sendo
participantes de cooperativas e optando por uma formação em liderança, é
essencial que detenham um mínimo de conhecimento sobre administração,
despertando a aspiração a assumir um cargo de direção ou em algum conselho. Os temas foram escolhidos de maneira a compatibilizar a carga horária
do curso com os temas mais necessários na administração.
Eixo da Liderança
Aborda os temas de gestão enfocados na liderança assim como conceitos, características e comportamentos de líderes. Este eixo tem o objetivo de
calçar o aluno com informações, e principalmente de estimular atitudes de
liderança. Para isso, selecionamos algumas dinâmicas, que poderão ser aplicadas nas aulas, como forma de motivação, socialização e desenvolvimento
de atitudes e comportamentos de líder.
Livro do Professor
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Projeto Aplicativo
O Projeto Aplicativo é o instrumento educacional adotado
pelo professor que gera os maiores resultados. Esse trabalho é
desenvolvido pelos participantes de um curso, equipe ou mesmo empresa, a partir de um desafio identificado em sua organização ou comunidade. Cada grupo é apoiado por um sponsor1
indicado pela organização e por um professor. O principal desafio da equipe do Projeto é a formulação de soluções e recomendações específicas, aplicadas à sua realidade, tendo como
referencial teórico dados e fatos comprovados.
Desta maneira, sugerimos que as turmas sejam divididas em
equipes de no máximo 5 alunos, e que cada equipe tenha, além
do professor de sala de aula, um sponsor na sua cooperativa, que
os acompanhará na elaboração, dando subsídios e corrigindo
rumos, uma vez que este sponsor deverá ter experiência suficiente dentro da cooperativa, para auxiliar a equipe.
Para subsidiar a execução do projeto aplicativo apresentamos três maneiras práticas, que o professor poderá utilizar dependendo do nível de conhecimento e amadurecimento da turma, que chamamos de nível A, B e C.
1. Sponsor - Pessoa ou grupo de dentro ou fora da empresa que fornece os recursos financeiros e institucionais para a execução do projeto.
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Projeto Aplicativo - Nível A
Neste nível o aluno ainda não tem as condições necessárias para desenvolver um Projeto, em sua concepção mais profunda, enquadrado nos
conceitos e padrões que o definem e compõem com todos os seu itens, mas
poderão formular um "Projeto Aplicativo", respondendo a perguntas, tais
como:
1. Identificação. (Título do projeto);
2. O que está acontecendo, que você acha que precisa melhorar?
(Identifica o contexto);
3. O que deseja fazer? (Identifica o objeto);
4. Porque você quer fazer isso? (Identifica a justificativa);
5. O que você pode fazer para resolver? (Identifica as metas ou ações);
6. Como você vai fazer? (Identifica a metodologia);
7. O que isso pode acarretar? (Identifica os impactos);
8. A que situação você quer chegar? (Identifica os resultados);
9. Quanto irá custar e quanto tempo levará? (Identifica o cronograma
físico-financeiro).
Respondendo a estas questões em forma de relatório, orientado pelo professor em sala de aula na confecção do mesmo e apoiado pelo sponsor na cooperativa, o aluno terá condições de aplicar os temas abordados no curso.
Sugerimos que este projeto tenha um cunho social, com temas tais como:
drogas, violência, desemprego, prostituição infantil, sexo (sem prevenção,
conseqüências), doenças sexualmente transmissíveis, necessidades básicas
(instrução, higiene, etc.).
Exemplificação:
Elaboramos um exemplo tomando como tema "As necessidades básicas
de higiene na comunidade".
1. Identificação
Título
"As Necessidades Básicas de Higiene na Comunidade"
2. O que está acontecendo, que você acha que precisa melhorar?
Contexto
Na comunidade do Morro do Salgado, situada na periferia de São Paulo,
moram cerca de 3.000 (três mil) famílias, que vivem de serviços como coleta
e seleção de lixões (catadores de lixo). Os que têm emprego fixo são, em sua
maioria, serventes de obras, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, porém a maioria da população desta comunidade é de pessoas desempregadas, vivendo de pequenos "bicos".
Observa-se que a falta de qualificação profissional e de recursos tem
acarretado diversas conseqüências nocivas à comunidade, uma delas é o fator saúde, o qual será o foco neste trabalho.
Nesta comunidade existem cerca de 15.000 (quinze mil) habitantes (média de 5 habitantes por família), das quais 3/5 são crianças, ou seja, aproxi-
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Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
madamente 9.000 (nove mil) crianças, que brincam diariamente nas ruas,
jogando bola, soltando pipa, etc, quase sempre descalças.
A comunidade não possui sistema de saneamento básico e os moradores
despejam seus esgotos nas ruas a céu aberto, o que tem provocado inúmeros
problemas, desde o mau cheiro até doenças infecciosas.
As crianças são as maiores vítimas, que vão adquirindo cada dia mais
doenças como verminoses, Tunga penetrans (bichos-de-pé), diarréias, etc.
Tão grave têm se tornado estas doenças, que os pés das crianças já estão
ficando deformados. Devido ao grande número de bichos-de-pé, a prefeitura instalou um posto de saúde, para fazer tratamento e distribuir calçados a
todas as crianças, na tentativa de melhorar o quadro.
É extremamente necessária a ação curativa das doenças, mas temos urgentemente que combater a causa: os esgotos a céu aberto. Com isso reduziremos muito os efeitos, que são as doenças que se proliferam.
3. O que deseja fazer?
Objeto
O foco, portanto, é a eliminação dos dejetos lançados nas ruas, pois com
esta ação preventiva se reduzirá o número de doenças.
Pretende-se conscientizar a população dos problemas acarretados pelo
despejo de dejetos na rua, sem tratamento algum de resíduos, deixando claro que esta situação prejudica a eles próprios e a seus filhos, que estão sujeitos a todo tipo de contaminação.
4. Porque você quer fazer isso?
Justificativa
Hoje na comunidade do Morro do Salgado, cerca de 80% das crianças,
isto é, cerca de 7.200 (sete mil e duzentos) crianças, apresentam algum tipo
de doença provocada pela contaminação dos esgotos. São aproximadamente
5.000 (cinco mil) crianças fazendo tratamento no posto de saúde da comunidade e quase 800 (oitocentos) com lesões irreversíveis nos pés, algumas
inclusive, com perigo de amputação, pois a infecção agravada provoca gangrena, implicando na necessidade de amputação do pé.
Esse é só um exemplo dos diversos males que são causados àquela comunidade por um motivo até certo ponto simples de se resolver.
5. O que você pode fazer para resolver?
Metas ou Ações
Para resolver, ou pelo menos minimizar este problema, deve-se atuar em
três frentes: uma educativa/preventiva, outra de ordem prática, e uma terceira de manutenção.
Na ação educativa deve-se envolver toda a comunidade, promovendo
palestras de conscientização dos perigos, e necessita-se:
a) Disponibilizar local adequado para palestras semanais;
Livro do Professor
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b) Em função do espaço físico, verificar o número de lugares que o local
comporta, identificar quantas palestras serão necessárias para atingir
toda a comunidade;
c) Dividir a comunidade em grupos, convocando os grupos de moradores
para a palestra;
d) Veicular nos meios de comunicação disponíveis as chamadas para os
grupos de moradores participarem;
e) E
nviar convites para as casas dos participantes do grupo referente à
palestra da semana;
f) C
onvidar palestrante, de preferência o(a) médico(a) ou o(a)
enfermeiro(a) que atende no posto de saúde, para que este possa falar,
com conhecimento da matéria, dos problemas causados pelo esgoto;
g) P
edir ao engenheiro da prefeitura local um projeto simples de um sistema de tratamento de dejetos, com as orientações de como executá-lo;
h) Convidar o engenheiro para ministrar palestra, explicando como fazer
os sistemas de tratamento de dejetos.
Na ação de ordem prática deve-se também envolver toda a comunidade,
para a construção dos sistemas de tratamento de dejetos, no sistema de mutirão, no qual necessita-se:
a) I dentificar as pessoas que podem trabalhar no sistema de mutirão;
b) C
onseguir recursos para compra de materiais de construção
necessários;
c) Dividir a comunidade em setores para atuar de forma organizada
executando o sistema de tratamento de dejetos em todas as moradias;
Na ação de manutenção, deve-se sugerir à comunidade um sistema de
fiscalização feito por estes, para que a negligência de um não comprometa a
saúde de todos, bem como uma multa para o infrator, na qual necessita-se:
a) Criar comissão de fiscalização;
b) Criar critérios para denúncias;
c) Criar multa para o infrator, que deverá ser convertida
em benefícios para a comunidade;
6) C
omo você vai fazer?
Metodologia
Observa-se que praticamente todas as ações são dirigidas à comunidade, na qual fica evidenciada a necessidade do entrosamento da equipe do
projeto na comunidade, de maneira que se adota a seguinte metodologia:
Visitas à comunidade, identificando líderes locais e pessoas que possam
nos apoiar este empreendimento. Geralmente existem centros comunitários,
rádios locais, pessoas mais conhecidas na comunidade, etc.
Procurar estas pessoas para que, a partir de sua conscientização, possam
aos poucos atingir a comunidade. Buscar principalmente, os jovens como
aliados, sendo as igrejas locais um bom lugar para se obter participantes
para o movimento.
Quando estiverem bem conhecidos e os propósitos disseminados entre as
lideranças, começa-se então a implantação das ações necessárias.
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Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
7. O que isso pode acarretar?
Impactos
Quando da implantação do projeto, haverá alguns efeitos visíveis e mensuráveis, tais como:
a) Melhoria da qualidade de vida, uma vez que o ambiente estará mais
agradável, sem mau cheiro e poças enlameadas pelas ruas;
b) Ruas transitáveis;
c) Melhoria da auto-estima dos moradores;
d) Diminuição do número de mosquitos e ratos;
e) Melhoria da saúde da comunidade;
f) Valorização comercial dos imóveis;
g) População mais consciente do seu papel na sociedade.
8. A que situação você quer chegar?
Resultados Esperados
A comunidade do Morro do Salgado, hoje com aproximadamente 3.000
(três mil) famílias, convive com uma triste realidade, mas com a implantação
deste projeto, espera-se mudar este cenário, transformando a qualidade de
vida das pessoas.
Desta forma, pretende-se atingir os seguintes resultados:
a) Construção de 3.000 sistemas de tratamento de resíduos
residencial individual;
b) Redução de 80% do número de pessoas infectadas diariamente;
c) Controle e cura de cerca de 300 (trezentos) pacientes que fazem
tratamento hoje de doenças como bicho-de-pé;
d) Controle de doenças provocadas por mosquitos transmissores;
e) Redução de 100% dos focos de insetos.
f) Com a participação ativa da população, queremos distribuir 6.000
(seis mil) Certificados de Cidadão Socialmente Responsável, para
todos os moradores que se engajarem e de alguma forma colaborarem
ou contribuírem para a perfeita execução do projeto.
9. Quanto irá custar e quanto tempo levará?
Cronograma Físico-Financeiro
AÇÃO
VALOR
PERÍODO DE EXECUÇÃO
1. Entrosamento da equipe de projeto com a comunidade:
1.1. transporte de pessoal
1.2. alimentação
R$ 500,00
R$1.000,00
De 02 a 13/01/2005
2. Aluguel de local para palestras;
R$ 2.000,00
16/01 a 21/03/2005
3. Confecção de folders, cartazes e convites;
R$ 5.000,00
09 a 20/01/2005
4. Execução das palestras;
NIHIL
06/02 a 21/03/2005
5. Convocação dos grupos que trabalharão em mutirão;
NIHIL
01/04 a 26/04/2005
6. Aquisição de materiais de construção;
R$ 15.000,00
05/05 a 30/06/2005
7. Confecção dos sistemas de tratamento residuais
ESTIMATIVA DE CUSTO
R$ 15.000,00
R$ 38.500,00
01/06 a 30/09/2005
De 02/01 a 30/09/2005
Livro do Professor
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Projeto Aplicativo – Níveis B e C
Nesses níveis os alunos possuem experiência e conhecimentos necessários, permitindo um entendimento melhor da forma de elaboração de um
projeto. Com a orientação do professor e com o apoio do sponsor poderão
desenvolver projetos em áreas sociais, culturais, educacionais, etc.
Para subsidiar o professor, sugere-se que a turma seja dividida em equipes de no máximo cinco alunos, e sugere-se também alguns temas para que
possam ser propostos, sem contudo inibir a criatividade do aluno, ou mesmo
a identificação por ele, de um problema real na comunidade, despertando o
interesse de atuar como um possível colaborador na solução da questão.
Temas sugeridos:
Implantação de um curso de formação profissional;
Esporte na comunidade como forma de diminuição da violência;
Música e dança na comunidade como forma de afastar
os jovens das drogas;
• Implantação de uma cooperativa para as bordadeiras;
• Criação de camarão em cativeiro, para geração de emprego e renda.
•
•
•
Roteiro para apresentação de projetos
(máximo de 30 páginas)
1. Apresentação
A apresentação é uma das partes mais importantes na elaboração de um
projeto. É nela que o parceiro, ou o investidor poderá entender – de forma
rápida e objetiva – a proposta integral do projeto. Ser claro e objetivo, incluir
apenas as informações essenciais ao entendimento do projeto.
2. Justificativa
Para a elaboração da justificativa descrever a situação que se pretende
enfrentar e transformar por meio da implementação do projeto. Apresentase a seguir alguns aspectos a serem observados e descritos:
a) As características sociais, culturais, econômicas e políticas do públicoalvo com o qual o projeto irá trabalhar.
b) As ações que pretende desenvolver e como poderão transformar a situação. Enumere as alterações esperadas, incluindo tanto mudanças
qualitativas como quantitativas.
c) Qualidades ou características da realidade local e das pessoas atendidas que poderão contribuir para que as ações planejadas alcancem os
resultados esperados, melhorando a qualidade de vida das pessoas
atendidas.
20
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
3. Objetivo Geral
O objetivo geral é o que focaliza e sintetiza a transformação que se pretende promover na situação enfrentada pelas ações do projeto. Deve indicar
o resultado quantitativo e qualitativo de forma clara e sucinta.
Exemplo
Objetivo Geral
Capacitar 450 jovens e adultos (homens e mulheres) visando a qualificação profissional e a
inserção de XX% no mercado de trabalho, em XX período.
4. Objetivos Específicos do Projeto
Os objetivos específicos são aqueles relacionados aos diversos elementos
que se pretende trabalhar e cujas transformações individuais contribuirão
para a alteração global da situação enfrentada. Estão necessariamente articulados ao Objetivo Geral. (Enumere pelo menos 3 objetivos específicos)
Exemplo
Objetivo
específico
1
Enunciado do Objetivo
Desenvolver ações de capacitação voltadas a formação educacional de 450
jovens e adultos (homens e mulheres). A ênfase do projeto político pedagógico
será a interação com o mundo do trabalho.
5. Metas
A cada objetivo específico relaciona-se as ações necessárias (ou metas)
para atingi-lo.
Exemplo
Objetivo
específico 1
Enunciado do Objetivo
Desenvolver ações de capacitação
voltadas a formação educacional
de 450 jovens e adultos (homens e
mulheres). A ênfase do projeto político
pedagógico será a interação com o
mundo do trabalho.
Ações
Ministrar 3 módulos integrados
de suplementação educacional e
desenvolvimento profissional. Estas ações
serão desenvolvidas em 18 grupos de
trabalho.
6. Metodologia
Descreve o "Como Fazer" do projeto. Os conceitos adotados. Os principais procedimentos. As técnicas e os instrumentos a serem empregados. As
etapas e a forma com que são articuladas. A forma de atração e integração
dos públicos atendidos. Os locais de abordagem desses grupos e de execução das atividades.
Livro do Professor
21
7. Avaliação de Impacto
Esta modalidade de avaliação refere-se à permanência ou sustentabilidade no tempo das transformações decorrentes das ações implementadas, ou
seja, à sua efetividade. O impacto é medido pela melhoria ocorrida na qualidade de vida e bem-estar dos beneficiados direta ou indiretamente, a médio
e longo prazo, como resultado da melhoria das condições de vida.
Para cada objetivo específico, identifica-se os indicadores quantitativos e
qualitativos do impacto social previsto para o projeto, assim como os meios
de verificação.
Objetivo Específico
1. Desenvolver ações de
capacitação voltadas a
formação educacional de 450
jovens e adultos (homens e
mulheres). A ênfase do projeto
político pedagógico será a
interação com o mundo do
trabalho.
Indicadores de Impacto
Meios de Verificação
•N
úmero de jovens e adultos
(homens e mulheres) que
concluíram os três módulos;
• Relatório da coordenação
pedagógica;
•N
úmero de jovens e adultos
(homens e mulheres) que
permaneceram no mercado
de trabalho;
• Relatório de monitoramento e
avaliação do projeto;
• Pesquisa com os jovens e
adultos (homens e mulheres)
capacitados.
•N
úmero de jovens e adultos
que estimulados pela
experiência buscaram outras
formas de capacitação.
8. Cronograma das Ações
Objetivos
Especificos
1. Desenvolver
ações de
capacitação
voltadas a
formação
educacional de
450 jovens e
adultos (homens
e mulheres).
A ênfase do
projeto político
pedagógico será
a interação com
o mundo do
trabalho.
22
Atividades
Mês
2
3
4
1.2 C omposição
de equipe
pedagógica
x
x
x
1.3 C omposição
do quadro de
professores
x
x
1.1 C omposição de
equipe técnica
administrativa
1
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
6
x
x
x
1.4 Revisão
do plano
estratégico
1.5 Execução das
obras e reparos
5
x
7
8
9
10
11
12
9. Orçamento Geral do Projeto
Indica-se o valor do investimento necessário ao desenvolvimento de
cada atividade, identificando a origem dos recursos, bem como a contrapartida da organização e os recursos provenientes de outras parcerias. Anexe as
memórias de cálculos (composição dos custos).
Objetivos Especificos
1. Desenvolver ações de
capacitação voltadas a
formação educacional
de 450 jovens e adultos
(homens e mulheres).
A ênfase do projeto
político pedagógico será a
interação com o mundo do
trabalho.
Atividades
Valor (R$)
1.1 Composição de equipe técnico administrativa
R$ 1.500,00
1.2 Composição de equipe pedagógica
R$ 2.400,00
1.3 Composição do quadro de professores
R$ 3.500,00
1.4 Revisão do plano estratégico
R$ 6.000,00
1.5 Execução das obras e reparos
R$ 200.000,00
10. Revisão Bibliográfica
Lista-se toda a bibliografia consultada na elaboração do projeto, inclusive jornais, revistas e periódicos.
Projeto Aplicativo – Nível C
No nível C o professor poderá pedir, além do projeto na formatação
acima, um planejamento estratégico de acompanhamento da implantação
do projeto, que nada mais é que o mesmo projeto apresentado de maneira
orientada a se verificar o desenvolvimento das ações planejadas.
Exemplificação:
Considera-se um projeto de disseminação dos conceitos básicos de Cooperativismo no ensino fundamental e médio em instituições públicas e privadas de todo o país, bem como em instituições de ensino profissional e
superior, com a criação de cursos de especialização em Cooperativismo.
Livro do Professor
23
O aluno poderá apresentar uma matriz da seguinte forma:
Público Alvo
Profissionais de setor produtivo, de instituições de ensino (públicas ou privadas);
e instituições federais de ensino técnico, tecnológico e superior,
e instituições de ensino profissional de Sistema S
Objetivo Geral
Projeto de Disseminação dos Conhecimentos de Cooperativismo no Ensino
Introduzir o ensino sistemático do tema Cooperativismo nas instituições de
ensino fundamental, médio e profissional no país (públicas ou privadas).
Formar cursos de especialização em cooperativismo.
Ações
Resultados
1 Profissionais especializados
Formar X profissionais
especializados em
Cooperativismo até 200X
2
Instituições de ensino
Ter X% instituições de
ensino fundamental e
médio (públicas e privadas)
que introduzam o tema
Cooperativismo no seu
currículo até 200X
3
Instituições de ensino
Ter X% instituições
de ensino profissional
públicas, privadas e do
Sistema S que introduzam
o tema Cooperativismo no
seu curriculo até 200X
Palestras de conscientização dos dirigentes de instituições de ensino fundamental
e médio da importância do tema Cooperativismo
Capacitação de docentes e multiplicadores
Criação de curso de especialização
Confecção de material didático
Etc...
Enumere quantas ações achar necessárias
Foco Estratégico
Formação e criação de cursos de
especialização em Cooperativismo.
Capacitação de multiplicadores para
divulgação dos conceitos ligados ao
Cooperativismo.
Articulação com o MEC e o Sistema
S para introdução de conceitos de
Cooperativismo nas instituições de
ensino.
Sensibilização e conscientização dos
dirigentes de instituições de ensino
para a importância da disseminação
do tema Cooperativismo no sistema
educacional
Formação à criação de material
didático adequado, em quantidade e
qualidade, às necessidades de ensino
do Cooperativismo.
Vinculação Estratégica
SESCOOP
Premissas para
dimensionamento dos recursos
Manutenção da credibilidade do
SESCOOP
Existência de demanda por
profissionais especializados em
Cooperativismo.
Valor Total
R$ 5.550.000,00
Horizonte de Planejamento
2007-2012
Acordo de resultado aprovado em:
Data
24
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Cada ação deverá ser acompanhada de uma matriz com as ações e seus
respectivos desdobramentos, como exemplificado abaixo:
Ação 4: Confecção de Material Didático
Descrição: Desenvolver e estimular a aplicação de recursos didáticos (material didático,
sites interativos, etc.) de apoio, destinados à introdução do tema cooperativismo no ensino.
Marcos Críticos
Prazo
Previsto
Data
Realização
Previsto
Realizado
8
5
Previsto
Realizado
2007
350.000,00
280.000,00
2008
120.000,00
-
Descrição do Marco Crítico
1. Contratação de consultoria para elaboração dos recursos didáticos
2. Conclusão da consultoria com a produção do material didático
Metas
Descrição das metas
1. Recursos didáticos elaborados até fevereiro de 2009
Realização Financeira
Período
Livro do Professor
25
Dinâmicas
As atividades aqui sugeridas têm a finalidade de viabilizar
o desenvolvimento de seu trabalho de forma mais dinâmica e
agradável.
As atividades em grupo poderão proporcionar aos alunos
oportunidades de facilitar as relações interpessoais, a interação,
o entrosamento, a troca de experiências e ainda a fixação de conteúdos ministrados. Deverão ser implementadas de forma transversal ao conteúdo programático, isto é, as dinâmicas poderão
ser utilizadas a qualquer tempo no período do curso, posto que
têm o objetivo de desenvolver no aluno atitudes de liderança,
autoconfiança e cooperação, que conteúdos programáticos, por
vezes, não são suficientes.
Ao escolher a dinâmica de trabalho, você deve primeiro
identificar as expectativas e o nível de interesse do grupo. As
dinâmicas poderão ser substituídas, adaptadas ou aprimoradas.
O importante é desenvolver o máximo de atividades em grupo
no trabalho com os jovens.
Este bloco está dividido em:
Dinâmicas de sensibilização, interação, socialização: que
têm como objetivo desenvolver as relações interpessoais
e o autoconhecimento, e
Dinâmicas de cooperação.
Tenha um bom trabalho!
Livro do Professor
27
Dinâmicas de Sensibilização, Interação e Socialização
Jogo dos Autográfos
Objetivo: Descobrir alternativas para abordar conflitos e realizar metas
em grupo.
Desenvolvimento: É jogado em dois tempos de 1 minuto.
Entre um minuto de trabalho e outro faz-se um intervalo para refletir,
analisar e aperfeiçoar os procedimentos.
Orientação: Conseguir o maior número de autógrafos possível, numa
folha de papel. Não vale autógrafo repetido.
Observações: Em 90% dos jogos realizados, constatamos que no 1º tem­
po o "Padrão Percepção-ação" dominante foi o de "Com­petição".
Em conseqüência dessa dinâmica de competição, os re­sultados obtidos
pelos jogadores, individual e coletivamen­te falando, ficaram muito abaixo
do esperado inicialmente.
Durante o intervalo, entre o 1º e 2º tempo, quando solicitado aos participantes que identifiquem os "Fatores que Dificultam" a realização do objetivo
do jogo, eles responde­ram:
• Individualismo
• Desconfiança
• Falta de clareza de objetivos
• Ausência de comunicação
• Competição
• Pressa
• Falta de organização e planejamento
• Ausência de liderança
Ao final do 2º período e em alguns casos, depois do 3º tempo, após a
reflexão, em todos os jogos realizados, o padrão de "Percepção - Ação" predominantemente manifestado foi o de "cooperação".
Em 95% dos jogos os participantes alcançaram e em muitos casos, ultrapassaram os objetivos pessoais e coletivos. Questionados a respeito dos
"Fatores que Facilitam" o jogo, declararam:
• Solidariedade
• Confiança e respeito mútuo
• Clareza de objetivos
• Comunicação aberta
• Cooperação
• "Parar para pensar"
• Criatividade
• Liderança de todos
• Paciência
28
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Por essas vivências e observações chega-se às seguintes conclusões:
1º. Temos sido Condicionados para competir.
E sendo um condicionamento, ele é fruto de um processo de aprendizagem, inserido num contexto cultural mais amplo.
Fomos "treinados" – via escola, família, mídia e por tantos outros meios
– para acreditar que temos escolhas e para aceitar a competição como a opção "natural" para nosso crescimento e realização.
2º. Pode-se desfazer essa ilusão e Escolher com consciência e liberdade.
Escolher o potencial de Cooperação que existe em cada um de nós.
Portanto, joga-se de acordo com a "visão" que se tem do "jogo" e que
dependendo da percepção se escolhe um "estilo" ou outro de jogar. É importante assumir a responsabilidade da escolha.
Eco-Nome
Objetivos: Interagir socialmente e descontrair.
Desenvolvimento: Um círculo para que todos sejam vistos e ouvidos.
a) Cada um, em sua vez, fala o nome completo e conta um pouquinho de
sua história. Quem escolheu o nome? Qual a origem, o significado? E
o sobrenome? De onde vem?
•O
grupo pode ajudar.
b) Escolha de um nome para o grupo.
• Como
gostaríamos de ser chamados? Com o que pare­cemos?
c) Mímica - "ver" o nome de cada um ser "mostrado" pelos outros, por
meio de uma mimica.
Orientação: Uma pessoa do grupo vai ao centro do círculo, fala o primeiro nome em voz alta e, simultaneamente, realiza um movimento qualquer
que expresse como se sente naquele momento. Depois, volta para o seu lugar
e observa todo o grupo (indo ao centro) repetir o nome e o movimento dele.
• Quem
gostaria de começar?
Depois da apresentação de todos, o grupo escolhe um nome e um movimento para o grupo.
Livro do Professor
29
Tato-contato
Objetivos: Interagir, sensibilizar e descontrair.
Desenvolvimento: Este é um jogo para tocar, com tato, a "essência" que
há em cada um de nós. Jogamos em trio. Um como "escul­tor", outro como
"imagem" e o terceiro como "bloco de mármore". O restante do grupo é a
platéia. O propósito é que o "escultor" passe a "imagem" para o "bloco de
már­more".
Detalhe opcional: todos permanecem de olhos fechados até que a imagem esteja completa.
Orientação: Inicia-se com a "imagem" assumindo uma pose (como uma
estátua) que transmita para o grupo um sentimento predominante de sua
essência, de sua alma, de seu interi­or: força, ternura, valentia, energia, coragem, persistência, generosidade, sensualidade, romantismo, alegria, interiorização, extroversão, etc.
O "escultor" sente a "imagem", tocando-a com tato, perce­bendo-a em todos os seus detalhes (postura, expressão facial, temperaturas, aromas e outras sensações). Em se­guida, passa por "com-tato" para o "bloco de már­more"
a "imagem" que percebeu.
Por sua vez, o "bloco de mármore", em plena e serena dis­ponibilidade, se
entrega ao "escultor" para receber a "ima­gem".
Quando o "escultor" concluir a obra, avisa e então todos podem abrir os
olhos e desfrutar da beleza da criação.
O processo se reinicia com a troca de papéis e o jogo pros­segue até que
todos tenham vivenciado os três diferentes papéis.
Cadeira Livre
Objetivos: Sensibilizar, interagir, descontrair e trocar de papéis.
Às vezes imagina-se que para ocupar um lugar no mundo implica tirar
o lugar de um outro e vice-versa. Mas, como no grande "jardim da vida" há
espaço para todos, pode-se divertir trocando de lugar uns com os outros.
Desenvolvimento: Um círculo com cadeiras, totalizando uma a mais que
o número de participantes. Todos sentam voltados para o in­terior do círculo
deixando, obviamente, uma "Cadeira Livre".
Orientação: O jogo tem início com um sinal do professor. Os participantes
que estão sentados, imediatamente, à direita e à esquerda, da "Cadeira Livre" ,
disputando o assento. Aquele que sentar primeiro, fica e fala em voz alta:
"Eu sentei..."
O outro volta para a sua cadeira.
30
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Dando seqüência a esse primeiro movimento, os dois par­ticipantes mais
próximos daquele que "sentou" na "Cadeira Livre", mudam um assento indo
na direção dele, como se fossem puxados por ele. Enquanto sentam, devem
falar em voz alta, respectivamente:
"... no jardim..."
"... com meu amigo... Fulano". (*)
(*) Chamar pelo nome outro participante.
O amigo chamado, sai de seu lugar e vai sentar-se ao lado daquele que o
chamou, deixando, conseqüentemente, livre a cadeira que ocupava.
A partir daí, o jogo continua repetindo todo o processo para ocupar
a "Cadeira Livre" e completar a frase "Eu sentei... no jardim... com meu
amigo..."
Com um grande número de participantes pode se usar mais que uma
"Cadeira Livre" para incentivar trocas mais dinâ­micas e desafiadoras.
Observações: Para que o jogo ocorra com harmonia é necessário que as
etapas estejam bem claras para os participantes. Qualquer erro provoca risos
e descontração.
Confraternização dos Animais
Objetivos: Descontrair, confraternizar, divertir e cooperar.
Desenvolvimento: Uma grande roda de participantes numerados em séries de 01 à 04.
Pedir para um representante de cada número que es­colha uma espécie
de Animal para caracterizar o seu respectivo grupo. Por exemplo:
O representante do número (1), escolhe ser "carneiro", o representante
do número (2), escolhe ser "gato", o do nú­mero (3), "boi" e o do número (4),
"pato".
A partir desse momento, todos os números (1) serão "car­neiros", os números (2) serão "gatos", os números (3) se­rão "bois" e os números (4), "patos".
O objetivo deste jogo é conseguir reunir todos os Animais da mesma
espécie (gatos com gatos, patos com patos, etc.).
Orientação: Para facilitar essa confraternização todos em pé, de olhos
fechados, devem se comunicar. Quanto mais "falarem" melhor (e mais engraçado)!
Todos são Animais e devem se expressar de acordo com as características de cada espécie. Qual é som que os carneirinhos fazem? MMÉÉHÉHÉ. E
como se comuni­cam os gatos? Miau, miauuu.
Quando um Animal encontrar um companheiro, ambos se abraçam e
continuam procurando o restante do seu gru­po, permanecendo de olhos fechados. A brincadeira segue até que cada espécie tenha re-encontrado todos
os seus membros.
Livro do Professor
31
Como ninguém vive sozinho e nenhuma espécie evolui iso­lada das outras, terminamos o jogo com todas as "espéci­es" se agrupando num grande
abraço de Confraternização Universal.
Desenvolvendo o Autoconceito
Objetivos: Promover o autoconhecimento, valorizar o outro e interagir.
O autoconceito é formado a partir de como os outros me vêem, me tratam e do conhecimento que tenho de mim mesmo, pois, conhecendo-me,
adquiro condições de mu­dar, de me reestruturar, e de atingir maturidade
emocional.
Orientação: Um colega é escolhido para ser entrevistado no meio de uma roda.
Cada colega faz uma pergunta:
• O que você mais gosta de fazer?
• As coisas de que menos gosta?
• Qual é o barulho de que mais gosta?
• Qual é o barulho de que menos gosta?
• Qual é a cor preferida?
• Qual é a cor de que não gosta?
• O que faz em casa em seu tempo livre?
• Quem são seus melhores amigos?
• Qual a sua brincadeira preferida?
• O que mais gosta em sua escola?
• O que você gosta de comer?
• O que gosta de ler?
• Que tipo de filme prefere?
• Que tipo de música prefere?
• Faz algum trabalho manual?
• Faz algum trabalho social?
• Pratica algum esporte?
Conclusão: mostrar que cada participante é alguém especial, que tem
suas preferências, interesses e que é diferente.
Refletir: As comparações entre duas pessoas podem ajudar ou prejudicar
ambas...
• Ninguém é melhor ou pior que ninguém.
• Cada um é único e tem suma importância no contexto geral.
• O ser humano não foi feito em série.
• J á pensou na importância de conhecer-se bem e valorizar-se
em suas
tendências naturais, explorar suas potencialidades e talentos para seu
próprio bem e da humanidade?
32
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Tamanho das Mãos
Objetivo: Mostrar ao adolescente que todos passam por diversas transformações e essas são necessárias para atingir a fase adulta.
Desenvolvimento: Todos em círculo cantando uma música de roda (Atirei o pau no gato...; Ciranda, cirandinha... ou outra).
Ao grito de ordem "Mãos", o grande grupo se separa procurando formar
outros grupos pelo tamanho igual das mãos. Para isso os participantes têm
de medir as mãos com os outros colegas rapidamente.
O mesmo poderá ser feito para:
• Número do sapato
• Tipo de roupa
• Cor dos olhos
• Altura
Segue-se uma avaliação do sucesso das escolhas.
Técnicas do Conhecimento
Objetivo: Promover o autoconhecimento.
Desenvolvimento: Numa grande roda todos os participantes, sucessivamente respondem a uma pergunta entre as seguintes:
a) Três coisas que costumo fazer que não estão relaciona­das com minha
família.
b) Três palavras que expressam o que quero que reconhe­çam como minhas qualidades pessoais.
c) Três coisas que aprendi sozinho sobre como viver me­lhor com as pessoas.
d) Três coisas que faço algumas vezes e tenho consciên­cia de que desagradam aos meus amigos.
e) Três coisas que gostaria de mudar em mim.
Quem Sou Eu?
Objetivos: Promover o autoconhecimento, valorizar o outro e interagir.
Desenvolvimento: Primeiro contato com o grupo. O professor se apresenta aos alunos dizendo: seu nome, idade, atividades, preferências, hábitos,
ideais, planos futuros etc. Na següência, cada aluno se apresentará.
O professor deve alertar os alunos para prestarem aten­ção nas informações de cada componente ao se apresentar, pois elas serão usadas depois.
Cada participante coloca em um papel, sem se identificar, cin­co de suas
qualidades, hábitos e/ou preferências dentre as que citou na apresentação.
Os papéis são misturados numa caixa e cada participante tira um, lê alto
e tenta descobrir a quem pertencem as ca­racterísticas indicadas. Caso não
consiga acertar mesmo depois de três chances, o grupo poderá ajudá-lo.
Livro do Professor
33
Quem é Você?
O professor propõe ao grupo a leitura do texto abaixo.
“Um caso inédito está agitando os moradores de uma pa­cata cidade do
interior do estado.
Joãozinho passeava com seu cão quando a coleira se partiu e o ani­mal
fugiu em desabalada corrida.
Os pais da criança comunicaram a caso à polícia, que prometeu tomar
providências. Dois meses depois, a duas paradas de sua rua, Joãozinho voltava da escola, quando ouviu o latido do cão. Aproximou-se de uma casa,
chamou pelo cão e o proprietário apareceu perguntando o que ele queria.
Depois que o menino contou a história e pediu a devolução do cão, o
homem afirmou que se tratava de um grande engano, que aquele animal lhe
fora presenteado por um fazendeiro, parente seu, morador da cidade vizinha e, portanto, lhe pertencia.
O controvertido caso ganhou as ruas da cidade e os moradores do local
davam a sua opinião a respeito do acontecimento:
Joãozinho - 9 anos, estudante, sensível, bom aluno.
O pai - 40 anos, bancário pertencente ao partido democrático local.
A mãe - 35 anos, presidenta da Associação de Pais e Mestres da escola.
O novo dono do cão - 50 anos, militar, intransigente, adepto da ditadura.
D. Gisele - professora, 45 anos, solteira, compreensiva, dedicada à profissão.
Seu Raimundo - 55 anos, pipoqueiro da pracinha, freqüentador do foro local.
D. Amélia - 60 anos, vizinha de Joãozinho, fofoqueira, membro titular da
Associação Protetora dos Animais.
Dr. João Neto - 40 anos, advogado afamado na cidade.
Compadre Bastião - 65 anos, rico fazendeiro, criador de cães, morador da
cidade vizinha.
O delegado - antigo morador da cidade, tradicionalista e ordeiro, cumpridor dos deveres do ofício.
Sabiá - vendedor ambulante de picolés, amigo das crian­ças.
Dr. Reginaldo - médico veterinário, proprietário da veteriná­ria local.
Pe. Durval - pároco local, que deu a primeira comunhão a Joãozinho.
Vanessa Côrrea - jovem repórter do jornal local, encarrega­da de cobrir o caso.
Dr. Cláudio - médico pediatra que atendeu Joãozinho de­pois do sumiço do cão."
34
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Após a leitura, cada aluno deverá escolher um persona­gem da história, assumir sua personalidade e manifestar seu parecer a respeito do incidente ocorrido. Essa apre­sentação pode ser oral, promovendo assim uma dramati­zação.
Outras atividades podem ser desenvolvidas:
• pedir
que a turma faça analogias, estabelecendo relações entre o fato
descrito e situações cotidianas similares;
•p
ropor ao grupo que dê sugestões para solucionar o impasse criado na
narrativa.
Simulação de um julgamento:
Cada aluno assumirá a personalidade de um dos compo­nentes do tribunal do júri, a saber:
• Advogado de defesa (defensor);
• Advogado de acusação (promotor);
• Corpo de jurados;
• Réu - novo dono do cachorro;
• J uiz - o juiz é representado pelo povo
(um grupo de alunos que dará a sentença);
a) redator dos argumentos da defesa;
b) reda­tor dos argumentos da acusação.
•R
edatores:
O professor determinará quantos componentes terá o corpo de jurados
em função do número de alunos que ain­da não tiverem participado da atividade. Cabe a ele coorde­nar os trabalhos do tribunal, instruindo os alunos
quanto ao funcionamento da sessão.
Jogo do Nome
Objetivo: Desenvolver a socialização.
Desenvolvimento: Participantes em semicírculo, o professor com uma
bola na mão.
Ao sinal, o professor iniciará o jogo dizendo o nome de um elemento do
grupo e jogando a bola para ele. Cada aluno que receber a bola apresenta-se
falando seu nome, suas características pessoais mais significativas, o que está
fazendo para ser mais cooperativo a cada dia. Esse aluno continuará o jogo
dizendo o nome de um outro colega, jogando a bola para o mesmo. O jogo
prosseguirá até que todos os integrantes do grupo tenham sido chamados.
Carteira de Identidade
Objetivos: Facilitar o entrosamento, interagir, descontrair e reconhecer
que as pessoas têm gostos diferentes.
Desenvolvimento: Participantes em círculo.
Cada aluno receberá uma folha de papel em branco;
Livro do Professor
35
No centro da sala são dispostos revistas e jornais para que os participantes montem, a partir de recortes e colagem, a sua carteira de identidade.
No final da montagem os participantes deverão apresentar suas carteiras
de identidade tecendo comentários pesso­ais sobre as mesmas.
Jogo dos Quadrados
Objetivo: Promover autoconhecimento.
Material: Cinco envelopes para cada grupo, contendo um número diferente de peças de cartolina cada um.
As peças, se unidas, permitem a montagem de 5 quadra­dos de cerca de
15 cm de lado.
Envelopes: A: frações: H - G - B
B: frações: C - A
C: frações: C - F
D: frações: I - D
E: frações: J - E - D - A
Desenvolvimento: Em grupos.
Cada grupo com 05 participantes recebe 5 envelopes.
Não podem falar durante a execução da tarefa. Quem ter­minar permanece calado.
Não podem se comunicar, somente dar ou receber peças.
Não podem dar dicas de que precisam determinada peça.
Integração do Grupo
Objetivo: Desenvolver o raciocínio, associar palavras e desenvolver a
concentração.
Desenvolvimento: Participantes em círculo.
Um aluno deverá dizer uma palavra qualquer e o se­guinte, outra palavra que tenha relação com a anterior e assim sucessivamente. Ex.: vermelho
- maçã - fome - ­lasanha - presunto... Prestar atenção para referir-se somen­te
à palavra anterior.
Após a 1ª palavra inicial, apresentar outra relacionada com algo já trabalhado ou para introduzir outro tema:
Ex.: Cooperação - união - democracia - liderança - ­objetivo - trabalho esforço - dedicação - etc.
Ao final, avaliar juntamente com o grupo, levando-os a perceberem que
o conhecimento e colaboração do outro, apresentaram inúmeros aspectos
importantes que enrique­ceram e favoreceram a reflexão da amplitude dada
ao tema por todos em conjunto.
36
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Adivinhe o Que É?
Objetivo: Desenvolver a observação, a atenção e o raciocínio.
Desenvolvimento: Participantes em círculo.
A técnica deve ser explicada a todo o grupo.
Um aluno deverá sair da sala enquanto os demais escolhem um critério a
ser utilizado para a escolha do comple­mento para frases do tipo:
"Viajei e trouxe..."
"Fui às compras e trouxe..."
"Escolhi uns presentes e comprei... "
Pode-se utilizar como critérios: cor, forma geométrica, pa­lavras iniciadas
com a mesma letra, seres vivos, frutas, flores, objetos de arte, com a letra inicial do nome de que está falando ou seguir a ordem alfabética, coisas sólidas,
líquidas etc,. Ao determinar o critério, o aluno é chamado pelo professor.
Inicia-se a brincadeira com a entrada do aluno na sala. Cada aluno do
círculo repete a frase escolhida completando-a com uma palavra que obedeça ao critério estabelecido. Obser­vando a atividade dos demais o aluno que
saiu deverá des­cobrir o critério utilizado.
Repete-se por pelo menos 05 alunos ou conforme a vonta­de do grupo.
Avaliação: Perceber a importância da atenção e observa­ção dos acontecimentos e ações que nos apresentam dia­riamente.
Meus Pontos Positivos
Objetivo: Promover autoconhecimento e reflexão.
Material: Cartolina, caneta, quadro-negro ou papel pardo (hidrocor opcional).
Participantes: 4 ou 5 grupos de 5.
Desenvolvimento: Cada aluno receberá uma cartolina e deverá desenhar de um lado um vulcão e do outro lado uma cachoeira.Terminado o
desenho, o grupo deverá escrever na cachoeira as qualidades humanas que
contribuem para a felicidade de todos.
No vulcão, deverão ser escritas as características negativas que prejudicam a todos.
O Professor deverá ter esboçado no quadro os mesmos desenhos. Irá
questionando os grupos e passando as qualidades e as características negativas para seus desenhos, de modo que as opiniões de todos se encontrem no
vulcão e na cachoeira.
Será colocado um fundo musical, e cada um deverá ler aten­tamente o
que se encontra escrito no painel geral.
Terão 10 minutos para uma reflexão: Quais dessas quali­dades tenho, ou
me esforço para ter.
Livro do Professor
37
Serão dados 10 minutos para que cada um reflita sobre seus pontos negativos.
O professor avisará que as qualidades foram colocadas na cachoeira, para que
todos saibam e para que estas qua­lidades se espalhem por todos, assim como a
água da ca­choeira. Os defeitos, não precisam contar para todos, cada um mentalmente colocará os seus no vulcão para que se­jam queimados, destruídos.
Reflexão final: Todos devem cultivar suas qualidades, elogiar as qualida­
des do próximo e lutar para superar seus pontos negativos.
Quanto as nossas falhas, é tarefa nossa identificá-las, as­ assumi-las, e a
partir daí, tentar crescer.
A dinâmica de superação de nossas falhas é um pro­cesso lento e constante, não acontece magicamente.
Avaliação em grupo.
Jogo da Verdade
Objetivos: Sensibilizar, análisar críticamente e refletir.
Material: Cartões de cartolina (dividir em 04) e canetas.
Desenvolvimento: Em um grande círculo.
O professor deverá conversar com o grupo sobre o fato que nem sempre
gostamos de ouvir verdades a nosso res­peito, entretanto devemos ter equilíbrio e a capacidade de aceitar ou questionar o que for criticado de maneira
pacífi­ca e construtiva.
Explicará que o jogo da verdade não será verbal e sim por escrito e que
somente o interessado deverá ler na hora determinada. A participação deverá ser voluntária na leitura dos resultados. Serão distribuídos os cartões.
Coloca-se o nome em letras grandes no alto deles. Todos deverão sen­tar no
chão em círculo e, quando o professor bater palma, imediatamente deverão
passar o cartão para quem está a sua direita. Serão dados alguns minutos
para que cada participante leia o nome do proprietário e escreva uma críti­ca
construtiva ou um elogio para ele.
As palmas irão sucedendo até que cada cartão chegue às mãos do dono.
Como em geral se observa uma ansiedade muito grande por parte de
vários participantes, poderá a mensagem voltar-se para os seguintes questionamentos:
• Como recebo críticas e... como faço críticas?
• Qual é a diferença entre a crítica positiva e a
crítica negativa?
Refletir sobre o tom, o modo como se critica.
Ressaltar a importância da crítica estar dirigida a uma atitude e não à
pessoa em sua totalidade. Aceito e acolho a pessoa, embora não compactue
com sua atitude?
38
Questionar o grupo sobre a dinâmica.
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Tesouro Humano
Objetivos: Interagir, descobrir o outro, autoconhecimento, descontração
e reflexão.
Desenvolvimento: O professor deve elaborar, com antecipação, uma
série de instruções que os participantes tentarão seguir, levando em conta
algumas características do grupo.
Deve haver cópias para todos os participantes. (No caso de faltarem cópias na ultima hora, pode-se entregar uma folha para duas pessoas para que
trabalhem em parceria.)
Por exemplo: a seguinte folha foi usada com um grupo de professores
Bem vindos!
• Procure
• Procure
• Procure
• Procure
• Procure
• Procure
• Procure
• Procure
• Procure
• Procure
alguém que você não conhece muito bem. Apre­sente-se.
alguém que toca algum instrumento musical.
alguém que festeja aniversário no mesmo mês que você.
uma pessoa que se considera criativa.
alguém que compartilharia um segredo com você.
alguém que quer fazer uma brincadeira com você.
alguém que gosta de escrever.
alguém que pode recitar parte de um poema.
alguém que gosta muito de ler.
alguém que gosta muito de esportes.
O professor distribui as folhas e explica que o objetivo do jogo é tratar de
preencher a folha com os nomes das pes­soas procuradas. Para fazer isso os
participantes terão que conversar entre si, com a folha e o lápis na mão.
Outras pistas para encontrar esse tesouro:
O professor deve animar todos a ficar de pé. Começarem a conversar.
A idéia é tentar responder a todas as perguntas, mas se não der, não importa. Por exemplo, pode acontecer que alguém não encontre outra pessoa
que festeja seu aniversário no mesmo mês. Não importa a ordem em que se
preenche a folha.
Conforme o grupo podem ser modificadas as instruções buscando mais
ousadia (ou manter confiança).
Outros exemplos:
•P
rocure
alguém que você acha que se pareça com
você em alguma coisa. Diga-lhe por quê.
•P
rocure alguém que goste de cantar e se proponha
a contar para a turma.
• Procure alguém que está triste e console-o.
• Procure alguém que gostaria de uma mensagem. Faça-lhe uma.
• Procure alguém que calça o mesmo número de sapatos
que você. Troquem os sapatos.
• Procure duas pessoas que junto com você apresentem
uma peça teatral para o resto do grupo.
Livro do Professor
39
Cordões Coloridos
Objetivos: Descontrair e interagir.
Desenvolvimento: Deve-se preparar uma série de pedaços de cordão ou
fita de várias cores (ou cartões coloridos). Cada cor significa um subgrupo,
portanto pode haver 4 ou 5 cores, ou seja, 4 ou 5 subgrupos.
O professor propõe um jogo para todos se conhecerem e começa a repartir os pedaços de cordão entre os partici­pantes. Explica ao grupo que devem
ser formados subgrupos. Pode-se propor que cada participante do grupo se
apresente (quem sou eu, de onde venho, com que gru­po trabalho, etc.).
Depois de deixar tempo suficiente para essa tarefa, o professor sugere ao
grupo inteiro que cada subgrupo esco­lha o som de um animal que todos possam imitar. Todos, em grupo, devem ensaiá-lo. Quando todos já escolheram
seu som, o professor pode colocar um fundo musical, ex­plicando previamente
que vai haver um baile e, enquanto se dança, os participantes devem trocar os
cordões. Depois de algum tempo, o professor pára a música e diz ao grupo
que volte a formar subgrupo seguindo as cores que cada um têm.
Como todos trocaram várias vezes, é possível que a maio­ria encontre-se
com uma nova cor.
Voltam a se apresentar, e o professor pode planejar outra pergunta, que
cada subgrupo deve responder: o professor volta a por a música e os participantes recomeçam a dançar e a trocar seus cordões. Outra vez para a música
e os participantes juntam-se conforme as cores que têm.
Apresentam-se (porque é possível que algumas pessoas não tenham estado juntas no mesmo subgrupo) e o professor pode planejar outra pergunta.
Ao terminarem, o professor sugere ao grupo que todos tentem voltar a
encontrar seu grupo original. Fechando os olhos e orientando-se pelo som
de cada grupo. Isto é, cada pessoa fecha os seus olhos e imita o som previamente combinado. Assim cada subgrupo original junta-se unicamente pelo
som. Essa última parte é uma forma de terminar o jogo.
Cuidando da Vida
Objetivos: Estimular a colaboração e valorizar a vida.
Material: Um pôster grande, bonito e significativo, som e letra da músi­ca
"Como uma onda" de Lulu Santos.
Desenvolvimento: Um grande círculo. O professor deverá passar a gravu­
ra para todos os participantes para que examinem o pôster. A seguir, pede
que alguém rasgue o pôster. (Normalmente, há uma resistência).
Insiste e vai passando até que alguém comece. Se ninguém começar, o
próprio professor tomará a iniciativa.
Após o 1ª pedaço, outros deverão rasgar também.
40
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Colocar as partes no centro do circulo e tentar juntos armar novamente
a figura. Pede a colaboração do gru­po para remontar o pôster em menor
período de tempo.
Reflexão: Por que alguns (ou todos) hesitam rasgar o pôster? (Era apenas
um papel pintado!)
• O que é mais importante? Este papel ou a vida de cada um dos presentes?
• Vocês
têm este cuidado com ela?
•M
ostrar
a dificuldade do pôster voltar a ser como antes e refletir: atitudes impensadas podem dei­xar marcas difíceis de serem retiradas.
A vida está aí para ser vivida. Não deixemos que os bons momentos
passem. Cada momento é único e não volta. A união do grupo com
objetivos comuns facilita nossa vida. Apro­veitar os bons momentos e se
afastar de situações que não estejam com os nossos valores. Cantar com
eles a música "Como uma onda" de Lulu Santos e Nelson Motta.
Como Uma Onda
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas, como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual o que a gente viu a um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Livro do Professor
41
De Mãos dadas com a Poesia
Objetivos: Sensibilizar, refletir, estimular o autoconhecimento e intergir.
Desenvolvimento: Textos sobre amor, paixão ou outros sentimentos humanos (Sugestão: Coração de estudante, de Milton Nascimento), papel e caneta.
O professor convida os alunos a analisarem seu coração, dizendo-Ihes:
• Abra seu coração.
• O que você vê dentro dele?
• O que se sente?
• O que lhe incomoda?
• O que gostaria de dizer em nome dele?
• Escreva o que seu coração gostaria de
falar se tivesse voz.
Comentar com o grande grupo.
42
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Dinâmicas de Cooperação
Dança das Cadeiras Cooperativas
Objetivos: Estimular colaboração, participar e interagir.
Este é um jogo extraordinário, porque nele sentimos o po­der de recriação, que existe quando buscamos, Juntos, realizar um objetivo comum.
Nesta nova-velha brincadeira, aprendemos a valorizar cada pessoa e a
reconhecer a importância de todos.
Esta é uma transformação da brincadeira tradicional da Dança das Cadeiras.
Desenvolvimento: Em círculo, um número de cadeiras menor que o número de participantes. Em seguida propomos um "Objetivo Co­mum": terminar o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem!
Coloca-se uma música e todos dançam. Quando a música parar, Todos
devem sentar usando os recursos que estão no jogo - cadeiras e pessoas.
Podem sentar nas cadeiras, nos colos uns dos outros, ou de alguma outra
maneira criada pelos participantes. Em seguida, todos levantam e tira-se algumas cadeiras, ninguém sai do jogo e continuamos a dança.
O professor pergunta:
• Dá para continuar?
• Está confortável para
todos?
Avaliação: Nesse processo, os participantes vão percebendo que podem se
liberar dos velhos, desnecessários e bloqueadores "padrões competidores":
• Ficar "colados" às cadeiras. (Visão de escassez)
• Ir todos na mesma direção. (Não assumir riscos)
• Ficar ligado na parada da música. (Preocupação/tensão)
• Ter pressa para sentar. (Medo de perder)
• Dançar "travado". (Bloqueio da espontaneidade)
E na medida que se desprendem dos antigos hábitos, passam a resgatar e
fortalecer a expressão do "potencial cooperativo" para jogar e viver.
• Ver as cadeiras como ponto de encontro. (Visão de abundância)
• Movimentam-se em todas as direções. (Flexibilidade, autoconfiança)
• Curtir a música. (Viver plenamente cada momento)
• Dançar livremente. (Ser a gente mesmo é Lindo!)
O jogo prossegue até quando o grupo desejar. Em geral, a motivação é
tão intensa que, mesmo depois de sentarem todos em uma única cadeira, o
jogo continua com uma cadeira imaginária.
Daí em diante, é só dar asas a imaginação.
Livro do Professor
43
Basquete Amigão
Objetivo: Desenvolver o espírito de cooperação.
Desenvolvimento: Particularmente, nos esportes o componente cooperativo é muito forte. Não seria possível praticar qualquer tipo de esporte sem a
ajuda do outro, nem que seja, como "adver­sário". Nas modalidades coletivas,
é óbvio que há coopera­ção entre os jogadores da mesma equipe...
Pois é, a questão é que apesar de todas essas (e outras mais contundentes) evidências, a cooperação é muito pou­co enfatizada no contexto dos esportes.
Para que isso aconteça, na prática, é que propomos inte­grar nos esportes,
os princípios e estruturas dos Jogos Cooperativos. Para resgatar e enfatizar
que:
“Se o Importante é Competir, o Fundamental é Cooperar."
O Basquete Amigão é uma forma gradual de resgate do "espírito" de cooperação nos esportes.
Comece-se pelo início: a formação das equipes!
Pode-se usar diferentes maneiras de compor as equi­pes estimulando novos agrupamentos, quebrando inibições e "panelinhas" diminuindo o desconforto de ser sempre o último a ser acolhido e ainda, promover o conhecimento de aspectos pessoais que fortaleçam a intimidade e criação irrestrita
de vínculos entre os participantes.
Alguns exemplos:
• Aqueles que nasceram em dia par, formam o time "ímpar".
• Quem nasceu em dia ímpar, forma o time "par".
• Nascidos no 1º e 2º semestre.
• Pelo número de letras no nome.
• Soma dos números da data de nascimento - Par e ím­par.
• Qual destes problemas vamos resolver primeiro?
• Cor de roupas - Clara e Escura.
• Número do calçado - Par e ímpar.
• Preferências: férias no campo e férias na praia.
• Signos.
Com as equipes definidas tem início o jogo.
Deixar que o grupo pratique o jogo convencional duran­te algum tempo.
Depois, abrir um espaço para recria­ção a partir de questões:
• "Todos
tocam/todos passam": a bola deve ser passada por entre todos
os jogadores do time antes de poder ser arremessada à cesta.
• Como estão se sentindo?
• Todos estão participando ativamente?
• Alguém gostaria de falar, sugerir alguma coisa?
44
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
É comum pelo menos um dos participantes responder algo assim:
• "Eu ainda não peguei na bola!"
• "Joguei menos tempo que os outros!"
• "Elas ficam passando uma para a outra e o resto olhando!"
• "É uma "fominha", só quer fazer cestas e não marca nada!"
Após a expressão dos participantes, sugere-se abordar um problema por
vez. E em seguida, criar soluções positivas e benéficas para todos.
• Qual
destes problemas vamos resolver primeiro?
Depois de escolhido o problema, se várias sugestões são dadas e não há
um consenso, propor que cada uma delas seja experimentada. Depois, aquela que melhor atender ao problema é adotada.
Para fortalecer a Cooperação Intragrupal (dentro do próprio time) adota-se algumas alternativas, tais como:
• " Todos
jogam": todos que querem jogar recebem o mesmo tempo de
jogo. Times pequenos facilitam a participação de todos.
• " Todos tocam/todos passam": a bola deve ser passada por entre todos
os jogadores do time antes de poder ser arremessada á cesta.
• " Todos fazem cestas": para que um time vença é preciso que todos
os jogadores tenham feito pelo menos 01 (uma) cesta durante o jogo.
Dependendo do grau de habilidade do grupo no lugar de fazer a
cesta, pode-se considerar os arremessos que tocaram no aro, ou até
mesmo na tabela.
• " Todas as posições": todos os jogadores passam pelas diferentes
posições do jogo (armador, pivô, etc).
• " Passe misto": a bola deve ser passada, alternadamente, entre homens
e mulheres.
• " Resultado misto": as cestas são convertidas, ora por uma menina,
ora por um menino.
Estas estruturas favorecem a cooperação entre os com­panheiros de
equipe.
As estruturas contidas no Basquete Amigão podem ser inseridas em outras modalidades, como handebol, volei­bol, futebol e atletismo, entre outras.
(Jogos cooperativos).
Futpar
Objetivos: Estimular a cooperação intergrupal e inverter o conceito de
ganhar e perder.
Desenvolvimento: É um jogo de futebol normal, cada equipe é formada
por duplas (ou trios) que devem permanecer de mãos dadas.
Joga-se sem goleiros e amplia-se ao máximo as dimen­sões do campo (ou
quadra).
Livro do Professor
45
Dependendo do número de participantes usa-se mais de uma bola, simultaneamente.
A dupla que faz o gol, marca ponto para sua equipe, mas em seguida,
muda de lado, indo para o outro time.
Ao final de jogo, todos terão jogado com todos, ora na equi­pe "A", ora na
equipe "B".
Avaliação em grupo.
Gincana Cooperativa para um Mundo Melhor
Objetivo: Integrar alunos, pais, professores, funcionários e comuni­dade.
Sensibilizar as pessoas e instituições para a promoção de valores e relacionamentos cooperativos.
Desenvolvimento: A composição das equipes é livre. Mas, devem ter,
pelo menos, um representante de cada segmento da comuni­dade escolar
(alunos, pais, professores, etc).
É realizada em 04 (quatro) blocos interligados, cada um com um conjunto de tarefas:
•T
arefas
Independentes: cada equipe realiza tarefas que dependem do
grau de cooperação entre seus membros.
•T
arefas Interdependentes: as equipes realizam JUNTAS uma tarefa comum que depende da cooperação de todas as equipes. Como um grande Time.
1º) B
loco "Pintando a Visão de um Mundo Melhor"
Objetivo: Construir a visão de um mundo melhor, reunindo opiniões
dos diferentes segmentos da comunidade.
Tarefa independente: Entrevistar pessoas no bairro e pesquisar a visão
delas de um mundo melhor.
Tarefa interdependente: Pintar um "Mural Coletivo" repre­sentando a visão de um mundo melhor, segundo a coletiva das entrevistas das diferentes
equipes.
2º) Bloco "Do-Ação"
Objetivo: Doar bens materiais e humanos (calor, humor, amor, abraço,
laços...) para uma entidade assistencial.
Tarefa independente: Arrecadar roupas, brinquedos e ali­mentos.
Tarefas interdependentes: Organizar uma "Caminhada de Do-Ação" para
entregar os bens materiais coletados e a entrega dos bens humanos. E criar
um" Gri­to de Paz" para representar todo o Time.
46
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
3º) Bloco "Sucesso por meio da Cooperação"
Objetivo: Participar de "Desafios Cooperativos" buscando o sucesso para
todos.
Tarefa independente: Jogos Cooperativos que incentivem o aperfeiçoamento do trabalho em equipe.
Tarefa interdependente: Solucionar um desafio comum, envolvendo todas as equipes para vencerem juntas.
4º) Bloco "Con-Fraternizando"
Objetivo: Realizar uma grande festa de integração para celebrar a vitória... de todos.
Tarefa independente: Providenciar um determinado item para festa (som,
bebidas, alimentação, etc.).
Tarefa Interdependente: Comemorar juntos o sucesso de todos.
Apoiados nesse eixo, o desenvolvimento da Gincana vai, constantemente, sendo aperfeiçoado. Sugestões, idéias, críticas construtivas e apoio chegam a todos os participan­tes, que a cada dia se aproximam mais uns dos
outros e da escola.
Liderança
Objetivo: Estimular as condições de equilíbrio no grupo: respei­to, cooperação, responsabilidade, objetividade e compre­ensão.
Debater
•V
erdadeiros líderes.
•R
eunir em pequenos
grupos e pedir para que respon­dam
às questões abaixo:
» Por que se pertence a um grupo?
» Atividades positivas de um grupo e atividades negativas,
como identificá-las.
» Características positivas de um líder.
Escolher um aluno para sair da sala. Escolher na turma um aluno ser o líder. Combinar um debate a respeito de um tema de interesse de todos, tendo
o líder como moderador discreto e coordernador das opiniões.
Chamar o aluno que ficou de fora. Iniciar o debate. O aluno de fora tem
que identificar o líder.
Avaliar o comportamento do líder e dos outros que foram confundidos
com o líder.
Livro do Professor
47
Tomada de Decisão
Objetivo: Exercitar a tomada de decisão.
Discutir com os alunos o que influência na tomada de decisão:
•V
alores
• Necessidades básicas
•A
utoconhecimento
•P
ensamento crítico
Selecionar um tema polêmico para debate e posicionamento.
Sugestões:
• Papel do jovem na sociedade atual.
• Divisão de atividades domésticas na família.
•T
rabalho voluntário na escola realizado por um
•A
canção mais popular do rádio.
•U
m comercial de cigarros da TV.
•U
m anúncio de uma revista.
grupo.
Levantar questões a respeito do tema:
•S
e
• Se
•S
e
você fosse o chefe da família, o que faria?
você fosse o diretor...
você fosse o prefeito, o presidente...
Reunir informações para obter respostas às perguntas fei­tas. Analisar as
informações.
Passos para tomada de decisão:
•A
nalisar a situação
•A
lternativas: Positivas e Negativas
•C
onseqüências: Positivas e Negativas
Organizar a discussão para a tomada pessoal de posição.
Chegar a uma decisão por maioria.
Acróstico
Objetivos: Estimular a desinibição, sensibilizar para a linguagem e criatividade.
Desenvolvimento: O professor indica a atividade dirigindo uma das
pergun­tas à turma:
•O
que estão vendo dentro da sala?
•E
na rua, o que costumam ver?
•E
na praça? E no jardim?
48
Os substantivos fornecidos pelos alunos vão sendo listados no quadronegro.
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Uma palavra é escolhida arbitrariamente pelo grupo e es­crita na vertical.
A partir de cada uma das suas letras, os alunos vão falando outras palavras,
e o professor regis­tra-as no quadro.
Numa segunda etapa, os alunos selecionam, dentre as palavras escritas,
aquelas que serão utilizadas na criação de uma história.
Os alunos, orientados pelo professor, criam uma histó­ria com as palavras
listadas.
Sugestão: Numa terceira etapa, cada um pode criar seu próprio acróstico
ou ainda o professor pode repetir a ati­vidade com a palavra COOPERAÇÃO
e retirar as letras repetidas.
Quem Quer Comprar
Objetivos: Desenvolver a observação e a capacidade de análise críti­ca.
Desenvolvimento: Utilizar inicialmente textos sobre propaganda para
motivar.
Distribuir uma propaganda, de revista ou jornal, para cada aluno e pedir
a estes que observem a imagem e a lingua­gem utilizada para que, a seguir,
possam fazer um estudo da relação existente entre ambas.
Pedir que cada um leia o texto da propaganda que recebeu, observando
a linguagem sintética, objetiva e apelativa utili­zada.
Explicar o que é logotipo: símbolo de um produto.
Fazer um levantamento das propagandas que estão sendo trabalhadas
pelos alunos e colocar em destaque a associ­ação do símbolo usado ao produto, objeto da propaganda.
Apresentação e comentário de cada grupo.
Atividade de criação: O professor escolhe um produto de preferência de
coo­perativas e propõe as diretrizes da atividade aos alunos, divididos em
grupos:
• Sou um industrial e vocês, uma agência de publicidade.
• Fabrico uma cola que possui as seguintes características:
não borra, é
facilmente removível, não tem cheiro, não endurece, vem em embalagens plásticas, inquebrável e resistente. Cola louças, metais, madeiras,
pápeis, tecidos, etc.
•A
agência de propaganda deverá criar:
» nome para o produto;
» logotipo;
» slogan;
» campanha publicitária de lançamento pela TV.
Livro do Professor
49
Histórias em Quadrinhos
Objetivo: Analisar a linguagem visual e simbólica dos quadrinhos.
Desenvolver a linguagem ao trabalhar onomatopéias, inter­jeições, pontuação e estrutura do diálogo.
Desenvolvimento: O professor pede aos alunos que tragam tiras de
históri­as em quadrinhos encontradas em revistas ou jornais ou recortem de
revistas velhas.
Chamar a atenção dos alunos para os diferentes tipos de balões utilizados
nos quadrinhos para registrar a voz dos personagens: falando, gritando, sonhando, pensando, ou a maneira de representar os barulhos ocorridos nas cenas.
Chamar atenção dos alunos para a pontuação, interjeições, organização
do diálogo.
Desenhar no quadro-negro ou reporduzir os diferentes tipos de balões
usados nas histórias.
Modelos de balões: Pedir que criem nova fala para cada balão em pequenos grupos.
•S
elecionar
e recortar de revistas ou periódicos uma seqüência de
quadrinhos que registrem uma sucessão de ações.
•R
ecortar os balões dos quadrinhos com as fala dos personagens,
deixando apenas a imagem.
•C
olocar num papel branco cada quadrinho isoladamente,
acompanhando a seqüência.
•O
bservando a seqüência e as cenas, criar os diálogos.
Cooperação - Nós Somos o Mundo
Objetivos: Sensibilizar, análisar criticamente e estimular a generosidade.
Material: Selecionar gravuras de crianças nos diferentes aspectos: sexo,
raças, cor, situação social e econômica e outros. Estas gravuras deverão ser
em número superior ao de participantes. Aparelho de som e a música "We
are the world" de Michael Jackson e Lionel Ritchie. Letra da música em inglês e
português, papel e caneta.
Desenvolvimento: Um grande círculo com os participantes sentados.
As gravuras deverão ser espalhadas sobre uma mesa ou no chão, no centro do grupo, e todos devem ser convidados a escolher uma.
Distribuir papel e caneta e pedir que cada um responda:
•P
or que escolheu a criança da gravura?
•S
e essa fosse uma criança abandonada, você
•E
la dormiria em seu quarto? Por que?
50
acolheria em casa?
Poderão ser feitos grupos de 6 participantes, para que comentem o que
responderam sobre as crianças que esco­lheram.
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Salve-se com um Abraço
Objetivos: Interagir e descontrair.
Desenvolvimento: É um tipo de "pega-pega", no qual o objetivo é que
todos se salvem.
O pegador, com uma bexiga, tenta tocar o peito de alguém, se conseguir
ele passa a bexiga e invertem-se os papéis.
Para não serem pegos, os participantes têm que se abra­çar aos pares, encostando o peito um no outro, salvando-­se mutuamente.
Conforme a dinâmica do grupo, pode-se ter mais que um pegador, maior
número de bexigas e propor abraços em trios e/ou em grupos maiores.
Os abraços podem durar apenas 3 segundos. O professor usa um sino
para que os participantes troquem de par.
Texto motivador
Importância do Abraço
O abraço
Faz a gente se sentir bem,
Acaba com a solidão
Faz a gente superar o medo
Abre passagem para os sentimentos
Constrói a auto-estima
Estimula o altruísmo
Desestimula o envelhecimento
E, ajuda a controlar o apetite.
O abraço alivia a tensão,
Combate a insônia
Mantém em forma os músculos do braço e dos ombros,
Dá oportunidade para exercícios de alongamento, se você é baixo,
Propicia exercício de fIexão se você é alto,
Oferece uma alternativa saudável à vida
Oferece uma alternativa sadia e segura na amizade
Significa confiança!
Afirma a nossa natureza física.
É democrático, todo mundo tem direito a um abraço.
O abraço também,
É logicamente benéfico, não tumultua o meio ambiente,
Do ponto de vista energético, é eficiente, economiza calor e é portátil.
Não requer equipamento especial
Não exige ambientação especial
Torna os dias mais felizes, mas felizes,
Torna viáveis os dias impossíveis
Comunica sentimentos de posse
Livro do Professor
51
Preenche espaços vazios em nossas vidas
Continua trazendo benefícios, mesmo depois de desfeito.
Quatro abraços são necessários para sobreviver,
Oito abraços são necessários para manter a saúde,
Doze abraços são necessários para progredir.
E você, já deu quantos abraços hoje?
Desprender-se para Crescer
Objetivo: Refletir sobre o apego aos bens materiais.
Desenvolvimento: Em um grande círculo, será distribuído papel e o professor solicitará que todos pensem antes de escrever para não haver rasuras.
A seguir deverá ler a seguinte frase:
"Você vai receber um prêmio que é um bem social impor­tante (fim da
violência; fim da miséria; fim da existência de menores de rua), mas para receber este prêmio você terá que renunciar a 4 bens materiais que você possui
e gosta, doando a 4 pessoas diferentes".
Coloca-se um fundo musical e se determina o tempo para escreverem ao
que renunciam e a favor de quem.
Após a tarefa individual, deverão formar grupos de 4 ou 5 para comentar
o que doaram e como se sentiram tendo que se privar do que gostavam em
vista de algo bem maior.
Avaliação em grupo.
Ajudando-se Mutuamente
Objetivos: Estimular a ajuda mútua e o espírito de cooperação.
Desenvolvimento: Apenas 2 alunos da turma participarão ativamente
na pri­meira fase.
Dois cabos de vassoura serão colocadas nos ombros dos dois participantes, e as mãos dos mesmos serão atadas nas pontas das varas, como se estivessem crucificados. Chocolates serão presos na ponta da vara. Os alunos
não poderão usar as mãos para alcançar os chocolates.
Amarrar firme para não soltar nem deixar a vara correr.
Serão dados 3 minutos. Se não conseguirem alcançar os chocolates, poderá entrar a nova dupla.
O grupo deverá observar as atitudes de cada dupla e de cada participante.
Avaliação: Se cada um tentar comer sozinho o chocolate, jamais con­
seguirá; se houver partilha, os dois poderão alcançar os chocolates um do
outro.
52
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Evidenciar a importância do trabalho em conjunto na famí­lia, na escola
e na sociedade.
Distribuir este texto ou outro similar e realizar a leitura ao fazer a avaliação:
O Maior Inimigo do Amor e do Egoísmo
O amor é partilha e solidariedade. Sair do individu­alismo é sinal de maturidade.
A mudança do nosso jeito de pensar e de ver o outro deve se fazer acompanhar da
mudança da organização social. Não são dois momen­tos ou movimentos, mas uma
única tarefa e compro­misso.
Uma lenda chinesa nos narra que certo dia um dis­cípulo perguntou ao vidente:
– Mestre, qual é a diferença entre o céu e o infer­no?
E o vidente respondeu:
– Ela é muito pequena e com grandes conseqüên­cias.
Vi um grande monte de arroz cozido e preparado como alimento. Ao redor dele,
muitos homens, quase a morrer, não podiam se aproximar do monte de arroz. Mas
possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de com­primento. Apanhavam, é verdade, o
arroz, mas não con­seguiam levá-Io para a própria boca, porque os palitos em suas
mão eram muito longos, e, assim, famintos e moribundos, embora juntos, mas não
solidários, per­maneciam curtindo uma fome eterna, diante de uma far­tura inesgotável.
E isso era um inferno.
Vi outro grande monte de arroz cozido e preparado como alimento. Ao redor dele,
muitos homens famin­tos, mas cheios de vitalidade. Não podiam se aproximar do monte
de arroz, mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento.
Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-Ia para a própria boca, porque os
palitos em suas mãos eram muitos longos. Mas com seus longos palitos, ao invés de
levá-Ios à sua própria boca, serviram-se uns aos outros o arroz. E assim matavam
sua fome insaci­ável, numa grande comunhão fraterna, juntos e solidári­os, gozando a
excelência dos homens e das coisas. E isso é o céu.
Avaliação
Objetivo: Desenvolver o senso crítico.
Avaliar uma reunião, um encontro (com pais, alunos, pro­fessores), uma
aula um bimestre e outros.
Promover a participação de todos os integrantes do grupo no momento
da avaliação.
Elaborar um painel simbólico visual da avaliação.
Preparo para realização da oficina.
Fazer o desenho, em uma cartolina ou papel pardo, dos raios de uma
roda de bicicleta. Os raios deverão ter as mesmas medidas. No início da ofiLivro do Professor
53
cina não se deve explicar que o gráfico representa uma roda de bicicleta, pois
ao final ficará mais claro para o grupo essa representação.
Cada reta corresponde a um aspecto a ser avaliado.
Colocam-se letras, do centro para fora, que significam os conceitos insuficiente (I), regular (R), bom (B) e ótimo (O).
Os itens a serem avaliados dependem do conteúdo e do propósito da
avaliação.
Os alunos de preferência em círculo, discutem cada item, sob a coordenação de dois colegas ou mais.
Após a discussão de cada ponto, um dos professores marca no gráfico o
conceito referente ao item.
Ao término o coordenador irá unir os pontos, incentivando o grupo a
verificar o contorno de uma "roda".
Exemplo:
A partir daí poderá ocorrer uma discussão do grupo, com algumas reflexões.
• Esta "bicicleta" poderá andar?
• Quais os raios que estão empenados?
• Como consertar esta roda?
• Que fazer?
O coordenador poderá anotar as observações ou sugestões feitas pelo
grupo. O gráfico e as sugestões deverão ser levados para outros interessados, quando for o caso. Poderá ser colocado no mural da sala de aula, por
algum tempo, com a finalidade de avaliação contínua do grupo (professores
e alunos).
54
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Livro de Exercícios
O Livro de Exercícios auxiliará o professor a acompanhar o
nível de conhecimento teórico dos alunos relativo aos assuntos
abordados, uma vez que, nesse volume, estão também os exercícios de fixação com seu respectivo gabarito.
É importante ressaltar que o foco deste Programa é despertar
no jovem o interesse pelo tema, estimular atitudes de liderança
e o empreendedorismo. Isto se consegue, não com atividades
teóricas e conteúdos programáticos, mas com vivências de dinâmicas que contribuam para a socialização do jovem, e para o
desenvolvimento de sua autoconfiança e auto-estima, proporcionando uma melhor forma de se relacionar.
Exercícios de Fixação
Os exercícios estão divididos em três eixos estruturantes:
Eixo sobre cooperativismo, Eixo sobre administração e Eixo sobre liderança. Desta maneira o professor poderá definir quais
questões seus alunos estão aptos a responder em função do módulo (I, II ou III) que está cursando, e em função do aprendizado
da turma.
Reflexão
Um desafio para você...
Quando alguém, disposto a testar os seus conhecimentos,
lhe pedir para falar sobre a origem do cooperativismo, o que
você o diria?
Você não precisa, neste momento, partilhar conosco a sua
resposta, mas dedique um pouco do seu tempo para ler e refletir
sobre isto.
Você está compreendendo bem este assunto? Caso tenha alguma dificuldade, releia o parágrafo. Pare um pouco para pensar. Anote as Dúvidas. Se algum termo lhe parece difícil, você
deve consultar o significado em um dicionário, no qual estão
registradas as palavras que apresentam dificuldade de compreensão. Consulte-o Sempre!
Livro do Professor
55
Eixo sobre Cooperativismo
Aborda conteúdos relativos ao cooperativismo propriamente dito, como
história do surgimento do cooperativismo, doutrina, valores, princípios, introdução a legislação, etc.
Exercícios de Fixação
1. Complete:
O marco de criação do Cooperativismo aconteceu em 21 de dezembro
de 1844, na cidade de Rochdale, na Inglaterra, por um grupo de 28 tecelões.
Em 1847 é que se inicia o movimento cooperativista no Brasil, onde foram
fundadas diversas sociedades.
2. Analise a frase: "O homem é um ser social ". De acordo com seu livro,
responda o que se pede:
a) Historicamente, desde quando são encontrados exemplos de cooperação entre os homens? Desde a pré-história encontramos diversas formas de
associações de pessoas.
b) Cite algumas civilizações antigas que viviam em cooperação. Astecas,
Maias e Incas.
c) Qual o papel da Revolução Industrial no surgimento das Cooperativas? A Revolução Industrial contribuiu para o surgimento das idéias do
Cooperativismo Moderno. O crescimento da industrialização atraiu trabalhadores rurais e artesãos em busca de melhores condições de vida, o que
provocou um excesso de mão-de-obra e um enorme problema social: muitos
trabalhadores perderam seus empregos, sendo substituídos por máquinas
ou sujeitando-se a condições de trabalho subumanas, com jornadas de trabalho de até 16 horas, salários baixíssimos, sem garantias de aposentadoria, férias e etc. Mulheres trabalhavam nas mesmas condições e ganhavam menos
ainda. Com isso, foram organizadas diversas sociedades com características
de cooperativas na Inglaterra e na França como forma de amenizar os traumas econômicos e sociais que assolavam a classe de trabalhadores.
d) Cite o nome de alguns "idealistas" do cooperativismo e seu marco de
criação. Robert Owen, Louis Blanc, Charles Fourier, entre outros, que defendiam idéias baseadas na ajuda mútua, igualdade, associativismo e autogestão.
e) Fale sobre o cooperativismo no Brasil. Aproximadamente no ano de
1610, aconteceram no Brasil as primeiras tentativas de criação de cooperativas com a chegada das primeiras Reduções Jesuíticas no Brasil. Porém, só
em 1847 é que se assinala o início do movimento cooperativista no Brasil.
f) Defina: O que é Cooperativa? É uma associação autônoma de pessoas
que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações econômicas, sociais e culturais comuns, por meio da criação de uma sociedade democrática
e coletiva.
56
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
3. Que movimento político ocorrido na Europa no período de 1760 a
1850 proporcionou o surgimento do Cooperativismo Moderno? Revolução
Industrial.
4. O Cooperativismo no Brasil surgiu aproximadamente no ano de 1610
com a chegada dos Jesuítas no Brasil. Que experiência eles tiveram e com
quem, que caracterizou este início? Tiveram a experiência da criação de um
Estado que se baseasse na ajuda mútua e encontraram nos índios brasileiros
as práticas de auxílio mútuo (mutirão), essas práticas foram incentivadas
pelos jesuítas e vigorou por cerca de 150 anos.
5. Sobre os aspectos históricos do cooperativismo julgue V (Verdadeiro)
ou F (Falso) as seguintes afirmações:
(F)O
cooperativismo é uma prática dos tempos modernos, não tendo
nenhum registro na história de sua prática antes da Revolução Industrial.
( V ) Civilizações mais antigas como Astecas, Maias e Incas, são exemplos
de que o homem desde a antiguidade, demonstrava a tendência de
viver em grupos de ajuda mútua, caracterizando um cooperativismo natural.
( F ) A necessidade das civilizações primitivas de agrupar-se refere-se
apenas a uma necessidade natural de sobrevivência. O fato do homem se agrupar para atender necessidades em comum não configura uma característica do cooperativismo.
( V ) As primeiras ações do cooperativismo moderno surgiram a partir
da necessidade de atender os desequilíbrios sociais provocados pela
Revolução Industrial (1760-1850).
( F ) A primeira sociedade com características puramente cooperativas foi
a "Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale" que foi a primeira
cooperativa de crédito da história.
( F ) A Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale não deu certo porque
era uma cooperativa de consumo, então seus cooperados abriram
uma nova cooperativa dessa vez agrícola, chamada Toad Lane, que
significa "beco do sapo".
( F ) No Brasil o movimento cooperativista só foi significativo em 1969
com a constituição da Organização das Cooperativas Brasileiras
– OCB.
6. Com base no conceito de cooperativa e em sua observação do meio em
que você vive, cite exemplos de aspirações econômicas, sociais e culturais
de sua comunidade que poderiam ser satisfeitas por meio da cooperação.
Resposta livre.
7. Recordando
Em 1995, comemorou-se um século de existência da Aliança Cooperativa
Internacional - ACI. No congresso comemorativo foram aprovaram conceitos, princípios e virtudes não muito diferentes daqueles apresentados pelos
pioneiros de Rochdale.
A partir deste texto e com o apoio de seu livro, responda:
a) Quais são os princípios do cooperativismo? Conceitue cada um deles.
Adesão voluntária e livre: As cooperativas são organizações abertas à participação de todos, independentemente de sexo, raça, classe social, opção
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
57
política ou religiosa. Para participar, a pessoa deve conhecer as normas de
funcionamento e decidir se tem condições de cumprir os acordos estabelecidos pela maioria.
Gestão Democrática dos Membros: Uma cooperativa é necessariamente
uma organização democrática. Os membros controlam a cooperativa e participam ativamente da formulação das políticas e na tomada de decisões. Os
eleitos como representantes dos demais membros são responsáveis perante
estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de
voto (um membro, um voto) e as cooperativas de grau superior são, também,
organizadas de maneira democrática.
Participação econômica dos membros: Todos contribuem igualmente
para a formação do capital da cooperativa, o qual é controlado democraticamente. Os rendimentos são divididos entre os sócios, na proporção em que
cada um cooperou com a cooperativa. O rendimento poderá também ser
destinado para investimentos na própria cooperativa ou para outras aplicações, sempre de acordo com a decisão tomada na assembléia.
Autonomia e independência: O funcionamento da empresa é controlado pelos seus sócios, que são os donos do negócio. Qualquer acordo firmado
com outras organizações e empresas deve garantir e manter essa condição. A
autonomia assegurada pela constituição brasileira concede às cooperativas a
liberdade de gerir seus próprios destinos.
Educação, formação e informação: É objetivo permanente da cooperativa destinar ações e recursos para formar seus associados, capacitando-os
para a prática cooperativista e para o uso de equipamentos e técnicas no
processo produtivo e comercial. Ao mesmo tempo, buscam informar o público sobre as vantagens da cooperação organizada, estimulando o ensino de
cooperativismo nas escolas de ensino médio.
Cooperação entre as cooperativas (Intercooperação): Para o fortalecimento do cooperativismo é importante que haja intercâmbio de informações, produtos e serviços, viabilizando o setor como atividade sócio-econômica. Por outro lado, organizadas em entidades representativas, formadas
para contribuir no seu desenvolvimento, determinam avanços e conquistas
para o movimento cooperativista nos níveis local e internacional.
Interesse pela comunidade: As cooperativas trabalham para o bem-estar
de suas comunidades, por meio da execução de programas sócio-culturais,
realizados em parceria com o governo e outras entidades civis.
58
b) Quais são as 12 (doze) virtudes do Cooperativismo? I. Viver melhor
- Através da solução coletiva dos problemas. II. Pagar a dinheiro - Este sadio
hábito evita o endividamento que gera a dependência. III. Poupar sem sofrimento - A satisfação das necessidades dos cooperados deve ser prioritária,
isso é importante para a definição do que pode ser feito com as sobras. IV.
Suprimir os parasitas - Afastar os atravessadores na compra e na venda de
produtos e serviços. V. Combater o alcoolismo - Viver de maneira sadia,
evitando os vícios e enfrentando a realidade, com coragem. VI. Integrar as
mulheres nas questões sociais - Ressalta a importância da participação feminina. VII. Educar economicamente o povo - A educação é uma ferramenta para o desenvolvimento do homem. VIII. Facilitar a todos o acesso à propriedade - É essencial unir esforços para conquistar os meios de produção.
IX. Reconstituir uma propriedade coletiva - Para ter acesso à propriedade,
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
o passo inicial é investir em um patrimônio coletivo. X. Estabelecer o justo
preço - O trabalho tem de ser remunerado e os preços definidos sem intenção especuladora. XI. Eliminar o lucro capitalista - O objetivo da produção
é a satisfação das necessidades humanas. XII. Abolir os conflitos - As disputas diminuem pelo fato de que o associado é dono e usuário da cooperativa.
8. Complete as lacunas em branco, com o que se pede no cabeçalho:
Cooperados
Deveres
Direitos
1) Denunciar falhas;
1) Votar e ser votado
2) Cumprir seus compromissos
com a Cooperativa;
2) F reqüentar as assembléias gerais, decidindo
pelo voto os assuntos de interesse da
sociedade.
3) Manter-se informado a respeito
da cooperativa;
3) P agar o compromisso da cota de capital
fixada para criar ou ingressar na cooperativa,
ou caso hajam prejuízos financeiros;
4) Buscar capacitação profissional
para o desempenho de suas
atividades;
4) Participar das operações da cooperativa
5) Observar o estatuto da
cooperativa;
5) R eceber retorno proporcional às suas
operações no final do exercício;
6) Estimular a integração da
cooperativa com o movimento
cooperativista;
6) E xaminar livros e documentos, balanços
financeiros, demonstrativos e relatórios;
7) Zelar pelo interesse comum e
autonomia da sociedade;
7) C onvocar assembléia caso seja necessário
(conforme legislação);
8) P articipar das atividades econômicas, sociais
e educativas.
9) C olaborar no planejamento, funcionamento,
avaliação e fiscalização das atividades;
10) S er consumidor e usuário dos serviços
oferecidos pela cooperativa;
11) D
ebater idéias e decidir pelo voto os
objetivos e metas de interesse;
12) R etirar seu capital ao sair da sociedade, de
acordo com o estabelecido no estatuto.
9. Identifique qual é o princípio:
a) A autonomia assegurada pela constituição brasileira concede às cooperativas a liberdade de gerir seus próprios destinos.
Princípio: Autonomia e independência
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
59
b) Participação de todos sem distinção, mas, para entrar é preciso conhecer as normas de funcionamento e decidir se tem condições de cumprir os
acordos estabelecidos pela maioria.
Princípio: Adesão voluntária e livre
c) Quando a cooperativa é bem administrada e obtém uma receita maior
do que as despesas, os rendimentos são divididos entre os sócios, na proporção em que cada um cooperou.
Princípio: Participação econômica dos membros
d) Capacitar permanentemente os cooperados e informar ao público sobre as vantagens da cooperação organizada.
Princípio: Educação, formação e informação
10. Marque a alternativa que tenha apenas virtudes do cooperativismo.
a) Poupar sem sofrimento; suprimir os parasitas; combater o alcoolismo
e criar oportunidades de emprego;
b) Viver melhor; estimular o lucro capitalista; incluir jovens no mercado
de trabalho e conceder moradia para os desabrigados.
c) Pagar a dinheiro; facilitar a todos o acesso a saúde; combater a exploração de menores e educar economicamente o povo.
d) Integrar as mulheres nas questões sociais; facilitar a todos o acesso a
propriedade; estabelecer o justo preço e abolir os conflitos.
11. Além das organizações, existe em cada país uma legislação que dá legitimidade as ações das cooperativas. No caso do Brasil, cite-as: Constituição
Federal (Art. 5º., incisos XVII E Art. 174, par. 2º.); Código Civil (Art. 1.093 a
1.096); Lei Federal nº 5.764/71; outras legislações específicas.
12. Sobre o capital da cooperativa julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) os
itens abaixo:
( V ) capital é uma acumulação de valor que atua para criar e acumular
mais valor.
( V ) Para as cooperativas o capital tem apenas o aspecto de criação do
valor, vez que as cooperativas não tem objetivo de lucratividade.
( F ) No cooperativismo o princípio de cada pessoa representar um voto
na empresa, faz do associado seu principal elemento, ou seja, o dinheiro é o determinante e não o homem.
( V ) Na cooperativa, o capital deve ser fator de produção, e não de renda
financeira.
( V ) Capital subscrito é a obrigação financeira assumida pela pessoa que
ingressa numa cooperativa, é a cota de participação no negócio.
( F ) O capital subscrito pode ser transferido a terceiros.
( V ) Capital Integralizado é o capital subscrito que foi integralizado ao
capital da cooperativa.
13. O instrumento legal que define o regime jurídico das cooperativas,
sua constituição e funcionamento, sistema de representação e órgãos de
apoio, é:
60
a) Decreto-Lei nº 1.637
b) Lei nº 5.764 de 1971
c) Decreto nº 979 de 1903
d) Decreto nº 5.893 de 1943
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
14. Quanto à estrutura da cooperativa numere a 2ª coluna de acordo
com a 1ª:
1- Assembléia Geral
2
É o órgão superior na administração da cooperativa,
formado por cooperados eleitos pelos demais
associados.
2- Diretoria ou Conselho de
Administração
4
São constituídos por comitês, comissões ou núcleos,
com atribuições específicas.
3- Conselho Fiscal
7
É a integralização do valor subscrito pelo associado ao
capital da cooperativa, pode ser feito de uma só vez ou
em parcelas.
4- Órgãos Auxiliares da
Administração
1
É o principal fórum de decisão de uma cooperativa.
6
Quando forma ou ingressa numa cooperativa, a
pessoa assume uma obrigação financeira. É sua cota
de participação no negócio, intransferível a terceiros.
Para preservar seu valor original, essa cota deve ser
necessariamente corrigida, principalmente quando
ocorrer inflação.
6 - Capital subscrito
3
É o órgão independente dentro da cooperativa, competelhe fiscalizar, em nome dos demais associados.
7 - Capital Integralizado
5
é uma acumulação de valor que atua para criar e
acumular mais valor
5 - Capital
15. A gestão das cooperativas é exercida pelos associados que se reúnem
em assembléia geral para definirem pelo voto os objetivos e funcionamento
do negócio. Neste sentido, qual o papel da Assembléia geral para a cooperativa? É o órgão máximo de decisão. Tais decisões tomadas nessas reuniões
gerais devem ser respeitadas e cumpridas pela Diretoria e demais associados, que estejam ou não presentes às assembléias.
16. Para ter amparo legal a cooperativa precisa tomar 5 iniciativas iniciais. Quais são essas iniciativas? 1 - Reunião com os membros do grupo; 2
- Definir os objetivos da cooperativa; 3 - Ter um mínimo de vinte cooperados;
4 - Definir o Estatuto; 5 - Convocar a Assembléia Geral de Constituição.
17. No mundo produtivo, você sempre terá algumas opções para formação de sociedades. No entanto, as modalidades mais freqüentes são: a
Sociedade Cooperativa e a Sociedade Mercantil. Para melhor compreender
a diferença entre um e outro tipo de sociedade, releia o texto no Módulo I
- Básico e compare-as. Escreva 5 das principais diferenças.
Sociedades Cooperativas
Sociedades Mercantis
É uma sociedade de pessoas
É uma sociedade de capital
O objetivo é trazer melhorias econômicas e sociais
O objetivo é o lucro
O cooperado é sempre
dono e usuário da sociedade
Cada pessoa conta como um voto na assembléia
O controle e funcionamento
são democráticos
Os sócios vendem seus
produtos e serviços a uma
massa de consumidores
Cada ação ou quota
conta um voto na assembléia
O controle é financeiro e funciona
hierarquicamente
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
61
18. Como deve se comportar um associado em relação a sua cooperativa?
O envolvimento do associado deve ir além da utilização dos serviços oferecidos e de sua freqüência em reuniões e assembléias. Ele deve participar de
encontros, seminários e outros eventos que permitam o melhor conhecimento de sua cooperativa. Deve buscar a continua capacitação para o trabalho,
como também para assumir, em determinados períodos, a posição de dirigente ou membro das comissões.
19. Numere a 2ª Coluna de acordo com. a 1ª.
1
Sócio omisso, individualista, oportunista e
descomprometido, terá como efeito, uma
cooperativa:
2
Cooperativa ágil, dinâmica, prestativa,
eficaz e eficiente.
2
Sócio autêntico, participativo,
comprometido e convicto, terá como
efeito, uma cooperativa:
1
Pobre, morosa, ineficiente e
problemática.
20. Faça uma reflexão sobre os direitos e deveres do cooperado e descreva com suas palavras.
Resposta livre.
21. Suponhamos que você tenha organizado sua Cooperativa. Para que
sua organização cresça com eficácia e eficiência, é preciso que já tenha definido os itens abaixo apresentados. Qual a definição de cada um deles?
a) Missão: É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que
dá direção e significado a essa existência.
b) V
isão: É o sonho de uma organização. É aquilo que se espera ser num
determinado tempo e espaço. A Visão é um plano, uma idéia mental
que descreve o que a organização quer realizar objetivamente nos próximos anos de sua existência.
c) V
alores: Os valores de uma organização representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações.
22. Vamos lembrar: O cooperativismo está organizado em todo o mundo,
garantindo unidade da doutrina e da filosofia cooperativista. Com base nesta afirmativa, complete as lacunas:
a) A organização máxima do cooperativismo mundial é a Aliança Cooperativa Internacional - ACI;
b) N
as Américas, a organização máxima é a Organização das Cooperativas das Américas - OCA;
c) N
o caso do Brasil, a organização máxima é a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB.
23. Em uma cooperativa, qual o órgão máximo e como acontecem as decisões? A assembléia é o órgão máximo de decisões que são tomadas por meio
de votação em assembléia geral.
24. A quem cabe administrar a Cooperativa? A Diretoria ou Conselho de
Administração
62
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
25. Relacione a estrutura básica de uma Cooperativa e suas atribuições. Assembléia Geral: Reunião de todos os associados e constitui o principal fórum
de decisão da cooperativa. Diretoria ou Conselho de Administração: Formado pelos cooperados eleitos na Assembléia Geral, é o órgão superior na administração da cooperativa. Conselho Fiscal: eleito em Assembléia Geral, é um
órgão independente dentro da cooperativa, sendo responsável em nome dos
demais associados de fiscalizar a administração do patrimônio e das operações
da cooperativa. Órgãos Auxiliares da Administração: Constituídos por comitês,
comissões ou núcleos, com atribuições específicas.
26. Qual a diferença entre uma sociedade cooperativa e as demais sociedades? É uma sociedade de pessoas. O objetivo é trazer melhorias econômicas e sociais. O cooperado é sempre dono e usuário da sociedade. Cada
pessoa conta como um voto na assembléia. O controle e funcionamento são
democrático. Quorum da assembléia baseado no número de associados. As
quotas não podem ser transferidas a terceiros. Afasta o intermediário. Os
resultados retornam aos sócios de forma proporcional às operações. Aberta
à participação de novos cooperados. Valoriza o trabalhador e suas condições
de trabalho e vida. Defende preços justos. Promove a integração entre as
cooperativas. O compromisso é educativo, social e econômico.
27. Debata com seus (suas) colegas o conceito de "Doutrina Cooperativista" e
descreva suas conclusões.
Resposta livre.
28. Sobre a sociedade cooperativa julgue os itens V (Verdadeiro) ou F
(Falso).
( F ) A Sociedade Cooperativa é uma entidade jurídica de direito público.
( V ) Não está sujeita às leis de falência.
( V ) Tem capital variável na medida em que amplia sua atividade e do
ingresso ou desligamento de sócios.
( F ) Visa exclusivamente o lucro e seus resultados, portanto, são retornados aos sócios.
( F ) O valor do voto de cada sócio é proporcional a sua participação no
capital da sociedade.
( V ) Possui lei específica, é regida pelo Estatuto Social e pela Assembléia
composta por todos os sócios.
( V ) Como empresa, a Cooperativa opera no mercado de acordo com as
características de suas atividades.
( F )É um ser jurídico, devidamente constituído, porém não possui plenos direitos para exercer o seu objetivo social, porque falta lei que
regulamente suas ações.
29. Em 1903 surgiu o primeiro decreto mencionando o cooperativismo
no Brasil, a partir daí diversos decretos e leis se alternaram até a promulgação da Lei que rege as cooperativas no país até hoje. Qual é esta Lei?
( ) Lei nº 4.948/25
( ) Decreto nº 5.893/43
( x ) Lei nº 5.764/71
( ) Decreto-Lei nº 8.401/45
( ) Nenhuma destas
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
63
30. Marque a alternativa certa:
(
)O
Decreto Lei nº 611/92 estabelece o vínculo empregatício entre o
cooperado e a cooperativa.
( )O
s profissionais autônomos que prestam serviços às cooperativas na
condição de cooperados são isentos de pagamento de INSS.
( x ) A constituição garante às sociedades cooperativas "adequado tratamento tributário aos atos cooperados ", estabelecendo um diferencial
competitivo das cooperativas em relação às empresas mercantis.
( ) As cooperativas brasileiras de acordo com a nossa constituição, são
obrigatoriamente fiscalizadas ou sofrem interferência do Governo
federal no seu funcionamento.
31. Os estatutos estabelecem as regras de funcionamento das cooperativas. Não são tópicos dos estatutos:
( ) Denominação social e sede;
( ) Capital Social;
( ) Direitos e deveres dos associados;
( ) Modo de administração e fiscalização
( x ) Princípio da gestão independente.
Eixo sobre Administração
Os conteúdos abordados neste eixo aplicam-se tanto a cooperativas como
a qualquer outro tipo de sociedade ou organização. São conteúdos relativos
à gestão empresarial, com itens como gestão de tempo, gestão de conflitos,
gestão de processos, comunicação, empreendedorismo, projetos, etc.
Exercícios de Fixação
1. O que você entende do antigo ditado chinês que diz: "Se você conhece o
inimigo e conhece a si mesmo, não precisará temer o resultado de cem batalhas. Se
você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória sofrerá uma derrota. Se
você não se conhece nem conhece seu inimigo, perderá todas as batalhas."
Resposta livre.
2. O que esse ditado chinês tem a ver com um Jovem Líder Cooperativista?
Resposta livre
3. Quanto as sociedades informais e formais. Quais os pontos positivos
e negativos das sociedades informais? Pontos positivos: A flexibilidade e a
informalidade encoraja a participação na discussão e o ambiente freqüentemente receptivo promove a compreensão pessoal. Pontos negativos: Limitação quando se quer fazer algo mais específico; ausência de responsabilização
e decisões tomadas a partir de critérios emocionais.
64
4. Quais são os princípios da estruturação democrática? Delegação democrática de autoridade específica a individuos específicos para tarefas específicas; Exigência de responsabilidade a quem a autoridade foi delegada;
Pulverização da autoridade entre as pessoas, tanto quanto for possível; Rotação de tarefas; Distribuir as tarefas segundo critérios racionais e não emocionais; Comunicação; Acesso igualitário aos recursos disponíveis.
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
5. O que é o modelo burocrático? É o modelo no qual a organização define critérios e regras para o comportamento das pessoas e suas tarefas.
6. Quem é o burocrata e como ele surge na organização? Burocrata é o
funcionário que segue rigorosamente as regras, ignorando o significado do
seu comportamento, que é atender as necessidades dos clientes. Ele surge da
disfunção do modelo burocrático no qual os meios são mais importantes do
que o objeto final. Ele decorre do excesso do modelo que conduz à rigidez e
ao mecanismo do comportamento organizacional.
7. Para quê serve o modelo burocrático? O modelo burocrático é essencial
em termos de organização e deve ser encarado como uma ferramenta para
melhor integrar seus recursos, efetivar suas operações e ordenar seu funcionamento.
8. Quanto à Estrutura Organizacional: qual o conceito de estrutura organizacional? A forma pela qual as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas.
9. Marque o item que indica um dos benefícios de se adotar uma estrutura organizacional adequada ao perfil da empresa:
a) Dificultar a identificação das tarefas necessárias;
b) Organizar as funções e responsabilidades;
c) Permitir menor agilidade na obtenção de informações, disponibilidade
de recursos e feedback aos empregados;
d) Disponibilizar medidas de desempenho incompatíveis com os objetivos;
e) Não oferece condições motivadoras.
10. Julgue os itens sobre estrutura organizacional. Marque C (Certo) ou
E (Errado).
( E ) A estrutura formal surge da interação entre as pessoas não havendo
necessidade de se criar nenhum organograma para representá-la.
( C ) Proporcionar maior rapidez nos processos, reduzir a carga de comunicação dos chefes, motivar e integrar as pessoas na empresa, são
pontos positivos da estrutura informal.
( C ) Dificultar o controle interno e possibilitar o surgimento de atritos
entre as pessoas são pontos negativos da estrutura informal.
( E ) A estrutura informal é deliberadamente planejada e formalmente
representada, em alguns aspectos pelo seu organograma.
11. Complete a assertiva abaixo:
Estrutura Organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades,
autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma
empresa. A estrutura organizacional não é estática podendo ser alterada de
acordo com os objetivos e estratégias da empresa.
12. Qual a diferença entre consumidor e cliente? O conceito de cliente
é mais abrangente do que o de consumidor. Consumidor é toda a pessoa
física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final; cliente é todo aquele que recebe um produto e é afetado, direta ou
indiretamente, por sua qualidade.
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
65
13. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, qual o conceito de fornecedor? Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, transformação, beneficiamento,
acondicionamento ou reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, criação, construção, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
14. Defina: Planejamento – É o ato de se idealizar a forma de concretização de um empreendimento. Estratégia – É a forma de utilização dos
recursos disponíveis visando atingir os objetivos específicos. Tática – É uma
atividade específica realizada para atingir um objetivo.
15. Assinale a alternativa errada:
(
)O
primeiro passo para um bom planejamento é a definição do
objetivo da empresa;
( )O
utra parte de planejamento é a definição das políticas que deverão
conduzir os processos de aquisição;
( )E
stratégia é a mobilização de todos recursos da empresa, visando
atingir os objetivos em um longo prazo.;
( )N
o planejamento são criadas estratégias para chegar aos seus
objetivos e aplicadas táticas para cada objetivo específico.
(x)E
stratégia é uma atividade específica realizada para atingir um
objetivo.
16. Sobre Cultura Organizacional não é certo dizer:
(
)É
um conjunto de valores e normas que controlam as interações dos
membros da organização entre si e com as pessoas externas;
( )C
onsiste em uma combinação de seus valores terminais e
instrumentais, podendo tender para ser mais conservadora ou
empreendedora;
( x ) É transmitida por meio de cursos específicos;
( ) A ética é um dos fatores que influenciam na formação da cultura de
uma organização;
( )O
s valores são padrões ou princípios éticos que as pessoas utilizam
para determinar quais comportamentos e situações são desejáveis
ou não na empresa.
17. Para você, Jovem Líder Cooperativista, uma de suas maiores missões
será administrar o tempo. De acordo com o que lhe foi apresentado, como
isso poderá ser feito? Por meio de um planejamento bem elaborado das tarefas para não desperdiçarmos mais tempo que o necessário.
18. Um dos grandes problemas da atualidade é a administração do tempo. Para você que perguntas terão que ser respondidas em seu Planejamento? Onde estamos agora? Para onde queremos ir? Como vamos atingir os
objetivos? O que precisamos para isso? A que devemos ter atenção? Podemos atacar de várias maneiras? Quais são as conseqüências quando a tarefa
estiver executada? O objetivo é proporcional ao esforço? Como controlar o
decurso?
66
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
19. Exercício prático de gestão do tempo. Quem quer esforçar-se para
conseguir uma melhor gestão do tempo, terá que manter uma agenda. Assinale as tarefas que vai realizando e o tempo que perde com elas. Tome nota,
também, de quais momentos do dia em que se sente mais produtivo.
Atividade e horário
Tempo gasto (minutos)
Horário de maior produtividade
20. Com sua Cooperativa instalada e produzindo, o que fazer para resolver conflitos entre os cooperados? Com que estratégia? A negociação é a
melhor estratégia para a resolução produtiva dos conflitos.
21. Qual o conceito que melhor caracteriza um projeto e quais são as suas
fases? Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto
de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de
tempo dados. De forma sintética as fases de um projeto são duas, a fase da
elaboração do projeto e a da execução do projeto.
22. Quanto à elaboração de projetos numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª:
1
Título do projeto
3
É a descrição da situação futura que se deseja atingir.
Responde as questões: Para Que? e Para Quem?
2
Contextualização
do problema e
justificativa
9
Serve para conceituar o problema, ou servir de base para
a ação; podem e devem ser apresentadas.
3
Objetivos
8
Resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se
indica como, o que, e quando serão gastos os recursos e
de que fontes eles virão.
4
Metas
7
Disposição gráfica das épocas em que as atividades vão
se dar e permite uma rápida visualização da seqüência em
que devem acontecer.
5
Metodologia
6
Refere-se à permanência ou sustentabilidade no
tempo das transformações decorrentes das ações
implementadas, ou seja, à sua efetividade.
6
Avaliação de
Impactos
1
Deve dar uma idéia clara e concisa do(s) objetivo(s) do
projeto.
7
Cronograma
5
Descreve o "Como Fazer" do projeto.
8
Orçamento
4
Resultados parciais a serem atingidos; podem e devem ser
bastante concretos expressando quantidades e qualidades
dos objetivos, ou Quanto será feito.
9
Revisão
Bibliográfica
2
Neste item deverá ser descrito o que constitui o projeto,
qual a idéia básica, qual o problema que queremos
resolver, ou qual a necessidade queremos atender.
Apresenta respostas à questão Por Que?
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
67
23. Quais os itens que devem ser observados na formulação de um projeto? Estabelecimento correto do problema. Identificação das pessoas e instituições a quem afeta resolver o problema, buscando criar vínculos com os
mesmos desde o início do projeto. Busca adequada de fontes de financiamento.
24. Empreender é fazer acontecer qualquer coisa que sonhamos ou desejamos e Empreendedor é aquela pessoa que deseja realizar, executar seus
sonhos e deixar sua marca fazendo diferente. O que deve fazer o(a) jovem
líder cooperativista empreendedor(a)?
O (a) jovem líder cooperativista empreendedor (a) deve sempre:
1. Identificar seu potencial empreendedor;
2. Desenvolver habilidades empreendedoras;
3. Conhecer bem sua área de atuação escolhida;
4. Ter atitude para fazer bem-feito;
5. Desenvolver suas características e comportamentos empreendedores; e
6. Identificar oportunidades e recursos acessíveis.
25. De acordo com o texto liste algumas sugestões para que o jovem líder
cooperativista empreendedor possa enfrentar os problemas com confiança?
I. Conhecer cada um de sua equipe; II. Acompanhar e orientar; III. Ter um
Profundo respeito e vocação para lidar com pessoas; IV. Saber pedir ajuda;
V. Ser ético; VI. Desenvolver novos hábitos e novas atitudes; VII. Ser motivador.
26. Nas assembléias os associados elegem uma diretoria e um conselho
fiscal. É importante que os dirigentes sejam escolhidos por apresentarem:
a) Expressão de autoritarismo, conhecimento político e vivência dos
princípios básicos do cooperativismo.
b) Real expressão de liderança, conhecimento e vivência dos princípios
básicos do cooperativismo.
c) Real expressão burocrática, conhecimento e vivência política.
d) Real expressão de liderança, conhecimento e vivência dos princípios
mercantilistas.
27. Para o bom desenvolvimento de seus trabalhos, uma cooperativa,
qualquer que seja o ramo, utiliza a seguinte estrutura:
a) Presidência, Diretoria administrativa, Diretoria financeira e Gerência
de Administração.
b) Diretoria, Coordenadoria administrativa, coordenadoria financeira e
Órgãos Auxiliares da administração.
c) Assembléia Geral, Diretoria financeira e Gerência de Administração.
d) Assembléia Geral, Diretoria ou Conselho de Administração, Conselho
Fiscal, e Órgãos Auxiliares da Administração.
28. Como todas as coisas, o conflito também tem dois lados de efeitos,
identifique na lista abaixo quais são as vantagens (V) e desvantagens (D) do
conflito.
68
( D ) Desvia a atenção dos objetivos.
( V ) Revela os problemas existentes.
( V ) Gera idéias novas.
( D ) Contribui para a insatisfação.
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
( V ) Contribui para a redistribuição do poder e da influência.
( V ) Facilita o desenvolvimento.
( D ) Gera ressentimentos entre os envolvidos.
29. Julgue os itens abaixo, usando C (Certo) e E (Errado):
( C ) Para a resolução de conflitos é importante procurar a identificação
do terreno e dos interesses comuns.
( E ) A resolução de conflitos depende apenas de focalizar a discussão nas
pessoas, afinal, os interesses individuais são a causa do conflito.
( C ) Procurar entender o ponto de vista da outra parte; tentar sentir como
seria estar do outro lado são atitudes que cooperam para a resolução
de conflitos;
( E ) Para resolver conflitos mais rapidamente é importante impor suas
idéias com veemência e mostrar seu valor.
( C ) Enfatizar os aspectos positivos da outra parte permite uma relação
de harmonia que ajuda a disseminar os conflitos.
( E ) Explorar as possibilidades de barganha é uma grande oportunidade
de negócio e não interfere na resolução do conflito.
( C ) É importante explorar as possibilidades de uma resolução construtiva do conflito.
30. Sobre Gestão de Processos julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) nos
itens abaixo:
( V ) Para garantir uma gestão efetiva e uma melhoria contínua dos processos é preciso ter objetivos claros e mensuráveis.
( F ) Um forte compromisso por parte dos gestores e dos colaboradores
da organização não altera em nada a gestão dos processos.
( F ) O líder é capaz de gerir processos sem necessidade de ajuda dos
colaboradores.
( V ) Ambiência Organizacional é a aceitação, por parte dos colaboradores, e o compromisso necessário para implementação das mudanças
propostas.
( V ) Os colaboradores são fontes valiosas de informação e conhecimento
para melhor gestão dos processos.
( V ) A comunicação ajuda a criar a Ambiência Organizacional e o compromisso dos colaboradores.
( F ) A definição dos objetivos a serem atingidos independe da comunicação.
31. Assinale o item que indica benefícios da gestão de processos:
a) Melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido, aumentar a satisfação
dos clientes e diminuir a satisfação dos colaboradores.
b) Aumentar a satisfação dos Investidores, conferir complexidade, e inflexibilidade organizacional.
c) Reduzir tempos de ciclos dos processos, diminuir custos e melhorar a
eficiência e eficácia interna.
d) Identifica problemas e ineficiências na organização (gargalos), aumenta a satisfação dos Investidores e diminui a satisfação dos clientes.
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
69
Eixo sobre Liderança
Explora assuntos inerentes à liderança, como conceitos, características,
comportamentos, motivação, trabalho em equipe, técnicas de convencimento e negociação.
Exercícios de Fixação
1. De acordo com o texto, qual deve ser o papel do jovem dentro da cooperativa? O papel do jovem é estimular o empreendedorismo e contribuir
para melhorar o desempenho das técnicas de gestão mais modernas e focadas em mercados e produtos com maiores valores agregados.
2. Como o jovem cooperativista pode ajudar sua comunidade? O jovem
cooperativista consciente das necessidades de sua comunidade pode identificar oportunidades de negócios, propor soluções, implementar projetos que
envolvam outros jovens e ser multiplicador dos conhecimentos e da prática
cooperativista.
3. Você já aprendeu que um líder é aquele que consegue obter mais de
sua equipe sem ser tirano. Ele move seus liderados de tal forma que, mesmo
sem sua presença física (utilizando telefone, fax e internet), consegue atingir
os resultados desejados. Cite as características de um Jovem Líder Cooperativista. I. Conhece cada um de sua equipe; II. Acompanha e orienta; III. Tem um
Profundo respeito e vocação para lidar com pessoas; IV. Sabe pedir ajuda; V. É
ético; VI. Desenvolve novos hábitos e novas atitudes; VII. É motivador.
4. A falta de motivação é uma das principais dificuldades enfrentadas em
qualquer organização, independente de ser ela cooperativa ou não. Assim,
motivar sua equipe é o começo de tudo. Apresente algumas providências que
poderão levar a satisfação de seus liderados. O líder deve manter um ambiente dinâmico que permita ao seu colaborador interagir, aprender, questionar e
crescer conscientemente. É preciso investir nas pessoas. Estimular a auto-estima e motivar o desenvolvimento profissional são pontos-centrais na permanente gerência motivacional, resultando numa política de bem-estar.
5. O que é ser "Líder"? É estar pronto para servir. Servir a uma equipe,
organizada para um propósito. A figura do líder se confunde com a figura
do liderado, pois ambos buscam "resultados".
6. Relacione aos nomes abaixo o conceito de Líder ou não Líder.
1. Líder
2. Não Líder
( 1 ) Disponível
( 1 ) Joga em equipe
( 1 ) Humilde
70
( 1 ) Seguro
( 1 ) Flexível
( 1 ) Adaptável
( 2 ) Arrogante
( 2 ) Exibido
7. Quais incentivos devem ser dados por um Líder para motivar sua
equipe? 1. Incentivar a elevação de escolaridade; 2. Desenvolver Programas
de Reconhecimento e Valorização; 3. Desenvolver Programas de Qualidade
de Vida; 4. Investir na integração entre os cooperados e na criação de um
ambiente de trabalho ao mesmo tempo estimulante, acolhedor e motivador,
eis o grande desafio.
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
8. Exercício de Autoconhecimento. Descreva no quadro abaixo alguns
fatos marcantes (positivos) de sua vida.
Conhecer-se bem e valorizar todas as conquistas que se obtém na vida é uma
postura desejada a qualquer ser humano, especialmente àqueles que têm múltiplos e grandes sonhos a realizar.
Resposta Livre
Percebe-se que o espaço liberado aqui foi pequeno. No entanto, você
pode iniciar a sua relação agora e continuar anotando por algum tempo.
O autoconhecimento e a valorização das vitórias que se adquire na vida
são atitudes almejadas a qualquer pessoa, especialmente, àquela que procura realizar grandes sonhos.
Relembrando...
O que é ser "Líder"?
Liderança: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o
bem comum.
Assim sendo, liderar é estar pronto para servir. Servir a uma equipe, organizada para um propósito. A figura do líder se confunde com a figura do
liderado, pois ambos buscam "resultados ". Assim, ao final de um trabalho
realizado, todos são responsáveis por tudo, sucesso e fracasso.
Após uma breve revisão do texto, responda:
9. Descreva com suas palavras o perfil de um jovem líder cooperativista:
Resposta livre.
10. Se a afirmativa: A falta de motivação é uma das principais dificuldades
enfrentadas em qualquer organização é verdadeira, segundo o texto, o que essas organizações devem fazer para sanar esse problema? As organizações
devem manter um ambiente dinâmico que permita ao seu colaborador interagir, aprender, questionar e crescer conscientemente. É preciso investir nas
pessoas. Estimular a auto-estima e motivar o desenvolvimento profissional
são pontos-centrais na permanente gerência motivacional, resultando numa
política de bem-estar.
11. Após ter estudado sobre liderança explique para seus colegas o que
entendeu, usando suas próprias palavras? Resposta livre.
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
71
12. Os trabalhadores são mais ou menos motivados conforme as influencias de fatores externos e internos, o jovem líder cooperativo pode manter
sua equipe de colaboradores motivados por meio de instrumentos como:
a) Investir nas pessoas, aumento salarial, motivar o desenvolvimento
profissional e criar ambiente de trabalho formal.
b) Cobrar resultados, aumento salarial, estabelecimento de metas rígidas
e criar ambiente de trabalho formal.
c) Investir nas pessoas, estimular a auto-estima, motivar o desenvolvimento profissional e criar um ambiente de trabalho agradável.
d) Cobrar resultados, estimular a auto-estima, estabelecimento de metas
rígidas e criar um ambiente de trabalho agradável.
13. Assinale a alternativa que mais se aproxima do exemplo de equipe:
a) Time
b) Família
c) Exército
d) Partido político
14. A liderança eficaz consiste em diagnosticar o nível em que se encontra
o colaborador e utilizar um estilo de acordo com o seu grau de esperiência.
Destaque cinco atitudes básicas que o líder servo deve adotar:
a) Ouvir sem julgar, ser autêntico, construir comunidade, concentrar poder e cuidar para que as pessoas não se desenvolvam.
b) Ouvir somente aqueles que concordarem com as suas idéias, manter a
aparência, desestimular a construção de comunidade, partilhar poder
e desenvolver pessoas.
c) Ouvir sem julgar, ser autêntico, construir comunidade, centralizar poder e desenvolver pessoas.
d) Ouvir sem julgar, ser autêntico, construir comunidade, partilhar poder e desenvolver pessoas.
15. Numa negociação racional deve-se:
a) Tratar em conjunto as questões, as pessoas e a disputa, pois tudo influencia no negócio diretamente.
b) Concentrar-se nos interesses em questão.
c) Imaginar soluções que proporcionem apenas seu benefício.
d) Permitir que o resultado baseie-se em critérios subjetivos.
16. Julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso). Para ter sucesso numa negociação
é recomendável seguir alguns passos como:
( F ) Ouvir com atenção, mas interromper o interlocutor quando
necessário e deixar claro quem tem maior força.
( V ) Esclarecer as dúvidas. Usar dados e informações neutras, estar
muito bem informado.
( V ) Transformar argumentos em questões a serem respondidas;
( F ) Ser mais reativo que participativo;
( V ) Não perder de vista o objetivo;
( V ) Estar disposto a tudo, a superar o limite do possível.
72
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
17. Para obter os resultados desejados o líder precisa de pessoas comprometidas e não somente envolvidas com a empresa. Com isso, é importante
se compreender a diferença entre envolvimento e comprometimento. O líder
precisa sentir, pelo comportamento de seus colaboradores, até que ponto
pode obter resultados positivos ou negativos. Indique "E" para envolvimento e "C" para comprometimento.
( C ) Sentimento exteriorizado por meio de ações, como: recomendação
da marca, dos produtos, acompanhamento do crescimento e parceria nos momentos de dificuldades.
( E ) Sentimento dispensado pelo funcionário ao seu trabalho individual.
( C ) Sentimento de orgulho e satisfação de trabalhar naquela organização.
( E ) Sentimento individualizado, exclusivo.
( E ) Sentimento dispensado pelo funcionário em relação ao seu salário e
ascensão profissional.
( E ) O funcionário raramente pensa na empresa como parceira de seu
crescimento profissional.
( C ) Sentimento dispensado pelo funcionário à organização.
18. Sobre o trabalho em equipe julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) os itens
abaixo:
( F ) Todo grupo de trabalho é uma equipe de trabalho.
( F ) Para o grupo de trabalho o serviço individual, isolado é mais produtivo.
( V ) Numa equipe há o desejo de dividir objetivos, decisões e resultados.
( F ) Para uma equipe não importa a educação de cada colaborador.
( V ) No trabalho em equipe há a necessidade de acompanhar e avaliar
constantemente os processos e resultados.
( F ) Uma equipe de trabalho não tem a percepção de que o fracasso de
um pode ser o fracasso de todos.
( V ) Equipe: o sucesso de cada um leva ao sucesso do todo.
( F ) A necessidade de aperfeiçoar as relações interpessoais é uma
característica do trabalho em grupo e não do trabalho em equipe.
( V ) Uma das características do trabalho em equipe é priorizar a
comunicação entre os membros.
19. Assinale, dentre as palavras abaixo, aquela que deve ser o centro de
todo trabalho em equipe:
a) Autoridade
b) Liberdade
c) Comunicação
d) Individualidade
e) Conhecimento
20. Sobre o processo de tomada de decisão julgue V (Verdadeiro) ou F
(Falso) os itens abaixo:
( F ) No processo de tomada de decisão o importante é a agilidade do líder em agir, não havendo necessidade de parar para identificar com
clareza a situação problema.
( F ) Todo problema é uma situação negativa que deve ser eliminada imediatamente para não deixar conseqüências.
( V ) Uma situação problema pode ser entendida como aquela que ocorre
quando o estado atual das coisas é diferente do estado desejado das
coisas.
Livro do Professor - Exercícios de Fixação
73
( F ) A tomada de decisão é influenciada apenas pelas características e
conhecimentos individuais de cada pessoa sem a necessidade de um
sistema de informação e inteligência que só induzem ao erro.
(V)P
ara a tomada de decisão o líder precisa ser dotado de habilidades
e competências que o distingam e o capacitem à superação de desafios.
(V)U
m bom sistema de informação e inteligência permite ao líder perceber, identificar, definir e desenvolver soluções criativas.
21. Quais os tipos de perguntas que os administradores devem fazer para
definir uma situação problema? Qual a distância entre o estado atual das coisas e o que se deseja? Como essa distância afeta nossas chances de alcançar e
superar os objetivos organizacionais? Essa distância é um problema? Qual a
dificuldade em resolvê-la? Qual a rapidez com que devemos agir?
22. Após definir a situação problema é importante para o administrador
estabelecer prioridades. Quais as perguntas que ele deve fazer para facilitar
a identificação das prioridades? É um problema fácil de ser enfrentado? O
problema poderia se resolver sozinho? Esta decisão deve ser tomada por
mim?
“Todos podem ver as táticas de minhas conquistas, mas ninguém consegue discernir a estratégia que gerou as vitórias ". Sun Tzu, no século IV a.C.
Lembre-se
Continuamos torcendo por você e esperamos que em breve possamos
nos encontrar em outros momentos em que já esteja colocando em prática
todo conhecimento e experiência adquiridos ao longo deste curso. Nunca
é demais lembrá-lo que você já começa esta missão com posse de um dos
maiores tesouros do mundo: sua juventude.
74
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
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http://www.performanceportal.org
http://www.portaldocooperativismo.org.br
http://www.sebrae.com.br/br/cooperecrescer
http://www.ocemg.org.br/
Endereços do Sescoop – Sistema OCB
– Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo - Sescoop
Presidente: Márcio Lopes de Freitas
Superintendente Técnico: Ramon Gamoeda Belisário
Superintendente Administrativo: Luís Tadeu Prudente Santos
Tel.: (61) 3325 2653 - 3325 5500 - Fax: (61) 3325 8383
www.sescoop.org.br - E-mail: [email protected]
Endereço: Casa do Cooperativismo - Setor de Autarquias Sul
(SAUS) - Quadra 04, Bloco I - CEP: 70070-936 - Brasília/DF
Região Centro-Oeste
- Sescoop do Estado do Mato Grosso - Sescoop/MT
Presidente: Onofre Cezário de Souza Filho
Superintendente: Adair Mazzotti
Tel.: (65) 3624 1503 - 3624 7805 - 3624 6809 - 3624 1519
Fax: (65) 3624 7480
E-mail: [email protected]
[email protected]
Endereço: Rua Antônio João, 360 - 1º andar, Ala B - Centro
CEP: 78005-810 - Cuiabá/MT
- Sescoop do Estado do Mato Grosso do Sul - Sescoop/MS
Presidente: Celso Ramos Regis
Superintendente: Dalva Garcia Caramalac
Tel.: (67) 3326 0171 - Fax: (67) 3326 6280
www.ocems.org.br - E-mails: [email protected];
[email protected]
Endereço: Rua Ceará, 2245 - Vila Célia
CEP: 79004-540 - Campo Grande/MS
- Sescoop do Estado de Goiás - Sescoop/GO
Presidente: Antônio Chavaglia
Superintendente: Valéria Mendes da Silva Elias
Tel.: (62) 3240 2600 - 3240 2610 - Fax: (62) 3240 2602
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Avenida Dep. Jamel Cecílio, 3427 - Jardim Goiás
CEP: 74810-100 - Goiânia/GO
- Sescoop do Distrito Federal - Sescoop/DF
Presidente: Roberto Marazi
Superintendente: Anderson do Carmo Gariglio
Tel.: (61) 3345 3036 - 3345 4202 - 3345 0483 - Fax: (61) 3245 3121
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Avenida W/4 - SEPS 712/912 - Bloco F
CEP: 70390-125 - Brasília/DF
Região Norte
- Sescoop do Estado do Acre - Sescoop/AC
Presidente: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha
Superintendente: Emerson Costa Gomes
Telefax:(68) 3223 6487 - 3223 7697
E-Mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Rua Chile, 213 - Bairro Habitasa
CEP: 069900-310- Rio Branco/AC
- Sescoop do Estado do Amazonas - Sescoop/AM
Presidente: José Merched Chaar
Superintendente: Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior
Tel.: (92) 3611 8518 - 3611 2226 - Fax: (92) 3611 2226
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Avenida Carcalho Leal, 1154 Cachoeirinha
CEP: 69065-000 - Manaus/AM
- Sescoop do Estado do Pará - Sescoop/PA
Presidente: Erivaldo de Jesus Araújo
Superintendente: Francisco José Rego Magalhães
Tel.: (91) 3246 1094 - 3226 0484 - Fax: (91) 3246 9944
E-mail: [email protected]
[email protected]
Endereço: TV. Vileta, 2766 - Altos - Marco
CEP: 66095-490 - Belém/PA
- Sescoop do Estado do Amapá - Sescoop/AP
Presidente: Elizeu Cardoso Viana
Superintendente: Maria Doriane de Carvalho
Telefax: (96) 3223 0110 - 3222 0733
E-mail: [email protected]
Endereço: Avenida BAB, 251 - Centro
CEP: 68906-005 - Macapá/AP
- Sescoop do Estado de Tocantins - Sescoop/TO
Presidente: Ruiter Luiz Andrade Pádua
Superintendente: Maria José de Andrade Leão de Oliveira
Telefax: (63) 3215 3291 - 3215 4079
E-mail: [email protected]
Endereço: Avenida JK- 110 - Lote 16 - 1º Piso, Salas 2/6
CEP: 77006-130 - Palmas/TO
- Sescoop do Estado de Roraima - Sescoop/RR
Presidente: Sílvio Silvestre de Carvalho
Superintendente: Jucélia Rodrigues do Carmo
Tel.: (95) 3623 2312 - 3623 2912 - Fax: (95) 3623 0978
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Avenida Major Williams, 1018 - São Francisco
CEP: 69301-110 - Boa Vista/RR
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Região Nordeste
- Sescoop do Estado do Maranhão - Sescoop/MA
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Superintendente: Márcia Tereza Correia Ribeiro Néri
Tel.: (98) 3221 0563 - 3231 5710 - Fax: (98) 3221 5156 / 3222 8092
E-mail: [email protected]
Endereço: Rua do Alecrim, 415 - Ed. Palácio dos Esportes
3º Andar - Sala 314 - CEP: 65010-903 - São Luís/MA
- Sescoop do Estado do Piauí - Sescoop/PI
Presidente: José Pinto de Alencar
Superintendente: Flávio André Pereira Moura
Telefax: (86) 3325 3034 - 3325 4444
E-mail: [email protected] - [email protected]
[email protected]
Endereço: Rua Alto Longá, s/nº - Ed. Cidapi - Água Mineral
CEP: 64006-140 -Teresina/PI
- Sescoop do Estado do Ceará - Sescoop/CE
Presidente: João Nicédio Alves Nogueira
Superintendente: José Aparecido dos Santos
Tel.: (85) 3231 2802 - 3231 6833 - Fax: (85) 3231 3641
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Rua Ildefonso Albano, 1585 - Sls 02/03 E 04
Aldeota - CEP: 60115-000 - Fortaleza/CE
- Sescoop do Estado do Rio Grande do Norte - Sescoop/RN
Presidente: Roberto Coelho da Silva
Superintendente: Francisco das Chagas Azevedo
Tel.: (84) 3605 2531 - 3605 2532 - Fax: (84) 3205 6669
www.ocern.com.br - E-mail: [email protected]
[email protected]
Endereço: Avenida Jerônimo Câmara, 2994 - Nazaré
CEP: 59060-300 - Natal/RN
Presidente: Orlando Colavolpe
Superintendente: Alderico Alves Sena
Tel.: (71) 3321 1369 - Fax: (71) 3322 0145
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Rua Boulevard Suisso, 129 - 1º andar - Jardim Baiano
Nazaré - CEP: 40050-330 - Salvador/BA
Região Sudeste
- Sescoop do Estado de Minas Gerais - Sescoop/MG
Presidente: Ronaldo Ernesto Scucato
Diretor-Superintendente: William Bicalho da Cruz
Tel.: (31) 3284 5888 - 3284 5889 - Fax: (31) 3227 7972 -3284 5873
www.ocemg.org.br - E-mail - [email protected]
Endereço: Avenida do Contorno, 5005 - Serra
CEP: 30110-100 - Belo Horizonte/MG
- Sescoop do Estado do Espírito Santo - Sescoop/ES
Presidente: Esthério Sebastião Colnago
Superintendente: Carlos André Santos de Oliveria
Tel.: (27) 2125 3200 - 2125 3202
www.ocees.org.br - E-mail: [email protected]
[email protected]
Endereço: Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 2501
Bento Ferreira - CEP: 29052-120 - Vitória/ES
- Sescoop do Estado do Rio de Janeiro - Sescoop/RJ
Presidente: Francisco de Assis Souza França
Superintendente: Jacqueline Coelho de Oliveira Calçado
Tel.: (21) 2232 0133 - 2232 0344 - Fax: (21) 2232 0133
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 583 - Sala 1204
CEP: 20071-003 - Rio de Janeiro/RJ
- Sescoop do Estado da Paraíba - Sescoop/PB
- Sescoop do Estado de São Paulo - Sescoop/SP
Presidente: Agostinho dos Santos
Superintendente: José Cauby Pita
Tel.: (83) 3221 6753 - 3221 0911 - 3222 6268 - Fax: (83) 3222 3660
E-mail: [email protected] / [email protected]
Endereço: Avenida Coremas, 498 - Centro
CEP: 58013-430 - João Pessoa/PB
Presidente: Edivaldo Del Grande
Superintendente: Aramis Moutinho Junior
Tel.: (11) 5576 5955 - 5576 5991 - Fax: (11) 5576 5992/ 5995
www.portaldocooperativismo.org.br
Endereço: Rua Correia Dias, 185 - Paraíso
CEP: 04104-000 - São Paulo/SP
- Sescoop do Estado de Pernambuco - Sescoop/PE
Região Sul
Presidente: Malaquias Ancelmo de Oliveira
Superintendente: Cleonice Pereira Pedrosa
Tel.: (81) 3271 1478 - 3271 2672 - Fax: (81) 3454 4142
www.ocepe.org.br - E-mail: [email protected]
[email protected]
Endereço: Rua Manuel Joaquim de Almeida, 165 - Iputinga
CEP: 50670-730 - Recife/PE
- Sescoop Estado de Alagoas - Sescoop/AL
Presidente: Marcos Antônio Braga da Rocha
Diretor-Executivo: Márcia Túlia Pessoa de Oliveira
Tel.: (82) 3350 3409 - Fax: (82) 3223 6296
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Avenida Governador Lamenha Filho, 1880 - Feitosa
CEP: 57043-000 - Maceió/AL
- Sescoop do Estado de Sergipe - Sescoop/SE
Presidente: José Milton de Almeida
Superintendente: Manoel Messias do Nascimento
Telefax: (79) 3259 1134 - 3259 2752 - 3259 6434
Fax: (79) 3259 2752 - 3259 1134
E-mail: [email protected] - [email protected]
Endereço: Avenida Augusto Franco, 1328 - 1º andar - Siqueira
Campos - CEP: 49075-100 - Aracaju/SE
80
- Sescoop do Estado da Bahia - Sescoop/BA 
Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
- Sescoop do Estado do Paraná - Sescoop/PR
Presidente: João Paulo Koslovski
Superintendente: José Roberto Ricken
Tel.: (41) 3200 1100 - 3200 1195 - Fax: (41) 3200 1199
www.ocepar.org.br - E-mail: [email protected]
Endereço: Avenida Cândido de Abreu, 501 - Centro Cívico
CEP: 80530-000 - Curitiba/PR
- Sescoop do Estado de Santa Catarina - Sescoop/SC
Presidente: Neivor Canton
Diretor Superintendente: Geci Pungan 
Tel.: (48) 3224 8833 - Fax: (48) 3224 8794
www.ocesc.org.br - E-mail: [email protected]
[email protected]
Endereço: Rua Vidal Ramos, 224 - (Mezanino) - Ed. Jaime
Linhares - Caixa Postal 31 - CEP: 88010-320 - Florianópolis/SC
- Sescoop do Estado do Rio Grande do Sul - Sescoop/RS
Presidente: Vergílio Frederico Périus
Superintendente: Luisiano Paulo Meneghetti
Tel.: (51) 3254 5400 - 3221.4377 - Fax: (51) 3254 5432
E-mail: [email protected]
Endereço: Avenida Vigário José Inácio 303. 1º e 5º Andar
Centro - CEP: 90020-100 - Porto Alegre/RS